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Boletim informativo

Moradores se unem e cobram segurança das autoridades

O Pacaembu não está isento da violência que acomete a metrópole.

Reunião de moradores com representantes da policia civil e militar.

A primavera chegou!Hora de reformar canteiros, afofar, adubar,

criar novas mudas, cuidar de gramados e vasos. Hora de atrair passarinhos plantando flores em nossos quintais e calçadas. Veja lindas fotos dos jardins de nosso bairro.

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Pacaembu-Liques Pelo Pacaembu, em linha reta,Muito pedalei, de bicicleta!Foto: clique-cliqueVale um limerique,Para me flagrar, qual uma seta!Tatiana Belinky


SegurançaVerificando as ocorrências dos recentes

assaltos no Pacaembu, observamos que, na maioria dos casos, as portas das residências fo-ram “gentilmente” abertas para a entrada dos assaltantes.

Estamos dando “colher de chá” prá bandi-do! Leia algumas dicas de segurança

Na página ...... 6

ParalelepipedosOs moradores da Rua Itatiba foram sur-

preendidos com o desaparecimento de apro-ximadamente 40 metros de paralelepípedos, pedras que tanto embelezam essa e outras ruas do bairro.


Nova diretoriaDesde 01/08/2009 a Viva Pacaembu Por

São Paulo tem uma nova diretoria. Eleita para um mandato de três anos, dará continuidade ao trabalho em prol da preservação do bairro tombado do Pacaembu.

Na página ...... 7

N esta Edição

Ano VII - nº4 Set/Out 2009

www.vivapacaembu.com.br

Vários assaltos às casas têm aconte-cido, deixando moradores trauma-

tizados - só no mês de julho, foram cinco. Embora a polícia afirme que os índices são baixos comparados a outras regiões da capital, a freqüência e o tipo de ação dos bandidos quebram a tranqüilidade que tí-nhamos até então. Vítimas e vizinhos vêm se mobilizando e cobrando ações mais efetivas dos órgãos públicos. No dia 28 de julho, o secretário de Segurança Pública Sr. Antônio Ferreira Pinto recebeu quarenta moradores que expuseram a situação vivi-da pelo bairro e criticaram a ação policial. Surpreendido com o número de presentes, convocou a participação do delegado geral de polícia, Dr. Domingo de Paulo Neto.

Presença recorde também houve na reunião mensal do Viva Pac em que com-pareceram: Dr. Jorge Carlos Carrasco (De-legado Seccional Oeste), Dr. Luiz Antonio Ribeiro Longo (Delegado Titular da 23 ° Delegacia de Polícia), Dr. Mario Palundo (Supervisor do GOE - Grupo de Operações Especiais), Ten.Cel. Lima (Comandante do 23° Batalhão da Policia Militar), Cap. Gil-berto Hernandes Junior (Comandante da 23° Companhia da Policia Militar), Cel. Jair Paccade Lima (representando o Sr. Andrea Matarazzo, pelas Subprefeituras). Todos se mostraram dispostos a atender as necessi-dades do bairro e estabelecer uma parceria mais estreita com a população - como já o faz o Capitão Hernandes – visando restau-rar a sensação de segurança.

Como resultado tivemos intensificado, por cerca de 15 dias, o policiamento os-tensivo e à paisana, para detectar vulnera-bilidades. Foi enfatizado que o bairro, pela sua localização e configuração, tem grande circulação de “estrangeiros”, atraídos pelo Estádio, Metrô e universidades.

Pontos que ficaram evidentes: segu-rança também depende da conservação da vegetação, da iluminação e trânsito que precisam melhorar e são responsabilida-des da Prefeitura; necessidade de aprimo-rar atendimento e agilizar os trâmites do 23ºDP; maior familiaridade dos policiais com moradores e vice-versa; atenção re-dobrada da população com rotina familiar, prestadores de serviço e vigilantes de rua/guaritas; lavrar Boletim de Ocorrência sem-pre; diante de qualquer fato suspeito, ligar para a polícia.

Para finalizar, além dos agradecimentos às autoridades que nos receberam ou com-pareceram à nossa reunião, solicitamos in-formações permanentes a respeito das me-didas tomadas e desejamos que as ações de vigilância perdurem até a tranquilidade voltar ao nosso bairro.

A nós, moradores, fica um alerta: com nossa união, mobilização e cuidados pre-ventivos essa realidade pode mudar.

Mais Informações:www.vivapacaembu.com.br

Claudia Sodré

Jornal_Viva_Pacaembu_SET-OUT-ok.indd 1 14/09/2009 11:17:59

Boletim Informativo

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Muitos fatos ocorreram durante os cinco anos que tive a oportuni-

dade de, por mandato dos moradores do bairro tombado do Pacaembu, presidir a Viva Pacaembu por São Paulo.

Fatos que sempre tiveram nosso bairro no cerne da questão. Ora um uso irregu-lar de imóvel; ora uma obra que desres-peitava as regras de tombamento ou as regras urbanísticas emanadas pela PMSP e pela Câmara Municipal, ou as restrições contratuais pactuadas em escrituras entre loteador e comprador; ora uma poda de árvore sem a devida autorização da PMSP, do Conpresp e/ou do Condephaat; ora a lei do silêncio urbano desrespeitada por evento não musical no Estádio Municipal

Término de uma etapa... Outra recomeça.Paulo Machado de Carvalho ou na Praça Charles Miller; ora uma ocupação irregu-lar de espaço público; ora “respeitáveis” instituições proprietárias de lotes, dentro do perímetro de tombamento, que por in-teresses diversos dos que norteiam nossa associação, movem céu e terra para alte-rarem a unidade urbana de um projeto já passado dos sessenta anos de implan-tação; ora uma reunião de convivência para conciliar interesses em relação ao uso e ocupação do solo (Av. Pacaembu, Rua Avaré, Rua Paraguassu e etc.); ora algum proprietário que acha necessário mudar as diretrizes de Tombamento para satisfazer suas vontades; ora mantendo contato com nossas autoridades policiais, Militar e Civil, no sentido de que fosse mantida a ordem e a tranqüilidade de todos os moradores.

Para o exercício da função foram mi-lhares de contatos, telefonemas, e-mails para autoridades municipais, estaduais e federais, dos poderes executivo, legislati-vo e judiciário principalmente do Ministé-rio Público. Acredito ter dado conta do re-cado e tal fato só foi possível pela colabo-ração permanente do José Nabuco, nosso secretario, incansável na elaboração das atas e na manutenção de documentações necessárias ao nosso funcionamento; do

Sergio Fuchs nosso tesoureiro, tomando conta de nossas finanças; da Helena Ma-gozo, nossa vice – presidente e mais que isto nossa organizadora de festas e even-tos em conjunto com a Rosiclé, a Vera e a Claudia; da Iara Pesciallo, incansável edito-ra de nosso Boletim Informativo e que se superou em 2008, colocando nosso site no ar; da Ana Luiza que iniciou o movimento para entusiasmar moradores para serem representantes de ruas e de todo o apoio e colaboração da Ienidis Benfati, presidente do Conselho Deliberativo, que nunca me-diu esforços no sentido de nos dar todo o apoio, com seus conhecimentos, sua for-ça de vontade bem como para mobilizar os membros do Conselho e os Moradores quando esta mobilização se fazia necessá-ria.

A ela, eleita presidente da diretoria a partir do dia 01/08/2009 por três anos, os melhores votos de gestão profícua e des-de já me colocando à sua disposição, no sentido de continuarmos este trabalho em prol da preservação do bairro tombado do Pacaembu e por tudo que representa para nossa Nação o fortalecimento do instituto do Tombamento.

Pedro Ernesto Francisco Py

E ditorialPedro Ernesto Py

Charles Miller: uma praça, muitos problemas.

A maior praça da nossa região fica estrategicamente localizada na

ponta do vale. O que, infelizmente para os moradores do entorno, lhe dá uma acústica excepcional. Isso quer dizer que os ruídos da praça ganham um amplificador natural e chegam em alto e bom som aos ouvidos dos vizinhos.

Quase todas as noites, os moradores

enfrentam o barulho – para lá de irritante – dos carrinhos teleguiados. Ok, os aficio-nados por esse hobby têm o direito de se divertirem, mas não à custa do direito de descanso dos moradores da região.

É preciso disciplinar o horário para que esse ruído constante não avance pela ma-drugada. E como se essa fosse a única fonte de poluição sonora! Na verdade, o quadro fica ainda pior nas noites de quinta-feira, com a reunião dos jipeiros a partir das 21h00. Os ambulantes, é claro, aproveitam a reunião vendendo lanches e bebida alco-ólica. Resultado, o barulho aumenta pro-porcionalmente ao consumo de álcool. E lá pelas tantas da madrugada é hora dos jipei-ros se exibirem, cantando pneus e mostran-do suas ensurdecedoras buzinas.

É a quinta-feira também que atrai os vendedores de auto-falante para carros. E para vender, é preciso mostrar a potên-cia do produto. E os pobres vizinhos que

aguentem o funk em último volume.Há alguns anos, havia problema seme-

lhante com os colecionadores de carros antigos. E eles se mudaram para o espaço amplo do sambódromo, que não é cercado de imóveis residenciais como a Praça Char-les Miller.

Está aí uma boa solução... Sambódromo para quem gosta de fazer barulho à noite.

Jornalista Sílvio Henrique Barbosa

Praça Charles Miller


3Julho/Agosto 2009 - Ano XII - nº4

dente, Sra. Maria de Lourdes Vieira de Oliveira, além de extremamente gentil é colaboradora constante da Viva Pacaembu.

É na “banca da Lourdes” onde fica nossa cai-xa de coleta de fichas preenchidas pelos mora-dores quando aderem a Viva Pac.

Lá deixamos, também, nossos abaixos as-sinados, exemplares do Boletim informativo, recados... Ou seja, a Sra. Lourdes, ao longo dos últimos anos, tem nos ajudado com muita sim-patia e presteza, portanto fica aqui registrado nosso agradecimento a ela e ao proprietário Sr. Laurindo, pela colaboração e pela sensibilidade com as questões do nosso bairro.

O misterioso ônibus azul

Finalmente alguma providência foi toma-da para normatizar o uso dos ônibus fretados. Apesar da lei necessitar de ajustes, para aten-der aos vários segmentos que se sentiram prejudicados, observamos que houve uma melhora em nosso bairro. Em nossas ruas, não encontramos mais os ônibus da empresa Fo-cus. Também desapareceu (durante o dia) o misterioso ônibus azul que ficava, diariamente, estacionado na Rua José de Freitas Guimarães, bem na curva, dificultando até a passagem dos carros. À noite, por volta das 18 horas, ele rea-parece burlando a lei....

Antenas NovamenteEm abril deste ano, o parlamento europeu

votou em massa a favor de uma lei que criará distâncias mínimas entre antenas de celular e

B alaio de NotíciasCharles Miller e a Zona Azul

Já que falamos em disciplinar o uso da pra-ça, porque não rever também os critérios de cobrança da zona azul?

Ora, a praça tem feira às terças, quintas, sex-tas e sábados. E a zona azul, que veio discipli-nar a utilização da praça como estacionamento para alunos, professores e funcionários da FAAP, acaba por ser um transtorno para os feirantes e, também, para os consumidores que não chegam a gastar uma hora fazendo compras. Para evitar o cartão, o que acaba acontecendo, muitas vezes, é que enquanto o motorista fica ao volante, o acompanhante desce para fazer a feira. Não seria o caso, então, de se criar uma alternativa para quem, ao contrário dos alunos da FAAP, não pretende estacionar, mas apenas parar um pouco para fazer as compras?

E mesmo com zona azul funcionando até aos sábados e domingos, o motorista não fica livre da ação dos indesejados flanelinhas. Sim, eles estão ali, principalmente nos dias de jogos e outros eventos. Atenção CGM e Polícias Civil e Militar! É preciso redobrar a atenção para coibir a ação dos flanelinhas.

Skate e SegurançaO Skate é um esporte conhecido pela adre-

nalina das manobras radicais. Mas quando pra-ticado com segurança e ensinado por pessoas que entendem do assunto, o skate pode fazer parte da vida das crianças e adolescentes sem maiores problemas. Sem a devida proteção, qualquer queda pode virar uma tragédia. Sabe aquele tombinho de nada? Pode se transformar num grande problema.

Um capacete devidamente ajustado, nem apertado nem solto, faz toda a diferença na hora da queda. As luvas, joelheiras e cotove-leiras, também são fundamentais. Afinal ficar todo ralado não é legal para ninguém! Essa é a preocupação do Conselho Gestor do Parque Zilda Natel, que solicita aos moradores usuários a utilização de equipamentos de segurança.

Orientem seus filhos sobre a necessidade do uso desses protetores na prevenção de aci-dentes.

Nossa Banca de JornalSabe aquela banca onde além de comprar

jornais e revistas acontece um dedo de prosa? Onde a atendente lembra quem você é? Ou que dá a dica do tipo: “chegou aquela revista que você estava esperando”?

É a Banca da Pça Wendell Wilkie, instalada no local há aproximadamente 40 anos. A aten-

núcleos populacionais. A lei foi aprovada por larga maioria, 559 dos 589 deputados euro-peus votaram a favor. A idéia é que cientistas de universidades locais determinem qual a distância segura entre grupos de casas, apar-tamentos e antenas de celular. As autoridades européias argumentam que enquanto não houver consenso sobre a segurança ou não da radiação emitida por estas estações, elas de-vem ficar longe de habitações humanas. O tex-to aprovado prevê proteção especial para lares de idosos e escolas que reúnam crianças com menos de dez anos. Regiões que concentram idosos e crianças pequenas devem ficar ainda mais distantes das antenas de celular. Apesar das reclamações constantes da Viva Pac, ainda temos algumas no bairro.

Plano DiretorA Viva Pacaembu Por São Paulo encami-

nhou, em agosto, ao Presidente da Comissão de Política Urbana, Vereador Carlos Apolinário, um manifesto contendo contribuições e consi-derações sobre o PL 671/2007, que trata da re-visão do Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo, Lei 13.430/2002.

Nesse manifesto, ressaltamos a importân-cia da Câmara do Município de São Paulo, den-tro do mais alto espírito público e democrático, de ouvir os clamores da população e rejeitar o PL 671/2007, devolvendo-o ao Executivo Mu-nicipal para que o refaça dentro dos limites do art. 293 do PDE vigente, a fim de que a revisão do Plano Diretor atenda aos anseios da socie-dade, objetivando o desenvolvimento de uma cidade justa e includente. Em nosso site você poderá ler, na íntegra, todos os aspectos abor-dados no documento.

Moradores de RuaEles continuam voltando! A prefeitura tira

de um lugar, eles acampam em outro... Vários vizinhos nos ajudam, enviando informações e fotos sobre moradores de rua que acampam nas praças do bairro. Essa participação é funda-mental não só pela segurança, como também pela questão do lixo acumulado por eles. Os lo-cais preferidos são: Pça Wendell Wilkie, Pça Ana Maria Popovic, Pça Barry Parker, Pça Fagundes Varela ..., todos os casos foram encaminhados para as autoridades competentes e recebemos apoio imediato.

Mas eles retornam, por isso precisamos fi-car atentos, avisar as subprefeituras para que tomem providências no sentido de prestar atendimento aos moradores de rua, de forma a encontrar um local adequado e digno para residirem.

Use equipamentos de segurança.

Sra Lourdes, nossa colaboradora.

Este ônibus “quase” desapareceu....

Moradores de rua voltam ao bairro. Foto enviada por morador.


Boletim Informativo

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M eio Ambiente

Apesar da confusão climática, especialistas afirmam que a primavera continua sendo a estação das flores e mais que isso, é a época propícia para reformar canteiros, afofar, adubar, criar novas mudas, cuidar de gramados e vasos.

Um dos principais responsáveis por essa renovação são os pássaros. Eles, seduzidos pela beleza das flores, já podem ser vistos com mais frequência em nossos quintais e praças. Um belo presente para os olhos e para os ouvidos. Cantando, os pássaros festejam a chegada da primavera.

Este é o momento ideal para preparar uma paisagem repleta de flores, que com suas cores e perfumes, proporcionam momentos de prazer e emoção.

Cuidar do jardim além de ser uma boa oportunidade para renovar o corpo e a mente do estresse diário, contribuímos para o embelezamento de nosso bairro.

Como é bom ver as calçadas, os quintais, as praças de nosso bairro, repletos de flores!

A Primavera chegou!



Apesar da confusão climática, especialistas afirmam que a primavera continua sendo a estação das flores e mais que isso, é a época propícia para reformar canteiros, afofar, adubar, criar novas mudas, cuidar de gramados e vasos.

Um dos principais responsáveis por essa renovação são os pássaros. Eles, seduzidos pela beleza das flores, já podem ser vistos com mais frequência em nossos quintais e praças. Um belo presente para os olhos e para os ouvidos. Cantando, os pássaros festejam a chegada da primavera.

Este é o momento ideal para preparar uma paisagem repleta de flores, que com suas cores e perfumes, proporcionam momentos de prazer e emoção.

Cuidar do jardim além de ser uma boa oportunidade para renovar o corpo e a mente do estresse diário, contribuímos para o embelezamento de nosso bairro.

Como é bom ver as calçadas, os quintais, as praças de nosso bairro, repletos de flores!

A Primavera chegou!


Boletim Informativo

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S egurançaHoje vamos falar de regras que são

vitais para os moradores do bair-ro tombado do Pacaembu. Verificando as ocorrências dos recentes assaltos no bairro, observamos que, na maioria dos casos, as portas das residências foram “gentilmente” abertas para a entrada dos assaltantes.

Raros foram os casos em que os ban-didos se deram ao trabalho de arrombar portas ou pular muros.

Em regra, a bandidagem “toca a cam-painha” (claro que não se identificam como bandidos, nem dizem que vieram assaltar) com uma justificativa qualquer e alguém lhes abre a porta.

Quando não, aproveitam um momento em que o morador ou funcionário, por al-gum motivo, deixou a porta aberta (varre-ção de rua, descarregamento de compras...) e basta esta distração para eles entrarem na casa.

Ou seja, estamos mesmo dando “colher de chá” prá bandido. Então vamos lá...

- Não abra a porta para estranhos, seja qual for o motivo aparente. Peça com-provante de identificação, peça para dei-xar a encomenda do lado de fora e pegue depois, telefone para saber se a empresa mandou mesmo o representante, etc. Faça qualquer coisa, mas não abra a porta para estranhos. Converse com seus funcionários com frequencia e defina regras de atendi-

mento a porta. Volte a falar no assunto, sempre, pois eles esquecem as orien-tações dadas.

- Fique atento ao chegar e sair, sua atenção deve ser redobrada, pois os bandidos agem de surpresa. Damos mais atenção ao descarregamento de compras, à chegada de visitas, à colo-cação do lixo para fora, etc... enquanto os bandidos estão atentos às nossas distrações. Mais uma vez, converse com seus funcionários, definindo regras para varreção de calçadas, rega de jardins e descarte do lixo.

- Conheça seus vizinhos, converse com eles, convide-os para sua casa e vá a casa deles. Isso é vizinhança de boa qualida-de que aumenta nossa segurança. Nossos vizinhos são pontos de apoio em caso de imprevistos. Permita que eles conheçam seus hábitos e procure conhecer os hábitos deles.

Ao contrário, não permita que estra-nhos observe sua rotina, como: horários,

percursos, presença ou ausência em casa, etc. Mais uma vez converse com seus fun-cionários, pois são fontes de informação a nosso respeito.

Contra a força bruta dos bandidos te-mos que contrapor nossa inteligência e cautela.

- Vale lembrar: registre Boletim de Ocorrência e comunique a Viva Pacaembu através do e-mail [email protected].

Iênidis Benfati

Tatiana Belinky, a criança de 90 anos

P erfil de Morador

Era uma vez um vale verde, uma casa aqui, outra lá, rasgada por uma rua

larga, comprida, de chão de terra batida onde uma menina sonhadora, de olhos bri-lhantes, de dez anos, pedala sua bicicleta com a curiosidade de quem vai ter muito que falar...

Assim Tatiana Belinky, uma das mais an-tigas moradoras do bairro, recorda sua his-tória de amor com este pedaço da cidade: ela “bicicletando” pela Avenida Pacaembu.

“Porque, para quem sabe prestar aten-ção em cada pequena coisa que acontece - ou não acontece, é só pensada ou imagi-nada -, a vida de todos os dias é cheia de coisas bonitas, alegres, tristes, intrigantes... É só cada um usar os seus “olhos de ver”, sa-biam?” Esta forma de ver o cotidiano fez e faz toda a diferença: “Veja que lindo! Ouça!” – faz pausa para mostrar o canto dos pássa-ros quebrando o silêncio. “É por isso tudo, por este verde, esta calma que o Pacaembu tem que ser preservado.”

“Sou antiga, mas não sou velha, porque dentro de mim continua viva a criança que fui”, emenda a premiada autora de livros infanto-juvenis que mora na mesma casa há mais de 50 anos.

“Um dia, minha neta, então com 7 anos, entrou correndo, olhou para mim e disse

‘ Sabe Tati, livro que não dá pra rir, não dá pra chorar e não dá pra ter medo não tem graça. ’ É isso aí.”. Tatiana fala da família, dos pais, filhos, netos e bisnetos. O marido? “Que homem bonito! Como é que pode?” Foi seu parceiro na vida, nos livros e... Conti-nua apaixonada por Júlio Gouveia.

“A única coisa que trouxe da Europa co-migo foi um livro, tenho até hoje... E uma

correntinha de ouro, fininha - porque imi-grante não pode trazer muita coisa - que dei para ajudar a Revolução Constituciona-lista de 32, e troquei por uma aliança que tenho até hoje.” Tinha 12 anos e “já sabia o que é cidadania.”

“Quando cheguei ao Brasil, no porto, vi um cacho de bananas e fiquei admirada. Eu

nunca tinha visto um cacho, só a banana sozinha, solta. Como é que podia?”

Emília, de Monteiro Lobato, é a sua he-roína. Aliás, Lobato, está presente em sua vida desde que chegou aqui: aprendeu português com a história de Jeca Tatu no folheto do Biotônico Fontoura; anos de-pois, junto com o marido, adaptou o Sítio do Pica-Pau Amarelo para a antiga TV Tupi.

Conversar com Tatiana é mergulhar num livro da Grande Literatura. Os fatos vão se sucedendo como capítulos, pontu-ados pelo olhar vivo e sagaz de quem sem-pre mantém aceso o amor pela vida.

“Meu pai dizia que eu não fazia rimas. Eu era ‘trança-letras’.” Gosta de fazer limeri-ques, pequenos poemas de cinco versos, cheios de humor. Sugeri que fizesse um so-bre o Pacaembu. Ainda não tinha chegado em casa e tocou o celular. “Sou eu, Tatiana. Fiz três limeriques, veja o que você acha. Pacaembu é difícil de rimar.” Ao buscar seus escritos, propus que colaborasse com o nosso jornal. Agora, a cada edição, teremos um limerique de Tatiana Belinky!

Claudia Sodré

Tatiana Belink



Segurança ParticularPrezados Senhores, Acabo de adquirir um imóvel no Pa-

caembu que atualmente passa por refor-ma. Gostaria de obter informações sobre, contratação de segurança particular, funcionamento de guaritas e vigilantes de rua. J.A.A.

Cara Senhora, Em primeiro lugar nós, seus vizinhos, lhe desejamos boas vindas ao bairro. Com relação à segurança patri-

monial e pessoal, ela é de responsabilidade da Policia Militar que tem uma Cia (a 23°) instalada na rua Itapicuru. Prestam serviço de ronda e levam, em média 4 minutos para atender as chamadas dos moradores. Assim sendo, cada morador, em particular ou em ação conjunta com seus vizinhos de rua, tem a liberdade para contratar a seguran-ça que achar necessária. Lembramos que a instalação de guarita nas ruas e praças

é regulada pela Prefeitura (no seu caso Subprefeitura Sé) e existe um processo administrativamente que deve ser se-guido. Contamos com sua presença em nossas reuniões, que ocorrem todas as primeiras segundas feiras do mês, às 20 horas, no Ginásio do Pacaembu, entrada com estacionamento na Rua Capivari, portão 23. Viva Pac.

C arta ao Leitor

Sim, nós das ruas Itatiba, Tefé, Atalaia e Macaé queremos de volta o que nos

foi tirado – nossos paralelepípedos!Queremos que nossas ruas possam ter

de volta seu leito original, tão ecológico, tão típico da época em que o Pacaembu foi ur-banizado... Este calçamento ajuda a manter a velocidade dos carros baixa e faz parte da memória de São Paulo. Outro aspecto, de fundamental importância, é que eles – nos-sos paralelepípedos – estavam em um bair-ro tombado; portanto não poderiam ter sido sorrateiramente apagados com asfalto, no meio da noite.

Os moradores da rua Itatiba foram sur-preendidos com o desaparecimento das pedras em 40 metros dos aproximadamente 200 metros da sua extensão.

Há menos de um ano, um movimento dos residentes das ruas Tefé e Atalaia, con-seguiu que o calçamento fosse restaurado. Porém, este é recorrentemente “decorado” com remendos de asfalto, para tapar bura-cos - causados por vazamentos cujas ori-gens não são efetivamente atingidas - que acabam afundando nas bordas transfor-mando o leito carroçável em uma sucessão de obstáculos.

Esperamos que, com essa reivindicação, autoridades como o Subprefeito da Sé Sr Amauri Luiz Pastorello (Rua Itatiba), a Sub-

prefeita da Lapa, Sra. Sonia Francine (Ruas Tefé, Atalaia e Macaé) possam resolver o problema. Lembramos que o Dr. Andrea Matarazzo acionou sua equipe para reverter a questão, mas até agora, sem sucesso!

De qualquer forma, fica aqui publica-mente expresso nosso empenho, vontade e esperança de poder voltar, um dia, ao abrir

Queremos de volta nossos paralelepípedos!

nossas janelas, ver novamente nossas ruas com aquele ar tão autenticamente gracioso que só os paralelepípedos lhes conferem.

Lembramos também que essa perda não afeta, apenas, nós moradores dessas ruas, mas o bairro e a cidade como um todo.

Eliane Cerchiari

Rua Macaé – vejam o estrago!

R egras do Bairro

DIRETORES E CONSELHEIROS DA VIVAPACAEMBUApós eleição realizada em 15/06/2009 os atuais representantes da Viva Pacaembu Por São Paulo, tomaram posse em 01/08/2009

para um mandato de três anos. Desejamos a todos uma boa gestão.

Diretoria

Presidente - Iênidis BenfatiVice-Presidente - Pedro PuechSecretário - Renato NaigeborinTesoureiro - Alexandre Figueiredo Ferraz

Diretores Coordenadores

Eventos - Helena MagozoMeio Ambiente - Asuncion BlancoUrbanismo - Suely MandelbaunJurídico - Sérgio LivovshAção Local - Ana Luiza Fonseca

Conselho Deliberativo

Pedro Py (Presidente) Arnoldo LulsdorfCláudia SodréCecília TurazziGregório Zolko

Hilo FerrariIara Pesciallo José NabucoJosé VerdascaJuan Balzi

Monika ZolkoRegina ZaidanSérgio FuchsYara Cunha CostaWilki Gedanke


Boletim Informativo

8

Rua Melo Alves, 96 - JardinsCEP 01417-010 - São Paulo - SP

Fone: (11) 3082-0113

MAGALHÃES, NERY E DIAS ADVOCACIA

Rua Armando Penteado, 304 - Pacaembu01242-010 - São Paulo

Tel: (5511) 3826.4411Fax: (5511) 3825.8695

www.maganery.com.br

Boletim Informativo Viva Pacaembu Por São Paulo

Conselho editorial Iara Pesciallo, Vera Enderle, Rosiclé Ruben

Holaender, Claudia Sodré, José Nabuco, Pedro Ernesto Py.

Colaboraram nessa ediçãoIênidis Benfati, Claudia Sodre, Eliane

Cerchiari, Silvio Henrique Barbosa, Iara Pesciallo, Pedro Py, nosso especial agradecimento aos moradores que nos

enviaram fotos.

Projeto GráficoJuan José Balzi

Jornalista Responsável Silvio Henrique Barbosa

MTB 19258

Diagramação Clayton Pereira

RevisãoNAESP – Núcleo de Aprendizado e Estímulo

FotografiaMiriam Rezende

Tiragem 2800 exemplares

GráficaAquaprint

O conteúdo das matérias assinadas é de

responsabilidade dos autores.

Cartas à redação: [email protected]

E xpediente

ReuniõesOutubro ................................................... 05Novembro ............................................... 09 Dezembro ................................................ 07Janeiro ................................................... 04

Telefones ÚteisBombeiro ............................................... 193 PM Emergência ...................................... 190 23º Distrito ................................. 3864-6712 Defesa Civil ............................................ 199 Ouvidoria da Prefeitura ......... 0800-17-5717 Prefeitura SAC ....................................... 156 Ilume ................................... 0800-722-0156

Roberto Barioni A d v o g a d o s A s s o c i a d o s

Roberto Caldeira [email protected]

www.barioni.com.brAl. Santos, 2.223 - 7° Andar - São Paulo/SPCEP 01419-002 - Tel/Fax (011) 3891-2020

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