Brasil Finaleira

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História do Brasil Carlos Eduardo

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História do Brasil

Carlos Eduardo

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Governo Dutra (1946 – 1951) Constituição de 1946 –

Liberal e democrática; Plano Salte (Saúde,

Alimentação, Transporte e Energia) – setores prioritários;

Política econômica liberal, abandona o nacionalismo econômico de Vargas, abre o país para os interesses estrangeiros;

Alinhamento com os EUA, rompe com a URSS (1946) e coloca na ilegalidade o PCB (1947) – Clima de Guerra Fria.

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Nos braços do povo (1951 – 1954)

Pai dos pobres – volta do Populismo, Nacionalismo e o Trabalhismo;

Campanha o “Petróleo é Nosso” – criação da Petrobrás;

Incentivo ao ensino e pesquisa – CAPES; Remete ao congresso uma lei que impedia a

remessa de lucros excessivos para o exterior Ministro João Goulart aumenta o salário em 100%; Clima de agitação a vista!!!

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Oposição ao governo de Vargas: UDN, militares, multinacionais, empresários, classe média, Carlos Lacerda...e EUA;

Havia o medo da formação de uma “República Sindicalista” com Vargas;

Atentado da rua Toneleiros 5/08/1954;

Manifestações pedem o afastamento de Vargas que se recusa a abandonar o poder;

Isolado suicidou-se com um tiro no coração.

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17 meses se passam...

João Café Filho – vice eleito de Vargas, sai por razões de saúde;

Carlos Coimbra da Luz – presidente da câmara dos deputados, toma um golpe e é retirado do governo;

Nereu Ramos – presidente do senado, depois dele só o JK!!

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Juscelino Kubitschek (1956 – 1961)

Governo jovem, com muitos sonhos, quer governar o Brasil rumo a modernidade;

50 anos em 5 de governo; Substitui o Nacionalismo de

Vargas pelo desenvolvimentismo;

Sua política econômica estava estabelecida no Plano de Metas: Energia, Transporte, Alimentação, Indústria de Base e Educação.

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Planos audaciosos que necessitam de muito dinheiro; Construção de Brasília; Cria a SUDENE – queria a modernização do Nordeste

(com o Sarney é p/ a seca dos coronéis); Abertura do K às empresas estrangeiras –

automobilísticas pois representam modernidade; Aumento considerável de empréstimos;

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O modelo Desenvolvimentistas de JK pagou um alto preço: abertura ao K estrangeiro, submissão à hegemonia dos EUA;

O resultado disso foi um descontrole inflacionário que pesou sobre a população;

JK rompe com o FMI e tenta retornar a um nacionalismo, mas é tarde demais...

A UDN se fortalece, apóia um candidato que “felomenal”!!!!

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Jânio Quadros (1961)

Governa apenas 8 meses; Austeridade econômica; Política externa independente; Combater os fantasmas do

serviço público; Bilhetava para tudo – tinha

força de decretos; Autoritário, isola-se dos

políticos a da política; Reata relações com a URSS;

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Não aprova a invasão da Baia dos Porcos;

Condecorou Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul;

Aproxima-se da China; Envia Jango para

China. Renúncia de Jânio:

desgaste político, falta de base para seus projetos, isolamento, oposição dos partidos políticos e também dos EUA (forças ocultas)

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Onze dias que abalaram o Brasil

Ministros militares vislumbram um momento propício para tomar o poder e passam a exigir o afastamento de Jango;

Forças legalistas erguem-se no país; No RS Brizola + III Exército + BM lançam a

Legalidade; Problema resolvido na diplomacia de T.

Neves.

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João Goulart (1961 – 1964)

1961 – 1963 Parlamentarismo, Jango com poderes limitados;

Busca apoio nos partidos, visita os EUA; 01/1963 Plebiscito = Presidencialismo; 1963 – Plano Trienal – nacionalista, quer

diminuir as desigualdades sociais; 13/03/1964 – Comício na estrada de ferro

Central do Brasil Jango lança as Reformas de Base:

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Reforma Agrária = democratizar o acesso à terra; Reforma Tributária = menor desigualdade na divisão

social dos encaros fiscais; Reforma Urbana = combate a pobreza nas cidades; Reforma Bancária = acesso ao crédito; Reforma Educacional = valorização o ensino público

em todos os níveis. REAÇÃO: Marcha da Família com Deus pela

Liberdade – 400 mil pessoas (donas de casa, freiras, padres) foi a carta branca para que as forças conservadoras civis e militares consolidassem sua organização.

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30/03/1964 Discurso no Automóvel Clube Jango reafirma as Reformas de Base e também ataca as forças golpistas, o que precipita os acontecimentos.

31/03/1964 Golpe Civil-militar onde tropas de Minas marcham para o Rio de Janeiro depondo Jango.

1/04/1964 Jango vai para POA onde Brizola tenta em vão esboçar uma resistência, 3 dias depois Jango estava exilado no Uruguai.

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Ditadura Militar (1964 – 1985)

Linha dura = Costa e Silva e Médici;

Linha Moderada = Castelo Branco, Geisel e Figueiredo;

Ambas combatem o comunismo

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Características da Ditadura: Autoritarismo; Centralismo – democracia de fachada; Atos institucionais; Lei de Imprensa – Censura; Lei de Segurança Nacional – Tribunal militar, todos são

julgados pelos militares com severas punições; Quando a Ordem é Segurança e o Progresso é

Desenvolvimento.

Logo após o golpe quem governa o Brasil é um Tribunal Revolucionário formado pela Marinha, Exército e Aeronáutica.

AI-1 – preserva a constituição de 1946 com modificações: ELEIÇÕES INDIRETAS E PODER DE CASSAÇÃO PARA PRESIDENTE.

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Castelo Branco (1964 – 1967)

Centralismo, fortalece o executivo; Criação do SNI; Rompe com a URSS e Cuba; Brasil ingressa num modelo econômico de

desenvolvimento interno a partir do K externo – modernização conservadora;

AI- 2 (1965) – extingue os partidos políticos. Ato comp. n. 4 cria o bipartidarismo.

AI- 3 (1966) – indiretas para governos estaduais e capitais.

AI- 4 (1966) – estabelece os nomes para nova constituição.

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Costa e Silva (1967 – 1969)

Linha dura; Enfrenta a Frente Ampla

– JK, Jango, C. Lacerda,... Buscam a redemocratização do país;

Ações da UNE: morte de Edson Luis;

Greves de operários em SP e MG;

REAÇÃO: criado o CCC, fechado o Congresso e editado o AI- 5.

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Médici (1969 – 1974)

Campeão ditatorial; Adota política de acordo

com o K externo – tecnocracia;

Propaganda ufanista; Enfrenta grupos

guerrilheiros: MR-8 e Araguaia;

DOI-CODI funcionou como nunca!

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Grandes projetos: Transamazônica, Ponte Rio-Niterói, inicia o projeto nuclear.

1968 – 1974 = Milagre econômico brasileiro. Crescimento falso que não resiste as crises mundiais com 1973 – Crise do Petróleo, o Milagre acabou!

Início de uma longa e amarga crise e a Ditadura não garantia o desenvolvimento nem a estabilidade.

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Geisel (1974 – 1979)

Abertura lenta, gradual e segura;

Incentivo ao Pró-álcool; Diminuição da censura,

mas o regime continua fechado e a repressão ainda existe;

10/1975 – V. Herzog morto no DOI-CODI/SP

01/1976 – Manuel Fiel Filho morto no DOI-CODI/SP

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Geisel enfrenta a linha dura que não aceita a abertura; Lei Falcão (1976): limitava o uso do rádio e TV por

candidatos; Pacote de Abril (1977): Reformas no judiciário e

reformas políticas – Senadores Biônicos; II PND – Desenvolver a indústria pesada, XG obras nos

setores de mineração e energia – Carajás, Itaipu, Tucuruí.

Preços do petróleo aumentam e o BR gasta mais da metade da receita das exportações comprando petróleo – DÉFICITS – compensados com empréstimos.

Para compensar os problemas econômicos Geisel remota a Abertura Política: 10/1978 é extinto o AI-5

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Figueiredo (1979 – 1985)

Vou fazer desse país uma democracia!

Anistia; Fim do Bipartidarismo e

eleições diretas para os governos estaduais;

III PND – crescimento de renda e emprego, cmbt a inflação fontes de energia;

Dívida externa: ciranda sem fim;

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Inflação: fim de 1984 – 200% ao ano. XG prejudicado – classe assalariada com poder aquisitivo;

Desemprego: falta de investimentos na expansão das empresas – desemprego.

Insatisfações com o governo = eleições de 1982 com XG n. de oposicionistas para os estados.

1984 – 1985 = Campanha Diretas-Já. Emenda Dante Oliveira é derrubada. Tancredo Neves vence de forma indireta.

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O presidente que não foi

12 horas antes de assumir T. Neves adoece;

José Sarney assume de forma temporária, após a morte do presidente, de forma plena

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José Sarney (1985 – 1990)

Transição decepciona as oposições políticas – Sarney fez carreira política apoiando a Ditadura (liderando o PDS derrubou a Emenda Dante de Oliveira);

Brasileiros sofrem: fome, moradia, saúde.

Nenhum problema social seria resolvido sem combate a inflação = Planos

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Cruzado

Nova moeda – Cruzado; Congelamento dos preços Reajuste automático do salário – Gatilho

salarial; Produtos somem dos mercado e

reapareciam mediante Ágio; 15/11/1986 – Eleições – maioria que venceu

pertencia ao governo o que permite a criação de uma novo plano, o CRUZADO II: reajuste dos preços das mercadorias.

Inflação volta a subir – novos planos mas todos fracassam.

Governo não consegue resolver 3 XG problemas: Inflação, Dívida Externa e Interna do governo.

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Constituição de 1988

1/02/1987 – instalada uma Assembléia Nacional Constituinte

Após 20 meses de trabalho é promulgada a nova Carta Magna que marca a redemocratização do Brasil.

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Collor (1990 – 1992)

15/11/1989 depois de 30 anos os brasileiros vão as urnas

17/12/1989 2. Turno O jovem, atlético, caçador

de marajás e preocupado com os descamisados vence.

Programa de governo: privatizar estatais, abrir o país à concorrência internacional.

XG problema: Hiperinflação – último ano de Sarney chegou a 1751,34%

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Plano Collor

Bloqueou contas bancárias e aplicações em bancos;

Confiscou 80% do dinheiro circulante

Estabeleceu o antigo cruzeiro;

Controle inicial mas logo a inflação começa a subir novamente

2 anos de mandato explodem denuncias – Caso PC Farias.

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Impeachment

Instituída uma CPI – desmonta o “esquema PC” – rede de corrupção, sonegação, contas-fantasmas;

Caras-pintadas tomam as ruas;

Collor espera os últimos instantes para renunciar.

Assume seu vice Itamar Franco.

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Itamar Franco (1992 - 1994)

Coalizão política; Plebiscito; Plano Real; Campanha contra a

fome – Betinho E carnaval também...

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FHC (1994 – 2002)

Sustentou seu governo no plano Real;

Privatizações; Conflitos com o MST;

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Lula (2003...)

Fome Zero; Participação em

missões de paz; Reformas.

A GENTE ACREDITOU...

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É...a gente acreditou...

Mas...somos brasileiros e não desistimos nunca!!

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SUCESSO padawan...