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cacb 2001 / 2005 quatro anos de transformação

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Quatro anos de transformação

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Coordenação Geral Isabela Rennó Braga

Projeto Gráfico, Editoração Eletrônica e RevisãoODEcomunicaçãowww.grupoode.com.br

FotosAcervo CACBAdriano MachadoAgência LuzIstockphotoMiguel Angelo / CNINicolas LovisoloPaulo Pampolin

ColaboraçãoCarlos RezendeÊnio LinsFábio Assis AguiarGustavo FantiniHellen Monique MenezesRenato Rossi

CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO BRASIL CACB 2001 / 2005: quatro anos de transformação / coordenação geral Isabela Rennó Braga. – Brasília, 2006. 84 p. : il. fots., map. 1. Associações comerciais. 2. Associativismo – Brasil. 3. Pequenas e médias empresas – Brasil. 4. Associações, instituições, etc. 5. Pequenas emédias empresas – Desenvolvimento econômico. 6. Pequenas e médiasempresas – Desenvolvimento social. 7. Empreendedorismo. 8. Mediação. 9. Arbitragem. 10. Entidades representativas. 11. Pequeno negócio. I. Braga, Isabela Rennó. II.Título. CDD: 338.642

C748c

© 2006 Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 5.988 de 14/12/1973. Esta publicação ou parte dela não pode ser reproduzida por qualquer meio sem autorização prévia por escrito da editora.

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Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB

CACB 2001 / 2005 QUATRO ANOS DE TRANSFORMAÇÃO

Brasília2006

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“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem.”

(Carta de Paulo aos Hebreus, capítulo 11, versículo 1)

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apresentaçãoo sistema cacb

um pouco de históriao sistema cacb hoje

associativismo e pequeno negócioassociativismo

pequeno negócio2001 / 2005 quatro anos de transformação

diretorias realizações

revista empresa brasil principais parceiros

programas e convênioscacb empreendedor social

câmara brasileira de mediação e arbitragem empresarial – cbmae empreender

programa de oportunidades e empregos – proetec 3000

congressos anuais xii congresso brasileiro da cacb

xiii congresso brasileiro da cacb xiv congresso brasileiro da cacb xv congresso brasileiro da cacb

representação, atuação, participação no brasil

no mundo encerramento

discurso de encerramento da gestão 2003 / 2005depoimentos

homenagens federações

sumário681113141618

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apresentação

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Em quatro anos, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB – renovou-se, registrou grandes avanços e fortaleceu-se de maneira excepcional, graças ao trabalho abnegado de sua Diretoria, que definiu estratégias e perseguiu, com firmeza, as metas e os objetivos determinados.

Muito me honra ter presidido a Confederação por dois mandatos, durante o período compreendido entre 2001 e 2005. Cabe-me a tarefa final de registrar o saldo desses quatro anos.

Para confeccionar este relatório, uma grande equipe foi mobi-lizada: a Diretoria, o corpo técnico e administrativo, consultores e colaboradores de diferentes segmentos e uma empresa especializada. O objetivo é garantir que essa experiência seja perenizada e devida-mente estudada.

Do ponto de vista pessoal, nós, os membros da Diretoria, pode-ríamos considerar-nos satisfeitos e envaidecidos com o entusiasmo demonstrado pelas bases do Sistema CACB em apoio e reconheci-mento ao trabalho realizado. Mas, do ponto de vista cidadão, há que se divulgar uma bem-sucedida experiência de associativismo e politi-zação. Essa divulgação não busca a glorificação de personalidades ou mesmo de uma diretoria. Não almejamos o continuísmo e todos nos despedimos do comando da instituição desde o XV Congresso reali-zado no mês de junho de 2005 em São Paulo. O que propomos por meio desta publicação é demonstrar uma forma de exercício pleno da cidadania.

As entidades representativas são organismos vivos, indispensáveis à saúde da democracia. E não nos cabe nenhuma crítica aos gover-nos pelas nossas deficiências como organizações políticas concebidas para representar setores da sociedade. Nossa tarefa é vencer os desa-

fios impostos ao associativismo, com recusa à partidarização de qual-quer tipo.

Nesses quatro anos, a CACB soube transformar-se e conquistar, por isso, o devido reconhecimento. Nós, integrantes das Diretorias dos últimos dois mandatos, repetimos nosso orgulho por esse feito. Temos consciência de que a construção da cidadania é algo que se renova a cada dia, não tem fim, é um caminho que nunca terá a aposi-ção de uma placa de conclusão de obras. É nosso compromisso persis-tir no caminho e contribuir para fortalecer a CACB, continuamente.

O apoio de todos será indispensável para alcançar o Brasil que sonhamos.

Luiz Otavio Gomes Presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais

do Brasil - CACB - durante os mandatos de 2001 / 2003 e 2003 / 2005.

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o sistema cacb

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“Precisamos descobrir o Brasil!Esquecido atrás das florestas,Com a água dos rios no meio,O Brasil está dormindo, coitado,Precisamos colonizar o Brasil.”

(Carlos Drummond de Andrade)

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A Confederação das Associações Comerciais e

Empresariais do Brasil – CACB – tem sua

origem nas associações comerciais de cada

Estado brasileiro, muitas nascidas quando o País ainda era uma colônia

portuguesa. Todas tiveram como objetivos

iniciais proteger, fortalecer e dignificar os que viviam em torno do comércio e em defesa da liberdade e da cidadania.

O ano era 1811, quando a Bahia ainda se reerguia da crise gerada pela saída da capital da Colônia para o Rio de Janeiro, quarenta e oito anos antes. O então Governador da Capitania, D. Marcos de Noronha e Britto, ex-Vice-Rei do Brasil e VIII Conde dos Arcos, atendendo aos desejos dos comerciantes de ter um local onde pudessem se reunir regu-larmente e ali realizar seus negócios; atendendo a seu próprio interesse no desenvolvimento da província que governava, sede do maior porto do hemisfério sul na época; e atendendo ao desejo do Príncipe Regente, D. João VI, de promover a Colônia a Sede Provisória da Corte Portuguesa, recebeu autorização para construir a sede da Praça do Comércio. O Palácio do Comércio foi erguido em terreno cedido pela Corte, mas custeado inteiramente por subscrições dos comerciantes da Bahia. Foi solenemente inaugurado na manhã do dia 28 de janeiro de 1817. Nascia naquele momento a primeira associação comercial do Brasil.

No mesmo ano de 1817, com o Governo de Antônio José de Sousa Manoel de Menezes, Conde de Vila Flor, surgiu a idéia da criação da Praça do Comércio no Pará, inaugurada em 1819. Nos moldes do que fora feito na Bahia, a iniciativa teve boa receptividade dos comerciantes locais. Sua história se confunde com o desenvolvimento do comércio na região já que, desde o início da colonização, o Pará era um forte entre-posto comercial entre a Colônia e Portugal.

quatro anos de transformação

um pouco de história

o sistema cacb

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Associação comercial é uma entidade civil sem fins lucrativos. Caracteriza-se pela representatividade, pela defesa permanente dos interesses de seus associados e do empresariado, pela promoção da atividade empresarial e pela prestação de serviços à comunidade.

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Em 13 de maio de 1820, foi fundada a Praça do Comércio na Cidade do Rio de Janeiro reunindo um representativo grupo de comer-ciantes congregado por D. João VI. Em 1834, passou a ser denominada Sociedade dos Assinantes da Praça. A partir de 1867, recebeu o nome de Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Bahia, Pará e Rio de Janeiro estruturaram as primeiras entidades comerciais do Brasil.

Em 1912, o Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Barão de Ibirocahy, reuniu em sua cidade os presidentes das associações comerciais dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraná e Sergipe. Surgia a Federação das Associações Comerciais do Brasil, que em 1963 ganhou o nome de Confederação das Associações Comerciais do Brasil.

Até 1994, a Confederação funcionou junto à Associação Comercial do Rio de Janeiro, quando então constituiu o Núcleo Operacional em Brasília. Em 1999, decidiu pela transferência de sua sede política e ad-ministrativa para Brasília, permanecendo o Rio de Janeiro como sede histórica. Em 2002, para melhor indicar todos os segmentos econô-micos representados, a entidade recebeu o nome de Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil.

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Em cento e noventa e quatro anos, as associações comerciais sobreviveram e permitiram à CACB con-solidar-se como sistema nacional, com saltos de qua-lidade em sua organização e participação política.

Fundamental é reconhecer o trabalho de todas as gestões, que tiveram o indispensável papel de man-ter viva e atuante a entidade, construindo a linha de condução histórica sem a qual não seriam possíveis os momentos de transformação. Todas têm o mérito de ter garantido a sobrevivência desse Sistema.

O Sistema CACB é o sistema empresarial inte-grado de maior representatividade do País. São vinte e sete federações que abrangem mais de dois milhões de associados. Nos dois mil maiores municípios bra-sileiros, as associações comerciais agrupam mem-bros da indústria, do comércio, da agropecuária, das instituições financeiras, dos serviços e profissionais liberais. Todos reunidos de forma espontânea e sem nenhum vínculo sindical.

É o principal representante das micro e pequenas empresas, trabalhando continuamente para ampliar-lhes o apoio e o desenvolvimento.

Apresenta serviços por meio de suas federações que são executados pelas associações comerciais.

Toda a verba auferida pelas associações vem de contribuição das empresas, o que as torna tribunas livres, favorecendo o empresariado nacional e o su-cesso de programas.

O trabalho da CACB é baseado no estabeleci-mento de metas para alcance de resultados e na atu-ação como órgão consultivo do Governo Federal.

No interesse de seus associados, o Sistema CACB defende idéias, disposições e reivindicações de suas bases. Propõe-se a crescer e a se fortalecer como sistema nacional, presente em todos os municípios brasileiros.

Contribui para a organização contínua de um número cada vez maior de associações comerciais.

Estimula a discussão sobre oportunidades e pro-jetos que se descortinam para o Brasil.

quatro anos de transformação

o sistema cacb hoje

Organização multissetorial que representa a confederação de maior capilaridade do Brasil.

o sistema cacb

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associativismoe

pequeno negócio

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Define-se associativismo como a união de pessoas ou empresas com o objetivo comum de organização e crescimento.

No mundo empresarial, o associativismo visa à potencialização de resultados, trabalhando em conjunto e em benefício de metas comuns.

Estratégia que teve seu início na Europa, transformou-se em uma solução de mercado mundialmente comprovada, consolidando-se com grandes avanços no universo do pequeno negócio, ao proporcio-nar-lhe visibilidade e competitividade.

Dentre suas conquistas, percebe-se a elevação considerável da capacidade das empresas envolvidas para permanecer no mercado globalizado.

Constitui uma poderosa ferramenta para inserir empreendedores que vivem na informalidade no vigoroso espaço da competição em-presarial estruturada.

Permite às pequenas empresas realizar melhores compras com me-nores preços; negociar diretamente com os fornecedores; estruturar centros de distribuição; ter acesso a planos de marketing que colabo-rem para o fortalecimento dos seus produtos e marcas.

O associativismo é o caminho para o desenvolvimento socioeco-nômico. Levado a efeito em todo o Brasil, foi defendido com firmeza pelo Sistema CACB no período 2001 / 2005.

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“Como o sol precisa de um poente, Eu preciso de você, só de você;Como toda orquestra, de um regente, Eu preciso de você, só de você.”

(Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira)

associativismo

cacb 2001 / 2005

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“Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.”

(Joaquim Osório Duque Estrada)

Um dos marcos da atuação da CACB no período 2001 / 2005 é a definição do pequeno negócio como principal foco de atuação. A enti-dade fez com que importantes programas e convênios, voltados para essa força econômica grandiosa, fossem apoiados e firmados com institui-ções como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae –, principal órgão nacional de apoio ao desenvolvimento do setor. Com isso, possibilitou a inserção das micro e pequenas empresas nas grandes discussões políticas e econômicas do País.

As micro e pequenas empresas, que possuem como desafio maior a geração de emprego e renda e o crescimento em um ambiente sustentá-vel e redutor de desigualdades regionais, convivem com a necessidade de buscar métodos para minimizar riscos e firmar sua posição no mercado, conquistando vantagem sobre seus competidores.

O fator determinante para o seu crescimento é a existência de um bom sistema de capacitação que permita ao cidadão tornar-se empre-sário, com formação gerencial, sem correr o risco de ter sua empresa fechada no primeiro ano de vida.

Apesar de possuírem um conjunto de características positivas como criatividade, flexibilidade, provedorias de serviços, absorção de mão-de-obra e formação da classe média, as micro e pequenas empresas bra-sileiras vivem problemas que impedem seu desenvolvimento e elevam sua taxa de mortalidade. Dentre eles destacam-se a alta carga tributária praticada pelo Governo, a falta de recursos para adquirir tecnologia, a baixa capacitação técnica e a dificuldade de acesso ao crédito.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE –, o Brasil possui cinco milhões de empresas operando na formalidade e onze milhões de empresas atuando na informalidade. É o país com a maior quantidade de empreendedores em todo o mundo.

No universo das empresas formais, noventa e nove por cento são micro e pequenas, entre estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços, responsáveis por quarenta e oito por cento do total da produção nacional, setenta por cento dos empregos urbanos e cerca de quarenta e cinco por cento da renda total das empresas brasileiras. O pequeno negó-cio responde por vinte e um por cento do Produto Interno Bruto – PIB. Envolve aproximadamente quatorze milhões de pessoas em suas ativida-des, constituindo um dos pilares de sustentação da economia nacional,

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pequeno negócio

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pelo número de estabelecimentos e pela capacidade de gerar empregos em todo o País. Somado ao universo da empresas que operam na informalidade, confirma a urgente necessidade de reformular impostos, leis e políticas de incentivo ao setor.

O Sistema CACB, ciente desse panorama e de que o segmento é responsável pelo crescimento eco-nômico e desenvolvimento das nações, conclamou a classe empresarial, atuou junto ao setor público e inseriu o pequeno negócio na ordem de prioridade nacional.

Identificou os obstáculos para o seu crescimento, notoriamente a sustentabilidade, a competitividade e a expansão cada vez maior do setor.

Percebeu sua importância como gerador de emprego e instrumento de absorção de mão-de-obra, sobretudo daquela desprezada pelas grandes empre-sas, devido aos avanços tecnológicos.

Trouxe à consciência coletiva a questão da alta taxa de mortalidade das empresas – cinqüenta por cento não sobrevivem aos três primeiros anos de vida, segundo o Departamento Intersindical de Estatística

quatro anos de transformação 21associativismo e pequeno negócio

e Estudos Socioeconômicos – Dieese.

Lançou um programa inovador, o Empreender, que está detalhado em capítulo deste livro, presente em todo o Brasil com grande êxito para a redução da mortalidade das micro e pequenas empresas.

Posicionou-se como mobilizador político, atu-ando firmemente na campanha contra a Medida Provisória nº 232 de 2004 – MP 232 –, que alterou a legislação tributária federal e aumentou impostos para as empresas prestadoras de serviços, agriculto-res e transportadores, além de impedir o acesso às câmaras de julgamento a quase noventa por cento dos contribuintes.

Despendeu esforços em prol da aprovação do projeto da Lei Geral das Micro e Pequenas Empre-sas, iniciativa do Sebrae, e apoiou ousada proposta de desburocratização do processo de abertura de empresas.

Levantou, junto ao associativismo, a bandeira do pequeno negócio, extrapolando os limites geográfi-cos do País e tornando-se exemplo para vários países da América Latina.

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Cio da Terra

Debulhar o trigoRecolher cada bago do trigoForjar no trigo o milagre do pãoE se fartar de pão

Decepar a canaRecolher a garapa da canaRoubar da cana a doçura do melSe lambuzar de mel

Afagar a terraConhecer os desejos da terraCio da terra, a propícia estaçãoE fecundar o chão

(Chico Buarque de Holanda e Milton Nascimento)

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Luiz Otavio Gomes

Lindberg Aziz Cury

Alencar BurtiArdisson Naim AkelArthur Lopes Filho

Christiane HufenüsslerClóves Lopes CedrazElias Salame da SilvaHumberto Luiz Ruga

Jefferson NogarolliJoão Augusto Rodrigues

Luiz Américo FigueiredoOmar Carneiro da Cunha

Paulo Afonso Feijó Roberto Breithaupt

Vagner Simone Martins

Ancelmo de Oliveira

Pedro José Ferreira

Adriano ZimmermanCarlos Magno Melo

João José de Carvalho SáReginaldo Ferreira

Vinícius Lummertz

André Bittencourt

Maria Auxiliadora Chaer Lopes

diretoria 2001 / 2003

Presidente

1º Vice-Presidente

Vice-Presidentes

Diretor Financeiro

Diretor Secretário

Diretores Convidados

Conselho Nacional do Jovem Empresário – CONJOVEPresidente

Conselho Nacional da Mulher Empresária – CNMEPresidente

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diretoria 2003 / 2005

Luiz Otavio Gomes

Arthur Lopes Filho

Christiane HufenüsslerClóves Lopes Cedraz

Geminiano JuremaJefferson Nogarolli

Jésus Mendes CostaJoão Augusto RodriguesJoão José de Carvalho SáMarco Aurélio Bertaiolli

Omar Carneiro da CunhaPaulo Afonso Feijó Pedro Jamil Nadaf

Ancelmo de Oliveira

David Chagas Coutinho

Antônio Fernando Pereira de CarvalhoDouglas Maurício Ramos Cintra

Pedro José FerreiraFrancisco Derval da Rocha Furtado

João Porto GuimarãesJosé de Anchieta Costa

André Bittencourt

Maria Auxiliadora Chaer Lopes

Vinícius Lummertz

Presidente

1º Vice-Presidente

Vice-Presidentes

Diretor Financeiro

Diretor Secretário

Conselho Fiscal

Suplentes

Conselho Nacional do Jovem Empresário – CONJOVEPresidente

Conselho Nacional da Mulher Empresária – CNMEPresidente

Conselho Temático para Micro e Pequena EmpresaCoordenador

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A Gestão 2001 / 2003, marcada pela reorgani-zação interna, preparou a CACB para uma adapta-ção estrutural às perspectivas de aprofundamento de sua atuação em favor de suas bases e de am-pliação das suas responsabilidades políticas frente à Nação.

A busca pela antecipação do futuro organiza-cional da entidade tornou-se fundamental.

Nela devolveu-se ao Sistema CACB o sentido mais correto da expressão “Comercial”, estabe-lecido no século XIX quando do seu início, mais amplo que a atividade específica do comércio, refe-rindo-se às atividades econômicas produtivas, hoje chamadas empresariais. Passou a integrar sua de-nominação a palavra “Empresarial”.

Isso foi possível, na avaliação dos componentes do Sistema, devido à realização de debates internos para formulação de idéias e propostas de interesse do setor, dinamizado por intensa consulta às bases e presença da Diretoria em todos os momentos de discussão desenvolvidos pelas federações e associa-ções comerciais

Contemplou em sua primeira fase a instalação em nova sede em Brasília, com o objetivo de

centralizar as ações políticas e administrativas, e a elaboração do Planejamento Estratégico, ferramenta indispensável para o estabelecimento de políticas coerentes com sua posição de entidade representativa.

Fruto da reunião de suas lideranças, oriundas de todo o Brasil, e com o apoio de profissionais especializados, o Sistema CACB abriu ampla e di-versificada discussão acerca das conjunturas nacio-nal e internacional e dos diferentes cenários para o Brasil e o Mundo.

O Planejamento Estratégico seguiu a diretriz de atribuir à entidade maior representatividade no País, trabalhando pelo desenvolvimento com justi-ça social, pela prestação de serviços aos associados e por sua viabilidade econômica, a fim de torná-la auto-sustentável e geradora de negócios e resulta-dos. Estruturaram-se as áreas de comunicação e marketing no intuito de coordenar a formulação de pleitos e políticas para atender às demandas do empresariado, incrementando a interligação do Sistema com as federações, as associações e o mer-cado e divulgar amplamente as ações da CACB. Além disso, aumentou a participação e a influência política de seus membros nos processos de decisão

CACB 2001 / 20052626 cacb 2001 / 2005

realizações

A CACB transformou-se em uma entidade com credibilidade, envolvida no processo de discussão das principais reformas do País.

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dos diversos patamares políticos do País, por meio da busca de novas parcerias, da representação nas diversas esferas públicas e da estrutu-ração da CACB como pólo de articulação empresarial. Em relação à responsabilidade social, aproveitou sua capilaridade e força e passou a contribuir para o desenvolvimento social por meio de programas específicos.

Abrangente, qualificou os associados para a busca de alternativas eficazes de funcionamento por meio de revisão do modelo de con-tribuições, da busca por assessorias para diversas necessidades, do treinamento e capacitação de gestores, da consolidação do processo de padronização e da transformação das associações comerciais em agências de desenvolvimento.

Instituiu o trabalho de atualização tecnológica, permitindo a es-truturação do banco de dados e a interligação do Sistema. Implantou a Rede Nacional de Proteção ao Crédito nos Estados.

Modificou seu estatuto, atualizando-o.

Traçaram-se metas e objetivos e discutiu-se o papel da CACB frente ao que representa e ao País.

Estimulou o aprofundamento da democracia interna, com a abertura adotada em suas reuniões, o que possibilitou o aumento do número estatutário de quatro para dez reuniões anuais e a ampliação da presença de integrantes do Sistema.

Com isso, incrementou-se a participação das associações comer-ciais e iniciou-se um aumento do quórum das reuniões, permitindo a

descentralização para além da Capital da República. Deu vida nova ao seu Conselho Diretor.

Priorizou maior integração com a rede de federações e associações comerciais em todo o Brasil, ampliando suas atividades nos campos do associativismo e das relações com afiliadas.

Buscou aumentar sua representatividade, o que lhe conferiu pres-tígio político e institucional, aferido pela presença de autoridades nos eventos da entidade, pela realização de reuniões de trabalho com di-ferentes lideranças e pela ampliação de sua participação em fóruns de importância nacional e internacional.

Reafirmou sua posição na Ação Empresarial e foi distingüida com a participação inédita junto ao Poder Executivo, tomando assento no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República – CDES.

Recebeu os Presidentes da República Fernando Henrique Car-doso e Luiz Inácio Lula da Silva e os Vice-Presidentes da República Marco Maciel e José Alencar Gomes da Silva, tendo sido por eles recebida.

Reuniu-se com Ministros de Estado, parlamentares, autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como com re-presentantes das mais importantes instituições públicas e privadas.

quatro anos de transformação2001 / 2005 quatro anos de transformação

O Sistema CACB, consolidado pela

sua capilaridade e seu elevado número

de associados, renovou-se e

transformou-se pela forma democrática de funcionamento

instituída pela Gestão 2001 / 2005,

permanecendo íntegro e unido em torno de princípios,

sem a perda de individualidade

pelos seus membros.

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28 cacb 2001 / 2005

Na segunda fase, foram elaborados importantes programas de estímulo ao empreen-dedorismo, ao associativismo, à mediação e arbitragem e, principalmente, ao desenvolvi-mento das micro e pequenas empresas.

Ampliou seu prestígio e sua representatividade junto às diferentes camadas do empre-sariado.

O resultado alcançado pelo trabalho desenvolvido no período 2001 / 2003 levou à recondução da Diretoria para mais um biênio à frente do Sistema CACB, período 2003 / 2005.

O ciclo inovador continuou rumo à conquista de novas metas, no mesmo espírito de cidadania, valorização do associativismo e busca de soluções reais e ousadas para o Brasil, com foco no pequeno negócio.

Dentre as realizações desse período, destacam-se a forte presença e voz ativa em diversos órgãos ligados às questões do empresariado nacional; a atuação e participa-ção em importantes organismos internacionais; a assinatura de convênios e parcerias com entidades governamentais, levando benefícios e crescimento a todas as associações comerciais; a consolidação dos programas Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial – CBMAE – e Empreender em nível nacional; o reconhecimento interna-cional do Empreender, eleito um dos quatro melhores do mundo para o setor do pequeno negócio pela World Chambers Federation, braço da International Chamber of Commerce – ICC –, mais importante instituição em nível mundial para o desenvolvimento empre-sarial; a edição da revista Empresa Brasil, publicação mensal, que tornou-se precioso canal de comunicação entre a Confederação, seus associados e o empresariado nacional.

O período 2003 / 2005 consolidou a força do Sistema CACB e o preparou para um futuro de resultados.

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29quatro anos de transformação2001 / 2005 quatro anos de transformação

O período 2001 / 2005 mostrou-se singular. Resgatou uma instituição ímpar para a classe empresarial.

Permitiu a harmonização do Sistema CACB e o fortalecimento das federações.

A entidade trabalhou ativamente pela conquista da reforma tributária justa e da redução da taxa de juros; pelo estímulo à exportação; pela geração de empregos; pelo crescimento sustentável;

pela responsabilidade social. Pelo desenvolvimento socioeconômico do País.

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O lançamento da revista Empresa Brasil, em dezembro de 2003, representou o melhor esforço da entidade para informar aos seus associados suas atividades, bem como esclarecer assun-tos de interesse geral do empresariado brasileiro.

A proposta inicial era a de ser uma publicação bimestral, mas em sua terceira edição tornou-se mensal, viabilizada inte-gralmente com recursos captados junto a parceiros como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Sebrae, que entenderam a importância da revista e investiram na ousadia do projeto. Evoluiu ao longo de suas dezessete edições, não só em termos de layout e impressão, mas principalmente em seu conteúdo, com a presença de entrevistas de personalidades públicas e dirigentes empresariais, artigos dos mais expressivos pensadores brasilei-ros, como Moacyr Scliar (da Academia Brasileira de Letras), informações atualizadas sobre o cenário político e econômico, nacional e internacional e seções diversificadas sobre etiqueta, decoração, moda, literatura e música.

revista empresa brasil

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33quatro anos de transformação

principais parceiros

Devido à sua capilaridade e por representar noventa por cento das micro e pequenas empre-sas no Brasil, o Sistema CACB foi escolhido por importantes instituições como parceiro na con-dução do desenvolvimento do pequeno negócio no País.

A partir de 2001, a CACB assumiu a posição de legítima representante das micro e pequenas empresas por meio de convênios com Banco do Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimen-to – BID –, Caixa Econômica Federal e Sebrae, seu principal apoiador.

O trabalho não ficou só no discurso. Ganhou prática e política inovadoras através de programas como CBMAE, Empreender e TEC 3000, leva-dos a todo o Brasil.

Banco do Brasil,

BID, Caixa Econômica

Federal e Sebrae

encontraram no sistema

CACB o parceiro

ideal para a realização de importantes programas.

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programas e convênios

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- Vocês não descansam nunca?- Descansamos, explicou o outro. Quando a gente está fatigada, deita-se e fecha um olho.- O olho preto ou o azul?- Isso é conforme. Fecha-se um olho. O outro fica aberto, vendo tudo.”

(Graciliano Ramos )

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Inovador é como se define o investimento do Sistema CACB em programas de abrangência nacional, vinculados às políticas de fortalecimento do pequeno negócio e à capacitação de seus empreendedores.

Alcançaram-se metas de modernização administrativa e tecnológica do empreendimento de pequeno porte e de expansão e consolidação do setor como gerador de emprego e renda.

quatro anos de transformaçãoprogramas e convênios

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O Brasil possui cerca de quarenta e seis milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza, segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS. A infraestrutura do País continua in-suficiente para atender às necessidades básicas de educação, energia, habitação, saneamento e saúde. Os sistemas tributário e trabalhista não conseguem se adequar à realidade nacional, principalmente no tocante às micro e pequenas empresas, por serem rígidos e demasia-damente onerosos.

A transformação do binômio econômico-social em social-econô-mico é o grande desafio do setor público, a quem cabem as questões assistenciais.

À iniciativa privada, porém, cabe o esforço de estimular a pro-dução do próprio sustento, que vem necessariamente da geração de emprego, só possível pelo desenvolvimento empresarial.

A importância da CACB nesse processo evidenciou-se pela sua capilaridade, que permite atingir todo o Brasil a partir de suas mais remotas localidades. Implantou dois programas de responsabilidade social no País, Bolsa de Ações Sociais e Mercado Social, com o obje-tivo de estruturar, em parceria com o Governo Federal e a sociedade civil organizada, um “mercado social”.

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39quatro anos de transformação

Em meados de 2002, o Sistema CACB desenvolveu o Bolsa de Ações Sociais, vol-tado para o financiamento de programas sociais em áreas remotas e carentes em todo o Brasil, com recursos captados de pessoas físicas e jurídicas.

O programa orienta quanto às características que um projeto para determinada microrregião deve apresentar e permite o estímulo às empresas de qualquer porte à inclusão de metas sociais entre seus objetivos estratégicos.

Tem como pilares desenvolver indicadores regionais e índices de eficiência e eficácia de projetos; aproximar carências de investidores sociais; auxiliar a captação de recursos para financiar projetos; ensinar as comunidades interioranas a formular projetos sociais financiáveis.

Para que se transformasse em distribuidor de renda, aplicando critérios utilizados por empresas privadas de elevado grau de produtividade, foi assinado um acordo com a Fundação Getúlio Vargas para o desenvolvimento de índices e indicadores que per-mitissem conhecer a carência das regiões do País em relação aos indicadores sociais e avaliar a relação custo-benefício de cada projeto submetido ao crivo da Bolsa.

Em julho de 2004, articulado com o Governo Federal e a Organização das Nações Unidas – ONU – e em parceria com o Instituto Ethos de Responsabilidade Social e o Sebrae, o Sistema CACB desenvolveu o Mercado Social, para disseminação no meio empresarial da responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável. É um método de financiamento de programas sociais para que as micro e pequenas empre-sas se engajem com as práticas de combate à exclusão social, invistam e associem-se a projetos em parceria com grandes empresas. Possibilita às micro e pequenas empresas agir como grandes.

Baseia-se na participação por cotas, ou seja, cada projeto previamente selecionado é

apresentado para subscrição de capital privado. As cotas não são passíveis de comercia-lização. Objetiva o lucro social e certifica a empresa como socialmente responsável.

Além disso, a CACB assinou com o Programa das Nações Unidas para o Desen-volvimento – PNUD –, em dezembro do mesmo ano, o Memorando de Entendimento para Iniciativa de Disseminação das Metas do Milênio e dos Princípios do Pacto Glo-bal da ONU. Essa iniciativa fez-se parte do processo contínuo de apoiar mundialmen-te a promoção de valores fundamentais para o desenvolvimento humano.

As Metas do Milênio, estabelecidas pela ONU, buscam proporcionar melhorias às condições de vida da população mundial, ajudando também os países mais pobres a atingir um nível maior de desenvolvimento. Entre os objetivos estão a erradicação da fome e da miséria; o alcance da educação básica de qualidade para todos os indivíduos; a conquista da igualdade entre sexos e valorização da mulher; a redução da mortalida-de infantil; entre outros.

O Pacto Global da ONU é um programa de participação voluntária das empresas e instituições que se comprometem a cumprir os princípios e valores aplicáveis inter-nacionalmente e universalmente acordados para garantir o crescimento sustentado de comunidades em todo o mundo. Convoca as empresas a adotar e apoiar, dentro de sua esfera de atuação e influência, um conjunto de valores relativos à defesa dos direitos humanos, das condições de trabalho e do meio ambiente. Mantém no Brasil um Co-mitê, do qual a CACB é integrante.

programas e convênios

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O processo de transforma-ção e expansão da CACB foi além das fronteiras do campo econômico e se estendeu para as áreas política e social, chegando também à área jurídica. Permi-tiu às associações comerciais se estruturarem, tornando-se cada vez mais prestadoras de serviços. Nesse contexto, passaram a ado-tar a mediação e a arbitragem, métodos extrajudiciais de solu-ção de conflitos, denominados pela sigla MESC. Instituídos no Brasil pela Lei nº 9.307/96, Lei Marco Maciel, são utiliza-dos com sucesso em setores que envolvem entidades de direito público, sendo também uma prática freqüente no âmbito internacional.

O Sistema CACB reconhe-ceu a importância da mediação e arbitragem para o empresariado nacional. Estimulado pelo seu conceito de via alternativa pri-

vada para dirimir os conflitos e controvérsias sobre os direitos patrimoniais disponíveis e para descongestionar o sistema ju-rídico estatal, tomou para si a missão de disseminar no Brasil os MESC, convencido do acer-to da opção, tanto do ponto de vista jurídico quanto do econô-mico. Em 1997, estruturou um sistema de câmaras de media-ção e arbitragem, denominado Corte Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial, que a partir de 2003 passou a deno-minar-se Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empre-sarial – CBMAE.

Para o desenvolvimento da mediação e arbitragem e para a adesão de empresas no âmbi-to governamental, a CBMAE atuou junto a elas para fami-liarizá-las com os MESC e in-cluir a utilização da Cláusula Compromissória da CBMAE

nos contratos comerciais com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal. Além disso, empenhou-se para que o Tri-bunal de Contas da União não se opusesse à inclusão da refe-rida cláusula nos contratos da entidade.

Entre seus objetivos estão proporcionar a redução de con-flitos de atuação entre organis-mos integrantes de seu Sistema; o desenvolvimento de progra-mas de treinamento orientados a credenciar um quadro nacional de profissionais especializados; a divulgação do sistema nacional de mediação e arbitragem aos se-tores produtivos; a atuação junto ao Poder Público e organismos nacionais e internacionais em prol da adequação dos MESC à realidade nacional, incentivando a sua consolidação; e a represen-tação dos interesses das câmaras associadas.

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41quatro anos de transformaçãoprogramas e convênios

Associada ao BID e ao Sebrae, a CACB liderou iniciativas para fortalecer as câmaras de mediação e arbitragem existentes,

fomentar a criação de novas câmaras e criar um sistema organizado para atuação em todo o território nacional,

por meio de dois importantes programas.

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• Divulgação das vantagens do processo;

• Realização de consultorias em diversas áreas;

• Incorporação da Cláusula Compromissória nos contra-tos firmados pela CACB;

• Integração com o programa Empreender;

• Realização de parceria com instituições empresariais, po-tenciais clientes de mediação e arbitragem;

• Profissionalização da gestão de câmaras;

• Estímulo ao desenvolvimen-to da cultura de negociação junto a integrantes de cursos de especialização de terceiro grau.

• Biblioteca virtual, com fun-cionamento por meio do website da CACB. Oferece bibliografia, textos e referên-cias legais, artigos e outras informações;

• Central de atendimento ao público em geral e às câmaras associadas.

programa cacb / bid fortalecimento da mediação e arbitragem comercial no brasil

• Conscientizar os diversos se-tores da sociedade sobre as vantagens do uso de um mé-todo mais rápido e acessível do que a justiça convencional;

• Alcançar um número maior de processos para auxiliar na consolidação das câmaras de mediação e arbitragem em todo o País.

• Treinamento de profissionais em arbitragem internacional, passando o Brasil a indicá-los para compor o corpo de árbi-tros da Comissão Interameri-cana de Arbitragem Comer-cial - CIAC;

• Realização de curso, pelo qual cento e oitenta e cinco participantes receberam os instrumentos necessários para se formarem multiplicadores, conformando uma rede para a troca de experiências e idéias e disseminação dos MESC;

• Formação de operadores e capacitação das câmaras para o trato das questões adminis-trativas e operacionais da me-diação e arbitragem.

• Estruturação de câmaras nas capitais e grandes cidades bra-sileiras, garantindo e fortifi-cando a capilaridade do Siste-ma CACB em todo o território nacional;

• Aumento do número de pro-cessos concluídos;

• Prestação de serviços à socie-dade, mostrando uma alterna-tiva acessível para solucionar problemas sem romper normas comerciais nem jurídicas;

• Alcance dos setores institucio-nal, jurídico, acadêmico e o de pequenas e médias empresas.

metas ações ferramentas capacitação resultados

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• Secretaria de Procedimentos, para apoiar a gestão adminis-trativa das câmaras;

• Gerência de Serviços, para fomento a negócios;

• Departamento de Relacio-namento Institucional, para estabelecimento de contatos com setores estratégicos;

• Central de informações, para atendimento virtual e aferi-ção de desempenho do aten-dimento off-line;

• Revista Resultado, criada com o propósito de se tornar referência nacional para a di-vulgação de matérias sobre os MESC e oferecimento de espaços para divulgação de eventos e assuntos da área.

quatro anos de transformação

programa cacb / sebrae consolidação da mediação e arbitragem para a micro e pequena empresa

Consolidação, por meio da CBMAE, das câmaras afiliadas e fomento à criação de novas câ-maras por meio de um sistema modelo, organizado em todo o território nacional, com o obje-tivo de administrar e coordenar processos.

• Estabelecimento de câmaras em cerca de oitenta cidades do Brasil, visando à interiori-zação da cultura dos MESC. Após a consolidação junto às capitais, iniciou-se a experi-ência de estabelecimento de câmaras no interior do País, atingindo os Estados de Ala-goas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina;

• Assinatura de convênio com a American Arbitration Asso-ciation – AAA – para coope-ração técnica.

• Realização de cursos de capa-citação de profissionais para atuação em Secretarias de Procedimento de Câmaras;

• Realização de cursos de for-mação de multiplicadores;

• Realização de encontros re-gionais para troca de expe-riências, para formação de profissionais aptos à dissemi-nação da cultura de mediação e arbitragem e para articula-ção de ações e aprimoramento dos MESC.

programas e convênios

meta ações ferramentas capacitação resultados

• Instituição da Cláusula Com-promissória nos contratos fir-mados entre grandes e micro e pequenas empresas;

• Divulgação em larga escala dos MESC, tornando possí-vel a geração de receita para a CBMAE e a sustentação econômica do processo;

• Presença no Senado Federal para discutir os Projetos de Parcerias Público-Privadas e da Emenda Constitucional nº 29 da Reforma do Judici-ário, que introduziu a proibi-ção do uso da arbitragem por entidades de direito público. A CACB empreendeu uma campanha para tentar evitá-la, em que envolveu expres-sivas e importantes institui-ções de classe do País.

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ENTERPRISINGJoining Forces to Grow

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O Empreender permite a redução da taxa de mortalidade das micro e pequenas

empresas e o fortalecimento em conjunto sem perder a individualidade.

Presente em mais de setecen-tos e cinqüenta municípios de todo o Brasil, representando cerca de três mil núcleos setoriais, é um programa bem sucedido. Provo-cou uma profunda transformação nos setores produtivos do País. Trouxe a solução para dificuldades enfrentadas pelas micro e peque-nas empresas com relação ao seu crescimento e desenvolvimento e permitiu ao setor adquirir capaci-tação tecnológica, conhecimento de mercado e competitividade. Incentiva a geração de emprego e renda e o desenvolvimento sus-tentável das comunidades.

Inspirado em projeto conce-bido na Alemanha, foi implan-tado no Brasil pelas associações comerciais do Estado de Santa Catarina, no início dos anos 90.

É um programa de mobilização empresarial cuja premissa básica é “Unir para crescer”. Representa

uma receita de sucesso, na qual o ingrediente principal é a visão do concorrente como parceiro e não como adversário.

Baseado no associativismo e com foco nas micro, peque-nas e médias empresas, visa ao alcance de resultados econômicos e à redução da mortalidade das empresas.

Até o ano de 2001, a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas era de setenta por cento, chegando em alguns segmentos a oitenta e cinco por cento. Em três anos de aplicação, o Empreender reduziu essa taxa para cinqüenta e cinco por cento. A expectativa é de que se reduza para trinta por cento em um período de cinco anos nas localidades mais desenvolvidas e em um período de dez anos em todo o território nacional.

Segundo o Sebrae, parceiro do

programa, o Empreender conso-lida a micro e pequena empresa brasileira como mola propulsora do desenvolvimento econômico e social do País.

Sua metodologia é baseada na reunião de empresas de um mesmo segmento econômico com o objetivo de apresentar suas experiências individuais e discutir seus problemas comuns para esti-mular a cooperação e a busca de soluções conjuntas para superar obstáculos.

Ao aproximar as empresas e promover mudança de menta-lidade, eleva a competitividade, ajuda o empresário a administrar o negócio com eficiência, estimula a competição sadia e fortalece as empresas.

Promove o desenvolvimento organizacional das associações comerciais ao transformar-se na base para a reflexão sobre si mes-mas, seus problemas e suas neces-sidades de melhoria. Confere peso político às reivindicações

coletivas. Tem perfil auto-susten-tável, estimulado pelas associa-ções comerciais.

Seu alcance não se restringe às empresas participantes, mas abrange a todos os setores da sociedade.

Durante o ano de 2004, qua-renta e cinco mil empresas se reuniram diariamente em todo o Brasil para discutir seus pro-blemas cotidianos e buscar solu-cioná-los.

45quatro anos de transformaçãoprogramas e convênios

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eixo central

Constituição de núcleos seto-riais, que formalizam a união das empresas e permitem sua inserção em um mercado competitivo e dependente de novas tecnologias.

O processo se dá sob a orien-tação de consultor treinado na tecnologia do Empreender e por meio das associações comerciais, que assumem a responsabilidade de capacitar o consultor.

Os núcleos evitam a concor-rência predatória, já que estimu-lam a visão de parceria e funcio-nam como organismo regulador do comportamento das empresas, não permitindo que reduzam o preço de seus produtos ou dimi-nuam sua qualidade para ganhar mercado.

cacb 2001 / 2005

inovações

• Nivelamento da qualidade ao fornecer tecnologia às empresas do mesmo setor, permitindo que tenham igual conhecimento técnico e de formação de custo e preço;

• Abrangência de segmentos econômicos distintos;

• Baixo custo de implantação ao utilizar a estrutura física existente nas associações comerciais;

• Estímulo às associações comerciais para que se tor-nem atuantes e produtivas, acrescentando-lhes a presta-ção de serviços.

benefícios

• Elaboração de pacto polí-tico, estratégico e operacional para explorar o potencial das empresas, impedir seu isola-mento e permitir seu fortale-cimento;

• Assimilação de tecnologias;• Compartilhamento de apren-

dizado e processos produtivos;• Realização de compras e ven-

das conjuntas;• Participação coletiva em feiras;• Estruturação de redes pro-

dutivas ágeis e competitivas, garantindo a manutenção dos interesses individuais;

• Produção de eficiência e mar-cas coletivas;

• Fortalecimento da economia local.

resultados qualitativos

Os principais itens de avalia-ção do sucesso do Empreender são a queda da taxa de mortali-dade e o aumento de faturamento das empresas participantes, que geram aumento de arrecadação de impostos e de recursos para investimento. Com isso, possi-bilitam a melhoria das condições de sustentabilidade do programa e o aumento do número de filia-ções às associações comerciais.

Além disso, cooperação, coordenação, liderança, repre-sentação, obtenção do máximo em eficiência e qualidade, sus-tentabilidade ao pequeno negó-cio e valorização do associati-vismo demonstram o sucesso do Empreender.

resultados quantitativos segundo os participantes

• 85% informaram que atendeu suas necessidades;

• 67% aumentaram o número de clientes;

• 59% tiveram melhoria na organização da produção;

• 59% tiveram melhoria na negociação com fornecedores;

• 58% aumentaram a produção;• 54% aumentaram seu raio de

atuação;• 41% aumentaram o fatura-

mento.

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segmentos econômicos alcançados

• Artesanato;• Calçados;• Construção naval;• Escolas;• Farmácias;• Imobiliárias; • Informática;• Madeireiras;• Material para construção

civil;• Oficinas mecânicas

automotivas;• Padarias;• Produtores rurais;• Salões de beleza;• Supermercados;• Têxtil;• Turismo.

impacto

Motivação dos participantes que passam a acreditar nos resul-tados provenientes da mudança de conceitos e quebra de para-digmas. Cada um busca o resul-tado de seu próprio negócio, pro-duzindo resultado para o núcleo setorial e, conseqüentemente, para o município.

beneficiados

quatro anos de transformaçãoprogramas e convênios

• Empresas participantes, pelo alcance da redução de custos, da maior oportunidade de realizar o aper-feiçoamento profissional, da maior interação com as demais empresas, da melhoria na qualidade dos serviços prestados e no atendimento aos clientes;

• Associações comerciais, ao adquirir credibilidade junto aos associados e aumentar o número de afilia-dos, melhorar sua receita e obter maior representatividade junto à comunidade;

• Municípios, já que os núcleos setoriais representam indutores para o desenvolvimento. Consolidam marcas que identificam os produtos da localidade e projetam o nome do município para além de suas fronteiras. Acarretam o incremento do emprego e da renda, a melhoria da infra-estrutura e o aperfeiço-amento profissional, e reduzem a taxa da mortalidade das empresas. Esses fatores alavancam parcerias e apoios da esfera governamental;

• Organizações Não-governamentais – ONGs – e demais entidades do Terceiro Setor, que encontram nos núcleos setoriais parceiros afinados com as propostas de desenvolvimento local sustentável, já que representam o esforço de desenvolvimento da economia local e a ação dos segmentos empresariais organizados;

• Instituições financeiras, que encontram no Empreender a capacitação para gestão eficiente de negócios, a reflexão sobre as reais necessidades de crédito e o dimensionamento de programas de expansão e produção em um ambiente de estabilidade e crescimento;

• Empresas de grande porte, pelo relacionamento comercial com os núcleos setoriais que passa a ocorrer em uma nova perspectiva, na qual os micro e pequenos empresários estão organizados e mais bem preparados para a negociação de demandas em bloco e com grau mais elevado de confiabilidade nas relações comerciais.

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empreender na prática núcleo de oficinas mecânicas automotivas, estado de santa catarina

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Reúne quarenta e cinco núcleos setoriais locais em um grande núcleo estadual, onde estão presentes setecentos e ses-senta empresas de sessenta e três municípios.

Com a abertura do mercado aos produtos importados no início da década de 90, o setor automo-tivo foi um dos que mais sofreram mudanças. As empresas tiveram que acompanhar as novas tendên-cias em conhecimentos técnicos, atendimento, qualidade e tecno-logia.

Além disso, as oficinas auto-rizadas pelos fabricantes de auto-móveis iniciaram uma campanha para marginalizar as oficinas autônomas, colocando em dúvida a qualidade dos serviços e das autopeças por elas oferecidas.

A falta de informação técnica e a falta de ferramentas atualizadas eram a grande dificuldade.

Inicialmente, o programa pro-duziu um diagnóstico do setor e identificou a necessidade de ações voltadas para treinamento de pes-soal, compras em conjunto, qua-lificação técnica e participações em feiras para intercâmbio de informações. Estruturaram-se os primeiros núcleos.

Em pouco tempo, surgiram outros núcleos e os empresários perceberam os benefícios advin-dos da troca de informações entre núcleos setoriais, já que as ações em curso como missões, palestras e compras em conjunto, poderiam ser multiplicadas rapidamente. A capacidade de barganha com fornecedores, fabricantes e Poder Público tornou-se maior. Logo manifestaram interesse em rea-lizar um encontro estadual dos núcleos locais, estruturando o núcleo estadual.

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núcleo de produtores de leite de carazinho, estado do rio grande do sul

Essa região é caracterizada por grandes propriedades rurais, sendo sua principal ativi-dade econômica a pecuária.

A instalação de importante fábrica multi-nacional de laticínios com alta tecnologia pró-pria absorveu todo o produto da região. Com isso, verificou-se a necessidade de um diag-nóstico, já que cada produtor operava em um sistema diferente (confinado, pasto ou misto), os custos eram altos, a produtividade baixa e, conseqüentemente, a escala de produção e o lucro também baixos.

A visita de um consultor do Empreender estimulou a realização de reuniões na associa-ção comercial, nas quais se chegou ao consenso de se fazer o levantamento de todas as proprie-dades e a análise da situação de cada uma.

A partir daí, elaborou-se um plano de tra-balho para organizar, comandar, coordenar e controlar as propriedades, tratando cada uma como empresa individual.

Definiram-se objetivos, metas e um siste-ma de produção, e implantou-se um programa de gerenciamento simples composto por pla-

nilha de custos e programa de qualidade do leite.

O principal ponto do plano foi bonificar o produtor pela qualidade do leite, o que ge-rou melhores índices econômicos, sanitários e zootécnicos e aumentou o lucro.

Com isso, o produtor passou a se preocu-par com os resultados de sua propriedade, de-monstrando mudança de postura e adquirin-do profissionalismo e competitividade, o que permitiu aumentar seu faturamento e gerar empregos.

quatro anos de transformaçãoprogramas e convênios

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núcleo de escolas particulares de diadema, estado de são paulo

Formado por dezessete escolas que, unidas, reduziram a inadimplência e melhoraram o aten-dimento ao cliente. Implantado em 2003, atende mais de mil crianças e jovens. Desenvolveu ações para melhoria do grupo a partir da discussão de problemas comuns e busca de soluções conjuntas.

Sua ação de destaque foi a criação de banco de dados de alunos, permitindo o compartilhamen-to de informações e possibilitando a resolução de questões referentes a débitos financeiros.

Promoveu a abertura de leque de opções para os clientes, no qual as escolas indicam outras insti-tuições que tenham serviços conforme os interesses dos pais.

Realizou um seminário com a presença de mil e quinhentos participantes, entre pais, alunos e pro-fissionais de educação, patrocinado por parceiros do programa, e que constituiu uma oportunidade para a troca de experiências.

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O Empreender foi levado à África do Sul no mês de junho de 2005 para participar da World Chambers Competition, campeonato mundial entre câmaras de comércio realizado pela World Chambers Federation, braço da International Chamber of Commerce – ICC –, mais impor-tante instituição em nível mundial para o desenvolvimento empre-sarial. Concorreu com projetos de sessenta e nove países e foi eleito um dos quatro melhores do mundo na categoria Pequeno Negócio.

Após o sucesso no Brasil e o reconhecimento internacional, o Em-preender será levado a outros países.

internacionalização do empreender

quatro anos de transformaçãoprogramas e convênios

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O Programa de Oportunidades e Empregos – PROE – é um mecanismo para a integração entre instituições de ensino, estudantes e empresas. Propi-cia ao estudante a complementação de sua formação acadêmica e contribui para a sua vida profissional. Os empresários vêem com bons olhos, pois obtêm alternativas para oxigenar seus quadros funcionais e inovar em idéias, novas oportunidades e minimiza-ção de custos.

Surgiu no Estado do Paraná e foi desenvolvido junto à Federação das Associações Comerciais, In-dustriais e Agropecuárias do Paraná – FACIAP –, transformando-se em um importante gerador de re-ceita e elemento formador de líderes.

Como resultado, apresenta cinco mil e oitocentos estudantes cadastrados, duzentas e vinte instituições

de ensino conveniadas, quatrocentas e doze empre-sas que concedem estágios, quarenta associações co-merciais conveniadas e quinhentos e quarenta e um estagiários efetivos.

A CACB atua como gestora, avaliando as possi-bilidades e estabelecendo convênios. As federações são as indutoras, realizando convênios estaduais com as associações comerciais. Estas, por sua vez, são as executoras, firmando convênios com escolas locais e prefeituras e promovendo estágios, treinamento e capacitação.

O programa reafirma o caráter social do Sistema CACB ao inserir o estudante no processo produtivo e ao possibilitar educação e geração de emprego e renda.

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53quatro anos de transformação

Representa um importante programa para o desenvolvimento do pequeno negócio no Brasil.

É um convênio firmado entre a CACB e a Caixa Econômica Federal para bus-car o fortalecimento financeiro do Sistema CACB, oferecendo ferramentas de integra-ção tecnológica e oferta de produtos e ser-viços que, remunerados, permitam a auto-sustentabilidade econômica e financeira dos associados. Oferece uma série de facilidades e oportunidades de negócios aos dois mi-lhões de empresas associadas, contribuindo para o seu fortalecimento.

Promove o desenvolvimento das micro e pequenas empresas.

Propõe interação e desenvolvimento econômico e social.

Foi idealizado para que as associações comerciais ofereçam condições de compe-titividade para seus associados, dotando-os de soluções integradas e ferramentas de ge-renciamento on-line, anteriormente acessí-veis apenas às grandes organizações.

Visa ao fornecimento de serviços bancá-rios e produtos financeiros para o apoio ao desenvolvimento socioeconômico do seg-mento de micro e pequenas empresas. Para isso, compõe-se de quatro ações:• apoio financeiro, com oferta de crédito

para investimento, capital de giro, aquisi-ção de insumos, pagamento de despesas, antecipação de receitas, serviços bancá-rios, conta corrente, cobrança bancária, folha de pagamento, dentre outros;

• implantação e coordenação de corres-pondentes bancários que receberão pro-postas de conta corrente e simplificada, cheque especial, cartão de crédito, con-signação e serviços bancários. O progra-ma contribuirá para a expansão da rede de correspondentes bancários da Caixa Econômica Federal;

• lançamento da linha de cartões de cré-dito Caixa / CACB nas modalidades Empresarial e Pessoa Física;

• criação de um website para compras on-line, o Shopping e Bolsa de Negócios. A Caixa Econômica Federal participa com a oferta de crédito e de meios de

pagamentos para os consumidores ad-quirirem produtos de empresas associa-das. Além disso, grupos de cooperação poderão fazer ofertas e gerar demandas visando à redução de custos em produtos e serviços para as empresas.

A fase piloto do programa teve início nos Estados de Minas Gerais, Rio de Ja-neiro e Mato Grosso do Sul. Incluiu os co-merciantes da região da Sociedade de Ami-gos das Adjacências da Rua da Alfândega – SAARA –, comércio popular situado no centro da Cidade do Rio de Janeiro.

Durante os primeiros noventa dias, a Caixa Econômica Federal apresentou as características e linhas de convênio para as associações e empresários ligados à CACB e instalou os primeiros correspondentes ban-cários. Após esse período, iniciou o funcio-namento do cartão de crédito Caixa / CA-CB e do shopping virtual e a expansão dos correspondentes bancários em todo o País.

O programa conta com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES –, do BID e do Sebrae.

programas e convênios

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congressos anuais

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Conferência do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo Silva, XV Congresso Brasileiro da CACB.

“A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.”

(Graciliano Ramos)

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xii congresso brasileiro da cacb fevereiro 2002 – brasília

associativismo, um brasil de resultados.

temas abordados

• Desenvolvimento com Esta-bilidade;

• Exportação;• Inserção da Mulher no Con-

texto Empresarial;• Justiça Social;• Papel do Jovem Empresário

no Fortalecimento das Em-presas;

• Programa CBMAE;• Programa Empreender;• Reforma Tributária;• Sustentabilidade para as As-

sociações Comerciais.

conferencistas

• Carla Cico, Presidente da Brasil Telecom;

• Dorothéa Werneck, Gerente Especial da Agência Nacio-nal de Promoção às Exporta-ções – APEX;

• Eliana Calmon, Ministra do Superior Tribunal de Justiça;

• Emilio Carazzai, Presidente da Caixa Econômica Federal;

• Embaixador Marcílio Mar-ques Moreira;

• Sérgio Amaral, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

• Sérgio Moreira, Diretor-Pre-sidente do Sebrae Nacional.

56 cacb 2001 / 2005

Reuniu aproximadamente mil empresários de todos os Estados do Brasil e presidentes e repre-sentantes de federações e associações comerciais, junto a autoridades, Ministros, parlamentares e dois Presidentes da República, visto que no exer-cício pleno do posto, em função de viagem do ti-tular ao exterior, o Vice-Presidente Marco Maciel fez a abertura do congresso enquanto a solenidade de encerramento foi presidida pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

Ocorreu em um momento de grande expectativa e enorme tensão em todo o Mundo, em um tempo de eleições, violência e economia em clima de espera. O evento foi de singular importância pela presença de expressivas autoridades como conferencistas.

Transformou o seu potencial em força ativa, iniciando um processo inédito de participação e posicionamento do Sistema CACB no campo da política econômica brasileira.

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xiii congresso brasileiro da cacb junho 2003 - salvador

associativismo, fortalecer para crescer.

Representou um produtivo encontro, com a presença de mais de mil e duzentos participantes de todo o País.

No evento, conforme o estatuto, a entidade elegeria nova Diretoria. Diante do cumprimento de cem por cento das metas estabelecidas, de acordo com o balanço apresentado, a Diretoria foi reconduzida ao cargo. Metas cumpridas: • eliminação da inadimplência, obtida por rigoroso saneamento fi-

nanceiro; • salto de qualidade em sua inserção no cenário político institucional

brasileiro, tendo sido reconhecido seu prestígio como representante do micro e pequeno empreendedorismo brasileiro em todos os esca-lões do Poder Executivo e pelas entidades de classe brasileiras;

• avanços significativos dos programas CBMAE e Empreender.

O congresso registrou a assinatura do Termo de Compromisso com o Programa Fome Zero do Governo Federal.

quatro anos de transformação

conferencistas

• Décio da Silva, Presidente do Grupo Weg; • Gilberto Sá, Fundação Odebrecht;• Jacques Wagner, Ministro do Trabalho e Emprego;• Embaixador João Clemente Baena Soares;• José Carlos Grubisich, Presidente da Braskem;• Luis Abílio de Sousa Neto, Vice-Governador do Estado de Alagoas;• Marcel Domingos Solimeo, Superintendente do Instituto de Eco-

nomia Gastão Vidigal;• Márcio Fortes de Almeida, Ministro Interino do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior;• Maria Elena Pereira Johannpeter, Presidente do Projeto Parceiros

Voluntários;• Oded Grajew, Presidente do Instituto Ethos;• Paulo Souto, Governador do Estado da Bahia; • Ricardo Berzoini, Ministro da Previdência Social;• Silvano Gianni, Diretor-Presidente do Sebrae Nacional.

temas abordados

• Desenvolvimento Sustentável para o Brasil;

• Jovem e Mulher Empresários;• Legislação Trabalhista;• Pequena Empresa: Desafio

Tributário, Qualificação Em-presarial, Exportação, Crédito e Financiamento;

• Programa CBMAE;• Programa Empreender;• Reforma da Previdência;• Reforma Tributária;• Responsabilidade Social.

congressos anuais

Page 58: CACB 2001 / 2005

Luiz Fernando Furlan, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,

agraciado com a Comenda VIII Conde dos Arcos, XIII Congresso Brasileiro da CACB.

O contato com lideranças nacionais proporcionou expor os problemas do empresariado brasileiro e buscar soluções.

Luiz Otavio Gomes e Zilda Arns,Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança,

XIV Congresso Brasileiro da CACB.

Fernando Henrique Cardoso, Presidente da República Federativa do Brasil,

XII Congresso Brasileiro da CACB.

58 cacb 2001 / 2005

Os congressos transformaram-se em importantes fóruns de debates, mobilizando autoridades e personalidades do Brasil.

Page 59: CACB 2001 / 2005

Geraldo Alckmin, Governador do Estado de São Paulo,XV Congresso Brasileiro da CACB.

Antônio Delfim Netto,Deputado Federal,

XV Congresso Brasileiro da CACB.

Jorge Gerdau Johannpeter,Presidente do Grupo Gerdau,

XV Congresso Brasileiro da CACB.

QUATRO ANOS DE TRANSFORMAÇÃO 5959quatro anos de transformação

O contato com lideranças nacionais proporcionou expor os problemas do empresariado brasileiro e buscar soluções.

José Alencar Gomes da Silva, Vice-Presidente da República Federativa do Brasil,

XIV Congresso Brasileiro da CACB.

congressos anuais

Page 60: CACB 2001 / 2005

O XIV Congresso foi o maior e mais importante já realizado pela CACB, com a presença de mil e quinhentos congressistas e de conferencistas entre os mais expressivos nomes do Poder Executivo, da sociedade civil, do mundo empresarial e de órgãos públicos do País.

Realizou quatro encontros paralelos, inseridos em sua pro-gramação:• Encontro da Mulher Empre-

sária; • Encontro Empresarial de Co-

operativas de Crédito; • Encontro Nacional de Execu-

tivos de Federações e Associa-ções Comerciais;

• Fórum de Jovens Empresários.

temas abordados

• Capacitação e Tecnologia de Informação no Empreender;• Cooperação entre Empresas Participantes do Empreender e Gran-

des Empresas;• Crédito e Financiamento para Pequenas Empresas;• Empreender Fortalecendo Empresas, Associações Comerciais e

Municípios;• Inclusão Digital;• Inserção das Micro e Pequenas Empresas no Ambiente Compe-

titivo; • Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e Super Simples;• Métodos Extrajudiciais de Solução de Conflitos – MESC;• Produtos e Serviços da CACB;• Programas de Apoio do Governo Federal aos Arranjos Produtivos

Locais – APLs;• Reforma Trabalhista e Empregabilidade;• Responsabilidade Social.

conferencistas

• Ângela Barros e Eleonora Fruet, Bovespa;• Augusto Nardes, Deputado Federal e Presidente da Frente Parla-

mentar da Micro e Pequena Empresa;• Edson Machado Monteiro, Vice-Presidente de Varejo e Distribui-

ção do Banco do Brasil;• Gleisi Helena Hoffman, Diretora Financeira e Executiva de Itaipu; • Hans Peter Kruse, Chefe do Programa de Desenvolvimento Eco-

nômico Regional Sustentável da Agência Alemã de Cooperação Técnica;

• José Alencar Gomes da Silva, Vice-Presidente da República;• Luiz Fernando Furlan, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior;• Paulo Okamotto, Diretor-Presidente do Sebrae Nacional;• Raimundo Mariano do Vale, Presidente do Banco Cooperativo

do Brasil;• Roberto Requião, Governador do Estado do Paraná;• Zilda Arns, Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança.

xiv congresso brasileiro da cacb julho 2004 - curitiba

associativismo e pequena empresa: enfrentando desafios e compartilhando vitórias.

60 cacb 2001 / 2005

Page 61: CACB 2001 / 2005

QUATRO ANOS DE TRANSFORMAÇÃO 61

O congresso reafirmou a CACB como representante legítima das micro e pequenas empresas.

Consolidou a parceria com o Sebrae para o fortalecimento dos programas CBMAE e Empreender.

Realizou quatro encontros paralelos, inseridos em sua programação: • I Encontro Nacional do Empreender; • II Encontro Nacional de Executivos de Federações e Associações

Comerciais;• Conselho Nacional da Mulher Empresária; • Fórum de Jovens Empresários.

Luiz Otavio Gomes entregou a Presidência da Confederação para Alencar Burti, Vice-Presidente da Federação das Associações Co-merciais do Estado de São Paulo.

temas abordados

• Cooperativas de Crédito;• Importância das Micro e Pe-

quenas Empresas para o De-senvolvimento do Brasil;

• Programa TEC 3000;• Responsabilidade Social Em-

presarial.

conferencistas

• Antônio Delfim Netto, Deputado Federal;• Antônio Limone, Diretor da Caixa Econômica Federal;• César Rech, Diretor Administrativo-Financeiro do Sebrae Nacional;• Cláudio Lembo, Vice-Governador do Estado de São Paulo;• Geraldo Alckmin, Governador do Estado de São Paulo;• Gilberto Kassab, Prefeito em exercício da Cidade de São Paulo;• Hans Jochim Homeier, Presidente da Câmara de Artes e Ofícios

de Essen, Alemanha; • Ives Gandra da Silva Martins, Jurista;• Jorge Gerdau Johannpeter, Presidente do Grupo Gerdau;• Luiz Antonio Bortolin, Coordenador Executivo Nacional do Pro-

grama TEC 3000; • Luiz Carlos Barboza, Diretor Técnico do Sebrae Nacional;• Manoel Sérgio Carneiro, Gerente Nacional da Caixa Econômica

Federal;• Paulo Bernardo Silva, Ministro do Planejamento, Orçamento e

Gestão; • Zulaiê Cobra, Deputada Federal.

xv congresso brasileiro da cacb junho 2005 - são paulo

associativismo, a força da pequena empresa.

61quatro anos de transformaçãocongressos anuais

Page 62: CACB 2001 / 2005

representaçãoatuação

participação

Page 63: CACB 2001 / 2005

“Queda decretadoque ahora vale la vida,que ahora vale la verdad,y que de manos dadastrabajaremos todospor la vida verdadera.”

(Tradução por Pablo Neruda)

“Fica decretadoque agora vale a verdade.Agora vale a vida,e, de mãos dadas,trabalharemos todospela vida verdadeira.”

(Thiago de Mello)

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ação empresarial

64

A CACB conquistou assento no CDES, fórum consultivo que re-úne representantes de diversos segmentos da Sociedade. Possui privi-legiada posição junto ao Poder Executivo no processo de discussão de propostas para os grandes problemas do País.

Os debates tornaram-se conhecidos dos componentes do Sistema CACB por meio de seu website. Informes detalhados foram coletados e divulgados pelo Presidente Luiz Otavio Gomes.

cacb 2001 / 2005

conselho de desenvolvimento econômico e social da presidência da república – cdes

Um dos mais importantes fóruns intersetoriais das classes produtivas, reúne destacadas en-tidades empresariais brasileiras em seus múltiplos segmentos. Em 2001, havia quatro anos que a CACB não comparecia ao Conselho da Ação Empresa-rial. Ao reassumir seu posto, a CACB o fez como parte da es-tratégia de reafirmar seu papel como instituição representativa das micro e pequenas empresas.

no brasil

Órgão máximo do Sistema Sebrae, é o responsável por traçar as políticas e estratégias gerais de atuação, instituindo normas e orien-tando o trabalho de todo o conjunto.

O CDN possui membros que representam o Governo Federal, entidades empresariais de classe e instituições de tecnologia, respon-sáveis pela aprovação de suas políticas. Esses membros ocupam suas vice-presidências, sendo o Sistema CACB um dos seus mais ativos integrantes.

conselho deliberativo nacional do sebrae – cdn

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65quatro anos de transformação

Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República Federativa do Brasil, e Luiz Otavio Gomes, em reunião do CDES no Palácio do Planalto, 2005.

representação, atuação, participação

Luiz Otavio Gomes, sendo entrevistado após discursar no Congresso Nacional sobre a Reforma Tributária, 2003.

Page 66: CACB 2001 / 2005

66 cacb 2001 / 2005

Guilherme Afif Domingos, Presidente da Federação das Associações Comerciais e da Associação Comercial do Estado de São Paulo, e Luiz Otavio Gomes, em evento de manifestação contrária à MP 232, 2005.

Luiz Otavio Gomes discursando em evento de mobilização daFrente Empresarial pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, 2005.

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A CACB também conquistou espaço no Fórum Nacional do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego – FNT; no Fórum da Micro e Pequena Empresa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

na Aliança Pró-Modernização Logística do Comércio Exterior – Procomex; no Conselho Executivo de Comércio Eletrônico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

no Conselho das Cidades, do Ministério das Cidades; no Conselho Nacional Antidrogas, órgão ligado à Presidência da República.

67quatro anos de transformaçãorepresentação, atuação, participação

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68 cacb 2001 / 2005

A CACB, por ter assumido o desafio de levantar a ban-deira do associativismo e pequeno negócio como fatores fundamentais de união e desenvolvimento, conquistou, em 2003, a Diretoria de Novos Projetos da Associação Ibero-americana de Câmaras de Comércio – AICO –, organismo internacional privado, sem fins lucrativos, que congrega mais de quatrocentas câmaras de comércio de vinte e dois países da América Latina, Caribe, Espanha, Portugal e comunidades hispânicas dos Estados Unidos.

Sediada no México, foi criada em novembro de 1974 para representar a empresa privada e os interesses nacio-nais e internacionais de seus membros; defender o livre comércio entre os países da região ibero-americana, suas empresas e seus negócios; estabelecer alianças com orga-nismos internacionais e governos na busca de condições

no mundo

favoráveis à geração de emprego e renda.

Ao manter um diálogo construtivo com todos os se-tores da sociedade da América Ibérica, grande e múl-tiplo universo de empreendedorismo e oportunidades, a AICO busca o fortalecimento do comércio da região e os vínculos de cooperação e amizade entre os povos.

De forma permanente, a entidade realiza encontros para discutir temas relacionados ao desenvolvimento dos países ibero-americanos e à sua projeção econômica no Mundo.

Em novembro de 2004, a CACB trouxe para o Bra-sil a realização da XXXI Assembléia Anual da AICO, que teve como tema “A retomada do desenvolvimento econômico na América Ibérica: o papel determinante da

pequena e média empresa”.

Contou com a presença de trezentos participantes da América Latina, Europa e Estados Unidos.

O trabalho intenso da CACB junto à AICO permitiu que Luiz Otavio Gomes fosse escolhido pelos membros da entidade seu Presidente para o biênio 2004 / 2006.

Além da representação na AICO, o Sistema CACB participa da Seção Brasileira da Comissão Interamerica-na de Arbitragem Comercial – CIAC –, da Federação Internacional de Câmaras de Comércio e Indústria do G15 e da Organização Latino-americana da Micro, Pe-quena e Média Empresa – OLAMP.

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Luiz Otavio Gomes e Vicente Fox, Presidente da República do México, apósaudiência em Los Pinos, residência oficial da presidência, Cidade do México, 2005.

Luiz Otavio Gomes, Álvaro Uribe, Presidente da República da Colômbia, e Roberto Illingworth, Presidente da CIAC, na solenidade de abertura do

XXXIV Conselho Diretivo da AICO, Bogotá, Colômbia, 2005.

Luiz Otavio Gomes apresentando o projeto da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas para dirigentes da Confederação Nacional das Câmaras de Comércio do México, Cidade do México, 2005.

13569quatro anos de transformação

A bandeira da AICO é a integração entre os povos latino-americanos e os mercados para garantir crescimento e desenvolvimento sustentado.

representação, atuação, participação

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encerramento

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72

Meus amigos, minhas amigas, autoridades presentes.

Despeço-me da presidência da Confederação das As-sociações Comerciais e Empresariais do Brasil. E, neste momento mais que especial, peço permissão a vocês para tomar um caminho diferente dos trilhados em minhas falas anteriores – sendo invariavelmente percorrido atra-vés de discursos e pronunciamentos feitos ao longo desses quatro anos neste honroso posto – quando sempre procu-rei me expressar na terceira pessoa, por nós, pelo coletivo. Aqui, hoje, falarei em primeira pessoa, sobre minhas ex-pressões, meus sentimentos, minhas opiniões particulares. Neste momento, não mais falarei sobre detalhes, metas, objetivos, estratégias para a CACB e para o País.

Creio ter esse direito personalista, até porque estou no limiar do ser e não-ser presidente de uma entidade repre-sentativa; agora, nestes momentos de despedida, sou e es-tou deixando de ser um ente coletivo, cuja voz deve ser a expressão das vozes de um enorme e significativo grupo.

Ao despedir-me, agora, falo eu: Luiz Otavio Gomes Silva, cidadão brasileiro. Venho do Município de Capela, Zona da Mata alagoana.

Capela está situada na ribeira do Paraíba do Meio – quantos rios Paraíba não existem neste nosso Brasil ?

Cidade pequena, tipicamente interiorana, gravitando como centro de campos vastos e férteis (quase todos verdes de cana-de-açúcar desde séculos). Nessa cidade, meu pai Otavio Gomes é comerciante desde toda sua vida, hoje nonagenária; ele e minha mãe, Hyde (que Deus a tenha) decidiram – ainda pela década de 60 – que a prole deveria se instalar na Capital para estudar, se fazer gente e subir na vida. Esse era o centro do planejamento estratégico de seu Otavio e dona Hyde: fazer os filhos vencerem na vida; ser gente, como se dizia.

Tantos anos depois, aqui estou eu, aqui estão minhas irmãs, todos vocês, companheiros e companheiras dessa longa caminhada, via CACB, pelo direito de exercer a ci-dadania.

Dona Hyde, que está no além; seu Otavio, que está em Capela; posso garantir a vocês dois: tornamo-nos gente. Todos nós!

Há quatro anos, quando tomei posse como Presidente da CACB, abri o discurso com uma poesia do conterrâneo

Jorge de Lima. O poema chama-se “O mundo do menino impossível’’ e diz :

“Fim de tarde, boquinha da noitecom as primeiras estrelase os derradeiros sinos.Entre as estrelas lá detrás da igreja,surge a lua cheiapara chorar com os poetas.E vão dormir as duas coisas novasnesse mundo:O sol e os meninos.Mas ainda velao menino impossívelaí do ladoenquanto todas as crianças mansas dormemacalentadas por mãe-negra noite.”

Nesse poema, o menino impossível tinha todas as coi-sas de brincar desejadas pelas crianças de sua idade e de seu tempo. O arsenal de brinquedos do menino impossí-vel era um resumo da globalidade, tudo importado: urso de Nüremberg, barbados iugoslavos, bonecos parisienses, polichinelo italiano, trem de ferro americano a até um ma-

cacb 2001 / 2005

discurso de encerramento da gestão 2003 / 2005

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caco brasileiro, feito em Buenos Aires! Naquele poema, o menino impossível desconsiderava todas as preciosida-des que lhe foram trazidas do mercado global e esperava a noite chegar para – ao contrário dos meninos mansos – construir o seu mundo e, nele, se deliciar com sabugos de milho que transformava em bois e tacos de pau que viravam cangaceiros com chapéus de couro.

Segue a poesia de Jorge de Lima, acompanhando o sentimento daquele garoto depois de exaurido pela ativi-dade que ele mesmo escolhera:

“O menino pousa a testae sonha dentro da noite quietada lâmpada apagadacom o mundo maravilhosoque ele tirou do nada.”

Há quatro anos, no embalo das ondas globalizantes, me supus um menino impossível, refuguei a possibilidade de ser um menino manso; desdenhei o possível.

Mas, ao contrário do menino impossível do poema, não busquei destruir as quinquilharias globais que nos são “presenteadas”; apenas procurei não me deixar seduzir

por elas e tentei, como todos nós, meninos e meninas im-possíveis, que vivemos o mundo excepcional da pequena empresa.

Se acertei, se errei... Vocês julgarão, o futuro julgará.

Da mesma forma que o menino impossível do poema, creio nesse mundo maravilhoso que estamos tentando construir. Como o menino impossível do poema, estou feliz. Até quando esgotado, pouso minha testa, procuro sonhar dentro da noite encantada dos que não temem nem se cansam de trabalhar por um novo dia.

Nesses quatros anos, quatro longos anos que se passa-ram em um instante, sonhamos juntos essas noites encan-tadas – e sonho sonhado junto é realidade.

Nós, que fazemos o Sistema CACB, estamos cons-truindo uma nova realidade, e eu me orgulho imensamen-te de ter contribuído para isso, enquanto Presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresarias do Brasil.

Perdoem esse meu orgulho, mas me confesso envaide-cido quando constato que vivemos, na CACB, quatro anos de mudanças. E grandes mudanças.

Quando citei, pela primeira vez, há quatro anos, esse poema, nossa CACB era uma entidade. Hoje, somos uma entidade radicalmente diferente.

O que éramos ontem?

Hoje, sentamos à mesa das grandes decisões. Como Presidente da CACB, não posso deixar de me envaide-cer – no fundo do meu coração – quando, representando nossa entidade, me vejo como parceiro de destaque entre os maiores empresários e as mais poderosas entidades em-presariais do Brasil; quando me sinto distinguido pelos re-petidos convites de compor mesas de debates entre os mais poderosos Ministros e ombrear-me com o Presidente da República; nesses últimos quatro anos, dois Presidentes da República e dois Vice-Presidentes da República trataram o Presidente da CACB como merece ser tratado um re-presentante da entidade mais representativa de milhões de brasileiros dedicados principalmente à pequena empresa.

Os Presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, os Vice-Presidentes Marco Maciel e José Alencar, Ministros e demais autoridades – todos tra-taram este empresário de pequeno porte que vos fala, Luiz Otavio Gomes, como um igual entre os representantes dos

quatro anos de transformaçãoencerramento

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mais expressivos poderes civis que têm espaço e assento na cúpula da República brasileira.

Como não me envaidecer disso? Como não reconhecer que tal distinção se deve à capacidade de mobilização, à consciência cívica de todos vocês? Tal reconhecimento da entidade por parte da mais altas autoridades de País só é possível graças ao crescimento real da CACB.

Esse reconhecimento, de que tanto me orgulho, é pro-duto de uma verdadeira revolução realizada pela nossa CACB que, graças a um trabalho de abnegação pessoal, união interna e muita ousadia política, alçou-se ao primei-ro escalão das entidades representativas brasileiras.

Devemos nos orgulhar do resgate da importância e do reconhecimento político a esta nossa CACB, legítima herdeira e continuadora do associativismo empresarial ini-ciado desde 1811, com a fundação da primeira associação comercial brasileira, pelo VIII Conde de Arcos, na Cidade de Salvador, na Bahia. A CACB, ao longo desses quatro anos, fortaleceu sua participação em fóruns importantes (como a Ação Empresarial) e abriu novos espaços (como o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e a Vice-presidência do Conse-

lho Deliberativo Nacional do Sebrae).

Fundamos e mantivemos em circulação uma das me-lhores revistas mensais do Brasil – desculpem a imodéstia, mas é absolutamente verdadeiro – a Empresa Brasil, na qual contribuem escribas valorosos, como o historiador Douglas Apratto e Moacyr Scliar, um dos mais brilhantes escritores de nosso País (membro da Academia Brasileira da Letras), nativo e vivente do Rio Grande do Sul, e cuja coordenação editorial é feita pelo brilhante jornalista Ênio Lins (meu conterrâneo das Alagoas).

Implementamos projetos estratégicos como o da Me-diação e Arbitragem em aproximadamente cem municí-pios brasileiros. E, para minha imensa satisfação, o Em-preender foi escolhido (em Durban, na África do Sul, entre mais de seiscentos concorrentes selecionados pela World Chambers Competition) como um dos quatro melho-res projetos de desenvolvimento empresarial, voltados para a micro e pequena empresa, em todo o mundo.

Só para citar, de passagem, outros projetos essenciais, temos o TEC 3000 em uma parceria com a Caixa Eco-nômica Federal, o Mercado Social, que é um programa voltado para a responsabilidade social e tem a participa-

ção das pequenas empresas, o Cooperativa de Crédito, o PROE (um programa de oportunidades, com foco na área educacional). Mas fiquemos por aqui.

Ao trabalhar pelo fortalecimento interno da CACB, orgulho-me de ter visitado mais de cem cidades, ter per-corrido todas as capitais dos Estados, ter participado de um número infinito de reuniões, manifestações, seminá-rios, cursos, debates, palestras, oficinas de trabalho, pos-ses, premiações, festas...

Para cumprir tal agenda, releguei a um segundo plano meus negócios pessoais, restringi o tempo vivido junto à minha família, descuidei até da saúde.

Mas não foi um esforço em vão. Muito pelo contrário: ao fim desse processo, temperei minha saúde, estreitei os laços de amor com minha família... Quanto aos negócios, aí não teve jeito – minha pequena empresa sofreu as conse-qüências; mas mesmo assim não me considero em prejuízo, e sim como a realização de um investimento futuro, pois a experiência e vivência adquiridas serão imensamente úteis na conclusão de minhas atividades profissionais.

Creio que, ao fim desse processo, cresci tanto que me

cacb 2001 / 2005

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veio outra pessoa. Devo isso à CACB, devo isso a vocês.

De minha parte, como escreveu um outro conter-râneo ilustre, Graciliano Ramos, nos idos de 1929, em seu relatório de encerramento de gestão na Pre-feitura da Palmeira dos Índios, “Procurei sempre os caminhos mais curtos. Nas estradas que se abriram, só há curvas onde as retas foram inteiramente im-possíveis. Evitei emaranhar-me em teia de aranha.”

Meus amigos, minha amigas; parceiros e parcei-ras dessa caminhada: me despeço feliz, muito feliz.

A todos vocês que aqui estão, insisto para que continuemos neste caminho: participando e forta-lecendo a nossa CACB. À nova Diretoria e ao novo Presidente, meu amigo e companheiro, Alencar Burti, deixo meus votos de sucesso e meu apoio pes-soal a todos os projetos e movimentos que possam precisar de algo deste ex-Presidente da CACB.

Aos parceiros institucionais – destacadamente o Sebrae, o Banco do Brasil , o BID e a Caixa Econô-mica Federal – deixo meu eterno reconhecimento e

meu apelo para que as parcerias institucionais sigam adiante. A todos os funcionários e colaboradores da CACB, aos parceiros de Diretoria e a todo o Siste-ma CACB, além de muito agradecer por todo apoio, reafirmo o testemunho da competência, honestida-de e grande dedicação de todos vocês.

Aos meus amigos, à minha família, repito os agradecimentos pela compreensão de todos (parti-cularmente agradeço à Perla, minha mulher, e aos meus filhos Hyde, Luma e Otavio) pelo fato de toda minha agenda pessoal ter ficado em segundo plano durante esses quatro anos.

Ao meu pai, seu Otavio, à minha mãe, dona Hyde (a quem me dirijo com especial destaque, até pela ausência física e pela pretensão de falar com o além, de chegar – em vida – mais perto de Deus), repito a prestação de contas: seu filho fez-se gente, tornou-se cidadão pleno.

Luiz Otavio Gomes, junho de 2005.Alencar Burti, Presidente da CACB para o período 2005 / 2007, e Luiz Otavio Gomes.

quatro anos de transformaçãoencerramento

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“Luiz Otavio indiscutivelmente renovou e uniu, como nunca anteriormente visto, todas as associações comerciais do Brasil através da Confederação. Fortaleceu de uma forma impressionante a pequena empresa. Conseguiu incluir a entidade dentro dos grandes temas do empresariado brasileiro.

Toda homenagem que fizermos a Luiz Otavio será pequena em relação a seus méritos.”

“Dentre as muitas qualidades de Luiz Otavio destaco duas que marcaram sua gestão à frente da Confederação: a lealdade e a competência. Em todos os contatos que mantivemos, suas posições foram claras e firmes e tudo que foi acertado ele sempre cumpriu, mesmo quando havia grandes dificuldades para conciliar os interesses de todos os Estados. Aqui entrou sua competência, alicerçada na liderança, determinação e capacidade de persuasão, que colocou a entidade em posição de destaque no cenário nacional, conseguindo unir todas as federações em torno do objetivo de bem representar a classe empresarial e, em especial, as micro e pequenas empresas.

Luiz Otavio deixa a Confederação em um patamar muito superior ao que encontrou e inscreve seu nome em letras maiúsculas na galeria de ex-presidentes. Creio poder falar em nome de todas as federações e associações comerciais do Brasil ao expressar os agradecimentos a Luiz Otavio Gomes pelo muito que fez em prol da CACB e dos empresários brasileiros.”

“Tive a imensa satisfação em conhecer o companheiro do movimento empresarial do País, o nordestino e alagoano que realizou um notável trabalho à frente dessa entidade. Sua capacidade de articulação, seu dinamismo, sua visão dos problemas inerentes ao exercício da representação empresarial, sua lealdade e companheirismo enriqueceram nosso convívio. Luiz Otavio Gomes deu à CACB uma dimensão raramente registrada no desempenho de presidentes de entidades no Brasil. É com esse testemunho, que faço por absoluto dever de justiça, que traduzo o reconhecimento dos demais companheiros que integram o sistema brasileiro de representação confederativa, na certeza de que Luiz Otavio continuará a emprestar seu talento e, sobretudo, sua capacidade de servir e defender os interesses mais amplos do Brasil.”

Armando Monteiro NetoPresidente da Confederação

Nacional da IndústriaPresidente do Conselho Deliberativo

Nacional do Sebrae

Guilherme Afif DomingosPresidente da Associação Comercial de São Paulo

Presidente da Federação das Associações Comerciais

do Estado de São Paulo

Jorge Gerdau JohannpeterPresidente do Grupo Gerdau

76 cacb 2001 / 2005

depoimentos

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“No momento em que Luiz Otavio Gomes encerra sua gestão à frente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, tenho a honra de enfatizar seu destacado papel como homem público e representante dos interesses do empresariado. Luiz Otavio soube, como poucos, congregar os setores produtivos da Nação em busca de um Brasil de resultados, pautado pelo esforço em torno da redução das desigualdades sociais e do desenvolvimento econômico.

A luta de Luiz Otavio em favor do pequeno negócio e da desburocratização é, particularmente, digna de nota. São bandeiras pelas quais também tenho me empenhado com afinco. E em torno das quais, tenho certeza, contaremos sempre com a extraordinária figura de Luiz Otavio Gomes.”

“Luiz Otavio tem dado uma excelente contribuição à causa das micro e pequenas empresas, seja na presidência da CACB, seja como membro atuante do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae. Nos quatro anos à frente da Confederação, fortaleceu e deu voz à instituição como uma das entidades mais representativas da classe empresarial.”

“O trabalho desenvolvido pelo empresário Luiz Otavio Gomes nesses quatro anos à frente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil é digno de admiração e aplausos. Presente algumas vezes em encontros promovidos pela entidade, pude constatar o dinamismo que ele imprimiu às atividades da CACB, especialmente no destaque dado ao associativismo e à importância do pequeno negócio no País. Sua dedicada atuação terá registro marcante na história da CACB.”

José Alencar Gomes da SilvaVice-Presidente da RepúblicaMinistro de Estado da Defesa

Renan CalheirosPresidente do Senado Federal

Paulo OkamottoDiretor-Presidente do

Sebrae Nacional

quatro anos de transformaçãoencerramento

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Corpo administrativo

“A história de um homem mede-se pela sua contribuição para as gerações futuras. Pela competência, dedicação e profissionalismo dispensados à CACB ao longo desses anos. Receba o nosso reconhecimento, carinho e amizade.”

A Diretoria da Gestão 2003 / 2005

“Para nós foi um orgulho colaborar com a CACB em sua gestão. Nela fomos muito valorizados e estimulados ao progresso. Estamos certos de que seu talento continuará servindo ao associativismo e ao Brasil e fazemos votos de grande sucesso. Receba um caloroso abraço dos colaboradores da CACB.”

Os funcionários da CACB

homenagens

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“O passado não abre a sua portaE não pode entender a nossa pena.Mas, nos campos sem fim que o sonho corta,

Vejo uma forma, do tempo desprendida.É a mão do Alferes, que de longe acena.

Eloqüência da simples despedida:‘Adeus! Que trabalhar vou pra todos!”

(Cecília Meireles)

Page 80: CACB 2001 / 2005

federação das associações comerciais, industriais, de

serviços e agrícolas do acre – facisa

Av. Ceará, 2.351 Centro CEP 69900-460 Rio Branco AC Tel.: (68) 3216-7000www.acisa-ac.com.br

federação das associações comerciais de alagoas

federalagoas

R. Sá e Albuquerque, 467 Jaraguá CEP 57025-901 Maceió ALTel.: (82) 3336-1237 www.acmaceio.com.br

associação comercial e industrial do amapá – acia

R. General Rondon, 1.385 Bairro CentralCEP 68900-130 Macapá APTel.: (96) 3223-3416www.aciamapa.com.br

federação das associações comerciais e empresariais

do amazonas – facea

R. Guilherme Moreira, 281 Centro CEP 69005-300 Manaus AM Tel.: (92) 3633-2052 www.aca.org.br

federação das associações comerciais da bahia – faceb

R. Miguel Calmon, 308 Ed. Nelson de Faria 8º andarCEP 40015-010 Salvador BA Tel.: (71) 3241-0852 www.sistemafaceb.com.br

federação das associações comerciais do ceará – facc

R. Dr. João Moreira, 207 Centro CEP 60030-000 Fortaleza CETel.: (85) 3255-2713

federação das associações comerciais e industriais do

distrito federal - facidf

SCS Quadra 02 Ed. Palácio do Comércio 1º andar CEP 70318-900 Brasília DFTel.: (61) 3225-4002 www.facidf.com.br

federação das associações comerciais, industriais e

agropastoris do espírito santo - faciapes

Av. Jerônimo Monteiro, 955 2º andar CentroCEP 29010-001 Vitória ESTel.: (27) 3233-2929

federação das associações comerciais, industriais e

agropecuárias de goiás – facieg

R. 143 esquina com r. 148 quadra 66 lote 1 Setor MaristaCEP 74170-110 Goiânia GOTel.: (62) 3545-3001 www.facieg.com.br

federação das associações empresariais do maranhão

faem

Pç. Benedito Leite, 264 Centro CEP 65010-080 São Luís MATel.: (98) 3221-5609

federação das associações comerciais e empresariais

do mato grosso – facmat

R. Galdino Pimentel, 14 2ª sobreloja Ed. Palácio do ComércioCEP 78005-020 Cuiabá MTTel.: (65) 3317-1661 www.facmat.com.br

federação das associações comerciais e industriais do

mato grosso do sul – facims

R. Brasil, 205 Centro CEP 79010-230 Campo Grande MSTel.: (67) 3382-3435 www.facims.com.br

federação das associações comerciais, industriais,

agrícolas e de serviços de minas gerais – federaminas

Av. Afonso Pena, 726 15º andar CentroCEP 30130-003 Belo Horizonte MGTel.: (31) 3078-7000 www.federaminas.org.br

federação das associações comerciais, industriais e

agrícolas do pará – faciapa

Av. Presidente Vargas, 158 sala 603 CEP 66010-000 Belém PATel.: (91) 4005-3914 www.acp.com.br

80 cacb 2001 / 2005

federações

Page 81: CACB 2001 / 2005

federação das associações comerciais e empresariais

da paraíba – facepb

Av. Floriano Peixoto, 715 1º andar CEP 58100-001 Campina Grande PB Tel.: (83) 3341-3306

federação das associações comerciais, industriais e

agropecuárias do paraná – faciap

R. Heitor Stockler de França, 356 Centro CEP 80030-030 Curitiba PRTel.: (41) 3259-3000 www.faciap.org.br

federação das associações comerciais de pernambuco

facep

R. do Bom Jesus, 215 1º andar Bairro do Recife AntigoCEP 50030-170 Recife PETel.: (81) 3224-2854

associação comercial piauiense – acp

R. Sen. Teodoro Pacheco, 988 Ed. Palácio do Comércio sala 207 CEP 64001-060 Teresina PITel.: (86) 3221-3430

federação das associações comerciais e empresariais

do rio de janeiro – facerj

R. do Ouvidor, 63 6º andar CEP 20040-030 Rio de Janeiro RJTel.: (21) 2221-0143 www.facerj.org.br

federação das associações comerciais do rio grande

do norte – facern

Av. Duque de Caxias, 191 Ribeira CEP 59012-200 Natal RNTel.: (84) 3211-0501www.acrn.org.br

federação das associações comerciais e de serviços do

rio grande do sul – federasul

Largo Visconde de Cairu, 17 6º andar Palácio do Comércio CEP 90030-110 Porto Alegre RSTel.: (51) 3211-2011 www.federasul.com.br

federação das associações comerciais de rondônia

facer

Av. Pres. Dutra, 2821 Centro CEP 78900-500 Porto Velho ROTel.: (69) 3223-9284

federação das associações comerciais e industriais de

roraima - facir

Av. Jaime Brasil, 223 1º andar CentroCEP 69301-350 Boa Vista RRTel.: (95) 3224-6164www.acirr.com.br

federação das associações comerciais e industriais de

santa catarina – facisc

Av. Osmar Cunha, 183 Bloco C Sala 601 Ed. Ceisa CenterCEP 88015-900 Florianópolis SC Tel.: (48) 3028-8844 www.facisc.com.br

federação das associações comerciais de são paulo

facesp

R. Boa Vista, 51 9º andar CEP 01014-911 São Paulo SPTel.: (11) 3241-3938 www.facesp.com.br

federação das associações comerciais, industriais e

agrícolas de sergipe – faciase

R. José Prado do Franco, 557 CentroCEP 49010-110 Aracaju SETel.: (79) 3211-9767www.acese.org.br

federação das associações comerciais e industriais de

tocantins – faciet

Quadra 104 Sul Conjunto 2 lote 17 Edifício Bahia sala 205 CEP 77100-030 Palmas TOTel.: (63) 3215-5319

81quatro anos de transformação

O Sistema CACB está presente nos vinte e seis Estados brasileiros e no

Distrito Federal e em mais de dois mil municípios, por meio das federações e

associações comerciais.

encerramento

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CACB 2001 / 2005 QUATRO ANOS DE TRANSFORMAÇÃOé uma publicação que sintetiza as atividades nesse período da

Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB.

SCS Quadra 03 Bloco A Edifício CACB nº 126 CEP 70313-916 Tel.: (61) 3321-1311 Brasília DF Brasil www.cacb.org.br

ImpressãoRona Editora

Belo Horizonte MG Brasil

Capa papel Curious Metallics Keayk Rusted 300gMiolo papel couché fosco 145g

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SCS Quadra 03 Bloco A Edifício CACB nº 126 CEP 70313-916 Tel.: (61) 3321-1311 Brasília DF Brasil www.cacb.org.br

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