Boletim Municipal de Gaia

24
ENTREVISTAS > Manuel António Pina > Pedro Abrunhosa > Miguel Maia INFORMAÇÃO MUNICIPAL 63 25 DE ABRIL Individualidades de referência galardoadas Centro de Alto Rendimento Olímpico Despesa: – € 50 milhões Investimento: + € 350 milhões Campus Escolares – Serra do Pilar, Lavandeira e Parque Biológico

description

Boletim de informação aos munícipes

Transcript of Boletim Municipal de Gaia

Page 1: Boletim Municipal de Gaia

entrevistas > Manuel António Pina

> Pedro Abrunhosa> Miguel Maia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL

nº 63

25 De aBriLIndividualidades

de referência galardoadas

Centro de Alto Rendimento Olímpico

Despesa: – € 50 milhões Investimento:+ € 350 milhõesCampus Escolares – Serra do Pilar, Lavandeira e Parque Biológico

Page 2: Boletim Municipal de Gaia

2 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

infraestruturas

FiCHa tÉCniCa //Informação munIcIpal de VIla noVa de GaIa

ProPriedade Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia Pedro Fonseca (Diretor) Gil Nunes (Coordenador) Custódia Pedrosa (Secretariado) José Manuel Lemos e Avelino Couto (Distribuição)

internet [email protected]ção MuniciPal de inforMação conceção e edição de textos e fotos Direção Municipal de Informação Publicação Unidade de Soluções Comerciais Multimédia da Controlinveste Media

edição e coordenação Lara Loureiro e Hélder Pereira layout e coordenação Sofia Sousa Paginação Criativos Porto – Pedro Araújo dePósito legal 275305-08 issn 1646-9887 | tirageM 44 000 exemplares. Maio 2012

PaviLHÃO neLsOn CarDOsO PrOntO eM OUtUBrO

EquipamEnto sErvE malha urbana da cidadE

O Pavilhão nelson Cardoso, em Mafamude, será inaugurado em outubro. trata-se de um

investimento municipal de 1,4 milhões de euros destinado a receber as modalidades de andebol, basquetebol, voleibol e futsal. será gerido por entidades locais – Junta de Freguesia, Futebol Clube de Gaia e demais clubes – e vai ao encontro de uma forma de gestão mais próxima que está a ser im-plementada por todo o concelho.“todos os equipamentos, depois de cons-truídos com os dinheiros públicos, obede-cem à nova filosofia da Câmara e, penso que única no país, ou seja, são devolvidos à sociedade para serem geridos por gru-pos de cidadãos, associações, clubes ou juntas de freguesia, que se responsabi-

lizam pela sua manutenção, cobram as suas taxas e rentabilizam os seus custos. temos casos de sucesso no concelho, como a manutenção do pavilhão de Coim-brões pelo sporting Clube, ou do pavilhão de Grijó pela Junta de Freguesia, e agora pretendemos generalizar esta prática”, explicou Luís Filipe Menezes, presidente da Câmara Municipal de Gaia, durante uma visita às obras do Pavilhão nelson Cardoso.O Pavilhão, localizado na zona da escola das Pedras, ocupará uma área de 2080 m2, e homenageia a título póstumo o ex-pre-sidente do Conselho de administração da Gaianima. Faz parte de um pacote de equipamentos desportivos a inaugurar num futuro próximo.

PERFILNelson Cardoso

Notabilizou-se como gestor de excelência, com uma carreira fortemente ligada ao desporto e ao associativismo juvenil, setor onde foi um dos principais impulsionadores a nível nacional. Ao longo de 56 anos foi, entre outras funções:

- Delegado do Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis do Porto;

- Administrador do Instituto da Juventude;

- Presidente do Fundo de Apoio ao Jovem Empresário;

- Diretor da Bienal de Jovens Artistas da Europa do Mediterrâneo;

- Representante de Portugal nos Comités de Especialista em assuntos de Juventude do Conselho da Europa e da União Europeia;

- Administrador de várias empresas do setor privado;

- Presidente do Conselho de Administração da Gaianima EEM e vereador da Câmara Municipal de Matosinhos, em representação do Partido Social Democrata.

Page 3: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 3

editorial

 “Estamos assim a apostar no crescimento económico. Esta é a nossa missão e o contributo para um Portugal melhor para todos”

a nossa missão

O controlo da despesa pública é um fator essen-cial do crescimento económico. sem finanças públicas sãs, sem rigor orçamental, sem tudo

fazer para reduzir o défice e a dívida, não poderemos nunca almejar tempos mais risonhos, tempos menos austeros e mais galvanizantes, tempos mais focados no essencial e menos no acessório. estamos a dar humil-demente o nosso contributo para este grande combate nacional que estamos a travar para recuperar do tempo perdido em desvarios financeiros e megalómanos. a nossa tarefa não está terminada, mas podemos hoje com algum orgulho dizer que, sem cortar no essen-cial, e o essencial são os apoios sociais e os apoios às famílias mais carenciadas, conseguimos reduzir a nossa despesa em cerca de 50 milhões de euros. esta é a primeira parte da nossa ação - missão cumprida;

a segunda parte é continuar a investir na qualidade de vida das pessoas e das famílias. Por isso, continua-mos a dar casas novas aos mais pobres; continuamos a construir espaços de lazer e desporto para todos, mas principalmente para a nossa juventude e para as nossas crianças; continuamos a dotar o nosso concelho com mais e melhores acessibilidades, garantindo mais qualidade de vida. tudo isto ainda não está concluído, mas representa um investimento de cerca de 350 mi-lhões de euros. estamos assim a apostar no crescimento económico. esta é a nossa missão e o nosso contributo para um Portugal melhor para todos.

LUís FiLiPe MenezesPresidente da CM de V. N. Gaia

Page 4: Boletim Municipal de Gaia

4 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

marina

DOUrO Marina

aFurada GourmEtDouro Marina trouxe desen-

volvimento esperado às freguesias da afurada e de

Canidelo…a Douro Marina já está em funciona-mento. O equipamento, inaugurado em fevereiro, representou um investimen-to de 8,6 milhões de euros. Dispõe de 300 lugares de amarração e garantiu 70 postos de trabalho, mais 100 de forma indireta.

œ a DeCOrrer • Construção do MerCado da

aFUraDa – PrOntO nO verÃO

• Construção do Centro interPretativO DO PatriMóniO natUraL e CULtUraL DO LUGar Da aFUraDa – PrOntO eM DezeMBrO.

tOtaL De investiMentO: • 2 Milhões de euros;

œ BeneFíCiOs • Criação direta de 150

POstOs De traBaLHO;

• auMento da atração tUrístiCa e Das POtenCiaLiDaDes DO setOr;

• oportunidades de Criação De MiCrO e MÉDias eMPresas De PrOxiMiDaDe;

• MultipliCação de ofertas nO MerCaDO De traBaLHO;

• apareCiMento de novos seGMentOs De neGóCiO;

Para o futuro, as freguesias de Afurada e Canidelo vão também

beneficiar da construção de lota junto ao porto de pesca e da Via Circular

do Centro Histórico

Page 5: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 5

requalificação

Luís Filipe Menezes apresentou, em Canelas, dois novos projetos de requalificação para a freguesia: a alameda Barbosa da Costa (já em

curso) e a villa velludo (onde será instalada a Junta de Freguesia).a alameda Barbosa da Costa – que se situa junto ao solar Condes de resende – está a ser requalificada atra-vés de administração direta, o que se traduz numa poupança de 400 mil euros. na intervenção, para além dos funcionários, está a ser utilizado granito trazido diretamente do estaleiro da Câmara Municipal. “É possível fazer pequenas grandes obras com digni-dade, por vezes mais marcantes que outras nas quais se gastam milhões de euros: com equipamentos em desuso, utilização de mão de obra do Município, dedi-cada e qualificada, e com imaginação e criatividade”, explicou, na apresentação dos projectos, o presidente da Câmara Municipal.O projeto da alameda Barbosa da Costa tem duas fases: a primeira engloba a repavimentação do es-paço, a plantação de zonas verdes, a construção de um parque infantil e a reconstrução de uma fonte centenária que esteve há 15 anos desmantelada no solar; já na segunda fase a autarquia pretende alargar o arruamento que ladeia a alameda.a villa velludo será a nova casa da Junta de Fregue-sia. a Câmara Municipal, num investimento de 600 mil euros, vai recuperar o antigo edifício no espaço de dez meses.

nOva aLaMeDa BarBOsa Da COsta e reqUaLiFiCaÇÃO Da viLLa veLLUDO

invEstir no intErior

Page 6: Boletim Municipal de Gaia

6 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

infraestruturas

via CirCULar DO CentrO HistóriCO

concluÍda no primEiro trimEstrE dE 2013

via Circular do Centro Histórico estará concluída no primeiro trimestre de 2013. para já, foi feita a requalifica-

ção da via engenheiro edgar Cardoso/vL-8, no seu segundo troço, obra que representou um investimento de 300 mil euros por parte da au-tarquia. Foram feitos sobretudo arranjos ao nível do desenho da própria via, agora mais adaptada à entrada da cidade, e menos com o aspeto da via rápida que dantes possuía. na ocasião, Luís Filipe Menezes, presidente da Câmara Municipal de Gaia, visitou também as obras que estão a decorrer na via panorâmica – ligação do Candal à zona ribeirinha – obra que estará concluída em outubro. após esta obra, fi-cará a faltar a construção de um viaduto que vai chegar à rua Cândido dos reis, fazendo a ligação a General torres.“esta é uma obra de reabilitação urbana. a via edgar Cardoso gerava uma entrada pouco urba-na na cidade, tipo autoestrada, que não fazia sentido. fez-se esta transformação beneficiando a avenida com rotundas e ajardinamentos para dar outro ar de entrada na cidade”, explicou Luís Filipe Menezes.a via Circular vai permitir a valorização patri-monial e socioeconómica da zona histórica do concelho.

Page 7: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 7

entrevista

Qual a sensação de ver o seu nome e o do João Brenha associados ao novo pavilhão da Escola da Serra do Pilar?Para mim é um orgulho muito gran-de, porque para além de ser numa cidade onde eu não nasci e onde nunca joguei, também é ao mesmo tempo um reconhecimento por tudo o que tenho feito pela modalidade, pelas equipas que tenho represen-tado, e pelo amor que tenho quando represento o meu país.

Diz-se muitas vezes que o Miguel Maia está para o voleibol como o Eusébio está para o futebol. Con-corda?É exagerado porque estamos a falar de um grande atleta. Curiosamente já me chamaram de Pelé, Marado-na, etc. sinto que tenho tido uma carreira exemplar e que as pessoas querem retribuir com carinho e pa-lavras elogiosas o que eu tenho feito.

sou um dos muitos atletas que já deixaram a sua marca no desporto, o que me deixa bastante contente.

O Sporting de Espinho é o novo campeão nacional de voleibol. Como foi ganhar este título ao lado de atletas tão jovens?Foi um título diferente, impensável, mas muito saboroso. Foi um ano in-crível em que a equipa foi crescendo de dia para dia, e foi aproveitando os deslizes dos adversários. O nosso técnico foi fundamental no projeto e no de levar a equipa a esta proeza incrível. Foi sensibilizando os mais novos no acreditar de um sonho e na maneira como foram trabalhando a um nível bastante alto. Considera que a existência de atletas nortenhos de referência pode ser uma alavanca da própria região em si? É normal o norte ter tantos e tão

bons atletas. Os melhores clubes estão todos reunidos no norte e sendo assim, é mais fácil fazer um bom recrutamento. normalmente, as grandes referências no voleibol são de clubes do norte.

Diz-se muitas vezes que existe uma macrocefalia de Lisboa em relação ao resto do país. No desporto isso também acontece?Penso que no desporto não é tanto assim, pelo menos falo na minha modalidade, no entanto, tudo o que é galas do desporto, reuniões, con-vívios, decisões, acabam por estar todas no mesmo sítio.

O Miguel Maia foi porta-estandarte de Portugal nas Olimpíadas de Sydney. Num país onde o futebol é o desporto-rei, o que é necessário fazer para as ditas modalidades amadoras lutarem por resultados olímpicos com ainda mais relevo?

MiGUeL Maia – voleibolista, atleta olímpico e campeão nacional

«Gaia É a cidadE mais FrEsca E convidativa do nortE do paÍs»

Page 8: Boletim Municipal de Gaia

8 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

entrevista

nós somos um país muito pequeno onde, cada vez mais, é difícil com-petir com os melhores do mundo. Penso que os atletas que conseguem resultados bons nas competições mundiais, são uns heróis. as condi-ções que temos de trabalho e o recru-tamento de atletas é muito reduzido, por isso acho que pedir resultados olímpicos é um exagero e uma falta de acompanhamento desportivo ao longo dos quatro anos de preparação olímpica.

É frequente ver-se nas praias de Gaia e de Espinho vários jovens a praticar voleibol de praia. Mais do que a vertente competitiva, o voleibol de praia tornou-se uma modalidade de lazer e de convívio. Como vê esse fenómeno?temos o privilégio de termos uma grande costa e com excelentes praias.

Hoje em dia as pessoas não vão para a praia só por ir, e quando se trata de jovens, é notório que gostam de man-ter uma atividade física. O voleibol é a modalidade rainha nas praias de todo o mundo e é por isso que os atletas de vólei de pavilhão aproveitam para se divertirem, ou mesmo se prepararem para as mais variadas competições.

Como avalia a costa de Gaia em termos de condições para a prática de modalidades de praia? Em com-paração com o resto do país, como a considera?

Penso que Gaia deu um salto quali-tativo muito grande, talvez o maior a nível nacional. as praias estão bem ordenadas e com bons espaços para a prática das mais variadas modalidades. no entanto, ainda faltam mais postes de vólei ao longo da costa, mais balizas para jogar futebol, mais tabelas de basquete-bol. Mandar fazer isto é chamar o desporto às pessoas. acredito no presidente Luís Filipe Menezes e acho que, mais tarde ou mais cedo, irá complementar com o muito que tem feito em Gaia.

Como avalia o desenvolvimento de Gaia nos últimos anos?Gaia não existia, tudo era confuso, degradado e pouco convidativo. De repente, com uma excelente visão do presidente, Gaia passou a ser a cidade mais fresca e convidativa no norte. a ribeira mudou, o Cais de Gaia trouxe mais opções a todos os níveis, as praias começaram a estar no panorama de todos os veranean-tes, os acessos melhoraram a olhos vistos e, acima de tudo, cresceu com as construções que se foram fazendo com grande qualidade.

Penso que Gaia deu um salto qualitativo

muito grande, talvez o maior

a nível nacional

Page 9: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 9

requalificação

Garantida mElhoria da qualidadE dE vida para 17 mil pEssoas

viLa D’ este renOvaDa

segue a bom ritmo a operação de requalificação da urbanização de vila D’ este, a maior e mais comple-

xa do género, em toda a europa. É intenção do Município continuar com a reabilitação física, não esquecendo também o plano so-cial, através da vontade em captar empresas para a urbanização e, com isso, aumentar a oferta de postos de trabalho. Para já faz-se o balanço da primeira fase, cujo processo de conclusão está a decorrer.recorde-se que, desde o início do primeiro mandato de Luís Filipe Menezes como pre-sidente da Câmara Municipal de vila nova de Gaia, foram construídos um pavilhão e uma piscina municipais, uma escola do en-sino básico e reabilitadas sedes de várias coletividades.

œ 2ª Fase De reaBiLitaÇÃO – eM PrOCessO De LanÇaMentO De COnCUrsO PúBLiCO

investiMento: 10 Milhões de euros – FinanCiaDOs PeLO qUaDrO

De reFerênCia estratÉGiCO naCiOnaL (qren) – Já aPrOvaDO.

reaBiLitaÇÃO De:

• 12 bloCos

• 1319 habitações

• 45 espaços CoMerCiais

œ 1ª Fase De reaBiLitaÇÃO – eM Fase De COnCLUsÃO

investiMento: 10 Milhões de euros – FinanCiaDOs PeLO qUaDrO De reFerênCia estratÉGiCO naCiOnaL (qren)

reaBiLitaÇÃO De:

• 6 bloCos habitaCionais

• 766 habitações

• 31 espaços CoMerCiais

Page 10: Boletim Municipal de Gaia

10 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

solidariedade

Gaia COM FarMáCias sOLiDárias

cÂmara E ipss assinam protocolo dE cEdÊncia Gratuita dE mEdicamEntos aos mais carEnciados

a s famílias carenciadas do concelho vão ter direito a medicamentos gra-tuitos. trata-se de um projeto pio-

neiro idealizado pela Câmara, e feito em par-ceria com famílias, iPss, Unidades de recursos assistenciais e Juntas de Freguesia.em concreto, as farmácias aderentes ao proto-colo – no caso de Gaia a grande maioria – vão disponibilizar às iPss convidadas um plafond financeiro anual, que será convertido em me-dicamentos. a cedência gratuita de medicamentos destina--se a munícipes com menores recursos sociais e económicos, em contexto de doença crónica, aguda, súbita, endémica ou relacionada com o processo de envelhecimento, identificados por uma entidade sinalizadora.

œ Condições do benefíCio do proGraMa:– sOMa DOs renDiMentOs DO aGreGaDO FaMiLiar aUFeri-

dos CoM salários, pensões ou subsídios soCiais teM de ser iGUaL OU inFeriOr a 100 eUrOs Per CaPita;

– renDiMentO entre 100 e 189 eUrOs Per CaPita CasO se verifique uMa destas situações:

– DeseMPreGO De UM OU Mais eLeMentOs DO aGreGaDO FaMiLiar;

– FaMíLias nUMerOsas, COM três OU Mais MenOres nO aGreGaDO FaMiLiar;

– FaMíLias MOnOParentais;

– PessOas isOLaDas;

– FaMíLias eM qUe PeLO MenOs UM eLeMentO DO aGreGaDO seJa DeFiCiente, aCaMaDO OU COM inCaPaCiDaDe PerManente.

œ instituições partiCulares De sOLiDarieDaDe sOCiaL COnviDaDas: – assoCiações de solidariedade

De CaneLas

– assOCiaÇÃO De sOCOrrOs MútUOs De nOssa senHOra Da esPeranÇa, sanDiM

– CentrO sOCiaL Da ParóqUia De sÃO saLvaDOr De GriJó

– CentrO sOCiaL De sÃO FÉLix Da MarinHa

– CrUz verMeLHa POrtUGUesa – sOLar COnDes De resenDe

– GaLerias DiOGO De MaCeDO

– estaÇÃO LitOraL Da aGUDa

Page 11: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 11

orla marítima

PrOJetO “aveniDa Da rePúBLiCa atÉ aO Mar”

orla marÍtimadE primEiro mundo a Câmara Municipal de Gaia

está a concluir o ciclo de requalificação da orla ma-

rítima. a última fase prende-se com a operação de requalificação da pri-meira linha de praia entre Madalena e valadares. O investimento ronda os 100 milhões de euros.entretanto, a Câmara Municipal apre-sentou o projecto “avenida da repú-blica até ao mar”. trata-se de uma larga avenida urbana, de ligação rá-pida do centro da cidade à praia da Madalena. vai permitir uma valoriza-ção da orla marítima e dos seus polos de atração.

œ PrOJetO “aveniDa Da rePúBLiCa atÉ aO Mar”

• objetivo: Construção de uMa via direta entre Parte Mais CentraL Da CiDaDe e a OrLa MarítiMa

• ConClusão: 2015

• freGuesias abranGidas: MafaMude, Canidelo, viLar DO ParaísO, vaLaDares e MaDaLena

• extensão: 4,5 kM

• teMpo previsto de desloCação autoMóvel ao

LOnGO Da via: 5 MinUtOs

• 1ª fase: requalifiCação de 730 Metros entre a rUa Das BOCas e a rUa DO LOUreirO, na MaDaLena

INtErvENçõES SIGNIfICatIvaS:

• Criação de uM parque urbano, na Madalena

• requalifiCação da ribeira atlântiCa de ateães, na MaDaLena

Page 12: Boletim Municipal de Gaia

12 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

entrevista

ManUeL antóniO Pina – escritor e jornalista, prémio Camões 2011

“vila nova dE Gaia É um concElho pulsantE”

O facto de ter sido distinguido com o prémio Camões 2011 mudou a sua relação com a escrita? Se tivesse oportunidade de fazer uma pergunta a Luís de Camões, qual seria?não mudou em absolutamente nada. e porque mudaria? Os prémios – já o disse mais do que uma vez depois de esse prémio me ter sido atribuído - são acontecimentos mundanos e a minha relação com a escrita literária é fundamentalmente do domínio do pessoal e intransmissível, mesmo que o seu resultado (a obra escrita) tenha, pelo próprio facto de ter existência na língua, natureza social.se tivesse oportunidade de fazer uma pergunta a Camões? não sei, acho que não quereria ter uma tal oportuni-dade. Ou então, apenas por cortesia, talvez perguntasse algo genérico e circunstancial: “escreve-se poesia aí,

no assento etéreo onde subiste?”. sem esperar resposta, claro.Qual a distância que separa o autor das palavras?nós somos as nossas palavras. as pala-vras (as que dizemos tanto quanto as que calamos, as que nos faltam, as que tememos) falam-nos, mais do que as falamos nós a elas. O próprio silêncio de que formos capazes havemos de construí-lo com as nossas palavras. a distância que separa o autor das suas palavras é (mas que sei eu?) a da cons-ciência, que constitui uma espécie de distância psicológica que nos separa das nossas palavras e de nós mesmos, que nos impede de coincidirmos con-nosco mesmos quando escrevemos. pessoa chamou “fingimento” a essa distância que, escrevendo, nos separa e de nós e da própria dor que deveras sentimos. eu tenho-lhe chamado, algu-mas vezes, “memória”.

Escreveu vários livros para crian-ças. Como avalia o público mais jovem? Considera que ainda há miúdos que preferem um bom livro à Playstation?escrevi um dia nuns versos (custa--me chamar-lhe poema) “para” crianças: “Mesmo que às vezes não pareça,/ mesmo que te digam que não,/ tens um campo de aviação/ dentro da tua cabeça”. Os livros são uma forma de partir, como a Playstation também é. e, se os livros alcançam mundos onde a Playstation não alcança, talvez a Playstation alcance (mas a Plays-tation não é coisa que eu conheça muito bem) mundos, designadamente mundos gráficos, onde não alcan-çam os livros. tendo a acreditar que nenhum instrumento de partir (Playstation, livros, música, cinema, vídeo...) substitui o outro. e a minha experiência parece comprová-lo pois encontrei frequentemente, em sessões em escolas e bibliotecas, miúdos que não só jogavam na Playstation como, simultaneamente, eram grandes leito-res de livros.

fale-nos um pouco do seu último livro Como se Desenha uma Casa. De que forma o público o tem rece-bido?trata-se de uma recolha de poemas em torno (“em torno” não será a expressão correta, mas não consigo de momento encontrar outra) da multi-plicidade simbólica da “casa”, da sua simbologia originária e maternal, ao mesmo tempo protetora e ameaça-dora, à sua simbologia construída no tempo e na memória. Mas isto é uma interpretação minha, não o que o livro é. O que o livro é, como acontece com todos os livros, é-o fundamentalmente

Page 13: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 13

entrevista

ManUeL antóniO Pina – escritor e jornalista, prémio Camões 2011

“vila nova dE Gaia É um concElho pulsantE”

nas circunstâncias de cada leitor con-creto ou, melhor, de cada concreta lei-tura dele. De que forma tem esse livro sido recebido? Pela crítica jornalística da especialidade, julgo que bem. Comercialmente parece que bem tam-bém, já que a primeira edição esgotou e teve uma segunda edição (onde introduzi pequenas modificações) logo poucos dias depois da primeira.

Quais os projetos literários para o futuro?escrever (se estiver para aí virado, logo se vê). não costumo fazer proje-tos literários.

acha que a solidão é condição indis-pensável à criação da escrita? Como lida com ela?no meu caso sim, mas a regra é não haver regra. ainda no que me diz respeito, a pergunta não é “Como lida com a solidão?” mas “Como lido com o ruído e com a ausência de solidão?”. e a resposta é: “Lido mal, mas lá me vou arranjando; quando preciso de si-lêncio e solidão (e o silêncio é também uma forma de solidão), consigo muitas vezes ficar sozinho, não digo no meio de uma multidão, o que não é coisa difícil, mas até numa conversa a dois.”

Nasceu no Sabugal, mas vive no Porto há muitos anos. Como acom-panha o desenvolvimento cultural da cidade e da região?O Porto está culturalmente mori-bundo. e só não está morto porque a cultura é uma matéria teimosamente semovente, algo que eppur si muove mesmo asfixiado, mesmo hostiliza-do, mesmo indesejado; no limite, a própria hostilidade contra a atividade cultural é uma atitude cultural, des-prezível mas expressão de uma certa

conceção de “cultura”. a verdade é que tudo aquilo que, no domínio cultural, podia no Porto ser morto foi morto na última década: companhias de teatro foram banidas da cidade; associações (e até a Fundação eugénio de andrade) desapareceram à míngua de apoios ou preferiram a morte à in-dignidade de ter de pagar esses apoios com a demissão crítica ou a sabujice ao poder instalado; a vida cultural fervilhante de projetos e iniciativas dos anos do ‘Porto, Património da humanidade’ foi totalmente asfixiada e o que restou ou foi domesticado ou sobrevive hoje marginalmente; e os múltiplos públicos então criados não

tiveram outro remédio senão mete-rem-se em casa a ver televisão pois, com raras exceções, as alternativas disponíveis passaram a ser corridas de automóveis ou espetáculos popula-ruchos.

Como tem acompanhado o desenvol-vimento que a cidade de vila Nova de Gaia tem sentido nos últimos anos?está à vista de todos que, nos últimos anos, o rosto da cidade e o do con-celho mudaram, e que mudou a sua

imagem no contexto do país. Hoje, a imagem de Gaia é a de um concelho pulsante, capaz de lutar com sucesso contra os seus condicionalismos e os condicionalismos do próprio país. aquilo que, apesar de todos esses condicionalismos, foi feito no centro histórico, na zona ribeirinha ou na orla marítima de Gaia prova que – socorrendo-me de Pessoa – quando o homem sonha, a obra nasce, mesmo que os deuses de serviço nem sempre estejam para aí virados, e prova igualmente que – desta vez convocan-do João Cabral de Melo neto – “muita diferença faz/ entre lutar com as mãos/ e atirá-las para trás”. Hoje, os portuenses olham para a outra margem do rio e têm razões para se sentirem melancólicos.

acha que ainda se pode mudar o mundo através das palavras?Há outro modo de mudar o mundo (e, já agora, também a vida) a não ser mudando radicalmente o discurso sobre o mundo?

De todos os livros que já escreveu, qual seria aquele que voltaria a escrever?Provavelmente nenhum. Os livros são seres frágeis, dependentes de cada um dos nossos tempos concretos, que é o mesmo que dizer de cada uma das nossas concretas e vividas vidas. e, como diz o grego, o rio da vida não passa duas vezes sob a mesma ponte.

O Porto está culturalmente

moribundo. E só não está morto porque

a cultura é uma matéria teimosamente

semovente

Page 14: Boletim Municipal de Gaia

14 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

praias

Page 15: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 15

Já estão concluídos três parques de estaciona-mento na malha urbana

do concelho. ao todo, 570 novos lugares disponíveis no Parque do Centro Cívico – junto à Câmara Municipal – no Cen-tro Histórico – rua Guilherme Gomes Fernandes, e ainda um outro ao lado da entrada do ta-buleiro inferior da Ponte Luiz i.Para o futuro, a autarquia tem prevista a construção de um par-que no Cais do Cavaco – margi-nal de rio – com capacidade para 120 lugares e conclusão definida para o 2º semestre de 2012.

a Câmara Municipal está a aproveitar al-guns terrenos muni-

cipais que estão devolutos para aí instalar hortas urbanas. trata--se de uma iniciativa que preten-de colocar os cidadãos próximos da agricultura, e surgem projetos semelhantes que foram imple-mentados em empreendimentos sociais.“as hortas urbanas são dirigidas à população, dando a possibili-dade de se usarem terrenos mu-nicipais que estão abandonados.

É nossa intenção construir hor-tas urbanas, proporcionando o usufruto de pequenos talhões para as pessoas exercerem o gosto pela arquitetura ou contri-buírem para a sua subsistência e orçamento familiar”, ressalvou Mercês Ferreira, na apresenta-ção do projeto.De referir que toda a informação será feita em cooperação com as Juntas de Freguesia. Já foram identificados mais 53 terrenos que podem integrar, futuramen-te, a rede.

hortas urbanas | estacionamento

13 Milhões de euros para novos parques de estaCionaMento

autarquia cria soluçõEs urbanas

terrenOs DevOLUtOs UsaDOs Para POtenCiar aGriCULtUra

Gaia abraça a tErra

œ OBJetivOs:– PrOMOÇÃO Da MeLHOria Da qUaLiDaDe De viDa

– PrátiCas aMBientais sUstentáveis

– PrOMOÇÃO Da aGriCULtUra UrBana sUstentáveL e COntaCtO COM a terra e COM a natUreza

– PrOMOÇÃO Da interaÇÃO sOCiaL

– PrOMOÇÃO e COnJUGaÇÃO De nOvas ativiDaDes, reCreativas, aO ar Livre

– inOvaÇÃO na UtiLizaÇÃO De esPaÇOs Livres eM COntextO UrBanO

– PrOMOÇÃO DO BeM-estar FísiCO Da POPULaÇÃO

– COntriBUtO Para O eqUiLíBriO DO OrÇaMentO FaMiLiar

– PrOMOÇÃO Da eDUCaÇÃO aMBientaL atravÉs De ações de forMação

ParQues concluÍdos inVestiMento nÚMero de lugares

Pisos tiPo de Piso

cEntro cÍvico 1.674.467,00€ 263 3 subterrâneos cobertos

cEntro histórico 6.987.244,00€ 103 3 subterrâneos cobertos

luiz i 4.558.268,00€ 204 9 acima do solo2 cobertos

+1 descoberto

totais 13.219.979,00€ 570

ParQues PreVistos inVestiMento nÚMero de lugares

Pisos PreVisão conclusão

cais do cavaco 10.000,00€ ≈ 120 0 (descoberto)2.º semestre

de 2012

Page 16: Boletim Municipal de Gaia

16 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

vai participar no festival Marés vivas. Na apresentação do festival disse que “é muito difícil atuar no Porto, pois não há palcos”. Como tal, acha que o Marés vivas preen-che um vazio existente na região? De facto, o Porto tem, com a atual gestão camarária, perdido terreno em todas as frentes: da económica à política, da cultural à visibilidade. Com isto hipoteca o seu futuro e atrasa o seu destino. sim, é verda-de que não há palcos “livres” na cidade. e nos poucos que existem a ingerência no discurso, na liber-dade de expressão e nos conteúdos, tornam difícil ver o Porto como o bastião de liberdade que sempre foi. O Marés vivas vem ganhar esse terreno: traz visibilidade à região através da excelência e impõe-se no circuito dos Festivais como o maior do norte e um dos mais importantes do país.

Considera que, tal como D. Manuel Clemente refere, “a macrocefalia de Lisboa é um problema”? não é um problema, mas uma chaga que leva à insustentabilidade da cidade enquanto viveiro de ações, concretizações e produtora de rique-za. a macrocefalia é um apanágio dos países do terceiro mundo quer pela obsessão do controle, quer pela mediocridade das elites e o medo que revelam das periferias. e nesse sentido, ao ter perdido a voz que tinha, o Porto autoexcluiu-se desse confronto saudável. são as massas críticas, e não o poder da cidade, que o levam a cano com sucesso: na arte, na Ciência, no Desporto, na investi-gação, na inovação.

Entende que há espaço para um corredor cultural comum a todo o Grande Porto? esse corredor já existe. existe ser-ralves, a Casa da Música, a Casa das artes em Famalicão, o theatro Circo em Braga, o tnsJ, uma miríade de

instituições e pessoas que leva a cabo diariamente uma profícua produção cultural. Mas esta produção tem reflexos imediatos, sobretudo, na criação de postos de trabalho, de es-pírito empreendedor, de riqueza, de permuta. a agência para o Desenvol-vimento das indústrias Criativas tem tentado, com sucesso, fazer a ponte entre as varias áreas e as indústrias criativas do norte.

Como portuense, acha que faz sen-tido falar-se de um “Porto região” em vez de um “Porto cidade”? sou um regionalista convicto. De-fendo a minha região, não com o espírito de bairro mas com espírito de mundo. O Porto tem todas as com-petências para vingar, ao lado das maiores cidades europeias não capi-tais (amsterdão, Barcelona, Bordéus, p.ex.) como destino de primazia, excelência e qualidade. não só no turismo, mas na capita-lização de indústrias para a região,

como as ligadas às novas tecnologias e ajudar a impedir a fuga de cére-bros do país. assim, a liderança do Porto numa região mais alargada faz todo o sentido, mas jamais lá chegará sem visionários na liderança.

Mais do que a vertente musical, considera que existe uma marca própria “Pedro abrunhosa”? não. a minha marca é a minha música.

também para além da música, também já trabalhou em cinema. Como correu a experiência em A Carta, onde contracenou com Chiara Mastroianni? Já lá vai muito tempo. Correu tão bem que Manoel de Oliveira, o rea-lizador, venceu o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes com esse filme.

Como embaixador da associação Fonográfica Portuguesa contra a

PeDrO aBrUnHOsa – músico e compositor

«o caminho dE Gaia nos Últimos dEz anos Foi muito bEm Escrito»

entrevista

Page 17: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 17

entrevista

pirataria na internet, considera que ainda há um download fácil e que passa facilmente impune? estou convencido que será uma questão cultural que a seu tempo cada qual resolverá de acordo com a sua consciência. não se vai preso por cuspir no chão, mas não é bonito. Os direitos de autor são a única remu-neração de milhares de autores no mundo. O roubo da propriedade intelectual significa o corte numa cadeia onde eles são os principais afetados. Mas não sou embaixador de nada. apenas de mim próprio.

É júri do concurso “Ídolos” da SIC. Como tem corrido a experiência? Bem.

Qual é o papel de Gaia na sua vida? Gaia é uma cidade de acolhimento. aí instalei o meu Boomstudios que tem aço, hino, os maiores nomes mundiais, e nacionais obviamente,

da indústria musical. É claramente uma cidade que ganhou uma dinâ-mica que atraiu muita gente a si. sempre foi, e agora é-o mais, um dos meus locais favoritos para sentir o norte pulsar.

Como tem sentido o desenvolvi-mento de Gaia nos últimos anos? Pelo que disse se presume: Gaia não é mais a cidade cinzenta, dormitó-rio do Porto. O paradigma mudou radicalmente ao ter-se erguido de uma forma surpreendente aos olhos do país. a qualidade de vida explo-diu, ainda que muito haja a fazer nas áreas sociais. Mas Gaia é um conjun-to imenso de dimensões urbanas, de costa, de áreas rurais e industriais. O seu caminho nos últimos dez anos foi muito bem escrito. É bem visível que Gaia se tornou um destino para muitos jovens pela oferta múltipla que oferece. ao nível do poder cen-tral, Gaia afirmou-se também. e isso é excelente.

É bem visível que Gaia se tornou

um destino para muitos jovens

pela oferta múltipla que oferece

Page 18: Boletim Municipal de Gaia

18 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

25 de abril

a LiBerDaDe está a Passar POr aqUi

municÍpio Galardoou individualidadEs dE rEFErÊncia da rEGião E do paÍsa Câmara Municipal

de vila nova de Gaia atribuiu, como é tra-

dicional, as medalhas de mérito a personalidades de referência do concelho e do país, por oca-sião do 25 de abril. posteriormente, a Câmara Muni-cipal atribuiu habitações sociais a famílias carenciadas do conce-lho – e assim se cumpriu abril.

Mérito CíviCo ouro

Dr. António Luís Guerra Nunes Mexia - Presidente do CA da EDP

Dr. Carlos da Silva Costa - Governador do Banco de Portugal

Rádio Renascença - Cónego João Aguiar - Presidente do Conselho de Gerência

Engª Beatriz Cal Brandão (a título póstumo)

Prata

Dra. Maria Teresa Seabra Rosmaninho (a título póstumo)

Cruz Vermelha Portuguesa/Delegação do Porto - Dra. Maria Otília Gomes da Costa Novais

Centro Social S. Salvador de Grijó - Padre António Coelho de Oliveira

Mérito ProfissioNalouro

Barbosa e Almeida, SA - Engº Carlos Moreira da Silva

Mérito Cultural e CieNtífiCoouro

Professor Hélder Pacheco

(historiador)

Dr. Manuel António Pina (Prémio Camões 2011)

Prata

Henrique Filipe Ramos de Castro (a título póstumo)

Bronze

Maria Albina Soares e Sousa Moreira

MEDALHAS DE MÉRITO

Page 19: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 19

a LiBerDaDe está a Passar POr aqUi

municÍpio Galardoou individualidadEs dE rEFErÊncia da rEGião E do paÍs

25 de abril

Autarquia distinguiu o escritor Manuel António PinaAntónio Mexia, Presidente do Conselho

de Administração da EDP, recebeu medalha de mérito

Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal, também foi homenageado

Hélder Pacheco, escritor e jornalista, viu a sua acção reconhecida pelo Município

Page 20: Boletim Municipal de Gaia

20 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

opinião

A discussão da Conta de Gerência do exer-cício de 2011 tem de ser, na minha opinião, analisada no contexto global do país e das dificuldades económico-financeiras que atra-vessamos, às quais nenhuma instituição pú-blica é alheia. Infelizmente, Portugal vive uma profunda crise de recessão económica cau-sando, por isso, sérias perturbações na vida dos Municípios. E foi com este paradigma de enquadramento que o Eexecutivo Municipal de Vila Nova de Gaia apresentou as suas con-tas na última Assembleia Municipal.Considero um enorme fator de orgulho con-seguirmos juntar dois objetivos na Conta de Gerência. Um deles é, sem dúvida, de ex-trema importância: a diminuição da dívida global do Município, quer a curto quer a mé-dio e longo prazo; a dívida a curto prazo foi reduzida em cerca de 7,8 milhões de euros, face a 2010, e a dívida a médio e longo prazo teve uma diminuição de 15,4 milhões de eu-ros face ao ano transato. Tudo isto foi possí-vel graças a uma gestão muito criteriosa por parte do executivo liderado pelo presidente Luís Filipe Menezes.Reduzimos ainda substancialmente o prazo médio de pagamentos registados pelo Mu-nicípio, o que denota um grande esforço de contenção, e desejamos chegar ao final deste ciclo político iniciado em 1998 com estabilida-de financeira na Autarquia de Gaia.

A autonomia financeira da Câmara Municipal é também relevada pela importância das re-ceitas próprias (84 milhões de euros) que con-seguem absorver com facilidade as despesas correntes fixas e obrigatórias.Outro dos objetivos que mantemos vivo – e este poderia considerar-se anormal face às contingências nacionais e simultaneamente com a tentativa de encurtar a divida –, é con-tinuarmos uma política de crescimento a nível do investimento.A despesa de investimento subiu 21,19% em relação a 2010. E este desafio só foi possível com um enorme trabalho de preparação de candidaturas aos fundos comunitários.Esta marca de planeamento e ambição foi algo que acompanhou sempre a nossa ges-tão e hoje mostra-se fundamental e eficaz para continuar a política de crescimento em Gaia. A austeridade na gestão foi comple-mentada com uma política de investimento e crescimento.Em paralelo com os últimos quatro anos apresentamos, pela primeira vez, um resul-tado líquido do exercício positivo, superior a 10,3 milhões de euros.Com esta atitude de governação todo o exe-cutivo da CM de VN de Gaia entende não estar a defraudar as aspirações dos Gaienses, pelo contrário, dado que os munícipes verificam no dia a dia que o seu Município está atento

à sustentabilidade financeira e económica e num clima de contínuo progresso.Compreendo a posição de algumas forças po-líticas – que não estão na gestão da Câmara Municipal de Gaia –, ao terem votado favora-velmente esta conta de gerência. Mas apenas, e exclusivamente por esse motivo… De qual-quer forma, estou certo que este executivo tem uma ampla unanimidade quanto à filosofia de gestão que no último ano foi empreendida.E por isso Gaia continua, e continuará, a ser um exemplo onde a convivência de padrões políticos de gestão de contenção financeira não evita a política de crescimento que todos os gaienses desejam.

Firmino PereiraVice-presidente

Na minha tomada de posse como presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, que ocorreu em novembro de 2009, tive a oportunidade de afirmar que tudo faria para que este Órgão Autárquico deliberativo por excelência, fosse também de grande proxi-midade com todos os gaienses, Associações Culturais, Desportivas, Recreativas, Institui-ções de Solidariedade Social, Religiosas, Edu-cação e Ensino, Saúde, Socorro e Proteção Civil, Políticas e outras, bem como Instituições Oficiais do Poder Central ou Local como sendo as Câmaras Municipais, Assembleias e Juntas de Freguesia.Sucessivamente chegam-me convites para realizações de cerimónias e atividades que as Associações e Instituições que acima me refiro levam a efeito praticamente todos os dias e nas horas mais convenientes para os seus destinatários, como sendo à noite e fins de semana, são muitas e várias vezes no mesmo dia e à mesma hora. É claro que por razões óbvias nem sempre posso corres-

ponder aos honrosos convites que me são dirigidos, tendo algumas vezes de recorrer ao apoio dos senhores deputados para que me representem, o que o fazem bem, com muito gosto e sentido de responsabilidade, pelo que aproveito esta oportunidade para lhes expressar o meu agradecimento.Nestes movimentos, os cidadãos são envol-vidos e em muitos casos participam e até contribuem das mais variadas formas para que todas as atividades e serviços sejam possíveis, mas sobretudo o que importa relevar é a dimensão que se alcança para o desenvolvimento da sociedade e qualidade de vida de um povo. Não posso deixar de chamar à atenção aos diversos poderes instituídos para estes contributos de difícil medição ou avaliação por tecnocratas que impõem medidas a este povo anónimo das instituições, muitas vezes de uma forma cega e sem que meçam verdadeiramente o alcance de tais medidas.Agradeço muito e apelo através deste meu

escrito a todos os cidadãos dirigentes e asso-ciados para perseverarem nos seus objetivos e convicções sem os quais a esperança de ultrapassarmos as dificuldades e termos uma sociedade mais desenvolvida nunca será possível, acredito e tenho esperança em mais e melhor emprego e em mais e melhor solidariedade para os gaienses em particular e para os portugueses em geral.

César OliveiraPresidente da Assembleia Municipal

CRESCIMENTO E DIMINUIçãO DA DíVIDA

RELEVEMOS A PERSEVERANçA DUM POVO E DAS INSTITUIçõES

Page 21: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 21

partidos políticos

ESPERANçA

A atual crise económica e financei-ra, que se vem materializando num aumento exponencial do número de desempregados, numa redução brutal do rendimento disponível e num apro-fundamento dos problemas sociais, tem revelado um quadro negro que impede os portugueses de prossegui-rem a sua vida com normalidade. Na verdade, existe hoje uma inibição generalizada em investir, arriscar num negócio e uma tendência crescen-te de aforrar com medo do dia de amanhã.Analisada a realidade, sente-se que o ambiente quase depressivo que se vive atualmente em Portugal, e um pouco por toda a Europa, pode e deve ser combatido por todos os cidadãos. Não é num combate nas ruas, mas um combate no trabalho! É errado, anacrónico e até demagógico defender que a responsabilidade pelo crescimento económico, pela criação de riqueza e de emprego é exclu-sivamente pública, seja através do Governo ou das autarquias locais.Com efeito, importa que os cidadãos acordem, reajam e se libertem do estado de letargia em que mergu-lharam, procurando alternativas e trabalhando em projetos e ideias inovadoras, porventura mergulhando em águas nunca antes navegadas. Desistir é uma palavra que tem que desaparecer do quotidiano. Eu acredito na capacidade dos portugueses em reagir positivamente perante situações de dificuldade e a nossa história é muito fértil em exem-plos de ações gloriosas concretiza-das pelos nossos antepassados! Na verdade, sou daqueles que acreditam em Portugal e no seu povo, bem como no seu empreendedorismo. E acredito que a esperança, o arrojo e a ambição podem ser as vitaminas que faltam ao nosso país para iniciar a tão desejada recuperação económica nacional.

Pedro Neves de Sousa(PSD)

É TEMPO DE MUDANçA

Desde 1998 que a taxa de execução do Orçamento Municipal não era tão baixa. Em certas áreas chega a ser diminuta: 30% na Educação, 13% na Ação Social, 31% na Cultura. E isto quando as verbas previstas nestas áreas eram já de si muito reduzidas. Uma lástima.Por isso a CDU solicitou o agendamen-to de um ponto extraordinário na A.M. sobre a situação social no concelho, que se tem agravado com a subida em flecha do desemprego (mais de 35 mil pessoas) e dos índices de pobreza e de exclusão. A responsabilidade prin-cipal é de sucessivos Governos, mas a câmara, apesar do protagonismo mediático, tem sido ineficaz a captar e fixar investimentos geradores de novos empregos, em qualidade e quantidade.A análise dos dados disponíveis comprova a justeza dos alertas que fizemos. A título de exemplo, refiram- -se as taxas de cobertura das creches (20,5%), do pré-escolar (66%), de equipamentos sociais para a terceira idade (8%). A rede pública é ainda mais reduzida, as listas de espera são de mi-lhares. O abandono escolar, a violência doméstica, a toxicodependência, as crianças e os jovens em risco, não têm as respostas sociais necessárias. Apesar do esforço e dedicação das equipas existentes, a escassez de meios humanos e materiais é flagrante.Este mapa de carências tem como principal responsável o Governo – o atual e os anteriores.Mas a Câmara também tem responsa-bilidades de que não se pode demitir. Face a este quadro devastador, é preciso redefinir prioridades e redirecio-nar recursos. É tempo de rever certos projetos vistosos e caros, mais de efeito do que de proveito.Como o de novas pontes e túnel entre Porto e Gaia, ideia simpática mas sem credibilidade nem sustentação, só compreensível pelo afã pré-eleitoral.Recorrendo à paráfrase queiroziana: nada melhor, em época de crise, do que “sobre a nudez forte da verdade” pôr “o manto diáfano da fantasia”...

Jorge Sarabando(CDU)

BALANçO CRíTICO DA GESTãO DE FILIPE MENEzES

Na reunião da Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia que decorreu no dia 2 de maio, o Bloco de Esquerda apresentou um balanço muito crítico da gestão de Luís Filipe Menezes, que vai no quarto mandato como presi-dente de câmara. Sendo certo que Vila Nova de Gaia mudou muito neste período, tam-bém é certo que por cada melhoria significativa operada em Gaia, há um reverso da medalha, que traduz o que não foi feito e um conjunto de opções políticas, não raro motivadas por pre-conceito ideológico, que penalizaram Gaia e os gaienses. Exemplos deste “reverso da meda-lha” são problemas como a falta de equipamentos nos bairros sociais e a permanência de situações de habitação profundamente degradada, a insuficiência do serviço de trans-porte público rodoviário no interior do concelho, o negócio dos parquímetros que penalizam os cidadãos sem favo-recerem a mobilidade, o risco real de privatização da rede de saneamento, a atitude passiva face ao agravamento do desemprego no concelho, os cor-tes nos apoios aos clubes desportivos e às instituições culturais nos últimos dois anos, ou a falta de corredores de biodiversidade que dessem coerência às zonas verdes do concelho, isto entre muitas outras situações. A verdade é que, nos últimos anos, Vila Nova de Gaia poderia ter mudado muito mais e muito melhor, com uma presidência, uma maioria e um projeto político distintos daquele que Luís Filipe Menezes tem personificado com o apoio do PSD e do CDS....

Eduardo Pereira(BE)

Page 22: Boletim Municipal de Gaia

22 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia

partidos políticos

PROTOCOLO “GAIA COM FARMáCIAS SOLIDáRIAS”

O município de V. N. de Gaia assinou no passado dia 23 de abril um protocolo com 46 das 61 farmácias do concelho com o objetivo de estabelecer, com as farmácias aderentes, as condições de cedência gratuita de medicamentos a pessoas carenciadas, re-sidentes em V. N. Gaia, identificadas por uma entidade sinalizadora.Compete à entidade sinalizadora criar uma rede de parceiros locais para sinalização dos beneficiários e sua posterior indicação às farmácias aderentes, a gestão cuidada e criteriosa do montante disponibilizado por cada farmácia, e a emissão da respetiva decla-ração anual, comprovativa do donativo recebido.O município acompanhará e avaliará a implementação do projeto, supervisionando a operacionalização do protocolo, divulgando-o junto da comunidade e informando as entidades sinalizadoras caso identifique pessoas carenciadas ainda não sinalizadas.A câmara propôs a cada farmácia um montante mínimo de 300,00 € anuais, tendo sido protocolados valores diversos até aos 1500,00 € anuais. O protocolo tem a vigência de 12 meses, após o que será objecto de avaliação pelas partes.Conseguiu o município, com esta iniciativa, mobilizar as farmácias de Gaia que na sua maioria (75% do total) responderam, mais uma vez, afirmativamente, na luta contra a pobreza e a exclusão social. Quem conhece de perto o modo de agir das farmácias sabe que, de há muito, as mesmas se preocupam com os seus utentes mais carenciados, proporcionando-lhes condições, em especial facilida-des de crédito, até ao extremo, que lhes permitam garantir a toma dos medicamentos que lhes são indispensáveis.É preciso contudo não esticar demasiado a corda.Desde 2005, e começando no próprio discurso de tomada de posse de José Sócrates, que, ao arrepio do seu programa eleitoral, anunciou medidas contra o setor das farmácias, e continuando com a política permanente do ministro Correia de Campos que logo fez saber que tinha por objetivo “partir a espinha à A. N. F.”, que o setor farmacêutico tem vindo a assistir à implementação de medidas absolutamente ruinosas para a sua sobrevivência econó-mica e financeira.Um estudo económico publicado em março de 2012, pela Univer-sidade de Aveiro conclui: “Em 2012, a farmácia média apresentará: - um resultado líquido negativo (-39 891€);- um resultado operacional negativo (-738 €); - gastos com pessoal que representam 17,2% do valor de vendas e 57% dos custos totais. De 2010 a 2012 o valor das vendas reduz 17,3%,a margem bruta reduz 26%, a rentabilidade operacional das vendas reduz 100,8% e a rentabilidade líquida das vendas reduz 198%.”Em conclusão, muitas farmácias estão, neste momento, em rutura económico-financeira. O governo atual, aquando da sua tomada de posse em junho de 2011, encontrou o país no estado que todos conhecemos. As medidas necessárias e urgentes para impedir a bancarrota do país, não se compadecerão, porventura, com um apoio imediato ao setor farmacêutico. No entanto, é preciso que o Governo, com urgência, esteja atento a um setor que desde há algum tempo se caracterizava por ser um exemplo de excelência de atividade na sociedade portuguesa. Que o governo permita com a sua ação que as Farmácias Solidárias de Gaia consigam, pelo menos, cumprir este protocolo até ao final da sua vigência.

José Manuel Valente Pereira de Sousa(CDS/PP)

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIAO PDS 2012/14 de VNG é um documento com detalhe informativo que em conjunto com o Diagnóstico Social permite o planeamento da intervenção social no concelho. Gaia apresenta, neste PDS, um conjunto de vulnerabilidades significativas que podem comprometer o seu desenvolvi-mento social, humano e a sua coesão social. Algumas das principais vulnerabilidades verificadas são entre outras, o desemprego e a pobreza severa retratada pelo rendimento social de inserção. O desemprego, em 2010, registava 27925 cidadãos gaien-ses. Em março deste ano, de acordo com os dados do IEFP, o número é 31651, sendo Gaia, o concelho com mais de-sempregados em Portugal. As características deste desem-prego identificam as habilitações académicas genericamente baixas; as mulheres, como o grupo com a maior taxa de desemprego em todas as freguesias, com exceção, para as mulheres da Afurada; Mais de 50% deste desemprego refere-se ao grupo dos munícipes, com idades entre 35-54 anos de idade, transversal a todas as freguesias, à exceção da freguesia de Sermonde cujos valores são superiores (55%.); 3000 desempregados encontravam-se habilitados com licen-ciatura; 29 636 munícipes procuravam um novo emprego. As freguesias de Mafamude, (12%) Stª Marinha (11 %) O. Douro (8%) e Canidelo (8%), apresentavam o maior índice de desempregados.Quantas ofertas de trabalho foram disponibilizadas, em mar-ço, aos desempregados registados no Centro de Emprego de VNG? 236 Ofertas, 72 destas ofertas foram atribuídas a homens e 109 a mulheres.A pobreza severa vivida em Gaia é também caracterizada neste documento. Em Junho 2010 VNG era o município, da área do Grande Porto, com maior número de beneficiários do R.S.I. correspondendo a 12 269 famílias, 8,9% da popu-lação residente no concelho. As famílias com crianças são os principais beneficiários do R.S.I. 35% são crianças com idades compreendidas entre os 0-16 anos. As freguesias Stª. Marinha, (10,5%), Mafamude (10,1%), V. Andorinho (9,3%) integram o maior número destes beneficiários. Em VNG está instalada A REDE SOCIAL instrumento de política social, plataforma que articula as contribuições e os compromissos das entidades públicas e privadas do concelho, com o objetivo de combater a pobreza, a exclusão, promovendo o desenvolvimento. O programa da rede social e a sua execução não pode correr o risco de ficar reduzido ao programa do departamento de ação social da autarquia. A sua natureza tem outras componentes e o seu carácter é de parceria e de entreajuda. Por tais razões, a situação de pobreza que este plano de desenvolvimento social do concelho caracteriza, é muita e persistente, fazendo crer que a Rede Social não a tem conseguido eleger como o seu principal objetivo, comprometendo assim, o desenvolvimento do concelho.

Maria José Gamboa(PS)

Page 23: Boletim Municipal de Gaia

inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia // 23

vox populi

«nos Últimos dEz anos, qual a obra FEita Em Gaia quE considEra mais EmblEmática?»

œ FranCisCa siLva enFerMeira “Foi a reestruturação da zona das praias: os passadiços, os bares, toda a orla marítima está sem dúvida muito melhor”

œ Marta sOUsa LOJista “não sendo gaiense venho cá frequentemente, e desde há alguns anos, se nota uma grande melhoria”

œ JOaqUiM santOs reFOrMaDO “De facto toda a zona desde a Ponte D. Luís até espinho ficou muito agradável. está tudo muito bonito, e até a construção civil está a ser feita de forma organizada”

œ MiGUeL MOreira FUnCiOnáriO PúBLiCO “a Câmara de Gaia evoluiu o concelho para muito melhor. tanto é que agora pode-se passear, tem espaços próprios para velocípedes e para quem queira correr”

œ PaULO OLiveira eMPresáriO “Gosto bastante da zona da marginal de mar, onde se notou uma evolução bastante acentuada”

œ sOFia MeLO PsiCóLOGa “Considero que houve um grande desenvolvimento na marginal”

œ síLvia raMOs enFerMeira “a orla marítima deu, sem dúvida, um salto qualitativo. É a zona que eu mais utilizo, e onde se nota uma grande qualidade de vida”

10 anos

 “Toda a zona marginal, desde a ponte D. Luís até Espinho, ficou muito agradável”

Page 24: Boletim Municipal de Gaia

24 // inFOrMaÇÃO MUniCiPaL De viLa nOva De Gaia