boletim Sifilis 2021 - gov.br
Transcript of boletim Sifilis 2021 - gov.br
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúdebvsms.saude.gov.br Sífilis | 2021
Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial |Out. 2021
BoletimEpidemiológico
BoletimEpidemiológicoSecretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da SaúdeNúmero Especial | Out. 2021
Sífilis |2021
Boletim EpidemiológicoSecretaria de Vigilância em SaúdeMinistério da Saúde
©2021. Ministério da Saúde. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Boletim Epidemiológico de SífilisNúmero Especial | Out. 2021
Ano V – n0 01
ISSN: 2358-9450
Elaboração, distribuição e informaçõesMINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis – DCCISRTVN Quadra 701, lote D, Edifício PO700 – 5º andarCEP: 70719-040 – Brasília/DFDisque Saúde – 136e-mail: [email protected]: www.aids.gov.br
Coordenação-geralAngélica Espinosa Barbosa MirandaGerson Fernando Mendes Pereira
OrganizaçãoAlessandro Ricardo Caruso da CunhaFlávia Kelli Alvarenga PintoLuciana Fetter Bertolucci Taniguchi Patrícia Carla dos SantosRachel Abrahão RibeiroRonaldo de Almeida Coelho
Revisão ortográficaAngela Gasperin Martinazzo
Projeto gráfico/diagramaçãoFred Lobo, Sabrina Lopes – Nucom/GAB/SVS/MS
DiagramaçãoMarcos Cleuton de Oliveira
NormalizaçãoEditora MS/CGDI
1. Sífilis 2. Epidemiologia 3. Vigilância
Títulos para indexaçãoEpidemiological Report - Syphilis 2021Boletín Epidemiológico - Sífilis 2021
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
3
Lista de figuras
Figura 1 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes), taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos), segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020...................................... 13
Figura 2 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo região. Brasil, 2020.........................................................................................................................................................................................................................14
Figura 3 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020 ..............................................................................................................................................................................14
Figura 4 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo capitais. Brasil, 2020.........................................................................................................................................................................................................................15
Figura 5 Taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida, segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ............................................................................................................................................................................................................16
Figura 6 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020 ........................ 17
Figura 7 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo faixa etária. Brasil, 2010 a 2020 .................................................. 17
Figura 8 Casos notificados de sífilis adquirida e sífilis em gestante, segundo sexo e razão de sexos por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ............................................................................................................................................................................................................18
Figura 9 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo raça/cor e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ..............................19
Figura 10 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo escolaridade e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ......................19
Figura 11 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) por região e ano de diagnóstico. Brasil, 2009 a 2020 ................... 20
Figura 12 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020............................................................................................................................................................................................................. 21
Figura 13 Idade gestacional no momento do diagnóstico de sífilis, segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2016 a 2020................................................................................................................................................................................................. 21
Figura 14 Percentual de gestantes com sífilis com tratamento prescrito de pelo menos uma dose de penicilina benzatina e conforme classificação clínica, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020 .............................................................................................................. 22
Figura 15 Percentual de gestantes diagnosticadas com sífilis segundo dados laboratoriais (teste treponêmico e teste não treponêmico). Brasil, 2020................................................................................................................................................................................... 23
Figura 16 Taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano de idade (por 1.000 nascidos vivos) por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ................................................................................................................................................................... 24
Figura 17 Taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020 ................... 24
Figura 18 Percentual de casos de sífilis congênita por tipo de desfecho desfavorável segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ............. 25
Figura 19 Percentual de casos de sífilis congênita segundo dados laboratoriais do teste não treponêmico no líquor por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020......................................................................................................................................................... 26
Figura 20 Percentual de casos de sífilis congênita segundo alteração do exame de ossos longos por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020 ................................................................................................................................................................................................. 27
Figura 21 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo região de residência. Brasil, 2010 a 2020................................................................................................................................................................................................. 27
Figura 22 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020............................................................................................................................................................................................................. 28
3
Lista de figuras
Figura 1 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes), taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos), segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020
Figura 2 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo região. Brasil, 2020.........................................................................................................................................................................................................................
Figura 3 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020 ..............................................................................................................................
Figura 4 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo capitais. Brasil, 2020.........................................................................................................................................................................................................................
Figura 5 Taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida, segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ............................................................................................................................................................................................................
Figura 6 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020
Figura 7 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo faixa etária. Brasil, 2010 a 2020
Figura 8 Casos notificados de sífilis adquirida e sífilis em gestante, segundo sexo e razão de sexos por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ............................................................................................................................................................................................................
Figura 9 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo raça/cor e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020
Figura 10 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo escolaridade e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020
Figura 11 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) por região e ano de diagnóstico. Brasil, 2009 a 2020
Figura 12 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020.........................................................................................................................................
Figura 13 Idade gestacional no momento do diagnóstico de sífilis, segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2016 a 2020........................................................................................................................................
Figura 14 Percentual de gestantes com sífilis com tratamento prescrito de pelo menos uma dose de penicilina benzatina e conforme classificação clínica, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020 ..............................................................................................................
Figura 15 Percentual de gestantes diagnosticadas com sífilis segundo dados laboratoriais (teste treponêmico e teste não treponêmico). Brasil, 2020.........................................................................................................................................
Figura 16 Taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano de idade (por 1.000 nascidos vivos) por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ..............................................................................................................................
Figura 17 Taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020
Figura 18 Percentual de casos de sífilis congênita por tipo de desfecho desfavorável segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020
Figura 19 Percentual de casos de sífilis congênita segundo dados laboratoriais do teste não treponêmico no líquor por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020........................................................................................................................................
Figura 20 Percentual de casos de sífilis congênita segundo alteração do exame de ossos longos por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020 .........................................................................................................................................
Figura 21 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo região de residência. Brasil, 2010 a 2020.........................................................................................................................................
Figura 22 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020.........................................................................................................................................
4
Lista de tabelas
Tabela 1 Nascidos vivos em 2019, casos e taxas de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita e óbitos por sífilis congênita, segundo região, Unidade da Federação e Brasil, 2020 .............................................................................................................................................12
Tabela 2 Casos e taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida segundo Unidade da Federação e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2010-2021 .................................................................................................................................................................. 30
Tabela 3 Casos de sífilis adquirida segundo sexo, faixa etária, escolaridade e raça por ano de diagnóstico. Brasil, 2010-2021 .............................31
Tabela 4 Casos e taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com sífilis segundo Unidade da Federação e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2005-2021 ...............................................................................................................................................32
Tabela 5 Casos de gestantes com sífilis segundo idade gestacional, faixa etária, escolaridade e raça por ano de diagnóstico. Brasil, 2005-2021 ...............................................................................................................................................................................................................33
Tabela 6 Casos de gestantes com sífilis segundo Unidade da Federação de residência, esquema de tratamento prescrito e ano de diagnóstico. Brasil, 2018 a 2020 ........................................................................................................................................................................... 34
Tabela 7 Casos de gestantes com sífilis segundo classificação clínica, dados laboratoriais e ano de diagnóstico. Brasil, 2005 a 2021 ................35
Tabela 8 Casos notificados de sífilis congênita em menores de um ano de idade (número e taxa de incidência por 1.000 nascidos vivos), segundo Unidade da Federação e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1998-2021 ................................................. 36
Tabela 9 Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual), segundo características dos casos por ano de diagnóstico. Brasil, 1998-2021 ................................................................................................................................................................................................................37
Tabela 10 Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual), segundo variáveis selecionadas por ano de diagnóstico. Brasil, 1998-2021 ............................................................................................................................................................................................................... 38
Tabela 11 Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual), segundo variáveis selecionadas por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 1998-2021 ..........................................................................................................................................................................40
Tabela 12 Óbitos por sífilis congênita em menores de um ano (número e coeficiente por 100.000 nascidos vivos), segundo Unidade da Federação e região de residência por ano. Brasil, 1998-2020 .................................................................................................................................41
5
Sumário
EDITORIAL ..............................................................................................................................................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................................................................................................................... 9
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS NO BRASIL..................................................................................................................................................................................... 10
Sífilis adquirida ...................................................................................................................................................................................................................................................15
Sífilis em gestantes ........................................................................................................................................................................................................................................... 20
Sífilis congênita .................................................................................................................................................................................................................................................. 23
TABELAS................................................................................................................................................................................................................................................................ 29
APÊNDICE – Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento da sífilis ............................................................................................................. 43
ANEXO – Nota Informativa nº 2, de 19 de setembro de 2017 ......................................................................................................................................................................47
6
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
7
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Editorial
Esta edição do Boletim Epidemiológico de Sífilis, do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS), disponibiliza dados básicos, indicadores e análises epidemiológicas sobre as tendências da sífilis no Brasil, nos 26 estados e no Distrito Federal, bem como na agregação por regiões, a fim de aprimorar a capacidade de formulação, implementação e avaliação de políticas e ações públicas em saúde.
Nesse contexto, são apresentados os casos de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita, notificados até 30 de junho de 2021 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e transferidos das Secretarias Estaduais de Saúde ao Setor de Produção do Departamento de Informática do SUS (Datasus), do Ministério da Saúde. Além disso, evidenciam-se dados de mortalidade perinatal por sífilis congênita, obtidos por meio do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), com inserção da seção “Indicadores Epidemiológicos e Operacionais para o Monitoramento da Sífilis”, visando aperfeiçoar de forma permanente a produção de dados.
Os dados deste Boletim também estão consolidados no Painel de Indicadores Epidemiológicos dos 5.570 municípios brasileiros, disponível na página www.aids.gov.br/indicadores. Esse painel apresenta a distribuição municipal de 18 indicadores epidemiológicos e operacionais de sífilis, com vistas a qualificar e adequar as tomadas de decisão realizadas por diferentes instâncias de gestão.
Nesse sentido, o DCCI/SVS/MS busca ampliar o acesso às informações sobre a atual situação da sífilis em todo o país, além de manter a realização de diversas estratégias de abrangência nacional para o controle da infecção, entre as quais: compra centralizada e distribuição de insumos de diagnóstico e tratamento (testes rápidos, penicilina benzatina e cristalina); instrumentalização de salas de situação em todos os estados e no Distrito Federal; realização de campanha nacional de prevenção; e desenvolvimento de estudos e pesquisas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste ano de 2021, frente à pandemia de covid-19, o DCCI adotou uma série de medidas visando dar seguimento às atividades a distância. Entre essas ações, por meio da Coordenação Geral de Infecções Sexualmente Transmissíveis (CGIST), elaborou e distribuiu 300.000 unidades dos “Fluxogramas para Manejo Clínico das IST”, que também está disponível em versão on-line na página do Departamento (http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/fluxogramas-para-manejo-clinico-das-ist).
Ademais, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi disponibilizado o “Curso sobre a Atenção Integral às Pessoas com IST”, com a finalidade de oferecer qualificação profissional a distância, com acesso aberto, gratuito e autoinstrucional, de forma a fortalecer o SUS em sua capacidade de enfrentamento às IST mesmo em momentos adversos. Os módulos contemplaram temas como a vigilância epidemiológica das IST, o manejo de agravos específicos, o uso de recursos laboratoriais para IST, a violência sexual e IST, e as políticas públicas em IST que são de interesse especial dos profissionais e gestores de saúde. O curso está disponível na página do Avasus em https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=500.
No presente ano, ainda, foi publicada a atualização do “Guia de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical”, que inova com a inclusão da sífilis na estratégia de certificação e a possibilidade de municípios com mais de 100.000 habitantes serem certificados por meio de selos de boas práticas rumo à eliminação da transmissão vertical, ao considerar o alcance de indicadores e metas em três diferentes categorias (ouro, prata e bronze).
Por fim, espera-se que este Boletim auxilie a disseminação de informações, como uma das bases da construção de uma saúde coletiva que se vale das evidências geradas a partir da prática da epidemiologia em serviço.
8
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
9
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Introdução
As IST representam um problema de saúde pública em todo o mundo, na medida em que estão entre as infecções transmissíveis mais comuns e atingem potencialmente a saúde e a vida de milhões de pessoas. Um impacto direto ocorre especialmente sobre a saúde reprodutiva e infantil, ocasionando consequências como infertilidade e complicações na gestação e no parto, morte fetal e diversos agravos à saúde da criança. Além disso, um dos impactos indiretos da infecção por uma IST é o aumento do risco de transmissão sexual do vírus da imunodeficiência humana (HIV).
A estratégia 2016-2021 do setor global de saúde para as IST foi apresentada na Assembleia Mundial de Saúde, em 2016. Tal estratégia contempla a ampliação de ações e serviços baseados em evidências para reduzir o impacto das IST como problema de saúde pública até 2030, com metas de redução global de casos de sífilis e gonorreia, eliminação da sífilis congênita e ampliação da cobertura de imunização contra o papilomavírus humano (HPV).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou a incidência de casos de IST curáveis em 376,4 milhões, entre os quais 127,2 milhões de casos de clamídia, 86,9 milhões de casos de gonorreia, 156,0 milhões de casos de tricomoníase e 6,3 milhões de casos de sífilis, conforme dados de prevalência de 2009 a 2016. A prevalência global estimada de sífilis, em homens e mulheres, foi de 0,5%, com valores regionais variando de 0,1 a 1,6%.
Ainda segundo a OMS, o panorama da sífilis no Brasil não diverge do de outros países. Os números de casos são preocupantes, o que demonstra a necessidade de reforço às ações de vigilância, prevenção e controle da infecção. Neste Boletim Epidemiológico, pode-se observar que a sífilis adquirida, agravo de notificação compulsória desde 2010, teve uma taxa de detecção de 54,5 casos por 100.000 habitantes, em 2020. Também em 2020, a taxa de detecção de sífilis em gestantes foi de 21,6/1.000 nascidos vivos; a taxa de incidência de sífilis congênita, de 7,7/1.000 nascidos vivos; e a taxa de mortalidade por sífilis congênita, de 6,5/100.000 nascidos vivos. Assim como no ano anterior, nenhuma Unidade da Federação (UF) apresentou taxa de incidência de sífilis congênita mais elevada que a taxa de detecção de sífilis em gestantes, o que pode refletir a melhora da notificação dos casos de sífilis em gestantes no país.
Conforme citado no Editorial, o presente Boletim abrange dados de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita, e sua ampla divulgação subsidia a tomada de decisões e a programação das ações em saúde.
10
Situação Situação Situação epidemiológica epidemiológica epidemiológica da sífilis da sífilis da sífilis no Brasilno Brasilno Brasil
11
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
A notificação compulsória de sífilis congênita em todo o território nacional foi instituída por meio da Portaria nº 542, de 22 de dezembro de 1986; a de sífilis em gestantes, pela Portaria nº 33, de 14 de julho de 2005; e, por último, a de sífilis adquirida, por intermédio da Portaria nº 2.472, de 31 de agosto de 2010. Atualmente, a portaria vigente que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional e dá outras providências é a Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 20201.
A Tabela 1 apresenta os seguintes dados de sífilis para o Brasil: 1) número de casos e distribuição proporcional por regiões e UF de nascidos vivos em 2019; 2) número de casos, distribuição
proporcional por regiões e UF e taxa de detecção de sífilis adquirida em 2020; 3) número de casos, distribuição proporcional por regiões e UF e taxa de detecção de sífilis em gestantes em 2020; 4) número de casos, distribuição proporcional por regiões e UF e taxa de incidência de sífilis congênita em 2020; e 5) número de óbitos, distribuição proporcional por regiões e UF e taxa de mortalidade por sífilis congênita em 2020.
Em 2020, foram notificados no Sinan 115.371 casos de sífilis adquirida (taxa de detecção de 54,5 casos/100.000 habitantes); 61.441 casos de sífilis em gestantes (taxa de detecção de 21,6/1.000 nascidos vivos); 22.065 casos de sífilis congênita (taxa de incidência de 7,7/1.000 nascidos vivos); e 186 óbitos por sífilis congênita (taxa de mortalidade de 6,5/100.000 nascidos vivos).
1 Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/sinan-legislacao. Acesso em: 21 set. 2021.
12
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 1
Nasc
idos
vivo
s em
2019
, cas
os e
taxa
s de s
ífilis
adqu
irida
, sífi
lis em
gest
ante
s e sí
filis
cong
ênita
e ób
itos p
or sí
filis
cong
ênita
, seg
undo
regi
ão, U
nida
de d
a Fed
eraç
ão e
Bra
sil, 2
020
UF/R
egião
Nas
cidos
vivo
s 201
9(1)
S
ífilis
adqu
irida
2020
Sífi
lis em
gest
ante
s 202
0 Sí
filis
cong
ênita
2020
Óbito
s por
sífil
is co
ngên
ita 20
20
n
0%
n0%
taxa
(2)
n0
%ta
xa(3
)
n0
%ta
xa(4
)
n
0%
taxa
(5)
Bras
il28
4914
610
0,0115
371
100,0
54,5
6144
110
0,021
,622
065
100,0
7,718
610
0,06,5
Norte
3136
9611,
082
397,1
44,1
6098
9,919
,418
108,2
5,832
17,2
10,2
Rond
ônia
2702
80,9
960
0,853
,445
10,7
16,7
690,3
2,64
2,214
,8Ac
re16
280
0,624
10,2
26,9
495
0,830
,482
0,45,0
21,1
12,3
Amaz
onas
7762
22,7
3201
2,876
,1172
02,8
22,2
430
1,95,5
126,5
15,5
Rora
ima
1462
00,5
396
0,362
,734
60,6
23,7
570,3
3,90
0,00,0
Pará
1383
414,9
2255
2,025
,921
953,6
15,9
804
3,65,8
105,4
7,2Am
apá
1535
60,5
296
0,334
,329
00,5
18,9
140
0,69,1
31,6
19,5
Toca
ntin
s24
449
0,989
00,8
56,0
601
1,024
,622
81,0
9,31
0,54,1
Nord
este
8052
7528
,315
601
13,5
27,2
1258
920
,515
,662
2028
,27,7
4323
,15,3
Mara
nhão
11331
74,0
1194
1,016
,812
652,1
11,2
500
2,34,4
31,6
2,6Pi
auí
4793
31,7
559
0,517
,059
51,0
12,4
246
1,15,1
52,7
10,4
Cear
á12
9185
4,524
582,1
26,8
2160
3,516
,710
724,9
8,35
2,73,9
Rio
Gran
de d
o No
rte44
031
1,514
721,3
41,7
902
1,520
,552
72,4
12,0
21,1
4,5Pa
raíb
a57
701
2,088
30,8
21,9
700
1,112
,135
21,6
6,12
1,13,5
Pern
ambu
co13
3359
4,745
173,9
47,0
3094
5,023
,2174
57,9
13,1
105,4
7,5Al
agoa
s49
803
1,724
00,2
7,276
71,2
15,4
379
1,77,6
31,6
6,0Se
rgip
e32
697
1,163
30,5
27,3
858
1,426
,254
22,5
16,6
31,6
9,2Ba
hia
1972
496,9
3645
3,224
,422
483,7
11,4
857
3,94,3
105,4
5,1Su
deste
11029
9738
,754
586
47,3
61,3
2857
846
,525
,998
2844
,58,9
8043
,07,3
Mina
s Ger
ais25
6892
9,012
052
10,4
56,6
4390
7,117
,117
327,8
6,78
4,33,1
Espí
rito
Sant
o54
925
1,932
042,8
78,8
751
1,213
,739
21,8
7,12
1,13,6
Rio
de Ja
neiro
2079
897,3
1361
311,
878
,4114
5618
,655
,144
6220
,221
,544
23,7
21,2
São
Paul
o58
3191
20,5
25717
22,3
55,6
11981
19,5
20,5
3242
14,7
5,626
14,0
4,5Su
l38
6097
13,6
2720
123
,690
,189
9514
,623
,329
7113
,57,7
168,6
4,1Pa
raná
1534
695,4
7003
6,160
,828
334,6
18,5
751
3,44,9
42,2
2,6Sa
nta C
atar
ina
9803
23,4
8225
7,1113
,419
013,1
19,4
488
2,25,0
42,2
4,1Ri
o Gr
ande
do
Sul
1345
964,7
11973
10,4
104,8
4261
6,931
,717
327,8
12,9
84,3
5,9Ce
ntro
-Oes
te24
1081
8,597
448,4
59,0
5181
8,421
,512
365,6
5,115
8,16,2
Mato
Gro
sso
do Su
l43
695
1,521
991,9
78,3
1345
2,230
,823
41,1
5,42
1,14,6
Mato
Gro
sso
5885
22,1
1317
1,137
,387
11,4
14,8
161
0,72,7
63,2
10,2
Goiás
96112
3,441
973,6
59,0
2068
3,421
,555
82,5
5,86
3,26,2
Distr
ito Fe
dera
l42
422
1,520
311,8
66,5
897
1,521
,128
31,3
6,71
0,52,4
Font
e: MS
/SVS
/Sist
ema
de In
form
ação
de
Agra
vos d
e No
tifica
ção,
atu
aliza
do e
m 30
/06/
2021
, e M
S/SV
S/Si
stem
a de
Info
rmaç
ão so
bre
Morta
lidad
e.No
tas:
(1) N
ão h
á in
form
ação
cons
olid
ada
de n
ascid
os vi
vos e
m 20
20 a
té a
dat
a de
ela
bora
ção
do b
olet
im.
(
2) Ta
xa d
e de
tecç
ão d
e sífi
lis a
dqui
rida
por 1
00.0
00 h
abita
ntes
.
(3)
Taxa
de
dete
cção
de
sífilis
em
ges
tant
es p
or 1.
000
nasc
idos
vivo
s.
(4)
Taxa
de
incid
ência
de
sífilis
cong
ênita
em
men
ores
de
um a
no p
or 1.
000
nasc
idos
vivo
s.
(5)
Óbi
tos p
or 10
0.00
0 na
scid
os vi
vos.
13
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
Na Figura 1, observa-se a evolução das taxas de sífilis de 2010 a 2020. Nesse período, verifica-se que a taxa de incidência de sífilis congênita chegou a alcançar, no ano de 2018, 9,0 casos por 1.000 nascidos vivos, com queda nos anos de seguintes, atingindo 7,7 casos por 1.000 nascidos vivos em 2020. Já a taxa de detecção de sífilis em gestantes alcançou 21,8 casos por 1.000 nascidos vivos em 2019 e decresceu para 21,6 por 1.000 nascidos vivos em 2020.
A sífilis adquirida, agravo de notificação compulsória desde 2010, teve sua taxa de detecção aumentada até 2018, quando atingiu 76,4 casos por 100.000 habitantes. Em 2019, nota-se redução da taxa de detecção, que chegou a 74,2 casos por 100.000 hab. e em 2020 caiu para 54,5 casos por 100.000 hab.
Verifica-se que no ano de 2020, em comparação com o ano de 2019, houve redução de todas as taxas: 26,6% na taxa de detecção de sífilis adquirida, 9,4% na taxa de incidência de sífilis congênita e 0,9% na taxa de detecção em gestantes.
Embora se observe uma diminuição dos casos de sífilis em quase todo o país, cabe ressaltar que parte dessa redução pode estar relacionada à identificação de problemas de transferência de dados entre as esferas de gestão do SUS, o que pode ocasionar diferença no total de casos entre as bases de dados municipal, estadual e federal de sífilis. O declínio no número de casos também pode decorrer de uma subnotificação dos casos no Sinan, devido à mobilização local dos profissionais de saúde ocasionada pela pandemia de covid-19.
FIGURA 1 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes), taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos), segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020
2,1
9,5
14,4
19,6
24,9
33,9
44,2
58,8
76,474,2
54,5
3,5 4,7 5,77,2
8,910,9
13,4
17,0
21,5 21,8 21,6
2,4 3,3 4,0 4,8 5,5 6,5 7,4 8,5 9,0 8,5 7,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Taxa
Ano do diagnós�co
Adquirida Gestante Congênita
Na Figura 2, observam-se as taxas detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo região, e as taxas do país. Em relação à sífilis em gestantes, observa-se que as regiões Sudeste e Sul apresentam taxas de detecção superiores à do país. Quanto à sífilis congênita, somente a região Sudeste apresentou taxa superior à nacional (Figura 2, Tabelas 4 e 8).
Na Figura 3, verificam-se as taxas detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo UF, e as taxas do país. A exemplo do Boletim de 2020, nenhuma UF apresenta taxa de incidência de sífilis congênita mais elevada que a taxa de detecção de sífilis em gestantes (Figura 3, Tabelas 6 e 8).
14
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
FIGURA 2 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo região. Brasil, 2020
FIGURA 3 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
19,4
15,6
25,9
23,3
21,5
5,8
7,78,9
7,7
5,1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Taxa
x 1.
000
nasc
idos
viv
os
Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita
Brasil 21,6
Brasil 7,7
Brasil 21,6
Brasil 7,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
RJ RS MS AC SE TO RR PE AM GO DF SP RN SC AP PR MG CE RO PA AL MT ES PI PB BA MA
Taxa
x 1.
000
nasc
idos
viv
os
Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita
15
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
A Figura 4 apresenta as taxas de detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo capital, e as taxas do país. Ao contrário do ano de 2019, quando nenhuma capital apresentou taxa de incidência de sífilis congênita maior que a taxa de detecção de sífilis em
gestantes, em 2020, Florianópolis apresentou taxa de incidência de sífilis congênita de 8,6 casos por 1.000 nascidos vivos e taxa de detecção de sífilis em gestantes de 5,1 casos por 1.000 nascidos vivos, o que denota uma possível lacuna na notificação dos casos de sífilis em gestante (Figura 4).
FIGURA 4 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo capitais. Brasil, 2020
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
Sífilis adquirida
No período de 2010 a junho de 2021, foram notificados no Sinan um total de 917.473 casos de sífilis adquirida, dos quais 51,7% ocorreram na região Sudeste, 22,4% no Sul, 13,4% no Nordeste, 6,9% no Centro-Oeste e 5,6% no Norte (Tabela 2).
Em 2020, o número total de casos notificados no Brasil foi de 115.371. Na estratificação por regiões, observaram-se 54.586 (47,3%) casos notificados na região Sudeste, 27.201 (23,6%) na região Sul, 15.601 (13,5%) na região Nordeste, 9.744 (8,4%) na região Centro-Oeste e 8.239 (7,1%) na região Norte (Tabela 2).
Entre 2019 e 2020, observou-se que o Brasil e regiões apresentaram redução em suas taxas de detecção de sífilis adquirida. No país, a redução foi de 26,5% (de 74,2 para 54,5 casos por 100.000 hab.). Houve também redução de 24,5% na região Norte (de 58,4 para 44,1 casos por 100.000 hab.), 36,9% no Nordeste (de 43,1 para 27,2 casos por 100.000 hab.), 24,9% no Sudeste (de 81,6 para 61,3 casos por 100.000 hab.), 25,1% no Sul (de 120,3 para 90,1 casos por 100.000 hab.) e 22,8% na região Centro-Oeste (de 76,4 para 59,0 casos por 100.000 hab.), conforme a Figura 5 e a Tabela 2.
Brasil 21,6
Brasil 7,7
0
10
20
30
40
50
60
Taxa
x 1.
000
nasc
idos
viv
os
Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita
16
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
FIGURA 5 Taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida, segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
Em relação às UF, em 2020, a taxa de detecção mais elevada foi observada em Santa Catarina (113,4 casos/100.000 hab.), e a mais baixa, em Alagoas (7,2 casos/100.000 hab.), conforme a Figura 6 e a Tabela 2. Além de Santa Catarina, 11 estados apresentaram taxas de detecção superiores à taxa média nacional: Rio Grande do Sul (104,8 casos/100.000 hab.), Espírito Santo (78,8 casos/100.000 hab.), Rio de Janeiro (78,4 casos/100.000 hab.), Mato Grosso do Sul (78,3 casos/100.000 hab.), Amazonas (76,1 casos/100.000 hab.), Distrito Federal (66,5 casos/100.000 hab.), Roraima (62,7 casos/100.000 hab.), Paraná (60,8 casos/100.000 hab.), Goiás (59,0 casos/100.000 hab.), Minas Gerais (56,6 casos/100.000 hab.), Tocantins (56,0 casos/100.000 hab.) e São Paulo (55,6 casos/100.000 hab.), de acordo com a Figura 6 e a Tabela 2.
Com relação às capitais, 16 delas apresentaram taxa de detecção mais elevada que a nacional: Vitória (141,9 casos/100.000 hab.), Palmas (129,6 casos/100.000 hab.), Campo Grande (122,6 casos/100.000 hab.), Belo Horizonte (120,4 casos/100.000 hab.),
Porto Alegre (120,0 casos/100.000 hab.), Curitiba (115,8 casos/100.000 hab.), Rio de Janeiro (112,4 casos/100.000 hab.), Manaus (107,5 casos/100.000 hab.), São Paulo (95,3 casos/100.000 hab.), Goiânia (88,7 casos/100.000 hab.), Cuiabá (87,9 casos/100.000 hab.), Recife (78,2 casos/100.000 hab.), Natal (74,3 casos/100.000 hab.), Brasília (66,1 casos/100.000 hab.) e Boa Vista (65,8 casos/100.000 hab.) conforme a Figura 6.
Em 2020, a maior parte das notificações de sífilis adquirida ocorreu em indivíduos entre 20 e 29 anos (38,8%), seguidos por aqueles na faixa de 30 a 39 anos de idade (22,5%), conforme a Tabela 3.
A Figura 7 e Tabela 3 apresentam as taxas de detecção de sífilis adquirida segundo faixa etária, no período de 2010 a 2020. Observa-se um incremento na taxa de detecção para todas as faixas etárias até 2018, com posterior redução, alcançando, em 2020, 131,6 casos por 100.000 habitantes na faixa etária de 20 a 29 anos e 75,3 casos por 100.000 habitantes na faixa etária de 30 a 39 anos.
0
20
40
60
80
100
120
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Taxa
de
dete
cção
x 10
0.00
0 ha
bita
ntes
Ano do diagnós�co
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
17
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
FIGURA 6 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
FIGURA 7 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo faixa etária. Brasil, 2010 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
Brasil 54,5
0
20
40
60
80
100
120
140
160
SC RS ES RJ MS
AM DF RR PR GO MG TO SP RO PE RN MT AP SE AC CE PA BA PB PI MA AL
Taxa
de
dete
cção
x 10
0.00
0 ha
bita
ntes
UF Capital Brasil
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Taxa
de
dete
cção
x 10
0.00
0 ha
bita
ntes
13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos ou mais
18
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
A Figura 8 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida em homens e mulheres, incluindo os casos notificados em gestantes e a razão de sexos (M:F) por ano de diagnóstico no Brasil, de 2010 a 2020. Segundo a série histórica de casos notificados de sífilis, observa-se que 512.780 (41,1%) ocorreram em homens e 735.354 (58,9%) em mulheres; destas, 339.869 (46,2%) foram notificadas como sífilis adquirida e 395.485 (53,8%) como sífilis em gestante.
Em 2010, a razão de sexos era de 0,2 (dois casos em homens para cada dez casos em mulheres); em 2020, foi de 0,7 (sete casos em homens para cada dez casos em mulheres), razão que vem se mantendo estável desde 2014, conforme a Figura 8 e a Tabela 3.
Nota-se que, no Brasil, a população mais afetada pela sífilis são as mulheres, principalmente as negras e jovens, na faixa etária de 20 a 29 anos. Na comparação por sexo, em 2020, as mulheres de 20 a 29 anos alcançaram 28,0% do total de casos notificados, enquanto os homens nessa mesma faixa etária representaram apenas 16,8%.
FIGURA 8 Casos notificados de sífilis adquirida e sífilis em gestante, segundo sexo e razão de sexos por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
Observa-se uma melhora no preenchimento da informação raça/cor: em 2010, 33,8% tinham a informação ignorada, percentual este que foi reduzido para 12,9% em 2020. Nesse ano, a maior parte das pessoas notificadas era de pardas (39,4%), seguidas de brancas (35,3%) e de pretas (10,8%); considerando-se pardos e pretos, o percentual foi de 50,2%. A notificação de indivíduos de raça/cor amarela e indígena somou 1,6% dos casos, conforme a Figura 9 e a Tabela 3.
Em relação à escolaridade, 36,7% dos casos de 2020 tinham essa informação preenchida como “ignorada” ou não houve preenchimento do campo. Entre os casos informados, 0,8% eram analfabetos, 15,4% não tinham o ensino fundamental completo, 16,4% possuíam o fundamental completo ou médio incompleto e 25,4% possuíam pelo menos o ensino médio completo. Observa-se uma pequena redução no percentual de casos em indivíduos analfabetos ou com ensino fundamental incompleto, além de um aumento no percentual de casos em indivíduos com ensino médio completo ao longo da série histórica, conforme a Figura 10 e a Tabela 3.
17,6
34,438,4 38,9 39,5 40,9 41,8 41,8 42,7 42,8 41,0
82,4
65,6
61,661,1 60,5
59,158,2 58,2 57,3 57,2
59,0
0,2
0,5
0,6 0,6 0,7 0,7
0,7 0,7 0,7 0,7
0,7
-
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Razã
o de
sexo
s
Prop
orçã
o de
caso
s
Ano do diagnós�co
Masculino Feminino - Adquirida Feminino - Gestante Razão de sexos
19
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
FIGURA 9 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo raça/cor e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
FIGURA 10 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo escolaridade e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
30,738,8 38,8 39,3 39,7 39,8 38,3 38,3 36,3 35,3 35,3
8,6
9,1 9,3 8,9 9,2 9,2 9,4 9,7 10,3 10,2 10,8
25,4
31,2 30,7 31,5 32,1 31,2 33,2 34,5 36,7 38,0 39,40,6
0,5 0,5 0,5 0,6 0,6 0,6 0,80,9 0,8
1,1
0,9
0,7 0,5 0,4 0,4 0,4 0,50,5 0,7 0,5
0,5
33,8
19,7 20,2 19,3 17,9 18,8 17,9 16,1 15,1 15,2 12,9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Ano de diagnós�co
Branca Preta Parda Amarela Indígena Ignorado
Perc
entu
al ra
ça/c
or
1,4 1,6 1,4 1,4 1,3 1,2 1,2 1,1 1,2 1,1 0,8
20,627,0 26,1 25,1 24,3 22,0 21,3 20,7 20,0 18,3 15,4
12,8
15,9 15,3 15,8 16,016,4 16,2 16,6 17,0 17,0
16,4
12,7
16,1 18,4 18,5 19,2 19,7 20,1 20,4 21,3 23,025,4
2,9
3,1 3,8 3,6 4,0 3,9 3,7 3,8 3,9 4,4 5,3
49,6
36,3 35,0 35,6 35,3 36,9 37,6 37,3 36,7 36,3 36,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Analfabeto Fundamental incompleto Fundamental completo Médio completo Superior completo Não se aplica/Ignorado
20
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Sífilis em gestantes
No período de 2005 a junho de 2020, foram notificados no Sinan 449.981 casos de sífilis em gestantes, dos quais 45,3% eram residentes na região Sudeste, 21,0% na região Nordeste, 14,7% na região Sul, 10,3% na região Norte e 8,7% na região Centro-Oeste.
Em 2020, o número total de casos notificados no Brasil foi de 61.441, o que representa uma redução de 1,0% em relação ao ano anterior, dos quais 28.578 (46,5%) eram residentes na região Sudeste, 12.589 (20,5%) no Nordeste, 8.995 (14,6%) no Sul, 6.098 (9,9%) no Norte e 5.181 (8,4%) no Centro-Oeste. De 2019 para 2020, o número de notificações apresentou diminuição nas regiões Norte,
Nordeste e Sul e aumento nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, conforme a Tabela 4.
Em 2020, no Brasil, observou-se uma taxa de detecção de 21,6 casos de sífilis em gestantes por 1.000 nascidos vivos (0,9% inferior à taxa observada no ano anterior). As taxas de detecção das regiões Sudeste (25,9/1.000 nascidos vivos) e Sul (23,3/1.000 nascidos vivos) foram superiores à nacional. No último ano, constata-se que as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram taxa menor que a nacional, conforme a Figura 11 e a Tabela 4.
FIGURA 11 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) por região e ano de diagnóstico. Brasil, 2009 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
Em relação às UF, a taxa de detecção mais elevada, em 2020, foi observada no Rio de Janeiro (55,1 casos/1.000 nascidos vivos, com incremento de 15,0% em relação ao ano anterior), e a mais baixa, no Maranhão (11,2 casos/1.000 nascidos vivos, com redução de 22,2% na comparação com 2019). Nove estados brasileiros apresentaram taxa de detecção em gestantes acima da taxa nacional: Rio de Janeiro (55,1/1.000 nascidos vivos), Rio Grande do Sul (31,7/1.000 nascidos vivos), Mato Grosso do Sul (30,8/1.000 nascidos vivos), Acre (30,4/1.000 nascidos vivos), Sergipe (26,2/1.000 nascidos vivos), Tocantins (24,6/1.000 nascidos vivos), Roraima (23,7/1.000 nascidos vivos), Pernambuco (23,2/1.000
nascidos vivos) e Amazonas (22,2/1.000 nascidos vivos), conforme a Figura 12 e a Tabela 4.
Com relação às capitais, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campo Grande, Natal, Recife, Rio Branco, Manaus, São Paulo, Aracaju, Palmas, Fortaleza, Boa Vista, Curitiba, Maceió, Belo Horizonte, e Cuiabá apresentaram as maiores taxas de detecção de sífilis em gestantes em 2020, todas superiores à taxa nacional, com destaque para as taxas do Rio de Janeiro (74,6 casos/1.000 nascidos vivos), de Porto Alegre (57,7 casos/1.000 nascidos vivos), e de Campo Grande (42,1 casos/1.000 nascidos vivos), conforme a Figura 12.
(1)
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Taxa
de
dete
cção
x 1.
000
nasc
idos
viv
os
Ano do diagnós�co
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
21
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
FIGURA 12 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
RJ RS MS RN PE AC AM SP SE TO CE RR PR AL MG MT DF AP ES PI GO RO PB MA PA BA SC
Taxa
de
dete
cção
x 1.
000
nasc
idos
viv
os
UF Capital Brasil
Brasil 21,6
Quando analisada a idade gestacional dos casos de sífilis em gestantes, observou-se que, em 2020, a maior proporção das mulheres (41,8%) foi diagnosticada no primeiro trimestre, ao passo que 21,9% representaram diagnósticos realizados no segundo trimestre, e 30,1%, no terceiro trimestre. Ressalta-se que vem ocorrendo melhora no preenchimento dessa informação nas fichas de notificação: a opção “idade gestacional ignorada”, que era preenchida em 6,6% dos casos notificados em 2019, caiu para 6,1% no ano de 2020, conforme a Tabela 5.
Quando observado o diagnóstico de sífilis em gestantes segundo idade gestacional por regiões, no ano de 2020, nota-se que o diagnóstico no primeiro trimestre ocorre com maior proporção nas regiões Sul (49,8%) e Sudeste (48,3%), e com menor proporção nas regiões Nordeste (28,4%) e Norte (30,8%). Todas as regiões, nos últimos cinco anos, vêm apresentando aumento do diagnóstico da sífilis no primeiro trimestre da gestação, conforme a Figura 13.
23,2
%
25,3
%
28,2
%
28,8
%
30,8
%
25,2
%
27,6
%
25,9
%
27,1
%
28,4
%
42,1
%
45,6
%
44,7
%
43,7
%
48,3
%
45,1
%
47,4
%
50,1
%
48,2
%
49,8
%
32,8
%
34,7
%
36,9
%
35,2
%
37,3
%
29,3
% 31,2
% 31,7
%
28,6
%
26,6
%
36,5
%
34,4
%
27,3
%
25,8
%
23,9
%
27,4
%
25,6
%
23,8
%
23,3
% 20,5
%
23,3
%
22,3
%
19,5
%
19,4
%
17,6
%
31,7
% 33,8
%
28,7
%
27,3
%
26,4
%
37,9
%
35,4
%
33,4
%
33,9
%
35,2
%
32,2
%
32,3
%
39,9
%
42,8
%
43,2
%
24,9
%
23,6
%
25,0
%
25,6
%
25,0
%
25,9
%
24,4
%
24,3
%
22,8
%
23,0
%
30,6
% 28,7
%
31,4
%
34,9
%
32,5
%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 2020
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre Idade gestacional ignorada
FIGURA 13 Idade gestacional no momento do diagnóstico de sífilis, segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2016 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
22
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
No Brasil, considerando o ano de 2020, observou-se que 56,4% das gestantes diagnosticadas com sífilis encontravam-se na faixa etária de 20 a 29 anos, 23,3% na de 15 a 19 anos e 17,3% na de 30 a 39 anos (Tabela 5).
Quanto à escolaridade, 26,3% dessa informação foi registrada como “ignorada” em 2020. Além disso, 0,3% das gestantes diagnosticadas com sífilis eram analfabetas, 22,7% tinham ensino fundamental incompleto, 25,3% haviam concluído o ensino fundamental e 24,0% o ensino médio (Tabela 5).
Sobre o critério raça/cor, identificou-se que, em 2020, 52,7% das mulheres gestantes diagnosticadas com sífilis eram pardas, 27,4% brancas e 12,0% pretas. Se somadas as mulheres pretas e pardas, o percentual foi de 64,7%. Observou-se melhora no preenchimento da variável raça/cor, cuja proporção de “ignorados” passou de 9,5% em 2010 para 6,3% em 2020. Em 2020, as mulheres indígenas e amarelas representaram 1,5% do total de gestantes com sífilis (Tabela 5).
Com relação ao tratamento, em 2020, 89,9% das prescrições foram de penicilina benzatina (pelo menos uma dose) e 1,2% referiram-se a outros esquemas. Em 5,3% dos casos não houve tratamento e em 3,6% não constou informação sobre o tratamento (“ignorado”). As proporções de prescrição de penicilina na estratificação por UF variaram de 97,3% em Rondônia a 73,4% em Pernambuco, conforme a Figura 14 e a Tabela 6.
Em 2020, as UF que detinham as maiores proporções de gestantes com informação de tratamento não realizado foram Pernambuco e Amapá (ambas com 12,1%), Sergipe (9,0%) e Rio Grande do Norte (8,3%), como observado na Tabela 6.
Quando analisadas as formas de tratamento prescrito a gestantes em 2020, observa-se que 82,6% tiveram tratamento prescrito de acordo com a classificação clínica da doença. Amazonas (90,8%), São Paulo (90,4%), Rondônia (89,1%) e Paraná (89,0%) foram os estados com as maiores proporções de tratamento prescrito de acordo com a classificação, enquanto em Pernambuco (61,4%), Rio Grande do Sul (71,9%), Roraima (74,0%) e Paraíba (74,6%) essa proporção foi menor (Figura 14 e Tabela 6). Há limitações nessas informações, pois não se pode garantir que os dados sobre a classificação clínica da doença informada estejam condizentes com sua real fase, uma vez que se observa, em 2020, que 25,1% das gestantes foram classificadas como portadoras de sífilis primária (Tabela 7).
Quanto aos dados laboratoriais das gestantes com sífilis, observa-se, nos últimos dez anos, uma redução na proporção dos casos notificados apenas com o registro do teste não treponêmico reagente – de 49,3% dos casos em 2010 para 15,0% em 2020 – bem como um aumento na proporção de casos notificados com o registro dos dois testes (treponêmico e não treponêmico) reagentes – de 41,6% dos casos em 2010 para 57,5% dos casos em 2020 (Figura 15 e Tabela 7).
FIGURA 14 Percentual de gestantes com sífilis com tratamento prescrito de pelo menos uma dose de penicilina benzatina e conforme classificação clínica, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
RO AM AC ES RJ SP MT PR RR TO MA SC SE PA GO PI PB CE MG BA RN MS AL DF AP RS PE
%
Prescrição penicilina Prescrição conforme classificação
Brasil 89,9
Brasil 82,6
23
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
FIGURA 15 Percentual de gestantes diagnosticadas com sífilis segundo dados laboratoriais (teste treponêmico e teste não treponêmico). Brasil, 2020
41,6% 43,1% 45,5% 49,4% 51,2% 53,2% 54,8% 53,1% 55,5% 58,5% 57,5%
3,3% 2,9%2,8%
5,2%6,9%
9,8%14,0% 17,8%
18,9% 16,5% 18,9%
1,8% 2,4%2,6%
2,6%2,9%
3,0%
3,6%4,7%
4,2% 3,7% 4,2%
49,3% 48,1% 45,7%39,6% 35,7%
31,2%25,3% 22,1% 19,0% 17,5% 15,0%
4,0% 3,5% 3,4% 3,3% 3,3% 2,9% 2,4% 2,3% 2,4% 3,8% 4,4%
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
TT + TN reagentes TT reagente TT reagente + TN não reagente TN reagente TT não regente + TN reagente
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
Sífilis congênita
De 1998 a junho de 2021, foram notificados no Sinan 260.596 casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, dos quais 115.806 (44,4%) eram residentes na região Sudeste, 77.686 (29,8%) no Nordeste, 30.442 (11,7%) no Sul, 22.155 (8,5%) no Norte e 14.507 (5,6%) no Centro-Oeste (Tabela 8).
Em 2020, foram notificados 22.065 casos, a maioria dos quais (44,5%) residiam na região Sudeste, seguida pelo Nordeste (28,2%), Sul (13,5%), Norte (8,2%) e Centro-Oeste (5,6%). De 2019 para 2020, houve redução de 9,0% no número de notificações no Brasil. Com relação às regiões, a maior redução ocorreu na região Norte (19,0%), seguida das regiões Centro-Oeste (15,3%), Sudeste (9,0%), Sul (8,8%) e Nordeste (4,1%) (Tabela 8).
Em 2020, observou-se uma taxa de incidência de 7,7 casos/1.000 nascidos vivos no Brasil, sendo a maior taxa na região Sudeste (8,9 casos/1.000 nascidos vivos), seguida das regiões Nordeste e Sul (7,7 casos/1.000 nascidos vivos). Abaixo da taxa nacional estão as regiões Norte (5,8 casos/1.000 nascidos vivos) e Centro-Oeste (5,1 casos/1.000 nascidos vivos), conforme a Figura 16 e a Tabela 8.
Entre os anos de 2019 e 2020, as UF que apresentaram aumentos mais expressivos nas taxas de incidência foram Bahia (13,2%), Sergipe (12,9%), Amapá (12,3%) e Alagoas (11,8%). Por outro lado, Amazonas e Piauí foram as UF que tiveram as maiores reduções nessa taxa: 38,9% e 37,8%, respectivamente (Tabela 8).
No Brasil, em geral, nos últimos dez anos, houve um progressivo aumento na taxa de incidência de sífilis congênita até 2018 e um início de redução dessa taxa a partir de 2019. Em 2010, a taxa era de 2,4 casos/1.000 nascidos vivos e em 2018 chegou a 9,0 casos/1.000 nascidos vivos, reduzindo-se para 8,5 casos/1.000 nascidos vivos em 2019 e chegando a 7,7 casos/1.000 nascidos vivos em 2020, conforme a Tabela 8.
Em 2020, oito UF apresentaram taxas de incidência de sífilis congênita superiores à taxa nacional (7,7 casos/1.000 nascidos vivos): Rio de Janeiro (21,5 casos/1.000 nascidos vivos), Sergipe (16,6 casos/1.000 nascidos vivos), Pernambuco (13,1 casos/1.000 nascidos vivos), Rio Grande do Sul (12,9 casos/1.000 nascidos vivos), Rio Grande do Norte (12,0 casos/1.000 nascidos vivos), Tocantins (9,3 casos/1.000 nascidos vivos), Amapá (9,1 casos/1.000 nascidos vivos) e Ceará (8,3 casos/1.000 nascidos vivos), conforme a Figura 17 e a Tabela 8.
24
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
FIGURA 16 Taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano de idade (por 1.000 nascidos vivos) por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
FIGURA 17 Taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Taxa
de
incid
ência
x 1
.000
nas
cidos
viv
os
Ano do diagnós�co
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
RJ SE PE RS RN TO AP CE AL ES MG DF PB PA GO SP AM MS PI AC SC PR MA BA RR MT
RO
Taxa
de
incid
ência
x 1
.000
nas
cidos
viv
os
UF Capital Brasil Congênita
Brasil 7,7
25
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
FIGURA 18 Percentual de casos de sífilis congênita por tipo de desfecho desfavorável segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
Dentre as capitais, Porto Alegre e Recife foram as que apresentaram as maiores taxas de incidência em 2020: 32,2 e 25,1 casos/1.000 nascidos vivos, respectivamente, taxas que representam mais de três vezes a taxa do Brasil. Além dessas, outras dez capitais estão acima da média nacional (7,7/1.000 nascidos vivos): Natal (23,5/1.000 nascidos vivos), Rio de Janeiro (18,4/1.000 nascidos vivos), Fortaleza (17,4/1.000 nascidos vivos), Aracaju (16,4/1.000 nascidos vivos), Maceió (14,0/1.000 nascidos vivos), Macapá (13,2/1.000 nascidos vivos), Manaus (9,5/1.000 nascidos vivos), João Pessoa (8,8/1.000 nascidos vivos), Florianópolis (8,6/1.000 nascidos vivos) e São Luís (8,2/1.000 nascidos vivos), segundo a Figura 16.
Em 2020, do total de 22.144 casos de sífilis congênita, houve 21.795 (98,4%) casos de sífilis congênita em neonatos (até 28 dias
de vida), dos quais 21.412 (96,7%) foram diagnosticados na primeira semana de vida. Quanto ao diagnóstico final dos casos, observou-se que 93,5% foram classificados como sífilis congênita recente, 3,5% como aborto por sífilis, 3,0% como natimorto e 0,1% como sífilis congênita tardia (Tabela 9).
Com relação à evolução dos casos, nota-se redução do percentual de desfechos desfavoráveis ao longo dos anos. Em 2020, do total de 22.144 casos, 87,7% das crianças com sífilis congênita estavam vivas e 8,2% apresentaram algum desfecho desfavorável, dos quais 1,1% foram classificados como óbito por sífilis congênita, 0,7% como óbito por outras causas, 3,5% como aborto e 3,0% como natimorto. Além desses, 4,1% dos casos apresentaram evolução ignorada (Figura 18 e Tabela 9).
2,0 2,4 2,1 1,7 1,7 1,9 1,4 1,5 1,3 1,2 1,1
0,80,9 0,8 0,9 0,8 0,8
0,8 0,8 0,7 0,7 0,7
4,03,9
3,93,4 3,8 3,6
3,5 3,6 3,4 3,7 3,5
4,24,6 4,9
4,0 3,8 3,53,1 3,2
2,8 2,5 3,0
3,73,8 3,6
3,9 4,23,8
4,2 3,9
3,2 3,14,1
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Óbito por sífilis congênita Óbito por outras causas Aborto Na�morto Ignorado
Os maiores percentuais de casos de sífilis congênita em 2020 ocorreram em crianças cujas mães tinham entre 20 e 29 anos de idade (56,4%), seguidas daquelas nas faixas de 15 a 19 anos (21,1%) e de 30 a 39 anos (17,2%), conforme a Tabela 10.
Quanto à escolaridade materna, observou-se que, em 2020, a maior parte das mães possuía da 5ª à 8ª série incompleta (19,0%) e que, em 30,3% dos casos, essa informação foi classificada como ignorada (Tabela 10). Em relação à raça/cor das mães das crianças com sífilis congênita, a maioria delas se declararam como pardas (58,6%), seguidas das brancas (22,7%) e pretas (8,5%), conforme a Tabela 10.
No que concerne ao acesso ao pré-natal, em 2020, 80,9% das mães de crianças com sífilis congênita fizeram pré-natal, enquanto 12,5% não o fizeram e 6,7% apresentaram essa informação ignorada. Em relação ao momento do diagnóstico, 55,1% tiveram diagnóstico de sífilis durante o pré-natal, 33,6% no momento do parto/curetagem, 5,6% após o parto e 0,7% não tiveram diagnóstico, sendo que 5,0% tiveram essa informação ignorada (Tabela 10).
Em relação ao esquema de tratamento das mães de crianças com sífilis congênita, verificou-se que, em 2020, 4,7% informaram esquema adequado, 50,6% esquema inadequado, em 30,9% não se realizou o tratamento e 13,8% tinham essa informação ignorada (Tabela 10).
26
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Quando analisados os dados do teste não treponêmico no líquor dos casos de sífilis congênita, nota-se que 2,3% dos casos apresentaram líquor reagente no Brasil em toda a série histórica (Tabela 11). Ao verificar esses dados por regiões nos últimos quatro anos, observou-se que em todas as regiões há uma lacuna na realização do líquor, sendo que a região Norte se destaca por registrar mais de 85% de casos sem essa informação em todo período (Tabela 11 e Figura 19). Nas regiões Sudeste e Sul, observa-se que mais de 55,0% dos casos tinham informações sobre o resultado do teste não treponêmico no líquor, sendo que a maior média de casos reagentes (4,0%) no período foi registrada na região Sul (Tabela 11 e Figura 19).
Em relação aos dados do diagnóstico radiológico da criança com sífilis congênita, no Brasil observou-se que 6.379 (2,4%) dos casos apresentaram alteração do exame de ossos longos em toda a série histórica (Tabela 10). Quando observados esses dados por regiões nos últimos quatro anos, nota-se que em todas as regiões há uma lacuna na realização do diagnóstico radiológico, sendo que as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste são as que apresentaram maiores proporções de casos sem o registro do exame, ultrapassando 50,0% dos casos em todo período (Tabela 11 e Figura 20). A região Sudeste vem mostrando um declínio no registro de casos de sífilis
congênita com diagnóstico radiológico, que passou de 63,4% em 2017 para 54,6% em 2020 (Tabela 11 e Figura 20).
Quanto à mortalidade infantil (em menores de um ano de idade) por sífilis congênita, no período de 1998 a 2020, o número de óbitos declarados no SIM foi de 2.959, sendo 1.290 (43,6%) na região Sudeste (dos quais 818 foram registrados somente no estado do Rio de Janeiro, o que corresponde a 27,8% do total de óbitos do país), 901 (30,4%) no Nordeste, 339 (11,5%) no Norte, 281 (9,5%) no Sul e 148 (5,0%) no Centro-Oeste, conforme a Tabela 12.
Em 2020, foi declarado no SIM um total de 186 óbitos por sífilis em crianças menores de um ano, o que corresponde a um coeficiente de mortalidade de 6,5 óbitos por 100.000 nascidos vivos. Em relação à região de residência, verificou-se um coeficiente de 10,2 óbitos por 100.000 nascidos vivos para a região Norte, de 7,3 para o Sudeste, 6,2 para o Centro-Oeste, 5,3 para o Nordeste e 4,1 para o Sul, segundo a Tabela 12.
No Brasil, nos últimos dez anos, o coeficiente de mortalidade infantil por sífilis, suavizado pelas médias móveis, passou de 3,5 óbitos por 100.000 nascidos vivos em 2010 para 6,4/100.000 nascidos vivos em 2020, conforme a Figura 21.
10,9
%
12,3
%
8,7% 11
,8%
33,5
%
31,3
%
31,1
%
32,0
%
54,4
%
53,4
%
56,2
%
56,5
%
55,2
%
55,8
%
54,2
%
55,7
%
34,1
%
33,4
% 40,6
%
34,1
%
87,2
%
85,9
%
89,5
%
86,8
%
64,7
%
66,8
%
66,8
%
65,2
%
42,7
%
43,8
%
40,3
%
40,1
%
41,3
%
39,8
%
41,7
%
40,2
%
62,5
%
63,8
% 56,2
%
62,1
%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
2017 2018 2019 2020 2017 2018 2019 2020 2017 2018 2019 2020 2017 2018 2019 2020 2017 2018 2019 2020
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Reagente Não reagente Não realizado, em branco ou ignorado
FIGURA 19 Percentual de casos de sífilis congênita segundo dados laboratoriais do teste não treponêmico no líquor por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
27
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
35,4
%
36,0
%
37,8
% 45,4
%
39,5
%
41,9
%
39,9
%
40,3
%
60,8
%
56,5
%
53,7
%
51,7
% 58,4
%
59,3
%
56,7
%
55,5
%
36,3
% 42,1
% 43,1
%
41,7
%
61,3
%
61,3
%
60,5
% 51,8
%
58,3
%
55,9
%
57,2
%
56,7
%
36,6
%
40,8
%
43,1
%
45,4
% 37,4
%
36,2
%
37,7
%
39,0
%
60,8
% 53,9
%
49,1
%
53,2
%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
2017 2018 2019 2020 2017 2018 2019 2020 2017 2018 2019 2020 2017 2018 2019 2020 2017 2018 2019 2020
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Sim Não Não realizado, em branco ou ignorado
FIGURA 20 Percentual de casos de sífilis congênita segundo alteração do exame de ossos longos por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Taxa
de
mor
talid
ade
x 10
0.00
0 na
scid
os v
ivos
Ano do diagnós�co
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
FIGURA 21 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo região de residência. Brasil, 2010 a 2020
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), atualizado em 31/12/2020.Nota: taxas suavizadas pelo método de médias móveis.
28
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021Número Especial | Out. 2021
FIGURA 22 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), atualizado em 31/12/2020.
As UF com os maiores coeficientes de mortalidade por sífilis congênita em menores de um ano por 100.000 nascidos vivos, em 2020 (acima do coeficiente de mortalidade nacional), foram Rio de
Janeiro (21,2), Amapá (19,5), Amazonas (15,5), Rondônia (14,8), Acre (12,3), Piauí (10,4), Mato Grosso (10,2), Sergipe (9,2), Pernambuco (7,5) e Pará (7,2), conforme a Tabela 12 e a Figura 22.
Brasil 6,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
RJ AP AM RO AC PI MT SE PE PA GO AL RS BA MS
RN SP TO SC CE ES PB MG
MA PR DF RR
Coefi
cient
e de
mor
talid
ade
UF Coeficiente Brasil
29
Tabelas
30
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 2
Caso
s e ta
xa d
e de
tecç
ão (p
or 10
0.00
0 ha
bita
ntes
) de
sífilis
adq
uirid
a se
gund
o Un
idad
e da
Fede
raçã
o e
regi
ão d
e re
sidên
cia p
or a
no d
e di
agnó
stico
. Bra
sil, 2
010-
2021
(1,2,
3)
UF/R
egiã
o de
re
sidên
cia20
1020
1120
1220
1320
1420
1520
1620
1720
1820
1920
2020
21To
tal
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
nn
Bras
il39
36 2,
1 18
215
9,5
2792
5 14
,4 39
326
19,6
5057
9 24
,9 69
319
33,9
9111
7 44
,2 12
2172
58,8
1592
37 76
,4 15
5975
74,2
1153
71 54
,5 64
301
9174
73No
rte15
8 1,
0 51
5 3,
2 85
6 5,
2 14
80 8
,7 17
40 10
,1 21
86 12
,5 40
83 23
,0 61
13 34
,1 99
71 54
,8 10
771
58,4
8239
44,1
5432
5154
4 R
ondô
nia
14 0
,9 45
2,9
62 3,
9 11
6 6
,7 18
7 10
,7 31
0 17
,5 68
8 38
,5 74
4 41
,2 11
00 62
,6 91
9 51
,7 96
0 53
,4 65
357
98 A
cre5
0,7
7 0
,9 5
0,7
26 3,
3 46
5,8
84 10
,5 14
3 17
,5 31
9 38
,5 48
8 56
,1 30
7 34
,8 24
1 26
,9 41
220
83 A
maz
onas
93 2,
7 28
0 7,
9 60
4 16
,8 94
4 24
,8 85
9 22
,2 77
1 19
,6 10
66 26
,6 17
14 42
,2 33
26 81
,5 44
66 10
7,8
3201
76,1
1764
1908
8 R
orai
ma
0 -
6 1,
3 7
1,5
5 1,
0 43
8,7
103
20,4
252
49,0
186
35,6
640
111,0
65
3 10
7,8
396
62,7
214
2505
Par
á38
0,5
139
1,8
125
1,6
233
2,9
393
4,8
472
5,8
1045
12,6
1744
20,8
2663
31,3
2608
30,3
2255
25,9
1495
1321
0 A
map
á1
0,1
2 0
,3 1
0,1
29 3,
9 33
4,4
78 10
,2 18
4 23
,5 26
5 33
,2 41
4 49
,9 48
5 57
,3 29
6 34
,3 25
920
47 T
ocan
tins
7 0
,5 36
2,6
52 3,
7 12
7 8
,6 17
9 12
,0 36
8 24
,3 70
5 46
,0 11
41 73
,6 13
40 8
6,2
1333
84,7
89
0 56
,0 63
568
13No
rdes
te36
1 0
,7 20
43 3,
8 25
14 4,
7 33
67 6
,0 43
13 7,
7 67
89 12
,0 10
384
18,2
1554
0 27
,1 26
629
46,9
2460
9 43
,1 15
601
27,2
1061
012
2760
Mar
anhã
o10
0,2
19 0
,3 53
0,8
100
1,5
301
4,4
583
8,4
851
12,2
1255
17,9
1771
25,2
1730
24,5
1194
16,8
759
8626
Pia
uí4
0,1
74 2,
4 42
1,3
74 2,
3 11
4 3,
6 14
5 4,
5 23
0 7,
2 36
1 11
,2 82
1 25
,1 11
09 33
,9 55
9 17
,0 25
337
86 C
eará
192
2,3
641
7,5
490
5,7
498
5,7
499
5,6
648
7,3
1080
12,0
1744
19,3
2762
30,4
2953
32,3
2458
26,8
1279
1524
4 R
io Gr
ande
do N
orte
15 0
,5 13
8 4,
3 27
4 8
,5 31
7 9,
4 36
0 10
,6 58
9 17
,1 85
7 24
,7 14
15 40
,3 16
97 48
,8 17
82 50
,8 14
72 41
,7 111
410
030
Par
aíba
15 0
,4 12
5 3,
3 12
9 3,
4 14
3 3,
7 14
7 3,
7 28
4 7,
1 20
1 5,
0 10
16 25
,2 15
64 39
,1 17
50 43
,6 88
3 21
,9 50
867
65 P
erna
mbu
co23
0,3
388
4,4
393
4,4
370
4,0
461
5,0
1246
13,3
2475
26,3
3168
33,4
7565
79,7
7883
82,5
4517
47,0
3092
3158
1 A
lagoa
s9
0,3
21 0
,7 39
1,2
54 1,
6 75
2,3
97 2,
9 26
8 8
,0 48
2 14
,3 53
1 16
,0 41
1 12
,3 24
0 7,
2 14
423
71 S
ergip
e12
0,6
306
14,6
512
24,3
915
41,7
931
41,9
978
43,6
854
37,7
1137
49,7
799
35,1
566
24,6
633
27,3
786
8429
Bah
ia81
0,6
331
2,3
582
4,1
896
6,0
1425
9,4
2219
14,6
3568
23,4
4962
32,3
9119
61,6
6425
43,2
3645
24,4
2675
3592
8Su
deste
2577
3,2
1321
0 16
,3 19
372
23,8
2658
3 31
,5 32
190
37,8
3926
9 45
,8 49
426
57,2
6325
1 72
,7 72
482
82,6
7208
5 81
,6 54
586
61,3
2900
747
4038
Min
as G
erai
s16
3 0
,8 77
9 3,
9 15
63 7,
9 22
89 11
,1 33
80 16
,3 56
08 26
,9 74
58 35
,5 10
830
51,3
1438
8 6
8,4
1502
2 71
,0 12
052
56,6
6463
7999
5 E
spíri
to S
anto
118
3,4
948
26,7
1503
42,0
2004
52,2
2303
59,3
2503
63,7
3415
85,9
35
64 8
8,7
4550
114,5
48
87 12
1,6
3204
78,8
2015
3101
4 R
io d
e Ja
neiro
1205
7,5
1461
9,1
1812
11,2
3238
19,8
3046
18,5
4160
25,1
7285
43,8
1199
0 71
,7 15
599
90,9
1681
9 97
,4 13
613
78,4
5908
8613
6 S
ão Pa
ulo
1091
2,6
1002
2 24
,1 14
494
34,6
1905
2 43
,6 23
461
53,3
2699
8 6
0,8
3126
8 69
,9 36
867
81,8
3794
5 8
3,3
3535
7 77
,0 25
717
55,6
1462
127
6893
Sul
324
1,2
1586
5,8
3954
14,3
6145
21,3
1022
6 35
,2 17
361
59,4
2172
2 73
,8 29
309
98,9
3727
2 12
5,3
3605
9 12
0,3
2720
1 90
,1 14
346
2055
05 P
aran
á80
0,8
436
4,1
805
7,6
1408
12,8
2326
21,0
4248
38,1
5474
48,7
7747
68,4
99
94 8
8,1
1076
4 94
,1 70
03 6
0,8
3197
5348
2 S
anta
Cat
arin
a52
0,8
264
4,2
562
8,8
1426
21,5
2021
30,0
3139
46,0
5492
79,5
8465
120,9
11
753
166,1
10
343
144,4
82
25 11
3,4
5232
5697
4 R
io G
rand
e do
Sul
192
1,8
886
8,3
2587
24,0
3311
29,7
5879
52,5
9974
88,7
10
756
95,3
1309
7 11
5,7
1552
5 13
7,0
1495
2 13
1,4
1197
3 10
4,8
5917
9504
9Ce
ntro
-Oes
te51
6 3,
7 86
1 6
,0 12
29 8
,5 17
51 11
,7 21
10 13
,9 37
14 24
,1 55
02 35
,1 79
59 50
,1 12
883
80,1
12
451
76,4
9744
59,0
4906
6362
6 M
ato G
ross
o do S
ul36
6 14
,9 52
9 21
,4 82
0 32
,7 10
62 41
,0 11
01 42
,0 11
32 42
,7 13
94 52
,0 30
19 11
1,3
4540
165,2
32
61 11
7,3
2199
78,3
939
2036
2 M
ato
Gros
so23
0,8
129
4,2
156
5,0
219
6,9
325
10,1
676
20,7
819
24,8
978
29,2
1755
51,0
1818
52,2
1317
37,3
379
8594
Goi
ás10
4 1,
7 14
4 2,
4 18
4 3,
0 33
3 5,
2 47
6 7,
3 11
47 17
,4 19
12 28
,6 24
18 35
,7 48
21 69
,7 53
37 76
,0 41
97 59
,0 25
5023
623
Dist
rito
Fede
ral
23 0
,9 59
2,3
69 2,
6 13
7 4,
9 20
8 7,
3 75
9 26
,0 13
77 46
,3 15
44 50
,8 17
67 59
,4 20
35 67
,5 20
31 6
6,5
1038
1104
7Fo
nte:
MS/S
VS/S
istem
a de
Info
rmaç
ão d
e Ag
ravo
s de
Notifi
caçã
o.No
tas:
(1) C
asos
not
ifica
dos n
o Si
nan
até
30/0
6/20
21.
(
2) N
otifi
caçã
o co
mpu
lsória
a p
artir
de
agos
to d
e 20
10.
(
3) D
ados
pre
limin
ares
par
a os
últi
mos
cinc
o an
os.
31
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 2
Caso
s e ta
xa d
e de
tecç
ão (p
or 10
0.00
0 ha
bita
ntes
) de
sífilis
adq
uirid
a se
gund
o Un
idad
e da
Fede
raçã
o e
regi
ão d
e re
sidên
cia p
or a
no d
e di
agnó
stico
. Bra
sil, 2
010-
2021
(1,2,
3)
UF/R
egiã
o de
re
sidên
cia20
1020
1120
1220
1320
1420
1520
1620
1720
1820
1920
2020
21To
tal
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
nn
Bras
il39
36 2,
1 18
215
9,5
2792
5 14
,4 39
326
19,6
5057
9 24
,9 69
319
33,9
9111
7 44
,2 12
2172
58,8
1592
37 76
,4 15
5975
74,2
1153
71 54
,5 64
301
9174
73No
rte15
8 1,
0 51
5 3,
2 85
6 5,
2 14
80 8
,7 17
40 10
,1 21
86 12
,5 40
83 23
,0 61
13 34
,1 99
71 54
,8 10
771
58,4
8239
44,1
5432
5154
4 R
ondô
nia
14 0
,9 45
2,9
62 3,
9 11
6 6
,7 18
7 10
,7 31
0 17
,5 68
8 38
,5 74
4 41
,2 11
00 62
,6 91
9 51
,7 96
0 53
,4 65
357
98 A
cre5
0,7
7 0
,9 5
0,7
26 3,
3 46
5,8
84 10
,5 14
3 17
,5 31
9 38
,5 48
8 56
,1 30
7 34
,8 24
1 26
,9 41
220
83 A
maz
onas
93 2,
7 28
0 7,
9 60
4 16
,8 94
4 24
,8 85
9 22
,2 77
1 19
,6 10
66 26
,6 17
14 42
,2 33
26 81
,5 44
66 10
7,8
3201
76,1
1764
1908
8 R
orai
ma
0 -
6 1,
3 7
1,5
5 1,
0 43
8,7
103
20,4
252
49,0
186
35,6
640
111,0
65
3 10
7,8
396
62,7
214
2505
Par
á38
0,5
139
1,8
125
1,6
233
2,9
393
4,8
472
5,8
1045
12,6
1744
20,8
2663
31,3
2608
30,3
2255
25,9
1495
1321
0 A
map
á1
0,1
2 0
,3 1
0,1
29 3,
9 33
4,4
78 10
,2 18
4 23
,5 26
5 33
,2 41
4 49
,9 48
5 57
,3 29
6 34
,3 25
920
47 T
ocan
tins
7 0
,5 36
2,6
52 3,
7 12
7 8
,6 17
9 12
,0 36
8 24
,3 70
5 46
,0 11
41 73
,6 13
40 8
6,2
1333
84,7
89
0 56
,0 63
568
13No
rdes
te36
1 0
,7 20
43 3,
8 25
14 4,
7 33
67 6
,0 43
13 7,
7 67
89 12
,0 10
384
18,2
1554
0 27
,1 26
629
46,9
2460
9 43
,1 15
601
27,2
1061
012
2760
Mar
anhã
o10
0,2
19 0
,3 53
0,8
100
1,5
301
4,4
583
8,4
851
12,2
1255
17,9
1771
25,2
1730
24,5
1194
16,8
759
8626
Pia
uí4
0,1
74 2,
4 42
1,3
74 2,
3 11
4 3,
6 14
5 4,
5 23
0 7,
2 36
1 11
,2 82
1 25
,1 11
09 33
,9 55
9 17
,0 25
337
86 C
eará
192
2,3
641
7,5
490
5,7
498
5,7
499
5,6
648
7,3
1080
12,0
1744
19,3
2762
30,4
2953
32,3
2458
26,8
1279
1524
4 R
io Gr
ande
do N
orte
15 0
,5 13
8 4,
3 27
4 8
,5 31
7 9,
4 36
0 10
,6 58
9 17
,1 85
7 24
,7 14
15 40
,3 16
97 48
,8 17
82 50
,8 14
72 41
,7 111
410
030
Par
aíba
15 0
,4 12
5 3,
3 12
9 3,
4 14
3 3,
7 1 4
7 3,
7 28
4 7,
1 20
1 5,
0 10
16 25
,2 15
64 39
,1 17
50 43
,6 88
3 21
,9 50
867
65 P
erna
mbu
co23
0,3
388
4,4
393
4,4
370
4,0
461
5,0
1246
13,3
2475
26,3
3168
33,4
7565
79,7
7883
82,5
4517
47,0
3092
3158
1 A
lagoa
s9
0,3
21 0
,7 39
1,2
54 1,
6 75
2,3
97 2,
9 26
8 8
,0 48
2 14
,3 53
1 16
,0 41
1 12
,3 24
0 7,
2 14
423
71 S
ergip
e12
0,6
306
14,6
512
24,3
915
41,7
931
41,9
978
43,6
854
37,7
1137
49,7
799
35,1
566
24,6
633
27,3
786
8429
Bah
ia81
0,6
331
2,3
582
4,1
896
6,0
1425
9,4
2219
14,6
3568
23,4
4962
32,3
9119
61,6
6425
43,2
3645
24,4
2675
3592
8Su
deste
2577
3,2
1321
0 16
,3 19
372
23,8
2658
3 31
,5 32
190
37,8
3926
9 45
,8 49
426
57,2
6325
1 72
,7 72
482
82,6
7208
5 81
,6 54
586
61,3
2900
747
4038
Min
as G
erai
s16
3 0
,8 77
9 3,
9 15
63 7,
9 22
89 11
,1 33
80 16
,3 56
08 26
,9 74
58 35
,5 10
830
51,3
1438
8 6
8,4
1502
2 71
,0 12
052
56,6
6463
7999
5 E
spíri
to S
anto
118
3,4
948
26,7
1503
42,0
2004
52,2
2303
59,3
2503
63,7
3415
85,9
35
64 8
8,7
4550
114,5
48
87 12
1,6
3204
78,8
2015
3101
4 R
io d
e Ja
neiro
1205
7,5
1461
9,1
1812
11,2
3238
19,8
3046
18,5
4160
25,1
7285
43,8
1199
0 71
,7 15
599
90,9
1681
9 97
,4 13
613
78,4
5908
8613
6 S
ão Pa
ulo
1091
2,6
1002
2 24
,1 14
494
34,6
1905
2 43
,6 23
461
53,3
2699
8 6
0,8
3126
8 69
,9 36
867
81,8
3794
5 8
3,3
3535
7 77
,0 25
717
55,6
1462
127
6893
Sul
324
1,2
1586
5,8
3954
14,3
6145
21,3
1022
6 35
,2 17
361
59,4
2172
2 73
,8 29
309
98,9
3727
2 12
5,3
3605
9 12
0,3
2720
1 90
,1 14
346
2055
05 P
aran
á80
0,8
436
4,1
805
7,6
1408
12,8
2326
21,0
4248
38,1
5474
48,7
7747
68,4
99
94 8
8,1
1076
4 94
,1 70
03 6
0,8
3197
5348
2 S
anta
Cat
arin
a52
0,8
264
4,2
562
8,8
1426
21,5
2021
30,0
3139
46,0
5492
79,5
8465
120,9
11
753
166,1
10
343
144,4
82
25 11
3,4
5232
5697
4 R
io G
rand
e do
Sul
192
1,8
886
8,3
2587
24,0
3311
29,7
5879
52,5
9974
88,7
10
756
95,3
1309
7 11
5,7
1552
5 13
7,0
1495
2 13
1,4
1197
3 10
4,8
5917
9504
9Ce
ntro
-Oes
te51
6 3,
7 86
1 6
,0 12
29 8
,5 17
51 11
,7 21
10 13
,9 37
14 24
,1 55
02 35
,1 79
59 50
,1 12
883
80,1
12
451
76,4
9744
59,0
4906
6362
6 M
ato G
ross
o do S
ul36
6 14
,9 52
9 21
,4 82
0 32
,7 10
62 41
,0 11
01 42
,0 11
32 42
,7 13
94 52
,0 30
19 11
1,3
4540
165,2
32
61 11
7,3
2199
78,3
939
2036
2 M
ato
Gros
so23
0,8
129
4,2
156
5,0
219
6,9
325
10,1
676
20,7
819
24,8
978
29,2
1755
51,0
1818
52,2
1317
37,3
379
8594
Goi
ás10
4 1,
7 14
4 2,
4 18
4 3,
0 33
3 5,
2 47
6 7,
3 11
47 17
,4 19
12 28
,6 24
18 35
,7 48
21 69
,7 53
37 76
,0 41
97 59
,0 25
5023
623
Dist
rito
Fede
ral
23 0
,9 59
2,3
69 2,
6 13
7 4,
9 20
8 7,
3 75
9 26
,0 13
77 46
,3 15
44 50
,8 17
67 59
,4 20
35 67
,5 20
31 6
6,5
1038
1104
7Fo
nte:
MS/S
VS/S
istem
a de
Info
rmaç
ão d
e Ag
ravo
s de
Notifi
caçã
o.No
tas:
(1) C
asos
not
ifica
dos n
o Si
nan
até
30/0
6/20
21.
(
2) N
otifi
caçã
o co
mpu
lsória
a p
artir
de
agos
to d
e 20
10.
(
3) D
ados
pre
limin
ares
par
a os
últi
mos
cinc
o an
os.
Tabe
la 3
Caso
s de
sífilis
adq
uirid
a se
gund
o se
xo, f
aixa
etá
ria, e
scol
arid
ade
e ra
ça p
or a
no d
e di
agnó
stico
. Bra
sil, 2
010-
2021
(1,2)
Variá
veis
201
020
1120
1220
1320
1420
1520
1620
1720
1820
1920
2020
21To
tal
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
Sexo
Masc
ulino
2464
62,6
1099
060
,3170
4061
,023
445
59,6
3048
160
,3417
6360
,254
035
59,3
71816
58,8
9492
859
,693
340
59,8
72478
62,8
40374
62,8
55315
460
,3Fe
mini
no14
7237
,472
2339
,710
879
39,0
1587
340
,420
073
39,7
27540
39,7
3704
240
,750
309
41,2
6423
240
,362
488
40,1
4273
837
,023
823
37,0
3636
9239
,6Ign
orad
o0
0,02
0,06
0,08
0,025
0,016
0,040
0,047
0,077
0,014
70,1
155
0,110
40,2
627
0,1To
tal
3936
100,0
18215
100,0
27925
100,0
3932
610
0,050
579
100,0
69319
100,0
91117
100,0
12217
210
0,015
9237
100,0
1559
7510
0,0115
371
100,0
6430
110
0,091
7473
100,0
Razã
o de s
exos
2-
2-
2-
1-
2-
2-
1-
1-
1-
1-
2-
2-
2-
Faixa
etár
ia13
a 19
anos
321
8,2129
17,1
2273
8,134
248,7
4800
9,570
7210
,298
6910
,813
626
11,2
1687
710
,616
384
10,5
11749
10,2
6459
10,0
9414
510
,320
a 29
anos
1178
29,9
4926
27,0
7872
28,2
11341
28,8
16117
31,9
2300
933
,2311
4534
,243
063
35,2
5636
535
,456
450
36,2
4470
838
,825
802
40,1
3219
7635
,130
a 39
anos
1013
25,7
4124
22,6
6397
22,9
9093
23,1
11553
22,8
1559
122
,520
155
22,1
2654
721,
734
521
21,7
34113
21,9
2597
822
,514
650
22,8
2037
3522
,240
a 49
anos
709
18,0
3460
19,0
5000
17,9
6653
16,9
7829
15,5
1012
214
,612
664
13,9
1648
213
,5218
3713
,720
898
13,4
1493
912
,981
5312
,712
8746
14,0
50 an
os ou
mais
71518
,244
1424
,263
8322
,988
1522
,410
280
20,3
1352
519
,5172
8419
,022
454
18,4
2963
718
,628
130
18,0
17997
15,6
9237
14,4
1688
7118
,4To
tal
3936
100,0
18215
100,0
27925
100,0
3932
610
0,050
579
100,0
69319
100,0
91117
100,0
12217
210
0,015
9237
100,0
1559
7510
0,0115
371
100,0
6430
110
0,091
7473
100,0
Esco
larid
ade(3)
Analf
abet
o54
1,429
51,6
391
1,454
81,4
654
1,382
71,2
1078
1,213
971,1
1884
1,2170
01,1
879
0,845
40,7
1016
11,1
1ª à
4ª sé
rie in
com
plet
a218
5,514
688,1
2173
7,8279
37,1
3320
6,640
175,8
4863
5,366
955,5
8531
5,474
324,8
4412
3,8218
73,4
4810
95,2
4ª sé
rie co
mpl
eta
167
4,210
005,5
1387
5,0176
44,5
2127
4,225
943,7
3193
3,5412
13,4
5286
3,346
953,0
2908
2,514
692,3
30711
3,35ª
à 8ª
série
inco
mpl
eta
427
10,8
2445
13,4
3725
13,3
5310
13,5
6841
13,5
8663
12,5
11319
12,4
1448
411,
918
011
11,3
1643
210
,510
485
9,155
158,6
1036
5711,
3En
sino f
und.
com
plet
o316
8,0173
79,5
2400
8,633
748,6
4148
8,256
218,1
6853
7,594
517,7
1228
67,7
11829
7,681
087,0
4366
6,870
489
7,7En
sino m
édio
incom
plet
o18
94,8
1162
6,418
726,7
2840
7,239
277,8
5750
8,378
698,6
1087
48,9
1473
49,3
1463
49,4
1082
79,4
6093
9,580
7718,8
Ensin
o méd
io co
mpl
eto
436
11,1
2547
14,0
4386
15,7
6195
15,8
8138
16,1
11388
16,4
1529
016
,820
897
17,1
28771
18,1
3055
119
,625
060
21,7
1447
022
,516
8129
18,3
Supe
rior i
ncom
plet
o62
1,638
32,1
759
2,710
992,8
1558
3,122
383,2
2985
3,340
073,3
5084
3,252
813,4
4229
3,724
233,8
3010
83,3
Supe
rior c
ompl
eto
1132,9
569
3,110
633,8
1414
3,620
304,0
2669
3,933
673,7
4665
3,862
143,9
6864
4,460
815,3
3709
5,838
758
4,2Nã
o se a
plica
00,0
70,0
110,0
130,0
140,0
210,0
240,0
470,0
640,0
670,0
410,0
190,0
328
0,0Ign
orad
o19
5449
,666
0236
,297
5834
,913
976
35,5
17822
35,2
2553
136
,834
27637
,645
534
37,3
5837
236
,756
490
36,2
4234
136
,723
596
36,7
3362
5236
,6To
tal
3936
100,0
18215
100,0
27925
100,0
3932
610
0,050
579
100,0
69319
100,0
91117
100,0
12217
210
0,015
9237
100,0
1559
7510
0,0115
371
100,0
6430
110
0,091
7473
100,0
Raça
/cor
Bran
ca121
030
,770
6538
,810
821
38,8
1545
339
,320
104
39,7
27569
39,8
3490
038
,346
827
38,3
5779
536
,355
058
35,3
4069
235
,322
326
34,7
3398
2037
,0Pr
eta
338
8,616
579,1
2605
9,334
838,9
4636
9,263
999,2
8526
9,4119
119,7
1642
010
,315
888
10,2
12430
10,8
7059
11,0
9135
210
,0Am
arela
220,6
870,5
148
0,5214
0,5319
0,642
80,6
567
0,610
040,8
1425
0,913
040,8
1309
1,1773
1,276
000,8
Pard
a10
0125
,456
9031,
285
7030
,7124
0231,
516
244
32,1
21622
31,2
3028
433
,242
154
34,5
5850
136
,759
21038
,045
496
39,4
26110
40,6
3272
8435
,7In
díge
na34
0,9119
0,714
50,5
167
0,4216
0,429
10,4
493
0,566
50,5
1092
0,776
10,5
528
0,533
30,5
4844
0,5Ign
orad
o13
3133
,835
9719
,756
3620
,276
0719
,390
6017,
913
010
18,8
1634
717,
919
611
16,1
2400
415
,123
754
15,2
1491
612
,9770
012
,014
6573
16,0
Tota
l39
3610
0,018
21510
0,0279
2510
0,039
326
100,0
5057
910
0,069
31910
0,091
11710
0,012
2172
100,0
1592
3710
0,015
5975
100,0
11537
110
0,064
301
100,0
9174
7310
0,0
Font
e: MS
/SVS
/Sist
ema
de In
form
ação
de
Agra
vos d
e No
tifica
ção.
Nota
s: (1)
Cas
os n
otifi
cado
s no
Sina
n at
é 30
/06/
2021
.
(2)
Dad
os p
relim
inar
es p
ara
os ú
ltim
os ci
nco
anos
.
(3)
A p
artir
de
2007
, hou
ve a
ltera
ções
par
a as
cate
goria
s des
sa va
riáve
l.
32
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 4
Cas
os e
taxa
de
dete
cção
(por
1.00
0 na
scid
os vi
vos)
de
gest
ante
s com
sífil
is se
gund
o Un
idad
e da
Fede
raçã
o e
regi
ão d
e re
sidên
cia p
or a
no d
e di
agnó
stico
. Bra
sil, 2
005-
2021
(1,2,
3)
UF/R
egião
de re
sidên
cia05
-09
2010
2011
2012
2013
201
420
1520
1620
1720
1820
1920
20(4)
2021
Tota
ln
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
ntx
nn
Bras
il272
8310
073
3,513
752
4,716
436
5,720
911
7,226
624
8,932
780
10,9
3829
613
,449
836
17,0
6325
021,
562
086
21,8
6144
121,
6272
1344
9981
Norte
4469
1294
4,2151
44,8
1500
4,919
546,2
2483
7,732
7210
,238
8212
,647
6015
,257
3418
,061
3119
,560
9819
,432
5846
349
Ron
dônia
120
542,1
843,0
893,4
1124,1
181
6,618
16,5
240
9,028
710
,434
212
,2415
15,4
451
16,7
208
2764
Acre
198
422,5
935,2
915,4
1106,4
228
13,3
302
17,8
326
20,7
425
26,0
627
37,9
557
34,2
495
30,4
250
3744
Ama
zona
s99
020
12,7
230
3,028
63,7
4165,3
484
6,095
912
,013
5817,
715
7620
,215
9420
,416
8621,
7172
022
,292
8124
28 R
oraim
a111
222,3
212,1
666,2
797,3
706,3
100
8,813
311,
787
7,419
514
,628
219
,334
623
,713
016
42 P
ará22
2376
55,4
898
6,380
65,8
988
7,112
298,6
1393
9,714
0810
,2173
412
,520
8314
,722
8016
,5219
515
,912
6619
268
Ama
pá36
198
6,579
5,239
2,614
29,0
149
9,213
88,8
166
10,7
21514
,027
017,
034
022
,129
018
,920
524
92 T
ocan
tins
466
1124,6
109
4,4123
5,010
74,4
142
5,719
97,9
251
10,5
436
17,5
623
24,5
571
23,4
601
24,6
27140
11No
rdes
te73
0923
682,8
3198
3,835
844,3
4254
5,2513
96,2
5968
7,165
978,3
9221
11,3
1479
917,
7131
9416
,412
589
15,6
6473
9469
3 M
aranh
ão10
0023
72,0
2762,3
224
1,936
03,1
630
5,482
47,0
757
6,910
339,1
1892
16,1
1627
14,4
1265
11,2
71310
838
Piau
í33
585
1,799
2,0131
2,723
05,0
206
4,325
85,2
3166,7
450
9,374
615
,179
316
,559
512
,416
744
11 C
eará
1169
449
3,556
84,4
682
5,465
25,2
7115,5
831
6,395
37,5
1311
10,3
2149
16,3
2190
17,0
2160
16,7
968
1479
3 R
io Gr
ande
do N
orte
386
165
3,5173
3,622
94,9
1513,2
209
4,3215
4,425
15,5
422
9,179
416
,589
620
,390
220
,542
552
18 P
araíba
681
1753,0
302
5,129
85,2
4187,4
300
5,237
06,3
252
4,549
88,7
694
11,5
740
12,8
700
12,1
354
5782
Per
namb
uco
1158
372
2,748
13,4
547
3,966
44,7
753
5,283
65,8
895
6,816
5512
,230
0321,
7311
323
,330
9423
,2141
8179
89 A
lagoa
s94
718
43,4
200
3,719
03,6
203
3,928
05,4
3166,0
372
7,759
511,
895
318
,276
915
,476
715
,434
261
18 S
ergip
e57
3178
5,2312
8,932
69,6
259
7,630
38,8
341
9,830
59,5
447
13,2
653
19,1
743
22,7
858
26,2
437
5735
Bah
ia10
6052
32,5
787
3,795
74,6
1317
6,5174
78,6
1977
9,624
9612
,528
1013
,839
1519
,123
2311,
822
4811,
416
4923
809
Sude
ste82
3242
253,8
6368
5,680
006,9
1004
28,8
1288
210
,914
941
12,5
18123
16,1
2386
920
,728
443
24,8
28113
25,5
28578
25,9
11861
2036
77 M
inas G
erais
833
362
1,455
22,1
871
3,3113
84,4
1699
6,424
109,0
2605
10,3
3668
14,1
4881
18,5
4742
18,5
4390
17,1
1805
2995
6 E
spíri
to Sa
nto
491
250
4,838
37,2
503
9,569
312
,8778
13,8
1090
19,1
1280
24,0
1517
27,2
1787
31,5
1680
30,6
75113
,735
9115
62 R
io de
Jane
iro23
5314
386,7
2199
10,0
2727
12,2
3192
14,2
4016
17,2
4308
18,2
5809
26,5
7948
35,6
9360
42,4
9969
47,9
11456
55,1
4331
6910
6 S
ão Pa
ulo45
55217
53,6
3234
5,338
996,3
5019
8,263
8910
,2713
311,
384
2914
,010
736
17,5
12415
20,5
11722
20,1
11981
20,5
5366
9305
3Su
l30
4010
102,7
1438
3,819
455,1
2747
7,138
479,7
6000
14,8
6796
17,3
8018
20,2
9287
23,5
9487
24,6
8995
23,3
3550
6616
0 P
araná
1001
339
2,255
53,6
683
4,499
96,4
1325
8,318
5111,
522
6914
,625
7216
,328
9918
,628
8518
,828
3318
,510
96213
07 S
anta
Catar
ina60
220
52,4
253
2,9319
3,652
35,8
766
8,2123
512
,713
9514
,6179
418
,222
9023
,019
7720
,219
0119
,478
914
049
Rio
Gran
de do
Sul
1437
466
3,563
04,6
943
6,812
258,7
1756
12,3
2914
19,6
3132
22,1
3652
25,8
4098
29,3
4625
34,4
4261
31,7
1665
3080
4Ce
ntro
-Oes
te42
33117
65,3
1234
5,414
076,1
1914
8,222
739,3
2599
10,5
2898
12,3
3968
16,3
4987
20,3
5161
21,4
5181
21,5
2071
3910
2 M
ato G
ross
o do S
ul24
88514
12,8
520
12,3
548
13, 0
682
16,1
849
19,3
956
21,7
1075
25,3
1430
32,0
1634
36,9
1414
32,4
1345
30,8
544
1399
9 M
ato G
ross
o52
223
24,7
233
4,523
54,6
293
5,532
95,8
333
5,938
87,2
628
11,0
797
13,6
915
15,5
871
14,8
282
6058
Goiá
s88
933
73,9
375
4,254
15,8
814
8,691
69,2
1032
10,3
1096
11,5
1515
15,5
2010
20,3
2119
22,0
2068
21,5
887
1459
9 D
istrit
o Fed
eral
334
932,1
106
2,483
1,912
52,8
1794,0
2786,0
339
7,839
58,9
546
12,4
71316
,889
721,
135
844
46Fo
nte:
MS/S
VS/S
istem
a de
Info
rmaç
ão d
e Ag
ravo
s de
Notifi
caçã
o.No
tas:
(1) C
asos
not
ifica
dos n
o Si
nan
até
30/0
6/20
21.
(
2) N
otifi
caçã
o co
mpu
lsória
a p
artir
de
julh
o de
2005
.
(3)
Dad
os p
relim
inar
es p
ara
os ú
ltim
os ci
nco
anos
.
(4)
Par
a o
cálcu
lo d
a ta
xa d
e 20
20, u
tilizo
u-se
o n
úmer
o de
nas
cidos
vivo
s de
2019
.
33
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 5
Caso
s de
gest
ante
s com
sífil
is se
gund
o id
ade
gest
acio
nal,
faix
a et
ária
, esc
olar
idad
e e
raça
por
ano
de
diag
nóst
ico. B
rasil
, 200
5-20
21(1
,2)
Variá
veis
05-0
920
1020
1120
1220
1320
1420
1520
1620
1720
1820
1920
2020
21To
tal
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
Idad
e ges
tacio
nal
1º tr
imes
tre46
57 17
,1 218
7 21
,7 317
0 23
,1 38
11 23
,2 53
55 25
,6 76
94 28
,9 10
563
32,2
14213
37,1
1981
5 39
,8 24
653
39,0
2399
7 38
,7 25
667
41,8
11677
42,9
1574
59 35
,0 2º
trim
estre
7313
26,8
3299
32,8
4319
31,4
5098
31,0
6645
31,8
8163
30,7
9763
29,8
11011
28,8
1390
2 27
,9 15
884
25,1
1495
4 24
,1 13
441
21,9
5731
21,1
11952
3 26
,6 3º
trim
estre
8265
30,3
3823
38,0
5156
37,5
6190
37,7
7369
35,2
8866
33,3
1047
3 31
,9 10
759
28,1
1339
9 26
,9 18
762
29,7
1889
2 30
,4 18
473
30,1
7990
29,4
1384
17 30
,8 Id
ade g
esta
ciona
l igno
rada
2005
7,3
764
7,6
1107
8,0
1337
8,1
1542
7,4
1901
7,1
1977
6,0
2238
5,8
2555
5,1
3662
5,8
4069
6,6
3751
6,1
1758
6,5
2866
6 6,
4 Ign
orad
o50
43 18
,5 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 4
0,0
75 0,
2 16
5 0,
3 28
9 0,
5 174
0,3
109
0,2
57 0,
2 59
16 1,
3 To
tal
27283
100,0
10
073
100,0
13
752
100,0
16
436
100,0
20
911
100,0
26
624
100,0
32
780
100,0
38
296
100,0
49
836
100,0
63
250
100,0
62
086
100,0
61
441
100,0
272
1310
0,0
4499
8110
0,0
Faixa
etár
ia10
a 14
anos
347
1,3
169
1,7
209
1,5
265
1,6
328
1,6
375
1,4
452
1,4
519 1,4
62
4 1,
3 718
1,1
644
1,0
620
1,0
250
0,9
5520
1,2
15 a
19 an
os50
81 18
,6 211
8 21
,0 30
95 22
,5 39
71 24
,2 53
44 25
,6 69
93 26
,3 85
36 26
,0 99
42 26
,0 129
42 26
,0 15
742
24,9
1489
5 24
,0 14
329
23,3
5947
21,9
1089
35 24
,2 20
a 29
anos
1463
0 53
,7 52
34 52
,0 69
89 50
,8 82
75 50
,4 10
550
50,5
1340
4 50
,4 16
859
51,4
2008
6 52
,5 26
277
52,8
3405
8 53
,9 34
563
55,7
3463
6 56
,4 15
649
57,5
24121
0 53
,6 30
a 39
anos
6333
23,2
2275
22,6
3057
22,2
3523
21,4
4257
20,4
5291
19,9
6264
19,1
6988
18,3
8968
18,0
11505
18,2
1080
6 17
,4 10
650
17,3
4803
17,7
8472
0 18
,8 40
ou m
ais85
4 3,1
274
2,7
402
2,9
399
2,4
427
2,0
553
2,1
669
2,0
740
1,9
985
2,0
1213
1,9
1167
1,9
1188
1,9
553
2,0
9424
2,1
Ignor
ado
6 0,
0 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 1
0,0
6 0,
0 5
0,0
0 -
2 0,
0 1
0,0
21 0,
0 To
tal(3)
27251
100,0
10
070
100,0
13
752
100,0
16
433
100,0
20
906
100,0
26
616
100,0
32
780
100,0
38
27610
0,0
4980
210
0,0
6324
110
0,0
6207
510
0,0
6142
510
0,0
27203
100,0
44
9830
100,0
Es
colar
idad
e(4)
Analf
abet
o44
1 1,6
15
0 1,
5 177
1,3
161
1,0
165
0,8
225
0,8
205
0,6
245
0,6
529
1,1
493
0,8
238
0,4
165
0,3
92 0,
3 32
86 0,
7 1ª
à 4ª
série
inco
mpl
eta
2746
10,1
951
9,4
1176
8,6
1347
8,2
1418
6,8
1656
6,2
1887
5,8
1911
5,0
2106
4,2
2534
4,0
2074
3,3
1926
3,1
810
3,0
2254
2 5,
0 4ª
série
com
plet
a175
9 6,
4 68
2 6,
8 83
3 6,
1 89
6 5,
5 92
2 4,
4 113
4 4,
3 129
6 4,
0 141
8 3,
7 170
2 3,
4 19
38 3,1
19
13 3,1
179
9 2,
9 771
2,8
17063
3,8
5ª à
8ª sé
rie in
com
plet
a48
90 17
,9 217
5 21
,6 30
25 22
,0 34
95 21
,3 42
79 20
,5 55
33 20
,8 65
09 19
,9 771
1 20
,1 97
05 19
,5 118
90 18
,8 10
901
17,6
1024
3 16
,7 42
98 15
,8 84
654
18,8
Ensin
o fun
d. co
mpl
eto
2111
7,7
916
9,1
1225
8,9
1544
9,4
1919
9,2
2399
9,0
3182
9,7
3709
9,7
4983
10,0
6309
10,0
6150
9,9
5981
9,7
2434
8,9
4286
2 9,
5 En
sino m
édio
incom
plet
o177
5 6,
5 98
1 9,
7 13
37 9,
7 179
1 10
,9 25
61 12
,2 33
77 12
,7 45
68 13
,9 55
48 14
,5 75
07 15
,1 93
85 14
,8 95
17 15
,3 95
41 15
,5 413
9 15
,2 62
027
13,8
Ensin
o méd
io co
mpl
eto
1923
7,0
1098
10,9
1541
11,2
1955
11,9
2865
13,7
3920
14,7
5012
15,3
6207
16,2
9053
18,2
1222
4 19
,3 129
20 20
,8 13
774 22
,4 62
86 23
,1 78
778 17
,5 Su
perio
r inc
ompl
eto
113 0,
4 85
0,8
101
0,7
130
0,8
192
0,9
265
1,0
391
1,2
467
1,2
745
1,5
916
1,4
948
1,5
967
1,6
412 1,
5 57
32 1,
3 Su
perio
r com
plet
o95
0,3
47 0,
5 72
0,5
96 0,
6 14
0 0,
7 217
0,8
257
0,8
352
0,9
541
1,1
722
1,1
768
1,2
833
1,4
378
1,4
4518
1,0
Não s
e apl
ica6
0,0
3 0,
0 0
- 3
0,0
5 0,
0 9
0,0
0 -
20 0,
1 19
0,0
15 0,
0 21
0,0
36 0,
1 19
0,1
156
0,0
Ignor
ado
11424
41,9
2985
29,6
4265
31,0
5018
30,5
6445
30,8
7889
29,6
9473
28,9
1070
8 28
,0 129
46 26
,0 16
824
26,6
1663
6 26
,8 16
176 26
,3 75
74 27
,8 12
8363
28,5
Tota
l272
8310
0,0
1007
310
0,0
1375
210
0,0
1643
610
0,0
2091
110
0,0
2662
410
0,0
3278
010
0,0
3829
610
0,0
4983
610
0,0
6325
010
0,0
6208
610
0,0
6144
110
0,0
27213
100,0
44
9981
100,0
Ra
ça/c
orBr
anca
7892
28,9
2966
29,4
3924
28,5
4767
29,0
6242
29,9
8004
30,1
1012
0 30
,9 118
03 30
,8 15
291
30,7
18121
28,6
17744
28,6
1684
1 27
,4 69
85 25
,7 13
0 700
29,0
Pret
a30
43 11
,2 121
9 12
,1 178
6 13
,0 20
98 12
,8 24
83 11
,9 33
62 12
,6 39
76 12
,1 47
89 12
,5 63
21 12
,7 771
5 12
,2 73
47 11
,8 73
92 12
,0 33
17 12
,2 54
848
12,2
Amar
ela33
2 1,
2 67
0,7
108
0,8
134
0,8
186
0,9
203
0,8
262
0,8
323
0,8
459
0,9
605
1,0
590
1,0
643
1,0
277
1,0
4189
0,9
Pard
a121
06 44
,4 47
14 46
,8 63
60 46
,2 76
35 46
,5 97
17 46
,5 124
47 46
,8 15
310 46
,7 18
044
47,1
24210
48,6
3208
5 50
,7 317
85 51
,2 32
384
52,7
1485
9 54
,6 22
1656
49,3
Indí
gena
611
2,2
149
1,5
149
1,1
133
0,8
130
0,6
152
0,6
225
0,7
228
0,6
266
0,5
331
0,5
312 0,
5 29
2 0,
5 124
0,5
3102
0,7
Ignor
ado
3299
12,1
958
9,5
1425
10,4
1669
10,2
2153
10,3
2456
9,2
2887
8,8
3109
8,1
3289
6,6
4393
6,9
4308
6,9
3889
6,3
1651
6,1
3548
6 7,9
To
tal
27283
100,0
10
073
100,0
13
752
100,0
16
436
100,0
20
911
100,0
26
624
100,0
32
780
100,0
38
296
100,0
49
836
100,0
63
250
100,0
62
086
100,0
61
441
100,0
272
1310
0,0
4499
8110
0,0
Font
e: MS
/SVS
/Sist
ema
de In
form
ação
de
Agra
vos d
e No
tifica
ção.
Nota
s: (1)
Cas
os n
otifi
cado
s no
Sina
n at
é 30
/06/
2021
.
(2)
Dad
os p
relim
inar
es p
ara
os ú
ltim
os ci
nco
anos
.
(3)
Não
fora
m co
nsid
erad
os ca
sos e
m m
enor
es d
e de
z ano
s.
(4) A
par
tir d
e 20
07, h
ouve
alte
raçõ
es p
ara
as ca
tego
rias d
essa
variá
vel.
34
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 6
Cas
os d
e ge
stan
tes c
om sí
filis
segu
ndo
Unid
ade
da Fe
dera
ção
de re
sidên
cia, e
sque
ma
de tr
atam
ento
pre
scrit
o(1) e
ano
de
diag
nóst
ico. B
rasil
, 201
8 a
2020
UF/R
egião
de
resid
ência
2018
2019
2020
Pres
criçã
o pe
nicilin
a(2)
Pres
criçã
o co
nfor
me
class
ifica
ção
clínic
a(3)
Outro
es
quem
aNã
o re
aliza
doIgn
orad
oPr
escri
ção
penic
ilina(2)
Pres
criçã
o co
nfor
me
class
ifica
ção
clínic
a(3)
Outro
es
quem
aNã
o re
aliza
doIgn
orad
oPr
escri
ção
penic
ilina(2)
Pres
criçã
o co
nfor
me
class
ifica
ção
clínic
a(3)
Outro
es
quem
aNã
o re
aliza
doIgn
orad
o
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
Bras
il56
704
89,7
51391
81,3
1062
1,732
895,2
2195
3,555
639
89,6
5063
381
,686
01,4
3411
5,5217
63,5
5526
089
,950
726
82,6
761
1,232
295,3
2191
3,6No
rte53
0092
,446
9081
,880
1,422
43,9
130
2,356
4592
,150
7182
,710
41,7
231
3,8151
2,556
4792
,6511
883
,989
1,525
94,2
103
1,7 R
ondô
nia32
494
,729
486
,02
0,611
3,25
1,539
996
,135
685
,810
2,45
1,21
0,243
997
,340
289
,14
0,96
1,32
0,4 A
cre60
195
,952
183
,14
0,615
2,47
1,153
495
,948
486
,94
0,715
2,74
0,747
696
,243
387
,55
1,010
2,04
0,8 A
maz
onas
1502
94,2
1364
85,6
70,4
694,3
161,0
1619
96,0
1538
91,2
90,5
513,0
70,4
1669
97,0
1562
90,8
70,4
362,1
80,5
Ror
aima
186
95,4
15177
,41
0,55
2,63
1,525
389
,719
268
,14
1,416
5,79
3,231
591
,025
674
,09
2,617
4,95
1,4 P
ará
1878
90,2
1662
79,8
522,5
763,6
773,7
2054
90,1
1802
79,0
512,2
964,2
793,5
1967
89,6
1766
80,5
482,2
1195,4
612,8
Am
apá
236
87,4
195
72,2
31,1
217,8
103,7
260
76,5
221
65,0
154,4
226,5
4312
,623
781
,722
677
,97
2,435
12,1
113,8
Toc
antin
s57
392
,050
380
,711
1,827
4,312
1,952
692
,147
883
,711
1,926
4,68
1,454
490
,547
378
,79
1,536
6,012
2,0No
rdes
te12
844
86,8
11165
75,4
365
2,593
96,3
651
4,4114
5886
,810
029
76,0
266
2,086
16,5
609
4,610
610
84,3
9280
73,7
258
2,010
318,2
690
5,5 M
aran
hão
1602
84,7
1331
70,3
163
8,685
4,542
2,214
1987
,212
3475
,812
37,6
583 ,6
271,7
1144
90,4
981
77,5
725,7
302,4
191,5
Piau
í67
490
,359
679
,95
0,754
7,213
1,7717
90,4
646
81,5
91,1
587,3
91,1
530
89,1
475
79,8
111,8
467,7
81,3
Cea
rá18
9988
,4173
980
,928
1,316
17,5
612,8
1975
90,2
1815
82,9
180,8
127
5,870
3,219
0088
,0175
181
,122
1,0176
8,162
2,9 R
io Gr
ande
do N
orte
693
87,3
596
75,1
222,8
486,0
313,9
788
87,9
699
78,0
131,5
788,7
171,9
77886
,369
677
,213
1,475
8,336
4,0 P
araíb
a59
385
,4511
73,6
142,0
517,3
365,2
666
90,0
576
77,8
243,2
344,6
162,2
621
88,7
522
74,6
131,9
395,6
273,9
Per
nam
buco
2526
84,1
2127
70,8
441,5
255
8,5178
5,924
7979
,620
6566
,338
1,228
59,2
31110
,022
7273
,418
9961
,467
2,237
512
,138
012
,3 A
lagoa
s81
485
,4712
74,7
192,0
424,4
788,2
658
85,6
570
74,1
70,9
395,1
658,5
640
83,4
572
74,6
253,3
395,1
638,2
Ser
gipe
617
94,5
591
90,5
71,1
233,5
60,9
682
91,8
637
85,7
30,4
496,6
91,2
769
89,6
693
80,8
30,3
779,0
91,0
Bah
ia34
2687
,529
6275
,763
1,622
05,6
206
5,320
7489
,3178
776
,931
1,313
35,7
853,7
1956
87,0
1691
75,2
321,4
1747,7
863,8
Sude
ste26
038
91,5
2404
184
,541
41,5
1273
4,5718
2,525
841
91,9
2392
285
,129
61,1
1316
4,766
02,3
2678
693
,725
078
87,8
248
0,910
093,5
535
1,9 M
inas G
erais
4177
85,6
3527
72,3
186
3,835
37,2
165
3,440
8286
,135
2774
,414
13,0
342
7,2177
3,738
5287
,733
8977
,212
72,9
2164,9
195
4,4 E
spíri
to Sa
nto
1549
86,7
1431
80,1
251,4
139
7,874
4,1151
990
,414
0583
,612
0,7114
6,835
2,1714
95,1
665
88,5
50,7
192,5
131,7
Rio
de Ja
neiro
8790
93,9
8181
87,4
460,5
238
2,528
63,1
9262
92,9
8591
86,2
420,4
360
3,630
53,1
1086
794
,910
197
89,0
400,3
358
3,119
11,7
São
Paul
o115
2292
,810
902
87,8
157
1,354
34,4
193
1,610
978
93,7
1039
988
,710
10,9
500
4,314
31,2
11353
94,8
1082
790
,476
0,641
63,5
136
1,1Su
l80
6986
,974
3680
,1 14
31,5
614
6,646
15,0
8160
86,0
7506
79,1
130
1,4711
7,548
65,1
7672
85,3
7084
78,8
109
1,263
07,0
584
6,5 P
aran
á26
7592
,325
2387
,026
0,9171
5,927
0,926
7792
,825
4488
,233
1,115
25,3
230,8
2601
91,8
2434
85,9
170,6
185
6,530
1,1 S
anta
Cata
rina
2085
91,0
1940
84,7
261,1
123
5,456
2,4174
088
,016
1281
,525
1,310
25,2
1105,6
1716
90,3
1587
83,5
180,9
995,2
683,6
Rio
Gran
de do
Sul
3309
80,7
2973
72,5
912,2
320
7,837
89,2
3743
80,9
3350
72,4
721,6
457
9,935
37,6
3355
78,7
3063
71,9
741,7
346
8,148
611,
4Ce
ntro
-Oes
te44
5389
,340
5981
,460
1,223
94,8
235
4,745
3587
,941
0579
,564
1,229
25,7
270
5,245
4587
,741
6680
,457
1,130
05,8
279
5,4 M
ato G
ross
o do S
ul14
5188
,813
5182
,79
0,653
3,2121
7,412
2286
,4111
578
,98
0,686
6,198
6,9113
984
,710
2876
,48
0,685
6,3113
8,4 M
ato G
ross
o73
892
,665
482
,19
1,136
4,514
1,882
990
,675
382
,313
1,448
5,225
2,781
393
,373
984
,87
0,842
4,89
1,0 G
oiás
1826
90,8
1658
82,5
361,8
974,8
512,5
1919
90,6
1728
81,5
321,5
100
4,768
3,218
5089
,5170
582
,434
1,612
05,8
643,1
Dist
rito F
eder
al43
880
,239
672
,56
1,153
9,749
9,056
579
,250
971,
411
1,558
8,179
11,1
743
82,8
694
77,4
80,9
535,9
9310
,4Fo
nte:
MS/S
VS/S
istem
a de
Info
rmaç
ão d
e Ag
ravo
s de
Notifi
caçã
o.No
tas:
(1) C
asos
not
ifica
dos n
o Si
nan
até
30/0
6/20
21.
(
2) Tr
atam
ento
pre
scrit
o co
m p
elo
men
os u
ma
dose
de
peni
cilin
a be
nzat
ina,
inde
pend
ente
men
te d
a fo
rma
clíni
ca.
(
3) Tr
atam
ento
pre
scrit
o co
nfor
me
class
ifica
ção
clíni
ca: p
elo
men
os u
ma
dose
par
a sífi
lis p
rimár
ia o
u se
cund
ária
e tr
ês d
oses
par
a sífi
lis te
rciá
ria, l
aten
te o
u ig
nora
da.
35
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 6
Cas
os d
e ge
stan
tes c
om sí
filis
segu
ndo
Unid
ade
da Fe
dera
ção
de re
sidên
cia, e
sque
ma
de tr
atam
ento
pre
scrit
o(1) e
ano
de
diag
nóst
ico. B
rasil
, 201
8 a
2020
UF/R
egião
de
resid
ência
2018
2019
2020
Pres
criçã
o pe
nicilin
a(2)
Pres
criçã
o co
nfor
me
class
ifica
ção
clínic
a(3)
Outro
es
quem
aNã
o re
aliza
doIgn
orad
oPr
escri
ção
penic
ilina(2)
Pres
criçã
o co
nfor
me
class
ifica
ção
clínic
a(3)
Outro
es
quem
aNã
o re
aliza
doIgn
orad
oPr
escri
ção
penic
ilina(2)
Pres
criçã
o co
nfor
me
class
ifica
ção
clínic
a(3)
Outro
es
quem
aNã
o re
aliza
doIgn
orad
o
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
Bras
il56
704
89,7
51391
81,3
1062
1,732
895,2
2195
3,555
639
89,6
5063
381
,686
01,4
3411
5,5217
63,5
5526
089
,950
726
82,6
761
1,232
295,3
2191
3,6No
rte53
0092
,446
9081
,880
1,422
43,9
130
2,356
4592
,150
7182
,710
41,7
231
3,8151
2,556
4792
,6511
883
,989
1,525
94,2
103
1,7 R
ondô
nia32
494
,729
486
,02
0,611
3,25
1,539
996
,135
685
,810
2,45
1,21
0,243
997
,340
289
,14
0,96
1,32
0,4 A
cre60
195
,952
183
,14
0,615
2,47
1,153
495
,948
486
,94
0,715
2,74
0,747
696
,243
387
,55
1,010
2,04
0,8 A
maz
onas
1502
94,2
1364
85,6
70,4
694,3
161,0
1619
96,0
1538
91,2
90,5
513,0
70,4
1669
97,0
1562
90,8
70,4
362,1
80,5
Ror
aima
186
95,4
15177
,41
0,55
2,63
1,525
389
,719
268
,14
1,416
5,79
3,231
591
,025
674
,09
2,617
4,95
1,4 P
ará
1878
90,2
1662
79,8
522,5
763,6
773,7
2054
90,1
1802
79,0
512,2
964,2
793,5
1967
89,6
1766
80,5
482,2
1195,4
612,8
Am
apá
236
87,4
195
72,2
31,1
217,8
103,7
260
76,5
221
65,0
154,4
226,5
4312
,623
781
,722
677
,97
2,435
12,1
113,8
Toc
antin
s57
392
,050
380
,711
1,827
4,312
1,952
692
,147
883
,711
1,926
4,68
1,454
490
,547
378
,79
1,536
6,012
2,0No
rdes
te12
844
86,8
11165
75,4
365
2,593
96,3
651
4,4114
5886
,810
029
76,0
266
2,086
16,5
609
4,610
610
84,3
9280
73,7
258
2,010
318,2
690
5,5 M
aran
hão
1602
84,7
1331
70,3
163
8,685
4,542
2,214
1987
,21 2
3475
,812
37,6
583,6
271,7
1144
90,4
981
77,5
725,7
302,4
191,5
Piau
í67
490
,359
679
,95
0,754
7,213
1,7717
90,4
646
81,5
91,1
587,3
91,1
530
89,1
475
79,8
111,8
467,7
81,3
Cea
rá18
9988
,4173
980
,928
1,316
17,5
612,8
1975
90,2
1815
82,9
180,8
127
5,870
3,219
0088
,0175
181
,122
1,0176
8,162
2,9 R
io Gr
ande
do N
orte
693
87,3
596
75,1
222,8
486,0
313,9
788
87,9
699
78,0
131,5
788,7
171,9
77886
,369
677
,213
1,475
8,336
4,0 P
araíb
a59
385
,4511
73,6
142,0
517,3
365,2
666
90,0
576
77,8
243,2
344,6
162,2
621
88,7
522
74,6
131,9
395,6
273,9
Per
nam
buco
2526
84,1
2127
70,8
441,5
255
8,5178
5,924
7979
,620
6566
,338
1,228
59,2
31110
,022
7273
,418
9961
,467
2,237
512
,138
012
,3 A
lagoa
s81
485
,4712
74,7
192,0
424,4
788,2
658
85,6
570
74,1
70,9
395,1
658,5
640
83,4
572
74,6
253,3
395,1
638,2
Ser
gipe
617
94,5
591
90,5
71,1
233,5
60,9
682
91,8
637
85,7
30,4
496,6
91,2
769
89,6
693
80,8
30,3
779,0
91,0
Bah
ia34
2687
,529
6275
,763
1,622
05,6
206
5,320
7489
,3178
776
,931
1,313
35,7
853,7
1956
87,0
1691
75,2
321,4
1747,7
863,8
Sude
ste26
038
91,5
2404
184
,541
41,5
1273
4,5718
2,525
841
91,9
2392
285
,129
61,1
1316
4,766
02,3
2678
693
,725
078
87,8
248
0,910
093,5
535
1,9 M
inas G
erais
4177
85,6
3527
72,3
186
3,835
37,2
165
3,440
8286
,135
2774
,414
13,0
342
7,2177
3,738
5287
,733
8977
,212
72,9
2164,9
195
4,4 E
spíri
to Sa
nto
1549
86,7
1431
80,1
251,4
139
7,874
4,1151
990
,414
0583
,612
0,7114
6,835
2,1714
95,1
665
88,5
50,7
192,5
131,7
Rio
de Ja
neiro
8790
93,9
8181
87,4
460,5
238
2,528
63,1
9262
92,9
8591
86,2
420,4
360
3,630
53,1
1086
794
,910
197
89,0
400,3
358
3,119
11,7
São
Paul
o115
2292
,810
902
87,8
157
1,354
34,4
193
1,610
978
93,7
1039
988
,710
10,9
500
4,314
31,2
11353
94,8
1082
790
,476
0,641
63,5
136
1,1Su
l80
6986
,974
3680
,1 14
31,5
614
6,646
15,0
8160
86,0
7506
79,1
130
1,4711
7,548
65,1
7672
85,3
7084
78,8
109
1,263
07,0
584
6,5 P
aran
á26
7592
,325
2387
,026
0,9171
5,927
0,926
7792
,825
4488
,233
1,115
25,3
230,8
2601
91,8
2434
85,9
170,6
185
6,530
1,1 S
anta
Cata
rina
2085
91,0
1940
84,7
261,1
123
5,456
2,4174
088
,016
1281
,525
1,310
25,2
1105,6
1716
90,3
1587
83,5
180,9
995,2
683,6
Rio
Gran
de do
Sul
3309
80,7
2973
72,5
912,2
320
7,837
89,2
3743
80,9
3350
72,4
721,6
457
9,935
37,6
3355
78,7
3063
71,9
741,7
346
8,148
611,
4Ce
ntro
-Oes
te44
5389
,340
5981
,460
1,223
94,8
235
4,745
3587
,941
0579
,564
1,229
25,7
270
5,245
4587
,741
6680
,457
1,130
05,8
279
5,4 M
ato G
ross
o do S
ul14
5188
,813
5182
,79
0,653
3,2121
7,412
2286
,4111
578
,98
0,686
6,198
6,9113
984
,710
2876
,48
0,685
6,3113
8,4 M
ato G
ross
o73
892
,665
482
,19
1,136
4,514
1,882
990
,675
382
,313
1,448
5,225
2,781
393
,373
984
,87
0,842
4,89
1,0 G
oiás
1826
90,8
1658
82,5
361,8
974,8
512,5
1919
90,6
1728
81,5
321,5
100
4,768
3,218
5089
,5170
582
,434
1,612
05,8
643,1
Dist
rito F
eder
al43
880
,239
672
,56
1,153
9,749
9,056
579
,250
971,
411
1,558
8,179
11,1
743
82,8
694
77,4
80,9
535,9
9310
,4Fo
nte:
MS/S
VS/S
istem
a de
Info
rmaç
ão d
e Ag
ravo
s de
Notifi
caçã
o.No
tas:
(1) C
asos
not
ifica
dos n
o Si
nan
até
30/0
6/20
21.
(
2) Tr
atam
ento
pre
scrit
o co
m p
elo
men
os u
ma
dose
de
peni
cilin
a be
nzat
ina,
inde
pend
ente
men
te d
a fo
rma
clíni
ca.
(
3) Tr
atam
ento
pre
scrit
o co
nfor
me
class
ifica
ção
clíni
ca: p
elo
men
os u
ma
dose
par
a sífi
lis p
rimár
ia o
u se
cund
ária
e tr
ês d
oses
par
a sífi
lis te
rciá
ria, l
aten
te o
u ig
nora
da.
Tabe
la 7
Caso
s de
gest
ante
s com
sífil
is se
gund
o cl
assifi
caçã
o cl
ínica
, dad
os la
bora
toria
is e
ano
de d
iagn
óstic
o. B
rasil
, 200
5 a 20
21(1
,2)
Variá
veis
05-0
9 2
010
201
1 2
012
201
3 2
014
201
5 2
016
201
7 2
018
201
9 2
020
2021
Tota
l
nn
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%
Clas
sifica
ção c
línica
Sífilis
prim
ária
8787
3785
37,6
4851
35,3
5685
34,6
6795
32,5
8511
32,0
1010
330
,8111
5529
,114
099
28,3
1674
026
,515
485
24,9
1540
825
,172
6326
,712
8667
28,6
Sífilis
secu
ndár
ia18
5476
77,6
906
6,6110
46,7
1307
6,316
626,2
1901
5,8215
95,6
2620
5,3319
95,1
3000
4,825
504,2
1193
4,424
222
5,4
Sífilis
terci
ária
1387
809
8,0110
38,0
1335
8,1219
910
,530
0311,
335
0110
,7411
510
,753
8910
,861
159,7
5149
8,353
768,7
2452
9,0419
339,3
Sífilis
late
nte
3250
1486
14,8
2345
17,1
3206
19,5
4418
21,1
6002
22,5
8094
24,7
1062
827
,8151
9630
,5216
5034
,223
657
38,1
2444
039
,899
5636
,613
4328
29,9
Ignor
ado
1200
532
2632
,045
4733
,1510
631,
161
9229
,674
4628
,091
8128
,010
239
26,7
1253
225
,115
546
24,6
1479
523
,813
667
22,2
6349
23,3
1208
3126
,9
Tota
l272
8310
073
100,0
1375
210
0,016
436
100,0
2091
110
0,026
624
100,0
3278
010
0,038
296
100,0
4983
610
0,063
250
100,0
6208
610
0,061
441
100,0
27213
100,0
4499
8110
0,0
Dado
s lab
orat
oriai
s(3)
TT +
TN re
agen
tes
9032
4196
41,6
5932
43,1
7478
45,5
1033
049
,413
623
51,2
17431
53,2
2097
054
,826
461
53,1
3513
355
,536
331
58,5
3534
357
,514
589
53,6
2368
4952
,6
TT re
agen
te10
4133
53,3
396
2,946
32,8
1082
5,218
426,9
3196
9,753
4514
,088
7017,
8119
6018
,910
265
16,5
11639
18,9
6421
23,6
6285
514
,0
TT re
agen
te + T
N nã
o rea
gent
e65
7177
1,832
82,4
432
2,653
62,6
784
2,999
13,0
1365
3,623
434,7
2631
4,223
033,7
2564
4,2110
64,1
16217
3,6
TN re
agen
te10
71749
6149
,366
1948
,175
0745
,782
7539
,694
9935
,710
223
31,2
9693
25,3
11037
22,1
1202
619
,010
859
17,5
9220
15,0
4068
14,9
11470
425
,5
TT nã
o reg
ente
+ TN
reag
ente
794
404
4,047
73,5
556
3,468
83,3
876
3,393
92,9
923
2,4112
52,3
1500
2,423
283,7
2675
4,410
293,8
14314
3,2
Tota
l272
8310
073
100,0
1375
210
0,016
436
100,0
2091
110
0,026
624
100,0
3278
010
0,038
296
100,0
4983
610
0,063
250
100,0
6208
610
0,061
441
100,0
27213
100,0
4499
8110
0,0
Font
e: MS
/SVS
/Sist
ema
de In
form
ação
de
Agra
vos d
e No
tifica
ção.
Nota
s: (1)
Cas
os n
otifi
cado
s no
Sina
n at
é 30
/06/
2021
.
(2)
Dad
os p
relim
inar
es p
ara
últim
os ci
nco
anos
.
(3)
TT
= Tes
te tr
epon
êmico
e T
N = T
este
não
trep
onêm
ico.
36
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 8
Cas
os n
otifi
cado
s de
sífil
is co
ngên
ita e
m m
enor
es d
e um
ano
de
idad
e (n
úmer
o e
taxa
de
inci
dênc
ia p
or 1.
000
nasc
idos
vivo
s), s
egun
do U
nida
de d
a Fe
dera
ção
e re
gião
de
resi
dênc
ia p
or a
no d
e dia
gnós
tico.
B
rasil
, 199
8-20
21(1
,2)
UF/R
egião
de re
sidên
cia98
-09
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
(3)20
21To
tal
nn
txn
txn
txn
txn
txn
txn
txn
txn
txn
txn
txn
nBr
asil
5264
869
462,4
9488
3,3116
344,0
1397
24,8
16310
5,519
641
6,5212
547,4
2497
08,5
2646
49,0
2423
68,5
2206
57,7
1096
826
0596
Norte
4895
638
2,180
62,6
892
2,910
803,4
1229
3,814
234,4
1742
5,7218
67,0
2234
7,022
347,1
1810
5,898
622
155
Ron
dônia
6219
0,733
1,247
1,856
2,173
2,693
3,389
3,3114
4,1117
4,281
3,069
2,641
894
Acre
31018
1,122
1,235
2,171
4,290
5,368
4,067
4,277
4,798
5,977
4,782
5,047
1062
Ama
zona
s10
1099
1,3124
1,616
12,1
1712,2
162
2,0312
3,949
86,5
802
10,3
7769,9
702
9,043
05,5
168
5415
Ror
aima
125
505,1
272,7
403,8
454,2
171,5
141,2
221,9
252,1
584,3
674,6
573,9
7662
3 P
ará20
57310
2,243
63,1
428
3,150
53,6
687
4,866
64,6
748
5,480
45,8
810
5,794
46,8
804
5,842
296
21 A
mapá
747
755,0
734,8
875,8
100
6,441
2,541
2,670
4,577
5,093
5,912
58,1
140
9,185
1754
Toc
antin
s58
467
2,791
3,694
3,913
25,5
159
6,422
99,1
248
10,4
287
11,5
282
11,1
238
9,722
89,3
147
2786
Nord
este
1615
423
132,7
3230
3,837
784,5
4488
5,550
736,1
6004
7,159
357,5
6954
8,578
649,4
6483
8,162
207,7
3190
77686
Mara
nhão
1711
1171,0
186
1,523
82,1
270
2,329
32,5
431
3,744
04,0
427
3,884
57,2
698
6,250
04,4
21563
71 P
iauí
303
300,6
400,8
861,8
1272,7
156
3,339
48,0
377
8,043
38,9
497
10,0
395
8,224
65,1
88317
2 C
eará
2724
652
5,188
36,9
923
7,398
77,9
1091
8,5114
78,7
1146
9,113
0010
,212
569,6
1084
8,410
728,3
665
1493
0 R
io Gr
ande
do N
orte
1071
200
4,226
15,4
286
6,127
75,9
283
5,943
68,9
352
7,845
29,8
582
12,1
593
13,5
527
12,0
236
5556
Para
íba771
1152,0
168
2,9212
3,719
43,4
252
4,4318
5,485
1,539
36,8
384
6,434
46,0
352
6,124
838
36 P
erna
mbuc
o57
7949
53,6
684
4,976
55,4
1017
7,212
859,0
1359
9,4151
711,
619
2114
,120
1114
,5179
313
,4174
513
,180
7211
78 A
lagoa
s13
02217
4,032
46,0
368
7,040
97,8
4138,0
385
7,432
06,6
343
6,843
78,3
340
6,837
97,6
180
5417
Ser
gipe
750
169
5,022
76,5
336
9,938
111,
138
011,
136
810
,5312
9,7316
9,332
89,6
482
14,7
542
16,6
269
4860
Bah
ia174
3318
1,545
72,1
564
2,782
64,1
920
4,5116
65,6
1386
6,913
696,7
1524
7,475
43,8
857
4,348
2123
66Su
deste
2506
829
952,7
4135
3,652
584,6
6067
5,3715
96,1
8319
7,092
028,2
1086
09,4
11369
9,910
800
9,898
288,9
4746
11580
6 M
inas G
erais
1280
228
0,930
91,2
505
1,964
22,5
943
3,5141
65,3
1463
5,818
076,9
2444
9,322
838,9
1732
6,786
715
919
Esp
írito
Sant
o20
8715
63,0
169
3,2272
5,133
36,2
378
6,7511
9,059
811,
264
111,
556
09,9
437
8,039
27,1
304
6838
Rio
de Ja
neiro
12339
1459
6,8217
49,9
2566
11,5
2719
12,1
2863
12,3
2980
12,6
3467
15,8
4335
19,4
4378
19,9
4470
21,5
4462
21,5
1849
5006
1 S
ão Pa
ulo93
62115
21,9
1483
2,419
153,1
2373
3,929
754,8
3412
5,436
746,1
4077
6,739
876,6
3610
6,232
425,6
1726
4298
8Su
l35
0865
91,8
922
2,4116
53,1
1576
4,119
094,8
2773
6,8314
38,0
3561
9,035
218,9
3259
8,429
717,7
1475
3044
2 P
araná
806
147
1,0215
1,430
42,0
384
2,546
82,9
645
4,0727
4,786
55,5
861
5,586
75,6
7514,9
355
7395
San
ta Ca
tarina
329
740,9
991,1
981,1
2192,4
2742,9
475
4,955
35,8
676
6,968
46,9
547
5,648
85,0
253
4769
Rio
Gran
de do
Sul
2373
438
3,360
84,4
763
5,597
36,9
1167
8,116
5311,
118
6313
,220
2014
,319
7614
,118
4513
,7173
212
,986
718
278Ce
ntro
-Oes
te30
2334
11,5
395
1,754
12,3
761
3,294
03,8
1122
4,5123
25,2
1409
5,814
766,0
1460
6,1123
65,1
571
1450
7 M
ato G
ross
o do S
ul73
010
62,6
1112,6
183
4, 3218
5,224
85,6
320
7,239
59,3
437
9,833
97,7
301
6,923
45,4
9637
18 M
ato G
ross
o34
868
1,458
1,1116
2,316
23,1
182
3,2211
3,719
93,7
257
4,520
93,6
2103,6
161
2,741
2222
Goiá
s89
274
0,810
71,2
1181,3
231
2,433
63,4
390
3,942
14,4
435
4,554
45,5
601
6,355
85,8
299
5006
Dist
rito F
edera
l10
5393
2,1119
2,7124
2,915
03,4
1743,9
201
4,4217
5,028
06,3
384
8,734
88,2
283
6,713
535
61Fo
nte:
MS/S
VS/S
istem
a de
Info
rmaç
ão d
e Ag
ravo
s de
Notifi
caçã
o.No
tas:
(1) C
asos
not
ifica
dos n
o Si
nan
até
30/0
6/20
21.
(
2) D
ados
pre
limin
ares
par
a úl
timos
cinc
o an
os.
(
3) P
ara
o cá
lculo
da
taxa
, for
am u
tiliza
dos d
ados
de
nasc
idos
vivo
s do
ano
de 20
19.
37
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 9
Cas
os n
otifi
cado
s de
sífilis
cong
ênita
(núm
ero
e pe
rcen
tual
), se
gund
o ca
ract
eríst
icas d
os ca
sos p
or a
no d
e di
agnó
stico
. Bra
sil, 1
998-
2021
(1,2)
Bras
il98
-09
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
Tota
l
nn
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%Id
ade d
a cria
nça
Meno
s de 7
dias
4739
266
4695
,491
5496
,2112
3496
,213
498
96,4
1575
596
,318
998
96,4
2052
996
,224
226
96,8
2568
696
,823
491
96,5
21412
96,7
1057
596
,224
8596
94,9
7 a 27
dias
3134
162
2,318
82,0
207
1,823
11,6
270
1,733
71,7
355
1,737
61,5
438
1,647
11,9
383
1,7215
2,067
672,6
28 a
364 d
ias212
213
82,0
146
1,519
31,7
243
1,728
51,7
306
1,637
01,7
368
1,534
01,3
2741,1
270
1,2178
1,652
332,0
1 ano
147
70,1
130,1
210,2
270,2
180,1
350,2
360,2
340,1
280,1
440,2
230,1
130,1
446
0,22 a
4 an
os123
50,1
90,1
120,1
50,0
180,1
280,1
280,1
200,1
190,1
280,1
100,0
30,0
308
0,15 a
12 an
os10
25
0,17
0,111
0,14
0,07
0,09
0,012
0,115
0,124
0,122
0,19
0,07
0,123
40,1
Ignor
ada
348
00,0
00,0
00,0
00,0
00,0
00,0
00,0
00,0
130,0
250,1
370,2
70,1
430
0,2To
tal
5336
869
6310
0,095
1710
0,011
678
100,0
1400
810
0,016
353
100,0
1971
310
0,021
330
100,0
2503
910
0,026
548
100,0
2435
510
0,022
144
100,0
1099
810
0,026
2014
100,0
Diag
nóst
ico fin
alSífi
lis co
ngên
ita re
cent
e48
689
6358
91,3
8686
91,3
1062
391
,0129
7092
,615
081
92,2
18271
92,7
1989
093
,223
302
93,1
2484
393
,622
777
93,5
2069
793
,510
391
94,5
2425
7892
,6Sífi
lis co
ngên
ita ta
rdia
687
320,5
160,2
250,2
100,1
250,2
390,2
400,2
350,1
420,2
510,2
200,1
100,1
1032
0,4Ab
orto
por s
ífilis
2511
2784,0
375
3,945
63,9
473
3,462
83,8
708
3,673
93,5
895
3,690
93,4
913
3,7771
3,533
03,0
9986
3,8Na
timor
to po
r sífil
is14
8129
54,2
440
4,6574
4,955
54,0
619
3,869
53,5
661
3,180
73,2
754
2,861
42,5
656
3,026
72,4
8418
3,2To
tal
5336
869
6310
0,095
1710
0,0116
7810
0,014
008
100,0
1635
310
0,019
71310
0,0213
3010
0,025
039
100,0
2654
810
0,024
355
100,0
2214
410
0,010
998
100,0
2620
1410
0,0Ev
oluç
ão do
caso
(3)
Vivo
1465
159
3585
,280
3284
,498
9484
,712
063
86,1
1401
485
,7170
2086
,318
564
87,0
21790
87,0
2350
088
,5216
3288
,819
422
87,7
9771
88,8
1962
8886
,8Ób
ito po
r sífil
is co
ngên
ita64
4141
2,022
52,4
248
2,124
31,7
2761,7
378
1,930
01,4
380
1,535
71,3
293
1,224
51,1
1131,0
3843
1,7
Óbito
por o
utra
s cau
sas
21254
0,888
0,988
0,8129
0,9123
0,816
70,8
1710,8
191
0,8174
0,716
00,7
149
0,765
0,6177
10,8
Abor
to40
0278
4,037
53,9
456
3,947
33,4
628
3,870
83,6
739
3,589
53,6
909
3,491
23,7
7713,5
330
3,078
743,5
Natim
orto
343
295
4,244
04,6
5744,9
555
4,061
93,8
695
3,566
13,1
807
3,275
42,8
614
2,565
63,0
267
2,472
803,2
Ignor
ado
1182
260
3,735
73,8
4183,6
545
3,969
34,2
745
3,889
54,2
976
3,985
43,2
744
3,190
14,1
452
4,190
224,0
Tota
l17
432
6963
100,0
9517
100,0
1167
810
0,014
008
100,0
1635
310
0,019
713
100,0
2133
010
0,025
039
100,0
2654
810
0,024
355
100,0
2214
410
0,010
998
100,0
2260
7810
0,0Fo
nte:
MS/S
VS/S
istem
a de
Info
rmaç
ão d
e Ag
ravo
s de
Notifi
caçã
o.No
tas:
(1) C
asos
not
ifica
dos n
o Si
nan
até
30/0
6/20
21.
(
2) D
ados
pre
limin
ares
par
a úl
timos
cinc
o an
os.
(
3) N
otifi
caçõ
es d
esde
2007
.
38
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 10
Cas
os n
otifi
cado
s de
sífilis
cong
ênita
(núm
ero
e pe
rcen
tual
), se
gund
o va
riáve
is se
lecio
nada
s por
ano
de
diag
nóst
ico. B
rasil
, 199
8-20
21(1
,2)
Variá
veis
98-0
920
1020
1120
1220
1320
1420
1520
1620
1720
1820
1920
2020
21To
tal
nn
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%Fa
ixa et
ária
da m
ãe10
a 14
anos
338
691,0
961,0
153
1,315
01,1
152
0,919
01,0
221
1,022
20,9
233
0,918
50,8
150
0,790
0,822
490,9
15 a
19 an
os94
9813
7619
,820
3021,
325
9722
,233
2823
,838
4123
,546
7323
,750
1223
,560
2324
,162
2623
,554
1322
,246
7121,
122
1220
,156
900
21,7
20 a
29 an
os28
732
3580
51,4
4921
51,7
6017
51,5
7041
50,3
8462
51,7
1019
951,
7112
8452
,913
385
53,5
1424
253
,613
41655
,1124
8556
,463
5557
,814
0119
53,5
30 a
39 an
os119
2715
4622
,219
8420
,823
8720
,4278
619
,932
0219
,637
2018
,938
7818
,244
1317,
647
4617,
942
8817,
638
1917,
218
2716
,650
523
19,3
40 ou
mais
1585
189
2,722
02,3
250
2,129
22,1
309
1,938
82,0
4182,0
462
1,848
21,8
445
1,847
32,1
202
1,857
152,2
Ignor
ado
1288
203
2,926
62,8
2742,3
4112,9
387
2,454
32,8
5172,4
534
2,161
92,3
608
2,554
62,5
3122,8
6508
2,5To
tal
5336
869
6310
0,095
1710
0,0116
7810
0,014
008
100,0
1635
310
0,019
71310
0,0213
3010
0,025
039
100,0
2654
810
0,024
355
100,0
2214
410
0,010
998
100,0
2620
1410
0,0Es
colar
idad
e da m
ãeAn
alfab
eto
2578
148
2,116
21,7
163
1,416
11,1
155
0,916
00,8
145
0,7131
0,514
50,5
128
0,513
20,6
440,4
4252
1,61ª
à 4ª
série
inco
mpl
eta
1223
768
39,8
857
9,010
368,9
1039
7,4114
77,0
1077
5,599
74,7
1158
4,6111
34,2
916
3,869
93,2
335
3,023
294
8,94ª
série
com
plet
a13
7344
56,4
631
6,674
86,4
698
5,067
54,1
749
3,8714
3,375
33,0
754
2,869
22,8
567
2,630
92,8
9108
3,55ª
à 8ª
série
inco
mpl
eta
1376
218
3226
,324
5525
,829
3325
,134
6524
,7413
725
,348
4224
,652
2024
,557
9523
,158
5822
,150
4120
,742
0619
,020
8519
,061
631
23,5
Fund
amen
tal c
ompl
eto
1604
638
9,279
78,4
966
8,3116
68,3
1337
8,2210
010
,7213
310
,027
7811,
128
3610
,725
3910
,423
3010
,5115
610
,522
380
8,5Mé
dio in
com
plet
o63
9156
78,1
818
8,699
38,5
1284
9,2175
110
,7213
310
,825
4811,
933
6413
,434
5113
,032
2013
,228
7813
,014
3413
,030
832
11,8
Médio
com
plet
o12
6255
88,0
923
9,7117
110
,015
5011,
120
0212
,225
8113
,1315
114
,839
6115
,845
1417,
044
6018
,340
4718
,3217
719
,832
357
12,3
Supe
rior i
ncom
plet
o81
520,7
500,5
660,6
920,7
120
0,715
50,8
200
0,925
91,0
298
1,129
81,2
255
1,2116
1,120
420,8
Supe
rior c
ompl
eto
759
350,5
390,4
760,7
730,5
103
0,6131
0,715
90,7
228
0,924
40,9
241
1,022
11,0
970,9
2406
0,9Nã
o se a
plica
17532
0,542
0,452
0,488
0,693
0,610
60,5
870,4
1240,5
1170,4
1170,5
108
0,548
0,4118
90,5
Ignor
ado
13146
1973
28,3
2743
28,8
3474
29,7
4392
31,4
4833
29,6
5679
28,8
5976
28,0
6488
25,9
7218
27,2
6703
27,5
6701
30,3
3197
29,1
7252
327
,7To
tal
5336
869
6310
0,095
1710
0,0116
7810
0,014
008
100,0
1635
310
0,019
71310
0,0213
3010
0,025
039
100,0
2654
810
0,024
355
100,0
2214
410
0,010
998
100,0
2620
1410
0,0Ra
ça/c
or da
mãe
(3)
Bran
ca39
0316
5823
,820
9722
,026
0322
,333
6324
,037
9323
,248
1924
,452
6924
,762
3524
,961
8723
,357
9223
,850
3722
,724
6022
,453
21623
,5Pr
eta
1964
757
10,9
1120
11,8
1311
11,2
1429
10,2
1703
10,4
1939
9,8215
210
,123
159,2
2398
9,022
099,1
1881
8,596
68,8
2214
49,8
Amar
ela81
180,3
260,3
520,4
560,4
630,4
630,3
710,3
930,4
950,4
870,4
620,3
400,4
807
0,4Pa
rda
8813
3616
51,9
5143
54,0
6374
54,6
7619
54,4
9226
56,4
1083
154
,9117
8355
,214
220
56,8
1542
358
,114
209
58,3
12979
58,6
6552
59,6
1267
8856
,1In
díge
na14
747
0,743
0,537
0,341
0,344
0,355
0,385
0,474
0,373
0,370
0,347
0,230
0,379
30,4
Ignor
ado
2524
867
12,5
1088
11,4
1301
11,1
1500
10,7
1524
9,320
0610
,219
709,2
2102
8,423
728,9
1988
8,2213
89,7
950
8,622
330
9,9To
tal
17432
6963
100,0
9517
100,0
11678
100,0
1400
810
0,016
353
100,0
19713
100,0
21330
100,0
2503
910
0,026
548
100,0
2435
510
0,022
144
100,0
1099
810
0,022
6078
100,0
Reali
zaçã
o de p
ré-n
atal(4
)
Sim
1292
450
8873
,169
8473
,485
5773
,310
482
74,8
1266
677,
515
480
78,5
1732
381
,220
456
81,7
2169
381
,720
242
83,1
1790
980
,990
8682
,6178
890
79,1
Não
3250
1368
19,6
1843
19,4
2411
20,6
2597
18,5
2745
16,8
2931
14,9
2884
13,5
3287
13,1
3558
13,4
2919
12,0
2758
12,5
1245
11,3
3379
614
,9Ig
nora
do12
5850
77,3
690
7,371
06,1
929
6,694
25,8
1302
6,6112
35,3
1296
5,212
974,9
1194
4,914
776,7
667
6,113
392
5,9To
tal
17432
6963
100,0
9517
100,0
11678
100,0
1400
810
0,016
353
100,0
1971
310
0,021
330
100,0
2503
910
0,026
548
100,0
2435
510
0,022
144
100,0
1099
810
0,022
6078
100,0
cont
inua
39
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 10
Cas
os n
otifi
cado
s de
sífilis
cong
ênita
(núm
ero
e pe
rcen
tual
), se
gund
o va
riáve
is se
lecio
nada
s por
ano
de
diag
nóst
ico. B
rasil
, 199
8-20
21(1
,2)
Variá
veis
98-0
920
1020
1120
1220
1320
1420
1520
1620
1720
1820
1920
2020
21To
tal
nn
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%n
%Di
agnó
stico
de s
ífilis
m
ater
na(5
)
Dura
nte o
pré-
nata
l712
928
8841,
540
3442
,449
4342
,362
8944
,979
1248
,410
15151,
512
261
57,5
1442
557
,615
250
57,4
1426
658
,6121
9755
,162
7157
,0118
016
52,2
No m
omen
to d
o pa
rto/
cure
tage
m72
6229
5542
,439
1041,
148
3441,
454
3838
,859
6536
,568
3834
,765
8430
,978
5831,
484
5431,
876
7331,
574
3233
,634
2931,
278
632
34,8
Após
o pa
rto19
3278
411,
3110
711,
6127
510
,914
7810
,616
6310
,216
128,2
1558
7,316
366,5
1491
5,6123
55,1
1243
5,668
06,2
17694
7,8Nã
o rea
lizad
o15
356
0,853
0,661
0,598
0,710
70,7
1190,6
107
0,515
20,6
194
0,7176
0,715
60,7
102
0,915
340,7
Ignor
ado
956
280
4,0413
4,356
54,8
705
5,070
64,3
993
5,082
03,8
968
3,9115
94,4
1005
4,1111
65,0
5164,7
1020
24,5
Tota
l174
3269
6310
0,095
1710
0,0116
7810
0,014
008
100,0
1635
310
0,019
71310
0,0213
3010
0,025
039
100,0
2654
810
0,024
355
100,0
2214
410
0,010
998
100,0
2260
7810
0,0Es
quem
a de t
rata
men
to
mat
erno
(5)
Adeq
uado
12358
2143,1
230
2,427
32,3
322
2,346
02,8
639
3,2731
3,410
014,0
1329
5,013
205,4
1038
4,761
15,6
2052
67,8
Inad
equa
do19
975
3275
47,0
4624
48,6
6392
54,7
8080
57,7
9681
59,2
11382
57,7
1264
559
,314
426
57,6
1462
955
,112
879
52,9
11206
50,6
5424
49,3
1346
1851,
4Nã
o rea
lizad
o131
65274
639
,436
6238
,537
1231,
839
1527
,944
1927
,053
6127
,256
3526
,465
9726
,370
5726
,668
8128
,368
3830
,933
7230
,773
360
28,0
Ignor
ado
7870
728
10,5
1001
10,5
1301
11,1
1691
12,1
1793
11,0
2331
11,8
2319
10,9
3015
12,0
3533
13,3
3275
13,4
3062
13,8
1591
14,5
33510
12,8
Tota
l53
368
6963
100,0
9517
100,0
11678
100,0
1400
810
0,016
353
100
1971
310
021
330
100
2503
910
026
548
100
2435
510
022
144
100
1099
810
026
2014
100,0
Font
e: MS
/SVS
/Sist
ema
de In
form
ação
de
Agra
vos d
e No
tifica
ção.
Nota
s: (1)
Cas
os n
otifi
cado
s no
Sina
n at
é 30
/06/
2021
.
(2)
Dad
os p
relim
inar
es p
ara
os ú
ltim
os ci
nco
anos
.
(3)
Dad
os d
esde
2007
.
(4)
Con
sider
a-se
real
izaçã
o de
pré
-nat
al p
elo
men
os u
ma
cons
ulta
; dad
os d
esde
2007
.
(5)
Par
a es
sa a
nális
e, fo
ram
cons
ider
adas
as g
esta
ntes
dia
gnos
ticad
as co
m sí
filis
dura
nte
a gr
avid
ez, i
ndep
ende
ntem
ente
da
real
izaçã
o do
pré
-nat
al.
conc
lusã
o
40
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 11
Cas
os n
otifi
cado
s de
sífilis
cong
ênita
(núm
ero
e pe
rcen
tual
), se
gund
o va
riáve
is se
lecio
nada
s por
regi
ão d
e re
sidên
cia e
ano
de
diag
nóst
ico. B
rasil
, 199
8-20
21(1
,2)
Bras
il98
-09
2
010
2
011
2
012
2
013
2
014
2
015
2
016
201
7
201
8
2019
20
20
2021
Tota
ln
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
n%
Test
e não
trep
onêm
ico -
Líquo
r
Bras
ilRe
agen
te415
157
2,322
82,4
263
2,330
62,2
376
2,347
42,4
620
2,965
92,6
7142,7
7293,0
704
3,228
12,6
5926
2,3Nã
o rea
gent
e56
2823
1833
,332
6634
,3416
735
,752
3537
,463
6138
,980
9141,
095
3444
,710
949
43,7
11299
42,6
1070
343
,998
6844
,650
5746
,092
476
35,3
Não r
ealiz
ado,
em br
anco
ou ig
norad
o47
325
4488
64,5
6023
63,3
7248
62,1
8467
60,4
9616
58,8
11148
56,6
11176
52,4
1343
153
,614
535
54,7
12923
53,1
11572
52,3
5660
51,5
1636
1262
,4
Norte
Reag
ente
3012
1,920
2,516
1,821
1,920
1,622
1,543
2,542
1,942
1,940
1,826
1,414
1,434
81,6
Não r
eage
nte
199
457,0
607,4
768,5
120
11,1
1169,4
150
10,5
17810
,223
910
,9275
12,3
195
8,7213
11,8
143
14,5
2009
9,0Nã
o rea
lizad
o, em
bran
co ou
igno
rado
4740
586
91,1
735
90,2
803
89,7
944
87,0
1096
89,0
1257
88,0
1529
87,4
1914
87,2
1927
85,9
2004
89,5
1573
86,8
830
84,1
1993
889
,4
Nord
este
Reag
ente
187
451,9
541,7
681,8
661,5
961,9
1111,8
1272,1
128
1,814
91,9
133
2,0174
2,889
2,814
271,8
Não r
eage
nte
1335
543
23,4
77223
,993
224
,6117
426
,114
4728
,516
6027
,519
2832
,423
3633
,524
7131,
320
2831,
119
9332
,098
630
,919
605
25,1
Não r
ealiz
ado,
em br
anco
ou ig
norad
o14
971
1730
74,6
2409
74,5
2794
73,6
3256
72,4
3541
69,6
4259
70,6
3899
65,5
4512
64,7
5265
66,8
4353
66,8
4066
65,2
2121
66,4
57176
73,1
Sude
steRe
agen
te14
776
2,591
2,2127
2,414
92,5
183
2,524
02,9
267
2,9316
2,932
42,8
376
3,533
43,4
1192,5
2749
2,4Nã
o rea
gent
e318
2131
944
,018
7445
,224
0945
,729
2448
,135
2849
,144
2453
,052
9357
,359
2754
,460
9153
,461
1256
,255
8456
,528
9060
,7515
5744
,3Nã
o rea
lizad
o, em
bran
co ou
igno
rado
21932
1604
53,5
2180
52,6
2738
51,9
3008
49,5
3469
48,3
3680
44,1
3678
39,8
4649
42,7
4995
43,8
4378
40,3
3969
40,1
1756
36,9
6203
653
,3
Sul
Reag
ente
4116
2,445
4,933
2,856
3,548
2,568
2,415
54,9
125
3,515
84,5
132
4,0123
4,145
3,010
453,4
Não r
eage
nte
678
333
50,3
446
48,2
598
51,2
769
48,6
975
51,0
1444
51,9
1713
54,3
1966
55,2
1968
55,8
1772
54,2
1655
55,7
827
56,0
15144
49,6
Reag
ente
2837
31347
,343
446
,953
846
,075
647
,888
846
,5127
045
,712
8640
,814
7341,
314
0439
,813
6341,
7119
540
,260
541,
014
362
47,0
Cent
ro-O
este
Reag
ente
108
2,318
4,519
3,514
1,829
3,133
2,928
2,348
3,441
2,848
3,347
3,814
2,435
72,4
Não r
eage
nte
234
7822
,9114
28,7
152
27,8
248
32,4
295
31,2
41336
,642
234
,248
134
,149
433
,459
640
,642
334
,1211
36,8
4161
28,5
Não r
ealiz
ado,
em br
anco
ou ig
norad
o28
4525
574
,826
566
,837
568
,750
365
,862
265
,868
260
,578
463
,588
362
,594
463
,882
556
,276
962
,134
860
,710
100
69,1
Diag
nóst
ico ra
diol
ógico
: alte
raçã
o do e
xam
e de
osso
s lon
gos
Bras
ilRe
agen
te35
120
52,9
266
2,827
32,3
345
2,542
32,6
498
2,555
22,6
702
2,876
52,9
881
3,674
63,4
372
3,463
792,4
Não r
eage
nte
7123
2830
40,6
4007
42,1
5008
42,9
6370
45,5
7710
47,1
9728
49,3
11030
51,7
12751
50,9
13272
50,0
11765
48,3
1061
747
,954
8349
,910
7694
41,1
Não r
ealiz
ado,
em br
anco
ou ig
norad
o45
894
3928
56,4
5244
55,1
6397
54,8
7293
52,1
8220
50,3
9487
48,1
9748
45,7
11586
46,3
12511
47,1
11709
48,1
1078
148
,7514
346
,814
7941
56,5
Norte
Reag
ente
2830
4,723
2,824
2,738
3,536
2,957
4,052
3,074
3,462
2,837
1,750
2,844
4,555
52,5
Não r
eage
nte
491
136
21,2
185
22,7
240
26,8
341
31,4
394
32,0
503
35,2
613
35,0
77635
,480
736
,084
737
,882
345
,437
337
,865
2929
,3Nã
o rea
lizad
o, em
bran
co ou
igno
rado
4450
477
74,2
607
74,5
631
70,5
706
65,1
802
65,1
869
60,8
1085
62,0
1345
61,3
1375
61,3
1355
60,5
939
51,8
570
57,8
15211
68,2
Nord
este
Reag
ente
9966
2,881
2,570
1,878
1,710
72,1
165
2,716
12,7
156
2,2178
2,319
22,9
190
3,087
2,716
302,1
Não r
eage
nte
1789
656
28,3
971
30,0
1158
30,5
1492
33,2
1778
35,0
2201
36,5
2430
40,8
2753
39,5
3300
41,9
2599
39,9
2512
40,3
1251
39,1
2489
031,
8Nã
o rea
lizad
o, em
bran
co ou
igno
rado
1460
515
9668
,9218
367
,525
6667
,629
2665
,1319
962
,936
6460
,833
6356
,540
6758
,344
0755
,937
2357
,235
3156
,718
5858
,1516
8866
,1
Sude
steRe
agen
te15
971
2,410
92,6
1292,4
140
2,318
02,5
165
2,0177
1,928
22,6
308
2,735
33,2
281
2,814
02,9
2494
2,1Nã
o rea
gent
e37
3615
6352
,1219
452
,9274
252
,033
7955
,642
8259
,650
4260
,456
7261
,466
2760
,864
4756
,558
3453
,7511
451,
7275
657
,855
388
47,6
Não r
ealiz
ado,
em br
anco
ou ig
norad
o213
6613
6545
,518
4244
,424
0345
,625
6242
,1271
837
,9313
737
,633
8936
,739
8336
,646
5540
,846
7943
,144
9245
,418
6939
,258
460
50,2
Sul
Reag
ente
5025
3,842
4,539
3,369
4,477
4,082
2,912
54,0
150
4,215
84,5
184
5,616
25,4
835,6
1246
4,1Nã
o rea
gent
e718
355
53,6
495
53,5
636
54,4
803
50,8
899
47,0
1508
54,2
1802
57,1
2082
58,4
2095
59,3
1852
56,7
1651
55,5
837
56,7
1573
351,
5Re
agen
te278
828
242
,638
841,
949
442
,370
944
,893
548
,9119
242
,812
2738
,913
3237
,4127
736
,2123
137
,7116
039
,055
737
,713
572
44,4
Cent
ro-O
este
Reag
ente
1513
3,811
2,811
2,020
2,623
2,429
2,637
3,040
2,859
4,0115
7,863
5,118
3,145
43,1
Não r
eage
nte
389
120
35,2
162
40,8
232
42,5
355
46,4
357
37,7
474
42,0
51341,
6513
36,3
623
42,1
633
43,1
51741,
726
646
,4515
435
,3Nã
o rea
lizad
o, em
bran
co ou
igno
rado
2685
208
61,0
224
56,4
303
55,5
390
51,0
566
59,8
625
55,4
684
55,4
859
60,8
797
53,9
72149
,165
953
,228
950
,490
1061
,6Fo
nte:
MS/S
VS/S
istem
a de
Info
rmaç
ão d
e Ag
ravo
s de
Notifi
caçã
o.No
tas:
(1) C
asos
not
ifica
dos n
o Si
nan
até
30/0
6/20
21.
(
2) D
ados
pre
limin
ares
par
a os
últi
mos
cinc
o an
os.
41
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Tabe
la 12
Óbi
tos p
or sí
filis
cong
ênita
em
men
ores
de
um a
no (n
úmer
o e
coefi
cient
e po
r 100
.000
nas
cidos
vivo
s), s
egun
do U
nida
de d
a Fe
dera
ção
e re
gião
de
resid
ência
por
ano
. Bra
sil, 1
998-
2020
(1)
UF/R
egião
de
resid
ência
98-0
720
08 2
009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
(2)To
tal
nn
coef.
nco
ef.n
coef.
nco
ef.n
coef.
nco
ef.n
coef.
nco
ef.n
coef.
nco
ef.n
coef.
nco
ef.n
coef.
nBr
asil
878
551,9
642,2
903,1
1113,8
147
5,116
15,5
1765,9
235
7,819
56,8
222
7,626
18,9
1786,2
186
6,529
59No
rte81
72,2
82,6
103,3
123,8
134,2
216,7
3310
,333
10,3
185,9
247,7
309,4
175,4
3210
,233
9 R
ondô
nia1
13,7
13,8
13,9
27,2
27,5
27,4
27,3
13,6
13,8
13,6
310
,72
7,44
14,8
24 A
cre4
00,0
00,0
00,0
15,6
00,0
15,9
211,
73
17,7
212
,71
6,12
12,1
16,1
212
,319
Ama
zona
s30
22,7
34,0
45,4
22,6
45,2
45,1
78,6
45,0
56,5
33,8
810
,26
7,712
15,5
94 R
oraim
a3
00,0
00,0
00,0
00,0
00,0
19,2
00,0
18,8
18,8
00,0
17,5
00,0
00,0
7 P
ará20
10,7
42,8
42,8
64,2
53,6
128,6
2114
,619
13,2
75,1
96,5
139,2
75,1
107,2
138
Ama
pá13
213
,20
0,00
0,00
0,01
6,71
6,40
0,01
6,30
0,03
19,5
16,3
16,5
319
,526
Toc
antin
s10
13,9
00,0
14,1
14,0
14,1
00,0
14,0
415
,92
8,47
28,1
27,8
00,0
14,1
31No
rdes
te29
126
2,923
2,728
3,337
4,342
5,056
6,848
5,854
6,466
8,357
7,082
9,848
6,043
5,390
1 M
aranh
ão36
10,8
10,8
32,5
65,0
65,2
1311,
37
6,011
9,412
10,9
65,3
76,0
87,1
32,6
120
Piau
í24
23,8
00,0
00,0
24,0
00,0
12,2
24,2
24,1
48,5
816
,54
8,16
12,5
510
,460
Cea
rá16
43,0
32,3
32,3
32,3
21,6
21,6
43,1
53,8
10,8
75,5
86,1
53,9
53,9
68 R
io Gr
ande
do N
orte
61
2,01
2,03
6,33
6,25
10,6
12,1
24,2
24,1
511,
05
10,8
612
,52
4,52
4,544
Para
íba22
11,6
11,7
11,7
35,1
47,0
58,8
11,7
11,7
47,1
11,7
46,6
23,5
23,5
52 P
erna
mbuc
o97
106,9
107,1
118,1
75,0
117,8
1812
,714
9,814
9,718
13,8
128,8
3122
,411
8,210
7,527
4 A
lagoa
s31
35,2
23,6
59,2
59,2
59,5
59,5
11,9
47,7
510
,43
6,05
9,56
12,0
36,0
83 S
ergip
e2
12,7
12,8
12,9
12,9
12,9
514
,60
0,02
5,74
12,4
38,9
00,0
26,1
39,2
26 B
ahia
573
1,44
1,81
0,57
3,38
3,86
3,017
8,313
6,313
6,512
5,917
8,36
3,010
5,117
4Su
deste
399
151,3
282,5
423,7
453,9
736,3
615,3
615,2
1139,4
746,6
108
9,4112
9,879
7,280
7,312
90 M
inas G
erais
321
0,45
2,01
0,45
1,91
0,44
1,56
2,223
8,67
2,822
8,421
8,015
5,88
3,115
1 E
spíri
to Sa
nto
202
3,91
1,90
0,02
3,85
9,53
5,57
12,4
35,3
35,6
23,6
58,8
712
,72
3,662
Rio
de Ja
neiro
302
104,6
177,8
2813
,031
14,1
5022
,440
17,9
3012
,866
27,9
4319
,663
28,2
5123
,143
20,7
4421,
281
8 S
ão Pa
ulo45
20,3
50,8
132,2
71,1
172,8
142,3
182,9
213,3
213,5
213,4
355,8
142,4
264,5
259
Sul
785
1,34
1,16
1,613
3,415
3,918
4,721
5,326
6,422
5,616
4,020
5,121
5,416
4,128
1 P
araná
270
0,01
0,73
2,04
2,67
4,56
3,98
5,08
5,05
3,27
4,46
3,84
2,64
2,690
San
ta Ca
tarina
60
0,00
0,01
1,21
1,12
2,32
2,23
3,25
5,13
3,14
4,12
2,07
7,14
4,140
Rio
Gran
de do
Sul
455
3,73
2,22
1,58
5,86
4,310
7,110
7,013
8,814
9,95
3,512
8,610
7,48
5,915
1Ce
ntro
-Oes
te29
20,9
10,5
41,8
41,8
41,7
52,1
135,3
93,6
156,4
177,0
176,9
135,4
156,2
148
Mato
Gro
sso d
o Sul
81
2,40
0,00
0,00
0,01
2,41
2,43
6,82
4,55
11,8
12,2
36,8
36,9
24,6
30 M
ato G
ross
o13
00,0
00,0
12,0
12,0
00,0
00,0
23,5
35,3
23,7
610
,55
8,52
3,46
10,2
41 G
oiás
71
1,10
0,02
2,33
3,32
2,14
4,25
5,02
2,03
3,17
7,26
6,14
4,26
6,252
Dist
rito F
edera
l1
00,0
12,3
12,3
00,0
12,3
00,0
36,7
24,3
511,
53
6,73
6,84
9,41
2,425
Font
e: MS
/SVS
/Dep
arta
men
to d
e An
álise
da
Situ
ação
em
Saú
de.
Nota
s: (1)
Óbi
tos d
ecla
rado
s no
SIM
até
31/1
2/20
20.
(
2) P
ara
o cá
lculo
do
coefi
cient
e, fo
ram
util
izado
s dad
os d
e na
scid
os vi
vos d
o an
o de
2019
.
42
ApêndiceApêndiceApêndice
44
45
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
INDI
CADO
RES
EPID
EMIO
LÓGI
COS
CONS
TRUÇ
ÃO
UTIL
IDAD
E(S)
FONT
E(S)
Taxa
de d
etec
ção
de sí
filis
adqu
irida
Núm
ero
de ca
sos d
e sífi
lis ad
quiri
da, e
m u
m d
eter
min
ado
ano
de
diag
nósti
co e
loca
l de r
esid
ência
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
___
x 100
.000
Medi
r o ri
sco
de o
corrê
ncia
de ca
sos
novo
s con
firm
ados
de s
ífilis
adqu
irida
na
pop
ulaç
ão, s
egun
do an
o e l
ocal
de
resid
ência
MS/S
VS/S
inan
/IBGE
Popu
lação
tota
l de i
ndiví
duos
, res
iden
te n
o m
esm
o lo
cal, n
o m
esm
o an
o
Taxa
de d
etec
ção
de sí
filis
em
gesta
ntes
Núm
ero
de ca
sos d
e sífi
lis d
etec
tado
s em
gesta
ntes
, em
um
det
erm
inad
o an
o de
diag
nósti
co e
loca
l de r
esid
ência
__
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
_
x 1
.000
Medi
r a fr
equê
ncia
anua
l de c
asos
de
sífil
is na
gesta
ção
e orie
ntar
as
açõe
s de v
igilân
cia ep
idem
ioló
gica d
a do
ença
no
mes
mo
loca
l de r
esid
ência
e a
no
MS/S
VS/S
inan
/Sist
ema d
e In
form
açõe
s sob
re N
ascid
os
Vivo
s (Sin
asc)
Núm
ero
tota
l de n
ascid
os vi
vos,
de m
ães r
esid
ente
s no
mes
mo
loca
l, no
mes
mo
ano
Taxa
de i
ncid
ência
de s
ífilis
cong
ênita
em
men
ores
de u
m an
o
Núm
ero
de ca
sos n
ovos
confi
rmad
os d
e sífi
lis co
ngên
ita em
men
ores
de
um
ano
de id
ade,
em u
m d
eter
min
ado
ano
de d
iagnó
stico
e lo
cal d
e re
sidên
cia
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
___
x 1.00
0
Medi
r o ri
sco
de o
corrê
ncia
de
caso
s nov
os d
e sífi
lis co
ngên
ita p
or
trans
miss
ão ve
rtica
l do
Trepo
nem
a pa
llidu
m no
mes
mo
loca
l de
resid
ência
e an
o
MS/S
VS/S
inan
/Sin
asc
Núm
ero
tota
l de n
ascid
os vi
vos,
de m
ães r
esid
ente
s no
mes
mo
loca
l, no
mes
mo
ano
Coefi
cient
e de m
orta
lidad
e inf
antil
es
pecífi
ca p
or sí
filis
cong
ênita
Nú
mer
o de
óbi
tos p
or sí
filis
cong
ênita
em m
enor
es d
e um
ano
(caus
a bá
sica)
em d
eter
min
ado
ano
e loc
al de
resid
ência
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
___
x 100
.000
Medi
r o ri
sco
de ó
bito
em cr
iança
s em
co
nseq
uênc
ia da
sífil
is co
ngên
ita n
o m
esm
o lo
cal d
e res
idên
cia e
ano
MS/S
VS/S
IM/S
inas
cNú
mer
o de
nas
cidos
vivo
s, de
mãe
s res
iden
tes n
o m
esm
o lo
cal, n
o m
esm
o an
o
Tabe
la d
e Ind
icado
res e
pide
mio
lógi
cos e
ope
racio
nais
para
o m
onito
ram
ento
da s
ífilis
Font
e: DC
CI/S
VS/M
S.
46
AnexoAnexo
48
MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
SRTVN Quadra 701, Lote D, Edifício PO700 – 5º andarCEP: 70719-040 – Brasília/DF
TEL: (61) 3315-7737 – 7738 - 7739
2 OMS (Organización Mundial de la Salud). Orientaciones mundiales sobre los criterios y procesos para la validación de la eliminación de la transmisión maternoinfantil del VIH y la sífilis. Ginebra: OMS, 2015. 3 PAHO (Pan American Health Organization). Elimination of mother-to-child transmission of HIV and syphilis in the Americas. Update 2016. Washington, D.C.: PAHO, 2017.
1. INTRODUÇÃO
A Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos em saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional inclui a notificação semanal de sífilis adquirida, sífilis em gestante e sífilis congênita, conforme Portaria vigente do Ministério da Saúde.
A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975.
Diante da necessidade de diminuir a subnotificação dos casos de sífilis em gestantes, define-se que todos os casos de mulheres diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal, parto e/ou puerpério devem ser notificados como sífilis em gestantes e não como sífilis adquirida.
Para adequar a sensibilidade da vigilância e atualizar a definição dos casos de sífilis congênita em consonância com a Organização Pan-Americana da Saúde2 e da Organização Mundial da Saúde3, deve ser avaliada a história clínico-epidemiológica da mãe e/ou os critérios clínicos e laboratoriais da criança exposta, deixando de ser considerado, para fins de notificação desses casos, o tratamento da parceria sexual da mãe.
Além disso, considera-se a necessidade de divulgar a definição de caso de sífilis adquirida e reforçar a importância da notificação dos casos.
Destaca-se que o Sistema Único de Saúde (SUS) possui testes não treponêmicos (VDRL, RPR, TRUST e USR) e testes treponêmicos para sífilis (teste rápido, FTA-ABS, ELISA, EQL, TPHA, TPPA, MHA-TP) incorporados na sua lista de procedimentos, e que o Ministério da Saúde adquire e fornece testes rápidos para sífilis aos serviços de saúde.
2. ORIENTAÇÕES
2.1. Das definições de casos
Diante do exposto, o Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do HIV/Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do
ANEXO – Nota Informativa nº 2, de 19 de setembro de 2017
Ministério da Saúde atualiza os critérios de definição de casos de Sífilis Adquirida, Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita:
SÍFILIS ADQUIRIDA
Situação 1
Indivíduo assintomático, com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente.
Situação 2
Indivíduo sintomáticoa para sífilis, com pelo menos um teste reagente - treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação. a Para mais informações sobre a sintomatologia da sífilis, consultar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível em www.aids.gov.br/pcdt.
SÍFILIS EM GESTANTES
Situação 1
Mulher assintomática para sífilis, que durante o pré-natal, o parto e/ou o puerpério apresente pelo menos um teste reagente - treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação – e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2
Mulher sintomáticab para sífilis, que durante o pré-natal, o parto e/ou o puerpério e apresente pelo menos um teste reagente - treponêmico OU não treponêmico com qualquer titulação. b Para mais informações sobre a sintomatologia da sífilis, consultar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível em www.aids.gov.br/pcdt.
Altera os Critérios de Definição de Casos para notificação de Sífilis Adquirida, Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita do Guia de Vigilância da SVS/2017
49
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021
Situação 3
Mulher que durante o pré-natal, o parto e/ou o puerpérioapresente teste não treponêmico reagente com qualquer titulação E teste treponêmico reagente, independente de sintomatologia da sífilis e de tratamento prévio.
SÍFILIS CONGÊNITA
Situação 1
Todo recém-nascido, natimorto ou aborto de mulher com sífilisc não tratada ou tratada de forma não adequadad,e.c Ver definição de sífilis em gestante (situações 1, 2 ou 3)d Tratamento adequado: Tratamento completo para estágio clínico da sífilis com penicilina benzatina, e INICIADO até 30 dias antes do parto. Gestantes que não se enquadrarem nesses critérios serão consideradas como tratadas de forma não adequada. e Para fins de notificação de caso de sífilis congênita, não se considera o tratamento da parceria sexual da mãe
Situação 2f
Toda criança com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes situações:
• Alteração clínica, liquórica ou radiológica de sífilis congênita E teste não treponêmico reagente;
• Títulos de teste não treponêmicos do lactente maiores do que os da mãe, em pelo menos duas diluições de amostras de sangue periférico, coletadas simultaneamente;
• Títulos de testes não treponêmicos ascendentes em pelo menos duas diluições;
• Títulos de testes não treponêmicos ainda reagentes após 6 meses de idade, exceto em situação de seguimento terapêutico;
• Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idade sem diagnóstico prévio de sífilis congênita.
f Nesta situação,deve ser sempre afastada a possibilidade de sífilis adquirida.
Situação 3
Evidência microbiológicag de infecção pelo Treponema pallidum em amostra de secreção nasal ou lesão cutânea, biópsia ou necrópsia de criança, aborto ou natimorto.g Detecção do Treponema pallidum por meio de exames diretos por microscopia (de campo escuro ou com material corado).
2.2. Do preenchimento das fichas de notificação
Para notificação dos casos de sífilis adquirida, deve ser utilizada a ficha de notificação individual do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que contém atributos comuns a todos os agravos.
As fichas de notificação/investigação dos casos de sífilis em gestantes e sífilis congênita continuarão sendo as mesmas vigentes do Sinan até a atualização das novas fichas no sistema.
Ressalta-se que, na ficha de notificação/investigação de sífilis em gestante, para o preenchimento dos campos 37 a 40, referentes aos resultados dos exames, devem ser consideradas as informações do pré-natal, parto e/ou puerpério. Todos os casos de mulheres diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal, parto e/ou puerpério devem ser notificados como sífilis em gestantes e não notificadas como sífilis adquirida.
Quanto à ficha de notificação/investigação de sífilis congênita, a nova definição de caso considera como tratamento adequado - o tratamento completo para estágio clínico da sífilis, com penicilina benzatina, e iniciado até 30 dias antes do parto-, desconsiderando a informação do tratamento concomitante da parceria sexual das gestantes. Portanto, para não gerar inconsistência no Sinan, torna-se provisória a inserção da informação “1-SIM” no campo 46 (parceiro tratado concomitantemente com a gestante), independente da informação coletada.
Brasília, 19 de setembro de 2017.
50
Anotações
51
Anotações
52
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PUBLICAÇÃO
Capa:
Formato: 210mm x 297mm (larg x alt) - 4 pg
Cor: 4/4
Papel: Couchê Fosco 250 g
Encadernação: Canoa
Acabamento: BOPP
Miolo:
Formato: 210mm x 297mm (larg x alt) - 52 pg
Cor: 4/4
Fonte: Família de fonte Fira sans
Papel: Couchê fosco 90 g/m²
Tiragem: 500
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúdebvsms.saude.gov.br Sífilis | 2021
Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial |Out. 2021
BoletimEpidemiológico
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúdebvsms.saude.gov.br
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúdebvsms.saude.gov.br Sífilis | 2021
Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial |Out. 2021
BoletimEpidemiológico