HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Máquinas hidráulicas e Análise de sistemas de recalque.
BOMBA HIDRÁULICA PARA RECALQUE DE CHORUME
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICAENG 136 – ELEMENTOS DE MÁQUINA E MOTORES
BOMBA HIDRÁULICA PARA RECALQUE DE CHORUME
Salvador - BA
Junho de 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICAENG 136 – ELEMENTOS DE MÁQUINA E MOTORES
HELEM DALVAJOVANILSON BARRETO
MANUELA DANTASMARIA CLARA
TIAGO CARNEIROTHALES ALVES
RELATÓRIO: SEMINÁRIO EM GRUPO 1
Trabalho apresentado como pré-
requisito para a avaliação da
disciplina Elementos de Máquina e
Motores
Professor: Vitor Trigo Girardi
Salvador - BA
Junho de 2014
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SUMÁRIO1. OBJETIVO...................................................................................................1
2. INTRODUÇÃO.............................................................................................1
3. BOMBAS HIDRÁULICAS.............................................................................1
4. ESTUDO DE CASO.....................................................................................2
5. PEÇAS QUE COMPÕEM A BOMBA KSB MEGAFLOW.............................2
5.1 EIXO..........................................................................................................2
5.2 ROTOR......................................................................................................2
5.3 ROLAMENTO............................................................................................3
5.5 CHAVETA..................................................................................................5
5.6 SUPORTE DE MANCAL............................................................................7
5.7 PARAFUSO DE CABEÇA SEXTAVADA...................................................8
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................8
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1. OBJETIVO
Este trabalho tem por objetivo exercitar os conceitos vistos em sala de aula
na disciplina ENG 136 – Elementos de Máquina e Motores sobre as peças que
compõem uma bomba para recalque de chorume, proporcionando-nos simular
uma situação prática de atuação de engenheiros sanitaristas projetista.
2. INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste no detalhamento e na descrição das peças que
compõem uma bomba hidráulica para recalque de chorume de uma bacia de
acumulação (Figura 1) até o pátio de carregamento (Figura 2).
3. BOMBAS HIDRÁULICAS
Para a realização da conversão da energia de uma corrente líquida em
energia mecânica, é possível capturar essa energia por um rotor e a transmitir
através de um eixo, ou ainda processar a conversão no sentido inverso. Esse
tipo de conversão é realizado por máquinas específicas denominadas bombas
hidráulicas. Assim, pode-se definir as bombas hidráulicas como máquinas
geratrizes que convertem energia mecânica em energia hidráulica, transmitindo
esta energia ao líquido bombeado.
As bombas hidráulicas podem ser classificadas em dois diferentes grupos:
O das Bombas de Deslocamento Positivo, no qual se enquadram as bombas
de êmbolo ou pistão e as bombas de diafragma, entre outros; e as bombas
dinâmicas ou turbobombas, que apresentam um rotor giratório que transmite ao
líquido um acréscimo na sua energia cinética e um difusor, onde a maior parte
da energia cinética adquirida é transformada em energia de pressão.
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Figura 2: Pátio de Carregamento
de chorume Figura 1: Bacia de Acumulação
4. ESTUDO DE CASO
Quanto a bomba para recalque de chorume da bacia de acumulação até o
pátio de carregamento, usaremos a do modelo KSB MEGAFLOW, que
segundo descrição da empresa, é indicada para bombeamento de água
servida, esgoto pré-gradeado, efluentes químicos, líquidos enlameados e
densos, líquidos viscosos, líquidos com sólidos em suspensão. Contudo,
utilizaremos o rotor tipo K por ser indicado para bombeamento de liquido sujo e
lamacento.
5. PEÇAS QUE COMPÕEM A BOMBA KSB MEGAFLOW
5.1 EIXO
O propósito básico do eixo de uma bomba centrífuga é transmitir o torque
de partida e durante a operação, enquanto apoia o impulsor e outras partes
giratórias. Ele tem que fazer este trabalho com uma deflexão menor que a
liberação mínima entre as partes giratórias e estacionárias.
Figura 3: Uma visão de uma manga de eixo
O eixo das bombas normalmente são protegidas de erosão, corrosão, e
desgaste nas câmaras de selo, articulações de vazamento, mancais internos, e
nas vias fluviais através de mangas renováveis. As junções podem compensar
o crescimento axial do eixo e podem transmitir torque ao impulsor.
5.2 ROTOR
O rotor de uma bomba centrífuga trata-se de um disco, dotado de pás
(palhetas, hélice), que é acoplado em um eixo que irá sofrer rotação. Em
consequência desta rotação ocorre a movimentação do fluido. As pás recebem
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este fluido pelo seu centro e o expulsa pela periferia, através da força
centrífuga.
Em função da direção do movimento do fluido dentro do rotor, as bombas
podem ser classificadas em: Centrífugas Radiais; Centrífugas de Fluxo Misto;
Centrífugas de Fluxo Axial.
Figura 04: Rotor aberto
5.3 ROLAMENTO
Rolamentos são normalmente elementos metálicos que apresentam forma
cilíndrica, compostos por vários sub-elementos (anéis internos e externos,
corpo rolante, gaiola ou separador). São vazados em sua parte central visando
o acoplamento em um eixo. Possuem principalmente a função de sustentar
(apoio) um sistema de transmissão de torque suportando muitas vezes
esforços simples ou combinados.
Figura 5: Funcionamento esquemático de um rolamento
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Figura 6: Sub-elementos dos mancais ou rolamentos
Os mancais ou rolamentos apresentam uma grande variedade de
tamanhos, consequentemente pode ser utilizados em diversos campos de
aplicação na área industrial.
No caso da bomba de recalque em questão, são utilizados rolamentos
composto por elementos girantes cônicos, útil para aplicações em cargas
combinadas.
A vida útil do rolamento compreende o período no qual ele desempenha
corretamente a sua função. A vida útil termina quando ocorre o desgaste
causado pela fadiga do material. Para a manutenção do rolamento é
necessário a lubrificação, utilizando um filme de óleo muito fino formado entre
os corpos rolantes e as pistas de um rolamento em funcionamento, impede o
contato metálico direto e possui uma espessura típica de 0,001mm. Esse filme
bastante fino é a diferença entre o sucesso e a catástrofe - sem ele, o
rolamento apresentaria falha precoce.
5.4 ARRUELA
Arruela é um elemento de fixação em disco metálico com furo no centro,
geralmente montada entre a porca e a peça. Sua função é distribuir igualmente
as forças de aperto entre a porca e o parafuso e as partes montadas. Evitar o
afrouxamento das partes montadas.
Para a bomba de recalque, usaremos a arruela de trava para travar a porca,
evitando que ela se solte da bucha ou do próprio eixo.
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Figura 7: Arruela de trava com orelha
5.5 CHAVETA
As chavetas são acessórios das árvores e se constituem em elementos que
garantem a transmissão de torque entre a árvore e elementos ligado a ela. As
chavetas são fabricadas com materiais mais frágeis que os demais, atuando
também como dispositivo de proteção contra torques excessivos, resguardando
a integridade de peças mais nobres.
Figura 8: Elementos com os quais a chaveta interage
As chavetas podem ser de três tipos:
Paralela
Afunilada ou Cônica
Woodruff (meia-lua)
As paralelas são as mais comuns e simples, requerem pequena folga no
encaixe, sua desmontagem requer a retirada do elemento ao qual transmite
torque. Quando serve como eixo de corrimento para o elemento ao qual
transmite o torque, é denominada de lingueta.
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Figura 9: Chavetas planas Figura 10: Lingueta
As chavetas afuniladas e cônicas são de fácil montagem e desmontagem,
indicados para peças que devem ser removidas frequentemente. Este
elemento pode prescindir do rasgo na árvore, transmitindo neste caso por atrito
(chaveta meia cana).
Figura 11: Chaveta afunilada
Chavetas meia-lua conseguem adequar-se a diferenças de inclinação entre
a superfície da árvore e do elemento movido. O alojamento é fácil de fabricar.
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Figura 12: Chaveta meia-lua (woodruff)
5.6 SUPORTE DE MANCAL
Mancal é um elemento de apoio a eixos e outros elementos girantes das
máquinas. Eles podem ser mancais de deslizamento ou mancais de rolamento.
Os mancais de deslizamento possuem concavidades nas quais as
extremidades de um eixo se apoiam.
Figura 13: Mancal de deslizamento
Os mancais de rolamento são aqueles que comportam esferas ou rolos nos
quais o eixo se apoia. Quando o eixo gira, as esferas ou rolos giram confinados
dentro do mancal.
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Figura 14: Mancal de rolamento (rolos) Figura 15: Mancal de rolamento (esferas)
5.7 PARAFUSO DE CABEÇA SEXTAVADA
Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não permanente
de peças, isto é, as pessoas podem ser montadas e desmontadas quando
necessário, apenas apertando ou desapertando os parafusos que as mantém
unidas. Os parafusos podem se diferenciar pelo formato da rosca, da cabeça,
da haste e do tipo de acionamento.
Geralmente, os parafusos são fabricados de aço de baixo e médio teor de
carbono. Os parafusos conformados, logo após o processo de fabricação e
antes de receber qualquer tratamento são opacos, enquanto os usinados
brilhantes. Aços de alta resistência a tração, aço-liga, aço inoxidável, latão e
outros metais ou ligas não ferrosas são também usados na fabricação de
parafusos. Em alguns casos, os parafusos são protegidos contra a corrosão
por meio de galvanização ou cromagem.
Os parafusos de cabeça sextavada possuem o corpo com a parede roscada
de diâmetro igual ao da não roscada, com as pontas cônicas e com dispositivos
de atarraxamento sextavado.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho conferiu aos alunos experiência quanto às peças que compõem
uma bomba, em especial. Ademais, essa obra escrita findou-se como
satisfatória, contribuindo para o aprimoramento dos conhecimentos teóricos,
além de dirimir alguns questionamentos dos participantes quanto a esse
contexto.
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