BRASIL: O que esperar de 2012?...Baixo nível de desemprego (menor que a NAIRU) e a escassez de...
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BRASIL:BRASIL: O que esperar de 2012?2012?
Abril 2012
Brasil: Alavancas do Crescimento
Economia estável e crescendo no ritmo potencial (3,5% a.a.);
Aumento da arrecadação federal e superávit primário de 3% do PIB asseguram uma relação estável da
Dívida Pública/PIB (abaixo de 40%), fazendo do Brasil um dos paises de menor endividamento publico no
mundo de hoje;
Aumento da formalização do setor privado gera uma dinâmica positiva para economia;
Massa salarial crescendo a taxa superior de 5% a.a.;
Crédito bancário (tanto PF como PJ) agora em expansão moderada e sem sinais de sobre endividamento;
A combinação de ganhos salariais reais e a expansão do crédito fazem o consumo crescer a taxa de 5-6% ao
ano;
Fortalecimento da classe média sustenta o consumo (em nível nacional);
Melhora dos termos de troca sustenta o superávit da Balança Comercial – espera-se US$ 15 bilhões em
2012 - e mantém o déficit de Transações Correntes sob controle;
Brasil: Alavancas do CrescimentoForte volume de investimentos estrangeiros e termos de troca elevados - sustenta a força do Real;
O Real forte e mais estável possibilitou um aumento estrutural nas importações durante os últimos 5 anos,
elevando a eficiência da nossa indústria e contribuindo para estabilizar a inflação via aumento da oferta em
setores importantes da economia;
Confiança internacional na economia brasileira, em um período de baixo ou nenhum crescimento nos países
desenvolvidos, acelerou os investimentos internacionais;
Alto nível dos índices de confiança do empresariado brasileiro; a exceção é o setor industrial de bens tradables;
O aumento do consumo interno e das expectativas do setor privado estimulam o investimento em novos
projetos;
Estabilidade política e institucional colocam o Brasil em uma posição de destaque entre os BRICS quanto ao
potencial de atração de investimentos estrangeiros;
Brasil será um relevante produtor de petróleo distante da região de tensões geo-políticas.
Termos de Troca140 140
130
140
130
140Termos de Troca e Média 1995/2009Base 2006=100 ‐ Ajustado Sazonalmente
110
120
110
120
100
110
100
110
80
90
80
90
Fonte: Funcex e Quest Investimentos.80 80
199719
9819
9920
0020
0120
0220
0320
0420
0520
0620
0720
0820
0920
1020
1120
12
Balança Comercial50 320
40
50
280
320
Fonte: MDIC e Quest Investimentos.
Balanço ComercialSaldo Acum. 12m ‐ Em US$ bi
20
30
200
240SaldoExportações (direita)Importações (direita)
0
10
120
160
20
‐10
40
80
‐20 40
1997
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2012
Massa Real de Salários Metropolitanos
35
40
35
40Massa Real de Salários MetropolitanosNível em R$ bilhões do Final do Período
30 30FHC I e II Lula I e II
Collor/Itamar
25 25
15
20
15
20
Fonte: IBGE e Quest Investimentos (www.questinvest.com.br).15 15
1992
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1995
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1997
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2012
Crédito Doméstico50 50
45 45Crédito/PIB* (%)
FHC 1 FHC 2 Lula 1
Lula 2
Collor/
35
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35
40FHC 1 FHC 2 Lula 1
Itamar
30
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Fonte: BCB, IBGE e Quest Investimentos.20 20
1991
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1996
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, Q
Varejo100
110
100
110Vendas ao Varejo Ampliado ‐ Faturamento RealAjustes Sazonais Próprios ‐ Base 2011=100
80
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n 12
Fonte: IBGE e Quest Investimentos.
15
20
25
15
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25Varejo ‐ Faturamento RealVariação Mensal Interanual (% yoy)
280
320
280
320Vendas de AutoveículosEm milhares mensais
Jan
May Sep
Jan
May Sep
Jan
May Sep
Jan
May Sep
Jan
May Sep
Jan
May Sep
Jan
5
10
15
5
10
15
Não Duráveis (45%)160
200
240
160
200
240
‐5
0
‐5
0
Jan 06
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6Jul 06
Oct 06
Jan 07
Apr 0
7Jul 07
Oct 07
Jan 08
Apr 0
8Jul 08
Oct 08
Jan 09
Apr 0
9Jul 09
Oct 09
Jan 10
Apr 1
0Jul 10
Oct 10
Jan 11
Apr 1
1Jul 11
Oct 11
Jan 12
Não‐Duráveis (45%)Semi‐Duráveis (10%)Duráveis (10%)
Fonte: IBGE e Quest Investimentos.120 120
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Fonte: Fenabrave e Quest Investimentos.
Formalização24 24
Informalização: Emprego Sem Carteira/Emprego Total (%)*
22 22
Informalização: Emprego Sem Carteira/Emprego Total (%)*
20 20
18 18
14
16
14
16(*) Razão entre emprego sem carteira e emprego total(inclusive empregadores, conta‐própria, público etc).Fonte: IBGE e Quest Investimentos.
14 14
200320
0420
0520
0620
0720
0820
0920
1020
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12
Arrecadação Federal24 0% 24 0%
23,5%
24,0%
23,5%
24,0%Arrecadação Federal (% PIB) ‐ Acum. 12m
22,5%
23,0%
22,5%
23,0%
21 5%
22,0%
21 5%
22,0%
21,0%
21,5%
21,0%
21,5%
20,5% 20,5%2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: SRF, BCB, IBGE e Quest Investimentos.
Brasil: Limites ao Crescimento
Desequilíbrios Macroeconômicos - aumento gasto do governo e do déficit em
Transações Correntes - podem afetar o crescimento nos próximos anos;ç p p ;
Inflação é o principal risco para 2013/2014;
Utilização frequente de medidas protecionistas para defender o crescimento, inclusive
enfraquecimento do real, é uma ameaça adicional para a inflação;
Pressões fiscais por conta de projetos sem retorno econômico, com a presença
majoritária de recursos públicos (BNDES);j p ( )
Baixa eficiência das agências reguladoras por conta da influência política;
As grandes empresas estatais (Petrobrás, Eletrobrás, Banco do Brasil, BNDES e Caixa
Econômica) assim como grupos do setor privado (Vale) estão sofrendo com a perda de
eficiência devido a crescente interferência governamental;
Brasil: Limites ao Crescimento
Baixo nível de desemprego (menor que a NAIRU) e a escassez de mão-de-obra
qualificada elevam os salários acima da produtividade (Curva de Phillips);qua cada e eva os sa á os ac a da p odut v dade (Cu va de ps);
O recente ganho real nos salários, tanto do setor público quanto do privado, é reflexo de
um mercado de trabalho apertado e do poder dos sindicatos;
Pontos de estrangulamentos na infraestrutura criando pressões de custos e perda de
eficiência na logística do país. Um dos setores mais críticos é o da geração de energia
elétrica (fontes mais caras);( );
Os custos de produção das empresas brasileiras, ao crescer em ritmo acima dos ganhos
de produtividade, reduzem a competitividade local e favorecem as importações (mesmo
no setor agricola como o do etanol e do açúcar).
Brasil: Limites ao Crescimento
Perda de qualidade da Política Monetária devido ao novo conjunto de prioridades do
governo e à influência do Ministério da Fazenda;governo e à influência do Ministério da Fazenda;
Mudanças na condução do Sistema de Metas de Inflação;
Menor independência do Banco Central;
Riscos com uma nova política cambial;
Maiores gastos com seguridade social e salários dos servidores públicos ( itens de difícil
alteração por conta das restrições legais) resultam em aumento contínuo das despesas doalteração por conta das restrições legais) resultam em aumento contínuo das despesas do
governo;
Nova presidente mais inclinada ideologicamente com a participação direta do governo na
economia quando comparada com seu antecessor (Presal, Petrobrás, BNDES, Telebrás).
Brasil: Desafios à frente
Alavancas do crescimento no período Lula estão perdendo força e reduzindo o
crescimento economico:crescimento economico:1. Crédito bancário aos consumidores está chegando a seus limites saudáveis;
2. Os membros da nova classe media, criada nos ultimos anos, estão atingindo limites a seu endividamento e
começando a ter dificuldades para honrar seus compromissos;começando a ter dificuldades para honrar seus compromissos;
3. Maiores taxas de desemprego até 2007 criavam alguma folga no mercado de trabalho permitindo a expansão
do emprego sem e forçar os salários;
4 Pequeno déficit em Transações Correntes abria espaço para o crescimento das importações;4. Pequeno déficit em Transações Correntes abria espaço para o crescimento das importações;
5. Fortalecimento do real acima da sua taxa natural de equilibrio, associado ao aumento de custos internos de
produção, está reduzindo fortemente a competitividade de nossa industria;
6. Existência de alguma folga na infraestrutura do país (portos, estradas e geração de energia) chegou ao fim e6. Existência de alguma folga na infraestrutura do país (portos, estradas e geração de energia) chegou ao fim e
está pressionado os custos internos;
Produção Industrial135 135
125
130
135
125
130
135Produção IndustrialBase 2002=100
120
125
120
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PIM DSZMM3M
d
100
105
100
105Trend
Fonte: IBGE e Quest Investimentos.
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Crédito – Estoque e Concessão40 40
30
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Concessão Total (var.% 12m)Estoque Total (yoy%)
Crédito ‐ Estoque e Concessão
20 20
Concessão Total (yoy%)
10 10
‐10
0
‐10
0
Fonte: BCB e Quest Investimentos.10 10
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Produção Industrial30 30
20
30
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30Produção Industrial ‐ yoy%
10 10
0 0
‐10 ‐10
‐20 ‐202006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: IBGE e Quest Investimentos.
Varejo16 16
V j %
12 12
Varejo ‐ yoy%
8
12
8
12
8 8
4 4
Fonte: IBGEe Quest Investimentos0 02006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: IBGE e Quest Investimentos.
Crédito Total - Concessões30 30
Crédito Total Concessões yoy%
20 20
Crédito Total ‐ Concessões yoy%
10
20
10
20
10 10
0 0
F BCB Q I i‐10 ‐10
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: BCB e Quest Investimentos.
Massa Real de Salários12 12
10 10
Massa Real de Salários ‐ yoy%
6
8
6
8
4
6
4
6
2 2
Fonte: IBGEe Quest Investimentos0 0
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: IBGE e Quest Investimentos.
Produção Industrial160 160PIM G C b tí i
140 140
PIM ‐ Grupos ex‐CombustíveisÍndice Base 2006 = 100
120 120
80
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80
100Capital (8%)Duráveis (7%)Interm. ex‐Oil (45%)
l ( %)
60
80
60
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7 7 7 8 8 9 9 0 0 0 1 1 2
Semi ND ex‐Oil (30%)PIM
Fonte: IBGE e Quest Investimentos.
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Salários de Admissão
Taxa de Desemprego14% 14%
T d D M t lit
12% 12%
Taxa de DesempregoMetropolitanoAjustes Quest Investimentos
10% 10%
6%
8%
6%
8%DessazonalizadoTrend
4%
6%
4%
6%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2
Fonte: IBGE e Quest Investimentos (www.questinvest.com.br).
Jan 01Jan
02Jan
03Jan
04Jan
05Jan
06Jan
07Jan
08Jan
09Jan
10Jan
11Jan
12
Emprego formal - CAGED300 300
200
300
200
300CAGED ‐ Total ‐ Em milharesAjustado Sazonalmente
100 100
0 0
‐200
‐100
‐200
‐100
Fonte: Min. Trabalho e Quest Investimentos.200 200
Mar 04
Aug 04
Jan 05
Jun 05
Nov
05
Apr 0
6Sep 06
Feb 07
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Oct 08
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Crédito Pessoa Física32 32
C édi P Fí i N C õ C
28 28
Crédito Pessoas Físicas ‐ Novas Concessões Core(Cred. Pessoal e Aquis. Bens) ‐ R$ bi (a preços do último mês)
24 24
16
20
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12
16
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6 6 7 7 7 8 8 9 9 0 0 0 1 1 2
Fonte: BCB e Quest Investimentos.
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Massa Real de Salários40 40
36
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40Massa Real de Salários Metropolitanos*Nível em R$ bilhões Mensais do Final do Período
32 32
24
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1 1 2 2 2 3 3 4 4 5 5 5 6 6 7 7 7 8 8 9 9 0 0 0 1 1 2
(*) SAO, RIO, BHZ, REC, SAL e POA.Fonte: IBGE e Quest Investimentos.
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r 1Sep 1
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Brasil: Desafios à frente
Os salários reais em dólares, ajustados pela produtividade no Brasil e nos USA, estão crescendo
continuadamente e já superam o nível verificado em 1996 durante o Plano Real;
O governo e as empresas terão que desenvolver um eficiente programa de treinamento profissional para suprir a
escassez de mão-de-obra qualificada no mercado de trabalho;
O investimento do setor privado, por meio de privatizações ou concessões, será necessário para atender o setor
de infraestrutura (portos, estradas, aeroportos e geração de energia). Porém, ainda existe uma forte restrição
política dentro do PT e dos sindicatos;
A combinação de fatores como a elevação dos custos de produção, valorização da moeda e aumento da
participação dos componentes importados pode acarretar em uma segunda rodada de desindustrialização;
Necessidade de uma expressiva redução dos gastos do governo se existir uma real intenção de diminuir a carga
tributária do setor privado.
Brasil: Desafios à frente
O desafio maior nos próximos 2 anos será convergir a inflação para meta do Banco Central evitando,
dessa forma, perder os benefícios criados por 16 anos de estabilidade da política econômica;
Entre as principais restrições para atingir tal objetivo será o mercado de trabalho apertado (Curva de
Phillips), a inflação do setor de serviços e um BC mais leniente com a inflação;
Para que este objetivo seja alcançado será preciso:
1. Aceitação pelo governo, sem mudanças estruturais, do limite de crescimento de 3,5% aa;
2. O governo deve acelerar a exploração de serviços públicos pelo setor privado;
3. O governo deve adotar uma política menos agressiva de aumento real do salário mínimo para os
próximos anos;
Salário Industrial1.200 1.200
1.000 1.000US$ (DSZ)
Salário Médio Industrial BrutoEm US$/mês*
800 800
US$ (DSZ)MM12m
600 600
400 400(*) Corrigido pela inflação (PPI) e pelo diferencial deprodutividade industrial (Brasil‐EUA).Fonte: IBGE (PIM/PIMES/PIA) BLS e Quest Investimentos200 200
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
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2012
Fonte: IBGE (PIM/PIMES/PIA), BLS e Quest Investimentos.
Termos de Troca140 140
130
140
130
140Termos de Troca e Média 1995/2009Base 2006=100 ‐ Ajustado Sazonalmente
120 120
110 110
100 100
Fonte: Funcex e Quest Investimentos90 90
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: Funcex e Quest Investimentos.
Desemprego14% 14%
12%
14%
12%
14%Taxa de Desemprego MetropolitanoAjustes Quest Investimentos
10% 10%
8% 8%DessazonalizadoTrend
4%
6%
4%
6%
Fonte: IBGE e Quest Investimentos (www.questinvest.com.br).4% 4%
1991
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Desafios à frente40 40
Transações Correntes ‐ Resultado Mensal Anualizado Proxy para o Vazamento
‐20
0
20
‐20
0
20Ajustado Sazonalmente ‐ US$ bilhões
0
5
0
5Margem SAAR (qoq)Interano (yoy)
(Expt. ‐ Impt. conceito PIB)
‐80
‐60
‐40
‐80
‐60
‐40
6 6 7 7 7 8 8 9 9 0 0 0 1 1 2
Fonte: BCB e Quest Investimentos.
‐5 ‐5
6 6 7 7 7 8 8 9 9 0 0 0 1 1 2
Fonte: Funcex, IBGE e Quest Investimentos.
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200Quantum de ImportaçõesBase 2006=100
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Fonte: Funcex e Quest Investimentos.
O Brasil e a agricultura mundial
Área cultivada
Total de terras agricultáveis %
milhões de ha (A)
milhões de ha (B) (A)/(B)de ha (A) de ha (B)
Brasil 59 394 15%EUA 174 269 65%Rússia 122 219 56%India 160 169 95%India 160 169 95%China 143 143 100%Fonte: FAO. Elaboração: MB Associados.
Brasil: Sinais de uma nova política econômicaA presidente Dilma está trazendo para o centro da condução de política econômica os antigos valores do PT
(pensamento da UNICAMP);
O sinal mais relevante deste movimento é o papel atribuído ao Ministro da Fazenda. Nesta nova função, p p ç ,
Mantega colocou o Banco Central sobre seu controle;
O Banco Central aceita mudanças na condução do sistema de metas de inflação adicionando uma meta
secundária de crescimento econômico que deve ser atingida através da política monetária; q g p ;
A política monetária do Banco Central está sujeita as decisões políticas;
A política monetária assim como as intervenções no câmbio foram alteradas pela incorporação de medidas
administrativas e fiscais no leque de opções de atuação;
O governo passou a adotar ações protecionistas para indústria brasileira através de, na maioria das vezes,
medidas fiscais;
Brasil: Sinais de uma nova política econômica
Pensamento Econômico da UNICAMP:
Manter a inflação em um dígito é um objetivo secundário;
O objetivo central de política econômica é promover o crescimento;
Para atingir este objetivo é essencial proteger a indústria doméstica mesmo diante doPara atingir este objetivo é essencial proteger a indústria doméstica mesmo diante do
custo de maiores preços internos;
Gasto do governo , por meio de consumo e transferências, é um instrumento
fundamental para afetar a demanda agregada em uma economia de mercado;
Criar grandes empresas brasileiras para competir no mercado internacional via
incentivos governamentais é um recurso estratégico ;incentivos governamentais é um recurso estratégico ;
Independência do Banco Central é um conceito liberal que não deve ser aplicado.
Brasil e a Crise Internacional
Cenário positivo:
Recessão Européia, menor crescimento nos Estados Unidos , crescimento da China
próximo de 8% a.a., a Europa caminha para uma estabilização institucional e não
ocorrência de crise no sistema financeiro;ocorrência de crise no sistema financeiro;
Desalavancagem nos Mercados Emergentes que pode durar meses, porém os recursos
retornam para região;
Ainda em 2012 nova rodada de apreciação das moedas das economias emergentes;
Este movimento favorece o retorno da inflação para patamares mais aceitáveis (IPCA
5.5% a.a.), porém ainda acima da meta estabelecida pelo Banco Central;5.5% a.a.), porém ainda acima da meta estabelecida pelo Banco Central;
Termos de Troca voltam a melhorar atingido o nível de 130 nos próximos meses;
Brasil e a Crise Internacional
Cenário Negativo:
Nova recessão econômica nas economias do G7 combinado com colapso do crescimento na p
China;
Forte desalavancagem nos Mercados Emergentes;
A t d â bi (R l/Dól ) ti í l ó i d 2 30A taxa de câmbio (Real/Dólar) atinge nível próximo de 2,30;
Depreciação cambial agrava a inflação (canal IGP);
Persistência do governo em reduzir a taxa SELIC para presevar o crescimento acarreta taxas
de inflação 7%a.a. ou mais;
Queda nos Termos de Troca até o nível 100, reduzindo o crescimento potencial.
O principal risco deste cenário: o governo tentar preservar o crescimento em qualquer p p g p q q
circunstância.
Os caminhos para o euro
Hipóteses Quest
Mesmo nos paises em dificuldade a maioria da população AINDA apoia o euro;Mesmo nos paises em dificuldade a maioria da população AINDA apoia o euro;
Os politicos sabem disto e vão buscar uma saida, mesmo em um quadro recessivo;
M á i l d l d j t i t á iMas será preciso um longo e doloroso processo de ajuste; para isto será preciso a continuidade da pressão dos mercados sobre os titulos soberanos dos PIIGS;
Mas para isto é preciso que os governos tenham mandato para agir; eleições como as que ocorreram na Irlanda, Portugal e Espanha;
Tambem na Alemanha existe um consenso politico de defesa do euro;
A questão fiscal nos USA
Hipóteses Quest
são duas as questões fiscais em jogo: evitar a contração fiscal para 2012 já contratada esão duas as questões fiscais em jogo: evitar a contração fiscal para 2012 já contratada e promover cortes expressivos para a 2013/2022;
a batalha politica pela Casa Branca em 2012 prejudica estes dois movimentos; o sistema liti tá f i lid d h j t l ó ipolitico está sem funcionalidade hoje, e talvez, no ano próximo;
a economia vem se recuperando nos ultimos meses, inclusive com sinais de alguma vida no segmento imobliário;
mas é uma recuperação fragil e que pode ser reduzida pelo lado das expectativas; neste sentido a queda das Bolsas nestes ultimos dias é preocupante;
os próximos meses serão cruciais para sancionar a recuperação ciclica da economia;
Brasil e a Crise Internacional
15
20
25
15
20
25China ‐ IP ‐ Var. %
14
16
14
16China ‐ PIB Trimestral ‐ Volume (real)Variação Interanual (% yoy)
0
5
10
0
5
10
yoy (SA)Trend (SAAR)
8
10
12
8
10
12
‐5 ‐5
Feb 0
7Jul
07De
c 07
May 0
8Oc
t 08
Mar 0
9Au
g 09
Jan 10Jun
10No
v 10
Apr 1
1Se
p 11
Feb 1
2
Fonte: NBS e Quest Investimentos.6 6
Jun 98
Mar 99
Dec 99
Sep 00
Jun 01
Mar 02
Dec 02
Sep 03
Jun 04
Mar 05
Dec 05
Sep 06
Jun 07
Mar 08
Dec 08
Sep 09
Jun 10
Mar 11
Dec 11
Fonte: CEIC e Quest Investimentos.
Brasil e a Crise Internacional14 0 14 0
13,6
14,0
13,6
14,0EUA ‐ PIB MensalUS$ tri lhões de 2005 (SAA)
13,2 13,2
12,8 12,8GDPM
12,4 12,4Ago/04‐Ago/07 ~2.5% aaAgo/09‐Ago/11 ~3.0% aa
F t M Ad i Q t I ti t12,0 12,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte: MacroAdvisers e Quest Investimentos.
Brasil e a próxima década
Hipóteses principais:
• O governo mantem a politica macro economica de FHC e Lula, com alguns ajustes estruturais minimos;
• A China consegue manter o crescimento economico acima de 7% ao ano;
• A Europa consegue evitar uma ruptura mais grave e vive um loongo periodo de baixo crescimento economico;economico;
• Os USA conseguem chegar a um minimo de entendimento politico no Congresso e estabiliza sua situação fiscal;
C i t i i t di d 2%• Com isto a economia americana cresce a uma taxa media de 2% ao ano;
BRASIL: O que esperar para os próximos 10 anos?(2011 – 2020) – Projeções(2011 – 2020) – Projeções
Fonte: Quest Investimentos.
PIB per Capita