Bruno Maciel - Ernst Cassirer

download Bruno Maciel - Ernst Cassirer

of 1

description

Handout

Transcript of Bruno Maciel - Ernst Cassirer

  • Seminrio de Teoria da Literatura: a modernidade do mito

    Prof. Georg Otte

    Aluno: Bruno Francisco dos Santos Maciel

    CASSIRER, Ernst. A Filosofia das Formas Simblicas: segunda parte: o pensamento mtico. Trad. de

    Cludia Cavalcanti. So Paulo: Martins Fontes, 2004.

    1. O mito como objeto de estudo filosfico.

    1.1 Superao de leituras alegricas, historicistas, metafsicas e psicolgicas.

    [...] perguntar por uma forma da conscincia mtica no significa procurar nem seus fundamentos

    metafsicos ltimos, nem suas causas psicolgicas, histricas ou sociais: ao contrrio, coloca-se com isso

    unicamente a questo da unidade do princpio espiritual (p. 31).

    1.2 A objetividade do mito: estudo de sua funo.

    A objetividade do mito [...] fundamenta-se em que ele no o retrato [Abbild] de uma existncia dada,

    mas sim um modo tipicamente seu de formar [Bilden], pelo qual a conscincia sai da mera receptividade

    da impresso sensvel e se ope a ela. (p. 37).

    2. Filosofia da mitologia: contradio em termos? (re)conciliao do mythos com o lgos?

    Seu entendimento filosfico comea com a ideia de que ele [o mito] no se move num mundo de pura

    inveno ou poesia, mas que lhe compete um modo prprio de necessidade, e com isso, de acordo

    com o conceito de objeto da filosofia idealista, um modo prprio de realidade. (p. 19).

    3 O mito como forma simblica: ambivalncia (no) declarada.

    3.1 O mito redimido: uma crtica ao positivismo.

    entre a conscincia do conhecimento terico e a conscincia mtica no h nenhum hiato, nenhuma ciso

    temporal ntida no sentido da lei dos trs estados de Comte separando uma da outra (p. 8).

    3.2 A superao definitiva do pensamento mtico? A obsolescncia do mito: herana kantiana.

    Sua genuna suplantao [do mito] deve basear-se em seu conhecimento e reconhecimento: somente

    atravs da anlise de sua estrutura espiritual pode-se determinar, por um lado, seu sentido prprio e, por

    outro, seu limite. (p. 9).

    3.3 O homem como animal symbolicum.

    4. Palavra e mito: o poder dos nomes (numina = nomina).

    4.1. A prtica ritual como fundamento do mito.

    O fazer a primeira coisa, qual posteriormente se liga a explicao mtica, o hiers lgos (p. 368).

    4.2 A frmula mgica e o domnio da natureza.

    carmina vel caelo possunt deducere lunam (p. 372).

    5. Mito e linguagem.

    4.1 A linguagem como mitologia empalidecida Schelling.

    4.2 O mito como doena da linguagem Max Mller.