Brisa de Mar - nº 309 - Outubro 2010

BRISA DE M AR - OUTUBRO 2010 2

FICHA TÉCNICA

Corpo Redactorial:

♦ .Fernando Cepa

♦ Dr. António Maranhão Peixoto

♦ Dr. Manuel A. Sampaio Azevedo

♦ Dr.ª Paula Cristina Cepa

Colaboradores:

• Dr.ª Dora Cepa

• Revº Pároco de Mar

• Educadoras do Jardim de

Infância

• Isaac Amorim

Registo Nº 13553/86

O Centro Social da Juventude de Mar, em S. Bartolomeu do Mar, concelho de Esposende, pode gabar-se, de ter a única equipa sénior, a nível do conce-lho, a disputar um campeonato nacional da 1ª divisão. Mas, se este feito é, por si, digno de registo e de fazer história, mais significativo e maior feito ainda é poder dizer a toda a gente que as suas atletas, para além de serem do concelho de Espo-sende, são fruto, na sua totali-dade, da formação do clube que tão bem as ajudou a cres-cer nas suas diversas verten-tes. É uma obra de se lhe tirar o chapéu, e a demonstração de que uma equipa para fazer figura ao nível dos melhores não necessita de recorrer a jogadores “extra”. O que precisa é de trabalhar com dedicação e empenho, seriedade e capacidade

de sacrifício como referiu ao “Brisa de

Mar” o técnico das Seniores, Paulo Mar-tins, que acumula o cargo de Coordena-dor de toda a secção de Andebol, na equipa que é reconhecida como um baluarte na formação da nossa juventu-de: o Centro Social da Juventude de Mar.

Por isso, a meta para esta temporada, que diga-se começou bem e ao fim de onze jornadas as meninas de Mar só têm uma derrota, passa por “alcançar uma melhor classificação do que na época anterior”, segundo o técnico. Recorda-se que na época anterior o Centro de Mar disputou com as sete melhores equipas do país a fase final do campeonato nacional da 1º divisão,

obtendo excelentes resultados pese embora a diferença de condições das equipas, tendo ficado em oitavo lugar na final.

Por isso, nada melhor que deixar falar e dar voz a um dos rostos mais marcantes do andebol no nosso concelho, o pupi-lo do saudo-so Professor M a n u e l Ribeiro, o pai do Ande-b o l em Esposende, com quem aprend eu , a i n d a , e n q u a n t o técnico.

A expe-riência de Paulo Mar-tins ao longo de onze anos

Andebol Feminino: única equipa sénior na 1ª Divisão Nacional

Continuação da p. 1

T. e Fotos:

M. Azevedo

Mau tempo invade campos agrícolas e danifica a praia

As duas fotos tiradas no último dia de Outubro são demonstrativas dos danos causados pelo mau tempo que afec-tou o nosso país. Na primeira, pode ver-se a praia de S. Bartolomeu, topo sul, repletíssima de godos, não se vendo um palmo de areia, e na segunda, os Sítios dos campos na Sebe e em Peralto onde o mar entrou e invadiu tudo o que eram culturas. Aliás, os produtos agrícolas sofreram os efeitos do temporal e ficaram seriamente danificados

como se pode ver nos terrenos de cultivo. Fotos: M. Azevedo

Paulo Martins, técnico das Seniores, e Coordenador do Andebol

O “Staf” do jogo de Andebol coloca tudo ok para a disputa de mais um jogo, no caso contra o Salgueiros 08

Continua p. 3


Nota: Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus auto-

res.


ao serviço da Juventude de Mar são suficientes para nos deixar a sua visão deste emblemático clube, que faz figura bonita no concelho, no distrito, na região e por esse Portugal fora.

O técnico Paulo Martins não sendo um profissional do andebol, até porque o Centro Social não está para aí virado, vive para a modalidade como se tal fosse a sua profissão. Dá tudo e passa grande parte do tempo no Pavilhão Gimnodes-portivo de S. Bartolomeu do Mar a ensinar o que ele gosta. Isto porque Paulo Martins é simultaneamente técnico da equipa Sénior e das Juvenis. O trabalho que se faz é muito importante já que “não são todos os clubes que se podem orgulhar de terem nas suas fileiras de seniores atletas todas formadas pelo clube que represen- tam”. Por isso, reconhece que o trabalho com as Juvenis é “mais exigente” e “mais complicado”, para além de exi-gir mais treinos e um tipo de aprendizagem “diferente”; por seu lado, as seniores “dão menos trabalho porque também são mais conhecidas”. No entanto, “o gozo ao nível do trabalho é igual, embora a satis-fação pessoal seja um pouco diferente, como é natural. O trabalho que faço com as duas equipas dá-me o mesmo gozo”, adiantou o técnico.

Quanto a objectivos para a presente época, o técnico é claro e afirma que passam por “ficar melhor classificada do que na época anterior”, ao ficar em oitavo lugar. Por outro lado, na Taça de Portugal, “é quase impossível fazer melhor” pois “chegamos aos quartos de final, o que foi mais um feito histórico para o clube”, recordou Paulo. Apesar de todas as dificuldades, o técnico reconhe-ce que a equipa “está mais reforça-da” do que o ano anterior, com a vinda de novas ex-jogadoras que ter-minaram a Universidade e já podem dar o seu contributo de novo à equipa. No entanto, precisamos de ter mais “um reforço na primeira linha, mas não há hipóteses” dados os custos financeiros que tal representa para a Juventude de Mar. Mas com a massa humana que temos “vamos fazer um brilharete nesta época”.

E apontou o facto da equipa das seniores da 1ª Divisão Nacional ser caso “único no país” pois, para além das atletas serem todas do concelho são cem por cento formadas no clube, referiu Paulo Martins que considerou este facto um autentico “berlinde ou ouro” que engrandece o trabalho que se faz no clube e demonstra a todas pessoas que andam no desporto como se deve trabalhar a sério e aproveitar os

talentos que se vão produzin-do ao longo de todo o percur-so de formação.

“No concelho não há nenhuma equipa nas mesmas cir-cunstâncias”, confessa o técnico que perante a realidade e a “dedicação total” das atletas que não recebem qualquer con-trapartida financeira, “não se pode pedir mais”. Por outro lado, a “experiência que têm e os treinos são horas em que há gran-de empenho.

Mas nem tudo são rosas como se pode pensar à primeira vista, e sobretudo, quando a equipa habi- tua o seu público a vitórias seguidas. Por isso, Paulo Martins reconhece que “precisamos de uma cobertura nova para o Pavilhão para proporcionar treinos quando chove e de melhorar os balneá-rios” pois é o que as atletas mais pedem. No entanto, “percebemos as dificuldades do clube e temos consciência que muito tem feito a direcção, pois reconheço que temos boas condições como se pode ver pelo piso fantástico”.

Paulo Martins salienta que a crise “não nos tem afectado” e já quanto ao futuro salienta o facto de haver “limitações naturais que impedem a possibilidade de subir a outros pata-mares. Sonhamos alto o que é natural, mas sabemos tam-bém as nossas limitações”. E, como a rematar a conversa, o técnico deixou o repto “pode ser que qualquer dia façamos um brilharete até para acordar algumas pessoas. Queremos continuar a fazer história no andebol a nível do concelho. Somos da 1ª Divisão Nacional e representamos o concelho de uma forma brilhante e espero que durante muitos anos e até gostava que não fosse só comigo. Há que salvaguardar o futuro”.

Antes de terminar a conversa, Paulo Martins ainda teve tempo de falar sobre a realidade da esco-la e do desporto para referir que “às vezes a escola penaliza a atleta e por vezes é marginali-zada”, isto sem falar na alta com-petição que “ainda é pior”; por isso, entende que a escola deveria “facilitar” mais a vida às atletas, como os pavilhões deveriam estar à disposi-ção dos clubes do concelho. Em Esposende só o hóquei e o andebol têm estruturas e espaços próprios e isso “impede o aparecimento de novas modalidades”.


“Somos caso

único no país: as nossas atletas

além de serem do concelho são todas formadas

na Juventude de Mar”.

Paulo Martins

“Estamos mais fortes e vamos fazer um brilha-rete nesta época”.

Paulo Martins

“Sonhamos alto o que é natural, mas sabemos, também, das nossas limita-ções”.

Paulo Martins

FISIOTERAPEUTA ANA LOPES É UMA MAIS VALIA

Os resultados da equipa Sénior passam muito pelo con-tributo que a fisioterapeuta Ana Lopes dá ao conjunto, como reconhece o técnico Paulo Martins. “A Ana desempe-nha um trabalho muito positivo no acompanhamento das lesões. É uma especialista que acompanha a equipa e é uma mais valia para todos e veio contribuir para uma melhor qualidade e prestação das atletas”.

“Queremos con-tinuar a fazer his-tória no andebol a nível do concelho. Somos da 1ª Divi-são Nacional e representamos o concelho de uma forma brilhante”.

Paulo Martins

Continua p. 5

BRISA DE M AR - OUTUBRO 2010

Noticiário Religioso

4

TODOS OS SANTOS E

FIÉIS DEFUNTOS Comemorámos, no dia 1 de Novembro, a festividade de Todos os Santos e, no dia 2, a dos Fiéis Defuntos. A arreigada fé do nosso povo na crença eterna leva-o a viver em união de espírito para com os que já partiram para o além. Engloba-mos entre Todos os Santos os que, par-tindo para a eternidade, estão já a gozar merecida e justamente, a visão beatífi-ca, como recompensa gratuita de Deus, reservada para quem, neste mundo de provações, acreditou e foi fiel à vontade divina. Multidão imensa de todos os povos, raças, nações e línguas, confor-me o Apocalipse.

Quantos grandes santos que, pela sua humildade de vida, passando desperce-bidos por este mundo, foram esquecidos e desprezados pelos contemporâneos, mas hoje, exaltados por Deus. Não inte-ressa a soberba importância perante um mundo ingrato e passageiro, mas sim, perante Deus, que é justo e amor.

Quantos nossos conterrâneos, amigos e familiares que estarão já a gozar a felicidade do Céu! Como só lá os vere-mos, vamos imitando a sua vida e pedin-do a sua intercessão junto de Deus a nossa favor, para que um dia nos possa-mos reunir após a morte, em comunhão feliz. Falamos tanto em alguns santos da nossa devoção, mas nem sempre ajusta-da aos seus fins, antepondo o secundá-rio ao principal. Porque pedimos a deter-minados santos a protecção dos nossos animais, e não que nos valham espiri-tualmente?

Qual a influência da vida dos santos em nós? Imitamos a sua vida e pratica-mos as virtudes que os dignificaram

diante de Deus? Quantos bens espiri-tuais desperdiçados, porque nos limita-mos ao exterior, rejeitando a ideia da santidade da sua vida, como se fôsse-mos mais santos do que eles! E fazemos em sua honra grandes festas e roma-rias, procurando mais o nosso proveito, do que glorificarmos a Deus e homena-gearmos os santos da nossa devoção.

Pelo que respeita ao Dia dos Fiéis Defuntos, verificamos o carinho dispen-sado aos nossos mortos. Orações, sufrá-gios, missas mandadas celebrar ou ouvi-das por sua intenção; cemitério diligen-temente adornado com belas flores; sacrifícios feitos a seu favor. Realmente, os nossos mortos não são esquecidos, mas recordados com saudade. Conti-nuam presentes em espírito, como famí-lia.

Enquanto os emigrantes, com sauda-de, se ausentam para terras longínquas, para ganharem a vida, até que um dia regressem alegremente, também nós um dia regressaremos ao seio do Pai Eterno, para nos unirmos novamente com os nossos queridos defuntos.

Continuemos a rezar pelo eterno des-canso dos nossos defuntos, para que sejam, quanto antes, nossos advogados junto de Deus. Todavia, lembremo-nos também de alguns defuntos esquecidos dos seus familiares que não têm fé, pois também são nossos irmãos em Cristo, por quem podemos e devemos rezar.

PEDITÓRIOS

Os peditórios realizados resultaram nos seguintes valores: Missões: 208 Euros. Luta Contra o Cancro: 397,30 Euros.

ÓBITO No dia 12 de Outubro faleceu MARIA DE LURDES DOS SANTOS VAZ SALEIRO, de 87 anos de idade, casado com Antó-nio Camilo da Costa Cardoso, filha de José Martins Capitão e de Glória dos Santos Vaz Saleiro, da Rua da Lage.

À família enlutada, “Brisa de Mar” endereça sentidos pêsames.

colaboraÇÃo

Apesar das grandes restrições que se anunciam em termos económicos para os cidadãos do nosso país e com os custos de edição a aumentar constante-mente, não deixamos de apelar à extraordinária colaboração e solidarie-dade e generosidade dos nossos assi-nantes no sentido de apoiarem o nosso jornal “Brisa de Mar”. Sabemos que as dificuldades são cada vez maiores, mas continuamos a acreditar na boa respos-ta dos nossos amigos leitores. Por isso, não regateamos bater à porta de todos aqueles que queiram colaborar no sentido de ajudar com o que for pos-sível. Hoje deixamos o registo de mais um amigo do “Brisa de Mar”, cujo contribu-to agradecemos: José Augusto Sousa, 40 Euros; Artur Capitão, 40 Euros; Maria do Céu Laranjeira Capitão, 20 Euros. Apelamos, ainda, a todas as famílias que queiram receber o “Brisa de Mar” o favor de deixarem a sua direcção no Centro Social de Mar ou na Junta de Mar.

Redacção

Pelo Pároco de Mar




Paulo Martins em revista O bichinho do andebol nasceu para o paulista Paulo Alexandre Reis Martins, de 34 anos, pela mão e convite do Professor Manuel Ribeiro, na Escola H. Medina.

Num dia o Professor passou pela turma e convidou os jovens para a prática da modalidade. O Paulo aceitou e vingou como atleta.

Nascido em S. Paulo, Brasil, veio com tenra idade para Esposende. Isto após a revolução do 25 de Abril. Os pais - ele transmontano e a mãe angolana -conheceram-se em Angola. Com a revolução dos Cravos saíram do país e rumaram à família no Brasil, onde veio a nascer o Paulo, apesar de antes terem passado por Esposende. Ainda criança de tenra idade, regressa defi-nitivamente a Esposende onde faz todo o seu percurso de estudante e de empresário ligado ao ramo da restaura-ção. Sem fazer publicidade, o seu Restaurante “BOM FIM” abastece Esposende e arredores com os saborosos frangos no churrasco.

Como atleta iniciou-se no extinto Esposende Andebol Clube (Esposende), onde jogou nas camadas jovens. Jogou mais tarde nos juniores do ABC, de Braga e, já como sénior, representou o extinto Desportivo da Póvoa, da cidade da Póvoa de Varzim. Antes de abraçar o diri-gismo e técnico de andebol, Paulo Martins ainda experi-mentou, durante dois anos, ser técnico de futebol na Associação Desportiva de Esposende.

No entanto, o bichinho do andebol falou mais alto, e a sua ligação à modalidade mais representativa de Espo-sende, em termos de participação nos campeonatos da 1ª Divisão Nacional, já conta com 11 anos de serviço efec-tivo. Foi jogador e atleta da equipa do Professor Manuel Ribeiro e, mais tarde teve o prazer, a honra e o benefício de trabalhar com o Professor Ribeiro como adjunto no Centro Social da Juventude de Mar

Para além de técnico das Seniores, Paulo Martins é ainda o técnico das Juvenis, dirigente e Coordenador dos Escalões de Formação. Na sua carreira sobram títu-los nacionais, quer como jogador, quer como treinador, nomeadamente, no Centro Social de Mar.

Só lhe falta trazer o saco cama, já que com treinos e jogos passa grande parte do seu tempo no Pavilhão de Mar a trabalhar para levar bem alto o nome da institui-ção e do concelho às sete partes do mundo.

M. A.

A equipa do Centro Social de Mar está ligada a uma outra curiosi-

dade em relação ao andebol. Paulo Martins lembrou mais um feito

histórico que faz parte dos anais protagonizado pelas Seniores de

Mar, pois são a única equipa do concelho de Esposende que venceu,

num campeonato nacional da 1ª divisão, o Sport Lisboa e Benfica. O

jogo foi disputado no Pavilhão de Mar, repleto de público entusiasta

e como nunca se viu, no ano de 1998, sendo a equipa de Mar orien-

tada pelo treinador Prof. Manuel Ribeiro. A equipa da Juventude de

Mar venceu o Benfica de forma tangencial: 22-21. Este jogo ditou o

fim da modalidade benfiquista, já que “o andebol feminino no Benfi-

ca acabou nesse dia, no balneário de Mar”, no tempo do presidente

Manuel Damásio, lembrou Paulo Martins.

JOGO EM MAR DITA FIM DA

MODALIDADE NO BENFICA

No dia 10 de Outubro realizou-se na Póvoa de Lanhoso a Abertura Regional do Ano Escutista da Região de Braga, tendo como tema, “Onde nos leva a Palavra - Testemunho - Madre Teresa de Calcutá”. Aqui estiveram presentes cerca de 8000 Escuteiros da Região de Braga e onde o nosso Agrupamento marcou presença com todas as secções. Ao longo do dia, assistimos à Eucaristia, participamos no Jogo de Cidade onde interagimos com mais dois Agrupamentos: Alcaides Faria (Barcelos) e Serafão (Fafe). Em conjunto pusemos em prática o novo Programa Educativo. O dia terminou com o Encerramento e a Abertura Regional do novo Ano Escutista. De 15 a 17 de Outubro os Caminheiros do nosso Agrupamento participaram no Jota/Joti que se realizou a nível nacional, onde esti-veram presentes na Base Regional no Pavilhão multi-usos de Barce-los. Ao longo dos 3 dias, os Caminheiros comunicaram através da inter-net e do Rádio-amador, com escuteiros de todo o País e países como Itália, França, Japão, EUA, Brasil, entre outros. No mês de Novembro, nos dias 13 e 14, o Agrupamento irá realizar o tradicional Magusto no Adro Paroquial, para o qual convida toda a comunidade Paroquial a juntar-se a esta Tradicional Festa Popular, onde, principalmente ao longo da tarde de Domingo, se irão realizar vários jogos tradicionais enquanto se apreciam as deliciosas casta-nhas. Fica o convite!

ANO ESCUTISTA Continuação p. 8

João Cepa Comunicação e Imagem


DAR SANGUE É… DAR VIDA. DÊ SANGUE. SEJA SOLIDÁRIO!

CAMPEONATO NACIONAL DA 1ª DIVISÃO

SENIORES

Ao fim de onze jornadas, as Seniores ocupam o 3º lugar, com 28 pontos no total, sendo 7 vitórias, 3 empates e apenas uma derrota. Marcou 344 golos e sofreu 289. A única derrota que a equipa da Juve Mar conheceu ocorreu na jornada dez, perante o Salgueiros 08, e foi fruto não do maior poder ofensivo ou da melhor prestação da equipa visitante, que desde cedo começou a perder, mas da forma táctica como a equipa de arbitragem dirigiu o encontro. E, quando assim é, todos sabem que pouco ou nada se pode fazer. Resta à equipa ser superior a estes detractores da modalidade. O campeonato é liderado pelo Colégio de Gaia que ainda não sofreu qualquer derrota, sofrendo o único empate imposto pela Juve Mar, com 32 pontos. Resultados: Maiastars, 26 – Juve Mar, 26; Juve Mar, 24 – Alavarium, 24;

Palmilheira, 23 – Juve Mar, 34; Juve Mar, 31 – Santa Joana, 29; S. Bernardo,

26 – Juve Mar, 37; Juve Mar, 30 – Salgueiros 08, 31; Santa Isabel, 26 – Juve

Mar, 33; Juve Mar, 29 - Académico, 28.

INFANTIS - CAMPEONATO NACIONAL

Resultados: Maiastars, 55 –Juve Mar, 2; Juve Mar, 11 – Fafe, 11

INICIADAS - CAMPEONATO NACIONAL

Resultados: Valongo do Vouga, 35 – Juve Mar, 24; Colégio de Gaia,

24 – Juve Mar, 21Juve Mar, 25 – Chaves, 21; Leça, 31 – Juve Mar,

13; Juve Mar, 48 – Académico, 23.

JUVENIS – CAMPEONATO NACIONAL

Resultados: Juve Mar “B”, 24 – Juve Mar “A”, 47; Maiastars “B”, 16 –

Juve Mar “A”, 50; Juve Mar “A”, 44 – Caminha, 35; Juve Mar “B”, 16

– Maiastars “A”, 43; Manabola, 29 - Juve Mar, 26.

O que é bom e bonito é para manter e sempre que possível reforçar.

A iniciativa denominada “S. Bartolomeu do Mar: Terra de Presé-pios” lançada nos últimos anos para tornar a freguesia de S. Bar-tolomeu do Mar, no concelho de Esposende, num autêntico presé-pio vivo é para ter continuidade neste ano de 2010.

Será, com certeza, uma forma mais rica, variada e especial de viver a dimensão religiosa do Natal, do nascimento do Menino Jesus, cuja humildade entre os homens passou por nascer numa simples manjedoura, num curral de gado.

Por isso, vamos continuar a encher os nossos becos, cantos e espaços livres de cada rua com um presépio.

Pedimos às pessoas, sobretudo pais e avós, para darem uma prenda especial aos filhos e netos: através de uma iniciativa que enriquece os laços e o convívio da família que ergam o presépio junto da sua porta.

A iniciativa dos anos anteriores tem recebido os mais rasgados elogios e são muitas as pessoas de fora do concelho que nos visitam nesta quadra. Parar é morrer e para nos sentirmos cabis-baixos já basta a crise que o país vive.

Por outro lado, seria interessante que comerciantes e particula-res se envolvessem, por ruas, para iluminar a rua da sua residên-cia, dando assim outro brilho e colorido ao espaço nocturno.

Vamos colocar toda a nossa imaginação, criatividade, alegria e boa vontade na construção do presépio e, de forma pedagógica, permitir às nossas crianças que vivam o Natal de acordo com as nossas tradições, porque o que é bom é para reviver.

Esta iniciativa é organizada pelo Centro Social de Mar e conta com a colaboração da Junta de Freguesia e Assembleia de Fre-guesia de Mar e do Jornal “Brisa de Mar”.

Dê Sangue! Seja Solidário!

O Instituto Português de Sangue em estreita colaboração com a Associação Humanitária dos Dadores de Sangue de Esposende e o apoio das mais diversas instituições, enti-dades e paróquias do concelho continua com as recolhas do sangue, no nosso concelho, para acudir aos doentes e enfermos. Estender o braço numa maca torna-se um gesto solidário e humano para toda a sociedade. A única tarefa que cada dador tem de fazer é simples e fácil. Haja boa vontade e coragem para comparecer a uma unidade de recolha de sangue porque nada custa. Efectivamente, um gesto tão simples de fazer e que pode salvar uma vida! Como poderei ficar no lugar, se posso ajudar quem sofre e quem precisa, através de um gesto tão bonito, altruísta e generoso para os que necessitam de sangue? Dar sangue é um acto seguro e eficiente, que não causa danos ao dador.

NOVEMBRO: 7 – Curvos; 10 – Escola Básica 2,3 António

Correia de Oliveira; 14 – Apúlia; 21 - Palmeira de Faro; 29 –

Escola Secundária Henrique Medina. DEZEMBRO: 3 – Solidal;

5 – Góios (Marinhas), Vila Chã e Gemeses ; 12 – Rio Tinto

NOTÍCIAS DA ASSOCIAÇÃO

ANIVERSÁRIOS

OUTUBRO

01 – Nuno Filipe Laranjeira e Sá, 30

03 – Cidália Maria Silva Afonso, 38

- Carla Isabel Meira Capitão, 26

06 – Dr. Manuel António Sampaio Azevedo, 54

09 –Francine Pires Sampaio, 41

12 – Adão Abreu Martins Cepa, 46

13 – Jorge Manuel Carqueijó Saleiro Lima, 30

17 – Carlos Manuel Saleiro Pinheiro, 53

- Maria Cândida Abreu Sampaio, 61

18 – Profª Maria Emília Morgado M. Martins, 54

- Maria Isabel dos Santos Leitão, 36 19 – Manuel Martins, 74

20 – Piedade Laranjeira Capitão Vila-

Chã, 50

- José Sampaio Cepa Meira, 50

- José Manuel, 65

21 – Aurélio Valente Ferreira, 60

24 – João Paulo Arezes Cepa, 27

26 – Profª Dora Susana Fonseca Abreu Cepa, 38

28 – Manuel Fernando C. Couto, 45

- Profª Maria Edite Mourão Ferreira S. Azevedo, 57

29 – António Sampaio Capitão, 39

30 – Elísio José Afonso Faria, 35

- Jacinto Paulo dos Santos Leitão, 38

- José Manuel Capitão Carqueijó, 25

- Mara Peixoto Silva, 8 anos

A todos os aniversariantes “Brisa de Mar” deseja muitas felicidades e lon-gos anos de vida.

S. BARTOLOMEU DO MAR: TERRA DE

PRESÉPIOS

M. A.

Desporto – andebol feminino

7

BRISA DE M AR - OUTUBRO 2010

A T L ... Centro Social da Juventude de Mar Animadora

Susana Vilas Boas

UMA NOVA ETAPA

A ida para a escola do ensino básico (primária) do 1º ciclo é uma etapa da vida que causa muita ansie-dade tanto nas crianças como nos seus pais. Esta fase de transição é encarada por alguns meninos com bastante normalidade; já outros têm alguma dificuldade em separar-se dos pais e em aceitar um novo espa-ço com novas regras.

Perguntamos a alguns encarregados de educação a importância do ATL na evolução e aprendizagem do seu filho.

Vamos ver, então, aquilo que eles nos transmitiram:

+ “É importante porque lhes dá a

oportunidade de fazer actividades que os ajudam a abstrair da escola e a conviver mais com os cole-gas.”

+ “O ATL é muito bom para as crian-ças descomprimirem um bocado no final do dia e ao mesmo tempo para aprenderem a trabalhar sozinhos ou em grupo nas várias áreas do desen-volvimento infantil.”

+ “É importante porque para além de os manter ocupados, também desenvolvem outras áreas criativas, dando um pouco de descanso à roti-na escolar.”

+ “O ATL é importante porque esti-mula as crianças com jogos educati-vos acompanhando sempre o que elas aprendem na escola.”

Susana Carneiro conclui Licenciatura

A jovem Susana Moreira Carneiro terminou, em Setembro passado, a Licenciatura em Engenharia Biomédica no Instituto Politécnico de Bragança.

Susana, filha de Jorge Fernando Viana Carneiro e de Maria Lúcia Vieira Moreira Carneiro, residente na Urbanização da Bouça Grande, iniciou o seu percurso no Jardim-de-Infância do Centro Social da Juventude de Mar até aos 5 anos de

idade, tendo posteriormente frequentado a escola Básica do 1º Ciclo de Cima-Mar, estando, simultaneamente, ligada a várias actividades decorrentes na nossa freguesia, tais como o andebol, que frequentou desde os 6 aos 16 anos de idade, o escutismo e o grupo coral.

O curso de Engenharia Biomédica é relativamente recente em Portugal e integra os princípios das ciências exactas e ciências da saúde, desenvolvendo abordagens inovadoras aplicadas na prevenção, diagnóstico e terapia de doenças. Esta área da Engenharia dedica-se, sobretudo, ao desenvol-vimento e produção de próteses, instrumentos médicos, equipamentos de diagnóstico e ao estudo dos organismos vivos do ponto de vista da engenharia. Além disso, os Enge-nheiros Biomédicos estão aptos a ocupar cargos em hospi-tais e clínicas relacionados com a administração hospitalar, indústrias e empresas da área médica, na elaboração e desenvolvimento de novos equipamentos e no âmbito de pesquisas científicas.

Actualmente, a Susana Carneiro frequenta o primeiro ano de Mestrado em Engenharia Biomédica no ramo da Instru-mentação e Imagens Médicas.

À Susana, “Brisa de Mar” endereça os parabéns pelo mag-nífico desempenho, dedicação e esforço nos estudos, dese-jando os maiores êxitos na continuidade dos estudos supe-riores, com vista a uma melhoria das respectivas competên-cias sócio-profissionais.

À família, em especial ao Jorge e Lúcia, funcionária do Centro Social de Mar, deixamos os nossos parabéns.

O Grupo “COM . TRADIÇÕES” é um Grupo de Música Popular que está em actividade há algum tempo, integra alguns elementos da nossa freguesia e tem realizado várias actuações de grande sucesso.

Interpretando, preferencialmente, temas de música popu-lar, anima com regularidade qualquer tipo de festas, nomea-damente, festas populares, (atenção Comissões de Festas), além de casamentos, baptizados, aniversários…

Para qualquer contacto podem utilizar o 939 664 492 (Graciosa) ou 962 453 583 (Fernando Nunes).

COM . TRADIÇÕES GRUPO DE MÚSICA POPULAR

A Festa de Natal do Centro Social da Juventude de Mar está marcada para o dia 12 de Dezembro, pelas 15,30 horas, no Pavilhão Gimnodesportivo da Instituição. Para além da actua-ção das crianças é esperada a vinda do Pai-Natal.

No dia 10 de Dezembro, realiza-se a tradicional Ceia de Natal do Centro Social de Mar.

natal jÁ espreita

BRISA DE MAR - OUTUBRO 2010 8

Na tarde do dia 26 de Setembro, o Agrupamento de Escutei-ros de S. Bartolomeu do Mar iniciou o Ano Escutista 2010/2011 integrando a Cerimónia no local do acampamen-to “Vem Connosco Acampar 2010” que se realizou ao longo desse fim de semana. Este ano que agora se inicia, não é mais um ano, mas o ano em que se irão comemorar os 35 anos desde a funda-ção do Agrupamento. Ao longo do ano, dare-mos conhecimento a toda a comunidade, e em especial aos leitores de “Brisa de Mar”, acer-ca das nossas activida-des. O ano das comemo-rações, e que agora se inicia, tem como Lema “35 anos - UM SÓ IDEAL” e irá terminar as suas comemorações no dia 08 de Dezembro de 2011, com a Cerimónia Oficial e com as Promessas dos novos elementos. As Equipas de animação do Agrupamento para este ano são as seguintes: Na Iª secção – Dirigente: Berto Pena e as Candidatas a Dirigente Fátima Sampaio, Lúcia Peixoto e Manuela Sampaio. Na IIª secção – Dirigentes: Olívia Pena e João Cepa. Na IIIª secção - Dirigentes: António Cepa e Vitor

Lima. Na IVª secção – Dirigente: João Cepa. Os restantes cargos do Agrupamento continuam ocupados como anterior-mente. O Agrupamento inicia este ano o Programa Educativo do

CNE, que avançou oficialmente no dia 17 de Outubro a nível nacional. No passado dia 09 de Outubro os Lobitos do nosso Agrupamen-to festejaram o dia de S. Francisco de Assis, patrono da Secção, com todas as Alca-teias do Núcleo Cego do Maio. Durante todo o dia, os mais de 250 Lobi-tos pertencentes às diversas alcateias reuniram-se em S. Pedro de Rates, onde

ficaram a conhecer melhor, através de vários Jogos e dinâmi-cas, os Beatos Francisco e Jacinta, Madre Teresa de Calcutá, S. Tiago Maior, Santa Clara de Assis e S. Francisco de Assis. O almoço foi pique-nique, seguindo-se o Grande Jogo com o tema “O Livro da Selva”. A actividade terminou com a Cele-bração da Palavra pelo Diácono e Chefe de Agrupamento de S. Pedro de Rates, Chefe Albino.

ESCUTEIROS: ANO ESCUTISTA 2010 – 2011

Olá! Eu sou a Educadora Sofia Castilho, tenho 46 anos e resido em Esposende. Sou Educadora de Infância há 21 anos nesta Insti-tuição e neste momento tenho como função a de Directora Pedagó-gica, em substituição da Educadora Lúcia Faria que se encontra de baixa por motivos de doença.

Aproveito para dar as boas vindas a todos os pais e encarregados de edu-cação e agradecer a confiança deposi-tada em nós, equipa técnica e Direcção do Centro Social de Mar, no que diz respeito à educação e desenvolvimento harmonioso das capacidades cogniti-vas, sócio-afectivas e psicomotoras dos vossos filhos.

Para dar a conhecer o nosso Centro Social vou fazer uma pequena apresentação da nossa Instituição.

O Centro Social de Mar está aberto desde as 7,30 horas até às 19 horas. Tem como valências a Creche, Jardim e ATL.

A Creche está dividida em três salas: bebés, 1 ano e 2 anos. A Sala dos Bebés tem como Auxiliares a Carmo e a Olívia. A Sala do 1 ano está ao cuidado da Educadora Carla e da Auxiliar Elisabete. A Sala dos 2 anos tem a Educadora Sofia Sá e a Auxiliar Lúcia Carnei-ro.

Nesta valência, a responsável de coordenar, organizar e planificar as várias actividades pedagógicas é a Educadora Carla.

O Jardim está dividido em três Salas: 3, 4 e 5 anos. A Sala dos 3 anos tem como responsáveis a Educadora Lúcia Faria e Auxiliar

Sameiro. A Sala dos 4 anos é acompanhada pela Educadora Sofia Castilho e Auxiliar Aida e a Sala dos 5 anos tem como responsáveis a Educadora Sérgia e a Auxiliar Alzira. O ATL é da responsabilidade da estagiária Susana e da Auxiliar Marisa.

Para confeccionar e alimen-tar de forma saudável os vossos filhos temos duas cozinheiras, a Valéria e a Esmeralda, que diariamente confeccionam as várias ementas.

Para recolher e entregar os vossos filhos em segurança todos os dias, temos o moto-

rista do autocarro Alfredo.

Esta é a nossa equipa que todos os dias contribui para a educa-ção, crescimento, apoio e desenvolvimento harmonioso dos vossos filhos, para que cresçam de uma forma saudável e que num futuro muito próximo se tornem os “Homens de Amanhã”.

Ao longo das próximas edições do “Brisa de Mar” vai ser dado a conhecer as várias actividades que se realizam nas salas de traba-lho do Centro Social de Mar com fotografias, registos escritos…

Agradeço, uma vez mais, a confiança que depositaram em nós e estaremos sempre aqui à vossa disposição.

Muito obrigada!

Cantinho do Jardim

Educadora

Sofia Castilho

Continua p. 5

Brisa de Mar - nº 309 - Outubro 2010

Documents

Transcript of Brisa de Mar - nº 309 - Outubro 2010