BOLETIM INFORMATIVO NAMOR -...

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BOLETIM INFORMATIVO iNOVAÇÃO, Propriedade intelectual & transferência de TECNOLOGIA NA AMAZÔNIA Nº 5| Ano 2| MARÇO 2018 NAMOR Nesta edição Projeto Namor 2 Redenamor apresenta resul- tados no II SIGO . Pág 3. Programa BioPará Biodiversidade Amazônica e inovação em pauta . Pág 4. III EITTAmazônia Acontecerá na Feira do Em- preendedor 2018. Pág 6. Ádria Reis/ MPEG Depois de anos da primei- ra legislação que trata da ciência, tecnologia e incentivo à inovação, o poder executivo regulamentou (através do Decreto nº 9.283/2018) as regras para a aplicação da nova Lei, ratificando as alterações pro- movidas a partir da Emenda Cons- titucional nº 85, que acrescenta a obrigação do Estado de promover a inovação em parceria com o se- tor privado, por meio do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI). Um dos destaques é a pos- sibilidade de parcerias público-pri- vadas para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Podem participar inclusive empresas con- cessionárias de serviços públicos, como telefonia e energia. Governo publica Decreto sobre o novo Marco Legal de Ciência e Tecnologia. Outro destaque é a autori- zação para universidades e centros de pesquisa públicos, agências de fomento, empresas públicas e so- ciedades de economia mista parti- ciparem como sócias minoritárias do capital social de empresas ino- vadoras, seja diretamente ou atra- vés de fundos de investimentos. O Decreto também regula- menta o chamado bônus tecnoló- gico e a encomenda tecnológica. O primeiro permite que universida- des compartilhem sua infra-estru- tura de pesquisa com empresas, e a segunda, que o governo en- comende à universidades, inclusi- ve em consórcio com empresas, soluções tecnológicas de necessi- dades da administração pública. Essas soluções podem ser poste- A medida visa esmular a transferência e difusão de tecnologia e o desenvolvimento de projetos de cooperação entre empresas e Instuições de pesquisa. Brasília-DF, 08/02/2018. Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab durante assinatura do decreto de regulamentação do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/2016). Fotos: Bruno Peres/MCTIC. Prof. Dr. Gesil Sampaio Amarante, diretor técnico do Fortec. riormente adquiridas pelo gover- no, com dispensa de licitação. Para o professor Gesil Sampaio Amarante, diretor técni- co do Fortec: “O principal ponto (do Decreto) é trazer mais esta- bilidade e segurança jurídica nas ações de CT&I, especialmente na execução dos projetos e na coo- peração com a iniciativa privada. Foram tratados os problemas re- ais da viabilização das atividades de pesquisa, tanto na relação das ICTs como com fundações de apoio aos remanejamentos. No caso do remanejamento, por resistência do Planejamento, a viabilização começa aos poucos, mas tende a se estabelecer com o tempo”.

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BOLETIM INFORMATIVO

iNOVAÇÃO, Propriedade intelectual & transferência de TECNOLOGIA NA AMAZÔNIA

Nº 5| Ano 2| MARÇO 2018

NAMOR

Nesta edição

Projeto Namor 2Redenamor apresenta resul-tados no II SIGO . Pág 3.

Programa BioParáBiodiversidade Amazônica e inovação em pauta . Pág 4.

III EITTAmazôniaAcontecerá na Feira do Em-preendedor 2018. Pág 6.

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Depois de anos da primei-ra legislação que trata da ciência, tecnologia e incentivo à inovação, o poder executivo regulamentou (através do Decreto nº 9.283/2018) as regras para a aplicação da nova Lei, ratificando as alterações pro-movidas a partir da Emenda Cons-titucional nº 85, que acrescenta a obrigação do Estado de promover a inovação em parceria com o se-tor privado, por meio do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI). Um dos destaques é a pos-sibilidade de parcerias público-pri-vadas para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Podem participar inclusive empresas con-cessionárias de serviços públicos, como telefonia e energia.

Governo publica Decreto sobre o novo Marco Legal de Ciência e Tecnologia.

Outro destaque é a autori-zação para universidades e centros de pesquisa públicos, agências de fomento, empresas públicas e so-ciedades de economia mista parti-ciparem como sócias minoritárias do capital social de empresas ino-vadoras, seja diretamente ou atra-vés de fundos de investimentos. O Decreto também regula-menta o chamado bônus tecnoló-gico e a encomenda tecnológica. O primeiro permite que universida-des compartilhem sua infra-estru-tura de pesquisa com empresas, e a segunda, que o governo en-comende à universidades, inclusi-ve em consórcio com empresas, soluções tecnológicas de necessi-dades da administração pública. Essas soluções podem ser poste-

A medida visa estimular a transferência e difusão de tecnologia e o desenvolvimento de projetos de cooperação entre empresas e Instituições de pesquisa.

Brasília-DF, 08/02/2018. Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab durante assinatura do decreto de regulamentação do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/2016). Fotos: Bruno Peres/MCTIC.

Prof. Dr. Gesil Sampaio Amarante, diretor técnico do Fortec.

riormente adquiridas pelo gover-no, com dispensa de licitação. Para o professor Gesil Sampaio Amarante, diretor técni-co do Fortec: “O principal ponto (do Decreto) é trazer mais esta-bilidade e segurança jurídica nas ações de CT&I, especialmente na execução dos projetos e na coo-peração com a iniciativa privada. Foram tratados os problemas re-ais da viabilização das atividades de pesquisa, tanto na relação das ICTs como com fundações de apoio aos remanejamentos. No caso do remanejamento, por resistência do Planejamento, a viabilização começa aos poucos, mas tende a se estabelecer com o tempo”.

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Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR 3

EXPEDIENTE

GOVERNO DO BRASILPresidente da RepúblicaMichel TemerMinistro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTICGilberto KassabMinistro da EducaçãoJosé Mendonça Bezerra FilhoCoordenador Geral de Unidades de Pesquisa e Organizações SociaisLuiz Henrique da Silva Borda

MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDIDiretorNilson Gabas JúniorCoordenadora de Pesquisa e Pós GraduaçãoAna Vilacy Moreira GalúcioCoordenadora de Comunicação e ExtensãoMaria Emilia da Cruz SalesCoordenador de Planejamento e AcompanhamentoAmílcar Carvalho MendesCoordenadora da Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Ama-zônia Oriental (REDENAMOR)Maria das Graças Ferraz Bezerra

REDAÇÃOO Boletim Informativo Namor é uma publicação oficial da Redenamor.CoordenaçãoMaria das Graças Ferraz BezerraEquipeMaria das Graças Ferraz Bezerra, Ale-xandre José França Carvalho, Clarisse Rodrigues Andrade, Danuse Farias Mar e Manoela Maria CostaProjeto gráfico e diagramaçãoManoela Maria Costa

[email protected]

Editorial Após dois anos de promulgação do Novo Marco Legal de Inovação do Brasil (Lei 13.243/2016), foi publicado o Decreto n° 9283/2018 que o regulamenta. O mês de fevereiro de 2018 foi um momento ímpar na história da C,T&I do País. Abriu-se finalmente, de forma clara, a oportunidade almejada por todos os que traba-lham na área de inovação tecnológica - a realização de atividades conjuntas por Instituições de Ciência e Tecnologia e empresas, com o objetivo de promover o avanço tecnológico brasileiro. Saltam aos olhos perspectivas positivas, mas algumas con-dicionantes devem ser observadas. A primeira delas é que é ne-cessário valorizar e manter o que já foi construído e tem trazido resultados positivos. Nada se faz do zero. O avanço científico e tec-nológico é uma construção coletiva. Ofereço como exemplo a própria Rede de Núcleos de Inova-ção Tecnológica da Amazônia Oriental (Redenamor), que ao longo de 7 anos, acompanhou e orientou desde a criação de Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) em ICTs da região até a comercializa-ção de tecnologias. Avançou-se bastante, ganhou-se em aprendi-zado da gestão da inovação e da transferência de tecnologia, entre outros. Contudo, é indispensável que se chame atenção para o fato de que o sustentáculo da Redenamor, assim como da maioria dos NITs do Brasil, são os bolsistas. Temos um Novo Marco Legal re-gulamentado, mas funcionando como há 14 anos - sem condições de manter a longo prazo os recursos humanos necessários para gerir essa inovação e burocraticamente estagnado, afastando as empresas que precisam de respostas ágeis para o mercado - que o impede de exercer com plenitude o seu potencial. Neste ponto temos, ao meu ver, as demais condicionantes: é necessário um modelo de gestão adequado ao momento brasileiro para os NITs e Arranjos de NITs, recursos humanos capacitados e com um contrato de trabalho que permita um mínimo de seguran-ça ao trabalhador e, por último, porém não menos importante - re-cursos financeiros para o cumprimento da missão para a qual estas estruturas foram criadas no País. Observadas essas premissas o panorama é auspicioso. Te-mos tecnologias com estágio de maturidade que permite a trans-ferência para o mercado; pesquisadores realizando experimentos de grande importância para o avanço científico com impacto na sociedade e precisamos nos empenhar em atrair empresas que re-conheçam a importância da biodiversidade amazônica para a gera-ção de negócios sustentáveis. O caminho mais seguro é a colabo-ração com as Instituições de Ciência e Tecnologia, pois estas detém conhecimento científico de grande valor.

Graça Ferraz

O Seminário de inova-ção e geração de negócios (Sigo) ocorreu no Auditório Alexandre Ferreira, no Parque Zoobotâni-co do Museu Paraense Emílio Goeldi, no dia 21 de fevereiro. O evento está em sua segunda edi-ção e tem o objetivo de divulgar ações inovadoras no Estado do Pará, através dos projetos apoia-dos pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa). Um desses projetos, chamado NAMOR2, financiou a primeira etapa da existência da Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Orien-tal (Redenamor), formada pe-

Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR

los Estados do Pará, Tocantins e Amapá e ligado à Diretoria de Gestão das Unidades de Pesqui-sa e Organizações Sociais do Mi-nistério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MC-TIC) do governo federal. A Coordenadora da Re-denamor, Dra. Graça Ferraz, apresentou os resultados do projeto ao longo dos 7 anos de sua implantação e consolidação, ressaltando a importância do fi-nanciamento da Fapespa para o desenvolvimento das ações propostas e os frutos colhidos a partir do trabalho realizado, que repercutem em todas as Insti-

Redenamor apresenta resultado de projeto no II Seminário de inovação e geração de negócios (SIGO).O evento divulgou ações inovadoras apoiadas pela Fundação Amazônia de Ampa-ro a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

tuições de Ciência e Tecnologia (ICTs) vinculadas à Rede e da so-ciedade em geral, através da di-fusão dos conhecimentos sobre boas práticas de gestão da ino-vação e métodos de proteção do conhecimento, propriedade inte-lectual e transferência de tecno-logia. Para o presidente da Fapespa, Dr. Eduardo Costa, o projeto foi bastante exitoso e atendeu todas as expectativas, sendo o primeiro passo para uma nova cultura de transferência de tecnologia e conhecimento na Amazônia. Segundo ele, “Temos um grande desafio no Estado do Pará, que é sair da armadilha de uma economia primária exporta-dora, com baixa criação de valor, e criar modelos de governança e espaços que estimulem a apro-ximação da academia e do setor produtivo. Esse projeto veio ao encontro dessa necessidade, per-mitir a transferência de conheci-mento onde todos ganham: as instituições de pesquisa, o setor produtivo e a sociedade”.

Eduardo Costa, presidente da FAPESPA.

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G O projeto foi bastante exitoso e atendeu todas as expectativas, sendo o primeiro passo para uma nova

cultura de transferência de tecnologia e conhecimento na Amazônia.

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Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR 544

Projeto BioPará fortalece a economia, a pes-quisa e a inovação através do uso consciente e sustentável da biodiversidade Amazônica.

O Programa Paraense de Incentivo ao Uso Sustentável da Bio-diversidade, denominado BioPará, é coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (SECTET) e tem como objetivo desenvolver um ambiente de inovação no Estado do Pará, através de políticas públicas e ações favoráveis aos produtos e processos oriundos da biodiversidade paraense.

Para alcançar as metas estabelecidas no programa, a Secretaria trabalhará através de parcerias público-privadas, acordos de cooperação técnica e recursos disponíveis da Fapespa e de outras agências de fomen-to locais, nacionais e internacionais. Segundo o documento que contém o

projeto do BioPará, disponível na página da SECTET (www.sectet.pa.gov.br), todo esse empenho visa: favorecer e induzir a parceria entre a academia e o setor produtivo; apoiar a formação de novas indústrias e empresas de base tecnológica, voltadas, prioritariamente, aos pro-dutos da biodiversidade; atrair talentos para áreas de conhecimen-to estratégicas ao desenvolvimento da economia do conhecimento; apoiar e estimular empreendimentos solidários e tecnologias sociais; criar leis estaduais de inovação e de incentivos fiscais para atrair em-presas de base tecnológica de fora do Estado; fomentar a educação empreendedora, inteligência em tecnologia e lideranças para o setor produtivo e incentivar a pesquisa e a inovação ancoradas no uso sus-tentável da biodiversidade.

Ações da Redenamor Por seu propósito de di-fundir conhecimentos sobre boas práticas de gestão da inovação e métodos de proteção do conhe-cimento, propriedade intelectu-al e transferência de tecnologia, a Redenamor integra o projeto BioPará com o objetivo de reali-zar eventos que conectem Insti-tuições de Ciência e Tecnologia (ICTs), empreendedores, empre-sários, representantes do gover-no e sociedade civil organizada. As ações deste eixo in-cluem fóruns tecnológicos, roda-das de negócios e a realização de uma vitrine de tecnologias dispo-níveis nas ICTs da Redenamor. O objetivo é transformar o conhe-cimento das instituições em pro-dutos, processos e serviços que cheguem de forma efetiva no mercado, por meio de empresas que invistam na pesquisa e de-senvolvimento (P&D), através da transferência dessas tecnologias. Os eventos também bus-cam conectar empreeendedores, empresários e representantes das mais diversas áreas de inte-resse do Estado, para debater e levantar as demandas do setor produtivo do Pará e de concreti-zar novos negócios, gerando em-pregos, renda e empreendimen-tos produtivos, a exemplo das startups.

A Redenamor faz parte das ações do programa responsável pela atração de novos negócios e difusão da cultura de propriedade intectual.

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1ª Mostra de Bio-Invenções da Amazônia destacou pesquisas e projetos voltados para a biodiversida-de da região.

O evento, promovido pela Organização Social Biotec Ama-zônia, teve a participação de pesquisadores de algumas insti-tuições integrantes da Redena-mor como a UFPA, UFOPA, UFRA, EMBRAPA e MPEG, eles apresen-taram os resultados de suas pes-quisas à parceiros da Biotec Ama-zônia.

A EMBRAPII (Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais. O presidente da instituição, Jorge Guimarães, esteve em Belém, no auditório Albano Franco, da FIEPA, à frente da palestra “como desenvolver projetos de inovação com a EMBRAPII”. Na ocasião, o presidente apresentou cases de sucesso entre instituições de pesquisa tecnológica e industrias e esclareceu dúvidas sobre as linhas de atuação da empresa e as chamadas públicas que ocor-rem anualmente. A interação da EMBRAPII com pesquisadores do Norte do país abre oportunidades de desenvolvi-mentos de produtos em parceria com empresas, fortalecendo a capacidade de inovação brasileira.

O evento reuniu pesquisadores, setor produtivo e empresarial no intuito de gerar cone-xão entre essas áreas e alavancar a inovação no Estado.

As tecnologias apresenta-das priorizam o uso sustentável dos recursos naturais da Amazô-nia, valorizando a matéria-prima regional e incentivando a inova-ção no Norte do país. Atividades como essa vi-sam se adequar à ação estratégi-ca do Governo do Estado do Pará, através do Programa Pará 2030,

Palestra apresentou oportunida-des e linhas de atuação da EMBRAPII para pesquisadores e profissionais de C,T&I.

no intuito de verticalizar a produ-ção, proporcionando maior valor agregado aos produtos da cadeia produtiva do Estado e maior ge-ração de riqueza e renda para a população, com inovação tecno-lógica e sustentabilidade ambien-tal.

Gestão do BioPará: A Organização Social BioTec-Amazônia foi es-colhida, através do edital de chamamento público nº 004/2017, para dialogar com os setores interessados e gerir as ações do Programa.

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Gabinete da SECTEC, reunião para priorizar as ações do BioPará. Equipe da Biotec Amazônia, convidados e pesquisadores participantes do evento.

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Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR 76

O Fortec e o ProfnitAssociação Fórum Nacional de

Gestores de Ino-vação e Trans-ferência de Tec-nologia – é uma associação res-ponsável pelo

gerenciamento das políticas de inovação e das atividades relacio-nadas à propriedade intelectual e à transferência de tecnologia, incluindo-se, neste conceito, os núcleos de inovação tecnológica (NITs), agências, escritórios e con-gêneres.

O PROFNIT é uma contribui-ção social do FORTEC em as-sociação com Instituições de

Ensino Superior para a formação de recursos humanos em nível de mestrado profissional em pro-priedade intelectual e transferên-cia de tecnologia para a inovação.

Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR 7

Através da chamada pú-blica 03/2016 intitulada “Pros-pecção de instituições interessa-das em participar do PROFNIT”, o FORTEC recebeu propostas de diversas instituições do país. Os candidatos passaram por uma avaliação prévia da comissão e posteriormente visitas in loco nas instituições proponentes. Ao final do processo, os Pontos Focais credenciados pela CAPES foram aprovados. A coor-denadora da Redenamor, Profa. Graça Ferraz, que é professo-ra do PROFNIT, credenciada no ponto focal UFBA e representa o FORTEC na Coordenação Aca-dêmica Nacional do curso, dá as boas vindas aos novos Pontos: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraiba (IFPB); Instituto Federal de Educa-ção Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA); Instituto Federal de Educa-ção Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS); Instituto Fe-

Com a implementação dos novos Pontos em 2018, o PROFNIT estará presente em quase todos os Estados da Federação.

Programa de expansão da Rede PROFNIT implanta novos Pontos Focais.

deral de Educação Ciência e Tec-nologia Fluminense (IFF); Univer-sidade do Estado do Amazonas (UEA); Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESS-PA); Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ); Universidade Federal do Amapá (UNIFAP); Uni-versidade Federal do Amazonas (UFAM); Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); Universi-dade Federal do Oeste da Bahia (UFOB); Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA); Universi-dade Federal do Piauí (UFPI); Uni-versidade Federal do Tocantins (UFT); Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).

A nona edição da Feira do Empreendedor no Pará promete reinventar o tradicional evento, tido como a grande vitrine de projetos e resultados do Sebrae - instituição que promove a Feira em nível nacional. O evento será de 16 a 19 de maio, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. Os inte-ressados em participar já podem se inscrever no site www.feirado-empreendedorpa.com.br. A Feira terá cem empre-sas expositoras, distribuídas em 8.500 metros quadrados, ofe-recendo também cerca de 300 eventos de capacitações, entre palestras, oficinas, workshops, seminários, painéis, encontros e

Sebrae realiza a 9ª edição da Feira do Empre-endedor.

Palestra na Feira do Empreeendedor 2016.

Evento que faz parte do calendário nacional do Sistema Sebrae será de 16 a 19 de maio, no Hangar, em Belém

tos sustentáveis, além de difun-dir o empreendedorismo”, expli-ca o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglia-none. Segundo ele, a expectativa para esta edição é de que mais de 30 mil pessoas circulem na Feira.

Texto: SEBRAE/PA

rodadas de negócios totalmente gratuitos, programação voltada para quem já tem o seu empre-endimento ou sonha em ter um. “A Feira pretende fomen-tar a criação de um ambiente fa-vorável para a geração de opor-tunidades de negócio e estimular o surgimento, a ampliação e a diversificação de empreendimen-

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ae O III Encontro Internacio-nal de Inovação e Transferência de Tecnologia da Amazônia (III EITTA) é organizado pela RedeNa-mor, em parceria com o Sebrae e o Governo do Pará/Biotec Ama-zônia. O evento visa fortalecer o debate e as conexões regionais, nacionais e internacionais para o fomento à inovação e transfe-rência de tecnologia na região, além de potencializar a interação tecnológica entre Instituições de Ensino Superior, Ciência e Tec-nologia da Amazônia, empresas,

O evento busca fortalecer conexões nos sistemas regionais de inovação da Ama-zônia.

III EITTA, realizado pela Redenamor, ocorrerá na Feira do Empreendedor 2018.

órgãos governamentais e socie-dade civil organizada. Na programação do en-contro estão previstas atividades de compartilhamento de conhe-cimento e experiências na forma de workshop e palestras, além de um desafio tecnológico voltado para os produtos da biodiversi-dade (uma das cadeias produti-vas contempladas pelo Programa Pará 2030) envolvendo empre-sas, Instituições de Ciência e Tec-nologia (ICTs) e comunidades ex-trativistas locais.

Outro destaque é o es-paço para o Diálogo com Inven-tores, momento de divulgação de tecnologias desenvolvidas na região e disponíveis para trans-ferência tecnológica. Este ano participarão pesquisadores de Instituições como UEPA, MPEG, UFPA, UFT, EMBRAPA e IFPA, com soluções inovadoras e sustentá-veis nas áreas de saúde, energia, aquicultura, movelaria, cosméti-co, agricultura e alimentação.

Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR6

A Comissão Acadêmi-ca Nacional do PROFNIT tor-nou pública, no último dia 29 de março de 2018, a chama-da de alunos para estes no-vos pontos focais. Acesse www.profnit.org.br e saiba mais.

Novos Pontos Focais Profnit:- Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraiba (IFPB) - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF) - Universidade do Estado do Amazonas (UEA) - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) - Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) - Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) - Universidade Federal do Amazonas (UFAM) - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)- Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) - Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) - Universidade Federal do Piauí (UFPI) - Universidade Federal do Tocantins (UFT)- Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)

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Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR 98

Iniciativa da Confedera-ção Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), o projeto é capitane-ado no Pará pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIE-PA), através do Núcleo Estadual de Inovação e do Instituto SENAI de Inovação em Tecnologias Mi-nerais (ISI-TM). O projeto teve a missão de auxiliar um grupo de peque-nas/micro indústrias do Pará a impulsionar a forma de gerir a inovação e o empreendedorismo nas atividades. A visão do proje-to está relacionada à máxima de que para ambientes inovadores, não basta apenas criar, as em-presas precisam acompanhar suas novas propostas e medir os resultados. O objetivo foi a imple-mentação de consultorias indivi-duais e direcionadas para elevar o grau de maturidade da gestão da inovação nas empresas, com uma meta de no mínimo 15% de evolução. O foco estratégico foi a promoção de um ambiente cola-borativo, ágil e criativo, que favo-reça a criação de novos produtos e serviços, por meio de ferra-

Núcleo Estadual de Inovação da FIEPA fecha primeiro ciclo de empresas no projeto de ges-tão da inovação e empresarial em pequenas in-dústrias.O primeiro ciclo do projeto “Gestão da inovação e empresarial como ferramenta para competitividade da micro e pequena indústria no Pará” teve seu encerramento com 20 empresas atendidas.

mentas que facilitem a gestão da inovação. Para tanto, um plano de ação para cada empresa foi elaborado visando novos produ-tos (treinamentos e colaboração para a gestão de novos produtos e serviços), comunicação (estí-mulo a um ambiente favorável de ideias e participação dos cola-boradores), planejamento estra-tégico (indicadores, metas, res-ponsabilidades, destinação para inovação) e produção (extração de ideias para melhorias do am-biente produtivo, 5s, ...). Segundo Paulo Reis - Di-retor Comercial e de Marketing da empresa Manioca, fabricante de produtos alimentícios: o pro-jeto ajudou a definir como po-demos implementar a inovação nas diversas áreas da empresa, bem como a perceber que inova-ção não está apenas no produto final, mas em todas as etapas, desde a gestão de pessoas até o planejamento estratégico. Com isso, conseguimos alinhar o posi-cionamento da empresa com to-dos os colaboradores e criar um ambiente mais colaborativo onde todos podem contribuir para a inovação.Com a aplicação da avaliação fi-

nal, realizada com os próprios gestores das empresas, a melho-ra nos índices de gestão da inova-ção e empresarial das empresas ficou evidente, com o registro de uma média de 34% de evolução frente ao diagnóstico inicial. Um fator de destaque entre as mu-danças foi a implementação de ações para trabalhar a inovação como um ciclo, envolvendo des-de a concepção da ideia até o acompanhamento dos resulta-dos obtidos.Para a Isabela Lima - Proprietária da empresa de confeitaria Swe-et By Sisters: através do acom-panhamento dos consultores e atividades desenvolvidas, foi possível organizar os processos e focar no desenvolvimento de metas para a empresa. A empre-sária relata que o projeto foi um divisor de águas.Um segundo ciclo do projeto foi iniciado em fevereiro/2018, com o atendimento a 20 novas indús-trias nos segmentos de panifica-ção & confeitaria, processamento de frutas, mobiliário e confecção.

8 Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR8

Parceiros/Nossas ICTs

ISI MINERALTexto: ISI Mineral

Mais informações: Núcleo Estadual de Inovação da FIEPA - [email protected]

Fonte: http://www.museu-goeldi.br

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Lista das candidaturas homologadas para nova diretoria do Museu Emílio Goeldi.

Parceiros/Nossas ICTs

Museu Paraense Emilio Goeldi

Autoridade do MCTIC visita o Museu Para-ense Emílio Goeldi.

Gustavo Zarif Frayha, novo diretor de Gestão das Unida-des de Pesquisa e Organiza-ções Sociais (DPO), do MCTIC, conheceu o parque zoobotâ-nico e a área de pesquisa do MPEG, posteriormente reuniu--se com a diretoria da institui-ção para alinhar os trabalhos a serem desenvolvidos no de-correr de 2018.

O processo de escolha do novo Diretor do Museu Goeldi já passou pelas fases de apresentações públicas dos candidatos, de seus planos de gestão e visão de futuro para a instituição. Os candidatos também reuniram-se com servidores e tiveram entrevistas individuais com os membros do comitê.

Os trabalhos serão concluídos após as reuniões do Comitê, quan-do será elaborada a ata e a lista tríplice, a serem entregues ao Minis-tro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Foram homologados os nomes dos seguintes interessados, em or-dem alfabética: Ana Luisa Kerti Mangabeira Albernaz (MPEG, Belém); Antonio Carlos Lobo Soares (MPEG, Belém); Claudio Ruy Vasconcelos da Fonseca (INPA/Manaus); João Batista Miranda Ribeiro (UFPA/Be-lém); Maria de Lourdes Pinheiro Ruivo (MPEG, Belém) e Waldinete C. do S. Oliveira da Costa Rolim (MPEG, Belém).

Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR

O deputado Dirceu Ten Caten presidiu a Comissão Temporária e protocolou dois Pro-jetos de Lei Estadual que visam instituir o Fundo Estadual para C,T&I e a Semana Es-tadual de C,T&I.

Comissão de Estudos teve participação da Redenamor e resultou em projetos importantes para Ciência, Tec-nologia e Inovação (C,T&I) no Pará.

A Comissão Temporária de Estudos de Inovação, Tecno-logia e Propriedade Intelectual no Estado do Pará foi instalada em 2016 e contou com a partici-pação da Redenamor, OAB e ins-tituições de ensino profissional, superior e de pesquisa do Esta-do. Durante 120 dias, audiên-cias foram realizadas no intuito de apresentar um mapeamento sobre as inovações tecnológicas produzidas em território para-ense e elencar soluções para implementação de políticas pú-blicas para o setor. O resultado foi a proposi-

ção, pelo deputado, na plenária da ALEPA, de três Projetos de Lei para fomentar e fortalecer o sistema de inovação no Estado, atraindo novos investimentos e aumentando a segurança jurídi-ca aos atores envolvidos. A primeira visa alterar a Lei Estadual de C,T&I, ade-quando-a à Legislação Federal. A segunda, instituir o Fundo Es-tadual para Ciência, Tecnologia e Inovação no Estado do Pará (FECTI), com o objetivo de pro-mover o desenvolvimento Tec-nológico, econômico, científico e social no contexto da competiti-

vidade. A terceira é o Projeto de Lei que cria a Semana Estadual de Atividades de Ciência, Tecno-logia e Inovação, com o objetivo de promover, incentivar e divul-gar atividades de ciência, tecno-logia e inovação, inclusive seus avanços, no âmbito do Estado do Pará. O deputado agradeceu, em plenária, as contribuições recebidas: “Minha gratidão à Re-denamor, UFPA, MPEG, UFRA, CESUPA, dep. Eliel Faustino e de-mais parceiros que colaboraram com esta comissão”.

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Março 2018 - Boletim Informativo NAMOR10

O Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), em Belém, ganhou um novo prédio para soli-dificação das ações de incremento ao desenvolvimento socioeconômico do Estado, o Espaço Empreendedor. A cerimônia de inauguração, na quarta-feira (07), foi conduzida pelo governador Simão Jatene e o titular da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), Alex Fiúza de Mello. A intenção é a de que ao se instalarem no espaço, os empreendedores possam interagir com as institui-ções de ciência e tecnologia gerando novos produtos e processos, abrindo possibilidades de investimento, com

base na sustentabilidade. Com a implantação do novo ambiente de empreendedorismo, o Estado dá mais um passo na política de desenvolvimento socioeconômico, inserida nas ações-base do progra-ma “Pará 2030”, como o apoio à verticalização de cadeias produtivas estratégicas.

Fonte: http://pctguama.org.br | Por Lidiane Sousa (Agência Pará) | Imagens: (Agência Pará)

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Fonte: http://pctguama.org.br

O edital seleciona empreendimen-tos interessados nos módulos do prédio Espaço Empreendedor e serem atendidos pelo Programa de Desenvolvimento Empre-sarial Guamá Business, preferencialmente em áreas de atuação do PCT Guamá, com o intuito de agregar valor ao negócio, melho-rar/aperfeiçoar/desenvolver produtos e/ou serviços com novas tecnologias, interagir e transferir tecnologias com os laboratórios instalados no PCT Guamá, gerar empregos qualificados, estimulando a criação de um ambiente que promova a interação entre os

diversos atores envolvidos no processo de inovação tecnológica no Estado do Pará. Podem participar do processo de seleção pessoas jurídicas, regularmente constituídas, ou pessoas físicas com projetos de constituir empresa, em até 18 (dezoito) meses de sua aprovação, com foco, preferencialmente em uma ou mais áreas tecnológicas de atuação do PCT Guamá, quais sejam: Tecnologia da Informação e Comunicação, Biotecnologia, Energia, Tecnologia Mineral e Sus-tentabilidade.

Novo edital do PCT Guamá seleciona empreendimentos interessados em se instalar nos módulos do prédio Espaço Empreendedor.

PCT Guamá inaugura Espaço Empreendedor.

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