Boletim PIB Joinville 04/08/2013

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Tema: Apocalipse 5 – A Igreja dos Santos Sofredores Texto: Apocalipse 2:8-11 Introdução Esta é a segunda carta ou bilhete que Jesus envia por intermédio do Apóstolo João. São sete cartas às sete igrejas, cada uma vivendo uma situação totalmente diferente da outra, o que torna o nosso estudo ainda mais interessante, pois podem ajudar-nos como indivíduos e como igreja, já que são situações que ainda nos alcançam em nossos dias. A cidade de Esmirna existe até hoje, na Turquia, com o nome de Izmir, com mais de 260 mil habitantes. Era conhecida como “a flor da Ásia”. Muito bonita, com um porto estratégico. Era uma cidade planejada em seus detalhes, bem urbanizada. Isso chamada atenção do mundo antigo. Havia também vários templos erguidos a vários deuses, inclusive o templo a deusa Roma. Já tinha um bom relacionamento com Roma antes dela se tornar um poderio militar, e por isso, era uma cidade com relativa liberdade em relação ao império romano. Seus habitantes eram bairristas e valorizam suas tradições. Lá viviam muitos judeus que dominavam grande parte do comércio. Esta carta não tem qualquer reprovação. Contém uma mensagem profética aos santos que sofrem em Esmirna por causa de sua fé e que por ela, são perseguidos e mortos. É uma mensagem de consolo e desafio à fidelidade ao Senhor Jesus, mesmo enfrentando situações e circunstâncias adversas. Esta mensagem não é somente para aquela igreja, mas é para todos que estejam passando por angustias e sofrimento. 1. Como Jesus se apresenta – verso 8 Jesus relembra o que disse a João no capítulo 1:17-18 1.1 – Primeiramente, Jesus diz ser o Primeiro e o Último: A mesma afirmação que encontramos Jeová Deus, o Pai, fazendo em Isaías 44:6; 48:12. Uma das afirmações mais contundentes da divindade de Jesus. Esta afirmação de Jesus é também reafirmada em Apocalipse 1:8, quando Ele usa a primeira e última letras do alfabeto grego para se identificar: Alfa e Omega.

� Jesus é Deus Todo Poderoso. 1.2 – Jesus diz também ser o que morreu, mas ressuscitou: Não era um fantasma ou somente um espírito, pois já naquela época, existiam os que duvidavam da ressurreição em corpo do Senhor Jesus. Mas Ele está vivo, e a promessa que fez, de estar sempre conosco, todos os dias e em qualquer circunstância ou situação é real – Mateus 28:20 2. A mensagem de Jesus – verso 9 Aquela igreja passava por uma grande tribulação, e quando passamos por momentos assim, o Diabo procura levar-nos a crer que o Senhor Jesus não se importa, não ouve, não está nem aí para nosso sofrimento. Mas Ele é o amigo de todas as horas, de todos os momentos e circunstâncias, tanto alegres quanto tristes e angustiosos. Ele está sempre conosco, e um dia, diante do Supremo Juiz, deporá a nosso favor, dizendo que morreu por nós.

� Nada pode nos separar do amor de deus – Romanos 8:35; 38-39 2.1 – Jesus diz saber pelo que passam: Eu conheço suas aflições. 2.2 – Jesus se identifica com aquela igreja: Diz saber sobre as aflições pelas quais passam e diz que Ele também passou por aflições terríveis: abandono, traição, dúvidas sobre seu caráter, etc. Jesus sabia da pobreza deles, porque tinham seus bens confiscados, sofriam discriminação por serem cristãos, não podiam trabalhar – Hebreus 10:34 Jesus diz saber também das blasfêmias pelas quais passavam, mas Ele diz para aquela igreja e para nós hoje, que também foi blasfemado, recebeu acusações falsas, calúnias, e sabe o que isso significa.

� Aquela igreja era acusada de canibalismo por causa da celebração da ceia, e Jesus foi acusado de fazer milagres pelo poder de Belzebu.

� Eram acusados de ateus, porque não criam no panteão divino daquele povo idólatra. Jesus também acusado de negar a Deus.

� Foram acusados de separar famílias, pois a esposas eram incentivadas pelos amigos a se separarem dos maridos, pois isso seria mais seguro.

� Estavam sendo perseguidos e caluniados pelos judeus, e Jesus diz que o mesmo aconteceu com Ele.

Aquela igreja sofreu duas grande perseguições:

Na primeira, que a pior e mais violenta, morreu 1.500 pessoas da igreja; � Na segunda, mais 800 pessoas foram mortas.

Isso uma contradição com a mensagem cristã que ouvimos hoje: Com Cristo, sem sofrimentos ou lutas; sem enfermidades; riqueza material. Jesus nunca prometeu isso, mas nos prometeu a vitória, e até mesmo a morte, não nos venceria, pois Nele, temos a vida eterna. O peixe engolindo Jonas, não parece vitória, mas foi. A cruz não parecia vitória, mas o inferno derrotado nela.

� O problema é que muitas vezes, queremos determinar para Deus o tipo de vitória que queremos, e não a vitória que Ele preparou para nós.

3. Não temam – verso 10 Ser cristão em Esmirna era um grande risco. Mas Jesus diz para eles: não tenham medo. Eu sou o Primeiro e o Último, o Todo-Poderoso. Morri, mas tornei a viver. Nada impossível para mim. Jesus está dizendo para nós não temermos o que estamos passando. Ele prometeu e cumprirá estar conosco e encher-nos com Sua paz quando tudo estiver parecendo sem solução – João 14:27 3.1 – Passariam uma tribulação de 10 dias: Um tempo limitado. O deserto pelo qual passamos, vai terminar, tem um tempo limitado pelo Senhor e mesmo que a luta ainda não acabou, podemos saber que o tempo da tribulação está no controle do nosso Senhor. Não temam – Mateus 10:28 3.2 – Um convite radical a fidelidade: Seja fiel até a morte. Jesus já havia previsto tudo isso pelo que passariam – João 15:18 a 16:4

� O exemplo do Rei Davi – Salmos 23:4 � O exemplo do Apóstolo Paulo – Filipenses 4:13; 2 Timóteo 1:12 � O exemplo de Policarpo

O incentivo de Jesus para sua Igreja em Esmirna e para nós hoje, que estamos passando por alguma aflição – João 16:20-22; 33 Na tribulação, nossa fé, fidelidade e compromisso com o Reino do Senhor Jesus são provados. É também um tempo onde o Diabo investirá todas as suas forças para nos fazer desistir. 4. A promessa de Jesus – versos 10-11 Primeira promessa: “Darei a coroa da vida”. Quem não negar a Jesus, mesmo com custo da própria vida, receberá um testemunho favorável de Jesus diante do Pai – Mateus 10:32-33 Segunda promessa: “De modo algum sofrerá a segunda morte”. É passar a eternidade longe de Deus no inferno – Apocalipse 20:6; 14; 21:8 Receberão as bênçãos descritas em Apocalipse 7:16-17 Se queremos vencer o Diabo, que traduzido é acusador, temos que manter nossa fidelidade compromisso com o Senhor Jesus, pois Ele é fiel e nunca nos abandonará ou nos deixará sozinhos. Para refletir e praticar Esta carta contém dois ensinamentos básicos: Primeiro: Jesus conhece nossa luta, aflições e tribulações, mas já limitou o tempo de duração delas em nossa vida, e o deserto tem um tempo determinado de duração, e que a vitória do Senhor Jesus é nossa. Mas é bom lembrar: a vitória Dele e não a que queremos que seja. Segundo: Fidelidade incondicional ao Senhor Jesus em qualquer circunstância, mesmo se entendemos ou não. Entregamos o senhorio da nossa vida ao Senhor Jesus, e por isso, descansamos na paz que Ele nos oferece em tempos difíceis. Como está nosso compromisso com o Senhor? E a nossa dor e sofrimento? Coloquemos sobre Jesus, e busque o Reino Dele em primeiro lugar, e a paz que excede todo entendimento encherá nossa vida. Os irmãos de Esmirna agiram assim. Pagaram com a vida, mas tinham a certeza em quem tinham depositado toda sua confiança. Que sejamos como eles, e jamais venhamos abrir mão da nossa fé e fidelidade ao Senhor Jesus. Amém!