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  • Um bosque perto de si

    A ligao entre os contedos curriculares e a realidade, valorizando os recursos naturais locais, permitiu que os alunos compreendessem a importncia da biodiversidade e da necessidade da sua preservao.

    Escola Bsica de Vila Velha Rdo

    Quando chegmos, andmos um bocadinho e sentmo-nos debaixo dum lindo carvalho a escutar os sons da natureza. Primeiro ouvimos os pssaros a conversar uns com os outros e depois ouvimos um picapau. Vimos que o carvalho por cima de ns quase no tinha folhas e que estvamos sentados sobre a manta morta.Continumos o caminho e encontrmos dois tipos de lquenes agarrados s rvores.

    Escola Bsica de Serrado

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  • Um bosque perto de siConhecer ecossistemas florestais

    Ficha Tcnica

    Autores: Csar Garcia, Museu Nacional de Histria Natural e da Cincia

    Rosrio Oliveira, Cincia Viva

    Ttulo: Um bosque perto de si

    Conhecer ecossistemas florestais

    Fotografias da capa e contracapa: Daniel Esprito Santo e Csar Garcia

    Paginao: Diana Batalha, Cincia Viva

    Edio: Cincia Viva Agncia Nacional para a Cultura Cientfica e Tecnolgica

    Lisboa, julho de 2012

    ISBN: 978-989-96208-4-1

  • Um bosque perto de siConhecer ecossistemas florestais

  • 5AGRADECIMENTOS

    Agradecimentos aos alunos, professores e todos os que direta ou indiretamente apoiaram os grupos.

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  • ndice

    9 Introduo

    11 Prefcio

    15 Floresta autctone

    19 Carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur L.)

    39 Carvalho-negral (Quercus pyrenaica Willd.)

    49 Carvalho-cerquinho ou portugus (Quercus faginea Lam.)

    67 Sobreiro (Quercus suber L.)

    101 Azinheira (Quercus rotundifolia Lam.)

    109 Bosques mistos / Outras formaes vegetais

    117 Pinheiro-bravo (Pinus pinaster Aiton) e pinheiro-manso (Pinus pinea L.)

    129 Matas de produo (Eucalyptus globulus)

    137 Outras formaes vegetais autctones ou introduzidas

    143 Sites/blogues das escolas

    146 Ordenao dos bosques e espcies

    152 Anexos e referncias

    157 Bibliografia

    Quercus faginea, subsp. broteroi. Arrimal, Porto de Ms.Foto: Csar Garcia

  • 9INTRODUO

    No mbito do projeto Um Bosque Perto de Si, integrado no Ano Internacional da Biodiversidade (2010) e no Ano Internacional das Florestas (2011), alunos de diferentes nveis etrios, de escolas de todo o pas, acompanhados dos seus professores, responderam ao convite da Cincia Viva para estudar bosques da sua regio. Estiveram envolvidas mais de 100 escolas, que correspondem a igual nmero de bosques maioritariamente do gnero Quercus (consultar as localizaes em: www.cienciaviva.pt/bosque/mapa.asp). Para a determinao da fauna e flora, dependendo do grupo taxonmico, os grupos nas escolas tiveram o apoio cientfico de investigadores de diferentes instituies. Contaram igualmente com a colaborao do Instituto da Conservao da Natureza e da Biodiversidade, da Autoridade Florestal Nacional, de cmaras municipais, bem como de outras instituies pblicas ou privadas, como regimentos de bombeiros, GNR, clubes da natureza, entre outros. De destacar o apoio de proximidade que foi assegurado pela Rede de Centros Cincia Viva. Paralelamente, decorreu um curso creditado, dirigido a professores no projeto, assegurado por diferentes especialistas e que teve lugar no centro de formao Cincia Viva.

    O projeto permitiu aos estudantes compreenderem de que forma as diferentes variveis ambientais condicionam o coberto vegetal e a biodiversidade associada. Pretendeu-se igualmente que ficassem a conhecer as ameaas a que estes reservatrios de biodiversidade esto sujeitos devido introduo de espcies exticas e incndios sistemticos ou os diferentes tipos de impactos que causam a fragmentao dos habitats. Os alunos realizaram sadas de campo, preencheram fichas de campo, estudaram diversas variveis ambientais e catalogaram as espcies de flora e fauna dominantes. Atividades como o clculo da rea do bosque ou da altura das rvores com recurso trigonometria e a medies de parmetros ambientais (humidade, temperatura ou insolao) implicaram a articulao entre vrias reas disciplinares. Uma das sadas de campo, que abrangeu as reas de biologia e de arqueologia, incluiu a observao de impactos e afloramentos rochosos e pesquisa de vestgios de povoados castrenses. Os jovens trabalharam com apoio de cartas militares (1:25 000, Instituto Geogrfico do Exrcito), bssolas e outras ferramentas (guias de

    Quercus faginea subsp. faginea. Vale de Lamas, Bragana.Foto: Csar Garcia

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    campo e chaves dicotmicas) e ainda com as bases de dados climticas da Agncia Portuguesa do Ambiente (Atlas do Ambiente Digital). Cada professor foi livre de selecionar os temas a explorar, sendo apenas obrigatrio o preenchimento da ficha de campo padronizada, de forma a permitir a comparao, a fazer posteriormente, entre a realidade do bosque de cada escola e o restante panorama nacional. O projeto foi pretexto para os grupos criarem herbrios e colees zoolgicas, ressalvando sempre a preservao das espcies, particularmente as ameaadas, contribuindo dessa forma para o enriquecimento do esplio das colees naturais das escolas.

    Para a divulgao da informao sobre a fauna e flora dos bosques estudados, os grupos criaram produtos com diferentes formatos: folhetos, guias de campo, filmes de animao, herbrios em suportes papel e digital, maquetes, cartazes, brochuras, psteres cientficos, apresentaes em suporte digital, ilustrao cientfica. Nalgumas escolas, o apoio construo dos materiais de divulgao foi assegurado por alunos de cursos multimdia e de clubes de jornalismo. Os grupos deram a conhecer cada bosque junto das comunidades locais e escolares, em diferentes meios (rdios locais, jornais escolares e regionais, blogues e sites) e em diferentes locais, desde a escola a centros comerciais. A celebrao dos dias da Escola, do Laboratrio Aberto, da rvore, Mundial do Sobreiro e da Cortia, das semanas do Ambiente, da Cincia e Tecnologia e um Encontro Comenius foram pretexto para a divulgao do projeto. A organizao de exposies, de mostras e feiras de cincia, de conferncias e a produo de um filme sobre o bosque, a montagem de um jogo de tabuleiro gigante num jardim municipal, a apresentao dos resultados num congresso cientfico, a apresentao do trabalho num Caf de Cincia na Assembleia da Repblica foram outras iniciativas que permitiram divulgar os ecossistemas estudados.

    Estamos certos que, aps o terminus do projeto, os estudantes aumentaram os seus conhecimentos e criaram laos de afeto por esses reservatrios de biodiversidade que so os bosques portugueses, hoje em dia bastante fragmentados.

    Csar GarciaMuseu Nacional de Histria Natural e da Cincia , Universidade de Lisboa

    Centro de Biologia Ambiental

    Rosrio OliveiraCincia Viva

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    PREFCIO

    As florestas, particularmente as equatoriais (pluvisilva), devido enorme quantidade de biomassa vegetal que elaboram diariamente, so ecossistemas de elevadssima biodiversidade, onde se encontram as maiores fbricas naturais de oxignio (O2) as rvores , que so simultaneamente os maiores consumidores de dixido de carbono (CO2), contribuindo assim para a diminuio deste gs na atmosfera. Apesar de se ter este conhecimento, as florestas continuam a ser derrubadas a um ritmo alucinante.

    Assim, atualmente resta no globo terrestre pouco mais de 20% da cobertura florestal que existia depois da ltima glaciao (Wrm), isto , aps o incio do perodo atual, o Holoceno (Antropognico). Nmeros da Organizao das Naes Unidas para a Agricultura e Alimentao (FAO) revelam que, na dcada de 2000 a 2010, por ano, 13 milhes de hectares das florestas foram convertidos para outros usos. A agricultura ocupa, atualmente, cerca de 70% do que foram grandes plancies ricas em gramneas (graminais ou pradarias), 50 % do que foram savanas, 45% do que foram florestas temperadas e perto de 30% do que foram florestas tropicais. Por exemplo, no Brasil, que est entre os cinco pases com maior rea florestal, a perda chegou a ser de 2,6 milhes de hectares por ano. Das florestas nativas portuguesas, genericamente conhecidas por carvalhais, no devem restar mais do que 5% e, mesmo os resqucios que ainda existem, esto alterados por ao antrpica. No admira que a biodiversidade tenha diminudo assustadoramente no ltimo sculo e que a temperatura mdia da atmosfera terrestre tenha sofrido uma elevao de alguns graus centgrados (aquecimento global), com as respetivas consequncias (por exemplo, elevao do nvel mdio dos oceanos).

    Em Portugal, antes das glaciaes, as montanhas estavam cobertas de florestas sempre-verdes (laurisilva), e durante a ltima glaciao o pas possua uma cobertura florestal semelhante atual taiga. Estas florestas foram substitudas por florestas mistas (fagosilva) de rvores sempre-verdes e caduciflias, transformando o pas, a norte do Tejo, num imenso carvalhal caduciflio (alvarinho e negral) e pereniflio (azinheira e sobreiro), a sul do Tejo. Devido destruio destas florestas, com exceo de algumas reas de sobreirais e azinhais, as nossas montanhas passaram a estar cobertas por matos de urzes, giestas, tojos, torgas e carqueja. A

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    partir do sculo XIX, as montanhas foram artificialmente rearborizadas com pinheiro-bravo, dando origem a reas contnuas de pinhal. Este tipo de floresta de produo mono-especfico (apenas uma espcie arbrea, o pinheiro-bravo) de muito menor biodiversidade do que a fagosilva. Durante a segunda metade do sculo XX houve um enorme aumento deste tipo de floresta, mas desta vez com eucaliptais, que tm a desvantagem de serem ecossistemas antrpicos com muito menor biodiversidade do que os pinhais, sobreirais e azinhais.

    Alm disso, a introduo de plantas alelopticas e helifitas, de que so exemplo as accias, levou a que os nichos ecolgicos desarborizados fossem ocupados por essas plantas que, devido sua alelopatia, so de baixssima biodiversidade. Devido aos incndios e ao humana, parte das nossas montanhas e algumas zonas ribatejanas e alentejanas esto transformadas em formaes plenas de invasoras como eucaliptais (Portugal tem, atualmente, a maior rea de eucaliptal da Europa), pinhais, alguns sobreirais, poucos azinhais e acaciais, com algumas montanhas j transformadas em zonas desrticas, plenas de pedregulhos. Se continuarmos teimosamente a ignorar a situao, caminharemos para uma diminuio drstica da biodiversidade florestal e, rapidamente, para um amplo deserto de pedras montanhoso, com as plancies e o litoral transformados num imenso acacial.

    A presente coletnea de trabalhos efetuados por alunos de escolas do ensino bsico e secundrio, coadjuvados pelos respetivos professores e com o apoio da Cincia Viva e de especialistas, um mostrurio das observaes, investigao aplicada e conhecimento da relevante biodiversidade dos diversos ecossistemas-relquia que ainda existem em Portugal. Com esta publicao, os alunos e os docentes que colaboraram no projeto, podero complementar os conhecimentos adquiridos na elaborao dos respetivos trabalhos, atravs do acesso s informaes recolhidas e trabalhadas pelos seus colegas no estudo de diferentes ecossistemas florestais.

    extremamente importante a continuidade de projetos como este, que j conta com duas edies, no s pelo poder que tm de despertar e mudar atitudes, como tambm por criarem em todos os intervenientes, particularmente nos jovens, uma vontade de agir que ser essencial para o futuro da vivncia da espcie humana.

    Jorge PaivaCentro de Ecologia Funcional, Universidade de Coimbra

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    FLORESTA AUTCTONE

    A floresta autctone atual do nosso pas a herana direta de perodos mais remotos. Ao longo dos tempos a vegetao tem sofrido mudanas, respondendo a alteraes climticas e aos processos geolgicos que deram origem s montanhas. A vegetao fornece uma boa indicao do tipo de clima atual e passado de uma dada regio, uma vez que a sua assinatura fica registada no plen existente nos vrios depsitos formados ao longo de milhes de anos.

    Em Portugal existem diversos vestgios de alteraes na composio da flora. Um dos exemplos a regio de Rio Maior, uma rea muito rica em fsseis num tipo de rocha particular, os diatomitos Pliocnicos,1 onde foi identificada, nos diagramas de plen, entre 5,325 Ma (Pliocnico), a dominncia de gneros de rvores subtropicais (exemplo: Cathya, Engelhardia, Sequoia, Myrica, Taxodium e outros gneros pertencentes Laurissilva do Perodo Tercirio) e taxa mediterrneos de gneros como Olea, Phillyrea, Cistus, Rhamnaceae e a espcie Quercus ilex ou outras prximas.1

    Existiam em Portugal dois grandes grupos principais de vegetao, dois biomas, um a norte, com uma floresta mista de influncia mais subtropical, e outro a sul, com vegetao de influncia mediterrnea2. Fauquette et al. (1999)3 chegaram concluso de que a temperatura e a precipitao anual deveriam ser iguais ou superiores aos valores atuais em 4 C e 400 mm, respetivamente. Porm, podem ter existido perodos em que essa precipitao foi menos frequente, explicando as altas frequncias de taxa mediterrneos nos diagramas de plen.

    Durante as glaciaes do Quaternrio, na Europa, segundo alguns autores4-7, o gnero Quercus resistiu em alguns refgios, nomeadamente em Portugal. Estes refgios foram igualmente utilizados por outras plantas e animais8. Essas populaes diferenciaram-se geneticamente umas das outras, durante as longas fases de isolamento espacial, tendo-se adaptado aos

    Quercus faginea, subsp. broteroi. Casvel, Santarm.Foto: Csar Garcia

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    novos ambientes9,10. No entanto, so tambm atribudos a esses refgios alguns fenmenos de disjunes entre espcies, isto , o aparecimento de populaes da mesma espcie, muitas vezes separadas por milhares de quilmetros. Noutros casos ocorreram alteraes genticas entre as populaes de espcies em regies que sofreram a glaciao e noutras regies no glaciadas. Muitos taxa no resistiram a estas alteraes climticas e extinguiram-se durante este perodo9,10.

    No fim da glaciao, a temperatura e humidade aumentaram11. Ocorreu a recolonizao por organismos que se encontravam restringidos a refgios, verificando-se uma nova expanso dos bosques, com um fluxo gentico que determinou o patrimnio gentico existente atualmente, incluindo o do gnero Quercus, presentemente representado por 24 espcies autctones na Europa12.

    Hoje em dia reconhece-se que, ao longo dos tempos, existiram em Portugal diversos refgios para a flora, como o caso da Serra da Arrbida, Monchique, Caramulo, entre outros.13,14

    A expanso do gnero Quercus no foi linear, sofreu avanos e recuos ao longo dos milnios. Quando se iniciou a recuperao climtica tardi-glaciar, h cerca de 15 000 anos, com uma temperatura de cerca de 10 C inferior atual, a recuperao atravs de flutuaes temperadas foi intercalada com curtas fases frias 13,14, o que explica as fortes flutuaes de plen de Quercus encontradas nos diagramas polnicos. Considera-se que o plen de Quercus dos melhores indicadores climticos de entre todas as espcies arbreas, j que a variao da sua percentagem um reflexo indiscutvel das variaes de temperatura e de precipitao15.

    Depois da estabilizao climtica de entre 6000 e 3000 anos at aos nossos dias, foi favorecido o estabelecimento dos bosques que conhecemos atualmente. No entanto, desde h milhares de anos que a presso humana nestes bosques se faz sentir, mesmo antes do aparecimento da agricultura, conduzindo sua progressiva substituio por formaes arbustivas e herbceas, bem como por matas de produo, especialmente de eucalipto, que tm vindo a destruir habitats e a conduzir perda de solo e a outros problemas relacionados com o abandono das terras.

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    Em todo o planeta, desde a Idade do Bronze, a floresta tem uma longa histria de intervenes provocadas pelo homem11. Em muitas reas a interveno humana comeou h cerca de 4000 anos15,16. Noutros locais essa interveno ainda mais antiga - o caso da Serra da Estrela, onde a interveno comeou pelo menos h 8500 anos15. Estas transformaes provocadas pela espcie humana foram determinantes para o desaparecimento e surgimento de alguns taxa nalgumas regies17.

    Segundo Bernardino Gomes,1 so mais de 500 os topnimos existentes em Portugal relacionados com os carvalhos, sendo uma forte evidncia da sua importncia histrica em Portugal. Como estes topnimos se repetem em vrias localidades, contabilizam-se em mais de 800 os locais com topnimos relacionados com o gnero Quercus, desde o concelho de Melgao (Sobreira, Carvalheiras, Carvalhos, Carvalhal, Carrasqueira) at Lagos (Monte do Carvalho, Carrascal).

    A floresta tem uma longa histria que se mistura com a da humanidade. Tem mudado ao longo dos tempos de acordo com alteraes climticas, uma vez que o clima o principal fator que condiciona o tipo de floresta. Atualmente a humanidade atravessa um perodo em que esto a ocorrer alteraes climticas que vo levar extino de muitas espcies e a uma expanso de muitas outras. A humanidade tem de aprender a minimizar os efeitos das alteraes climticas, uma vez que est tambm em causa a sua sobrevivncia.

    Csar GarciaMuseu Nacional de Histria Natural e da Cincia , Universidade de Lisboa

    Centro de Biologia Ambiental

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    Carvalho-roble ou alvarinho(Quercus robur L.)

    O carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur L.) uma rvore que pode atingir 40 m de altura, com uma copa arredondada, apresentando folha caduca, sem pelos em ambas as faces da folha e com preferncia por zonas atlnticas do noroeste de Portugal. Desenvolve-se em solos frescos, profundos e com elevada humidade, em zonas de clima temperado com um curto perodo de secura, ou seja, com um vero hmido. Ocorre esporadicamente noutras regies do pas como, por exemplo, a Serra de So Mamede, com influncia atlntica, ou em pequenos ncleos na regio de Alcobaa e Sintra. Hibrida frequentemente com o carvalho-portugus, tambm designado carvalho-cerquinho (Q. faginea Lam.), e com o carvalho-negral (Q. pyrenaica Willd.).

    a), b) e c) Quercus robur. Lagoas de Bertiandos e So Pedro dArcos, Ponte de Lima. Fotos: Csar Garcia

    rea potencial de distribuio Mapa adaptado18

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    3Nas atividades do projeto estiveram envolvidas oito turmas. Um dos grupos estudou a fauna e a flora do Corno de Bico e preparou uma sada de campo com apoio de um tcnico da rea da Paisagem Protegida do Corno de Bico, Paredes de Coura. A divulgao do trabalho foi feita atravs de um artigo no jornal de parede da escola e uma apresentao multimdia sobre as atividades desenvolvidas.

    1 - Musaranho encontrado morto

    2 - O Bruno explica a formao do bugalho

    3 - Comunidades epifticas: lquenes

    Escola Bsica e Secundria de Paredes de CouraParedes de Coura, Viana do Castelo | Alunos dos 5 e 6 anos

    Professoras - Ceclia Pereira e Ftima Pereira

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-bravo (Pinus pinaster), castanheiro (Castanea sativa), eucalipto (Eucalyptus globulus), pereira-brava (Pyrus bourgueana), btula (Betula pendula), urze-branca (Erica arborea), azevinho (Ilex aquifolium)

    Fauna chapim-real (Parus major), javali (Sus scrofa),esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris)

    Impactes humanos

    presena humana, veculos motorizados, mquinas agrcolas, gado cavalar

    Giesteira - Corno de Bico

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    Bosque junto Barragem de Queimadela

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble (Quercus robur), loureiro (Laurus nobilis)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    amieiro (Alnus glutinosa), salgueiro (Salix atrocinerea), vidoeiro (Betula celtiberica), choupo-negro (Populus nigra), freixo (Fraxinus angustifolia)

    Fauna guia-de-asa-redonda (Buteo buteo), chapim-real (Parus major), chapim-azul (Parus caeruleus), chapim-rabilongo (Aegithalus caudatus), pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), rabiruivo (Phoenicurus ochrurus), poupa (Upupa epops), r-ibrica (Rana iberica)

    Impactes humanos

    presena humana, vestgios de fogo, presena de veculos motorizados, mquinas agrcolas e campismo selvagem

    Escola Secundria de FafeFafe, Braga | Alunos dos 8 e 12 anos

    Professores - Jos Salsa, Rui Cunha, Daniela Rodrigues, Celeste Moniz

    Os alunos criaram um Guia de Explorao com base na identificao e registo fotogrfico de espcies do bosque, participaram na organizao de uma exposio fotogrfica, produziram um desdobrvel e publicaram um blogue como forma de divulgar comunidade uma reserva local de biodiversidade. Apoio do professor Csar Garcia. Foi realizado um seminrio sobre a biodiversidade e a evoluo da floresta portuguesa, com a participao do professor Jorge Paiva.

    queimadelafafe.blogspot.com

    1 e 2 - Guia de explorao da envolvente da barragem de Queimadela

    3 - Guia do bosque criado pelo grupo

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    3As atividades do projeto ocorreram antes, durante e aps a sada de campo Mata de N Sr. dos Remdios. Os alunos construram maquetas e um herbrio e determinaram o pH do solo em atividade de laboratrio. Publicaram um artigo no jornal da escola sobre as aprendizagens que fizeram, nomeadamente leitura de cartas militares, utilizao de guias de campo e identificao de espcies.

    1 - Localizao do bosque na carta militar

    2 - Pinha de cedro-dos- -himalaias3 - Medio do permetro

    do tronco de um castanheiro

    Mata de Nossa Senhora dos Remdios

    Escola Secundria Latino Coelho Lamego, Viseu | Alunos dos 7 e 9 anos

    Professores - Tiago Carvalho, Ana Tavares, Mrcia Rodrigues, Paula Oliveira, Cludia Costa, Marcelino Fonseca, Antnio Gonalves

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    tlia (Tilia cordata), cedro-dos-himalaias (Cedrus deodara), pltano-bastardo (Acer pseudoplatanus), carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur), loureiro (Laurus nobilis), castanheiro (Castanea sativa), pinheiro-bravo (Pinus pinaster), ulmeiro-das-folhas-lisas (Ulmus minor)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    loureiro-cerejo (Prunus laurocerasus), polipdio (Polypodium vulgare), hera (Hedera helix),madressilva (Lonicera periclymenum)

    Fauna melro-preto (Turdus merula), pardal-comum (Passer domesticus), pardal-monts (Passer montanus)

    Impactes humanos

    presena humana, veculos motorizados e postes de alta e baixa tenso

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    Bosque do Borrainho

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou carvalho-alvarinho (Quercus robur)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-bravo (Pinus pinaster), castanheiro (Castanea sativa), azevinho (Ilex aquifolium), gilbardeira (Ruscus aculeatus), polipdio (Polypodium vulgare), feto pente (Blechnum spicant), feto-ordinrio (Pteridium aquilinum), falso-feto-macho (Dryopteris affinis),feto-de-cabelinho (Culcita macrocarpa), silva (Rubus ulmifolius)

    Fauna javali (Sus scrofa), coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus)

    Impactes humanos

    presena humana, veculos motorizados, presena de gado cavalar, espcies invasoras, vestgios do fogo e deposio de lixo

    Escola Bsica de Ribeira do NeivaAzes, Braga | Alunos do 7 ano

    Professora - Maria Dores Fernandes

    Os alunos envolveram-se ativamente no projeto e desenvolveram diferentes atividades: determinao das coordenadas do bosque, identificao de rochas do bosque, caraterizao do tipo de solo, determinao do pH do solo e identificao de caratersticas do bosque e, com apoio de guias de campo, identificao das espcies dominantes.

    1 - Ramo de castanheiro com folhas jovens

    2 - Recolha de solo para estudo em laboratrio

    3 - Limpeza do bosque, inserida na iniciativa Limpar Portugal

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    Montanha da Penha

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur), sobreiro (Quercus suber)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    eucalipto (Eucalyptus sp.),pinheiro (Pinus sp.), accia (Acacia sp.)

    Fauna s foram observadas aves, mas no foi possvel identific-las

    Impactes humanos

    presena humana

    Colgio do AveCreixomil, Braga | Alunos do 8 ano

    Professor - Rui Cunha Freitas

    A seleo do bosque foi feita com recurso ao Google Earth, o que permitiu aos alunos observar diferentes manchas florestais da zona. Foram feitas vrias sadas de campo para caracterizar a rea. Os alunos recolheram amostras para identificao na sala de aula com apoio de guias de campo e analisaram os fatores climticos que condicionam a distribuio da vegetao herbcea do bosque. Uma exposio fotogrfica (espcies arbreas e arbustivas do bosque) na escola permitiu divulgar o trabalho realizado.

    1 - Alunos a explorar um dos trilhos do bosque

    2 - Matria orgnica do solo

    3 - Acumulao de vida num tronco de rvore morta

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    Bosque Nova Sintra

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur), loureiro (Laurus nobilis)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    figueira (Ficus carica), eucalipto (Eucalyptus globulus), tia (Thuja sp.)

    Fauna insetos vrios, caracis

    Impactes humanos

    presena humana, postes de baixa e alta tenso

    Escola Bsica Augusto Gil Porto | Alunos do 5 ano

    Professora - Manuela Lopes

    Embora inserido numa rea urbana, o bosque de Nova Sintra encontra-se em ambiente natural preservado que contm numerosas fontes antigas. Para o estudo do bosque, os alunos fizeram um trabalho de pesquisa na aula e realizaram uma visita de estudo ao bosque. Realizaram atividades de identificao de rvores com recurso a guias e recolheram material para a elaborao de um herbrio. Em trabalho de grupo, os alunos estudaram a influncia do ambiente envolvente na vida do bosque.

    1 - Alunos durante a sada de campo

    2 - Vestgios de animais do bosque (teia de aranha)

    3 - Vestgios de animais do bosque (folhas rodas)

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    Alto de Segade

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    sobreiro (Quercus suber), ulmeiro (Ulmus minor), choupo-negro (Populus nigra), loureiro (Laurus nobilis), oliveira (Olea europaea var. europaea), mimosa (Acacia dealbata)

    Fauna perdiz-vermelha (Alectoris rufa), peto-verde (Picus viridis), cuco canoro (Cuculus canorus), rola-brava (Streptopelia turtur)

    Impactes humanos

    presena humana, vestgios de fogo

    Escola Bsica do Vale de So TorcatoSo Torcato, Braga | Alunos do 5 ano

    Professor - Ral Freitas

    O projeto foi desenvolvido numa turma com nove alunos de Percursos Curriculares Alternativos. As atividades mostraram-se ajustadas a este pblico-alvo pelo facto de colocarem o enfoque na aprendizagem pela ao e de estarem contextualizadas. Os alunos criaram uma banda desenhada na qual recontaram as atividades realizadas, o que permitiu perceber as aprendizagens feitas no decurso das atividades. A partir da banda desenhada foi produzido um vdeo onde os alunos do o seu testemunho sobre a participao no projeto.

    1 - Interior do bosque na primavera

    2 - Interior do bosque no outono

    3 - Recolha de amostra de solo

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    Mata da Quinta do Roo

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble (Quercus robur), eucalipto (Eucalyptus globulus)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-bravo (Pinus pinaster), sobreiro (Quercus suber), giesta-amarela (Cytisus striatus), tojo-bravo (Ulex europaeus), feto (Pteridium aquilinum), sargao (Halimium alyssoides), chuchas (Lamium maculatum), soagem (Echium plantagineum), erva-de-So-Roberto (Geranium robertianum), quaresmas (Saxifraga granulata)

    Fauna lagartixa-do-mato (Psammodromus algirus), gaio (Garrulus glandarius), cuco-canoro (Cuculus canorus),coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus)

    Impactes humanos

    vestgios de fogo e lixo

    Escola Bsica e Secundria de AiresAires, Felgueiras | Alunos dos 5 e 6 anos

    Professora - Rosa Amlia Coelho

    O projeto, desenvolvido no Eco-Clube da escola, permitiu que os alunos conhecessem um bosque da regio e percebessem a importncia destes ecossistemas florestais. Nas sadas de campo observaram animais e vestgios da sua presena, espcies vegetais e vestgios de fogo (espcies que colonizam o solo aps o fogo). Identificaram espcies com o apoio de lupas, guias de campo e chaves dicotmicas. O projeto foi divulgado comunidade no Dia do Ambiente atravs de cartazes e apresentao multimdia.

    1 - Amostras de plantas e solo recolhidos numa das sadas de campo

    2 - Observao lupa de uma planta do bosque

    3 - Preparao do solo do bosque para determinao do seu pH

    1

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    Trilho do Portelo

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-manso (Pinus pinea), pinheiro-bravo (Pinus pinaster), oliveira (Olea europaea var. europaea), castanheiro (Castanea sativa), cipreste-do-buaco (Cupressus lusitanica), esteva (Cistus ladanifer), murta (Myrtus communis), urze (Erica arborea), azevinho (Ilex aquifolium)

    Fauna perdiz-vermelha (Alectoris rufa), melro-preto (Turdus merula), pardal-comum (Passer domesticus), r-ibrica (Rana iberica), sapo-comum (Bufo bufo)

    Impactes humanos

    presena humana, gado bovino, veculos motorizados e mquinas agrcolas

    Escola Secundria Daniel FariaBaltar, Porto | Alunos do 8 ano

    Professores - Jos Lobo (coordenador), Maria Joo Pinto, Carla Oliveira

    O trabalho foi desenvolvido na disciplina de Cincias Naturais. O grupo no projeto dinamizou um workshop para a comunidade escolar com o objetivo de dar a conhecer o projeto e o bosque e sensibilizar para a proteo da floresta. Os alunos produziram um desdobrvel sobre o Trilho do Portelo como apoio para visitas. Foi criado um blogue com informao sobre o bosque.

    cienciajuniorbaltar.blogspot.pt/2011/11/um-bosque-perto-de-si-trilho-do-portelo.html

    1 - Carvalho-roble ou alvarinho

    2 - Lquenes epfitos dos gneros Flavoparmelia e Xhantoria

    3 - Pster para divulgao do bosque

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    1 - Bosque de pinheiro- -silvestre 2 - Recolha de amostras

    de solo3 - Folhagem de carvalho- -roble ou alvarinho

    com bugalhos

    As atividades de estudo do bosque foram realizadas no mbito do Clube do Ambiente e Sade e incluram duas sadas de campo, uma sesso com especialista do Gabinete Tcnico Florestal de Ponte de Lima, anlise de folhas, pores de musgos, lquenes e solo, plantao de espcies autctones no espao escolar (articulao com projeto POSEPE) e exposies de trabalhos sobre a floresta. Foram desenvolvidas atividades de sensibilizao na escola para a importncia da preservao da floresta autctone.

    clubeambiente.wordpress.com/2011/06/12/um-bosque-perto-de-si/

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur),pinheiro-silvestre (Pinus sylvestris)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    falso-cipreste (Chamaecyparis lawsoniana), amieiro-negro (Frangula alnus), pinheiro-bravo (Pinus pinaster), azevinho (Ilex aquifolium), camaeciparis-hinoki (Chamaecyparis obtusa)

    Fauna guia-de-asa-redonda (Buteo buteo)

    Impactes humanos

    presena de gado cavalar

    Escola Bsica de Arcozelo Arcozelo, Viana do Castelo | Alunos do 9 ano

    Professores - lvaro Amorim, Adriana Martins, Gaspar Rocha

    Vilar do Monte

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    3Neste projeto os alunos fizeram duas sadas ao bosque da Cerca do Mosteiro de So Martinho de Tibes, em novembro e maro. Cada grupo escolheu uma rea a observar (carvalhal, pinhal, olival, charco) e recolheu amostras do solo, de espcies vegetais (para herbrio) e minerais. Fotografaram algumas espcies animais. Na segunda sada observaram os estragos causados aps um longo perodo de precipitao. Com base nos dados recolhidos procederam caracterizao do bosque.

    1 - Vista geral do charco do bosque

    2 - Observao de aafro-bravo

    3 - Recolha e medio do pH do solo

    Cerca do Mosteiro de So Martinho de Tibes

    Escola Bsica de Braga OesteCabreiros, Braga | Alunos CEF Jardinagem e Espaos Verdes Professores - Justina Vilaa, Jorge Garcia, Susana Vilas Boas,

    Lgia Correia, Maria Jos Pinheiro, Jorge Ferreira

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur),pinheiro-bravo (Pinus pinaster)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    oliveira (Olea europaea var. europaea), salgueiro (Salix sp.), azevinho (Ilex aquifolium),gilbardeira (Ruscus aculeatus), miostis (Myosotis discolor), prmula (Primula acaulis), anmola (Anemone palmata), violeta (Viola odorata),aafro-bravo (Crocus asturicus),loureiro (Laurus nobilis)

    Fauna salamandra-lusitnica (Chioglossa lusitanica), trito-palmado (Lissotriton helveticus), rela (Hyla arborea), sardo (Lacerta lepida)

    Impactes humanos

    presena de espcies invasoras no bosque

  • 31

    Serra de Santa Justa e Pias

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    amieiro (Alnus glutinosa), sobreiro (Quercus suber), feto-de-cabelinho (Culcita macrocarpa), feto (Vadenboschia speciosa), feto (Dryopteris guanchica)

    Fauna gara-real (Ardea cinerea), melro (Turdus merula), r-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi), trito-de-ventre-laranja (Triturus boscai), borboleta-de-cauda-de-andorinha (Papilio machaon), borboleta malhadinha (Pararge aegeria), borboleta almirante vermelho (Vanessa atalanta)

    Impactes humanos

    presena humana, gado caprino, veculos motorizados, campismo selvagem

    Escola Secundria de ValongoValongo, Porto | Alunos do 12 ano

    Professora - Susana Oliveira

    Durante as sadas de campo no bosque, os alunos fizeram o registo fotogrfico de diversas espcies que encontraram e identificaram. O projeto foi divulgado na escola atravs de uma exposio que esteve patente na Semana Aberta da Escola. O grupo criou um site para divulgao de informao sobre o bosque. Foi ainda elaborado um panfleto de apoio s caminhadas no bosque.

    www.missaobosque.pt.vu

    1 - Feto-de-cabelinho2 - Sada de campo 3 - Divulgao do projeto

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    3A curiosidade e as aprendizagens em relao ao ecossistema estudado foram fortemente estimuladas, levando os alunos a aplicar saberes tericos adquiridos nas diversas disciplinas, em contexto diferente e mais motivante do que aquele que teriam em sala de aula. Os alunos cresceram em relao s suas atitudes de cidadania ambiental.

    1 - Alunos no bosque da Ribeira de Tabos2 - Licrano3 - Carvalho-roble ou

    alvarinho

    Bacia Hidrogrfica da Ribeira de Tabos

    Escola Secundria de AlfenaAlfena / Valongo - Porto | Alunos do 8 ano

    Professor - Antnio Gomes

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    sobreiro (Quercus suber), pinheiro-bravo (Pinus pinaster), eucalipto (Eucalyptus globulus)

    Fauna salamandra-lusitnica (Chioglossa lusitanica), trito-de-ventre-laranja (Triturus boscai), r-verde (Rana perezi), r-ibrica (Rana iberica), licrano (Anguis fragilis), melro-preto (Turdus merula)

    Impactes humanos

    presena humana, vestgios de fogo, presena de veculos motorizados e mquinas agrcolas, postes de baixa e alta tenso

  • 33

    Parque Urbano do Rio Ferreira

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    carvalho-negral (Quercus pyrenaica), carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea), sobreiro (Quercus suber), pinheiro-bravo (Pinus pinaster), eucalipto (Eucalyptus globulus)

    Fauna r-verde (Rana perezi), salamandra-lusitnica (Chioglossa lusitanica), pardal-comum (Passer domesticus), verdilho (Carduelis chloris), melro (Turdus merula), milhafre (Milvus migrans)

    Impactes humanos

    indcios de fogo e queimadas, restos de foguetes, rastos de veculos, muitos detritos de plsticos sobretudo nas margens do rio, postes de alta tenso

    Escola Secundria de VilelaVilela Paredes, Porto | Alunos do 9 ano

    Professores - Miguel Viana, Cristina Calvo

    As sadas de campo, realizadas no outono, inverno e primavera, permitiram uma comparao sazonal do bosque e a observao de espcies raras como a salamandra-lusitnica. Os alunos acompanharam os problemas decorrentes das intervenes causadoras de impactos no bosque, de que exemplo a futura construo de uma ponte. A divulgao deste patrimnio foi feita numa palestra aberta comunidade que teve o apoio da autarquia e da Associao Florestal do Vale do Sousa.

    www.ecoescolavilela.blogspot.pt/2009/12/um-bosque-perto-de-si-saida-de-campo.htmlwww.ecoescolavilela.blogspot.pt/2010/03/um-bosque-perto-de-si-segunda-saida.html

    1 - Salamandra-lusitnica2 - Sada de campo ao

    Parque Urbano do Rio Ferreira

    3 - Carvalho-portugus ou cerquinho

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    Bosque Senhora do Salto

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    eucalipto (Eucalyptus globulus), sobreiro (Quercus suber),fetos-dos-carvalhos (Davallia canariensis), hera (Hedera helix)

    Fauna aranha (Pisaura mirabilis), bicho-de-conta (Armadillidium vulgare)

    Impactes humanos

    construo de uma nova ponte, estradas e casas, presena de espcies exticas

    Externato Nossa Senhora da PazPorto | Alunos do 8 ano

    Professores - Lusa Ayres, Olvio Pinto

    Durante a sada de campo, o grupo teve a possibilidade de caminhar sobre rochas e mato, escutar e tentar identificar os sons dos animais. Os alunos foram surpreendidos com as intervenes humanas (construo de uma ponte) num bosque cujos ecossistemas importante preservar devido sua biodiversidade, de que so exemplos o carvalho- -alvarinho, fetos epfitos, aves de rapina, lontras e vrias espcies de anfbios e rpteis.

    1 - Fetos-dos-carvalhos junto margem do rio Sousa

    2 - Observao de espcies durante a sada de campo

    3 - Site da escola

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    3

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    1 - Horta pedaggica2 - Armadilha para

    recolha de macroinvertebrados do solo

    3 - Anlise e identificao de macroinvertebrados

    Alunos de vrias turmas participaram no estudo do espao florestal atravs do envolvimento em diferentes atividades: concurso de fotografia, estudo dos lquenes e dos macroinvertebrados do solo florestal, avaliao da qualidade dos solos e manuteno de jardim de plantas aromticas. No Dia da rvore, com a colaborao da Unidade de Gesto Florestal do Tmega, procederam plantao de rvores. Uma sesso de formao para professores dinamizada pela FEUP foi outra das atividades realizadas.

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    pinheiro-bravo (Pinus pinaster),carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur), eucalipto (Eucalyptus globulus)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    carvalho-negral (Quercus pyrenaica), sobreiro (Quercus suber), azinheira (Quercus rotundifolia), padreiro (Acer pseudoplatanus), medronheiro (Arbutus unedo), castanheiro (Castanea sativa), azevinho (Ilex aquifolium), amieiro-negro (Frangula alnus), freixo (Fraxinus angustifolia)

    Fauna melro-preto (Turdus merula), andorinha-das-chamins (Hirundo rustica), pardal-comum (Passer domesticus), alvola-branca (Motacilla alba)

    Impactes humanos

    presena humana (hortas pedaggicas, jardim de aromticas, pomar, trilho e eco-pista)

    Colgio Casa MeParedes, Porto | Alunos dos 8 ano e 1, 2 e 3 C.E.B.

    Professores - Helena Fonseca, Lus Correia

    Bosque do Lar

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    Serra da Lous

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    pinheiro-bravo (Pinus pinaster), pinheiro-negro (Pinus nigra)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-silvestre (Pinus sylvestris), castanheiro (Castanea sativa), falso-cipreste (Chamaecyparis lawsoniana), carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur), gilbardeira (Ruscus aculeatus), satirio-macho (Orchis mascula), azevinho (Ilex aquifolium), lngua-cervina (Phyllitis scolopendrium subsp. scolopendrium)

    Fauna salamandra-lusitnica (Chioglossa lusitanica), sapo-parteiro (Alytes obstetricans), cobra-cega (Blanus cinereus), vbora-cornuda (Vipera latastei),mocho-galego (Athene noctua)

    Impactes humanos

    presena humana e veculos motorizados, postes de baixa e alta tenso, vestgios de fogo

    Escola Bsica Dr. Bissaya BarretoCastanheira de Pera | Alunos dos 8 e 9 anos

    Professores - Paulo Rosa, Fernanda Pais

    O projeto, desenvolvido no mbito do Clube do Ambiente, permitiu fazer o registo dos fatores abiticos do bosque (edafo-climticos), estudar a lepidofauna, a flora fngica e identificar a rede de relaes (e.g. a processionria do pinheiro e o fungo Cordiceps militaris, o pinheiro e o gaio, predador da lagarta). O trabalho de campo permitiu que os alunos descobrissem a biodiversidade do bosque e aumentassem o conhecimento sobre o patrimnio natural local.

    1 - Sapo-parteiro 2 - Grupo no projeto3 - Fmea de trito- -marmoreado

    Fotos: Paulo Rosa

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    2

    1

    1 - Castelo de Santa Maria da Feira envolvido pelo bosque

    2 - Caracterizao do bosque durante a sada de campo

    3 - Utilizao da bssola

    Aps a sada de campo, os alunos realizaram atividades prticas para determinao do pH do solo, identificao das rochas presentes na regio, caracterizao da flora e fauna e ainda anlises qumicas e ecotoxicolgicas gua da ribeira no bosque estudado. Trabalhos de escrita (lendas e contos), fotografia das espcies e palestra foram outras das atividades realizadas. O grupo contou com o apoio de um tcnico da Cmara Municipal responsvel pela rea florestal em estudo na identificao das espcies do bosque.

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    eucalipto (Eucalyptus globulus)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-bravo (Pinus pinaster), carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur)

    Fauna texugo (Meles meles), ratinho-do-campo (Apodemus sylvaticus), melro (Turdus merula), galinha-dgua (Gallinula chloropus)

    Impactes humanos

    parque urbano com presena humana constante e numerosas construes, risco de incndio

    Escola Secundria de Santa Maria da FeiraSanta Maria da Feira, Aveiro | Alunos do 7 ano

    Professora - Maria Marilita Guedes de Melo

    Floresta do Castelo

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    Carvalho-negral(Quercus pyrenaica Willd.)

    O carvalho-negral, que pode atingir 25 m, apresenta uma copa irregular e tem folhas normalmente caducas e com pelos densos, sobretudo na pgina inferior. considerado uma das espcies de carvalhos mais abundantes e caractersticas da Pennsula Ibrica onde ocupa uma rea de 722 000 ha, dos quais cerca de 62 000 ha se encontram em Portugal.Forma bosques de grande extenso, especialmente na zona de Bragana (Serra da Nogueira), devendo-se essa situao em grande parte a medidas de proteo asseguradas pelos Servios Florestais e ainda ao facto de o clima e o solo serem inapropriados para a produo de eucalipto. Tem preferncia por climas subatlnticos e continentais, sendo pouco exigente em termos de solo.Nos meados do sculo XIX, o carvalho-negral era abundante na regio de Lisboa, por exemplo na Serra de Monsanto, desflorestadadurante a Campanha do Trigo (1929). Ainda hoje existem alguns ncleos de carvalho- -negral no Cabo da Roca, embora bastante intervencionados. No herbrio LISU, da Universidade de Lisboa, existe material colhido em Monsanto, no sculo XIX.O carvalhal portugus localizado na altitude mais elevada (1500 m, Moita do Conqueiro, Serra da Estrela) pertence a esta espcie.

    rea potencial de distribuio Mapa adaptado18

    a), b) e c) Quercus pyrenaica. Carvalhal da Moita do Conqueiro. Lagoacho, Serra da Estrela.Fotos: Csar Garcia

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    Bosque Os Cervinhas

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-negral (Quercus pyrenaica), pinheiro-silvestre (Pinus sylvestris)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    btula (Betula celtiberica), medronheiro (Arbutus unedo), tojo (Ulex minor), esteva (Cistus ladanifer)

    Fauna tordo-comum (Turdus philomelos), pardal-comum (Passer domesticus), vbora cornuda (Vipera latastei)

    Impactes humanos

    presena humana

    Escola Bsica e Secundria de Ribeira de PenaCerva - Ribeira de Pena, Vila Real | Alunos do 7 ano

    Professores - Joo Basto e Lurdes Silva

    O bosque Os Cervinhas, cedido pela Junta de Freguesia s escolas do Agrupamento, foi o espao onde decorreram as sesses do Clube da Floresta, Os Cervinhas. Durante e aps as sadas de campo foram identificadas as espcies do bosque. Foi dado relevo s plantas aromticas e medicinais, trazidas do bosque com os cuidados devidos e plantadas na escola, dando-as a conhecer populao escolar (integrao no projeto Faz Portugal Melhor). Alunos e professores do Agrupamento participaram numa caminhada entre Cerva e Seixinhos.

    1 - Parque Cervinhas 2 - Lquene sobre tronco

    cado3 - Tojo do sub-bosque

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    3

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    1 - Apresentao multimdia criada pelos alunos

    2 - Gilbardeira3 - Recriao na escola de

    um bosque miniatura

    Os alunos adquiriram conhecimentos sobre a fauna e flora do Norte do pas, mtodos, regras e hbitos de trabalho cientfico e desenvolveram competncias relativas apresentao de dados, elaborao de relatrios e comunicao oral. O trabalho foi divulgado no II Congresso Internacional Escolar - Recursos Naturais, Sustentabilidade e Humanidade, Braga, Maio 2010, tendo sido publicado no Livro de Atas do Congresso.

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-negral (Quercus pyrenaica)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea), loureiro (Laurus nobilis), sabugueiro (Sambucus nigra), pinheiro-bravo (Pinus pinaster), castanheiro (Castanea sativa), sobreiro (Quercus suber), teixo (Taxus baccata), amieiro (Alnus glutinosa), medronheiro (Arbutus unedo), sanguinho-de-gua (Frangula alnus)

    Fauna gaio (Garrulus glandarius), carria (Troglodytes musculus), pintassilgo (Carduelis magellanica), tordo-comum (Turdus philomelos)

    Impactes humanos

    presena humana e vestgios de fogo

    Escola Bsica de Lamaes Lamaes, Braga | Alunos do 9 ano

    Professora - Ana Marques

    Bosque do Bom Jesus do Monte

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    Bosques de Castelo Novo

    Escola Secundria de FundoFundo, Castelo Branco | Alunos do 12 ano

    Professores - Alda Fidalgo, Joo Paulo Fidalgo

    Os alunos realizaram um estudo comparativo da fauna do solo de trs habitats florestais carvalhal, pinhal e eucaliptal. Concluram que o carvalhal o que apresenta maior quantidade e diversidade de organismos no solo. O estudo permitiu concluir que a degradao da matria folhosa do eucalipto contribui para a presena de eucaliptol no solo. Os testes comparativos entre solos com e sem eucaliptol mostraram a preferncia das minhocas por solos sem este contaminante. O trabalho foi divulgado atravs de poster, relatrio cientfico e comunicaes.

    1 - Recolha das amostras para estudo da fauna do solo

    2 - Montagem experimental para recolha dos organismos do solo

    3 - Pster apresentado nos eventos de divulgao do projeto

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    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-negral (Quercus pyrenaica), pinheiro-bravo (Pinus pinaster),eucalipto (Eucalyptus globulus)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    Carvalhal: medronheiro (Arbutus unedo), estevinha (Cistus salvifolius), giesta-branca (Cytisus multiflorus), giesta (Cytisus scoparius), torga (Erica umbellata)

    Pinhal: estevinha (Cistus salvifolius), giesta- -branca (Cytisus multiflorus), giesta (Cytisus

    scoparius), torga (Erica umbellata), carqueja (Pterospartum tridentatum), arenria (Arenaria montana), bole-bole (Briza maxima)

    Eucaliptal: mimosa (Acacia dealbata), pinheiro- -bravo (Pinus pinaster), dactila (Dactylis

    glomerata), silva (Rubus ulmifolius)

    Fauna

    Impactes humanos

    carvalhal: pastoreio por gado ovinopinhal e eucaliptal: proximidade da auto-estrada

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    1 - Prmula em folhada de carvalho-negral

    2 - Secagem e separao granulomtrica de solo do bosque

    3 - Pequeno inseto (cigarra) recolhido

    Fotos: Alda Fidalgo

    O grupo fez a classificao de espcies vegetais do bosque e realizou experincias com solo. O bosque foi cenrio para um convvio entre alunos, professores e encarregados de educao, durante o qual foi representada a pea Salvar o Bosque Desconhecido. Os alunos criaram mscaras 3D e postais de Natal que enderearam s juntas de freguesia.Divulgaram o projeto em exposies, artigos no jornal escolar Olho Vivo e no programa Dias da Escola, da rdio Cova da Beira. Observaram um endemismo lusitano existente unicamente na vertente norte da Serra da Gardunha: Asphodelus bento rainhae.

    umbosquepertodesi7b.webs.com

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-negral (Quercus pyrenaica)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    medronheiro (Arbutus unedo),arenria (Arenaria montana), aristolquia (Aristolochia paucinervis), abrtea (Asphodelus bento-rainhae), abrtea-branca (Asphodelus macrocarpa), avenca-brava (Asplenium trichomanes), bonina-dos-prados (Bellis annua), torga (Calluna vulgaris)

    Fauna ourio cacheiro (Erinaceus europaeus), texugo (Meles meles), coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus), esquilo (Sciurus vulgaris), javali (Sus scrofa), raposa (Vulpes vulpes)

    Impactes humanos

    presena humana, veculos motorizados, desbaste da vegetao arbrea

    Escola Secundria de FundoFundo, Castelo Branco | Alunos do 7 ano

    Professores - Alda Fidalgo, Clia Gomes, Isabel Ferreira, Manuela Ramos, Teresa Correia, Natlia Craveiro, Jos Lus Oliveira, Rosalina Gomes, Alice Gama, Helena Luzio

    Carvalhal na Serra da Gardunha

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    Pinhal da Seara

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-negral (Quercus pyrenaica),eucalipto (Eucalyptus globulus)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-bravo (Pinus pinaster), carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea), loureiro (Laurus nobilis), feto (Pteridium aquilinum), hera (Hedera helix), amoreira-preta (Morus nigra)

    Fauna melro-preto (Turdus merula), chapim azul (Parus caeruleus), gavio (Accipiter nisus), corvo (Corvus corax), pintassilgo (Carduelis carduelis), tentilho (Fringilla coelebs), coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus)

    Impactes humanos

    presena humana e de veculos motorizados

    Escola Bsica Monsenhor Miguel de OliveiraVlega, Aveiro | Alunos do 6 ano

    Professora - Mnica Bonifcio

    O projeto foi desenvolvido numa turma de Percursos Curriculares Alternativos. As atividades incluram um corta-mato durante o qual foram usadas t-shirts criadas pelos alunos contendo slogans, em portugus e em ingls, assim como a colocao de placas de sensibilizao para a preservao da Natureza. A iniciativa mais gratificante para estes alunos consistiu na exposio de trabalhos (apresentao multimdia, livro tridimencional, filme animado e herbrio), no Centro Comercial Dolce Vita de Ovar.

    1 - T-shirt com frases alusivas preservao da natureza

    2 - Elaborao de cartazes para exposio

    3 - Fotos do bosque

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    3

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    1 - Medronheiro 2 e 3 - Vista do bosque

    O projeto foi desenvolvido para promover o gosto pela cincia e desenvolver a curiosidade cientfica. As sadas de campo, durante as quais foi valorizado o papel da observao atenta como meio privilegiado de aprendizagem, permitiram que os alunos percebessem que todas as espcies tm um papel importante nos ecossistemas. A divulgao do projeto e a sensibilizao para a importncia da preservao dos bosques enquanto reservatrios de biodiversidade foram feitas no jornal escolar Chama e numa exposio na escola.

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-negral (Quercus pyrenaica),pinheiro-manso (Pinus pinea), pinheiro-bravo (Pinus pinaster)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur), medronheiro (Arbutus unedo), cerejeira-brava (Prunus avium), carqueja (Pterospartum tridentatum), giesta-amarela (Cytisus striatus)

    Fauna lagartixa-da-montanha (Lacerta monticola subsp. monticola),corvo (Corvus corax),gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax),melro-azul (Monticola solitarius),cia (Emberiza cia),coruja-das-torres (Tyto alba)

    Impactes humanos

    presena humana, postes de alta e baixa tenso

    Escola Secundria Frei Heitor PintoCovilh, Castelo Branco | Alunos do 7 ano

    Professoras - Mnica Rama, Maria Ana Cabral

    Mata Alexandre Aibo

  • 46

    Mata de So Bartolomeu

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-negral (Quercus pyrenaica)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    abrunheiro (Prunus spinosa), roseira-de-ps-glandulosos (Rosa pouzinii), pilriteiro (Cratagus monogyna), esteva-folha-de-louro (Cistus laurifolius), orqudea (Neottia nidus-avis), madressilva (Lonicera periclymenum), martago (Lilium martagon), narciso (Narcissus triandrus), dente-de-co (Erythronium dens-canis)

    Fauna caracol (Helix aspersa), minhoca (Lumbricus terrestris)

    Impactes humanos

    ausncia de interveno

    Escola Secundria Miguel TorgaBragana | Alunos do 8 ano

    Professoras - Carla Pinto, Cristina Falco, Eugnia Rocha, Nolia Vilas Boas

    O contacto direto com a geologia, a flora e a fauna da regio onde se situa o bosque permitiu que os alunos desenvolvessem competncias relativas manipulao de instrumentos e tcnicas em trabalho de campo. Deste projeto resultou ainda a conscincia da necessidade de preservar o reservatrio de biodiversidade que a mata de So Bartolomeu. O projeto foi divulgado junto da comunidade escolar e o trabalho foi apresentado na III Mostra de Cincia em Bragana.

    legenda-torga.com/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=10&Itemid=20&limitstart=30

    1 - Primeiras folhas de carvalho-negral

    2 - Lquenes sobre tronco (Lobaria pulmonaria e Evernia prunastri)

    3 - Alunos durante a sada de campo Mata de So Bartolomeu

    1

    2

    3

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  • 48

    a

    b

    c

  • 49

    Carvalho-cerquinho ou portugus (Quercus faginea Lam.)

    O carvalho-cerquinho, ou portugus, tem uma copa arredondada, folhas marcescentes (morrem no outono mas s caem na primavera seguinte) e pelos esparsos na margem inferior. Esto referidas no pas duas subespcies, a subsp. faginea, existente em zonas mais mediterrneas, nas regies de Trs-os-Montes, Beira Alta e Beira Baixa, e a subsp. broteroi, que apresenta uma distribuio mais ampla, geralmente em margens de rios, fundos de vales ou em zonas frescas. Segundo alguns autores, esta espcie foi a mais prejudicada por aes de desflorestao. Em Portugal, no sculo XVI, foram cortados inmeros carvalhos desta espcie para a construo de naus e, posteriormente, no sculo XIX, para a construo de linhas de caminho de ferro.

    a) Quercus faginea subsp. broteroi. Arrimal, Porto de Ms.b) e c) Quercus faginea subsp. broteroi. Casvel, Santarm.Fotos: Csar Garcia

    rea potencial de distribuio Mapa adaptado18

  • 50

    1

    2

    3Um colquio e uma visita guiada no jardim da escola para identificao de espcies vegetais, com apoio do professorFernando Catarino, foram o ponto de partida para o estudo de um bosque localizado na serra de Sintra. A construo de uma maquete sobre a serra (localizao, exposio, inclinao), de um painel com as teias alimentares tpicas da serra e um concurso de poesia sobre a serra foram algumas das atividades realizadas em Trabalho de Projeto, Cincias Naturais e Educao Visual, Tecnolgica e Artstica.

    1 - Registo de dados durante a sada de campo

    2 - Construo de uma maquete da serra

    3 - Trabalho dos alunos

    Serra de Sintra - Lagoa Azul

    Escola Bsica e Secundria Frei Gonalo de AzevedoSo Domingos de Rana, Lisboa | Alunos do 8 ano

    Professores - Maria dos Anjos Tomaz e Carlos Freire

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea),pinheiro-bravo (Pinus pinaster)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    loureiro (Laurus nobilis), freixo (Fraxinus angustifolia), carrasco (Quercus coccifera), gilbardeira (Ruscus aculeatus) medronheiro (Arbutus unedo), estevinha (Cistus salvifolius), silva (Rubus ulmifolius), morrio-perene (Anagallis monelli)

    Fauna pardal-comum (Passer domesticus), aranha (Argiope bruennichi), lagartixa-do-mato (Psammodromus algirus)

    Impactes humanos

    presena humana e de veculos motorizados, deposio de lixo

  • 51

    Parque Municipaldo Cabeo do Montachique

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    sobreiro (Quercus suber), loureiro (Laurus nobilis), carvalhia (Quercus lusitanica), medronheiro (Arbutus unedo), sanganho (Cistus psilosepalus), vulnerria (Anthyllis vulneraria), madressilva (Lonicera implexa), erva-de-So-Roberto (Geranium robertianum), orqudea (Orchis lutea), maleiteira menor (Euphorbia peplus)

    Fauna lagartixa-do-mato-comum (Psammodromus algirus),sardo (Lacerta lepida),gaio (Garrulus glandarius),mocho-galego (Athene noctua)

    Impactes humanos

    presena de veculos motorizados, depsitos de lixo

    Escola Bsica D. DinisOdivelas, Lisboa | Alunos dos 5 e 6 anos do Clube de Cincia

    Professoras - Rita Frade, Vera Silva

    As sadas de campo, o contacto com mtodos de trabalho prtico (consulta de guias de campo, observaes com lupa e binculo, recolha e organizao de espcies), levou a que os alunos se sentissem verdadeiros bilogos ao participarem num projeto a nvel nacional. Criaram um herbrio e iniciaram a construo de um guia de espcies da escola. O projeto foi desenvolvido no Clube da Cincia. A divulgao dos trabalhos foi feita atravs do blogue da escola e numa exposio.

    1 - Vista sobre o bosque2 - Inflorescncia da

    vulnerria3 - Recolha de amostras

    de materiais biolgicos

    1

    2

    3

  • 52

    Parque Florestal de Vila Real

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    carvalho-negral (Quercus pyrenaica), castanheiro (Castanea sativa), cerejeira-brava (Prunus avium), abeto-de-douglas (Pseudotsuga menzieii), cedro-do-atlas (Cedrus atlantica), amieiro (Alnus glutinosa), salgueiro (Salix atrocinerea), freixo (Fraxinus angustifolia)

    Fauna lontra (Lutra lutra), toupeira-de-gua (Galemys pyrenaicus), ratazana-de-gua (Arvicola sapudos), pica-pau-verde (Picus viridis)

    Impactes humanos

    presena humana

    Escola Bsica Diogo CoVila Real | Alunos do 8 ano

    Professora - Maria da Luz Xavier Pires

    O projeto foi pretexto para a realizao de diferentes atividades: determinao das coordenadas do bosque, caraterizao do tipo de solo, identificao de espcies da fauna e flora e de causas de perturbao no equilbrio do ecossistema (por exemplo, utilizao desregrada dos recursos naturais). Os alunos registaram com preocupao a perda da biodiversidade dos ecossistemas e ficaram sensibilizados para a importncia da conservao do ecossistema em estudo e dos ecossistemas em geral para a sustentabilidade da Terra.

    1 - Vista parcial do bosque2 - Determinao das

    coordenadas do bosque

    3 - Troca de ideias: caracterizao do bosque

    1

    2

    3

  • 53

    Bosque de A-dos-Melros

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    madressilva (Lonicera implexa), roselha (Cistus albidus), aderno-bastardo (Rhamnus alaternus), musgo pata de passarinho (Pterogonium gracile), satirio-menor (Anacamptis pyramidalis),musgo (Tortella sp.),lquene-dos-telhados (Xanthoria parietina), lquene (Leptogium sp.)

    Fauna

    Impactes humanos

    presena humana, gado caprino, postes de baixa e alta tenso

    Escola Bsica de VialongaVialonga, Lisboa | Alunos dos 7 e 8 anos

    Professoras - Helena Paixo, Ana Paula Pinto

    As atividades, desenvolvidas em duas turmas da escola, incluram a utilizao de guias de campo, tcnicas de orientao (bssola e sol), recolha e identificao de espcimes. Os grupos realizaram experincias laboratoriais de separao de misturas e anlise de pH do solo. Foi produzido um filme sobre o bosque com a colaborao dos alunos do curso de Multimdia.

    1 - Utilizao de tcnicas de orientao

    2 - Carvalho-portugus ou cerquinho

    3 - Calcrio conqufero

    1

    2

    3

  • 54

    Serra dos Candeeiros - Bezerra

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    folhado (Viburnum tinus), pilriteiro (Crataegus monogyna), rannculo (Ranunculus sp.)

    Fauna borboletas, caracis, formigas, rolas, cucos (canto)

    Impactes humanos

    presena humana e de veculos motorizados

    Escola Bsica Fernando Casimiro Pereira da SilvaRio Maior, Santarm | Alunos do 6 ano

    Professora - Mnica Alexandra Morais Penteado

    Na visita ao bosque os alunos foram acompanhados pelos professores e por tcnicos da Ecoteca do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. Os professores prepararam a visita a partir de uma sada de campo com apoio do investigador Csar Garcia. Aps terem caraterizado o bosque e recolhido algumas amostras, os alunos identificaram diversas espcies com recurso a lupas, microscpios e guias. Foi produzido um livro e um lbum de fotografias com identificao das plantas observadas (e-book) para divulgar o projeto.

    1 - Sada de campo2 e 3 - Observao e Identificao de

    espcies vegetais

    1

    2

    3

  • 55

    Baldio no Vale do Douro

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-bravo (Pinus pinaster), castanheiro (Castanea sativa), medronheiro (Arbutus unedo), urze-branca (Erica arborea), pilriteiro (Crataegus monogyna), tojo (Ulex sp.), trovisco (Daphne gnidium), codeo (Adenocarpus lainzii)

    Fauna r-ibrica (Rana iberica), trito-marmoreado (Triturus marmoratus), poupa (Upupa epops), melro-preto (Turdus merula), corvo (Corvus corax), alvola (Motacilla alba)

    Impactes humanos

    presena de postes de alta e baixa tenso

    Escola Bsica Gomes TeixeiraArmamar, Viseu | Alunos do 8 ano

    Professor - Rafael Jos Caldeira Carvalho

    A participao no projeto permitiu que os alunos descobrissem que a regio onde vivem rica em biodiversidade, percebessem a importncia dos carvalhais e ficassem sensibilizados para as questes ambientais. Nas atividades letivas foram estudadas as espcies autctones da floresta nativa bem como as espcies exticas introduzidas pelo homem.

    1 - Trito-marmoreado2 - Urze-branca 3 - R-ibrica

    1

    2

    3

  • 56

    Alto do Sato

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    zimbro (Juniperus oxycedrus), sobreiro (Quercus suber), freixo (Fraxinus angustifolia), erva-de-So-Roberto (Geranium robertianum), azedas (Rumex acetosa),espargo (Asparagus officinalis), giesta-branca (Cytisus multiflorus), roseira-brava (Rosa canina), brinia (Bryonia cretica subsp. dioica), pilriteiro (Crataegus monogyna)

    Fauna pega-azul (Cyanopica cyanus), andorinha-durica (Hirundo daurica), estorninho-preto (Sturnus unicolor), pica-pau-malhado (Dendrocopos major)

    Impactes humanos

    presena de veculos motorizados, presena de postes de alta e baixa tenso

    Escola Secundria de PinhelPinhel, Guarda | Alunos do 9 ano

    Professor - Gasto Carlos Branco Antunes

    Este projeto permitiu que os alunos ficassem a conhecer um bosque nas proximidades da cidade. O bosque, cujas espcies dominantes so o carvalho-cerquinho e o zimbro, era, h alguns anos atrs, um pinhal de pinheiro-bravo. Os alunos deram-se conta do efeito da interveno no bosque, em especial a transformao num espao dominado pelo carvalho-portugus que se foi regenerando naturalmente. Descobrir uma espcie da avifauna rara no bosque, a andorinha-durica, suscitou particular entusiasmo nos alunos.

    1 - Interior de um ninho de andorinha-durica

    2 - Toutinegra-de-barrete 3 - Ramos de pilriteiro

    com frutos

    1

    2

    3

  • 57

    Bosque da Caravela

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    castanheiro (Castanea sativa), amieiro (Alnus glutinosa), salgueiro (Salix sp.), cenoura-brava (Daucus carota), mosquinos (Saxifraga granulata), madressilva (Lonicera sp.), pilriteiro (Crataegus monogyna)

    Fauna poupa (Upupa epops), cuco-canoro (Cuculus canorus), melro-preto (Turdus merula), pardal-comum (Passer domesticus)

    Impactes humanos

    presena humana, veculos motorizados, gado cavalar

    Escola Bsica de PalPal - Covilh, Castelo Branco | Alunos do 8 ano e curso EFA

    Professores - Paula Pires, Fernando Machado

    Os alunos estudaram a flora e a fauna da regio. Durante a Semana do Agrupamento os alunos divulgaram num pster os dados recolhidos na sada de campo e posteriormente tratados. Construram uma maqueta representando as espcies do bosque para uma exposio que teve lugar no Dia da Floresta, de forma a sensibilizar para a preservao dos bosques enquanto reservatrios de biodiversidade.

    1 - Alunos durante a sada de campo

    2 - Alunos a identificar as espcies vegetais recolhidas

    3 - Bugalhos

    1

    2

    3

  • 58

    Bosque da Calhandriz

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    zimbro (Juniperus oxycedrus), sobreiro (Quercus suber), freixo (Fraxinus angustifolia), erva-de-So-Roberto (Geranium robertianum), espargo (Asparagus officinalis), giesta-branca (Cytisus multiflorus), roseira-brava (Rosa canina)

    Fauna cobra-rateira (Malpolon monspessulanus), melro-preto (Turdus merula), rola-brava (Streptopelia turtur), rato-do-campo (Apodemus sylvaticus), coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus)insetos: Cantharis rustica, Graphosoma italicum

    Impactes humanos

    pedreira, rede viria e trfego, postes de baixa e alta tenso

    Escola Bsica Pedro Jacques de MagalhesAlverca do Ribatejo, Lisboa | Alunos dos 5, 6, 7 e 8 anos

    Professores - Fernanda Palma, Mara Silva e Teresa Martins, Alexandra Olival, Adelaide Ferreira

    Os alunos determinaram a rea do bosque, realizaram exerccios de orientao, utilizaram chaves dicotmicas, guias de identificao e construram herbrios. Fizeram observaes lupa e ao microscpio. Na sada de campo identificaram fauna e flora, analisaram amostras de gua e solo in loco e fizeram registos udio dos sons das aves. Com recurso a materiais de desperdcio, construram modelos da fauna local. O projeto foi divulgado junto da comunidade local e escolar atravs de uma exposio e de um concurso de fotografia.

    1 - Observao de lquenes lupa binocular

    2 - Amostra de musgo-torcido-de-pelo (Bryum)

    3 - Identificao de espcimes vegetais

    1

    2

    3

  • 59

    2010

    /05/

    07

    011/25000

    ESCALA : Escola Agricola Afonso DuarteMonte FerresteloFiguira da Foz

    NPLANTA DE LOCALIZAO

    Associao Diogo de Azambuja

    WWW.ada-net.org

    reaRef. Ident.

    3 625m

    "Um bosque perto de si"

    rea Total do Terreno em estudo

    Monte de Ferrestelo

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea),carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    ulmeiro (Ulmus minor), loureiro (Laurus nobilis), pilriteiro (Crataegus monogyna), azevinho (Ilex aquifolium), aroeira (Pistacia lentiscus), gilbardeira (Ruscus aculeatus)lquenes: parmelia-verde (Flavoparmelia caperata), flor-de-pedra (Parmotrema perlatum), evenia ou orzella-do-reino (Evenia prunastri)

    Fauna borboleta-malhadinha (Pararge aegeria), rela (Hyla arborea), pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula),toupeira (Talpa occidentalis)

    Impactes humanos

    presena de resduos e de contaminantes, nomeadamente monxido de carbono, com valores muito superiores aos de referncia

    Escola Profissional Agrcola Afonso DuarteMontemor-o-Velho, Coimbra | Alunos dos 10 e 11 anos

    Professores - Florbela Leite, Jos Carlos Leite, Jorge Antunes, Ana Moinho, Ana Martins, Isabel Gracia

    O estudo do bosque envolveu o levantamento de pontos por georreferenciao, identificao de fungos com recurso a chaves dicotmicas, observao de brifitos e lquenes ao microscpio eletrnico, identificao de cidos em lquenes atravs de testes qumicos e monitorizao da qualidade do ar. A divulgao foi feita junto da comunidade escolar, no site da cmara municipal, no ICNB, em jornais regionais e no seminrio A Floresta Sustentvel, que decorreu no Auditrio da Biblioteca Municipal.

    1 - Determinao do pH por potenciometria

    2 - Levantamento de pontos por georreferenciao

    3 - Localizao do bosque

    1

    2

    3

  • 60

    Bosque do Carvalhal

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    carrasco (Quercus coccifera), medronheiro (Arbutus unedo), pilriteiro (Crataegus monogyna), abrunheiro (Prunus spinosa), gilbardeira (Ruscus aculeatus), pinheiro-bravo (Pinus pinaster), roseira-brava (Rosa sempervirens), rosmaninho (Lavandula stoechas), salsa-parrilha (Smilax aspera)

    Fauna lagartixa-do-mato-comum (Psammodromus algirus), texugo (Meles meles),lontra (Lutra lutra),gineta (Genetta genetta)

    Impactes humanos

    presena humana, gado caprino, veculos motorizados e mquinas agrcolas, vestgios de fogo

    Instituto Educativo do JuncalJuncal, Leiria | Alunos do 12 ano

    Professor - Cludio Santos

    A sada de campo envolveu a realizao de um percurso pedestre, registo do percurso em GPS, recolha de folhas, plantas, lquenes, brifitos e excrementos. Aps a sada de campo foi feita a identificao de espcies a partir de fotografias e material recolhido. Realizou-se trabalho laboratorial para caracterizao da textura e pH do solo. Com vista divulgao foi criada uma apresentao multimdia, elaborado um pster cientfico para exposio na escola e publicado o trabalho no blogue de cincia da escola.

    mesozoico.wordpress.com

    1 - Pormenor de abrunheiro-bravo

    2 - Afloramento rochoso de calcrio

    3 - Aspeto geral do Bosque do Carvalhal

    1

    2

    3

  • 61

    Quinta do Cidral

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea),sobreiro (Quercus suber)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-bravo (Pinus pinaster), eucalipto (Eucalyptus globulus), carrasco (Quercus coccifera), medronheiro (Arbutus unedo), madressilva (Lonicera periclymenum), gilbardeira (Ruscus aculeatus),feto (Pteridium aquilinum)

    Fauna guia-dasa-redonda (Buteo buteo), melro-preto (Turdus merula), milhafre-preto (Milvus migrans), gralha (Corvus corone), saca-rabos (Herpestes ichneumon), javali (Sus scrofa)

    Impactes humanos

    presena humana

    Escola Bsica e Secundria D. Pedro IAlcobaa, Leiria | Alunos dos 5 e 7 anos

    Professoras - Maria Conceio Aurlio, Maria Beja, Ana Rego

    O projeto permitiu que os alunos, integrados no Clube do Ambiente, aprendessem sobre espcies autctones da flora e fauna de Alcobaa. Durante as duas sadas de campo fizeram a identificao de espcies e recolheram amostras para construo de herbrio. A diversidade de lquenes no bosque suscitou a curiosidade dos alunos e permitiu que chegassem a concluses sobre a qualidade do ar da cidade. O projeto foi divulgado na comunidade atravs do jornal escolar.

    1 - Indicaes antes da sada de campo

    2 - Fetos3 - Solo coberto de

    matria orgnica (ramos, folhas, fungos, etc.)

    1

    2

    3

  • 62

    Mata da Vestiaria

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    sobreiro (Quercus suber), azinheira (Quercus rotundifolia), gilbardeira (Ruscus aculeatus), dedaleira (Digitalis purpurea),aroeira (Pistacia lentiscus), medronheiro (Arbutus unedo), pilriteiro (Crataegus monogyna), murta (Myrtus communis), trovisco (Daphne gnidium), carrasco (Quercus coccifera)

    Fauna pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), verdilho (Carduelis chloris), melro-preto (Turdus merula), papa-amoras-comum (Sylvia communis)

    Impactes humanos

    presena humana e resduos da construo civil

    Escola Bsica Frei Estevo MartinsAlcobaa, Leiria | Alunos do 7 ano

    Professoras - Margarida Pires, Ctia Andrade

    A sada de campo, guiada por Csar Garcia, coordenador cientfico do projeto, e Sofia Quaresma, da Cmara Municipal de Alcobaa, permitiu que os alunos percebessem in loco a importncia da manuteno destes espaos naturais para a preservao da biodiversidade e da qualidade do ar. Com o apoio de guias, identificaram e catalogaram as espcies recolhidas na sada de campo e construram um herbrio. O projeto foi divulgado no jornal escolar e no jornal local Regio de Cister.

    eb23fem.wordpress.com/?s=um+bosque+perto+de+si

    1 - Carvalho-portugus da Mata da Vestiaria

    2 - Alunos durante a sada de campo

    3 - Observao de espcie do bosque

    1

    2

    3

  • 63

    Vale do Alcoa (Mogo)

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    carrasco (Quercus coccifera), pilriteiro (Crataegus monogyna), murta (Myrtus communis), aroeira (Pistacia lentiscus), medronheiro (Arbutus unedo), roseira-brava (Rosa canina),salsaparrilha (Smilax aspera), vinca (Vinca difformis)

    Fauna pato-real (Anas platyrhynchos), galeiro (Fulica atra), galinha-dgua (Gallinula chloropus), gara-real (Ardea cinerea)

    Impactes humanos

    presena de postes de alta tenso, deposio de resduos ao longo de todo o percurso e ribeira

    Escola Bsica Frei Estvo MartinsAlcobaa, Leiria | Alunos do 7 ano

    Professoras - Margarida Pires, Carla Cardoso, Ana Bento

    A sada de campo, com o apoio do Clube de Orientao de Torres Vedras, permitiu que os alunos aprendessem a usar um mapa, a procurar a localizao da zona a percorrer, e a determinar a altitude e a exposio do bosque. Identificaram as espcies vegetais observadas e rochas dominantes. Durante o percurso foram colocadas questes aos alunos e no final da visita preencheram o guio do aluno. A divulgao do projeto foi feita no jornal escolar e na imprensa local.

    eb23fem.wordpress.com/?s=um+bosque+perto+de+si

    1 - Alunos durante a visita de campo

    2 - Pilriteiro em flor3 - Percurso no bosque

    Foto 3: Daniel Esprito Santo

    1

    2

    3

  • 64

    Bosque na zona de Calhandriz

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    carvalho-portugus ou cerquinho (Quercus faginea),oliveira (Olea europaea var. europaea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    carrasco (Quercus coccifera), loureiro (Laurus nobilis), choupo-negro (Populus nigra), madressilva (Lonicera caprifolium), giesta-amarela (Cytisus striatus), funcho (Foeniculum vulgare), erva-sargacinha (Halimium umbellatum), tojo (Ulex europaeus)

    Fauna andorinha-dos-beirais (Delichon urbica),rola-brava (Streptopelia turtur), cobra-rateira (Malpolon monspessulanus)

    Impactes humanos

    pedreiras, aterro sanitrio, poluio da linha de gua, presena de veculos motorizados, mquinas agrcolas, postes de alta e baixa tenso, gado caprino e animais domsticos

    Escola Secundria do Forte da CasaForte da Casa, Lisboa | Alunos do 10 ano (Gesto do Ambiente)Professores - Joo Carpinteiro, Ana Fernandes, Alexandra Preto

    Este projeto permitiu aos alunos estudar o clima, a flora e a fauna da regio. Na disciplina de Ordenamento do Territrio, caracterizaram fisicamente a rea do bosque e analisaram a rea no que concerne ao PDM do concelho. Na disciplina Projetos em Ambiente fizeram o levantamento dos solos na regio. A divulgao das atividades foi feita atravs de uma exposio (cartazes, cartografia temtica, fotografias e exemplares de espcies) e de um artigo no jornal da escola.

    jornal-pretonobranco.blogspot.com/search?q=bosque

    1 - Interpretao da carta militar

    2 - Exposio na biblioteca da escola

    3 - Folhas de carrasco

    1

    2

    3

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    a

    b

    c

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    Sobreiro(Quercus suber L.)

    O sobreiro uma rvore que apresenta uma copa arredondada e folhas persistentes, podendo atingir 20 m de altura. Em Portugal distribui-se no Sudoeste, em solos permeveis, em zonas de clima hmido e em locais com influncia atlntica podendo ocorrer pontualmente em todo o territrio. Ocupa cerca de 24% do total do coberto vegetal, sendo Portugal o pas com a maior rea de cobertura de Q. suber espontneo (33% da rea total mundial). Na regio de Ponte de Sor foram encontrados caules silicificados desta espcie datados do Miocnico. de fcil identificao devido cortia, um tecido com capacidade de regenerao, que envolve os troncos e ramos da rvore, e que constitui uma adaptao da rvore ao fogo. Apresenta uma elevada importncia econmica reconhecida mundialmente. Em 2012, o sobreiro foi classificado como rvore Nacional de Portugal.

    a) e c) Quercus suber. Casvel, Santarm.b) Quercus suber. Semideiro, Chamusca.Fotos: Csar Garcia

    rea potencial de distribuio Mapa adaptado18

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    2

    3A temtica da floresta foi explorada em atividades realizadas em diferentes disciplinas (por exemplo aplicao da trigonometria medio da altura das rvores, medio do pH dos solos e escrita criativa). O trabalho foi desenvolvido em parceria com o departamento de ambiente da Cmara Municipal de Almada. As atividades foram divulgadas atravs de pster comemorativo do Dia da Floresta, folheto-guia da mata, cartazes e vdeos e artigo publicado no jornal da escola, Mar da Palha.

    1 e 2 - Sada de campo Mata do Parque da Paz

    3 - Anlise de espcimes lupa

    Parque da Paz

    Escola Secundria de Emdio Navarro Almada, Setbal | Alunos do 8 ano

    Professores - Lusa Santos, Ana Mota, Rute Navas, Isabel Santiago, Carlos Gomes

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    sobreiro (Quercus suber), pinheiro-bravo (Pinus pinaster)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-manso (Pinus pinea), oliveira (Olea europea var. europaea), rosmaninho (Lavandula stoechas), murta (Myrtus communis), medronheiro (Arbutus unedo), estevinha (Cistus salvifolius), carrasco (Quercus coccifera), gilbardeira (Ruscus aculeatus)

    Fauna melro-preto (Turdus merula), pato-real (Anas platyrhynchos), coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus), cobra-rateira (Malpolon monspessulanus)

    Impactes humanos

    por ser uma Mata de pequenas dimenses inserida num Parque Urbano, lida de muito perto com a proximidade das intervenes humanas

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    3

    2

    1

    1 - Exposio do material recolhido pelos alunos no bosque

    2 - Localizao do bosque na carta militar

    3 - Medio da temperatura do solo

    O projeto permitiu que os alunos aprendessem a interpretar um mapa, enriquecessem o seu vocabulrio com palavras novas, adquirissem conhecimentos sobre orientao espacial, preservao das espcies e percebessem a importncia da fauna e flora na manuteno do equilbrio do meio ambiente. Os alunos promoveram sesses de sensibilizao para a comunidade local, evidenciando que o concelho, apesar de localizado perto de um centro metropolitano, possui extenses contnuas de sapal, grande biodiversidade e variedade de habitat da avifauna aqutica migradora.

    aturmadomar.blogspot.com

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    sobreiro (Quercus suber)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    oliveira (Olea europaea var. europaea), choupo-negro (Populus nigra), rosmaninho (Lavandula luisieri), dente-de-leo (Taraxacum officinale),canio (Phragmites australis), sempre-noiva (Spiraea cantoniensis), junco (Juncus sp.), espargo (Asparagus officinalis)

    Fauna lebre (Lepus europaeus), toupeira-europeia (Talpa europaea), pato-real (Anas platyrhynchos),gara-branca-pequena (Egretta garzetta), bis-preto (Plegadis falcinellus), gaivota-dasa-escura (Larus fuscus)

    Impactes humanos

    presena de gado bovino e cavalar, postes de alta e baixa tenso

    Escola Bsica do Samouco Samouco, Setbal | Alunos dos 2 e 3 anos

    Professora - Conceio Alves

    Barroca d Alva

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    1

    2

    3Os alunos estudaram o clima, relevo, fauna e flora do bosque. Identificaram problemas ambientais que afetam a Matinha e avanaram com solues para a sua preservao. Aprenderam a utilizar uma carta militar e a bssola e familiarizaram-se com tcnicas de anlise do material recolhido. O projeto foi divulgado na escola, junto dos encarregados de educao, na Junta de Freguesia de Massam e na Cmara Municipal de Sintra. Foi organizada uma exposio e elaborado um folheto sobre o bosque.

    ginetasdamatinha.blogspot.com

    1 - Anlise do solo do bosque

    2 - Localizao da Matinha de Queluz na carta militar

    3 - Exposio de trabalhos dos alunos

    Matinha de Queluz

    Escola Bsica D. Pedro IV Monte Abrao, Lisboa | Alunos do 7 ano

    Professoras - Manuela Nobre, Teresa Zzere, Elsa Caetano

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    sobreiro (Quercus suber)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    azinheira (Quercus rotundifolia), medronheiro (Arbutus unedo), folhado (Viburnum tinus), hera (Hedera helix), incenso (Pittosporum undulatum)

    Fauna

    Impactes humanos

    presena humana, grande nmero de rvores mortas ou enfraquecidas e plantas invasoras

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    3

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    1

    1 - Alunos durante a sada de campo

    2 - Degradao dos povoamentos de sobreiro

    3 - Roseira-brava

    Antes da sada de campo os alunos familiarizaram-se com as fichas de campo para registos sobre o bosque. Durante a visita recorreram a cartas militares e a um GPS para orientao no bosque, e identificaram e fotografaram espcies da flora e fauna. O grupo no projeto divulgou o trabalho realizado e informao sobre o bosque no blogue do clube de jornalismo das escolas do Agrupamento.

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    sobreiro (Quercus suber)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    pinheiro-bravo (Pinus pinaster), carvalho-portugus (Quercus faginea), carvalho-negral (Quercus pyrenaica), pinheiro-manso (Pinus pinea), zimbro (Juniperus oxycedrus), esteva (Cistus ladanifer), giesta (Cytisus scoparius), alfazema (Lavandula angustifolia), roseira-brava (Rosa canina)

    Fauna javali (Sus scrofa), grifo (Gyps fulvus), pombo-bravo (Columba oenas), melro-preto (Turdus merula), perdiz-vermelha (Alectoris rufa)

    Impactes humanos

    presena humana e de veculos motorizados

    Escola Bsica de Freixo de Espada Cinta Freixo de Espada Cinta, Bragana | Alunos do Curso CEF, B2

    Professor - Joaquim Maia

    Quinta do Zom

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    Montado na Serra dOssa

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    sobreiro (Quercus suber)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    azinheira (Quercus rotundifolia), pinheiro-manso (Pinus pinea), giesteira-das-serras (Cytisus sp.)

    Fauna lacrau (Buthus occitanus), bicho-de-conta (Armadillidium vulgare), salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra)

    Impactes humanos

    presena humana

    Escola Bsica D. Joo IVVila Viosa, vora | Alunos do 5 ano

    Professoras - Paula Nascimento, Ana Silva, Elisabete Machado e Nazar Castanho

    No incio da visita os alunos familiarizaram-se com informao sobre o bosque (rea, altitude, idade geolgica do terreno). Durante a sada de campo foram identificadas vrias espcies animais e vegetais e recolhidas algumas amostras. Na sala de aula os alunos elaboraram o estudo aprofundado das espcies e produziram um relatrio. O projeto foi divulgado no blogue eco-escola e no jornal escolar. A sada de campo teve o apoio do Centro Cincia Viva de Estremoz.

    ecovilavicosa.blogspot.com/2011_05_01_archive.html

    1 - Alunos a explorar a biodiversidade do montado

    2 e 3 - Alunos durante a sada de campo

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    Permetro Florestal da Salvada e Cabea Gorda

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    sobreiro (Quercus suber)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    eucalipto (Eucalyptus globulus), estevinha (Cistus salvifolius), azedas (Oxalis pes-caprae), camomila (Matricaria recutita), rosmaninho (Lavandula stoechas)

    Fauna

    Impactes humanos

    interveno humana, veculos motorizados, poluio do solo e da gua

    Escola Bsica de Mrio BeiroBeja | Alunos do 8 ano

    Professoras - Cristina Correia, Eduarda Candeias e Rita Aiveca

    Durante a sada de campo os alunos identificaram perturbaes no bosque, em especial poluio da gua de uma barragem existente no local, e ainda a poluio do solo. Observaram lupa seres vivos numa gota de gua recolhida numa poa de gua e, com auxlio de chave dicotmica, identificaram as rochas do bosque. A divulgao foi feita num dia de laboratrio aberto atravs de uma apresentao multimdia, cartazes, herbrio com espcies do bosque e outros materiais recolhidos na sada de campo.

    ecoambeirao.blogspot.pt/2011/06/projecto-de-estudo-do-bosque-docentes.html

    1 - Identificao das espcies vegetais

    2 - Estudo das amostras de rochas recolhidas

    3 - Exposio do herbrio e dos cartazes sobre as espcies do bosque

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    3

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    Bosque do Linh

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    sobreiro (Quercus suber)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    carvalho-roble ou alvarinho (Quercus robur), loureiro (Laurus nobilis), pinheiro-bravo (Pinus pinaster), azevinho (Ilex aquifolium), medronheiro (Arbutus unedo), gilbardeira (Ruscus aculeatus), accia (Acacia longifolia), incenso (Pittosporum undulatum), musgos (Brachytechium spp., Scorpiurium sp.), lquenes (Cladonia sp., Parmotrema sp., Parmelia sp., Ramalina sp.)

    Fauna pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), gaio (Garrulus glandarius)

    Impactes humanos

    presena de espcies invasoras

    Escola Bsica Alfredo da SilvaAlbarraque, Lisboa | Alunos do 8 ano

    Professores -Joo Calaim, Liliana Jesuno

    O projeto permitiu que os alunos conhecessem in loco assuntos abordados nas aulas de Cincias Naturais. No bosque fotografaram, registaram e recolheram diversas espcies de flora. Os exemplares da flora foram pretexto para os alunos passarem algumas tardes volta de chaves dicotmicas a tentar identificar as diferentes espcies. Alguns contedos, por exemplo a medio do pH do solo do bosque, foram explorados na aula de Cincias Fsico-Qumicas com base na sada de campo.

    1 - Exemplar de carvalho- -roble ou alvarinho

    2 - Determinao da cota e coordenadas do bosque na carta militar

    3 - Musgos e fungos sobre o solo e troncos de rvores

    1

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    3

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    Mata Municipal do Bombarral

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    sobreiro (Quercus suber),loureiro (Laurus nobilis)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    aderno (Phillyrea latifolia), carrasco (Quercus coccifera), folhado (Viburnum tinus), medronheiro (Arbutus unedo), buxo (Buxus sempervirens), gilbardeira (Ruscus aculeatus), jarro (Arum italicum), hera (Hedera helix subsp. canariensis), pervinca (Vinca difformis), erva-da-fortuna (Tradescantia fluminensis), polipdio (Polypodium vulgare), umbigo-de-vnus (Umbilicus rupestris)

    Fauna melro (Turdus merula),pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)

    Impactes humanos

    presena humana, presena de espcies invasoras, poluio

    Escola Bsica e Secundria de Ferno do PBombarral, Leiria | Alunos do 8 ano

    Professoras - Corina Melo, Joana Ferreira

    Durante a sada de campo, os alunos recolheram amostras de flora e procederam sua identificao. No laboratrio fizeram a anlise das amostras de solo do bosque. O projeto foi divulgado aos encarregados de educao e alunos das turmas do 8 ano e num encontro Comenius, que teve lugar na escola.

    www.wix.com/matamunicipal/8c

    1 - Casulo de inseto2 - Sobreiro3 - Atividades na escola

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    Serra de Ficalho

    FloraEspcie(s) dominante(s)

    sobreiro (Quercus suber), azinheira (Quercus rotundifolia),oliveira (Olea europaea var. europaea)

    FloraOutra(s) espcie(s)

    carrasco (Querc