Apresentação credit suisse - v brazil equity ideas conference
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Cenário ainda incerto em 2017 e 2018
Brasil 6 de outubro de 2017
Nilson Teixeira [email protected]
Paulo Coutinho [email protected]
Iana Ferrão [email protected]
Leonardo Fonseca [email protected]
Lucas Vilela [email protected]
Intencionalmente em branco.
Política
4 6 de outubro de 2017
Aprovação do presidente Michel Temer permanece muito baixa
A aprovação do governo do presidente Michel Temer (avaliação “ótima” ou “boa”) foi de 7,0% no 2T17, mais
baixa do que a do governo Dilma Rousseff pouco antes do processo de impeachment.
A avaliação do presidente Temer é pior no Nordeste, onde a ex-presidente Rousseff era mais bem avaliada.
O atual presidente tem melhor aprovação no Sul, onde a ex-presidente tinha menos apoio.
Avaliação do governo e resultado das eleições presidenciais (% dos respondentes
que atribuíram avaliação “boa” ou “ótima”)
Avaliação dos governos Dilma e Temer por região (% dos respondentes que atribuíram avaliação
“boa” ou “ótima”)
Fonte: CNI/Ibope, Tribunal Superior Eleitoral, Credit Suisse
0
10
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40
50
60
80
90
% d
os v
oto
s
válid
os
nas e
leiç
õe
s
Norte e Centro-Oeste
Sul
Nordeste
Total
Sudeste
Governo Dilma Governo Temer
FHC 1
Temer
Dilma 1 Lula 1
FHC 2
Dilma 2
Lula 2
1T 2T 3T 4T 5T 6T 7T 8T 9T 10T 11T 12T 13T 14T 15T 16T
2015
Jun Set Dez
10 9 8 8
Mar Jun Set
16 16
2016
13
Dez
13
Mar
10
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9 8
12
21
2015 2016
Jun Set Dez Mar Jun Set
20
Dez
17
Mar
13 13 13
18
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2015
Jun Set Dez Mar Jun Set
2016
9
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8 7 6 7
13 14
2015 2016
Jun Set Dez Mar Jun Set
12
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9 10 9 10 13 14
2015
Jun Set Dez Mar Jun Set
2016
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2017
2017
2017
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70
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5 6 de outubro de 2017
Avaliação desfavorável sobre o governo do presidente Temer
Avaliação do governo do presidente Michel Temer é frágil, o que pode indicar uma crescente dificuldade para
aprovação de medidas relevantes no Congresso.
Comparativo da avaliação dos presidentes após 14 meses de governo (estimulada e única, em %)
Fernando Collor
Itamar Franco
FHC 1º mandato
FHC 2º mandato
Lula 1º mandato
Lula 2º mandato
Dilma 1º mandato
Dilma 2º mandato
Michel Temer
Set -91 Mar - 94 Jun-96 Mar - 00 01-mar-04 25 a 27-mar-08 18 e 19-abr-12 23 e 24-fev-16 21 e 23-jun-17
18 15
18
55
64
11 7
39
45 41
37
43
33 29
25 23
41
37
25
43
17 11
5
64 69
38 30
# Avaliação ruim / péssimo # Avaliação regular # Avaliação ótimo / bom
Fonte: Datafolha, Credit Suisse
6 6 de outubro de 2017
Lula (PT)
Marina (REDE)
Dória (PSDB)
Outros
Brancos e nulos
Não responde
Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4
30
15
6
18
2
30
15
6
16
2
30
15
11
5
14
2
15
9
7
15
2
J. Barbosa (sem partido)
27
Bolsonaro (PSC) 16 15 15 13 18
Ciro (PDT) 5 6 12
Alckmin (PSDB)
10 14
26
3
Cenário 5
Liderança do ex-presidente Lula nas pesquisas eleitorais recentes
O ex-presidente Lula ampliou a sua liderança na maioria das simulações de intenções de voto no primeiro
turno. O percentual de intenções de voto do ex-presidente Lula aumentou, enquanto os do Senador Aécio
Neves e do Governador Geraldo Alckmin diminuíram nos últimos meses.
Intenções de voto para as eleições presidenciais para o primeiro turno de 2018
(%, período de 21 a 23 de junho)
Fonte: Datafolha, Credit Suisse
8
10
29
7 6 de outubro de 2017
44
13
1
42
32 30
4
34 32
21
1
45
45
19
1
34 40 40
19
1
45
32
22
2
Cenário Lula x Marina
Cenário Lula x Bolsonaro Cenário Lula x Moro
Cenário Lula x Alckmin Cenário Lula x Dória
Cenário Ciro x Dória
Pesquisas apontam favoritismo do ex-presidente Lula no 2º turno
O ex-presidente Lula lidera a maioria das simulações de segundo turno, com exceção daquelas contra a ex-
senadora Marina Silva e o juiz Sérgio Moro.
Pesquisas de intenção de votos para o 2º turno das eleições de 2018
(% dos entrevistados – período de 21 a 23 de junho)
Fonte: Datafolha, Credit Suisse
Lula (PT)
Brancos e nulos
Não respondeu
Lula (PT)
Lula (PT)
Lula (PT)
Lula (PT)
Ciro (PDT)
Brancos e nulos
Brancos e nulos
Brancos e nulos
Brancos e nulos
Brancos e nulos
Não respondeu
Não respondeu
Não respondeu
Não respondeu
Não respondeu
Alckmin (PSDB)
Bolsonaro (PSC)
Moro (sem partido)
Dória (PSDB)
Marina (REDE)
Dória (PSDB)
8 6 de outubro de 2017
Câmara rejeita prosseguimento da denúncia contra o Presidente no STF
Votos a favor e contra à rejeição do prosseguimento do
processo criminal contra o Presidente Michel Temer
* O presidente da Câmara de Deputados não Vota
Ao fim da tramitação do processo, os ministros do STF decidem se o presidente afastado é culpado. Se for declarado inocente, Michel Temer reassumirá a Presidência da República. Se condenado, Michel Temer perderá o cargo definitivamente. Nesse caso, no prazo de 30 dias contados a partir da vacância definitiva do cargo, será realizada eleição indireta no Congresso para escolha do presidente e vice-presidente para o mandato até 31/12/2018.
A Câmara dos Deputados rejeitou o pedido para
prosseguimento do processo criminal contra o
presidente Michel Temer no Supremo Tribunal
Federal (STF). Dos 513 deputados, 263 votaram a
favor do relatório favorável ao arquivamento da
denúncia, 227 votaram contra, e houve 22
abstenções e ausências. Para o prosseguimento da
denúncia era necessário que pelo menos 342
deputados votassem contra o relatório.
Embora a rejeição fosse esperada, o resultado
mostrou um cenário mais positivo para o presidente
Temer e reforça suas chances terminar o mandato.
O resultado não pode ser utilizado diretamente para
inferir o apoio do governo na Câmara para a
aprovação das reformas. Muitos deputados que
votaram para anular a acusação contra o Presidente
já se declararam contra vários pontos da Reforma da
Previdência. Por outro lado, muitos deputados que
votaram para iniciar o processo contra o presidente
provavelmente votarão a favor da reforma, como os
representantes filiados pelo PSDB.
Partido A favor Contra Abstenções Ausentes Total
PMDB 53 6 1 3 63
DEM 23 5 1 1 30
PP 37 8 0 2 47
PR 28 9 0 3 40
PRB 15 6 0 1 22
PSC 5 4 0 1 10
PTB 15 2 0 1 18
PSD 22 14 0 2 38
PPS 1 9 0 0 10
PODE 9 5 0 0 14
PSDB 22 21 0 4 47
PSB 11 22 0 2 35
PV 3 4 0 0 7
REDE 0 4 0 0 4
PDT 1 17 0 0 18
PCdoB 0 10 0 0 10
PSOL 0 6 0 0 6
PEN 3 0 0 0 3
PSL 3 0 0 0 3
PTdoB 1 2 0 0 3
PROS 2 2 0 0 4
PMB 0 1 0 0 1
PT 0 58 0 0 58
PHS 1 6 0 0 7
SD 8 6 0 0 14
Total 263 227 2 20 512*
Fonte: Câmara dos Deputados, Credit Suisse
9 6 de outubro de 2017
Governo propôs uma série de medidas fiscais em 2016 e 2017
Uma série de medidas, como o teto dos gastos (Emenda Constitucional 95) e a reforma da Previdência Social
(PEC 287/2016), foram propostas pelo governo com impacto na dinâmica das contas fiscais.
Medidas com Impacto nas Contas Fiscais
Limite de expansão dos gastos do governo federal
Estabelece que o crescimento dos gastos primários será de no máximo 7,2% em 2017. A partir de 2018, o valor será reajustado com base na inflação acumulada
até junho do ano anterior.
Desvinculação das Receitas da União (DRU)
Prorroga a DRU até 2023, elevando para 30% o percentual
de receitas com contribuições sociais que podem ser
desvinculadas.
Programa II de Repatriação
Reabre o prazo para declaração de recursos irregulares no exterior do programa de
repatriação. A alíquota cobrada de imposto de renda será de 20%, com multa adicional de
20%.
Programa de Refinanciamento da Dívida dos Estados
Estende o prazo de pagamento da dívida dos Estados com o Tesouro e o BNDES por 20
anos, com prazo de carência até junho de 2018.
Reforma da Previdência Social
Altera a idade mínima da aposentadoria para 65 anos, para homens, e 62
anos, para mulheres, além de definir um tempo de contribuição mínimo de 25 anos. Cria uma regra de transição
para adequação das regras atuais às do novo regime de Previdência, dentre
outras diversas mudanças no sistema de previdência social para trabalhadores
do setor privado e público.
Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para
os Estados
Define contrapartidas, como a privatização de empresas estatais
e a proibição de aumento das despesas com pessoal,
necessárias para que a União suspenda integralmente o pagamento das dívidas dos
Estados por no máximo 36 meses.
Programa de Regularização Tributária
(PRT) – novo Refis
Regulariza o pagamento de dívidas de pessoas físicas e
jurídicas com a União.
Remoção da Desoneração da Folha
de Pagamentos
Mantém a contribuição previdenciária sobre a receita bruta apenas para as empresas de transporte rodoviário coletivo, transporte ferroviário de
passageiros, construção civil, jornalísticas e de radiodifusão. Para os demais setores, a contribuição volta a incidir sobre a folha de pagamentos.
Alteração nas concessões de benefício previdenciário
para reduzir fraudes
Altera as regras de concessão de auxílio-doença e
aposentadoria por invalidez e define a criação de um mutirão
de perícias para identificar benefícios concedidos sem
respaldo da legislação.
Reforma Tributária
Estabelece a unificação de uma série de impostos e contribuições (e.g., PIS, Cofins e ICMS) em um
imposto único - Imposto sobre Valor Agregado (IVA). O governo
pretende apresentar proposta mais reduzida, com ajuste apenas na
cobrança do PIS e, posteriormente, Cofins.
Fonte: Câmara dos Deputados, Senado Federal, Credit Suisse
Aprovada pelo Congresso Em tramitação no Congresso Medida Provisória Em discussão
10 6 de outubro de 2017
Congresso aprovou medidas para melhorar eficiência econômica
Uma série de medidas, e.g., terceirização (Lei 13429/2017) e a reforma trabalhista (PLC 38/2017), foi
proposta pelo governo para melhorar o ambiente de negócios.
Medidas para melhorar o ambiente de negócios
Reforma Trabalhista
Estabelece que os acordos e convenções coletivas de trabalho têm mais força que a CLT em casos específicos. Extingue o imposto sindical obrigatório e
possibilita a eleição de representantes dos trabalhadores
em empresas.
Mudança nas regras do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS)
Permite o saque de contas inativas do FGTS vinculadas a contratos de trabalho extintos até 31 de dezembro de 2015.
Programa Seguro-Emprego
(PSE)
Prorrogou o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que passou a se chamar Programa de Seguro ao
Emprego (PSE). O programa permite que as empresas em dificuldade financeira reduzam a jornada de
trabalho e remuneração dos empregados em até 30%, com
garantia de que os empregados não sejam demitidos.
Diferenciação de preços de acordo com o prazo e
instrumento de pagamento
Permite que os estabelecimentos comerciais
diferenciem os preços de bens e serviços ofertados ao público,
em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado pelo consumidor.
Redução da burocracia
Simplificação do pagamento de obrigações trabalhistas e
previdenciárias, unificação da prestação de informações contábeis e tributárias no Sistema Público de
Escrituração Digital (SPED), instituição da Nota Fiscal de
Serviços eletrônica (NFS-e) a nível nacional, etc.
Fonte: Câmara dos Deputados, Senado Federal, Credit Suisse
Aprovada pelo Congresso Em tramitação no Congresso Medida provisória Ainda não encaminhada ao Congresso
Terceirização de mão de obra
Permite a terceirização em atividades-fim de uma
empresa, além de aumentar o prazo máximo
de trabalho temporário para 9 meses.
Renovação e prorrogação dos contratos do Programa de
Parcerias e Investimentos (PPI)
Permite a prorrogação e nova licitação de contratos no âmbito do Programa de Parcerias e Investimentos
(PPI) nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário.
Lei de Responsabilidade
das Estatais
Estabelece regras mais rígidas para compras,
licitações e nomeação de diretores, membros do
conselho de administração e de
presidentes de empresas públicas e de sociedade
mista.
Mudança nas regras de conteúdo local para a
exploração de petróleo
Redução do índice de conteúdo local nos estágios
de exploração da terra e desenvolvimento da
produção de petróleo e gás natural.
Crédito bancário rotativo
Define que os tomadores de crédito bancário (e.g., cartão de crédito) ficarão sujeitos ao crédito rotativo no máximo por um mês.
Cadastro positivo
O cadastro positivo passa a ter adesão automática, a
fim de melhorar a informação sobre os bons
pagadores.
Aprovada por Decreto
11 6 de outubro de 2017
Substitutivo reduz impacto fiscal da Reforma da Previdência Social
Pontos incluídos na reforma da Previdência
Fonte: Ministério da Fazenda, Câmara dos Deputados, Credit Suisse
Substitutivo apresentado na Comissão Especial Proposta original do governo
Idade mínima
de aposentadoria
e tempo de
contribuição
Homens: 65 anos Homens: 65 anos
Mulheres: 62 anos Mulheres: 65 anos
Com 25 anos de contribuição mínima para ambos. Lei irá definir a regra de ajuste da idade mínima. Com 25 anos de contribuição mínima para ambos. A idade mínima seria ajustada automaticamente com base na elevação da expectativa de sobrevida aos 65 anos.
Regra
de transição
Não há idade mínima para entrar na transição.
Homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 anos continuariam a se aposentar segundo as regras atuais, porém com um período adicional de 50% do tempo restante até o tempo mínimo de contribuição.
Pedágio de 30% sobre o tempo que falta para a aposentadoria pelas regras atuais (35 anos para homens e 30 anos para mulheres), respeitando a idade mínima de 55 anos para homens e 53 anos para mulheres.
Aumento de 1 ano a cada dois anos para a mulher e para o homem, a partir de 01/01/2020, parando de expandir para o segurado na data em que ele cumpre o pedágio.
Fórmula
de cálculo do
valor do benefício
Valor do benefício: 70% da média salarial, somado a:
Substituição do fator previdenciário por benefício definido por 51% da média das remunerações e salários sobre os quais incidiu contribuição previdenciária, acrescida de 1pp por ano de contribuição, respeitados os limites inferior de um salário mínimo e superior de 100% da média supracitada.
- 1,5pp por ano, se contribuir 5 anos além dos 25 obrigatórios;
- 2,0pp por ano, se contribuir entre 5 e 10 anos além dos 25 obrigatórios;
- 2,5pp por ano, se contribuir entre 10 e 15 anos além dos 25 obrigatórios;
Assim, a integralidade da média salarial é reposta com 40 anos de contribuição.
Aposentadoria
rural
Idade mínima: 60 anos para homens e 57 para mulheres. Haverá transição para as mulheres (a idade mínima aumentará em 1 ano, a cada 2 anos), até atingir os 57 estabelecidos na PEC 287/2016.
Equalização dos critérios de aposentadoria entre trabalhadores rurais e urbanos cuja idade seja inferior a 50 anos (homens) e 45 anos (mulheres). Para trabalhadores com idades superiores a essas idades, seria aplicado um período adicional de 50% sobre o tempo restante para se atingir 180 meses de atividade rural.
Valor da contribuição incidirá sobre o salário mínimo, com base nas alíquotas estabelecidas para o RGPS.
Lei definiria a alíquota de contribuição para os trabalhadores rurais, que também incidiria sobre o salário mínimo.
Pensões
Proíbe o acúmulo de duas pensões por morte, mas permite que o indivíduo receba pensão e aposentadoria nos casos em que os dois benefícios, somados, não excedam 2 salários mínimos.
Proíbe o acúmulo de pensões por morte e aposentadoria ou de duas pensões dessa modalidade.
Regra de cálculo do valor da pensão como sendo igual a 50% do valor do benefício somado a 10p.p. por dependente. O valor máximo do benefício está sujeito ao teto do RGPS e o mínimo está atrelado ao salário mínimo.
Regra de cálculo do valor da pensão como sendo igual a 50% do valor do benefício somado a 10 pp por dependente. Ocorreria a desvinculação de pensões do salário mínimo.
BPC
Os deficientes poderão acessar o BPC com qualquer idade. Os idosos têm direito a acessá-lo com 68 anos. As demais regras de acesso ao BPC serão regulamentadas por lei.
Aumento da idade mínima de acesso ao benefício para 70 anos (tanto para deficientes como para idosos).
O valor do benefício é igual a um salário mínimo. O valor do benefício passaria a ser desvinculado do salário mínimo.
Estados e
Municípios
Os Estados e Municípios terão 6 meses, a partir da publicação da Emenda Constitucional, para reformar seus regimes próprios de Previdência. Depois do prazo, prevalecem as regras da PEC 287/2016.
Os servidores dos estados e municípios estariam sujeitos às mesmas regras dos servidores federais.
12 6 de outubro de 2017
Substitutivo apresentou mudanças à Reforma da Previdência do RPPS
Pontos incluídos na reforma da Previdência do RPPS
Fonte: Ministério da Fazenda, Câmara dos Deputados, Credit Suisse
Ingresso no
serviço público Substitutivo apresentado na Comissão Especial Proposta original do governo
Até 2003
Cálculo do benefício: 100% da média salarial desde 1994 ou desde a competência do início da contribuição
Cálculo do benefício: 51% da média dos salários de contribuição, acrescidos de um ponto percentual desta média para cada ano de contribuição
Idade mínima: progressiva Idade mínima:
Homens: de 60 anos aos 65 anos (a partir de 2028) Homens: 65 anos
Mulheres: de 55 anos aos 62 anos (a partir de 2032) Mulheres: 65 anos
Tempo de contribuição: 25 anos para homens e mulheres Tempo de contribuição: 25 anos para homens e mulheres
Regra de transição: para qualquer servidor que ingressar no serviço público até a aprovação da reforma - pedágio de 30% sobre o tempo que falta para a aposentadoria pelas regras atuais, respeitando a idade mínima de 55 anos para mulheres e 60 anos para homens. A integralidade e a paridade só seriam garantidas para os servidores que se aposentasse com mais de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres). Aumento de 1 ano a cada dois anos para a mulher e para o homem, a partir de 2020, até a data de início do pedágio.
Regra de transição: Homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 anos continuariam a se aposentar segundo as regras atuais (integralidade e à paridade), porém com um período adicional de 50% do tempo restante até o tempo mínimo de contribuição (de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres).
2004 a 2013
Cálculo do benefício: 70% da média de todos os salários desde 1994 mais 1,5 pp a cada ano que superar 25 anos de contribuição; mais 2pp para cada ano que superar 30 anos de contribuição e mais 2,5pp para cada ano após 35 anos, até 100% aos 40 anos de contribuição.
Cálculo do benefício: 51% da média dos salários de contribuição, acrescidos de um ponto percentual desta média para cada ano de contribuição
Idade mínima: progressiva Idade mínima:
Homens: de 60 anos aos 65 anos (a partir de 2028) Homens: 65 anos
Mulheres: de 55 anos aos 62 anos (a partir de 2032) Mulheres: 65 anos
Tempo de contribuição: 25 anos para homens e mulheres Tempo de contribuição: 25 anos para homens e mulheres
Regra de transição: para qualquer servidor que ingressar no serviço público até a aprovação da reforma - pedágio de 30% sobre o tempo que falta para a aposentadoria pelas regras atuais, respeitando a idade mínima de 55 anos para mulheres e 60 anos para homens. Aumento de 1 ano a cada dois anos para a mulher e para o homem, a partir de 2020, até a data de início do pedágio.
Regra de transição: Homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 anos se aposentariam com benefício de 100% da média salarial desde 1994 ou desde a competência do início da contribuição, porém com um período adicional de 50% do tempo restante até o tempo mínimo de contribuição (de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres).
A partir de
fevereiro de 2013
Cálculo do benefício: mesma regra de quem ingressou entre 2004 e 2013. O valor será limitado ao teto do INSS (de R$ 5.531) se o estado ou município tiver instituído fundo complementar.
Cálculo do benefício: 51% da média dos salários de contribuição, acrescidos de um ponto percentual desta média para cada ano de contribuição
Idade mínima: progressiva Idade mínima:
Homens: de 60 anos aos 65 anos (a partir de 2028) Homens: 65 anos
Mulheres: de 55 anos aos 62 anos (a partir de 2032) Mulheres: 65 anos
Tempo de contribuição: 25 anos para homens e mulheres Tempo de contribuição: 25 anos para homens e mulheres
Regra de transição: para qualquer servidor que ingressar no serviço público até a aprovação da reforma - pedágio de 30% sobre o tempo que falta para a aposentadoria pelas regras atuais, respeitando a idade mínima de 55 anos para mulheres e 60 anos para homens. Aumento de 1 ano a cada dois anos para a mulher e para o homem, a partir de 2020, até a data de início do pedágio.
Regra de transição: Homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 anos continuariam a se aposentar segundo as regras atuais, porém com um período adicional de 50% do tempo restante até o tempo mínimo de contribuição (de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres).
13 6 de outubro de 2017
Parte da reforma da Previdência não requer emenda constitucional
Alguns membros do Congresso defendem um enxugamento da reforma para aprovação apenas da idade
mínima para aposentadoria em conjunto com uma medida provisória (MP) que altere outras regras do sistema
previdenciário. A maior parte da aposentadoria dos servidores públicos não pode ser alterada via MP.
Arcabouço legal das principais propostas contidas na PEC 287/2016
Fonte: PEC 287/2016, Constituição Federal, Lei 8.213/1991, Credit Suisse
Requer mudança no Art. 203, inciso V, da Constituição
Federal
Requer mudança no artigo 201, parágrafo 7, da
Constituição Federal. O artigo estabelece os critérios para obtenção de Aposentadoria por Tempo de
Contribuição e por Idade
Requer mudança no artigo 40, §1o, inciso III da Constituição Federal.
Requer mudança em legislação infraconstitucional. O
valor dos benefícios é dado pelas leis 9876/1999, que
instituiu o fator previdenciário, e 13183/2015, artigo 29, que instituiu a regra 85/95
Para os servidores que ingressaram no serviço público até
2013: requer mudança no artigo 40, §2o e §3o da Constituição Federal. Para os servidores que ingressaram no serviço público após 2013: requer mudança em legislação
infraconstitucional (Lei 12618/2012, que instituiu a previdência complementar).
Requer mudança em legislação infraconstitucional. A regra atual do valor das pensões é definida no Art. 75
da Lei 8213/1991 e a questão do acúmulo de benefícios é definida no artigo 114 da referida lei.
Mudanças nos critérios de determinação do valor do benefício de pensão por morte requerem mudanças no
artigo 40, §7o da Constituição Federal. No que diz respeito ao acúmulo de benefícios, é idêntico ao RGPS.
Contribuição
Aposentadoria
Rural
Benefícios
de Prestação
Continuada
Idade
mínima
Valor dos
Benefícios
Pensão
por morte
Carência da
Aposentadoria
por Idade –
Rural e Urbana
Requer mudança no Art. 8.213/1991. A regra
estabelece que o número de mínimo de meses exigido
para obtenção de aposentadoria por idade é de 180 meses
Requer mudança no artigo 40, §1o, inciso III da
Constituição Federal. O inciso estabelece um tempo
mínimo de 10 anos de efetivo serviço no serviço público para a obtenção de aposentadoria pelo RPPS.
RGPS RPPS
Lei Ordinária/ Complementar
Constituição
Lei Ordinária/ Complementar
Constituição
Lei Ordinária/ Complementar
Constituição
Lei Ordinária/ Complementar
Constituição
Lei Ordinária/ Complementar
Constituição
Lei Ordinária/ Complementar
Constituição
Lei Ordinária/ Complementar
Constituição
Lei Ordinária/ Complementar
Constituição
Requer mudança no Art. 201, §7o, da Constituição Federal, no que diz respeito à idade de aposentadoria, e
no Art. 195, §8o, no que diz respeito à incidência da
contribuição previdenciária
Lei Ordinária/ Complementar
Constituição
Lei Ordinária/ Complementar
Constituição
14 6 de outubro de 2017
Reforma Trabalhista flexibilizará condições de trabalho no País
Terceirização e garantias aos trabalhadores terceirizados
Define expressamente que a terceirização pode ser feita em quaisquer atividades da empresa contratante, inclusive na sua atividade principal.
Ficam assegurados aos empregados terceirizados, quando prestarem serviços na contratante, direitos iguais aos dos empregados desta última, no que diz respeito à alimentação em refeitórios, serviços de transporte, atendimento médico ou ambulatorial e treinamento adequado quando a atividade exigir.
Impede que o trabalhador que tenha trabalhado nos últimos 18 meses em uma empresa seja contratado como pessoa jurídica, buscando evitar a "pejotização".
Acordos e convenções coletivas de trabalho
Permite que as convenções coletivas e os acordos coletivos de trabalho prevaleçam sobre a lei em algumas situações, como na definição de: jornada de trabalho; banco de horas, adesão ao Programa Seguro-Desemprego, plano de cargos, salários e funções; representante dos trabalhadores no local de trabalho; troca do dia de feriado; prorrogação de jornada em ambientes insalubres sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho e intervalo intrajornada.
Fixou 29 direitos que não podem ser reduzidos ou suprimidos em convenções coletivas: salário-mínimo, FGTS, repouso semanal remunerado, horas-extras, remuneração de férias, medidas de proteção legal de crianças e adolescentes, aposentadoria, igualdade de direitos entre trabalhadores com vínculo empregatício permanente e trabalhadores avulsos, salário-família, aviso prévio, direito de greve e licenças maternidade e paternidade.
Define que os acordos coletivos (entre sindicato laboral e empresa) sempre prevalecerão sobre as convenções coletivas de trabalho (entre sindicatos patronais e laborais).
Contribuição sindical
O desconto da contribuição sindical deixa de ser obrigatório, só podendo ser realizado com autorização prévia do trabalhador.
Sucessão empresarial
Em caso de sucessão empresarial, as obrigações trabalhistas da empresa sucedida passam a ser responsabilidade da sucessora.
Jornadas extraordinárias
Fixa que as horas extras estão limitadas a 2 horas diárias, com valor mínimo adicional de 50% sobre a hora normal.
A compensação de horas extras pode ser feita via banco de horas, que pode ser definido por meio de acordo individual.
Todas as formas de compensação podem ser alteradas via acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
Jornada parcial
Duas possibilidades de jornada de trabalho em regime de tempo parcial: de 26 horas semanais ou de 30 horas semanais. Mantém a proibição de horas extras para os casos de 30 horas semanais, mas permite a realização de até seis horas extras semanais nas jornadas de 26 horas semanais. A hora extra terá 50% de acréscimo sobre o salário-hora normal
Férias Poderão ser divididas em até três períodos. Cada um deles não pode ser inferior a cinco dias corridos ou superior a 14 dias corridos. As férias não podem começar dois dias antes de um feriado ou fim de semana.
Teletrabalho ou homeoffice
A prestação de serviços deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado.
Responsabilidades sobre aquisição e manutenção de equipamentos, infraestrutura e reembolso de despesas ao empregado deverão ser previstas em contrato escrito.
O empregador tem a prerrogativa de alterar o regime de teletrabalho para o de trabalho presencial, devendo, para isso, alterar o contrato individual de trabalho.
Multa por não contratados
O empregador que mantiver empregado não registrado ficará sujeito a multa de R$ 3 mil por empregado, acrescido de igual valor em cada reincidência. No caso de microempresa ou empresa de pequeno porte, o valor final da multa será de R$ 800 por empregado não registrado.
Rescisão contratual
Retira a exigência de a homologação da rescisão contratual ser feita em sindicatos. Passa a ser feita na própria empresa, na presença dos advogados do empregador e do funcionário – que pode ter assistência do sindicato.
Fonte: Câmara dos Deputados, Credit Suisse
Principais pontos da Reforma Trabalhista (PL 6787/2016)
15 6 de outubro de 2017
Governo detém ampla maioria na Câmara dos Deputados
Cerca de 75% dos deputados pertencem a partidos que apoiaram o governo na Câmara dos Deputados. A
oposição alcança 162 deputados e tende a votar unida contra as medidas do governo.
Como em gestões anteriores, a base do governo Temer é suficiente para aprovar as medidas a serem
enviadas ao Congresso. Todavia, a elevada fragmentação partidária pode dificultar a coordenação no processo
de apreciação de medidas mais impopulares.
Bancadas partidárias na Câmara dos Deputados1
Fonte: Câmara dos Deputados, Tribunal Superior Eleitoral, Credit Suisse
Composição partidária nas eleições
para a Câmara dos Deputados
(513 deputados eleitos)
PM
DB
PS
DB
PP
PR
PTB
PP
S
PT
PD
T
PC
do
B
Ou
tro
s
59 25 75
2
18 31 83 99 105 1998
91 21 92 15 22 26 70 75 84 2002
83 24 48 22 22 27 41 65 66 89 2006
86 27 22 35 41 43 44 54 78 2010
68 19 10
DE
M2
21 25 34
PS
B
34 38 54 66 2014
13 13
15 43 12
126
10
7
3
5
8
PV
13
1 Composição no dia 22 de maio de 2017 2 Até as eleições de 2010, número de deputados do PFL
Oposição
162 deputados
Governistas
351 deputados
PT 58 PMDB 63
PSDB 47
PP 47
PSD 37
513 deputados
PSB 35
PDT 19
PODE 13
PCdoB 12 PPS 9 PSOL 6 PROS 5 REDE 4
PMB 1 PRP 1 PSL 2
PEN 3
PTdoB 4 PV 6
PHS 7 PSC 10
SD 14
PTB 17 PRB 23 DEM 29
PR 41
16 6 de outubro de 2017
19
Partidos da base do governo representam 74% do Senado
Os partidos da base de apoio ao governo são representados por 60 senadores. A base do governo no Senado
tende a oferecer menor dissidência nas votações das medidas de ajuste fiscal.
Assim como na Câmara, a oposição no Senado votará, provavelmente, unida contra essas medidas.
Fonte: Senado Federal, Tribunal Superior Eleitoral, Credit Suisse
Composição partidária nas eleições
para o Senado Federal (81 senadores eleitos)
PM
DB
PS
DB
PP
S
PT
PD
T
Ou
tro
s
PC
do
B
1998 7 4 5
1
3 4 13 16 26
13 6 7
1
1
PTB
3
PR
4
DE
M1
5
PP
5
PS
B
7 10 19 2014
2002 13 4 6
1
1 4 12 18 22
2006 12 5 1 6
1
2 4 4 13 14
2010 13 3 2 7 2 3 4 5 5 8 11 18
2
Bancadas partidárias no Senado
Oposição
21 senadores
Governistas
60 senadores
1 Até eleições de 2010, número de deputados do PFL
PDT 2 PCdoB 1 REDE 1 PPS 1
PMDB 22
PSDB 11
PP 7
PR 4
PSD 4
PSB 5
DEM 4
PRB 1
PTB 2
PTC 1
PSC 1 81 senators
PT 9
Sem partido 2
PODE 3
Política Fiscal
18 6 de outubro de 2017
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017e 2018e
Governo central Estados e municípios Empresas estatais Pagamento de juros
-5,2
-2,9 -3,5 -3,6
-2,7
-2,0
-3,2 -3,2
-2,5 -2,3
-3,0
-6,0
-10,2
-9,0 -9,1
-7,9
2,6
3,5
1,6
-2,3
2,3
0,8
0,2
-8,4
2,7
0,9
0,1
-6,6
2,6
1,0
0,2
-7,3
2,1
0,8
0,2
-6,7
2,2
1,1
-6,0
2,3
1,0
0,1
-5,3
1,3
0,6
-5,1
1,2
0,5
0,1
-5,0
2,1
0,8
0,1
-5,4
1,8
0,4
-4,4
1,4
0,3
-4,7
-0,4
-0,1
-5,4
-1,9
0,2
-8,4
-2,5
0,1
-6,5
-2,5
-6,6
-2,3
-5,6
Primário
Nominal
Déficit nominal de -9,1% do PIB em 2017
O déficit primário do setor público consolidado permanecerá relativamente estável em -2,5% do PIB em 2017
e recuará para -2,3% do PIB em 2018. Os ganhos com swaps reduziram o pagamento de juros em 1,2% do
PIB em 2016. O pagamento de juros retornará para cerca de 6,6% do PIB em 2017 e 5,6% em 2018,
resultando em déficit nominal de -9,1% do PIB em 2017 e -7,9% do PIB em 2018.
Fonte: Banco Central, Credit Suisse
Resultado fiscal do setor público consolidado (% do PIB)
Déficit nominal médio
entre 2015 e 2018 será
de 9,1% do PIB
19 6 de outubro de 2017
Dívida pública bruta de 78% do PIB em 2018
A dívida bruta alcançará 75% do PIB em 2017 e 78% do PIB em 2018. Essa projeção assume devolução
dos empréstimos do BNDES de R$ 50 bilhões em 2017 e R$ 130 bilhões em 2018.
A deterioração dos resultados fiscais em 2017 e 2018 pode elevar a incerteza sobre a solvência fiscal.
Dívida, juros e superávit necessário para estabilizar a dívida bruta (% do PIB)
Fonte: Banco Central, Credit Suisse
Pagamento de juros
Superávit primário necessário
para estabilizar a dívida bruta
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017e
-2,5 -1,0
3,6 2,5
4,5 2,6
5,2
-5,6
2,4 4,6
-0,4
4,2 7,3
1,9 0,3
-8,5
-6,6 -7,4 -6,7 -6,0 -5,3 -5,1
-5,0
-5,4 -4,4 -4,7 -5,4
-8,4 -9,5 -6,6 -5,6
2018e
54
61
50
56
48
56
46
55
45
57
38
56
41
59
38
52
34
51
32
54
31
52
33
56
36
65
46
70
53
75
58
78
Dívida líquida
Dívida bruta
2,5
20 6 de outubro de 2017
Apenas 10% das despesas primárias não são vinculadas
Os gastos com benefícios previdenciários, com pessoal, outras despesas obrigatórias e despesas
discricionárias com saúde, educação e relativas a outros poderes, representam cerca de 90% do total.
Composição das despesas primárias
(% do total, acumulado em 12 meses até Maio)
Fonte: Tesouro Nacional, Credit Suisse
INSS Despesas
com pessoal Outras despesas obrigatórias Discricionárias com vinculação
Discricionárias sem vinculação
10,6% 21,8% 46,2% 11,6% 9,9%
Min
isté
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Min
isté
rio
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87/96 e
102/00)
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540/11,5
63/12 e
582/12
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100
To
tal
42,2 4,1
12,5 1,6 3,1 1,2 1,3 0,4 1,1 0,9 0,2 0,4 0,1 0,0 0,5
8,0 2,5 1,0
7,2 2,7
11,0
Benefício
s
pre
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rio
s
21 6 de outubro de 2017
Aposentadorias representam 61% das despesas do INSS
Os gastos com aposentados e pensões por morte representam a maior parte das despesas da Previdência
Social. Uma reforma da Previdência Social apropriada reduzirá os custos dos benefícios com maior peso nos
gastos totais, como aposentadorias, pensões por morte, auxílio-doença e amparos assistenciais a idosos e a
portadores de deficiência física (LOAS).
Fonte: Ministério do Trabalho, Credit Suisse
Composição dos gastos com benefícios previdenciários (R$ bilhões, % do total)
Aposentadoria por idade
Previdenciários Total
Outros benefícios previdenciários Benefícios assistenciais Aposentadorias no RGPS
60,9 26,9 9,7
26
Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por tempo de contribuição
Pensões por morte
Auxílio- doença
Outros Acidentários
LOAS Idoso
LOAS Portador de Deficiência
Rendas mensais vitalícias
496
119
47
137
107
25 2 436 12
21
2
100%
23,9%
9,5%
27,6%
21,5%
5,0% 0,4%
87,8%
2,3%
4,2% 5,2% 0,3%
22 6 de outubro de 2017
Substitutivo reduziu em 45% o impacto da reforma da Previdência
Estimamos que a economia resultante do texto original da PEC 287/2016, da reforma da Previdência Social,
com gastos com aposentadoria, Benefícios de Prestação Continuada e pensão por morte seria de
R$ 921 bilhões entre 2018 e 2027, a preços de 2016.
O substitutivo aprovado na Comissão Especial reduziu a economia em R$ 417 bilhões, ou seja, em 45%,
assumindo o reajuste do salário mínimo (SM) como a soma da inflação do ano anterior com o crescimento do
PIB de dois anos antes. Essa diferença seria de 38% frente à proposta original, caso o SM fosse corrigido
apenas de acordo com a inflação do ano anterior.
Fonte: Secretaria da Previdência Social, Credit Suisse
Redução dos gastos do RGPS e BPC por tipo de benefício entre 2018 e 2027 (R$ bilhões de 2016)
176
141
85 1
83 18 504
276
271
113
101
90
70 921
Aposentadoria por tempo de contribuição
Pensão por morte
Aposentadoria por idade – urbana
Aposentadoria rural
Valor dos benefícios
BPC Total
PE
C o
rig
inal
Su
bsti
tuti
vo
23 6 de outubro de 2017
Substitutivo não é suficiente para estabilizar o déficit do RGPS
Simulamos as trajetórias para o déficit da Previdência Social com base em diferentes mudanças na legislação.
Supondo a aprovação do projeto original, o crescimento real médio dos gastos recuaria para 2,0% ao ano, mantendo o déficit do Regime Geral da Previdência Social – RGPS (i.e., sistema que engloba empregados do setor privado) em 3,7% do PIB em 2027 – mesmo patamar que projetamos para 2017. Essa projeção é compatível com gastos em 2027, em termos reais, 22% acima do nível de 2017.
A diluição das mudanças do substitutivo reduziria o crescimento real médio para 3,2% ao ano entre 2017 e 2027. O déficit alcançaria 4,9% do PIB e os gastos com o RGPS em 2027 seriam 37% acima dos de 2017, em termos reais.
Fonte: Secretaria da Previdência Social, Credit Suisse
Crescimento dos gastos do RGPS e BPC em termos
reais em cada um dos cenários (2017=100) Déficit do RGPS e BPC sob os cenários sem reforma,
projetos original e substitutivo (% do PIB)
95
105
115
125
135
145
155
2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
100
137
149
122
Sem mudanças
PEC original
Substitutivo
2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
3,7
4,9
5,9
3,7
Sem mudanças
PEC original
Substitutivo
24 6 de outubro de 2017
Aprovação da reforma em 2019 reduziria economia em 3,6pp do PIB
Caso as principais medidas contidas no projeto original da atual reforma da Previdência Social fossem
aprovadas apenas em 2019, os gastos com o RGPS, em termos reais, entre 2018 e 2027, seriam, em
média, 4,3% por ano maiores em relação ao estimado para o caso de a aprovação ocorrer em 2017.
Caso a reforma da Previdência Social fosse aprovada em 2019 em vez de ocorrer em 2017, a perda fiscal
acumulada entre 2018 e 2027 seria de 3,6pp do PIB.
Fonte: Secretaria da Previdência Social, Credit Suisse
Crescimento dos gastos do RGPS e BPC, se a
proposta original fosse aprovada em 2019
(2017=100)
Cenários para reforma
da Previdência Social e seus impactos fiscais
3,0
2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
4,1
3,7
Sem mudanças
A partir de 2020
A partir de 2018
5,9
3,7
Sem mudanças
PEC original
Substitutivo
PEC original em 2019
Cenários
-
921
504
664
-
12,3%
6,6%
8,7%
149
122
137
126
5,9
3,7
4,9
4,1
R$ de
2016 %
do PIB
Gastos em termos reais (2017=100)
Déficit da Previdência (% do PIB)
Economia entre
2018-2027 Final de período
(2027)
25 6 de outubro de 2017
Cumprimento da EC 95 requer reforma da Previdência mais rígida
O cumprimento da EC 95/2016 requer, necessariamente, a flexibilização de grande parte das despesas
obrigatórias, além de uma reforma da Previdência Social ainda mais abrangente.
Mesmo no cenário em que o projeto original de reforma fosse aprovado em 2017, as demais despesas em
2019 precisariam diminuir, em termos reais, 7,5% em relação ao nível de 2016. Em 2027, essa redução teria
de ser de 36% frente ao patamar de 2016.
Fonte: Secretaria da Previdência Social, Credit Suisse
Redução anual necessária de todas as despesas primárias obrigatórias, exceto saúde,
educação e pessoal inativo, assumindo aprovação do substitutivo (%)
-15
-8
-12
-8 -9
-2 -5 -6
-8
-4 -8 -2 -7 -1 -3
2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
-24
-18 -15
-13 -11
-10 -9
-35,6
-54,0
-71,7
-30,2
-46,0
-62,9
-24,6
-38,6
-54,8
-23,0
-32,3
-47,1
-18,1
-28,8
-39,5
-14,7
-22,5
-32,0
-13,0
-15,8
-24,3
-7,5
-9,5
-16,5
-4,4
-8,3
-10,5
-0,9 -7
-10
-1 -6
Redução ante ano anterior Redução ante nível de 2016
Sem mudanças Substitutivo PEC original
Intencionalmente em branco.
Ati
vid
ad
e
Eco
nô
mic
a
28 6 de outubro de 2017
Recessão atual é a maior das últimas décadas
A recessão atual, iniciada no 2T14, é uma das mais profundas e prolongadas das últimas décadas. Mesmo as
recessões de 1T81-3T83 e de 3T89-1T92 foram menos extensas em magnitude e duração, considerando a
série dessazonalizada de 1980 a 20161.
As recessões desde meados da década de 1990 foram de curta duração. Mesmo na crise financeira de
2008, a contração do PIB no Brasil durou apenas dois trimestres consecutivos.
Trajetória do PIB em episódios de recessão (Número-índice dessazonalizado, 100 = trimestre anterior ao início da recessão)
Fonte: FGV, IBGE, Credit Suisse 1 Utilizamos as séries do PIB de 1980 a 1995 do IPEA e das Contas Nacionais Trimestrais de 1996 a 2016. As recessões são definidas pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (CODACE).
T-1 T T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T+6 T+7 T+8 T+9 T+10 T+12 T+11 90
95
100
105
110
115
1T81-1T83
3T87-4T88
3T89-1T92
2T95-3T95
1T98-1T99
2T01-4T01
1T03-2T03
4T08-1T09
2T14-Presente
PIB já havia se recuperado na maior parte das recessões
29 6 de outubro de 2017
Crescimento do PIB no 1S17 muito influenciado pela agricultura
O crescimento do PIB de 1,0% T/T-1 (-0,4% T/T-4) no 1T17 e de 0,2% T/T-1 (0,3% T/T-4) no 2T17
foram muito beneficiados pelo comportamento da produção agrícola. A contração T/T-4 do valor adicionado
diminuiu de -2,3% no 4T16 para 0,3% no 2T17, sendo que o setor agropecuário explicou 0,9pp dessa
variação. Além desse impacto direto sobre a economia, alguns setores da indústria (e.g., bens de capital) e de
serviços (e.g., transportes) foram favorecidos pela aceleração do PIB agropecuário.
A contribuição do setor agropecuário para o crescimento do PIB tende a ser menor a partir do 3T17, haja
vista a concentração da produção de soja e milho no primeiro semestre.
Composição do crescimento do valor adicionado
(%, pp, T/T-4)
Fonte: IBGE, Credit Suisse
Agropecuária
Indústria
Serviços
1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
0,5
1,0
1,9
-0,9
0,4
-0,9
0,3
-0,6
0,2 0,4
-1,1
-0,8
0,3
-1,3
-1,5
0,0
-1,6
-2,4
0,0
-2,0
-3,0
-0,5
-1,6
-2,5
-0,6
-2,0
-0,7
-1,6
-0,5
-1,8
1,0
-1,2
Valor adicionado
0,1 0,1 -0,3 -0,3 -0,2 -0,4
0,9
-0,2
2T17
3,4
-0,4 -0,6 -0,4
-1,5
-2,6
-3,9
-4,9 -4,6
-3,0
-2,5 -2,3
-0,3
0,3
30 6 de outubro de 2017
Melhora na confiança superestimou a retomada da economia
O Índice de Confiança da Indústria (ICI-FGV) aumentou fortemente nos últimos meses. Esse movimento foi
explicado pela aceleração do indicador de expectativas, que representa a percepção de empresários quanto ao
comportamento da economia no futuro.
O indicador de situação atual, que reflete a dinâmica atual da atividade econômica, se encontra em um
patamar inferior ao indicador de expectativas.
Fonte: FGV, Credit Suisse
Índice de Confiança da Indústria
(Número-índice com ajuste sazonal)
80
85
90
95
100
Índice de Confiança da Indústria
Índice de Situação Atual
Índice de Expectativas
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 70
75
80
85
90
95
100
105
110
115
120
Índice de Confiança da Indústria
Índice de Situação Atual
Índice de Expectativas
Set-16 Nov-16 Jan-17 Mar-17 Mai-17 Jul-17 Set-17
31 6 de outubro de 2017
Recuperação da produção industrial nos últimos meses
Após forte contração entre janeiro de 2014 e março de 2016 e relativa estabilidade entre abril de 2016 e
março de 2017, a produção industrial demonstrou dinâmica mais favorável nos últimos meses. Esse
crescimento decorre da aceleração na produção da indústria de transformação e estabilidade na produção da
indústria extrativa.
Na abertura por categoria de uso, houve uma retomada na produção de bens de consumo duráveis nos
últimos meses, em decorrência da forte alta na produção de veículos. A produção de bens intermediários
aumentou gradualmente desde meados de 2016.
Fonte: IBGE, Credit Suisse
Produção industrial
(Número-índice com ajuste sazonal, Jan-14=100) Produção industrial por categoria de uso
(Número-índice com ajuste sazonal, Jan-14=100)
80
85
90
95
100
105
110
115
PIM Extrativa
PIM transformação
PIM
Bens intermediários
Bens de capital
Bens semi e não duráveis
Bens de consumo duráveis
50
60
70
80
90
100
110
Fev-14 Set-14 Abr-15 Nov-15 Jun-16 Jan-17 Ago-17 Fev-14 Ago-14 Fev-15 Ago-15 Fev-16 Ago-16 Fev-17 Ago-17
32 6 de outubro de 2017
Indicadores de serviços também apontam recuperação na margem
Os indicadores de atividade econômica para o setor de serviços também apresentaram uma dinâmica mais
favorável ao longo dos últimos meses. Parte dessa melhora é explicada pela mudança de metodologia no
cálculo do peso amostral das empresas pesquisadas, o que elevou os indicadores de comércio nos meses de
janeiro e fevereiro.
A atividade em alguns serviços medidos pela Pesquisa Mensal de Serviços (e.g., serviços de informação)
também foi influenciada pela mudança de metodologia. Essa alteração aumenta a incerteza em relação ao real
ritmo de crescimento da economia.
Pesquisas mensais do comércio e de serviços
(Número-índice com ajuste sazonal, Jan-14=100) Pesquisa Mensal de Serviços
(Número-índice com ajuste sazonal, Jan-14=100)
Fonte: IBGE, Credit Suisse
75
80
85
90
95
100
105
PMC restrita
PMC ampliada
PMS
Jan-14 Jul-14 Dez-14 Mai-15 Out-15 Mar-16 Ago-16 Jan-17 Jul-17 80
85
90
95
105
Serviços prestados
às famílias
Serviços de informação
e comunicação
Serviços de transporte
100
Fev-14 Jul-14 Dez-14 Mai-15 Out-15 Mar-16 Ago-16 Jan-17 Jul-17
33 6 de outubro de 2017
Crescimento do PIB de 0,5% em 2017 e 2,5% em 2018 As condições ainda desfavoráveis dos mercados de trabalho e de crédito dificultarão uma retomada mais
expressiva do consumo das famílias, que crescerá moderadamente em 2017. Ao contrário do que ocorreu em
recessões anteriores, a participação das exportações será menor em virtude do menor dinamismo da
economia global. A política monetária mais expansionista contribui para a aceleração dos investimentos em
2018.
7,5
4,0 1,9
3,0
0,5
-3,8 -3,6
2,5
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017e 2018e Peso (%)
100,0
Formação bruta de capital fixo
Abertura do crescimento do PIB pela ótica da demanda (%, a.a.)
PIB
Importações
Exportações
Consumo das famílias
Consumo do governo
Fonte: IBGE, Credit Suisse
63,8 6,2 4,8 3,5 3,5 2,3 -3,9 -4,2 0,8 2,8
19,7 3,9 2,2 2,3 1,5 0,8 -1,1 -0,6 -1,6 0,0
18,1 17,9 6,8 0,8 5,8 -4,2 -13,9 -10,2 -3,3 5,0
12,9 11,7 4,8 0,3 2,4 -1,1 6,3 1,9 2,3 3,2
14,1 33,6 9,4 0,7 7,2 -1,9 -14,1 -10,3 2,8 4,3
0,5
34 6 de outubro de 2017
Prevemos relativa estabilidade do PIB de serviços
A recessão em 2016 foi disseminada entre os setores de atividade, com forte contração do produto da
indústria. Após expansão expressiva nos últimos anos, o PIB do setor agropecuário recuou muito em 2016.
A aceleração da safra agrícola contribuirá para a reversão da recessão em 2017. A relativa estabilidade de
serviços também contribuirá para essa recuperação. No entanto, a dinâmica desfavorável da indústria
dificultará uma retomada mais significativa da economia em 2017.
Abertura do crescimento do PIB pela ótica da oferta (%, a.a.)
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017e 2018e Peso
1 Intermediação Financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados. Fonte: IBGE, Credit Suisse
PIB a preços de mercado
Impostos líquidos sobre produtos
Valor adicionado a preços básicos
Agropecuária
Indústria
Serviços
Extrativa mineral
Transformação
Construção civil
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água
Comércio
Transporte, armazenagem e correio
Serviços de informação
Administração, saúde e educação públicas
Outros serviços
Intermediação financeira1
Atividades imobiliárias e aluguel
100,0
13,4
86,6
5,1
1,1
10,1
4,6
2,5
18,3
10,7
3,8
2,6
15,2
15,2
7,1
8,4
63,1
7,5
10,8
7,0
6,7
14,9
9,2
13,1
6,3
10,2
11,1
11,2
5,4
2,2
3,3
9,3
4,9
5,8
4,0
5,3
3,7
5,6
3,5
2,2
8,2
5,6
4,1
2,3
4,3
6,5
1,9
4,6
6,2
1,9
3,5
1,9
3,7
1,6
-3,1
-1,9
-2,4
3,2
0,7
-0,7
2,4
2,0
7,0
1,3
3,6
1,5
5,1
2,9
3,0
3,7
2,9
8,4
-3,2
3,0
4,5
1,6
2,2
3,4
2,6
4,0
2,2
1,6
1,8
5,1
2,8
0,5
0,8
0,5
2,8
9,1
-4,7
-2,1
-1,9
-1,5
0,6
1,5
5,3
0,1
1,9
-0,6
0,7
1,0
-3,8
-7,0
-3,2
3,6
4,8
-10,4
-6,5
-1,5
-6,3
-8,7
-6,6
-0,5
-0,1
-1,9
-0,8
-0,1
-2,7
-3,6
-6,4
-3,1
-6,6
-2,9
-5,2
-5,2
4,7
-3,8
-6,3
-7,1
-3,0
-0,1
-3,1
-2,8
0,2
-2,7
0,5
0,7
0,5
11,5
5,1
0,3
-5,1
1,2
-0,7
0,6
0,2
-0,6
-0,2
0,3
-1,8
0,6
0,0
2,5
3,1
2,4
3,3
1,9
3,4
2,5
2,4
2,9
3,3
3,2
3,1
1,0
2,3
2,8
1,9
2,2
35 6 de outubro de 2017
Baixo impacto no PIB do desembolso das contas inativas do FGTS
O desembolso das contas inativas do FGTS no PIB de 2017 tende a ser pouco expressivo. Mesmo na
hipótese mais extrema, o aumento no PIB em 2017 seria de, no máximo, 0,43%, sendo o efeito direto de
apenas 0,10%. Essa valor máximo assume:
Retirada integral do volume total de recursos das contas inativas de R$ 43 bilhões.
Destinação dos recursos conforme detalhado na Sondagem de Expectativas do Consumidor do IBRE/FGV.
Manutenção do endividamento das famílias estável – o pagamento de dívida geraria uma redução do endividamento das famílias como proporção da massa salarial acumulada em 12 meses, de 41,8% para 41%. Esse percentual seria reutilizado para elevação imediata do consumo das famílias.
Expectativa de destino dos desembolsos
das contas inativas do FGTS por faixa de renda (%) Impacto dos gastos com os desembolsos
das contas inativas do FGTS sobre o PIB (%)
Source: IBRE/FGV, Credit Suisse
Estimativa de R$ 30 bilhões
Estimativa de R$ 43 bilhões
0.06
0.24
0.30
0.08
0.35
0.43
Impacto direto máximo Impacto indireto máximo Impacto total máximo
Até
R$ 2.100
Entre
R$ 2.100
e R$ 4.800
Entre
R$ 4.800
e R$ 9.600
Acima de
R$ 9.600
Quitar dívidas em atraso 60.0 47.9 33.8 24.5
Poupança 10.0 14.1 27.2 43.6
Comprar bens 2.0 8.5 7.3 4.3
Lazer 1.0 4.2 6.0 4.9
Pagamento de impostos 3.0 2.8 3.3 1.8
Outras finalidades 14.0 10.6 9.3 8.6
Não sabe 10.0 12.0 13.2 12.3
41.2
24.0
5.5
4.1
2.7
10.6
11.9
Total
36 6 de outubro de 2017
Recuperação da população empregada nos últimos meses
As condições do mercado de trabalho se deterioraram fortemente nos últimos meses, como sugerido pela
grande diferença entre o crescimento da força de trabalho e o crescimento da população empregada.
A retomada do crescimento da população empregada se deu pelo mercado informal de trabalho:
Crescimento de trabalhadores registrados foi de -2,2% M/M-12 em agosto.
Crescimento da população empregada em mercados informais (trabalhadores não registrados e por conta própria) cresceu de 1,7% M/M-12 em julho para 3,6% M/M-12 em agosto.
Abertura do crescimento da população empregada
(%, M/M-12) Crescimento da força de trabalho e população
empregada (%, M/M-12)
Fonte: IBGE, Credit Suisse 1 Funcionários do setor público, empregados domésticos, entre outros.
Setor privado
com carteira
Setor
público
Demais
Força de trabalho
População empregada
-3
-2
-1
0
1
2
3
-6
-4
-2
0
2
4
6
Setor privado
sem carteira
e conta própria
População
empregada
-2,2
3,5
0,9
3,6
1,0
Fev-14 Ago-14 Fev-15 Ago-15 Fev-16 Ago-16 Fev-17 Ago-17
2,0
1,0
Fev-14 Ago-14 Fev-15 Ago-15 Fev-16 Ago-16 Fev-17 Ago-17
37 6 de outubro de 2017
Taxa de desemprego aumentará para 12,8% em 2017
As condições do mercado de trabalho continuarão desfavoráveis nos próximos anos. Esperamos elevação da
taxa de desemprego de uma média de 11,5% em 2016 para 12,8% em 2017, devido à redução do número
de empregos formais e ao aumento da força de trabalho1.
A massa salarial real crescerá 1,9% em 2017.
Fonte: IBGE, Credit Suisse
Projeções para as principais variáveis do mercado de trabalho (%, a.a.)
1 As projeções para a dinâmica das variáveis do mercado de trabalho são obtidas por meio de um modelo semiestrutural de médio porte. O modelo relaciona os diversos setores da economia (e.g., setor externo, mercado de trabalho, mercado de crédito, economia global, etc.) por meio de suas defasagens.
Força de trabalho População empregada Taxa de desemprego Massa salarial real Rendimento real
1,5
2013 1,4 1,2 3,3 4,8 7,1
2014 1,5 1,1 1,1 2,6 6,8
2015 0,0 1,9 -0,3 -0,3 8,5
2016 -1,9 1,4 -2,0 -3,9 11,5
2017e -0,1 1,3 2,0 1,9 12,8
2018e 1,5 1,1 3,0 12,4
38 6 de outubro de 2017
Taxa de desemprego estável requer alta do PIB próxima a 1,5%
O PIB precisaria crescer próximo a 1,5% T/T-4 nos próximos trimestres para estabilizar a taxa de desemprego, no cenário em que a expansão da força de trabalho converge para o aumento da população em idade ativa de 1,2% T/T-4 no 3T16, assumindo a distribuição estimada da elasticidade da expansão da população ocupada ao crescimento do PIB com duas defasagens1. A expansão do PIB ficaria entre 0,8% e 2,7%, considerando o intervalo de confiança dessas estimativas.
O crescimento do PIB poderia ser mais próximo a 1,0%, caso o aumento da força de trabalho fosse inferior à expansão da população em idade ativa.
Fonte: IBGE, Credit Suisse
Distribuição da elasticidade do crescimento
da população ocupada ao crescimento do PIB (%) Crescimento do PIB compatível com estabilidade
da taxa de desemprego no longo prazo (%, T/T-4)
1 A estimação da distribuição da elasticidade do crescimento da população ocupada ao crescimento do PIB foi feita com base em um procedimento conhecido como Bootstrap. Resumidamente, esse procedimento consiste em realizar inúmeras simulações da regressão do crescimento do PIB no aumento da população ocupada de forma a se obter inúmeras estimativas para essa elasticidade. Com isso, é possível determinar o intervalo de confiança da projeção de aumento da população ocupada que seria compatível com um crescimento do PIB específico. Com base nisso, é possível obter o intervalo de crescimento do PIB compatível com determinado nível de crescimento da população ocupada.
PEA (%) PIB mínimo PIB PIB máximo
2,5 4,1 5,1 6,0
2,0 2,8 3,8 4,7
1,5 1,6 2,5 3,4
1,2 0,8 1,7 2,7
1,0 0,3 1,2 2,2
0,5 -1,0 0,0 0,9
0,0 -2,3 -1,3 -0,4
< =
a 0
,1
0,1
2 a
0,1
3
0,1
5 a
0,1
6
0,1
8 a
0,1
9
0,2
1 a
0,2
2
0,2
4 a
0,2
5
0,2
7 a
0,2
8
0,3
a 0
,31
0,3
3 a
0,3
4
0,3
6 a
0,3
7
0,3
9 a
0,4
0,4
2 a
0,4
3
0,4
5 a
0,4
6
0,4
8 a
0,4
9
0,5
1 a
0,5
2
0,5
4 a
0,5
5
0,5
7 a
0,5
8
0,6
a 0
,61
0,6
3 a
0,6
4
0,6
6 a
0,6
7
0,6
9 a
0,7
0,7
2 a
0,7
3
> =
a 0
,75
0
2
4
6
8
Dados estimados
Aproximação
pela distribuição
normal
39 6 de outubro de 2017
Taxa natural de desemprego aumentou para 9,0% em 2016
A expressiva deterioração das condições do mercado de trabalho e a contração dos investimentos em um
ambiente de inflação elevada sugerem uma elevação da taxa natural de desemprego no Brasil.
Utilizando um modelo para a estimação de variáveis não observáveis que considera a relação entre inflação e
hiato do produto (diferença entre o PIB observado e o PIB potencial), com o produto potencial sendo função
da taxa natural de desemprego e do nível de utilização da capacidade instalada na indústria, estimamos que a
taxa natural de desemprego aumentou de 8,0% em 2014 para 8,5% em 2015 e 9,0% em 2016.
Estimativa para o Nível de Utilização da Capacidade
da Indústria (NUCI) de equilíbrio (% média do ano) Estimativa para a taxa natural de desemprego1
(% média do ano)
Fonte: IBGE, FGV, Credit Suisse
1 A metodologia utilizada na estimação dessas variáveis seguiu a metodologia proposta em Aerosa, Marta “Combining Hodrick-Prescott filtering with a production function approach to estimate output gap” Working paper series 172 do Banco Central, agosto de 2008.
6
7
8
9
10
11
12
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015
73
75
77
79
81
83
85
NUCI
NUCI de equilíbrio
Limite superior
Limite inferior
80,1 79,7
80,8
81,9 82,2 82,3
81,8
79,8
78,4
77,4
2016 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2016
Taxa de desemprego
Taxa natural de desemprego
Limite superior
Limite inferior
9,8 10,2 10,3
9,8
9,2
8,7
8,0 8,0
8,5
9,0
40 6 de outubro de 2017
Relativa estabilidade da produtividade nas últimas décadas
A produtividade do trabalho no Brasil permaneceu relativamente estável nas últimas décadas, após forte
aumento entre 1950 e 1980. Essa dinâmica mais negativa ocorreu em conjunto com uma expansão
significativa da produtividade em outros países emergentes.
Mantidas as atuais dinâmicas, a produtividade da maioria dos países emergentes relevantes superará a dos
trabalhadores brasileiros nos próximos anos.
Produtividade do trabalho1 (PIB por trabalhador, US$ 1.000 de 2011)
Brasil
África do Sul, China, Índia e Rússia
América Latina
Cingapura, Coreia do Sul, Hong Kong e Taiwan
Emergentes na definição do FMI
Países de melhor desempenho
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1950 1954 1958 1962 1966 1970 1974 1978 1982 1986 2010 1990 1994 1998 2002 2006 2014
Fonte: Penn World Table, Credit Suisse
1 Os seguintes países estão no grupo dos emergentes pela definição do FMI: África do Sul, Argentina, Bulgária, Chile, Colômbia, Filipinas, Hungria, Índia, Indonésia, Malásia, México, Paquistão, Peru, Polônia, Romênia, Tailândia e Turquia. Os 10 países de melhor desempenho são: China, Cingapura, Coreia, Hong Kong, Índia, Indonésia, Irlanda, Sri Lanka, Tailândia e Taiwan.
41 6 de outubro de 2017
Estimativas de crescimento potencial diminuíram nos últimos anos
A forte contração da economia em um ambiente de inflação alta e persistente aumentou a incerteza sobre as
estimativas de crescimento do PIB potencial do Brasil nos últimos anos. Alguns modelos apontam crescimento
potencial muito baixo. Há outros que sugerem, inclusive, a possibilidade de crescimento potencial negativo,
devido a um crescimento negativo da PTF.
Os modelos de projeção de crescimento potencial do País mais favoráveis sugerem estimativas mais próximas
a 2,0% em 2016. Esse resultado é compatível com uma expansão nula da produtividade total dos fatores.
Fonte: IBGE, Credit Suisse
Estimativas para o crescimento potencial (%, ao ano)
1 As estimativas de crescimento potencial apresentadas neste slide consideram diferentes funções de produção e diferentes combinações de hipóteses para as variáveis Produtividade Total dos Fatores (PTF), NUCI de equilíbrio e taxa natural de desemprego (NAIRU). No total, calculamos 15 estimativas para o crescimento potencial.
-4
-2
0
2
4
6
8
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Crescimento do PIB
Intervalo para as estimativas de crescimento
potencial
-0,7
Média dos modelos
Intencionalmente em branco.
Inflação
44 6 de outubro de 2017
Inflação IPCA de 3,0% em 2017 e 4,5% em 2018
A diminuição da inflação IPCA em 2017
será disseminada entre os grupos. A
menor inflação de preços livres decorrerá,
sobretudo, de:
redução da inflação de alimentos em função da maior safra de grãos;
deterioração adicional das condições do mercado de trabalho;
efeito defasado da apreciação cambial sobre os preços dos bens industriais.
O aumento da inflação ao consumidor
em 2018 será explicado por:
depreciação cambial;
maior inflação de alimentos.
O balanço de riscos para a inflação em
2018 possui como principais riscos:
elevação de impostos com o objetivo de cumprimento da meta fiscal;
aumento de aversão ao risco em ano eleitoral.
Fonte: IBGE, Credit Suisse
Peso (% total)
Resultados e projeções de inflação (%)
100 24,4 75,6 16,3 35,2 24,1
2006 3,1 4,5 2,5 -0,1 5,2 1,5
2007 4,5 1,5 5,6 12,4 5,6 2,1
2008 5,9 3,5 6,9 10,7 7,3 4,1
2009 4,3 4,5 4,2 0,9 6,8 3,0
2010 5,9 3,2 7,0 10,7 7,8 3,5
2011 6,5 5,6 6,8 5,4 9,7 3,6
2012 5,8 3,7 6,5 10,0 8,7 1,8
2013 5,9 1,5 7,3 7,6 8,7 5,2
2014 6,4 5,3 6,7 7,1 8,3 4,3
2015 10,7 18,1 8,5 12,9 8,1 6,2
2016 6,3 5,5 6,6 9,4 6,5 4,8
2017e 3,0 6,7 1,9 -2,5 4,6 1,3
2018e 4,5 6,5 3,8 4,7 4,4 2,1
IPCA Administrados Livres Alimentação Serviços Industriais
45 6 de outubro de 2017
Choque climático foi a principal causa da redução de preços livres
A decomposição dos principais vetores que explicam a inflação de preços livres foi estimada a partir da
equação:
2T2017 1T2016 2T2016 3T2016 4T2016 1T2017
5,0
0
5,2
6
5,0
0
5,1
0
3,8
5
2,5
0
2,7
8
2,4
9
2,1
6
1,9
7
1,8
6
1,8
2
0,2
0
0,4
7
2,1
1
0,2
0
0,1
8
0,3
3
0,0
1
0,0
5 0,7
2 1
,58
0,2
6
-0,3
2
-0,3
5
-0,7
1
-0,9
8
-1,3
0
-1,2
9
-0,0
7
-0,1
3
-0,0
1
-0,1
0
-0,5
4
-0,1
5
-0,0
7
41,9%
16,2% 16,4%
0,6%
34,5%
-7,8%
Temperatura
Residual
Inflação passada
Expectativas
Hiato do desemprego
Commodities
𝜋𝑡 = 𝛽1𝜋𝑡−1 + 1 − 𝛽1 𝐸𝑡𝜋𝑡+1 + 𝛽2𝑢𝑡 + 𝛽3∆𝑞𝑡 + 𝜀𝑡 ,
O recuo da inflação entre o 1T16 e 2T17 foi explicado, principalmente, pelo clima. O clima neutro em 2017
foi determinante para a safra expressiva de alimentos e forte o declínio dos preços no segmento. Ao todo a
variável clima foi responsável por 34% do recuo de 6,0pp da inflação de preços livres.
Decomposição da inflação IPCA livres e contribuição de cada componente para redução da inflação
Fonte: IBGE, Credit Suisse.
46 6 de outubro de 2017
Forte choque de oferta explicou recuo célere da inflação
A maior safra de grãos da história do País associada com a forte deterioração do mercado de trabalho levaram a
uma sobreoferta de alimentos em 2017. A relação entre demanda e oferta alcançou o valor de 88,5% em 2017,
próximo das mínimas históricas (2003/04), quando também observou-se forte recuo dos preços de alimentos.
Como consequência, a inflação de alimentos reduziu de forma célere de 16,8% em setembro de 2016 para
-5,2% em agosto de 2017, menor taxa em 10 anos. O recuo dos preços dos alimentos explicou grande
proporção da redução da inflação IPCA cheio, de 8,2% para 2,5% no mesmo período.
Oferta Demanda
1999/ 2000
2000/ 2001
2001/ 2002
2002/ 2003
2003/ 2004
2004/ 2005
2005/ 2006
2006/ 2007
2007/ 2008
2008/ 2009
2009/ 2010
2010/ 2011
2011/ 2012
2012/ 2013
2013/ 2014
2014/ 2015
2015/ 2016
2016/ 2017
102
114
113 134
138
132
134
146
157
157
166
176
180
200
205
227
207
237
93
105
107
115
121
122
126
136
138
143
153
164
171
190
189
212
195
210
91 92
94
86 87
92 94
93
88
91 92
93
95 95
92 93 94
89
Demanda/
Oferta (%)
Estoque Final / Demanda Final (%)
0,10 0,09 0,06 0,16 0,15 0,08 0,06 0,08 0,14 0,10 0,08 0,07 0,05 0,05 0,08 0,07 0,06 0,13
Oferta e Demanda de Grãos no País (Mil toneladas,%) Inflação IPCA e de alimentos no domicílio (% acumulado em 12 meses)
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
Jul-00 Abr-03 Fev-06 Dez-08 Out-11 Ago-14 Jul-17
IPCA
Alimentos no domicílio
Fonte: IBGE, Credit Suisse.
47 6 de outubro de 2017
Alimentação no domicílio
Índice IPCA
Recuo da inflação de alimentos disseminada entre produtos
A redução da inflação de alimentos e bebidas explicou 4,0 pontos percentuais (pp) de 6,0p.p da redução da
inflação IPCA acumulada em 12 meses entre setembro de 2016 a agosto de 2017.
No período, a maior contribuição ocorreu na categoria alimentação no domicílio (3,7pp), com 15 dos 16 sub-
índices contribuindo para a menor inflação no índice cheio. Esperamos que a inflação de alimentação fora
continue reduzindo como consequência da menor inflação de alimentos e da demanda doméstica ainda fraca.
Inflação IPCA e de Alimentos e bebidas (acumulada em 12 meses, contribuição p.p)
Fonte: IBGE, Credit Suisse
Contribuição para redução do índice geral entre set-16 e ago-17:
-7
-2
8
13
18
3
Alimentação fora do domicílio
Industriais
Serviços Ex-alimentos
Administrados
-3,7
-0,3
-0,4
-1,3
-0,4
Alimentação no domicílio
Cereais, leguminosas e oleaginosas
Leite e derivados
Frutas
Açúcares e derivados
Tubérculos, raízes e legumes
Sal e condimentos
Farinhas, féculas e massas
Óleos e gorduras
Aves e ovos
Hortaliças e verduras
Enlatados e conservas
Panificados
Bebidas e infusões
Carnes e peixes industrializados
Carnes
Pescados
-0,89
-0,45
-0,36
-0,35
-0,21
-0,20
-0,15
-0,15
-0,11
-0,10
-0,08
-0,07
-0,05
-0,03
-0,01
0,05
-6,0
16,1
-5,2
8,2
8,5
2,5
4,3
Alimentação
fora do domicílio
Out-16 Dez-16 Fev-17 Abr-17 Jun-17 Ago-17
48 6 de outubro de 2017
Inflação IPCA abaixo do centro da meta a partir do 2T17
A inflação IPCA no 4T16 foi a menor para o período desde 1998. Essa reduzida base de comparação
contribuirá para aumentar a inflação acumulada em 12 meses no 4T17.
A menor inflação IPCA no 4T16 quando comparada à dos anos anteriores decorreu, principalmente, da
choque favorável de alimentos menor inflação de alimentos nos período.
Fonte: IBGE, Credit Suisse 1 Para mais detalhes sobre essa medida de núcleo, consulte o boxe “Inflação no setor de serviços”, do Relatório de Inflação de 2016.
Inflação IPCA (%, acum. no trimestre e acum. em 12 meses)
2005/09 2010/14 2015 2016 2017e
1,4
1,1
0,8
1,3
2,0
1,2
0,9
1,9
3,8
1,4
2,8
2,6
1,7
1,0
0,7
1,0
0,2
0,6
1,2
1T 2T 3T 4T
2017e - Acum. em 12 meses.
2,3
4,6
3,0
2,6
3,0
Po
líti
ca
Mo
netá
ria
31
50 6 de outubro de 2017
Taxa Selic de 7,0% no fim de 2017 e de 8,0% no fim de 2018
O Relatório de Inflação (RI) referente ao 3T17 sugere
que a dinâmica da inflação permanece muito
favorável. As previsões de inflação no RI, em todos os
cenários, ficaram bem próximas do centro da meta
até 2020.
O RI também reforçou a mensagem contida na ata da
reunião de setembro, segundo a qual o Copom
prefere uma redução gradual no ritmo de cortes da
taxa Selic nas próximas reuniões até o fim do ciclo de
afrouxamento monetário.
Como prevemos que a dinâmica da inflação também
será bastante favorável no curto prazo, esperamos
que o Copom reduza a Selic em 75 pontos-base em
outubro e em 50 pontos-base em dezembro, dos
atuais 8,25% a.a. para 7,00% a.a., mantendo-a
estável nesse patamar até o 3T18.
Uma taxa de juros nominal próxima a 7,00% não
parece ser sustentável no longo prazo em um cenário
de inflação mais alta e grandes desequilíbrios fiscais.
Consequentemente, projetamos um ciclo de aperto
monetário no 4T18, com a Selic atingindo 8,00% no
fim de 2018.
Fonte: B3, Credit Suisse
Estrutura a termo da taxa de juros (%)
Jan-18 Jan-19 Jan-20 Jan-21 Jan-22 Jan-23 Jan-24 Jan-25
29-Set-17
30-Jun-16
30-Set-16
30-Jun-17 19-Mai-17
30-Dez-16
31-Mar-17
7
8
9
10
11
12
13
51 6 de outubro de 2017
1 Holston, K., Laubach, M. e Williams (2016) “Measuring the Natural Rate of Interest: International Trends and Determinants”, WP 2016-11, Agosto, Federal Reserve Bank of San Francisco.
O modelo de taxa de juros de médio porte estima que o crescimento potencial do Brasil aumentou entre 2000
e 2007. A partir da crise financeira (2007 e 2008), esse crescimento potencial tem diminuído, alcançando
cerca de 0% no 2S16. Por outro lado, a taxa natural de juros permaneceu praticamente estável entre 2002 e
2009, a partir de quando passou a declinar gradualmente, alcançando 8,7% no 2S14 e 6,9% no 2S16.
O modelo sugere que, mesmo com uma intensa recessão, há pouco espaço para uma forte redução da taxa
Selic sem que a inflação seja pressionada.
Crescimento potencial e taxa de juros estrutural
no Brasil1 (%, ao ano) Estimativa para a trajetória da taxa de juros
estrutural para países selecionados1 (%)
Fonte: K. Holston, Laubach, M. e Williams (2016), Credit Suisse.
-1
0
1
2
3
4
5
0
2
4
6
8
10
14
Uma taxa de juros nominal abaixo
de 11% com uma inflação acima
da meta do Banco Central geraria
pressões de inflação e comprometeria
o cumprimento da meta.
Crescimento potencial
(eixo dir.)
Taxa de juros
estrutural
(eixo esq.)
-2
0
2
4
6
8
10
12
Chile
México
Brasil
Estados Unidos
Canadá
Área do Euro
Reino Unido
1T02 1T06 1T10 1T14 4T16 1T12 1T08 1T04 1T00 1T02 1T06 1T10 1T14 4T16 1T12 1T08 1T04 1T00
12
Taxa de juros estrutural no Brasil era de 6,9% no fim de 2016
52 6 de outubro de 2017
Oito das onze estimativas de juros estruturais superiores a 6,0%
Empregamos outro filtro estatístico a fim de analisar a robustez das estimativas anteriores e reduzir a
dependência das estimativas ao método empregado.1 As estimativas permanecem elevadas: valores variaram
entre 4,2% e 8,5%, com mediana de 6,0%.
Apesar da alta dispersão das estimativas, os valores encontrados são bastantes superiores aos valores
comumente utilizados no mercado: das 11 estimativas apresentadas, oito e dez eram superiores a 6,0% e
5,0%, respectivamente. Concluímos que a taxa estrutural da economia é superior a 6,0%.
Estimativa da taxa de juros estrutural pelo filtro Christiano-Fitzgerald (%)
Fonte: Banco Central, FRED, Credit Suisse.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Nov-03 Jun-05 Fev-07 Out-08 Jun-10 Fev-12 Out-13 Jun-15 Fev-17
Fed Funds
Libor
TIPS
NTNB (5 anos)
NTNB (2045)
𝑟 1,𝑇𝐹𝑒𝑑 = 4,2%
Fed Funds Libor TIPS NTNB (5 anos) NTNB (2045)
𝑟 2,𝑇𝐿𝑖𝑏𝑜𝑟 = 5,0% 𝑟 3,𝑇
𝑇𝐼𝑃𝑆 = 8,5% 𝑟 4,𝑇𝑁𝑇𝑁𝐵 5𝐴 = 6,0% 𝑟 5,𝑇
𝑁𝑇𝑁𝐵 2045 = 6,0%
1 Christiano, Lawrence e Terry Fitzgerald, 2003: “The Band Pass Filter”, International Economic Review, Vol 44, n. 2, 435-465.
53 6 de outubro de 2017
49,6 48,1 46,6
Ago-17*
-1,9
47,6
Crédito como proporção do PIB recuará mais em 2017
O crédito bancário diminuiu -3,5% em 2016 e aumentará 1,9% em 2017 e 4,6% em 2018. Esse
crescimento reduzido do crédito bancário nos próximos anos será função do alto nível de comprometimento de
renda do setor privado não financeiro e das condições monetárias ainda restritivas.
Após forte elevação de 24,3% em 2003 para 53,7% em 2015, o crédito bancário como proporção do PIB
recuou para 49,6% em 2016 e recuará para 48,1% em 2017 e 46,6% em 2018.
Crescimento do crédito bancário e estoque de crédito como proporção do PIB (%, a.a.)
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
2016
2017e 2018e
2,8
6,6 4,2
13,3
2,9
14,3
8,8
19,2 21,7 20,7
28,8 30,7
15,1
20,6 18,8
16,4 14,5
11,3
6,7
-3,5
1,9 4,6
Crescimento do crédito
% do PIB
27,3 27,7 26,5 27,2 25,6 25,8
24,3 25,4
28,0 30,4
34,7
39,7
42,6 44,1
46,5 49,2
50,9 52,2
53,7
Fonte: Banco Central, Credit Suisse * Valores até jul de 2017
54 6 de outubro de 2017
-20
-10
10
20
30
40
50
-20
-10
0
10
20
30
40
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0
Menor deterioração do crédito bancário nos últimos meses
A contração do crédito bancário diminuiu de -3,5%
em dezembro de 2016 para -2,2% em agosto. A
menor deterioração do crédito bancário foi guiada
pelo crédito livre.
O crescimento do crédito para pessoa física
aumentou ligeiramente nos últimos meses, enquanto
o crédito para pessoa jurídica contraiu. Essa
dinâmica explica parte da diferença de performance
do consumo das famílias e dos investimentos em
2017.
Composição do crescimento do crédito bancário
(%, ante mesmo mês do ano anterior) Composição do crescimento do crédito direcionado
(%, ante mesmo mês do ano anterior)
Composição do crescimento do crédito livre
(%, ante mesmo mês do ano anterior)
Fonte: Banco Central, Credit Suisse
Livre
Direcionado
Total
Pessoa física
Pessoa jurídica
Pessoa física
Pessoa jurídica
Ago-08 Fev-10 Ago-11 Fev-13 Ago-14 Fev-16 Ago-17
Ago-08 Fev-10 Ago-11 Fev-13 Ago-14 Fev-16 Ago-17
Ago-08 Fev-10 Ago-11 Fev-13 Ago-14 Fev-16 Ago-17
55 6 de outubro de 2017
1.6 0.2
Ago-17*
-4.7
Desaceleração disseminada do crédito direcionado
O crescimento do crédito direcionado, ante o mesmo período do ano anterior, diminuiu de 19,6% em
dezembro de 2014 para 9,8% em dezembro de 2015 e para -2,1% em dezembro de 2016. Esse
comportamento foi disseminado em todas as linhas de crédito.
O crescimento do estoque de crédito do BNDES, que contribuiu com 18,9 pontos percentuais (pp) para a
expansão do crédito direcionado em dezembro de 2009, contribuiu com -5,0pp em dezembro de 2016.
Outras linhas importantes do crédito direcionado, como o imobiliário, também desaceleraram muito nos últimos
anos. Contribuição para o crescimento do estoque de crédito direcionado em outubro
(%, pp, ante o mesmo mês do ano anterior)
Imobiliário Demais BNDES
16,3
6,3
-0,1
4,2
2008
18,9
7,6
1,1
1,6
2009
14,2
10,5
0,6
1,6
2010
9,5
10,3
-0,1
2,6
2011
7,2
9,6
1,3
3,0
2012
7,8
9,5
2,1
4,6
2013
7,2
8,9
0,9
2,6
2014
2,8
5,2
1,0
0,7
2015
-5,0
2,1 0,1
2016
0,7
Fonte: Banco Central, Credit Suisse * Valores de agosto de 2017
Rural
Total
-2.9
26,7
29,1
27,0
22,3 21,0
24,0
19,6
9,8
-2,1
56 6 de outubro de 2017
Spreads bancários começaram a recuar em abril
O CMN aprovou norma que restringe o prazo do crédito rotativo do cartão de crédito. Desde o início de abril, o
crédito rotativo só é usado até o vencimento da fatura seguinte.
O efeito dessa medida nas taxas de juros cobradas sobre o cartão de crédito rotativo recuaram bastante em
abril, com redução dos spreads bancários nas operações de crédito livre para pessoa física.
A redução dos spreads bancários nos próximos meses tende a elevar o poder de transmissão da política
monetária sobre a economia, com maior efeito sobre o canal de crédito.
Fonte: Banco Central, Credit Suisse
Taxa de juros nas operações de crédito rotativo para
pessoa física (%, ao ano) Spreads bancários no crédito livre
(%, ao ano)
Pessoa física
Pessoa jurídica
Total Livre
10
20
30
40
50
60
70
2017 2016
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Abr-12 Ago-13 Dez-14 Abr-16 Ago-17
483 491 484 495 498 498 488 490
430
380 381 399 397
Ago
57 6 de outubro de 2017
2011 2012 2013 2014 2015 2016 Ago-17*
5,1 5,2 4,4 4,3
5,3 5,6
1,1 1,1 0,9 1,0 1,4
3,5 3,5 2,8 2,7
3,4 3,7
Média 2011-2016
Média 2011-2016
Média 2011-2016
1,8 1,8
5,6
3,7
2017e 2018e
5,2 4,8
1,5 1,4
3,3 3,1
Taxa de inadimplência continuou aumentando no início de 2017
A taxa de inadimplência aumentou de 2,7% em
2014 para 3,7% em agosto de 2017 em um
cenário de recessão, condições monetárias
restritivas e elevação da taxa de desemprego.
O aumento não foi maior devido à aceleração das
operações de reestruturação, que impediram uma
alta mais significativa da taxa de inadimplência do
crédito livre.
Com o afrouxamento das condições monetárias e
com o cenário menos negativo para a economia
doméstica, a taxa de inadimplência do crédito livre
deve reduzir de 5,6% em 2016 para 5,2% em
2017.
A dinâmica da inadimplência do crédito direcionado
também tem sido mais desfavorável. A taxa de
inadimplência aumentou de 1,4% em 2015 para
1,8% em agosto de 2017, em virtude do aumento
da inadimplência nos empréstimos do BNDES e dos
empréstimos imobiliários.
Taxa de inadimplência do crédito bancário
(%, ao ano)
Fonte: Banco Central, Credit Suisse
Liv
re
Dir
ecio
nad
o
To
tal
*Valores de agosto de 2017
5,0
3,3
1,2
Intencionalmente em branco.
Seto
r E
xte
rno
60 6 de outubro de 2017
Déficit em transações correntes de 0,7% do PIB em 2017
A continuidade da expansão das exportações no 1S17, devido, principalmente, à alta dos preços das
commodities, tem dado seguimento ao ajuste em transações correntes iniciado em 2015.
O significativo aumento do superávit comercial mais do que compensará a ligeira elevação das despesas líquidas
com serviços e rendas, diminuindo o déficit em transações correntes de 1,3% do PIB em 2016 para 0,7% do
PIB em 2017. Transações correntes (US$ bilhões, % do PIB)
Fonte: Banco Central, Credit Suisse
Renda secundária
Renda primária
Serviços
Balança comercial: Balanço de pagamentos
% do PIB
12
24 33 43
45
38 24 25
18 28
17
-7
18
45
62
47
-5 -4 -8 -9
-13 -17 -20
-30 -37 -40 -46
-48
-37 -30
-33
-36 -18 -20
-26 -27 -29
-42 -35
-67
-70 -54
-33
-52
-42 -41
-45 -48
2 2 2 2 2
2
3
3 4 4
4
4 3 3
3
3
4 3
3
3
2
2
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017e 2018e
-1,7
-0,7
-1,3
-3,3
-4,3
-3,0 -3,0 -2,9
-3,4
-1,6 -1,8
0,0
1,2
1,5 1,7
0,7
-8 -8
-10 -10 -7 -7 -8 -5
-15 -18
-18 -17 -19 -18
-2 -2 2
-1,6
-4,2
-3,8
-4,3
-3,9
-3,5
61 6 de outubro de 2017
Saldo comercial aumentará para US$ 65 bilhões em 2017 O saldo comercial aumentará de US$ 47,7 bilhões em 2016 para US$ 65,0 bilhões em 2017, seu maior valor
histórico, e para US$ 50,0 bilhões em 20181. O aumento do superávit comercial em 2017 é resultado da
substancial expansão das exportações, devido, em grande parte, ao aumento dos preços das commodities,
em especial das commodities metálicas no primeiro semestre de 2017.
Saldo comercial e crescimento anual das importações e exportações
(US$ bilhões, % variação anual)
Fonte: MDIC, Banco Central, Credit Suisse
1 Existe uma diferença metodológica entre a balança comercial do MDIC e a do Banco Central. Por exemplo, o MDIC não considera transações fictas. A projeção considerada nesta seção refere-se a balança comercial apurada segundo a metodologia do MDIC.
1990 1992 2008 2010 2012 2014 2016 2018e
-9
1
13
8
13
7
3
11
-6
15
6 4
32
23
16 17
-23
32
-5
0
-7
-15
-3
17
5
13
2
-2
23
31
51
7
12
-15
13
-15
2
17
24
43
-26
42
-1
7
-4
-25
-19
11
17
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
25
20
30
0
23
30
19
2
-4
25 25
34
45 46
40
24
11 11
15 13
10
-3 -6 -7 -7
-1 -1 3
13
20 18
-3 -3
21
32
27 24
48 50
65
Exportações (%)
Importações (%)
Saldo comercial
(US$ bilhões)
62 6 de outubro de 2017
Alta de preços impulsionou exportação no início de 2017 As exportações recuaram de US$ 219,1 bilhões em 2014 para US$ 186,0 bilhões em 2016 devido à
contribuição negativa dos preços, compensando o efeito do aumento do volume exportado.
O movimento favorável dos preços desde o 4T16 explica a forte expansão das exportações no período. O
aumento dos preços de exportações de 13,1 % no 2T17 deveu-se, principalmente, à elevação dos preços de
minério de ferro e petróleo.
Crescimento do quantum e preço nas exportações (%, ante mesmo trimestre do ano anterior)
Fonte: Funcex, Credit Suisse
Preço
Quantum
1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16
1,2
-4,1
-8,7
-7,9
-1,4
-4,3
-4,6
-2,6
-5,1
-4,0
-2,6
-9,4
-17,9
-22,6
-23,3
-22,5
-19,2
-9,7
4,1
-4,7
-2,6
0,6
-2,7
6,7
3,3
4,4
2,7
0,4
3,4
-13,5
4,1
9,6
3,4
20,0
14,3
5,5
3T16
-1,6
0,7
4T16
8,3
-7
,0
1T17
21,7
13,1
3,3
2T17
0,0
63 6 de outubro de 2017
A pauta de exportações do Brasil é concentrada em
commodities, em particular agrícolas (37,7 % das
exportações) e produtos metálicos (17,7 %).
Dentre as principais commodities exportadas,
destacam-se o complexo de soja (13,7%), petróleo
e derivados (10,0%) e minério de ferro (8,8%).
A expansão dos produtos agrícolas frente aos
demais bens exportados é explicada, sobretudo,
pelos ganhos de produtividade do setor nos últimos
anos e pelo crescimento do poder de compra de
parceiros comerciais (e.g., China e Índia).
Commodities agrícolas representam 37,7% das exportações
Exportações por grandes fatores agregados
(% do total)
Composição das exportações dos principais
produtos do Brasil (% do total)1
1 Acumulado em 12 meses até junho.
0
20
40
60
80
100
1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 20171
Agrícolas
Combustíveis
Minerais
Industriais
Demais
Fonte: MDIC, Credit Suisse
Commodities Não commodities
Petróleo
Etanol
10,0
0,4
Ag
ríco
las (
37
,7)
Min
era
is (
17
,7)
Combustíveis (9,5)
Automóveis, motocicletas
e tratores
Aeronaves
Partes
Produtos químicos
Transporte
Peles e couros
Máquinas
Calçados
Passageiros
Móveis
Demais
3,6
2,2
1,6
1,5
1,3
1,0
0,8
0,6
0,5
0,3
20,2
Ind
ustr
iais
(14
,2)
65,7 34,3
Complexo de Soja 13,7
Carnes 6,4
Açúcar 5,8
Complexo de milho 1,2
Celulose 2,9
Café 2,8
Madeiras 1,2
Suco de aranja 0,8
Papel 0,9
Fumo e tabaco 0,9
Algodão 0,5
Minério de ferro
Ferro e aço
Ouro
Cobre
Alumínio
8,8
5,2
1,4
1,4
0,6
64 6 de outubro de 2017
Ligeiro aumento do quantum importado no 1S17
A quantidade importada seguiu um padrão cíclico durante os últimos anos. A quantidade importada diminuiu
muito do 2T14 ao 1T16, com contração máxima de -24,8% frente ao mesmo período do ano anterior no
1T16. Desde então, a redução do preço e do quantum de importação frente ao mesmo período do ano
anterior diminuiu bastante. O volume importado tende a aumentar em 2017 frente a 2016.
Fonte: Funcex, Credit Suisse
Preço
Quantum
1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
7,3
1,1
-2,5
-1,7
-1,1
-1,7
-0,7
-1,2
-2,4
-1,3
-0,8
-3,4
-9,4
-11,9
-13,1
-13,1
-11,1
-11,6
-7,9
0,5
-1,3
-7,8
0,8
10,0
7,2
12,6
2,3
0,3
-3,3
-0,8
-6,6
-4,6
-11,6
-21,5
-21,0
-24,8
-12,6
-6,4
-4,8
-0
,9
4T16 1T17
2,0
6,7
2T17
-1,7
7,7
Crescimento do quantum e preço das importações (%, ante o mesmo trimestre do ano anterior)
65 6 de outubro de 2017
Fonte: Banco Central, Credit Suisse
Composição do IDP
(US$ bilhões)
Investimento Direto no País crescerá para US$ 85 bilhões em 2017
A resiliência do Investimento Direto no País (IDP) em 2016, apesar da recessão, foi função dos
reinvestimentos de lucros e dos investimentos reversos (empréstimos de filial no exterior para matriz no Brasil).
Esses investimentos podem estar associados à necessidade de financiamento das empresas, em um contexto
de maior dificuldade de captação de recursos e de piora no balanço das mesmas. O IDP aumentará de
US$ 78,2 bilhões em 2016 para US$ 85,0 bilhões em 2017 e US$ 95,0 bilhões em 2018, decorrente,
sobretudo, da recuperação da atividade em 2017.
Investimento Direto no País
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017e 2018e
7,1 8,7 10,2 12,4 22,1
9,0 3,8 3,1 4,5 6,0
4,5 4,8 6,2
10,1
16,2
24,2
11,0 20,2
13,2 17,1
5,8
3,3
0,8
2,6
3,6 19,9 40,1 54,8 52,8
41,6 47,2 49,3
44.9
51.6 53.9
29,9
11,2
-10,8
10,7 7,1
9,1
10,4 11,2
31,5
88,5
101,2
86,6
69,2
96,9
74,5 78,2
85,0
95,0
34,9
Matriz-filial Investimento reverso Empresas-irmãs Participação no capital exceto lucros reinvestidos Lucros reinvestidos
Operações intercompanhias Participação no capital
66 6 de outubro de 2017
Financiamento do déficit em transações correntes ainda favorável
Fonte: Banco Central, Credit Suisse
Balanço de Pagamentos (US$ bilhões)
Ingressos
Amortizações
Investimento Direto no País
Ações totais
Títulos no Brasil
Empréstimos e títulos de MLP no exterior
Empréstimos e títulos de CP no exterior
Demais passivos brasileiros
Investimento Direto no Exterior
Demais ativos brasileiros
Transações correntes
Conta capital e financeira
Erros e omissões
Balança Comercial
Viagens
Transportes
Aluguel de equipamentos
Lucros e dividendos
Juros
Outros
Investimentos-passivos
Investimentos-ativos
Derivativos
Ativos de reserva
2010
-76
18
-11
-6
-14
-56
-12
4
76
197
88
38
18
30
61
-31
27
-4
-72
-27
-45
0
0
-49
2011
-77
28
-15
-8
-17
-57
-14
6
79
173
101
7
5
48
82
-34
-4
16
-35
-16
-19
0
-2
-59
2012
-74
17
-16
-8
-19
-38
-17
6
74
129
87
6
11
19
56
-38
-4
11
-36
-5
-31
0
0
-19
2013
-75
0
-19
-9
-19
-14
-19
5
72
130
69
12
31
3
61
-58
0
16
-63
-15
-48
0
2
6
2014
-104
-7
-19
-9
-23
-31
-21
5
100
193
97
12
27
22
71
-50
25
10
-80
-26
-53
2
3
-11
2015
-59
18
-12
-6
-22
-21
-22
5
56
116
75
10
16
-4
73
-77
-5
23
-54
-13
-41
3
2
-2
2016
-24
45
-8
-4
-20
-19
-22
5
16
69
79
11
-27
-21
50
-71
7
20
-44
-8
-37
-1
7
-9
2017e
-13
62
-12
-5
-19
-21
-24
5
27
101
85
5
-10
-5
60
-65
10
16
-60
-15
-45
0
0
0
2018e
-34
47
-13
-5
-20
-23
-25
5
49
125
95
10
0
0
70
-70
10
10
-67
-18
-47
0
0
5
67 6 de outubro de 2017
Taxa de câmbio R$3,05/US$ e R$3,00/US$ no fim de 2017 e 2018 Projetamos apreciação da taxa de câmbio ao longo dos próximos trimestres, sobretudo, à manutenção de
elevados saldos comerciais, baixo déficit em transações correntes e elevada liquidez no mercado internacional
(por exemplo, manutenção do programa de afrouxamento quantitativo na Europa e normalização monetária
gradual por parte do Fed).
Fonte: Banco Central, Bureau Economic Analysis, Credit Suisse
Taxa de câmbio real ajustada pelo IPCA e CPI (R$/US$)
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
Jul-79 Jan-82 Jul-84 Jan-87 Jul-89 Jan-92 Jul-94 Jan-97 Jul-99 Jan-02 Jul-04 Jan-07 Jul-09 Jan-12 Jul-14 Aug-17
Cenário mais desfavorável:
deterioração das contas fiscais, aumento da inflação, aceleração do ritmo de aumento de juros nos EUA. Neste cenário a taxa de
câmbio para 2018 poderia
alcançar R$4,20/US$.
Cenário mais favorável :
aprovação de medidas fiscais (Reforma da Previdência), declínio maior da inflação e gradual normalização monetária nos EUA.
Neste caso, a taxa de câmbio
em 2018 poderia sofrer uma
forte apreciação, atingindo
R$2,80/US$
68 6 de outubro de 2017
Banco Central continuará intervindo no mercado cambial
O Banco Central vem reduzindo o estoque de posição vendida em contratos de swap cambial de forma
expressiva desde abril de 2016. Nos primeiros meses de 2017, o BC optou por rolar os contratos de swap
que venceriam no meses seguintes, reduzindo o estoque de forma bastante lenta. A autoridade monetária
anunciou que irá rolar 60% dos contratos que vencem em outubro (US$ 10,0 bilhões).
-120
-100
-80
-60
-40
-20
0
20
0,0
0,0
8,7
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Saldo em operações de swap cambial
(US$ bilhões) Cronograma de vencimentos de
contratos de swap cambial2 (US$ bilhões)
Fonte: Banco Central, Credit Suisse ¹Saldo estimado até o dia 30 de agosto. ²Estimativa oficial de agosto.
Jan-10 Fev-11 Mar-12 Abr-13 Mai-14 Jun-15 Jul-16 Out-171
-23,8
0,0
10,0
9,1
0,0
Set-17
Out-17
Nov-17
Dez-17
Jan-18
Fev-18
Mar-18
Abr-18
Mai-18
Jun-18
Jul-18
Ago-18
Brasil em números
70 6 de outubro de 2017
Brasil em números: inflação, políticas fiscal e monetária
Fonte: IBGE, Banco Central, Tesouro Nacional, Credit Suisse
Inflação IPCA (%)
Alimentação no domicílio (%)
Bens industriais (%)
Serviços (%)
Preços monitorados (%)
Inflação IGP-DI (%)
Taxa de câmbio fim de período (R$/US$)
Taxa de câmbio média (R$/US$)
Taxa de juros Selic fim de período (%)
Taxa de juros Selic média (%)
1,2
18,00
19,13
5,7
0,6
4,3
7,3
8,4
2,34
2,43
3,8
13,25
15,27
3,1
-0,1
1,5
5,2
4,5
2,14
2,18
7,9
11,25
11,98
4,5
12,4
2,1
5,6
1,5
1,77
1,95
9,1
13,75
12,38
5,9
10,7
4,1
7,3
3,5
2,34
1,84
-1,4
8,75
10,01
4,3
0,9
3,0
6,8
4,5
1,74
1,99
11,3
10,75
9,82
5,9
10,7
3,5
7,8
3,2
1,67
1,76
5,0
11,00
11,67
6,5
5,4
3,6
9,7
5,6
1,88
1,67
5,8
10,0
1,8
8,7
3,7
8,1
7,25
8,53
2,04
1,95
5,9
7,6
5,2
8,7
1,5
5,5
10,00
8,19
2,34
2,16
6,4
7,1
4,3
8,3
5,3
3,8
11,75
10,89
2,65
2,35
10,7
12,9
6,2
8,1
18,1
11,1
14,25
13,63
3,90
3,33
Inflação, câmbio e juros
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017e 2018e
6,3
9,4
4,8
6,5
5,5
6,6
3,26
3,49
3,0
-2,5
1,1
4,6
6,7
-1,0
3,05
3,15
4,5
4,7
2,1
4,4
6,5
4,5
3,00
3,00
7,00
10,15
8,00
7,11
13,75
14,10
Política Fiscal
Resultado nominal (% do PIB)
Resultado primário (% do PIB)
Receitas do Governo Central (% do PIB)
Despesas primárias do Governo Central (% do PIB)
Dívida bruta do governo geral (% do PIB)
Dívida líquida do setor público (% do PIB)
-3,5 -3,6 -2,7 -2,0 -3,2 -3,2 -2,5 -2,3 -3,0 -6,0 -10,4
3,7 3,2 3,2 3,3 1,9 1,8 2,9 2,2 1,7 -0,6 -1,9
22,5 22,6 22,8 23,1 22,2 21,7 22,6 22,1 22,2 21,5 21,1
16,2 16,7 16,8 16,0 17,2 16,9 16,6 16,7 17,2 18,1 19,6
56,1 55,5 56,8 56,0 59,3 51,8 51,3 53,8 51,7 57,1 66,5
47,9 46,5 44,6 37,6 40,9 38,0 34,5 32,3 30,6 33,1 36,2
-2,5
21,0
19,8
69,9
46,2
-2,5
20,8
20,1
75,0
53,0
-2,3
20,9
19,9
77,5
57,6
-9,1 -7,9 -9,0
71 6 de outubro de 2017
Brasil em números: atividade econômica
1Investimentos são definidos pela soma da formação bruta de capital fixo e da variação dos estoques. 2 Taxa de demprego nacional, medida pela Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílio. 3 As séries de crédito de 2003 à 2007 foram descontinuadas, conforme revisão da estrutura de dados do Banco Central em março de 2015.
Fonte: IBGE, Banco Central, Credit Suisse
Pessoas jurídicas (%, ante o ano anterior)
Atividade Econômica
População (milhões de pessoas)
Crédito bancário (%, ante o ano anterior) 3
Crédito Livre (%, ante o ano anterior)
Pessoas físicas (%, ante o ano anterior)
Crédito bancário (% do PIB)
Crédito livre (% do PIB)
Crédito direcionado (% do PIB)
Inadimplência (% do crédito livre)
Crédito Direcionado (%, ante o ano anterior)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017e
Ofe
rta
Dem
anda
PIB nominal (R$ bi)
PIB nominal (US$ bi)
Crescimento real do PIB (%)
Indústria (%)
Consumo das famílias (%)
Consumo do governo (%)
Formação bruta de capital fixo (%)
Exportações (%)
Taxa de desemprego média anual (%)2
Salário real – rendimento habitual (%, ante o ano anterior)
População ocupada (%, ante o ano anterior)
Importações (%)
Investimentos (% do PIB)1
Massa salarial (%, ante o ano anterior)
Serviços (%)
Agropecuária (%)
185,2 187,3 189,5 191,5 193,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 204,5
3,2
2,0
4,3
2,0
2,3
9,6
-
-
-
7,5
17,2
-
3,6
0,7
4,0
2,0
5,4
3,6
6,1
4,8
-
-
-
17,8
17,8
-
4,4
4,8
6,1
6,0
6,3
4,1
12,0
6,2
-
-
-
19,6
19,8
-
5,8
3,2
5,1
3,9
6,4
2,1
12,7
0,4
-
-
-
17,0
21,6
-
4,8
5,5
-0,1
-4,8
4,2
2,9
-1,9
-9,2
-
-
-
-7,6
18,8
-
1,9
-3,8
7,5
10,2
6,2
3,9
17,9
11,7
-
-
-
33,6
21,8
-
5,8
6,7
4.0
4,1
4,8
2,2
6,8
4,8
-
-
-
9,4
21,8
-
3,5
5,6
1,9
-0,7
3,5
2,3
0,8
0,3
7,4
-
-
0,7
21,4
-
2,9
-3,1
3,0
2,2
3,5
1,5
5,8
2,4
7,1
3,3
1,4
7,2
21,7
4,7
2,8
8,4
0,5
-1,5
2,3
0,8
-4,2
-1,1
6,8
1,1
1,5
-1,9
20,5
2,6
1,0
2,8
-3,8
-6,3
-3,9
-1,1
-13,9
6,3
8,5
-0,3
0,0
-14,1
17,6
-0,3
-2,7
3,6
21,7
27,0
37,7
12,5
18,7
28,0
18,6
9,4
4,2
20,7
23,4
24,8
15,2
22,2
30,4
20,7
9,7
5,0
28,8
32,6
33,4
17,5
31,8
34,7
24,3
10,1
4,3
30,7
32,8
25,7
26,7
39,8
39,7
26,8
12,9
4,4
15,1
8,4
15,9
29,1
1,6
42,6
27,1
15,5
5,5
20,6
16,9
20,5
27,0
13,2
44,1
27,2
16,9
4,5
18,8
16,5
13,2
22,4
20,1
46,5
28,1
18,4
5,0
16,4
13,6
10,2
20,8
17,1
49,2
29,0
20,2
5,2
14,5
7,9
7,7
24,0
8,0
50,9
28,3
22,6
4,4
11,3
4,6
5,5
19,6
3,8
52,2
27,3
24,9
4,3
6,7
3,8
2,8
9,8
4,9
53,7
27,3
26,4
5,3
2018e
206,1 207,7 209,2
-3,6
-3,8
-4,2
-0,6
-10,2
1,9
11,5
-2,3
-1,9
-10,3
15,4
-4,1
-2,7
-6,6
6579,0
2095,0
0,5
-0,7
0,8
-1,6
-3,3
2,3
12,8
2,0
-0,1
2,8
15,5
1,9
0,0
11,5
7099,0
2366,0
2,5
2,9
2,8
0,0
5,0
3,2
12,4
1,5
1,5
4,3
16,0
3,0
2,2
3,3
-3,5
-4,9
0,5
-2,0
-10,2
49,6
24,8
24,7
5,6
1,9
1,5
2,0
2,4
1,0
48,1
24,0
24,1
5,2
4,6
4,7
4,5
4,5
5,0
46,6
23,3
23,3
4,8
2.170
890
2.410
1.105
2.720
1.395
3.110
1.695
3.335
1.670
3.885
2.210
4.375
2.615
4.815
2.465
5.330
2.470
5.780
2.455
6.000
1.800
6.265
1.800
72 6 de outubro de 2017
Brasil em números: setor externo
Balanço de pagamentos
Transações correntes (US$ bi)
Transações correntes (% do PIB)
Balança comercial (US$ bi)
Exportações de bens (US$ bi)
Importações de bens (US$ bi)
Serviços e renda (US$ bi)
Remessas de lucros e dividendos (US$ bi)
Viagens internacionais e aluguel de equip. (US$ bi)
Juros líquidos (US$ bi)
Investimento direto no País (US$ bi)
Investimento estrangeiro em carteira (US$ bi)
Ações (US$ bi)
Renda fixa (US$)
Desembolsos de médio e longo prazos (US$ bi)
Desembolsos (US$ bi)
Amortizações (US$ bi)
Fonte: Banco Central, Credit Suisse ¹ Inclui empréstimos intercompanhias
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017e
13,5 13,0 0,4 -30,6 -26,3 -75,8 -77,0 -74,2 -74,8 -104,2 -58,9
1,5 1,2 0,0 -1,8 -1,6 -3,4 -3,0 -3,0 -3,0 -4,3 -3,3
43,4 45,1 38,5 23,8 25,0 18,5 27,6 17,4 0,4 -6,6 17,7
118,3 137,8 160,7 198,4 153,6 201,3 255,5 242,3 241,6 224,1 190,1
74,8 92,7 122,2 174,6 128,7 182,8 227,9 224,9 241,2 230,7 172,4
-33,4 -36,4 -42,1 -58,7 -54,6 -97,2 -107,6 -94,5 -78,9 -100,3 -79,3
-12,7 -16,4 -22,4 -33,9 -25,2 -55,6 -56,6 -38,2 -13,7 -31,2 -20,8
-5,0 -6,3 -9,0 -13,0 -15,0 -24,4 -31,4 -34,4 -37,6 -41,4 -33,0
-13,1 -10,8 -7,0 -8,5 -10,4 -12,0 -14,4 -16,6 -19,3 -21,3 -21,9
15,5 19,4 44,6 50,7 31,5 88,5 101,2 86,6 69,2 96,9 75,1
7,1 18,8 47,0 9,5 49,0 55,2 12,4 17,0 42,6 38,8 26,3
6,5 7,7 26,2 -7,6 37,1 37,7 7,2 5,6 11,6 11,8 10,0
0,7 11,0 20,8 17,1 11,9 17,5 5,3 11,4 31,0 27,1 16,3
-26,6 0,6 -2,3 8,8 6,8 30,1 47,7 18,7 2,5 21,6 -3,6
27,8 43,1 34,4 29,4 33,1 60,6 82,1 56,3 60,5 71,2 72,9
-54,4 -42,5 -36,7 -20,6 -26,3 -30,6 -34,5 -37,6 -58,0 -49,6 -76,5
2018e
-23,5 -13,0 -34,0
-1,3 -0,7 -1,7
45,0 62,0 47,0
184,5 216,0 227,0
139,4 154,0 180,0
-71,5 -79,0 -84,0
-19,4 -20,5 -23,0
-28,0 -32,0 -33,5
-21,9 -22,0 -22,0
78,9 85,0 95,0
-16,1 -5,0 10,0
10,6 5,0 10,0
-26,7 -10,0 0,0
-20,7 -5,0 0,0
50,1 60,0 70,0
-70,7 -65,0 -70,0
Dívida externa e reservas internacionais
Dívida externa (US$ bi)
Pública (US$ bi)
Privada1 (US$ bi)
Dívida externa (% do PIB)
Dívida externa / Exportações de bens (%)
Reservas internacionais brutas (US$ bi)
Reservas internacionais brutas/ Dívida externa (%)
188 199 240 263 278 352 415 455 487 560 540
100 89 86 85 96 106 104 116 120 137 128
86 110 154 179 181 246 300 325 362 420 413
21,1 18,0 17,2 15,6 16,6 15,9 15,9 18,5 19,8 23,2 30,5
159 145 150 133 181 175 163 188 201 250 284
54 86 180 207 239 289 352 379 376 374 369
29 43 75 79 86 82 85 83 77 67 68
544 585 610
127 150 160
417 435 450
30,3 29,3 31,9
295 290 296
372 382 392
68 65 64
Intencionalmente em branco.
74 6 de outubro de 2017