C-36. Estomatite aftosa recorrente – a propósito de um caso clínico

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rev port estomatol med dent cir maxilofac. 2013; 54(S1) : e1–e59 e55 tratamentos curativos. A avaliac ¸ ão periodontal permitiu veri- ficar que a inflamac ¸ão gengival se estendia a outros pontos das arcadas dentárias, além da zona da fenda. Após controlo da doenc ¸a periodontal, estabelece-se o tratamento ortodôn- tico, com o objetivo de alinhar a dentic ¸ ão e abrir espac ¸ os para erupc ¸ão dos caninos inclusos – trac ¸ ão ortodôntica. A etiolo- gia das fendas permanece desconhecida, tendo sido propostas associac ¸ões entre fatores genéticos e ambientais. A sua pre- valência significativa, e o fato de causar alterac ¸ ões orofaciais importantes, justifica que esta malformac ¸ão deva ser estu- dada pelo médico dentista, que deve estar atento às suas complicac ¸ões orais, para estabelecer um plano de tratamento atempado e adequado. http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.124 C-35. Displasia Fibrosa Monostótica Rita Peixoto , Otília Pereira-Lopes, Saul Castro, Jorge Dias Lopes, Germano Rocha, João Carvalho Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP) Introduc ¸ ão: A displasia fibrosa monostótica é uma doenc ¸a fibro-óssea benigna caracterizada pela substituic ¸ ão gradual de osso normal por tecido fibroso imaturo, e que afeta apenas um osso. Em quase todos os casos são observadas defor- midades que condicionam alterac ¸ ões estéticas e funcionais. O diagnóstico baseia-se nas características clínicas e radi- ográficas. Clinicamente, observa-se o aumento de volume indolor da área afetada. O envolvimento da mandíbula resulta frequentemente em expansão das corticais vestibular e lin- gual, no abaulamento da margem inferior e no deslocamento superior do canal alveolar inferior. A característica radio- gráfica principal corresponde a uma leve opacificac ¸ão tipo “vidro despolido”, cujas margens não se encontram bem definidas. Caso clínico: Paciente do sexo feminino, 42 anos de idade, recorreu à consulta na FMDUP com o objetivo de harmo- nizar a sua assimetria facial, razão pela qual é atualmente seguida no Hospital de S. João. A história médica não revela alterac ¸ões sistémicas associadas. Clinicamente, observou-se uma tumefac ¸ão indolor no lado esquerdo do terc ¸o infe- rior da face, presente desde a infância. No exame físico intraoral observou-se a presenc ¸a de um canino maxilar tem- porário, uma expansão das corticais vestibular e lingual e um abaulamento da margem inferior da mandíbula, bem como complicac ¸ões associadas, nomeadamente, limitac ¸ ão da abertura da boca e dor referida na região da articulac ¸ão tem- poromandibular. Radiograficamente, observou-se uma zona radiolúcida e com limites mal definidos na zona do ângulo mandibular do lado esquerdo, bem como a presenc ¸a de um canino maxilar incluso. Discussão e conclusões: As características clínicas e radi- ográficas descritas neste caso clínico são compatíveis com o diagnóstico de Displasia Fibrosa Monostótica na mandíbula, contudo diagnósticos diferenciais devem ser considerados como: neurofibromatose tipo I, displasia osteofibrosa e fibroma ossificante. O tratamento de eleic ¸ão é o conservador quando não existe comprometimento estético ou funcional. No caso desta paciente, o plano de tratamento pressupõe o acompanhamento da paciente em áreas como a Medicina Oral, Ortodontia, Oclusão, e um contínuo acompanhamento pelo Hospital de S. João. O diagnóstico desta displasia nem sempre é estabelecido com facilidade. Devem ser consideradas todas as formas de diagnóstico – achados clínicos, radiológi- cos e histopatológicos – de forma a estabelecer o tratamento mais apropriado. http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.125 C-36. Estomatite aftosa recorrente – a propósito de um caso clínico Ana Sofia Monteiro Gomes , Mariana Mestre, André Castro, Paula Vaz, José Mário Rocha Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP) Introduc ¸ ão: A estomatite aftosa recorrente (EAR) é um dos distúrbios mais comuns da mucosa oral pre- sente em indivíduos aparentemente saudáveis. Apesar das características clínicas serem bem definidas, a sua etiolo- gia permanece inconclusiva, embora tenha sido sugerida associac ¸ão a patologia sistémica. A afta recorrente minor é a variante mais comum da EAR, sendo caraterizada por úlceras superficiais circulares ou ovais, que não ultrapas- sam os 5 mm de diâmetro, dotadas de pseudo-membrana cinza-branca. Caso clínico: A paciente LS, do sexo feminino, com 59 anos de idade, compareceu na Clínica de Verão da FMDUP com queixa de lesões ulcerosas orais associadas a dor e ardência. Na anamnese destacaram-se os seguintes aspetos: paciente com depressão crónica, gastrite, quistos pulmo- nares, artrose da anca e hérnia discal. Relativamente à medicac ¸ão habitual, esta incluía Alprazolam, Lorazepam, Flu- oxetina, Dosulepina, Lansoprazol, Propranolol, Aceclofenac, Etoricoxib e suplemento alimentar de probióticos e frutooli- gossacarídeos. Em exame clínico identificaram-se três úlceras aftosas, com cerca de 2 mm de diâmetro, localizadas na face ventral da língua e região interna do lábio e palpac ¸ão positiva dos gânglios submandibulares. Após avaliac ¸ão, foi- lhe solicitada ecografia ganglionar submandibular bilateral e prescrito Aloclair® Plus Spray e/ou Pyralvex® e um com- plexo multivitamínico, sendo também fornecidas indicac ¸ões relativas à alimentac ¸ão. Uma semana depois, verificou-se a remissão quase total das lesões e da palpac ¸ ão ganglionar positiva. Discussão e conclusões: Neste caso específico, as úlceras orais podem constituir o resultado da conjugac ¸ ão de fatores de risco, como a xerostomia, a polimedicac ¸ão e imunodepressão. O resultado ecográfico confirmou a natureza inflamatória das adenomegalias e excluiu outro tipo de patologias. A aplicac ¸ão tópica prescrita, conjugada com a correc ¸ão alimentar, possibi- litou a remissão das úlceras. A medicac ¸ ão prescrita associada a adaptac ¸ão do regime alimentar permitiu o tratamento das úlceras aftosas e a eliminac ¸ão da queixa principal da paciente. A etiologia das EAR permanece inconclusiva, dificul- tando a instituic ¸ão de terapia efetiva. Contudo, a persistência

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tratamentos curativos. A avaliacão periodontal permitiu veri-ficar que a inflamacão gengival se estendia a outros pontosdas arcadas dentárias, além da zona da fenda. Após controloda doenca periodontal, estabelece-se o tratamento ortodôn-tico, com o objetivo de alinhar a denticão e abrir espacos paraerupcão dos caninos inclusos – tracão ortodôntica. A etiolo-gia das fendas permanece desconhecida, tendo sido propostasassociacões entre fatores genéticos e ambientais. A sua pre-valência significativa, e o fato de causar alteracões orofaciaisimportantes, justifica que esta malformacão deva ser estu-dada pelo médico dentista, que deve estar atento às suascomplicacões orais, para estabelecer um plano de tratamentoatempado e adequado.

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C-35. Displasia Fibrosa Monostótica

Rita Peixoto ∗, Otília Pereira-Lopes, SaulCastro, Jorge Dias Lopes, Germano Rocha,João Carvalho

Faculdade de Medicina Dentária da Universidadedo Porto (FMDUP)

Introducão: A displasia fibrosa monostótica é uma doencafibro-óssea benigna caracterizada pela substituicão gradual deosso normal por tecido fibroso imaturo, e que afeta apenasum osso. Em quase todos os casos são observadas defor-midades que condicionam alteracões estéticas e funcionais.O diagnóstico baseia-se nas características clínicas e radi-ográficas. Clinicamente, observa-se o aumento de volumeindolor da área afetada. O envolvimento da mandíbula resultafrequentemente em expansão das corticais vestibular e lin-gual, no abaulamento da margem inferior e no deslocamentosuperior do canal alveolar inferior. A característica radio-gráfica principal corresponde a uma leve opacificacão tipo“vidro despolido”, cujas margens não se encontram bemdefinidas.

Caso clínico: Paciente do sexo feminino, 42 anos de idade,recorreu à consulta na FMDUP com o objetivo de harmo-nizar a sua assimetria facial, razão pela qual é atualmenteseguida no Hospital de S. João. A história médica não revelaalteracões sistémicas associadas. Clinicamente, observou-seuma tumefacão indolor no lado esquerdo do terco infe-rior da face, presente desde a infância. No exame físicointraoral observou-se a presenca de um canino maxilar tem-porário, uma expansão das corticais vestibular e lingual eum abaulamento da margem inferior da mandíbula, bemcomo complicacões associadas, nomeadamente, limitacão daabertura da boca e dor referida na região da articulacão tem-poromandibular. Radiograficamente, observou-se uma zonaradiolúcida e com limites mal definidos na zona do ângulomandibular do lado esquerdo, bem como a presenca de umcanino maxilar incluso.

Discussão e conclusões: As características clínicas e radi-ográficas descritas neste caso clínico são compatíveis com odiagnóstico de Displasia Fibrosa Monostótica na mandíbula,contudo diagnósticos diferenciais devem ser consideradoscomo: neurofibromatose tipo I, displasia osteofibrosa efibroma ossificante. O tratamento de eleicão é o conservador

quando não existe comprometimento estético ou funcional.No caso desta paciente, o plano de tratamento pressupõe oacompanhamento da paciente em áreas como a MedicinaOral, Ortodontia, Oclusão, e um contínuo acompanhamentopelo Hospital de S. João. O diagnóstico desta displasia nemsempre é estabelecido com facilidade. Devem ser consideradastodas as formas de diagnóstico – achados clínicos, radiológi-cos e histopatológicos – de forma a estabelecer o tratamentomais apropriado.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.125

C-36. Estomatite aftosa recorrente – apropósito de um caso clínico

Ana Sofia Monteiro Gomes ∗, Mariana Mestre,André Castro, Paula Vaz, José Mário Rocha

Faculdade de Medicina Dentária da Universidadedo Porto (FMDUP)

Introducão: A estomatite aftosa recorrente (EAR) éum dos distúrbios mais comuns da mucosa oral pre-sente em indivíduos aparentemente saudáveis. Apesar dascaracterísticas clínicas serem bem definidas, a sua etiolo-gia permanece inconclusiva, embora tenha sido sugeridaassociacão a patologia sistémica. A afta recorrente minoré a variante mais comum da EAR, sendo caraterizada porúlceras superficiais circulares ou ovais, que não ultrapas-sam os 5 mm de diâmetro, dotadas de pseudo-membranacinza-branca.

Caso clínico: A paciente LS, do sexo feminino, com 59anos de idade, compareceu na Clínica de Verão da FMDUPcom queixa de lesões ulcerosas orais associadas a dor eardência. Na anamnese destacaram-se os seguintes aspetos:paciente com depressão crónica, gastrite, quistos pulmo-nares, artrose da anca e hérnia discal. Relativamente àmedicacão habitual, esta incluía Alprazolam, Lorazepam, Flu-oxetina, Dosulepina, Lansoprazol, Propranolol, Aceclofenac,Etoricoxib e suplemento alimentar de probióticos e frutooli-gossacarídeos. Em exame clínico identificaram-se três úlcerasaftosas, com cerca de 2 mm de diâmetro, localizadas naface ventral da língua e região interna do lábio e palpacãopositiva dos gânglios submandibulares. Após avaliacão, foi-lhe solicitada ecografia ganglionar submandibular bilaterale prescrito Aloclair® Plus Spray e/ou Pyralvex® e um com-plexo multivitamínico, sendo também fornecidas indicacõesrelativas à alimentacão. Uma semana depois, verificou-se aremissão quase total das lesões e da palpacão ganglionarpositiva.

Discussão e conclusões: Neste caso específico, as úlcerasorais podem constituir o resultado da conjugacão de fatores derisco, como a xerostomia, a polimedicacão e imunodepressão.O resultado ecográfico confirmou a natureza inflamatória dasadenomegalias e excluiu outro tipo de patologias. A aplicacãotópica prescrita, conjugada com a correcão alimentar, possibi-litou a remissão das úlceras. A medicacão prescrita associadaa adaptacão do regime alimentar permitiu o tratamentodas úlceras aftosas e a eliminacão da queixa principal dapaciente. A etiologia das EAR permanece inconclusiva, dificul-tando a instituicão de terapia efetiva. Contudo, a persistência

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de adenomegalias, sobretudo em pacientes ansiosos, nãodeve ser desvalorizada, devendo pesquisar-se a natureza dasmesmas.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.126

C-37. Osteomielite - Caso clínico

Joana Saraiva Amaral ∗, Joana Xavier, JoãoFarias, Ana Dias, Catarina Silva, FilipeCoimbra

Faculdade de Medicina Dentária da Universidadedo Porto (FMDUP)

Introducão: Os autores pretendem apresentar um caso dediagnóstico e tratamento de uma infecão aguda, localizadaao nível do alvéolo correspondente ao dente 46 extraído há2 anos, num doente com antecedentes de neoplasia da naso-faringe.

Caso clínico: D.F.S.S., paciente do sexo masculino, 45 anosde idade, deixou de fumar há 15 anos, com história de car-cinoma da nasofaringe há 6 anos, tendo sido submetido aradioterapia seguida de quimioterapia por via endovenosa.Compareceu à consulta do Mestrado de Cirurgia Oral daFMDUP no dia 18 de Fevereiro de 2013 referindo dor, associadaa um edema da face com início há 4 dias. No exame clí-nico verificou-se um aumento dos gânglios linfáticos cervicaise sinais clínicos compatíveis com infecão aguda. No examecomplementar de diagnóstico (ortopantomografia) foi possí-vel observar um padrão osteolítico de reabsorcão óssea nazona do alvéolo correspondente ao dente 46. O diagnóstico clí-nico foi de osteomielite em fase aguda. O tratamento definidocontemplou três etapas. Numa primeira fase o paciente foimedicado com Clindamicina,150 mg por via oral de 6/6 horasdurante 15 dias. Decorridos 3 dias após o início da antibiotera-pia, o “pus” apresentava-se coletado, procedendo-se assim àdrenagem cirúrgica. Passados 4 dias do procedimento anterior,foi realizada uma curetagem do alvéolo e o material recolhidoenviado para análise histopatológica para despiste de possívelmetástase.

Discussão e conclusões: A osteomielite é uma condicãoinflamatória, geralmente de etiologia bacteriana, cujosmicrorganismos responsáveis mais comuns são os Staphylo-coccus, Peptostreptococcus e Pseudomonas Aeruginosa, entreoutros. Os sintomas podem ser severos ou ligeiros, depen-dendo a sua duracão de vários fatores, entre eles, virulência dopatogéno, presenca de doenca subjacente e estado imunitáriodo indivíduo. Conclusão: O resultado da biópsia revelou tecidode granulacão com lesões inflamatórias crónicas e trabéculasósseas necrosadas, o que está de acordo com o diagnóstico deosteomielite crónica que agudizou. De momento o doente nãoapresenta sinais inflamatórios e vai ser seguido para controlede recorrências.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.127

C-38. Osteíte Condensante - a propósito deum caso clínico

Hélia Garcês ∗, Ana Valente, Otília PereiraLopes, Germano Rocha, João Carvalho

Faculdade de Medicina Dentária da Faculdade doPorto (FMDUP)

Introducão: A Osteíte Condensante caracteriza-se por umadensidade óssea aumentada, difusa ou bem definida, cujaesclerose é confinada aos limites do osso. A etiologia sub-jacente pode ser uma infecão ou irritacão, ou um processoreparador após trauma e infecão. Clinicamente, é assinto-mática afetando pessoas de qualquer idade, com predilecãopelo sexo feminino e a zona mais comummente afetada éa mandíbula, mas também pode afetar o maxilar superior,fémur, a tíbia e o cotovelo. Radiologicamente, caracteriza-sepor uma lesão radiopaca, associada a um dente restaurado ousob trauma. A imagem radiológica mantém-se após extracãodo dente associado.

Caso clínico: Trata-se de um caso de um paciente, do génerofeminino, de 63 anos de idade, que compareceu à consulta dePatologia e Cirurgia Oral da FMDUP para tratamentos médico-dentários. A história médica não revelou patologias sistémicasassociadas. No exame físico intraoral não foram observadasalteracões relevantes. Aquando do exame radiográfico (orto-pantomografia), observou-se uma lesão radiopaca na regiãodo dente 35 e na região edêntula dos molares do 3◦ qua-drante. Foram realizadas radiografias intraorais em incidênciaperiapical e observou-se um espessamento do ligamento peri-odontal e integridade da lâmina dura dos dentes adjacentes àslesões. As características clínicas e radiográficas foram com-patíveis com o diagnóstico inicial de osteíte condensante. Paraesclarecimento de diagnóstico foi realizada uma TomografiaComputorizada (TC).

Discussão e conclusões: Na TC pôde-se observar um focode osteocondensacão periapical na localizacão do dente 35,mas também na zona edêntula dos molares do 3◦ quadrante.Não se verificou expansão da mandíbula, nem irregularida-des das corticais, assim como outras alteracões de densidadeóssea mandibular, designadamente que sugerissem lesãoosteolítica. É importante que se proceda ao diagnóstico dife-rencial com as seguintes patologias: displasia cimento-ósseaperiapical, osteoma, cimentoblastoma, osteoblastoma, hiper-cimentose e odontoma complexo. No caso clínico apresentadorecomenda-se o tratamento etiológico do trauma oclusal nosdentes adjacentes às áreas de osteocondensacão. As áreasde Osteíte Condensante não são muito extensas, pelo que aremocão cirúrgica através da biópsia não é recomendada. Aexacerbacão aguda de uma Osteíte Condensante pode acon-tecer, nesses casos o tratamento recomendado é conservador,nomeadamente antibioticoterapia nas fases agudas. O trata-mento recomendado para a osteíte condensante é o controloradiográfico. O tempo do controlo radiográfico e os intervalosentre exames não está definido e por isso varia de acordo comos critérios de cada Médico Dentista.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.128

C-39. Anodontia infantil na displasiaectodérmica: caso clínico