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O Sincomércio aguarda sugestões de temas para palestras e cursos. Contribua,

sugira e participe de nossas atividades que são feitas para potencializar o seu

comércio e podem ser construídas a partir de suas sugestões.

Qual o curso e palestra de seu interesse?

FEVEREIRO

Palestra – Organização de Eventos PromocionaisData: 22/02/2016Horário: das 19h às 22h – Duração: 3hPalestrantes: DOCENTE SENAC Conteúdo: Compreender as várias tipologias de eventos; Comunicação e marketing aplicados a eventos promocionais; Produção de eventos, captação de patrocinadores, apoio e recursos. Público-alvo: Comerciantes, prestadores de serviços, encarregados de divulgação e marketing, promotores de eventos e demais interessados.Categoria: Programa Empresário – Gestão de MarketingInvestimento: Parcela única de R$ 20,00.

Palestra – Retenções na Fonte Impostos e Contribuições Data: 24/02/2016 Horário: das 19h às 22h – Duração: 3hPalestrantes: DOCENTE SENAC /Conteúdo: Todo o contexto dos impostos de renda na fonte, fato gerador e responsável, serviços sujeitos a retenção, situação de não retenção, limite para a retenção, Alíquotas e tabela, prazo de recolhimento, CSLL, COFINS, PIS.Público-alvo: Profissionais da área contábil e demais interessados.Categoria: Programa Casa do Contabilista – ContábilInvestimento: Parcela única de R$ 25,00.

Jornada – Estratégia Empresarial Data: 29 e 30/02/2016 Horário: das 19h às 22h – Duração: 6 horas Palestrantes: DOCENTE SENAC Conteúdo: Avaliação de cenários de negócios, análise da dinâmica competitiva, posicionamento estratégico, estratégia corporativa, missão, visão, valores. - Gestão estratégica e indicadores de avaliação.Público-alvo: Empresários e gestores de micro, pequenas, médias e grandes empresas, e demais interessados.Categoria: Programa Empresário – Gestão AdministrativaInvestimento: Parcela única de R$ 30,00.

O pagamento deverá ser efetuado no dia do evento em dinheiro. Não aceitamos cartões (débito/crédito).

*Venha ao evento com um amigo e ganhe R$5,00 de desconto na sua inscrição.

Local: Auditório Sincomércio Guarulhos - Rua Caraguatatuba, 17 - Centro - GuarulhosFone: (11) 2475-7575 – Ramal 5 – sabermais@sincomercioguarulhos.com.brA agenda de cursos encontra-se disponível no www.sincomercioguarulhos.com.br/saber/

Auditório SincomércioO Sincomércio também disponibiliza a locação de seus auditórios com 40% de desconto para associados. São auditórios equipados e com capacidade para 50, 70 e 120 pessoas. Consulte a disponibilidade de espaço e os valores. Fone: (11) 2475-7575 – sabermais@sincomercioguarulhos.com.br

QUEDA NO COMÉRCIO FOI SENTIDA NO NATAL

Quinta-feira, 14 de janeiro de 2016 - ANO 1 - NÚMERO 10Sincomércio Guarulhos

O SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GUARULHOS (SINCOMÉRCIO) FOI FUNDADO EM 30 DE NOVEMBRO DE 1991

14 de janeiro de 20162 Sincomércio Guarulhos

GERAL

Endereço: Rua Caraguatatuba, 17 - Centro – Guarulhos/SP

CEP:07012-090 | (11) 2475-7575 secretaria@sincomercioguarulhos.com.br

O Sindicato do Comércio Varejista de Guarulhos (Sincomércio) foi fundado em 30 de novembro de 1991. Com o objetivo de representar todas as Micro, Pequenas, Médias e Grandes empresas do Comércio Varejista da cidade e atender as suas necessidades.

COMUNICAÇÃO (Troad Comunicação)Coordenação: Antonio Carlos de Jesus (11) 94754-0103Contato: troadimprensa@gmail.comReportagens: Adriana Valeriano (11) 2087-3304

CURSOS E EVENTOSPriscilla Bako (11) 2475-7575 / Ramal 7

EXPEDIENTE

PRESIDENTE: Maria Aparecida Marcondes de OliveiraSECRETARIO: Aparecido Padilha MartinsDIRETORA SOCIAL: Lucia Helena Gomes PereiraTESOUREIRA: Amanda Almeida Lima de PaulaCONSULTOR SINDICAL: Reginaldo Araújo SenaJURÍDICO: Nilson Gonçalves e Vinícius Almeida

www.sincomercioguarulhos.com.br

Artigo

Aumento da inflação e desemprego foram cruciais para a queda no número de vendas, assim como a desconfiança do consumidor

O desempenho do varejo brasileiro na semana do Natal retratou fielmente a piora do cenário econômico deste ano. Vários indicadores divulgados no início de janeiro mostram uma forte retração na data mais importante para o comércio.

Os dados da Serasa Experian apura-

ram um recuo de 6,4% nas vendas. Foi o pior resultado para o período desde a criação do indicador da empresa, em 2003.

A queda foi atribuída ao aumento da inflação e do desemprego, além da menor confiança do consumidor.

O índice leva em conta o volume de consultas realizadas pelos estabeleci-mentos comerciais à base de dados Se-rasa entre os dias 18 e 24 de dezembro.

As vendas no varejo já vinham dan-

do demonstração de fraqueza ao longo do ano. No Dia da Criança - considerado uma prévia do comércio natalino -, elas recuaram 4,7%.

Os números da Federação do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) e da Boa Vista SCPC confirmaram a forte retração no varejo. A receita com as vendas de Natal caiu 14,7% (R$ 8,69 bilhões) em relação ao mesmo período do ano passado.

O Natal de 2015 trará amargas lembranças aos comerciantes de todo o país.

E a queda no número de vendas também foi sentida pelos comercian-tes da região Central de Guarulhos.

Comerciantes ouvidos pela repor-tagem do Sincomércio relatam quedas que variam de 15 a 30%.

Passado o período e iniciado o ano, a ordem para janeiro é promover pro-moções e atrair os consumidores para dentro da loja.

Mas segundo os comerciantes, es-tas medidas devem vir acompanhadas de cautela. “Quem vai dar o ritmo dos investimentos será o consumidor que tem sentindo a crise e está gastando menos”, afirma André Bispo, gerente da Kallan Calçados.

Para o gerente Luciano Mendes da Loja O Ponto Calçados, o ano de 2015

Varejo tem o pior Natal desde 2003

Comerciantes de Guarulhos reafirmam queda

Na Kallan Calçados o resultado também foi desanimador, com queda de 15% nas vendas no final de ano, janeiro começou com algumas remarcações de preços com descontos que variam de 30 a 50%. “A diversidade de nossa loja permite variações de descontos, mas se compararmos o volume de vendas do período, há sim uma crise e o consumo está bem retraído”, diz Bispo.

Já Marksuel Viana Ferreira, gerente da Besni, além de citar uma queda de 15% das vendas, aposta na liquidação de até 70%. “Ainda com a liquidação, o compor-tamento do consumidor não é o mesmo dos anos anteriores, portanto, acredito que todos devem avaliar o cenário e só assim, planejar os próximos passos”.

As vendas baixas deram o ritmo de contratação dos trabalhadores. Os comerciantes foram unânimes ao in-dicarem que a contratação foi baixa e após o período de festas, todos foram dispensados. “Espero que o cenário econômico comece a mudar a partir de março e nos aponte novas e boas perspectivas”, diz Mendes.

Consumidores ressabiados Retração tambémnas contratações

como um todo já sinalizava a redução de compras no comércio, por isto, o investimento de sua loja para o Natal diminuiu em 30% se comparado ao ano de 2014, percentual que retratou as perdas. “A ordem é segurar ao má-

ximo os nossos gastos. Já iniciamos promovendo liquidação e prevemos algumas ações promocionais, afinal, o consumidor não está mais em busca de marcas famosas, ele quer produto bom com preço bom”.

O Natal é a época de ouro para o comércio. Lojas mo-vimentadas, mais clientes, aumento de faturamento. No entanto, para se ter uma ideia do quanto a situação é ruim, as vendas do varejo na semana de 18 a 24 dezembro caíram 6,4% em relação ao mesmo período de 2014 e foram as piores desde 2003, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio – Natal 2015. Com esse resultado, não é nenhuma surpresa sobra-rem produtos nas prateleiras. Como encalhe é prejuízo, o varejista tem de agir para de-sovar as mercadorias paradas e minimizar perdas.

Passadas as festas, é o momento de lançar mão de promoções e descontos para atrair o consumidor e ou mesmo estimular as compras daquele que retorna apenas com a intenção de fazer uma troca. Para tanto, algumas estratégias entram em pauta.

Amplie o alcance do corte de preços. Uma boa ideia é montar conjuntos de itens afins, os chamados combos, em que os produtos saem por menos do que se vendidos separadamente.

Ofereça abat imentos maiores conforme o número de peças que o cliente levar, independente de combos. Assim, comprando uma o des-conto é de 10%; duas, 20%; três, 30%, por exemplo.

Faça pacotes com várias peças de um mesmo item e venda por valores abaixo do preço unitário. É uma maneira de apresentar uma vanta-gem ao público e dar saída

a uma quantidade maior de produtos.

Essa opção é para o lojista que tem cadastro de clientes. Veja o que está no estoque e se encaixa no perfil do consu-midor e entre em contato com o cliente para fazer ofertas direcionadas.

Use as redes sociais para divulgar seu negócio. É um meio de comunicação em evidência e não pode ser me-nosprezado.

Da mesma forma que o es-tabelecimento foi organizado para as vendas de Natal, deve ser preparado para o período imediatamente posterior. A mercadoria tem de estar ex-posta de modo atrativo e com boa visualização, a circulação precisa ser facilitada e tudo tem de estar etiquetado com preço. Além disso, treine a equipe para receber bem e com foco na necessidade do momento, que é desovar o encalhe.

Seja criativo, monte sua es-tratégia, dê um atendimento de primeira ao público e não demore a agir. Quanto menos sobras do Natal, menos di-nheiro parado e mais capital de giro para tocar seu negócio.

Mais ação e menos encalheNo começo do ano, empreendedor deveser criativo e montar estratégia de vendas

Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP