BuZum! Livro do Professor

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Segunda edição do livro do professor com atividades extras referente a cada espetáculo

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Prefixo Editorial69092 ISBN978-85-69092-01-8TítuloLivro do professorTipo de SuportePapel

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apresentam

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Transformar os espetáculos teatrais do BuZum! neste livro foi um desafio e um privilégio. Quando levamos os nossos espetáculos aos alunos das escolas, levamos também aos Professores uma sugestão pedagógica, possibilitando que os temas trabalhados nas peças de teatro possam continuar dentro das salas de aulas. Essa iniciativa surgiu do processo educativo vivencia-do em nossas experiências. Sabemos que a arte é a expressão da vida e favorece o desenvolvimento inte-gral do indivíduo na sua condição de ser humano. Por isso, as páginas seguintes traduzem mais uma expres-são artística do nosso projeto: espetáculos do nosso teatro de bonecos transformados em belas histórias em quadrinhos.Para cada história publicada neste livro, apresentamos uma série de sugestões pedagógicas, didaticamente organizadas pelas áreas de conhecimento trabalhadas nas escolas. Nosso desejo é oferecer aos professores um material que possa ampliar significativamente as dimensões e as possibilidades da aprendizagem. Aliás, a estimulação da aprendizagem pela arte e a valo-rização do professor, na sua sublime missão de educar, são os objetivos desta publicação.

Boa leitura!

Aos professores

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o buzum!

Teatro e educação são o combustível que movem o BuZum! pelo Brasil afora. O projeto nasceu em 2010, da vontade conjunta de Beto Andreetta, Jackson Íris e Mari Gutierrez. Eles uniram paixão e experiência para levar teatro de bonecos às escolas, a fim de que crianças e adolescentes que ainda não conhecessem essa arte – ou com dificuldade de acesso às artes em geral - pudessem entrar em contato com esse mundo lúdico.O pequeno teatro ambulante se torna grande a cada apresentação. É um lugar onde a magia dos bonecos se expressa despertando curiosidade e novos apaixonados pela técnica. A cada sessão, até 50 espectadores ficam com olhos vidrados nos movimentos e falas dos personagens.Esse espaço de sonhos carrega consigo todo o equipamento teatral necessário para os espetáculos: tem plateia, tem palco, iluminação, sonorização, ar-condicionado... – sim, senhor! - É um ônibus especialmente reformado que chega à porta das escolas, creches, casas, praças, parques... Um teatro que vai ao encontro do seu público, com clima intimista e bonecos que encenam diferentes histórias e situações.Chega às crianças aonde elas estiverem. São seis sessões por dia, com 20 minutos cada, tempo exato para não interromper a dinâmica da escola. A criança sai da sala, entra no BuZum!, assiste ao espetáculo e volta pra sala, tudo isso em menos de 45 minutos - duração média de uma aula. A cada dia um novo lugar, novas escolas, novos públicos.

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O BuZum! já bateu a marca de 7.500 apresentações, todas gratuitas! E isso só é possível porque o Brasil conta hoje com uma série de leis e programas de incentivo à cultura nos planos federal, estadual e municipal. Essas ações constituem uma política pública em relação à produção e fruição de bens culturais e criam uma cultura, em diversas empresas, para a utilização desses recursos em projetos socialmente engajados, na esperança de construir um país melhor. Com o patrocínio - via leis de incentivo - das empresas CCR, Líder Aviação, Eaton, Arcelor Mittal, InterCement, Tícket, Tyco Eletronicks, Tegma, Achè, Milplan, Suzano, Coop, Air Liquide e Cristália, o BuZum! vai cada vez mais longe, levando a magia do teatro aos quatro cantos do país. Em seu quinto ano de vida, o projeto já viajou por mais de 250 cidades em nove estados brasileiros: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.Os números tornam o BuZum! um dos maiores projetos itinerantes de teatro infantil do país, com 400 mil espectadores. Em 2014, a companhia conquistou, com a peça Intolerância, os prêmios de Melhor Produção e Melhor Autor de Texto Original, no 1º Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem. As apresentações gratuitas, em escolas públicas, aliam o espetáculo do palco com o conteúdo da sala de aula. Além de encantar, transformam o aprendizado em um

mundo mágico. O projeto fornece às escolas material pedagógico, desenvolvido em parceria com a Consultoria Educacional Saberes, para que os educadores trabalhem os temas nas aulas. Cada espetáculo virou uma história em quadrinhos e tem seu próprio material pedagógico - todos eles compilados nesse livro entregue gratuitamente a cada professor que entra no BuZum!. As crianças também ganham um pequeno teatro de papel para brincar e criar as próprias histórias com seus bonecos e cenários.Dentro do ônibus, elas esquecem onde estão e tornam-se plateia: mergulham no espetáculo, admiram os bonecos, aprendem a sonhar, se divertem e adquirem conhecimentos de forma lúdica. Os estudantes são levados para além dos muros das escolas, sem sair do lugar. São caminhos para o passado, para o futuro, para a imaginação de lugares distantes e desconhecidos... Os condutores são bonecos que guiam sorrisos, sonhos e aprendizados.

Embarque nessa viagem com a gente!

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A Escola é um espaço educativo, com amplas possibilidades de aprendizagem. Na sua ori-gem, a palavra “escola” quer dizer “lazer”. Os gregos entendiam que aprender era um diverti-do jogo prazeroso, por isso usavam os espaços livres para exercitar o lazer de aprender. Nesse sentido, a escola sabe que não está sozi-nha e que, além da sala de aula; das quadras; do giz; da lousa e dos cadernos; outros projetos e parceiros podem ajudar na prática do jogo de aprender. O teatro, a música, a dança e tantas outras manifestações do conhecimento capaci-tam e devem fortalecer o imenso desafio escolar que é garantir, nos seus alunos, condição indis-pensável ao exercício pleno da cidadania.Por isso, o BuZum! faz tanto sucesso. Inspirado na perspectiva de uma educação que amplie as dimensões, os tempos, os espaços e as opor-tunidades de formação, este Projeto consegue levar a qualquer lugar deste Brasil o prazeroso clima teatral, perfeitamente adaptado dentro de um ônibus com janelas bem abertas para o fantástico mundo da aprendizagem. Quando a porta do ônibus se abre e o tapete vermelho é estendido, os espectadores - não importa a idade - são transportados para uma das mais belas dimensões do conhecimento: a arte. A arte é a expressão da vida e favorece o desen-volvimento integral do indivíduo, na sua con-dição de ser humano. É na ação artística que a individualidade de cada um se manifesta: não porque todo mundo deve ser artista, mas por-que ninguém deve ser ignorado.

Na escola, quando a arte inspira as demais áreas do conhecimento, resgata não só o sentido dos gregos de tornar o processo ensino-aprendizagem prazeroso e divertido; mas, o interesse e a atenção das novas gera-ções, que desejam apropriar-se das múlti-plas linguagens e de novas possibilidades para aprender. O que, de fato, é uma grande conquista. Afi-nal, o ato de aprender é um complexo pro-cesso que envolve a subjetividade do alu-no; a apropriação cultural do seu meio; e a mediação do professor. É sabendo disso que o Projeto BuZum!, em parceria com as escolas, faculta, a partir do teatro de bonecos, situações que permitem aos professores a estimulação de habilidades como a expressão e a consciência corporal; a socialização; a criatividade; a oralidade; a organização do pensamento, entre outras, ampliando significativamente as dimensões e as possibilidades da aprendizagem. Aliás, a estimulação da aprendizagem pela arte é, também, o que motiva o Projeto BuZum! a percorrer quilômetros e quilôme-tros de estradas para estacionar seu ônibus dentro das escolas do nosso país.

Mércia Falcini é pedagoga e psicopedagoga, atualmente é

Diretora Pedagógica da Saberes Consultoria.

O BuZum!, a escola e a aprendizagem

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“O BuZum!consegue levar a qualquer lugar deste Brasil o prazeroso clima teatral, perfeitamente adaptadodentro de um ônibus com janelas bem abertas para o fantástico mundo da aprendizagem”

“O buzum!consegue levar a qualquer lugar deste Brasil o prazeroso clima teatral, perfeitamente adaptadodentro de um ônibus com janelas bem abertas para o fantástico mundo da aprendizagem”

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sobre o buzum!

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Há cinco anos uma trupe teatral veio até o escritório do Grupo CCR com uma ideia inusitada: um ônibus-teatro onde o público infanto-juvenil pode apreciar histórias com bonecos. Esse palco itinerante, com sólida pro-posta cultural e pedagógica, combinou com a diretriz de investimento social do Grupo CCR e começou uma grande parceria.O BuZum! apresenta espetáculos de qualidade percor-rendo cidades, muitas delas cortadas pelos 3.265 qui-lômetros de rodovias administradas pelo Grupo CCR. Prestar serviços com qualidade é uma parte da impor-tante missão da companhia. Outra é promover o desen-volvimento socioeconômico e ambiental das regiões onde a CCR atua, levando cultura, esporte e educação às comunidades no entorno das rodovias.Além do BuZum!, a CCR apoia outros projetos, por meio do Instituto CCR, responsável pelo investimento social das empresas do Grupo. Somente em 2015 foram mais de 90 ações sociais, esportivas, culturais e educacionais, de forma gratuita, em mais de 100 municípios.O compromisso com o bem-estar social fez a CCR ser eleita duas vezes seguidas, pelo Guia Exame Sustentabi-

lidade, como a empresa mais sustentável. Signatária do Pacto Global da ONU e presente há oito anos no Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa, o Gru-po CCR é responsável também pelo programa Caminhos para a Cidadania.Essas intensas ligações com educação e cultura trou-xeram o Grupo CCR a este Livro do Professor, com uma proposta de narrativa visual dos espetáculos do BuZum! em formato de histórias em quadrinhos, que sugere diá-logos com as áreas do conhecimento e auxilia professo-res na transformação de diversão em conteúdo pedagó-gico e vice-versa.A CCR é um dos maiores grupos de infraestrutura da América Latina, com atuação em concessão de rodovias, mobilidade urbana, aeroportos e serviços. Ao apoiar o BuZum! e agora este Livro do Professor, a companhia mostra que valeu a pena abraçar a trupe cinco anos atrás, pois fortalecer a educação e a cultura é um com-promisso da CCR!

Francisco BulhõesPresidente do Instituto CCR

Maurício VasconcellosVice-presidente do Instituto CCR

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Este espetáculo estreou em 2015, em Cubatão, SP. Já realizamos mais de 1100 apresentações para mais de 40 mil pessoas em 30 cidades do país.

Ficha Técnica do Espetáculo

Concepção e texto_Beto Andreetta e Mari GutierrezDireção_Wanderley PirasElenco_Alessandra Siqueyra Ana Elisa Mattos Dinho Weller Fabio de Sousa Felipe Alves Júlia Barnabé Kelly Guidotti Mariana Rhormens Nilton Marques Nina Rocha Rafael Francisco Roberta Belony Thiago Thalles Yuri BathistaTrilha Sonora_César MaluCriação de Cenário_Beto Andreetta, Mari Gutierrez e Wanderley PirasCriação e confecção de bonecos_Rubinho Lousada e Juciê BatistaDesign gráfico_ Sato do Brasil e Murilo Thaveira <casadalapaDireção de produção_Mari GutierrezCoordenação de produção_Aldo AndreettaProdução executiva_Elaine Esteves e Fabíola GonçalesProdução de campo_Leonardo Brandão e Thiago CatelaniFotos_Milene MilanTécnicos de som e luz_Gustavo Luis (Gus), Jomo Faustino e Reginaldo da SilvaMotoristas_Hernandes Ferreira, José Valério e Reginaldo da SilvaDireção administrativa_Jackson Iris Assistente financeiro_Glaucia SouzaAssessoria de imprensa_Buriti ComunicaçãoRealização_BuZum!

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HistóriaÁrea do Conhecimento

A história em quadrinhos “Energia” traz em seu enredo uma temática atual e pertinente: a conscientização sobre o uso racional da energia elétrica. A partir do conteúdo de História é possível resgatar com os alunos o descobrimento da energia elétrica. Propor pesquisas sobre os grandes inventores relacionados à energia pode ser um bom início para os trabalhos. Os alunos poderão reunir-se em grupos e trazer informações coletadas a respeito do assunto. Vale salientar ainda que, o personagem da HQ, ao jogar seu videogame, não percebe o quanto a energia é utilizada diariamente. Prova disso é o momento em que ele afirma que, sem energia, poderá jogar bola, ler um livro ou assistir a um filme, não percebendo que para a realização de todas essas atividades é necessário o uso da energia elétrica. A partir da análise desse ponto, é possível propor aos alunos uma discussão: quais atividades podem ser realizadas sem o uso da energia elétrica? E após, realizar um levantamento de como viviam os povos antes do seu descobrimento. Sugerir um mural com desafios também é uma situação de aprendizagem interessante: os alunos poderão elaborar algumas questões desafiadoras e colocá-las em um painel, despertando assim a curiosidade das demais turmas: “De onde vem a energia elétrica?”, “Quais as fontes de energia que você conhece?”, “O que é um apagão e por que ele acontece?”, “Qual estado produz mais energia em nosso país?”, “Qual estado consome mais energia?”, etc. Assim, estarão propondo um desafio que mobilizará toda a escola e instigará os alunos a obterem conhecimento por meio de pesquisas, garantindo como foco principal o

estímulo àcuriosidade. É importante que, após o desafio ser lançado, o docente sistematize as respostas com os alunos para saber se estes conseguiram construir esse conhecimento.Como sugestão e apoio ao educador, segue um breve histórico de dois nomes relacionados ao tema:

BENJAMIN FRANKLIN (1706 - 1790)Jornalista, cientista, diplomata e inventor americano. Foi um dos líderes da Revolução Americana, conhecido por suas citações e experiências com eletricidade. Baseado em seu estudo sobre os raios (1751), Benjamin Franklin propõe a existência de dois tipos de eletricidade: a positiva e a negativa – o que hoje se denomina carga. Com base em algumas experiências, ele produz o primeiro para-raios, abrindo caminho para avanços sobre esse assunto. THOMAS ALVA EDISON (1847 – 1931)Empresário americano, considerado o maior inventor de todos os tempos. Registrou mais de 1000 patentes e foi um dos primeiros a aplicar os princípios da produção maciça ao processo de invenção. Thomas Edison conseguiu inventar a primeira lâmpada elétrica (1879) após mais de 1200 experiências. Nela, um filamento de carvão incandescente produziu luz durante dois dias seguidos. Até hoje, a lâmpada é símbolo da ideia, da invenção, da descoberta.

ciencias naturaisÁrea do Conhecimento

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A temática da HQ é bem pertinente e atual, podendo ser trabalhada de forma interdisciplinar, pois abrange praticamente todas as áreas do conhecimento. Uma atividade interessante é sugerir aos alunos uma pesquisa e a organização de um quadro sinóptico com as principais características das energias citadas.A pesquisa pode ser realizada em função das características do Brasil. A maior

parte da energia gerada no Brasil vem das hidrelétricas. Além de solicitar pesquisas sobre as diferentes maneiras de gerar energia no Brasil, é importante também socializá-las por intermédio de seminários ou debates em classe. Assim, os alunos terão o repertório cultural ampliado para entender a HQ e ir além, ampliando seus horizontes de conhecimento.

ENERGIA HIDRELÉTRICA TERMOELÉTRICA NUCLEAR EÓLICA SOLAR

CARACTERÍSTICAS

ONDE SÃO ENCONTRADAS

PORCENTAGEM DE PRODUÇÃO

NO BRASIL

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geografiamatemáticaÁrea do Conhecimento

O trabalho nesta área poderá envolver a leitura de infográficos e gráficos de jornais e demais fontes. Realizar uma pesquisa e elaborar vários tipos de gráficos que constatem o consumo da energia em nosso país também é uma maneira interessante de analisar os dados, refletir e fazer a correta interpretação dos diferentes tipos de gráficos.Como sugestão, seguem alguns mapas / gráficos interessantes sobre a produção de energia no Brasil. Outra sugestão é o trabalho com a conta de energia elétrica, a qual é um gênero textual que pode ser trabalhado em sala de aula. O(a) professor(a) pode ensinar como fazer a correta leitura de uma conta (trabalho interdisciplinar: Português e Matemática) e, consequentemente, anotar os dados do consumo mensal, elaborar uma planilha e, posteriormente, um gráfico de consumo das contas de energia de cada aluno, estabelecendo um parâmetro mensal.Além disso, o papel do(a) professor(a), enquanto agente mobilizador e de responsabilidade social, pode ser o de incentivar a redução desse consumo, o que permitirá, além da redução da tarifa de energia, ganhos para o meio ambiente. Realizar uma gincana propondo a diminuição do consumo de energia elétrica nas residências dos alunos, durante um determinado período de tempo (por exemplo: 04 meses) pode ser uma boa alternativa para incentivar a redução além de envolver os discentes na análise dos dados.

Geração total do SIN 2012 – 516.526,097 GWh – Energia Fonte ONSFonte: Leonam dos Santos Guimarães – 14º encontro de FIESP – Agosto 2013. Elétrobras.

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Hidráulica 85,90%

Nuclear 3,11%

Gás 6,08%

Carvão 1,49%

Óleo 1,72%

Biomassa 1,08%

Eólica 0,62

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Território

O brasil é o quinto maior país do mundo em área de con-tinua, ocupando 47% do ter-rítório da América do Sul.

Biomassa

A extensão territorial permite o cultivo de cana-de-açúcar e ar-roz, que podem ser usados na

geração de energia.

Clima

Por estar próximo à linha do Equador, o país tem clima pre-dominantemente tropical e al-tas taxas de insolação.

Solar

Dias longos e sol o ano todo tor-nam o Brasil propício para o uso de usinas solares. Elas, no entan-do, nâo são muito comuns.

Eólica

É possível aproveitar essas cor-rentes de ar e a grande extensão territorial do país para a geração

de energia.

Hidrelétrica

A existência de muitos rios, a maioria de planalto e enchaic-hoeirada, contribui para a ger-ação de energia.

Petróleo

Com essas grandes reservas, o país tem potencial para ex-plorar a extração de petróleo e gás natural.

ventos

Algumas regiões, em especial o Nordeste, contam com ven-tos abundantes e grandes áreas descampadas.

Hidrografia

Além do Amazonas, maior rio do mundo, o Brasil conta com 12 grandes bacias hidrográficas espalhadas pelo país.

Reservas Petrolíferas

Apenas com os três primeiros campos do pré-sal, as reservas do Brasil chegaram a 33 bilhões de barris.

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Para saber maisDica de FilmePara trabalhar com as crianças: KIKA – De onde vem a energia elétrica. 3min51. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GJChpyiP--Y-Para completar as informações para alunos e professores:Viagens na eletricidade - filme animado completo. 2:12’55. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VfuoAHOe7j0

Dica Literária BAILEY, J.; LILLY, M. A história da eletricidade. São Paulo: DCL, 2008. (Ciência Viva).CAST, C. Vance. A eletricidade: De onde vem, para onde vai. São Paulo: Callis, 2004.

Dica de passeioMUSEU DA LÂMPADA Uma pequena porta, que pode passar despercebida, dá acesso a um corredor cheio de luz. É o Museu da Lâmpada, instituição particular criada há três anos e mantida por uma empresa de material elétrico. Talvez esse seja um dos motivos de estar tão bem conservado: apesar de pequeno, chama a atenção pelo acervo rico em detalhes. É possível conferir, por exemplo, uma maquete que recria o ambiente de trabalho de Thomas Edison; até o sofá em que ele gostava de se sentar está reproduzido. Mais à frente, a história da lâmpada – desde a invenção do fogo até as diversas tecnologias utilizadas, como fluorescente, halógena e LED– é apresentada. Há também instalações interativas para que as pessoas acendam luzes e toquem nos objetos. O subsolo, um pequeno auditório com cerca de 40 lugares, é usado para palestras sobre sustentabilidade. Disponível em: <http://www.museudalampada.com/>Av. João Pedro Cardoso, 574 - Jabaquara – Sul – São Paulo. Telefone: 2898-9358. MUSEU DA ENERGIA DE SÃO PAULOInaugurado em junho de 2005, ocupa um casarão antigo que foi residência de Henrique Santos Dumont, irmão do aviador Alberto Santos Dumont e um dos homens mais ricos do Brasil, na década de 1890, quando o local foi cons-truído. No espaço restaurado, o acervo mostra a história da energia no país e da industrialização em São Paulo. Na sala Energia e Cotidiano, por exemplo, os visitantes veem como os aparelhos eletrodomésticos evoluíram ao longo das décadas: há uma geladeira dos anos 1920, ferros de passar a carvão e uma máquina de lavar dos anos 1950. Já na sala Energia e Meio Ambiente, o foco são as fontes de energia renovável. Ao lado, o visitante conhece a diferença entre as energias eólica, solar, termoelétrica e hidrelétrica, por meio de placas explicativas e maquetes. Disponível em: <www.museudaenergia.org.br>Al. Nothmann, 184 - Campos Elíseos – Centro – São Paulo. Telefone: 3333-5600.

Além de São Paulo, outras unidades do Museu da Energia estão espalhadas pelo estado: Itu, Rio Claro, Salesópolis, Jundiaí, Jacaré, São Valentim.

Referências Bibliográficas:BAILEY, J.; LILLY, M. A história da eletricidade. São Paulo: DCL, 2008. (Ciência Viva).RECREIO. Coleção: De olho no mundo. Vol. 9 – Invenções: Desafios e descobertas. São Paulo: Abril Editora, 2000.

Dica para professores: MARTINS, Jader Benuzzi. A História da Eletricidade - Os Homens que Desenvolveram a Eletricidade. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2002.

Sites utilizados:http://www.recantodasletras.com.br/letras/1464848http://brasilenergia.editorabrasilenergia.com/http://www.edp.com.br/pesquisadores-estudantes/energia/tipos-de-energia/Paginas/default.aspxhttp://www.brasilescola.com/geografia/fontes-energia.htmhttp://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMIS293E16C4PTBRIE.htmhttp://www.museudalampada.com/www.museudaenergia.org.brhttp://www.brasil.discovery.uol.com.br/http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_23.asphttp://www.sermelhor.com.br/ecologia/lampada-de-garrafa-pet-luz-de-graca-e-economia-na-conta-de-energia.html

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Este espetáculo estreou em 2015 em São Paulo. Já realizamos mais de 1170 apresentações para mais de 53 mil pessoas em mais de 50 cidades do país.

Ficha Técnica do Espetáculo

Concepção_Beto Andreetta e Mari GutierrezDireção_Wanderley PirasElenco_Alessandra Siqueyra Daiane Baumgartner Débora Sanders Dinho Weller Fabio de Sousa Felipe Alves Fernanda Toscano Júlia Barnabé Kelly Guidotti Mariana Rhormens Nilton Marques Nina Rocha Rafael Francisco Thiago Thalles Yuri BathistaTrilha Sonora_César MalufConfecção de Bonecos_Ilimitada DesignCriação e confecção de sombras e cenário_Sato do Brasil e Murilo Thaveira <casadalapa e Renoir SantosDesign gráfico_Sato do Brasil e Murilo Thaveira <casadalapa e Renoir SantosDireção de produção_Mari GutierrezCoordenação de produção_Aldo AndreettaProdução executiva_Elaine Esteves e Fabíola GonçalesProdução de campo_Leonardo Brandão e Thiago CatelaniDesign gráfico_Sato do Brasil e Murilo Thaveira> casadalapaFotos_Milene MilanTécnicos de som e luz_Gustavo Luis (Gus), Jomo Faustino e Reginaldo da SilvaMotoristas_Hernandes Ferreira, José Valério e Reginaldo da SilvaDireção administrativa_Jackson Iris Assistente financeiro_Glaucia SouzaAssessoria de imprensa_Buriti ComunicaçãoRealização_BuZum!

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HistóriaÁrea do Conhecimento

O tema central dessa história em quadrinhos é a evolução dos meios de locomoção do ser humano, retratando a vida de um casal que, almejando chegar à Lua, vai se utilizando de diferentes meios de transporte. O contexto também aborda a evolução do homem ao longo da história, desde a pré-história até os dias atuais. Dessa maneira, uma sugestão é iniciar o trabalho com os alunos elaborando uma linha do tempo, demarcando a evolução da humanidade, destacando aspectos importantes como o “surgimento da roda”, a “revolução industrial” e por fim a “chegada do homem à Lua”. Esse passeio histórico, levará o educando a ter uma visão global do surgimento dos meios de transporte. Para que as atividades ocorram sempre em consonância com a história em quadrinhos e objetivando levar o aluno a buscar as informações na mesma, o educador poderá utilizar-se do eixo central da história

O professor pode solicitar que os alunos observem nos quadros as “diferentes roupas” utilizadas pelo casal com o passar do tempo, além da “alimentação”, dos “meios de transportes”, entre outros, é uma maneira de integrá-los ao conteúdo. A linha da evolução de Darwin também pode ser conteúdo da disciplina em questão.

Primar pelo conhecimento científico é tarefa da escola. Sabemos que não há como pensar em formação sem consi-derar este aspecto, porém quando conseguimos levar até a sala de aula assuntos pertinentes a vida dos educandos, este aprendizado torna-se mais prazeroso. Na área de Ciências, o professor poderá explorar os aspectos científicos da evolução das “máquinas”, enfatizando o funcionamento de cada meio de transporte. É possível sugerir aos alunos que pesquisem sobre o tema em questão, recorrendo aos quadrinhos, de modo a respeitar a ordem apresentada: CAVALO – JANGADA – CARROÇA – TREM – BICICLETA – AVIÃO – FOGUETE.

Aproveitar o conteúdo da HQ para fazer um quadro comparativo, organizado por imagens e informações dos dife-rentes meios de transportes existentes no mundo é mais uma das atividades que podem ser desenvolvidas. Traba-lhar com a classificação em: terrestres, aquáticos e aéreos, focando desta forma o conteúdo de Matemática, porém, interdisciplinarmente, aproveitando o eixo do conhecimento de Ciências Humanas, cerne principal da história, pode produzir bons frutos pedagógicos, uma vez que os alunos terão como base os quadrinhos para referência inicial.

AQUÁTICOS

TERRESTRES

AÉREOS

ciencias naturaisÁrea do Conhecimento

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matemáticaÁrea do Conhecimento

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A história em quadrinhos apresentada levará o professor a se maravilhar com as diversas formas de trabalhar com esse conteúdo, além de poder explorar diferentes gêneros textuais.Um gênero indicado, além da própria história em quadrinhos, é a Poesia. Selecionar textos de poetas famosos e outros não tão conhecidos, e trabalhar com a turma, fazendo alusão aos meios de transporte citados na HQ ou ainda, sugerir que os próprios alunos façam essa relação com o enredo, são uma das formas de propor um trabalho pautado no conteúdo dos quadrinhos, de maneira interdisciplinar. Uma indicação é a poesia: “Trem de ferro”, de Manuel Bandeira; “O avião”, de Toquinho; “Suíte de pescador”, de Dorival Caymmi, entre outras.

Poesia Trem de Ferro de Manuel Bandeira Café com pãoCafé com pãoCafé com pão

Virgem Maria, que foi isto, maquinista?

Agora simCafé com pãoAgora simCafé com pão

Voa, fumaçaCorre, cercaAí, seu foguistaBota fogoNa fornalhaQue eu precisoMuita forçaMuita forçaMuita força

Oô..Foge, bichoFoge, povoPassa pontePassa postePassa patoPassa boiPassa boiadaPassa galhoDe ingazeiraDebruçada

Que vontadeDe cantar!Oô…Quando me prenderoNo canaviáCada pé de canaEra um oficiaÔo…Menina bonitaDo vestido verdeMe dá tua bocaPra matá minha sedeÔo…Vou mimbora voou mimboraNão gosto daquiNasci no sertãoSou de OuricuriÔo…

Vou depressaVou correndoVou na todaQue só levoPouca gentePouca gentePouca gente…

A poesia que virou músicaO avião de Toquinho

Sou mais ligeiro que um carro,Corro bem mais que um navio.Sou o passarinho maiorQue até hoje você na sua vida já viu.Voo lá por cima das nuvens,Onde o azul muda de tom.E se eu quiser ultrapasso fácilA barreira do som.Minha barriga foi feitaPra muita gente levar.Trago pessoas de fériasE homens que vêm e que vão trabalhar.Dentro eu não faço barulho,Fora é melhor nem pensar.Voando pareço levinho,Mas sou mais pesado que o ar.Venha voar comigo, amigo.Sem medo venha voar.De dia tem o sol brilhando,De noite quem brilha é o luar.Venha voar comigo, amigo.Sem medo venha voar.Em dia nublado não fique assustadoQue eu tenho radar.Se às vezes balanço um pouquinhoÉ o vento querendo brincar.Se chove chuvisco fininhoSão nuvens tristonhas a choramingar.Se você me vê lá no altoVoando na imensidão,Eu fico tão pequenininhoQue caibo na palma da mão.

lingua portuguesaÁrea do Conhecimento

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Em Linguagens também é possível trabalhar com folclore e vivenciar danças / coreografias com a música: “Trem Maluco”. A brincadeira é muito simples: separe as crianças em duplas. Elas devem cantar e brincar com as mãos, fazendo movimentos sequenciais e sincronizados. A cada verso, uma mão vai para baixo, enquanto a outra vai para cima. Depois, as mãos estendidas para frente batem nas palmas do colega e, finalmente, batem-se as palmas. Quanto mais rápido cantar e fizer os gestos, melhor. Se errar, pode parar e recomeçar.

O trem maluco / Quando sai de Pernambuco / Vai fazendo vuco-vuco / Até chegar no Ceará / Rebola pai, mãe, filha (põe a mão na cintura e rebola) / Eu também sou da família / Também quero rebolar / Um pouquinho de coca-cola (dedão de cada mão na direção da boca) / Um pouquinho de guaraná / A danada da professora me ensinou o beabá / Sete e sete são catorze / Com mais sete, 21 / Tenho sete namorados / Não me caso com nenhum / Só me caso com aquele / Que me der um jerimum / Mum-mum (dá uma batidinha na cabeça do colega) *Há diferentes versões para essa cantiga de origem popular.

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Mais uma sugestão é o desenvolvimento de um trabalho com o gênero biografia. Ao ser explorado após a leitura da história, pode-se instigar os alunos a descobrir quem “inventou” o avião, além de lançar uma pesquisa a fim de realizar a comparação sobre as diferentes versões deste fato. Alguns consideram o brasileiro Alberto Santos Dumont como o “pai da aviação”, mas dependendo do país, outros levam os louros deste feito. Desta forma, faz-se necessário, além da pesquisa biográfica, consultar diversas fontes, de modo a aprofundar os conhecimentos dos alunos e instigá-los a descobrir mais sobre esse aspecto. Selecionamos também a biografia de Henri Ford, que se destacou na indústria automobilística. Outra bio-grafia apresentada foi a do primeiro astronauta brasileiro – Marcos Cesar Pontes. Com muita criatividade e considerando o interesse dos alunos, é possível levantar outros nomes relacionados aos quadrinhos e incentivar a pesquisa dos alunos.

Alberto Santos Dumont (Palmira, atual Santos Dumont, 20 de julho de 1873 — Guaru-já, 23 de julho de 1932) foi um aeronauta, esportista e inventor brasileiro.Santos Dumont projetou, construiu e voou os primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina. Esse mérito lhe é garantido internacionalmente pela conquista do Prêmio Deutsch, em 1901, quando em um voo contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível Nº 6, transformando-se em uma das pessoas mais famosas do mundo durante o século XX. Com a vitória no Prêmio Deutsch, ele foi, portanto, o primeiro a cumprir um cir-cuito preestabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e populares. Santos Dumont também foi o primeiro a decolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina. Em 23 de outubro de 1906, voou cerca de 60 metros a uma altura de dois a três metros com o Oiseau de Proie’ (“ave de rapina” em francês), no Campo de Bagatelle, em Paris. Menos de um mês depois, em 12 de novembro, diante de uma multidão de testemunhas, percorreu 220 metros a uma altura de 6 metros com o Oiseau de Proie III. Esses voos foram os primeiros de um aparelho mais pesa-do que o ar, homologados pelo Aeroclube da França e, possivelmente, a primeira demonstração pública de um veículo levantando voo por seus próprios meios, sem a necessidade de uma rampa para lançamento.Apesar de os brasileiros considerarem Santos Dumont como o responsável pelo pri-meiro voo num avião, na maior parte do mundo o crédito à invenção do avião é dado aos irmãos Wright. Uma exceção é a França, onde o crédito é dado a Clément Ader, que efetuou o primeiro voo de um mais pesado que o ar, propulsionado a motor, e levantando voo pelos seus próprios meios em 9 de outubro de 1890. Fonte: Wikipédia.

Henry Ford (Springwells, 30 de julho de 1863 — Dearborn, 7 de abril de 1947) foi um empreendedor estadunidense, fundador da Ford Motor Company, autor dos livros "Minha filosofia de indústria" e "Minha vida e minha obra" , e o primei-ro empresário a aplicar a montagem em série, de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo. A introdução de seu modelo Ford T revolucionou os transportes e a indústria dos Estados Unidos. Ford foi um inventor prolífico e registrou 161 patentes nos Estados Unidos. Como único dono da Ford Company, ele se tornou um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo.Fonte: Wikipédia.

Marcos Cesar Pontes (Bauru, 11 de março de 1963) é um tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva. Foi o primeiro astronauta brasileiro, o pri-meiro sul-americano e o primeiro lusófono a ir ao espaço, na missão batizada “Missão Centenário”, em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906.Em 30 de março de 2006, partiu em direção à Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade. Retornou no dia 8 de abril a bordo da nave Soyuz TMA-7.Fonte: Wikipédia.

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educação físicaÁrea do Conhecimento

Na área de Educação Física nada melhor do que propor jogos e brincadeiras relacionados ao tema, para despertar o interesse das crianças e assim desenvolver os conteúdos pertinentes à área. Uma atividade interessante é a brinca-deira “Ar, terra e mar”. Veja como desenvolvê-la:

Ar, Terra e Mar

Nome do jogo: Ar, Terra e MarCategoria: LinguagemLocal de Desenvolvimento: Pátio ou quadraIdade: Acima de 5 anosMaterial necessário: Giz branco e de coresHabilidades ou Capacidades trabalhadas: Memória associativa, Conhecimentos Gerais, Memória visual, vocabulário, Linguagem, Expressão, Ordenação, lógica, Coordenação motora, Agilidade, etc.Instruções GeraisÉ importante observar que todas as Atividades Lúdicas precisam do acompanhamento de um adulto ou responsável. Formação: As crianças ficarão ao lado do quadro, em pé. Desenvolvimento da Atividade:Desenhe com giz, no chão, um quadro, dividido em 3 partes iguais. A seguir, faça desenhos que identifiquem cada uma das divisões, isto é, figuras relacionadas com o Ar, a Terra e o Mar, como na ilustração acima. Para iniciar a brincadeira, aponte para um aluno e fale o nome de um meio de transporte. O aluno deve então, pular dentro do espaço que indique onde esse meio de transporte circula. Caso não acerte, o grupo poderá ajudá-lo dando dicas que possam conduzi-lo a encontrar a resposta.Depois repita o procedimento com cada uma das crianças.Uma variação para a brincadeira pode ser o trabalho com os animais. Para isso, no lugar de dizer os nomes dos meios de transportes, diga: "Ar" ou "Terra" ou "Mar". Desta vez a criança terá que, além de pular na coluna correta, dizer o nome de um Animal que vive em um desses ambientes.Para tornar a atividade ainda mais interessante, é possível dizer as três palavras alternadamente e de maneira rápida. Os alunos deverão pular todos juntos na respectiva coluna. Aqueles que errarem saem da brincadeira.

Para saber maisDica de FilmeDescobrindo os transportes. Mono Bubba.Dica Literária Um livro interessante que traz curiosidades históricas sobre como os homens viviam antes das invenções mais comuns que temos. SOALHEIRO, Bárbara. Como fazíamos sem… São Paulo: Panda Books, 2006. Dica de passeioMARIA FUMAÇA (Campinas – Jaguariúna)http://www.mariafumacacampinas.com.br/OBSERVATÓRIO – CAMPINAS http://observatorio.campinas.sp.gov.br/observatorio.phpOnde melhor se pode ver a LUA.

ANEXO 3 Dicas de atividades Uma sugestão que pode ser realizada é um livro-teatro em que os palitos serão os meios de transportes. Os estu-dantes poderão criar um texto e/ou recriar a história em quadrinhos “Máquinas”. Após o trabalho concluído, a escola poderá organizar uma exposição para apreciação da comunidade. Ex.:

AR TERRA MAR

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Este espetáculo estreou em 2014 na cidade de São Paulo. Já realizamos mais de 670 apresentações para mais de 31 mil crianças em 54 cidades do país.

Ficha Técnica do EspetáculoConcepção_Mari GutierrezTexto_Marília de ToledoDireção_Wanderley Piras Elenco_Caio Zanuto Daiane Baumgartner Débora Sanders Dinho Weller Fábio de Sousa Fernanda Toscano Jonatã Puente Nilton Marques Rafael FranciscoTrilha sonora_César MalufCriação de cenário_Beto Andreetta e Mari GutierrezConfecção de bonecos_Cecília e Thiago PaivaDireção de produção_Mari GutierrezCoordenação de produção_Aldo AndreettaProdução executiva_Elaine Esteves e Fabíola GonçalesProdução de campo_Leonardo Brandão e Thiago CatelaniDesign gráfico_Sato do Brasil e Murilo Thaveira> casadalapaFotos_Milene MilanTécnicos de som e luz_Gustavo Luis (Gus), Jomo Faustino e Reginaldo da SilvaMotoristas_Hernandes Ferreira, José Valério e Reginaldo da SilvaDireção administrativa_Jackson Iris Assistente financeiro_Glaucia SouzaAssessoria de imprensa_Buriti ComunicaçãoRealização_BuZum!

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Uma das questões mais atuais e que tem interferido de maneira significa-tiva na vida dos brasileiros é a temática da água, englobando o seu ciclo, as chuvas, enchentes, nascentes e o uso consciente. Essas abordagens abrangem o conteúdo de Ciências, entretanto, podem e devem ser tra-balhadas nos demais componentes curriculares. Realizar experiências utilizando a água em seus diferentes estados (sóli-do/líquido e gasoso), proporcionando aos alunos a compreensão das mudanças que podem ser observadas por meio da alteração da tem-peratura, é uma atividade simples, porém importante para iniciar um trabalho sobre o tema da água. Como forma de registro, o educador poderá orientar os alunos a redigirem relatórios científicos contendo as observações que foram feitas em cada etapa da aula. Outro aspecto que também merece destaque é o ciclo da água e toda a trajetória desta no planeta, que como o próprio texto da HQ traz, deve-ria se chamar “Planeta Água” e não “Planeta Terra”, devido à proporção existente da mesma. A confecção de cartazes ou maquetes pelos alunos, ilustrando o ciclo da água é uma sugestão interessante. Para tornar o trabalho ainda mais rico, o educador pode solicitar que a atividade seja realizada em grupos, após a leitura da história em quadrinhos, a qual ser-virá como um ponto de apoio inicial, não dispensando dessa forma, que cada equipe realize pesquisas sobre o tema para depois confeccionar a maquete e apresentá-la para os demais colegas. Encerrar o trabalho com uma exposição das maquetes e cartazes para os pais também incentiva os alunos. De modo lúdico, o professor pode apoiar-se na literatura infantil para melhor ilustrar esse fenômeno aos alunos, as quais estão indicadas ao final do texto.

Aproveitar a ideia das 13 gotas e estabelecer noções de pro-porção, apoiando-se em alguns dados, é uma boa maneira de introduzir o tema nas aulas de Matemática. A partir dos resul-tados, o professor poderá gerar gráficos que ilustrem essa proporcionalidade, como por exemplo, a relação 10 litros / 13 gotas, água salgada X água doce (englobando gelo e líquido), água doce líquida X gelo e calotas polares, água subterrânea X água superficial etc. Como a história em quadrinhos aborda a comparação da água no balde e das 13 gotas, o educador poderá aproveitar essa citação e realizar a experiência na sala de aula, utilizan-do os mesmos objetos apresentados na história: um balde de 10 litros e um contador de gotas. Para a aula ficar mais participativa, é possível solicitar que os alunos confirmem se o balde realmente comporta 10 litros, portanto, deverão fazer a conferência utilizando garrafas e após, retirar apenas as 13 gotas. Esta atividade, além de sensibilizar os alunos para a realidade encontrada em nosso planeta, é uma boa oportunidade para dar início a um trabalho com grandezas e unidades de medidas. Atentar-se para a composição do corpo humano, o qual é constituído em quase ¾ de água, pode levar o educador a ilustrar ou trabalhar com diferentes gráficos, para que os alu-nos compreendam essa informação.

ciencias naturaisÁrea do Conhecimento

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matemáticaÁrea do Conhecimento

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Abusar da criatividade? Tarefa fácil para educadores que, com maestria, criam e recriam estratégias, a fim de garan-tir o aprendizado dos alunos! A história em quadrinhos “13 gotas” pode auxiliar o professor na tarefa de inovação, garantindo um trabalho interdisciplinar, ao unir música e poesia, aproveitando o tema da água. Com um pouco de pesquisa, é possível encontrar muitas poesias sobre a água, além de diversas letras de músicas que trazem essa temática, como por exemplo, a poesia “O Ciclo da Água”.

Para completar esta atividade, os alunos poderão construir poesias com o tema: Água.

Na área de Geografia, além da realização das pesquisas, carta-zes e/ou maquetes em relação ao “ciclo da água”, o aluno poderá registrar as informações obtidas, através da escrita dos passos que representam esse ciclo. Outra atividade que também poderá ser desenvolvida com os alunos menores é a construção de um jogo da memória, utilizando para isso as imagens relacionadas aos diferentes estados físicos da água encontrados nas paisagens geográficas. Para confeccionar os pares, basta recortar, por exemplo, a imagem de uma pedra de gelo e depois procurar uma imagem das geleiras, formando dessa maneira um par do jogo e assim por diante. Sabemos que a água pode encontrar-se em três formas: nos estados líquido, sólido e gasoso. Nos oceanos, nos rios, nos lagos e nas lagoas, a água encontra-se no estado líquido – assim como por baixo do solo também é encontrada nesse esta-do. Isso acontece porque, ao infiltrar-se nos terrenos, a água forma lençóis subterrâneos. Pode-se também encontrar água nos estados gasoso e sólido, como nas nuvens e geleiras.

lingua portuguesaÁrea do Conhecimento

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É a água indo rio aforadeslizando a caminho do maré o mar se revigorando com este eterno receberSofrerá as influênciasda nossa lua, das estrelas e principalmente o calordo nosso sol – o astro-rei.

Evaporarão aos ares formando belas nuvense no ballet e nas brisas, dos travessos ventos, voltarão à terra

Desaguarão em chuvas irrigarão vales e montanhasinfiltrarão-se em todos meandros que matarão a sede das aves,do ser humano e de todos os animais.

Renovarão todas as florestasfarão florir todas as flores,manterão todas as árvoresque nos darão todos os frutos

Germinarão novas sementesrenovando tudo, escorando a vida.Trarão muita benção e alegriae voltarão aos rios

Que voltarão aos maresseguindo os seus leitos que gerarão as novas nuvensque as devolverão limpas

É o ciclo da águado nosso judiado planetaque está chegando ao seu esgotamento.

Quanta alegria pelos nossos rios,mas também quanta tristeza.

geografiaÁrea do Conhecimento

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A linguagem teatral sempre chama a atenção das crianças, por isso, confeccionar máscaras em formato de gotinha, para representar um teatro, é uma atividade envolvente. Podem ser feitas máscaras de gota d´água potável e gota d´água poluída, sugerindo a criação de um diá-logo entre as duas, para possível encenação. Confeccionar dedoches – “fantoches de dedo” –, com os personagens da HQ (cientistas, assistente e uma gota d´água) para que os alunos possam dramatizar também é uma sugestão interessante, pois esta-rão abordando um tema emergencial, que precisa ser discutido não somente nas escolas, mas que deve abranger todas as famílias. Por-tanto a apresentação com os dedoches pode ultrapassar os muros da escola e ser aberta à toda a comunidade.Outra sugestão é fazer uma espécie de fantoche (grande) em papel sulfite, moldando-o internamente com uma bexiga azul cheia, de modo que represente uma gota d´água. Dessa maneira, colocando um suporte de pezinho, feito com cartolina, os alunos terão a gotinha (no tamanho da bexiga) para representar a HQ. De um lado fica o rosto da gotinha e, do outro, há a possibilidade do professor sugerir que os alunos coloquem mensagens sobre o que aprenderam com a história “13 Gotas”. Essa sugestão foi retirada do cartaz 2 do Guia interdisciplinar da 2ª série da nova edição do material “Porta Aberta”, da editora FTD.Confeccionar um marcador de página, ilustrado e decorado pelos alunos é também uma maneira de proporcionar uma boa situação de aprendizagem, pois em destaque, no marcador, poderá estar a poesia de autoria, o que fará com que todos se sintam valorizados. Ainda pensando em algo que envolva a escola como um todo, nas aulas de Arte o professor poderá trabalhar com a questão de marketing e criar uma espécie de logotipo. Com os diferentes logotipos cria-dos será possível confeccionar adesivos (que poderão ser colados em todas as torneiras da escola), com dizeres ilustrativos alertando para o desperdício da água, como por exemplo:“Abriu – Fechou” “Cuidar para não faltar...” Entre outros logos ilustrativos.

A Declaração Universal dos Direitos da Água - UNESCO 1992 - é um excelente documento que pode ser debatido durante as aulas de História, além de discutir a data de 22 de março: Dia Mundial da Água. O Dia Mundial da Água foi criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, através da resolução A/RES/47/193 de 21 de Fevereiro de 1993, declarando todo dia 22 de Março de cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 1993, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (Recursos hídricos) da Agenda 21. Fonte: Wikipédia – Enciclopédia Livre

artesÁrea do Conhecimento

HistóriaÁrea do Conhecimento

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Para saber mais:Dica de Filme: “Por água abaixo”

Dicas da internet: Clip “ChuáChuágua” (TV Cultura)Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=DVFzpqXsGxoAcesso em 11/07/2014.

Vídeo: “O ciclo da água”Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=g26Wk4gpkwsAcesso em 11/07/2014

Dicas musicais: Águas de Março (Tom Jobim)Planeta Água (Guilherme Arantes)Chove chuva (Jorge Ben Jor)Alcohol (Jorge Ben Jor)Água (Xangai)O rio de Piracicaba (Sérgio Reis)País das Águas (Floribella) Planeta azul (Chitãozinho e Xororó)Chuá, chuá (Chitãozinho e Xororó)

Dicas Literárias (os dados completos encontram-se na referência bibliográfica):

O Mundinho AzulAventuras de uma Gota d’águaCiclo da ÁguaO Mar de ÂngelaA História da ÁguaJuca Brasileiro: A Água e a VidaENCARTE – A ÁGUA NOSSA DE CADA DIA. (Ministério do Meio Ambiente – 2001 – Ilustrações – Ziraldo)

Dicas de passeio: Visita ao SAE – Serviço de Água e Esgoto de sua cidade, com o intuito de conhecer como funciona o tratamento da água.

Visita à ONG – SOS Mata Atlântica http://www.sosma.org.brA ONG oferece visita monitorada com foco em diferentes atividades relacionadas à natureza e, em especial, à mata atlântica. Os alunos poderão visualizar maquetes que representam o ciclo da água e discutir outras questões ambien-tais, tão pertinentes para a formação do cidadão crítico e consciente.

Referências Bibliográficas:BAILEY, Jacqui. A história da água. São Paulo: DCL, 2007. BELLINGHAUSEN, Ingrid Biesemeyer. O mundinho azul. São Paulo: DCL, 2004. BRANCO, Samuel Murgel. Aventuras de uma gota d´água. São Paulo: Moderna, 2002. QUENTAL, Cristina; MAGALHÃES, Mariana. O ciclo da água. São Paulo: LeYa, 2013. SECCO, Patrícia. Juca Brasileiro: A água e a vida. São Paulo: Editora Educar DPaschoal. In: www.educardpaschoal.org.brROSA, Sônia. O mar de Ângela. São Paulo: DCL, 2002.

Sites:Dia Mundial da Água. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_%C3%81gua Acesso 16/07/2014. Atividades sobre o dia mundial da água. Disponível em: http://www.educandocomcriatividade.com.br/Acesso em 16/07/2014. Poesia água. Disponível: http://sitedepoesias.com/poesias/47656 Acesso em 176/07/2014. Os estados da água. Disponível em: http://tempodecrescertempodeaprender.blogspot.com.br/2012/11/os-estados--da-agua-na-natureza.htmlAcesso em 16/07/2014.

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Este espetáculo estreou em 2014 na cidade de São Paulo. Já realizamos mais de 675 apresentações para mais de 30 mil crianças em 62 cidades do país.

Ficha Técnica do EspetáculoConcepção e texto_Beto Andreetta e Mari GutierrezDireção_Wanderley Piras Elenco_Caio Zanuto Daiane Baumgartner Débora Sanders Dinho Weller Fábio de Sousa Fernanda Toscano Jonatã Puente Rafael Francisco.Trilha Sonora_César MalufCriação e confecção de bonecos_Palhassada AteliêDireção de produção_Mari GutierrezCoordenação de produção_Aldo AndreettaProdução executiva_Elaine Esteves e Fabíola GonçalesProdução de campo_Leonardo Brandão e Thiago CatelaniDesign gráfico_Sato do Brasil e Murilo Thaveira> casadalapaFotos_Milene MilanTécnicos de som e luz_Gustavo Luis (Gus), Jomo Faustino e Reginaldo da SilvaMotoristas_Hernandes Ferreira, José Valério e Reginaldo da SilvaDireção administrativa_Jackson Iris Assistente financeiro_Glaucia SouzaAssessoria de imprensa_Buriti ComunicaçãoRealização_BuZum!

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“O Mundo é uma Bola”, história em quadrinhos do BuZum!, vai encantar a garotada e também os professores, pois com muita gra-ça e alegria, traz a história do futebol. De forma inteligente e conta-giante, é relatado as origens do futebol, na China, há mais de cinco mil anos, e as influências que essa modalidade esportiva ganhou ao longo do tempo na Grécia, na Itália e também na Inglaterra.Utilizando a história, é possível realizar diversas atividades envol-vendo todas as áreas do conhecimento e até mesmo, elaborar um miniprojeto interdisciplinar, contando com a colaboração de todos os professores da escola.Na área de Ciências, uma sugestão é após a realização da leitura da história, solicitar uma pesquisa aos alunos, almejando desco-brir se estes conhecem qual foi o mascote da Copa do Mundo do Brasil, em 2014. É possível ainda verificar com as crianças o que sabem sobre o animal tatu-bola e depois ouvir a música-tema do Mascote, disponível no “Para Saber Mais” desse texto. Montar uma ficha técnica desse animal, com os principais dados, enrique-cendo os conhecimentos científicos dos alunos é uma atividade também interessante.

A história mostra Charles Miller, que trouxe da Inglaterra para o Brasil, no final do século XIX, um manual com as regras do futebol, um par de chuteiras e uma bola. Desde então, o interesse pelo futebol foi crescendo até virar uma paixão nacional. Hoje, o Brasil é considerado “O país do futebol”. Trabalhar sua biografia e após sugerir que as crianças montem uma peça teatral dramatizando sua história, motivará os alunos, afinal a linguagem teatral é sem-pre desafiadora para os pequenos.Charles William Miller (São Paulo, 24 de novembro de 1874 - 30 de junho de 1953) foi um esportista brasileiro, considerado o "pai" do futebol e do rugby no Brasil.Filho de pai escocês, John D'Silva Miller, que veio ao Brasil para trabalhar na São Paulo Railway Company, e de Carlota Fox, mãe brasileira de ascendência inglesa, nasceu perto da estação fer-roviária do Brás, na época um bairro industrial e operário de São Paulo. Aos dez anos, foi estudar na Inglaterra. Desembarcou em Southampton, no extremo sul das Ilhas Britânicas, e aprendeu a jogar futebol. Atuando como jogador, árbitro e dirigente desde o princípio − e mais tarde apenas nas duas últimas funções −, foi um entusiasta do desporto em geral, sendo também fundador da Associação Paulista de Tênis.Em 1884, ele foi mandado para uma escola pública em Hamp-shire, na Inglaterra, onde aprendeu a jogar futebol, rugby e crí-quete. Ele retornou ao Brasil em 18 de fevereiro de 1894, para trabalhar na São Paulo Railway, posteriormente Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (EFSJ), como seu pai, tornando-se também cor-respondente da Coroa Britânica e vice-cônsul inglês, em 1904. Trouxe na bagagem duas bolas usadas, um par de chuteiras, um livro com as regras do futebol, uma bomba de encher bolas e uniformes usados. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Miller

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lingua portuguesaÁrea do Conhecimento

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NOME DO MASCOTE?

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Com o objetivo de instigar a curiosidade dos alunos, o professor poderá colocar nos murais da escola algumas adi-vinhas ligadas ao futebol. Isso mobilizará e estimulará a criança a querer conhecer mais sobre essa modalidade tão difundida no nosso país.

Ex: Todo time tem o seu. Com escama, pelo ou pena Nas derrotas e vitórias Ele está sempre em cena. Quem sou eu?

Resposta: Mascote - Adivinha extraída do livro: Almanaque da Bola.

Explorar a intertextualidade da temática do futebol com as cantigas infantis, transformando-as em paródias, é uma atividade que desenvolve a criatividade, como por exemplo:

O cravo brigou com a rosaDurante uma partidaO cravo é logo expulso E a rosa sai contundida

Fonte: Almanaque da bola (p. 8)

Outra atividade bem interessante é organizar, com a classe, um álbum de figurinhas das bandeiras dos países que disputa-ram a Copa do Mundo em 2014. Além das bandeiras, pode ser trabalhado a localização geográfica (mapas-múndi – políticos e físicos) e aspectos culturais. O livro Almanaque das Bandeiras, de Marcelo Duarte, é uma dica legal para quem quer saber mais sobre bandeiras do Brasil e do mundo.

Outra prática pedagógica interessante e que despertará a curiosidade dos alunos, é antes de realizar a leitura da história, espa-lhar pela escola imagens ou cartazes com os dizeres: “Você sabe quem foi Charles Miller?” / “Você sabe em qual país surgiu o futebol?” / “Há quanto tempo existe o futebol?” / “Você sabe dizer em que ano o Brasil participou pela primeira vez de uma Copa do Mundo?” / “Você sabe o significado da palavra Futebol e de qual idioma ela é originária?” / “Olhando o mapa-múndi você consegue dizer de qual país o futebol é originário?” − entre outras perguntas, com o objetivo de sensibilizar os alunos a sair do senso comum e buscar dados históricos sobre esse esporte. Dessa forma o professor estará mobilizando seus educandos a obter conhecimento por meio de pesquisas e estimulando a curiosidade destes. Após ter espalhado os cartazes na escola com as per-guntas mobilizadoras, é importante sistematizar suas respostas, para saber o que estes conseguiram construir de conhecimento. Para que os alunos tenham o repertório cultural ampliado, o professor pode solicitar pesquisas sobre a história do futebol, envolvendo as origens e os países que contribuíram com essa cultura esportiva: China, Grécia, Itália, Ingla-terra. Após, trabalhar as culturas desses países por meio de pesquisas e socializá-las através de seminários ou debates em classe. Com certeza, a turma entenderá a história e irá além, alargando os horizontes do conhecimento. Pode também ser realizada uma pesquisa sobre a história dos quatro países citados na história: China, Grécia, Itália e Inglaterra. Outro aspecto que poderá ser melhor explorado é a letra do hino brasileiro e todo seu processo histórico, já que, durante a Copa do mundo o hino de cada país é tocado antes dos jogos. Além disso, numa proposta interdisciplinar com Arte, pesquisar as diferentes camisas da Seleção Brasileira ao longo da história, desde a primeira participação do Brasil em Copas – 1930 até 2014, sendo o país-sede desses jogos, como por exemplo: as camisas se modificaram ao longo da história; houve a introdução da marca; às vezes, a gola sofreu alterações, além do escudo, desenhos, estrelas que representam os títulos, etc.

Terezinha de JesusDe uma queda foi ao chão A culpa foi da goleira Que lhe deu um empurrão

HistóriaÁrea do Conhecimento

geografiaÁrea do Conhecimento

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A linguagem teatral abrange o conteúdo de Artes, por isso o educador pode confeccionar dedoches (palitos) dos principais personagens que apareceram na história como Charles Miller e os povos que contribuíram com a his-tória do futebol: chineses, gregos, italianos e ingleses. Outra sugestão é elaborar um material com bonequinhos, para vesti-los com os “trajes típicos” de cada país abor-dado na HQ “O Mundo é uma Bola”. Assim, os alunos poderão representar e dramatizar o que apreciaram. A letra da música do Skank: “É uma partida de futebol”, traz conceitos interessantes sobre o esporte em questão. A mesma pode ser debatida em classe, representada graficamente e também por meio de uma coreografia.

artesÁrea do Conhecimento

É Uma Partida de Futebol Skank

Bola na trave não altera o placarBola na área sem ninguém pra cabecearBola na rede pra fazer o golQuem não sonhou em ser um jogador de futebol?

A bandeira no estádio é um estandarteA flâmula pendurada na parede do quartoO distintivo na camisa do uniformeQue coisa linda é uma partida de futebol

Posso morrer pelo meu timeSe ele perder, que dor, imenso crimePosso chorar se ele não ganharMas se ele ganha, não adiantaNão há garganta que não pare de berrar

A chuteira veste o pé descalçoO tapete da realeza é verdeOlhando para bola eu vejo o solEstá rolando agora, é uma partida de futebol

O meio-campo é lugar dos craquesQue vão levando o time todo pro ataqueO centroavante, o mais importanteQue emocionante, é uma partida de futebol

O meu goleiro é um homem de elásticoOs dois zagueiros têm a chave do cadeadoOs laterais fecham a defesaMas que beleza, é uma partida de futebol

Bola na trave não altera o placarBola na área sem ninguém pra cabecearBola na rede pra fazer o golQuem não sonhou em ser um jogador de futebol?

O meio-campo é lugar dos craquesQue vão levando o time todo pro ataqueO centroavante, o mais importante,Que emocionante é uma partida de futebol!Utêrêrêrê, utêrêrêrê, utêrêrêrê, utêrêrêrê

Na área de Educação Física é possível organizar um manual com as regras principais do futebol, confeccionar um glossário com as palavras ou expressões mais curiosas utilizadas nesse esporte, como por exemplo: “Lanterninha”, “Escanteio”, “Gol de placa”, “Gol olímpico”, “Impedimento”, “Pênalti”, “Tiro de meta”, entre outros. Além disso é possível trabalhar as características do futebol masculino e também o feminino, resgatando jogadoras famo-sas como a Marta, eleita várias vezes a melhor jogadora de futebol do mundo. Outra sugestão é realizar um minicampeonato na escola, no qual cada classe representaria um país. Além do jogo, vale pesquisar as características desse país, sua cultura, eleger um mascote, etc. Quanto maior a motivação, mais interessante ficará essa atividade. Propor para a turma um jogo adaptado como o pebolim (joga-do em mesa específica) transformado no Pebolim Humano é uma forma de inovar. Para isso atente-se as regras que seguem abaixo. Vale a pena conhecer e praticar. A turminha vai adorar!

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Pebolim Humano

Como se joga: São necessários doze jogadores, seis em cada time. O objetivo do jogo é obter estratégia o suficiente para con-seguir fazer um gol! O segredo do jogo é o trabalho em equipe. No final do jogo, quem tiver maior quantidade de gols, vence.Regras: Poderá ser realizado em uma quadra de 25 a 42 metros de comprimento, e 12 a 22 metros de largura. As regras são semelhantes às do futsal, mas os jogadores obrigatoriamente precisam se segurar em uma corda que limita o espaço de movi-mentação entre eles. Essa corda vai de um lado da quadra até o outro, no sentido horizontal. Os jogadores serão posicionados em “filas”, intercalando a sequência da corda com os times A e B e o número de jogadores em cada corda. Atenção: nas cordas haverá dois ou três jogadores, e para um se movimentar é necessário que o outro se movimente ao mesmo tempo, e na mesma direção que o seu companheiro. Para isso, será amarrada uma corda para uni-los. A duração do jogo é de 10 a 20 minutos, com dois tempos − cada um sempre a metade do tempo determinado.Cada equipe tem direito a pedir duas pausas no jogo, para pre-paração de estratégia. O goleiro de cada time também necessita segurar-se numa corda. Os jogadores não devem se comunicar durante o jogo, tendo em vista que tiveram tempo para preparar a estratégia. Caso isso ocorra, será considerado falta! Não é per-mitido aos jogadores se abaixarem ou algo parecido, pois assim eles saem dos padrões do jogo. Poderá ser jogado com uma bola comum de futsal.

Para saber mais:Dica de Filme“Música do Fuleco - Mascote da Copa do Mundo” - 2014 – BrasilDisponível em: http://www.youtube.com/watch?v=OOZPoxx3XUE&feature=youtu.be

Dica de siteMantos do Futebol – História das camisas da Seleção Brasileira http://www.mantosdofutebol.com.br/2013/11/evolucao-da-camisa-da-selecao-brasileira/

Dica Literária: Uma dica de leitura aos professores e alunos é o lançamento Almanaque da bola, de Alcy e José Santos. Esse livro traz curiosidades sobre o “mundo da bola”, além de abordar diferentes gêneros textuais: histórias em quadrinhos, regras de jogo, adivinhas, fábulas, poemas, literatura de cordel, cartas enigmáticas. Será o complemento ideal à história “O Mundo é uma Bola!”

Dica de passeioMUSEU DO FUTEBOL Um local interessante, que vale a pena conhecer, é o Museu do Futebol, que fica localizado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Além de contar a história desse esporte, também propicia atividades interativas, como chutar pênaltis e jogar uma partida de futebol virtual, sem bola, em que o campo é simulado por uma espécie de grande tela de vide-ogame. Além de conhecer mais sobre o futebol, a turma vai se divertir! Para saber mais: www.museudofutebol.org.br

Referências Bibliográficas:ALCY; SANTOS, José. Almanaque da bola. São Paulo: Formato, 2013. DUARTE, Marcelo. Almanaque das bandeiras. São Paulo: Moderna, 2001.

Fontes consultadasSiteshttp://blog.brunocollares.com.br/2011/08/chinas-se-salvou-da-morte-como-a-possavel/http://galeria.colorir.com/profissoes/cozinheiros/cozinheiro-italiano-pintado-por-cozinheiro-1029523.htmlhttp://galeria.colorir.com/culturas/grecia/gregos-pintado-por-ju-711477.htmlhttp://mundinhodacrianca.blogspot.com.br/2011/10/atividades-lingua-inglesa.htmlhttp://www.bahiaatual.com/noticias/tv-globo-apresenta-o-mascote-da-copa-do-mundo-de-2014/http://tecnologia.br.msn.com/fotos/galeria-de-fotos.aspx?cp-documentid=23070522

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Este espetáculo estreou em 2013 na cidade de Mogi Mirim, em São Paulo. Já realizamos mais de 591 apre-sentações para 27 mil crianças em 30 cidades do país.

Ficha Técnica do EspetáculoConcepção_Beto Andreetta e Mari GutierrezTexto_Miguel Vellinho. Direção_Wanderley Piras Elenco_Ana Elisa Mattos Caio Zanuto Daiane Baumgartner Débora Sanders Dinho Weller Fábio de Sousa Jonatã Puente Nilton Marques Trilha Sonora_César MalufCriação e confecção de bonecos_Julio Djoscar >casadalapaCenografia_Beto Andreetta e Mariane GutierrezDireção de produção_Mari GutierrezCoordenação de produção_Aldo AndreettaProdução executiva_Elaine Esteves e Fabíola GonçalesProdução de campo_Leonardo Brandão e Thiago CatelaniVídeo_Zeca Caldeira, Marcio Werneck, Willem Dias, Atila Fragozo, Julio Dojcsar, Sato do Brasil >casadalapaDesign gráfico_Sato do Brasil e Murilo Thaveira >casadalapaFotos_Zeca CaldeiraTécnicos de som e luz_Gustavo Luis (Gus), Jomo Faustino e Reginaldo da SilvaMotoristas_Hernandes Ferreira, José Valério e Reginaldo da SilvaDireção administrativa_Jackson Iris Assistente financeiro_Glaucia SouzaAssessoria de imprensa_Buriti ComunicaçãoRealização_BuZum!

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“Antes de valermos pelo que nos diferencia, valemos por sermos, todas e todos, por igual,

seres humanos.”Paulo Freire

A história em quadrinhos “Intolerância” é destinada ao público jovem e adolescente e tem a intenção de suscitar reflexões a cerca da convivência social e das relações interpessoais, ampliando a percepção de que a convivência humana é uma expressão de fraternidade, de diálogo, de inclusão e de respeito às diferenças.E para tratar desse assunto tão delicado e importante, ninguém melhor do que os professores que lecio-nam no Ensino Fundamental II, uma vez que conhecem seu público e estabelecem vínculo e afinidades com os adolescentese jovens. Para facilitar o trabalho, os professores podem utilizar como ponto de partida a HQ e após, realizarem algumas práticas pedagógicas sugeridas no texto, as quais se adequam em várias disciplinas, uma vez que o assunto é emergente e merece destaque. Dessa forma, com certeza haverá um aprofundamento do tema e enriquecimento do grupo.

Sugestões e Práticas PedagógicasVisando levar os alunos a refletirem sobre a diversidade humana, a partir de um enfoque histórico, humanista e social e ampliarem a percepção de que a convivência é uma expressão de humanidade, de fraternidade, de diálogo, de inclusão e de respeito às diferenças, o professor poderá, antes da leitura da história, lançar algumas questões geradoras sobre o tema, como por exemplo:

• Quando falamos em boa convivência, implicitamente estamos considerando o respeito às diferenças. Olhe agora para as pessoas do seu grupo. Em que são diferentes e em que, são semelhantes? Faça uma análise mental e perceba como essas características enriquecem o grupo. Relate para a turma. • Como podemos acolher, respeitar e conviver com as diferenças? Relate um fato da sua vida em que isso foi possível.

Outra prática que desperta o interesse da turma pelo tema é a realização da leitura de textos que retratem a questão da intolerância. Abrir uma discussão reflexiva e em seguida levantar questionamentos pode produzir um debate enriquecedor. As ideias de Gandhi contribuem para essa atividade:

(...)No auge da luta pela independência da Índia, Gandhi expressa a necessidade da tolerância com o inimigo. Dizia algo, mais ou menos assim: “como indiano que quer ver a sua Pátria livre, eu tenho todo

o direito de odiar o regime colonial que nos é imposto. Tenho o direito e o dever de lutar, através da desobediência civil e da não violência, contra o regime colonial que nos oprime. Tenho o direito de querer

expulsar o colonizador de meu país. Tenho o direito de tudo isso, desde que em meu coração eu não abrigue o menor ódio ou intolerância para com a pessoa daqueles que nos colonizam e oprimem”.

trecho do texto “Leitura do mundo, leitura da palavra” retirado do Manual:Valores e Diálogos para Uma Cidade Educadora.

Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2010

Após a leitura o educador pode levantar com os alunos algumas observações a respeito da reflexão do autor, como por exemplo: é possível localizar na fala de Gandhi o sentido de que podemos não aceitar um gesto, uma palavra, uma ação. Podemos até mesmo não tolerar uma maneira de ser que deve e precisa ser corrigida, modificada, transformada. Mas nunca “não tolerar” uma pessoa. Nunca “não tolerar” uma família, um grupo social, uma etnia, um povo. Você consegue vivenciar essa ideia em seus relacionamentos? E com seus amigos e familiares? Geralmente os jovens demonstram interesse em realizar atividades de pesquisas. Uma sugestão é solicitar que, a partir de pesquisas com jornais atuais, em subgrupos, cada um pesquise e localize uma notícia recente envolvendo situações de intolerância. O professor pode pedir para que cada subgrupo fique com uma dimen-são da intolerância: religiosa, etnorracial, afetivo-sexual, regional (bairrismo) e outras. Os recortes de jornal, depois de lidos e seus conteúdos debatidos, podem ser afixados em um mural.Propor uma roda de conversa sugerindo aos alunos que falem se já sofreram em função da intolerância e de que tipo de intolerância foram vítimas também é uma atividade interessante. Relacione esta atividade à ante-rior, mostrando que, infelizmente, a intolerância está presente no dia a dia de quase todas as pessoas.A frase: “Somos iguais e diferentes. Somos diferentes e iguais. Somos iguais, sendo diferentes. Somos diferentes, sendo iguais”pode ser interpretada de várias maneiras, com poesia, rap, ilustração, corpo,-movimento e outros. Aproveite esse momento pois,certamente, servirá de estímulo para a criatividade dos alunos.

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Realizar sessões de cines-fórum também é uma boa situação de aprendizagem. Sugestões de filmes:

BILLY ELLIOT (2000). Dirigido por Stephen Daldry, este drama apresenta a história de um garoto que é fascinado por balé, mas é obrigado pelo pai a treinar boxe. Alvo de muitos “pré-con-ceitos”, o filme discute a falta de tolerância por parte de uma sociedade tradicional.

MENINOS NÃO CHORAM (1999), estrelado por Hilary Swank, este filme conta a história do jovem Brandon que, por sua generosidade e simpatia, encantava a todos. Toda a situação se modifica quando se descobre que Brandon é, na verdade, uma mulher. Instaura-se, então, naquela comunidade, uma atmos-fera de violência e intolerância.

DOGVILLE (2003) Dirigido por Lars von Trier e estrelado por Nicole Kidman, o filme narra a transformação pela qual passa uma determinada comunidade (Dogville) a partir da chegada de Grace, uma mulher que, em busca de proteção, passa a prestar serviços naquela pequena cidade. Este drama retrata também profundos dramas e contradições que movem a exis-tência humana.

TOLERÂNCIA (2000). O filme conta a história de Márcia e Júlio, um casal que confronta suas civilizadas teorias sobre o sexo e a política com a realidade, descobrindo que nem o mundo, nem eles mesmos, ainda são suficientemente civi-lizados. O filme foi dirigido por Carlos Gerbase, com roteiro do diretor Jorge Furtado.

Para um bom trabalho com filmes, a fim de resgatar a mensagem principal e suas entrelinhas, é importante que o professor assista ao filme com antecedência;façaum breve comentário, contextualizando a obra; ela-bore um roteiro, destacando aquilo que se quer que seja observado;promova o debate, focando a essência temática;dê preferência, em caso de filmes estrangeiros, às versões com legenda (mas, se o grupo tiver dificuldades para acompanhá-la, utilize versões dubladas). Provavelmente um filme bem trabalhado, após a leitura daHQ, trará muitas contribuições para a turma, principalmente se estiver relacionado à história em quadrinhos, pois dessa forma existirá umasequência didática interessante.Trabalhar com músicas também desperta o interesse dos jovens e adolescentes. A música: Cara Estranho, de Los Hermanos, pode ser ouvida em círculo. Após, os alunos podem responder por escrito a seguinte ques-tão:O que mais me incomoda no outro, tornando-o estranho pra mim?.Feito isso, o professor recolhe todos os escritos, mistura-os e redistribui-os. Cada participante lê em voz alta as dificuldades do outro como se fossem suas e dá sugestões para resolvê-las. Ao final, o professor analisa a dinâmica com o grupo a partir das seguintes reflexões: Quais são as diferenças pessoais que mais incomodam o grupo? De tudo o que foi dito, o que mais nos surpreendeu? E Por quê? Outra canção que traz uma letra interessante e quepode ser traba-lhada após a leitura da HQ é Amor pra Recomeçar, de Frejat.Para que a tarefa seja apropriada, o educador pode solicitar que os alunos localizem os desejos do autor para com o seu próximo. Cada um deve destacar da letra um desses desejos e oferecerà um companheiro do grupo, de preferência alguém com quem tenha menos proximidade.

Cara Estranho Los Hermanos

Olha só, que cara estranho que chegouParece não achar lugarNo corpo em que Deus lhe encarnouTropeça a cada quarteirãoNão mede a força que já temExibe à frente o coraçãoQue não divide com ninguém

Tem tudo sempre às suas mãosMas leva a cruz um pouco alémTralhando feito um artesãoA imagem de um rapaz de bem

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Olha ali, quem tá pedindo aprovaçãoNão sabe nem pra onde irSe alguém não aponta a direçãoPeriga nunca se encontrarSerá que ele vai perceber?Que foge sempre do lugarDeixando o ódio se esconder

Talvez se nunca mais tentarViver o cara da TVQue vence a briga sem suarE ganha aplausos sem querer

Faz parte desse jogoDizer ao mundo todoQue só conhece o seu quinhão ruimÉ simples desse jeitoQuando se encolhe o peitoE finge não haver competiçãoÉ a solução de quem não querPerder aquilo que já temE fecha a mão pro que há de vir.

Amor pra Recomeçar Frejat/Mauricio Barros/Mauro Sta. Cecília

Eu te desejo não parar tão cedoPois toda idade tem prazer e medoE com os que erram feio e bastanteQue você consiga ser toleranteQuando você ficar tristeQue seja por um dia, e não o ano inteiroE que você descubra que rir é bom,mas que rir de tudo é desespero

Desejo que você tenha a quem amarE quando estiver bem cansadoAinda, exista amor pra recomeçarPra recomeçar

Eu te desejo, muitos amigosMas que em um você possa confiarE que tenha até inimigosPra você não deixar de duvidarQuando você ficar triste

Que seja por um dia, e não o ano inteiroE que você descubra que rir é bom,mas que rir de tudo é desesperoDesejo que você tenha quem amarE quando estiver bem cansadoAinda, exista amor pra recomeçarPra recomeçar

Eu desejo que você ganhe dinheiroPois é preciso viver tambémE que você diga a ele, pelo menos uma vez,Quem é mesmo o dono de quem

Desejo que você tenha a quem amarE quando estiver bem cansadoAinda, exista amor pra recomeçarPra recomeçarPra recomeçar.

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Para saber mais Bullying não é brincadeiraO site foi criado pela estudiosa no assunto, Valéria Rezende da Silva, com a intenção de ampliar o debate temático de uma forma simples, direta e educativa. Nele, encontramos textos, estudos, vídeos e depoimentos de famílias que vivem o dilema dentro de casa. Professores também participam do debate, trocando ideias e prática sobre o tema. http://bullyingnaoebrincadeira.com.br/

Ide Paz –Ideais de PazO site foi criado pela pesquisadora do Bullying Escolar,Cléo Fante,com a intenção de promover os ideais de paz. Além de ampliar o debate temático, no link“perguntas e respostas”, o site sugere livros e vídeos para professores e profissionais da educação. Um ponto forte no site é o canal de orientações, abrindo espaço para que as vítimas de bullying possam ser ouvidas. http://www.bullying.pro.br/

Referência Bibliográfica

SERRAO, Margarida e BALEEIRO, Maria Clarice. Aprendendo a Ser e a Conviver. São Paulo: 2ª Edição - FTD, 1999.Manuais: Valores e Diálogos para Uma Cidade Educadora. Sorocaba, Secretaria da Educação, Editora e Livraria Ins-tituto Paulo Freire, 2010. http://bullyingnaoebrincadeira.com.br/ Acesso em 07 de março de 2013. http://www.bullying.pro.br/Acesso em 08 de março de 2013.http://www.vagalume.com.br/frejat/amor-pra-recomecar.html#ixzz2MCL3m0dN. Acesso em 26 de fevereiro de 2013.

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Este espetáculo estreou em 2012, em São Paulo. Até o final do ano de 2014, já realizamos mais de 520 apre-sentações para mais de 31 mil crianças em 55 cidades do país.

Ficha Técnica do EspetáculoConcepção e texto_Beto AndreettaDireção_Wanderley Piras Elenco_Ana Elisa Mattos Caio Zanuto Daiane Baumgartner Débora Sanders Fábio de Sousa Jonatã Puente Nilton Marques Roberta BelonyTrilha Sonora_César Maluf Criação e confecção de bonecos e cenário_Thiago PaivaDireção de produção_Mari GutierrezCoordenação de produção_Aldo AndreettaProdução executiva_Elaine Esteves e Fabíola GonçalesProdução de campo_Leonardo Brandão e Thiago CatelaniDesign gráfico_Sato do Brasil e Murilo Thaveira > casadalapaFotos_Milene MilanTécnicos de som e luz_Gustavo Luis (Gus), Jomo Faustino e Reginaldo da SilvaMotoristas_Hernandes Ferreira, José Valério e Reginaldo da SilvaDireção administrativa_Jackson Iris Assistente financeiro_Glaucia SouzaAssessoria de imprensa_Buriti ComunicaçãoRealização_BuZum!

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Destinada aos alunos do Ensino Fundamental I (1º ao 5º) a história em quadrinhos “Mundo Português” baseia-se na origem da língua portuguesa e suas influências recebidas ao longo da história. Oferece uma abordagem interdisciplinar, pois ao falar da nossa língua pátria – o português – propor-ciona um resgate histórico, geográfico e linguístico, sem-pre de forma lúdica, em que o prazer e a diversão imperam. Essa maravilhosa viagem cultural culmina no mundo de hoje, nos alertando que, em diferentes continentes, há países que falam a língua portuguesa e o Brasil é um deles. Para desenvolver atividades interessantes, basta o professor deixar seus alunos com “gostinho de quero mais”, instigando e despertando a sua curiosidade. Como diria o educador Celéstin Freinet: “Antes de dar de beber, deixe os cavalinhos com sede.” Em analogia com a educação, antes de explicar para os alunos, instigue-os, deixe-os curiosos e suscite o gosto da “descoberta”... Vale à pena tentar. O resultado? Você terá, consequentemente, alunos desejosos por aprender. Para suscitar o interesse da turma, pode-se abordar fatos inusi-tados sobre a Língua Portuguesa. Uma sugestão é preparar pequenas placas, e espalhá-las pela escola, com curiosidades sobre a língua portuguesa, como no exemplo:

Você sabia que...

A cidade de São Paulo é a cidade com maior número de pes-soas que falam o português? São cerca de 11.000.000 falando esse idioma.

Você sabia que...

ポルトガル語 ([porutogarugo])Portugalski jezikPortugiesisch ةيلاغتربلا Portekizce لاغتیرپ نابزLíngua lusitana Πορτογαλικά ([portogaliká])Portuguese Portoghese... significa “Português” em diferentes línguas no mundo?

Você sabia que…

Atualmente, aproximadamente 250 milhões de pessoas no mundo falam português e o Brasil responde por cerca de 80% desse total? A língua portuguesa é a quinta mais falada no mundo e a terceira do mundo ocidental, superada pelo inglês e pelo castelhano?Fruto da cultura dos negros, europeus, asiáticos e também dos índios que já habitavam nossa terra, a língua portuguesa une um “tempero mágico” extraído de cada um e o Brasil é o espelho da convivência harmônica dessas influências. Uma ati-vidade para ampliar o vocabulário dos alunos é oferecer um rol de palavras para que façam pesquisa em busca da sua origem como, por exemplo, a palavra “moleque” (origem africana).Elaborar uma miniexposição de materiais (objetos, comidas, ves-timentas) dos países citados na história que influenciaram a nossa língua portuguesa também pode ser uma atividade motivadora.

lingua portuguesaÁrea do Conhecimento

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Uma boa situação de aprendizagem é fazer com os alunos um levantamento dos países que falam a língua portuguesa, envolvendo pesquisa sobre a população, localização geográfica (utilização do mapa-múndi e/ou globo terrestre), bandeira e principais características. É possível elaborar um quadro síntese dos países que aparecem na história (Índia, China, Brasil e países da África), abordando as diferentes culturas, a alimentação e os animais nativos, acrescentando que a Língua Portuguesa sofreu influência desses países.Os alunos também podem receber um mapa-múndi estilizado e ao lado uma tirinha com as bandeiras dos países que falam a língua portuguesa. Os alunos terão que, junto com seus professores, pesquisar as ban-deiras e colar nos locais onde esses países estão localizados.

Trabalhar com os alunos a questão do tempo é muito importante, para que eles possam compreender a dimensão histórica com que os fatos acontecem. Portanto, elaborar uma linha do tempo, baseada na his-tória em quadrinhos, destacando as principais características de cada época, pode ser bem interessante e contribuirá certamente com o processo ensino-aprendizagem.

HistóriaÁrea do Conhecimento

geografiaÁrea do Conhecimento

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Para contemplar a área de Educação Física, o educador pode realizar um jogo cooperativo chamado “Cor-rente de Palavras” em que o professor lança uma palavra inicial e, consequentemente, cada aluno fala uma palavra que se remete à palavra anterior, como no exemplo: o professor diz: BRASIL. Um aluno fala o que, para ele, lembra a palavra Brasil, que pode ser a palavra PAÍS. Outro aluno diz o que lembra a palavra País, que pode ser a palavra MUNDO e assim por diante. O professor poderá, ainda, listar na lousa as palavras: BRASIL – PAÍS – MUNDO – PESSOAS... (até que todos falem), e posteriormente solicitar que criem uma his-tória com essas palavras. O objetivo do jogo é a integração e reflexão sobre as palavras. Outra sugestão é elaborar um campeonato intitulado “Conhecimentos da nossa língua”. Para isso deverá dividir a classe em duas equipes. Após, o professor elabora uma lista de palavras para cada equipe, onde os participantes deverão soletrar e identificar a origem dessas palavras. Essa atividade tem como objetivo a integração e ampliação do vocabulário e curiosidades da nossa língua-mãe, bem como o trabalho com a ortografia das palavras.

As atividades que envolvem o conteúdo de arte são inúmeras e também podem ser desenvolvidas a partir da história “Mundo Português”. Uma sugestão é confeccionar fantoches (palitos) dos principais povos que constituíram a nação brasileira (negros, europeus, asiáticos e índios), e pedir aos alunos que elaborem um texto para apresentar a influência desses povos na constru-ção da Língua Portuguesa. A linguagem teatral pode e deve ser trabalhada com todas as faixas etárias, ora realçando as características físicas e psicoló-gicas dos personagens, ora ressaltando o estilo textual. Dessa forma o professor trabalha com a intertextualidade, transfor-mando a peça teatral em prosa e vice-versa, podendo também destacar as artes visuais e a confecção dos bonecos, entre outras atividades.

artesÁrea do Conhecimento

educação físicaÁrea do Conhecimento

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Para saber mais Visite o museu da Língua Portuguesa ou conheça mais no site: http://www.museulinguaportuguesa.org.br/O Museu da Língua Portuguesa é um museu interativo repleto de tecnologias. Está localizado na Estação da Luz, na cidade de São Paulo, que é a cidade com maior número de pessoas que falam o português (Cerca de 11.000.000 pessoas).Dica para o professor: Conheça o site da Academia Brasileira de Letras e descubra mais sobre nossa língua portuguesa. http://www.academia.org.br

DESAFIO Seja curioso! Professor, lance essas perguntas para sua turma, em forma de desafio:- Qual é a maior palavra da língua portuguesa? - Qual é o texto mais antigo que foi escrito em português? - De qual idioma é originado a língua portuguesa?

Referência Bibliográfica

BROTTO, Fábio O. Jogos cooperativos: Se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo: Cepeusp, 1995 / Santos: Projeto Cooperação, 1997 (ed. renovada).FREINET, Celestin. Pedagogia do Bom Senso. 7ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Fontes consultadasSiteshttp://www.museulinguaportuguesa.org.br/http://www.academia.org.brhttp://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/http://www.facebook.com/pages/BuZum/219878108034638?fref=ts

Mapa com as bandeiras dos países que falam a língua portuguesa Disponível em eb1bouca.blogspot.comhttp://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/-vLQ-uywGYtg/TWPIffQTUHI/AAAAAAAAAn8/JQBWHyDTsOg/s400/mapa%2Bfala%2Bportugues.jpg&imgrefurl=http://eb1bouca.blogspot.com/2011_02_01_archive.html&usg=__6Ag7XEzsGs1tTi_ihBlkds15Eks=&h=209&w=400&sz=22&hl=pt-PT&start=9&sig2=jDpUYQR2bMcrJlf7DYQDvw&zoom=1&tbnid=0OdgXClaBEqcqM:&tbnh=65&tbnw=124&ei=VxoiUdaIIMiU0QHz44DwCA&prev=/search%3Fq%3Dmapa-m%25C3%25BAndi%2Bpa%25C3%25ADses%2Bque%2Bfalam%2Ba%2Bl%25C3%25ADngua%2Bportuguesa%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26safe%3Dactive%26gbv%3-D2%26rlz%3D1R2ADFA_pt-BRBR489%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&sa=X&ved=0CDoQrQMwCA

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Este espetáculo estreou em 2011 em São Paulo. Já realizamos mais de 886 apresentações para mais de 60 mil crianças em 49 cidades do país.

Ficha Técnica do EspetáculoConcepção e texto_Beto AndreettaDireção_Wanderley Piras e Adriana TelgElenco_Ana Elisa Mattos Caio Zanuto Daiane Baumgartner Débora Sanders Dinho Weller Fábio de Sousa Fernanda Toscano Jonatã Puente Nilton Marques Rafael Francisco Roberta BelonyTrilha sonora_Carlinhos Antunes e Sérgio BartoloCriação de bonecos e cenário_Dino Soto Confecção de bonecos e cenário_Lucas Luciano e Thiago PaivaDireção de produção_Mari GutierrezCoordenação de produção_Aldo AndreettaProdução executiva_Elaine Esteves e Fabíola GonçalesProdução de campo_Leonardo Brandão e Thiago CatelaniDesign gráfico_Sato do Brasil > casadalapaFotos_Milene MilanTécnicos de som e luz_Gustavo Luis (Gus), Jomo Faustino e Reginaldo da SilvaMotoristas_Hernandes Ferreira, José Valério e Reginaldo da SilvaDireção administrativa_Jackson Iris Assistente financeiro_Glaucia SouzaAssessoria de imprensa_Buriti ComunicaçãoRealização_BuZum!

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Após ler a história em quadrinhos “Filhotes do Brasil”,o professor poderáenriquecer ainda mais o cabedal cultural dos seus alunos e resgatar o que foi visto, aprofundando e pesquisando sobre a Amazônia, a fauna brasileira e sua diversidade, as tribos indígenas, a relação pai-filho / animal-filhote. Parafraseando Pedro Demo (2012), “mais importante que a aula, deve ser a pesquisa em sala de aula, pois ela é o norte, o elemento central para a construção do conhecimento pelos alunos”. Esse autor também retrata o princípio da autoria, ressaltando que a pesquisa começa na educação infantil e deve ser estimulada sempre, primando para que o aluno e o professor escrevam seus próprios textos e sistematizem o que construíram por meio de uma expe-riência significativa. Portanto, a história pode ser o elemento mobilizador para futuras aprendizagens. Como sugestão é possível solicitar pesquisas sobre o bioma da Amazônia, em específico à fauna, que é retratada na HQ.O quadro sinóptico também é um trabalho possível de ser realizado com todas as turmas, variando o grau de desa-fio e aprofundamento de acordo com as idades. Uma sugestão é a confecção de cartazes, com os animais nos três diferentes ambientes, retratando seus hábitos e características, como no exemplo:

Quadros e esquemas são muito válidos para se trabalhar com os pequenos, pois orientam seu poder de síntese e de sistematização das ideias estudadas e pesquisadas em classe. Com os alunos maiores (4º e 5º anos) vale à pena focar a sustentabilidade da natureza e refletir sobre seu conceito a partir do meio ambiente que habitamos, provocando um debate. A música “A Mancha” de Lenine/Lula Queiroga, pode servir de ponto de partida para o trabalho. Depois de ouvir a música, lançar perguntas geradoras como: A Educação Ambiental é algo que faz sentido de fato para você? Você acredita que uma “mudança de modo de ser” depende de como as pessoas, desde a infância, são educadas? Então, a sustentabilidade passa pela educação? Podemos formar pessoas com vocação para uma vida sustentável?

A MANCHA

A mancha vem comendo pela beiraO óleo já tomou a cabeceira do rioE avançaA mancha que vazou do casco do navioColando as asas da ave praieiraA mancha vem vindoVem mais rápido que lanchaAfogando peixe, encalhando pranchaA mancha que manhaQue mancha de óleo e vergonhaQue mancha a jangada, que mancha a areiaNegra praia brasileiraOnde a morena gestante Filha do pescadorDerrama lágrimas negrasVigiando o horizonte Esperando o seu amor (Álbum Labiata, Universal Music Brasil, 2008)

Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, conhecido apenas como Lenine, é um cantor, compositor, arranjador, escritor, letrista e músico brasileiro. Ocupa a cadeira 38 como acadêmico correspondente da Academia Pernambucana de Letras.

ciencias naturaisÁrea do Conhecimento

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O teatro é um forte elemento mobilizador da aprendizagem, portanto, o professor poderá sugerir aos alunos a cria-ção de um teatro de bonecos, uma vez que essa é uma linguagem interessante para representar a história. Desse modo, pode-se confeccionar alguns bonecos de papel machê e elaborar uma peça teatral com os personagens que aparecem na HQ.Com certeza, essa será uma deliciosa aventura do conhecimento.Outra sugestão bem-vinda é o teatro de sombras. O professor pode explorar a silhueta dos animais que aparecem em “Filhotes do Brasil”, como por exemplo: boto-rosa, bichopreguiça, jacaré, piranha, onça, pássaros, etc... Com pouco recurso, como um lençol branco, uma lanterna e as silhuetas dos animais, pode-se criar um clima diferente em sala de aula e despertar o gosto pela aprendizagem dos seus alunos, os quais poderão representar o som dos animais, além devalorizar a expressão corporal e facial. Caso os alunos tenham interesse, outra perspectiva de trabalho é a dobradura. São inúmeras as possibilidades que podem focar o bioma da Amazônia. A produção final pode ser traduzida em um cartaz (painel de dobraduras), enfo-cando o habitatde cada animal representado. Com os alunos menores (1º ao 3º ano), podem ser feitas máscaras dos animais que aparecem na história, utilizando materiais recicláveis como sacos de papel e pratos de papelão. As crianças podem criar livremente a decoração e confecção de cada máscara.

Para desenvolver o estudo da língua uma sugestão é criar com os a alunos uma peça teatral, elaborando sua sequ-ência de histórias e seus personagens preferidos. Com alunos de 1º ao 3º ano é possível ressaltar o lúdico e a imagi-nação, além da criatividade da interação entre os personagens. Com alunos de 4º e 5º ano pode-se realçar o roteiro, variando os estilos textuais,incentivando o “brincar com as palavras” e trabalhando a intertextualidade (a criação de um texto a partir de outro texto já existente).A elaboração de um BICHONÁRIO (dicionário dos bichos) pode ser feito previamente ou após a leitura da história. Esse dicionário deve conter fichas com as características dos animais em ordem alfabética. Dependendo da tur-ma, a pesquisa pode ser feita em casa, onde cada aluno ficará responsável por um determinado animal, com suas curiosidades, hábitos alimentares, habitat, entre outros aspectos. Após o conteúdo, a turma encerra a produção confeccionando a capa do bichonário coletivamente para, enfim, fazer sua doação à biblioteca ou sala de leitura da escola, como no exemplo:

artesÁrea do Conhecimento

lingua portuguesaÁrea do Conhecimento

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A anta brasileira (Tapirusterrestris) é um mamífero terrestre da famíliaTapiridae. Trata-se do maior mamífero da Améri-ca do Sul. Geralmente as fêmeas são maiores, medindo até 2 m de comprimento, 1 m de altura e pesando até 300 kg.O corpo da anta brasileira tem o formato parecido com o dos porcos, porém têm um tom de pele mais acinzentado. Seus pelos são curtos e macios e não cobrem o corpo inteiro. Seus pés traseiros têm três dedos, enquanto os dianteiros apresentam um quarto dedo, um pouco redu-zido. Sua cauda é fina e curta. No lugar dos lábios superio-res, as antas apresentam uma pequena tromba, de até 17 cm, preênsil e flexível. Na tromba existem pelos sensíveis à umidade e ao cheiro.

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HistóriaÁrea do Conhecimento

Por fim, o professor ainda poderá organizar um debate sobre o tema “Pais e Filhos”, refletindo sobre as diferenças e as semelhanças existentes nessa relação no mundo humano e animal, uma vez que a história retrata as relações afetivas a partir de um roteiro em que os filhotes da Amazônia são os elementos centrais da HQ.É possível ainda sensibilizá-los aos sentimentos de cuidado, carinho e dedicação expressados na relação dos animais e seus respectivos filhotes.

matemáticaÁrea do Conhecimento

Pesquisas sobre as tribos indígenas existentes no Brasil, compa-rando os diferentes costumes e tradições peculiares de cada uma poderão levar os alunos ao aprofundamento temático.

Outra alternativa de trabalho é o Jogo da Memória (filhotes e seus respectivos pais) que pode ser elaborado coletiva ou individual-mente, criando um jogo com os animais que aparecem na história e outros complementares.

A Amazônia é o bioma retratado na história. O professor pode fazer uma mini exposição sobre a cultura da região amazônica (pratos típicos, fauna, hábitos e costumes...), despertando a curio-sidade e o gosto pela região. Outra atividade possível de ser realizada que pode anteceder a leitura da históriaé a elaboração de um QUIZ (Jogo de perguntas e respostas) sobre o assunto a ser trabalhado, como: curiosidades sobre animais, tribos indígenas, região Amazônica, população e cultura local.

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Para saber mais: Conheça o Zoológico da sua cidade ou região e realize uma pesquisa sobre os animais que foram citados na HQ e que estão no Zoológico que você visitou. Livro: Animais Brasileiros – ameaçados de extinção (Brincando com dobraduras) de Gláucia Lombardi – Editora Paulus, 1997. Instituto Ecofuturo - organização não governamental cuja missão é difundir conhecimento e práticas que contri-buam para a construção coletiva de uma cultura de sustentabilidade. HTTP://www.esquel.org.br/index.php

DESAFIOSeja curioso!Professor, lance essas perguntas para sua turma, em forma de desafio:- Você conhece algum animal que está ameaçado de extinção?- Quantas tribos indígenas vivem no Brasil atualmente? Você sabe o nome de alguma delas? - A palavra curumim aparece na história “Filhotes do Brasil”. O que ela significa? - Você tem se preocupado e agido em defesa da natureza? - A sustentabilidade tem influenciado as suas práticas cotidianas? - Relate um fato que tenha ocorrido com você envolvendo esse conceito.

Referência Bibliográfica

ACHATH, Sati, Teatrinho de Sombras: Criando com as mãos um mundo de histórias e fantasias. São Paulo: Nova Alexandra, 1997. COELHO, Raquel. Teatro. Coleção: No caminho das Artes. São Paulo: Formato, 2001. DEMO, Pedro. Outro professor: Alunos podem aprender bem com professores que aprendem bem. Jundiaí: Paco Editorial, 2012. LOMBARDI, Gláucia. Animais Brasileiros – ameaçados de extinção (Brincando com dobraduras). São Paulo: Paulus, 1997.Manual: Valores e Diálogos para Uma Cidade Educadora. Sorocaba, Secretaria da Educação: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2010. Revista: Na Trilha dos Referenciais. São Paulo, SESI-SP, jan. 2005. Teatro: Um “palco” para o processo de ensino e aprendizagem.

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Este espetáculo estreou em Setembro de 2010 na cidade de São Paulo. Já realizamos mais de 1364 apresentações para mais de 106 mil crianças em 47 cidades do país.

Ficha Técnica do EspetáculoConcepção e texto_Beto AndreettaDireção_Wanderley PirasElenco_Ana Elisa Mattos Dinho Weller Fábio de Souza Fernanda Toscano Jonatã Puente Nilton Marques Rafael Francisco Roberta BelonyTrilha sonora_César MalufCriação e confecção de bonecos e cenário_Lucas Luciano e Thiago Paiva Direção de produção_Mari GutierrezCoordenação de produção_Aldo AndreettaProdução executiva_Elaine Esteves e Fabíola GonçalesProdução de campo_Leonardo Brandão e Thiago Catelani Design gráfico_Sato do Brasil> casadalapaFotos_Milene MilanTécnicos de som e luz_Gustavo Luis (Gus), Jomo Faustino e Reginaldo da SilvaMotoristas_Hernandes Ferreira, José Valério e Reginaldo da SilvaDireção administrativa_Jackson IrisAssistente financeiro_Glaucia SouzaAssessoria de imprensa_Buriti ComunicaçãoRealização_BuZum!

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A HQ “Darwin-BR” baseia-se nas viagens do cientista natura-lista inglês Charles Darwin, que, estudando os animais e seu modo de vida, criou a teoria evolutiva - base para a teoria da seleção natural. A história traduz em suas páginas, vários conceitos científicos a respeito dos animais, como a evolução histórica do mundo animal, desde os dinossauros até os ani-mais existentes na atualidade, como galinhas, onças, jacarés, entre outros. Após a leitura, o professor poderá resgatar com os alunos os animais que apareceram na história por meio de uma listagem. Com o intuito de aprofundar os conteúdos, os alunos pode-rão realizar pesquisas a fim de conhecerem um pouco mais sobre os animais em questão. Após esse momento, uma ati-vidade que enriquecerá ainda mais o conteúdo de Ciências é a elaboração de várias tabelas e quadros, classificando-os por diferentes critérios (habitat; hábitos alimentares; extintos; não extintos; e ameaçados de extinção). O bioma – Mata Atlântica, que é citado na HQ também poderá ser explorado, e a partir deste contexto, sugerir um trabalho com os animais que Darwin encontrou no Brasil, tais como: tucanos, macacos, onças, jacarés, além de introduzir a cadeia alimentar, relacionando com a teoria de evolução e seleção das espécies, de Darwin.

Nesta área do conhecimento, um trabalho significativo que pode-rá nortear as ações do educador e despertar grande interesse da turma é o Teatro de bonecos, onde por meio da confecção de“dedoches” (palitos) dos principais personagens que apa-receram na história, os alunos a reproduzem, utilizando um cenário e os próprios dedoches confeccionados. Os perso-nagens poderão ser: Darwin, capitão e os animais: dinossau-ro, galinha, golfinhos, tartarugas, baleia, borboleta, canguru, tamanduá, hipopótamo, elefante, tucano, macaco, onça, jaca-ré e pombo-correio. Desta forma, o docente estará explorando o teatro de maneira integrada às Artes Visuais, confeccionan-do os personagens e elaborando o texto teatral para que os alunos compreendam o trabalho da Língua Portuguesa em consonância com a Arte. Ainda focando na interdisciplinaridade, pode-se utilizar da Arte e da História,ao resgatar a Capoeira. O professor pode-rá fazer uma provocação investigativa, sugerindo aos alunos uma pesquisa, a fim de obter mais informações sobre esse aspecto cultural importantíssimo para os brasileiros. Proble-matizar a seguinte questão: “Capoeira é uma dança, um jogo, uma brincadeira, um esporte ou uma luta?” pode tornar o tra-balhomais desafiador e aprimorar os conhecimentospor meio do resgate histórico-cultural.Pesquisar e explorar com os alunos a biografia desse tão famo-so cientista inglês, transformando-a numa peça teatral é mais uma sugestão. A linguagem teatral pode ser trabalhada com todas as faixas etárias, ora realçando as características físicas e psicológicas dos personagens, ora ressaltando o estilo textual.

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ciencias naturaisÁrea do Conhecimento

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A história traz algumas considerações sobre o cientista inglês Charles Darwin. Aproveitando essa motivação, o pro-fessor poderá realizar com os alunos uma leiturada biografia deste cientista e realizar um trabalho focado neste tipo de gênero textual. Há diferentes biografias existentes em livros e sites da internet. Uma dica de leitura para complementar o trabalho pedagógico é o livro: “Quem foi Charles Darwin?”, com as referências completas na sessão: “Para saber mais...”.Trabalhando interdisciplinarmente, é possível pegar uma carona em História, e explorar o contexto da contribuição de sua teoria evolucionista.

O educador é perito em criar estratégias para motivar os alunos, tendo sempre como foco maior a aprendizagem, portanto, em História também é momento de despertar o gosto pela disciplina, de maneira prazerosa. A HQ “Darwin-BR”traz no enredo elementos quecontribuem para o trabalho. Uma sugestão é enfatizara data comemorativa de Darwin (12 de fevereiro é considerado o Dia de Darwin) pois, assim como este propôs a linha da evolução das espécies, o professorpoderá problematizar com a classe e elabo-rar com os alunos a linha do tempo que cada um pretende ter ao longo de sua vida.

O conteúdo de Geografia também pode fazer parte deste tra-balho. O educador citao conceito de teoria da deriva dos con-tinentes(placas tectônicas), de modo lúdico, a fim de suscitar nos alunosmaior interesse. Para issopoderá contar com o apoio da abertura do filme “A Era do Gelo 4” (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=W2tjmNCRXHI), a qual traz uma animação interessante sobre a teoria da deriva dos continentes, assunto este que pode ser relacionado com a HQ.Continuando a exploração da história, é importante lembrar dos dinossauros, os quais correspondem a uma temática que chama muito a atenção dos alunos, de qualquer faixa etária. Uma vez que o Brasil foi um dos locais em que esses animais habitaram no passado, o professor poderá realizar pesquisas sobre os diferen-tes dinossauros que existiram, englobando habitat, alimentação e outros assuntos que a turma julgar interessante.A história cita também biomas como a Mata Atlântica, assunto que pode ser aprofundado pelo educador.

HistóriaÁrea do Conhecimento

geografiaÁrea do Conhecimento

lingua portuguesaÁrea do Conhecimento

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Como Darwin foi grande pesquisador de plantas e animais,o pro-fessor poderá fazer uma brincadeira chamada: AR - TERRA - ÁGUA. Nesta brincadeira o educador diz os nomes dos animais, e os alunos respondemo correspondente habitat em que estes vivem. Por exemplo, se o professor diz: Golfinho, os alunos respondem: Água.Então, o professor mencionará outros animais, e os alunos terão que falar: Ar, Terra ou Água. Esta mesma brincadeira pode ser feita também de modo inver-tido, ou seja, em uma roda de conversa, o professor solicita a um aluno, que cite um exemplo de animal do Ar. Então o aluno deverá mencionar um animal que voa: Tucano. Após,o professor aponta para outro aluno e diz: Terra – e este deverá dizer um animal que tem hábitos terrestres, como, por exemplo, Cachorro. Ainda em Educação Física, em parceria com Artes, pode ser feito um jogo de expressão corporal, em que o professor detém a posse de fichas com os nomes dos animais presentes na história“Da-rwin-BR”. Cada aluno sorteia uma ficha com um animal, devendo representá-lo em seguidana frente da classe; a turma tem que adivinhar qual o animal representado. Outra sugestão é fazer uma adaptação da música “Seu Lobato”. Ficará divertido e dará continuidade aos trabalhos relaciona-dos à história.

Seu Lobato...Seu Lobato tinha um sítio... ya, ya, ô.E nesse sítio tinha um jacaré... ya, ya, ô... E todos imitam o jacaré.

A versão que pode ser adaptada é: Charles Darwin era um cientista... ya, ya, ô E estudou alguns animais… ya, ya, ô.Estudou o tucano E todos os alunos imitam (representando dramaticamente um tucano).E assim os demais animais, sucessivamente.

A disciplina de matemática já é desafiadora por si só. Portanto, propor a montagem de um quebra-cabe-ça sobre a teoria evolucionista de Darwin é uma boa sugestão. Depois de concluída a montagem, pode ser observado os avanços da evolução do homem na Terra. Recomenda-se que essa imagem seja colorida e tenha uma paisagem que facilite a sua montagem. Outra sugestão é explorar a data de nascimento de Darwin: 12/02/1809. A partir da data, propor desafios para que os alunos descubram:Quantos anos faz que Darwin morreu?Se fosse vivo, qual seria sua idade hoje?Quantos anos há de diferença entre a idade de cada aluno com a de Darwin? E outros.

educação físicaÁrea do Conhecimento

matemáticaÁrea do Conhecimento

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Para saber mais:A História em quadrinhos “Darwin-BR” traz, de forma lúdica e divertida, a teoria proposta pelo cientista Charles Darwin. No decorrer do texto são retratados vários animais, inclusive os dinossauros que fascinam tanto o uni-verso infantil. Para conhecer mais sobre a vida dos dinossauros que habitavam nosso país há milhões de anos, de forma totalmente gratuita, conheça o espaço inaugurado pelo SESI/SI, em Votorantim-SP, o Circuito Educativo – Dinossauros do Brasil, com visitasagendadas pelo site: http://bit.ly/15OipzGNo interior de São Paulo, na cidade de Salto, o Parque Rocha Moutonnéetambém traz réplicas de dinossauros, que podem ser apreciadas pelos visitantes, além de painéis explicativoscomo o que retrata bem a teoria evolucionista do cientista Charles Darwin.Caso tenha interesse em agendar uma visita monitorada, acesse o site e conheça outros serviços educativo-culturais:http://www.salto.sp.gov.br/index.php?area=16

Dica Literária: Uma dica de leitura aos professores e alunos do 5º ano é a biografia de Charles Darwin, de Deborah Hopkinson, pela editora DCL.Charles Darwin foi um notável cientista do Séc. XIX e o autor da teoria da evolução das espécies através da seleção natural. Duas frases são bem marcantes na produção de Darwin: “Para ser um bom observador é preciso ser um bom teórico”. E: “O homem que tem coragem de desperdiçar uma hora do seu tempo não descobriu o valor da vida”.

Referências BibliográficasHOPKINSON, Deborah. Quem foi Charles Darwin? São Paulo: DCL, 2009.

Para o professorhttp://trabalhodeteoriasevolucionistas.blogspot.com.br/2011/04/evolucionismo-e-teoria-da-evolucao.htmlÉ um blog sobre a teoria evolucionista de Darwin, com textos e imagens que podem contribuir para o aprofundamento da prática educativa do professor.

Fontes consultadasSiteshttp://www.colorirgratis.com – Site do qual foram extraídas as imagens para ilustrar os dedoches. http://www.seara.ufc.br/cientistas/darwin.htm - Site do qual foi extraída a imagem de Darwin dentro do barco. http://www.freebievectors.com/pt/pre-visualizacao-do-item/71258/evolucao-ancestrais-macaco-darwin-desenho/ - Site que traz a imagem da teoria da evolução das espécies.

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até mais!!!até mais!!!

Idealizadores_Beto Andreetta e Mari GutierrezCoordenação de Produção_Mari GutierrezCoordenação Editorial_BuZum! e casadalapaAutoria do Material Pedagógico_SABERES - Consultoria e Assessoria EducacionalCoordenação do Material Pedagógico_Mércia FalciniElaboração e Adaptação do Material Pedagógico_Giani Peres Pirozzi, Mércia Falcini e Taísa Gasparini RizoTexto de Apresentação_Guilherme SoaresDesign e Projeto Gráfico_Sato do Brasil e Murilo Thaveira > casadalapaIlustração, Foto-ilustrações e Coloração_Sato do Brasil e Murilo Thaveira > casadalapa e Renoir SantosFotos Bonecos Mundo Português, Filhotes do Brasil e Darwin BR_Brunel Galhego RicciRevisão dos HQs_Kyanja LeeFotos_Dalton Valério, Getúlio Ribeiro, Igor Souto, Lucas Francisco, Milene Milan, Vaguynho de Castro, Wagner Klebson e Will Pereira

Diretor Artístico_Beto AndreettaDiretor Administrativo_Jackson ÍrisDiretora de Produção_Mari GutierrezCoordenador de Produção_Aldo AndreettaProdutoras Executivas_Elaine Esteves e Fabíola GonçalesAssistente Financeiro_Glaucia SouzaAssessoria de Imprensa_Buriti Comunicação > Paula Corrêa e Marina AbramowiczProdutores de Campo_Caco Scarlatelli , Gustavo Luís (Gus), Elaine Esteves, Fabíola Gonçales, Gabriel Salabert, Fernanda Alencar, Fernando Domenico, Ludmila Almeida, Leonardo Campos, Luana Oliveira, Mariana Vitale, Maikon Rangel, Thiago Catelani, Thiago Toledo.Elenco_Alessandra Lyra, Alessandra Siqueyra, Ana Elisa Mattos, Andrea Ravaneli, Caio Zanuto, Daiane Baumgartner, Débora Sanders, Dinho Weller, Fabi Noronha, Fábio de Sousa, Fábio Caniato, Fernanda Toscano, Fernando Soffiatti, Felipe Alves, Jonatã Puente, Júlia Barnabé, Kelly Guidotti, Mari Gutierrez, Mariana Rhormens, Natália Gonsales, Natália Késper, Nilton Marques, Nina Rocha, Rafael Francisco, Roberta Belony, Ronald Liano, Thiago Thalles e Yuri Bathista.Ensaiadores_Fabio de Sousa e Jonatã PuenteTécnicos_Gustavo Luis (Gus), Jomo Faustino e Reginaldo SilvaMotoristas_Hernandes Ferreira, José Valério, Manoel Severiano e Reginaldo SilvaManutenção dos Bonecos e Cenário_Juciê BatistaAjudante Geral_Ronivaldo Alexandre

Professor, aqui termina o nosso livro, mas você ainda pode falar com o BuZum!. É só mandar um e-mail com sugestões, críticas ou nos contar como foi a sua experiência com o projeto e com este material. Para saber por onde anda o BuZum! é só curtir a nossa página, seguir a gente no Instagram ou então entrar no nosso site!!!Adoramos vir até a sua escola!

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