Brochura CS Montargil

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1 Mont argil Lux PATRIMÓNIOGASTRONOMIANATUREZA

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Mont’argilLuxPATRIMÓNIO’ GASTRONOMIA’ NATUREZA’

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Mont’argilLuxPATRIMÓNIO’ GASTRONOMIA’ NATUREZA’

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Mont’argilLuxPATRIMÓNIO’ GASTRONOMIA’ NATUREZA’

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Mont’argilLuxPATRIMÓNIO’ GASTRONOMIA’ NATUREZA’

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Os lugares-comuns só o são até prova em contrário. A menos que a teimosia das ideias feitas nos impeça de enxergar para lá do óbvio. Pois bem, de óbvio o cenário à volta da barragem de Montargil, no Alto Alentejo, tem muito pouco. Em especial para quem continua convencido de que a paisagem alentejana é uma sucessão monocromática de planícies, sem relevo ou outros encantos que não os bucólicos sobreiros, azinheiras ou oliveiras, e que o conceito de turismo por ali se resume aos montes.A cerca de uma hora de Lisboa, o CS Hotel do Lago é a prova viva de que o Alentejo profundo ainda reserva agradáveis surpresas. Moderno, funcional e pensado para toda a família, este hotel está apostado em recuperar muito do que já foi a barragem de Montargil enquanto polo de lazer de excelência, mas quer ir além. Para isso dispõe de um conjunto de infraestruturas que, por terra, água ou ar, proporcionam momentos únicos e permitem desfrutar aquilo que o Alentejo ainda possui de melhor para oferecer a todos sem exceção.Por isso, neste suplemento, produzido à imagem e semelhança da Evasões, mais do que falarmos apenas do CS Hotel do Lago e dos projetos vindouros que lhe estão associados, procurou-se mostrá-lo integrado no seu habitat natural e em tudo aquilo que há para ver e fazer em seu redor. Porque só assim faz sentido. Hotéis especiais valem por si sós como destinos, mas esta unidade recente do grupo CS almeja ser uma experiência a todos os níveis em Montargil.

João Miguel Simões

NA CAPA. Debruçada

sobre a barragem de

Montargil, esta é uma das

várias piscinas exteriores

com que o CS Hotel

do Lago brinda os seus

hóspedes.

O outro Alentejo

Mont’argilLuxPATRIMÓNIO’ GASTRONOMIA’ NATUREZA’

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VivaO QUE VER E FAZER

Ainda que o CS Hotel do Lago esteja pensado para ocupar os momentos de ócio, há a consciência de que esta unidade deve igualmente funcionar como uma base para explorar outros destinos em redor.

OntemPARA MAIS TARDE RECORDARFreguesia do concelho de Ponte de Sor, Montargil é terra antiga e de pergaminhos, mas a construção da barragem, na década de 1950, tornou-a, antes de se democratizar, numa zona exclusiva de veraneio em Portugal.

LúdicoALENTEJO FLUVIALOs lugares-comuns só o são até prova em contrário, a menos que a teimosia das ideias feitas nos impeça de enxergar para lá do óbvio. Pois bem, de óbvia a paisagem à volta da barragem de Montargil, no Alto Alentejo, tem muito pouco.

ApeteceEM MEMÓRIA D’A PANELALonge vão os tempos em que a gastronomia alentejana era associada a uma cozinha de mera sobrevivência. Com o tempo, o seu engenho acabou por ser reconhecido e, hoje, ela goza de um lugar de destaque no panorama nacional.

FruirUM OÁSIS NA BARRAGEMCom a albufeira da barragem de Montargil como pano de fundo, o CS Hotel do Lago, inaugurado em Março de 2011, introduz uma outra forma de descobrir e de desfrutar o Alentejo.

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FICHA TÉCNICA

PROPRIEDADE

CS HOTELS GOLF & RESORTSHERDADE DOS SALGADOS RESORT, APARTADO-2266

8200-917 GUIA, ALGARVE – PORTUGAL. TEL. 00351 289 244 780

www.cshotelsandresorts.com

COORDENAÇÃODEPARTAMENTO DE MARKETING

[email protected]

EDITORIAL

TEXTOSJOÃO MIGUEL SIMÕES

REVISÃOJ. LEITÃO BAPTISTA

DESIGN

PROJETO E PAGINAÇÃOMIGUEL VIEIRA

IMAGENS

FOTOGRAFIAPAULO BARATA

EFOTOS CEDIDAS POR CS HOTELS GOLF & RESORTS

ILUSTRAÇÃOLÍLIA GOMES

TRATAMENTO DE IMAGEMNUNO ESPADA

COMERCIAL

PRODUÇÃO DO PROJETOSANDRA ANTUNES

sandra.g.antunes @controlinveste.pt

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

ANTÓNIO JOSÉ CARVALHOJOÃO PAULO PIRES

EDIÇÃO

evasõesconceptEVASÕESCONCEPT

MARCA DO GRUPO CONTROLINVESTE

DIRETOR EDITORIAL JOSÉ JAIME COSTA

DIRETOR DE ARTERUI LEITÃO

Interdita a reprodução de textos e imagens por quaisquer outros meios

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PARA FINS PROMOCIONAIS

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Mont’argilO QUE VER E FAZER

Ainda que o CS Hotel do Lago esteja pensado para ocupar os momentos de ócio,

há a consciência de que esta unidade deve igualmente funcionar como uma base

para explorar outros destinos em redor.

Vida

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VivaO QUE VER E FAZER

Com tanto para ver e fazer, há quem se fique apenas pelo resort, mas à volta, ao contrário do que se possa imaginar, são variadase tentadoras as sugestões para complementar a sua estada.

Muito vocacionado para a receção de famílias e para as atividades desportivas, o CS Hotel do Lago possui, muito próximo da barragem e da sua unidade, um clube náutico com balneários, duas opções de restauração (um restaurante mais composto, com terraço e vista panorâmica, e um snack bar para refeições mais práticas e rápidas), além de uma piscina de borda infinita,

com 25 metros de comprimento. Quem chegar em embarcação própria tem à sua disposição 49 postos de amarração e 24 fingers, sem contar com toda uma infraestrutura adequada que inclui, entre outras facilidades, colocação de embarcações por grua ou posto de abastecimento. A prática de desportos aquáticos e de pesca desportiva, os passeios de barco e a realização de outras atividades mais ou menos radicais, sempre monitorizadas, também não foram esquecidas e são possíveis desde que marcadas com antecedência. Mas, como é natural, nem tudo se resume à barragem, por mais que esse seja o maior apelo de Montargil. Em paralelo, o CS possui um centro hípico, com hipódromo, promove circuitos para a observação de aves e visitas a locais de interesse como o núcleo megalítico ou as igrejas centenárias da região. A pedido, efetuam ainda passeios de bicicleta e em veículos todo-o-terreno. ›››

Ciente de que o elemento água

é o elo mais forte da oferta

de lazer da barragem, o CS

Hotel do Lago criou inúmeros

espelhos de água e apostou

forte na infraestrutura náutica.

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Simulador de vooNão será novidade para muitos que Ponte de Sor dispõe de um aeródromo equipado com uma pista de 1800 metros, sinalização luminosa, luzes de aproximação e sistema Apapis. Só que, a partir de 2013, esta infraestrutura passará a dispor igualmente de um avançado centro de formação aeronáutica, específico para aeronaves da Série 525 da Cessna Citation, com o mais completo simulador de voo da Cessna nível D. Será o primeiro na Europa com esta classificação tipo.

Parque Ecológico do GameiroEm Mora, junto ao Fluviário (ver Alentejo Fluvial), este agradável parque, com uma praia fluvial e equipamento náutico, pode constituir um complemento interessante à barragem de Montargil. Para breve, está previsto o arranque de novas atividades radicais como o arborismo e um percurso pedestre, devidamente assinalado, com um passadiço que se prolongará por cerca de um quilómetro. Mais informações e imagens em www.panoramio.com/photo/1517735.

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Azenhas de SedaLuís Lucas trabalhava numa área totalmente diferente e vivia em Lisboa, no Bairro Alto, mas sempre teve um fascínio por atividades aquáticas. A dada altura, numa aventura solitária pelo Alentejo, descobriu, nas imediações das barragens de Montargil e do Maranhão, a ribeira da Seda e apaixonou-se à primeira vista.Com a cumplicidade da mulher, que trabalhava em design, acabou por comprar a propriedade que incluía uma casa e uma azenha em ruínas. Já lá vão sete anos, dos quais quatro a funcionar como empresa voltada para prática de desportos náuticos, com um grau de acessibilidade bastante abrangente, à disposição de individuais e grupos.Mesmo quem julga conhecer o Alentejo a fundo chega ali e surpreende-se. A ribeira possui água todo o ano, porque alimentada pela barragem do Maranhão, e, além de rápidos, passa também por zonas belíssimas que incluem falésias. A Azenhas da Seda (www.azenhasdaseda.com) propõe, além do básico, ações menos habituais como as trilhas aquapedestres (com paragens providenciais em ponto de água para ajudar a suportar o calor) ou o Underground Speed (é feito à noite e inclui alguns minutos debaixo de terra graças à existência de canais de rega subterrâneos).

Balões de Ar QuenteO Alentejo tem sido palco de diversas travessias em balão de ar quente, mas existem empresas em Portugal que proporcionam esta experiência a grupos e a particulares. A sensação de pairar até 1500 pés sobre as paisagens humanas e naturais da região fazem as delícias de quem já experimentou. Por isso mesmo existem já várias empresas que organizam voos durante todo o ano, assim o tempo o permita, tendo por locais de descolagem Montargil, Cabeço de Vide, Avis, Évora, Estremoz, Alter do Chão, Elvas, Beja, Fronteira, Montemor-o-Novo, Arraiolos, Vimieiro e Coruche. Em regra, a duração do voo varia entre uma hora e uma hora e meia.

A sensação de pairar até 1500 pés sobre as paisagens urbanas e naturais da região fazem as delícias de quem já experimentou.

Sobrevoar a barragem do

Maranhão de balão ou realizar

diferentes atividades aquáticas

na ribeira da Seda são apenas

algumas das opções possíveis

disponibilizadas pelos parceiros

do CS Hotel do Lago.›››

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VivaO QUE VER E FAZER

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Monte Selvagem Já muitos ouviram falar do Badoca Safari Park, nas cercanias de Santiago do Cacém, mas o que algumas pessoas ainda não sabem é que este parque não é caso isolado em termos de conceito.Aberto ao público desde Maio de 2004, entre as localidades de Vendas Novas e Lavre — o que se revela oportuno para quem tem a sua base em Montargil —, o Monte Selvagem (www.monteselvagem.pt), planeado e desenvolvido segundo princípios de coerência ambiental, proporciona, em plena planície alentejana, uma experiência digna das savanas africanas, mas com a vantagem de estar mais perto e de ser bem mais barato. Com mais de 250 mil visitantes, a componente lúdica e de quebra da rotina é muito importante, mas, ao mesmo tempo, os mentores do projeto não abdicam de sensibilizar e educar, miúdos e graúdos, no sentido da preservação da natureza. À disposição de quem os visita, num montado típico alentejano de sobreiros e azinheiras, várias espécies de plantas, animais selvagens e domésticos constituem um parque temático interativo onde todos são convidados a assistir aos novos nascimentos, à chegada gradual de animais (excedentes de outros parques credenciados, ou doados por viverem em condições inapropriadas ao seu bem-estar) e ao crescimento e dinamização de todas as suas estruturas. ’

O CS Hotel do Lago foi pensado

para toda a família. Nada mais

natural então que tenha entre

os seus parceiros habituais o

Monte Selvagem. Num típico

montado alentejano, são

centenas de animais e plantas.

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VivaO QUE VER E FAZER

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À disposição de quem os visita, num montado típico alentejano de sobreiros e azinheiras, várias espécies de plantas, animais selvagens e domésticos constituem um parque temático interativo.

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Mont’argilPARA MAIS TARDE RECORDAR

Freguesia do concelho de Ponte de Sor, Montargil é terra antiga e de pergaminhos,

mas a construção da barragem, na década de 1950, tornou-a, antes de se democratizar,

numa zona exclusiva de veraneio em Portugal.

OntemVirado para o presente e futuro,

o CS Hotel do Lago não deixa

de prestar uma homenagem

sentida ao passado de

Montargil. No hotel, fotos a

preto e branco de outras eras.

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Em todas as áreas do CS Hotel do Lago, dos quartos aos espaços comuns, há reproduções ampliadas, a preto e branco, de

fotos antigas de Montargil. Não se trata de saudosismo ou de uma mera tentativa para dar história a uma unidade recente. É antes uma forma subtil, e também lúdica, de enquadrar quem chega sem saber que Montargil já existia muito antes da barragem e de se ter tornado um importante centro de lazer para quem aprecia as atividades náuticas e a prática da pesca. Inaugurada em Maio de 1959, a barragem foi um marco muito importante na região. Construída na década de 1950, deu emprego a milhares de pessoas e, quando concluída, abriu um mundo novo de possibilidades com a sua albufeira, que se estende ao longo de vinte quilómetros e tem uma capacidade de 155 milhões de metros cúbicos de água.Nos anos que se seguiram, a barragem de Montargil tornou-se, com as devidas diferenças, até porque a época era outra, num fenómeno de veraneio idêntico ao que se vive hoje na Comporta, na costa alentejana. A barragem era então ponto de encontro para os colunáveis, mas sobretudo para famílias antigas e com pergaminhos na terra, que até à data não gostam de alardear os seus hábitos de veraneio.A fundação de Montargil, como freguesia,

OntemPARA MAIS TARDE RECORDAR

A freguesia de Montargil remonta aos primeiros tempos da monarquia. Isso deu-lhe um certo estatuto, mas a sua riqueza advém-lhe do facto de ter albergado importantes famílias, que dinamizaram a economia da região.

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remonta aos primeiros tempos da monarquia. Isso deu-lhe um certo estatuto, mas a sua riqueza advém-lhe do facto de ter albergado importantes famílias, com vastas propriedades, que dinamizaram a economia da região. Entre outros, estamos a falar dos Rolim de Moura (que foram donatários da freguesia), dos Amorim e dos Mellos (ramo de onde saíram os viscondes de Montargil).A prática continuada de desportos náuticos, e a sua crescente popularidade, levou a que se cometessem alguns excessos na albufeira e também nos terrenos à volta. O processo nem sempre é pacífico e está na mira de associações ambientais como a Quercus, que se preocupam com os avanços feitos na área de Reserva Ecológica Nacional, mas esta mesma entidade atribuiu, em 2007, a qualidade ouro à zona balnear da albufeira de Montargil. ’

A construção da barragem,

na década de 1950, foi um

marco determinante na vida

de Montargil. Alterou-lhe

a paisagem, mas também veio

dar uma outra visibilidade

à sua envolvente histórica.

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Mont’argilALENTEJO FLUVIAL

Há quem pense que o Alentejo, sobretudo o mais profundo,

se resume a uma sucessão de paisagens mais ou menos parecidas,

mais ou menos bucólicas, mais ou menos monótonas e monocromáticas.

Não podiam estar mais enganados.

Lúdico

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LúdicoALENTEJO FLUVIAL

Custa a crer que, tão perto de Lisboa, se possa estar num Alentejo profundo, e ainda desconhecido para muitos. Por incrível que pareça, há ainda muito boa gente plenamente convencida de que a paisagem alentejana se resume a uma sucessão monocromática de planícies, sem relevo ou outros encantos que não os bucólicos sobreiros, azinheiras ou oliveiras,

e que o conceito de turismo por ali se resume aos montes.Quem assim acha não sabe o que anda a perder.A barragem de Montargil abre um mundo de possibilidades para quem quer desfrutar um Alentejo fluvial, com mais ou menos emoção (ver O que Ver e Fazer). Mas, o melhor de tudo é que não se esgota em si e abre outras alternativas, bem diferentes, num raio perfeitamente acessível de quilómetros a toda a sua volta.Comecemos pela barragem vizinha do Maranhão, quase colada e junto a Avis, que pode ser um complemento muito interessante para quem quiser esticar o passeio sem perder de vista a temática das atividades náuticas (não sendo de mais acrescentar que a barragem do Maranhão possui toda uma tradição na prática da modalidade de remo). E nada também como reservar algum tempo para calcorrear as ruelas empinadas de Avis, berço da ordem militar que se tornou ramo real com a chegada de D. João I ao trono. Todavia, a vila, com o seu ar castiço e medieval, impressiona mais no seu conjunto, pelo que se justifica uma ida ao lusco-fusco, altura em que as luzes se acendem, à outra margem da barragem para a ver anoitecer. A norte de Montargil, Crato e Alter do Chão são igualmente duas boas opções de

Pesca, aulas de equitação

ou simples passeios a cavalo,

natação e várias possibilidades

de desportos náuticos fazem

há muito parte da oferta da

barragem, mas nunca como

agora estiveram tão em foco.

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passeio para quem dispõe de dois ou três dias. A primeira, rodeada de ribeiras bucólicas como a do Chocanal ou da Seda, aprimorou o seu casario e não se livra da polémica por causa do seu castelo. Antes chamado de «Castelo da Azinheira», o monumento, classificado a nível nacional, foi entretanto caiado e passou a ser conhecido, como forma de protesto, por «Castelo Branco». É, como diria São Tomé, ver para crer. Já Alter do Chão ganhou fama graças à antiga Coudelaria Real (www.alterreal.pt), fundada no século XVIII. Aberta a visitas, a coudelaria passou por poucas e boas, mas tem resistido e permanece, mais do que um símbolo, uma atração para quem quer admirar de perto os seus afamados cavalos, que ali fazem escola. É difícil resistir à elegância e à docilidade do Cavalo Lusitano. A coudelaria é um espaço multifuncional, onde se faz

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A barragem de Montargil abre um mundo de possibilidades para quem quer desfrutar um Alentejo fluvial. Mas, o melhor de tudo é que não se esgota em si e abre outras alternativas, bem diferentes.

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a criação, a seleção, o estudo e o treino – nas vertentes de toureio, ensino, concurso de equitação, obstáculos ou atrelagem – deste cavalo.A sul, não muito longe, passando por Pavia, que possui a Anta de São Dinis, quem for em família vai apreciar o Fluviário (www.fluviariomora.pt), em Cabeção, perto de Mora. Inaugurado em 2007, foi o segundo maior aquário de água doce aberto na Europa e só no primeiro ano de atividade recebeu duzentos mil visitantes.Esta moderna estrutura divide as suas atrações entre o interior e o exterior, sendo de particular agrado, à semelhança do que acontece no Oceanário de Lisboa, o casal de lontras traquinas, ali batizadas de Náci e Nico, mas que alguns insistem em tratar por Cristiano e Mariza (mas está já em fase de construção um tanque exterior maior para albergar outros exemplares).

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LúdicoALENTEJO FLUVIAL

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Mora, a curta distância de

Montargil, é uma sugestão

de passeio incontornável

para quem quer aproveitar

o pretexto e visitar outras

atrações como o Fluviário.

Já em Arraiolos, há os tapetes.

Quem for em família vai apreciar o Fluviário, em Cabeção, perto de Mora. Inaugurado em 2007, foi o segundo maior aquário de água doce aberto na Europa e só no primeiro ano de atividade recebeu duzentos mil visitantes.

Mas há mais. Em funcionamento durante todo o ano, o Fluviário não só colocou Mora no mapa – ou mais precisamente a aldeia de Cabeção –, como constitui uma agradável surpresa para miúdos e graúdos. A ideia é acompanhar o percurso de um típico rio ibérico, entre a nascente e a foz, através dos vários tipos de peixes que nele habitam. Estão também presentes outras espécies de água doce, originárias de diferentes partes do mundo, como a temida anaconda, conhecida por sucuri no Brasil. E já que está por ali, não perca de vista as exposições temporárias.É ainda bom não esquecer que o Fluviário está integrado no Parque Ecológico do Gameiro – o mesmo irá contar, em breve, com a prática de arborismo e com trilhas. E porque há coisas que precisam de ser planeadas com a devida antecedência, marque na sua agenda o primeiro fim-de-semana de Junho de 2012, altura em que irá decorrer, em Montargil, o Campeonato Mundial de Pesca Desportiva.Mas voltemos a Cabeção. A aldeia distingue-se ainda, para surpresa dos mais distraídos, como terra onde se come bem e à alentejana, com um punhado de restaurantes simples e familiares, cuja qualidade não tem passado despercebida aos críticos (ver Em Memória d’A Panela). Para terminar, pode sempre esticar a volta até Arraiolos. Todos já ouviram falar dos seus famosos tapetes, mas poucos sabem da sua associação à lenda da «Noiva de Arraiolos», uma donzela que, em tempos de escaramuças com os mouros, esperou e desesperou pelo seu noivo anos a fio, pelo que, quando chegou finalmente o dia da boda, terá aparecido coberta por uma albarda, uma manta tecida e bordada como um tapete, para recuperar a beleza perdida. É só mais uma curiosidade, entre as muitas outras que tornam esta, ou qualquer outra viagem, especial. ’

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Em pleno Alto Alentejo, Montargil comunga de muitas das suas tradições quando se senta à mesa, mas o facto de possuir a barragem, na linha de água da ribeira de Sor, acabou por exercer uma influência que não passa despercebida no seu receituário mais tradicional.Por comida regional de Montargil, ou comida da terra como é mais comum ouvir-se, entendam-se pratos como a sopa de cação, as migas

com carne de porco, o cozido, o ensopado de cabrito ou o borrego estufado. Mais difícil, porque há hábitos que infelizmente se vão perdendo, será encontrar, nos dias que correm, quem ainda sirva receitas de uso mais doméstico, mas nem por isso menos apreciadas, como feijão com couve, sopa de cebola, sopa de cachola, feijão de molho ou papas de espeto.Há também quem se recorde ainda do pão caseiro, assado no forno a lenha e que usava como fermento o “isco” da própria massa, e do azeite produzido, a nível familiar, nos oito lagares que existiam em Montargil. E nas sobremesas, que o Alentejo gosta de adoçar a boca, o arroz-doce, o bolo de bacia, o bolo podre (que leva mel e azeite), a torta de amêndoa, o bolo enrolado, a tigelada, o pão-de-ló e as broinhas, sempre acompanhados a preceito por licores caseiros de laranja, de tangerina, de limão e de erva-cidreira.Serve este preâmbulo não apenas para dar água na boca, mas também para falarmos do restaurante A Panela. Durante muitos anos, o restaurante assim chamado e conhecido foi motivo de orgulho para as gentes de Montargil e um pretexto para que muitos de fora ali fizessem romaria certa, sobretudo aos fins-de-semana, para se deliciarem com a sua cozinha regional de esmero caseiro e sabor a outros tempos.O velha Panela não existe mais, mas, em seu lugar, o CS Hotel do Lago Montargil, recriou um novo A Panela que se apresenta, com as devidas diferenças, como seu legítimo sucessor.

Durante muitos anos, não faltou

quem fizesse de propósito

vários quilómetros só para se

regalar com a cozinha regional

do restaurante A Panela.

O velho já não existe, mas o CS

Hotel do Lago recuperou a sua

memória e parte do seu legado.

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Mont’argilEM MEMÓRIAD’A PANELA

Longe vão os tempos em que a gastronomia alentejana era associada a uma

cozinha de mera sobrevivência. Com o tempo, o seu engenho, muito nascido

da necessidade é certo, acabou por ser reconhecido e, hoje, ela goza de um

lugar de merecido destaque no panorama nacional.

Apetece

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ApeteceEM MEMÓRIA D’A PANELA

A par do restaurante Buffet, no 4.º piso do hotel, destinado ao serviço de pequeno- -almoço e a atender quem está hospedado em regime de alojamento e refeições, o restaurante que leva o mesmo nome do seu ilustre antecessor fica no último andar, com acesso ao terraço, e aposta num serviço à la carte. A decoração é, à semelhança do hotel, contemporânea e em tons de castanho, ficando a nostalgia por conta das fotos a preto e branco, que ilustram a vida como era na Montargil de outros tempos, e do cardápio de matriz alentejana, que recupera, ainda que com outra leitura é bom dizê-lo, clássicos como o bife à Panela.Fora de portas, não faltam igualmente algumas opções que, mesmo sem o entorno privilegiado do hotel, constituem um bom complemento ou alternativa para quem quer aproveitar a sua estada em Montargil para passear e correr as várias capelinhas gastronómicas que dão bom nome (e melhor proveito) à região.Muito perto, em Mora, pratica-se uma cozinha regional alentejana de excelentes predicados, em que se destacam especialidades à base de caça (quando é tempo dela, claro está) e, para surpresa de muitos, excelentes pratos de peixe que incluem o bacalhau, mas também, só para citar um exemplo menos óbvio, o achigã grelhado com molho de coentros. Quase ao lado, na aldeia de Cabeção, a cozinha alentejana é igualmente esmerada, com pratos e doces feitos no capricho que já a colocaram no mapa dos bons garfos. Nas entradas, brilham os torresmos de rissol, a sopa de beldroegas ou o paio alentejano; nos pratos principais, não há que enganar com as migas de espargos ou de bacalhau, o ensopado de borrego, o arroz de lebre ou a cabidela de galinha. Termine, sem olhar a dietas, com um portentoso Fidalgo ou Sericaia com ameixa de Elvas. Na quase vizinha Avis, junto à barragem do Maranhão, a associação à caça não é um mero chamariz decorativo. Entre as especialidades mais procuradas, destaque para o arroz de lebre ou o galo de cabidela. ’

Em redor da barragem,

existem vários restaurantes,

alguns até modestos na forma,

que honram a gastronomia

alentejana. Ciente disso,

o CS Hotel do Lago quer fazer

da versão atual de A Panela

um marco em toda a região.

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O velha Panela não existe mais, mas, em seu lugar, o CS Hotel do Lago Montargil recriou um novo A Panela que se apresenta, com as devidas diferenças, como seu legítimo sucessor.

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Mont’argilUM OÁSIS NA BARRAGEM

Com a albufeira da barragem de Montargil como pano de fundo,

o CS Hotel do Lago, inaugurado em Março de 2011, introduz uma outra

forma de descobrir e de desfrutar o Alentejo.

Fruir

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FruirUM OÁSIS NA BARRAGEM

Como numa miragem, ao avistarmos o denso palmeiral e a arquitetura de resort, camuflada na paisagem por um tom terra dominante, poderíamos ser induzidos em erro e pensar que estamos em Marraquexe e não no Alentejo. Mas eis que nos deparamos com a fabulosa albufeira da barragem de Montargil (ver Para mais Tarde Recordar), logo ali, a seus pés, e damos conta que a magia é outra.

É como se estivéssemos numa outra dimensão.Construído de raiz, o CS Hotel do Lago segue a linha das unidades mais modernas e estilizadas do grupo, e faz uma aposta clara no segmento das famílias (existe mesmo um kids planet, embora de abertura sazonal). Este é assumidamente um hotel, com ares de resort, idealizado para que os vários perfis de hóspedes se possam identificar com o conceito e encontrar sempre o seu espaço.Com uma vantagem comparativa interessante: unidade de cinco estrelas, acaba por ter uma política de pacotes bastante atrativa, o que tem favorecido até à data uma frequência mais democrática e menos elitista.Com uma área de terreno bastante generosa, o CS de Montargil apostou igualmente em trazer esse mesmo desafogo para as áreas internas. Composto por vários volumes geométricos, ou alas se preferir, o hotel divide a sua infraestrutura por cinco pisos. Logo à chegada, passadas as palmeiras, o lobby, com um imenso pé-direito, introduz-nos no universo deste CS que usa – das paredes ao chão, passando pelos estofados – uma paleta de tons que vão do castanho ao bronze. Por sua vez, o mobiliário de design escorreito e prático, desenhado pelo engenheiro Carlos Saraiva (CEO do grupo), não tira o protagonismo

De arquitectura moderna

e estilizada, o CS Hotel do

Lago marca a paisagem com

os seus vários volumes, ou

alas, geométricos, mas o tom

terra dominante, o denso

palmeiral e os espelhos de

água ajudam a que se integre

harmoniosamente no todo.

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às enormes reproduções a preto e branco, feitas a partir de fotografias antigas de Montargil, penduradas em pontos estratégicos da unidade.Inclusive os quartos. Num total de 99 (mais seis suites), não desiludem. Independentemente de categoria, são amplos, sóbrios e integram, para maior funcionalidade, a área de toilette no quarto, sem lhe tirar a devida privacidade. As camas e sua roupa, como já vem sendo marca registada do grupo CS, são extremamente confortáveis. Nem muito duras; nem muito moles. Na medida certa.A parte de restauração, a que se juntam ainda dois bares internos e os bares das piscinas, foi outra aposta forte (ver Em Memoria d’A Panela). No quarto piso, onde são também servidos os pequenos--almoços, o sistema de buffet revela-se à altura nas várias horas do dia, pois é farto, variado e há sempre alguém a fazer

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Logo à chegada, passadas as palmeiras, o lobby, com um imenso pé-direito, introduz-nos no universo deste CS que usa – das paredes ao chão, passando pelos estofados – uma paleta de tons que vão do castanho ao bronze.

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as reposições – pormenor importante em hotéis com uma rotatividade considerável de hóspedes. Já A Panela, no quinto piso, é para um outro propósito, daí o serviço à la carte.À falta de uma piscina, este hotel possui cinco, o que acaba por ser justamente um dos seus grandes cartões de visita. Redondas ou retilíneas, mas sempre rodeadas de palmeiras, as exteriores ficam nos terraços do piso 1 (são duas, sendo uma delas para crianças), do piso 3 (não são permitidos menores de 16 anos, o que a torna mais recatada e muito procurada por quem quer sossego) e do piso 4 (mais resguardada, é também conhecida como «a piscina dos namorados»). A quinta piscina é interior e aquecida, mas ainda assim exibe a medida generosa de 25 metros de comprimento. O spa, verdade seja dita, merece uma atenção especial, pois são 1055 m2 de área útil, com vista

Este hotel possui cinco piscinas, o que acaba por ser justamente um dos seus grandes cartões de visita. Uma delas é interior e aquecida, mas ainda assim exibe a medida generosa de 25 metros de comprimento.

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FruirUM OÁSIS NA BARRAGEM

Com uma área útil de 1055 m2,

o spa do CS Hotel do Lago

é uma atração à parte. Além dos

vários tratamentos propostos,

entre os quais massagens por

marcação prévia, possui uma

tentadora piscina interior com

25 metros de comprimento.

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CS Hotel do Lago é assumidamente um hotel, com ares de resort, idealizado para que os hóspedes se possam identificar com o conceito e encontrar sempre o seu espaço.

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CS HOTEL DO LAGO

Estrada Nacional 2, Montargil

Tel. 242 241 250

Reservas pelo Tel. 800 206 991,

a partir do estrangeiro pelo

n.º +351 289 598 318

GPS:

Long.: 8º9’ 59.77’’ W

Lat.: 39º4’ 26.03’’ N

www.cshotelsandresorts.com

panorâmica para a albufeira. Além de ginásio, sauna, banho turco, cabeleireiro e gabinetes de massagens (só por marcação prévia), a aposta futura passa por um tanque de hidromassagem, Chromotherm, Duche Vichy e acompanhamento médico.Claro que com a barragem a dois passos é sempre grande a tentação de desfrutar não só do seu ambiente paisagístico, mas também das inúmeras atividades que ali podem ser praticadas. A abertura do Centro Náutico do hotel, servido pela marina, foi posterior à abertura desta unidade CS, mas a ideia é que, com o tempo, venha a dispor de todas as condições não só para a prática de desportos aquáticos, mas também para quem vier com o seu barco ou, simplesmente, desejar relaxar por ali (ver O Que Ver e Fazer).Contíguo ao Centro Náutico, às margens da barragem, o CS de Montargil desdobrou ainda o seu conceito e, a par dos quartos já citados que possui no hotel propriamente dito, criou 11 Suites Náuticas autónomas (mas com acesso direto ao hotel) que se assemelham a pequenas moradias de apenas um piso, com decoração contemporânea e piscina privativa. É uma forma mais exclusiva de desfrutar a infraestrutura disponibilizada, a que se juntará, mais tarde, um conjunto de sete villas (de dois, três ou quatro quartos) na Herdade das Courelas.Mas os planos do grupo CS para Montargil não se ficam por aqui. Para breve, e sempre no intuito de fazer da barragem um espaço polivalente de lazer, estão já previstos um eco-resort, com parque de campismo e apoio de praia, um centro equestre, com hipódromo, e um campo de golfe de 18 buracos.

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