Breves Noticias da Luta dos Trabalhadores - dorl.pcp.ptE7o_abril.pdf · A longa e heróica luta do...

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A longa e heróica luta do Povo português contra o regime fas- cista culminou com o seu derru- be no dia 25 de Abril de 1974. Ao lado do Movimento das For- ças Armadas, o Povo saiu à rua e lançou-se à conquista de direitos que há muito lhe eram negados, conquistando direitos elementa- res, como o direito a um horá- rio de trabalho, a férias, à saúde, à educação, à seguran- ça social, entre outros tantos que libertaram o País da longa noite fascista e colocaram Portu- gal na senda do desenvolvimento e do progresso social e económi- co, abrindo as portas da liberda- de e da democracia. A alternativa aos mais de 33 anos de políticas de direita dos gover- nos PS, PSD e CDS, e quando têm sido postos em causa direitos ele- mentares e fundamentais da nossa democracia retomar Abril é relan- çar Portugal no sentido do pro- gresso económico, da justiça social, da liberdade e da democra- cia. Viva os 120 anos do 1º Maio! No 1º de Maio não se trabalha, cele- bra-se mais um dia Mundial do Traba- lhador. Digamos que no dia 1º de Maio faz anos que somos TRABALHADO- RES. Este ano, numa altura em que os ata- ques aos direitos dos trabalhadores atingiram uma dimensão nunca vista desde o 25 de Abril de 1974, façamos deste dia 1º de Maio a nossa resposta. Vamos sair à rua e fazer deste 1º de Maio de 2010 uma enorme jornada de luta em defesa dos direitos dos Tra- balhadores e dos interesses do Povo e do País. Participa! Luta! Março / Abril 2010 Edição Bimestral Sector de Empresas de Sintra do Partido Comunista Português Rua Nova do Zambujal, 5 2735-302 Cacém Tlf:219142336 [email protected] Comboio “Retomar Abril” Estações Hora Sintra 13h56 Portela 13h58 Algueirão 14h01 Mercês 14h03 Rio de Mouro 14h05 Cacém 14h10 Massamá 14h13 Monte Abraão 14h18 Queluz 14h20 Rossio 14h36 No 25 de Abril e no 1º de Maio, vem connosco!

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A longa e heróica luta do Povo português contra o regime fas-cista culminou com o seu derru-be no dia 25 de Abril de 1974. Ao lado do Movimento das For-ças Armadas, o Povo saiu à rua e lançou-se à conquista de direitos que há muito lhe eram negados, conquistando direitos elementa-res, como o direito a um horá-

rio de trabalho, a férias, à saúde, à educação, à seguran-ça social, entre outros tantos que libertaram o País da longa noite fascista e colocaram Portu-gal na senda do desenvolvimento e do progresso social e económi-co, abrindo as portas da liberda-de e da democracia.

A alternativa aos mais de 33 anos de políticas de direita dos gover-nos PS, PSD e CDS, e quando têm sido postos em causa direitos ele-mentares e fundamentais da nossa democracia retomar Abril é relan-çar Portugal no sentido do pro-gresso económico, da justiça social, da liberdade e da democra-cia.

Viva os 120 anos do 1º Maio!

No 1º de Maio não se trabalha, cele-bra-se mais um dia Mundial do Traba-lhador. Digamos que no dia 1º de Maio faz anos que somos TRABALHADO-RES.

Este ano, numa altura em que os ata-ques aos direitos dos trabalhadores atingiram uma dimensão nunca vista desde o 25 de Abril de 1974, façamos deste dia 1º de Maio a nossa resposta. Vamos sair à rua e fazer deste 1º de Maio de 2010 uma enorme jornada de luta em defesa dos direitos dos Tra-

balhadores e dos interesses do Povo e do País. Participa!

Luta!

Março / Abril 2010

Edição Bimestral

Sector de Empresas de Sintra do Partido Comunista Português

Rua Nova do Zambujal, 5 2735-302 Cacém Tlf:219142336 [email protected]

Comboio “Retomar Abril”

Estações Hora

Sintra 13h56

Portela 13h58

Algueirão 14h01

Mercês 14h03

Rio de Mouro 14h05

Cacém 14h10

Massamá 14h13

Monte Abraão 14h18

Queluz 14h20

Rossio 14h36

No 25 de Abril e no 1º de Maio, vem connosco!

Câmara Municipal de Sintra tome, também, medidas nesse sentido.

Os trabalhadores comunistas rei-teram o seu apelo a todos os traba-lhadores que se unam no combate contra este corte injusto dos apoios, que só a luta pode travar.

SAPA – é hora de dizer basta de injustiças!

Na empresa SAPA, líder mundial em perfiz de alumínio, a precarie-dade dos vínculos laborais de uma grande parte dos trabalhadores persiste e vem aumentando. Quan-do, no dia 1 de Março, no âmbito da sua Campanha Nacional “Lutar con-tra as injustiças, exigir uma vida melhor”, o PCP esteve em frente da empresa numa acção de denúncia, um trabalhador revoltado com a

As Células dos Trabalhadores Comunistas da CMS, dos SMAS, da HPEM, da EDUCA e do SIN-TRAQUORUM exigem a reposi-ção imediata dos apoios sociais prestados pelo Centro de Cultu-ra e Desporto Sintrense (CCDS), cancelados desde Janeiro.

Incompreensivelmente, e embo-ra tenha sido mantida a trans-ferência de verbas para o CCDS pelas empresas, com vista a dis-ponibilizar serviços sociais importantes aos trabalhadores associados, a Direcção do Cen-tro não tem disponibilizado os apoios desde Janeiro deste ano.

Contra esta decisão unilateral da Direcção do CCDS, os traba-lhadores exigem que a Direcção do CCDS restabeleça os servi-ços e os apoios prestados aos trabalhadores das empresas municipais, dado que não exis-tem motivos para o seu cancela-mento, e que o Presidente da

situação dizia que “é necessário pôr fim a mais exploração na SAPA”. E acrescentava depois, “que diria o governo Sueco, país da liberdade e da democracia, se soubesse que uma empresa gerida por compatrio-tas seus nega direitos fundamen-tais aos trabalhadores?”. Os baixos salários (o salário mínimo nacional), os despedimentos e as rescisões ilegais, a repressão e a perseguição àqueles que não ficam indiferentes às injustiças são práticas constan-tes na empresa.

No dia 12 de Março, uma grande adesão dos trabalhadores à greve marcada pelo Sindicato do sector, a Fiequimetal, para esse dia, contra a precariedade e pelo aumento dos salários, paralisou importantes sec-tores da empresa. O impacto da greve já se fez sentir, e uma sema-na depois a administração instaura-va processos disciplinares aos tra-balhadores que nesse dia, justa-mente, não trabalharam.

Contra as injustiças e as medidas repressivas, os trabalhadores da SAPA responderão, unidos, com a luta persistente e combativa.

Retomar Abril

Pela Justiça Social,

Pela Liberdade,

Pela Democracia

Breves Noticias da Luta dos Trabalhadores

intransigente da administração da empresa, querendo impor, inadmis-sivelmente, um aumento que não atinge um ponto percentual.

A luta persistente e unida dos tra-balhadores da CEL-CAT prova a justeza das suas reivindicações e será a mais valiosa arma que dis-põem para exigir o aumento dos salários e as suas justas reivindi-cações.

A luta trilha o caminho da vitória!

CIRERA & SILVA – é hora de garantir direitos!

No passado dia 12 de Março, enquadrado nas acções convergen-tes das lutas nos sectores abran-gentes da Fiequimetal, contra os atrasos no pagamento dos salários e a sua regularização, os trabalha-dores da CIRERA & SILVA esti-veram em greve, concentrando-se em frente da empresa, mostrando destemidamente a sua revolta face à situação que já se arrasta desde o ano passado. Os trabalha-dores sabem que o argumento das

Na KRAFT os trabalha-dores exigem melhores salários

Na KRAFT, uma das importantes empresas do sector da indústria alimentar do Concelho, onde labo-ram um grande número de traba-lhadores com vinculo precário, no passado dia 26 de Março, com uma grande adesão, os trabalha-dores estiveram 2 horas em gre-ve por cada turno, pelo aumento justo dos salários e contra a pre-cariedade.

CEL-CAT – A luta conti-nua!

Já depois de no dia 26 de Feve-reiro terem estado em greve, com mais de 90% de adesão, os trabalhadores da CEL-CAT res-ponderam massivamente a mais uma acção de luta no dia 25 de Março, onde igual número de tra-balhadores paralisaram, pelo aumento justo dos salários e con-tra a atitude sobranceira e

dificuldades não pega, pois para além de continuar a haver traba-lho e encomendas, e se há dinheiro para instalar sistemas de videovi-gilância, que só serve para vigiar quem trabalha, tem de haver dinheiro para quem produz e que, com o seu trabalho, mantém a empresa de pé.

Nesse mesmo dia, perante a força e a união dos trabalhadores, foram pagas algumas verbas em atraso. Os trabalhadores da CIRERA & SILVA só darão tré-guas quando as situações salariais forem regularizadas na totalidade, porque sabem que a luta é a única forma de verem garantidos os seus direitos.

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Sector de Empresas de Sintra do Partido Comunista Português

Rua Nova do Zambujal, 5 2735-302 Cacém Tlf:219142336 [email protected]

Classificado pelo PCP como uma verdadeira declaração de guerra aos Trabalhadores e ao Povo português, o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) mais não é que um autêntico plano de instabilidade e retrocesso, que serve apenas os interesses dos grandes grupos económicos. Instabilidade para quem tra-balha e vive do seu trabalho, porque sobre esses cairão as guilhotinas dos tão afamados sacrifícios - o congelamento dos salários, os despedimentos e o aumento da carga fiscal. E retrocesso social e declínio económico para o País, com privatizações de sectores fundamentais da economia, cortes em serviços e funções sociais do Estado, menos produção nacional, menos investimento público, mais dificuldades, mais pobreza, mais injustiças sociais.

O PEC pretende aumentar a exploração e a precariedade, pois é intenção do Governo obrigar os trabalha-dores desempregados a aceitar qualquer oferta de emprego, independentemente da remuneração ou da compatibilidade com a sua vida, impondo ainda mais limitações no acesso ao subsídio de desemprego.

Perante esta declaração de guerra, os Trabalhadores e o Povo podem contar sempre com o PCP para derrotar o PEC.

O desenvolvimento da luta a nível nacional prova que os trabalhadores não darão tréguas e continuarão a luta contra as injustiças, a exigir uma vida melhor e uma política diferente para Portugal.

Continua a aumentar o número de trabalhadores desempregados. A nível nacional já são mais de 700 mil desempregados e no Concelho de Sintra são perto de 19 mil (dados oficiais do IEFP). Os vínculos de trabalho precário atingem, hoje, mais de 1 milhão e 400 mil trabalhadores, e o número aumenta de dia para dia. Ao contrário do que afirma o Governo, insultuosamente, não são alguns dos trabalhadores desempregados que não querem trabalhar, mas, isso sim, são as consecutivas políticas de direita dos últimos 34 anos que agudizam a crise económica e social do país, destruindo o aparelho pro-dutivo nacional e arrastando milhares de trabalhadores para o desemprego. Como no passado, a receita para a crise é sempre a mesma: redução dos salários, despedimentos, retirada de direitos.

O argumento agora utilizado é histórico e os trabalhadores conhecem-no bem, e por isso respondem: no tempo da escravatura havia muito trabalho, salários e direitos é que nenhuns!

Breves Noticias da Luta dos Trabalhadores

Grandes Sectores Os lucros deles* Gestores Públicos O que eles ganharam (2009)

Os cinco maiores Bancos 1700 Milhões de euros António Mexia — EDP 3,1 Milhões de euros

EDP + de 100 Milhões de euros Zenail Bava — PT 2,5 Milhões de euros

PT + de 680 Milhões de euros Henrique Granadeiro — PT 1,6 Milhões de euros

CIMPOR + de 245 Milhões de euros Rui Pedro Soares — PT 1,5 Milhões de euros

GALPEnergia + de 210 Milhões de euros Todos os 22 mais bem pagos + de 18 Milhões de euros

*Dados de 2009, aos quais ainda se devem somar os benefícios fiscais e os apoios públicos