A N O V I N Ú M E R O 3 6 J U N H O D E 2 0 1 4

Boletim Paroquial de S. Pedro da Cova

Festas aos Padroeiros Ser Santo Casa da Juventude

P Á G I N A 2

O que fizeram de

extraordinário?

Praticamente

nada, senão o seu

amor e vida

dedicados

completamente a

Cristo na sua

Igreja.

O Elogio do Comum Pe. Fernando Rosas

Editorial

A recente canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II é o motivo do nosso presente jornal depois de interessante conversa na equipa de preparação. Antes de avançar, quero deixar aqui a minha alegria por essa equipa que muito empenhadamente vai fazendo este importante meio de comunhão, informação e formação a que chamamos O POÇO. Muitos de nós conhecemos o Papa Roncali (João XXIII) que faleceu em 1963 e muitos mais conhe-cemos o Papa Wojtila que faleceu em 2005. Aliás, estava O POÇO a começar e despedimo-nos d’Ele com um número especial. O que fizeram de extraordinário? Praticamente nada, senão o seu amor e vida dedicados completamente a Cristo na sua Igreja. Poderíamos fazer vários elogios e sublinhar várias coisas que fizeram que marcaram a Igreja na segunda metade do séc. XX. Mas, parece-me que temos de elogiar a normalidade. O que é importante é que cada um soube atualizar o seu amor a Jesus no tempo e nas responsa-bilidades que lhes foram dadas. E é isso que os torna extraordinários. E não precisam de mais para serem santos. Estou convencido que a santidade é algo muito mais comum do que achamos e do que a Igreja proclama. Viver com atenção à consciência, a uma consciência formada na ver-dade e na justiça, na procura do bem e no serviço aos outros; viver na fidelidade à Palavra de Deus e a todas as palavras que Deus nos diz na vida, de todas as formas e em muito lugares; cele-brar o louvor divino como quem se alimenta da verdadeira vida onde encontra a verdadeira fonte da Fé; servir os outros com dedicação e desprendimento, especialmente aqueles de quem não esperamos que nos retribuam; se juntarmos a isso ser simpático e animado… Então temos um santo. É claro que é um caminho exigente. Mas a vida para ser vivida até ao fim é exigente; para ser ale-gre e com sentido é exigente. Há outros caminhos mais fáceis mas, seguramente mais curtos e mais egoístas, como as estrelas que hoje nos são propostas pelos media. É irritante a futilidade das nossas estrelas, o desprezo dos outros com se anunciam, a publicidade que fazem das suas benevolências. Precisamos urgentemente de abrir os olhos aos mais novos que as verdadeiras estrelas talvez estejam bem perto deles: são aqueles que saem de casa às 7.00 H. para irem trabalhar e trazer 500,00 € ao fim do mês que governam com tal mestria que conseguem que chegue ao fim do mês… e ainda têm tempo de fazer alguma coisa pelos outros. Isso vale muito mais, é muito mais santo, do que os parvalhões que exibem os seus cheques (diga-se, trocos, em relação ao que ga-nham…) quando, por publicidade, dão alguma coisa aos outros. A santidade é exigente e ninguém pode dizer que a atingiu porque sabemos que é um caminho inacabado. Só Deus, quando “for tudo” (S. Paulo) em nós é que acaba esse caminho que agora somos chamados a escolher e a trilhar. Mas é mais comum do que pensamos. Graças a Deus. E com aqueles que fizeram esse caminho antes de nós, fazemos uma família. A Igreja ao procla-mar e confirmar a santidade de alguns (e são uns milhares…) só está a dizer que, segundo o que sabe do Evangelho, essas pessoas devem ser elevadas acima do nosso ordinário porque são mo-delos, porque conseguiram dar a Deus o lugar que Ele merece e dar-se por Deus, como Ele mere-ce. Para nós são modelos e devem ser assim apresentados a todos para não desanimarmos e po-dermos, nós mesmos, traçar caminhos semelhantes. Com eles formamos uma família: a família dos filhos de Deus, dos que seguem Jesus e por Ele e n’Ele querem construir a sua vida. Talvez por isso, a insistência da Igreja em ver a sua ação entre nós por meio dos milagres. Sem esquecer que os grandes milagres não são os factos extraordinários, mas os acontecimentos comuns da vida: o amor com que nos entregamos aos outros, a alegria com que nos damos aos outros, a valentia com que resistimos ao mal e ao ódio… Por tudo isto, e porque estamos a celebrar os nossos padroeiros Pedro e Paulo, fica aqui o Elogio do Comum.

É claro que é um

caminho exigente.

Mas a vida para

ser vivida até ao

fim é exigente;

para ser alegre e

com sentido é

exigente.

P Á G I N A 3

Vida Paroquial Dia Diocesano da Família Foi no passado dia 15 de Junho, dia da Santíssima Trindade, que celebramos o Dia Diocesano da Fa-mília. Uma iniciativa do Secretariado Diocesano da Pastoral da Família que quer assim celebrar o valos do Matrimónio, a grandeza da vida conjugal comprometida e feliz. Para isso, convidam os casais que celebram 10, 25, 50 ou 60 anos de casamento para ali, com o Bis-po Diocesano e todos os Bispos auxiliares, darem graças a Deus e pedirem a Sua bênção para o seu caminho familiar. O grupo da Pastoral da Família da nossa paróquia faz um trabalho notável de contactar todos os casais que estão registados no Registo Paroquial e podem participar nessa celebração. Foram con-tactados mais de cem casais… Uns já não existem: por falecimento ou divórcio, outros acham que a sua união não merece ser celebrada e muito não ligam nada a “isto”. Da nossa paróquia participa-ram 2 casais com 10 anos; 2 casais com 25 anos e 4 casais com 50 anos… É muito pouco mas são aqueles com quem nos alegramos nessa tarde em São João da Madeira numa bela celebração. Parabéns aos que participaram e, já agora, parabéns também aos outros que não puderam ou não quiseram. Que Deus lhes dê a alegria de continuarem fiéis e felizes por muitos anos.

Peregrinação dos Frágeis No passado dia 1 de junho realizou-se a 5ª Peregrinação dos Frágeis, este ano a nível vicarial, em Jovim, no Centro Paroquial, contando com a participação de 160 idosos, doentes e /ou deficientes. Da nossa paróquia estiveram representados cerca 30 elementos que, em comunhão com todos os outros, se dispuseram a testemunhar e a partilhar a grande força e alegria da sua Fé e da sua Espe-rança, tanto na Eucaristia como no lanche-convívio animado por um grupo folclórico de Jovim. A fragilidade não se pode confinar à área de um quarto, correndo o risco de se privarem os idosos, os doentes e deficientes de usufruírem destes momentos únicos e, mais ainda, de privarmos toda a comunidade destas oportunidades e destas lições de vida. É de pleno direito que se fazem presença e, desde que as condições de saúde sejam asseguradas, têm que ser eliminadas todas as barreiras que os privam e nos privam também da sua participação e envolvimento. Neste sentido, e por se terem constituído como facilitadores à sua participação, agradece-se a colaboração e disponibilida-de:

dos visitadores e Ministros Extraordinários da Comunhão dos doentes;

dos nossos bombeiros, da Junta de Freguesia e do elemento da Pastoral da Família, no trans-porte;

das profissionais de saúde envolvidas;

de todas as famílias/acompanhantes presentes;

do grupo de alunos da Educação Especial, da Escola Sede, que ao longo de um mês elaboraram de forma empenhada e generosa, as bonitas flores, em papel, que foram oferecidas a todos os frágeis presentes.

No final todos nos sentimos mais ricos e é este o princÍpio da Inclusão Social – ninguém é descartá-vel, todos somos únicos e imprescindíveis no pro-jeto de Deus. Até à próxima e…bem hajam!

Goreti Portela Equipa Vicarial Caridade Gondomar

Junho 2014

A fragilidade

não se pode

confinar à área

de um quarto,

correndo o risco

de se privarem

os idosos, os

doentes e defici-

entes de usufruí-

rem destes mo-

mentos únicos e,

mais ainda, de

privarmos toda

a comunidade

destas oportuni-

dades e destas

lições de vida.

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Dia Paroquial da Família No próximo dia 6 de Julho vamos realizar mais um DIA PAROQUIAL DA FAMÍLIA. É um dia para nos reunirmos todos, mais novos e mais velhos, netos e avós, casais, jovens… Todos vamos participar. Da parte da manhã teremos uma pequena reflexão sobre a Família que este ano será o centro das aten-ções no Sínodo Extraordinários dos Bispos em Outubro. Esse acontecimento está a ser aguardado com muita expectativa em toda a Igreja e vai merecer também a nossa atenção. Depois será hora de almoçarmos o farnel que cada um preparou. À tarde teremos jogos divertidos e tradicionais para o apuramento das equipas vencedoras que terão direito a cobiçados prémios. Serão estregues em sessão solene, assim como os diplomas de participa-ção, as menções honrosas e uma pequena lembrança desse dia… Terminaremos com a celebração da Eucaristia pelas 17.00 H. Vamos reunir-nos a partir das 10.00 H. no Seminário do Bom Pastor que fica junto ao cruzamento da Igreja da Santa Rita que todos conhe-cem. Para uma boa organização precisamos que se inscrevam. As fichas de inscrição estão disponíveis na sacristia de todas as igrejas da paróquia e na Secretaria Paroquial. Basta preencher e entregar. Fica aqui o convite a todas as famílias. Mesmo àquelas a quem é muito difícil tirar do seu comodismo e das suas rotinas. Não tenham medo. Prometemos um dia bem aproveitado, divertido, para todas as idades. Apareçam. Contamos convosco.

Workshop Musical A Escola de Música da Paróquia de São Pedro da Cova foi iniciada no passado mês de Novembro e procura fazer um ensino sério da Música. Para isso tem professores profissionais que se dedicam a tempo inteiro à Música e ao ensino. Para já são ainda poucos os alunos mas queremos crescer mais um pouco este ano. Para que os inte-ressados possam ter acesso a vários instrumentos, experimentar, ficar a conhecer e, se quiserem, escolher um deles para aprender, vamos organizar um WORKSHOP MUSICAL no dia 28 de Junho das 16.00 H. às 18.00 H. com entrada livre (não têm de pagar nada para participarem). Teremos vários instrumentos disponíveis: pianos, guitarra clássica, violino, flauta transversal, saxofone, oboé, trom-pete e outras surpresas. Aparece. Vem conhecer-nos e fica mais informado.

Viagem à Polónia A paróquia está a organizar uma viagem à Polónia. Um país distante que cada vez se torna parte da Europa mas continua a guardar a sua cultura própria.Iremos visitar Varsóvia, Niepokalanow (S. Maxi-miliano Kolbe), Czestochowa (importante centro de peregrinação Mariano com o famoso Santuário de Jasna Gora, onde se encontra a imagem da Virgem Negra), Cracóvia (declarada pela UNESCO como Património da Humanidade), Wieliczka (onde faremos a visita às famosas Minas de Sal, local onde os mineiros polacos construíram autênticas catedrais), Lagiewniki (centro mundial da Divina Misericórdia onde está o túmulo Santa Faustina Kowalska), Cracóvia e a catedral Cardeal Wojtyla (que veio a ser o Papa João Paulo II), Zakopane (estancia turística situada nas Montanhas), Auschwitz (um dos maiores símbolos do nazismo, local de extermínio de milhões de prisioneiros) e Wadovice (terra natal de Sua Santidade João Paulo II). Tudo isso entre os dias 25 e 31 de Julho. As inscrições estão mesmo a encerrar e, por isso, quem quiser viajar connosco tem de se decidir rapi-damente e entrar em contacto com a Secretaria Paroquial. Bem-vindos a bordo!

Vida Paroquial (…)

As inscrições estão

mesmo a encerrar

e, por isso, quem

quiser viajar

connosco tem de

se decidir

rapidamente e

entrar em

contacto com a

Secretaria

Paroquial.

Vamos reunir-nos

a partir das

10.00h no

Seminário do Bom

Pastor que fica

junto ao

cruzamento da

Igreja da Santa

Rita que todos

conhecem.

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Vida Paroquial (…) Passeio Anual a Mira

Com uma carga imensa de tradição que o sustenta, passam dezoito anos sobre o dia em que por iniciativa desse grande e santo homem, Sacerdote, Frei Mário Rito, se iniciou este passeio. Uma vez mais vamos realizar o nosso passeio anual. Desta vez no dia 19 de julho, um sábado, como de costume. Também um regresso a MIRA. Na verdade o ano anterior tivemos outro destino, Cortegaça, que não foi mau, mas onde algumas pessoas manifestaram a saudade por Mira. Cortegaça, tem características diferentes. Para quem tem hábitos tão enraizados não é fácil mudar sabendo-se contudo que mudar nunca é fácil. Mas é bom mudar, de vez em quando, digo eu. Conhecer outros espaços, outros ambientes. Já lá vão mais de dez anos que, alguns casais dispuseram-se a visitar outros locais, com o objetivo de pode-rem encontrar um local alternativo a Mira. Não encontramos. Mira tem muitas variantes: arvoredo, gaivo-tas, barcos, bicicletas, praia, mar, rio, café, jogos, etc. E tem sobretudo o mais importante: a boa disposi-ção, as gargalhadas, as narrações cómicas sobre alguém que caiu ao descer ou subir para a gaivota ou le-vou um banho de um amigo que passava por ele. São consequências muito saudáveis , destas atividades lúdicas e de bem estar. Por isto e mais, voltamos a MIRA. Naturalmente sempre na mira de virmos a en-contrar um dia outro local de substituição. Sairemos cerca das oito horas da manhã e regressaremos cerca das vinte e duas horas. Vamos incentivar à participação de toda a Paróquia, precisamos de formar Paró-quia também através do passeio e do convívio. Um grande farnel, condimentado com uma grande dose de boa disposição é o que se pede. O resto virá por acréscimo. Até lá.

Damião França Encerramento do Mês de Maria

“Maria, com o seu «sim», abriu a porta a Deus para desatar o nó da desobediência antiga. É a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma com a sua misericór-dia de Pai.” Papa Francisco, 2013

Tal como Maria, nós também queremos dizer “sim” a Deus e, para isso, sabemos que temos de seguir o seu exemplo de fé e de humildade, bem como de lhe pedir força quando o caminho se mostra mais difícil, sabendo que ela está sempre pronta para nos ouvir e para intervir por nós junto de Deus. E, um pouco ao longo do ano, nós lá vamos recorrendo a ela, mas, não obstante, o mês de Maio é aquele em que as nossas palavras e orações se direcionam especial-mente a ela, seja através das orações do terço feitas todos os dias um, pouco por toda a paróquia, seja por nós, individualmente, em nossas casas, em famí-lia; seja para lhe pedir, seja para lhe agradecer, ou mesmo porque nos lembra-mos dela.

À semelhança do que nos temos vindo a habituar a fazer em anos anteriores, no passado dia 31 celebrámos, na nossa paróquia, o encerramento deste mês de Maria. De vários pontos da freguesia saem as imagens de Maria seguidas de procissões que se dirigem em oração ao átrio da Igreja Matriz, onde se juntam e onde se procede à conclusão da cerimónia. Uma ocasião que, como habitual-mente, mobilizou muitos dos nossos paroquianos, que se reuniram em memó-ria da sua Mãe, um momento emocionante com a beleza da chama acesa, a das velas e a dos nossos corações, momento que vivemos intensamente até a despedida simbólica que lhe fazemos ao som de uma bela música dedicada a ela. E nesta sensação agridoce de um adeus com a certeza de que a sua companhia se manterá, partimos na esperança de, para o ano, lá podermos estar de novo para mais uma celebração. Dia da Mãe

O mês de Maio é por excelência dedicado a Maria mãe de Deus e nossa mãe, e por isso mais uma vez no dia 4 de Maio se celebrou a beleza de ser mãe, dia grande e especial para todas as mulheres que um dia tiveram a felicidade e a bênção de Deus para gerar um filho. A pastoral Familiar não poderia de modo algum não relembrar e engrandecer esse dia, por isso á seme-lhança dos anos anteriores agraciou com uma simples lembrança todas as mães presentes nas eucaristias celebradas na Matriz e respectivos centros de Sr.ª das Mercês e Sr.ª de Fátima. Apesar da simplicidade da lembrança, um porta-moedas com a frase “ Mãe … és a minha maior riqueza”, todas as mães o quiseram levar com muito carinho. A mensagem não deixava dúvidas, a maior riqueza é ter uma mãe, esteja ela presente ou tão simplesmen-te na feliz lembrança.

Pastoral da família

Uma vez mais

vamos realizar o

nosso passeio

anual. Desta vez

no dia 19 de

julho, um sába-

do, como de

costume.

Apesar da simpli-

cidade da lem-

brança, um porta-

moedas com a

frase “ Mãe … és

a minha maior

riqueza”, todas as

mães o quiseram

levar com muito

carinho.

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Quando os Nossos Coros se Juntam… Uma Espécie de Balanço Tal como vem sendo hábito, também durante este ano pastoral os coros da nossa paróquia se uniram para cantar, desempenhando o seu ministério em conjunto. Natal e Tríduo Pascal são os momentos mais importantes do nosso calendário litúrgico e, por isso, é nestas alturas que os cinco coros paro-quiais são chamados a animar as celebrações na nossa Igreja Matriz. Apesar das muitas diferenças existentes entre os diversos elementos que constituem estes grupos e que passam pelas idades, esti-los e conhecimentos musicais, por exemplo, certo é que há já seis anos estamos juntos nestas andan-ças de acertarmos agulhas e darmos testemunho de união e de fé…

É certo que passa muitas vezes despercebido o trabalho e o sacrifício que os coros fazem durante todo o ano e especialmente nestas alturas: além de prepararem as celebrações que semanalmente animam nas diferentes igrejas, têm de se preparar, por exemplo, para as celebrações do Tríduo Pascal que vão animar individualmente e, ao mesmo tempo, participar nos ensaios onde todos os coros se juntam, adaptando-se a um novo maestro, a uma diferente forma de cantar, a um novo organista, etc… É um trabalho que muitos não veem, mas que exige muito empenho, sacrifício e dedicação da parte de todos. E há que lembrar que muitos dos nossos coralistas são também catequistas, vicenti-nos, voluntários na Mesa de S. Pedro, leitores, etc., etc., etc. Falamos muito pouco nos nossos coros que estão sempre lá, dando aquilo que têm, durante todo o ano, sujeitos às críticas, às vezes constru-tivas por parte de alguns, outras vezes um pouco bacocas ou até mesmo destruidoras, da parte de outros…

Dizia alguém que um coro é esse lugar especial onde se encontram gerações, pessoas com conheci-mentos e experiências diferentes e onde a entreajuda e a partilha acontecem… É certo que há ainda muito a fazer, muito caminho a desbravar, muitas arestas por vezes dolorosas a limar e, por isso, o papel dos responsáveis de cada um dos coros é crucial para levar a bom porto esta ideia de nos jun-tarmos para cantar…Importante e muito necessário é não esquecermos que juntos somos mais fortes, chegamos mais profundamente ao coração dos fiéis que participam na Eucaristia e, por isso, este es-forço que temos vindo a fazer é, na minha opinião, muitíssimo importante e deverá continuar, ainda que tenhamos de avaliar com mais rigor aquilo que temos vindo a fazer e organizarmos melhor aquilo que vamos, certamente, continuar a fazer: rezar, através do canto, passando aos outros a mensagem de Jesus.

Fernanda Albertina

A Alegria de Viver o Tríduo Pascal

Ainda há pouco celebrávamos a Páscoa e eis que estamos já nas Festas em honra dos nossos santos padroeiros S. Pedro e S. Paulo… Está, no entanto, ainda bem viva na memória de todos aqueles que beberam do Tríduo Pascal aquela alegria imensa, contagiante, que brota da noite da vigília, que chega subitamente e nos anima de um fogo novo! A noite mais bela! A noite que nos inspira e nos enche de esperança…

Há uma altura do ano em que preciso urgentemente e inexplicavelmente da Páscoa e em que como nunca, compreendo as palavras bíblicas que nos falam em fontes, em água viva, nas torrentes que o veado anseia e então sinto vergonha do meu desânimo, das minhas fraquezas, das minhas raivas… Não sei se compreenderão muito bem as minhas palavras… Não sei se participaram no Tríduo Pascal… É preciso estar lá na Quinta-feira Santa, cear à mesa com Jesus e os doze, surpreender-se com a hu-mildade de um Deus que se curva para lavar a poeira dos pés cansados dos discípulos, oferecendo-se todo aos outros, fazendo-nos sentir pequeninos diante da grandeza gigantesca de um gesto tão genu-íno, tão simples, tão humilde … É preciso estar lá na Sexta-Feira Santa, beijá-lo na cruz, chorar, parar no tempo, esvaziar-se de pensamentos, estremecer com o grito “Eis o madeiro na Cruz!”… É preciso entrar na igreja silenciosa e escura na noite da vigília… viver a bênção do fogo e esperar… esperar sem que o tempo pese, para depois sentir a explosão da alegria da Ressurreição, quando enfim se faz Luz e o Glória a Deus na Terra e nos Céus ocupa o espaço todo e os sinos cantam finalmente Aleluias! Inva-de-nos então uma alegria imensa que transborda como uma torrente de águas borbulhantes porque não cabe dentro de nós e apetece mesmo sair a correr para dizer a todos que Jesus está vivo! E deve ser por isso que aqueles que vão à vigília, apesar de se terem deitado muito tarde e terem dificuldade em adormecer, ao outro dia lá estão novamente na Eucaristia carregados de sorrisos… Não sei se participaram no Tríduo Pascal… Quem esteve lá, certamente compreenderá...

Fernanda Albertina

Vida Paroquial (…)

Está, no entanto,

ainda bem viva na

memória de todos

aqueles que beberam

do Tríduo Pascal

aquela alegria imensa,

contagiante, que

brota da noite da

vigília, que chega

subitamente e nos

anima de um fogo

novo! A noite mais

bela!

É um trabalho

que muitos não

veem, mas que

exige muito

empenho,

sacrifício e

dedicação da

parte de todos.

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Catequese Convívio de Catequistas Foi no passado dia 10 de junho, dia de Portugal, do grande Camões e das Comunidades de Língua Portuguesa espalhadas pelo mundo, que se reali-zou mais um convívio de catequistas da nossa paróquia. Partimos de camioneta por volta das 9h da ma-nhã, com destino incerto, pois, tal como é já tradi-ção, o local a visitar é surpresa e está no segredo dos deuses, ou melhor, do secretariado de cate-quese… Dirigimo-nos para norte e assim que en-tramos na autoestrada tivemos um momento de oração e reflexão, enquanto a paisagem se torna-va cada vez mais verdejante… Rapidamente nos apercebemos que o destino era a cidade de Braga. Após uma breve pausa no centro histórico de Bracara Augusta, onde reforçamos o pequeno-almoço, fomos visitar a capela de São Frutuoso, joia rara do património histórico nacional e que faz parte de um conjunto interessantíssimo de construções pertencentes a épocas históricas distintas, situado a um 1,5 km do centro da cidade: adro, com Igreja e Convento de S. Francisco (sécs XVI-XVIII), Capela de S. Frutuoso (séc. VII), Bica de Sto. António (séc. XVI) e Cruzeiro (séc. XVI). Tivemos o privilégio de visi-tar este conjunto de construções e apreciar o belo órgão de tubos que fez as delícias de todos, especi-almente dos organistas/catequistas que tiveram o privilégio de o experimentar. Em seguida, apesar de estarmos convencidos de que iríamos até ao Bom Jesus de Braga e/ ou ao Sa-meiro, dirigimo-nos para a Vila do Gerês, acompanhados por uma paisagem deslumbrante. Almoça-mos no parque, sob a sombra fresquinha do arvoredo, partilhando as iguarias de uns e de outros. Antes de descermos à vila, para um breve passeio, os catequistas dos diferentes centros reuniram-se por ano de catequese para preparar a procissão de S. Pedro que este ano conta com a participação de toda a nossa catequese! De tarde, ainda houve tempo para visitar o santuário de São Bento da Porta Aberta, comprar uns chazinhos, um mel, uns unguentos milagrosos (?) de veneno de abelha ou uns docinhos típicos. Regressámos a S. Pedro da Cova, não sem agradecer à Senhora dos Caminhos que nos acompanhou nesta viagem… Um dia muito agradável com um cheirinho a férias e a descanso que já apetece… Boas Férias! Bom descanso!

Fernanda Albertina Convívio da Catequese da Adolescência Já te inscreveste? No próximo dia 5 de julho, sábado, vamos realizar um con-vívio com todos os adolescentes e jovens da Catequese da Adolescência! Vai ser um dia muito divertido e proveitoso, pois vamos até Paços de Sousa, visitar a Casa do Gaiato! Já te inscreveste? Ainda não? Contacta o teu catequista! Só tens de levar boa disposição, um farnel avantajado para partilhar com os rapazes da Casa do Gaiato e… talvez equipamento de futebol… fato de banho? O teu catequista vai dar-te todas as informações! Não deixes de participar!

Fernanda Correia

Após uma breve

pausa no centro

histórico de Bra-

cara Augusta,

onde reforçamos

o pequeno-

almoço, fomos

visitar a capela

de São Frutuoso,

joia rara do pa-

trimónio históri-

co nacional e

que faz parte de

um conjunto

interessantíssimo

de construções...

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Festas da Catequese Parabéns!!! Neste último período, logo a seguir à Páscoa, começamos a celebrar as Festas da nossa Catequese. Festas que marcam as etapas de um caminho que queremos que as nossas crianças e adolescentes trilhem… marcos no seu crescimento pessoal, no aprofundamento da sua Fé… E é por isso que vós, caros pais, colocastes os vossos filhos na catequese, não é? Porque os quereis ver crescer na Fé, na responsabilidade, no amor aos outros! Por isso, PARABÉNS a todos aqueles que completaram mais uma dessas etapas! PARABÉNS especial-mente aos cerca de 40 pré-adolescentes que terminaram a Catequese da Infância, com a Festa do Credo (6ºano); e aos 14 heróis que fizeram a Festa do Envio (10ºano) e que agora se vão preparar para a Festa mais importante da Catequese: o Crisma! E não se esqueçam: as Festas da Catequese não são o fim de nada, mas sim o princípio de tudo! Porque enquanto há vida, há caminho para fazer, para percorrer, para vencer! Até Setembro!

Fernanda Albertina

Acampamento Exploradores Nos dias 9, 10 e 11 de Maio de 2014, a Expedição 89 realizou mais uma Aventura (atividade típica da expedição), no centro escutista da Seroa. O Herói desta Aventura foi Marco Polo, foi um mercador, embaixador e explorador. Nasceu na República de Veneza no fim da Idade Média. Durante esta atividade os elementos aprofundaram os seus conhecimentos de espírito de equipa, pioneirismo e também criaram momentos de oração. Para que os elementos atingissem os objetivos da aventura foram proporcionados diversos jogos. Na sexta, chegamos ao campo fizemos a montagem e depois realizamos um mini fogo de conselho onde foram debatidos vários temas. No sábado foram realizadas várias atividades e as refeições tam-bém foram preparadas pelos elementos sendo que a que mais gostaram foi o jantar porque tiveram de fazer massa de pão durante a tarde para fazer pizzas na fogueira. No domingo fomos à Eucaristia na paróquia local realizando um pequeno raid, depois de almoço procedemos à limpeza do centro escutista. Demos como encerrada a aventura na nossa sede.

Acagrup

Nos dias 18, 19 e 20 de Julho de 2014, o 892 irá realizar o seu acampamento de agrupamento, desta vez no Campo Escutista de S. Jacinto (Aveiro). Esta será uma das últimas actividades a realizar ao nível do enceramento do ano escutista, contando com a participação de todos os elementos. Será, sem dúvida, uma forma diferente de terminar o ano, pois , Esperamos que todos os momentos sejam de aprendizagem e de compreensão por parte de todos os elementos para o verdadeiro significado do escutismo. Assim, contamos com 3 dias repletos de actividades ao ar livre, boa disposição, convívio e companheirismo.

AcaDrave Nos dias 16, 17 e 18 de maio, os Caminheiros do Agrupamento 892 de S. Pedro da Cova realizaram um acampamento em Drave (pequena aldeia de xisto no concelho de Arouca que tem sido reconstruí-da e cuidada pelos Caminheiros do CNE – jovens dos 18 aos 23 anos). O isolamento, a calma e o con-tacto com a Natureza que esta aldeia proporciona eram essenciais à concretização dos seus objetivos: a reflexão sobre o que se espera de um Caminheiro, o aprofundamento da mística e a tomada de consciência da atitude de cada um. Para além destes momentos de reflexão, ainda houve tempo para realizar um raid, o “Trilho do Sol”, e um banho nas magníficas lagoas da serra. Como o fundador do Escutismo, Baden Powell, disse um dia “Procurai deixar o mundo um pouco melhor do que o encon-traste”, não podiam deixar Drave sem contribuir para a reconstrução da mesma.

Catequese

O isolamento, a

calma e o

contacto com a

Natureza que esta

aldeia proporciona

eram essenciais à

concretização dos

seus objetivo...

Por isso,

PARABÉNS a

todos aqueles que

completaram

mais uma dessas

etapas!

Escuteiros

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Festas Populares

PROGRAMA FESTAS AOS PADROEIROS S. PEDRO E S.PAULO DE 26 A 29 DE JUNHO DE 2014

Quinta-Feira—26/6, 21:30h – Concerto na Igreja Matriz de S. Pedro da Cova—Coro de Câmara “Capella Antiqua” Sexta-Feira— 27/6, 22h— Desfile de Rusgas—largo da Igreja Matriz. Sábado— 28/6, 22h— Festival de Folclore—largo da Igreja Matriz. Domingo— 29/6 , 9h— Actuação da Banda Musical de S. Pedro da Cova 11h – Missa em Honra dos Padroeiros 18h - Vésperas Solenes e Procissão Solene 22h - Atuação do conjunto “ALFA MUSIC” - largo da Igreja 23:45h- Espetáculo de fogo de artifício Sem esquecer de visitar a nossa Tômbola e petiscar na nossa Tasquinha a boa co-zinha de São Pedro da Cova e refrescar-se para combater o calor.

PROGRAMA Festas de S. Vicente e N. Senhora das Mercês

DE 8 A 11 DE Agosto DE 2014

Segunda-feira—8/8, 21:30h – Atuação do vários grupos de dança de diferentes asso-ciações Sábado, 9/8, 21h—Procissão de Velas da Igreja Matriz até à Igreja Antiga de Nossa Senhora das Mercês Domingo 10/8, 8:30h—Entrada da Banda de Música de S. Pedro da Cova na Cruz da Mó 17h—Missa solene seguida de procissão pelo percurso habitual 21:30h—Entrada dos ranchos folclóricos na Cruz da Mó, seguidos de atuação pelas 22h no palco principal 23:45h—Fogo de Artifício Segunda-feira, 11/8, 21:30h—Atuação da banda SABOR (Será realizada a habitual missa pelos mesários em data e hora a confirmar oportu-namente)

Festival da Francesinha

No próximo dia 12 de Julho (a partir das 19 H), vai se realizar na cripta da Igreja matriz mais uma festa da francesinha. A festa tem a organização dos escuteiros de S. Pedro da Cova! Não faltes!!! Contamos contigo!!!!!!

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Precisamos de exemplos, de bons exemplos! Nós gostamos de mostrar aos mais novos figuras que valha a pena admirar, como as que fizeram a nossa história, ou criaram obras que melhoraram a qualidade de vida e promoveram a justiça. Mas hoje há falta de heróis, entenda-se! Há um excesso de "heróis" do futebol, do cinema, da canção, etc., mas modelos que ajudem a gostar da vida é outra coisa…

Vasco P. Magalhães, sj NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS

Provavelmente deverá ser por aqui que deveremos começar quando abordamos o tema da santi-dade: não somos uma ilha. Todos nós precisamos de modelos, de ter a quem seguir, de ter a quem recorrer, e podemo-lo fazer de uma forma institucionalizada ou natural, mas fazemo-lo irremedia-velmente. Basta pensarmos na loucura que acontece nesta altura no Brasil com o Campeonato do Mundo de Futebol, com toda a histeria coletiva que os jogadores provocam, ou então nos inúme-ros Festivais de Verão que ocorrem por esse país fora com o respetivo endeusamento de cantores e artistas, a quem se paga o que se pode e não se pode para poder usufruir de fugazes momentos de frenesim superficial. A questão, portanto, não é se seguimos, mas a quem queremos seguir. Ou melhor, a quem deve-mos seguir. A santidade caiu em desuso, por estes dias. Na realidade, dificilmente conheceremos alguém que quer para si uma vida de exigência, de oração constante, permanentemente imbuída de uma espi-ritualidade que a coloque fora deste mundo. Não é raro, numa qualquer conversa sobre santida-de, ou sobre bondade, escutarmos dos nossos interlocutores algo deste género “Eu não sou santo. Nem quero ser!” No entanto não nos é difícil encontrarmos pessoas que, pelo seu exemplo de vida, de simplicidade e de entrega aos outros, constituem uma lição permanente para a nossa própria vida. São pessoas que admiramos, a ponto de a elas nos dirigirmos à procura da sua sabe-doria profunda que nos toca, maravilha e transforma. Atenta ao sinais dos tempos, como uma mãe que se preocupa com os seus filhos e deles cuida por amor, a Igreja direcionou o seu olhar para os simples. O Aggiornamento do Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII, recentemente canonizado, teve o condão de recuperar o papel dos leigos mas também de os responsabilizar no sentido de assumirem a sua condição de batiza-dos, pela qual são chamados a participar do sacerdócio de Cristo. Não são presbíteros nem religio-sos, por isso é importante que mantenham a secularidade, porque tem características, modos de vida, diferentes, podendo chegar assim, pelo seu testemunho, a lugares diferentes. É diferente o seu modo de viver as virtudes, mas devem-nas viver testemunhando a fé nos seus locais de traba-lho, de diversão, nas suas famílias, em todas as circunstâncias da sua vida. Este olhar mais atento aos simples permitiu que nos apercebêssemos que a santidade não está reservada aos iluminados mas pode e deve ser feita por nós, todos os dias, com a nossa oração, com a nossa entrega, com o nosso testemunho quotidiano, pois todos somos chamados a ser santos. O saudoso Papa João Paulo II, que também foi canonizado recentemente, durante o seu papado, beatificou 838 cristãos e canonizou 296 santos.

Santidade

Atenta ao sinais

dos tempos, como

uma mãe que se

preocupa com os

seus filhos e deles

cuida por amor, a

Igreja direcionou o

seu olhar para os

simples.

Todos nós

precisamos de

modelos, de ter a

quem seguir, de ter

a quem recorrer, e

podemo-lo fazer de

uma forma

institucionalizada

ou natural, mas

fazemo-lo

irremediavelmente.

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Santidade

Na sua maioria, trata-se de pessoas simples, diríamos que normais, mergulhadas no mundo, com pou-co a ver com aquela ideia antiga e beata, no mau sentido, de santidade, atrás referida. Esta quantida-de de canonizações não significa, no entanto, que o processo de beatificação seja simples e pouco significativo. Na realidade, este constitui um longo, lento e dispendioso percurso durante o qual a vida dos propostos é minuciosamente investigada e são feitos inúmeros estudos teológicos, imprescindí-veis para que o processo vá avançando - ou não – pelas várias etapas. Quem inicia o processo é o Bispo da diocese do Servo de Deus – é esta a forma como é tratado o “candidato” - que tem a incumbência de investigar a sua vida e obra. No caso de haver possibilidades para avançar, o Bispo remete as investigações até aí feitas para a Congregação para a Causa dos San-tos, que reúne uma equipa de teólogos e cardeais para analisar e avaliar o processo. Em caso de aval positivo, o Papa proclama o candidato como Venerável: a personagem é modelo de virtudes e deve ser vista como tal pelos fiéis e, à medida que a investigação vai apertando os critérios e dedicando um olhar mais profundo sobre a vida e obra do candidato, este pode ser beatificado. A beatificação implica o reconhecimento de um milagre após a sua morte e por sua intercessão, o que exige a convocação de uma equipa de teólogos, médicos e cientistas, cristãos, ateus e de outras religi-ões, que analisará minuciosamente o acontecimento por forma a tentar encontrar uma justificação racional para o sucedido. Deve ser uma cura perfeita, duradoura e que ocorra rapidamente, geral-mente de um a dois dias. Comprovado o milagre e beatificada a pessoa em causa, o Beato pode ser venerado por um grupo particular da Igreja. O próximo e derradeiro passo será a proclamação da san-tidade, para a qual, entre outras coisas, serão necessárias as constatações de dois milagres e o Santo terá a vocação universal de toda a Igreja Católica. A santificação não pretende provocar o endeusamento das pessoas mas apresentar aquelas que, pela sua vida, constituem modelo de vida para nós. Todas elas foram pessoas extraordinárias pela sua per-severança e fé, pela sua capacidade de testemunhar Jesus Cristo nas condições mais adversas, mas também pela vontade de se esquecerem de si próprios e se voltarem para os mais frágeis e mais ne-cessitados. Nenhuma destas capacidades, nenhuma destas vontades, é, no entanto, sobre-humana. Não se trata de super homens ou super mulheres particularmente abençoados por Deus, mas de pes-soas que foram capazes de assumir um compromisso sério e profundo com a fé e com a Igreja, todos os dias, em todas as situações e não apenas naquelas que mais convêm ou são mais fáceis. Todos nós somos chamados, todos os dias, a assumir esse mesmo compromisso com a mesma tenaci-dade, a mesma determinação e a mesma alegria. Ser santo está, assim, ao alcance de cada um de nós. Assim o queiramos.

Zé Armando

A beatificação im-

plica o reconheci-

mento de um mila-

gre após a sua

morte e por sua

intercessão, o que

exige a convoca-

ção de uma equipa

de teólogos, médi-

cos e cientistas,

cristãos, ateus e de

outras religiões,

que analisará mi-

nuciosamente o

acontecimento por

forma a tentar

encontrar uma

justificação racio-

nal para o sucedi-

do.

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CASA DA JUVENTUDE DE SÃO PEDRO DA COVA As crianças e os jovens deparam-se na atualidade com necessidades e desafios cada vez mais especí-ficos a que urge dar resposta. Ciente desta dificuldade o Município de Gondomar dá um importante contributo através das Casas da Juventude. Com a dinamização destes espaços a autarquia pretende, por um lado, prevenir comportamentos considerados de risco, ocupando os tempos livres das crian-ças e dos jovens com atividades salutares e enriquecedoras da sua experiência pessoal e, por outro, incentivar a cidadania dos jovens, mediante a sua participação na vida da comunidade, através do seu envolvimento em projetos e eventos onde a juventude é sempre a principal protagonista. Num só local, as crianças e os jovens podem encontrar espaços de lazer, de convívio e de aprendizagem aliados a uma série de valências e serviços especialmente dirigidos a si. SERVIÇOS E VALÊNCIAS DISPONIBILIZADOS NAS CASAS DA JUVENTUDE - Serviço de informação aos jovens Neste serviço é possível obter informações sobre as atividades e programas do Município, sobre ati-vidades e programas de outras instituições de juventude, efetuar o pedido do Cartão Jovem ou re-servar estadias nas Pousadas da Juventude nacionais e internacionais, entre outros. - Serviço de animação e dinamização juvenil Este serviço é responsável pela promoção e dinamização de atividades culturais, lúdicas, formativas e de ocupação de tempos livres da Casa da Juventude. - Espaço internet Os espaços lnternet das Casas da Juventude disponibilizam computadores com acesso à lnternet, estando um posto reservado para a utilização específica de pessoas com necessidades especiais. São espaços de partilha entre as diversas gerações que residem no Município visto que não se destina exclusivamente aos jovens mas também aos menos jovens, pois está aberto a toda a população. Este serviço dinamiza ainda cursos de informática de diferentes níveis, para todas as idades e sem qual-quer encargo para os formandos. - Serviço de intervenção psicológica Disponibiliza atendimento psicológico, confidencial e gratuito, para jovens até aos 30 anos, com mar-cação prévia. - Gabinete de atendimento aos jovens Os jovens têm acesso a um atendimento confidencial e gratuito, na área do planeamento familiar e da educação sexual. Este serviço assegura também atendimento confidencial e gratuito e posterior encaminhamento a jovens grávidas, pais com bebés e respetivas famílias e ainda apoio psicossocial às necessidades específicas que uma gravidez na adolescência acarreta. - Espaço didático E o espaço onde tudo é possível, o espaço da animação e do convívio por excelência! As consolas com os últimos jogos do mercado e estão sempre disponíveis, assim como diversos jogos de tabulei-ro, de estratégia e de conhecimento, entre outros. Há ainda os jornais diários para que se possa es-tar sempre bem informado. São também disponibilizados alguns títulos da Literatura moderna para quem prefere algo mais calmo como ler um livro. Localizado no antigo edifício do Centro Lúdico Municipal, a Casa da Juventude de S. Pedro da Cova é o terceiro espaço do Município especialmente dirigido aos jovens. Casa da Juventude de S. Pedro da Cova Rua da Igreja s/n - 4510-283 S. Pedro da Cova Tel: 224635758 Fax 224635758 E-maiI: cj.spedrocova@cm-gondormar.pt https://www.facebook.com/casadajuventudespedro

Sociedade

Com a dinamização

destes espaços a

autarquia pretende,

por um lado,

prevenir

comportamentos

considerados de

risco, ocupando os

tempos livres das

crianças e dos

jovens com

atividades salutares

e enriquecedoras da

sua experiência

pessoal e, por outro,

incentivar a

cidadania dos

jovens, mediante a

sua participação na

vida da comunidade.

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S. Pedro e S. Paulo A Santidade, Hoje … A Santidade de Pedro e Paulo

O tema deste nosso Poço que encerra o Ano Pastoral é a Santidade… Santidade que parece … fora de moda? ... despropositada perante os tempos que correm? … irreal? Ou será que a busca que o Homem tem de fazer em direção à Santidade nunca foi tão necessária e pertinente? Precisamente porque os tempos que correm, correm tão velozmente que o Homem não tem tempo para procurar e cultivar a Santidade dentro de si, para depois a poder levar aos outros… Não será a Santidade cada vez mais necessária para operar a mudança de mentalidades, para fomentar a procura de valores, a reconstrução dos alicerces de uma sociedade abalada por crises e guerras, por futilidades e materia-lismos ocos? Não será a Santidade cada vez mais necessária para que os povos se entendam, cami-nhando em direção a um mundo mais justo, mais solidário, mais preocupado em diminuir os abis-mos que separam os países ditos evoluídos dos países onde a fome ataca, onde se prendem mulhe-res grávidas, condenando-as à morte? Estará a Santidade assim tão desligada do nosso mundo real? Será que a sua procura como modelo para a Humanidade não poderá ser a chave para a resolução de muitos dos problemas que grassam por aí?

Tomemos o exemplo dos dois santos padroeiros da nossa terra: Pedro e Paulo… Homens reais, de carne e osso que quebraram barreiras, que lutaram pelos ideais cristãos, espalhando a mensagem de Jesus… Homens pecadores, Homens como nós…

Paulo, perseguidor das primeiras comunidades cristãs, converteu-se após ter “encontrado” Deus a caminho de Damasco, sob a forma de uma forte luz que o cegou… Talvez Deus lhe quisesse mostrar o quão cego ele andava porque não caminhava pelos trilhos da Santidade… Depois passa a ver e descobre a Verdade da Palavra de Deus e começa a pregar o Cristianismo, viajando pelo mundo co-nhecido de então, trabalhando, lutando... A conversão de São Paulo é uma das mais importantes da história da Igreja. Mostra o poder da graça divina, capaz de transformar Saulo, perseguidor da Igreja, no "Apóstolo Paulo" por excelência, que tem a iniciativa da evangelização dos pagãos. Muitas vezes também andamos cegos e afastámo-nos de Deus… Como Paulo, se procurarmos a conversão, certa-mente conseguiremos operar alguns “milagres”, daqueles que parecem pequeninos, mas que pode-rão fazer a diferença no nosso dia-a-dia e no dia-a-dia dos outros…

E Pedro? O simples pescador do mar da Galileia que larga as suas redes para seguir o Messias, tor-nando-se a pedra angular da Igreja? O Papa Bento XVI, no Angelus, na Praça de S. Pedro, a 29 de junho de 2011, refere-se à fé professada por Pedro como “o fundamento da Igreja”, afirmando: O primado de Pedro é a predileção divina, como o é também a vocação sacerdotal: “Não foi a carne nem o sangue que to revelou – disse Jesus – mas o meu Pai que está nos céus” (Mt 16, 17). Assim acontece com aquele que decide responder à chamada de Deus, com a totalidade da própria vida. Pedro… o escolhido por Deus… E nós? Não seremos nós também escolhidos por Deus? Chamados por Ele a trabalhar na sua vinha? A sermos seus instrumentos? Muitas vezes não nos damos ao tra-balho de descobrir sequer qual a nossa missão…

Muitas vezes associamos Pedro e Paulo apenas às festas populares e esquecemo-nos que ambos são exemplos de Santidade muito atuais… As suas ações influenciaram mundos, mudaram mentalidades e continuam a ser hoje modelos para todos nós … E essa Santidade que deles transborda poderá não estar assim tão distante de nós, terráqueos do séc. XXI, sedentos de “ter” e de “aparecer”, esqueci-dos de “ser” e de “ver” para dentro…

Fernanda Albertina

Não será a Santi-

dade cada vez

mais necessária

para que os povos

se entendam, ca-

minhando em

direção a um

mundo mais justo,

mais solidário,

mais preocupado

em diminuir os

abismos que sepa-

ram os países di-

tos evoluídos dos

países onde a fo-

me ataca, onde se

prendem mulhe-

res grávidas, con-

denando-as à

morte?

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Contas Paroquiais—2º Trimestre Nossa Senhora das Mercês

Entradas € Saídas € Intenções 1.912,50 Comparticipação Paroquial 1.200,00 Ofertórios Missa 352,50 Telefone e TV Cabo 74,60 Ofertas diversas 53,00 Electricidade 1.261,98 Apuro do Centro 1.635,00 Água/Saneamento 131,53 Mat.diverso. 109,63 TOTAL OFERTAS 3.953,00 Culto 350,00 Limpeza 162,50 RESUMO Liturgia 40,00 Saldo anterior 4.087,16 Expositor 190,00 Entradas 3.953,00 Gab. Enfermagem 35,00 Saídas 3.555,24 SALDO FINAL 4.484,92 TOTAL DESPESAS 3.555,24 Saldo final

Nossa Senhora de Fátima Entradas Saídas Intenções 995,00 € Comparticipação Paroquial 600,00 € Ofertórios Missa 619,32 € Telefone e TV Cabo 131,83 € Ofertas Diversas 298,81 € Electricidade 195,03 € Água/Saneamento 50,93 € Gastos diversos 382,95 € Culto 45,90 € Total 1.913,13 € Total 1.406,64 € Resumo Saldo anterior 8.463,44 € Entradas 1.913,13 € Saídas 1.406,64 € Saldo final 8.969,93 €

Igreja Matriz Entradas Saídas Ofertórios 5.319,11 Electricidade 1.199,44 Intenções 12.015,00 Gasolina 504,00 Casamentos 50,00 Gás 159,00 Funerais 3.420,00 Água 199,37 Sagrada Família 750,08 Material de escritório 2.834,29 Batizados 50,00 Serviço Sacerdotal 1.210,00 Srª Fatima 353,69 Obras Cripta 18.949,03 Secretaria 380,00 Telefone 590,43 Esmolas 66,17 Seguros 863,54 Catequese 75,00 Saneamento 280,80 Bodas de Prata 60,00 Diversos 116,59 Feira Natal 10,00 Liturgia 889,64 Jornal 125,00 Vigilância 500,00 Sub. Concerto 2.250,00 Cáritas 50,00 Congrua 120,00 Jardineiro 100,00 Janeiras 2.711,67 Centro Social 2.876,15 Comp. Srª. Fátima 600,00 Concerto Natal 5.000,00 Velas 140,00 IRS 297,00 Comp. Srª. Mercês 1.200,00 Seg. Social 817,08 Porta-chaves 50,00 Remunerações 7.650,00 Bodas de Ouro 5,00 Moveis Cozinha Cripta 11.838,75 Oferta Obras 923,35 Igreja Portucalense 35,00 Livros 301,95 Reembolso de IVA 9.383,98 Teatro 910,00 Espetáculo Nós e o Mundo 800,00 Rifas 620,00 Valor Consignado a obras 5.244,79 Total Total 56.960,11 Resumo Saldo anterior 17.764,24 Entradas 47.934,79 Saídas 56.960,11 Saldo final 8.738,92

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Movimento Paroquial

ÓBITOS Março/2014 Fernando de Oliveira Pinto – 54 anos Maria Emília dos Santos Azevedo Gama – 65 anos Manuel dos Reis – 84 anos Manuel Maria Martins dos Santos – 83 anos Antero Barbosa Fernandes de Sousa – 69 anos Jorge Manuel Barbosa dos Reis – 44 anos Margarida Moreira de Araújo Gomes – 78 anos Damião Pereira Martins – 95 anos Hermínia Martins da Cunha – 88 anos José da Fonseca – 83 anos António Ramos – 85 anos Adelina de Castro Rocha – 75 anos Ana dos Santos Tavares – 78 anos Abril/2014 Albino Gonçalves Teixeira – 66 anos Rosa de Sousa Braga – 96 anos Alfredo de Oliveira – 90 anos David Ferreira Pinto – 79 anos Rosa Almeida França – 94 anos Margarida Neves da Costa – 74 anos Licínio dos Santos Castro – 73 anos Maria Rosa Moreira Pereira – 66 anos Porfírio Alves Ferreira – 49 anos Manuel Fernando Oliveira Silva – 66 anos José Joaquim Ferreira dos Santos – 102 anos Joaquim Pereira da Silva Santos – 82 anos Manuel Ribeiro Martins – 74 anos Maria Judite Barros Soares – 61 anos Virgílio Almeida Alves – 57 anos Adérito Neves de Sousa – 58 anos Maria José Ferreira Guimarães – 82 anos Maio/2014 Maria Teixeira Martins – 98 anos José Ricardo da Silva Oliveira – 74 anos Maria Augusta Gomes Ferreira – 79 anos António Ferreira da Silva – 63 anos Marta Berta Gomes – 98 anos Manuel Martins da Fonseca – 63 anos Bernardina Ferreira Dias Freitas da Silva – 82 anos Deolinda Ferreira da Silva – 96 anos Rosalina Martins Alves – 83 anos

BATIZADOS Março/2014 Ângelo Gabriel da Silva Pinhal Moura Abril/2014 Miguel André da Silva Pinheiro Gabriela Moreira Carvalho Leonor Alexandra Santos Barbosa Maio/2014 Maria Alves Lopes de Sousa Paulo Baltasar Pinto Silva Bruna Filipa Ferreira Pereira Fátima Daniela Ribeiro Moura José Leandro Pinto da Silva Lisa Almeida Soares Mariana Alexandra Ferreira Pinto Maria Leonor Azevedo Rocha

CASAMENTOS Março/2014 Luís Filipe Pereira Marinho e Daniela Clara Silva França Abril/2014 Nuno Miguel da Silva Dantas e Marisa Estela Oliveira da Costa Santos Maio/2014 Rui Flávio Cerqueira da Costa Almeida e Raquel Moura Lascasas José Perfeito Magalhães Fernandes de Oliveira e Rosa Cidália Oliveira Santos Fernando Jorge Ribeiro Sousa e Nádia carina Correia Oliveira Nuno Sérgio de Jesus Soares e Márcia Daniela Antunes de Almeida Hélder Manuel Pinto de Jesus e Lúcia Marisa da Silva Pinto Sofia

Horário da Secretaria Paroquial De Segunda a Sábado das 15.00 Horas às 19.00 Horas

Atendimento do Pároco é de

Terça a Sexta-feira das 16.30

Horas às 18.30 Horas.

(Se houver necessidade de aten-

der noutro horário, pode-se

combinar com o Pároco qualquer

outra hora mais conveniente.)

Contactos Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja 4510-283 SÃO PEDRO DA COVA

Tel.: 938 539 139

e-mail da Paróquia: paroquiasaopedrodacova@gmail.com

e-mail do Pároco: pe.fernandorosas@gmail.com

e-mail do Boletim Paroquial: jornalopoco@gmail.com

Página Web da Paróquia:

www.paroquiasaopedrodacova.org

ANTES DE APRECIARES O QUE ESTÁ LONGE E FORA DE TUA CASA, ADMIRA A BELEZA, AS OBRAS DE ARTE QUE ESTÃO TÃO PERTO DE TI.

QUINO foi um dos vencedores do Prémio Príncipe das Astúrias de 2014 (o mais importante prémio para a Cultura em Espanha). É muito conhecido por ter criado a Mafalda, um desenho que celebra este ano o

50º aniversário e que continua a divertir e a fazer pensar muita gente. Fica aqui a nossa homenagem.