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O ensaio, que internacionalmente é conhecido por Vane Test, surgiu devido à dificuldade da retirada de amostras e da determinação

dos parâmetros de resistência e sensibilidade de argilas em laboratório.

Foi desenvolvido por engenheiros que necessitavam implantar projetos em

áreas sujeitas a este tipo de material.

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Foi desenvolvido na Suécia, em 1919, por John Olsson;

Foi aperfeiçoado ao término da década de 1940;

Em 1949 o ensaio foi introduzido no Brasil pelo IPT;

Em 1987 a ASTM realizou conferência sobre o tema;

Por fim, foi normalizado pela ABNT em outubro de 1989.

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O ensaio de palheta tem por objetivo determinar a resistência não-drenada do solo in situ, Su.

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Utiliza-se uma palheta de seção cruciforme;

Visa eliminar qualquer atrito da haste da

palheta de teste com o solo;

Submete-se o torque necessário para cisalhar o

solo por rotação, com velocidade de 0,1 a 0,2

graus/segundo;

Necessidade de conhecimento prévio da

natureza do solo onde será realizado o ensaio.

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O torque máximo permite a obtenção do valor de resistência ao cisalhamento não drenada do terreno, nas condições de solo natural indeformado.

 

onde,     M = torque máximo medido (kNm)               D = diâmetro da palheta (m).

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Posteriormente, gira-se a palheta rapidamente por 10

voltas consecutivas, obtendo-se a resistência não

drenada do terreno nas condições de solo “amolgado”;

Por fim, pode-se obter a sensibilidade da estrutura de

formação natural do depósito argiloso.

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Figura 1 – Equipamento do ensaio de Palheta (Fonte: www.insitu.com.br).

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Figura 2 – Vane Test (Fonte: www.insitu.com.br).

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Figuras 3 e 4 – Equipamento do ensaio de Palheta (Fonte:

www.insitu.com.br).

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Tipo A:• Sem Perfuração Prévia;

• Utilização de Sapata;

• Resultados de Maior Qualidade.

Tipo B:• Com Perfuração Prévia;

• Não utiliza sapata;

• Resultados de Menor Qualidade.

OBS.: O DNER não aceita o ensaio de palheta Tipo B.“Equipamentos de ensaio em furo de sondagem tipo B, cujos resultados são de qualidade muito inferior, não serão aceitos pelo DNER.” (DNER-PRO 381/98 - Projeto de aterros sobre solos moles para obras viárias).

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Figura 5 - Equipamento tipo A para ensaio de palheta (ABNT NBR 10905).

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Através dos ensaios de palhetas, podem-se obter os seguintes resultados:

• Gráfico de torque em função da rotação;

• Resistência não drenada nas condições naturais (Su);

• Resistência não drenada nas condições amolgadas (Sur);

• Sensibilidade da estrutura da argila:

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Figura 6 – Resultado Gráfico de um Ensaio de Palheta. (Fonte: www.insitu.com.br).

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Figura 7– Resultado Gráfico de um Ensaio de Palheta. (Fonte: Notas de Aula do Prof. Specht).

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Exemplo: Aterro em solos moles para obras viárias.

Figura 8 – Análise de estabilidade empregando superfícies circulares e poligonais (DNER-PRO 381/98).

Análise de estabilidade em termos de tensões totais, empregando-se um perfil de resistência não drenada, obtido a partir do:• Ensaio triaxial tipo UU; ou• Ensaio de Palheta.

Tabela 1- Fatores de segurança mínimos (DNER-PRO 381/98).

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Soluções

Tabela 2 - Aplicabilidade das alternativa de solução em função da classe do aterro e do tipo de solo (DNER-PRO 381/98).

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Figura 9– Comparação qualitativa entre os custos relativos e algumas

soluções (DNER-PRO 381/98).

Figura 10 - Comparação entre custos de alternativas de solução com aterro e com viaduto (DNER-PRO 381/98).

Cu - Resistência média não

drenada.

γ - Peso específico do material

do aterro.

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• Ensaio complementar que visa o comportamento horizontal do solo;

• Utilizado para solos moles;

• Recomendável a utilização do ensaio de Palheta tipo A (maior precisão).

• Fundamental em obras realizadas em solos moles.

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• DNER-PRO 381/98: Projeto de aterros sobre solos moles para obras viárias.

• www.insitu.com.br/palheta.htm

• http://www.damascopenna.com.br/src-pt/ensaios-de-palheta.php

• Notas de Aula: Prof. Luciano Pivoto Specht.