Brasil Rotário - Julho de 2008

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JULHO 2008 ANO 83 Nº1033 JULHO 2008 ANO 83 Nº1033 Ernesto Imbassahy de Mello: Centenário de nascimento Como implantar o microcrédito nos RCs A trajetória emocionante da rotariana Luzia Onofre Conheça o novo presidente do RI Dong Kurn Lee e sua mulher, Young Conheça o novo presidente do RI Dong Kurn Lee e sua mulher, Young GRANDES SONHOS GRANDES PLANOS

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Edição nº 1.033 da revista Brasil Rotário. Julho de 2008.

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JULHO 2008 ANO 83 Nº1033JULHO 2008 ANO 83 Nº1033

Ernesto Imbassahy de Mello:Centenário de nascimento

Como implantar omicrocrédito nos RCs

A trajetória emocionanteda rotariana Luzia Onofre

Conheça o novo presidente do RI Dong Kurn Lee e sua mulher, Young

Conheça o novo presidente do RI Dong Kurn Lee e sua mulher, Young

GRANDESSONHOS

GRANDESPLANOS

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Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

Foto da capa: Alyce Henson

04 Uma dose extra de conhecimentosé sempre uma boa idéiaJoseph Derr

05 Mensagem do PresidenteDong Kurn Lee

06 Coluna do diretor do RIThemístocles A. C. Pinho

09 Um legado de liderançaSusie O. Ma

18 Pequenos empréstimos,grandes resultados

22 Centenário de nascimento deErnesto Imbassahy de MelloWaldenir de Bragança

23 Um tributo aErnesto Imbassahy de MelloPaulo Viriato Corrêa da Costa

24 Belo Horizonte chamaLindoval de Oliveira

29 A trajetória de uma vencedoraLuzia Onofre

30 COLUNA DOS COORDENADORESREGIONAIS DA FRA Fundação Rotária esua modernizaçãoAldair de Queiroz Franco eAltimar Augusto Fernandes

31 � Coluna do chair da FRJonathan Majiyagbe

� Dia Nacional do Rotaractiano

32 Fazer o bem e sentir-se bem

34 Plano de Visão FuturaVince Aversano

38 O líder do futuroJoel Mendes Rennó

39 COLUNA DA ABTRFRotary e a permanente militânciaJosé Alfredo Pretoni

SEÇÕES

Pág. 99999

08 Rotarianos que são notícia

16 Interact e Rotaract

17 Os 50 Mais

40 Informe do RI aos rotarianos

41 Livros

42 Autores rotarianos

44 Senhoras em ação

45 Distritos em revista

59 Novos CompanheirosPaul Harris

63 Relax

64 � Cartas e recados

� Saudades

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2 JULHO DE 2008

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL EM 2008-09CONSELHO DIRETOR2008-09

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

CURADORES DA FUNDAÇÃOROTÁRIA 2008-09

PRESIDENTEDong Kurn Lee

PRESIDENTE-ELEITOJohn Kenny

VICE-PRESIDENTEMonty J. Audenart

TESOURE IROBernard L. Rosen

DIRETORESThemístocles A. C. PinhoAshok M. MahajanCatherine Noyer-RiveauEric E.L. AdamsonJackson San-Lien HsiehJohn M. LawrenceJosé A. SepúlvedaKauhiko OzawaLars-Olof FrederikssonMichael Colasurdo Sr.Michael J. JohnsPaul A. NetzelPhilip J. SilversR. Gordon R. McInallyThomas A. Branum Sr.

SECRETÁRIO-GERALEdwin H. Futa

CHAIRJonathan B. Majiyagbe

CHAIR-ELEITOGlenn E. Estess Sr.

VICE-CHAIRRon D. Burton

CURADORESCarl-Wilhelm StenhammarCarolyn E. JonesDavid D. MorganDoh BaeJohn F. GermJosé Antonio Salazar CruzK. R. RavindranLouis PiconiPeter BundgaardSakuji TanakaSamuel A. OkudzetoWilliam B. Boyd

SECRETÁRIO-GERALEdwin H. Futa

DISTRITO 4310Paulo Firmino de OliveiraRotary Club de Botucatu, SP DISTRITO 4390Geraldo Pimentel de LimaRotary Club de Maceió-Leste, AL DISTRITO 4410Celso Gonçalves AlvesRotary Club de Cachoeiro de Itapemirim, ES DISTRITO 4420Sérgio LazzariniRotary Club de Santo André, SP DISTRITO 4430João Freire d’Avila NetoRotary Club de São Paulo-Alto da Mooca, SP DISTRITO 4440Domingos Aparecido MarquesRotary Club de Mirassol D’Oeste, MT

DISTRITO 4470Manoel Carlos Menezes ZaffalonRotary Club de Araçatuba-Leste, SP DISTRITO 4480Jair Pinto da SilvaRotary Club de São José do Rio Preto-Alvorada, SP DISTRITO 4490Eulália das Neves FerreiraRotary Club de São Luís-João Paulo, MA

DISTRITO 4500Eduardo Jorge Marinho de QueirozRotary Club de Recife-Brum, PE DISTRITO 4510Régis JorgeRotary Club de Presidente Venceslau, SP DISTRITO 4520Eduardo Luis de SouzaRotary Club de Acesita, MG

DISTRITO 4530Ronaldo Campos CarneiroRotary Club de Brasília-Sudoeste, DF

DISTRITO 4540Antônio Carlos MarchioriRotary Club de Jaboticabal, SP

DISTRITO 4550Paulo Roberto Dacach LeiteRotary Club da Bahia, BA DISTRITO 4560Murillo Affonso FerreiraRotary Club de Bom Sucesso, MG DISTRITO 4570José Roberto Lebeis PiresRotary Club de Campo Grande, RJ DISTRITO 4580Juan Alejandro Tumba-NoeRotary Club de Ponte Nova-Piranga, MG DISTRITO 4590Jesus Aldo BellãoRotary Club de Santa Cruz das Palmeiras, SP

DISTRITO 4600Antonio Sergio Ferri da SilvaRotary Club de Santa Branca, SP DISTRITO 4610Amilton Medeiros SilvaRotary Club de São Paulo-Lapa, SP DISTRITO 4620Valdimir FortiRotary de Club de São Roque, SP

DISTRITO 4630Nivaldo Barbosa de LimaRotary Club de Maringá-Horto, PR DISTRITO 4640Stael Terezinha Sdroiewski UbaRotary Club de Toledo-Integração, PR DISTRITO 4650Valdir Celso FiedlerRotary Club de Penha, SC DISTRITO 4651Miriam Marta Wojcikiewicz CaldasRotary Club de Florianópolis-Leste, SC DISTRITO 4660Mario César Portinho ViannaRotary Club de Tupanciretã, RS

DISTRITO 4670Eliseu Gonçalves da SilvaRotary Club de Cachoeirinha, RS

DISTRITO 4680Tirone Lemos MichelinRotary Club de Porto Alegre-Beira Rio, RS DISTRITO 4700Jaime Antonio CamassolaRotary Club de São Marcos, RS DISTRITO 4710Pilar Álvares Gonzaga VieiraRotary Club de Londrina, PR DISTRITO 4720João Petrolitano Gonçalves de AssisRotary Club de Rio Branco, AC DISTRITO 4730Evaldo Artur HasselmannRotary Club de Ponta Grossa-Sul, PR

DISTRITO 4740Ulmerindo Fernandes de OliveiraRotary Club de Curitibanos, SC

DISTRITO 4750Marcio Pereira RibeiroRotary Club de Niterói-Norte, RJ DISTRITO 4760Javert Vivian SilvaRotary Club de Contagem-Cidade Industrial, MG

DISTRITO 4770Antonio José OliveiraRotary Club de Uberaba-Norte, MG

DISTRITO 4780Dóris Sá de Moraes VazRotary Club de Bagé-Pampa, RS

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BRASIL ROTÁRIO 3

LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

Ano 83 Julho, 2008 nº1033

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário

CNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria

Rio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2506-5600 / FAX: (21) 2506-5601

E-mail: [email protected]

CONSELHO SUPERIOR (Colégio de Diretores do RI – Zonas 19 A e 20 )

EXPEDIENTE

DIRETOR RESPONSÁVEL: Carlos Henrique de Carvalho Fróes

EDITOR: Lindoval de Oliveira – Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144

REDAÇÃO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJ

CEP 20040-006 – Tel.: (21) 2506-5600

E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]

EDITORAÇÃO: Armando Santos, Lindoval de Oliveira, Luiz Renato DantasCoutinho, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno VirgílioNeto e Renata Coré.

DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira

IMPRESSÃO: Globo Cochrane Gráfica e Editora

HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br

*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Mário de Oliveira Antonino(Rec i f e -PE)

EDRI 1985-87Gerson Gonçalves(Londr ina -PR)

EDRI 1993-95José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

L. O.

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO 2007-09Diretoria ExecutivaPres identeCarlos Henrique de Carvalho FróesVice-Presidente de OperaçõesEdson Avellar da SilvaVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasJosé Maria Meneses dos SantosVice-Presidente dePlane jamento/Contro leJoper Padrão do Espírito SantoVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInst i tuc iona isCarlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente JurídicoJorge Bragança

MEMBROS EFETIVOSAntonio HallageCondorcet Pereira de RezendeEduardo Álvares de Souza SoaresFernando Antonio Quintella RibeiroHertz UdermanJosé Luiz FonsecaJosé Ubiracy SilvaWilmar Garcia Barbosa

MEMBROS SUPLENTESAntônio VilardoBemvindo Augusto DiasDulce Grünewald Lopes de Oliveira

GERENTE EXECUTIVOGilberto Geisselmann

ASSESSORESAlberto de Freitas B. BittencourtAntônio Lomanto JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Eduardo de Barros PimentelEverton Jorge da LuzFernando Teixeira Reis de SouzaFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira BersaneteIvo Arzua Pereira

José Augusto BezerraJosé Maria de SouzaTaketoshi HiguchiVicente Herculano da Silva

CONSELHO FISCALMembros EfetivosAntonio Celso de Castro Gonçalves (D.4580)Fúlvio Abrami Stagi (D.4600)Justiniano Conhasca (D.4750)Sup lentesCleofas Paes de Santiago (D.4570)Fausto de Oliveira Campos (D.4570)Nilson Moura (D.4570)

CONSELHO CONSULTIVODE GOVERNADORESMembros natos efetivosGovernadores 2008-09Representante :José Luiz Fonseca (D.4420)Sup lentesGovernadores eleitos 2009-10

CONSELHO EDITORIALEXECUTIVOPres idente:Carlos Henrique de Carvalho FróesVice-pres idente:Edson Avellar da SilvaMembros:Lindoval de OliveiraLuiz Renato Dantas CoutinhoNuno Virgílio NetoRenata CoréSecretár io :Gilberto Geisselmann

CONSELHO EDITORIALCONSULTIVOCarlos Henrique deCarvalho Fróes (presidente)Carlos Jerônimo da Silva GueirosEdson Avellar da SilvaJoper Padrão do Espírito SantoJorge BragançaJosé Alves FortesJosé Maria Meneses dos SantosWaldenir de Bragança

M

Themístocles A.C. Pinho (Niterói-RJ)DRI 2007-09

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)

EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Cur i t i ba -PR)

EDRI 2001-03

Luiz Coelho de Oliveira(L imei ra-SP)EDRI 2003-05

odéstia à parte, estamos lhe entregando umabem cuidada edição da revista que é o elo deligação entre os 2.305 Rotary Clubs existentes

no Brasil. A pauta, você constatará, reuniu matériasvariadas, tornando a leitura bem agradável.■ O assunto de capa, como habitualmente ocorre emjulho, é o novo presidente do Rotary International, pelaprimeira vez um coreano: Dong Kurn Lee, ou apenasD. K. Lee (como gosta de ser chamado), dono de umbelo currículo que começa na página 9. A principal ên-fase de sua gestão é dedicada às crianças. Ele não acei-ta a morte de 30.000 crianças diariamente no nosso pla-neta. Aliás, o lema que escolheu – Realizemos os Sonhos –reflete o mundo que ele idealiza: um lugar onde ascrianças tenham melhores chances de sobrevivência ea oportunidade de realizar seus desejos. Otimismo eenergia não lhe faltam, o que nos faz prever uma ad-ministração eficaz.■ Uma dose extra de conhecimentos é sempre uma boa idéia.Esta é a filosofia por detrás de um projeto de treina-mento profissional que dá a adolescentes o know-hownecessário para conseguir emprego em padarias, semprejuízo de seus estudos regulares. Um projeto derotarianos e da Fundação Rotária na Escola Sonja Kill,no Rio de Janeiro (página 04).■ Em sua coluna, o DRI Themístocles Pinho fala narenovação, a partir de 1º de julho, dos conselhos dire-tores dos clubes, trazendo novos planos, novas idéiase novos desafios. Para que o esforço a ser despendidoalcance êxito, é imprescindível, diz Pinho, uma boa or-ganização interna do clube.■ Os Rotary Clubs, às vezes, deixam de servir à suacomunidade por falta de idéias para um bom projeto.Como diz na TV: “Seus problemas acabaram”: leia,na página 18, Pequenos empréstimos, grandes resultados,um guia para seu clube iniciar um programa demicrocrédito.■ As comemorações no dia 25 pelo centenário de nas-cimento de Ernesto Imbassahy de Mello, segundo bra-sileiro a presidir o RI (1975-76), é focalizado em doisexcelentes artigos de autoria do EGD Waldenir deBragança e do também brasileiro, o inesquecível pre-sidente 1990-91 do RI, Paulo Viriato Corrêa da Costa.■ Imperdível: o depoimento da rotariana Luzia Onofre,que contraiu pólio com apenas um ano e meio de idade(página 29).■ Estamos a apenas dois meses do XXXI InstitutoRotary, que será realizado em Belo Horizonte a par-tir do dia 18/09. Faça já sua inscrição. Há um formu-lário na página 28.■ Muitas outras matérias vão despertar seu interesse.Palavra de editor.

“A vida não examinada não vale a pena ser vivida”.SÓCRATES.

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4 JULHO DE 2008

Joseph Derr*

Com os US$ 33,000 de rotarianos e da Fun-dação Rotária, os jovens da Escola Secun-dária Sonja Kill, localizada nas redonde-

zas da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, estãoaprendendo a produzir pão sem comprometerseus estudos regulares. Os recursos servirampara adquirir equipamento novo de panificação– incluindo um forno, uma máquina para amas-sar e uma misturadora – capaz de abastecer ocomércio próximo à escola.

Os recursos foram disponibilizados pelos Ro-tary Clubs de Köln am Rhein, da Alemanha(D.1810), e Bhagyanagar, da Índia (D.3150); e tam-bém pelos Rotary Clubs do Rio de Janeiro-Flamengo, Rio de Janeiro-Paranapuã e Rio deJaneiro-Ramos, do Brasil (D.4570). A FundaçãoRotária contribuiu com US$ 13,500 através de umprojeto de Subsídios Equivalentes.

Na última década, os rotarianos do Rio de Ja-neiro se emparceiraram com clubes da Alema-nha e de outros países para realizar 17 projetosde Subsídios Equivalentes destinados a ajudaros jovens da comunidade onde está localizada aescola (e que sofrem com problemas como o de-semprego, as drogas e a prostituição). Os proje-tos na Escola Sonja Kill e na vizinha Escola Pa-dre Dr. Francisco da Motta incluem o fornecimen-to de almoços com grande valor nutritivo e a ofer-ta de cursos de artes gráficas. “Atualmente, maisde 5.000 crianças estão seguras e afastadas dasruas – e têm um futuro – graças ao Rotary”, afir-ma a EGD Adélia Villas, que trabalha como vo-luntária no local.

“Estou muito feliz”, disse a aluna Nayara Ara-újo de Oliveira, de 16 anos, ao ver os primeiros pãesfranceses assados pela turma. “Eu não achava queo pão ia sair tão gostoso. Essa passou a ser minhaaula favorita. É bom ver que os resultados do nossotrabalho foram tão rápidos”.

*O autor é editor internacional da The Rotarian.Tradução de Eliseu Visconti Neto.

Na última década,

os rotarianos do Rio de

Janeiro se emparceiraram

com clubes da Alemanha

e de outros países para

realizar 17 projetos

de Subsídios Equivalentes

destinados

aos jovens

de uma

comunidade

carente

da capital

fluminense

Uma dose extra deconhecimentos ésempre uma boa idéiaEssa é a filosofia que está por trás

de um projeto de treinamento

profissional do Rotary no Brasil que dá

a adolescentes o know-how necessário

para conseguir emprego em padarias

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BRASIL ROTÁRIO 5

CAROS COMPANHEIROS,

DONG KURN (D. K.) LEE

Presidente do Rotary International

Mensagem do

Presidente

Mensagem do

Presidente

NA REDE

Leia os pronunciamentos e

as notícias do presidente

do RI D. K. Lee

acessando o site

<www.rotary.org/jump/lee>

OOOOOcomeço de um ano rotário é sempre empolgante, com novos dirigen-tes nos clubes e distritos, um novo lema para trabalhar e com a renova-ção do nosso senso de engajamento com os projetos de serviço. O

começo deste ano rotário, em particular, é especialmente emocionante paramim, pois desejo conhecer companheiros de todo o mundo e testemunhar, emprimeira mão, os muitos projetos notáveis que vocês estão conduzindo.

Peço-lhes que, ao planejar como vocês e seus clubes Realizarão os Sonhos,sejam levados em conta os milhões de crianças que jamais tiveram a oportuni-dade de sonhar. Mais de 26.000 meninos e meninas com menos de cinco anosmorrem diariamente de causas que poderiam ser prevenidas. Tão espantosoquanto esse número é o fato de que ele representa uma redução dos 30.000casos diários de mortes infantis que primeiramente chamaram minha atenção,levando-me a trazer aos rotarianos essa questão tão grave.

O último relatório “Situação das Crianças em todo o Mundo”, publicadopelo Unicef, mostra que “em 2006, o mais recente ano em que estatísticasconfiáveis estiveram disponíveis, o número anual global de óbitos infantis caiude 10 milhões para 9,7 milhões pela primeira vez desde que os levantamentostiveram início”. Suponho que uma parte da melhoria desses índices pode serdiretamente atribuída ao Rotary e aos seus bem-sucedidos projetos de promo-ção da saúde, dos recursos hídricos, de alfabetização e combate à fome. Foientão que perguntei a mim mesmo: “E se os 1,2 milhão de rotarianos concen-trassem seus esforços para salvar a vida de ainda mais crianças?”

Creio que já conhecemos algumas das respostas para esta pergunta. Se osrotarianos fornecerem telas para leitos com tratamento contra insetos, um nú-mero menor de crianças será vítima da malária. Se abrirmos poços e resolver-mos outros problemas sanitários, mais crianças terão água potável para bebere ambientes mais higiênicos para viver. Além disso, se os Rotary Clubs desen-volverem projetos efetivos de nutrição poderemos salvar algumas das quase 5milhões de crianças que morrem de desnutrição todos os anos.

O Unicef afirma que 2/3 dos 9,7 milhões de mortes infantis registradas em2006 poderiam ter sido evitadas. Se os rotarianos trabalharem fornecendo va-cinas, tratamentos de reidratação oral, cuidados de saúde para mulheres e re-cém-nascidos, além de outras intervenções simples, acredito que muitos ou-tros bebês não apenas sobreviverão como serão capazes de viver vidas saudá-veis e produtivas. Realizemos os Sonhos, oferecendo a essas crianças a chancede crescer e nutrir seus próprios sonhos.

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6 JULHO DE 2008

Coluna do Diretor do Rotary International

Themístocles A. C. Pinho

Coluna do Diretor do Rotary International

Neste mês de julho, ini-ciamos um novo anorotário, esperançososde que nossa organi-zação continuará sua

trajetória vitoriosa no campo daprestação de serviços. Todos osanos, no dia 1o de julho, os clubesrenovam seus conselhos diretores,trazendo novos planos, novasidéias e novos desafios com o ob-jetivo de servir à comunidade, depropugnar pela ética e de reco-nhecer o trabalho em favor do en-tendimento entre as pessoas e asnações, visando a paz, supremoobjetivo dos rotarianos.

Para que todo esse esforço pro-duza um efeito satisfatório, a baseé imprescindível. E o alcance deum bom desempenho está na or-ganização interna do clube. Oquadro associativo de um RotaryClub deve manter sempre umbom número e o equilíbrio dasclassificações. É a diversidade deatividades profissionais e empre-sariais que dá ao Rotary um cu-nho representativo e abrangentenas comunidades onde se inseree atua.

O princípio da classificação foimuito bem descrito por um rota-riano: “Se sou um comercianteentre outros cinqüenta, não tenhoque me esforçar para ser agradá-vel, porque compartilhamos osmesmos interesses. Porém, se souparte de um grupo onde sou oúnico comerciante, a situação écompletamente diferente. Sinto-me obrigado a buscar interessescomuns e aceitar as opiniões dosdemais”.

A regra que estabelece um in-divíduo para cada classificação ser-ve para produzir amizades delibe-radas e internacionais. Ela nãopermite a criação de “grupi-nhos”, e é quase impossível po-der falar somente de negócios.

O princípio da classificação permi-te-nos sair de nosso próprio mun-do pequeno e nos obriga a nos in-teressarmos pelas obras e pensa-mentos dos demais. De outra sor-te, devemos estar atentos à amplia-ção do quadro social, onde a quan-tidade deve ser procurada, massempre sob o enfoque da quali-dade.

W. Jack Davis, presidente do RIem 1977-78, expressou-se da se-guinte maneira sobre o desenvol-v imento de nosso quadro as-sociativo: “O sistema de comissõesde um clube rotário é tanto umaruína como um benefício. Quan-do o clube nomeia uma comissãopara este fim, é muito fácil para osoutros associados dizerem que elesestão eximidos da responsabilida-de de buscar e propor novos asso-ciados. Não deve ser assim. Os as-sociados do clube, em sua totali-dade, devem compartilhar esse tra-balho para o benefício de todos”.

O quadro associativo é uma res-ponsabilidade de todos os rotarianose rotarianas, e cada associado deveestar sempre alerta para essa respon-

sabilidade – pois, caso contrário,o clube estacionará, e a tendên-cia é extinguir-se. No entanto, aadmissão de um novo membroprecisa ser cercada de cuidadospara que ele assimile a filosofia doRotary e, desde o seu ingresso,sinta-se útil e parte do grupo, enão apenas um expectador.

Nosso bem maiorDeixem-me fazer uma pergun-ta: “Qual o bem de maior im-portância que o Rotary possui?”Posso assegurar que não é a nos-sa Fundação Rotária, nem os im-portantes programas humanitá-rios e educacionais dos quaisparticipamos. Com segurança esem medo de errar, dizemos queo bem de maior valor com queo Rotary conta é o quadroassociativo dos clubes. Sem esteelemento, nossos programas e anossa Fundação Rotária não fun-cionariam, ou sequer existiriam.É por isso que, cada vez que umhomem ou uma mulher se as-socia ao Rotary, aumenta a mú-tua compreensão humana e setece mais um elo do grande ta-pete da paz.

Sugerimos também uma mai-or ênfase na implementação deprojetos que beneficiem aquelesque ainda não sabem ler.

Nosso presidente 2008-09,Dong Kurn Lee, tem como lemaRealizemos os Sonhos. Os sonhospodem parecer aleatórias pre-monições do que desejamos queaconteça. Dentre todos os sonhosque serão sonhados pelos rotari-anos durante este novo anorotário, o presidente destaca:

� Atenção especial às criançasque necessitam de amparo. Éimpressionante o número demeninos e meninas que morremdiariamente no mundo, principal-

A admissão de

um novo membro

precisa ser

cercada de

cuidados para

que ele assimile

a filosofia do

Rotary e, desde

o seu ingresso,

sinta-se útil e

parte do grupo

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BRASIL ROTÁRIO 7

mente nos países mais pobres:cerca de 30 mil. Projetos de assis-tência infantil voltados à reduçãoda mortalidade infantil serão mui-to apreciados.

� Preservação dos recursoshídricos. Se não tomarmos provi-dências, as futuras gerações irãodeclarar guerra não mais pelo po-der, mas pela obtenção deste vitalelemento para a sobrevivênciahumana. Reflorestar sítios, prote-ger fontes e cursos de água e cons-cientizar a população sobre esseproblema são ações que atendemao apelo do presidente Lee.

� Valorizar a família. Esta insti-tuição, a mais antiga do mundo,vem sendo vilipendiada pelos sé-culos afora. É na família que seformam o caráter e a moral da

pessoa. Os meios atuais de trans-missão de pensamento e atitudesnão primam pela ética e pela didá-tica exemplar, influenciando mui-tos a praticar atos que não se coa-dunam com as regras mais elemen-tares da boa conduta. Ações quevenham a fortalecer os laços fami-liares são de grande importância.

� Apoio à Fundação Rotária. Con-tribuir generosamente, usar os re-cursos e promover a importância quea Fundação Rotária representa nocontexto de ações combinadas doRotary International são iniciativas degrande relevância para a resoluçãode muitos problemas.

� Aumentar o número de associa-dos. Trazer para o Rotary pessoasqualificadas é o maior desafio queenfrentamos há alguns anos. No en-

tanto, não podemos deixar nossoentusiasmo enfraquecer, nem nosacomodar. Precisamos crescer sequisermos um Rotary cada vezmais forte e conhecido.

Amigos: que os nossos sonhosnão sejam devaneios incon-

seqüentes, mas tornem-se reali-dades tangíveis. Este é o início demais uma jornada rotária que sóterá êxito se todos nos unirmosjunto aos dirigentes de cada Ro-tary Club, por nós escolhidospara liderar nossa organizaçãode prestação de serviços cente-nária. Eles somente poderãocumprir suas tarefas se contaremcom o apoio, a ajuda, a compre-ensão e, especialmente, o traba-lho de todos em prol do bemmaior, permitindo que Realize-mos os Sonhos.

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8 JULHO DE 2008

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Rotarianos que são notícia

EURICOTRAVAGLIA,sócio doRotary Clubde Castelo,ES (D.4410),recebeu dasmãos dadefensorapúblicaElizabeth YazejiHadad umtroféu de honraao mérito em reconhecimento à atuaçãodo companheiro no tribunal de júri dediversas comarcas do estado.

EX-PRESIDEN-TE DO RotaryClub de SãoPaulo-VilaCarrão, SP(D.4430),CrisostomoChagas recebeuhomenagem daCâmara Munici-pal de SãoPaulo, por ato

da vereadora Myryam Athie, peloempenho na fundação do RotaractClub local.

HELVÉCIOTHOMAZ

Martins, sóciofundador do

Rotary Club de Ipatinga-Norte, MG (D.4520), foi

homenageado com o título deCidadão Honorário da cidade.

SÓCIODORotaryClubde

Matão-Terra da Sau-dade, SP (D.4540), EliasAparecido Alane foi eleitodelegado municipal deMatão para a regional deSão Carlos do ConselhoRegional de Corretoresde Imóveis.

A COMPANHEIRASandra Elisa Ciofi,do Rotary Clubde Matão-Terrada Saudade, SP(D.4540), tomouposse comomembro doConselho da

Cidade de Matão, órgão criadoa partir da aprovação do PlanoDiretor Participativo e quedeverá ser consultado arespeito das questões maisrelevantes a serem desenvolvi-das na cidade, entre outrasatribuições.

CARLOSMON-TANHEIRO,sócio doRotary Club

de São José do Rio Pardo, SP(D.4590), recebeu do vereador MárcioCalegari Zanetti o título de Cidadão Rio-Pardense, durante Sessão Solene naCâmara Municipal.

O COM-PANHEI-RO HélioBorgesRibeiro,sócio doRotary Club deRegistro-Ouro, SP(D.4610), assumiu apresidência daAssociação Comerci-al, Industrial eAgropecuária domunicípio para obiênio 2008-09.

SHINJI GOHARA,companheiro doRotary Club deMaringá-Parque doIngá, PR (D.4630),tomou posse comosecretário de Indústria,Comércio e Turismo domunicípio.

O COM-PANHEI-RO DarcyLindolfoMüller,sócio doRotaryClub de

Livramento-Sul, RS (D.4780), foihomenageado pela Câmara Municipal deSant’Ana do Livramento pelos 50 anosdedicados à educação. A homenagem aorotariano foi proposta pelo vereadorJoão Batista Conceição, presidentedaquela casa.

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BRASIL ROTÁRIO 9

presidente 2008-09 do Rotary International, o coreano D. K. Lee, viu em primeira mãocomo a guerra afeta um país e como a ajuda internacional é importante para recons-truí-lo. A história da ascensão da Coréia do Sul depois da Guerra da Coréia é o quemotiva D. K. Lee a se superar no Rotary e nos negócios. Mas sua vida não se resume aotrabalho duro: ele tem uma família amorosa, um extenso círculo de amigos que ocu-pam posições relevantes e uma vocação especial para se envolver com os problemasque mais afetam a humanidade.Seu lema como presidente, Realizemos os Sonhos, reflete o mundo que ele idealiza: umlugar onde as crianças tenham melhores chances de sobrevivência e a oportunidadede realizar seus desejos.O

FOCO NAS CRIANÇAS

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10 JULHO DE 2008

“O presidente Leeencarna o espírito

coreano do trabalhoárduo e do serviço

ao próximo que teminspirado todos os

rotarianos daCoréia e do mundointeiro. Não tenhodúvidas de que seu

ano à frente doRotary Internationalserá muito provei-toso e de que ele

irá integrar oconjunto de líderescoreanos que têmdeixado sua marcano cenário interna-

cional”

MYUNG-BAK LEE,PRESIDENTE DA CORÉIA

DO SUL, ROTARIANO EAMIGO DE D. K. LEE

Susie O. Ma*

Um legado de liderançaO otimismo e a energia de D. K. Lee

desafiam os rotarianos a sonhar

urante a dinastia coreana de Joseon, Eon-juk Lee aju-dou a desenvolver os ideais confucianos de lealdade,piedade, benevolência e confiança. A contribuição deEon-juk Lee ao neo-confucionismo rendeu-lhe a famade ser um dos cinco grandes homens do Oriente emsua época, e seu trabalho foi homenageado com umaescola confuciana que funciona até hoje.

Cinco séculos mais tarde,o pensamento de Con-fúcio ajudou Dong KurnLee, um dos descenden-tes de Eon-juk, a constituirsua família, erguer um ne-gócio e tornar-se o primei-ro presidente sul-coreanodo Rotary International.

À frente denossa organiza-ção, Dong KurnLee – ou sim-plesmente D. K.Lee – já é o res-ponsável por terprovocado umentusiasmo ge-neralizado entreos rotarianospor conta dolema deste ano,Realizemos osSonhos, e pelagrande expec-tativa que vemsendo criadadiante de suasprioridades co-mo presidente:reduzir a mor-talidade infantile aumentar nos-so quadro soci-al. Conhecidopor sua capaci-dade de decisão

De sua vasta gama de conta-tos sociais e de negócios, eleplaneja motivar, inspirar einfluenciar os rotarianos afazer bem mais do que jul-gariam possível. Para isso,ele irá se apoiar na sabedo-ria dos seus mentores, naslições de seu pai, no apoio

de sua mulher eno orgulho dastradições cultu-rais coreanas.

“Os core -anos são muitoobs t inados” ,explica D. K.Lee. “Eles têmum espírito ain-da marcado pe-la devastaçãoque o país so-freu depois daGuerra da Co-réia. Por isso,quando se jun-tam, os co-reanos traba-lham com gran-de paixão e de-terminação”.

Papaisabe tudoParte dos estu-dos e lemen-tares de D. K.

Lee e muitos verões foramvividos na propriedade dafamília em Yangdong, a al-deia onde Eon-juk Lee,seu famoso ancestral con-fuciano, também estudouno século 15. Formadapor casas tipicamente co-reanas, construídas numapequena colina, a aldeiaestá localizada a três horasde carro ao sul de Seul. Oacesso a Yangdong é feitopor uma estrada de terra.O espírito do lugar ajudouD. K. Lee a ser o homemque ele é hoje em dia. Olema gravado na entradada quase centenária esco-la de Yangdong convoca osalunos: “Tornem-se umpatrimônio da sociedade,com criatividade e integri-dade”.

“A maioria das pessoasque vive no interior do meupaís é esforçada e jamaisdesiste. Aqui não é diferen-

O PRESIDENTE DORI, D. K. Lee, noescritório dasempresas da famí-lia, a Bubang Co.Ltd. e a BubangTechron Co. Ltd.

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te”, afirma o novo presi-dente do RI, sentado àmesa da cozinha de suaconfortável casa em Yang-dong. Recentemente, ele ea mulher, Young Ja Chung,reconstruíram a estruturaprincipal da casa – hojeuma réplica do prédio ori-ginal – e diversas outraspequenas habitações quecompõem a ancestral pro-priedade familiar. Feitascom toras de pinho co-reano cortadas à mão, elastambém ganharam conve-niências mais modernas.

Quando D. K. Lee ain-da era jovem, e seguindoum costume coreano, acasa era habitada porseus avós. Atualmente, acasa está quase vazia,porque ele e Young pas-sam muito tempo emSeul, a capital coreana,ou então no escritóriocentral do Rotary Inter-national em Evanston,nos EUA, ou ainda em vi-agem. Mas eles já decidi-ram que a casa em Yang-dong , com seu jardimpontilhado de pinheiros emagnólias – com uma ár-vore de 600 anos de ida-de que D. K. escalavaquando era menino –será seu recanto após aaposentadoria.

Em Yangdong , D. K.Lee aprendeu valiosas li-ções de disciplina, humil-dade e generosidade comseu pai, Won Gap Lee, ro-tariano que foi governadordistrital em Busan. Foi seupai quem o ensinou a des-contar pela metade os elo-gios recebidos, a nunca sevangloriar de ter dinheiroe, o mais importante, hon-rar sua família, amigos econvidados. Quando D. K.era criança, na casa de seuspais os convidados eramsempre recebidos com amesa mais farta o possível.Ele ainda se lembra do diaem que, com medo quenão sobrasse nada paraele, sussurrou a um convi-va pedindo que não co-messe tudo.

Embora detestasse asregras de convivência na-quela época (como geral-mente acontece com as

crianças), hoje ele é umfervoroso seguidor das tra-dições confucianas de hos-pitalidade. Esta é a razãopela qual estimula seuscolegas a compartilharemo almoço (literalmente, di-vidindo seus sanduíches aomeio) e também porqueele e sua mulher arregaça-ram as mangas para aju-dar a servir a refeição aosgovernadores-eleitos deseu distrito num freqüen-tado restaurante coreanodepois de uma sessão deSeminário de Treinamento.

Seus sócios nos negó-cios ficam impressionadoscom a orientação confu-ciana de D. K. Lee: “Eleaprendeu que ‘Se algumacoisa deve ser feita, é pre-ciso fazê-la direito’”, con-ta o amigo Bon Moo Koo,executivo-chefe e presi-dente do Grupo LG. O pre-sidente D. K. mudou-se deYangdong para a capitalpara freqüentar a EscolaSecundária de Seul e aUniversidade Yonsei, ondese dedicou aos estudos e aoutras atividades acadêmi-cas, como o jornal estu-dantil. Seu colega Yi-taekShim conta que ele era umbom aluno e fazia amiza-des facilmente. “Lee sem-pre dedicou muito tempoa atividades fora da escolapor conta deseu interesseespecial pelobem-estar pú-blico”, afirmaYi-taek Shim,que foi execu-tivo-chefe daKorean Air.

E m b o r aseu pai fosse odono de umabem-sucedidacompanh iatêxtil, D. K.não se aco-modou coma in fânc iarica. Concluí-da a faculdade e o serviçomilitar voluntário no exér-cito coreano, ele se mudoupara São Francisco, nosEUA, cidade onde viveupor diversos anos para fre-qüentar uma escola decomércio. Como não rece-

bia muita ajuda financeirado pai, nos verões D. K.Lee trabalhava lavandopratos e, mais tarde, comoajudante de garçom. “Meupai agia assim porque de-sejava que eu tivesse este

tipo de experiência”, eleconta.

D. K. Lee tinha umagrande admiração pelo tra-balho e as amizades do paino Rotary, pois os rotaria-nos eram pessoas sábias e

NO ALTO: o casal presidente doRI numa caminhada perto dapropriedade da família emYangdong; acima, Young e afilha Hee Won observam Sara, aneta mais velha da família,brincando no jardim; no detalhe,D. K. e seu pai, Won Gap Lee,que foi governador distrital

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respeitadas na comunida-de. Em 1971, ele se asso-ciou ao Rotary Club deSeoul Hangang. Seguindoos passos do pai, em1995-96 tornou-se gover-nador distrital. Ao longo detodos estes anos, serviu aoRotary em diversos papéisde liderança, inclusivecomo diretor do RI e cura-dor da Fundação Rotária.

Uma questãode equilíbrioO envolvimento de D. K.Lee com o Rotary impres-siona seus companheiros eparceiros de negócio, poisele conseguiu equilibrarsuas ações empresariais erotárias, expandindo aempresa da família. Hojeele preside a Bubang Co.Ltd. e a Bubang TechronCo. Ltd., um grupo deempresas que se dedicamà produção de artigos ele-trônicos e aparelhos do-mésticos. Um empreendi-mento que começou comuma modesta fábrica têx-til no sul da Coréia e tor-nou-se uma corporação

que opera na Coréia e naChina.

“D. K. Lee construiutudo isso a partir da heran-ça de seu pai, mas o fato éque ele não desperdiçounada do que recebeu”,conta seu companheirode faculdade Woo SikKim. “Isso é surpreen-dente, pois não é fácil fa-zer muitas coisas ao mes-mo tempo. Mas ele con-seguiu, dividindo seutempo entre o Rotary, osnegócios e a família”.

No escritório centralda Bubang , localizadonuma movimentada re-gião da capital coreana,ao sul do rio Han, D. K.abre mão do elevador esobe seis lances de esca-da até seu escritório. Ali,ele mantém uma coleçãode lembranças do Rotary– fotos de assembléiasinternacionais e conven-ções, bandeiras e prêmiosrotários – expostos comdestaque. Além disso, ummanual do Rotary estásempre à mão sobre suamesa de trabalho.

O filho mais velho de D.K. Lee, Dae Hee, trabalhano primeiro andar comoexecutivo-chefe de umadas empresas Bubang, aLihom, que produz pane-las para cozinhar arroz eoutros eletrodomésticos.Dae Hee está aprendendoa cuidar dos negócios dafamília assim como D. K.aprendeu com seu pai. Leee Young têm outros três fi-lhos – as mulheres HeeWon e Hee Jung, e o filhoJoong Hee. Atualmenteeles estão espalhados en-tre Seul, Cingapura e NovaYork. Três já estão casadose também têm filhos. TaeKyung (T. K.), o neto maisnovo, nasceu no dia doaniversário de D. K., emoutubro do ano passado.Os avós passaram umanoite inteira escolhendo onome do bebê, um impor-tante costume coreano – T.K. é o filho mais velho doprimogênito de D. K. eYoung.

Os filhos têm orgulhode D. K. Lee e de suas con-quistas rotárias. “Toda suaenergia vem da paixão queele tem pelo Rotary”, ga-rante Dae Hee. “E em re-lação a isso ele recebe umgrande apoio da minhamãe”. Young desempenhaum papel silencioso – masvital – no trabalho do ma-rido. Ela considera suaprincipal tarefa manter D.K. organizado, bem dis-posto e saudável. Muitasvezes isto se traduz empassar as roupas do ma-rido ou escutá-lo en-quanto ele ensaia seusdiscursos. Em outras,significa estar pronta paraum evento rotário mes-mo depois de uma can-sativa viagem de avião.

Young – que prefere fi-car assim, na retaguardadas atividades rotárias domarido – é uma mulherencantadora e destemida,que dirige sozinha nas ruascongestionadas de Seul,conversa com os rotaria-nos em Evanston e fazamizade com as criançasdurante uma visita a umprojeto do Rotary. Ela afir-ma que, ao acompanhar

D. K. em suas viagens paravisitar estes projetos, pôdeapreciar ainda mais o gran-de impacto que os rotari-anos causam em suas co-munidades. Young se emo-cionou bastante ao visitara Índia, onde viu médicosoperando crianças em uni-dades hospitalares móveis.“A Índia é um grande paísque tem muitas pessoasnecessitadas, assim como aCoréia depois da guerra.Creio que a situação dosindianos está melhorandotambém por causa da aju-da dos rotarianos”, ela diz.

Amigos dentro efora do RotaryO Rotary, os negócios e afamília são os pilares davida de D. K. Lee, mas elereserva aos amigos um lu-gar muito especial. Na ver-dade, depois que deixoude ter tempo para o golfe,suas amizades são seumaior “hobby”. E a lista deamigos de D. K. é uma es-pécie de “Quem é Quem”da Coréia do Sul, incluin-do o presidente e o pri-meiro-ministro coreanos,o secretário-geral da ONU,além de responsáveis poruniversidades e conglome-rados. Eles entendem oenvolvimento de D. K. como Rotary como uma gran-de tarefa e sentem-se or-gulhosos de vê-lo assumiro comando de uma orga-nização internacional.

Recentemente, D. K. eYoung foram a um jantarem Seul logo assim quechegaram de um vôo in-ternacional de 14 horasdesde Chicago. O Clubedo Bem-Estar, como D. K.e seu amigo Woo Sik cha-mam o encontro, é umlugar onde se conversacom liberdade total. Ojantar daquela noite foino Grand Hotel Hilton, ereuniu, além do casalLee, o já citado Woo Sik,antigo primeiro-ministroadjunto da Coré ia;Seong-soo Han, atualpr imeiro-ministro co-reano; D. S. Hur, pre-sidente e executivo-che-fe da GS Caltex; Wu-Yeong Bang , presidente �

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da Chosun Ilbo; e Jong-Yong Tun, executivo-chefeda Samsung, todos acom-panhados de suas respec-tivas mulheres. Entre osassuntos da noite, os ca-sais comentaram a atualcena política americana,com as disputas entre oscandidatos democratasHillary Clinton e BarackObama, e o republicanoJohn McCain. Sobre isso,algumas questões foramlevantadas pelos pre-sentes: Como vai ficar ovoto dos h i spânicos?Será que o câncer depele de McCain pode in-fluenciar a eleição? Qualdos três seria o melhorcandidato para a Coréiado Sul? O primeiro-minis-tro Han interrompe a con-versa: “D. K. Lee é um dosnossos melhores represen-tantes. Muitos coreanosaguardam com expecta-tiva sua atuação à frentedo Rotary International”.

Para atender às altasexpectativas de todos, D.K. costuma sacrificar seuperíodo de sono: ele dor-me, geralmente, menos decinco horas por noite. Depé às 7h, ele cumpre umasérie de compromissos emEvanston ou faz palestrasem locais diversos. À noi-te, ele se exercita cami-nhando velozmente sobreuma esteira rolante en-quanto assiste à CNN. Ouentão trabalha até tarde danoite em seus negócios.“Ele é quase que infatigá-vel”, conta Mike Pinson, oaide do presidente. “Leesempre está fazendo trêsou quatro coisas ao mes-mo tempo, e move-se commuita rapidez. Seria neces-sário um exército paradetê-lo”.

O novo presidente doRI procura construir boasrelações com seus compa-nheiros no Rotary, e cos-tuma ouvir suas opiniões.“Muitos limitam-se a falarsomente com os amigosmais chegados, mas D. K.gosta de se certificar deque todas as correntes es-tão bem representadas.Afinal, pretendemos seruma organização interna-

cional”, conta o curador daFundação Rotária JohnGerm. Aliado a sua hospi-talidade, o estilo de toma-da de decisão de DongKurn Lee agrada em cheioàqueles que trabalhamcom ele. “Seus governado-res-eleitos o amam”, ga-rante Mike Pinson. “Eleapresenta metas extrema-mente difíceis, mas todaselas já foram enfrentadaspor ele algum dia”.

Essas metas incluem ocrescimento de nosso qua-dro social em 10%, elevan-do-nos ao patamar de 1,3milhão de associados. Nes-se sentindo, o raciocíniode D. K. Lee é simples:quantos mais formos, maistrabalho poderemos fazer.Ele ainda tem em mente vi-sitar tantos clubes quantofor possível. “Sei que osrotarianos querem estarcom seu líder”, ele diz.“Um país pode ter umalonga história rotária semnunca ter recebido a visitade um presidente do RI”.

D. K. irá priorizar ocombate à pólio e o cum-primento do desafio deUS$ 100 milhões estabe-lecido como contrapartidaà doação de igual valorconcedida ao Rotary pelaFundação Bill & MelindaGates, e reduzir o númerode países onde a poliomie-lite ainda é endê-mica (quatro, atu-almente). Ele tam-bém dará prosse-guimento às ênfa-ses de seu ante-cessor na presi-dência do RI, WilfWilkinson – re-cursos hídricos,combate à fome,promoção da sa-úde e da alfabetização –acrescentando a elas umanova perspectiva: a redu-ção da mortalidade infantil.

Esta idéia teve origemnuma viagem que D. K.Lee fez à África, onde en-controu homens e mulhe-res tão desnutridos que semostravam incapazes dealimentar seus próprios fi-lhos. Muito do trabalhoexecutado hoje em diapelos rotarianos (como o

fornecimento de água po-tável, ações de melhoriados serviços de saúde e alí-vio da fome) guarda gran-de correlação com a mor-talidade infantil, afirma opresidente do RI.

O ex-presidente do RI

Luis Vicente Giay diz queo interesse de D. K. Lee emreduzir a mortalidade in-fantil encontra eco emqualquer pessoa. “Quandofalamos das crianças, nos-sa reação é imediata. Elassão o futuro do mundo.

NO ALTO: D. K. Lee em visitaà escola onde estudou emYangdong; acima, D. K. fazuma reverência a seus com-panheiros no RC de Seoul-Hangang; em destaque, umjovem Lee e o então presi-dente do jornal Dong-A Ilbo,Sang Man Kim

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Acervo pessoal de Dong Kurn Lee

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Rotarianos, ONGs e gover-nos estão altamente inte-ressados neste tema”.

“Este não é um proble-ma que pode ser resolvi-do em um ano”, afirmaD. K. Lee. “Mas existe umprovérbio coreano quediz: ‘O começo é metadedo trabalho.’ Por isso estoumotivado a lançar esse de-safio”. Pessoalmente, Leediz que continuará comba-tendo a mortalidade infan-til mesmo depois de termi-nado seu mandato.

A filosofia de trabalhocooperativo de D. K. fazcom que ele confie na aju-da de muitos amigos, masseu maior mentor rotárioé In Sang Song, a pessoaem quem ele mais confiano Rotary. Os dois torna-ram-se íntimos em 1994,quando D. K. era governa-dor de distrito e In Sangservia como diretor do RI.“Naquela época D. K. jáhavia me causado umaboa impressão por ter sidoo governador-eleito maisentusiasmado que já co-nheci, com sua personali-dade expansiva e um de-

sejo de aprender tudo”,recorda In Sang Song. Porterem muitas afinidades,os dois trabalharam commuita proximidade.

Uma das metas com-partilhadas por D. K. e InSang é a intenção de pa-gar o débito que, eles acre-ditam, a Coréia tem paracom a comunidade inter-nacional pela ajuda rece-bida após a Guerra da Co-réia, entre 1950 e 1953.“A Coréia tornou-se extre-mamente pobre depois doconflito. Muitas organiza-ções internacionais e go-vernos ajudaram na re-construção do país”, con-ta D. K. Lee. “Agora quenossa economia vive umboom, os coreanos que-rem retribuir uma parcelado que receberam. Esta éa razão pela qual o Rotaryacompanha o crescimen-to do nosso país”.

Quando D. K. tornou-se rotariano, seu pai lhedisse duas coisas: em pri-meiro lugar, que ele nun-ca faltasse a nenhuma reu-nião rotária; em segundo,que ele não esperasse do

Rotary a glória pessoal.Won Gap Lee também dis-se ao filho que a disputapelas posições de lideran-ça no Rotary era feroz, eque D. K. deveria deixaresse trabalho para outraspessoas, caso não quisessese decepcionar. Quandoos líderes dos clubes de seudistrito decidiram convidá-lo para se tornar governa-dor, ele resistiu o quantopôde, recordando o con-selho paterno. No ano de1995, o mesmo em que fi-nalmente tornou-se gover-nador distrital, seu paimorreu. “Ele teria dito paraeu me tornar o melhor go-vernador do mundo – eque aquele era o meu des-tino”, ele diz.

À frente do distrito3650, Dong Kurn Lee teveum ano fenomenal. Abra-çando com todas as forçaso desafio de expansão doquadro social que haviasido lançado pelo entãopresidente do RI HerbertBrown, e atendendo aopedido de In Sang Song,ele criou 32 novos clubese empossou aproximada-mente 1.800 novos rotari-anos em seu distrito. Porsuas realizações, D. K. ven-ceu o Desafio de Calgary em1996, e desde então o de-senvolvimento do quadrosocial tem sido seu forte.

Agora que está assu-mindo uma função queseu pai não havia imagina-do para ele, D. K. Lee re-flete sobre a reação que osevero mas dedicado WonGap Lee teria tido diantedisso: “Se meu pai estives-se vivo, ele seria o meu sá-bio conselheiro. Tenho cer-teza de que ele estaria or-gulhoso de mim”.

*A autora escreve para arevista The Rotarian e parao site do RI.Tradução de Eliseu ViscontiNeto.

“Na avaliação da mídiacoreana, D. K. está paraas organizações não-governamentais assimcomo Ban Ki-moon (ocoreano que é secre-tário-geral da ONU)está para as organi-zações intergover-namentais”

Bon Moo Koo,presidente eexecutivo-chefe

do Grupo LG

“A devoção dele ao Rotaryé intensa. Onde quer queesteja, ele fará o melhortrabalho possível, e aspessoas irão prestar aten-ção nele”

Woo-sik Kim, ex-primeiro-ministro daCoréia e associado doRC de Seoul-Muak

“Durante nossa infância naCoréia, às vezes era difícilfazer três refeições por dia.Agora que estamos longedaqueles tempos difíceis,os líderes coreanos têmfalado muito em ajudaroutros países que enfren-tam problemas, o quetorna a presença de D.K. Lee à frente do RI algomais que oportuno”

Yi-taek Shim, ex-excutivo-chefe daKorean Air eassociado do RC deSeoul-Hangang

“Desejamos que ele tenha umbom desempenho na presidên-cia do Rotary International, hon-rando nosso país”

Kyung Shik Sohn,presidente da CâmaraCoreana de Comércio eIndústria e sócio do RCde Seoul-Pukak

O QUE DIZEMOS AMIGOS

Para conhecermelhor o presidente

D. K. Lee,visite o site

<www.rotary.org>

“D. K. Lee faz amiza-des com muita faci-lidade. Quando oapresento a al-guém, no dia se-guinte eles já sãomais amigos do que meus amigos”

In Sang Song, ex-diretor do RI

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16 JULHO DE 2008

Interact & Rotaract

COM O objetivo de arrecadar fundos paraa realização dos projetos do clube, osintegrantes do Rotaract Club de Aracaju-Norte, SE (D.4390) promoveram um bazar.

OS JOVENS do Interact Clubde Alto Piquiri, PR (D.4630)homenagearam com flores ecertificado uma das comerci-

antes pioneiras na cidade,Irma Fritsch.

EM NOME doInteract Clubde CampoMourão, PR(D.4630), oentão presi-dente,MayconRodriguesGozer, e orepresentante distrital de Interact, André FelipePereira Martins, receberam das mãos do vereadorEdson Silva de Lima um quadro com cópia da lei queinstitui a data de 5 de novembro como Dia doInteractiano. No município, já existiam o Dia doRotariano (23 de fevereiro) e do Rotaractiano (13 demarço). Realizada durante uma reunião semanal doInteract, a entrega também marcou o aniversário de11 anos de fundação do clube.

O INTERACT Club deCampos Guarus, RJ(D.4750) iniciou seu ciclode palestras, realizado naCasa da Amizade local.Na companhia de convi-dados e familiares, osjovens receberam oeconomista e professoruniversitário Paulo GomesSanguedo – ladeado nafoto pelo presidenteRodrigo Silva e pelo interactiano MatheusAlves – para proferir a palestra de tema “AEconomia de Campos na Visão das NovasGerações”. Em outra ocasião, a bióloga doIbama Rosa Maria Cordeiro Wekid CastelloBranco falou sobre os problemasambientais do Norte Fluminense.

O INTERACTClub de SãoJosé-Kobrasol,SC (D.4651)representou odistrito e seu RCpadrinho no 22ºEncontro Estadu-al de Interacts,promovido peloInteract Club deBlumenau. Nasolenidade deencerramento, oclube foi agraci-ado com umtroféu por ter participado com o maior número percentual de integrantes.

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Se você tem 50 anos de Rotary ou mais,

envie sua foto sozinho para a Brasil Rotário:

E-mail:

[email protected]

Endereço postal:

Avenida Rio Branco, 125

18o andar – Centro

Rio de Janeiro

CEP: 20040-006

O EGD João Eduardo Moritz, associado do RCde Florianópolis, SC (D.4651), estará com-pletando 100 anos de profícua existência no

dia 14 de julho. Ele é, seguramente, um dos rotaria-nos mais antigos – ou o mais antigo – do Brasil.

Engenheiro formado em 1929 no antigo Institu-to Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá, MG, fezpós-graduação na Alemanha. A partir de 1933 tra-balhou em grandes empresas como a Companhiade Energia Elétrica Riograndense, no Rio Grandedo Sul; na Empresa de Força e Luz de Florianópolis,SC; foi diretor de Obras Públicas do Estado de San-

ta Catarina; e ainda trabalhou na empresa do pai, aJoão Moritz Indústria e Comércio, e em 1943 naCarlos Hoepck, como gerente. Os projetos maisimportantes de que participou foram a instalaçãoda primeira termelétrica a óleo de Florianópolis e aconstrução da Usina Jorge Lacerda, em Tubarão, SC.

� Armando D’Andréa, do

RC de Ourinhos, SP

(D.4620): 60 anos.

� Diomédis José

Secchin, do RC de

Cachoeiro de

Itapemirim, ES

(D.4410): 55 anos

� José Coelho,

do RC de

Assis, SP

(D.4510): 50

anos

� Ernesto Silva,

fundador do RC de

Brasília, DF

(D.4530): 50 anos

� EGD Mauro

Ribeiro Viegas,

do RC do Rio

de Janeiro,

RJ (D.4570):

53 anos

A Brasil Rotário

abraça fortemente

todos esses bravos

companheiros!

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18 JULHO DE 2008

Na edição passada, a Brasil Rotário mostrou comoum programa de microcrédito criado e administradopelos rotarianos está mudando a vida de muitas fa-mílias em Honduras, na América Central. Se os bene-fícios do microcrédito podem ser recompensadores,o processo para sua implantação exige planejamentoe dedicação, como explicam quatro rotarianos comgrande experiência em programas de microcrédito.Esta entrevista foi originalmente publicada na revis-ta The Rotarian.

Bill Cadwallader é sócio do Rotary Club deCortland, EUA (D.7170). Ex-diretor do RI, foi elequem apresentou a idéia do microcrédito ao Con-selho Diretor em 1992.

Vishnu Dhandhania é coordenador do Subcomitêde Subsídios do distrito 3290 e associado do Rota-ry Club de Calcutta Metropolitan, Índia (D.3290).

Kenny Jones é co-fundador do programaMobilização Rotária pelo Microcrédito, desenvol-vido pelo distrito 5340. Ele é sócio do Rotary Clubde San Diego, EUA.

Deborah Lindholm é coordenadora doMobilização Rotária pelo Microcrédito e sócia doRotary Club de La Jolla Sunrise, EUA.

Pequenosempréstimos,

grandesresultados

Um guia para seu clube iniciar

um programa de microcrédito

QUEM SÃO OS ENTREVISTADOS

NA ÍNDIA, ceramista observa vasos de argila enquantoeles secam: mulheres são as principais beneficiadaspelos projetos de microcrédito em todo o mundo

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O que é o microcrédito?Cadwallader: É a oferta de pequenos emprésti-mos, geralmente a mulheres pobres dos paísesem desenvolvimento que não têm nenhum acessoaos sistemas tradicionais de crédito. No caso domicrocrédito, não são exigidas garantias sobre osempréstimos. Essas mulheres costumam perten-cer a bancos comunitários formados por seis aoitos pessoas, e os empréstimos são feitos emciclos de quatro a seis meses.

Esse tipo de crédito pode realmente ajudar na cri-ação de um negócio próprio?Jones: Num projeto em que estou envolvido naGuatemala por intermédio da World Vision (ONGinternacional de ajuda humanitária), os primei-ros empréstimos concedidos aos participantes doprograma eram, em média, de US$ 40. Uma mu-lher usou esse dinheiro para comprar galinhas evender ovos frescos. Uma outra comprou umamáquina de costura e agora faz roupas para asfamílias da comunidade. Nos dois casos, as mu-lheres acharam bastante adequada a amortizaçãode cerca de US$ 3 por semana (o equivalente aopagamento do principal da dívida mais os juros)com um prazo final de quatro meses para liquidaro total do empréstimo. Estas condições permitemque o empréstimo seja pago, que a renda dessasfamílias aumente em pelo menos 25% e que elascriem uma pequena poupança.

Por que o dinheiro não é simplesmente dadoa essas pessoas, em vez de se exigir sua de-volução?Lindholm: Quando você simplesmente dá dinheiroa uma pessoa pobre, a intenção acaba sendo a se-guinte: “Você não pode fazer tal coisa, então eu te-nho que ajudá-lo”. Por outro lado, conceder um em-préstimo a alguém necessitado é o mesmo que di-zer: “Olha, eu acredito em você e estou disposto aajudá-lo, porque eu sei que você será bem-sucedidono emprego desse dinheiro”.Jones: Além disso, a auto-estima conquistada pelasmulheres que participam desses programas é incal-culável.

Qual a melhor forma de um Rotary Club iniciarum programa de microcrédito?Jones: Se possível, visite o local onde o programaserá desenvolvido e verifique se já existe uma inicia-tiva semelhante por lá. Reserve de dois a três diaspara entrar em contato com as pessoas que serãobeneficiadas, estude a metodologia do programa eavalie os vários negócios que serão criados ou re-forçados pelo microcrédito. Veja também se existealgum Rotary Club do seu distrito administrando umprograma similar. Em seguida, solicite o materialinformativo que disponibilizamos para os clubes edistritos rotários.

Qual o tempo necessário para se iniciar um proje-to de microcrédito, e durante quanto tempo o Ro-tary Club deve permanecer envolvido com ele?Lindholm: Pode levar algum tempo para que o pro-grama seja lançado e os recursos recebidos. Por isso,o Rotary Club deve se comprometer com o progra-ma por pelo menos um ano. Caso o programa sejarealmente bem-sucedido e cause um forte impacto

“O cliente idealpara ummicrocrédito éuma mulhermotivada, providade algum sensoempresarial e umforte desejo deproporcionar umavida mais digna àsua família, commelhor nutrição,escola e saúdepara seus filhos”

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20 JULHO DE 2008

“Conceder umempréstimo aalguém necessitadoé o mesmo que dizer:‘Olha, eu acreditoem você eestou dispostoa ajudá-lo, porqueeu sei que vocêserá bem-sucedidono empregodesse dinheiro’”

sobre uma camada pobre da comunidade, é naturalque esse prazo se torne indefinido.Dhandhania: Levamos um ano somente para pla-nejar tudo e preparar os perfis das pessoas atendi-das, o que nos ajudou a entender melhor suas ne-cessidades. No entanto, um clube pode começar oprojeto de três a seis meses depois de ter recebidoos recursos financeiros necessários. É preciso man-ter um envolvimento de pelo menos oito a dez anosno projeto.

Qual o lugar ideal para se desenvolver um proje-to de microcrédito?Dhandhania: O lugar ideal é uma comunidade ondejá exista algum outro proje-to de um Rotary Club.

Qual o perfil do cliente ide-al para o microcrédito?Cadwallader: Aquele quecarrega um histórico de ho-nestidade e respeito emsua comunidade. Este per-fil é idêntico ao de qual-quer cliente de um bancotradicional, exceto pelofato de que nos bancos demicrocrédito não se exi-gem garantias para as ope-rações.Lindholm: O cliente idealpara um microcrédito é umamulher motivada, provida dealgum senso empresarial eum forte desejo de propor-cionar uma vida mais dignaà sua família, com melhoralimentação, escola e saú-de para seus filhos.Dhandhania: Alguém domeio rural que seja respon-sável por sua família e pos-sua capacidade e vontadede trabalhar.

O programa funciona pri-oritariamente para as mu-lheres?Dhandhania: O microcrédito está aberto a todosaqueles que quiserem ajudar a si próprios. A hones-tidade dos beneficiários é atestada pelos líderes daprópria comunidade, que nesse programa trabalhamem estreita cooperação com o Rotary.Lindholm: Nossos programas são 100% dirigidos àsmulheres porque elas pagam os empréstimos. Asmulheres são mães e querem uma vida melhor paraseus filhos. Por isso elas trabalham tanto: para teracesso ao crédito e desenvolver atividades que ge-rem renda para suas famílias.

Qual o tipo de negócio preferido pelos beneficia-dos com o microcrédito?Cadwallader: Eles dão preferência a todas as ativi-dades capazes de gerar renda assim que os emprés-timos são feitos. Há quem compre uma máquina decostura, um aparelho telefônico, um computador, te-cido para fazer roupas ou formas e ingredientespara fazer tortas.

É realmente necessário cobrar juros por estes em-préstimos?Jones: Se você quer construir um programa de cré-dito e não uma atividade caritativa, a resposta é sim.Se os juros não forem cobrados, o programa jamaisserá auto-suficiente.

Como é possível assegurar que o dinheiro empres-tado será empregado numa atividade lucrativa enão no pagamento de dívidas ou para despesasurgentes?Jones: Um bom operador de empréstimo tem a ca-pacidade de detectar se o dinheiro está sendo usa-do para finalidades diferentes daquelas para as

quais foi solicitado. O usodos recursos na reforma deuma casa, no pagamento dedívidas ou em despesas im-previstas é uma prática quedeve ser constantementemonitorada.

Existe algum incentivopara aqueles que pagamsuas parcelas em dia?Cadwallader: O único in-centivo é a pressão feita pe-los demais clientes do ban-co – e por isso ele precisaser constituído por mulheresque se conheçam e tenhamconfiança mútua. A exemplodo Rotary, os integrantes deum banco de microcréditosão convidados para partici-par do programa.Jones: A pontualidade nospagamentos é estimuladapelos demais clientes dobanco e pela possibilidadede se fazer um novo emprés-timo. Se uma tomadora setornar inadimplente, suasparceiras têm que assumir opagamento. Nesse caso, elanão poderá mais tomar umempréstimo ou aumentarseu nível de crédito.

Muitas pessoas pobres que acreditam em agio-tas acabam se enredando na armadilha das dívi-das sem fim. Como os programas de microcrédi-to contornam esse problema?Lindholm: Como parte do processo, a perspectivade bons negócios e de um bom treinamento finan-ceiro leva os participantes a adotar decisões finan-ceiras mais sadias.Jones: O ciclo de amortização da maioria dos nos-sos programas é de três a nove meses. Supondo umprazo de pagamento de seis meses para um em-préstimo de US$ 100, com uma taxa de inflação de10% e juros de 20%, a parcela semanal de amortiza-ção será de US$ 5. Este valor é bastante razoável seo tomador tiver em mãos um bom negócio. Um agi-ota cobraria 100% a cada semana.

Mas e os investimentos em escolas, hospitais, es-tradas, saneamento básico e infra-estrutura em

“Conceder umempréstimo aalguém necessitadoé o mesmo que dizer:‘Olha, eu acreditoem você eestou dispostoa ajudá-lo, porqueeu sei que vocêserá bem-sucedidono empregodesse dinheiro’”

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BRASIL ROTÁRIO 21

geral? Eles também não são importantes para ti-rar as pessoas da pobreza?Dhandhania: Realmente, o projeto 3-H do nossoclube é um programa integrado, destinado a me-lhorar o padrão de vida de 10 mil famílias em qua-tro aldeias. Construímos três escolas primárias,estradas, um centro de saúde em cada aldeia,mais de 200 poços para o fornecimento de águalimpa, sanitários de baixo custo, plantio de árvo-res e treinamento profissional. O programa demicrocrédito só foi introduzido na fase final doprojeto – que, quando terminado, terá afetado po-sitivamente a vida de todos os moradores dessasaldeias.

Qual o nível de envolvimento que seu clube devemanter para supervisionar o programa?Dhandhania: Atualmente, pelo menos quatro só-cios estão inteiramente dedicados à análise dospedidos de empréstimo, à orientação aos novospresidentes e no atendimento aos inadimplentes.Jones: Desde que o programa foi lançado, temosrealizado reuniões quinzenais com o Rotary Club

local e seu parceiro, que nos fazem relatos sobreo progresso, os sucessos, falhas e desafios do pro-grama.

Que conselho pode ser dado aos clubes interes-sados em criar projetos de microcréditos?Cadwallader: É preciso que os sócios estejam cons-cientes de que um programa de microcréditos é umainiciativa de longo prazo. Não se trata de um projetocom prazo de um ano, mas sim de um programaque pode durar 20 ou 30 anos.

Com os programas de microcrédito é possívelacabar com a pobreza do mundo?Jones: Na minha opinião, o programa de microcré-dito representa um tremendo impacto no combate àpobreza mundial. Não sou daqueles mais otimistasque acreditam que essa idéia é a receita definitivapara se resolver o problema, mas acho que o micro-crédito pode melhorar a vida de milhões (ou talvezbilhões) de pessoas em todo o planeta.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

MICROCRÉDITO NA INTERNETSite do distrito 5340 <www.rotary5340.org/foundation/microcredit.htm>

Empréstimos rotativos <www.rotary.org/foundation/grants>

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22 JULHO DE 2008

Waldenir de Bragança*

Estaremos celebrando neste 25 de julho o cente-nário de nascimento de Ernesto Imbassahy deMello, presidente do Rotary International em 1975-

76. Há 15 anos, em 12 de ju-nho de 1993, Imbassahy dei-xava-nos fisicamente, mascontinua presente nos nossoscorações. Os idealistas nãomorrem porque continuam aviver pelos ideais que anima-ram suas vidas e estimularam– e sustentaram – outras vidaspelo bem irradiado.

O líder mundial do rotaris-mo foi o segundo brasileiro apresidir o RI, tendo sido antes,por duas vezes, presidente doConselho de Curadores daFundação Rotária. Dignificar oSer Humano, lema do seu pe-ríodo, foi levado com entusi-asmo a todas as nações ondeo Rotary estava presente. Suamensagem extrapolou clubese distritos para influenciar de-cisões humanitárias numa fasecrítica vivida em vários países.

Essencialmente rotariano,Imbassahy foi associado doRotary Club de Niterói – osexto a ser fundado no Bra-sil, em 1928, que até entãointegrava o distrito 457, de-pois desdobrado em 4570 e4750. Foi sócio honorário efreqüentador do Rotary Clubdo Rio de Janeiro – clubemater no Brasil e o primeiroentre os países de língua por-tuguesa.

Ao lado de sua amadaAcácia – primeira presiden-te da Casa da Amizade deNiterói – tornou memorávela sua vitoriosa passagem,deixando marcas revela-doras da imagem do Rotarye de ser rotariano, um e-xemplo de perseverança para conquistar sonhos eideais de servir.

Trabalho incessanteDe modesto operário deempresa, cresceu nos estu-dos, formou-se em direito,tendo exercido a profissãocom o maior respeito à éti-ca, fazendo-se assim respei-tado por todos. Era tambémsua marca ser responsávelpelos compromissos assumi-dos no desempenho de suasmuitas atribuições. Aliás, suatrajetória no comando danossa organização foi cons-truída com um trabalho in-cessante que o fez agigantar-se nas altas funções e desta-car-se nas missões recebidas.

Todo o rotarismo brasilei-ro, primeiramente, e depoiso mundial certamente esta-rão se juntando a nós nashonras ao presidente ErnestoImbassahy de Mello por sero ponto de luz na estrada aser percorrida por aquelesque procuram o Rotary paraservir à humanidade.

Quando de sua morte emjunho de 1993, o bom amigode vida rotária e legionário dobem Paulo Viriato Corrêa daCosta, presidente 1990-91 doRI, escreveu um precioso ar-tigo publicado na Brasil Ro-tário (edição de agosto de1993), intitulado “Um tribu-to a Ernesto Imbassahy deMello”, republicado na pági-na ao lado pela especial opor-tunidade.

*O autor é EGD, associado doRC de Niterói-Norte, RJ (D.4750) e vice-presidente deadministração da Cooperativa Editora Brasil Rotário.

Centenário de nascimento de

Ernesto Imbassahy de MelloSegundo brasileiro a presidir o RI foi um exemplo deperseverança para conquistar sonhos e ideais de servir

“Por obras valorosas se vão dalei da morte libertando”

LUIZ DE CAMÕES

Sua mensagem extrapolouclubes e distritos parainfluenciar decisõeshumanitárias numafase crítica vividaem vários países

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Um tributo a ErnestoImbassahy de MelloUm tributo a ErnestoImbassahy de Mello

BRASIL ROTÁRIO 23

Paulo Viriato Corrêa da Costa*

No dia 12 de junho de 1993, tom-bou um verdadeiro gigante doRotary. Morreu no Rio de Ja-

neiro o querido companheiro Er-nesto Imbassahy de Mello, que pre-sidiu o Rotary International no anorotário de 1975-76.

Realmente gigante no verdadeirosentido da palavra.

Alto e forte, de porte atlético, des-tacado esportista quando jovem, ado-tou a legenda Mens sana in corporesano (“Mente sã em corpo são”).

Visionário, tinha sempre os olhosno horizonte, tentando vislumbrar ofuturo, tendo, no entanto, os pésbem fincados no presente.

Jamais foi um ambicioso, e assimnão acumulou fortuna pessoal.

Sua grande riqueza não era ma-terial, mas exclusivamente moral, eentre as suas maiores virtudes encon-traríamos uma absoluta honestida-de de princípios e um marcante es-pírito de justiça.

Não falava alto, mas sua voz eraouvida com respeito, pois suas pala-vras eram impregnadas de equilíbrioe bom senso.

Era muito cordato, mas exerciacom bastante firmeza a sua grandeliderança.

Era culto, sem qualquer exibi-cionismo.

Era inteligente, sem alardear sabe-doria.

Seu perfil era de uma impressio-nante verticalidade; a lei e a verda-de estavam sempre presentes emtodas as suas ações.

Sem dúvida era um idealista!Neste mundo tão contraditório, onde

o materialismo e o egoísmo são tão mar-cantes, cultuar a memória de um idea-lista é uma nobre tarefa que se impõe.

Amor pelo RotaryImbassahy viveu intensamente o seuIdeal de Servir.

LEMA 1975-76 do RI

durante a presidência

de Ernesto Imbassahy

Verdadeiro gigante do Rotary, ele

acreditava que os dizeres do lema que

criou eram o caminho certo para a paz

Dedicou praticamente toda a suavida ao Rotary que ele tanto amou.

Serviu com dignidade, respeitan-do e fazendo-se respeitar.

Jamais via defeitos ou criticava o Ro-tary, que para ele era uma organizaçãopraticamente perfeita e vitoriosa.

Foi um homem que se fez por sipróprio, e tanto foi um dedicado ope-rário como um brilhante advogado.

Toda a sua ascensão profissionalfoi graças aos seus méritos pessoais.

Trabalhou com afinco e estudoucom sacrifício.

Sua formação de advogado oconverteu num rigoroso legalista,condição que influenciou toda suavida pessoal e mesmo sua intensaatuação no Rotary.

Nunca se afastava das leis, dasnormas, dos códigos e das constitui-ções. Tinha uma mente lúcida e bemaberta, desde que a lei fosse sempreobedecida e respeitada.

Perseverante e leal, foi rotarianodurante 58 anos, pertencendo sem-pre ao Rotary Club de Niterói. Gal-gou firmemente todos os degraus daescada rotária e com muitos méritosexerceu a presidência do Rotary In-ternational.

Era um extremado patriota e mui-to se orgulhava de ser brasileiro; po-rém, como presidente, foi um autên-tico Cidadão do Mundo, com uma cla-ra e objetiva visão internacional e umadedicada vocação para trabalhar emfavor da harmonia universal.

O lema que então ofereceu aomundo rotário revelava toda a gran-deza de sua personalidade: Dignifi-car o Ser Humano.

São suas estas sábias palavras: “Dignificar o ser humano em to-

dos os aspectos – respeitando os seusdireitos, a conquista do seu trabalho,a sua cultura, a sua inteligência e seusvalores espirituais – é o caminho certopara se alcançar a boa vontade e otão desejado bom entendimento en-tre homens, povos e nações: a paz”.

A aventura da FundaçãoRotáriaSeu maior encantamento era a Fun-dação Rotária, da qual muito se orgu-lhava de ter sido chairman por doisanos rotários consecutivos. Na Con-venção do Rotary International de SãoPaulo, afirmou com muita ênfase: “Anossa Fundação Rotária é uma esti-mulante e fascinante aventura. Suagrandeza reside em se aprimorar paramelhor servir a humanidade, não secontentando com as vitórias já al-cançadas. Para isso, precisa contar como apoio de cada companheiro”.

O grande amor de sua vida era asua idolatrada mulher Acácia, sem-pre presente e sempre atuante.

Acácia, com a musicalidade de suaharpa, fazia brilhar os olhos deImbassahy, que então nos oferecia seumais amável sorriso.

Cumprindo as promessas do seucasamento, Acácia foi esposa fiel ededicada, na alegria e na dor, na saú-de e na doença, respeitando, aman-do e amparando o Imbassahy até oúltimo instante de sua vida.

Cercado pelo amor de seus filhosLívia, Raul e Luís Ernesto, de seu gen-ro Luís Alfredo, de suas netas, deseus parentes, amigos e companhei-ros, o querido Imbassahy foi levadopara sua última morada.

Sobre seu esquife se entrelaça-vam dois símbolos do que ele tantoamou e dignificou: a bandeira de seuamado país, o Brasil, e a bandeirado Rotary, que tão bem personificao seu Ideal de Servir.

Ao baixar à sepultura, Imbassahyfoi saudado por uma vibrante e emo-cionante salva de palmas... e assimse foi, com glória, o nosso herói.

*O autor foi presidente 1990-91 doRotary International.

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24 JULHO DE 2008

InscriçãoNo final desta matéria você encon-tra a ficha de inscrição do XXXI Insti-tuto Rotary do Brasil para ser preen-chida e enviada, por fax, à Comis-são Organizadora.

Agência oficialComo temos informado, a agên-cia de viagem escolhida foi aMaster Eventos, à qual caberácuidar dos transportes aéreos edas reservas de hotéis, bem comodos traslados de e para os aero-portos.

A Master tem sede na rua daBahia, 2.140, em Belo Horizonte(CEP 30160-012) e pode ser conta-tada pelo telefone (31) 3330-3656,pelo fax (31) 3330-3641 ou pelo e-mail: [email protected]

Apesar de Belo Horizonte possuiruma excelente rede hoteleira, masdiante da grande procura (aguarda-se uma freqüência recorde), reco-mendamos fazer logo as reservas.

LazerPrograme-se desde agora para che-gar alguns dias antes ou ficar uns diasapós o evento para usufruir de umlazer só possível naquela região. Vocêpode começar na própria capital vi-sitando os seus muitos museus: Mu-seu Histórico Abílio Barreto, na Ci-

Belo Horizonte chamaVenha viver dias de intenso companheirismo e produtiva

reciclagem de assuntos rotários na bela capital de Minas

Lindoval de Oliveira*

Comece a fazer as malas. As suas e as da família. O XXXIInstituto Rotary do Brasil, que terá lugar de 18 a 20 desetembro (o Pré-Instituto será nos dias 16 e 17.09), emBelo Horizonte, será um evento inesquecível que lhe ren-derá, entre muitas outras coisas, a atualização dos seusconhecimentos sobre a nossa organização, tarefa a cargode nossas maiores autoridades, inclusive o presidente

D. K. Lee, presente em todas as atividades do evento. Gra-ças ao fato de estar vivendo intensamente o Rotary, vocêterá ainda a compreensão definitiva dos familiares paraas horas que dedica à nossa organização e também – muitoimportante – o reencontro com antigos companheiros deoutras regiões do Brasil e do exterior, além da oportuni-dade de fazer novas e duradouras amizades.

dade Jardim, instalado no único pré-dio que restou da Vila Curral DelRey; Museu de Arte da Pampulha,no prédio do antigo Cassino daPampulha, obra de Oscar Niemeyer;Museu de Ciências Naturais da PUC-MG; Museu de História Natural(paleontologia, arqueologia e antro-pologia); Museu Giramundo, com oacervo da companhia de teatro debonecos que já foi visto em váriospaíses do mundo; Presépio doPipiripau, o mais famoso do Brasil;Museu do Telefone, na avenidaAfonso Pena, bairro da Serra; Mu-seu de Ciências Morfológicas daUFMG; Museu de Artes e Ofícios,instalado na antiga estação ferroviá-ria; Museu de Mineralogia, na pra-

ça da Liberdade; e Museu Mineiro,que reúne documentos históricos.Outra atração é a Feira de Artesana-to, que funciona aos domingos naavenida Afonso Pena, bem no cen-tro da cidade.

ComprasInforme à sua cônjuge: a capital mi-neira tem um comércio muito avan-çado e shoppings que são concorri-dos, inclusive pelos forasteiros, comoo BH Shopping (o maior deles),Páteo Savassi, Shopping Cidade, Mi-nas Shopping – que fica próximo aoHotel Ouro Verde, onde serão asreuniões do Instituto; Del Rey, naPampulha; e Diamond Mall, no bair-ro de Lourdes.

PRAÇA DA Liberdade, em Belo Horizonte

Geraldo dos Anjos

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BRASIL ROTÁRIO 25

Atividades do Pré-Instituto

PROGRAMA BÁSICO

18 de setembro de 2008 SESSÃO SOLENE DE ABERTURA DO19h30 XXXI INSTITUTO ROTARY DO BRASIL

19 de setembro de 2008 1ª SESSÃO PLENÁRIA09h às 10h

19 de setembro de 2008 GRUPOS DE TRABALHO10h15 às 12h30

19 de setembro de 2008 2ª SESSÃO PLENÁRIA14h às 15h

19 de setembro de 2008 GRUPOS DE TRABALHO15h30 às 18h

19 de setembro de 2008 NOITE DE COMPANHEIRISMO20h30

20 de setembro de 2008 3ª SESSÃO PLENÁRIA09h às 11h

20 de setembro de 2008 GRUPOS DE TRABALHO11h30 às 12h30

20 de setembro de 2008 4ª SESSÃO PLENÁRIA14h30 às 15h45

20 de setembro de 2008 5ª SESSÃO PLENÁRIA e ENCERRAMENTO16h às 18h DO INSTITUTO

20 de setembro de 2008 JANTAR EM HOMENAGEM AO21h PRESIDENTE DO RI D. K. LEE

APRESENTAÇÃO DOS GOVERNADORES 2008-09

15 a 17 de setembro de 2008 GETS - SEMINÁRIO DE TREINAMENTO09h às 18h30 DOS GOVERNADORES ELEITOS

17 de setembro de 2008 SEMINÁRIO PARA INSTRUTORES09h às 18h DISTRITAIS 2009-10

17 de setembro de 2008 SEMINÁRIO DE LIDERANÇA ROTÁRIA13h às 18h Público alvo: governadores indicados,

governadores assistentes,presidentes de comissões distritaise demais lideranças rotárias

18 de setembro de 2008 V ENCONTRO DE ROTARIANOS DE09h às 12h30 PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

18 de setembro de 2008 ASSEMBLÉIA GERAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA09h às 11h DA THE ROTARY FOUNDATION

18 de setembro de 2008 SEMINÁRIO DE DESENVOLVIMENTO09h às 12h DO QUADRO SOCIAL

18 de setembro de 2008 ALMOÇO DE RECONHECIMENTO AOS12h30 às 14h MAJOR DONORS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

18 de setembro de 2008 SEMINÁRIO DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA14h às 18h

Atividades do Instituto

XXXI INSTITUTO ROTARY DO BRASILConvocador .......................................... DRI Themístocles A. C. Pinho

Coordenador geral ................... EGD José Edélcio Drumond Alves

Coordenador do Pré-Instituto ............. EGD Antonio Elias Nahas

Secretário-geral .............................. EGD Geraldo Eustáquio Alves

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26 JULHO DE 2008

CASAIS ANFITRIÕES DO XXXI INSTITUTO ROTARY DO BRASIL Belo Horizonte,

Distrito Governador Cônjuge Ano E-mail

4310 Paulo César G. de Abreu Rita 2005-06 [email protected]

4390 Antonio F. V. de Assis Iara 1984-85 [email protected]

4410 Pedro Carlos Sabadini Cristina 2006-07 [email protected]

4420 Mario C. M. Camargo Denise 1999-00 [email protected]

4430 Paulo E. B. Fonseca Diva 2006-07 [email protected]

4440 Vera Lúcia Zago Antônio 2002-03 [email protected]

4470 Gener Silva Rosa 2006-07 [email protected]

4480 Luiz Freire Filho Mª Lourdes 2004-05 [email protected]

4490 José Háteras e Silva Valéria 1999-00 [email protected]

4500 Alberto F. B. Bittencourt Helena 2004-05 [email protected]

4510 Alonso C. Padilha Jr. Vânia 2006-07 [email protected]

4520 Distrito Anfitrião

4530 Luiz Gustavo K. Prado Patrícia 2006-07 [email protected]

4540 José Carlos Carvalho Conceição 2004-05 [email protected]

4550 José Antonio N. Cunha Elizabeth 2005-06 [email protected]

4560 José Otávio de Azevedo Nilda 1982-83 [email protected]

4570 Hertz Uderman Sarinha 1995-96 [email protected]

4580 José Eduardo Medeiros Renata 2006-07 [email protected]

4590 Anthony Kasenda Marina 2006-07 [email protected]

Odiretor do Rotary Interna-tional, Themístocles A. C.

Pinho, decidiu que em suagestão o Instituto Rotary (queantes era chamado de InstitutoRotário), além dos governadores– atuais, antigos e indicados –deveria ser estendido aos rotari-anos que ele classifica de “lide-ranças emergentes”. Para partici-par, basta você se comunicarcom o casal anfitrião do seudistrito, cujo nome consta darelação abaixo.

* O autor é jornalista, sócio do RCdo Rio de Janeiro, RJ (D.4570) eeditor da Brasil Rotário.

Saiba qual é o seu casal anfitrião

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BRASIL ROTÁRIO 27

orizonte, MG, de 16 a 21 de setembro (o período inclui as atividades do Pré-Instituto)

Distrito Governador Cônjuge Ano E-mail

4600 Marco A. Toledo Piza Neuza 2006-07 [email protected]

4610 Willy Gross Nora 2000-01 [email protected]

4620 Luiz Paez de Camargo Mª Ignez 2000-01 [email protected]

4630 Rubens C. Monteiro Eugênia 1984-85 [email protected]

4640 Altino Voltolini Mª Helena 2004-05 [email protected]

4650 Alceu Eberhardt Tânia 2004-05 [email protected]

4651 Marilene V. Souto Gilberto 2005-06 [email protected]

4660 Claudete H. Mallmann Sérgio 2005-06 [email protected]

4670 Ana Glenda V. Brussius 2006-07 [email protected]

4680 Hermes Pereira da Silva Diema 2001-02 [email protected]

4700 Agenor Jacob Rizzon Jussara 2004-05 [email protected]

4710 Álvaro C. A. Brochado Neusa 2005-06 [email protected]

4720 Valdir Sérgio dos Santos Antônia 1996-97 [email protected]

4730 Jaroslaw Hreibinnik Lhuba 2005-06 [email protected]

4740 Clara Frida Pereira 2006-07 [email protected]

4750 Marcus dos Santos Paes Marta 2005-06 [email protected]

4760 Distrito Anfitrião

4770 Jorge Coga Pedroso Cecília 2001-02 [email protected]

4780 Antonio Planella Elenita 2006-07 [email protected]

CIDADES COMO Tiradentes (ao lado) e Ouro Preto (acima) foram dois grandescentros econômicos no século XVIII e hoje integram o circuito histórico de Minas

Sérgio Mourão

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28 JULHO DE 2008

FICHA DE INSCRIÇÃO Nº DATA DA INSCRIÇÃO:

_____/_____/2008

DADOS PESSOAIS

Nome: Sexo:

Nome para o crachá: Aniversário:

Rotary Club de:

Distrito: Ano de Governadoria:

Cidade: Estado:

Cargo no Distrito/Clube: Ano Rotário:

Classificação:

DADOS DO CÔNJUGE

Nome:

Nome para o crachá: Aniversário:

CONTATOS

Endereço: Bairro:

Cidade: Estado:

Tel. Residencial: Tel. Comercial: Tel. Celular:

Fax: E-mail:

Assinatura:

TIRE UMA CÓPIA XEROX E ENVIE-A PARA:(31) 3224-3780

Instituto Rotário do Brasil – Rua Guajajaras, 410 – sala 1.008

Belo Horizonte – MG – CEP 30.180-912

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BRASIL ROTÁRIO 29

Depoimento○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

“Caro governador,

Sou uma sobrevivente dapoliomielite. Contraí estaterrível doença quando ti-nha um ano e seis meses deidade. Naquela época,meus pais e avós fizeram oque podiam – e, acredito,até mais do que podiam –para suavizar-me a trajetó-ria terrestre. Hoje, estoucom 70 anos. Desde que fi-quei doente, todos os pro-cedimentos possíveis paraamenizar as marcas da en-fermidade foram feitos econtinuam sendo realizados. Sei queainda posso atravessar uma fase difícilna vida: a síndrome pós-pólio.

Aprendi que preciso convivercom este mal. Aprendi ‘na dor’.Aprendi isso desde os primeiros tra-tamentos feitos em Poços de Caldas,em Minas Gerais, sendo banhada naságuas sulfurosas daquela cidade. De-pois, meus pais souberam que eupoderia ter melhoras se fosse coloca-da no estômago quente de um boi,logo após ele ter sido abatido no ma-tadouro.

Fui parar no estômago do boi. Daía alguns meses, fui levada a São Pau-lo para ser consultada por um grandemédico, o doutor Godoy Moreira.Nunca me esqueci dele. Ele queriame ver todos os anos, e esperava pormim com guloseimas. Quando com-pletei nove anos de idade, o doutorGodoy Moreira disse a meus pais eavós que eu deveria fazer a cirurgiaque ele havia projetado para o meucaso. Dos nove aos 12 anos, passeipor três cirurgias. Retornei para mi-nha cidade, Orlândia, e comecei apraticar natação. Passei a usar botasespeciais. Caía com facilidade. Que-

A trajetória de uma vencedoraPresidente 2007-08 do RC de Orlândia, SP (D.4540), Luzia Onofre tinha um ano e seis meses de idade quandocontraiu poliomielite. Desde a infância, a companheira – hoje com 70 anos – lutou para superar as seqüelas dadoença. O esforço foi coroado com a conquista de três diplomas universitários, a carreira de 26 anos comoprofessora e um mandato de vereadora em sua cidade. Em depoimento enviado ao então governador AdalbertoJosé Menegazzo, Luzia resume sua emocionante história de vida – e nos enche de forças para acabarmos de vezcom esse mal, cumprindo o Desafio de US$ 100 Milhões do Rotary e a etapa final de erradicação.

brei três vezes a perna e uma vez obraço. Remédios, tomo-os todos osdias. Não me lembro de ter ficadoalgum dia na vida sem remédio.

Tentei superar todas as barreiras.Tive vontade de pular corda e só con-segui dar um pulo. Quis jogar pete-ca, mas só consegui recebê-la umavez. Estudei. Fui para São Paulo. Lá fizfaculdade de filosofia, cursando letrasneolatinas numa época em que, naregião, não havia faculdade de filo-sofia. Voltei para Orlândia em 1964 elecionei português, francês e espanholem várias escolas desta cidade. Em1972, concluí o curso de direito naUniversidade de Ribeirão Preto.

Não parei de lecionar enquantofazia o curso de direito, e assim tam-bém foi quando ingressei no cursode pedagogia. Sempre venci esca-das e colegas. De muitos recebiapoio, mas não posso negar que fuidiscriminada ao longo da vida.

Meus alunos sempre me respei-taram. Eu os amo. A mocidade tembom coração. Nós é que não sabe-mos trabalhar com ela. Foram meusalunos que me levaram a ocupar ocargo de vereadora em minha cida-

de. Os votos que recebi fo-ram votos sagrados.

Em 1992, me aposenteidepois de ter trabalhado 26anos em escolas públicas.Durante todo esse tempo,não deixei de me tratar.

Um dia, fui convidadapara conhecer o Rotary, eCyro Armando Catta Preta(EGD e sócio do RC deOrlândia) foi meu padrinho.Ele havia sido meu profes-sor na minha época de es-tudante de curso ginasial emeu prefeito durante meumandato de vereadora.

Quando fui conhecendoo Rotary e o programa Polio Plus, vi-brei e difundi esse projeto na comu-nidade. Hoje, em Orlândia, boa par-te da população sabe que a gotinhanasce, também, no Rotary.

Meu médico suspendeu a fisio-terapia e me encaminhou para ahidroginástica. Adriana, a profissio-nal que me acompanha, tem umafilha com uma série de problemasem decorrência de uma paradacardíaca. Além dessa filha, ela temoutras duas que tomam a ‘gotinhaque salva’. Conhecia Adriana já fa-zia um tempo e, quando se casou,fui ao casamento dela. Estimo ocasal. Seu marido, o Luís César, fi-cou interessado quando soube doprograma Polio Plus. Covidei-o paraconhecer o Rotary. Hoje, ele érotariano – e eu sou a madrinhadele.

Caro companheiro governador:um dia eu lhe disse que seriarotariana em Orlândia ou em qual-quer outra cidade. Penso que ago-ra você pode me entender melhor.

Um forte abraço e saudaçõesrotárias,

Luzia”

A . S . N i n j a

Page 32: Brasil Rotário - Julho de 2008

30 JULHO DE 2008

Aldair de Queiroz Franco e Altimar Augusto Fernandes

A Fundação Rotária e sua modernização

Coordenadores Regionais da Fundação Rotária para as

Zonas 20 (Norte), e 19A e 20 (Sul), respectivamente

Relatório Mensal de Contribuição – Este relatórioé dinâmico. Contribuições registrando as entradashoje aparecerão no relatório amanhã. Secretários declubes e distritos podem monitorar diariamente ascontribuições dos clubes.

Sumário de Reconhecimento do Clube – As duascolunas que designam o status dosócio contribuinte da FundaçãoRotária são substituídas pela data daúltima contribuição e a designaçãoda contribuição. Isto ajudará o clu-be a monitorar se as contribuiçõesdos sócios estão registradas no fun-do correto.

Relatório de Elegibilidade EREY(Todos os Rotarianos, Todos osAnos) – Este é um novíssimo rela-tório do Fundo Anual de Programasque identifica os rotarianos que sãoEREYs e os que são sócios contri-buintes e/ou membros elegíveispara a Paul Harris Society. Os clu-bes poderão monitorar seu progres-so em direção à meta de conseguirseu banner (faixa) de reconhecimento EREY (o clubedeve alcançar uma per capita de US$ 100 e todosócio representativo deve fazer uma contribuiçãopessoal, de algum valor, ao Fundo Anual para Pro-gramas).

Banner de reconhecimento de 100% dos sócioscontribuintes – O clube deve alcançar uma percapita de US$ 100 e cada sócio representativo tem

que fazer uma contribuição pessoal ao Fundo Anu-al para Programas de US$100 ou mais. Este relató-rio também ajudará os clubes e distritos a identifi-carem aqueles rotarianos elegíveis para participarde uma PHS (Paul Harris Society), formada por con-tribuições ao Fundo Anual para Programas de US$1,000 ou mais.

Observação: Este relatório indi-cará apenas os membros da PHSque tenham contribuído ao Fun-do Anual para Programas. Ele nãoincluirá contribuições para ocombate à pólio ou SubsídiosEquivalentes que alguns distritosincluem como parte de contri-buições dos associados da PaulHarris Society.

Reclassificação das contribui-ções – As mudanças nos rela-tórios citados ajudarão os clu-bes e distritos a monitorar me-lhor suas contribuições e reque-rer reclassificação dentro de umtempo admissível quando enga-nos forem cometidos.

O regulamento para reclassificar as contribuições,em vigor desde 1º de julho de 2008, indica o prazolimite de 90 dias desde a data da contribuição e den-tro do ano rotário.

Em nenhuma hipótese a reclassificação será pos-sível uma vez encerrado o ano rotário.

Seguir o regulamento manterá a integridade doBalanço Anual auditado da Fundação Rotária, tantoquanto a integridade do sistema Share.

Dentro do Plano de Visão Futura da Fundação Rotária (veja matéria na página 34), que preten-de torná-la mais simples, mais eficaz e ao alcance de todos, já temos algumas mudançasque entraram em vigor em 1º de julho de 2008

QUANTOS SOMOS

●●●●● NO MUNDO: Rotarianos: 1.228.587; Clubes: 33.054;

Distritos: 532; Países e regiões: 207; Rotaractianos:

162.311; Clubes: 7.105; Países: 163; Interactianos:

256.519; Clubes: 11.153; Países: 121; Núcleos Rota-

ry de Desenvolvimento Comunitário: 6.557; Voluntári-

os: 150.811; Países: 73; Número de rotarianas:

187.179.

●●●●● NO BRASIL: Rotarianos:

52.134; Clubes: 2.305; Distritos:

38. Rotaractianos: 14.766; Clu-

bes: 626; Interactianos: 15.847;

Clubes: 689. Núcleos Rotary de

Desenvolvimento Comunitário:

264; Voluntários: 6.072. Número de rotarianas: 9.426.

Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil.

A.Santos

Page 33: Brasil Rotário - Julho de 2008

BRASIL ROTÁRIO 31

Dia Nacional

do Rotaractiano

Agora é no país inteiro: aCâmara dos Deputados criou o Dia Nacional do

Rotaractiano, que será come-morado anualmente em 13 demarço. A proposta de autoriado deputado Lobbe Neto (PSDB-SP) recebeu parecer favoráveldo relator, Silvinho Peccioli(DEM-SP), na Comissão deConstituição e Justiça e de Ci-dadania. O projeto segue paraaprovação do Senado.

Segundo o autor da propos-ta, o Rotaract tem como propó-sito oferecer aos jovens comidade entre 18 e 30 anos “aoportunidade de incrementaros conhecimentos e a experi-ência que lhes serão de utili-dade para seu próprio desen-

Em anos recentes, tornou-se ha-bitual o estabelecimento, porparte dos presidentes do Con-

selho de Curadores da FundaçãoRotária, de metas que motivem oscompanheiros a agir e forneçam umreferencial para a aferição das nos-sas ações.

Ao desenvolver as metas para aFundação em 2008-09, levei emconta quais os objetivos de ordemgeral que poderiam tornar essa nos-sa instituição ainda mais forte e des-tacada. Perguntei-me o que os rota-rianos podem fazer para ajudar aFundação a atender ainda melhor oscrescentes anseios mundiais. Apósmuita reflexão, estabeleci que du-rante o ano de 2008-09 a Funda-ção Rotária:

1 Manterá a promessa de erradicara pólio.

2 Adotará seus dois pilares deapoio: o Fundo Anual para Pro-

gramas (através da campanha To-dos os Rotarianos, Todos os Anos)e o Fundo Permanente.

3 Vai estimular a participação noSua Fundação/Nossa Fundação,um programa de ajuda para ocompartilhamento dos fundos declubes e fundações de distritos para

estabelecer, em caráter permanen-te, o programa de Bolsas Rotáriaspara a Paz Mundial e o apoio à er-radicação global da pólio.

4 Colaborar com a melhoria daimagem pública do Rotary.

Apoio ao Planode Visão FuturaEstes são tempos muito importantespara nossa Fundação. Estamos chegan-do cada vez mais perto de realizar onosso sonho de ter um mundo livreda poliomielite, e o nosso Plano deVisão Futura promove o uso mais efi-ciente e efetivo dos nossos recursos.Peço-lhes que se unam aos curadoresda Fundação Rotária no apoio às nos-sas metas e que façam de 2008-09um ano espetacular para nós.

volvimento pessoal, para atendercarências físicas e sociais desuas respectivas comunidades epara promover melhores rela-ções entre os povos de todo omundo através da amizade e daprestação de serviços”.

O programa do Rotaract foi lan-

Dia Nacional

do Rotaractiano

çado pelo Rotary Internationalem 1968 e hoje conta commais de 160 mil sócios, em cer-ca de 160 países. O relatordestacou a constituciona-lidade, juridicidade e boa téc-nica legislativa do projeto.

AGÊNCIA CÂMARA

Coluna do chair da Fundação Rotária

Metas da Fundação para 2008-09

JONATHAN MAJIYAGBEPresidente do Conselho de

Curadores da Fundação Rotária

Page 34: Brasil Rotário - Julho de 2008

32 JULHO DE 2008

A lógica diz que é corretoajudar os outros. Esta é umaforma de viver com digni- dade. A Regra de Ouro e

o lema Dar de Si Antes de Pensarem Si expressam essa recomenda-ção. Mas o que a ciência tem a di-zer sobre o altruísmo? Ele é bom paraa sociedade e também para nós mes-mos, de acordo com Stephen Post eoutros pesquisadores. Professor debioética da Faculdade de Medi-cina da Universidade de CaseWestern, em Cleveland, EUA, Postafirma que a generosidade melho-ra a qualidade de vida e pode atéproporcionar uma longevidademaior. “Para preencher bem suavida e preservar a saúde, doe”, elegarante. “O altruísmo praticadocom uma atitude positiva é umaforça com poder curativo na vidade todas as pessoas”, diz o rotaria-no Wayne Spiggle.

Stephen Post e a escritora JillNeimark incluíram anos de pesquisaem seu livro “Por que Coisas BoasAcontecem com Gente Boa”, lança-do em 2007. Presidente do Institutefor Research on Unlimited Love (Ins-tituto de Pesquisas do Amor Ilimita-do, em inglês), Post analisou tudo,desde os níveis de estresse dos ado-lescentes até os êxtases dos mongesbudistas. A pesquisa concluiu que anatureza recompensa os generosos.

As evidênciasOs estudiosos debruçam-se há mui-to tempo sobre a ligação entre doare ter uma boa saúde. Allan Luks, di-retor executivo da série “Big Bro-thers/Big Sisters”, de Nova York,descreveu em 1988 o que ele cha-ma de “a estatura do que ajuda” aose referir à erupção química queatravessa nossos corpos quando aju-damos alguém. Uma mistura deserotonina, dopamina e outras subs-tâncias faz parte da reação físicanormal que provoca o aumento dosbatimentos cardíacos, da alteraçãodas pupilas e do animado calor quenos assalta.

Mas parece haver ainda mais.Post e Neimark compilaram diver-sos estudos demonstrando que umcomportamento generoso – desdea filantropia até o trabalho voluntá-rio, passando por outros gestos debondade – está ligado a resultadosfísicos e psicológicos importantespara os doadores e os beneficiados.Um desses bons resultados poderiaser uma vida mais longa.

Conduzida pela Universidade deBerkeley, na Califórnia, EUA, umapesquisa que levou cinco anos paraser concluída e envolveu 2.000 pes-soas com mais de 55 anos concluiuque as pessoas que serviram comovoluntárias a duas ou mais entidadesapresentavam 44% menos chancesde morrer durante o período da pes-quisa do que aquelas que não pres-tavam serviços voluntários. Duranteaquele mesmo período, a única ati-vidade que mais se correlacionavacom o menor risco de morte foi aban-donar o cigarro.

Durante oito anos, um sociólo-go da Universidade do Texas, emAustin, EUA, pesquisou um grupode voluntários ativos acima dos 65anos e concluiu que eles apresen-tavam uma taxa menor de mortali-dade se comparados a um grupoque não prestava serviços volun-tários. As duas pesquisas levaramem consideração condições bási-cas de saúde.

Stephen Post não foi o único a sereferir a esse tipo de pesquisa. Em2007, um relatório da Corporaçãopara o Serviço Nacional e Comu-nitário, com base nos EUA, cita umestudo feito com adultos de maisde 70 anos. Os 2.000 analisadosque prestaram pelo menos 100 ho-ras de serviços voluntários apresen-taram índices menores de depres-são e mortalidade do que aquelesque não serviram como voluntários.

Sentindo os benefíciosEmbora não tenha acompanhadoa pesquisa, Eileen Gentilcore, umaadministradora escolar aposenta-

da e sócia do Rotary Club deSyosset-Woodbury, em Nova York,nos EUA, está convencida de queo voluntarismo através do Rotarytrouxe vantagens para sua saúde.“Quando tomei a decisão de nãome aposentar, mas aceitar ovoluntarismo no Rotary como aminha nova ocupação integral,acertei em cheio”, afirma. “Essemeu estilo de vida me livrou dedores e doenças. Quando estoupraticando o bem, sinto-me vivae nem penso em mim mesma,exceto que minha vida é rica.”

Mick Schaibe, do Rotary Club deFlemington, em Nova Jersey, EUA,concorda que o ganho emocionalproporcionado pelo voluntarismo sereflete na saúde geral. Durante suasviagens para trabalhar num projetohídrico realizado no Equador, elediz que foi tomado por um senti-mento de paz interior. “Este foi omelhor impulso positivo para minhasaúde”, explica Mick Schaibe. “Os

Fazer o bem esentir-se bemA ligação entre o altruísmo e a boa saúde

Page 35: Brasil Rotário - Julho de 2008

BRASIL ROTÁRIO 33

O comportamento

generoso – desde a

filantropia até o

trabalho voluntário,

passando por outros

gestos de bondade –

está ligado a resultados

físicos e psicológicos

importantes para os

doadores e os

beneficiados. Um

desses bons resultados

poderia ser uma

vida mais longa

sorrisos das crianças na cidade e ocompanheirismo dos rotarianos quetrabalham comigo melhoraram mi-nha saúde emocional e espiritual deuma forma extraordinária”.

Sabor do próprio remédioAlguns rotarianos que conhecema pesquisa afirmam ter chegado aresultados positivos similares. O

médico Atmaram S. Gawande, doRotary Club de Attens, no estadode Ohio, EUA, prescreveu servi-ços voluntários a um paciente quese sentia solitário e deprimido.“Agora ele está se sentindo queri-do, útil e otimista em relação àvida”, relata Gawande. “Ele só la-menta não ter conhecido a ale-gria do voluntarismo mais cedo.”

Ele não é o único a incluir o servi-ço na vida. Em São Francisco, AdamHirschfelder, um especialista emfilantropia, lançou e dirigiu um Insti-tuto de Saúde Pública que encorajaos médicos a prestar serviços volun-tários a outros adultos, como parte deum plano de saúde geral.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

O comportamento

generoso – desde a

filantropia até o

trabalho voluntário,

passando por outros

gestos de bondade –

está ligado a resultados

físicos e psicológicos

importantes para os

doadores e os

beneficiados. Um

desses bons resultados

poderia ser uma

vida mais longa

Page 36: Brasil Rotário - Julho de 2008

34 JULHO DE 2008

ontinuando com as matérias sobre o planejamento de longo prazo que o Rotary

vem colocando em prática (na edição de fevereiro falamos sobre o Planejamento

Estratégico do RI), dedicamos esta reportagem à Fundação Rotária e seu Plano

de Visão Futura. Steve Brown, membro do comitê de Visão Futura, foi entrevista-

do pelo editor-chefe da The Rotarian, Vince Aversano, sobre as razões pelas quais

a Fundação precisa pensar de forma mais estratégica. Associado do RC de La

Jolla Golden Triangle, na Califórnia, EUA, e ex-governador do distrito 5340, Brown

é ainda vice-presidente da comissão do Pool de Seleção de Fundos de Bolsas de

Estudos para Países de Baixa Renda. Doador Extraordinário e membro da Socie-

dade de Doadores Testamentários, ele é participante ativo dos programas educa-

cionais e humanitários da Fundação.C

Page 37: Brasil Rotário - Julho de 2008

BRASIL ROTÁRIO 35

POR QUE O PLANO DE VISÃO FUTURA ÉNECESSÁRIO PARA OS PRÓXIMOS ANOS DAFUNDAÇÃO ROTÁRIA?A Fundação Rotária existe há muitosanos e durante este tempo veio cres-cendo de forma constante, em par-ticular na última década. Ultrapas-samos recentemente a marca dosUS$ 100 milhões em contribuiçõesao Fundo Anual para Programas. Te-mos muitos programas e através de-les fazemos um grande bem ao mun-do. Mas podemos fazer ainda maiscom a ajuda de um planejamentoestratégico.

COMO O PLANO DE VISÃO FUTURA FOI CONCE-

BIDO? HOUVE ALGUMA ÊNFASE PARA AS NOS-SAS NECESSIDADES ATUAIS?Os curadores da Fundação Rotáriaacharam que deveriam repensar aforma de trabalho da instituição.Identificaram algumas deficiências eimaginaram que os fundos disponí-veis poderiam ser usados com umfoco mais acurado. Em decorrênciadisso, os curadores formaram umcomitê de Visão Futura, integrado poroito membros que se reuniram du-rante cerca de dois anos. Inicialmen-te, eles fizeram levantamentos entrerotarianos comuns e líderes rotáriospara assegurar que o plano não re-fletisse unicamente as idéias e opi-

niões do comitê ou dos curadores.Em seguida, aperfeiçoaram o concei-to de missão da Fundação, que foiaprovado pelos curadores, pelo Con-selho Diretor do Rotary Internatio-nal e pelo Conselho de Legislação.As prioridades e metas para o cum-primento da missão foram identifi-cados.

VOCÊ PODE CITAR UM RESUMO DESSAS METASE PRIORIDADES?O Plano de Visão Futura possui cin-co prioridades. A primeira delas ésimplificar todos os programas e asua operacionalização. A segunda éalinhar os programas e seus resulta- �

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36 JULHO DE 2008

dos com o plano. A terceira é inten-sificar a participação e o senso depropriedade por parte dos clubes edos distritos. A quarta é fornecer osmeios para o alcance das metas doprograma, e a quinta é desenvolverum modelo de negociação queapóie o plano.

QUAL DAS PRIORIDADES AFETARÁ OS CLUBESCOM MAIOR INTENSIDADE?A simplicidade de acesso aos fun-dos da Fundação Rotária. O obje-tivo é conferir aos distritos um mai-or poder de decisão e de adminis-tração. No trabalho com os clubes,os distritos terão uma maior flexi-bilidade quanto ao uso dos fundos,o que certamente fará uma grandediferença.

O QUE OS ROTARIANOS COMUNS PODEM FAZERPARA CUMPRIR AS PRIORIDADES ESTRATÉGI-CAS E AS METAS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA?O plano irá gerar um maior entusi-asmo no que diz respeito às con-tribuições para a Fundação Rotá-ria, pois os rotarianos verão comclareza como seus recursos estãosendo empregados e como eles te-rão acesso aos mesmos com maiorflexibilidade. Mas, além disso, es-peramos desenvolver programasestratégicos e desenvolver relacio-namentos cooperativos com outrasorganizações para, com elas, ala-vancarmos os recursos do Rotary.

Nossa organização tem algo a ofe-recer às outras. Somos um grupo de1,2 milhão de líderes nos negócios,que na maior parte dos países domundo estão aptos a desenvolverprojetos. O nosso nome (que é anossa marca) é conhecido em âmbi-to internacional. Outras organiza-ções também podem ostentar no-mes respeitáveis, mas não dispõemde potencial humano em todo omundo como nós. Assim seremoscapazes de ter acesso a recursos,compartilhá-los e nos envolvermosem grandes projetos que não serãonecessariamente custeados exclusiva-mente pelo Rotary.

COMO O PLANO SERÁ ENXERGADO PELAS MÚL-TIPLAS CULTURAS QUE COMPÕEM O ROTARY?ISTO REPRESENTA UM DESAFIO PARA NOSSAORGANIZAÇÃO?Fazer com que todos os aspectos daFundação sejam culturalmente absor-vidos é um desafio – desde o levan-tamento de fundos até sua aplica-ção. Nosso comitê é integrado porrotarianos de seis diferentes países.

“Se ampliarmos nossas

forças e concentrarmos

nossos esforços

organizacionais,

poderemos causar um maior

impacto, obter

novos relacionamentos

com organizações

estratégicas e engrandecer

de forma significativa

a imagem de

nossa Fundação”

SAKUJI TANAKA, MEMBRO DOCOMITÊ DE VISÃO FUTURA

“Nossos novos modelos

para a Fundação Rotária

seguem os critérios

de uma espécie de

‘Prova Quíntupla’:

1 São simples

2 Têm boa relação

custo-benefício

3 Requerem o sério en-

volvimento

dos rotarianos

4 São auto-sustentáveis

5 São consistentes

com a missão da

Fundação Rotária”

EPRI LUIS VICENTE GIAY

PRESIDENTE DO COMITÊ DEVISÃO FUTURA

Possuímos, portanto, o grau de di-versidade necessário para testar aaceitação cultural das recomenda-ções que fazemos.

POR QUE VOCÊ ACHA QUE FOI ESCOLHIDO PARAPARTICIPAR DO COMITÊ?Acredito que foi porque tenho utili-zado os recursos da Fundação Rotá-ria há muitos anos, e implementadoprogramas em nível local. Já partici-pei de todos os programas da Fun-dação e empreguei uma boa parce-la do meu tempo livre neles. Nossoscuradores, diretores e outros líderestêm tantas responsabilidades que éimprovável que possam ter se dedi-cado, em tempos recentes, a prepa-rar um projeto de Subsídios Equiva-lentes, preencher os formulários eestabelecer os contatos necessários.Eles detêm um profundo conheci-mento de como as coisas se proces-sam devido à grande interação comos rotarianos. Assim, penso que aminha participação deve-se à expe-riência, e até mesmo à exteriorizaçãode algumas das minhas frustraçõessobre os programas existentes.

TOMANDO POR BASE TODA A SUA EXPERIÊN-CIA COM OS PROGRAMAS DA FUNDAÇÃO, QUELIÇÕES VOCÊ PODERIA LEVAR COMO CONTRI-BUIÇÃO AO COMITÊ?Pude experimentar as dificuldadesde se implementar um projeto de-pois de ter trabalhado com diversospaíses e culturas e interagir com todauma gama de rotarianos. As coisasse tornaram mais fáceis com o pas-sar dos anos. O processo de comu-nicação foi muito facilitado com oprogresso das comunicações. Hojeem dia, muitos rotarianos dispõemde um e-mail. Mas nenhum projetode que participei correu 100% deacordo com o planejado.

QUAL SERÁ O PAPEL DO COMITÊ DE VISÃO FU-TURA EM RELAÇÃO AO CONSELHO DE CURADORESDA FUNDAÇÃO ROTÁRIA?O comitê é um grupo de acon-selhamento, nós não tomamos asdecisões definitivas. Coletamos asinformações, as analisamos e formu-lamos o planejamento estratégico.Ao receber as nossas recomenda-ções, os curadores as testam e for-mulam uma porção de indagações.Eles não são obrigados a acolhertudo o que sugerimos, mas certa-mente respeitam o grande esforçoque estamos fazendo.

VOCÊ ACHA QUE O ROTARY, COMO ORGANIZA-

Page 39: Brasil Rotário - Julho de 2008

BRASIL ROTÁRIO 37

ÇÃO, TANTO NOS NÍVEIS LOCAL COMO INTERNACIONAL, PODERÁ SERBEM-SUCEDIDO NO PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO? COMO VOCÊ DES-CREVERIA ESTE SUCESSO?O Rotary compreende a importância do planejamen-to estratégico em todos os níveis. O Conselho Diretordo RI encarregou a um comitê um planejamento es-tratégico e pensa em ajudar os clubes e distritos nesseexercício. Assim, dada a magnitude da nossa organi-zação e o nosso evidente sucesso, precisamos prosse-guir e dar o melhor de nós mesmos através do plane-jamento estratégico.

Existem muitas maneiras de mensurar esse suces-so. Uma delas é o nível de contribuições feitas à Fun-dação Rotária, e não só vindas dos rotarianos, mastambém de terceiros. Um outro exemplo que mere-ce destaque é nossa luta contra a pólio. Somos reco-nhecidos pela Organização Mundial da Saúde, peloUnicef e pelo Centro Norte-Americano para Controlee Prevenção de Doenças como seu principal parceirono sucesso do combate à poliomielite. Acredito que,à medida que tivermos outros programas significati-vos – e não somente programas corporativos – sere-mos reconhecidos como uma fundação de primeironível, baseada nos resultados que formos capazes deoferecer a partir do nosso plano.

VOCÊ JÁ PÔDE PERCEBER COMO OS CLUBES TÊM REAGIDO À NECESSI-DADE DO PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO?Vou falar somente quanto ao meu clube. Uma das nos-sas associadas, que trabalhou no setor de planejamentode longo prazo da IBM, participou de diversas reuniõesno nosso clube para criarmos nosso planejamento delongo prazo. Mas esse processo é contínuo, não acabanunca. Os objetivos são traçados, mas os resultados pre-cisam ser testados – e se for o caso, voltamos e modifi-camos os rumos. O fato é que estamos engajados e estaé uma nova experiência.

VOCÊ ACHA QUE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TEM SIDO ENFOCADOSUFICIENTEMENTE NOS CLUBES?Pelo menos no caso do meu clube, a resposta é sim.A beleza do Rotary é que não há um procedimentopadrão que caiba em todas as suas unidades. Assim,para alguns clubes isso poderia ser muito vantajoso,enquanto em outros ele talvez não possa ser aplica-do. Penso, no entanto, que todos os clubes – nãoimportam seu tamanho ou localização – deveriam teralguma forma de planejamento, talvez não da formacomo ele é feito nos EUA, mas algo que ultrapasse ohorizonte de um ano.

COMO FAZER PARA GARANTIR QUE OS CLUBES ALINHEM SEUS PLANE-JAMENTOS ESTRATÉGICOS COM O PLANO DE VISÃO FUTURA DA FUNDA-ÇÃO ROTÁRIA E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2007-10 DO RI?É necessário usar a comunicação. À medida que esses pla-nos forem postos em prática, deverá existir uma ferramen-ta que possa ajudar os clubes a compreender de que for-ma seus planos estão se adequando aos nossos planeja-mentos globais.

Depois que entrevistamos Steve Brown, os curadores daFundação Rotária e o Conselho Diretor do RI aprovarammuitos elementos do Plano de Visão Futura. Veja sua estru-tura e outras inovações que irão beneficiar seu clube aces-sando o site <www.rotary.org>

Page 40: Brasil Rotário - Julho de 2008

38 JULHO DE 2008

O LÍDER DO FUTUROO LÍDER DO FUTURO

Joel Mendes Rennó*

Pesquisas comprovam que a iden-tificação da próxima geração delíderes corporativos é um dos

maiores desafios encontrados pelasgrandes empresas. Descobrir profis-sionais com as características neces-sárias para assumir altos cargos dei-xou de ser tarefa apenas de deter-minadas áreas para ficar nas mãosde todos os participantes da orga-nização.

A primeira medida para que umaempresa identifique quem serão seuslíderes é avaliar como será essa em-presa no futuro, isto é, deve ser pro-gramado um planejamento estraté-gico. É preciso decidir quais as com-petências necessárias para seus líde-res no futuro cenário, o que não sig-nifica alterar a cultura da empresaou da sociedade, mas considerar, sefor necessária, uma mudança estru-tural. Os líderes do futuro já estãodentro da própria organização e seutalento não deve ser desperdiçado.

Quem sabe esses comentários po-deriam se ajustar, também, ao caso

O LÍDER DO FUTURO

do nosso Rotary. De uma maneiracriativa, moderna e dinâmica se pro-moveria o treinamento de compa-nheiras e companheiros, através deencontros periódicos, contatos como Conselho Diretor, com os gover-nadores atuais, eleitos e/ou indica-dos, ex-governadores e ex-presiden-tes de clubes, motivando os futuroslíderes com novos e desafiadoresprojetos, para que dentro de algumtempo estejam aptos a assumir car-gos de destaque no Rotary.

Poderia, por exemplo, ser elabo-rada uma análise dos companheiroscom o perfil ideal para assumir asresponsabilidades dos cargos maiselevados e apresentar sugestões deprogramas personalizados de desen-volvimento para cada indivíduo, deacordo com o seu potencial.

Esta proposta fundamenta-se, na-turalmente, no caso de organizaçõesempresariais. Sendo o Rotary umainstituição de prestígio, responsávele abrangente, que conta com asso-ciados de tanta qualidade e experi-ência, por que não considerar estainstituição como uma empresa, tam-

A falta de lideranças preparadas para o amanhã é tema dosmais discutidos na área de desenvolvimento organizacional

É preciso decidirquais as competênciasnecessárias para seuslíderes no futurocenário, o que nãosignifica alterar acultura da empresaou da sociedade, masconsiderar, se fornecessária, umamudança estrutural

bém? É o caso de imaginar que osnossos futuros líderes poderiam serescolhidos de acordo com esses co-mentários, numa perspectiva de su-cessão planejada, à semelhança deuma empresa vitoriosa.

* O autor é ex-vice-presidente doRC Rio de Janeiro, RJ (D.4570).

Page 41: Brasil Rotário - Julho de 2008

BRASIL ROTÁRIO 39

José Alfredo Pretoni*

ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation

ROTARY E APERMANENTEMILITÂNCIA

O caminho acelerado da ci-vilização não é mais doque o paulatino e inces-

sante triunfo das qualidadesaltruísticas sobre o complexo ins-tinto primário do egoísmo, emuma superação de infinitas possi-bilidades. É o que se chama deespiritualização da vida, no desejode adequar a realidade vital ao es-quema cada vez mais aprimoradoe de difícil acesso ao ideal.

Não se deseja, naturalmente,com isso, chegar ao absurdo lógi-co da supressão dos instintos ele-mentares que giram em torno dasnecessidades concretas da conser-vação da espécie, mediante o pró-prio desenvolvimento e a repro-dução, senão a sublimar os mei-os de que o homem se vale paracumprir esses fins transcendentaise dar cada vez maior importânciaa essa outra realidade inacessíveldo espírito.

Acho que nesta conjugada dua-lidade de grande importância seestabelecem a existência e o pro-grama do Rotary, e que sua ex-traordinária expansão universal sedá, precisamente, por ser o refle-xo da realidade que nos circundae das aspirações que nos inquie-tam. Daí se conclui que não te-mos um ponto de chegada, e simuma permanente militância deaprendizagem, de ensinamentose de realizações.

Nós não somos alheios à nos-sa sociedade, portanto, compre-endemos sinceramente as pai-xões, as fraquezas e os interesses

do homem, que também agitam, co-movem e perturbam os rotarianos.Mas, se pretendemos suprimir nes-sas fraquezas o máximo de acidez,de aspereza e de violência, comouma expressiva manifestação de vi-toriosa civilidade, devemos colocarem prática os nobres princípios quefazem mais digna e mais bela a coe-xistência humana. Esses conceitoscondensados formam as quatro Ave-nidas de Serviços do objetivo rotário.

Todas as épocas e lugares são pro-pícios para essa grande empreitada.Os múltiplos e variados detalhes desua execução estarão determinadospelas dificuldades mutáveis do acon-tecimento histórico. Um alvo é pre-ciso: as Avenidas de Serviços não têmmais linhas do que as retas própriasdo homem de bem. O horizonte pe-rene de seu destino forma a sublima-da convivência da humanidade.

Mesmo na complexa intimidadedo próprio ser humano, há infinitaspossibilidades de rotarismo. E a pri-meira virtude do Rotary se manifes-ta na elevação da própria alma dorotariano, que gravita sobre o seupensamento, sobre os seus sentimen-tos e sobre a sua conduta. Na famí-lia, célula mater da sociedade; naesfera particular de sua profissão –onde a luta é forte e complexa; nalocalidade a qual pertence e que le-vanta sentimentos fortíssimos; noconcerto dos povos que formam ahumanidade. Em todas as partes –hoje, amanhã e sempre – há e ha-verá oportunidades para superar oegoísmo; para crescer as virtudesaltruísticas, para estender a genero-

sa e compreensiva mão amiga,para realizar uma obra de bempúblico; para amar a pátria nofecundo trabalho que cria a ri-queza e produz o bem-estar,para cantar as alegrias dos instan-tes felizes e compartilhar as do-res dos momentos difíceis, parainstilar sem medo e celebrar aforça da própria conduta para apaz entre as nações, como tam-bém erradicar a guerra destemundo, evitando a tragédia doderramamento de sangue entreos seres humanos.

A ABTRF – Associação Brasi-leira da The Rotary Foundationé uma ferramenta que podeajudar nessa tarefa, especial-mente aos homens e mulheresque desempenham uma ativi-dade social útil, sendo represen-tantes destacados em sua esfe-ra de atuação profissional, re-conhecidos como cidadãos epessoas de bem, a quem o Ro-tary congrega para constituir emuma força inesgotável de gran-de influência e prestígio.

Oxalá os rotarianos brasileirosvisualizem rapidamente a impor-tância de fortalecer a ABTRF commais contribuições das pessoasjurídicas, pois nunca é bastanterepetir que o Rotary e o rotarianocolocam suas capacidades inte-lectuais, morais, e tantas outras,para prestar serviços dignos aosdemais seres humanos.

*O autor é EDRI e presidente daABTRF – Associação Brasileira daThe Rotary Foundation.

Mesmo na complexa intimidade do próprio serhumano, há infinitas possibilidades de rotarismo“ ”

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40 JULHO DE 2008

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Te l :(11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h às 17h

GerenteCelso Fontanelli -celso.fontanel l [email protected]

Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso -car los.afonso@rotar y.org

Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken<[email protected]>

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente -<suel i .c lemente@rotar y.org>

Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisClarita Urey -c lar i [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 ShermanAvenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45(horário de Washington)

Informe doRI aosrotarianos

Informe doRI aosrotarianos

A chave da alfabetizaçãoA luta dos rotarianos brasileiros contra o analfabetis-mo é destacada no novo DVD da série de documentáriosRVM: The Rotarian Video Magazine (Volume 3, ediçãonº 2), dublada em português e produzida pelo RotaryInternational. O filme tem 12 minutos de duração e fo-caliza o método Lighthouse, que utilizou fundos dosSubsídios 3-H da Fundação Rotária e juntou forças dosdistritos 4520, 4560 e 4760 (Minas Gerais) e teve comoparceiros internacionais os distritos 6900 (EUA) e 7080(Canadá).

O valor do projeto é de US$ 344,862, destinados àfundação do centro de treinamento do método CLE (si-gla para Encontro de Linguagem Concentrada, em in-glês) na cidade de Contagem, em Minas Gerais, e já éresponsável pelo treinamento de mais de 1.900 profes-sores e especialistas em educação – e possibilitou quecerca de 72.600 pessoas de baixa renda em todo o paísaprendessem a ler e escrever.

O vídeo destaca a Escola Sônia Braga Ribeiro, emContagem, e também contém entrevistas com rotari-anos como o EDRI Hipólito Ferreira e o EGD EduardoKrafetuski, entre outros. Para encomendar o seu,acesse <www.rotary.org/pt/> e procure o link Shopbem no alto da página, do lado direito de sua tela.Na área Audiovisuais, você pode acessar o link parao produto RVM: The Rotarian Video Magazine, Volu-me 3, Issue 2. O vídeo está disponível no formatoPAL e custa US$ 15.

Prioridade para as criançasOs 532 governadores de distrito que estão assumindoos cargos neste mês de julho vão manter a promessa

do Rotary de erradicar a pólio e reduzir a mortalidadeinfantil, esta uma ênfase do presidente D. K. Lee. Istoserá feito por meio de projetos de saúde e nutrição,recursos hídricos e alfabetização. Ao anunciar seu lemaRealizemos os Sonhos, o presidente Lee declarou: “Da-remos às crianças do mundo a chance de ter um futuroe a oportunidade de serem saudáveis”.

Mianmar recebe ShelterBoxO drama das vítimas atingidas pelo ciclone que matoumais de 20 mil pessoas em Mianmar no começo de maiofoi atenuado com 1.050 kits ShelterBox que seguirampara o país asiático no dia 14 de maio, num avião quedecolou do aeroporto de Birmingham, no Reino Unido(foto). Homens da equipe ShelterBox já se encontra-vam em Mianmar para a distribuição dos kits de ajuda.

Ação no combate à pólio“Você ouve as explosões e não sabe o que está acon-tecendo. Mas a poliomielite não nos dá tempo de pen-sar muito em nós mesmos”. Durante o tumulto quesacudiu o Paquistão em novembro do ano passado, arotariana australiana Jenny Horton enviou essa men-sagem por e-mail diretamente de seu escritório na Or-ganização Mundial da Saúde localizado em Islamabad,capital do país. Ela tinha acabado de cooperar com umabem-sucedida campanha de erradicação da pólio queterminara pouco antes da crise. Enquanto crianças noPaquistão estavam sendo vacinadas, rotarianos do Ca-nadá e dos EUA trabalhavam junto a seus correspon-dentes locais para erradicar a pólio na Etiópia, e asso-ciados de RCs da Inglaterra faziam o mesmo na Índia.

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Ascensão e queda do Terceiro

Reich (volumes 1 e 2)

William L. ShirerAgir

● A principal obra dojornalista norte-ameri-cano William L. Shirer(1904-1993), um im-portante correspon-dente internacional emBerlim, ganha umanova edição, agora di-vidida em dois volumesdelimitados por um cor-te cronológico. O pri-meiro, “Triunfo e consolidação” (1933-1939), registra as origens históricas e so-ciais do nazismo, a tomada de poder naAlemanha por Adolf Hitler e as ante-vésperas da Segunda Guerra Mundial.Já “O começo do fim” (1939-1945) nar-ra o conflito bélico mundial desde o avan-ço inicial do nazismo sobre a Europa atéo fracasso e o conseqüente colapso doTerceiro Reich.

“Ascensão e queda do TerceiroReich” foi publicado pela primeira veznos EUA, em 1960, em um volumeúnico com mais de 1.000 páginas.Dois anos mais tarde, saiu a ediçãobrasileira, reorganizada em quatrotomos. Os dois volumes de agora,apesar de complementares, podemser lidos de forma autônoma.

Mundos invisíveis

da alquimia à física de partículasMarcelo Gleiser e Frederico Neves

Globo● O físico MarceloGleiser traz para seunovo livro os principaisquestionamentos daciência na história,desenvolvidos ao lon-go de dez capítulos.Partindo da pergunta“do que tudo é fei-to?”, o autor analisaos fenômenos físicosdo micro para o ma-cro, saindo das subpartículas do átomopara desvendar o universo. Assuntoscomo a busca do elixir da vida pelos al-quimistas, os estudos sobre o cosmo,a eletricidade e o magnetismo, e a teo-ria da relatividade estão entre os te-mas abordados em “Mundos invisíveis”.

Gleiser lança mão de exemplos eanalogias simples, presentes no cotidi-ano, para explicar as descobertas eexperimentações de estudiosos comoAristóteles, Isaac Newton e AlbertEinstein, na busca de desvendar um

mundo invisível que determina a com-posição de tudo o que existe na natu-reza. Além de fotos e ilustrações, a obradispõe de textos de apoio, escritos pelojornalista Frederico Neves.

A inocência dos pássarosScott Simon

Bertrand Brasil● “A inocência dospássaros” marca a es-tréia na ficção do pre-miado jornalista ScottSimon, apresentadorda National PublicRadio, nos EUA. Oprimeiro romance deSimon narra a histó-ria de Irena, uma jo-vem de 17 anos quevive na Sarajevo da década de 1990, éestrela do time de basquete da escola efã de Madonna, Michael Jordan eJohnny Depp. Depois de iniciada a vio-lência e o terror da “limpeza étnica” con-tra os muçulmanos, a moça acaba sejuntando a um grupo de rebeldes e pas-sa a vivenciar intensamente uma guer-ra que antes só conhecia por meio defilmes e livros. Irena e sua família fogemem busca de segurança, atravessandoo rio que divide a cidade. Na nova re-alidade, seu dia-a-dia de esporte, mú-sica e cinema é substituído por um ce-nário no qual é preciso roubar dosmortos para comprar comida e estarem constante alerta.

Para criar a história de Irena, Simonse inspirou nas entrevistas com as jo-vens que serviam como atiradoras deelite, realizadas na época em que co-briu o cerco a Sarajevo.

A cabeça do eleitorEstratégia de campanha,pesquisa e vitória eleitoral

Alberto Carlos AlmeidaRecord

●O professor universitário e colunistaAlberto Carlos Almeida dedicou-se adescobrir qual é a lógica empregadapelo brasileiro na escolha de seu can-didato. O resultado está em “A cabe-ça do eleitor” e revela que o processoé mais simples e evidente do que mui-tas vezes se possa imaginar. O autorconta no livro que a cabeça do eleitorfunciona da mesma forma para qual-quer eleição, seja ela municipal, esta-dual ou federal. Ele conclui tambémque, na maioria das vezes, gover-nantes bem avaliados tendem a sereeleger ou eleger seus sucessores eque o eleitor médio tem pouquíssima

informação sobre oque acontece na po-lítica.

Alberto Almeidachega a seis fatoresformadores da lógicado eleitor brasileiro: aavaliação do governo;a identidade dos can-didatos; o nível de lem-brança dos candida-tos; o currículo dos candidatos e se elesutilizam-no para se mostrar capazes deresolver o principal problema que aflige oeleitorado; o potencial de crescimento doscandidatos; e o fato de que popularidadee simpatia não se transferem.

1968 – O que fizemos de nósZuenir Ventura

Planeta● Vinte anos depois delançar “1968 – O anoque não terminou”,Zuenir Ventura, umdos mais destacadosjornalistas do país, fazuma nova incursãoàquela época rica emacontecimentos histó-ricos, agora com o ob-jetivo de investigar oque restou da herança do mais polêmicoano do século passado. Para “1968 –O que fizemos de nós”, Zuenir foi embusca de depoimentos inéditos deFernando Henrique Cardoso, José Dir-ceu, Fernando Gabeira, Franklin Martinse Caetano Veloso, entre outros. O maisnovo livro do jornalista sai em uma caixapresente, acompanhado de uma reediçãodo best-seller que se tornou referênciapara o estudo da década de 1960 e ultra-passou a marca de 40 edições.

VALE A PENA LER

� RIO DAS FLORESMiguel Sousa TavaresCompanhia das Letras

� PLANETA TERRAEM PERIGOElizabeth KolbertGlobo

� A FÓRMULA DE DEUSJosé Rodrigues dos SantosRecord

� FOBÓPOLE – O MEDOGENERALIZADO E AMILITARIZAÇÃODA QUESTÃO URBANAMarcelo Lopes de SouzaBertrand Brasil

� ANTICÂNCERDavid Servan-SchreiberFontanar

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Autores rotarianos

Trabalhos esparsos,agora reunidos

Melquíades Pinto PaivaLivro Técnico

● Cientista, professor e um dos maisdestacados pesquisadores brasileirosnas áreas de ictiologia, biologia pes-queira, pesca, piscicultura e impactoambiental de projetos hidráulicos, oautor – sócio do RC do Rio de Ja-neiro, RJ (D. 4570) – reúne neste li-vro alguns dos mais de 300 trabalhos que produziu nasúltimas cinco décadas.

Memória do RotaryClub de Florianópolis

Vários autoresIndependente

● Fundado em 1939, o clube catarinenseresgata os primeiros 68 anos de sua his-tória neste livro, um trabalho que con-tou com a colaboração de todos os só-cios para ser concluído. Um documentovalioso sobre a história do Rotary emSanta Catarina que poderá ser utilizado como referênciapelos novos e futuros rotarianos.

Em algum lugar:viagem pela alma de um povo

Rogério ReccoIndependente

● Com 124 páginas e aproximadamente 450 fotografias,além de pequenos poemas, a obra é o resultado de umamplo trabalho depesquisa que mos-tra as manifesta-ções culturais e ocotidiano das regi-ões Norte, Noroes-te e Oeste do Pa-raná. O autor é as-sociado do RC deMaringá-Norte,PR (D. 4630).

Moral da históriaRichard Zajaczkowski

Roma

● Companheiro do RC de Fran-cisco Beltrão-Integração, PR(D. 4640) Richard oferece ao leitortextos de temáticas variadas, queabordam particularidades da vidahumana, como a convivência no lar,o meio ambiente, a fé e a busca pela

felicidade. Os textos foram originalmente publicados emdiversos jornais.

Arte e manhas poéticasDaian Corrêa

Câmara Brasileira de Jovens Escritores● Primeiro livro de poesias desse associ-ado do RC de Belo Horizonte-SantoAgostinho, MG (D. 4760), fruto de mo-mentos peculiares e sutis de sua alma po-ética, narrando com simplicidade o quefoi fotografado e imaginado por suacriatividade – e passado, com arte e ma-

nha, para o papel.

Envelhecimento saudável:manual de exercícioscom pesos

Vagner RasoIndependente

● Prefaciado por Pelé, este lançamen-to é um guia prático, simples e aces-sível à pessoa comum, aos profissio-nais e a todos que buscam envelhe-cer com saúde. “Antes, envelhecer era sinônimo de fragili-dade. Atualmente, esse conceito vem mudando. As pesso-as estão se conscientizando de que o idoso precisa estarsaudável, com força e massa muscular, para executar bemas tarefas simples do dia-a-dia”, explica Raso, sócio doRC de São Paulo-Mooca, SP (D. 4430). O livro podeser comprado pelo site <www.livrariasb.com.br>

Quando chega a saudadeScylla de Nazaré Silva Fecury

Independente

● “Pela poesia, ou melhor, pela arte,Scylla Fecury cria novos olhares paraver o mundo em permanente mutação,cria versos de saudade para suportar opeso desse mundo que é tecido por tudoque é parte da construção racional ouirracional da humanidade”, diz, na apre-sentação, o educador Meirevaldo Paiva.A autora é sócia do RC de Belém, PA (D. 4720).

Miscigenação nos trópicos: tristeza ou alegria?Ednilo Soárez

Imprece

● Sócio do RC de Fortaleza, CE (D. 4490) e presidente daAcademia Fortalezense de Letras, neste ensaio histórico Edniloanalisa a formação do povo brasileiro, numa viagem apaixona-

da e divertida pelos ca-minhos da alma denossa gente. Este livrofaz parte do CatálogoHollis das bibliotecasda Universidade deHarvard, nos EUA, as-sim como outra obrado autor, o romance “ABrisa do Mar”, lança-do pela Book Editora.

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Senhoras em Ação

AS INTEGRANTES da

Casa da Amizadede Salto, SP

(D.4310) presentea-

ram com uma máquina

datilográfica em braile

a Associação dos

Deficientes Visuais do

município. A então

presidente Eonice

Vieira Colleone, na

companhia do marido, o governador 2010-11 Valdemir

Colleone, realizou a entrega do equipamento à presidente

da associação, Roseli Lourenço.

A CASA da Amizade deVitória, ES (D.4410) doou

aproximadamente 800 caixas

de remédios diversos para a

Pastoral da Saúde da Paró-

quia de São José. Em outra

ocasião, as senhoras, em

parceria com o Senac local,

ofereceram um curso para

empregadas domésticas.

Naquela oportunidade, a então

presidente Regina Del Puppo

Luz entregou um diploma de

participação para a professora

Myrian dos Santos.

AS SENHORAS da Casada Amizade de Itaúna,

MG (D.4560) realizaram seu

2º Bazar Beneficente em

espaço cedido pela Contabi-

lidade de Itaúna. A renda

obtida com o evento foi

destinada à Fundação

Frederico Ozanam. O bazar

tem sido organizado no

início de cada mês e em

benefício de diferentes

instituições.

A ASSOCIAÇÃO deSenhoras de Rotarianosde Paranaguá, PR (D.4730)

inaugurou na sede da Casa da

Amizade a sua Galeria de Ex-

Presidentas. A ocasião foi

comemorada com um jantar

festivo, oferecido pelo RC

local, e com homenagens às

18 ex-presidentes da entidade.

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BRASIL ROTÁRIO 45

RC DO Rio de Janeiro, RJ – O ProjetoUerê, fundado pela artista plástica Yvonne

Bezerra de Mello, recebeu uma ajuda rotária para aaquisição de material escolar para um período de 15meses, carteiras para sala de aula e brinquedos didáti-cos. O apoio surgiu de um Subsídio Equivalente da Fun-dação Rotária, com a parceria do clube carioca e doRC de Linden, EUA (D.7570), no valor de US$ 12,750(aproximadamente R$ 21.165,00). A concretização doprojeto contou com o empenho da ex-presidenteChrista Bohnhof-Grühn, que prestigiou a cerimônia defechamento da parceria, na sede do Uerê, na compa-nhia do então presidente Hermano Pessôa, e de umaequipe de IGE do distrito 7570, nos EUA, liderada pelarotariana Sandi Mabry, além de outros companheiros.

Ajudando o Projeto UerêJunto com Fundação Rotária e RC estrangeiro, clube doa material para escola na Maré

O Projeto Uerê, uma organização semfins financeiros, está em atividade desde 1998,no Complexo da Maré, em Bonsucesso, zonaNorte do Rio de Janeiro. Trata-se de uma es-cola que mantém portas abertas a crianças ejovens de três a 15 anos de idade, oriundos deuma situação de extrema pobreza e exclusãosocial, psico-traumatizados pela violência ecom graves dificuldades de aprendizado. NoUerê, eles recebem uma metodologia de en-sino especial, que

visa integrá-los à socie-dade e oferecer-lhessubsídios para alcançar aplena cidadania. Há apreocupação de de-senvolver a capacidadede visão crítica dos alu-nos e indicar condiçõesde sobrevivência, ten-do como base princi-palmente a informaçãoe o aumento da esco-laridade.

Os cerca de 430 cri-anças e adolescentes participan-tes do projeto recebem alimen-tação e aulas de idiomas e têmacesso a bi-blioteca, ofi-cina de artese atividadesde informá-tica, musi-ca l i dade ,dança e ca-poeira. Pos-teriormen-te, são enca-minhadospara ingres-sar nas esco-las públicasmunicipais e, hoje, 76 criançasestudam com bolsa de estudosem colégios particulares.

COMPANHEIROS DO clube e umaequipe de IGE do distrito 7570(EUA) visitaram o Projeto Uerê

Fotos: Sergio Afonso

FUNDADO PELAartista plástica Yvonne

Bezerra de Mello (à esquerda), ...

... O PROJETO Uerê éuma escola que atende a

430 crianças e jovensALÉM DAS aulas, os alunos participam de atividades diversas

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RC DE SãoPaulo-VilaCarrão, SP –Trabalhou maisuma vez noevento Boi noRolete,realizado pelaAssociaçãoPró-Excepcionais Kodomo-No-Sono para mais de 500pessoas (foto). Em outras oportunidades, o clube organi-zou o seu tradicional almoço Frango com Polenta, paramais de 250 pessoas, com o apoio do Rotaract Club e doRotakids locais e em benefício da Fundação Rotária; fezmais uma doação para a Campanha dos Remédios promo-vida pelo distrito, entregando 13 caixas de medicamentosna sede da Fundação Idepac; recebeu o EGD do distrito4610 José Antonio Figueiredo Antiório para proferir umapalestra sobre desenvolvimento do quadro social; e levouos jovens do futuro Interact Club local para participar doRyla promovido pelo distrito na sede do RC de São Paulo-Penha, com a participação de 15 clubes da localidade.

RC DE Saltinho, SP – Para comemo-rar o aniversário de 103 anos do RI e

participar do Dia do Projeto Distrital, os companheirosentregaram a proprietários rurais e empresas calcáriasdo município 1.000 mudas para mata ciliar, com o apoiodo Viveiro de Mudas de Capivari, e doaram mais de 300livros para a Escola Estadual Manuel Dias de Almeida.

RC DEPiracicaba-Cidade Alta,SP – Oscompanheiroscelebraram o40º aniversáriode fundação doclube com oplantio de 40mudas deárvore na praçaPaul Harris ecom um jantarna Casa daAmizade do

município. A comemoração contou com a presença desócios fundadores e ex-presidentes e também depresidentes e companheiros de outros clubes dacidade. Na oportunidade, os sócios homenagearamcom a Menção Rotária profissionais que prestamserviços voluntários em prol da comunidade.

RC DEPiracicaba-Luiz deQueiroz,SP – Oclubeentregou umlaboratóriode física,química ebiologiapara aEscolaEstadual Dr.João

Conceição. Na foto, os companheiros Airton Mendes eMarco Antonio Facco Casarotti, o EGD Pedro Schmidt,o então governador assistente Edson Sturion, a compa-nheira Helena Minto, a diretora da escola, MarlenePescim Wolf, e o então presidente Sergio Espaziani.

RC DE Maceió-Ponta Verde, AL –Fundado próximo do final do último ano

rotário, é o mais novo clube do município. O RC começoucom 20 sócios e já contabiliza 25 companheiros. Na foto,a então vice-presidente Hilda Laffitte, a madrinha MariaNita, os sócios Isis Campos de Paula e Heli Tavares, aprimeira presidente do clube, Rosa Maria Conde, e opadrinho Marcelo Bonfim Cavalcante.

D.D.D.D.D. 44204420442044204420 O DISTRITO realizou seu 1º Encontro dosTenistas, no município de Santos, em São

Paulo, com o objetivo de desenvolver o Grupo deCompanheirismo de Tênis do RI, atualmente com apenasdois membros do Brasil. A verba arrecadada com o eventofoi doada à Fundação Rotária.

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RC DE Cuiabá, MT – Com o objetivo de levar conheci-mentos rotários aos companheiros, o clube criou a EscolaRotary EGD Gabriel Júlio de Mattos Muller. O EGDClovis Batista da Silva ministrou a aula inaugural, noHotel Mato Grosso Palace, local de reuniões do RC, naspresenças do então presidente Antônio José Zago, docasal governador 2007-08 Nildo Lima Queiroz e Maristelae dos EGDs membros do Colégio de GovernadoresEmerson Morbeck Mattos, Eugênio Érico Korndörfer, VeraLúcia Cintra Zago e Adão Alonço dos Reis, acompanhadoda mulher, Rosely, além do governador Domingos Mar-ques e de convidados e companheiros do clube.

O DISTRITO enviou ao Japão uma equipe de IGEliderada pela companheira Emi Mori, sócia do RC deSão Paulo-Liberdade, SP, e formada pelos profissionaisJorge Franco, Marcell Kokubo, Rafael Garcia e SuzanaTakano. O grupo realizou a maior parte das atividades naregião de Saitama, localizada ao norte da capital Tóquio.Na foto, os visitantes posam no Congresso japonês.

RC DE Mairiporã, SP – Realizou emsua sede o 5º Torneio Quality Rotary

Club de xadrez, que recebeu inscrições de aproximada-mente 40 participantes, oriundos tanto daquele municí-pio como das cidades de São Paulo, Santana doParnaíba e Hortolândia. As partidas foram disputadasem diferentes categorias.

RC DE SãoPaulo-Cantareira,SP – Com oprojeto Vamosao Teatro, oscompanheiros

levaram 32 crianças da creche e orfanato CasaAmor ao Próximo para assistir à peça “CavalinhoAzul”, no Teatro Sérgio Cardoso.

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RC DEQuerência,MT – Com oSubsídioEquivalente daFundaçãoRotária – e emparceria com osRCs deWestport

Sunrise e Fairfield, EUA (D. 7980) –, o clube inaugurouuma rede de abastecimento de água com capacidade paraatender a 123 famílias moradoras da agrovila do assenta-mento rural Pingo D’Água. Foram investidos mais de R$ 60mil no projeto, executado pela prefeitura municipal einaugurado em comemoração ao Dia Mundial da Água. Nafoto, o então presidente Arnaldo Thadeu Segura Pereira e oprefeito Fernando Gorgen, durante a solenidade, quecontou com as presenças de companheiros, autoridadespolíticas locais e moradores da agrovila. Após a inaugura-ção, foi servido churrasco, acompanhado de saladas, pãese refrigerantes.

RC DEBarra doGarças-ÁguasQuentes,MT – Oscompanhei-ros presen-tearam aAssociaçãoBarragarcen-se de Cegoscom umacadeira demassagem.Os deficien-tes visuais capacitados a utilizarão para prestar serviço àcomunidade e aumentar a renda da associação. Na foto, apresidente da instituição, Keli Cristina Ramos, atende apresidente 2007-08 Beloni Eliza Secretti Ceretta.

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D.D.D.D.D. 44804480448044804480 RC DE São José do Rio Preto-Novas Gerações, SP – Em parceria

com a Comunidade de Destino, ofereceu a palestraTrabalho em Equipe e Competências Humanas, proferidapelo terapeuta organizacional e corporal Edson Galrãode França. O evento reuniu aproximadamente 350pessoas no auditório da Associação Comercial eIndustrial da cidade. Graças à realização da palestra, oscompanheiros arrecadaram cerca de 150 kg de alimen-tos, doados para a instituição Vox Dei, e conseguiramrecursos para investir nos projetos desenvolvidos peloclube e já em andamento.

D.D.D.D.D. 44704470447044704470 RC DE Naviraí, MS – Realizou o5º Costelão, prestigiado por um

público de 600 pessoas, e utilizou a renda obtidapara comprar cadeiras de rodas. Hoje, o clubedispõe de mais de 200 unidades sendo utilizadaspor moradores do município.

RC DE Araçatuba-Cidade Amiga, SP – Emparceria com a União Assistencial Espírita, o clubeinaugurou um Banco de Cadeiras de Rodas paraatender a comunidade carente. Na foto, o EGD JoséLuiz Baiocco, o então casal governador Carlos VargasFreire e Graciela, a presidente 2007-08 AntoniaBaiocco, a vice-presidente da entidade, ElzaBenevenuto, e companheiros do clube.

RC DE Caarapó, MS – Os companheiros organiza-ram uma campanha de doação de alimentos em prolde entidades beneficentes do município. Foramarrecadados 300 kg de gêneros alimentícios, repassa-dos ao Centro Educacional Marie Ariane, à Apae locale à Guarda Mirim de Caarapó, representados na fotopelos seus respectivos presidentes, os rotarianosMario Duran Leitão, Leônidas Ignácio Moreno eMarinalva de Souza Farias.

RC DE Doura-dos-Centenário,MS – Organizou umchurrasco beneficen-te para colaborarcom a construçãoda sede da Renassul– Associação dosDoentes RenaisCrônicos e Trans-plantados deDourados e Região.O almoço teve lugar no salão da Igreja São José Operário.Na foto, a então presidente Cleonice de Luca Garcêzentrega o cheque ao presidente da Renassul, HenriqueFirmino Dias, na presença da sócia honorária Iracema Vilela.Em outra ocasião, o clube doou uma batedeira para a Casada Esperança, instituição voltada para a recuperação dedependentes químicos.

RC DEItaporã, MS– O clubeobteve juntoao Tribunal deJustiça doestado adoação dedez computa-dores para aEscolaEstadualRodrigues

Alves. Por meio de um projeto de Subsídio Distrital Simpli-ficado da Fundação Rotária, os companheiros tambémentregaram ar condicionado, mesas, cadeiras giratórias earmário de aço para a sala de informática da escola, namesma oportunidade, com a presença do EGD JoséCalderan Bordin. Anteriormente, o RC já doara para aEscola Estadual Antonio João Ribeiro dez computadores,conseguidos junto à comunidade local.

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RC DE Marília-Pioneiro, SP –Os sócios home-nagearam os alu-nos de ensino fun-damental partici-pantes do concur-so de ilustraçãoque teve comotema a paz mundi-al. A cerimônia,realizada no Sun Valley Park Hotel, contou com a presença depais, professores, diretores, coordenadores e dirigentes deensino e foi animada por apresentações de música e teatro.Os vencedores do concurso foram contemplados com certi-ficados e prêmios que variaram de aparelhos de MP3, livrose brinquedos a brindes. Na foto, o então presidente Luis Eduar-do Diaz de Toledo com alunos participantes do concurso.

RC DE Barretos, SP – O clube firmouuma parceria com o RC de Cascavel-União,

PR (D.4640) para doar 51 filtros a famílias carentes domunicípio que não possuem água potável nem saneamentobásico. Em outra oportunidade, o RC contou com a ajudado distrito pra entregar cerca de R$ 4.000,00 em medica-mentos à Santa Casa local.

D.D.D.D.D. 44904490449044904490 RC DE Juazeiro do Norte-PadreCícero, CE – Os sócios do clube distribuí-

ram quentinhas e refrigerantes para os moradores de rua dopátio franciscano, da praça do Memorial Padre Cícero e doAbrigo Nossa Senhora das Dores.

RC DE Fortaleza,CE – Sócios doclube, entre eles oentão presidenteAntônio Teles,entregaram 100cestas básicas afamílias de criançasinternadas noHospital InfantilAlbert Sabin. Ascestas foramdoadas pelocompanheiro JoséXimenes Tabosa.

OS RCs do Recife-Apipucos e Reci-fe-Setúbal, PE, realizaram o Dia da Cida-

dania – Rotary. O evento homenageou o sociólogo Gilber-to Freyre e ofereceu atendimentos médicos e odon-tológicos, orientação de higiene pessoal e serviços deemissão de documentos e cortes de cabelo, entre outros.

RC DECarpina,PE – Emparceriacom aSecretariade Assis-tênciaSocial domunicípio,realizou oprojetoPlante umaÁrvore e Salve o Nosso Planeta, distribuindo gratuita-mente mudas doadas pelo Centro de Treinamento doInstituto de Pesquisa Agronômica e pela Polícia Militar,por meio da Sementeira de Gloria do Goitá. Com ainiciativa, os companheiros trabalharam paraconscientizar a população da necessidade de cuidarmelhor do planeta, aproveitando para divulgar aimagem pública do Rotary.

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RC DE Bauru, SP – Com o Subsídio Equivalente da Funda-ção Rotária – e em parceria com o RC de Uster, Suíça(D.2000) –, o clube doou R$ 46.072,00 para o abrigo deidosos Vila Vicentina. A quantia é destinada à compra defogões e geladeiras industriais, além de uma câmara fria, queserão instalados assim que finalizadas as obras da nova co-zinha da instituição. Por ocasião da cerimônia oficial de en-trega da doação, as integrantes da Casa da Amizade localserviram um chá da tarde para os quase 100 moradores do asilo.O então governador Cleuto José Magnani prestigiou o evento.

RC DE Cândido Mota, SP – Promoveuo 3º Rotary na Praça, com apoio da Família

Rotária, OAB, Conselho Regional de Engenharia, Arquiteturae Agronomia, Procon e Polícia Civil locais, secretarias muni-cipais de Saúde e Educação e Fundação Nova América, entreoutros. Centenas de atendimentos foram realizados, incluin-do exames para diagnóstico de diabetes, aferição de pres-são arterial, cortes de cabelo, expedição de documentos econsultoria jurídica, entre outros. Os presentes no eventotambém assistiram à apresentação de uma banda musical eas crianças passearam de trenzinho pela cidade e receberampipoca e algodão-doce.

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RC DE Ituverava, SP – Promoveu a 2ª Campanha de Doa-ção de Sangue, no Centro de Saúde, com a parceria do Tiro-de-Guerra 02-058, secretaria de Saúde do município e SantaCasa de Misericórdia, entre outros. O evento contabilizou300 doadores. Na foto, a presidente do Fundo Social de So-lidariedade e secretária do Bem-Estar e Integração Social domunicípio, Delfina Sanae Maeda Matsubara, o prefeito muni-cipal Mário Takayoshi Matsubara, a então presidente da Casada Amizade local, Helena Hochleitner Lourenço, o presidente2007-08 José Antônio Lourenço e o chefe da instrução doTiro-de-Guerra 02-058, 1º sargento Marco Aurélio Roda.

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OS RCs deTaguatinga-Norte eTaguatinga-Oeste, DF,realizaram aação comuni-táriaRotaryrural nacidade deAlexânia, emGoiás. Oevento ofereceu atendimentos oftalmológicos, cortes decabelo, consultas clínicas, testes de glicemia, atendimen-to odontológico com doação de creme e escovas dentais,e esclarecimentos sobre a dengue, entre outros serviços.Os companheiros também serviram lanche para osparticipantes.

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RC DE SãoCarlos-Norte,SP – Os sóciosdo clube recebe-ram a visita dafundadora ecoordenadora daPastoral daCriança, Zilda Arns. A pediatra e sanitarista proferiu umapalestra sobre os 20 anos de existência da instituição esuas atividades e também visitou o Banco de Leite Humanoe a UTI neonatal, programas que o clube mantém com aSanta Casa do município. Na foto, ela está ao lado doentão governador assistente André Luiz Giusti.

RC DE Belo Hori-zonte, MG – Contem-plou o governador doestado, Aécio Neves,com a maior distinçãoconferida pelo clube, aComenda EDRIArchimedes Theodoro,

no mesmo dia em que o político recebeu o título de sóciohonorário do RC. Na foto, o homenageado está nas presençasdo ex-ministro da Cultura e companheiro Aloísio Pimenta, doentão presidente Marco Antonio Borges, do governador 2007-08 Aluízio Alberto da Cruz Quintão, do EDRI Hipólito SérgioFerreira e do EGD Roberto Ennio Villela Lamounier. Em outrasocasiões, o clube recebeu a visita e homenageou a diretoriafundadora na cidade do International Inner Wheel Club, clube deserviço irmanado ao RI, e presidiu a 1ª Reunião Interclubes deBelo Horizonte, ocorrida no Edifício Rotary, com a participaçãode cinco RCs do distrito e outros cinco do 4760.

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RC DE Rio Claro-Cidade Azul, SP – ComSubsídio Distrital Simplifi-cado da Fundação Rotária,inaugurou o Projeto deDesenvolvimento e Assis-tência de Confecção deFraldas no Clube de Mãesdo Jardim Novo Wenzel. Ainiciativa colocou em usouma máquina de fazer fraldas que estava inativa noClube de Mães, espaço onde são oferecidas inclusiveaulas de alfabetização para as freqüentadoras. Asfraldas confeccionadas são destinadas àcomercialização. As participantes do Clube de Mãesproduzem também bordados, costuras de aventais,panos de mesa e de prato para o bazar realizado duasvezes por ano na Igreja Matriz de Santa Cruz.

RC DE Divinópolis-Oeste, MG – Oscompanheiros realizaram a Bacalhoada

Beneficente com o objetivo de conseguir recursos para aaquisição de cadeiras de rodas. Aproximadamente 450pessoas estiveram presentes no almoço.

RC DE Itaúna-Cidade Educativa, MG – Os sócios doclube promoveram uma campanha de arrecadação e distribui-ção de material escolar em prol das escolas rurais da cidade.Na foto, o então presidente Inácio Campos e o companheiroÂngelo Freitas entregam a doação aos alunos da Escola Muni-cipal João Luiz de Souza, localizada na comunidade rural daBarragem do Benfica.

RC DE Copacabana, RJ – O clube doou umaBandeira Nacional para o Forte de Copaca-

bana. Na foto, o então presidente Robert Nigri e o companheiroJosé Octavio Knaack Campos hasteiam o novo pavilhão.

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RC DE Limeira-Norte,SP – Reuniu 600 pessoasno 2º Passeio CiclísticoEcológico, destinado apromover o ProjetoGuardiões do RibeirãoTatu e despertar a consci-ência da comunidade para a questão ambiental. Ao longodo percurso de aproximadamente 8 km, os participantesplantaram 500 mudas de árvores nativas, fornecidas peloviveiro municipal. A secretaria de Meio Ambiente dacidade se encarregou de abrir as covas para o plantio. NoHorto Florestal, ponto de chegada do passeio, houvedistribuição de água e suco de laranja, sorteio de prêmiose uma palestra da escritora e ambientalista Dorinha Aguiar,que cedeu os direitos autorais do livro “O Rei do Rio” parao Projeto Guardiões do Ribeirão Tatu. O projeto trabalhapara recompor a mata ciliar nas nascentes e margens doribeirão e seus afluentes e para promover a educaçãoambiental da comunidade, começando pelos alunos doensino fundamental.

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RC DE Além Paraíba-Portal deMinas, MG – Homenageou a psicó-loga Magali Alves Ottero, diretora doCentro de Vivência Psicológica, porter adotado e decorado a praçaValeriano Pedreira Ottero por ocasiãodo Natal, com a ajuda de sua equipe edos voluntários que aderiram ao pro-jeto. Na foto, o então presidenteRubens Mendonça Ferreira entrega ocertificado de congratulações para Magali. Em outra ocasião,os sócios receberam o EGD do distrito 4750 Flávio de Mattospara proferir a palestra de tema Conscientização Rotária, noauditório da Escola Estadual São José. Além dos companhei-ros do clube, estiveram presentes associados dos RCs de AlémParaíba e Além Paraíba-União das Margens, integrantes doInteract Club local e sócios do RC de São Gonçalo, RJ (D.4750).O evento foi encerrado com um almoço de confraternização.Outra ação do RC foi a participação no lançamento da FeiraIndustrial e Comercial 2008, criada pela Associação Comerciale Industrial do município.

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D.D.D.D.D. 46004600460046004600 RC DE Pindamonhangaba-Princesa do Norte, SP –

Doou três cadeiras de rodas, roupas de cama ebanho, fraldas geriátricas e material de higienepessoal e de limpeza ao Lar Vicentino deLagoinha.

RC de São Sebastião-Costa Sul, SP– Aproveitando a Visita Oficial do governa-dor Antonio Carlos Rinaldo, os companhei-ros entregaram três cadeiras de rodas aoCentro de Reabilitação de Boiçucanga.

RC DE Cruzeiro-Mantiqueira,SP – O Banco de Materiais Ortopé-dicos do clube foi ampliado com aaquisição de camas hospitalares,muletas e cadeiras de rodas e debanho. O projeto atende a populaçãomais carente da cidade.

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RC DE SãoPaulo-Alto daLapa, SP –Realizou oprograma AçãoSaúde junto àONG Associa-ção de Apoio àInfância eAdolescênciaNossa Turma,que funciona naCompanhia deEntrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp),localizada na Vila Leopoldina, região Oeste da capitalpaulista. Ao longo de um sábado, mais de 600 crianças eadolescentes receberam atendimento médico, especialmen-te na área preventiva, incluindo diagnósticos de hipertensãoe diabetes, palestras de prevenção às doenças sexualmentetransmissíveis e ao uso de drogas, higiene bucal, controlede peso e planejamento familiar, entre outros. O trabalhomobilizou 80 voluntários do Rotary, da Nossa Turma, daprefeitura, dos Correios e da Ceagesp.

RC DE Cotia-Granja Viana, SP – Através de umSubsídio Distrital Simplificado, complementado porrecursos do clube, foram doados três tanquinhos e duascentrífugas à Sociedade São Vicente de Paulo, tambémconhecida como Lar dos Velhinhos de Cotia.

D.D.D.D.D. 46204620462046204620 RC DE Sorocaba-Vergueiro, SP –Esta é a turma que ajudou a organizar a

Segunda Feijoada Beneficente do clube na CrecheEspecial Maria Claro. A renda obtida com o evento serárevertida em projetos sociais.

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RC DE Joinville-Leste, SC – Emparceria com oColégio SantoAntônio/Inesa, aSociedade Alvorada,a Associação deMoradores e Amigosdo Bairro Iririú e acomunidade,

construiu e inaugurou uma sala multiuso para capacitar osmoradores da Comunidade Sagrada Família, no LoteamentoDom Gregório Warmeling, com aulas de corte e costura, tricôe bordado. No local, vivem 6.000 famílias. A obra foirealizada com os recursos obtidos em bingos e rifas e com aajuda de doações em dinheiro e material de construção.

RC DEMaringá-Colombo, PR– Com apresença doentão governa-

dor Amaury Couto, entregou mais três casas de alvenaria aoNúcleo Social Papa João XXIII, entidade beneficente queatende famílias em situação de vulnerabilidade social. Ascasas – que possuem aproximadamente 60 m2, três quartos,sala, cozinha, banheiro e lavanderia – foram construídas peloclube com doações obtidas junto a pessoas físicas ejurídicas, dedutíveis do Imposto de Renda. O projeto édesenvolvido pelos companheiros desde 2000, e já totalizoua arrecadação, em valores atualizados, de R$ 450.000,00,que possibilitaram a construção de 15 moradias.

RC DEMandaguaçu,PR – Emparceria como ColégioEstadualParigot deSouza,promoveu oDia daCidadaniaFiscal, voltadoà educação

fiscal dos alunos de 5a a 8a séries, que receberam noçõessobre a importância de arrecadação de tributos e de suacorreta utilização por parte do Poder Público. Além daspalestras e de brincadeiras didáticas como a Vendinha doFisco, os alunos assistiram à peça teatral “O Auto da Barcado Fisco”, uma comédia que aborda diversas questõesrelacionadas à arrecadação de tributos e já foi assistida pormais de 45 mil pessoas em cidades de diversos estadosbrasileiros. A obra é encenada pela Trupe da Cidadania(foto), composta por funcionários das Receitas Federal eEstadual do Paraná e da Universidade Estadual de Maringá.Os 300 kg de alimentos não-perecíveis arrecadados peloclube como ingresso para a peça foram doados pela Associa-ção das Senhoras de Rotarianos e pela Pastoral da Criança afamílias carentes da cidade.

RC DE Coronel Vivida, PR – Atravésde uma campanha realizada entre seus

associados e alguns empresários da cidade, reuniu recur-sos para a aquisição de dez cadeiras de rodas, que foramcolocadas à disposição da comunidade.

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RC DE Quedas do Iguaçu, PR – Para estimular a prá-tica de exercícios físicos entre a população idosa da cida-de, o clube promoveu a 1a Caminhada da Terceira Idade,que teve a participação de mais de 100 pessoas commais de 60 anos. Os participantes percorreram as princi-pais ruas de Quedas do Iguaçu e as trilhas de um bosqueda empresa Araupel. Vestindo camisetas doadas peloBanco Itaú, eles fizeram testes de prevenção do diabetese ganharam um lanche.

RC DE São Jorge D’Oeste, PR –Fez uma coleta de lixo nas margens dolago da Usina de Salto Caxias, no rioIguaçu, ação que teve as parcerias daprefeitura e do Conselho Pró-Caxias.

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RC DE Ijuí, RS – Entrega do cheque no valorde R$ 23.500,00 à direção do Hospital Bom

Pastor. O dinheiro foi obtido pelo clube com a realização do39o Baile do Chopp, presidido pelo companheiro RogérioKeller, que aparece na foto entre Antonia Busmann, CarmemLuchese e Rosane Schiavo, representantes do hospital.

RC DEJoinville-Cidade dasFlores, SC –No ano emque estácomemorando15 anos defundação, oclube concluiuseu primeiroprojeto deSubsídio

Simplificado, doando brinquedos educativos à Associaçãopara Integração Social de Crianças e Adolescentes Especi-ais, que dá continuidade aos estudos de seus alunos, prepa-rando-os para o mercado de trabalho. Os companheirostambém realizaram a sexta edição do almoço NossosMaridos na Cozinha, com recursos destinados aos progra-mas executados pelo clube.

RC DE São Bento do Sul-Oxford, SC – Promoveu umapalestra sobre a saúde dos dentes para mais de 150 morado-res da comunidade onde atua. Ao final do evento – que foiliderado pelos dentistas Jorge Peters e Joel de Quadros,sócios do clube – todos os participantes ganharam kits dehigiene bucal doados pela Condor, empresa da cidade.

RC DEAraranguá,SC – Nacomemora-ção de seus50 anos,inaugurou onovo MarcoRotário erealizou umafestiva emhomenagemaos ex-presidentes ecolaborado-res do clube.Na foto, aparecem os companheiros Marlon Carvalho,José Adilson Cândido, Maria Nair Silva e Célio Silva.

RC DE Itapema, SC – Oscompanheiros e integrantes da

Casa da Amizade com parte dos 3.000 kg dealimentos doados ao clube por um empresá-rio da cidade. Eles foram utilizados na confec-ção de cestas básicas distribuídas entre asfamílias carentes da comunidade, muitas delasdesabrigadas pelas fortes chuvas que atingirama cidade no começo do ano.

EQUIPE DE IGE do distrito 1960 (Portugal)na chegada ao Aeroporto Hercílio Luz, emFlorianópolis, SC, onde foi recepcionada peloentão governador do distrito catarinense, LuizCarlos Lopes Manhães, e outros companhei-ros brasileiros de vários clubes.

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D.D.D.D.D. 46804680468046804680 RC DE Santa Cruz do Sul-ArroioGrande, RS – Recordação do 1o Baile

Rotary Arroio Grande Reconhece, em que o clube homena-geou as empresas, entidades e pessoas que colaboraramcom suas atividades ao longo do último ano rotário. Entreos certificados com um diploma, estiveram a Rede SuperBrás, o Sicredi, o Hospital Ana Nery e a Brigada Militar. Anoite foi animada por um show do grupo Anos Dourados.

RC DETriunfo, RS –A entãogovernadoraassistenteSigridPesenatto e opresidente2007-08, HansBorst, nainauguração doMarco Rotáriodo clube.Numa homena-gem aos

fundadores desta cidade gaúcha, o monumento representauma casinha típica de Açores. O clube também realizou a6a Corrida Pela Vida, organizada em parceria com oInstituto de Câncer Infantil e a prefeitura, e que reuniucentenas de pessoas. O evento foi animando gratuitamen-te por diversos artistas.

RC DEVenâncioAires, RS – Noúltimo DiaNacional doExpedicionário,em maio, o clubeinaugurou numapraça da cidadeum monumentoem homenagemaos 22 expedi-cionários daFEB que parti-ram de Venâncio

Aires para lutar na Europa durante a Segunda GuerraMundial. Participaram da cerimônia o então governadordistrital João Alberto Dutra, o presidente 2007-08 do clube,José Eleir de Macedo, e Romildo Alves Godoy, únicopracinha do município ainda vivo.

RC DEFaxinal, PR– Emparceriacom aprefeitura, oclube vemse mobili-zando paraconscientizara populaçãoda cidade sobre os perigos da dengue. O trabalho incluia realização de palestras nas escolas, onde os alunosaprendem a confeccionar – e levam para casa – umaarmadilha contra o mosquito que está sendo bastanteutilizada como reforço à prevenção.

RC DE Londrina-Shangri-Lá, PR –Através de dois projetos de Subsídios

Equivalentes da Fundação Rotária realizados em parceriacom o RC de Soncino, Itália (D. 2050) e com a ajuda derecursos do Fundo Distrital de Utilização Controlada, oclube doou uma Kombi ao Instituto do Câncer de Londri-na, que atende mais de 5.000 pacientes de diversos muni-cípios da região, e outra ao Instituto Nazaré Santuário daFamília, que beneficia aproximadamente 2.000 pessoas etambém recebeu a doação de impressoras multifuncionaisa laser. Na foto, o presidente 2007-08 do clube, IndalécioAlexandre Santos (à esquerda), aparece entregando aschaves de um dos veículos ao presidente do Hospital doCâncer de Londrina, Nelson Dequech.

RC DESiqueiraCam-pos, PR– No anoem que

está completando 30 anos, o clube organizou umacostelada. A renda líquida do evento, no valor de R$2.500,00, foi repassada ao Lar do Menor Siqueirense.

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RC DE Ananindeua, PA – Com a partici-pação do prefeito Helder Barbalho, diplomou

60 alunos do Projeto Cidadão de Ananindeua, idealizado emantido pelo clube. A festa foi animada por uma feijoada eum sorteio de bicicletas.

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RC DE Niterói-Norte, RJ – Mantém uma parceria com asecretaria de Meio Ambiente de Niterói para atuar no Morrodo Preventório, em Charitas, promovendo palestras que en-sinam o cultivo de plantas medicinais. Na mesma comunida-de, o clube comemorou o Dia do Idoso com um lanche. En-quanto isso, os Médicos da Família aplicavam a vacina con-tra a gripe nos vovôs e vovós.

RC DECuritiba-Oeste, PR – Nacomemoração deseus 50 anos, oclube inauguroua CozinhaExperimental daAssociaçãoParanaense parao Desenvolvi-mento doPotencial Humano, entidade filantrópica que atendemais de 400 crianças, adolescentes e jovens, a maioriacarentes ou com necessidades especiais. O projeto(que teve um custo total de R$ de 29.000,00 e foiviabilizado com a colaboração da PUC-Curitiba) éauto-sustentável e está capacitando profissionalmenteos alunos na preparação de massas, pães, doces eoutros pratos (foto), assim como no reaproveitamentoe no balanceamento de alimentos. Tudo voltado para oconsumo interno e a comercialização dos excedentes,gerando renda extra para a instituição. As comemora-ções do Jubileu de Ouro do clube também incluíram olançamento de um selo comemorativo dos Correios.

RC DE São José dos Pinhais, PR –Com a presença da então governadora

Ilma Brandalize Machado, os companheiros reuniram-sena chácara de um dos associados do clube para um jantarde arrecadação de fundos para a Fundação Rotária.

O DISTRITOcelebrou umaparceria com aFundação Escola doMinistério Público(Fempar) para arealização de umtrabalho conjunto deprevenção ao uso dedrogas e álcool. Naoportunidade, aFempar entregouexemplares de umacartilha sobre oassunto para fundamentar o trabalho. Na foto, a partirda esquerda, o vice-presidente da Fempar, MarcosFlower; a governadora 2007-08 do distrito 4730, IlmaBrandalize Machado; o promotor público RobertsonFonseca de Azevedo, palestrante do evento; e o compa-nheiro Valdir Erlo de Alexandre, então vice-presidentedo RC de Pinhais, PR, clube que representou as demaisunidades rotárias do distrito.

D.D.D.D.D. 47504750475047504750 RC DE Itaperuna, RJ – Em parceria comescolas da comunidade, o clube desenvol-

veu o projeto Minha Família Também, voltado à educaçãosexual dos jovens. A foto mostra uma das etapas da iniciati-va, ocorrida na Escola Municipal Francisco de Mattos Ligiero.Em outro projeto, o Geração Nota 10, feito em parceria coma Fundação São José, o foco foi a terceira idade. Ao longo detrês dias, foram discutidos temas atuais envolvendo aintegração e a participação dos idosos nos eventos culturaise científicos das faculdades e universidades.

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RC DECamposAltos, MG –Recebeu avisita de umgrupo de IGEda França. Nosdias em queficaram nacidade mineira,os francesesconheceram os

projetos desenvolvidos pelo clube brasileiro, como o que atuana recuperação e preservação da nascente do córrego doEngenho da Serra, e posaram com os anfitriões em frente aoMarco Rotário. Eles também participaram da homenagemprestada pelo clube de Campos Altos aos ex-combatentes daSegunda Guerra Mundial João Sidney de Souza Filho,Leônidas Macedo Filho e Sebastião Leandro (in memoriam).

RC DE Patrocí-nio-Novas Ge-rações, MG –Lançou a segundaetapa de seu Pro-jeto de Coleta Se-letiva de Lixo, ins-talando 26 novoscoletores de lixoreciclável nas esco-las da cidade. Omaterial coletado éreciclado por em-presas especializadas em reciclagem e, além de formar aconsciência ecológica dos alunos, está gerando recursos quesão revertidos em benefício das próprias escolas. Em apenasuma delas, ao longo de sete meses foi arrecadada mais demeia tonelada de sucata. Feito com a parceria da Unimed, daPif Paf Indústria de Alimentos e da secretaria municipal deEducação, o projeto beneficia 18 mil alunos.

RC DE Goiânia-Oeste, GO – Através doprojeto Plante Uma Árvore, Plante Uma Vida

– feito em parceria com a Agência Ambiental do Estado deGoiás, a prefeitura e o Instituto Flamboyant Shopping Center– o clube doou 160.000 mudas de árvores típicas do cerrado,de 65 diferentes espécies. Cinco mil delas foram doadas àcomunidade com a ajuda dos alunos das Escolas Rotary deGoiânia. O clube também colaborou com a Maçonaria numprojeto de prevenção ao uso de drogas e homenageou oprefeito Iris Rezende, um de seus fundadores.

RC DE Ituiutaba-16 de Setembro, MG – Alguns dos 69participantes do 2o Torneio Aberto de Xadrez promovido peloclube, vencido por Raimundo Freire Guimarães, que recebeuo troféu das mãos do prefeito Fued José Dib. Toda a arreca-dação obtida com a taxa de inscrição foi utilizada na comprade alimentos doados à Associação Voluntária de Combateao Câncer de Ituiutaba.

D.D.D.D.D. 47804780478047804780RC DE Livramento-Integração, RS – Umaprogramação especialmarcou as comemora-ções do aniversário de 15anos do clube gaúcho,começando com umaMissa de Ação deGraças, seguida por umjantar. No dias seguintes,os companheiros doarammaterial escolar ao Lardas Meninas e livros àBiblioteca PúblicaMunicipal, e

reinauguraram a placa com a Prova Quádrupla que fica juntoao Marco Rotário (foto). O clube entregou um computador,uma impressora e teclados à Conferência São Vicente dePaulo, além de roupas e material de cozinha à Santa Casade Misericórdia. A agenda foi concluída com a assinaturade um convênio com a Fundação Banco do Brasil e o Bancodo Brasil para que os companheiros retomem sua participa-ção no programa BB Educar.

RC DE Bagé-Campanha, RS –Mais de 400 pessoascompareceram ao 3o

Almoço Campeiroorganizado peloclube, e que teve todoo lucro destinado àFundação Rotária, ao

Asilo José Auta Gomes e à entidade Caminho da Luz. Nocardápio, pratos tradicionais como carreteiro de charque evaca atolada, e sobremesas como ambrosia e doce deabóbora, preparadas pelas mulheres dos rotarianos. Tudoanimado por muita música gaúcha, tocada por um conjuntolocal.

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58 JULHO DE 2008

Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vai encon-trar com freqüência na literatura sobre o Rotary e nas páginas daBrasil Rotário. Elas são uma tradução dos termos oficiais em inglês:

ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation

Apar – Associação Patrulha Jovem

B R – Brasil Rotário

CCFR – Conselho de Curadores da Fundação Rotária

CDRI – Conselho Diretor do Rotary International

C F R – Curador da Fundação Rotária

CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola

Crei – Centros Rotary de Estudos Internacionais da

Paz e Resolução de Conflitos

CRFR – Coordenador Regional da Fundação Rotária

D. – Distrito

DERI – Diretor eleito do Rotary International

DNI – Dia Nacional de Imunização

(campanha de combate à pólio)

DRI – Diretor do Rotary International

DQS – Desenvolvimento do Quadro Social

ECFR – Ex-curador da Fundação Rotária

EDRI – Ex-diretor do Rotary International

EGD – Ex-governador de distrito

EPRI – Ex-presidente do Rotary International

EVPRI – Ex-vice-presidente do Rotary International

FDUC – Fundo Distrital de Utilização Controlada

F R – Fundação Rotária

GA – Governador assistente

Gats – Seminário de Treinamento para

Governadores Assistentes

Gets – Seminário de Treinamento para Governadores Eleitos

IGE – Intercâmbio de Grupos de Estudos

NRDC – Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário

PERI – Presidente eleito do Rotary International

Pets – Seminário de Treinamento para Presidentes Eleitos

PLD – Plano de Liderança Distrital

R C – Rotary Club

R I – Rotary International

Ribi – Rotary na Grã-Bretanha e na Irlanda

Ribo – Rotary International Brazil Office

Ryla – Prêmios Rotários de Liderança Juvenil

3-H – Subsídio Saúde, Fome e Humanidade

Siglas rotárias Como enviarComo enviarComo enviarComo enviarComo enviar materialmaterialmaterialmaterialmaterialpara a Brasil Rpara a Brasil Rpara a Brasil Rpara a Brasil Rpara a Brasil Rotáriootáriootáriootáriootário

ara que os companheiros de todo o país conhe-çam os projetos que seu clube vem realizando, é

importante que as notícias cheguem à redação con-tendo as seguintes informações:● o nome completo e o distrito de seu clube● a data e local em que foram realizadas as ações● um breve relato sobre o projeto, explicando suaimportância e o alcance dele junto à comunidade● os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior● e os nomes e sobrenomes de todos os que aparece-rem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partirda esquerda.

FOTOS: as imagens digitais precisam ter pelo menos300 DPI de resolução e 9 cm de largura. Na dúvida,selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se oenvio for feito por e-mail, pedimos que o tamanhodos anexos não supere 1 MB.

A publicação é gratuita. Basta apenas que o assunto seencaixe em nosso perfil editorial e que seu clube estejaem dia com a assinatura da revista. A Brasil Rotárionão publica posses ou outros fatos que possam obtero merecido destaque nos boletins de seu clube.

MUITO IMPORTANTE: informe também um telefo-ne de contato (com o código de DDD) para que pos-samos falar com você no caso de qualquer dúvida.

Anote os nossos endereçosAvenida Rio Branco, 125 – 18o andarRio de Janeiro, RJCEP: 20040-006e-mail: [email protected]

O telefone da redação é (21) 2506-5600.

Estamos esperando para ver seu clube na revista!

P

RC DE Francisco Beltrão-Marrecas, PR – Com apresença do então governador Mauricio Alves, o clubefundou seu Rotary Kids.

RC DE Erechim-Três Vendas, RS – Numa açãoconjunta com os integrantes do Erechim Jeep Club e doErechim Off Road, os companheiros realizaram a entregade uma cadeira de rodas com uma série de adaptaçõespara uma criança com necessidades especiais.

D.D.D.D.D. 46404640464046404640

D.D.D.D.D. 47004700470047004700

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 59

O seguro do seu carro pode contribuir para a FR

D.D.D.D.D. 44204420442044204420

D.D.D.D.D. 44304430443044304430

POR OCASIÃO daVisita Oficial doentão governadorJosé Luiz Fonseca,o EGD Flávio Farah,sócio do RC de SãoPaulo-Interlagos,SP, e sua mulher,Regina, receberamum título Compa-

nheiro Paul Harris e o doaram ao sétimo neto, DanielGuedes Farah. Os outros seis netos do casal já haviamsido presenteados com o título e agora a família Farah totaliza18 companheiros Paul Harris.

AGRACIADO: IVANMuniz de Mello,companheiro do RCde Mogi das Cruzes-Oeste, SP.ENTREGUE POR:então presidenteAntonio Carlos deLima.

AGRACIADO:ANTONIO Carlosde Lima, presidente2007-08 do RC deMogi das Cruzes-Oeste, SP, com umasafira.ENTREGUE POR:José AntonioCuco Pereira, sóciofundador do clube.

D.D.D.D.D. 45004500450045004500

AGRACIADO:JOSÉGermanoFilho, sócio doRC de Cabedelo,PB.ENTREGUEPOR: entãogovernadorAluísio deFreitasAlmeida.

D.D.D.D.D. 45204520452045204520

AGRACIADO:EMANUEL daRocha Souto,sócio do RC deBelo Horizonte-São Lucas, MG.

ENTREGUE POR:casal EGD

DomingosSouto e

Marlene.

D.D.D.D.D. 45604560456045604560

AGRACIADO: ANGE-LO Antonio de

Freitas (à direita),companheiro do RC de

Itaúna-CidadeEducativa, MG.

ENTREGUE POR:então presidente

InacioCampos.

AGRACIADO:WILTON de Souza

Camargos (àdireita), companheiro

do RC de Itaúna-Cidade Educativa, MG.

ENTREGUE POR:companheiro João

Queiroz.

D.D.D.D.D. 45704570457045704570 AGRACIADO: CLÁUDIO Dutra de Aboim(terceiro a partir da esquerda), sócio do RC

do Rio de Janeiro, RJ, na companhia da mulher, Teresa Cristina.ENTREGUE POR: presidente 2007-08 Hermano Pessôa epela ex-presidente Christa Bohnhof-Grühn.

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Novos Companheiros Paul Harris

60 JULHO DE 2008

Seguro de carro na Porto Seguro tem doação à FR

D.D.D.D.D. 46004600460046004600D.D.D.D.D. 45904590459045904590

AGRACIADOS:ROBERTOParducciCamargo eAryzio Ribei-ro da Silva,com títulosCompanheiroPaul Harris, oEGD Temer

Feres, com o primeiro rubi, Carlos Eduardo Silvestre,com a segunda safira, e Juliana Jarreta Silvestre,Waldemar Thomazine e José Sérgio de Andrade, comtítulos Companheiro Paul Harris, nas presenças do entãopresidente do RC de Campinas, SP, Heitor Paulo de LimaCotrim, e do EGD Jésus Rubens Soares.

AGRACIADA:TEREZINHA

Vicentina ViceconteCruz, mulher do compa-

nheiro José Maria Cruz(à direita), sócio do RC

de Volta Redonda-Leste,RJ.

ENTREGUE POR:governador 2007-08

Antonio CarlosSinhoreli Rinaldo.

AGRACIADO: MAR-CELO Argolo,presidente 2007-08 doRC de Volta Redonda-Cidade do Aço, RJ.ENTREGUE POR:Gentil Costa deOliveira, presidente2007-08 do RC deVolta Redonda-Leste,RJ e pai do agraciado.

AGRACIADA:ALCIONE MariaGiannico de AraújoViana, companheira doRC de Taubaté, SP.ENTREGUE POR:governador 2007-08Antonio CarlosSinhoreli Rinaldo,na presença do entãopresidente JuventinoRana.

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

AGRACIADO:MARCOS

RobertoPiperno

Fazolin, ex-presidente do RC

de Paranavaí-Montoya, PR, na

companhia damulher, Beatriz.

ENTREGUE POR: Romeu Luiz Bogoni, sócio fundador doclube e padrinho do agraciado, na companhia da mulher, Célia.

AGRACIADO: MAU-RICIO Yamakawa,ex-presidente e sóciohonorário do RC deParanavaí-Montoya,PR, com uma safira.ENTREGUE POR:presidente 2007-08Valdenir Méchia.

D.D.D.D.D. 46404640464046404640

AGRACIADOS:ADEMAR Szimansk,com um título Compa-nheiro Paul Harris, eLuiz Alberto Letti,com uma safira. Ambossão sócios do RC deCapanema, PR.ENTREGUE POR: entãopresidente Ronivon deGois.

D.D.D.D.D. 46514651465146514651

AGRACIADA:ZORAIDE LemosGentil (à esquerda),companheira do RCde Florianópolis-Ingleses, SC, com oprimeiro título doclube, nas presençasda então presidenteMarli MedeirosFogaça e do governador 2007-08 LuizCarlos Lopes Manhães.

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 61

Na Porto Seguro, carro de rotariano dá 5% à Fundação

D.D.D.D.D. 46514651465146514651

AGRACIADO:MARLON LuisCarvalho, novopresidente do RC deAraranguá, SC.ENTREGUE POR:presidente 2007-08Jucélia CostaCorreia.

AGRACIADO:EDOIRMota,companheirodo RC deAraranguá,SC.ENTREGUEPOR: EGDEloir AndréKuser.

AGRACIADA: VERALúcia de MedeirosCaldas, sócia fundado-ra do RC de São José-Kobrasol, SC.ENTREGUE POR: EGD

do distrito 4740 Fernandes Luiz Andretta, repre-sentante do presidente do RI por ocasião da ConferênciaDistrital.

AGRACIADO: CIROSidney Duarte,presidente 2007-08do RC de São José-Kobrasol, SC.ENTREGUE POR:então governadorLuiz Carlos LopesManhães, porocasião da Conferên-cia Distrital.

D.D.D.D.D. 46704670467046704670

AGRACIA-DO: ALVA-ROGoldoni,sócio do RCde NovoHamburgo-Monumento,RS.ENTREGUEPOR: JoséAriberto Jaeger (primeiro à direita), ex-presidente doclube e padrinho do agraciado, nas presenças do entãogovernador Roni Horn, do presidente 2007-08 Mário JoséBerwanger e do novo governador Eliseu Gonçalves da Silva.

AGRACIADO: PAULORoberto AvilezPozzi, companheiro doRC de Alvorada, RS, nacompanhia da mulher,Rosa.ENTREGUE POR:presidente 2007-08Paulo Vinícius daSilva.

D.D.D.D.D. 46804680468046804680

AGRACIADOS:ROMOALDOJorge Madalosso,sócio fundador e ex-presidente do RC dePorto Alegre-Partenon, RS, com aprimeira safira, e sua

mulher, Orlieta Estella Madalosso, sócia do mesmoclube, com um título Companheiro Paul Harris, nas presençasda então presidente Sibylla Carmem Plotnik, do rotarianoCésar Alberto Ranquetat e da governadora assistente 2007-08 Nadya Vasconcellos.

AGRACIADOS:EZEQUIELVetoretti(centro) e CíceroAugustoGruendling,sócios do RC deSanta Cruz do Sul,RS, nas presençasdo então presiden-te Astor JoséGrüner e dos companheiros Montague Couldrey eWilly Bruno Binz.

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Novos Companheiros Paul Harris

62 JULHO DE 2008

Informe-se pelo e-mail [email protected]

D.D.D.D.D. 47304730473047304730

D.D.D.D.D. 47004700470047004700AGRACIADO:ABRAÃO IsakielCharchat (à direita),companheiro do RC deErechim-Paiol Grande,RS.ENTREGUE POR: entãopresidente AndersonPaulo Tonial.

D.D.D.D.D. 47104710471047104710

AGRACIADO:JOSÉ

RodriguesFerreira, sóciofundador do RC

de Cambará, PR,na companhia da

mulher, Helena.

AGRACIADOS: JOSENIR Lima eEzio Bernardinis, companheiros do

RC de Manaus, AM.ENTREGUE POR: presidente 2007-08 Paulo Choiti epelo EGD Valdemar Pinheiro.

AGRACIADA:LOURDESTerezinhaGuancinoPersicotti (àesquerda),presidente2008-09 do RCde Curitiba-Bom Retiro,PR, nas presenças da então governadora Ilma BrandalizeMachado e da presidente 2007-08 Silvanete Freitas.

AGRACIADOS: ANTONIO Eonori Catapan, JânioJosé Masiero e Márcia Schlichting, sócios do RC deCuritiba-Bom Retiro, PR, e César Augusto Travensolli,nas presenças da então governadora Ilma Brandalize Macha-do e da presidente 2007-08 Silvanete Freitas, por ocasião dafestiva que comemorou o aniversário de 25 anos do clube.

AGRACIADA:ROSELY GuedesLória, do RC deCuritiba-Mercês,PR, presenteadapelo marido,Francisco RobertoLória, companheirodo mesmo clube,nas presenças docasal governador assistente 2007-08 Paulo Krug eMônica e do então casal presidente Carlos DeodoroVilela da Silveira e Thelma.

D.D.D.D.D. 47204720472047204720

D.D.D.D.D. 47404740474047404740

AGRACIADO :ADEMIR Semin,governador indica-do 2010-11 e sóciodo RC de CamposNovos, SC, acom-panhado da mu-lher, Vilma, e napresença do entãopresidente Roberto

Sampaio, por ocasião da Conferência Distrital.

D.D.D.D.D. 47604760476047604760

AGRACIADA: MARIASolange Caíres, ex-presidente do RC deFrancisco Sá-Norte, MG,nas presenças da entãopresidente Maria InêsSilveira Carlos, dagovernadora assistente2007-08 Ildete Marques

de Freitas e da companheira Celeida Vasconcelos D’Ângelo.

Page 65: Brasil Rotário - Julho de 2008

BRASIL ROTÁRIO 63

☺☺☺☺☺ Um hipocondríaco vai aomédico e diz:

– Doutor, a minha mulher metraiu há uma semana e ainda nãome apareceram os chifres. Seráfalta de cálcio?

☺☺☺☺☺ Um idoso telefona ao médi-co para marcar uma consultapara sua mulher. A atendente lhepergunta:

– Qual o problema de sua es-posa?

– Surdez. Ela não está ouvindoquase nada.

– Então o senhor vai fazer o se-guinte: antes de trazê-la, fará umteste, para facilitar o diagnóstico domédico. Sem que ela estejaolhando, o senhor, a uma certadistância, falará em tom normal,até que perceba a que distância elaconsegue ouvi-lo. Então, quandovier, dirá ao médico a que distân-cia o senhor estava quando ela oouviu. Certo?

– Está certo.À noite, quando a mulher esta-

va preparando o jantar, o velhi-nho decidiu fazer o teste, mediua distância que estava em relaçãoà mulher e pensou:

“Estou a 15 metros de distân-cia. Vai ser agora”!

– Maria, o que temos parajantar?

Nada, silêncio.Aproxima-se cinco metros.– Maria, o que temos para

jantar?Nada, silêncio.Fica à distância de três metros:– Maria, o que temos para

jantar?Silêncio.Por fim, encosta-se nas costas

da mulher e volta a perguntar:– Maria! O que temos para

jantar?

– Frango... É a quarta vez que eurespondo!

Colaboração de Marcos Buim,companheiro do RC de São Caeta-no do Sul-Olímpico, SP(D.4420).

☺☺☺☺☺ Um imigrante polonês está fa-zendo exame de vista para obter car-teira de motorista em Nova York.

O examinador lhe mostra umcartão com as seguintes letras:

– C Z J W I N O S T A C ZO examinador pergunta:– Você consegue ler isso?E o polonês:–Ler? Eu conheço esse cara!

☺☺☺☺☺ Duas velhinhas bem velhinhasestão jogando sua canastra semanal.

Uma delas olha para a outra e diz:– Por favor, não me leve a mal.

Nós somos amigas há tanto tempoe agora eu não consigo me lem-brar do seu nome, veja só a mi-nha cabeça. Qual é o seu nome,querida?

A outra olha fixamente para aamiga por uns dois minutos, coça atesta e diz:

– Você precisa dessa informaçãopara quando?

Colaboração de Paulo CésarBranquinho, companheiro do RC deDourados, MS(D.4470).

☺☺☺☺☺ “Senhor, se não puder fazercom que eu emagreça, faça com

que todas as minhas amigas en-gordem.

Amém.”

☺☺☺☺☺ Dois turistas chegam a NovaYork e pedem um quarto no cen-tésimo andar de um hotel. Só parater a sensação de ficar lá em cima.Se alojam e saem para dar umavoltinha. Quando retornam, per-cebem que não tem energia elé-trica e começam a subir a péos cem andares do hotel. Quan-do chegam ali pela altura do no-nagésimo sexto andar, um de-les dá mais uma parada e falapro outro:

– Vou te contar a últ imapiada.

– Que seja pequena, porquejá estamos quase chegando.

– Esqueci a chave lá naportaria.

☺☺☺☺☺ O médico atende um velhi-nho milionário que tinha come-çado a usar um revolucionárioaparelho de audição:

– E aí, seu Almeida, está gos-tando do aparelho?

– É muito bom.– Sua família gostou?– Ainda não contei pra nin-

guém, mas já mudei meu testa-mento três vezes!

Colaboração do EGD HertzUderman.

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64 JULHO DE 2008

A Redação recebeu esta carta do EGD João Batista Queiroz:

“Li, com muito interesse, o trabalho de NunoVirgílio Neto, publicado na Brasil Rotário de março, sobo título de Epopéia do Forte de Copacabana, narrandoepisódios que o ligam à história do país, destacada-mente a marcha heróica dos dezoito patriotas que delá partiram para o confronto da Avenida Atlântica.

Há no trabalho um equívoco que merece ser repa-rado, sobretudo para preservação da verdade históri-ca, quando se refere a outro episódio em que se en-volveu o Forte, este por ocasião dos eventos que cul-minaram com a interrupção do Governo Carlos Luz ea legitimação do Governo Nereu Ramos.

Diz a reportagem que ‘no momento em que CarlosLuz cai, a doença do Café Filho acaba, e ele tenta dealguma forma reunir seus seguidores para impedir aposse do Juscelino’, e planeja fugir para São Paulo abordo do cruzador Tamandaré, que sai da Baía daGuanabara, mas encontra o Forte de Copacabana nomeio do caminho.

Não se passaram assim os eventos daquele episó-dio. Afastado da presidência da República, recolheu-se Café Filho e foi sucedido, constitucionalmente,pelo presidente da Câmara dos Deputados, entãoCarlos de Almeida Luz, que embarcou no cruzadorTamandaré pressionado pelo movimento militar des-fechado pelo General Lott, impropriamente denomi-nado ‘Retorno aos Quadros Constitucionais Vigentes’.

Carlos Luz pretendia continuar governando em águasterritoriais brasileiras, de tal sorte que não se configuras-se abandono do governo, e pensava desembarcar emSantos, de onde comandaria a contra-revolução, masencontrou pela frente o Forte de Copacabana, quechegou a disparar contra o cruzador, em advertência.

Ovídio de Abreu, deputado federal, embarcadonuma lancha, foi até o ponto onde estava fundeado oTamandaré, embarcou nele e parlamentou com o pre-sidente Carlos Luz e seu grupo, do que resultou umacordo que preservava a normalidade constitucional.O presidente Carlos Luz renunciaria à presidência daCâmara, com o que o governo de Nereu Ramos ga-nhava legitimidade.

De volta à Câmara, cujo mandato de deputado pre-servou, proferiu um importante discurso a que deu otítulo de ‘Em Defesa da Constituição’, justificando destaforma o gesto, também heróico, de renunciar ao go-verno que tinha assumido legitimamente.

Com estes esclarecimentos, espero estar contribu-indo para a fidelidade do relatório histórico de NunoVirgílio Neto, de excelente qualidade”.

Nota do Editor (1): A responsabilidade pelo texto quemereceu as correções do missivista é do historiadordo Exército, capitão João Rogério Armada, como in-

formado no lide da matéria, concluído na página 23.Ao colega Nuno Virgílio Neto coube a formulaçãodas perguntas.

Nota do Editor (2): Diferente do que foi publicado naseção Rotarianos que são notícia, edição de maio,página 23, o EGD Paulo Antônio Constantino é só-cio do RC de Tubarão-Cidade Azul, SC (D.4651).

Saiba o companheiro secretário desse clube,Cláudio Iunkes Corrêa, que não procede o que afir-mou em e-mail: ser a informação incorreta “de intei-ra responsabilidade da revista Brasil Rotário”.Nós a obtivemos no último Catálogo Geral de Go-vernadores, editado por ocasião do XXX InstitutoRotário do Brasil, realizado em 2007 em Belém.

EGD 1990-91 Orlando Sabage, associado do Rota-ry Club de Duartina, SP (D.4510).

Maria Marly Mandrá Lima, associada do Rotary Clubde Ipuã, SP (D.4540).

Elói Eharaldt, associado do Rotary Club do Rio deJaneiro-Paranapuã, RJ (D.4570).

Gil Pinto Loja Filho, associado do Rotary Club doRio de Janeiro-Sernambetiba, RJ (D.4570).

Derrick Couper, EGD do distrito 9270 e editor da re-vista Rotary Africa.

SaudadesSaudades

Cartas& Recados

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