Brazil Annual Report 2007 - 2010

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Caro Leitor,

Neste relatório falaremos da Associação Humana Povo para Povo Brasil e o que as milhares de pessoas que participam ativamente em nossos projetos comunitários têm feito e fizeram ao longo dos anos de 2007 a 2010. A entidade Humana Povo para Povo Brasil é membro da Federação das Associações ligadas ao Movimento Internacional HUMANA PEOPLE TO PEOPLE, que tem mais de 30 anos de experiência no campo de solidariedade internacional.

A Humana Brasil iniciou o seu primeiro projeto de desenvolvimento comunitário em 2007 no município de Cansanção, e em meados de 2008 e 2009 deu-se o início dos projetos nos municípios de Quijingue e Itiúba. Todos os municípios estão situados no Território do Sisal, no interior do Estado da Bahia numa das regiões com os mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano do Brasil. Os projetos abrangem 150 comunidades, envolvendo 8.000 famílias diretamente ou cerca de 30.000 pessoas entre homens, mulheres, jovens e crianças. Por meio de ações direcionadas as famílias são encorajadas a se reunirem para tratar de temas de importân-cia para a comunidade, tais como o desenvolvimento da economia familiar através de práticas de geração de renda; saúde; nutrição; acesso à água; desenvolvimento da produção; meio ambiente; educação para todos e principalmente a participação de crianças e jovens nas questões econômicas, socioculturais e políticas da sociedade. Os projetos são organizados de modo que as pessoas estejam no centro do processo de criação de seu próprio desenvolvimento e no processo de melhoria das condições de vida da comunidade como um todo. Tal fato se dá através de ações individualizadas e grupais, por meio de capacitações e organização social das famílias. Nesse processo de criar desenvolvimento é essencial a formação de lideranças locais. Fato que ocorre em diversos momentos no decorrer do projeto. Neste âmbito a Humana Brasil enviou 12 jovens provenientes das três áreas em que atua para serem capacitados como futuras lideranças no Instituto de Formação de Gestores, Front Line Institute, ligado ao Movimento Humana People to People, situado no Zimbábue. E é justamente inspirado nos resultados positivos dessa experiência, bem como na necessidade da formação de lideranças capazes de desempenhar papeis de importância perante as suas comunidades, que a Humana Brasil planeja es-tabelecer na região Nordeste um Centro de Capacitação e Difusão Tecnológica voltado para treinar e capacitar lideranças e equipes para os projetos. Temos ainda a grande satisfação de ter desenvolvido no início de 2008 o “Programa Nordeste Cidadão” em colaboração com a SDT (Secretaria de Desenvolvimento Territorial) e o MDA (Ministério do Desenvolvi-mento Agrário) com o intuito de estabelecer 70 projetos de desenvolvimento comunitário para o combate da pobreza e melhoria das condições de vida em áreas rurais no Nordeste, abrangendo um milhão de pessoas. Recursos do Governo Federal já foram devidamente aprovados para que se iniciem mais sete projetos até o início de 2011 além dos três projetos em franca operação. Não podemos deixar de ressaltar que nossos projetos contam com o apoio de organizações internacionais e parceiros nacionais. E certamente sem tais apoios não conseguiríamos atingir os expressivos resultados obti-dos ao longo de três anos de nossa atuação. Para finalizar temos a dizer que nossas ações e esforços, desenvolvidos em conjunto com as comunidades, são essenciais para a melhoria nas condições de vida e desenvolvimento sustentável, não somente no que tange aos aspectos econômicos, mas também no que diz respeito aos aspectos sociais e culturais de tais populações. E nós da Humana Brasil olhamos para o futuro ávidos para continuar e expandir nossas ações juntamente com nossos parceiros e o povo do Nordeste.

Um grande abraço a todos, Paulus van Dun Humana Povo para Povo Brasil

Palavra do Presidente

Humana Povo para Povo Brasil

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O projeto Considera-se essencial para a vitalidade e sustenta-bilidade dos projetos que cada pessoa esteja pessoal-mente envolvida nas atividades, e consequentemente perceba os resultados das melhorias na vida cotidiana da própria família, seja através da renda familiar, ali-mentação e água; seja por meio de mais saúde; melhor manejo do lixo; ou por meio da melhoria dos valores culturais como mais acesso à educação e capacitação; ou jovens e crianças tendo mais diversão, sendo desa-fiados nos esportes, clubes e parques infantis. As famílias estão organizadas em Grupos de Ação Comunitária, com 30 a 40 famílias em cada um. O Grupo de Ação escolhe dois coordenadores entre eles, um homem e uma mulher.....Os Grupos de Ação também designam vários comitês temáticos, que trabalham com temas im-portantes da comunidade, tais como capacitação, produção e educação, saúde e segurança alimentar e do bem-estar das crianças e jovens.

O projeto envolve um número de agentes comuni-tários locais, e cada um trabalha com um determinado número de Grupos de Ação. Estes agentes inspiram e apoiam os Grupos de Ação em suas reuniões regu-lares, e ajudam a educar e treinar os membros e os dois coordenadores para implementar as suas ativi-dades e mutirões. Uma equipe de técnicos e coordenadores também estão ligados ao projeto para dar assistência na agri-cultura, saúde, meio-ambiente, engenharia, contabili-dade e administração. Cada projeto é liderado pelo conselho do projeto. O conselho é composto por toda a equipe: o líder do projeto, os coordenadores, os técnicos, os agentes co-munitários e os estagiários. Nas reuniões semanais, eles planejam as atividades e avaliam os resultados. Além disso, melhoram suas habilidades por meio de capacitações.

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Localizados nos municípios de Cansanção, Quijin-gue e Itiúba, no Território do Sisal, no interior da Bahia, os projetos já estão em andamento há mais de três anos. Os exemplos a seguir são amostras tiradas casualmente dos três projetos com o intuito

de apresentar a grande variedade de atividades e os resultados obtidos. Assim mostrando que as pes-soas estão ativamente envolvidas em seu próprio desenvolvimento e unidas nos esforços para criar uma vida melhor na comunidade.

Fortalecimento da economia familiar e desenvolvimento da produção

Feiras-livres semanais foram criadas em 4 comu-nidades, onde animais e produtos são vendidos e comprados. Em Cansanção e Quijingue as Feiras de Agricultura Familiar têm ocorrido pelo segundo ano consecutivo. Vários projetos de avicultura e apicultura foram im-plementadas e ampliadas, gerando renda para as fa-mílias envolvidas. O programa governamental “Sertão Produtivo” foi trazido para Cansanção e Quijingue contemplando 150 famílias na atividade de caprinovinocultura. E ainda foram beneficiadas por nossos cursos e palestras

sobre feno e silagem, melhorando o conhecimento e a capacitação do agricultor familiar fazendo com que o mesmo cuide melhor dos animais fornecidos....Áreas experimentais de cultivo do abacaxi e ba-nana foram criadas em parceria com a EMBRAPA para difundir a produção na região, e milhares de mudas já foram plantadas....Em Itiúba, 250 famílias tiveram acesso aos em-préstimos do PRONAF, Agroamigo ou Crediamigo através do BNB (Banco do Nordeste do Brasil). Uma parceria entre a Humana Brasil e a associação de produtores de mel está resultando na construção de uma Casa de Mel.

Atividades e resultados dos projetos

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Atividades e resultados dos projetos

“Eu sou da Escola Família Agrícola do Sertão de Monte Santo. Eu acho que esta feira incentiva o valor do agricultor familiar. Hoje como é o dia do trabalhador rural, então isto faz com que é um in-centivo para que a gente permaneça no campo aqui na região, e prova disso a gente vê aqui centenas de coisas que são criadas pelos agricultores. Real-mente esta feira tem muita importância aqui nesta região.” (Boletim Cansanção, 31 de julho de 2009)

Segurança alimentar, saúde e nutrição

”A Humana já implementou centenas de hortas nos projetos da região. A tela e a semente, e a família e a comunidade entra com o trabalho. Esta é mais uma iniciativa que deu certo e que não pode parar porque também envolve um conceito de vida que dá para cada família a sua própria condição de ob-ter o seu alimento independente.” (Boletim Cansan-ção, 5 de julho de 2009)

Em todas as comunidades campanhas e mutirões de limpeza foram organizadas: ao redor de escolas, aguadas, ruas além de organização de sistemas para lixo. Inúmeros cursos, palestras e eventos foram realiza-dos sobre saúde e higiene, corroborando para a me-lhoria do bem-estar das familias. Foram realizadas campanhas de corte de cabelo e campanhas de higiene pessoal realizadas nas escolas. Foram construídas latrinas e fossas sanitárias em diversas residências, além da construção em Itiúba de uma lavanderia comunitária que beneficia direta-mente 50 famílias. Foram realizadas campanhas de informação e cons-cientização sobre HIV/AIDS e demais doenças sexu-almente transmissíveis, sendo realizada a distribuição de preservativos e panfletos educativos, além de apre-sentações e palestras. Realizamos em Cansanção em parceria com o SE-NAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) cur-sos para aumentar a Formação Profissional Rural e a Promoção Social.

Estimulamos a realização de hortas orgânicas nos três municípios de atuação, bem como prestamos orientação sobre os ganhos nutricionais que o consu-mo de hortaliças frescas e livres de agrotóxicos pode trazer para a saúde das famílias. Foram feitas hortas comunitárias nas escolas, ob-tendo com isso a melhoria na qualidade nutricional da merenda escolar além de estimularmos as famílias a produzir o seu próprio alimento, conscientizando-os para a produção familiar de alimentos orgânicos e saudáveis. Famílias em situação de risco alimentar foram iden-tificadas e inscritas no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal. Nossos projetos entregam alimentos para estas famílias. Para se garantir a segurança alimentar em períodos de seca, momento em que muitos agricultores perdem seus animais, foram produzidos toneladas de ração animal (feno e silagem), além de ração seca para aves ovinos.

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Acesso à água Meio ambiente

Uma conferência sobre a situação da água foi or-ganizada na cidade de Quijingue, tendo resultado em diversos projetos já concluídos. Houve também a introdução de “bombas de corda” para dinamizar a irrigação. Várias grandes cisternas, para 45 mil litros d´água foram construídas com as comunidades para benefi-ciar as escolas e a população em geral.

“O stand da Humana apresentou a sensação do mo-mento, o protótipo de uma bomba de água feita de corda de náilon, pneu velho, cano de ferro, barrotes de madeira e outros materiais simples. A capaci-dade da bomba é de 6000 litros por hora para uma profundidade de 5 metros. (Boletim Cansanção, 31 de julho de 2009)

Voluntários: “Nós organizamos um mutirão em Lagoa da Roca para a limpeza da comunidade e instruir as famílias sobre o descarte de lixo. Muitas pessoas da comunidade vieram cavar buracos para o lixo em uma área comum: um foço para lixo ali-mentar, outro para plástico, e mais um para o lixo não reciclável. A participação foi surpreendente, além de ter sido um bom exemplo para crianças e adultos de como eles são capazes de melhorar o seu ambiente, quando há união e a comunidade trabalha em conjunto.” (Relatório dos Voluntários, 2010)

O plantio de árvores tem sido intenso, com a dis-tribuição de milhares de mudas de diversos tipos de árvores frutíferas e nativas. Os três projetos organizaram conferências sobre agrofloresta com a larga participação das organiza-ções locais e regionais, o que resultou na criação de áreas demonstrativas de agroflorestamento. Cerca de 70 bancos de sementes foram criados e fogões poupa-lenha foram construídos, sendo capazes de manter a caloria com menor queima de madeira. Foram realizados “workshops” de compostagem e houve construção e recuperação de vários aterros sa-nitários. Palestras e apresentações sobre os cuidados com o meio ambiente foram realizadas e tiveram a partici-pação de produtores rurais, dos jovens e das escolas.

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São ministradas aulas de inglês e espanhol para crianças, jovens e professores, além de atividades extracurriculares que são desenvolvidas com as co-munidades rurais, tais como: palestras e cursos “Con-vivência com o Semi-árido”; “Preconceito Racial”; “Gestão de Resíduos” e “Aquecimento Global”. Os pais foram mobilizados para participarem das reuniões da escola e desempenharem um papel ati-vo e preponderante nas questões da escola, além de ajudarem em aspectos estruturais como a reforma do telhado e outros reparos que se façam necessários.

“Nos primeiros seis meses de 2010 os seguintes cursos e capacitações foram realizados em Itiúba:- 5 cursos extracurriculares de teatro, dança, espan-hol, inglês, violão e informática atingindo mais 300 jovens da zona rural e cidade;- 21 capacitações para os 8 agentes de desenvolvi-mento comunitário;- 1 capacitação de como conduzir o marco inicial;- 1 capacitação para 98 coordenadores de Grupos de Ação Comunitária;- 1 curso de 100 horas para 18 jovens das comuni-dades de Piaus e Taquari sobre convivência com o Semi-árido possibilitando acesso ao Pronaf Jovem;- 2 cursos de construção e instalação de bomba de corda;- 1 curso de construção de cisterna para 6 pedreiros;- 3 cursos de produção de ração animal;- 3 cursos de comercialização e gerenciamento;- 3 cursos para professores da Zona Rural, parceria CAT.” (Boletim Itiúba, agosto de 2010)

Houve também a introdução de bibliotecas móveis nas escolas. Em Itiúba diretores e professores em parceria com o CAT (Conhecer, Analisar e Transformar, um progra-ma de educação no campo do MOC), organizando o Primeiro Concurso Soletrando. Em Itiúba um Centro de Apoio para Professores e Estudantes equipado com computadores e materiais didáticos, foi também utilizado por centenas de pes-soas, além de professores e alunos.

Capacitação e educação para todos

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“Os projetos têm um programa na radio local para divulgar o trabalho e abrir espaço para que as pes-soas que são beneficiadas possam falar.” (Boletim Cansanção, 5 de julho de 2009) “Início do primeiro Campeonato Feminino de Fute-bol! Nosso último Campeonato realizado foi mas-culino, dessa vez queremos mostrar a habilidade feminina em terra Quijinguense. Demos início ao Campeonato, a aceitação das comunidades foi fan-tástica. São 8 equipes participantes.” (Boletim Qui-jingue, agosto de 2010)

Desenvolvimento comunitário

Centenas de eventos e palestras para diversos tipos de capacitação, além é claro da realização de even-tos culturais, como apresentações de dança, filmes e documentários.....Foram construídos em parceria com as comuni-dades, parques infantis e campos de futebol. Houve a ampliação dos clubes de jovens de modo

que passem a oferecer também atividades extracur-riculares como esportes; aulas de música, línguas, matemática e aulas de reforço. Foram realizados tam-bém bingos beneficentes para captar recursos para o desenvolvimento de ações específicas e direcionadas. Sem contar o grande sucesso dos torneios esportivos de vôlei e futebol. Os projetos contam a realização de programas se-manais de rádio para divulgação das ações e chama-mento das comunidades para participarem ativamente dos eventos. Em Quijingue foi firmado parceria com a Secretaria de Estado da Cultura da Bahia para oferecer aulas de música para jovens estudantes. Dois centros culturais foram abertos, bem como os cinemas comunitários foram iniciados. Foram construídos abrigos nas paradas de ônibus, lombadas redutoras de velocidade nos arredores de escolas e centros comunitários.....Foram realizadas reuniões frequentes com outras organizações para discutir os problemas da comuni-dade e criação de associações comunitárias.....Os representantes dos projetos participam ativa-mente dos Conselhos Municipais de Desenvolvi-mento Rural Sustentável.

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Os projetos da Humana Povo para Povo Brasil são amplos e abertos no sentido de que não apenas as pes-soas diretamente beneficiadas do projeto passam por uma formação abrangente, mas também seus funcio-nários, passando a servir a comunidade no futuro. Doze jovens provenientes de localidades assistidas es-tudaram no Instituto Front Line da Humana People to People no Zimbábue e voltaram treinados para missões como líderes de projeto ou coordenadores e tornar-se-ão futuros líderes em desenvolvimento para o benefício das pessoas das áreas rurais. Entusiasmados com esse treinamento e intercâm-bio, que é praticada em várias formas nos projetos da Humana People to People em todo o mundo, é o nos-so plano iniciar um instituto de formação semelhante no Nordeste no ano que vem, para que essa educação possa beneficiar muitos jovens brasileiros. Outro tipo de intercambio educacional é o sistema de estágio, praticado nos projetos. Alunos de Escolas Agrícolas locais e universidades ajudam as famílias com a agricultura e outras capacitações, ministrando cursos e participando da agricultura e jardinagem. Eles também organizam clubes de jovens com ativi-dades educativas e culturais e contribuem para semi-nários e eventos comunitários. Os projetos incluem também estagiários e volun-tários internacionais, em institutos de formação nos EUA e no sul da África. Eles são uma grande contri-buição educacional para os projetos com uma série de capacidades para oferecer e por meio do projeto vão atender as pessoas necessitadas, que também têm muito a oferecer em termos de abertura, sensibilidade e pura bondade. A cooperação internacional entre os voluntários e as pessoas no projeto é uma das mani-festações do “conceito de Povo para Povo”; e resul-ta em amizade, talvez para a vida inteira, e aprender, definitivamente, para a vida, entre pessoas que nunca teria conhecido de outra forma uma encorajadora pro-va da solidariedade internacional.

Capacitação, intercâmbio e estagiários

“Eles vieram de muito longe... Aqui sentiram o que é ser e se sentir pobre, aprenderam e ensinaram. Deixaram um pouco deles mesmos e levaram um pouco de cada família que ajudaram. Não foi fá-cil romper com suas práticas de viver que até en-tão conheciam, mas levaram em sua bagagem no-vas experiências e a certeza de que o amanhã pode ser diferente para eles e também para aqueles que aqui deixaram. Com certeza eles deixaram alguma experiência para o nosso povo tambén.” (Boletim Cansanção, 5 de julho de 2009)

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A Humana Povo para Povo Brasil está desfrutan-do de uma ampla cooperação com muitos parceiros, sejam internacionais ou nacionais, maiores bem como menores, públicos tanto quanto privados, e queremos expressar nosso mais profundo agradecimento a todos vocês. É um privilégio ser capaz de trabalhar em con-junto com tantas organizações e entidades, dedicada a erradicar a pobreza através uma ampla mobilização comunitária.

Parceiros da esfera pública federal e estadualMinistério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e sua Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT); Se-cretaria de Estado da Agricultura da Bahia (SEAGRI) e sua Superintendência de Agricultura Familiar (SUAF); Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvi-mento Econômico de Sergipe (SEPLAN); Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional CAR (BA); Minis-tério da Cultura; FUNARTE; Fundação Cultural do Esta-do da Bahia; EMBRAPA; IBAMA; DNOCS; Colegiado do Território do Sisal (CODES).

Parceiros internacionaisFederação das Associações ligadas ao Movimento Inter-nacional HUMANA PEOPLE TO PEOPLE; Humana Fundación Pueblo para Pueblo (Espanha); Humana Bal-tic e Planet Aid Inc. (EUA); Institutos de Cooperação e Desenvolvimento Internacionais (EUA).

Parceiros da esfera privada Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE); o Banco do Nordeste do Brasil (BNB); Instituto Nordeste Cida-dania.

Outros parceiros locaisPrefeitura Municipal de Cansanção; Prefeitura Muni-cipal de Itiúba e Prefeitura Municipal de Quijingue; Pastoral da Criança; o Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Centrais de Associações (UAPAC, UAQ, CAI, CDA); Escolas Família Agrícola (EFAI, AMEFAL e EFASE); IDR SISAL; Escola Agrotécnica Federal de Senhor do Bonfim; CAT; SENAR; Associação dos Pe-quenos Produtores da Fazenda Sobara e o comércio local.

Sinceros agradecimentos também aos estagiários e todos os voluntários que contribuem para os projetos, trazendo suas experiências e conhecimentos das es-colas agrotécnicas, universidades e outros setores da vida. Olhando para frente para uma cooperação contínua e em expansão, agradecemos a todos vocês novamente.

Agradecimentos aos nossos parceiros

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Mais de 30 anos de experiência de trabalho para o desen- volvimento.Organizações afiliadas em 43 países em 5 continentes.Operando mais de 330 projetos de desenvolvimento na África, Ásia e América Latina nas áreas de Educação, Agricultura e Desenvolvimento Rural, Ambiente, Saúde, Combate à HIV/AIDS, Desenvolvimento Comunitário e Econômico.Mais de 8.300 pessoas empregadas.Engajamento de 200.000 voluntários das comunidades.Abrangência de 11,5 milhões de pessoas com projetos de desenvolvimento.Reciclagem de roupa de segunda mão.Extensiva colaboração com governos, agências de financia-mento e organizações de desenvolvimento por todo o mundo.

www.humana.org

Humana Povo para Povo BrasilAvenida Monte Santo, 407 – Centro

Cansanção – BACEP: 48.840-000

Tel/fax: (75) [email protected]

Paulus van Dun, PresidenteCel: (75) 9123-7647/9908-2575

Cel: (79) [email protected]

CNPJ: 08.949.168/0001-50 OSCIP: 08071.012302/2007-83

Para Doações:Assoc. Humana Povo para Povo Brasil

Banco BRADESCOAgência: 3341-3; C/C: 6515-3

Humana People to People Contato•

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