Boletim Municipal - 61

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61 PROJECTO DE REQUALIFICAÇÃO DE VILA D’ESTE É EXEMPLO EUROPEU REQUALIFICAÇÃO DA ORLA RIBEIRINHA PROSSEGUE DOURO MARINA PRESTES A ABRIR CENTRO CÍVICO É MODELO DE MOBILIDADE

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Boletim Municipal Município de Vila Nova de Gaia Nº 61

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61Projecto de requalificação de Vila d’este é exemPlo euroPeu

Requalificação da oRla RibeiRinha pRossegue

douRo MaRina pRestes a abRiR

centRo cívico é Modelo de Mobilidade

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InovagaIa alIa-se ao Projecto “sequestro do carbono” do Parque bIológIco

uma árVore, uma emPresa

Informação Municipal de Vila Nova de Gaia

PropriedadeCâmara Municipal de Vila Nova de Gaia

Pedro Fonseca (Director)Gil Nunes (Coordenador)Custódia Pedrosa (Secretariado)José Manuel Lemos e Avelino Couto (Distribuição)

[email protected]

Direcção Municipal de InformaçãoProdução, Edição e Paginação de Textos e Fotos

FotosDirecção Municipal de Informação (HernâniGonçalves) e Direcção Municipal da Presidência

Execução GráficaEmpresa Diário do Porto

Depósito Legal275305-08

ISSN1646-9887

Tiragem16 mil exemplares

Dezembro 2011

FICHA TÉCNICA

A INOVA.Gaia - Centro de Incubação de Base Tecnológica de Vila Nova de Gaia, sediada no Parque Tecnológico de São Félix da Marinha, convidou cada uma empresas ali incubadas para apadrinharem uma árvore, contribuindo assim para o projecto de sequestro do carbono do Parque Biológico. A iniciativa conjunta das duas entidades foi baptizada de “INOVA.netWORK Green Business”.

A primeira de muitas árvores foi hoje plantada, numa cerimónia simbólica que contou com a presença de Fernando Machado,

Director-geral do Centro de Incubação e de Vera Afonso, enge-nheira Florestal ao serviço do Parque Biológico.

“O objectivo é estimular as relações entre as empresas de Vila Nova de Gaia, e, fundamentalmente, as que estão no Centro de Incubação. Para isso, organizámos algumas iniciativas paralelas que estimulam as relações informais entre as empresas. Para começar, queremos correlacionar o Centro de Incubação com a plantação de uma árvore”, explicou Fernando Machado, dando assim a conhecer o fundamento da iniciativa.

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editoRial

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trabalho e esPeraNça

Entramos em 2012. Já catalogamos este ano como o da austeri-dade, da crise, do desemprego. Recuso este discurso do pessi-mismo. Os portugueses sempre souberam dar as mãos e redobrar esforços nas alturas mais difíceis. Por isso, o tempo é de trabalhar e de ter esperança. Estas são as duas palavras que vão marcar o ano em Gaia: trabalhar e esperança. Não embarcaremos em vãs lamúrias e em registos amargos a saber a fel. Temos consciência das dificuldades, mas também sabemos que temos responsabili-dades em contribuir para as superar. Por isso: trabalho e esperança. Sabemos que os gaienses estão connosco.

Luís Filipe Menezes

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44luís FIlIPe Menezes aPadrInha novo sIsteMa de aProveItaMento energétIco aPlIcado Pela suldouro

Gestão eficieNte de eNerGia

Produzido na Holanda, o ORC representa projecto arrojado

Equipamento permite reutilização de energia perdida

Luís Filipe Menezes quer novo aterro com urgência

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A SULDOURO já tem ao seu dispor duas unidades capazes de aproveitar o calor dissipado no tratamento do lixo, transfor-mando-o em energia reutilizada para empresas e população.

Estas unidades, que incidem sobre os resíduos sólidos urbanos, vão permitir futuramente a redução das tarifas de electricidade a pagar nos municípios de Gaia e da Feira.

Trata-se de uma tecnologia desenvolvida pela empresa Tri-O--Gen, que juntamente com a Sotecnisol, se aliou a esta iniciativa da SULDOURO, que mereceu aplausos por parte do Presidente da Câmara Municipal, Luís Filipe Menezes.

“Fico satisfeito de poder dizer que este equipamento se soma à política de sustentabilidade global do Município, reconhecido à escala europeia. Fazemos parte de um grupo restrito de Câmaras Municipais que está numa primeira linha de projectos deste tipo”.

Ainda no capítulo da gestão energética, Luís Filipe Menezes traçou duas prioridades imediatas: a construção de um aterro sanitário sucedâneo do actual – em Sermonde – cuja semi – vida está a chegar ao fim; e a regularização das dívidas por parte do Estado à autarquia, que atingem os 63 milhões de euros.

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5Pedro Gomes, ex-glória do Sporting, ofereceu uma camisola a Luís Filipe Menezes

Luís Filipe Menezes deu o tónico para uma obra apresentada por Júlio Magalhães (o primeiro, a contar da direita)

Individualidades ligadas ao futebol marcaram presença na apresentação

A costela sportinguista de Luís Filipe Menezes atraiu a vontade de Pedro Gomes, ex-jogador internacional e treina-dor do Sporting Clube de Portugal, e actual-mente comentador desportivo, para lançar em Gaia o seu livro “Linha de Cabeceira”, numa cerimónia que decorreu no Auditório Municipal Sophia de Mello Breyner e con-tou com uma alocução do Presidente da Câmara Municipal.

“Pedro Gomes representa uma geração muito especial de profissionais de futebol. É muito importante para o nosso futuro que alguns senadores do futebol coloquem o dedo na ferida e promovam a reflexão no sentido da modificação cultural definitiva em relação ao futebol português”, afirmou Luís Filipe Menezes, numa alusão directa às más práticas ao nível da contratação excessiva de jogadores estrangeiros de “duvidosa qualidade” e à falta de oportu-nidades para os jovens portugueses, ou

mesmo ao nível da dinâmica estratégica da selecção nacional.

Luís Filipe Menezes corroborou dos alertas que Pedro Gomes desenvolveu ao longo deste seu livro de contos de futebol, uma trilogia sobre doping, sexo e corrupção, cuja prosa incide num mix de realidade e ficção que envolve toda a comunidade do mundo do futebol, desde jogadores e árbi-tros até aos associados.

O Presidente da Câmara de Gaia aprovei-tou para recordar, em jeito de ressalva, que o Município investiu, nos últimos dez anos, cerca de 300 milhões de euros em equipa-mentos desportivos, atingindo uma média de um campo e meio relvado por cada fre-guesia, ou seja, quase 40 relvados distribu-ídos pelo concelho. Esta aposta permitiu que cerca de 6 mil jovens estejam envolvi-dos em formação desportiva.

Pedro goMes veIo a gaIa aPresentar lIvro “lInha de cabeceIra”

PeNsar o futebol

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Novo Jardim-de-Infância dispõe de espaço amplo e seguro

Nuno Castro Chaves, Presidente da Junta de Arcozelo, e Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal, descerraram placa alusivaAlunos são os principais beneficiados pelas novas condições

O pré-fabricado onde funcionava o Jardim de Infância anexo à E.B 1 de Chãos Velhos, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia, foi substitu-ído por um edifício construído de raiz. As novas instalações foram inauguradas hoje por Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal de Gaia, que aproveitou para visitar o refeitório da escola primária, recentemente remodelado.

“Não podemos deixar de enaltecer este projecto que, de alguma forma, traz uma mais-valia para Arcozelo e para o concelho. Gaia tem, de facto, vindo a servir estes três objectivos: reordenar, requalificar e renovar. Esta foi mais uma belíssima requalificação”, garantiu Vasco Freitas, representante da Direcção Regional da Educação do Norte

Em duas salas, a funcionarem em pleno desde o início do presente ano lectivo, o novo Jardim de Infância acolhe 50 crianças, com 4 e 5 anos, e emprega cinco funcionárias: duas educadoras, duas auxiliares e uma animadora.

O refeitório da escola primária está também de cara lavada, tendo sido recentemente alvo de obras de remodelação: foi acrescen-

tada uma nova sala de refeições e criada uma divisória para insta-lação da cozinha.

Luís Filipe Menezes assegurou que os projectos em execução vão continuar, mas que há uma estratégia adequada para o par-que escolar em função da situação demográfica das freguesias: “Não foi cancelado nenhum projecto. Mas temos que governar de acordo com a realidade, e esta demonstrou que, no interior do concelho, a população em vez de decrescer, está a aumentar. Há dois tipos de escolas: as de proximidade e as de passagem. A conciliação destes dois padrões é o ideal. As grandes escolas que estamos a construir situam-se no meio urbano, no qual é mais importante uma escola de passagem que de proximidade. E como assistimos a uma regressão da desertificação do interior, temos a obrigação de sermos cautelosos e de preservar as unidades esco-lares que existem no interior”.

O investimento total destas duas empreitadas no centro escolar Chãos Velhos representa um investimento de 300 mil euros por parte da Câmara Municipal.

Inaugurado o jardIM de InFâncIa da escola PrIMárIa de chãos velhos

educação rumo à excelêNcia

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A Câmara de Gaia vai investir na remodela-ção de quatro parques empresariais do con-celho: Canelas(2), Avintes e Serzedo. Trata--se de um investimento de seis milhões de euros em infra – estruturas e acessibi-lidades, que vai permitir um benefício às empresas instaladas.

“Muitos dos clientes chegavam por vias municipais muito mal tratadas, sem a cos-mética empresarial que é tão importante junto a estes parques”, justificou Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Munici-pal, durante uma visita à Zona Industrial da Urtigueira, um dos exemplos dos parques que vão ser remodelados.

Noutros objectivos, a autarquia vai também apostar na expansão do Parque Tecnoló-gico de São Félix da Marinha, onde está instalada a INOVA. Gaia, num plano de intervenção orçado em 5 milhões de euros, e que permitirá um aumento de área corres-pondente a 100 hectares de terreno. Para Luís Filipe Menezes, a opção é lógica:

“Podíamos investir em fachadas e grandes pavilhões, mas preferimos faze-lo onde há economia e onde existem empresas”, clari-ficou o Edil.

MunIcíPIo vaI reModelar quatro Parques eMPresarIas e ProPorcIonar novas condIções de atractIvIdade

iNVestir em Parques emPresariais

Acessos á zona industrial permitem melhoria indirecta em termos de mobilidade para as freguesias de Mafamude, Vilar do Paraíso e Canelas

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eMbaIxadores do KuwaIt e da áustrIa estIveraM de vIsIta ao concelho

Gaia é PoNto estratéGicoSulaiman Ibrahim Al-Murjan, que se fez acompanhar pelo secretá-rio da Câmara do Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, Karim Bouadellah, foi recebido, na Casa da Presidência, por Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal.

No espaço de um ano, Sulaiman Ibrahim Al-Murjan é o nono embai-xador árabe, de um total de dez previstos, a visitar Vila Nova de Gaia, um périplo que tem como objectivo a criação de uma rede económica e diplomática com os países árabes e da região do Golfo.

“O objectivo desta visita é promover e estender relações bilate-rais, bem como iniciar trocas no sector económico. Já é tempo de a nossa cooperação se tornar realidade. Esta visita revelou-se muito positiva”, afirmou o embaixador do Kuwait, agradecendo a oportu-nidade de visitar o concelho.

O Presidente Luís Filipe Menezes reconheceu que a Câmara Muni-cipal está a adiantar-se ao trabalho que o Governo está prestes a levar a cabo, ao priorizar a presença portuguesa nos países árabes: “De acordo com o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Portugal está a dar prioridade às relações com os países árabes e do Golfo, fechando algumas embaixadas já em funcionamento, para abrir novas nesses países. Fomos os primeiros! Mas é uma consonân-

cia interessante entre a política do Governo e a nossa, a nível local e regional.”

Já Bernard Wrabetz, Embaixador da Áustria, também ele teceu elo-gios ao rumo da política que está a ser implementada em Gaia:

“Tive a oportunidade de falar com o senhor Presidente da Câmara de Gaia sobre as perspectivas de desenvolvimento do concelho e sobre alguns projectos que poderemos promover em conjunto, designadamente a nível de troca de experiências entre os grandes pólos culturais”, afirmou Bernard Wrabeth.

O diplomata austríaco manifestou especial agrado pelas “perspec-tivas animadoras” de investimento em Vila Nova de Gaia. “Acho impressionante que, nesta altura de crise económica de Portugal e da Europa, existam tantos projectos concretos e optimistas de desenvolvimento”, considerou Bernard Wrabeth, reconhecendo que “Gaia é um dos pólos mais interessantes da Região Norte de Portugal”.

O encontro de Luís Filipe Menezes e do Embaixador da Áustria, que decorreu na Casa da Presidência, permitiu alavancar o reforço das relações de cooperação bilateral e fortalecer os laços comerciais e económicos entre os dois países.

Luís Filipe Menezes e Embaixador de Kuwait vêem com bons olhos intercâmbios de negócio no mundo árabe

Recepção ao Embaixador Austria - Bernard Wrabetz

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8 Jorge Marmelo deu o autógrafo da praxe a Luís Filipe Menezes8

O Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner aco-lheu uma apresentação da obra “Uma Mentira Mil Vezes Repetida”, da autoria do escritor portuense Manuel Jorge Marmelo, editada pela Quetzal. O livro reflecte várias preocupações sociais, aborda questões de tolerância, procura de mediatismo e também a importância dos transportes públicos.

“Quis reflectir sobre os mecanismos de valida-ção literária por parte da crítica, dos leitores e dos órgãos de comunicação social, ligando isso com os mecanismos de construção de celebridades. Quis também reflectir sobre as várias intolerâncias que enfrentamos enquanto sociedade: raciais, reli-giosas, políticas e também económicas, porque aos menos abastados é-lhes reconhecida menor capacidade de existir e de sonhar”, afirmou Manuel Jorge Marmelo, durante a cerimónia de apresenta-ção.

A obra mereceu referências elogiosas por parte de Luís Filipe Menezes. O autarca foi o anfitrião do evento, augurando um futuro brilhante ao autor.

“Estou convencido que, com o percurso que o Manuel Jorge Marmelo iniciou, ele vai conse-guir consolidar-se como um nome de referência entre aqueles que escrevem sobre Portugal neste momento tão complicado. Precisamos de bons

escritores e de uma cultura forte e, se possível, cen-trada aqui no Porto. Está criada a condição para que as tertúlias possam, de novo, fazer parte da nossa vida colectiva na região do Porto”, salientou Luís Filipe Menezes.

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novo lIvro de Manuel jorge MarMelo “uMa MentIra MIl vezes rePetIda” destaca IMPortâncIa de uMa socIedade tolerante

um hiNo à tolerâNcia

Luís Filipe Menezes augura futuro brilhante ao escritor e jornalista Manuel Jorge Marmelo

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A Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) vai ter uma nova sede e a possibili-dade de lançar as bases de um futuro Cen-tro de Estágio, graças a um protocolo-pro-grama que assinou hoje com o Município de Gaia, na Casa da Presidência.

As novas instalações da FPC, que anterior-mente pertenciam à REFER (Rede Ferrovi-ária Nacional), estão localizadas no Lugar de Quebrantões, na freguesia de Oliveira do Douro, vão permitir melhorar as condi-ções para a prática da modalidade.

“Esta parceria é fundamental para o nosso desenvolvimento. A Câmara de Gaia desa-fiou-nos a instalar não só uma sede - um local de excelência para a nossa formação e para a divulgação da modalidade -, mas também um centro de estágio, para poder-mos dar resposta a uma necessidade pre-mente. Os atletas de Gaia, ou do Porto, já não precisam de se deslocar para outras paragens por não terem condições para treinarem”, assegurou Mário Santos, Pre-sidente da Federação de Canoagem, após assinatura do contrato.

Para além destas duas valências, que se prevê estarem em pleno funcionamento até ao próximo mês de Janeiro, a Federa-ção de Canoagem compromete-se ainda a criar um Centro Náutico para todas as acti-vidades estabelecidas no Rio Douro, numa cooperação sinérgica que agrada sobrema-neira a Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal de Gaia.

“Será mais um factor de animação desta parte final do Rio Douro e das suas mar-gens. Temos muitos equipamentos de turismo, de lazer e fazemos um esforço de reabilitação urbana na margem do rio. Será, certamente, um factor acrescido da promo-ção da imagem das duas cidades o facto de existir, permanentemente, vida ligada ao desporto, à juventude, ao comportamento saudável”, sublinhou Luís Filipe Menezes.

Federação Portuguesa de canoageM terá nova sede e centro de estágIo eM gaIa

aPoio à Prática desPortiVa

Aposta na prática desportiva proporciona requalificação da frente de rio. Na imagem a renovação feita na zona de Crestuma, com o Centro Naútico em destaque

Edil pretende valorizar a frente de rio, e qualificá-la em patamares de excelência, tal como aconteceu na Orla Marítima

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governo quer “reduzIr custos e Manter MobIlIdade”; luís FIlIPe Menezes Pretende uMa “aceleração do desenvolvIMento econóMIco-socIal do grande Porto”

crise Não coNdicioNa mobilidade

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Sérgio Monteiro, Secretário de Estado dos Transportes e Comuni-cações, esteve em Gaia como orador do colóquio “A nova filosofia de transportes públicos no Grande Porto e grandes aglomerados urbanos”. Na ocasião, o governante defendeu a reestruturação do modelo de transportes públicos nas áreas metropolitanas, através da criação de “um serviço de mobilidade sustentável que garanta mobilidade com redução de custos”.

Para alcançar tal objectivo, o Governo criou vários grupos de tra-balho, cujas conclusões vão servir de base de trabalho às políticas do Governo. Uma coisa é certa: pretende-se reduzir os custos sem se interferir na mobilidade dos cidadãos. Na ocasião, o Secretário de Estado referiu que a ligação ferroviária Porto-Vigo terá financia-mento através do Quadro de Referência Estratégico Nacional

Já Luís Filipe Menezes reiterou a sua vontade, enquanto autarca, de “acelerar o desenvolvimento económico e social no Porto. Não vai haver qualidade de serviço público nem bom serviço legítimo

por parte dos operadores neste sector se não houver mais eco-nomia, mais desenvolvimento económico e social no Porto. O edil reforçou a presença, em Gaia, de “várias empresas de transportes públicos amigos do ambiente”, ao mesmo tempo que lembrou a participação do concelho no projecto ELENA – de promoção de efi-ciência energética e energias renováveis no concelho, para o qual foi criado um fundo de 73 milhões de euros por parte da Comissão Europeia e Banco Europeu de Investimento.

E no que respeita aos modelos de concessão de novos serviços, Nuno Cardoso , responsável pela implementação do projecto ELENA em Gaia, anunciou a rede de transportes na zona urbana do concelho, abrangendo as dez freguesias da cidade; na área central da cidade, delimitada pela A1 e pelas avenidas da República e de D. João II; na cidade de Gaia, articuladas numa rede de interfaces/correspondências. Além disso, o projecto preconiza ainda a aplica-ção dos conceitos “Metro-Bus” e “Eco-Bus” como sistemas de transportes em autocarro

Governo e autarquia afinam pelo mesmo diapasão: cortar custos sem condicionar mobilidade dos cidadãos

Projecto ELENA estuda modelo evolutivo da política de transportes em GaiaSérgio Monteiro foi tácito - reduzir custos do serviço de transportes sem com isso afectar a mobilidade dos cidadãos

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O lançamento da primeira pedra do Lar Residencial da Rasa, da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, e a inauguração da obra de requalificação do Centro Social de S. Pedro de Vilar do Paraíso, contaram com o envolvimento de Marco António Costa, Secretário de Estado da Segurança Social, e de Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal de Gaia.

Marco António Costa apelou à ajuda da sociedade civil para com-bater e vencer o fenómeno de exclusão social que se aproxima, na sequência das dificuldades dos portugueses, que decorrem das medidas de austeridade no País.

“Para além da sustentabilidade das instituições sociais, são impor-tantes valores como a proximidade, o voluntariado e as parcerias, quer através de mecanismos do poder local, quer através dos apoios do Governo. Nós queremos criar soluções para a situação de enorme gravidade que antevemos para os portugueses. Por isso, precisamos de ajuda. O Governo pede ajuda à sociedade civil para combater os fenómenos de exclusão social que se aproximam”, apelou Marco António Costa, para depois reconhecer: “Mais tarde, quando os projectos forem inaugurados, o Governo deverá agrade-cer a ajuda dos portugueses”.

A forte aposta na inclusão social é um factor de convergência do Governo com as estratégias políticas do Município de Gaia, como ficou patente na proposta apresentada ao Governo por Luís Filipe Menezes: “No próximo ano, espero que seja cobrada a Taxa Muni-cipal de Protecção Civil, à qual apelo que seja acoplada uma Taxa de Solidariedade Social, que adiciona mais 10 a 15%, para distri-buir pelas instituições de solidariedade social”. O Presidente da Câmara de Gaia apontou o valor unitário de 1 euro por cada 100 mil euros de património, para a Protecção Civil e 50 cêntimos para a Segurança Social.

Impulsionador de medidas exemplares de apoio social, Luís Filipe Menezes aproveitou para reiterar algumas críticas ao anterior Governo e responsabilizar os gestores que levaram o País ao des-calabro, defendendo a perda de confiança dos órgãos europeus no ex-governador do Banco de Portugal: “Os portugueses não enten-dem por que razão um presidente de Junta vai preso durante quatro anos por desviar 80 mil euros, mas aqueles que roubaram milhões e milhões de euros continuam a jogar golfe na Europa, pactuaram com o que se passou no BPN e BCP... o mínimo que deveria ter acontecido era a perda de confiança pelos órgãos europeus.”

A Associação Portuguesa de Planeadores do Território(APPT) dis-tinguiu Gaia com a bandeira de ouro da mobilidade. A distinção não é, contudo, inédita, pois em 2009 o Município recebeu a bandeira de prata.

Trata-se de uma atribuição que simboliza o mérito da autarquia em ter eliminado obstáculos arquitectónicos ou urbanísticos que condicionavam a mobilidade global. “De facto, a Câmara honrou os seus princípios e favoreceu a inclusão dos cidadãos, especial-mente aqueles com maiores dificuldades em termos de mobili-dade”, registou Fernando Nogueira, Vice – Presidente da APPT, na sua intervenção.

Já Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal, destacou o êxito do trabalho, muito embora a “ancestralidade infra – estrutu-ral obrigue a que as adaptações necessárias sejam bem mais com-plexas de praticar do que em territórios que nascem e se expan-dem de raiz”.

Em jeito de conclusão, o autarca lembrou os quilómetros de estrada construídos, vias de acesso a duas centenas de escolas, museus e equipamentos municipais. “Continuaremos a apostar na mobilidade para todos, até porque é extremamente gratificante ver que, com um investimento reduzido, conseguimos proporcionar melhor qualidade de vida a cidadãos com mobilidade condicionada”, concluiu

Marco antónIo costa Pede ajuda à socIedade cIvIl

Gaia aPosta Na iNclusão

coM Pouco InvestIMento ProMover a Inclusão e a MobIlIdade Para todos – eIs a estratégIa do MunIcíPIo

uma cidade sem barreiras

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Governantes cumprimentam população entusiasta

Bandeira Verde da Mobilidade é motivo de orgulho para Luís Filipe Menezes Construção do Centro Cívico teve grande impacte ambiental

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coMIssárIo euroPeu johannes hahn aPonta excelente exeMPlo de reabIlItação urbana

Vila d’ este Valorizada

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Urbanização de Vila d’Este recebeu a visita de Johannes Hahn, Comissário Europeu, e de Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal de Gaia, numa iniciativa que permitiu a aprecia-ção e valorização da obra de reabilitação urbana em curso, uma das maiores do género na Europa.

“Este é um excelente exemplo de reabilitação urbana. É exacta-mente o que gostamos de ver em termos de reabilitação associada à poupança de energia. As intervenções realizadas aqui já contribu-íram para esse (nosso) objectivo, o de poupar até 50% dos custos de energia com um melhor isolamento. Estou também satisfeito por ter sabido que as pessoas que aqui vivem receberam propostas de empréstimos muito atractivas por parte dos bancos, em coope-ração com o Município, para renovarem os seus apartamentos”, enalteceu Johannes Hahn, logo após uma recepção calorosa por um grupo de crianças locais que ofereceu ao Comissário Europeu uma lembrança de reconhecimento pela ajuda nesta obra de requa-lificação que está a mudar a qualidade de vida dos moradores.

A reabilitação urbana da urbanização de Vila d’Este é um dos pro-jectos que mais orgulha Luís Filipe Menezes e que não será inter-rompido até ao final do seu mandato. “No ciclo político de que sou responsável, este é um dos projectos que mais me orgulha. No início, era aparentemente difícil resolver, mas rapidamente avan-çámos para uma intervenção infra-estrutural que permitiu alterar a própria dinâmica de organização da comunidade”, salientou o autarca, enumerando obras como a piscina e pavilhão municipais, escola EB1, as parcerias com as associações locais, fornecendo--lhes meios e ferramentas para o desenvolvimento de vários pro-

jectos sociais, entre outras. “Esta aposta trouxe outra harmonia a Vila d’Este”, observou.

A retrospectiva do Presidente da Câmara de Gaia permitiu foca-lizar, também, a importância do segundo ciclo de intervenção nesta urbanização esquecida pelo Estado, através do projecto de regeneração e requalificação urbana, cuja 1ª fase está em curso desde 2009 e deverá terminar até final do presente ano, num inves-timento de 10 milhões de euros. “Depois, avançámos para esta obra de reabilitação do edificado, mas as dificuldades inerentes à falta de legislação de suporte, designadamente no que respeita à elegibilidade dos apoios comunitários, obrigou-nos a tornear o pro-cesso e assentar o projecto na questão da eficiência e poupança energéticas. Abriu-se, assim, uma janela para conseguir o apoio da União Europeia, sem o qual seria impossível avançar”, recordou o autarca.

“Não vamos parar este projecto até ao fim deste mandato”, garan-tiu Luís Filipe Menezes, referindo-se já ao arranque da 2ª fase, em Janeiro do próximo ano, que corresponde a um investimento de mais 10 milhões de euros e que já obteve aprovação de financia-mento comunitário. “Esta Câmara terá feito o maior projecto de reabilitação urbana da União Europeia”, sublinhou.

A propósito dos apoios comunitários, o Presidente da Câmara anunciou que o Estado está a negociar a possibilidade de criação de uma linha de crédito do Banco Europeu de Investimento para complementar o esforço financeiro nacional e regional e alargar a comparticipação comunitária.

Intervenção, acima de tudo, proporcionou uma lavagem de face à urbanização

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Luís Filipe Menezes explicou a Johannes Hahn detalhes da primeira fase da operação, que está em curso

A requalificação da Urbanização permitiu uma melhoria significativa da qualidade de vida

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O Empreendimento Social D. Manuel Clemente é um dos mais emblemáticos do concelho

Oito famílias receberam casa nova, por vários empreendimentos do concelho

A Câmara Municipal de Gaia atribuiu oito novas casas em empreen-dimentos sociais a famílias carenciadas. Trata-se de uma medida de grande abrangência social, num contexto difícil. No entanto, esta medida representa a continuidade de uma política definida por Luís Filipe Menezes no início do seu primeiro mandato.

“Esta cerimónia é uma continuidade da política social da Câmara de Gaia. Sempre que podemos, e temos casas disponíveis, vamos distribuindo pelas famílias mais carenciadas”, esclareceu Luís Filipe Menezes, durante a cerimónia que se realizou no Edifício da Presidência.

Sobre a acção social, Luís Filipe Menezes falou de “velhas” e “novas necessidades”. Ou seja, se foi necessário construir-se 3500 fogos para realojar famílias provenientes de ilhas e barracas, também é verdade que a actual conjuntura, de crise, vem acom-panhada de desemprego, despedimentos em massa, e incumpri-mentos de créditos à habitação. Para além desta questão, o autarca

exige também uma discriminação positiva em relação ao norte do país. E deu o exemplo da necessidade de construção de um novo Centro Hospitalar de Gaia.

“À custa do impasse na construção de um novo Hospital, durante 25 anos meio milhão de cidadãos têm sido servidos de uma forma miserável. Se a Área Metropolitana do Porto não ombrear com a Área Metropolitana de Lisboa, nos próximos 25 anos não teremos um país forte e desenvolvido”, salientou Luís Filipe Menezes.

Refira-se que a remodelação do Presidente da Câmara Municipal de Gaia para a construção do novo hospital em vez de o de Lisboa assenta na possibilidade de uma revisão do programa inicial – 400 milhões de euros – para uma viabilização na ordem dos 280 milhões de euros, com possibilidades de canalização do financiamento por parte do Banco Europeu de Investimento.

câMara atenta a novas necessIdades eM Face da crIse

habitação social

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Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal de Gaia, lançou a primeira pedra do último pavilhão desportivo do seu mandato. O novo equipamento municipal representa uma homenagem póstuma a Nelson Cardoso, que foi Presidente do Conse-lho de Administração da Gaianima, e insere-se num conjunto de investimen-tos na política desportiva do Município.

“Este é o último pavilhão do meu man-dato”, evidenciou Luís Filipe Menezes, durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra do Pavilhão Nelson Car-doso, na qual estiveram presentes os filhos André e Pedro, restantes familia-res e amigos.

Trata-se de um equipamento des-portivo que, na opinião de Luís Filipe Menezes, apresenta vários factores importantes, designadamente a sua inserção na malha urbana, uma vez que, “cada vez mais, o ordenamento territorial está virado para o repovoa-mento das cidades, para o regresso da “vida” às cidades”.

O Pavilhão Desportivo Nelson Car-doso corresponde a um investimento de 1 milhão e 250 mil euros e surge na sequência de um pacote colossal de investimentos na política desportiva do Município, de que são exemplos os pavilhões de Coimbrões, Crestuma, Perosinho, Arcozelo, Vila d’Este, Grijó, entre outros, mais um conjunto de equipamentos desportivos ligados ao parque escolar do concelho, ou ainda a renovação de outros pavilhões como é o caso mais actual de Gulpilhares.

Luís Filipe Menezes anunciou, a pro-pósito, um novo modelo de gestão dos equipamentos desportivos, ora atra-vés das juntas de freguesia, ora dos clubes ou associações locais. “A res-ponsabilidade pelos custos de gestão e manutenção terá de ser canalizada para outras entidades que consigam rentabilizar o investimento efectuado”, salientou.

Pavilhão construído na malha urbana permite melhoria da qualidade de vida das populações

Autarquia aposta na rentabilização dos equipamentos por parte dos cidadãos e das associações

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lançada a PrIMeIra Pedra do últIMo PavIlhão desPortIvo do Mandato de luís FIlIPe Menezes

tributo a NelsoN cardoso

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Espaço Porto Cruz vai promover nome e virtudes do Vinho do Porto

Obra ficará concluída durante o 1º quadrimestre de 2012 Luís Filipe Menezes observou de perto desenvolvimento dos trabalhos

A obra do Centro Multimedia Gran Cruz, ou Espaço Porto Cruz, foi visitada por Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal de Gaia, no âmbito de um périplo às empreitadas em curso previs-tas no Master Plan do Centro Histórico, cujo objectivo final é rea-proveitar e reabilitar o património imobilizado das Caves de Vinho do Porto.

Trata-se de um investimento de iniciativa privada, na ordem de 2,5 milhões de euros, que Luís Filipe Menezes aponta como um exem-plo da “dinâmica instalada no Centro Histórico de Gaia que será acelerada com a conclusão da Via Circular”. De resto, “no próximo ano e meio, vai sentir-se muito mais dinamismo nesta área”, salien-tou.

Recorde-se que a Via Circular do Centro Histórico preconiza um conjunto de três obras, que correspondem a um investimento glo-bal de 5 milhões de euros, comparticipados pelos fundos comu-nitários do QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional. Via Panorâmica e requalificação da VL8, ligação da VL8 à Via Rosa Mota, ligação da Via Rosa Mota à Rua do General Torres, e res-

pectiva requalificação, constituem o conjunto de novas vias do anel interno do IC23 que vão promover a mobilidade do Centro Histórico e aumentar a circulação de transportes de pessoas e bens.

Luís Filipe Menezes anunciou, no que respeita à requalificação da Via Edgar Cardoso, que a Rotunda das Devesas será valorizada com diversos elementos simbólicos associados à história do Vinho do Porto, designadamente um barco rabelo e bandeiras de todas as marcas registadas em Gaia.

Com inauguração prevista para a Páscoa do próximo ano, o Centro Multimédia Gran Cruz representa, na opinião de Luís Filipe Mene-zes, “mais um ponto de atracção muito importante para o Centro Histórico”, designadamente na Rua de Guilherme Gomes Fernan-des onde estão em curso outros investimentos que se inserem no esforço de grupos ligados ao Vinho do Porto, a exemplo do dina-mismo económico da Taylor’s, na construção do Yeatman Hotel, ou da Symington, relativamente aos equipamentos de restauração na Rua do Rei Ramiro.

centro hIstórIco de gaIa atraI MaIs InvestIMento PrIvado

esPaço Porto cruz

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Luís Filipe Menezes deu o mote para uma via que dinamizará a nova face do Centro Histórico

Via Circular do Centro Histórico vai possibilitar melhor escoamento do trânsito para dentro e fora do concelhoRosa Mota e Luís Filipe Menezes bem dispostos durante a cerimónia

A primeira pedra do troço da Via Circular do Centro Histórico que vai ligar a beira-rio à Via Edgar Cardoso - VL8, foi lançada por Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal de Gaia, durante uma cerimónia que contou com a presença de Rosa Mota, a atleta olímpica que emprestou o nome a uma das vias que completam este anel interno do IC23.

“Esta via é a obra mais importante do mandato. O Centro Histó-rico de Gaia é o primeiro do País com circulação urbana rápida, à volta do seu perímetro. É único na ligação de toda a rede de auto--estradas a Norte e a Sul do concelho”, explicou Luís Filipe Mene-zes, evidenciando também a mais-valia da circular como entrada na cidade do Porto e enquanto nova centralidade da Área Metro-politana.

Tal como todas as restantes grandes obras do concelho, a Via Cir-cular do Centro Histórico será associada a uma personalidade de reconhecido mérito regional ou nacional. Luís Filipe Menezes ainda não anunciou o nome, mas adiantou algumas hipóteses, nomea-damente Manuel de Oliveira, Júlio Resende ou Sobrinho Simões. “Gostaria que a via ficasse unida por um conjunto de nomes que representam muito na região”, sublinhou.

A Via Circular do Centro Histórico é composta por um conjunto de obras que correspondem a um investimento de 8 milhões de euros, comparticipados pelos fundos comunitários do QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional. Fazem parte deste anel interno ao IC23 as seguintes vias: Via Panorâmica e requa-lificação da VL8, ligação da VL8 à Via Rosa Mota, ligação da Via Rosa Mota à Rua do General Torres, e respectiva requalificação, construção de um viaduto que vai atravessar a Rua Cândido dos Reis e fará a ligação à Rua do General Torres.

A mobilidade do Centro Histórico será renovada, também, atra-vés do desenvolvimento de outras obras acopladas à Via Circular. A requalificação da Avenida de Diogo Leite, na marginal de rio, é mais um projecto que Luís Filipe Menezes quer ver concluído no Verão do próximo ano. A empreitada prevê a anulação dos lugares de estacionamento, alargamento de passeios, criação de um pas-sadiço de esplanadas e estreitamento da via rodoviária.

O Presidente da Câmara anunciou, ainda, no âmbito da regenera-ção urbana do Centro Histórico de Gaia, a requalificação do Mer-cado da Beira-Rio, através de fundos comunitários, submetendo o projecto ao acordo com os vendedores, mantendo-se o modelo de mercado de proximidade.

lançada a PrIMeIra Pedra do troço de lIgação da beIra-rIo ao candal

circular do ceNtro histórico

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A reabilitação urbana do Centro Histórico de Gaia já está em curso. A operação compreende a requalificação de 20 arruamentos e cor-responde a um investimento público de 5 milhões de euros, com-participado em 85% por fundos comunitários do QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional.

“Dentro de um ano, todas estas obras estarão concluídas e tere-mos um Centro Histórico completamente reabilitado em termos de arruamentos, num investimento que visa potenciar o regresso de várias famílias ao seu local de origem, atrair novos residentes, alavancar o investimento privado para a reabilitação do edificado e valorizar a captação de turismo decorrente da existência das Caves de Vinho do Porto”, afirmou Firmino Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Gaia.

Firmino Pereira destacou a importância da preservação da identi-dade do Centro Histórico e referiu que a operação de reabilitação tem como especial objectivo a valorização das origens históricas do local, das suas gentes e tradições. Estão em curso, por isso “obras de raiz, que incluem a modernização de todas as infra-estruturas, havendo especial cuidado na fase de acabamentos, através da uti-lização de materiais à base de granito”. Por outro lado, a interven-ção preconiza diferentes tratamentos para os arruamentos, quer se trate de zonas exclusivamente pedonais, zonas com circulação

pedonal condicionada ou zonas de circulação pedonal e automóvel.

“Com esta operação de reabilitação urbana, vai sentir-se um movi-mento diferente no Centro Histórico”, garantiu Firmino Pereira, referindo-se a toda a área de intervenção que é delimitada a nas-cente pelo Jardim do Morro e o Bairro João Félix, a norte pela Ave-nida de Diogo Leite, a poente pela Travessa do Ribeirinho e a sul pela Rua de Luís de Camões, contemplando cinco áreas distintas.

A requalificação urbanística da área de intervenção da Rua de Cân-dido dos Reis engloba a Travessa de Cândido dos Reis, Escadas do Monte, Rua do Pinhal e Rua da Barroca, enquanto a de Guilherme Gomes Fernandes compreende a Rua de Guilherme Braga, Rua do França, Rua de Santa Marinha, Largo de Joaquim Magalhães, Rua de Afonso III, Travessa do Ribeirinho, Largo de Santa Marinha e Rua de Guilherme Gomes Fernandes.

Por seu turno, a requalificação urbanística da área de intervenção da Calçada da Serra abrange a Rua do Pilar, Rua do Pinhal (nas-cente), Rua da Fervença, Rua da Mesquita, Escadas do Pedrosa e Calçada da Serra, enquanto a da Escarpa da Serra engloba a Rua do Casino da Ponte e a Rua do Cabo Simão. Faz ainda parte desta operação a requalificação da Rua de Rocha Leão.

Intervenção estará concluída dentro de uM ano

ceNtro histórico a bom ritmo

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A Douro Marina, a primeira, em Portugal, concebida com todas as estruturas stan-dard mundiais e certificação internacional, em construção nas freguesias da Afurada e Canidelo, vai entrar em funcionamento no próximo mês de Janeiro e integra um pacote de investimento privado de 11 milhões de euros num espaço de 500 metros apenas.

Durante uma visita às obras em curso, Fir-mino Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Gaia, afirmou que a Douro Marina e o futuro Mercado da Afurada “são

dois bons exemplos da dinamização da eco-nomia que podem ser transportados para o País, numa altura em que se fala muito de finanças e pouco de economia.”

A Douro Marina é um porto de recreio, cujo projecto foi idealizado pelo Município de Gaia, construído e explorado por um perí-odo de 30 anos pelo Grupo MCA – Manuel Couto Alves. Corresponde a um investi-mento privado da ordem dos 8,5 milhões de euros, tem capacidade para 300 embar-cações e vai criar 70 postos de trabalho directos, segundo afirmou Firmino Pereira,

considerando que o novo equipamento será um pólo de atracção turística, de lazer e recreio virado para os desporto náuticos.

Firmino Pereira evidenciou, a propósito, a dimensão social da promoção da Douro Marina, uma vez que vai criar novas opor-tunidades de integração profissional da população residente na Afurada. “É uma obra muito importante porque vai permitir, também, criar empregos para muitas pes-soas que já abandonaram a actividade pis-catória”.

Maquete da Douro Marina

O Vice – Presidente Firmino Pereira verificou andamento do projecto

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Porto de recreIo eM gaIa é exeMPlo de dInaMIzação da econoMIa

douro mariNa de VeNto em PoPa

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O Município de Gaia foi distinguido com o galardão “SIL do Imobiliário”, no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal, que decorreu na FIL em Outubro.

A distinção premiou a qualidade e inovação da actividade imobiliária, nas categorias de “Autarquia” e “Arrendamento”, designada-mente o Programa Arco-Íris - Novos Hori-zontes para o Arrendamento, implemen-tado em Gaia e recentemente alargado a todo o País pelo Governo.

Indirectamente, o Município arrecadou também uma terceira distinção, na cate-goria de “Turismo”, que premiou a FDO - Construção, SA, responsável pela edifica-ção do Yeatman Hotel no Centro Histórico de Gaia.

Mercês Ferreira, Vereadora da Câmara de Gaia, e André Correia, Administrador da Gaiurb - Urbanismo e Habitação, represen-taram o Município na cerimónia de entrega de prémios, que ontem teve lugar na FIL,

e receberam os prémios “Autarquia” e “Arrendamento”, respectivamente.

O prémio conquistado pela Autarquia de Gaia destaca-se pela criação de oportuni-dades de habitação para famílias de classe média, cuja tipologia não se enquadra no mercado tradicional de habitação social.

MunIcíPIo FoI destaque no salão IMobIlIárIo de Portugal

reabilitação urbaNa Premiada

relatório das áGuas de Gaia eNtre os melhores do muNdo

A Vereadora Mercês Ferreira representou o Município durante a cerimónia de entrega de prémios

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O Relatório e Contas de 2009 da empresa municipal Águas de Gaia recebeu uma medalha de prata pelo seu design, distinção atribuída pela re-vista norte--americana Graphis, publicação que anualmente distingue os melhores traba-lhos em todo o Mundo e considerada uma “Bíblia” no sector.

Com direcção criativa de Carlos Oliveira e uma equipa onde pontificam Rita Paupério e Daniela Santos, o projecto é identificativo da imagem de dinamismo e modernidade da empresa municipal gaiense e apresenta ainda imagens de elevada qualidade de todo o concelho, nomeadamente as que concernem a toda a orla marítima e ribeirinha. Em Portugal, a Graphis distinguiu ainda a Sonae, com a medalha de Platina.

A revista faz ainda considerações de grande respeito e à qualidade da acti-vidade da empresa, especialmente à distribuição de água e tratamento de águas residuais, o que também revela o cuidado com que a empresa foi anali-sada entre milhares de relatórios de empresariais de todo o Mundo.

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O Prémio Quercus 2011 foi entregue ao Parque Biológico de Gaia, na sequência do trabalho de sensibilização ambiental que o espaço tem feito ao longo dos últimos 30 anos.

A Quercus destacou, em particular, a Educação Ambiental, uma preocupação do espaço que já recebeu cerca de 2,5 milhões de visitantes e que se confirma também com a divulgação da revista “Parques e Vida Selvagem”, o único órgão de informação de temá-tica conservacionista de circulação nacional, distribuído gratuita-mente com o Jornal de Notícias.

Segundo revela em comunicado, a Quercus teve igualmente em conta o “trabalho meritório na salvaguarda de dezenas de hecta-res de terrenos com importância para a conservação da natureza, nas preocupações ambientais na gestão do Município de Gaia, no apoio à criação da Reserva Natural Local do Estuário do Douro e do Parque de Dunas da Aguda, no assegurar do seu Centro de Recu-peração de Animais (o mais antigo do país) e no apoio a várias inicia-tivas ligadas ao Ambiente, um pouco por todo o país”.

“Ao fim de uma década de mandato colocar uma cidade que era a capital do desordenamento a receber um prémio Quercus é para nós muito honroso”, afirmou Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal de Gaia, em declarações à comunicação social.

O autarca lembrou como a empresa municipal tinha o objectivo de conseguir que a cidade disponibilizasse sete metros quadrados de zonas verdes por habitante, tendo começado com apenas dois no início dos seus mandatos à frente do Município de Gaia em 1998.

“Com este projecto, construímos novos parques - como o das Cor-gas, de Sandim, da Lavandeira - e até a primeira reserva natural em meio urbano (Cabedelo). Estamos ainda a trabalhar para a criação do parque junto à ponte Maria Pia e aguardamos verbas para levar o Parque Biológico, em Avintes, até aos seus limites”, afirmou Luís Filipe Menezes, para quem este espaço “é hoje o centro nevrálgico deste projecto”.

Galardão distinguiu publicação do Parque Biológico distribuída com o Jornal de Notícias

Parque bIológIco consIderado a Melhor eMPresa de gestão aMbIental do País

quercus Premiou Gaia

Parque Biológico é referência ambiental do País

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O Governo prepara-se para cortar nas redes dos operadores públicos de transportes das áreas metro-politanas (Metro de Lisboa, Carris, Transtejo, Metro do Porto e STCP). Em muitos casos, está a ordenar a estas empresas públicas que deixem de operar linhas lucrativas sob pretexto do fim duplicação de serviços entre o público e o privado nas mesmas car-reiras. Nestes casos, os operadores privados pode-rão explorar as suas concessões sem concorrência do operador público que, como sabemos, disponibi-liza uma qualidade de serviço inigualável pelos priva-dos.

Os cidadãos com dificuldades de mobilidade pode-rão ver-se impedidos de viajar nos autocarros porque as redes de acesso fácil apenas existem nos opera-dores públicos. As frequências de passagem serão alargadas, a informação ao público dos operadores privados praticamente não existirá e os tarifários terão aumentos muito significativos nas linhas em que os operadores privados não queiram aderir ao sistema andante.

A Câmara de Gaia e a Autoridade Metropolitana de Transportes deveriam liderar a elaboração de uma proposta de reformulação da rede de transportes do concelho, negociada e organizada com operadores públicos e privados em todos os patamares: promo-ção da intermodalidade (alargamento do Andante a todas as freguesias), mais e melhores interfaces, rebatimentos de carreiras nos interfaces do metro, nomeadamente em Santo Ovídio onde a solução actualmente gizada pela autarquia não corresponde às necessidades dos utentes que ali fazem trans-bordo entre operadores, identificação do serviço público de responsabilidade municipal, ajustar per-cursos, horários, frequências e frota, etc.

O financiamento dos transportes públicos deve ser feito de forma integrada, com uma percentagem de receitas de parques de estacionamento municipais, com parte de receitas de IMI, de portagens e dos combustíveis.

um clássico da direita -tirar ao estado Para dar aos PriVados

PartIdos PolítIcos

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João PauLo CorrEIaDEPUTADO DO PARTIDO SOCIALISTA NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE GAIA

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Acreditem que não é fácil escrever nesta quadra natalícia aos gaienses – terra onde sempre vivi - uma mensagem. Não é fácil porque face à conjuntura económica e social do país, sei que muitos dos meus conterrâneos não tiveram um Natal como os anteriores. Mas para mim as palavras «solidariedade» e «justiça social» têm, acreditem, um forte peso na minha forma de estar na vida quotidiana, tanto a nível pessoal como na política.

Por isso, em primeiro lugar desejo a todos os munícipes saúde para 2012. Porque havendo saúde é já uma base muito sólida para as famílias poderem encarar o futuro com algum optimismo. Depois desejo que o desemprego não afecte mais os lares dos gaienses. Hoje ter trabalho é muito importante para que as pessoas possam ter um rumo de vida condigno. Infelizmente o flagelo do desemprego está todos os dias a bater-nos à porta.

Estou certo, neste período especial onde a solidariedade e frater-nidade tem uma expressão muito relevante, que os gaienses irão unir as suas mãos em prol de toda a comunidade de VN de Gaia.

Gostaria também de apelar para que houvesse um maior empe-nho de todos em ajudar quem mais precisa. Eu acredito – e

lutarei por isso – que é possível criar uma sociedade mais justa e mais equilibrada, contribuindo assim para uma real diminuição do fosso entre extremos sociais.

Como Vice-Presidente deste executivo, e como prenda natalícia para 2012, deixo aqui o meu compromisso para o próximo ano, que vamos continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento do concelho e do bem-estar dos gaienses. Gaia não pára; Gaia não vai parar.

Quando se inicia um novo ano há sempre a esperança que seja um pouco melhor do que aquele que acaba. Daí ter fé e espe-rança na construção de um Natal todos os dias para o país, mas sobretudo para os habitantes da minha terra. E Estou certo que vamos ter um Portugal mais solidário, mais justo, mais confiante, mais desenvolvido e com mais riqueza para todos. São estes os meus votos

Desejo a todos os gaienses um Feliz e Próspero 2012.

Firmino Pereira

Vice-Presidente da C.M. de V. N. Gaia

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Por um amaNhã mais solidário

João PauLo CorrEIaDEPUTADO DO PARTIDO SOCIALISTA NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE GAIA

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elogIos e Parabéns a luís FIlIPe Menezes na abertura da nova estação

metro até saNto oVídio

População entusiasta saudou o Presidente da Câmara Municipal

Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara Municipal de Gaia, concordou com o cancelamento da festa de inauguração da esta-ção do Metro de Santo Ovídio, e assinalou a abertura ao público com uma viagem acompanhada e recebida, apoteoticamente, por centenas de populares.

“Acho muito bem a decisão do Governo. É preciso passar sinais aos cidadãos de que o momento é de contenção de gastos. A abertura desta nova estação está a ser feita com sobriedade. Uma festa não faria sentido nenhum numa altura difícil como esta”, explicou o Presidente da Câmara.

Num ambiente de forte entusiasmo popular e rasgados elogios pela obra feita em Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes res-ponsabilizou as administrações da Metro do Porto que conduzi-ram aos elevados custos deste equipamento. “Agora, todos nós vamos pagar a factura desses erros de gestão do Estado e dos erros de gestão a nível local e regional”, acusou o autarca.

O Presidente da Câmara referiu-se, a propósito, aos três momen-tos cruciais que fazem a história do Metro do Porto: o da con-ceptualização de um projecto metropolitano de qualidade para os cidadãos, que tem dois pais, Vieira de Carvalho (ex-presidente da

Câmara da Maia), e Fernando Gomes (ex-presidente da Câmara do Porto), e foi uma boa ideia; o actual momento de os cidadãos usufruírem da obra que está feita; e uma fase do meio que se prolongou quase por uma década de pouca responsabilização e má gestão, de obras sumptuárias com custos que atingiram os 33 milhões de euros/km quando poderiam ter sido feitas por 7 milhões/Km”, denunciou Luís Filipe Menezes.

Não obstante, o Presidente da Câmara de Gaia considerou que a rede do Metro tem futuro, mas defendeu uma obrigatória redução de custos ou a criação de alternativas de transportes públicos. No caso de Vila Nova de Gaia, por exemplo, o autarca apontou a possibilidade de ligação do núcleo urbano do conce-lho a Vila d’Este, através de uma nova via servida por autocar-ros eléctricos sustentáveis, designadamente produzidos pela Salvador Caetano, como uma alternativa “rápida, barata” e cujos custos não ultrapassam os 4 milhões de euros/km.

“O erro esteve na megalomania de fazer coisas muito caras, quando se podia estar a servir Vila d’Este, Aldoar ou Paranhos de forma mais eficiente e mais barata”, esclareceu Luís Filipe Mene-zes, para depois apontar o dedo aos responsáveis da época e declinar responsabilidades

Luís Filipe Menezes visitou nova estação e rotunda, também ela requalificadaRotunda de Santo Ovídio tem agora nova face, com destaque para a entrada principal da Estação de Metro