Brasil offshore 2013

24

description

 

Transcript of Brasil offshore 2013

Page 1: Brasil offshore 2013
Page 2: Brasil offshore 2013

2 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

EXPEDIENTE - JORNAL DIA DA MULHER É UMA PUBLICAÇÃO ANUAL • Propriedade: EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e Agências de Notícias • Sede e Parque Gráfico Próprios. Rua: Benedito Peixoto, 90 Centro Macaé/RJ Tel. (22) 2106-6060 - CNPJ: 29699.626/0001-10 • Registrado na forma da lei • Diretor Presidente: Oscar Pires • Editor: Márcio Siqueira ([email protected]) • Jornalista: Márcio Siqueira e Patrícia Lucena• Edição Gráfica: Weberth Freitas ([email protected]) • Fotos: Wanderley Gil e Kaná manhães ([email protected]) • Acesse: www.odebateon.com.br • E-Mail: [email protected] • A direção de O DEBATE não se responsabiliza e nem endossa os conceitos emitidos por seus colaboradores

em ações ou artigos assinados, sendo de total responsabilidade do autor. • Filiado à ADJORI - RJ Associação dos Diretores de Jornais do Estado do Rio de Janeiro e à ADI Brasil • ANJ Associação Nacional de Jornais.

BRASIL OFFSHORE COMEÇA HOJE E JÁ É UM SUCESSO

Começa hoje a sétima edição da terceira maior feira de petró-leo e gás mundial, a

Brasil Offshore 2013. As ex-pectativas são as melhores possíveis e já movimenta di-versos setores da economia macaense, como o comércio, restaurantes e hotéis.

Uma das principais novi-dades deste ano é o fato de a Conferência Internacional ser gratuita. “A conferência é o carro-chefe da feira. Ela é uma troca de informações entre os técnicos, que têm o poder de decisão na hora da compra. A

feira sem a conferência fica-ria algo vazio. Como este ano ela será gratuita, com certeza atrairá mais gente. O maior auditório tem uma capacida-de máxima de 600 pessoas”, contou Lincoln Weinhardt, se-cretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, du-rante uma entrevista coletiva realizada ontem (10) no Cen-tro de Convenções.

Segundo Lincoln, a Bra-sil Offshore é composta por três pontos: a conferência, os estandes da feira e a rodada de negócios. “A conferência é onde os técnicos debatem temas de importância no se-tor, que neste ano falará sobre integridade. A feira é a parte

porte tenham contato com as companhias maiores. É quando elas podem se conhecer e fa-zer negócios. É esse bate-papo que acaba gerando os maiores negócios”, disse Rodrigo.

No entanto, Lincoln lem-brou que durante a feira nada é vendido. “Durante a Rodada de Negócios as empresas se apresentam e conversam so-bre contratos. Enquanto isso, a ONIP e o Sebrae questionam as empresas contratantes o quanto elas esperam consumir com os potenciais contratos. Com base nessa pesquisa che-gamos a esse valor total. Mas na realidade essa é apenas uma expectativa de negócios.”

Realizada a cada dois anos,

a Brasil Offshore registra a cada edição um novo recorde em participação de empre-sas, número de visitantes e, principalmente, em volume de negócios. Neste ano não será diferente. Poder público e a organização do evento acre-ditam que esta edição baterá novos recordes e os negócios serão bons.

“A conferência trará a dis-cussão necessária para os téc-nicos. Os estandes oferecerão os produtos debatidos duran-te as palestras. E a Rodada de Negócios é a oportunidade que as empresas têm para se conhecerem. É um networking que dá resultado”, avaliou Lincoln.

mais visível e tangível, onde as empresas expõem os seus pro-dutos para potenciais consumi-dores. E a Rodada de Negócios, organizada pela ONIP e pelo Sebrae, visa inserir empresas e empreendedores no arranjo produtivo do petróleo. A Bra-sil Offshore é uma integração desses três eventos.”

No ano passado, a Rodada de Negócios movimentou R$ 170 milhões em possíveis ne-gócios. Para este ano, Rodrigo Romero, subsecretário de In-dústria e Comércio, acredita que haja um crescimento de 20% nesse valor.

“Essa é uma oportunidade que a ONIP dá para que as empresas de pequeno e médio

Volume de negócios gerados durante rodada deve ser 20% maior

Lincoln Weinhardt e Rodrigo Romero falam sobre suas expectativas para a feira

BR A SIL OFF SHOR E

Patricia [email protected]

Page 3: Brasil offshore 2013

MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 3

PARQUE CIENTÍFICO SERÁ INAUGURADO DURANTE A FEIRAProjeto será apresentado pela subsecretaria de Ciência e Tecnologia da Prefeitura de Macaé

Conhecida por sua im-portância no setor de petróleo e gás, Macaé vem aos poucos se de-

senvolvendo em outras áreas e mostra que é um município com potencial. Uma das novidades que será apresentada durante a 7ª edição da Brasil Offshore é o lançamento do projeto de um parque científico.

“Esse é um projeto que será apresentado através da subse-cretaria de Ciência e Tecnologia e irá integrar a universidade, a in-dústria e o poder público. Assim, Macaé não será apenas um local onde as pessoas trabalham, mas

também uma região onde a tec-nologia será desenvolvida”, con-tou Lincoln Weinhardt, secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, durante uma cole-tiva de imprensa realizada ontem (10) no Centro de Convenções Roberto Marinho.

O parque científico será apre-sentado no dia 14 de junho, às 15h30, com uma palestra. Porém, durante todos os dias da feira, a equipe do projeto fará palestras menores dentro do estande da Prefeitura de Macaé para explicar os objetivos e missões do parque.

De acordo com Lincoln, além da área de petróleo, também serão feitas pesquisas nos seg-mentos de saúde e biologia. “A única definição que já temos

com o prefeito é que a operação do projeto será feita em conjunto com a Fundação de Ciência e Tec-nologia de Macaé. O local onde o projeto fará suas atividades será divulgado na feira, mas estamos com três opções de locações, in-

clusive pontos móveis.”Na avaliação do secretário de

Desenvolvimento, o parque cientí-fico traz benefícios como um todo para o município. “Macaé não será mais conhecida apenas como um lugar onde as pessoas trabalham

com o petróleo, mas também uma cidade onde as pessoas criam tec-nologias para o petróleo. E essas tecnologias poderão ser usadas para outras áreas. Assim, o mu-nicípio começa a ter indústria que ficam na região.”

Patricia [email protected]

Page 4: Brasil offshore 2013

4 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

COMÉRCIO AGUARDA FEIRA COM GRANDE EXPECTATIVA

Começa hoje a 7ª edi-ção da tão aguardada Feira e Conferência da Indústria de Petróleo

e Gás - Brasil Offshore. A ci-dade de Macaé comemora a chegada do evento, que atrai milhares de visitantes e mo-vimenta a economia regional como um todo. Além de regis-trar um “boom” na principal fonte de renda do mercado interno de Macaé, a presença de representantes das empre-sas de diversos locais do Brasil e do mundo impulsiona o fatu-ramento de outros segmentos da economia macaense.

em 2011, o evento atraiu uma visitação superior a 52 mil profissionais

Na última edição, segundo dados da Organização Nacio-nal da Indústria do Petróleo (ONIP), foram gerados aproxi-madamente R$ 170 milhões em negócios para os próximos 12 meses. Realizada a cada dois anos em Macaé, base das ope-rações e responsável por mais de 80% da exploração offshore do Brasil, em 2011, o evento atraiu uma visitação superior a 52 mil profissionais e 700 expositores, sendo 155 deles internacionais.

Com isso, a expectativa para este ano é ainda me-lhor. “Acredito que neste ano a Rodada de Negócios atinja um novo recorde e fortaleça ainda mais o crescimento do setor”, afirmou Francisco Na-

de Negócios deve gerar apro-ximadamente R$ 230 milhões, podendo chegar até mais.

O comércio também come-mora a chegada da feira. Grande parte dos lojistas acredita que a Brasil Offshore deve fazer com que o fluxo de pessoas aumente e, com isso, as vendas subam sig-nificativamente. “Essa época é

ótima para as vendas. Geralmen-te, temos um aumento de 15% a 20% e acabamos contratando temporários para atender a alta demanda”, afirma Gil Max Silva, gerente de uma loja de calçados.

Vilma Cavalcante, subgeren-te de uma loja de roupas, espera que o movimento melhore bas-tante, já que, segundo ela, os últi-mos meses têm sido bem fracos.

“A tendência é de aumento das vendas, porque teremos mais pessoas de fora na cidade.”

A opinião de Marcia Silva, ge-rente de uma loja de cosméticos, não é muito diferente. “Estamos esperando ansiosamente o início da feira, porque a expectativa é que muitas pessoas venham à Macaé e, consequentemente,

comprem. Com certeza a feira dará um impulso ao comércio, que está um pouco fraco desde o início do ano.”

Além da Brasil Offshore, Le-liane dos Santos, vendedora de uma loja de roupas mas-culinas, lembra que os dias da feira caem na mesma semana do Dia dos Namorados, épo-ca em que as vendas já cos-tumam aumentar. “Esse pe-ríodo deve ser ótimo, porque teremos o evento do petróleo, quando milhares de pessoas virão para cidade, e o Dia dos Namorados, que esperamos começar a vender bem. Pro-vavelmente, iremos contratar cerca de três funcionários para essa semana.”

vega, membro da Comissão Municipal da Firjan. Em sua opinião, neste ano, a Rodada

Lojistas acreditam que vendas podem aumentar em até 20%

Patricia [email protected]

Comerciantes apostam no au-mento das vendas com a chegada de visitantes

Page 5: Brasil offshore 2013

MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 5

ESPAÇO DA FEIRA FOI REFORMADO PELA PREFEITURA

Osucesso da Brasil Offshore começa antes mesmo do evento acontecer.

Isso porque a feira movimenta diversos setores do município, o que beneficia a população macaense de uma forma geral. Entre as áreas mais influencia-das estão: rede hoteleira, co-mércio, restaurantes e turis-mo. No entanto, para receber milhares de visitantes durante o período, a cidade precisa se preparar.

O Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho recebeu uma série de ações de manutenção durante os úl-timos meses. Segundo a Pre-feitura, as medidas não visam apenas a realização da feira,

mas também têm o objetivo de manter o espaço pronto a receber grandes eventos.

Entre as ações, foram feitas a recuperação dos elevado-res e dos mastros de ban-deira, recuperação de troca das grades e do muro de con-tenção do estacionamento e uma preparação da área para receber as tendas e os participantes da feira. O local também recebeu a revisão e a recuperação das instalações elétricas, hidráulicas e das caixas de bombeiro. O restau-rante, a cozinha, os banheiros, o auditório, as instalações de ar condicionado, o pavilhão dos portões e toda a estrutura da lanchonete também estão sendo restaurados.

Em sua 7ª edição, a Feira e Conferência Internacional da

em conjunto pela Reed Exhi-bitions Alcantara Machado, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP)

e Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE), o evento começa hoje e vai até o dia 14 de junho.

Indústria de Petróleo e Gás já está com 90% do seu espa-ço total de exposição vendi-do. Organizado e promovido

Órgão municipal afirma que ações de manutenção visam manter o local pronto para grandes eventosPatricia [email protected]

Centro de Convenções recebeu manutenção para Brasil Offshore 2013

Page 6: Brasil offshore 2013

6 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

CAMPO DE MARLIM SUL TEM MAIOR VOLUME DE PRODUÇÃO

ACapital Nacional do Petróleo está a todo vapor. Ontem (4), a Agência Nacional do

Petróleo, Gás Natural e Bio-combustíveis (ANP) divulgou que o campo de Marlim Sul, na bacia de Campos, em Macaé, registrou o maior volume de produção de petróleo e gás na-tural, com uma produção total média de 332,9 mil de barris de óleo equivalente por dia.

A bacia de Campos como um todo registrou uma produção de 1,699 milhão de barris de

óleo equivalente por dia, re-gistrando uma participação de 79,5% na distribuição total da produção de petróleo por bacia.

No Brasil, a produção total de petróleo foi de aproximada-mente 1,923 milhões de barris por dia e de 74,7 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, totalizando 2,393 mi-lhões de barris de óleo equiva-lente por dia. O volume de pro-dução de petróleo registrado corresponde a uma redução de cerca de 4,9% se comparada ao mesmo período do ano pas-sado. Já em relação a março, houve um aumento de aproxi-madamente 3,8%.

Ainda segundo o relatório da ANP, a produção do pré-sal em abril foi de 295,2 mil barris por dia de petróleo e 9,9 mil metros cúbicos de gás natural, totali-zando 358,6 mil barris de óleo equivalente por dia. O resultado significa um aumento de 2,3% em relação ao mês anterior. Essa produção foi oriunda de 26 poços, sendo que a plata-forma localizada no campo de Marlim Sul produziu, através de oito poços a ela interligados, cerca de 143,7 mil barris de óleo equivalente por dia, correspon-dendo a plataforma com maior produção em abril.

Na avaliação de Francisco

Navega, membro da Comissão Municipal da Firjan, a produ-ção ainda está muito abaixo do esperado e o maior problema é a demora nas licitações das áreas, o que faz com que o mercado fique muito concen-trado em apenas uma empresa.

De acordo com a ANP, cer-ca de 97,1% da produção de petróleo e gás natural foram provenientes de campos ope-rados pela Petrobras. “Pode ser que na semana que vem a Rodada de Negócios melho-re esse cenário, mas é preciso que o governo volte a tornar o Brasil atrativo. Os arranjos políticos acerca dos royalties

e lei dos portos foram muito demorados e isso atrapalha o setor de um modo geral. Não sou a favor de entregar tudo à iniciativa privada, mas também não podemos deixar tudo a cargo do poder públi-co”, alerta Navega.

O relatório ainda mostra que o estado do Rio de Ja-neiro está entre os maiores produtores de petróleo e gás natural, com uma produção de 1,574 milhões de barris de óleo equivalente por dia, re-presentando 71,5% do volu-me total produzido no Brasil (2,392 milhões de barris de óleo equivalente por dia).

Lojistas acreditam que vendas podem aumentar em até 20%

Patricia [email protected]

Cerca de 97,1% da produção de petróleo e gás natural são opera-dos pela Petrobras

Page 7: Brasil offshore 2013

MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 7

PREFEITURA MONTA ESQUEMA ESPECIAL PARA O TRANSPORTE

Desde o início do ano, o jornal O DEBATE ve m n o t i f i c a n d o uma das maiores

preocupações da população macaense em relação à 7ª edi-ção da Brasil Offshore, que co-meça hoje (11) e vai até o dia 14 de junho. Principal proble-ma nas grandes metrópoles brasileiras, Macaé vem en-frentando a mesma dificulda-de com os intensos tráfegos pela cidade e o transporte público é alvo de frequentes reclamações, sem apresentar soluções concretas.

Para tentar melhorar a si-tuação, a Coordenadoria de Projetos e Fiscalização de Trânsito, da Secretaria de

Mobilidade Urbana, definiu o traçado que os ônibus de fre-tamento farão das empresas offshore, nos polos de Imbo-assica e Novo Cavaleiros, até o Centro de Convenções, du-rante os quatro dias da feira.

Com isso, os funcionários das empresas que atuam no Parque de Tubos e imediações não precisarão utilizar auto-móveis individuais para che-gar até a feira, desafogando assim o trânsito da cidade.

Segundo a Prefeitura, eles terão acesso por linhas diretas de ônibus fretados pelas empre-sas das 14h às 22h. Além disso, a organização do evento também disponibilizará ônibus executivos gratuitos para os participantes credenciados em pontos próxi-mos aos hotéis oficiais.

Para facilitar o transporte

dois anos em Macaé, base das operações e responsável por mais de 80% da exploração offshore do Brasil, em 2011, o

evento atraiu uma visitação superior a 52 mil profissionais e 700 expositores, sendo 155 deles internacionais.

dos visitantes que não terão ônibus fretados pelas empre-sas, o Sistema Integrado de Transporte (SIT) informou que irá operar nos quatro dias da feira com 73 coletivos e uma frequência de cinco minutos passando em frente ao evento e no sentido Centro da cida-de. Serão dois ônibus por hora fazendo Central X Evento di-reto, além dos coletivos que normalmente já fazem este itinerário. Os ônibus estarão identificados com a placa para a Brasil Offshore, visando faci-litar a vida dos usuários.

Na última edição, segundo dados da Organização Nacio-nal da Indústria do Petróleo (ONIP), foram gerados apro-ximadamente R$ 170 milhões em negócios para os próximos 12 meses. Realizada a cada

No ano passado, feira atraiu mais de 52 mil pessoas ao municípioPatricia [email protected]

Ônibus fretados pelas empresas e 73 coletivos da SIT devem desafogar o trânsito

Page 8: Brasil offshore 2013

8 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

TEMA INTEGRIDADE VISA CONSCIENTIZAR PROFISSIONAIS

No primeiro dia da 7ª edi-ção da Brasil Offshore, mais uma novidade alimenta as discus-

sões e gera ainda mais expecta-tiva. Neste ano, a Conferência Internacional, organizada pela Society of Petroleum Engineers (SPE) e pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Combustíveis (IBP), que começa amanhã (12), será gratuita para os técnicos que se cadastrarem no site da feira. Nas últimas edições, a par-ticipação na conferência custava cerca de R$ 2 mil.

Segundo Igor Tavares, di-retor do evento, nos últimos anos a Brasil Offshore pas-sou por um processo de in-ternacionalização. Isto é, foi adquirida por uma empresa multinacional, o grupo Reed Exhibitions Alcantara Macha-do, que organiza uma série de eventos ao redor do mundo no

segmento de exploração e pro-dução, entre eles a Offshore Europe, em Aberdeen, na Es-cócia. “Desde essa mudança, a feira ampliou o seu alcance e passou a conquistar mais espaço, em nível nacional e internacional. As conferências realizadas na Offshore Euro-pe, por exemplo, são gratui-tas. Assim, a Brasil Offshore neste ano também passou a adotar o mesmo modelo que os principais eventos mundiais do calendário de feiras petró-leo e gás.”

Na avaliação de Lincoln Weinhardt, secretário de De-senvolvimento Econômico e Tecnológico, o fato de a confe-rência ter tornado-se gratuita tem o objetivo de movimen-tar mais a discussão técnica, valorizando os palestrantes e ampliando mais o debate.

“Nas últimas edições, as salas da conferência ficavam vazias, porque o preço para participar

participantes das principais empresas e entidades do seg-mento, que se preocuparam em estabelecer um fórum de alto nível para contribuir com o desenvolvimento das ativi-dades de exploração e produ-ção no país”, acrescentou.

Segundo Lincoln, o tema integridade está relacionado a todo o complexo do sistema de produção, desde a parte da perfuração do poço até a superfície, na plataforma.

“Essa é uma discussão impor-tante não apenas nos cam-pos brasileiros, mas também nos internacionais. É preciso debater sobre os três níveis (poço, poço e plataforma e su-perfície) da exploração e pro-dução. É preciso conscientizar as empresas para manterem a produção com respeito ao meio ambiente e segurança para os trabalhadores. Os po-ços devem durar anos e isso vale para todo o mundo que

produz petróleo.”A Conferência acontece

nos dias 12, 13 e 14 de junho e abrangerá as três camadas da exploração e produção: no primeiro dia, será discutido o processo do poço ao reser-vatório; no segundo dia, do poço à plataforma (o proces-so dentro d´água, o chamado subsea); e no terceiro dia, o processo acima da água (pla-taforma, planta e processos

- o top side). Além disso, o secretário

destaca que os produtos ex-postos na feira estarão rela-cionados com as discussões na Conferência. “Os exposi-tores vão apresentar equipa-mentos e tecnologias que são soluções para os temas deba-tidos”, afirmou Igor.

A programação e o creden-ciamento para a Brasil Offsho-re e para a Conferência Inter-nacional estão disponíveis no site: www.brasiloffshore.com.

era muito alto. A conferência credita a Brasil Offshore, pois a feira não pode ser apenas os estandes com os produtos, mas deve haver também uma discussão em torno dos as-suntos técnicos que norteiam todo o sistema de produção. É extremamente importante juntar os técnicos com poder de decisão para debater.”

Igor ainda avalia que a importância da Conferência se multiplica a cada edição, pois é o único lugar onde engenheiros, técnicos e pro-fissionais que atuam neste mercado podem agregar práticas, através da exposi-ção e teoria.

Nesta edição, o tema da Conferência será a questão da integridade nas opera-ções offshore. Igor explicou que este é um dos principais temas de discussão do setor.

“A grade do evento foi ela-borada por um comitê com

Conferência nesta edição será gratuita e pretende movimentar o debate técnico

Patricia [email protected]

Page 9: Brasil offshore 2013

MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 9

Page 10: Brasil offshore 2013

10 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

FEIR

A B

RA

SIL

OFF

SHO

RE

Page 11: Brasil offshore 2013
Page 12: Brasil offshore 2013

12 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

Page 13: Brasil offshore 2013

MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 13

Page 14: Brasil offshore 2013

14 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

PORTO DE R$ 1,5 BILHÃO ATENDERÁ DEMANDA OFFSHORE

Ao conhecer o projeto conceitual do Terminal Logístico de Macaé, e acompanhar a defesa

e o empenho da equipe do go-verno municipal em consolidar a construção de um novo porto em Macaé, proposta considera-da como prioridade para a nova gestão da cidade, a Comissão Municipal da Firjan apresentou

“chancela” em apoio a viabiliza-ção do terminal marítimo que pode gerar investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão, ocupando uma área de cerca de 400 mil metros quadrados situada no São José do Barreto.

O posicionamento favorável ao projeto, assim como o seu potencial em atender as de-mandas atuais da indústria do petróleo, também garantiram

ao projeto um olhar positivo de representantes de instituições como a Rede-Petro que, ao lado de membros da IADC (Interna-tional Association of Drilling Contractors), acompanharam a apresentação do projeto con-ceitual do porto, feita por repre-sentantes da Queiroz Galvão Desenvolvimentos de Negócios, empresa responsável por cons-truir o terminal marítimo.

Contando com a participação do prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV), do vice-prefeito Danilo Funke (PT), do vereador Chico Machado (PMDB), a apresen-tação ocorreu durante a reunião de maio da Comissão da Firjan.

Principal ponto discutido no encontro, o projeto conceitual apresentou dados sobre as di-mensões do terminal logístico, que prevê a construção de uma pista de 1.650 metros de exten-são que dará acesso à platafor-

atendimento às demais empre-sas que atuam na exploração e produção de petróleo em reservas da Bacia de Campos, também foi destacada e será contemplada pelo projeto final.

Ao fazer a apresentação da equipe da Queiroz Galvão, o secretário municipal de Desen-volvimento Econômico, Lincoln Weinhardt, afirmou que o pro-jeto tem como objetivo atender o crescimento da principal ati-vidade econômica do município.

Números relativos ao Plano de Negócios e Gestão da Pe-trobras, através da implantação dos investimentos de mais de US$ 230 bilhões, que vai ampliar a exploração de petróleo, tam-bém foram apontados, como de-fesa para viabilização do porto.

“Atualmente, de toda a de-manda do Parque dos Tubos, base da Petrobras, 30% é aten-dida pelo Porto de Imbetiba e

70% segue para outros termi-nais da região”, apontou Lincoln.

A necessidade de preparação do município para atender as demandas do porto também foi apontada pelos representantes da Queiroz Galvão.

De acordo com o prefeito, a implantação de um novo arco viário, para atender a região Norte do município, está sen-do planejada.

Ao falar em nome do conse-lho, o presidente da Comissão Municipal da Firjan, Evandro Esteves, defendeu a importân-cia do projeto, ressaltando a ne-cessidade do cumprimento de prazos para que o porto se torne viável à demanda da cidade.

“Iniciamos hoje uma aposta ao projeto, desde que todos os prazos relativos a consolidação do projeto sejam cumpridos e respeitados. Não há mais como esperar”, disse Evandro.

ma de 90 mil metros quadrados, onde serão implantados os 14 berços para ancoragem das embarcações que atenderam as demandas logísticas (transporte de materiais) utilizados por uni-dades de exploração e produção situadas na Bacia de Campos.

Questões relativas ao deslo-camento de containers e o em-barque e desembarque de profis-sionais que atuam nas unidades, foram questionadas por mem-bros do conselho. Segundo os re-presentantes da Queiroz Galvão, o modelo do porto apresentado deverá sofrer modificações, de acordo com os apontamentos feitos pelos empresários e por membros do governo municipal.

O interesse da Petrobras, principal empresa petrolífera em atuação no país, em operar no novo porto ficou evidente durante a apresentação.

Porém, a necessidade de

Firjan garantiu “aposta” à proposta, desde que os prazos do projeto final do Terminal Logístico sejam cumpridos

Márcio [email protected]

Empresários que atuam na cadeia produtiva do petróleo conheceram pro-jeto conceitual do terminal logístico do Barreto

Page 15: Brasil offshore 2013

MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 15

PORTO DE R$ 1,5 BILHÃO ATENDERÁ DEMANDA OFFSHORE

PREFEITO AFIRMA QUE PORTO FAZ PARTE DE OBRAS DO “MACROPLAM”

Ao encerrar ontem a reu-nião de maio da Comis-são Municipal da Firjan, o prefeito Dr. Aluízio

Júnior (PV) reafirmou que o Terminal Logístico de Macaé (Terlom) é uma das prioridades para o governo.

Apesar das discussões re-lativas a “divisão” das bases de operação do porto, entre as empresas petrolíferas que atu-am na Bacia de Campos, em especial a Petrobras, o líder do poder executivo afirmou que o terminal marítimo faz parte do planejamento desenvolvido pelo governo para preparar a cidade para a expansão futura da indús-tria do petróleo.

“O Terlom é um projeto de

governo, conduzido pelo gabi-nete do prefeito, que faz parte de um conjunto de obras, o Ma-croplam, que exigirá recursos bilionários, propostas que se-rão apresentadas aos membros da Firjan na próxima reunião. A Prefeitura entende que a indús-tria do petróleo é maior que a Petrobras, a matriarca de todas as empresas ligadas ao setor. Porém, o porto é estratégico para Macaé”, afirmou.

Ao anunciar a apresentação do “Macroplam”, lista de proje-tos que estão sendo planejados pela nova gestão, para atender a demandas de setores como mo-bilidade urbana e infraestrutura, o prefeito reafirmou que a cons-trução do porto é essencial para que Macaé continue a “viver” a era do petróleo.

“Precisamos sim diversificar

a economia da cidade, porém, Macaé deve viver a era do pe-tróleo, que vai movimentar a ci-dade ainda por várias décadas. O município precisa também pagar a dívida social gerada nesse período, o foco do nosso governo”, apontou.

O líder do executivo ressaltou a importância da participação das empresas que integram a indústria do petróleo na discus-são do projeto que vai viabilizar a construção do porto. Ele afirmou ainda que a indústria offshore também tem papel fundamen-tal no planejamento da cidade.

“Discutir o planejamento do porto é fundamental para esse processo. A indústria do petróleo precisa se posicionar, afirmando que a aplicação desses recursos é necessária para que o Terlom aconteça”, declarou.

Terlom está inserido na lista de projetos que serão apresentados pelo executivo no próximo mêsMárcio [email protected]

COMISSÃO.......................................Dr. Aluízio (PV) anunciou a criação da Comissão, integrada pela Comissão da Firjan, Conselho Regional de Engenharia e Arqui-tetura (CREA) e pela 15ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que atuará no acompanhamento de todos os pro-cesso de licenciamento realizado pela Prefeitura.

Prefeito afirmou que projeto é conduzido pelo seu gabinete

Page 16: Brasil offshore 2013

16 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

Page 17: Brasil offshore 2013

MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 17

Page 18: Brasil offshore 2013

18 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

PRODUÇÃO DO PETRÓLEO REGISTRA AUMENTO, MAS AINDA PREOCUPA

Após registrar em mar-ço uma queda na pro-dução, a Petrobras di-vulgou que em abril a

produção de petróleo teve um amento de 4,2% em relação ao mês anterior, totalizado uma mé-dia de 1,924 milhão de barris por dia. Incluída a parcela operada pela empresa para seus parcei-ros, a produção no Brasil foi de 1,982 milhão de barris por dia. Porém, a notícia não é tão boa quanto possa parecer.

A produção total, consi-derando o petróleo mais o gás natural, produzida pela empresa em campos nacio-nais somou 2,316 milhões de barris de óleo equivalente por dia em abril, um acréscimo de 3% na comparação com o mês anterior. Somando à pro-

dução da empresa no exterior, o volume total de óleo mais gás natural produzido pela Petrobras atingiu uma média de 2,552 milhões de barris de óleo equivalente por dia, o que corresponde a um aumento de 2,6% sobre a produção total de março.

Na avaliação de Francisco Navega, membro da Comissão Municipal da Firjan, apesar do aumento registrado em abril, a produção ainda está muito abaixo do previsto no Plano de Negócios da Petrobras. “De acor-do com o plano, a produção hoje deveria estar em 3 milhões de barris de óleo equivalente por dia, mas em abril eles registra-ram 2,5 milhões de barris.”

De acordo com a Petrobras, o aumento da produção é resulta-do, principalmente, do retorno à operação de algumas platafor-mas na Bacia de Campos, que

gás natural dos campos da com-panhia no Brasil, a Petrobras in-formou que alcançou um total de 62,424 milhões de metros cúbi-cos por dia, volume 1,2 milhão abaixo do realizado em março. A produção total de gás no Bra-sil, incluída a parte operada pela empresa para seus parceiros, foi de 66 milhões 543 mil metros cúbicos por dia.

O decréscimo registrado na produção de gás natural, se-gundo a Petrobras, decorreu da parada programada para manu-tenção da Unidade de Produção de Gás Natural Vandemir Ferrei-ra, na Bahia, entre os dias 5 e 25 de abril. Essa unidade processa o gás do campo de Manati, em que a Petrobras tem 35% de participação, diante de 65% dos seus parceiros.

Segundo Navega, o maior pro-blema é a demora nas licitações das áreas e a grande concentra-

ção de uma empresa no merca-do petrolífero. “Pode ser que na semana que vem a Rodada de Negócios melhore esse cenário, mas é preciso que o governo vol-te a tornar o Brasil atrativo. Os arranjos políticos acerca dos royalties e lei dos portos foram muito demorados e isso atra-palha o setor de um modo geral. Não sou a favor de entregar tudo à iniciativa privada, mas também não podemos deixar tudo a car-go do poder público.”

Navega ainda alertou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) já se deu conta que essa concentração de mercado pre-judica o setor de uma maneira geral. “É preciso que o Brasil volte a atrair investimentos como antes. O governo precisa acelerar os processos em todos os setores da economia, e não apenas do petróleo.”

estavam em parada programada em março. Além disso, a esta-tal acredita que o crescimento aconteceu devido ao aumento do volume produzido pela pla-taforma da cidade de Itajaí, no campo de Baúna, na Bacia de Campos. As paradas programa-das mais relevantes no mês de abril ocorreram na plataforma do Espírito Santo, no Parque das Conchas, operado pela Shell, e na plataforma do Brasil no Campo de Roncador.

A empresa ainda destacou a contribuição crescente das áreas do pré-sal que tem se somado aos resultados consolidados da produção. No dia 17 de abril a produção do pré-sal bateu novo recorde, chegando a 311 mil bar-ris de petróleo. Além do recorde diário, a companhia atingiu, no pré-sal, recorde mensal de 293,8 mil barris por dia.

Já em relação à produção de

Segundo Francisco Navega, da Firjan, volume produzido ainda está muito abaixo do previsto no Plano de Negócios

Patricia [email protected]

Volume total de óleo mais gás natural produzi-do pela Petrobras soma 2,552 milhões de barris de óleo equivalente por dia

Page 19: Brasil offshore 2013

MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 19

PRODUÇÃO DO PETRÓLEO REGISTRA AUMENTO, MAS AINDA PREOCUPA

PLANO DIRETOR DA BACIA DE CAMPOS: RECUPERAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE UNIDADES

Em meio ao processo de evolução do volume de produção de petróleo, a Bacia de Campos se pre-

para para colocar em prática um procedimento considerado como essencial para se garantir o nível satisfatório de eficiência de unidades e sistemas de pro-dução implantados na região considerada como a mais antiga da UO-BC.

Através do aporte de US$ 5,6 bilhões, recursos anunciados no ano passado, a Petrobras apre-sentou a implantação do Plano Diretor da Bacia de Campos, projeto desenvolvido desde o ano passado e que deverá atin-gir o seu ápice de manutenção de poços e sistemas submarinos.

“Depois de 35 anos exploran-do e explotando nesta Bacia, com sistemas ficando antigos, nós resolvemos parar para estudar em todos os reserva-tórios, em todas as unidades de forma integrada. Estamos com uma projeção de médio e longo prazo, chamado Plano Diretor da Bacia de Campos, onde estamos olhando para a vida útil de todos os nossos sistemas”, explicou Joelson Falcão Mendes, gerente geral da Unidade de Operações da Bacia de Campos.

Através do plano, a compa-nhia visa recuperar o nível satis-fatório de eficiência das unida-des e sistemas de produção que desenvolve, há 35 anos, um dos principais papéis de sustentação e ampliação da capacidade da Petrobras em gerar riquezas e fluxo de caixa.

“Temos hoje plataformas produzindo com 35 anos, e poços com essa mesma idade. Estamos olhando de forma in-tegrada para toda a Bacia de Campos geológica. E em um trabalho de médio e longo prazo, estamos pensando em quais serão as plataformas que iremos substituir em 2018, 2020, 2025. Estamos fazendo este trabalho pensando em toda a infraestrutura da Bacia

de Campos. Este não é um tra-balho de recursos e de forma imediata. É o que chamamos de estruturante”, acrescentou Joelson Falcão.

Apesar de buscar resultados a médio e a longo prazo, a implan-tação do Plano Diretor garante a realização de um procedimento considerado novo pela Petrobras, que revê as prioridades de apli-cação de recursos, buscando a elevação da curva de produção.

“Recentemente, no início deste ano, percebemos que uma porção, a mais antiga, da Bacia de Campos, a que estou gerenciando, que tem plata-formas sistemas que estão variando entre 13 anos a 35 anos, que está com um nível de eficiência operacional abai-xo do que a gente entende que deve ser. Entre várias razões, a principal delas é que se acaba levando muito tempo para co-locar recursos de manutenção em poços e sistemas subma-rinos quando tem um proble-ma. Temos uma carteira muito grande de coisas a serem fei-tas, e evidentemente acaba se priorizando aquilo que garanti-rá um retorno imediato”, expli-cou o gerente geral da UO-BC.

Ao propor a reestruturação de unidades de produção, o Plano Diretor da Bacia de Campos garantirá a realização de novas contratações de equipamentos e serviços, movimentando tam-bém outros setores ligados a indústria do petróleo.

“Queremos diminuir o tem-po entre intervenções, que sejamos mais rápidos, e isso faz com que tenhamos alguns equipamentos disponíveis e determinados serviços de forma mais rápida. A partir de 2013 teremos um aporte maior de recursos como um todo, e um nível maior de ma-nutenção em nossos poços e sistemas submarinos. Isso re-flete na contratação de mais unidades de manutenção e segurança, e tudo que envolve essas questões. Ou seja, serão mais serviços que estarão sen-do contratados como um todo”, garantiu Joelson.

Dispêndio de US$ 5,6 bilhões garantirá manutenção de unidades e sistemas de produção

Márcio [email protected]

Investimentos devem atrair empresas nacionais e estrangeiras para Macaé

Page 20: Brasil offshore 2013

20 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

NOVOTEL: MELHOR OPÇÃO DE INVESTIMENTO EM MACAÉ

Investir na rede hoteleira de Macaé pode ser um ótimo negócio porque soma a se-gurança de ser dono de um

imóvel em uma cidade em ex-pansão a ganhos superiores às aplicações no mercado financei-ro. Um investimento hoteleiro seguro, no entanto, depende de fatores como a localização, a força da bandeira do hotel, a operadora que irá administrá-lo, a solidez da incorporadora e da construtora e um contrato que dê segurança ao investidor no médio e no lon-go prazos. Outro fator crucial é a escolha de um empreendimento adequado à demanda local.

Por reunir todos esses dife-renciais, o Novotel Macaé, que está sendo lançado durante a fei-ra Brasil Offshore 2013, pode ser considerado a melhor opção de investimento no segmento ho-teleiro da cidade. As obras do Novotel Macaé começam neste segundo semestre, com previsão de término no segundo semestre de 2015. “Por contar com uma

população flutuante superior a 30% da população residente, Macaé ainda possui grande dé-ficit de unidades hoteleiras/dia. E esse déficit é crescente”, ressalta Janio Valeriano, diretor da Maio Empreendimentos, incorporado-ra do Novotel Macaé e parceira da Accor há 15 anos.

Para se ter ideia de como o investimento pode ser interes-sante, nos cinco empreendimen-tos hoteleiros da parceria Maio/Accor já entregues e em funcio-namento, a taxa de ocupação mensal variou entre 77% e 90% em 2012. A rentabilidade líquida, já deduzidos os impostos, variou entre 10% e 16% sobre o valor do investimento realizado pelo investidor, atualizado pelo IGPM. Para o Novotel Macaé, destaca Jânio, a projeção também é de ótima rentabilidade em razão das altas taxas de ocupação esperadas. E o investidor ainda se beneficiará com a crescente valorização imobiliária na região.

Deve-se considerar, ainda, que

O Novotel é a marca de ho-téis de categoria superior no portfólio do Grupo Accor. São aproximadamente 400 hotéis e resorts em 60 países, locali-zados nas principais cidades do mundo, de regiões de negócios a destinos turísticos.

Em Macaé, o Novotel está estrategicamente localizado na Avenida Nossa Senhora da Glória, a uma quadra da Praia dos Cavaleiros. Trata-se do local preferido dos executivos, empresários e profissionais que passam a semana em Macaé a trabalho para fechar negócios ou visitar empresas.

São 197 apartamentos de ca-tegoria superior, com o objetivo de atender exatamente a esse público proveniente do intenso fluxo de negócios que o mercado de petróleo e gás trouxe para a ci-dade. O investidor participará dos resultados das receitas provenien-tes de hospedagem e também do centro de eventos, do restaurante e bar abertos ao público.

Com quase 40 anos de atu-ação, o Grupo mineiro Maio/Paranasa é uma referência no segmento da construção civil brasileira. A construtora Para-nasa está presente em obras industriais e atua na execução de edificações comerciais e residenciais, shopping centers, flats e hotéis. São mais de 300 obras concluídas, com elevados padrões de qualidade.

A Maio Empreendimentos atua há 15 anos prospectando, desenvolvendo e construindo hotéis de sucesso em parceria com a Hotelaria Accor Brasil. A Accor e o Grupo Maio/Paranasa, juntos, foram responsáveis por sete hotéis em Minas Gerais das bandeiras Mercure, Ibis e Ibis Budget, além do Ibis Itaboraí, no Rio de Janeiro. Outros seis empreendimentos da parceria estão em fase de construção, somando um investimento de R$ 500 milhões, entre os quais o primeiro Novotel de Belo Hori-zonte, o Novotel Savassi..

o investidor do Novotel irá contar com uma gestão profissional de primeira linha realizada por uma organização do porte da Ac-cor, líder mundial em operação hoteleira e líder de mercado na Europa. A Rede está presente em 92 países com aproximadamente 3.500 hotéis e 450 mil quartos.

O modelo de contrato é o de “condo-hotel” - formatação jurídico-operacional, através da qual o investidor poderá adquirir uma ou mais unidades (aparta-mentos do hotel) em um em-preendimento hoteleiro. O em-preendedor assume o papel de

“Sócio Ostensivo” das sociedades de investidores constituídas para cada hotel, fazendo a interface com os investidores e com o operador (Accor), responsabili-zando-se pelo acompanhamento gerencial do desempenho do em-preendimento. “Tudo para que o investidor possa desfrutar dos benefícios de seu investimento com tranquilidade, comodidade e segurança”, destaca Janio.

Empreendimento, lançado durante a Brasil Offshore, é incorporado e construído por grupo mineiro que está no mercado há quase 40 anos

Empreendimento se destaca como principal investimento na rede hoteleira da cidade

Page 21: Brasil offshore 2013

MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 21

ACIM, CDL E MACAÉ CVB JUNTOS NA BRASIL OFFSHORE

Oterceiro maior even-to de Petróleo e Gás do mundo contará com a presença das

principais instituições com-prometidas com o desenvol-vimento econômico de Macaé, em todas as suas vertentes. Unindo forças, a Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), e o Macaé Convention & Visitors Bureau, divulgarão suas ações na Brasil Offshore no estande de número 75, localizado na tenda 1, rua L.

A Feira e Conferência In-ternacional será realizada no Centro de Convenções Jorna-lista Roberto Marinho (Macaé Centro), das 14h às 22h, e reuni-

rá mais de 700 expositores, in-cluindo as grandes empresas do setor Offshore, como Petrobras, National Oilwell Varco, Schlum-berger, entre outras. Além do estande, a ACIM realizará uma apresentação sobre sua atua-ção e importância na cidade durante o evento, “Ações que integram empresa e Município”, no dia 11, às 17 horas.

O evento está sendo pro-movido pela Prefeitura de Ma-caé, através da secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, subsecretaria de Indústria e Comércio e do Fundo Municipal de De-senvolvimento Econômico (FUMDEC), e acontecerá no Auditório Macaé, do Centro de Convenções. “É muito im-

portante termos este espaço para apresentarmos nossas ações e mostrar a importância da ACIM para Macaé. Nosso objetivo é representar a classe empresarial como um todo e a Brasil Offshore é um evento importante para toda a cida-de. Não podemos deixar de participar”, declarou Evandro Cunha, presidente da ACIM.

O encontro contará, ainda, com apresentações do Sistema FIRJAN, Rede Petro - Bacia de Campos, Fecomércio, SEBRAE, AgeRio, Garantinorte (SGC) e da Petrobras. “O empresário que estiver presente vai poder se informar a respeito de todos os mecanismos que ele tem para desenvolver o seu negócio”, acrescentou Evandro.

Instituições que representam o setor empresarial estarão presentes na terceira maior feira da indústria do petróleo do Brasil

Membros das instituições apontaram o potencial da sétima edição da feira

Page 22: Brasil offshore 2013

22 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013

PREFEITURA GARANTE TRANQUILIDADE NO TRÂNSITO DURANTE A FEIRA

Começa hoje a séti-ma edição da Brasil Offshore e uma das maiores preocupa-

ções da população é em rela-ção à situação do trânsito da cidade, que em dias normais já é bastante intenso. Com obras espalhadas por todo o município, os macaenses te-mem que os trajetos durem ainda mais tempo.

“Vamos solicitar que as obras parem durante os dias da feira para evitar maiores problemas com os visitantes. Além disso, estaremos com 65 agentes de trânsito estra-

tegicamente direcionados nas vias de acesso, para esclare-cer as dúvidas dos usuários e guiá-los para as melhores ro-tas. Pedimos também que os motoristas utilizem as vias de contornos, como a Linha Azul e Verde, evitando assim o fluxo intenso no Centro da cidade”, disse o diretor de trânsito da Prefeitura de Macaé, Antônio Claudio Marques.

Em relação ao transporte, Antônio Claudio acredita que o público de modo geral não é usuário do transporte co-letivo, mas informou que ha-verá um total de 120 ônibus, distribuídos em quatro linhas que sairão de diversos bairros para o Centro de Convenções.

Tecnológico. Durante os cinco primeiros

meses do ano, a Prefeitura de Macaé efetuou reparos e consertos no Centro de Con-venções Roberto Marinho, onde está sendo realizada a feira. Foram feitas todas as adequações necessárias na área de infraestrutura, como o sistema de abastecimento de água e de coleta de esgoto, revisão da rede elétrica, da es-trutura para rede de internet e do maquinário do restaurante. Além disso, foram realizados trabalhos de acabamento e adaptações estéticas, como pintura das grades externas e local interno de um modo geral.

“A Defesa Civil e o Corpo

de Bombeiros já realizaram a vistoria de deram autorização final. As vistorias foram feitas há duas semanas e o Centro está pronto para receber os ex-positores e visitantes”, disse Luciano Castilhos, coordena-dor da Defesa Civil.

Segundo Luciano, duas ambulâncias e dois postos médicos móveis ficarão no Centro de Convenções, além dos postos de apoio. “Tam-bém poderemos contas com as Unidades de Pronto Aten-dimento (UPAs) e do Corpo de Bombeiros, que ficam bem próximas ao local da feira. A questão de segurança está bem resolvida e os usuários podem ficar tranquilos.”

Além disso, a organizadora do evento está colocando ônibus para as empresas trazerem seus funcionários, desestimu-lando assim o uso do veículo individual. “Também iremos disponibilizar um ponto de táxi nas dependências do Centro de Convenções, facilitando o acesso ao usuário.”

Para o visitante que optar por usar seu próprio veículo, o valor do estacionamento será de R$ 40 a diária. “Mas aque-le que sabe que virá todos os dias, pode pagar os R$ 40 no primeiro dia e fechar o pacote para os outros três dias por mais R$ 40”, afirmou Lincoln Weinhardt, secretário de De-senvolvimento Econômico e

Cidade contará com 65 agentes estrategicamente direcionados nas principais vias de acesso

Patricia [email protected]

Trânsito e segurança estão garantidos para a sétima edição da feira

Page 23: Brasil offshore 2013

MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 23

PREFEITURA GARANTE TRANQUILIDADE NO TRÂNSITO DURANTE A FEIRA

Patricia [email protected]

PETROBRAS GARANTE INVESTI-MENTO DE US$ 236,7 BILHÕES

Em abril, a Petrobras apresentou o Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 para investi-

dores, empresários e profissio-nais do setor. De acordo com a companhia, a previsão é de que, até 2017, sejam produzidos mais de 1 milhão de barris de petróleo só na parte do pré-sal. Para isso, no total, serão inves-tidos US$ 236,7 bilhões (US$ 207,1 bilhões para projetos em implantação). A área de explo-ração e produção receberá US$ 147,5 bilhões, principalmente para desenvolver o pré-sal e a cessão onerosa. O setor de abastecimento é outro desta-que do plano, com investimen-tos de US$ 64,8 bilhões para a ampliação do parque de refine, melhorias operacionais, petro-química, entre outros.

Para atingir tais metas, a Petrobras informou que terá o suporte de planos como o Programa de Aumento da Efici-ência Operacional da Bacia de Campos (Proef), o Programa de Otimização de Custos Ope-racionais (Procop); o Programa de Desinvestimento (Prodesin), o Programa de Otimização de

Infraestrutura Logística (Infra-log) e o Programa de Redução de Custos de Poços (PRC-Poço).

Para este ano, a expectativa é que a produção fique em torno de 2.022 milhões de barris por dia, com oscilação de 2% para cima ou para baixo. A partir do segundo semestre deste ano, sete novos sis-temas entrarão em produção. Em 2017, a previsão é que a produção seja de 2,75 milhões de barris por dia, e alcance 4,2 milhões em 2020.

Os apontam projeções posi-tivas também para a ampliação da produção de petróleo, que corresponderão a cerca de 69% do total dos investimentos, dire-cionados principalmente às ati-vidades desenvolvidas na Bacia de Campos, que correspondem a 95% do total do volume de petró-leo extraído nos poços do pós-sal.

Cerca de US$ 200 bilhões es-timados pelo Plano de Negócios serão aplicados em projetos já em implantação. Já aproximada-mente US$ 30 bilhões irão custe-ar projetos em fase de aprovação.

A previsão é que cerca de US$ 2,8 bilhões serão destinados para a exploração e produção de petró-leo, que possui o maior ritmo na Bacia de Campos atualmente.

Cerca de 19% dos recursos serão utilizados no processo de descoberta de novos poços.

Até 2017, mais de 1 milhão de barris de petróleo devem ser produzidos no pré-sal

Até 2017, Petrobras planeja investir US$ 236, 7 bilhões

Page 24: Brasil offshore 2013

24 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2013