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BREVE HISTÓRIA DA POBREZA

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As raízes históricas da pobreza no Brasil

“A sociedade colonial brasileira herdou concepções clássicas e medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe

sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social.(...) as distinções essenciais

entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses tornava todo

europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos

imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza.(...) Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu a reorganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígenes e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e

fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor”

(Stuart B. Scwartz, Segredos internos)

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Condicionantes históricos

Capitanias hereditárias

Sesmarias Datas Aldeamentos Exclusão dos índios

nas políticas de distribuição da terra

Considerado um tipo de trabalho inferior era executado apenas por pessoas pobres, normalmente, índios e mestiços livres, além da trágica marca da escravidão

Acesso á terra Trabalho Manual

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Os índios no Brasil

As políticas de proteção aos índios avançaram no Brasil desde a Constituição de 1988, no entanto devemos pensar... Para serem considerados índios, esses homens precisam ser relegados à pobreza?


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ONU 2010- O raio x da pobreza indígena

Relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) mostra que os povos indígenas representam um terço dos 900 milhões de

pessoas que vivem em extrema pobreza, com menos de U$ 4 (R$ 7) por dia, em áreas rurais do mundo. O estudo, também destaca a situação no Brasil, onde centenas de jovens Guarani Kaiowá, no

Mato Grosso do Sul, cometeram suicídio nas últimas duas décadas.O Mato Grosso do Sul é considerado o Estado do país mais violento para os índios, onde os poderes pecuaristas e políticos avançaram

demais.O documento da ONU também destaca que devido a uma série de fatores como o analfabetismo, o desemprego e a discriminação “a comunidade indígena está associada a ser pobre”. No mercado de

trabalho, isso se reflete nos salários e significa que os índios, mesmo capacitados, recebem a metade do que ganham os não-

índios.(Fonte: www.r7.com.br)

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O trágico legado da escravidão A escravidão africana

deixou um legado de pobreza e abandono que se estende até os dias de hoje. Além de séculos de trabalho forçado, quando a tão sonhada abolição aconteceu, foi marcada pelo desprezo e abandono da população negra do Brasil

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Abolição da escravidão e a marginalização

A Carne

Que vai de graça pro presídioE para debaixo de plástico

Que vai de graça pro subempregoE pros hospitais psiquiátricos

A carne mais barata do mercado é a carne negra (5x)

Que fez e faz históriaSegurando esse país no braço

O cabra aqui não se sente revoltadoPorque o revólver já está engatilhado

E o vingador é lentoMas muito bem intencionado

E esse paísVai deixando todo mundo preto

E o cabelo esticadoMas mesmo assim

Ainda guardo o direitoDe algum antepassado da corBrigar sutilmente por respeito

Brigar bravamente por respeitoBrigar por justiça e por respeitoDe algum antepassado da cor

Brigar, brigar, brigar.

Lei Aúrea – 13 de Maio de 1888

Lei de terras (1850) Preconceito em utilizar a

mão de obra negra que era vista como inferior, sendo utilizada apenas em trabalhos considerados inferiores

Crescimento das periferias Associação entre a favela e

os negros, no Brasil. A principal fonte de preconceito

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A marginalização e a marginalidade

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O Ciclo do Ouro: Riqueza e miséria lado a lado

A descoberta do ouro na região das Minas Gerais gerou grande euforia, levando a uma grande corrente migratória de pessoas que buscavam a riqueza.

No entanto, nem todos conseguiram e milhares de pessoas ficaram relegadas à miséria

Esse era o principal contraste da rica região. Muita riqueza de um lado e muita miséria de outro

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