Botânica Econômica

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E.E CARLOS AUGUSTO DE FREITAS VILLALVA JR GOIABEIRA (Psidium guajava) SÃO PAULO 2015

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Essa é uma pesquisa baseada na botânica econômica baseada na fruta goiaba

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E.E CARLOS AUGUSTO DE FREITASVILLALVA JR

GOIABEIRA

(Psidium guajava)

SÃO PAULO

2015

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GOIABEIRA

(Psidium guajava)

Este trabalho apresenta como principal tema a

Goiabeira, aqui apresentaremos detalhes sobre

sua historia como quando surgiu no brasil, nome

cientifico e etc.

E.E CARLOS AUGUSTO DE FREITAS VILLALVAJR

São Paulo

2015

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Sumário

1. Origem da Goiaba ...…........................................................................... pg. 04

2. Características …................................................................................... pg. 05

3. Características Genéticas ….................................................................. pg. 06

4. Importância Econômica …...................................................................... pg. 08

5. Conclusão ….......................................................................................... pg. 09

6. Bibliografia …......................................................................................... pg. 10

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1. Origem da Goiaba

A goiaba é uma gruta originária da região tropical do continente americano, principalmente no Brasil e na região do Caribe. A árvore que produz esta fruta é chamada, popularmente, de goiabeira.

As goiabeiras são comuns na América tropical, sudeste asiático e continenteafricano. Podem atingir até 8 m de altura. É um fruto com casca de cor amarelaou verde. A parte interna (polpa) pode ser vermelha ou branca, dependendo daespécie. Possui formato oval com tamanho variando de 3 cm a 10 cm de diâmetro.

A goiaba é uma fruta rica em Vitamina C (ácido ascórbico), portanto é um excelente antioxidante. 100 g de goiaba apresenta cerca de 240 mg de vitamina C. Para termos uma ideia, ela tem mais vitamina C do que o limão e a laranja. Também apresenta vitamina A e vitaminas do Complexo B.

A goiaba possui várias sementes de consistência dura em seu interior (na parte da polpa). A goiaba vermelha é rica também em licopeno, um importante antioxidante. Os principais minerais apresentados pela goiaba são: ferro, fósforo e cálcio. Além das vitaminas e minerais, a goiaba apresenta grande quantidade de fibras (5,4 g por 100 g de goiaba), concentradas principalmente em sua casca. A goiaba possui baixa quantidade de gordura e de açúcar (9 g por 100 g de goiaba). Portanto, consumi-la em natura é a melhor opção. A goiaba é muito usada para fazer sucos, geleias, compotas, doce (goiabada) e sorvetes.

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2. Características

O fruto é constituído de uma baga, carnoso, casca verde, amarelada ou roxa, com superfície lisa ou irregular, de cerca de oito centímetros de diâmetro. Em seu interior, há uma polpa rosada, branca ou dourada, contendo dezenas de pequenas sementes duras, mas que podem ser ingeridas sem problemas. Somente as variedades de polpas brancas e vermelhas são comercializadas. As quatro sépalas da flor estão normalmente presentes em uma das extremidades da goiaba.

Existem inúmeras variedades, as duas mais comuns são a branca, de casca esverdeada e interior amarelo esverdeado pálido, e a vermelha, de casca amarelada e interior rosado.

Algumas moscas utilizam a goiaba para depósito de seus ovos. As larvas dessas moscas são popularmente chamadas de “bicho-da-goiaba”. Elas são postas quando estão dentro do ovo. A mosca que é conhecida como "mosca das frutas" coloca o seu ovo em cima da goiaba e a larva vai entrando e danificando o fruto.

As goiabas são consumidas principalmente in natura ou em forma de doce, chamado goiabada. Compotas, geleias e sucos também são comuns. São muito ricas em vitamina C, com 180 mg a 300 mg de vitamina por 100 g de fruta (mais do que a laranja ou o limão). A goiaba não é ácida e, assim, pode substituir o tomate na confecção de molhos salgados e agridoces, sobretudo nocaso de pessoas com restrições à acidez deste último. De um modo geral, não tem muito açúcar e possui quase nenhuma gordura, sendo indicada para qualquer tipo de dieta. De preferência, deve ser comida crua. É contra-indicadaapenas para pessoas que tenham o aparelho digestivo delicado ou com problemas intestinais.

Nome Científico: Psidium guajava

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3. Características Genéticas

Em razão do potencial organoléptico dos frutos, a Goiabeira-Serrana (Acca sellowiana) vem sendo alvo de investigação multidisciplinar através de um Programa de Melhoramento Genético, estabelecido pela Epagri.

O êxito no desenvolvimento genético na cultivação, é altamente dependente do conhecimento científico de vários aspectos, em especial da magnitude da variância genética relacionada às características a serem melhoradas, da capacidade combinatória dos genitores e da determinação dos mecanismos genéticos responsáveis pelos principais caracteres. Em razão deste contexto, este trabalho foi concebido para determinar as bases genéticas das principais características de importância agronômica, a partir de um cruzamento dialélico parcial envolvendo seis genótipos.

O delineamento experimental consistiu de blocos completamente casualizados, com quatro repetições, em que cada parcela foi constituída de 10plantas para as progênies F1 e de 5 plantas, no caso de genitores.

Os dados coletados para avaliação fenotípica das plantas referem-se às características: Altura de planta (AP), Diâmetro do caule (DCa), Diâmetro de copa (DCo). As características quantitativas relacionadas aos frutos foram: Peso (PF), Relação comprimento/diâmetro (CD), Resistência da casca (RC), Rendimento em polpa (RP), Sólidos Solúveis Totais (SST) e Acidez Total Titulável (ATT). As características qualitativas foram: Formato, Inserção das sépalas, Cor de polpa, Consistência da casca, Rugosidade, Coloração e Brilho da casca, Produtividade e Presença de vácuo entre casca e polpa.

As médias das características quantitativas foram submetidas à Análise de Variância, seguidas do teste DMS. As demais variáveis foram submetidas à análise não paramétrica com base no teste c2. A estimativa dos parâmetros genéticos foi obtida com o emprego do modelo IV de Griffith (1956).

O efeito de tratamento foi considerado como fixo e decomposto em capacidade geral de combinação (CGC) e capacidade específica de combinação (CEC). Em três cruzamentos pré-selecionados, de acordo com a origem do genitor, foi realizada a caracterização genética a partir de marcadores microssatélites. Posteriormente, foram analisadas possíveis associações entre marcadores e características fenotípicas.

Tomando-se ambas as análises das características qualitativa e quantitativa dos genitores e progênies, destacaram-se como genótipos de interesse o acesso 85 por apresentar alto peso de fruto; porém, com alta resistência de casca e sem atrativo quanto ao sabor e o acesso 458 altamente produtivo e de

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alto rendimento em polpa. Sugerindo-se desta forma cruzamentos entre estes genótipos. Nos resultados referentes à análise dialélica, os valores de CGC, indicaram que é predominante o efeito aditivo dos genes sobre a característica Altura de planta. Já os valores de CEC indicaram que o efeito não-aditivo dos genes está atuando sobre as características Diâmetro de copa, Peso de fruto e Acidez. Diâmetro de caule e Relação comprimento/diâmetro revelaram a existência de efeitos aditivos e não aditivos na sua expressão.

As características que refletiram possibilidade de maiores ganhos na seleçãoforam Altura de planta e Relação comprimento/diâmetro, e as mais relevantes para discriminar os cruzamentos foram Diâmetro de copa, Peso de fruto, Rendimento em polpa e Acidez.

A caracterização genética, por meio de marcadores microssatélites desenvolvidos para o complexo Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophyla, revelou que os acessos do Tipo Uruguai apresentaram menor diversidade genética comparativamente aos acessos do Tipo Brasil, sendo evidente a necessidade de desenvolver iniciadores microssatélites específicos para a espécie. Também não foi possível estabelecer qualquer tipo de associação consistente entre as combinações alélicas e características fenotípicas.

Ressalta-se ainda a necessidade de aumento no número de anos de avaliação, no sentido de aumentar a precisão e a consistência da descrição das propriedades genéticas e dos efeitos ambientais sobre a expressão fenotípica das características de importância agronômica.

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4. Importância Econômica

O Brasil apresenta imensas áreas de clima e solo favoráveis à produção comercial da goiabeira, sendo esse aspecto importante, não apenas pelo valor nutritivo da fruta, mas também pela perspectiva que representa no incremento da produção agrícola, na ampliação da atividade industrial e no potencial de exportação.

O principal estado produtor no Brasil é São Paulo. Deve-se destacar que a goiaba é uma das frutas tropicais mais populares e de maior aceitação no País,porém seu consumo ainda é pequeno, não indo além de 380 g por pessoa ao ano.

É apreciada tanto fresca como processada industrialmente em forma de doces, compotas, geléias e sucos, sendo rica em açúcares, sais minerais e vitamina C, Licopeno, fibras, Betacaroteno.

“O aumento no consumo de frutas de mesa e de sucos naturais é uma tendência mundial que pode ser aproveitada como um incentivo para uma produção de qualidade.” (Zambão & Neto, 1998). A goiaba sempre foi uma fruta bastante apreciada e consumida pelos paulistas, mas a sua exploração comercial estava limitada às lavouras, cujas produções destinavam-se ao processamento industrial.

Foram os agricultores de origem japonesa, fruticultores em Mogi das Cruzes, que deram início à produção, comercial de goiaba para o consumo in natura. Isso só foi possível graças ao desenvolvimento, por esses produtores, de uma refinada tecnologia de produção que envolveu a criação de variedades mais adaptadas às exigências do consumidor brasileiro.

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Conclusão

Em suma, a goiabeira, árvore que produz a goiaba, têm uma importância elevadíssima no bem-estar da vida das pessoas, pois os seus frutos possuem vitaminas, nutrientes, compostos químicos naturais totalmente adequados para uma dieta equilibrada e saudável, numa sociedade onde as pessoas estão cada vez mais apegadas aos produtos industrializados, a necessidade de um produto agrícola como esse, desperta um desenvolvimento para a pesquisa genética desse fruto tão importante para a cadeia alimentar do homem.

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Bibliografia

http://www.nutricaodeplantas.agr.br/site/ensino/pos/Palestras_William/Livrogoiaba_pdf/13_importanciaeconomica.p

http://www.iac.sp.gov.br/publicacoes/agronomico/pdf/v58_Goiaba_no_mundo.pdf

http://www.suapesquisa.com/frutas/goiaba.htm

https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/101936