Breves datos biográficos de l@s seisarquivo.briga-galiza.info/doc/dossier_es.pdf · - Tem escrito...

35

Transcript of Breves datos biográficos de l@s seisarquivo.briga-galiza.info/doc/dossier_es.pdf · - Tem escrito...

  • Breves datos biogrficos de l@s seisjovenes detenid@s

    Pg. 3

    Informe de la Mesa Nacional sobre el proceso represivo contra BRIGA

    Pg. 9

    Material editado por BRIGA durantela vaga represiva

    Pg. 15

    Artigo de opininde l@s seis jovenes detenid@s

    Pg. 22

    Comunicados nacionales de prensasobre el proceso represivo

    contra BRIGAPg. 25

  • - Vreixo Formoso Lopes, nasceu o 28 de Fevereiro de 1982 em Louro, na comarca de Muros-Nia.

    - Na actualidade est a piques de se licenciar em Engenharia Informtica pola Universidade da Corunha.

    - Fijo os seus estudos primrios no colgio Agra de Filgueira de Louro.

    - Ao rematar estudou o bacharelato no IESP Fontegeria de Muros, tirando posteriormente a qualificaom de Matrcula de Honra no COU no mesmo centro.

    - Participou activamente no movimento estudantil contra a LOU e representante do estudantado em vrios Conselhos de Departamento da sua Faculdade.

    - Foi detido o 1 de Junho de 2005 acusado de ser Membro da Mesa Nacional de BRIGA.

    - Na actualidade estuda Filologia Galega na UDC, rbitro da categoria 1 Autonmica de basquete.

    - Afonso Mendes Souto, vizinho do popular bairro corunhs de Monte Alto desde h 24 anos.

    - De pequeno combinou o seu tempo de lazer praticando mltiplos desportos como o futebol, basquete, tnis de mesa, atletismo, entroutros e estivo num grupo Scout galego.

    - Estudou bacharelato e COU na escola pblica de secundria de Zalaeta, onde foi membro do Conselho Escolar e delegado da maioria das suas turmas.

    - Como activista estudantil participou das mobilizaons contra a LOU, e representante do alunado na Junta de Centro.

    - Tem escrito diversos poemas, chegando a ganhar o prmio de poesia da sua faculdade, e publicando vrios deles. J no seu passo por Zalaeta ganhara um segundo prmio de literatura galega com um relato em prosa.

    - Co-fundador da Associaom Cultural Marcos da Portela que desenvolveu diferentes actividades de defesa e espalhamento da cultura galega na universidade corunhesa, como por exemplo o ambicioso congresso "O galego hoje" sobre a situaom lingstica no momento por onde passrom muitas personalidades da cultura galega e activistas da sua defesa.

    - Foi bolseiro do I Congresso Internacional Curros Henriques que decorreu em Cela Nova e que foi organizado polo Conselho da Cultura Galega em 2001.

    - Publicou um trabalho sobre Fontenla Leal no boletim da Real Academia Galega.

    - Trabalhou para a Asociaom galega de estudos e investigaom Psicosocial como responsvel de traduom de ingls para o galego dos textos do XVII Congresso Internacional de IAPS.

    - Trabalhou vendendo pola rua umha ediom vespertina de La Voz de Galicia.

    - scio do corunhs Centro Social Atru e participa activamente na organizaom estudantil AGIR, fazendo parte do seu Conselho Nacional.

    - Foi detido o 1 de Junho de 2005 por ser militante de BRIGA.

  • - DIEGO BERNAL RICO, nasceu na cidade de Lugo o 20 de Outubro de 1982 e vizinho da Corunha desde 1987.

    - Na actualidade compagina os seus estudos universitrios com o trabalho de peom florestal.

    - Rematou os estudos de bacharelato na escola de sedundria de Eusbio da Guarda.

    - Actualmente cursa 4 de Filologia Galega na Universidade da Corunha.

    - Desde novo jogou em diferentes equipas de futebol sala, jogando na actualidade na liga universitria. Alis fijo parte de diversas iniciativas musicais onde tocava a guitarra elctrica.

    - Co-fundador de AGIR na comarca da Corunha e conhecido representante estudantil na Junta de Centro e do Conselho de Departamento de Galego-Portugus, Francs e Lingstica.. Levou a cabo umha intensa actividade no movimento anti-LOU.

    - Co-fundador da Associaom Cultural Marcos da Portela, onde coordenou diversas actividades em defesa da cultura nacional galega, com a organizaom de congressos em defesa da lngua, cafs literrios, palestras, mesas-redondas...

    - Foi bolseiro do I Congresso Internacional Curros Henriques que decorreu em Cela Nova e que foi organizado polo Conselho da Cultura Galega em 2001.

    - Tem publicado um trabalho dirigido polo catedrtico da UDC Jos Maria do Barro Paz sobre a figura de Fontenla Leal no boletim da Real Academia Galega.

    - scio do popular Centro Social Atru da cidade da Corunha.

    - Trabalhou para a Asociaom galega de estudos e investigaom Psicosocial como responsvel de traduom de ingls para o galego dos textos do XVII Congresso Internacional de IAPS e fazendo inquritos para o laboratrio de Psicologia Social da UDC.

    - Foi detido o 1 de Junho de 2005 acusado

    - ria Leis Figueiroa nasce o 20 de Setembro de 1982 em Louro, comarca de Muros-Nia.

    - Vizinha da comarca da Corunha desde 1996, residente no ncleo urbano de Vila Boa, Culheredo. - Fijo os seus estudos primrios no colgio Agra de Filgueira de Louro.

    - Realizou os seus estudos de secundria na antiga Universidade da Laboral, onde levou a cabo diversas iniciativas dinamizadoras da actividade cultural e desportiva do centro, sendo fundadora do grupo de teatro Speculum-Meigalhada, que realizou diversas actuaons por diferentes lugares da comarca; participando do servio de normalizaom lingstica e fazendo parte do Conselho de Redacom da revista A Retranca. Alm do mais foi membro da equipa feminina de futebol da Laboral.

    - Depois de ter rematado os estudos de secundria comea a Licenciatura de Filologia Galega na Universidade da Corunha aps a qual realiza o CAP.

  • - Ao longo da carreira tem desenvolvido trabalho estudantil, tendo umha presena destacada no movimento contra a LOU, e sendo na actualidade representante estudantil na Junta de Centro e no Departamento de Galego-Portugus, Francs e Lingstica da Faculdade de Filologia.- Trabalhou fazendo inquritos para o laboratrio de Psicologia Social da UDC e este ltimo ano como bolseira no Departamento de Galego-Portugus, Francs e Lingstica na Universidade da Corunha.

    - Activa defensora dos direitos das mulheres, co-fundadora em 2002 do Colectivo Feminista Elvira Bao, que promoveu diferentes iniciativas divulgadoras dos valores feministas, tais como jornadas, palestras, recitais... Alis, participou no Seminrio de Estudos Feministas da UDC, e desempenhou a responsabilidade nacional da mulher na organizaom estudantil AGIR.

    - membro da Associaom Juvenil e Cultural Arestora da Corunha, fazendo parte do grupo de pandereteiras e cantareiras As Subelas.

    - Na actualidade trabalha em precrio no sector da hotelaria.

    - Foi detida o 1 de Junho de 2005 acusada de ser militante de BRIGA.

    - ANA BERTA LOPES PERMUI, nasceu em Fene em 1978 e vizinha de Narom ( A Corunha).

    - Actualmente reside em Compostela onde comapagina o seu trabalho coidando crianas com os estudos de Pedagogia. Alm de maneira temporria fai substituions nas frias das empregadas dumha conhecida empresa de limpeza

    - Estudou EGB no Colgio Pblico O FEAL. Neses anos participou em diversas actividades desportivas chegando a formar parte do clube de atletismo do Colgio.

    - Estudou BUP e COU no Instituto de Narom, sendo das primeiras alunas que formou parte da Equipa de Normalizaom Lingstica, organizando vrios concursos pola lngua e a edions de boletins mensais.Foi delegada de curso no ltimo ano de instituto.

    - Realizou o FP2 de Tcnico Especialista em Radiodiagnstico na Corunha. Comezou Magistrio de Educaom primria na USC no cmpus de Lugo, rematando os dous cursos seguintes na mesma Universidade em Compostela.

    - Tem trabalhado em hotelaria, limpeza e trabalho domstico.

    - Aprende a tocar instrumentos de Msica tradicional quando aos 8 qnos entra na Associaom Cultural ---- de Pinheiros (Narom)

    - Aos 8 anos entrou na Escola municipal de dana do Concelho de Narom. Durante 12 anos formou parte do Grupo de Dana Algibeira de Narom, a Banda de gaitas e o grupo de cantareiras do Concelho de Narom

    - scia da Fundaom Artbria em Trasancos onde, alm de ter ministrado aulas de Pandeireta e dana, foi membro do Conselho Geral.

    - Na sua estadia em Lugo foi scia e tivo colaborado activamente com a Asocciaom Alto Minho.

    - A sua chegada Universidade marcou o incio da sua actividade poltica mais activa. Se bem filiada de NS-Unidade Popular desde a Assembleia fundacional, participando j do Processo Espiral, com a sua entrada em AGIR no 2001 com a que comeza a sua militncia mais activa.

  • - DANIEL LOURENO MIROM vizinho de Compostela e compagina diferentes trabalhos com os estudos de Relaons Laborais na USC.

    - 25 anos, nascido o 15 de Maro de 1980 na cidade de Compostela

    - Nos anos que passou no colgio jogou quatro anos na equipa de basquete do centro e depois jogou em diferentes equipas de futebol.

    - Estudou secundria no IES Rosalia de Castro, em Compostela, onde comezou o seu compromisso com os movimentos sociais. Participou na equipa de normalizaom lingstica e organizou no seu centro os CAE.

    - Obteu o ttulo de bacharelato em 1998 no IES Rosalia de Castro de Compostela.

    - A sua participaom no movimento estudantil continuou no seu passo a universidade, onde foi Responsvel dos CAF na Faculdade de Filosofia, CC. da Educaom e Psicologia.

    - Alm de participar activamente nos CAF, tambm se organiza no movimento antimilitarista, concretamente na ANOC, e em Galiza Nova.

    - No ano 1998 ingressa no Comit Central de Primeira Linha, organizaom comunista galega.

    - Aps abandonar os CAF, participa na fundaom da FER, em Outubro de 1999. Nesta organizaom estudantil independentista desempenha a Responsabilidade Local de Compostela.

    - Declara-se insubmisso Prestaom Social Susbstitutoria (PSS), mas nom julgado pola derrogaom do Servio Militar Obrigatrio.

    - Foi membro da Gestora Nacional do Processo Espiral, que da como resultado o nascimento da organizaom poltica NS-Unidade Popular, da que filiado desde a sua constituiom em Junho de 2000.

    - No verm do ano 2000 fai parte da delegaom da FER nas negociaons com EI para a criaom dumha organizaom unitria do estudantado da esquerda independentista. Estas negociaons culminam em Setembro do mesmo ano, quando tem lugar a Assembleia Fundacional de AGIR. Fai parte do Conselho Nacional de AGIR desde a sua constituiom.

    - No ano 2002 participa activamente no movimento anti-LOU durante o qual um dos representates da Assembleia de Estudantes de Filosofia nas comissons de coordinaom da Assembleia de Estudantes de Compostela.

    - Foi detido o 9 de Juno de 2005 acusado de fazer parte da Mesa Nacional de BRIGA.

    - Desempenha a Responsbilidade Local de AGIR em Compostela desde 2001 at 2003.

    - Trabalhou activamente no movimento anti-LOU sendo representante de CC da Educaom, Cmpus Norte, na Assembleia Geral de Estudantes.

    - Aps rematar a sua actividade estudantil milita durante um ano na AMI, organizaom que abandona no vrao de 2004.

    - Foi detida o 2 de Junho de 2005 acusada de ser membro da Mesa Nacional de BRIGA.

  • En el ltimo mes y medio, la Guardia Civil, Polica espaola y diferentes Policas Locales realizaron 24 detenciones de jvenes galleg@s por participar en acciones, iniciativas y campaas reivindicativas en defensa de los intereses de la juventud trabajadora gallega. Movilizaciones estudiantiles contra la privatizacin de la enseanza, actividades de denuncia de foros propagandsticos sobre la situacin laboral en Galiza, y especialmente la oposicin al desfile del Ejrcito espaol realizado el 29 de Mayo en Corua, fueron los tres frentes de lucha en los que intervinieron las organizaciones juveniles independentistas.

    Pero el ltimo episodio represivo que la Guardia Civil y el PSOE pusieron en marcha contra BRIGA constituye un salto cualitativo en las oleadas represivas que ha sufrido el independentismo en la etapa ms reciente.Los primeros das de Junio de 2005 pasarn a la histria de la izquierda independentista como el inicio del proceso represivo ms duro vivido contra la juventud del MLNG en los ltimos anos. La ofensiva denominada por la Guardia Civil Operacin Cacharrn ha significado hasta el momento la detencin de seis jvenes; inicialmente cinco en la ciudad de Corua, y posteriormente uno ms en Compostela. Estn imputad@s por daos y injurias al Ejrcito espaol, al cual se suma la acusacin de asociacin ilcita, esto es, el delito de pertenecer a una organizacin revolucionaria denominada BRIGA.

    Ante los gravsimos hechos que estn teniendo lugar, que apuntan claramente a la ms que posible ilegalizacin de una organizacin juvenil independentista y socialista, con la agresin directa a la libertad de expresin y de asociacin que esto supone; ante el silenciamiento total en los medios de comunicacin de masas y el autismo cmplice de la prctica totalidad de las fuerzas polticas, -a excepcin de NS-UP-, nuestra organizacin viene de iniciar una campaa de adhesin y solidariedad con la juventud represaliada, contribuyendo a romper el cerco meditico impuesto, y simultneamente denunciar la insostenible situacin de supresin de derechos y libertades fundamentales que el PSOE est impulsando.

    1. BRIGA, lo que somos y en que quieren convertirnos: la campaa intoxicadora

    Durante todo el proceso de las detenciones, la versin de la Guardia Civil usaba una serie de trminos normalmente aplicados a organizaciones armadas y/o clandestinas, un vocabulario que daba a entender interesada y falsariamente que BRIGA no era una organizacin pblica, tratandonos como si no mantuvisemos una intensa actividad desde nuestra constitucin, con iniciativas habitualmente abiertas a la participacin del mayor nmero de jvenes posible, anunciadas pblicamente tanto en la calle como en Internet.

    BRIGA fue fundada el 16 de Octubre de 2004, cuando culmin un proceso pblico que se inici a finales del verano, y que estuvo abierto a la participacin de cualquier joven interesad@ en crear esa herramienta organizativa que, considerbamos, faltaba en el panorama juvenil de la izquierda independentista. En aquella altura, decenas de jvenes galleg@s decidieron en Ferrol auto-organizarse en un Congreso Nacional Constituyente, que bati todos los records de participacin en eventos de este tipo.

    L@s participantes realizaron un anlisis de los problemas inmediatos de la juventud gallega, centrados en los alarmantes ndices de desempleo, precariedad, emigracin y siniestralidad laboral, en la falta de polticas de informacin sexual y de campaas de difusin gratuita de anticonceptivos, en la espaolizacin de los espacios de esparcimiento, en el deterioro y privatizacin de una enseanza impartida en una lengua ajena, en la inexistencia de espacios de ocio alternativos al botelln y a la marcha nocturna, en la dependencia econmica de la familia por imposibilidad de emancipacin, en el autoritarismo, y la represin, etc; en definitiva, en la carencia de un futuro digno; englobndolos en un contexto de opresin nacional y social de gnero, que solo podan ser superados con la

  • emancipacin de Galiza, de su clase trabajadora y de las mujeres, mediante la estrategia revolucionaria del Movimiento de Liberacin Nacional Gallego.

    Los textos en que se recogan estas tesis fueron inmediatamente publicados y distribuidos entre organizaciones, colectivos y personas prximas y l@s jovenes interesad@s en conocer las bases sobre las cuales se asentaba la nueva organizacin. La noticia de la realizacin del Congreso Nacional Constituyente fue automticamente colgada en la pgina web, como aun se puede comprobar actualmente, del mismo modo que todas las actividades llevadas a cabo en estos meses.

    As desarrollamos campaas en defensa de un trabajo digno para l@s jovenes, en que denunciabamos la alta tasa de precariedad juvenil; contra los tratos vejatorios a las jovenes que pedan la pldora del da despus en los Centros de Planificacin Familiar; organizamos conciertos de msica gallega y alternativa; realizamos charlas y conferencias sobre diferentes temas; participamos en la Plataforma Gallega por el No a la Constitucin Europea; respondimos con contundencia a las declaraciones de la patronal gallega que peda salarios aun ms bajos, etc. Todas estas iniciativas, y muchas otras, fueron perfectamente dadas a conocer pblicamente, pudiendo adherir y participar de ellas quien lo hubiese solicitado, sin ningn tipo de nimo de ocultamiento o de mantener la actividad clandestina.

    Por la relevancia de los hechos de la Operacin Cacharrn y las posteriores acusaciones, cobra especial importancia la participacin que tuvo BRIGA en la Plataforma Manifiesto contra el desfile, formada por diferentes colectivos sociales y organizaciones que rechazaban el desfile de las Fuerzas Armadas espaolas que tuvo lugar a 29 de Mayo en la ciudad de Corua.

    Nuestra organizacin desarroll un ingente trabajo, centrado mayoritariamente en la ciudad que acogera en sus calles a los dignatarios militares espaoles. Entre las muchas actividades realizadas por BRIGA en esta campaa antimilitarista de denuncia, podramos mencionar el reparto de millares de panfletos, pegadas masivas de carteles, realizacin de decenas de murales en lugares estratgicos de la ciudad, mesas redondas sobre o antimilitarismo gallego, etc ... Pero la actividad que ms repercusin meditica tuvo fue sin duda la tentativa de derribar con una radial la estatua del genocida y criminal de guerra Milln Astray, por la que tres jovenes fueron detenidos, pasando la noche en la comisara policial. Posteriormente, nuestra organizacin particip con voz propia en la manifestacin contra el desfile del 29 de Mayo, a la cual asistieron cientos de personas.

    Desde su fundacin, la actividad de BRIGA tuvo un carcter totalmente pblico, por lo que la tentativa criminalizadora al calificar de desmantelamiento, como si fusemos una organizacin armada, no solo est fuera de toda lgica; es de todo punto de vista ridculo y surrealista. Un mero montaje policial, en este caso de la Guardia Civil.

    2. El inicio de la operacin Cacharrn: 6 detenid@s en una semana

    El da 1 de Junio, entre las 12:00 y las 12:30 de la maana era detenido Vreixo Formoso Lopes cuanto se dispona a coger el coche para desplazarse al campus universitario de Corua. Los agentes que llevan a cabo la detencin se identifican como Polica Judicial, mostrando una placa de la Guardia Civil, esposandolo y comunicandole que est detenido por daos y injurias contra el Ejrcito, y por asociacin ilcita. Uno de los guardias civiles registra su coche, aprovechando que est abierto y con las llaves puestas. Como consecuencia, su ordenador personal es requisado y posteriormente precintado, asi como diversa propaganda.

    Posteriormente es conducido al cuartelillo de la Guardia Civil en Lonzas, donde es llevado a dependencias del cuerpo militar, para ser registrado. Ms tarde comienza el interrogatorio, con amenazas continuas, perguntandole donde vive, si desempea alguna responsabilidad en BRIGA y amenazandolo con que van a registrar su vivienda. Tiempo despus, llega el miembro de la Brigada de Informacin que se habia desplazado desde Madrid, para continuar la batera de preguntas e intimidaciones. An siendo requerido, se niegan a avisar a nadie para comunicar la detencin. Ante la negativa de Vreixo a declarar, afirman que eso es lo que dices ahora, pero seguro que despus de tres das aqu declaras seguro, tenemos mtodos para conseguirlo. Durante la

  • comida (a el no se le facilit comida), en repetidas ocasiones lo dejaron solo con agentes uniformados que con una actitud claramente intimidatoria (haciendo estallar los huesos de las manos, sin dejar de pasear de un lado a outro de la habitacin) trataron de amedrentar al compaero.

    Sobre las 15:45, Afonso Mndes Souto, avisado de la detencin de Vreixo, llega al cuartelillo de Lonzas donde habia quedado con la abogada para interesarse por el estado del detenido y pedir una vista con el. Despus de unos minutos, salen tres guardias civiles que, despus de solicitarle la documentacin, le informan de que est detenido por injurias y daos al Ejrcito. Es introducido en el cuartelillo, donde sera interrogado y despus encerrado en los calabozos.

    Mientras esto ocurra, hacia las 15:30, Diego Bernal Rico es asaltado a la puerta de su casa cuando se diriga al trabajo, siendo detenido y conducido al cuartelillo. Una vez en las dependencias de Lonzas, es informado de los delitos que se le imputan: asociacin ilcita y daos e injurias al ejrcito. Luego es interrogado siguiendo las mismas lineas que en los casos anteriores: con burlas, amenazas y acusaciones carentes de cualquier prueba, mostrando insistentemente fotos de murales y pintadas en el ncleo urbano de Corua, cuya realizacin se imputa al detenido.

    A las 20:00 de la tarde se produce una nueva detencin a las puertas del Centro Social A Treu. Iria Leis Figueroa estaba hablando por el telfono movil cuando dos agentes vestidos de paisano se acercan, comunicandole que estaba obligada a acompaarlos, y que ya le explicaran los motivos en Lonzas, pues ellos desconocan las causas. Ante el requerimiento de Iria para entrar en el local a recoger la cazadora y el DI, se niegan rotundamente, aconsejandola que no arme escndalo pues se veran obligados a esposarla. Una vez en el coche, es transladada a Lonzas, pero dando previamente un largo rodeo. En el curso del translado la detida pergunt insistentemente el motivo de la detencin, a lo que los agentes respondan con evasivas, haciendo burla de los estudios que est realizanado la companhera (Filologa gallega), e intentando intimidarla al hacerle saber que la estuvierom siguiendo durante meses, adems de decir que imaginase que no eran guardias civiles, perguntandole que haca con dos hombres desconocidos en un coche. En el momento en que se cruzan con un vehculo conduzido por gitan@s, el agente al volante comenta teniamos que ir por esta chusma, y no a por quien vamos.

    Una vez en el cuartel de Lonzas, le toman los datos y le registran el bolso, empezando posteriormente el interrogatorio, en el cual le mostraron varias fotos de ella misma conduciendo un coche, perguntandole reiteradas veces si habia participado en sabotages a paneles del Ejrcito con pintura realizados en las semanas previas al desfile de las Fuerzas Armadas, y si militaba en BRIGA. Fue informada de que estaba acusada de daos, colaboracin en actos delictivos y de asociacin ilcita. La presionaron para que declarese, amenazandola con quedar en los calabozos durante 72 horas si no accedia.

    Sobre las 22:00 de la noche Iria Leis es liberada, despus de hablar con la abogada, y despus de que los agentes del interrogatorio le comunicasen que, ya que era la menos participativa en los hechos, poda irse. Aun as, contina acusada por daos y asociacin ilcita.

    Despus de estas detenciones masivas ocurridas el dia 1 de Junio, y ante el desconocimiento total sobre cuando iban a ser liberados los tres detenidos que habian pasado la noche en los calabozos (la abogada tuvo de pedir dos veces el Habeas Corpus para ellos, uno en el mismo dia de la detencin y otro a las 12:00 de la maana siguiente), se decide lanzar una concentracin de apoyo para las 20:30 en el Obelisco de la ciudad de Corua.

    A las 17:00 del dia 2 de Junio, los detenidos pasan a disposicin judicial, saliendo libres dos horas despus. Pero sera en la concentracin de las 20:30 cuando se producira una nueva detencin. Esta vez fu Berta Lpes Permui, quien fu abordada tras el final de la concentracin que reuni a cerca de un centenar de jvenes que se solidarizaron ante el espectacular despliegue represivo. Su coche fu tambin registrado y la propaganda requisada y precintada, tal como su telfono movil personal.

    Adems de las diligencias abiertas, la Guarda Civil solicita una orden judicial para registros domiciliarios, puesta de telfonos bajo escucha e intervencin de correos personales, adems de la clausura del sitio web.

  • Poco despus de las siete de la tarde del jueves 9 de Junio, era detenido Daniel Loureno Mirom cuando salia de su domicilio en Compostela. Dos guardias civiles de paisano proceden a transladarlo al cuartel deste cuerpo en el barrio compostelano de As Cancelas, donde pas toda la noche hasta que, al dia siguiente, fu conducido a declarar al juzgado. As acusaciones son idnticas a las de Vreixo, Afonso, Diego, ria y Berta: daos e injurias al Ejrcito espaol y asociacin ilcita. La jueza acuerda que no existen problemas contundentes para su prisin provisional tal como solicitaba la Guardia Civil.

    3 El silenciamiento meditico y la manipulacin informativa.

    Durante el tiempo de estancia en los calabozos de estas/es jvenes, BRIGA dedic notables esfuerzos a la difusin de esta informacin, tanto en medios de comunicacin del sistema como alternativos

    A BRIGA le consta que l@s jefes/as de redaccin y programacin de los principales peridicos, radios y televisiones estaban debidamente informad@s de todo lo ocurrido, no slo por los constantes comunicados, posicionamientos y correos, sino tambin por haber puesto directamente a su disposicin la informacin necesaria, sin intermediari@s de ningn tipo.

    De hecho, de toda la informacin proporcionada (multitud de noticias, comunicados, correos electrnicos y llamadas a los medios), las nicas noticias publicadas correspondieron a las versiones digitales y en papel de peridicos locales (El Ideal Gallego y La Opinin), adems de la seccin de noticias de Terra. En estas noticias se publicaron una serie de mentiras y falsedades descaradas, que abiertamente mantenan una versin an ms disparatada de las deturpaciones hechas por la Guardia Civil. En La Opinin del 3 de Junio se afirma que l@s detenid@s estn acusad@s de causar destrozos en la manifestacin del 29 de Mayo contra el desfile (semejante falsedad puede ser desmentida por cientos de personas que en ella participaron, no dejando de ser una tentativa de intoxicar y criminalizar), mientras las noticias de Terra informaban de un supuesto desmantelamiento de nuestra organizacin.

    No queda entonces otra posible deduccin que esta: existe una orden directa a los medios de silenciar estos gravsimos hechos, de borrar toda posible respuesta social a este atropello de las libertades bsicas.

    El paradigma de este silenciamiento se vivi el Sbado 11 de Junio, cuando solo un medio asisti a la Conferencia de Prensa convocada en Corunha en la cual tomaron la palabra l@s seis jvenes detenid@s para explicar las medidas contra este proceso represivo. Sobra sealar que el medio que envi un periodista a la conferencia slo dedic unas lneas al evento.

    Adems de denunciar el apagn informativo, queremos agradecer la publicacin y acompaamiento estricto de la evolucin del proceso a los portales y pginas de informacin alternativa, que permitieron romper en cierta medida el cerco meditico impuesto por el rgimen democrtico espaol.

    4 El objetivo: La criminalizacin de la juventud y la ilegalizacin de BRIGA

    La activacin del amplio dispositivo represivo que hoy est golpeando a BRIGA con puo de acero no es fruto de una decisin arbitraria. Adems del labor criminalizador que se est a llevar a cabo contra jvenes de la izquierda independentista, la eleccin de este momento por parte de la maquinaria represiva espaola para atacar a BRIGA responde a una tentativa de cercar socialmente a todo el MNLG, de impedir que su incipiente implantacin social vaya a ms, excluyendo toda posibilidad de reaccin contra la imposicin fascista de las reglas de juego de la democracia espaola. En ellas no est permitida la disidencia, ni ningn movimiento que denuncie el actual orden de alternancia en el gobierno de idnticas praxis polticas con diferentes caras, o como mucho pactos con fuerzas polticas acomplejadas, sometidas a las lneas marcadas por los partidos mayoritarios.

    Al mismo tiempo, el Gobierno espaol aprovecha para lavar la cara de sus instituciones represivas, dando una imagen de eficiencia a la Guardia Civil, con un nuevo

  • desmantelamiento de supuestos radicales antidemcratas. Si todos los desmantelamientos llevados a cabo por la Polica y la Guardia Civil son de las mismas caractersticas que el llevado a cabo contra BRIGA, nos gustara saber cual es exactamente la funcin de estos cuerpos, y de que estn ms prximos, de esa nueva imagen publicitaria que los vende como hroes de la pseudo-democracia, o ms bien de lo que llevan siendo histricamente: instrumento represivo al servicio del Capital y del proyecto nacional espaol.

    Sin embargo, esto no es nicamente un ataque contra BRIGA, ni contra el MLNG. Con este proceso, el Gobierno espaol del PSOE est revelando la naturaleza antidemocrtica del sistema poltico en el que vivimos, est procediendo a ilegalizar una opcin poltica por ser antisistmica, por defender abiertamente que el actual orden mundial es injusto y funciona bajo una lgica destructora, insostenible social y ecolgicamente; que Galiza padece opresin nacional y no puede ejercer el derecho a la autodeterminacin. Esto no es ni ms ni menos que un exterminio directo de la disidencia poltica.

    La acusacin de asociacin ilcita es tan ambigua como til para destruir posiciones polticas molestas para el Estado espaol y los partidos que lo gestionan. No es la primera vez que se realizan semejantes actuaciones judiciales, pero s en este Pas. Hoy, cualquier organizacin de izquierda antisistmica de cualquier orientacin puede ser ilegalizada mediante operaciones de este calibre, apoyadas en falsedades y burdos montajes policiales.

    Mientras las fuerzas polticas institucionales miran para otro lado o colaboran directamente con el labor represivo contra la juventud gallega, manteniendo un silencio sepulcral sobre todo lo que est ocurriendo, temiendo involucrarse consecuentemente y denunciar todo el proceso irregular y la posible ilegalizacin de BRIGA.

    Por todo lo expuesto anteriormente, iniciamos esta campaa de denuncia solicitando la solidaridad de toda organizacin, colectivo y persona a ttulo individual que, adoptando una posicin genuinamente democrtica y que, ms all de las divergencia polticas e ideolgicas con BRIGA, denuncie esta agresin brutal a la libertad de expresin, de asociacin y de militancia, rechazando este proceso neo-fascista que el PSOE del talante, de la cara amable, de la negociacin y del consenso, est ensayando. No slo sobre la juventud organizada en BRIGA, ni sobre la juventud de la izquierda independentista, sino sobre todo aquel/aquella que en alguna ocasin, aunque fuese una nica vez en su vida, decidi contribuir para cambiar el mundo en el que vive.

    Mesa Nacional de BRIGAGaliza, Junho de 2005

  • Fai umhas hora informavamos da detenom do nosso companheiro Vreixo Formoso na Corunha, acusado de injrias e danos ao Exrcito espanhol. Nesta mesma tarde, outros dous companheiros, Afonso Mendes e Diego Bernal, forom detidos pola Guardia Civil.

    J som trs os represaliados por pertencer a umha das organizaons que com mais sucesso levou s ruas da Galiza o confronto da juventude galega com o Exrcito espanhol, que encheu os muros das cidades galegas com a palavra de ordem Que se vaiam, que impulsionou actos e actividades reivindicando o movimento antimilitarista galego que deu fim ao Servio Militar Obrigatrio no nosso Pas, e que participou activamente na manifestaom do 29-M na Corunha contra o desfile das Foras Armadas espanholas.

    Dentro desta estratgia de oposiom frontal ao militarismo espanhol, militantes de BRIGA intentarom demolir a esttua do militar fascista Milln Astray. Trs desses militantes que foram detidos na altura actualmente estm sendo processados pola justia espanhola. Dous deles som os militantes apresados este mesmo dia pola Guardia Civil, Afonso e Vreixo. O delito do terceiro detido, Diego, foi o de implicar-se na campanha contra o Desfile militar na Corunha.

    Estas detenons, alm de ser a resposta contracampanha que BRIGA vm desenvolvendo contra o militarismo espanhol, alm de obedecer aos desejos e necessidades da direita militarista, som a portagem que temos de pagar por defender o direito da juventude galega a rechaar o exrcito espanhol, o direito a ter memria histrica, a nom esquecer que o exrcito espanhol, comandado por militares como Franco e Milln Astray, from os mesmos que garantrom a ditadura genocida no seu momento, e que garantem agora a unidade da ptria espanhola.

    Este intolervel ataque, se bem foi prepetrado polo corpo militar da Guardia Civil, nom deixa de estar inscrito na estratgia repressiva que a face amvel de ZP nom pode ocultar. Mlia os efeitos cnicos e a maquilhagem poltica o PSOE amossa a mesma dureza na hora de repremer a juventude da esquerda independentista que amossava o PP durante o mandato de Aznar. A defesa inqestionvel do exrcito espanhol que o governo de Bono e companhia tenhem hoje a sua resonncia prtica na Corunha, na privaom de liberdade dos nossos companheiros.

    AFONSO, VREIXO, DIEGO LIBERDADE!!!FORA AS FORAS DE OCUPAOM, QUE SE VAIAM!!!

  • Hoje estamos na Corunha por vrias razons, e o rechao repressom s umha delas. Estamos c, hoje, na Corunha, porque apenas quatro dias depois do desfile do exrcito fascista que se alou em 1936, acabamos de sofrer o primeiro forte embate contra @s jovens revolucionri@s galeg@s. A detenom d@s noss@s quatro companheir@s no dia de ontem nom um casual, nem responde como se dir interesseiramente a um ataque preventivo contra grupsculos radicais. Vivemos numha poca obscura, em que luitar polo qual acreditamos ilegal, onde defender com voz e factos umha ideologia de rompimento, oposta ao actual sistema imperante, um delito perseguido e castigado.

    Afonso Mendes, Diego Bernal, ria Leis e Vreixo Formoso s som os ltimos nomes que acrescentamos a umha listagem de jovens que tenhem sofrido a repressom na Galiza. Por nom calar, por opor-se ao estabelecido, por negar-se ao conformismo d@ derrotad@, por exercer o seu direito rebeliom, estm hoje nos calabouos da Gurdia Civil, enfrentando-se s penas que o sistema judicirio gerido agora polo PSOE lhes queira impr, acusad@s por associaom ilcita, calnias e danos ao Exrcito espanhol.

    Numhas horas, o nmero de represaliad@s ascende j a quatro. Fomos informados hoje de que as ordens das detenons venhem directamente de Madrid: Alguns dos prprios gurdias civis que participrom na detenom exprimrom de jeito nom oficial o desmesurado das actuaons que se estm a levar a cabo. BRIGA nom quer fazer especulaons vcuas, mas umha das possibilidades a que se enfrenta a organizaom atendendo s acusaons feitas e ao desproporcionado desdobramento repressivo, ilegalizaom efectiva da nossa organizaom. Neste contexto, nom s nom descartamos mais detenons, mas pensamos que o cenrio mais possvel. Aceitamos isto com a cabea fria, e a determinaom de nom ceder perante o medo e a autocensura. Nom ficaremos calad@s. Esta agressom intolervel nom se perpetrou s sobre @s noss@s companheir@s no calabouo, nem sobre BRIGA, nem sobre a juventude da esquerda independentista. Nom deixa de ser o primeiro passo do extermnio da dissidncia juvenil deste pas, nos seus sectores mais conseqentes. Estes factos som um atentado directo contra a liberdade de expressom, umha farsa de procedimentos totalmente irregulares disfarada de actuaom das foras da Ordem.

    Mas estas detenons nom som s a resposta campanha que BRIGA tem desenvolvido em contra do militarismo espanhol, culminando na manifestaom de 29-M: Som um ataque directo realizado polo PSOE contra a juventude revolucionria galega. No estado plurinacional que Rodrguez Zapatero e o PSOE defendem, nom h espao para @s jovens que reivindicamos o socialismo, a independncia ou o antipatriarcado, para quem luitamos por umha outra sociedade, em que projectos excludentes e destrutivos como os do capitalismo espanhol nom tenham cabida. Eis o nosso delito, o dos nossos companheiros presos. O delito da subversom.

    BRIGA quer fazer um chamamento aos centos de pessoas que se manifestrom em 29 de Maio na Corunha, a toda a juventude conseqente, totalidade da esquerda deste Pas, a que manifeste a sua repulsa a semelhante ataque contra a liberdade de expressom, a esta pancada fascista sem nengum tipo de disfarce que o Estado espanhol est a impingir juventude, a toda a esquerda galega.

    Hoje, a listagem de jovens represaliad@s na Galiza tem quatro entradas mais. Que nem estas nem as prximas lhes saiam debalde ao estado espanhol.

    Galiza, 2 de Junho de 2005

  • Mais dumha vintena de jovens galeg@s from detid@s no ltimo ms e meio por actos de protesto, em reivindicaons estudantis contra a privatizaom, frias de empresas que querem passar por foros, e em especial volta da actividade em oposiom ao desfile fascista do Exrcito espanhol a 29 de Maio.

    Mas o ltimo episdio constitui um salto qualitativo nas vagas repressivas que o MLNG tem suportado nos ltimos anos. No marco do que a Guardia Civil deu em denominar Operaom Cacharrom cinco jovens detid@s em 48 horas, imputad@s de danos e injrias ao Exrcito espanhol, ao qual se soma a acusaom de associaom ilcita. Detenons ilegais, j que os delitos supostamente cometidos colagens, murais, repartos de panfletos - som de facto faltas, polo que a Guarda Civil nom podia apres-l@s, e menos ret-l@s durante 30 horas como figrom. Alm disso, ficam acusad@s polo delito de pertencerem a BRIGA, de realizar trabalho comprometido com a juventude da Galiza.

    O PSOE pom sobre a mesa a possvel ilegalizaom de BRIGA. Assim o demonstra o desmesurado despregamento de operativos, com precintos de propaganda, mveis, computadores, etc. Estas acons, ordenadas polo Governo central, incluem petions de registos domiciliares. Nos clculos polticos do Governo espanhol, nom cabe a dissidncia, a oposiom poltica, de a que se recorra, como j tem feito o PP, ilegalizaom de organizaons polticas molestas e daninhas para o seu status quo.

    Entretanto, os meios de comunicaom do sistema mantenhem um silenciamento continuado, evitando fazer eco desta situaom, em lugar de informarem do que est a acontecer.

    Isto um ataque intolervel nom s a BRIGA, mas a qualquer organizaom, colectivo e pessoa individual que de postulados anti-sistmicos defenda um outro modelo de sociedade e de mundo, em que a actividade poltica juvenil nom seja perseguida, onde sermos conseqentes e defendermos o que pensamos nom seja criminalizado e castigado.

    Ante esta situaom, BRIGA expressa com fora e nimo, sem medos nem complexos, que nom recuaremos, nom daremos passo nengum que nom seja em direcom emancipaom da juventude trabalhadora galega.

  • A organizaom vm de ser informada dumha nova detenom. A nova vtima da estratgia repressiva do PSOE Berta Lpes Permui, Responsvel Nacional da nossa Organizaom, e umha das militantes mais activas e conhecidas polo seu trabalho no sector juvenil e estudantil. Os factos ocorrrom durante a concentraom convocada por BRIGA em solidariedade com @s detidos esta tarde s 20:30 na Corunha, que assistrom volta de 80 pessoas. Durante a mesma, berrrom-se consignas como "liberdade de expressom", "a polcia, tortura e assassina", "estado espanhol, estado repressor", etc. Ao remate da mesma, um dos trs detidos, Diego Bernal, fixo umha intervenom pblica, assinalando a m sade dumha democracia que combatia contra a juventude, que se eregia em inimiga d@s trabalhadoras/es e das mulheres, que elege as detenons como nico dilogo.

    Pouco depois, estando boa parte das pessoas assistentes ao acto dispersadas, Berta Lpes, que se achava em companhia dumha companheira preparando-se para voltar sua morada, foi assaltada por agentes vestidos paisana, que procedrom a introduzi-la num carro e translad-la esquadra.

    Tal e como analisava BRIGA ante as primeiras detenons, nom s nom havia que desbotar a possibilidade de novas detenons: Os factos falam por sim prprios. evidente que estamos no momento do todo ou nada, no que o PSOE decidiu pr toda a carne na grelha, aguardando silenciar a reacom sua poltica neo-fascista, declarando um estado de excepom para a juventude da esquerda independentista. Esta prtica poltica expressa sem ambagens a verdadeira natureza desta democracia espanhola, na que a oposiom poltica silenciada no fundo dos calabouos, sepultada em juios, multas e prissons.

    Remitimos a quem ainda duvide aos nossos posicionamentos anteriores, nom daremos um passo atrs.

    STOP repressom contra a juventude!!

    Fora as foras de ocupaom, que se vaiam!!

  • Operacin represiva de la Guardia Civil contra la juventud revolucionaria gallega

    Diego Bernal Rico

    Vreixo Formoso Lopes

    ria Leis Figueiroa

    Berta Lopes Permui

    Daniel Loureno Mirom

    Afonso Mendes Souto

    Jovenes acusad@s de asociacin ilcita por ser militantes de BRIGA (www.briga-galiza.org)

    Entre los das 2 y 3 de Junio fuimos detenid@s en Corunha cinco militantes de la organizacin juvenil de la izquierda independentista gallega BRIGA. Fuimos interrogad@s en dependencias de la Guardia Civil, sometid@s a registros en nuestros coches, y al precinto de nuestros ordenadores, y posteriormente puestos a disposicin judicial. Salimos en libertad provisional con cargos, teniendo que ir cada quince das al juzgado, sin librarnos cuatro de nosotros de tener que pasar una noche en los calabozos de la benemrita. Cinco detenciones que como pudimos saber posteriormente, gracias a lo publicado en algunos medios de comunicacin, informados a su vez por EFE, se realizaron en el cuadro de la operacin Cacharrn, desarrollada por la Guardia Civil con el objetivo de desmantelar nuestra organizacin.

    Parece ser que los aparatos represivos del Estado espaol, y en especial para la benemrita, la actividad desarrollada por BRIGA en estos ocho meses de existencia es motivo suficiente para lanzar una campaa de represin e intoxicacin que busca impedir nuestro crecimiento e incluso procurar nuestra desarticulacin.

    Y decimos bien intoxicacin, adems de represin, porque slo as se puede calificar el comunicado emitido por la Guardia Civil que recogen los medios anteriormente citados. Las actividades y iniciativas desarrolladas por BRIGA eran relatadas tal y como si la nuestra fuera una organizacin clandestina que practicase la lucha armada, y no lo que realmente es, una organizacin juvenil revolucionaria, encuadrada en el Movimiento de Liberacin Nacional Gallego (MLNG), que desenvuelve sus actividades de modo absolutamente pblico y a la que las nicas acciones hipottica y tericamente delictivas que se le pueden imputar son las que se encuadran en la lgica de las dinmicas de la desobediencia civil.

    De hecho es ms que probable que el detonante de la operacin Cacharrn no fuese otro que el malestar generado entre las esferas militares espaolas, entre el PSOE de Paco Vzquez, por la intensa campaa que BRIGA desenvolvi en Corunha, ciudad donde se concentraron las detenciones, contra el desfile militar del Da de las Fuerzas Armadas del pasado 29 de Mayo. Recordar que uno de los actos ms llamativos de esta campaa fue el intento de derribar la estatua de ms de tres metros de altura del general Milln Astray que existe en el centro de esta ciudad, delante del cuartel de Atocha, hecho por el que ya fueron detenid@s los tres activistas de nuestra organizacin que participaron en la accin, y que en la actualidad se encuentran en situacin de libertad con cargos y a la espera de juicio.

    La posibilidad de que esta operacin represiva fuese fruto de un capricho de alguna instancia militar no le resta ninguna importancia a estas detenciones, sino que la agudiza. Al formular esta hiptesis estamos poniendo de relieve el poder del militarismo en la supuesta democracia espaola, capaz de activar los mecanismos legales que permiten la detencin de cinco jvenes, poniendo encima de la mesa la posible ilegalizacin de una organizacin juvenil. Adems esta hiptesis se asienta en consideraciones fundadas en hechos como que dos detenidos en la operacin Cacharrn ya lo haban sido hace una semana por participar en la accin contra la estatua del criminal de guerra y fundador de la Legin, siendo en aquella ocasin apresad@s por miembros de la Polica Nacional y puestos a disposicin judicial bajo unos cargos

  • muy semejantes a los que ahora les imputa la Guardia Civil. A cualquier observador mnimamente atento le tiene que resultar extrao que dos cuerpos policiales hagan un trabajo prcticamente anlogo por duplicado. Adems la acusacin de asociacin ilcita es un salto cualitativo en la represin contra la izquierda independentista gallega que debe se enfrentada desde la serenidad y la contundencia revolucionaria.

    Desgraciadamente, la gravedad de los hechos que denunciamos est encontrndose con un muro de silencio por parte de los medios de comunicacin convencionales, as como con la pasividad y el mirar para otro lado de la mayora de las organizaciones autoproclamadas de izquierda en Galiza. Em plena campaa electoral al Parlamento autonmico la detencin de cinco militantes del movimiento juvenil independentista y socialista gallego tuvo como nica respuesta un apagn informativo para evitar afectar as la virtual normalidad democrtica. Los grandes medios de comunicacin reaccionaron coordinadamente siguiendo las palabras de orden del Estado espaol: no publicar nada sobre la operacin represiva contra BRIGA. La prensa silenci totalmente los comunicados de nuestra organizacin y los de aquellas que mostraron su solidaridad con nosotros, dando solo algn espacio al comunicado emitido por la Guardia Civil. La difusin de la informacin dependi tan solo de medios alternativos de internet y de los medios tradicionales de agitacin, pegadas de carteles y pintadas, en las calles gallegas.

    La actitud de las fuerzas mayoritarias de la izquierda institucional y las entidades que se sitan en las proximidades es realmente vergonzosa. Que quien afirma estar por la denuncia de la represin espaola en Galiza no diga una sola palabra sobre unos hechos tan sumamente graves da una buena muestra de la catadura moral de quien la integra. An as no es de extraar una actitud semejante de quien tan solo le echara una mano a la izquierda independentista gallega si fuese para ahogarla.

    Contrariamente a lo afirmado en el parte de guerra de la Guardia Civil BRIGA no est desarticulada, no tiene pensado retirarse de la actividad pblica, ni renunciar a sus legtimos objetivos tcticos y estratgicos. Seguimos adelante en nuestra lucha en defensa de los intereses de la juventud trabajadora gallega, en el marco de una estrategia de liberacin nacional y social de gnero. Continuamos pues con ms fuerza en la difusin del derecho a la rebelin, en la lucha por una Galiza independiente, socialista y no patriarcal.

    Galiza, Junho de 2005

  • A organizaom informa com carcter de urgncia da detenom do companheiro Vreixo Formoso pola Guardia Civil acussado de danos e injrias ao exrcito. Vreixo j fora detido junto a dous companheiros mais h duas semanas por tentar demoler a esttua do militar fascista Milln Astray.

    Na actualidade, nom possuimos mais informaom, em breve continuaremos o relatrio dos acontecimentos que vaiam tendo lugar.

    Apenas trs dias aps a manifestaom em A Corunha contra o ranoso e espanholista Desfile do exrcito na Corunha, a repressom contra a nossa organizaom refleja o dano meditico que o acto da demoliom da esttua tivo para a propaganda do exrcito, as dificuldades para silenciar ao movimento antimilitarista galego mais conseqente, no seu sector mais perigoso: A juventude revolucionria.

    BRIGA, umha das organizaons mais activas em contra do desfile do 29-M, recolhe a consigna que este Domingo se berrou contra as foras armadas, e seguir a pronunci-la umha e outra vez at alcanar o seu objectivo: QUE SE VAIAM!!!

    Galiza, 1 de Junho de 2005

  • Fai umhas hora informavamos da detenom do nosso companheiro Vreixo Formoso na Corunha, acusado de injrias e danos ao Exrcito espanhol. Nesta mesma tarde, outros dous companheiros, Afonso Mendes e Diego Bernal, forom detidos pola Guardia Civil.

    J som trs os represaliados por pertencer a umha das organizaons que com mais sucesso levou s ruas da Galiza o confronto da juventude galega com o Exrcito espanhol, que encheu os muros das cidades galegas com a palavra de ordem Que se vaiam, que impulsionou actos e actividades reivindicando o movimento antimilitarista galego que deu fim ao Servio Militar Obrigatrio no nosso Pas, e que participou activamente na manifestaom do 29-M na Corunha contra o desfile das Foras Armadas espanholas.

    Dentro desta estratgia de oposiom frontal ao militarismo espanhol, militantes de BRIGA intentarom demolir a esttua do militar fascista Milln Astray. Trs desses militantes que foram detidos na altura actualmente estm sendo processados pola justia espanhola. Dous deles som os militantes apresados este mesmo dia pola Guardia Civil, Afonso e Vreixo. O delito do terceiro represaliado, Diego, foi o de implicar-se na campanha contra o Desfile militar na Corunha.

    Estas detenons, alm de ser a resposta contracampanha que BRIGA vm desenvolvendo contra o militarismo espanhol, alm de obedecer aos desejos e necessidades da direita militarista, som a portagem que temos de pagar por defender o direito da juventude galega a rechaar o exrcito espanhol, o direito a ter memria histrica, a nom esquecer que o exrcito espanhol, comandado por militares como Franco e Milln Astray, from os mesmos que garantrom a ditadura genocida no seu momento, e que garantem agora a unidade da ptria espanhola.

    Este intolervel ataque, se bem foi prepetrado polo corpo militar da Guardia Civil, nom deixa de estar inscrito na estratgia repressiva que a face amvel de ZP nom pode ocultar. Mlia os efeitos cnicos e a maquilhagem poltica o PSOE amossa a mesma dureza na hora de repremer a juventude da esquerda independentista que amossava o PP durante o mandato de Aznar. A defesa inqestionvel do exrcito espanhol que o governo de Bono e companhia tenhem hoje a sua resonncia prtica na Corunha, na privaom de liberdade dos nossos companheiros.

    Galiza, 1 de Junho de 2005

  • s 19:00 h de hoje Vreixo Formoso, Afonso Mendes e Diego Bernal eram postos em liberdade aps declararem nos julgados. As diligncias abertas, incluem-os como imputados da prtica totalidade da agitaom propagandstica de murais e pintadas feitas durante a campanha contra o desfile das Foras Armadas o 29 de Maio. Se bem nom existem mais provas que as fotos das prprias pintadas e murais, estm obrigados a apresentar-se nos julgados os dias 1 e 15 deste ms. Alm de estarem imputados por injrias e danos ao exrcito, a Guardia Civil explica a acussaom de associaom ilcita. Baseam a sua brilhante investigaom nos documentos secretos da pgina oficial de BRIGA, os textos constituintes, nos que se expressa a vontade de destruir a actual sociedade (sic), o que era em sim mesmo um objectivo ilegal, e que polo tanto merecia abrir diligncias judiciais. Polo demais, a detenom realizou-se de jeito totalmente irregular. ilegal realizar umha detenom por um delicto de faltas, e muito mais reter aos detidos durante 30 h.

    Alm da demonstraom de profunda intelectualidade dos quadros do corpo militar que realizou as investigaons e detenons, devemos reflectir com estes factos sobre as possveis linhas que a repressom espanhola vai seguir no futuro. Se este o cenrio num momento de inestabilidade poltica para o PSOE, no que nom possui a maioria absoluta, que nom ser quem de ordenar e permitir quando ratifique o seu controlo do governo?

    Seja como for, BRIGA transmite a sua mais firme intenom de continuar a luitar pola juventude trabalhadora da Galiza, sem atender a pressons do aparelho repressivo do estado espanhol.

    Galiza, 2 de Junho de 2005

  • A organizaom vm de ser informada dumha nova detenom. A nova vtima da estratgia repressiva do PSOE Berta Lpes Permui, Responsvel Nacional da nossa Organizaom, e umha das militantes mais activas e conhecidas polo seu trabalho no sector juvenil e estudantil. Os factos ocorrrom durante a concentraom convocada por BRIGA em solidariedade com os detidos esta tarde s 20:30 na Corunha, que assistrom volta de 60 pessoas. Durante a mesma, berrrom-se consignas como liberdade de expressom, a polcia, tortura e assassina, estado espanhol, estado repressor, etc. Ao remate da mesma, um dos trs detidos, Diego Bernal, fixo umha intervenom pblica, assinalando a m sade dumha democracia que combatia contra a juventude, que se eregia em inimiga d@s trabalhadoras/es e das mulheres, que elege as detenons como nico dilogo.

    Pouco depois, estando boa parte das pessoas assistentes ao acto dispersadas, Berta Lpes, que se achava em companhia dumha companheira preparando-se para voltar sua morada, foi assaltada por agentes vestidos paisana, que procedrom a introduzi-la num carro e translad-la esquadra.

    Tal e como analisava BRIGA ante as primeiras detenons, nom s nom havia que desbotar a possibilidade de novas detenons: Os factos falam por sim prprios. evidente que estamos no momento do todo ou nada, no que o PSOE decidiu pr toda a carne na grelha, aguardando silenciar a reacom sua poltica neo-fascista, declarando um estado de excepom para a juventude da esquerda independentista. Esta prtica poltica expressa sem ambagens a verdadeira natureza desta democracia espanhola, na que a oposiom poltica silenciada no fundo dos calabouos, sepultada em juios, multas e prissons.

    Remitimos a quem ainda duvide aos nossos posicionamentos anteriores, nom daremos um passo atrs.

    Galiza, 2 de Junho de 2005

  • O passado dia 1 de Junho som detid@s ao longo do dia e por separado quatro jovens acussad@s de associaom ilcita e danos e injrias ao exrcito espanhol. Imputam-se-lhe supostos delictos de faltas (murais, colagens de cartazes, reparto de panfletos), polo que nom existia base jurdica para umha detenom, e muito menos tam prolongada. Umha delas libertada contra a noite, ficando os outros trs na esquadra da Guardia Civil at as 19:00 do dia seguinte.

    s 20:30 desse dia (2 de Junho), estava convocada umha concentraom em solidariedade com @s detid@s, que reuniu a perto de 80 pessoas. Ao finalizar a mesma, umha outra jovem, Berta Lpes, detida pola Guardia Civil e transladada a dependncias deste corpo. Ali passou toda a noite, at as 17:00 desta tarde, quando passou a disposiom judiciria, saindo livre s 20:00. As acussaons esta vez som de supostos danos ao exrcito, em qualidade de Responsvel da Organizaom, alm de associaom ilcita.

    Durante estes processos confiscrom-se multidom de efeitos pessoais d@s detid@s, como propaganda, mveis pessoais, um computador, etc. Tambm se estm a fazer petions de registros domicilirios. Todas estas actuaons venhem ordenadas desde Madrid, do governo central, o que aponta a umha possvel ilegalizaom da organizaom.

    A organizaom quer expressar o seu mais profundo rechao a estas medidas prprias dum rgimem totalitrio, caractersticas da facom mais reaccionria do PP, e desde logo mui lonjanas do que se supom que teria de ser um estado democrtico, onde o direito a eleger umha posiom poltica e realizar trabalho poltico em conseqncia deveria ser a regla e nom a excepom, como o caso.

    Galiza, 2 de Junho de 2005

  • Diferentes meios do sistema tenhem anunciado hoje a desmantelaom da nossa organizaom (o que eles chamam a operaom cacharrom), comunicada pola Guardia Civil. Ante a falsidade das declaraons realizadas pola instituiom militar, e o jogo que os meios de comunicaom estm a fazer-lhe s mentiras difundidas, a organizaom quer comunicar que a pretendida desmantelaom reduze-se s detenons e acussaons perpetradas estes ltimos dias, devidamente reportadas na nossa pgina web e noutros meios alternativos. A nossa organizaom continua totalmente activa, como demonstra o intenso trabalho informativo que est a levar nas ruas e em Internet desde o 1 de Junho.

    O emprego dumha gria policial prpria de operaons contra organizaons armadas um intento de intoxicar e deturpar a imagem de BRIGA. A organizaom tem um carcter pblico desde a sua fundaom em Outubro de 2004, e em nengum momento tem agochado os seus objectivos nem a sua actividade, ao contrrio, sempre tratou de dar-lhe a maior difussom possvel. Em plataformas, mesas redondas, concentraons, manifestaons, concertos e encontros vrios temos publicitado quem somos e por que luitamos, polo que o intento de converter-nos agora numha organizaom clandestina nom mais que falcias e calnias para criar umha imagem falsa do que somos.

    Nesta agressom continuada que o PSOE vm mantendo contra @s jovens galeg@s, nom s se busca silenciar juventude comprometida com a superaom da penosa situaom na que se encontram @s jovens trabalhadores/as da Galiza. Trata de ser um castigo exemplarizante para toda a esquerda real. Entre as acussaons feitas figuram os danos e injrias ao exrcito espanhol, baseadas em fotos de murais e de jovens repartindo panfletos. Na Plataforma Nom os queremos h dzias de pessoas que entom podem ser processadas, colectivos que podem ser ilegalizados seguindo a mesma regla de trs fascista que est a empregar o PSOE.

    Nas notcias publicadas hoje, aponta-se tambm possibilidade da clausura do web, o que se une s petions de registros domicilirios e aos precintos de computadores e mveis. A Guardia Civil tambm expressou que nom descarta novas detenons. Os factos falam por sim prprios. O governo espanhol est disposto a empregar qualquer caminho para destruir BRIGA, sem importar se este legal ou democrtico, sem respeitar nem as raquticas concessons liberdade de expressom que existem no Estado espanhol.

    Galiza, 5 de Junho de 2005

  • El pasado dia 1 de Junio son detenid@s en Corunha a lo largo del dia y por separado cuatro jvenes, Vreixo Formoso, Afonso Mndes, Diego Bernal y ria Leis, acusad@s de asociacin ilcita, de daos e injurias al ejrcito espaol. Una de ellas es liberada hacia la noche, quedando los otros tres en los calabozos de la Guardia Civil hasta las 19:00 del dia siguiente.

    A las 20:30 de ese dia (2 de Junio) estaba convocada por BRIGA una concentracin de solidaridad con l@s militantes detenid@s que reuni a cerca de 100 personas. Al finalizar la misma, otra joven, Berta Lpes Permui, es detenida por la Guardia Civil, y trasladada a dependencias de este cuerpo. All pas toda la noche hasta las 17:00 de la tarde siguiente, cuando pas a disposicin judicial, saliendo libre a las 20:00. Las acusaciones esta vez son de supuestos daos al ejrcito y de asociacin ilcita.

    La base de esta ltima acusacin se sustenta en la informacin facilitada por el stio web, en el que se pueden descargar los textos fundacionales. En ellos, se afirma explicitamente que BRIGA existe para superar la actual sociedad, para contribuir a crear un sistema nuevo. La Guardia Civil deduce entonces que, al ser este un objetivo ilegal, la existencia de la organizacin misma es ilegal a su vez. Esto pone em jaque a toda la izquierda antisistema de todo el Estado espaol. El 4 de Junio, es publicada en diversos medios de comunicacin una informacin intoxicadora y falsa. La noticia en la que la Guardia Civil asegur el desmantelamiento de BRIGA y en el marco de la operacin Cacharrn. No descartan nuevas detenciones, y se apunta a la posibilidad de clausurar el sitio web.

    Durante estos procesos se confiscarom multitud de efectos personales de l@s detenid@s, como es propaganda, mviles personales, um ordenador, etc. Tambin se han hecho peticiones de registros domiciliarios. Todas estas actuaciones han sido ordenadas desde Madrid, lo que permite deducir una posible ilegalizacin de BRIGA.

    En un marco de recorte de derechos crecientes, as responde el gobierno espaol a la intensa actividad desarrollada BRIGA, organizacin juvenil de la izquierda independentista constituida en Octubre del ao pasado, que en diferentes comarcas ha creado um mnimo de contradiccin entre la imagen que nos venden de normalidad democrtica y la dura realidad que nos toca vivir a l@s jvenes galleg@s: Denunciando la carencia desvergonzada de campanhas de informacin sexual, las dificultades de l@s jvenes para acceder a anticonceptivos, la oposicin frontal a la patronal y a sus lacayos, la reaccin contra el ejrcito espaol y sus campaas de maquillage, contra su desfile fascista del 29 de Mayo en Corunha

    BRIGA expresa su ms profundo rechazo a estas medidas propias de un rgimen fascista, caractersticas de la faccin ms reaccionaria del PP, y que a todas luces se situan fuera de todo estado de derecho digno de tal nombre, donde la libertad de elegir una posicin poltica y realizar trabajo en consecuencia es perseguida y criminalizada.

    Galiza, 6 de Junho de 2005

  • Assunto: Realizaom dumha rolda de imprensa, com motivo do processo repressivo iniciado a semana passada contra BRIGA.

    Lugar: Local social A Treu, na Corunha.

    Dia e hora: Sbado 11 de Junho, s 10:30.

    O dia 1 de Junho quatro jovens eram apressad@s pola Guardia Civil na Corunha, acussad@s de pertena a BRIGA, danos e injrias ao exrcito espanhol. Nos dias sucessivos, nos que tivrom lugar novas detenons, precintos de efeitos pessoais (mveis, computadores, propaganda diversa...), a acussaom perfilou-se at confirmar na actualidade as primeiras suspeitas: O governo central do PSOE planteja-se a ilegalizaom de BRIGA, organizaom juvenil da esquerda independentista.

    A organizaom tem decidido iniciar umha campanha antirrepressiva, com a apresentaom dum dossier detalhado do processo, alm de denunciar as mltiplas irregularidades cometidas durante o mesmo.

    Na conferncia estarm presentes @s jovens detid@s, que na actualidade estm imputad@s de vrios delitos, entre eles o de associaom ilcita. Durante o percurso da mesma intervirm para relatar o acontecido at o de agora, e as possibilidades que se abrem nesta nova cojuntura.

    Galiza, 10 de Junho de 2005

  • BRIGA celebrou o Sbado 11 de Junho na Corunha umha conferncia de imprensa com o objectivo denunciar o actual processo repressivo que est a sofrer a organizaom por parte da Guardia Civil. Neste acto intervrom @s seis jovens vtimas das detenons indiscriminadas que forom calurosamente arroupad@s por dezenas de mo@s solidri@s.

    @s jovens aproveitrom para fazer um relatrio informativo do actual estado da agressom repressiva, assim como para apresentar a campanha que sob a legenda STOP repressom contra a juventude galega ser levada a cabo como resposta, deitando luz sobre a inexcusvel perseguiom poltica que a Guardia Civil e o governo espanhol est levando a cabo contra a organizaom.

    Continuando a linha seguida estes dias passados, os meios de comunicaom do sistema com umha nica excepom nom assistrom convocatria da conferncia, demonstrando a sua adscriom e partidismo, a sua instrumentalizaom poltica em funom das necessidades de cada governo, independentemente de se se trata do PP ou do PSOE.

    Aps a mesma, tivo lugar umha reuniom nacional, na que a porta fechada se debatrom as prximas actividades de denncia e auto-defesa que a organizaom vai tomar para contrarrestar o intento de ilegalizaom de BRIGA.

    Este acto, assim como a reuniom posterior sirvem de ponto de partida para o incio dumha intensa campanha que alm da resposta legal as acusaons e possvel ilegalizaom, centrara-se na denncia contundente da operaom repressiva assim como na procura de apoios de organizaons, colectivos e pessoas a ttulo individual. Nos prximos dias, iremos informando das iniciativas e das actividades que se levarm a cabo para defender o direito rebeliom da juventude galega.

    Galiza, 12 de Junho de 2005