Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho Ano LV Nº 1096 · com um amor instintivo, avassalador,...

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«Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo.» A liturgia deste oitavo domingo do tempo comum convida-nos a olhar para o presente e futuro com esperança, desafiando todo o cristão a ter absoluta confiança nesse Deus que cuida dos seus filhos com a solicitude de um pai e o amor gratuito e incondicional de uma mãe. Na primeira leitura (Is 49, 14-15) o profeta apresenta-nos a sublime imagem de Deus como mãe. Essa imagem serve para descrever o amor que Deus tem pelos seus filhos. A mãe ama o filho, com um amor instintivo, avassalador, eterno, gratuito e incondicional. O amor de Deus man- tém as características do amor da mãe pelo filho, mas em grau infinito, pois mesmo que acorra o absurdo de uma mãe abandonar o seu filho, temos a certeza de que Deus nunca abandonará os Homens e manterá para sempre a aliança que fez com o seu Povo. Paulo, na segunda leitura (1 Cor 4, 1-5), convida os cristãos de Corinto e de todos os tempos a fixarem o seu olhar no essencial, a proposta de salvação e libertação que, em Jesus, Deus fez aos Homens. Os mensageiros do Evangelho são apenas servos de Deus, não deve cair sobre eles o protagonismo. No Evangelho (Mt 6, 24-34) num tempo tão marcado pela busca incansável do ter, e tão seduzidos pelas modas do consumo, Jesus convida-nos a buscar o essencial: o “Reino”. Por entre um mar de coisas secundárias que, dia a dia, ocupam o nosso pensamento, Ele garante-nos, igualmen- te, que escolher o essencial não é negligenciar o resto: o nosso Deus é um Pai cheio de solicitu- de pelos seus filhos, que provê com amor às suas necessidades. Por isso, caminhemos cheios de esperança construindo o presente e projectando já um futuro alicerçado em valores indes- trutíveis. E C O S D A M A T R I Z VIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho Ano LV Nº 1096 de 26 de Fevereiro a 04 de Março de 2017

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«Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça,

e tudo o mais vos será dado por acréscimo.»

A liturgia deste oitavo domingo do tempo comum convida-nos a olhar para o presente e futuro com esperança, desafiando todo o cristão a ter absoluta confiança nesse Deus que cuida dos seus filhos com a solicitude de um pai e o amor gratuito e incondicional de uma mãe. Na primeira leitura (Is 49, 14-15) o profeta apresenta-nos a sublime imagem de Deus como mãe. Essa imagem serve para descrever o amor que Deus tem pelos seus filhos. A mãe ama o filho, com um amor instintivo, avassalador, eterno, gratuito e incondicional. O amor de Deus man-tém as características do amor da mãe pelo filho, mas em grau infinito, pois mesmo que acorra o absurdo de uma mãe abandonar o seu filho, temos a certeza de que Deus nunca abandonará os Homens e manterá para sempre a aliança que fez com o seu Povo. Paulo, na segunda leitura (1 Cor 4, 1-5), convida os cristãos de Corinto e de todos os tempos a fixarem o seu olhar no essencial, a proposta de salvação e libertação que, em Jesus, Deus fez aos Homens. Os mensageiros do Evangelho são apenas servos de Deus, não deve cair sobre eles o protagonismo. No Evangelho (Mt 6, 24-34) num tempo tão marcado pela busca incansável do ter, e tão seduzidos pelas modas do consumo, Jesus convida-nos a buscar o essencial: o “Reino”. Por entre um mar de coisas secundárias que, dia a dia, ocupam o nosso pensamento, Ele garante-nos, igualmen-te, que escolher o essencial não é negligenciar o resto: o nosso Deus é um Pai cheio de solicitu-de pelos seus filhos, que provê com amor às suas necessidades. Por isso, caminhemos cheios de esperança construindo o presente e projectando já um futuro alicerçado em valores indes-trutíveis.

ECOS DA MATRIZ

VIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho Ano LV • Nº 1096 de 26 de Fevereiro a 04 de Março de 2017

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2017

A Palavra é um dom. O outro é um dom Amados irmãos e irmãs! A Quaresma é um novo começo, uma estrada que conduz a um destino seguro: a Páscoa de Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a mor-te. E este tempo dirige-nos um forte convite à conversão: o cristão é chamado a voltar para Deus «de todo o coração» (Jl 2, 12), não se contentando com uma vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor. Jesus é o amigo fiel que nunca nos abandona, pois, mesmo quando pecamos, espera paciente-mente pelo nosso regresso a Ele e, com esta espera, manifesta a sua vontade de perdão. A Quaresma é o momento favorável para intensificarmos a vida espiritual através dos meios santos que a Igreja nos propõe: o jejum, a oração e a esmola. Na base de tudo isto está a Palavra de Deus, que somos con-vidados a ouvir e meditar com maior fre-quência neste tempo. Aqui queria deter-me, em particular, na parábola do homem rico e do pobre Lázaro (cf. Lc 16, 19-31). Deixemo-nos inspirar por esta página tão significativa, que nos dá a chave para compreender como temos de fazer para alcançarmos a verdadei-ra felicidade e a vida eterna, apelando-nos a uma sincera conversão. 1. O outro é um dom A parábola inicia com a apresentação dos dois personagens principais, mas quem apa-rece descrito de forma mais detalhada é o pobre: encontra-se numa condição desespe-rada e sem forças para se levantar, jaz à porta do rico na esperança de comer as migalhas que caem da mesa dele, tem o corpo coberto de chagas, que os cães vêm lamber. Enfim, o quadro é sombrio, com o homem degradado e humilhado. A cena revela-se ainda mais dramática, quan-do se considera que o pobre se cha-ma Lázaro, um nome muito promissor pois significa, literalmente, «Deus ajuda». Não se trata duma pessoa anónima; antes, tem tra-

ços muito concretos e aparece como um indivíduo a quem podemos atribuir uma história pessoal. Enquanto Lázaro é como que invisível para o rico, a nossos olhos apa-rece como um ser conhecido e quase de famí-lia, torna-se um rosto; e, como tal, é um dom, uma riqueza incalculável, um ser querido, amado, recordado por Deus, apesar da sua condição concreta ser a de um miserável. Lázaro ensina-nos que o outro é um dom. A justa relação com as pessoas consiste em reconhecer, com gratidão, o seu valor. O próprio pobre à porta do rico não é um estor-vo aborrecido, mas um apelo a converter-se e mudar de vida. O primeiro convite que nos faz esta parábola é o de abrir a porta do nos-so coração ao outro, porque cada pessoa é um dom, seja ela o nosso vizinho ou o pobre desconhecido. A Quaresma é um tempo favorável para abrir a porta a cada necessita-do e nele reconhecer o rosto de Cristo. Cada um de nós encontra-o no próprio caminho. Cada vida que se cruza connosco é um dom e merece aceitação, respeito, amor. A Palavra de Deus ajuda-nos a abrir os olhos para aco-lher a vida e amá-la, sobretudo quando é frágil. Mas, para se poder fazer isto, é neces-sário tomar a sério também aquilo que o Evangelho nos revela a propósito do homem rico.

(Continua no próximo número)

A Quaresma é um tempo forte de preparação para a Páscoa, conduzindo os cristãos para a oração, penitência e caridade. Culmina com a Semana Santa, onde celebramos liturgica-mente os mistérios da Paixão, Morte e Res-surreição do Senhor. Na Quaresma somos convidados a fortalecer a nossa fé para depois estarmos aptos para a missão de evangelizar, pois o Senhor, após a ressurrei-ção, enviou os discípulos a irem por todo o mundo e anunciarem o evangelho a todas as criaturas.

CAMINHADA QUARESMAL 2017

Vivemos um ano de graça com o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima. As aparições tiveram lugar na Cova da Iria, no ano de 1917, onde três crianças, Lúcia (10 anos), Francisco (9 anos) e Jacinta (7 anos), são as protagonistas. A mensagem de Fátima e “o seu convite à conversão, à oração e à penitência pretende desbloquear os obstácu-los que impedem os seres humanos de expe-rimentar uma bondade que procede de Deus e foi depositada no coração humano”. Assim, “cada um de nós é interpelado a correspon-der ao chamamento de Deus, a combater o mal a partir do mais íntimo de si mesmo, a compreender o sentido da conversão e do sacrifício em favor dos outros, como fizeram os três pastorinhos, na sua pureza e inocên-cia”. A Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa mãe, “sai ao encontro dos seus filhos peregri-nos a partir da glória da ressurreição de seu filho Jesus, para lhes oferecer consolação, estímulo e alento”. (Carta Pastoral da CEP - Fátima, Sinal de Esperança para o Nosso Tem-po). Somos chamados a olhar para Maria, a

Senhora de Fátima com as mesma simplicida-de dos pastorinhos para que ela mude a nos-sa vida como mudou a deles. + Faleceu na passada Quinta-feira, dia 16 de Fevereiro de 2017, o Senhor José dos Reis Soares, aos 89 anos de idade. O seu funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, às 15:30H na Igreja da Misericórdia. Foi a sepultar no cemitério municipal de Caminha. As nossas mais sentidas condolências a todos os familiares e amigos.

————— + Faleceu na passada Quarta-feira, dia 22 de Fevereiro de 2017, a Senhora Gabriela Cesá-ria do Rego Barata, aos 100 anos de idade. O seu funeral realizou-se no dia 23 de Feverei-ro, às 17:00H na Igreja da Misericórdia.

Dia 26: - Maria Benilde Gonçalves Pereira; - Sandra Maria de Azevedo N. Azedo; - Inês Costa. Dia 27: - José Lima da Costa; - Paula C. da Cruz Braga Carrasqueira; - Cláudia Maria Barros Soares; - Dora Sofia Saraiva Rodrigues. Dia 28: - José António P. Covelo Gonçalves; - João Paulo Marques Carpinteiro. Dia 01: - Maria de Lurdes F. Morais Capela. Dia 02: - Luís António Treno Gomes; - Raquel Correia Gonçalves Morte. Dia 03: - Maria Angelina F. Bret Afonso; - Nuno Joaquim P. Oliveira Barros; - Manuel Teodósio Cairrão Afonso; - David Peixoto; - João de Castro Godinho. Dia 04: - Maria da Conceição Ranhada; - Olívia Carvalho Martins Manso; - Manuel Maciel Cordeiro.

ANIVERSÁRIOS

Jantar de namorados Depois de esperar uma hora e meia pelo namorado para irem jantar, a rapariga deci-diu que não valia a pena esperar mais. Tirou a roupa de gala, vestiu o pijama, fez pipocas e sentou-se no sofá a ver televisão. Logo depois, a campainha toca. Ela abre a porta e o namorado diz: - És sempre a mesma coisa… Eu até chego duas horas atrasado e tu ainda não estás pronta!

VIDA CRISTÃ

SORRIA!

Serviço Religioso

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. Rui Filipe Rodrigues Colaborador: Ricardo Miguel Lourenço Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413

E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Segunda a Sábado

08:00 Eucaristia no Convento de St. António

Segunda Dia 27

18:00 Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia

Terça Dia 28

18:00 Matriz

- Gabriela Cesária do Rego Barata (7º Dia); - Irmãos da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes; - João Ribas, Maria Rosa, Maria Fernanda, Conceição Rocha e Almas do Purgatório; - Maria de Lurdes Nunes Ferreira; - Damião Fernandes Porto; - António José Correia Faria; - Maria Herculana dos Santos, António Morte, Viriato dos Santos, Carmem Alonso e João Matos; - José António Gonçalves Morte, Baltazar Gonçalves Morte e João Maria Gonçalves Morte.

Quarta Dia 01

08:30 Misericórdia

18:00

QUARTA-FEIRA DE CINZAS - Acção de Graças a Santa Rita; - Vetúria Jorge de Matos Esteves e Almas do Purgatório; - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho; - Felicidade Porto, Mariana Porto, João Fernandes Porto, Albertina Neto Porto e Álvaro Fernandes Porto. Eucaristia e imposição das cinzas na Igreja Paroquial de Vilarelho

Sexta Dia 03

18:00 Matriz

- Lino José Portela, pais, sogros, cunhados e sobrinhos; - José Manuel Pereira Brochas, pai, avós e tios; - Avelina Ferreira Pantaleão, Jaime Augusto Pinto e António Ferreira Pinto.

Sábado Dia 04

17:00 Matriz

18:15

Vilarelho

- Maria de Lurdes (1º Aniv.); - Armando José Jorge de Matos. - Maria da Conceição Veiga Ferro, marido, filho e genro.

Domingo Dia 05

11:30 Matriz

I DOMINGO DA QUARESMA - Manuel Batista Afonso Pombal (Aniv.) e Maria Alice Lourenço Calça-da Pombal; - Laurinda Fernandes Pereira Carvalho, pais e sogros; - Artur António Vieira e família.