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www.OficinaBrasil.com.br Oficina Brasil Sul ANO IX NÚMERO 159 - ABRIL 2012 PRESIDENTE DO SINDIREPA-PR RESSALTA QUEDA NO VOLUME DE NEGÓCIOS NO PARANÁ SEMINÁRIO DO MERCADO AUTOMOTIVO ENCONTRO EM PORTO ALEGRE DISCUTIU CENÁRIO DO SETOR DE REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA

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Oficina Brasil SulAno IX número 159 - AbrIl 2012

Presidente do sindirePa-Pr ressalta queda no volume de

negócios no Paraná

SEMINÁRIO DO MERCADO AUTOMOTIVOENCONTRO EM PORTO ALEGRE DISCUTIU CENÁRIO DO

SETOR DE REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA

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Publicação mensal do Grupo Oficina Brasil, di-rigida a todo segmento de reparação de veículos nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Tiragem para distribuição gratuita pelo correio: 15.000 exemplares. É permitida a re-produção das matérias desde que citada a fonte.

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PAINEL SUL

Após cinco anos de pes-quisa e desenvolvimento que demandaram inves-

timentos de cerca de R$ 12 mi-lhões, a DHB concluiu no ano passado a finalização e a aprova-ção da bomba hidráulica de alu-mínio para sistemas de direção HPP. O novo produto deverá ter a sua produção iniciada até o final do primeiro semestre de 2012. A empresa já tem o fornecimento acertado com uma montadora e está em fase de negociação com outras. Entre os benefícios da nova bomba está uma maior economia de combustível e uma consequente redução na emissão de CO2 na atmosfera. A DHB es-tima uma economia de combustí-vel entre 3% a 5% em relação aos sistemas convencionais.

A HPP é uma bomba hidráu-lica de alumínio para sistemas de direção com alta performance. Além do menor peso, a tecnolo-gia permite que o componente funcione em regime de alta rota-ção (10 mil rpm) com ganho de eficiência pela redução de potên-cia do motor.

Assim que chegar ao merca-do, a HPP poderá ser utilizada por todos os veículos, sem neces-sidade de adaptações nos proje-tos. A nova bomba da DHB tem

apresentado performance supe-rior em comparação com outras tecnologias similares do merca-do nacional e internacional, de acordo com testes feitos pela em-presa. A direção com tecnologia E3D, sistema de direção elétrica de baixo custo, também deverá chegar ao mercado. Assim como a bomba HPP, proporciona um consumo menor de combustível. Ela deve ser usada, principalmen-te, em veículos de entrada e em mercados emergentes. A direção E3D tem custo mais competitivo em relação ao sistema elétrico convencional com vantagens de conforto aos usuários na realiza-ção de manobras e nos quesitos dinâmicos do veículo, gera eco-nomia de combustível, além de também não utilizar óleo.

Nova bomba HPP da DHB

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o Senai [Serviço Nacional de Aprendizagem Industr ial], mas quem participa são os que já estão empregados”, diz. De acordo com ele, o segmento necessita de mão de obra nova para repor funcionários ou incrementar os quadros de recursos humanos.

“É preciso força política para reverter essa questão, que é problema em todos os Esta-dos e setores da economia. Os jovens devem ser capacitados e é necessário alterar a legis-lação que não permite que eles trabalhem, que construam suas carreiras desde cedo”, defende o presidente, ao ressaltar: “É imprescindível acabar com esse paternalismo de bolsas que existe no Brasil.”

O Sindirepa-PR, entre ou-tras iniciativas, desenvolve um projeto piloto na capital para-naense, em que oferece o curso de ajudante de mecânico dentro do Quartel do Comando da 5ª Região, em Curitiba. Os partici-pantes recebem treinamento de 160 horas/aula, para que, assim que deixarem o Quartel, tenham iniciação profissional. Ainda em 2012, cursos com outros focos serão oferecidos.

Sobrevivência

O Sindicato tem área de abrangência em Curitiba e região Metropolitana, além do Litoral, são cerca de 15 mil ofi-cinas. Dessas, Bill estima que somente 4,5 mil estejam legal-

mente constituídas. Em todo o Paraná são mais de 22 mil, for-mais e informais. “As empresas legais estão sendo espremidas pelas legislações, por exemplo, da logística reversa, destinação correta de resíduos, e pelos al-tos impostos. É preciso avaliar o tamanho da empresa. Não é possível colocá-las todas na mesma balança, pois não conseguirão sobreviver den-tro da legalidade, que é o que buscam”, afirma o presidente. Para ele, os empresários não querem a informalidade, mas, às vezes, ficam sem espaço para se manter no mercado. “A concorrência predatória existe por existir consumidor que busque sempre o menor preço, sem qualidade ou formalidade, o mais barato.”

Com experiência de 41 anos na profissão – a maior parte deles também como empreendedor do segmento, já que é proprietário de uma oficina há 36 anos –, Bill

acompanhou de perto as varia-ções do mercado. Chegou a ter 35 colaboradores na oficina e ofere-cer muitos serviços, mas conta que com a mudança no perfil de consumidor e a recorrente falta de mão de obra precisou alterar a estratégia da empresa e reduzir as opções de serviços. Um espelho do que ocorreu com as oficinas do Paraná.

Assim como em outros es-tados, o sindicalista acredita que a implantação da inspeção ambiental veicular no Paraná impulsionará os negócios. Ela deve ser implementada até o fi-nal de 2013. O Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV) já foi aprovado no Estado e a taxa cobrada do proprietário do veículo será de aproxima-damente R$ 60. Bill diz que a preocupação do Sindirepa-PR é com a eficácia do processo de licitação das empresas que fornecerão os serviços. “Com a inspeção, o setor da reparação

será beneficiado, mas estamos atuando na qualificação profis-sional para quem for atuar na inspeção.”

inveStimento

Com o crescente número de modelos de veículos cir-culando no País e a evolução das tecnologias aplicadas, os reparadores também convivem com a necessidade de investir na instrumentalização das oficinas. “Orientamos os empresários a investir com moderação, pois é preciso analisar as variações do mercado”, pondera Bill.

No Paraná, há iniciativas que possibilitam o financiamen-to de equipamentos e ferramen-tas. São linhas de fomento aos negócios, que contemplam taxas reduzidas e prazos dilatados. “Apoiamos essas iniciativas. Porém, ressaltamos que não adianta equipar a empresa, se endividar sem cautela, sem prever as alterações, sem ter consumidor para usufruir ou mesmo mão de obra para ope-rar”, expõe o presidente.

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O Sindicato foi fundado

em 1984, inicialmente consti-

tuído como associação. Quin-

ze empresários do segmento

se reuniram para difundir a

cultura do associativismo. “Os

brasileiros têm dificuldade

em separar o que é sindicato

patronal e laboral, problema

que se constata em todo País.

Há uma imagem distorcida do

que seja a cultura do associa-

tivismo. As pessoas querem

resultados imediatos e não

percebem as importantes

conquistas para a coletivi-

dade”, declara o presidente.

“Chegamos ao caos na falta de mão de obra especializada”, alerta o presidente do Sindirepa-PR, Wilson Bill.

Sindicalismo

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Declaração é do Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Alexandre Postal, na abertura do Seminário Gaúcho do Mercado Automotivo, realizado em Porto Alegre.

O Seminário Gaúcho do Mer-cado Automotivo, realizado no ultimo dia 22 de março em Porto Alegre (RS) reuniu mais de 250 participantes para discutir o atual cenário do setor da reposição automotiva, com destaque para a inspeção veicular ambiental.

O evento contou com palestras sobre a evolução do segmento

e sua participação na economia gaucha, a influência das vendas de autopeças no PIB do Rio Grande do Sul e o impacto da Inspeção Veicular Ambiental (IVA) na frota de veículos do Estado.

O presidente da Assembleia Legislativa do RS, deputado Ale-xandre Postal, destacou na aber-tura do seminário, a importância da Inspeção Veicular Técnica e Ambiental para o Estado como forma de prevenir acidentes graves nas ruas e estradas.

Ele salientou a importância da medida na melhoria do meio am-

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Alexandre Postal - Presidente da Assembléia Legislativa do Estado

Seminário Gaúcho do mercado automotivo discute cenário da reposição automotiva

“Inspeção veicular ambiental deve prevenir acidentes graves e não servir de mais uma fonte de arrecadação para o governo”

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biente e alertou que ela não deve ser mais uma forma de arrecada-ção do governo e, sim, um meio de fiscalizar o bom funcionamento da frota de veículos.

Postal reiterou o compromisso do legislativo gaúcho com a ques-tão, mas acredita que ela deva ser melhor esclarecida. “É um projeto que tem que vigorar, mas a questão toda está muito fixada em cima da taxação”, pondera.

A primeira palestra foi apre-sentada por Claudir Mattje, diretor da Tecnicon Sistemas Gerenciais, que mostrou ao público presente como conduzir um negócio com excelência em uma era tecnológica digital. Ele afirmou que velocida-de, capacidade de comunicação e centralização das informações são pontos fundamentais para o sucesso de uma empresa.

Gilso Gotardo, diretor da Freios Controil, abordou o tema “Uma nova perspectiva para o mercado de autopeças”. Ele apresentou números sig-nificativos sobre as vendas de autopeças no Brasil, projetando

a evolução da frota de veículos para os próximos anos no País, traçando um cenário favorável ao setor de reparação. “Com a frota cada vez maior, é possível que o setor se beneficie se hou-ver funcionários preparados para essa demanda”, garantiu.

O economista Edgar Fraga

fez um balanço positivo para o setor de reparação automotiva no País. Fraga apresentou nú-meros relevantes como a pro-jeção do número de habitantes por veículo, que em 2009 era de seis para um e, para 2016, é esperada uma proporção de apenas quatro brasileiros para

cada carro. Afirmou também que o mercado de reposição está em plena ascenção desde 2006 e deve se manter assim, pelo menos, até 2016.

O engenheiro mecânico, Tú-lio Verdi Filho, do Detran-RS, encerrou a série de palestras do encontro. Verdi Filho explicou como o setor pode se qualificar para a Inspeção Veicular Am-biental (IVA) que tem como princípio básico verificar anu-almente a frota de veívulos para reduzir a poluição atmosférica. Segundo ele, apenas os automó-veis com mais de dois anos de fabricação deverão participar do programa e ficam dispensados os chamados “chapa preta”, que são os veículos de colecionador com mais de 30 anos. O projeto da IVA ainda está em tramita-ção na Assembleia Legislativa e deverá ser atualizado para ser votado pelos deputados gauchos. O Seinario Gaucho do Mercado Automotivo contou com o apoio do Sindirepa-RS, Sincopeças-RS e Asdap.

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ação

Da esquerda para a direita, gerente nacional de Vendas da Indústria Viemar, Marcelo Pires; representante da Asdap e diretor da Tecnipeças, Marco Antônio Machado; presidente do Sindirepa-RS, Enio Guido Raupp; presidente do Sincopeças-RS, Gerson Nunes Lopes; representante do Sindirepa-RS e diretor da concessionária Volkswagen Unidos, Alexandre Ruga.

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Dica técnica TECNIPEÇAS

TECNI PEÇAS

O alternador é dimensionado para suprir energia até um limite de potência, especificado por sua capacidade de corrente. Em veículos equipados com acessórios elétricos / eletrônicos

estras aos de fábrica (como equipamentos de som de potência, faróis extras aos de fábrica, etc.), podemos ter sobrecarga do sistema elé-trico do veículo, causando sobreaquecimento

do alternador e cabos ou não permitindo a correta carga da bateria. Nos quadros a se-guir, podemos ver o dimensionamento de um alternador em função de suas cargas médias.

A carga do alternador

Temos então uma potência total consumida de Ptotal = P1 + P2 = 350 + 200,4 = 550,4W. O que significa uma corrente consumida (sistema de 14V) de:

I = P / V = 550,4 /14 = 39,3A.A fim de garantir a carga da bat-

eria é utilizado um fator de 1,35 vezes. Itotal = 39,3 x 1,35 = 53A, sendo portanto recomendado um alternador comercial de 14V - 55A.

Consumo constanteEquipamentos Potência(W)

Sist. Ignição 20Bomba Elétrica 70Inj. Eletrônica 100Rádio 12Farol Baixo 110Sinaleira Dianteira 8Sinaleira Traseira 10Lâmpada Placa 10Lâmpada Painel 10Total P1 350W

Consumo momentâneoEquipamentos Potência(W) Fator de Uso Potência Final

Ventilação Interna 80 0,5 40,0Aquecedor Interno 120 0,5 60,0Limpador Parabrisa 60 0,25 15,0Ventilador Radiador 200 0,1 20,0Lâmpada Freio 42 0,1 4,2Setas (pisca-pisca) 42 0,1 4,2Farol Milha 110 0,1 11,0Lâmpada Neblina 50 0,1 5,0Lâmapda Ré 50 0,1 5,0Desembaçador 120 0,1 12,0Limpador Traseiro 50 0,1 5,0Buzina 30 0,1 3,0Isqueiro 100 0,1 10,0Antena Elétrica 60 0,1 6,0

Total P2 200,4W

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