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BRADICARDIAS BRADICARDIAS Dr. Genildo Ferreira Nunes Dr. Genildo Ferreira Nunes CARDIOLOGISTA ESPECIALISTA CARDIOLOGISTA ESPECIALISTA EM ARRITMIAS E EM ARRITMIAS E MARCAPASSO MARCAPASSO

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BRADICARDIASBRADICARDIASDr. Genildo Ferreira NunesDr. Genildo Ferreira Nunes

CARDIOLOGISTA ESPECIALISTACARDIOLOGISTA ESPECIALISTAEM ARRITMIAS E EM ARRITMIAS E

MARCAPASSOMARCAPASSO

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Fisiologia da Condução CardíacaFisiologia da Condução Cardíaca

Nó S-AMarca-passo

Nó A-VRetardo da

condução (PR)Feixe A-V

Feixe de His

Sistema Purkinje

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Fisiologia da Condução CardíacaFisiologia da Condução Cardíaca

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PQRS

PR

T

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BRADIARRITMIASBRADIARRITMIASRitmos lentosRitmos lentos

Geração do estímulo Condução do estímulo

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BRADIARRITMIASBRADIARRITMIASRitmos lentosRitmos lentos

Geração do estímulo

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* Disfunção do Nó Sinoatrial* Disfunção do Nó Sinoatrial• O Nó SA sofre ação do SNA

Falta do tônus Simpático = B-adrenérgico

Presença do Parassimpático = Muscarínico

Freqüência Sinusal

O oposto também é verdadeiro

Geração do estímulo

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DISFUNÇÃO SINUSAL

CLASSIFICAÇÃO

1) Intrínseca: Alteração estrutural do nodo sinusal

Ex.: Dç do nó sinusal, CMP…

1) Extrínseca: Depressão funcional sinusal determinada por fatores extra-nodais

Ex.: Ação SNA, drogas…

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MANIFESTAÇÃO DA DISFUNÇÃO SINUSAL INTRÍNSECA

- Bradicardia sinusal- Déficit cronotrópico- Parada sinusal ou pausas sinusais- Bloqueio sino-atrial- Síndrome bradi-taqui

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MANIFESTAÇÃO DA DISFUNÇÃO SINUSAL EXTRÍNSECA

- Bradicardia sinusal secundária ao aumento do tônus vagal;

- Bradicardia sinusal secundária ao efeito de drogas cronotrópicas negativas;

- Hipersensibilidade do seio carotídeo- Síncopes neuromediadas

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AVALIAÇÃO FUNÇÃO SINUSAL

- História clínica- ECG 12 derivações- Holter 24 ou 48 h- Teste Ergométrico

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• Ocorre mais em idosos

• Associa-se doenças infiltrativas do miocárdio

• Patologias associadas: hipotireoidismo, hipotermia,hipóxia grave, hipercapnia, acidemia e hipertensão grave etc.

EtiologiaEtiologia

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Manifestações ClínicasManifestações Clínicas

• Freqüência < 60 bpm

• Tontura paroxística.

• Cansaço progressivo.

• Pré-sincope ou sincope

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TratamentoTratamento

• Farmacológico: situações agudas: FC sintomas• Atropina• Isoproterenol

• Marca-passo:• Temporário: estabilização imediata

• Definitivo: Bradicardia sintomática

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BRADIARRITMIASBRADIARRITMIASRitmos lentosRitmos lentos

Geração do estímulo Condução do estímulo

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BRADIARRITMIASBRADIARRITMIASRitmos lentosRitmos lentos

Condução do estímulo

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Condução do estímuloCondução do estímulo

* Bloqueios Átrio – Ventriculares: * Bloqueios Átrio – Ventriculares: Dificuldade na propagação do estímulo de Dificuldade na propagação do estímulo de grau variado através do sistema de conduçãograu variado através do sistema de condução

BAV de 1 grauBAV de 1 grau

BAV de 2 grauBAV de 2 grau

BAV de 3 grau-BAVTBAV de 3 grau-BAVT

Mobitz I – tipo Wenckbach

Mobtiz II

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EtiologiaEtiologia

• Congênito• Cardiomiopatias(Chagas)• Atletas com hipervagotonia (repouso)• IAM (inferior)• Espasmo coronariano• Intoxicação digitálica• Excesso de B-bloq. ou Inib. Cálcio• Miocardite Viral• Febre reumática aguda

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• Bloqueio AV de 1º grau:Bloqueio AV de 1º grau: “Condução AV prolongada”

Classificação:Classificação:

Atraso na condução através do nódulo AV

Prolongamento do intervalo PR

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• Bloqueio AV de 2º grauBloqueio AV de 2º grau: “Bloqueio intermitente” Alguns impulsos atriais falham em

ser conduzidos

Tipo I de Mobitz (Bloqueio AV de Wenckebach)- Pode ocorrer em indivíduos normais, intox. digitálica e no IAM de parede inferior

- Bloqueio total não é comum e é tolerado

- Se o pcte é assimtomático a conduta é espectante.

Classificação:Classificação:

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Tipo I de MobitzTipo I de Mobitz (Bloqueio AV de Wenckebach)

Aumento progressivo do intervalo PR até que um QRS não é conduzido ( não há contracção ventricular)

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Tipo II de MobitzTipo II de Mobitz

• Falha súbita e inesperada da condução sem alteração precedente de PR

• Associa-se a dçs do sistemas His-Purkinje

• Evolui para bloqueio total com marca-passo lento.

• Ocorre cardiomiopatias, no infarto antero-septal, disturbios eletrodegenerativos ou calcificados do esqueleto fibriso do coração

• Marca-passo é necessário nesta condição

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Tipo II de MobitzTipo II de Mobitz

• PR sem alteração• Interrupção súbita da propagação do estímulo átrio-ventricular (PQRS)

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Não existe propagação do impulso atrial para os ventriculos.

• Bloqueio AV de 3º grauBloqueio AV de 3º grau:

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TratamentoTratamento

• Farmacológico: situações agudas: FC sintomas

• Atropina• Isoproterenol

• Marca-passo:• Temporário: estabilização imediata

• Definitivo: Bradicardia sintomática e nos bloqueios AV infranodal de 2º e 3º graus.