Boletim Out Dez2008

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OUT/DEZ 2008 N o 1 ANO XXXIII • Boas-vindas Gestão 2008-2010 • BiobadaBrasil Sociedade Brasileira de Reumatologia Boletim

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espondilite anquilosante

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  • OUT/DEZ 2008 No 1 ANO XXXIII

    Boas-vindas Gesto 2008-2010

    BiobadaBrasil

    Sociedade Brasileira de Reumatologia

    Boletim

  • Na AR, cuidar hoje preserva o amanh

    PANTONE 2728 CVPANTONE 221 CV

    C0

    M100

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    K35

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    ABBOTT CENTER - Central de Relacionamento com o Cliente0800 7031050e-mail: [email protected]

    HUMIRATM (adalimumabe). Indicaes: Artrite Reumatide, Artrite Psorisica, Espondilite Anquilosante, Doena de Crohn e Psorase em placas. Contra-Indicaes: hipersensibilidade conhecida ao adalimumabe ou quaisquer componentes da frmula do produto. Precaues: Alergia: Se uma reao alrgica grave ocorrer, a administrao deve ser interrompida imediatamente e iniciado tratamento apropriado. Tuberculose: Antes de iniciar o tratamento, todos os pacientes devem ser avaliados quanto presena de tuberculose ativa ou inativa (latente), com anamnese detalhada, radiografi a de trax e teste tuberculnico (PPD). O uso concomitante de adalimumab com anakinra ou abatacepte no recomendado. Imunizaes: No se recomenda a administrao concomitante de vacinas com agentes vivos. Insufi cincia cardaca congestiva: Deve-se ter cautela ao usar adalimumabe em pacientes com insufi cincia cardaca. Processos auto-imunes: Se um paciente desenvolver sintomas que sugiram Sndrome Lpica durante o tratamento com Adalimumabe, o tratamento deve ser descontinuado. Carcinogenicidade, Mutagenicidade e Alteraes na Fertilidade: No foram realizados estudos experimentais de longo prazo para avaliar o potencial carcinognico ou os efeitos do adalimumabe sobre a fertilidade. Gravidez: Mulheres em idade reprodutiva devem ser advertidas a no engravidar durante o tratamento com Adalimumabe. Lactao: Recomenda-se decidir entre descontinuar o tratamento com Adalimumabe ou interromper o aleitamento, levando em conta a importncia do medicamento para a me. Uso peditrico: adalimumabe no foi estudado na faixa etria peditrica. Advertncias: Infeces: o tratamento no deve ser iniciado em pacientes com infeces ativas. Reativao da Hepatite B: o uso de inibidores de TNF foi associado reativao do vrus da hepatite B (HBV). Eventos neurolgicos: Deve-se ter cautela em pacientes com doenas desmielinizantes de incio recente ou preexistente. Malignidades: Deve-se ter cautela ao se considerar o tratamento com Adalimumabe em pacientes com histria de malignidade. Interaes Medicamentosas: Metotrexato: No h necessidade de ajuste das doses de nenhum dos dois medicamentos. Outras: No foram realizados estudos formais de farmacocintica entre Adalimumabe e outras substncias. Interao com testes laboratoriais: no so conhecidas interferncias entre Adalimumabe e testes laboratoriais. Reaes Adversas: anormalidade nos exames laboratoriais, astenia, exacerbao de reao clnica, sndrome gripal, dor abdominal, infeco, febre, distrbio de membrana mucosa, dor nas extremidades, edema facial, dor lombar, celulite, calafrios, sepsis, reao alrgica, reao no local de injeo (dor, eritema, prurido, edema. reao local, hemorragia local, erupo local), exantema, prurido, herpes simples, distrbios cutneos, herpes zoster, exantema maculopapular, distrbios nas unhas, pele seca, sudorese, alopecia, dermatite fngica, urticria, ndulo cutneo, lcera de pele, eczema, hematoma subcutneo, hiperlipidemia, hipercolesterolemia, aumento de fosfatase alcalina, uria, creatina-fosfoquinase, desidrogenase ltica e cido rico, edema perifrico, ganho de peso, cicatrizao anormal, hipopotassemia, nuseas, diarria, dor de garganta, anormalidade das provas de funo heptica, esofagite, vmitos, dispepsia, constipao, dor gastrintestinal, distrbios dentrios, gastroenterite, distrbios da lngua, monilase oral, estomatite aftosa, disfagia, estomatite ulcerativa, anemia, granulocitopenia, aumento do tempo de coagulao, presena de anticorpo antinuclear, leucopenia, linfadenopatia, linfocitose, plaquetopenia, prpura, equimoses, aparecimento de auto-anticorpos, infeces das vias respiratrias superiores, rinite, sinusite, bronquite, aumento da tosse, pneumonia, faringite, dispnia, distrbio pulmonar, asma, infeco urinria, monilase vaginal, hematria, cistite, menorragia, proteinria, polaciria, cefalia, tontura, parestesia, vertigem, hipoestesia, nevralgia, tremor, depresso, sonolncia, insnia, agitao, conjuntivite, distrbios oculares, otite mdia, alterao do paladar, anormalidades visuais, borramento da viso, olho seco, distrbios auditivos, dor ocular, hipertenso, vasodilatao, dor torcica, artralgia, cibras musculares, mialgia, distrbios articulares, sinovite, distrbios tendinosos. Neoplasia: Os dados so insufi cientes para determinar se o Adalimumabe contribuiu para o desenvolvimento de neoplasias. Posologia e Administrao: Artrite Reumatide : a dose recomendada de 40 mg, administrados em dose nica injetvel por via subcutnea, a cada 14 dias. Artrite Psorisica: a dose recomendada de 40 mg, administrados em dose nica injetvel por via subcutnea, a cada 14 dias. Espondilite Anquilosante: a dose recomendada de 40 mg, administrados em dose nica por via subcutnea, a cada 14 dias. Doena de Crohn: a dose recomendada de 160 mg na semana 0, 80 mg na semana 2 e 40 mg em semanas alternadas, a partir da semana 4, por via subcutnea. Psorase em Placas: a dose recomendada de 80 mg na semana 0 e 40 mg em semanas alternadas a partir da semana 1, por via subcutnea. Superdosagem: A dose mxima tolerada de adalimumabe no foi determinada em humanos. Armazenamento: Deve ser armazenado em geladeira na temperatura entre 2 oC e 8 oC. No deve ser congelado. Registro no MS: no 1.0553.0294. Por se tratar de um medicamento novo, efeitos indesejveis e no conhecidos podem ocorrer. Informaes Adicionais: Esto disponveis aos profi ssionais de sade: Abbott Laboratrios do Brasil Ltda Diretoria Mdica: Rua Michigan, 735 Brooklin, So Paulo / SP 04566-905 ou fone 0800 703 1050. VENDA SOB PRESCRIO MDICA.

    Em 2 anos de terapia combinada adalimumabe + MTX:

    Durante 5 anos de terapiacom adalimumabe:

    s 49% dos pacientes alcanaram a remisso clnica1

    s Inibio sustentada da progresso radiolgica2

    Referncia: (1) - Fedinand C. Breedveld, Michael H. Weisman, Arthur F. Kavanaugh, Stanley B. Cohen, Karel Pavelka, Ronald van Vollenhoven, John L. Perez e George T. Spencer-Green, para os investigadores do PREMIER. ARTHRITIS & RHEUMATISM. 2006; 54:26-37. (2) - Keystone EC, Kavaneugh AF, Sharp JT, Patra K, Perez JL, Innibition of radiographic progression in patients with long-standing rheumatoid arthritis treated with adalimumab plus methotrexate for 5 years. Pster apresentado no EULAR 2007, Barcelona Espanha (THU 0168)

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  • Av. Vereador Jos Diniz, 3.300, 15o andar, Campo Belo 04604-006 So Paulo, SP. Fone: 11 3093-3300 www.segmentofarma.com.br [email protected]

    Diretor geral: Idelcio D. Patricio Diretor executivo: Jorge Rangel Gerente comercial: Rodrigo Mouro Editora-chefe: Daniela Barros MTb 39.311 Diretor de criao: Eduardo Magno Gerente editorial: Alexandre Costa Gerentes de negcios: Claudia Serrano, Eli Proena, Marcela Crespi, Rosana Moreira Coordenadora editorial: Cristiane Mezzari Diretora de arte: Renata Variso Designer: Eduardo Vargas Sales Revisora: Glair P. Coimbra Produtor grfico: Fabio Rangel Cd. da publicao: 8328.01.09

    ExpedienteDiREtoRia ExECutiva SBR (Binio 2008-2010)

    PresidenteIeda Maria Magalhes Laurindo SP

    Secretria-geralClaudia Goldenstein Schainberg SP

    Primeiro-secretrioGilberto Santos Novaes SP

    Segundo-secretrioFrancisco Jos Fernandes Vieira CE

    tesoureiroManoel Barros Bertolo SP

    vice-tesoureiroClio Roberto Gonalves SP

    Diretor cientficoEduardo Ferreira Borba Neto SP

    Presidente eleitoGeraldo da Rocha Castelar Pinheiro RJ

    BolEtim SBRCoordenao editorialDiretoria Executiva

    Conselho editorialMarcelo de Medeiros Pinheiro SPMartin Fbio Jennings Simes SPKaline Medeiros Costa Pereira SP

    Colaborador: Plnio Jos do Amaral SP

    Jornalista responsvelDaniela Barros (Mtb 39.311)

    Sumrio

    Palavra do presidente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4

    Especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

    Primeira fila . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

    Noticirio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

    Questo de foco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

    Crnica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    Notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

    Dia-a-dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

    Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

    Charge . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

    Boas-vindas

    No h palavra mais charmosa e adequada para iniciar a gesto 2008-2010 da SBR. Porm, comear tambm en-contrar dificuldades e muitos desafios. Sabemos que assu-mir o Conselho Editorial do Boletim no fim do ano no uma tarefa fcil. Alm disso, substituir a dedicao de Fernando Neubarth, nos ltimos 14 anos, a um Boletim que tem adquirido o seu perfil ainda mais difcil.

    Certos e cientes disso, demos seguimento ao trabalho iniciado e nos propusemos a torn-lo ainda mais moderno e agradvel. Preparamos algumas novidades, como novas sees, capas temticas e a implementao de maior intera-tividade com o leitor. Dessa forma, o quebra-cabea desta edio destaca a sua participao como fundamental para o sucesso de nossa sociedade.

    Nas prximas edies, as capas sero dedicadas a ilus-tres personalidades das mais variadas regies do Pas e que contribuem ou contriburam, de alguma forma, para o crescimento do Brasil, seja por meio da arte, literatura, educao, cincia ou folclore. Assim, as cidades-sede dos eventos oficiais da SBR sero homenageadas a cada novo nmero.

    Teremos uma seo com crnicas que podem ser enviadas por voc, assim como outra com fotos interessantes produzi-das pelos leitores (Questo de foco). A seo Primeira fila trar o resumo das teses defendidas nas principais institui-es brasileiras ou de trabalhos com destaque internacional. O Plnio continua com as charges, mas novos talentos tam-bm sero bem-vindos.

    O noticirio continua trazendo as notcias das comis-ses e das regionais da SBR (O melhor do Brasil), bem como das propostas do BiobadaBrasil e do Pr-Nuclear. O estmulo para a divulgao de pesquisas nacionais na Revista Brasileira de Reumatologia deve ser um esforo de todos ns, nos prximos dois anos, para conseguirmos a to sonhada indexao.

    E, para finalizar, a seo Dia-a-Dia que se destinar a mostrar atualizaes rpidas sobre o cotidiano do reumato-logista. Nesta edio, alm de aproveitar o sol de janeiro e aumentar a sntese de vitamina D, descubra como suplemen-t-la em casos de deficincia e insuficincia.

    Feliz 2009 para voc!

    Marcelo Pinheiro, Fbio Jennings, Kaline MedeirosOs Editores

  • Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia4

    Prezados colegas,

    Esta uma poca de reflexes, anlise do ano que terminou, promessas e projetos para 2009.O fim de 2008 foi marcado por uma crise econmica mundial, um verdadeiro Tsunami, que,

    no Brasil, segundo os mais otimistas, no dever ser mais do que pequenas marolas. Por outro lado, em relao SBR, comeamos nossa gesto em clima de amizade e confraternizao. Encontramos uma sociedade madura, organizada, em pleno crescimento. Graas ao trabalho das gestes anterio-res, estamos em excelente situao econmica, o que significa uma grande responsabilidade, mas tambm permite certa tranquilidade para os projetos deste binio.

    A capacidade de trabalho e entusiasmo da diretoria, dos presidentes de comits e assessorias, dos presidentes das regio-nais, demonstrada durante a ltima reunio de Planejamento e Discusso de Metas, permite afirmar que 2009 no ser um ano de calmaria ou pequenas marolas em nossa Sociedade. As principais metas so:- Nova onda do Pr-Nuclear, projeto tradicional e bem-sucedido da SBR, sob a responsabilidade de Luis Eduardo Andrade e

    Rozana Ciconelli;- BiobadaBrasil, graas dedicao e ao trabalho incansvel do David Titton e equipe. Em abril, durante a Jornada Brasileira,

    em Natal (RN), o projeto completar a primeira fase de implementao e desenvolvimento e iniciar a fase de expanso, a fim de incluir o maior nmero possvel de centros universitrios e de reumatologistas. importante enfatizar que este no um projeto acadmico, mas sim de toda a SBR, envolvendo reumatologistas de todo o Pas, cujos resultados tero aplicabilidade prtica, em curto e mdio prazo, no auxlio de tomadas de deciso;

    - Indexao da Revista Brasileira de Reumatologia (RBR), em 2010, envolvendo intenso esforo de seus editores cientficos e o apoio de todos os participantes da reunio de outubro. Mudanas na RBR j podero ser observadas a partir do primeiro nmero de 2009;

    - Comemorao dos 60 anos da SBR, incluindo um logotipo especfico;- Realizao de cinco eventos oficiais, comeando em Curitiba (PR) com o Congresso Internacional do Cono Sur e terminando

    em Angra dos Reis (RJ), no Encontro Rio-So Paulo. Em abril, teremos a Jornada Brasileira/Norte-Nordeste, em Natal (RN) e, no segundo semestre, a Jornada Centro-Oeste em Ouro Preto (MG), em agosto, e o Cone Sul em Maring (PR), em setem-bro. Assim, teremos a oportunidade de comemorar os 60 anos de nossa Sociedade nas diferentes regies do Pas;

    - Continuamos com as campanhas para divulgao da especialidade e de orientao aos pacientes, incluindo o Dia Mundial de Conscientizao da Artrite, que, em 2009, ganha novo impulso;

    - E, finalmente, as atividades relacionadas a um dos pilares desta gesto: ateno aos scios, ao consultrio e ao dia-a-dia da especialidade. Pretendemos continuar com o seguro de vida e a disponibilizao de instrumentos que facilitem o atendimento como fichas clnicas de acompanhamento e modelos de formulrios de consentimento e recomendaes aos pacientes. Em breve, essas medidas estaro disponveis no site.

    Alm disso, gostaramos de contar com sua participao nas atividades da SBR. Nas prximas semanas, voc ser con-vidado a responder a uma pesquisa sobre a utilizao do met otrexato na prtica clnica, com o objetivo de avaliar como os reumatologistas tm utilizado as recentes 10 recomendaes para o uso dessa medicao. So baseadas em reviso sistemtica da literatura e realizadas por mais de 750 especialistas provenientes de 17 pases, incluindo o Brasil. Vale a pena conferir mais detalhes no site da SBR.

    Conclumos, mais uma vez, com a citao que acabar se tornando o mote dessa gesto, pois a cada dia estou mais con-vencida de sua importncia: Em qualquer grande empreendimento no suficiente que um homem dependa apenas de si mesmo... (Isna Ia-wica- Teton Sioux).

    Feliz 2009!

    Ieda Maria M. Laurindo

    Palavra da presidenteEditorial

  • No 1 OUT/DEZ 2008 5

    BiobadaBrasilEspecial

    BiobadaBrasil o Registro Brasileiro de Monito-

    rao de Terapias Biolgicas em Doenas Reum-

    ticas, um estudo observacional prospectivo, de

    durao indeterminada, promovido pela SBR, com

    compartilhamento de dados com 16 pases ibero-

    americanos, apoio e orientao da Sociedade Espa-

    nhola de Reumatologia (SER) e do seu registro, o

    BiobadaSER.

    Embora recente, o BiobadaBrasil tem uma pe-

    quena histria. Foi idealizado e criado a partir da

    proposta da PANLAR para integrar e participar do

    Banco de Dados Nacionais (BiobadAmerica), aps

    aprovao do conselho da SBR, durante a reunio

    Avaliando Estratgias, Resultados e Rumos de

    outubro de 2007. Consolidou-se, em novembro

    de 2007, com a assinatura do contrato entre SBR,

    PANLAR e SER. Alm disso, foi uma das reco-

    mendaes do I Frum de Biolgicos da SBR, rea-

    lizado em So Paulo em julho de 2007.

    A equipe de implantao passou por um treina-

    mento on line pelo BiobadaSER. Traduziu e adaptou o

    material (Protocolo e Termo de Consentimento) des-

    te registro e constituiu os centros do BiobadaBrasil I

    fase de treinamento do projeto. Em 26 de agosto

    de 2008, foi aprovado o projeto pelo CEP do Hos-

    pital de Clnicas da Universidade Federal do Para-

    n (UFPR) e iniciado o recrutamento de pacientes.

    O projeto tambm foi aprovado pelo CEP do Hospi-

    tal So Lucas da Pontifcia Universidade Catlica do

    Rio Grande do Sul (PUC-RS), entretanto aguarda

    aprovao pelos CEPs do Hospital de Base do Dis-

    trito Federal, Hospital de Clnicas de Uberlndia e

    Centro de Reumatologia de Osasco, SP, demais cen-

    tros do BiobadaBrasil I.

    O projeto patrocinado pela SBR, contando

    com a parceria da indstria farmacutica e dos

    gestores da sade. Tem como sede o endereo da

    SBR, em So Paulo, e utilizar os meios de di-

    vulgao da sociedade (Boletim, Revista e site).

    Em 2009, o BiobadaBrasil ser ampliado para ou-

    tros centros de reumatologia ou associados que

    demonstrem interesse em participar. O principal

    objetivo monitorar uma amostragem significati-

    va de pacientes em terapia biolgica com todas as

    peculiaridades do mundo real.

    Convidando os reumatologistas para partici-

    par deste projeto, esclarecemos que, para atender

    aos objetivos de identificar eventos adversos e es-

    timar seu risco, avaliar a sobrevida e a eficcia dos

    di versos tratamentos das doenas reumticas, po-

    dem ser includos:

    - pacientes que iniciem terapia biolgica para doena

    reumtica (uso aprovado ou compassivo), que es-

    tiverem em tratamento com biolgico ou que te-

    nham suspendido h menos de um ano e possuam

    todos que tenham todos os dados para o registro;

    - centros de reumatologia registrados na sociedade e

    seus reumatologistas, incluindo pacientes de con-

    sultrios, desde que aprovados pelo CEP;

    - pesquisadores que sejam scios efetivos da SBR.

    A incluso realizada on line pelo pesquisador,

    no incio, com alteraes do tratamento biolgico e

    com eventos adversos, com dados:

    - do paciente: sexo, data de nascimento e de

    diagnstico;

    - do tratamento: nome do biolgico, data de in-

    cio e fim; atividade da doena (DAS28/BASDAI);

    causas da interrupo; co-morbidades; tratamen-

    tos concomitantes e antecedentes de tuberculose;

  • Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia6

    - de evento adverso grave: tipo MedDRA Medical

    Dictionary for Drug Regulatory Activities , incluindo

    gravidade, evoluo e infeces especificadas.

    Um questionrio de incluso com a reproduo

    das telas de cadastro do projeto est disponvel para

    consulta no site www.biobadaser.ser.es, dentro de do-

    cumentos do BiobadaBrasil, com outros documentos

    como Projeto e Termo de Consentimento Livre Escla-

    recido e notcias do projeto e da sociedade.

    O controle de qualidade do projeto inclui uma mo-

    nitoria: on line contnua, complementada por ligaes

    aos pacientes (anual) e in situ, visita anual aos centros

    para confirmao dos dados (por amostragem).

    Os dados do registro so do pesquisador de

    cada centro. Os principais dados dos diferentes

    centros so analisados pelo BiobadaBrasil e sero

    publicados na Revista e no site da SBR, com pro-

    priedade da sociedade.

    O BiobadaBrasil, alm do ensaio clnico, pode

    ser visto como um investimento:

    - da SBR no scio: com equipamento, programas para

    atendimento (pronturio eletrnico, clinimetria, en-

    tre outros), estmulo para pesquisa e publicao;

    - do scio na SBR: estreitar o vnculo com a sede; con-

    sultar site, revista, boletim; participar de eventos;

    - da reumatologia: cadastro de doenas e pacientes, re-

    gistro de eventos adversos e notificao e mesmo uma

    justificativa para a sociedade do uso de biolgicos.

    Neste sentido, estamos contando com a participa-

    o dos scios da SBR, aguardando contribuies e cr-

    ticas, que podem ser dirigidas por meio do site da SBR

    a essa Assessoria de Implantao do BiobadaBrasil.

    Especial

    A nova Diretoria Executiva e Comisses da SBR se

    reuniu no ltimo 17 e 18 de outubro em So Roque

    (SP) para definir as estratgias da gesto 2008-2010,

    presidida pela Dra. Ieda Maria Laurindo. A reunio

    contou com a participao de diversos representantes

    de vrias regionais da sociedade e todos puderam opi-

    nar e mostrar as peculiaridades de cada Estado.

    Os novos rumos da Revista Brasileira de Reuma-

    tologia, as comisses, o Pr-Nuclear e os resultados

    da implementao do BiobadaBrasil foram os temas

    dominantes do evento.

    Reunio de planejamento e discusso de metasSBR.doc

    Diretoria executiva e comisses da SBR: primeira reunio estratgica da gesto 2008-2010.

  • No 1 OUT/DEZ 2008 7

    Primeira fila

    Introduo: A febre amarela (FA) uma febre viral

    hemorrgica que pode ocasionar disfuno heptica

    e renal. No h tratamento disponvel e a vacinao

    a principal estratgia de controle desse importante

    problema de sade pblica. No Brasil, durante o ano

    passado, o nmero de casos de FA alcanou propor-

    es epidmicas. Os pacientes com artrite reumatoi-

    de (AR) residentes em reas endmicas foram vaci-

    nados mesmo sem orientao e controle mdicos.

    Os autores acompanharam a evoluo de um grupo

    de pacientes que informaram ter sido vacinados para

    FA h mais de dez anos e optaram pela revacinao.

    No Brasil, as autoridades de sade recomendam re-

    vacinao a cada dez anos para aqueles indivduos

    residentes em reas endmicas.

    Objetivos: Avaliar a segurana e a proteo imu-

    ne desenvolvida por pacientes com AR em terapia

    com infliximabe que receberam vacinao para FA

    com uma vacina de vrus vivo atenuado (VFA).

    Material e mtodos: Dezoito pacientes com AR

    e 15 controles foram avaliados antes e quatro a seis

    semanas aps receberem a VFA. Todos os pacientes

    receberam a VFA um ms aps a ltima infuso de

    infliximabe. Um ensaio comercial de imunofluores-

    cncia utilizando o EuroImmun Biochip Technology

    foi usado para a deteco da presena de IgG e IgM

    antes e aps cada vacinao.

    Resultados: Catorze pacientes residentes em rea

    endmica tiveram IgG detectado antes e aps VFA.

    Dois pacientes no apresentaram nem IgG nem

    IgM. Todos os quinze controles foram positivos para

    IgG e nenhum para IgM.

    Concluses: Embora os pacientes e controles te-

    nham recebido VFA h mais de dez anos, os controles

    e a maioria dos pacientes ainda tinham imunidade

    protetora e no mostraram resposta imune reva-

    cinao ou complicaes em decorrncia da VFA.

    Os pacientes que desenvolveram IgM no apresen-

    taram sinais ou sintomas relacionados VFA. Final-

    mente, dois pacientes no tiveram resposta e podem

    representar uma sinalizao negativa para a resposta

    antignica em razo da terapia bloqueadora de fa-

    tor de necrose tumoral. Os pacientes residentes em

    reas endmicas recebendo terapia com infliximabe

    deveriam primeiramente ser testados para a presen-

    a de imunidade protetora IgG, que pode perdurar

    mais do que previamente sugerido. Em alguns casos

    de ausncia de imunidade prvia, o uso de terapia

    com infliximabe pode interferir no desenvolvimen-

    to de resposta imune efetiva.

    Luis Srgio Guedes Barbosa1, Eliane Bosato2, Licia M. H. Mota3, Ana Cristina Oliveira3, Rodrigo Aires Lima3, Cristvo Mangueira2, Morton A. Scheinberg4

    1. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiab, Brasil.2. Hospital Israelita Albert Einstein (Hiae), So Paulo, Brasil.3. Universidade de Braslia (UnB), Braslia, Brasil.4. Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE), So Paulo, Brasil.

    Highlights do ACR

  • REMICADEPROPORCIONA:

    REFERNCIAS: 1-) Maini R, et al. Infliximab (chimeric anti-tumour necrosis factor alpha monoclonal antibody) versus placebo in rheumatoid arthritis patients receiving concomitant methotrexate: a randomised phase III trial. ATTRACT Study Group. Lancet. 1999; 354(9194): 1932-9. 2-) St Clair EW, et al. The relationship of serum infliximab concentrations to clinical improvement in rheumatoid arthritis: results from ATTRACT, a multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Arthritis Rheum. 2002;46(6):1451-9. 3-) Maini RN, et al. Sustained improvement over two years in physical function, structural damage,and signs and symptoms among patients with rheumatoid arthritis treated with infliximab and methotrexate. Arthritis Rheum. 2004; 50(4):1051 -65. 4-) Van Der Kooij SM, et al. Remission induction in early rheumatoid arthritis (RA) with initial infliximab (IFX) and methotrexate (MTX) therapy: The disease course after IFX discontinuation in the best trial. ARTHRITIS AND RHEUMATISM 2006, 54(9,Suppl): S302-3. [ACR 2006 P658]. 5-) Antoni CE, et al. Two-Year Efficacy and Safety of Infliximab Treatment in Patients with Active Psoriatic Arthritis: Findings of the Infliximab Multinational Psoriatic Arthritis Controlled Trial (IMPACT). J Rheumatol. 2008;35(5):869-876. 6-) Van der Kooij, et al. Remission induction in early rheumatoid arthritis with initial infliximab and methotrexate therapy: 4-year follow-up data of the disease course after infliximab discontinuation in the best trial. Ann Rheum Dis 2007;66(Suppl II):192. [Eular 2007, THU0215]. 7-) Bula do produto Remicade. 8-) Centocor. Remicade becomes first anti-tnf biologic therapy to treat one million patients worldwide. PRNewswire. Nov 2007. Disponvel em: Acesso em 23 jan 2008.

    REMICADE (infliximabe 100 mg). INDICAES: Artrite Reumatide: reduo de sinais e sintomas; preveno de leso articular estrutural e melhora do desempenho fsico em pacientes com doena ativa j tratados com metotrexato e em pacientes com doena ativa de moderada a grave ainda no tratados com metotrexato (tratamento de 1 linha). Espondilite Anquilosante: reduo dos sinais e sintomas e melhora da funo fsica em pacientes com doena ativa. Doena de Crohn: tratamento da doena de Crohn de moderada grave para reduo de sinais e sintomas, induo e manuteno da remisso clnica; induo da cicatrizao da mucosa e melhora da qualidade de vida em pacientes com resposta inadequada s terapias convencionais. REMICADE permite a reduo ou suspenso do uso de corticosterides pelos pacientes. Doena de Crohn Fistulizante: reduo no nmero de fstulas enterocutneas com drenagem e fstula retovaginal; e manuteno da cicatrizao da fstula; reduo dos sinais e sintomas; melhora a qualidade de vida. Artrite psoritica: reduo dos sinais e sintomas nos pacientes com artrite psoritica ativa que tiveram resposta inadequada as drogas modificadoras da doena (DMARDs), melhora da funo fsica; reduo da psorase medida por PASI (um indicador que combina a avaliao da extenso da rea corprea afetada e da gravidade da doena); em pacientes com artrite psoritica ativa. Psorase: reduo dos sinais e sintomas da psorase; melhora da qualidade de vida; em pacientes com psorase de moderada a grave, para aqueles que a fototerapia ou tratamento sistmico convencional foram inadequados ou imprprios. Colite ou Retocolite ulcerativa: reduo dos sinais e sintomas; induo e manuteno da resposta e remisso clnica; induo da cicatrizao da mucosa; reduo ou descontinuao do uso de corticosterides, reduo da hospitalizao e melhora na qualidade de vida em pacientes com colite ou retocolite ulcerativa ativa com resposta inadequada aos tratamentos convencionais. CONTRA-INDICAES: Em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente do produto ou a protenas murinas; infeces graves, como tuberculose, sepse, abcessos e infeces oportunistas ou insuficincia cardaca moderada ou grave. PRECAUES E ADVERTNCIAS: REMICADE pode estar associado a efeitos agudos de infuso e a reao de hipersensibilidade tardia. Todos os pacientes recebendo REMICADE devem ser observados durante, pelo menos, 1 a 2 horas aps a infuso. Se ocorrerem reaes agudas, a infuso dever ser interrompida imediatamente. Alguns destes efeitos podem ser descritos como anafilaxia. Medicamentos, equipamentos para suporte respiratrio e outros materiais apropriados para o tratamento destes efeitos devem estar disponveis para uso imediato. Anticorpos contra o infliximabe podem se desenvolver em alguns pacientes (associado com um aumento na frequncia de reaes de infuso) e provocar reaes alrgicas graves. Uma pequena proporo destas reaes foram reaes alrgicas srias. Em pacientes com doena de Crohn, uma associao entre o desenvolvimento de anticorpos contra infliximabe e uma reduo da durao da resposta tambm foi observada. Pacientes que no esto recebendo imunossupressores, durante o tratamento com REMICADE (infliximabe), esto sob maior risco potencial para desenvolvimento destes anticorpos e aumento na freqncia de reaes de infuso. Estes anticorpos nem sempre podem ser detectados em amostras de soro. Se ocorrerem reaes graves, tratamento sintomtico deve ser introduzido e no devero ser administradas infuses de REMICADE (infliximabe) posteriormente. Pacientes tratados incicialmente com Remicade que abandonaram o tratamento por um perodo de 2 a 4 anos, ao serem retratados apresentaram reao de hipersensibilidade tardia em um nmero significativo de pacientes (25% em um nico ensaio clnico). Sinais e sintomas incluram mialgia e/ou artralgia com febre e/ou erupo cutnea, no perodo de 12 dias aps o novo tratamento. Alguns pacientes tambm apresentaram prurido, edema facial, edema de mos ou lbios, disfagia, urticria, dor de garganta e/ou cefalia. Aconselha-se que os pacientes procurem imediatamente o atendimento mdico, se apresentarem qualquer evento adverso tardio aps infuses com Remicade. Deve-se tomar cuidado quando REMICADE for utilizado por pacientes com infeco crnica ou com histrico de infeco recorrente. No devem iniciar a terapia com Remicade at que os sinais de infecces sejam totalmente excludos. O tratamento com REMICADE (infliximabe) dever ser interrompido se o paciente desenvolver infeco grave ou sepse. Como a eliminao de REMICADE (infliximabe) pode levar at 6 meses, importante o acompanhamento cuidadoso do paciente nesse perodo. Infeces oportunistas, incluindo tuberculose e outras infeces como sepse, tm sido relatadas em pacientes tratados com o infliximabe. O infliximabe e outros agentes que inibem o TNFa tm sido associados com casos raros de neurite ptica, convulses e incio ou exacerbao dos sintomas clnicos e/ou evidncia radiogrfica de doenas desmielinizantes, incluindo esclerose mltipla. Pacientes que sero submetidos cirurgia durante o tratamento com REMICADE devem ser cuidadosamente monitorados quanto a infeces. Cuidados apropriados devem ser tomados. No recomendada a administrao concomitante com anakinra. No recomendado o uso concomitante de vacinas vivas. REMICADE deve ser usado com precauo em pacientes com insuficincia cardaca leve. Se o paciente desenvolver sintomas sugestivos de sndrome tipo lpus e for positivo para anticorpos anti-DNA dupla-hlice, o tratamento com REMICADE dever ser descontinuado. Pacientes com doena de Crohn ou artrite reumatide, particularmente pacientes com a doena altamente ativa e/ou exposio terapia imunossupressora crnica, podem ter maior risco de desenvolvimento de linfoma do que a populao geral. O papel potencial da terapia de bloqueador com TNF, no desenvolvimento de malignidades, no conhecido, assim; precauo adicional deve ser exercida considerando o tratamento com REMICADE nestes pacientes. Uso durante a gravidez e a lactao: No se sabe se REMICADE pode provocar comprometimento fetal quando administrado a gestantes ou se afeta a capacidade reprodutiva, bem como no perodo de amamentao. Por este motivo, recomenda-se que as medidas contraceptivas sejam mantidas, durante pelo menos 6 meses aps sua ltima infuso e em pacientes sob amamentao, a interrupo do tratamento com Remicade por seis meses deve ser avaliada e decidida por um mdico. Pacientes idosos: No foram observadas diferenas importantes na farmacocintica de REMICADE em pacientes idosos (65 a 80 anos) com artrite reumatide. A farmacocintica de REMICADE em pacientes idosos com doena de Crohn no foi estudada. No foram realizados estudos em pacientes com doena heptica ou renal. Pacientes peditricos: A segurana e a eficcia em pacientes com artrite reumatide juvenil ou pacientes peditricos com doena de Crohn no esto estabelecidas. INTERAES MEDICAMENTOSAS: Em pacientes com doena de Crohn e artrite reumatide foi demonstrado que a formao de anticorpos contra o infliximabe reduzida quando administrado concomitantemente ao metotrexato ou outros imunomoduladores. REAES ADVERSAS: As reaes adversas mais comumente relatadas referem-se infuso. As causas mais comuns para a interrupo do tratamento foram: dispnia, urticria e cefalia. Outras reaes adversas, sendo a maioria de intensidade leve a moderada, foram: rubor, cefalia, vertigem/tontura, nuseas, diarria, dor abdominal, dispepsia, funo heptica alterada, infeces de vias areas superiores e inferiores, dispnia, sinusite, infeco viral, febre, erupo cutnea, prurido, urticria, aumento da sudorese, pele seca, dor torcica, transaminase heptica elevada e reaes do tipo doena do soro. Os efeitos adversos srios mais comuns, nos relatos espontneos ps-comercializao, foram infeces. POSOLOGIA: REMICADE destina-se ao uso intravenoso em adultos. O tratamento com REMICADE deve ser administrado sob superviso de equipe especializada no diagnstico e tratamento de artrite reumatide, espondilite anquilosante, doenas inflamatrias intestinais, artrite psoritica e psorase. Artrite reumatide: Infuso intravenosa de 3 mg/kg durante um perodo de 2 horas, nas semanas 0, 2 e 6 e, a partir de ento, a cada 8 semanas. A dose pode ser aumentada, a critrio mdico, para at 10 mg/kg, se necessrio. Recomenda-se a administrao de REMICADE em combinao com o metotrexato. Doena de Crohn moderada a grave, Doena de Crohn fistulizante,Espondilite anquilosante, Artrite Psoritica e Psorase: Infuso intravenosa de 5 mg/Kg, por um perodo mnimo de 2 horas, nas semanas 0, 2 e 6, e, a partir de ento, em intervalos de at 8 semanas. Doena de Crohn moderada a grave: Para pacientes que apresentem resposta incompleta durante o tratamento de manuteno, deve-se considerar, a critrio mdico, o ajuste da dose para at 10 mg/kg, se necessrio. Existem dados limitados em relao a intervalos de dose superiores a 16 semanas. Doena de Crohn fistulizante: Se o paciente no responder aps as trs primeiras doses no se deve instituir tratamento adicional com infliximabe em intervalos de 8 semanas. Na doena de Crohn, a experincia com readministrao em caso de reaparecimento de sinais e sintomas da doena limitada e no h dados comparativos a respeito do risco/beneficio das estratgias alternativas para o tratamento continuado. Na artrite reumatide, doena de Crohn e colite ou retocolite ulcerativa, a dose pode ser aumentada, a critrio mdico, para at 10 mg/ kg, se necessrio. Para Readministrao consulte a bula completa do produto. Mais informaes disposio da classe mdica no departamento cientfico da Mantecorp. MS 1.0093.0208 VENDA SOB PRESCRIO MDICA. A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MDICO DEVER SER CONSULTADO. Mais informaes disposio da classe mdica no departamento cientfico da Mantecorp. Distribuio exclusiva classe mdica. (MB-REM3f-1)

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  • No 1 OUT/DEZ 2008 9

    O melhor do BrasilNoticirio

    Reumatismo coisa sria

    Rio Grande do NorteNo Parque das Dunas, em Natal, no dia 26 de outu-

    bro, as Sociedades de Reumatologia e de Osteoporose

    do Rio Grande do Norte realizaram uma caminhada

    que marcou o Dia Nacional de Controle das Doenas

    Reumticas. Todos os participantes receberam camise-

    tas, panfletos educativos e bons, enfatizando a Cam-

    panha Nacional da SBR Reumatismo coisa sria.

    Alm disso, houve a apresentao do teatro de mamu-

    lengos que discutiu sobre preveno e tratamento das

    doenas reumticas, com a participao dos reumato-

    logistas Ana Maria Coutinho (presidente da Socieda-

    de de Osteoporose do Rio Grande do Norte), Maria

    de Ftima Fernandes Dantas (presidente da Sociedade

    de Reumatologia do Rio Grande do Norte) e Srgio

    Kowalski (professor da Universidade Federal do Rio

    Grande do Norte UFRN). O encerramento da ma-

    nh foi feito com um conjunto musical do Exrcito.

    Com ampla divulgao nas emissoras locais de rdio

    e televiso, apoio da Unimed (Natal) e dos laborat-

    rios Novartis, MSD e Servier, alm da participao do

    Grupo de Pacientes Reumticos do Rio Grande do

    Norte (Gruparn), o evento contou com a presena de

    mais de 400 pessoas.

    Mato Grosso do Sul

    Em 1o de novembro, a Sociedade de Reumatologia

    do Mato Grosso do Sul, com o Grupo de Pacientes

    Reumticos do Mato Grosso do Sul, realizou a pri-

    meira iniciativa local de divulgao pblica da nossa

    especialidade. Apesar da chuva no incio da manh,

    compareceram cerca de 50 pacientes, professores, m-

    dicos e acadmicos de medicina da Liga de Reuma-

    tologia, bem como alunos do curso de fisioterapia e

    bioqumica da Universidade Federal de Mato Grosso

    do Sul (UFMS). Houve palestras educacionais de es-

    clarecimento, panfletagem e distribuio de adesivos

    da campanha Reumatismo

    coisa sria. Parabns dire-

    toria da Sociedade de Reu-

    matologia do Mato Grosso

    do Sul (Sorems), 2008-2010,

    presidida pelo Dr. Izaas

    Pereira da Costa.

  • Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia10

    Mais de 4 mil pessoas compareceram terceira edi-

    o do evento paulista no dia 12 de outubro no Par-

    que Villa-Lobos, promovido pela Sociedade Paulista

    de Reumatologia, com o objetivo de conscientizar a

    populao sobre a necessidade do diagnstico pre-

    coce das doenas reumticas, bem como informar

    e valorizar o papel do reumatologista nesse cenrio.

    A tradicional oficina de basquete com a jogadora

    Magic Paula, ressaltando a importncia da prtica

    de exerccios fsicos para a preveno das doenas,

    foi um dos pontos altos do dia. Alm disso, houve

    apresentao de msica e poesia infantil do Grupo

    Boca de Pano, bem como sesses de pilates, oficinas

    de dobraduras, apresentaes circenses e de palha-

    os, distribuio de brindes e folhetos explicativos e

    apresentaes de vdeos didticos. Importante des-

    tacar a presena das ONGs Acredite e Grupasp, que,

    sem dvida, engrandeceram ainda mais o dia mun-

    dial de combate artrite reumatoide.

    Nova gesto

    Noticirio

    So PauloSergipeToma posse a nova diretoria da Sociedade de Reuma-

    tologia de Sergipe, que pretende organizar algumas

    palestras para mdicos de famlia, com a finalidade de

    melhor capacitar o primeiro atendimento a pacientes

    com queixas reumticas e, assim, facilitar o diagns-

    tico precoce e o encaminhamento para o especialista.

    A criao de grupos de apoio a pacientes com doenas

    reumticas e a participao em eventos nacionais com

    repercusso local tambm so planos da atual gesto.

    Presidente:MonicaValeriaSiqueiraSantanadeVechi.

    Vice-presidente:JosCaetanoMacieira.

    Secretria:DanielaRamosdeAlmeida.

    Vice-secretria:ElizabeteAndradeTavares.

    Primeirotesoureiro:JosdosSantosMenezes.

    Segundatesoureira:SniaSobralSantos.

    Comissocientfica:AnaCristinaRochaBonfim,

    Deise Guimares Duarte, Fernando Antnio

    Rabelo de Vasconcelos e Regina Adalva de Lucena

    Couto Oca.

    Rio Grande do Sul

    O Dr. Charles Lubianca Kohem assume a presidn-

    cia da Sociedade de Reumatologia do Rio Grande

    do Sul com a seguinte diretoria:

    Vice-presidente:MarceloMaltchik.

    Secretria-executiva:KarinaGatzCapobianco.

    Diretorcientfico:ClaitonViegasBrenol.

    Tesoureira:TamaraMucenic. Viso geral da estrutura do evento.

    Ao Reumato

  • No 1 OUT/DEZ 2008 11

    Primeirosecretrio:AlexandreShigemiVicenteHidaka.

    Segundasecretria:MariaCustdiaMachadoRibeiro.

    Primeirotesoureiro:RobsonGranjaCardoso.

    Segundotesoureiro:JosAntnioBragadaSilva.

    Diretoriacientfica:LiciaMariaHenriquedaMota,

    Cristina Medeiros Ribeiro Magalhes, Carlos Eduardo

    Lins, Gustavo de Paiva Costa.

    Cmara tcnica ede atuao comaDiretoriade

    Procedimentos de Alta Complexidade (DIPAC):

    Mrio Soares e Rodrigo Aires Corra Lima.

    Comissodedivulgao:IsabellaFerreiraCosta,Tnia

    Maria Leite, Leandro Crispim de Oliveira Lacerda.

    Atualizaodo site (www.reumatodf.com.br): Hel-len Mary da Silveira de Carvalho.

    Atuaocomasassociaesdepacientesportado-

    res de doenas reumticas do Distrito Federal: Luiz

    Piva Junior.

    Coordenaodeestudosepidemiolgicoseprogra-

    mas de assistncia a pacientes com doenas reum-

    ticas: Ana Patrcia de Paula.

    Curso de Reumatologia para o Clnico e PediatraNo ltimo dia 11 de outubro, a SRB promoveu o IV

    Curso de Atualizao em Reumatologia para clni-

    cos, pediatras e estudantes de medicina. Com cunho

    prtico e amplo espao para discusso, teve grande

    repercusso e sucesso de pblico. Alm disso, houve

    momentos para a discusso sobre a arte e a reumato-

    logia durante as palestras.

    Eleio da nova diretoria da SRB.

    As principais notcias da atuante Reumatologia de

    Braslia so enumeradas pela Dra. Lcia Maria Hen-

    rique da Mota, atual presidente da Sociedade de

    Reumatologia de Braslia (SRB).

    Remunerao diferenciada para os reumatologistas no Distrito FederalA SRB, juntamente com a Associao dos Mdicos de

    Hospitais Privados do Distrito Federal (AMHP-DF),

    conseguiu, com o Sistema Integrado de Sade (SIS) do

    Senado Federal, a remunerao diferenciada dos profis-

    sionais mdicos da especialidade de reumatologia no DF,

    que passam a receber o dobro dos honorrios pela con-

    sulta mdica realizada em relao a outras especialidades.

    Na petio com esse plano de sade, argumen-

    tou-se que a reumatologia uma especialidade mdi-

    ca eminentemente clnica, na qual a histria clnica

    e o exame fsico minuciosos constituem a base para a

    maioria dos diagnsticos.

    A necessidade de um tempo mais longo para a

    avaliao do paciente e o fato de, na consulta, no

    estarem agregados quaisquer procedimentos que

    possam trazer remunerao adicional ao mdico fa-

    zem com que muitos reumatologistas optem por no

    atender pacientes de planos ou seguros-sade.

    A iniciativa da SRB e da AMHP-DF, aceita pelo SIS

    do Senado Federal, deve ser louvada como um esforo

    para o reconhecimento e valorizao da Reumatologia.

    Gesto 2009-2011Presidente:RodrigoAiresCorraLima.

    Vice-presidente:AnnaBeatrizAssadMaia.

    Noticirio

    Valorizao

    Braslia

  • Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia12

    Noticirio

    I Encontro de Artistas com Doenas Reumticas do Rio de Janeiro

    Como parte da programao de atividades dedicadas

    aos pacientes acometidos por doenas reumticas,

    a SRRJ organizou, em 11 de outubro de 2008, no

    Hotel Othon Rio de Janeiro, o I Encontro de Ar-

    tistas Portadores de Doenas Reumticas do Rio de

    Janeiro, com o apoio dos laboratrios Bristol-Myers

    Squibb, Pfizer e Roche. A Dra. Selma Merenlender e o

    Dr. Roger A. Levy, atual presidente da SRRJ, foram os

    mestres de cerimnia e contagiaram os presentes com

    o esprito alegre e inovador desse tipo de evento.

    Os preparativos comearam, meses antes, com a di-

    vulgao e a distribuio de fichas de inscrio no Clu-

    be do Reumatismo, ambulatrios e consultrios onde

    so atendidos pacientes reumatolgicos. Cerca de 60

    artistas da cidade do Rio de Janeiro, Petrpolis (Grupo

    de Pacientes Artrticos do Rio de Janeiro [Gruparj]

    Petrpolis, trazidos pela Dra. Wanda Heloisa Ferreira)

    e outras cidades expuseram suas obras, e cada um in-

    formava sobre o diagnstico e o tempo de doena.

    Viso geral dos expositores e organizadores.

    Artrite

    Rio de Janeiro

  • No 1 OUT/DEZ 2008 13

    Noticirio

    Alm de pinturas, esculturas, joias e trabalhos

    artesanais, em tecido e cermica, houve apresen-

    taes de poesia, msica lrica, jazz e bossa-nova.

    Foi uma tarde nica, ldica, na qual a harmonia

    e alegria de simplesmente estar ali pairaram no ar.

    O ambiente de confraternizao e simpatia em

    torno do belo mostrava a real dificuldade em se

    medir a relevncia de cada obra, mas traduzia a

    magnitude daquilo que podia ser sentido para cada

    um dos presentes. Com tanto sucesso e repercus-

    so, o evento j faz parte da programao anual das

    atividades da SRRJ. Os organizadores pretendem

    difundir o aprendizado e a inovao em outros es-

    tados do Pas.

    Viso geral da estrutura e dos expositores.

  • O tipo de preparo da glicosamina utilizado parece ter um impacto signifi cativo nos resultados. Muitos ensaios utilizaram um produto

    comercial de sulfato de glicosamina chamado Dona*. Estes estudos sugerem que esta formulao reduz

    signifi cativamente a dor na osteoartrite. Estudos utilizando outras formulaes no

    mostraram melhora signifi cativa4

    Referncias bibliogrfi cas: 1. Towheed TE, et al. Glucosamine therapy for treating osteoarthritis (Review). Cochrane Database Syst Rev. 2005; (2): CD002946. 2. Pavelka K, et al. Glucosamine sulfate use and delay of progression of knee osteoarthritis: a 3-year, randomized, placebo-controlled, double-blind study. Arch Intern Med. 2002; 162(18): 2113-23. 3. Reginster JY, et al. Long-term of glucosamine sulphate on osteoarthritis progression: a randomized, placebo-controlled clinical trial. The Lancet 2001, 357: 251-256. 4. Philip J, et al. Dietary suplements for osteoarthritis. Am Family Physician Vol 77.177-184, number 2 Jan 15, 2008.

    Glucoreumin, sulfato de glicosamina. P para soluo oral 1,5 g/sach, embalagens contendo 10 ou 30 sachs de 3,95 g. Uso adulto Uso oral. Indicaes: no tratamento de artrose primria e secundria. Contra-indicaes: hipersensibilidade conhecida a sulfato de glicosamina e/ou demais componentes da formulao. Precaues e advertncias: uso durante a gravidez e/ou lactao Este medicamento no deve ser utilizado por mulheres grvidas sem orientao mdica ou do cirurgio-dentista. Durante a amamentao Glucoreumin deve ser limitado a casos de reconhecida necessidade e sob cuidadosa superviso mdica. Efeitos sobre a habilidade de dirigir veculos e/ou operar mquinas: no interfere no estado de vigilncia e ateno do paciente, o que permite dirigir e operar mquinas normalmente enquanto estiver fazendo uso do medicamento. Ateno fenilcetonricos: contm fenilalanina. O uso de Glucoreumin por pacientes com insufi cincia renal ou heptica grave deve ser feito sob cuidadosa superviso mdica. Interaes medicamentosas: no deve ser utilizado juntamente com tetraciclina, penicilinas e cloranfenicol. Reaes adversas: foram observados efeitos secundrios num pequeno nmero de pacientes. Estes efeitos foram transitrios ou de pequena gravidade, sendo mais comuns: desconforto gstrico, diarria, fl atulncia, constipao, erupo cutnea com coceira e vermelhido. Posologia e administrao: a dose oral de 1,5 g de sulfato de glicosamina ao dia, equivalente ao contedo de 1 sach. Durao do tratamento: 3 meses ou a critrio mdico. Modo de usar: siga as instrues da bula. VENDA SOB PRESCRIO MDICA. Registro MS-1.0084.9945.

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    segunda-feira, 19 de janeiro de 2009 17:38:40

  • Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia16

    Nesta nova seo do Boletim Informativo SBR,

    pretendemos divulgar um dos talentos revelados

    pelos reumatologistas brasileiros nos ltimos anos,

    a fotografia. Eles tm se profissionalizado e recebi-

    do muitos prmios de grande relevncia. As duas

    primeiras fotografias so de reumatologistas de

    Braslia, DF.

    A primeira delas foi feita pelo Dr. Rogrio Ama-

    ral no Yosemite National Park, Califrnia, durante

    o ltimo ACR em So Francisco. a vista do Half Dome, uma formao rochosa de granito que atrai

    Lentes do PlanaltoQuesto de foco

    milhares de turistas anualmente. O reflexo deles no

    Mercedes River acontece durante a tarde, especial-mente no outono, observado da ponte sentinela.

    (Canon EOS 50D, lente sigma 15-30 mm, filtro pola-rizador, ISO 250, f 9.0, 1/40, EV -1/3, sem trip.)

    A segunda da Dra. Hellen Mary da Silveira de

    Carvalho, Hospital de Base de Braslia, realizada na

    Guatemala durante o ltimo PANLAR em agosto.

    Traz a musicalidade e a tradicional arte dos tecidos

    guatemaltecos, com cores vivas e alegres. (Lumix DMC-TZ3 Leica, sem filtro, polarizador ou trip.)

    Yosemite National Park, por Rogrio Amaral. Msica e cor da Guatemala, por Hellen Carvalho.

  • No 1 OUT/DEZ 2008 17

    Crnica

    Os fatos ocorreram no fim da dcada de 1980. Logo aps, pensei em publicar em seo de relato de caso ou em carta ao editor. Ponderei e no o fiz, pois, assim como nos autos, o que no est no pronturio no est no mundo. Alm disso, no dispunha da necessria e obrigatria documentao para uma publicao formal. Aps duas dcadas, decidi que os fatos mereciam publicao pelo efeito pedaggico que poderiam ter e para que no se perdessem com o tempo.

    Embora parea um causo tpico do interior de So Paulo ou uma mentira elaborada, juro que verdade. O pr-prio paciente me contou e acreditei, como aprendi na faculdade. Diferentemente do plantonista que o atendeu no pronto-socorro, que, mesmo diante do relato do paciente e dos familiares, escreveu na ficha de atendimento: trauma no cotovelo esquerdo h meia hora. Queda(?). Conduta: radiografia de cotovelo esquerdo. Procedimento: limpeza cirrgica e sutura local. Medicado com analgsicos e antitetnica.

    Foi meu paciente por anos. H tempos no o vejo, mas tenho notcias de que est vivo e sofrendo suas mazelas.Era forte e trabalhador. Alto, atltico, de boa aparncia e bom convvio com as mulheres. Aos 30 anos j tinha

    uma situao econmica que lhe dava uma vida confortvel. Por essa poca, comearam as crises gotosas e os clculos renais. No incio, esparsas e eventuais, melhorando de forma surpreendente com uma injeo chamada Diprospan, indicada pelo farmacutico, amigo de infncia. Vieram, quase simultaneamente, a hipertenso arterial, a dislipidemia e o diabetes. Em poucos anos, apareceram os enormes tofos, por todo o corpo, como eu nunca tinha visto.

    Paciente com vida repleta de compromissos, rebelde a mudanas de estilo de vida, pouca adeso terapia instituda, a qual foi pacientemente explicada, em longas consultas. Nunca deixou de beber, fumar, participar de compromissos sociais e aproveitar a vida. A injeo do farmacutico aliviava as crises, embora cada vez mais lentamente.

    A vida lhe reservou dissabores, entre eles um acidente com um filho, que caiu de uma caminhonete e ficou em coma vigil por anos. A depresso, por volta dos 50 anos, foi uma consequncia esperada. At que chegou o dia dos fatos, motivo deste escrito.

    J estava numa fase de crises poliarticulares prolongadas, no responsiva a quase nada, caracterstica da gota corti-snica, mas aquele episdio era diferente: monoarticular, em cotovelo esquerdo, com acentuada inflamao em toda a massa do tofo, que h anos estava no local.

    Trs dias sem melhora com nada. Gelo, colchicina, repouso, anti-inflamatrios. Nem com a velha injeo obteve alvio. No procurou mdico, nem me ligou, como sempre fazia. A dor era insuportvel.

    H inmeros relatos de que a dor da crise de gota insuportvel, como o de Sir Thomas Sydenham, o Hipcrates ingls que sofria da doena, e cuja magistral descrio, em 1683, no sofreu qualquer acrscimo na literatura desde essa poca: ... a dor extremamente violenta e o doente preso de absoluta tortura, no suportando sequer o contato com o lenol; agrava-se com as vibraes produzidas pelo andar das pessoas sobre o assoalho e pelo rudo originado pelas caleches na rua. A dor estende-se por todo o corpo (totum corpus est podagra) e no p e na perna assemelha-se a azeite a ferver ou chum-bo derretido correndo ao longo do membro inferior afetado.

    O outrora forte e saudvel paciente, de vida desregrada, estava agora em situao precria. Deformado, velho, doente, sem esperanas. Buscou a arma em seu quarto, com a inteno de acabar de vez com seu sofrimento. Apontou para a tmpora direita... faltou-lhe coragem. Apontou, ento, para o tofo, no cotovelo e... disparou, terminando com a crise gotosa e aliviando a terrvel dor.

    O tofo no cotovelo esquerdo, enquanto era meu paciente, nunca mais voltou a se formar! tudo verdade, eu juro!

    Jos Marques FilhoReumatologista de Araatuba (SP)

    O trgico destino de um tofo

  • Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia18

    O comit de dor, fibromialgia e outros reumatismos de partes moles da SBR concluiu, no ltimo 15

    de agosto, o consenso sobre o tratamento da fibromialgia, por meio de metodologia do painel Delphi

    modificado. Diversas outras especialidades (neurologia, clnica mdica, fisiatria, ortopedia e sociedade

    para estudo da dor), juntamente com a reumatologia, participaram do processo, ressaltando o papel

    de outros profissionais no reumatologistas no tratamento da fibromialgia. Em breve, o consenso ser

    publicado na RBR.

    Valderlio Azevedo, o palhao Paoca, no 46o Cobem.

    J esto abertas as inscries para a prova de suficincia para obteno de Ttulo de Especialista em Reu-

    matologia, que ser realizada em So Paulo, nos dias 27 e 28 de maro de 2009. A inscrio dever ser

    feita por correspondncia at o dia 20 de fevereiro enviando-se os documentos solicitados Secretaria da

    Sociedade Brasileira de Reumatologia. O edital com as informaes completas sobre inscries, documentos

    necessrios, locais das provas, bem como pontuao da Associao Mdica Brasileira e Comisso Nacional

    de Acreditao (AMB/CNA) pode ser consultado pelo site da Sociedade Brasileira de Reumatologia (www.

    reumatologia.com.br).

    Notas

    Consenso de fibromialgia

    Prova de especialista em reumatologia 2009

    Em Salvador, de 18 a 21 de outubro,

    ocorreu o 46o Congresso Brasileiro de

    Educao Mdica (Cobem) 2008. Ao

    lado do Ministro da Educao e em

    comemorao aos 200 anos de histria

    das escolas mdicas no Brasil, o grande

    destaque foi o nosso colega Valderlio

    Azevedo, que fez a abertura do evento

    como o palhao Paoca.

    Palhao Paoca

  • No 1 OUT/DEZ 2008 19

    Comitiva gacha durante a Assembleia Ordinria da SBR em Macei, Alagoas.

    A produo cientfica nacional esteve presente de forma significativa no congresso anual do Colgio

    Americano de Reumatologia, realizado em So Francisco, Califrnia, de 24 a 29 de outubro. Alm do

    grande nmero de participantes, o Brasil apresentou 34 estudos desenvolvidos no pas entre psteres e

    exposies orais.

    O estudo intitulado Yellow Fever Vaccination during Infliximab Therapy, realizado em trs centros brasileiros (Cuiab, So Paulo e Braslia), foi citado nos highlights no ltimo dia do congresso. Os auto-res Luis Srgio Guedes Barbosa, Eliane Bosato, Licia Mota, Ana Cristina Oliveira, Rodrigo Aires Lima,

    Cristvo Mangueira e Morton Scheinberg esto de parabns! Veja o resumo do trabalho na ntegra

    nesta edio do Boletim.

    Destaque tambm foi a aula proferida pelo Dr. Percival Sampaio-Barros sobre o perfil das espondiloar-

    trites na Amrica Latina.

    Karine Luz e Fbio Jennings, ambos da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de So

    Paulo (Unifesp/EPM), foram responsveis pelas apresentaes de trabalhos orais. Os estudos apresenta-

    dos abordaram, respectivamente, as infiltraes intra-articulares, s cegas e guiadas por ultrassom, em

    punhos de pacientes com artrite reumatoide e os exerccios resistidos progressivos nos pacientes com

    sndrome do impacto. A plateia demonstrou grande interesse pelos temas ao direcionar inmeros ques-

    tionamentos aos apresentadores.

    Tanto nas palestras como nas sesses de psteres a presena de colegas era constante e parecia que est-

    vamos num congresso brasileiro.

    Na ltima Assembleia Ordinria

    da SBR, em Macei, vale a pena

    registrar a alegria e o entusiasmo da

    torcida gacha pela eleio da cida-

    de de Porto Alegre como sede do

    prximo Congresso Brasileiro de

    Reumatologia. Chimarro e chur-

    rasco no fogo de cho nos esperam

    em 2010, tch!

    Notas

    CBR 2010: Porto Alegre

    O Brasil no ACR

  • Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia20

    Notas

    Curso de ultrassonografia para reumatologistasO II Curso de Ultrassonografia para Reumatologistas acontecer de 15 a 17 de abril de 2009, durante a XX Jor-

    nada Brasileira de Reumatologia, em Natal (RN). O curso pr-congresso ter a ultrassonografia mioarticular

    como tema central. De reumatologista para reumatologista e com o patrocnio cientfico do European League Against Rheumatism (EULAR), ser uma excelente oportunidade para entrarmos em contato com o mtodo que se prope a ser a extenso do exame clnico nos prximos anos.

    Inscries abertas pelo site: http://www.reumatonatal2009.com

    Contos comprimidosConhecido por todos os reumatologistas por diversas qualidades, em especial a habilidade com as

    letras e a escrita, Fernando Neubarth foi eleito o autor do ms de julho da revista virtual sobre mini-

    contos (http://www.veredas.art.br/), com os minis Caf Tortoni, Monstruosa TPM e Almoo

    em famlia. Publicou, ainda, Olhos de guia (Prmio Henrique Bertaso pelo melhor livro de con-

    tos e Prmio Aorianos na categoria conto e autor revelao 1994); sombra das tlias (Prmio

    Nacional Quero-quero de Literatura para Mdicos Escritores 2000) e Memria das luzes.

    Alm disso, organizou o livro Contos comprimidos, recentemente lanado pela editora Casa

    Verde (srie Lilliput) (www.casaverde.art.br). O livro traz 100 minicontos, sem bula, com o obje-

    tivo de mobilizar, completar e ampliar a mente do leitor.

    Lanamento de livroDr. Valderlio Feij Azevedo acaba de lanar o livro A beleza e a dor Artistas visuais famosos e

    suas doenas reumticas.

    Prmio Pedro NavaSer conferido pela SBR ao autor brasileiro que mais se destacou com publicaes de livros ou captulos de

    livros ou artigos em revistas brasileiras/estrangeiras no binio que antecede Jornada Brasileira de Reumato-

    logia. Ser entregue durante a cerimnia de abertura da XX Jornada Brasileira de Reumatologia, em Natal.

    Inscreva-se j no site da SBR e concorra!As notas das publicaes sero as seguintes: relato de caso e revista nacional artigo original artigo de reviso

    captulo de livro = 0,5 ponto para cada caso; revista internacional = 1 ponto cada, e indexada = 1 ponto.

  • No 1 OUT/DEZ 2008 21

    A relao entre vitamina D e doena ssea conhecida desde o incio do sculo XX, quando Huldschinsky de-monstrou que a luz ultravioleta artificial revertia o raqui-tismo. A deficincia de vitamina D ou problemas em seu metabolismo comprometem a absoro de clcio, esti-mulam a produo do hormnio da paratireoide (PTH) e aumentam a reabsoro ssea.

    A principal fonte da vitamina D a exposio solar, que depende da latitude, da estao do ano, da pigmen-tao da pele, dos tipos de vestimentas, do gnero, do uso de protetor solar e da faixa etria. As fontes dietticas so escassas (salmo, sardinha, ovos, leite, azeite, manteiga, oleaginosas e cereais matinais), entretanto so igualmen-te relevantes, visto que existem vrias campanhas de pro-teo ao cncer de pele com minimizao da exposio e uso de fotoprotetores.

    A ingesto inadequada de vitamina D descrita em diversas populaes e pode comprometer a massa ssea, principalmente na fase de crescimento, mas tambm em indivduos adultos. Atualmente, nos Estados Unidos e em alguns pases europeus, sobretudo da Escandinvia, esse achado menos frequente em decorrncia da poltica de fortificao dos alimentos.

    Recentemente, o estudo BRAZOS (Brazilian Osteo-porosis Study) demonstrou baixa ingesto de vitamina D em amostra representativa da populao brasileira com mais de 40 anos de idade, de ambos os sexos e de todas as classes socioeconmicas e graus de instruo.

    De acordo com as recomendaes dietticas inter-nacionais (DRIs, 1997-2001) da vitamina D para indi-vduos adultos (10 g/dia), a ingesto mdia de nossa populao estava cinco vezes abaixo dos nveis recomen-dados. No entanto, indivduos da regio Norte apresen-taram consumo discretamente maior do que os de outras regies, mas sem diferena clinicamente significativa de acordo com o nvel socioeconmico.

    A melhor estratgia para identificar casos de defi-cincia e insuficincia da vitamina D por meio da do-sagem srica da 25OHD

    3, metablito intermedirio, um

    excelente indicador da adequao desta vitamina. Vrias metodologias podem ser utilizadas com esse propsito, como radioimunoensaio, cromatografia lquida de alta eficincia (HPLC), espectrofotometria de massas, ELISA

    Suplementao de vitamina DDia-a-dia

    SuplementaoVitamina D (25 OHD)

    Nvel srico Dose colecalciferolSuficincia > 30 ng/ml 800 a 1.000 UI/dia > 75 nmol/L ou 7.000 UI/semana

    Insuficincia 16 a 30 ng/ml 25.000 UI/semana por 3 meses 50 a 75 nmol/L

    Deficincia < 16 ng/ml 50.000 UI/semana por 3 meses < 50 nmol/L

    (enzyme linked immunosorbent assay), entre outras. Alm disso, a aferio permite, ainda, individualizar o trata-mento (veja quadro abaixo).

    A medida srica da forma ativa da vitamina D (1,25OH

    2D

    3 ou calcitriol) no recomendada, uma vez

    que representa apenas 1% do pool da vitamina e no re-flete o estado de adequao. Alm disso, podem obser-var-se nveis adequados de calcitriol mesmo na presena de osteomalcia.

    Em geral, a suplementao com colecalciferol (origem animal) prefervel ao ergocalciferol (origem vegetal), porque incrementa o nvel srico e restabelece os estoques ou reservas no tecido adiposo de forma mais eficiente. O uso de calcitriol fica restrito aos indivduos com depurao de creatinina abaixo de 30 ml/min/1,73 m2. Diversos ensaios clnicos para a preveno ou o trata-mento da osteoporose demonstraram reduo da perda ssea e do risco de fraturas vertebrais e no vertebrais aps suplementao de vitamina D.

    Diante da grande importncia desse micronutriente para a sade ssea e da relevante inadequao da dieta e elevada taxa de insuficincia observada em estudos nacionais, primordial que mudanas simples e de baixo custo, como incremento da ingesto de alimentos-fonte, bem como fortificao dos alimentos e uso de suplementos, em casos especficos, associados otimizao da exposio solar, em perodos de menor risco para a pele, possam ocasionar melhor adequao nutricional e maiores benefcios para a homeostase mineral e ssea.

    Marcelo M. PinheiroUnifesp/EPM

  • Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia22

    III Curso de revIso para reumatologIstasData: 14 e 15 de fevereiroLocal: Hospital do Servidor Pblico Estadual, So Paulo, SP Contato: www.reumatologiasp.com.br

    Agenda 2009

    Fevereiro

    MaroXII Congresso InternaCIonal de reumatologIa del Cono surData: 5 a 7 de maroLocal: Curitiba, PRContato: [email protected]; www.conosur2009.com.br

    enContro anual da soCIedade InternaCIonal de densItometrIa ClnICa (IsCd)Data: 11 a 14 de maroLocal: Orlando, Flrida, EUAContato: www.iscd.org

    IX Congresso anual sobre aspeCtos ClnICos e eConmICos da osteoporose e osteoartrIte (eCCeo)Data: 19 a 21 de maroLocal: Atenas, GrciaContato: www.ecceo9.org

    XvIII enContro da soCIedade InternaCIonal de metabolIsmo sseo e mIneral (Ibms)Data: 21 a 25 de maroLocal: Sydney, AustrliaContato: www.ibmsonline.org

    AbrilXX Jornada brasIleIra de reumatologIa e XX Jornada norte-nordeste de reumatologIaData: 17 a 20 de abrilLocal: Natal, RNContato: www.reumatonatal2009.com; [email protected] Telefax: 084-3211-4351

    Maio

    Xvme Journe de rhumatologIe avanCe eChanges FranCe-brsIlVX Encontro de Reumatologia AvanadaData: 21 a 23 de maioLocal: Maksoud Plaza Hotel, So Paulo, SPContato: www. reumatologiasp.com.br

    XXXvI european symposIum on CalCIFIed tIssues eCtsData: 23 a 27 de maioLocal: Viena, ustriaContato: www.ectsoc.org

    Junho

    eularData: 10 e 13 de junhoLocal: Copenhague, DinamarcaContato: www.eular.org

    Frum de dIsCusso sobre poltICas de medICamentos no brasIlData: 30 de junhoLocal: APM, So Paulo, SPContato: www.reumatologiasp.com.br

    Agosto

    XvII Jornada Centro-oeste e Iv Jornada mIneIra de reumatologIaData: 5 a 8 de agostoLocal: Ouro Preto, MGContato: www.reumatologia2009.com.br; [email protected]

    SetembroXvII Jornada do Cone sul de reumatologIaData: 3 a 5 de setembroLocal: Maring, PRContato: www.reumato2009.com.br; [email protected]

    2009 Congresso mundIal da osteoarthrItIs researCh soCIety InternatIonal (orsI)Data: 10 a 13 de setembroLocal: Quebec, CanadContato: www.oarsi.org

    asbmrData: 11 a 15 de setembroLocal: Denver, EUAContato: www.asbmr.org

    XX Jornada paulIsta de reumatologIaData: 25 e 26 de setembroLocal: Ribeiro Preto, SPContato: www.reumatologiasp.com.br

    OutubrodIa mundIal da artrIteData: 12 de outubro

    73 aCrData: 16 a 21 de outubroLocal: Filadlfia, EUAContato: www.rheumatology.org

    Novembro

    Dezembro

    Jornada de reumatologIa do abC e lItoralData: 20 a 21 de novembroLocal: Guaruj, SPContato: www.reumatologiasp.com.br

    XvIII enContro rIo-so paulo de reumatologIaData: 3 a 6 de dezembroLocal: Angra dos Reis, RJContato: [email protected]; www.reumatorj.com.br/jornada

    Iv Curso de revIso para ClnICosData: 7 e 8 de agostoLocal: APM, So Paulo, SPContato: www.reumatologiasp.com.br

  • Ao Sinrgica quevai alm da dor1 Diminuio da dor 1

    Ajuda na recuperao da mobilidade articular 1

    Maior tolerabilidade, com o menor consumo de AINES / analgsicos 2,3,4

    Caixa com 30 cpsulas | Caixa com 90 cpsulas

    Referncias Bibliogrcas: 1) Reginster, J. et al. Naturocetic (glucosamine and chondroitin sulfate) compounds as structure-modifying drugs in the treatment of osteoarthritis. Curr. Op. Rheumatol, 15: 651-55, 2003. 2) Dodge GR, et al. Glucosamine sulfate modulates the levels of aggrecan and matrix metalloproteinase-3 synthesized by culture human osteoarthritis articular chondrocytes. Osteoarthritis and Cartilage 2003; 11:424-432. 3) Seda, H. Seda, AC. Osteoartrite: Reumatologia - Diagnstico e Tratamento / Carvalho MAP, ed Medsi: 289-307, 2001. 4) De los Reyes, GC. et al. Glucosamine and chondroitin sulfates in treatment of osteoarthritis: a survey. Prog in Drugs Res: 55: 81-103, 2000. 5) Bula do produto. ARTROLIVE. sulfato de glicosamina. sulfato de condroitina. MS - 1.0573.028. 6) IMS/PMB MAT SET/08.INFORMAES PARA PRESCRIO: ARTROLIVE. sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina. MS 1.0573.0286. INDICAES: ARTROLIVE indicado para osteoartrite, osteoartrose ou artrose em todas as suas manifestaes. CONTRA-INDICAES: ARTROLIVE CONTRA-INDICADO EM PACIENTES QUE APRESENTEM HIPERSENSIBILIDADE A QUAISQUER DOS COMPONENTES DE SUA FRMULA; GRAVIDEZ E LACTAO. PRECAUES E ADVERTNCIAS: SO NECESSRIOS O DIAGNSTI-CO PRECISO E O ACOMPANHAMENTO CUIDADOSO DE PACIENTES COM SINTOMAS INDICATIVOS DE AFECO GASTRINTESTINAL, HISTRIA PREGRESSA DE LCERA GSTRICA OU INTESTINAL, DIABETES MELLITUS, OU A CONSTATAO DE DISTRBIOS DO SISTEMA HEMATOPOITICO OU DA COAGULAO SANGUNEA ASSIM COMO PORTADORES DE INSUFICINCIA DAS FUNES RENAL, HEPTICA OU CARDACA. SE OCORRER EVENTUALMENTE ULCERAO PPTICA OU SAN-GRAMENTO GASTRINTESTINAL EM PACIENTES SOB TRATAMENTO, A MEDICAO DEVER SER SUSPENSA IMEDIATAMENTE. DEVIDO INEXISTNCIA DE INFORMAES TOXICOLGICAS DURANTE O PERODO GESTACIONAL, ARTROLIVE NO EST INDICADO PARA SER UTILIZADO DURANTE A GRAVIDEZ. NO EXISTEM INFORMAES SOBRE A PASSAGEM DO MEDICAMENTO PARA O LEITE MATERNO SENDO DESACONSELHADO SEU USO NESSAS CONDIES E AS LACTANTES SOB TRATAMENTO NO DEVEM AMAMENTAR. PODE OCORRER FOTOSSENSIBILIZAO EM PACIENTES SUSCETVEIS, PORTANTO PACIENTES COM HISTRICO DE FOTOSSENSIBILIDADE A OUTROS MEDICAMENTOS DEVEM EVITAR SE EXPOR LUZ SOLAR. FORAM DESCRITOS NA LITERATURA, ALGUNS CASOS DE HIPERTENSO SISTLICA REVERSVEL, EM PACIENTES NO PREVIAMENTE HIPERTENSOS, NA VIGNCIA DO TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PORTANTO, A PRESSO ARTERIAL DEVE SER VERIFICADA PERIODICAMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. FORAM RELATADOS POUCOS CASOS DE PROTEINRIA LEVE E AUMENTO DA CREATINO-FOSFOQUINASE (CPK) DURANTE TRATAMEN-TO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA, QUE VOLTARAM AOS NVEIS NORMAIS APS INTERRUPO DO TRATAMENTO. INTERAES MEDICAMENTOSAS: O tratamento concomitante com antiinamatrios no-esteroidais pode incorrer no agravamento de reaes adversas do sistema gastrintestinal, sendo recomendado um acompanhamento mdico mais rigoroso nesses casos. Alguns autores da literatura mdica descrevem que o uso de glicosamina e condroitina pode incorrer em um aumento da resistncia insulina, porm, esses estudos foram realizados com doses muito superiores s indicadas na teraputica clnica normal e sua validade ainda discutida por vrios outros autores. Estudos recentes demonstraram que a associao condroitina e glicosamina, quando empregada em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo II, no levou a alteraes no metabolismo da glicose. Os resultados destes estudos no podem ser extrapolados para pacientes com diabetes mellitus descompensado ou no-controlado. recomendvel que pacientes diabticos monitorem seus nveis sanguneos de glicose mais frequentemente durante o tratamento com ARTROLIVE. O uso concomitante de ARTROLIVE com os inibidores da topoisomerase II (etoposdeo, teniposdeo e doxorrubicina) deve ser evi-tado, uma vez que a glicosamina induziu resistncia in vitro a estes medicamentos em clulas humanas cancerosas de clon e de ovrio. H relato de um caso na literatura de potencializao do efeito da varfarina, com consequente aumento dos valores sanguneos de INR (International Normalized Ratio). Portanto, o uso concomitante de ARTROLIVE com anticoagulantes orais deve levar em conta avaliaes rigorosas do INR. Reaes adversas: SISTEMA CARDIOVASCULAR: EDEMA PERIFRICO E TAQUICARDIA J FORAM RELATADOS COM O USO DA GLICOSAMINA, PORM NO FOI ESTABELECIDA UMA RELAO CAUSAL. FORAM DESCRITOS NA LITERATURA, ALGUNS CASOS DE HIPERTENSO SISTLICA REVERSVEL, EM PACIENTES NO PREVIAMENTE HIPERTENSOS, NA VIGNCIA DO TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PORTANTO, A PRESSO ARTERIAL DEVE SER VERIFICADA PERIODICAMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. SISTEMA NERVOSO CENTRAL: MENOS DE 1% DOS PACIENTES EM ESTUDOS CLNICOS APRESENTARAM CEFALIA, INSNIA E SONOLNCIA NA VIGNCIA DO TRATAMENTO COM A GLICOSAMINA. ENDCRINO-METABLICO: ESTUDOS RECENTES DEMONSTRARAM QUE A ASSOCIAO CONDROITINA E GLICOSAMINA, QUANDO EMPREGADA EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO II, NO LEVOU A ALTERAES NO METABOLISMO DA GLICOSE. OS RESULTADOS DESTES ESTUDOS NO PODEM SER EXTRAPOLADOS PARA PACIENTES COM DIABETES MELLITUS DESCOMPENSADO OU NO-CONTROLADO. RECOMENDVEL QUE PACIENTES DIABTICOS MONITOREM SEUS NVEIS SANGUNEOS DE GLICOSE MAIS FREQUENTEMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. GASTRINTESTINAL: NUSEA, DISPEPSIA, VMITO, DOR ABDOMINAL OU EPIGSTRICA, CONSTIPAO, DIARRIA, QUEIMAO E ANOREXIA TM SIDO RARAMENTE DESCRITOS NA LITERATURA NA VIGNCIA DE TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PELE: ERITEMA, PRURIDO, ERUPES CUTNEAS E OUTRAS MANIFESTAES ALRGICAS DE PELE FORAM REPORTADAS EM ENSAIOS CLNICOS COM GLICOSAMINA. PODE OCORRER FOTOSSENSIBILIZAO EM PACIENTES SUSCETVEIS, PORTANTO PACIENTES COM HISTRICO DE FOTOSSENSIBILIDADE A OUTROS MEDICAMENTOS DEVEM EVITAR SE EXPOR LUZ SOLAR. POSOLOGIA: Adultos: Recomenda-se iniciar a teraputica com a prescrio de 1 cpsula via oral 3 vezes ao dia. Como os efeitos do medicamento se iniciam em mdia aps a terceira semana de tratamento deve-se ter em mente que a continuidade e a no-interrupo do tratamento so fundamentais para se alcanar os benefcios analgsicos e de mobilidade articular. VENDA SOB PRESCRIO MDICA. A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MDICO DEVER SER CONSULTADO. CPD 2029102 05/07 BU 05

    Untitled-1 1 23/1/2009 14:43:35

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