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Breve curso sobre As Mandalas e o Autoconhecimento - Material Didático - Final 09/02/2013 1 Comment

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CORES: 

As cores mais predominantes na maioria das mandalas, são o vermelho e o azul, que representam a polaridade do quente e do frio. O meio entre as duas seria a cor violeta, que no mundo das cores sagradas tem um significado transmutador, esta cor inspira o Ser humano ao centro, à espiritualidade.

O azul é por princípio receptivo, acolhedor, feminino. O azul é a cor da deusa Agni, à procura da verdade, fidelidade e imortalidade.

O vermelho, cor da coragem, do ardor e do entusiasmo. Atua no mundo exterior, semelhante ao do violeta sobre o mundo interior. O amor do mundo poderia ser simbolizado pela cor vermelha.

O dourado é a representação do Logus e da luz solar, como símbolo da luz revelada. Representa a cor e a força dos grandes Mestres. É a cor da era de Aquário. Bem próximo, está a cor amarela, a cor da razão, do intelecto, da fertilidade, rapidez e dos bens materiais.

O branco, como cor da luz não fraccionada, é o que há de mais elevado. É a cor do renascimento espiritual. O branco é a única cor perfeita, porque contém em si todas as outras cores. É a cor da paz, harmonia – corta até mesmo a ignorância.

O verde é a cor do crescimento de uma nova esperança. Além disso, transmuta os coeficientes karmicos e os acessos de ciúme ou ressentimento.

O preto representa a perfeição que contém tudo. É a cor utilizada pelos grandes magos.

O marrom é a cor da humildade (é a cor utilizada para confecção das roupas dos freis Franciscanos).

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A prata está associado a lua e ao mundo espiritual, ao inconsciente, e consequentemente, ao mundo angelical.

 

PURIFICAÇÃO DA MANDALA:

Eliminação do Mara: toca-se a terra com as mãos e me seguida a tela.

Para descobrir o efeito terapêutico, jogue uma flor ou um cristal sobre o yantra.

Durante 21 dias, muitas informações serão passadas através dos sonhos, exercendo uma enorme limpeza nas ideias e pensamentos.

Quando estiver pintando a mandala, medite:

1)   Sua tendência é permanecer dentro dos limites ou ultrapassá-los?

2)  Você se permite cometer erros? Fica irritado(a) quando isso acontece?

3)  Começa pelo centro ou pelas bordas?

4)  Você se dá um tempo?

5)  Quais as cores utilizadas?

6)  Depois de pintá-la, gosta de apreciá-la?

7)  Tem vontade de continuar ou acha que pintou o necessário?

MEDITAÇÃO

Ação de meditar = a não pensar

A terapia com a mandala deve ser feita por 21 dias para trazer a purificação.

Coloque uma música suave, ascenda uma vela ou incenso, sente-se confortavelmente, relaxe. Quando sentir que está pronto(a), abra os olhos e visualize a mandala por 3 minutos. Feche os olhos novamente repetindo a ação anterior por 15 minutos.

O mantra para a meditação

                            a/\

                          a/    \ an

                        u/

                      o/                           pronunciar por 10 vezes

                     i/

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                  e/

                a/ 

     Início

DÚVIDAS

1)   Posso fazer amandala para outros?

Não, é individual.

2)  Devemos trabalhar com quantas mandalas?

Uma por vez

3)  Criança pode fazer mandala?

Sim. Como terapêutica somente com idade superior à 7 anos, só então está com a mente formada.

4)  Mandala pode trazer algum perido?

Não

5)  Faz mal fazer o exercício de estômago cheio?

Sim

6)  Quais os melhores horários para fazê-lo?

Nos horários quadrantes, horário próprio para magia, horas da maré alta, que são: 00:00 hs, 3 hs, 6 hs, 9 hs, 12 hs, 15 hs, 18 hs e 21 hs.

Nestes horários a Terra está respirando, as folhas, as pedras, o Sol = respiração cósmica. Quando existe o ato de inspirar nestes horários, a energia que nos alcança é muito mais forte. Começar 15 minutos antes dos horários.

IMPORTANTE

É importante saber que as mandalas devem ser pintadas com lápis de cor para a técnica terapêutica, depois poderá reproduzi-la em tela se desejar. A primeira energia deverá ser passada por suas mãos com lápis de cor.

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Informações sobre as cores relacionadas com as 21 mandalas:

01) Tomada de decisões, ficar alerta

Cor amarela = mente = sabedoria

02) Paciência e calma

Cor rosa, verde e branca

03) Perdão e tolerância

Rosa, violeta, verde e vermelho

04) Angustia e obesidade

Amarelo, vermelho, verde e rosa

05) Conflitos sexuais

Marrom, preto, vermelho e rosa

06) Autocontrole

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Azul, violeta

07) Autoaceitação

Azul

08) Desapego , pessoas ciumentas, inveja

Verde, branco e marrom

09) Autoconfiança, autoestima

Amarelo e azul

10)Relacionamentos conflituosos

Rosa, violeta, verde, branco nas pontas

11)  Mudanças

Verde ou vermelho

12) Perda de energia

Vermelho, laranja, violeta, verde e amarelo

13) Depressão e suicídio

Qualquer cor MENOS vermelho e preto

14) Decisões profissionais

Amarelo

15) Drogas e álcool

Não pode colocar azul

16) Medo, terror, síndrome do pânico

Qualquer cor menos preto e vermelho

17) Pressão psicológica, sentindo-se pressionado, stress, melancolia

Vermelho, pouco preto ou amarelo

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18) Eliminar vínculo karmico, estado de coma, desligar-se da matéria

Verde e violeta

19) Insônia e pesadelo

Violeta e branco

20) Ideal para harmonizar, material espiritual

Todas as cores

21) Para dissolver doença no astral

Todas as cores

 

MATERIAL DIDÁDICO, peço perdão à todos pela má qualidade do material, muito tempo guardado, desenhos bastante antigos dos cursos que ministrei na Oficina Cultural Esotérica Cantinho de Luz

CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM (MATERIAL DIDÁTICO AS MANDALAS)....

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Breve curso sobre AS MANDALAS e o AUTOCONHECIMENTO - Inclui material didático - 1ª aula09/02/20130 Comments 

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Estarei dividindo neste breve curso, a função das Mandalas no autoconhecimento e autocura. No final deixarei para todos, as 21 mandalas para pintura, desenvolvimento pessoal/individual e exercícios.

Gratidão! Amor e Luz

No amor da minha Divina Presença... Eu Sou Arlete Funaro

INÍCIO

A palavra Mandala vem do sânscrito, que significa "Círculo", portanto de origem oriental. Foi Carl Jung que nos tempos modernos de nossa cultura, ocupou-se com as mandalas. Descobriu que elas emergem como linguagens interiores espontâneas, particularmente em situações críticas de caos interior. São, por assim dizer, uma tendência autocurativa da alma, uma forma de chegar a Deus.

É curioso notar o fato de que no estilo gótico, com suas rosáceas, tenha aparecido numa época de profundo caos exterior.

A princípio, as mandalas eram desenhadas na terra ou na areia, sem a preocupação da “permanência”, como acontece com as mandalas tibetanas ou hindus.

A criação é descrita como um ritmo, com vários ciclos. A mandala tem o mesmo princípio. Ela é uma forma perfeita. Isto produzirá quando desenhado ou completado, um efeito semelhante na nossa estrutura. Na verdade, chega a ser difícil “mergulhar” em uma mandala e permanecer insensível. A mandala é um universo em movimento.

O exterior é o espelho do interior. A mandala representa nosso ser, o nosso verdadeiro “Self” (eu). Ao pintar uma mandala, fica expresso a forma dos seus pensamentos, reordenando assim, os processos intelectuais.

Por isso, é importante MEDITAR. Como a própria palavra diz: preocupe-se com o meio, o centro. Para

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sentir esta energia, o importante é fazê-lo consciente.

Uma mandala assemelha-se a um oração. As estruturas simbólicas da mandala representam os órgãos internos. Cada cor vibra em um órgão, reequilibrando-o, de forma curativa.

A tarefa da mandala é confrontar-nos com o caos, e não reprimi-lo. Assim, encontra-se o caminho para a ordem. Como a mandala representa o princípio, tem como efeito extrair tudo o que temos no íntimo. Se, ao pintá-la, aparecer sentimentos desarmônicos, a causa disto não está na mandala, mas na incapacidade de reproduzir a harmonia.

O ato de pintar é de desligar o intelecto, libertar o espírito das barreiras do espaço e do tempo. Acredita-se que o conhecimento adquirido na execução da mandala, provoca a expansão áurica. O quadro quando pronto e colocado na parede, delimita a superfície e o espaço sagrado, preservando o ambiente da invasão das forças desagregradas.

A mandala, foi muito utilizada na Índia, como forma de “salvação”, pois nunca esperou-se a vinda do Messias. O que para o corpo é a “alma”, o “yantra” (o desenho), é para a divindade. Até hoje no Oriente é viva a ideia de que cada yantra é a morada de um Deus, um campo energético de força que contém a divindade.

O centro da mandala é chamado de “bindu” – o ponto primordial de toda a criação. No homem, o bindu está localizado no sexto chakra (OM – 3ª visão).

O importante para obter o sucesso da ação terapêutica da mandala, é ser receptivo, e assim, toda função começa por si própria. A escolha do desenho mostra seu ritmo de vida. Se o contato com a mandala ativa seu interior de modo insconsciente, terá então, um melhor efeito quando utilizada a noite.

Os desenhos simbolizam a matéria, o quadrado, o mundo material. O círculo, seu lado divino. O triângulo, o modo de ver Deus.

Segundo os essênios, a melhor forma de captar o efeito da mandala, seria:

a)  Jejum (os sentidos aguçam). Comer frutas, mel, etc.. Evitar a carne.

b)  Hamonização visual. (velas e flores).

c)   Harmonização acústica. (música e mantras).

d) Harmonização olfativa. (óleos perfumados, incenso).

e)  Vestimentas leves.

  Obs:

Pintar de dentro para fora: quer passar o problema para frente.

Pintar de fora para dentro: quer buscar dentro de si a origem do problema.

Fazer a meditação com uma distância de 30 a 40 cm. Para total harmonização, durante 21 dias.

A moldura deve ter uma distância de 10 a 15 cm do yantra.

Desenho dos “tatwas” hindus

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O número 12 está sempre presente: doze meses, doze horas, doze apóstolos, doze signos. Você atua como o 13º, número de forte proteção angelical.

O número 8 atua no número 5 (os sentidos) mais conhecimento intelectivo, o pensar e as experiências.

A coluna, que aparece em algumas mandalas, é a representação da coluna vertebral.

As folhas de Lótus abrem-se para o exterior, para reviver e ativar sua alma e as lembranças reencarnatórias.

O triângulo  desperta a kundalini.

Nas mandalas tibetanas, aparecem imagens, figuras na parte externa. São chamados de guardiões dos portais, pois facilitam o observador a ter controle sobre as ações e atos. O mesmo efeito, verifica-se quando escreve o nome do seu anjo guardião.