Boletim OTCM n.º 4 - Janeiro 2012

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    ObservatriO dO turismO

    da cidade de maPutON.4 JaNEIRo.2012Ptg gnn nkng tt

    Tt mtm m Zmbz Tt

    70% tt fmm 7 m Mpt

    Maputo

    Nm hptng 4%

    Ht t 6,1%

    Mmbq nt mh tntt

    MoaMBIQuE

    MuNDo

    ent ttm cb vb 27,5%

    P ntr Mnh

    Pnt o Ptmn Mn Hmn

    h://bservrim.blgs.cm/

    mptnt b,m mPara permitir a anlise objectiva da

    importncia e signicado das correntestursticas e, simultaneamente, dispor deum barmetro da actividade turstica,torna-se imprescindvel medir e avaliarpermanentemente as tendncias queemergem do mercado.O turismo alcanou uma dimenso e im-portncia de tamanha envergadura paraa economia nacional, quer dos pasesemissores quer receptores, e, em especial,para as regies visitadas, que se torna ne-cessrio acompanhar meticulosamenteno apenas a evoluo mas tambm oseeitos que a mesma provoca.Uma evoluo menos avorvel do sectorturstico pode causar srios problemaseconmicos e sociais nas regies recep-toras (neste caso em particular, da pro-

    vncia e cidade de Maputo) e uma evolu-o mais avorvel do que o previsto dademanda pode gerar desiquilbrios e de-sajustamentos, em particular no tocante

    s inraestruturas e ocupao dos espa-os que mais cedo ou mais tarde setransormaro em actores crticos quepodem conduzir ao insucesso.Uma procura superior oerta no um cenrio agradvel tal como no o quando a oerta superior procurade hospedagem e solues de turismo.Nesse sentido, indispensvel que o Ob-servatrio proporcione neste espao ouem outros um conhecimento aproun-

    dado da evoluo das correntes tursti-cas, das suas caractersticas e das suastendncias.O Observatrio do Turismo da Cidade deMaputo (como resultado duma alianapblico-privada que une 18 empresas einstituies atravs da manuteno desinergias) est a levar a cabo a recolha,seleco, tratamento e divulgao deinormaes de inteligncia de mercadoque possibilitem uma melhor gesto dosector a que respeita.

    J oram realizados o I e II Estudo de Sa-tisao do Turista da Cidade de Maputo,um em Agosto e outro em Novembro e,neste preciso momento, est a ser con-cluda a terceira vaga do mesmo estudomediante a orientao dos membros doObservatrio, actores sempre atentosao que se passa no Turismo em Maputo,Moambique e no Mundo.Em adio, dados de outras ontes socompilados no sentido de proporcionar

    um conhecimento mais proundo do sec-tor, certos de que o conhecimento do tu-rismo no se limita aos movimentos daspessoas entre os diversos pases, ou entreas vrias provncias do mesmo pas, masque abrange igualmente os eeitos dedierente natureza que provocam, actoque conduz a uma permanente recolhade elementos e a uma investigao deta-lhada e rigorosa.

    J m z i ii et st Tt c Mpt, m m agt t m Nmb ,

    nt p mmnt, t n t g

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    Janeiro.2012 ObservatriO dO turismO da cidade maPutO

    Maputo

    Ptg gn

    n nkng ttDa primeira vaga para a segunda doEstudo de Satisao ao Turista naCidade de Maputo, realizada peloObservatrio do Turismo, com oapoio tcnico da empresa Intercam-pus, registaram-se algumas mudan-as signicativas.Se a rica do Sul vem consolidan-do a sua posio cimeira no top depases emissores de turistas paraMoambique (tendo registado um

    aumento de 19 para 26% de visitan-tes), j Portugal que era o terceiro noranking com 9%, de acordo com o IEstudo de Satisao ao Turista naCidade de Maputo, passou para a se-gunda posio com 13% no II Estudo.Uma tendncia que vem conrmar achegada cada vez mais constante deportugueses ao solo moambicano,no sentido da procura de melhorescondies de vida e de ugir criseque assola neste momento no s oseu pas como uma boa parte do con-tinente europeu.Entretanto, o segmento dos OutrosPases Aricanos registaram umaquebra de 14 para 10% de visitantesem Maputo, assumindo a terceiraposio, ao passo que Angola e Brasilsomam pontos.

    Alis, resultados do II Estudo de Sa-tisao reerem que o Brasil salta dastima para a quarta posio e que o

    Estado angolano sobe da sexta para

    a quarta posio da lista de turistas,assumindo um lugar em aexequocom o Brasil. Ou seja, ambos os pa-ses possuem uma quota de 7% e ainteno voltada para os negciosparece ser um actor comum e deter-minante para a sua vinda cidade deMaputo.Por ltimo, se os Outros Pases Eu-ropeus registaram uma descida de 7para 5%, j os Outros Pases Asiti-cos aumentaram o nmero de turis-

    tas de 4 para 5%.

    Mpt gtmnt m tbmnt

    tt

    O sector de turismo, na provncia de Mapu-to, conseguiu alcanar, no primeiro semes-tre de 2011, receitas avaliadas em 23.738 milmeticais. A rea de alojamento de turistasestrangeiros e nacionais oi a que mais con-tribuiu ao registar mais de 13.7 milhes demeticais, seguida da rea de restaurantes ebebidas com 7.3 milhes.Fanieta Manjate, directora provincial de

    Indstria, Comrcio e Turismo de Maputo,reere que esta regio do Pas est a registarum aumento signicativo de estabelecimen-tos tursticos. De acordo com a mesma res-ponsvel, passou-se de 1.240, em 2010, para1.249 estabelecimentos, em 2011. Ao mesmotempo, o nmero de camas passou de 1.870,no nal de 2010, para 1.965 no nal do pri-meiro semestre (registando um aumento decerca de 5%).Manjate salientou ainda que houve um cres-cimento do nmero de trabalhadores nosector, tendo o nmero passado dos anterio-res dois mil para cerca de trs mil.Em termos do movimento turstico, a regioregistou 87.585 entradas de turistas, sendo37.834 nacionais e 49.751 estrangeiros.No mesmo perodo, ou seja, no primeirosemestre, oram registadas 72.828 sadas,sendo 27.952 de nacionais e 44.876 de es-trangeiros. Por ltimo, e no que diz respeito acomodao, vericaram-se 35.627 dormi-das, sendo que 33.159 oram concretizadas

    por estrangeiros e 2.468 por nacionais.

    fica do Sul

    Angola

    Botswana

    Zimbabwe

    Outo Pases Aficanos

    Potugal

    Itlia

    Espanha

    Outo Pases Euopeus

    Bazil

    EUA

    Chile

    Outos Pases Ameicanos

    China

    Outos Pases Asiaticos

    Continente Austaliano

    26%

    1%

    7%

    5%

    4%

    10%

    13%

    3%2%

    5%

    7%

    3%2%

    5%2%

    5%

    Fonte: Observatrio do Turismo da Cidade de

    Maputo (Novembro 2011)

    Nn tm Mpt mtp mg mOs turistas domsticos, de acordo como Estudo do Observatrio do Turismoda Cidade de Maputo, visitam mais acapital de Moambique movitados pe-

    los amigos e amlia.O propsito principal da vinda dos na-cionais cidade de Maputo rene 65%das preerncias, deixando os restan-tes 35% para Passeio e Turismo, Frias,

    Negcios, Misso de Servio, Estudos eOutros. Curiosamente, as visitas a ami-gos e amiliares cresceram em termosde intenes, ou seja, dos 34% para os

    61%, entre o I e o II Estudo de Satisa-o, levados a cabo entre Agosto e No-vembro do ano passado. semelhana do que se passou comos estrangeiros, os nacionais decidiram

    azer mais Passeio e Turismo (subindoa tendncia de 6% para 24%), mas en-quanto vieram menos estrangeiros emmisso de servio, os nacionais aumen-

    taram ligeiramente nesta categoria (de7% para 10%).

    Fonte: Observatrio do Turismo da Cidade de Ma-

    puto (Novembro 2011)

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    Janeiro.2012ObservatriO dO turismO da cidade maPutO 3

    Maputo

    Tt mt m m Zmbz TtSe a maior parte dos turistas domsti-cos, segundo o I Estudo de Satisao doTurista na Cidade de Maputo, encetadopelo Observatrio do Turismo, provinhacom maior prevalncia de provnciascomo Manica (19%); Tete (17%) e Soala(14%), para Maputo, a 2 vaga do mesmoEstudo revela que Manica substitudapela provncia da Zambzia (Quelimane)com 28% da origem dos entrevistados;

    sendo que Tete continua no segundo lu-gar do ranking, mas desta eita com 19%dos turistas (maniestando uma descida).

    J em terceiro lugar, surge a provnciade Manica (Chimoio) com 17%, e Soala(Beira) salta do terceiro para o quarto lu-gar, com 15%.

    A Zambzia, que surgia no 4 lugar doranking com 10%, registou uma subida deemisso de turistas domsticos na ordemdos 18%, tendo Maputo como destino. In-teresses maniestados no sentido de visitaramigos e amiliares podero estar na basedesta subida, assim como a motivao para

    as actividades de passeio e turismo.Fonte: Observatrio do Turismo da Cidade de Maputo

    (Novembro 2011)

    Tt tng: P tm m ng

    A caracterizao dos turistas estrangei-ros, entrevistados no mbito do II Estu-do de Satisao do Turista na Cidade deMaputo, indica que o propsito principalda sua vinda capital do Pas prende-secom o Passeio e Turismo (47%).

    A categoria dos negcios surge logo aseguir na lista de intenes, com 41%, eem terceiro e quarto lugares aparecem asFrias (32%) e as Visitas a amigos e ami-liares (25%) como objectivos principais.

    A primeira vaga do Estudo de Satisao

    indicava que os estrangeiros vinham aMaputo mais a negcios (36%) e, numasegunda perspectiva, a Passeio e Turismo(18%). Outro dado curioso que enquan-to o I Estudo reeria que 10% dos turis-tas vinham em Misso de Servio, agoraapenas 2% preenchem essa categoria. Talinverso de propsitos poder colocar-secom a poca particularmente devotada realizao de passeio, turismo e rias,uma vez que o Estudo oi levado a cabono nal do ano de 2011.

    No obstante, Maputo no deixa depossuir as carctersticas ideais para oincremento da realizao de eventos em-presariais e organizacionais ao longo doano, pois a leitura deixa antever que osnegcios continuam em alta nas inten-es dos turistas estrangeiros (subindode 36% para 41%), apesar da poca sermais propcia realizao de actividadesde lazer. Alis, as rias, que registavamapenas 15% das preerncias dos estran-geiros, subiram para 32%.

    Manica (Chimoio)

    Tete

    Sofala (Beia)

    Zambzia (Quelimane)

    Nampula

    Cabo Delgado (Pemba)

    Niassa (Lichinga)

    Inhambane

    Gaza(Xai-Xai)

    17%

    19%

    15%

    28%

    8%7%

    4%

    ESTrANGEIrOS NACIONAIS

    PriNciPal MoTivo de visiTa a MaPuTo

    65%

    PASSEIO/TUrISMO

    FrIAS

    NEGCIOS

    VISITAS A AMIGOS E FAMILIArES

    ESTUDOS

    MISSO DE SErVIO

    OUTrOS

    24%

    18%

    16%

    10%

    2%

    3%

    47%

    32%

    41%

    25%

    2%

    1%

    2%Fonte: Observatrio do Turismo daCidade de Maputo (Novembro 2011)

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    Maputo

    Mpt inhmbn Hpt

    m 800 nm A Comisso Europeia ir desembolsar 271 mil eurospara ormar 800 trabalhadores do mercado inormal nas

    provncias de Maputo e Inhambane. Com a designao deMaputo e Inhambane Hospitaleiro, a iniciativa imple-mentada pelo Instituto Nacional do Emprego e FormaoProssional (INEFP), juntamente com o Ministrio do Tu-rismo e a Cooperao Holandesa para o Desenvolvimento(SNV), e em parceria com o Conselho Municipal da Cidadede Maputo.

    Segundo Mualua Muchaca, responsvel do INEFP pela ini-ciativa, Maputo e Inhambane hospitaleiros um projectoque tem tudo para dar certo.Os implementadores do projecto pretendem que as 800 va-gas sejam repartidas em 50 por cento para cada provncia,Maputo e Inhambane. Por outro lado, a iniciativa pretendecriar melhores condies de vida para os vendedores inor-mais, segundo o responsvel do INEFP.

    A parceria rmada com o Conselho Municipal de Maputopermitiu que este organismo soubesse que existe um reor-o nas aces de consciencializao dos vendedores inor-mais, considerados os maiores produtores de lixo. Alis, os

    mentores do projecto empreenderam j uma aproximaojunto dos vendedores inormais, acto que permitiu que es-tes alassem das suas limitaes e sobre a necessidade demelhoria das suas condies de vida.

    A resoluo das limitaes do pblico-alvo chamou a con-jugao de esoros da SNV, do INEFP, do Ministrio do Tu-rismo e do Conselho Municipal, entre outros organismos.O presidente do Conselho Municipal j sugeriu que o pro-

    jecto envidasse esoros no sentido de transormar os ven-dedores inormais em ormais.Segundo Federico Vignati, assessor econmico e de desen-

    volvimento da SNV (Cooperao Holandesa para o Desen-volvimento), a indstria do turismo permite que os micro e

    pequenos empreendedores, e os prprios inormais, entremno circuito deste sector, enquanto as demais indstrias exi-gem um investimento em maquinaria e recursos humanosprovenientes do Estrangeiro.

    A indstria do turismo um dos poucos sectores onde o ca-pital humano possui um peso muito orte. No mesmo m-bito, a hospitalidade das pessoas um actor to importan-te quanto a prpria gastronomia. E este um dos diversosaspectos que ser largamente transmitido aos ormandos.Por outro lado, a limpeza e higiene por parte dos vendedo-res inormais ser a tnica dominante, durante o decorrerde toda a iniciativa.

    Embora a ormao seja o ponto de partida, a promoo deuma refexo e o desenvolvimento de micro-plos onde ostrabalhadores inormais possam trabalhar constitui o ob-

    jectivo estabelecido a longo termo.

    MItuR, INEFp, CoNSELHo MuNICIpaL Da CIDaDE DE Maputo, SNV

    70% tt fm m 7 m MptO II Estudo de Satisao do Turista daCidade de Maputo, orientado pelo Ob-servatrio do Turismo e realizado emNovembro de 2011, revela que 65% dosentrevistados nacionais ca entre 10 ou

    mais dias na capital do Pas.De igual modo, a seleco de dados per-mitiu chegar concluso de que 84% dosturistas domsticos ca mais de 7 dias emMaputo, o que corresponde a um nmero

    signicativo de inquiridos. Ao mesmo tem-po, mais de metade dos estrangeiros (57% )permanece mais de 7 dias na mesma cida-de, um dado rancamente positivo.O I Estudo de Satisao do Turista da

    Cidade de Maputo, realizado em Agostode 2011, havia revelado que 78% dos tu-ristas nacionais e estrangeiros ca maisde 4 dias em Maputo. Actualmente, e deacordo com a 2 vaga do mesmo Estudo

    realizado em Novembro, chega-se con-cluso de que 70% dos turistas (nacionaise estrangeiros) permanecem mais de 7dias em Maputo.Neste mbito, o desao coloca-se no sen-

    tido de aumentar estes tempos de per-manncia no s ace aos turistas que

    vm da rica do Sul como de Portugal,Brasil, Inglaterra e outros pases euro-peus e asiticos.

    Fonte: Observatrio do Turismo da Cidade de Maputo (Novembro 2011)

    39% 4% 20% 37%

    65%19%9%7%

    ESTrANGEIrOS

    NACIONAIS

    23% 7% 20% 50%TOTAL

    +

    Tempo

    de permanncia

    na cidade de Maputo

    1 a 3 dias

    4 a 6 dias7 a 9 diasmais de 10 dias

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    MoaMBIQuE

    Nm hptng 4%

    O nmero total de hspedes nos estabe-lecimentos hoteleiros aumentou no IIItrimestre de 2011, se comparado com omesmo perodo de 2010, na ordem de 5,2%,

    de acordo com dados do INE. Este com-portamento encontra explicao no cresci-mento de hspedes nacionais na ordem de11,5%. Note-se, contudo, que o nmero de

    hspedes estrangeiros diminuiu em 0,5%.Em relao ao trimestre anterior, o nmerode hspedes total registou uma queda naordem de 0,4%, infuenciado sobretudo,

    pela reduo do nmero de hspedes es-trangeiros em cerca de 4,1%. J o nmerode hspedes nacionais cresceu cerca de3,4% em relao ao trimestre anterior.

    Tnpt m tO transporte errovirio teve no III trimes-tre de 2011 um crescimento em termoshomlogos tanto da carga transportadacomo de passageiros transportados naordem de 64,5% e 5,7%, respectivamente.Relativamente ao perodo anterior, os da-dos indicam que houve um crescimentotanto da carga assim como dos passagei-

    ros transportados na ordem de 38,60% e3,69%, respectivamente. O transporte a-reo, tanto de carga como de passageiros,cresceu em termos homlogos na ordemde 27,3% e 1,4%, respectivamente. Faceao trimestre anterior, o transporte de car-ga cresceu 8,2% e o de passageiros 9,6%.

    Ht t 6,1%

    O desempenho da actividade econmicano II trimestre de 2011 atribudo emprimeiro lugar ao sector tercirio quecresceu 8.5%, impulsionado pelos ramosdos transportes e comunicaes; comr-cio e reparao e o sector de restaurao,com 8.5%; 7.8% e 6.1%, respectivamente.

    Segue-se o sector primrio, que cresceu7.5%, com maior destaque para o ramoagro-pecurio caa e silvicultura e pelosector das pescas com 7.8% e 6.1%, res-pectivamente.

    Sectores mais dinmicos na

    economia no II trimestre de 2011

    Fonte: INE (Setembro de 2011)

    ent mhtn tt

    Para o jornal Financial Times, Moam-

    bique uma das grandes atraces domercado turstico do ano. O jornal re-colheu a opinio de vrios agentes de

    viagens que apontaram alguns dos des-tinos que devero ser mais procuradospelos turistas. Com uma linha costeirade 2.500 km inexplorada, plena de bele-zas, Moambique o ltimo grito dosdestinos litorais. Quem o diz Will

    Jones da agncia de viagens Journeysby Design. Mas Joel Zack, da agnciaHeritage Tours, no lhe ca atrs: Mo-

    ambique oerece o luxo sem perdera sensao de se estar em rica. Aspraias so antsticas e as pessoas mui-to amveis.No que diz respeito ao turismo detopo, ou de luxo, o destaque vai para

    Azura na ilha de Quilalea (www.azura--retreats.com), situada no arquiplagodas Quirimbas, no norte do Pas. Umanoite neste paraso do ndico no capor menos de 595 dlares/noite porpessoa. Poucos devero ter ouvido alardeste complexo turstico, pois s abriuno passado ms de Dezembro. Oere-ce nove villas situadas no lado menoshabitado da pequena ilha, cercadaspor um verdadeiro santurio marinho.

    Ainda neste arquiplago, h a opo doresort Vamizi (www.vamizi.com), comdirias a 590 dlares/noite por pessoae o lodge da Ilha de Ibo (www.ibois-land.com), um pouco mais acessveiss carteiras, por 335 dlares/noite por

    pessoa. A ilha do Bazaruto, mais a sul,atrai tambm as atenes das agnciasde viagem, para aqueles que procurampraias paradisacas, que inclui o segun-do Azura, na ilha de Benguerra.Outro dos destinos mais procurados o Parque Nacional da Gorongosa(www.gorongosa.net). Com um eecti-

    vo que possui menos animais do queos parques da vizinha rica do Sul, aGorongosa tem muito menos visitas epor isso se encontra menos explorada.

    A agncia Explore Gorongosa (www.ex-ploregorongosa.com) oerece, por 440dlares/noite por pessoa, alojamentoem tendas e programas de visitas deexplorao ao Parque.

    ITim

    IITim

    IIITim

    IVTim

    ITim

    IITim

    IIITim

    IVTim

    ITim

    IITim

    2009 2010 2011

    90 000

    80 000

    70 000

    60 000

    50 000

    2009 2010 20112008J NM J J AN MJ NS JM SJ M MS JA DA AD A AA DO FJ OF J JO F M

    72 000

    92 000

    112 000

    132 000

    152 000

    172 000

    192 000

    212 000

    232 000

    Fonte: INE (Conjuntura Econmica III Trimestre de 2011)

    ESTrANGEIrOSNACIONAIS

    Fonte: INE (Janeiro de 2012)

    N PASSAGEIrOS TrANSPOrTE ArEO N PASSAGEIrOS TrANSPOrTE FErrOVIrIO

    7,8

    6,15,6

    7,8

    6,1

    8,5

    0,01,02,03,04,05,06,07,08,09,0

    Agrpecsilv Pesca Electric.

    Agua

    Comer

    Repar

    HotRest Transp

    Comun

    Prim.7.5% Secund.

    0.3%

    Tercir.8.5%

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    MoaMBIQuE

    optn ntmnt

    n zn int Tt inh - Mpnzn chpng - m 2.750 ht

    O Local identicado, na zona sulde Moambique para Resort Inte-grado o Distrito de Inhassoro, naProvncia de Inhambane.

    CARACTERSTICAS DA ZONAGrande variedade e qualidade dosatributos naturais (praias de areiabranca, guas transparentes e cal-mas que oerecem condies segu-ras para os banhistas, vistas atracti-

    vas das ilhas, zonas hmidas). Viabilidade de desenvolvimento:Oerece a possibilidade de se de-senvolver uma variedade de esta-belecimentos hoteleiros e zonasresidenciais de alta qualidade. Oreconhecimento internacional atri-budo rea, a qualidade das atrac-es e o tamanho do local contribuipara a viabilidade nanceira e demarketing do desenvolvimento.

    Atributos tursticos: Em Moambi-que, a zona de Vilanculos/Bazaruto

    j atrai um mercado de turismo domais alto nvel e internacional-

    mente reconhecida criando umaorte sinergia entre a procura e ademanda.

    A rea possui uma variedade deatraces tursticas de alta quali-

    dade: reserva marinha, ilhas, locaisde mergulho de nvel internacional,dugongos, guas transparentes eextensas praias de areia branca.Pretende-se desenvolver um ni-co Resort de turismo integrado dedensidade baixa a mdia com umleque de servios dirigidos a uma

    variedade de segmentos do merca-do turstico incluindo o internacio-nal, regional e domstico. O objec-tivo realizar um desenvolvimentosustentvel e uma construo eco-lgica com base na topograa natu-ral e ambiental do local.

    Para mais informaes contacte o InstitutoNacional do Turismo - INATUR

    Direco de Investimento e Desenvolvimento

    Tel: +258 21 307320/1/3;

    Fax: +258 21 307322/4

    www.visitmozambique.net

    oe ngnbp ProJecTo

    caPulaNaO Oramento do Estado de Moambiquepara o ano de 2012 tem disponibilizados 48milhes de meticais (1,7 milhes de dlares)para o projecto turstico Capulana.O projecto oi lanado em 2008 e destina-sea criar acomodao condigna nos distri-tos. A primeira unidade oi inaugurada em2009 no distrito de Moamba, na provnciade Maputo. Destinado s zonas rurais em

    Moambique, o projecto prev a construode pequenas estncias hoteleiras de padromdio-alto em 64 distritos, em locais commaior carncia de acomodao. Algumasunidades esto a ser erguidas de orma a-seada, embora com atrasos devido a di-culdades nanceiras. Para 2011 previa-sea construo de cinco unidades Capulananos distritos de Mueda (Cabo Delgado), Go-rongosa (Soala), Funhaloro (Inhambane),Chkw e Mwadjahane (Gaza).Neste momento, esto em curso obras deconstruo de trs unidades nos distritosde Mandimba (Niassa), Alto-Molocu (Zam-bzia) e Guij (Gaza), embora esta ltima es-teja parada devido alta de recursos.O Instituto Nacional de Turismo (INATUR)de Moambique encontra-se procura deormas alternativas de nanciamento pararetomar o projecto turstico Capulana, se-gundo o ministro do Turismo, citado pelaRdio Moambique. Lanado em 2008, oprojecto Capulana, destinado s zonas

    rurais em Moambique, prev a construode pequenas estncias hoteleiras de padromdio-alto em 64 distritos, em localidadescom maior carncia de acomodao. Algu-mas unidades devero terminar em 2014,obedecendo a critrios de distribuio re-gional, mas devido a diculdades nancei-ras o projecto est comprometido, no ten-do o Governo consignado qualquer verba noOramento Geral do Estado para este ano.O ministro do Turismo, Fernando Sumbana,salientou ter o governo do seu pas conse-

    guido na ndia um nanciamento de cincomilhes de dlares e inormou terem sidoencetados contactos com a banca a operarno pas, mas adiantou que o pacote de -nanciamento ainda est em aberto.

    PontaInhagondzo

    24

    Inhassoro

    Vilankulos

    Bazaruto

    Zona2500Ha

    Rio Chuambo

    Linha de BaixaExtensao

    Inhassoro

    Vilankulos

    31 km

    25 km

    N1

    13 km

    Local de SASOL

    Pocode Gas

    PontaChuambo

    INatuR

  • 8/2/2019 Boletim OTCM n. 4 - Janeiro 2012

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    Janeiro.2012ObservatriO dO turismO da cidade maPutO 7

    MuNDo

    r

    mnt B Mmbqpm

    O ano de 2011 oi marcado pela dupli-cao das relaes comerciais entre oBrasil e Moambique, segundo dadosdivulgados pelo Ministrio do Desen-

    volvimento, Indstria e Comrcio Ex-terior brasileiro.De acordo com o levantamento, asexportaes brasileiras para o pasaricano subiram 101 por cento em2011, em relao ao ano anterior, al-canando 81,2 milhes de dlares(64,1 milhes de euros). J as importa-es de produtos moambicanos peloBrasil cresceram 104 por cento, para4,1 milhes de dlares (3,2 milhes deeuros).

    Esta tendncia poder constituir umexcelente catalizador para o turismoem Moambique, se se pensar no seg-mento do turismo de negcios.

    Tm

    b 17,9% mPtg

    O Brasil oi o mercado emissor quemais cresceu entre os pases que maisturistas enviam para os estabeleci-mentos hoteleiros portugueses.O nmero de dormidas de turistasbrasileiros nos estabelecimentos

    hoteleiros portugueses teve em No-vembro um crescimento de 17,9% emcomparao com o mesmo ms doano passado, segundo o Instituto Na-cional de Estatstica (INE).O turismo proveniente do Brasil oimesmo o que mais cresceu em Por-tugal no penltimo ms de 2011, umms marcado por comportamentosdistintos entre os principais merca-dos emissores: as dormidas dos cida-dos alemes em Portugal cresceram

    3,2%; as dos espanhis desceram 2,8%;as dos ranceses subiram 1,6% e as dositalianos caram 3,1%.

    am stngm TaPn Gn Fn W Taw

    A TAP Portugal oi eleita em Doha,no Qatar, a Companhia Area Lder

    Mundial para rica e, pela terceiravez consecutiva, viu renovado o ttu-lo de Lder Mundial para a Amricado Sul, acumulando agora os doisprmios. A entrega dos trous oi ei-ta durante a esta de gala da grandenal dos WTA, World Travel Awards,considerados os scares do Turismomundial, inorma a companhia areaem comunicado divulgado, no Brasil.Institudos com o objetivo de reco-nhecer, premiar e celebrar a exceln-

    cia em todos os sectores de activida-de da indstria global de viagens eturismo, os World Travel Awards soo mais prestigiado galardo da inds-tria de viagens.

    ent ttm cb v b 27,5%

    A entrada de turistas em Cabo Verde su-biu 27,5% no primeiro semestre de 2011em relao a idntico perodo de 2010,com o Reino Unido, Frana e Itlia, Ale-manha e Portugal entre os principaismercados emissores.Os dados so avanados pelo InstitutoNacional de Estatstica (INE) cabo-ver-diano, que adiantam que, nos primeirosseis meses de 2011, entraram em Cabo

    Verde 219.042 turistas, mais 47.291 que

    no semestre homlogo anterior.O Reino Unido responsvel por 16,6%das entradas, seguido pela Frana e Itlia(com 16%), Alemanha (13,8%) e Portugal(13,2%).De Portugal oram oriundos 28.857 turis-

    tas - 9.654 para a ilha de Santiago, 9.087para a do Sal, 8.037 para a da Boavista e1.587 para a de So Vicente, com os res-tantes 492 a repartirem pelas restantesilhas.Em relao s dormidas, em que se regis-tou um aumento de 17,8 % ace ao pri-meiro semestre de 2010, tambm o ReinoUnido continua em primeiro lugar, com24,5% do total, seguido da Itlia (19,6%),

    Alemanha (16%), Frana (11,9%) e Portu-

    gal (11,5%).Segundo dados do INE, os hotis conti-nuam a ser os mais procurados, repre-sentando 84% do total, seguidos daspenses (5,5%) e das residenciais (4,9%).Em relao s dormidas, os hotis repre-

    sentam 91,5%, os aldeamentos tursticos3,2% e as penses 2,2%.

    A ilha do Sal continua a ser a que maiornmero de turistas recebe, com 37,7%,seguida pela Boavista (35,6%), Santia-go (13,4%) e So Vicente (6,2%), com asrestantes cinco ilhas - Santo Anto, SoNicolau, Maio, Fogo e Brava - a represen-tarem 7,1% do total.Durante o primeiro semestre de 2011, emmdia, a taxa de ocupao/cama, a nvel

    geral, oi de 55%, aumento de 10 pontospercentuais em relao aos primeirosseis meses de 2010.

    As ilhas do Sal, com 76%, e da Boavista,com 74 %, oram as que tiveram maiortaxa de ocupao/cama.

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    Janeiro.2012 ObservatriO dO turismO da cidade maPutO

    MuNDo

    FICHA TCNICAO Obsevatio do Tuismo da Cidade de Maputo

    (OTCM) esultado de uma paceia ente as 18

    oganizaes que o integam. Tata-se de um

    oganismo especializado em monitoa e analisa

    as infomaes de inteligncia de mecado. O

    Boletim do OTCM distibudo em Moambique

    e em todas as embaixadas do Pas no exteio.

    eQuiPa

    cn / np txt:

    Helga Nunes (AHSM)

    a / np txt:

    Fedeico Vignati (SNV)

    st: Tnia Babeo (AHSM)dgn Pgn: rui Batista

    T: Pedo Amaal

    imp: Kamatsolo, Lda.

    iNForMaes

    Associao de Hotis do Sul de Moambique

    rua da S, n 114, 6 anda Pota 608

    Maputo - MoambiqueTel. +258 21 31 4970

    Subscies e infomaes do Boletim:

    [email protected]

    http://obsevatoiomaputo.blogspot.com/

    MEMBrOS DO OTCM

    P nt r Mnh Pnt o Ptmn

    Mn HmnO Governo de Moambique est a pre-parar a candidatura da Reserva Mari-nha da Ponta do Ouro, em Maputo, aPatrimnio Mundial da Humanidade.De acordo com a inormao, conrma-da Rdio ONU, a proposta dever sersubmetida Organizao para Educa-o, Cincia e Cultura, Unesco, dentrode dois anos.Segundo o Governo, a iniciativa visa ga-

    rantir a conservao da biodiversidadee proteco dos recursos marinhos ecosteiros existentes na regio.De acordo com o ministro FernandoSumbana, as autoridades moambica-nas garantem estar a criar as inraes-truturas necessrias para restabelecer oparque antes da submisso da propostade candidatura.Fizemos todo o empreendimento, de-nindo claramente onde h actividadeeconmica, onde ca simplesmentepara conservao, a reserva marinha

    com meios neste momento, desde bar-cos para scalizao, a sede ao nvel daPonta dOuro, portanto, h muito inves-timento que oi realizado. Mas, mais doque o investimento do ponto de vistamonetrio, a estabilizao da Reser-

    va Especial de Maputo e de toda aquelarea, reeriu o titular da pasta do Tu-rismo.

    A Reserva Marinha da Ponta do Ouro

    cobre uma supercie de cerca de 700quilmetros quadrados.

    As inscries para Patrimnio Mundialda Humanidade so analisadas pelaUnesco com base num processo crite-rioso e que estabelece pr-requisitospara anlise. As candidaturas, aprova-das neste primeiro momento, so le-

    vadas adiante e submetidas votaopela agncia. Todos os anos, a Unescoanuncia, publicamente, os nomes dosseus novos patrimnios materiais eimateriais.

    oMT p1 b hgntnn tt m 2012

    Segundo a Organizao Mundialdo Turismo (OMT), a previso daschegadas de turistas internacionaisem todo o mundo devero atingir amarca histrica de um bilio esteano. Segundo dados do ltimo Ba-rmetro OMT do Turismo Mundial,

    em 2011 o crescimento oi de 4%ace a 2010, alcanando 980 milhesde chegadas internacionais. Embo-ra a um ritmo mais lento, as chega-das devem aumentar entre 3% e 4%este ano. As economias emergentesdevem recuperar a liderana comum crescimento mais orte na sia,no Pacco e rica (4% a 6%), se-guida pelas Amricas e Europa (2%a 4%). O Mdio Oriente (0% a +5%)deve comear a recuperar parte dassuas perdas de 2011.