Caderno 360 edição 76 - junho2012

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RIOS ainda estão em disputa ANO VII junho 2012 76 foto: Flávia Rocha | 350 educação_ Escola de Santa Cruz ensina a história da MPB, a Música Popu- lar Brasileira) para crianças da pré-escola e ensino fundamental. Na foto, aluno faz a música típica dos índios cidadania_ Os cupons fiscais descartados pelos consumidores podem gerar um bom din- heiro para a saúde pública e para entidades. Paola mostra os cupons reunidos na Natural Farma Circulação Mensal. 12 mil exemplares Distribuição em 25 municípios _Águas de Santa Bárbara • Assis • Agudos • Areiópolis Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César • Espírito Santo do Turvo • Fartura Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos Palmital • Piraju • Santo Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí • Timburi Pontos Rodoviários_ Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Restaurante Café Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco GRÁTIS gastronomia_ Leo Spigariol nos revela a receita secreta de seu famoso Risoto de Confit de Músculo de Boi. Uau! p.10 p.8 p.3 p.14 fotos: Flavia Rocha | 360 www.caderno360.com.br índice foto: Vander Giacon | arquivo pessoal Os rios Pardo e Paranapanema Os rios Pardo e Paranapanema continuam sendo alvo de polê- continuam sendo alvo de polê- mica envolvendo empresários, mica envolvendo empresários, que querem explorar seu po que querem explorar seu po- tencial energético, e cidadãos, tencial energético, e cidadãos, apoiados por ambientalistas, apoiados por ambientalistas, que querem preservar o ecos que querem preservar o ecos- sisma original das águas. sisma original das águas. Responsáveis pelo impasse, os Responsáveis pelo impasse, os governos federal e estadual, governos federal e estadual, que têm o poder de decisão, se que têm o poder de decisão, se mantêm silenciosos, deixando a mantêm silenciosos, deixando a população sem resposta. população sem resposta. p.5 2_ 2_ editorial _ oração 3_ 3_ agronegócio 5_ 5_ meio ambiente 6_ 6_ gente 8_ 8_ gastronomia 10 10 _ cidania 12_ 12_ meninada 13_ 13_ bem viver 14_ 14_ educação 15_ 15_ agenda cultural _ papo cabeça 16_ 16_ ponto de vista 17_ 17_ onde ir 18_ 18_ classificados fotos: Flavia Rocha | 360

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Edição de junho do Caderno 360, jornal de boas notícias dedicado às pequenas cidades do interior que circula em 25 municípios e 4 rodovias (Castello, Raposo, J.B.C.Rennó e O.Quagliato). Gostoso de ler!

Transcript of Caderno 360 edição 76 - junho2012

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RIOSaindaestãoem

disputa

ANO VIIjunho 2012

76

foto:FláviaRo

cha|350

educação_ Escola de Santa CruzensinaahistóriadaMPB, aMúsicaPopu-lar Brasileira) para criançasdapré-escolaeensino fundamental.Na foto, aluno fazamúsica típica dos índios

cidadania_ Oscupons fiscais descartados

pelos consumidorespodem gerar um bom din-heiro para a saúde pública

e para entidades. Paolamostra os cupons

reunidos na Natural Farma

Circulação Mensal. 12 mil exemplares

Distribuição em 25 municípios _Águas de

Santa Bárbara • Assis • Agudos • Areiópolis

Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu

Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira

César • Espírito Santo do Turvo • Fartura

Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos

Palmital • Piraju • Santo Cruz do Rio Pardo • São

Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí • Timburi

Pontos Rodoviários_ Cia. da Fazenda • Graal

Estação Kafé • Orquidário Restaurante Café

Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco

GRÁTIS

gastronomia_ Leo Spigariol nosrevela a receita secreta de seu famosoRisoto de Confit de Músculo de Boi. Uau!

••p.10

••p.8 ••p.3••p.14

fotos: Flavia Ro

cha | 360

www.caderno360.com.br

índice

foto: Vande

r Giacon | arquivo pessoal

Os rios Pardo e ParanapanemaOs rios Pardo e Paranapanemacontinuam sendo alvo de polê-continuam sendo alvo de polê-mica envolvendo empresários,mica envolvendo empresários,que querem explorar seu poque querem explorar seu po --tencial energético, e cidadãos,tencial energético, e cidadãos,apoiados por ambientalistas,apoiados por ambientalistas,que querem preservar o ecosque querem preservar o ecos --sisma original das águas.sisma original das águas.

Responsáveis pelo impasse, osResponsáveis pelo impasse, osgovernos federal e estadual,governos federal e estadual,que têm o poder de decisão, seque têm o poder de decisão, semantêm silenciosos, deixando amantêm silenciosos, deixando apopulação sem resposta. população sem resposta. ••p.5

2_2_ editorial __oração3_3_ agronegócio 5_5_meio ambiente6_6_gente8_8_ gastronomia1010_ cidania12_12_meninada13_13_bem viver14_14_educação15_15_agenda cultural

__papo cabeça16_16_ponto de vista17_17_onde ir18_18_classificados

fotos: Flavia Ro

cha | 360

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competência. Sem ela, você não seestabelece. É o que diz o ditado. O fatoé que competência tem muito menosa ver com competir com o outro doque com saber fazer, pelo menos éassim que eu vejo. Saber fazer direito,é claro. Porque fazer de qualquer jeitonão é suficiente. Pode até vingar, masnão irá durar, não se estabelecerá.

A competência pode ser inerente, nata, um dom. Ouser adquirida, desenvolvida. O que significa que todostemos chances de realizar nossos sonhos. Com mais oumenos desenvoltura, não importa. É fato que podemostransformar em realidade aquilo que desejamos ser.

Eu sempre gostei de escrever. Mas fui criançaque pensou ser médica, vestindo-se de brancoe curando pessoas. E também química,fazendo-se sabe lá o quê, talvez os óleos essen-ciais que gostaria de extrair das plantas nati-vas do meu lugar. De cheiros e aromas tãoamenos e inebriantes. O fato é que ao tornar-me adulta decidi que queria ser jornalista. Noreal sentido da palavra. Relatar fatos, expô-losàs pessoas, os leitores. E mostrar jeitos de sever as coisas, os pontos de vistas expressosaqui em crônicas.

Acho que essa é a maior riqueza deste pe-riódico, a versatilidade de ideias e olhos sobreo mundo, a vida, o ser. E sobre os fatos tam-bém. E com que competência nossos colu-nistas nos brindam com suas histórias tiradasdo dia a dia, muitas em forma de ficção, comomostram as páginas de BEM VIVER, MENINADA,MEIO AMBIENTE E PONTO DE VISTA.

A edição mostra a competência da turma daSanta Casa de Sta. Cruz, o hospital que atendea todos da cidade, na hora de se beneficiar de

uma prerrogativa do governo – portanto –legal, de se obter recursos sem ter que ficaralargando o bolso da comunidade, queajuda tudo e todos nos pequenos centros.Com disciplina e organização, a instituiçãode saúde pública está angariando somaconsiderável de recursos a julgar por suasnecessidades, de níveis alarmantes comoocorre na grande maioria dos hospitais

públicos brasileiros.

Também é na base da competência que a família deVander Giacon, do Sírtio São José, busca ampliar seusganhos com o comércio de pimentões, que eles pro-duzem aplicando novas técnicas que visam a qualidadedo produto e da saúde do consumidor.

360 360 traz ainda uma ótima agenda cultura, cheia detalentos de incrível competência em fazer talvez a maisbela riqueza do homem: a arte. Uma receita de quemé um gourmet de primeira linha, uma das muitas com-petências de Leo Spigariol, e outras “cositas mais.

Boa leitura!!!

Flávia Rocha Manfrin diretora-editora 360| [email protected]

2 •editorial

360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem destaedição: 12 mil exemplares Circulação:• Águas de Sta. Bárbara • Agudos • Areiópolis • Assis •Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Cha-vantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos• Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro do Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí • Tim-buri e paradas das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João Baptista Cabral Rennóe Orlando Quagliato. Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de artee jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin‹receitas›, Matheus Teixeira ‹ assistente de produção›, Elaine Regina de Moraes ‹seperação›,Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Fernanda Lira,Tom Coelho e Tiago Cachoni. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Clara Basseto, Sabato Vis-conti e Wellington Ciardulo. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam nec-essariamente a opinião desta publi-cação. • Endereço: Praça Dep. Leônidas Camarinha, 54 -CEP 18900-000 – Sta. Cruz do Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548_14 9653.6463 • Redação:[email protected] • Publicidade/Assina-turas: [email protected] • 360digital: www.caderno360.com.br |junho_2012

xpedientee

Todo mundoTodo mundopode sepode setornar tornar 

competentecompetentenaquilo quenaquilo quequer fazerquer fazer

“Também suborno nãotomarás; porque

o suborno cega os quetêm vista, e perverte as

palavras dos justos.”

Ora,Ação!

Êxodo 23Vs: 8

Estou recebendo o 360 360 e gostariade dar parabéns pelas matérias eformatação do jornal. Continue assim. Muito sucesso!!!!Ciro Lopes Dias/ São Paulo - por email

Alguns dias atrás fui conferir umadica de vocês. Uma cachoeira emRibeirão Claro. Uma delícia delugar. Uma comida deliciosa.Muito jóia o trabalho de valorizaras belezas da região. Beijos.Fernanda Carrero Claudino/ Sta. Cruzdo Rio Pardo _ no Face Book

orreioc

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Ser agricultor no Brasil é algo altamentedesafiador, mas praticado por muitagente. São milhões de brasileiros vivendoda produção rural, a maioria, pequenos emédios produtores que lutam para semanter num mercado de muitos concor-rentes, onde não há política de preço, nemsubsídios públicos que lhes garantam osono num meio extremamente vulnerávelàs adversidades, principalmente aquelassem controle, como as climáticas.

Diante dessa situação que coloca em riscoa produção dos alimentos, há quem apostena busca de qualidade de cultivo paragarantir produtos cada vez melhores eganhos maiores na venda, que sempre éintermediada, o que lhes tira a posição denegociadores e boa parte dos ganhos.

É com esse espírito de melhoria constanteque a família Giacon, do Sítio São José, nobairro da Figueira dos Gazola, em SantaCruz do Rio Pardo, trabalha. Há 15 anoseles produzem pimentões em estufas queocupam uma área de 8 mil m2, o que re-sulta, uma média anual de 8 mil caixas de

pimentões por ano. O trabalho é feito peloprodutor Vander Renato Giacon –o Buda– e por seus pais, Antonio e Elizabete, epor um funcionário.

Todo o ciclo – Interessado em aperfei-çoar o seu trabalho e melhorar os resulta-dos, Vander procura se atualizar sobrenovas técnicas e investe em qualidade

desde a semente. Tanto que há nove anosmantém exclusivida com com uma em-presa do setor. Para que elas vinguem ecresçam saudáveis, ele opta por mudasenxertadas em pimenta, que são resis-tentes a doenças de solo sem afetar a

3 •agronegócio

APERFEIçOAR é precisoA busca pela qualidade não se restringe a grandes empresas e indústrias. Produtores rurais

também encontram na melhoria constante a saída para obter melhores resultados

foto: Flavia Ro

cha | 360

foto: Vande

r Giacon | arquivo pessoal

Page 4: Caderno 360 edição 76 - junho2012

planta que está desenvolvendo. Depoisque crescem, o desafio é conter as pragasque afetam planta e solo. Para lidar comisso isso, ele está investindo em novas téc-nologias, como a aplicação de defensivosbiológicos. Ele espera, a médio e longoprazos, diferenciar ainda mais seu pro-duto e reduzir o uso (e custos) dos produ-tos químicos. “Estou aplicando um fungofaz oito meses e não estou usando maisfungicida", afirma o produtor.

Outra medida adotada nas estufas que elecuida, prestes a ser implantada, é a apli-cação de um gel, também biológico, a basede bactérias, para renovar o solo. “Além debaratear a produção, essas técnicas podemnos garantir melhor preço no mercadopara nossos produtos", acredita Vander.

Segundo ele, o comprador, no Ceagesp,São Paulo, para onde seguem toda sema-na cerca de 200 caixas de pimentões ver-melhos e amarelos colhidos em oito estu-fas, busca diferenciar junto ao compradordo varejo os produtos que, como os seus,seguem à risca as indicações de carênciapara aplicação de defensivos e adubos,bem como usam alernativas inofensivasao consumo, como o controle biológico.

Informação e decisão - Para decidirdiante de tantas alternativas ofertadaspelas empresas, ele procura estar bem in-formado. "Sou curioso. Gosto do que façoe sempre procuro participar de feiras econhecer o que estão oferecendo no mer-cado", diz ressaltando que viaja com fre-quência para feiras e dias de campo.

O cuidado em todasO cuidado em todasas fases do cultivo,as fases do cultivo,que dura cerca de trêsque dura cerca de trêsmeses entre o plantiomeses entre o plantioaté a colheita é regraaté a colheita é regrano Sítio S. José. no Sítio S. José. A opção por mudas A opção por mudas enxertadas (fotoenxertadas (fotoabaixo) e defensivosabaixo) e defensivosbiológicos ajuda abiológicos ajuda aobter frutos de boaobter frutos de boaqualidade e saudáveisqualidade e saudáveis

agenda agenda AGROAGRO

foto: Flavia Ro

cha | 360

foto: Flavia Ro

cha | 360

foto: Flavia Ro

cha | 360

foto: Vande

r Giacon | arquivo pessoal

18ª Hortitec18ª Hortitec_Exposição Técnica deHorticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas. A maior feira do setor da América Latina traz novidadesem instalações, equipamentos, insumos e demais tecnologias para flores, frutas, hortaliças, florestais e demais culturas intensivas. Em 2011 foram 370 expositores do Brasil e do exteriorapresentando para um público de mais de 25 mil pessoas as novas alternativas e tecnologias para osetor. 20 a 22/6, no pavilhão da Expoflora, em Ho-lambra - SP. Info: www.hortitec.com.br

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Sabe aquela situação que, vira e mexe en-frentamos com o centrais de atendimentodas empresas, quando nos vemos diantede um impasse? De um lado, expomosnossas razões. Do outro, o atendente in-siste no mesmo discurso. E não saímos dolugar. Ou seja, a questão fica insolúvel.Nessas horas, diante das limitações doatendente, solicitamos falar com o gerente,com o diretor da empresa… coisa quenunca acontece. Vivemos uma situação deestarmos, todos, nas mãos de quem sim-plesmente não está nem aí pra gente, paraquem somos migalhas de um grande bolo.

Situação semelhante é o que vemosquando se trata de debater a instalação dehidrelétricas pelo país afora. Seja do portegigantesco de uma Belo Monte – um acinteao conceito da sustentabilidade defendidopela nova ordem mundial – , seja no rioPardo, onde se pretende instalar usinasenormes para gerar meros 24 MW de ener-gia cada, o fato é que não é o debate entre“empreendedores” (as empresas que que-rem fazer as obras porque ali veem umaoportunidade de negócio) e ambientalis-tas ou simples cidadãos preocupados compossíveis danos desnecessários e irrever-síveis ao patrimônio natural de sua terra,que vai permitir que se chegue a algumaelucidação. E por uma simples razão: a es-fera desta questão é outra. Ela deve ser

colocada , antes de mais nada, à ANEEL, aAgência Nacional de Energia Elétrica. Afi-nal, é ela quem indica os locais onde a en-ergia hidroelétrica pode ser explorada.Depois deve-se levar essas questões àCETESB, no caso dos rios paulistas, órgãoda Secretaria do Meio Ambiente que tem opoder de autorizar ou não as obras.

A primeira questão a ser levada aos órgãospúblicos é simples e objetiva: Por que emPor que emvez de novas obras amparadas em alvez de novas obras amparadas em al--tíssimas somas de dinheiro público (ostíssimas somas de dinheiro público (osprojetos preveem empréstimos doprojetos preveem empréstimos doBNDES em quase sua totalidade), nãoBNDES em quase sua totalidade), nãose faz primeiro um melhor aproveitase faz primeiro um melhor aproveita --mento da energia já disponível no país?mento da energia já disponível no país?

Sim, porque segundo o site Redes Elétricas(veja referências para busca no final dotexto), 18% da energia gerada produzidano Brasil é deserperdiçada por problemasde transmissão. Esse volume, da ordem de3.400 MW, é mais 50 vezes maior que a en-ergia a ser gerada pelos projetos previstospara o rio Pardo, na região de Santa Cruz.

Sem contar outros, como o que tentam es-tabelecer em São José do Rio Pardo e emPiraju, para citar apenas dois exemplos.

Por que temos que questionar isso? Porquegovernos e órgãos públicos nos represen-tam e decidem sobre o que é nosso. Onosso dinheiro (via BNDES ou outros or-ganismos financeiros estatais) e o bem nat-

ural, no caso rios e florestas também.

Gerar mais energia sem antes resolver oproblema do desperdício é claramentecontraproducente. É como se uma indús-tria aumentasse sua fábrica para suprir osprodutos que se perdem no caminho, sejana linha de produção ou no transporte. Éóbvio que antes de se investir em aumentode produção o mais inteligente a fazer étratar de resolver os problemas que levamao desperdício.

Em ano de eleições municipais, é funda-mental que saibamos qual a posição doscandidatos quanto a essas questões e essesprojetos que pipocam pelo país. Não cabe-rá a eles decidir pela ANEEL ou pela Cetesb,mas caberá a eles defender os interessesdos cidadãos e os rios de cada município.Ou seja, é papel deles exigir que projetosdessa natureza só possam ser considera-dos quando o país se mostrar capaz de ad-ministrar com eficiência a energia que jápossui. Afinal ser a favor desses projetos,tendo um desperdício de energia jorrandopor aí, já é um grande desserviço à nação.FFoonntteess::

http://redeseletricas.wordpress.com/2010/07/29/

programa-avalia-desperdicio-de-energia-eletrica www.ecodebate.com.br/2008/10/27/perdas-e-desperdicios-no-setor-eletrico-superam-uma-hidreletrica/

ONdE está o responsável?

Flávia Manfrin| editora 360

5 •meio ambiente

© Rudall30 | Dreamstime.com

Page 6: Caderno 360 edição 76 - junho2012

6 •gente

Novo JETTA com Câmbio AutomáticoVenha conhecer na AUTOMAR

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Nova AMAROK com Câmbio AutomáticoVenha conhecer na AUTOMAR

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FFAAPPII FFAAPPII ééoonnddee ssee eennccoonnttrraa ppaaqquueerraa,,nnaammoorroo,, aammiiggooss eettooddaa aaffaammíílliiaa..

((OOuurriinnhhooss))

Page 7: Caderno 360 edição 76 - junho2012

FFAAPPIIFFAAPPII ééssiinnôônnoo--nniimmoo ddeeggeennttee ddee

bbeemm ccoomm aavviiddaa..

((OOuurriinnhhooss))

FFoottooss:: FFlláávviiaaRRoocchhaa || 336600

FORD Focus HatchVenha conhecer na MARAUTO

FORD KaVenha conhecer na MARAUTO

FORD FusionVenha conhecer na MARAUTO

FORD Focus HatVenha conhecer na MARAUTO

Page 8: Caderno 360 edição 76 - junho2012

Ingredientes Confit de Músculo:• 1 kg de músculo de boi picadinho• 1 cebola grande picada•  azeite para refogar• 3 latas de cerveja tipo MalzebierIngredientes Risoto:• 1 cebola grande picada•  1 colher de azeite •  1 colher de manteiga• 1 copo de arroz tipo arbóreo• 1 copo de vinho branco seco• 1 litro de caldo de carne• 200g de queijo mascarpone ou tipo catupiry• tomilho limão fresco ou alguma erva de sua preferência

Preparo: Numa panela de pressão, refogue uma cebola picadaem duas colheres de azeite e doure. Acrescente o músculo e

mexa até dourar a carne. Acrescente as 3 latas de cerveja e co-zinhe em panela de pressão por uns 40 minutos. depois de co-zida, tempere com sal a gosto. Reserve. Numa panela, aqueçauma colher de azeite misturado a uma colher de cebola. Acres-cente a outra cebola e doure. Acrescente o arroz e o vinho, mexaaté o vinho começar a secar e acrescente duas conchas de caldode carne quente. Mantenha o fogo baixo e vá mexendo acres-centando o caldo até que o arroz fique cremoso e al dente.Nesse ponto, acrescente o requeijão e continue mexendo, sem-pre em fogo baixo. Acrescente o tomilho, mexa e está prontopara servir. Coloque o risoto no prato e cubra com o confit demúsculo, deixando um pouco do caldo escorrer para o prato.

decore com molho de aceto balsâmico reduzido. Use molho depimenta caso aprecie um sabor picante. Sirva com vinho tintoencorpado. E bom apetite!!!!

Dicas do Leo: __ Misture sempre o azeite com a manteiga para fazer o risoto.__ Quando preparar carne, use o sal quando ela estiver na pane-la, no caso de um grelhado, ou quando estiver pronta, no casodo confit de músculo, que deve ficar bem molhado. 

Mais uma vez, foi na cozinha charmosa e enso-

larada da casa de Leo Spigariol que degustamos

o prato desta edição. No cardápio, um risoto que

fez fama entre os amigos do mestre gourmet do

360360. Pela primeira vez, ele revela como faz o

prato que os amigos vivem pedindo para que

repita em encontros memoráveis. Feito com

músculo, uma carne do boi pra lá de segunda

linha, mas de grande sabor, a receita é deliciosa.

E o que é melhor, é fácil de fazer!!

8 •gastronomia

A receita secreta do LEO

fotos: Flavia Ro

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Risoto Secretode confit de músculo

receita de Leo Spigariol

Flávia Manfrin

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Medidas legais, para as quais muitasvezes torcemos o nariz, nem sempreacabam enchendo bolsos de corruptos.Desde que foi implantado, o ProgramaNota Fiscal Paulista obriga as empresas aperguntarem ao consumidor se ele quer aNota Fiscal Paulista. Quando a resposta épositiva, pedem o CPF do cidadão, quereceberá parte do ICMS (Imposto de Cir-culação de Mercadorias e Serviços) pagoao governo pelas empresas. Essa medida,que visa a garantir o cumprimento da ar-recadação do ICMS, tem um fundo socialmuito amplo. O Programa estabelece que30% do valor arrecadado retorne para oconsumidor ou para entidades assistenci-ais e de saúde pública.

Do caixa para a comunidade – Issoé possível quando o consumidor abre mãode incluir o seu CPF na nota e doa seucupom para uma entidade cadastrada no

programa que possa se beneficiar dele,assim no lugar do consumidor comum.De posse dos cupons sem CPF, as enti-dades digitam o número de cada um deles

no site da secretaria da fazenda e recebemo que seria devolvido ao cidadão, seja naforma de retorno direto ou de prêmiosque são sorteados regularmente. Muitas

delas estão conseguindo somas conside-ráveis a médio prazo através de benefícioque permite ao cidadão ajudar as enti-dades sem pôr a mão no bolso.

É o caso da Santa Casa de Misericórdiade Santa Cruz do Rio Pardo, que se ca-dastrou no programa e desde 0 final de2009 recolhe cupons em pontos do co-mércio da cidade (veja empresas partici-pantes no anúncio da página 2). Segundoa coordenadora financeira do hospital,Andréia Laudácio, que também toca oprojeto dos cupons, a ação já resultou emmais de 60 mil reais para o hospital.

Ela ensina que mesmo quando a loja nãooferece essa possibilidade, o consumidorpode juntar os seus cupons e entregar naSanta Casa – ou numa entidade de suaescolha que também esteja cadastrada.“É só não colocar o CPF na nota que todocupom tem valor”, lembra Andréia.

Bom para muitos – Qualquer enti-dade de fim assistencial ou de saúde podese cadastrar e busca apoio no comérciopara receber os cupons. Muitas vezes, oconsumidor escolhe o beneficiado diantede várias urnas deixadas nos estabeleci-mentos. Quando isso não acontece, o

10 •meio ambiente

Toda semana, a turma daToda semana, a turma daSanta Casa recolhe cuponsSanta Casa recolhe cuponsnos pontos conos pontos comemerciais querciais queaceitaram participar daaceitaram participar dacampanha de coleta. Elescampanha de coleta. Elessão separados por valoressão separados por valorese digitados até o dia 20 dee digitados até o dia 20 decada mês pra ter validadecada mês pra ter validade

foto: Flavia Ro

cha | 360

CUPOM fiscal: ajuda de ouroPrograma do governo

estadual já distribuiu maisde R$ 5 bilhões para

entidades e para cidadãos

Page 11: Caderno 360 edição 76 - junho2012

próprio comércio divide os cupons entreas entidades que lhes procuram para talfinalidade. Muitos aderem às campanhas,informando o consumidor que dispensa anota que ele pode doar o seu cupom.

Grande volume – Quando considera-mos a quantidade de cupons que cada umde nós acaba gerando no dia a dia, dá paraconcluir que uma vez cadastradas, todasas entidades podem conseguir bons re-tornos com doações que não pesam nobolso de ninguém e que ajudam o gover-no a controlar o comércio do ponto devista fiscal. Mas é preciso disciplina paranão perder as oportunidades, pois elastem prazo de validade e acaba tomandotempo digitar os cupons.

Na Santa Casa, a média de arrecadaçãochega a quatro mil cupons por mês. Eles

são digitados um a um, dentro do prazode validade, que é até o dia 20 do mêsseguinte à sua emissão. Para não perdernenhum cupom, o grupo da adminis-tração do hospital faz o recolhimento toda

semana, separa por data e funcionárioscadastrados se dividem na digitação. “Oconsumidor também pode entregar seuscupons direto no hospiral e até fazer adoação de casa, pelo computador. Nessecaso, ele deverá se cadastrar no site da re-ceita e ligar aqui, para que possamos in-cluí-lo no nosso sistema”, explica Andréia.

Ação cidadã – Ciente da campanha daSanta Casa há algum tempo, quando per-guntam: “Nota Fiscal Paulista?”, digo:“Para a Santa Casa.” Em muitos lugares,especialmente na capital, percebo um es-panto seguido de um “não fazemos".Agora, sabendo que mesmo assim possojuntá-las e mandar para o hospital oupara qualquer outra entidade cadastrada,o dinheiro do meu consumo vai renderalgo mais, e para quem precisa, o que éótimo. Para fazer seu cadastro, entre no

site www.nfp.fazenda.sp.gov.br. Éfácil, sem erro e sem risco.

Profissionais doProfissionais docomércio exibemcomércio exibemurnas de cuponsurnas de cuponsdas entidades.das entidades.Para funcionar, éPara funcionar, épreciso criar umapreciso criar umarotina de coletarotina de coletae digitação,comoe digitação,comofaz a Santa Casafaz a Santa Casa

fotos: Flavia Ro

cha | 360

Page 12: Caderno 360 edição 76 - junho2012

Vieram para o almoço de domingo. Bóris é umdesses cachorrinhos que vivem no colo, latem ar-dido e alto por qualquer coisa. O senhor dacareca tinha uma careca enorme brilhante. Apóso almoço deitou-se no sofá, dormiu e roncou.Bóris subiu no sofá e começou lamber aquelaenorme e brilhante careca. Au! Au! Pingo latiualto sem saber por quê. O careca abriu osolhos, sentiu Bóris a lamber sua careca, aco-modou os lábios num sorriso e voltou adormir. Pingo olhou e latiu para Alvinho

que reagiu: “nem se atreva”. Com as orelhasem pé Pingo latiu gostoso com a cena inusitada.

12

•meninada

BBÓÓRRIISS EE OOSSRR.. CCAARREECCAA

RESPOSTAS_ RESPOSTAS_

AA CC HH EE AA SS 11 00 DD II FF EE RR EE NN ÇÇ AA SS

PINGO

arte: Sabato Visconti | 360

Page 13: Caderno 360 edição 76 - junho2012

O título deste artigo pareceóbvio, mas é também umparadoxo. Afinal, quemgosta de boa vida não cos-tuma ser muito chegado amalhação. Nem mesmo auma boa caminhada.

É o meu caso. Tenho umhistórico de sedentarismo,amparado pela naturezaesguia que Deus me deu, delonguíssimos períodos anteas épocas em que tratei defazer alguma atividade físi-ca regularmente. Ok, souespevitada, agitada, amosair para dançar, coisa quefazia ao menos duas vezespor semana quando mora-va na capital, voltando pracasa de alma limpa e corpobanhado pelo suor. Masacademia, caminhada, cor-rida, natação... necas.

Adoro nadar, mas foi pre-ciso um incentivo extra pa-ra frequentar a escola dobairro, no Itaim Bibi, quan-do era universitária. Aquilodurou um ou dois anos. Eaté chegar ao pilates, fo-ram longos anos de “dolcefar niente” com o corpicho.

Depois disso, que nem umano durou, cá estou, quaseuma década depois, tratan-do de me colocar no eixo,

com aulas de pilates, RPG eyoga e passeio com o cão.

A razão, é simples: não hásaída. Ou você cuida do seucorpo, sabendo que tem apossibilidade de viver 90,100 anos, ou está mal arru-mado. A carcaça, uma horacomeça a dar pane. Qualcarro. Uma hora é funilaria,outra mecânica, outraelétrica… as falhas come-çam a aparecer.

Quem tem o hábito de ma-lhar lida melhor com isso.Médicos, especialistas emsaúde e todas as vertentesda busca pela qualidade devida defendem essa teoria.Quem é sarado tambémpode ficar doente? Claro,quanto mais velhos, maispropensos estamos a elas.Só que, quem pratica ativi-dade física regularmenteestará mais preparado parapassar pelas doenças.

Não tem outro caminho. Étratar de achar algumaatividade que lhe dê algum

prazer e tirar a bunda dacadeira, ou o traseiro dosofá, como você preferir.

A imagem da deslumbrante Nina de pernasróseas sob a minúscula saia azul plissada eseus olhos lânguidos que o procuravam foidolorosamente diminuindo na distância àmedida que sua mãe o arrastava puxandoa orelha encarnada, inchada, nem por issotão inflamada quanto seus olhos que devo-ravam cada pedacinho da silhueta longín-qua que eram lábios, carinhos tomandotodo seu coração: “Essa menina é umaperdição, seu moleque bobo. Você irá paraoutra escola, outra cidade, outro país, quemsabe outro planeta”, ralhava a mãe aper-tando mais e mais sua orelha.

No silêncio da casa reconhecia os argu-

mentos da mãe. Suas notas nunca foramtão baixas, no futebol perdia gols feitos,dava passes bisonhos ouvindo gritos irados:”acorda e joga bola, moleque”, perdeu oapetite, era um zumbi que sonhava e cami-nhava em uma única direção: Nina.

Eram Pedrinho, Kiko, Vinícius e muitos ou-tros. Assim que seu corpo ganhou peitos,bunda, a elegância sensual que ela nãoreprimiu e expos ao mundo, o mundo pas-sou a ser um desfilar de olhos ardentes aprocurá-la e, para seu deleite, a desejá-la. Asmeninas a desprezavam. Nina não poderiasaber, mas viveria eternamente no desejodesses meninos.

13 •bem viver

arte:ClaraBa

sseto|360

*médico santa-cruzense radicado em Campinas | [email protected]

•••• alimentação saudável(prevenir a obesidade)•••• praticar pelo menosum tipo de atividadefísica pelo menos 3 xpor semana •••• fazer consultas médi-cas preventivas a cada6 meses

•••• tomar bastante águaexercitar o cérebro para• previnir perda dememória (como lei-tura, palavras-cruzadas)

*por Dr. Vinícius Marde*por Dr. Vinícius Marde--gan, fisioterapeutagan, fisioterapeuta

*Dicas que, uma hora *Dicas que, uma hora você vai ter quevocê vai ter que

seguir. Quanto antes,seguir. Quanto antes,sorte a sua!sorte a sua!

Flávia Manfrin| editora 360

arte:Fran

coCa

talano

Nardo

|360

CORPO sarado, boa vida

A  Sedutora serial

IIJosé Mário Rocha

de Andrade*

Page 14: Caderno 360 edição 76 - junho2012

14 •educação

mergulhona MPB

O alunos de dois a 10 anos que estudamno Colégio Objetivo de Santa Cruz do RioPardo estão tendo uma ótima oportu-nidade de crescer sabendo ouvir as diver-sas modalidades da Música PopularBrasileira, a nossa MPB. Tema do projetoanual que a escola promove com vistas adar às crianças experiência rica em vivên-cia e informação, a música brasileira estásendo pesquisada pelos professores desdea sua origem aos dias atuais, para que ascrianças entendam o surgimento dos rit-mos e conheçam os grandes nomes quefizeram história no Brasil e no mundo.

O projeto, que segundo a coordenadorado colégio, Eliana Aparecida Antonio deMiranda , que poderá durar até dois anosdevido à diversidade do assunto, está am-pliando a base de conhecimento tambémdos professores e dos pais a respeito doassunto. Já no início, eles manifestaramseu interesse, enviando CDs para o colé-gio, e satisfação pelo entusiasmo que ascrianças estão levando para casa.

Exemplo para todos – Essa iniciativado Colégio Objetivo é muito fácil de seraplicada em qualquer escola. Funciona

com base em trabalho de equipe e muitapesquisa antes de aplicação das infor-mações em sala de aula. A partir de ummapeamento histórico obtido em pes-quisas na internet pela coordenadoraEliana, os professores foram divididos emdupla ou trio para explorar nove fases emque ela separaou a história da MBP.

Com base nessa divisão, cada grupo seaprofunda numa fase da MPB, a começarpela música erudita, trazida pelos coloni-

zadores ao Brasil e pelos sons indígenas eafricanos, são abordadas todas as influên-cias que geraram o samba, a bossa nova,o sertanejo, o frevo e tantos outros ritmostipicamente brasileiros. Em ordemcronológica de aplicação, as informaçõesdetalhadas de cada grupo são progressi-vamente partilhadas com os demais pro-

fessores em reuniões semanais. Feito isso,o conteúdo de cada fase é ensinado emsala de aula, através das disciplinas ensi-

nadas aos alunos. Ou seja, todos os pro-fessores participam e abordam o tema,sob a liderança da coordenadora e do pro-fessor de música.

Um dos entusiastas do projeto e conhece-dor do assunto, o professor Sérgio daVenda, que leciona música na escola,avalia que essa temática do projeto anualé uma forma de suprir a deficiência decontato das crianças com a MPB, que édeixada de lado por força da mídia. “'Ascrianças se interessam e assimilam o queestão aprendendo. Eles gostam do queouvem e vão entender melhor o som queouvem hoje em dia, além de conhecergrandes personagens da nossa história. Como acontece todos os anos, o projetoserá coroado em grande estilo no teatromunicipal da cidade, com apresentaçãode música, dança e teatro. “O desenvolvi-mento do projeto anual é aguardado pelospais e a escolha da MPB foi bastanteapoiada por eles”, diz Eliana. Além doevento, eles irão receber um CD commúsicas das diversas épocas da MPB paraeternizar esse momento especial da edu-cação de seus filhos, que certamente vaifazer diferença na vida deles.

EEnnqquuaannttoo aa mmííddiiaa iinnssiissttee pprrooppaaggaarr aammúússiiccaa ddee bbaaiixxaa qquuaalliiddaaddee,, eessccoollaa ttrraattaa ddeeddaarr aaooss aalluunnooss ccoonnhheecciimmeennttoo ccoonnssiisstteennttee

ssoobbrree aa rriiccaa MMúússiiccaa PPooppuullaarr BBrraassiilleeiirraa

Alunos do 5Alunos do 5º ano aprendem música deº ano aprendem música deGonzaguinha. Além de cantar, eles jáGonzaguinha. Além de cantar, eles jásabem quem é o compositor, sua histósabem quem é o compositor, sua histó--ria de vida e suas influências. Eles tamria de vida e suas influências. Eles tam--bém aprendem sobre o tema em aulasbém aprendem sobre o tema em aulasde matemática, português, informáticade matemática, português, informática

Na foto acima, reuniãoNa foto acima, reuniãode professores para de professores para

partilhar as pesquisaspartilhar as pesquisasque cada grupo fez comque cada grupo fez com

as diversas fases daas diversas fases daMPB. À direita, alunos da MPB. À direita, alunos da pré-escola aprendem depré-escola aprendem deforma lúdica e divertidaforma lúdica e divertida

fotos: Flavia Ro

cha | 360

O Medo de Amar é o Medo de Ser Livre. Beto Guedes

http://www.youtube.com/watch?v=POgMvToR4-s.

Homenagem do 360 aoHomenagem do 360 aoDia dos NamoradosDia dos Namorados

Page 15: Caderno 360 edição 76 - junho2012

PPPPOOOORRRR QQQQUUUUEEEE IIII RRRR????““CCrreeiioo qquuee ppeellaa cchhaannccee ((rraarraa)) ddee vveerraallgguuéémm iimmppoorrttaannttee ppaarraa aa mmúússiiccaa

bbrraassiilleeiirraa,, ee ppoouuqquuííssssiimmoo ddiivvuullggaaddoo..PPrrcceeiirroo ddee ííccoonneess ddaa nnoossssaa ccuullttuurraa,,

TToomm JJoobbiimm,, CCaaeettaannoo VVeelloossoo,, EEggbbeerrttooGGiissmmoonnttii,, CChhiiccoo BBuuaarrqquuee,, GGaall CCoossttaa....

””TTiiaaggoo CCaacchhoonnii vocalista da banda Landau 69 e colunista do

360 (música_em PAPO CABEÇA)

AVARÉAVARÉ

09,10,15,16,17,23,24 e 30/6_19h30:Projeto viva olago São João.Lago são João.11/6_15h:Palestra paraartesãos. rua riode Janeiro 1763.12/6_19h30 e14/6_15h: Sem-ana Djanira e terçada saudade. ETEC_Fausto Mazzola15/6_19h15: Sem-ana Djanira cin-ema no divã.Bibliotéca munícipal20/6_19h30: En-contro audio vi-sual. Oficinas Cul-turais José reis Filho21/6_9h e 14h:Hora do conto.Biblioteca Municipal22 a 24/6_19hAr-raía nho Musa.Concha acústica26/6_20h: Aber-

tura 3ª exposiçãode artes plásticas.Memorial Djanira 27,28 e 29/6_9h ás17h: ExposiçãoItinerante Avaré.Lago santa Cruz27/6_20h: SarauCaipira. Bibliotecamunicipal29/6_20h: Encontropoético. Oficinas cul-turais José reis filhoInfo:14 3723.2505

OURINHOSOURINHOS

8/6_23h: ShowMatáta Rock.Gorme rock Bar_Engenheiro Frontim.no repertorio in-cluirá diversas com-posições proprias(em portugues),assim como coversinternacionais dosBeatles, Led Zepplin,Jimi Hendrix, Blacksabbath, Eric Clap-ton, stevie ray

Vaughan e algunscovers nacionais deraul seixas, Barão eMutantes. Info: 14 3324-838421/6_14h:Música_Encontrode Sopros do pro-jeto Guri.Teatro Munici-pal._GrátisGrátis23/6_20h30:Música_Violas eCanções. Teatro Mu-nicipal 19/6: semináriomunicipal pela er-radicação do tra-balho infantil_Teatro Municipal

GARÇAGARÇA

7 a 10/6: 26ª Festada Cerejeira deGarça. A Festa daCerejeira da cidade éhoje um dos eventostemáticos mais re-conhecidos do país,fazendo parte do

calendário do Estadode são Paulo. Commais de 500 árvoresde cerejeira, árvoresímbolo do Japão, aFesta ressalta a flo-rada desta belíssimaespécie, atraindomilhares de visi-tantes em um localbelo e aconchegan-te, às margens deum Lago Artificial.

SãO PAUlOSãO PAUlO

23/6_21h e 24/6_19h: ShowJaques Morelen-baum. O violon-celista, compositor,arranjador e produ-tor brasileiro apre-senta sua visão dosamba, desde suasraízes até os dias dehoje. Com seu Cellosamba Trio, traz aosamba um sabor in-timista de música decâmara, abrilhan-

tado por doisgrandes talentos doBrasil: o violonistaGabriel Improta e opercussionistaMarcelo Costa.Teatro do SescPompéia (r. Clélia,93). r$ 20, [inteira], r$ 10, [usuário ma-triculado no sEsC edependentes, +60anos, professores darede pública de en-sino e estudantescom comprovante] er$ 5, [trabalhadorno comércio eserviços matriculadono sEsC e depen-dentes]. Paramaiores de 12 anos

CIRCUITO* CIRCUITO* CUlTURAlCUlTURAlPAUlISTAPAUlISTA

Agudos (23/6_20h30) e Botucau(24/6_19h): In-faltil_Cia de TeatroGrafite_A saga daBruxa MorganaFamília Real. 1h10min. Livre.Assis (16/6_20h30): Teatro_nanny People_ Deuno que deu. 60min. 14 anos Ourinhos (6/6_20h30): Teatro_Ciasatyros_ CabaretStravaganza. 1h40min. 14 anos.

Palmital (15/6_20h30):Música_EduardoGudim & Noticíasdum Brasil. 70 min.12 anos.Piraju (16/5_20h30): Teatro_Amor Te Espero.80 min. 12 anos.São Manoel(17/6_16h):Circo_Elia mágica-Abracadrabra. 50min. Livre. Santa Cruz Do RioPardo. (30/6_20h30): Teatro_nú-cleo Ás de paus_ APereira da Miséria.50 min. Livre.*TODOSTODOS - - GRáTISGRáTIS!

UMA legião queatravessa gerações

Na semana em que escrevo, o assuntomais comentado nas redes sociais é otributo à Legião Urbana que a MTVidealizou, juntando os dois terços so-breviventes da banda, Marcelo Bonfáe Dado Villa-Lobos, ao ator WagnerMoura, que aceitou a arriscada mis-são de ocupar o posto que fora de umdos mais emblemáticos e inspirados,ao lado de Cazuza, poetas do rock na-cional, o eterno Renato Russo.

Já se vão mais de 15 anos da morte deRenato, e remexer neste passado sem-pre foi motivo de grandes controvér-sias (tanto é que Marcelo e Dado jádeclararam que esta foi definitiva-mente a última vez em que se jun-taram para tocar músicas da Legião).Por isso, quando um ator foi anunci-ado para o lugar do poeta, muitagente reclamou e achou um absurdo.De cara eu achei uma opção interes-sante. Wagner tem carisma, está emalta, pertence à geração que cresceuna época áurea do rock nacional e éassumidamente devoto da banda. Deoutro lado, qualquer cantor “de ver-

dade” convocado geraria inconve-nientes comparações com Renato.

Nitidamente emocionado, Wagnercantou com entusiasmo e muita pre-sença de palco. Jogou-se no chão,dançou, pulou, correu, e regeu a mul-tidão que lotava a casa Espaço dasAméricas, em São Paulo. Sim, desafi-nou muito. Demonstrou, enquantocantor, ser o grande ator que é. A téc-nica, no entanto, ficou em segundoplano. A noite era protagonizada nãopor Wagner e seus companheiros, maspela catarse coletiva causada por umrepertório tão forte e conhecido. Pelatelevisão era possível notar a entregado público, cantando cada verso emaltíssimo volume.

No primeiro dos dois shows, realizadono dia 29/05 (terça-feira), a banda en-trou em palco com a clássica “TempoPerdido”, do disco “Dois”, de 1986(o álbum foi o que teve mais músicasexecutadas durante a noite). Pelaprimeira vez, foram tocadas cançõesdos discos “A Tempestade ou O Livro

dos Dias” (1996), lançado poucos diasantes da morte de Renato, e “UmaOutra Estação” (1997), álbum pós-tumo. Na linda e comovente “ViaLáctea”, Dado deitou no chão e tocouolhando para a bela projeção lançadano teto, enquanto Wagner desabouem lágrimas.

Outro grande momento da noite foi aparticipação de Andy Gill, guitarristada banda inglesa Gang of Four,grande influência da Legião, com“Damaged Goods”, da primeira, e“Ainda É Cedo”, da segunda. Clássicoatrás de clássico, o show foi bem con-duzido até o clímax final, com “Será”,emblematicamente a primeira músicada Legião a estourar. A banda se re-tirou aos pedidos insistentes (e emvão) de “Faroeste Caboclo”.

Críticas à parte, o que se viu foi umahomenagem sincera e apaixonada aum dos grandes ícones de nossamúsica popular. Qual fã não queria serWagner Moura naquele dia?

*Tiago Cachoni é vocalista há 10 anos e, antes de sê-lo, já se esgoelava no chuveiro, para desespero da vizinhança, maltratando os grandes clássicos de Renato Russo.

15 •agenda_•papo cabeça

D i vu l gue seu even to aqu i ! GG R Á T I SR Á T I S a genda@cade rno360 . com.b r

agenda cultural jUNhO

*Tiago Cachoni

Espetáculos de qualidade continuam emcartaz para quem quer curtir o lado cul-tural da vida. O C I r C u I T O C u L T u r A LC I r C u I T O C u L T u r A LPAuLIsTA PAuLIsTA é o maior destaque (programaçãocompleta no site www.cultura.sp.gov.br),com programação em pquenas cidades muitopróximas às vizinhas (é como ir de umbairro a outro na capital). Em São Paulo,aliás, para onde vira e mexe a gente vai,com ou menos pressa, além de tantosque vivem lá, a dica é o show de JAquEsJAquEsM O r E L E n B A u MM O r E L E n B A u M , músico brasileiro praninguém botar defeito. Basta gostar de boamúsica para valer a experiência.

Page 16: Caderno 360 edição 76 - junho2012

Quando a gente decide namorar alguém, émais do que pura atração. Isso a gente re-solve com uma ficada, duas….. muitas, sefor o caso. Quando a gente namora a gen-te escolhe aquela pessoa pra fazer parte davida da gente. E da nossa intimidade.Ainda mais em tempos atuais, quando terrelações sexuais, fazer amor ou transar –chame como quiser – passou a ser item detodo namoro (atenção garotas commenos de 17 anos: pensem bem se é o casode transar ainda tão meninas) a intimi-dade entre namorados ficou ainda maior.

Quando a gente namora a gente “as-sume”o outro. A gente admite que queraquela pessoa na nossa vida, mesmo comtodos os defeitos que ela tem. Afinal, quemnão tem um monte de defeitos?

No namoro a gente abre o coração e es-cancara a vontade se ser feliz. A gente beijaa pessoa, em todo lugar e a qualquer hora.A gente acha o feio bonito, a gente tolera,perdoa, releva. E isso não é bom? Ah, é sim.

Por isso, antes de, por motivos como farracom amigos, ou diante daqueles que ficamte enchendo porque não têm coragem deassumir um namoro, por pressão familiar,por causa da sua falta de tempo ou porpura galinhagem, decidir terminar umnamoro, pense bem.

Você pode estar dizendo adeus à pessoaque mais disposição tem pra você e pratudo que você traz consigo: hábitos, quali-dades, defeitos, amigos, parentes…

Não esqueça, no entanto, que trata-se deum namoro. Uma relação que deve termuitos limites, especialmente quando se é

mais jovem. Atitudes de posse, comando eopressão nada têm a ver com namoro. Issoé coisa de uma época em que talvez onamoro nem existisse, mas apenas a de-cisão da mulher atrelar-se a um homem. Éimportante lembrar que o namoro é, antesde mais nada, um grande exercício da con-fiança e do respeito mútuos.

Agora, antes de começar um namoropense bem também. Afinal, é preciso acharque a pessoa é merecedora da sua entrega.Ah, sim, porque sem entrega, sem abrir oseu coração, a sua mente e a sua agenda,claro, não há namoro que resista.

“Todas as coisas já foram ditas.Mas como

ninguém escuta, é precisosempre recomeçar”.

André Gide)

Em nossa vida profissional assumimosuma postura extremada, labutando 14horas diárias, negligenciando saúde,família, vida social e cultural. Os dias tor-nam-se curtos; o almoço, supérfluo. Os fi-nais de semana são comemorados comtrabalho atrasado.

Enquanto isso, a vida passa. Seus filhoscrescem e você deixa de participar de

suas apresentações na escola e da perdade seu primeiro dente. Seus relaciona-mentos pessoais perdem o encanto. Adieta saudável e as atividades físicasficam relegadas a um segundo plano.

Apesar de o trabalho ser muito relevante,as coisas mais fundamentais são a famíliae os amigos. O dinheiro pode trazer con-forto, mas não constrói uma boa família.A melhor herança que podemos dar anossos filhos e companheiros são algunsminutos diários de nosso tempo. Por isso,não leve os negócios para casa. Aprendaa separar sua vida profissional de todasas suas outras vidas.

Quanto aos amigos, não se consegueconstruir um relacionamento por tele-fone ou e-mail, mas sim pessoalmente,pois as pessoas acreditam em quem elasvêem regularmente. Mantenha contatocom seus amigos. Não deixe que as re-lações se percam.

Saúde é o preceito básico para todas assuas demais atividades. Se você nãotomar conta de seu corpo, onde vai viver?A saúde é como a liberdade: seu ver-dadeiro valor só é dado quando asperdemos. Por isso, cuide-se. Durma onúmero de horas que seu organismoexige. Pratique esportes com regulari-dade. E sorria. Cultive o bom humormesmo diante das adversidades.

Já sua carreira não é construída apenaspelo seu dia-a-dia no trabalho. É, na ver-

dade, fora dele que você se projeta. In-vista em sua formação. Faça cursos deaprimoramento em outras áreas. Leiacadernos de Economia, Política e Negó-cios, mas também revistas e gibis. Tra-balhe com paixão e com entusiasmo.Com amor e com empolgação. Mas lem-bre-se: o trabalho irá esperar enquantovocê mostra às crianças o arco-íris, mas oarco-íris não espera enquanto você estátrabalhando.

O O caminhocaminhodo Meiodo Meio

* Tom Coelho

* Empresário, consultor, professor universitário, escritor e palestrante formado em Economia pelaUSP, Publicidade pela ESPM, com especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de

Vida no Trabalho pela USP. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp. Contatos: [email protected]. Visite: www.tomcoelho.com.br.

* jornalista paulistana que adora o interior | [email protected]

VaIVaI dARdARnamoro?

* Fernanda Lira

foto: sabo

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16 •ponto de vista

moda_saúde_beleza

Page 17: Caderno 360 edição 76 - junho2012

CINEMASCINEMASAvaré: 14 3732.5058PirajuPiraju : : 14 3351.1555Ourinhos:Ourinhos:14 3325.1266S.Cruz:S.Cruz: 14 3373.2910

CAFETERIASCAFETERIASAVAréAVAré

Estação Café_salgados,doces, sucos e cafés.2ª_sab. após 10h, domapós 19h. F: 14 3731.2828

OurInHOsOurInHOsEstação Baguete_sal-gados, sucos e cafés. Todo dia 6h30_22h |F: 3325.4124Dona Ica Café_ Cafés,doces e salgados. Todo dia8h-19h. | F: 14 3326.3498

sTA. CruZsTA. CruZSabor da Fazenda_Bom cardápio e ambientegostoso. 2ª a 6ª : 8h_18h |sab: 9h_15h | F:143372.3871

RESTAURANTESRESTAURANTESBErnArDInOBErnArDInO

Donana_Peixes, risotos,massas. 3ª/sab: 18h_ 22hdom: 12h_15h | F: 14 3346.1888

OurInHOsOurInHOsAl Faiat_Cozinha diferen-ciada. Boa carta de vinhos F: 14 3326-9700Hikariya_ Comida japo-nesa no jantar e almoçovariado. 2ª- sab. 19h_0h|F.: 14 3322.7553la Parrilla_ Comida ar-gentina. 3ª/sab:11h_16h|19h dom: 11h _16h. F.: 14 3324.9075le lui_Ambiente e cardá-pio sofisticados | 3ª- sab:11h30 e 18h30 | dom.11h30. F.: 14 3326.3762

PIrAJuPIrAJuPirabar_ Almoço e casanoturna à beira doParanapanema. 3ª a dom.|F: 14 3351.4387Taças e Cachaças_Cachaças, petiscos, pratos.Atendimento nota 10!2ª_6ª: 18h | sab/dom: 10hF: 14 3351.0811 Torre de Pisa_ Pizzariacom forno a lenha. Choppe porções. 3ª a dom. _19hF: 14 3351.2684

sTA. BÁrBArAsTA. BÁrBArA

Nossa Chácara_Buffetde prratos quentes e sal-adas . Ligue antes de ir.Local bucólico dentro dacidade. 5ª a dom. | F: 143765.1545

sTA. CruZsTA. CruZPizzaria Alcatéia_Pizzascrocantes, massas e carnesà beira da piscina. 3ª-dom.19h _23h. F: 143372.2731Torre de Pisa_ Pizzas,chopp e porções diversas. F: 14 3372.8860Rancho do Peixe_ Cozi-nha caseira caprichada.2ª/dom. 8h30_14h30_2ª/sab. 17h30_ 0h. | F: 14 3372.4828s. PEDrO DO TurVOs. PEDrO DO TurVORestaurante Rosinha_Deliciosa comida caseira.2ª a sáb: 11h30 às 15h | F: 14 3377.141

BARESBARESPIrAJuPIrAJu

Adrenalina’s_ Tilápia noalho deliciosa. 2ª a sab.após 17h |F: 14 3351.3370

BErnArDInOBErnArDInOQuintal doRomão_Bar com somao vivo, vale visitar..

6a.s e sab. 23h_4h F.: 14 91328035sTA. CruZsTA. CruZBar da Neusa (Bairro deSodrélia)_ Todo dia 8h_20h ou até o últimocliente. sinuca e salgados.Bar do Celsão (Bairrodos Andrades)_ Drinks,assados, porções. Almoçoaos dom. (a confirmar), 2ºsáb. mês festa de rock. 22hàs 4h | F: 14 9697.2224Casa da Esfiha_Mais de70 opções entre esfihassalgadas e doces. Fogaz-zas. | F: 14 3372.2915

Nina lanches_Tradiçãoem lanches. Todo dia18h_0h | F: 14 3372.6555Frutaria do Baiano_Frutas selecionadas. r.Mal. Bittencourt c/ r. Ben-jamin Constant 8h_ 23h. Sorveteria União_ sor-vete artesanal e com in-gredientes naturais. Tododia 9h_23h | F: 143372.3644

BErnArDInOBErnArDInOPastelaria Bagdá_ Me-lhor pastel da região 360.2ª a sab. hor. cmercial.

RODOVIASRODOVIAS

PIrAJu-OurInHOsPIrAJu-OurInHOs| SP 270 ‹RAPOSO TAVARES›Cia. da Fazenda_Km334: Lanches e refeiçõescom destaque para pratoslevando palmito.| F: 14 3346.1175

OurInHOs-s.CruZOurInHOs-s.CruZSP 352 ‹O. QUAGlIATO› RestauranteCruzadão_ Km 16:restaurante 24h. | F: 143372.1353. Orquidário Restau-rante Café_ Km 14:Lanches, sucos, refeições,orquidário. Todo dia

7h_19h | F: 14 9782.0043Varanda do Suco_Km27,5: refeições, sucos, sal-gados e doces. Todo dia.9h_19h | F: 14 8125.3433

sTA. CruZ-s. PEDrOsTA. CruZ-s. PEDrOPesqueiro Paulo An-drade (ENTRE STA.CRUz-S.PEDRO) Peixes frescos,aves e assados ‹sob en-comenda›. F: 14

9706.6518 IPAussu-BAuruIPAussu-BAuru

SP 225 ‹ENG. JOãO BAPTISTA CABRAl RENNó› Paloma Graal Km 309Praça de alimentação, loja,padaria e cafeteria. 24h |F: 14 3332.1033Estação Kafé_Km 316:Museu , artesanato, anti-guidades, móveis, comidacaipira. 24h | Maria Fu-

maça! F: 14 3372.1353Our-JACArEZInHO Our-JACArEZInHO BR 153 ‹TRANSBRASIlIANA› Graal Ourinhos_Km345: Buffet de saladas,pratos quentes e grelha-dos. Conveniência. Tododia _24h | F: 143324.6319

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