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CADERNO DE AVALIAÇÃO CARAVANA BRASIL RIO BRANCO e VALE DO ACRE – ACRE 01 a 05 de abril de 2009

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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem PI

CADERNO DE AVALIAÇÃO

CARAVANA BRASIL

RIO BRANCO e VALE DO ACRE – ACRE

01 a 05 de abril de 2009

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MINISTÉRIO DO TURISMO Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, Ministro de Estado

Secretaria Nacional de Políticas de Turismo Airton Nogueira Pereira Júnior, Secretário

Departamento de Promoção e Marketing Nacional Márcio Nascimento, Jurema Monteiro, Coordenadora-geral de Apoio à Comercialização

SEBRAE NACIONAL – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Paulo Tarciso Okamotto,

Diretoria de Administração e Finanças Carlos Alberto dos Santos,

Diretoria Técnica Luiz Carlos Barboza, Diretor

Gerência da Unidade de Atendimento Coletivo, Comércio e Serviços Ricardo Guedes, Aryanna Nery Dival Schmidt Germana Magalhães Lara Franco Valéria Barros

BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo José Eduardo Barbosa – Monica Eliza Samia – Diretora Executiva

Coordenadora GeralLeandro Queiroz – Roberta Giglio – Marina Telles – Nivea Lima –

Eduardo Cecchini José Cordeiro Rafael Andreguetto Rosier Saraiva Oficina de Hospitalidade Alessandro Rodrigues Pinto Ana Laura Ravagnani Simone Scorsato

Calebe Queiroz

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ÍNDICE

Caravana Brasil_____________________________________05

Rio Branco e Vale do Acre ____________________________06

Oficina de Capacitação ______________________________07

Viagem Técnica ____________________________________10

Avaliação Destino __________________________________13

Hospitalidade __________________________________16

Produtos e Serviços _____________________________22

Público Alvo ___________________________________25

Promoção e Comercialização _____________________27

Encontro de Negócios ______________________________31

Considerações Finais ________________________________35

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CARAVANA BRASIL O projeto Caravana Brasil, realizado pela Embratur desde 2003, tem como principal meta incentivar a comercialização de novos produtos turísticos brasileiros no mercado internacional. Com isso, de forma geral, ampliou-se também a oferta turística brasileira. Foram realizadas 100 caravanas para quase 450 destinos, com a participação de cerca de 900 profissionais formadores de opinião, operadoras de turismo nacional e internacional, além da imprensa. A partir de 2007, o Ministério do Turismo SEBRAE

Caravana Brasil Nacional, que segue as mesmas linhas conceituais do projeto original. Busca, no entanto, incorporar novas características a fim de se adaptar com mais eficiência ao mercado atual. Dessa forma, o projeto realiza: 1- Viagens com Agentes de Viagem,

também visitam feiras e/ou eventos comerciais de destaque do setor; 2- Viagens com Agentes de Viagem e Operadoras de Turismo,os destinos já comercializados; 3- Viagens com Operadoras de Turismo, nas quais os participantes conhecem novos destinos com a finalidade de diversificar sua “cesta de produtos”. A promove ainda: 1- Capacitação

Viagem e Operadoras de Turismo, bem como adequar seus produtos às necessidades do mercado. Esta ação acontece durante a viagem precursora em que representantes do projeto visitam o destino para a validação do roteiro final. 2- Encontros de Negócios, que são encontros entre Operadoras de Turismo, Representantes Institucionais e Fornecedores Locais, e possibilitam a convergência de interesses e o estabelecimento de negócios. Esta ação acontece durante as viagens com Operadoras de Turismo.

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3- Encontros de Conhecimento, que propõem a apresentação do destino de forma diferenciada para Operadoras e Agentes. Esta ação acontece durante as viagens entre Operadoras de Turismo e Agentes de Viagem. 4- Encontros para Apresentação dos Resultados das Avaliações,avaliações feitas pelos Agentes de Viagem e Operadoras de Turismo. Esta ação acontece em um evento previsto para aproximadamente um mês depois da viagem. O projeto Caravana Brasil Nacional pretende, com suas ações, desenvolver o mercado turístico nacional de forma geral. As ações realizadas, então, constituem uma importante ferramenta para acompanhar essas mudanças e proporcionar conhecimento qualificado aos profissionais envolvidos nesse setor, um importante gerador de divisas do país.

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Fonte: Viagem Tecnica Rio Branco e Vale do Acre. Fotógrafo Adonay Melo.

ACRE – RIO BRANCO E VALE DO ACRE

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Fonte: Viagem Técnica Rio Branco e Vale do Acre. Fotógrafo: Adonay Melo. Durante a viagem precursora ao destino foi realizada a Oficina de Capacitação para os empresários locais. O foco central da oficina é a preparação dos fornecedores locais para o encontro de negócio, bem como, propiciar a todos os participantes por meio de exercícios e dinâmicas de integração, reflexão sobre a hospitalidade do destino, o turista e suas expectativas, produtos e segmentos e as possíveis ferramentas de promoção, comercialização e distribuição do produto turístico. A Oficina de Capacitação foi realizada na cidade de Rio Branco na Secretaria de Turismo, tendo a participação de representantes de empresas e de instâncias de governança local. Ao todo participaram 32 pessoas de diferentes setores empresariais conforme tabela abaixo:

Empresas e Instituições - Oficina de Capacitação

Nome da Empresa Representante

1 ABRASEL Ari Junior

2 ATENAS TURISMO Cley Rone Freitas

3 ATENAS TURISMO Vinicius Cruz

OFICINA DE CAPACITAÇÃO

13 de fevereiro de 2009

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4 FAAO Luciana Rufino

5 FAAO Camila Souza

6 FUND. GARIBALD BRASIL Maria Rosa Lopes

7 FUND. GARIBALD BRASIL Silmara Alves

8 HOTEL IMPERADOR GALVEZ -

9 HOTEL IMPERADOR GALVEZ -

10 HOTEL LOUREIRO Octavia Moura

11 INKA TURISMO Juana Villassane

12 INSTITUTO DOM MOACIR Luiz Ailil

13 INSTITUTO DOM MOACIR Victor Ferreira

14 INSTITUTO DOM MOACIR Genilson Silva

15 KAMPA TURISMO Janete Franke

16 KAMPA TURISMO Calebe Queiroz

17 MAANAIN AMAZONIA Analu Knochel

18 MAANAIN AMAZONIA João Bosco Nunes

19 MORAES TUR José Raimundo Morais

20 MORAES TUR Carlos Afonso

21 POUSADA AYSHAWA Victor Pones

22 PREFEITURA DE RIO BRANCO José Felizardo da Silva

23 PREFEITURA DE RIO BRANCO Alan Cartaxo

24 SEBRAE Elton Pantoja

25 SEBRAE Luiz Fernando

26 SEC EDUC BUJARI Vanessa Dantas Lins

27 SENAC Elisete Machado

28 SENAC Hirlete Pinto

29 SERRAS TURISMO Ana Caroline

30 SETUL Luana Prado

31 SINATUR Ana Lucia

32 SINGTUR Ronie Jarude Na Oficina de Capacitação foram desenvolvidos três tipos de exercícios:

Exercício 1: Análise do destino nos aspectos da Hospitalidade. De preenchimento individual, este exercício possui o objetivo de avaliar elementos e características do destino que possam

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representar indicadores de hospitalidade do lugar. Cada participante avaliou por meio de notas o nível de excelência para elementos/situações e/ou serviços que representem a grau de hospitalidade do lugar.

Exercício 2: Análise de produto, mercado e segmento.

Exercício em grupo que tem por objetivo identificar na percepção dos empresários locais quais são os produtos mais importantes no destino e para qual público é oferecido. Os grupos devem avaliar por meio de valores de referência o grau de excelência do produto.

Exercício 3: Elaboração de tarifário.

Ao final da oficina orienta-se que os empresários da hotelaria e de receptivos locais se reúnam para debater a construção de um roteiro com preços de tarifa operadora. Os resultados destes exercícios são analisados de maneira comparativa com a avaliação dos operadores ao final da Viagem Técnica, conforme demonstrado neste caderno no item avaliação do destino.

Valores de referência 3 – Indicadores na média considerados excelentes (ótimo). 2 – Indicadores na média considerados satisfatórios (bom). 1 – Indicadores na média considerados pouco adequados (regular). 0 – Indicadores na média considerados insuficientes, inexistentes ou ruins. (ruim).

3 – Excelente: ótima qualidade de serviços e estrutura ofertada ao turista, superando a expectativa do cliente. 2 – Bom: estrutura e serviços funcionais e de qualidade no atendimento das necessidades dos turistas. 1 - Regular: estrutura e serviços atendem de maneira regular as expectativas dos turistas. 0 – Precário: insuficiência e/ou deficiência nos serviços prestados/apresentados para seu uso turísticos.

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A viagem técnica aconteceu seguindo o seguinte roteiro: 01 de abril (quarta-feira) Rio Branco - Recepção no Aeroporto e almoço - City tour panorâmico (Usina de Arte, Parque Tucumã, Av. Ceará e Parque da Maternidade, com visitas a Casa dos Povos da Floresta e Biblioteca Marina Silva). - Visitação aos atrativos: Caminhada Praça da Revolução, Biblioteca Pública, Memorial Autonomistas e Theatro Hélio Melo, visita ao Palácio do Governo, Praça Povos da Floresta, Mercado Velho, travessia da passarela Joaquim Macedo e Gameleira (com visita a Galeria de Arte) Juvenal Antunes. Check-in Hotel Imperador Galvez Jantar: Restaurante O Paço

Fonte: Viagem Técnica Rio Branco e Vale do Acre. Fotógrafo: Adonay Melo.

2 de abril (quinta-feira) Rio Branco - Encontro de Negócios - Hotel Imperador Galvez - Transfer para o Amazônia Rio. - Visitação aos atrativos: River Tour

VIAGEM TÉCNICA RIO BRANCO E VALE DO ACRE

01 a 05 de Abril de 2009

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Jantar: Pizzaria Piola Fonte: Viagem Técnica Rio Branco e Vale do Acre. Fotógrafo: Adonay Melo. 03 de abril (sexta-feira) Rio Branco e Xapuri - Transfer para Aeroporto - Sobrevôo na região dos geoglífos e palestra. - Visita Técnica: Terra Verde, Inácio´s, Pinheiro, Guapindáia e Imperador Galvez - Almoço: Restaurante e Churrascaria Inácio`s - Visitação aos atrativos: Casa do Artesão e Arena da Floresta

de Rio Branco para Xapuri em veículo 4x4 - Check-in Pousada Vila Verde - Jantar e pernoite na Pousada Vila Verde

04 de abril (sábado) Xapuri

check-outVisitação aos atrativos: Museu Xapury, Rua do Comércio, Casa

e Fundação Chico Mendes, Fábrica de Preservativos para Seringal Cachoeira

- Almoço e check in

Visitação aos atrativos: Trilha Ecológica conduzida por seringueiro e encontro com a comunidade - Jantar e Pernoite na Pousada Seringal Cachoeira

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Fonte: Viagem Técnica Rio Branco e Vale do Acre. Fotógrafo: Adonay Melo.

05 de abril (domingo) Xapuri e Rio Branco Visita aos atrativos: Trilha Ecológica Caminhada do Seringueiro Transfer para Rio Branco Aeroporto com lanche na sala Vip

PARTICIPANTES – Operadoras de Turismo

EMPRESA REPRESENTANTE CIDADE/UF

Ambiental Expedições Maria M. de Melo São Paulo/SP

Andarilho da Luz Marcus Paixão Pavani Belo Horizonte/MG

Brazilian Incentives & Tourism Márcia L. de Alencar Rio de Janeiro/RJ

Compass Brazil Cristiane Costa Rio de Janeiro/RJ

Del Bianco Tour Operator Claudio Del Bianco Rio de Janeiro/RJ

Easygoing Mariana C. de Almeida São Paulo/SP

Terra Brasilis Lenauro Sampaio M. de Mendonça

Niterói/RJ

Travessia Ecoturismo Ion David Zarantonelli da Silva

Alto Paraíso/GO

Viagens Visual Cibele Alves Rezende São Paulo/SP

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AVALIAÇÃO DO DESTINO

As atividades propostas na oficina de capacitação tiveram como objetivo analisar o olhar e a percepção dos empresários locais (fornecedores) sobre seu destino. No decorrer da viagem técnica os operadores foram convidados também a opinar sobre questões similares às apresentadas na Oficina. Esta metodologia possui como objetivo propiciar, quando possível, referenciais de comparação entre estes dois olhares (fornecedor x operadores).

Os indicadores possíveis de análise comparativa se referem à hospitalidade do destino, especificamente, a acesso, identidade (diversidade de oferta para os operadores/agentes), legibilidade, hospitalidade comercial (atendimento e prestação de serviços para os operadores/agentes), notoriedade (ações de comercialização). Para melhor compreensão estes indicadores possuem em seu conceito as seguintes definições: Por entendeu-se o grau de facilidade com que o destino e seus produtos podem ser acessados. Aqui a avaliação se refere aos meios de transporte que trazem o turista ao destino e ao grau de mobilidade que se tem dentro do destino, qualidade dos transportes turísticos, estado de conservação de estradas e (se houver) portal turístico, etc. Legibilidade

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em que o usuário a “lê” com mais facilidade e nesta questão se incorporam a análise do desenho urbano, a orientação e a sinalização, a existência de espaços públicos como praças, áreas de lazer e a conservação destes espaços. O item identidade ao grau de experiência que o turista pode ter no destino por meio da interpretação dos hábitos, costumes, história e memória do lugar, bem como, se os prestadores de serviço e a comunidade local valorizam e incorporam os aspectos históricos e culturais naquilo que oferecem aos turistas. Por hospitalidade comercial -se a diversidade e a qualidade na prestação de serviços turísticos, ou seja, a possibilidade do destino de possuir uma gama abrangente de produtos e serviços a serem ofertados aos turistas, onde também se insere a qualificação de mão obra local, as ações cooperadas entre os empresários locais e a política comercial destes prestadores de serviços para com empresas do setor de agenciamento e transporte. Já por , considera-se o grau de conhecimento do destino pelo mercado, além das ações que objetivam levar informação qualificada ao mercado e ao turista como à comunicação virtual, participação em feiras, existência de roteiros promocionais, etc. De forma detalhada como citado nos conceitos acima os fornecedores locais avaliaram seu destino, já o operador/agente analisou estes tópicos de maneira mais objetiva.

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Para comparar estes dois olhares, a tabulação dos instrumentos de avaliação teve como referência os critérios (médias) conforme tabela abaixo:

Operadores e agentes Fornecedores (média)Ótimo acima de 2,25Bom de 1,5 à 2,25

Regular de 0,75 à 1,49Ruim abaixo de 0,75

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Hospitalidade

A avaliação feita na oficina de capacitação entre os fornecedores do destino possibilitou identificar a nota média de avaliação sobre o item hospitalidade – esta avaliação se refere ao exercício 1: análise do destino nos aspectos da hospitalidade -, incluindo todos os indicadores analisados foi de 1,4, nota esta compreendida em “REGULAR”, tendo o tema identidade – BOM - a melhor média (2,06). Já os demais indicadores ficaram com uma avaliação de “REGULAR” a “BOM”, tendo a menor avaliação o item referente à notoriedade, fato este que ressalta a importância de ações de promoção do destino.

Especificamente o item acesso teve média baixa referente as condições da estrada de acesso até o destino Xapuri, além de outros tópicos avaliados como inexitência de portal de entrada e de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida.

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Na viagem técnica participaram 9 operadoras. Foi avaliado como destino a cidade de Rio Branco e Xapuri. Xapuri e Rio Branco obtiveram, na maioria dos participantes avalição de “ÓTIMO”, havendo somente uma indicação de “RUIM” para Xapuri, avaliação esta que se contradiz com as demais avaliações do grupo que foram de ótimo.

acesso citações de RUIM justificando a própria

avaliação dos fornecedores locais sobre a necessidade de melhoria das estradas de acesso. Já Rio Branco teve uma

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melhor avaliação, no entanto, houve questões sobre a distância do destino em relação aos centros emissores de turistas e ao alto custo das passagens aéreas, conforme comentários de participantes da viagem técnica.

“Acesso de Xapuri ao Seringal Cachoeira só é possível por veículos 4X4, devido os períodos de chuva” “Alto preço no bilhete aéreo até Rio Branco”.

Nota: Um dos participantes deixou de fazer a avaliação de Xapuri. A legibilidade “ÓTIMO” e “BOM” para a cidade de Rio Branco, tendo destaque à organização espacial da cidade nos comentários dos participantes da viagem técnica:

“Os principais fatores satisfatórios do destino Rio Branco são a natureza, receptividade e a organização da cidade, com ótima estrutura, praças, edifícios históricos e sua limpeza.”

Já Xapuri obteve quatro indicações de “BOM” e duas indicações de “REGULAR”, ressaltando por um dos participantes que a cidade:

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“precisa melhorar sua organização, melhorar a limpeza (...).”

Em relação à identidade, Rio Branco na sua grande maioria recebeu avaliação “ÓTIMO” e a cidade de Xapuri teve quatro indicações de “ÓTIMO”, três de “BOM e uma de “RUIM”. As referências positivas sobre a identidade do lugar recaem sobre a valorização de sua história, como a revolução Acreana, a vida de Chico Mendes, a singularidade dos produtos e inserção da comunidade local com seus hábitos e costumes na formatação e organização do turismo. Principais comentários dos participantes sobre este tema:

“Há singularidade (...) Chico Mendes, Geoglifos, Santo Daime.” “Possibilidade de reverenciar a cultura indígena local como um produto turístico” “Inserção da comunidade local no processo de desenvolvimento do turismo ( ) turismo de base comunitária e sustentável”.

Nota: Um dos participantes deixou de fazer a avaliação de Xapuri.

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No que tange ao atendimento (considerado aqui como a cordialidade, a qualidade de atendimento dos hotéis, passeios e demais equipamentos visitados) e a prestação de serviços ao turista novamente Rio Branco se destaca, havendo indicações de “ÓTIMO” e “BOM”, Xapuri também obteve boa avaliação, no entanto teve duas indicações de “REGULAR”. Especificamente neste caso os comentários se resumiram na prestação de serviços:

“Melhoria na manutenção de equipamentos das pousadas como chuveiros, roupas de cama e banho ... são simples mas precisam de mais conforto” “Hotelaria fraca, precisa melhorar para atender o turista (...) pensar nas necessidades de demanda para um turismo de luxo” “Melhorar treinamento e orientação para os guias locais”

Sobre notoriedade, aqui considerado como o grau de conhecimento do destino pelo mercado, tanto Rio Branco como Xapuri mostraram que necessitam de mais ações para melhorar o reconhecimento destes destinos pelo trade turístico.

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A maioria das avalições foram “RUIM” este, um fato preocupante de um lado, mas motivador por outro. Os operadores conheciam pouco ou quase nada do destino, o que demonstra que o destino ainda possui grandes oportunidades, é só uma questão de criar estratégias para promoção e divulgação.

“Rio Branco precisa ser mais divulgada nos estados do Sul/Sudeste porque a cidade está realmente de parabéns pelas rápidas reformas e manutenções dos prédios” “Grande apoio do estado para a comercialização e estruturação dos destinos do Acre, forte resgate histórico e cultural”.

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PRODUTOS E SERVIÇOS

Para avaliação de produtos, os participantes, em grupo na oficina de capacitação, de até 5 pessoas de diferentes setores (no total foram formados 9 grupos), foram convidados a identificar e avaliar por meio de notas os principais atrativos/produtos do destino - exercício 2: análise de produto, mercado e segmento. O objetivo era verificar aqueles produtos mais lembrados espontaneamente e a forma que são avaliados (precário, regular, bom ou excelente). A maioria dos atrativos/produtos obteve avaliação como “BOM”, conforme demonstra a tabela:

PRODUTOS CITADOS Nº de Citações

AVALIAÇÃO

Seringais: Cachoeira, Benfica

6 Bom

Povos da Floresta 4 Bom Tur. Cultural Xapuri: Chico Mendes

3

Centro Histórico Rio Branco 2 Passeio de barco 2 Brasiléia 2 Regular Parques Ambientais 1 Bom Balneários 1 Regular Comunidade Daime 1 Regular Festival Varadouro 1 Bom Carnavale 1 Bom

Cidade Cenográfica 1 Regular Expoacre 1 Bom Festival do Açaí 1 Bom Caminhos no Pacífico 1 Excelente Tur. Aventura: cachoeira de Xapuri

Regular

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Os atrativos/produtos mais citados foram os seringais e os povos da floresta, ressaltando a identidade do destino com as comunidades locais, sua história e sua biodiversidade. Pode-se verificar também que não há um consenso sobre quais são os principais produtos/serviços compreendidos pelos fornecedores locais como os mais importantes. São muitas as opções que foram citadas somente por um grupo. Outra questão é que na maioria dos produtos ainda há a necessidade de estruturação para sua comercialização e, muitos dos produtos possibilitam ao turista se deparar com novas experiências como é o caso da vivência com os povos da floresta. Pode-se comparar a avaliação de produtos com a avaliação feita pelos operadores locais sobre a diversidade de Oferta do destino, aqui considerada como diversidade de atrativos, hotéis, restaurantes e receptivo local. Para os operadores Rio Branco possui uma “BOA” diversidade de oferta, no entanto, tanto Rio Branco como Xapuri precisam melhorar e agregar mais atrativos para a experiência do visitante e a possibilidade do mesmo ficar mais tempo no destino, conforme demonstra o gráfico e os comentários dos participantes:

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“A cidade de Rio Branco ainda precisa melhorar, faltam mais atrativos para atrair e deixar o turista mais tempo na cidade ...”.

Já em relação ao entendimento de quais segmentos turísticos os produtos acima estão relacionados e já ocorrem no destino, foi unanimidade de todos os participantes da oficina de capacitação – fornecedores locais - o ecoturismo e o turismo cultural. Os segmentos potenciais de trabalho na opinião dos fornecedores locais se direcionam para público de turismo de aventura e turismo rural.

FORNECEDORES LOCAIS SEGMENTOS REAIS SEGMENTOS

POTENCIAIS Ecoturismo Turismo de negócios Turismo de aventura Turismo Rural Turismo Cultural Religioso Turismo Rural Etno turismo Turismo de negócios Turismo de aventura Religioso Etno turismo

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PÚBLICO ALVO

Em relação ao público alvo potencial, as operadoras participantes da viagem técnica citaram em ordem de importância os grupos voltados para casais, famílias e solteiros e o público específico estaria direcionado ao turista com motivações culturais e aos estrangeiros.

fornecedores locais que destacaram em ordem de prioridade como público real as famílias, solteiros e casais e como público potencial segmentos de forma geral (casais, famílias, solteiros), a melhor idade e estudantes.

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FORNECEDORES LOCAIS

PUBLICO ALVO REAL PUBLICO ALVO POTENCIAL

Famílias Geral Solteiros Casais Casais Famílias Estudantes/jovens Melhor idade Melhor idade Solteiros

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PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO A avaliação das ações de promoção e comercialização teve como objetivo identificar a visão dos operadores de novas e reais possibilidades de negociação com o destino. A primeira questão se refere à possibilidade de estabelecer contatos futurosforma unânime positivas:

Nota-se também que o objetivo de projeto foi alcançado já que 100% dos participantes identificaram conhecer novos produtos/roteiros

portfólio

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Sobre a promoção, os participantes foram questionados sobre a percepção do esforço de promoção do destino por parte dos fornecedores locais.

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Apesar de positiva a avaliação sugere que há algo a ser feito em relação às ações de promoção, já que o destino possui singularidade mas é pouco conhecido perante o mercado.

Também no quesito distribuição,

Finalmente, os participantes foram questionados sobre a adequação dos preços para o público consumidor que, embora as respostas tenham sido positivas sugere-se que este tema deva ser repensado pelos empresários locais.

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ENCONTRO DE NEGÓCIOS RCIALIZAÇÃO

Fonte: Viagem Técnica Rio Branco e Vale do Acre. Fotógrafo: Adonay Melo.

Foi feito um encontro de negócio no dia 02 de abril na cidade de Rio Branco. Participaram empresas de receptivo de Rio Branco e empresários do setor hoteleiro, tanto de Rio Branco como de Xapuri. As informações apresentadas a seguir são considerações/respostas respondidas pelos operadores que avaliaram o Encontro Comercial e a comercialização do empresariado local.

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Na grande maioria a avliação foi muito positiva, tendo de oito operadores a indicação de uma BOA capacidade de negociação e um operador achou “ÓTIMO”.

A política comercial e o material utilizado pelos fornecedores locais também foi muito bem avaliado, tendo “Ótimo e BOM” havendo somente duas indicações de “REGULAR” para a política comercial e uma indicação para o material utilizado de apresentação de produtos.

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Estas ações talvez possam ser exemplificadas pela boa articulação local entre público e privado, conforme relato de participante da viagem técnica:

“Parcerias entre as entidades público e privadas da área de turismo visando tanto a melhoria da qualidade de vida, imagem e beleza da cidade por parte do gorverno, assim como, os esforços das empresas privadas em melhorar a oferta e a qualidade dos serviços prestados”.

No tocante a organização do encontro, as avaliações foram positivas na grande maioria e somente para dois operadores o encontro não atendeu as expectativas. Desta forma, percebe-se novamente que o projeto atingiu seu objetivo e, sobretudo, reforçou a necessidade dos empresários locais em organizarem uma boa estarégia de marketing para o destino.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS1 Como considerações finais foram avaliadas as respostas abertas de todos os participantes, enfocando os fatores satisfatórios e os fatores insatisfatórios do turismo no destino de Rio Branco e Vale do Acre.

PONTOS FORTES Citações Parcerias público privado 6 Apoio no turismo de base local 5 Organização da cidade de Rio Branco 4 Apelo histórico e cultural 3 Hospitalidade 3 Singularidade dos atrativos 3 Apoio do estado para a comercialização do turismo

2

Preservação - biodiversidade 2 Sustentabilidade nas ações que estão sendo desenvolvidas

2

Localização: fronteira com Perú e Bolívia 1 Vontade de desenvolver o turismo 1 Cultura indígena 1 Cidade de Xapuri 1

Percebe-se que a forma de gestão e organização do turismo no Acre impressiona e torna-se na visão dos operadores um dos principais fatores positivos do lugar, bem como, a singularidade do lugar o forte resgate histórico e cultural do patrimônio tangível (edifícios históricos de Rio Branco) e do patrimônio cultural

1 Avaliado por todos os participantes da viagem técnica.

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intangível (hábitos e costumes dos povos da floresta) conforme comentários dos participantes:

“Envolvimento com a sociedade e comunidade local”. “Preparação da sociedade para a recepção e percepção dos benefícios do turismo”. “Qualidade do PARNA excepcional, acesso, sinalização, atrativos, etc.” “União da iniciativa privada e pública dando o primeiro passo para a geração de novos empregos e inserção da comunidade no crescimento do turismo no Estado”.

PONTOS FRACOS Citação

Hotelaria insatisfatória 5 Áreas de acesso: falta conservação das estradas 2 Poucos chuveiros elétricos nas pousadas: falta manutenção

2

Rio Branco precisa de mais atrativos 2 Acesso de Xapuri ao seringal cachoeira - só veículos 4X4

2

Falta de ajustes na infra-estrutura 2 Informações ao turista 2 Pouca diversificação de restaurantes em Xapuri 1 Pouca visibilidade em mídia especializada 1 Precário acesso a internet 1 Preço do bilhete aéreo até Rio Branco 1 Shopping center inexistente 1 Malha aérea restrita 1

Já em relação aos aspectos insatisfatórios estes, recaíram sobre a prestação de serviços, melhoria na hotelaria local e nos serviços de alimentos e bebidas, além das questões

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estruturais como a conservação das estradas de acesso, melhoria na sinalização, na geração de informações aos turistas, etc. Cabe ressaltar que os fatores positivos se apresentaram em maior quantidade do que os fatores negativos, ressaltando um comentário:

“Como o destino é relativamente novo e está em fase de estruturação não considero fatores insatisfatórios a serem avaliados”.

Consensual de todos os participantes foram as questões sobre melhorar a atratividade de Rio Branco e Vale do Acre, ou seja, propiciar mais atrações aos turistas para que os mesmos fiquem mais tempo no destino. E por fim, uma citação merece destaque e pode resumir a percepção dos operadores pelo destino:

“As atitudes de reforma e valorização do patrimônio histórico, o governo agindo na cidade, a forma como Rio Branco foi organizada (...) foi algo fora desse mundo. Não tem nenhum lugar em relação às melhorias apresentadas”.

Por tudo o que se avaliou neste documento, os objetivos do Projeto Caravana Brasil nacional em Rio Branco e Vale do Acre foram satisfeitos. A oficina de capacitação parece ter propiciado reflexão coletiva suficiente à percepção dos fornecedores locais quanto a seu produto e as necessidades de criar uma política comercial em conjunto com as operadoras para melhor trabalhar o turismo na região, importante gerar uma grade de produtos. A aproximação entre fornecedores e os canais de distribuição ocorreu de forma satisfatória, uma vez que, os fornecedores locais compreenderam e se mobilizaram

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para a necessidade de elaboração de tarifário e ações de promoção. O desafio que se sugere vencer é o de melhorar a prestação de serviços e a estrutura de Xapuri e das comunidades, ou melhor, do turismo de base local. Ampliar tanto a reflexão coletiva quanto a aproximação dos fornecedores com os canais de distribuição e, mais que isso, fazer com que isso ocorra com a máxima freqüência possível. Os resultados positivos serão constantes. É para o que se espera ter contribuído este projeto.

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