Brasil Rotário - Abril de 2012

A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL ABRIL 2012 ANO 87 Nº 1078

ROTARIOBRASIL

www.brasil-rotario.com.br

A visita ao Brasil do

secretário-geral do RI

O GRANDE DESAFIO: A CORRUPÇÃONeste número, um artigo do nosso companheiro rotariano, o ministro Marcílio Marques Moreira

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Como faço para enviar as notícias do meu clube à revista?A melhor maneira de divulgar o Rotary é mostrando às pessoas o que nossa organização faz. Seguindo esta filosofia, a Brasil Rotário vem priorizando as notícias sobre os projetos dos nossos clubes voltados à melhoria das condições de vida em nossas comunidades. Dessa maneira, além de reconhecer o esforço dos rotarianos envolvidos neste trabalho, oferecemos aos leitores um banco de projetos que podem ser replicados país afora.

Informações indispensáveisPara ver uma ação de seu clube ou distrito publicada na revista, é preciso que você informe alguns detalhes preciosos: O nome completo do seu Rotary Club e o distrito ao qual pertence. A data e o local em que foram realizadas as ações. Um breve relato do projeto, explicando sua importância e seu alcance junto à comunidade. Os nomes dos parceiros do projeto no Brasil e no exterior. Os nomes e sobrenomes das pessoas envolvidas diretamente nas ações relatadas. Mas lembramos que o foco da notícia será sempre a ação praticada pelo clube.

Tradicionalmente, a Brasil Rotário publica apenas ações e projetos já concluídos. A revista somente noticia as visitas dos governadores distritais e demais lideranças rotárias aos clubes quando estas estão vinculadas a ações e projetos realizados. As visitas, por si só, são um procedimento rotineiro durante todo o mandato do governador – e não seria justo publicarmos algumas delas e deixarmos todas as outras de fora. Da mesma forma, não poderíamos publicar a posse de alguns rotarianos esquecendo tantos outros. E publicar todas as posses – o Brasil tem cerca de 2.400 clubes – seria editorial e graficamente inviável. Por fim, lembramos que, por motivos técnicos, não extraímos notícias de boletins e cartas mensais, mesmo em versão eletrônica.

Como é feita a seleção

Capriche nas fotosAs imagens enviadas precisam ter uma boa qualidade para serem publicadas na revista. Alguns procedimentos simples podem garantir o sucesso neste sentido: Selecione a opção alta resolução de sua câmera. Fotos tremidas e com pouca luminosidade não podem ser aproveitadas. Não cole as imagens no corpo da mensagem do e-mail ou em documento de Word. Envie sua imagem sempre como anexo a um e-mail. Pedimos que os anexos de cada e-mail não superem, no total, 2 MB.

Envie seu material para o e-mail [email protected]

Visite a seção Multimídia do site da revista e, na área de Downloads, baixe o arquivo PDF com o Guia rápido do leitor. Nele você encontra informações completas sobre a rotina de trabalho da Redação e também dos setores de Cobrança e Expedição.

Para saber mais

ROTARIOBRASIL

Servindo por meio da comunicação.

O endereço do nosso portal é www.brasil-rotario.com.br

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Sumário05

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

ROTARIObRAsIl

Seções

MensageM do presidente

Kalyan Banerjee

Coluna do diretor do rotary international

Brasil Rotário, excelência internacional José Antonio Figueiredo Antiório

eM CiMa do fato

Senado homenageia o RotaryLuiz Renato D. Coutinho

agenda

Vem aí o Instituto Rotary do Brasil em VitóriaDenise Vieira

polio plus

O primeiro ano livreDan Nixon e Wayne Hearn

Mês das revistas

Confiança nos rumos da Brasil Rotário Ricardo VLM Gondim

ÉtiCa

Corrupção, o grande desafio do BrasilMarcílio Marques Moreira

eM CiMa do fato

“A chave do futuro do Rotary está com o Brasil”Luiz Renato D. Coutinho

04 Cartas e recados l Saudades06 Curtas31 Autores rotarianos40 Cultura42 Interact e Rotaract46 Distritos em revista66 Os 50 mais l Novos clubes, novos amigos67 Senhoras em ação68 Reconhecimentos da Fundação Rotária70 Rotarianos que são notícia71 Aconteceu na Brasil Rotário...72 Relax

prograMas da fundação rotária

IGE: um investimento a longo prazoEziquiel Bacchin

entrevista: MuhaMMad yunus

Todo homem pode empreender seu sonhoWarren Kalbacker

Coluna da assoCiação Brasileira da the rotary foundation

O espaço ao lado está vagoFrancisco Schlabitz

Coluna dos Coordenadores regionais da fundação rotária

Fique atento a essas orientações importantesHenrique Vasconcelos e José Carlos Carvalho

Coluna do Chair da fundação rotária

Cumprindo nossa promessa de um mundo livre da pólioWilliam B. Boyd

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Capa: Armando Santos com foto de stock.XCHNG

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iStockphoto

Para se tornar um grande país, o Brasil precisa combater a corrupção de forma implacável

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2 Abril de 2012

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais ele vados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

Governadores de distrito no Brasil em 2011-12Conselho diretor 2011-12

Curadores da Fundação rotária 2011-12

PRESIDENTEKalyan Banerjee

PRESIDENTE ELEITOSakuji Tanaka

VICE-PRESIDENTENoel A. Bajat

TESOUREIROElio Cerini

DIRETORESJosé Antonio Figueiredo AntiórioAllan O. JaggerBarry MathesonElizabeth S. DemarayJohn C. SmargeJuin ParkKenneth M. Schuppert Jr.Kenneth R. BoydKenneth W. GrabeauMasaomi KondoPaul KnyffSamuel F. OworiShekhar MehtaStuart B. HealYash Pal Das

SECRETáRIO-gERaL John Hewko

DISTRITO 4310Marco antonio ColenciRotary Club de Botucatu-Cuesta, SP

DISTRITO 4390Marly Ribeiro de Souza aprigioRotary Club de São Miguel dos Campos, AL

DISTRITO 4410Elias Cauerk MoysésRotary Club de Vitória-Praia Comprida, ES

DISTRITO 4420Fernando Dias SobrinhoRotary Club de Ribeirão Pires, SP

DISTRITO 4430Ennio CaramellaRotary Club de Guarulhos-Vila Galvão, SP

DISTRITO 4440João Mário Silva MaldonadoRotary Club de Cáceres-Pantanal, MT

DISTRITO 4470Elvio gussonRotary Club de Campo Grande-Pantanal, MS

DISTRITO 4480Pedro appendino NetoRotary Club de Auriflama, SP

DISTRITO 4490Francisco alves do NascimentoRotary Club de Teresina-Sul, PI

DISTRITO 4500Vandique Henriques CoutinhoRotary Club de João Pessoa-Norte, PB

DISTRITO 4510Márcio Cavalca MedeirosRotary Club de Marília-Pioneiro, SP

DISTRITO 4520 Everaldo Silveira de almeidaRotary Club de Acesita, MG

DISTRITO 4530Julio Cezar Pimentel de SantanaRotary Club de Brasília-Leste, DF

DISTRITO 4540Fernando Jorge Vallada RoselinoRotary Club de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP

DISTRITO 4550Durval OlivieriRotary Club da Bahia, BA

DISTRITO 4560Fabiano antônio de SouzaRotary Club de Itapecerica, MG

DISTRITO 4570Wanderley ChiezaRotary Rio de Janeiro-Jardim Botânico, RJ

DISTRITO 4580José Carlos Ferreira CampêloRotary Club de Além Paraíba, MG

DISTRITO 4590Nelson Micuci garciaRotary Club de Campinas, SP

DISTRITO 4600José Maria CruzRotary Club de Volta Redonda-Leste, RJ

DISTRITO 4610Ligéia Benícia almeida StivaninRotary Club de Cotia-Granja Viana, SP

DISTRITO 4620gilberto SeverinoRotary Club de Ourinhos, SP

DISTRITO 4630Flávio aparecido ZuntaRotary Club de Santa Fé, PR

DISTRITO 4640Edgar BehneRotary Club de Francisco Beltrão-Integração, PR

DISTRITO 4650Larry ClaubergRotary Club de Trombudo Central, SC

DISTRITO 4651Carlos augusto PimentaRotary Club de Itajaí, SC

DISTRITO 4660Marco antonio CortezRotary Club de Santo Angelo, RS

DISTRITO 4670José antonio gonçalves DiasRotary Club de São Leopoldo, RS

DISTRITO 4680Valdir BruxelRotary Club de Santa Cruz do Sul-Oeste, RS

DISTRITO 4700gilmar FiebigRotary Club de Erechim, RS

DISTRITO 4710João Pedroso FilhoRotary Club de Arapongas-Maracanã, PR

DISTRITO 4720arno VoigtRotary Club de Rolim de Moura, RO

DISTRITO 4730Romualdo José InckotRotary Club de Araucária, PR

DISTRITO 4740Célio Valtair gomesRotary Club de Anita Garibaldi, SC

DISTRITO 4750Paulo Coreti Brito alvesRotary Club de Guarús, RJ

DISTRITO 4760antônio augusto Santos NunesRotary Club de Belo Horizonte-Barreiro, MG

DISTRITO 4770Domingos de Freitas FerreiraRotary Club de Goiânia-Rio Araguaia, GO

DISTRITO 4780José Cladimir Silveira FleckRotary Club de Santiago, RS

RotaRy InteRnatIonalOne ROtaRy CenteR 1560 SheRman avenue evanStOn, IllInOIS, uSa

www.rotary.org

CHaIRWilliam B. Boyd

CHaIR ELEITOWilfrid J. Wilkinson

VICE-CHaIRSamuel Okudzeto

CURaDORESAntonio HallageAnne L. MatthewsAshok M. MahajanDoh BaeDong Kurn LeeIan H. S. RiseleyJackson San-Lien HsiehJohn F. GermJohn KennyKazuhiko OzawaLynn A. Hammond Stephen R. Brown

SECRETáRIO-gERaLJohn Hewko

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Ano 87 Abril, 2012 nº1078

Conselho sUPeRIoR(Colégio de Diretores do RI – Zonas 22 e 23 A)

Conselho De ADMInIsTRAÇÃo 2011-13Diretoria ExecutivaPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimVice-Presidente de Operações Milton Ferreira TitoVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasWilmar Garcia BarbosaVice-Presidente de Planejamento e ControleBemvindo Augusto DiasVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de Relações InstitucionaisJosé Luiz FonsecaVice-Presidente JurídicoJorge BragançaMeMBRos eFeTIVosDulce Grünewald Lopes de OliveiraFernando Antonio Quintella RibeiroGeraldo da ConceiçãoHertz UdermanJosé Moutinho DuarteJosé Ubiracy SilvaMárcio Cavalca MedeirosVicente Herculano da SilvaMeMBRos sUPlenTesAbel Mendes Pinheiro JúniorFernando Teixeira Reis de SouzaGeRenTe eXeCUTIVoGilberto GeisselmannAssessoResAlberto de Freitas Brandão Bittencourt Aroldo Mendes de AraujoEduardo Alvares de Souza Soares Eduardo de Barros PimentelFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira BersaneteHerlon Monteiro FontesIvo Arzua PereiraOrlando GraneiroTaketoshi Higuchi

Conselho FIsCAlMembros efetivosJoper Padrão do Espírito SantoRil Moura Sebastião PortoSuplentesCláudio da Cunha ValleNilson MouraPaulo César Tinoco

Conselho ConsUlTIVo De GoVeRnADoResMembros natos efetivosGovernadores 2011-12RepresentanteMárcio Cavalca Medeiros

CoMIssÃo eDIToRIAl eXeCUTIVA PresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimMembrosBemvindo Augusto DiasGilberto Geisselmann José Alves FortesLuiz Renato Dantas CoutinhoManoel MagalhãesMilton Ferreira TitoNuno Virgílio NetoRenata Coré

Conselho eDIToRIAl ConsUlTIVoPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimMembrosBemvindo Augusto DiasFernando Antonio Quintella RibeiroJorge BragançaJosé Alves FortesJosé Luiz FonsecaJosé Ubiracy SilvaMárcio Cavalca MedeirosMário César de CamargoMilton Ferreira TitoWaldenir de BragançaWilmar Garcia Barbosa

Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01

Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03

Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05

Themístocles A. C. Pinho(Niterói-RJ)EDRI 2007-09

Antonio Hallage (Curitiba-PR)EDRI 2009-11

José Antonio Figueiredo Antiório(Osasco-SP)DRI 2011-13

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ Tel: (21) 2506-5600 / FAX: (21) 2506-5601

Site: www.brasil-rotario.com.br E-mail: [email protected]

Carlos Henrique de Carvalho Fróes(Rio de Janeiro-RJ)EGD 1986-87 e ex-presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário

eXPeDIenTeEDITOR: Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. 25583RJREDATOR-CHEFE: Nuno Virgílio NetoREDAÇÃO: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata CoréIMPRESSÃO: Log & Print Gráfica e Logística S.A.DIGITALIZAÇÃO: Alex Mendes e Armando SantosTIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 58.500 exemplaresENDEREÇO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJCEP 20040-006 – Tel.: (21) 2506-5600E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]: www.brasil-rotario.com.br*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

A Brasil Rotário, consciente de sua responsa-bilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão desta revista. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado.

LeiaUm convite do editorRicardo VLM Gondim

Sabemos que o Brasil está vivendo um impor-tante momento. Uma combinação de circuns-tâncias, internas e externas, faz com que nosso país se destaque no conjunto das nações, e já

se possa ver como possuidor de uma importância política e econômica inédita em sua história. É inegável que alguns significativos marcos foram atingidos no desenvolvimento de nosso país, mas muito ainda deve ser feito para que se alcancem os verdadeiros objetivos da nação.

Grandes obstáculos, entretanto, têm que ser enfrentados e superados. Um dos mais desafiantes é a corrupção, a representar, além obviamente dos importantíssimos aspectos éticos e morais envol-vidos, uma enorme perda de recursos – e de efici-ência, logicamente – que deveriam ser aplicados no interesse do país.

Assim, destacamos nesta edição o artigo de nosso companheiro rotariano, o ministro Marcílio Marques Moreira. Ele estuda os problemas da éti-ca pública, em especial o fenômeno da corrupção, que existe certamente no mundo todo, não sendo um triste privilégio do Brasil, mas que certamente é um dos grandes problemas do nosso momento presente.

Todos sabemos que a luta por melhores pa-drões de ética tem sido sempre um dos objetivos fundamentais do Rotary, desde sua fundação, na conturbada nação norte-americana – em particular a cidade de Chicago – do princípio do século 20, e nossa organização mantém-se ativamente na defesa desta bandeira.

Num momento mais auspicioso, registramos também a significativa homenagem prestada pelo Senado Federal ao Rotary pelo transcurso de seu 107º aniversário. Houve uma sessão solene no plenário daquela casa, com a presença maciça de rotarianos de todo o Brasil e de autoridades rotá-rias, além da significativa presença de diversos e destacados senadores.

O novo secretário-geral do Rotary International, John Hewko, no transcurso de um extenso giro de familiarização pelo mundo rotário, programou sua visita ao Brasil de forma a também poder es-tar presente àquela solenidade. Prosseguindo seu percurso, além de encontros com rotarianos em Brasília, John Hewko também visitou São Paulo e Paraná. A Brasil Rotário esteve presente, fazen-do a cobertura de sua passagem por nosso país e registrando as suas impressões sobre o rotarismo brasileiro.

Estas e muitas outras matérias de interesse estão neste número da nossa revista Brasil Rotário.

Leia!

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4 ABRIL DE 2012

Escritório do RI no Brasil

Home page:

http://www.rotary.org.br

Endereço

Rua Tagipuru, 209

São Paulo – SP – Brasil

CEP: 01156-000

Tel: (11) 3826-2966

Fax: (11) 3667-6575

Horário: 2ª a 6ª, de

8h às 17h

Gerente

Celso Fontanelli

[email protected]

Quadro Social

(Assistência aos Governado-

res de Distrito e aos Clubes)

Débora Watanabe

<[email protected]>

Supervisor da Fundação

Rotária

Edilson M. Gushiken

<[email protected]>

Supervisor Financeiro

Carlos A. Afonso

<[email protected]>

Encomendas de Publicações,

Materiais e Programas

Audiovisuais

Clarita Urey

[email protected]

Tel.: (11) 3826-2966

Fax: (11) 3667-6575

Rotary International

Secretaria (Sede Mundial)

1560 Sherman Avenue,Evanston,

Il 60201 USA

Phone: 00-21-1847 866-3000

Fax: 00-21-1847 328-8554

Horário: 8h30 às 16h45

(horário de Washington)

A Seu Serviço

SaudadesSaudades

As correspondências para estas seções podem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CEP: 20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.

As correspondências para estas seções podem ser enviadas para o e-mail

C ARTAS E RECADOSCrescimento dos distritosParabéns à revista pela excelente entrevista com Marly Ribeiro, a nossa “gover-nadora elétrica” (Esta mulher não para, edição de fevereiro de 2012). Parabéns a ela pelo espetacular crescimento do quadro associativo obtido no distrito 4390. É um exemplo de liderança a ser seguido.

Aproveito para parabenizar também toda a equipe da Brasil Rotário, que está elaborando uma revista de qualidade.Marcos Franco, governador 2010-11 do distrito 4420.

Divulgando o RotarySou leitor assíduo da revista, que acho muito interessante. Aproveito diversas ma-térias para levar conhecimento e informação aos associados do meu clube. É muito bom ter uma ferramenta de comunicação que seja capaz de divulgar o Rotary em sua magnitude a todos os cantos do país.

Parabéns a todos da Brasil Rotário pela excelência com que desenvolvem seus trabalhos, divulgando o Rotary, o Rotaract e o Interact, e difundindo o Ideal de Servir pelo Brasil.Wallace Oliveira, presidente do Rotaract Club de Tocantins, MG (D. 4580).

Meu clube na revistaAgradecemos a publicação de homenagem a um companheiro do nosso clube na seção Rotarianos que são notícia de fevereiro. Vale ressaltar que ver seu clube destacado numa revista de tão grande circulação nacional fortalece nosso espírito, motivando-nos e enchendo-nos de orgulho e esperança em dias melhores. William César Ireno, secretário do Rotary Club de Montes Claros-Oeste, MG (D. 4760).

SustentabilidadeTemos que trabalhar mais pelo futuro da Terra. O aquecimento global está acabando com nosso planeta e quase ninguém liga para o problema, pois ainda estão poluindo rios, desmatando fl orestas e fazendo outras coisas que ajudam a agravar a situação.José Geraldo Esteves, governador assistente do distrito 4410.

Mensagens recebidas pelo Facebook

A revista Brasil Rotário deve ser lida para conhecermos, cada dia mais, o que os rotarianos do mundo todo vêm fazendo para levar paz, esperança e oportunidades a todos aqueles que mais necessitam. Ligia Helena Pagan

Agradecemos aos companheiros da revista pela divulgação de nossas ações. Abra-ços a todos.Wellington Hoshino, de Tatuí, SP

Belo artigo do ex-governador Maurício Alves na coluna da ABTRF de fevereiro. Quem sabe a Amazônia sedia mesmo a Convenção de 2035? Fernando Quintella, de Boa Vista, RR

Clisaldo Farias de Sousa, associado ao Rotary Club de João Pessoa-Bancários, PB (D. 4500).

Geraldo Masiero, presidente 1977-78 do Rotary Club de Araraquara, SP (D. 4540).

Moacir Amibal Garabeti, associado fundador do Rotary Club de São Paulo-Itaquera, SP (D. 4430).

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MEUS QUERIDOS IRMÃOS E IRMÃS NO ROTARY,

NA REDE

Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente

do RI Kalyan Banerjeeacessando o site

www.rotary.org/president

KALYAN BANERJEE

PRESIDENTE DO ROTARY INTERNATIONAL

M ENSAGEM DO PRESIDENTE

ORotary está combatendo um dos problemas mais prementes enfrentados pela humanidade atualmente: a fome. Penso que seja de conhecimento geral que quando falamos em escassez de alimentos, geralmente nos referimos a problemas locais. No mundo, há comida mais do que sufi -

ciente para alimentar todos; o difícil é fazer com que ela chegue aonde é necessária e garantir que pessoas de regiões carentes tenham acesso à alimentação.

Em muitas áreas, a agricultura de subsistência é a única forma de se adquirir comida. Mas nesses casos, um período de clima ruim ou mesmo uma única tem-pestade pode signifi car catástrofe. Infelizmente, locais com sistema de suprimento de comida precário são os que recebem menos atenção quando um desastre realmente acontece.

Mas as maiores vantagens do Rotary são a nossa presença em tantas partes do mundo e a nossa capacidade de reagir às crises quando elas ocorrem. Ainda mais importante é o nosso compromisso com uma abordagem de longo prazo para tratar das causas do problema.

No Rotary, podemos fazer muito em relação à fome global, mas, como sempre, contamos com os rotarianos locais para levar ajuda para onde for mais necessário. E há um detalhe nesta questão ao analisarmos o mundo de hoje em termos de fome e pobreza extrema: a região que nós devemos olhar primeiro é a África – o que explica porque precisamos expandir o Rotary por lá.

A iniciativa do Rotary chamada Ajuda à África visa aumentar o quadro asso-ciativo no continente, mobilizar rotarianos africanos para atender as necessidades locais e aumentar a conscientização entre rotarianos de países mais desenvolvidos sobre os problemas do continente. Esta é apenas uma maneira de conectarmos as pessoas que precisam de ajuda com aquelas que querem dar assistência, mas não sabem por onde começar.

Não há dúvida de que são muitos os obstáculos para que todos tenham acesso à comida, mas estas barreiras não são intransponíveis, e a estrutura do Rotary talvez seja um dos caminhos mais promissores para o desenvolvimento – se nós continuarmos trabalhando para transformar nossa organização em um agente de mudança global ainda mais efi caz.

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6 Abril de 2012

C urtas

Quantos somos

Você conhece o America Sin Fronteras?

No mundoNúmero de clubes: 34.228; Total de rotarianos: 1.220.501 (sendo 211.912 mulheres); Países e regiões onde o Rotary está presente: 216; Número de distritos rotários: 532; Rotaract Clubs: 9.203 (em 171 pa-íses, reunindo um total de 211.669 rotaractianos); Interact Clubs: 14.268 (em 135 países, reunindo um total de

Em 1973, por inspiração de Salustiano Yañes, surgia o programa America Sin Fronteras, que tem como filosofia integrar o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social entre os países da

América Latina. Salustiano, associado ao Rotary Club de Córdoba, Argentina, se tornaria governador distrital na década de 90 e é Benfeitor da Fundação Rotária, entre outros reconhecimentos obtidos.

O America Sin Fronteras, sob a chancela do clube de Córdoba, concede bolsas para residências e estágios em fundações, hospitais, faculdades, laboratórios, centros de pesquisa, empresas e indústrias. As bolsas abarcam as seguintes áreas: biomédica, química, engenharia, contabilidade, agronomia e técnico-industrial. Durante seus 39 anos de existência, o programa já mobilizou 44 clubes rotários, e conta com a parceria de 35 entidades e empresas. Na soma, até agora 96 bolsistas foram rece-bidos pela Argentina vindos de diversos países da Amé-rica Latina e, em um caso, vindo da Holanda, enquanto cinco bolsistas argentinos foram enviados para o Chile e 13 para o Brasil. As bolsas podem durar de três meses a quatro anos.

Em detalhes, as metas do programa l Promover a transferência de conhecimento de algumas áreas para outras menos desenvolvidas;l Promover a integração social, econômica e cultural entre as comunidades latino-americanas;l Incentivar intercâmbios culturais e comerciais de forma a criar condições para a colaboração entre

jovens líderes das comunidades envolvidas;l Promover o direito de todos os latino-americanos à liberdade, à justiça e à igualdade de oportunidades.

Os interessados em participar do America Sin Fronteras podem escrever para: [email protected]

328.164 interactianos); Núcleos Rota-ry de Desenvolvimento Comunitário: 7.432 (em 80 países, reunindo um total de 170.936 voluntários não rotarianos).

No BrasilNúmero de clubes: 2.383; Total de rotarianos: 56.769 (sendo 11.867 mu-lheres); Número de distritos rotários: 38; Rotaract Clubs: 706 (reunindo um

total de 16.238 rotaractianos); Inte-ract Clubs: 788 (reunindo um total de 18.124 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comuni-tário: 332 (reunindo um total de 7.639 voluntários não rotarianos).

Fonte: Escritório do Rotary Inter-national no Brasil (dados de 19 de março de 2012).

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Aniversário da Rádio Nacional é lembrado pela Brasil Rotário

Gerdal dos Santos (com a mão levantada) mostra a casa de efeitos sonoros do estúdio de radioteatro. A partir da esquerda, Marcos Gomes, Wanderley Chieza, Waldenir de Bragança, Ricardo Vieira Gondim e Orlando Graneiro

BR

Às 21h de um sábado, 12 de setembro de 1936, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, lo-calizada na Praça Mauá, zona

portuária da então Capital Federal, dava início à sua transmissão sob a voz do locutor e ator de cinema Celso Guimarães, que anunciava: “Alô, alô Brasil! Aqui fala a Rádio Nacional do Rio de Janeiro!”. Vieram os acordes de Luar do Sertão, de João Pernam-buco e Catulo da Paixão Cearense, tocado em um vibrafone. Em seguida, um locutor anunciava o prefixo da emissora, PRE-8, e uma bênção do cardeal da cidade, Dom Sebastião Leme, completou a inauguração. Nesse ano mesmo, a emissora come-çou a apresentar pequenas cenas de radioteatro intercalados por números musicais.

Naquela altura, o Rotary já tinha 13 anos em solo brasileiro, contabi-lizando 1.396 associados divididos por 47 clubes, espalhados pelas cinco regiões do país. Estas duas histórias, a da Rádio Nacional e a do Rotary no Brasil, se reencontraram em 16 de fevereiro último, quando a Editora Brasil Rotário resolveu homenagear os 75 anos de existência da emissora e os 70 anos do seu departamento de radiojornalismo. O presidente e editor Ricardo Vieira Gondim e o vice-presidente de Administração Waldenir de Bragança conferiram moções de congratulações, aplauso e reconhecimento ao coordenador geral da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, Marcos Gomes, e a seus radialistas Orlando Guilhon e Gerdal dos Santos.

A comitiva de homenagem contou ainda com o governador do distrito 4570, Wanderley Chieza, e o asses-

Sérgio Afonso

sor do Conselho de Administração da editora, Orlando Graneiro. Os agraciados demonstraram conhecer as principais bandeiras do Rotary – o combate à poliomielite e a busca da paz e compreensão entre os povos – e declararam sua admiração e respeito pela nossa organização. Após a ho-menagem, a rádio apresentou o show Época de Ouro, que lembrou grandes sucessos musicais da chamada Época de Ouro do Rádio.

Precursora Em 1941, a Rádio Nacional trans-

mitiu a primeira radionovela do país, Em busca da felicidade, e em 1942 inaugurou a difusão por ondas curtas, garantindo a cobertura do território brasileiro. A emissora ofe-recia também programas de humor, como Balança mas não cai, estrelado por Paulo Gracindo, Brandão Filho, Walter D’Ávila, e PRK-30, que simu-lava uma rádio pirata que “invadia” a frequência.

A empresa foi igualmente pio-neira em radiojornalismo, quando, em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, criou o Repórter Esso, cujo slogan era: “A testemunha ocular da história”. Dos anos 1930 até o final dos anos 1950, o rádio, de um modo geral, carregava um enorme glamour. Ser artista ou cantor da Rádio Na-cional, por exemplo, era um desejo acalentado por milhares de pessoas, especialmente os jovens.

Em 1941, a emissora

apresentava a primeira

radionovela do país, Em

busca de felicidade

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8 Abril de 2012

C urtas

Top no combate à pólio

Ac o n v i t e d o distrito 4700, a modelo inter nacional

Alessandra Ambrósio aderiu à missão do Rotary de erradicar a polio mielite no mundo. Alessandra cedeu sua foto para a campanha Falta Só Isto e postou a imagem em seus perfis no Twitter e no Facebook. A modelo, que é natural de Erechim, no Rio Grande do Sul, também está engajada em campanhas locais em prol dos autistas e dos cadeirantes.

Uma cidade rotariana

Conhecido como município mais companheiro do país, Francisco Beltrão, no Paraná, ganhou seu 11º clube rotário às 11 horas, 11 minutos e 11 segundos do dia 11 de novembro de 2011. Trata-se do Rotary Club

de Francisco Beltrão-Industrial, que é apadrinhado pelo Rotary Club de Francisco Beltrão-Integração e entrou em atividade com 27 associados. “Esse clube já nasce com um foco muito bem definido. Quando as pessoas são boas, tudo conspira a favor. A comunidade recebe o benefício, mas os maiores beneficiados são os rotarianos, que podem servir aos outros”, comentou o governador do distrito 4640, Edgar Behne.

Com o estabelecimento do novo clube, o município de Francisco Beltrão agora possui 79.850 habitantes para 403 rotarianos, o que representa uma proporção de um integrante do clube de serviço para cada 199 pessoas.

No segundo semestre de 2011, o município de Rio do Sul passou por momentos de grande tristeza em função das enchentes que castigaram mais de 50 cidades no Estado de Santa Catarina. Milhares de

pessoas ficaram desabrigadas no município, que decretou

Rio do Sul recebe ShelterBoxesestado de calamidade pública no início de setembro. A população, no entanto, pôde contar com a ajuda de diversos clubes rotários, como o Rotary Club de Rio do Sul, do distrito 4650, e também da ShelterBox, que enviou barracas para abrigar moradores do município.

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Contagem regressiva Subindo a bordo

Inscreva-se para a Convenção do RI de 2012 emBangcoc acessando www.rotary.org/convention

Bangcoc, na Tailândia, é uma cidade de mercados e, por muitos séculos, viu os produtos chegarem por barcos para serem lá vendidos. Por volta de 1800, a maior parte da população morava em palafitas ao

longo das vias navegáveis e comprava dos comerciantes que passavam de barco por suas casas. Na década de 1960, os 6.000 quilômetros de rios e canais da Tailândia ainda levavam mais da metade da carga do país. Hoje, a maioria dos canais foram aterrados, mas se você estiver em Bangcoc para a Convenção do RI de 2012, de 6 a 9 de maio, poderá ter um vislumbre da antiga Veneza do Oriente em vários mercados flutuantes. Informe-se no hotel sobre os horários e, antes de decidir para onde ir, pergunte se o mercado foi afetado pelas enchentes do ano passado.

O mercado flutuante mais famoso da Tailândia é o Damnoen Saduak. Fica a um dia de viagem de Bangcoc e vale a pena o pernoite. O mercado popular tem várias seções, algumas mais movimentadas do que outras.

Não muito longe de Damnoen Saduak está o Ampha-wa Floating Market, uma alternativa mais calma que costumava ser frequentada principalmente por turistas tailandeses, mas que vem crescendo em popularidade entre os estrangeiros.

Um pouco mais distante, mas ainda na província de Samut Songkhram, a sudoeste de Bangcoc, fica o Tha Kha Floating Market, que continua a funcionar como um mercado tradicional. A partir dele é possível fazer um passeio de barco pelos canais.

A oeste de Bangcoc, Don Wai Market é uma exce-lente viagem de um dia para os amantes da comida tai-landesa. O rio Tha Chin está repleto de bons restaurantes flutuantes e barcos que oferecem passeios. (Frank Bures, para a The Rotarian).

The Rotarian/iStockphoto

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Para fazer comentários e sugestões sobre o tema deste artigo, escreva para [email protected]

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Nosso país conta com uma das melhores revistas rotárias regionais

o rotarismo brasileiro a participar.Contamos com a colaboração

extraordinária do governador Julio Cezar Pimentel de Santana, do distrito 4530, onde está instalada a capital da República; do ex-governador Adriano Jorge Souto, ex-funcionário do Senado Federal; e do governador Luiz Gustavo Kuster Prado, que não mediram esfor-ços para que acontecesse esta magní-fica sessão solene, em que tivemos a honra de ouvir o secretário-geral do Rotary International. Por aproxima-damente 20 minutos, John Hewko falou sobre o Rotary no mundo e, particularmente, sobre a grande tarefa que assumimos em 1985: erradicar a pólio em todo o planeta.

Por 20 minutos, também tive a opor-tunidade de expressar o que é o Rotary no Brasil e os seus projetos, compar-tilhando com os senadores Cristovam Buarque e Ana Amélia as questões por eles colocadas em relação à erradicação do analfabetismo e a participação do Ro-tary brasileiro na Rio + 20, informando que estaremos presentes nas duas áreas.

Ouvimos também outros senado-res, inclusive Valdir Raupp, que propôs a homenagem, e também as mensagens proferidas pelo governador Arno Voigt e pelo curador da Fundação Rotária, Antonio Hallage.

Após a realização desta sessão solene de duas horas, em que houve a participação de aproximadamente 500 rotarianos e convidados, fomos brindados com um almoço, realizado na sede dos Rotary Clubs de Brasília e anfitrionado pelo Rotary Club de Brasília-Lago Norte.

Reunião nos CoRReiosA convite do vice-presidente de negó-cios da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, o rotariano José Furian Filho, estivemos reunidos em Brasília para tratar de assuntos referentes a

uma grande parceria que poderá ser estabelecida entre os Correios e o Rotary.

Soubemos que os Correiros pos-suem diversos projetos voltados às famílias de baixa renda que se coadu-nam com muitas ações que o Rotary realiza. Avançamos o diálogo, princi-palmente em relação a um projeto de microcrédito que tem sido expandido por diversas regiões do mundo pelo Rotary International.

na MÍDiaJohn Hewko e eu também concede-mos uma entrevista à Rádio Jovem Pan, em São Paulo, agendada pelo ex-governador distrital Amilton Medei-ros. O programa foi ao ar com diversos comentários positivos a respeito do Rotary International. A homenagem ao Rotary em Brasília e essa entre-vista permitiram que estivéssemos na mídia ao longo de 32 horas, pois com as repetições sobre a solenidade no Senado e os repiques feitos pela Rádio Jovem Pan, mostrando o Rotary verdadeiro e sua importância para o mundo, nos foi possibilitado mostrar a nossa organização gratuitamente por aproximadamente duas semanas.

eDuCação eM pautaNa capital paulista, acompanhamos John Hewko em sua visita à Fun-dação de Rotarianos de São Paulo, maior obra de educação realizada pelos rotarianos em todo o mundo. Na companhia do presidente Eduardo de Barros Pimentel e do vice-presidente Nahid Chicani, conhecemos as Fa-culdades Integradas Rio Branco e a unidade da Granja Viana, onde fomos recebidos por alguns participantes dos cursos para portadores de necessida-des auditivas e mudez, e também por jovens alunos dos cursos gratuitos de profissionalização.

noite De galaEncerramos a visita do secretário-geral em uma reunião da Associação Brasileira da The Rotary Foundation, onde o presidente Themístocles Pi-nho mostrou o excepcional trabalho desenvolvido por esta entidade, em especial a captação de recursos para a Fundação Rotária.

Durante a reunião Interclubes Waldis Delamanha, do Rotary Club São Paulo-Sumaré, John Hewko usou a palavra, como palestrante oficial, falando sobre o Rotary e a nova visão de futuro. Contamos com aproximadamente 400 rotarianos e cônjuges, coordenados pelo presiden-te do Rotary Club São Paulo-Sumaré, Mario Klein.

Kalyan e Binota no BRasilNo dia 20 de abril, em uma grande reunião que será realizada nos Estados Unidos, os rotarianos serão homenage-ados na Casa Branca pelo presidente Barack Obama e pela primeira-dama Michele. Ana Lúcia e eu estaremos presentes. Posteriormente, acompa-nharemos o casal presidente do Ro-tary International, Kalyan Banerjee e Binota, à Foz do Iguaçu, onde seremos recepcionados pelo ex-diretor Alceu Antimo Vezozzo, pelo governador Edgar Behne e pelo ex-governador Altino Voltolini, que farão juntamen-te com seus companheiros e demais governadores de distrito o plantio de uma árvore no Bosque dos Presidentes, encerrando com um jantar de confra-ternização.

De Foz do Iguaçu, partiremos para Montevidéu, no Uruguai, e depois para Buenos Aires e Córdoba, na Ar-gentina, onde, além das homenagens de praxe, o casal Banerjee conhecerá alguns projetos rotários e da Fundação Rotária que serão apresentados pelos distritos anfitriões.

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José Antonio Figueiredo Antiório

Coluna do diretor do rotary international

10 Abril de 2012

Brasil rotário, excelência internacional

Em abril, o Rotary International dedica todas as atenções às revistas rotárias, sejam elas a oficial ou as regionais. No cená-

rio internacional, nosso país possui a Brasil Rotário, uma de nossas me-lhores revistas regionais. Para veicular assuntos rotários, a revista depende da autorização do Conselho Diretor do Rotary International. Em contrapar-tida, deve publicar matérias enviadas pelo Rotary International, como é o caso da Mensagem do presidente, da Coluna do chair da Fundação Rotária e de outras matérias publicadas na The Rotarian.

No decorrer dos anos, a Brasil Rotário tem veiculado poucos anún-cios comerciais, com os quais poderia obter resultados financeiros satis-fatórios. No entanto, para que esses anúncios sejam publicados, é preciso saber quem é o anunciante – e nem sempre conhecemos a conduta moral e ética da empresa que deseja anunciar na revista.

A Brasil Rotário é constituída por uma Diretoria Executiva formada por rotarianos cotistas da Cooperativa Editora Brasil Rotário. Há também um Conselho Superior, presidido pelo diretor do Rotary International em exercício e por todos os ex-diretores brasileiros, e uma representação de todos os 38 distritos brasileiros, feita por meio de um governador distrital em exercício.

O custo de nossa revista, editada para 58 mil rotarianos brasileiros e autoridades, é bastante acessível, principalmente se levarmos em conta o conteúdo e a divulgação que ela faz de todos os assuntos relacionados aos nossos distritos e também de outras matérias de interesse do rotarismo

mundial e brasileiro. Seria muito importante recebermos de todos os rotarianos brasileiros, e especialmente dos Colégios de Governadores e Dire-tores, o apoio para que nossa revista, cuja administração tem demonstrado eficiência ao longo dos anos, seja cada vez melhor.

Aproveitamos para ressaltar que, com exceção dos rotarianos dos Esta-dos e do Canadá, os quais têm a opção da assinatura conjunta da revista rotária se residirem no mesmo ende-reço, todos os demais rotarianos das outras partes do mundo rotário devem ser assinantes da The Rotarian ou da revista regional (no caso do nosso país, a Brasil Rotário).

As Regos deste AnoAs Regos são as Reuniões de Gover-nadores de diversas regiões do Brasil. Neste ano, já foram realizadas, com pleno sucesso, a Reunião de Gover-nadores do Estado de São Paulo (Re-goesp), a Reunião de Governadores do Rio Grande do Sul (Regosul), a Reunião de Governadores do Norte e Nordeste (Regone) e a Reunião dos Governadores dos Distritos de Goiás, Brasília, Mato Grosso e Minas

Gerais (Regocentro). Faltam ainda a Reunião de Governadores do Estado de Santa Catarina (Regoesc), a Reu-nião dos Governadores dos Distritos do Paraná (Regopar) e a Reunião de Governadores da Parte Leste do País (Regoleste).

Demos uma nova formatação às Regos, no sentido de promover uma maior participação por meio de pequenas intervenções, mais conteu-distas, realizadas pelos governadores em exercício, governadores eleitos e alguns especialistas em determinadas áreas rotárias, além deste diretor e dos demais diretores que têm acompanha-do este trabalho. Sentimos que o mo-delo implantado está possibilitando um grande sucesso.

RotARy no senAdo FedeRAl Graças à iniciativa do governador distrital Arno Voigt e do senador Valdir Raupp, consultamos todos os governadores 2011-12 sobre a possibilidade de realizarmos no Senado Federal uma solenidade em comemoração aos 107 anos do Rota-ry. Houve aprovação quase unânime, o que nos impôs a necessidade de organizar o evento, convidando todo

Armando Santos

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12 Abril de 2012

Marco histórico de Imagem Pública serviu para mostrar o papel social do Rotary nestes 107 anos

Senado homenageia o Rotary

“O mundo teria sido bem pior sem o Rotary”, decla-rou Cristovam Buarque da tribuna para o plenário

atento do Senado, em Brasília. E ele agradeceu: “Ao trazermos esta home-nagem para cá, não fomos nós que homenageamos, mas nós que fomos homenageados. Obrigado, Rotary.” A homenagem referida era a sessão solene às 11h de 27 de fevereiro, que ali estava ocorrendo pelos 107 anos da organização fundada por Paul Harris, em 23 de fevereiro de 1905.

Foi a primeira vez que o Senado prestou uma homenagem desta mag-nitude ao Rotary. Em 3 de novembro de 1980, o mesmo Senado havia san-cionado o projeto de lei da Câmara

Luiz Renato D. Coutinho*Fotos: Philipe Nagô

Mesa da sessão de homenagem: a partir da esquerda, o governador distrital Julio Cezar Pimentel, o curador da Fundação Rotária Antonio Hallage, os senadores Cristovam Buarque e Valdir Raupp, o diretor do RI José Antonio Figueiredo Antió-rio, o secretário-geral do RI, John Hewko, e o governador distrital Arno Voigt

Rotarianos de todo o país compareceram ao evento que reconheceu a importância da organização para o Brasil e o mundo

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que instituía o Dia Nacional do Rotary (na data de sua fundação), de autoria do deputado Antonio Zacharias. E em 2 de dezembro de 2009, o então senador Francisco de Assis de Morais, conhecido como Mão Santa, requereu e obteve voto de aplauso ao Rotary Club de Parnaíba, que completava 71 anos.

Mas nada pode se comparar a este último tributo ao Rotary. Seu proponente, o senador Valdir Raupp, foi o primeiro a falar naquela manhã. Ele lembrou dois grandes programas rotários: o Polio Plus, surgido em 1985 para erradicar a poliomielite do plane-ta, e o Intercâmbio de Jovens, que há mais de 75 anos oferece a estudantes a oportunidade de visitar ou estudar no exterior. Valdir apelou aos histo-riadores do futuro para que ressaltem o papel do Rotary no século 20 e na atualidade. “A história da humanidade seria muito mais aflitiva sem a pre-sença do Rotary”, defendeu. Quanto ao futuro, considerou que o Rotary prosseguirá na sua missão de gerar a paz e a compreensão entre os povos: “Gostaríamos de contar uma história

sem os males da guerra”, disse.

A s e n a d o r a Ana Amélia Lemos foi a segunda a fa-lar. Parabenizou o Rotary e lembrou que o Rotary é a maior organização não governamen-tal do mundo. Ela informou que em dez anos o Rotary realizou mais de 2 milhões de proje-tos humanitários, nos quais investiu mais de 10 bilhões de dólares.

A seguir foi a vez de Cristovam Buarque. Ele também exaltou a importância do Rotary para a histó-

ria do mundo no século 20 e neste início do atual e propôs uma nova causa: a da erradicação mundial do analfabetismo. “São 800 milhões de adultos que não sabem ler e sofrem uma tortura silenciosa. O Rotary pode provocar o debate sobre esta tragédia e fazer a exigência pelo fim do analfabetismo.”

SuceSSoS alcançadoSO senador Mozarildo Cavalcanti disse que as instituições precisam se mobilizar ainda mais. “A sociedade é quem muda a realidade de uma nação”, defendeu. Antes de terminar, Mozarildo ainda foi autor de uma mensagem de congraçamento ao Rotary. Depois, Waldenir Moka, no exercício da presidência do Senado, conclamou “homens e mulheres de bem”, dentre os quais os rotarianos, a lutarem para que “de fato” o Brasil mude para melhor. Waldenir con-cedeu a palavra ao secretário-geral do Rotary International, o norte-americano John Hewko, que estava visitando o nosso país a trabalho (ver reportagem a partir da página 26 desta edição).

Hewko mostrou-se seguro ao falar em nosso idioma para um plenário com rotarianos de todos os distritos: “Fico extremamente feliz de estar aqui novamente, neste país de beleza incomparável. Fiz questão de apri-morar o meu português para honrar o Brasil.” Hewko expôs as principais realizações do Rotary aqui e no mun-do e se deteve sobre o programa Polio Plus: “Nós estamos comprometidos até o fim na luta contra a pólio”, asse-gurou. O secretário-geral falou sobre as dificuldades de imunização na Índia e o fato alentador de o país não registrar novos casos de poliomielite há um ano. Apesar do sucesso alcan-çado, Hewko explicou que o Rotary está redobrando os esforços, pois Rússia e China sofreram surtos de reimportação da pólio. Ao terminar

John Hewko fez questão de aprimorar o português e afirmou: “Os melhores

dias do Rotary ainda estão por vir”

Antiório: “Estaremos sempre empenhados na causa da alfabetização.” O diretor falou dos principais programas

do Rotary no Brasil

Intercambistas na galeria do plenário. O Intercâmbio de

Jovens foi lembradonos discursos

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sua fala ele garantiu: “Os melhores dias do Rotary ainda estão por vir”.

Ênfases atuaisJosé Antonio Figueiredo Antiório, diretor do Rotary International, assumiu a tribuna após Hewko e, ao agradecer Cristovam Buarque pelas palavras, declarou: “Estare-mos sempre empenhados na causa da alfabetização”. E citou o projeto Lighthouse, de combate ao anal-fabetismo, cuja metodologia vem sendo aplicada em diversos países desde 1988. Prosseguiu falando da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada em junho, no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Eco 92 – este encontro internacional terá a colaboração direta de rotarianos. Antiório se referiu à luta contra a poliomielite e ao presidente do RI que a iniciou, o mexicano Carlos Canseco, em 1985. Antiório aproveitou a oportunidade para lembrar as ênfases do Rotary, o Intercâmbio de Jovens e a obra edu-cacional da Fundação de Rotarianos de São Paulo, que abriga quase 8.000 crianças e jovens e conta com a Escola de Surdos e o Centro Pro-fissionalizante Rio Branco, ambas instituições filantrópicas.

“Ser rotariano é entender a ne-cessidade de priorizar o caráter e as ações pelo bem comum. Por isso estamos aqui. E o Brasil é o quinto país em número de associados”, informou o atual diretor do RI. An-tiório agradeceu a Valdir Raupp pela propositura, ao governador distrital Arno Voigt, que se destacou como campeão de crescimento do quadro associativo de seu distrito, o 4720,

durante o segundo semestre de 2011 – “enfrentando as distâncias e levan-do o rotarismo”, disse – e a todos os outros governadores de distrito e rotarianos presentes.

O curador da Fundação Rotária e diretor 2009-11 do RI, Antonio Hallage, começou a sua mensagem saudando os intercambistas que se encontravam na galeria. E anunciou: “O Rotary no Brasil já é de Primeiro Mundo pelos homens ilibados que reúne.” Ele considerou que a força do Rotary pode ser constatada pela sua capacidade de se fazer presente em todos os lugares.

Arno Voigt aproveitou o momento para expor a meta bem-sucedida de aumentar o quadro associativo de seu distrito, que abarca o Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, e sofria a ameaça de redistritamento. Sobre as homenagens ao Rotary, ele avaliou: “Ninguém chega aos 107 anos sem ter tido um grande trabalho fei-to”. Arno declarou que a preocupação do momento estava sendo a enchente no Acre, ocorrida no final de janeiro, responsável por deixar 6.000 pessoas desabrigadas na capital, Rio Branco.

Julio Cesar Pimentel de Santana, governador do distrito anfitrião, o 4530, fez um agradecimento final: “O nosso distrito está feliz por recebê-los. Eu tenho certeza de que vocês levarão para cada cidade, para cada rincão deste país, uma magnifíca lembran-ça de nossa cidade, que é o Distrito Federal. Muito obrigado, e que Deus abençoe todos vocês.” Terminava as-sim, às 12h56, a histórica homenagem ao Rotary.

* O autor é jornalista da Brasil Rotário.

Hallage:“O Rotary no Brasil já é de Primeiro Mundo pelos homens ilibados que reúne”

Arno Voigt fez alusão às suas metas bem-sucedidas de aumento do quadro associativo

Julio Cesar Pimentel, governador do distrito anfitrião, agradeceu a presença dos rotarianos

“Ninguém chega aos 107 anos

sem ter tido um grande trabalho feito”

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Esta é a primeira chamada para o maior encontro do rotarismo brasileiro. Saiba o que você encontrará este ano

Vem aí o Instituto Rotary do Brasil em Vitória

Denise Vieira*

A gendA

De 3 a 9 de setembro, Vitória, a belíssima capital do Espírito Santo, sediará o 35º Instituto Rotary do Brasil. Este evento anual reúne ex-gover-

nadores, governadores eleitos e indicados de todos os 38 distritos brasileiros, além de rotarianos de diversos países.

Este instituto tem como convocador o diretor do RI, José Antonio Figueiredo Anti-ório. Ele e a sua esposa, Ana Lúcia, o presidente do Rotary International do período, Sakuji Tanaka, e sua esposa, Kyoko, além do representante dos Curadores da Fundação Rotária, estarão presentes ao encontro, que a exemplo do

de 2011 deverá ser um sucesso. Estas presenças se consti-tuem nas mais significativas lideranças do mundo rotário e são aguardadas com bastante expectativa pelos rotarianos.

Os intensos trabalhos preparativos do Instituto Ro-tary do Brasil em Vitória co-meçaram há mais de um ano, e para coordená-los o diretor Antiório nomeou como chair-man o governador 2003-04 do distrito 4410, Lézio Pires da Luz, que – ao lado da esposa Regina, do governador distrital atual Elias Cauerk Moyses, do

governador distrital indicado Antonio Lacourt e de todo o Colégio de Governadores do Distrito 4410 – colocará em prática uma programação para oferecer o que há de melhor neste evento de grande magnitude. Além da

A capital do Espírito Santo é cercada pela Baía de Vitória e é, na verdade, uma ilha, como o são Florianópolis e São Luís

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A gendA

mencionada equipe, o distrito 4410 tem o privilégio de contar com o inestimável apoio do Colégio de Go-vernadores do Distrito 4610.

Hotéis oficiaisUma das prioridades da organização é oferecer comodidade a todos os par-ticipantes. Para tal, segundo Antiório, a Comissão Organizadora contratou neste ano os melhores hotéis da ci-dade para atender ao Instituto com a máxima eficiência. São eles o Golden Tulip e o Hotel Raddison.

O Golden Tulip está localizado no coração de Vitória, em área no-bre, e foi inaugurado há menos de um ano. Ele oferece serviços com elevados padrões internacionais. O Hotel Radisson, também situado

em área privilegiada, igualmente dispõe de acomodações excelen-tes. Ambos estão bem próximos do Centro de Convenções, onde se desenvolverá o Instituto, e igual-mente próximos de belas praias, lojas e outras atrações.

Vale ressaltar que a comissão obteve excelentes resultados na nego-ciação do valor da hospedagem. No Golden Tulip, a diária do casal ficará em 370 reais, no Radisson, em 350 reais – estes valores incluem o café da manhã. A decisão pela concentra-ção nos dois hotéis objetiva facilitar a logística, principalmente para os líderes que serão capacitados: os governadores eleitos e indicados, cujas atividades começarão no dia 3 de setembro.

Pré-institutoTanto o Seminário de Treinamento de Governadores Eleitos (Gets), nos quais a presença é obrigatória, quan-to o Seminário de Treinamento de Governadores Indicados (Gits), uma novidade implementada ano passa-do pelo diretor Antiório, ocorrerão no Hotel Golden Tulip, de 3 a 5 de setembro. Esta é a oportunidade que os governadores e cônjuges terão de sentir a magia transformadora do processo de capacitação e a respon-sabilidade de se tornarem, em futuro próximo, administradores do Rotary International.

O transporte para o Centro de Convenções estará garantido a partir do dia 6 de setembro, data em que se dá a última fase do Pré-Instituto, com

Qualidade de vida: entre as capitais brasileiras, Vitória apresenta o terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano

Fotos: Governo do ES

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Não restam dúvidas

de que o 35º Instituto

Rotary do Brasil se

revelará um momento

marcante do ano

rotário de 2012-13

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a realização dos Seminários da Fun-dação Rotária, do Desenvolvimento do Quadro Associativo, da Imagem Pública e dos Representantes do Conselho de Legislação.

A Sessão Solene de Abertura do 35º Instituto Rotary de Vitória terá lugar no mesmo local, à noite, e con-tará com a presença de autoridades de vários segmentos da política e da economia capixabas.

Sendo assim, não restam dúvidas de que o 35º Instituto Rotary do Bra-sil, a ser realizado no Espírito Santo – terra de ilustres personalidades das artes, dentre as quais, no caso da mú-sica, o cantor e compositor Roberto Carlos, de popularidade mundial, e na literatura, os irmãos Rubem e Newton Braga – se revelará um momento

marcante do ano rotário de 2012-13.

InscrIções abertasPara fazer a inscrição, os interessados devem aces-sar o site do evento: www.institutorotaryvitoria.com.br e preencher a ficha de inscrição. Lá será possível determinar o hotel de pre-ferência: Golden Tulip – que pode ser visitado na página www.goldentulip.com/pt –ou Radisson – que pode ser visitado em http://migre.me/882hM. A reserva de hospedagem será confirma-da tão logo a inscrição seja devidamente registrada.

O 35º Instituto Rotary do Brasil ocorrerá no Centro de Convenções de Vitória, que oferece uma completa infra-estrutura de apoio. São dois espaços multifuncionais, com 1.200 metros quadra-dos, divididos em dois salões para 2.000 pessoas e outros dois salões com espaço para 600 pessoas cada.

apoIo governamentalPor conta dos preparativos que estão antecedendo o encontro, já ocorreram várias reuniões impor-tantes com as lideranças e autorida-des políticas do Espírito Santo. Uma das audiências se deu com o prefeito de Vitória, João Coser. Segundo ele, a capital reúne todas as condições de receber eventos desta magnitude: “É uma cidade moderna, bonita e organizada”, afirma.

Outra parceria anunciada é com o Estado do Espírito Santo. O governa-dor Renato Casagrande afirmou que o poder público pretende dar todo o apoio para que este seja um evento excelente.

vItórIa hIstórIcaFundada oficialmente em 8 de se-tembro de 1551, Vitória é uma das dez cidades mais antigas do Brasil. O município se transformou numa cidade moderna e tem muito a ofere-cer: lindas praias, hotéis de categoria internacional, excelentes restaurantes, um belíssimo shopping, entre outros atrativos. Isto tudo faz da cidade um dos endereços de qualidade de vida do país.

O centro da cidade guarda sua história nas construções coloniais, antigos fortes e igrejas e nas tradi-ções seculares que ainda são cultua-das pelos capixabas tanto na culiná-ria, como a torta típica de frutos do mar (torta capixaba) e a moqueca, quanto nas bandas de congo e no artesanato local, como as famosas panelas de barro.

O azul do mar e o verde das mon-tanhas, sob o brilho de um sol tropical, formam os ingredientes básicos de uma receita que produziu uma cidade que não poderia ter outro nome se não Vitória.

* A autora é jornalista e presidente do Rotary Club de Cachoeiro de Itapemirim, ES (D. 4410).Qualidade de vida: entre as capitais brasileiras, Vitória apresenta o terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano

O município se

transformou numa

cidade moderna e

tem muito a oferecer:

lindas praias, hotéis de

categoria internacional,

excelentes restaurantes,

um belíssimo

shopping, entre

outros atrativos

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18 Abril de 2012

O primeiro ano livreP olio Plus

Em janeiro, os rotarianos cautelosamente come-moraram um marco importante no esforço global para erradicar a pólio: a Índia, até recentemente um epicentro do poliovírus selvagem, passou um ano inteiro sem registrar um novo caso da inca-pacitante, e algumas vezes fatal, doença. O último

caso relatado foi o de uma menina de dois anos de idade, no Estado de Bengala Ocidental, em 13 de janeiro de 2011. O país registrou 42 casos em 2010 e 741 em 2009.

Um fator primordial para o sucesso da Índia tem sido o uso difundido da vacina oral bivalente, que é eficaz para combater os dois tipos de vírus remanescentes da polio-mielite. Outro fator foi um acompanhamento rigoroso que ajudou a reduzir para menos de 1% o número de crianças não atendidas pelos agentes de saúde durante os Dias Nacionais de Imunização, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Rotary tem sido um parceiro líder na Iniciativa Glo-bal de Erradicação da Pólio desde 1988, juntamente com a OMS, o Unicef e os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. A Fundação Bill & Melinda Gates é também um dos principais apoiadores da iniciativa.

Com seus típicos coletes e bonés amarelos, os quase 119 mil rotarianos na Índia ajudaram a administrar a vacina a crianças, organizaram campos de saúde gratuitos e co-mícios de conscientização acerca da pólio, e distribuíram banners, bonés, revistas em quadrinhos e outros itens.

“A conquista de nenhum caso para ser relatado na Índia em um ano inteiro é um passo significativo em direção a um mundo livre da pólio – um exemplo do que pode ser feito, não importa quais problemas precisem ser supera-dos”, diz Robert S. Scott, chair da Comissão Internacional do Rotary dedicada ao programa Polio Plus. “Os rotarianos

Dan Nixon e Wayne Hearn*

Para o status de país sem pólio Índia deve seguir com vacinações

O vizinho Paquistão, que registrou 198 casos em

2011, é uma grande ameaça à manutenção

do status da Índia de país livre da pólio

da Índia estão e devem estar orgulhosos dos tremendos esforços desempenhados em todos os níveis, sem os quais não teriam alcançado este marco.”

Deepak Kapur, presidente do Comitê Polio Plus da Índia, credita também o Ministério da Saúde e Bem-Estar da Família pelo compromisso com o fim da pólio. Até hoje,

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O primeiro ano livrePara o status de país sem pólio Índia deve seguir com vacinações

Suplantando o desafio

Na Assembleia Internacional de San Diego, o curador da Fundação Rotária John F. Germ anunciou que o Rotary International con-seguira cumprir o desafio de 200 milhões de dólares proposto pela Fundação Bill &

Melinda Gates em prol do financiamento da erra-dicação da pólio, levantando mais de 202,6 milhões de dólares até 17 de janeiro. “Vamos comemorar este marco, mas isso não significa que vamos parar de levantar dinheiro ou difundir informações sobre a erradicação da pólio”, declarou Germ. “Não pode-mos parar até que o mundo todo seja certificado como livre da pólio.”

O marco da captação de recursos foi atingido em resposta ao desafio de 355 milhões de dólares em subsídios concedidos pela Fundação Gates à Fundação Rotária. Jeff Raikes, diretor executivo da Fundação Gates, anunciou seu compromisso de um adicional de 50 milhões de dólares (não é uma doação desafio) para inspirar os rotarianos no futuro. “O Rotary começou a luta global con-tra a poliomielite, e continua a dar o tom para a arrecadação de fundos privados, o engajamento popular e a manutenção da pólio no topo da agenda com estrategistas políticos importantes”, disse Raikes.

o governo indiano desti-nou mais de 1,2 bilhão de dólares a atividades nacionais de erradicação da doença. “O apoio do governo é crucial se qui-sermos derrotar a pólio, e somos afortunados por ter o nosso governo como nosso maior de-fensor neste esforço”, diz Kapur.

Embora a Índia não tenha registrado nenhum caso de poliomielite du-rante um ano, as imuni-zações devem continuar tanto lá como em outros países em risco. O vizinho Paquistão, que registrou 198 casos em 2011, é uma grande ameaça à ma-nutenção do status da Índia como país livre da pólio. No ano passado, um surto na China, que tinha estado livre da do-ença por uma década, foi rastreado geneticamente até o Paquistão.

“Como indiano, es-tou imensamente orgu-lhoso do que o Rotary tem realizado”, afirma o presidente do RI, Kalyan Banerjee, associado ao Rotary Club de Vapi. “No

entanto, sabemos que não é o fim do nosso trabalho. O Rotary e seus parceiros precisam continuar imunizando as crianças na Índia e em outros países até que a meta de um mundo livre da pólio seja finalmente alcançada.”

*Para a The Rotarian.

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Jeff Raikes e John Germ: mais 50 milhões de dólares

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20 Abril de 2012

Encontro serviu para confirmar a boa posição da nossa revista no contexto mundial da mídia do Rotary

Confiança nos rumosda Brasil Rotário

Ricardo VLM Gondim*

Anossa revista Brasil Rotário faz parte de um conjunto de 31 publicações especializadas em assuntos do Rotary que

promovem a comunicação entre os rotarianos de cada um dos diferen-tes países, noticiam suas atividades e divulgam suas ideias. Todas estas revistas constituem, numa imagem simples, um verdadeiro cimento ro-tário, que aglutina mais fortemente os companheiros daqueles países ou regiões, além de divulgar, ativamente, as ações e a filosofia do Rotary Inter-national e de seus dirigentes.

Após a criação da publicação-mãe, a The Rotarian, em 1911, considerada a revista oficial da organização, rapi-

Uma das plenárias do Seminário de Editores da Imprensa Rotária, ocorrido em Evanston, na sede do RI

damente foram surgindo no mundo revistas que visavam atender, por meio da divulgação de ideias e ações, as uni-dades rotárias que se iam formando nos diversos países.

A Brasil Rotário, que é de no-vembro de 1924, foi a quarta revista rotária a ser criada no mundo, depois da Rotary Today, para a Grã-Bretanha e Irlanda, em 1915, e da italiana Ro-tary, surgida durante o ano de 1924.

Ao lado da The Rotarian, hoje com uma tiragem mensal da ordem de 500 mil exemplares, as demais publicações, que têm a designação de revistas regio-nais, assinalam uma tiragem combi-nada de mais de 760 mil exemplares, a maior parte com frequência mensal, havendo algumas, entretanto, que são publicadas a cada dois meses.

As tiragens (número de exemplares em cada edição) são naturalmente proporcionais ao público servido, ou seja, à quantidade de rotarianos e demais leitores interessados no país, ou grupo de países, contemplados por aquela publicação.

Também neste quesito a Brasil Rotário apresenta posição de relativo destaque, pois, com 58.500 exemplares mensais, servindo apenas ao rotarismo brasileiro, é a sétima maior revista em tiragem entre as suas 31 companheiras da chamada imprensa rotária. Várias dessas revistas atendem a mais de um país, se-guindo geralmente o critério de haver um idioma em comum nestes países.

CoMpRoMissos editoRiaisNos últimos anos, com o desenvolvi-

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Rotária foram muito positivos, tanto pela possibilidade de intercâmbio entre seus participantes, quanto pela possibilidade de discussão franca dos problemas atuais e das consequências das resoluções mais recentes do RI, e ainda pela possibilidade de apresentar nossos pontos de vista diretamente aos membros da alta direção do Rotary International.

Numa clara demonstração de prestígio, em vários momentos nas reuniões de trabalho ou em ocasiões de congraçamento social, tivemos a participação do presidente eleito do RI, Sakuji Tanaka, do presidente in-dicado, Ron D. Burton, do secretário-geral, John Hewko, de membros do Conselho Diretor e do Comitê de Comunicação, além da equipe da The Rotarian e membros do secretariado envolvidos com a organização e o bom fluxo dos trabalhos.

Como bem assinalaram as autori-dades rotárias participantes, além da discussão franca e construtiva que tão bem se desenvolveu, aquele seminário foi um importante momento na conso-lidação de melhores laços de confiança e cooperação entre a alta direção do Rotary e este componente imprescin-dível, instrumento essencial à atuação planetária da nossa organização, que é a imprensa rotária.

* O autor é editor e presidente da Brasil Rotário e associado ao Ro-tary Club do Rio de Janeiro, RJ (D. 4570).

M ês das revistas

BR

Foi muito discutida a radical revolução que se vem

verificando na imprensa no mundo inteiro com a tecnologia

digital e seus impactos nas revistas do Rotary

mento das tecnologias digitais, a im-prensa rotária mundial tem procurado adotar também estes novos meios de comunicação. Devemos assinalar que neste campo a Brasil Rotário já tem uma posição de destaque pela quali-dade e abrangência atingidas e pelos resultados alcançados por seus meios de divulgação eletrônica.

As revistas rotárias regionais, para poderem usar oficialmente este título, passam por um complexo processo de licenciamento por parte do Rotary International. Além de análise da idoneidade empresarial e da capaci-dade editorial do grupo interessado na publicação da revista, geralmente constituído por rotarianos, é celebrado um minucioso contrato que orienta, de modo geral, o conteúdo (de pre-ferência assuntos rotários), e em que consta o compromisso de se publicar, obrigatoriamente, algumas matérias de interesse do Rotary International, bem como a necessidade de contratar compulsoriamente vultosos (e logica-mente caros!) seguros de responsa-bilidade editorial e moral para com terceiros, que eventualmente possam se sentir atingidos por algo veiculado.

Este contrato é renovado periodi-camente, e durante sua vigência são divulgadas regularmente minuciosas informações pelas quais o Rotary In-ternational monitora o desempenho editorial e econômico das publicações licenciadas.

Também previsto em contrato é um encontro bianual dos editores de todas as revistas, realizado sob os auspícios do Rotary International, vi-sando o melhor conhecimento mútuo e a saudável troca de experiências, com a discussão de importantes aspectos de interesse comum.

Tal encontro realizou-se em mea-dos de fevereiro último, na nossa sede mundial, em Evanston, nos EUA, e a ele a Brasil Rotário se fez presente na pessoa de seu editor e presidente.

Previsto para se dar ainda em 2011, o encontro ocorreu efetivamente em 2012, pois algumas resoluções do Con-selho Diretor do Rotary International, tomadas em maio do ano passado, poderiam afetar mais profundamente o funcionamento da chamada imprensa rotária, e foram objeto de discussões e negociações prévias entre as revistas regionais e representantes da adminis-tração central do Rotary.

TRaBalho inTensoFinalmente, tendo se constituído o seminário de editores com a partici-pação de representantes de pratica-mente todos os órgãos da imprensa rotária, houve três dias de intenso trabalho em plenário, antecedido por uma importante reunião preparatória entre os seis membros do Advisory Group – grupo de aconselhamento, do qual a Brasil Rotário faz parte – e representantes do secretariado do RI, especialmente aqueles ligados ao Comitê de Comunicação e à área de imprensa e Imagem Pública.

No seminário, a imprensa rotária mundial pôde enfatizar seu importan-te papel de aglutinadora dos rotaria-nos em cada país, além de ser um im-portantíssimo veículo posto a serviço da direção mundial do Rotary para a divulgação de suas ideias, resoluções e atividades.

Foi também muito discutida a ra-dical revolução que se vem verificando na imprensa em geral, no mundo intei-ro, com a moderna tecnologia digital, e seus impactos nas revistas do Rotary. Na ocasião, a Brasil Rotário teve a oportunidade de fazer uma apre-sentação em plenário, descrevendo o posicionamento atual de nossa revista face aos meios digitais de comunicação e enfocando o que já temos construí-do, o desenvolvimento presente e as nossas perspectivas futuras.

Consideramos que os resultados do Seminário de Editores da Imprensa

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País precisa enfrentá-la de forma implacável para assegurar maior eficiência e modernidade

Marcílio Marques Moreira*

Nesse sentido mais abrangente, a corrupção não é só “a exploração das funções públicas segundo as leis do mercado”, “uma busca amoral de lucro”, mas uma “ofensa ao interesse geral” e uma “falta do dever de integridade”, como afirmou o historiador Jakob Van Klaveren. Em seguida a esse comentário de Van Klave-ren, Jean-Claude Waquet, ele também um historiador da corrupção, refere-se a dois sociólogos norte-ameri-canos, Thomas Barker e Julian Roebuck, para os quais os escalões inferiores da polícia não tomam muito a sério os valores de integridade emanados da hierarquia. Recusam receber “dinheiro sujo”, mas não têm vergonha

de receber “dinheiro limpo”. Essa atitude lembra graves desvios de comportamento entre nós, considerados meros movimentos de “dinheiro não contabilizado”, como também disse Waquet.

AMEAÇA À LIBERDADEÉ em sentido amplo que Nicolau Maquiavel analisa o conceito de corrupção, a que dedica vários capítulos de seus Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Ele considera a corrupção grave ameaça à liberdade das cidades-Estado e de seu povo. Ao capítulo 17 do primeiro livro dos Discursos, Maquiavel deu o sugestivo título Uno

Amais conceituada comentarista econômica brasileira da atualidade, Miriam Leitão, que

costuma discutir os principais desafi os que o Brasil tem de superar para transpor a so-

leira do Primeiro Mundo – infraestrutura, educação, saúde, previdência, ambiente de

negócios, reformas estruturantes e microeconômicas –, após reconhecer os relevantes

avanços dos últimos anos (redução da pobreza, dinamismo econômico, esperança res-

gatada) comentou recentemente que “agora, o maior desafi o (...) diante da sociedade

brasileira é o combate à corrupção” (O Globo, 04 de fevereiro de 2012).

Um estudo recente do Serviço da Receita dos Estados Unidos (IRS, da sigla em inglês) estima

que furto e fraude, no lugar de trabalho, custam aos Estados Unidos, anualmente, 600 bilhões de

dólares, a que se somariam 350 bilhões de sonegação fi scal avaliada pelo IRS.

Mais relevante que esse enorme desvio – estimado em quase 1 trilhão de dólares, ou 20 vezes

o montante de roubos strictu senso – é que a corrupção corrói (a raiz etimológica é reveladora) a

confi ança dos cidadãos nas instituições, quer sejam públicas, quer privadas. Com isto, a descon-

fi ança esgarça o tecido moral da sociedade, mina a efi ciência da máquina pública, desestimula o

investimento e compromete o ambiente de negócios.

Corrupção, o grande desafi o do Brasil

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24 Abril de 2012

É tica

popolo corrotto, venuto in libertá, si può com difficultà grandissima mantenere libero (De como um povo corrupto que obtém a sua liberdade só com enorme dificuldade consegue manter-se livre, em tradução livre).

Para evitar a “corrupção das repúblicas”, continua Maquiavel, é preciso reorientá-las em direção a seus princípios. E “questa riduzione verso il principio, parlando delle republiche, si fa o per accidente es-trinseco o per prudenza intrínseca” (ou seja: no caso das repúblicas, esta redução em direção a seus princípios se faz por acidente extrínseco ou por prudência intrínseca).

Para isso, Maquiavel acrescenta, “não só é necessário manter a religião e a justiça, mas também ter em estima os bons cidadãos e dar mais valor à sua virtude”, o que pode ocorrer a partir de uma legislação ou por obra de um estadista virtuoso, cujos exemplos e ações virtuosas produzem o mesmo

efeito de uma lei, de uma ordem. Hoje em dia, a corrupção é vista

menos como um processo pelo qual os Estados ou sociedades se corrom-pem do que como desvios de com-portamento atribuídos a uma pessoa ou grupo de pessoas que, nos setores público ou privado, agem contra os deveres e objetivos dos cargos que exercem, em função de promessa ou aceitação de vantagens indevidas, sejam patrimoniais ou de outra or-dem, e abusam de suas atribuições ao praticar atos, tomar decisões ou ao omitir-se de tomá-las.

Muito embora tais desvios de com-portamento (as práticas de corrup-ção) possam ocorrer no seio do setor público ou do privado, as mais fortes tentações surgem quando o público e o privado se encontram, levando ao que Roberto DaMatta chama de confusão entre a casa e a rua.

Além dos danos ao patrimônio pú-blico ou privado, a corrupção lesa, se-

gundo Luis de Sousa, relevantes bens jurídicos, tais como “a transparência e legalidade dos processos, a igual-dade de acesso, a concorrência leal, a justa redistribuição de riqueza etc.” (trecho extraído do livro Corrupção, publicado no ano passado em Lisboa pela Fundação Francisco Manuel dos Santos).

MoMento de reflexãoO momento é oportuno para uma reflexão sobre os riscos da compla-cência e da impunidade, não só por-que o tema foi elevado pela opinião pública ao grau de prioridade, senão também porque, em face dos comen-tários frequentes nas análises sobre a crise econômica-financeira que assombra o mundo, a corrupção seria um elemento intrínseco à economia de mercado e ao capitalismo – este que, portanto, deveria ser substitu-ído por outros sistemas, de alegada superioridade moral.

O momento é oportuno

para uma reflexão sobre

os riscos da complacência

e da impunidade, não só

porque o tema foi elevado

pela opinião pública ao

grau de prioridade, mas

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elemento intrínseco ao

capitalismo

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Embora o termo corrupção apenas tenha sido usado mais recentemente, existe um sem-número de testemu-nhos históricos que deixam claro que tanto a corrupção quanto recorrentes crises econômico-financeiras antece-deram de muito o surgimento do capi-talismo. Convincente é o testemunho de Max Weber. Na introdução a seu clássico ensaio sobre o tema, A ética protestante e o espírito do capitalis-mo, publicado nos primeiros anos do século passado, ele sublinha:

“O impulso à aquisição, à busca do ganho, do dinheiro, do maior montante possível de dinheiro, não tem em si nada a ver com o capita-lismo. Esse impulso existe e existiu entre garçons, médicos, cocheiros, artistas, prostitutas, funcionários de-sonestos, soldados nobres, cruzados, jogadores e mendigos... Ganância desmedida não é de maneira nenhu-ma inerente ao capitalismo e, menos ainda, a seu espírito.”

Weber chega a comentar que “no jardim de infância da história cultural deveria ensinar-se que essa visão rudimentar do capitalismo precisa ser abandonada de uma vez por todas”. Ele afirma ainda que o capitalismo pressupõe, isto sim, a busca do lucro, do lucro cons-tantemente renovado para evitar a extinção das empresas, mas isso é alcançado por meio de empresas capitalistas perseverantes, racio-nais e capazes de conter impulsos irracionais.

Urge procurar alcançar a melhor compreensão do tema para prepa-rar-nos para o mundo pós-crise, globalizado, intensivo em conheci-mento, respeitoso do meio ambiente e mais competitivo, o que exigirá do Brasil enfrentar a corrupção de for-ma implacável para assegurar maior eficiência e modernidade tanto ao setor público, quanto ao privado. Isto pressupõe, por sua vez, plena

transparência, compromisso com a verdade e apego à justiça.

As décadas por vir, ao contrário do que muitos pensam, não se beneficia-rão quer pela presença hegemônica e onipresente do Estado, quer pela operação autônoma do mercado sem regulação. Real progresso só será al-cançado se mais eficaz entrosamento entre Estado e mercado for alcançado, cada um atuando no que sabe fazer melhor e maximizando as enormes sinergias hoje desperdiçadas. Serão assim evitados os atritos e confusões de papéis, frequentes na interseção entre Estado e mercado, de que uma das manifestações mais perniciosas é a corrupção.

* O autor é embaixador, professor de direito internacional, ex-minis-tro da Fazenda, ex-presidente do Conselho de Ética Pública e asso-ciado ao Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (D. 4570).

As décadas por vir, ao

contrário do que muitos

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Marcha contra a Corrupção: a exemplo do que vem acontecendo em outras cidades brasileiras, movimento apartidário reuniu um grande número de pessoas na orla de Copacabana, no Rio

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26 Abril de 2012

E m cima do fato

Ocupando o mais alto cargo administrativo do Rotary, John Hewko visitou Brasília, São Paulo e Curitiba. “Estou impressionado com o entusiasmo dos companheiros brasileiros”, declarou

Nina Bruno

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O secretário-geral do RI, John Hewko, veio conhecer a realidade do rotarismo brasileiro e se surpreendeu

“A chave do futuro do Rotary está com o Brasil”

Luiz Renato D. Coutinho*

A figuRA Do oRientADoRNo dia seguinte, 27, Hewko integrou a comissão que esteve em reunião na sede da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), em Brasília, com o vice-presidente de Negócios e rotariano, José Furian Filho. Este aproveitou para falar do Banco Postal, um dos principais trabalhos sociais desenvolvidos pela instituição. Surgido há 10 anos e presente em 95% dos municípios brasileiros – em números, são 5.565 municípios contemplados –, o banco presta atendimento à população brasileira por meio de mais de 6.000 agências de correios. Trata-se do maior projeto do mundo de atendimento bancário para a população de baixa renda, o que permitiu a abertura e movimentação de conta para cerca de 40 milhões de pessoas. Tendo atualmente a parceria do Banco do Brasil, como teve a do Bradesco até 29 de dezembro, este trabalho social já recebeu o aporte de 2,3 bilhões de reais.

Hewko e Antiório mostraram-se bem impressionados

com as ações da ECT e perguntaram pela política de microcréditos da empresa. “O microcrédito é eficaz, mas necessitará sempre de orientação para que o aporte seja utilizado de maneira correta”, explicou José Furian. Para Hewko e Antiório, o Rotary poderia preencher a lacuna da figura do orientador.

Na visita, o secretário-geral lembrou as áreas de enfo-que do Rotary e demonstrou, juntamente com o diretor do RI, interesse em parcerias com a ECT voltadas para as iniciativas comunitárias, dentre as quais, além do micro-crédito e do Banco Postal – estas duas na qualidade de orientador e captador de fundos –, duas outras: agricultu-ra familiar e Papai Noel dos Correios, que em São Paulo já conta com a parceria de Rotary Clubs, os quais selecionam e enviam presentes para crianças carentes que escrevem para o Papai Noel. A iniciativa de Natal tem atendido cerca de 1 milhão de crianças todos os anos. “Podemos pensar no Rotary como um sócio corporativo dessas iniciativas”, avaliou Antiório.

Em 1987 o Brasil se debatia nos últimos anos do que se convencionou chamar de Década Perdida. Em 20 de fevereiro daquele ano o governo anunciava a moratória da dívida externa, ao passo que em maio a inflação chegava a 23% ao mês. Naqueles tempos meio sombrios, os pobres correspondiam a 41% da população. Em 2012, surge um Brasil alçado à sexta economia do mundo, com um porcentual de pobres correspondendo a 24,1% da população, uma classe média que integra 52% das famílias e inflação fechando o ano de 2011 em 6,5%. O norte-americano John Hewko conheceu estes dois “Brasis” separados por 25 anos. Em 1987,

ele era um advogado bem-sucedido trabalhando no escritório Pinheiro Neto Advogados, com representação em Bra-sília, São Paulo e no Rio de Janeiro. Na época, conheceu Brasília, e somente agora, desta vez a trabalho pelo Rotary International, ele retornou à cidade.

Vindo de Evanston, EUA, sede da nossa organização, onde ele é secretário-geral – o que no âmbito administrativo representa o mais importante cargo do RI –, Hewko desembarcou no Brasil em 26 de fevereiro. “Estou impressionado com o país de vocês. Ele deu um grande salto social e econômico em relação à última vez em que estive aqui. E a cidade de Brasília mudou muito”. Acompanhado da esposa, Margarita, ele expunha essa sua surpresa ao discursar para go-vernadores atuais, passados e eleitos, e cônjuges em um jantar de boas-vindas em Brasília na noite do mesmo dia 26. Na ocasião, acompanhando Hewko, estavam o diretor do RI, José Antonio Figueiredo Antiório, que também saudou todos em discurso, o curador da Fundação Rotária e diretor 2009-11 do RI, Antonio Hallage, o coordenador distrital da Fundação Rotária Francisco Schlabitz, e o governador do distrito anfitrião, Julio Cezar Pimentel de Santana, além do editor e presidente da Brasil Rotário, o rotariano Ricardo Vieira Gondim.

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28 Abril de 2012

E m cima do fato

Redação*

A cidade de São Paulo foi o se-gundo destino do secretário-geral do Rotary Internatio-nal, John Hewko, durante a

viagem dele ao Brasil. Interessado em conhecer profundamente a base do Rotary no país, Hewko separou um dia inteiro para visitar o Rotary International Brazil Office (Ribo), mais conhecido como Escritório do RI no Brasil, um dos sete escritórios regionais da organização ao redor do mundo. “A reunião foi bastante

Três dias em São PauloConhecendo o Escritório do RI e a obra educacional da Fundação de Rotarianos de São Paulo

Eduardo de Barros Pimentel,

presidente da Fundação de

Rotarianos de São Paulo, e o secretário-

geral do RI

Fundação de Rotarianos de São Paulo

Encerrada a reu-nião às 10h30, a comiti-va – que, além de John Hewko, Antiório e suas respectivas esposas, Mar-garita e Ana Lúcia, incluía Luiz Gustavo Kuster Pra-do, governador 2006-07 do distrito 4530, e Ricardo Vieira Gondim – encaminhou-se para a homenagem do Senado.

Finda a sessão histó-rica (ver reportagem a partir da página 12), John Hewko se dirigiu para um almoço na sede da Fundação de Rotarianos de Brasília que reuniu asso-ciados dos clubes locais e governadores distritais de todo o país. Na oportunidade, Antonio Hallage falou, entre outros temas, sobre o bom momento da Fundação Rotária, que tem experimentado crescimento anual constante na arrecadação – no caso do Brasil, de 6,1 milhões de dólares em 2009-10 para 6,5 milhões de dólares em

2010-11. O diretor Antiório e o anfitrião Julio Cezar também foram palestrantes e fizeram uma síntese do que foi aborda-do na homenagem do Senado.

Em sua passagem pelo Distrito Federal, um comentário em especial do secretário-geral do RI marcou os rotarianos: “Estou impressionado

com o entusiasmo dos companheiros brasileiros. A nossa organização, nos EUA, já atingiu um ponto de equilíbrio estático.” E acrescentou: “A chave do futuro da nossa organização está com o Brasil, a Coreia do Sul e a Índia.”

* O autor é jornalista da Brasil Rotário.

Reunião na sede da Empresa de Correios e Telégrafos, em Brasília. A partir da esquerda, John Hewko, José Furian Filho e José Antonio Antiório

Philipe Nagô

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proveitosa. Ele repassou todos os nossos departamen-tos, todos os supervisores fizeram apresentação para ele das nossas atividades, dos nossos problemas e necessidades, e das nossas conquistas e inovações”, contou o gerente-geral do Ribo, Celso Fontanelli.

De acordo com Fonta-nelli, o secretário-geral do RI – que já havia passado pelos escritórios da Suíça, Índia e Austrália, seguiu para a Argentina após a es-tada no Brasil e, na próxima viagem, estará nas unidades do Japão e Coreia do Sul– gostou do que viu em São Paulo. “Uma das ideias dele, e ele até perguntou isto para nós, é como poderíamos regionalizar mais os trabalhos. Entendo que, para ele, nós poderíamos fazer mais coisas aqui e depender menos da sede mundial”, avaliou Fontanelli. Em maio, depois que tiver completado as visitas aos sete escritórios regio-nais, Hewko apresentará um relató-rio geral ao Conselho Diretor do RI.

A passagem de Hewko pela capital paulista foi completada com uma vi-sita à Fundação de Rotarianos de São Paulo e à sua obra educacional. Ela, que responde pelo ensino de quase 8.000 alunos, do nível fundamental ao superior, inclui duas instituições filantrópicas: a Escola para Crianças Surdas Rio Branco e o Centro Profis-sionalizante Rio Branco. Hewko, que visitou todas as unidades de ensino da Fundação, ainda concedeu entrevista à Rádio Jovem Pan, participou de jantar com cerca de 400 rotarianos na Reu-nião Interclubes Waldis Delamanha e reuniu-se com a Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF).

InstItuIções RIo BRancoNa visita à Fundação de Rotarianos de

São Paulo, o secretário-geral estava com a esposa, Margarita, e na com-panhia do diretor do RI, José Antonio Figueiredo Antiório e sua esposa, Ana Lúcia. Os visitantes foram recebidos pelo presidente da Fundação de Rotarianos de São Paulo, Eduardo de Barros Pimentel, e pela esposa dele, Maria Thereza. “John conheceu muitos países e suas necessidades e procurava ajudar na promoção desses lugares, e a educação era uma das formas. Ele tem preocupação com os países em desenvolvimento. Somos rotarianos privilegiados por ter um executivo com essa experiência e vi-são no Rotary International”, afirmou Pimentel. Também recepcionaram o casal o presidente do Conselho Superior Carlos Jerônimo da Silva Gueiros, o vice-presidente Nahid Chicani e a esposa, Yara, o diretor Dino Samaja, o membro do Conselho Superior Ivo Nascimento, o superin-tendente Marco Rossi, rotarianos dos distritos 4420, 4430 e 4610 e gestores da Fundação.

“Quando estou falando da educa-ção, estou falando da educação em todos os níveis. Para mim, é muito importante, isso começa com as crian-

ças e termina na faculdade. Por isso as instituições Rio Branco são tão impor-tantes, são uma via, um caminho para o desenvolvimento de um país como o Brasil”, enalteceu o secretário-geral.

Na Unidade Lapa, onde funcio-nam as Faculdades Integradas Rio Branco, o casal visitante assistiu ao vídeo institucional da Fundação de Rotarianos de São Paulo. No cam-pus, o secretário-geral concedeu entrevista aos alunos do curso de comunicação social, acompanha-dos por diretores, coordenadores e professores da instituição de ensino. Em seguida, Hewko e Margarita se dirigiram à Unidade Granja Viana, onde assistiram ao vídeo da Co-missão Interpaíses Brasil-Portugal e demais Países de Língua Oficial Portuguesa. Ali também conhe-ceram o Centro de Educação para Surdos Rio Branco e seu Programa de Aprendizagem Profissional para Surdos e Pessoas com Deficiência Física; a infraestrutura, área de es-portes e laboratórios, entre outros espaços, do Colégio Rio Branco; e o Centro Profissionalizante Rio Bran-co e seu Programa de Aprendizagem Profissional.

John Hewko e a equipe do Escritório do Rotary International no Brasil

Ribo

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30 Abril de 2012

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Para ter uma ideia do rotarismo no país, Hewko decidiu pas-sar por três cidades, e Curitiba foi uma das escolhidas. Após

visitar São Paulo, o secretário-geral chegou à capital do Paraná, e maior cidade do Sul do país, em 1º de março. Naquele mesmo dia, ele participou de um almoço na Sociedade Morginau que reuniu cerca de mil rotarianos de diversos clubes do Paraná e Santa Ca-tarina. Era a primeira vez que um se-cretário-geral do Rotary International visitava o estado, e Hewko aproveitou o momento para destacar as mudan-ças e metas que alimentarão o RI nos próximos anos. Segundo ele, quando se fala em prioridade da organização e da Fundação Rotária, deve se ter em mente as prioridades comuns, e não individuais. “Para o Rotary seguir em frente, precisamos abraçar o conceito de um só Rotary, em que o Rotary e a Fundação Rotária trabalhem juntos como uma única organização, com a mesma missão e objetivos”, disse.

O secretário-geral destacou cinco prioridades para a instituição nos próximos anos. A primeira, explicou, é a erradicação em definitivo da pólio. Depois é a operacionalização do novo Plano Estratégico, para transformá-lo em iniciativas concretas de forma que se torne um documento vivo, e não apenas palavras em um pedaço de papel. A terceira meta é encontrar um método confiável para determinar o valor de to-dos os projetos humanitários que nossos 34 mil clubes realizam a cada ano. Em

Um só Rotary, diversas metasEm Curitiba, na terceira cidade visitada, Hewko assinou termo de compromisso ambiental

quarto ele men-cionou o quadro associativo.

John Hewko também relatou que é necessá-rio fazer melhor uso das redes sociais, nos co-nectando com organizações jovens, expan-dindo os e-clubs e dando aos Ro-tary Clubs maior flexibilidade nos requisitos de comparecimen-to a reuniões, além de iniciativas para atrair os mais jovens.

O secretário-geral esteve acom-panhado pelo curador da Fundação Rotária Antonio Hallage, que tam-bém discursou para a plateia. Hallage assinalou a importância da vinda de John Hewko ao Brasil, o que ressalta a importância do rotarismo brasileiro. A visita, segundo ele, estreita laços entre o Rotary International e o nosso país. Durante a tarde, ainda na sede da So-ciedade Morginau, o secretário-geral foi homenageado por representantes da comunidade ucraniana no Brasil. Mostrando simpatia o tempo todo, Hewko, que é de ascendência ucra-niana, trocou algumas palavras no idioma do país em agradecimento à homenagem.

John Hewko ainda participou

de uma reunião na Companhia de Saneamento do Paraná com o seu presidente, Fernando Ghignone. A empresa estabeleceu um protocolo de intenções com o distrito 4730 para a realização de um projeto de preserva-ção dos principais rios do Estado do Paraná. O secretário-geral e o curador da Fundação Rotária Antonio Hallage assinaram o termo de compromisso.

Ao partir para Buenos Aires em 2 de março, John Hewko talvez tenha levado em sua bagagem a forte im-pressão de que o Brasil é um país que em breve ocupará um lugar entre as grandes nações do mundo.

* Agradecimento aos jornalistas Raquel Vilas Boas e Gilson Campos, que é associado ao RC de Piên, PR (D. 4730).

Assinando termo de compromisso ambiental: a partir da esquerda, Fernando Ghignone, John Hewko e Antonio Hallage

Rodrigo Rodrigues

E m cima do fato

NA PRÓXIMA EDIÇÃO: leia a entrevista exclusiva concedida por John Hewko à Brasil Rotário durante sua passagem pelo nosso país.

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31Brasil rotário

A história da praçaInternacionalNelson FerreiraPallottiEditado em versão bilíngue (por-tuguês e espanhol) pelo Rotary Club de Livramento-Integra-ção, RS (D. 4780), este livro conta a história de uma praça comum entre o município gaúcho e a cida-de uruguaia de Rivera, construída

com a ajuda dos rotarianos das duas localidades – e fala sobre como esse gesto de harmonia tornou-se um sím-bolo de paz entre os povos nos difíceis anos da Segunda Guerra Mundial.

Rotarismo:fundamentos ilustrados de uma magníficainstituição centenáriaHelio BegliominiExpressão e ArteO objetivo do livro é divulgar o Rotary para rotarianos e não ro-tarianos e arrecadar fundos para a Fundação Rotária. Cada exemplar

custa 50 reais, que serão doados à entidade em nome do comprador. Para adquirir o seu, ligue para a Secretaria do Distrito 4430 (11-3666-3194) e fale com a Carolina. Helio Begliomini é associado ao Rotary Club de São Paulo-Tremembé, SP (D. 4430).

Rotary Club de Belém: 80 anos de serviços, amizade e companheirismoAntônio SampaioIndependentePara comemorar as oito décadas do clube número 1 da Amazônia, o presidente Antônio Sampaio está lançando essa obra de sua autoria, feita com o apoio de patrocinadores como a Fundação

Cultural do Município de Belém. Além de contar a história de fundação do clube e de seus seis afilhados, o livro enumera diversos projetos de serviços elaborados

A utores rotAriAnos

ao longo desses 80 anos e fala da amizade que marca o convívio entre rotarianos e familiares – e não faltam fotos para ilustrar tudo isso.

O vendedor de sereiasRobério SantosInfo GraphicsUm comerciante quase falido encontra um meio de ganhar muito dinheiro: vendendo carne de sereia. Seria isso um crime ou ele apenas estaria negociando a carne de um peixe seleto? Esta trama policial no melhor estilo de Sherlock Holmes, com tons bem brasileiros, é o livro de estreia do jornalista Robério Santos,

do Rotary Club de Itabaiana, SE (D. 4390). Ele é também o autor de Joãozinho Retratista, biografia de um dos primeiros fotógrafos sergipanos.

Uma vida, um desafioAlberto BittencourtIndependenteEm seu novo livro, o ex-governa-dor do distrito 4500 e assessor do Conselho de Administração da Brasil Rotário retrata a vida do coronel e professor Hercílio Gonçalves Fialho Filho, partindo de sua infância e juventude no Colégio Militar do Rio de Janeiro, e passando por toda a sua carreira

como militar e educador. Este é o primeiro projeto de Alberto Bittencourt como biógrafo pessoal – ele já co-meçou a escrever outra biografia em janeiro.

Augusto, um avareense fiel e valorosoVivaldo Fernandes de SouzaGrilBiografia de Augusto de Souza, sobrinho do autor, que é associa-do ao Rotary Club de Avaré, SP (D 4620). A homenagem pós-tuma é baseada num manuscrito deixado pelo próprio Augusto. A história começa em 1914 e passa por diversas cidades da região,

registrando o estilo de vida dos nossos antepassados.

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32 Abril de 2012

Conheça a história do bolsista indiano que se inspirou no Brasil para realizar um belíssimo trabalho humanitário

IGE: um investimento a longo prazo

Eziquiel Bacchin*

P rogramas da fundação rotária

Durante o ano rotário 1995-96, foi anunciado que o próximo Intercâmbio de Grupos de Estudos da Fundação Rotária (IGE) a ser realizado no então distrito 462 seria com o Canadá – e pelas regras, eu estava sendo cogitado para liderar um dos grupos na viagem.

Naquele mesmo ano, ocorreu o redistritamento, di-vidindo nossa região nos distritos 4620 e 4310. Minoru Sakate foi designado governador no distrito 4310 para o ano rotário 1996-97 e nos chamou diretamente da Convenção Internacional, nos Estados Unidos, para anunciar que o país escolhido para nosso próximo IGE seria a Índia – notícia que nos tomou de surpresa e causou perplexidade, uma vez que estávamos nos preparando para ir ao Canadá.

No entanto, para nossa grata surpresa, a viagem à Ín-dia acabou tornando-se nossa maior experiência de vida.

Jamais poderíamos acreditar que aquele país tivesse um povo tão caloroso e amigo, como são os hindus. Fomos recebidos com festa e grande euforia, e éramos disputados para ser recebidos em suas casas como hóspedes. Fizemos visitas a Rotary Clubs, escolas e hospitais, participamos da Conferência do Distrito 3120 e pudemos conviver durante 32 dias com os rotarianos e aquele maravilhoso povo.

Na Índia, fomos questionados até por crianças de oito, dez anos, que tinham interesse em saber mais sobre o Bra-sil – e também por professores universitários que queriam conhecer nossos programas sociais, especialmente a nossa Campanha Nacional de Vacinação.

O cOmEçO dE um sOnhOEm retribuição à nossa visita, naquele mesmo ano rotário recebemos um grupo de indianos em nosso distrito, for-

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mado em sua maioria por homens, entre eles o cirurgião plástico Subodh Kumar Sin-gh, que se destacou nas visitas que pro-porcionamos à equipe e ao querer visitar o Centrinho, como é co-nhecido o Hospital de Reabilitação de Ano-malias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, que realiza cirurgias de lábio le-porino.

Inspirado pela vi-sita ao Centrinho e à unidade de Botucatu da Universidade Es-

tadual Paulista, realizada com a ajuda dos companheiros daquela área, Subodh Singh avançou seus estudos e, após firmar convênio com a organização internacional Smile Train, vem realizando cirurgias gratuitas numa clínica instalada em Varanasi, na Índia.

O sucesso do trabalho de Singh ganhou uma home-nagem de Megan Mylan, cineasta norte-americana que

q Assista ao documentário Smile Pinki na íntegra, na versão em inglês, procurando por “Smile Pinki – Do-cumentation” na barra de busca do YouTube.

q Conheça mais sobre o trabalho de Subodh Singh acessando os sites http://www.gsmemorial.com e http://drsubodhkumarsingh.com

dirigiu e produziu o documentário de curta-metragem Smile Pinki. Vencedor do Oscar, o filme conta a história de Pinki, uma garota pobre de uma região rural da Índia que tem sua vida transformada depois de realizar uma cirurgia gratuita de correção de lábio leporino.

Em 2009, o doutor Subodh fez questão de nos visitar e mostrar o documentário. Durante o seminário distrital da Fundação Rotária realizado naquele ano na cidade de Piracicaba, exibimos o trailer do filme aos companheiros rotarianos presentes. O IGE é um programa da nossa Fundação Rotária cujos frutos, às vezes, colhemos a longo prazo.

* O autor é associado ao Rotary Club de Santa Bárbara D’Oeste-Progresso, SP (D. 4310 ).

NA INTERNETCartaz do filme premiado

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Em 1976, o senhor criou o conceito de microcrédito, basea-do em pequenos em-préstimos, às vezes de centavos, às pes-soas pobres. Muita gente o questiona so-bre a eficácia desse tipo de ação?n O microcrédito come-çou a funcionar numa aldeia em Bangladesh. Eu lecionava economia numa universidade, mas meu país passava fome. Aquilo me deixava frus-trado, porque as teorias que eu ensinava em sala de aula de nada signifi-cavam para aquela gente pobre. Passei então a re-fletir sobre o que eu po-deria fazer para ajudar uma aldeia vizinha ao campus da universidade. Reparei que lá as pessoas pegavam dinheiro em-prestado sob condições terríveis. Os “tubarões do empréstimo” contro-lavam a vida daquelas pessoas, e então vislum-brei que poderia resolver a questão emprestando a elas meu próprio dinheiro.

Comecei visitando as pessoas que dependiam desses empréstimos es-corchantes para viver e relacionei 42 nomes. O total que elas deviam eram meros 27 dólares. Pus o dinheiro em suas mãos para que elas pudessem pa-gar as dívidas e ficassem livres daquilo. E como elas ficaram animadas... Foi quando concluí que se uma quantia tão pequena poderia deixar tanta gente tão feliz, muito mais poderia ser feito.

Quando o senhor procurou um banco pela primeira vez para apresentar o projeto de micro-

crédito, a recepção à sua ideia não foi das melhores. Como o senhor respondeu?n O banco recusou dizendo: “Não podemos emprestar dinheiro às pes-soas pobres”. Depois de uma longa luta, ofereci-me como garantidor da operação. Eu assumiria o risco. E funcionou. Expandimos o projeto da primeira aldeia a uma outra, e aí vieram a terceira, a quarta, e assim por diante, até que o programa virou um banco, chamado Grameen Bank.

Nosso foco principal eram as mu-lheres. Vimos que quando os recursos iam para elas os benefícios gerados para as famílias eram maiores do que

se os empréstimos fossem concedidos aos homens. Por isso, 97% dos nossos beneficiários eram mulheres.

Onde os outros enxergam pes-soas destituídas de tudo, o se-nhor vê empreendedores. O que o convenceu de que aqueles pequenos empréstimos conce-didos sem quaisquer garantias seriam pagos?n Eu arrisquei. E concluí que se aquelas pessoas pobres continuavam pegando empréstimos em condições absurdas era porque pagavam corre-tamente os seus emprestadores. Foi quando pensei: “É, vamos tentar!”,

Muhammad Yunus em visita ao Museu Nobel, na Suécia, quando ganhou o Nobel da Paz

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34 Abril de 2012

Pai do microcrédito, Muhammad Yunus propõe os negócios sociais como uma nova abordagem de combate à pobreza

Todo ser humano pode empreender seu sonho

E ntrEvista

O economista bengali Muhammad Yunus admira seu colega escocês Adam Smith por diversas razões. Muito influente desde o século 18 e autor do clássico A riqueza das nações, Smith é mais conhecido por suas teorias sobre o liberalismo econômico. Yu-

nus, no entanto, aponta para um aspecto despercebido de sua obra, que enfoca a moralidade, a ética e a empatia. É justamente essa intercessão entre a economia de mercado e os princípios humanitários que define a mais recente criação de Muhammad Yunus: o chamado negócio social.

Há seis anos, ele criou a Centro Yunus, uma organi-zação destinada a desenvolver o conceito. Podendo ou não visar lucro, um negócio social deve obrigatoriamente promover um objetivo social, seja por meio da promoção de cuidados médi-cos ou de uma alimentação nutritiva até a oferta de produtos essenciais por preços acessíveis. Num negócio social os investidores não colhem di-videndos: todos os lucros retornam à empresa. E Yunus faz questão de des-tacar, especialmente quando se dirige aos jovens, que um negócio social deve remunerar salários competitivos.

Adam Smith e Muhammad Yunus dividem uma mesma paixão: a pesqui-sa exaustiva. Smith formulou algumas das suas teorias depois de estudar a rotina de uma fábrica de alfinetes. Nos anos 1970, como professor na Universi-dade de Chittagong, em Bangladesh, ele se aventurou a trocar experiências com os moradores pobres da região que produziam móveis de bambu. Ao final do estudo, Yunus concluiu que aqueles artesãos estavam endividados porque pagavam altas taxas de juros pelas matérias-primas e re-cebiam muito pouco pelos produtos acabados. E o aspecto mais importante: ele viu que se aquelas pessoas tivessem acesso a pequenos empréstimos poderiam quebrar o inter-minável ciclo de débito.

Num primeiro momento, Yunus emprestou seu próprio

dinheiro aos produtores de móveis para que eles pudes-sem pagar os credores. Aquilo foi a invenção do que hoje conhecemos como programa de microcrédito. Mais tarde, e depois de muito esforço, o economista convenceu um banco a fazer os empréstimos. Na verdade, eram “quantias risíveis”, como ele recorda, mas não para os tomadores, que naqueles poucos recursos tinham a oportunidade de sair da linha de pobreza. O segredo encontrado para o sucesso do pagamento desses empréstimos – que regis-tram quase 100% de adimplência – está no fato de que os beneficiários formam grupos de suporte que oferecem a garantia de cada operação.

Para administrar seu programa de microcrédito, Muhammad Yunus criou o Grameen Bank, passando por

isso a ser chamado de “o banqueiro dos pobres”. Na esteira do micro-crédito, outros projetos foram sendo criados para melhorar a assistência médica aos participantes do progra-ma, para conectar as pequenas aldeias de Bangladesh com a rede telefônica e fornecer água potável.

Por todo esse trabalho, em 1999 Yunus recebeu o Prêmio Rotary para a Compreensão e a Paz Mundiais. Sete anos depois, em 2006, ele foi reconhecido com o Prêmio Nobel da Paz, outorgado também ao Grameen

Bank, instituição que hoje está espalhada por diversos países, mesmo os mais ricos, como os EUA. “Você não precisa ir muito longe para achar a pobreza”, observa Muhammad Yunus, que será um dos palestrantes na Convenção Internacional do Rotary deste ano, em Bang-coc. Ele ainda participará de uma sessão organizada pelo Grupo de Ação Rotária para o Microcrédito. Os dois eventos acontecem no dia 7 de maio.

Recentemente, “o banqueiro dos pobres” conversou com o jornalista Warren Kalbacker para uma entrevista que a The Rotarian está publicando este mês, e cujos principais trechos você lê aqui na Brasil Rotário.

O homem que aposta

na moralidade, na ética e

na empatia do liberalismo

econômico agora quer promover

um modelo de empresa com

objetivos comunitários

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36 Abril de 2012

E ntrEvista

e aquilo funcionou. Foi uma grande felicidade para mim.

Como o senhor vê a concessão de crédito no contexto dos di-reitos humanos?n O direito ao crédito é o primeiro dos direitos humanos. As Nações Unidas endossam muitos deles, incluindo os direitos à alimentação, ao abrigo e ao trabalho. É importante que o direito ao crédito esteja incluído nessa lista, porque ele possibilita o acesso das pessoas aos outros direitos básicos. O crédito gera renda, e tudo fica mais fácil de se obter quando se tem renda, inclusive comida e abrigo. Muita gente acredita que os pobres não merecem essa credibilidade fi-nanceira. Nós demonstramos que é justamente o contrário. Dois terços da população do planeta não obtêm crédito porque os sistemas finan-ceiros não lhes permitem o acesso a esse crédito. Isto não é justo. É um apartheid financeiro.

Quais são as limitações do con-ceito de microcrédito?n O microcrédito não resolve todos os problemas. O crédito é uma im-portante intervenção porque permite que alguém se torne apto a uma série de coisas. Sem esse acesso, a pessoa dependerá das outras para conseguir trabalho e comida. Ou dependerá da misericórdia do governo, que lhe dará alimento suficiente para que ela sobreviva. Mas isto não é uma vida humana. A vida humana exige que as pessoas sobrevivam a partir de seu próprio talento e criatividade.

O senhor costuma discordar das

tradicionais teorias econômi-cas. É por achar que os econo-mistas passam muito tempo em sala de aula?n Os economistas supõem que os se-res humanos são unidimensionais – e que todas as pessoas só pensam em ganhar dinheiro ao longo da vida. A minha teoria se baseia na crença de que os seres humanos gostam de outras coisas além do dinheiro. Os modelos capitalistas que hoje praticamos têm por base o egoísmo humano. Mas os seres humanos não são essencialmente egoístas. Esta parte tem sido ignorada pelos teóricos. Teríamos que criar outras espécies de negócios baseados na abnegação, no sentimento de que eu não faço um negócio somente por mim mesmo, mas também para os outros, para o benefício do mundo, para resolver os problemas do mundo. É isso que eu chamo de negócio social.

“Abnegação” não é uma palavra muito associada ao mundo dos negócios.n Existem dois tipos de negócios no mundo: o convencional, destinado a produzir lucros, e um outro tipo, ba-seado sim na abnegação e destinado a resolver problemas. Neste segundo caso, os investidores não têm a in-tenção de produzir ganhos pessoais. E hoje em dia nós temos uma enor-me gama de tecnologias e soluções criativas para os problemas sociais do mundo que podemos utilizar no combate à pobreza.

O Grameen Bank associou-se à Danone, a gigante francesa

do setor de alimentos, para fa-bricar iogurte em Bangladesh. Como esta associação se difere de uma fusão tradicional, volta-da aos lucros?n Este negócio social não visa lucro. Trata-se da criação de uma empresa que não distribui dividendos, e cuja missão é resolver um problema social. Caso a Grameen Danone Alimentos gere lucros, eles permanecerão na própria empresa, pois seu objetivo é resolver a má nutrição entre as crianças de Bangladesh. A companhia produz um tipo especial de iogurte, barato e acessível às famílias mais po-

Yunus na abertura da primeira filial do Grameen Bank nos EUA, em 2008

“Os modelos capitalistas que hoje praticamos têm

por base o egoísmo humano. Mas os seres humanos

não são essencialmente egoístas. Esta parte tem sido

ignorada pelos teóricos”

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“As instituições deveriam estar estruturadas

para apoiar cada passo dos nossos jovens em

direção a seus objetivos de vida. No momento,

esta missão é falha”

bres. Se a criança o consome, torna-se mais saudável. A empresa já está no seu quarto ano e vai muito bem. O impacto nutricional dessa operação é muito evidente, e a companhia já está alcançando seu ponto de equilíbrio.

O senhor é um defensor incansá-vel do empreendedorismo e das iniciativas pessoais em todas as culturas humanas. O que o mo-tiva a pensar assim? n Os economistas supõem que são poucas as pessoas no mundo dis-postas a empreender alguma coisa, assumir esse risco e dar o exemplo.

Eles acreditam que os empreende-dores capazes são uma minoria entre as pessoas, e que a maioria delas contenta-se em trabalhar sob o co-mando daquelas poucas. Isto é uma ideia inaceitável. Insisto que todos os seres humanos são empreendedores, sem exceção. A ninguém falta a capa-cidade de empreender.

No entanto, as instituições forjam políticas que não concedem às pes-soas as oportunidades de descobrir sua capacidade empreendedora. Isso é propagado por meio do sistema educacional, com base na premissa de que você será bem remunerado se trabalhar duramente para alguém, ou que basta ir a uma boa escola para garantir um bom emprego no futuro – como se um emprego fosse a coisa mais importante na vida de um ser humano. O que eu digo é que isso é um equívoco.

O que o senhor irá abordar em sua palestra para os rotarianos na Convenção Internacional de Bangcoc, em maio? n Falarei sobre o sistema educacional. Todos os jovens deveriam aprender que têm escolhas. Uma pessoa pode ser um empregador ou um desempre-gado. À medida que cresce, ela poderá decidir o que quer ser. As instituições deveriam estar estruturadas para apoiar cada passo dos nossos jovens em direção a seus objetivos de vida. No momento, esta missão é falha.

Muitas pessoas doam grandes quantias em dinheiro para o alívio da pobreza. O senhor gos-taria de reorientar esse sentido de filantropia?

n Não sou contra a filantropia. Ela é muito importante e deve continuar a ser feita. O que eu sugiro é que há ocasiões em que se pode converter a filantropia num negócio social, cujos efeitos podem ser muito mais posi-tivos. E isso não é um bicho de sete cabeças. Você pode usar o dinheiro que destina à filantropia para abrir uma pequena empresa social e assim criar cinco postos de trabalho para pessoas que estão desempregadas. Comece com uma barraca de frutas, por exemplo. Ou então abra um res-taurante. Você terá empregados e eles terão bons empregos.

A intenção é gerar cinco empre-gos, mas não fazer dinheiro com o restaurante. Se o restaurante conse-guir cobrir seus custos, ótimo. Se der lucro, esse dinheiro fica na empresa, de forma a criar um sexto ou sétimo emprego.

Uma vez, o senhor fez a previ-são de que no futuro as pessoas aprenderão sobre a pobreza nos museus. Muhammad Yunus é um otimista? n Estou convencido de que pode-mos cumprir as Metas do Milênio das Nações Unidas. A primeira delas é reduzir a pobreza e a fome. Temos que atacá-las em todas as frentes. Precisamos de educação, saúde e do microcrédito. Precisa-mos de bons governos e temos que proteger o planeta. Precisamos, enfim, de tudo isso junto. Se você me disser que apenas uma dessas coisas resolverá o problema, eu vou discordar.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

Yunus na abertura da primeira filial do Grameen Bank nos EUA, em 2008

Reunião de mulheres bene-ficiadas pelo microcrédito em

Bangladesh

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Coluna da assoCiação brasileirada the rotary foundation (abtrf)

Ligue para o Rotary Club da Cidade de Cinquenta. É assim que começo este texto, fazen-do conexão com um outro

artigo meu, publicado nesta mesma seção, em fevereiro de 2011. Caso você não tenha tido a oportunidade de lê-lo, acesse o endereço:

http://www.brasil-rotario.com.br/?p=showConteudo&id=141

Naquela ocasião eu formulei as dúvidas de um companheiro hipo-tético. Como rotariano atuante de um certo Rotary Club da Cidade de Cinquenta (também hipotética), com cerca de 50 mil habitantes, ele refletia sobre ideias viáveis de doa-ções para a ABTRF: “Será que elas existem?”, ele se perguntava. Eu respondia categoricamente que sim e trazia algumas sugestões. Desta forma, você lá terá acesso a alguns exemplos simples que exibem fórmu-las para comerciantes ou prestadores de serviços poderem juntar recursos sem onerar seus custos.

Uma vez obtidos tais recursos, eles poderão ser doados a uma das mais conceituadas e acreditadas institui-ções com a missão de promover a boa vontade, a paz e a compreensão mundial graças ao apoio a iniciativas de combate à pobreza e de melhoria da saúde e da educação, que é a Fun-dação Rotária do Rotary Internatio-

nal, por meio da agência brasileira ABTRF, a Associação Brasileira da The Rotary Foundation.

Aceite o conviteNão há ingenuidade nas propostas apresentadas no referido texto. O que há, em verdade, é uma grande vontade de promover ideias de cap-tação de recursos e de vê-las concre-tizadas. Para isso, sugiro a produção de uma pequena lista com cinco colunas, em que deverão constar: n Nome do amigo n Tipo de negócio que possui n Tipo de produto ou serviços que comercializa n Telefone de contato n Data prevista para contato

Essa lista que, a princípio, não é pequena, já que cada rotariano ou rotariana tem vários amigos e co-nhecidos, convém que esteja na cabe-ceira da cama, para que, ao acordar, seja vista e lida. Isso possibilitará a lembrança de se fazer ao menos um contato por dia, para o agendamento de uma visita na tentativa de anun-ciar mais um acordo com a chancela Empresa Cidadã e certificação da ABTRF.

Se você é um rotariano ou rotaria-na, não importando se há um mês, um ano, ou uma dezena de anos,

aceite o meu convite para formar uma corrente de 56 mil rotarianos, cada qual fixando o olhar para o futuro de um ano, a fim de que os selos ainda anônimos desta revista sejam substituídos por outros que contenham o nome de uma empresa brasileira – micro, pequena, média, grande ou muito grande – que tenha se tornado Empresa Cidadã pela ABTRF.

Faça a conta comigo: o número aproximado de rotarianos no Brasil multiplicado por mil dólares, isto é, 56.000 x 1.000 corresponde a 56.000.000 dólares. Sim, é isto mes-mo: 56 milhões de dólares!

Esse número é muito grande? Não penso dessa forma, pois no Brasil há mais de seis milhões de empresas, segundo dados de 2006 do IBGE, e para o cálculo utilizei um número que representa menos de 1% do total.

E este é o mês da revista Brasil Rotário, o que se constitui em mais um motivo para você e eu, juntos, formarmos uma grande corrente, cada um identificando mais uma Empresa Cidadã com a chancela da ABTRF. Imagine, em um ano, poder-mos ler que milhares de certificados tiveram o espaço vago preenchido com o nome de uma nova Empresa Cidadã e publicado por esta revista.

Então, negócio fechado?

38 Abril de 2012

Francisco Schlabitz*

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o espaço ao lado está vagoAs ideias para preenchê-lo existem, basta querermos agir

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Coluna da assoCiação brasileirada the rotary foundation (abtrf)

* O autor é assistente do Comitê de Assessoramento da ABTRF para a Zona 22B, coordenador distrital da Fundação Rotária, governador 2002-03 do distrito 4530 e associado ao Rotary Club de Brasília-5 de Dezembro, DF. O seu email de contato é [email protected]

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Conheça o portal da ABTRF na internet: www.abtrf.org.br

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DATHE ROTARY FOUNDATION

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DATHE ROTARY FOUNDATION

Espaço vagoLigue para o Rotary Club da Cidade de Cinquenta

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40 Abril de 2012

Renata CoréC ultura

Novo olhar sobre 22

Ponto inicial do modernismo brasileiro, a Semana de Arte Moderna, ou Semana de 22, teve na verdade três dias. Em 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, artistas e intelectuais que, a partir de então, teriam seus nomes

indissoluvelmente ligados ao movimento, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Anita Malfatti, Heitor Villa-Lobos e Di Cavalcanti, apresentaram no Teatro Municipal de São Paulo novos ideais estéticos, alinhados às experimentações que vinham ocorrendo na Europa com as vanguardas. Alvo de críticas, a Semana de Arte Moderna foi em parte ignorada em 1922.

A importância do festival veio com o tempo, uma vez que o modernismo consistiu em um movimento cultural que marcou profundamente o país na primeira metade do século 20, notadamente nos campos da literatura e das artes plásticas. Prova disso é a constatação de que o romance Macunaíma, publicado por Mário em 1928, é considerado uma das obras pilares da cultura brasileira. Assim como Memórias sentimentais de João Miramar e Serafim Ponte Grande, ambos de Oswald, a narrativa sacudiu o sistema cultural então vigente ao propor uma nova organização da linguagem literária.

MitosNo ano em que a Semana de Arte Moderna completa nove décadas, o festival é revisitado pelo jornalista Marcos Augusto Gonçalves no livro 1922 – A semana que não ter-minou (Companhia das Letras). A obra reconstitui passo a passo as jornadas da Semana, dá vida aos personagens e desconstrói algumas ideias tidas como verdadeiras e consagradas tanto pela historiografia como pelo senso co-mum, mas que não passariam de mitos agregados ao epi-sódio ao longo do tempo. Gonçalves, por exemplo, procura reavaliar a participação do Rio de Janeiro naqueles anos formadores da modernidade artística, em contraposição à crença vigente de que há uma espécie de superioridade paulista na formação da cultura moderna brasileira. Ao mesmo tempo, o autor questiona as versões que diminuem a importância histórica dos festivais encenados pelos jovens modernistas com o patrocínio da emergente elite econômica de São Paulo. Outra ideia posta em xeque por Gonçalves é a de que a arte e a literatura produzidas nos anos antecedentes à Semana de 22 teriam caráter apenas acadêmico ou passadista.

Para construir sua visão sobre a Semana de Arte Moderna, o autor tomou como base ampla pesquisa e

entrevistas com especialistas. O livro, misto de linguagem jor-nalística e relato histórico, tam-bém traz fotos e reproduções em meio a suas 376 páginas.

Nascido em 1956, Gonçalves estudou literatura na PUC-RJ e cursou mestrado em comunicação na Universi-dade Federal do Rio de Janeiro. Trabalhou para diversos veículos da imprensa brasileira e é autor, com Heloisa Buarque de Hollanda, do livro Cultura e participação nos anos 60, também tendo organizado Pós-tudo – 50 anos de cultura na Ilustrada.

Divulgação

Marcos Augusto Gonçalves reconstitui em livro a Semana

de Arte Moderna

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NO PAPEL DE DIRETOR

Selton Mello co-meçou a atuar ainda criança e construiu uma

bem-sucedida carrei-ra na televisão. Com o passar do tempo, ainda que não tenha abandonado comple-tamente a TV, foi se aproximando cada vez mais do cinema. Expoente de sua ge-ração, vem colecio-nando sucessos como ator na tela grande. Mais recentemente, se destacou também como diretor.

Segundo longa-metragem dirigido por Selton, O palhaço liderou as bilheterias brasileiras no fi nal do ano passado, depois de ter levado quatro prêmios no Festival de Paulínia: melhor direção, melhor ator coadjuvante para Moacyr Franco, melhor roteiro para Selton Mello e Marcelo Vin-dicatto, e melhor fi gurino para Kika Lopes. “Receber pela segunda vez o prêmio de melhor diretor é um incentivo ao trabalho gigante que é a direção de um fi lme, um estí-mulo para seguir no trilho que construí para minha vida. Poder continuar traduzindo meus sentimentos, minhas aspirações, minhas fantasias e delírios, e privilegiando o exercício da imaginação de uma forma consistente, cheio de paixão, através do cinema”, considera Selton, que já havia sido premiado no mesmo festival por seu primeiro longa à frente da direção, Feliz Natal.

BUSCA DA IDENTIDADEO fi lme, que o diretor defi ne como uma comédia lírica, conta a história de Benjamim, o palhaço Pangaré, papel do próprio Selton. Benjamim faz dupla com seu pai, Valdemar, o palhaço Puro Sangue, vivido por Paulo José. Eles se apresentam com o Circo Esperança, que atravessa estradas de terra do interior do país. Benjamim é um palhaço sem qualquer tipo de documento nem compro-vante de residência que entra em crise e sai em busca de sua própria identidade. “Há vários motivos para se fazer um fi lme. No caso de O palhaço, o mais forte e deter-

minante foi a vontade de falar sobre identidade, sobre o peso e a beleza que o destino exerce na busca de cada um. Queria discutir o lugar no mundo de um indivíduo a partir de suas escolhas, de seus dilemas. Eu poderia falar de um médico, de um engenheiro, mas escolhi Benjamim, um palhaço em cri-se, que acha que perdeu a graça”, explica o ator e diretor.

O palhaço foi fi lmado ao longo de seis semanas no município paulista de Paulínia e nas cidades mineiras de Santa Rita de Ibitipoca, Bom Jesus do Vermelho, Con-ceição do Ibitipoca e Lima Duarte. Na obra, no entanto, as localizações geográfi ca e temporal fi cam em aberto. O diretor afi rma que essa indefi nição foi proposital. Se-gundo Selton, sua vontade era fazer um fi lme atemporal por cidades do interior, mas sem que a paisagem externa fosse mais importante do que os personagens. O diretor conta que, apesar da atemporalidade almejada, o público identifi ca várias épocas para o fi lme, como os anos 1970 e 1980. “E eu acho o máximo”, diz Selton. Distribuído pela Imagem Filmes, O palhaço está disponível para locação em DVD e Blu-Ray.

Divulgação

Longa O palhaço rendeu a Selton Mello o segundo prêmio como diretor

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42 Abril de 2012

I nteract e rotaract

Festa, aula e solidariedadeEm dezembro, os jovens do Interact Club de Blumenau, SC (D. 4650), proporcionaram um dia de diversão às crianças do Lar Bethel. Os interactianos levaram cama elástica, piscina de boli-nhas e lanche para os meninos e meninas. A ação foi viabilizada com 50% do lucro do Churrasco Farofa-fá. A outra parte da renda resultante da ação foi destinada à campanha End Polio Now. Em outras oportunidades, os interactianos também organizaram a quarta edição do aulão Aprendendo Mais, que contou com a participação de professores dos melho-res colégios e cursinhos da região e foi direcionado a alunos da rede pública de ensino. Os jovens ainda se mobilizaram para arrecadar alimentos em benefício

das vítimas das enchentes em Blumenau, em parceria com o Rotaract Club, os Gincaneiros e a Central de Arrecadação de Alimentos.

O Rotaract Club de Aracaju-Norte, SE (D. 4390), completou 15 anos de reativação em plena atividade. Em outubro, os jovens organiza-ram uma tarde recreativa com lanche e distribui-ção de brinquedos para as crianças do Abrigo Caçula. Também realizaram um bazar em prol do 3º Natal Cidadão (foto), projeto do clube que consiste em uma ceia ao ar livre para moradores de rua, com a participação dos rotaractianos, amigos e visitantes do clube.

Os jovens do Interact Club de Ilha Solteira, SP (D. 4480), realizaram o 5º Encontro Cultural e Espor-tivo de Interact em novembro, na mesma ocasião em que comemoraram o 15º aniversário de fundação do clube. O tema escolhido para o encontro foi Melhor que fazer o bem é fazer o bem se divertindo.

O Interact Club de Guaiçara, SP (D. 4480), apoiou a realização da 1ª Gincana Rural do município, organizada pela Secretaria da Juventude com o objetivo de unir os

moradores dos bairros da zona rural. Atividades esportivas e de cunho rural fizeram parte do evento, que contou tam-

bém com a participação de membros da vigilância epide-miológica dedicados ao combate à dengue.

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No final de 2011, os jovens do Interact Club de Ja-les, SP (D. 4480), distribuíram cestas básicas para 50 famílias do município. A ação recebeu ajuda de rotarac-tianos da cidade e também da Companhia de Saneamen-to Básico do Estado de São Paulo, que ficou responsável pelo transporte. Cerca de 300 quilos do total de 1.022 quilos de alimentos não perecíveis arrecadados para a campanha foram destinados a uma entidade da cidade.

O Rotaract Club do Recife-Espro, PE (D. 4500), proporcionou em dezembro uma tarde de brincadeiras para 105 crianças, em parceria com o Rotaract Club do Recife-Largo da Paz. Os meninos e meninas sedivertiram em brinquedos como um tobogã gigante (foto) e cama elástica, ganharam presentes e lancharam.

Em come-moração ao carnaval, o Interact Club de São João do Rio do Peixe, PB (D. 4500), organizou uma festa para mais de 30 crianças com brincadeiras, danças e lanche.

No final de janeiro, foi fundado o Rotaract Club de Angra dos Reis, RJ (D. 4600), tendo como presi-

dente para o período 2011-12 o jovem Vítor Simões.

O Rotaract Club de Cerqueira César, SP (D. 4620), divulgou amplamente a Campanha de Doação de Sangue realizada no Centro de Saúde Dr. Alex Paulo Picanço em parceria com o Hemocentro de Botucatu e as secreta-rias de Saúde e de Educação de Cerqueira César. Foram arrecadadas 120 bolsas de sangue em prol do hemocentro, que é vinculado ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo, campus de Botucatu, e atende a mais de 200 municípios paulistas. Na foto, rotaractianos e a equipe do hemocentro.

Os integrantes do Rotaract Club de São Carlos, SC (D. 4740), realizaram em dezembro o 5º Baile do Chopp (foto). A Banda Knecus e a Bandinha do Garrafão animaram a festa, que teve lugar no Ginásio Municipal de Esportes. Com o lucro obtido, os jovens contribuirão com a reforma da sede da Casa daAmizade de São Carlos, local das reuniões quinzenais dos rotaractianos e também de outras entidades dafamília rotária do município. Ainda em dezembro os jovens presentearam as crianças de bairros carentes da cidade com brinquedos e serviram a elas lanche doado pela comunidade sãocarlense.

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44 ABRIL DE 2012

COLUNA DOS COODENADORES REGIONAIS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIAHenrique Vasconcelos e José Carlos Carvalho*

Fique atento a essas orientações importantesSaiba mais sobre a indicação a presidente da CDFR

Nos últimos meses, muitos líderes distritais tiveram dúvidas sobre o processo de indicação a presidente da Comissão Distrital da Fundação Rotária (CDFR) para o período 2013-16. Para garantir que todos o

entendam, enumeramos abaixo algumas informações que podem auxiliá-lo quando algum rotariano for indicado para essa função.

A) Qual é o prazo para indicação do presidente da CDFR para 2013-16?

O prazo é 1º de julho de 2012.

B) Quem deve assinar o formulário de indicação?Os três governadores cujos mandatos ocorrerão duran-

te os anos em que o presidente for servir (por exemplo: 2013-14, 2014-15 e 2015-16). Se o governador de distrito do período 2015-16 ainda não tiver sido selecionado, a Fundação aceitará o formulário com apenas duas assina-turas (dos governadores 2013-14 e 2014-15). É importante lembrar que o governador 2012-13 não precisa assinar o formulário.

C) O mandato do nosso atual presidente da CDFR termina em 30 de junho de 2012. Devemos indicar o novo presiden-te para o mandato de três anos ou para apenas um ano?

Fica a critério da liderança distrital determinar como lidar com a indicação a presidente da CDFR durante esse período de transição ao Plano Visão de Futuro. Esta exceção à indicação para três anos é única e exclusiva deste período de transição e o objetivo é garantir continuidade e unifor-midade à função de presidente da CDFR durante os primeiros anos do lançamento do Plano.Alternativas:1) Indicar o novo presidente da CDFR para servir um mandato de três anos (2012-15).2) Indicar um presidente para um mandato

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de apenas um ano (2012-13) e depois outro presidente ou o mesmo para um mandato de três anos (2013-16).3) Indicar um presidente para 2012-15 e mais tarde es-tender esse mandato até 2016.

D) Uma vez que o presidente 2013-16 da CDFR será in-dicado até 1º de julho de 2012, isto signifi ca que haverá dois presidentes servindo em 2012-13?

Não. Um distrito não pode ter dois presidentes da CDFR servindo ao mesmo tempo. Embora a indicação para 2013-16 deva ser feita até 1º de julho de 2012, o mandato ofi cial do presidente 2013-16 começa em 1º de julho de 2013. Estamos pedindo que a indicação seja feita mais cedo do que de costume para permitir que o presidente indicado para 2013-16 participe do treinamento sobre o Plano Visão de Futuro, que será oferecido em janeiro de 2013, durante a Assembleia Internacional.

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* Os autores são coordenadores regionais da Fundação Rotária para a Zona 22B, e para as Zonas 22A e 23A, respectivamente.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para [email protected] e/ou

para [email protected]

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COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

BR

William B. Boyd *

* O autor é presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária.

Consulte o portal do Rotary na internet: www.rotary.org

As inscrições para Subsídios Globais para bolsas de

estudos oferecidos com o nosso parceiro estratégico,

o Instituto Unesco-IHE para Educação em Água,

estão disponíveis de forma online.

A té o momento, continuamos co-memorando um

ano sem nenhum caso de poliomielite na Ín-dia. Em 2009, havia mais casos de pólio na Índia do que em qual-quer outro país, e este marco é resultado do tremendo esforço dos rotarianos e dos nos-sos parceiros: a Orga-nização Mundial da Saúde, o Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças, o governo da Índia e a Fundação Bill e Melinda Gates. Isto mostra o que pode ser feito quando pessoas de boa vontade trabalham juntas por um objetivo. Como rotarianos, devemos nos orgulhar de nossos companheiros e de toda a família do Rotary na Índia.

Apesar destes resultados, não podemos diminuir nos-sos esforços, pois a Índia está próxima de dois países onde a pólio continua endêmica, e a China teve um surto em 2011 por causa da importação do vírus. A Índia mostrou que é possível vencer esta batalha, porém ainda temos muito trabalho a fazer.

Um dos aspectos “pouco conhecidos” de nosso es-forço é o trabalho de promoção feito por rotarianos, por meio do qual governos do mundo todo têm contribuído com bilhões de dólares para a erradicação da pólio. Os resultados têm sido signifi cativos, embora o trabalho seja feito nos bastidores.

Em janeiro, a Fundação Gates anunciou uma doação adicional de 50 milhões de dólares ao RI para nos ajudar a continuar sendo um parceiro efi ciente nesta iniciativa. Ainda faltam alguns anos até que o mundo seja certifi cado como livre da pólio. Incentivamos rotarianos a continuar contribuindo com esta causa, apesar de termos atingido a meta do Desafi o do Rotary, pois cada dólar arrecadado será destinado às atividades de erradicação.

Nós fi zemos uma promessa a todas as crianças do mundo de que elas viveriam em um mundo livre da pó-lio, e como rotarianos, cumpriremos a nossa promessa!

Cumprindo nossa promessa de um mundo livre da pólio

Esperamos que estas informações contribuam para uma boa administração distrital da Fundação Rotária.

SUBSÍDIOS GLOBAIS E UNESCOTemos o prazer de anunciar que as inscrições para Sub-sídios Globais para bolsas de estudos oferecidos com o nosso parceiro estratégico, o Instituto Unesco-IHE para Educação em Água, estão disponíveis de forma online. Essas bolsas de estudos foram concebidas para promover uma relação produtiva de longa duração entre rotarianos e profi ssionais altamente qualifi cados em água e sane-amento nas suas comunidades. Para mais informações sobre como esses Subsídios Globais funcionarão e como se inscrever, por favor acesse o site do Rotary no tópico Subsídios Globais e clique no link Unesco-IHE.

Esta parceria fornece a oportunidade de os Rotary Clubs dos distritos pilotos trabalharem com parceiros estratégicos da Fundação Rotária em atividades pré-concebidas totalmente fi nanciadas pelo Fundo Mundial e por parceiros estratégicos. As bolsas de estudos serão concedidas na ordem em que a Fundação Rotária receber as inscrições devidamente preenchidas e completas. Um total de oito bolsas de estudos será concedido anualmente.

Durante a fase piloto o número de subsídios irá aumen-tar de forma a estabelecer uma oportunidade igual para todos. Estes projetos e atividades darão suporte às áreas de foco, o que inclui bolsas de estudos, projetos humanitários e formação profi ssional.

TODOS OS ROTARIANOSVamos nos conscientizar da importância de contribuir para a Fundação Rotária. Todos os Rotarianos Todos os Anos. Cem dólares por rotariano. Faça a sua parte e cobre a parti-cipação de todos do seu clube. Dê um bom exemplo. Apenas dessa forma podemos evoluir e cada vez mais oferecer projetos e alternativas relevantes para a sua comunidade.

Estamos chegando ao fi nal do ano rotário. Verifi que a meta do seu clube e corra para cumpri-la.

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Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.46 Abril de 2012

Distritos Revistaem

Uma ampla reforma de ensinoRotary Club e Instituto Camargo Corrêa se unem por uma melhor estrutura educacional em uma cidade do interior paulista

O destaque deste mês é para o Rotary Club de Apiaí, SP (D.4620), que desenvolve desde 2007 parceria com a Secretaria Municipal de Educação e o Instituto Camargo Corrêa, o qual mobilizou até

agora 687 mil reais em recursos. A parceria está fazendo a diferença para jovens e suas famílias de diversos bairros de Apiaí, cidade de cerca de 25.700 habitantes, localizada no Sul do Estado de São Paulo. Eles vêm presenciando uma ampla transformação educacional.

A iniciativa está capacitando professores e permitiu mobiliar duas creches, construir uma outra, reformar dez escolas da zona rural de Apiaí e duas do município

vizinho, Itaoca, e fornecer livros para compor bibliotecas para as escolas – o que beneficiou, ao todo, 800 alunos, e direta e indiretamente modificou a vida de cerca de 5.000 pessoas, segundo avaliação do presidente do clube, Renato Milan Dias. As reformas na zona rural contaram com a participação da comunidade local em sistema de mutirão.

Renato explica: “Isso mostra a confiabilidade que o Rotary tem com o Grupo Camargo Corrêa”. O Instituto tem uma política de responsabilidade social voltada para crianças, adolescentes e jovens até 29 anos e conjuga a defesa dos direitos da infância a ações de aprimoramento da qualidade de ensino.

Mais uma escola reformada em Apiaí. Na foto, Sergio Fanti Jr. (à esquerda) e Renato Milan Elias, respectivamente vice-presidente e presidente do RC da cidade

A reforma das escolas da zona rural da cidade

contou com a participação de

voluntários

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MILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO à FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes. 49

D. 4430

RC de São Paulo-Brás, SP – Inaugurou o seu marco rotário na praça Doutor Clovis Artur Rodrigues em 4 de fevereiro. Na ocasião interactianos plantaram flores na praça, tendo havido ainda distribuição de impressos para divulgar alguns projetos do clube. O governador do distrito, Ennio Caramella, prestigiou a inauguração. Em outra oportunidade, o clube doou, graças a um projeto de Subsídios Simplificados, 50 filtros de água para famílias da região.

RC de São Paulo-São Miguel Pau-lista, SP – Vem disponibilizando sua sede social para diversos cursos voltados para

a terceira idade, dentre os quais de alfabe-tização, pintura, artesanato, dança e ioga, além de atividades recreativas. A iniciativa conta com a parceria da Secretaria Munici-

pal de Assistência Social e da Associação Beneficente Irmã Idelfranca.

RC de São Paulo-Liberdade, SP – Realizou o seu 30º Rotary em Ação pela Saúde e Cidadania em 11 de fevereiro, quando ocorreram 407 exames de pressão arterial, 432 de nível glicêmico, 244 oftalmológicos e 314 de detecção de hepatite – totalizando 1.397 exames.

RC de São Paulo-Freguesia do Ó, SP – Graças a um

projeto de Subsídios Simplificados, doou tecidos ao Hospital

Maternidade Escola de Vila Nova

Cachoeirinha para a confeccão de 300

tops segura bebê. Estes tops permitem posicionar o recém-

nascido junto ao seio materno (foto)

de forma segura e confortável, permitindo a ele uma melhor nutrição (o que evita a hipoglicemia nos bebês, por exemplo) e

previnindo as fissuras mamárias nas mães.

RC de Mogi das Cruzes, SP – Promoveu exames médicos nos alunos da ONG Árvore da Vida a fim de que estes pudessem participar de atividades físicas no Sesi local. Os exames ficaram a cargo do médico Luiz Felipe Zapata, associado ao clube.

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D. 4320

D. 4310

RC de São Manuel, SP – Organizou e distribuiu 58 kits com produtos de higiene pessoal, pijama, toalha e chinelos para os idosos da Casa de Repouso Pousada da Colina.

RC de Santa Bárbara D’Oeste-Progresso, SP – Doou uma

geladeira e um micro-ondas para a entidade Soberana Graça, que

oferece tratamento a dependentes químicos e apoio a seus familiares.

A ação foi possível graças a um Subsídio Distrital Simplificado.

RC de Itu, SP – Doou uma máquina de escrever em braile à Escola de Cegos Santa Luzia, de Itu. Na foto, a partir da esquerda, Juliano Mazzuco, presidente do clube, sua esposa Telma, Luiz Antonio Meniguini, presidente da escola, e sua esposa, Ione.

Criart

RC de Cubatão-Jardim Casqueiro, SP – Realizou a campanha Tome Cuidado ao Mergulhar no Parque Ecológico do Perequê, em parceria com a Prefeitura de Cubatão e apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. No parque, muitos banhistas são sujeitos a lesões por descuido e falta de informação. Em outra ocasião, o clube fez uma videoconferência com o RC de Bressuire, da França.

RCs de São Vicente, São Vicente-Praia e São Vicente-Antônio

Emmerich, SP – Promoveram o Dia da Saúde, em 23 de outubro, na praça Barão do Rio Branco, no Centro de São Vicente.

Estes clubes levaram diversos atendimentos gratuitos – dentre os quais aferição de

pressão arterial, de glicemia e prevenção do glaucoma e do câncer bucal – para mais de

3.000 pessoas.

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D. 4430

D. 4420

RC de São Vicente-Antônio Emmerich, SP – Promoveu festiva pelos 107 anos do Rotary com a entrega de título de Mérito Profissional ao empresário Alcides Antoneli e inauguração da

galeria dos ex-presidentes do clube. O evento foi prestigiado pelo governador do distrito, Fernando Dias Sobrinho.

RC de São Vicente-Praia, SP – Distribuiu presentes para as crianças do bairro de Vila Margarida, em São Vicente. Em 27 de janeiro o clube comemorou 30 anos de existência em uma festiva na Ilha Porchat, situada no litoral de São Paulo, que contou com a presença de rotarianos de vários clubes.

RC de São Paulo-Tatuapé, SP – Graças a um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária em parceria com o RC de Comber, Irlanda do Norte (D. 1160), doou 28 computadores, programas originais e mobiliário para a entidade Mater Dei, que abriga portadores de necessidades especiais. Registramos ainda a inauguração do marco rotário do clube, que está localizado no Complexo Viário Padre Adelino. Ambas as ações foram prestigiadas pelo governador do distrito, Ennio Caramella.

RC de São Paulo-Nordeste Vila Maria, SP – Doou 2.000 quilos de leite em pó para famílias da região. A doação foi fruto de uma feijoada beneficente realizada na Escola de Samba Unidos de Vila Maria. O clube apoia o Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo para Adolescentes e Jovens, que disponibiliza cursos profissionalizantes para pessoas de 15 a 29 anos sob vulnerabilidade social – em dezembro o projeto formou 340 alunos.

RC de São Paulo-Itaquera, SP – Doou roupas e brinquedos para crianças carentes de Mogi das Cruzes, SP. A iniciativa contou com

o apoio das integrantes da Associação de Famílias de Rotarianos de Itaquera. Na foto, o presidente Edson de Almeida e o coronel Máximo, subprefeito de Itaquera, por ocasião de uma parceria com a prefeitura.

Com o acordo, o clube se tornou responsável pela conservação da praça Maiacá, em São Paulo, onde se encontra seu marco rotário.

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D. 4430 D. 4440

D. 4470

RC de São Paulo-Mandaqui, SP – Entregou 60 filtros de água para famílias atendidas pela Congregação dos Humildes Servos da Rainha do Amor. A ação foi possível graças a um projeto de Subsídios Simplificados.

RC de Cáceres, MT – Homenageou a irmã Maria Estevão, que completou 60 anos de vida religiosa. Na foto, a irmã e Marly Fátima Ferreira, presidente do clube, durante a homenagem.

RC de Andradina-Integração, SP – Comemorou os seus 10 anos de fundação. A festiva ocorreu na data, 21 de janeiro, com a presença de todos os associados, entre eles fundadores. Em 11 de fevereiro, o clube realizou campanha para um Carnaval sem drogas e protegido contra as DSTs. Milhares de preservativos e panfletos de conscientização foram distribuídos para a população. A iniciativa contou com a participação do Rotaract local.

RC de Araçatuba, SP – Revitalizou o marco rotário da Avenida Brasília, que

passa pela cidade.

RC de Dourados-Guaycurus, MS – No balanço

anual, feito em dezembro, o clube contabilizou a compra

de 178 cadeiras de rodas, adquiridas graças a recursos

obtidos com um churrasco beneficente, campanha do

Cofrinho Solidário e doações de empresários. Todas as cadeiras foram doadas ou emprestadas

para a população carente da região.

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D. 4480

D. 4510

RC de Jahu-Leste, SP – Organizou a primeira edição do Choppicanha, evento com renda destinada à entidade Nosso Lar, que ajuda cerca de 40 crianças no município.

RC de Promissão, SP – Participou do Fórum Regional do Distrito 4480, evento que abordou

temas como o desenvolvimento do quadro associativo e projetos de imagem pública, entre

outros assuntos rotários. O evento contou com a participação de 76 rotarianos.

D. 4490RC de Barbalha, CE – Doou, em parceria com a Casa da Amizade, lençóis, fronhas e material de higiene à Casa de Apoio São Bento, no município.

RC de Marília-Pioneiro, SP – Doou, em parceria com o

supermercado Tauste, cerca de 8.200 reais às instituições Asilo da Mansão Ismael, Projeto Vida Nova, Restaurante Infantil e Fundação Rotária. A doação é fruto do evento Costelada Solidária, que mobilizou a comunidade de Marília.

O distrito promoveu, em Bauru, SP, a 15ª edição da Reunião dos Governadores do Estado de

São Paulo (Regoesp). O encontro, iniciado pelo plantio simbólico de uma árvore, contou com

diversas lideranças rotárias, como o diretor do Rotary International, José Antonio Figueiredo

Antiório, e o diretor 1995-97 do RI, José Alfredo Pretoni, além de autoridades locais, como o

prefeito de Bauru, Rodrigo Agostinho.

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D. 4510

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Os municípios de Presidente Prudente e Garça, ambos do interior paulista, receberam encontros do distrito 4510, para a avaliação do primeiro semestre rotário dos clubes locais e planejamento dosegundo. Os encontros contaram com relevante participação dos dirigentes distritais.

RC de Pederneiras, SP – Em homenagem ao 107º aniversário do Rotary International, o clube iluminou a fachada da Escola Municipal de Ensino Fundamental Eliazar Braga, no município. O prédio da escola foi escolhido por seu valor arquitetônico e simbólico. A iluminação de monumentos e prédios históricos, com a mensagem End Polio Now, já virou tradição nacomemoração dos aniversários da instituição. A ação de 107 anos em Pederneiras também contou com uma missa de Ação de Graças.

Os Rotary Clubs de Tupã e Parapuã, SP, promoveram evento conjunto com o tema Administração Estratégica, contando com palestrasministradas pelos rotarianos Adriano Alves e Alessando S. Saes. A ação contou com a presença do governador do distrito, Márcio Medeiros.

RC de Araçaí, MG – Homenageou o padre Hélio de Oliveira Filho, como Destaque Empreendedor do ano, e Cacilda de Fátima Gonçalves, como FuncionáriaPadrão. O clube realiza, anualmente, evento queelege os destaques empresariais e profissionais do município.

RC de Governador Valadares, MG – Doou 15

lençóis ao Abrigo Esperança, entidade que ajuda 45

pessoas emtratamento contra o câncer.

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D. 4530

D. 4540

D. 4560

RC de Anápolis-Norte, GO

– Enviou a intercambista

Isabela Silveira Rabelo a Cozumel, no México, para a realização de seus

estudos.

RC de Porangatu, GO – Organizou, em parceria com o Interact e a Casa

da Amizade, mutirão que abrangeu um bazar de roupas

e calçados, distribuição de material escolar, de

higiene pessoal e cestas de alimentos, além de prestar

atendimento médico e odontológico.

RC do Núcleo Bandeirante, DF – Doou, em parceria com a Casa da Amizade, uma cadeira de banho, um andador, uma bengala e outros utensílios de uso pessoal ao Lar Maria de Madalena, no município.

RC de Brodósqui, SP – Promoveu festa para as 100

crianças da escola Plimec, no município. O evento contou com

distribuição de brinquedos, sorteio de oito bicicletas e almoço.

RC de Itanhandú, MG – Distribuiu 1.000

brinquedos às crianças do município.

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D. 4560

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RC de Alfenas, MG – Adquiriu 30 novas unidades para o seu banco de cadeiras de rodas.

RC de Machado, MG – Organizou, em parceria com a Associação de Senhoras de Rotarianos, a segunda edição do Comida de Boteco, evento que recebeu 400 convidados e teve renda destinada à Casa do Menor, entidade que abriga crianças e adolescentes do município.

RC de São Tiago, MG – Realizou, em parceria com a Cardume Estância da Pesca, projeto de recuperação da mata ciliar do rio Jacaré. A ação possibilitou o plantio de 4.000 mudas de árvores de espécies nativas, doadas pelo grupo Holcim S/A. O objetivo da iniciativa é diminuir as graves consequências do assoreamento do rio Jacaré e adevastação de suas margens.

RC do Rio de Janeiro-Ipanema, RJ – Doou 100 cestas básicas às vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro. As cestas foram entregues à Cruz Vermelha, que distribuirá às famílias da região.

Os Rotary Clubs do Rio de Janeiro-Leblon e Rio de Janeiro-Avenida Ayrton Senna, RJ, receberam 122 cadeiras de rodas, que serão doadas aos cadeirantes cadastrados pelo clube. A ação faz parte de uma parceria com o programa Bem Estar da Igreja,

realizado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que arrecadou cerca de 400 cadeiras de rodas.

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D. 4580

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RC de Ponte Nova, MG – Homenageou os carteiros do município, em evento realizado no dia 25 de janeiro, quando é comemorado o Dia do Carteiro.

RC de Pedreira, SP – Comemorou seus 45 anos de fundação com o plantio de 45 mudas de ipê e uma festa de confraternização.

RC de Campo Limpo Paulista, SP – Doou, em parceria com a Toshiba Medical do Brasil, um aparelho ecógrafo ao Hospital das Clínicas, no município. A entrega do aparelho contou com a presença do prefeito de Campo Limpo Paulista, Armando Hashimoto.

RC de Jundiaí-Oeste, SP – Doou 1.000 unidades de creme dental ao projeto Ide-m, iniciativa da Igreja Batista Memorial de Jundiaí, que presta atendimentos médicos e odontológicos gratuitos à população do município.

RC de Cordeirópolis, SP

– Realizou campanha de doação de

sangue em benefício do Hemonúcleo de Piracicaba. A ação,

que contou com a participação de 82

voluntários, objetiva o abastecimento dos

bancos de sangue dos hospitais da

região.

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D. 4600

RC de Angra dos Reis, RJ – Em 28 de janeiro, o clube inaugurou seu marco rotário em cerimônia que contou com a presença de Essiomar Gomes, prefeito da cidade no exercício do cargo.

No mês de fevereiro, em mais uma etapa doProjeto Clube Amigo, o Rotary Club de Roseira, SP, recebeu a visita dos Rotary Clubs paulistas de Pindamonhangaba,Tremembé-Estância Turística,Taubaté-Oeste e Campos do Jordão.

D. 4610RC de São Paulo-Armando de Arruda Pereira, SP – O clube batizado em homenagem ao primeiro brasileiro presidente do Rotary International distribuiu mais de 300 presentes aos pacientes internados no Hospital Municipal Saboia.

RC de São Paulo-Jardim das Bandeiras, SP – Promoveu uma palestra sobre saúde para 250 moradores de Vila Dalva, na capital paulista. Além de distribuirgratuitamente remédios contra verminose e parasitas, o clube entregou brinquedos e panetones à garotada daAssociação Criança Brasil.

RC de São Paulo-República, SP – Com o apoio do Centro de Referência e Cuidados ao Idoso, a presidente do clube e professora Dominique Girard (2a a partir da esquerda) ministrou um curso de escrita criativa voltado a pessoas da terceira idade. A primeira turma do curso – que teve duração de dois meses e foi estruturado em seismódulos, cada um com quatro horas de aula – foi concluída em fevereiro.

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D. 4620

RC de Sorocaba-Novos Tempos, SP – Os alunos de uma escola na Etiópia (a Gibson School Systems) ganharam material escolar e brinquedos doados por esse clube paulista.

Em parceria com Mendes Ortega, Risotto Mix, Faculdade Anhanguera, Vídeo Play

e Saf Veículos, os 16 Rotary Clubs da cidade paulista de Sorocaba doaram um

Fiat Uno Fire 2012 zero quilômetro ao Banco de Leite Humano da Santa Casa de Misericórdia. A cerimônia de entrega

do veículo aconteceu na Sede Campestre dos Rotary Clubs de Sorocaba com a

presença de rotarianos de todos os clubes participantes, de autoridades da cidade

e da Santa Casa. Com o automóvel será possível aumentar o número de doações

de leite humano, tendo em vista que a principal dificuldade encontrada pelas

mães doadoras era a locomoção.

RC de Sorocaba-Granja Olga, SP – Por meio de um projeto de Subsídios Distritais Simplificados, o clube doou um fogão industrial e uma panela de pressão de 20 litros ao Centro de Convivência Vitória Régia, que atende crianças e adolescentes.

RC de Avaré, SP – Com os recursos de um projeto de

Subsídios Distritais Simplificados, construiu um parque lúdico e ecológico na Colônia Espírita

Fraternidade, garantindo lazer às 150 crianças atendidas por esta

instituição – parceira do clube na obra, orçada em mais de 5.400

reais. Em outra ação, desenvolvida para comemorar os 107 anos do

Rotary e os 55 anos do clube, os rotarianos distribuíram 2.000

folhetos pela cidade.

RC de Tatuí, SP – Ao longo de 2011, distribuiu cerca de 23 toneladas de legumes, frutas e verduras a entidades assistenciais da cidade – tudo plantado nos assentamentos da região e fornecido semanalmente ao clube.

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D. 4620

RC de Cerqueira César, SP – Por meio de um projeto de Subsídio DistritalSimplificado, em janeiro o clube doou diversos equipamentos à Santa Casa de Misericórdia, num total de 3.240 reais. Entre as doações, destacamos um carro maca, duas escadas, um foco clínico e duas mesas de cabeceira.

RC de Sorocaba-Bandeirantes, SP – Uma gincana promovida pelos 600 alunos da Escola Técnica Rubens de Faria e Souza arrecadou 2.000 litros de leite, que foram repassados pelo clube a cinco entidades assistenciais da cidade, entre elas a Casa das Mães e das Crianças e o Lar SãoVicente de Paulo.

D. 4630

RC de Campo Mourão-Araucária, PR – Umaescola pública da cidade que não dispunha deestrutura de lazer para seus cerca de 140 alunos foi atendida pelo clube com um projeto que instalougangorras, balanços e outros brinquedos em seu pátio. A obra foi executada com a ajuda de umassociado, que cedeu a mão de obra necessária para a montagem dos brinquedos.

RC de Jandaia do Sul, PR – No dia 10 de fevereiro, promoveu mais

uma edição mensal da Costelada da Amizade. Desta vez, o lucro foi

destinado à compra de cadeiras de rodas para o Banco Ortopédico,

projeto mantido pelo clube.

RC de Campo Mourão, PR – Com o apoio de toda a comunidade, organizou uma cam-panha de doação de sangue na cidade. As bolsas coletadas foram encaminhadas ao He-mocentro, que posteriormente as distribuiu aos hospitais de Campo Mourão.

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D. 4640

D. 4650

RC de Palmas, PR – Em feve-reiro, o clube realizou um bazar beneficente com produtos doados pela Receita Federal. Com a par-ceria da Associação das Senhoras de Rotarianos e do Interact, o evento arrecadou recursos para a compra de um microônibus que será utilizado no transporte dos alunos da Apae local.

RC de Francisco Beltrão-Cidade Norte, PR – Construiu na Escola Municipal Higino Pires o Parque de Leitura, com mesas e bancos de concreto instalados sob as árvores, onde os cerca de 400 alunos realizam diversas atividades. O clube também promoveu uma festa com distribuição de doces e apresentações teatrais para 3.000 crianças da cidade.

RC de Dois Vizinhos-Amizade, PR – Para comemorar os 17 anos do clube e os 107 anos do Rotary International, no dia 23 de fevereiro os companheiros plantaram 17 árvores nas margens do lago Dourado, recanto público em Dois Vizinhos.

RC de Nova Prata do Iguaçu, PR – Recentemente, o banco ortopédico mantido pelo clube foi reforçado com oito cadeiras de rodas, dez pares de muletas canadenses, cinco pares de muletas auxiliares de alumínio e três andadores. Ao todo, são 77 aparelhos emprestados sem custos à comunidade.

RC de Hermann-Blumenau, SC – Doou 200 cestas básicas a famílias da cidade catarinense de Rio do Sul que foram atingidas pelas enchentes do segundo semestre de 2011. Os alimentos foram comprados com os recursos de uma partida de futebol beneficente realizada no final do ano passado com a participação de Dunga e outros craques.

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D. 4650

D. 4651

D. 4660

RC de Jaraguá do Sul, SC – Na 13a edição do Almoço das Nações (foto), foram servidos 500 pratos típicos. A renda foi utilizada nacompra de brinquedos para as crianças que estudam em seis escolas da região. Outro evento tradicional do clube, a Feira da Ponta deEstoque gera recursos para a realização deprojetos comunitários oferecendo à população produtos e serviços de empresas da região por preços mais baixos.

RC de Florianópolis-Estreito, SC – O Baile Carnavalesco da FamíliaRotária chegou neste ano a sua sétima edição reunindo um público de 150 pessoas. As marchinhas ficaram a cargo de Wilmar Aguiar, músico e associado honorário ao clube. A renda gerada com a venda de ingressos será empregada nos projetos mantidos pelo clube em parceria com a Casa da Amizade.

RC de Balneário-Camboriú, SC – Com o tema A verdadeira felicidade está em ajudar o próximo, a edição de 2011 do Concurso Municipal de Redação Escolar foi promovida pelo clube em 16 instituições educacionais da cidade, que reúnem um total de 9.600 alunos. Entre os prêmios, foram entregues um laptop e passaportes para um dia de brincadei-ras no Beto Carrero World. As principais vence-doras em suas categorias foram Vitória Noveletto Martins e Roseli Bussularo.

RC de Santa Maria, RS – Chegando a sua 63a edi-ção, o projeto Melhor Companheiro é o mais antigo do clube, premiando os alunos do sexto ano das escolas públicas da cidade. A iniciativa é coordenada há 51 anos pelo rotariano Ottilio Fabrin, que aparece no cen-tro da foto sendo homenageado pelo prefeito de Santa Maria, Cesar Schirmer.

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D. 4700

D. 4720

D. 4710

RC de Sarandi, RS – Junto com a comunidade

de Sarandi, homenageou o padre Augustino Sopelsa pelos 50 anos de vida sacerdotal. Na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, o presidente Ivan Oltramari entregou uma placa ao pároco, que é também ex-companheiro do clube, como agradecimento pelos serviços prestados. O padre Augustino deixou Sarandi em 1977, quando foi transferido para São Miguel do Iguaçu, cidade onde fundou um Rotary Club.

RC de Arapongas-Maracanã, PR – Fundou o primeiro Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário do distrito. Apesar de recente, o espaço já conta com quatro projetos em andamento e atende a mais de 400 crianças da região com atividades culturais e esportivas, como aulas de flauta doce, incentivo à leitura com ênfase na criação de poemas, aulas de caratê e capoeira, e escolinhas de futebol.

RC de Santarém, PA – Em dezembro, premiou com um notebook o estudante Fabrício Oliveira Duarte, escolhido aluno nota dez da Escola Municipal Rotary por ter obtido as melhores notas no último ano letivo. Os estudantes que ficaram em segundo e terceiro lugares receberam aparelhos celulares, e os professores foram homenageados com diplomas de Honra ao Mérito.

RC de São Miguel do Guaporé, RO – Pelo segundo ano consecutivo o clube aderiu ao Dia Mundial de Luta contra a Aids. Com a parceria da prefeitura, os associados se engajaram na campanha de combate à doença, em 1º de dezembro, realizando atividades educativas.

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D. 4680

D. 4660

RC de Palmeira das Missões, RS – Germana Dalberto, a primeira intercambista patrocinado pelo clube, foi aprovada para atuar em uma missão na sede da ONU, em Nova York, e no final de janeiro começou a trabalhar no Departamento de Conflitos e Desarmamento. A jovem participou do Programa de Intercâmbio de Jovens na cidade norte-americana de Cary, entre 2005 e 2006, e conseguiu uma parceria entre o RC de Cary-Grove e o clube brasileiro para a criação da Escola de Música e Arte Rotary Club, já há cinco anos em atividade. Germana também atua voluntariamente no trabalho administrativo do Programa de Intercâmbio de Jovens do Distrito 4660.

RC de Santa Maria-Sul, RS – Em dezembro, o clube ofereceu lanche e presentes para 53 crianças da Escola Municipal Santa Cecília.

D. 4670RC de Porto Alegre-Lindoia Passo D’Areia, RS – No início de fevereiro, o clube entregou uma cadeira de rodas especial para uma moça deficiente que vive em uma casa de acolhidos da Sociedade Emanuel, em Porto Alegre.

RC de Rio Grande-Cassino, RS – Com o projeto Veja Bem, que já teve quatro edições realizadas, o clube encaminha para exames oftalmológicos os alunos da rede municipal de ensino que tenham apresentado algum tipo de dificuldade visual. Caso seja necessário, as crianças ganham óculos. Na foto, os alunos de uma escola municipal da Ilha dos Marinheiros por ocasião do recebimento dos óculos, no final de dezembro, na Secretaria de Educação do Rio Grande.

RC de Santa Cruz do Sul, RS – Conseguiu junto ao Hotel Charrua, que está passando por reformas, a doação de quatro aparelhos de ar-condicionado para a Escola Municipal de Educação Infantil Vovô Albino.

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D. 4730

RC de São Mateus do

Sul, PR – Reuniu aproximadamente

400 pessoas na 12ª Festa do

Charque a Vapor. A renda obtida

com o evento beneficiou a Casa da Amizade, Hospital Dr. Paulo Fortes, Lar

São Mateus, Grupo Escoteiro Paul Harris, Grupo Karolinka e Fundação Rotária.

RC de Pinhais, PR – No início de fevereiro, as dentistas Sandra Greca Toledo e Sinara Favaro Morais, que trabalham no projeto Sorriso Rotário, desenvolvido pelo clube, visitaram o Centro de Reintegração Social Batalhão da Última Hora, entidade sem fins lucrativos que abriga crianças que estão sob a guarda do estado. As dentistas conversaram com as crianças sobre higiene dental, alimentação e hábitos saudáveis. Também realizaram triagem odontológica, avaliaram todas as crianças, entregaram relatório sobre a situação bucal de cada uma delas e distribuíram escovas dentais. Para completar, agendaram consulta para as crianças que necessitam de tratamento no projeto.

D. 4740

RC de Herval D’Oeste, SC – Doou seis violões para um projeto da comunidade do bairro São Vicente. A iniciativa visa a integração social de crianças carentes por meio de aprendizado musical.

RC de Maravilha-Centro, SC

– Em fevereiro, adotou um quarto no

Hospital São José e o identificou com o nome Cantinho do Rotary. Com o gesto, o clube assumiu responsabilidade

pelos cuidados com a estrutura física e com as roupas de cama e para os bebês que utilizarem o quarto. Na foto, os

rotarianos Paulo Pissatto, Dércio Menegassi e Ilaci Zanella na companhia da enfermeira responsável Katiane Albrecht,

por ocasião da identificação do quarto.

D. 4750

D. 4750

RC de Nova Friburgo, RJ – Com o Subsídio Equivalente da Fundação Rotária, e em parceria com o Rotary Club de Saalburg-

Taunus, Alemanha (D. 1820), entregou à Associação Pestalozzi local equipamentos

para detectar deficiências auditivas. A verba levantada para o projeto foi de 20 mil dólares

(aproximadamente 35.400 reais).

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D. 4780

D. 4750

D. 4760

RC de Teresópolis, RJ – Com o SubsídioEquivalente da Fundação Rotária, e em parceria com os Rotary Clubs de Saalburg-Taunus e Wiesbaden, ambos da Alemanha (D. 1820), o clube forneceu equipamentos eletrônicos e material didático para o escritório modelo da Associação Círculo de Amigos do Menino Patrulheiro de Teresópolis (foto). Os rotarianos também doaram uma série de itens (móveis, geladeira, freezer, material para fisioterapia, toalhas, roupas de cama, computador e utensílios para cozinha) à instituição Nazareth – Casa da Mãe Pobre para repor o que foi destruído pelas chuvas de janeiro de 2011. Para viabilizar os dois projetos, foram utilizados 29.017 dólares (cerca de 51.400 reais).

RC de Montes Claros-União, MG – Em dezembro o clube e a Casa da Amizade organizaram uma comemoração e entregaram presentes para 50 crianças do Projeto Escolar de Tempo Integral da Escola Estadual Professora Cristina Guimarães.

RC de Dom Pedrito-Obelis-co da Paz, RS – Preparou emdezembro uma festa para 60 idosos no Parque de Exposições Juventino de Moura Corrêa.

RC de Dom Pedrito-Ponche Verde, RS – Doou enxovalcompleto de recém-nascido para as duas primeiras bebês carentes nascidas na cidade em 2012.

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MILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes. 65

Como ver seu clube no site ou na revistaPara que os companheiros

de todo o país conheçam os projetos que seu clube vem realizando, é importante que as notícias cheguem à Redação contendo as seguintes infor-mações: o nome completo e o distrito de seu clube; a data e local em que foram realizadas as ações; um breve relato sobre o projeto, explicando sua im-portância e o alcance dele junto à comunidade; os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior; e os nomes e sobrenomes de todos os que aparecerem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda, para o caso de eles serem mencionados na legenda feita pela Redação. Mas lembre-se, a prioridade é a ação praticada pelo clube.

FOTOS: as imagens digitais precisam ter uma boa qualidade de impressão. Por isso, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 1 MB. Não cole suas imagens em documentos de Word: anexe-as ao e-mail como arquivos independentes.

A publicação é gratuita. Basta apenas que o assunto se encaixe em nosso perfi l editorial e que seu clube esteja em dia com a assinatura da revista. A Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube.

MUITO IMPORTANTE: informe também um telefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida.

Anote os nossos endereços: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar Rio de Janeiro, RJ CEP: 20040-006 e-mail: [email protected] O telefone da Redação é (21) 2506-5600.

Estamos esperando para ver seu clube na revista!

Sobre o uso e a publicação de textos e imagensO leitor que contribui com a Brasil Rotário por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabiliza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autorização de terceiros que eventualmente seja necessária para os fi ns desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extrajudicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário, à Cooperativa Editora Brasil Rotário ou a terceiros.

Entre os direitos da Brasil Rotário incluem-se, também, os de adaptação, condensação, resumo, redução, compilação e ampliação dos textos e imagens enviados à revista.

DICAS PARA PUBLICAÇÃOD. 4780

Em 23 de fevereiro, Dia do Rotary, os cinco clubes rotários de Uruguaiana, RS, doaram materiais ao Instituto Penal do município, atendendo a uma solicitação do administrador da instituição, Renato Moraes Jardim. Os rotarianos entregaram itens diversos, como materiais de higiene e limpeza, travesseiros, cadernos, cadeiras e lixeiras, entre outros, para o instituto penal, onde estão 74 homens e 13 mulheres. Na foto, o rotariano Paulo Cesar Kleinubing, do RC de Uruguaiana, EGD Júlio Kappel, do RC de Uruguaiana-Leste, Paulo Ricardo Teixeira, presidente do RC de Uruguaiana-Cruzeiro do Sul, e Maria Cecilia Kappel, presidente eleita do mesmo clube.

RC de Santiago, RS – Junto com o RC de Kalkaska, EUA (D. 6290), é patrocinador da

intercambista Carolina Moreira de Castro, que está participando

do Programa de Intercâmbio de Jovens naquela cidade norte-

americana. A foto registra Carolina durante a primeira

apresentação realizada para os rotarianos de Kalkaska, em

setembro de 2011.

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66 Abril de 2012

N ovos clubes, Novos amigos

Aqui damos as boas-vindas aos Rotary Clubs recentemente fundados no Brasil. É a oportunidade de saudarmos novos amigos, que certamente terão muito a contribuir com o Rotary e nossas comunidades. Rotary Club de Conchas, SPDistrito: 4310Admissão: 31/01/2012E-mail: [email protected]: Adalberto Lefort Clubes padrinhos: Rotary Clubs de Botucatu-Norte, Botucatu-Cuesta e Botucatu-Cidade-Alta

Rotary Club de Brasília-União Planetária, DFDistrito: 4530Admissão: 23/02/2012E-mail: [email protected] Presidente: Ulisses Riedel de RezendeClube padrinho: Rotary Club de Brasília-Norte, DF

Rotary Club de Panambi-Cidade das Máqui-nas, RSDistrito: 4660Admissão: 24/02/2012 E-mail: [email protected]: Regina Zambon SchmidtClube padrinho: Rotary Club de Panambi, RS

Rotary Club de Santana do Paraíso, MGDistrito: 4520

Admissão: 02/03/2012 E-mail: [email protected] Presidente: Antônio Sávio SilveiraClube padrinho: Rotary Club de Ipatinga, MG

Rotary Club de Unaí-Novas Gerações, MGDistrito: 4760Admissão: 02/03/2012 E-mail: [email protected] Presidente: Robson Antonino Cota Fontana Clube padrinho: Rotary Club de Unaí, MG

Rotary Club de Catanduvas-Centro, SCDistrito: 4740Admissão: 07/03/2012E-mail: [email protected] Presidente: Márcia Silinha RamboClube padrinho: Rotary Club de Herval D’Oeste, SC

Rotary Club de Camacho, MGDistrito: 4560Admissão: 08/03/2012E-mail: [email protected] Presidente: Wanda Luiza dos ReisClube padrinho: Rotary Club de Itapecerica, MG

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67

S enhoraS em ação

BR

Em fevereiro, a Casa da Amizade de Agudos, SP (D. 4310), fez doações a duas entidades assistenciais da cidade. Responsável pelo atendimento a 25 gestantes todos os anos, a Associação Centro Espírita André Luiz ganhou um refrigerador. Já a Sociedade São Vicente de Paula, que presta assistência a 150 crianças, recebeu 6.000 folhas de papel para impressora.

A renda obtida pela Associação das Famílias de Rotarianos de Sorocaba, SP (D. 4310), com a

realização de sua tradicional Feira da Economia, está sendo utilizada no apoio às entidades filantrópicas,

assistenciais e educativas da cidade. O bazar foi realizado nos dias 8 e 9 de fevereiro no Teatro

São José com o apoio da empresa de transportes Piratruck, da Excellent Global Idiomas e a divulgação

da mídia local.

Trinta bebês recém-nascidos na maternidade da Santa Casa Ana Cintra e suas mamães ganharam kits com roupinhas e outros itens, doados pela Casa da Amizade de Amparo, SP (D. 4590).

No domingo, dia 26 de fevereiro, a Casa da Amizade de Avaré, SP (D. 4620),

promoveu um almoço com renda destinada aos projetos que suas integrantes mantêm

na cidade. Houve sorteio de brindes e a participação especial de Karina Baisch

Severino, esposa do governador Gilberto Severino e coordenadora distrital das

Casas da Amizade.

No final de 2011, as integrantes da Casa da Amizade de Fronteira, MG (D. 4770), entregaram cestas com alimentos, doces e refrigerantes a 15 famílias de pacientes de câncer na cidade.

Para adquirir um título de Companheiro Paul Harris,

as integrantes da Casa da Amizade de Alto

Garças, MT (D. 4770), realizaram um Dia da

Pizza em parceria com o Rotary Club.

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68 Abril de 2012

R econhecimentos da fundação RotáRia

O que significam

Companheiro Paul HarrisUma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou

em cujo nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris (l),

que consiste de certi ficado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários.

Contribuições múltiplasO Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em

cujo nome elas são feitas, recebe safiras (l), rubis (l) ou Major Donors (l), de acordo com o valor do aporte

acumulado.

Os fundosTais doações formam diversos fundos. São eles: o Fundo Anual de Programas, o Fundo Polio Plus ou Parceiros

Polio Plus e o Fundo Permanente. As contribuições ainda podem servir aos Projetos de Subsídios Humanitários

ou, se vierem de empresas, à Associação Brasileira da The Rotary Foundation.

Novos agraciados

Se você foi agraciado recentemente com algum desses títulos, informe-nos pelo e-mail [email protected]

D. 4310RC de Indaiatuba, SPl Carlos Waldir de Genaro, com quatro safiras

l Clarice Marques Muller, com duas safiras

l Wilson Takada Junior, com três safiras

RC de Sumaré-Ação, SPl José Carlos Bertasso, com a quinta safira

D. 4420RC de São Vicente-Praia, SPl Alfonso Diaz Alvarez, com três safiras

l André Comitre Junior, com uma safira

l Henrique Simões de Carvalho

l Sidinei Alvarez

l Sidinei Pessoto, com duas safiras

l Suely Alvarez

D. 4470RC de Andradina-Integração, SPl Luiz Volveno Sarante, com a primeira safira

l Tamiko Inoue, com a primeira safira

l Valney Ferreira de Araújo, com a segunda safira

D. 4490RC de Floriano, PIl Antão Reis de Carvalho

l Conegundes Gonçalves de Oliveira

D. 4520RC de Coronel Fabriciano-Nortel João Bosco

D. 4560RC de Lavras, MGl Emerson Nonato Silva

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RC de Lavras-Sul, MGl Marcos Antônio Cherezi

D. 4570RC do Rio de Janeiro-Braz de Pina, RJl Wandilson Guimarães de Almeida

D. 4590RC de Paulínia, SPl Tomás Marcelo Martins Leite, com cinco safiras

D. 4600RC de Caraguatatuba, SPl Robson Pereira Dias

D. 4620RC de Sorocaba-Manchester, SPl Antonio Carlos Quaresma Sanches Muller, com

um rubi

l Arnaldo de Souza Beghelli

l Daniel Carlos Calandrino, com uma safira

l João Batista Antunes dos Santos, com uma safira

l João Francisco dos Santos, com um rubi

l José Carlos Alexandre Miguel, com uma safira

l José Lázaro Ferraz, com uma safira

l Moisés Benedito Rossi da Cunha, com um rubi

l Nilton Benestante, com uma safira

l Ovídio Correa Junior, com um rubi

l Roberto Alarcon Filho, com uma safira

D. 4670RC de Gravataí, RSl Carlos Antônio Borges de Abreu

l Luciane Villas Boas Pessato

l Zenaide de Andrade Isoppo

D. 4680RC de General Câmara, RSl Clauro Roberto de Bortolli, presidente

RC de Rio Grande-Litoral, RSl Antenor Moraes

l Arquimedes Chaves

l Enio Koch

l Gentil Fabres

l Leonardo Salum

RC de Rio Pardo-Tranqueira-Invicta, RSl Joel Lisboa da Rocha

l Maria Beatriz dos Santos Almeida Moraes

l Marile Terezinha Petry

l Sérgio Lima Silveira

l Waldemar Lopes de Moraes

D. 4770RC de Goiânia-Rio Araguaia, GOl Adelino Freitas Ferreira

l Ana Maria Martins

l André Luiz Maciel Rosa

l Cláudia Maria Capistrano Moreira Bobroff

l Domingos de Freitas Ferreira

l Marcos Castro Povoa

l Ricardo Bousquet

RC de Rio Verde-5 de Agosto, GOl Efton Oliveira de Resende

l João Silvio Costa

l Lucilaine Campos Lopes

l Roberto Eduardo Castillo Pizarro

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70 ABRIL DE 2012

Nesta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da admi-

nistração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da

sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão).

Você quer entrar em contatocom a Brasil Rotário? Escreva para nossos e-mails.

Para enviar textos e fotos sobre asações do seu clube, escreva [email protected]

Se você quer informações sobre a remessa da revista, alterar o endereço de envio ou atualizar o número de assinantes, escreva para [email protected]

Para informações sobre pagamentos e boletos bancários, escreva [email protected]

Brasil Rotário: servindo por meio da comunicação

R OTARIANOS QUE SÃO NOTÍCIA

Elsa Inês Stasiak de Souza, associada ao Rotary Club de Lucélia, SP (D. 4510), foi agraciada com o título de Cidadã Luceliense. Na mesma ocasião, a rotariana recebeu também uma moção da Câmara Municipal de Presidente Prudente.

Em reconhecimento aos trabalhos beneficentes realizados em prol da comunidade do Distrito Federal, Raimundo José Carlos Barbosa, presidente do Rotary Club do Núcleo Bandeirante, DF (D. 4530), foi homenageado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal com Diploma de Honra ao Mérito.

Associado ao Rotary Club de Divinópolis-Oeste, MG (D. 4560), Antônio de Castro Medeiros tomou posse como tesoureiro da Associação do Combate ao Câncer do Centro-Oeste de Minas.

Gezuíno Rovides, presidente 2007-08 e 2008-09 do Rotary Club de Itaporanga, SP (D. 4620), foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Hospital e Maternidade Nossa Senhora das Graças de Itaporanga.

O presidente 2009-10 do Rotary Club de Moreira Sales, PR (D. 4630), Gaspar Gonçalves da Silva,

foi homenageado pela Câmara de Vereadores local com o título de Cidadão Honorário de Moreira Sales.

Maurício Pinzkoski, do Rotary Club de Porto Alegre-Beira Rio, RS (D. 4680), recebeu em fevereiro o prêmio Empresário de Comunicação do Ano, concedido pelo Jornal Porto Alegre.

Associado ao Rotary Club de General Câmara, RS (D. 4680), Norberto Ferreira de Azambuja foi eleito presidente da Associação das Câmaras de Vereadores da Região Carbonífera, entidade que congrega as câmaras dos municípios de Charqueadas, São Jerônimo, Butiá, General Câmara, Arroio dos Ratos, Guaíba, Barão do Triunfo, Eldorado do Sul, Minas do Leão e Triunfo.

Iracema S. Dottori von Uslar, presidente do Rotary Club de Araruama, RJ (D. 4750), e o marido, Heinz-Werner Herbert von Uslar, companheiro do mesmo clube, receberam ambos título de Cidadão Araruamense, outorgado pela Câmara Municipal. A homenagem ocorreu por ocasião do aniversário de 153 anos da emancipação política e administrativa do município.

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pecado de não ter divulgado seus objetivos e realizações até bem pouco tempo, e hoje, quando a organização tem programas grandiosos que poderiam, além de nos orgu-lhar, despertar o interesse de outros, temos dificuldade para provar até aos nossos companheiros a importância do nosso papel e demonstrar, por exemplo, o alcance da nossa participação na erradicação de doenças que matam milhares de crianças no mundo.

Se esta dificuldade existe nos clubes junto aos compa-nheiros, podemos imaginar com relação ao grande público, especialmente os políticos, que se beneficiam com esta condição para a desilusão, desencanto e esmorecimento de um grande número de companheiros em muitos clubes, fazendo com que os mesmos deixem de gerar recursos e serviços para esta causa tão nobre.”

* O autor é governador 1987-88 do distrito 4440 e associado ao Rotary Club de Rondonópolis, MT.

Luiz Renato D. Coutinho ...em abril de 1988A conteceu nA brAsil rotário

BR

Elmo dos Santos Bertinetti*

“Certa vez um homem perguntou a um menino que apanhava estrelas-do-mar varridas à praia pelas

ondas e as devolvia ao mar para sobreviverem:– Você nunca será capaz de salvar todas. Qual a

diferença?O garoto volveu os olhos para a que tinha nas mãos

e disse:– Para esta aqui vai fazer uma grande diferença.Disto podemos concluir que para cada criança que

for vacinada, e que de outra forma teria passado pela aflição e pelo sofrimento causados pela poliomielite, o Polio Plus também faz uma grande diferença.

Conclamamos o trabalho individual de cada ro-tariano para que entenda a necessidade que temos de exercer com competência nossa influência e li-derança. O Rotary International tem pago caro pelo

Na edição de abril de 1988, a Brasil Rotário trouxe um detalhe que pode ter passado despercebido para quem não vinha acompanhando a luta

das mulheres para ingressar no Ro-tary. Uma nota na página 15 avisava o seguinte:

“O Conselho Diretor do RI sub-meterá à consideração do Conselho de Legislação do RI de 1989 uma proposta de emenda para eliminar a expressão ‘do sexo masculino’ dos documentos estatutários do RI com referência à filiação em Rotary Clubs.

Em sua próxima carta mensal queira incentivar os clubes que têm intenções de propor uma emenda semelhante à consideração do Con-selho de Legislação a se tornarem co-patrocinadores da emenda proposta pelo Conse-lho Diretor do RI. Os clubes podem apresentar o seu endosso mediante uma resolução adotada em uma reunião ordinária e submetida ao secretário geral antes da data final de 1º de maio de 1988.”

Trinta e oito anos antes, a proposição para a retirada da restrição por gênero havia sido feita por um Rotary Club indiano na reunião do Conselho de Legislação, durante a Convenção do RI de 1950. Em 1972, quando a ascensão das mulheres tornou-se tão visível que nin-guém podia mais ignorá-la, muitos clubes começaram

Vamos fazer a nossa parte

a fazer pressão para a admissão delas. No entanto, apenas em 1989 o Conselho de Legislação do RI retirou dos seus estatutos a limitação de ingresso por gênero.

Enquanto isso, a tarefa de erradicação da poliomielite do planeta, e que conta com a parceria do Rotary desde 1985, já dava frutos. Em 1988, era de 350 mil o número de casos da doença no mundo. Um ano depois, o número caía para 26.916, e o Brasil registrava um único caso de pólio, que viria a ser o último no país. O então governa-dor distrital Elmo dos Santos, na edição de abril de 1988 da nossa revista, recorreu a uma história para ilustrar o compromisso do Rotary de combate à pólio:

Cena final de Dirty Dancing. Este sucesso de 1987-88 alçou Patrick Swayze (na foto) ao posto de novo John Travolta. Uma das música do fillme, The time of my life, ganhou o Oscar de Melhor Canção e é lembrada até hoje

Cena final de Dirty Dancing. Este sucesso de 1987-88 alçou Patrick Swayze (na foto) ao posto de novo John Travolta. Uma das música do fillme, The time of my life, ganhou o Oscar de Melhor Canção e é lembrada até hoje

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72 Abril de 2012

Conversa de marido e mulher

Rodrigo

ReLAX

EntrE aspas

– Você diz que bebedeira me deixa bonita, mas eu não estou bêbada!– Eu sei. Eu é que estou!

parentescos– Mãe, aquele macaco parece o tio Juca!– Cala a boca, menino! Isso é coisa que se diga?– Mas por quê? O animal não entende nada! Nem vai se ofender!

na delegacia– A senhora poderia descrever o suspeito?– Sim, doutor delegado. Tinha estatura mediana e usava barba.– Mas era homem ou mulher?

Colaborações de Hertz Uderman, ex-governador do distrito 4570 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Méier.

“Se todos os homens recebes-sem exatamente o que mere-cem, ia sobrar muito dinheiro no mundo.” – Millôr Fernan-des, desenhista, humorista e escritor brasileiro (1923-).

“A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.” – Mário Quintana, poeta brasi-leiro (1906-1994).

“Bebo para tornar as outras pessoas interessantes.” – Geor-ge Jean Nathan, crítico e edi-tor de teatro norte-americano (1882-1958).

DUas pErgUntas

O que a mulher do cineasta John Houston lhe disse quan-do descobriu que havia ficado grávida?“Houston, we have a problem!”

Qual é o peixe mais egoísta do mundo?É o selfish.

Colaborações do companheiro DeRose, associado ao Rota-ry Club de São Paulo-Jardim América, SP (D. 4610).

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Brasil Rotário - Abril de 2012

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