CADEIAS PRODUTIVAS E DE INOVAÇÃO

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    Termos de Referncia

    para a Regio Sul do Brasil

    DESENVOLVIMENTO

    DE CONHECIMENTOSE INOVAES

    TECNOLGICASPARA A CADEIA

    PRODUTIVA DO LEITE

    Rede de Inovao e Prospeco Tecnolgica para o Agronegcio

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    Desenvolvimento de conhecimentos e inovaes tecnolgicas para a cadeia

    D451 produtiva do leite : termos de referncia para a regio Sul do Brasil /

    2008 [organizado por] Osmar Muzilli ... [et al.] Curitiba : RIPA, 2008.

    92 p. : il. ; 30 cm

    1. Agroindstria - Paran. 2. Inovaes tecnolgicas. 3. Leite Produo.

    I. Muzilli, Osmar. II. Camargo, Paulo Csar. III. Pieta Filho, Carlos. IV. Beltro,

    Lauro. V. Rede de Inovao e Prospeco Tecnolgica para o Agronegcio.

    VI. Ttulo.

    CDD 20. ed. 338.173610981

    Permitida a reproduo sem fins lucrativos, parcial ou total, por qualquer meio, desde que citada a fonte.

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    RIPA - Rede de Inovao e Prospeco Tecnolgica para o Agronegcio

    Coordenador GeralSrgio Mascarenhas de OliveiraInstituto de Estudos Avanados da Universidade de So Paulo (IEA-USP/So Carlos)

    Coordenador ExecutivoPaulo Estevo CruvinelCentro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentao Agropecuria daEMBRAPA (CNPDIA-EMBRAPA)

    RIPA - Ncleo Regional Sul

    PresidenteLygia Lumina PupattoSecretaria de Estado da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior (SETI-PR)

    Coordenador GeralPaulo Csar de CamargoSecretaria de Estado da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior (SETI-PR)Ncleo de Inovao Tecnolgica do Paran (NITPAR)

    RIPA - Ncleos Estaduais

    RIPA - ParanCoordenador Estadual

    Marcos de Toledo TitoUniversidade Estadual de Londrina (UEL)

    RIPA - Santa CatarinaCoordenador Estadual

    Carlos Pieta FilhoFundao de Apoio Pesquisa Cientfica e Tecnolgica do Estado de Santa Catarina (FAPESC)

    RIPA - Rio Grande do SulCoordenador Estadual

    Lauro BeltroFundao Estadual de Pesquisa Agropecuria do Rio Grande do Sul (FEPAGRO)

    Consultores

    Osmar Muzilli- RIPASUL, Ncleo RegionalJesiel de Marco Gomes - FAPESC, Santa CatarinaLuis Villwock- Unisinos, Rio Grande do Sul

    Jos Luis Rigon- Gadolando, Rio Grande do Sul

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    Editorao - IPARDESMaria Laura Zocolotti(coordenao), Cristiane BachmanneEstelita Sandra de Matias(reviso de texto),Lia Rachel Castellar(editorao eletrnica),Ana Batista MartinseAna Rita Barzick Nogueira(diagramao),Rgia Toshie Okura Filizola (projeto grfico, tratamento de imagens e capa), Luza de Ftima Pilatti M.Loureno(normalizao bibliogrfica).

    Santa CatarinaTabajara Marcondes- EPAGRI-FlorianpolisJuliano Simioni- EPAGRI/CCPAF-ChapecIvan T. Baldissera- EPAGRI/CCPAF-ChapecEdson Martins- EPAGRI/E. E. LajesThiago M. P. Machado- Bolsista RIPA-FINEP

    Rio Grande do SulAlmir Luiz Barriquello- URI, Campus EreximAdelino Collet - AD Alto Uruguai

    Jos Luiz Rodrigues -UFRGSGersy Ernesto Maraschin -FEPAGROJaime Lovatel -UCSEdimara Mezzomo Luciano -PUC-RSGlauco Schultz -UNIVATESEdemar Streck -EMATER-RS

    Apoio tcnico e articulao institucional

    Estado do ParanJetro Turn Salvador- Bolsista RIPA/FINEPMara Murrieta Costa - Bolsista RIPA/IICTder Paulo Fagan - UENP-FALMCristina Duarte Ruiz - UELVanerli Beloti - UELThiago Pellini - IAPAR, LondrinaJos Antonio Cogo Lananova - IAPAR, LondrinaAlceu Luiz Assmann - IAPAR, Pato BrancoPaulo Varela Sendin - ADETECLourival Uhlig - SEABFrancisco Perez Junior - SEABGeraldo Tadeu dos Santos - UEMAdalgiza Pinto Neto - UNIPARSaul Ferreira Caldas Neto - CESUMARDivair Christ - UNIOESTE, CascavelLuciana Oliveira de Faria - UNIOESTE, CascavelLirane Elize Ferreto - UNIOESTE, Francisco BeltroTangriani Simioni Assmann - UTFPR, Pato BrancoMarli Sayuri Katsuda - UTFPR, MedianeiraMarco Aurlio Romano - UNICENTRODeocy Frana - UFPR/SCAPaulo Roberto Barreto Piekarski - UFPR/SCARoberta Maria Zge- TECPARIvo Mottin Demiate

    - UEPGEltje Lomann Filho- Fundao ABC

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    APRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAOAOAOAOAO

    Esta publicao consolida os primeiros resultados produzidos pelaRede de Inovao e Prospeco Tecnolgica para o Agronegcio - NcleoRegional Sul (RIPA-Sul). O Ncleo foi instalado na Secretaria de Estado daCincia e Tecnologia e Ensino Superior - SETI, aps a realizao do PrimeiroWorkshop Nacional da RIPA em Londrina, em novembro de 2004. Atendendo

    aos objetivos do projeto RIPA e com decisivo apoio da SETI e suas vinculadas,o Ncleo passou a coordenar a articulao e motivao de um processointerativo entre os setores pblico e privado, envolvendo instituiesgovernamentais, instituies de ensino superior e de pesquisa aplicada,cooperativas e associaes de produtores, organizaes empresariais eagncias do terceiro setor na Regio Sul do Brasil. Instalaram-se, assim,ncleos estaduais na Fundao de Apoio Pesquisa Cientfica e Tecnolgicado Estado de Santa Catarina - FAPESC, na Fundao Estadual de PesquisaAgropecuria do Rio Grande do Sul - FEPAGRO, alm do Ncleo do Paran,sediado em Londrina.

    Considerando as plataformas prioritrias definidas no WorkshopRIPA-Sul em Londrina (2004) e a anlise de documentos e aes estaduais,foi priorizada a cadeia produtiva do leite para a prospeco de demandase ofertas de conhecimento e de tecnologia na Regio Sul brasileira. Aescolha fundamentou-se na importncia da produo leiteira; na relevnciae potencial do mercado interno e oportunidades de insero no mercadoexterno; na existncia de infra-estrutura de processamento, transformaoe distribuio capaz de agregar valor ao produto primrio na forma deprodutos derivados; na existncia de redes estaduais de PD&I compotencial para melhorar o processo produtivo primrio, qualidade e valor

    dos produtos; na possibilidade de socializao de processos queassegurem a certificao e a rastreabilidade dos produtos; na aproximaoentre os elos da cadeia pela presena de organizaes setoriais e deempresas com poder de deciso poltica e econmica na regio.

    O entendimento de que o desenvolvimento do agronegcio brasileiroem geral, e da cadeia produtiva do leite em particular, ser sustentvel e

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    competitivo na medida em que forem desenvolvidas solues tecnolgicasgeradas pela comunidade de pesquisadores atentos s demandas dosusurios, levando em conta as peculiaridades regionais. Desse modo, asistematizao de conhecimentos, dos recursos humanos e da infra-estrutura de pesquisa e de tecnologias inovadoras potenciais para superargargalos tecnolgicos e favorecer a expanso, a diversificao e amodernizao das cadeias produtivas de importncia regional um aspectopreponderante considerado neste trabalho.

    Com o presente estudo, a RIPA-Sul pretende tambm contribuir comolcus de orientao estratgica, para motivar o melhor aproveitamento dasvocaes regionais, a formao e a ampliao das competncias tcnico-cientficas e a aplicao de recursos financeiros dos fundos setoriais deapoio s atividades de PD&I na Regio Sul do Brasil.

    A representatividade das instituies e a qualificao dos profissionaisde PD&I que participaram deste estudo refletem a responsabilidade comque os desafios foram encarados, em um trabalho caracterizado pelainterao e cooperao interdisciplinar, interinstitucional e intersetorial.

    A expectativa de que os presentes Termos de Referncia para o

    Desenvolvimento Tecnolgico da Cadeia Produtiva do Leite na Regio Suldo Brasilsirvam de marco conceitual na construo de um sistema degesto do conhecimento, mediante a consolidao de observatriosregionais para o agronegcio e a sua aglutinao num sistema nacional deinformao, divulgao e comunicao. Como propsito principal, essarede de comunicao busca maximizar a canalizao de conhecimentostcitos e explcitos das organizaes e pessoas que integram os setoresprodutivo e acadmico, visando implementao de polticas e aesestruturantes para o desenvolvimento sustentvel do agronegcio brasileiro.

    PPPPProfrofrofrofrof. L. L. L. L. Lygia Lygia Lygia Lygia Lygia Lumina Pumina Pumina Pumina Pumina Pupattoupattoupattoupattoupatto

    Presidente da RIPA - Ncleo Regional Sul eSecretria de Estado da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior do Paran

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    SUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIO

    INTRODUO ........................................................................................................ 9

    CONCEITOS NORTEADORES ............................................................................... 12

    OBJETIVOS ............................................................................................................ 15

    ETAPAS DO TRABALHO....................................................................................... 16

    Definio das Mesorregies de Referncia ......................................................... 16

    Motivao de Grupos Regionais de Pesquisa ..................................................... 16

    Prospeco das Demandas de Conhecimento e Tecnologia ............................. 17

    Prospeco das Ofertas de Conhecimento e Tecnologia ................................... 18

    ASPECTOS CONJUNTURAIS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE ..................... 21

    Sntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Paran............................. 22

    Sntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite em Santa Catarina .............. 23

    Sntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande

    do Sul ..................................................................................................................... 24

    IDENTIFICAO E PRIORIZAO DAS DEMANDAS DE PD&I .......................... 25

    OFERTAS TECNOLGICAS E NATUREZA DAS AES DE PD&I ...................... 28

    Caracterizao das Ofertas de PD&I .................................................................... 31

    CADASTRAMENTO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA

    PRODUTIVA DO LEITE .......................................................................................... 45DEMANDA ORAMENTRIA ESTIMADA ........................................................... 47

    CONSIDERAES FINAIS .................................................................................... 48

    REFERNCIAS ....................................................................................................... 50

    APNDICE 1 - DEMANDAS PRIORITRIAS IDENTIFICADAS - PARAN,

    SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL ................................ 53

    APNDICE 2 - OFERTAS TECNOLGICAS E NATUREZA DAS AESPROPOSTAS - PARAN, SANTA CATARINA E RIO

    GRANDE DO SUL .......................................................................... 59

    APNDICE 3 - CADASTRO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA

    PRODUTIVA DO LEITE - PARAN, SANTA CATARINA ERIO GRANDE DO SUL .................................................................. 73

    APNDICE 4 - DEMANDA ORAMENTRIA ESTIMADA (PARA UMPERODO DE CINCO ANOS) PARA REALIZAR AS AESDE PD&I PROPOSTAS - PARAN, SANTA CATARINA E

    RIO GRANDE DO SUL .................................................................. 89

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    INTRODUOINTRODUOINTRODUOINTRODUOINTRODUO

    Concebida no mbito do Fundo Setorial de Agronegcio (CT-AGRO/FINEP), a Rede de Inovao e Prospeco Tecnolgica para o Agronegcio(RIPA) tem entre seus propsitos o estabelecimento de diretrizes degesto do conhecimento cientfico e tecnolgico, a integrao de esforosentre agncias pblicas e privadas e a diminuio da distncia entre o

    setor produtivo e o acadmico, visando ao contnuo posicionamentoquanto s oportunidades e ameaas para o agronegcio brasileiro. Paratanto, a RIPA tem buscado se constituir num mecanismo orientador doplanejamento estratgico, com o objetivo de subsidiar as tomadas dedeciso na formulao de polticas regionais para o agronegcio,pautadas nas aspiraes e necessidades do setor produtivo e domercado consumidor, e considerando a viso de futuro da academia edo Estado brasileiro.

    Na consecuo de seus propsitos, aps a realizao de umWorkshop Regional Sul para o Agronegcio (RIPA, 2004), a RIPA-Ncleo

    Regional Sul (RIPA-Sul) buscou estimular o processo de agregao ecooperao entre agncias do setor pblico e privado, para a prospecoe incorporao de conhecimentos e inovaes tecnolgicas nas principaiscadeias produtivas do agronegcio regional.

    Um estudo realizado pela FAO (Organizao das Naes Unidaspara Agricultura e Alimentao) em 2005 revelou que o consumo e aproduo de lcteos estariam em queda nos pases desenvolvidos, e emcrescimento nos pases em desenvolvimento. O envelhecimento dapopulao, a busca por alimentos saudveis, a homogeneizao doconsumo mundial e o crescimento do consumo de novos produtos

    substitutos do leite so tendncias que afetam o mercado de lcteos. Olanamento contnuo de novos produtos, e no somente de marcas, tendncia do setor leiteiro mundial, conduzindo a novos caminhos eoportunidades para a atuao em novos mercados, como o de alimentosfuncionais (aqueles que, alm de nutrir, apresentam efeitos benficos parao organismo humano).

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    No Brasil, a produo do leite vem crescendo mais do que o

    consumo, a ponto de se vislumbrar real possibilidade de o Pas gerarexcedentes lquidos de leite. Alm disso, as relaes bilaterais do Brasilcom outros pases em desenvolvimento vm se acentuando, em geralcom pases tradicionais importadores de leite (ALVIM, 2006). A cadeiaprodutiva do leite responsvel por uma srie de produtos e derivadosque alimentam adultos e, principalmente, crianas. O mapeamento destacadeia produtiva seguramente contribuir para a definio de melhorespolticas para o setor, fortalecendo sobretudo as pequenas propriedadesque, ao longo dos anos, tm se dedicado produo desse alimento(MEIRELLES, 2007). Mais da metade da produo nacional de leite mantida por agricultores familiares, que correspondem a quase 80% dos

    produtores brasileiros. Boa parte dessa produo ocorre a partir decooperativas majoritariamente compostas por pequenos produtores(PERACI, 2008).

    Tendo como foco principal a motivao de grupos regionais depesquisa a somarem esforos na formulao de projetos estruturantescom caractersticas de ao inter-setorial, interinstitucional e interdisciplinarpara a gerao, validao e transferncia de conhecimento e tecnologia,a RIPA-Sul desenvolveu, no perodo de junho de 2007 a julho de 2008, umestudo prospectivo das demandas e ofertas de inovaes tecnolgicaspara a cadeia produtiva do leite nos Estados do Paran, Santa Catarina e

    Rio Grande do Sul.Com uma concepo metodolgica construda a partir da base de

    demandas e voltada para a oferta de inovaes tecnolgicas, o referidoestudo teve como escopo orientar a incorporao dos mais recentesconhecimentos e tecnologias, levando em conta a realidade e ascompetncias regionais, com o intuito de subsidiar gestores e tomadoresde deciso em polticas para o desenvolvimento tecnolgico da cadeiaprodutiva do leite na Regio Sul brasileira.

    Visando subsidiar o Comit Gestor do Fundo Setorial de Agronegcio(CT-AGRO/FINEP) e as tomadas de deciso pelos formuladores de polticas

    pblicas no estabelecimento de prioridades e iniciativas de naturezaestratgica e competitiva, dependentes de prospeco tecnolgica einovao, o presente documento traz uma sntese descritiva dos aspectosconceituais que nortearam a formulao dos termos de referncia, o elencode demandas e ofertas com caractersticas potenciais de inovaotecnolgica (produtos e processos) para a cadeia produtiva considerada,

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    alm da identificao dos grupos de pesquisa que propuseram tais ofertas,

    no mbito da Regio Sul do Brasil.A expectativa de que os termos consolidados sirvam de refernciapara a elaborao de editais pblicos e de linhas de financiamento comoa subveno econmica, ou encomendas governamentais. Asinformaes aqui contidas estaro disponveis em um sistema de frumvirtual voltado para o compartilhamento de conhecimentos e inovaesno mbito de um observatrio para o agronegcio brasileiro, em fase deconstruo pela RIPA (www.ripasul.com.br).

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    CONCEITOSCONCEITOSCONCEITOSCONCEITOSCONCEITOS

    NORTEADORESNORTEADORESNORTEADORESNORTEADORESNORTEADORES

    As transformaes decorrentes da globalizao da economiaexigem polticas e aes de desenvolvimento tecnolgico capazes deencurtar distncias, potencializar demandas e promover interesses eoportunidades no mbito do agronegcio. Se antes o produtor rural eravisto como principal cliente dos avanos proporcionados pela pesquisaagropecuria, no presente tal viso foi ampliada e passa a abranger todaa sociedade, considerando as demandas e as aspiraes de todos ossegmentos das cadeias produtivas, at os consumidores finais. A

    prospeco e a priorizao de demandas nas cadeias produtivas devemnortear a exigncia por ofertas tecnolgicas competitivas, pois o consumopopular prevalecente no meio urbano impe uma crescente demanda porprodutos de qualidade e a custos compatveis, mediante mecanismosde produo e comercializao em escala, alm de exigir tambm umelenco de aspectos no-tecnolgicos (legislao, organizao,capacitao, polticas e outros) necessrios para alavancar odesenvolvimento sustentvel da sociedade como um todo (EMBRAPA,1993, citado por MUZILLI et al., 1998).

    Na Lei de Inovao (Lei Federal 10.973, de 2 de dezembro de 2004),

    esta definida como introduo de novidade ou aperfeioamento noambiente produtivo ou social, que resulte em novos produtos, processos

    ou servios.

    Na construo dos presentes termos de referncia, a RIPA-Sulconsiderou ainda que a inovao deva se caracterizar como uma idiaou inveno til para a sociedade, capaz de promover mudanas com

    impacto positivo nos paradigmas da sustentabilidade econmica, social

    e ambiental da cadeia produtiva considerada.

    Em termos conceituais, a formulao dos termos de referncia foiconcebida como uma ponte (figura 1), em que a RIPA-Sul desempenhou

    o papel de elemento motivador e articulador entre agentes setoriaisrepresentativos da demanda e da oferta de conhecimentos e inovaestecnolgicas para a cadeia produtiva do leite.

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    O conceito de pesquisa, desenvolvimento e inovao (PD&I) buscouabranger um conjunto de atividades voltadas gerao de conhecimentose a sua transformao em inovaes tecnolgicas teis e incorporveis cadeia produtiva, considerando as potencialidades e limitaes dosrecursos naturais e socioeconmicos regionais e os anseios de melhoriada qualidade de vida e do bem-estar da sociedade como um todo.

    Assim, o desenvolvimento tecnolgico foi tomado como parteintegrante e indissocivel de um processo destinado a assegurar que asinovaes geradas sejam competitivas e capazes de promover ocrescimento sustentvel do agronegcio, respeitando os anseios doscidados, de grupos organizados e da sociedade como um todo.

    O modelo operacional proposto para programar as aes de PD&Ienvolveu quatro etapas: i) a prospeco e a priorizao das demandas,ii) a gerao de prottipos tecnolgicos (produtos, processos ou serviossemi-acabados), iii) o ajuste e validao desses prottipos em meio realpara obteno do produto acabado, e iv) a sua transferncia ao pblicousurio e beneficirio, por meio da capacitao, difuso oucomercializao. Nesse modelo, o desenvolvimento das inovaes seconcretizar pela adoo das mesmas, como comprovao final dautilidade e da eficcia das tecnologias geradas.

    UniversidadesInstitutos de pesquisa

    Agncias de extenso rural...

    Produtores ruraisUsinas de beneficiamento

    Indstrias de transformao...

    AGNCIAS PROMOTAS e CO-EXECUTORAS

    FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli

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    Finalmente, importante ressaltar a afirmativa de Odilon Antonio

    Marcuzzo do Canto, enquanto presidente da FINEP, de que na busca deinovaes ainda h questes fundamentais a trabalhar, como, porexemplo, a propriedade intelectual e o estmulo formao de redes

    para viabil izar novas parcerias e processos de desenvolvimento de

    tecnologia mais eficientes.

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    OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS

    A realizao do presente estudo teve como objetivo geral consolidarum banco de ofertas de conhecimentos e tecnologias propostas porgrupos interinstitucionais e interdisciplinares de pesquisa, fundamentadoem diagnstico prvio de demandas manifestadas por representantessetoriais de diferentes elos da cadeia produtiva, para subsidiar aformulao de projetos estruturantes visando ao desenvolvimento deinovaes tecnolgicas para a cadeia produtiva do leite na Regio Sul doBrasil.

    E, como objetivos especficos:

    motivar a organizao de grupos regionais de pesquisa edesenvolvimento tecnolgico para somarem esforos naelaborao de termos de referncia para a formulao deprojetos estruturantes;

    identificar mesorregies de referncia para a concentrao dasaes, apoiada na anlise de dados agroecolgicos esocioeconmicos regionais, na representatividade da cadeiaprodutiva considerada e na existncia de facilidades ecompetncias das agncias pblicas e privadas de pesquisa edesenvolvimento tecnolgico;

    atualizar e hierarquizar indicadores qualitativos das principaisdemandas tecnolgicas apontadas como prioritrias porlideranas setoriais representativas do pblico-alvo, visando melhoria do desempenho e da competitividade da cadeiaprodutiva;

    sistematizar e consolidar um elenco de ofertas tecnolgicasfundamentadas nos resultados da prospeco de demandas,com o objetivo de orientar a formulao de projetos estruturantespara a cadeia produtiva do leite; e

    alimentar o observatrio tecnolgico para o agronegciobrasileiro, em fase de construo pela RIPA, no mbito da cadeiaprodutiva do leite.

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    ETETETETETAPAPAPAPAPAS DOAS DOAS DOAS DOAS DO

    TRABALHOTRABALHOTRABALHOTRABALHOTRABALHO

    Sob a orientao e acompanhamento de consultoria especializada,este estudo abrangeu as seguintes etapas:

    Definio das Mesorregies de RefernciaDefinio das Mesorregies de RefernciaDefinio das Mesorregies de RefernciaDefinio das Mesorregies de RefernciaDefinio das Mesorregies de Referncia

    No Estado do Paran, a seleo das mesorregies de referncia foinorteada pela representatividade da cadeia produtiva do leite nasmesorregies geogrficas definidas pelo IPARDES (2004), fundamentada

    no elenco de laticnios com CNPJ cadastrados pela Secretaria de Estadoda Agricultura e do Abastecimento (SEAB). Com base nesse indicador,foram definidas oito mesorregies geogrficas: Norte Pioneiro; NorteCentral/Eixo Londrina; Norte Central/Eixo Maring e Noroeste; Oeste;Sudoeste; Centro-Sul; Metropolitana de Curitiba, e Centro-Oriental.

    No Estado de Santa Catarina, a FAPESC e a EPAGRI (Empresa dePesquisa Agropecuria e Extenso Rural de Santa Catarina S/A),fundamentadas na representatividade de cada regio quanto produode leite (IBGE, 2006), optaram por organizar os trabalhos de prospecode demandas e ofertas da cadeia produtiva do leite em seis mesorregies:

    Oeste Catarinense, Vale do Itaja, Sul Catarinense, Norte Catarinense,Serrana e Grande Florianpolis.

    No Rio Grande do Sul, a FEPAGRO (Fundao Estadual de PesquisaAgropecuria do Rio Grande do Sul) definiu, em conjunto com a SecretariaEstadual de Agricultura e Agronegcio, trs mesorregies representativasdas principais bacias leiteiras do Estado onde se concentraram as reuniesde trabalho, a saber: Vales e Serra (compreendendo a regio central doEstado); Metade Sul (representando toda a metade sul do Estado) ePlanalto e Misses (((((abrangendo a zona noroeste do Estado).

    Motivao de Grupos Regionais de PesquisaMotivao de Grupos Regionais de PesquisaMotivao de Grupos Regionais de PesquisaMotivao de Grupos Regionais de PesquisaMotivao de Grupos Regionais de Pesquisa

    Foi realizada mediante articulaes e contatos diretos dasCoordenaes Estaduais da RIPA com dirigentes e profissionais deinstituies pblicas e privadas de ensino superior e de pesquisa pr-selecionadas. Nesta etapa, a Coordenao Regional da RIPA-Sul teve a

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    oportunidade de expor a natureza e a estratgia de formulao das

    propostas para projetos estruturantes e motivar a organizao de gruposregionais de pesquisa para colaborarem na prospeco das demandase ofertas tecnolgicas.

    As atividades de motivao e apresentao da proposta incluram:

    a) apresentao da RIPA:

    origem, desenvolvedores da concepo inicial, propsitos;

    resumo de resultados dos workshopsestaduais e regionais,implementao do portal www.ripa.com.br, implementaodo Ncleo RIPA-Sul e representantes estaduais, definio deplataformas prioritrias para o agronegcio da Regio Sul;

    b) apresentao da estratgia de formulao do projeto estruturante: premissas, objetivos e estrutura conceitual do projeto;

    etapas de formulao do projeto;

    critrios de seleo das mesorregies de referncia;

    dinmica e etapas do processo de PD&I em basesparticipativas;

    metodologia dos diagnsticos rpidos participativos (DRPs)com o objetivo de atualizar as demandas e ofertas de PD&Ipara a cadeia produtiva.

    Para facilitar os trabalhos, procurou-se, em cada mesorregio,identificar um profissional para exercer o papel de articulador naorganizao e suporte logstico das aes de prospeco.

    PPPPProspeco das Demandas de Conhecimento e Trospeco das Demandas de Conhecimento e Trospeco das Demandas de Conhecimento e Trospeco das Demandas de Conhecimento e Trospeco das Demandas de Conhecimento e Tecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologia

    Esta etapa teve como escopo atualizar, identificar e hierarquizardemandas identificadas por representantes setoriais, para a melhoria dodesempenho e da competitividade da cadeia produtiva do leite nasdiferentes regies.

    Fundamentada na metodologia de diagnstico rpido participativo,preconizada por Muzilli et al. (1998) e Muzilli (1999), a prospeco foirealizada por meio de reunies de trabalho com lideranas setoriaisrepresentativas do pblico-alvo (informantes-chaves) nas principaismesorregies de referncia previamente selecionadas em cada estado.As categorias representadas pelos informantes-chaves abrangeram

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    produtores de leite, agentes de ATER/Fiscalizao e representantes de

    laticnios, de rgos pblicos e de empresas privadas. Os pesquisadores/docentes integrantes de grupos regionais de pesquisa participaramapenas como observadores e facilitadores das reunies, sem interferirna opinio dos informantes-chaves. A prospeco abrangeu as seguintesatividades:

    a) reunies preparatrias com os grupos regionais de pesquisa, paraapresentao e esclarecimentos dos procedimentos metodolgicospara a realizao dos DRPs;

    b) realizao de oficinas de trabalho (workshops) com os representantessetoriais da cadeia produtiva do leite, que foram organizados em

    grupos de interesse comum, representativos das diferentescategorias setoriais;

    c) registro das demandas consideradas como as mais relevantes pelosinformantes-chaves de cada categoria setorial representada;

    d) ordenamento das demandas apontadas, em matrizes relativas aossegmentos da Produo Primria; da Coleta, Transporte eDistribuio; do Processamento e Industrializao; do Mercado eComercializao, e da Gesto Ambiental;

    e) consignao de pontuaes para as demandas apontadas, com base

    num critrio de freqncia e gravidade de ocorrncia, segundo aopinio dos informantes-chaves de cada grupo. As pontuaescomputadas nortearam a classificao da prioridade de cadademanda no contexto das linhas temticas, para os diferentessegmentos da cadeia produtiva do leite.

    PPPPProspeco das Ofertas de Conhecimento e Trospeco das Ofertas de Conhecimento e Trospeco das Ofertas de Conhecimento e Trospeco das Ofertas de Conhecimento e Trospeco das Ofertas de Conhecimento e Tecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologia

    Realizada em articulao com os grupos regionais de pesquisa, estaetapa do trabalho contou com a contribuio de instituies pblicas e

    privadas de pesquisa e desenvolvimento tecnolgico, representadas porprofissionais articuladores que atuam junto cadeia produtiva do leite nombito de cada estado. A seqncia de aes inerente a esta etapa estilustrada na figura 2, a seguir, em que, num primeiro momento, as ofertastecnolgicas foram formuladas em mbito institucional, pelos respectivosgrupos de pesquisa multidisciplinares, organizadas em um formato de

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    matriz. Num segundo momento, o elenco de ofertas institucionais foi

    sistematizado em smulas de propostas mesorregionais para, numterceiro momento, ser consolidado um documento final (termos dereferncia) de prospeco das demandas e ofertas tecnolgicasconsideradas prioritrias pelos grupos regionais de pesquisa, para odesenvolvimento da cadeia produtiva do leite no mbito de cada estado.

    Na construo das matrizes de ofertas tecnolgicas, osarticuladores foram orientados a ordenar as propostas de pesquisa edesenvolvimento tecnolgico em aes de capacitao e difuso, deadaptao e validao em meio real e de gerao de conhecimentos e

    tecnologias em meio experimental, segundo o modelo conceitualmostrado na figura 3 (baseado em MUZILLI et al., 1998).

    Pesquisador A

    Pesquisador B

    Pesquisador C

    Pesquisador A

    Pesquisador B

    Pesquisador C

    Pesquisador A

    Pesquisador B

    Pesquisador C

    Instituio A

    Instituio B

    Instituio C

    MESORREGIO A

    MESORREGIO B

    MBITO INSTITUCIONAL MBITOMESORREGIONAL MBITO ESTADUAL

    TERMOS DEREFERNCIA PARAO ESTADO

    PROPOSTAS MULTIou INTERDISCIPLINARES

    PROPOSTASMULTIINSTITUCIONAIS

    FIGURA 2 - SEQNCIA DE AES NORTEADORAS DA CONSTRUO DAS MATRIZES DEOFERTAS TECNOLGICAS

    FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli

    PROPOSTASMULTIRREGIONAIS

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    Durante o processo de recebimento, reviso e sistematizao dasmatrizes e smulas de ofertas tecnolgicas, a interao com oscoordenadores e articuladores institucionais foi mantida via e-mail ou porcontato telefnico, alm de visitas locais de assessoria e acompanhamentopor consultor da RIPA-Sul.

    FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL PARA ORDENAMENTO DAS PROPOSTAS DE PD ISEGUNDO A NATUREZA DAS AES

    &

    FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli

    Tecnologiasprontas

    Tecnologiasprottipo

    DIFUSO(Transferncia e Capacitao)

    PESQUISAS TEMTICAS(Gerao de Inovaes)

    DIAGNSTICOSISTEMATIZADO

    (Demandas x Ofertas)

    Avaliaode impactos

    Aes de PD Ipriorizadas

    &

    ADAPTAO E VALIDAO(Comprovao em meio real)

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    ASPECTOSASPECTOSASPECTOSASPECTOSASPECTOS

    CONJUNTURAISCONJUNTURAISCONJUNTURAISCONJUNTURAISCONJUNTURAISDA CADEIADA CADEIADA CADEIADA CADEIADA CADEIAPRODUTIVPRODUTIVPRODUTIVPRODUTIVPRODUTIVAAAAA

    DO LEITEDO LEITEDO LEITEDO LEITEDO LEITE

    De acordo com dados do IBGE (2008), entre 1996 e 2006 a produobrasileira de leite passou de 18,5 bilhes para 25,4 bilhes de litros, ouseja, apresentou um crescimento de 37,3%, sendo que em 2006 aproduo de leite na Regio Sul do Brasil foi de 7,04 bilhes de litros,correspondendo a 27,7% da produo nacional.

    As exportaes brasileiras de lcteos em janeiro de 2008 somaram10,3 mil toneladas e US$ 34,517 milhes, refletindo um aumento de 50,3%em volume e de 177% em valor, em relao a janeiro de 2007. No primeirotrimestre de 2008, segundo dados da FAEP (Federao da Agricultura doEstado do Paran), a balana comercial de lcteos acumulou um supervitde US$ 17,7 milhes (BOLETIM, 2008).

    Em 2005, o nmero de vacas ordenhadas na Regio Sul do Brasil foi de3,3 milhes de cabeas, com produtividade mdia de 2.015 litros/vaca/ano.Nesse mesmo ano, das 47 principais mesorregies produtoras de leite no

    Pas, 16 estavam na Regio Sul. A quantidade de leite cru e resfriadoadquirido e industrializado pelos estabelecimentos da Regio Sul do Brasilno primeiro trimestre de 2008 foi de 1,37 bilho de litros (IBGE, 2008).

    So inmeros os gargalos que comprometem a produo e aqualidade do leite e seus derivados na Regio Sul do Brasil. O constanteincremento do consumo, a variao da rentabilidade e o conseqentedesenvolvimento da atividade produtiva e agroindustrial serodeterminados somente pela melhoria da eficincia na produo primria,pelo efetivo controle de qualidade dos produtos lcteos, pelomonitoramento profissionalizado dos rebanhos e da matria-prima e seus

    derivados, sem deixar de considerar a necessidade de orientao sobrecondutas que atendam s condies de ambincia e bem-estar dosanimais, a higienizao nos processos de ordenha, a destinao dedejetos e resduos na propriedade rural e na agroindstria, a diversificaode produtos lcteos e a agregao de valor aos subprodutos oriundosdo processamento do leite. Devem ser mencionadas a deficincia de

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    polticas pblicas de incentivo e financiamento atividade e a necessidade

    de ampliao e atualizao da assistncia tcnica, de treinamento deprodutores, de capacitao da mo-de-obra rural e de formao detcnicos em laticnios.

    As regies Sudoeste do Paran, Oeste de Santa Catarina e Noroestedo Rio Grande do Sul, juntas, concentram o maior elenco deestabelecimentos rurais do estrato de agricultura familiar da Amrica Latinae se destacam no cenrio nacional pelo timo potencial de crescimentocomo bacia leiteira. Tais evidncias apontam que o apoio cadeia produtivado leite constituir ao essencial para o crescimento do agronegciosul-brasileiro como um todo e da agricultura familiar em especial.

    Sntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no ParanSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no ParanSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no ParanSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no ParanSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Paran

    O rebanho de bovinos leiteiros paranaense formado poraproximadamente 2,5 milhes de cabeas. O Paran conta comaproximadamente 100 mil produtores de leite e 377 laticnios com Serviode Inspeo Federal (SIF), Servio de Inspeo do Paran (SIP) e Serviode Inspeo Municipal (SIM), e responde por 10,6% da produo nacionalde leite, com uma produo de 2,7 bilhes de litros por ano (IBGE, 2008).

    No primeiro semestre de 2007, o Paran exportou 2.079 toneladasde leite e derivados, arrecadando U$ 6,04 milhes, com evoluo de 28%

    sobre igual perodo de 2006 (PARAN, 2007). Com Valor Bruto deProduo (VBP) de R$ 1,28 bilho, o leite representa 4,96% do VBPparanaense e 13% do VBP da pecuria, de acordo com dados da FAEP(BOLETIM, 2008).

    O destino da matria-prima captada no Paran predominantementea transformao em leite longa-vida (UHT). Dados do Conseleite-Paranmostram que, em 2007, do volume total captado pelas indstrias maisimportantes do Estado que integram aquele Conselho, 35,72% foicomercializado na forma de leite longa-vida. O segundo produto maiscomercializado foi o leite em p (16,16%), seguido do leite pasteurizado

    (13,48%), da mozarela (10,13%), do leite cru (9,88%) e dos demaisprodutos (14,63%).

    Grande parte do leite, produzido em 86,9% dos estabelecimentos ruraisparanaenses, proveniente da produo familiar (IPARDES, 2003). A anliseprospectiva das cadeias produtivas no contexto do agronegcio, baseadaem estudos realizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    Econmico e Social (IPARDES) no primeiro trimestre de 2007 (NEWTON,

    2007), evidenciou que a pecuria leiteira seria, dentre outras, atividadeprioritria para o desenvolvimento da agricultura familiar e da agroindstriaparanaense. Existem diferenas entre bacias leiteiras quanto aos ndicesde produtividade, sendo que algumas delas atingem ndices semelhantesaos dos pases desenvolvidos. Os programas estaduais voltados para acadeia produtiva do leite contam com aproximadamente 15 mil produtoresvinculados, que necessitam de informaes tcnicas e orientaesdirigidas para a melhoria dos ndices zootcnicos dos rebanhos e daqualidade da matria-prima produzida.

    Sntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite emSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite emSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite emSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite emSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite emSanta CatarinaSanta CatarinaSanta CatarinaSanta CatarinaSanta Catarina

    A anlise prospectiva das cadeias produtivas no contexto doagronegcio catarinense indica que 82% dos agricultores so pequenosprodutores, cujas reas das propriedades alcanam at 50 hectares. Em2005, o estado produziu 6,7% do leite no Pas, totalizando 1.435 bilho delitros, dos quais 68% foram inspecionados (IBGE, 2006). No mbitoestadual, a cadeia produtiva do leite est distribuda do seguinte modonestas mesorregies: 71% na mesorregio Oeste Catarinense, 11% naVale do Itaja, 6,2% na Sul Catarinense, 4,5% na Norte Catarinense, 3,9%

    na Serrana e 3,2% na Grande Florianpolis (SANTOS, MARCONDES eCORDEIRO, 2007).

    Aproximadamente 80% das famlias residentes no Oeste do Estado,ou seja, 42.877 mil propriedades, tm na produo de leite e derivados suaprincipal fonte de renda. Cerca de 50 mil produtores vendem leite para asindstrias, e 52,5% do leite produzido destinado industrializao. H,no estado, 23 laticnios, e as produes de leite e de fumo concentram omaior nmero de produtores (IBGE, 2006). Segundo o LevantamentoAgropecurio de Santa Catarina (TESTA et al., 2003), nas 189.862propriedades rurais de Santa Catarina a indstria leiteira a que mais

    gera empregos, e nos ltimos anos seu crescimento situou-se em tornode 12% (MENESTRINA, 20081).

    Em Santa Catarina tambm h uma produo de leite e queijo deovinos, tendo em vista sua caracterstica fundiria, o clima e adisponibilidade de mo-de-obra intensiva e semi-intensiva, especialmentenas pequenas propriedades, tendo sido produzido em 2007 o primeiro

    1 Comunicaopessoal.

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    queijo industrial de ovino do tipo Pecorino. Esta atividade constitui uma

    nova perspectiva econmica para os produtores. No estado, existem5.162 propriedades que criam ovelhas, sendo que na mesorregio Oeste feita uma significativa entrega de leite para uma indstria beneficiadorae produtora de queijo industrial (RAMELLA, 2002; VAZ, 2002;MENESTRINA, 20082; MILANI FILHO, 20073; VOLNI COSTA, 20074).

    So inmeros os gargalos que comprometem a produo e aqualidade do leite e seus derivados em Santa Catarina, destacando-se acarncia de tecnologias mais avanadas na criao, manejo e nutriode bovinos e ovinos, polticas pblicas de incentivo e financiamento atividade, carncia de material gentico especializado, assistncia tcnicapouco expressiva e falta de treinamento para tcnicos e produtores.

    Sntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite noSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite noSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite noSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite noSntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite noRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do Sul

    O Rio Grande do Sul possui uma estrutura fundiria baseada em442.564 estabelecimentos rurais, com uma rea de 19.707.572 hectares,em que 85,71% das pequenas propriedades (reas at 50 ha) ocupamapenas 24,36% da rea dos estabelecimentos rurais.

    A anlise prospectiva das cadeias produtivas no contexto doagronegcio sul rio-grandense indica a existncia de 141 mil produtores

    de leite.O estado produz 10,34% do leite no Pas, totalizando 2,625 bilhes

    de litros em 2006. A produo est dividida, segundo as mesorregies,da seguinte maneira: 61,66% na mesorregio do Planalto e Misses,29,34% na regio dos Vales e Serra e 9,00% na mesorregio Metade Sul.

    Segundo o SINDILAT-RS, existem no estado 116 empresas com SIF/SIE, e a cadeia produtiva envolve 340.904 pessoas de forma direta eindireta, gerando 12 mil empregos diretos.

    2, 3, 4 Comunicaopessoal.

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    IDENTIFICAOIDENTIFICAOIDENTIFICAOIDENTIFICAOIDENTIFICAO

    E PRIORIZAOE PRIORIZAOE PRIORIZAOE PRIORIZAOE PRIORIZAODAS DEMANDASDAS DEMANDASDAS DEMANDASDAS DEMANDASDAS DEMANDASDE PDDE PDDE PDDE PDDE PD&IIIII

    Nos quadros do Apndice 1 so apresentadas as demandasdiagnosticadas pelos diferentes segmentos da cadeia produtiva do leite,com a indicao das classes de prioridade em cada uma das mesorregiesabrangidas pelo estudo nos Estados do Paran, Santa Catarina e Rio Grandedo Sul, respectivamente.

    A anlise conjunta das informaes obtidas, baseada na freqnciade ocorrncia e nas classes de prioridade, reala como principaisdemandas dos diferentes segmentos da cadeia produtiva do leite nombito da Regio Sul do Brasil as demandas apresentadas no quadro 1.

    Deve ser destacada a similaridade quanto natureza das demandasidentificadas nos trs estados, refletindo uma percepo comum paraos problemas e gargalos prevalecentes nos diferentes segmentos dacadeia produtiva do leite, no mbito da Regio Sul do Brasil.

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    QUADRO 1 - SNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I APONTADAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIO SUL DO BRASIL

    continua

    SNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I NOS ESTADOS DA REGIO SUL DO BRASILEIXOS TEMTICOS

    Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul

    Segmento da Produo Primria

    Qualificao de produtores e

    da mo-de-obra rural

    Capacitar produtores e mo-de-obra rural, para

    estimular a produo leiteira com qualidade e

    superar a baixa profissionalizao do setor.

    Capacitar produtores em gesto de custos e

    sistemas de produo leiteira.

    Capacitar produtores para melhor gesto e

    eficcia na produo leiteira.

    Gesto da produo leiteira Orientar o planejamento e gesto da

    propriedade rural e da produo leiteira, para

    superar a instabilidade da produo.

    Ampliar as Redes de Propriedades de

    Referncia em produo leiteira, como

    estratgia facilitadora da validao e adoo

    de tecnologias apropriadas ao perfil do

    pblico-alvo nas diferentes regies.

    Desenvolver sistemas de produo com baixo

    custo, ferramentas e processos de controle de

    custos de produo em propriedades leiteiras.

    Melhorar o nvel de gesto or ganizacional e

    programar a rastreabilidade na produo

    leiteira, para atender os dispositivos da

    Instruo Normativa 51.

    Nutrio animal e

    forragicultura

    Orientar alternativas de planejamento

    forrageiro e de manejo nutricional de

    rebanhos, para superar a escassez de

    alimentos e a instabilidade da produo leiteira

    durante o ano.

    Intensificar o desenvolvimento de pesquisas e

    estabelecer um programa de criao e

    multiplicao de sementes e mudas de

    forrageiras.

    Melhorar a qualidade e o manejo das

    pastagens e orientar o manejo nutricional

    adequado, para superar problemas de

    deficincia alimentar nos rebanhos leiteiros.

    Gentica, manejo e

    reproduo de rebanhos

    Melhorar a qualidade, o padro gentico e a

    consanginidade dos rebanhos e desenvolver

    raas leiteiras adaptadas para as pequenas

    propriedades.

    Intensificar pesquisas em melhoramento

    gentico animal e aprimorar o processo

    reprodutivo de rebanhos bovinos e ovinos.

    Promover e incentivar a melhoria da q ualidade

    gentica dos rebanhos.

    Manejo sanitrio de rebanhos Ampliar a conscientizao sobre a importncia

    dos exames sanitrios peridicos e aprimorar

    o controle sanitrio dos rebanhos leiteiros.

    Desenvolver processos alternativos de manejo

    sanitrio de rebanhos, apropriados s

    caractersticas dos sistemas de produo.

    Melhorar a qualidade sanitria dos rebanhos,

    com nfase ao controle da t uberculose,

    brucelose e verminose.

    Qual idade do lei te P romover med idas de higiene no p rocesso de

    ordenha e de controle da contaminao doleite, para melhorar a qualidade e sanidade do

    leite

    Melhorar a qualidade do leite, respeitando a

    Instruo Normativa 51.

    Melhorar o controle da qualidade do leite nas

    propriedades, nos aspectos de sanidade ehigiene e incentivar a remunerao do produto

    in natura pelo padro de qualidade.

    Equipamentos e

    instalaes rurais

    Melhorar a adequao fsica e ambiental, e a

    qualidade dos locais de ordenha,

    equipamentos e instalaes nas pequenas

    propriedades.

    Desenvolver equipamentos para ordenha e

    resfriamento do leite para pequenas

    propriedades.

    Melhorar a infra-estrutura de ordenha e de

    eletrificao rural nas propriedades leiteiras.

    Assistncia tcnica e

    fiscalizao

    Ampliar a capacidade de ATER para maior

    suporte gesto da produo leiteira em

    pequenos estabelecimentos rurais.

    Fortalecer a integrao entre os diferentes

    setores de ATER, com foco em um programa

    comum.

    Incentivar, capacitar e assegurar a presena

    de ATER comprometida com os sistemas de

    produo leiteira.

    Organizao setorial e

    associativismo

    Fomentar a organizao dos produtores em

    cooperativas e associaes, para melhorar a

    competitividade junto ao segmento industrial.

    Fomentar a formao de redes, as sociaes e

    cooperativas de produtores de leite e implantar

    programas de capacitao e sistemas

    informatizados de gesto para cooperativas e

    associaes.

    Promover e incentivar a organizao dos

    produtores e leite, para melhorar a

    competitividade e a participao na definio

    de poltica setorial.

    Segmento da Coleta, Transporte e Distribuio

    Profissionalizar os transportadores, ampliar a

    fiscalizao e melhorar a qualidade da

    logstica de coleta e transporte do leite in

    natura e derivados.

    Melhorar os processos de coleta e t ransporte

    do leite, visando otimizar e reduzir os custos

    operacionais.

    Melhorar a logstica de coleta, transporte e

    distribuio do leite in natura, incluindo a

    fiscalizao setorial e o nvel de

    profissionalizao dos transportadores.

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    QUADRO 1 - SNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I APONTADAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIO SUL DO BRASIL

    concluso

    SNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I NOS ESTADOS DA REGIO SUL DO BRASILEIXOS TEMTICOS

    Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul

    Segmento do Processamento e Industrializao

    Qualidade e diversificao de

    produtos lcteos

    Desenvolver novos produtos com preos

    acessveis, melhorar a higiene e a qualidade

    do leite e derivados.

    Desenvolver alimentos funcionais e

    biocompostos de interesse comercial.

    Melhorar os processos de acondicionamento

    nos pontos de venda.

    Superar a falta de higiene na indstria de

    transformao e a falta de tecnologias para a

    preservao do leite fludo.

    Melhorar a qualidade e a diversidade de

    produtos lcteos e desenvolver novos

    produtos derivados do leite no-pasteurizado.

    Desenvolver embalagens e aprimorar os

    processos de conservao dos produtos

    lcteos.

    Desenvolver aes de certificao de

    processos e produtos lcteos.

    Incentivar a adoo de boas prticas de

    fabricao, para promover a agregao de

    valor pelo desenvolvimento de novos

    produtos, a valorizao por qualidade dos

    produtos derivados do leite e a se gurana

    alimentar na cadeia produtiva.

    Ges to de la ticnios Reduz ir gas tos no consumo de energia, os

    custos de produo e melhorar a

    profissionalizao na gesto dos pequenos e

    mdios laticnios.

    Realizar cursos sobre gesto de qualidade no

    segmento industrial.

    Equipamentos e instalaes

    industriais

    Desenvolver equipamentos com custos mais

    acessveis para laticnios de pequeno porte.

    Avaliar a eficincia de equipamentos e

    processos de beneficiamento do leite, com

    relao a aspectos higinicos e sanitrios.

    Desenvolver equipamentos para a

    industrializao de pequena escala.

    Formao profissional Fortalecer o ensino profissionalizante, para

    superar a falta de mo-de-obra qualificada no

    setor de laticnios.

    Capacitar mo-de-obra nos processos de

    produo e qualidade industrial do leite.

    Superar deficincias de qualificao da mo-

    de-obra e promover o treinamento de

    colaboradores na indstria de produtos

    lcteos.

    Segmento do Mercado e Comercializao

    Conscientizar os consumidores sobre a

    importncia do leite na alimentao e

    incentivar o consumo de produtos lcteos.

    Fortalecer a indstria lctea para maior

    competitividade nos mercados interno e

    externo.

    Ampliar o conhecimento dos produtores sobre

    o mercado do leite.

    Aprimorar a fiscalizao de conservao de

    produtos lcteos nos pontos de venda.

    Promover a criao de marca nica da

    Agricultura Familiar.

    Criar mecanismos mais eficazes de

    fiscalizao e de negociao entre os

    produtores e a indstria.

    Promover polticas de gesto de estoques

    reguladores e de marketinginstitucional, com

    nfase para marcas nacionais pouco

    trabalhadas, para superar a concorrncia

    desleal no mercado do leite.

    Segmento da Gesto e Qualidade Ambiental

    Desenvolver aes de educao e extenso

    sobre gesto ambiental, com nfase no

    tratamento, destinao e reciclagem de resduos

    e dejetos na cadeia produtiva do leite.

    Estudar possveis adequaes a legislao

    ambiental vigente, para o setor leiteiro.

    Desenvolver alternativas mais ecolgicas de

    produo e transformao do leite, com

    destinao adequada de resduos e sub-

    produtos (soro).

    Aspectos Conjunturais

    Otimizar e ampliar a estrutura estadual de

    laboratrios de referncia para anlise daqualidade do leite e incluir a cadeia produtiva

    do leite nas polticas das diversas esferas e

    rgos pblicos.

    Melhorar a eficincia do sistema brasileiro de

    fiscalizao e da rede de laticnioscredenciados pelo MAPA.

    Desenvolver instrumentos reguladores e

    controladores de preos dos insumos, do

    monoplio de embalagens e da el evada carga

    tributria incidentes na cadeia produtiva do

    leite.

    FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli

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    28

    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    OFERTOFERTOFERTOFERTOFERTASASASASAS

    TECNOLGICASTECNOLGICASTECNOLGICASTECNOLGICASTECNOLGICASE NAE NAE NAE NAE NATUREZATUREZATUREZATUREZATUREZADAS AESDAS AESDAS AESDAS AESDAS AES

    DE PDDE PDDE PDDE PDDE PD&IIIII

    Conforme apresentado na tabela 1, no Paran as aes de PD&Ipropostas foram distribudas em 189 linhas temticas: em Santa Catarina,foram 107 propostas; e no Rio Grande do Sul, 58 propostas.

    Nos trs estados da Regio Sul do Brasil, houve predominnciadas linhas temticas voltadas para o segmento da Produo Primria(63%), seguido do segmento de Processamento e Industrializao (19%).O restante das propostas ficou distribudo entre os segmentos da Gesto

    TABELA 1 - FREQNCIA NUMRICA DAS LINHAS TEMTICAS DE PD&I PROPOSTAS EM CADA UM DOS ESTADOS DA REGIO

    SUL DO BRASIL

    NMERO DE PROPOSTAS POR ESTADOEIXOS TEMTICOS

    PR SC RSTOTAL

    Segmento da Produo Primria

    Qualificao de produtores e da mo-de-obra rural 9 2 3 14

    Gesto da produo leiteira 10 13 6 29

    Nutrio animal e forragicultura 25 11 4 40

    Gentica, manejo e reproduo de rebanhos 17 8 2 27

    Manejo sanitrio de rebanhos 16 4 9 29

    Qualidade do leite 20 6 4 30

    Equipamentos e instalaes rurais 5 6 2 13

    Assistncia tcnica e fiscalizao 11 9 5 25

    Organizao setorial e associativismo 5 9 2 16

    Total 118 68 37 223

    Segmento da Coleta, Transporte e Distribuio 6 6 3 15

    Segmento do Processamento e Industrializao

    Qualidade e diversificao de produtos lcteos 24 10 4 38

    Gesto de laticnios 5 1 0 6

    Equipamentos e instalaes industriais 4 4 0 8

    Formao profissional 9 2 3 14

    Fiscalizao e certificao 1 1

    Total 42 17 8 67

    Segmento de Mercado e Comercializao 8 7 5 20

    Segmento de Gesto e Qualidade Ambiental 15 7 4 26

    Segmento de Aspectos Conjunturais 0 2 2 4

    Nmero total de linhas temti cas propostas 189 107 58 354

    FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    e Qualidade Ambiental (7%), Mercado e Comercializao (6%), Coleta,

    Transporte e Distribuio (4%) e Aspectos Conjunturais (1%), conformeo grfico 1.

    No segmento da Produo Primria, o elenco de ofertas tecnolgicas

    para o Estado do Paran, em escala numrica decrescente, distribuiu-senos eixos temticos da Nutrio Animal e Forragicultura e da Qualidadedo Leite, seguidos da Gentica, Manejo e Reproduo dos Rebanhos,do Manejo Sanitrio de Rebanhos, da Assistncia Tcnica e Fiscalizao,da Gesto da Produo Leiteira, da Qualificao de Produtores e da Mo-de-Obra Rural, da Organizao Setorial e Associativismo e dosEquipamentos e Instalaes Rurais.

    Em Santa Catarina, a distribuio, em escala numrica decrescente,ocorreu nos eixos temticos da Gesto da Produo Leiteira e da NutrioAnimal e Forragicultura, seguidos da Assistncia Tcnica e Fiscalizao,da Organizao Setorial e Associativismo, da Gentica e Reproduo deRebanhos, da Qualidade do Leite, dos Equipamentos e Instalaes Rurais,do Manejo Sanitrio de Rebanhos, da Qualificao dos Produtores e daMo-de-Obra Rural.

    No Rio Grande do Sul, a distribuio, em escala numrica decrescente,ocorreu nos eixos temticos da Nutrio Animal e Forragicultura, da

    GRFICO 1 - ELENCO DE AES DE PD I PROPOSTAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIAPRODUTIVA DO LEITE NOS ESTADOS DA REGIO SUL DO BRASIL

    &

    0

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    FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    Qualidade do Leite, da Gesto da Produo Leiteira, do Manejo Sanitrio

    de Rebanhos, da Gentica, Manejo e Reproduo de Rebanhos, daAssistncia Tcnica e Fiscalizao, da Organizao Setorial e Associativismoe da Qualificao de Produtores e da Mo-de-Obra Rural.

    Para o segmento do Processamento e Industrializao, nos trsestados o elenco de propostas concentrou-se no eixo da Qualidade eDiversificao de Produtos Lcteos, seguido da Formao de Tcnicosem Laticnios, dos Equipamentos e Instalaes Industriais e da Gesto deLaticnios. Para os demais segmentos da cadeia produtiva, destacaram-sepropostas relacionadas com a Gesto e Qualidade Ambiental(principalmente no Paran), vindo em seguida Mercado e Comercializao,e Coleta, Transporte e Distribuio.

    A identificao dos eixos temticos predominantes acima descritosreflete a vocao e as competncias dos grupos de pesquisaprevalecentes no mbito das instituies de PD&I que atuam em cadaestado da Regio Sul brasileira.

    Quanto natureza das aes, seguindo o modelo conceitual deordenamento (ver figura 3), no Estado do Paran as propostas seconcentraram em aes de capacitao e difuso, seguidas daadaptaoe validao em meio real. Em Santa Catarina, as propostas concentraram-se em aes de gerao em meio experimental e de adaptao evalidao em meio real. No Rio Grande do Sul, a maior concentrao

    ocorreu nas aes de capacitao e difuso (grfico 2).

    GRFICO 2 - DISTRIBUIO DAS OFERTAS TECNOLGICAS PROPOSTAS, SEGUNDO ANATUREZA DAS AES DE PD I&

    0

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    FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    A expressiva concentrao de aes em capacitao e difuso,

    somada s deadaptao e validao de tecnologias prottipo em meioreal, refletem a existncia de um estoque de conhecimentos e inovaesrestrito aos meios cientfico e acadmico, ainda carente de ser transferidoe assimilado pelo pblico usurio e beneficirio da cadeia produtiva doleite da Regio Sul brasileira.

    Caracterizao das Ofertas de PDCaracterizao das Ofertas de PDCaracterizao das Ofertas de PDCaracterizao das Ofertas de PDCaracterizao das Ofertas de PD& IIIII

    O elenco de ofertas tecnolgicas propostas para cada estado,segundo os eixos temticos relativos s demandas, est contido nos

    quadros do Apndice 2.Fundamentado no modelo conceitual referido na figura 3, a anlise

    de contedo das linhas temticas e da natureza das aes de PD&Ipossibilitou agrupar as ofertas em dois blocos, nos quais a seqncia delinhas temticas no mbito de cada eixo foi sistematizada em ordem deprioridade, segundo o nmero de mesorregies de referncia abrangidono respectivo estado.

    1. Ofertas com potencial de inovao tecnolgica, cujas aesse caracterizam pela gerao de tecnologias prottipo (produtos,processos, servios) em meio experimental (quadro 2).

  • 7/14/2019 CADEIAS PRODUTIVAS E DE INOVAO

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    32

    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAO TECNOLGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIO SUL DO BRASIL

    continua

    OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temti co,

    conforme o nmero de mesorregies de r eferncia abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMTICOS

    Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul

    Segmento da Produo Primria

    Gesto da produo

    leiteira

    Redes de Propriedades de Referncia em

    sistemas de produo leiteira.

    Indicadores tcnicos e econmicos para

    produo de leite a pasto, em estrato de

    agricultura familiar.

    Pastagens arborizadas para aproveitamento

    dos recursos agro-ecolgicos e

    socioeconmicos e aumento da produtividade

    leiteira na pequena propriedade.

    Avaliao de custos da produo leiteira e suarelao com os preos praticados.

    Planejamento integrado da propriedade

    leiteira como estratgia de uso da terra, infra-

    estrutura e saneamento ambiental.

    Tcnica de programao linear na gerao de

    dados para a comparao de grupos na bacia

    leiteira dos Campos Gerais.

    Incubadora de agronegcios, incluindo a

    produo leiteira regional.

    Balano energtico dos sistemas de produo

    leiteira.

    Aperfeioamento de softwarepara gesto e

    acompanhamento de sistemas de produo

    leiteira.

    Acompanhamento socioeconmico dos

    sistemas de produo leiteira.

    Alternativas tcnicas para adaptao da

    agricultura familiar ao PAS.

    Redes de Propriedades de Referncia em

    sistemas de produo leiteira base de pasto.

    Alternativas de informao dos dados paracontrole de custos.

    Avaliao dos indicadores de eficincia

    tcnica e econmica em sistemas de

    produo leiteira.

    Produo de leite a pasto em unidades

    familiares com enfoque agroecolgico.

    Planilhas de custos e receitas da a tividade de

    produo leiteira.

    Desenvolvimento e uniformizao de

    tecnologias apropriadas para pequenas

    propriedades.

    Avaliao de sistemas de produo de ovinos

    leiteiros.

    Identificao e estudos dos sistemas de

    produo de leite existentes.

    Pesquisa dirigida para alternativas de

    produo na entressafra.

    Pesquisa aplicada produo orgnica e

    ecolgica de leite, incluindo o uso de

    medicamentos fitoterpicos e a certificao da

    produo.

    Adequao de sistemas de produo e

    implantao de propriedades-modelo em

    produo leiteira, em parceria com

    cooperativas de produtores.

    Sistemas de produo de leite a pasto com

    forragens conservadas e suplementao, sob

    sistemas silvo-pastoris.

    Qualidade do leite Determinao da origem de resduos qumicos

    no leite.

    Estudo do perfil microbiolgico e fsico-

    qumico para controle da qualidade do leite.

    Levantamento da contaminao do leite no

    meio rural e na indstria.

    Pesquisa continuada sobre melhoria da

    qualidade do leite.

    Mapeamento de problemas, elaborao de

    perfil higinico e proposio de aes

    corretivas inerentes qualidade do leite.

    Estudos dos fatores que influenciam a

    qualidade do leite, diagnstico dos principais

    pontos crticos de controle e coleta deamostras para anlise microbiolgica para

    adequao de boas prticas de fabricao.

    Estudo das variveis e limitantes que afetam a

    qualidade do leite na pequena propriedade, e

    impactos de acordo com a IN 51.

    Desenvolvimento de kitspara aferio da

    qualidade do leite nas propriedades.

    Avaliao da produo, composio e

    qualidade do leite ovino em diferentes raas,

    cruzamentos e sistemas de ordenha.

    Deteco de genes enterotoxignicos de

    Staphiloccocus aureusisolados do leite e

    derivados.

    Monitoramento da qualidade e implementao

    de aes de melhoria frente IN-51.

    Pesquisas sobre qualidade do leite nas

    unidades produtoras.

    Monitoramento e rastreabilidade na etapa de

    resfriamento do leite.

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    33

    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAO TECNOLGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIO SUL DO BRASIL

    continua

    OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temti co,

    conforme o nmero de mesorregies de r eferncia abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMTICOS

    Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul

    Qualidade do leite Anlise da microbiota presente no leite

    fornecido por pequenos produtores e

    identificao laboratorial de coliformes.

    Segurana biolgica e qumica do leite e

    derivados.

    Avaliao da qualidade higinico-sanitria e

    preveno da contaminao microbiolgica do

    leite cru.

    Pesquisas sobre bactrias lcticas, seu

    potencial antagnico a patgenos e seleo

    de cepas para utilizao em alimentos.

    Identificao e qualificao de bactrias

    psicrotrficas do gnero Pseudomonas spe

    do grupo de coliformes fecais na produo de

    leite, com mapeamento dos pontos de origem

    da contaminao.

    Anlise de processos de refrigerao eficientes

    para a preservao da qualidade do leite.

    Desenvolvimento de softwarepara gerao de

    relatrios de avaliao e monitoramento de

    boas prticas na produo e qualidade do leite.

    Uso de clorador econmico como estratgia

    para melhoria da qualidade do leite.

    Alternativas para preservao do leite fludo

    em sistemas convencionais.

    Nutrio animale forragicultura

    Planejamento forrageiro, manejo nutricional euso de subprodutos agrcolas no

    balanceamento da dieta de rebanhos leiteiros.

    Suplementao concentrada de animais em

    pasto, conforme a qualidade da forragem.

    Recuperao e melhoria de pastagens pelo

    planejamento de sistemas de produo e

    manejo da fertilidade do solo.

    Produo leiteira em sistemas integrados de

    lavoura-pecuria base de pastagens.

    Avaliao do potencial de produo leiteira em

    diferentes tipos de pastos.

    Sistemas alternativos para alimentao na

    poca da seca e das guas na pro duo de

    leite a pasto.

    Alternativas forrageiras para a poca das

    guas.

    Ensaios regionais de plantas forrageiras sob

    corte e/ou pastejo.

    Zoneamento climtico e modelagem da

    produo potencial de forrageiras.

    Informaes regionalizadas sobre adaptao,desempenho, curvas de produo e valor

    nutritivo de espcies forrageiras para bovinos

    e ovinos leiteiros.

    Melhoramento de campos nativos ou

    naturalizados para produo de leite a pasto.

    Tcnicas brandas para implantao e

    estabelecimento de forrageiras.

    Alternativas para compensao estacional do

    crescimento das pastagens.

    Banco de germoplasma de cultivares

    forrageiras com adaptao espontnea.

    Rede estadual de informao e avaliao da

    qualidade de plantas forrageiras.

    Estudos regionalizados sobre nutrio mineral

    e adubao de forrageiras para diferentes

    categorias animais.

    Programa estadual de produo e certificao

    de sementes e mudas de es pcies

    forrageiras.

    Manejo da alimentao animal, incluindo:escolha de espcies forrageiras, manejo de

    pastagens perenes e anuais e silagem com

    cultivos agrcolas, suprimento de gua e

    suplementao.

    Monitoramento e caracterizao de forragens.

    Sistemas de cultivo de espcies forrageiras

    incluindo manejo do solo, produo estacional

    e irrigao de pastagens, e integrao

    lavoura-pecuria.

    Alternativas de manejo nutricional na fase de

    recria de novilhas leiteiras.

  • 7/14/2019 CADEIAS PRODUTIVAS E DE INOVAO

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAO TECNOLGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIO SUL DO BRASIL

    continua

    OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temtico,

    conforme o nmero de mesorregies de r eferncia abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMTICOS

    Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul

    Nutrio animal

    e forragicultura

    Adequao fsica de propriedades leiteiras,

    com estabelecimento e recuperao de

    pastagens em reas declivosas, segundo a

    capacidade de uso do solo.

    Processos de conservao de alimentos para

    o inverno.

    Avaliao de cultivares e ensaios de

    ensilagem com milho crioulo ou hbri do.

    Avaliao do potencial de produo de leite

    em diferentes tipos de pastagens.

    Herbicidas para o controle de plantas

    invasoras em pastagens.

    Seleo e adaptao de forrageiras

    combinadas com rvores em ambientes

    pastoris leiteiros.

    Cultivares de azevm e de cereais de i nverno

    de duplo propsito para integrao lavoura-

    pecuria.

    Tcnicas de manejo de pastagens para

    superar limitaes fsicas do solo.

    Uso do sorgo como opo para corte e

    pastejo, e da alfafa sob pastejo, na

    alimentao de rebanhos leiteiros.

    Produo de fitomassa por espcies

    forrageiras arbreas, para alimentao de

    rebanhos leiteiros no inverno.Maximizao do uso de forrageiras

    apropriadas para a regio do Arenito Caiu.

    Tcnicas de manejo para otimizao do

    desempenho de pastagens.

    Nutrio e balanceamento de dieta para

    rebanhos leiteiros.

    Manejo e alimentao de fmeas leiteiras em

    crescimento.

    Manejo sanitrio de

    rebanhos

    Estudo, preveno e controle da mastite e de

    doenas ecto e endoparasitrias em rebanhos

    leiteiros.

    Diagnstico e estudo epidemiolgico para

    tuberculose, leptospirose e neosporose em

    rebanhos leiteiros.

    Levantamento da incidncia de mastite em

    rebanhos leiteiros.

    Estudo e repasse de tcnicas alternativas

    (homeopatia, fitoterapia) para a preveno e

    tratamento de doenas em rebanhos leit eiros.

    Metodologias e kitspara diagnstico das

    principais doenas na produo leiteira.

    Estudo da resistncia ao carrapato em

    bovinos leiteiros.

    Estudo da carga parasitria de carrapatos em

    vacas leiteiras.

    Identificao de marcadores moleculares para

    resistncia a carrapatos em bovinos leiteiros.

    Diagnstico e preveno de doenas em

    bovinos e ovinos leiteiros, incluindo calendrio

    de vacinaes.

    Sistema de pastoreio rotativo para diminuir a

    incidncia de ecto e endoparasitas em

    rebanhos leiteiros.

    Bancos regionais de dados dos principais

    agentes causadores de mastites.

    Avaliao e validao de terapias

    complementares e mtodos alternativos de

    manejo sanitrio, na produo de leite a

    pasto.

    Controle sanitrio de rebanhos em

    propriedades leiteiras incluindo sade animal,

    controle ambiental, uso da gua, destinao e

    uso de dejetos e efluentes.

    Diagnstico de doenas infecciosas do gado

    leiteiro.

    Diagnstico de doenas parasitrias

    provocadas por hemo, endo e ectoparasitas.

    Avaliao da sensibilidade das populaes de

    carrapatos frente aos carrapaticidas

    comerciais.

    Diagnstico de intoxicaes por plantas.

    Determinao da sensibilidade a

    antimicrobianos de agentes causadores da

    mastite, por meio de antibiograma.

    Pesquisas sobre agentes causais da mastite

    em rebanhos leiteiros.

  • 7/14/2019 CADEIAS PRODUTIVAS E DE INOVAO

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAO TECNOLGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIO SUL DO BRASIL

    continua

    OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temti co,

    conforme o nmero de mesorregies de r eferncia abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMTICOS

    Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul

    Manejo sanitrio de

    rebanhos

    Produo de vacina contra anaplasmose.

    Estudos sobre a incidncia de problemas de

    cascos em bovinos leiteiros.

    Estudo do perfil de sensibilidade a

    antimicrobianos, ecto e endoparasitas na

    pecuria leiteira.

    Pesquisas em sanidade de rebanhos leiteiros,

    gentica e conforto animal, qualidade da

    gua, certificao dos rebanhos, reproduo

    animal e sanidade do bere.

    Gentica, manejo

    e reproduo de

    rebanhos

    Acompanhamento do padro zootcnico, perfil

    hormonal e reprodutivo, e validao de

    tecnologias de manejo reprodutivo de

    rebanhos leiteiros.

    Estratgias de manejo preventivo e alimentarpara melhor eficincia reprodutiva.

    Estabelecimento e acompanhamento de

    sistemas de criao de novilhas em estratos

    de agricultura familiar.

    Utilizao de embries in-vitropara incremento

    tecnolgico na cadeia produtiva do leite.

    Seleo de raas de bovinos leiteiros

    adaptados a condies regionais.

    Uso de ultra-som para diagnstico da sit uao

    reprodutiva de rebanhos leiteiros.

    Delineamento do teste de prognie para gado

    leiteiro.

    Estimativa de parmetros genticos para

    caracterizao produtiva e reprodutiva em

    gado leiteiro.Estudos do manejo de recm-nascidos, com

    nfase na gesto do colostro.

    Seleo de reprodutores para sistemas semi-

    intensivos de produo leiteira.

    Simulao de sistemas de criao e

    reproduo em pecuria leiteira.

    Cruzamentos entre gado zebu x europeu, para

    produo de leite com qualidade.

    Aplicao da biotecnologia reprodutiva em

    bovinos e/ou ovinos leiteiros.

    Avaliao da viabilidade tcnica e econmica

    de recria de machos provenientes do rebanho

    leiteiro.Melhoramento gentico de rebanhos leiteiros,

    adaptado a diferentes condies regionais.

    Comportamento e bem-estar animal.

    Criao de machos leiteiros para abate precoce.

    Cruzamentos entre raas para melhor

    adaptao e eficincia reprodutiva, produtiva,

    sanitria e da qualidade do leite.

    Identificao e seleo de animais com

    resistncia a enfermidades relacionadas

    qualidade do leite.

    Desenvolvimento e disseminao de material

    gentico em ovinocultura leiteira, com

    qualidade e adaptao regional.

    Pesquisas aplicadas em gentica animal,

    rastreabilidade e certificao de rebanhos e

    controle leiteiro.

    Equipamentos e

    instalaes rurais

    Avaliao da eficincia de equipamentos e

    instalaes para armazenamento e

    resfriamento do leite.

    Estudo do desempenho e qualidade dos

    resfriadores comerciais para uso em

    pequenas propriedades.Construo de silos demonstrativos para

    conservao de forragens para uso em

    perodos de escassez de alimentos.

    Padronizao de parmetros de otimizao do ar

    e implantao de um sistema prtico para diminuir

    o estresse calrico em rebanhos leiteiros.

    Desenvolvimento e adaptao de modelos

    adequados de instalaes e equipamentos

    para produo leiteira em pequena escala.

    Desenvolvimento, adaptao e desempenho

    de sistemas de refrigerao e armazenamento

    do leite, em atendimento IN 51.Adequao de instalaes para manejo e

    ordenha de animais.

    Desenvolvimento de produtos para limpeza e

    desinfeco de equipamentos de ordenha.

    Tcnicas de tratamento da gua utilizada nas

    salas de ordenha (efluentes).

    Identificao de propriedades e pequenas

    indstrias leiteiras, para caracterizar suas

    condies e apontar necessidades estruturais

    para recomendar adequaes legislao.

  • 7/14/2019 CADEIAS PRODUTIVAS E DE INOVAO

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAO TECNOLGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIO SUL DO BRASIL

    continua

    OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temti co,conforme o nmero de mesorregies de referncia abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMTICOS

    Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul

    Assistncia tcnica

    e fiscalizao

    Implantao de unidades de pesquisa, ensino

    e demonstrao de produo de leite base

    de pastos.

    Organizao setorial

    e associativismo

    Desenvolvimento de modelos de

    associativismo, cooperativismo e organizao

    de condomnios de produo.

    Estudos sobre a viabilidade da formao de

    redes de produtores, na forma de

    cooperativas.

    Estudos comparativos de redes, cooperativas

    e associaes existentes.

    Perspectivas de sucesso na agricultura

    familiar conforme os sistemas de produo

    adotados nas propriedades.

    Incubadora Tecnolgica - INCTEC

    Criao de modelos jurdicos para

    estabelecimento de parcerias e sucesso,

    visando superao dos impactos do

    envelhecimento populacional no meio rural.

    Segmento de Coleta, Transporte e Distribuio

    Anlise e controle de pontos crticos que

    comprometem a qualidade do leite na coleta e

    na indstria.

    Avaliao do processo de transporte para a

    qualidade do leite processado.

    Produo de leite, iogurte e bebidas lcteas

    em p, e formas de armazenamento e

    transporte de produtos lcteos acabados.

    Programa de avaliao de perigos e pontos

    crticos e controle na coleta e distribuio do

    leite in natura.

    Tcnicas para reduo de custos com coleta,

    transporte e distribuio.

    Estudo das prticas atuais de coleta para

    projetar melhorias.

    Segmento do Processamento e IndustrializaoQualidade e

    diversificao de

    produtos lcteos

    Novos produtos lcteos e estudos de

    compostos bioativos de interesse comercial.

    Anlise e monitoramento da qualidade do leite

    produzido pelas associaes e indstrias de

    laticnios.

    Levantamento de contaminaes na indstria

    de laticnios.

    Avaliao sensorial de produtos derivados do

    leite, incluindo capacitao de pessoal

    especializado.

    Alternativas de utilizao do soro na

    propriedade e diversificao de produtos na

    indstria.

    Estudo da vida til de produtos lcteos.

    Economia e segurana alimentar pela adoo

    de procedimentos higinicos na indstria de

    transformao do leite.

    Novos produtos lcteos funcionais, voltados

    para a sade humana.

    Prticas de produo e fabricao de produtos

    lcteos.

    Processos de aproveitamento de resduos

    industriais de laticnios.

    Tecnologias para anlise e produo de

    derivados lcteos com qualidade.

    Tecnologias para agregao de valor ao leite

    de bovinos e ovinos.

    Levantamento de produtos lcteos

    tradicionalmente produzidos na agricultura

    familiar.

    Novos processos de embalagem do leite e

    derivados.

    Desenvolvimento e implantao de mtodos

    de certificao da qualidade do leite.

    Tcnicas para produo artesanal e industrial

    de queijo ovino.Tecnologias e mtodos de produo

    tradicionais de queijo colonial.

    Uso de ultra-filtrao para recuperao de

    protenas do leite e obteno de produtos

    derivados do soro.

    Planta-piloto para desenvolvimento de novos

    produtos lcteos.

    Tecnologias para a produo de derivados

    lcteos regionais e tradicionais.

    Desenvolvimento de produtos com maior valor

    agregado e aprimoramento de tecnologias j

    existentes.

    Levantamento de produtos lcteos

    tradicionalmente produzidos por agricultores

    familiares.

  • 7/14/2019 CADEIAS PRODUTIVAS E DE INOVAO

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    Termos de Referncia para a Regio Sul do Brasil

    QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAO TECNOLGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIO SUL DO BRASIL

    continua

    OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temti co,

    conforme o nmero de mesorregies de r eferncia abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMTICOS

    Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul

    Qualidade e

    diversificao de

    produtos lcteos

    Produo de compostos bioativos derivados

    do leite, para a indstria alimentcia e

    farmacutica.

    Validao de medicamentos alopticos,

    homeopticos, fitoterpicos, probiticos, kits

    de diagnstico de doenas, contagem e

    identificao de microorganismos, presena

    de inibidores e antibiticos em leite e

    derivados.

    Utilizao do soro de queijo para produo de

    ribonucleotdeos e outros biocompostos de

    valor agregado a partir da biomassa deleveduras.

    Avaliao da estabilidade de componentes

    isolados nos processos tecnolgicos da

    fabricao de produtos lcteos.

    Banco de dados de resultados coletados no

    desenvolvimento de novos produtos lcteos.

    Produo de linhas nutricionais derivadas do

    leite, com alto valor agregado, para aplicao

    em hospitais.

    Levantamento de pequenos produtores de

    derivados na regio Oeste.

    Obteno de componentes do leite (enzimas e

    protenas).

    Avaliao dos compostos isolados em

    produtos alimentcios derivados do leite.

    Softwarepara gerar modelos matemticos

    positivos de alimentos lcteos e/ou processos

    tecnolgicos em vida de prateleira.

    Gesto de laticnios Otimizao de processos visando economia

    de energia na refrigerao, estocagem e

    processamento de produtos lcteos.

    Equipamentos e

    instalaes

    industriais

    Validao de equipamentos para produo e

    beneficiamento do leite.

    Melhoria dos sistemas de refrigerao visando

    maior eficincia e menor gasto energtico.

    Desenvolvimento e adaptao de

    equipamentos para produo industrial de

    pequena escala.

    Sistemas de pasteurizao na embalagem

    com avaliao de eficcia no tratamento

    trmico, para pequena escala.

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    Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovaes Tecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Pecnolgicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

    2. Ofertas direcionadas extensextensextensextensextenso tecnolgicao tecnolgicao tecnolgicao tecnolgicao tecnolgica e formao deformao deformao deformao deformao derecursos humanosrecursos humanosrecursos humanosrecursos humanosrecursos humanos, caracterizadas pela adaptao, validaoe transferncia de conhecimentos e tecnologias no meio real, pormeio de aes de capacitao e difuso junto ao pblico usurioe beneficirio (quadro 3).

    QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAO TECNOLGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIO SUL DO BRASIL

    concluso

    OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temtico,

    conforme o nmero de mesorregies de r eferncia abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMT