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Simone Ruivo Francisca Mariz Pedro Lema Manuseamento da térmica na construção de edificios de habitação colectiva C2faup

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Simone RuivoFrancisca MarizPedro Lema

Manuseamento da térmica na construção de edificios de habitação colectiva C2faup

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No seguimento desta apresentação o nosso trabalho vai falar:

- RCCTE

- Definição de Ponte Termica

- Os varios tipos de isolamento

- Analise das obras do Arquitecto João Álvaro Rocha: - Edificio de habitação colectiva em Gemunde - Edificio de habitação colectiva na rua do seara

- Analise da obra de habitação colectiva Casas Brancas do arquitetco Adalberto Dias

- Varios exemplos de construção sem pontes térmicas

- Conclusão

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Regulamento das Características de Comporta-mento Térmico dos Edifícios

-O RCCTE é aplicado a edifícios de habitação e serviços, com sis-tema mecânico de climatização, a grandes intervenções de remod-elação ou de alteração da envolvente e aplicação de edifícios exigen-tes.

- O objectivo do novo regulamento é de satisfazer as exigencias a niv-el de comportamento térmico, para garantir uma melhor qualidade do ar interior, pretende minimizar situações patológicas nos elementos de construção provocada pela ocorrencia de condensações superfici-ais ou internas, com pontencial impacto negativo na durabilidade dos elementos de construção .

- No regulamento o pais é divivido em três zonas climaticas para a estação do Inverno e do Verão respectivamente, adaptando a con-strução às exigências de cada zona.

-No novo regulamento o número de situações de ponte termica con-sideradas é também mais alargado, abrangendo os seguintes casos:-pontes térmicas lineares devidas ao contacto com pavimentos té-rreos e de paredes (enterradas) com o terreno.- pontes térmicas lineares correspondentes às seguintes ligações: - ligaçao da fachada com pavimentos térreos- ligaçao da fachada com pavimentos sobre locais não aquecidos ou exteriores- ligaçao da fachada com pavimentos intermédios- ligaçao da fachada com cobertura inclinada ou em terraço- ligaçao da fachada com a varanda- liagaçao da fachada com caixa de estore- ligaçao da fachada com padieira, ombreira ou peitoril- ligaçao entre duas paredes verticais

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Ponte termica é uma definição usada para identificar as zonas por onde o edifício perde calor.No esquema seguinte são visíveis as pontes térmicas de um edifício, na generalidade:

- base do murete da cobertura- parte inferior das coberturas invertidas- laje de consola- vigas, pilares e laje- interior da caixa de estores- falta de corte térmico nos perfis dos caixilhos- pedra da soleira- ombreiras- caleiras- tubos de queda das águas pluviais e caleiras

Nestas zonas da fachada existe uma menor resistência térmica, acentuado arrefecimento, que provoca condensações internas que es-tão na origem do aparecimento de bolores e fungos.

02Ponte Térmica

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03Materiais - Isolamentos

O isolamento pode ser aplicado das difer-entes maneiras: sendo projectado, injectado ou moldado no sitio. Pode ainda apresentar diversas espessuras, densidades e formas: granulado, placa rígida, placa flexível ou manta.

Na escolha de um isolamento é importante ter em conta o local da aplicação e as suas exigências.

É igualmente importante conhecer a matéria prima usada no fabrico do material - natural, reciclado, sitético, etc.

. durabilidade e reciclagem no fim de vida

. compatibilidade com outros materiais

. permeabilidade

. resistência a micro-organismos e germes

. resistência mecânica

. resistência ao fogo

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De modo genérico os isolamentos/materiais deverão responder às diversas exigências:

resistir à compressão - suportar cargas

ser pesado para que ao ser colocado na cof-ragem durante a betonagem não flutue

ser macio para tolerar a flexão da viga.

ser permeável ao vapor de água

ser compatível com outros materiais

tolerar a aplicação de telas a quente

tolerar água parada - antifungico

estabilidade dimensional

resistir a variações térmicas

resistir aos efeitos da radiação solar

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04

equipa:

Paula BarrosTiago CarvalhoVasco CortezHelena Limas

João Ventura LopesGisela Maia

Susana SoutoArmando VianaAlberto Vieira

João Álvaro Rocha

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João Álvaro Rocha nasceu em Viana do Castelo, Portugal, a 10 de Janeiro de 1959.

Frequentou o Curso de Arquitectura da Es-cola Superior de Belas Artes do Porto, en-tre 1977 e 1982

Inicia a sua actividade profissional em 1982.

Tem desenvolvido uma intensa actividade docente, iniciada em 1988/89.

Curso de Arquitectura da Escola Superior Artística do Porto.

Desde 1990 até 2001 foi professor na Fac-uldade de Arquitectura da Universidade do Porto.

École d'Architecture de Clermont-Ferrand (França, 1989/90).

Escola Superior de Arquitectura da Univer-sidade Internacional da Catalunha, Barce-lona (Espanha, 1998/99).

Escola Técnica Superior de Arquitectura da Universidade de Navarra, Pamplona (Es-panha, 1998/2009).

Departamento de Arquitectura da Universi-dade de Cornell, Roma (Itália, 2002)

Nova York (Estados Unidos da América, 2000).

Escola de Arquitectura de Nancy (França, 2002),

Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona, UPC, FPC (Espanha, 2002).

Università Degli Studi Di Palermo - Facoltà di Architettura (Itália, 2003).

Universidad Complutense de Madrid - San Lorenzo de El Escorial (Espanha, 2003)

Universidad UPV / EHU San Sebastian (Espanha, 2003).

Escola Técnica Superior de Arquitectura de Granada (Espanha, 2004).

Actualmente é Professor Associado na Es-cola Técnica Superior de Arquitectura da Universidade de Navarra – Pamplona (Es-panha) e Professor Convidado da Univer-sità degli Studi di Cagliari (Itália)

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O terreno onde se localiza este conjunto habitacion-al situa-se num território predominantemente rural pontuado por aglomerados urbanos e onde ainda subsistem vastas áreas de exploração agrícola.

Os edifícios de habitação implantam-se em linha, no sentido longitudinal do terreno, procurando deste modo, não só não alterar as características da topografia existente mas também explorar uma multiplicidade de pontos de vista sobre a paisagem a partir dos percursos de aproximação que se quer estabelecer.

A associação dos pátios de acesso às garagens ao volume dos edifícios, para além de garantir a sepa-ração entre público e privado, resulta num conjunto de plataformas que permite resolver a ligação deste com o solo ao fixar e articular desníveis, também como forma de o dividir e de lhe relacionar os dois lados mais extensos.

Pretende-se que o projecto, independentemente da sua valia funcional e estética, se traduza num gesto de urbanidade que seja coeso na sua forma de se relacionar com o território e se constitua num sim-ples, mas verdadeiro, suporte à vida das pessoas. Só assim poderá aspirar a ter um lugar nesse ter-ritório.

4.1Edifício de Habitação Social da Rua da Bajouca em Gemunde

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Legenda

Reboco 1Betão 2

Isolamento 3ETIC 4

Mármore 5Caixilharia madeira pintada 6

Godo 7Tela betuminosa 8

Massame 9Tijolo 10

Regularização 11Cixilharia ferro 12

Granito 13Toutvenant 14

Terra 15Brita 16

Perfil L ferro 17Geotextil 18

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Legenda

Reboco 1Betão 2

Isolamento 3ETIC 4

Mármore 5Caixilharia madeira pintada 6

Godo 7Tela betuminosa 8

Massame 9Tijolo 10

Regularização 11Cixilharia ferro 12

Granito 13Toutvenant 14

Terra 15Brita 16

Perfil L ferro 17Geotextil 18

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Legenda

Reboco 1Betão 2

Isolamento-poliestireno expandido 3reboco armado com rede de fibra de vidro 4

Mármore 5Caixilharia madeira pintada 6

Massame 9Tijolo 10

Regularização 11

Sistema ETICS

o isolamento térmico envolve toda a construção não possuindo caixa de ar

vantagens deste sistema:. redução das pontes térmicas. diminuem os efeitos provocados pela dilatação e compressão dos diferentes materiais usados na composição da parede, quando expostos a variações de temperatura . os volumes dos socos, ombreiras e vergas po-dem ser compostos por material isolante.

desvantagens:

. o isolamento fica protegido da exposição solar apenas por uma camada de reboco - isto faz com que o material perca inércia térmica.

. este sistema não é ventilado - surgem conden-sações-acumulam-se humidades na camada de reboco - o reboco pode fracturar

. esta camada de reboco não deve ser espessa de modo facilitar a libertação da humidade

. o reboco só adere ao isolamento se tiver como aglutinante resina em vez de cal hidraúlica

. o reboco de argamassa de cal hidráulica só adere ao isolamento de espuma de vidro

composição do rebocopótalco,cinzas gesso

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Edifício de Habitação Social da Rua da Seara em Matosinhosdo arquitecto João Álvaro Rocha

4.2

Resultado das transformações sucessivas que ten-dem a apagar a sua suburbanidade, aí se cruzam as sobrevivências de um mundo rural em regressão com a insipiência de uma malha urbana com di-ficuldades de articulação evidentes. É uma zona de transição, onde a tensão entre espaços verdes e espaços construídos, entre topografia e volumetria edificada, entre público e privado, assume singular importância.

A implantação dos edifícios procura assegurar um equilíbrio entre a necessidade de “construir” a frente da rua e a orientação da pendente do terreno - a permeabilidade surge nos dois sentidos, também porque a encosta desce para sudoeste com boa exposição solar e com o mar ainda visível no hori-zonte.

Os espaços comuns exteriores ganham aqui redo-brada unidade, na presença dos muros e taludes que medem a extensão do terreno e de uma luz mais intensa que penetra entre os edifícios.

É também por isso que a sucessão ritmada dos vol-umes edificados acaba por ser também um meio de ordenar o próprio terreno.

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Legenda

1 betão2 camada de fôrma3 tela betuminosa4 isolamento5 brita

Esquema da parede exteriorTijolo burro + caixa de ar + isolamento + regularização + tijolo + reboco

Esquema da parede no encontro com a coberturaTijolo burro + caixa de ar + isolamento + regularização + betão

Observações: caixilharia em madeira

Esquema da laje de pisoSoalho + regularização + tela imper-meabilizante + betão + reboco

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Legenda

Esquema da laje de pisoSoalho + regularização + tela impermeabilizante + betão + isolamento.

Esquema da fundaçãoTerra+ betão(sapata) + camada de fôrma + tela imper-meabilizante + manta geotextil + dreno + brita

Sistema Fachada VentiladaTijolo de face à vista

Consiste em construir uma parede com dois panos de tijolo-um dos panos fica com face à vista.

Os tijolos do pano exterior po-dem ser perfurados (porosos) ou maciços, diferentes tonalidades e texturas.O facto de uma parede ser con-struída com materiais porosos faz com que o vapor de água seja absorvido e libertado quando a temperatura aquece (verão).

A argamassa de assentamento deve ter alguma flexibilidade- incorporar cal, saibro, areia e cimento

A argamassa das juntas pode assumir diferentes cores e as seguintes formas:

Nos edifícios correntes, sem ven-tilação mecânica, as paredes de-vem ser construidas com isola-mentos permeáveis ao vapor de água e com caixa de ar porque esta ajuda a secar as conden-çãçoes e o vapor que atravessa pela parede e isolamento.

se o isolamento for impermeávelo vapor de água fica retido na construção - humedece e contam-ina o isolamento - degrada o aca-bamento exterior da parede- fica preso por baixo da tinta plástica - empolamento da tinta

as paredes devem ter uma espes-sura considerável de modo a re-tardar a perda de calor do interior para o exterior- aumento da inér-cia térmica.

vantagens. a não existência de reboco per-mite poupar tempo e material

. consegue-se isolar globalmente toda a construção

. é uma sistema de fachada ven-tilada muito económico

desvantagens. quando chove, o tijolo absorve água e expande

. quando está sol e calor seca, mas expande com a exposição à radiação

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Nos anos 90, com o aparecimento no mercado de isolamentos impermeáveis à água, muitas coberturas construídas foram do tipo invertido (a tela betuminosa fica abaixo do isolamento).A tela betuminosa fica assim protegida da radi-ação solar evitando a degradação.

Legenda

1 betão2 camada de fôrma3 tela betuminosa4 isolamento5 brita

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Esquema da fundaçãoTerra+ betão(sapata) + camada de fôrma + tela impermeabilizante + manta geotextil + dreno + brita

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Esquema da laje de pisoSoalho + regularização + tela imper-meabilizante + betão + isolamento.

Esquema da parede exteriorTijolo burro + caixa de ar + isolamento + regularização + tijolo + reboco

Observações: caixilharia em madeira

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Edifício Casas BarncasAdalberto Dias

05

Adalberto Dias nasceu no Porto, licenciou-se na Faculdade de Belas Artes do Porto, foi colaborador de Al-varo Siza Vieira entre 1971/7 , é professor da Faculdade Arquitectura do Porto.

Realizou diferentes projectos entre os quais obras de hab-itação colectiva e uni-familiar, trabalhou na reabilitação e recuper-ação de edifícios, equi-pamentos e serviços.Os seus trabalhos en-contram-se publicados em diferentes revis-tas, participando em exposições de Portu-gal, Espanha, França, Japão e Italia.Arquitecto de renome ganhou vários prémios de arquitectura incluin-do o premio Mies van der Rohe ’95.

Casas Brancas é um projecto do arquitecto Adalberto Dias, situa-se no Porto , ao longo da cintura interna, entre campo alegre e Ave-nida da Boavista.O plano para este lote passava por um edifí-cio de um só corpo e compacto, sem alterar a volumetria imposta. Adalberto Dias propôs um edifício em dois corpos, servidos por um sistema de acessos que articula e desenha as regras do plano existente.O volume é encostado ao limite poente e ao ponto de tensão do lote, onde é colocado a entrada e os acessos à galeria.O edifício definido por dois corpos desenham um “ V” que forma no interior um pátio, para o qual a galeria de acesso aos fogos esta vol-tada.O edifício é composto por comércio no res-do-chao e nos pisos inferiores garagem e ar-rumos, os restantes pisos são destinados a habitação, o que permite uma elevação em relação à rua conseguindo privacidade para os fogos.A fachada voltada para rua tem um grande plano envidraçado recuado e grandes varan-das à face, que albergam os quartos e a sala estar/jantar. Na fachada voltada ao pátio, a galeria define o alçado ganhando presença com a respectiva marcação de entradas rec-uadas e elevadas em relação à galeria que permite privacidade ao fogo e assinala a en-trada com um material diferente (madeira) da parede da garleria que é feita com graniplast de tom esverdeado.No alçado também existe a marcação das janelas que iluminam a coz-inha e a lavandaria.

Nome:CasasBrancas Tipo: Habitação ColectivaAno de construção: 2001/2007 Construtora: San JoseLocal : Porto

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Legenda:

1- Chapa + poliestireno exturdido + camada de forma + betão2- Chapa + poliestireno exturdido + tela impermeabilizante + regularização +tijolo3- Godo + poliestireno exturdido + tela impermeabilizante + camada de forma + betão4- Mosaico hidráulico + camada de forma + tela impermeabilizante +camada de forma +betão5- Pavimento madeira + argamassa de assentamento + tela impermeabilizante + betão6- Pavimento madeira + argamassa de assentamento + tela impermeabilizante + camada de forma + betão

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Legenda:7- Mosaico hidráulico + argamassa de as-sentamento + poliestireno exturdido + tela impermeabilizante + camada de forma + betão8- Pavimento + argamassa de assenta-mento + tela impermeabilizante + camada de forma + betão9- Pavimento + betão (garagem)10- Pavimento + betão + tela impermea-bilizante + argamassa de assentamento + Tout- Venant + geotêxtil + enrocamento + terra

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11- Godo + poliestireno exturdido + tela de impermeabilização + camada de forma + betão12– Reboco + poliestireno expandido + tela de impermeabilização + regularização + tijolo13- Gogo + Poliestireno exturdido + tela im-permeabilizante + camada de forma + betão14- Pavimento + argamassa de assentamen-to + tijolo15- Mosaico hidráulico + argamassa de as-sentamento + tela impermeabilizante +cama-da de forma + betão16-Graniplast + poliestireno expandido + reg-ularização + tijolo+ reboco17- Mosaico hidráulico + argamassa de as-sentamento + tela impermeabilizante + cam-ada de forma + betão

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Observações: o edifício é anterior ao novo regula-mento por isso verifica-se o isolamento de pouca espessura àquele que agora é exigido. O isola-mento usado é o poliestireno exturdido, na qual verifica tolerância à água parada.No exterior coloca os materiais pelas seguintes camadas, betão, camada de forma, tela de imper-meabilizante, argamassa de assentamento e mo-saico hidráulico.

Legenda:1- Vidro2- Protecção da varanda em aço inox

3- Betão à vista + camada de fôrma + tela impermeabilização + argamassa de assenta-mento + mosaico hidraúlico

4- Pavimento madeira + argamassa de as-sentamento + tela impermeabilizante + betão

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Observações:Devido ao edifício ser anterior ao novo reg-ulamento RCCTE verifica-se menor espes-sura de isolamento.Nas imagens mostra um pormenor da cobertura onde existem dois tipos de isola-mento: o isolamento de poliestireno extru-dido tolerante à água parada, por baixo da camada de godo; já na platibanda é colo-cado isolamento de poliestireno expandido sendo depois rebocado.

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legenda

11- Godo + poliestireno exturdido + tela de im-permeabilização + camada de forma + betão

12– Reboco + poliestireno expandido + tela de impermeabilização + regularização + tijolo

13- Gogo + Poliestireno exturdido + tela imper-meabilizante + camada de forma + betão

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Cobertura do tipo invertido

Neste caso a tela asfáltica pode ser colo-cada por baixo de um isolamento térmico impermeável à água.A tela fica assim protegida da exposição so-lar sombreada pela camada de godo.Como a humidade não atravessa o isola-mento térmico não ficará aprisionada na tela impermeabilizante.

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Observações:A data de construção do edifício é anterior ao novo regulamento RCCTE. verifica-se menor espessura de isolamento e o não cumprimento das novas exigências.A parede exterior é constituída por dois panos de tijolo de diferentes espessuras, com uma camada de regularização e isolamento expan-dido. Graniplast pelo exterior e no interior é re-bocado.

esquema do pisobetão à vista + camada de fôrma + impermeabilização + regularização + mosaico hidráulico

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