CADERNO DE AVALIAÇÃO - Ocesc16 CADERNO DE AVALIAÇÃO CAPÍTULO 1 17 CAPÍTULO 1CAPÍTULO 1 A...

CADERNO DE AVALIAÇÃOCADERNO DE AVALIAÇÃO 20112011

CADERNO DEAVALIAÇÃOCADERNO DEAVALIAÇÃO

APRESENTAÇÃOEXPEDIENTE

APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃOConselho de AdministraçãoGestão 2008/2012

PresidenteMarcos Antônio Zordan

Vice-PresidentesOsnildo MaçaneiroFrancisco Greselle

Adroaldo Wladimir LorenzoniPedro Manoel Bernz

Elizeth Alves PelegriniJosé Grasso ComelliLuiz Vicente Suzin

Diretoria Executiva

Diretor SuperintendenteGeci Pungan

Gerente de CooperativismoPaulo von Dokonal

Conselho FiscalGestão 2009/2013

José Samuel ThiesenRicardo Hochheim Filho

Vanir Zanatta

Dgimi ParnoRoque Pereira

Maria Elizabeth de Paula Cançado Mezaroba

Conselho de Administrativo

PresidenteMarcos Antônio Zordan

Representante do Conselho NacionalIvan Ramos - Titular

Renato Nóbile - Suplente

Conselheiros TitularesNelson Paulo Rossi

Romeo BetDalmo Claro de Oliveira

Conselheiros SuplentesClair Regina Chiarello

Jorge Humberto Barbato FilhoCladis Furlanetto

Conselho Fiscal

Rui Schneider da SilvaJoão Carlos Di Domênico

Elio Casarin

Cláudio PostMoacir Krambeck

Adermo Francisco Crispim

SuperintendenteGeci Pugan

Concepção da metodologia de avaliação do Programa Cooperjovem em Santa CatarinaEducar – Projetos & Consultoria

Elaboração do Caderno de AvaliaçãoCRESPO NUNES, Maria Denise e GARCIA, Liliane Vargas.

Edição e RevisãoPatrícia Gonçalves de Souza

Outubro de 2011 - Tiragem: 500 exemplares

Jornalista ResponsávelMarcelo S. Chagas SC01816-JP

Editoração Eletrônica Media Eyes Comunicação Integradawww.mediaeyes.com.br

O programa Cooperjovem, uma vez implantado, requer grande compromisso, pois seu su-cesso depende, principalmente, do comprometimento de todos aqueles que de alguma forma nele atuam, sejam coordenadores das cooperativas e entidades parceiras, ou pro-

fessores e alunos participantes do programa, principais atores do Cooperjovem.

Caminhamos juntos em 2010 e 2011, com uma significativa evolução nos números do Co-operjovem em Santa Catarina, principalmente no tocante às ações de capacitação, com a rede-finição da metodologia de formação de novos educadores. Isso nos possibilitou alinhar as novas diretrizes que foram estabelecidas pelo SESCOOP/SC para a implementação do programa, as quais contribuíram para a crescente credibilidade nos propósitos que estão sendo almejados coletiva-mente, imprimindo um cunho mais dinâmico ao programa.

É com grande satisfação que apresentamos a primeira publicação do Caderno de Avaliação do Programa Cooperjovem, convidando a todos os envolvidos a pensarem sobre o que fizemos e aprendemos até aqui. Este caderno, juntamente com os novos materiais didáticos produzidos e editados pelo Sescoop Nacional, assim como a execução dos projetos educacionais cooperativos nas escolas, nos permitirá monitorar e aprimorar o desenvolvimento do programa, sobretudo em relação ao que deve ser mantido, transformado ou construído daqui para frente.

Acreditando nos elos de integração já construídos, esperamos fortalecer ainda mais as ações de educação cooperativa e o grupo de educadores que executa o programa nas escolas. Registramos aqui nosso reconhecimento e gratidão pela confiança, cooperação e apoio de todos que estão conosco na evolução desta caminhada.

Saudações Cooperativistas,

Patrícia Gonçalves de SouzaCoordenadora do Programa Cooperjovem

no Estado de Santa Catarina

SUMÁRIO

SUMÁRIO

Introdução

CAPÍTULO 1

1. O Programa Cooperjovem

1.1 Premissas

1.2 Metodologia do Programa Cooperjovem

CAPÍTULO 2

2. Programa Cooperjovem e educação por competências

2.1 Competências do Programa Cooperjovem

CAPÍTULO 3

3. Avaliar por competências

3.1 Por que avaliar o Programa Cooperjovem?

CAPÍTULO 4

4. Indicadores de avaliação

4.1 O que define os indicadores de avaliação do Programa Cooperjovem

4.2 Indicadores do Programa

CAPÍTULO 5

5. Metodologia da avaliação

5.1 Como conduzir a avaliação

5.2 Como aplicar a avaliação

CAPÍTULO 6

6. Relatórios de avaliação

6.1 Orientações para encaminhamento

Fichas de Avaliação

Referências Bibliográficas

Anexos

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SUMÁRIO

09INTRODUÇÃO08

INTRODUÇÃO

O Programa Cooperjovem, pela sua abrangência, capacidade técnica e compromisso com a educação para valores, pode assumir caráter de tecnologia social1, mesmo que seu públi-co sejam, prioritariamente, escolas do Ensino Fundamental da rede pública do Estado de

Santa Catarina e cooperativas educacionais.

Por ser um programa social complementar à escola, com vistas à disseminação do cooperativismo pela via da educação cooperativa, seu público passa a ser também as comunidades onde se inserem es-sas escolas, transcendendo atividades meramente escolares e expandindo-se para práticas sociais mais amplas, a exemplo de ações empreendedoras e pro-tagonistas da própria comunidade, apoiadas em no-vos saberes e meios de intervenção social de base cooperativa, em parceria com organizações cooperativistas.

A expansão do Cooperjovem em Santa Catarina, aliada à forma como o programa está sen-do acolhido pelas instituições escolares, pressupõe compromisso institucional com a estruturação de uma boa gestão e o acompanhamento contínuo das ações decorrentes da sua implantação.

Nesse contexto, aos gestores cabe monitorar e avaliar o desenvolvimento do Cooperjovem, fundamentados em informações sobre a prática dos professores e a adequação aos valores e prin-cípios do próprio cooperativismo, assegurando que o Cooperjovem seja uma iniciativa que, além de movimentar o cotidiano da escola, colabore para a sua transformação.

Em razão disso, a coleta de informações deve ter caráter participativo e cooperativo, servindo à avaliação como ferramenta de amadurecimento e aprendizado para todos os atores do Programa.

O acompanhamento e avaliação do Programa devem procurar atuar em três dimensões: gestão (planejamento e acompanhamento), processo (desenvolvimento) e resultados (alcance dos objetivos), tendo em vista a finalidade de gerar recomendações úteis para a melhoria das práticas educacionais e do próprio Programa, por meio da autocrítica e momentos de reflexão planejados com este fim, voltados para a análise da realidade passada e atual. Em síntese, fala-se de um pro-cesso avaliativo fundamentado na análise da experiência em todos os níveis, que oriente a toma-da de decisão e ofereça bases sólidas para a continuidade de sua implantação e aprimoramento.

1 Tecnologia Social compreende produtos, técnicas e/ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que represente efetivas soluções de transformação social. http://www.rts.org.br/ Acesso em 24/04/2011

INTRODUÇÃO

REGIÃO MUNICÍPIO

Sul CatarinenseTurvo/Meleiro/Nova Veneza/São João do Sul/João Colodel/

Praia Grande/Braço do Norte/Rio Fortuna/Jacinto Machado/Santa Rosa/Forquilhinha/Passos de Torres

Vale do Itajaí Blumenau/Rodeio/Gaspar/Indaial/Rio do Sul/Rio do Oeste/Taió/Pouso Redondo/Presidente Getúlio/Itajaí

Oeste CatarinensePalmitos/Concórdia/Paial/Seara/Joaçaba/Pinhalzinho/Cunha Porã/São

Miguel do Oeste/Paraíso/Bandeirante/Palma Sola/Dionísio Cerqueira/Campos Novos

Norte Catarinense Massaranduba/Papanduva

NÚMEROS DO PROGRAMA EM SANTA CATARINA

Número de cooperativas: 21

Número de escolas: 60

Número de professores: 332

Número de alunos: 10.819

O Programa Cooperjovem

CapítuloCapítulo

11

O Programa Cooperjovem

13CAPÍTULO 112 CADERNO DE AVALIAÇÃO

CAPÍTULO 1CAPÍTULO 1

1. O Programa Cooperjovem

O Programa tem abrangência nacional e é implementado pelas Unidades Estaduais do Ses-coop e cooperativas parceiras do Programa. No estado de Santa Catarina, realiza-se com o apoio das Secretarias Municipais e/ou Gerências Regionais de Educação, com a intenção

de disseminar os ideais cooperativistas por meio de ações participativas e cooperativas. Organiza--se em fases distintas, oportunizando o acesso à educação cooperativa a alunos de diferentes níveis da escolaridade formal, por entendê-la como prática inovadora capaz de influenciar nas relações sociais e criar a cultura da cooperação.

A concepção e implantação do Programa devem-se à corresponsabilidade assumida pelo Sescoop/Unidade Nacional e Unidades Estaduais frente à educação de crianças, adolescentes e jovens brasileiros, buscando viabilizá-la em parceria com as escolas. Em razão disso, destaca seu compromisso com a formação dos professores e o acompanhamento das ações plenamente as-sociadas à estrutura disciplinar adotada pelas escolas e a consideração da interdisciplinaridade e transversalidade. Aposta no diálogo permanente entre saberes prévios, objetivos, conteúdos cur-riculares e acontecimentos que afetam a vida das coletividades, os quais rodeiam cotidianamente as experiências pessoais e sociais dos alunos.

Para isso, propõe o tratamento transversal dos conhecimentos historicamente produzidos e a interação das disciplinas curriculares com os temas propostos pelo Programa Cooperjovem, objetivando que as novas aprendizagens promovam o desenvolvimento integral dos alunos e po-tencializem as competências indispensáveis aos cidadãos do Século XXI (ser, conviver, conhecer, fazer). Espera, ainda, que os alunos participem da vida social e cidadã, que convivam democrática e solidariamente, que sejam críticos e criativos, vislumbrando no cooperativismo uma alternativa que pode ser viabilizada, em tese, por todos.

Nessa perspectiva, os temas e os conceitos estruturantes formam a base do Programa que, articulados, constituem a rede que sustenta a cartografia do Programa.

Educar para a cooperação impõe uma to-mada de posição diante da vida social, o que deman-

da a reflexão ética sobre as ações praticadas no dia a dia e que interferem no meio ambiente,

nas relações sociais, no trabalho, na saúde, na sexualidade, no consumo, na segurança, no trânsito, etc. Por isso, a educação coo-perativa é uma educação para valores que pressupõe administrar e regular a aprendi-zagem de forma cooperativa, tendo os alu-nos como interlocutores no diálogo sobre

as ações que beneficiam ao coletivo.

Fundamentado na educação coope-rativa e nos valores e princípios do cooperativis-

mo, o Programa Cooperjovem foi concebido a partir de pressupostos que atestam a natureza social da aprendi-

zagem. Almeja que a cooperação, base do sistema cooperativista, seja experimentada durante os processos de ensino-aprendizagem, considerando que a co-operação só se concretiza na prática, premissa que orienta e justifica a existência do Programa.

Para isso, incentiva uma educação pro-blematizadora que pressupõe reflexão sobre a realidade e criatividade na solução de ques-tões cotidianas. Além da adoção da coopera-ção como valor, para que todos os envolvidos se guiem por ele.

15CAPÍTULO 114


1.1 Premissasa) Os valores e princípios cooperativistas são a base do Programa Cooperjovem.

b) A interligação entre os conteúdos disciplinares e transversais é o ponto de partida da formação dos educadores.

c) O diálogo entre a prática pedagógica indicada pelo Programa e a função social da escola é reco-mendado para investir no desenvolvimento de competências.

d) Os conteúdos do Programa devem ser articulados com situações concretas extraídas da convi-vência escolar, familiar e comunitária, relacionados com o contexto em que vivem os alunos.

e) As ações protagonistas dos alunos, professores e famílias devem extrapolar o ambiente escolar e trazer benefícios a outros segmentos da comunidade onde estão inseridos.

1.2 Metodologia do Programa Cooperjovem A metodologia adotada pressupõe a inter-relação entre o objeto do Programa Cooperjo-vem e o currículo escolar, de modo a tratar transversalmente de temas relacionados ao coope-rativismo, tal qual deve ocorrer com outras temáticas que fazem parte da vida em sociedade e interferem positivamente na formação global de crianças e jovens. Contempla orientações didáti-co-pedagógicas voltadas ao desenvolvimento de competências, daí a inclusão de três dimensões norteadoras: aprendizagem de conceitos, desenvolvimento de competências e práticas de inter-venção social.

Do ponto de vista pedagógico a metodologia adota um núcleo estruturante composto por conceitos2 a serem construídos e competências3 a serem desenvolvidas, e um núcleo organiza-dor, formado por procedimentos didático-pedagógicos dirigidos à formação para a cidadania, a qual implica em práticas de intervenção social voltadas ao bem estar das coletividades.

A proposição de uma formação com base no aprender-fazendo está apoiada em pressupostos teóricos (estruturantes) e práticos (organizadores), sistematizados de acordo com o esquema a seguir.

ÂMBITO DA ESCOLAConteúdosdisciplinares

ÂMBITO DO PROGRAMAConteúdostransversais

Espaço de interação / aplicação da metodologia

NÚCLEOESTRUTURANTE

NÚCLEOORGANIZADOR

TEORIA

Conceitos e competênciasenvolvidos no

Programa Cooperjovem

PRÁTICA

Métodos e técnicasindicados pelo


3 Competência é a capacidade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos para solucionar com êxito as situações-problema que se apresentam, isto é, trata-se da transferência dos saberes para a prática.

2 Conceitos são generalizações que evoluem e são representados através do significado das palavras. Significados que, uma vez aprendidos, são aplicados na compreensão da realidade e na trajetória de vida. Cada novo conceito conduz a novas relações.



A formação continuada dos professores é outro elemento constitutivo da metodologia que, por estar estruturada na relação teoria e prática, oferece situações de ampliação do universo conceitual articuladas com a aplicação de estratégias didático-pedagógicas que invistam no de-senvolvimento de competências condizentes com a prática cooperativista.

A metodologia de formação de professores do Programa Cooperjovem realizada em Santa Catarina tem duração média de 01 ano e meio, com carga horária total de 112h/a, subdividida em três módulos:

I. Formação de Professores - 40h/a (dividido em duas etapas de 20h/a)

Objetivo: preparar os professores para imple-mentarem o Cooperjovem nas escolas, de modo a in-cluírem na prática pedagó-gica os princípios, valores e métodos da educação coo-perativa.

II. Pedagogia da Cooperação - 32h/a (dividido em duas etapas de 16h/a)

Objetivo: apresentar os materiais didáticos do programa com sugestões de aplicação de ferramentas didático-pedagógicas, aprofundando os conteúdos e relacionando-os com o cotidiano da escola.

III. Jogos Cooperativos - 40h/a (4 dias de 10h/a)

Objetivo: conhecer e vivenciar os Jogos Cooperati-vos como uma Pedagogia da Cooperação, promovendo o exercício da prática da convivência e incentivando a inser-ção da educação cooperativa no cotidiano das escolas.

Durante este processo de formação ainda são realizados os encontros do GEP - Grupo de Estudos Pedagógicos, com carga horária de 08h/cada, com as seguintes finalidades:

• oferecer assessoria pedagógica aos projetos educacionais cooperativos;

• acompanhar e avaliar o andamento dos resultados da implementação do programa;

• compartilhar experiências e debater propostas de ações em comum;

• atualizar informações e planejar novas atividades para o programa.



O material pedagógico do Programa tem como público preferencial os alunos e os profes-sores e foi construído de modo a viabilizar a aplicação da metodologia e a avaliação, já que ofere-ce parâmetros que podem ser ressignificados pelas escolas de acordo com os contextos locais e adaptados ao perfil dos alunos.


e educação por competências

CapítuloCapítulo

22


e educação por competências

23CAPÍTULO 222

CAPÍTULO 2

2. Programa Cooperjovem e educação por competências

Falar em educação por competências demanda, prioritariamente, desconstruir a ideia de que os alunos precisam acumular conhecimentos e, vez ou outra, demonstrá-los, em data marcada e de acordo com as expectativas do professor. A aprendizagem de conteúdos, indispensável

para o desenvolvimento de competências, deve possibilitar que eles sejam aplicados em situações reais, ou seja, acionados para resolver situações concretas da vida pessoal, escolar e comunitária.

Nessa perspectiva, aprender a ler, escrever e interpretar faz sentido na medida em que a leitura, a escrita e a interpretação favorecerem uma comunicação eficaz, crítica e capaz de pro-mover a compreensão do contexto em que está inserida. Desse modo, formar leitores e escritores significa habilitá-los a usar a língua falada e escrita para expressar ideias com clareza e compreen-der a fala e o texto do outro com propriedade. Decorre daí a compreensão de que as competên-cias se manifestam em situação, isto é, na ação do sujeito que se comunica.

propiciam aprendizagens significativas, passíveis de observação durante a execução de tarefas, trabalhos individuais e coletivos. Ou seja, permite avaliar as competências em construção.

O material didático do Programa Cooperjovem está organizado para favorecer o desenvol-vimento de competências, abordando de forma integrada a teoria (núcleo estruturante - concei-tos e competências) e a prática (núcleo organizador – métodos e técnicas), relacionando-as ao aprender a ser, conviver, conhecer e fazer, competências esperadas dos cidadãos na atualidade.

Conciliar esses pressupostos de educação com os ideais cooperativistas implica desenvol-ver atividades em equipe, de vinculação com a realidade, de aproximação com a comunidade, de expressão de opiniões, de participação ativa, de mobilização de experiências, conhecimentos, habilidades e atitudes a serem problematizadas por meio de aulas destinadas ao desenvolvimento das competências explicitadas em todos os capítulos que compõem o Caderno do Professor, jun-tamente com a descrição dos núcleos estruturante e organizador, conforme metodologia adotada pelo Programa.

Para viabilizar esta perspectiva de educação, cada capítulo apresenta: - competências a serem desenvolvidas;

- conceitos a serem construídos;

- conteúdos a serem apropriados;

- procedimentos didático-pedagógicos a serem aplicados;

- avaliações que investigam conceitos e competências em desenvolvimento.

Nessa perspectiva, compete ao professor mediar a aprendizagem, oferecer condições que incitem o interesse dos aprendizes e façam sentido para eles, o que demanda a proposição de situações-problema, projetos, desafios e tarefas complexas que estimulem os alunos a mobiliza-rem seus conhecimentos.

4 FILIPOUSKI, Ana Mariza et. al. Educação linguística e aprendizagem de Língua Portuguesa e Literatura. In: Referenciais Curriculares do estado do Rio Grande do Sul: Linguagens, códigos e suas tecnologias / Secretaria de Estado da Educação. Porto Alegre: SE/DP, 2009, p. 70.

CAPÍTULO 2

Competência é a capacidade de mobilizar conhecimentos, valores e decisões para agir de modo pertinente numa determinada situação. A mobilização implica pensar em al-guma coisa que esteja relacionada com a prática; por isso a competência só pode ser construída na prática: envolve não só o saber, mas o saber fazer. Aprende-se fazendo, numa situação que requer um fazer determinado.4

A educação por competências sugere que o professor assuma uma postura reflexiva, ob-servadora da sua prática e da ação dos alunos; que busque conhecer aquilo que eles já sabem, suas histórias de vida, experiências escolares anteriores e seus planos de futuro. Ao construir um projeto de educação que inclua situações didáticas e atividades que façam sentido para os alunos, que atendam aos seus interesses e sejam capazes de motivá-los a se envolverem, os professores


CAPÍTULO 2

2.1 Competências do Programa Cooperjovem

CAPÍTULO 2

COMPETÊNCIAS 1º/4º 5º/9º COMPETÊNCIAS

Reconhecer a presença ou ausência de atitudes de cooperação, suas e dos colegas.

Reconhecer efeitos das próprias atitudes na con-vivência solidária e cooperativa.

Conviver em grupo, adotar valores, identificar regras e reconhecer atitudes inadequadas.

Identificar valores e regras afirmativas da cida-dania para preservar, transformar ou construir atitudes cooperativas.

Interpretar atitudes, fatos e situações, fazer escolhas e rever atitudes.

Compreender valores, regras e atitudes na pers-pectiva de outras gerações.

Transpor situações imaginárias para contex-tos vividos no dia a dia.

Analisar atitudes, perceber reações, fazer esco-lhas e comparar resultados.

Perceber características pessoais e diferen-ciar atitudes; manifestar e argumentar ideias em grupo.

Localizar, acessar e entender informações para planejar e decidir em grupo.

Utilizar diferentes linguagens para expressar ideias e extrair informações.

Tomar decisões e assumir compromissos para participar da vida coletiva.

Distinguir atitudes centradas em opostos (bem/mal, certo/errado) e identificar o que faz bem ao grupo e o que beneficia apenas a alguns.

Valorizar diferenças que expressam a pluralidade de ideias, crenças e projetos de vida.

Pesquisar e compartilhar informações para cooperar com o desempenho do grupo.

Comunicar ideias com objetividade e clareza ao argumentar e defender pontos de vista.

Aplicar normas coletivas, julgar as próprias ações frente aos valores e a moral do grupo a que pertence.

Compreender criticamente o ambiente em que vive e as informações veiculadas pelos meios de comunicação.

Aplicar os conhecimentos construídos na vida pessoal, familiar e escolar.

Aplicar os conhecimentos construídos na vida pessoal, familiar, escolar e social de forma ética.

Avaliar porcompetências

CapítuloCapítulo

33

Avaliar porcompetências


CAPÍTULO 3

3. Avaliar por competências

O Programa Cooperjovem, ao propor a prática teórico-reflexiva dos professores voltada à educação por competências, optou por referenciais que dialogam com as aprendizagens que se espera construir, além de subsidiarem o saber-fazer pedagógico adequado ao con-

texto em que se realiza. Dentre eles, citamos:

- a natureza social da aprendizagem;

- a educação e avaliação por competências;

- os princípios da interdisciplinaridade e da transversalidade;

- a prática da contextualização e da problematização;

- a resolução de situações-problema e a pesquisa;

- o planejamento participativo e aplicação dos conhecimentos.

Ao ambicionar o desenvolvimento de competências, o Programa reafirma que o simples acesso às informações não é suficiente para promover aprendizagens quando se anseia a trans-formação dos modos de pensar e agir dos alunos. Informações soltas e sem sentido apenas se prestam à memorização e não são duradouras.

Para transformar modos de pensar e agir é essencial aumentar a complexidade das ações didático-pedagógicas. De acordo com ZABALA (2002)5, tanto no âmbito pessoal, interpessoal ou profissional, as competências abrangem o conhecimento e a atuação na complexidade, visto que intervir e participar da gestão de uma sociedade exige conhecê-la de forma ampliada.

Especialmente em programas transversais ao currículo escolar, como é o caso do Cooperjo-vem, a estreita vinculação com a realidade próxima proporciona um ambiente favorável à apren-dizagem e a aplicação imediata na prática, ampliando o repertório de significados, experiências e expectativas, o que é mobilizador da compreensão sistêmica de vários fenômenos e do entendi-mento da prática social.

Uma aprendizagem significativa não se relaciona apenas a aspectos cognitivos dos sujeitos envolvidos no processo, mas está também intimamente relacionada às suas referências pessoais, sociais e afetivas.

6 FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 7 Adaptado de: PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regu-lação das aprendizagens- entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Para o sucesso individual, os saberes a serem adquiridos são os que a sociedade re-conhece e valida. Para a promoção coletiva os saberes que precisam ser desenvolvidos são aqueles que questionam o estado das coisas, que são construídos na transforma-ção mútua, da situação e de quem trabalha para deslocar seus limites.6

CAPÍTULO 3

A avaliação por competências, inspirada nos princípios de avaliação autêntica, não inclui nada além das tarefas contextualizadas; diz respeito a problemas complexos; deve contribuir para que os alunos desenvolvam ainda mais suas competências; exige a utilização funcional dos conhecimentos e (...) certa forma de colaboração entre os pares; leva em consideração as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos estudantes. O mais profundo indício de uma mudança em profundidade é a diminuição de peso dos conteúdos disciplinares e uma avaliação formativa orientada claramente para as competências. (...) As competências não viram as costas aos saberes, mas não se pode pretender desenvolvê-las sem dedicar o tempo necessário para colocá-las em prática. Não basta juntar uma situação de transferência no final de cada parte de um curso convencional.7

5 ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: ARTMED, 2002.


CAPÍTULO 3

Avaliar competências exige investimento continuado em ações pedagógicas que conduzam os alunos nessa direção, além de tempo para que apliquem os conhecimentos construídos na re-solução de problemas reais apresentados pela vida em sociedade, ou em situações didáticas ofe-recidas e monitoradas pelo professor que encaminhem para o seu uso-reflexão-uso. Para avaliar os efeitos da educação por competências é fundamental observar estágios anteriores à mudança de atitudes, acompanhar a trajetória percorrida pelos aprendizes, levando em conta o ponto de onde cada um partiu.

Em síntese, avaliar por competências demanda mais do que a aplicação de testes que implicam em simples respostas (certas, incompletas ou erradas) ou colocam os alunos frente a questões que exijam dele dizer o quê, por que, como, quando, quanto, onde. São as atividades contextualizadas, que oferecem problemas gradativamente mais complexos, que sugerem posi-cionamento e uso dos conceitos já construídos, que contribuem para que os alunos estabeleçam novas relações, oferecidas em um determinado período de tempo, que compõem o que denomi-namos de avaliação processual.

Processo esse que contem-pla: tarefas a serem realizadas pelo aluno (ação), problemati-zadas pelo professor (reflexão) e retomadas pelo aluno (ação); exi-gências conhecidas pelo aluno (o que se espera dele); discussão so-bre resultados provisórios (etapa do processo de aprendizagem) e mediação do professor (para desa-comodar suposições e acenar com meios de superação). Nada disso

ocorre apenas em momentos prefixados, ao contrário, são parte do processo de ensino-aprendi-zagem e anteriores a situações de avaliação propriamente ditas.

8 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, 2002, p. 138.

CAPÍTULO 3

Num ensino por competências, o processo de avaliação não se limita a instrumentos com perguntas, que exigem apenas operações cognitivas simples como a memorização, pois o desenvolvimento de cidadãos, socialmente inseridos e com espírito crítico agu-çado, precisa considerar a resolução de problemas, cujas soluções nem sempre estão facilmente disponíveis. Em especial, quatro parâmetros podem servir como critérios no processo de avaliação: a) apropriação dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, que deverão estar disponíveis em novos momentos; b) relação entre teoria e prática; c) preparação do aluno para o mundo do trabalho e o exercício da cidadania; d) formação ética e desenvolvimento de uma personalidade autônoma e crítica.8

Nesse contexto, ensinar torna-se fruto do empenho do professor em formular perguntas sobre suas aulas, em buscar respostas para essas perguntas e concluir sobre a sua própria atua-ção, frente aos desafios impostos pela sua profissão.

O cumprimento de tarefas sem reflexão impossibilita a compreensão de seu propósito e dificulta a sua aplicabilidade, porque impede que sejam relacionadas com aprendizagens anterio-res, com experiências pessoais, com o grau de exigência que a tarefa impõe. Ações refletidas de-sencadeiam resultados significativos porque favorecem a apropriação do significado e estimulam a sua aplicação em outras situações, sejam escolares ou não.


CAPÍTULO 3

3.1 Por que avaliar o Programa Cooperjovem? Embora a avaliação aconteça no dia a dia de uma turma, fato que possibilita ao professor refletir continuamente sobre o seu ensino e a aprendizagem dos alunos, há momentos específicos em que a coleta de informações permite analisar o conjunto de ações executadas por diferentes atores do processo, todos focados nos objetivos do Programa.

No caso do Cooperjovem, a avaliação pretende desenvolver a visão crítica sobre a aplica-ção da proposta pedagógica do Programa, cujos resultados poderão guiar a tomada de decisões futuras, seja a respeito do que deve ser mantido, transformado ou construído.

Espera-se, assim, instrumentalizar escolas, professores, coordenadores, cooperativas e SESCOOP/SC para a análise dos resultados pedagógicos do Programa Cooperjovem em Santa Ca-tarina, já que a avaliação também é um processo que permite organizar, sistematizar e interpretar resultados extraídos da observação a partir da prática.

Para apurar a eficiência avalia-se o bom desempenho dos atores e gestores do Programa (professores, coordenadores, instrutores).

Para analisar a eficácia, investigam-se as competências e dimensões demarcadas por per-guntas avaliativas gerais como: a formação dos professores levou à compreensão da sua finalida-de? O Programa implicou no desenvolvimento das competências previstas? O estímulo à prática cooperativa permitiu maior compreensão dos ideais cooperativistas?

Para avaliar a efetividade, examina-se em que medida os resultados do Cooperjovem de-monstram: o desenvolvimento de competências, a cooperação como cultura, o conhecimento sobre cooperativismo, a aproximação entre escola e comunidade, a prática protagonista de alunos e professores.

CAPÍTULO 3

Indicadores de avaliação

CapítuloCapítulo

44

Indicadores de avaliação


CAPÍTULO 4

4. Indicadores de avaliação

Indicadores são parâmetros qualitativos e/ou quantitativos utilizados para delinear aspectos de determinada realidade, para averiguar em que medida os objetivos do Programa foram alcan-çados. Como o próprio nome diz, são sinais que indicam como vamos observar os resultados e

baseiam-se em variáveis que expressam o que se deseja conhecer.

O Programa Cooperjovem, desenvolvido simultaneamente ao currículo escolar, pressupõe lidar com a complexidade dos fatores que intervêm no seu processo de desenvolvimento e com a multiplicidade de profissionais que atuam nas diferentes etapas e esferas de execução, o que jus-tifica a utilização de indicadores e diferentes dimensões, como meios de verificação das mudanças provocadas e consequente correção das ações, quando necessário.

4.1 O que define os indicadores de avaliação do Programa Cooperjovem A construção de indicadores de avaliação parte da reflexão sobre a finalidade do Programa Cooperjovem: desenvolver a educação cooperativa para que os alunos multipliquem os ideais cooperativistas.

Motivados pelo desejo de intervir na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, determinou-se como objetivo aumentar a vivência cooperativa entre os alunos e deles com as famílias e comunidades, através da adoção de valores e princípios cooperativistas, refletidos em comportamentos solidários, cooperativos e participativos.

As ações de formação continuada de professores, gestores escolares e coordenadores das cooperativas, assim como a produção de material didático contextualizado e problematizador, visam a adoção de práticas educativas que promovam mudanças na forma como os alunos se rela-

cionam com o conhecimento e fazem uso dele para interferirem positivamente na vida social. Um resultado espe-rado é que os alunos desenvolvam competências para protagoniza-rem a construção dessa nova so-ciedade, adotando esses valores e agindo de acordo com eles.

Para examinar os efeitos do Programa Cooperjovem, é importante desenvolver meios e instrumentos para responder às se-guintes perguntas:

a) Os resultados estão de acordo com as expectativas? Os professores e gestores estão realmente capacitados e aplicando adequada-mente a metodologia proposta?

b) O objetivo está sendo alcançado? Os alunos estão aplicando o conhecimento construí-do? As orientações favoreceram novas práticas pedagógicas?

c) O aumento da cooperação entre os alunos, famílias, escolas, comunidade e cooperativas pode ser imputado às ações do programa ou resultaram de outros fatores?

Para responder a estas perguntas e evitar que sejam apenas opiniões ou impressões, é ne-cessário utilizar indicadores para viabilizar o acompanhamento, reorientar as ações e possibilitar o conhecimento a respeito da realidade atual do programa, definir responsáveis pela coleta de informação, assim como pela análise, divulgação dos resultados e tomada de decisões.

CAPÍTULO 4


CAPÍTULO 4

4.2 Indicadores do Programa Os indicadores de avaliação do Programa Cooperjovem foram elaborados a partir de aspec-tos referentes à atuação dos alunos, professores, coordenadores das escolas e cooperativas.

Para os alunos, foram consideradas as competências estabelecidas durante a concepção do programa e da produção do material didático, discriminadas em todos os capítulos do Caderno do Professor (Quadros 1 e 2). Os indicadores avaliados pelos alunos relacionam-se ao Programa Cooperjovem (Quadro 5).

Para os professores, foram consideradas as orientações para aplicação do Programa, rela-cionadas à prática pedagógica e aos pressupostos cooperativistas, apresentados durante os even-tos de formação continuada e no Caderno do Professor (Quadro 3).

Para os coordenadores (da cooperativa e da escola - Quadros 4 e 6), os indicadores refe-rem-se ao apoio e acompanhamento às ações do Programa Cooperjovem.

CAPÍTULO 4

QUADRO FICHA DE AVALIAÇÃO QUEM PREENCHE

1/2 ALUNOS PROFESSORES

3 PROFESSORES COORDENADORES/ESCOLA

4 COORDENADORES/COOPERATIVA PROFESSORES

5 PROGRAMA ALUNOS

6 ESCOLA COORDENADORES/COOPERATIVA

Quadro 1 - 1º ao 4º ano - AlunoCOMPETÊNCIAS INDICADORES

Reconhecer a presença ou ausência de atitudes de cooperação, suas e dos colegas.

Coopera com os colegas, solicita e oferece ajuda. Manifesta desconforto com a falta de cooperação. Reconhece atitudes cooperativas.

Conviver em grupo, adotar valores, identificar re-gras e reconhecer atitudes inadequadas.

Respeita a fala do outro e aguarda sua vez de falar. Cumpre regras estabelecidas de forma coletiva. Assume atitudes inadequadas e reflete sobre os próprios atos.

Interpretar atitudes, fatos e situações, fazer esco-lhas e rever atitudes.

Argumenta ideias e opiniões. Escolhe entre várias alternati-vas e revê posições. Participa, expõe dúvidas e solicita escla-recimentos

Transpor situações imaginárias para contextos vivi-dos no dia a dia.

Compreende diferentes contextos e identifica situações que não fazem parte do seu cotidiano. Reconhece e diferencia situações reais e imaginárias. Adapta informações aos tem-pos atuais.

Perceber características pessoais e diferenciar ati-tudes; expor ideias e argumentar pontos de vista; trabalhar em grupo.

Reconhece diferenças pessoais em relação aos colegas. Compara atitudes frente a uma mesma situação. Expõe, de-fende pontos de vista e respeita opiniões diferentes da sua.

Utilizar diferentes linguagens para expressar ideias e extrair informações.

Utiliza vocabulário amplo e interpreta diferentes registros da língua falada e escrita. Opina sobre informações e relaciona-as ao contexto de pro-dução. Expressa ideias com coesão e coerência, oralmente e por escrito.

Distinguir atitudes centradas em opostos (bem/mal, certo/errado) e identificar o que faz bem ao grupo e o que beneficia apenas a alguns.

Percebe evidências e argumentos em favor de determinados pontos de vista. Diferencia opostos e os aplica em situações concretas. Aplica corretamente os opostos e julga seus mé-ritos.

Pesquisar e compartilhar informações para coope-rar com o desempenho do grupo.

Identifica e recorre com pertinência a informações relacio-nadas ao que foi solicitado. Compartilha conhecimentos para beneficiar o grupo. Divide tarefas e coopera com traba-lhos em equipe.

Aplicar normas coletivas, julgar as próprias ações frente aos valores e a moral do grupo a que per-tence.

Julga as próprias ações frente às normas e valores assumi-dos pelo grupo. Reconhece os diretos dos colegas e os res-peita. Identifica e reage frente a atitudes de desrespeito e discriminação

Aplicar os conhecimentos construídos na vida pes-soal, familiar e escolar.

Recorre às aprendizagens para resolver situações-problema. Reconhece situações onde os novos conhecimentos são úteis. Transfere para a vida pessoal e familiar as experiên-cias da vida escolar.


Quadro 2 - 5º ao 9º ano - AlunoCOMPETÊNCIAS INDICADORES

Reconhecer efeitos das próprias atitudes na convi-vência solidária e cooperativa.

Julga as próprias atitudes. Identifica ações, suas e dos cole-gas, que incidem na convivência grupal. Reconhece atitudes cooperativas.

Identificar valores e regras afirmativas da cidada-nia para preservar, transformar ou construir atitu-des solidárias e cooperativas.

Reconhece atitudes solidárias e cooperativas. Identifica re-gras que afirmam direitos de cidadania. Compara regras e se posiciona frente a elas.

Compreender valores, regras e atitudes na pers-pectiva de outras gerações.

Percebe diferenças nas formas de pensar e agir de outras ge-rações. Compreende limites colocados pelos adultos. Identi-fica e respeita normas familiares e escolares.

Analisar atitudes, perceber reações, fazer esco-lhas e comparar resultados.

Reflete sobre atitudes com base nas reações que provocam. Diferencia atitudes e compreende que elas expressam esco-lhas. Pensa antes de agir e compara efeitos da ação.

Localizar, acessar e entender informações para planejar e decidir em grupo.

Extrai dados significativos da leitura. Compreende informa-ções e as aplica para planejar ações. Utiliza informações para influenciar decisões coletivas.

Tomar decisões e assumir compromissos para participar da vida coletiva.

Toma decisões com autonomia. Coopera com o grupo e cum-pre compromissos. Participa de projetos de interesse coleti-vo.

Valorizar diferenças que expressam a pluralidade de ideias, crenças e projetos de vida.

Percebe diferenças entre as pessoas. Expressa as próprias di-ferenças e aprende com o outro. Respeita hábitos, opiniões e projetos contrários aos seus.

Comunicar ideias com objetividade e clareza ao argumentar e defender pontos de vista.

Expressa ideias com clareza e objetividade. Utiliza argumen-tos adequados. Defende pontos de vista com propriedade, mas não os impõe ao grupo.

Compreender criticamente o ambiente em que vive e as informações veiculadas pelos meios de comunicação.

Opina sobre acontecimentos sociais e atitudes individuais e coletivas. Localiza informações e relaciona-as ao contexto de produção. Recebe criticamente as informações veiculadas na mídia.

Aplicar os conhecimentos construídos na vida pessoal, familiar, escolar e social de forma ética.

Recorre a novas informações para fazer escolhas pessoais. Transfere conhecimentos construídos para a vida prática. Re-flete sobre os efeitos das escolhas pessoais na convivência social.


Quadro 3 - ProfessorDIMENSÃO INDICADORES

Formação continuada Participa dos eventos de formação do Programa. Identifica relações en-tre conteúdos curriculares e conceitos transversais do PC. Reconhece o Programa como oportunidade de melhoria do processo ensino-aprendi-zagem.

Competências do Programa Compreende o significado de competência. Identifica as competências do Programa. Reconhece conceitos e práticas indicadas pelo Programa para o desenvolvimento de diferentes competências.

Material didático-pedagógico Recorre ao material didático do Programa e aplica as atividades de for-ma integral, mesmo que adaptadas ao contexto da turma e à faixa etá-ria. Propõe atividades diversificadas em razão de diferentes experiências de vida e conhecimentos prévios. Oportuniza que os alunos utilizem o material didático para a construção de conhecimentos associados às dis-ciplinas curriculares.

Prática pedagógica Valoriza a dimensão social da aprendizagem promovendo o intercâmbio e a socialização de experiências. Incentiva a participação de todos para que exponham ideias e dúvidas e estimula a manifestação dos alunos mais calados. Problematiza conhecimentos, atitudes e decisões para fa-vorecer a reflexão e o diálogo entre pontos de vista contrários e o res-peito às diferenças.

Aprendizagem Adota valores socialmente válidos para questionar e contextualizar ati-tudes discriminatórias, preconceituosas que colocam em risco a integri-dade física e emocional dos alunos. Utiliza diferentes linguagens para apresentar informações e promover a elaboração de conceitos indicados pelo currículo escolar e conteúdos do Programa. Emprega linguagem acessível a todos os alunos durante exposições orais, mediações, instru-ções e proposição de atividades e esclarece dúvidas com boa vontade.

Cooperativismo Pratica valores do cooperativismo para orientar a convivência grupal. Utiliza os princípios do cooperativismo para desenvolver as atividades didático-pedagógicas propostas pelo programa. Adota a cooperação para a resolução de conflitos e superação de dificuldades dos alunos.

Avaliação Avalia com base nas competências, planejamento e situações didáticas oferecidas. Adota critérios de verificação centrados nas diferentes tra-jetórias de vida e no processo de aquisição de conhecimentos. Planeja diferentes meios para observar a aplicação das aprendizagens teóricas e práticas, transformação de atitudes e adoção de valores voltados à coletividade.



Quadro 4 - Coordenador/CooperativaDIMENSÃO INDICADORES

Formação continuada Oferece informações adicionais, promove eventos e favorece debates so-bre os ideais cooperativistas. Reconhece práticas pedagógicas inadequadas ao Programa e sinaliza alternativas disponibilizadas nas atividades de for-mação. Debate ideias, ações e encaminhamentos didáticos que favorecem a permanência e a melhoria do desenvolvimento do Programa com as di-versas instâncias escolares.

Conhecimento do Programa Identifica rotinas pedagógicas que atendem aos pressupostos e objetivos do Programa. Percebe a adequação do trabalho com os alunos frente aos propósitos educativos previamente delineados pelo Programa. Divulga o Programa por meio de boletins, informativos, site da cooperativa e mídia local.

Visitas de acompanhamento Realiza visitas periódicas às escolas do Programa. Discute com os professo-res o resultado das observações feitas durante as visitas. Cumpre prazos e compartilha informações de interesse das escolas do Programa com ante-cedência.

Participação nos eventos Coopera durante o planejamento, execução e avaliação de eventos. Divulga e incentiva as famílias a participarem dos eventos promovidos pela escola e pelos alunos do Programa. Interage com as diferentes instâncias de deci-são na escola e contextualiza os valores e princípios do cooperativismo nas ações planejadas.

Interação com a escola Incentiva a utilização de diferentes recursos para a exploração, pesquisa, entrevistas, depoimentos ou visitas à cooperativa para acolher a curiosida-de e a aprendizagem dos alunos sobre o sistema cooperativista. Acompa-nha a execução do Programa, oferece subsídios e problematiza atividades frente aos pressupostos do Programa. Interage com os alunos e observa atividades pedagógicas na escola, orientando de acordo com o material di-dático e proporcionando feedback aos professores.

Interação com as famílias Realiza ações de estímulo à participação das famílias. Mobiliza dirigentes, funcionários e cooperados para a participação nos eventos do Programa. Disponibiliza informações sobre as ações do Programa em assembleias, por meio de cartazes e outros meios de comunicação.

Quadro 5 - ProgramaDIMENSÃO INDICADORES

Programa Cooperjovem Identifica ações que incentivam a convivência solidária e cooperativa. Re-conhece que o Programa combate atitudes de discriminação, preconceito e bullying. Colabora para a construção dos conhecimentos, escolha de valo-res coletivos e adoção de regras de convivência.

Aprendizado Reconhece os conhecimentos que construiu durante o Programa. Aplica os novos conhecimentos para melhorar o desempenho nas disciplinas escola-res. Utiliza os novos conhecimentos para rever atitudes, respeitar opiniões e hábitos contrários aos seus.

Atividades do programa Aproveita as oportunidades criadas pelo professor para que os alunos com-partilhem ideias, manifestem opiniões e exponham diferenças. Compreen-de as explicações, instruções das atividades e questionamentos feitos pelo professor. Identifica a relação entre as atividades do Programa e o material didático.

Convivência Reconhece as atitudes que desagradam ao grupo e reflete sobre elas. De-fende seus pontos de vista de forma ética e não discrimina os colegas que pensam diferente. Identifica e respeita os direitos individuais e coletivos e cumpre deveres.

Cooperação Percebe que a cooperação melhora a convivência grupal. Compartilha co-nhecimentos, ideias e responsabilidades. Adota a cooperação durante a re-alização de atividades escolares, esportivas e de participação social.

Protagonismo Identifica atitudes e ações que precisam ser transformadas. Participa de projetos de interesse coletivo. Realiza ações protagonistas de intervenção na comunidade com autonomia.

Cooperativismo Identifica e age de acordo com os valores do cooperativismo. Reconhece a relação entre a cooperação e a prática cooperativista. Compreende o coo-perativismo como movimento que reúne pessoas em torno de ideais como a democracia, solidariedade, igualdade e ajuda mútua.



Quadro 6 - Escola DIMENSÃO INDICADORES

Programa Cooperjovem Identifica ações do Programa que beneficiam a formação continuada dos professores. Percebe que os conteúdos do Programa colaboram para ado-ção de atitudes de respeito às diferenças e à pluralidade, por parte dos alunos e professores. Avalia o Programa como oportunidade para a cons-trução de conhecimentos e desenvolvimento de competências alinhadas com o currículo escolar.

Formação continuada Adota orientações disponibilizadas durante os eventos de formação con-tinuada do Programa para que o coletivo de professores aprimore suas práticas. Valoriza práticas pedagógicas difundidas pelo Programa como alternativas aos encaminhamentos didáticos tradicionalmente aplicados. Reconhece o Programa como oportunidade de melhoria do processo ensi-no-aprendizagem.

Prática pedagógica Identifica mudanças na prática pedagógica e maior envolvimento dos pro-fessores com a aprendizagem dos alunos. Envolve outras turmas para re-alização das atividades do Programa disponibilizadas no material didático. Reconhece o impacto positivo das práticas pedagógicas recomendadas pelo Programa sobre o desempenho escolar.

Convivência Observa mudanças positivas nas atitudes dos alunos em relação à parti-cipação e convivência escolar como contribuição do Programa Cooperjo-vem. Contextualiza os valores e princípios do cooperativismo nas ações planejadas. Detecta a presença de atitudes cooperativas no relacionamen-to escola/família/comunidade/cooperativa.

Relação Escola/Família Observa maior interesse e participação das famílias, motivados pelas ati-vidades do programa. Constata benefícios trazidos pelo Programa Cooper-jovem para as relações entre escola e famílias. Planeja encontros com as famílias para dar e receber feedback sobre as mudanças promovidas pelas ações do programa.

Interação Comunidade/Cooperativa

Percebe o aumento da preocupação com a comunidade, por parte do pro-fessores e alunos. Protagoniza na comunidade ações de interesse da co-letividade em parceria com a cooperativa. Reconhece a contribuição do Programa Cooperjovem para o desenvolvimento de competências e habi-lidades indispensáveis à vida em comunidade.

Metodologia da avaliação

CapítuloCapítulo

55

Metodologia da avaliação


CAPÍTULO 5

5. Metodologia da avaliação

A presente metodologia dialoga com os pressupostos do Programa Cooperjovem ao propor indicadores de avaliação para serem aplicados na investigação de dimensões específicas e de competências desenvolvidas no próprio processo de realização das tarefas, dispensan-

do, nesse caso, a identificação de respostas corretas e priorizando a apreciação dos progressos manifestados na aplicação dos conhecimentos construídos.

O objetivo básico das metodologias de avaliação é fornecer instrumentos necessários à definição do planejamento, desenvolvimento e acompanhamento de programas complementa-res à escola. A metodologia aqui proposta oferece instrumentos para o conhecimento crítico da realidade pedagógica atual relativa ao desenvolvimento do Programa Cooperjovem, por meio da observação de critérios como:

- trajetória de implantação do Programa nas escolas;

- competências desenvolvidas pelos alunos;

- práticas pedagógicas e materiais didáticos;

- apropriação de pressupostos cooperativistas;

- ação protagonista dos coordenadores das cooperativas parcerias.

A análise desses critérios possibilita detectar limites e possibilidades do Programa para o de-sencadeamento de ações que aprimorem a prática e conduzam ao alcance dos objetivos traçados.

Ao tratar da avaliação de atitudes, situações ou ações que revelam os níveis de aprendiza-gem e a evolução de comportamentos, investiga-se a eficácia dos métodos e meios utilizados no processo de ensino-aprendizagem. De outro lado, permite aos idealizadores do Programa conhe-cerem o desempenho dos participantes, o que contribui para o fortalecimento das relações entre SESCOOP/SC, cooperativas, escolas e comunidade.

CAPÍTULO 5

5.1 Como conduzir a avaliação Um aspecto importante a ser considerado é o entendimento dos objetivos da metodologia, que utiliza indicadores de avaliação, por todos que participam do processo.

Atribuição de cores As perguntas apresentadas nas fichas de avaliação referem-se a ações, atitudes ou situa-ções que mostram o desempenho relacionado ao tema abordado pelo indicador. Para promover a avaliação, os agentes do processo devem atribuir cores que representam a valoração dos indica-dores específicos.

Quando as ações, atitudes ou situações existem e estão consolidadas, atribui-se a cor verde.Indica que os objetivos do Programa estão em processo de desenvolvimento.

- Se a situação é boa, coloca-se cor verde.

Quando as ações, atitudes ou situações ocorrem em parte, ou ocasionalmente, por não estarem consolidadas, atribui-se a cor amarela.Indica cuidado, atenção e adoção de medidas corretivas.

- Se é média, cor amarela.

Quando as ações, atitudes ou situações ainda não são notadas, atribui-se a cor vermelha.Indica a tomada de providências imediatas.

- se é ruim, cor vermelha.



5.2 Como aplicar a avaliação Para aplicar a avaliação, os avaliadores receberão:

a) Quadro com competências e/ou dimensões analisadas;

b) Fichas de avaliação com as respectivas perguntas e indicadores a serem avaliados;

c) Canetas nas cores verde, vermelha e amarela.

As fichas de avaliação apresentam as competências ou dimensões, os indicadores corres-pondentes precedidos de bolinhas em branco, para serem coloridas de acordo com a valoração indicada.

Ao final de cada ficha há espaço para registro do motivo que levou à escolha da cor e de sugestões de melhoria, se for o caso, conforme modelo a seguir.

COMPETÊNCIAReconhecer a presença ou ausência de atitudes de cooperação, suas e dos colegas. Indicadores 1.1. Coopera com os colegas, solicita e oferece ajuda. 1.2. Manifesta desconforto com a falta de cooperação. 1.3. Reconhece atitudes cooperativas.Explique a cor atribuída aos Indicadores:

Sugestões de melhoria:

Quem será avaliado? A avaliação será por amostragem e ocorrerá de forma individual para alunos, professores e coordenadores; os professores avaliarão as competências observando o desenvolvimento dos alunos da turma selecionada.

A amostra é uma parte extraída de um universo a ser investigado. No caso da avaliação pe-dagógica do Cooperjovem, as turmas selecionadas representam uma amostra, pois há outras tur-mas que, fazendo parte do universo de escolas que desenvolvem o Programa, não foram avaliadas.

Como determinar a amostra?

a) Cada escola deverá selecionar duas turmas cadastradas no Programa: uma de 1º ao 4º ano e outra de 5º ao 9º ano. Caso a escola não tenha turmas em um dos seg-mentos da amostra, avaliará apenas uma turma de alunos.

b) O coordenador da escola avaliará apenas os professores que atuam nas turmas da amostra escolhida.

c) O coordenador da cooperativa será avaliado pelos professores das turmas que compõem a amostra.

d) O Programa será avaliado somente pelos alunos do 5º ao 9º ano que fazem parte das turmas selecionadas como amostra.

e) A escola terá o seu desempenho avaliado pelo coordenador da cooperativa no que se refere às ações realizadas pelas turmas da amostra.



Quando realizar e encaminhar o material da avaliação? O prazo entre a entrega e o recolhimento das fichas de avaliação nas escolas não deverá ser inferior a 30 (trinta) dias.

- Prazo de aplicação da avaliação: de 17/10 a 30/11.

As fichas de avaliação serão recolhidas pelo coordenador da cooperativa na data definida pela escola e enviadas à OCESC para sistematização dos resultados e elaboração de relatório para posterior divulgação.

- Prazo de envio das fichas de avaliação e relatórios ao SESCOOP/SC: de 01 a 09/12.

Relatórios de avaliaçãoRelatórios

de avaliação

CapítuloCapítulo

66



6. Relatórios de avaliação

Os atores da avaliação assumem o lugar de observadores privilegiados, na medida em que interagem, registram e compartilham informações extraídas de diferentes contextos, os quais refletem os efeitos das ações do Programa e indicam suportes para o replanejamen-

to. Para esse efeito espera-se que professores e coordenadores enviem um relatório com informa-ções adicionais que contextualizem o processo avaliativo.

Os relatórios (Anexo 1) são parte integrante da avaliação e devem ser anexados às fichas de avaliação pelos professores, coordenadores da escola e das cooperativas.

6.1 Orientações para encaminhamento

Escolas

Finalizada a avaliação, as fichas preenchidas pelos professores, alunos e coordenadores do Programa na escola devem ser encaminhadas pela escola à cooperativa, em envelope fechado e assinado pelo diretor.

Cooperativas

O envelope contendo as fichas de avaliação do coordenador da cooperativa e os envelopes recebidos das escolas, deverá ser encaminhado para o SESCOOP/SC até o dia 09 de dezembro 2011, aos cuidados da Coordenação de Promoção Social - Av. Almirante Tamandaré, s/n, Bairro Capoeiras - Florianópolis/SC – CEP: 88.080-161.

Fichas de avaliação

As fichas de avaliação são destinadas aos diferentes atores do Programa e devem ser preen-chidas conforme orientações que constam da tabela presente na página 38 e dos quadros que descrevem competências e dimensões avaliadas e estão reunidas nos anexos 2 a 7,

conforme descrição que segue:

Anexo 2 - ALUNOS - 1º ao 4º ano

Anexo 3 – ALUNOS – 5º ao 9º ano

Anexo 4 – PROGRAMA

Anexo 5 – PROFESSORES

Anexo 6 – ESCOLA

Anexo 7 – COORDENADORES DA COOPERATIVA

59REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS58 CADERNO DE AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÁVILA, C.M. de Gestão de Projetos Sociais. São Paulo: AAPCS, 3ª ed. rev., 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/ SEB, 2009.

CHIANCA, T.; MARINO, E.; SCHIESARI, L. Desenvolvendo a cultura de avaliação em organizações da socie-dade civil. Coleção Gestão e Sustentabilidade. São Paulo: I. Fonte/Editora Global; 2001.

FILIPOUSKI, Ana Mariza et al. Educação linguística e aprendizagem de Língua Portuguesa e Literatura. In: Referenciais Curriculares do estado do Rio Grande do Sul: Linguagens, códigos e suas tecnologias/Secreta-ria de Estado da Educação. Porto Alegre: SE/DP, 2009.

FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

MARINO, E. Manual de Avaliação de Projetos Sociais São Paulo: IAS – Pedagogia Social, 1a edição, 1998.

MELLO, Guiomar Namo. Afinal, o que é competência? Nova Escola, nº 160, março de 2003.

NUNES, Maria Denise Crespo e LUCIO, Kátia Chagas. Iniciando a Cooperação: Caderno do Professor. Pro-grama Cooperjovem. Brasília: Sescoop, 2011.

PAQUAY, L. L’évaliation des enseignants et de leur enseignement: pratiques diverses, questions multiples. In: PAQUAY, L. (dir.) L’évaliation des enseignants: tensions et enjeux. Paris: L’Hamattan, 2004.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: ArtMed, 2001.

SCHNEIDER, José Odelso (org.). Educação Cooperativa e suas práticas. Brasília: Sescoop, 2003.

SILVA, R.R.; BRANDÃO, D.B. Os quatro elementos da avaliação. Fonte Instituto para o Desenvolvimento Social. Disponível em www.fonte.org.br; Maio 2003.

VALARELLI, L. Indicadores de resultados de projetos sociais. In: Apoio à Gestão. Rio de Janeiro; site da RITS; 1999.

ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/contexto-competencias-habilidades.htm

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RELATÓRIO PROFESSORNome da escola: ............................................................................. Nome: Nº de turmas avaliadas: Nº de alunos:Turma avaliada

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

A implantação do Programa implicou em mudanças na convivência e no desempenho escolar? Por quê?

As competências previstas pelo programa, sintonizadas com o currículo escolar, repercutiram positiva-mente na aprendizagem dos alunos? Como?

O material didático do programa facilitou o desenvolvimento de competências e a adoção de práticas pedagógicas cooperativas?

A prática da cooperação estimulada no cotidiano escolar permitiu uma maior compreensão dos ideais cooperativistas?

Fotografias (anexar no máximo quatro por turma).

61ANEXO 1

CADERNO DE AVALIAÇÃOCADERNO DE AVALIAÇÃO

Anexo 1 - Formulários para elaboração de relatórios

RELATÓRIO COORDENADOR/ESCOLANome da escola: ................................ Município: ........................... Coordenador do Programa na escola:Tempo de execução do Programa:Cooperativa:Nº de alunos da escola: Nº de alunos do PC:Nº de turmas avaliadas: Nº de alunos:Turmas avaliadas

1º( )

2º( )

3º( )

4º( )

5º( )

6º( )

7º( )

8º( )

9º( )

Eventos PC Objetivos Resultados

Total de eventos do Programa:As competências previstas pelo Programa, sintonizadas com o currículo escolar, refletiram-se de forma positiva na participação e rendimento escolar dos alunos? Como?

A implantação do Programa provocou mudanças nas relações de convivência entre os professores? Por quê?

As ações do programa favoreceram a cooperação entre os alunos, famílias, escola, comunidade e coo-perativa? Como?

O conhecimento sobre cooperativismo revigorou a percepção da função da escola? Comente.

63ANEXO 1


65ANEXO 1

RELATÓRIO COORDENADOR/COOPERATIVANome da Cooperativa: ....................................................................Coordenador Programa Cooperjovem:Nº de escolas: Nº de alunos do Programa:Nº de turmas avaliadas:

Nº de alunos:

Turmas avaliadas

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

Nº de visitas de acompanhamento: Eventos PC Objetivos Resultados

Total de eventos:Canais de divulgaçãoBoletins ( ) Cartazes ( ) Site ( ) Blog ( ) Assembleias ( ) Outros ( )

....................................Nº de inserções na mídia: Rádio ( ) Jornais ( ) TV ( )Os propósitos de divulgação dos ideais cooperativistas podem ser percebidos no trabalho realizado nas escolas? Como?

A implantação do Programa favoreceu o conhecimento e o interesse pelo sistema cooperativista. Por quê?

A escola interage e demanda a parceria da cooperativa para aproximar e contextualizar os valores e princípios do cooperativismo nas atividades planejadas? Como?

Os dirigentes, funcionários e cooperados apoiam e participam dos eventos do Programa Cooperjovem? Comente.

Fotografias/reportagens (anexar no máximo 3 por escola)


67ANEXO 2

PROGRAMA COOPERJOVEM FICHA DE AVALIAÇÃO 2011

NOME DA ESCOLA: ............................................................... TURMA: ..............................................

COMPETÊNCIA 1 - Reconhecer a presença ou ausência de atitudes cooperativas, suas e dos colegas. Indicadores O 1.1. Coopera com os colegas, solicita e oferece ajuda. O 1.2. Manifesta desconforto com a falta de cooperação. O 1.3. Reconhece atitudes cooperativas.Explique a cor atribuída aos Indicadores: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 2 - Conviver em grupo, adotar valores, identificar regras e reconhecer atitudes inade-quadas.IndicadoresO 2.1. Respeita a fala do outro e aguarda sua vez de falar. O 2.2. Cumpre regras estabelecidas de forma coletiva.O 2.3. Assume atitudes inadequadas e reflete sobre os próprios atos.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


69ANEXO 268 ANEXO 2


Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 6 - Utilizar diferentes linguagens para expressar ideias e extrair informações.IndicadoresO 6.1. Utiliza vocabulário amplo e interpreta diferentes registros da língua falada e escrita. O 6.2. Opina sobre informações e relaciona-as ao contexto de produção. O 6.3. Expressa ideias com coesão e coerência, oralmente e por escrito.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:_______________________________________________________________________COMPETÊNCIA 7 - Distinguir atitudes centradas em opostos (bem/mal, certo/errado) e identificar o que faz bem ao grupo e o que beneficia apenas a alguns.IndicadoresO 7.1. Percebe evidências e argumentos em favor de determinados pontos de vista.O 7.2. Diferencia opostos e os aplica em situações concretas.O 7.3. Aplica corretamente os opostos e julga seus méritos.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 8 - Pesquisar e compartilhar informações para cooperar com o desempenho do grupo.IndicadoresO 8.1. Identifica e recorre com pertinência a informações relacionadas ao que foi solicitado.

Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 3 - Interpretar atitudes, fatos e situações; fazer escolhas e rever atitudes.IndicadoresO 3.1. Argumenta ideias e opiniões. O 3.2. Participa, expõe dúvidas e solicita esclarecimentos.O 3.3. Escolhe entre várias alternativas e revê posições.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 4 - Transpor situações imaginárias para contextos vividos no dia a dia.IndicadoresO 4.1. Compreende diferentes contextos e identifica situações que não fazem parte do seu cotidiano. O 4.2. Reconhece e diferencia situações reais e imaginárias. O 4.3. Adapta informações aos tempos atuais. Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 5 - Perceber características pessoais e diferenciar atitudes; expor ideias e argumentar pontos de vista; trabalhar em grupo.IndicadoresO 5.1. Reconhece diferenças pessoais em relação aos colegas.O 5.2. Compara atitudes frente a uma mesma situação. O 5.3. Expõe, defende pontos de vista e respeita opiniões diferentes da sua.

71ANEXO 370 ANEXO 2


O 8.2. Compartilha conhecimentos para beneficiar o grupo.O 8.3. Divide tarefas e coopera com trabalhos em equipe.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 9 - Respeitar normas coletivas, julgar as próprias ações frente aos valores e a moral do grupo a que pertence.IndicadoresO 9.1 Julga as próprias ações frente às normas e valores assumidos pelo grupo. O 9.2. Reconhece os diretos dos colegas e os respeita.O 9.3 Identifica e reage frente a atitudes de desrespeito e discriminação.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 10 - Aplicar os conhecimentos construídos na vida pessoal, familiar e escolar.IndicadoresO 10.1. Recorre às aprendizagens para resolver situações-problema. O 10.2. Reconhece situações onde os novos conhecimentos são úteis. O 10.3. Transfere para a vida pessoal e familiar as experiências da vida escolar.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________



COMPETÊNCIA 1 - Reconhecer efeitos das próprias atitudes na convivência solidária e cooperativa.Indicadores O 1.1. Julga as próprias atitudes. O 1.2. Identifica ações, suas e dos colegas, que incidem na convivência grupal. O 1.3. Reconhece atitudes cooperativas.Explique a cor atribuída aos Indicadores: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 2 – Identificar valores e regras afirmativas da cidadania para preservar, transformar ou construir atitudes solidárias e cooperativas.IndicadoresO 2.1. Reconhece atitudes solidárias e cooperativas. O 2.2. Identifica regras que afirmam direitos de cidadania.O 2.3. Compara regras e se posiciona frente a elas.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________

73ANEXO 372 ANEXO 3


COMPETÊNCIA 3 - Compreender valores, regras e atitudes na perspectiva de outras gerações.IndicadoresO 3.1. Percebe diferenças nas formas de agir e pensar de outras gerações.O 3.2. Compreende limites colocados pelos adultos.O 3.3. Identifica e respeita normas familiares e escolares.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 4 – Analisar atitudes, perceber reações, fazer escolhas e comparar resultados.IndicadoresO 4.1. Reflete sobre atitudes com base nas reações que provocam.O 4.2. Diferencia atitudes e compreende que elas expressam escolhas.O 4.3. Pensa antes de agir e compara efeitos da ação.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 5 – Localizar, acessar e entender informações para planejar e decidir em grupo.IndicadoresO 5.1. Extrai dados significativos da leitura. O 5.2. Compreende informações e as aplica para planejar ações. O 5.3. Utiliza informações para influenciar decisões coletivas.

Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 6 – Tomar decisões e assumir compromissos para participar da vida coletiva. IndicadoresO 6.1. Decide com autonomia.O 6.2. Coopera com o grupo e cumpre compromissos.O 6.3. Participa de projetos de interesse coletivo.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 7 – Valorizar diferenças que expressam a pluralidade de ideias, crenças e projetos de vida.IndicadoresO 7.1. Percebe diferenças entre as pessoas.O 7.2. Expressa as próprias diferenças e aprende com o outro.O 7.3. Respeita hábitos, opiniões e projetos contrários aos seus.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 8 – Comunicar ideias com objetividade e clareza ao argumentar e defender pontos de vista.IndicadoresO 8.1. Expressa ideias com clareza e objetividade.O 8.2. Utiliza argumentos adequados.

75ANEXO 474 ANEXO 3


O 8.3. Defende pontos de vista com propriedade, mas não os impõe ao grupo.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 9 - Compreender criticamente o ambiente em que vive e as informações veiculadas pelos meios de comunicação.IndicadoresO 9.1 Opina sobre acontecimentos sociais e atitudes que afetam a vida em sociedade.O 9.2. Localiza informações e as relaciona ao contexto de produção.O 9.3 Recebe criticamente as informações veiculadas na mídia.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________COMPETÊNCIA 10 - Aplicar os conhecimentos construídos na vida pessoal, familiar, escolar e social de forma ética.IndicadoresO 10.1 Recorre a novas informações para fazer escolhas pessoais. O 10.2 Transfere conhecimentos construídos para a vida prática.O 10.3 Reflete sobre os efeitos das escolhas pessoais na convivência social. Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________



DIMENSÃO 1 - Programa CooperjovemIndicadoresO 1.1 Identifica ações que incentivam a convivência solidária e cooperativa. O 1.2 Reconhece que o Programa combate atitudes de discriminação, preconceito e bullying. O 1.3 Colabora para a construção dos conhecimentos, escolha de valores coletivos e adoção de regras de convivência. Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 2 - AprendizadoIndicadoresO 2.1 Reconhece os conhecimentos que construiu durante o Programa. O 2.2 Aplica os novos conhecimentos para melhorar o desempenho nas disciplinas escolares.O 2.3 Utiliza os novos conhecimentos para rever atitudes, respeitar opiniões e hábitos contrários aos seus.Explique a cor atribuída aos Indicadores:___________________________________________________________________________________

77ANEXO 476 ANEXO 4


______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria: ___________________________________________________________________________________DIMENSÃO 3 - Atividades do programaIndicadoresO 3.1 Aproveita as oportunidades criadas pelo professor para que os alunos compartilhem ideias, ma-nifestem opiniões e exponham diferenças. O 3.2 Compreende as explicações, instruções das atividades e questionamentos feitos pelo professor. O 3.3 Identifica a relação entre as atividades do Programa e o material didático.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________DIMENSÃO 4 - ConvivênciaIndicadoresO 4.1 Reconhece as atitudes que desagradam ao grupo e reflete sobre elas. O 4.2 Defende seus pontos de vista de forma ética e não discrimina os colegas que pensam diferente. O 4.3 Identifica e respeita os direitos individuais e coletivos e cumpre deveres.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 5 - CooperaçãoIndicadoresO 5.1 Percebe que a cooperação melhora a convivência grupal.

O 5.2 Compartilha conhecimentos, ideias e responsabilidades. O 5.3 Adota a cooperação durante a realização de atividades escolares, esportivas e de participação social.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________DIMENSÃO 6 - ProtagonismoIndicadoresO 6.1 Identifica atitudes e ações que precisam ser transformadas. O 6.2 Participa de projetos de interesse coletivo. O 6.3 Realiza ações protagonistas de intervenção na comunidade com autonomia.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________DIMENSÃO 7 - CooperativismoIndicadoresO 6.1 Identifica e age de acordo com os valores do cooperativismo. O 6.2 Reconhece a relação entre a cooperação e a prática cooperativista. O 6.3 Compreende o cooperativismo como movimento que reúne pessoas em torno de ideais como democracia, solidariedade, igualdade e ajuda mútua. Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria: ___________________________________________________________________________________

79ANEXO 5




DIMENSÃO 1 - Formação ContinuadaIndicadoresO 1.1. Participa dos eventos de formação do Programa.. O 1.2. Identifica relações entre conteúdos curriculares e conceitos transversais do Programa Cooperjovem.O 1.3. Reconhece o Programa como oportunidade de melhoria do processo ensino-aprendizagem.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 2 - Competências do Programa IndicadoresO 2.1. Compreende o significado de competência. O 2.2. Identifica as competências do Programa.O 2.3. Reconhece conceitos e práticas indicadas pelo Programa para o desenvolvimento de diferentes competências.Explique a cor atribuída aos Indicadores:___________________________________________________________________________________

81ANEXO 580 ANEXO 5


______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria: ___________________________________________________________________________________DIMENSÃO 3 - Material didático-pedagógicoIndicadoresO 3.1. Recorre ao material didático do Programa e aplica as atividades de forma integral, mesmo que adaptadas ao contexto da turma e à faixa etária.O 3.2. Propõe atividades diversificadas em razão de diferentes experiências de vida e conhecimentos prévios.O 3.3. Oportuniza que os alunos utilizem o material didático para a construção de conhecimentos associados às disciplinas curriculares.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 4 - Prática pedagógica IndicadoresO 4.1. Valoriza a dimensão social da aprendizagem promovendo o intercâmbio e a socialização de experiências. O 4.2. Incentiva a participação de todos para que exponham ideias e dúvidas e estimula a manifesta-ção dos alunos mais calados. O 4.3. Problematiza conhecimentos, atitudes e decisões para favorecer a reflexão e o diálogo entre pontos de vista contrários e o respeito às diferenças.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 5 - AprendizagemIndicadoresO 5.1. Adota valores socialmente válidos para questionar e contextualizar atitudes discriminatórias, preconceituosas e colocam em risco a integridade física e emocional dos alunos. O 5.2. Utiliza diferentes linguagens para apresentar informações e promover a elaboração de concei-tos indicados pelo currículo escolar e conteúdos do Programa. O 5.3. Emprega linguagem acessível a todos os alunos durante exposições orais, mediações, instruções e proposição de atividades e esclarece dúvidas com boa vontade. Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 6 - CooperativismoIndicadoresO 6.1. Pratica valores do cooperativismo para orientar a convivência grupal.O 6.2. Utiliza os princípios do cooperativismo para desenvolver as atividades didático-pedagógicas propostas pelo programa. O 6.3. Adota a cooperação para a resolução de conflitos e superação de dificuldades dos alunos.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

83ANEXO 682 ANEXO 5


Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 7 - Avaliação IndicadoresO 7.1. Avalia com base nas competências, planejamento e situações didáticas oferecidas. O 7.2. Adota critérios de verificação centrados nas diferentes trajetórias de vida e no processo de aquisição de conhecimentos. O 7.3. Planeja diferentes meios para observar a aplicação das aprendizagens teóricas e práticas, trans-formação de atitudes e adoção de valores voltados à coletividade.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



DIMENSÃO 1 - Programa CooperjovemIndicadores O 1.1 Identifica ações do Programa que beneficiam a formação continuada dos professores. O 1.2 Percebe que os conteúdos do Programa colaboram para adoção de atitudes de respeito às dife-renças e à pluralidade, por parte dos alunos e professores. O 1.3 Avalia o Programa como oportunidade para a construção de conhecimentos e desenvolvimento de competências alinhadas com o currículo escolar.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

DIMENSÃO 2 - Formação continuadaIndicadores O 2. 1 Adota orientações disponibilizadas durante os eventos de formação continuada do Programa para que o coletivo de professores aprimore suas práticas.

85ANEXO 684 ANEXO 6


O 2.2 Valoriza práticas pedagógicas difundidas pelo Programa como alternativas aos encaminhamen-tos didáticos tradicionalmente aplicados. O 2.3 Reconhece o Programa como oportunidade de melhoria do processo ensino-aprendizagem.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 3 - Prática pedagógicaIndicadores O 3. 1 Identifica mudanças na prática pedagógica e maior envolvimento dos professores com a apren-dizagem dos alunos.O 3.2 Envolve outras turmas para realização das atividades do Programa disponibilizados no material didático.O 3.3 Reconhece o impacto positivo das práticas pedagógicas recomendadas pelo Programa sobre o desempenho escolar.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 4 - ConvivênciaIndicadores O 4.1 Observa mudanças positivas nas atitudes dos alunos em relação à participação e convivência escolar como contribuição do Programa Cooperjovem.

O 4.2 Contextualiza os valores e princípios do cooperativismo nas ações planejadas.O 4.3 Detecta a presença de atitudes cooperativas no relacionamento escola/família/comunidade/cooperativa.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 5 – Relação Escola/FamíliaIndicadores O 5. 1 Observa maior interesse e participação das famílias, motivados pelas atividades do programa. O 5.2 Constata benefícios trazidos pelo Programa Cooperjovem para as relações entre escola e famí-lias. O 5.3 Planeja encontros com as famílias para dar e receber feedback sobre as mudanças promovidas pelas ações do programa.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 6 – Interação Comunidade/CooperativaIndicadores O 6.1 Percebe o aumento da preocupação com a comunidade, por parte do professores e alunos.O 6.2 Protagoniza na comunidade ações de interesse da coletividade em parceria com a cooperativa.

87ANEXO 786 ANEXO 6


O 6.3 Reconhece a contribuição do Programa Cooperjovem para o desenvolvimento de competências e habilidades indispensáveis à vida em comunidade.Explique a cor atribuída aos Indicadores:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



DIMENSÃO 1 - Formação continuadaIndicadoresO 1.1. Oferece informações adicionais, promove eventos e favorece debates sobre os ideais cooperati-vistas. O 1.2. Reconhece práticas pedagógicas inadequadas ao Programa e sinaliza alternativas disponibiliza-das nas atividades de formação. O 1.3. Debate ideias, ações e encaminhamentos didáticos que favorecem a permanência e a melhoria do desenvolvimento do Programa com as diversas instâncias escolares.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 2 - Conhecimento do ProgramaIndicadoresO 2.1. Identifica rotinas pedagógicas que atendem aos pressupostos e objetivos do Programa. O 2.2. Percebe a adequação do trabalho com os alunos frente aos propósitos educativos previamente delineados pelo Programa.O 2.3. Divulga o Programa por meio de boletins, informativos, site da cooperativa e mídia local.

89ANEXO 788 ANEXO 7


Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 3 - Visitas de acompanhamentoIndicadoresO 3.1. Realiza visitas periódicas às escolas do Programa. O 3.2. Discute com os professores o resultado das observações feitas durante as visitas. O 3.3. Cumpre prazos e compartilha informações de interesse das escolas do Programa com antece-dência.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 4 - Participação nos eventosIndicadores O 4.1 Coopera durante o planejamento, execução e avaliação de eventos. O 4.2 Divulga e incentiva as famílias a participarem dos eventos promovidos pela escola e pelos alu-nos do Programa. O 4.3 Interage com as diferentes instâncias de decisão na escola e contextualiza os valores e princípios do cooperativismo nas ações planejadas. Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 5 – Interação com a escolaIndicadores O 5. 1 Incentiva a utilização de diferentes recursos para a exploração, pesquisa, entrevistas, depoi-mentos ou visitas à cooperativa para acolher a curiosidade e a aprendizagem dos alunos sobre o siste-ma cooperativista. O 5.2 Acompanha a execução do Programa, oferece subsídios e problematiza atividades frente aos pressupostos do Programa. O 5.3 Interage com os alunos e observa atividades pedagógicas em sala de aula, orientando de acordo com o material didático e proporcionando feedback aos professores.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DIMENSÃO 6 – Interação com as famíliasIndicadores O 6.1 Realiza ações de estímulo à participação das famílias. O 6.2 Mobiliza dirigentes, funcionários e cooperados para a participação nos eventos do Programa.O 6.3 Disponibiliza informações sobre as ações do Programa em assembleias, por meio de cartazes e comunicação com empregados da cooperativa.Explique a cor atribuída aos Indicadores:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sugestões de melhoria:___________________________________________________________________________________

91PARCEIROS DO PROGRAMA

PARCEIROS DO PROGRAMAPARCEIROS DO PROGRAMA

Região Oeste

Cooperativa Educacional Magna - CEMRua Osvaldo Zandavalli, 465 – Centro, Concórdia/SCCEP: 89700-000 Fone: (49) 3444-4855 http://www.magna.coop.br

Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia - COPÉRDIARua Dr. Maruri, 1586 – Centro, Concórdia/SCCEP: 89700-000 Fone: (49) 3441-4200 http://www.coperdia.com.br/Escola de Educação Básica Professor Mansueto BoffEscola de Educação Básica Francisco Maciel Bgeston

Cooperativa Regional Itaipú – COOPERITAIPÚAvenida Brasília, 3.300, Pinhalzinho/SCCEP: 89870-000Fone: (49) 3366-6500 http://www.cooperitaipu.com.brEscola Municipal de Educação Básica José Theobaldo Utzig

Cooperativa Rio do Peixe - COPERIORod. BR 282 - Km 381, nº 1.580 - Vila Remor, Joaçaba/SCCEP: 89600-000 Fone: (49) 3551-8000http://www.coperio.com.brNUPERAJO - Núcleo Pedagógico Rural de Joaçaba

Cooperativa A1 – COOPER A1Rua Visconde do Rio Branco, 768, Palmitos/SC CEP: 89887-000 Fone: (49) 3647-9000 http://www.coopera1.com.brNúcleo Educacional Municipal Aluíno Knapp

Cooperativa Reginal Auriverde – AURIVERDERua Moura Brasil, 791 – Centro, Cunha Porá/SCCEP: 89890-000 Fone: (49) 3646-0222 http://www.auriverde.coop.brEscola de Ensino Fundamental Tupinambá

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associa-dos São Miguel do Oeste - SICOOB SÃO MIGUEL SCRua Marcílio Dias, 1.380 – Centro, São Miguel do Oeste/SC - CEP: 89900-000 Fone: (49) 3631-3800 http://www.sicoobsmo.com.brEscola Municipal BandeiranteEscola Municipal Anita GaribaldiEscola Educação Básica Hélio WasumEscola Educação Básica Prof. Maria da Glória MattosNúcleo de Ensino Fundam. Prefeito Libório Romildo KuhnEscola Municipal de Educação Básica Professora Lurdete Pacheco DemarcoCentro Integrado de Ensino Fundamental Professor Darcy RibeiroEscola de Educação Básica Adolfo SilveiraEscola Municipal de Ensino Fundamental Amália Daltoé Agostini

Parceiros do Programa Cooperjovem de Santa Catarina

93PARCEIROS DO PROGRAMA

PARCEIROS DO PROGRAMAPARCEIROS DO PROGRAMA

92 PARCEIROS DO PROGRAMA

Região Norte e Vale do Itajaí

Cooperativa Juriti – COOPERJURITIRua 11 de novembro, 665, Massaranduba/SCCEP: 89108-000 Fone: (47) 3379-4300 http://www.juriti.com.brEscola Básica Municipal Ministro Pedro Aleixo

Cooperativa de Crédito Rural do Planalto Catarinense - SICOOB CREDIPLANALTO SCRua Tenente Ary Rauen, 503 – Centro, Papanduva/SCCEP: 89370-000Fone: (47) 3653-2181 http://www.crediplanalto.com.brEscola de Educação Básica Alinor Vieira Corte

Cooperativa dos Transportadores do Vale – COOTRAVALERodovia Jorge Lacerda, 1135 - Bairro Espinheiros, Itajaí/SC - CEP: 88317-100 Fone: (47) 3404-7000 http://www.cootravale.com.brEscola Básica Professora Tereza Bezerra de Athayde

Cooperaiva Regional Agropecuária Vale do Itajaí – CRAVILBR 470 - Km 141- B. Canta Galo, Rio do Sul/SCCEP: 89160-000 Fone: (47) 3531-3000 http://www.cravil.com.brEscola de Educação Básica Letícia PossamaiEscola de Educação Básica Expedicionário Mário NardelliEscola de Educação Básica Paulo Zimmermann

Escola de Educação Básica Luiz BertoliEscola de Educação Básica Cecília Ax

Cooperativa de Crédito Vale do Itajaí – VIACREDRua Hermann Hering, 1.125 - Bom Retiro, Blumenau/SC - CEP: 89010-600 Fone: (47) 3331-4655 http://www.viacredi.coop.brEscola de Ensino Fundamental Senador Francisco Benjamin GallottiEscola de Educação Básica Jonas Rosário Coelho NevesEscola de Educação Básica Dr. Max Tavares D’AmaralEscola de Educação Básica Marina Vieira LealEscola de Ensino Fundamental Encano do Norte

Região Sul

Cooperativa Regional Agropecuária Sul Catarinense - COOPERSULCARua Rui Barbosa, 440 Turvo/SC CEP: 88930-000 Fone: (48) 3525-8300http://www.arrozfazenda.com.brEscola de Educação Básica Professora Maria Solange Lopes de BorbaEscola de Educação Básica João ColodelEscola Municipal Ítalo AmboniEscola Básica Municipal Líbero UgioniEscola de Educação Básica de MeleiroEscola Municipal Augusto Mondardo

Cooperativa Pioneira de Eletrificação – COOPERAAv. 25 de Julho, 2.736, Forquilhinha/SCCEP: 88850-000Fone: (48) 2102-1212 [email protected] de Educação Básica Natálio Vassoler

Cooperativa de Eletrificação de Braço do Norte – CERBRANORTERua Jorge Lacerda, 1761, Braço do Norte/SCCEP: 88750-000Fone: (48) 3658- 2499http://www.cerbranorte.com.brEscola Municipal Atílio GhisiEscola Municipal Adolfo WiggersEscola Muncipal Padre José Boeing

Cooperativa Agropecuária de Jacinto Machado – COOPERJARua Dr. Joaquim Pedro Coelho, 03, Jacinto Machado/SCCEP: 88950-000Fone: (48) 3535-6000http://www.cooperja.com.brEscola de Educação Básica Jacinto MachadoEscola de Educação Básica Albino ZanattaEscola de Educação Básica Abel Esteves de Aguiar

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associa-dos Litorânea – SICOOB/SC CREDIJAAvenida Padre Herval Fontanella, 418, Jacinto Machado/SC - CEP: 88950-000Fone: (48) 3535-1435http://www.credija.com.brEscola Municipal de Educação Básica Arizona

Av. Almirante Tamandaré, s/n, Bairro Capoeiras - Florianópolis/SC – CEP: 88.080-161www.ocesc.org.br/cooperjovem

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