C-S-Lewis-As-Crônicas-de-Nárnia-Vol-III-O-Cavalo-e-Seu-Menino.doc

8/13/2019 C-S-Lewis-As-Crônicas-de-Nárnia-Vol-III-O-Cavalo-e-Seu-Menino.doc

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C. S. LEWIS

AS CRÔNICAS DE NÁRNIAVOL. III

O Cavalo e seu Menino

TraduçãoPaulo Mendes Campos

Martins ontesS!o Paulo "##"

_________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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As Cr$ni%as de N&rnia são constituídas por:

Vol. I -O Sobrinho do MagoVol. II -O Leão, o Feiticeiro e o Guarda-Roupa

Vol. III -O Cavalo e seu Menino

Vol. IV - Príncipe Caspian

Vol. V - !iage" do Peregrino da lvorada

Vol. VI - Cadeira de Prata

Vol. VII- #lti"a $atalha


3



Para %avid e %ouglas Gresha"


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S%AS&A C'(#)A A VIA*#(

Conta-se a;ui u<a a=entura ;ue co<e>ou naCalor<?nia e @oi aca ar e< !Brnia na Idade do 'uro;uando edro era o *rande ,ei de !Brnia e seu ir<ãota< < era rei e rainDas suas ir<ãs.

Vi=ia na;ueles te<pos nu<a pe;uena enseada e< ao sul da Calor<?nia u< po re pescadorcDa<ado ArricDeE co< ele <ora=a u< <enino ;ue ocDa<a=a de pai. ' no<e do <enino era SDasta. Fuasetodos os dias ArricDe saía de <anDã para pescar e Gtarde atrela=a o urro a u<a carro>a e ia =ender os peiHes no =ilare o ;ue @ica=a cerca de u< ;uilJ<etro<ais para o sul. Fuando a =enda era oa ele =olta=a para casa co< o Du<or u< pouco <elDor e nada diKiaa SDasta. (as ;uando a =enda era @raca desco ria

de@eitos no <enino e Gs =eKes at o espanca=a.Se<pre Da=ia <oti=os para acDar <al@eitos poisSDasta =i=ia cDeio de coisas para @aKer: re<endar oucosturar as redes @aKer a co<ida li<par a ca ana e<;ue <ora=a<...

SDasta não tinDa o <íni<o interesse pela =ila

onde o pai =endia o pescado. !as poucas =eKes e< _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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;ue tinDa ido lB não =ira nada de interessante. Sencontrara Mente parecida co< o pai: Do<ens

ar udos usando <antos su os e co<pridos tur antesna ca e>a e ta<ancos de pau de ico =irado paraci<a e ;ue res<unMa=a< entre si u<a con=ersa <olee en oada. (as tudo o ;ue eHistia do lado oposto no !orte desperta=a u<a enor<e curiosidade e< SDasta pois ninMu < a<ais ia para lB e ele pr prio não tinDa per<issão para isso. Fuanto se senta=a G soleira da porta re<endando as redes costu<a=a olDaransiosa<ente para a;ueles lados.

s =eKes perMunta=a:- ai o ;ue eHiste depois da;uela serraNSe o pescador esta=a <al-Du<orado da=a-lDe

u< sopapo no p do ou=ido e lDe <anda=a prestaraten>ão no tra alDo. Se o dia era de oa paK ArricDerespondia:

- (eu @ilDo não deiHe o seu espírito se perdere< di=ãMa>Oes. # co<o diK u< dos Mrandes poetas:PA aten>ão o ca<inDo da prosperidade e os ;ue<ete< o nariK onde não são cDa<ados aca a<;ue rando a cara no pedreMulDo da <is ria.Q

or essa raKão SDasta i<aMina=a ;ue no !orteal < da serra s podia eHistir u< @a uloso seMredodo ;ual o pai ;ueria a@astB-lo. (as o pescador ne<se;uer sa ia onde @ica=a o !orte. # ne< ;ueria sa er pois era u<ho"e" pr&tico'




+< dia cDeMou do Sul u< Do<e< nada parecidoco< os outros ;ue SDasta conDecera. (onta=a u<

Mrande ca=alo <alDado de crina es=oa>ante co<estri os e @reios de prata. A ponta do el<o saía docentro do seu tur ante de seda e ele usa=a u<a cotade <alDa. #<punDa=a u<a lan>a e traKia ao lado u<aci<itarra e u< escudo de ronKe. Seu rosto escuro nãocausou a <enor surpresa a SDasta pois todos oscalor<anos ta< < são escuros. Surpresa si<causou-lDe a ondulada ar a do Do<e< pintada de=er<elDo-car<esi< e esuntada de leo per@u<ado.ela pulseira de ouro ;ue o estranMeiro usa=a ArricDeloMo =iu ;ue se trata=a de u<tarcaã, isto u<senDor de alta linDaMe<. A oelDando-se diante doca=aleiro o pescador acenou a SDasta para ;ue @iKesseo <es<o.

' estranMeiro pediu pousada para a noite coisa;ue ArricDe a<ais teria a coraMe< de recusar. ' ;uetinDa< de <elDor @oi preparado para a ceia do tarcaãEcou e a SDasta co<o se<pre acontecia ;uando o pescador rece ia alMu < u< naco de pão. !essasocasiOes costu<a=a dor<ir ao lado do urro nu<acocDeira co erta de palDa. Co<o era cedo de<ais parador<ir SDasta ;ue a<ais aprendera ;ue não se de=eou=ir atrBs da porta @oi sentar-se de orelDa colada au<a @enda ;ue Da=ia na parede de <adeira da ca ana.#sta=a curioso para sa er o ;ue diKia< os adultos. #iso ;ue ou=iu:




- AMora <eu an@itrião - disse o tarcaã - ;uerodiKer-lDe ;ue estou pensando e< co<prar-lDe esse

<enino.- (eu a<o e senDor - respondeu o pescador ReSDasta adi=inDou ;ue o pai @aKia no <o<ento u<acara a< iciosa - ;ue pre>o poderia con=encer esteseu ser=o a =ender-lDe o seu Tnico @ilDoN or ;ue pre>o tornar escra=o ;ue< carne da <inDa pr priacarneN 5 co<o diK u< dos Mrandes poetas: P'senti<ento =ale <ais do ;ue a sopa e u< @ilDo <ais precioso ;ue o dia<ante.Q

- 5 =erdade - respondeu o D spede co< secura -<as u< outro poeta ta< < disse: PFue< tentaenManar o sB io B estB tirando a ca<isa para rece ercDicotadas.Q !ão encDa essa oca <urcDa de <entiras.5 e=idente ;ue esse <enino não seu @ilDo pois o seurosto escuro co<o o <eu e o rapaKinDo claro e onito co<o os <alditos <as elos sel=aMens ;ueDa ita< as distantes terras do !orte.

- Co<o certo o ditado - respondeu o pescador -;ue diK ;ue Pespada não entra e< escudo <as contrao olDo da sa edoria não DB de@esaUQ Sai a então <eusu li<e senDor ;ue de=o G <inDa eHtre<a po reKanão ter tido ne< <ulDer ne< @ilDo. Contudo no<es<o ano e< ;ue o &isroc - ;ue ele =i=a parase<preU - iniciou o seu auMusto e Meneroso reinadonu<a noite de lua cDeia os deuses @iKera< a Mra>a de

rou ar-<e o sono. Le=antei-<e da enHerMa e @ui to<ar _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III



o ar @resco da praia e conte<plar o luar so re asBMuas. oi ;uando perce i u< ruído de re<os na

<inDa dire>ão e ou=i u< cDoro <iTdo. ouco depoisa <ar traKia G praia u<a canoa onde esta=a< apenasu< Do<e< =erMado de @o<e e sede e ;ue parecia ter<orrido Da=ia poucos instantes - pois ainda esta=a;uente - u< cantil =aKio... e u<a crian>a ;ue ainda=i=ia. Se< dT=ida pensei esses desMra>adosconseMuira< sal=ar-se du< nau@rBMioE por Mra>a dosdeuses o Do<e< <atou-se de @o<e e sede para<anter a crian>a =i=a perecendo G =ista da terra.Assi< certo de ;ue os deuses nunca deiHa< dereco<pensar a;ueles ;ue socorre< os in@eliKestocado de piedade pois este seu ser=o Do<e< decora>ão...

- are co< esses eloMios e< causa pr pria -interro<peu o tarcaã. - /asta sa er ;ue =ocW peMou acrian>a e B rece eu co< o tra alDo do <enino deK=eKes <ais do ;ue o pão ;ue lDe deu a cada dia. Isto e=idente. ' ;ue interessa o seMuinte: ;uanto ;uer pelo <eninoN #stou cDeio do seu pala=r rio.

ArricDe respondeu:- (uito e< o disse <eu senDor: o tra alDo do

<enino te< sido para <i< de inesti<B=el =alor. 5i<portante le=ar isso e< conta ao a ustar<os o pre>o.ois claro se =ender o <enino serei o riMado aco<prar ou aluMar u< outro capaK de @aKer os

<es<os tra alDos. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- "ou ;uinKe crescentes por ele - disse o tarcaã.- FuinKeU - radou ArricDe co< u<a =oK ;ue

@ica=a entre o Manido e o =aMido. - FuinKecrescentesUN elo arri<o da <inDa =elDiceUN elaconsola>ão dos <eus olDosUN !ão Ko< e das <inDas ar as MrisalDas <es<o sendo o senDor u< tarcaãU(eu pre>o setenta.

!essa altura SDasta saiu na ponta dos p s. &inDa

ou=ido o su@icienteE de eHperiWncia pr pria na =ilasa ia e< o ;ue u<a con=ersa de arManDa.CDeMa=a a adi=inDar ;ue no @i< das contas ArricDe o=enderia por <uito <ais do ;ue ;uinKe crescentes e<uito <enos do ;ue setenta. (as le=aria< Doras paracDeMar a essa conclusão.

!ão =B pensar ;ue SDasta sentiu o ;ue =ocWsentiria caso ou=isse o seu pai neMociando a sua=enda co<o escra=o. ri<eiro: a =ida dele B era e< parecida co< a de u< escra=o e pro=a=el<ente otarcaã o trataria <elDor do ;ue ArricDe. "epoisa;uela Dist ria de ter sido encontrado nu<a canoada=a-lDe no=o ?ni<o e certo alí=io. re;Xente<entetinDa re<orsos por não sentir a@eto pelo pescador poissa ia ;ue u< @ilDo de=e a<ar o pai. !ão tendo parentesco co< ArricDe tira=a u< peso daconsciWncia cDeMando at a i<aMinar: PFue< sa enão serei @ilDo de alMu< tarcaã... ou @ilDo at do&isroc - ;ue ele =i=a para se<preU - ou @ilDo de u<

deusNQ _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

$$



"e=anea=a assi< sentado na rel=a G eira daca ana. "uas estrelas B tinDa< surMido no c u

e< ora restos do pJr-do-sol ainda clareasse< oocidente. A u<a certa dist?ncia pasta=a o ca=alo doestranMeiro a<arrado ao anel de @erro da co-cDeira do urro. Co<o se =aMueasse SDasta ca<inDou at ele eacariciou-lDe o pesco>o. ' ani<al continuouarrancando er=as se< to<ar conDeci<ento.

+<a outra id ia passou pela ca e>a do <enino:PSeria @or<idB=el se esse tarcaã @osse u< o< su eito.#< casa dos Mrandes senDores DB certos escra=os ;ue;uase não @aKe< nada. +sa< roupas onitas e co<e<carne todos os dias. Fue< sa e ele <e le=asse para aMuerra e eu ti=esse de sal=ar a =ida dele nu<a atalDaEaí ele <e daria a li erdade e <e adotaria co<o @ilDo...

Aí eu ia ManDar u< palBcio u<a carruaMe< e u<aar<adura... (as e se ele @or u< Do<e< terrí=el ecruelN ode ser ;ue <e <ande tra alDar no ca<poacorrentado. AD se eu sou esseU Aposto ;ue o ca=alosa e. ena ;ue não sai a @alar.Q

' ca=alo le=antou a ca e>a. SDasta tocou-lDe o

@ocinDo acetinado diKendo:- Seria tão o< se =ocW @alasse co<panDeiroU

or u< instante pensou ;ue esta=a sonDando poisco< a <aior clareKa e< ora e< =oK aiHa o ca=alodisse:

- #u @alo.


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's olDos de SDasta @icara< ;uase do ta<anDodos olDos do ca=alo.

- (as co<o ;ue =ocW aprendeu a @alarN- siuU (ais aiHoU Aprendi na <inDa terra

onde ;uase todos os ca=alos sa e< @alar.- 'nde @ica a sua terraN- (inDa terra !Brnia... !Brnia a terra @eliK das

<ontanDas dos rios dos =ales @loridos das MrutascDeias de <usMo das @lorestas ;ue =i ra< co< as<arteladas dos anOes. 'D co<o le=e o ar de !BrniaU+<a Dora lB =ale <ais do ;ue <il anos naCalor<?nia.

A descri>ão de !Brnia aca ou nu< relincDo ;ue<ais parecia u< suspiro de pesar.

- Co<o =ocW =eio para cBN- Se;XestroU - respondeu o ca=alo. - ,ou ado

capturado co<o =ocW acDar <elDor. !ão passa=a deu< potro. (inDa <ãe se<pre <e diKia para nunca irGs encostas do Sul G Ar;uel?ndia. (as não lDe dei

ou=idos. ela u a do LeãoU #stou paMando pela<inDa loucura. i;uei escra=o dos Do<ens esse te<potodo ocultando a <inDa =erdadeira natureKa @inMindo;ue sou <udo e estTpido co<o os ca=alosdeles'

- or ;ue não lDes contou ;ue< =ocW N- !ão @aria essa loucuraU Se desco risse< ;ue sei

@alar seria eHi ido nas @eiras. assaria a ser <ais _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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=iMiado do ;ue nunca e perderia ;ual;uer esperan>ade escapar.

- (as...- #scute: não =a<os perder te<po e< con=ersa

@iada. VocW ;uer sa er a respeito do <eu dono ;ue secDa<a Anradin. 5 u< su eito rui<. !ão para <i< pois u< o< ca=alo custa u< o< dinDeiro. (as;uanto a =ocW seria <ais @eliK <orto Do e G noite do

;ue escra=o dele a<anDã.- AD então =ou @uMirU - eHcla<ou SDasta

e<palidecendo.- 5 o ;ue te< a @aKer - replicou o ca=alo. - or

;ue não @oMe co<iMoN- VocW ta< < estB pensando e< @uMirN- Se =ocW =ier co<iMo... 5 anossaoportunidade

entendeN Se @u o se< u< ca=aleiro =ão pensar ;uesou u< ca=alo perdido e <e peMa<. Co< alMu < e<ci<a DB u<a cDance. 5 aí ;ue =ocW entra. Fuanto a=ocW co< essas perninDas Rsão incrí=eis essas pernasDu<anasU não iria lonMe. Co<iMo por < não DBca=alo neste país ;ue nos apanDe. 5 aí ;ue eu entro. A prop sito acDo ;ue =ocW de=e sa er <ontar...

- (as claro - respondeu SDasta. - elo <enos B<ontei o urro.

- (ontou o (u)*+- @unMou o ca=alo co< enor<edespreKo. R!e< <es<o cDeMou a @alar pois os


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ca=alos @alantes @ica< co< o sota;ue ainda <aisca=alar ;uando sente< rai=a. # continuou: - #<

outras pala=ras =ocW sa e <ontar coisa nenDu<a. Isso ponto contra. &enDo de ensinar-lDe pelo ca<inDo. 7B;ue não sa e <ontar pelo <enos sa e cairN

- /e< todo <undo sa e cair.- #stou diKendo o seMuinte: sa e cair e <ontar de

no=o se< cDorar e cair de no=o e <ontar de

no=o se< @icar co< <edo de =oltar a cairN- Vou tentar posso tentar - respondeu SDasta.- Coitado do icDinDoU - @alou o ca=alo nu< to<

<ais ondoso. - #s;ueci ;ue =ocW ainda u< potro.Va<os @aKer de =ocW u< eHcelente ca=aleiro. resteaten>ão: co<o s partire<os depois ;ue a;ueles dois peMare< no sono =a<os apro=eitar o te<po paratra>ar nossos planos. (eu tarcaã estB de =iaMe< parao !orte para a pr pria &asD aan a Mrande cidadeonde @ica a corte do &isroc...

- or @a=or - interro<peu SDasta - por ;ue =ocWnão disse P;ue ele =i=a para se<preQN

- # por ;uWUN - replicou o ca=alo. - i;ue sa endo;ue sou u< narniano li=reU or ;ue iria usarlinMuaMe< de escra=oN !ão ;uero ;ue ele =i=a e<uito <enos para se<pre. # estB na cara ;ue =ocW u< Do<e< li=re do !orte. Va<os aca ar co< esse pala=reado sulistaU Co<o ia diKendo o <eu Du<ano

estB de =iaMe< para &asD aan no !orte. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- Isso siMni@ica ;ue <elDor a Mente ir para oSulN

- !ão acDo - respondeu o ca=alo. - #le pensa ;uesou <udo e urro co<o os outros ca=alos. Se eu @osse<es<o no <o<ento e< ;ue @icasse solto iriacorrendo para o <eu estB ulo para o <eu pasto lB no palBcio dele no Sul a dois dias de =iaMe< da;ui. 5onde ele irB <e procurar. (as nunca passarB pelaca e>a dele ;ue @ui soKinDo para o !orte. #le podei<aMinar ta< < ;ue alMu < nos seMuiu at a;ui e<e rou ou.

- a ulosoU - eHcla<ou SDasta. - Va<os para o !orte. 5 para o !orte ;ue eu se<pre ;uis ir a=ida inteira.

- Se< dT=ida - co<entou o ca=alo. - 5 a =oK dosanMue. VocW para <i< s pode ser nortista.ale aiHo... 7B de=e< estar ;uase dor<indo.

- AcDo ;ue =ou dar u<a olDada - suMeriu SDasta.- /oa id ia <as to<e <uito cuidado.

#sta=a escuro e ;uietoE o arulDo das ondas

SDasta ne< nota=a depois de ou=i-lo a =ida todadia e noite. !ão Da=ia luK acesa na ca ana. !e< ou=iuruído na @rente. !a Tnica anela escutou o ronco dese<pre do =elDo pescador. P#nMra>adoQ pensou Psetudo correr e< a Tlti<a =eK ;ue escuto esseMuincDoQ. rendendo a respira>ão sentindo u< pouco

de pena Ru<a pena ;ue não era nada perto da aleMria _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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SDasta desliKou pela rel=a at a cocDeira do urro @oitateando at o luMar onde esta=a escondida a cDa=e

a riu a porta e acDou o arreio e as r deas do ca=alo./ei ou o @ocinDo do urro: P"esculpe por não poderle=B-lo.Q

- At ;ue en@i< - disse o ca=alo ;uando SDasta=oltou. - 7B esta=a <eio preocupado.

- ui uscar suas coisas na cocDeira. Co<o

;ue a Mente coloca istoNor alMuns <inutos SDasta aMiu cautelosa<ente

e=itando tinidos en;uanto o ca=alo ia diKendo:PAperte u< pouco <ais a arriMueira.Q P&e< u<a@i=ela aí <ais e< aiHo.Q P#ncurte u< pouco <ais osestri os.Q or @i< disse:

- VocW =ai usar r deas <as s para <anter asaparWncias. #nrole a ponta na sela e< @rouHa para;ue eu possa <eHer G =ontade co< a ca e>a. #scute:não to;ue nunca nestas r deasU

- (as então para ;ue ser=e issoN- #< Meral para ;ue <e diri a<. (as co<o

;ue< =ai diriMir esta =iaMe< sou eu por @a=or não<eHa nisso aí. AliBs <ais u< a=iso: não se aMarre na<inDa crina.

- (as espere aí: se não posso seMurar ne< nasr deas ne< na crina onde =ou <e aMarrarN

- #< seus oelDos: o seMredo de ;ue< sa e


$



<ontar. ode apertar o <eu corpo co<o ;uiserE sente-se e< apru<ado coto=elos para dentro. AliBs o ;ue

=ocW @eK co< as esporasN- Colo;uei nos p s claro. Isso eu sei.- ois então tire essas esporas dos p s e Muarde

na sacola. &al=eK possa =endW-las e< &asD aan.rontoN AcDo ;ue B pode su ir.

- uHaU VocW <uito alto - recla<ou SDastadepois da pri<eira tentati=a de <ontar.

- Sou u< ca=alo s isso - @oi a resposta. - elo eito ;ue =ocW <onta diria< ;ue sou u< <onte decapi<. Isso <elDorou. AMXente @ir<e e não sees;ue>a dos oelDos. #nMra>adoU ensar ;ue eu ;ueconduKi carMas de ca=alaria e =enci tantas corridasle=o aMora na sela u<a esp cie de saco de atatasU"eiHe pra lB e =a<os e< @rente.

Co< Mrande precau>ão @ora< inicial<ente nadire>ão oposta por trBs da ca ana onde passa=a u<riacDo a ca<inDo do <ar tendo o cuidado de deiHarna la<a peMadas ;ue aponta=a< para o Sul. "epois

peMara< u< trecDo da <arMe< co erto de seiHos eseMuira< para o lado do !orte. A passo =oltara< peloca<inDo da ca ana passara< pela Br=ore e peloestB ulo do urro deiHara< o riacDo e su<ira< nanoite ;uente.

&o<ara< a dire>ão das colinas e cDeMara< G

crista ;ue <arca=a o @i< do <undo conDecido por _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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SDastaE este nada =ia G @rente a não ser u<a rel=a ;ue parecia não ter @i< u< ca<po a erto se< casa

alMu<a.- Fue eleKa de luMar para u< MalopeU - suMeriu oca=alo.

- !ão por @a=or ainda não. or @a=or ca=alo. #iainda não sei o seu no<e.

- (eu no<e /rirri-rini- rini-ruri-rB.- !ão =ou aprender isso nunca. osso cDa<B-lo

de /riN- /e< se não conseMue diKer <ais do ;ue isso...

# o seu no<eN- SDasta.

- 'paU !o<eKinDo co<plicadoU (as =a<os aoMalope. 5 e< <ais @Bcil do ;ue o trote pois =ocW nãote< de su ir e descer. Aperte os oelDos olDo @ir<eentre as <inDas orelDas. !ão olDe para o cDão. SeacDar ;ue =ai cair aperte <ais os oelDos e<pine-se<ais. rontoN 7BU ara !Brnia e para o !orteU


$



2

+(A AV#!&+,A !A !'I&#

#ra ;uase <eio-dia ;uando SDasta acordou na<anDã seMuinte co< u<a coisa cBlida e <acia<eHendo no seu rosto. Ao a rir os olDos deu co< acara co<prida de u< ca=alo. Le< rou-se dosaconteci<entos e<ocionantes da = spera e sentou-se.Sentou-se e Me<eu.

- AiU /ri estou todo dolorido. !e< dB para<eHer o corpo.

- /o< dia aiHinDo. AcDei <es<o ;ue =ocW

podia estar <eio e<perrado. !ão pode ser dosto< os: caiu so<ente u<as deK =eKes e <uito e<e< ci<a de rel=as tão <acias ;ue at da=a Mosto.VocW estB sentindo a pr pria ca=alMada. Fue tal seco<esse alMu<a coisaN or <i< B estou satis@eito.

- Co<er coisa nenDu<a deiHe isso pra lB deiHe

tudo pra lB. (al posso <e <eHerU(as o ca=alo continuou a cutucB-lo e< de le=eco< o @ocinDo e o cascoE o eito @oi le=antar-se. SDastaolDou e< =olta: atrBs deles Da=ia u< pe;ueno os;ueEG @rente a rel=a pintada de @lores al=as descia at a eira de u< penDasco. LB de aiHo e< lonMecDeMa=a a<ortecido o arulDo das ondas. SDasta


26



nunca tinDa =isto o <ar de tão alto e ne< Da=iai<aMinado ;ue ele pudesse ter tantas cores. A costa

estendia-se de cada lado u< ca o depois do outro enas pontas =ia-se a espu<arada eHplodir contra osrocDedos se< arulDo por causa da dist?ncia.

*ai=otas re=oa=a<. ' dia era ardente. (as a<aior di@eren>a para SDasta esta=a no ar. alta=a;ual;uer coisa no ar. Aca ou desco rindo o ;ue era:@alta=a cDeiro de peiHe. #sse ar no=o era tão delicioso;ue @eK de repente co< ;ue toda a sua =ida passada@icasse distante. CDeMou a es;uecer por u< <o<entoos <acDucados e os <Tsculos doloridos.

- /ri =ocW @alou alMo so re co<idaN- alei. "e=e Da=er alMu<a coisa nas sacolas ;ue

=ocW pendurou na;uela Br=ore ;uando cDeMa<os.#Ha<inara< as sacolas e o resultado @oiani<ador: u< pastel de carne s ;ue u< pou;uinDoran>oso @iMos secos u< peda>o de ;uei o u< @rascode =inDo e dinDeiro - ;uarenta crescentes ao todo<ais do ;ue SDasta B Da=ia =isto a =ida inteira.

#n;uanto o <enino sentou-se co< todo ocuidado recostando-se nu<a Br=ore para co<er o pastel /ri deu alMu<as ocanDadas na rel=a s para@aKer-lDe co<panDia.

- !ão serB rou o Mastar esse dinDeiroN - perMuntou SDasta.

- 5 =erdade - respondeu o ca=alo co< a oca _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

2$



cDeia de capi<. - !e< pensei nisso. +< ca=alo li=reu< ca=alo @alante não rou a... (as não =e o <al

alMu< @ranca<ente. 5ra<os prisioneiros nu< paísini<iMo. ' dinDeiro a nossa presa de Muerra. Al <disso de ;ue eito =a<os arran ar co<ida se<dinDeiroN VocW Du<ano e não =ai ;uerer co<idanatural co<o capi< e a=eia não N

- Capi< e a=eia não dB p /ri.

- 7B eHperi<entouN- 7B. !ão desce de eito nenDu<.- São tão es;uisitOes os Du<anosUFuando SDasta ter<inou a re@ei>ão Ra <elDor

;ue B ti=era /ri disse ;ue iria dar u<a oa rolada narel=a. # assi< o @eK colocando-se de pernas para o ar:

- # u<a delícia u<a delíciaU "e=ia @aKer o<es<o SDasta. ,e@resca ;ue u<a eleKa.

SDasta caiu na risada diKendo:- VocW @ica tão enMra>ado de pernas para o arU- #nMra>ado coisa nenDu<a - protestou /ri. #

le=antou-se de repente erMuendo a ca e>a e @unMandou< pouco. - # <es<o enMra>ado SDastaN

- (uito. Isso te< alMu<a i<port?nciaN- VocW acDa ;ue u< ca=alo @alante @aK issoN SerB

;ue aprendi isso co< os ca=alos <udosN Vai ser

<uito desaMradB=el se desco rire< e< !Brnia ;ue _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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ad;uiri <aus DB itos. Fue acDaN ode @alar co< todaa @ran;ueKa. AcDa ;ue os =erdadeiros ca=alos os

@alantes rola< na rel=aN- Co<o ;ue posso sa erN #u ;ue não ia liMar para isso se @osse =ocW. &e<os pri<eiro de cDeMarlB. Sa e o ca<inDoN

- Sei o ca<inDo para &asD aan. "epois odeserto. (as não se assuste a Mente dB u< eito no

deserto. LB tere<os a =isão das <ontanDas do !orte. !inMu < nos seMura. I<aMine s U ara !Brnia e parao !orteU (as e< ;ue Mostaria de B ter passado por&asD aan. !osso pro le<a são as cidades.

- ode<os e=itar &asD aanN- S se percorrWsse<os u< lonMo ca<inDo por

dentro ;ue passa por terras culti=adas e oas estradas<as não sei o ca<inDo. !ão de=e<os ir ao lonMo dacosta. A;ui e< ci<a s encontrare<os carneiroscoelDos Mai=otas e alMuns pastores. AliBs ;ue tal se aMente @osse indoN

As pernas de SDasta doía< <uito <as colocou

os arreios e <ontou. /ondosa<ente /ri <arcDou co<delicadeKa a tarde inteira. Fuando aiHou ocrepTsculo cDeMara< por =eredas ínMre<es a u< =aleonde Da=ia u< =ilare o. SDasta apeou e entrou na =ila para co<prar pão ce ola e ra anete. ' ca=alo deu a=olta pelo ca<po indo encontrar o <enino do outro


23



lado. assara< a proceder desse <odo u<a noite si<outra não.

#ra< Mrandes dias para SDasta Do e <elDor do;ue onte< G <edida ;ue seus <Tsculos se enri ecia<e as ;uedas era< <enos @re;Xentes. (es<o assi< /ricostu<a=a @alar ;ue ele parecia u< saco de @arinDae< ci<a da sela. # ainda diKia:

- (es<o ;ue não ti=esse periMo alMu< con@esso

;ue teria =erMonDa de ser =isto co< =ocW.Apesar das pala=ras duras /ri era u< instrutor

paciente. !inMu < ensina e;uita>ão <elDor do ;ueu< ca=alo. SDasta aprendeu a trotar a Malopar a saltare a <anter-se na sela <es<o ;uando /ri so@rea=a o passo su ita<ente ou neMacea=a para a es;uerda ou

para a direitaE coisas diKia ;ue são necessBrias nu<a atalDa. !atural<ente SDasta pedia-lDe ;ue contasse as

Muerras de ;ue Da=ia participado co< o tarcaã. /ri@ala=a de <arcDas @or>adas de caudalosos rios=adeados de e< ates de ca=alarias ini<iMas ;uandoos ca=alos Muerreia< tanto ;uanto os Do<ens sendotodos eles i<petuosos MaranDOes treinados para<order e escoicear. (as ne< se<pre ;ueria @alar deMuerra.

- !ão to;ue neste assunto rapaK. #ra< Muerrasdo &isroc e nelas entrei co<o escra=o co<o u<ca=alo <udo. #spere para <e =er nas Muerras de


24



!Brnia onde co< aterei co<o u< ca=alo li=re entre o<eu pr prio po=oU Aí si< tere<os Muerras ;ue

<erece< ser contadas. ara !BrniaU ara o !orteU/rB-rB-rBU /ru-ruUSDasta loMo aprendeu a preparar-se para u<

Malope ;uando ou=ia /ri radar desse eito."epois de =ia ar se<anas e se<anas passando

por aías e enseadas rios e =ilas nu<a noite de luar

cruKara< u<a planície co< u<a @loresta G es;uerda.' <ar oculto por dunas @ica=a G direita G <es<adist?ncia. "e repente /ri estacou.

- AlMu< pro le<aN- siuU - respondeu /ri esticando o pesco>o e

contraindo as orelDas. - #stB ou=indoN reste aten>ão.- arece arulDo de outro ca=alo correndo entre

n s e a <ata.- outro ca=alo. # isso não <e aMrada.- Fue< sa e u< @aKendeiro cDeMando <ais

tardeN

- Fual nadaU !ão u< @aKendeiro. !e< ca=alode @aKendeiro. !ão perce e pelo so<N &e< classe. #estB sendo <ontado por alMu < ;ue sa e <es<o<ontar. Vou lDe diKer o ;ue SDasta: DB u< tarcaã naorla da <ata. !ão estB <ontado e< seu ca=alo deMuerra... <uito liMeiro para isso. 5 u<a Mua de ra>a o ;ue lDe diMo.


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- AMora parou se a lB o ;ue @or.- Certo SDasta. # por ;ue ele pBra ;uando

para<osN (eu a<iMo alMu < estB nos seMuindotenDo certeKa.- Fue =a<os @aKerN - perMuntou SDasta nu<

sussurro. - AcDa ;ue ele estB =endo e ou=indo aMenteN

- Va<os @icar ;uietos. %B u<a nu=e< ;ue seaproHi<aE =a<os esperar ;ue a lua @i;ue enco erta."epois ManDare<os a praia no <aior silWncio. !a piordas Dip teses podere<os esconder-nos atrBs dasdunas.

Fuando a nu=e< ocultou a lua saíra< pri<eiroa passo e depois nu< trote <anso.

A nu=e< era <aior do ;ue parecia e a noite@icou e< escura. Fuando SDasta ulMou ;ue Besta=a< perto das dunas u< lonMo ruMido se @eK ou=irna escuridão G @rente u< ruMido <elanc lico esel=aMe< ;ue ;uase @eK o cora>ão do <enino sair-lDe pela oca. !a <es<a Dora /ri =oltou a Malopar para o

lado da terra.- Fue issoN- LeOesU - respondeu /ri se< <udar a passada

ou =irar a ca e>a. "epois de u< estirão cDapinDara<dentro de u< riacDo raso e /ri deu u<a parada. Sua=ae tre<ia.


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-A BMua de=e ter con@undido o @aro da @erasuspirou /ri ao recuperar u< pouco o @JleMo. -

ode<os ir andando. SDasta estou co< =erMonDa de<i<. #stou tão apa=orado ;uanto u< ca=alo co<u<dos calor<anos. Verdade <es<o. !ão <e sinto u<ca=alo @alante. !ão dou a <enor i<port?ncia para@lecDas e lan>as <as não suporto... a;uelas criaturas.AcDo ;ue =ou dar <ais u< trote.

+< <inuto <ais tarde Malopa=a no=a<ente poiso ruMido reaparecera desta =eK G es;uerda =indo da<ata.

- São doisU - Me<eu /ri."epois de Malopare< alMuns <inutos se< ;ue

Dou=esse outros ruMidos SDasta @alou:

- A;uele outro ca=alo estB Malopando perto den s.- (... <elDor - ar;ue ou /ri. - &arcaã nele...

espada... pro... proteMe a Mente.- (as /riU A Mente =ai <orrer ta< < se nos

peMare<. #u pelo <enos. Vão <e en@orcar co<oladrão de ca=alo.

Sentia <enos <edo de leão do ;ue /ri poisnunca Da=ia encontrado u<.

/ri apenas @unMou encostando-se <ais para adireita. #stranDa<ente o outro ca=alo pareceuencostar para a es;uerdaE e assi< e< poucos


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seMundos o espa>o entre os dois tinDa @icado e<<aior. oi ;uando ou=ira< <ais dois ruMidos de leão

u< G direita outro G es;uerda. 's ca=alosreaproHi<ara<-se. 's ruMidos era< terri=el<ente pr Hi<os e as @eras parecia< aco<panDar per@eita<ente o Malope dos ca=alos. A nu=e<desco riu a lua e tudo se ilu<inou co<o se @osse diaclaro. 's dois ca=alos e os dois ca=aleiros corria<;uase de ca e>as coladas co<o se esti=esse<disputando u<a corrida. AliBs Rco<o disse /ri <aistarde nunca se =iu na Calor<?nia u<a corrida tãosensacional.

SDasta B se da=a por perdido e co<e>a=a a pensar se os leOes <ata< de u<a =eK ou se rinca<co< a =íti<a co<o @aK o Mato co< o rato. " i <uitoN

Ao <es<o te<po Risso Gs =eKes acontece nos piores<o<entos o ser=a=a tudo. !otou ;ue o outroca=aleiro era u<a pessoa pe;uena e delMada =estindou<a cota de <alDa na ;ual se re@letia o luar. (onta=a<ara=ilDosa<ente e< e não tinDa ar a.

AlMu<a coisa lisa e rilDante estendia-se diante

deles. Antes ;ue SDasta ti=esse te<po de pensar sua oca esta=a cDeia de BMua salMada. A coisa rilDanteera u< co<prido ra>o de <ar. A< os os ca=alosnada=a< e SDasta sentia a BMua nos oelDos. Ao ou=iru< ruMido enrai=ecido olDou para trBs e perce euu<a enor<e @iMura peluda aMacDada G eira dYBMua -s u<a. AcDou ;ue o outro leão desaparecera.


2



' leão parecia acDar ;ue as presas não =alia<u< anDo: não @eK a <enor tentati=a de continuar a

perseMui>ão. 's dois ca=alos lado a lado esta=a<aMora no <eio do ra>o de <ar e a praia oposta podiaser =ista co< nitideK. ' tarcaã nada dissera ainda.SDasta i<aMina=a o ;ue iria @alar ;uando cDeMasse<do outro lado. recisa=a in=entar u<a Dist ria. "erepente duas =oKes @alara< a seu lado.

- Fue cansa>oU - disse u<a =oK.- /ico calado %uinU - disse a outra.P#stou sonDandoQ pensou SDasta. PSou capaK de

urar ;ue a;uele ca=alo @alou.Q"aí a pouco os ca=alos B anda=a< e< terra

so re seiHos a BMua escorrendo de seus corpos. 'tarcaã para espanto de SDasta não <ostrou o <enordese o de @aKer perMuntas. !e< <es<o olDou paraeleE s <ani@esta=a a @ir<e inten>ão de <anter oca=alo e< @rente. /ri no entanto cDeMou para pertodo outro ani<al diKendo:

- /ru-ru-rBU are aí. !ão adianta @inMir <ada<e.

'u=i =ocW @alar. # u<a Mua @alante u<a Mua de !Brnia.- Fue te< =ocW co< isso se ela de !BrniaN -

disse o estranDo ca=aleiro co< @erocidade aMarrando-se ao punDo da espada. (as a =oK re=elou a SDastau<a no=idade.

- 'ra =e a<U 5 u<a <enina s u<a <eninaU _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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-# o ;ue te< =ocW co< isso se sou s u<a<eninaN VocW s u< <enino: u< <eninoKinDo

<aleducado... !a certa u< escra=o ;ue rou ou oca=alo do dono.- &e< certeKaN - disse SDasta.- !ão se trata de u< ladrão tarcaína - disse /ri. -

Se Dou=e rou o ;ue< rou ou o <enino @ui eu.Fuanto anão ter nada co" isso,não de=eria esperar

;ue eu cruKasse por u<a da<a de <inDa pr pria pBtria e< país estranMeiro se< lDe diriMir a pala=ra. !ada <ais natural creio.

- &a< < acDo isso <uito natural - disse a Mua.- AcDo ;ue =ocW de=e @icar calada %uin - disse

a <enina. - Ve a s ;ue trapalDada B arran ouU- !ão sei de nenDu<a trapalDada - disse SDasta. -

ode su<ir a Dora ;ue ;uiser. !ão =a<os seMurarninMu <.

- Claro ;ue não.- Co<o riMa< esses Du<anosU - @alou /ri para

%uin. - São tei<osos co<o uns urros. Va<os =er sen s dois pode<os con=ersar direito. SerB a suaDist ria iMual G <inDaN ApanDada na u=entude... anosde escra=idão entre os calor<anosN

- 5 =erdade - respondeu a Mua co< u< relincDo.- # tal=eK aMora... a @uMaN

- "iMa a esse su eito %uin para não <eter o _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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nariK onde não cDa<ado - disse a <enina.-#u não Ara=is - @alou a Mua otando as

orelDas para trBs. - #sta @uMa <inDa ta< < nãoapenas sua. Al < disso tenDo a soluta certeKa de ;ueu< no re Muerreiro co<o este ca=alo serB incapaK detrair-nos. #sta<os tentando @uMir para !Brnia.

- ! s ta< < - respondeu /ri. - 7B de=ia teri<aMinado isso. +< <enino e< @arrapos <ontando -

ou tentando <ontar - u< ca=alo de Muerra na caladada noite s poderia ser u<a @uMa. # u<a tarcaína dealta linDaMe< <etida na ar<adura do ir<ão e louca para ;ue ninMu < se <eta co< ela se isso não <eiosuspeito pode< <e cDa<ar de ca=alo de circo.

- ois então <uito e<U - disse Ara=is. -

Adi=inDouU #sta<os @uMindo. #sta<os tentandocDeMar a !Brnia. # daíN- /e< nesse caso o ;ue nos i<pede de ir untosN

- disse /ri. - #stou certo <ada<e %uin de ;ue aceitaa prote>ão ;ue poderei o@erecer-lDe durante a ornada...

- Fuer parar de @alar co< a <inDa <ontaria ediriMir-se a <i<N - protestou a <enina.- Fueira desculpar tarcaína - respondeu /ri co<

u< liMeiríssi<o tre<or de orelDa - <as isso con=ersa de calor<anos. So<os narnianos li=res%uin e euE e acDo ;ue se =ocW estB @uMindo para

!Brnia ta< < dese arB o <es<o. !este caso %uin _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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Calor<?nia aprende-sea contar u<a Dist ria Rse a ela=erdadeira ou in=entada assi< co<o =ocW aprende

na escola a @aKer reda>Oes. A di@eren>a ;ue as pessoas Mosta< de ou=ir Dist rias <as nunca sou ede alMu < ;ue Mostasse de reda>Oes.


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3

S ',&AS "# &AS%/AA!

"isse a <enina:- (eu no<e Ara=is &arcaína e sou a Tnica @ilDa

de ZidrasD &arcaã ;ue @ilDo de ,isDti &arcaã @ilDode ZidrasD &arcaã @ilDo de Ilso< reD &isroc @ilDo deArdee &isroc ;ue descendia direta<ente do deus&asD. (eu pai o senDor da ro=íncia de Cala=ar elDe concedido o direito de per<anecer cal>ado;uando estB na presen>a do pr prio &isroc - ;ue ele

=i=a para se<preU (inDa <ãe - ;ue cDo=a so re ela a Wn>ão dos deuses - @alecida e <eu pai casou-se pela seMunda =eK. +< de <eus ir<ãos pereceu nu<co< ate contra os re eldes e o outro ainda u<acrian>a. Sucede ;ue a esposa do <eu pai <inDa<adrasta <e odia=a e escuro era o sol a seus olDosen;uanto <orei na casa paterna. Assi< posto ela persuadiu o <eu pai a pro<eter-<e e< casa<ento aAcDosta &arcaã. Acontece ;ue esse AcDosta deoriMe< ple ia apesar de ter o tido nestes Tlti<osanos o @a=or do &isroc - ;ue ele =i=a para se<preU - por artes de lison a e <aus conselDosE s assi< @oi@eito tarcaã e senDor de <uitas cidades e não

i<possí=el ;ue se a escolDido Mrão-=iKir ;uando _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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<orrer o atual. Al < do <ais te< pelo <enos unssessenta anos de idade corcunda e parece u<

oranMotanMo. (es<o assi< <eu pai por @or>a da@ortuna e do poder desse AcDosta e persuadido pela<ulDer en=iou <ensaMeiros ;ue <e o@ertara< e<casa<entoE a o@erta @oi aceita e AcDostaco<pro<eteu-se a casar co<iMo ainda no =erão desteano.

PFuando as no=as cDeMara< a <eus ou=idosescuro se @eK o sol a <eus olDosE recolDi-<e ao leito ecDorei durante u< dia. !o seMundo dia no entantole=antei-<e e la=ei o rostoE <andei selar a <inDa Mua%uin e saí soKinDa a ca=alMar le=ando co<iMo aadaMa a@iada ;ue <eu ir<ão usara na Muerra. Fuando perdi de =ista a <ansão de <eu pai e cDeMuei a u<

os;ue rel=ado se< <oradia de Do<e< apeei eretirei a adaMa. A ri as <inDas =estes onde ulMa=a sero ca<inDo <ais certo ao cora>ão e i<plorei a todos osdeuses ;ue <e conduKisse< para unto de <eu ir<ãotão loMo <e @osse. ecDei os olDos cerrei os dentes preparando-<e para enterrar a adaMa no peito. Antes;ue o @iKesse esta Mua @alou co< a <es<a =oK das@ilDas dos Do<ens. alou e disse: P(inDa a<a não sedestrua pois se =i=er ainda poderB alcan>ar o @a=ordo destinoE <as os <ortos são iMuais a todos os<ortos.Q

- !ão @alei tão onito assi< - <ur<urou a Mua.

- SilWncio <ada<e silWncio - inter@eriu /ri ;ue _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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esta=a apreciando <uito a Dist ria. - #la estB narrandono <ais puro estilo calor<ano e nenDu< poeta o@icial

da corte do &isroc o @aria <elDor. ,oMo-lDe ;ue prossiMa tarcaína.- Fuando ou=i a linMuaMe< dos Do<ens utiliKada

pela <inDa Mua - continuou Ara=is - disse de <i< para <i<: P' pa=or da <orte des<antelou a <inDaraKão e <e @aK presa de ilusOes.Q # co ri-<e de=erMonDa pois ninMu < da <inDa linDaMe< de=ete<er a <orte <ais ;ue G picada de u< <os;uito.Voltei-<e portanto ao sacri@ícioE <as %uinaproHi<ou-se colocando a ca e>a entre <i< e aadaMa alentando-<e co< as raKOes <ais eHcelentesralDando co<iMo co<o @aK a <ãe co< o @ilDo. "essa@eita <eu espanto @oi tão Mrande ;ue es;ueci de <atar-

<e e es;ueci-<e de AcDosta diKendo: P'ndeaprendeu icDo a usar a linMuaMe< das @ilDas dosDo<ensNQ # %uin contou-<e o ;ue doconDeci<ento de toda esta asse< l ia ;ue e< !BrniaDB icDos ;ue @ala<. # narrou ainda co<o @oi rou adade lB ainda no =erdor dos anos. alou-<e ta< < dasBMuas de !Brnia dos castelos dos Mrandes na=ios at;ue eu pr pria lDe disse: P#< no<e de &asD deAKarotD e de [ardena SenDor e SenDora da !oitesinto e< <i< Mrande aspira>ão de conDecer !Brnia.Q#la respondeu: P(inDa a<a e< !Brnia seria @eliK pois nessa terra o=e< alMu<a o riMada a casar-secontra a =ontade.Q # depois de ter<os con=ersado

durante loMo te<po a esperan>a retornou-<e ao _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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cora>ão e aleMrei-<e de estar =i=a. lane a<os anossa @uMa e assi< o @iKe<os. Volta<os para a casa

paterna e =esti as <inDas roupas <ais aleMresE danceie cantei diante do <eu pai @inMindo-<e encantadaco< o <atri<Jnio. "isse-lDe ainda: P ai-<eu-e-deleite-dos-<eus-olDos conceda-<e a per<issão de iraos os;ues co< u<a donKela para ;ue eu durantetrWs dias possa @aKer secretos sacri@ícios a [ardenaco<o o costu<e.Q #le respondeu: P ilDa-<i-nDa-e-deleite-dos-<eus-olDos ;ue assi< o @a>a.Q Assi< ;ue<e retirei procurei i<ediata<ente o <ais =elDo dosescra=os do <eu pai escri a seu ;ue <e pusera so reos oelDos na tenra in@?ncia e <e a<a=a <ais ;ue aoar e G luK. So ura<ento de seMredo pedi-lDe ;ue <eescre=esse u<a carta. #le cDorou i<plorando-<e ;ue<udasse de resolu>ão <as aca ou diKendo: P'u=ir o edecer.Q # @eK o ;ue eu pedira. # selei a carta eescondi-a no seio.

- Fue carta era essaN - perMuntou SDasta.- i;ue calado o=e< - disse /ri - ou =ocW

estraMa a Dist ria. #la @arB re@erWncia a essa carta no

<o<ento ade;uado. rossiMa tarcaína.- CDa<ei a ser=a ;ue de=eria aco<panDar-<e ao

os;ue para o sacri@ício e pedi-lDe ;ue <e despertasse e< cedo na <anDã seMuinte. olMa<os e dei-lDe=inDo para e er ao ;ual Da=ia adicionado coisas ;uea @aria< dor<ir u<a noite e u< dia. Assi< ;ue

ador<ecera< todos os ser=i>ais le=antei-<e e =esti a _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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ar<adura do <eu ir<ão conser=ada no <eu ;uartoe< sua <e< ria. Colo;uei no cinto todo o dinDeiro de

;ue dispunDa e alMu<as ias a astecendo-<eiMual<ente de ali<entos. #u <es<a selei a Mua einiciei a ca=alMada no seMundo estBMio da noite. !ão<e diriMi para os os;ues aonde <eu pai acredita=a;ue decerto eu iria <as to<ei o ca<inDo do norte edo oriente ;ue le=a a &asD aan. or trWs dias pelo<enos <eu pai não <e uscaria ludi riado pelas<inDas pala=ras. !o ;uarto dia cDeMa<os G cidade deAKi< /alda ;ue @ica no cruKa<ento de <uitasestradas. "e lB o correio do &isroc - ;ue ele =i=a parase<preU - parte e< =eloKes ca=alos para todos osrecantos do i<p rio. 5 pri=il Mio dos <ais altostarcaãs utiliKar esse correio. rocurei então o<ensaMeiro-cDe@e no Correio I<perial de AKi</alda e disse-lDe: P"espacDante de <ensaMens eisa;ui u<a carta do <eu tio AcDosta &arcaã paraZidrasD &arcaã SenDor de Cala=ar. &o<e cincocrescentes e ;ue a <ensaMe< cDeMue ao destinatBrio.Q,espondeu o <ensaMeiro: P'u=ir o edecer.Q #ssacarta @ora escrita co<o se @osse de AcDosta e o seuconteTdo era o seMuinte: P"e AcDosta &arcaã paraZidrasD &arcaã co< re=erWncia e =otos de paK. #<no<e de &asD o irresistí=el o ineHorB=el. Fue se a do=osso conDeci<ento ;ue ao e<preender <inDa ornada at a =ossa <ansão a @i< de satis@aKer ocontrato de <atri<Jnio entre <i< e a =ossa @ilDaAra=is &arcaína @oi da =ontade do destino e dos


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deuses ;ue eu deparasse co< ela na @loresta B ao @i<dos ritos e sacri@ícios a [ardena de acordo co< o

costu<e das donKelas. Ao sa er ;ue< era a o=e<transtornado por sua eleKa e co<postura incendiei-<e nas la aredas do a<or e pareceu-<e ;ue o Sol@icaria escuro aos <eus olDos caso as nossas odasnão se realiKasse< na;uele <es<o <o<ento. Assi<sendo dispus os sacri@ícios eHiMidos e casei-<e co< a=ossa @ilDa na Dora <es<a e< ;ue a encontrei. Co<ela pois reMressei ao <eu lar. A< os roMa<os aMora pela =ossa urMente presen>a a @i< de ;ue possa<osdes@rutar da Mra>a do =osso rosto e da =ossa pala=ra. # para ;ue <e o@erteis iMual<ente o dote de =ossa @ilDao ;ual e< @ace de <eus co<pro<issos e de <inDasMrandes despesas solicito se< delonMas. # co<oso<os = s e eu co<o dois ir<ãos e< certo estoude ;ue não pro=ocarB a =ossa ira o inte<pesti=o das<inDas nTpcias ato pelo ;ual se responsa iliKainteira<ente o a<or ;ue <e <o=eu G =ossa @ilDa.,eco<endo-=os G prote>ão de todos os deusesQ. eitotudo isso saí a Malope de AKi< /alda se< te<er;ual;uer perseMui>ão certa de ;ue <eu pai aorece er a;uela carta en=iaria <ensaMe< a AcDostaou iria pessoal<enteE assi< ;uando a =erdade @ossedesco erta estaria eu al < de &asD aan. #sta a<inDa Dist ria at a noite e< ;ue @ui perseMuida pelosleOes e <e encontrei co< =ocWs e< u< ra>o de <ar.

- # ;ue aconteceu co< a <o>a... a <o>a do =inDo

co< coisas - perMuntou SDasta. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- "e=e ter sido espancada por ter dor<ido attarde - disse Ara=is cal<a<ente. - &rata=a-se de u<a

espiã da <inDa <adrasta. Se atera< nela ti<o.- Muito bonito.- i;ue sa endo ;ue nada do ;ue @iK tinDa por

o eti=o aMradar avoc) - @alou Ara=is.-(as DB u<a outra coisa ;ue não entendo -

replicou SDasta. - VocW <uito no=a para casarU "e=eser <ais ou <enos da <inDa idadeU Co<o ;ue essaDist ria decasar

Ara=is não deu aten>ão <as /ri inter=eio:- SDasta não de<onstre a sua iMnor?ncia. 5 na

idade de Ara=is ;ue as Mrandes @a<ílias tarcaãs casa<as <o>as.

SDasta @icou =er<elDinDo R<as ninMu < notou pois B esta=a astante escuro e enca ulou-se.

Ara=is pediu a /ri ;ue contasse a sua Dist ria.SDasta acDou ;ue o ca=alo eHaMerou u< pouco nocapítulo dos to< os e do ca=aleiro aprendiK. /ri

di=ertiu-se co< isso <as Ara=is per<aneceu s ria. #@ora< todos dor<ir. !o dia seMuinte prosseMuira< a =iaMe<. SDasta

não esta=a satis@eito pois aMora /ri e Ara=is ;uetroca=a< id ias e recorda>Oes. /ri Da=ia <orado por<uito te<po na Calor<?nia e se<pre =i=era entretarcaãs e ca=alos de tarcaãs conDecendo <uitas


4$



pessoas e luMares @a<iliares a Ara=is. #la diKia ote<po todo coisas deste tipo: P(as se =ocW este=e na

/atalDa de [alindreD de=e ter =isto o <eu pri<oAli<asD.Q # /ri respondia: P5 claro Ali<asDE <asAli<asD era apenas co<andante das carruaMensentende e eu não tinDa <uita rela>ão co< ca=alos decarruaMe<. Ca=alaria outra coisaU (as era u< no reca=aleiro. #ncDeu a <inDa sacola de a>Tcar depois dato<ada de &is .Q 'u /ri diKia: P assei a;uele =erãono laMo de /a< ulina.Q # Ara=is: P\ /a< ulinaU&enDo u<a a<iMa lB Lasaralina &arcaína. Fue eleKade luMarU A;ueles ardinsU # o Vale dos (iler@u<esUQ

/ri não tinDa o prop sito de deiHar SDastade /ora, <as este Gs =eKes cDeMa=a a pensar isso. essoas

;ue conDece< <uito as <es<as coisas são ;uaseincapaKes de <udar de assunto e ;ue< não estB pordentrose sente deiHado de lado.

%uin <eio tí<ida na presen>a de u< Mrandeca=alo Muerreiro pouco @alou. # Ara=is não diriMiu a pala=ra a SDasta.

# B era Dora de pensar e< coisas <aisi<portantes. AproHi<ara<-se de &asD aan. SurMia<=ilas <aiores e <ais pessoas nas estradas. Via a=a<aMora ;uase a noite toda e escondia<-se durante o dia.Se<pre ;ue para=a< @ala=a< e discutia< so re o ;uede=eria< @aKer ao cDeMar a &asD aan. &inDa< adiado

o pro le<a <as aMora não tinDa <ais eito. "urante _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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as discussOes Ara=is @oi @icando u< pou;uinDo su< pou;uinDo <ais a<istosa co< SDasta. aKer

planos e< con unto a uda a <elDorar as nossasrela>Oes co< outras pessoas.ara /ri o principal aMora era <arcar u< luMar

para se encontrare< caso por aKar ti=esse< ;ue seseparar ao atra=essar a cidade. ' <elDor luMar a seu=er era a orla do deserto onde se erMuia< as &u< asdos AntiMos ,eis. #Hplicou:

- As tu< as são pedras enor<es parecendocol< ias MiMantescasE ninMu < pode se enManar. # o<elDor de tudo ;ue os calor<anos não seaproHi<a< do luMar te<endo os <orceMos =a<piros.

Ara=is ;ueria sa er se de @ato os =a<piros

eHistia< ou não. /ri respondeu ;ue sendo u<narniano autWntico não acredita=a nessas a oseiras.SDasta a@ian>ou ;ue ta< < ele não era u<calor<ano e por isso não da=a a <íni<a para taislendas de =a<piros. !ão era e< =erdade. (asAra=is @icou astante i<pressionada co< isso Ru< pouco cDateada ta< < e a@ir<ou ;ue pouco sei<porta=a co< os <orceMos @osse< ;uantos @osse<.

Assi< @icou decidido ;ue as tu< as ser=iria< deluMar de encontro do lado de lB de &asD aan. &odos B acDa=a< ;ue esta=a tudo <uito e< ;uando %uinDu<ilde<ente suMeriu ;ue o pro le<a =erdadeiro nãoera sa er aonde iria< depois de passar por &asD aan<as co"o passaria< por &asD aan. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- Va<os deiHar isto para a<anDã <ada<e -@alou /ri. - 5 Dora de dor<ir u< pouco.

(as não @oi @Bcil decidir. Ara=is suMeriuinicial<ente ;ue cruKasse< o rio a nado durante anoite se< entrar na cidade. /ri tinDa dois arMu<entoscontra isso. ri<eiro: o rio era larMo de<ais para %uincruKB-lo a nado especial<ente carreMando u<a pessoa. RAcDa=a ;ue era larMo de<ais ta< < paraele <as so re isto @eK liMeiras re@erWncias. SeMundose Dou=esse u< na=io passando e alMu < os =isseestaria tudo perdido.

SDasta opinou ;ue cruKasse< o rio al < de&asD aan onde tal=eK @osse <ais estreito. /ri te=e deeHplicar ;ue ali eHistia< par;ues e casas de =eraneioonde <ora=a< tarcaãs e tarcaínas. !ão poderia Da=erluMar <elDor se a inten>ão @osse entreMar Ara=is aos andidos.

- recisa<os usar u< dis@arce - disse SDasta.%uin disse ;ue no seu <odesto entender o

<elDor seria atra=essar a cidade de porta a porta pois <ais @Bcil passar se< ser notado na <ultidão.(as apro=a=a ta< < a id ia do dis@arce.

- 's dois Du<anos de=e< =estir-se de traposco<o ca<poneses ou escra=os. A ar<adura de Ara=ise as selas de=e< ser <etidas e< trouHas e colocadase< ci<a de n sE assi< todos pensarão ;ue so<osani<ais de carMa.


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- (inDa oa %uinU - inter=eio Ara=is ;uase co<despreKo. - VocW acDa ;ue alMu < to<aria /ri por u<

ani<al de carMaN !ão DB dis@arce possí=el <inDa;ueridaU- Creio ;ue sou da <es<a opinião - disse /ri

@unMando e repuHando a orelDa u< pou;uinDo paratrBs.

- 5 sei ;ue o <eu plano não tão o< assi< -

concordou %uin - <as acredito ;ue se a a nossacDance. Fuanto a n s e;Xinos B @aK tanto te<po ;uenão rece e<os cuidados ;ue ne< parece<os ser detão alta linDaMe<E eu pelo <enos sei ;ue não. Se aMente se la< uKasse de la<a e entrasse na cidade deca e>a aiHa ;uase se< le=antar os cascos tal=eK não@Jsse<os notados. &a< < nossas caudas tW< de sercortadas <ais curtas: não certinDas entende< <astudo es@iapado...

- (inDa oa senDora - disse /ri - B i<aMinouco<o seria desaMradB=el cDeMar a !Brnianessascondi>OesN

- /e< - respondeu %uin co< Du<ildade Rera u<aMua <uito sensata - o i<portante <es<o cDeMar a

!Brnia.Apesar dos pesares o plano de %uin aca ou

sendo adotado. #n=ol=ia certos riscos. +<a @aKenda@icou se< alMuns sacos de linDaMe<E outra se< u<rolo de corda. 's andra os <asculinos de Ara=is


40



ti=era< de ser co<prados nu<a =ila. SDasta os trouHee< triun@o no @i< da tarde en;uanto os outros o

aMuarda=a< na <ata de u<a serra - a Tlti<a pois naoutra =ertente co<e>a=a a descida para &asD aan. noite MalMara< a serra por u<a trilDa a erta na

<ata por alMu< lenDador. "o alto =ira< <ilDares deluKes lB no =ale. SDasta assustou-se pois não tinDa a<enor no>ão do ;ue @osse u<a Mrande cidade.Co<era< alMu<a coisa e depois dor<ira<. !a <anDãseMuinte e< cedinDo @ora< acordados pelosca=alos. Ainda luKia< alMu<as estrelas e o ar esta=aT<ido e @rio. Ara=is deu u< pulo at a <ata e =oltoude lB <uito enMra>ada e< seus andra os traKendo asoutras roupas nu<a trouHa. #sta <ais a ar<adura oescudo a ci<itarra as selas e outros o etos @ora<

colocados dentro dos sacos. /ri e %uin B esta=a< tãosu os e desalinDados ;uanto possí=elE @alta=a apenasencurtar as caudas. A ci<itarra era o Tnicoinstru<ento disponí=el. !ão @oi @Bcil e doeu u< ocado.

- ala=raU - disse /ri. - Se não @osse u< ca=alo

@alante daria u< o< coice na cara de ;ue< @eK issoUarece ;ue =ocWs não cortara< <as arrancara< a<inDa caudaU

A<arrados os sacos Gs costas dos ca=alos eatadas as cordas Rno luMar das r deas a ornadaco<e>ou. "isse /ri:

- Le< re<-se: =a<os @aKer o possí=el para @icar _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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untos. Caso contrBrio nos encontra<os nas &u< asdos AntiMos ,eisE ;ue< cDeMar pri<eiro de=e esperar

os outros.- Le< re<-se ta< < %uin e /ri de ;ue =ocWssão ca=alos e de ;ue os ca=alos por estas andas não@ala< - @oi a reco<enda>ão de SDasta.


4



4

S%AS&A #!C'!&,A 'S !A,!IA!'S

A princípio SDasta s distinMuiu no =ale u<=asto <ar de n =oa co< alMu<as cTpulas e pinBculoserMuendo-se a partir deleE G <edida ;ue clarea=a o diae ia su<indo a n =oa pJde =er <elDor. +< rio larModi=idia-se e< dois ra>os: na ilDa entre eles @ica=a acidade de &asD aan u<a das <ara=ilDas do <undo.Ao redor da ilDa erMuia<-se altas <uralDasenci<adas por tantas torres ;ue SDasta loMo desistiude contB-las. "entro das <uralDas a ilDa erMuia-se e<u<a colina e por toda parte desde o palBcio do&isroc at o Mrande te<plo de &asD no altoele=a=a<-se edi@ícios terra>os e <ais terra>os ruas eruas estradas ;ue KiMueKaMuea=a< ardins suspensos

alcOes arcadas a<eias <inaretes pinBculos.Fuando @inal<ente o sol nasceu no <ar e a cTpula de prata do te<plo re@letiu a lu<inosidade SDasta @icou<eio o@uscado.

- #< @rente - repetia /ri.As <arMens do rio era< a tal ponto cDeias de

ardins ;ue <ais parecia< @lorestas at ;ue ao se _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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aproHi<ar distinMuia<-se entre as Br=ores as paredesde nu<erosas casas. SDasta sentiu u< delicioso

per@u<e de @lores e @rutos. +< ;uarto de Dora <aistarde pisa=a< u<a estrada <arMeada de <uros eBr=ores.

- #stou acDando este luMar <ara=ilDosoU - disseSDasta co< asso< ro.

- !ão se pode neMar - disse /ri - <as pre@eria

;ue a Mente B esti=esse do outro lado da cidade. !este <o<ento ou=iu-se u< ruído Mra=e e late-

ante ;ue aos poucos tornou-se <ais e <ais aMudodando a i<pressão de ;ue todo o =ale =i ra=a. #ra arulDo de <Tsica <as tão @orte e solene ;ue cDeMa=aa dar u< pouco de <edo.

- São tro< etas ordenando ;ue se a ra< os portOes da cidade - eHplicou /ri. - (ais u< instante eestare<os lB. Aten>ão Ara=is cur=e u< pouco oso< ros e pise co< <ais @or>aEescondao <BHi<o asua princesa. rocure i<aMinar ;ue passou a =idarece endo cDutes e @eios insultos.

- Se assi< - respondeu Ara=is - ;ue tal seta< < cur=asse u< pou;uinDo <ais a ca e>a e o pesco>oN sconda o seu ca=alo de Muerra.

- /ico calado - disse /ri. - 5 aMora. %a=ia<cDeMado G eira do rio e o ca<inDo G @rente entra=a por u<a ponte cDeia de arcos. A BMua dan>a=a


4



- #i MarotãoU VocW =aiver se o seu patrãodesco re ;ue o ca=alo de sela dele =irou ca=alo de

carMaUIsso não era nada o<: <ostra=a ;ue /ri aosolDos de ;ual;uer entendido s podia ser u< ca=alode Muerra.

- ois são ordens do patrãoU - respondeu SDasta.&eria sido <elDor @icar de oca @ecDada pois o

soldado deu-lDe u< tapa ;ue ;uase o derru ou aocDão:- &o<e seu porcaria para aprender a @alar co<

u< Do<e< li=re.ConseMuira< entrar na cidade se< ser

i<pedidos. SDasta pouco cDora<inMou B astanteacostu<ado a pancadas.

CruKados os portOes &asD aan não pareceu a princípio tão deslu< rante. A pri<eira rua era e<estreita co< poucas anelas de u< lado e do outro.&inDa <uito <ais <o=i<ento do ;ue SDasta poderiai<aMinar: ca<poneses ;ue se diriMia< G @eira

=endedores de BMua =endedores de carnecarreMadores <endiMos soldados crian>ases@arrapadas MalinDas cães =adios e escra=osdescal>os. A pri<eira coisa ;ue se nota=a era o <aucDeiro =indo de Mente pouco li<pa de cacDorrossu os de essWncias alDo ce ola e de <ontes de liHoespalDados por todos os lados.


0$



SDasta @inMia ;ue esta=a a rindo ca<inDo <asde @ato era /ri ;ue diriMia os de<ais co< liMeiros

acenos de @ocinDo. Co<e>ara< a su ir u<a colina Ges;uerdaE era <uito <ais @resco e aMradB=el co< arua ar oriKada e casas so<ente do lado direitoE dolado es;uerdo distinMuia< os telDados de outras casase trecDos do rio. iKera< u<a =oltinDa e continuara<su indo por u< ca<inDo sinuoso e< dire>ão aocentro de &asD aan. I<ensas estBtuas dos deuses eDer is dos calor<anos -<ais i<ponentes do ;uesi<pBticas - erMuia<-se nos pedestais reluKentes.al<eiras e colunatas @aKia< so< ra no cal>a<entoe< @oMo. Atra= s das arcadas de <uitos palBciosSDasta reparou nas ra<aMens =erdes nas @ontes@rescas nos rel=ados <acios. "e=ia ser u<a delícia lBdentro.

"i@ícil era a ca<inDada entre a <ultidão e por=eKes era< at o riMados a parar. Isso acontecia ;uasese<pre ;ue surMia u<a =oK Mritando: PA ra<ca<inDoU Ca<inDo para o tarcaãUQ ou PCa<inDo paraa tarcaínaQ ou PCa<inDo para o d ci<o ;uinto =iKirQou PCa<inDo para o e< aiHadorQ... A <ultidão todase espre<ia de encontro aos <uros en;uanto o MrandesenDor ou a Mrande da<a seMuia nu<a liteiracarreMada por ;uatro ou at seis MiMantescos escra=os.ois e< &asD aan s eHiste u<a lei de tr?nsito: ;ue< <enos i<portante te< de a rir ca<inDo para ;ue< <ais i<portante. A puni>ão para o in@rator u<a oa

cDicotada ou u<a cacetada de ca o de lan>a. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

02



oi e< u<a rua <aMní@ica B pertinDo do ponto<ais alto da cidade Ro palBcio do &isroc era a Tnica

coisa <ais alta ;ue aconteceu a <ais desastrosadessas paradas no [email protected] PCa<inDoU Ca<inDoUQ Mrita=a a =oK.

PCa<inDo para o /Br aro ,ei /ranco con=idado do&isroc - ;ue ele =i=a para se<preU Ca<inDo para ossenDores de !BrniaUQ

SDasta tentou sair do ca<inDo e @aKer /ri recuar.(as nenDu< ca=alo ne< <es<o u< ca=alo de !Brnia anda co< @acilidade para trBs. +<a <ulDere<purrou u<a cesta contras as costas de SDastadiKendo:

- are de e<purrarU

'utra pessoa ta< < o e<purrou para o lado ena con@usão ele perdeu por u< instante a co<panDiade /ri. Aí a <ultidão @oi @icando tão co<pacta ;ue ele<al podia se <eHer. In=oluntaria<ente =iu-se na pri<eira @ileira co< u<a ti<a =isão do ;ue iaacontecendo na rua.

+< Tnico calor<ano =inDa G @rente Mritando:PCa<inDoU Ca<inDoUQ !ão Da=ia liteiraE =inDa<todos a p u<a <eia dTKia de Do<ens. SDasta nunca=ira antes ninMu < parecido co< ele. #ra< todos de pele ranca e a <aioria deles tinDa ca elos louros. #não se =estia< co<o os calor<anos. Fuase todosesta=a< co< as pernas nuas at os oelDos. &ra a=a<


03



tTnicas de tecidos de cores =i=as e reluKentes: =erdea<arelo aKul. #< luMar de tur antes usa=a<

capacetes de a>o ou de prata alMuns adornados de ias e u< co< asinDas de cada lado. AlMuns =inDa<de ca e>a desco erta. As espadas ;ue usa=a< era<retas e não encur=adas co<o as ci<itarras doscalor<anos. !ão era< Mra=es e soturnos co<o a<aioria dos calor<anos: ca<inDa=a< descontraídoscon=ersando e rindo. +< deles asso ia=a. Via-se ;ueera< Do<ens dispostos a @aKer a<iKade co< pessoasa<B=eis e pouco se i<porta=a< co< as ;ue não oera<. SDasta nunca =ira alMo tão si<pBtico e< toda asua =ida.

(as não te=e <uito te<po de apro=eitar odes@ile pois loMo aconteceu u<a coisa real<ente

Dorrí=el. ' cDe@e dos Do<ens louros apontou derepente para SDasta Mritando:- A;ui estB ele o @u ãoU - # @oi loMo aMarrando

SDasta pelo o< ro. # deu u< tapinDa no <enino não para <acDucar <as para <ostrar ;ue ele esta=a /rito,acrescentando: - Fue coisa @eia <eu senDorU Fue

=erMonDaU A rainDa Susana estB co< os olDos=er<elDos de tanto cDorar. Fue coisaU assar todau<a noite @uMidoU 'nde este=eN

SDasta teria se e< ara@ustado de aiHo da arriMade /ri e su<ido na <ultidão... se pudesse... <asesta=a cercado pelos Do<ens louros e e< seMuro.


04



Seu pri<eiro i<pulso @oi diKer ;ue não passa=ado @ilDo de u< po re pescador e ;ue o ilustre

estranMeiro co<etera u< enMano. (as a@inal a Tlti<acoisa ;ue dese aria no <eio da;uela <ultidão era terde eHplicar ;ue< era e o ;ue esta=a @aKendo. Iria<loMo perMuntar onde Da=ia apanDado a;uele ca=alo e;ue< era Ara=is... Seria dar adeus G Tlti<aoportunidade de passar por &asD aan. ' seMundoi<pulso @oi olDar para /ri pedindo socorro. (as /rinão tinDa a <enor =ontade de <ostrar para a;uela<ultidão ;ue sa ia @alar e continuou olDando co< aindi@eren>a de u< ca=alo. Fuanto a Ara=is SDastane< cDeMou a ter coraMe< de olDar para ela receandocDa<ar a aten>ão. !ão Dou=e <ais te<po de pensar pois o líder dos narnianos @oi loMo diKendo:

- eMue e< u<a das <ãos do senDorKinDoeridan ;ue eu peMo na outra. Va<os. !ossa realir<ãKinDa =ai sentir u< Mrande alí=io ao re=er nosso@u ão são e sal=o.

Assi< antes de tere< passado pela <etade de&asD aan SDasta se =iu le=ado por estranDos se<

poder se despedir dos outros ne< i<aMinar o ;ue iriasuceder daí e< diante. ' rei de !Brnia - pelo <odoco<o lDe @ala=a< os outros s podia ser o rei -continuou a @aKer-lDe perMuntas: 'nde andaraN Co<oDa=ia saídoN Fue @iKera de seus tra esN !ão sa ia ;uetinDa procedido <alN


00



espesso. di=ãs co< lindas al<o@adas alonMa=a<-se pelas paredes: a sala parecia cDeia de MenteE PalMu<as

<uito es;uisitasQ pensou SDasta. (al te=e te<po de pensar nelas pois a <ais linda <o>a do <undole=antou-se e correu a a ra>B-lo e ei B-loeHcla<ando:

- (as Corin Corin co<o pJde @aKer u<a coisadessasN "esde ;ue a sua <ãe <orreu so<os tãoa<iMos CorinU ' ;ue iria diKer ao seu real pai se=oltasse se< =ocWN oderia at Da=er u<a Muerraapesar da =elDa a<iKade entre Ar;uel?ndia e !Brnia.Ad<ita <eu a<iMo ;ue @oi <uito le=ado.

SDasta disse para si <es<o: P elo eito estousendo con@undido co< u< príncipe da Ar;uel?ndia.#stes aí de=e< ser os narnianos. (as onde andarB o=erdadeiro CorinNQ

alta=a-lDe coraMe< para diKer ;ual;uer coisae< =oK altaU

- 'nde andou CorinN - as <ãos da <o>acontinua=a< nos seus o< ros.

- #u... eu não sei...- #stB =endo SusanaN - disse o rei. - !ão

arran;uei dele u<a Tnica pala=ra de =erdade ou de<entira.

+<a =oK se @eK ou=ir:- ,ainDa SusanaU ,ei #d<undoU


0



SDasta ;uase deu u< pulo de espanto: ;ue<tinDa @alado era u<a da;uelas criaturas es;uisitas ;ue

ele Da=ia notado co< o ra o do olDo ao entrar na sala.#ra <ais ou <enos do ta<anDo do pr prio SDasta. "acintura para ci<a parecia u< Do<e< <as as pernasera< ca eludas co<o pernas de ode parecia< pernas de ode co< cascos de ode e tinDa cauda pele ;uase =er<elDa ca elos cacDeados u<a ar icDa pontuda e dois cDi@rinDos. #ra na =erdade u<@auno criatura da ;ual nunca ou=ira @alar. Fue< leu oli=ro ' leão, a /eiticeira e o guarda-roupade=e estarin@or<ado de ;ue se trata=a do <es<o @auno deno<e &u<nus ;ue LTcia ir<ã da rainDa Susanaencontrara no seu pri<eiro dia e< !Brnia. #sta=a e<<ais =elDo aMora.

- (a estades - prosseMuiu o @auno - o pe;ueno príncipe so@reu ;ual;uer coisa co< o sol. Ve a< s :estB o@uscado. !e< sa e onde se encontra.

arara< de ralDar e de @aKer perMuntas. SDasta@oi le=ado para u< so@B al<o@adas assentadas so asua ca e>a e trouHera<-lDe u< re@resco Melado nu<

copo de ouro. "issera<-lDe doce<ente ;ue @icasse;uietinDo. !unca u<a coisa assi< tinDa acontecido e< sua

=ida. !e< cDeMara a sonDar co< u< di=ã tão Mostosoou co< u<a e ida tão deliciosa co<o a;uelere@resco. icou então i<aMinando o ;ue teria

acontecido aos outros e co<o poderia escapar para _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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encontrB-los nas tu< as e o ;ue aconteceria ;uando o=erdadeiro Corin reaparecesse. #stas a@li>Oes

parecia< <enores aMora ;ue se sentia tão e<. #tal=eK <ais tarde ainda surMisse< coisas oas deco<erU

Al < do <ais o pessoal na;uela sala era e<interessante. Al < do @auno Da=ia dois anOesRcriaturas ;ue ele nunca tinDa =isto e u< cor=oenor<e. 's outros todos era< Du<anos B crescidos<as <uito o=ens todos eles Do<ens e <ulDeresco< =oK e @ei>Oes <ais si<pBticas ;ue as doscalor<anos. ouco depois B se sentia atraído pelacon=ersa.

' rei @ala=a para a rainDa Ra <o>a ;ue ei araSDasta :

- Fue <e diK SusanaN 7B @aK trWs se<anas ;ueesta<os nesta cidade. #stB decidida a casar-se co< o príncipe ,a adasD ou nãoN

A rainDa sacudiu a ca e>a:- !ão <eu ir<ão ne< por todas as ias de

&asD aan.- P+ UQ - pensou SDasta - Pele rei ela rainDa

<as são ir<ãos não <arido e <ulDerUQ- Sincera<ente <inDa ir<ã perderia o <eu

@raternal a<or por =ocW caso @osse outra a suaresposta. "e=o con@essar-lDe: desde ;ue ose< aiHadores do &isroc cDeMara< a !Brnia para tratar _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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icara< todos <uito s rios. A rainDa Susanacorreu para o lado do ir<ão:

- #d<undoU %B ;ual;uer coisa tene rosa no seuolDar...


1$



0

' , !CI # C',I!

"isse o rei #d<undo:

- (inDa ;uerida ir<ã e rainDa: cDeMou o<o<ento de <ostrar a sua ra=ura. "e=o diKer-lDese< rodeios ;ue corre<os s rio periMo.

- "iMa #d<undo.- Si<ples<ente isto: não creio ;ue serB @Bcil para

n s sair de &asD aan. #n;uanto o príncipe <anti=er a

esperan>a de desposB-la sere<os D spedes de Donra.(as pela u a do Leão assi< ;ue rece er a suarecusa não passare<os de prisioneiros.

+< dos anOes desa a@ou nu< asso io. # disse ocor=o:

- /e< ;ue a=isei a Vossas (a estades: P#ntrar @BcilE sair ;ue são elasUQ

- #sti=e co< o príncipe Do e de <anDã - prosseMuiu #d<undo. - !ão te< o DB ito de sercontrariado. Anda <uito aMastado co< a sua de<orae< responder e co< suas pala=ras dT ias. Fueria atodo custo sa er a sua decisão. "is@arcei o ;ue pudeao <es<o te<po ;ue usca=a es@riar u< pouco as _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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suas esperan>as @aKendo rincadeiras =ulMares so reos capricDos das <ulDeres insinuando ;ue a corte

dele não era <uito @ir<e. icou enrai=ecido e periMoso. Cada pala=ra ;ue pronuncia=a escondiaa<ea>as ainda ;ue =eladase< a@eta>Oes corteses.

"isse &u<nus:- 5 isso <es<o. Fuando ceei co< o Mrão-=iKir

na noite passada @oi a <es<a coisa. Fuis sa er o ;ueeu acDa=a de &asD aan. Co<o não podia diKer-lDe ;uedetesto at as pedras da cidade @alei ;ue aMora;uando o =erão co<e>a a peMar @oMo esta=a sentindosaudade dos os;ues @rescos de !Brnia. oi sorrindode cara @eia ;ue ele <e disse: P!ada DB ;ue o i<pe>ade dan>ar outra =eK no seu os;ue seu peKinDo de ode desde (ue voc)s nos dei0e" e" troca u"anoiva para o príncipe'1

- Fuer diKer ;ue ele pretende casar-se co<iMo G@or>aN

- 5 o ;ue eu penso Susana - respondeu#d<undo.

- (as terB coraMe< para issoN AcDarB o &isroc;ue nosso ir<ão o *rande ,ei suportarB essain@?<iaN

- (a estade - @alou eridan para o rei - não serãoloucos a esse ponto. IMnora< por acaso ;ue DB

espadas e lan>as e< !BrniaN _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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,espondeu #d<undo:- (inDa i<pressão ;ue o &isroc não te< <uito

<edo de !Brnia. So<os u< país pe;ueno e os países pe;uenos @ronteiri>os a u< Mrande i<p rio se<pre@ora< odiados pelo Mrande i<p rio ;ue anseia porarrasB-los por traMB-los. Ao per<itir ;ue o príncipe@osse a Cair ara=el co<o pretendente de <inDa ir<ãtal=eK s esti=esse uscando u<a ocasião paraa ocanDar !Brnia e Ar;uel?ndia de u<a s =eK.

- Fue tente @aKer isso - @alou o seMundo anão. - !o <ar so<os tão @ortes ;uanto ele. # se nos atacar por terra terB de atra=essar o deserto.

- 5 =erdade <eus a<iMos - respondeu #d<undo.- (as serB <es<o o deserto u<a prote>ão seMuraN

Fual a opinião de isa<ansoN- ConDe>o e< o deserto - disse o cor=o. - Voei<uito por lB na <ocidade.2Sbasta apurou os ouvidos,3 claro'4 +<a coisa certa: se o &isroc @or peloMrande oBsis a<ais poderB le=ar u< eH rcito atAr;uel?ndia. ois ainda ;ue pudesse< atinMir o oBsisnu< dia de <arcDa a BMua não daria para <atar asede de todos os soldados e de todos os ani<ais. (asDB u< outro ca<inDo.2Shasta prestou "ais aten5ão'4ara cDeMar a ele preciso to<ar co<o ponto de

partida as &u< as dos AntiMos ,eis e seMuir no ru<onoroeste <antendo se<pre e< linDa reta o cu<eduplo do (onte iro. Sendo assi< nu< dia a ca=aloou u< pouco <ais pode-se atinMir a MarManta de u< _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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=ale de pedraE ela tão estreita ;ue se pode passar lB por perto <il =eKes se< se perce er ;ue a MarManta e o

=ale eHiste<. !ão se =W rel=a ou BMua ou ;ual;uercoisa de o<. (as se alMu < entrar pela MarManta eca<inDar pelo =ale cDeMarB a u< rio e atra= s deste poderB ca=alMar at Ar;uel?ndia.

- # os calor<anos conDece< este ca<inDoN - perMuntou a rainDa.

' rei inter=eio:- (eus a<iMos por @a=or de ;ue adianta tudo

issoN !ão esta<os ;uerendo sa er se os calor<anosManDaria< ou não u<a Muerra conosco. !osso pro le<a sa er co<o sal=ar a Donra da rainDa e asnossas =idas saindo desta dia lica cidade. Ainda ;ue

<eu ir<ão o *rande ,ei edro derrotasse o &isrocu<a dTKia de =eKes <uito antes disso nossos pesco>os B teria< sido cortados... # a rainDa seria a<ulDer ou <ais acertada<ente a escra=a de,a adasD.

- &e<os as nossas ar<as - disse o pri<eiro anão.

- Se< dT=ida: eles teria< de passar so re osnossos cadB=eres para cDeMar G rainDa.Susana caiu e< prantos:- Co<o <e arrependo de ter saído de Cair

ara=elU !ossa @elicidade aca ou ;uando lB cDeMara<os e< aiHadores dos calor<anos. As toupeirasesta=a< plantando u< po<ar para n s... ... ... _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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&apando o rosto co< as <ãos a rainDa solu>a=a.- CoraMe< Su coraMe< ir<ãKinDa... (as ;ue

dia o isso (estre &u<nusNU' @auno aMarra=a os dois cDi@res co< as <ãos

co<o se ;uisesse <anter a ca e>a no luMarretorcendo-se todo co<o se sentisse dores.

- !ão @ale co<iMo aMora não @ale co<iMo aMora.#stou pensando. #stou pensando tanto ;ue ne< possorespirar. #spere espere u< <o<ento.

"epois de u< e< ara>oso silWncio o @auno deuu<a oa respirada es@reMou a testa e disse:

- A Tnica di@iculdade cDeMar ao nosso na=io...co< u< pouco de carreMa<ento... se< ser<os =istos.

- #Hata<ente - disse sarcBstico u< dos anOes. - ATnica di@iculdade ;ue i<pede u< <endiMo de andar aca=alo não ter o ca=alo.

- +< <o<ento u< <o<ento - replicou o Sr.&u<nus co< i<paciWncia. - S precisa<os de u<acoisinDa: u< preteHto para ir at o na=io Do e e le=ar

alMu<a carMa para lB.- Si< - res<unMou o rei co< Desita>ão.- Fue tal - disse o @auno - se Vossas (a estades

con=idasse< o príncipe para u< Mrande an;uete a ordo do nosso Maleão o splendor 6ialino, a<anDãG noiteN ' con=ite de=e ser @eito de <odo ;ue dW

esperan>as ao príncipe se< @erir o Donor da rainDa. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- #Hcelente id ia (a estade - crocitouisa<anso.

&u<nus ani<ado prosseMuiu:- Assi< todos acDarão natural ;ue passe<os o

dia indo ao na=io orManiKando a @esta. AlMuns de n s pode< ir Gs lo as de doces e @rutas e de =inDos co<ose @Jsse<os <es<o dar u< Mrande an;uete. #dire<os aos <BMicos aos salti< ancos Gs dan>arinas

e aos <Tsicos ;ue este a< todos a ordo a<anDã Gnoite.- 7B estou =endo B estou =endo - eHcla<ou o rei

#d<undo es@reMando as <ãos. - &u<nus continuou:- #stare<os portanto todos a ordo Do e. LoMo

;ue cair a noite...- A todo o panoU - radou o rei.- !ariK para o norte - Mritou o pri<eiro anão.- A ca<inDo de !BrniaU - disse o outro.- # i<aMine< s o príncipe ao acordar e =er ;ue

os passarinDos @uMira<U - eHcla<ou eridan atendo pal<as.

A rainDa e<ocionada peMou as <ãos do @auno;ue co<e>ara a dan>ar:

- \ (estre &u<nus <eu ;uerido =ocW sal=ou a=ida de todos n sU

- ' príncipe nos perseMuirB - @alou outro _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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ca=alDeiro cu o no<e SDasta não ou=ira.- Isso pouco <e assusta - replicou #d<undo. - Vi

os na=ios ;ue possue<: ne< Mrandes ne< rBpidos.At Mostaria ;ue nos seMuisse<. ' splendor 6ialino pode pJr a pi;ue tudo o ;ue o príncipe <andar e<nosso encal>o...

Se ;ue conseMuiria< alcan>ar-nos. "isse ocor=o:

- (a estade seria i<possí=el ou=ir <elDor planodo ;ue esse <es<o ;ue @icBsse<os reunidos duranteu<a se<ana. # aMora co<o diKe<os n s as a=es pri<eiro os ninDos depois os o=os. Fuer diKer =a<osco<er e depois tratar dos nossos interesses.

As portas @ora< a ertas e co< os no res e ascriaturas postados de cada lado o rei e a rainDasaíra<. SDasta <atuta=a no ;ue @aria ;uando o Sr.&u<nus lDe disse:

- i;ue aí deitado AlteKa ;ue lDe trarei u< an;ueteKinDo e< alMuns instantes. !ão precisa seinco<odar at a Dora do e< ar;ue.

7oMando a ca e>a de no=o contra as al<o@adasSDasta @icou pensando na encrenca e< ;ue se <etera.7a<ais lDe ocorria contar para os narnianos a =erdadetoda e pedir auHílio. &endo sido criado por u< Do<e<duro enraiKara-se no DB ito de nunca diKer nadaespontanea<ente para as pessoas adultas: acDa=a ;ue

estas se<pre atrapalDa=a< o ;ue esta=a dese ando. # _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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pensa=a ;ue <es<o ;ue o rei de !Brnia tratasse e<os ca=alos por sere< ca=alos @alantes de !Brnia teria

dio de Ara=is ;ue era u<a calor<anaE poderia=endW-la co<o escra=a ou en=iB-la de =olta aos pais.Fuanto a ele a<ais teria aMora a coraMe< decon@essar-lDes a =erdade: P'u=i todos os planos. Sesou esse< ;ue não sou u< deles não <e deiHaria<sair =i=o desta casa. &eria< <edo da <inDa trai>ão. 5claro ;ue <e <ataria<. # o ;ue =ai acontecer se o=erdadeiro Corin reaparecer.Q SDasta iMnora=a co<oas pessoas no res e li=res procede<. PFue =ou@aKerNQ # perce eu ;ue o Do<enKinDo- ode =inDa de=olta.

' @auno entrou <eio dan>ando co< u<a ande a ;uase do ta<anDo dele. "epositou-a nu<a

<esinDa ao lado do di=ã sentando-se no cDãoatapetado co< as pernas de ode cruKadas.- AMora co<a direitinDo. SerB a sua Tlti<a

re@ei>ão e< &asD aan.#ra u<a oa co<ida G <aneira calor<ana. !ão

sei se =ocW teria ou não Mostado <as SDasta Mostou.%a=ia laMosta salada u<a a=e cDa<ada narce a todarecDeada de a<Wndoas e tru@as e u< prato <uitoco<plicado @eito de @íMado de MalinDa arroK passasnoKes al < de <elão cru @rutas sil=estres e tudo de o< ;ue se pode @aKer co< o Melo. # Da=ia at u< pou;uinDo do =inDo ;ue se cDa<a P rancoQ apesar de

ser de @ato a<arelado. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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' @auno Mentil pensando ;ue SDasta ainda sentiaos e@eitos da insola>ão passou a @alar so re as

a=enturas ;ue os espera=a< nas terras do !orteE so reo seu =elDo pai o rei Luna de Ar;uel?ndia ;ue<ora=a nu< pe;ueno castelo so re as colinas do Sul.

- VocW sa e ;ue lDe pro<etera< a pri<eiraar<adura e o pri<eiro ca=alo de Muerra para o seu pr Hi<o ani=ersBrio. &erB de aprender a lutar e<torneio e <ane ar a lan>a. Se sair-se e< e< poucote<po serB @eito Ca=aleiro de Ar<as e< Cairara=el con@or<e pro<eteu a seu pai o pr prio reiedro. Antes disso pensar nas idas e =indas entre

!Brnia e Ar;uel?ndia passando pelas Mri<pas dascordilDeiras. !ão =B es;uecer ;ue pro<eteu passarco<iMo toda a se<ana do esti=al de Verão... co<

@oMueiras e @aunos e dríades dan>ando at nascer osol lB no <eio da @loresta e... ;ue< sa eN... Fue<sa e a Mente possa =er o pr prio Asla<NU

&er<inada a re@ei>ão o @auno reco<endou aSDasta ;ue @icasse ;uietinDo:

- +<a soneca lDe @arB e<. Virei uscB-lo co<te<po de so ra para e< arcar. # aí !BrniaU !orteU

SDasta Mostou tanto do antar e das delíciascontadas por &u<nus ;ue ao @icar soKinDo seus pensa<entos B não era< e< os <es<os. Sua Mrandeesperan>a aMora era ;ue o príncipe Corin cDeMassetarde de<ais e ;ue ele assi< @osse de na=io para !Brnia. Sinto diKer ;ue ele não pensa=a no ;ue _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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poderia acontecer ao =erdadeiro Corin perdido e<&asD aan. S esta=a u< pou;uinDo preocupado co<

Ara=is e /ri esperando-o nas tu< as. P(as ;ue posso@aKerN 7B ;ue Ara=is pensa ;ue estB <uito aci<a de<i< pode <uito e< ir soKinDa.Q # acDou ;ue a@inalde contas era <uito <elDor ir at !Brnia de na=io do;ue capenMando pelo deserto.

#ntão aconteceu o ine=itB=el: ;ual;uer u<depois de ter acordado <uito cedo e en@rentado u<alonMa ca<inDada e <uitas e<o>Oes ao se deitar nu<di=ã se< calor se< o <enor arulDo a não ser o deu<a a elDinDa ;ue entra pela anela a erta ;ual;ueru< nessas condi>Oes s pode @aKer u<a coisa: dor<ir.

SDasta acordou co< u< Mrande tinido. Saltou dodi=ã de olDos arreMalados. Viu loMo pela luK di@erenteda sala ;ue dor<ira durante <uito te<po. Viuta< < de onde =iera o tinido: u< rico =aso de porcelana ;ue antes esta=a no peitoril da anela aKiano cDão partido e< trinta peda>os. (as não cDeMou areparar nisso por <ais de u< instante. ,eparou<es<o @oi nas <ãos ;ue se aMarra=a< co< @or>a G

anela pelo lado de @ora. or @i< a anela e<oldurouu<a ca e>a. +< <o<ento depois u< <enino daidade de SDasta senta=a-se no parapeito B co< u<a perna para dentro do ;uarto.

SDasta a<ais tinDa =isto o pr prio rosto e< u<espelDo. (es<o ;ue o ti=esse =isto não poderia ter

i<aMinado ;ue e< condi>Oes nor<ais o outro _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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su a para o alto da;uele <uro se ;ue =ocW <es<o o< de <uro. Ande at o @i< do <uro. ule então no

<onte de liHo. 5 isso aí.- (uito o riMado - disse SDasta B ca=alMando a anela.

's dois Marotos entreolDara<-se e desco rira<de repente ;ue era< a<iMos.

- Adeus. # oa sorte. #stou torcendo por =ocW.- Adeus. VocW andou e< Mrandes a=enturas...- !ada ;ue se co<pare Gs suas... - respondeu

Corin. - "e=aMar... - e ainda sussurrou en;uantoSDasta cDeMa=a G =aranda: - #spero encontrB-lo e<Ar;uel?ndia. rocure o rei Luna <eu pai e diMa ;ue=ocW <eu a<iMo. CuidadoU Ve< alMu < aí...


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1

S%AS&A !AS &+(/AS

SDasta correu liMeiro pelo telDado na ponta dos p s. #sta=a descal>o e seus p s ;uei<a=a<. #<alMuns seMundos cDeMou ao <uro escalou-o e andouat o @i< dele. 'lDou para aiHo e =iu

u<a ruaKinDa estreita e <alcDeirosa. LB Da=ia de@ato u< <onte de liHo eHata<ente con@or<e CorinDa=ia dito. Antes de pular no <onte de liHo SDasta deuu<a olDada ao redor. ela aparWncia de=ia estar noalto da ilDa-colina de &asD aan. sua @rente era u<decli=e depois do outro telDados a aiHo de telDadosdescendo na dire>ão das torres e constru>Oes do <uronorte da cidade. Al < o rio e al < do rio u<aencosta cDeia de ardins. (ais adiante estendia-se alModesconDecido: u<a coisa cinKa-a<arela-da plana

co<o o <ar cal<o prolonMando-se por ;uilJ<etros.Ao lonMo erMuia<-se enor<es coisas aKuladas<aci>as <as de recortes denteados alMu<as co<topos rancos. P' desertoU As <ontanDasUQ - disseSDasta consiMo <es<o.

ulou no <onte de liHo e co<e>ou a correr pela

colina cDeMando a u<a rua <ais larMa. !inMu < se _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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da=a ao tra alDo de olDar para u< <enino es@arrapadoe de p s descal>os. (as continuou a@lito at do rar

u<a es;uina e dar co< o portão da cidade. #<purrado pela <ultidão ;ue ta< < saía cDeMou G ponte ondeo po=o ca<inDa=a nu< silWncio surdo co<o seesti=esse e< @ila. Co< a BMua correndo dos dois ladosa;uilo era u<a delícia depois do odor e do calor de&asD aan.

Ao cDeMar ao @i< da ponte a <ultidão sedes@aKia para a es;uerda e para a direita das <arMensdo rio. ' <enino seMuiu e< @rente por u<a estrada pouco percorrida ladeada de ardins. (ais alMuns passos e acDou-se s cDeMando daí a pouco no alto daele=a>ão. arou e olDou. #ra co<o se ti=esse cDeMadoao @i< do <undo: ali co<e>a=a o areai u<a Mrossa

ca<ada de areia ainda <ais Bspera do ;ue a da praia.As <ontanDas parecendo <ais distantes do ;ue antesasso<a=a< G @rente. ara seu ali=io depois de cinco<inutos de <arcDa =iu G es;uerda as tu< as co<o/ri as descre=era: Mrandes locos de pedra co< o@or<ato de MiMantescas col< ias alonMadas. ' sol se punDa atrBs delas.

"e @rente para o sol ;ue o i<pedia de =er;ual;uer coisa SDasta <es<o assi< seMuia de olDos@iHos uscando u< indício dos a<iMos. P"e=e< estaratrBs do tT<ulo <ais distante e não do lado de cB para não sere< =istos da cidade.Q


1



#ra< cerca de doKe tT<ulos cada u< co< u<aentrada ar;ueada dando para as tre=as. !ão Da=ia

nenDu<a orde< na sua distri ui>ão e assi< le=a=ate<po para se dar a =olta e< todos. oi o ;ue SDastate=e de @aKer. !ão encontrou ninMu <.

%a=ia u< Mrande silWncio ali nas portas dodeserto. # o sol desapareceu.

"e repente de trBs do <enino cDeMou u< ruído

assustador. SDasta te=e de <order a línMua para nãodar u< erro. erce eu do ;ue se trata=a: era< astro< etas de &asD aan co<andando o @ecDa<entodos portOes.

- P!ão an;ue o co=ardeQ - @alou SDasta para si<es<o. - P5 o <es<o arulDo ;ue ou=i Do e de

<anDã.Q(as não era o <es<o: u< arulDo ou=ido de<anDã entre a<iMos u<a coisa e u< arulDoou=ido soKinDo G noite outra. AMora ;ue os portOesse @ecDa=a< os a<iMos não poderia< <ais encontrar-se co< ele. P'u @icara< presos e< &asD aan ou partira< se< <i<. "e=e ter sido id ia de Ara=is. /rinão @aria isso nunca. SerB ;ue @ariaNQ

(ais u<a =eK SDasta esta=a errado a respeito deAra=is. #sta podia ser orMulDosa e astante Bspera<as era de u<a lealdade de @erro e a<ais teriaa andonado u< co<panDeiro Mostasse dele ou não.




AMora ;ue tinDa de passar a noite soKinDo G<edida ;ue ia escurecendo Mosta=a ainda <enos do

luMar. AlMo <uito in;uietante paira=a so re a;uelassilenciosas @or<as de pedra. 7B conseMuira de si<es<o o <BHi<o para não pensar e< <orceMos <asnão aMXenta=a <ais.

- AiU AiU SocorroU - errou de repente ao sentir;ue alMo toca=a na sua perna. R!ão condeno ninMu < por errar nas <es<as circunst?ncias. SDasta esta=atão a<edrontado ;ue ne< podia correr. Fual;uercoisa aliBs seria <elDor do ;ue ser ca>ado peloce<it rio dos AntiMos ,eis por alMo ;ue ele ne< tinDacoraMe< de olDar. eK então o ;ue de <ais sensato poderia @aKer. "eu u<a espiada e ;uase eHplodiu detanto alí=io.

#ra u< Mato.A noite B esta=a <uito escura para ter u<a id ia

co<pleta da;uele Mato: =iu s ;ue era u< Matão <uitosolene. #sta=a ali co<o se ti=esse passado anos entreos tT<ulos soKinDo. Seus olDos parecia< encerrarMrandes seMredos.

- /icDano icDano... !ão =ai <e diKer ;ue=ocW ta< < u< Mato @alante...

' Mato olDou para ele co< dureKa e co<e>ou aca<inDar seMuido por SDasta natural<ente. Andara< para os lados do deserto. "epois o Mato sentou-se co<o ra o enrolado =irado para o deserto para !Brnia




para o !orte co<o se espreitasse u< ini<iMo. SDastaestendeu-se ao lado dando as costas para o Mato e de

olDo nos tT<ulos pois ;uando se estB co< <edo o<elDor olDar para o periMo e ter por trBs alMo @ir<ee< ;ue se possa con@iar. VocW não teria acDado a areiacon@ortB=el <as SDasta esta=a <ais do ;ueacostu<ado a dor<ir no cDão. !ão custou a peMar nosono e< ora at e< sonDos continuasse ;uerendosa er o ;ue teria acontecido a /ri Ara=is e %uin.

oi despertado por u< ruído di@erente de tudo;ue B ou=ira. P"e=e ter sido u< pesadeloQ pensou.erce eu ;ue o Mato in@eliK<ente desaparecera.

Continuou entretanto ;uieto se< a rir os olDos poiso <edo seria ainda <aior se a=istasse e sentisse e<torno a solidão. ' ruído cDeMou de no=o Bspero e

penetrante =indo do deserto. "esta =eK a riu os olDose sentou-se.A lua rilDa=a. 's tT<ulos ;ue parecia< <ais

=astos e <ais pr Hi<os a=ulta=a< cinKentos ao luar.arecia< <es<o Dorrendos co<o pessoas enor<es=estidas de pardo co< os rostos enco ertos. !ão era<

co<panDias nada si<pBticas nu<a noite de solidão.(es<o não Mostando <uito SDasta =irou as costas para eles e olDou na dire>ão do areai. (ais u<a =eKou=iu o ruído.

PCDeMa de leOesUQ - pensou. (as não pareciaco< o ruMido dos leOes ;ue ou=ira na;uela outra

noite. "e @ato era u< cDacal. 5 claro ;ue SDasta não _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III



podia sa er ;ue se trata=a de u< cDacal e não @icariacontente se sou esse.

's ui=os au<enta=a<. P"e=e ser u< ando se alB o ;ue @or. # estB cada =eK <ais perto.QSe @osse u< rapaK e< a uiKado teria =oltado

para perto do rio onde esta=a< as casas tornando<ais i<pro=B=el a aproHi<a>ão de @eras. (as teria de passar pelos tT<ulos onde se encontra=a< Rele

pensa=a os <orceMos =a<piros. ode pareceridiotice <as pre@eriu correr o risco das @eras. <edida por < ;ue os ui=os se aproHi<a=a< <udoude id ia.

#sta=a para sair e< disparada ;uando u<enor<e ani<al surMiu na sua @rente. Co< a luK da lua

nos olDos de SDasta o icDo parecia <uito escuro<ostrando apenas ter ;uatro pernas e u<a ca e>a peluda. !ão parecia ter notado o <eninoE parou derepente =irou a ca e>a para o deserto e deu u< ruMido;ue ecoou pelos tT<ulos e pareceu aMitar as areias. 'sui=os das outras criaturas parara< i<ediata<ente eSDasta pensou ou=ir p s a @uMir atropelada<ente.#ntão a Mrande @era =irou-se para ele.

P5 u< leão sei ;ue u< leãoQ - ele pensa=a.- P#stou perdidoU "e=e doer <uito. Antes B

ti=esse aca ado. !ão sei se acontece alMu<a coisadepois ;ue a Mente <orre. \ estB cDeMandoUQ.ecDou os olDos e cerrou os dentes.


6



!ão sentiu dentes ne< Marras apenas u<a coisacBlida pousada a seus p s. Ao a rir os olDos pensou:

P'ra não tão Mrande assi<U 5 a <etade. (enos da<etade. (enos da <etade da <etade. &enDo decon@essar ;ue u< MatoU SonDei s posso ter sonDadoco< u< icDo do ta<anDo de u< ca=alo.Q

&endo sonDado ou não o ;ue esta=a a seus p s@iHando-o co< Mrandes olDos =erdes era o MatoE tal=eKo <aior Mato do <undo <as u< Mato.

- /icDano - disse SDasta o@eMante. - Fue o<=W-lo de no=oU &i=e sonDos DorrorososU - "eitou-seoutra =eK encostando as costas no Mato. Sentiu u<calor percorrer-lDe o corpo e co<e>ou a @alar:

- !unca <ais =ou <altratar u< Mato. 7B @iK B

atirei pedra nu< MatinDo doente ;uase <orrendo de@o<e. #iU are co< issoU - ' Mato dera-lDe u<aunDada. - arece ;ue estB entendendo o ;ue diMo. - #caiu no sono.

Ao acordar de <anDã o Mato su<iraE a areia Besta=a ;uente. Co< u<a sede Dorrí=el SDasta sentou-se e es@reMou os olDos. ' deserto reluKia e< silWncioe< ora se ou=isse o <ur<Trio de =oKes da cidade.'lDando para as <ontanDas distantes recortadas co<nitideK notou u<a ele=a>ão ;ue no alto di=idia-see< dois cu<esE concluiu ;ue era o (onte iro. P5 anossa dire>ão a ulMar pelo ;ue disse o cor=o. Va<osadiantar o tra alDo.Q Co< o p @eK u< sulco e< linDareta apontando eHata<ente para o (onte iro. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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@icar <ais a@lito. S então le< rou ;ue ninMu < disse por ;uanto te<po esperar ;uando co< inara< o

encontro nos =elDos tT<ulos. odia @icar esperando para o resto da =idaU #< re=e seria noite de no=ou<a noite parecida co< a anterior. (ais de deK planos passara< por sua ca e>a todos eles descon untados.Aca ou @inal<ente escolDendo o pior. ,esol=euesperar at escurecer depois retornar ao rio pararou ar todos os <elOes ;ue conseMuisse carreMar e pJr-se e< <arcDa para o (onte iro soKinDocon@iando na linDa ;ue tra>ara na areia. +<a id ia<aluca. (as nunca lera u< li=ro a respeito de =iaMensno deserto. !e< ;ual;uer outro li=ro.

(as alMo aconteceu antes ;ue o sol su<isse.#sta=a sentado G so< ra de u< tT<ulo ;uando =iu

dois ca=alos =indo e< sua dire>ão. Seu cora>ão deuu< pulo: era< /ri e %uin. (as loMo e< seMuida ocora>ão @oi parar-lDe nos oelDos. !ão Da=ia sinal deAra=is. 's ca=alos esta=a< sendo conduKidos por u<estranDo u< Do<e< ar<ado =estido co< a eleM?nciade u< escra=o de esti<a>ão de @a<ília i<portante. /rie %uin não =inDa< <ais co<o ani<ais de carMa <astraKia< r deas e selas. P+<a ar<adilDaU AlMu <torturou Ara=is e ela contou tudo. #stão esperando;ue eu =B correndo @alar co< /ri para <e peMare<.(as se não @or perco a Tlti<a cDance de encontrar osoutros. AD se pudesse sa er o ;ue aconteceuUQ


3



#scondeu-se atrBs do tT<ulo espreitando etentando i<aMinar se Da=eria alMo <enos periMoso a

@aKer.


4



atal: os olDares das duas o=ens se encontrara<.Lasaralina erMueu-se de seus coHins e Mritou a plenos

pul<Oes:- Ara=isU Fue anda @aKendo por a;ui <eninaNSeu pai...

!ão Da=ia u< <o<ento a perder. Se< pestane ar Ara=is larMou os ca=alos su iu na liteira esussurrou co< @Tria ao ou=ido de Lasaralina:

- /oca calada sua doidaU CaladinDaU !inMu < pode sa er... "iMa a seu pessoal...

- (as ;uerida ;ue isso... - ia @alandoLasaralina ainda e< =oK alta. R ouco lDe i<porta=acDa<ar a aten>ão at pelo contrBrio.

- a>a o ;ue eu lDe diMo ou nunca <ais @alo co<=ocW. "epressa por @a=or Las: diMa a seu pessoal para le=ar a;ueles dois ca=alos. A aiHe as cortinas e<e le=e para u< luMar onde não <e acDe<. %epressa.

- #stB e< ;uerida - disse Lasaralina co< sua=oK preMui>osa. - VenDa< a;ui dois escra=os: le=e<os ca=alos da tarcaína. # aMora para casaU - ordenou a o=e<. - ranca<ente ;uerida acDa ;ue precisa<os<es<o seMuir co< as cortinas a aiHadasN !u< diaco<o esteN

(as Ara=is B @ecDara as cortinas encerrando-seco< a a<iMa nu<a esp cie de tenda a< ulante e per@u<ada.


1



- !ão posso ser =ista. (eu pai não sa e ;ueestou a;ui. #stou @uMindo.

- (inDa @ilDa ;ue coisa e<ocionanteU #stoulouca para sa er de tudo. Fuerida =ocW estB e< ci<ado <eu =estido no=inDo e< @olDa. *ostaN Co<prei...

- ' Las @ale s rioU 'nde anda o <eu paiN- 'ra =ocW não sa eN #stB a;ui natural<ente.

CDeMou onte< e anda @eito u< doido atrBs de =ocW. ! s duas a;ui untas e ele se< sa er de coisanenDu<aU !unca =i nada tão enMra>ado e< <inDa=idaU

# não para=a de dar risadinDas es@uKiantes. orase<pre a ca<peã dos risinDos es@uKiantes le< rou-seAra=is.

- !ão te< nada de enMra>ado. 5 patetica<entes rio. 'nde =ocW pode <e esconderN

- (uito si<ples <inDa ;uerida. Le=o =ocW paracasa s isso. (eu <arido estB @ora e ninMu < a =erB.uHaU !ão nada di=ertido co< as cortinas @ecDadas.Fuero =er Mente. !ão =ale a pena co<prar u< =estidono=o e sair nu<a liteira co< as cortinas a aiHadas.

- S espero ;ue ninMu < a tenDa ou=ido errar o<eu no<e.

- Claro ;ue não ;ueridinDa - replicou Lasaralinadistraída. - (as =ocW ainda não disse nada so re o<eu =estido no=o.




- 'utra coisa: diMa a seu pessoal para tratara;ueles ca=alos co< o <BHi<o respeito. Isso @aK parte

do seMredo: são ca=alos @alantes de !Brnia.- Fue enMra>adoU SensacionalU AD ;uerida =ocW=iu a Br ara da rainDa de !BrniaN Anda aMora pora;ui e< &asD aan. Anda< diKendo ;ue o príncipe,a adasD estB alucinado por ela. %B duas se<anas;ue s te<os @estas <ara=ilDosas. or <i< <inDa@ilDa não acDo ;ue ela se a tão <ara=ilDosa assi<.(as alMuns dosho"ens de !Brnia são si<ples<entelindos. Ainda anteonte< @ui a u<a @esta G eira-riousando u< =estido...

- Co<o =a<os i<pedir o seu pessoal de espalDar;ue =ocW te< u<a =isita =estida co<o u<a<endiMaKinDa... e na sua casaN Vai @atal<ente cair nosou=idos do <eu pai.

- are co< essas o aMens ;uerida. CDeMa<os."a;ui a pou;uinDo =ocW estarB u<a ia.

A liteira @oi a aiHada. AcDa=a<-se nu< pBtioa ardinado <uito parecido co< a;uele para o ;ualSDasta aca ara de ser le=ado. Lasaralina ;ueria entrari<ediata<ente <as Ara=is pediu-lDe e< sussurros;ue reco<endasse silWncio aos escra=os.

- AD perdão ;uerida B Da=ia <e es;uecido.&odos a;uiU ' porteiro ta< <. !inMu < Do e te<licen>a de otar o p @ora de casa. # se ou=ir alMu <@alando ;ual;uer coisa a respeito desta <o>a serB




espancado at cair <orto ou ;uei<ado =i=o ou então@icarB a pão e BMua por seis se<anas. 5 tudo.

#< ora Lasaralina dissesse ;ue esta=a louca para ou=ir a Dist ria de Ara=is não <ostrou o <enorsinal disso. #=idente<ente Mosta=a <uito <ais de@alar ;ue de ou=ir. Insistiu para ;ue Ara=is to<asseu< anDo suntuoso Ros anDos calor<anos são@a<osos e depois deu-lDe lindas roupas para =estir. 'al=oro>o ;ue @eK na Dora de escolDer as roupas ;uaseestourou a ca e>a de Ara=is. Lasaralina era a <es<ainteressada apenas e< roupas @estas e intriMuinDasen;uanto ela Ara=is se<pre pre@eria arcos e @lecDascães e ca=alos e nata>ão. Cada u<a de=ia acDar aoutra u<a o a.

"epois de u<a re@ei>ão dessas de cre<esMel ias e @rutas @eita nu<a sala cercada de colunas e;ue Ara=is teria apreciado <elDor se< o <aca;uinDotra=esso da a<iMa Lasaralina perMuntou a@inal pelaDist ria. # depois de ou=i-la @alou:

- (as <inDa ;uerida por ;ue =ocW não se casaco< AcDosta &arcaãN São todas doidas por ele. (eu<arido se<pre diK ;ue AcDosta estB @icando u< dosMrandes Do<ens deste país. Ainda DB pouco @oi @eitoMrão-=iKir depois ;ue <orreu o =elDo AHarta. VaidiKer ;ue não sa iaN

- Isso não <e interessa. !ão aMXento ne< a caradele.




- (as pense u<a coisa ;ueridaU &rWs palBciosU+< deles a;uele <ara=ilDoso ;ue dB para o laMo de

Il]in. # u<a @B ula e< p rolas B <e contara<./anDos de leite de u<enta. # a Mente ia se =er tantas=eKesU

- #le pode @aKer o ;ue ;uiser co< os palBcios e as u<entas deleE pouco <e interessa.

- VocW se<pre @oi <uito estranDa Ara=is. Fue

<ais pretende na =idaNAra=is aca ou conseMuindo ;ue a a<iMa

acreditasse ;ue ela não esta=a rincando. # pudera<então discutir planos s rios. !ão seria di@ícil le=ar osca=alos pelo portão do norte at os tT<ulos. !inMu <interro<peria u< escudeiro e< =estido conduKindo

u< ca=alo selado at o rio. ' pro le<a era sa er o;ue @aKer co< a pr pria Ara=is. SuMeriu ser conduKidade liteira co< as cortinas a aiHadas. I<possí=el: asliteiras s era< usadas dentro da cidadeE se u<atranspusesse os portOes causaria suspeitas.

Con=ersara< por u< te<po inter<inB=el poisera di@ícil seMurar Lasaralina dentro do assunto. or@i< a a<iMa ateu pal<as de contenta<ento:

- +<a id ia MenialU %B u< eito de sair da cidadese< usar ;ual;uer u< dos portOes. ' ardi< do &isroc- ;ue ele =i=a para se<preU - desce at a <uralDa dorio e no luMar eHiste u<a pe;uena porta. S para usoda Mente do palBcio natural<ente... (as sa e


6



;uerida Ra;ui Lasaralina te=e de dar u< risinDo n s;uase so<os Mente do palBcio. ala=ra @oi sorte sua

ter se encontrado co<iMo. ' caro &isroc - ;ue ele =i=a para se<preU - tão o<U So<os con=idados ao palBcio ;uase todos os dias... 5 co<o se @osse u<seMundo lar. *osto tanto dos príncipes todos das princesas e para @alar sincera<ente adoro o príncipe,a adasD. osso procurar as da<as de Donra a;ual;uer Dora do dia ou da noite. SerB @Bcil sair<osescondidas depois de escurecer. VocW escapa pela porta da <uralDa peMando u<a canoa. # se @or<osapanDadas...

- &udo estB perdido...- !ão @i;ue ner=osa ;ueridinDa. #u ia diKer o

seMuinte: <es<o ;ue se a<os apanDadas todo <undoiria diKer ;ue @oi <ais u<a das <inDas rincadeiras.7B estou @icando @a<osa por causa delas.

Ainda outro dia... @oi de <orrer de rir...- # eu s ia diKer o seMuinte: tudo estarB perdido

para <i<.

- AD B entendi o ;ue =ocW ;uer diKer... Sa e deoutro plano <elDor ;ueridaNAra=is não sa ia:- Correre<os o risco do ardi< e da porta da

<uralDa. Fuando co<e>a<osN


$



- AD não Do e G noite. %o e G noite não@ranca<ente. %B u<a Mrande @esta... IDU reciso @aKe

o <eu ca elo da;ui a pou;uinDoU... # =ai @icar tudoclaro co<o se @osse dia. # assi< de MenteU &e< de sera<anDã G noite.

(Bs notícias para Ara=isE ;ue se Da=eria de@aKerN ' resto da tarde @oi de Doras <orosas e Ara=issentiu Mrande alí=io ;uando Lasaralina saiu para a@esta. 7B esta=a cansada de risadinDas es@uKiantes e=estidos e @estas <ara=ilDosas e casa<entos enoi=ados e esc?ndalos. oi dor<ir cedo e dissoMostou <uito: era u<a delícia ter de no=o u<a ca<aco< len> is e tra=esseiros.

(ais lento ainda @oi o dia seMuinte. Lasaralina;uis =oltar atrBs e< tudo ;ue @ora assentadoinsistindo e< diKer ;ue !Brnia era u<a terra de ne=eeterna Da itada por de<Jnios e @eiticeiras. #rasi<ples<ente u<a loucura ir para lB. - PAinda porci<a na co<panDia de u< pescadorE @ranca<enteUense <elDor ;uerida. !ão nada eleMante.Q

Ara=is Da=ia pensado <uito nisso <as B esta=atão cansada das tolices de Lasaralina ;ue pela pri<eira =eK co<e>ou a acDar ;ue a co<panDia deSDasta era e< <ais di=ertida do ;ue a =ida eleMantee< &asD aan. Apenas respondeu:

- VocW se es;uece de u<a coisa: eu ta< < nãosereiningu3", cDeMando a !Brnia. # al < do <ais pro<eti. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

2



Saíra< co< todo o cuidado e poucos <inutosdepois esta=a< Gs portas do palBcio. ' o@icial da

Muarda conDecia LasaralinaE os soldados a seu <ando prestara<-lDe continWncia. assara< G Sala de(Br<ore !eMro. Ser=i>ais e escra=os anda=a< de u<lado para outro e isso @acilita=a <ais as coisas. "aSala das Colunas passara< G Sala das #stBtuas edepois da colunata cruKara< os Mrandes portOes deco re tra alDado das salas do trono. #ra de u< luHoindescrití=el tudo o ;ue se podia =er so a luK <orti>ado la<padBrio.

CDeMara< por @i< ao ardi< ;ue descia at o rioe< nu<erosos terra>os. !o @i< erMuia-se o VelDoalBcio escurecido pelo te<po. 7B era ;uase noite eas duas passara< por u< la irinto de corredores

ilu<inados apenas por alMuns tocDeiros @iHados nas paredes. Lasaralina parou nu< luMar onde se podia ir para a es;uerda ou para a direita.

- Va<os =a<os - <ur<urou Ara=is co< ocora>ão atendo acelerado ainda co< a i<pressão de;ue o pai podia aparecer a ;ual;uer <o<ento.

- S estou pensando u< pouco... !ão tenDo <uitacerteKa se para cB ou para lB... AcDo ;ue para lB. 5tenDo ;uase certeKa. Fue enMra>ado tudo isso a;uiU

eMara< G es;uerda atra=essara< u<a passaMe<;uase escura de todo cDeMara< a u<a descida @eitae< deMraus.


4



- #stB certo - disse Lasaralina. - Le< ro-<edestes deMraus.

!esse <o<ento u<a luK oscilou lB na @rente. +<seMundo ap s nu< canto distante surMira< os =ultosde dois Do<ens ;ue ca<inDa=a< de costase<punDando Mrandes =elas. S diante de realeKas ;ue aparece< pessoas andando de costas. Ara=issentiu Lasaralina aMarrando-lDe o ra>o ;uase co<ose @osse u< eliscão a;uele eliscão ;ue siMni@ica oseMuinte: estou <orrendo de <edo. AcDou estranDo;ue Lasaralina sentisse tanto pa=or do &isroc tãoa<iMo tão o<. (as não Da=ia <uito te<po para pensar. Lasaralina B a e<purra=a para trBs deMrausaci<a na ponta dos p s ro>ando pelas paredes.

- +<a portaE entre depressaUecDara< de no=o a porta co< todo o cuidado.

#scuro total. ela respira>ão podia-se perce er ;ueLasaralina esta=a aterroriKada.

- Fue &asD nos prote aU Fue =a<os @aKerAra=is se ele entrar a;uiN

isando u< tapete @o@o saíra< tateando etrope>ara< nu< [email protected] Va<os nos esconder a;ui atrBs - <ur<urou

Lasaralina. - \ ;ue id ia idiota ter =indo a;uiUAs duas <o>as aMacDara<-se no di<inuto espa>o

entre o so@B e a parede acortinada.


0



Lasaralina deu u< eito de arran ar a <elDor posi>ão @icando co<pleta<ente escondida. A parte

superior do rosto de Ara=is aparecia do lado do so@BEseria =ista se alMu < pro etasse u<a luK na;ueladire>ão. &al=eK se isso acontecesse o = u a udasse adis@ar>ar ;ue se trata=a de u< rosto Du<ano. &entouo ter alMu< espa>o de Lasaralina ;ue <ais eMoístano seu terror resistiu e eliscou-lDe os p s. "esistira<e @icara< ;uietas ar;ue ando u< pouco. aKia<<uito ruído ao respirar <as não Da=ia nenDu< outro arulDo.

- #sta<os sal=asN - perMuntou Ara=is no <ais aiHo dos <ais aiHos suspiros.

- AcDo... acDo ;ue si<... <as <eus ner=osestão...

' arulDo ;ue então ou=ira< não poderia ser<ais aterrador: u<a porta se a riu. "epois a luK.Co<o Ara=is não podia esconder a ca e>a atrBs doso@B =iu tudo.

ri<eiro entrara< os dois escra=os Rsurdos e<udos co<o Ara=is i<aMinou usados nas reuniOessecretas andando de costas e e<punDando as =elas.Cada u< se colocou a u< lado do so@B. or sorte u<escra=o @icou na @rente de Ara=is ;ue passou aenHerMar a cena atra= s dos calcanDares dele. #ntroue< seMuida u< =elDo Mordíssi<o usando u<enMra>ado Morro pontudo pelo ;ual Ara=isi<ediata<ente reconDeceu o &isroc. A <enorKinDa _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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das ias ;ue usa=a =alia <ais do ;ue todas asindu<entBrias e ar<as dos senDores de !Brnia. (as

Ara=is passou a pre@erir a <oda de !Brnia G;uela<assa en@eitada de a ados preMueados la>arotes otOes orlas e talis<ãs. "epois entrou u< o=e<alto co< tur ante cDeio de plu<as e ias e u<aci<itarra e< ainDada e< <ar@i<. areciae<ocionado. Seus olDos e dentes reluKia< no rilDodas =elas. or @i< entrou u< corcunda <irrado no;ual ela reconDeceu co< u< cala@rio o Mrão-=iKir seu pro<etido esposo o pr prio AcDosta &arcaã.

' &isroc estirou-se no di=ã co< u< suspiro desatis@a>ãoE o o=e< to<ou o seu luMar de p diantedeleE o Mrão-=iKir aMacDou-se so re os oelDos e oscoto=elos acDatando a cara no tapete.




!A CASA "' &IS,'C

' o=e< to<ou a pala=ra:- ai-<eu-e-deleite-dos-<eus-olDosU - @ala=a

depressa e nu< to< e< urrado se< con=encer aninMu < ;ue o &isroc @osse o deleite de seus olDos. -Lou=ado se a o seu no<e para se<preU ' senDor <edestruiu co<pleta<ente. Se ti=esse <e dado a <aisrBpida de suas Maleras ao nascer do sol ;uando perce i ;ue o na=io dos <alditos Br aros se a@asta=a

tal=eK eu os ti=esse alcan>ado. ersuadiu-<e por < osenDor a =eri@icar se acaso não estaria< eles uscando<elDor ancoradouro. erde<os todo o dia. # B se@ora<... B se pusera< @ora do <eu alcanceU A;uela@alsa ia a;uela...

# a;ui o o=e< co<e>ou a re@erir-se G rainDa

Susana co< pala=ras ;ue não @ica e< reMistrar no papel. ois se< dT=ida trata=a-se do príncipe,a adasDE a /alsa 78ias podia ser Susana de !Brnia.

- 'lDa a co<postura @ilDo <eu - disse o &isroc. -A partida de u< D spede @aK u<a @erida ;ue se cura<ais depressa no cora>ão do sensato.

- (as eu (uero a <o>a - radou o príncipe. - #u _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III



preciso da <o>aU Vou <orrer se<... se< a;uela @alsaso er a a;uela trai>oeira @ilDa de u< cão sarnentoU 7B

não posso <ais dor<ir o <elDor ali<ento não <eapetece os <eus olDos estão o@uscados pela eleKada;uela Br ara. reciso da rainDa Br ara.

- Co<o disse tão e< o di=ino poeta - o ser=ouo =iKir erMuendo o rosto u< tanto e<poeirado - Puns ons Moles na @onte da raKão a uda< a apaMar o @oModo cora>ãoQ.

#sse =erso irritou ainda <ais o príncipe.- Seu cacDorroU - Mritou ele aplicando cDutes

certeiros no traseiro do Mrão-=iKir. - !ão ouse le=antar poetas contra <i<. #stou cDeio de =ersos e <BHi<asU

5 possí=el ;ue Ara=is não tenDa sentido a <enor pena do =iKir.

' &isroc parecia <erMulDado e< de=aneios <asao notar o ;ue acontecia @alou tran;Xila<ente:

- ilDo <eu pare de dar pontap s no =enerB=el eesclarecido =iKir: pois assi< co<o u<a Me<aconser=a o seu =alor <es<o nu< <onte de est reode=e a =elDice ser respeitada <es<o na <ais =il das pessoas. are pois e diMa-nos o ;ue dese a e propOe.

- "ese o e proponDo pai <eu ;ue o senDorcon=o;ue i<ediata<ente seu in=encí=el eH rcito a @i<de in=adir a trWs =eKes <aldita terra de !Brnia paraarrasB-la co< a espada e o @oMo aneHando-a ao nossoili<itado i<p rio <atando o *rande ,ei e todos os _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III



de seu sanMue co< eHce>ão da rainDa Susana. ois aesta eu ;uero por <ulDer ;uando ela ti=er aprendido

sua li>ão.- Co<preenda @ilDo <eu ;ue nenDu<a das pala=ras ;ue pro@erisse poderB le=ar-<e a u<a Muerraa erta co< !Brnia.

- !ão @osse o senDor o <eu pai se<piterno&isroc - disse o príncipe ranMendo os dentes - diria

;ue são pala=ras de u< co=arde.- # não @osse =ocW <eu @ilDo @oMoso ,a adasD

sua =ida aMora seria curta e de<orado o seu @i<.A =oK plBcida e @ria co< ;ue disse essas pala=ras

Melou o sanMue de Ara=is.- (as pai <eu - replicou o príncipe nu< to<

e< <ais respeitoso - por ;ue pensar duas =eKes e< punir !BrniaN 5 co<o se en@orcBsse<os u< escra=o preMui>oso ou d sse<os u< ca=alo =elDo para oscacDorros co<ere<. !Brnia não cDeMa a ser a ;uarta parte da <enor de suas pro=íncias. (il lan>as pode<su uMB-la e< cinco se<anas. !ão passa de u<a

n doa aos p s do seu i<p rio.- Se< dT=ida - @alou &isroc. - #sses pe;uenos

países Br aros ;ue se procla<a< livresR=ale diKerindolentes ca ticos inTteis são odiosos aos deuses ea todas as pessoas de discerni<ento.

- Assi< sendo por ;ue Da=ere<os de so@rer aa@ronta de u<a !Brnia insu <issaN - prosseMuiu o _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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príncipe.- Sai a sB io príncipe - inter=eio o Mrão-=iKir -

;ue at o ano e< ;ue o seu alti=o pai co<e>ou o seusalutar e se<piterno reinado a terra de !Brnia =i=iaco erta de ne=e e Melo e era Mo=ernada por u<a poderosa @eiticeira.

- Sei de tudo isso <uito e< lo;uaK =iKir -replicou o príncipe. - (as ta< < sei ;ue a @eiticeira

<orreu. # ;ue o Melo e a ne=e derretera<. # ;ue !Brnia aMora u< país @rutí@ero.- # essa <udan>a cultíssi<o príncipe se<

so< ra de dT=ida de=ida aos encanta<entos dessascriaturas per=ersas ;ue aMora se intitula< reis erainDas de !Brnia.

- Sou de opinião - disse ,a adasD - ;ue issoaconteceu pela @or>a das causas naturais.- Isto assunto para os sB ios. - @alou o &isroc. -

7a<ais poderei acreditar ;ue u<a tal <udan>a possaser @eita se< a inter=en>ão de poderosa <aMia. &antascoisas ali sucede< ;ue a terra principal<ente

Da itada por de<Jnios na @or<a de icDos ;ue @ala<co<o Do<ens e de <onstros ;ue são <etade Do<e< e<etade ani<al. 5 Meral<ente aceito ;ue o *rande ,eide !Brnia -;ue os deuses o a<aldi>oe<U - sustentado por u< de<Jnio de aspecto Dediondo e dei< atí=el poder <al @ico ;ue aparece so a @or<a deu< leão. "aí ser o ata;ue a !Brnia u<a e<presa


$6$



du=idosa. #stou decidido a não <eter a <ão e< sacode onde não possa retirB-la.

- Venturosos os calor<anos - disse o =iKirre=irando <ais u<a =eK a ca e>a - e< cu o cDe@e osdeuses Dou=era< por e< derra<ar a prudWncia e acircunspec>ãoU Co<o diK o sB io e irre@utB=el &isrocseria penoso <eter as <ãos e< u< saco tão opulento;uanto !Brnia. "i=ino @oi o poeta ;ue disse...

A esta altura AcDosta perce eu u< <o=i<entoi<paciente do p do príncipe e calou-se.- 5 <uito penoso - concordou o &isroc na sua

=oK pro@unda e <ansa. - ' sol escuro aos <eusolDos e G noite <eu sono <enos reparador porle< rar-<e ;ue !Brnia ainda u<a terra li=re.

- ai <eu - disse ,a adasD - e se lDe <ostrasseu<a <aneira pela ;ual poderia estender a sua <ão para aMarrar !Brnia podendo retirB-la inc lu<e caso@racassasse a tentati=aN

- Caso <e <ostre isso ,a adasD serB o <elDordos @ilDos.

- #scute pois <eu pai. !esta <es<a noiteconduKirei apenas duKentos ca=alos e Do<ens pelodeserto. arecerB a todos ;ue o senDor nada sa e de<inDa eHpedi>ão. !a seMunda <anDã estarei nos portOes do castelo do rei Luna na Ar;uel?ndia e<An=ar. #stão e< paK conosco e despre=enidos:

to<arei An=ar antes ;ue se <eHa<. "epois ca=alMarei _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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pelo des@iladeiro do alto de An=ar seMuindo por !Brnia at Cair ara=el. ' *rande ,ei não se

encontra lBE ;uando o deiHei prepara=a u<a eHpedi>ão contra os MiMantes da @ronteira donorte. #ntrarei @acil<ente e< Cair ara=el. Sereicauteloso cortWs e <esureiro co<o u< narniano. #depois entãoN 5 esperar sentado at a cDeMada do splendor 6ialino, co< a rainDa Susana a ordoaMarrar o <eu passarinDo @u ão assi< ;ue ele pousarcolocB-lo na sela e ca=alMar ca=alMar at An=ar.

- (as não pro=B=el @ilDo <eu ;ue aoarre atar a <ulDer u< dos dois =ocW ou o rei#d<undo perca a =idaN

- São poucos: deK dos <eus Do<ens pode<desar<B-lo e a<arrB-lo. So@rearei <inDa =ee<entesede de sanMue para ;ue não pre=ale>a u< <oti=o deMuerra entre o senDor e o *rande ,ei.

- # se o splendor 6ialino cDeMar a Cair ara=elantes de =ocWN

- !ão co< estes =entos pai <eu.

- or @i< i<aMinoso @ilDo <eu estB e< claro de;ue <aneira o terB a <ulDer Br ara <as de <odoalMu< estB claro co<o poderei su uMar !Brnia.

- ai <eu por acaso lDe escapou ;ue en;uantoeu e <eus ca=aleiros cruKa<os !Brnia de lado a ladoco<o u<a @lecDa An=ar B serB nossa para se<preN

"e posse de An=ar esta<os sentados Gs portas de _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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!Brnia e sua Muarni>ão aí pode ser acrescida pouco a pouco at trans@or<ar-se e< leMião i<ensa.

- alou co< discerni<ento e espírito de pre=isão.(as co<o =ou retirar a <inDa <ão se tudo @or porBMua a aiHoN

- 5 s diKer ;ue @iK esse Mesto se< o seuconDeci<ento contra o seu cora>ão i<pelido pela=iolWncia do <eu a<or e pelo ardor da u=entude.

- Certo. (as se o rei pedir ;ue lDe <ande<os de=olta a <ulDer Br ara ir<ã deleN

- ai <eu pode estar certo de ;ue isso nãoacontecerB. #< ora essa <ulDer por <ero capricDotenDa recusado o casa<ento o *rande ,ei edro Do<e< prudente e udicioso. "e <odo alMu< =ai;uerer perder a alta Donraria e Mrande =antaMe< de seraliado da nossa casa e de =er o seu so rinDo e o seuso rinDo-neto no trono dos calor<anos.

- #le não =erB isso se eu =i=er para se<pre co<o se< dT=ida o seu dese o @ilDo <eu - disse o &isrocco< u<a =oK ainda <ais seca do ;ue Da itual<ente.

"epois de u< instante de e< ara>oso silWncio@alou o príncipe:

- Al < disso pai-<eu-e-deleite-dos-<eus-olDos@or are<os cartas da rainDa a@ir<ando ;ue <e a<a e;ue não sente o <enor dese o de reMressar a !Brnia.ois todo <undo sa e ;ue as <ulDeres <uda< <ais;ue cata=ento. # <es<o ;ue não acredite< nas _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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cartas não ousarão entrar co< ar<as e< &asD aan para uscB-la.

- #sclarecido =iKir - disse o &isroc - ;ueiraesparKir so re n s o seu sB io conselDo a prop sitodesta estranDa proposta.

- Se<piterno &isroc: a @or>a da a@ei>ão paternalnão <e estranDa e co< @re;XWncia =e o ;ue aosolDos do pai @ilDos são <ais preciosos ;ue dia<antes.

Assi< co<o poderei ousar des=endar-lDe todo o <eu pensa<ento e< <at ria ;ue pode colocar e< periMo a=ida deste decantado príncipeN

- 5 claro ;ue =ocW =ai ousar - respondeu o &isroc.- Se não ousar correrB pelo <enos u< periMo iMual.

- 'u=ir o edecer - Me<eu o desMra>ado. - Sai aentão ilu<inado &isroc e< pri<eiro luMar ;ue o príncipe não corre u< periMo tão Mrande ;uanto pode parecer. ois os deuses neMara< aos Br aros a luK dadiscri>ão: assi< a poesia deles não co<o a nossacDeia de <BHi<as e ditos Tteis <as u<a poesia dea<or e de Muerra. ortanto nada lDes parecerB <aisno re e ad<irB=el do ;ue a insensata e<preitada a;ual este... aiU

!a pala=ra PinsensataQ o príncipe dera-lDe u<cDute.

- are co< isso @ilDo <eu. # =ocW esti<B=el=iKir ;uer ele pare ou não de <aneira alMu<a per<ita

;ue a torrente de seu elo;Xente =er o se a _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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interro<pida. ois nada assenta <elDor a pessoas deMra=idade e co<postura do ;ue suportar os <ales

<enores co< resiMna>ão.- 'u=ir o edecer - @alou o =iKir re=irando-seu< pouco para o lado a @i< de colocar o traseiro @orado alcance do p de ,a adasD: - !ada lDe parecerB<ais desculpB=el se não esti<B=el ao príncipe do;ue esta... Du<... arriscada tentati=a especial<ente por ser inspirada pelo a<or da <ulDer. ortanto se por desMra>a o príncipe cair nas <ãos delescerta<ente não irão <atB-lo. (ais

ainda: pode ser <es<o ;ue e< ora nãose;Xestre a rainDa G =ista de sua Mrande ra=ura e dasua eHtre<a paiHão os cora>Oes deles aca e< por@a=orecW-lo.

- #stB aí u< o< ponto de =ista =elDo taMarela -@alou ,a adasD. - (uito o< apesar de ter saído deseu estunto.

- ' lou=or do <eu a<o a luK do <eu cora>ão -replicou AcDosta. - #< seMundo luMar &isroc cu oreinado de=e ser e serB se<piterno creio ;ue co< oauHílio dos deuses <uito pro=B=el ;ue An=ar caianas <ãos do príncipe. Se assi< @or aMarra<os !Brnia pelo pesco>o.

eK-se u<a lonMa pausa. A sala @icou tãosilenciosa ;ue as duas <o>as <al tinDa< coraMe< derespirar. alou o &isroc a@inal:


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- VB @ilDo <eu. a>a co<o disse. (as nãoespere de <i< a uda ou coni=Wncia. !ão o =inMarei se

<orrer e não irei li ertB-lo se o <etere< nu<a prisão.# caso @racasse ou triun@e se =erter u<a Mota a <aisdo no re sanMue narniano e disso ad=enDa a Muerra<eu @a=or lDe serB neMado para se<pre e o seu ir<ãoocuparB o seu luMar entre os calor<anos. AMora =B.Se a rBpido discreto e ;ue a sorte o @a=ore>a. Fue o poderio de &asD o ineHorB=el o irresistí=el diri a asua lan>a e a sua espada.

- 'u=ir o edecer - radou ,a adasD ;uedepois de a oelDar-se u< seMundo para ei ar as <ãosdo pai deiHou rapida<ente a sala. ara MrandedesMosto de Ara=is ;ue sentia c?i< ras Dorrí=eis o&isroc e o =iKir per<anecera<.

- ViKir serB certo ;ue nenDu<a outra al<a sa eda reunião ;ue os trWs a;ui <anti=e<osN

- SenDor <eu não possí=el ;ue <ais alMu < osai a. or esta <es<a raKão propus e a sua in@alí=elsa edoria concordou ;ue era a;ui no VelDo alBcio;ue de=ería<os nos encontrar onde reunião alMu<a a<ais @oi @eita e nenDu< dos @a<iliares te< ocasiãode entrar.

- (uito e<. Se alMu < sou esse estaria <ortoe< <enos de u<a Dora. # ta< < =ocW <eu prudente =iKir es;ue>a tudo o ;ue se passou a;ui.Li<parei do <eu pr prio cora>ão e do seu ta< <toda a le< ran>a e< rela>ão aos planos do príncipe. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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#le partiu se< o <eu conDeci<ento e se< o <euconsenti<ento não sei para onde por <oti=o de sua

=iolWncia precipita>ão e re eldia u=enis. !inMu <@icarB <ais surpreso do ;ue n s eu e =ocW ao sa er;ue An=ar estB nas <ãos dele.

- 'u=ir o edecer.- or isto <es<o =ocW a<ais pensarB lB no

@undo do seu cora>ão ;ue eu sou o <ais duro de

todos os pais capaK de en=iar o pri<oMWnito nu<a<issão ;ue lDe possa causar a <orte. or <ais ;ueisto lDe aMrade a =ocW ;ue não a<a <uito o príncipeco<o e< =e o no @undo da sua al<a.

- I<pecB=el &isroc se o co<paro co< o a<or ao<eu senDor eu de @ato não a<o o príncipe ne< a

<inDa pr pria =ida ne< a BMua ne< o pão ne< a luKdo sol.- São ele=ados e certos os seus senti<entos.

&a< < não a<o nada dessas coisas se as co<paroco< o poder e a Ml ria do <eu trono. Se o príncipetriun@ar tere<os Ar;uel?ndia e tal=eK depois !Brnia.Se @alDar... se @alDar tenDo <ais deKoito @ilDos... ,a adasD ao estilo dos @ilDos <ais =elDos dos reisesta=a co<e>ando a @icar periMoso. (ais de cincotisrocs e< &asD aan <orrera< antes da Dora por;ueseus @ilDos <ais =elDos esclarecidos príncipesaca ara< se cansando de esperar pelo trono. (elDor;ue ele es@rie o sanMue no estranMeiro do ;ue oa@er=ente a;ui na ina>ão. # aMora <eu eHcelente _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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=iKir o eHcesso de <inDa a@li>ão paterna estB <ele=ando para a ca<a. (ande os <Tsicos para os <eus

aposentos. (as antes de deitar-se re=oMue o perdão;ue assina<os para o terceiro coKinDeiro. #stousentindo dentro de <i< proMn sticos e=identes deindiMestão.

- 'u=ir o edecer.' Mrão-=iKir enMatinDou pela sala le=antou-se

a riu a porta @eK a re=erWncia e saiu. ' &isroc per<aneceu sentado e ;uieto no di=ã Ara=is cDeMou ate<er ;ue ti=esse caído no sono. or @i< co< MrandescDiados e suspiros ele al>ou o enor<e corpanKil @eKsinal para ;ue os escra=os o precedesse< co< as=elas e saiu. ecDou-se a porta. A sala esta=ano=a<ente i<ersa e< escuridão. As duas <o>as podia< a@inal respirar de =erdade.


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A&,AV5S "' "#S#,&'

- Fue DorrorU Fue DorrorU - Me<eu Lasaralina. -#stou apa=orada ;uerida. #stou tre<endo da ca e>a

aos p s. Ve a s .- Va<os - disse Ara=is ;ue ta< < tre<ia. - 7B

@ora< para o palBcio no=o. #stare<os sal=as lB @ora.Co<o de<orara<U Le=e-<e loMo para a porta da<uralDa depressa.

- (as =ocW te< coraMe< ;ueridaN 'lDe o <euestado de ner=osU !ão por @a=or: =a<os descansaru< pouco e =oltar para casa. !o <o<ento ne<consiMo dar u< passo. Fue ner=osis<o ;ueridaUFuero =oltar para casa.

-VoltarNU- VocW não entende não N VocW tão pouco

co<preensi=aU - @alou a a<iMa co<e>ando a cDorar.P!ão Dora para co<paiHãoQ pensou Ara=is.- 'lDe u<a coisaU - e deu u<as oas sacudidelas

e< Lasaralina. - Se disser outra =eK a pala=ravoltar,ese não <e le=ar i<ediata<ente para a porta do rio...


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sa e o ;ue =ou @aKerN Vou lB @ora e dou u< erro... e peMa< a Mente.

- # n s duas então ire<os <o... <orrerU VocWnão aca ou de ou=ir o ;ue disse o &isroc - ;ue ele=i=a para se<preU

- 'u=i <as pre@iro <orrer a <e casar co<AcDosta. Logo,e< @renteU

- VocW estB sendo <B Ara=is. Ve a s o <euestado de ner=os.

(as Lasaralina aca ou entreMando os pontos.Voltara< seMuira< por u< co<prido corredor ecDeMara< por @i< ao ar li=re.

#sta=a< aMora no ardi< do palBcio co< a;uelesterra>os e< ta uleiros cercados pelas <uralDas dacidade. A lua rilDa=a. +<a des=antaMe< dasa=enturas esta: ;uando cDeMa<os aos luMares <ais elos esta<os e< Meral tão a@litos e apressados ;uenão so<os capaKes de apreciB-los. or isso Ara=isRapesar de le< rar-se anos depois te=e apenas u<a=aMa i<pressão de rel=ados cinKentos @ontes

<ur<urantes so< ras esMuias de ciprestes.Fuando cDeMara< ao @i< da ra<pa e a <uralDa

lDes arrou o ca<inDo Lasaralina tre<ia tanto ;uenão @oi capaK de a rir o portão. Ara=is passou G @rentee o @eK. LB esta=a o rio espelDando o luar co< u< pe;ueno cais de a<arra>ão e si<pBticas canoas.

- Adeus - disse Ara=is - e <uito o riMada. erdoe _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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se @iK oMo su o <as pense u< pou;uinDo de ;ue<estou escapando.

- Fuerida não ;uer desistirN AMora B =iu ;ueAcDosta u< Mrande Do<e<U- *rande Do<e<U +< escra=o repuMnante e

raste ante ;ue a cDutes no traseiro responde co<lison as <as =ai Muardando tudo e aca a le=ando o&isroc a aceitar u< plano ;ue causarB a <orte do

pr prio @ilDoU- Ara=isU Ara=isU Co<o =ocW pode diKer u<a

coisa destasN # so re o &isroc - ;ue ele =i=a parase<preU - ta< <U Se ele @eK a;uilo por;ue estBcertoU

- Adeus e... acDei lindos os seus =estidos. # suacasa ta< < linda. # =ocW =ai ter u<a =ida linda...S ;ue não a <inDa =ida. ecDe a porta de=aMar.

#scapou dos ternos ei os da a<iMa pulou paradentro de u<a canoa e daí a pouco esta=a e< plenorio co< duas luas u<a no c u outra no @undo dasBMuas. Co<o era oa a risaU

Fuando se aproHi<a=a da outra <arMe< ou=iu o pio de u<a coru a. P(uito <ais aMradB=elUQ Vi=erase<pre no ca<po e detestara todos os <inutos passados e< &asD aan.

Ao pisar e< terra =iu-se cercada pela escuridão pois a ele=a>ão do terreno e as Br=ores i<pedia< a passaMe< do luar. (es<o assi< conseMuiu desco rir _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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o ca<inDo trilDado por SDasta di=isando por @i< ostT<ulos escuros. # por <ais =alente ;ue @osse nesse

<o<ento o seu cora>ão estre<eceu. # se os outrosnão esti=esse< lBN # se no luMar deles esti=esse< os<orceMosN (as erMueu a ca e>a e ca<inDou @ir<e para os tT<ulos.

Ainda não os alcan>ara ;uando deu co< /ri%uin e o escudeiro.

- ode =oltar para a casa de sua senDora - disseAra=is es;uecendo-se de ;ue o escudeiro s poderia=oltar no dia seMuinte ;uando os portOes da cidade sea risse<. - &o<e u< dinDeiro pelo tra alDo.

- 'u=ir o edecer - disse o escudeiro partindoco< u<a pressa inesperada na dire>ão da cidade.

&a< < a ca e>a dele esta=a cDeia de <orceMos.Ara=is =iu-se acariciando %uin e /ri co<o se@osse< ani<ais co<uns.

- Aí =e< SDastaU *ra>as ao LeãoU - disse /ri.SDasta de @ato apareceu aMora ;ue o escudeiro se @ora.

- !ão DB u< <o<ento a perderU - # e< rBpidas pala=ras Ara=is @alou so re a eHpedi>ão de ,a adasD.

- Cães trai>oeirosU - radou /ri sacudindo acrina e atendo co< o casco. - +< ata;ue e< te<pode paK se< declara>ão de MuerraU ois =a<os lDescolocar sal na ra>ão. CDeMare<os antes deles.

- CDeMare<osN - du=idou Ara=is pulando para a


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sela de %uin. - SDasta sentiu u< pouco de in=e ada;uele pulo per@eito.

- /ru-ruU - u@ou /ri. - ir<e SDastaN Va<os daru<a oa larMadaU- ' príncipe ta< < =ai larMar i<ediata<ente -

@alou Ara=is.- Con=ersa de Mente Du<ana - respondeu /ri.- I<possí=el orManiKar u< es;uadrão de duKentos

ca=alos e duKentos ca=aleiros co< BMua co<ida ear<a<entos e larMar i<ediata<ente. /e< ;ual anossa dire>ãoN !orteN

- +< <o<ento - inter=eio SDasta. - "eiHe issoco<iMo. &racei u<a linDa. "epois eu eHplico. VocWsca=alos cDeMue< u< pouco <ais para a es;uerda.Aí... eHata<ente.

-AMora te< u<a coisa - disse /ri. - Isso deMalopar durante u< dia e u<a noite s eHiste nasDist rias. &e< de ser no passo e no trote. Fuando@or<os a passo =ocWs aí Du<anos pode< descer e ira passo ta< <. ronta %uinN Va<osU ara !BrniaUara o !orteU

A princípio @oi u<a eleKa. Co< a noite alta aareia perdera o calor acu<ulado durante o dia e ate<peratura era aMradB=el. or todos os lados a areiaresplandecia co<o BMua ou co<o u<a Mrande ande ade prata. ora o arulDo dos cascos o silWncio eraco<pleto. SDasta seria capaK de dor<ir caso não _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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ti=esse de des<ontar para ca<inDar de =eK e<;uando.

arecia u<a ca=alMada se< @i<. Su<iu o luar eti=era< a i<pressão de a=an>ar nas tre=as por Doras eDoras. Fuando SDasta perce eu ;ue distinMuia o pesco>o e a ca e>a de /ri co< <ais nitideK lentalenta<ente a Mrande planura cinKenta co<e>ou asurMir. arecia u< <undo <orto. &erri=el<entecansado SDasta notou ;ue @aKia @rio e ;ue os seuslB ios esta=a< secos. # o te<po todo o ranMer docouro o tinir dos ca restos e o ruído dos cascos não o proctiprocde u< ca<inDo duro <as u< pructuprucso re a areia resse;uida.

or @i< <uito lonMe do lado direito surMiu noDoriKonte u< lonMo risco cinKa <ais pBlido. "epoisu< clarão a=er<elDado. #ra en@i< o a<anDecer a<anDã ;ue ne< u< s passarinDo @este a=a. # co<oesta=a @icando <ais @rio SDasta co<e>ou a Mostar dasca<inDadas a p .

Co< o sol tudo <udou nu< instante. A areiacinKenta @icou a<arela e cintila=a co<o ;ue salpicadade dia<antes. As so< ras de SDasta %uin /ri eAra=is alonMa=a<-se G es;uerda. !a lon ura e< @renteo topo duplo do (onte iro re@ulMia e SDasta acDou;ue se Da=ia< a@astado u< pouco da linDa reta.

- +< pou;uinDo <ais G es;uerda u< pou;uinDo<ais - co<andou.


$$0



Ara=is nada respondeu. #sta=a co< u< arsuperior. # in@eliK<ente esse ar superior era

propositado.A trote a passorã-rã-rã dos couros tli"-tli"-tli" dos ca restos cDeiro de ca=alo cDeiro de si<es<o calor o@usca<ento dor de ca e>a - eis o ;ueera e se<pre a <es<a coisa ;uilJ<etro ap s;uilJ<etro. # &asD aan se<pre lB no <es<o luMarnunca <ais lonMe e as <ontanDas G @rente se<pre no<es<o luMar nunca <ais perto. !ão aca a=a <aisrã-rã-rã, tli"-tli"-tli", cDeiro de ca=alo cDeiro deMente.

#Hperi<entara< todos os passate<pos <as ote<po não passa=a. # era preciso @aKer u<a @or>a<onstruosa para não @icar pensando e< re@rescosMelados nu< palBcio de &asD aan BMua clara atendona pedra leite @resco e cre<oso <as não cre<osode<ais... # por <ais ;ue a Mente não ;ueira pensar<ais a Mente pensa.

#ntretanto aca ou surMindo u<a coisa di@erente:u< loco de pedra @incado na areia co< uns deK<etros de altura. Co< o sol B <uito alto a so< ra do loco de pedra era pouca. oi para esse pou;uinDo deso< ra ;ue correra< e aí se a<ontoara<. Co<era< e e era< u< Mole de BMua. !ão @Bcil dar BMua a u<ca=alo co< u< cantil <as /ri e %uin sou era< usaros ei>os co< Da ilidade.


$$



!inMu < cDeMou a @icar satis@eito. !inMu <@alou nada. 's ca=alos espu<a=a< e respira=a<

ruidosa<ente. As crian>as esta=a< pBlidas.Ap s u< liMeiro descanso partira< no=a<ente.'s <es<os ruídos os <es<os odores os <es<os@ulMores at ;ue as so< ras dos ;uatro passara< parao lado direito e @ora< @icando cada =eK <aisco<pridas co<o se ;uisesse< alcan>ar a eHtre<idadeoriental do <undo. Co< o sol posto @eliK<ente te=e@i< a re=er era>ão das areiasE <as o a@o ;uente docDão era cada =eK pior. Fuatro pares de olDos procura=a< eHcitada<ente u< dos sinais re@eridos pelo cor=o. (as s Da=ia areia. 7B ia< surMindo asestrelas e as ;uatro criaturas se sentia< in@eliKessedentas e eHaustas. (al se erMuia a lua ;uando

SDasta -co< a =oK estranDa de ;ue< estB de oca seca-Mritou:- LB estBU !ão Da=ia erro. LB esta=a u<a inclina>ão do

terreno u< decli=e co< <assas de pedra dos lados.'s ca=alos cansados de<ais para @alar picara< o passo e e< dois <inutos entrara< na MarManta. A princípio @oi ainda pior ;ue no areai a ertoE respira=a-se co< di@iculdade entre as paredes de pedra e o luar<al penetra=a. A inclina>ão prosseMuia e as rocDas delado a lado parecia< altos penDascos. #ncontrara<=eMeta>ão plantas co<o cactos espinDosos e u<

capi< ;ue pica=a a pele. 's cascos dos ca=alos _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

$$



pisotea=a< seiHos e pedras Mrandes. or todas ascur=as ia< uscando ansiosa<ente ;ual;uer sinal de

BMua. 's ca=alos ;uase não podia< <ais eHtenuadosE%uin aos trope>Oes ia @icando para trBs. 7B ;uasedesesperados deparara< co< u< @ioKinDo de BMuacorrendo por u< capinKal <enos Bspero. ' @ioKinDo=irou u< arroio o arroio =irou u< riacDo e o riacDoaca ou =irando u< rio de =erdade. "e repente SDasta<eio KonKo perce eu ;ue /ri Da=ia parado e ;ue elecaíra da sela. "iante deles esta=a u<a cacDoeira@or<ando u<a piscina de BMua @resca. 's ca=alosco<e>ara< a e er a e er a e er. SDasta entrouco< a BMua pelos oelDos e @oi <eter a ca e>a de aiHoda cacDoeira. &al=eK tenDa sido o <elDor <o<ento dasua =ida.

S deK <inutos <ais tarde os ;uatro co<e>ara<a o ser=ar os arredores. A lua B su ira o astante paraespreitar o =ale. ,el=a <acia alonMa=a-se pelas<arMens do rioE al < <oitas e Br=ores. loresescondidas na so< ra per@u<a=a< o ar. Vindo doescuro da <ata cDeMou u< so< ;ue SDasta a<aisou=ira: u< rouHinol.

atiMados de<ais para @alar ou co<er os ca=alosdeitara<-se co<o esta=a<. ' <es<o @iKera< Ara=ise SDasta.

Cerca de deK <inutos ap s a prudente %uina riu a oca:

- !ão de=e<os dor<irE te<os de cDeMar na @rente _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

$$



da;uele ,a adasD.- !inMu < =ai dor<ir - disse /ri co< =aMareKa. -

S descansar u< pou;uinDo...SDasta perce eu ;ue iria< todos peMar no sono

se ele não se le=antasse e @iKesse alMu<a coisa.,esol=eu le=antar-se para con=encW-los a prosseMuir.(as não aMora... da;ui a pouco...

# loMo a lua rilDa=a e o rouHinol canta=a aci<ade dois ca=alos e duas crian>as - todos os ;uatro aressonar.

Ara=is @oi a pri<eira a acordar. ' sol B ia alto eas Doras <atinais <ais @rescas esta=a< perdidas.P(inDa culpaQ - disse para si <es<a co<raiva,dando u< pulo e co<e>ando a despertar os outros.P!ão se pode esperar ;ue ca=alos continue<acordados depois de u<a canseira co<o essa <es<o;ue @ale<. # o rapaK ta< < pois não te< o DB ito.(as eu si< eu de=ia sa er.Q

's outros esta=a< tontos de sono.- /ru-ruU - disse /ri. - "or<indo de sela euU

!unca <ais ;ue coisa desaMradB=elU- "epressa =a<os B perde<os <etade da

<anDã.- Antes te<os de co<er u< capinKinDo - disse

/ri.

- !ão pode<os esperar. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- or ;ue essa pressaN - perMuntou /ri. -7Batra=essa<os ou não o desertoN

- (as ainda não esta<os e< Ar;uel?ndiaE te<osde cDeMar lB antes de ,a adasD.- \ <as de=e<os estar <uito G @rente dele -

respondeu /ri. - #sse cor=o a<iMo de SDasta nãodisse ;ue este era o ca<inDo <ais curtoN

- #le não disse nada so re"ais curto - respondeuSDasta. - "isse apenas"elhor, por causa do rio. odeser o <ais co<prido.

- /e< não posso ir se< co<er ;ual;uer coisinDa- disse /ri. - &ire <inDas r deas SDasta.

- or @a=or - @alou por sua =eK %uin <uitoenca ulada. - &a< < sinto co<o /ri ;ue não posso<ais. (as ;uando ca=alos le=a< Du<anos nas costasnão são <uitas =eKes o riMados a continuar <es<onão aMXentando <aisN # não desco re< no @i< ;ueainda era< capaKes de suportar <ais u< poucoN oisentão serB ;ue não pode<os @aKer u<a @orcinDaaMora ;ue esta<os li=resN &udo e< no<e de !Brnia.

- AcDo <ada<e - @alou /ri es<aMadora<ente -;ue conDe>o u< pou;uinDo <ais do ;ue a senDora arespeito de eHpedi>Oes e <arcDas @or>adas ou daresistWncia de u< ca=aloU

%uin @icou ;uietinDaE era tão sensí=el tão Mentiltão cordataU (as na =erdade esta=a co< a raKão: se/ri esti=esse carreMando nas costas u< tarcaã este _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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+( #,#(I&A !' CA(I!%'

"epois de =Brias Doras de ornada o =ale sealarMouE o rio ;ue seMuia< a@luía a u< rio <ais larMo

e tur ulento ;ue descia da es;uerda para a direita nadire>ão do poente. /ela paisaMe< des=enda=a-se co<cerros aiHos u< ap s o outro no sentido das pr prias <ontanDas do !orte. Altea=a<-se G direitacu<es rocDosos dois deles riscados de ne=e nasarestas. es;uerda colinas de pinDeiros MarMantasestreitas picos aKulados ;ue se reproduKia< at ondea =ista podia alcan>ar. A cordilDeira na @rentea aiHa=a-se para o ;ue decerto de=eria ser odes@iladeiro ;ue le=a=a de Ar;uel?ndia a !Brnia.

- /ru-ru-ru o !orte o =erde !orteU - relincDou/ri.

"e @ato as colinas <ais aiHas parecia< a SDastae Ara=is <uito <ais =erdes e =i=as do ;ue o nor<al B ;ue os seus olDos era< acostu<ados G paisaMe< doSul. ' entusias<o cresceu ;uando cDeMara< e<alMaKarra ao ponto de encontro dos dois rios.

' rio ;ue rola=a das <ontanDas <ais altas era por de<ais =eloK e encacDoeirado para ;ue lDes


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ocorresse a id ia de cruKB-lo a nado. (as depois dein=estiMar rio aci<a e rio a aiHo aca ara< acDando

u< luMar ;ue poderia ser =adeado. ' ronco das BMuaso ar @rio as li lulas tudo au<enta=a a estranDae<o>ão de SDasta.

- (eus a<iMos esta<os e< Ar;uel?ndiaU - disse/ri co< orMulDo a cDapinDar na dire>ão da <arMe<norte. AcDo ;ue este o rio ;ue cDa<a< de lecDaSinuosa.

- S espero ;ue cDeMue<os a te<po - <ur<urou%uin.

"epois co<e>ara< a su ir lenta<enteKiMueKaMueando ;uase se<pre. !e< estradas ne<casas G =ista. Ao in= s de aMrupadas no ;ue se poderia

cDa<ar de u<a @loresta as Br=ores se dispersa=a< portodos os lados. SDasta ;ue passara toda a =ida e<ca<pos de poucas Br=ores a<ais =ira tantas e tãodi@erentes. CoelDos de anda=a< G aproHi<a>ão delese u< ando de MaKelas saiu de repente correndo pela<ata.

- !ão <es<o u<a <ara=ilDaNU - eHcla<ouAra=is.

SDasta =irou-se na sela e olDou para trBs: ne< o<enor sinal de &asD aanE s o deserto se<pre o<es<o eHceto a MarManta =erde pela ;ual Da=ia< passado estendendo-se at o DoriKonte.

- #i o ;ue a;uiloN - disse ele de repente. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- ,BpidoU - Mritou Ara=is. - #ra <elDor não ter=indo se @osse para não cDeMar a An=ar antes deles.

*alope /ri MalopeU A@inal =ocW u< MuerreiroUSDasta @icou calado pensando: P' coitado B estBdando o <BHi<oUQ /ri alcan>ara %uin e a< oscorria< lado a lado so re a rel=a. arecia i<possí=el;ue %uin pudesse resistir por <uito <ais te<po.

"e repente u< arulDo atrBs deles deiHou-os

co<pleta<ente atJnitos. !ão era co<o espera=a< o arulDo de cascos e tinidos de ar<aduras <escladostal=eK co< Mritos de Muerra calor<anos.

SDasta perce eu loMo do ;ue se trata=a: era o<es<o ruMido ;ue ou=ira na noite do encontro co<Ara=is e %uin. /ri ta< < perce eu. Seus olDos

reluKira< =er<elDos e suas orelDas deitara<-se paratrBs. S então desco riu ;ue não ia tão =eloK ;uanto podia. SDasta i<ediata<ente notou a <udan>a de=elocidade. #< poucos seMundos ultrapassara< %uin.P!ão ustoUQ pensou SDasta PacDei ;ue a;uiestaría<os a sal=o de leOes.Q

&ornou a olDar para trBs. &udo nítido: u<acriatura i<ensa e @ul=a esta=a atrBs deles co< o corporo>ando no cDão co<o u< Mato ;ue se prepara parasaltar a u<a Br=ore ;uando u< cacDorro estranDoentra no ;uintal. # se aproHi<a=a cada =eK <ais.

Ao olDar de no=o para a @rente outra surpresa: oca<inDo esta=a i<pedido por u< <uro =erde de uns


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trWs <etros de altura. !o centro do <uro Da=ia u< portão a erto. /e< no <eio da entrada do portão

esta=a u< Do<e< alto =estido co< u< <antoalaran ado apoiando-se nu<a enMala. A ar a ;uaselDe atia nos oelDos.

SDasta =iu tudo de relance e =irou-se no=a<ente para trBs. ' leão B ro>a=a co< as Marras as pernastraseiras de %uin ;ue não tinDa <ais esperan>a nosolDos es uMalDados.

- Va<os socorrer %uin - Mritou SDasta na orelDade /ri.

/ri <ais tarde Marantiu não ter ou=ido nada ounão ter entendidoE co<o @oi e< Meral ca=alo de pala=ra de=e<os acatar o ;ue disse.

SDasta puHou os p s dos estri os =irou as pernas para o lado es;uerdo Desitou durante u< pa=orosocent si<o de seMundo e pulou. "oeu Dorri=el<ente<as antes de ter consciWncia disso B ia ca< aleando para a udar Ara=is. 7a<ais tinDa @eito u<a coisadessas e< toda a =ida e <al sa ia por ;ue esta=a@aKendo isso na;uele instante.

+< dos <ais terrí=eis ruídos do <undo u< erro de ca=alo partiu dos ei>os de %uin. Ara=isde ru>a=a-se so re o pesco>o dela tentando puHar aespada. # B os trWs - Ara=is %uin e o leão - esta=a<;uase e< ci<a de SDasta. ' leão erMueu-se nas patastraseiras i<enso e estendeu as terrí=eis Marras da pata


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direita para Ara=is ;ue deu u< Mrito e rodopiou so rea sela. ' leão atinMiu os o< ros dela. &ranstornado

pelo terror SDasta conseMuiu aproHi<ar-se da @erase< u< porrete se< u<a pedra na <ão. *ritou o a<ente co<o se o leão @osse u< cacDorro: PVai para casaU 7B para casaUQ or u<a @ra>ão de seMundo=iu-se cara a cara co< o leão a u< pal<o da ocarraescancarada. Aí para seu a soluto espanto o leãoainda so re as patas traseiras re@reando-se de sT ito=irou-se e saiu e< disparada para trBs.

SDasta correu para o portão do <uro =erde. %uintrope>ando e ;uase caindo transpunDa na;ueleinstante o portão. Ara=is ainda se <antinDa na<ontaria co< as costas anDadas de sanMue.

- #ntre <inDa @ilDa entre - diKia o Do<e< delonMas ar as. - #ntre <eu @ilDo. - # SDasta entrouo@eMante.

' portão @ecDou-se e o estranDo ar udo Ba uda=a Ara=is a des<ontar.

#sta=a< nu< larMo pBtio circular cercado poru<a se e alta. &a< < =ia-se ali u< tan;ue cDeio deBMua a soluta<ente tran;Xila. A Br=ore <ais onita;ue SDasta =ira na =ida so< rea=a o tan;ue e al <deste @ica=a u<a casinDa de pedra co erta de @olDasde pal<eira. 'u=ia<-se alidos e a u< canto=aMa=a< u<as ca ras. ' cDão era reca<ado de rel=a.


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- ' senDor... o senDor... o rei Luna deAr;uel?ndiaN - disse SDasta se< @JleMo.

' =elDo @eK ;ue não:- Sou o ere<ita. !ão perca te<po co< perMuntas

<eu @ilDo. ' ede>a. #sta senDorita estB @erida. Seusca=alos estão eHtenuados. !este <o<ento ,a adasDestB encontrando u< =au no lecDa Sinuosa. Se correraMora se< parar para descansar cDeMarB a te<po de

ad=ertir o rei Luna.' cora>ão de SDasta ;uase parou ao ou=ir essas

pala=ras pois B não lDe resta=a< reser=as de @or>a.or dentro re ela=a-se contra o ;ue lDe parecia a

crueldade da <issão. Ainda não aprendera ;ue areco<pensa de u<a oa a>ão Meral<ente ter de @aKer

u<a outra oa a>ão <ais di@ícil e <elDor. (as apenas perMuntou:- 'nde estB o reiN' ere<ita apontou co< o astão:- 'lDe. "o outro lado do portão por onde =ocW

entrou DB u< outro portão. A ra-o e siMa e< @rentese<pre e< @rente por terreno plano ou escarpado<acio ou duro seco ou T<ido. #u lDe Maranto ;ueencontrarB o rei Luna se<pre G @rente. (as corracorra corra se<preU

SDasta assentiu co< a ca e>a e desapareceu no portão correndo. ' ere<ita a udou Ara=is a entrar na


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casa. "epois de astante te<po reMressou ao pBtiodiKendo para os ca=alos:

- # a =eK de =ocWs <eus pri<os.&irou as r deas e as selas de a< os e os esco=ou

<elDor do ;ue o @aria o cocDeiro de u< rei.- !ão pense< <ais e< pro le<as <eus pri<os

e repouse<. A;ui tW< BMua e capi<. "epois ;ue euordenDar <inDas pri<as as ca ras =ocWs poderãoco<er u<a papa de @arelo.

- SenDor - inter=eio %uin s aMora recuperando a=oK - a tarcaína =ai se sal=arN

- #u ;ue sei <uitas coisas do presente - replicouo ere<ita co< u< sorriso - pouco sei das coisas@uturas. or isso não sei se ;ual;uer Do<e< ou<ulDer ou ani<al e< todo o <undo estarB ainda =i=o;uando anoitecer Do e. (as incline-se G esperan>a. A<o>a pro=a=el<ente =i=erB.

Ao =oltar a si Ara=is =iu-se deitada de ru>osnu<a ca<a rente ao cDão <as eHtre<a<ente <aciae< u< ;uarto de paredes de pedra. Se< se le< rar do;ue acontecera tentou <udar de posi>ão <as sentiuterrí=eis dores nas costas. #ntão le< rou-se de tudo.

' ere<ita entrou carreMando u<a =asilDa de<adeira.

- Co<o estB <inDa @ilDaN


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- (inDas costas doe< <uito <as estou e<.A oelDado ele colocou a <ão na testa de Ara=is e

to<ou-lDe o pulso.- !ão te< @e re. icarB oa. oderB le=antar-sea<anDã. /e a isto.

Le=ou a =asilDa aos lB ios da <o>a ;ue @eK u<acareta pois o Mosto do leite de ca ra assusta u< pouco;ue< o to<a pela pri<eira =eK. (as Ara=is e eu

tudo e sentiu-se <elDor.- ode dor<ir ;uanto ;uiser @ilDa. Seus

@eri<entos estão e< tratadosE arde< <as não sãoMra=es. "e=e ser u< leão estranDo: e< =eK de arrancB-la da sela e <eter-lDe os dentes apenas lanDou as suascostas. "eK lanDos: dolorosos <as nada pro@undos

ne< periMosos.- &i=e sorte.- (inDa @ilDa: B =i=i cento e no=e in=ernos e

a<ais encontrei u<a coisa cDa<ada sorte. %B alMo de<isterioso no ;ue estB acontecendo <as este a certase precisa<os sa er o ;ue sa ere<os.

- # ;uanto a ,a adasD e os seus duKentosca=alosN

- AcDo ;ue não passarão por a;ui. "e=e< terencontrado u< =au no rio e seMuido para leste. "e lBtentarão ca=alMar e< linDa reta para An=ar.

- Coitado de SDastaU &e< de ir <uito lonMeN


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CDeMarB pri<eiroN- %B <uita esperan>a. Ara=is deitou-se de lado:

- "or<i durante <uito te<poN arece ;ue estB@icando escuro.

' ere<ita olDou pela Tnica anela ;ue da=a parao norte.

- #sta escuridão não a da noite. As nu=ensestão =indo do ico da &e<pestade. ' <au te<poa;ui se<pre cDeMa de lB. %a=erB @orte cerra>ão Do e Gnoite.

!o dia seMuinte tirando a dor nas costas Ara=issentia-se tão e< ;ue depois de co<er <inMau eto<ar leite le=antou-se da ca<a autoriKada peloere<ita. oi i<ediata<ente con=ersar co< os ca=alos.' te<po <udara e o pBtio co<o u<a Mrande ta>a=erde trans orda=a de luK.

%uin deu u< trote at Ara=is e deu-lDe u< ei oe;Xino.

- 'nde anda /riN - @alou Ara=is depois das

perMuntas recíprocas de Pco<o estB se sentindoNQPdor<iu e<NQ.- #stB ali - respondeu %uin apontando co< o

@ocinDo para u< canto do pBtio. - *ostaria ;ue =ocWcon=ersasse co< ele. !ão conseMui arrancar-lDe u<a pala=ra.


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ora< encontrar /ri =irado para a se eE apesarde ter ou=ido o ruído dos passos não se =oltou para

rece W-las.- /o< dia /ri - cu<pri<entou Ara=is. - Co<oestB passandoN

/ri res<unMou ;ual;uer coisa ;ue ninMu <entendeu. Ara=is continuou:

- ' ere<ita diK ;ue pro=a=el<ente SDastacDeMarB a te<poE acDo ;ue assi< aca a< os nossos pro le<as. 5 !Brnia en@i< /riU

- !unca <ais =erei !BrniaU - disse /ri aiHinDo.- !ão estB se sentindo e< <eu caroN -

perMuntou a <o>a.

S então /ri =irou-se para ela co< u<a cara detristeKa ;ue s os ca=alos tW<.- Vou =oltar para a Calor<?nia - disse.- ' ;uWUN Vai =oltar para a escra=idãoNU- Vou. S sir=o para ser escra=o. Co< ;ue cara

=ou cDeMar a !BrniaN "eiHei u<a Mua u<a <o>a eu< rapaKinDo entreMues aos leOes e saí e< disparada para sal=ar a <inDa <ísera carca>aU

- &odos n s saí<os e< disparada - disse %uin.- SDasta nãoU - @unMou /ri. - elo <enos correu

na dire>ão certa: paratr&s'# isto de ;ue ainda <ais

<e en=erMonDo. #u ;ue <e procla<o u< ca=alo de _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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Muerra e <e =anMlorio de <ais de ce< atalDas ser atido por u< rapaKinDo Du<ano: u<a crian>a u<

<ero potrinDo ;ue a<ais e<punDou u<a espada e;ue a<ais te=e ons eHe<plos e< sua =idaU- #ntendo - disse Ara=is. - #stou sentindo a

<es<a coisa. SDasta @oi <ara=ilDoso. &a< < eu sourui< /ri. "esde ;ue nos encontra<os trato SDastaco< superioridade... # ele a@inal ;ue estB aci<a detodos n s. (as creio ;ue <elDor @icar e pedir-lDedesculpas do ;ue =oltar para a Calor<?nia.

- !o seu caso estou de acordo - respondeu /ri. -VocW não estB desMra>ada <as eu perdi tudo.

-(eu o< ca=alo - disse o ere<ita ;ue seaproHi<ara se< ser notado pois seus p s descal>os

ne< cDeMa=a< a @aKer arulDo so re o rel=ado. - (eu o< ca=alo =ocW não perdeu nada a não ser a suaauto-esti<a. Fue isso <eu pri<oN !ão a@aste de<i< as orelDas. Se =ocW de @ato tão Du<ilde co<o@ala=a DB u< <inuto te< de sa er ou=ir. VocW não propria<ente o Mrande ca=alo ;ue pensa=a ser porestar =i=endo entre in@eliKes ca=alos <udos. # claro;ue era <ais =alente e <ais inteliMente do ;ue osoutros. (as =ocW não podia ser de outra @or<a. Issonão siMni@ica ;ue serB alMu < especial e< !Brnia.(as en;uanto sou er ;ue não ninMu < e< especialserB u< ca=alo <uito Donrado. # aMora se =ocW e<inDa pri<a ;uadrTpede <e aco<panDare< at a

porta da coKinDa ire<os pro=idenciar-lDes <ais u< _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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pouco de <inMau de @arelo.


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$$

+( VIA7', S#( AS /'ASVI!"AS

Fuando SDasta transpJs o portão =iu G sua @renteu< decli=e co erto de Mra<a e de pe;uenas urKes ;ueia dar nu<as Br=ores. !a;uele <o<ento nãoconseMuia pensar e< nada não da=a para @aKer planos: o i<portante era correr. s =eKes trope>a=a e por pouco não torceu o tornoKelo nas pedras soltas. As<atas torna=a<-se <ais @ecDadas e o sol se @ora <as

ne< por isso o calor di<inuíra. #ra u< desses dias e<;ue os <os;uitos parece< <ultiplicar-se. Co ria< acara de SDasta ;ue ne< se da=a ao tra alDo deespantB-los.

9ataratat&.' <enino ou=iu de repente u< so< aleMre de

tro<pas. "aí a pouco B se acDa=a nu<a Mrandeclareira no <eio de u<a <ultidão. ara ele pelo<enos pareceu u<a <ultidão. #ra< s ;uinKe ou=inte ca=alDeiros e< tra es de ca>a co< suas<ontarias. !o centro alMu < seMura=a o estri o para;ue outro <ontasse. # este outro era u< rei o rei <ais


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o=ial <ais MordinDo <ais cara-de-<a>ã <ais pisca- pisca ;ue se pode i<aMinar.

' rei desistiu loMo de <ontar ;uando SDastaapareceu. #stendeu os ra>os para o <enino e o seurosto se ilu<inou ao Mritar co< u<a pro@unda =oK de aiHo:

- CorinU (eu @ilDoU "escal>o... e e< @arraposU ';ue...

- ríncipe Corin não - disse SDasta o@eMante. -are>o... sei... co< ele... encontrei Sua AlteKa e<&asD aan... <anda le< ran>as...

' rei conte<pla=a SDasta co< u<a eHpressão deeHtraordinBrio espanto.

- 5 o rei LunaN - !ão esperou resposta: - SenDorrei... =B =oando para An=ar... @ecDe as portas dacidade... ini<iMos... ,a adasD co< duKentos ca=alos.

- &e< certeKa disso rapaKN - perMuntou u< outroca=alDeiro.

- Vi co< os <eus pr prios olDos. Vi< correndo

na @rente desde &asD aan.- A p N - perMuntou o ca=alDeiro enruMando u< pouco a testa.

- Ca=alos... co< o ere<ita - respondeu SDasta.- CDeMa de perMuntas "arin - disse o rei Luna. -

Ve o pela carinDa dele ;ue estB @alando a =erdade.


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Va<os <ontar. Arran e< u< ca=alo para o rapaK.Sa e Malopar <eu a<iMoN

#< resposta SDasta <eteu o p no estri o loMo;ue lDe trouHera< o ca=alo e pulou para a sela. iKeraisso co< /ri u<as ce< =eKes nas Tlti<as se<anas. 7Bnão parecia u< saco de @eno.

icou contente ao ou=ir o lorde "arin @alar parao rei:

- ' rapaK te< a postura de u< =erdadeiroca=aleiro (a estade. *aranto ;ue te< sanMue no re.

- ' sanMue dele aí ;ue estB a ;uestão -respondeu o rei @iHando os olDos e< SDasta co<a;uela curiosa e ansiosa eHpressão.

- (o=i<entara<-se todos. Se a postura de SDastaera correta o @reio o atrapalDa=a pois a<ais usaraa;uilo ;uando no dorso de /ri. Co< o ra o do olDo=iu o ;ue os outros @aKia< Rco<o a Mente @aK nu< an;uete ;uando não sa e ;ual @aca ou Mar@o de=eusar . (as ne< <es<o ousa=a diriMir o ca=aloE sa ia;ue este seMuiria os outros. #< ora não @osse u<

ca=alo @alante o ani<al tinDa astante inteliMWncia para perce er ;ue o Maroto não usa=a cDicote ne<esporas e ;ue não era de todo senDor da situa>ão.SDasta aca ou @ecDando a @ila.

,espirando e< se< <os;uitos <issãocu<prida pela pri<eira =eK Rdesde a cDeMada a &asD-

aan DB tanto te<poU co<e>a=a a di=ertir-se. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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#stranDou por não =er no alto os picos das<ontanDas pois nunca esti=era nu<a reMião

<ontanDosa. PSão nu=ens B sei. A;ui nas <ontanDasesta<os no c u. Fuero sa er co<o dentro de u<anu=e<. Fue MoKadoUQ ' sol esta=a ;uase su<indo Ges;uerda.

SeMuia< por u<a estrada Bspera e< oa=elocidade. A certa altura entrara< no ne=oeiro ou one=oeiro =eio para ci<a deles. icou tudo cinKento. 'cinKento @oi =irando pardo co< alar<ante rapideK.

@rente da coluna de ;uando e< ;uando soa=aa tro<pa e a cada =eK o so< parecia =ir de <aislonMe. SDasta por u< instante não =iu os outrosesperando ;ue ao @aKer a cur=a os desco risse. ois@eK a cur=a e não =iu nada. ' ca=alo ia a passo.PVa<os ca=alinDo =a<osUQ 'u=iu então a tro<pa<uito @raca. &inDa a i<pressão de ;ue alMu<a coisaDorrorosa aconteceria se cutucasse u< ca=alo co< oscalcanDares. (as parecia o <o<ento de tentar.

- #scute u<a coisa ca=alinDo: se =ocW nãocorrer <eto <eus calcanDares na sua arriMaU

' ca=alo não to<ou conDeci<ento da a<ea>a.SDasta @ir<ou-se na sela aMarrou-se co< os oelDoscerrou os dentes e tacou os calcanDares no ca=alo co<toda a @or>a.

,esultado: o ca=alo troteou ou coisa parecidacinco ou seis passos e =oltou G oa =ida. 7B esta=a


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escuro. P&eria< es;uecido de tocar a tro<paN pensou. P/e< de ;ual;uer @or<a <es<o a passo

de=e<os cDeMar a alMu< luMar. S espero ;ue nesseluMar não este a ,a adasD co< a sua Mente.QCo<e>ou a sentir rai=a da;uele ca=aloE e

ta< < co<e>ou a sentir @o<e. #sta=a cDeMando au< ponto e< ;ue a estrada @aKia u<a i@urca>ão. Fualseria o ca<inDo de An=arN oi ;uando ou=iu u< arulDo pelas costas u< ruído de ca=alos a trote. P5,a adasDUQ pensou. PFue estrada de=o peMarN Se euto<ar u<a ele pode peMar a outraE <as se @ico a;uina encruKilDada eu ;ue =ou ser peMo.Q Apeou econduKiu o ca=alo pelo ca<inDo da direita.

AproHi<a=a-se o so< da ca=alDada. 7B de=ia<estar na encruKilDada. Co< a respira>ão presa @icouaMuardando. Fue ca<inDo to<aria<N

'u=iu u< rado: PAltoUQ "epois ruídosca=alares =entas assoprando cascos MolpeandotapinDas e< pesco>os. # u<a =oK @alou:

- Aten>ãoU 7B esta<os perto do castelo.Le< re<-se das instru>Oes. "e=e<os cDeMar a !Brniaao nascer do solE <ate< o <enos possí=el. !estaincursão u< litro de sanMue narniano <ais precioso;ue trWs litros do seu pr prio sanMue. :esta incursão,eu disseU 's deuses Dão de propiciar-nos u<a Dora<ais @eliK aí =ocWs não deiHarão nada =i=o entre Cairara=el e o "eserto do 'este. (as ainda nãocDeMa<os a !Brnia. 5 di@erente a;ui e< Ar;uel?ndia. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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S a rapideK i<porta no assalto ao castelo do rei Luna.SerB <eu dentro de u<a Dora. (ostre< o seu =alor.

' castelo serB de =ocWs. !ada ;uero da pilDaMe<.#Hecute< todos os <acDos Br aros dentro das<uralDas at <es<o os rec <-nascidos e o resto serBde =ocWs: <ulDeres ouro ias ar<as e =inDo. 'Do<e< ;ue Desitar ao cruKar as portas do castelo serB;uei<ado =i=o. #< no<e de &asD o irresistí=el oineHorB=el -e< @renteU

Co< Mrande estr pito a coluna adiantou-se eSDasta pJde respirar: tinDa< to<ado o outro ca<inDo.Le=ara< u< te<po enor<e para passar pelo <enosera o ;ue parecia e s então SDasta real<enteco<preendeu o ;ue siMni@ica=a< PduKentos ca=alosQ.Fuando o estr pito desapareceu s @icou o doce

arulDo das ra<aMens.Sa ia o ca<inDo para An=ar <as não podia ir

para lB. Seria correr para os ra>os ar<ados dosDo<ens de ,a adasD. PFue dia o de coisa posso@aKerNQ !ão tendo resposta para si <es<o <ontou deno=o e seMuiu pela estrada ;ue Da=ia escolDido na

=aMa esperan>a de encontrar u<a ca ana na ;ual pudesse pedir a riMo e co<ida. Le< rou-se clarode retornar G casa do ere<ita <as B não tinDa a<enor id ia da dire>ão. A estrada de=eria ir paraalMu< luMar.

Si< <as isso depende do ;ue cDa<a<os de

alMu< luMar. A estrada no caso seMuia entre as <atas _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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<ais espessas se<pre <ais @rias. Ventos Meladoscontinua=a< a i<pelir locos de n =oa so re SDasta

se< parar. !ão estando acostu<ado aos luMares<ontanDosos iMnora=a ;ue esta=a a u<a Mrandealtitude tal=eK B no alto da picada.

P"e=o ser o cara <ais desMra>ado de todo o<undoQ pensou. P&udo dB certo co< os outrosco<iMo nunca. 's no res e as da<as de !BrniaconseMuira< @uMir de &asD aanE eu @i;uei lB. Ara=is/ri e %uin estão no e<- o< co< o =elDo ere<itaE@ui o Tnico a ter de sair. ' rei Luna e sua Mente estão asal=o no castelo co< os portOes e< @ecDados <aseu @i;uei de @ora.Q

&e=e tanta pena de si <es<o ;ue as lBMri<asco<e>ara< a desliKar por seu rosto.

+< susto interro<peu os seus tristes pensa<entos. AlMu < ou alMu<a coisa ca<inDa=a aseu lado. !as tre=as não podia =er nada. # acoisaRou pessoa ia tão silenciosa<ente ;ue ele <al podia ou=irsuas pisadas. 'u=ia si< u<a respira>ão: o in=isí=elco<panDeiro de @ato respira=a co< =ontadeE de=ia seru<a criatura enor<e. oi u< Mrande cDo;ue.

,ela<pe ou na sua ca e>a u<a le< ran>a:ou=ira diKer ;ue eHistia< MiMantes nos países do !orte. (ordeu os lB ios apa=orado. (as aMora ;uetinDa u< <oti=o real para cDorar parou de cDorar.


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A coisa Rse ;ue não era u<a pessoa ia tãosilenciosa ;ue tal=eK @osse <era i<aMina>ão. 7B esta=a

certo disso ;uando ou=iu ao seu lado u< suspiroMrande e pro@undo. !ão era i<aMina>ãoU ' @ato ;uesentiu o DBlito ;uente desse lonMo suspiro na <ãodireita.

Se o ca=alo @osse <es<o o< - ou se elesou esse co<o @aKer o ca=alo tornar-se o< - teriaarriscado tudo nu<a corrida desa alada. Co<o issonão era possí=el seMuiu a passo co< o co<panDeiroin=isí=el ca<inDando e respirando a seu lado. Aca ounão aMXentando <ais:

- Fue< =ocWN - <ur<urou aiHinDo.- AlMu < ;ue espera=a por sua =oK - respondeu a

coisa' ' to< não era alto <as a<plo e [email protected] VocW ... u< MiManteN- ode <e cDa<ar de MiMante - disse a Mrande

=oK. - (as não <e pare>o co< as criaturas ;ue =ocWcDa<a de MiMantes.

- !ão consiMo =W-lo - @alou SDasta depois de<uito tentar. +<a coisa terrí=el lDe passou pelaca e>a. Co< a =oK ;uase trW<ula de cDoro perMuntou:

- VocW não ... não u<a coisa <orta... N VBe< ora por @a=or. !unca lDe @iK <al. \ sou o su eito<ais desMra>ado do <undoU


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Sentiu no=a<ente o DBlito ;uente dacoisa norosto e na <ão.

- (orto não respira assi<. ode <e contar assuas tristeKas rapaK.' DBlito deu a SDasta u< pouco <ais de

con@ian>a. Contou então ;ue a<ais conDecera pai e<ãe ;ue @ora criado por u< pescador <uito se=ero.Contou so re co<o @uMira so re os leOes ;ue os

perseMuira< os periMos e< &asD aan a noite entre ostT<ulos as @eras ;ue ui=a=a< no deserto o calor e asede durante a ca<inDada e o outro leão ;ue surMiu;uando esta=a< ;uase cDeMando Ara=is @erida...Contou por @i< ;ue esta=a co< @o<e pois nãoco<ia nada Da=ia <uito te<po.

- !ão acDo ;ue se a u< desMra>ado - disse aMrande =oK.- (as não @oi @alta de sorte ter encontrado tantos

leOesN- S DB u< leão - respondeu a =oK.- !ão estou entendendo nada. %a=ia pelo <enos

dois na;uela noite...- S DB u< leão <as te< o p liMeiro.- Co<o sa e dissoN- u sou o leão.SDasta escancarou a oca e não disse nada. A =oK

continuou: _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- ui eu o leão ;ue o @or>ou a encontrar-se co<Ara=is. ui eu o Mato ;ue o consolou na casa dos

<ortos. ui eu o leão ;ue espantou os cDacais para;ue =ocW dor<isse. ui eu o leão ;ue assustou osca=alos a @i< de ;ue cDeMasse< a te<po de a=isar orei Luna. # @ui eu o leão ;ue e<purrou para a praia acanoa e< ;ue =ocW dor<ia u<a crian>a ;uase <orta para ;ue u< Do<e< acordado G <eia-noite oacolDesse.

- #ntão @oi =ocW ;ue <acDucou Ara=isN- ui eu.- (as por ;uWNU- ilDoU #stou contando a sua Dist ria não a dela.

A cada u< s conto a Dist ria ;ue lDe pertence.- Fue< =ocWN

- #u <es<o - respondeu a =oK co< u<aentona>ão tão pro@unda ;ue a terra estre<eceu. # deno=o: - #u <es<o - co< u< <ur<Trio tão sua=e ;ue<al se podia perce er e parecia no entanto ;ue esse<ur<Trio aMita=a toda a @olDaMe< G =olta.

SDasta B não te<ia ;ue a =oK pertencesse aalMu<a coisa ;ue o de=orasseE ne< te<ia ;ue @osse a=oK de u< @antas<a. +<a coisa no=a aconteceu u<tre<or ;ue lDe deu certa aleMria.

A n =oa passou do pardo para cinKa e do cinKa para ranco. "e=ia ter co<e>ado pouco antes


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rede<oinDo de Ml ria e os dois su<ira<. SDasta se=iu s co< o ca=alo na rel=a de u<a colina so u<

c u aKul. &odas as a=es do <undo canta=a<.


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S%AS&A #( !8,!IA

P oi tudo u< sonDoNQ indaMa=a SDasta para si<es<o. (as não podia ter sido u< sonDo pois =ia na

rel=a a Mrande e penetrante <arca da pata direita doLeão. Fue peso de=ia terU ' <ais espantoso por <=eio depois: a depressão co<e>ou a encDer-se de BMuae trans ordou @or<ando u<a correnteKa ;ue co<e>oua descer pela rel=a.

SDasta <atou a sede co< u< o< Mole <olDou

o rosto e a ca e>a. #ra u<a BMua @ria e clara co<o ocristal. Sacudindo a ca e>a <olDada co<e>ou ao ser=ar o ;ue se passa=a e< redor.

arecia ser ainda <uito cedo. A paisaMe< eraco<pleta<ente no=a a seus olDos u< =ale =erderespinMado de Br=ores atra= s das ;uais pJde =er o

re@leHo de u< rio ;ue seMuia para o noroeste. SerrasrocDosas altea=a<-se na dist?ncia. Virando-se =iu;ue a ele=a>ão na ;ual se encontra=a pertencia a u< loco <ontanDoso e< <ais alto.

- #stou entendendo: a;uelas são as <ontanDasentre Ar;uel?ndia e !Brnia. #u esta=a do lado de lBonte<. "e=o ter passado pelo des@iladeiro durante a


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noite. Fue sorteU Sorte coisa nenDu<a @oi le' #aMora estou e< !Brnia.

&irou a sela e o @reio do ca=alo diKendo: P#taca=alinDo rui<UQ Se< to<ar conDeci<ento o ani<alco<e>ou a pastarE ele ta< < não tinDa u<a oaopinião so re SDasta.

- AD se eu Mostasse de Mra<aU /e< não adiantanada =oltar a An=ar toda sitiada. 5 <elDor procurar

alMu<a coisa para co<er lB e< aiHo no =ale.Sentindo o or=alDo Melado nos p s descal>os

cDeMou a u<a <ata. assou a seMuir u<a esp cie detrilDa so as Br=ores e loMo depois ou=iu u<a =oKinDa:

- /o< dia =iKinDo.&entou localiKar ;ue< @alara e aca ou

desco rindo u<a criatura toda espinDenta ;ue aca a=ade en@iar a carinDa escura entre as Br=ores. #ra u< porco-espinDo. SDasta respondeu:

- /o< dia <as não sou =iKinDo. Sou u<@orasteiro por estas andas.

- %u<N - @eK o porco-espinDo in;uisidor.- Vi< pelas <ontanDas... lB de Ar;uel?ndiasa eN

- +<a oa ca<inDadaU !unca @ui lB.- # acDo ;ue alMu < de=e sa er ;ue u< eH rcito

de @eroKes calor<anos estB atacando An=ar nesteinstante. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- !ão diMaU Fue coisaU # conta< ;ue oscalor<anos Da ita< a centenas ou <ilDares de

;uilJ<etros da;ui lB no @i< do <undo depois de u<<arKão de areiaU- !ão tão lonMe ;uanto =ocW pensa. AlMu<a

coisa precisa ser @eita. ' seu *rande ,ei precisasa er...

- 5 claro preciso @aKer alMu<a coisa. Acontece

;ue estou indo para a ca<a tirar u<a soneca. AlJ=iKinDo.As Tlti<as pala=ras @ora< endere>adas a u<

coelDo cor-de-sor=ete-de-nata cu a ca e>a aca ara deapontar ao lado do ca<inDo. elo porco-espinDo ocoelDo @icou a par da situa>ão. Concordou ta< <

;ue era< notícias Mra=es e ;ue alMu < tinDa de procurar alMu < para ;ue alMu<a coisa @osse @eita.# assi< @oi. A cada instante no=as criaturas

surMia< alMu<as dos MalDos das Br=ores outras dede aiHo da terra at ;ue a reunião @icou inteMrada porcinco coelDos u< es;uilo duas MralDas u< @auno eu< ca<undonMo. &odos @ala=a< ao <es<o te<po etodos esta=a< de acordo co< o porco-espinDo.

A =erdade era esta: na;uela era de ouro e paK;uando a @eiticeira e o in=erno não reina=a< <ais e o*rande ,ei edro Mo=erna=a e< Cair ara=el ossereKinDos dos os;ues de !Brnia se sentia< tão


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@eliKes e seMuros ;ue aca ara< se tornandodescuidados.

(as na;uele <o<ento duas pessoas <ais prBticas cDeMara< G <ata. +<a era u< anão =er<elDocu o no<e parecia ser "u@les. A outra era u< cer=ou<a ela e senDorial criatura de olDos lí<pidos co<@lancos e pernas tão esMuios ;ue parecia< poder;ue rar-se G @or>a de dois dedos.

- Sal=e o LeãoU - eHcla<ou "u@les ao inteirar-sedas notícias. - ' ;ue esta<os @aKendo a;ui parados atendo ocaN Ini<iMos e< An=arU A notícia te< deser en=iada i<ediata<ente a Cair ara=el. ' eH rcitode=e ser con=ocado. !Brnia de=e le=antar-se parasocorrer o rei Luna.

- ADU - eHcla<ou o porco-espinDo. - (as =ocWnão =ai acDar o *rande ,ei e< Cair. oi para o !ortedar u<a tunda na;ueles MiMantes. AliBs por @alar e<MiMantes...

- Fue< le=arB a nossa <ensaMe<N - interro<peuo anão. - #Histe alMu < a;ui <ais =eloK do ;ue euN

- #u sou =eloK - respondeu o cer=o. - Fual a<ensaMe<N Fuantos calor<anosN- "uKentos cDe@iados por ,a adasD. Al <

disso...(as o cer=o B esta=a lonMe atendo de u<a s

=eK no cDão co< as ;uatro patas.


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acendera< seus cacDi< os. ' sol esta=a ;uente e oor=alDo desaparecera da rel=a: cDeMaria a ser ;uente

de<ais se não soprasse u<a le=e =ira>ão.- AMora @orasteiro - disse "u@les - =ou <ostrar-lDe a terra. "a;ui se pode =er pratica<ente todo o sulde !Brnia e te<os certo orMulDo da nossa paisaMe<.Ali G es;uerda depois da;uelas serras =ocW podeapreciar as <ontanDas do 'este. A;uela colinaarredondada G direita a Colina da (esa de edra.LoMo ali...

# aí @oi interro<pido por u< ronco de SDasta<orto de sono pela =iaMe< noturna e pela eHcelentere@ei>ão. 's anOes @iKera< sinais u< para o outro paranão despertB-lo. # cocDicDara< tanto e tantos Mestos@iKera< en;uanto se retira=a< ;ue SDasta teriadespertado se não esti=esse eHausto.

' <enino dor<iu o dia inteiro e s acordou paracear. As ca<as era< pe;uenas de<ais para ele <asos anOes arran ara<-lDe u<a ca<a de urKe no cDão.SDasta ne< se;uer se =irou no leito ne< ta<poucosonDou durante toda a noite. !a <anDã seMuinteDa=ia< aca ado de to<ar ca@ ;uando ou=ira< u< arulDo e<polMante:

- &ro<pasU - dissera< os anOes. Saíra< todoscorrendo para @ora.

As tro<pas soara< de no=o: não tão solenesco<o as de &asD aan não tão aleMres ;uanto as do rei


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Luna - claras aMudas e<polMantes. ' ruído =indodas <atas do oriente loMo se <isturou ao arulDo de

cascos de ca=alos. LoMo depois surMiu G @rente delesu< atalDão.VinDa e< pri<eiro luMar o SenDor de eridan

<ontando u< ca=alo aio e<punDando o Mrande pa=ilDão de !Brnia: u< leão =er<elDo e< ca<po=erde. SDasta o reconDeceu i<ediata<ente. "epoistrWs ca=aleiros dois e< ca=alos de atalDa e u< so reu< pJnei. 's dois pri<eiros era< o rei #d<undo eu<a da<a de ca elos louros co< u< rosto <uito o=ial usando el<o e <alDa de @erro le=ando al <disso u< arco cruKado nos o< ros e u< carcBs cDeiode @lecDas. RPA rainDa LTciaQ <ur<urou "u@les. 'do pJnei era Corin. SeMuia-se o principal corpo do

eH rcitoE Do<ens e< ca=alos co<uns Do<ens e<ca=alos @alantes R;ue não se inco<oda=a< de ser<ontados e< ocasiOes especiais centauros ursosMrandes cães @alantes e por @i< seis MiMantes. ois DBMiMantes ons e< !Brnia. Apesar disso SDasta <alte=e coraMe< de olDar para elesE le=a <uito te<po para a Mente se acostu<ar co< certas coisas.

Assi< ;ue o rei e a rainDa cDeMara< G ca ana osanOes co<e>ara< a @aKer pro@undas re=erWncias e#d<undo to<ou a pala=ra:

- AltoU A;ui a<iMos =a<os ter u< pe;uenodescanso.


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oi u<a alMaKarra: Mente descendo dos ca=aloscon=ersas <ocDilas sendo a ertas... Corin =eio

correndo e aMarrou SDasta pelas <ãos.- !ão possí=elU VocW por a;uiU Fue aleMriaU(as a coisa estB @eia. (al tínDa<os cDeMado a Cairara=el onte< pela <anDã ;uando encontra<os ocer=o co< as no=as de u< ata;ue a An=ar. VocW nãoi<aMina...

- Fue< o a<iMoN - perMuntou o rei #d<undoao apear.- !ão estB =endo senDorN 5 o <eu s sia: o rapaK

;ue @oi con@undido co<iMo e< &asD aan.- 'lDe s U - eHcla<ou a rainDa LTcia. - arece<

MW<eos. Fue coisa <ais @antBsticaU- (a estade por @a=or - disse SDasta para o rei

#d<undo. - !ão @ui u< traidor não <es<o. &i=e ;ueou=ir os planos. (as a<ais passou pela <inDa ca e>acontar para os ini<iMos o ;ue ou=i...

- #stou =endo aMora ;ue =ocW não u< traidorrapaK - disse o rei #d<undo colocando a <ão so re aca e>a de SDasta. - (as se não ;uiser passar portraidor da pr Hi<a =eK não ou>a o ;ue não para osseus ou=idos. (as estB tudo e<.

#ra< tantas ordens e indas e =indas ;ue por uns<inutos SDasta perdeu Corin de =ista. "epois ou=iu orei #d<undo diKer e< alto:


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- ela u a do Leão príncipe B de<aisU SerB;ue Vossa AlteKa a<ais to<arB eitoN VocW dB <ais

tra alDo do ;ue todo u< eH rcitoUSDasta e< ara@ustou-se pela <ultidão e =iu ;ueo rei #d<undo parecia de @ato <uito KanMado. Corin por sua =eK <ostra=a-se u< pouco en=erMonDadoE eDa=ia u< estranDo anão sentado no cDão @aKendocaretas en;uanto dois @aunos o a uda=a< a li=rar-seda ar<adura.

- Se ti=esse traKido <eu tJnico - disse a rainDaLTcia - daria u< eito nisso. (as o *rande ,ei não;uer ;ue eu o le=e Gs Muerras co<unsE de=o MuardB-lo para os casos de eHtre<a necessidade.

Acontecera o seMuinte: depois de @alar co<

SDasta Corin @ora puHado pelo coto=elo por u< anão-soldado ;ue se cDa<a=a #spinDei.- Fue DB #spinDeiN - Corin perMuntou. ' anão

respondeu:- AlteKa nossa <arcDa de Do e nos le=arB ao

des@iladeiro G direita do castelo de seu pai. ode<os

estar lutando antes do anoitecer.- Sei disso - respondeu Corin. - SensacionalU- Sensacional ou não - retornou #spinDei - tenDo

ordens estritas do rei #d<undo para i<pedi-lo deentrar na luta. (as =ocW poderB assistir G atalDa eisso B o su@iciente para a sua idade.


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- Fue esteiradaU - eHplodiu Corin. - 5 claro ;ue=ou entrar na luta. At a rainDa LTcia =ai @or<ar co<

os ar;ueiros.- A rainDa pode @aKer co<o ela ;uiser -respondeu #spinDei. - Vossa AlteKa ;ue estB so a<inDa Muarda. # te< de urar solene<ente ;ue @icarBao <eu lado at ;ue lDe dW autoriKa>ão para partir."o contrBrio - a pala=ra de Sua (a estade - tere<osde seMuir co< os punDos a<arrados co<o dois prisioneiros.

- #u lDe sento a <ão na cara se tentar <e a<arrar- disse Corin.

- *ostaria de =er Vossa AlteKa @aKer isso.#ra o su@iciente para u< rapaKinDo co<o Corin.

#< u< seMundo ele e #spinDei esta=a< e< olados nocDão. &eria sido u<a oa luta: Corin era <ais alto ede <ais en=erMadura <as #spinDei era <ais =elDo e<ais @orte. (as não Dou=e luta: por pura @alta desorte #spinDei pisou nu<a pedra solta e tacou o nariKno cDão. Fuando tentou le=antar-se =iu ;ue Da=iatorcido o tornoKelo u<a tor>ão ;ue o i<pediria deandar ou ca=alMar durante u<as duas se<anas.

- Ve a o ;ue @eK - disse o rei #d<undo. - ri=ou-nos de u< Muerreiro eHperi<entado na Dora da lutaU

- #u to<o o luMar dele (a estade - disse Corin.


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- #scuteU - @alou #d<undo. - !inMu < du=ida dasua coraMe<. (as u< rapaKinDo nu<a atalDa s

u< periMo para o seu pr prio lado.' rei @oi cDa<ado para decidir outra coisa eCorin ap s desculpar-se ca=alDeiresca<ente co< oanão correu at SDasta e <ur<urou:

- "epressaU %B u< ca=alo so rando e a ar<adurado anão. (eta-se nela antes ;ue alMu < =e a.

- ara ;uWN- 'ra olasU ara ;ue possa<os entrar na atalDaU

!ão =ai ;uererN- 'D aD... ... claro... ;uero - SDasta não conta=a

co< essa e co<e>ou a sentir u< cala@rio na espinDa.

- \ti<o - disse Corin. - Le=ante a ca e>a. AMorao cinto da espada. "e=e<os ir no @i< da @ila e <ais;uietos do ;ue ca<undonMo. "epois ;ue a atalDaco<e>ar não terão te<po de se le< rar de n s.


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A /A&AL%A #( A!VA,

LB pelas onKe Doras todo o eH rcito esta=a e< pde Muerra <arcDando para oeste co< as <ontanDas G

es;uerda. Corin e SDasta ia< na retaMuarda loModepois dos MiMantes. LTcia #d<undo e eridanesta=a< entretidos co< os planos da atalDa. Assi<;uando LTcia perMuntou: P(as onde estB a;uele principeKinDo le=ado da recaNQ #d<undosi<ples<ente respondeu: P!a =anMuarda ;ue nãoestB e isso B u<a oa notícia. "eiHe pra lBQ.

SDasta contou a Corin suas a=enturas eHplicando;ue aprendera a <ontar co< u< ca=alo e ;ue nãosa ia usar o @reio. Corin deu-lDe instru>Oes relatandoainda tudo so re a =iaMe< por <ar ;uando @uMira<de &asD aan.

- or onde anda a rainDa SusanaN- #< Cair ara=el. #la não co<o LTcia ;ue riMa @eito u< Do<e< ou pelo <enos co<o u<rapaKinDo. A rainDa Susana parece <ais u<a da<a. !ão @re;Xenta Muerras apesar de ser <uito oa noarco e @lecDa.


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Co< o ca<inDo @icando <ais estreito eescarpado passara< a des@ilar e< @ila indiana ao

lonMo da orda do precipício. SDasta estre<eceu ao pensar ;ue passara pelo <es<o luMar na noiteanterior e =iu ;ue não correra periMo por;ue o Leão per<anecera a seu lado.

"uas BMuias Mira=a< lB e< ci<a no aKul.- Sente< o cDeiro da atalDa - disse Corin. -

Sa e< ;ue esta<os preparando co<ida para elas.SDasta não Mostou.Ao atinMire< o @i< do des@iladeiro o panora<a

a riu-se u< pouco <ais e SDasta pJde descortinartoda a Ar;uel?ndia ne=oenta e aKul.

' eH rcito @eK alto e a riu-se e< linDaeHecutando no=os arran os de @or<a>ão. S entãoSDasta se deu conta do i<pressionante destaca<entode @eras @alantes Rleopardos panteras etc. ;ue @ora< postar-se G es;uerda. 's MiMantes @ora< en=iados paraa direita <as antes de assu<ire< suas posi>Oessentara<-se para cal>ar as enor<es otas co<

ponteiras ;ue =inDa< carreMando nas costas e ;ue lDescDeMa=a< aos oelDos. usera< então seus pesadosca ados nos o< ros e @or<ara< para o co< ate. 'sar;ueiros co< a rainDa LTcia caíra< para a es;uerdae SDasta os =iu -tiii"''' tiii"''' - eHperi<entar ascordas dos arcos. or toda a parte era a <es<a coisa:Mente colocando el<os puHando espadas cinMindo


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cintos ;uase se< diKer pala=ra. #ra tudo <uito solenee da=a <edo.

PAMora não tenDo saídaQ - pensou SDasta -PaMora estou a;ui.Q"e lonMe cDeMa=a o so< de Mritos e u< surdo

tonto"'- *olpes de aríete - <ur<urou Corin. - #stão

@or>ando as portas. - # acrescentou co< u<aeHpressão aMora <uito s ria: - or ;ue o rei #d<undonão parte para ci<a delesN !ão aMXento essa de<ora.5 de <orteU

SDasta concordou co< a ca e>a esperando nãoaparentar todo o <edo ;ue sentia.

or @i< a tro<paU ' pa=ilDão des@raldou-se no=ento co< o trote dos ca=alos. &odo o cenBrio a riu-se de repente: u< pe;ueno castelo de <uitos torreOesco< o portão G @rente deles. !ão tinDa @ossoin@eliK<ente. So re as <uralDas =ia<-se osde@ensores. #< aiHo cerca de cin;Xenta calor<anosdes<ontados @or>a=a< os portOes co< u< =asto

tronco de Br=ore. (as e< depressa a cena <udou. 'Mrosso dos Do<ens de ,a adasD esta=a a p pronto para in=adir os portOes. # tinDa< aca ado de perce eros narnianos ;ue descia< da serra.

Se< dT=ida alMu<a os calor<anos era< <uito e< eHercitados. #< u< seMundo toda u<a linDa do


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ini<iMo esta=a no=a<ente a ca=alo rodopiando paraen@rentB-los saltando de encontro a eles.

# u< Malope aMora. ' espa>o entre os doiseH rcitos di<inuía de <o<ento a <o<ento. ,Bpido<ais rBpido. #spadas nuas escudos G altura do nariKora>Oes @eitas dentes cerrados.

SDasta esta=a <orrendo de <edo. (as de repente pensou ;ue ter <edo na;uele <o<ento era sentir

<edo e< todas as outras lutas de sua =ida. PAMora oununcaUQFuando as duas @or<a>Oes se encontrara< ele

te=e u<a id ia <uito pBlida do ;ue esta=aacontecendo. oi u<a con@usão assustadora u<estr pito de enlou;uecer. A espada não de<orou a ser

derru ada de suas <ãos. #< ara>ara<-se suas r dease =iu-se escorreMando do ca=alo. Aí u<a lan>a =eio nasua dire>ão e en;uanto ele se aMacDa=a para e=itB-la...

(as de nada =ale descre=er o co< ate do pontode =ista de SDasta ;ue pouco entendia da luta e<Meral e <es<o da sua pe;uena Muerra particular. aracontar o ;ue real<ente acontecia le=arei =ocW para e< lonMe dali para onde o ere<ita se posta=a a olDar para a BMua do tan;ue so a Br=ore @rondosa co< /ri%uin e Ara=is a seu lado.

ois era para dentro desse tan;ue ;ue o ere<itaolDa=a ;uando ;ueria sa er o ;ue se passa=a no<undo al < dos <uros =erdes do ere<it rio. Co<o


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nu< espelDo conseMuia =er no tan;ue cidades <aislonMín;uas ;ue &asD aan na=ios ;ue deiHa=a< os

portos e at assaltantes e @eras ;ue pera< ula=a< pelas Mrandes @lorestas entre o #r<o do La<pião e&ei<ar. !a;uele dia pouco deiHou o tan;ue ne<<es<o para co<er ou <atar a sede pois sa ia ;ueMrandes e=entos esta=a< acontecendo e<Ar;uel?ndia. Ara=is e os ca=alos ta< < olDa=a< para o interior do po>o. #< =eK do c u e dos ra<osre@letidos =ia< con@usas @or<as coloridas ;ue se<o=ia<. (as não =ia< co< nitideK. #ra o ere<ita;ue lDes diKia de =eK e< ;uando o ;ue ia =endoclara<ente. +< pouco antes de SDasta ter seMuido para a sua pri<eira atalDa ele co<e>ou a @alarassi<:

- #stou =endo u<a... duas... trWs BMuias Mirandoaci<a do ico da &e<pestade. +<a a <ais =elDa detodas as BMuias. !ão estaria lB se u<a atalDa nãoesti=esse para eHplodir. AD... AMora =e o o <oti=o pelo ;ual ,a adasD e seus Do<ens andara< tãoocupados o dia todo. "erru ara< u<a Mrande Br=ore e@iKera< do tronco u< aríete. Aprendera< alMu<acoisa co< o @racasso do assalto da noite passada.rocederia ele co< <ais inteliMWncia se <andasse osDo<ens @aKere< escadas. (as le=aria <ais te<po eele i<paciente. &resloucadoU #le de=eria terretornado para &asD aan loMo depois de @racassado o pri<eiro ata;ue pois todo o seu plano dependia da

surpresa e da rapideK. #stão colocando o aríete e< _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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posi>ão. 's Do<ens do rei Luna atira< de ci<a das<uralDas. Caíra< cinco calor<anosE <as <uitos

restarão <antendo os escudos aci<a das ca e>as.,a adasD aMora estB trans<itindo no=as ordens. #stãoco< ele os senDores de <ais con@ian>a os cru istarcaãs das pro=íncias do 'riente. Ve o at os seusrostos. Ali =ai Coradin do Castelo de &or<unt eCDla<asD e IlMa<ute o do lB io torcido e u< altotarcaã co< u<a ar a escarlate...

- ela u aU 5 o <eu antiMo a<o AnradinU -eHcla<ou /ri.

- siuU - disse Ara=is.- ' aríete aMora co<e>a a @uncionar. São terrí=eis

pancadas <as não posso ou=i-las. !ão DB porta ou

portão ;ue aMXente. +< <o<entoU AlMu<a coisa noico da &e<pestade assustou as a=es. #stão =indo e<<assa. +< <o<entoU Ainda não posso =er... ADU 7B=e o. A encosta leste estB neMra de ca=aleiros. 7B =i o pa=ilDão. !BrniaU !BrniaU 5 o Leão =er<elDoU"esa alara< serra a aiHo. #stou =endo o rei#d<undo. %B u<a da<a entre os ar;ueiros. \U

- Fue @oiN - perMuntou %uin [email protected] &odos os Matos se lan>a< pela es;uerda da

linDa.- *atosN - estranDou Ara=is.- *atOes icDos co<o leopardos - eHplicou o

ere<ita co< i<paciWncia. - #stou entendendo: os _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- Co<o =ou sa erN 's Matos tra alDara< e<.&odos os ca=alos se< ca=aleiros estão <ortos ou

@uMira<. !ão DB <uita possi ilidade para oscalor<anos. 's Matos aMora se diriMe< para a Kona<ais ;uente da atalDa. #stão saltando so re osDo<ens do aríete. +< caiu no cDão. \ o< <uito o<U 's portOes se a rira< pelo lado de dentroE =ãoen@rentB-los peito a peito. ' rei Luna estB entre os pri<eiros ;ue sae<E os outros são os ir<ãos "ar e"arin. CDeMa< atrBs &ran SDar e Col co< o seuir<ão Colin. São deK.... =inte... ;uase trinta aMora. 'scalor<anos estão i<prensados. ' rei #d<undo estB@aKendo lances <aMní@icos. Aca ou de decepar co<Mrande precisão a ca e>a de Coradin. (uitoscalor<anos oMa< suas ar<as no cDão e corre< paraas <atas. 's outros não corre< por;ue estãoencurralados. 's MiMantes aperta< pela direita... osMatos pela es;uerda... o rei Luna pela retaMuarda. 'scalor<anos se aMrupa< lutando. Seu tarcaã B era/ri. Luna e IlMa<ute estão co< atendo corpo a corpo.arece ;ue o rei =ai ManDar... #le estB indo <uito

e<... ' rei ManDouU IlMa<ute no cDão. ' rei#d<undo caiu não... não... le=antou-se outra =eK.#stB @rente a @rente co< ,a adasD. #stão lutando e<na @rente do portão do castelo. VBrios calor<anos seentreMa<. !ão sei o ;ue aconteceu a ,a adasD. AcDo;ue <orreu to< ado so o <uro do castelo <as nãosei. CDla<asD e o rei #d<undo continua< a lutar <asa atalDa B ter<inou por todos os lados. CDla<asD se


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entreMa. Aca ou-se a lutaU 's calor<anos @ora<ineHora=el<ente atidos.

Ao cair do ca=alo SDasta se deu por perdido.(as os ca=alos <es<o nu<a atalDa pisoteia< osseres Du<anos <uito <enos do ;ue se pode supor."epois de uns deK <inutos reparou ;ue não Da=iaca=alos re=olteando por perto e ;ue os ruídos ;ueou=ia não era< de co< ate. 'lDou e< torno.Co<preendeu ;ue os ar;ueiros e os narnianos Da=ia<=encido. 's Tnicos calor<anos =i=os ao alcance da=ista esta=a< aprisionados e os portOes do casteloesta=a< a ertosE o rei Luna e o rei #d<undoaperta=a<-se as <ãos so re o aríete. 's lordes eMuerreiros con=ersa=a< ani<ada<ente. # de repentetudo se uniu nu<a tre<enda MarMalDada.

SDasta correu para sa er ;ual era o <oti=o detanto riso. # deu co< u<a cena <uito enMra>ada. 'in@eliK ,a adasD esta=a suspenso no ar e< alMu< ponto da <uralDa do castelo. Seus p s <eio <etroaci<a do solo da=a< cDutes =iolentos. Sua <alDa de@erro esta=a presa a u<a saliWncia ;ual;uer

apertando-lDe as aHilas e co rindo <etade do seurosto. +< Do<e< surpreendido no <o<ento de =estiru<a ca<isa apertada de<ais -era esta a i<aMe< de,a adasD.

Acontecera <ais ou <enos o seMuinte: loMo noinício da atalDa u< dos MiMantes procurou acertar

,a adasD co< a sua ota pontudaE não conseMuiu _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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<as o @errão rasMou a <alDa. Ao encontrar-se co<#d<undo Gs portas do castelo ,a adasD tinDa u<

rasMão nas costas de sua <alDa. Acuado por #d<undode encontro G <uralDa pulou para u< luMar <aisele=ado tentando de@ender-se de ci<a. "escon@iando;ue a sua posi>ão aci<a da ca e>a de todos otorna=a u< al=o @Bcil para as @lecDas narnianasresol=eu =oltar para o ní=el do cDão. *randioso eassustador deu u< pulo e u< Mrito: P' raio de &asDcai do altoUQ (as pulou u< pouco para o lado pois na@rente esta=a u< <onte de Muerreiros. oi aí co< u<a precisão ad<irB=el ;ue o rasMão e< sua <alDa @oi pescado por u< MancDo preso na pedra do <uro.RAntiMa<ente esse MancDo prendia u< aro ;ue ser=ia para a<arrar as r deas dos ca=alos. # lB @icou eleco<o u<a pe>a de roupa posta a secar e todo o<undo dando MarMalDadas.

- "eiHe-<e descer da;ui #d<undo - rosnou,a adasD. - "es>a-<e e =a<os lutar co<o reis e<acDosE <as se @or co=arde de<ais para isso <ate-<e de u<a =eK.

- Co< o <aior praKer... - disse #d<undo ;ue @oiinterro<pido pelo rei Luna:- !ada disso (a estade. - # o rei Luna diriMiu-se

a ,a adasD:- Se Vossa AlteKa ti=esse @eito esse desa@io DB

u<a se<ana não Da=eria ninMu < nos do<ínios dorei #d<undo do *rande ,ei ao <enor dos _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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ca<undonMos @alantes ;ue o teria recusado. (as porter atacado o castelo de An=ar e< te<po de paK e se<

declara>ão de Muerra <ostrou ;ue não u<ca=alDeiro e si< u< traidor <ais diMno do relDo docarrasco do ;ue de u<a luta sinMular co< u<a pessoaDonrada. &ire<-no daíE le=e<-no a<arrado para ocastelo at ;ue a nossa satis@a>ão se torne conDecidade todos.

(ãos @ortes arrancara< a espada de ,a adasD;ue @oi arrastado para o castelo entre Mritos a<ea>as e<aldi>Oes e at lBMri<as. ois e< ora capaK deen@rentar a tortura não suporta=a passar por ridículo.Se<pre @ora le=ado a s rio e< &asD aan.

!esse instante Corin @oi correndo at SDasta peMou-lDe a <ão e puHou o a<iMo para perto do reiLuna.

- A;ui estB ele pai a;ui estB ele - Mritou Corin.- # ta< < a;ui estB voc),@inal<ente - disse o

rei co< u<a =oK <uito ríspida. - #ntrou na atalDacontrariando ordensU +< @ilDo <ata u< paiU !a suaidade u<a =arada no traseiro =ai <elDor do ;ue u<aespada na <ão DãU

&odos notara< no entanto ;ue o rei se sentiaorMulDoso do @ilDo.

- !ão se KanMue <ais co< ele (a estade por@a=or - disse "arin. - Sua AlteKa não seria @ilDo de

;ue< se não ti=esse Derdado a sua ra=ura. (ais _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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a@liMiria Sua (a estade se ele @osse diMno derepri<enda pela @alta contrBria.

-/e< e< - res<unMou o rei. - "esta =eK passare<os por ci<a <as da pr Hi<a... # aMora...' ;ue aconteceu e< seMuida @oi a <aior surpresa

;ue SDasta B te=e e< toda a sua =ida: de repente se=iu apertado nos ra>os de urso do rei Luna ;ue o ei a=a nas duas ocDecDas. # ;uando ele se

encontrou de no=o no cDão o rei @alou:- i;ue< a;ui untos rapaKes para ;ue todos

possa< =W-los. Le=ante< a ca e>aU SenDores olDe< para a< os. AlMu < pode ter alMu<a dT=idaN

SDasta ainda não podia entender por ;ue <oti=otodos @iHa=a< os olDos nele e e< Corin ne< por ;uetanta aleMria.


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LI)9' "# SA/#"',IA A,A /,I

'lDando para o tan;ue o ere<ita pJde contar para Ara=is e os ca=alos ;ue SDasta não @ora <ortone< @erido e de ;ue <aneira a@etuosa @ora rece ido pelo rei Luna. (as co<o s podia =er a dist?ncia e otan;ue não reproduKia sons iMnora=a as pala=ras pronunciadas. 7B não =alia a pena olDar para asi<aMens do tan;ue aMora ;ue a luta ter<inara.

!a <anDã seMuinte en;uanto o ere<ita per<anecia dentro de casa os trWs discutia< o ;uede=eria< @aKer.

- ara <i< B cDeMa - disse %uin. - ' ere<ita te<sido <uito o< para n s e sou-lDe <uito Mrata <asestou @icando Morda co<o u<a potran;uinDa deesti<a>ão co<endo o dia inteiro se< @aKereHercícios. "e=e<os seMuir para !Brnia.

- %o e não <ada<e - disse /ri. - !ão Mosto desair Gs pressas. !ão acDa ;ue a Mente de=ia @icar <aisu< poucoN

- Antes de tudo precisa<os encontrar SDasta paradiKer adeus... e pedir desculpas - disse Ara=is. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- Isso <es<oU - @alou /ri co< Mrandeentusias<o. - #ra o ;ue eu ia diKer.

- 5 claro - concordou %uin. - #spero ;ue elecontinue e< An=ar. "a<os u<a passada lB e nosdespedi<os dele. ica no ca<inDo. S não entendo por ;ue não parti<os i<ediata<ente. A@inal acDo ;uea inten>ão de todos n s cDeMar a !Brnia...

- AcDo ;ue si< - disse Ara=is. Ao co<e>ar a

i<aMinar o ;ue @aria eHata<ente ;uando cDeMasse a !Brnia a <enina sentiu-se u< pouco soKinDa.- !atural<ente - @oi loMo diKendo /ri. - (as não

DB necessidade de sair Gs carreiras se ;ue estão <eentendendo.

- ois não estou entendendo - replicou %uin. -or ;ue não ;uer irN

- /ru-ru - <ur<urou /ri. - /e< não estB =endo<ada<e... trata-se de u<a ocasião i<portante... anossa =olta G pBtria... a entrada na sociedade... a<elDor sociedade... i<prescindí=el ;uecause<os u<a oa i<pressão... o ;ue tal=eK se a

di@ícil co< a nossa aparWncia atual...%uin deu u<a risada e;Xina.-5 a sua cauda /riU 7B =i tudoU VocW estB

;uerendo esperar ;ue a sua cauda cres>a no=a<ente.# ne< sa e<os se e< !Brnia estão usando caudasco<pridas. ranca<ente /ri =ocW tão =aidoso;uanto a;uela tarcaína de &asD aan. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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certa superioridade co< os olDos se<i-cerrados. orisso não notou a <udan>a de eHpressão de Ara=is e

%uin. #stas tinDa< ons <oti=os para a rir a oca earreMalar os olDos pois u< enor<e leão Da=ia puladoso re o <uro =erdeE u< leão co< o a<arelo <ais rilDante u< leão <ais elo <ais assustador e <aiordo ;ue todos os outros leOes. Saltou para dentro do pBtio e ca<inDou para /ri se< @aKer ruído. %uin eAra=is co<o se esti=esse< conMeladas ta< < não@aKia< o <enor ruído. /ri continuou:

- Se< dT=ida ;uando @ala< dele co<o sendo u<leão estão ;uerendo diKer ;ue @orte co<o u< leão.(as @alta de respeito. Se ele @osse u< leão seria u<ani<al co<o ;ual;uer u< de n s. 'ra essaU R# /rico<e>ou a rir. Se @osse u< leão teria de ter ;uatro

patas u<a cauda e suí5as.''' R&, ru, ru'SocorroUois ;uando aca ara de @alar suí5as@ora tocado

por u<a delas na orelDa. /ri disparou co<o @lecDa para o lado oposto do pBtio e então =irou-seE o <uroera alto de<ais e ele não tinDa por onde @uMir. Ara=ise %uin correra< atrBs. %ou=e u< seMundo de intenso

silWncio.%uin e< ora tre<esse da ca e>a aos p s deu

u< relincDo es;uisito e @oi para perto do leão:- or @a=or =ocW tão onito. ode <e co<er se

;uiser. (elDor ser de=orada por =ocW do ;ue por u<outro ;ual;uer.


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- Sua AlteKa ,eal o príncipe Cor daAr;uel?ndia solicita u<a audiWncia co< a da<a

Ara=is - disse o arauto. # aí @iKera< re=erWncia ao príncipe ;ue entra=a. &oda a co<iti=a retirou-se@ecDando o portão.

' príncipe @eK u<a re=erWncia astantedesa eitada para u< príncipe. Ara=is respondeu G<aneira dos calor<anos e o @eK co< capricDo poisaprendera isso na escola. S então reparou no príncipe.

+< si<ples rapaKinDo. Se< cDap u tinDa osca elos louros en=ol=idos nu< aro de ouro. Sua pri<eira tTnica era de @iníssi<a ca< raia e a de aiHo era de u< =er<elDo-reluKente. &raKia a <ãoes;uerda en@aiHada.

Ara=is olDou duas =eKes antes de @alarespantada:

- !ão possí=elU 5 SDastaUSDasta @icou loMo <uito =er<elDo e co<e>ou a

@alar rapida<ente:

- 'lDe a;ui Ara=is espero ;ue não pense ;ueessa coisa toda @oi @eita para i<pressionB-laE ou ;ue@i;uei di@erente oubestaa esse ponto. Fueria =ir co<<inDas roupas de se<pre <as otara< @oMo nelas e<eu pai <e disse...

- Seu paiN - estranDou Ara=is.


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- elo eito o rei Luna <eu pai. "a=a para pensar... Corin a <inDa cara. So<os MW<eos

entendeN # <eu no<e não SDasta Cor.- Cor u< no<e <ais onito do ;ue SDasta -disse Ara=is.

- !o<es de ir<ãos são se<pre assi< naAr;uel?ndia. Co<o "ar e "arin.

- SDasta... ;uero diKer Cor - @alou Ara=is. - FuerolDe diKer u<a coisa e te< de ser aMora. "esculpe porter sido pedante. (as pode acreditar ;ue @i;ueiarrependidaantesde sa er ;ue =ocW era u< príncipe.%onesta<enteU oi ;uando =ocW en@rentou o Leão.

- A;uele Leão não tinDa a inten>ão de <atB-la -disse Cor.

- 7B sei disso.or u< <o<ento os dois @icara< calados e

s rios certos de ;ue B sa ia< tudo so re Asla<.Ara=is le< rou-se da <ão en@aiHada do a<iMo:

- VocW participou de u<a atalDaN Isso aí u<

@eri<ento de MuerraN- S u< arranDão - respondeu Cor usando pela pri<eira =eK u< certo to< senDorial. (as daí a poucocaiu na risada: - Se ;uer <es<o sa er a =erdade não u< @eri<ento de Muerra coisa nenDu<aE ti=e u< pouco de pele arrancadaE isso acontece a ;ual;uer u<<es<o ;ue não cDeMue perto de u<a atalDa.


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para An=ar: ele e %uin atra=essaria< a @ronteira de !Brnia no dia seMuinte. "espedira<-se a@etuosa<ente

do ere<ita e partira<. 's ca=alos espera=a< ;ueAra=is e Cor @osse< <ontados <as o príncipeeHplicou ;ue a não ser e< Muerra ;uando cada u<de=e @aKer o ;ue sou er de <elDor ninMu < e< !Brnia ou na Ar;uel?ndia teria a <enor id ia de<ontar nu< ca=alo @alante.

A o ser=a>ão @eK o coitado do /ri rele< rar<ais u<a =eK a sua =asta iMnor?ncia so re oscostu<es de !Brnia e a sua Mrande possi ilidade de@uturos e;uí=ocos. Assi< en;uanto %uin se deiHa=ae< alar e< sonDos /ri @oi @icando <ais ner=oso e<ais consciente de todos os seus passos.

- CoraMe< /riU - disse Cor. - 5 ainda <uito pior para <i< do ;ue para =ocWE =ocW não te< de sereducado' &enDo de aprender a ler e escre=erDerBldica dan>a Dist ria <Tsica... en;uanto =ocW =aicorrer e rolar pelas colinas de !Brnia na <aior@elicidade.

- (as aí ;ue estB - replicou /ri. - Ca=alos@alantes rola< na rel=aN # se não rolare<N !e< posso pensar u<a coisa dessas. VocW o ;ue acDa %uinN

- #u por <i< =ou rolar de ;ual;uer <aneira. #acDo ;ue ninMu < =ai dar a <íni<a pra isso.

- #sta<os perto do casteloN - perMuntou /ri aCor.


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- "epois da pri<eira cur=a.- /e< =ou dar u<a oa rolada aMora. ode ser a

Tlti<a. +< <inutinDo s .Le=ou cinco <inutos. #rMueu-se u@ando

co erto de talos de a=enca.- #stou pronto - disse co< a =oK so< ria. -VB

e< @rente príncipe Cor. ara !BrniaU ara o !orteUarecia <ais u< ca=alo a seMuir u< enterro do

;ue u< cati=o =oltando G li erdade depois de <uitote<po.


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$0,A/A"AS% ' ,I" C+L'

+<a cur=a na estrada colocou-os e< ca<poa ertoE lB do outro lado de planuras =erdes a riMadodos =entos do norte por u<a alta serra co erta de<atas esta=a o castelo de An=ar. (uito antiMo @oraconstruído de pedras pardo-a=er<elDadas.

Antes de cDeMare< ao portão =ira< o rei Luna;ue lDes =inDa ao encontro nada parecido co< o reii<aMinado por Ara=is: usa=a roupas <uito =elDas pois aca a=a de cDeMar de u<a =isita aos canis naco<panDia de seus ca>adores. (as a re=erWncia co<;ue saudou Ara=is ao seMurar-lDe a <ão era diMna deu< i<perador.

- (inDa Mentil senDorita de todo o cora>ão n slDe da<os as oas-=indas. (inDa <ulDer se esti=esse=i=a a rece eria co< <ais carinDo <as não o @aria de<aior oa =ontade. Sinto ;ue lDe Da a< so re=indoin@ortTnios ;ue a le=ara< para lonMe da casa paternao ;ue lDe de=e decerto <aMoar. (eu @ilDo Cor contou-<e so re as a=enturas por ;ue passara< untos e <e@alou de sua ra=ura.


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- &udo se de=e a ele senDor - respondeu Ara=is. -ois @oi ele ;ue< correu para o Leão e <e sal=ou.

- %e<N Fue Dist ria estaN - perMuntou o reiLuna co< os olDos rilDantes. - !ão conDe>o esta parte da Dist ria.

icou sa endo por inter< dio de Ara=is. Cordese oso ;ue a Dist ria @osse di=ulMada <as sentindo;ue não ca ia a ele <es<o contB-la Mostou dela

<uito <enos do ;ue espera=a cDeMando a acDB-la u< pouco se< Mra>a. (as o pai ;ue se deliciourecontando-a =Brias =eKes durante alMu<as se<anasE atal ponto ;ue Cor dese ou ;ue o epis dio nuncati=esse acontecido.

' rei <ostrou-se iMual<ente cortWs co< %uin e

/ri @aKendo-lDes u<a por>ão de perMuntas so re suas@a<ílias e onde =i=ia< e< !Brnia antes de sere<capturados. 's ca=alos conser=ara<-se u< tantocalados pois não esta=a< Da ituados a ser

tratados co<o iMuais por Du<anos adultos. Co<Ara=is e Cor era di@erente.

!a;uele <o<ento a rainDa LTcia saiu do casteloe aproHi<ou-se do Mrupo. "isse o rei Luna a Ara=is:- (inDa ;uerida apresento-lDe u<a oa a<iMa de

nossa casa e ela pr pria esta=a pro=idenciando para;ue os aposentos @osse< condiMna<ente preparados.

- Fuer =W-losN - perMuntou LTcia dando u< ei oe< Ara=is. oi a<iKade G pri<eira =istaE e se @ora< _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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- A <eu =er - inter=eio LTcia - Vossa (a estadede=eria conceder a ele u<a outra cDance. "eiHe-o

partir li=re<ente so a pro<essa riMorosa de aMir co<decWncia no @uturo. ode ser ;ue cu<pra a pala=ra.- &al=eK os"acacos aca e< Donrados - disse

#d<undo. - (as pelo Leão se ele ;ue rar a pro<essa ;ue lDe corte<os loMo a ca e>a e<co< ate li<po.

- Va<os tentar - disse o rei =irando-se para u<ser=i>al: - &raMa o prisioneiro.,a adasD @oi traKido preso a suas correntes.

Fue< o =isse era capaK de i<aMinar ;ue passara anoite e< Dorrí=el cala ou>o se< BMua ne< co<ida. !a =erdade ele esti=era encerrado nu< ;uarto e<

con@ortB=el e @ora ser=ido co< u<a ceia eHcelente.(as <uito aKedo para tocar na ceia passara a noitesapateando ui=ando e a<aldi>oando e não podia<es<o estar na sua <elDor aparWncia.

- !ão preciso in@or<ar a Vossa AlteKa - disse orei - ;ue pelas leis das na>Oes co<o ta< < portodas as raKOes de u<a política sensata te<os todo odireito G sua ca e>a. Apesar de tudo le=ando e<considera>ão a sua u=entude e a sua <B-cria>ão G;ual @alta< ainda MentileKa e cortesia esta<osdispostos a en=iB-lo e< li erdade desar<ado so asseMuintes condi>Oes: pri<eiro...

- (aldito cão sarnentoU - cuspiu ,a adasD. -


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# loMo Cor pJs-se a i<aMinar por ;ue todostinDa< se le=antado e @icado <uito ;uietos. &a< <

@eK o <es<o <as s depois entendeu o <oti=o:Asla< esta=a entre eles e< ora ninMu < ti=esse perce ido a sua cDeMada. ,a adasD estre<eceu;uando o =asto =ulto do Leão des@ilou entre ele e seusacusadores. # o Leão @alou:

- ,a adasD cuidadoU Seu destino anda pr Hi<o<as tal=eK ainda possa e=itB-lo. #s;ue>a o seuorMulDo Rdo ;ue =ocW pode orMulDar-seN e a sua iraR;ue< lDe @eK <alN e aceite a co<paiHão destes ondosos reis.

,a adasD então re=irou os olDos e espicDou a oca nu<a Dorrí=el careta co<o u< tu arão ea anou as orelDas para ci<a e para aiHo Rnão di@ícilaprender a @aKW-lo . Se<pre acDara isso <uitoe@iciente entre os calor<anos. 's <ais ra=ostre<ia< ;uando ele @aKia essas carasE os <ais si<plescaía< no cDãoE e os <ais sensí=eis Meral<entedes<aia=a<. ,a adasD s es;uecera u<a coisa: <uito@Bcil apa=orar ;ue< se pode <andar coKinDar =i=o

co< u<a pala=ra. !a Ar;uel?ndia por < as caretasnão produKia< o <enor e@eito. LTcia cDeMou at a pensar ;ue ele esta=a passando <al e ia @icar pior.

- "ia oU "ia oU "ia oU - MuincDa=a o príncipe. -Sei ;ue< =ocW . VocW o espírito <au de !Brnia. 'ini<iMo dos deuses. Sa e co< ;ue< estB @alandoN

Sa e @antas<aN "escendo de &asD o ineHorB=el o _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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irresistí=el. Caia so re =ocW a <aldi>ão de &asDU,aios e< @or<a de escorpião cDo=a< so re =ocW. As

<ontanDas de !Brnia serão reduKidas a cinKas. '...- Cal<a ,a adasD - disse Asla< co< placi-deK. - ' destino estB pr Hi<o. #stB G porta. 7B

le=antou o trinco.- Caia< os c usU - MuincDou ,a adasD. -

#scancare-se a terraU SanMue e @oMo entupa< o<undoU ois @i;ue< sa endo ;ue ne< assi<descansarei at arrastar para o <eu palBcio pelosca elos essa rainDa Br ara @ilDa de cacDorros a...

- CDeMou a Dora - disse Asla<.ara seu Dorror supre<o ,a adasD =iu ;ue todos

esta=a< Gs MarMalDadas. !ão era possí=el @aKer outra coisa a não ser dar

risadas. ,a adasD esti=era a anando as orelDas ote<po todo e assi< ;ue Asla< disse PCDeMou aDoraUQ suas orelDas co<e>ara< a @icar <aisco<pridas e <ais pontudas e aca ara< co ertas de pWlo cinKento. # en;uanto todos se indaMa=a< onde B tinDa< =isto orelDas co<o a;uelas ta< < a carade ,a adasD co<e>ou a <udar. (ais co<prida... <aislarMa... <ais olDuda... !ariK a@undado na cara Rou erau<a cara se incDando toda e =irando u< nariMãoN .&udo peludo. 's ra>os @ora< @icando co<pridosco<pridos at ;ue as <ãos tocara< no cDão. S ;ue

não era< <ãos: era< cascos. Fuatro cascos. Su<ira< _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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as roupas de aiHo de MarMalDadas e de aplausos R;ue@aKerN pois aMora ,a adasD era si<ples<ente

ine;ui=oca<ente u< urro. ' terrí=el ;ue a sua @alaDu<ana durou u< <o<ento al < da @iMura Du<anae assi< ;uando perce eu a trans@or<a>ão errou:

- \ urro nãoU iedadeU /urro nãoU At ca=aloser=e... ca=alo ainda aceito... /urro nãoUre"''' r)'''r;''' ri''' r&''' # assi< as pala=ras se perdera< nu<=asto Kurro de urro.

- AMora <e ou>a ,a adasD - @alou Asla<. - A usti>a <esclada de co<paiHão. VocW não serB u<asno para se<pre.

' urro espicDou natural<ente as orelDas... o ;ueta< < @oi tão enMra>ado ;ue todos caíra< outra =eK

na MarMalDada. &enta=a< @icar ;uietos <as não era possí=el.- VocW pediu o auHílio de &asD - prosseMuiu

Asla< - e no te<plo de &asD serB curado. Su a aoaltar de &asD e< &asD aan no esti=al de 'utonoeste ano e lB G @rente de todos perderB sua @or<a deasno e todos sa erão ;ue o asno na =erdade o príncipe ,a adasD. (as en;uanto =i=er se u<a s=eK a@astar-se <ais de deK ;uilJ<etros do te<plo de&asD aan =oltarB a ser co<o aMora. # de u<arecaída a<ais @icarB o<.

eK-se u< curto silWncio. "epois todos seaMitara< e olDara< uns para os outros co<o se


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esti=esse< acordando. Asla< Da=ia partido. Sresta=a u< la<pe o no ar e na rel=a e T ilo nos

cora>Oes o ;ue lDes da=a a certeKa de ;ue não @orau< sonDo. Al < do <ais o urro esta=a lB na @rentedeles.

' rei Luna o <aior cora>ão entre todos osDo<ens ao =er o ini<iMo nessas la<entB=eiscondi>Oes es;ueceu toda a sua ira.

- AlteKa - disse - estou sincera<ente sentido ;ueas coisas tenDa< cDeMado a este eHtre<o. !ãodependeu de n s e Vossa AlteKa sa e disso. &ere<oso <aior praKer e< pro=idenciar o seu e< ar;ue para&asD aan para... para a=iar a receita prescrita porAsla<. &erB na =iaMe< todo o con@orto ;ue per<itir asua atual situa>ão: o <elDor arco de transporte deMado... as cenouras <ais @rescas e...

(as u< Kurro ensurdecedor e u< coice na pernade u< Muarda de<onstrara< clara<ente ;ue essasMentis o@ertas @ora< rece idas co< inMratidão.

# a;ui para tirB-lo do ca<inDo <elDor aca-

ar co< a Dist ria de ,a adasD. #n=iado de=olta co<pareceu ao esti=al de 'utono tornando-seno=a<ente Do<e<. +<as ;uatro ou cinco <il pessoas=ira< a trans@or<a>ão e o caso não pJde sersilenciado. "epois da <orte do =elDo &isroc ;uando,a adasD se @eK tisroc dos calor<anos tornou-se o<ais pací@ico tisroc da Dist ria do país. !ão ousando


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a@astar-se <ais de deK ;uilJ<etros a<ais podia ir GMuerra e não dese a=a ;ue seus tarcaãs con;uistasse<

@a<a Muerreira Gs suas custas pois assi< ;ue ostisrocs são destronados. Apesar do eMoís<o dos seus<oti=os @oi e< <ais cJ<odo para os pe;uenos países =iKinDos.

Seu pr prio po=o a<ais se es;ueceu de ;ue eleDa=ia sido u< urro. "urante o seu reinado @oicoMno<inado ,a adasD o aci@icador <as depois dasua <orte passou a ser ,a adasD o ,idículo. AindaDo e nas escolas calor<anas se alMu < @aK alMu<acoisa astante idiota cDa<ado de Rabadash'

#< An=ar todo <undo esta=a contente porocasião de u< Mrande aconteci<ento: u<a @esta naesplanada do castelo co< deKenas de lanternas untando-se G luK do luar. ' =inDo orra=a conta=a<-se Dist rias @aKia<-se Mrace osE então @eK-se silWncie o poeta do rei aco<panDado por dois tocadores dera eca @oi para o centro do picadeiro. Ara=is e Cor preparara<-se para u<a cDatice pois s conDecia< a poesia dos calor<a-nos e aMora =ocW B sa e de ;ue

tipo ela . (as ao pri<eiro trinado das ra ecas @oico<o se u< @oMuete lDes passasse pela ca e>a. ' poeta cantou a Mrande alada do /elo 'l=in e co<o=encendo o MiMante iro conseMuiu trans@or<B-lo e< pedra Rdaí a oriMe< do (onte iro pois se trata=a deu< MiMante de duas ca e>as para casar-se co< ada<a Liln. Fuando aca ou dese a=a< ;ue a aladareco<e>asse. _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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!ão sa endo cantar /ri contou a Dist ria da/atalDa de [alindreD. LTcia contou <ais u<a =eK Rs

Ara=is e Cor não a conDecia< a Dist ria dY'leão, a /eiticeira e o guarda-roupa,na ;ual se narra co<o#d<undo Susana edro e ela cDeMara< a !Brnia.

"epois cDeMou o <o<ento e< ;ue o rei Lunadisse ;ue as crian>as de=ia< ir para a ca<a de=ido aoadiantado da Dora. # acrescentou ainda:

- A<anDã Cor =ocW percorrerB co<iMo todo o palBcio eHa<inando os seus pontos @ortes e @racos pois a =ocW ca erB MuardB-lo ;uando eu <e @or.

- (as Corin ;ue serB o rei pai - protestou Cor.- !ada disso rapaK - replicou o rei Luna. - VocW

serB o <eu Derdeiro. Ca e a =ocW a coroa.- (as não ;uero a coroa - disse Cor. - re@iro

<uito <ais...- !ão interessa Cor o ;ue =ocW pre@ere. 5 a lei.- (as se so<os MW<eos so<os da <es<a

idadeU

- !ada disso - respondeu o rei rindo-se. - +<te< de =ir pri<eiro. VocW <ais =elDo do ;ue Corin=inte <inutos. # <ais a uiKado ta< < espero. -'lDou para Corin piscando.

- (as pai o senDor não pode escolDer ;ue<;uiser para reiN

-!ão. ' rei o edece Gs leis pois as leis o _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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@iKera< rei.- uHa =idaU - disse Cor. - !ão ;uero a coroa de

eito nenDu<. 'lDe a;ui Corin... a culpa não <inDa. !unca pensei ;ue aca aria passando a perna no seureinado.

- Vi=aU Sal=eU - Mritou Corin. - !ão tenDo de serreiU !ão tenDo de ser reiU Vou ser príncipe a =ida toda.'s príncipes ;ue se di=erte<U

- 5 ainda <ais =erdade do ;ue ele pensa Cor -@alou o rei Luna. - ois ser rei isto: ser o pri<eiroe< todos os co< ates e o Tlti<o e< todas asretiradas. Fuando Dou=er @o<e no país Ro ;ue Gs=eKes acontece nos anos piores o rei de=e ali<entar-se @ruMal<ente e rir <ais alto do ;ue ninMu < diante

de u<a re@ei>ão parca. !a escada a ca<inDo do ;uarto de dor<ir Corainda perMuntou a Corin se era possí=el @aKer alMu<acoisa. # a resposta @oi a seMuinte:

- Se =ocW disser <ais u<a pala=ra so re isso eulDe <eto o ra>o.

Seria si<pBtico ter<inar a Dist ria diKendo ;uedepois disso os dois ir<ãos nunca discordara< arespeito de <ais nadaE <as sinto diKer ;ue não @oi e< assi<. !a =erdade eles discutia< e riMa=a<co<o todos os outros ir<ãos. As riMas se<preter<ina=a< co< Cor derru ado no cDão. ois

e< ora <ais tarde Cor se re=elasse <ais periMoso na _________________________________ C.S.Lewis –Cr$ni%as de N&rnia – Vol. III

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Muerra co< a espada ninMu < nas terras do !orte a<ais oHeou <elDor do ;ue Corin. oi assi< ;ue

ManDou o apelido de Mão de Ferro'Conta-se aindaDo e a Mrande @a>anDa ;ue realiKou contra o +rso,elapso do ico da &e<pestade ;ue era na =erdadeu< ani<al @alante ;ue retornara G sel=a aria. !u< diade in=erno Corin escalou a <ontanDa pelo lado de !Brnia e lutou aos socos co< o urso por trinta e trWsassaltos. or @i< es<urrado nos olDos e B se< poderenHerMar <ais nada o urso aca ou reMenerando-se.

Ara=is ta< < te=e <uitas discussOes Re creioat riMas co< Cor <as os dois se<pre passa=a< por ci<a. Anos <ais tarde B esta=a< tãoacostu<ados a riMar e @aKer as paKes ;ue se casara<sal=ando assi< as aparWncias.

"epois da <orte do rei Luna tornara<-se rei erainDa de Ar;uel?ndia. 8ries o *rande o <ais@a<oso de todos os reis do país era @ilDo deles.

/ri e %uin =i=era< @eliKes at u<a idadea=an>ada e ta< < se casara< <as não u< co< ooutro. # não passa=a< <uitos <eses se< ;ue =iesse<a trote R untos ou separados para u<a =isita aosa<iMos de An=ar.


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i< do Vol. IIIr Hi<o =olu<e:

Príncipe Caspian

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