C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

24
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRÉ, TRANS E PÓS OPERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto

Transcript of C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

Page 1: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRÉ, TRANS E PÓS OPERATÓRIOProf. Adrean Scremin Quinto

Page 2: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

PRÉ OPERATÓRIO É o período de tempo que tem início no

momento em que se reconhece a necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega à sala de operação.

Page 3: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

PRÉ OPERATÓRIO Mediato: desde a indicação para a cirurgia

até o dia anterior a ela.

Imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia.

Page 4: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

PRÉ OPERATÓRIO Cuidados de enfermagem:

Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas (esclarecimento de dúvidas);

Verificar sinais vitais; Pesar o paciente; Colher material para exames conforme solicitação médica; Observar e anotar a aceitação da dieta*; Orientar higiene oral e corporal antes de encaminhar o paciente

para o centro cirúrgico; Manter o paciente em jejum, conforme rotina; Fazer tricotomia conforme rotina*; Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da

cirurgia; Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e identificá-los; Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico.

Page 5: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO

Para uma boa assistência de enfermagem é necessário observar os aspectos humanos:

1. Receber bem o paciente;2. Perguntar o nome do paciente*;3. Olhar para o paciente;4. Dizer quem é e o que faz na equipe;5. Preservar a intimidade do paciente;6. Não deixá-lo sozinho;7. Detectar condições de medo, ansiedade,

nervosismo e passar segurança, promovendo conforto.

Page 6: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

TRANS OPERATÓRIO O período trans-operatório ( ou peri-

operatório ) compreende todos os momentos da cirurgia, da chegada do paciente à unidade de centro cirúrgico até a sua saída no final da cirurgia.

Page 7: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

TRANS OPERATÓRIO Preparo da Sala Cirúrgica:

Organização do material para anestesia e cirurgia;

Testar equipamentos; Verificar condições de limpeza da sala; Posicionar equipamentos móveis;   Observar segurança da sala como

posicionamento de fios e chão molhado; Ajustar a temperatura da sala (entre 21°C e

24°C).

Page 8: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

TRANS OPERATÓRIO Recepção no Centro Cirúrgico:

Realizar uma breve leitura do prontuário certificando-se sobre os dados de identificação do paciente e sobre a cirurgia a que ele será submetido;

Observar se todos os cuidados pré-cirúrgicos relacionados ao procedimento foram devidamente realizados;

Verificar os sinais vitais do paciente, comunicando o médico anestesista ou o enfermeiro sobre possíveis alterações;

Atentar para a necessidade de retirar esmalte das unhas, adornos ou próteses (normalmente são retirados antes do paciente deixar a unidade de origem com destino ao centro cirúrgico);

Colocar no paciente gorro e sapatilhas; as roupas de cama que o cobriam devem ser trocadas por roupas de cama do próprio centro cirúrgico;

Manter uma recepção calma, tranqüila que traga segurança ao paciente.

Page 9: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

TRANS OPERATÓRIO Transporte para a sala de cirurgia:

Garantir a segurança física e emocional do paciente (as grades devem estar erguidas, o profissional deve posicionar-se à cabeceira da maca);

Comunicar-se com o paciente; Avaliar a expressão facial do paciente; Cuidados com acesso venoso, drenos, infusões; Não realizar movimentos bruscos e manter o

paciente protegido com o lençol; Garantir um transporte tranquilo; Evitar conversas desnecessárias, brincadeiras,

ruídos, etc.

Page 10: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

TRANS OPERATÓRIO Preparo para a anestesia:

Posicionar o paciente adequadamente para aplicação do anestésico;

Dar apoio ao paciente; Disponibilizar material e drogas anestésicas.

Page 11: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

PÓS OPERATÓRIO É o período que se inicia a partir da saída do

paciente da sala de cirurgia e perdura até a sua total recuperação.

Page 12: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

PÓS OPERATÓRIO Imediato: até 24h após o procedimento

cirúrgico.

Mediato: após 24 horas e até 07 dias após o procedimento cirúrgico.

Tardio: após 07 dias após o recebimento da alta hospitalar.

Page 13: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

PÓS OPERATÓRIO Cuidados de Enfermagem:

Receber e transferir o paciente da maca para o leito com cuidado;

Posicionar o paciente no leito; Verificar sinais vitais; Observar o estado de consciência; Avaliar drenagens e soroterapia; Fazer medicações conforme prescrição; Monitorar movimentos dos membros superiores ou

inferiores; Controlar a diurese; Assistir psicologicamente o paciente e os familiares; Observar e relatar complicações.

Page 14: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

PÓS OPERATÓRIO Complicações:

Sonolência: é uma característica muito freqüente no paciente cirúrgico. Assim, a certificação do seu nível de consciência deve ser sempre primordial mediante alguns estímulos e as alterações devem ser imediatamente comunicadas.

Page 15: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

Sede: o sulfato de atropina, utilizado durante a anestesia para diminuir as secreções, ocasiona a secura da mucosa oral.

Page 16: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

Dor: a dor mais comum é aquela que ocorre na região alvo da cirurgia, a qual diminui gradativamente com o passar do tempo. Esta pode variar quanto á localização, intensidade, duração e tipo.

Page 17: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

Soluço: é o espasmo incontrolado do músculo diafragma, causada por irritação do nervo frênico por deglutição de ar ou efeito do anestésico.

Page 18: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

Náuseas/Vômitos: os efeitos colaterais dos anestésicos e a diminuição do peristaltismo ocasionam distensão abdominal, acúmulo de líquidos e restos alimentares no trato digestório, em conseqüência, o cliente pode apresentar náuseas e vômito.

Page 19: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

Retenção urinária: é a incapacidade de excretar a urina, embora a bexiga esteja cheia, devido ao espasmo do esfíncter vesical.

Page 20: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA (SRA) É a unidade destinada a prestação de

cuidados ao paciente submetido à intervenção cirúrgica que ainda se encontra sob efeitos anestésicos. Os pacientes permanecem nessa unidade até que os sistemas orgânicos tenham se recuperado totalmente dos efeitos da anestesia, ou seja, até que seja possível manter uma estabilidade hemodinâmica satisfatória, preferencialmente sem a utilização de medicamentos, que se restabeleçam as funções ventilatórias ou que haja uma considerável superficialização do nível de consciência.

Page 21: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA (SRA) Assistência de Enfermagem na SRA: Avaliar sinais vitais de 15 em 15 minutos, depois de

30 em 30 minutos, por último após 60 minutos; Avaliar oxigenação, estimulando o movimento

respiratório; Observar ocorrência de vômitos, lateralizar a cabeça; Limpar vias aéreas e aspirar se necessário; Manter vigilância, curativo limpo e seco; Tomar medidas para aliviar a dor; Realizar balanço hídrico; Proporcionar conforto e segurança; Informar a família sobre o estado do paciente.

Page 22: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA (SRA)

Page 23: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA (SRA)

Page 24: C UIDADOS DE E NFERMAGEM P RÉ, T RANS E P ÓS O PERATÓRIO Prof. Adrean Scremin Quinto.

SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA (SRA) Oxímetros ou multiparâmetros; Cama com grade; Central de O2 e vácuo; Suporte para soros, drenos, bombas de

infusão, etc.; Medicamentos e materiais utilizados em

emergência (Carro de Parada); Equipamentos para a manutenção de suporte

avançado de vida.