BOSZOMENYI-NAGI
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Ênfase nas relações éticas (verdade, lealdade...): LIVRO DE CONTAS DA FAMÍLIA (Livro Maior da Família)
Para se ter equilíbrio entre Direitos e Deveres é preciso que se tenha o Reconhecimento do outro
“Não devo desaparecer e nem suplantar o outro no diálogo”
Lealdade: quando os pais desenvolvem relações justas com os filhos
Lealdade Invisível: nível de exigência alto dos pais; os filhos ficam com a sensação de que sempre estão devendo alguma coisa; os filhos sentem-se: injustiçados ou com um senso exagerado de obrigações
Sendo de Justiça: quando a justiça vem devagar ou é insatisfatória pode provocar problemas nas relações
Herança Familiar: o filho é designado a ter um papel;dita direitos e deveres
Relação Dialética: tudo que se faz é recíproco, então há um constante diálogo de reciprocidade nas relações
“Bode-expiatório”: ele tem que fazer a necessidade dos outros que estão em calma, e não consegue, então fica sempre em desvantagem (Família Fusional – o diálogo desaparece)
Pseudo-mutualidade: relações superficiais; parecem estar juntas; não existem trocas; os mitos de um se misturam com os do outro; não há uma troca para diferenciação
Trama de Lealdade Multipessoal: implica na existência de expectativas estruturadas do grupo, nas quais todos os membros adquirem um compromisso, levando a uma constante Contabilidade Transgeracional de obrigações e méritos
Parentalização: exerce o papel do outro. Pode ser transitório, por ex: uma filha que dá apoio a mãe devido a um momento de perda. O que torna patológico é a rigidez e a constância
TERAPIA: levar a família a rever e pagar os débitos que não sejam legítimos;
libertar dos débitos que sejam opressivos;
a confiabilidade é necessária para se “retrabalhar” as contribuições das heranças;
Trabalhar a ação;
Reelaborar a contabilidade familiar;
Acerto com a família de origem: perdoar e resgatar a relação
Papel do Terapeuta: (co-terapia); ajudar a família a perceber os compromissos de Lealdade e as Injustiças
“Cada pessoa tem um senso de contas que não se fecharam, de quanto investiu nas relações e de haver ou não um equilíbrio justo entre o que deu e o que recebeu. Confrontar e reparar os desequilíbrios é essencial para a família permanecer vitalizada e evitar a estagnação” (Vasconcellos)