CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no...

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DEPTº DE ENGENHARIA AMBIENTAL - DEA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA MESTRADO PROFISSIONAL EM GERENCIAMENTO E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS NO PROCESSO PRODUTIVO SALVADOR 2009 ALESSANDRA KEIKO NAKAGAWA CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA

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DEPTº DE ENGENHARIA AMBIENTAL - DEA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAESCOLA POLITÉCNICA

MESTRADO PROFISSIONAL EMGERENCIAMENTO E TECNOLOGIAS

AMBIENTAIS NO PROCESSO PRODUTIVO

SALVADOR 2009

ALESSANDRA KEIKO NAKAGAWA

CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM

PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA

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Universidade Federal da Bahia

Escola Politécnica

Mestrado em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo –

Ênfase a Produção Limpa – MEPLIM

ALESSANDRA KEIKO NAKAGAWA

CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS

UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA

Salvador

2009

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ALESSANDRA KEIKO NAKAGAWA

CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS

UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA

Dissertação apresentada ao Mestrado em

Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no

Processo Produtivo – Ênfase em Produção

Limpa – MEPLIM, Escola Politécnica,

Universidade Federal – UFBA, como requisito

parcial para obtenção do grau de mestre.

Orientador: Profº Dr. Asher Kiperstok

Co-orientadora: Profª Drª. Karla P. Oliveira-

Esquerre.

Salvador

2009

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Nakagawa, Alessandra Keiko Caracterização do Consumo de Água em Prédios

Universitários: o Caso da UFBA / Alessandra Keiko Nakagawa. – Salvador, 2008.

183p.: il.color

Orientador: Prof. Dr. Asher Kiperstok Co-orientadora: Profª. Dra. Karla P. Oliveira-Esquerre Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal da

Bahia. Escola Politécnica, 2008. 1. Uso Racional da Água 2. Prédios universitários 3.

Consumo per capita 4. Consumos especiais 5. Gerenciamento da demanda. 6. Descentralização da gestão. I.Universidade Federal da Bahia.Escola Politécnica II. Kiperstok, Asher. III.Titulo.

“Ao imprimir este trabalho frente e verso estamos economizando 2,56 litros de água.”

“ONG Instituto Akatu – pelo Consumo Consciente”

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TERMO DE APROVAÇÃO

ALESSANDRA KEIKO NAKAGAWA

CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS

UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA

Dissertação de Mestrado submetida à banca examinadora designada pelo Colegiado do Mestrado em Tecnologias Limpas no Processo Produtivo, como parte dos

requisitos necessários para obtenção do grau de Mestre em Tecnologias Limpas no Processo Produtivo, pela seguinte banca examinadora:

Prof. Asher Kiperstok – Orientador_________________________________________ Doutor em Engenharia Química e Meio Ambiente - UMIST, Inglaterra Universidade Federal da Bahia Prof.ª Karla Oliveira Esquerre – Co-orientadora_______________________________ Doutora em Engenharia Química - UNICAMP Universidade Federal da Bahia Prof. Ricardo Franci Gonçalves ___________________________________________ Doutor em Engenharia do Tratamento e Depuração de Águas – INSA de Toulouse, França Universidade Federal do Espírito Santo Prof.ª Vivien Luciane Viaro _____________________________________________ Doutora em Saneamento e Ambiente – UNICAMP Universidade Federal da Bahia

Salvador, 27 de Janeiro de 2009

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Aos meus pais Hiroshi e Tereza,

por toda a dedicação para a minha formação,

Ao meu querido esposo Afonso,

E as minhas princesinhas Alice e Clarice,

pela compreensão nos momentos de ausência

e pelo carinho recebido.

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AGRADECIMENTOS

À Deus, causa maior de toda existência, grande fortaleza nos momentos difíceis, que sempre

gera oportunidades de crescimento, sem o qual não seria possível a realização deste

trabalho.

Aos meus pais Hiroshi e Tereza pelo amor, carinho, paciência e dedicação de toda uma vida e

principalmente por me darem a oportunidade de crescer pessoalmente e profissionalmente.

Ao meu querido esposo Afonso, companheiro de todas as horas, que pacientemente com todo amor, incentivo e dedicação contribuiu bastante na realização deste trabalho.

Às minhas filhas queridas Alice e Clarice, que na medida do possível puderam entender a

ausência física de sua mamãe nas brincadeiras.

Aos meus irmãos Verônica, Maria Tereza e Hiroshi pelos momentos de descontração, pelo

amor e incentivo dedicados.

Aos meus sogros Francisco e Salete pelo apoio sempre presente.

Ao meu querido orientador Asher Kiperstok, pela paciência, dedicação, orientação e ensinamentos, que enriqueceram este trabalho e por ter me dado essa oportunidade de

desenvolver esse estudo e a realização de um sonho.

À minha tão meiga co-orientadora Karla Esquerre, por ter sido peça fundamental para o fechamento deste trabalho.

Aos professores participantes da banca examinadora, pela gentileza da participação e

contribuição para melhoria deste trabalho.

Aos bolsistas do Programa ÁGUAPURA Hugo, Bruno, Élio, Jamile Keiko, Joacyr, Adriele,

o pessoal do Grupo Permanecer, estagiários Israel, André, Janete, pela ajuda na realização

das coletas de dados, arrumação e entrevistas.

Aos colegas do Programa ÁGUAPURA profº Pedro Ornelas, Paulo, Alan, Beth, pela amizade, paciência, disposição e auxílio na aquisição de dados muito importantes para a

dissertação.

Aos mestres e amigos Areobaldo e Lívia Castello Branco pelo incentivo, apoio e companheirismo durante essa trajetória.

Aos amigos Carlos Heleno, Augusto Sá, Ana Cláudia, que me deram oportunidade para essa

jornada.

A todos colegas e amigos da EMBASA, especialmente a Cantídio Duarte, Maurício Grossi,

Ney, Daniel, Anísio, “Pássaro” e Ana pelo apoio e compreensão no trabalho e pelas

horas de descontração.

Aos docentes, colegas e funcionários da Rede de Tecnologias Limpas (TECLIM da UFBA), em especial a Suzete, Lígia, Jaqueline e Linda, pelo aprendizado, convívio e presteza.

A todas as pessoas que de alguma forma ajudaram na realização desta pesquisa.

Meus sinceros agradecimentos.

Alessandra Keiko Nakagawa Costa

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“ Sem sonhos, as perdas se tornam insurpotáveis,

as pedras do caminho se tornam montanhas,

os fracassos se transformam em golpes fatais.

Mas, se você tiver grandes sonhos ...

seus erros produzirão crescimento,

seus desafios produzirão oportunidades,

seus medos produzirão coragem.

.... Nunca desista dos seus sonhos.”

Augusto Cury

Este trabalho é a materialização de um sonho.

Alessandra Keiko Nakagawa Costa

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RESUMO

O Programa ÁGUAPURA – Programa de Uso Racional de Água da Universidade

Federal da Bahia (UFBA) vem sendo desenvolvido desde 2001 visando reduzir o consumo de

água através de minimização das perdas e desperdícios, implantando equipamentos e

orientando o seu uso mais racional na UFBA e a implantação de Tecnologias Limpas. Esta

dissertação tem como objetivo analisar e caracterizar o consumo de água nesta universidade.

Para tanto procurou-se traçar um perfil de consumo de água considerando adequado para

servir de referência às unidades da UFBA através de cinco linhas de estudo: 1 - estudo do

consumo de água; 2 - levantamento dos consumidores (população equivalente); 3 - estudo do

consumo especial (destiladores e equipos); 4 - perdas físicas; e por fim, 5 - a caracterização do

consumo que abrange as linhas anteriores. Como resultados obtidos deste trabalho no objetivo

1, além do acervo gerado de informações, observou-se a redução do consumo da UFBA, fruto

do trabalho do Programa. O consumo mensal da UFBA no início da série histórica, 1998-

2000, era de aproximadamente 26.000 m3, reduzindo-se a 15.000 m

3 nos anos de 2006 e 2007.

Essa redução de 45% no consumo demonstra a evolução da universidade quanto à

racionalização do consumo de água, principalmente com as ações do Programa. Através dos

resultados obtidos no objetivo 2, chegou-se a influência da população permanente

(funcionários) sobre o consumo nas unidades pesquisadas, de onde se pôde observar que é

maior do que o dos próprios estudantes; já o objetivo 3 foi identificado grande desperdício nos

destiladores e equipos, e levantadas algumas alternativas como substituição de equipamento,

regulagem, reuso da água de resfriamento; em perdas físicas, não teve um estudo mais

aprofundado, porém sabe-se da sua importância para a obtenção do volume perdido de água;

na construção de indicadores de consumo, com necessidade de separação de unidades por

tipologia, e servir de parâmetro unidades de melhor desempenho para a gestão da unidade.

Associado a esse trabalho com resultado econômico, ressalta-se a importância e eficiência no

controle do consumo de água das unidades através da descentralização da gestão.

Palavras – chave: Uso Racional de Água, Prédios universitários, consumo per capita,

consumos especiais, gerenciamento da demanda, descentralização da gestão.

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ABSTRACT

The Program ÁGUAPURA for a rational use of water at the Federal University of Bahia

(UFBA) has been developed since 2001 seeking to reduce the consumption of water through

minimizing the losses and wastes, implementing equipment and giving orientation to a more

rational use of water at UFBA and the implementation of Clean Technologies. This

dissertation proposes to analyze and to characterize of the consumption of water at this

university. To do so, a profile of the ideal consumption of water was designed to serve as

reference to the units at UFBA through five study lines: 1 – a study of consumption of water;

2 – the number of consumers (equivalent population); 3 – a study of special consumption

(distillers and equipments);4 – physical losses; and finally, 5 – the characterization of the

consumption which embraces the previous lines. As a result of this study in objective 1,

besides the information obtained, it was also noticed the reduction in the consumption of

water at UFBA .The monthly consumption at UFBA in the beginning of the historic series,

1998-2000, was approximately 26.000 m3, reduced to 15.000 m3 in the years 2006 and

2007.This reduction of 45% in the consumption demonstrates the evolution of the university

as to the rationalization of the consumption of water, mainly with the actions of the Program.

Through the results obtained in objective 2, arrived at the influence of the permanent

population (employees) about the consumption in the researched units, where we can observe

that is bigger than the students themselves; in objective 3 it was observed a great waste in the

distillers and equipments, and raised some alternatives such as substitution of equipment,

adjustment, reutilization of cooling water;in physical losses, did not have a deeper study,

although know its importance to obtain the wasted volume of water; the construction of

indicators of consumption, with the need to separate units by typology, and to serve as

parameter units of better performance for the administration of the unit. Associated with this

work with economical result, it stands out the importance and efficiency in the control of the

consumption of water in the units through the decentralization of the administration.

Key words – rational use of water, university building, per capita consumption, special

consumptions, administration of the demand, decentralization of the administration.

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURA

ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

ABRH Associação Brasileira de Recursos Hídricos

AD Água Destilada

ÁGUAPURA Programa de Uso Racional de Água – UFBA

AR Água de Resfriamento

DTA Documento Técnico de Apoio do PNCDA

EMBASA Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A

EPUFBA Escola Politécnica da UFBA

EQUIPO Equipamento Odontológico (cadeira de dentista)

ESTEC Escritório Técnico de Construção

FEC Faculdade de Engenharia da Unicamp

FOUFBA Faculdade de Odontologia da UFBA

HOSPMEV Hospital de Medicina Veterinária

IC Indicador de consumo de água

ICe Indicador de consumo estimado de água

ICh Indicador de consumo histórico de água

IR Impacto de redução do consumo de água

IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas

PE População Equivalente

PNCDA Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água –

Ministério das Cidades

PNUD Relatório de Desenvolvimento Humano

PROSAB Programa de Pesquisas em Saneamento Básico

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PURA Programa de Uso Racional da Água – USP

QUIMIS QUIMIS Aparelhos Científicos

RPU Responsável pela unidade

SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

SAD Superintendência Administrativa/UFBA

SANASA Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A

SUPAC Superintendência Acadêmica/UFBA

TECLIM Rede de Tecnologias Limpas – Escola Politécnica/UFBA

UFBA Universidade Federal da Bahia

USP Universidade de São Paulo

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

VDR Válvula de descarga com volume reduzido

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 - Teste de detecção de vazamentos em bacias sanitárias.................................. 11

Figura 2.2 - Desempenho dos edifícios ao longo do tempo, sem manutenção periódica ... 12

Figura 2.3 - Desempenho dos edifícios ao longo do tempo, com manutenção periódica ... 12

Figura 2.4 – Fluxograma Metodologia de Gestão de Consumo de Água/Energia ............. 22

Figura 3.1 - Sistema de monitoramento do consumo de água das unidades ...................... 27

Figura 3.2 - Média diária das 30 últimas leituras em m3/dia de uma unidade de ensino ....

.............................................................................................................................. 28

Figura 3.3 - Médias mensais dos 24 últimos meses em m³/dia de uma unidade de ensino

.............................................................................................................................. 28

Figura 3.4 - Histograma de consumo do Centro de Convivência – Evento estudantil

(acampamento) ........................................................................................................... 30

Figura 3.5 – Campus Ondina/Canela e Federação da UFBA ............................................ 33

Figura 4.1 - Série histórica do consumo mensal de água (m3) na universidade ................. 35

Figura 4.2 - Histórico mensal do consumo de água da UFBA (m3) ................................. 35

Figura 4.3 - Estatística da população da UFBA ............................................................... 38

Figura 4.4 - Relatório de Planejamento – Unidade: Administração (exemplo) ................. 43

Figura 4.5 – Água de resfriamento do destilador ............................................................. 59

Figura 4.6 – Destilador de Odontologia ........................................................................... 59

Figura 4.7 – Sistema de destilação compacto ................................................................... 60

Figura 4.8 - Desenho esquemático do destilador .............................................................. 61

Figura 4.9 – Modelos de destiladores de água - Fabricantes Nova Técnica e Quimis ....... 62

Figura 4.10 – Bidestilador de água em vidro – modelo Q341 V24B – QUIMIS ............... 64

Figura 4.11 – Desenho esquemático com registro fixador de vazão para o destilador .......

.............................................................................................................................. 69

Figura 4.12 – Laboratório 1º andar do Instituto de Geociências ....................................... 70

Figura 4.13 – Foto do destilador modelo 2002 da GFL do Laboratório Laviet – Instituto de

Biologia/UFBA .......................................................................................................... 73

Figura 4.14 – Mono destilador com viso de vidro para demonstração – GFL ................... 73

Figura 4.15 - Destilador de água automático ................................................................... 75

Figura 4.16 – Modelo de Bidestilador de Água Q341B22 ................................................ 76

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Figura 4.17 – Foto do equipo da sala de atendimento ao público – Unidade de Odontologia

.............................................................................................................................. 78

Figura 4.18 – Cuspideira manchada pelo contínuo consumo de água ............................... 79

Figura 4.19 – Cortador de gesso ...................................................................................... 80

Figura 4.20 - Aspirador Odontológico de Alta Potência - Sug Up .................................... 82

Figura 4.21 - Gráfico do Instituto de Biologia – rompimento da tubulação externa do

prédio – 2006 ............................................................................................................. 84

Figura 4.22 - Gráfico do Instituto de Biologia – rompimento da tubulação externa do

prédio – 2008 ............................................................................................................. 85

Figura 4.23 - Pontos freqüentes de vazamentos em rede de distribuição (percentuais

ilustrativos baseados em experiência da SANASA) .................................................... 86

Figura 4.24 - Pontos freqüentes de vazamentos em ramais (percentuais ilustrativos

baseados em experiência da SANASA) ...................................................................... 86

Figura 4.25 – Consumo das unidades em relação à população equivalente dos alunos de

graduação nos dias da semana das unidades de ensino sem laboratório ....................... 87

Figura 4.26 – Consumo das unidades em relação à população equivalente dos alunos de

graduação nos dias da semana das unidades de ensino com laboratório....................... 89

Figura 4.27 - Médias mensais do consumo dos últimos 24 meses – Instituto de Biologia . 90

Figura 4.28 - Consumo per capita das unidades em relação à população equivalente dos

alunos de graduação, 2007, nos dias da semana .......................................................... 91

Figura 4.29 - Consumo histórico diário da unidade de Administração (dados de 2005 a

2008) .......................................................................................................................... 92

Figura 4.30 - Consumo histórico diário da unidade de Filosofia (dados de 2006 a 2008) 93

Figura 4.31 - Consumo histórico diário da unidade de Politécnica (dados de 2005 a 2008)

.............................................................................................................................. 93

Figura 4.32 - Consumo histórico diário da unidade de Biologia (dados de 2005 a 2008) .. 94

Figura 4.33 - Consumo histórico diário da unidade de Arquitetura (dados de 2005 a 2008)

.............................................................................................................................. 94

Figura 4.34 - Localização em croqui do hidrômetro do Hospital de Medicina Veterinária

.............................................................................................................................. 97

Figura 4.35 - Fotografias do hidrômetro do Hospital de Medicina Veterinária.................98

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LISTAS DE TABELAS

Tabela 2.1 - Equações para o cálculo de consumo mensal de água de referência (m3/mês)

.............................................................................................................................. 5

Tabela 2.2 - Valores médios de perda diária de água em função de vazamentos em

torneiras ..................................................................................................................... 16

Tabela 2.3 - Processos e produtos com possibilidades de aplicação – Edifícios Privados e

Públicos .................................................................................................................... 21

Tabela 4.1 - Exemplo para obtenção da População Equivalente de uma unidade ............. 42

Tabela 4.2 – Exemplo da Distribuição Temporal do Instituto de Biologia ....................... 44

Tabela 4.3 – Exemplo da Obtenção da População Equivalente dos alunos de Graduação do

Instituto de Biologia ................................................................................................... 44

Tabela 4.4 – Elementos identificados na universidade para a composição da população

equivalente com os respectivos pesos ......................................................................... 46

Tabela 4.5 - Distribuição da população equivalente das unidades de ensino sem laboratório

com equipamentos consumidores de água................................................................... 51

Tabela 4.6 – Distribuição da população equivalente das unidades de ensino com

laboratório que contém equipamentos com maior consumo de água ........................... 52

Tabela 4.7 – Distribuição da população equivalente das unidades administrativas ........... 53

Tabela 4.8 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades de ensino com

laboratório que contém equipamentos com maior consumo de água ............................ 55

Tabela 4.9 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades de ensino sem

laboratório com equipamentos consumidores de água ................................................. 56

Tabela 4.10 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades administrativas e per

capita geral ................................................................................................................. 57

Tabela 4.11 – Resumo em quantidade dos laboratórios e destiladores nas unidades ......... 59

Tabela 4.12 – Unidades de ensino e destiladores ............................................................. 63

Tabela 4.13 - Comparativo AR/AD medido in loco e o recomendado pelo fabricante ...... 65

Tabela 4.14 – Tabela de tarifas sistema de abastecimento de água para prédios públicos .

.............................................................................................................................. 68

Tabela 4.15 – Resumo da entrevista sobre o tempo de acionamento da cuspideira durante

os procedimentos ........................................................................................................ 81

Tabela 4.16 – População de alunos nas unidades de ensino sem laboratório ................... 88

Tabela 4.17 - Intervenções do Projeto ÁGUAPURA no Hospital de Medicina Veterinária

............................................................................................................................ 102

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Tabela 4.18 - Gastos anuais da UFBA com as contas de água no HospMev ................... 104

Tabela 4.19 - Gastos semestrais da UFBA com as contas de água no HospMev ............ 105

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LISTA DE QUADROS

Quadro 4.1 – Unidades de Ensino com Laboratório que contém equipamentos com maior

consumo de água ........................................................................................................ 39

Quadro 4.2 – Unidades de Ensino sem Laboratórios com equipamentos consumidores de

água ........................................................................................................................... 39

Quadro 4.3 – Unidades Administrativas .......................................................................... 40

Quadro 4.4 – Unidades – Hospitalares............................................................................. 40

Quadro 4.5 – Unidades – Residências Universitárias ....................................................... 40

Quadro 4.6 – Unidades – Outros ..................................................................................... 40

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 4.1 – Relação de AR/AD das unidades da UFBA versus quantidade de destiladores

.............................................................................................................................. 65

Gráfico 4.2 – Consumo médio mensal dos destiladores das unidades da UFBA ............... 66

Gráfico 4.3 - Volume necessário e desperdiçado da água de resfriamento durante o

processo de destilação da água. .................................................................................. 67

Gráfico 4.4 – Consumo mensal da AR e custo por unidade de água consumida e geração de

efluentes ..................................................................................................................... 68

Gráfico 4.5 - Distribuição da População Equivalente de Alunos por faixas de horário

(Projeto do HospMev) .............................................................................................. 100

Gráfico 4.6 – Consumo Médio Mensal (m3) do Hospital de Medicina Veterinária – Leitura

da Embasa ................................................................................................................ 103

Gráfico 4.7 – Consumo Médio Mensal (m3) do HospMeV – Comparativo Embasa x

ÁGUAPURA .......................................................................................................... 104

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 2.1 – Impacto de redução do consumo de água .................................................. 8

Equação 4.1 – Consumo de água total da unidade ........................................................... 47

Equação 4.2 – Consumo total da população da unidade ................................................... 47

Equação 4.3 – População Equivalente – alunos de graduação .......................................... 47

Equação 4.4 – População Equivalente – alunos de pós-graduação ................................... 47

Equação 4.5 – População Equivalente - professores ........................................................ 47

Equação 4.6 – População Equivalente - funcionários ....................................................... 47

Equação 4.7 – População Equivalente – outros consumidores ......................................... 47

Equação 4.8 – População Equivalente - total ................................................................... 47

Equação 4.9 – População Equivalente – total (resumo).................................................... 48

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xviii

SUMÁRIO

Pág

RESUMO ............................................................................................................................ vii

ABSTRACT........................................................................................................................ viii

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ........................................................................ ix

LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................ xi

LISTA DE TABELAS ........................................................................................................ xiv

LISTA DE QUADROS ...................................................................................................... xvi

LISTA DE GRÁFICOS ..................................................................................................... xvii

LISTA DE EQUAÇÕES .................................................................................................... xviii

Capítulo 1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1

Capítulo 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................... 4

2.1 PROGRAMAS DE RACIONALIZAÇÃO DE ÁGUA EM PRÉDIOS PÚBLICOS ........ 4

2.1.1 Programa Nacional de Combate ao Desperdício da Água (PNCDA) .................... 4

2.1.2 Programa de Uso Racional de Água – PURA (USP-SABESP) .............................. 6

2.1.3 Programa de Conservação de Água - Pró-Água (Unicamp).................................. 9

2.1.4 Outros Trabalhos e Programas Nacionais ............................................................. 13

2.2 PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DA ÁGUA .......................................................... 14

2.2.1 Tecnologias para a Promoção do Uso Racional da Água em Sistemas

Prediais............................................................................................................................. 14

2.2.2 Avaliação dos Avanços das Tecnologias Disponíveis ............................................. 20

2.3 PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA A GESTÃO DO CONSUMO DE

ÁGUA/ENERGIA EM EDIFICAÇÕES............................................................................... 22

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Capítulo 3 - O PROGRAMA DE USO RACIONAL DE ÁGUA DA UFBA -

ÁGUAPURA ...................................................................................................................... 25

3.1 OBJETIVOS .................................................................................................................. 25

3.2 HISTÓRICO .................................................................................................................. 25

3.3 METODOLOGIA UTILIZADA PELO PROGRAMA ÁGUAPURA ............................. 26

3.3.1 Levantamento do Sistema Hidráulico Predial ....................................................... 26

3.3.2 Monitoramento e Análise do Consumo de Água das Unidades ............................. 27

3.3.3 Detecção e Correção de Vazamentos Visíveis e Não Visíveis ................................ 29

3.3.4 Levantamento dos Hábitos dos Usuários ............................................................... 31

3.3.5 Utilização de Tecnologias de Processo e Produto para Racionalização do

Consumo .......................................................................................................................... 31

3.4 PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS ....................................................... 32

Capítulo 4 - CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NA UFBA ................... 34

4.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 34

4.2 ANÁLISE DO CONSUMO DE ÁGUA DA UFBA ....................................................... 34

4.3 LEVANTAMENTO DOS CONSUMIDORES - POPULAÇÃO EQUIVALENTE......... 41

4.3.1 Definição de População Equivalente ...................................................................... 41

4.3.1.1 Estudantes Graduação ....................................................................................... 42

4.3.1.2 Estudantes Pós-graduação ................................................................................. 45

4.3.1.3 Corpo Docente, Técnicos Administrativos, Terceirizados, Cantina,

Visitante e outros ...................................................................................................... 45

4.3.2 Modelo do consumo de água ............................................................................. 46

4.3.2.1 Exemplo - Biologia ............................................................................................ 48

4.3.3 Aplicação da População Equivalente ..................................................................... 50

4.3.4 Considerações Finais ............................................................................................... 57

4.4 ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE CONSUMOS ESPECIAIS ............................... 58

4.4.1 Destiladores ............................................................................................................. 58

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xx

4.4.1.1 Equipamentos de Destilação .............................................................................. 60

4.4.1.2 Materiais e Métodos .......................................................................................... 62

4.4.1.3 Diagnóstico dos Destiladores da UFBA ............................................................. 63

4.4.1.4 Proposições ....................................................................................................... 69

4.4.1.5 Considerações Finais......................................................................................... 76

4.4.2 Cadeiras Odontológicas (EQUIPOS) ..................................................................... 77

4.4.2.1 Cuspideiras dos equipamentos odontológicos .................................................... 78

4.4.2.2 Materiais e Métodos .......................................................................................... 79

4.4.2.3 Resultados e Discussões..................................................................................... 80

4.4.2.4 Proposições ....................................................................................................... 82

4.4.2.5 Considerações Finais......................................................................................... 83

4.5 ESTUDO DE PERDAS FÍSICAS .................................................................................. 83

4.6 CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DAS UNIDADES ACADÊMICAS ................. 87

4.6.1 Caracterização do Consumo ................................................................................... 87

4.6.2 Considerações Finais ............................................................................................... 95

4.7 REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA – ESTUDO DE CASO: HOSPITAL DE

MEDICINA VETERINÁRIA......................................................................................... 97

4.7.1 Diagnóstico .............................................................................................................. 97

4.7.2 Indicador de Consumo – Metodologia e Cálculo da População Equivalente ....... 99

4.7.3 Intervenção e Avaliação dos Resultados ................................................................ 101

4.7.4 Avaliação Financeira após a Intervenção – Dados da Embasa ............................. 103

4.7.5 Considerações Finais ............................................................................................... 105

Capítulo 5 - CONCLUSÕES ............................................................................................. 107

Capítulo 6 - PROPOSIÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .................................... 111

Capítulo 7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 112

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xxi

APÊNDICE

APÊNDICE A – Quadro Geral de consumos especiais – destiladores ................................... 119

APÊNDICE B - Quadro Geral de consumo especial – equipos ............................................. 129

APÊNDICE C – Coleta de dados dos equipos – amostragens ............................................... 133

APÊNDICE D – Entrevista com estudantes de odontologia .................................................. 140

APÊNDICE E – Gráficos de consumo, per capita e série histórica das unidades de

ensino com e sem laboratórios, e unidades administrativas ................................................... 142

ANEXO

Anexo A - Avaliação dos Avanços das Tecnologias Disponíveis. ......................................... 165

Anexo B – Estudo de Perigo – Pimenta (2004) ..................................................................... 170

Anexo C – Sistema Operacional do destilador e detalhe esquemático do modelo 341

da QUIMIS .......................................................................................................................... 180

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1

Capítulo 1

INTRODUÇÃO

O Brasil possui grande disponibilidade hídrica, porém distribuída de forma desigual em

relação à densidade populacional. Entre os estados brasileiros pode-se observar enormes

discrepâncias em relação a esse aspecto. Enquanto que no ranking nacional Roraima apresenta

a maior disponibilidade hídrica do país chegando a 1.506.488 m3/hab.ano, Pernambuco

apresenta a menor disponibilidade, com 1.270 m3/hab.ano. (REBOUÇAS, 1994, apud

TUNDISI, 2003). Enquanto um habitante de Moçambique usa, em média, menos de 10 litros

de água por dia, um europeu consome entre 200 e 300 L, e um norte-americano, 575 L (em

Phoenix, no Arizona, o volume ultrapassa a 1 mil). Um norte-americano usa mais água em um

banho de cinco minutos do que um morador de favela de país em desenvolvimento usa num

dia inteiro”, compara o Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD, 2006). No Brasil, em

cidades acima de 250000 habitantes o consumo per capita varia de 150 a 300 litros/hab.dia

(VON SPERLING, 1996).

O desperdício e o uso irracional da água são problemas que afligem o mundo com

relação ao seu futuro próximo. No Brasil a situação não é diferente, pois cada gota

desperdiçada significa dinheiro jogado fora e mau uso das fontes de água doce, agravando

problema do abastecimento da população com água potável. Além do desperdício, as fontes

de água ainda sofrem agressões cometidas pelo ser humano por meio de disposição

inadequada dos resíduos químicos, esgotos e matéria orgânica, influenciando no número de

casos de doenças relacionadas à água, afetando sensivelmente a qualidade de vida dos seres

vivos.

A falta de informação da população quanto ao uso controlado de água nas residências,

escritórios, escolas e demais prédios, associada à falta de incentivo aos consumidores para

evitar o desperdício de água, são fatos que preocupam na perspectiva do desenvolvimento

sanitário.

A água com a sua escassez está se tornando, rapidamente, um recurso muito valioso. A

cobrança pelo seu uso já é uma realidade em alguns estados do país, atribuindo-se valor a este

bem, o que até alguns anos atrás parecia inconcebível, já que a idéia da água ser uma

substância infinita encontra-se enraizada na cultura de parcela da população.

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2

Com base em conceitos de desenvolvimento sustentável (KIPERSTOK, 2002) e

Produção Limpa (UNEP, 2008), um programa de uso racional da água vem sendo

desenvolvido na Universidade Federal da Bahia desde 2001 buscando atuar, efetivamente, na

racionalização do seu consumo e no combate ao desperdício da água.

Esta pesquisa visa caracterizar o consumo dos prédios da UFBA, além de descrever os

resultados do Programa ÁGUAPURA. Buscou-se demonstrar avanços conseguidos e os

limites identificados no combate às perdas e ao desperdício de água, de maneira a contribuir

com proposições que possam ser agregadas. Espera-se que estes resultados, juntamente com

uso de indicadores de consumo desenvolvidos, sirvam de base para novos planos de

intervenção e implantação de novas tecnologias.

A dissertação foi desenvolvida na linha de Pesquisa-Ação, tendo a pesquisadora

participação ativa no andamento do Programa e colaborando para os resultados esperados.

Essa linha pode ser definida em três principais momentos: a definição do problema, a

aprendizagem conjunta e o plano de ação (SIQUEIRA, 2001).

Os procedimentos de coleta de dados adotados para o desenvolvimento deste trabalho

foram divididos em: pesquisa documental (fotografias e mapas de localização); pesquisa

bibliográfica em revistas técnicas; documentos técnicos como os do Programa Nacional de

Combate ao Desperdício de Água (PNCDA) e outros programas existentes sobre o tema;

referências eletrônicas entre outras. O foco principal para o encaminhamento do trabalho foi o

acompanhamento das atividades do Programa ÁGUAPURA, como membro da equipe de

coordenação desse Programa.

Foram levantadas informações sobre os alunos e funcionários, e entrevistadas pessoas

que pudessem confirmar ocorrências de fatos marcantes desse trabalho, como professores,

funcionários, estudantes, técnicos da concessionária responsável pelo abastecimento de água e

esgotamento sanitário da cidade do Salvador – EMBASA, técnicos especialistas em

equipamentos economizadores, entre outros. Através do calendário escolar, pode-se

identificar a influência de eventos ocorridos durante o período da pesquisa na variação do

consumo mensal dos edifícios em questão, tais como vestibular e congressos e encontros

estudantis.

A partir desse levantamento é que foram construídos indicadores que permitissem

avaliar a redução do consumo de água nesta comunidade.

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3

Para um melhor entendimento, este trabalho foi dividido em sete capítulos. O primeiro

capítulo é este, de introdução. O segundo capítulo a seguir apresenta uma revisão da literatura

existente, enfatizando programas, metodologias de implantação, avanços tecnológicos, e uma

proposta para a gestão do consumo de água/energia. No terceiro capítulo é apresentada uma

contextualização do Programa ÁGUAPURA, abrangendo desde a sua origem aos resultados

alcançados; no quarto capítulo inicia-se a caracterização do consumo de água em prédios

universitários, onde é apresentada uma análise do consumo de água da UFBA, o estudo para a

obtenção da população equivalente consumidora de água, o estudo dos equipamentos de

consumo especial – destiladores e equipos, um breve estudo sobre perdas físicas e a

caracterização do consumo das unidades – fruto de todos os estudos anteriores citados; no

quinto capítulo são apresentadas as conclusões, ilustrando os pontos de grande relevância da

pesquisa; o sexto capítulo contempla as proposições para trabalhos e futuros; no capítulo sete

são apresentadas as referências bibliográficas levantadas ao longo deste trabalho; e por fim,

encontram-se os apêndices e anexos gerados.

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4

Capítulo 2

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Neste capítulo são estudados alguns dos programas de racionalização da água de

relevância obtidas no Brasil, juntamente com tecnologias para sistemas prediais e

metodologias para gestão do consumo de água/energia em edificações.

2.1 PROGRAMAS DE RACIONALIZAÇÃO DA ÁGUA EM PRÉDIOS PÚBLICOS

2.1.1 Programa Nacional de Combate ao Desperdício da Água (PNCDA)

Na esfera federal foi instituído um programa de conservação e uso racional da água de

abastecimento público - PNCDA, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, em abril de

1997, em articulação com o Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da

Amazônia Legal e com o Ministério das Minas e Energia. Hoje o Programa está vinculado ao

Ministério das Cidades. Ainda que sua política seja no âmbito urbano a sua formulação

contempla a possibilidade de uma futura integração com outros usos, como a irrigação,

indústria, geração de energia. (PNCDA, 2004)

Este programa tem por objetivos específicos definir e implementar um conjunto de

ações e instrumentos tecnológicos, normativos, econômicos e institucionais, concorrentes para

uma efetiva economia dos volumes de água demandados para consumo nas áreas urbanas.

Trata-se, hoje, da busca da eficiência no uso da água “em todas as fases de seu ciclo de

utilização, desde a captação até o consumo final”. (SILVA, TAMAKI, GONÇALVES, 2004).

Na série de Documentos Técnicos de Apoio (DTA) do PNCDA, sugere-se a

determinação do índice de consumo para algumas tipologias de edifício: restaurantes –

número de refeições; escolas – número de alunos matriculados, hotéis – nº de hóspedes;

lavanderia – kg de roupa seca e laboratório – nº de procedimentos.

Para o cálculo dos consumos mensais de água utilizou as equações sugeridas por

Berenhause e Pulici (1983) apud Rocha et al. (1998). (TABELA 2.1)

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5

Tabela 2.1 - Equações para o cálculo de consumo mensal de água de referência (m3/mês)

Clubes esportivos Cm = 26 NC

Edifícios comerciais Cm = 0,08 AC

Escolas de 1º e 2º graus Cm = 0,05 AC+ 0,1 V + 0,7 F + 20

Escolas de nível superior Cm = 0,03 AC + 0,7 F + 0,8 BS + 50

Creches Cm = 3,8 F + 10

Hospitais Cm = 2,9 F + 11,8 BS + 2,5 L + 280

Hotéis de 1ª categoria (5, 4 e 3 estrelas) Cm = 6,4 BH + 2,6 L + 400

Hotéis de 2ª categoria Cm = 3,1 BH+ 3,1 L . 40

Lavanderias industriais Cm = 0,02 x Kg de roupa /mês

Restaurantes Cm = 7,5 F+ 8,4 BS

Fonte: Adaptado DTA B3 – PNCDA, 1999.

Onde: Cm = consumo mensal de água, m3; NC = número de chuveiros; AC = área

construída, m2; V = número de vagas; F = número de funcionários; BH = número de

banheiros; BS = número de bacias sanitárias; L = número de leitos.

Fazendo a aplicação da equação sugerida para a obtenção do consumo de água em

escola de nível superior, como referência para a Escola Politécnica da UFBA, que possui uma

área total construída de 22.000 m2, com 183 funcionários, incluindo professores e técnicos

administrativos, e 28 bacias sanitárias, obteve-se o consumo de 860,5 m3/mês ou 28,68

m3/dia. Atualmente, a Escola apresenta um consumo mensal de 464,64 m3/mês ou 15,49

m3/dia, pela média dos meses de junho a novembro de 2008. Diante dessa diferença observar-

se a possibilidade do super-dimensionamento do sistema hidráulico do prédio.

As seguintes atividades são consideradas no PNDCA: campanhas de conscientização;

levantamento do sistema hidráulico do edifício e dos procedimentos dos usuários relacionados

ao uso da água; diagnóstico do sistema, sobretudo vazamentos; plano de intervenção,

considerando campanhas educativas, manutenção do sistema, alteração de procedimentos de

uso da água, substituição de componentes convencionais por eficientes, reaproveitamento da

água; avaliação econômica; avaliação do impacto da redução.

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6

2.1.2 Programa de Uso Racional de Água – PURA (USP-SABESP)

O “PURA” – Programa de Uso Racional da Água foi criado em 1995, com o convênio

entre a SABESP - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, empresa de

saneamento básico de São Paulo com a Escola Politécnica da USP (através do Laboratório de

Sistemas Prediais) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Com o objetivo de reduzir o consumo de água no campus da USP em virtude dos altos

valores de consumo observados a SABESP concedeu para o programa um desconto nas

contas de água mensais da Cidade Universitária a fim de se criar um fundo destinado às

intervenções do PURA. Em contrapartida, a USP ficou responsabilizada por uma economia de

água efetiva a ser obtida com a implantação de todos os passos propostos, e pelo

desenvolvimento de uma metodologia de aplicação do programa em outras situações similares

futuras.

A metodologia aplicada para a implantação de Programa de Uso Racional da Água -

PURA em edifícios, enfatiza a importância de ações tecnológicas que visam o controle e

redução do consumo de água, tendo sido estruturada em quatro etapas descritas a seguir:

Auditoria do consumo de água; Diagnóstico do consumo de água no edifício; Plano de

Intervenção e Avaliação do impacto de redução do consumo de água (OLIVEIRA &

GONÇALVES, 1999).

A Auditoria do consumo de água considera o levantamento documental das

características físicas e funcionais do edifício, especialmente, o sistema hidráulico. É proposto

o levantamento do indicador de consumo – IC, relacionando o volume de água consumido em

um determinado período com o número de agentes consumidores. Esses valores constituem-se

em referência para a avaliação do impacto de redução do consumo de água, após cada uma

das ações implementadas no decorrer do PURA.

Ainda nesta etapa é proposto um diagnóstico preliminar que permita uma avaliação

prévia do consumo de água e a previsão do impacto de redução de consumo, utilizando o

indicador de consumo estimado – ICe e de sua comparação com o valor de indicador de

consumo no período histórico – ICh.

Informações das características físicas e funcionais do sistema hidráulico e das

atividades desenvolvidas no edifício são também obtidas nessa etapa contribuindo para o

entendimento do perfil do consumo de água no sistema. São levantados:

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7

• Sistema hidráulico predial: tipo de sistema de abastecimento e número do medidor;

localização e cadastro da quantidade e capacidade dos reservatórios; condições de

operação da torneira de bóia e o local de deságüe do extravasor e da tubulação de

limpeza do reservatório; pressão em pontos críticos do sistema; pontos de utilização do

sistema, suas características e condições de operação.

• Vazamentos visíveis e não visíveis: utilização de testes expeditos, como o teste do

hidrômetro e teste especiais, como o correlacionador de ruídos, geofone eletrônico e

haste escuta.

• Sistemas hidráulicos especiais: sistema de ar condicionado, sistema de ar comprimido,

sistema de vácuo, sistema de vapor com caldeira, sistema de hemodiálise por osmose

reversa, sistema de destilação e outros.

• Procedimentos dos usuários: atividade realizada com a maior discrição possível para

que os usuários não mudem de comportamento podendo mascarar as informações que

deverão ser repassadas ao profissional responsável pela campanha educativa. Os

principais ambientes observados são: cozinha, lavanderia, jardim e área externa,

sanitário, laboratório e outros, conforme a tipologia do edifício.

A segunda etapa consiste no Diagnóstico do consumo de água no edifício. Em síntese,

contém as informações obtidas na auditoria do consumo de água, possibilitando a elaboração

de um plano de intervenção com ações específicas para cada tipologia de edifício e a

consideração das características próprias de cada sistema. Considera o consumo diário de

água no período histórico; número de agentes consumidores; valor do indicador de consumo

de água no período histórico; desperdício diário estimado; índice de desperdício estimado;

perda por vazamento visível; índice de perda por vazamento visível; índice de vazamento

visível; perda por vazamento não-visível; índice de perda por vazamento não-visível; índice

de vazamento não-visível; perda diária total levantada no sistema; consumo diário de água em

sistemas hidráulicos especiais; procedimentos inadequados dos usuários relacionados ao

consumo de água.

A elaboração de um Plano de Intervenção consiste na terceira etapa. Nesta são focados

os pontos críticos do sistema, geralmente através da correção de vazamentos detectados. A

implantação de medição setorizada do consumo de água é um dos sistemas de controle que

permite a detecção de problemas. Além dessa intervenção realizada torna-se indispensável a

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8

realização de uma avaliação dessas ações implementadas, tanto após a realização da

implementação de cada uma delas, quanto ao final do plano de intervenção. Com o objetivo

de obter resultados sem a influência da adaptação dos usuários ao novo sistema, propõe-se

que o impacto de redução seja calculado após, no mínimo 15 dias da implementação de cada

ação e por um período mínimo de 15 dias.

Como etapas para a elaboração do plano de intervenção são necessários os seguintes

componentes: campanha de conscientização; correção de vazamentos: de grande importância

antes da substituição de componentes convencionais por economizadores de água, como

forma de evitar resultados enganosos; substituição de componentes convencionais por

economizadores de água; redução de perdas e reaproveitamento de água em sistemas

hidráulicos especiais, obtida por meio da manutenção adequada; e por fim a campanha

educativa, como forma de comunicação destinada aos usuários específicos, implementada

através de palestras dirigidas.

A substituição de componentes convencionais por economizadores de água ocasiona

uma redução do consumo de água independentemente da ação do usuário ou da sua

disposição em mudar de comportamento para reduzir o consumo de água. Deve ser

implementada quando o sistema estiver totalmente estável, sem nenhuma perda de água por

vazamento. É imprescindível o aperfeiçoamento da capacitação técnica de usuários

responsáveis pela manutenção no edifício, tendo-se em vista os novos componentes a serem

instalados. No entanto, segundo o PURA, o maior potencial para redução de consumo de água

nesses sistemas encontra-se na implementação de ações que visem o reaproveitamento de

água.

A quarta e última etapa do programa consiste na Avaliação do impacto de redução do

consumo de água. O impacto de redução do consumo é calculado conforme a Equação 2.1:

( )%100×−

=CAP

CDPCAP

IIIIR Eq. 2.1

onde, o IR é o impacto de redução do consumo de água por agente consumidor; ICAP é o

indicador de consumo antes do PURA e ICDP é o indicador de consumo depois do PURA.

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9

Essa informação de redução do consumo deve ser sempre repassada aos usuários do

sistema, através da campanha de conscientização, que tem a função de informar e incentivar o

usuário a economizar água.

2.1.3 Programa de Conservação de Água - Pró-Água (Unicamp)

O Pró-água/Unicamp teve início em maio de 1999, sendo desenvolvido pela Faculdade

de Engenharia Civil – FEC, e tem como objetivo geral a implantação de medidas que induza

ao uso racional da água nos edifícios localizados na Cidade Universitária Professor Zeferino

Vaz, Campinas, inclusive com o trabalho de conscientização dos usuários sobre a importância

da conservação desse insumo.

O Programa contempla duas fases. A Fase I considera o levantamento cadastral, a

detecção e conserto de vazamentos, a implantação de telemedição, a instalação de

componentes economizadores e a avaliação do desempenho pelos usuários. Já a Fase II

contempla a análise de tecnologias economizadoras para usos específicos e implantação de

sistema de gestão dos sistemas prediais no campus. (em andamento).

Antes do início do PRÓ-ÁGUA/UNICAMP existiam apenas seis hidrômetros no

campus, cuja única fonte de leitura era realizada pela concessionária local (SANASA). Após

o andamento do Programa ainda como meta está a instalação de hidrômetros eletrônicos,

interligados a uma central de medição através de cabos telefônicos. Foram necessárias obras

civis para a instalação hidráulica, e para a interligação com a rede telefônica (abertura de

valas, passagem dos condutores e depois dos cabos telefônicos, e fechamento das valas nos

locais onde ainda não existe rede telefônica ou a rede hidráulica encontra-se distante da rede

telefônica).

O Sistema de Telemedição constitui-se na principal ferramenta para a avaliação dos

resultados das ações deste Programa, já que propicia a leitura e armazenamento dos dados de

vazão instantânea e de totalização do volume de água consumido.

Foram instalados componentes de acionamento hidromecânico nos lavatórios e

mictórios, baseados nos seguintes aspectos: dispensa fonte energética para o seu

funcionamento; custo relativamente baixo, se comparado, por exemplo, com os componentes

eletrônicos; e são necessárias pequenas intervenções para a sua instalação. Foram utilizados,

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em ambos os casos, os valores de vazão e de tempo de acionamento recomendados pela

normalização brasileira.

Após as etapas de 1 a 4 da Fase I, foi aplicado um questionário para a avaliação do

desempenho das torneiras economizadoras pela população fixa dos edifícios do campus,

sendo delineado pelos seguintes tópicos: Caracterização dos usuários; Descrição das

atividades, freqüência de uso e tempo de acionamento das torneiras de lavatório; Opinião

sobre o desempenho das válvulas de mictórios e das torneiras de lavatório economizadoras

com relação às convencionais.

A Fase II encontra-se em andamento e consiste em duas etapas: análise de tecnologias

economizadoras para usos específicos e implantação de sistema de gestão dos sistemas

prediais no campus. Na segunda etapa, ainda não está sendo atualizado o banco de dados

eletrônico com os serviços de manutenção realizados pelo Escritório Técnico de Construção

(ESTEC). Em paralelo, o processo de tramitação das solicitações de serviços ao ESTEC, o

qual envolve a solicitação propriamente dita, a execução do serviço e o arquivamento do

pedido são lentos. De acordo com a experiência do programa para atendimento de uma

solicitação de troca de reparo de válvula de descarga, pode levar até dois meses entre a

solicitação e o arquivamento do ofício.

Um procedimento adotado pela equipe do PRÓ-ÁGUA UNICAMP durante as

varreduras e que poderia ser tomado como referência pelo ÁGUAPURA, é a utilização da

caneta hidrossolúvel nos vasos sanitários para a detecção de vazamentos conforme Figura 2.1.

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1o passo: Secar o interior da bacia sanitária com papel higiênico

2o passo: Passar a caneta hidrográfica solúvel em água no interior da bacia

3o passo: Fazer a detecção visual dos vazamentos

Cabe ressaltar que o teste deve ser realizado pelo menos meia hora após a utilização da bacia sanitária devido a reposição do fecho hídrico.

Figura 2.1 - Teste de detecção de vazamentos em bacias sanitárias

A universidade conta com o apoio de 58,8% das Unidades com a equipe de manutenção

própria; 38,8% das Unidades contam com a manutenção do ESTEC e 7,5% das Unidades

terceirizam a manutenção. A somatória das porcentagens ultrapassa 100% porque algumas

Unidades, além de contarem com o ESTEC, também terceirizam determinadas atividades. O

Programa pretende designar um "Gestor dos Sistemas Prediais" por Unidade ou por prédio,

cuja função será a detecção dos vazamentos nos pontos de consumo e encaminhamento da

ordem de serviço (O.S.) via internet.

Uma forma de reduzir os vazamentos consiste na realização de manutenção preventiva.

A importância desta manutenção pode ser justificada no comportamento do desempenho dos

componentes dos edifícios sem manutenção (FIGURA 2.2), onde a primeira curva decai

rapidamente e a segunda situação onde a deterioração do edifício é mais lenta, indicando o

limite mínimo de desempenho (D’HAVE apud LICHTENSTEIN, 1985, apud PEDROSO,

2002).

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conseqüência da deterioração natural dos materiais e componentes, no entanto, com a

implementação de manutenção periódica, essa data será postergada (PEDROSO, 2002).

2.1.4 Outros Trabalhos e Programas Nacionais

Outros trabalhos e campanhas foram desenvolvidos no país nos âmbitos estadual e

municipal, nos setores públicos e privados, com vistas ao combate ao desperdício de água.

• No Estado do Tocantins o tema foi tratado pelo Centro de Referência do Movimento de

Cidadania pelas Águas;

• Em maio de 2001, o Governo do Estado de São Paulo lançou o Programa Estadual de

Uso Racional da Água, cujo objetivo é reduzir em 20% o consumo de água em órgãos

públicos, como secretarias, escolas, hospitais, etc.

• Na Bahia, a concessionária EMBASA (Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A)

responsável pelo fornecimento de água para o Estado, não possui um programa

específico de combate ao desperdício da água, porém orienta os consumidores quanto

ao seu uso racional através da mídia, mesmo que de forma tímida.

• No município de Benevides no Estado do Pará foi desenvolvido o projeto “Preservação

de Água” por meio da Universidade do Estado do Pará, através do Programa “UEPA na

Praça”, com o objetivo de disseminar na população local a restauração dos hábitos

ambientais vinculados à qualidade e quantidade de água, tendo-se como abordagem o

dueto problemático desperdício-poluição (BEZERRA ET AL, 2001).

O Programa de Uso Racional da Água na Universidade da Bahia será detalhado no

Capítulo 3.

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2.2 PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DA ÁGUA

2.2.1 Tecnologias para a Promoção do Uso Racional da Água em Sistemas Prediais

Atualmente, vem crescendo no Brasil a adoção de aparelhos economizadores de água. É

visível a sua utilização em shopping centers, hotéis, aeroportos, teatros, cinemas, escolas, e

outros. (PROSAB, 2006).

De acordo com os conceitos utilizados pelos autores Gonçalves, Ioshimoto e Oliveira

(1999), serão abordados a seguir três tipos de tecnologias poupadoras de água nos sistemas

prediais disponíveis no momento mundialmente: de processo (produz alterações nos sistemas

prediais hidráulicos); de produto (aplicável a qualquer ponto do sistema predial hidráulico,

sem que seja obrigatória modificação) e de instrumentação (tecnologia de medição,

monitoramento e gerenciamento do uso da água).

Com relação à tecnologia de processo, órgãos governamentais, institutos de pesquisas e

indústrias da construção civil, têm-se obtido novos processos, produtos e componentes de

sistemas hidráulicos prediais, destinados à racionalização do uso da água. Nos EUA existe um

sistema bastante utilizado desde 1973, o de descargas a vácuo, cujos benefícios proporcionam

redução de água/volume de esgoto, redução de água/cargas mensais de esgoto e redução dos

custos das tubulações de água (menores diâmetros). (GONÇALVES et al., 1999). No Brasil,

esse sistema está crescendo e está sendo observado principalmente em edifícios comerciais,

shopping centers, hotéis e outros. O seu consumo de água gira em torno de 1,5 litros por

descarga, cuja função é apenas a lavagem da superfície interna e do poço da bacia. (PROSAB,

2006).

Já existem diversos outros sistemas e dispositivos nesse sentido, como a bacia sanitária

com membrana reticulada e sistema de sifão central para rede de esgotos. Esta bacia tem

como finalidade produzir um fluxo mais intenso, aumentando a velocidade do esgoto na

tubulação, evitando-se a sedimentação de sólidos. Quanto ao tipo de sifão central possui a

capacidade para aproximadamente 20 litros de esgoto sanitário. Quando são ejetados volumes

extras, ocorre o efeito de sifonamento, expurgando o esgoto armazenado para a rede pública,

realizando uma auto-limpeza na tubulação de esgoto predial.

Quanto a falhas que podem ocorrer relacionadas às tecnologias de processo, têm-se os

vazamentos no sistema hidráulico predial. Normalmente as causas dos vazamentos estão

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relacionadas a problemas ocorridos nos equipamentos hidráulicos, peças, aparelhos, etc.,

dentre esses, os mais comuns são:

• Vazamentos em caixas ou válvulas de descarga: a depender da magnitude do vazamento

nos dispositivos que alimentam as bacias sanitárias, o mesmo pode ser considerado

invisível pelo usuário;

• Vazamentos nas válvulas de admissão de caixa de descarga e reservatório: pode em

determinado momento atingir o extravasor. No caso da caixa de descarga, geralmente,

está conectado à bacia e, em reservatório domiciliares, junto ao piso do box ou mesmo

sobre o telhado. Desse modo, o vazamento pode ocorrer durante um grande período

antes que seja detectado, proporcionando um aumento no consumo de água. Os

vazamentos visíveis em reservatórios podem ocorrer devido a torneira de bóia

desregulada ou danificada – a água é perdida pelo extravasor; conexões danificadas -

provocando vazamento junto às paredes fundo dos reservatórios; registro com

fechamento inadequado – geralmente utilizam–se registro de gaveta para as saídas de

águas e estes podem estar com problemas de vedação e permitir a passagem da água,

por exemplo, em uma tubulação de limpeza, que por sua vez pode escoar através do

sistema de águas pluviais, retardando a detecção do vazamento.

• Vazamento em tubulação de sistemas hidráulicos: ocorrem em junção, ou até mesmo

em fissuras ao longo das próprias tubulações. Recomenda-se que, nas construções em

geral, realize-se o teste de estanqueidade através da pressurização da rede;

• Vazamento em torneiras: podem variar em função do tipo de vazamento como o

gotejamento ou escoamento em filete, tipo da bica da torneira, rugosidade de suas

paredes e também da pressão hidráulica. Para facilitar a estimativa da perda de água

provocada a esse tipo de vazamento, utilizam-se os valores médios de perda diária de

água como apresentado na Tabela 2.2.

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Tabela 2.2 – Valores médios de perda diária de água em função de vazamentos em torneiras

Vazamento Freqüência (gotas/min) Perda diária (l)

Gotejamento lento Até 40 gotas / min 8

Gotejamento médio 40 < nº gotas/min ≤ 80 8 a 15

Gotejamento rápido 80 < nº gotas/ min ≤ 120 15 a 24

Gotejamento muito rápido Impossível de contar >44

Filete φ ≈ 2 m m Escoamento contínuo >137

Filete φ ≈ 4 m m Escoamento contínuo >441

Fonte: DTA nº B3 – PNCDA, 1999.

Com o objetivo de detectar vazamentos Gonçalves & Oliveira (1998) desenvolveram

metodologia para a detecção de vazamentos não visíveis: teste do hidrômetro - utilizado em

alimentador predial; teste da sucção – utilizado em alimentador predial, quando da dificuldade

de acesso ao reservatório; teste de reservatório – utilizado para a verificação de infiltração no

reservatório; teste de corante – utilizado em bacias sanitárias e geofonia eletrônica, haste de

escuta e correlação de ruídos para a detecção de vazamento em sistema hidráulico.

Com relação à tecnologia de produtos, hoje são produzidos bacias VDR (bacias de

descarga de valor reduzido) para serem utilizadas em conjunto com caixas de descarga com

volume reduzido (6 litros), fixada na parede. Nos EUA, os valores estão em torno de 6 a 9

litros e na Europa, em torno de 3 a 9 litros. Flushmate, microflush, bacia acoplada com

alimentação lateral e com caixa acoplada dual são outros exemplos dessa tecnologia de

produto.

O flushmate trata-se de uma bacia com caixa acoplada e cujo reservatório possui uma

câmara que utiliza a própria pressão da água para controlar seu volume de água da descarga.

O microflush foi desenvolvido, principalmente, para instalações comerciais e públicas

possuindo a capacidade de reduzir, segundo o catálogo da fabricante em até 90% do consumo

de água se comparado aos sistemas convencionais. Em uso doméstico, este índice fica em

torno de 40 %. A bacia com caixa acoplada e alimentação lateral é largamente usada no

Japão, em banheiros públicos. Na caixa de descarga é aplicado um sistema de reutilização da

água, para a lavagem das mãos. A bacia com caixa acoplada dual foi projetada de modo a

permitir ao usuário a possibilidade de escolha entre dois volumes de água de descarga, um

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maior, igual ao volume útil da caixa, e outro menor, igual a 50% deste volume, que pode ser

utilizado quando houver na bacia somente dejetos líquidos.

Na Austrália diante da grande preocupação com o consumo de água, principalmente,

nos banheiros, foram projetados sanitários com duas descargas como alternativa de redução

do consumo de água, ou seja, 6 e 3 litros a depender do tipo do uso do aparelho. Para a

descarga cheia removem-se os sólidos e papel, e a vazão reduzida remove-se a urina

(CAROMA, 2000). O ciclo de vida desse design, segundo o fabricante, foi estudado e estima-

se aproximadamente em 30 anos. Os sistemas com dupla descarga têm sido projetados com

materiais de baixo impacto ambiental de plásticos inertes ou porcelana vítrea. Os plásticos são

recicláveis e a porcelana vítrea possui várias aplicações de uso. O processo de manufatura é

continuamente avaliado quanto a eficiência de energia e consumo de água e geração de

resíduos (Sólido, Liquido e Gás). Esta avaliação tem sido aumentada através da introdução da

ISO 14001, implantada como sistema de gestão ambiental em setores de plástico da

companhia.

As torneiras de lavatórios e cozinhas permitem a utilização de pequenos artefatos

adaptados às torneiras, tendo como finalidade uma melhor distribuição do jato de água,

regulando a vazão e reduzindo a pressão, principalmente em locais destinados a lavagens com

manuseio das peças, a exemplo de cozinhas e lavabos. Desse modo, permitem um melhor

controle de vazão e uma melhor distribuição de água.

Para controlar a dispersão do jato e reduzir a vazão, existem dispositivos desenvolvidos

com essa finalidade, como a seguir:

• Arejador: dispositivo fixado na saída da torneira, que reduz a seção da

passagem da água, reduzindo a vazão. Os arejadores diminuem cerca de 50% o jato das

torneiras. Segundo a NBR 10.281/01 a vazão mínima recomendada é de 0,05 l/s para

torneiras com arejador (PROSAB, 2006);

• Pulverizador: dispositivo fixado na saída da torneira, transformando o jato de

água em um feixe de pequenos jatos semelhante a um chuveirinho. Os pulverizadores

reduzem a vazão para valores entre 0,06 l/s a 0,12 l/s, podendo chegar até a 0,03 l/s;

• Atomizador: geralmente utilizado em edifícios públicos e comerciais, o

atomizador fornece uma vazão da ordem de 0,01 l/s com pressão de alimentação de 350

kPa;

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• Prolongador: aproxima e direciona o jato ao objeto a ser lavado;

• Torneiras acionadas por sensor infravermelho: funciona com um conjunto de

emissor e receptor. Segundo o PROSAB (2006), não existe norma brasileira para esse

tipo de aparelho;

• Torneiras com tempo de fluxo determinado: dotado de um dispositivo

mecânico que, uma vez acionado, libera o fluxo de água, fechando-se automaticamente

após um tempo determinado. De acordo com a NBR 13.713/96, em revisão, a vazão

mínima de funcionamento poderá variar entre 0,04 a 0,10 l/s para torneiras de

lavatórios, e tempo de fechamento entre 5 a 10 s (PROSAB, 2006);

• Mictórios: mesmo sendo utilizados em usos restritos (áreas de lazer, edifícios

comerciais, de escritórios, públicos, etc.) podem ser responsáveis por uma significativa

parcela de água desperdiçada. Os mictórios podem ser divididos em dois grupos:

individuais e coletivos, um fabricado em louça sanitária, com pedestal ou suspenso, e o

segundo feito em chapa. Os sensores infravermelhos são também utilizados para o

acionamento automático da descarga, que é acionada quando o usuário deixa seu campo

de ação. Foi lançado (BATIMAT-95) um mictório que aciona a descarga

automaticamente de 15 a 20 segundos após a sua utilização, através de um sensor que

capta a acidez da urina no sifão. Há ainda a tecnologia dos mictórios sem água que está

em franca expansão na Europa e América do Norte e ainda não disponível

comercialmente no Brasil, funcionando utilizando um selo hídrico, como uma barreira,

composto por uma substância oleosa (PROSAB, 2006). Segundo Schmidt (2004), em

um estudo de caso aplicando-o em sanitários de alunos e professores, conclui-se que “a

eliminação da água do processo não afetou negativamente o desempenho do ambiente

sanitário”;

• Chuveiros: dispositivo limitador de vazão, instalado a montante do chuveiro,

que, a partir de certa pressão, estrangula progressivamente a seção da passagem de água,

de modo a limitar a vazão a valores de 0,13 a 0,23 litros por segundos (PROSAB,

2006).

Com relação à tecnologia de instrumentação, a utilização dos recursos oferecidos pela

instrumentação pode ser muito útil para definir com maior precisão o impacto obtido pelo uso

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de aparelhos de reduzido consumo de água. Com a instrumentação é possível a avaliação

tanto do comportamento do usuário com relação ao ambiente sanitário, quanto do

desempenho cotidiano das louças e metais sanitários desenvolvidos para operarem com

volumes reduzidos de água (GONÇALVES et al., 1999).

Podem ser empregados medidores de nível aplicados no interior da caixa de descarga ou

mesmo um microswitch instalado no sistema de acionamento da descarga, como, por

exemplo, um equipamento utilizado em larga escala, o datalogger, capaz de registrar o tempo

de ocorrência de determinado evento, bem como os valores de variáveis associadas a esse

evento, no mesmo instante. Os dados recebidos pelo datalogger podem ser transferidos para

um microcomputador para posterior processamento.

Nesse sentido, a instrumentação dos sistemas prediais de água fria possibilita a obtenção

de diversos dados relativos à pressão, vazão, temperatura, velocidade, dentre outros, do

escoamento. A aquisição efetiva de tais dados pode ser concretizada através do gerenciamento

de sistemas de instrumentação e automação. Estes são compostos por unidades gerenciadoras,

diversas delas remotas, e sensores, condicionadores de sinais, placas de aquisição de dados e

de interface, um programa (software) de monitoramento, microcomputador, dentre outros

equipamentos. A tipologia de sensores disponíveis no mercado é extensa, como os

transdutores de pressão, hidrômetros, termopares, etc.

PNCDA (2001) monitorou o consumo diário de água de vinte apartamentos, através da

instalação de sensores de fluxo, de pressão e de temperatura e, ainda, de hidrômetros

instrumentados nos pontos de utilização. Os sensores foram conectados a um equipamento de

aquisição de dados, o qual registrava os eventos em um disquete para posterior análise.

PNCDA (2001) monitorou também o consumo de água em dois edifícios de

apartamentos instalando sensores de presença nos aparelhos sanitários, sensores de fluxo com

a função de medir a vazão, e hidrômetros instrumentados, conectados a um registrador –

armazenador de dados.

(ALMEIDA, 2007) aplicou um questionário em 379 residências para compreender o

comportamento das pessoas, usos e costumes relativo ao consumo residencial água.

Verificou-se que o consumo está diretamente relacionado com a renda familiar e com o

número de moradores. Na etapa seguinte, cinco das 379 famílias inquiridas participaram na

identificação da metodologia para caracterização qualitativa e quantitativa dos efluentes nos

equipamentos hidrosanitários investigados: pia, lavatório, chuveiro, tanque ou máquina de

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lavar e descarga. Seu objetivo foi subsidiar proposições de alternativas de instalações

sanitárias que possibilitem a minimização do uso, tratamento e reúso das águas servidas na

edificação.

O comportamento do usuário pode ser avaliado através da definição dos intervalos de

tempo entre descarga e duração das mesmas, para cada aparelho sanitário. A averiguação da

taxa de chegada do usuário no ambiente sanitário também é possível de ser estabelecida. Esse

conjunto de dados, uma vez coletados, torna aplicáveis os métodos probabilísticos e a teoria

das filas para a obtenção da vazão de projeto.

2.2.2 Avaliação dos Avanços das Tecnologias Disponíveis

Para o PNCDA (1999) a incorporação de avanços tecnológicos de processo deve

considerar: a procedência dos mesmos - país com domínio tecnológico efetivo do processo; o

nível tecnológico - complexidade e inovação tecnológica do processo; o impacto cultural -

influência nos hábitos dos usuários; a dificuldade de implantação - referente ao grau de

dificuldade de elaboração do projeto e da instalação do sistema; a dificuldade de operação -

dificuldade na operação pelos usuários; a dificuldade de manutenção - necessidade de

manutenção periódica com mão-de-obra especializada; a atuação - parâmetros atuantes, como

medidas de redução do volume consumido (vazão, tempo de utilização e reuso da água); o

grau de influência sobre o sistema predial hidráulico - necessidade de alterações do sistema

hidráulico para adequação ao processo aplicado; o grau de influência sobre os demais

sistemas prediais: necessidade de acréscimo e utilização de outros sistemas prediais; e o

consumo médio - valores obtidos em pesquisas.

A avaliação das tecnologias de processo, feito pelo documento técnico – DTA F1 do

PNCDA, não contempla o Brasil por não possuir nenhuma contribuição em sistemas à vácuo,

como no caso dos EUA e Europa, ou ao sistema Gustavsberg, da Suécia. O Brasil entra na

avaliação das tecnologias de produto com a utilização de bacias sanitárias, torneiras e

mictórios, já inseridos comercialmente no mercado brasileiro, mesmo de forma ainda tímida.

No Anexo A, mostram os resultados dessa pesquisa realizada pelo PNCDA.

O PNCDA elaborou um documento que avalia as tecnologias de processos e propôs

linhas de ação, a curto e médio prazo, para alguns desses processos e produtos, conforme

mostra a Tabela 2.3, a seguir.

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Tabela 2.3 - Processos e produtos com possibilidades de aplicação – Edifícios Privados e Públicos

Processo

Produto Edifícios a construir Edifícios existentes

Bacia VDR de 3 a 3,5 l/descarga (sistema Gustavberg)

Recomendável Não recomendável no momento

Bacia VDR (6 l/descarga) Recomendável Recomendável

Bacia VDR com lavabo * Recomendável Não recomendável s/ estudo prévio

Torneiras com dispositivos controladores de jato Recomendável Recomendável

Torneiras de fluxo determinado * Recomendável Recomendável

Mictórios c/ válvulas de fluxo determinado Recomendável Recomendável

* Itens recomendados para sanitários públicos

Fonte: DTA F1 / PNCDA, 1999.

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2.3 PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA A GESTÃO DO CONSUMO DE

ÁGUA/ENERGIA EM EDIFICAÇÕES

O requisito básico para a gestão do consumo de água, de uma edificação, seja pública

ou privada, é o conhecimento do mesmo. Na Figura 2.4, Kiperstok (2008) esquematiza uma

metodologia de gerenciamento do consumo de água e de energia em edificações e que serão

discutidos a seguir.

Figura 2.4 – Fluxograma Metodologia de Gestão de Consumo de Água/Energia (KIPERSTOK, 2008)

Segundo o autor, o controle do que se é consumido é fortemente influenciado pelo

monitoramento da medição, feita a partir das leituras dos hidrômetros, a consciência do

usuário e gestor, e a tarifa cobrada pela utilização da água, com o conseqüente acréscimo nos

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gastos quanto à geração de efluente. Essa cobrança alerta o gestor/usuário quanto aos custos

pagos à medida que consome o recurso de forma consciente ou não.

Quanto aos usos necessário ou desejado, o primeiro especifica o atendimento às

necessidades básicas do usuário, como o usar o chuveiro para higienizações e alimentícios;

por outro lado o uso desejado, mas consciente, normalmente representa um consumo maior

que o necessário e vem da necessidade de satisfazer necessidades psicológicas ou de outro

cunho subjetivo. O desperdício retrata o consumo não necessário para o usuário que está

consciente do ato, por exemplo, o usuário que escova seus dentes com a torneira aberta

desperdiça água provavelmente sem ter consciência disso.

O consumo não desejado pelo usuário também pode ser provocado pelos aparelhos ou

instalações. Ele pode ter necessidade de usar um volume de água para lavar as mãos, mas a

torneira libera mais do que ele deseja. Ou até mesmo o acionamento da descarga do vaso

sanitário com volume de 12 litros, sabendo que apenas foi utilizado para o ato de urinar. A

falta de regulagem do equipamento ou até mesmo defeito no mesmo exerce o desperdício da

água durante a ação do usuário devido ao aparelho.

O desperdício segundo recomendações dos quatro programas citados anteriormente,

PURA, PNCDA, PRÓ-ÁGUA e o ÁGUAPURA expõe a troca dos equipamentos sanitários

convencionais pelos economizadores. Esse procedimento permite contribuir na redução do

consumo da água independente da ação do usuário ou da própria disposição em mudança de

comportamento. A variedade da tecnologia de produto comentada no item 2.2, disponível no

mercado mostra a tendência do crescente trabalho de combate ao desperdício de água.

Com relação às perdas nas instalações, enormes perdas são verificadas pela simples

falta de controle do consumo de água da edificação. De acordo com o fluxograma duas razões

contribuem com as perdas, a qualidade dos aparelhos e a sua manutenção que independem da

ação dos usuários. Aspectos relevantes como a idade das instalações, por exemplo, interferem

na freqüência da manutenção.

A qualidade ambiental do prédio/aparelhos/instalações se refere às características ou

atributos ambientais que o prédio possui. Essas podem ser melhoradas, através de reformas,

que permitam um uso mais racional da água. Evidentemente que o momento mais apropriado

de se inserir atributos ambientais num prédio é na etapa de projeto, onde podem ser previstas

redes segregadas de água e de efluentes que facilitem o reuso da água e aproveitamento de

fontes alternativas de menor impacto ambiental. Adequação da edificação quanto ao

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posicionamento físico para aproveitamento da luminosidade a fim de diminuir o consumo de

energia elétrica, ventilação, captação de água de chuva, utilização de água de aqüíferos locais,

entre outros reaproveitamentos da água e energia. A implantação de medição setorizada

inclui-se neste tipo de medidas.

Verifica-se, portanto, que o controle do uso da água em edificações públicas /privadas

(escola, hospitais, etc) requer de uma medição constante que proporcione a percepção da

evolução do consumo e facilite rapidamente sendo identificada e sanada alguma distorção. A

implantação de uma micromedição associada à cobrança por unidade habitada é uma forma de

inibir o desperdício do uso de água. A consideração dos quatro aspectos – uso, desperdício,

perda na instalação e a qualidade ambiental, permitem apontar e organizar a implementação

de ações para a promoção de um uso mais racional da água.

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Capítulo 3

O PROGRAMA DE USO RACIONAL DE ÁGUA DA UFBA - ÁGUAPURA

3.1 OBJETIVOS

O principal objetivo do ÁGUAPURA consiste em reduzir o consumo de água nas

unidades da UFBA através de ações de minimização das perdas e desperdícios, manutenção e

aprimoramento da redução obtida. Além disso, visa difundir em todo o meio da Universidade

conceitos sobre o uso racional da água, contribuir para a implantação de Tecnologias Limpas,

e difundir entre instituições e pessoas o hábito de consumir água de forma racional

(PROJETO ÁGUAPURA, 2006).

3.2 HISTÓRICO

O Programa ÁGUAPURA teve seu início no final de 2001, contando apenas com um

encanador e um auxiliar, além do coordenador do projeto. A função dessa equipe era somente

a manutenção corretiva e cadastramento de todas as unidades da UFBA, inclusive a unidade

situada no município de Cruz das Almas, onde funciona a Faculdade de Agronomia. Em

2004, já com mais componentes na equipe, foi elaborado um sistema informatizado,

conhecido ÁGUAPURA Via Net no qual se passou a inserir das informações até então

adquiridas das unidades da UFBA.

Todo o Programa foi reestruturado e revisado para inserir novas ações que não estavam

previstas, como a inclusão de representantes das unidades. A criação do sistema ÁGUAPURA

Via Net permite que a inserção das leituras dos hidrômetros seja feita por estes. Para tanto,

assim que ingressados no projeto os representantes ou voluntários recebem um login e uma

senha de uso ao sistema.

Em janeiro de 2005, com a participação de voluntários, deu-se início a inserção de

dados coletados dos hidrômetros e lançados no ÁGUAPURA Via Net.

A partir de maio de 2005, com a incorporação de novo coordenador das atividades de

campo iniciam-se ações de manutenção preventiva através de varreduras nas instalações

prediais.

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Atualmente, o ecotime do ÁGUAPURA conta com um técnico em edificações, que

coordena a equipe de varredura (dois encanadores e dois auxiliares), voluntários das unidades,

bolsistas (análise de sistema, engenharia sanitária, e demais cursos).

3.3 METODOLOGIA UTILIZADA PELO PROGRAMA ÁGUAPURA

A metodologia utilizada pelo Programa ÁGUAPURA inclui cinco atividades:

Levantamento do sistema hidráulico predial; Monitoramento e análise do consumo de água

das unidades; Detecção e correção de vazamentos visíveis e não visíveis; Levantamento dos

procedimentos dos usuários; e Utilização de tecnologias de processo e produto para

racionalização do consumo (substituição de componentes convencionais por economizadores

de água).

3.3.1 Levantamento do Sistema Hidráulico Predial

O levantamento do sistema hidráulico predial consiste no cadastro dos componentes do

sistema de abastecimento e número do medidor; localização e cadastro da quantidade e

capacidade dos reservatórios; verificação das condições de operação da torneira bóia e o local

de deságüe do extravasor e da tubulação de limpeza do reservatório; cadastro dos pontos de

utilização do sistema, suas características e condições de operação, armazenando as

informações em banco de dados (DOURADO e KIPERSTOK, 2006), localização,

cadastramento e quantificação de todos os sanitários femininos e masculinos, torneiras,

chuveiros, destiladores e outros equipamentos que consomem água.

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____________________ (1) Disponível em www.teclim.ufba.br/aguapura

3.3.2 Monitoramento e Análise do Consumo de Água das Unidades

Nesta etapa os membros participantes do projeto em cada unidade fazem as leituras dos

hidrômetros e as inserem no Sistema ÁGUAPURA Via Net, onde ocorre o processamento

inicial dos dados com a formação de gráficos, obtenção do consumo médio, entre outras

informações.

O Sistema ÁGUAPURA Via Net1 foi desenvolvido com o intuito de ser uma ferramenta

para o monitoramento do consumo de água das unidades. Na Figura 3.1, é apresentada a

página principal deste sistema uma visão global do consumo diário (D) e mensal (M) das

unidades da universidade, resultado das leituras realizadas.

Figura 3.1 – Sistema de monitoramento do consumo de água das unidades.

O boneco vermelho ao lado do nome da unidade sinaliza a falta de participação da

mesma nos 2 últimos meses; uma seta verde/vermelha demonstra a redução ou aumento do

consumo, com relação ao mês anterior. Dessa forma é possível visualizar qual o consumo das

unidades e sua participação no programa.

Para monitorar cada unidade a página apresenta em dois gráficos o consumo diário e

mensal (FIGURAS 3.2 e 3.3). As barras em azul representam as leituras em dias úteis, e as

laranjas refletem o consumo nos finais de semana. Nas datas em que há justificativa no

sistema sobre o consumo as barras ficam sendo representadas em amarelo.

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28

É possível identificar a normalização do seu consumo, representado, por exemplo, em forma

de “ondas”. Nesse perfil observam-se os picos de maior e menor consumo durante a semana.

Figura 3.2 – Média diária das 30 últimas leituras em m3/dia de uma unidade de ensino

Figura 3.3 – Médias mensais dos 24 últimos meses em m³/dia de uma unidade de ensino.

Ainda nesta página há campos para a inserção de informações, tais como: divulgue o

seu consumo; verifique as leituras; localize seu hidrômetro; observações; intervenções feitas;

faturas da concessionária de água e esgoto; e informações de recalque. No cabeçalho da

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29

página de cada unidade estão as informações referentes à unidade, identificação do

responsável e contato.

3.3.3 Detecção e Correção de Vazamentos Visíveis e Não Visíveis

As varreduras realizadas nos prédios utilizam testes expeditos, descritos em Oliveira e

Gonçalves (1999), tais como o teste do hidrômetro, teste do reservatório, entre outros, as

equipes de campo do projeto detectam e consertam vazamentos visíveis. Estas, até o

momento, são efetuadas através da simples observação visual e de evidências como variação

de vazões diárias. O ÁGUAPURA utiliza também o geofone instrumento que possibilitará a

localização de vazamentos não visíveis.

Segundo Oliveira e Gonçalves (1999), a correção de vazamentos deve ser feita antes da

substituição de componentes convencionais por economizadores de água, evitando resultados

distorcidos, mascarados pela troca dos novos equipamentos. Oliveira (2000) citado por Silva

(2004) afirma que a parcela de perda por vazamento é a mais significativa em potencial de

redução do consumo de água do sistema. Depois de detectados os problemas, as equipes de

varredura corrigem-nas, trocando conexões defeituosas, trechos de tubulação, ou realizando

reparos em torneiras ou válvulas de descarga.

Uma das ferramentas de gerenciamento das manutenções realizadas nas unidades é o

mapa de produtividade da equipe de campo, que se encontra disponível na página do sistema

ÁGUAPURA Via Net. A equipe de varredura mantém atualizada a página com informações

de quantas varreduras foram realizadas no mês e quantas intervenções de substituição de

peças e materiais foram necessárias.

Através do Sistema Via Net verifica-se que o aumento não esperado do consumo de

água na unidade nem sempre esse fato provém de um vazamento. Em unidades como o

Centro de Convivência a realização de encontros estudantis, congressos, seminários e outros

eventos do gênero, provoca um elevado consumo de água sendo facilmente identificado em

picos nos histogramas disponíveis no sistema ÁGUAPURA Via Net (FIGURA 3.4). Nessa

figura é possível perceber, entre os dias 11/07 e 26/07/08, um considerável incremento no

consumo de água no Centro de Convivência durante a realização de um evento.

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30

Figura 3.4 – Histograma de consumo do Centro de Convivência – Evento estudantil

(acampamento)

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31

3.3.4 Levantamento dos Hábitos dos Usuários

Esta etapa vem sendo realizada através de estudos de caso, elaborados por estudantes de

graduação em algumas unidades através de aplicação de questionários e observação visual.

Seu objetivo é determinar o consumo do prédio, além de avaliar o comportamento e o grau de

satisfação do usuário. Segundo os autores OLIVEIRA e GONÇALVES (1999), é uma

atividade que deve ser realizada com a maior discrição possível para evitar mudança de

comportamento dos usuários e, mascarando as informações a serem repassadas ao profissional

responsável pela campanha educativa.

3.3.5 Utilização de Tecnologias de Processo e Produto para Racionalização do Consumo

Conforme anteriormente citado, as tecnologias voltadas para racionalização do consumo

de água são divididas por Oliveira, Gonçalves e Ioshimoto (1999) em: Tecnologias de

Produto e Tecnologias de Processo. Segundo os autores, as Tecnologias de Processo são

aquelas que causam alterações no próprio ou em outros sistemas prediais. Já as Tecnologias

de Produto são aquelas aplicáveis nos pontos de utilização do sistema, ou seja, os

equipamentos economizadores de água.

O ÁGUAPURA vem executando desde o início das leituras, em 2005, tanto ações

voltadas para modificações nos sistemas prediais (tecnologias de processo) como ações no

ponto de utilização do sistema (tecnologias de produto).

Como exemplos de tecnologias de processo têm-se a instalação de reservatórios

inferiores temporários, em substituição aos pré-existentes com vazamentos, alteração de

sistemas prediais de abastecimento indireto para direto, eliminando a passagem pelo

reservatório inferior, e orientação a algumas unidades quanto a instalação de sistemas de

recirculação de água em destiladores.

Como exemplo de aplicação das tecnologias de produto tem-se a instalação de

equipamentos redutores de consumo onde já foram instaladas em 22 unidades, 147 bacias

sanitárias para volume de descarga reduzido – VDR do total de 890 bacias existentes na

universidade. Além das 179 torneiras de fechamento hidromecânico das 760 torneiras

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existentes (comuns e automáticas), substituição de torneiras bóia, correção de vazamento nos

pontos de consumo, e implantação de restritores de vazão nas torneiras.

As torneiras de funcionamento hidromecânico fornecem vazões menores que as

convencionais alcançando até no mínimo uma vazão de 0,05 litros/segundo, de acordo com a

NBR 13713/1999. Além disso, pode-se controlar o tempo de uso nas lavagens (no máximo de

15 segundos, segundo a NBR 13713/1999), reduzindo o consumo cerca de 1 litro por uso,

considerando 2 ciclos por lavagem - sendo um para molhar as mãos e outro para o enxágüe,

sendo o suficiente para tal procedimento. Foram instalados nas novas torneiras de fechamento

hidromecânico, restritores de vazão confeccionados na própria Escola Politécnica com o

material de teflon.

3.4 PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS

Ao longo dos trabalhos do Programa ÁGUAPURA foram identificadas algumas

dificuldades. A UFBA possui três campi (Federação, Ondina e Canela) (FIGURA 3.5) que

abrange uma área de cerca de 380.000 m2, com mais de 65 unidades. A equipe de

manutenção corretiva, pertencente à Prefeitura do Campus, quando solicitada em casos de

emergências com alertas de vazamentos de água, não consegue atender a unidade solicitante

de forma satisfatória, eficiente e ágil. A equipe de manutenção preventiva (ÁGUAPURA)

passa então, a ser requisitada com mais freqüência, sabendo-se do comprometimento dessa

última com o objetivo do Programa no combate ao desperdício de água. Esse procedimento

tem desviado o foco principal da equipe de manutenção preventiva, atrapalhando a

programação a ser feita, principalmente pelo fato da equipe que não está dimensionada para

trabalhar com essa abrangência.

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33

Figura 3.5 – Campus Ondina/Canela e Federação da UFBA

Fonte: UFBA, 2008

A participação de responsáveis pelas unidades (RPU) no Programa é uma etapa em

andamento. A leitura dos hidrômetros feita pelos RPU de forma contínua e de preferência

diária é de grande importância para a gestão da demanda de água.

Quanto à aquisição de materiais hidráulicos pela prefeitura do Campus, é uma

dificuldade ainda não superada, proporcionando lentidão nos consertos, já que as unidades em

sua maioria não dispõem de materiais para reposição dos danificados.

O estudo de caracterização do consumo de água da UFBA, principal objetivo deste

trabalho, é detalhado no Capítulo 4.

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34

CAPÍTULO 4

CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NA UFBA

4.1 INTRODUÇÃO

Para o planejamento de programas de racionalização do consumo e gerenciamento da

demanda de água, a caracterização da mesma torna-se relevante na priorização de ações. Os

indicadores de consumo per capita e por ligação são os mais comuns e de mais imediata

visualização entre os prestadores de serviços (SILVA E ROCHA, 1999). Nos capítulos a

seguir será discutida uma metodologia para caracterização da demanda de água das unidades

baseado nos estudos e análise dos dados de consumo da UFBA e suas unidades, população

usuária, equipamentos de consumo especiais, e perdas físicas.

4.2 ANÁLISE DO CONSUMO DE ÁGUA DA UFBA

O consumo de água, incluindo o uso, desperdício e perda existente, nos prédios da

Universidade Federal da Bahia levou, em 2003, a um pagamento superior a R$ 200.000,00

para a concessionária de abastecimento de água do Estado da Bahia, EMBASA. O pagamento

da conta da UFBA é centralizado.

Na Figura 4.1 é representada a série histórica mensal do consumo da universidade de

1998 até 2007 obtidos das contas da EMBASA. Os dados dos hospitais universitários da

UFBA não foram contemplados, por não fazerem parte da metodologia proposta nesse estudo.

Estes representam cerca de 35% do consumo da universidade.

Em média, o consumo mensal no período de 1998 a 2000, é foi aproximadamente

26.000 m3 reduzindo-se a 15.000 m3 nos anos de 2006 e 2007, uma redução de 42% no

consumo.

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366

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39

Tipos de Edificações

As unidades foram classificadas em unidades de ensino com e sem laboratório,

administrativo, hospitais, residências e outros, obedecendo as características funcionais

similares, resultando na seguinte classificação (QUADROS 4.1 a 4.6):

Quadro 4.1 – Unidades de Ensino com Laboratório que contém equipamentos com maior consumo de água

UNIDADE/ORGÃO – A

Escola de Medicina Veterinária

Escola Politécnica

Faculdade de Farmácia

Faculdade de Odontologia

Hospital de Medicina Veterinária

Instituto de Biologia

Instituto de Química

Instituto de Geociências

Faculdade de Medicina / ICS

Instituto de Física

Faculdade de Nutrição

Quadro 4.2 – Unidades de Ensino sem Laboratórios com equipamentos consumidores de água

UNIDADE/ORGÃO – B

Instituto de Ciência da Inform.-Bibliotec.

Escola de Administração

Escola de Belas Artes/Gal. Canizares

Escola de Dança

Escola de Enfermagem

Escola de Música

Escola de Teatro

Faculdade de Arquitetura

Faculdade de Economia

Faculdade de Comunicação

Faculdade de Direito

Faculdade de Educação

Faculdade de Filosofia

Instituto de Saúde Coletiva (ISC)

Faculdade de Medicina (Terreiro)

Instituto de Letras

Instituto de Matemática

Pavilhão de Aulas da Federação I

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40

Quadro 4.3 – Unidades Administrativas

UNIDADE/ORGÃO – C

Associação dos Professores Universitários da Bahia (APUB)

Editora Universitária

Prefeitura do Campus (PCU) / Pavilhão I, II, III, Almoxar e Horto

Pesq. Pós Graduação

Pró Reitoria Extensão

Superint. Administrativa (SAD)/Divisão de Materiais (DIM)

Superint. Administrativa (SAD)/Pavilhão VI

Secretaria Geral de Cursos

Superintendência de Pessoal (SPE)/ Pavilhão VII e VIII

Superintendência Acadêmica

Quadro 4.4 – Unidades - Hospitalares

UNIDADE/ORGÃO – D

Hospital Universitário Prof. Edgard Santos (HUPES)

Amb. Magalhães Neto

Mat. Climério Oliveira

Hospital Infantil/CHR

Serviço Médico 4

Quadro 4.5 – Unidades – Residências Universitárias

UNIDADE/ORGÃO – E

Creche

Resid.Universitária(1)

Resid.Universitária(2)

Resid.Universitária(3)

Quadro 4.6 – Unidades – Outros

UNIDADE/ORGÃO – F

Biblioteca Central

Centro de Processamento de Dados (CPD)

Museu de Arte Sacra

Setor de Esportes

Nas unidades com laboratórios, o equipamento considerado de maior consumo é o

destilador, onde para se obter 1 litro de água destilada se perde até 40 litros de água potável,

segundo informação do próprio fabricante QUIMIS com o modelo 341.25, mais usual na

universidade. Foi incluída nessa tipologia a unidade de Odontologia por possuir um grande

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41

número de equipos (conjunto de acessórios odontológicos - cadeira de dentista) com alto

consumo de água nas cuspideiras. Nesta pesquisa foram consideradas apenas as tipologias de

ensino com e sem laboratório com alto consumo de água e unidades administrativas.

O estudo da População Equivalente da universidade com proposição de uma

metodologia de obtenção da população consumidora será discutido na próxima sessão.

4.3 LEVANTAMENTO DOS CONSUMIDORES - POPULAÇÃO EQUIVALENTE

O indicador de consumo tradicionalmente utilizado consiste na multiplicação da

população de uma unidade pelo consumo bruto por habitante. No caso de unidades

consumidoras que apresentam população flutuante (com horário não contínuo), a

determinação de um indicador se torna mais complicada. Em unidades universitárias da

UFBA, por exemplo, onde não há uma padronização de horários, cada estudante apresenta

uma taxa de permanência na universidade variável, que influencia em seu comportamento

consumidor de água.

O presente trabalho propõe uma metodologia para a obtenção da população

consumidora de água nas unidades de ensino e administrativo do âmbito universitário. Bem

como classificação de tipologias funcionais dos prédios, com a finalidade de melhorar a

representatividade dos indicadores de consumo. Este trabalho foi inspirado na metodologia

utilizada por um grupo de alunos de graduação (ALMEIDA et al. 2005) que iniciou o estudo

com aplicação na Escola Politécnica da UFBA.

4.3.1 Definição de População Equivalente

É definido como População Consumidora Equivalente (PE) o usuário integral que passa

8 horas/dia, durante 5 dias/semana. O objetivo dessa informação é padronizar a população de

diferentes unidades consumidora, facilitando a comparação do desempenho em relação ao

consumo de água naquelas unidades com a mesma tipologia de consumo.

O estudo de população equivalente se inicia pela classificação, primeiramente, dos

diferentes tipos de usuários e pelo peso relativo atribuído a cada um. Dessa forma, foram

considerados estudantes de graduação, pós-graduação, professores de 20 e 40 horas, técnicos

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e funcionários, pessoal de cantina e terceirizados (administrativos e vigilantes, por exemplo),

conforme mostrado na Tabela 4.1 a seguir. Inclusive, há casos da presença de visitantes e

atendimento ao público, como por exemplo, museu e clínicas, onde o número de visitantes

bem como o tempo de permanência no local foi obtido a partir de histórico de entrada e saída

adquirido no local. Essa pré-classificação se fez necessária pelo nível de complexidade de

horários e turnos que cada componente apresenta, sendo necessária uma análise segmentada

dos usuários. Para um melhor entendimento de como foram atribuídos os pesos de cada

usuário, mostra-se mais adiante a metodologia utilizada para definição dos valores obtidos.

Tabela 4.1 – Exemplo para obtenção da População Equivalente de uma unidade

Unidade: Medicina - ICS

Quantidade Peso Total %

Estudantes Graduação 828 0,75 621 66,1Estudantes Pós‐Graduação 55 0,28 15 1,6Técnicos Administrativos 30h 28 0,75 21 2,2Técnicos Administrativos 40h 54 1,00 54 5,7Portaria / Segurança 5 1,50 7,5 0,8Limpeza 9 1,00 9 1,0Terceirizados - 1,00 - 0,0Professores 40h 74 1,00 74 7,9Professores 20h 46 0,50 23 2,4Funcionários da cantina 7 1,00 7 0,7Outros 4 1,00 4 0,4Atendimento diário ‐ 3 h/dia 162 0,38 61 6,5Estágios/pesquisas 85 0,50 43 4,5Total 939 100,0

Fonte: Números levantados em campo e relatório da SUPAC (Superintendência Acadêmica)

A seguir serão apresentados os procedimentos para obtenção da população equivalente

dos diferentes tipos de usuários.

4.3.1.1 Estudantes Graduação

Para a coleta de informações dos estudantes de graduação, inicialmente, foram reunidos

dados sobre o número de alunos matriculados por turma e por turno, em cada faculdade,

conforme Figura 4.4. Estes dados foram fornecidos pela Superintendência Acadêmica –

SUPAC/UFBA, departamento responsável pela elaboração de relatório de planejamento

acadêmico da UFBA.

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43

Figura 4.4 - Relatório de Planejamento – Unidade: Administração (exemplo)

Fonte: SUPAC/UFBA, 2007.

Após adquiridos esses dados, foi realizada outra pesquisa em paralelo, confirmando a

realização das aulas nos prédios dos cursos. Por exemplo, o prédio da Escola Politécnica

possui sete cursos de engenharia, porém, parte das disciplinas é ministrada em outras

unidades, como o Pavilhão de Aulas de Federação – PAF, em Ondina. Dessa forma, reduz-se

a carga horária para a Escola Politécnica, bastando apenas a população consumidora

permanente e real naquele local.

Com essas informações levantadas, fez-se uma distribuição temporal dos alunos ao

longo de todas as horas do dia com os dias da semana, conforme pode ser vista na Tabela 4.2.

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44

Tabela 4.2 – Exemplo da Distribuição Temporal do Instituto de Biologia

Unidade: Biologia

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HORAS/DIA 2 2 2 2 2 2 2

Em seguida, as populações de cada faixa de horário (intervalo de 2 em 2 horas) foram

normalizadas para uma população equivalente a 8 horas/dia, considerando-se como unidade

individual de consumo de água, não mais o número de pessoa, mas o fator pessoa x hora.

Dessa forma, considera-se, por exemplo, que dois alunos permanecendo duas horas – fator

aluno x hora = 4 – tem o mesmo efeito sobre o consumo que 4 alunos permanecendo 1 hora,

ou 1 aluno permanecendo 4 horas.

A seguir é mostrado como exemplo o cálculo da população equivalente relativa aos

alunos de graduação do Instituto de Biologia da UFBA (TABELA 4.3).

Tabela 4.3 – Exemplo da obtenção da População Equivalente dos alunos de graduação do Instituto de

Biologia

Unidade: Biologia

7 às 9 9 às 11 11 às 13 13 às 15 15 às 17 17 às 19 19 às 21 total

alunos PE/diaseg 86 157 52 64 170 - - 529 132 ter 129 222 201 131 111 28 - 822 206 qua 90 162 107 52 175 81 - 667 167 qui 131 133 82 129 124 19 - 618 155 sex 19 54 47 12 25 - - 157 39 sáb - - - - - - - - -

HORAS/DIA 2 2 2 2 2 2 2

140 População Equivalente - alunos

Depois de obtida a população equivalente dos alunos de graduação, aplica-se um fator

de freqüência dos mesmos nas salas de aula. No caso específico da UFBA, foi adotado o peso

de 75% de freqüência, que corresponde à freqüência mínima exigida pela universidade por

aluno, por disciplina, para não reprovação por falta. Outra opção é o levantamento do fator de

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45

freqüência através de pesquisa de campo e entrevista com professores e funcionários dos

departamentos.

4.3.1.2 Estudantes Pós-graduação

A contagem de estudantes de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) se

fez apenas pelo número de alunos matriculados do curso, considerando que os cursos

possuem cargas horárias similares e que seu consumo, em relação aos alunos de graduação, é

pequena. O mesmo critério adotado para o fator de freqüência dos alunos de graduação pode

ser aplicado para essa situação, 75%. Além do fator de freqüência aplica-se para essa situação

o fator carga horária de 0,375, equivalendo em média 15 horas semanais. Dessa forma, para

os estudantes de pós-graduação ficará com o fator = 0,75 x 0,375 = 0,28.

4.3.1.3 Corpo Docente, Técnicos Administrativos, Terceirizados, Cantina, Visitante e outros

Assim como foi aplicado o fator de freqüência para os alunos de graduação e pós-

graduação também foi adotado um fator de permanência no local para os demais usuários.

Esse fator de permanência está de acordo com a carga horária semanal de trabalho. Os

usuários que trabalham 40 horas semanais foram considerados fator igual a 1, para os demais

funcionários foi adotado um peso proporcional à carga horária.

Na Tabela 4.4 verificam-se os pesos utilizados para a obtenção da população

equivalente.

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46

Tabela 4.4 – Elementos identificados na universidade para a composição da população equivalente com os respectivos pesos

PESO

Técnicos Administrativos 20h 0,50

Técnicos Administrativos 24h 0,60

Técnicos Administrativos 30h 0,75

Técnicos Administrativos 40h 1

Portaria / Segurança 1,5

Limpeza 1

Terceirizados 1

Professores 40h 1

Professores 20h 0,5

Professores 14h 0,35

Funcionários da cantina - 8 h/dia 1

Funcionários da cantina - 10 h/dia 1,25

Funcionários da cantina - 12 h/dia 1,5

Funcionários da cantina - 14 h/dia 1,75

Outros 1

Atendimento ao público - 3 h/dia 0,375

Atendimento ao público - 2 h/dia 0,25

Estágios/pesquisas 0,5

Visitante de museu 0,125

Estudantes da Oficina 0,15

4.3.2 Modelo do consumo de água

O consumo de água de uma unidade pode ser representado pela seguinte equação:

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47

í Eq. 4.1

Entende-se que o consumo populacional (ConsumoPop) é atribuído ao atendimento das

necessidades fisiológicas do usuário. Considerando o consumo da população total da unidade

podem ser calculados pela composição do consumo dos alunos de graduação (CG), alunos de

pós-graduação (CPG), professores (P), funcionários (F), e outros consumidores (O), conforme

equação abaixo:

Eq. 4.2

Sendo que,

8 5 Eq. 4.3

8 5Eq. 4.4

8 5 Eq. 4.5

8 5 Eq. 4.6

8 5 Eq. 4.7

Eq. 4.8

onde, PEG representa a população equivalente dos alunos de graduação, PEPG os alunos de

pós-graduação, PEP professores, PEF funcionários, e PEO outros consumidores

(vigilantes/porteiros, pessoal da cantina, etc). Ainda, n é índice relativo à turma, Tn é o

número de turmas n, Hsn são as horas-aula semanais, AlGn corresponde ao número de alunos

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48

de graduação matriculados por turma, e conseqüentemente, AlPG, Pr, Fc, Ot, correspondem a

quantidade de cada público. A freqüência da população é dada em Fr, a carga horária dos

professores e funcionários, por CH, e por fim o tempo de permanência no local, por Tp.

Resumindo:

8 5

8 5

8 5

Eq.4.9

4.3.2.1 Exemplo – Biologia

Utilizando a distribuição temporal do Instituto de Biologia (TABELA 4.2), pode-se dar

início a obtenção da população equivalente dos alunos de graduação.

8 5 8 4

0,75 2

8 5 529 822 667 618 157 0,75 140

8 5 8 4

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49

0,75 15

8 5 41 0,28 41

8 5 8 5

18 5 50 40 5 20

Carga horária dos professores 40 e 20 horas semanais.

8 5 8 5

18 5 36 40

8 5 8 5

18 5 8 40

105 12 53 36 8

 

Page 73: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

50

4.3.3 Aplicação da População Equivalente

Após levantamento de campo quanto ao número de usuários consumidores nas unidades

aplicou-se o peso de freqüência e permanência dos mesmos no local. Nas Tabelas 4.5 a 4.7 é

apresentada a população equivalente de cada unidade.

Page 74: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

51

Tabela 4.5 - Distribuição da população equivalente das unidades de ensino sem laboratório com equipamentos consumidores de água

Ciê

ncia

da I

nfo

rm.-

Bib

liote

c.

Dança

Arq

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ra

Saúde C

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Bela

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Caniz

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s

Letr

as

Direito

Educação +

PA

C

Enfe

rmagem

Músic

a

Aluno 1 - graduação V11 136 114 245 17 404 311 409 338 729 328 169 76 293 334 435 746 55 83

Aluno 2 - pós-graduação V12 13 4 31 25 15 94 28 68 7 15 19 12 79 27 88 14 20

Aluno 3 - bolsistas/pesquisa V13

Professor 1 - 40 horas semanais V21 24 26 62 21 122 186 32 38 31 67 30 34 69 22 82 51 35

Professor 2 - 20 horas semanais V22 1 1 4 1 12 44 6 9 5 1 14 1 4 12 6 4 2

Professor 3 - 14 horas semanais V23

Técnico administrativo 1 - 40 horas semanais V31 13 28 28 19 33 27 28 37 1 15 19 22 28 25 25 34 24 24

Técnico administrativo 2 - 30 horas semanais V32 2 1 1 2 1 1 31

Técnico administrativo 3 - 24 horas semanais V33

Técnico administrativo 4 - 20 horas semanais V34

V4 Portaria / segurança V41 6 15 9 3 12 6

V5 Limpeza V51

V6 Terceirizados V61 5 4 7 32 7 12 51 13 12 7 4 7 5 31 39 8 20

V7 Outros V71

Funcionário cantina 1 - 14 horas/dia V81

Funcionário cantina 2 - 12 horas/dia V82

Funcionário cantina 3 - 10 horas/dia V83 4

Funcionário cantina 4 - 8 horas/dia V84 6 10 15 2 4 7 2

Atendimento ao público 1 - 3 horas diária V91

Atendimento ao público 2 - 2 horas diária V92

V10 Visitante do museu de Medicina V101 250

V11 Estudantes da Oficina de Música V111 96

TOTAL POPULAÇÃO EQUIVALENTE SOMA 178 191 356 120 619 854 629 463 856 432 251 144 374 516 558 996 164 312

VARIÁVEL - POPULAÇÃO COSUMIDORA DE ÁGUA DA

UFBA

(POPULAÇÃO EQUIVALENTE)

V9

V1

V2

V3

V8

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52

Tabela 4.6 - Distribuição da população equivalente das unidades de ensino com laboratório que contém equipamentos com maior consumo de água

Polit

écnic

a

Medic

ina/I

CS

Odonto

logia

Farm

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Bio

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Quím

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Nutr

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Escola

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Medic

ina

Vete

rinária

Geociê

ncia

s

Hospital

Vete

rinário

Aluno 1 - graduação V11 636 621 256 87 105 300 108 114 126 193 43

Aluno 2 - pós-graduação V12 100 15 25 11 12 10 56 14 35 18

Aluno 3 - bolsistas/pesquisa V13 43

Professor 1 - 40 horas semanais V21 86 74 62 43 50 54 52 39 47 61 1

Professor 2 - 20 horas semanais V22 19 23 6 5 3 1 1 2 2 10

Professor 3 - 14 horas semanais V23

Técnico administrativo 1 - 40 horas semanais V31 47 54 37 29 28 20 36 10 44 61 29

Técnico administrativo 2 - 30 horas semanais V32 2 21 3 1 1 2 1 1

Técnico administrativo 3 - 24 horas semanais V33 1

Técnico administrativo 4 - 20 horas semanais V34 1

V4 Portaria / segurança V41 8 6 6 6

V5 Limpeza V51 9

V6 Terceirizados V61 22 50 8 7 10 9 4 7 21

V7 Outros V71 4

Funcionário cantina 1 - 14 horas/dia V81 4

Funcionário cantina 2 - 12 horas/dia V82 5

Funcionário cantina 3 - 10 horas/dia V83

Funcionário cantina 4 - 8 horas/dia V84 10 7 4 8 7 6 8

Atendimento ao público 1 - 3 horas diária V91 61

Atendimento ao público 2 - 2 horas diária V92 125 6

V10 Visitante do museu de Medicina V101

V11 Estudantes da Oficina de Música V111

TOTAL POPULAÇÃO EQUIVALENTE SOMA 914 939 540 230 214 405 276 186 233 367 130

VARIÁVEL - POPULAÇÃO COSUMIDORA DE ÁGUA DA UFBA

(POPULAÇÃO EQUIVALENTE)

V9

V1

V2

V3

V8

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53

Tabela 4.7 - Distribuição da população equivalente das unidades administrativos

Sup.

Estu

dantil

AP

UB

SP

E/

Pav V

II e

VII

I

SA

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I

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Sup.

Acadêm

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Aluno 1 - graduação V11

Aluno 2 - pós-graduação V12

Aluno 3 - bolsistas/pesquisa V13

Professor 1 - 40 horas semanais V21 9 1 1

Professor 2 - 20 horas semanais V22 1

Professor 3 - 14 horas semanais V23 5

Técnico administrativo 1 - 40 horas semanais V31 83 18 64 59 18 34 27 9 22 109 17 28 32

Técnico administrativo 2 - 30 horas semanais V32 3 1 1 1 1 1 2

Técnico administrativo 3 - 24 horas semanais V33

Técnico administrativo 4 - 20 horas semanais V34 1

V4 Portaria / segurança V41

V5 Limpeza V51

V6 Terceirizados V61 4

V7 Outros V71

Funcionário cantina 1 - 14 horas/dia V81

Funcionário cantina 2 - 12 horas/dia V82

Funcionário cantina 3 - 10 horas/dia V83

Funcionário cantina 4 - 8 horas/dia V84

Atendimento ao público 1 - 3 horas diária V91

Atendimento ao público 2 - 2 horas diária V92

V10 Visitante do museu de Medicina V101

V11 Estudantes da Oficina de Música V111

TOTAL POPULAÇÃO EQUIVALENTE SOMA 92 26 66 60 18 38 28 9 23 112 17 29 34

VARIÁVEL - POPULAÇÃO COSUMIDORA DE ÁGUA DA UFBA

(POPULAÇÃO EQUIVALENTE)

V9

V1

V2

V3

V8

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54

Nas Tabelas 4.8 a 4.10 são apresentadas as estimativas dos consumos per capita médios

entre as 41 unidades estudadas. Vale salientar que para essas informações foram levadas em

consideração as variáveis que impactassem no consumo, a exemplo dos destiladores, equipos

e perdas físicas (vazamentos), e que serão aprofundados em itens posteriores. No caso das

perdas físicas foi simulada uma situação de vazamento em algumas unidades. Para se obter o

valor de 30 litros/PE.dia, foram extraídas as variáveis acima citadas. A média obtida entre as

unidades de 30 litros/PE.dia é inferior à recomendada pela bibliografia no valor de 50

litros/aluno.dia.

As unidades que apresentaram consumo muito superior ao médio de 30 litros/PE.dia são

unidades que não vêem participando ativamente com suas leituras (hidrômetros) e também

são aquelas que não vêm tendo acompanhamento pela equipe de manutenção. Ainda pode-se

levantar a possibilidade de existir alguma justificativa não contabilizada por este estudo, a

exemplo do Instituto de Química, que segundo o próprio diretor da unidade afirma ser

passagem de alunos para outros prédios, servindo algumas vezes de parada para uso de

bebedouros e sanitários. No caso do Hospital de Medicina Veterinária não foi contabilizado o

consumo de água utilizado pelos animais internados (cachorros, eqüinos, bovinos, e outros),

lavagem dos estábulos e canis, e uma pequena lavanderia.

Page 78: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

55

Tabela 4.8 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades de ensino com laboratório que contém equipamentos com maior consumo de água

Polit

écnic

a

Medic

ina/I

CS

Odonto

logia

Farm

ácia

Bio

logia

Fís

ica +

labora

tório

Quím

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Nutr

ição

Escola

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edic

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Vete

rinária

Geociê

ncia

s

Hospital V

ete

rinário

Consumo da unidade - m3 por dia (2007) 16,03 37,96 19,58 11,44 16,09 7,90 27,28 5,30 7,26 14,74 15,83

Consumo destiladores - m3 por dia 1,67 5,12 0,86 1,19 0,70 5,96 0,03 0,45 0,25 0,26

Consumo equipos (odontologia) - m3 por dia 11,69

Consumo perdas físicas - m3 por dia (2007-2008) 0,73 4,40 10,75 3,84 7,22

Consumo total - m3 por dia (s/ destilador e perdas físicas) 13,64 28,44 7,03 10,25 4,64 4,07 14,10 5,27 6,80 14,49 15,58

Consumo total - m3 por mês (s/ destilador e perdas físicas) 409,05 853,21 210,86 307,64 139,18 121,95 423,00 158,04 204,02 434,75 467,32

Consumo per capita - litros x PE x dia 15 30 13 45 22 10 51 28 29 40 120

PE População Equivalente 914 939 540 230 214 405 276 186 233 367 130

CO

NS

UM

O

Tabela 4.9 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades de ensino sem laboratório com equipamentos consumidores de água

Dança

Arq

uitetu

ra

Saúde C

ole

tiva / IS

C

Filo

sofia

Medic

ina d

o T

err

eiro

Adm

inis

tração

Ciê

ncia

s E

conôm

icas

Pav.A

ula

sI

Mate

mática

Com

unic

ação

Teatr

o

Bela

s A

rtes/G

al.

Caniz

are

s

Letr

as

Direito

Educação +

PA

C

Enfe

rmagem

Músic

a

Consumo da unidade - m3 por dia (2007) 3,28 8,37 0,64 11,21 10,53 14,44 10,78 14,43 5,33 6,33 4,72 5,41 7,96 10,15 22,09 10,73 11,00

Consumo destiladores - m3 por dia

Consumo equipos (odontologia) - m3 por dia

Consumo perdas físicas - m3 por dia (2007-2008) 0,77 3,33 1,12 0,49 3,51 4,83 4,77

Consumo total - m3 por dia (s/ destilador e perdas físicas) 2,50 5,05 0,64 10,09 10,53 14,44 10,78 14,43 5,33 5,84 4,72 1,90 7,96 10,15 17,26 10,73 6,24

Consumo total - m3 por mês (s/ destilador e perdas físicas) 75,00 151,35 19,33 302,63 315,92 433,25 323,25 432,92 160,00 175,05 141,50 56,90 238,67 304,50 517,65 321,83 187,05

Consumo per capita - litros x PE x dia 13 14 5 16 12 23 23 17 12 23 33 5 15 18 17 66 20

PE População Equivalente 191 356 120 619 854 629 463 856 432 251 144 374 516 558 996 164 312

CO

NS

UM

O

Page 79: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

56

Tabela 4.10 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades administrativas e per capita geral

Sup. E

stu

dantil

AP

UB

SP

E/ P

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II e

VIII

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urs

os

Sup. A

cadêm

ica

Consumo da unidade - m3 por dia (2007) 0,53 0,26 0,76 0,70 0,31 1,04 0,84 0,31 1,49 7,38 1,14 1,98 2,40

Consumo destiladores - m3 por dia

Consumo equipos (odontologia) - m3 por dia

Consumo perdas físicas - m3 por dia (2007-2008)

Consumo total - m3 por dia (s/ destilador e perdas físicas) 0,53 0,26 0,76 0,70 0,31 1,04 0,84 0,31 1,49 7,38 1,14 1,98 2,40

Consumo total - m3 por mês (s/ destilador e perdas físicas) 16,00 7,83 22,83 21,00 9,17 31,33 25,08 9,17 44,67 221,50 34,17 59,50 72,00

Consumo per capita - litros x PE x dia 6 10 12 12 17 27 30 34 65 66 67 69 72 30

PE População Equivalente 92 26 66 60 18 38 28 9 23 112 17 29 34

DIA

PE

R C

AP

ITA

EN

TR

E U

NID

AD

ES

(lit

ros/P

Exd

ia)

CO

NS

UM

O

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57

4.3.4 Considerações Finais

O cálculo da população equivalente levou em consideração a população flutuante e o

tempo médio de permanência no local, podendo estimar qual a população do atendimento ao

público, em clínicas. Para as unidades educacionais utilizou-se litros/PE.dia ou m3/PE.dia.

Neste caso é considerado o tempo em que os estudantes permanecem na universidade, e que o

consumo é proporcional ao tempo de permanência dos mesmos na unidade. Uma unidade com

300 estudantes que permanecem os dois turnos (8horas) é o mesmo que o consumo de uma

unidade com 600 estudantes que permanecem apenas um turno (4 horas).

Conforme verificado na explanação da obtenção da População Equivalente,

exemplificando a unidade de Biologia que apresentou o indicador PE = 140, equivale a 140

estudantes no período de 8 horas por dia em cinco dias por semana. O número de alunos

matriculados em Biologia, tendo aula ou não no próprio prédio, independente de horas e dias

de permanência na unidade, totaliza o valor de 409 estudantes. Com consumo médio de água,

em 2008, do Instituto de Biologia 8 m3/dia, chegou-se aos seguintes valores:

litros/estudante x dia = 8.000 / 409 x dia = 19,5 l/estudante x dia

litros/ P.E. x dia = 8.000 / 140 x dia = 57,1 l/PE x dia

Essa unidade está enquadrada, pela tipologia, no grupo de ensino com laboratório,

devido a existência de destiladores. O Instituto de Biologia possui 12 laboratórios com 9

destiladores em funcionamento. O consumo desse equipamento gira em torno 12 litros de

água destilada por dia e 175 litros de água de resfriamento em média por dia. Somente com os

destiladores totaliza-se 187 litros/dia, equivalendo a 0,5 litro/estudante x dia ou 1,4

litros/PE.dia. Este instituto não possui em suas instalações equipamentos economizadores,

sendo mais uma alternativa de economia de água para a unidade.

Uma das limitações do método é a simplificação matemática, que pressupõe que as

necessidades fisiológicas humanas são proporcionais ao tempo. Entretanto, como se trata de

uma ferramenta comparativa entre as unidades considera-se que esta limitação é suavizada

uma vez que são consideradas para ambas as unidades comparadas. Outra limitação é

referente a existência de consumos singulares, como por exemplo, destiladores, equipos

(cadeiras de dentistas), etc. Entretanto, para esses casos o indicador será utilizado para

comparar unidades com mesmas características de consumo, de acordo com a tipologia

estabelecida. As limitações do método devido à existência de consumos singulares (como

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58

destilador, p. ex.) é a mesma de outros indicadores. Contudo, o indicador proposto é mais

preciso, uma vez que considera que para cada unidade, o fato da população ser flutuante faz

com que a população que efetivamente consome água não seja a mesma, a exemplo, de outra

unidade que possua o mesmo número de estudantes matriculados.

Ao longo do trabalho foram observadas unidades que mostraram discrepâncias no

consumo per capita em relação às demais. Entretanto, tais unidades não foram rejeitadas visto

à importância de rever a sua fonte de coleta da informação, não justificando valores altos para

tal consumo.

Na categoria de ensino com laboratórios, a variável população equivalente apresentava

uma relação fraca com o consumo per capita. Dessa forma, foram acrescidas novas variáveis

que pudessem justificar a outra fonte de consumo de água, como por exemplo, os destiladores.

A coleta das informações dos destiladores consiste principalmente no volume desperdiçado

durante o processo de resfriamento, já que se trata de uma água que pode ser reaproveitada.

Perdas físicas foram também consideradas indiretamente neste estudo. Tais perdas

podem ser observadas no consumo dos finais de semana, em dias quando não são realizadas

aulas ou qualquer outra atividade no prédio, considerando vazamentos não detectados pelas

varreduras rotineiras. O consumo do vigilante e o enchimento dos reservatórios também

foram levados em consideração na análise do consumo no final de semana.

O indicador proposto será utilizado para comparação entre unidades, visando

estabelecer metas de redução para aquelas com consumos maiores. A meta, a priori, será

identificar aquela unidade com um indicador mais baixo e na qual o sistema esteja

estabilizado (sem vazamentos).

4.4 ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE CONSUMOS ESPECIAIS

4.4.1 Destiladores

Segundo GONÇALVES, et. al (2004), na 3ª etapa de Implantação do Programa PURA-

USP, que consistiu na realização do levantamento dos destiladores, estudo de

reaproveitamento da água de resfriamento e alternativas, chegou-se a verificar a perda de 50

L/L de água destilada durante o processo de destilação no Campus. No caso dos laboratórios

da UFBA foi analisado o consumo desses equipamentos. (FIGURAS 4.5 e 4.6).

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59

Figura 4.5 – Água de resfriamento do destilador Figura 4.6 – Destilador de Odontologia

Nas 11 unidades estudadas que apresentavam laboratório (Politécnica, Medicina/ICS,

Odontologia, Escola de Medicina Veterinária, Hospital de Medicina Veterinária, Nutrição,

Biologia, Química, Farmácia, Física e Geociências) foram identificados 55 destiladores. A

Tabela 4.11 apresenta a distribuição dos laboratórios e equipamentos das unidades estudadas.

Tabela 4.11 – Resumo em quantidade dos laboratórios e destiladores nas unidades

existenteem

funcionamento

1 Escola de Medicina Veterinária 3 3 3

2 Escola Politécnica 7 7 6

3 Faculdade de Farmácia 3 4 1

4 Faculdade de Odontologia 9 2 1

5 Hospital de Medicina Veterinária 1 3 1

6 Instituto de Biologia 12 12 9

7 Instituto de Química 6 6 6

8 Instituto de Geociências 3 3 3

9 Faculdade de Medicina / ICS 11 13 7

10 Instituto de Física 1 1 -

11 Faculdade de Nutrição 1 1 1

TOTAL 57 55 38

Destilador

Nº de

LaboratóriosUnidade

Procurou-se identificar a influência do consumo destiladores no consumo per capita das

unidades de ensino que possuem laboratório na universidade.

Para isto, procedeu-se a identificação de todos os laboratórios no Campus da UFBA,

principalmente dos equipamentos consumidores; quantificação do consumo desses

equipamentos e a classificação do consumo encontrado em três categorias, com faixas limites.

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60

4.4.1.1 Equipamentos de Destilação

Segundo Barbosa (2007), destilação é o “processo de purificação ou de separação de

substâncias através da conversão em fase de vapor e subseqüente redução à fase líquida. O

fato de as substâncias em geral possuírem pontos de ebulição diferentes, possibilita a

separação de mistura através de destilação”.

Um exemplo de destilação que tem sido feita desde a antigüidade é a de bebidas

alcoólicas, onde ocorre a condensação dos vapores de álcool que escapam mediante o

aquecimento de um mosto fermentado. Sabendo-se que o teor alcoólico na bebida destilada é

maior do que o encontrado no mosto pode-se caracterizar assim como um processo de

purificação.

Na destilação simples (FIGURA 4.7) a água é evaporada, deixando para trás as

impurezas. O vapor é resfriado, gerando o destilado. Entretanto, o processo de destilação é

lento, além de consumir muita energia, tornando-o caro. O consumo de água é igualmente alto

para o resfriamento usado durante o processo.

Torneira

Resistência elétrica

Água desti lada

Entrada deáguapotável

Sa ídade a r

Condensador

Câmaravaporizador

Dreno

Câmararetangular de destilação

Figura 4.7 – Sistema de destilação compacto

Fonte: 57 Ways, Select Effective Water-treatment Methods.

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61

O funcionamento de um destilador simples basicamente se dá com a entrada de água

potável proveniente do sistema geral de distribuição, que resfria a haste do condensador e

alimenta este na parte superior (FIGURA 4.8 e 4.9). O sistema do evaporador utiliza

resistência elétrica para o aquecimento da água. Todo vapor gerado depois do processo é

condensado pela água de resfriamento, sendo a água destilada recolhida em vasos apropriados

na saída do condensador e o retorno da água de resfriamento alinhada para dreno,

normalmente lançado para a rede de esgoto – ver desenho esquemático no Anexo B

(PIMENTA, 2004).

Figura 4.8 - Desenho esquemático do destilador

Fonte: Biovera, 2008

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62

Figura 4.9 – Modelos de destiladores de água - Fabricantes Nova Técnica e Quimis

Fonte: Nova Técnica e Quimis, 2008

4.4.1.2 Materiais e Métodos

A primeira etapa do estudo foi a identificação das unidades de ensino que possuíam

laboratórios, sendo catalogados todos os equipamentos consumidores, com ou sem

funcionamento.

Nas Tabelas A.1 a A.10 (APÊNDICE A) estão listados todos destiladores identificados

no Campus da UFBA com as seguintes informações: localização do equipamento/laboratório;

identificação do equipamento; consumo medido da água destilada e resfriamento, vazão de

resfriamento fornecida pelo fabricante; produção de água destilada e resfriamento; utilização

semanal: baseado em entrevistas com professores, técnicos laboratoristas e/ou assistentes

responsáveis pelo local; consumo diário da água de resfriamento (AR) e água destilada (AD);

e outras informações da situação do equipamento (quebrado, em manutenção, reserva).

A medição da vazão dos destiladores foi levantada in loco com medição realizada

através de seis amostras do mesmo equipamento usando-se recipiente com volume conhecido

e cronômetro.

A relação obtida da AR e AD foi comparada com equipamentos da própria unidade e as

demais unidades.

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63

4.4.1.3 Diagnóstico dos Destiladores da UFBA

Dos 55 destiladores identificados nos laboratórios da UFBA 38 estão em

funcionamento, conforme Tabela 4.12.

Tabela 4.12 - Unidades de ensino e destiladores

Unidades de Ensino N. de destiladores Status

Biologia

12 • 3 quebrados

• 8 (entre 10 a 16 AR/AD)

• 1 bidestilador

Farmácia 4 • 1 bidestilador

• 1 destilador foi substituído por deionizador

• 2 desligados

Física 1 • quebrado

Geociências

3 • 1 (100 l/hora de AD)

• 2 (40 l/h de AD)

Med. Veterinária (Escola)

3 • 1 (16 AR/AD)

• 1 (44 AR/AD)

• 1 (114 AR/AD) – vazamento na haste

Med. Veterinária (Hospital)

3 • 1 (54 AR/AD)

• 2 quebrados

Medicina/ICS

13 • 4 com uso eventual

• 1 não foi possível fazer a coleta

• 1 bidestilador (excluído do estudo por erro de leitura)

• 7 restantes com AR/AD entre 15 e 26 l/l

Nutrição 1 • Necessita regulagem, com 42,6 AR/AD

Odontologia 2 • Necessita regulagem, com 50,1 AR/AD

• 1 danificado

Politécnica

7 • 1 não é usado

• 1 bidestilador Q341 V24B Quimis (77 AR/AD)

• 1 com vazamento (70 AR/AD)

• 3 entre 45 e 54 AR/AD

• 1 com 11 AR/AD

Química

6 • 5 entre 45 e 56 AR/AD

• 1 (25 AR/AD)

Total de destiladores 55 38 em funcionamento

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64

O bidestilador em vidro Quimis, modelo Q341V24B, acima citado, é destinado para

aplicações mais rigorosas na área bioquímica, química fina dentre outras, onde a pureza da

água destilada em aparelhos comuns não é suficiente, Figura 4.10 (QUIMIS, 2008).

Figura 4.10 – Bidestilador de água em vidro – modelo Q341 V24B – QUIMIS

Ao longo do trabalho, observou-se que as unidades possuem características peculiares

quanto à preocupação em relação ao desperdício da água e, inclusive, com idéias e projetos

para otimização de todo o processo da destilação de água. Outras unidades não manifestaram

iniciativa para regulagem de seus equipamentos, manutenção, etc. De uma forma geral, não há

manutenção preventiva dos destiladores. Apenas duas unidades, Biologia e Geociências,

mantêm uma manutenção anual dos seus equipamentos através da limpeza geral com retirada

de encrustamentos na haste, troca de mangueiras, resistência elétrica, etc.

Segundo os dados coletados nos laboratórios das unidades da UFBA pode-se observar

no Gráfico 4.1 a seguir, o número de destiladores que estão em funcionamento e a relação

entre a produção de água destilada (AD) com a água consumida para o resfriamento durante o

processo da condensação (AR).

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65

Gráfico 4.1 – Relação de AR/AD das unidades da UFBA versus quantidade de destiladores

Observando os valores da Tabela 4.13, pode-se verificar o exemplo dos três destiladores

da Escola Politécnica que possuem AR/AD superior ao recomendado pelo fabricante nos

modelos da marca QUIMIS. Entende-se que estão embutidas as perdas pelo manuseio durante

a regulagem da entrada de água nos equipamentos e/ou vazamentos existentes nos próprios

destiladores.

Tabela 4.13 - Comparativo AR/AD medido in loco e o recomendado pelo fabricante.

Vazão (l/h) Fabricante Vazão (l/h) Fabricante

1 BIOPAR BDL5L 63 6 5 112 QUIMIS Q341 12 203 120 3 2 70 603 FANEM 724 257 6 5 454 QUIMIS Q341V24B 327 160-240 4 3,5 77 575 QUIMIS Q341 25 238 200 5 5 49 406 - - - - -7 - - 242 5 - 54

ID. Destilador Marca Modelo AR/AD

medidoAR/AD

fabricante

Água Resfriamento Água Destilada

-

20

40

60

80

100

120

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Rela

ção

AR

/AD

Quantidade de destiladores

Situação de relação AR/AD das unidades - UFBA

Escola Politécnica

Faculdade de Farmácia

Faculdade de Odontologia

Hospital de Medicina Veterinária

Instituto de Biologia

Instituto de Química

Faculdade de Medicina / ICS

Faculdade de Nutrição

Escola de Medicina Veterinária

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66

Verifica-se que não há a preocupação da regulagem da entrada de água nos destiladores,

muito menos se o consumo da AD e AR estão conforme informa o fabricante. A regulagem da

entrada de água é feita manualmente baseando muitas vezes de acordo com a temperatura de

saída de AR. Se muito fria diminui-se a entrada de água potável ou vice-versa. Quanto à

eficiência nos laboratórios pesquisados, os do Instituto de Biologia e da Faculdade de

Medicina apresentaram as menores relações de AR/AD (abaixo de 20 l/l). Para os demais

destiladores, mesmo que em menores quantidades de água destilada, verificou-se uma relação

superior a 40 l/l de AR/AD.

No Gráfico 4.2 é apresentado o consumo médio mensal dos destiladores das unidades

que utilizam estes equipamentos e a relação AR/AD, nas condições normais de uso, sem

regulagem e sem manutenção. Tomando o Instituto de Biologia como referência, por

apresentar o melhor desempenho na faixa de 14 AR/AD entre as unidades, e considerando um

consumo necessário de AD para as outras unidades, foram levantados os volumes de água de

resfriamento necessários para cada unidade e no Gráfico 4.3 o quanto poderia ser considerado

desperdício com o atual consumo de AR, em comparação com o desempenho de Biologia.

Gráfico 4.2 – Consumo médio mensal dos destiladores das unidades da UFBA.

3.720 7.560

1.280 1.159 513 1.466 238 143 23

178.800

153.514

50.021

35.610

25.714 21.016

13.647 7.680

960

47

20

50

31

50

14

58

54

43

-

10

20

30

40

50

60

70

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Inst.

de Q

uím

ica

Fac.d

e

Medic

ina

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S

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Polit

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ição

Rela

ção

AR

/AD

Co

nsu

mo

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litr

os)

Unidades

AD (L/mês)

AR (L/mês)

AR/AD

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67

Gráfico 4.3 - Volume necessário e desperdiçado da água de resfriamento durante o processo de

destilação da água.

Verifica-se que o volume mensal desperdiçado, de todos os destiladores em operação,

pode atingir cerca de 250 mil litros de água de resfriamento.

Quanto à questão se todos os equipamentos da universidade podem trabalhar com essa

relação AR/AD similar ao utilizado pelo Instituto de Biologia e Faculdade de Medicina/ICS

três pontos são ressaltados: primeiro qual o nível da qualidade da água final pretendida; qual o

modelo/marca que se consome menos água no processo; e por último se o valor desse tipo de

equipamento é economicamente viável à unidade, considerando o custo/benefício.

A maioria das unidades vem trabalhando com a relação AR/AD acima do recomendado

pelo fabricante, independentemente do modelo e marca. Já para o caso do Instituto de

Biologia, não se conseguiu verificar como seus destiladores podem operar com vazões abaixo

da indicada pelos fabricantes. Quando consultados os fabricantes, nada foi informado.

O Gráfico 4.4 representa o custo estimado do volume consumido pela água de

resfriamento, considerando as tarifas cobradas pela Embasa para prédios públicos, em quatro

faixas de consumo, Tabela 4.14 (EMBASA, agosto/2008).

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68

Tabela 4.14 - Tarifas para sistema de abastecimento de água em prédios públicos

Faixa de Consumo (m3) Tarifa cobrada

Até 10 m3 R$ 39,00 por mês

Entre 11 e 30 m3 R$ 7,75 por m3

Entre 31 e 50 m3 R$ 8,23 por m3

Superior a 50 m3 R$ 9,70 por m3

Fonte: http://www.embasa.ba.gov.br/servicos/tabela_tarifas.asp, agosto/2008

A tarifa de esgoto, em sistemas convencionais na capital Salvador, corresponde a 80%

do valor da conta de abastecimento de água.

Gráfico 4.4 – Consumo mensal da AR e custo por unidade de água consumida e geração de efluentes

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4.4.1

regul

econ

duran

enco

do e

proce

de um

de fo

o vol

desti

a des

1.4 Proposiç

Propõem-

lagem dos d

nômico.

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4.11 – Desen

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69

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70

Com relação à segunda proposição, reuso da água de resfriamento, o Instituto de

Geociências da UFBA há cerca de nove anos faz o reaproveitamento da água de resfriamento,

retornando-a ao tanque superior do prédio, através de bombeamento simples. A idéia de

reaproveitamento do efluente surgiu pela falta de água constante na unidade na época. Como

são três equipamentos de capacidade grande de produção, suspeitava-se que a falta de água

fosse devido ao uso dos mesmos.

Dos três destiladores, dois funcionam com o reuso, retornando o efluente limpo e

canalizado, sem contato com o ambiente, ao reservatório superior que, por sua vez, redistribui

para a unidade com a finalidade de uso para limpeza e sanitários, (FIGURA 4.12). Vale

salientar que a unidade não utiliza a água do reservatório para beber, já que dispõe para os

usuários água mineral em garrafão. Além disso, devido o destilador desta unidade encontrar-

se em uma sala isolada, não foram verificados riscos potenciais de contaminação da água,

funcionando em circuito fechado. O terceiro destilador ainda não foi inserido ao programa

devido à falta de recursos do departamento, apesar de, em seu projeto, o lançamento do seu

efluente ser no tanque inferior, não encarecendo o custo final.

Figura 4.12 – Laboratório 1º andar do Instituto de Geociências

Reservatório que recebe o efluente antes do bombeamento ao reservatório superior. 

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71

Segundo o trabalho de PIMENTA (2004), foram levantadas duas alternativas para

solucionar o problema do desperdício de água para facilitar sua implantação nos vários

laboratórios da UFBA.

A alternativa 1 consiste no retorno da água de resfriamento para a caixa principal na

parte superior de prédio. Um modelo de instalação já vem sendo empregado nos destiladores

do Instituto de Geociências da UFBA. Destaca-se a necessidade de instalação de um

reservatório auxiliar de 360 litros e sistema de bombeio desse reservatório para as caixas

superiores do prédio. Um desenho esquemático referente a esta alternativa é apresentado no

Anexo B.

A alternativa 2 considera o encaminhamento da água do retorno do resfriamento do

destilador para a caixa geral de recebimento da água da Embasa localizada na parte inferior do

prédio. Nesse caso faz-se necessário um sistema de interligação da água de retorno com o

tanque geral inferior de recebimento de água. Destaca-se a possibilidade de se dispensar o

reservatório auxiliar de 360 litros e o sistema moto-bomba, a depender da perda de carga do

reservatório auxiliar até a caixa d’água geral inferior. Essa alternativa poderia ser utilizada no

terceiro laboratório do Instituto de Geociências, que ainda não faz o reaproveitamento da água

de resfriamento. Um desenho esquemático referente a esta alternativa é apresentado no Anexo

B.

No caso da Faculdade de Farmácia, apesar de ainda não implementado, estuda-se uma

maneira de isolar fisicamente o destilador de modo que a água de resfriamento não entre em

contato com o ar confinado do laboratório, onde se trabalha com diversos processos e

produtos, podendo interferir na qualidade da água para a sua reutilização. A idéia da Central

de Destiladores não foi continuada por falta de verba para compra de material, mesmo

consciente do retorno financeiro que seria proporcionado pela mudança de operação, isto é, a

reutilização da água de resfriamento através de sua canalização, dispensando o efluente em

um reservatório térreo e posteriormente redistribuído para consumo nos banheiros.

Segundo Pimenta (2004), na Análise Preliminar de Riscos (APR) realizada em um dos

laboratórios da UFBA, quanto ao aspecto de contaminação da água de retorno por agentes

estranhos, os resultados obtidos foram: na possibilidade de cair alguma substância no tanque

auxiliar que receberá a água de resfriamento para ser bombeado, retornando à entrada do

destilador ou para outro uso, o risco foi considerado aceito; na absorção gasosa da água do

destilador de vapores do ambiente laboratorial, também foi considerado aceito o nível de

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72

risco. Entretanto, para ambas as situações citadas, Pimenta (2004) recomendou montar o

tanque auxiliar em área de pouca movimentação do laboratório ou em área isolada; manter

este tanque com tampa de boa vedação; manter o sistema de geração de água destilada fora do

ambiente de manipulação de produtos químicos; analisar a água de retorno para dados

comprobatórios de não absorção; testar em condições críticas; restringir o contato do meio

ambiente com a água na saída do destilador o máximo possível; colocar suspiro do destilador

e do tanque auxiliar para fora do ambiente de laboratório, na extremidade virada para baixo; e

instalar uma tela de proteção.

O Instituto de Química propõe desativar seus destiladores e somente utilizar um

destilador matriz que funcionará distribuindo a água destilada a todos os laboratórios e seu

efluente gerado será lançado no reservatório diferenciado e reaproveitado para fins de

limpeza. O equipamento “matriz” já foi adquirido pela unidade, porém ainda não está em

funcionamento como desejado. Há um projeto de instalação hidráulica que permitirá a

condução do destilado até os laboratórios. A princípio a coleta ainda está sendo feita no

próprio local produzido.

Além dessas alternativas a busca por um equipamento mais econômico viabiliza o

controle do consumo de água, a exemplo de um dos modelos utilizados pelo Instituto de

Biologia: o GFL modelo 2002, que apresenta, segundo o fabricante, a informação técnica da

vazão de consumo de água para resfriamento de 30 l/h para 2 l/h de água destilada. Este

equipado é considerado um dos menores consumidores de água de resfriamento. (FIGURAS

4.13 e 4.14).

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73

Figura 4.13 – Foto do destilador modelo 2002 da GFL do Laboratório Laviet – Instituto de

Biologia/UFBA

Fonte: Instituto de Biologia / UFBA

Figura 4.14 – Mono destilador com visor de vidro para demonstração - GFL

Fonte: GFL

O destilador de água automático, o bidestilador de água e o deionizador são outros

equipamentos que fazem uso de uma melhor quantidade de água.

Page 97: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

74

O destilador de água automático, patenteado em 1974, permite resfriar a água com o

auxílio de ventilador instalado na parte superior do equipamento e reaproveitando a troca de

calor com o vapor gerado para enviar água à câmera de evaporação (DENNISON, 1974).

Este equipamento (Figura 4.15) tem um evaporador separado para o qual é provida água

depois de ser pré-aquecido, esfriando o vapor que é produzido através do evaporador em uma

câmara de condensação com que a água está em uma relação de troca de calor. O ar também

flui em relação de troca de calor com a câmara de condensação de forma a ajudar na

condensação do vapor. Uma câmara de armazenamento é disposta sobre o evaporador e

embaixo da câmara de condensação, para receber o vapor condensado e o ar, que fluem em

cima da câmara de condensação para esfriar o vapor, que por sua vez é passado primeiro pela

troca de calor com a água destilada na câmara de armazenamento. São ventilados os vapores

na câmara de condensação para a câmara na qual a água está trocando calor com a câmara de

condensação.

Essa invenção tem relativa economia operacional, segundo Dennison (1974), pois

utiliza ar e água para realizar a condensação do vapor produzido através do evaporador

elétrico como aparato do destilador. O uso de ar para o resfriamento reduz a quantidade da

água desperdiçada, que não é utilizada no evaporador. Ao mesmo tempo em que utiliza água

para esfriar o vapor provindo do evaporador, a invenção reduz a energia requerida por este

para converter a água para vapor desde que a água seja pré-aquecida por causa de sua troca de

calor com o vapor.

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75

Figura 4.15 - Destilador de água automático

Fonte: United State Patents,1974

Já o bidestilador de água (FIGURA 4.16) é um equipamento comercialmente mais

recente tem o objetivo de funcionamento simultâneo, já que é composto por dois destiladores

de água. Segundo o fabricante, pode apresentar um rendimento de 2 litros de água destilada

por hora. Possui prático sistema de suporte para parede. Consumo de água de refrigeração,

entre 200 e 300 litros por hora, podendo ser reciclada. Sistema automático que mantém o

nível constante e desliga as resistências no caso de falta de água de alimentação (QUIMIS,

2008).

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76

Figura 4.16 – Modelo de Bidestilador de Água Q341B22

Em 2004, o Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais

implantou um equipamento que retira os íons da água, tornando-a adequada ao uso em

experimentos. Dessa forma, substituiu com vantagens os antigos destiladores, que possuem

alto consumo de energia elétrica e proporcionam grande desperdício de água.

A deionização funciona a partir de um sistema centralizado, captando a água fornecida

pela COPASA (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), fazendo a troca iônica em

colunas preparadas com uma resina especial, e a distribuindo aos laboratórios através de um

sistema de tubulação que percorre 1,6 quilômetros pelos quatro andares do prédio.

4.4.1.5 Considerações Finais

Durante este estudo pode-se observar que em todos os laboratórios da UFBA somente

um destilador foi substituído, pelo deionizador. Primeira a questão quanto à substituição do

equipamento seja por osmose reversa, seja deionização, carvão ativado, entre outros, caberá a

cada laboratório definir o quão puro deseja obter da água. Sabe-se também que cada processo

possui suas vantagens e desvantagens, como limpeza, durabilidade, troca de membrana,

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77

remoção de sais, temperatura, descarte de efluentes, etc, bem como a existência de diversos

modelos no mercado que se pode oferecer para atender o objetivo de cada usuário.

Nesse trabalho não se levantou a questão da substituição desses equipamentos, nem

quanto ao gasto de energia elétrica despendida e sim como estão funcionando os destiladores

da universidade com relação ao consumo de água desperdiçada durante o trabalho.

Algumas unidades manifestam interesse em buscar melhorias e, soluções

tecnologicamente limpas para diminuir o consumo de água de seus prédios, porém muitas

vezes se vêem frente a entraves burocráticos, como falta de verba para compra de materiais,

elaboração de projeto, indisposição pelos responsáveis dos laboratórios em participar desses

projetos, etc. Todavia, mesmo sabendo dessas barreiras, não justifica a adoção de outros

procedimentos, como por exemplo, a regulagem dos destiladores ser feita pela temperatura do

efluente e não baseada nas especificações técnicas do equipamento.

4.4.2 Cadeiras Odontológicas (EQUIPOS)

Seguindo a mesma linha de estudo dos destiladores foi feito o diagnóstico da Faculdade

de Odontologia, única da UFBA que faz uso de equipos (“cadeiras de dentista”), o maior

consumidor de água da unidade.

Dentre os equipamentos de consumo especial, a unidade apresentou apenas um

destilador além de 116 equipos, nos quais estão instaladas as cuspideiras, sendo que 104

encontram-se em funcionamento.

O presente estudo restringiu-se à pesquisa do destilador e equipo por possuírem maior

peso quanto ao consumo de água, embora existam outros tipos de equipamentos

consumidores de menor representatividade, já que são apenas dois equipamentos em

funcionamento, a exemplo do cortador de gesso presente na Faculdade de Odontologia.

Partindo-se da necessidade de identificação da influência da variável denominada

consumo especial no consumo per capita da unidade de Odontologia, é que foram seguidas as

etapas de identificação/localização dos equipos; quantificação do consumo desses

equipamentos; análise do consumo encontrado.

 

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78

4.4.2.1 Cuspideiras dos equipamentos odontológicos

A cuspideira é uma peça em formato de tigela, acoplada ao equipamento odontológico,

cuja função é receber material líquido orgânico e/ou restos de materiais obturadores, dentre

outros, da cavidade oral do paciente. Para a limpeza da mesma durante o procedimento

clínico, é despejada continuamente água através de uma pequena mangueira rígida anexa, o

que torna o seu consumo relativamente elevado, além de muitas vezes de forma desnecessária,

ou seja, havendo desperdício de água.

Nas Figuras 4.17 e 4.18 são apresentadas fotos dos equipos da clínica odontológico de

atendimento ao público da UFBA e a cuspideira com mancha na louça, sinal de vazão

contínua de água para “limpeza” da mesma.

Figura 4.17 – Foto do equipo da sala de atendimento ao público – Unidade de Odontologia

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79

Figura 4.18 – Cuspideira manchada pelo consumo contínuo de água

4.4.2.2 Materiais e Métodos

Na primeira etapa da pesquisa foram identificadas todas as salas-clínicas de

atendimento ao público da unidade e catalogados os equipamentos consumidores, com ou sem

funcionamento.

No Apêndice B estão listados todos os equipos identificados com as seguintes

informações: localização do equipamento/laboratório; identificação do equipamento; consumo

medido da água; utilização semanal: baseado em entrevistas com os

professores/estudantes/funcionários; consumo diário; e outras informações da situação dos

mesmos (quebrado, em manutenção, reserva).

O estudo da vazão da cuspideira foi realizado in loco com medição realizada através de

seis amostras do mesmo equipamento (APÊNDICE C). Foi utilizado um recipiente de volume

conhecido e cronômetro.

O estudo realizado nessa faculdade foi dividido em duas etapas: coleta de dados quanto

a medição da vazão da água consumida pelas cuspideiras; e entrevistas realizadas com

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80

funcionários e, principalmente, com os estudantes e professores, que utilizam os

equipamentos em suas aulas e atendimento ao público (APÊNDICE D).

Não foi possível obter a informação do consumo de água do equipamento pelo

fabricante do modelo e marca em estudo.

4.4.2.3 Resultados e Discussões

Na Faculdade de Odontologia da UFBA (FOUFBA) foram identificados nove

laboratórios que utilizam equipamentos de consumo especial de água. Foram cadastrados 116

equipos instalados, dos quais 12 estão sem funcionamento ou em reserva. Foi encontrado

outro equipamento, cortador de gesso que também apresenta um consumo considerável,

todavia não entrou no grupo em estudo por possuir poucas unidades de seu modelo, conforme

já mencionado (FIGURA 4.19).

Figura 4.19 – Cortador de gesso

Baseado em entrevista realizada com dez estudantes de odontologia que fazem uso das

clínicas da unidade de Odontologia, pode-se demonstrar o grau de comprometimento com o

uso da água em sua unidade (APÊNDICE D).

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81

Dentre os dez entrevistados, quando questionados sobre o acionamento da mangueira da

cuspideira de forma contínua durante o atendimento, apenas dois confirmaram a sua não

utilização em período integral, sendo esta empregada somente no momento de necessidade de

uso pelo paciente.

Ao serem questionados quanto ao tempo médio de uso das cuspideiras durante o

atendimento ao paciente, chegou-se ao seguinte resumo, de acordo com as suas próprias

necessidades (TABELA 4.15).

Tabela 4.15 – Resumo da entrevista sobre o tempo de acionamento da cuspideira durante os procedimentos

Nº de usuários entrevistados Tempo de acionamento da

cuspideira (min)

2 15

1 30

2 60

2 120

1 180

2 240

Com base nesse levantamento, fez-se uma média ponderada do tempo de uso das

cuspideiras pelos profissionais chegando-se a um valor de 1,8 hora por dia, com o

atendimento ao público, que ocorre de segunda-feira a sexta-feira.

O atendimento clínico voltado à comunidade que ocorre durante toda a semana, exceto

aos sábados e domingos, justifica o número de equipamentos odontológicos na unidade. Foi

contabilizado atendimento a cerca de 500 pacientes por dia com tempo de permanência média

de 2 horas.

O consumo atual de água pela FOUFBA está em 16 m3 por dia com os equipos em

funcionamento, o que equivale a 320 m3/mês (APÊNDICE B). Utilizando a tarifa de água

para prédios públicos da Embasa para consumo superior a 50 m3 no valor de R$ 9,70/m3, a

unidade gasta cerca de R$ 3.104 por mês, somente com a utilização desses equipamentos.

Considerando a taxa referente à geração de efluente de 80%, segundo a EMBASA, o custo

final fica em R$ 5.587 por mês.

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82

Baseado nos dados fornecidos pela SAD (Superintendência Administrativa da UFBA) o

valor pago à Embasa pelo consumo do mês de junho de 2008 que foi de cerca de 610 m3, o

equivaleu ao pagamento de aproximadamente a R$ 10.400,00, água e esgoto.

4.4.2.4 Proposições

Modelos mais modernos de equipos já vêm com tecnologias que se preocupam com o

consumo de água e energia, além de atender principalmente a higiene dos equipamentos, para

a função a ser realizada (FIGURA 4.20).

Uma alternativa é um novo equipamento odontológico que dispensa o uso da cuspideira.

Segundo o fabricante nacional SUG-UP (2008), único que aspira resíduos de restauração, pó

de lixamento, nebulização da alta-rotação, coágulos e restos cirúrgicos, armazenando e

tratando estes poluentes antes de lançá-los na rede de esgoto. Assim, evita a contaminação do

ambiente de trabalho e, principalmente a contaminação cruzada.

Figura 4.20 - Aspirador Odontológico de Alta Potência - Sug Up

Fonte: SUGUP

Hoje, na Faculdade de Odontologia da UFBA pode-se propor a regulagem do tempo de

acionamento das cuspiderias pelos profissionais, até que equipamentos atuais sejam

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83

substituídos por outros com regulagem mais eficiente e que independem da ação do

odontólogo.

4.4.2.5 Considerações Finais

A Faculdade de Odontologia da UFBA paga em média pela água e esgoto cerca de R$

10.400,00, o que equivale ao consumo de 610 m3/mês, dos quais 54 % da água total é

consumida pelos seus equipos, e o restante para outros usos. Isso faz refletir a importância do

controle do uso pelos usuários e manutenção dos equipamentos pela unidade.

Existem no mercado diversos modelos mais econômicos quanto ao uso de água e

energia dos equipamentos odontológicos. Normalmente, o custo desses equipamentos

odontológicos com tecnologia mais avançada é elevado, o que dificulta a aquisição destes

pela unidade. A alternativa mais adequada para a situação dessas clínicas é a manutenção dos

equipos, regulando a saída de água das cuspideiras, limpeza, ou até mesmo a substituição dos

equipamentos, mesmo que gradativamente. E pela entrevista realizada com os estudantes da

área que utilizam o equipo pode-se observar que grande maioria não se preocupa com o

consumo de água desperdiçada.

4.5 ESTUDO DE PERDAS FÍSICAS

O conceito de perda de água engloba dois tipos de perdas, a perda física e a não física.

A primeira é considerada a parcela não consumida, podendo ser encontrada em vazamentos

no sistema (captação, adução de água bruta, tratamento, reservação, adução de água tratada e

distribuição), bem como em procedimentos operacionais como lavagem de filtros e descargas

na rede. A perda não física origina-se de ligações clandestinas ou não cadastradas,

hidrômetros parados ou que medem para menos, fraudes em hidrômetros e outras.

As perdas físicas ainda podem ser divididas em visíveis e não visíveis. Esta última

pode ser identificada utilizando geofone que funciona pela escuta através de vibrações e

ruídos bem típicos formados pela pressurização de líquidos que escapam por um orifício da

tubulação ou conexão.

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84

Em algumas unidades da UFBA utilizou-se desse procedimento já que o consumo de

água continuava elevado mesmo após a correção dos vazamentos visíveis. Esse tipo de

investigação foi realizado no Instituto de Biologia e no Hospital de Medicina Veterinária.

Como muitos prédios da universidade são antigos, a maioria já não possui plantas das

instalações hidrossanitária, e rede de distribuição da área externa, o que vem dificultar

consideravelmente o trabalho de detecção de vazamentos não visíveis. Desta forma, o uso do

geofone torna-se uma ferramenta fundamental. Nas Figuras 4.21 e 4.22, demonstram-se dois

momentos em que o Instituto de Biologia apresentou vazamentos na área externa da unidade,

rompimento de tubulação e a ação da equipe para sanar o problema que fica registrado no site

do Programa.

Na Figura 4.21, o alto consumo registrado no período de 27/04/2006 a 28/04/2006 foi

conseqüência de um tubo quebrado no terraço do prédio. Segundo o responsável pela unidade

o prejuízo teria sido maior se o acompanhamento da leitura não fosse diário, pois só foi

possível detectar o vazamento devido da anormalidade registrada no consumo na leitura do

dia 28/04/2006 que foi duas vezes e meia maior que consumo normal.

Figura 4.21 – Gráfico do Instituto de Biologia – rompimento da tubulação externa do prédio - 2006

Na Figura 4.22, foi identificado um vazamento em um tubo partido na área externa

sendo logo regularizada, porém no monitoramento o consumo elevado deu continuidade. Foi

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85

detectado um novo vazamento em outra rede externa na área externa da unidade, local este

que era alagado devido à presença de lençol freático.

Figura 4.22 – Gráfico do Instituto de Biologia – rompimento de tubulação externa do prédio - 2008

A alta pressão que a rede sofre pela alimentação pela concessionária, muitas vezes

interfere negativamente nessas redes antigas. Nas Figuras 4.23 e 4.24 são mostrados os pontos

vulneráveis mais freqüentes de vazamentos, tanto em redes de distribuição quanto em ramais.

Como este estudo não tem como objetivo a obtenção e detalhamento de perdas físicas

nas unidades da UFBA, este tema é proposto para estudos posteriores. Para fins de obtenção

do consumo per capita das unidades acadêmicas e administrativas, utilizou-se o valor de

perdas físicas pela diferença da média dos últimos quatro meses de consumo de água em 2007

com a média de quatro meses de 2008. Foi observada com esse simples cálculo a redução de

perdas, já que muitas unidades estão sendo acompanhadas pela equipe do Programa.

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86

Figura 4.23 – Pontos freqüentes de vazamentos em rede de distribuição

(percentuais ilustrativos baseados em experiência da SANASA)

Fonte: DTA A2 – PNCDA, 1998

Figura 4.24 – Pontos freqüentes de vazamentos em ramais

(percentuais ilustrativos baseados em experiência da SANASA) Fonte: DTA A2 – PNCDA, 1998

Registros

Tubos rachados

Tubos perfurados

Tubos partidos

Hidrantes

Juntas

União simples

Anéis

1,1%

Ferrule defeituoso 0,8%

R id

Niple quebrado

Rosca quebrada

R f l d

R i d f iT b f d

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87

4.6 CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DAS UNIDADES ACADÊMICAS

4.6.1. Caracterização do Consumo

As unidades de Administração, Filosofia e Arquitetura pertencem ao grupo de ensino

sem laboratório, por conseguinte espera-se que apenas seja atribuído ao consumo de água à

população flutuante (alunos e visitantes) e permanente (professores, funcionários e

terceirizados). Já as unidades de Biologia e Politécnica por fazerem uso de equipamentos de

consumo especiais, como destiladores, pertencem à tipologia de unidades de ensino com

laboratório.

Na Figura 4.25 são apresentadas as distribuições de consumo diário das unidades de

ensino sem laboratório. Verifica-se que a unidade de Administração destaca-se das demais,

com quase o dobro do consumo diário. Este fato pode ser justificado pela diferença da

população de graduação e pós-graduação entre as três unidades (TABELA 4.16).

PE/dia

m3

/dia

735677463452293103

100

80

60

40

20

0

ADMINISTRAÇÃO

segterquaqui

sex

sáb

PE/dia

m3

/dia

657529486361

50

40

30

20

10

0

FILOSOFIA

seg ter/quiquasex

PE/dia

m3

/dia

381376355350317

50

40

30

20

10

0

ARQUITETURA

SEG

TER QUAQUISEX

Figura 4.25 – Consumo das unidades em relação à população consumidora de água nos dias da semana

das unidades de ensino sem laboratório.

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88

Tabela 4.16 – População de alunos nas unidades de ensino sem laboratório

Unidade População Equivalente de alunos %

Graduação Pós-graduação Total Pós/Tot alunos

Administração 409 94 503 18

Filosofia 404 25 429 5,9

Arquitetura 245 4 249 1,57

Obs: Foi aplicado o fator de permanência no local para a obtenção do número de alunos em sala de aula.

Dessa forma, conclui-se que em Administração a quantidade de alunos de pós-

graduação eleva o consumo da unidade em relação às outras de mesma tipologia e que

apresentam a população equivalente de alunos de graduação similar.

Nas unidades de ensino sem laboratório pode-se observar que não há uma grande

variabilidade de consumo durante os dias da semana. O consumo de água nos finais de

semana praticamente se dá pelo enchimento do reservatório que abastece a unidade, consumo

de vigilantes e portaria, limpeza do prédio, como em andares, salas, banheiros e cantina, e por

fim, em alguns casos, o consumo pelos alunos que possuem aulas aos sábados.

O horário da leitura dos hidrômetros reflete no volume registrado, se for feita no

começo da manhã ou final da tarde, poderá estar incrementado o enchimento do reservatório,

por exemplo. Esse detalhe poderá influenciar no consumo do dia anterior.

Além desses consumos discriminados acima, há a parcela referente às perdas físicas,

que são decorrentes de vazamentos. Essa parcela que integra o consumo da unidade não será

analisada em profundidade nesse estudo, apesar de se saber da sua existência. O seu

detalhamento requer um trabalho mais minucioso, já que cada unidade provavelmente terá um

valor peculiar em função das considerações a serem levantadas durante a sua identificação,

tais como: idade do prédio, freqüência de manutenção, pressão da água na rede pública,

cadastro de rede de distribuição e instalação da rede hidráulica predial do prédio em estudo,

etc.

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Os consumos das faculdades de Filosofia e Arquitetura aos sábados e domingos, que

não possuem aula nesse período, são devido aos enchimentos dos reservatórios e aos usos dos

vigilantes/porteiros. Há algumas unidades da UFBA que possuem aulas aos sábados. O prédio

de Filosofia, como outras mais, encontra-se em uma área onde existem alguns prédios

comerciais, que nesses dias reduzem muito seus consumos, que ocasiona o aumento da

pressão da rede pública local naquele período. Entretanto, devido às condições das redes e

conexões internas da faculdade, ocasiona um incremento de vazamentos, o que vem a

influenciar no aumento do consumo nos finais de semana daquela unidade.

O Instituto de Biologia e a Escola Politécnica pertencem à tipologia das unidades de

ensino com laboratório, ambos fazendo uso de destiladores, um dos equipamentos especiais

de maior consumo nas unidades (FIGURA 4.26).

PE/dia

m3

/dia

262233224207137

50

40

30

20

10

0

BIOLOGIA

SEG

TERQUAQUISEX

PE/dia

m3

/dia

110810899269105309

100

80

60

40

20

0

POLITÉCNICA

SEG

TERQUA QUISEXSÁB

Figura 4.26 – Consumo das unidades em relação à população consumidora de água nos dias da semana

das unidades de ensino com laboratório.

O motivo do consumo de água na sexta-feira ser superior à segunda-feira nas unidades

de Biologia e Politécnica, apesar do menor número de alunos, dá-se pela limpeza do prédio,

como ocorre nas demais unidades já citadas anteriormente. O Instituto de Biologia não há

registro de leituras nos finais de semanas e sabendo que não há aulas durante aos sábados, o

valor de segunda-feira representa o consumo médio desses três dias, incluindo o enchimento

do reservatório e o consumo de vigilante/portaria. A Escola Politécnica apresentou o consumo

no sábado também elevado, resultado atribuído às aulas ministradas no dia, enchimento do

reservatório, conforme observado na Figura 4.26.

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90

O fato do consumo de Biologia ser similar ao da Politécnica, com substancialmente

população inferior, implica em desperdício da unidade. Entretanto, com dados mais recentes a

unidade vem se empenhando e reduzindo seu consumo conforme ilustra a Figura 4.27 a

seguir. Foram detectados vazamentos não visíveis na área externa do prédio e realizadas

reformas das salas e laboratórios, com substituição de torneiras.

Fonte: ÁGUAPURA vianet, 2008

Figura 4.27 – Médias mensais do consumo dos últimos 24 meses – Instituto de Biologia

Ao fazer a relação do consumo per capita da unidade em relação ao indivíduo

equivalente nos dias da semana (FIGURA 4.28), observa-se que este valor se sobressai dos

demais nas sextas-feiras. Conclui-se desse fato que o fator preponderante para a análise do

consumo da unidade não é somente atribuído ao aluno de graduação, mas sim pela influência

da população permanente, ou seja, funcionários, professores, que trabalham com uma carga

horária constante.

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Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

ADMINISTRAÇÃO

729 560 772568

441

77

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

FILOSOFIA

581709

612 708 487

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

ARQUITETURA

355

376 381 350 317

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

BIOLOGIA

207262

233 224

137

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

POLITÉCNICA

910

1108 926 1089530 9

Figura 4.28 – Consumo per capita das unidades em relação ao indivíduo equivalente da unidade nos

dias da semana, 2007.

Os gráficos de série temporal apresentados nas Figuras 4.29 a 4.33 ilustram a linha de

tendência em declive fruto do trabalho do programa ÁGUAPURA no combate ao desperdício

de água nas unidades, nos dias da semana, representados numericamente de 1 a 7, de segunda

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92

a domingo. Os picos de consumo identificados estão relacionados aos vazamentos ocorridos

por equipamentos danificados ou até mesmo ocorrência de algum evento que justifique este

consumo. Como a série retrata um acervo de dados desde aproximadamente 2005, em

algumas unidades, as ondulações apresentadas nos gráficos podem ser justificadas em

decorrência dos meses de férias de início e meio de ano. Ressalta-se que nas Figuras 4.25 e

4.26 os picos de consumo são apresentados em asterisco, não afetando assim a representação

diária dos consumos e nem as análises realizadas.

A Faculdade de Filosofia sofre com a pressão na rede de distribuição da Embasa,

ocasionada, principalmente, nos finais de semana pela ausência de funcionamento dos grandes

consumidores, tais como a Escola Politécnica o CEPARH, Rede Bahia, CONDER, etc. Houve

casos, em a unidade perdeu muita água através do extravasor do reservatório que não possuía

bóia. A variabilidade do consumo de água na unidade no ano de 2006 se deu também ao fato

de terem ocorrido obras de ampliação de anexo, ocasionando desperdícios no consumo.

m3/

dia

80

40

0

4893261631

4893261631

80

40

0

4893261631

80

40

0

1 2 3

4 5 6

7

Administração

Figura 4.29 - Consumo histórico diário da unidade de Administração (dados de 2005 a 2008)

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93

m3/

dia

40

20

0

5103401701

5103401701

40

20

0

5103401701

40

20

0

1 2 3

4 5 6

7

Filosofia

Figura 4.30 - Consumo histórico diário da unidade de Filosofia (dados de 2006 a 2008)

m3/

dia

50

25

0

5583721861

5583721861

50

25

0

5583721861

50

25

0

1 2 3

4 5 6

7

Politécnica

Figura 4.31 - Consumo histórico diário da unidade de Politécnica (dados de 2005 a 2008)

Page 117: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

94

m3/

dia

5733821911

5733821911

60

45

30

15

0

5733821911

60

45

30

15

0

2 3 4

5 6

Biologia

Figura 4.32 - Consumo histórico diário da unidade de Biologia (dados de 2005 a 2008)

m3/

dia

40

20

0

5853901951

5853901951

40

20

0

5853901951

40

20

0

1 2 3

4 5 6

7

Arquitetura

Figura 4.33 - Consumo histórico diário da unidade de Arquitetura (dados de 2005 a 2008)

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95

4.6.2. Considerações Finais

A análise dos dados do programa de Uso Racional da Água - AGUAPURA na UFBA

objetivou avaliar o consumo das unidades bem como o per capita dos mesmos de forma

comparativa. Tais dados foram coletados através da página do programa na Internet

(AGUAPURA via net), e validados juntos à equipe do programa, no sentido de corrigir

possíveis erros de digitação, leitura, verificação de vazamentos, dentre outros. As unidades

consumidoras também fizeram parte do tratamento dos dados, auxiliando na obtenção do

número de pessoas que utilizam suas dependências, sejam alunos, professores, funcionários

administrativos ou visitantes. As unidades foram separadas de acordo com a natureza das suas

atividades entre administrativas e de ensino. Ao iniciar o tratamento estatístico dos dados,

foram necessárias algumas correções nos valores das leituras, como erros de leitura, sendo

necessário em alguns casos o descarte destas.

Pode-se comprovar quantitativamente a diferença entre as unidades com laboratório e as

unidades sem laboratório, e, foram construídos três tipos de gráficos (consumo, per capita e

série histórica) para realizar esta análise. Dessa forma, foi possível uma visualização mais

ampla do perfil de consumo dos prédios de ensino da UFBA, e também desta universidade

como um todo. Dentro da subdivisão das unidades de ensino, as unidades que apresentaram os

consumos em m3/dia mais elevados foram o Instituto de Química, Medicina/ICS e

Odontologia. (APENDICE E). No caso dos prédios de Medicina/ICS e Odontologia, pode-se

atribuir este elevado consumo ao atendimento ao público, que é realizado durante a semana.

No caso particular de Medicina/ICS, é necessário ressaltar que se trata de dois prédios

distintos, mas que utilizam o mesmo hidrômetro, portanto, nesta análise utilizou-se um valor

de população equivalente correspondente ao número de usuários dos dois prédios.

(APENDICE E). O Instituto de Química possui elevado valor de consumo em m3/dia, mas

pode-se atribuir este valor ao seu número de laboratórios, os quais possuem muitos

destiladores que demandam o consumo de água. Atualmente, o Instituto trabalha com uma

média de 47L de água/1L de água destilada. Já na Escola de Odontologia, o alto consumo

pode ser justificado pelo uso das cuspideiras (cadeiras de dentistas). Retornando à análise do

Instituto de Química, comparativamente com Biologia, que possui número próximo de

destiladores, vê-se que o Instituto de Química possui um consumo médio de 31,88 m3/dia,

contra 16,87 m3/dia de Biologia, o que leva a concluir que o alto consumo do Instituto de

Química é decorrente da regulagem dos destiladores. (APENDICE E).

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96

Na análise do consumo per capita verificou-se que nem sempre as unidades que

apresentam o maior consumo em m3/dia têm o maior consumo per capita. As três unidades

que mais consomem são Química, ISC e Veterinária-Escola, ou seja, dentre estas, apenas

Química está entre os três maiores consumos em m3/dia. Assim, o consumo hídrico gerado

por estes serviços é atribuído somente à sua população equivalente, o que leva ao aumento

dos valores do consumo individual, dando a impressão de que as pessoas, individualmente,

consomem mais nestas unidades.

Pôde-se verificar o comportamento de cada unidade, com relação à gestão dos seus

gastos de água, a partir da implantação do programa na universidade. Este tipo de gráfico

mostra de maneira geral os efeitos quantitativos do trabalho realizado. Esta análise verificou

também a eficiência do programa no sentido de despertar a comunidade quanto à

responsabilidade ambiental e, até mesmo no monitoramento de ações no ato do consumo, a

fim de abolir a idéia de que a responsabilidade é da universidade, quando esta é dever de

todos os que freqüentam e utilizam as dependências da mesma. Verificou-se que em muitos

prédios, tem acontecido uma queda ao longo do tempo no quantitativo de m3/dia, o que não se

pôde observar em outras unidades uma diminuição significativa. A exemplo do PAF1

(Pavilhão de Aulas da Federação1) houve grande diminuição do consumo, já que esta

contempla grande fluxo de estudantes. A heterogeneidade dos resultados demonstra que

existem unidades que necessitam de uma conscientização mais efetiva, de medidas mais

contundentes para despertá-las à racionalização do uso dos recursos hídricos, bem como a

existência de vazamentos nesses consumos.

Page 120: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

97

4.7 REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA – ESTUDO DE CASO: HOSPITAL

DE MEDICINA VETERINÁRIA

4.7.1 Diagnóstico

A unidade do Hospital de Medicina Veterinária vem participando do projeto com leitura

dos hidrômetros diariamente desde fevereiro de 2005, continuando com os seus

procedimentos rotineiros até o presente momento. O HospMev é composto por três blocos: o

hospital, propriamente dito, o Canil e o Setor de Reprodução, interligados e alimentados a

partir de uma ligação da EMBASA, conforme identificado o hidrômetro nas Figuras 4.34 e

4.35.

Figura 4.34 - Localização em croqui do hidrômetro do Hospital de Medicina Veterinária

Page 121: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

98

Figura 4.38 - Fotografias do hidrômetro do Hospital de Medicina Veterinária

Figura 4.35 – Fotografias do hidrômetro do Hospital de Medicina Veterinária

Fonte: PROJETO ÁGUAPURA (2006)

O edifício não possui reservatório enterrado e nem apoiado. A unidade possui 01

reservatório elevado, localizado, na seqüência da alimentação, na área do Jardim Zoológico de

Salvador, que distribui para 04 reservatórios do hospital, e por sua vez alimenta 02

reservatórios no Setor de Reprodução, um dos anexos.

Sua área de construção é de aproximadamente 2367,18 m², dispondo de 5 salas de aula,

10 laboratórios, 2 centros cirúrgicos (grande e pequeno porte), 1 setor de radiologia, 03

sanitários masculinos, 03 sanitários femininos e 01 sanitário misto, utilizado por professores,

estudantes, funcionários e diversos, 01 cozinha, 01 lavanderia, 1 sala necrópcia, 1 sala de

patologia, 06 estábulos com mini–bebedouros para animais, 1 sala de esterilização. Esta

unidade não apresenta cantina, nem refeitório (EPUFBA, 2004 - 2006).

O prédio do HospMev está localizado no Bairro de Ondina e é limitado pela Avenida

Ademar de Barros e pelo Jardim Zoológico de Salvador. O prédio possui o térreo e 01 andar,

onde estão distribuídos laboratórios, salas de aula, secretaria, diretoria, farmácia; um canil,

com área de 71,28 m², possuindo cerca de 30 animais e o Setor de Reprodução, que possui 01

laboratório, 01 sala de aula, e outras salas que funcionam como depósitos.

O Hospital de Medicina Veterinária funciona de segunda a sexta nos horários de 08:00

às 19:00 (UFBA, 2006), atendendo a comunidade externa que trazem seus animais para a

realização de procedimentos médicos; aulas práticas para os alunos de graduação e pós-

graduação; cursos de extensão e pesquisa, funcionando aos sábados apenas para aulas.

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99

Atualmente, o Hospital funciona com 24 professores, sendo 23 de 40 horas, dedicação

exclusiva, e 01 de 20 horas; 37 servidores, sendo 33 de 40 horas e 04 de 20 horas; e 21

funcionários terceirizados, sendo 15 de 40 horas, 02 de 20 horas e 04 de 12 horas.

A varredura realizada pelo ÁGUAPURA levantou os componentes hidráulicos do

prédio, totalizando 11 torneiras de lavatório (4 automáticas), 23 de pia, 20 de jardim, 12

bacias sanitárias com descarga sobrepor, 11 registros de gaveta, 06 registros de pressão

(chuveiros), 08 torneiras de uso geral, 10 de bóia, 01 reservatório superior de 60000 litros e

outros 06 tanques (3 de 500 litros, 01 de 1000 litros e 02 de aproximadamente 3000 litros), 04

destiladores, sendo que apenas 02 estavam em funcionamento, 02 bebedouros e 06

bebedouros para animais.

4.7.2 Indicador de Consumo – Metodologia e Cálculo da População Equivalente

O total de alunos matriculados na Escola de Medicina Veterinária e que têm aula tanto

na Escola como no Hospital são de 688 matriculados em graduação e 56 em pós-graduação.

Além disso, outros 10 estudantes de outras unidades têm aula em ambas as unidades. Para se

determinar a população equivalente apenas no Hospital foram requisitados junto à secretaria

da unidade as disciplinas e os horários de aula. No Gráfico 4.5 é apresentada a distribuição

semanal da população de estudantes do HOSPMEV para o 1º semestre de 2006.

Utilizando a metodologia descrita anteriormente, foi obtida uma PE de alunos de 45, ou

seja, a população de alunos existente é a equivalente, em termos de consumo de água, a uma

de 45 alunos que passa 8 horas por dia, durante 5 dias por semana no hospital.

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100

 

Gráfico 4.5 - Distribuição da População de Alunos por faixas de horário – 1º semestre de 2006 (Projeto do HospMev)

Fonte: Trabalho acadêmico do HospMev, 2006.

Para funcionários foi obtida uma PE de 76,7, equivalente aos 82 funcionários, 71 são de

dedicação de 40 horas, 7 são de 20 horas e 4 são vigilantes que trabalham 12 horas por

semana. A distribuição temporal dos funcionários é a mesma para os dias da semana,

mudando apenas no final de semana onde só trabalham os vigilantes, além de professores que

dão aula aos sábados.

Dessa forma, foi obtido para o HospMev uma PE de 122. Considerando a média do

consumo de água no hospital igual a 13,8 m³/dia, referente aos meses de abril, maio e junho

de 2005, respectivamente, segundo dados do ÁGUAPURA, o indicador de consumo

litros/PE.dia é igual a 114 litros/PE.dia. Considerando o mesmo para os dados da EMBASA

(abril, maio e junho de 2005) tem-se a média de 17,9 m³/dia e o indicador igual a 148 litros /

PE dia.

Contudo, é necessário salientar que o indicador população equivalente não leva em

consideração os visitantes que trazem seus animais para o hospital (população flutuante) com

tempo de permanência também variável. Além do número de animais na unidade (34

cachorros, além de 01 equino e 07 bovinos), que também participam no consumo de água na

unidade, e causariam uma redução no indicador consumo por PE x dia.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

7/9 9/11 11/13 13/15/ 15/17 17/18 18/20

PE

SS

OA

S

HORÁRIO

seg

ter

qua

qui

sex

sáb

Page 124: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

101

4.7.3 Intervenção e Avaliação dos Resultados

No início da sua participação, o máximo consumo médio diário do HospMev atingiu o

valor de 56,7 m3 /dia, em fevereiro de 2005, maior valor registrado desde o início das ações do

programa na unidade (PROJETO ÁGUAPURA, 2006). Em 15 de junho de 2005, foi dado

início aos primeiros procedimentos de correção do projeto, denominados de varredura, com

inspeção local da unidade por uma equipe composta por um técnico em edificações e uma

equipe de um encanador e um auxiliar.

O diagnóstico realizado na unidade constatou vazamentos em tubulações visíveis, nos

reservatórios, banheiros masculinos e femininos, bebedouros para animais, torneiras manuais,

registros de pressão e, através de testes expeditos, vazamentos em tubulações enterradas.

Foram encontradas fontes de desperdício geradas por falta de atenção, como os encontrados

nos bebedouros de animais, em decorrência de não haver plugs para obstruir a passagem da

água, sendo esta desperdiçada para a tubulação de esgoto.

A primeira varredura perdurou por 34 dias, surtindo imediatamente os efeitos das ações

de combate às perdas de água existente na unidade. Em complementação à varredura, foram

incluídos ao longo do processo trabalhos de conscientização aos usuários, sendo utilizada a

Escola de Medicina Veterinária (prédio próximo ao do HospMev) como sede do V Seminário

do Programa ÁGUAPURA, que contou com a presença do diretor da Escola de Medicina

Veterinária, alguns representantes das unidades, usuários, pesquisadores, funcionários e

comunidade externa.

Em julho de 2005 a unidade atingiu um consumo médio diário de 6,7 m3/dia, mínimo

alcançado na unidade, considerado um excelente resultado. Contudo, em setembro de 2005,

foi dado início às obras de reforma de alguns setores do Hospital de Medicina Veterinária,

concluídos em novembro de 2005. Durante o período da obra tiveram vazamentos que

também contribuíram para o aumento do consumo, variando de 8 a 39,4 m3/dia, entre agosto a

outubro de 2005. O projeto precisou então retornar seguidas vezes ao HospMev para

manutenção corretiva, em decorrência da ineficiência do sistema de manutenção da

universidade. De setembro a novembro houve 4 retornos de emergência, causando atraso nas

atividades próprias do projeto manutenção preventiva. As intervenções nesse período podem

ser verificadas na Tabela 4.17.

Page 125: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

102

Tabela 4.17 - Intervenções do Projeto ÁGUAPURA no Hospital de Medicina Veterinária

Nº da OS Serviço Executado Início Conclusão Total

de dias

6120 Primeira Varredura 15/6/2005 18/7/2005 34

6409 Reparo em ponto de água (Alto) 15/7/2005 18/7/2005 4

6887 Reparo em tubo partido 9/9/2005 12/9/2005 4

6889 Reparo em tubo partido 13/9/2005 13/9/2005 1

6908 Colocar pontos de torneira 26/9/2005 26/9/2005 1

6909 Troca de 2 registros de gaveta 26/9/2005 26/9/2005 1

6910 Troca de torneira em lavatório 26/9/2005 26/9/2005 1

6911 Reparo em tubo partido 26/9/2005 26/9/2005 1

6944 Substituir bóia do reservatório superior 17/11/2005 18/11/2005 2

7847 Segunda Varredura 9/3/2006 27/3/2006 19

8383

Corrigir vazamentos (estacionamento e setor

de radiologia) 9/5/2006 9/5/2006 1

Fonte: Relatórios de varreduras do ÁGUAPURA.

Entretanto, esse esforço, por meio das medidas tomadas já mencionadas anteriormente,

refletiu positivamente no consumo de água da unidade, diminuindo de 30,1 para 14,4 m³/dia

entre novembro/05 e janeiro/06, auxiliado pelo término do período letivo. Em fevereiro de

2006, mesmo antes do início das aulas do semestre de 2006, houve novo aumento do

consumo de água, subindo para 25,1 m³/dia, o que justificou uma segunda varredura, iniciada

em 09 de março de 2006.

Após essas ações e a conclusão das obras, o consumo de água médio diário do Hospital

de Medicina Veterinária voltou a diminuir, indo para 16,71 m³/dia em março, 13,9 m³/dia em

abril, aumentando em seguida para 16,73 m³/dia em maio e chegando a 10,6 m³/dia em junho.

Nos últimos 3 meses (abril a junho de 2006) a média de consumo diário foi de 13,8 m³/dia,

em contraposição aos 52,9 m³/dia dos três meses iniciais de início da participação da unidade

no projeto (fevereiro a abril de 2005), representando uma redução de 74%. Comparando os

meses de junho de 2006 (10,6 m³/dia – dados do ÁGUAPURA) com junho de 2004

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103

(consumo médio diário de 67 m³ - dados da Embasa) houve uma redução de 84%.

Comparando apenas os dados da Embasa para junho de 2006 (13,5 m³/dia) com junho de

2004 (67 m³/dia) houve uma redução de 80%.

4.7.4 Avaliação Financeira após a Intervenção – Dados da Embasa

O consumo médio anual do Hospital de Medicina Veterinária vinha se mantendo

constante de 1998 a 2002, e aumentando em seguida até 2004, período anterior às

intervenções do ÁGUAPURA, como apresentado no Gráfico 4.6. Dados da prestação de

contas da UFBA com a Embasa (SAD/UFBA, 2006) mostram que as médias dos consumos

mensais nos anos de 2003 e 2004 foram de 1598,3 m³/mês e 1982 m³/mês, respectivamente,

representando um elevado consumo. Após as varreduras realizadas pela equipe do projeto foi

verificada uma redução significativa do consumo chegando a 550 m3 em 2006.

 

Gráfico 4.6 – Consumo Médio Mensal (m3) do Hospital de Medicina Veterinária –

Leitura da Embasa Fonte: SAD/UFBA, 2006.

No Gráfico 4.7 é possível verificar a redução gradual do consumo de água da unidade,

chegando a uma média de 340 m3 nos meses de março e abril de 2006.

1.1181.232

1.3531.233

1.598

1.982

1.777

550

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

1998 1999 2000 2002 2003 2004 2005 2006

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104

Gráfico 4.7 – Consumo Médio Mensal (m3) do HospMeV – Comparativo Embasa x ÁGUAPURA

Fonte: SAD/UFBA e Banco de Dados ÁGUAPURA, 2006

O total pago pela UFBA à Embasa nos anos de 2000 a 2006 estão representados na

Tabela 4.18. Verifica-se que houve uma redução do ano de 2004 para 2005 em R$ 2.916,27,

equivalente a 2,4% do gasto do ano anterior. Apesar desse baixo valor estima-se que ao final

de 2006, em relação ao ano de 2005, haja uma redução bem mais considerável, visto que a

unidade vem desempenhando um grande trabalho junto ao Programa.

Tabela 4.18 - Gastos anuais da UFBA com as contas de água no HospMev

Ano Valor (R$)

2003 94.823,90

2004* 124.020,96

2005* 121.104,69

2006** 22.478,26

* Falta o valor correspondente ao mês de outubro, que não está presente na prestação de contas.

** Total pago até junho de 2006.

Fonte: SAD/UFBA (2002 a 2006)

Os valores pagos nos primeiro e segundo semestres de cada mês são representados na

Tabela 4.19.

Consumo Mensal (m3/mês)

Hospital de Medicina Veterinária - UFBA

0

250

500

750

1000

1250

1500

1750

2000

2250

2500

2750

jan/

05 Fev Mar

Abr

Mai Ju

nJu

l

Ago S

etOut

Nov

Dez

jan/

06 Fev Mar

Abr

Mai Ju

n

Águapura Embasa

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105

Tabela 4.19 - Gastos semestrais da UFBA com as contas de água no HospMev

Ano Valor (R$) Redução / Acréscimo (R$)

1º Semestre 2º Semestre 1º Semestre 2º Semestre

2003 42.096,05 52.727,85 - -

2004 66.311,46 57.709,50 24.215 4.982

2005 64.420,25 56.684,44 (1.891) (1.025)

2006 22.478,26 - (41.942) -

Fonte: UFBA (2002 a 2006)

Na Tabela 4.19 é possível observar a evolução semestral dos gastos e como foi

representativa a redução do 1º semestre de 2005 para o 1º semestre de 2006, chegando ao

valor de R$ 41.942,00 de economia, ou seja, 65% de redução dos gastos pagos à Embasa.

4.7.5 Considerações Finais

O Hospital de Medicina Veterinária vinha participando ativamente desde o início do

Programa, constatando a preocupação do seu representante na assiduidade dos registros das

leituras dos hidrômetros, acompanhamento de todo o trabalho, participação em reuniões do

ecotime para discussões sobre o tema e desenvolvendo o trabalho de conscientização dos

usuários local quanto ao uso dos recursos naturais e geração de efluentes.

Esse apoio permitiu chegar a resultados exemplares para as demais unidades da UFBA,

reduzindo 80% do consumo até junho/06 e tendo uma economia financeira de cerca de R$ 42

mil somente no 1º semestre de 2006.

O acompanhamento do Programa está ajudando no sentido de alertar a concessionária,

responsável pelo fornecimento de água, e a própria UFBA quanto a verificação das leituras

feitas. Em algumas ocasiões a Embasa trocou os hidrômetros associando o valor reduzido do

consumo de água por erro no medidor. Nesses casos, a concessionária registra o valor a ser

pago pela média dos meses anteriores. Após esse fato e tendo sido esclarecido à Embasa sobre

o trabalho realizado pelo Programa nas unidades do UFBA, principalmente o caso HopsMev,

a conta foi retificada.

Page 129: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

106

Com base nos dados de consumo de água do Hospital de Medicina Veterinária realizado

pela Embasa e pelo Programa ÁGUAPURA, durante a elaboração deste estudo de caso,

apresentou um excelente desempenho da unidade com as reduções do consumo.

Posteriormente ao estudo ocorreu uma desvinculação do representante da unidade ficando um

período sem o devido controle, exceto quanto às varreduras. O consumo da unidade oscilou

durante um determinado tempo.

A importância do acompanhamento do sistema de monitoramento do Programa

proporcionará o retorno financeiro e principalmente de ganhos ambientais, reforçando a idéia

da preservação dos recursos naturais e do objetivo da universidade de educar para o

desenvolvimento sustentável.

Page 130: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

107

Capítulo 5

CONCLUSÕES

O Programa ÁGUAPURA, Racionalização do Uso da Água na UFBA, vem sendo

desenvolvido desde 2005 buscando atuar, efetivamente, na racionalização do consumo da

água e no combate ao desperdício desta. Para tanto, com base em conceitos de Produção

Limpa, o programa tem considerado ações de manutenção preventiva, troca de equipamentos,

conscientização e participação de representantes das unidades de ensino, entre outras ações.

Como a UFBA mantém a responsabilidade e o controle das contas pagas pelo consumo

de água à Embasa, pouco se conhecia sobre o consumo de água por unidade. Acredita-se,

portanto que o desenvolvimento de uma metodologia para acompanhamento do consumo de

água por unidade através da criação de um sistema Via Net serviu como base para

delineamento das ações do projeto. Ressalta-se que esse sistema de monitoramento funciona

de forma segura, mostrando a eficiência da metodologia e qualidade nos resultados obtidos,

mesmo sem a utilização de data-logger ou similar.

Seguindo as principais linhas de ação deste trabalho são apresentadas a seguir as

principais conclusões referentes em cada linha de ação.

• Estudo do consumo de água da UFBA

Para o levantamento dos dados do consumo de água da universidade deparou-se com a

falta de controle das informações, sem registros guardados pelo departamento responsável na

UFBA. Por outro lado, a necessidade de se conhecer o histórico do consumo de água

despertou o interesse em manter sempre atualizado e seguro esses dados, sendo inclusive

disponíveis à comunidade pesquisadora. Com esse estudo foi possível organizar o histórico de

consumo de água das unidades da UFBA de 1998 até o ano 2007, em meio digital, como

banco de dados.

O confronto das leituras medidas pela Embasa e pelo ÁGUAPURA permitiu verificar a

eficiência do monitoramento, até mesmo alertar ambas as medições a ocorrência de leituras

duvidosas. Caso exemplificado no Hospital de Medicina Veterinária.

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108

Conclui-se que a redução no consumo da UFBA de cerca de 45%, da média dos anos de

1998 a 2004, em relação ao período de 2005 a 2007, é mérito do Programa ÁGUAPURA

juntamente com a consciência da comunidade, mesmo que de forma ainda tímida, quanto ao

uso racional da água e o combate ao desperdício, principalmente dos representantes das

unidades.

Observou-se o declínio do consumo da UFBA ao longo dos anos e a tendência a

estabilização a partir dos anos de 2006 e 2007, mesmo com o aumento da população (vagas

para graduação, pós-graduação, professores e demais funcionários).

• Levantamento dos consumidores

O indicador de população equivalente permitiu estabelecer um valor mais próximo do

real quanto aos usuários que permanecem nas unidades com suas respectivas cargas horárias,

sejam eles estudantes, professores ou funcionários. Observou-se mais na frente que a

influencia da população permanente (funcionários) é grande em relação aos estudantes, que

apesar do grande número se mostra mais flutuante.

• Estudo do consumo especial

Através do estudo de consumo especial no caso dos destiladores verificou-se o

desperdício elevado da água provinda do resfriamento do processo para a obtenção do

destilado. E que apesar das poucas ou quase nunca serem feitas as manutenções necessárias

em seus equipamentos o simples ato de regular a entrada de água, desde que não prejudique a

eficiência do equipamento, reduz consideravelmente o volume de água lançado para a rede de

esgoto. De todos os laboratórios identificados apenas dois do Instituto de Geociências faz

reaproveitamento de toda a água de resfriamento.

Na Faculdade de Odontologia, dos 104 equipamentos odontológicos em funcionamento

a água despendida pelas cuspideiras, obviamente não aproveitadas, pode ser reduzida pela

prática de alternativas como utilizar a cuspideiras somente sob necessidade do procedimento

odontológico. Fato que não vem acontecendo.

• Estudo de perdas físicas

Esta linha de ação, originalmente inserida no planejamento, não foi contemplada nesse

estudo. Entretanto, devido a sua importância para a complementação da caracterização das

unidades é recomendada para trabalhos futuros. O estudo da perda física implica na obtenção

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109

do volume perdido e que pode ser contabilizada, por exemplo, nos horários de não

funcionamento das escolas. Levando-se em consideração o enchimento dos reservatórios e

consumo mínimo de vigias/porteiros.

• Construção de indicadores de consumo

Para a caracterização das unidades da universidade essa linha de ação contempla todas

as demais citadas anteriormente. A necessidade da separação das unidades por tipologias

distintas (ensino com e sem laboratório, e administrativas) permite verificar comportamentos

diferentes, ou seja, o consumo médio da unidade para aquela população equivalente

proporcional a outra unidade com as mesmas características. A influência dos laboratórios

pode diagnosticar unidades que estão com consumo mais elevado, mesmo com o uso de

destiladores. Essa relação da população versus consumo nos dias da semana pode ser

representada nos aumentos dos picos de maior consumo. A influência da população

equivalente permanente (funcionários) nas sextas-feiras, como é o caso de algumas unidades

com poucas aulas nesse dia, apresenta o consumo per capita mais elevado. E por fim, a

obtenção do consumo per capita médio das unidades estudadas variando em torno de 30

litros/PE.dia, abaixo do recomendado pela literatura no valor de 50 litros/estudante.dia.

Conclui-se que, apesar do bom desempenho de algumas unidades no Programa, a contribuição

poderá ser maior na redução do consumo por população equivalente de cada unidade, já que

foram observadas consumos de cerca de 15 litros/PE.dia, como é o caso da Escola Politécnica.

O gasto de água em edificações está associado a quatro aspectos principais: consumo,

desperdício, perdas nas instalações, qualidade ambiental do prédio, aparelhos e instalações e

nível de medição e tarifa. O consumo necessário geralmente se confunde com o desejado, e

qualquer ação para sua redução requer uma mudança de hábito. O programa ÁGUAPURA

atuou no sentido de conscientizar aos usuários quanto ao uso desse recurso. O desperdício está

relacionado ao gasto não necessário ou desejado pelo usuário que pode estar associado tanto

ao uso indevido da água pelo usuário como a utilização de instalações consumidoras. Neste

sentido, durante o programa foram trocados alguns equipamentos convencionais por

economizadores, adaptados redutores de vazão nas torneiras, ressaltando sempre a

importância da necessidade do volume mínimo para o atendimento satisfatório do usuário. As

perdas nas instalações não dependem diretamente do usuário, mas das características dos

aparelhos e a sua manutenção. Neste programa não foi possível realizar uma caracterização e

estimativa das perdas, pois houve a necessidade da instalação de hidrômetros em alguns

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110

ambientes e até a conclusão deste trabalho não foi possível gerar dados suficientes para

conclusões. A qualidade ambiental do prédio, aparelhos e instalações é definida no projeto,

construção e reforma, seguindo as normas técnicas, não fez parte deste trabalho. O nível de

medição e tarifa afeta o consumo, tendo em vista que o usuário não tinha conhecimento de

tais informações. Assim, o sistema de acompanhamento online do consumo por unidade foi

desenvolvido, para servir de apoio para o desenvolvimento do programa, norteando ações

imediatas na redução do consumo em cada unidade.

As atividades relacionadas ao desenvolvimento do Programa permitiram a redução nos

gastos ambientais e financeiros com relação ao consumo de água da universidade. Salva

algumas exceções há unidades que vem manifestando preocupação quanto ao desperdício

gerado em seus equipamentos sanitários, consumos especiais, vazamentos, etc. Assim, com o

resultado econômico das unidades, propõe-se o retorno em fonte de recursos para o esforço de

inclusão social desenvolvido pela própria universidade e principalmente de ganhos

ambientais, reforçando a idéia da preservação dos recursos naturais e do objetivo da

universidade de educar para o desenvolvimento sustentável. Associado a esse trabalho

ressalta-se a importância e eficiência no controle do consumo de água das unidades através da

descentralização da gestão, transferindo-se a cada diretor a responsabilidade de difundir a

conscientização do uso dessa fonte.

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111

Capítulo 6

PROPOSIÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

Durante a realização da pesquisa foram identificados outros assuntos relacionados ao

consumo de água em prédios de instituições de ensino que podem ser considerados relevantes

para o tema uso racional da água, entretanto, apesar de fazerem parte do contexto, não

puderam aqui ser aprofundados, sendo assim, ficam como proposições para futuros trabalhos.

Como sugestões para pesquisas futuras que possam contribuir para uma adequada

gestão da demanda de água em unidades de ensino superior, com conseqüente redução de

desperdícios, relacionam-se a seguir alguns temas:

• Análise do consumo das unidades não detalhadas neste estudo;

• Estudo da substituição dos destiladores por outros modelos ou processos, frisando a

otimização do consumo e a real necessidade quanto a pureza da água para os procedimentos

realizados;

• Levantamento e análise do gasto de energia elétrica pelos destiladores;

• Estudo para o levantamento de dados sobre perdas físicas decorrentes de vazamentos,

que integra o consumo da unidade, já que cada unidade provavelmente terá uma característica

distinta em função das considerações a serem levantadas durante a sua identificação, tais

como: idade do prédio, freqüência de manutenção, pressão da água na rede pública, cadastro

de rede de distribuição e instalação da rede hidráulica predial do prédio em estudo, entre

outros. Essa análise reflete na variabilidade do consumo nos dias da semana e principalmente

nos finais de semana, período este que em sua maioria não deveria apresentar grande consumo

pela ausência de aulas nos prédios.

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Capítulo 7

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APÊNDICES

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APÊNDICE A QUADRO GERAL DE CONSUMOS ESPECIAIS –

DESTILADORES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM

10/4/2008Estudo do consumo de água dos destiladoresUNIDADE: ESCOLA VETERINÁRIA Responsável: Data:CONTATO: Telefone:

Laboratório Localização ID. Destilador Marca Modelo Ano Volume

(ml)Tempo

(s) Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana

total (h/seman

a)AD AR

ZOONOSES 1° ANDAR 1 - - 1ANO(IDADE) 400 16 90,0 - 5,7 3,0 1 3,0 1 9 15,79 Destila à vazão fixa.

NUTRIÇÃO DOS ANIMAIS TERREO 2 FABBE - 25 ANOS(IDADE) 800 22 130,9 - 3 4 2 8 1 35 43,64 Destila à vazão fixa.

INSPEÇÃO DE LEITE 1°ANDAR 3 - - - 800 11 261,8 - 2,3 4 2 8 1 70 113,83 Destila à vazão fixa.

TOTAL 2 114

Observação

Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalConsumo medido - Água de ResfriamentoRelação AR/AD

Consumo diário (l)Produção Água Destilada (l/h)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM

10/4/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: HOSPITAL VETERINÁRIO Responsável: Data:CONTATO: Telefone:

Laboratório Localização ID. Destilador Marca Modelo Ano Volume

(ml)Tempo

(s) Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana

total (h/seman

a)AD AR

cultivo celular 1°andar 1 FANEM 724 - 800 36 80,0 - 1,5 5 8,0 3 24,0 1 64 53,69 demora para começar a destilar.não destila à vazão cte.

cultivo celular 1°andar 2 MILIPORE - - - - - - - - - - - - não está funcionando

cultivo celular 1° andar 3 CIENTEC - - - - - - - - - - - - não está funcionando

TOTAL 1 64

Observação

Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalConsumo medido - Água de ResfriamentoRelação AR/AD

Consumo diário (l)Produção Água Destilada (l/h)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM

25/12/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: FARMÁCIA Responsável: MARI NEY Data: 22/5/2007CONTATO: Telefone: email: [email protected]

Laboratório Localização ID. Destilador

Marca Modelo Ano Volume (ml)

Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana total (h/semana)

AD AR

SALA DE FACFAR - 2º PISO - SOC. FABBE 106 - 2000 24,02 299,8 9,077ESTERILIZAÇÃO 2000 24,51 293,8 10,245

296,8 9,661 6 5 30 10 297 30,72

MICROBIOLOGIA FACFAR - 3º PISO - PERMUTION - - - - 2 5 10

DE ALIMENTOS

SALA DE FACFAR - 2º PISO 1 GFL 2012 - - - 12 - - - DESLIGADOPURIFICAÇÃO IMPORTADO

DE ÁGUA 2 BAUMER DI 800 - - - - 198 - - - DESLIGADO

TOTAL 10 297

Relação AR/AD

Utiliza o deonizador com o autoclave. Alega uma maior economia de água e de energia.

Consumo diário (l)Observação

Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalProdução Água Destilada (l/h)Consumo medido - Água de Resfriamento

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM

25/12/2008LISTA DE DESTILADORES PROFESSOR EMERSONUNIDADE: QUÍMICA Responsável: Data:CONTATO: Telefone: email:

Laboratório Localização ID. Destilador

Marca Modelo Ano Volume (ml)

Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante (l/h)

in loco fabricante horas/dia dias/semana

total (h/semana)

AD AR

Química Orgânica 1º andar - sala 121 -

Geral Inorgânica 2ª andar - sala 210 Quimis 341.210 - 330 240 7,2 10 24 6 264 45,83

2ª andar - sala 213 FABBE-Primar 106 - 360 6,6 27 6 324 54,55

Analitica 4º andar - sala dest FABBE-Primar 106 - 360 6,6 27 6 324 54,554º andar - sala 408 Quimis 341.25 - 240 200 4,8 5 45 7 360 50,004º andar - sala 411 Quimis 341.25 - 240 200 4,8 5 16 3 128 50,00

Físico Química 5º andar - sala 506 Quimis 341.25 - 150 200 6 5 18 4 90 25,00

TOTAL 31 1.490 Fonte: Dados coletados por Hugo xxx, aluno do Professor Emerson Sales do Instituto de Química - UFBA - abril de 2008

Consumo diário (l)Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalProdução Água Destilada (l/h)ObservaçãoRelação

AR/AD

Consumo medido - Água de Resfriamento

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25/12/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: BIOLOGIA Responsável: REGIVALDO Data: 10/5/2007CONTATO: Telefone: 32636511/99144520

Laboratório Localização ID. Destilador Marca Modelo Ano Volume (ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante (l/h)

in loco fabricante horas/dia dias/semana total (h/semana)

AD AR

LENI IBIO - 1º andar - LABOQUÍMICA - - 1000 17,78 202,5 20,0 0,0049 0,5 0,0025 0 0 10,12 Outros Lab's utilizam essa AD

CITOGENÉTICA IBIO - 1º andar - - - - - - - - - - QUEBRADODOS VERTEBRADOS

LAB. BOTÂNICA IBIO - 1ª ANDAR - SOC. FABBE 12 B - 1000 13,88 - - - - - QUEBRADO

LAB. DE IBIO - 1ª ANDAR - - - - - - - - - QUEBRADOPREP. DE AMOSTRAS

BIOLOGIA MARINHA IBIO - 2º ANDAR - QUIMIS Q 341 - 1000 16,78 214,5 200 a 300 20,0 2,0 4 1,5 6 4 43 10,73 BIDESTILADOR

IBIO - TÉRREO - GFL 2002 99 3,3 0,3 4 0 0 10,00 IMPORTADO - AUTOMÁTICO

LAVIET - LAB. DE AO LADO DO IBIO - QUIMIS Q 341 - 200 2,91 247,4 200 a 300 15,0 2,0 4 3 12 6 99 16,49 Usado por vários Lab'sPREP. DE AMOSTRAS

Porífera 15,0 1,0 4 1 4 0 2 15,00Anphibia 4,5 0,3 4 1 4 0 1 15,00

Genética Humana 4,5 0,3 4 1 4 0 1 15,00Ecomar 0,3 0,0 4 1 4 0 0 15,00

Maremba 225 15,0 4 1 4 2 30 15,00

TOTAL 12 175* Dados coletados pelos estudantes da disciplina Ciências do Ambiente 2007

LAVIET

ObservaçãoIdentificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalConsumo medido - Água de Resfriamento Relação

AR/AD

Consumo diário (l)Produção Água Destilada (l/h)

**

*

**

*

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25/12/2008 ocultar ocultar

UNIDADE: ICS Responsável: Paulo Tavares Data: 11/5/2007CONTATO: Telefone: 87264080 email: [email protected]

Laboratório Localização ID. Destilador Marca Modelo Ano Volume (ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana total (h/semana) AD AR

LAB. DE PREP. ICS - 5º ANDAR - SOC. FABBE 106 - 150 1,12 482,1 20 5 5 25 17 402 24,11REAGENTES

NEUROQUIMICA ICS - 5º ANDAR - SOC. FABBE 106 - 500 5,4 333,3 20 5 5 25 17 278 16,67BIOLOGIA CELULAR

ICS - 4º ANDAR 1 SOC, FABBE 106 - - - - - - - DESLIGADOICS - 4º ANDAR 2 FANEM 724 - 400 41,53 34,7 2 5 5 25 2 29 17,34ICS - 4º ANDAR 3 FANEM 724 - - - - - - - DESLIGADO

HISTOQUIMICA ICS - 4º ANDAR - BIOMATIC - - 700 12,21 206,4 10 5 5 25 8 172 20,64

BIOQUIMICA ICS - 4º ANDAR - NOVA TECNICA NT426 - 800 11,12 259,0 10 10 5 5 25 8 216 25,90

MICROBIOLOGIA ICS - 2º ANDAR - SOC. FABBE 106 - 500 10,33 174,2 20 - - - DESLIGADO A MAIS DEESTERILIZAÇÃO 1 ANO

MICROBIOLOGIA ICS - 2º ANDAR - QUIMIS Q341 - 500 8,21 219,2 200 15 5 4 4 16 8 117 14,62ECOLOGIA II

ALERGIA ICS - 2º ANDAR - BIOPAR BD101 - 500 18,16 99,1 5 4 5 20 3 66 19,82ACAROLOGIA

BIOENGENHARIA ICS - 1º ANDAR - MARCONI - - 17 a 19 1 BIDESTILADOR

IMUNOLOGIA ICS - TÉRREO - FANEM 724 - 1000 36,27 99,3 30 8 5 40 0 0 #DIV/0! Erro na leitura

IMUNO CORYNE ICS - AO LADO - DE LEO DL/DA - 1000 31,33 114,9 20 2 a 5 - DESLIGADOANEXO 1

TOTAL 63 1279

NEUROCIÊNCIAS

LISTA DE DESTILADORES

Consumo medido - Água de Resfriamento

Observação

Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalProdução Água Destilada (l/h)Relação AR/AD

Consumo diário (l)

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TECLIM

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25/12/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: NUTRIÇÃO Responsável: Data:CONTATO: Telefone:

Laboratório Localização ID. Destilador

Marca Modelo Ano Volume (ml)

Tempo (s)

Vazão (l/h)

Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana total (h/semana)

AD AR

BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS 1°andar 1 QUIMIS Q 341 10 ANOS 500 15 120,0 2,8 5 8,0 0,25 2,0 0 8 42,67

TOTAL 0 8

Relação AR/AD Observação

Identificação espacial Identificação do equipamento Consumo medido - Água de Resfriamento Produção Água Utilização Semanal Consumo diário (l)

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25/12/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: ESCOLA POLITÉCNICA Responsável: Data:CONTATO: Telefone:

Laboratório Localização ID. Destilado Marca Modelo Ano Volume

(ml)Tempo

(s)Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana total

(h/semana) AD AR

GEOTECNIA 3° ANDAR 1 BIOPAR BDL5L 2003 500 28,715 62,7 5,8 5 8,0 2 16,0 3 33 10,80

REAÇÕES 3°ANDAR 2 QUIMIS Q341 12 5ANOS 500 8,886667 202,5506 120 2,9 2 5 1 5,0 0 34 69,77Estava vazando água pela

haste do destilador

NTPR 2°ANDAR 3 FANEM 724 15ANOS 1000 13,59333 257,1 5,7 5 2 1 2,0 0 17 45,24

DEM 1°ANDAR 4 QUIMIS Q341V24B 2003 1000 10,59667 327,2727 160-240 4,3 3,5 12 0,08 1,0 0 11 76,82 BIDESTILADOR

LABDEA 4°ANDAR 5 QUIMIS Q341 25 - 1000 15,115 238,2 200 4,9 5 8 5 40,0 6 318 48,964°ANDAR 6 - - - - - - - - - - - - - NÃO É UTILIZADO

DEQ 6°ANDAR 7 - - - 500 7,438333 242,0 4,5 - 6 0,08 0,5 0 4 53,78

TOTAL 11 417

ObservaçãoIdentificação espacial Identificação do equipamento Consumo medido - Água de Resfriamento Utilização Semanal Consumo diário (l) Relação

AR/AD

Produção Água

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25/12/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: ODONTOLOGIA ResponsáMARCOS (PERMANECER) Data: 22/5/2007CONTATO: Telefone: email:

Laboratório Localização ID. Destilador Marca Modelo Ano Volume

(ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana total (h/semana) AD AR

LABORATÓRIO 8º ANDAR 1 500 7 257,1 - 5,128 5 5 25 4 214 50,14

DE 2 - - - - - - - - - - - - -EQUIPAMENTO

DANIFICADOPATOLOGIA

TOTAL 4 214

Consumo medido - Água de ResfriamentoObservação

Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização Semanal Consumo diário (l) Relação

AR/AD

Produção Água Destilada (l/h)

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APÊNDICE B QUADRO GERAL DE CONSUMO ESPECIAL – EQUIPOS

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Unidade: Odontologia Responsável: Marcos Vilas Boas Data:CONTATO: Telefone: email:

Tempo de utilização

Ambulatório Localização ID. Equipo Marca Modelo Ano Volume (ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante (l/h) horas/dia

Endodontia 1º andar 3 Gnatus Persus 200 6,000 120,0 1,8 216,00 Endodontia 1º andar 4 Gnatus Persus 200 8,500 84,7 1,8 152,47 Endodontia 1º andar 5 Gnatus Persus - INTERDITADOEndodontia 1º andar 6 Gnatus Persus 200 11,333 63,5 1,8 114,35 Endodontia 1º andar 7 Gnatus Persus 200 9,167 78,5 1,8 141,38 Endodontia 1º andar 8 Gnatus Persus 200 8,167 88,2 1,8 158,69 Endodontia 1º andar 9 Gnatus Persus 200 11,167 64,5 1,8 116,06 Endodontia 1º andar 10 Gnatus Persus - NÃO FUNCIONAEndodontia 1º andar 11 Gnatus Persus 200 12,333 58,4 1,8 105,08 Endodontia 1º andar 12 Gnatus Persus 200 16,167 44,5 1,8 80,16 Endodontia 1º andar 13 Gnatus Persus 200 12,000 60,0 1,8 108,00 Endodontia 1º andar 14 Gnatus Persus 200 9,333 77,1 1,8 138,86 Endodontia 1º andar 15 Gnatus Persus - NÃO FUNCIONAEndodontia 1º andar 16 Gnatus Persus 200 14,167 50,8 1,8 91,48 Endodontia 1º andar 17 Gnatus Persus 200 6,000 120,0 1,8 216,00 Endodontia 1º andar 18 Gnatus Persus - NÃO FUNCIONAEndodontia 1º andar 19 Gnatus Persus 200 5,833 123,4 1,8 222,17 Endodontia 1º andar 20 Gnatus Persus 200 6,833 105,4 1,8 189,66 Endodontia 1º andar 21 Gnatus Persus - NÃO FUNCIONAEndodontia 1º andar 22 Gnatus Persus 200 8,833 81,5 1,8 146,72 Endodontia 1º andar 23 Gnatus Persus 200 10,333 69,7 1,8 125,42 Endodontia 1º andar 24 Gnatus Persus 200 7,667 93,9 1,8 169,04 Endodontia 1º andar 25 Gnatus Persus 200 7,333 98,2 1,8 176,73 Endodontia 1º andar 26 Gnatus Persus 200 8,667 83,1 1,8 149,54 Endodontia 1º andar 27 Gnatus Persus 200 8,833 81,5 1,8 146,72 Endodontia 1º andar 28 Gnatus Persus 200 8,667 83,1 1,8 149,54 Endodontia 1º andar 29 Gnatus Persus 200 6,667 108,0 1,8 194,40 Endodontia 1º andar 30 Gnatus Persus 200 9,167 78,5 1,8 141,38

Especialização Endo 1º andar 1 Gnatus Persus 200 9,333 77,1 1,8 138,86 Especialização Endo 1º andar 2 Gnatus Persus - INTERDITADO Especialização Endo 1º andar 3 Gnatus Persus - NÃO FUNCIONA Especialização Endo 1º andar 4 Gnatus Persus 200 10,333 69,7 1,8 125,42 Especialização Endo 1º andar 5 Gnatus Persus 200 8,333 86,4 1,8 155,52 Especialização Endo 1º andar 6 Gnatus Persus 200 5,500 130,9 1,8 235,64 Especialização Endo 1º andar 7 Gnatus Persus 200 6,333 113,7 1,8 204,63 Especialização Endo 1º andar 8 Gnatus Persus 200 6,000 120,0 1,8 216,00 Especialização Endo 1º andar 9 Gnatus Persus 200 11,167 64,5 1,8 116,06 Especialização Endo 1º andar 10 Gnatus Persus 200 7,000 102,9 1,8 185,14 Especialização Endo 1º andar 11 Gnatus Persus 200 12,333 58,4 1,8 105,08

LISTA DE EQUIPOS

Consumo medidoObservação

Identificação espacial Identificação do equipamento Consumo diário (l)

Page 154: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

131

Unidade: Odontologia Responsável: Marcos Vilas Boas Data:CONTATO: Telefone: email:

Tempo de utilização

Ambulatório Localização ID. Equipo Marca Modelo Ano Volume (ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante (l/h) horas/dia

Especialização Endo 1º andar 12 Gnatus Persus 200 8,333 86,4 1,8 155,52

Estomatologia 2º andar 1 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,833 123,4 1,8 222,17 Estomatologia 2º andar 2 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,333 113,7 1,8 204,63 Estomatologia 2º andar 3 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,000 90,0 1,8 162,00 Estomatologia 2º andar 4 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 12,833 56,1 1,8 100,99 Estomatologia 2º andar 5 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 12,167 59,2 1,8 106,52 Estomatologia 2º andar 6 Dabi Atlante Versa Max Plus - NÃO FUNCIONAEstomatologia 2º andar 7 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,500 96,0 1,8 172,80 Estomatologia 2º andar 8 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,667 83,1 1,8 149,54 Estomatologia 2º andar 9 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 10,500 68,6 1,8 123,43 Estomatologia 2º andar 10 Dabi Atlante Versa Max Plus - Estomatologia 2º andar 11 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,000 144,0 1,8 259,20 Estomatologia 2º andar 12 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,500 96,0 1,8 172,80 Estomatologia 2º andar 13 Dabi Atlante Versa Max Plus - NÃO FUNCIONAEstomatologia 2º andar 14 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,833 91,9 1,8 165,45 Estomatologia 2º andar 15 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,167 139,4 1,8 250,84 Estomatologia 2º andar 16 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,833 73,2 1,8 131,80 Estomatologia 2º andar 17 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,667 93,9 1,8 169,04 Estomatologia 2º andar 18 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,500 84,7 1,8 152,47

Cirurgia I 3º andar 1 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,500 130,9 1,8 235,64 Cirurgia I 3º andar 2 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,000 144,0 1,8 259,20 Cirurgia I 3º andar 3 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,667 83,1 1,8 149,54 Cirurgia I 3º andar 4 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,833 81,5 1,8 146,72 Cirurgia I 3º andar 5 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,333 98,2 1,8 176,73 Cirurgia I 3º andar 6 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 11,500 62,6 1,8 112,70 Cirurgia I 3º andar 7 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,500 130,9 1,8 235,64 Cirurgia I 3º andar 8 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 4,333 166,2 1,8 299,08 Cirurgia I 3º andar 9 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,500 110,8 1,8 199,38 Cirurgia I 3º andar 10 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,500 96,0 1,8 172,80 Cirurgia I 3º andar 11 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,000 120,0 1,8 216,00 Cirurgia I 3º andar 12 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 11,333 63,5 1,8 114,35 Cirurgia I 3º andar 13 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 14,167 50,8 1,8 91,48 Cirurgia I 3º andar 14 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,167 100,5 1,8 180,84 Cirurgia I 3º andar 15 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,667 127,1 1,8 228,71

Prótese Graduação 5º andar 1 Gnatus 200 8,833 81,5 1,8 146,72 Prótese Graduação 5º andar 2 Gnatus 200 8,500 84,7 1,8 152,47 Prótese Graduação 5º andar 3 Gnatus 200 11,167 64,5 1,8 116,06 Prótese Graduação 5º andar 4 Gnatus - NÃO FUNCIONA

LISTA DE EQUIPOS

Consumo medidoObservação

Identificação espacial Identificação do equipamento Consumo diário (l)

Page 155: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

132

Unidade: Odontologia Responsável: Marcos Vilas Boas Data:CONTATO: Telefone: email:

Tempo de utilização

Ambulatório Localização ID. Equipo Marca Modelo Ano Volume (ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante (l/h) horas/dia

Prótese Graduação 5º andar 5 Gnatus 200 14,500 49,7 1,8 89,38 Prótese Graduação 5º andar 6 Gnatus 200 16,667 43,2 1,8 77,76 Prótese Graduação 5º andar 7 Gnatus 200 12,000 60,0 1,8 108,00 Prótese Graduação 5º andar 8 Gnatus 200 13,667 52,7 1,8 94,83 Prótese Graduação 5º andar 9 Gnatus 200 15,333 47,0 1,8 84,52 Prótese Graduação 5º andar 10 Gnatus 200 17,000 42,4 1,8 76,24 Prótese Graduação 5º andar 11 Gnatus 200 11,500 62,6 1,8 112,70 Prótese Graduação 5º andar 12 Gnatus 200 12,333 58,4 1,8 105,08 Prótese Graduação 5º andar 13 Gnatus 200 11,500 62,6 1,8 112,70 Prótese Graduação 5º andar 14 Gnatus 200 13,000 55,4 1,8 99,69 Prótese Graduação 5º andar 15 Gnatus 200 9,833 73,2 1,8 131,80

Prótese Especialização 5º andar 1 Gnatus 200 6,500 110,8 1,8 199,38 Prótese Especialização 5º andar 2 Gnatus 200 7,167 100,5 1,8 180,84 Prótese Especialização 5º andar 3 Gnatus 200 7,667 93,9 1,8 169,04 Prótese Especialização 5º andar 4 Gnatus 200 9,500 75,8 1,8 136,42 Prótese Especialização 5º andar 5 Gnatus 200 7,167 100,5 1,8 180,84 Prótese Especialização 5º andar 6 Gnatus 200 7,167 100,5 1,8 180,84

Ortodontia 7º andar 1 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 10,333 69,7 1,8 125,42 Ortodontia 7º andar 2 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,833 73,2 1,8 131,80 Ortodontia 7º andar 3 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,333 77,1 1,8 138,86 Ortodontia 7º andar 4 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 12,500 57,6 1,8 103,68 Ortodontia 7º andar 5 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 10,500 68,6 1,8 123,43 Ortodontia 7º andar 6 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,167 88,2 1,8 158,69 Ortodontia 7º andar 7 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,000 90,0 1,8 162,00 Ortodontia 7º andar 8 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,667 83,1 1,8 149,54 Ortodontia 7º andar 9 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 10,667 67,5 1,8 121,50 Ortodontia 7º andar 10 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 11,000 65,5 1,8 117,82 Ortodontia 7º andar 11 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 11,500 62,6 - INDISPONÍVELOrtodontia 7º andar 12 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,167 78,5 1,8 141,38 Ortodontia 7º andar 13 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,167 88,2 1,8 158,69 Ortodontia 7º andar 14 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,667 83,1 1,8 149,54

Bebê Clínica 8º 1 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,333 98,2 1,8 176,73 Bebê Clínica 8º 2 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,500 110,8 1,8 199,38 Bebê Clínica 8º 3 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,333 113,7 1,8 204,63 Bebê Clínica 8º 4 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,500 110,8 1,8 199,38 Bebê Clínica 8º 5 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,333 77,1 1,8 138,86 Bebê Clínica 8º 6 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,167 78,5 1,8 141,38

Centro Cirúrgico 10º Centro Cirúrgico Dabi Atlante Versa Max Plus 200 14,167 50,8 1,8 91,48 Centro Cirúrgico 10º Consulta inicial Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,500 110,8 - NÃO UTILIZADO

LISTA DE EQUIPOS

Consumo medidoObservação

Identificação espacial Identificação do equipamento Consumo diário (l)

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APÊNDICE C COLETA DE DADOS DOS EQUIPOS – AMOSTRAGENS

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134 UNIDADE DE ODONTOLOGIAAmbulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 3 ID equipo: 4 ID equipo: 5 Interditado ID equipo: 6 ID equipo: 7Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 6 1 8 1 1 8 1 52 6 2 8 2 2 15 2 113 6 3 9 3 3 17 3 104 6 4 9 4 4 11 4 115 6 5 9 5 5 10 5 106 6 6 8 6 6 7 6 8

VAZÃO MÉDIA 0,0333 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0235 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0176 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0218 L/STEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 11 S TEMPO MÉDIO 9 S

Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 8 ID equipo: 9 ID equipo: 10 Não funciona ID equipo: 11 ID equipo: 12Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 10 1 12 1 1 10 1 162 9 2 9 2 2 11 2 203 6 3 11 3 3 14 3 134 7 4 11 4 4 16 4 185 9 5 13 5 5 10 5 156 8 6 11 6 6 13 6 15

VAZÃO MÉDIA 0,0245 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0179 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0162 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0124 L/STEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 11 S TEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 16 S

Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 13 ID equipo: 14 ID equipo: 15 Não funciona ID equipo: 16 ID equipo: 17Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 20 1 7 1 1 15 1 42 14 2 9 2 2 14 2 73 9 3 10 3 3 14 3 74 9 4 12 4 4 15 4 55 10 5 9 5 5 15 5 56 10 6 9 6 6 12 6 8

VAZÃO MÉDIA 0,0167 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0214 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0141 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0333 L/STEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO #DIV/0! S TEMPO MÉDIO 14 S TEMPO MÉDIO 6 S

Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 18 Não funciona ID equipo: 19 ID equipo: 20 ID equipo: 21 Não funciona ID equipo: 22Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 1 6 1 7 1 1 92 2 5 2 7 2 2 63 3 6 3 6 3 3 84 4 5 4 7 4 4 105 5 5 5 7 5 5 106 6 8 6 7 6 6 10

VAZÃO MÉDIA 0,0343 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0293 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0226 L/STEMPO MÉDIO #DIV/0! S TEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO #DIV/0! S TEMPO MÉDIO 9 S

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135

Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 23 ID equipo: 24 ID equipo: 25 ID equipo: 26 ID equipo: 27Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 15 1 6 1 4 1 9 1 112 7 2 7 2 11 2 8 2 83 10 3 8 3 4 3 9 3 94 15 4 10 4 10 4 9 4 85 7 5 7 5 5 5 8 5 86 8 6 8 6 10 6 9 6 9

VAZÃO MÉDIA 0,0194 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0261 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0273 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0231 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0226 L/STEMPO MÉDIO 10 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 9 S

Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 28 ID equipo: 29 ID equipo: 30 ID equipo: 1 ID equipo: 2 InterditadoVolume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 9 1 7 1 9 1 8 12 7 2 6 2 14 2 12 23 9 3 6 3 5 3 9 34 11 4 8 4 10 4 8 45 6 5 8 5 10 5 8 56 10 6 5 6 7 6 11 6

VAZÃO MÉDIA 0,0231 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0300 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0218 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0214 L/STEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 9 S

Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 3 Não aciona ID equipo: 4 ID equipo: 5 ID equipo: 6 ID equipo: 7Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 1 11 1 9 1 5 1 52 2 11 2 11 2 7 2 53 3 11 3 8 3 6 3 64 4 9 4 6 4 4 4 75 5 9 5 11 5 5 5 76 6 11 6 5 6 6 6 8

VAZÃO MÉDIA 0,0194 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0240 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0364 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0316 L/STEMPO MÉDIO 10 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 6 S

Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 8 ID equipo: 9 ID equipo: 10 ID equipo: 11 ID equipo: 12Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 4 1 11 1 6 1 11 1 62 7 2 11 2 5 2 12 2 103 6 3 12 3 6 3 12 3 104 4 4 12 4 7 4 12 4 65 9 5 12 5 7 5 12 5 86 6 6 9 6 11 6 15 6 10

VAZÃO MÉDIA 0,0333 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0179 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0286 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0162 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0240 L/STEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 11 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 8 S

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Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório EstomatologiaLocalização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andarID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 ID equipo: 4 ID equipo: 5Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 5 1 9 1 6 1 12 1 4

2 4 2 5 2 6 2 9 2 15

3 4 3 6 3 12 3 20 3 12

4 5 4 6 4 6 4 13 4 15

5 10 5 6 5 5 5 13 5 20

6 7 6 6 6 13 6 10 6 7

VAZÃO MÉDIA 0,0343 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0316 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0250 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0156 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0164 L/STEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 13 S TEMPO MÉDIO 12 S

Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório EstomatologiaLocalização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andarID equipo: 6 Não funciona ID equipo: 7 ID equipo: 8 ID equipo: 9 ID equipo: 10 Não funcionaVolume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 1 15 1 13 1 13 12 2 6 2 7 2 25 23 3 7 3 9 3 7 34 4 6 4 7 4 8 45 5 5 5 8 5 4 56 6 6 6 8 6 6 6

VAZÃO MÉDIA 0,0267 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0231 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0190 L/STEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 11 S

Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório EstomatologiaLocalização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andarID equipo: 11 ID equipo: 12 ID equipo: 13 Não funciona ID equipo: 14 ID equipo: 15Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 5 1 5 1 1 10 1 42 3 2 9 2 2 10 2 63 6 3 8 3 3 6 3 54 6 4 6 4 4 7 4 65 5 5 9 5 5 5 5 56 5 6 8 6 6 9 6 5

VAZÃO MÉDIA 0,0400 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0267 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0255 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0387 L/STEMPO MÉDIO 5 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 5 S

Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório EstomatologiaLocalização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andarID equipo: 16 ID equipo: 17 ID equipo: 18Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 4 1 10 1 122 12 2 10 2 83 10 3 5 3 84 10 4 5 4 85 11 5 9 5 86 12 6 7 6 7

VAZÃO MÉDIA 0,0203 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0261 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0235 L/STEMPO MÉDIO 10 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 9 S

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137

Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia ILocalização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º AndarID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 ID equipo: 4 ID equipo: 5Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 11 1 5 1 10 1 7 1 10

2 3 2 5 2 9 2 16 2 8

3 4 3 5 3 9 3 8 3 8

4 4 4 5 4 8 4 12 4 8

5 8 5 5 5 7 5 4 5 6

6 3 6 5 6 9 6 6 6 4VAZÃO MÉDIA 0,0364 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0400 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0231 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0226 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0273 L/STEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 5 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 7 S

Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia ILocalização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º AndarID equipo: 6 ID equipo: 7 ID equipo: 8 ID equipo: 9 ID equipo: 10Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 16 1 5 1 4 1 8 1 102 12 2 3 2 5 2 8 2 83 8 3 4 3 4 3 4 3 74 7 4 6 4 4 4 6 4 75 13 5 5 5 5 5 7 5 76 13 6 10 6 4 6 6 6 6

VAZÃO MÉDIA 0,0174 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0364 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0462 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0308 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0267 L/STEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 4 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 8 S

Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia ILocalização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º AndarID equipo: 11 ID equipo: 12 ID equipo: 13 ID equipo: 14 ID equipo: 15Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 5 1 19 1 21 1 7 1 52 5 2 6 2 12 2 4 2 53 3 3 13 3 13 3 9 3 54 7 4 9 4 13 4 10 4 95 8 5 13 5 11 5 7 5 56 8 6 8 6 15 6 6 6 5

VAZÃO MÉDIA 0,0333 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0176 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0141 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0279 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0353 L/STEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 11 S TEMPO MÉDIO 14 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 6 S

Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese GraduaçãoLocalização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andarID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 ID equipo: 4 Não funciona ID equipo: 5Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 9 1 9 1 11 1 1 142 9 2 7 2 14 2 2 123 8 3 9 3 10 3 3 144 9 4 9 4 13 4 4 155 11 5 9 5 13 5 5 166 7 6 8 6 6 6 6 16

VAZÃO MÉDIA 0,0226 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0235 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0179 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0138 L/STEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 11 S TEMPO MÉDIO 15 S

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Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese GraduaçãoLocalização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andarID equipo: 6 ID equipo: 7 ID equipo: 8 ID equipo: 9 ID equipo: 10Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 20 1 12 1 13 1 18 1 172 14 2 11 2 9 2 14 2 163 11 3 13 3 12 3 11 3 174 21 4 11 4 15 4 17 4 175 15 5 13 5 17 5 17 5 186 19 6 12 6 16 6 15 6 17

VAZÃO MÉDIA 0,0120 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0167 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0146 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0130 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0118 L/STEMPO MÉDIO 17 S TEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 14 S TEMPO MÉDIO 15 S TEMPO MÉDIO 17 S

Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese GraduaçãoLocalização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andarID equipo: 11 ID equipo: 12 ID equipo: 13 ID equipo: 14 ID equipo: 15Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 10 1 17 1 10 1 14 1 92 10 2 13 2 11 2 15 2 83 11 3 11 3 12 3 12 3 104 11 4 11 4 12 4 13 4 105 11 5 11 5 12 5 12 5 116 16 6 11 6 12 6 12 6 11

VAZÃO MÉDIA 0,0174 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0162 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0174 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0154 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0203 L/STEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 13 S TEMPO MÉDIO 10 S

Ambulatório Prótese Especial. Ambulatório rótese Especialização Ambulatório rótese Especialização Ambulatório rótese Especialização Ambulatório rótese EspecializaçãoLocalização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andarID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 ID equipo: 4 ID equipo: 5Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 5 1 8 1 7 1 9 1 62 6 2 7 2 6 2 9 2 63 6 3 7 3 10 3 9 3 64 7 4 7 4 11 4 10 4 85 7 5 7 5 5 5 10 5 86 8 6 7 6 7 6 10 6 9

VAZÃO MÉDIA 0,0308 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0279 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0261 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0211 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0279 L/STEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 10 S TEMPO MÉDIO 7 S

Ambulatório rótese Especialização Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório OrtodontiaLocalização: 5º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andarID equipo: 6 ID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 (cirurgia) ID equipo: 4Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 8 1 8 1 9 1 8 1 132 7 2 10 2 10 2 9 2 123 7 3 11 3 10 3 10 3 124 7 4 11 4 10 4 10 4 135 7 5 11 5 10 5 10 5 126 7 6 11 6 10 6 9 6 13

VAZÃO MÉDIA 0,0279 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0194 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0203 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0214 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0160 L/STEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 10 S TEMPO MÉDIO 10 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 13 S

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139

Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório OrtodontiaLocalização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andarID equipo: 5 ID equipo: 6 ID equipo: 7 ID equipo: 8 ID equipo: 9Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 9 1 8 1 6 1 8 1 112 10 2 8 2 8 2 8 2 103 11 3 8 3 8 3 9 3 114 11 4 8 4 8 4 9 4 105 10 5 8 5 9 5 9 5 116 12 6 9 6 9 6 9 6 11

VAZÃO MÉDIA 0,0190 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0245 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0250 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0231 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0188 L/STEMPO MÉDIO 11 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 11 S

Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório OrtodontiaLocalização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andarID equipo: 10 ID equipo: 11 Não funciona ID equipo: 12 ID equipo: 13 ID equipo: 14Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 13 1 10 1 11 1 8 1 72 12 2 10 2 13 2 8 2 73 13 3 11 3 8 3 8 3 104 13 4 11 4 7 4 8 4 95 9 5 11 5 8 5 8 5 106 6 6 16 6 8 6 9 6 9

VAZÃO MÉDIA 0,0182 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0174 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0218 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0245 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0231 L/STEMPO MÉDIO 11 S TEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 9 S

Ambulatório Bebê Clínica Ambulatório Bebê Clínica Ambulatório Bebê Clínica Ambulatório Bebê Clínica Ambulatório Bebê ClínicaLocalização: 8º andar Localização: 8º andar Localização: 8º andar Localização: 8º andar Localização: 8º andarID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 (cirurgia) ID equipo: 4 ID equipo: 5Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 5 1 5 1 8 1 6 1 132 7 2 5 2 6 2 6 2 63 8 3 7 3 6 3 7 3 64 8 4 7 4 6 4 6 4 105 8 5 7 5 6 5 7 5 116 8 6 8 6 6 6 7 6 10

VAZÃO MÉDIA 0,0273 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0308 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0316 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0308 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0214 L/STEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 9 S

Ambulatório Bebê Clínica Ambulatório Centro Cirúrgico Ambulatório Centro CirúrgicoLocalização: 8º andar Localização: 10º andar Localização: 10º andarID equipo: 6 ID equipo: Centro Cirúrgico ID equipo: Consulta inicial NÃO UTILIZADOVolume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml

Medição Tempo(s) Medição Tempo

(s) Medição Tempo(s)

1 11 1 18 1 52 11 2 14 2 53 10 3 14 3 74 7 4 14 4 75 8 5 14 5 76 8 6 11 6 8

VAZÃO MÉDIA 0,0218 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0141 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0308 L/STEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 14 S TEMPO MÉDIO 7 S

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140

APÊNDICE D ENTREVISTA NA UNIDADE DE ODONTOLOGIA –

USO DOS EQUIPOS

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141

APÊNDICE D – Entrevista com estudantes de odontologia

Questionário

Responsável: Marcos Vilas Boas Aplicado aos alunos de odontologia da FOUFBA

1- Você sempre aciona a cuspideira do equipo durante o atendimento? ( ) Sim ( ) Não 2- Em média, por dia, por quanto tempo você deixa acionada a cuspideira do equipo

durante o atendimento de um paciente? ( ) 15min ( ) 30min ( ) 1h ( ) 2h ( ) 3h ( ) 4h 3- Você acha exagerado o consumo de água nas cuspideiras durante os atendimentos? ( ) Sim, porque só é necessário no momento que o paciente utiliza a cuspideira. ( ) Não, porque é necessário o uso contínuo da água nas cuspideiras.

RESULTADOS

Pergunta 1º 3º 2º SIM 8 2 -------- NÃO 2 8 --------

15 mim ------- ------- 2 30 1 1h ------- ------- 2 2h ------- ------- 2 3h ------- ------- 1 4h ------- ------- 2

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142

APÊNDICE E GRÁFICOS DE CONSUMO, PER CAPITA E SÉRIE HISTÓRICA

DAS UNIDADES DE ENSINO COM E SEM LABORATÓRIOS, E UNIDADES ADMINISTRATIVAS

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143

APÊNDICE E – Gráficos de consumo, per capita e série histórica

das unidades de ensino com e sem laboratórios, e unidades administrativas.

Análise dos dados gráficos das unidades

UNIDADES DE ENSINO

E.1 Consumo (m3/dia) versus População Equivalente

Este tipo de gráfico permitiu uma visualização acerca da quantidade de água que cada unidade demanda por dia, evidenciando também os dias em que há picos de consumo, os quais foram investigados, a fim de serem determinadas as suas causas.

E.1.1 Unidades de Ensino Sem Laboratório:

• Consumo até 10m3/dia

PE/dia

m3

/dia

04564464013971680

10

8

6

4

2

0

BELAS ARTES

SEG

TER

QUA QUI

SEX

SÁB

DOM

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144

• Consumo entre 10 e 50 m3/dia

PE/dia

m3

/dia

381376355350317

50

40

30

20

10

0

ARQUITETURA

SEG

TER QUAQUISEX

PE/dia

m3

/dia

209203186185171

50

40

30

20

10

0

DANÇA

SEGTER QUAQUISEX

PE/dia

m3

/dia

52847546828829

50

40

30

20

10

0

ECONOMIA

SEG/QUATER

QUI

SEX

SÁB

PE/dia

m3

/dia

196174173150126

50

40

30

20

10

0

ENFERMAGEM

SEGTER

QUA QUI

SEX

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145

PE/dia

m3

/dia

559544521487467

50

40

30

20

10

0

LETRAS

SEG

TER

QUA

QUISEX

PE/dia

m3

/dia

945933901749741

50

40

30

20

10

0

MEDICINA TERREIRO

SEG

TERQUA

QUISEX

PE/dia

m3

/dia

709708612581487

50

40

30

20

10

0

FILOSOFIA

SEG TERQUA QUI

SEX

PE/dia

m3

/dia

145134111106105

50

40

30

20

10

0

ISC

SEGTER

QUA

QUISEX

PE/dia

m3

/dia

162153138135131

50

40

30

20

10

0

TEATRO

SEGTERQUA QUISEX

PE/dia

m3

/dia

359331307233

50

40

30

20

10

0

MÚSICA

SEG TERQUA/QUI

SEX

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146

• Consumo entre 50 e 100m3/dia

PE/dia

m3

/dia

77272956856044177

100

80

60

40

20

0

ADMINISTRAÇÃO

SEGTERQUAQUISEX

SÁB

PE/dia

m3

/dia

81872570754751119

100

80

60

40

20

0

EDUCAÇÃO

SEGTER

QUAQUISEX

SÁB

PE/dia

m3

/dia

992894862834697

50

40

30

20

10

0

PAF

SEG

TERQUA

QUI

SEX

PE/dia

m3

/dia

632620471469365233

100

80

60

40

20

0

DIREITO

SEGTER QUAQUISEXSÁB

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147

E.1.2 Unidades de ensino com laboratório

• Consumo entre 50 a 100m3/dia

PE/dia

m3

/dia

277270210199192

50

40

30

20

10

0

FARMÁCIA

SEG

TER

QUA QUISEX

PE/dia

m3

/dia

571555533183180

50

40

30

20

10

0

FÍSICA

SEGTER QUA

QUI

SEX

PE/dia

m3

/dia

232197186179137

50

40

30

20

10

0

NUTRIÇÃO

SEGTERQUAQUISEX

PE/dia

m3

/dia

262233224207137

50

40

30

20

10

0

BIOLOGIA

SEG

TERQUAQUISEX

PE/dia

m3

/dia

15113212410710

100

80

60

40

20

0

VETERINÁRIA-HOSPITAL

SEGTER

SEX

QUA/QUI

SÁB

PE/dia

m3

/dia

39738536334132028

100

80

60

40

20

0

GEOCIÊNCIAS

SEG

TERQUAQUI

SEX

SÁB

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148

PE/dia

m3

/dia

559555541531513

100

80

60

40

20

0

ODONTOLOGIA

SEG

TER QUAQUI

SEX

PE/dia

m3

/dia

24524424122618127

100

80

60

40

20

0

VETERINÁRIA-ESCOLA

SEG

TER

QUAQUI

SEX

SÁB

PE/dia

m3

/dia

110810899269105309

100

80

60

40

20

0

POLITÉCNICA

SEG

TERQUA QUISEXSÁB

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149

• Consumo acima de 100m3/dia

PE/dia

m3

/dia

3203142702392365

200

150

100

50

0

QUÍMICA

SEG

TERQUA

QUISEXSÁB

PE/dia

m3

/dia

116199793785171932

200

150

100

50

0

MEDICINA/ICS

SEGTER

QUAQUI SEX

SÁB

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150

E.2 Consumo per capita(q) Utilizado para avaliar a quantidade de água consumida por pessoa, por dia, dentro das dependências da UFBA.

E.2.1 Unidades sem laboratório

• Consumo per capita < 0,05 m3/IE.dia

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

ARQUITETURA

355

376 381 350 317

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

7654321

0,05

0,04

0,03

0,02

0,01

0,00

BELAS ARTES

401456

397 446

168

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

DANÇA

203

185 209

186171

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

DIREITO

620469

632

471

365

233

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

ECONOMIA

528468 528 475

288

29

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

FILOSOFIA

581709

612 708 487

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151

Dias da semana

q (m

3/IE

.dia

)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

LETRAS

521

487 559 467544

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

MEDICINA TERREIRO

933901

945749

741

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,25

0,20

0,15

0,10

0,05

0,00

MÚSICA

307359

331331

233

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

PAF

992

894697 862

834

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

TEATRO

162

138 131153 135

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

ISC

145

134111 106

106

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152

• Consumo per capita entre 0,05 a 1,0 m3/IE.dia

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

ADMINISTRAÇÃO

729 560 772568

441

77

Dias da semana

q (m

3/IE

.dia

)

765432

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

0,0

EDUCAÇÃO

547 818 725 707511

19

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

0,0

ENFERMAGEM

150

126 173 174 196

Page 176: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

153

E.2.2 Unidades de ensino com laboratório

• Consumo per capita < 0,5 m3/IE.dia

Dias da semana

q (m

3/IE

.dia

)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

NUTRIÇÃO

137

179186

197

232

Dias da semanaq

(m3

/IE.

dia)

654321

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

192

199270

210277

FARMÁCIA

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

FÍSICA

555

183

571

180

533

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

POLITÉCNICA

910

1108 926 1089530 9

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

BIOLOGIA

207262

233 224

137

Page 177: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

154

• Consumo per capita entre 0,5 e 1,0 m3/IE.dia

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

65432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

ODONTOLOGIA

559513 555 541

531

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

0,0

GEOCIÊNCIAS

363397 320

385 341

28

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

0,0

VETERINÁRIA-ESCOLA

241245 226 244

181

27

Page 178: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

155

• Consumo per capita acima de 1,0 m3/IE.dia

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

8

7

6

5

4

3

2

1

0

QUÍMICA

239 320 270 314 236

5

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

5

4

3

2

1

0

VETERINÁRIA-HOSPITAL

151 132124 124 107

10

Dias da semana

q (m

3/I

E.di

a)

765432

1,5

1,2

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

0,0

MEDICINA/ICS

1161851 937 719 997

32

Page 179: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

156

E.3 Série histórica (ou hidrograma) Permite a visualização global do perfil de consumo das unidades, possibilitando verificar o comportamento deste ao longo do período de atuação do programa.

E.3.1 Unidades de Ensino Sem e Com Laboratório

nº de leituras

m3

/dia

80

40

0

4893261631

4893261631

80

40

0

4893261631

80

40

0

1 2 3

4 5 6

7

ADMINISTRAÇÃO

nº de leituras

m3

/dia

20

10

0

5793861931

5793861931

20

10

0

5793861931

20

10

0

1 2 3

4 5 6

7

ARQUITETURA

nº de leituras

m3

/dia

12684421

8

6

4

2

0

12684421

8

6

4

2

0

12684421

2 3 4

5 6 7

BELAS ARTES

nº de leituras

m3

/dia

5733821911

60

45

30

15

0

5733821911

60

45

30

15

05733821911

2 3 4

5 6 7

BIOLOGIA

nº de leituras

m3

/dia

20

10

0

9126083041

9126083041

20

10

0

9126083041

20

10

0

1 2 3

4 5 6

7

DANÇA

nº de leituras

m3

/dia

160

80

0

3632421211

3632421211

160

80

0

3632421211

160

80

0

1 2 3

4 5 6

7

DIREITO

Page 180: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

157

nº de leituras

m3

/dia

40

20

0

7550251

7550251

40

20

0

7550251

40

20

0

1 2 3

4 5 6

7

ECONOMIA

nº de leituras

m3

/dia

100

50

0

3482321161

3482321161

100

50

0

3482321161

100

50

0

1 2 3

4 5 6

7

EDUCAÇÃO

nº de leituras

m3

/dia

10872361

10872361

60

45

30

15

0

10872361

60

45

30

15

0

2 3 4

5 6

ENFERMAGEM

nº de leituras

m3

/dia

8456281

20

15

10

5

0

8456281

20

15

10

5

08456281

2 3 4

5 6 7

FÍSICA

nº de leituras

m3

/dia

40

20

0

5103401701

5103401701

40

20

0

5103401701

40

20

0

1 2 3

4 5 6

7

FILOSOFIA

nº de leituras

m3

/dia

231154771

100

75

50

25

0

231154771

100

75

50

25

0

231154771

2 3 4

5 6 7

GEOCIÊNCIAS

nº de leituras

m3

/dia

10872361

10872361

80

60

40

20

0

10872361

80

60

40

20

0

2 3 4

5 6

ISC

nº de leituras

m3

/dia

40

20

0

12080401

12080401

40

20

0

12080401

40

20

0

1 2 3

4 5 6

7

LETRAS

Page 181: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

158

nº de leituras

m3/

dia

13892461

200

150

100

50

0

13892461

200

150

100

50

0

13892461

2 3 4

5 6 7

MEDICINA+ ICS

nº de leituras

m3

/dia

40

20

0

246164821

246164821

40

20

0

246164821

40

20

0

1 2 3

4 5 6

7

MEDICINA-TERREIRO

nº de leituras

m3

/dia

3182121061

30

20

10

0

3182121061

30

20

10

03182121061

1 2 3

4 5 6

MÚSICA

nº de leituras

m3

/dia

20

10

0

297198991

297198991

20

10

0

297198991

20

10

0

1 2 3

4 5 6

7

NUTRIÇÃO

nº de leituras

m3

/dia

11778391

11778391

300

200

100

0

11778391

300

200

100

0

2 3 4

5 6

ODONTOLOGIA

nº de leituras

m3

/dia

219146731

219146731

80

60

40

20

0

219146731

80

60

40

20

0

2 3 4

5 6

PAF 1

m3

/dia

100

50

0

5493661831

5493661831

100

50

0

5493661831

100

50

0

1 2 3

4 5 6

7

POLITÉCNICA

nº de leituras

m3

/dia

200

100

0

3932621311

3932621311

200

100

0

3932621311

200

100

0

1 2 3

4 5 6

7

QUÍMICA

Page 182: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

159

nº de leituras

m3

/dia

40

20

0

3482321161

3482321161

40

20

0

3482321161

40

20

0

1 2 3

4 5 6

7

TEATRO

nº de leituras

m3

/dia

100

50

0

4442961481

4442961481

100

50

0

4442961481

100

50

0

1 2 3

4 5 6

7

VETERINÁRIA-ESCOLA

nº de leituras

m3

/dia

40

20

0

282188941

282188941

40

20

0

282188941

40

20

0

1 2 3

4 5 6

7

VETERINÁRIA-HOSPITAL

nº de leituras

m3

/dia

50

25

0

4743161581

4743161581

50

25

0

4743161581

50

25

0

1 2 3

4 5 6

7

FARMÁCIA

Page 183: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

160 E.4 Unidades Administrativas

E.4.1 Consumo per capita(q) versus dia da semana

Permite avaliar a quantidade de água consumida por pessoa, por dia, dentro das dependências da UFBA.

• Consumo per capita < 0,05 m3/IExdia.

• Consumo per capita entre 0,05 e 0,1 m3/IExdia.

Dias da semana

q (m

3/PE

.dia

)

7654321

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

APUBPE = 26

Dias da semana

q (m

3/PE

.dia

)

65432

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

PROEXPE = 38

Dias da semana

q (m

3/PE

.dia

)

7654321

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

PRPPG-1 + PRPPG-2 PE = 28

Dias da semana

q (m

3/PE

.dia

)

65432

0,05

0,04

0,03

0,02

0,01

0,00

SPEPE = 66

Dias da semana

q (m

3/PE

.dia

)

765432

0,05

0,04

0,03

0,02

0,01

0,00

Prefeitura de Campus P1+P2+P3PE = 112

Page 184: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

161

• Consumo per capita entre 0,1 e 0,5 m3/IExdia.

Dias da semana

q (m

3/PE

.dia

)

765432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

Divisão de MateriaisPE = 23

Dias da semana

q (m

3/PE

.dia

)

7654321

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

EDUFBAPE = 9

Dias da semana

q (m

3/PE

.dia

)

765432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

Secretaria Geral de Cursos PE = 29

Dias da semana

q (m

3/PE

.dia

)

65432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

SADPE = 60

Dias da semana

q (m

3/PE

.dia

)

765432

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0

PE = 34

SUPAC

Page 185: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

162 E.4.1 Série histórica (ou hidrograma)

Permite a visualização global do perfil de consumo das unidades, possibilitando verificar o comportamento deste ao longo do período de atuação do programa.

n° da medição

m3/

dia

189126631

189126631

0,8

0,6

0,4

0,2

0,0

189126631

0,8

0,6

0,4

0,2

0,0

2 3 4

5 6

SPE

Painel variável : Dias da semana

n° da medição

m3/

dia

213142711

4

3

2

1

0

213142711

4

3

2

1

0

213142711

2 3 4

5 6 7

Prefeitura de Campus I, II e III

Painel variável: Dias da semana

n° da medição

(m3)

/ d

ia

1,6

0,8

0,0

4653101551

4653101551

1,6

0,8

0,0

4653101551

1,6

0,8

0,0

1 2 3

4 5 6

7

APUB

Painel variável : Dias da semana

n° da medição

m3/

dia

7550251

7550251

3

2

1

0

7550251

3

2

1

0

2 3 4

5 6

PROEX

Painel variável : Dias da semana

n° da medição

m3/

dia

2

1

0

11778391

11778391

2

1

0

11778391

2

1

0

1 2 3

4 5 6

7

PRPPG-1 + PRPPG-2

Painel variável: Dias da semana

Page 186: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

163

n° da medição

m3/

dia

11174371

4

3

2

1

0

11174371

4

3

2

1

0

11174371

2 3 4

5 6 7

Divisão de Materiais

Painel variável : Dias da semana

n° da medição

m3/

dia

3,0

1,5

0,0

186124621

186124621

3,0

1,5

0,0

186124621

3,0

1,5

0,0

1 2 3

4 5 6

7

EDUFBA

Painel variável : Dias da semana

n° da medição

m3/

dia

4530151

8

6

4

2

0

4530151

8

6

4

2

0

4530151

2 3 4

5 6 7

SGC

Painel variável : Dias da semana

n° da medição

m3/

dia

201134671

8

6

4

2

0

201134671

8

6

4

2

0

201134671

" " 2 3

4 5 6

SAD

Painel variável: Dias da semana

n° da medição

m3/

dia

10

5

0

3624121

3624121

10

5

0

3624121

10

5

0

" " 2 3

4 5 6

7

SUPAC

Painel variável: Dias da semana

Page 187: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

164

ANEXOS

Page 188: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

165

ANEXO A AVALIAÇÃO DOS AVANÇOS DAS TECNOLOGIAS

DISPONÍVEIS (PNCDA, 1999)

Page 189: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

166

ANEXO A - AVALIAÇÃO DOS AVANÇOS DAS TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS

Quadro A.1 - Avaliação das tecnologias de processos.

Fonte: PNCDA, 1999

Page 190: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

167

Quadro A.2 - Avaliação das Tecnologias de Produtos - Bacias Sanitárias

Fonte: PNCDA, 1999

Page 191: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

168

Quadro A.3 - Avaliação das Tecnologias de Produtos - Torneiras

Fonte: PNCDA, 1999

Page 192: CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA · ambientais no processo produtivo salvador 2009 alessandra keiko nakagawa cacterizaÇÃo do consumo

169

Quadro A.4 - Avaliação das Tecnologias de Produtos - Mictório

Fonte: PNCDA, 1999

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ANEXO B ESTUDO DE PERIGO – PIMENTA (2004)

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ANEXO B - ESTUDO DE PERIGO – PIMENTA (2004)

ESTUDO DE PERIGO (HAZOP / APR / FMEA)

Apresenta-se a tabela resumo da APR realizada por técnicos da UFBA. As principais recomendações para serem implantadas no projeto de modificação dos destiladores são:

a- Manter interligação atual com dreno em condição de operar. b- Colocar suspiro do destilador e do tanque auxiliar para fora do ambiente de

laboratório. Na extremidade virada para baixo, instalar tela de proteção. c- Prever chave de nível alto no tanque auxiliar para ligar o motor. d- Prever chave de nível baixo no tanque auxiliar para desligar o motor. e- Prever ladrão do tanque auxiliar para a rede de esgotamento.

Na Tabela B.1 a seguir, têm-se todas as recomendações analisadas pelo grupo que fez a APR, podem ser implantadas em projetos específicos. A cada projeto que seja implantado recomenda-se emissão de um procedimento específico e treinamento dos analistas na operação do sistema modificado.

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Croquis do Processo dos Destiladores

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Situação atual: Água do processo de resfriamento do condensador descartada para o sistema normal de esgoto do laboratório.

50 L

Q1Q2

A B

Q3 = 100L/h

Sistema do Destilador(Situação atual)

LEGENDA:

Existente

A constriur

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Alternativa 1: Água do processo de resfriamento do condensador sendo destinada ao tanque geral de distribuição do prédio - localizado em plano superior em relação ao laboratório. Transferência por meio de bomba auxiliar. Reutilização normal devido a não alteração da qualidade inicial

50 L

360 L

Q1 Q2

A B

B1

Q3 = 100L/h

Sistema do Destilador(Alternativa – 1)

LEGENDA:

Existente

A constriur

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175 Alternativa 2: Água do processo de resfriamento do condensador sendo destinada ao tanque geral de distribuição – localizado em plano inferior em relação ao laboratório. Possível transferência apenas por gravidade. Reutilização normal devido a não alteração da qualidade inicial

50 L

Q1 Q2

A B

Q3 = 100L/h

C

Sistema do Destilador(Alternativa -2)

LEGENDA:

Existente

A constriur

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Tabela B.1 Resumo da Análise Preliminar de Riscos – APR

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Tabela B.1 - Análise Preliminar de Riscos – APR – das modificações a serem implantadas nos

destiladores de água dos laboratórios da UFBA.

Sistema: Estudo dos destiladores da UFBA Alternativa 1 - Bombeio de retorno ao tanque de abastecimento de água potável do prédio.

Avaliação Evento Causas Conseqüências Freqüência Severidad

e Risco

Medidas Preventivas

1- Água destilada muito quente

1 - Falha no resfriamento por baixa vazão no condensador 2- Não abertura correta das válvulas do resfriamento

1 – Má operação do sistema. 2- Vazamento de vapor d’água para o ambiente

Ocasional

Moderada

Aceito

1 – Instalar tanque auxiliar próximo ao destilador. 2- Manter interligação atual com dreno em condição de operar. 3-Medir temperatura no vaso da água destilada

2-Transbordamento do tanque auxiliar

1 – Falta de energia para a bomba de transferência. 2- Bomba operando com baixa vazão. 3- Operador não ligou a bomba

1 – Vazamento de água para área do laboratório, criando condição inadequada do ambiente de trabalho

Ocasional

Baixa

Aceito

1 – Para cada sistema projetar sistema moto-bomba específico. 2- Manter interligação atual com dreno em condição de operar 3- Prever chave de nível alto no tanque auxiliar para ligar o motor 4- Instalar válvula solenóide para interrupção da água de resfriamento. 5 – Prever ladrão do tanque auxiliar para a rede de esgotamento.

3- Água de retorno ser contaminada por agentes estranhos

1- Cair alguma substância no tanque auxiliar.

1- Água de retorno imprópria para reuso

Remoto

Moderada

Aceito

1- Montar tanque auxiliar em área de pouca movimentação do laboratório ou em área isolada. 2- Manter tanque auxiliar com tampa de boa vedação.

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Avaliação Evento Causas Conseqüências

Freqüência Severidade

Risco Medidas Preventivas

2 – Absorção gasosa da água do destilador de vapores do ambiente laboratorial

1- Água de retorno imprópria para reuso

Improvável

Moderada

Aceito

1- Manter sistema de geração de água destilada fora do ambiente de manipulação de produtos químicos. 2 – Analisar água de retorno para dados comprobatórios de não absorção, testar em condições críticas. 3 – Restringir o contato do meio ambiente com a água na saída do destilador o máximo possível. 4 – Colocar suspiro do destilador e do tanque auxiliar para fora do ambiente de laboratório. Na extremidade virada para baixo, instalar tela de proteção.

4- Bomba operando em vazio.

1 – Vazão da bomba maior que a vazão da água de resfriamento do destilador. 2 – Operador não desliga bomba após parar sistema do destilador

1- Operação em vazio danificação da bomba. 2- Aquecimento no sistema moto-bomba por má dissipação do calor fornecido pelo motor.

Ocasional

Moderada

Aceito

1- Prever chave de nível baixo no tanque auxiliar para desligar o motor

5 – Elevar a temperatura dos tanques de armazenamento

1 – Grande vazão e alta temperatura chegando do destilador.

1 – Distribuição de água quente

Improvável

Baixa

Aceito

1 – Desnecessárias medidas preventivas.

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Sistema: Estudo dos destiladores da UFBA Alternativa 2 - Retorno para o tanque de recebimento da EMBASA, parte baixa do prédio.

Avaliação Evento Causas Conseqüências Freqüência Severidade Risco

Medidas Preventivas

1- Água destilada muito quente

1 - Falha no resfriamento por baixa vazão no condensador 2- Não abertura correta das válvulas do resfriamento

1 – Má operação do sistema. 2- Vazamento de vapor d’água para o ambiente

Ocasional

Moderada

Aceito

1- Manter interligação atual com dreno em condição de operar. 2-Medir temperatura no vaso da água destilada

2- Água de retorno ser contaminada por agentes estranhos

1 – Absorção gasosa da água do destilador de vapores do ambiente laboratorial

1- Água de retorno imprópria para reuso

Improvável

Moderada

Aceito

1- Manter sistema de geração de água destilada fora do ambiente de manipulação de produtos químicos. 2 – Analisar água de retorno para dados comprobatórios de não absorção, testar em condições críticas. 3 – Restringir o contato do meio ambiente com a água na saída do destilador ao máximo possível. 4 – Colocar suspiro do destilador para fora do ambiente de laboratório. Na extremidade virada para baixo instalar tela de proteção.

3 – Elevar a temperatura dos tanques de armazenamento

1 – Grande vazão e alta temperatura chegando do destilador.

1 – Distribuição de água quente

Improvável

Baixa

Aceito

1 – Desnecessário medidas preventivas.

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ANEXO C SISTEMA OPERACIONAL DO DESTILADOR E DETALHE

ESQUEMÁTICO DO MODELO 341 DA QUIMIS

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ANEXO C – SISTEMA OPERACIONAL DO DESTILADOR E DETALHE ESQUEMÁTICO DO MODELO 341 DA QUIMIS

Operação do equipamento

• Após a manutenção e montagem do aparelho, abra o registro (torneira) de alimentação, inicialmente, para um preenchimento rápido, em seguida controle o fluxo da água, cuidando para que a mesma não transborde no nível;

• Verifique se o nível da água está acima da resistência; • Acione o botão de liga (só acionar este botão com água na caldeira); • A lâmpada piloto vermelha deverá se iluminar, indicando que a resistência está ligada; • Quando a água entrar em ebulição, inicia-se o processo de destilação; • Regule o fluxo da água de alimentação o suficiente para a condensação do vapor e

obter água destilada com uma temperatura próxima a do ambiente.

Regulagens de fluxo de água na entrada Q-341-12/22 60 a 120 litros/hora (aproximadamente 1 a 1,5 l/min) Q-341-25 120 a 240 litros/hora (aproximadamente 2 a 4 l/min) Q-341-210 240 a 480 litros/hora (aproximadamente 4 a 8 l/min) NOTA: A capacidade nominal (2; 5 e 10 l/h), dos destiladores Quimis está sujeita a variações em função da tensão da rede elétrica, fluxo na entrada e temperatura da água de refrigeração. Aspecto Construtivo

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Peças e Acessórios

ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO 01 QA341-CSV Cuba seletora móvel de vapores (2, 5, 10 litros) 02 QA26122 Cúpula de vidro Alta (modelos a partir de 07/98) 207

mm de diâmetro x 93 mm de altura. 2/5/10 litros 03 QA26033 Cúpula de vidro 2, 5 e 10 l para destiladores antigos.

Dimensões de 257 mm de diâmetro x 53 mm de altura 04 QA23045 Resistência 1840W 110V (2 litros) circular. 04 QA23044 Resistência 1840W 220V (2 litros) circular. 04 QA23047 Resistência 3500W 220V (5 litros) circular. 04 QA23048 Resistência 7000W 220V (10 litros) circular. 05 QA21114 Lâmpada piloto amarela 110V (2 litros) 05 QA21053 Lâmpada piloto vermelha 220V (2, 5, 10 litros) 06 QA22026 Chave P. Button NA (liga) 07 QA22094 Chave P. Button NF (desliga) 08 QA341-FL Funil coletor de água destilada 09 QA21203 Contador 50-60/110V 3RT1015 (2 litros) 09 QA21128 Contador 220V 3RT1015-1AN21 (2 e 5 litros) 09 QA21035 Contador 220V 3RT1016 (10 litros) 10 QA23181 Termostato tipo Pilsen (2, 5, 10)

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UFBA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA

PROGRAMA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL - PEI

MESTRADO PROFISSIONAL EM GERENCIAMENTO E

TECNOLOGIAS AMBIENTAIS NO PROCESSO PRODUTIVO

Rua Aristides Novis, 02, 6º andar, Federação, Salvador BA CEP: 40.210-630

Tels: (71) 3283-9800 E-mail: [email protected]

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