BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de...

14
BRASIL - PORTUGAL 16 DE JANEIRO DE 1904 N: · 120 fl boroa àa canhoneira "/?afrian Grupo Uu, Jo Dl ouasllo da enltega do nulo ao Covem

Transcript of BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de...

Page 1: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

BRASIL- PORTUGAL

16 DE JANEIRO DE 1904 N:· 120

fl boroa àa canhoneira "/?afrian

Grupo Uu,Jo Dl ouasllo da enltega do nulo ao Covem

Page 2: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o c11mrunhns fltlrlfl· men1ares.. Logo no começo, no dia ), o chc:fe do Estado -rode11Jo ~l'nqudl 1 romr11 ofti.:i:d que te re1tul.1mentou por m1ne1na A acres~tnhtr o hnltuntb.mo J,., •e.os sotemne.s.

- \'t':m ' ~t_. f'Anl onde COn\OCOU OI JNtC,f t JeruUJCK.. C faz lti1Uf'A do discuno 1n•u~ural Em qu 1n10 el rei •t-.(tm "'' J indo conheci men10 rublko dos •cios com quo 01 t.cus m1nu.1rot.. no 1n1e:r\111IO par lamentlilr, te1u:u~nm 1 n..çlo, e p1n1e1~ os pro!t .. IO• com que os mcsmo5 cav•lhe1ros petlcndem dnr a ultimai dem o n11 rl'oircridi.dc e riqueza prosressiva da p11rl11- IUCt t1ht&n, o Jr. fn lllntC n. Affonso, condc~uvel d o reino, <"onscrvn se 110 h1do do 1hrono, de Htoquc de

::~:~:~~:J:·dr::ft:~~3~t,~~~.~~;~c~r;: r~~~~Lr;~~~~'~;u~r:;['~~ akubm com,, •o ver isco,, anno •trn U":mno. o meu Hriri10. com uma inJtpenJenci..1 que ~ s.upcnor 10 Jom1n10 d.I minh;11 \MI.Mie.~ desrr-n><cur- J'aquiUo que el rea ead Imito - e cu1• m.1~nuuJe p 1r• • v1J;i n:.c1on.il é escui.ado er>c..treccr- rar.a n abtan-er mteir-.1mcn1e no tsfo,.ço de perscruta,. o 1i~n1tic:tdo do neto que o ir-. inf~n1e D. AfToru.o 1 ch11m11do A de,em~nhor perame oa rcpreJentunte& Jn1 duas c:Hni1rai1 o·u~e d ii. ali re1.miJ0111

O CHoquc heroico que o S.\nto ConJe.,IA\•el levou 11os c1rn1po1 onde se combnu.a f'<'l.i 1nJeten\lenci11 d::1 patna e rei., le~i11mid.1Je :=: u:;~i:'::~c~~ .~rm-.,:r~~! :~::aj:e~~~ttr1)ª;~~:~'; A força imponJQ • orJe-m) Ô ferro a conter H Jemasa 11 ilo 1-utfra giol . l'.'llo roJe 1er Seria umta pro\·O('~(iu. um re.rtiao.o al11rJe de força

m~5~~4Jc~:ll~e~~rs~~~b~oª 1 hÜ~~1~:~urnroc;;;~~.~11~ n tr~uJvrir a con' bnti.,.id•Je niu luc1.u /i.olic1cat? SerA uma "'"neir11 Je •1nificar no1

P:~!~. l~~~~~~r.ç1;;~~~sr::,,.~u:,s .!:f !~n'J!::.·3~:ir! ·~ ~=u °le!!~i ructar, actln e entrt:ieamctllt, peta r . .tnna que COfHtnC"e e reb acç-Ao que e•tmphtic•. cocu o nrbo e com o Íc1To nu, 11tl akançarem • do mmaçlo \.Qbro o •J,·crs.ano l

Não (W>Je st·r, t:'lmbem. $e ÍOSit itto, - e se o euoque Jc sua ah eia pau""'' do 11mplo •rranno c;erc-momoso o orm11 oecut1''" Je lbg1· cio, -os do•t tcnmdes part1Jo, nnciot1o1cs ••• sermm \1lctl1nridos na pe.8· soa .101 1cu' do is chefes reconhe:c11lo1J. n 11r. llnm·e llíhearo e o sr. JMI!: Luci•ul() de Castro , terl1m J;i;Jo • alma 4 1 ht.1nrfo - ou o sr. Jo.io F,.nco teria tiJn Jtcll\r1Jn ciluTni1dor e e•r\ll hlo no chifo. roce~puniJor, 11tc§ , .. rrolu~hJ11Jtli Jo 1nttst1no pn•-">· . ~~ tendo 1u~c.N1Jo n~JA J htO ~ nlo se C'OfTendo n.co, fehunente,

de que SM-•WMI• tio ucell~ttt \enham a pettctt \tfclim .. Jo;s pt:la tm· dcneaa, tio aff'ectuos;a como ln'C\1•11nlt das re1 .. ç6et. que JesJc muno as uu unlJH, eu conunuo 11 •urrar que o estoquo lle su.~ ahun o come.sttnoel do remo, arrareccnJo, erttto e nu, n n 1et.\.5o real drt 11bt'r• tUrn J1u C'AnHlrM rortUltUtf,111, dt'\'t: ter Unltl 11Jg n ifi(',.ljlfo. que OS mi nhos COKi1t1ç6cs mnJ;1 11;io 11ccr1Ur11m 11 1rnJuX-1r, - mil\ que, no funJo, deve ur um con,·ite bellico50.

On um (.a;;t°' - que 1 hu.tori~ J"f'st~ quinten.t me obng.:. 1 rf'l:;lS· ti:,ar -1. que C•te •nno, O comb 1te roh11co parece JnllnnJo a humo. nu.11r s.e m.1lt do que nos rroxin'º' 1nnos 11111eriore~ com o desl!jO Jos que, ao mirarem o. Kh•dlo ~10 sr. infnnte, rtn4nm na conve. nienc10 de hottiliJ11det OllllS j\CtfurAOleS. ~e por l~Jll IC dos JQI '\ ,:randU p:"'udos que H leem 11h em111lo no poder, tst.a tenJc:ncl,1, nté ao mo· mc-nta em que escre\·o, 111ppare:ce npe:n:as t);bo<itJ.11 o mesmo se não r<)Jc: J1ur do.ftn.apo Jarit:;1Jo pelo sr . .to.lo F,.;..n~o, - -:ru,,o que: no parbn1e-rito f 11mrle:i.m.cnt~ reprcwn1<tdo relo •1Et 1rnrno que anice~ • pnme1ni un1J•dc nutnt:n~a. Ct»intnnJo pouco n:11 c-lllc~ .. ·u W ,.:uttr .. a futr dmtro d• amara. whcnJo que o numero ""' .e) ~ poJero"° como rtpr-eKntaçio Jo l>euJ unn·trt;il, o s:ru('Q miemeT.HO, com o~ stUS. eff.:Ctl\'01 f''(1rt'l•fllt!11meru111res quasi cornrlclOI. f'OZ 0$ fl~S Un canunho, o u~.ilou ror 111h1 fória ~n\ rropn~anJ,1 Je , iohm1.1 orposrç-ilo Um Jo1 111tu110~, con(e-o;s:.do JuJi: logo, foi o mo&ir1ar, e .. reci11lment() nos,.. Jo.~ 1.ucmno. como H comh111e- .•. e- corno a.e cnrnc-

Veem cht!iCRMJo n~tici>1s J'" J\rime-irc» d1,,cur"')1 • 1lo0

l rrimeiro~ ba.nquetH- A t>rt.:lõ'l11Y:t Jo. 11lu,1te c.1uJ1lbo d..l re-.;ener-.a\áo bbe-r.il foi exceJaJJi me-uno. na m11J llf)13 frt-visio. Tem e-n~otunJo. ror t~ • parte,r,mJanos ret0luct&1 •t ' indlj;Htlo, e- correligionimru de-d1cados " "º t'(agero rhetorko. C.J1 um d'.11quelles que roi: 14 1opa-ctlme como."" e l ~l1t como quntone. ·reem lhe 111rr'luec1.ln boJudos flbbiides mmho~os pro"1Jos de: es1omn~o 1m:\'1le1tiaJo c<11Ho o do Aveurux, que depois d accomm<?dart'm um lehao inteiro, :.,~1Jo, se offer-eceram para devorar o sr. 1 h ntze. Ribeiro, crt1, - mas besun tado cot1,1 um tio d'1ze11e, no CHO de. w dese1ar ~ue a degluução de s. ~·· SCJ• 1comp:anh1da com 1 farJ~ nca, o espaJ1m e o respecúvo e rnóC-tJ"UCO 1e»Jo.

Se, pire os que o escutam, ttm 11do grande o mo"imento d'1rn11c, produ11~0 pt1• rala_,..,.. .nm·osa o inccrr-ec~ do rerouudo es11diua, . mfluer'lct• commumc1111va das 1un1 pred1C11s oJ:iura ror concelhos,

\'illAs e aldei.u onde as c11poeino e 1111 pocilJUll não chegaram a con· trlbuir para 01 fe11ív11es, que n'tsua e/)OCA do anno slio obrigados n galhnhn )torda e t1 cotdo ccvai.lo. Oe V1:inn11 fr-ritdiou n doucrinnçllo, a adulcos e panulo~ para a ~and:a de P~rtJea de Coura. l>ci Ar"t=-:'I rro­p.tjlOl.l·te a Esro-.tr'IJe - e Je,-a traça de entrar n» Terru de llouro. DO Pono p.nsou, com mp1Jez •DKttJscave-1. a Bouças. De Antro i• corre ler entrado tm Macieira de C1mbrJ Oc: Coim~ra pa1wu lot;o a Oh\•eira de Hoip1t1I

A variola, com ser muito conta1tio11, n?io 1. mai$ commun1camva do que CStl c-ommunic111iva bexij;tt rol11ic1 l

Emfim, o que 14 n lío deu·n duvidns ninda 11os mnis descrentes, é

~~:mio e~~:i~~:~ ';Ã~°!;~~~~: d~S:~~ r: :~l.il~~,~~~.i~!"n~ p1u~ada.

Devo diz.er que. a mim, nad:i Jo que a t•1 res~ito cu~ tuc:ctJenJo

~:i:uJt~h:~~!~ ~~ºr~•/:' Tee ~."1~i~~i;.~~~~·J~~~~;r~~~~;!~J: Sua~: Milagre. O meou qucrlJo cimigo con'1e d' Amoso, 1e nllo foi o que aconse.lhou foi qucn' 1us;gestionou, com a iUll pe5a üio ru1ej1,J,1, 1udo qunnto 1gor11 s.e ts1• pasundo. Quem entlo ouviu o que elte consau occorre-r na G11hle~, IQ8o poJia perceber que o sr. Fertt11111 d;:i ~ll•:i d •n disfar\;1do ª' 1j0 Jo que C$l•-,,·a ~ra 1ucccJtt f'cnre uouro e \linho.

~!~j~~~~·e)1~!J:.~rip~~r::ar.!:" m:;:i:. J~t~: j,::\fr'":~":! entrar cm scena com o •cu b<-llo uniío1 me cori 11do com fülehJ•Je Jo que Pondo P1l11 to1 u1ou durante o cemro de seu go\•erno M JuJ~A.­me piscou o olho mnllcios.nm cnte• tonl(I quem querfo t1ccentu11r que­eUAVA ("Or lll breve ft rcproduçl'io de tudo t1quil10.

l~~!:toº P~~~e1I11e~~c~u:'r~iJ~':ºiue~!c:~1:j~1:r.?r~Jl:::-:,i.~ :~~1;!:iuq~! conto tio bem trotNlh-1JO ror Eça Je Queuoz 1 Digamos o cntre.:ho j\tra • eaa«.a comrrchensão dos q11e ne-m o Hram nem o lenm:

Na fad~a, emrc>brern!-. e exptttmtn1.1Ja ~r todas u Jc•\·tnturas, o dnllento t1p0dtrara ·•CI das mul1id6e. que ~ffriam Um d1• rnncriou a cqrrer nQllCÍit Jo que um Rabbi '*f'PMtccrn pnna "' b••ndri• Jil (i111i· h!a, e gue d1m• remeJio a tollu :i1 d6rc1 do corro e f:u:rn ornar tnJos o• aollrimenios d'"lmu. /\'$ mnis lonttkuM raragen• e~111 u<>,·11 ern ltYAdl\ pelo.s CaraYlilO,IJ que lllraVeSSl\'lllll O Jt.ertO C relOl I C~IC)llllrÍo .. do11acados rara u ~fütandad:u ftU1'rn1ç-6es. Os dtulen13Jo1 husc;sv4m o Mu>ias, mu o filho Je Dtus1 feuo homem para 1 remi,.,,lo do pec· caJo Origin.tl, dC'loo1lltnJenJo as suprhc:u. Ínlft"tuti.r"H Jot 1 ICOS t po-­JtrOSOS, só se monrou, so acuJilJ aos rogos e j.s laiznma"" J'um• ro­hre mulher, mergulh~da n• m1is fund.\ mi,ena e n:i "'ª'i. l1ncin:in1t Jór, que im·ocit'l'A com destSf'CrO o U11hh1, ao vêr que 11 tilhA iJolo· mi.lo p,ouco ~ pouco H i:I rtfonJ11r'1Jo n11J rR\ oro-"ll!> ire' 11' d.1 monc. E' Cr'llÍIO que "JlOI m Jn cohan.1 .,e ubre, um .gr,\OJtl fóco Jc: lui ceie>· tl1.1I lllumina tu 0 1 e o ,\les~>ias, Joce o c11rlnh0Hnlente1 ;innuncin:

- Aqui estou! E' 1uim o Jn1m;a rcpreuntaJo em t>. Mari11; nj11moi lfCOl'll como

'a roça pohuca rerre.cn111Ja no norte Jo rt31.t. E' tal quall Pnmt1ro soube·.te que •lH Cilran:n.is que rcn:orr-e:m.

- sem came11ot, - 111 ~crr.w Jo Meu,,; Jor. acamr1nientO?t que Or. le­giom1rios lenntam no margens J<> L1mit; dos •r:ris..:o~, que 01 pegu reiras que "JWl'CcnlllOl os rebanhos h1nigcros. fo rm;.m, ~om toscas canccllas:, nns cumind11s do r.cre-7.; d1'J cnbnnH colmndas que 's nou· t e. uhriglilm o~ cnv111Jores, l_odo o Ji11 dohr11doi u revolver 11 terr:1 Ci'I• duteciJ.11-vinh~, com pcri1'\1tndn~ o e~hn1 semrre creKenle, de \'O·

!!~·~~/~;.'(}e~:: .':~~~:C ~fl~~'J;°;~a~:fori~n~:~,d;;;;.=~~::~ h.:c1ro e mysieriot1>. C(imo se fout 1u,r1ro de bri!a ro~10 •O de le' e n.l =-u d"uma anJrmnh•,-um tc-nuc murmuno, 111nnu11<11nJo que '\ª \clh.a l.ytbia, a ciJ:aJe plantada no eictttmo occiden1c. ro1J:1 de ''I• "º"· . e de con,m1fiJtrtos ré-suos, um •uhlu 11rr:irecer.i11 promc11en· do . re-gcnernr " regencm~i\o. At 1m.1ltl1.l6h, nsim t1h·ornç:11.lo1• com t:i.HI hn;1 00\'tl1 11ncl1wnm pelo ver j rc,oJinm j\ltrl'I 0 OU Vir; JU~~lfCll\'llm

~l~i~J e~~is:~~c;J;:':~t: ,~:·t:V:':~,d~~~~l~nJtfo«;;F-~o:~(' a~t:nj';~1 e~~: ~ur;ihc., le,·.1nl11Y<' tlUYtJJs-e insr1rau qu:Hlr.is. Pda quebraJ~ Jos nl4nttt OU\i;1m•U homcn~ can1anJo:

.. IMOlllO HONI i.-

A (é Qr:i nos im·nJe Oni J e nós. se retl~1 Ningutm sobe o que ~ verJade Ninguem sabe o que 6 mertcira.

OUTao HO.WPI

Outm se aventun a sotírer JI nlo entende outra \IJa

1 l>e t1n10 crer e dts.crct TtnlOS a crençrt J'<'rJnlr. 1

Page 3: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

UltA~IL-PORTUGAL

OUTMO llOJilt:M

Mas Ili vem n11s profecias, U rezam os hvros santot Que u11m que venha o Meu1H Acabam fomes e rrantos.

F"tliz.me111e htas rimaJaa \'01e1 de dtsfllento íOnlm ouvid1tt ••• por o H. Jos~ NovM~ e communic1ulas. sem ptrdfl de tcmp~, 110 sr. M11lhtiro Rermüo. O• votos supplic11n1es foram eulçoJ01. V1u-sc entlo um grande clario illuminar as escr•J.11s de ferro ••• Era" fornalha Ju po­Jeros.as Compo•-n.J devoninJo totltladls de. c1rvlo. Sc-nuu H um

s::n:~~1::rcr: J~~:i:r~~~?iv: ~~ 'l::~':~f:;dj~:ndo,'~~ •rf.u· Jc tr1umpho, aos gu1rJH da \•ia:-d uc e:lle! ,E qu111nJo u comboio pnrava, e a muhidão dos fiei~ a1un11llos tom nnc111 supprem.11 cuenJi11m os braços n'um11 im·oci.çtio rclit-tioi11 e theam1I. em que a u1Lima duviJ,\ como'que te mí,turav-a com n ullim11 prece,-• poni .. nhola Jo ulAo n1relado á cauJa Jo comboio. 1bri:a-se"' Jc Vi.lg!'r_mho, e o sr. Jolo Fn1nco docemen1e, como o Rabb1 ao assomar ao hmiar d~ p0ru do m1>tto 'c~bR dJ ro>;>rc crei1.ndnh11 d.a G1lilê1, rronun­<uva • phrtM final do dramtl b1bhco:

-Aqui euoul . A prova, - como Jiz..i1 o homem da cançli.o, - •q1:1e logo que cht·

gaue o MutiH" acaba.na 1 fome e os prantos.• tem 11do cfaJ•, exube­ranteme:ntc, nos banquete. or1r.aro1 e no foguctonohtrale;ante. Aquel­las (esu1s u1umphu$ corretpondcm,porêm,ao tem\'CI mtmf'nto, 1CN1ndo

:k,m~t:~i~~~ ~i f~~s~n.~i~~t1e c,~f~d~: :J~sT~~\l~:~:s Jeu~!~~º,!ih:~ resta rcnum:h1r, por bem(' chcfi11 dos seus romiJ.os,-scnlo 'ucrem

~~~e~~~~!' .S:!~~u ~!z'!6:o\v~~~o ~n;:a~~~~otr~~;i:~fi R~':i'c".: t1m-se ' JIC'ftlt~c:ía e ao 1ilen.:10 ! Vão para um con•c:r:uo l E quanJo - de grouu c-amandulas rcnJcntu do CorJlo da ord~ de unJalia

:bh~i/d~~.~·~:r::~ ~= ~~\'.í:1:~~ ~~: ,~,.c:~c: !~~1~~~\:~ir~ penitenclem•iO d11s cnt~vi1rn1 pusadas, troctil'nlo nptnu entro .1 11 iauda)flo mell1ncoliea e sacmmcnu1I, a que o rito da ordem dos mongcs silcnc1oso1 prescreve:

- Irmão, ' pr~ciso morrer 1 O que em phra.st" m.ais munJJ.na e Jc m~n>idio menos christl

1 ~e 1raJu11r-u. u:sim:

-lrmiio1 o Franco íoi·nn• 10 rêllo l J. lh .. nou <:01,t "'·

A bordo da canhoneira Palrla• C.O•Mlla itG l>h1 C+tl• Mhn•llO 4a ll1rtaai1

Coulra •l•lf.&J1t1 Ao1iuco 4• Ca1Ulho

O EALAO

~~"~·~~: r:~i:mu::0:6r:1P;::'!~' ~~:,,e:!a~~t~md: O ba.la.o en1.rou na mollci li1hoota em 18&6. A primeir•acnhora.

B•lot61 Costa.. por alcunha o Pthl Jo""'41. Tendo Ido com a nota uia-ballo ao f'UMHO Publico na ta.rdo do 31 d• Julho

de 185.5, al1una pera_lvilho1 da. Baixa.. que por ali aodnam ao lam­blaco, crluram de motojoe o do larachu a pobre e.onhora, que, polo tanto, eo rotlrou lmmodlata.mont.e do trom. O correepondenle d'O Na<Wnol do Porto paleetrata a eaf.e retptlto no jornal de 4 do agosto: - •No rae.seio Publico dou-ae bonto1n uma se.ena, quo nlo

lfennquo A.ntoo.lo dt Sousa , ••• a.1-9'.ii)

O •llru1i'l- Porl"!l<AI• ptt.ld Â<J0t:1U.J!Jfllf cr.,. M•e-9;1t/1,iprnfu"4· _..,, dt.grorailo f l'"""ICJAntlf' AcMll.o llr•riqw. AI...,. wo~ .o Jli•Ao, e tlc •l• parti•,_,..• Ili. de Jnf'íro, Ndf' •ali t'u-dt/•é tll(/t fia•!•· "'ado C'O#O &.M, Altt• tf C.•, qttf' 4a ttf"(JG de! arano. foll1w, oelta•do-• tl/I (Ili /,.1'.bn.,, onde ptrdtt'a a 4llfO colffpcrnltt1ra tk mwiW. dlf#O.. T0tla a •HO /ot'lua •t .-111u'" na t.'Otaftm FiM1 (>4bri1111'mo, ma1 ,fiCON•lltc o 110nMS •em macMla. Pa.: li 111á •11tmor1a.

depõe muito (&TOr&telmeot.e a í.&TOr da clwaliaa.çio da capiLal. O neto do ttlCOnde dae P'cbu é C&.Mdo oom a ftlha do 'flacõnde do Selul, que por algna1 nlo foi nada íaTorecida pela nat.uren. Rua aenhora aproMJnt.a 86 todos os di&a no Paueto corn uma. loilttt~ aom· ma.monlo ext.ra.vaga.nto. A• eaias l.eem uma roda. patoroaa,e a.Inda.

~: :~1~ºJ~!u~:,d:~;r:,, g.:'ii:··~: ~°x~f:r º:'ri!,u:!t=~ mu nunca uma U&uada como boatem M doo. .Mt.Mfa•< Coata foi M· guida e coberta de mot.tjoe inaolent•. e obrlpdaa rtLlrar ee, ae.ndo aoompanbt.d& at6 ' c.arro1ge1n ~r uma muJc.ldào de homen•~ que deram uma trl&tl .. .hna ldéa. de t11 e da aUll oducaçlo Em Freixo do Esp11dll ll Cint.a nAo ao commouorfn.m groaaerlaa d'eMo lut.e., O cor·

~~·r:~~e;i.:,~ ~~ ~~~:t:,1: ~~:~~ªt~:!~.·~~: !f;:~~ :1;: nota• da e.apitai fturam no l'UMlo Publico aoe Mtapendil­•lmoe folboa d• c.n.a fidalga, que la pelo braço do marido. A

N:i:~ºi ~!"~V!1:.~t:e 0 O:et:e~~~1~rnr:no!'!r~':uli:~~d~ na nau r.1odia, O 1'tetdo do l do arosw, dopai1 de condem· oar •ae. saiu lovadu ás proporyõee de baeilic.a,. ceneur-na o caso do Pauelo Pobhco; o (J I op1dor de Cofml;ra uumava,

::,~~:ª~ei:.r~!ºt~:~~~· ~:=e~~~~,1.f:!:!.ª moda. Nu aynalólu dos janota.a. noe conai•tonoe doe parolei·

roa e noe oon1r....o.fe.minrnoeda1 aalu., todo.opln•nmq,ue o ba1Ao ora car1cuural, quui indecente. Certo• ftnorlot. mu1c.o vor11adoa n .. 11rguciu da candonga, u&eguranm que o bA· IA.o se prett.ava b aubulov.afJ das oawllla(!(lee contrabandis· to. Archeologloaa matrona•, quo. nll 8ua lo~lnqua moei·

~~:o~o!11e~:~tzt~:.:: :f:-.~:°3~08a1:ri:~h,o:,: :::~ pretensa etecancla. do bailo eeta•a para a autbenlica ol•· i;anC!I. do •Mi.Ido do 1830 como a ore.bata utata para o •i· ~~:~:p~~~:ir:~"d~ !~~t!o:!c~':!~:: ::: r::l~~~~: ~: di•co pallido do hurguc:ii!Jmo, todas confef!4tlvam quoo balão ou •upimunento lnoathel1co Aquella oepbora arml11&r am· bulante, dentro. da qual butu •eze. 8e escondia um phan· ta.ama aereo, roa cruamente chab.ceada por c:.rltlqu&lhos ulo· ma.do&, que rt.alluram terdade.1roa/ctil14'a,.u de troça em arugoa fdl:ldaree. Co!flo e1mp1oa commeutarlo a t.udo lato,

t~~::~ t~d: ~:)fa1~ie~audo i::.T~q~º,ra~·e:~h:c:;=~: :1~ orupulos, nR.reot.lnvam o pejo .. o usavam a balão.

Aponta.remoa t.lgu"tlas criticai racêtaa fcil11 ao balão no theatro e no perlodiamo. Na noite de6 de Janeiro dt l~aubia

'actna no Gymnu10 uma re•hn:a do anno tnUtulada lo..íl1.,,.. e~

~:"'S:·r::!t':.~~:t~~º,ºa:~t~~ ~:~!':o:~~:ii::::~~:m~ bron~ emquanto uma pelxefra a aegula :a.pregoando: - 'Quem a.a 11ucr Tine e grandes! Som Bali Som 11.ll, progà.o omquo eo alludi& evldcntomcnto ao ballLo da. SeiHI O Jo,,nal para tfr do leM apro­tccntua Ili caric11ituri1 do alguns rnuido•. que, par• maior commo· didade to raziam trantportar sobro ª" anf'.aa doa mertnaquta du upoe.a.a. Um eecrlbomanlaco.dit:la n'O .'i•loio. de Cintra, que um par de cau.dinboe de rruco, nlo tnoontrando hoeped1na pua per· noll.ar n'aquella •ilia.. armara o merlnaquo da eapo.a no Campo de Seteai• o ahi dormira como em barraca do campanha. Um ploml· gero folhtUn:\·n cm verto:

Niio tt«it1 d'O.NI' "1{/rtr o Olaqv<, •'úU /r.11 a «lia 1...a 41U ..,..""'J'~c

Page 4: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

llulc16e Darcl6t

tageolo Glr1ldool e._; • .,,. ~,, ....

Ellber Adalberl4 01ttl0otlO IOJl,-.DO

-llaeJtro Touti

Cuua Fnraai Outi.MM 10ftUO

Giovaonl Lunardi Tuordnaulkio

De Lacla. 0.l•bH ltlloOJ'

llgtUao fora.ri ..., ....

Rlcordo Sllllogordl THor

Elrira Ctr11oli

OioiOdO ••io '°"'~

Cul0&SUn Balaopenqua

Pep11.as ... SopnDo U.g;tlro

Cm:uiotl• 811calo lhqto.•

Muia d•Arnelro hpra ..

lllooloul Kormano

Olga Sabbad .. í !opt.i.o 'ig•aro

\ ... ~1 ,~-.~ ~'.'- ~

6~·~ ~ii. .• J'~ . . ' \\

L:a.lgf Tuec.chb a.;,..

Carlos Dan

Page 5: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

BRASIL- PORTUGAL.

Nt,,. ltte t•,mtu.tno: _f/ redUC'UJ (jlft 011111/(1 o mu11.1/o i11tt1r;.1, QMc: neto ,.M<11 á "'"lhtr 11tr fogo.rtiro

No t=tNlrc d'tm1 bolc'U> (1 ).

Outro rolhetlneiro d'O Futuro de 1s:;s chamava. •oa balões •ao· physmas d& toilale i nventados pelas J...evaillanus para supprirem a.

~~·y:·d~d~~~~:. ª oª~fi:i= :e 0 c~~:~~{iod:~~:1à~:;:r~~~i~o;:: moaquéte de guerra. contra. o bailo :

L<mbra·me rb •ardi-11l1a alootJ1ofracla1

.dj>(J8tropli0>1do ao l1t1J1t1llo ÜMW1to: -Se /11: /cteor tlci~1r taJHar a1u11to -Arrol<utdfrlht J)081QI) tk pucodCI.

L'U:o c1 olhar <Uti111 r.omo um pntua, )!; '' pe'"ª' no Lili 'CON'tlllt rota, . . Horncio~ digo, l/o,.QciO a-a pro1>fl«.a.

Jlt(if tl4 11âo •vu tambem >1n1hNm idiotat Q11t 11c10 4tl1ba gue cauda dt eomdn, Certo e •abido-gombia dt gaíuota.

Em _1861 aa.hhvn á 1uz os Dup~u fl.«t (ld ti1Nta 1tnhor" tlt OOMo uo jf:ªó ;'D"/!:;,:fa1ta. E iaiodn. cm l • Já no paont.e da mod•, verse·

CiHtt1 1t1i111, vm IJaltJo, Pra /uur t1Jpo/lw/11t(}, 7'MleNI aladaa d cinta, Ft.itM cobídu co111 /cito.

Finalmenlo, a mU3a du encru.zllhadat1 tambem melteu o bodO­lho no assumpt.o, motl•o por que o cancioneiro das r-uaa regieta ea· l.eá ven:Jos e outros que tau:

A/n1,ta, jm1ota, (lfaMa, ~%« pauor o bal<To, A• oarllf •llo Jtte ;1rnoof. Qm~ dinht;rn ru51arclo?

'rtnho rtNllcr, faço rerufa, Cado cara é i•lf.I 1081(11), Do.e mra' 1ttlo .,., cfiegture 1.1 ró '°"" Jo ~<'" baltlo

Que limlo /it<c d11 moda J-;" ltl'll~u "ª mrnlw aa;o, A/W6h1, j11úOl11; o/flStt1. Q14c: o ba"-10 ~ dt ét1mbrafo.

Q.,c: lindo '1('1t a MrtniPta Com o 4(li(I dt fullc.10, A/Mia, jm~ot••, o/a81a, Dti:l:a pa.lldf' u balilo.

h"• bonita cvmo o 1ol 8 elaM COlflO O ctu•cclo, Afll6'a, jaht>ta, a/aita, Deixa pouar o baldo.

Brn Lieboa, o balão com •rcoa do junco principiou por custar dez to&tões o _chegou a cuatar e.penas cinco toatõea. O balão rn•ilt catita. conrocc1on~u·ae prl~elro com arcos de balela, e depoitJ com arcos do ~ço fl&xl'veis e a.ruculad03, conelitaindo aülm uma &15p&· cie de g.•UC?fa. com um ayat.erna. de mola.e, graçars 48 (luaea o bailo podia.. di.mmulr de volume. Bste ultimo denominou-ao mtrinaqitc e i:rnbtst1tu1u o hi lllo do arcos de baleia. Os rra.ncezeadr..vam ao balão o ao merinaque o nome generlco do crlnol•nt., nome que U1et1 provi· nha. dll teln de que eram !citos~ e que jt\ se empregara. nas apru· ~~~:: a~"r~~~~sf'~?"~~~ZILS e n·H~ ventrlpotentetJ mangu ,) gigvt do

A if'J'.ll)Cra.tri:t ;fuçenla, n.o a:enit.h d!. 1n1gest.ade espelhante d& cleganctft, impoz o aso da cm1•/ 11e. P.eta lmposiçlo foi acceita com hoa sombra, porque re&eendia aos aromas capit.<>flos do p&risitmia u~o: uma essencia deacoohecida nas retortas dos chlmlcol!I, nos re· c1p1entes ftorcntinos dos bboratorloA, nos itlnmbiquta doa períu·

~:~~rº~ ~º~cii!f:í~~~d:~~! 1r':.~~::~i~~~º~~:~~:c~~~ra~1'T:d~ª,~:· os Cl'rlcaturisi.u o 08 chronlst•s irreverentes combatera.m a cri11o:

~;~:.li~i::ll:tl d~~3fa~e a:p~~~~~!ª.,~~::~:11P~!::r~~!;,.~e~ª1n°v~~ didoa pela. chuema daa auae c1ient.ea de Panurg1o ancioaaa de se uniíormisarem segundo os l'itoa proa.criptos pe1o8 \vorLhs, as Au·

(1t O l'wiodlr..o .to..Pohl"C•. do Porto, 6 de outubro de 18~7.

rellya o aa Féliciea - oe que conduziam a moda. /our in hand, oaquo s:.biam fixar o sorriso rugaz da.a elega.nclaa linoare8, os que proloc· cion&1'l\m do cat.bedra aobre a geometria do adorno, a psycholoç:ia do trapo, a. met.aphysic..~ daa renda.e1 a dialeaLiCA secreta do lornhã.o

e ª ti~~~aj~cà~::J>cª~~:!nd:,;~~~:Ões rugidores dos aeus a nathomas contra a pbylaucill balofa dll cn'rrolíNt, e a Medicina lneotglu-ac oon· tra. 03s.a moda, averbando-lhe a responsabilidade do varia.e doenças, como o rheumatiRmO e os resfriamentos. Mas a crino/ine continuou a inchar como a rà. de La. Fontaioe, 0 1 como ella. a desejar a ampJi. dào bovina. E a mulher~ com a 1Sua philoeophia accommodt.t.icia.1 deixou mofar. pr4ga.r, dissertar, nà.o deu tento tigargl'lbada aardo· nica dos dout.0re~ da critica e continuou n tra~er crinolirie at.6 1867. Oura.m·n'a, lndistinctamente, a& deusas da e1ega.nclt. alç.aproma.da o oa ldoloe do vicio doirado, as aguiaa do f«Hbowrg &cirtt·0"1flain o as garça.a rea.es do qw(l.rtit-r Brida, as e.strellas daa Tolherias e os rneteoroa do Mabille, todt\s aa legitimas depositarias do tMc, esse attlcismo da raça gauleza - a.mostra. espirit.uo1:1a e luminosa da. mui· tipla. humanidllde •

Nas olympfcas re~lões da. moda., jíl. por di•ersa.e vezea ao l.c)m discuLido a opportun1dade de s.e regressar ao uso do bálào. Nà.o nos admlrare1nos, portanto, de que, quando mnl nos precatarmos., ove· ja.mos rêl.pparecer. Depois do oxcoa.eo daa toiliUtl justas, repuxa· <!a.a, t.alvez venhn.mos a cahir no exctsso contra.rio, porque a. expe· rloncin. dfa·nos que as mod:itJ dependem simplesmenLe de um nada todo-podero601 que se chama um capricho de mulher bonlt>A, e que

:h~~i .. ~ef~~tli~~~1:~ ;~is éu~~e~:~sa~:;~::~8d~h~~~~~°i:~r~i~'~ Ma.ria Anloniotta: - YI 11'11. a de no11c~au qwe « 'l'"i ut oublil.

out~~~!:g:;p't,!,s n~f;t~~~T:e?~:!:~~~~::C~i:a~~n~~8o ef~t.~:1i!~~ que. Deus c-reou a mulher, a. aua. ma.is bella. obra, e depois de3Can· çou; mas a modista parisienM - easa. encarntt..ção graci061\ de uma. arte na.c:iion~l- t..r3nitíotma·tt. continuamenLe a 11eu livre alvedrlo, um d1n em bainhtt. do espada, outro di:' em funil, l')Utro dia em Mino, achatada por aqui, tu.fadii por 111i, esticada. pOr acolá., derormB.da. de LOdas as mal'l&iru. Faz lembrar a celebre boneca. da rua de Saint.­Hono«1 do eeculo xv111, que os Gonco11rt.Js diziam acr a fma.gem mu· d11vel do coqucltiemo do dia, incesnntemonte vest.idll, despida, re vestid&, á vontade de um c.a.pricho aubltt1tneameni.e na8C-ldo n'uma. ceia. de mulheres fo.Céitt, no camuim de uma di;mi'arina da Opera ou de uma. a.ctrlz do Rompa.rt.., na. offlcina de umn. costureira do i.om. Afinal de contas, a moda 4 um& religião, queconta.numeroeospro· selylos1 mü que tom tambem oe seus mtlrtyro&.

6 monumento ao ViisGondo do \falmor

a.....•-'-'-lnaugu.rado no largo dn Biblíotheca om i O- t-904

Page 6: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

BRASIL - PORTUGAL

O cagtico das c11eatu1tas

Julla do Gusmoo

1'od<>1 °' n•l•tw /m11,..zu, tw /n:ut• o balmtro dt1 "''"° l11trrurio, rwrMiH•M rtrtrt"lt' l't'""'' a .l/wlJ.er. dt ldtra.•, 1>0u o t«,,JJl«U ft••HÍ• "'N lbtt• t111 J."rt••çn °" wlh•1lll llt'rot à~ l!#U.

,..flrt1• IObrftt1 lo l>f .-o•,.. da ttlNl<Ma Jlntlu"' dr .. v-.,11,. r d11 "°'°"' ftt_:tr dt l\crrtbmlfg -'!J•tl/JH "'- dt Daaid W.twr. flt Jwl1tlt G•wtA•tr, tk LMctt ,.~, ... J."owrt t tk l.ial<ill o.tnu. fllft' f',ztfNI bnllwar o l1lttNtwro /nwua "° mu10 fiff: ~ f1.de1

;i,\'lo podtrw ... flutr .. iro 14i•to w atrc~ tku ldtra• 1,.,,.,.,_ f#Uti •. dJK.tnf fll 'tr.eof ,n kJt W• Mwito tk ucripfot'OI '/W MW•fO ÃO•M o pa1.1, #tf• 1'1("11N f•I'" "" J/aM .-t~ia 11

&1 dt Co.,.,..JM, tllfro 4k pn'._ •nm gro•dt~ *' ro;i•ttll"f'Clo /(ftf1ttt'ftd do •"'"' tt• "rluJ1ro •

.\leu o "'''º Hd°O # prt~to a .,,..,, tti°"1o Ido ntl<>riOMt d.t linw r MM tl/tA 11íJ& lta bnlhat11n•• 1JQ-...rilli•, .'4ll111 de. gt1t o JtOHO afro p«11ro1 1tt1trlo ''º"'º "'""' forte do q11r r1 "º"..-' "J'lrrliJo porn "JU'º""'· dm11tr IHJt't• (J rtr-1t0 « 1t1nior e 1Ntlllor pt.rlr rl11A ""'''"""' 1>ortNguua1, t 110t 1tn;11~ 'i"" 1·1lo oorrtmfo Htlo li"""'' ttn1lrm·i11 " 1N1tiA flpro1>r1'ndtr pM'll tlflr notu1•1rtl{lrll' ""' lttlm#.

tiH(rJlf~:.;,~~~:~t~:~·I ~:t:t~:l~i:;it'!~t~ ;:.:1:,1 ;:/::;;:::,,:;~::~rl~;,~{i~~!~~ t:tr'IO•, r11•e (11/,,11r11re111 , flltos J.rrot "º" '"'" pt1t,.utmri11 o llttcr11t111'11 11t1• eion<•f. «tJ lfll/fi f <• w1r rl'tt.1~ 1·tlho c('uur itlffONbrable• <lo comlr--~n dt .NomJlt4 t d'talf• t'pltmfol6' i•ul10NU de lldtHa l'!&e(lt'UOO/

() c/Jn.1•11-1..lorht!Jnh ,.,1tifift1 o"" dito 1mblinotdo hOJt rrl111i1'4I ttr""M q11t" MHito tu:1tt1 f'Vhi4tyNm urroJtrol' ti t11.rxpl1a1cd wtodoha dt 11w11rt .. ,.., 1tNhl1tu1 . • "i()o ''"''°" ff/Jdll.l(lilOI dtM1tlu•t-NIO 1101 ("QlfllpMJ('Ucl . •••• HOI• ''"'"°º r • 1.,1rtll<u•; "'" ttf'M)I ,r.,., tltrodo (()lt((Íto Jil11loaopA1to ,..., P«ff • •ftlilb t l0tl01 l•JIM {,,,...a 1111pttrocd, lttlfftt. tVN"tttt;tlu .-rl1C11lo.i A trod~o Malf..tnal do •<'••ti~ d"6 ('t'((lht"'-""· lk ~ J.ru••_. dt lq11, dnMtr"'-t por tt.l#llJ4tlo o ('OlllÃN'tdo pn'Ht~ itolur.ltO: clrod11t/(lf't tn11Jt• tore•. l'tnulo , .. ,,. JN1111gw-1 l>'fl' J11ba fk (;....a., P'-'t'ttt qu ..,.,, ., arrrow O H# colt>rHlo t'O• o ftOillllO r-upla,.,ftctrdt IOl, .. ,. "'- ftl'99Mh'vlif

<"O• .., '~""'"' 1/u. ••#lllól •lloit. "'°" 1t dtto• •••• '"'""t «•l•.,•lo J>ll•lÃf'Ül" '· /tlk•l..,•tt, •••_.. M t'01tl.tlb~u1d11: to11t d X11t11ru•1

,.#. f'OM '"'""'" "'1h•f9('6o art1.,10R f"' tM"•l]Httt11t(JI ho1t 0•1""1'"1ud11 "°.-'°"' rcr1>tt1 t:o1• (I.• btllfl<I ttn<>1 dn tlirtttOl'Tt do • ,.,*'"'''ª' ,,,,,, .'t11ho-

;::;;~1~~0 ':l.~'::i':':U:, "~:~7-1'~ :.;~n::~:,~:;,/'n~j:;:;, ~d~··~':,.::~1':111•· J>,.bl,cxoulu o rrlNtlO rll1 1llu4/rt pocti'° prtlt.f.UHOI umn •·t.•1Jt1ttM1i Jto­

mt.Ha!lffl' <b 1rmllttru tlt lrtt"Jf 1H>rl11g11tza.1 "" pt-'30<r.1 ,/t t•~n ''"' 1mtit 111wi• j,1~t(1Ntt'H te. rtliJ'"'"'''" ~ l1111rtnd''' rt'prtMilltu1lu.

~eliz '? ••'•11& o homnn ,;col• AlgG.•m dii.i.a.

~111º .. ~~';.~:c1;.:~:r:~~ ~~~:. v:;.c::1 • t•m q11u"° q11lurl O mHdo f Hlll

lhh in. ••il••· rupo•d• a.tliYO 90('0,

• "'''ª tio IMrM ~·• a.bll(-2. • glorb. Feha •qHll• qH r' Um Jk>' ettiO qH h cl• 1r Ma. ...... atiniha.aL.r • hiuofia I

Va.Wa.•nl ~m.~~! poodeR .. nt:M, \9410 •tNfll e ,. t .~, .. tia ionJ.a. •• "*••• •napln ~- •• peoc:o Ti•e. etlltffl• ..... pt4• ... detitl•~

PtoNt tat.io: f•h& '6 Jalgo aq11ell• qu •Hoa. a •o.r .-apttma. up'n:JOtGl.O•, ~·• 11&. ptnha. 111 •ída t0•h 11•• • .-icla. 'udo morttr • 1tHl1e1 qua a.dorot1l

.luU10 d• IOOt

Kttrt llu ran• uuhu ti.o lcrngt,

l:!.1:1 .!b:~ ~l:,ra:.r~~UI, 11odciu e•lttti1.u.

r.•J!!d:°:. dd:.~:dtf:~ram ••li• u -'- rtg•1•du pdaco- •• aoata viciai

8«94.i:S.Mj ........ Dtu. ,. ....... ~.'"· ••• Cl099 ,, .. proWJ•i.• U 4u ;...,....,. altaru

:::i,;::1: .. ~~ , .... mar da ..... •14• t o bnlbamtt pliuol.

TU bello • tio Ncli.nt.t dt tio clh·iao t1plt11dor,

1: ... ::.··;:d:~."s!:t.';4;ill'• fltl• noua irr11i • 1.o HjHt lounJo, 111tu Dt•• 1 e p'las tttrellH fotmo111 t\IH tJtm teilltllltm 1101 (tlH

Loo.•do 1.t1111btu1 MJ1t• ,.to Vtnlb ...._ .. lmio, ptlu NH•••· ,.1. s.-1 ••• ,-to e11otmt F at'MM.

r~:.4:~~ s:t.~ ~1-.t\.MUr••• ... "llltM ........ . ..,.

ft.tm•i'- Hjtt:t, ff••1 ... , pela Acu .-. .. inni, tão •h.1 • ''- ....... . tM prtdoaa t llo t.i

::~· tt!: 1=:°. i:.:•:.11110 e q111 .. ir.• .. 1ra1••la. bei:uclito 11Ju1, bt.n1dlt.ol

Bemdho 11jau, meu DtUt, pela TtrNI, nO•H miit, qut no d.i fuicto• e floro q1H ª°" • l•gr•tn umbtml

Qt1.t tm •ida Mt altmtQ~ 1 q111 na moru, •fiH1, abra o Mio ao• 001t01 re1to1 C!Ol'D pitcltdt mll.,•t11.

.\ QOitl Ql}él

QuMo. • • to9lt •• .... i.. •el\O to ... H\.9 tar. • ,,... .• eoitl•tb••• •• i-au .. lal.•t.r.

E ao Gm do mH e9Niat.., ed1Ht.'4tl• f ll4i1111•• vtjo • ea•inha bniaoa flH o n'lltl tb .. ouro 1bt1p;

E 1 mioh• ampl• .-,.o,h ot1d1 111 dlvho al111• n1,

~=~J:: !ic:;"d:".~11::: &at.ta ro. um111 •hn1 tlO\'I DO ('OrpO flHbr11n1ado1 et.q•t«m•m••• c.o,..iru. , .,pc11do o m.u c1111hdo;

t q_tuLI .. ,,ird• 111ror.t. fl"' • • illamlü a tt0& • M('t o eaa&ar da• ••tt. •fjO O HYf cl1t lH I

E ta. , .. ta •tl\iiataa. .,.rc..u-... •• •--• '-n~; •·kiui .. f'Oll ftn. para tttt:t ... \.,.. lu'°'t

Sio ln • c.\t1104 t.raM't• • ...... abtll'(O .. h. qH YttD r~M1ttu-t11• • froatt a.fo1ancl4t

O leia torrir cl• Mnta, a phraM p:1.1do••· 11o ralo• d'un•• t11tella, p•rfa11'1H dt anll fOI&,

Qa• o mto ''"" t.IM!1uuam • ba.ahl.m clt flilgor; o.rcolico 111u•t q11• m • •dofnHct a d6rl

t:111io a'11111 tu1lo .nloo l .. a.111.o • VOa a OI tfH f

• p~ .. g•-•• ••t. wida. q•• t "-• ftlla, m•• O..•h

Page 7: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

EXPOSIÇÃO COLUMBANO - Inaugur ada nas salas tia redacção do «Diario de Noticias» , tm 9-1-904

Page 8: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

BRASIL- PORTUGAL

0-aat• duua... a ~ Gnta na c- anoc:a m.ai•' ho,.. tumoa-...e

;.: :~':'nnk~"111t!.O:,~º.:eod~~~~!'i%~ºr:= :,:~~ªS;~jda ~:! prodii;io~ pda nMnrtu f a.ne .,.t1HrHtlado1f n'eaa eat1uin11 de gi1.o, 1'1111'1\ nôs flt'IU rival,

Cl'(lio (IUC n m& f1~mft 1>rovein. n'outr1u1 /!ru, pnrll a1 1ut4h~ bfilli. larni., ullo tia ru•tMdalle d4,,. habilnnle•, iut1no11 ain1la do fatlo 110 •• lmvl.'ttm toms.Jo nuta•e1t no• annsu do uimf, l'''"l"<' d'elles nunra rtu1.ram eom ilbhttnciJL N thrvnmu do. tribunat~. roml) de oulru reifu\n noaaas e tlllnnha.41, pot m&l alama.du pc><lrw"" dl.U!.. En.aa. ol&.rthu111• u •ua tJ:ra.ndf' maaona. l.abotalkl_, da e 0t.•1tt 1-t<> vw quot11hauo1 na. •pa~I· lkta. co.i.a. do Ada11llt:O i.obre u on•la.. du gnuJe m:.r. o que de Ol'\h~ nano d:.n a C'ati.ta&a o aí'pedo 1lt'o uma JJQVOat.lo quui d~rta. •obre· rndt• (&11:\ndo rt'rnlt1i1h1 nos q1u1.r1ri11 tt (o~a, tioe gunrnN "' • (·idiwlf'll:.1

:i!:':~"::u:!~."c;~~1~~~.l:~~·;~;:r:Cit-111~·~p';~1:b:~~dd:,~>t·~:l'~ll~à()11~1.~~:~c~~ 1•11d10 s;utrre1ro, lirntou n'um doa 1.unlo• maia avan~a.dot tlu httorllJ. 1f, ~tuuub a •arr•r nun (og<»- todo t>• .. «Mmte eampo 1lt l1N, por onde u TtJ•• b.nç• v• t,.rnar10t t o oceano to aon(.at as t.au ondu. .

Qo1·1n .. J1Np•rnh realitar oma tal Jonu.da.. sobttludo aado clt Lis­lMJa pontn• tia " rt•IMie de 1 b···' 1,n .. ma.is rarl..K'ularmrnt• a.o tt· f..r1a o Q.d~10 . a11.:.lançan·M a ~· 1_1;' ""'!>~&. t~odo do •ft't'• tuu o l~tt'UnM> de nm1tu1"tlurnt'lro~1x>r 11mo1 f' 1n•I pulicillJot trilho5, llÍ".OU· ltaudo (.M!.llt·Jlaa ti b1•rrnuC'o,.,, oq ••Jtnindu " euhtO M 1orh10J1tu1, ('1ihe11u

1 'Q~~:.'i~~:~:' ,~·T::~1"17of:.• ~:c;..~~t:~~~ºi;~.~~~}~~ru~r~,uido dew_orll o e!!· IM(O, ru:.ll ••·lo.& •1114'! a ..e.U.a, ou O• 11ri1J~:lt-~ dos ftmdib111IH1<N11 Ul .. i, lM»cl1·n~ •tC• o ar1f'tt• 1111• ft>adii. 11rnr..-lh&o1?

Qo.em ba IJ'l>' ah1, qn,· *" ltiubr., •m tio rapido pc~r do .. iuo 11.a Cada'ft:1ra hnJ• :). Joio do f>hml d1• ~to• ' mlo armada, t1"• bOrTOrtt; ~~uo 1n•pinva uw logar, a (IO• tio tttruf'nda•, tlo funcbru rt'<'Ord"*~et ~ fo1A111 ligAndo 110 hlnlC~ 1lrtuniu dtn u.•1111.0-. •onde n•um

rt·n:,·:: &~r;:~0,::·~:,::~~,:rd1: si:i:.~:1; ~,i:~~~.~!":'ll1rela11vn11wn10 facal o lrfljf4,'lo; d'e1h 1•1n clltuuci •li rooito mlll11 1n.nh1 w poudc Ir rom •~curAll~ll 11 fia.i•1lidadc.

i\(~t ,Je rn1li>. 11., 1u11d.A qu•m M 1n•nrja contra u 111urmea c:oin· m«hd .. Jn que o ptoairewo DOI l•m vrv(kH't .. 1onado to apontt o renno ilia tutwblba h ~•~il•M de hoje tm lfrra rH-ihuda n.io apte.tiuam real· wrrat "• lin,...... 1· tuuung•nci:u., 1. qut Jt•tnm loda a "ua ~· n'out.r» .. ru, torn: ~··. •üa·-e mt•mo KU\ u auJHho do qualquer d t.a.ri de.ttan1 .. dos ntnm:i.1111t. .. , •tU~ Ili( rnalmt.nte u11110 dt.ropco:rUun a atuwçllo, to nlo tia lf'mpo para um rouurnc~, unlulo 1mr l'tolah1llen.1 do m• uomeadit, oom

iwriw:;:3:.:;u·,~11i1 t~,:r':t'~f~:~.:. '::1~ 4~~<1111~uito d..- •i1111. o m1u• 1'uteiro

~·~1;::.:,º 111!.~11~.r.1~,0~:.a:~:b,~i;:ª~,~: ;~!~!·t~n~~; .. ,~~~\~('ª d~ª~!:.~~~~l: p~M ruma11c·ti11 rll' lon~o ful1·go " po.m c1ucm 11 i"·.a~1 logArl"1t nào • 1 .. 11(\ M·a· l111ul1J dtii unu. ad vea todo o fttlta íoleigo " 1ud• a •1111 m"J>ira<;i\o

C'tirln110 ~. pori•rn1 i111• ~ tugisse cl'f'!IM·• lnJ(1trflt,, c-omo ... togt1 1la

'Ía t~·;u:~:~{'~~v:111ad:1~~ ~~~~~~:::'::~1.111a'1:::l~o~:! ~ .. ~~-=~no oh,ua l~m.anl1m R1lte1f\1, • Cura.H t &1unl ..- ("lo pra.ur dti ...,_11ar • t .... 1~.:i. n~ }ogut chi ~.and._ rajo. r+111ro. '"'"lra\AQ) a u1l1•,. ••~tu..

l'Wl.lt .... .11'-..• Chalol d.t Sr• Duquen de PalmoU11 em Caacau

Autob tu·aTiuno. a:ratl.,.. tth~ a mci.a 1lui:1a d,. .. ,,..~eJ.J'\l!I, c1 t1~ ll<lt. , ,.

nlaa~\!d:~ .. a13:m:, ~:".:;::.~~~ C:ªbu:., aqui t-ata t-hlC'ldahu htol:i., cum u rom1n1e11tario da log1u dot ttmp·o• 11U•• YAn C'or~ndo

A1·1'h11lo ido anonnal •J•leooo. de tui""' n'u111 p1'Í7., (1111'1 dtYl' fu.-:u j i111lm• llll hOlltn1 fl.t.lt1111J'lraen O. h"bilAfll~I 1111 Cn~:U!lil 11 •UluHiilllll !t ctr11•tl' ri~ 1aut ll u1aiorin do• Corüleiru. Ili (· 1110\ 1d~ pch~ 1li·•4•j<• •lc• 1r tt1•11irllr a p1tnot. h"o.ttna ~ a.r puro e 101<:t.r " hdlua.e., qne lh" 1111h .. Mt1Uud1 cuu)O que A l~orfta. a 1trra •o 1oar.

lfo)" a h.aha fur"• o• onou a.. d.&atauc.•~"t a Ma 1lul'la Yla lott1111ur a (a-·11 t1n-Qlaçào d• co1ubo1oa dC' u.b t Yoha." •m 1.-.oal ('C'tfrnan1"ª'" Mlt.th1.a1lo. gtataS i ~ • ..-w:olba • ao e"mt-ru, t ru('"' f'mpttjiadu , ... a, ~i·~;,;!'d':-;l:;~~~c:it~~~::"q:e a CJ~~~t~:~:11h1r:•,~ .::~ido~~t r1mr1l11111no

l'or todo o r11.mi11ho o po"u1uuc11to nl'lloi~ 11 11ll1os \'i11fo11, t',. d11 vt•r CQUlO tl0 ICtl'Cllot fllllt.IA l1A pOUt'O 1i.M1u •u• 'lll'lll atl1u-1oaoa jnd1u•, JliAO't'I' 11111' 1111UI. 'HfÍUlla dfl (a.11' queor <lUt' 4!tn lm•o N ···~ hpt'lbar llllJI Al(Ull•

Can em Cu.0111 pert.encen\4 A UJu1tre e•criptora D. Maria Amalla VH do Canalbo Crespo

Page 9: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

URA$1L - PORTUGAL

ama opult11ta r1•b.dt', d .. nantttndo-w ro1n u plrnb, lttra(:>l " •n· • ,... .. , de lilfllA rA.11ana •·m tim. aloo:.,,..uofo·• a I"' r•1• r d• \'l•U •h'• o• blt1nt01 ronhn1 d. lrrrti J'"irta~Q~U vara ÇtoUr 1>6 ah111.ot r:i1n1 •lo .. ,J t•of'DIP..

\a r1t1U..~lo mool.-raa d.A·M nna (MIO, t..Aa r«onWc-1.lo 1..-lo• qa• lttm f"ato•l .. fo a 1ado .. nc-1a n.<r~1J.a lJ't'los ta121uihoe dr firrr~·. " llli•l•J•· fdHil• Dôta.Jo> ... tu•la.• ._, ur11-~ •O cl~aTnlflllM" .. ht J'n.ta.111 a 1 UJfa., nlo IM\ da l-•foat;lo rural. ma.' at# dos import.nln r.-nlru• tl•1 ,-.,.tu 41•> (<alL P..1tt ll1u:o ('t1m"(a a manif"'ta_,...,_.. ICJ1lQ ••1 Aiilll lllAr du ahuno ra.r· rd. •, uma 'fe.l m1~uut11, prutrgtlt, J!Snha iJI• rt'nwnto • df'ulro "''~pomo n.-i<la ha •1ur o d..trnll• :-.nl')Cll'n\ b:urrOf' Ílll'>ll"U•, t' 11uAmlo •• JUlirA. qm iuna tal I' • llwra do• ron,.lrtarc;io Yflt' l~n··~r" lfl~ 1·nlr" t•• 11ru1Jf1•·l~rtl"'' n1n-ot biurro• ••• f'raut'm •fo ,,..iJu E' um nnur,1••1~1,,.u, '° 1111r t e• i.1 d11 cl.1 11\'11!~~.:iu m0tlt1rnn.. n'1 1H ,. l'hl 11111110 uutro• tt 11111l11o1, 11111 a.• h1r11ou \"t• r1l111l.1rn \lulluc·h

A tp:\t fl p!I o fWU t·•~l' movim1•1110, r1 romn 111 h rmi11"1l11 J•ut 1•lh•

Cua do Sr. Jorge O'NeUI, em CattUI l'•n. upesior •Í•ta da ••li•••

!:;'d:"::.:,-;u:: :~r:'w:~C:do':::.0 .t_ !~~:.•.•:ic::rr':, ::1rª',~~.al·h .. Aoun M tl•l \'4nnaod11 dl' rlHllrl• ""'b' u f'MO.la• da 111.s, • do

ahu tl<M m1ratitM • .ac> r.a1r d..a 1.anlC', a·.....a hora de mrl:u..-ohNl :llf'i"m:lt, •1q• u,ru,. aos M•u .. ,.'-'''"' tanw u;.ahou. a• s••h• 1non°1 .. ,~ .... 1 .. 1n1• nas oflll.u, •11.1ie a.. lc>~ M' t'l-p~ui{am 11.s J•Dr.a ali:nM tio• ra11l•K d•• rtuan llÓC"ma 11• arnor

\;..... htcu n!\ hn11•1•lr1 da mi>tc-1 tn1.c:rti.n ... llDf' Jia nlô f. lc-J•), tnH ·unol~ tlÕ• • 111.ar nl.u N' ~f'he • lit'lbl~l,,, 1111" ''" t"Pt", 11tum 1w.1 • l•IJ .. , ...... 1 1ltal.'rt1), tua 'Iº"' 0 ~o.ni•mo \'ta o tlomrnio 11 .. ~t·J>f111m, tonlnn· ;..'""'''' 11011 a altua Jlf'lu inc-tl'li.'ta. f' J.wngu!I. p4!1o •~!'"'' 111 tltt•ll ~1h1r •lo 11ma hurroru-•ll .. ,11,IJo. t'"tt'ndt nih>-H Jt:t; (M'llo A 111>lu flUf' 11:~u."'4.· • uào trr llm. 1 º''' 011 •1·11t t .... ,,um, e 11ro(uudo" nh) .. 1110., ruu;·llr•• fo11m u111 1 1·1111· '"""· lmrrl\1•1 1111ando rugt· _" arrl'mf\"I\ di· rom\1;01o.Hl11" v11je11ll11i1 1·011 Iria tt 11r~11••, tomo w o J:fnhi llo mal 11nt'l.f'1>'>4' 11'\·unu • 11 U+i

i\ •.tt11•11ç-i.o 11m 1l1l 11 mi:u• l:u·~o uào .e l•·t 1•l1t• nti No-.. f\'4't'"•º" •ln i.wph h:\hh j11lg1u11011. \l'I'" o 1·:1bo av:uu;:111+lo J!!'lNl u ~ui 111/1 l-'•1111 hl'l .11or " 11''º 1 i•l,. n mrH~''"' ,. ;1ncr1b. •I•) n 11 •• ti• 1·111;•l1u11lo·M• t·m atr:u 111 I••

Mtt .., .....

Ca.sa do Sr. J orge O'Neall em CaKIH cruw laf•nor ,...,. , ,,.....

4'1>1hnN ~ d~ftnndo, • par11r da TnJaria. uml\ bc-m dtAt:ntolvida corvt • r~~ tigar-..e f'l1m a oulr:t. m•fYt'm. " d'11l11 a •N•ln'tnna dr> om 1u1· torrsr u lago •. a ca.J . .> Ja&NU aPk<.MJo 1~r J•.&11ur1e. • ua\ltc .. de li.MI.& • .,. ... JllKW, CQJ<» »I•• do '"ªP"' .. ra.au. DO ., (ºOlll - d.> IQC"ftmolin, C'OmO not•tM tollM d·1 tnttrmin&\'t"I hJn1no d11 i•n•i:l'MM).

C'utaft n.lo 6 am f'l't&t1• Q•1tm .onh.ar .-om UMl>Mdu tem dC" ar

""-- ....... ..._. Ca..a coartraicb ptlo Sr Trindade 8aptlsu, em Cucn.s

.._,._.,nt:ir 1)& ,...,u.i !UT:.i~ 1u111t11 luui,t111 ,t'illi A v1dll mo.trrn:a.. a T"id~ ÍC'· 1)rtl IOoelU O!I n1ido~ f'1b11nt··-·,d,11,·• 11~ olh• 111:t, ÍI lt 11t•,:1.pt•Mtt~r tUllH ll!I Qjtl'tlrõ'& dO l:Ulht.1:0 t"rllHJ f' l' 'I\ lot Ili (ul"•l.a lt'rrll, qllC' O ao) ~ Ü l\~Oft" ht·IJIUU nJlll lltnor, lo 1..,la rum·m~l 11111 110 "t'll 1 hmll tlUUl d11'1 m11i.s l'XC'et· l.·1111·• ('11IA('1~ dt' UlVl"lllO 4111<" ~·· 1 oul1ri 1'111

1, P. M."'""'°'" ......... , • .-,

O favejão

1J i.nba-o dirn a li:t lln,r1•IA r t•torllnto rra '"nl:...t,,. Era Rtu• re Y~rdad• u 1101 •:u.> 1l a•11Jl'lla lha ..anta. IUAI$ ,llnlll qllt' um v:u1,:l'll1u. ~,,.1,...._ U '""º"' 11••s11•l•1 111 th:ntew •@do.~ foram,

MO 1ru fto• l10111hrt .. o I"" .. º ti• uih uta anno11' ULnlo"' er.un º" 1111 hll Br1,..kl:a.. Poi~ .,. db J;• l'N 111 '11· ""' till11•11 11110r11•to foi dN (nan· 1·f':lf., ' f~ q~1e d" hhlon:vi l't1lllltO· ll ll;i lln~ul.i 1 f:rn d1· !l(t fi("Ar t..,lllm­t'illv e. ouvtl·a, bom~ fl l1on1~ f"'r t 1 notlt'• ;lt- lll\'t'fl1u. 11u1111H1o o 1roul ··~tori·" :u lklrn:ul:a,. ••'•!l rulluh ,~ du.1 tllh fthl)• ~1:1- d111.11111k-...

l"u. n'1nuA noil~ llhUU 'ª"" 11 tfa llrl).11;111 1111o....,. h•r- vb,lo •rn> tl\'f'jllo iodo '""J111f i1lu d4! br~11cu fl,rr10tltu.1l11 torN11111•1o1 1lt1 (1•rro,. a tle1111'1tr tt.o n-dord11 rµr .. ja 111~11mo o.o'p6 do.•lllllll til 1lu t-1. 1~rl01' c·ruu-, inimigu' 11'; dt11oi111 tin lfrigulo.? R 1h•11oui,'t'

- Ai, flll10.11! A(1uíllu (, nl111a 1ot·t1iull'l 11u~ 11~0 l~•m t>ntrnd_!l oo eêu, 11tm no iurerno. TMn·M! \li~lo \ 'ai· "" e•· rm•Jurn • 111.1l11·~H11b:1. )f•1• t lll• (ui h'('lll'lndo, n'f'"llltltdO, ~ 'f .... "" 11Ao 11111uiclo J.UIUUH•e.. ltC'lh 1111i• ' f.J.!it't"'le do quintal di• 11u 11011\ Joauna •t· 11l1tt~"4' dtt l'<'Jttnl~.

~-1..!!.to eouvrn·~ um "fr.L·U1t 41(' r. rn1• tH• .ulro da ..,:r-cJu. irai'.illo 1~10 '\"c-nto 'Iº(" diM"ll\a no h•)ld J;i. • h.111111J", 1• • 1 '1'AIH,::Hb d1;·~un<-1o(' mas•• ,._,.. a tia Bri)tida 11ut- .,_. bt 111..it 1lr\uta111n1lf'.

li

lf.-1 t-onw(*Y._. d• l111:ir ... f'lolttll~ ta•Jo (wb.ado nM r~ ~r ••• ano1arar-M' uu.1~ 1·••"'A l"''r .,_.ntl~ rnrn1i1ti.w~. ~&.....

'Iº~ A ttrla bor.t d~ ft.l•llf' •••••• ,.tn. ~11a.,. loll1•hOUM' ... fu.t:t~U um.a ... ~w~na 1&.u #t'nnd(' 4'"' atf ,.., 1'llDh~111 •• ral111 Uua f'tn J1' ll.•• ma1~. ol .. ntt"L

O JuW do Bn-JO tamf,.,.111 '"'º 11 1ut"lltr1<1ull • 1 i•"oOOrou o d11c, d~ ma Uri~id!l. Afi:antuu .u .. li"" • ra bnm1 a 1 hfll•• r:aJ, ma.1.a Ah~ -.ne- nm p1-ulw1N, t qU\: Motll'f'a "º"ulll tUMI o mnru 110 1111mtal 11:. r~ f'm llne m,tr '*""' 0 n. 11ri-0r. Nem 11•· fa.ii.t plTn .. o 4J l• ~tl"numho do Joio do Or-1.'J~•. •jtlll :1. i;.1.lavra tll'I t11~ llnl(ul:\ \lllhti. n11u t c·r111h1r0i

Ili

Por ciu"- tlititl10 rlt•ixuu o R•wjllo 1lt• llJ'J1Ah·t l·r tlll alll\"itt., !l ll1lA!< liOm da Jioitf' rond~m1t1 a t-ru.R, ltii:o 140t\ o hflm do ,,nor m3lll a ml'nÍnll Jottu· na partinm• p:.ni onlr.t ln·xu• 1.1111' ·r.IHA a ha Bri~id11 l'"d"SH dir.t>l·o. M~'I a 1i:. llrii,eidti nlo o liº"'' 111rn1111 fH:I~ •1111ph·a rulo J~ e1ita.rdor11~1mlu ha mu1tu llt) 4."t·nuh no, 1~-m anh" fl 1 1•arhda do •r. 11rior f' d1t *>bnnh•

\ mt•r1" 1ai1.1ra·tl1f't a l>1otA t1>1n um 1•1111h1do de u.·rra.. aqutlls Hnt" ~·.,.a. 1n•i" ~•I• 11uf' UIL F.ungr1ho~ ,. 1111r ,.ua ilA \UI'., (l."l'.bll•a. pani n.i,f) tut.nlir •••

Page 10: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

POLITICA INTERNACIONAL

Um dos factos mais intcresuntes da actuttl phasc da. poritíca lft•

~~';:~if~~:ta~f:s~:s~~~ ~~~ic~:!~1:u:!~ ~~r:~~~:cfr~ri~: HOU\'C quem auppoieue durtnte os annos sombrios da g·uerra

do Trinnaal que o papel da GrS·llrelanha estiva findo, paasando a outras poiencias a he~emonia. que por tanto tempo e tt bem da civ1· lisaçJo ella exercera. O /ini1 Brila1111iae foi cutlo entoado em miis de uma naçlo continental.

Nunc.a partilh4mos se1nclhante opinião. l'clo contrario, em wais de uma oc:cuilo e n'esLas revistas qum1.enaes emittimo.s o parecer de que o eclipse da preponderancia britannica. era apen~s tcmpora.rio. A J,tUerra sul africanll havia de ter o de1fecho que t.cve, e, pas.uda ella e fi rmada. a pu., voltaria a rnglaterra a recul;'lerar o seu anti5(o po•to no concerto du naçõc,, Em vez de uma abdtc.a.çlo detinitin tudo ía·

~i:d~!e~~re 1~: ~t!1~::v:~m::~:1:~~~~~~~: J~~~a~~':r~~~~i!6:::!: curar

1

reb11ver o que perdera cm prestigio e influencia. E usirn de racto acontçceu. Tambcm nAo era difficil para os espiritos desapaixonadoi formular a prophecla, e ~ó um:. inexplicavcl obsecaçlo de odio e: hostilidade 1>0ude fner acreditar o conmirio.

O ron.asdmc:nto da inJtuencla in5(1cza coincide com o advento de Eduardo Vil ao throno. Por um singuln dt1inentí•·lo aos mais corren· lc.s horoscopos, o principe que segundo a opinião 1:eral estan pelo a.eu passado gafante e mundano inhibido de cin2ir a coróa, convcr­teu·se, apenas acclamado n'um dos soberanos mais habeis e mais pon· dcrndos1 que jsim.tis UO\'ernaram qualquer nação. Sympathico, mesmo para os •eua mais irreconcmaveis adversarios, como o mostrou com os irlandeus, cuJot conçõet conquittou n'uma simples visita; since· ramc:ntc devollldo lf causa da pu, como o provou Interpondo a sua influencia pessoal para a cess.aç!o da scuerra com os bocrs; tirando partido para rrocnover a harmonh1 entre a Jns::Jaterr-a. e as outras na· çõn :w! dos Incidentes d• sua moctdatle. que: mais dc.i;lavoraveis •P· pareciam para o seu prestigio real, como se deu com a approximaçào com a F'n.nç.a tão sin2ularmcnte íacUitada pelas boas rtc:ordaçõcs, que o antigo rrhlcipe de Galles souh6r:a deixar em Parlsj o actual rei de ln~laterra, s:m o ruiJo nem o rçclamo que tanto cm tvidenciil tcc:m collocado o seu imperial sobrinl'lo. o irrequieto e eapect:.culoso Guilherme li, u.s.1.1mio a11c11u em doi• annos de governo uma posiçào flrcpontlerante nos eonsethos da Europa, pondo a grande e lej,!itnna mflut:ncia Jc que ~OH ao &erviço da causa d:t pu, que I' hoje tanto lhe deve. Assim, a proclamação solemne da alliança com PortnRal, na viagem tt Li$bOa ! o e$trc1tamcnto du :tntit.?H relações com a Jtaha, na viai~em a Roma i a reconc11iaçlo com a Rcpubhca Francez.a, na wia e.em .a PariJ; Cl\C-S tres ractos t!lo import3nte• sob o ponto de VÍbta. da politic.a internacional da Gr3·Uretanha, e que tio bendicas con..c· quenciu e.tão destinado.- a ter p:ua 011 prouru!IOS da ciwili.s.açlo oc­cidc:ntal, sào obra pessoal de Jo:duardo VH, e indicam ao me$mO tempo a ontntaçào da d111Jomacia Ínll,leu na nova r,hase de ac1h•ldade cm que e1nrou. A pr11n«:in. oeccHidade da lns:l1uerra tra, com cfrelto, romper o circulo dç hostilidades, de invejas e de l'na1querençaa a que a guerra •ul·african1. dér1 pretexto. Esse rc1uttado está conseguido, muito mais rapidamente e cm muito melhores condiçbes do <JUC er.a licito esperlr. Nlo é, por6m, tudo; e al.:uma cousa. mais precn1ava o 11nperio inglez (ncr para lcvi.ntar o seu preatii:io, 21obrctudo no Oriente.

J<;' nbido, que os povos orienties tcem apenas o culto da íorça. Um braço forte, mcsm() brand1n(lo o j.tlldio da tyrannla, t 1~ara cites a unica razào a que se curvam. Sào os adoradores do cx1to1 e só prc6'arn homenagem :io ·fac(o con~ummado ... Nào admira~ pois, que. a v1goros..l resistencia dos boers e a 1nacçào a que por motlvo dn d1í· ficuldadcs suf·africanas a, Inglaterra se vio forçada no Oriente, tivcs­&cm e-ontrlbuido para abalar o p~e1tigio do lmp~rio n'a,quclla~ rc.gi~s. tanto .mAis que com este retraimento do Reino-Unido cou~e:1d,1u a audac1a de outru potencias, :is quacs como 1 Allema,nh.a. e pnne1pal­n1ente: a Russia se apre.sentam como eventuaes herdeiras da ~cgemo· nia inglcu. A maneira corno fol resolvida a questão da China, por occaaião da revolta dos /Jo.wn e. o 1>retexto que d'clla tirou a Russia para se apoderM da Mandchuria e a Allemanha para impôr a. nomea­ção de Waldcr$ee cofno generalíssimo das tropas europeías, fornm tudo consequencias d3 crlrtc cm que a ln~h,u:~a se deb~tia, por •e vêr obrigado. a ter im1nobilisados o.s seus exerc1tos na Aínca do Sul. O effeilo c.J'este forçado retraimento fez se se!1tir em ,texto o ml!ndo oriental. A Inglaterra comprchendeu tant~ m~Js o mel1ndr~ da s1tu:i­çlto, quanto t certo que o golpe que a feria , importava . .na1s que uLn aimplet enfraquecimento de prcsli(ltiO, pois ~meaç.ava d1rec~amente o seu domi~io na Jndia, minando lhe a auctondadc moral lnd1spensavcl par• continuar a g?vtrni1·a.

Foi enlllo que, concluida a. pu, o aoverno de Lond~es prl!'cipiou na Íilina de recuperar o terreno perdido no exHcmo·Onente, anau2u· rando ali uma politica de acccntuad• expansão.

O primeiro a.cto importante. n·e.sra. orientação nova foi o tn.tado

J~!r~~~ªa~~~1~~:' ~J:~'~:~~ ~~= !':~a~i,~~~ ~n~fc~!",j!~~~d~c~~~ tad.e do acculo "<•:ic o proclamarem. como a melho1 poh~ca do Reln?· Umdo a completa independencia dt toda e qualquer alhança e. a l'l'la11 11bs.aluta. hberdaJe de acçlio. formula que elles re~urniam na aramada cX!Jrt:ssio ts/luulid l1o/at1~11• que vas,ou a !ter a norma coni."nte: do

~;:ibrit~~f~â~ualquer que fo>Se o Hlular que de lá thrigisse a poli·

Pcl:a primeira vei no decurso de mais de meio scculo se de.rogou .;i. este principio com o t.ratado an~lo japonei. Divcrs.amcnte tem este documento sido aprec:iado. Assim, emquanlo que- una o <:onslderam como ª"ignlllado triumpho da diplomacim lnsi:leu, que por e&ta rorma se l).SSC(turou da cooperação do exercito e da etiquadra japoneza (N'ta conter os progressos da Rus:sia no extremo·Oriente., o que lhe &eria scnlo impossivcl pelo menos cxtrem11mcntc difficil com as for<;a..s pro· prias, outros suppacm que clle reercscnta um habil lancl! do Japào, o

~",ª!,c~~c~r~:ç~~~~cs:~~ ::e~~ ~~~"s'i::,t: ~º1~~~:t:~~ª~1e ;:;:::;. a 1er a acnUnell.a. do Mikado de gua.rda 4 Co.-da Seja, porém, como

~:~ ~~r~cd~ªv~~a6 :Uºee ~~~:a~: ~~~f:j~ç::::,1~ocn~ti~:~d~:~1cdn~ de inc-gavel irnport'lnc-ha, porque :u1siRnala um passo decisivo na ex· pan.s..\o dil intlucnci<t in~lei.a. no Extremo Oriente.

• O 1es:undo facto, pelo qu.al a Inglaterra acaba de arnrmir o propo· s1t_o ~m que e.st~ de assumir preponderante siluaçlo nos ncgociot a1ut1co,, ~ a recente via~em emprehendid1t pelo vice·rei da tndia, 10'~~:;-~fdº~ ~º~~d:a d:o:{:,.~~1~,r~:·d~;!::, d3c ~~1i:~i1~c!!i~~: ~ue~ciu inia,len e, russa •. na previslo da disso1uçlo cada ves. mais lmmrnente da Persa Ult11nai:nentc a Inglaterra ~rJcu ali butante terreno, í~rtífiC•ndo a.e de tal maneira a po~içlo da Runia. que pótle bem con11dcrar·sc todo o norte do pa11. como vnsa.llo de racto do Tsar.

Outro tanto nao acontece, porém, com o aul. onde até ai;tora a 1n· fluencia britannica quui exclusivamente se 1em exercifto s,traças ás relações commerciaes do httoral com a lnd1a e ' prcsenç~ cc.>uslante tios navios de 1:uerra inglueoS nas IKUU do gol11ho.

Miai ufllm:tmcnte as pretensões 1nquietadoru da Russia e até da

~,1~~~n~1~:~J~·e::!!J:~ªõc;~b~~~~!~~nL~~d~~~1~1:~~mebi:,.b;:!u::mn: ~ovcrno da lmlia. plantou a mis:!ilo, ultimamente levada a c:abo c:om tanto exito por lord Cunon. A vi:a)!em do vice•rei íoi um aconteci· mento da maiJ alta importancia para a inOucncia inRlcu em todo o lntoral iraniano Todos o.s cheíei tocacs correram a saudar o poderoso representante do impcrio britannico. collocam.lo·se de facto debaixo da 1>rotecçAo d'clle os que ainda o não estavam e reiterando os ou· trcn 011 n\111• caloroso• protestos de lealdade e contiança. Lord Curton aprc•entou·ae como verdadeiro a:uacrano; e nos durban a que presi­diu com a mai:,ea.tadc de ufn verdadeiro rei e cercado da pompa de um authentico monJrcha or1cntal1 poude. aneRurtr·sc da v1ctoria alcan• çada. pelo prestigio inglea, cuja decadencia n'aquellu reitiõt:S hiuon· ca• S. Petersburto. Berlim e até Tehtran se tinham <&pressa.do a an­nunciar. Nlo admira poriHO o mau humor da impren.A allcmã a.o re ­ferir-se l1 viagem do vice·rei. e o grito d'alarmc soltado pelos jornaes russos. que denunc-iAm cm alta.s \'O&ts a situação prt.f1ônd~ra111e que a ln~latrrra vic ter no 1ul da Perala.

O terceiro tacto a que nos referimos, ao iapootar a: recente actlvl•

~:~~cdr! ~~i:!cªa i~:!~~:;:i~~c:~t:~~:,~~Pf~df::oª: :~~bte:~g!ªi;:~~ mente por lord Curaon, incansa.vel auxiliar do gabinete de Londres em todos os propoaitos de enttrandeciinento e cxpa.nslo da grande dcpendencia asiuica do impeno. O 6m ostensivo d'uta expediç~o t obrigar os thibet:inos a entrarem em communicaçào com a miuão anglo indiana, que ha muitos inezet e•pcra cm vlo dentro do territo· rio do Thibet os dele5(ados do pii:c, para com clles discutir cert.as quest~e.5 COmmCfCi.aCS e de demarCaÇàO c.Je frol'\leir.U QUC interessam a Jnd1a. Sug.itestion~dos, nlo se llllbC ao certo por quem, muito em· bora nào &eJa d1ffic•I o suppól·o1 os lh1bctanos t.eem·sc ate; agora. nc· li?a.do a ter contacto com os negoeiadores ing1ezca apeur da21 advcr· tencias do Silo e da China, os dois pai1-es que e~ercem uma tal ou qual suzer:u~1a .sobre o Thibct. E' p:i.ra castigar semelhante afl'ront•, de (?tande s.1~mfieação sol> o ponto de vista oriental que a estas ho· ra.s marcha sobre Lhassa.1 a capital do pai& e s~de do

1

j,!Overno do 0.1-l.a1·L.ama., a columna do coronel Vouni:husband. Ostensivamente diz· se ser esta a causa unic.l da expediçlo. No íundo, porém, outros mo· tlvos a fiter:un orRanisar.

E" sabi~o que de hl muito os ruJSOI, desejoso!l de se apoderarem da Mongoh:a., parte \11. qual csti sob o dommio espiritual dos sac:trdo· te~ budd~istas thi~toinos, intrigam em Lhusa para firmarem no paiz a influencia inoscovu3, A cxpcd1çio ac1uat é a Jesíorn. da Inglaterra. Se o tonH1cto russo jar,onei se a1turava. e cheu.a a dirimir·ae petu armas, nlo soffre a miniína duvida que o coronel Vounghusb~nd apro veit:ar' o cns.ejo f)U<l occupar o eait Será ainda a resposta da ln~la· tern li occupaçlo da Mn.nd~hunt. De modo que na China co1no na Asia ctntnJI, no Th1bel como no golpho Persico, a eada pas$0 dado peta. Russia corre1ponderil um passo identico avançado pela Jnglatcr· ra. E se a. RUerr.a enue o japlio e a Rua-sia e.st.41• nlo aerit para admi· rar que a lni;i:latcrra, aproveit-ando º' embaraços'da sua rival •e com· pense larStamente do que perdeu por c.auu da inacç~o a qu~ durõlnte tres annos a guerra sul·africana a e lemnou

Co1'11G1.t1.1u Pauaoso.

Page 11: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

Salões, A telietts, I ntettiottes O Palacete do conselheiro Antonio Prado em S. p'aulo (Brasi l)

D•m~ hoje alguns urc-c10• d.t Mlla rf'S.idenda do C:Ot1\Clhe1ro An1onio Pr•J°' Ja cidade de S t,.iulo., t10 Utat.tl. t:itc: nome re1emhr•·nof. o do chorado EduuJo l'nJo, que c:mre no• \•UltH rCCOTJacócs e\'OCI reio H'U ~rinto fino. pel• 1u-n in1elhgcn.cia, e pelo muilo que qu1~ a Portu)tll~ onJe mu11os iimitt°' comou.

nm1 a rrc\~J~~~.:~~o u";;~!" cf~~~~~~!J~~ r;::!id! c;;,~:d;:d:r, ~: 1':!:"!!~ ':r&:;i~·l,'l~;,:n:i:t:~,.~.~~).~:1~~· t.11w, enil'io hrllh.m1cmeme rcdiE'IJ_o por Eduardo Pn.do e RoiJ~so ~Uv1t Com n 111sten•~o do seu pt1rt1Jo ao poder, Antonio PraJo fui chamado " 8º'" os negocios dn r1u1a J• lnduHri.a no minis1er10 <.;01cg1pc. l>ouco dtpoi~ Je1uvo 1 iUI c1de1ro de Jcput•Jo par11 oc· cu~r • C•Jeir1 \"tualitia Jc scn11Jnr ~h1.1 tarde lan· ÇOU·M fnnc•mcnte oo moumcn10 J~ hbertaçio Jos. CKrno. • ~mo,·eu a celebre rcllnllo no thea·

Con1e lholro Antonfo Predo

Iro Je S. Jo~' tS Paulo), onJc foi \Ola.da a aboli·

Ire.ln, ct>m Rodrigo ~ih·•· que re(erenJ.ou~je~~;~•l dº~"~~)~ entrou no m1nh1C"Mo Joio AI· Quiindo SC rrocfomOU • lferuhJic1 O C.onnlhtllO flr11do llfTCdOU·JC dn coli11Cft que 5C~il"Q

:ro~~~onndiunen14, e ntlo 10mou lsstnto como depurndo 4 tonstituinle, O~M rnm que fó r:s

Oesde timiio o lllu11re S'•rnlb.1a c.on:-i.itt;tou 10 110 prosreuo d+i cerni em que nuceu, e ao \le&tnyoMmc~tO •@:r.icoh1 • ilhlU9olnllJ. ::;cnbor t.h! Utnii grande forcuna C homem_ probo e enerKlC'O, ' hote prestJenle do B;anco Commerc10 e Industria e da Compttnh1.1 Ptuhn.1. Ulu m11mtn1e 'º' lhe off'ertc1Jo o ·~r de Pre(euo de s Paulo, lc>g.lr que ICcthou ror do o Côn':'Jerar um cargo roJ111co, m•• de aimpln •Jcrun1i1nçlo_ de que depcuJem OJ 1n1el"tUH d.a c11J.1de. e cm q:ue tem rrc .. udo serviços rclcun1hl1mot

.., ..... O poryatlllo do pofac lo Prado

Dr Al'~DJO Arinoa. c/1rr• l11f' 110 •f'1.111A1~1'rio 1k .";. l\JMfo

dr t"Sed~ t dt chmc.t, t 2 Plilt'Stra rrolong:w1 ·1t, ale. i:;rc: e supnhcbl, tntre tSSt'S 1ap~ns d1.· ::tr estuJio)o que .t beira dos docn1ts mttn\1· nham urn:i sctlrdoJe dls,re

O palaolo do oon1el holro Antonlo P rado, e m S. P aulo ( B roell)

t11.. Armando, o mais alto, um grande bohemlo de lun~w, c:ro o que m:tis prendia o attençào, graças •o seu taltnto de n:m:tdor e llo .rundo conhteimento de doenças nervos.a$ que o evldenci:.va, pondo-o qu:isl a par dos proftssores. Nlngutm como tlle p:a.t3

~:;s~n~ ~~~i~~~~:o u:!tt ~:,~~~':.t,~ P~::':~~~1h;:;,~ ~~!:i~~~=~"j~~>~~t;:::. ~:rn:u~h;::;e~~:. ~~;,~"::r:!~ :!t~r;!~':õ stu ~:;t:mlh~~:~·~~~.ll aosp~c:;:s :,rr::~:,· ~~P::~r~:f.~~~:J:at: ::~~:~.~~~~~~,!~d~~~!~~': :~,~~~'Este emmudeceu, te1~e mu1to Hrio, t foi quando o profrSsor, olhindo-o hxo, lhe pt1gun1ou

E a. su:. d(}fntt somn;lmbula, quanto 1he d4; - Vou \el·:J aaor.'t ~lá para hO)t· Llctn(a. Õ ~~:!~,~ '~:;~,';d:sdfi.r~~adas. :i.tuttndo com n porta. Ouvu.un·no dcscrr n.s tsi:ndl'l.s, seguir ccmtndo para .a sal11 li~ ti1tlxo.

- Bc:m exuaordlnan11, aquella rapnrlJota Hn oito dlu n!lo lht d3\A tu uma hor:L dr vida, e tem rulslldol O Arrm1ndo quer-lhe muito, coi1:ido 1 T ~nt tom:tdo por clla um jCntndt inttresst.

E' a su1 nomor111d:1 pla.tonlc1 Nun~11 teve ouul.'I, dl5n do l11tJo um loiro sen1imtn11I -Or.a adeus! gritou do canco o AUrtdo, bai!l\o. e alvo corno um stixô

O qut" rUc quru.a. r-ra um bom t.uJd Oncobuu n'tlla um:. hypnotica r n~O a Jarp E' ca,.,a1 dC' :t maur, o stnhuf" C•gllosuo !

- Cala-te U, \iborasintu 1 Ou tn1ào tnro1ca te e mocdt tm u mt",mo. qt.te f. mtlhor.

s:im-:-!ã:11~~~:n~~~dcN~~~3 ~::r:s~i~~~l~~~IÍi~v~:~~~tn10. tfcrror1. - L.\ cm baixo hn lucw, inttnompeu o \'tlho. A ngunia da ptquen:l é

decerto mui10 dolorosa Calauun-S\" toJo$. Por b:alxo ou\·iam-•t p11sS11das atroptl1dll5, cnc:on·

tíóts. um~ voi falanJo auctorh:uu.mente, gemidos, e o murmurto cm tur· d1n:i dos Jrãndes ca .. 05. Ent, em summ:., a vida. dn somnambul.1 qut ts• m«trtei:a de: nz. Arm:indo dtbruç.,a-5' 1otise o ltno a fn,cst1g1r, que nio l6s.st :tp.tl\3S Um.t CfU.t Logo se dtStl'lllnGU; 1 morte era pira bft\ t t0.o havia remcd10 E cntlo, dcstspcraJo, ttnt.>ndo rusar para a monbunJ:.1

:~"::l:~:~:u11:9,º f~::~~h~!' o~!!"d!~':dt c:rluºiu~~ e~~!~!~:,~:·~~~ :tllll e \'1br1ntc tu.lhe suutttôt-s cxoticn que cnc.her:am de lrlo e p.a\·ur a \'l.Sla cnlcrnuul,\ Ot' pé,;{ bcir_:s do h:IH1, a tnftrmeua parecln petufic:ad:tt c :i mo11bumJ:t trcmi11, con1orrn1~st-, os olhos presos aos do mt"dlco, sem forças stqu1:1 parn n a~oiHa De rcptntc1 Armando largou-a. A somn1unbul11 vohou se para CL vlsinho. do lado, outrn hy11ot~rlca, o acspedlr se; e tm um lnst:ante p~$SOU !.111 prlnltlrn p;i,ra a srgundn uma contnte Ouidlc:i lAo fortt

Dr. rera1n.do CU•ta. ,.,.,11,,, .,.,, .Ju •n••' ''"~'' que, sob a commo(AO d'e.U:t, f'Sti.t se 1b.1ttu cm um a,t3quc de hys1erh1 de que o lnterno hou\'t de ac0tda1-a ror mttos rapidos e ,,oitntos. No em1!.'lnto, :a a~onb cont1nun1, 1l'nl\'d_t(llT\() uma lu\l.l infrrn2t. O uptlllo do ho~­J!1Ull, """tnkto 1 •tmro. \e10 '''ª' o.a tt'~~,n~s da lgr'~~ e um quano

Pelaoro P rado - i <ÃI•"''""

A n:taJc-nd .. Jo .cons.clhtiro An1on10PnJo1mrõe·s.e' 1dm1r•·

~~~~~j3 q::: :o~;~~:: r~:1:·::":;!~~~· .. ri::~~~~ ,f~'i~1·tg~1:

A SUGGESTÃO

Oc:pod do toque de silc:n(io, ' noite, os intt1nos reuniam M na sa(a dlJ conftrtnclas, cr <lml da f'nfttm3.ri~ dH h)'1ttricaS

;~c~·o~~~o d~e '~:: ~~. ~,!~"::Ís o:d:1~"u~~~1~0~1~~:,~~c::

de hora dtpoll t"KOOO·SC f"C'l.l tnltrmana, gtlando t tmmvlt1hsanJo O IM· ba.tntc, o derradeiro o ·ipuo d11 pobrt mulher. Ltniamcntc, fitando·• ~m, Armando fechou lhe 0$ Olhos, C'nc.uuguu ~ <"nftrmtira de a mandar 1r1nspor1;ar p:ua a sala con1lgu:a, e dirfg1U·&C mtd1I•· bundo para cima, tmquanto :a doente vls1nhn entro.vi cm"º''ª nlsc, que ror si munia se resolveu

Quando enuou nn saira das confcrtndai , fechou n porta sobre •I, a lh',dt'Z q_uc o cobria. e o brilho s~cco dos stus olhos t-rnm lào cstrnnhos que todos se cnlaram fmp1tulonndos. Sem uma pall\vra se qu~. ~cntou-se enu e os outros, voltado para a porta; e, do 1llenc10 que se fez. 3- voz do professor s:uu, discreta, pe1cunta11do:

- Mort•? - Morta = ~btf f:s1: ~:~~ ~:;:~fi:;~tsA~~1::0º :~:;:,Alfredo. com o olhar tronko posto cn'I Armando

E a sua. \"OZ 11lnu -NAo te uniun, que dcmonio! Um mMto ~ lndilfenntt ou qutim:ado.pela cal, ou roido ~lo.>

vermes, ou retalha.do por um e:scalpcl101 nada nntc. A anesthcsi:a da moite txccde todos os rro'tS~os

Famllht Prado

L111s Prado Coaulbeiro A.otonao Prado Dr. Culos Monteiro de Barros - Dr. Koaa.o Arino•. Ül'ttt<W'dO • C"1N•1tt'riu 11< ·''· /'o.ido•.

Page 12: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

ORASIL-PORTUGAL

ronho 11H minh~ ralavras toda 1 COn\'ic(àO dt QUt SOU car.u. Amtl 1quell11 raparig3. f \•trdadt, mas nlo com o amor de tod:i ot 1ttntt. Era o amor do mt'd1co ' 1u11 d~ntt m;us submissa:~ d'Ntu i)·mrathiu 1ub1tas t dolorosas qut st 1mrõtm a todos, mais ou mtno... no co-­mtço d:i chnic.:a.. St 1 mulher M' curaut. \ oltana a stt tahtz rua mim uma ~ssoa qu:ilqutt, 1nd1fftrtntt. O que pr1ncipalm<"nte mt Cll'b\'l\'a

!~~,::;d?:~~~=s~~;,rct~~'~o q~a:r!~~~~º~·nf~~r'~~~"~:~:~"~:·: curariil ' st houvesse medicina capaz de crtar dentro do ser humano orgàos:.·quc substituissem as que rara semprt se 1trophiaram Digo·

P alecfo Prodo - Solci de rt«pe(Jo

Page 13: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

BRASIL- PORTUGAL 383

vos que se nào íór:1 a minha vontade-, a poderosn .suggestào que dudc o princip1o desenvolvi par:i cll0:, a somnambula estava morta tia mius de um3 sem11no. O uso do comm3ndo, de sabios passes longitudlnaes e de Imposições por contacto duplo, tudo convergindo para :1ctivar a circul11çào sanguine:i, produ:tiram, sem mais auxilios, a reacçào de vida que n sustentou na umn tstes uhimos dir1;s, qutlsi que sem ali· mentos. A tôrva õ.venttsm:t da. Mone curvou-se;\ minha vontade, ;afas· tando-se uns dias do leito d'ess1 condcmn:ida sem esperan('il. Em visttt de tal successo, unico talvez:, porque o n11o conheço dos lívros ha pouco, ao ''~l ·a moribunda, .io sentir que seria inutil luctar mais. Í>ois que a Mone voltaria a empolga.1-n de vei, pensei em umn txpeTfenda tão loucamente audaciosa e tàu cruel mesmo - valha·me Deus! - que vós todos ides pasmJ.r de assombro ou julgar·me doido vnrrido t Pro· curei fazer ll experi ... ncin n'tlla, embora a amBsse (Omo sabeis, porque

H all d o Pa loclo Prado e aola do fu mar

r:i.rof ou talvez nunc:i, ~ncontmria outro sujei em identiC3$ condições, ~ eu quero cc-1 tlflcar·me depressa.

Estou conve:ncfdo de que ntis primeiras horas deJ)<l1S de se dlur de um corpo hum:tno que mo1 reu, ttindii a vida individu:il, a mesma que

E~c~e~~o:ivdr::~e:,m~~i~t~t!ª~~~~~Somda: tt~on:i~~~ ~~"vr:i,s~~~~~~~~f:~~~ se p(lde fixar; hn de da.r .. se tudo lentamente, por derivações successl· ''as, .e.ada vrz mais simples. D'ahi uma certa força vital armuenad:t depois do ultimo arranco no organismo e pouco n pouco esvaindo-se, sabe qeus como. Ora se essa força, pequena como e!, não chega parti produzir m.ovlmento intell1gente apreciavel, reforçando-11 póde ser que :ilgumn coisa se consign e no finado se manifestem movimentos, não de simJ:!les me(anica organica como os d3s reacç6es chlrnicas da de· cornpos1çf\o e os gnlv3nicos, mns dctcrminíldos pelo ccrcbro, proprios. Foi o que tentei com a somn:imbuln. meus senhores. Abrc,1iei-lhe quanto pude n 11gonla, isto é, procurc1 tornar passh1a ou Intente unl-3 parte dn torça nctiva il desgtisto.r no es:tertor, arm3.ztnnndo assim na primeir:t hora dn cadaverisaçào uma força occult11 aprechive:I e intelll­ge:nte; e ao mesmo tempo hz·lhe uma suggestào potente, de maximia

tensão. que sobre o organismo d'e11a devcrâ realisar-se post morlem, d'aqui a pouco. lud;-!~ftg~~~~. di:;: :~~~~l!~c;:;,~;~;~osa, anU·scfentifica e sobre·

Todos os l'Studantes encolheram os hombros, sorrindo do visiona· rio. Só Alfredo Interrogou:

- E para quando essa marnvilh11? - Pnr:t d'aqui a. cinco minutos. E, deixando cahir 115 palavras com uma grnvldade fugubre, con ..

clu1u: - /\' meia noite em ponto, obcdeando A sug,gestão que lhe fiz, n

morta levantar-se·h3, por seu pé subirá a este andnr, abrh4 aquellt1 portn e nppnreunl enue nós direita e and:tndo como se fosse \•ivo.. Depois, rctuàr-se·ha, como veio( e morn!rá emfim dcflnitivamentc.

- E.s1j.s do do! cl:tm:uam todcs. E no emtanto todos ficaram pensativos. - E' um lmpossive1, df.sse 1undn o professor. Houve um silencio. Annando cncostara~se á muo,

quebrado pela emoção, os olhos postos no ponteiru grande do relogio que continua''ª batt ndo os segun

dosb~º~g~~~:ro~:n~~nologando como ptrdido em umn scisma..

- lmpossivel? E.' umn. palnm inuhl, sem ser.­tido: ndo exprime nld3. Ndo ern impos~" el hti um seculo a luz electrica, a telegraphia. :i loccrnoliva, v mo~netismo? Não eram impossiveis a ind:i htt mein duzu:i. de :tnnos a tclepnthia. e n polnnsaçllo huma . na? Será ~orventur:t hnpo$.sivcl a ~drn philosophal,

~i~n~':: ~:nfo~inc: ,~e~~~~~!sd!~~~r~:: ?3 A5~~i~~~~eg~ mnteria, em que os :alchymis1as lundnmcnt::wam as suas exp.criencias de transmutaçilo dos metaes, não é hoje uma theorla sc.lentillca reconhecida e ac:uada? lmposslvel é um termo de poslç:\o, marca o limile d:i hablltdndc humana no preM:n1e; ~ pouanto umt1 colsn tàO vnri11vcl como um:s gottn de agu:t no mar. lm­posslvel 1 A C3Utlepsl:t ~ um:a mo1 te t1ppnren1e, e, por mais que digam, 111é hoje não se descobriu o me1u de se lht reco11hccerem os 1mperceptlvels syinpto­mas que a tnracterisam. Quantos indh•iduos se en­temam nos cemiterios que no depois se encontram em posiçdes invcros mds, torcidos dentro dos cai· xões, como se na mudez da uév:t, debttixo das lou sas, tivessem hnvldo lucto.s u:igicas e a morte fosse produzida pela asphyxía e pelo terror?

Em rigor tudo é mysteno no mundo e a ultima

~~1:~~~1~!.º .;:;i:1té·n~':!::;;~:~~~~f1~~~~~~id~~S minutos. Quem nào poderá. esperar dois minutos? Calemo·nos e esperemos.

O silencio fe2-sc entlto profundo e grave. Ouvia­se o silvo em surdina do gu combusta:ndo-sc no bico acce.so, e as pancadas cnvas do relogio. Só Alfredo abafava um nso escarninho, olha.ndo de soslaio p!irn Armando. O propno professor guudav3 chcumspe-

~:~e~~~t:. ~x~~~~~va~i~ ~~~"fc~t~;:i~0l~ :;;~~n~ tasm:ts, as respírações silvav:un ae lmpaciencia e esta\iam todos collodos ás cadti1ns, lividos e inertes. Os olhos de Aimrmdó não largavam n porta. Alfredo concentrou-se t11mhl'm, m:.g1lttisado pela corren1e

~;:,;1!sc~;~~~~~n~~~~ud: s~~~; t:d~c!:ªóuev~~~f:~ le\•arunr-se um murmu1arde prottsLoqu11ndo Arm:an-

e~lnc:~l~~o "di;~~:~:~o.ºre~~zm~~~~~:~c~lll~ \'O% c!o - Oiço passos De facto, vin~u.1 de baixo um rumor abafado, e

logo pela escad:i :i.cima p:issadas lew:-s ~ lentas se succederP.m. Fo1 um momento terrivel de :tnc1td:1d~

!c~c~~:~~~~$~~c:~~~~~!fs Pe~~~~.!::~~c~~foé ~ 't~~~ da mez.11 Armando e o professor. As p:assadas conti­nunvam, coutciosas, ouvindo-se o est.alar das t11boas do soalho mais que o ruído de p~s ant.111ndo. Eviden· temente, o que era vinhn descalço. Aqui/lo chegou 30 pé d.i sala, p3.rou, des:anc:ou o puxador e :tbriu o.

porta. Na penumbrn feita p.e1o clnrào do unico bko óe gaz, todos viram umo tórma br:ancn de mulher, como amortalhado.. immO\'el no limi:u da portta, e tsper:ando. Er3 magra e :alt.a, tinha a est11tura da mo1 tt1, mas nào se lhe distinguiam :ts relções, votquc toda dia se embru· lhava cm um lençol que :i. (Obrl3 desde ;1 cabeça até os pés, descof_ços e inagfJssimos. Nmgucm se mexeu. O silvo do gaz no silencio :;1lg1do, r1ug:mentou, ameaçou, lembrando a respirsçõo. ll."rrilican~e d:as (Orujns. Só o professor, mais pratlco, disse., e:m voz b111xa toda.via:

- Os mortos nào fazem mal. Vou ver. Espete! gritou Armando, fóra de si.

Ei>tas p-alavr3.s breves gelar:im mai.s ainda tt :urnosphcm dn S3ftt, e os estud:t.ntes tremulas de susto, acocorados ao canto. Foi entào que com uma 1êntidão olympica, ri appauçao st npproxlmou de Ar· mo.Ódo. Vinha direita, hirt3. deslfs:ando como 3 imagem de um andor. A dois p:sssos do interno parou, ergueu os braços e ola.stou da cam o lençol br1tnco que (Obri:i todn a figura. Reconhecendo-1t o rapa.z deu um grito estridulo, caiu sobre um4 c:adeir;i, horrorlsJdo, clamando:

- Nào é ello I Nilo é •11• ! - M•u Deus! ocudnm·lhe 1 br•dou o \'tlho.

Page 14: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Brasil... · E''ª primeira quinienn do me.e de j1lnc1ro ~ em llom.1go1 de•· tlnad11 noJ prer1,rnth•o" hellícosos pl\r.11111o

38.~ ílRASll.- PORTUGAi

Mas a appari('lo 1fastou·ff como vitra e dtnppa1tctu ~la portA abtru, um que ningutm ousa.sst mtxtr u EntAo o PfOfusor cht· sou·St 1 Armando t, tmi~el, imaginando aquillo tudo uma impostura,

um~ 'õ~;. dt~d:~~u~<::~;~~;-!·! Isto E inantd1L1\ ti 1 Fracamtnct, como. um. tnfttm01 chorando, dlSSt apconas - Falhou a txpmtncta? ~ào sei. A nwrta dt\'t utar li tm baixo,

J! frta Nio tra tlla. «a 3. \'is1nha do l:a.dol E fo1 usim. Nlo podendo cumpm a suggrstAo, a monbunda, em

um lonio olhar magnthCO, passára-:a antts dt montr p:ua a docntt vl.slnhlll, li qual. dtpol.$ de v:.ni;is crisfS ntrvosa.s, st ar,rucntou ).(>m­nambul:a drantr dt Armando A hora hxa, obtdtcendo nttgralmtnte a ordens mysh:r1os:is

JoAo DA ROCHA

U.. A•rll• t~ • ,._,....: •. Ot1-•••I•-0 .. 1,.....,.... , .. ,.fMdpA _lle•I -o,,,,.....,_lfll'rt~ Ar'""-"• -0""""".,.I~ O r.l11n.w.

A"-4u - u•to todClll. o. gotM1- • i.n.r •• ••M'i.cla Clfoeb• ... ••llc.wi14a• cltt Ilia •rt• •• ...,.."", p•n o thüuo. •. •• CIM p&r.e. • mi.t.do ct .. 1UioMa • E4Hrdo Sc•••l"-cta l:lle .of,• eora -.m• faci1id•d• ••HJU•l IOll. • tte'llla CI .. n• da operua ao dn11.-. ela d:af'ff • com•li.a, • d• re•i•C• 4o ui.o, M •rr lart• a11alt• com •li•. • c.ngedla borripO.nc .. Oon oolw. nh ltfn ttlt.o • ._,., -.d0t •"*• ramM da lill.41,.llllr& clt1:ma:1ioa, uiçado d• difftcoald1du q11alqu.er d'•ll .. , Hn..,am 1ri11mpbo, ••mprt Jiuco, lb• Llm tido H(pludo. :O:'•u• fl•lttla, J' long., q111t "••n dHde O /11/i."40, .. ala-" q,at Hll l vo41t1dt, q11e ph• ltr• H114 ...

Ora ui• UP'Qtllat1•ill1dt, tllt ttl•r & •011lad• •m tod&t o• t•111po1, t o qu• •• ct111ma o nlor, • apdâio. E'., ... facu ldadt, eo n11rn10 l•11q>0 lt1not1Jora • u t lmlla4ora, qut f.ia. llt RdHrdo Sc .. walbacb o tlC't lplOf dntnatlM nn '"" ni•I• C'Olllpl«t. acitt:pçlo.

VaJ•• .. 1 t'nl• 4a u*"'4l. Q.u.o\09 •io t •b•rr•rh.• • '••u 41mr•lda.clt -i•••I ,.1,us..4• •• ••puHel, •• 'IM •li• .... ia iM0114.k-ioo.llnrnlt •lttorioMI la\trtlllll.I • com"•• .. dn.ma. t'06'f'utU no ,,.. •• • ~·"'ª• t ••lgar, • ,,...,.... ~Uar • ••U.Í ...._ 0t uerip&oret de tbNl.H. )b• ... foi r. .. 't" !Wf.ul"* tu • • l'nl.a ü ...i.. O ... •11• ,.,. - •nlh • u1i. ,,. .. -.int, ,.,.1U•• • nrk, 4.t:atr-o Ili• ..._. coaMia .. U•r•UI• •• 4n•• p•• ... ~ ttl!e .......... ...,,...., • &M.ot 09 ,..\h(lllN, o. ••h f-c_11l1 • " aa.i•

nls-•'h, - 1•k•1•.ad• •gul. • Lacrim• • • ri ... O.otre •'•tt••ll• co.ffa-, ....., .... • ri.,,,. •• 1 ..W•n, .. u..o com ••• •rt• ....... .,., •q••lt• tela. 4,.,.. •1• .. • • • ........_.ta. O.a·aoa • Wti.& .. ca•• •'••la tot• 11•1.• litar • ,,. •• ftel 4.a ...... nw "-,.Ci6co, como eoteript.or de lht•tro. • CIOGttgai• .. Poria•• tibru ..,,. tgia•I bcilidadt ioclA1 u eordu do t>rsani•mo h1111tt•N, apHlat CI l'Of-.çM n'u.1111 ••JC••da '1114 con•CrMIMt • clt~tt•t Clt lablot •'•m eor• rho q111• lll11mlH, tio •• d11•• mod•lida.do t.riumpho.ott• da •rtt, t JA C!Claqah 100 uu1ilo q .. m clt "º"' d'tllM •• uunbot4'01t. Sth••lb1l'b 1rl11111pbo11 tm 1111bu .

Q11tr ht. cll11r que tllt Hj• J.mpeccavtJ na Cru do flMOl<i1 Nlo. l'odt a 1111 ttd .. 11ct MI l~l1111da dt dtfthuou., P6<1• Hb•r·•• ullorlil tut• o motl• minto d•• •••• tlguat, pode pergu1w:1r- tt·lbt porque, ,.., .. "°11 outra wu, repa· •'"' •tt 6 tlwa,.,t o qut ai.o d••ia ~Ir do1 dcunh1lo• da co111•d11, m•• a luo po4H6 r.-tpoodtr, •M tllt, mu qutm o te•b• aoompHhedo ao dM .. •olwlmtnlo 4.a t oa •li"' a Ht ruHlf .. ~ 0 ••• i.aditl411•Uidad•, 41111t tlo ot 4dt1Wt •u ••u \H114acl., S.n1 .u ... u•a lodi.idaalMlad• ttria •no1 i!Mlft'td .. .t. n1to0t

, , .... $.t. u... ...... , .. ,.... . ...... ~· to•• ..... u .... 'tlle .... .,..,. • rua. P"'IN M.t f Mftl'-••I o lltalo ela CIOH• ~b Pampilbol ••, 4.tuk 4.t 111•..-4.a •-"•• --. • 441 pri-.i,. acc.o .. 11•• .. tu •• , .... 1 4• p111111toit para r...w .. ~ .... M ......... plat.t;Ía ..... ti.lu p.alnr&l

0 t•lteot0rt.4M

4• 1u1.J .... u 1•'1.e t l6 cl'ellt &' ..... IU on,~ .. h•..-4• Ilia O.<-t•IMU4r, a e.ua f ... clewi4• ._. f~ •Y.p•llM.t. cio ._.. u.lu-...

O \IM t tt~ • ttM cak 6 emprta.. •• • · •••li• a glona tlt •• ••r • pr1meir• pe,a •n .. .ul, "°-'• •'uta •poo. • ••• 4._. 1111tllliot111 ••• ... •'"•" HOIM M lffm NPf ... 61.MO

.Aptlu cl'e•l.e " d'aq1Ml!t 4-eftilo dt 1ui;1.-1ar.&, •• 1trla tm Ioda a puw, 11m1 obr1' .. uou d1 lb .. tro. E' eh.ia eh ob.toerwa~ •ela vtrdtclt; l•m 1ypo1 r1ho1 dt filma ..... , .. c1. •• qia. duila logo •• fluCQ •• rttllta • "ª flltmoti• • não Hqutfftn n1al1, pot muilo qtat 0111tro1 • Ng&it d11ftltn1 dt11al• de nO• O birM, t111ít, lgoorHtt. eoni uru f1111do bom,• mlru·•• ••mpt• ao upelho • 811 l olll!I 111, • ílll.u lollt!H 0111 ftlYolldadtt, i mpoteat.t ,.,. ru,gir, m11.1 1011 lt loeom· mod•r por l t10 •• t t11na Yerd1dtJ,. cnaçio A vite!Oadt1H, l1clh11, ,.mul1t., cbtla d• p111111a1111, amaott dt h1tu t dt ruído, o v•U1lto, •rillteo, rHlaaado, tofttt•or, 1imld•1H:at.e r1Yolt.do. a Tt-lba Mitha.ella. a p•tltlll t, a Hnllmuital, • b•roit• upari1• flH aln•at•• • pe<ç-1 oomo •una Og•r• u1tanba 41 ()@•mO(:io • de dt•m•, • ll11lu oaltH lgiaru 111.a em tono d'ttt.1u •• rnoYt•, •h Cita· ('Ot4' foM6. f1hu ...... Jaci.o .. ob.toen~ ••• l••··~· co411 • form..,... ••• MIÇlio pot o.de ,..... .. aopro da •ida. -4e .. Mll&a ~M ••• .t•• p&i.ra a rJJa am cora('âo. E' ot .......... olln 11.Wa , ••• ff.n •• an.t.

O 1tllC.'lttNO q•• •lla .._ ... , oa p111·011r• Mit•. • rm q11ntt.1 .. lh« l«rm ... ga1do .......... 1111 gr•ad• par1t C,o••W-M •• ..... pMb9. q.M lia • .,to .... ,.,>0 cio rgul • ••rm\,ow. ua tlM&tN IK"''•ru O.'• M ao .. d,.inY~ c.ral.alhe d• Joio ao... ftlM .. ,..a.o ... pn•11ro kopr, ...... ,.,_. iMo P'*"M uocar ~ glono.u, •u• M a f'"'4 tn\.111Mi Mminnl 4• .,,;.. .......... •• MM W ao pto. A ,. .. , ' ,.i.a.,-a, 4t •tlM -.oftrff., • ,.Ugub, &ola a ... _ ~ ... u ....... lia •• 1 ....... , .... ln9' •·li• -- ••• ar\e. q .. mail .... . •n 111• fu put;a.t u •• z..,. ... l.w '"'ª •• ""...,.•· cào IObria, elo ... . lid..a DtY• te 4.tp0o11 ao 1.a.laat• •1.,nGl• a a.1allunl d.t Adtliaa Abtu1tâ .. , 'tua ouoc. H\lff taal.O A 141 '"l&dt oomo ...... ,,..,.tko ,.paJ d.a Marla, qH 1.moti.ooa, m•not ,.1 ... Ji•lanH iaH dit, 4o 11•• p•I .. 1haaçõu doloto1u ,n::i qu a w1d1 tolloc. aq111all•• qiat • f•llculld• 1ngt1 .. t ritptllt. 0.•a-tt • Jff•ta t l vtrdadt com •"" A11g11uo ltou •• 11b• Plflltr •• ptll• d'eut fri'f'olo bitio, A d~fl'f'Ohuta t ' •li• CO!tl qu11 tco .. D•11:1•~1no p6t tD'I reluo a figura original da vie.coaduta1 ao Hlor d t JOMJlba dt Olivtira q11t no p•p•I d" Ytlh1~ MichMll•, abordou um gootro, a que 111uito1 • j11lg1.ri.1m t•Wct•ri•, • de q,H •• Ili.biia â• mil 1111111•Ub••; • Hn,1lo, 11• t111• li11ba hnptOC."tl de coo .. lbtiro, • Jh11riq,11t .Alvu q1H limou t-0n' t•luto 10Jat " 11r.1IH de um papel ete11.l.tot0, a 4lUOl.ot t m6m tt1tr• m a'etl• ptf4, • pelo t'Onj111w:to do dtumpuho Ili• dlo t•I 1tlno '" • 1or11am ati .. 1a111ntot• t'Ot11pHbu11.-.1 tm toei•• u ••H lnlto­fbt.t , em toda1 u IHI pbatH, "9 IÜI • ••• tll'IOfio, t tm 144• • t ua cr•

Val•huque t lh..,,.1111ia 4' ~.,,., ao ~>••••••, um b• Gi.u • ,...tuu l ln•u á ata..t"ta4• nruo rt11a1aru 4.o 11. &ata HütO•- Sio Ot 4ob fftti p.....,.._ fnoeu.H q•• M UN.rr•iu•• 4 t 4 ... pll•r o ..... pa1>1ioo de,W. de ll'N• fftto tgul epe-nçiâo • • 4• ... ptta

O .iro nn t ...... n.a1lat UOfH hu._,~,.._. - ... Cdl .Uo e\.ICMo • ft•iaiuuo. Ao CMlnri• 4.o .., AlbuM Pl11M•l•1. ctH h4 ... i.l!~• •• D- lbna. ,., am U(tiM •• rl•Atatia ,.1 .. 4····· o ,.~ ••• S11ioilbtr1. ca•• 4' om ucal,.llo ,..., ... ~Ira • ftmloltlllO lo•uot. o •'· P1oto, • ., Gymu.aío, Gâo e.ttf:f't pua eo1t1mpl1<Çllf• com • o•lre "ª•• • poa. •• tttU a "'...,, fnGCU• um 14 lmpOrhlr tora o tlt• do1 Jaotnt.IU tnadormado em ll"Ç".&

.lt malbctt1. E ' 'IH tllt, t"Omo tmpre••rio llabil, aào &.IU'I outro fim altm d'etl.: f .••• , do Gyo111aa.io f•bric• pttm•nH1te ,,. rrc1llb1d1 Qci• •• im)lortA el!• .... • • mu1bttu .. jlttn •• UO(•d•1, •• alf tllu ri11n t'Om a troça t

Tambtm t Gtrio q11• w â111ar1l1l ll1t ltntflm um• pt~a 1111 que o lt~•do • velu u j• o 1uo tort•. ella nlo lb• dia q11 t l'llo, bili•·•• da CC1nttot. e pHfl"S"·u oa C!ÃNI d• todo• 01 nr611 clrcu111•11t-eeot q11• fnquel'llam o ttQ tbtatro. K' a v•11t11gt.in. q,o. 11.io dh huett O. )(arf1, dt 11io l~r 11gt1l1mei1to1, oc1n CC1mmí•· t.1tio1, nt.OJ d11b.ar de p•JC•r • , .. d11i

Nio ha "" O '""'"º ''" • 11111Ha l mull.11.r vlrago, toeruo .,_. ptç-.a d1 S11hld· 1.iar3, mu b• t )'pot 0 1 ilHÇt.t 1 p11tHtl •• jOl~tjO r.,• que 0 pOb(i.ccl ria a baa• d'-iru dupregiid•• da mal .. ., advordo, 41 tllalbu pu1tor. d.a malh•r mediC'O. E &odo o lado «nn.co d'ttM• tllHt~. 141<11G a tld tele ........ i•oaffa da MllO,

•• O eom brilho a Ut\O lotlt ,,..,. d1 arhtltlt df o,..a.Jo, a lbrba.n., O Cer• 4eeo, o lpado, • ~11er. t 11•••1•• at eeca.rt•g•,...• de mottnr pdo ..... ,.. • ....... p« HIUlHllto &t •• u .. ,.. ,.,. a4t\lpt• • Nt&tQI .. tão •.. nr4u, e ..... U....lro C* .. aa .-ida lff.I, • co. ... ac.no 4·....,. mMttt1e femW...

~lllt prct.t•d• • ....... ile MH t .•• • "• Mm o Pr1•d•~ • ~•• •• plt" rt1ti•" 4• P•• lll11t.oncu.. s._. cal·

ntitaol ctoe dutro •'•1ulle ,.., .... ui.lado eoe\u:M o patudo d• Port•pJ. t:• ttrlO ct•• pan e11t t•t catuui111'9 ll 4.t•lro M l.ONaa pirtei:M i••• rkr • or~ dem dirooologic•. O 11. Hoat ft& "'' .,,.,. na 1Ji1tori•: d1poú dt O. Joio Ili poa D. João li. Qu.ia ruo.ltu ctH aU A fh.iorit. aio t ddtn a •rt• ao ... A oâo ttr qut o e1t1u.o tmpr .. a1io q11Íl••H pro.,..r •o publico rep•hhon&do. h•· bít111.l treqaeotador Jo 1tu thtalto, flH hlo dt nl.-, ll11l0 fu. .,,. itegund.o tomo C•rceiro, ltnlo fu comaiçar por um 111uilo •~•b•t pot o•tro, otobqm do• •uC!to•

r•• quii certa1oti11t t.•ptcl11lnr C"Om bot1r•• d• prit1111•1•, a ta preteadt11• mHmo Hpir a ordtm al1>h1batle1 tul• dado o pr1111elto loger •O .,, Ar1h., 1.obo d'Awíla. • o /ln1'cipf J••rfdla t trla d• prK'tldu o Md Jlttld.Uo. J.~0tu eromo '°"'· nio ••Ol'ed.cca aulm • 1 J), li>&u li q,utm "'' f'nt •otna. U tllâ H .. l!poca com at 1uu gloriH • o• w111 tfjmH, ~uu •• 111a1 1ua.• e .. tua• ••p1• n~•. 16 , ...... on-.:a eoaot da blt.torl• d 'uH "'• ••• roí n mlLior de todot0

bi•loria qa.e o ., 1.Aibo d'.lt-ila. pHIA,. •• rOm•~· • de li. em aollab.oraç&o OCUll • " · Jalio Retha. ao t.ti .. c.tO, • f'IOMO ..... com nic:o. graça• .. Yi~t 4at •Í~. M i111aruM •o •Jalo ... H ..... ,... ... d0t artit:t.u '" mai• M

,_ eali•tJo • ._. Al•et •• ~.1 ... , ..... ._,.,.to• u pt""'1i4a.d• •o n1 • A4ehide Coo1iJ,M, ~ .. t """" Van ......., tte9~• eootnMHI .._ "9 a lllCHIOppb.la t• ... Uur4• Jtu1 • !).),.....,. a.&:rm.l..n• 111ttt* H· ntad .. •• lrabali..t .. \tri(lfU

F.lLll biar elo ·' •••••• , .. alma ~ ~ 4.w • tteal.._ pen iu•r· tloÇio ••• ~ .. a--=toa..1-0 .,. .... 1'6•11•1-dt Oi.clAta, o a.acc.ot do }Ojf

JoM. qH o tr, Sollt.r cnd11111a, '6!0 m1111I• eo.n""';io• 4o liiHpaaltot 1"raHlha n'ã141 theut0 110• compaahla porlllfne do toe:lOI' Pvrtaln, tm

ctita ba .,li•tu de a1•1i to • to1 'lll• fu • ••• tttreía, •'uru bom pape& comteo. o lldor hr11Utif'Q Orijo.

A peça agnido111, o flH patOC't mo•tt•t qu• a CC1111panbi11. tbt11.lral do &Ye· •ld• toltoU· • . com o pt 1lir•it.o.

Do c o11 .-e u atm f pr•~I .. fi,lar . J• Hbeino• que t.mqnnco o .,. S• ato1 oio clciur de .er 11mpruarlo. nlo dtl•• e11a . .. ,. tala dt M f.l)Cbtt todu 11.1

...,,ile1: u.1 • urioha c1• oondlo q111 pu• ~bamu p11bUco 14 elle "b• ma11•J•r. Ret t.awa •gora. d;1pol1 dt tento• anracll•o•, o da formo11111 J6 aem ttn f•lta LA uil a gentillHlma ruiu Ui&Dt'.I 8Bt ttlt7, •'11111 cob•lb.oot arrojado.t, q111 p• recetn •tt0lbMI06 propOl'1taluu11tt p•u lb• põrt111 t• a• ldeo:o:at ludoadora at nnu eltguc.u. u f 6nllM don•irGü•, to4a • f'tdoria da p.luúca ft.mmiu.