CADERNO DE ENCARGOS - cm-penafiel.pt · Caderno de Encargos 2.ª Prestação ...
Caderno de Encargos
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DISPOSIÇÕES GERAIS
DOS DIREITOS AUTORAIS
Esta obra tem seus direitos autorais reservados à CORSAN - Companhia Riograndense de
Saneamento - razão pela não pode ser apropriada, comercializada ou reproduzida em qualquer
forma ou meio, seja eletrônico, seja mecânico, de fotocópia, gravação, etc., sem a expressa
permissão da CORSAN.
DA ATUALIZAÇÃO
Por se tratar de uma obra de revisões periódicas, para cada Licitação o Proponente deverá solicitar
a versão mais atualizada.
DA SUA APLICAÇÃO
Este CADERNO DE ENCARGOS é parte integrante de todo e qualquer contrato para execução de
obras e serviços de engenharia e desde já é aceito por todos. Sua aplicação fica subordinada às
orientações das especificações das obras e serviços, bem como às orientações da
FISCALIZAÇÃO no caso de haver divergências, dúvidas ou omissão de procedimentos.
Em hipótese alguma se aceitará procedimento indevido ou negligente ou mesmo omissão em
razão de alguma interpretação, orientação ou vazio técnico deste CADERNO DE ENCARGOS,
visto que este instrumento é elemento necessário, mas, não suficiente para as aplicações de
qualquer procedimento de engenharia, razão pela qual sua complementação obrigatória e
fundamental é a Especificação da Obra e as orientações da FISCALIZAÇÃO.
CÓDIGO DOS CAPÍTULOS
Para composição dos códigos foram utilizados os algarismos arábicos com oito dígitos dispostos
da seguinte forma:
- primeiro e segundo algarismo, identificação dos grupos
- terceiro e quarto algarismo, identificação dos subgrupos
- quinto e sexto algarismo, identificação dos itens
- sétimo e oitavo algarismo, identificação dos subitens
Exemplo: 09 . 01 . 02 . 03
Assentamento
Assentamento de tubos
Assentamento de tubos de ferro fundido JE
Assentamento de tubo de ferro fundido JE DN 100
OBS.: Quando o último par de algarismos é diferente de 00 significa que o subitem tem
composição e, portanto, um preço.
PLANILHAS
DEMONSTRATIVO DA COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO
Nesta Planilha estão discriminados os serviços, códigos, unidades, quantidades, preços unitários,
preços totais e preços máximos admissíveis a serem executados/fornecidos/instalados.
PLANILHA DE ORÇAMENTO BÁSICO
Nesta Planilha estão discriminados os serviços, códigos, unidades e quantidades a serem
executadas/fornecidas/instaladas, devendo a Proponente preencher os preços unitários e os
preços totais.
PLANILHA DE PREÇOS UNITÁRIOS
Os preços unitários são para pagamento de serviços não previstos na Planilha Orçamentária. Na
eventualidade de sua ocorrência, os serviços serão pagos conforme os preços unitários fornecidos
pela CORSAN.
A FISCALIZAÇÃO procederá a medição dos quantitativos dos serviços eventuais e aplicará os
preços unitários apresentados na Planilha de Preços Unitários.
Será aplicado o mesmo critério para os serviços eventuais não mencionados nesta Especificação,
mas que sejam necessários ao futuro funcionamento dos elementos em licitação a critério da
FISCALIZAÇÃO e com os preços unitários fornecidos pela CORSAN.
Os preços propostos na Planilha de Preços Unitários serão aplicáveis a qualquer uma das partes
do trabalho.
A proponente deverá apor sua assinatura na Planilha de Preços Unitários indicando, com isto, sua
aquiescência em relação aos preços fornecidos pela CORSAN.
SUMÁRIO
01.00.00.00 - CANTEIRO DE OBRAS
01.01.00.00 - CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO
01.02.00.00 - PLACA DE OBRA
01.03.00.00 - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO
01.04.00.00 - OPERAÇÃO E SUPERVISÃO DO CANTEIRO
01.00.00.00 - CANTEIRO DE OBRAS
GENERALIDADES
Este módulo tem por finalidade descrever de forma geral as características básicas das unidades
que compõem um canteiro de obras, levando-se em consideração as proporções e as
especificações das obras, bem como os padrões anexos no final deste capítulo.
01.01.00.00 - CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO
As providências para escolha e obtenção do terreno para o canteiro de obras, inclusive despesas e
licenças de qualquer natureza que venham a ocorrer, são de responsabilidade exclusiva da
CONTRATADA.
O local deverá ser adequado, levando-se em consideração as proporções e características da obra
como: distância ao local dos serviços, condições de acesso, meios de comunicação, etc.
Antes da execução do canteiro, a CONTRATADA deverá submeter à FISCALIZAÇÃO da CORSAN
o "layout" do canteiro de obras para aprovação ou reestudo, caso a FISCALIZAÇÃO julgue
necessário.
No “layout” estarão determinados os acessos, placas de sinalização, portões, cercas de proteção,
tapumes, postes, pátio de estacionamento e manobras, entrada de água, força, luz, ligação de
esgoto, drenagem, escritório, sanitário, depósito e demais componentes e instalações previstas
nas especificações da obra.
A CORSAN fornecerá à CONTRATADA o projeto-padrão das obras que deverão ser instaladas
dentro do canteiro de obras. Eventualmente, poderão ser modificadas, a critério exclusivo da
FISCALIZAÇÃO, para se adequar às condições específicas de cada obra.
REGULAMENTAÇÃO:
Compreende o fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo
encargos sociais) necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem as
desmontagens e remoções.
MEDIÇÃO:
- ligações provisórias: por unidade;
- pontos de água e de luz externos: por unidade;
- escritório, almoxarifado, telheiro, alojamento, refeitório, sanitário e guarita: por módulo
(unidade);
- tapumes: pela superfície executada (m²).
Observações: Todos os materiais são de propriedade da CONTRATADA.
01.01.00.10 - Ligação Provisória de Água e Esgoto
A ligação e distribuição de água para as instalações do canteiro de obras bem como as instalações
para a coleta e destinação de esgoto serão dimensionados levando-se em consideração o
tamanho e as condições do referido canteiro assim como a aprovação pela FISCALIZAÇÃO.
Tanto para água como para o esgoto, deverá ser respeitada a orientação da concessionária na
localidade da obra, sendo todas as providências de total responsabilidade da CONTRATADA.
Nos locais onde não houver abastecimento de água e serviço de esgoto, a CONTRATADA deverá
providenciar o abastecimento com capacidade de atender as necessidades de água do canteiro e
da obra. Quanto ao esgoto, a CONTRATADA deverá executar uma fossa sumidouro com
capacidade de atender as exigências do canteiro.
01.01.00.12 - Ligação Provisória de Força e Luz
A ligação de energia elétrica em baixa ou alta tensão deverá ser executada de acordo com as
exigências da concessionária de energia elétrica do local.
Inicialmente a CONTRATADA deverá avaliar a carga de energia necessária para o funcionamento
geral do canteiro, considerando as demandas de pico, as distâncias, etc., conforme projeto do
canteiro.
Caberá à CONTRATADA, onde não houver serviços de abastecimento de energia elétrica,
providenciar a instalação de um conjunto gerador de capacidade compatível com as exigências da
obra.
Quando houver possibilidade de uso das instalações da CORSAN, após verificação da carga em
função da demanda, a CONTRATADA deverá providenciar um medidor de energia elétrica
exclusivo, em nome da CONTRATADA, para uso do canteiro de obras. Caso isso não seja
possível, deverá ser providenciada solução alternativa, inclusive a possibilidade do uso de uma
subestação transformadora.
Todas as instalações deverão estar de acordo com a boa técnica e atender as normas técnicas da
ABNT, bem como as exigências da FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA é a única responsável pela instalação, manutenção e pelo consumo de energia
bem como por todas as consequências decorrentes das mesmas.
Todas as instalações elétricas nos canteiros de obras deverão ser executadas e mantidas por
pessoal habilitado.
As fiações deverão ser protegidas por disjuntores. A altura da fiação deverá garantir a segurança e
o tráfego no canteiro, conforme especificação da obra.
As "chaves-faca" só serão permitidas para distribuição dos circuitos, sendo proibida sua utilização
para operação de máquinas e equipamentos.
01.01.00.14 - Ponto de Água Externo
Será considerado o material e a instalação de uma torneira. O número de pontos será definido na
especificação.
01.01.00.16 - Ponto de Luz Externo
Será considerado o material e a instalação de um poste de madeira de 6 m, uma luminária, braço,
40 m de fio de 1,5 mm² e uma lâmpada mista de 250 W. O número de pontos será definido na
especificação da obra.
01.01.00.20 - Escritório módulo básico 15 m²
01.01.00.21 - Escritório módulo adicional 1 - 10 m²
01.01.00.22 - Escritório módulo adicional 2 - 15 m²
A CONTRATADA deverá colocar na obra um escritório de madeira que terá como “layout” o
Escritório Padrão CORSAN, que servirá também como escritório para a FISCALIZAÇÃO e para
CONTRATADA.
Os demais materiais a serem utilizados serão aqueles indicados no projeto padrão. Toda a
madeira será imunizada contra cupim, em cor clara, devendo a pintura, telhado e aberturas serem
mantidas em boas condições de conservação conforme critério da FISCALIZAÇÃO.
Deverá ser prevista a instalação elétrica e hidrossanitária, de aberturas, telhado, divisórias,
assoalho e pintura do escritório tipo especificado.
A CONTRATADA poderá, eventualmente, aumentar a área dos escritórios ou modificá-los, bem
como substituí-los por contêiner, "trailers" e/ou soluções alternativas para se adequar às condições
específicas de cada obra, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO e sem ônus à CORSAN.
As instalações e localizações serão aprovadas pela FISCALIZAÇÃO a fim de se adequarem às
condições específicas de cada obra.
Os detalhes construtivos e modelos serão mostrados em anexo.
01.01.00.30 - Almoxarifado módulo básico 10 m²
01.01.00.31 - Almoxarifado módulo adicional 10 m²
Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico, baseado no projeto padrão
CORSAN com uma área mínima de 10 m² que deverá ser submetido à aprovação da CORSAN.
Essa peça poderá ser anexa ao escritório e, conforme a necessidade da obra, deverá ter
comunicação direta com o exterior por meio de porta ou janela.
Deverão ser previstos estrados de madeira e prateleiras.
A localização será definida pela FISCALIZAÇÃO a fim de se adequar às condições específicas de
cada obra.
Os detalhes construtivos e modelos serão mostrados em anexo.
01.01.00.40 - Telheiro módulo básico 20 m²
01.01.00.41 - Telheiro módulo adicional 10 m²
Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico, baseado no projeto padrão
CORSAN, considerando um espaço coberto, sem fechamento externo, variando o comprimento e
altura de acordo com o uso a que se destina e dependendo da envergadura da obra.
O tamanho do telheiro será definido na especificação do projeto.
Eventualmente, poderá ser modificado a critério da FISCALIZAÇÃO a fim de adequá-lo às
condições de uso e local de cada obra.
Os detalhes construtivos e modelos serão mostrados em anexo.
01.01.00.42 - Alojamento módulo básico 10 m²
Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico, baseado no projeto padrão
CORSAN, considerando uma área mínima de 2,5 m² por operário.
O tamanho dos alojamentos e seus equipamentos como sanitários, beliches e armários serão
definidos no projeto.
Eventualmente, poderá ser modificado a critério da FISCALIZAÇÃO a fim de se adequar às
condições de uso e do local de cada obra.
Os alojamentos não poderão ser instalados nos parques ou área das ETAs, por questões de
segurança.
Os detalhes construtivos e modelos serão mostrados em anexo.
01.01.00.43 - Refeitório módulo básico 30 m²
01.01.00.44 - Refeitório módulo básico 40 m²
01.01.00.45 - Refeitório módulo adicional 10 m²
Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico, baseado no projeto padrão
CORSAN, considerando uma área mínima de 1,20 m² por operário, mais cozinha para preparo ou
aquecimento das refeições.
O tamanho do refeitório, bem como seus equipamentos como mesas e bancos, serão definidas na
especificação do projeto.
Eventualmente, poderá ser modificado a critério da FISCALIZAÇÃO a fim de adequá-lo às
condições de uso e local de cada obra.
Os detalhes construtivos e modelos serão mostrados em anexo.
01.01.00.48 - Sanitário módulo 15 m² para 20 pessoas
01.01.00.49 - Sanitário módulo adicional 10 m² para 20 pessoas
Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico, baseado no projeto padrão
CORSAN, considerando as proporções de dois vasos simples isolados, dois chuveiros e três
lavatórios para cada vinte funcionários e ainda três mictórios simples, os quais deverão ser
submetidos à aprovação da CORSAN.
A quantidade de sanitários e seus equipamentos, bem como sua localização, será definida ou
modificada pela FISCALIZAÇÃO com o objetivo de adequá-la às condições e locais de cada obra.
Os detalhes construtivos e modelos serão mostrados em anexo.
01.01.00.50 - Guarita módulo 5 m²
Deverá seguir a especificação da obra e os modelos indicados.
01.01.00.60 - Tapume de vedaçao padrão
01.01.00.65 - Tapume de vedaçao ecológico
Deverá seguir a especificação da obra e os modelos indicados, tanto para confecção dos mesmos
como para utilização da área como espaço de divulgação e propaganda da CORSAN.
A existência de tapume não implica na suspensão da sinalização prevista e necessária. Portanto,
não será considerado como elemento de segurança ou sinalização.
01.01.00.70 - Cerca padrão para canteiro de obra
As cercas serão compostas de tela tramada – tipo alambrado quadrangular – arame galvanizado
de 14 BWG (2,11 mm), malha de 2", fixada em escora de eucalipto DN 10 cm.
A vedação superior, acima da tela, será com 4 fios de arame farpado 16 BWG (1,65 mm),
galvanizado de alta resistência, adequadamente fixadas nos mourões.
Nos pontos de mudanças de direção, interrupção e intermediários aos trechos longos – superior a
25 m – os mourões deverão ser escorados com escoras de eucalipto DN 10 cm, colocados com
inclinação de 45° nos dois sentidos longitudinais.
As ferragens, os detalhes de fixação bem como os construtivos, deverão atender ao Projeto Tipo
Padrão CORSAN, quando não indicados em projeto ou orientados pela FISCALIZAÇÃO.
Os modelos e padrões estão anexados no final deste capítulo.
01.02.00.00 - PLACAS DE OBRA
A CONTRATADA fornecerá placas relativas à obra de acordo com modelo definido pela CORSAN
e as instalará e manterá nos locais estipulados pela FISCALIZAÇÃO. As placas relativas à
responsabilidade técnica pela execução dos serviços, exigidas pelos órgãos competentes, serão
confeccionadas e instaladas pela CONTRATADA sem ônus para CORSAN.
As placas serão confeccionadas em folha de zinco de chapa 24 e estruturadas em quadro de
madeira de lei, escoradas e contraventadas com roliços de madeira.
No canteiro de obra, a colocação de outras placas ou tabuletas além das obrigatórias e previstas
em regulamento, sejam da CONTRATADA, eventual subempreiteira ou fornecedora, deverá ser
submetida à autorização prévia da CORSAN, principalmente quanto à localização e ao registro de
nome e símbolo da CORSAN em destaque.
Ao concluir as obras, as placas ficarão de posse da CONTRATADA.
As placas deverão estar instaladas imediatamente após a conclusão do canteiro ou até 5 (cinco)
dias antes do início das obras.
REGULAMENTAÇÃO:
Compreende o fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo
encargos sociais) necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem a
sustentação e a instalação das placas.
MEDIÇÃO:
Pela superfície de placas (m²).
01.02.00.02 - Placa da obra
01.02.00.03 - Placa da CORSAN
01.02.00.04 - Placa do Agente Financiador
01.02.00.05 - Placa do Governo Federal
01.02.00.06 - Placa do Governo Estadual
01.03.00.00 - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO
REGULAMENTAÇÃO:
Compreende o fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo
encargos sociais) necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
MEDIÇÃO:
Por conclusão de cada uma das duas etapas (mobilização e desmobilização).
01.03.00.10 - Mobilização (por verba)
Antes de iniciar a obra, a CONTRATADA deverá reunir e organizar no local de trabalho todo
pessoal, materiais, equipamentos, acessórios e ferramentas necessários e suficientes para garantir
a execução e continuidade da obra.
A CONTRATADA deverá executar os serviços de desmatamento (devidamente autorizados pelo
órgão competente), limpeza, terraplenagem e marcação dos prédios dentro da área reservada
para o canteiro, bem como as escavações e serviços necessários às fundações e redes de água e
esgoto e outros serviços de acordo com a FISCALIZAÇÃO.
Durante o decorrer da obra, ficarão por conta e cargo da CONTRATADA o fornecimento do
mobiliário necessário à FISCALIZAÇÃO, como móveis e utensílios das dependências relacionados
quando da especificação da obra.
Todos os serviços de carga, transporte e descarga de material, pessoal e equipamentos deverão
ser executados pela CONTRATADA, obedecendo todas as normas de segurança, ficando a
mesma, responsável pelos custos, providências, liberações e consequências decorrentes desses
serviços.
01.03.00.20 - Desmobilização (por verba)
Quando do encerramento da obra, o local do canteiro deverá ser totalmente limpo, removendo-se
entulhos e detritos, executando os serviços de fechamento de fossas e quaisquer instalações
provenientes da obra e, quando necessário, o local deverá ser lavado.
O local da obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza, compreendendo esta: serviços
de varrição, remoção, lavagem de calçadas, passeios e ruas, conforme orientação da
FISCALIZAÇÃO.
01.04.00.00 - OPERAÇÃO E SUPERVISÃO DO CANTEIRO
A CONTRATADA manterá por conta própria, pelos prazos fixados no edital de licitação e/ou no
contrato, todas as instalações da obra em perfeitas condições de conservação, limpeza,
manutenção, pintura, higiene, vigilância e de segurança, assim como a reposição do material de
consumo, de higiene, escritório, carga de extintor, material médico, utilização e manutenção de
veículos, etc.
É responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de água e energia elétrica necessário para o
funcionamento do canteiro, bem como todo e qualquer ônus decorrente direta ou indiretamente do
consumo de água, telefone, energia elétrica, combustíveis, coleta e destinação do esgoto e do lixo.
Independente da existência dos regulamentos operacionais das companhias concessionárias de
energia elétrica e de abastecimento de água e telefonia, a CONTRATADA deverá estar capacitada
para execução e suprimento dos respectivos serviços, não sendo aceita a invocação de qualquer
motivo ou pretexto pela falta ou insuficiência dos mesmos, bem como do consumo.
A CORSAN, quando julgar necessário, definirá as áreas do canteiro de obras que a
CONTRATADA deverá manter úmidas, a fim de evitar levantamento de poeira.
O entulho e outros materiais resultantes de escavações, perfurações e demolições inaproveitáveis
na obra ou instalações, deverão ser removidos pela CONTRATADA imediatamente ou durante o
andamento dos trabalhos. No caso de reaproveitamento dos referidos materiais, a CONTRATADA
fica obrigada a transportá-los para o depósito ou locais indicados pela CORSAN.
REGULAMENTAÇÃO:
Compreende o fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo
encargos sociais) necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
MEDIÇÃO:
Carga, descarga e transporte de entulho, pelo volume, na caçamba do caminhão (m³).
01.04.01.10 - Carga e descarga de entulho
01.04.01.21 - Transporte de entulho a 1 km
01.04.01.22 - Transporte de entulho a 2 km
01.04.01.23 - Transporte de entulho a 3 km
01.04.01.25 - Transporte de entulho a 5 km
01.04.01.27 - Transporte de entulho a 7 km
01.04.01.30 - Transporte de entulho a 10 km
01.04.02.10 - Administração local (por verba)
REGULAMENTAÇÃO:
Consiste no somatório de despesas oriundas das necessidades e exigências da obra, tais como:
a) Equipe Técnica da Obra: engenheiros, mestres, técnicos, auxiliares;
b) Veículos de serviço;
c) Aluguel do terreno para o canteiro de obra;
d) Despesas com fornecimento de água, energia elétrica, comunicação e informática;
e) Alimentação, Transporte e EPI - Equipamento de Proteção Individual (para Equipe Técnica
da Obra).
MEDIÇÃO:
Será paga mensalmente, na proporção daquilo que for faturado pela CONTRATADA no mês em
relação ao valor total da obra contratada.
Para fins de medição o Fiscal da obra deverá manter a proporcionalidade proposta pela própria
CONTRATADA na sua relação: Administração Local / Valor total da Obra
SUMÁRIO
02.00.00.00 - SERVIÇOS TÉCNICOS
02.01.00.00 - PROJETOS COMPLEMENTARES
02.02.00.00 - CONTROLE TECNOLÓGICO
02.03.00.00 - SONDAGENS
02.04.00.00 - LOCAÇÃO E CADASTRO
02.00.00.00 - SERVIÇOS TÉCNICOS
GENERALIDADES
Os serviços técnicos têm por finalidade complementar, definir os critérios e/ou dar apoio para
construção de uma obra ou de suas etapas. Serão executados sempre que forem previstos em
projetos ou definidos pela FISCALIZAÇÃO.
02.01.00.00 - PROJETOS COMPLEMENTARES
São projetos que complementam o projeto básico. Definem os detalhes construtivos e/ou de
implantação da obra.
Ficam também incluídas as recomendações específicas dos fabricantes dos materiais e
equipamentos a serem empregados nas obras, sendo que todo e qualquer dado ou elemento
constante, dedutível ou decorrente do projeto, desde já é integrante do mesmo e aceito por todos.
O pagamento dos projetos complementares será definido na especificação da obra.
Nenhum pagamento implicará em aprovação definitiva dos serviços executados total ou
parcialmente, nem tão pouco eximirá a CONTRATADA da responsabilidade dos mesmos.
02.02.00.00 - CONTROLE TECNOLÓGICO
São testes, ensaios e serviços adicionais necessários à obtenção, verificação e controle dos níveis
de qualidade exigidos nas especificações para os materiais e serviços utilizados na execução da
obra.
Quando necessário e/ou exigido pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO e mesmo quando suscitar
dúvidas deverão ser realizadas provas de carga, dosagem experimental de concreto com emissão
de laudo com no mínimo sete dias antes do início da respectiva obra, controle de resistência do
concreto por corpo de prova e compactação de solos e, quando definidos em projeto com ensaio
de compactação, ensaio para determinação de massa específica, ensaio de granulometria com
limite de liquidez e plasticidade.
Todos os testes e procedimentos para fins de controle tecnológico devem obedecer às normas
exigidas pela técnica em vigor ou às exigidas nas especificações do projeto ou pela
FISCALIZAÇÃO.
02.02.00.10 - Controle Tecnológico CIENTEC
Recolhimento compulsório à Fundação de Ciência e Tecnologia CIENTEC (1% sobre o
faturamento, conforme Decreto Estadual nº 32.874/88) por serviços de controle de qualidade dos
materiais a serem empregados na obra e verificação de desempenho dos elementos construtivos
da obra.
REGULAMENTAÇÃO:
O Controle Tecnológico CIENTEC compreende o fornecimento de todos os testes, ensaios e
serviços adicionais necessários à obtenção, verificação e controle de níveis de quantidade e
qualidade exigidos nas especificações dos materiais e serviços utilizados na execução da obra.
MEDIÇÃO:
O Controle Tecnológico CIENTEC será pago mensalmente na proporção daquilo que for faturado
pela CONTRATADA no mês, em relação ao valor total da obra contratada, conforme estabelecido
no Decreto Estadual nº 32.874/88. Unidade: Verba (vb). Quantidade: 1 vb.
02.03.00.00 - Sondagens
Em cada obra as sondagens deverão ser identificadas por números em ordem sempre crescente,
independente do local, fase ou objetivo da sondagem.
Quando for necessária a execução de mais de um furo num mesmo ponto de investigação, os
furos subsequentes terão a mesma numeração do primeiro, acrescidos das letras A, B, C, etc. No
caso de prosseguimento da sondagem pelo método rotativo, a mesma deverá ser identificada de
forma distinta.
Deverá ser realizada com o objetivo de qualificação do solo para definir e dimensionar os tipos de
fundações e escavações a serem empregadas nas obras.
A pesquisa será por furos, em quantidades previamente determinadas pela CORSAN.
Deverão ser apresentados os desenhos dos perfis, localização e nível do lençol freático, bem como
os laudos conclusivos.
A CONTRATADA é, para todos os efeitos legais, a única responsável pelos serviços executados e
pelos laudos emitidos.
É também de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento dos equipamentos e do pessoal
necessário para a execução dos serviços.
A CONTRATADA deverá providenciar na limpeza e preparação da área necessária para o
desenvolvimento de todas as tarefas, seja de circulação de equipamentos e pessoal, bem como a
manutenção das condições de limpeza, segurança, proteção e higiene de toda área.
Todos os testes, ensaios e procedimentos deverão ser obedecidos e realizados dentro da boa
técnica e das normas em vigor, podendo ser exigidas sondagens a percussão, rotativa ou a trado,
conforme especificação da obra ou exigência da FISCALIZAÇÃO.
Quando a sondagem atingir o lençol d'água, a sua profundidade será anotada e no caso de ocorrer
artesianismo serão também anotadas a altura máxima de elevação da água e a medição da vazão
com o respectivo nível dinâmico.
O nível d'água ou as características do artesianismo deverão ser medidos todos os dias antes do
início dos trabalhos e na manhã seguinte após a conclusão da sondagem.
REGULAMENTAÇÃO:
Compreende o fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo
encargos sociais) necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
MEDIÇÃO:
Por conclusão das duas etapas (mobilização e desmobilização).
02.03.00.10 - Mobilização e desmobilização para serviços de sondagem até 150 km
02.03.00.20 - Mobilização e desmobilização para serviços de sondagem de 151 km a 300 km
02.03.00.30 - Mobilização e desmobilização para serviços de sondagem acima de 300 km
A CONTRATADA deverá reunir e organizar no local de trabalho todo pessoal, materiais,
equipamentos, acessórios e ferramentas, necessárias e suficientes para garantir a plena execução
dos serviços.
Todos os serviços de carga, transporte e descarga de material, pessoal e equipamentos deverão
ser executados pela CONTRATADA, obedecendo todas as normas de segurança, ficando a
mesma, responsável pelos custos, providências, liberações e consequências decorrentes desses
serviços.
02.03.02.00 - Sondagem rotativa
A CONTRATADA deverá fornecer todo o conjunto de equipamentos, ferramentas e acessórios
necessários para execução das sondagens.
A execução da sondagem rotativa, em terreno seco, deverá ser iniciada após a limpeza de uma
área que permita o desenvolvimento de todas as operações sem obstáculos e com as devidas
precauções para garantir o escoamento de água de qualquer natureza. Em terreno alagado ou
coberto por lâmina d'água de grande espessura, a sondagem deverá ser feita a partir de
plataforma fixa ou flutuante firmemente ancorada, totalmente assoalhada, que cubra, no mínimo, a
área delimitada pelos pontos de apoio do tripé ou um raio de 1,5 m contados a partir dos contornos
do conjunto moto-bomba.
O controle de profundidade do furo, com precisão de 1 cm, deverá ser feito pela diferença entre o
comprimento total das hastes com a peça de perfuração e a sobra dos mesmos em relação a um
nível de referência fixado à boca do furo.
REGULAMENTAÇÃO:
Compreende o fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo
encargos sociais) necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
MEDIÇÃO:
Pela profundidade executada em metros.
02.03.02.10 - Sondagem rotativa – execução em solo com ensaio SPT
02.03.02.20 - Sondagem rotativa – execução em solo com medida SPT e torque
02.03.02.30 - Sondagem rotativa – execução em rocha alterada
02.03.02.40 - Sondagem rotativa – execução em rocha sedimentar
02.03.02.50 - Sondagem rotativa – execução em rocha magmática (basalto)
02.03.02.60 - Sondagem rotativa – execução em rocha magmática (granito)
02.03.03.10 - Sondagem a trado – solo de 0 a 6 m
A CONTRATADA deverá fornecer mão-de-obra e todo o conjunto de equipamentos, ferramentas e
acessórios necessários para execução das sondagens.
As sondagens deverão ser iniciadas após a limpeza de uma área circular de 2 m de diâmetro,
concêntrica ao furo a ser executado e adotar as medidas de precauções para garantir o
escoamento de águas de qualquer natureza.
O avanço da sondagem será feito com trado-cavadeira até atingir os limites especificados.
O controle das profundidades dos furos deverá ser feito pela diferença entre o comprimento total
das hastes com o trado e a sobra das hastes em relação à boca do furo.
Quando o terreno for impenetrável a trado, devido à ocorrência de cascalho, matações ou rocha e
houver interesse de se investigar melhor o local, a critério da FISCALIZAÇÃO, o furo deverá ser
dado como terminado, sendo iniciado um novo furo, deslocado cerca de 3 m, para qualquer
direção. Todas as tentativas deverão constar da apresentação final dos resultados.
Nos intervalos dos turnos de furação e nos períodos de espera para a medida final do nível da
água, o furo deverá permanecer tamponado e protegido da entrada de água de qualquer natureza.
Todos os furos deverão ser totalmente preenchidos com solo após o seu término, deixando-se
cravada no local uma estaca com sua identificação. Nos furos que alcançarem o nível da água,
essa operação será feita após a última medida do nível de água.
Os resultados finais de cada sondagem a trado deverão ser apresentados num prazo máximo de
trinta dias após seu término na forma de perfis individuais na escala de 1:100, em papel copiativo,
onde constem todos os lados levantados e a classificação geométrica visual dos materiais
atravessados feita por geólogo, engenheiro ou técnico habilitado cujo nome e assinatura deverão
constar no perfil.
A sondagem a trado será dada por terminada nos seguintes casos:
a) quando atingir a profundidade especificada na programação dos serviços;
b) quando atingir o limite de profundidade determinado;
c) quando ocorrer desmoronamentos sucessivos da parede do furo;
d) quando o avanço do trado for inferior a 5 cm em 10 minutos de operação contínua de
perfuração.
REGULAMENTAÇÃO:
Compreende o fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo
encargos sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
MEDIÇÃO:
Pela profundidade executada em metros.
02.03.03.10 - Sondagem a trado - solo de 0 a 6 m
02.04.00.00 - Locação e Cadastro
02.04.01.00 - Locação
A locação deverá ser executada em terreno limpo e consistirá da demarcação do perímetro e
nivelamento do terreno da obra, através da determinação de cotas, devendo obedecer ao projeto
da obra e as alterações efetuadas ou autorizadas pela FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA poderá escolher o processo que achar mais conveniente, desde que atenda as
condições técnicas exigidas no projeto e pela FISCALIZAÇÃO. Também deverá fornecer as
cadernetas de campo autenticadas e originais, contendo registros numéricos, croqui, esboços e
resumos dos erros encontrados.
No caso de impossibilidade de locação da(s) obra(s) por omissão ou ausência de referênciais, a
CONTRATADA solicitará assistência da CORSAN para tal fim.
Deverá ser apresentada planta com todos os dados necessários e exigidos na folha de cadastro.
Os piquetes deverão ser colocados a cada 10m ou conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.
As marcas e RN's( referências de nível) deverão ser indicadas e conservadas.
Quando for constatado erro de nivelamento, a CONTRATADA deverá providenciar a correção, sem
ônus para a CORSAN.
Todas as consequências decorrentes de erro na locação serão de exclusiva responsabilidade da
CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá, antes do início das obras, relacionar os equipamentos e pessoal que
pretenda utilizar para realização dos trabalhos de topografia, necessários à locação das obras, de
acordo com o projeto.
A FISCALIZAÇÃO terá o direito de exigir a utilização de equipamentos de maior precisão, se os em
uso se mostrarem deficientes.
Os elementos colhidos em campo serão lançados à nanquim, em papel vegetal, em prancha
padrão, conforme modelo, orientação e revisão feita pela FISCALIZAÇÃO nas escalas indicadas
no projeto.
Na apresentação das pranchas desenhadas, deverão acompanhar as planilhas de cadastro
correspondentes aos trechos desenhados.
LOCAÇÃO DE OBRA LINEAR COM EQUIPAMENTO TOPOGRÁFICO
A execução de todos os serviços topográficos necessários à locação das valas, de acordo com o
projeto, será de encargo da CONTRATADA, respeitadas as seguintes condições:
A FISCALIZAÇÃO implantará marcos de referência básicos, a seu critério julgados necessários,
para a locação das obras.
Tais marcos serão devidamente coordenados e nivelados e a partir desses elementos básicos,
serão de responsabilidade da CONTRATADA, os trabalhos de locação e condução das obras.
A CONTRATADA não dará início a qualquer serviço sem que sua locação tenha sido verificada
pela FISCALIZAÇÃO, mas tal verificação não eximirá a CONTRATADA da responsabilidade da
exata execução dos trabalhos.
Antes de serem iniciados os serviços, a CONTRATADA deverá proceder o nivelamento e o
contranivelamento dos RN's( referências de nível) implantados pela CORSAN ao longo da rede. A
verificação citada deverá ser precedida de uma poligonal de nivelamento, passando, no mínimo,
em três RN's contranivelados.
A CONTRATADA efetuará o nivelamento e o contranivelamento geométrico de 2ª Ordem, com erro
máximo de fechamento de 5mm por km, não sendo permitida visada superior a 40 metros.
A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO da CORSAN a caderneta contendo os
seguintes dados:
* Cota implantada pelos RN's da CORSAN;
* Cota encontrada pela CONTRATADA;
* Extensão da poligonal;
* Cálculo do erro;
A CONTRATADA será responsável pela conservação e manutenção dos marcos de referência
básicos instalados pela FISCALIZAÇÃO e, em caso de destruição ou danos dos mesmos, por
empregados ou por terceiros, intencionalmente ou por negligência, será a CONTRATADA
responsabilizada pela despesa resultante de sua reposição e ficará responsável por quaisquer
erros causados pela perda dos mesmos.
A locação das obras será feita, obrigatoriamente, com aparelhos topográficos.
Equipamento:
1 (um) Teodolito;
1 (um) Nível;
2 (duas) Miras Falantes, com nível de bolha acoplado;
8 (oito) Balizas;
2 (duas) Trenas;
1 (um) esquadro de agrimensor (prisma).
Os equipamentos deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Todo o nivelamento será elaborado, tomando-se os RN's, lançados por ocasião da elaboração do
projeto executivo. Será apresentado croqui de locação dos acidentes encontrados, como rios,
galerias, rede de água, etc., perfeitamente definidos e cotados.
O piqueteamento será feito de 10 em 10 metros, em uma poligonal auxiliar, paralela ao eixo da
rede, variável de 1,5 m a 3,0 m, conforme for a profundidade da vala, o diâmetro da rede, o tipo de
solo e o tipo de equipamento utilizado para escavação.
Depois de feito o nivelamento do eixo da rede, a equipe de topografia da FISCALIZAÇÃO fará a
respectiva verificação.
Os processos para execução do assentamento da tubulação serão de dois tipos: Gabarito ou
Cruzeta.
Só poderão ser iniciados os trabalhos de assentamento da tubulação, após a FISCALIZAÇÃO
conferir os dados da ORDEM DE SERVIÇO PARA GABARITO OU CRUZETA e autorizar o início
dos mesmos.
a) Ordem de Serviço para Gabarito
A "Ordem de Serviço para Gabarito" conterá os elementos necessários à locação e ao nivelamento
da canalização a ser implantada e será preenchida em três (3) vias, sendo que duas (2) ficarão
com a CORSAN, devendo ser entregues, no mínimo, 48 horas antes do início dos serviços do
trecho.
A Ordem de Serviço Para Gabarito conterá a numeração das estacas correspondentes ao trecho a
ser executado e, para cada estaca, todos os elementos necessários à execução dos serviços, a
saber:
- CT - Cota do terreno (piquete);
- CP - Cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo);
- I - Declividade da canalização;
- DN - Diâmetro do tubo;
- G - Altura do gabarito;
- P - Profundidade do tubo (profundidade da geratriz interna inferior do tubo);
- H - Altura da régua (altura do bordo superior da régua em relação ao piquete);
- GI - Geratriz inferior;
- GS - Geratriz superior.
Para assentar tubos pelo processo de gabarito, deverá ser observado:
a.1) Réguas perfeitamente instaladas, distantes entre si, no máximo, 10m, com o objetivo de
diminuir a catenária.
a.2) Pelos pontos da régua que nos dão o eixo da canalização, estica-se uma linha de nylon, sem
emenda, bem tracionada, de forma a se obter uma linearidade perfeita.
a.3) Quando a montagem da canalização for executada de jusante para montante, coloca-se a
parte inferior do pé do gabarito sobre a geratriz interna inferior do tubo, fazendo-se coincidir a
marca do gabarito (GI) com a linha esticada;
a.4) Quando a montagem da canalização for executada de montante para jusante, coloca-se a
parte superior do pé do gabarito sob a geratriz interna superior do tubo, fazendo-se coincidir a
marca do gabarito (GS), com a linha esticada.
b) Ordem de Serviço para Cruzeta
Da mesma forma que a Ordem de Serviço anterior (emprego de gabarito), a "Ordem de Serviço
Para Cruzeta", deverá conter os seguintes elementos:
- CT - Cota do terreno;
- CP - Cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo);
- CC - Cota do tubo (geratriz superior externa do tubo, junto à bolsa);
- I - Declividade da canalização;
- Ý+e- Diâmetro interno mais espessura do tubo;
- C - Altura da cruzeta a ser utilizada;
- R - Altura do recobrimento;
- H - Altura da régua (altura do bordo superior da régua em relação ao piquete).
Para assentar tubos pelo processo da cruzeta deverá ser observado:
b.1) Réguas perfeitamente instaladas, distantes, entre si, 20m. As réguas e os montantes deverão
ser metálicos;
b.2) O comprimento da cruzeta, que é um T de madeira, deve corresponder exatamente à
distância vertical que vai da linha de visada até a geratriz superior dos tubos;
b.3) Com as réguas já perfeitamente instaladas na horizontal e nas respectivas alturas, a cruzeta
será deslocada entre elas, em posição vertical, garantida por um nível de pedreiro, de modo que a
face superior da cruzeta fique contida no plano de visada. Então, se as extremidades do tubo
ficarem em contato com o pé da cruzeta, quando nelas for colocada, é porque o tubo já se
encontra com a declividade desejada;
b.4) Para facilitar a visualização, as réguas e a cruzeta devem ser pintadas com cores
contrastantes;
b.5) As visadas devem ser feitas de jusante para montante, a fim de que sejam visualizadas
apenas uma aresta da cruzeta e uma aresta de cada uma das réguas, ao invés das respectivas
faces horizontais.
O alinhamento horizontal dos tubos para os dois processos descritos (gabarito e cruzeta), será
verificado através de um prumo de centro, que transferirá o eixo determinado pela linha de nylon
para o centro do tubo.
REGULAMENTAÇÃO:
Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos sociais),
necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
MEDIÇÃO:
- obras lineares, pela extensão (m);
- obras localizadas, pela superfície projetada locada (m²).
02.04.01.10 - Locação para obras de condutos forçados (por metro)
02.04.01.20 - Locação e nivelamento para obras de condutos livres (por metro)
02.04.01.30 - Locação de obras localizadas (por m²)
02.04.01.40 - Locação e nivelamento de obras localizadas (por m²)
02.04.02.00 - Cadastro
Os elementos colhidos serão lançados em prancha padrão, conforme modelo e de acordo com
orientação e revisão feita pela FISCALIZAÇÃO nas escalas indicadas no projeto.
Na apresentação das pranchas desenhadas, deverão acompanhar as planilhas de cada tipo
correspondente do trecho desenhado.
As folhas de cadastro deverão ser entregues à CORSAN até 10 dias após o término dos serviços,
sendo que o pagamento da última medição está condicionada à entrega do respectivo cadastro.
REGULAMENTAÇÃO:
Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
MEDIÇÃO:
- obras lineares, pela extensão (m);
- obras localizadas, pela superfície projetada locada (m²).
02.04.02.10 - Cadastro e desenho para obras de condutos forçados
02.04.02.20 - Cadastro e desenho para obras de condutos livres
02.04.02.30 - Cadastro e desenho para ligações prediais
SUMÁRIO
03.00.00.00 - SERVIÇOS PRELIMINARES
03.01.00.00 - PREPARO DO TERRENO
03.02.00.00 - TRÂNSITO E SEGURANÇA
03.03.00.00 - ACESSOS
03.04.00.00 - SUSTENTAÇÕES DIVERSAS
03.05.00.00 - DEMOLIÇÕES
03.06.00.00 - REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIA
03.07.00.00 - PREPARO DO TERRENO COM MANEJO DE VEGETAÇÃO
03.08.00.00 - DESMATAMENTO OU SUPRESSÃO VEGETAL
03.09.00.00 - TRANSPLANTE DE ÁRVORES
03.10.00.00 - MANEJO/ PODA DE VEGETAÇÃO NOS ACESSOS DA OBRA
03.11.00.00 - SEPARAÇÃO, COLETA E ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS
03.00.00.00 - SERVIÇOS PRELIMINARES
03.01.00.00 - PREPARO DO TERRENO
O preparo do terreno será executado a fim de atender as exigências do projeto, de modo a deixar
a área da obra, dos canteiros e dos acessos, livre de todas as obstruções naturais e/ou artificiais,
compreendendo, desmatamento, raspagens e demais remoções.
O material retirado será removido, carregado, transportado e depositado por conta da
CONTRATADA, devendo ser tomadas todas as providências necessárias à segurança e higiene do
pessoal e do meio ambiente. Estes procedimentos deverão ter orientação e aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
Desde que não interfira no projeto e no desenvolvimento dos serviços, as árvores, vegetação de
qualidade e grama, deverão ser preservadas.
Será atribuição da CONTRATADA a obtenção de autorização junto aos órgãos competentes para
corte, poda e desmatamento. A roçada será orientada pela FISCALIZAÇÃO.
03.02.00.00 - TRÂNSITO E SEGURANÇA
Nas áreas públicas afetadas pela construção das obras, e nas áreas privadas, tanto em relação à
tráfego de veículos ou de pessoas, deverá ser providenciado junto aos órgãos responsáveis e/ou à
Prefeitura as respectivas liberação e aprovação necessárias, seja para as sinalizações e/ou para o
tráfego.
Em locais de muito tráfego ou áreas centrais, deverão ser providenciados passadiços, passarelas,
cercas de proteção e tapumes ou outros sistemas de segurança, desde que seja necessário e de
acordo com a FISCALIZAÇÃO e as especificações da obra, ficando a CONTRATADA com a
responsabilidade exclusiva do fornecimento e dos serviços de transporte, construção, manutenção,
montagem, desmonte e remoção das obras e acessórios, seja de caráter provisório ou
permanente.
A CONTRATADA deverá tomar as providências necessárias para prevenir acidentes, assumindo
total responsabilidade nessas ocorrências. A CORSAN se eximirá de qualquer responsabilidade
sobre acidentes.
SINALIZAÇÃO
Quando houver necessidade de interrupção ou alteração do tráfego, seja de pedestres ou de
veículos, para a execução das obras e/ou serviços, a CONTRATADA iniciará, manterá e
providenciará os procedimentos necessários com os órgão responsáveis, com antecedência
mínima de 5 (cinco) dias, sob aprovação e assistência da CORSAN.
Qualquer procedimento para licenças e liberações, deverá ser feito por escrito e acompanhado, por
croqui, com todas as informações e indicações das alterações, sinalizações e impedimentos
provenientes dos efeitos das obras.
As sinalizações serão feitas em atendimento às normas, especificações e simbologias do Conselho
Nacional de Trânsito e da regulamentação do Código Nacional de Trânsito - decreto 62127/68,
resoluções, portarias e outras determinações de âmbito Federal, Estadual e Municipal bem como
as especificações da obra.
Todas as valas abertas em vias públicas, serão sinalizadas e protegidas com o emprego de
cavaletes, passadiços, sinais luminosos, etc., devendo a sinalização obedecer as Normas
Federais, Estaduais e Municipais.
Serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA acidentes que venham a ocorrer, face à
inobservância ou ausência da sinalização recomendada, seja por furto, destruição ou qualquer
outro motivo. A inobservância acarretará a paralisação total ou parcial das obras até que a
sinalização seja restabelecida. Tal ocorrência não implicará na prorrogação dos prazos previstos
no cronograma.
A CONTRATADA se obriga a fornecer todo o equipamento de proteção individual previsto para
execução dos diferentes tipos de trabalho e que assegure a total proteção dos trabalhadores de
acordo com as normas previstas pelo Ministério do Trabalho.
Os trabalhos iniciais constarão de:
- Sinalizar e isolar o trecho liberado em toda a sua extensão;
- Instalar os dispositivos de sinalização definidos e regulamentados pelos órgãos responsáveis pelo
trânsito;
- Apresentar para aprovação da FISCALIZAÇÃO, o esquema de implantação da sinalização, o qual
conterá os dispositivos obrigatórios, adequados e necessários à perfeita sinalização da obra em
questão.
Para proteger o tráfego durante a execução das obras, deverão ser adotados os tipos de
dispositivos de acordo com a legislação já mencionada.
SINALIZAÇÃO LUMINOSA
Os sinais luminosos serão utilizados com a finalidade de controle de fluxo de veículos, de
pedestres, bem como de advertência. A manutenção da sinalização será de responsabilidade da
CONTRATADA. Também se utilizará sinalização refletiva a fim de tornar visíveis os dispositivos de
sinalização.
CAVALETES
Serão utilizados cavaletes de madeira, com o indicativo de trânsito interrompido, colocados nos
cruzamentos de ruas ou ao longo das valas sob o passeio.
No cavalete deverá constar o nome da CONTRATADA
e uma placa com o logotipo da CORSAN.
PLACA DE SINALIZAÇÃO
As placas de sinalização serão utilizadas para as funções de regulamentação, de advertência e de
indicação. E deverão ser colocadas nas cabeceiras das escavações e/ou à frente das valas.
TAPUME DE PROTEÇÃO
Os tapumes serão em chapas inteiras de compensado, apoiadas em suporte de madeira,
conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.
PASSADIÇO
Serão executados em madeira de lei ou em chapa de aço, e têm como função permitir a
movimentação de veículos e pedestres, quer nas passagens ou nos cruzamentos de ruas, a fim de
garantir o fluxo contínuo. As laterais dos mesmos serão isoladas com corrimão.
03.03.00.00 - ACESSOS
Os acessos ao local da obra deverão ser previstos e planejados pela CONTRATADA, para
assegurar o transporte de equipamentos, pessoal e materiais.
A CONTRATADA é a única responsável pelo fornecimento dos materiais e dos serviços, seja
manual ou mecânico, de transporte vertical e horizontal, construção, manutenção, acessórios,
equipamentos, montagem, desmonte, limpeza e remoção das obras.
Quando for obra permanente, deverá obedecer ao projeto e, em qualquer caso, atender as
exigências da FISCALIZAÇÃO.
A medição e o pagamento serão por metro linear de caminho ou conforme definição na
especificação da obra.
03.04.00.00 - SUSTENTAÇÕES DIVERSAS
São escoramentos provisórios de estrutura e benfeitorias como postes, árvores, canalizações, etc.,
exceto de solo.
Deverá ser verificada a necessidade de sustentação, manutenção e proteção referentes a
canalizações, redes, instalações telefônicas, elétricas, etc, bem como prédios, postes, árvores e
outras instalações ou elementos que possam sofrer danos em consequência das obras.
Sempre que necessário, a CONTRATADA deverá fazer sondagens complementares.
A CORSAN se exime de qualquer responsabilidade sobre acidentes.
Todas as etapas devem ser previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
03.05.00.00 - DEMOLIÇÕES
Os serviços de demolição serão executados de forma a atender as necessidades de
reaproveitamento ou não dos materiais, conforme as especificações da obra, e devidamente
autorizados pelo orgão competente. A FISCALIZAÇÃO definirá, em cada caso, quais os materiais
que serão reaproveitados ou não.
O material retirado será removido, transportado e depositado, de acordo com sua utilização,
devendo ser tomadas todas as providências sugeridas pela FISCALIZAÇÃO e determinadas nas
especificações.
O emprego de explosivos para a demolição estará sujeito à concordância da Fiscalização e à
regulamentação, controle e autorização dos órgãos competentes, bem como a um planejamento
detalhado, a cargo de profissional especializado.
03.06.00.00 - REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIA
O remanejamento de interferência consiste na remoção provisória ou definitiva de elementos que
impeçam ou dificultem a execução de obras e serviços, previamente indicados no projeto.
Para efetuar os devidos remanejamentos, a CONTRATADA deverá submeter um plano de
execução à FISCALIZAÇÃO.
Em qualquer caso de remanejamento, a CONTRATADA é a responsável pelas liberações e
autorizações junto aos proprietários e órgão responsáveis.
No final dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar toda a recuperação necessária a fim de
restabelecer os serviços e as condições anteriores de forma, de funcionamento e de acabamento
dos elementos remanejados.
03.07.00.00 – REPARO DO TERRENO COM MANEJO DE VEGETAÇÃO
O preparo do terreno será executado a fim de atender as exigências do projeto e licenciamento
ambiental, de modo a deixar a área da obra, dos canteiros e dos acessos, livre de todas as
obstruções naturais, compreendendo supressão vegetal, transplantes, salvamentos vegetais,
podas, destocamentos, lenhas, galhadas, raspagens e demais remoções.
O material retirado será removido, carregado, transportado e depositado por conta da
CONTRATADA, devendo ser tomadas todas as providências necessárias à segurança e higiene do
pessoal e do meio ambiente. Estes procedimentos deverão ter orientação e aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
Desde que não interfira no projeto e no desenvolvimento dos serviços, as árvores, vegetação de
qualidade e grama, deverão ser preservadas.
Toda a intervenção na vegetação será combinada com a FISCALIZAÇÃO.
Em casos de necessidade de aterro ou escavação, a CONTRATADA deverá remover e armazenar
uma camada de 10 cm do solo superficial, a fim de preservar a superfície nutritiva do solo, para
que seja reutilizado nos transplantes e plantios. Para tanto, deverá ser prevista um local
devidamente drenado e coberto para bota-espera deste material.
03.08.00.00 – DESMATAMENTO OU SUPRESSÃO VEGETAL
Caso haja necessidade de corte de vegetação, fica sob responsabilidade da CONTRATADA a
viabilização e execução dessa atividade que deverá incluir a disponibilização de todas e quaisquer
ferramentas e equipamentos necessários. Além disso, deverá ser contratada equipe habilitada
para realizar a supressão, que deverá contar com ferramentas registradas (moto-serra) no IBAMA.
A CONTRATADA também deverá obter o Documento de Origem Florestal – DOF para o transporte
e destinação final adequados dos produtos florestais gerados (lenha, galhos e raízes).
A CONTRATADA deverá dispor de profissional habilitado (Biólogo, Eng. Agrônomo ou Eng.
Florestal) para acompanhar e orientar a supressão vegetal, os transplantes e o salvamento de
epífitas. Deverá realizar a medição da lenha e dos resíduos gerados, elaborar Relatório Pós-Corte
com ART e submetê-lo a avaliação do Departamento de Licenciamento Ambiental da CORSAN
para posterior encaminhamento ao Órgão Licenciador.
O material resultante da supressão (troncos, raízes e galhos) deverá ser empilhado
separadamente, sendo que a lenha deverá ser empilhada em leiras de, aproximadamente, 1m³, e
de acordo com o diâmetro dos troncos (maior que 15 cm e menor que 15 cm), para facilitar a
quantificação dos produtos florestais gerados. A galhada deverá ser separada e, via de regra,
poderá ser compostada no próprio terreno, preferencialmente, misturados ao material de bota-
espera referido no item 03.07.00.00 (camada de 10 cm de solo superficial). A lenha suprimida
deverá ser quantificada e o volume em metros cúbicos deverá constar no Relatório Pós-Corte.
O corte da vegetação deverá ser acompanhado por um profissional habilitado com conhecimento
da legislação ambiental vigente, que irá realizar e encaminhar o Relatório Pós-Corte com ART à
FISCALIZAÇÃO, para posterior envio ao Órgão Ambiental.
A lenha oriunda de vegetação nativa, só poderá ser transportada com a obtenção do Documento
de Origem Florestal – DOF no IBAMA e deverá ser destinada para local adequado, conforme
legislação vigente. A doação ou uso do material lenhoso deve obedecer às orientações descritas
pelo Órgão Ambiental no Documento de Licenciamento.
03.09.00.00 – TRANSPLANTE DE ÁRVORES
Caso haja a necessidade de transplante de vegetação, fica sob responsabilidade da
CONTRATADA a viabilização, execução e a manutenção dos exemplares transplantados, durante
o período da obra. Se os exemplares forem assentados no terreno da própria obra, ou em outro
indicado, a CONTRATADA deverá dispor de equipe habilitada para realizar o transplante, de
equipamentos e ferramentas para a manutenção necessária durante o período da obra.
O transplante poderá ser realizado de forma manual ou com a utilização de máquinas como retro-
escavadeira e guincho, conforme o tamanho dos exemplares e as características da área.
O transplante de cada exemplar deverá ser realizado da seguinte forma:
- Marcação do norte magnético em seu tronco, visando o replantio em condições similares ao
seu local de origem;
- Realização de poda reduzindo a copa;
- Realização da abertura das covas de destino dos exemplares transplantados, com forma
retangular e profundidade de 2,0 a 2,5 m ou maior conforme o torrão do exemplar a ser
transplantado;
- Realização da escavação manual ou mecânica do torrão, a pelo menos 1 m do tronco, a qual
deverá atingir em torno de 1,5 a 2 m de profundidade, podendo ser maior em função do porte
da árvore;
- Suspensão da árvore por processos a serem definidos, em função de seu porte, evitando
machucar o tronco e com o uso de cinta de poliéster caso necessário;
- Acomodação do exemplar na cova, de acordo com a orientação magnética, observando a
perpendicularidade do tronco;
- Realização do escoramento da árvore e o recobrimento das raízes, não deixando vazios,
executando uma compactação suave do solo;
- Irrigação do exemplar.
Após o transplante, terá início o período de manutenção que compreende a irrigação 3 vezes por
semana, controle de pragas e revisão das escoras. A manutenção inicial se estenderá por período
de 4 meses.
A manutenção periódica terá início imediatamente após o transplante e compreenderá podas,
adubações e irrigações até a total consolidação da árvore. Esta atividade será mantida durante um
período mínimo de 18 meses ou até o encerramento da obra.
O transplante da vegetação deverá ser acompanhado por profissional habilitado com
conhecimento em transplante. Esse profissional irá produzir e encaminhar o Relatório Pós-
Transplante com ART à FISCALIZAÇÃO, para posterior envio ao Órgão Ambiental. Relatórios da
manutenção também deverão ser providenciados com freqüência que será definida, objetivando
acompanhar o sucesso do serviço ou tomada de decisão no caso de insucesso.
03.10.00.00 – MANEJO/PODA DE VEGETAÇÃO NOS ACESSOS DA OBRA
A execução dos acessos/estradas de serviço/canteiro de obra deve obedecer aos itens
03.08.00.00 e 03.09.00.00 no que diz respeito ao manejo da vegetação.
Para a realização de poda de vegetação a CONTRATADA deverá apresentar a CORSAN
documentação justificando a necessidade de poda. A necessidade da poda, o número de
indivíduos envolvidos e as espécies em questão irão orientar a necessidade de licenciamento e de
acompanhamento de profissional habilitado.
Caso haja necessidade de poda da vegetação, fica sob responsabilidade da CONTRATADA
viabilizar e executar a poda, contratar profissionais para pareceres técnicos e obter o licenciamento
no Órgão Ambiental. A CONTRATADA deverá contratar equipe habilitada para realizar a poda, que
só poderá ser feita com equipamentos (moto-serra) registros no IBAMA. Além disso, deverá obter
Documento de Origem Florestal - DOF, para transporte e destinação final adequada da lenha
gerada.
As definições sobre o tipo de poda, a técnica de corte e a época da intervenção deverão ser feitas
por profissional habilitado.
A execução da poda deverá ser realizada por profissionais habilitados com experiência de manejo
com moto-serra ou das ferramentas utilizadas. A lenha resultante da poda deve ser enleirada
separadamente, de acordo com as diferentes partes (troncos, raízes, galhos). A lenha suprimida
deverá ter o volume quantificado em metros cúbicos.
Em casos onde o licenciamento é necessário, o transporte e destinação do material lenhoso
devem obedecer às orientações descritas pelo Órgão Ambiental no Documento de Licenciamento.
A galhada deverá ser separada e poderá ser compostada no próprio terreno.
Se o órgão ambiental solicitar deverá ser elaborado pelo responsável habilitado relatório com ART.
03.11.00.00 – SEPARAÇÃO, COLETA E ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS
A CONTRATADA deverá viabilizar e instalar as estruturas necessárias para que seja realizada a
separação, coleta e o armazenamento adequado dos resíduos gerados na obra, inclusive bota-
foras, bem como organizar o transporte e a destinação final a locais adequados e licenciados,
conforme legislação vigente. Quando não for indicado em edital, a obtenção de locais,
devidamente licenciados para depositar resíduos e bota-foras, ficará a cargo da CONTRATADA.
É de responsabilidade da CONTRATADA apresentar a LO vigente do(s) local(ais) de bota fora.
É de Responsabilidade da CONTRATADA apresentar documentação à CORSAN, comprovando a
destinação final dos resíduos, em local licenciado e de acordo com a legislação vigente.
A CONTRATADA deverá orientar, através de reunião explicativa e cartazes ilustrativos, os
funcionários setoriais quanto à separação correta dos resíduos. Deverá garantir a existência, nos
diferentes locais da obra, de recipientes para armazenamento inicial dos resíduos separados,
sendo que as formas de acondicionamento dependerão do tipo de resíduo, se inorgânico ou
orgânico, e da classe do resíduo.
A CONTRATADA deverá realizar a coleta interna, que consiste no recolhimento dos resíduos
separados nos dispositivos de acondicionamento (Bag, sacos de ráfia, bombonas, caçambas
estacionárias, baias ou pilhas separadas) no fechamento dos recipientes e no transporte até o local
determinado para armazenagem centralizada, até que se faça a coleta externa.
A coleta dos resíduos deverá seguir as seguintes normas:
- Adotar a coleta seletiva, através da segregação diretamente nos pontos de geração (setores
da obra).
- Disponibilizar coletores seletivos em cores de acordo com o tipo de resíduo reciclável, e em
tamanho adequado para o volume de resíduo (sacos de ráfia, Bag, Bombonas, caçambas
estacionárias/container), conforme legislação vigente.
- A equipe de coleta deverá possuir Equipamentos de Proteção Individual – EPI, conforme a
seguir: luva de borracha, bota de borracha ou coturno de couro, camisa, calça e boné de
preferência de brim.
- Os óleos lubrificantes usados e águas oleosas, decorrentes de qualquer processo, serão
coletados e encaminhados para local licenciado, de acordo com a legislação vigente.
A CONTRATADA será responsável pela guarda temporária dos resíduos, até que seja feita a
coleta externa. Funciona como uma central de armazenamento dos resíduos separados e
coletados nos diferentes setores da obra. Nesse local, deve haver recipientes (Bag, sacos de ráfia,
bombonas, caçambas estacionárias, baias ou pilhas separadas) capazes de armazenar volumes
maiores de resíduos, já que, reunirá todos os resíduos da obra até ocorrer a coleta externa. Devem
ser tomadas precauções que garantam que os resíduos armazenados não sejam misturados e
espalhados pelo canteiro de obras e áreas vizinhas.
A CONTRATADA será responsável pelo destino final dos resíduos setoriais não recicláveis que
deverão ser enviados para Aterros Sanitários ou Controlados, licenciados pelo Órgão Ambiental.
Os resíduos Classe I – Perigosos, deverão ser encaminhados para empresas de incineração ou
Aterro Industrial para Resíduos Perigosos licenciadas pelo Órgão Ambiental.
Os óleos lubrificantes serão encaminhados para local licenciado e que possa receber esse tipo de
resíduo.
Os resíduos de detonação deverão ter destinação final adequada em local licenciado e de acordo
com a legislação vigente.
É de responsabilidade da CONTRATADA a comprovação da destinação final dos resíduos gerados
na obra, através de relatório que deverá ser apresentado a FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá ter profissional habilitado (Biólogo, Eng° Florestal, Eng° Agrônomo) para
realizar a supervisão ambiental da obra, atuando em cooperação com os profissionais da
FISCALIZAÇÂO, objetivando o cumprimento das condições e restrições da licença ambiental e
elaboração dos relatórios.
A CONTRATADA deverá apresentar a FISCALIZAÇÃO, licença ambiental em vigência dos
fornecedores de material mineral (jazida) utilizado na obra.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :03 SERVIÇOS PRELIMINARES
SUBGRUPO :02 TRÂNSITO E SEGURANÇA
ITEM :00
código discriminação unidade
03.02.00.10 Sinalização com cavaletes, placas e cones m
03.02.00.20 Sinalização luminosa, com cavaletes, placas e cones m
03.02.00.30 Tapume de proteção m2
03.02.00.40 Passadiço de madeira 1,00 x 2,00 m un
03.02.00.50 Passadiço de aço esp.3/4", 1,00 x 2,00 m un
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Sinalização, pela extensão total executada (m).
Tapumes de proteção, pela área total executada (m2).
Passadiços, por unidade utilizada (un).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :03 SERVIÇOS PRELIMINARES
SUBGRUPO :05 DEMOLIÇÕES
ITEM :00
código discriminação unidade
03.05.00.10 Demolição manual de concreto estrutural m3
03.05.00.20 Demolição mecânica de concreto estrutural m3
03.05.00.30 Demolição de alvenaria de tijolos, sem reaproveitamento m3
03.05.00.40 Demolição de alvenaria de tijolos, com reaproveitamento m3
03.05.00.50 Demolição de alvenaria de pedras m3
03.05.00.60 Demolição de reboco m2
03.05.00.64 Demolição de revestimento de azulejos m2
03.05.00.70 Demolição de cobertura de telha cerâmica, com reaproveitamento m2
03.05.00.74 Demolição de cobertura de telha de fibrocimento, com reaproveitamento m2
03.05.00.80 Demolição de forro de madeira, com reaproveitamento m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se inclui
a remoção do entulho, dentro do canteiro de obras.
Medição: Concreto e alvenaria, por volume de estrutura demolida (m3).
Revestimentos, coberturas e forros, pela superfície (m2).
Observações: Caso seja requerida a remoção do entulho para outro local, além do canteiro de obras,
a medição e o pagamento serão considerados em item à parte.
SUMÁRIO
04.00.00.00 - MOVIMENTO DE SOLO
04.01.00.00 - ESCAVAÇÃO DE SOLO LOCALIZADA
04.01.01.00 - Escavação de solo localizada manual
04.01.02.00 - Escavação de solo localizada mecânica
04.02.00.00 - Escavação DE SOLO VALAS
04.02.01.00 - Escavação de solo valas manual
04.02.02.00 - Escavação de solo valas mecânica
04.03.00.00 - Escavação DE ROCHA BRANDA LOCALIZADA
04.03.01.00 – Escavação de rocha branda localizada a fogo
04.03.02.00 - Escavação de rocha branda localizada a frio
04.04.00.00 - ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA VALAS
04.04.01.00 - Escavação de rocha branda valas a fogo
04.04.02.00 - Escavação de rocha branda valas a frio
04.05.00.00 - ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA LOCALIZADA
04.05.01.00 - Escavação de rocha dura localizada a fogo
04.05.02.00 - Escavação de rocha dura localizada a frio
04.06.00.00 - ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA VALAS
04.06.01.00 - Escavação de rocha dura valas a fogo
04.06.02.00 - Escavação de rocha dura valas a frio
04.07.00.00 - ESCAVAÇÃO SUBMERSA
04.08.00.00 - ESCAVAÇÃO EM JAZIDAS
04.09.00.00 - ATERRO, REATERRO, LASTROS
04.09.01.00 - Aterro
04.09.02.00 - Reaterro
04.09.03.00 - Lastros
04.10.00.00 - CARGA, TRANSPORTE, DESCARGA
04.10.01.00 – Carga, transporte, descarga para material de empréstimo
04.10.02.00 - Carga, transporte, descarga para material bota-fora
04.00.00.00 - MOVIMENTO DE SOLO
GENERALIDADES
Para definição de equipamentos e pessoal adequados, serão considerados fatores como:
- Disponibilidade de mão-de-obra na região;
- Atendimento ao cronograma de obra;
- A relação custo/benefício do serviço;
- Condições de segurança a pessoas e propriedades;
- Condições de tráfego a pessoas e veículos;
- As dimensões das obras.
Os serviços somente poderão ser iniciados com autorização da FISCALIZAÇÃO.
Os serviços serão executados nas dimensões, formas e cotas indicadas nas tabelas em anexo e
conforme as especificações de projeto e/ou orientação da FISCALIZAÇÃO.
Os serviços deverão ser executados o mais rápido possível, de modo que não impeça o trânsito de
pedestres e veículos e deverão atender as normas de segurança e sinalização, conforme item
03.02.00.00. Sempre que necessário, serão feitos escoramentos e esgotamentos de água.
Se a CONTRATADA não dispuser de equipamento adequado para executar os serviços e isto
ocasionar a necessidade de rebaixamento do terreno para se atingir a profundidade desejada ou
algum outro tipo de procedimento, será sem ônus para a CORSAN.
Todo e qualquer dano causado a propriedades particulares, de uso público ou à terceiros, será de
responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, não cabendo a CORSAN nenhum tipo de culpa ou
de indenização.
A CONTRATADA dispensará especial cuidado às grelhas, tampões e bocas-de-lobo das redes,
que passem nas áreas junto às valas, não podendo estes componentes serem danificados ou
obstruídos de forma alguma.
O aterro, reaterro e a utilização do material serão determinados pela especificação e orientados
pela FISCALIZAÇÃO quanto ao tipo e os procedimentos, assim como a carga, transporte e
descarga e/ou espalhamento necessários nos serviços.
ESCAVAÇÃO
Antes de iniciar as escavações, a CONTRATADA deverá ter feito a pesquisa de interferência, para
que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes, edificações e outros elementos
ou estruturas existentes que estejam na área atingida pela escavação ou afetada de qualquer
forma por esta.
O terreno ou local em que o serviço será executado deverá estar limpo e preparado.
A CONTRATADA deverá apresentar um plano de escavação que preveja e defina as etapas e
serviços desde a escavação, até carga, transporte e descarga.
No caso de aberturas com dimensões inferiores às definidas em projeto, mas de acordo com a
FISCALIZAÇÃO, serão medidas pelas dimensões reais executadas. No caso de excessos nas
dimensões definidas, somente serão medidas se justificados por escrito pela CONTRATADA e
aprovado pela FISCALIZAÇÃO antes da sua ocorrência e constando na folha de medição a
justificativa e a aprovação.
Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala deverá ser preenchido com areia,
brita, pó-de-pedra, saibro, ou outro material compactado de boa qualidade, aprovado pela
FISCALIZAÇÃO e sem qualquer ônus para CORSAN.
A fim de evitar que a escavação afete ou bloqueie acessos de pedestres ou veículos a escavação
e o reaterro deverão obedecer a um dos itens abaixo:
a) fazer a escavação e o reaterro no mesmo dia (se possível, no mesmo turno de expediente);
b) fazer a escavação em duas etapas seqüenciais;
c) fazer acessos (item 03.03.00.00) para passagem de veículos e/ou pedestres sempre que a
vala obstruir as mesmas.
Todo o material proveniente de escavação, que seja considerado reaproveitável, deverá ser
acondicionado ao lado do corte, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.
O material proveniente de escavação, que seja inaproveitável para reaterro deverá ser depositado
ao lado do corte e retirado no máximo em até 24 horas depois da escavação.
Todo o material de escavação que estiver sendo manipulado e cujo volume, a juízo exclusivo da
FISCALIZAÇÃO, tiver de ser transportado, para posterior aproveitamento, será depositado em
lugar escolhido pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Após a utilização dos mesmos, a CONTRATADA será obrigada a entregar o restante, limpo e livre
de entulhos ou material estranho.
Para evitar sobrecarga na superfície do corte, o material escavado deverá ser colocado a uma
distância equivalente, no mínimo, à sua profundidade, de tal maneira que não impeça o trânsito,
nem o movimento de materiais.
A CONTRATADA deverá executar, quando necessário, tapume de proteção ao longo do corte,
conforme orientação da FISCALIZAÇÃO. Todas as escavações deverão ser mantidas secas, se
necessário, através de sistema de esgotamento.
Escavação de valas
Toda vez que os ramais prediais tiverem que ser lançados, deve-se ter especial cuidado com os
muros das construções existentes, com as passagens para pedestre e entradas para veículos.
A extensão de vala permitida observará as imposições do local de trabalho, conforme orientação
da FISCALIZAÇÃO.
Os materiais depositados nas imediações das valas: areia, pedra, brita, tijolos, ferragem, madeiras,
peças, etc, não poderão ficar espalhados, sendo exigido seu adequado condicionamento e guarda.
A largura da vala obedecerá as medidas constantes da tabela anexa, em função do diâmetro da
tubulação, profundidade da escavação e o tipo de escoramento.
Os preços dos serviços de escavação para as caixas de proteção de registros serão diluídos na
escavação das valas.
Os serviços de escavação de vala para rede de esgoto somente poderão ser iniciados após a
aprovação pela FISCALIZAÇÃO juntamente com respectiva ordem de serviço para gabarito.
A extensão de vala permitida observará as imposições do local de trabalho, conforme orientação
da FISCALIZAÇÃO.
As valas, para receberem os coletores, serão escavadas segundo a linha do eixo, sendo
respeitados o alinhamento e as cotas indicadas na ordem de serviço para gabarito.
Para os terrenos com o nível do lençol freático próximo a superfície, proceder-se-á a abertura da
vala em lances pequenos, compatíveis com a natureza do solo, a fim de facilitar o trabalho de
escoramento, esgotamento, assentamento das canalizações e o reenchimento da vala.
Em vias com declividade acentuada a CONTRATADA preverá o escoamento das águas pluviais
e/ou de infiltração de modo a evitar solapamento dos taludes e o comprometimento do estabilidade
dos escoramentos.
A FISCALIZAÇÃO deverá apanhar, por escrito, as cotas do terreno e do greide em cada poço de
visita, ficando a cargo da CONTRATADA a marcação dos pontos intermediários constantes na
ordem de serviço para gabarito, para correta implantação das canalizações; sob a aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
Os comprimentos parciais das valas serão tomados pela distância horizontal entre duas estacas de
locação da obra ou mais, quando a declividade do terreno for constante. Sempre que houver
variação da declividade do terreno ou variação do tipo de solo no intervalo entre duas estacas, esta
distância atenderá do ponto de deflexão ao ponto de variação do tipo de solo.
As cavas para os PVs terão as dimensões indispensáveis a execução da obra, com o acréscimo
para a colocação do escoramento quando este for necessário, conforme orientação da
FISCALIZAÇÃO.
Compreende a escavação em solos em geral, de natureza residual ou sedimentar, na forma de
lodos, areias, siltes, argilas e saibros. Em geral, todos os materiais são escavados com emprego
de picareta, enxadão e equipamentos mecânicos que não exigem o uso contínuo de escarificador
e que possam ser desmontados mediante o emprego de retroescavadeira com até 124 HP de
potência, qualquer que seja o grau de umidade que apresentem, excluídos os materiais brejosos.
Para fins de escoramento a terra pode ser considerada como material formado por siltes, argilas e
saibros, isenta de matéria orgânica.
Escavação em rocha
sem uso de explosivo
O desmonte a frio será executado com rompedores manuais ou acopláveis em escavadeiras.
com uso de explosivo
O desmonte a fogo será proposto pela FISCALIZAÇÃO e executado pela CONTRATADA, em
bancadas ou por altura total de conformidade com a natureza da rocha e obedecendo todas as
normas de segurança. Os planos de fogo deverão ser obrigatoriamente aprovados,
antecipadamente, pela FISCALIZAÇÃO.
O plano de fogo deverá ser detalhado pela CONTRATADA, especificando as características,
métodos, testes, profundidades, espaçamentos e disposições dos furos, cargas e os tipos de
explosivos, ligações das espoletas, métodos de detonação, fonte de energia, ligações dos cordéis,
exigindo-se que a pré-qualificação do "cabo-de-fogo" seja entregue a FISCALIZAÇÃO.
Medições sísmicas poderão ser exigidas pela FISCALIZAÇÃO, devendo a CONTRATADA
colaborar para sua execução. Os resultados obtidos serão analisados pela FISCALIZAÇÃO, que
em função deste poderá requerer à CONTRATADA a alteração dos planos de fogo propostos.
Todas as providências e procedimentos deverão atender a legislação vigente.
A aprovação pela FISCALIZAÇÃO de um plano de fogo, não exime a CONTRATADA de qualquer
uma de suas responsabilidades civis e dos danos decorrentes destes serviços.
04.01.00.00 - ESCAVAÇÃO DE SOLO LOCALIZADA
Aqui se incluem os cortes em que não há grande predominância de uma das dimensões.
04.02.00.00 - ESCAVAÇÃO DE SOLO VALAS
Cortes em que a extensão tem grande predominância sobre as outras dimensões.
04.03.00.00 - ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA LOCALIZADA
Considerações análogas às de 04.01.00.00.
04.04.00.00 - ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA VALAS
Considerações análogas às de 04.02.00.00.
04.05.00.00 - ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA LOCALIZADA
Considerações análogas às de 04.01.00.00.
04.06.00.00 - ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA VALAS
Considerações análogas às de 04.02.00.00.
04.07.00.00 - Escavação Submersa
A escavação submersa será realizada por dragas, jatos de ar, "Drag-Line" ou "Clan-Shell",
inclusive a remoção de tocos e matacões de volume menor ou igual a 0,50 m³.
04.08.00.00 - Escavação em Jazidas
No caso de haver necessidade de exploração de jazidas de solo para aterro, ou de jazidas de
rocha para obras de contenção, enrocamento, etc, deverão ser observadas as seguintes
prescrições:
Escavação de jazida de solo
A exploração de áreas de empréstimo deverá ser precedida de projeto completo, incluindo
caminhos de serviço e frentes de escavação.
Os taludes das frentes de escavação deverão ter inclinação adequada, para se manterem estáveis,
bem como as alturas das bancadas deverão obedecer a limites seguros.
Toda a superfície de escavação deverá ser a mais regular possível e provida de inclinação
suficiente para se assegurar o escoamento de águas pluviais ou surgentes.
O plano de exploração deverá ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Escavação de jazida de rocha
Para a obtenção de material rochoso a CONTRATADA, a seu critério, poderá utilizar materiais de
pedreiras comerciais.
Caso a CONTRATADA venha a adquirir ou explorar jazida em operação própria, deverá seguir
estritamente as normas de regulamentações existentes e necessária bem como do Ministério do
Exército e demais requisitos de escavação a fogo, ficando sob sua inteira responsabilidade civil por
danos causados a terceiros em decorrência dessa exploração.
O projeto de exploração, incluindo investigações e prospecções geotecnológicas, planos de fogo,
sistema de estocagem e transporte dos materiais, também estará sob o encargo da
CONTRATADA.
Recomposições das áreas exploradas para empréstimo
Após terminado o trabalho, a menos que ordenado de outra forma pela FISCALIZAÇÃO, todas as
áreas de trabalho e as áreas de empréstimo usadas pela CONTRATADA deverão ser
regularizadas de maneira a seguir a aparência natural da paisagem e outras providências, de
acordo com o disposto em lei e recomendado em projeto ou pela CORSAN.
As áreas onde haja ocorrido destruição, mutilação, danos ou desfigurações, resultantes das
operações da CONTRATADA, devem ser reintegradas à paisagem local, sendo reparadas,
replantadas e semeadas ou qualquer outra forma corretiva determinada pelos órgãos
competentes.
04.09.00.00 - ATERRO, REATERRO E LASTROS
Nas valas em que o material de escavação dessas não apresente boa condição de suporte (ISC <
9% e expansão > 2%) o reenchimento das valas será realizado com material importado.
O procedimento para reenchimento será o seguinte:
- Execução de berço de assentamento de areia adensada ou pó-de-pedra, com espessura de
15 cm, abaixo da geratriz inferior externa do tubo caso não ocorra presença de lençol freático
no fundo da vala. Caso haja a ocorrência de lençol freático no fundo da vala o berço de
assentamento deverá ser executado com lastro de brita nº 02 ou rachão, conforme o caso;
- Envoltória de areia adensada ou pó-de-pedra desde a geratriz inferior externa até 30 cm
acima da geratriz superior do tubo através de processos manuais – apiloamento, em
camadas não superiores a 15 cm;
- Reaterro superior com material importado até a interface com a camada de recomposição do
pavimento de vias trafegadas ou calçadas. O material para reenchimento será areia ou pó-
de-pedra compactada por processos mecânicos – sapo ou rolo, em camadas não superiores
a 20 cm. Deverão ser seguidas as mesmas condições de controle estabelecidas para o
reaterro com material local;
- A areia a ser utilizada nestes casos – base e envoltória, será a areia de campo com teor de
impurezas de até 6,00% e grau de compactação superior a 95% (GC > 95%).
04.09.01.00 - Aterro
Os serviços de aterro só poderão ser iniciados após autorização e de acordo com a
FISCALIZAÇÃO.
Os serviços deverão ser executados de modo a oferecer condições de segurança às estruturas e
tubulações bem como ter um bom acabamento da superfície.
O aterro deverá ser desenvolvido em paralelo com a remoção dos escoramentos.
O material para o aterro será isento de pedaços de pavimentos, tocos de madeira, detritos e toda
espécie de vegetação e corpos rochosos que possam danificar as instalações, equipamentos ou
qualquer outro elemento.
O aterro compactado com soquete manual não poderá ser em camadas superiores a 20 cm e para
o restante do aterro deverá ser feita compactação a 95 % do PN (Proctor Normal), NBR 7122 da
ABNT.
No caso de o material proveniente de escavação não se prestar para execução do aterro, deverá
ser utilizado material de empréstimo, proveniente de jazida aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
O material a ser utilizado será obrigatoriamente de acordo com a granulometria exigida em projeto
e na falta deste, será definida pela FISCALIZAÇÃO.
Durante a execução do aterro deverão ser tomadas medidas eficientes para drenagem das Águas
de chuvas e para evitar a contribuição de áreas adjacentes mais altas.
Só poderá ser iniciado o aterro junto às estruturas de concreto, após decorrido o prazo necessário
ao desenvolvimento da resistência de concreto estrutural.
04.09.02.00 - Reaterro
Os serviços de reaterro só poderão ser iniciados após autorização e de acordo com a
FISCALIZAÇÃO.
Após a montagem e assentamento dos tubos, as valas serão preenchidas e compactadas
manualmente com cuidados no mínimo, 20 cm acima da geratriz superior dos tubos, em camadas
não superiores a 10 cm, evitando-se danos as juntas e tubos.
Para execução destes serviços serão utilizados soquetes de madeira, ferro fundido ou concreto.
O restante do reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade
aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de
preferência o mesmo tipo de solo, isento de corpos estranhos e compactação mecânica será com
emprego de "sapos mecânicos" ou rolos compressores com material da própria escavação e/ou de
empréstimo, a juízo da FISCALIZAÇÃO.
A compactação poderá ser manual (apiloamento) ou mecânica conforme especificação de
assentamento (CAPÍTULO 09 deste CADERNO).
Quando for manualmente compactado será feito, em camadas sucessivas de no máximo 20 cm de
espessura. Quando a compactação for mecânica a camada máxima será de 30 cm.
Caso o reaterro não atender as exigências do Projeto e/ou da Especificação os serviços deverão
ser refeitos, sem qualquer ônus para a CORSAN, devendo todos os outros serviços necessários e
decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem necessárias, de acordo
com a FISCALIZAÇÃO.
Em ruas sem pavimentação será colocada uma camada de 15 cm de espessura, de material
aprovado pela FISCALIZAÇÃO, sobre toda a superfície das valas. Para tanto, será deixado sem
preencher uma altura de 15 cm para, ainda no mesmo dia, ser completada.
Em ruas com paralelepípedos ou pedra irregular, nos 10 cm finais do reenchimento das valas, será
colocado pó-de-pedra, ou areia grossa para servir de base obrigatória para reposição da
pavimentação.
Para casos de ocorrência de outros tipos de pavimentação será, no mínimo, obedecida a base
existente, após o término do serviço as áreas deverão ser limpas e lavadas quando assim o exigir.
A CORSAN reserva-se ao direito de suspender temporariamente os serviços, quando a umidade
do terreno não permitir a compactação desejada, ou quando solicitada à CONTRATADA e esta
não tiver condições de fornecer os materiais importados.
Toda vez que for necessário, e/ou, a critério da FISCALIZAÇÃO, será executado o reenchimento
parcial ou total das valas, com areia grossa, molhada e adensada, com utilização de vibrador em
camada não superior a 40 cm.
É estritamente proibida a compactação da última camada do reaterro com rodado da
retroescavadeira, caminhão, etc.
Toda e qualquer depressão verificada posteriormente no local das valas, serão corrigidas as
expensas da CONTRATADA e os materiais em sobra serão removidos imediatamente após a
conclusão dos serviços no trecho.
Não será permitido deixar lombadas, acima do nível da rua, para futuros adensamentos.
Todo material escavado que não seja passível de reaproveitamento, será considerado material
excedente, devendo ser transportado e depositado em local escolhido pela CONTRATADA e com
aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.
O material excedente, quando cedido a terceiros, será carregado e transportado sem qualquer
ônus para a CORSAN.
Os recobrimentos, posições e as dimensões da envoltória devem obedecer rigorosamente as
indicações do projeto, a fim de garantir as condições especificadas.
A camada envoltória deverá ter no mínimo 0,20 m acima da geratriz superior externa do tubo.
Os tubos deverão ser lastreados ou travados de modo a impedir o seu deslocamento durante a
execução da envoltória.
A compacidade relativa da areia será definida pelo índice de vazios mínimos de solos coesivos
(Norma ABNT - MB 3388), devendo em todos os pontos da envoltória, atingir valores superiores a
70% (setenta por cento).
A construção da envoltória, após o assentamento da tubulação, somente poderá ser feita com
autorização da FISCALIZAÇÃO e após a execução dos seguintes serviços:
Os materiais obtidos das escavações só serão aproveitáveis mediante autorização da
FISCALIZAÇÃO.
04.09.03.00 - Lastros
É constituído pelo material disposto na base da vala, a fim de que a tubulação assentada resista
melhor aos esforços externos atuantes sobre ela. O tipo de lastro para assentamento das
tubulações deverá ser definido no projeto específico, ou então, pela FISCALIZAÇÃO, em função do
tipo de solo, cargas atuantes e tipo de tubulação (rígida, semi-rígida, flexível).
Lastro de terra ou areia
O material a ser disposto no fundo da vala será terra isenta de pedras, ou areia. Depois de
devidamente apiloado manualmente, formando uma camada de 10 cm para terreno sem rocha e
20 cm para terreno com rocha, é que a tubulação poderá ser assentada. Se o material proveniente
da escavação não se prestar para este tipo de lastro, deverá ser utilizado material de empréstimo,
de acordo com a granulometria exigida por projeto, ou pela FISCALIZAÇÃO.
Lastro de brita
Após atingir-se a cota de fundo, deverá ser executado um lastro de brita nº 3, o qual deverá ser
devidamente compactado. Esta camada de brita deverá ter 15 cm e terá uma camada adicional de
brita nº 1, com espessura de 5 cm, logo acima. Sobre este lastro deverá ser feito o apoio do tubo.
Este tipo de lastro é usado para terrenos com nível de lençol freático acima do fundo da vala.
Lastro contínuo de concreto
Este tipo de lastro deverá ser especificado no projeto, ou então, será usado a critério da
FISCALIZAÇÃO.
Para regularização do leito, deverá ser usada uma camada de concreto no traço 1:2:4, teor de
cimento de 290 kg/m³, com espessura de 15 cm, a qual deverá ser devidamente regularizada para
posterior assentamento da tubulação. Esta laje contínua deverá ser assentada sobre lastro de brita
nº3 e nº4 com espessura de 15 cm. Deverá ser executado em berço de concreto para perfeito
apoio dos tubos, nas espessuras de 1/3 do diâmetro da tubulação.
Lastro contínuo de concreto sobre base de pedra-de-mão
Sobre a camada de pedra-de-mão deverá ter uma camada de 10 cm de brita.
Este tipo de lastro deverá ser especificado no projeto, ou então, será usado a critério da
FISCALIZAÇÃO.
Lastro contínuo de concreto armado sobre estacas de madeira
Este tipo de lastro deverá ser especificado no projeto, ou então, será usado a critério da
FISCALIZAÇÃO, quando a camada de solo não apresentar, capacidade de suporte.
Será composto por uma camada de concreto, traço 1:2:4, com espessura de 15 cm, executado
sobre estacas de eucalipto, com taxa de armadura de 50 kg/m³. Após a execução dos serviços,
será feito uma camada de espessura 1/3 do diâmetro das tubulações, para o perfeito apoio dos
tubos.
Lastro de blocos de concreto
Este tipo de lastro deverá ser especificado no projeto, ou então, será usado a critério da
FISCALIZAÇÃO.
Será composto por blocos de concreto, que terão seção, altura, espaçamento, capacidade de
carga e tipos de base de apoio definidas em projeto, especialmente em função das características
mecânicas dos tubos.
04.10.00.00 - CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA
A escolha do equipamento para carregamento, transporte e descarga dos materiais escavados ou
para aterro, ficará a critério da CONTRATADA e deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO,
podendo esta, a qualquer momento, pedir a retirada ou substituição de qualquer equipamento que
não corresponda a produção indicada nos planos ou que não atenda as necessidades da obra,
segundo critérios da FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá propor o plano de transporte, com definição dos equipamentos,
utensílios, caminhos, distâncias, depósitos ou bota-fora, empilhamento, e mão-de-obra se
necessário, bem como sob aspecto de forma e altura que garantam sua estabilidade e manuseio.
No Edital de Licitação será definida as distâncias de transporte.
O plano de transporte deverá ser apresentado com antecedência para aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
Por instrução da FISCALIZAÇÃO, os materiais em bota-fora poderão ser usados a qualquer
momento.
A CONTRATADA poderá, com prévia autorização da FISCALIZAÇÃO, usar o material das
escavações depositado em bota-fora, para seus próprios serviços no interior da obra.
DIMENSÕES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO DE AGUA FºFº E PVC
h3
Solo sem
Rocha
Solo com
Rocha
(mínimo =
0,65 m)
até 1,29 Sem Escoramento 0,60 1,00 0,10 0,20 0,40
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,70 1,10 0,10 0,20 0,40
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 0,80 1,20 0,10 0,20 0,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 0,90 1,30 0,10 0,20 0,40
Acima de 3,00 Metálico 1,20 1,60 0,10 0,20 0,40
até 1,29 Sem Escoramento 0,60 1,00 0,10 0,20 0,40
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,70 1,10 0,10 0,20 0,40
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 0,80 1,20 0,10 0,20 0,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 0,90 1,30 0,10 0,20 0,40
Acima de 3,00 Metálico 1,20 1,60 0,10 0,20 0,40
até 1,29 Sem Escoramento 0,60 1,00 0,10 0,20 0,40
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,70 1,10 0,10 0,20 0,40
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 0,80 1,20 0,10 0,20 0,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 0,95 1,35 0,10 0,20 0,40
Acima de 3,00 Metálico 1,30 1,70 0,10 0,20 0,40
até 1,29 Sem Escoramento 0,65 1,05 0,10 0,20 0,40
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,75 1,15 0,10 0,20 0,40
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 0,85 1,25 0,10 0,20 0,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,10 1,50 0,10 0,20 0,40
Acima de 3,00 Metálico 1,35 1,75 0,10 0,20 0,40
até 1,29 Sem Escoramento 0,70 1,10 0,10 0,20 0,40
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,80 1,20 0,10 0,20 0,40
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 0,90 1,30 0,10 0,20 0,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,05 1,45 0,10 0,20 0,40
Acima de 3,00 Metálico 1,40 1,80 0,10 0,20 0,40
até 1,29 Sem Escoramento 0,75 1,15 0,10 0,20 0,45
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,85 1,25 0,10 0,20 0,45
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 0,95 1,35 0,10 0,20 0,45
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,10 1,50 0,10 0,20 0,45
Acima de 3,00 Metálico 1,45 1,85 0,10 0,20 0,45
até 1,29 Sem Escoramento 0,80 1,40 0,10 0,20 0,50
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,90 1,50 0,10 0,20 0,50
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,00 1,60 0,10 0,20 0,50
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,15 1,75 0,10 0,20 0,50
Acima de 3,00 Metálico 1,50 2,10 0,10 0,20 0,50
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,95 1,55 0,10 0,20 0,55
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,05 1,65 0,10 0,20 0,55
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,20 1,80 0,10 0,20 0,55
Acima de 3,00 Metálico 1,55 2,15 0,10 0,20 0,55
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 1,00 1,60 0,10 0,20 0,60
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,10 1,70 0,10 0,20 0,60
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,25 1,85 0,10 0,20 0,60
Acima de 3,00 Metálico 1,60 2,20 0,10 0,20 0,60
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 1,20 1,80 0,10 0,20 0,70
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,30 1,90 0,10 0,20 0,70
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,45 2,05 0,10 0,20 0,70
Acima de 3,00 Metálico 1,80 2,40 0,10 0,20 0,70
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 1,30 1,90 0,10 0,20 0,80
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,40 2,00 0,10 0,20 0,80
1,99 a 2,99 Contínuo de mad. 1,55 2,15 0,10 0,20 0,80
Acima de 3,00 Metálico 1,90 2,50 0,10 0,20 0,80
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,55 2,35 0,10 0,20 0,90
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,70 2,50 0,10 0,20 0,90
Acima de 3,00 Metálico 2,05 2,85 0,10 0,20 0,90
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,65 2,45 0,10 0,20 1,00
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,80 2,60 0,10 0,20 1,00
Acima de 3,00 Metálico 2,15 2,95 0,10 0,20 1,00
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,75 2,55 0,10 0,20 1,10
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,90 2,70 0,10 0,20 1,10
Acima de 3,00 Metálico 2,25 3,05 0,10 0,20 1,10
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,85 2,65 0,10 0,20 1,20
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 2,00 2,80 0,10 0,20 1,20
Acima de 3,00 Metálico 2,35 3,15 0,10 0,20 1,20
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 2,20 3,00 0,10 0,20 1,40
Acima de 3,00 Metálico 2,55 3,35 0,10 0,20 1,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 2,50 3,30 0,10 0,20 1,70
Acima de 3,00 Metálico 2,85 3,65 0,10 0,20 1,70
500
600
150
400
Redes de Água Tubos PVC e Ferro Fundido
DN
(mm)
Material
do Tubo
Profundidade da
Vala (m) (ver nota no final)
Tipo de EscoramentoLargura da
Vala (m)
Largura da
Pavimentação
(m)
Reenchimento de Valas (m)
h1
h2
50
200
250
300
350
75
100
PVC
Ferro
Fundido
PVC
Ferro
Fundido
PVC
Ferro
Fundido
PVC
Ferro
Fundido
PVC
Ferro
Fundido
PVC
Ferro
Fundido
PVC
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
PVC e
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
900
800
700
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido1.500
1.200
1.000
NOTA:
Nas Tubulações de DN 50 até DN 250, considerar as seguintes profundidades:
até 1,29 m em 85% de toda extensão da rede
1,30 a 1,59 m em 10% de toda extensão da rede
1,60 a 1,99 m em 5% de toda extensão da rede
Nas Tubulações de DN 300 até DN 1.500, considerar as seguintes profundidades:
até 1,29 m em 70% de toda extensão da rede
1,30 a 1,59 m em 20% de toda extensão da rede
1,60 a 1,99 m em 10% de toda extensão da rede
DIMENSÕES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO DE ESGOTO FºFº E PVC
h3
Solo sem
Rocha
Solo com
Rocha
(mínimo
= 0,65 m)
até 1,29 Sem Escoramento 0,60 1,00 0,10 0,20 0,40
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,70 1,10 0,10 0,20 0,40
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 0,80 1,20 0,10 0,20 0,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 0,95 1,35 0,10 0,20 0,40
Acima de 3,00 Metálico 1,30 1,70 0,10 0,20 0,40
até 1,29 Sem Escoramento 0,80 1,20 0,10 0,20 0,40
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,90 1,30 0,10 0,20 0,40
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,00 1,40 0,10 0,20 0,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,10 1,50 0,10 0,20 0,40
Acima de 3,00 Metálico 1,45 1,85 0,10 0,20 0,40
até 1,29 Sem Escoramento 0,80 1,20 0,10 0,20 0,40
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,90 1,30 0,10 0,20 0,40
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,00 1,40 0,10 0,20 0,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,15 1,55 0,10 0,20 0,40
Acima de 3,00 Metálico 1,50 1,90 0,10 0,20 0,40
até 1,29 Sem Escoramento 0,85 1,25 0,10 0,20 0,45
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 0,95 1,35 0,10 0,20 0,45
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,05 1,45 0,10 0,20 0,45
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,20 1,60 0,10 0,20 0,45
Acima de 3,00 Metálico 1,55 1,95 0,10 0,20 0,45
até 1,29 Sem Escoramento 0,90 1,50 0,10 0,20 0,50
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 1,00 1,60 0,10 0,20 0,50
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,10 1,70 0,10 0,20 0,50
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,25 1,85 0,10 0,20 0,50
Acima de 3,00 Metálico 1,60 2,20 0,10 0,20 0,50
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 1,10 1,70 0,10 0,20 0,60
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,20 1,80 0,10 0,20 0,60
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,35 1,95 0,10 0,20 0,60
Acima de 3,00 Metálico 1,70 2,30 0,10 0,20 0,60
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 1,20 1,80 0,10 0,20 0,70
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,30 1,90 0,10 0,20 0,70
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,45 2,05 0,10 0,20 0,70
Acima de 3,00 Metálico 1,80 2,40 0,10 0,20 0,70
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 1,30 1,90 0,10 0,20 0,80
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,40 2,00 0,10 0,20 0,80
1,99 a 2,99 Contínuo de mad. 1,55 2,15 0,10 0,20 0,80
Acima de 3,00 Metálico 1,90 2,50 0,10 0,20 0,80
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,55 2,35 0,10 0,20 0,90
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,70 2,50 0,10 0,20 0,90
Acima de 3,00 Metálico 2,05 2,85 0,10 0,20 0,90
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,65 2,45 0,10 0,20 1,00
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,80 2,60 0,10 0,20 1,00
Acima de 3,00 Metálico 2,15 2,95 0,10 0,20 1,00
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,75 2,55 0,10 0,20 1,10
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,90 2,70 0,10 0,20 1,10
Acima de 3,00 Metálico 2,25 3,05 0,10 0,20 1,10
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,85 2,65 0,10 0,20 1,20
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 2,00 2,80 0,10 0,20 1,20
Acima de 3,00 Metálico 2,35 3,15 0,10 0,20 1,20
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 2,20 3,00 0,10 0,20 1,40
Acima de 3,00 Metálico 2,55 3,35 0,10 0,20 1,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 2,45 3,25 0,10 0,20 1,70
Acima de 3,00 Metálico 2,80 3,60 0,10 0,20 1,70
Reenchimento de Valas (m)
h1
h2
Largura da
Pavimentação
(m)
Largura da
Vala (m)
100
500
1.500
700
800
900
1.000
1.200
600
Redes de Esgoto
Tipo de EscoramentoProfundidade da
Vala (m)
DN
(mm)
Material
do Tubo
Tubos PVC e Ferro Fundido
300
150
200
250
400
PVC e
Ferro
Fundido
PVC e
Ferro
Fundido
PVC e
Ferro
Fundido
PVC e
Ferro
Fundido
PVC e
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
PVC e
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
Ferro
Fundido
DIMENSÕES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO DE ESGOTO CONCRETO
h3
Solo sem
Rocha
Solo com
Rocha
(mínimo
= 0,65 m)
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 1,20 1,80 0,10 0,10 0,60
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,30 1,90 0,10 0,10 0,60
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,45 2,05 0,10 0,10 0,60
Acima de 3,00 Metálico 1,80 2,40 0,10 0,10 0,60
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 1,30 1,90 0,10 0,10 0,70
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,40 2,00 0,10 0,10 0,70
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,65 2,25 0,10 0,10 0,70
Acima de 3,00 Metálico 2,00 2,60 0,10 0,10 0,70
1,30 a 1,59 Pontaleteamento 1,45 2,05 0,10 0,10 0,80
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,55 2,15 0,10 0,10 0,80
1,99 a 2,99 Contínuo de mad. 1,80 2,40 0,10 0,10 0,80
Acima de 3,00 Metálico 2,15 2,75 0,10 0,10 0,80
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,65 2,45 0,10 0,10 0,90
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,80 2,60 0,10 0,10 0,90
Acima de 3,00 Metálico 2,15 3,05 0,10 0,10 0,90
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,75 2,55 0,10 0,10 1,00
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 1,90 2,70 0,10 0,10 1,00
Acima de 3,00 Metálico 2,25 3,05 0,10 0,10 1,00
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 1,90 2,70 0,10 0,10 1,10
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 2,05 2,85 0,10 0,10 1,10
Acima de 3,00 Metálico 2,40 3,20 0,10 0,10 1,10
1,60 a 1,99 Descontínuo de Mad. 2,00 2,80 0,10 0,10 1,20
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 2,15 2,95 0,10 0,10 1,20
Acima de 3,00 Metálico 2,50 3,30 0,10 0,10 1,20
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 2,40 3,20 0,10 0,10 1,40
Acima de 3,00 Metálico 2,75 3,55 0,10 0,10 1,40
2,00 a 2,99 Contínuo de mad. 2,75 3,55 0,10 0,10 1,70
Acima de 3,00 Metálico 3,10 3,90 0,10 0,10 1,70
Redes de Esgoto Tubos em Concreto
DN
(mm)
Material
do Tubo
Profundidade da
Vala (m) Tipo de Escoramento
Largura da
Vala (m)
Largura da
Pavimentação
(m)
Reenchimento de Valas (m)
h1 ("radier")
h2
400 Concreto
500 Concreto
600 Concreto
700 Concreto
800 Concreto
1.500 Concreto
900 Concreto
1.000 Concreto
1.200 Concreto
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :01 ESCAVAÇÃO DE SOLO LOCALIZADA
ITEM :01 ESCAVAÇÃO DE SOLO LOCALIZADA MANUAL
código discriminação unidade
04.01.01.42 Escavação localizada manual, solo 0-2 m m3
04.01.01.43 Escavação localizada manual, solo 0-3 m m3
04.01.01.44 Escavação localizada manual, solo 0-4 m m3
04.01.01.52 Escavação localizada manual, rocha decomposta 0-2 m m3
04.01.01.53 Escavação localizada manual, rocha decomposta 0-3 m m3
04.01.01.54 Escavação localizada manual, rocha decomposta 0-4 m m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :01 ESCAVAÇÃO DE SOLO LOCALIZADA
ITEM :02 ESCAVAÇÃO DE SOLO LOCALIZADA MECÂNICA
código discriminação unidade
04.01.02.42 Escavação localizada mecânica, solo 0-2 m m3
04.01.02.43 Escavação localizada mecânica, solo 0-3 m m3
04.01.02.44 Escavação localizada mecânica, solo 0-4 m m3
04.01.02.45 Escavação localizada mecânica, solo 0-5 m m3
04.01.02.46 Escavação localizada mecânica, solo 0-6 m m3
04.01.02.52 Escavação localizada mecânica, rocha decomposta 0-2 m m3
04.01.02.53 Escavação localizada mecânica, rocha decomposta 0-3 m m3
04.01.02.54 Escavação localizada mecânica, rocha decomposta 0-4 m m3
04.01.02.55 Escavação localizada mecânica, rocha decomposta 0-5 m m3
04.01.02.56 Escavação localizada mecânica, rocha decomposta 0-6 m m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :02 ESCAVAÇÃO DE SOLO VALAS
ITEM :01 ESCAVAÇÃO DE SOLO VALAS MANUAL
código discriminação unidade
04.02.01.42 Escavação de valas manual, solo 0-2 m m3
04.02.01.43 Escavação de valas manual, solo 0-3 m m3
04.02.01.44 Escavação de valas manual, solo 0-4 m m3
04.02.01.52 Escavação de valas manual, rocha decomposta 0-2 m m3
04.02.01.53 Escavação de valas manual, rocha decomposta 0-3 m m3
04.02.01.54 Escavação de valas manual, rocha decomposta 0-4 m m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :02 ESCAVAÇÃO DE SOLO LOCALIZADA
ITEM :02 ESCAVAÇÃO DE SOLO VALAS MECÂNICA
código discriminação unidade
04.02.02.42 Escavação de valas mecânica, solo 0-2 m m3
04.02.02.43 Escavação de valas mecânica, solo 0-3 m m3
04.02.02.44 Escavação de valas mecânica, solo 0-4 m m3
04.02.02.45 Escavação de valas mecânica, solo 0-5 m m3
04.02.02.46 Escavação de valas mecânica, solo 0-6 m m3
04.02.02.52 Escavação de valas mecânica, rocha decomposta 0-2 m m3
04.02.02.53 Escavação de valas mecânica, rocha decomposta 0-3 m m3
04.02.02.54 Escavação de valas mecânica, rocha decomposta 0-4 m m3
04.02.02.55 Escavação de valas mecânica, rocha decomposta 0-5 m m3
04.02.02.56 Escavação de valas mecânica, rocha decomposta 0-6 m m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :03 ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA LOCALIZADA
ITEM :01 ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA LOCALIZADA A FOGO
código discriminação unidade
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :03 ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA LOCALIZADA
ITEM :02 ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA LOCALIZADA A FRIO
código discriminação unidade
04.03.02.02 Escavação em rocha branda localizada a frio 0-2m. m3
04.03.02.03 Escavação em rocha branda localizada a frio 0-3m. m3
04.03.02.04 Escavação em rocha branda localizada a frio 0-4m. m3
04.03.02.05 Escavação em rocha branda localizada a frio 0-5m. m3
04.03.02.06 Escavação em rocha branda localizada a frio 0-6m. m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :04 ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA VALAS
ITEM :01 ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA VALAS A FOGO
código discriminação unidade
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :04 ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA VALAS
ITEM :02 ESCAVAÇÃO DE ROCHA BRANDA VALAS A FRIO
código discriminação unidade
04.04.02.02 Escavação em rocha branda valas a frio 0-2m. m3
04.04.02.03 Escavação em rocha branda valas a frio 0-3m. m3
04.04.02.04 Escavação em rocha branda valas a frio 0-4m. m3
04.04.02.05 Escavação em rocha branda valas a frio 0-5m. m3
04.04.02.06 Escavação em rocha branda valas a frio 0-6m. m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :05 ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA LOCALIZADA
ITEM :01 ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA LOCALIZADA A FOGO
código discriminação unidade
04.05.01.02 Escavação em rocha dura localizada a fogo 0-2m. m3
04.05.01.03 Escavação em rocha dura localizada a fogo 0-3m. m3
04.05.01.04 Escavação em rocha dura localizada a fogo 0-4m. m3
04.05.01.05 Escavação em rocha dura localizada a fogo 0-5m. m3
04.05.01.06 Escavação em rocha dura localizada a fogo 0-6m. m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :05 ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA LOCALIZADA
ITEM :02 ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA LOCALIZADA A FRIO
código discriminação unidade
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :06 ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA VALAS
ITEM :01 ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA VALAS A FOGO
código discriminação unidade
04.06.01.02 Escavação em rocha dura valas a fogo 0-2m. m3
04.06.01.03 Escavação em rocha dura valas a fogo 0-3m. m3
04.06.01.04 Escavação em rocha dura valas a fogo 0-4m. m3
04.06.01.05 Escavação em rocha dura valas a fogo 0-5m. m3
04.06.01.06 Escavação em rocha dura valas a fogo 0-6m. m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :06 ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA VALAS
ITEM :02 ESCAVAÇÃO DE ROCHA DURA VALAS A FRIO
código discriminação unidade
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também está consi-
derada a deposição do material escavado ao lado da cava ou em caminhão.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :07 ESCAVAÇÃO SUBMERSA
ITEM :
código discriminação unidade
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição:
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :08 ESCAVAÇÃO EM JAZIDAS
ITEM :
código discriminação unidade
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição:
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :09 ATERRO, REATERRO, LASTROS
ITEM :01 ATERRO
código discriminação unidade
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no aterro compactado.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :09 ATERRO, REATERRO, LASTROS
ITEM :02 REATERRO
código discriminação unidade
04.09.02.01 Reenchimento compactado a percussão. m3
04.09.02.02 Reenchimento manual apiloado. m3
04.09.02.03 Mat. empréstimo areia - medição no aterro compacto. m3
04.09.02.04 Mat. empréstimo terra - medição no aterro compacto. m3
04.09.02.05 Mat. empréstimo argila - medição no aterro compacto. m3
04.09.02.06 Mat. empréstimo saibro - medição no aterro compacto. m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no reaterro compactado.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :09 ATERRO, REATERRO, LASTROS
ITEM :03 LASTROS
código discriminação unidade
04.09.03.01 Lastro de areia. m3
04.09.03.02 Lastro de brita. m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no lastro compactado.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :10 CARGA, TRANSPORTE, DESCARGA
ITEM :01 CARGA, TRANSPORTE, DESCARGA P/MATERIAL EMPRÉSTIMO
código discriminação unidade
04.10.01.01 Carga e descarga de areia p/ empréstimo. m3
04.10.01.02 Carga e descarga de terra p/ empréstimo. m3
04.10.01.11 Transporte de areia para empréstimo 1 km. m3
04.10.01.12 Transporte de areia para empréstimo 2 km. m3
04.10.01.13 Transporte de areia para empréstimo 3 km. m3
04.10.01.15 Transporte de areia para empréstimo 5 km. m3
04.10.01.17 Transporte de areia para empréstimo 7 km. m3
04.10.01.20 Transporte de areia para empréstimo 10 km. m3
04.10.01.31 Transporte de terra para empréstimo 1 km. m3
04.10.01.32 Transporte de terra para empréstimo 2 km. m3
04.10.01.33 Transporte de terra para empréstimo 3 km. m3
04.10.01.35 Transporte de terra para empréstimo 5 km. m3
04.10.01.37 Transporte de terra para empréstimo 7 km. m3
04.10.01.40 Transporte de terra para empréstimo 10 km. m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no aterro compactado.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :04 MOVIMENTO DE SOLO
SUBGRUPO :10 CARGA, TRANSPORTE, DESCARGA
ITEM :02 CARGA, TRANSPORTE, DESCARGA P/MATERIAL BOTA-FORA
código discriminação unidade
04.10.02.01 Carga e descarga de solo para bota-fora. m3
04.10.02.02 Carga e descarga de rocha para bota-fora. m3
04.10.02.11 Transporte de solos para bota-fora 1 km. m3
04.10.02.12 Transporte de solos para bota-fora 2 km. m3
04.10.02.13 Transporte de solos para bota-fora 3 km. m3
04.10.02.15 Transporte de solos para bota-fora 5 km. m3
04.10.02.17 Transporte de solos para bota-fora 7 km. m3
04.10.02.20 Transporte de solos para bota-fora 10 km. m3
04.10.02.31 Transporte de rocha para bota-fora 1 km. m3
04.10.02.32 Transporte de rocha para bota-fora 2 km. m3
04.10.02.33 Transporte de rocha para bota-fora 3 km. m3
04.10.02.35 Transporte de rocha para bota-fora 5 km. m3
04.10.02.37 Transporte de rocha para bota-fora 7 km. m3
04.10.02.40 Transporte de rocha para bota-fora 10 km. m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pelo volume ( m3 ), medido no corte.
Observações:
SUMÁRIO
05.00.00.00 - ESCORAMENTO
05.01.00.00 - ESCORAMENTO EM MADEIRA
05.02.00.00 - ESCORAMENTO METÁLICO
05.03.00.00 - ESCORAMENTO MISTO
05.00.00.00 - ESCORAMENTO
GENERALIDADES
Os tipos de escoramento utilizados serão especificados em projeto; ou, na falta deste, indicados
pela FISCALIZAÇÃO.
Alguns tipos de escoramento constam, em anexo, no final deste capítulo.
A CORSAN reserva-se o direito de proceder alterações no projeto.
Se, sob aprovação da FISCALIZAÇÃO, o escoramento tiver de ser deixado definitivamente na vala,
este será arrasado, numa faixa de 0,90 m abaixo da superfície.
O plano de cravação e descravação será indicado pela CONTRATADA e submetido à aprovação
da FISCALIZAÇÃO.
As peças de contraventamento estarão em plano horizontal.
A remoção será feita à medida que for sendo feito o reaterro.
Para evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado será colocado a uma distância da
vala equivalente, no mínimo, à sua profundidade.
A CONTRATADA executará, quando necessário, mureta de proteção ao longo da vala, conforme
orientação da FISCALIZAÇÃO.
Os furos deixados no terreno, pela retirada do escoramento, serão preenchidos e compactados.
Caso não seja possível utilizar as bitolas especificadas, estas deverão ser substituídas por peças
com módulos de resistência equivalentes, e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Nada exime a CONTRATADA de sua responsabilidade técnica.
05.01.00.00 - ESCORAMENTO EM MADEIRA
Pontaletes
Os pontaletes serão de pranchas de 5x30 cm, espaçadas de, no máximo, 1,00 m, enterradas no
mínimo 0,20 m no fundo da vala e ultrapassando em 0,20m o nível do terreno; travadas por
estroncas, distanciadas entre si de, no máximo, 1,00 m na vertical e 1,30 m na horizontal; e
distanciadas de, no máximo, 0,65 m do fundo e 0,30 m da superfície.
escoramento contínuo
A superfície lateral será de pranchas de 5 cm de espessura enterradas no mínimo 0,20 m no fundo
da vala e ultrapassando em 0,20 m o nível do terreno.
As pranchas estarão encostadas umas às outras, travadas horizontalmente por longarinas em toda
a sua extensão e contraventadas com estroncas espaçadas de, no máximo, 1,35 m na horizontal,
e 1,00 m na vertical; as longarinas serão espaçadas verticalmente de, no máximo, 1,00 m.
escoramento descontínuo
A superfície lateral será de pranchas de 5x30 cm, espaçadas de até 0,30 m, enterradas, no mínimo
0,20 m no fundo da vala, e ultrapassando em 0,20 m o nível do terreno.
As pranchas estarão travadas horizontalmente por longarinas em toda a sua extensão e
contraventadas com estroncas, espaçadas de, no máximo, 1,35 m na horizontal, e 1,00 m na
vertical. As longarinas serão espaçadas verticalmente de, no máximo, 1,00 m.
05.02.00.00 - ESCORAMENTO METÁLICO
A superfície lateral será de estacas-prancha de aço de alta resistência, encaixadas uma a outra.
O tipo de prancha quando não definido em projeto, será indicado pela FISCALIZAÇÃO.
As pranchas deverão ser enterradas, no mínimo, 0,20 m no fundo da vala e ultrapassar o nível do
terreno, na mesma medida. O sistema de travamento será definido em projeto.
05.03.00.00 - ESCORAMENTO MISTO
A superfície lateral será de pranchas de 5 cm de espessura, encostadas horizontalmente uma à
outra e travadas na vertical por perfil tipo "H" e na horizontal por longarinas de perfil "I" e
contraventadas com estroncas ou perfil "I" ou ainda com tubos de aço, roscáveis.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :05 ESCORAMENTO
SUBGRUPO :01 ESCORAMENTO DE MADEIRA
ITEM :00
código discriminação unidade
05.01.00.10 Pontaleteamento de madeira m2
05.01.00.20 Escoramento descontínuo de madeira m2
05.01.00.30 Escoramento contínuo de madeira m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se inclui
a remoção do escoramento.
Medição: Contínuos: pela superfície escorada (m2).
Descontínuos e pontaleteamento: pela superfície escorada, incluindo os espaços vazios
entre as pranchas (m2).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :05 ESCORAMENTO
SUBGRUPO :02 ESCORAMENTO METÁLICO
ITEM :00
código discriminação unidade
05.02.00.30 Escoramento contínuo metálico estacas-prancha m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se inclui
a remoção do escoramento.
Medição: Contínuos: pela superfície escorada (m2).
Descontínuos e pontaleteamento: pela superfície escorada, incluindo os espaços vazios
entre as pranchas (m2).
Observações:
SUMÁRIO
06.00.00.00 - ESGOTAMENTO
06.01.00.00 - ESGOTAMENTO COM BOMBAS
06.02.00.00 - REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO
06.03.00.00 - DRENAGEM
06.00.00.00 - ESGOTAMENTO
GENERALIDADES
A água esgotada será conduzida para local aprovado pela fiscalização, sem causar alagamentos e
danos às áreas vizinhas.
A CONTRATADA é a única responsável pelas consequências decorrentes direta ou indiretamente,
dos serviços de esgotamento, embora autorizados pela FISCALIZAÇÃO.
É de responsabilidade da CONTRATADA a previsão dos serviços e a utilização de equipamentos
adequados em quantidade e com capacidade suficiente para executá-lo, precavendo-se desta
forma contra paralisações da obra.
A CONTRATADA deverá dispor de um sistema de esgotamento de forma que permita seu
funcionamento em regime contínuo, prevendo para tanto equipamento de reserva e garantias para
o fornecimento de energia.
Os tubos já assentados nas valas inundadas, deverão ser limpos internamente.
06.01.00.00 - ESGOTAMENTO COM BOMBAS
A CONTRATADA deverá dimensionar e a FISCALIZAÇÃO aprovar o equipamento necessário e
suficiente para este tipo de esgotamento, podendo ser empregadas bombas manuais ou com
motores elétricos ou a combustão.
As instalações para bombeamento, fornecimento de energia elétrica ou combustível, acessórios,
manutenção, operação, carga, transporte, descarga, montagem, desmontagem e guarda dos
equipamentos serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.
A CONTRATADA inspecionará o equipamento continuamente.
06.02.00.00 - REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO
Para este método utiliza-se um sistema composto por bombas a vácuo e centrífugas, ponteiras
filtrantes, coletores e outros acessórios, que quando não constarem em projeto deverão ser
dimensionados pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
A adoção do sistema de rebaixamento do lençol freático, com instalação montada dentro da
escavação, somente será permitida se este não interferir nos trabalhos de execução das obras,
nem prejudicar os serviços de reaterro.
O sistema manterá o nível hidrostático requerido.
06.03.00.00 - DRENAGEM
A execução dos drenos obedecerá as especificações de projeto ou as determinações da
FISCALIZAÇÃO.
A drenagem será executada de forma a evitar obstruções de qualquer natureza.
O material filtrante consistirá de partículas de areia, pedregulho ou pedra britada, isentas de
matéria orgânica, argila ou outras impurezas.
Após a execução de drenos subterrâneos, a vala será imediatamente selada, tendo nas saídas
tubos ou terminais, conforme orientação do projeto ou da fiscalização.
Serão atendidas as recomendações dos fabricantes quando da aplicação de tubos ou mantas
permeáveis.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :06 ESGOTAMENTO
SUBGRUPO :01 ESGOTAMENTO COM BOMBA
ITEM :00
código discriminação unidade
06.01.00.10 Esgotamento com bomba auto-escorvante 3,5 HP, a gasolina h
06.01.00.20 Esgotamento com bomba auto-escorvante 7,0 HP, a gasolina h
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Por tempo efetivo de bombeamento (h).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :06 ESGOTAMENTO
SUBGRUPO :02 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO
ITEM :00
código discriminação unidade
06.02.00.10 Rebaixamento de lençol freático, valas em areia, até 1,5 m de profundidade m
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela extensão de valas com rebaixamento de n.h. (m).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :06 ESGOTAMENTO
SUBGRUPO :03 DRENAGEM
ITEM :00
código discriminação unidade
06.03.00.40 Manta geotextil tecida, densidade 156 g/m2 m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela superfície efetivamente coberta (m2).
Observações:
SUMÁRIO
07.00.00.00 - OBRAS DE CONTENÇÃO
07.01.00.00 - ENSECADEIRAS
07.02.00.00 - GABIÕES
07.03.00.00 - ENROCAMENTO
07.00.00.00 - OBRAS DE CONTENÇÃO
GENERALIDADES
As obras de contenção serão executadas sempre que previstas em projeto ou a critério da
FISCALIZAÇÃO, utilizando-se o tipo mais adequado às necessidades de cada obra.
O plano para desvio e controle das águas durante a execução das obras, será apresentado pela
CONTRATADA para ser estudado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO, o que não isenta a
CONTRATADA da responsabilidade exclusiva e total dos serviços.
Todas as instalações deverão ter capacidade suficiente para manter as áreas de construção
isentas de água de qualquer origem.
07.01.00.00 - ENSECADEIRAS
As ensecadeiras deverão ser impermeáveis e estáveis de acordo com o projeto e/ou as
especificações da obra e exigências da FISCALIZAÇÃO.
Quando possível e desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO, a construção de ensecadeiras
deverá ser concomitante com as escavações das áreas das estruturas, para aproveitamento dos
materiais provenientes das obras.
A CONTRATADA é a única responsável pela instalação, conservação, manutenção, esgotamento
e garantia das ensecadeiras.
Após o término dos serviços, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA deverá
providenciar o desmonte, remoção e depósito do material de forma completa.
07.02.00.00 - GABIÕES
Deverão obedecer ao projeto e/ou às especificações da obra, bem como às exigências da
FISCALIZAÇÃO.
O enchimento das gaiolas será por camadas, e as pedras a serem utilizadas serão de alta
resistência não podendo conter areia, terra, pedregulhos miúdos, nem qualquer material com
dimensões inferiores à da malha.
O enchimento será acompanhado do atirantamento entre as paredes opostas, de forma a manter o
nivelamento, alinhamento e a estabilidade, assim como evitar a deformação destas e o reforço dos
cantos.
Cada camada será lançada após a liberação, pela FISCALIZAÇÃO, da camada subjacente.
Para gabiões de lastro, deverão ser previstos tirantes verticais, colocados entre as faces e as
tampas dos gabiões.
As telas de arame de aço, deverão atender as especificações do projeto.
07.03.00.00 - ENROCAMENTO
Quando for necessária a proteção das margens e leitos dos rios, lagos ou taludes, sujeitos à
erosão, deverá ser efetuado o respectivo enrocamento de acordo com o projeto e/ou as
especificações da obra e as exigências da FISCALIZAÇÃO.
As pedras a serem utilizadas serão de alta resistência, livres de argila, resíduos vegetais ou outras
impurezas, não podendo ter forma laminar; e terão dimensão entre 20 e 40 cm. Eventualmente,
poderão ser de menor tamanho, desde que sejam utilizadas para preencher vazios.
Cada camada será lançada após a liberação, pela FISCALIZAÇÃO, da camada subjacente.
Quando houver rejuntamento, este será executado com argamassa de traço 1:4; devendo ainda
quando necessário, serem previstos drenos.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :07 OBRAS DE CONTENÇÃO
SUBGRUPO :03 ENROCAMENTO
ITEM :00
código discriminação unidade
07.03.00.10 Enrocamento com pedra-de-mão lançada m3
07.03.00.20 Enrocamento com pedra-de-mão arrumada m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pelo volume executado (m3).
Observações:
SUMÁRIO
08.00.00.00 - FUNDAÇÃO E ESTRUTURA
08.01.00.00 - FUNDAÇÕES
08.02.00.00 - ESTACAS
08.02.01.00 - Estacas de madeira
08.02.02.00 - Estacas Moldadas "In Loco"
08.02.03.00 - Estacas pré-moldadas
08.02.04.00 - Estacas metálicas
08.02.05.00 - Ancoragem
08.03.00.00 - LASTRO
08.04.00.00 - FÔRMAS E CIMBRAMENTOS
08.05.00.00 - ARMADURAS
08.06.00.00 - CONCRETO
08.07.00.00 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES ÀS OBRAS DE CONCRETO
08.07.01.00 - Juntas de dilatação/contração
08.07.02.00 - Aparelhos de apoio
08.07.03.00 - Recuperação, reparo e reforços de estruturas de concreto
08.07.04.00 - Teste de estanqueidade
08.07.05.00 - Juntas de concretagem
08.08.00.00 - ARMADURA PARA PROTENSÃO
08.09.00.00 - TIRANTES DE ANCORAGEM
08.10.00.00 - CAIXAS E POÇOS
08.10.01.00 - Caixas de proteção para registros e para ventosas
08.10.02.00 - Caixa de inspeção
08.10.03.00 - Dispositivo de inspeção tubular
08.10.04.00 - Poços de visita
08.10.05.00 - Instalação de hidrante
08.00.00.00 - FUNDAÇÃO E ESTRUTURA
GENERALIDADES
Regulamentação sobre Projetos
Os projetos estruturais, salvo indicação em contrário, obedecerão às Normas Brasileiras - Decreto
Lei n.º 4.150 - bem como, as da CORSAN.
A FISCALIZAÇÃO não permitirá o início das obras cujos projetos estruturais não estejam visados
pela área técnica pertinente.
No caso de inexistência de projeto estrutural por ocasião da licitação da obra, a CONTRATADA
ficará encarregada destes projetos e entregará à CORSAN os originais do projeto estrutural
completo. Estes serão examinados, analisados e, se necessário, ajustados conjuntamente com o
projetista. Após, a CORSAN fornecerá à CONTRATADA cópias heliográficas visadas.
Designações Adotadas
Para fins das especificações contidas nas Normas Técnicas da CORSAN valerão as seguintes
designações:
- Estruturas para fins hidráulicos:
Manterão contato direto, permanente ou intermitente, com a água:/ Blocos Hidráulicos,
floculadores, decantadores, filtros, calhas, canais, reservatórios, poços de sucção, câmara de
captação, etc.
- Estruturas Correntes:
Os elementos de apoio ou sustentação das obras para fins hidráulicos, livres de quaisquer contato
com a água, serão considerados como "estruturas correntes" (estrutura de sustentação de
reservatórios elevados, pilares, vigas, passarelas, etc).
Normas Integrantes
Constituem complemento deste Caderno, todas as leis e Normas Técnicas, na sua última versão,
com especial ênfase às seguintes:
- NBR 6122;
- PNB 20 - Prova de carga em estacas;
- NBR 6489/80 - Prova de carga direta sobre terreno de fundação;
- PNB-501 - Controle Tecnológico da execução de aterros em obras de edificações;
- PNB-565 - Estruturas ancoradas no terreno. Ancoragens injetadas no terreno;
- NBR-6502/80 - Rochas e Solos - terminologia brasileira;
- NBR-6118/82 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado.
OBS.: O Projeto e Execução das Fundações e das Estruturas obedecerão às prescrições
específicas da obra e das Normas Brasileiras.
Execução
A execução da estrutura será de total responsabilidade da CONTRATADA.
O preparo do concreto, o lançamento, o adensamento, a cura, a retirada das fôrmas e a aceitação
da estrutura obedecerão ao preceituado na NBR-6118/92 e ao exposto abaixo. Caso ocorram
divergências entre as disposições da Norma e as especificações que se seguem, prevalecerão as
últimas.
O preparo do concreto e a concretagem poderão, se a CORSAN assim o entender, ser fiscalizados
pela CIENTEC ou firmas especializadas
Do concreto
O concreto e seus componentes deverão atender às exigências das especificações da obra e ao
item 8.6 deste Caderno.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
Os projetos da infra-estrutura serão fundamentados, obrigatoriamente, em estudos geotécnicos
para investigação do subsolo.
Sondagem de simples reconhecimento.
Sondagem a trado:
Só serão permitidas para fins de reconhecimento de jazidas e para projetos básicos (projetos
hidráulicos) e arquitetônicos.
Sondagem a percussão com circulação de água:
É a exigência mínima da CORSAN, com relação ao estudo do subsolo, e que acompanhará todo e
qualquer projeto de fundação. O número mínimo de furos, para cada obra, será dois.
Sondagem a percussão:
Em cada obra deverá ser identificado o número indicativo da sondagem.
Quando for necessário a execução de mais de um furo num mesmo ponto de investigação, os
furos subsequentes terão a mesma numeração do primeiro, acrescido das letras A, B, C, etc.
No caso de prosseguimento da sondagem pelo método rotativo, a mesma deverá ser identificada
de forma distinta.
A CONTRATADA deverá fornecer todo o conjunto de equipamentos, ferramentas e acessórios
para execução das sondagens.
Sondagem rotativa:
Nos casos de grandes cargas e fundações profundas assentes sobre rocha, a CORSAN exigirá
que o PROJETO baseie seus estudos de investigação numa sondagem especial tipo rotativa.
A CORSAN, porém, sempre que julgar necessário, poderá exigir da CONTRATADA, outras
sondagens especiais e ensaios de laboratório, ensaios "in situ", como provas de carga, e (ou)
controle e verificação de recalque.
As sondagens conterão sempre os níveis das bocas dos furos relacionados ao RN de projeto, bem
como, a indicação do nível freático.
No caso de inexistência de RN no local da sondagem, o mesmo será obtido junto a
Superintendência da região.
08.01.00.00 - FUNDAÇÕES
a - Fundações Indiretas
A cravação das estacas será compatível com os estudos geotécnicos e as indicações do projeto.
b - Fundações Diretas
Na alternativa de fundações diretas, as mesmas deverão ser levadas até a camada de solo
suficientemente resistente, compatível com as cotas e/ou tensões admissíveis indicadas no projeto
e capaz de evitar recalques diferenciais.
Não será permitida fundação direta sobre solos orgânicos ou de origem orgânica. Será removida
totalmente, a camada de solo vegetal.
Nos casos em que se tratar de fundação de vários elementos assentes sobre níveis diferentes,
constará do projeto estrutural especificação contendo a seqüência de execução, a qual obedecerá
a NBR-611280. Caso tal especificação não conste nas pranchas (peças gráficas) do projeto, estas
farão referências à mesma, cuja entrega nunca será posterior a do projeto propriamente dito.
b1 – Fundações diretas em concreto armado
Serão assentes, em colchão de concreto magro, na espessura mínima de 6 cm e consumo mínimo
de 250 kg de cimento por metro cúbico.
b2 – Fundações diretas em alvenaria de pedra
Este tipo de fundação só será permitido em prédios não estruturados. Sobre a alvenaria de pedra
será executada uma cinta de concreto armado, que, caso não seja especificado no projeto terá:
. sob paredes de 15 cm, 12 x 25 cm.
. sob paredes de 25 cm, 22 x 25 cm.
b3 - Tubulações
Os tubulões terão as dimensões definidas em projeto, com ou sem a camisa pré-moldada em
concreto, ou em aço, rigorosamente centrada e aprumada. Poderão ser com ou sem emprego de
ar comprimido, de acordo com as condições de impregnação e de permeabilidade do terreno.
Na cota de base definitiva, o terreno será nivelado, permitindo-se depressões máximas de 50 mm
em relação ao plano horizontal.
Na execução de bases de tubulões contíguos, situados a uma distância inferior a 2 m (metros),
entre as bordas mais próximas, deve-se proceder a abertura das bases, uma de cada vez.
Somente após a concretagem de uma é que será executada a escavação da base adjacente.
O enchimento do fuste será com concreto convencional conforme indicado no projeto.
No caso de um fuste ser feito por partes, em aduelas (segmento de camisa), a altura mínima de
cada uma delas não poderá ser inferior a 2 m para céu aberto e 3 m para ar comprimido.
Tubulão a Céu Aberto
Os tubulões a céu aberto serão escavados sem revestimento, se o caso assim permitir, do
contrário, serão sempre revestidos com camisa-de-aço ou pré-moldadas em concreto.
Quando da colocação da ferragem do fuste, deverão ser tomados cuidados especiais para se
evitar queda de solo no concreto da base.
08.02.00.00 - ESTACAS
As estacas deverão ser locadas de acordo com o projeto, não devendo ocorrer deslocamento ou
inclinação na sua posição, por ocasião da perfuração ou cravação.
Ocorrendo excentricidade ocasionada por locação, perfuração ou cravação incorreta que possa
comprometer a estabilidade da obra, deverá ser consultado o projetista, que apreciará o problema
e determinará a solução, a qual correrá por conta da CONTRATADA, sem nenhum ônus para a
CORSAN.
A estaca deverá suportar a carga prefixada, e as cotas de arrasamento serão conforme as
referenciadas aos níveis de projeto.
Na execução de fundações por estacas, cujo processo de cravação possa comprometer a
estabilidade de solos e edificações vizinhas, deverão ser tomadas as medidas adequadas para
neutralizar possíveis danos.
Eventuais danos à pessoas ou propriedades correrão por conta da CONTRATADA.
O tipo de estaca, sua capacidade nominal de carga e o comprimento médio estimado serão
fornecidos pelo projeto, sendo que qualquer alteração necessária na obra só poderá ser efetuada
com autorização prévia do autor do projeto.
Com base nos parâmetros fornecidos pelo projeto, a CONTRATADA indicará os seguintes
elementos:
a) seção transversal da estaca;
b) peso do martelo do bate-estacas para estacas cravadas;
c) altura de queda do martelo para estacas cravadas;
d) nega nos últimos dez golpes para estacas cravadas;
e) tipo de equipamento a ser utilizado.
Em caso de divergência sensível entre os elementos do projeto e os obtidos na cravação, a
FISCALIZAÇÃO poderá solicitar a realização de prova de carga.
De acordo com o porte, será exigida prova de carga na Especificação da Obra.
08.02.01.00 - Estacas de madeira
Somente será permitida a cravação de estacas de eucalipto que receberam prévio tratamento e
que forem aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
As estacas de eucalipto deverão atender ao item 7.3.1 da Norma NBR 6122/86.
A cravação será executada por bate-estacas, podendo ser usado martelo de gravidade, com peso
variável entre uma vez e meia o peso da estaca.
A altura de queda do martelo não deverá ser superior a 1,50 m.
A locação dos eixos das estacas será feita pela CONTRATADA, sendo de 1 cm por metro a
tolerância máxima de diferença de inclinação, em relação à projetada.
Quando a área da cabeça da estaca for maior que o martelo, deverá ser usado um anel para
distribuir uniformemente o golpe, evitando-se desse modo, tanto quanto possível, a tendência de
rachar ou fragmentar a estaca.
Durante a cravação das estacas, deverá ser usado um coxim entre o cabeçote e a cabeça da
estaca. A espessura do coxim deverá variar em função do bate-estaca e da resistência encontrada
na cravação. Quando necessário deverá ser usado coxim adicional.
Os coxins deverão ser inspecionados regularmente, não devendo permitir o emprego daqueles que
tenham perdido sua forma inicial do projeto específico fornecido pela CONTRATADA.
Emendas de estacas poderão ser executadas somente quando aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e
de acordo com os detalhes do projeto específico fornecido pela CONTRATADA.
Em função do tipo de equipamento de cravação a ser empregado, do peso do martelo, do
capacete e da estaca, será determinada pela FISCALIZAÇÃO a nega admissível. No bate-estaca
de queda livre, durante a determinação da nega, o martelo deverá ter altura de queda de 1m.
Deverão ser tomadas precauções no sentido de evitar rupturas da estaca ao atingir qualquer
obstáculo que torne difícil a sua penetração.
08.02.02.00 - Estacas Moldadas "In Loco"
- Com Perfuração Manual - Micro – Estacas
As estacas manuais, de maneira geral, deverão ter comprimento limitado a 5,5 m e diâmetro entre
15 a 25 cm para cargas até 5 toneladas (t), com espaçamento máximo de 2 m para baldrames de
construções e 3 m para muros.
O concreto a ser utilizado deverá atender a resistência característica especificada em projeto.
Em geral, a critério da FISCALIZAÇÃO, não será permitido o uso destas estacas em solo que
acusem presença de lençol freático.
Sendo autorizado o uso, deverão ser tomados cuidados especiais quanto a dosagem do concreto e
esgotamento da água.
- Com Perfuração Mecânica
A execução das estacas moldadas "in loco" deverá ser cuidadosamente acompanhada pela
CONTRATADA e pela FISCALIZAÇÃO.
Serão executadas em suas posições definitivas com auxílio de um tubo, que, cravado até a cota
exigida pelo projeto, será retirado gradativamente a medida que se proceda ao enchimento com
concreto apiloado ou comprimido. Antes do início da retirada do tubo, deverá ser executada uma
base alargada (bulbo) de concreto.
Classificam-se também, neste item, as estacas tubadas, cravadas em suas posições definitivas
com auxílio de um tubo metálico não recuperável, preenchido com concreto, havendo ou não bulbo
na parte inferior.
Em qualquer caso, seja o tubo recuperável ou não, sua extremidade inferior deverá ser aberta e a
sua descida poderá ser conseguida por um dos seguintes processos:
a) fechamento da ponta do tubo por meio de um tampão e descida do tubo por cravação;
b) ponta do tubo aberta para retirada do material terroso de seu interior por meio de
equipamento especial e descida do tubo pelo próprio peso ou sob ação de uma pequena
força externa.
No caso de estacas com tubo recuperável, deverá ser evitada a separação do concreto durante a
operação concomitante de compactação e extração do tubo, conservando o operador pelo menos
0,30 m da ponta do tubo sempre mergulhada na massa de concreto.
Ao ser cravado o tubo, seja ele recuperável ou não, se o tampão tiver saído e o tubo for invadido
por água, lodo ou outro material, estes deverão ser retirados por meio de um tampão mais
compacto ou então será o tubo arrancado e cravado novamente no mesmo local, com o furo
previamente cheio de areia. Antes do lançamento do concreto, que será feito sem interrupção em
toda a extensão da estaca, deverá a FISCALIZAÇÃO comprovar se o interior do tubo permanece
seco e limpo.
No caso de estacas tubadas, o lançamento do concreto, em qualquer delas, somente poderá ser
feito depois de terem sido cravados todos os tubos até a sua posição definitiva, num raio de 1,5 m
a partir de estaca considerada.
Quando houver sido concretada uma estaca tubada, nenhuma outra poderá ser cravada a menos
de 4,5 m de distância da estaca concretada, em qualquer direção, salvo se já tiver sido lançado o
concreto há mais de sete dias. O lançamento do concreto dentro do tubo deverá ser feito em
camadas de, no máximo, 0,5 m de espessura, e somente após a colocação da armadura da
estaca. Cada camada deverá ser vibrada ou fortemente compactada antes da concretagem da
camada seguinte. A concretagem será ininterrupta, desde a ponta até a cabeça da estaca, sem
segregação dos materiais.
As armaduras das estacas com tubos, recuperáveis ou não, deverão ser rigidamente amarrados
para que não sejam danificadas por ocasião do apiloamento do concreto. Sempre que possível, os
estribos deverão ser fixados com solda elétrica antes da colocação das armaduras dentro do tubo
de cravação. A posição da armadura no centro do tubo deverá ser sempre mantida.
Os tubos poderão ser soldados, caso haja necessidade de serem executados acréscimos,
devendo ser preservada a estanqueidade do tubo a fim de impedir a penetração de água ou outro
material.
08.02.03.00 - Estacas pré-moldadas
- Estacas Pré-moldadas de Concreto
As estacas de concreto armado ou protendido terão suas fôrmas e dimensões compatíveis com as
capacidades nominais de projeto.
Sua fabricação será feita por lotes, em áreas protegidas das intempéries. Cada estaca deverá ser
identificada pelo número do lote e data de concretagem. Todas as estacas de um lote deverão ser
de um mesmo tipo.
A qualidade das estacas recebidas será de inteira responsabilidade da CONTRATADA. As estacas
danificadas, a critério da FISCALIZAÇÃO, serão substituídas, por conta da CONTRATADA, por
outras em perfeitas condições de utilização.
O manuseio e o transporte das estacas só poderão ser efetuados após o concreto ter atingido
comprovadamente 80% da resistência prevista para os 28 dias. As estacas só poderão ser
cravadas quando o concreto tiver atingido a resistência prevista aos 28 dias.
Toda estaca danificada nas operações de cravação, devido a defeitos internos ou de cravação,
com deslocamento de sua posição, com o topo abaixo da cota de arrasamento fixada no projeto ou
pela FISCALIZAÇÃO, será corrigida às expensas da CONTRATADA, que adotará, após aprovação
pela FISCALIZAÇÃO, um dos seguintes procedimentos:
a) a estaca será arrancada e nova estaca será cravada no mesmo local;
b) uma segunda estaca será cravada adjacente a estaca defeituosa;
c) a estaca será emendada com uma extensão suficiente para atender ao objetivo.
O furo deixado por uma estaca arrancada deverá ser preenchido com areia, mesmo que uma nova
estaca venha a ser cravada no mesmo local.
Uma estaca será considerada defeituosa quando tiver fissuras visíveis que se estendam por todo o
perímetro da seção transversal, ou quando apresentar qualquer defeito que, a juízo da
FISCALIZAÇÃO, afete sua resistência ou vida.
As cabeças de todas as estacas deverão ser protegidas com capacete do tipo aprovado, de
preferência provido de coxim, de corda ou de outro material adequado que se adapte ao capacete
e se apoie, por sua vez, em um bloco de madeira.
Na cravação de todas as estacas, verticais e inclinadas, serão sempre empregadas guias ou uma
estrutura adequada para suporte e colocação do martelo, salvo autorização da FISCALIZAÇÃO
para emprego de outro procedimento.
As estacas de fundação, logo que concluídas suas cravações, serão arrasadas nas cotas
indicadas no projeto ou determinadas pela FISCALIZAÇÃO, de maneira que fiquem embutidas
pelo menos 100 mm no bloco de coroamento e sua armação seja mergulhada na massa do
concreto, num comprimento no mínimo igual ao de ancoragem. O corte da estaca deverá ser
sempre normal ao seu eixo.
Quando por algum motivo o arrasamento de uma estaca ocorrer abaixo da cota de projeto, deverá
ser executado o seu prolongamento, obedecendo-se aos seguintes preceitos:
a) o concreto da extremidade da estaca deverá ser cortado no comprimento necessário
emendando as barras longitudinais da armadura por justaposição;
b) as superfícies de contato do concreto e a emenda de armação deverão ser tratadas como
emendas de concreto armado;
c) deverá ser assegurado o alinhamento entre as faces das estacas e as da parte prolongada;
d) a armadura da parte prolongada será idêntica a da estaca, assim como o concreto a
empregar;
e) a concretagem, o adensamento do concreto, a remoção das fôrmas, a cura e o acabamento
das estacas, serão feitos conforme indicado no item 08.05.00.00 deste Caderno.
As emendas das estacas pré-moldadas de concreto deverão ser efetuadas através de luvas
metálicas.
08.02.04.00 - Estacas metálicas
São constituídas de perfis laminados simples ou associados por perfis compostos de chapa
soldada, trilhos ou por tubos cravados no terreno rigorosamente nas posições indicadas no projeto.
A CONTRATADA deverá tomar precaução no sentido da perfeita interpretação da sondagem, para
evitar que as estacas atinjam obstáculos que tornem difícil sua penetração, induzindo a negas
falsas e/ou causando rupturas, torções ou flambagens destas.
Em caso de dúvida, serão sempre efetuadas provas de cargas na estaca em questão, a critério da
FISCALIZAÇÃO.
Os perfis ou tubos constituintes das estacas metálicas deverão atender às indicações do projeto e
das normas da ABNT.
As estacas serão depositadas em áreas próprias e protegidas contra a oxidação, em pilhas
constituídas de no máximo três camadas, para evitar flexão naquelas localizadas nas partes
inferiores.
O deslocamento da posição final da cabeça de cada estaca, em relação aquela indicada no
projeto, assim como a inclinação do seu eixo em relação à vertical também indicada no projeto,
não deverá exceder aos seguintes valores:
a) deslocamento da posição inicial da cabeça da estaca de aço em 50 mm;
b) variação da inclinação da estaca menor ou igual a 10 mm por metro.
As emendas deverão ser feitas com solda elétrica, seguindo as Normas de Soldagem da ABNT e
da CORSAN.
Só poderão ser emendados trechos de estacas maiores que 3 m, executando-se o complemento
para a última etapa cujo comprimento será o necessário à concretização dos trabalhos.
A estaca danificada na operação de cravação, que apresente defeitos de fabricação, emenda mal
executada, tenha sido cravada com deslocamento excessivo de sua posição projetada e que tenha
sua cota de topo abaixo da cota de arrasamento fixada pelo projeto, será corrigida as custas da
CONTRATADA, adotando-se um dos seguintes procedimentos:
a) a estaca será arrancada, preenchendo-se o furo deixado com areia, e nova estaca será
cravada de acordo com o projeto ou ainda uma segunda estaca será cravada adjacente a
estaca defeituosa;
b) a estaca será emendada até que a cota de topo atinja a cota indicada em projeto.
08.02.05.00 - Ancoragem
As ancoragens serão realizadas nos terminais, conexões e aparelhos, como nos trechos inclinados
de linha, sujeitos a deslizamentos.
As ancoragens poderão ser de concreto, madeira, aço ou executadas através de atirantamento da
linha. O emprego de pontaletes de peroba (1,00 x 0,12 x 0,06 m) só poderá ser feito em redes de
diâmetro no máximo, igual a DN 100.
Quando executadas em concreto, serão objeto de projeto específico e deverão obedecer às
especificações relativas as fôrmas, concreto, armaduras e tirantes. Ancoragens de pequeno porte
serão definidas pela especificação quando necessário.
As ancoragens poderão ser de blocos simplesmente apoiados, blocos sobre estacas ou ainda
blocos atirantados.
08.03.00.00 - LASTRO
Os lastros sob estruturas ou fundações diretas serão normalmente constituídos de duas camadas.
A primeira, de pedra britada nº 2; a segunda, de concreto não-estrutural. A espessura das
camadas será de, no mínimo, 6 cm cada, ou conforme projeto. Excepcionalmente, a critério da
FISCALIZAÇÃO, será eliminada a camada de pedra britada.
A camada de pedra britada, lançada sobre o terreno devidamente regularizado e apiloado, deverá
ser compactada através de soquetes de madeira ou equipamento mecânico apiloado.
O lançamento do concreto não-estrutural deverá ser acompanhado de apiloamento com soquetes
de madeira, com o cuidado de não ocasionar a segregação dos materiais. A superfície deverá ser
regularizada e perfeitamente nivelada através de régua de madeira.
Nos casos de fundações por estacas, os blocos deverão apoiar-se diretamente sobre estas. Os
lastros portanto, deverão ocupar a área dos blocos sem interferir na união estaca-bloco.
Caso o solo não apresente características de suporte adequadas e a solução preconizada pelo
projeto for a substituição de solo, o material para enchimento será definido pela FISCALIZAÇÃO
e/ou pelo setor do projeto.
08.04.00.00 - FÔRMAS E CIMBRAMENTOS
- Fôrmas:
A execução das fôrmas deverá obedecer aos itens 9 e 11 da NBR-6118 e a NBR-8.800.
As fôrmas serão usadas onde houver necessidade de conformação do concreto segundo os perfis
de projeto, ou de impedir sua contaminação por agentes agressivos externos.
As fôrmas deverão estar de acordo com as dimensões indicadas nos desenhos do projeto.
Qualquer parte da estrutura que se afastar das dimensões e/ou posições indicadas nos desenhos
deverá ser removida e substituída sem ônus adicional para a CORSAN.
O projeto das fôrmas será de responsabilidade da CONTRATADA e deverá ser submetido à
aprovação da FISCALIZAÇÃO, o que, entretanto, não a eximira a CONTRATADA da
responsabilidade por qualquer falha que possa ocorrer.
As fôrmas deverão ter resistência suficiente para suportar pressões resultantes do lançamento e
da vibração do concreto, mantendo-se rigidamente na posição correta e não sofrendo
deformações; ser suficientemente estanques, de modo a impedir a perda de nata de cimento
durante a concretagem, untadas com produto que facilite a desforma e não manche a superfície do
concreto. As calafetações e emulsões que se fizerem necessárias somente poderão ser
executadas com materiais aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
As fôrmas serão feitas de tábuas de madeira aplainadas; madeira compensada; madeira revestida
de placas metálicas; de chapas de aço ou de ferro, ou de outro material desde que aprovada pela
FISCALIZAÇÃO. De qualquer modo, a responsabilidade será da CONTRATADA.
A madeira utilizada nas fôrmas deverá apresentar-se isenta de nós fraturáveis, furos ou vazios
deixados pelos nós, fendas, rachaduras, curvaturas ou empenamentos.
A espessura mínima das tábuas a serem usadas deverá ser de 25 mm.
No caso de madeira compensada, a espessura será de no mínimo 12 mm. Caso onde haja
necessidade de materiais de espessura menores serão aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
As fôrmas para execução do concreto aparente serão de compensado plastificado ou resinado
conforme a especificação da obra.
Entende-se como fazendo parte de "fôrma" não apenas a madeira em contato com o concreto,
mas também toda aquela que for necessária à transferência das cargas para as cabeças das
peças verticais de escoramento.
As fôrmas dos pilares não deverão abranger mais de um lance, só podendo ser removidas após o
concreto de um lance estar endurecido. As fôrmas novamente montadas deverão recobrir o
concreto endurecido do lance anterior no mínimo 10 cm, devendo ser fixadas com firmeza contra o
concreto endurecido, de maneira que ao ser reiniciada a concretagem, as fôrmas não se deformem
e não permitam qualquer desvio em relação aos alinhamentos estabelecidos ou perda de
argamassa pelas justaposições. Se necessário, a critério da FISCALIZAÇÃO, serão usados
parafusos ou prendedores adicionais destinados a manter firmes as fôrmas remontadas contra o
concreto endurecido.
A construção das fôrmas e do escoramento será feita de modo a facilitar a retirada dos seus
diversos elementos.
O uso de fôrmas e escoramento obedecerá às prescrições das Normas Brasileiras.
Na face que receberá o concreto, as juntas das madeiras deverão se apresentar rigorosamente
concordantes entre si.
A FISCALIZAÇÃO, antes de autorizar qualquer concretagem, fará uma inspeção para certificar-se
de que as fôrmas se apresentam com as dimensões corretas, isentas de cavacos, serragem ou
corpos estranhos e de que a armadura esteja de acordo com o projeto.
As fôrmas, desde que não sejam fabricadas com peças plastificadas, deverão ser molhadas com
água, em fase imediatamente anterior ao lançamento do concreto, mantendo as superfícies
úmidas e não encharcadas.
Fixação das Fôrmas
Para estruturas hidráulicas é obrigatório o uso de tirantes espaçadores do tipo núcleo perdido,
conforme desenho n.º 08/08.
Os arames ou tirantes para fixação das fôrmas deverão ter suas pontas posteriormente cortadas
no interior de uma cavidade no concreto, que assegure um rebaixamento de 20 mm, fazendo
revestimento com EPOXI e acabamento posterior com argamassa.
- Escoramento:
As escoras deverão ser de madeira ou metálicas (tubulares ou não) e providas de dispositivos que
permitam o desmonte controlado.
A CONTRATADA, antes de executar o escoramento, deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO, para
aprovação a ser executada, admitindo-se no cálculo que a densidade do concreto armado é de
2.500 kgf/m³.
Tal aprovação não eximirá a CONTRATADA das responsabilidades inerentes à estimativa correta
das cargas, dos esforços atuantes e da perfeita execução dos serviços.
O controle de estabilidade prevista na especificação, no caso de obras especiais, deverá ser feito
por meio de defletômetro ou nível de alta precisão.
Em obras normais, o controle será feito com níveis e prumos de pesos compatíveis com a altura e
ventos.
A CONTRATADA deverá estar equipada com macacos de rosca e cunhas de madeira dura, para
deter qualquer recalque das fôrmas durante o lançamento do concreto e antes do início da pega.
Deverá ser feita uma previsão para assegurar a contra-flecha permanente requerida na estrutura,
bem como previstos meios para correção de possíveis depressões ou distorções durante a
construção.
O ajustamento deverá ser feito de modo a permitir o rebaixamento gradual do escoramento
durante a sua remoção.
Havendo recalques ou distorções indevidas, a concretagem deverá ser suspensa, retirando-se
todo o concreto afetado.
Obs.: macacos de rosca - pés direitos reguláveis
08.05.00.00 - ARMADURAS
As armaduras obedecerão ao cálculo estrutural e as especificação da ABNT.
Os aços armaduras destinadas as estruturas de concreto armado obedecerão a NBR-7480,
observadas as disposições do item 10 da NB-6118.
As telas de aço soldadas deverão obedecer a NBR-7481.
A CONTRATADA deverá fornecer o aço destinado às armaduras, inclusive todos os suportes,
cavaletes de montagem, arames para amarração, etc, bem como deverá estocar, cortar, dobrar,
transportar e colocar as armaduras.
Os cobrimentos de armaduras são aqueles indicados no projeto, ou em caso de omissão, os
valores mínimos recomendados pela NBR 6118. O espaçamento deverá ser controlado pela
CONTRATADA de modo a atender aos cobrimentos especificados, durante os serviços de
concretagem.
As emendas das barras deverão ser executadas de acordo com o especificado pela NBR 6118.
Qualquer outro tipo de emenda só poderá ser utilizado mediante aprovação prévia da
FISCALIZAÇÃO. No caso de emendas por solda a CONTRATADA se obriga a apresentar, através
de laboratório idôneo, o laudo de ensaio do tipo de solda a ser empregado, para aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
A armadura será cortada a frio e dobrada com equipamento adequado, de acordo com a melhor
prática usual e a NBR 6118, sob circunstância alguma será permitido o aquecimento do aço da
armadura para facilitar o dobramento.
As armaduras para fins de fixação de fôrmas deverão seguir as prescrições previstas no item
08.04.00.00 "FIXAÇÃO DE FÔRMAS". Após o término dos serviços de armação, e até a fase de
lançamento de concreto, a CONTRATADA deverá evitar ao máximo o trânsito de pessoas sobre as
armaduras colocadas. Caso seja necessário, a CONTRATADA executará uma passarela de tábua
que oriente a passagem e assim distribua o peso sobre o fundo das fôrmas, e não diretamente
sobre as armaduras.
No prosseguimento dos serviços de armação decorrentes das etapas construtivas das obras,
obriga-se a CONTRATADA a limpar a armadura de espera com escova de aço, retirando excessos
de concreto e de nata de cimento. Nos casos em que a exposição das armaduras às intempéries
for longa e previsível, as mesmas deverão ser devidamente protegidas.
A estocagem de aço é fundamental para a manutenção de sua qualidade; assim, este deverá ser
colocado em local abrigado das intempéries, sobre estrados a 10 cm do piso, no mínimo, ou a
30 cm, no mínimo, do terreno natural. O solo subjacente deverá ser firme, com leve declividade e
recoberto com camada de brita. Recomenda-se cobri-lo com plástico ou lona, protegendo-o da
umidade e do ataque de agentes agressivos. Serão rejeitados os aços que se apresentarem em
processo de corrosão e ferrugem, com redução na seção efetiva de sua área maior do que 10%.
O armazenamento deverá ser feito separadamente para cada bitola, evitando-se colocar no
mesmo lote bitolas diferentes. Deverão também ser tomados cuidados para não torcer as barras,
evitando-se a formação de dobras e o emaranhamento nos feixes recebidos.
A FISCALIZAÇÃO fará uma inspeção preliminar, onde deverá ser verificado se a partida está de
acordo com o pedido e se apresenta homogeneidade geométrica, assim como isenção de defeitos
prejudiciais, tais como: bolhas, fissuras, esfoliações, corrosão, graxa e lama aderente.
Os aços utilizados deverão apresentar a designação da categoria, da classe do aço e a indicação
do coeficiente de conformação superficial, especialmente quando este for superior ao valor mínimo
exigido para a categoria.
Será retirada, para ensaio, uma amostra de cada partida do material que chegar à obra. A
amostragem deverá obedecer a NBR-7480.
Os resultados dos ensaios serão analisados pela FISCALIZAÇÃO, a quem compete aceitar ou
rejeitar o material, de acordo com a especificação correspondente.
Os materiais rejeitados deverão ser removidos imediatamente do Canteiro de Obras, sem ônus
para a CORSAN.
Corte e Dobramento
As barras e telas, antes de serem cortadas, deverão ser endireitadas, sendo que os trabalhos de
retificação, corte e dobramento deverão ser efetuados com todo o cuidado, para que não sejam
prejudicadas as características mecânicas do material.
Os dobramentos das barras deverão ser feitos obedecendo-se ao especificado no item 12, Anexo
1 da NBR-7480, sempre a frio.
Os diâmetros de dobramento das armaduras obedecerão o previsto em projeto. Quando não
especificado o diâmetro interno da armadura, incluídos os ganchos e estribos, será pelo menos
igual a:
CA-25 CA-50 CA-60
bitola<20 4 Ø 5 Ø 6 Ø
bitola 20 5 Ø 8 Ø
As tolerâncias de corte e dobramento ficarão a critério da FISCALIZAÇÃO.
Emenda das Barras e Telas de Aço Soldadas
Deverão ser feitas obedecendo-se rigorosamente aos detalhes dos desenhos do projeto e ao item
6.3.5 da NBR-6118.
Qualquer substituição do tipo de emendar deverá ser submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Emendas com Soldas
Os eletrodos na soldagem deverão ser constituídos por metais de características adequadas às do
metal base das barras. Deverão possuir revestimento básico, para evitar fissurações pela absorção
de nitrogênio.
No caso de estribos de bitola não superior a 10 o diâmetro mínimo será 3 .
Qualificação dos Soldadores
Todas as soldas efetuadas no campo deverão ser marcadas, a fim de se identificar o soldador.
O procedimento para testes e qualificação de soldadores seguirá as exigências mínimas
estabelecidas segundo as Normas ABNT MB 262 ou ASME, seção IX.
A CONTRATADA apresentará certificados e/ou atestados que qualifiquem os soldadores.
Na execução da soldagem, tanto de topo como de lado, deverão ser tomadas as seguintes
precauções:
- evitar aquecimento excessivo, para impedir aparecimento de composto de têmpera frágil,
que viriam a diminuir a tenacidade das barras;
- nas barras de grande diâmetro, a solda deverá ser feita em X, sendo as extremidades das
barras chanfradas a serra ou com esmeril;
- a soldagem deverá ser feita em etapas sucessivas, não iniciando uma segunda etapa antes
que a precedente esteja completamente esfriada;
- a soldagem deverá ser feita com arco curto, para evitar a absorção de nitrogênio;
- a soldagem de barras de aço CA-50 - B e CA - CA-60 só será executada quando autorizada
pela FISCALIZAÇÃO;
A FISCALIZAÇÃO supervisionará as operações de emendas com solda, para verificar se estas
instruções são obedecidas, de acordo com os requisitos estabelecidos no Anexo I da NBR-7480,
item 11, e NBR-6118.
Montagem
Na montagem das armaduras, deverá ser observado o prescrito na NBR-6118.
A armadura deverá ser montada na posição indicada no projeto e de modo a que se mantenham
firmes durante o lançamento do concreto, observando-se inalteradas as distâncias das barras entre
si e nas faces internas das fôrmas. Permite-se, para isso, o uso de arame ou dispositivos de aço
(caranguejo etc.), desde que não sejam apoiados sobre o concreto magro.
Nunca, porém, será admitido o emprego de aço cujo cobrimento, depois de lançado o concreto,
tenha uma espessura menor que a prescrita na NBR-6118 ou nessa especificação, prevalecendo a
maior.
Na montagem das peças dobradas, a amarração deverá ser feita utilizando-se arame recozido, ou
então, pontos de solda, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Tolerância para alinhamento das barras
A tolerância para Espaçamento eixos de barras, sendo "S" este espaçamento em "cm" será:
- metade da raiz cúbica de "S".
Eventualmente algumas barras poderão ser deslocadas de sua posição original, a fim de se evitar
interferências com outros elementos, tais como: condutos, chumbadores, etc.
Se as barras tiverem de ser deslocadas, alterando os espaçamentos do projeto, a nova localização
deverá ser submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Substituição de barras
Só será permitida a substituição das barras indicadas nos desenhos por outra de diâmetro
diferente com a autorização expressa da área de projeto, sendo que, para esse caso, a área de
seção das barras, resultante da armadura, deverá ser igual ou maior do que a área especificada
nos desenhos.
Instalação nas fôrmas
Todos os cobrimentos deverão ser rigorosamente respeitados, de acordo com o projeto.
A fim de manter as armaduras afastadas das fôrmas não deverão ser usados espaçadores de
metal, sendo, para tal, usadas semicalotas de argamassa com traço 1:2 (cimento: areia em
volume), mantendo-se relação água/cimento máximo de 0,50, com raio igual ao cobrimento
especificado. As semicalotas deverão dispor de arames para fixação às armaduras.
Os espaçadores deverão ter, ainda, uma resistência igual ou superior à do concreto das peças às
quais serão incorporados.
Serão dispostos de maneira a apresentar, teoricamente um contato pontual com a fôrma.
Poderão também, alternativamente, ser usadas pastilhas de forma piramidal, desde que mantidas
as dimensões do cobrimento e o contato pontual com a fôrma.
Para travamento das fôrmas, será permitido o uso de parafusos, tirantes de aço passantes ou de
núcleo perdido, desde que estes recebam tratamento posterior, conforme metodologia descrita
nesta Especificação.
Blocos de argamassa ou concreto poderão ser utilizados com espassadores, desde que, aceitos
pela FISCALIZAÇÃO.
Limpeza das armaduras
As armaduras, antes do início da concretagem, deverão estar livres de contaminações, tais como
incrustações de argamassa, salpicos de óleo ou tintas, escamas de laminação ou de ferrugem,
terra ou qualquer outro material que, aderido às suas superfícies, reduza ou destrua os efeitos da
aderência entre o aço e o concreto.
A FISCALIZAÇÃO deverá inspecionar e aprovar a armadura em cada elemento estrutural depois
que esta tenha sido colocada, para que se inicie a montagem das fôrmas.
As armaduras instaladas em desacordo com esta regulamentação serão rejeitadas pela
FISCALIZAÇÃO e removidas pela CONTRATADA, sem ônus para a CORSAN.
08.06.00.00 - CONCRETO
A execução do concreto deverá obedecer rigorosamente ao projeto, às especificações e aos
detalhes, assim como às normas técnicas da ABNT, sendo de exclusiva responsabilidade da
CONTRATADA a resistência e a estabilidade de qualquer parte da estrutura executada.
Caso ocorram divergências entre as disposições de Norma e as Especificações que se seguem,
prevalecerão as últimas.
O preparo do concreto e a concretagem poderão, se a CORSAN assim o entender, ser fiscalizados
pela CIENTEC ou firmas especializadas.
- Materiais componentes do concreto:
Os materiais que não atenderem a estas especificações deverão ser removidos imediatamente do
Canteiro de Obras sem ônus para a CORSAN.
Cimento
O cimento deverá atender às exigências das Normas Brasileiras.
A aceitação do cimento na obra está subordinada à execução de ensaios prévios de amostras do
material proveniente das fontes de produção.
Sempre que houver dúvida sobre a qualidade do cimento, novos ensaios serão realizados.
Ao ser entregue a partida no Canteiro, se esta apresentar qualidades alteradas, devido ao mau
acondicionamento no transporte, danos produzidos por insuficiência de proteção às intempéries,
ou qualquer outro efeito, embora haja minuta de certificado, deverá ser rejeitada, não sendo
permitida a sua utilização na obra, da qual deverá ser, imediatamente, retirada.
O armazenamento do cimento deverá ser feito com proteção total contra intempéries, umidade do
solo e outros agentes nocivos as suas qualidades e de maneira tal que permita uma operação de
uso em que se empregue, em primeiro lugar, o cimento mais antigo antes do recém-armazenado.
O empilhamento máximo não deverá ser maior do que 10 (dez) sacos.
O volume de cimento a ser armazenado na obra deverá ser suficiente para permitir a concretagem
completa das peças programadas, evitando-se interrupções no lançamento por falta de material.
Em face das características peculiares dos cimentos, eventuais misturas de diferentes marcas
poderão implicar em alguns efeitos inconvenientes (trincas, fissuras, etc.), notadamente no que
concerne às estruturas para fins hidráulicos. Sendo assim, não será permitida a utilização de
cimentos (marcas e/ou tipos) diferentes em uma mesma etapa de concretagem a considerar-se
como etapa de concretagem unidades isoladas ou elementos entre juntas de dilatação/contração.
Para a substituição do tipo, classe de resistência e marca do cimento, deverão ser tomadas as
devidas precauções, para que não ocorram alterações sensíveis na trabalhabilidade, nas
propriedades mecânicas e na durabilidade do concreto.
Nas peças de concreto aparente, o cimento empregado deverá ser de uma só marca e tipo, a fim
de se garantir a homogeneidade de textura e coloração.
Não deverá ser utilizado cimento quente, por fabricação recente.
Poderão ser efetuadas adições de pozolana (NBR-5736) ou escória (NBR-5735) de alto-forno nos
cimentos Portland comum, desde que haja um controle tecnológico rigoroso para a obra e, ainda,
mediante aceitação por parte da FISCALIZAÇÃO.
Consumo mínimo de cimento:
a) Obras Correntes:
Será aquele exigido pela resistência característica do concreto (fck) do projeto.
b) Obras para fins hidráulicos:
Atenderá à exigência de resistência característica do concreto e será, no mínimo de 370 quilos por
metro cúbico.
Normas a considerar:
NBR-5732 - Cimento Portland comum (CPI, CPI-s) - Especificação;
NBR-5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial (CPV-ARI)-Especificação;
NBR-5735 - Cimento Portland de alto-forno (CPIII) - Especificação;
NBR-5736 - Cimento Portland pozolânico (CPIV) - Especificação;
NBR-5737 - Cimento Portland resistente a sulfatos (CPRS) - Especificação;
NBR-11578 - Cimento Portland composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F) - Especificação;
NBR-7211 - Agregados para Concreto - Especificação;
CE-18:06.02-001 - Aditivos para Concreto de Cimento Portland - Especificação (em estudo);
CE-18:06.03-001 - Aditivos incorporados de Ar para concreto de cimento Portland - Especificação
(em estudo);
NBR-7480 - Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado - Especificação;
NBR-7481 - Telas de Aço Soldadas para Armaduras de Concreto - Especificação;
NBR-7482 - Fios de Aço para Protendido - Especificação;
NBR-7483 - Cordoalhas de Aço para Concreto Protendido -Especificação;
NBR-7484 - Fios, Barras e Cordoalhas de Aço Destinados a Armaduras de Protensão - Ensaios de
Relaxação Isotérmica - Método de Ensaio;
NBR-7212 - Execução de Concreto Dosado em Central - Procedimento;
NBR-7681 - Calda de Cimento para Injeção - Especificação;
NB-1 ou NBR-6118 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado;
NB-11 ou NBR-7190 - Cálculo e Execução de Estrutura de Madeira;
NR-14 ou NBR-8800 - Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios;
NBR-7187 - Cálculo e Execução de Pontes de Concreto Armado;
NBR-7197 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Protendido;
CE-18:305.01-002 - Concreto - Preparo, Controle e Recebimento;
CE-18:03.07-001 - Concreto Projetado - Especificações;
CE-18:03.15-001 - Concreto Projetado - Procedimento para Aplicação por Via Seca;
CE-18:03-15-002 - Concreto Projetado - Procedimento para Qualificação do Mangoteiro.
Observação:
- Somente a FISCALIZAÇÃO poderá autorizar o emprego de cimento em quantidade superior a
400 kg por m³ de concreto.
- Não será permitido o contato de cabos de protensão com cimento de alto forno (ancoragens
passivas etc.).
Agregado:
Os agregados deverão atender às especificações da ABNT.
O teor de umidade dos agregados miúdos deverá ser determinado por um processo indicado ou
aprovado pela FISCALIZAÇÃO, de modo a poder manter a relação água/cimento especificada.
a) Armazenamento dos agregados:
Os diferentes agregados deverão ser armazenados em compartimentos separados, de modo a não
haver possibilidade de se misturarem agregados de tamanhos diferentes. Igualmente, deverão ser
tomadas precauções, de modo a não permitir mistura com materiais estranhos que venham a
prejudicar sua qualidade.
Os agregados que estiverem cobertos de pó ou materiais estranhos e que não satisfaçam às
condições mínimas de limpeza, deverão ser lavados, ou então, rejeitados.
Pelas causas acima apontadas, a lavagem e rejeição não implicam ônus para a CORSAN,
correndo o seu custo por conta da CONTRATADA.
b) Agregado Miúdo:
A areia deverá ser natural, quartzosa, de grãos angulosos e áspera ao trato, ou artificial,
proveniente do britamento de rochas estáveis. Não deverá, em ambos os casos, conter
quantidades nocivas de impurezas orgânicas, terrosas ou de material pulverulento. A areia deverá
ser lavada sempre que for necessário.
Deverá ser sempre evitada a predominância de uma ou duas dimensões (fôrmas achatadas ou
alongadas), bem como a ocorrência de mais de quatro por cento de mica.
Periodicamente, ou quando se fizer necessário, serão feitos os ensaios de caracterização.
Variações de granulometria deverão ser compensadas na dosagem do concreto.
c) Agregado Graúdo:
Como agregado graúdo, poderá ser utilizado o seixo rolado da vasa de rios ou pedra britada de
rocha estável, com arestas vivas, isento de pó-de-pedra, materiais orgânicos, terrosos e não-
reativos com os álcalis de cimento.
Os grãos dos agregados devem apresentar-se com forma regular, ou seja, as três dimensões da
mesma ordem de grandeza.
Periodicamente, ou quando se fizer necessário, serão feitos os ensaios de caracterização para
comprovação da qualidade e características do agregado.
Eventuais variações de forma e granulometria deverão ser compensadas na dosagem do concreto.
A resistência própria de ruptura dos agregados deverá ser superior à resistência do concreto.
O diâmetro máximo de agregado graúdo deverá ser o maior possível, mas, em nenhum caso,
poderá exceder a menor, das seguintes dimensões:
- 1/5 da menor dimensão, do elemento estrutural:
- 3/4 do espaçamento mínimo, entre duas barras.
Água de amassamento:
Não conterá impurezas como, sais, álcalis ou materiais orgânicos em suspensão, que possam vir a
prejudicar as reações da água com os compostos de cimento.
Não poderá conter cloretos em quantidade superior a 500 mg/l de cloro, nem sulfatos em
quantidade superior a 300 mg/l de SO4.
A água de amassamento deverá atender às especificações da NBR-6118, item 8.1.3.
A água potável de rede de abastecimento é considerada satisfatória para ser utilizada como água
de amassamento do concreto.
Caso seja necessária a utilização de água de outra procedência, deverão ser feitos em laboratório
ensaios com a água em argamassa; as resistências obtidas deverão ser iguais ou superiores a
90% das obtidas com água de reconhecida qualidade e sem impurezas, aos sete e vinte e oito
dias.
Aditivo:
Nas estruturas para fins hidráulicos, serão usados obrigatoriamente superplastificantes e nas
estruturas para fins correntes plastificantes.
O desempenho do aditivo será comprovado através de ensaios comparativos com um concreto
"referência", sem aditivo. Os aditivos deverão ser armazenados em local abrigado das intempéries,
umidade e calor, por período não superior a seis meses.
O uso de aditivo acelerador de pega fica condicionado a uma aprovação pela FISCALIZAÇÃO,
mesmo quando houver análise de resultados de laboratório quanto à composição químico-aditiva.
Fica proibido o uso de aditivo acelerador de pega com composto ativo a base de cloreto de cálcio
em estruturas de concreto armado e/ou protendido.
Observações:
Será permitido o emprego de aditivos que possam melhorar, efetivamente, as qualidades do
concreto tais como, resistência, impermeabilidade, trabalhabilidade, diminuição do "Fator Água-
Cimento", melhor realização das juntas de concretagem, diminuição da ensudação, redução do
calor de hidratação, incorporação de ar e outros, desde que comprovada procedência idônea.
A dosagem de aditivos será sempre a recomendada pelo fabricante. Só poderá ser modificada
quando comprovadamente necessária e, neste caso, ficará sujeita a rigorosos controles assistidos
por pessoal habilitado para tal. A dosagem será preparada em recipientes rigorosamente
calibrados, se líquidos ou, por pesagem de sólidos.
Fica vetado o emprego de aditivos cujo índice de toxidade possa afetar a água potável ou não,
bem como, aqueles que, ao longo do tempo, possam comprometer a gosto ou a cor da água.
O uso de aditivos esta sempre sujeita à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
- Dosagem:
A CONTRATADA submeterá à aprovação da FISCALIZAÇÃO a dosagem de concreto que
pretende adotar para atingir o que for solicitado pelo projeto. Também apresentará um certificado
de garantia comprovando que tal dosagem cumpre requisitos.
A relação água/cimento será fixada levando-se em conta os seguintes fatores:
Resistência (fck) especificadas no projeto;
Características e necessidades da estrutura, sua exposição ao meio ambiente,
durabilidade, impermeabilidade, etc.;
Outros requisitos, tais como, resistência à ação de desgaste, modo de evitar contrações
excessivas, etc.;
Natureza e forma dos agregados miúdos;
A relação água/cimento a ser adotada deverá ser a menor possível para alcançar os
objetivos acima citados e apresentar trabalhabilidade compatível com a aplicação.
- Fator Água-Cimento:
O valor máximo admitido para obras com fins hidráulicos, para esse fator será 0.5, não se
permitindo dispersões para mais, superiores a 3%.
A falta de trabalhabilidade provocada pela adoção de baixos fatores água/cimento será
compensada pela utilização de aditivos, de comum acordo com a FISCALIZAÇÃO e após ensaios
que confirmem a não influência desse aditivo na qualidade final do concreto.
A dosagem do concreto deverá ser experimental, de acordo com o item 8.3.1 da NBR-6118,
elaborada por laboratório de materiais de construção idôneo.
Para alcançar o objetivo pré-fixado, deverão ser feitos, antes de proceder à concretagem, testes de
prova com misturas de diferentes composições. Os corpos-de-prova resultantes dessas diversas
misturas, devidamente catalogados e individualizados, depois de submetidos aos ensaios
especificados nos métodos NBR-5738 e NBR-5739 da ABNT, determinarão quais as dosagens a
serem adotadas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Uma vez determinada a dosagem, esta deverá ser obedecida integralmente na execução do
concreto. Só poderá sofrer alterações se, em ensaios sucessivos, a critério da FISCALIZAÇÃO, ou
sob proposta da CONTRATADA devidamente aprovada, tais mudanças conduzirem ao mesmo
resultado ou a resultados melhores que os obtidos no primeiro ensaio.
Sempre que houver modificação nas características dos materiais componentes do concreto, ou
outros motivos, a critério da FISCALIZAÇÃO, deverão ser feitos os ajustes necessários na
dosagem.
O proporcionamento dos materiais deverá resultar em um concreto com trabalhabilidade
compatível com as características das peças a serem concretadas, considerando-se suas
dimensões, densidade e espaçamento das armaduras.
Para se obter a resistência e a durabilidade e dar a adequada proteção às armaduras contra os
efeitos de um meio ambiente desfavorável, as quantidades de cimento não poderão ser inferiores
aos valores mínimos, e a relação água/cimento não poderá ultrapassar os valores máximos, os
quais são apresentados a seguir.
- Mistura:
A mistura garantirá que a pasta de cimento recubra todas as partículas dos agregados.
A mistura será mecanizada. Eventualmente, para obras de pequeno porte e importância poderá ser
manual desde que autorizada pela FISCALIZAÇÃO. (Item 12 da NBR-6119).
O cimento será sempre medido em peso, tomando-se como unidade o saco de cimento,
previamente aferido, não sendo permitido o uso de frações de saco.
No caso de cimento a granel, a medida deverá ser feita utilizando-se dosadores em peso,
rigorosamente controlados, e aferidos conforme as normas da ABNT.
O concreto em início de pega não poderá ser reutilizado, não cabendo à CONTRATADA nenhuma
indenização.
A operação de mistura do concreto poderá ser efetuada de três modos:
a) mistura do concreto em betoneira mecânica na obra;
b) mistura do concreto em central de concreto na obra;
c) mistura do concreto em central de concreto fora da obra, por empresa especializada.
Não será permitida a mistura manual do concreto, nas estruturas para fins hidráulicos.
Em qualquer um dos casos, a CONTRATADA será a única responsável, perante a
FISCALIZAÇÃO, pelo concreto aplicado na obra.
a) Operação de mistura com betoneira mecânica na obra:
A operação de mistura deverá obedecer as especificações abaixo e as contidas na NBR-6118.
Antes de iniciar a operação de concretagem, o tambor rotativo da betoneira deverá encontrar-se
perfeitamente limpo e sem resquícios de materiais das betonadas anteriores.
A ordem de colocação dos diferentes componentes na betoneira são as seguintes:
- parte do agregado graúdo + parte água;
- cimento + parte de água + areia;
- restante do agregado graúdo;
- ajuste do abatimento adicionado, no máximo, o restante da água que deverá ser completado
antes de decorrer 1/4 do tempo da mistura.
O tempo de duração mínimo da mistura, depois da última adição de agregado, para betoneira com
capacidade de até 1 m³, será de 2 minutos; para cada 0,4 m³ de acréscimo na capacidade, o
tempo de mistura será de mais 15 segundos. Findo este tempo, a mistura será despejada da
betoneira, podendo então ser aplicada na obra, desde que esteja homogênea.
A mistura será julgada homogênea quando:
- apresentar cor e consistência uniformes;
- a variação no abatimento das amostras, no ensaio de tronco de cone ("slump test"), tomada
no primeiro e no último quarto de descarga, não exceder de 30 mm a média dos dois valores.
Estes ensaios serão feitos diretamente pela FISCALIZAÇÃO, e a CONTRATADA deverá auxiliar e
permitir o fácil acesso para retirada das amostras.
O movimento rotativo do tambor da betoneira deverá ser de 20 rpm (vinte rotações por minuto),
salvo se houver indicações diferentes para o tipo de betoneira usada.
A temperatura dos materiais componentes, bem como da mistura durante a operação, deverá estar
dentro dos limites adequados de modo a não afetar a resistência, nem provocar a fissuração do
concreto.
A betoneira não deverá ser carregada além da capacidade indicada pelo fabricante. No final de
cada betonada, o tambor deverá ser rigorosamente limpo.
b) Operação de mistura do concreto em central de concreto na obra:
Deverá obedecer a todas as especificações do caso anterior e da NBR-7212.
O funcionamento da central, sua capacidade e seus elementos de controle do abastecimento serão
vistoriados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, que poderá mandar substituir qualquer elemento
julgado não satisfatório por outro em condições de preencher sua função.
c) Operação de mistura do concreto em central de concreto fora da obra, por empresa
especializada:
Deverá obedecer às especificações a seguir e as contidas na NBR-7212.
Quando o concreto for fornecido por empresa especializada, qualquer entrega na obra deverá ser
acompanhada de um certificado da fonte produtora, no qual deverá constar:
- quantidade de cada componente do concreto;
- volume de concreto;
- hora de início da mistura (primeira adição de água);
- abatimento do tronco de cone ("slump");
- dimensão máxima característica do agregado graúdo;
- resistência característica do concreto à compressão, quando especificada;
- aditivo utilizado, quando for o caso;
- quantidade de água adicionada na central;
- quantidade máxima de água a ser adicionada na obra;
- identificação do caminhão-betoneira;
- menção de todos os demais itens especificados no pedido;
A FISCALIZAÇÃO manterá um técnico na central de concreto para controlar os traços preparados,
com a finalidade de confirmar os dados fornecidos pela empresa produtora.
O fornecimento do concreto deverá ser programado de tal maneira que se possa realizar uma
concretagem contínua, calculando-se intervalos de tempo nas entregas, de modo a impedir o início
de pega das camadas já colocadas antes de receber nova camada.
Quando necessário, poderá ser adicionado ao concreto um retardador de pega, com ou sem efeito
plastificante, conforme a FISCALIZAÇÃO.
O transporte do concreto deverá ser feito através de caminhões betoneiras, e o prazo entre a saída
da central e a conclusão de lançamento será de, no máximo, noventa minutos, salvo os casos de
utilização de aditivo retardador de pega, em que deverá ser observado o início de pega do
concreto.
A velocidade de rotação para a mistura deverá ser de acordo com as especificações do
equipamento e que confira homogeneidade ao concreto.
A carga do caminhão betoneira não deverá exceder a 80% do volume do tambor, e a velocidade
de rotação deste deverá ser, no mínimo, de quatro revoluções por minuto durante o transporte.
Os caminhões deverão estar equipados com contador de voltas e hidrômetros, para permitir a
verificação desta especificação.
O não cumprimento de qualquer uma das exigências anteriores acarretará na devolução do
concreto, sem ônus para a CORSAN.
Em hipótese alguma, o concreto devolvido poderá ser redosado e entregue na obra.
O processo de mistura deverá atender as normas vigente bem como as recomendações deste
CADERNO DE ENCARGOS e as de projeto e as determinações da FISCALIZAÇÃO.
- Controle da resistência do Concreto
O controle, conforme item 15 de NBR-6118, será:
a) Sistemática p/ fck>16 MPa.
b) Assistemática p/ fck 16 MPa.
- Lançamento do concreto:
A FISCALIZAÇÃO deverá ser notificada, no mínimo, setenta e duas horas antes do lançamento do
concreto, para poder vistoriar o estado das fôrmas, armaduras, espaçamento das pastilhas,
verificar as providência tomadas para o fornecimento do concreto, conferir se no canteiro há
material e equipamento suficientes para a execução do serviço e designar pessoa autorizada para
acompanhar a concretagem e realizar o controle tecnológico do concreto. Sendo satisfatória a
vistoria, será autorizada a operação, desde que já sejam conhecidos os resultados dos testes para
a determinação da resistência para cada traço de concreto a ser utilizado e a respectiva relação
água/cimento.
O lançamento do concreto será de acordo com o plano de concretagem previamente apresentado,
em etapa contínua e bem definida, com a quantidade de pessoal e equipamentos compatíveis. A
temperatura ambiente, não poderá ser inferior a 10ºC nem superior a 32ºC, e levando-se em
consideração o estado do tempo. Esta operação não poderá ser feita em caso de chuva muito
forte. Quando a chuva se iniciar durante a operação de concretagem, a FISCALIZAÇÃO poderá
autorizar a continuação do trabalho, desde que não venha a prejudicar o concreto, removendo as
partes afetadas pela chuva até então incidentes sobre este.
A FISCALIZAÇÃO poderá autorizar a execução de lançamento nas horas noturnas, desde que a
CONTRATADA tenha instalado no local um sistema de iluminação eficiente, seguro e suficiente,
para o bom andamento da operação e do controle por parte da FISCALIZAÇÃO.
No caso de temperatura ambiente superior a 32ºC, deverão ser tomados cuidados especiais com
respeito ao esfriamento dos agregados, conservação da relação água/cimento e procedimentos
construtivos para se evitar a formação de "juntas-frias" devido ao início de pega do concreto.
Em dias muito quentes e ventilados, deverá ser evitado o início da concretagem de lajes no
período da manhã, de modo a não permitir que a pega se inicie nas horas mais quentes do dia, o
que facilmente se pode traduzir em fissuração de retração.
Esse tipo de serviço, de comum acordo com a FISCALIZAÇÃO, deverá ser iniciado no meio da
tarde, após se certificar da baixa possibilidade de ocorrência de chuvas.
Em nenhum caso poderá ser excedido o prazo de 45 minutos entre o início e fim do lançamento de
carga completa de um caminhão-betoneira, para evitar possíveis segregações, salvo o concreto
com utilização de aditivo retardador de pega. Além desse prazo, a massa pronta e ainda não
aplicada será rejeitada e deverá ser removida do canteiro, não cabendo à CORSAN nenhum
pagamento por essa perda de material.
Em nenhuma hipótese se fará lançamento do concreto após o inicio da pega, conforme o item 13.2
da NBR 6118.
O uso de grandes extensões de canaletas ou calhas afuniladas para conduzir o concreto até as
fôrmas será permitido somente quando autorizado pela FISCALIZAÇÃO. Se esse sistema for
adotado, e a qualidade do concreto ao chegar à forma e seu manuseio não forem satisfatórios, a
FISCALIZAÇÃO poderá interditar seu uso, substituindo esse método por outros adequados. Nos
locais de grande inclinação, as canaletas ou calhas deverão ser equipadas com placas de choque
ou defletores, ou ser dispostas em trechos curtos com alteração na direção do movimento. Todas
as canaletas, calhas ou tubos deverão ser mantidos limpos e livres de quaisquer resíduos de
concreto endurecido. As canaletas e as calhas abertas deverão ser metálicas ou revestidas de
metal, devendo aproximar-se o máximo possível do ponto de lançamento.
Quando a descarga tiver de ser intermitente, deverá ser instalada uma comporta ou outro
dispositivo de regulagem de descarga.
A altura máxima para lançamento do concreto sem equipamento auxiliar é de 2,00 metros. Acima
disto será exigido funil metálico ou outro dispositivo, garantindo-se uma altura máxima de
lançamento inferior a 2,00 metros. Para facilitar a concretagem poderá ser utilizada a abertura de
janelas nas fôrmas.
Nas estruturas em que as paredes são engastadas nas lajes de fundo, a concretagem se
processará de forma contínua até a altura a ser definida juntamente com a FISCALIZAÇÃO.
A seqüência de lançamento do concreto em cortinas, paredes e cúpulas será em camadas
horizontais com espessura máxima de 40 cm, para garantir boa vibração e em caso de intercepção
de concretagem, uma junta o mais horizontal possível.
Lançamento em fundações:
A superfície destinada a receber o concreto deverá estar perfeitamente nivelada, limpa e
compactada. Havendo água, esta terá de ser retirada antes do início da concretagem. Qualquer
fluxo de água corrente sobre a camada de concreto depositado deverá ser evitado, para impedir o
empobrecimento do teor de cimento da massa. Caso a superfície da fundação esteja seca, deverá
ser umedecida antes da concretagem, evitando-se o empoçamento de água.
Se a superfície apresentar rochas detonadas, todas as fendas e rachaduras aparentes deverão ser
preenchidas com argamassa de cimento e areia, antes de se iniciar o lançamento do concreto.
Nas bases e fustes dos tubulões o concreto deverá ser lançado com tubulação tipo "tromba" ou
funil.
O plano de lançamento de concreto em tubulões deverá ser analisado e aprovado pela
FISCALIZAÇÃO.
Elementos embutidos no concreto:
Os elementos das partes hidráulicas, mecânicas e elétricas a serem embutidos no concreto, tais
como, canalizações condutos, caixas de passagem e de controle etc., deverão estar isentos de
óleos, graxas ou outras substâncias prejudiciais à aderência ou ao próprio concreto.
No caso de chumbadores para trilhos, placas de apoio, etc., a serem embutidos, a colocação será
feita com concreto ou argamassa em dosagem adequada, sendo utilizados aditivos para melhorar
a trabalhabilidade e diminuir a retração. As quantidades de água dos traços de concreto ou de
argamassa deverão ser as mínimas possíveis.
As operações de lançamento obedecerão ao seguinte:
- O tempo de lançamento será compatível com o aditivo utilizado.
- Obedecerá os limites máximos:
- Concreto para fins hidráulicos: 20 minutos;
- Concreto para estruturas correntes: 30 minutos.
Observação:
1. Os processos de lançamento serão sempre compatíveis com a possibilidade de adensamento.
2. Para temperatura abaixo de 10ºC, serão adotados cuidados especiais, tais como, aquecimento
dos agregados e da água e(ou) cobertura das peças concretadas com esteiras e toldos.
- Adensamento:
Todo o concreto lançado nas fôrmas será adensado por meio de vibração. O número e tipo de
vibradores, bem como sua localização, serão determinados pelo plano de concretagem.
O concreto deverá ser lançado nas fôrmas em camadas horizontais nunca superiores a 3/4 do
comprimento da agulha dos vibradores, sendo logo em seguida submetido à ação destes.
A vibração deverá ser feita com aparelhos de agulha de imersão, com freqüência de 5000 a 7000
rpm, tomando-se o cuidado de não prejudicar as fôrmas nem deslocar as armaduras nelas
existentes.
A distância de imersão da agulha, entre um ponto e o sucessivo, não deverá ser maior do que 1,5
vezes o raio de ação da agulha empregada; a duração de cada vibração deverá ser suficiente para
a remoção do ar incorpado e a eliminação de vazios; findo esse tempo, a agulha deverá ser
retirada lentamente, para evitar a formação de vazios ou de bolsas de ar. De modo algum a agulha
do vibrador deverá ser usada para empurrar ou deslocar o concreto nas fôrmas.
A agulha do vibrador deverá, sempre, ser operada na posição vertical, devendo ser evitado o seu
contato com a armadura e a introdução junto às fôrmas. As agulhas dos vibradores, terão os
diâmetros compatíveis com os menores espaçamentos disponíveis para a vibração.
O adensamento do concreto dos fustes de tubulões deverá ser executado, cuidadosamente, por
vibração. Nas bases será utilizado o concreto auto-adensável.
- Vibração:
a) Determinação do raio de ação, introduzir verticalmente, na massa de concreto, uma série de
barras de 2 cm de diâmetro e 1m de comprimento, a distâncias variáveis do vibrador. Após um
minuto de vibração, todas as barras que atingirem a profundidade de 40 cm estarão dentro do
chamado raio de ação;
b) introduzir e retirar a agulha lentamente, com velocidade de 5 a 8 cm/s, de modo que a cavidade
formada pelo vibrador feche naturalmente (caso não se feche, o concreto não possui a
trabalhabilidade mínima necessária):
d) não deslocar a agulha do vibrador de imersão horizontalmente;
e) não vibrar espessura de concreto superior ao comprimento da agulha, a qual dever introduzir-se
totalmente na massa do concreto, penetrando ainda 2 a 5 cm na camada anterior, se esta não tiver
endurecido, evitando-se, assim, o aparecimento de uma junta fria;
f) não introduzir a agulha até menos de 10 a 15 cm da forma, para não deforma-la e evitar a
formação de bolhas e de calda de cimento ao longo dos moldes;
g) não vibrar além do necessário, tempo este em que desaparecem as bolhas de ar superficiais e a
umidade na superfície é uniforme (não esquecer que excesso de vibração é, provavelmente, pior
do que a falta de vibração;
h) exercer a vibração durante intervalos de tempo de 5 a 30 s, conforme a consistência do concreto
- Cura:
As superfícies de concreto serão protegidas contra as condições atmosféricas causadoras de
secagem prematura, de forma a se evitar a perda de água do material aplicado.
A cura do concreto deverá ser cuidadosa, e a aspersão de água prolongar-se por sete dias. Nas
superfícies das lajes deverá ser previsto o represamento de uma delgada lâmina-d'água, assim
que se verifique o início de pega do concreto.
O período de cura, seus métodos e tempos de duração, especificados a seguir, deverão ser
previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Cura pela Água:
O concreto, depois de lançado, deverá ser conservado úmido por um período de tempo nunca
inferior a sete dias. A cura pela água poderá ser executada por irrigação, lençol de água, camada
de areia úmida ou panos de saco, molhados e espalhados em toda superfície. A cura deverá ser
iniciada logo após a verificação do início de pega nos trechos concretados. O período de cura
deverá ser aumentado em até 50%, quando:
- a menor dimensão da seção da viga ou da laje for maior que 75 cm;
- a temperatura ambiente for muito alta ou o clima muito seco;
- houver contato com líquidos ou solos agressivos.
Cura por pigmentação ou por membranas:
A cura por pigmentação ou por membranas somente poderá ser executada com aprovação da
FISCALIZAÇÃO e quando for absolutamente necessário reduzir o tempo de cura normal. A
FISCALIZAÇÃO determinará os métodos e os materiais a serem empregados.
Cura a Vapor:
O método de cura a vapor poderá ser utilizado quando for necessária a redução do tempo de cura
e desfôrma. Deverá ser autorizado pela FISCALIZAÇÃO.
A cura a vapor só será iniciada depois de transcorrido o tempo de início de pega no concreto.
Empregando-se cimento de alta resistência inicial, o período de cura poderá ser reduzido, a critério
da FISCALIZAÇÃO.
- Acabamento:
O acabamento do concreto fresco deverá ser feito com réguas de madeira apoiadas nas guias-
mestras e em seguida provido um acabamento final com desempenadeira de madeira.
Nas cúpulas dos reservatórios deverá ser executado um acabamento superficial por aplicação de
uma mistura de cimento, areia, água e aditivo polimérico (PVA ou acrílico), com espessura máxima
de 0,5 cm. Este acabamento deverá se executado em conjunto com o desempeno do concreto
fresco. Em hipótese alguma será permitido o uso de revestimento de argamassa (chapisco e
emboço) no concreto endurecido.
Todas as superfícies de concreto deverão ter acabamento liso, limpo e uniforme e apresentar a
mesma cor e textura das superfícies adjacentes. Concreto poroso e defeituoso deverá ser retirado
e refeito, em conformidade com as determinações da FISCALIZAÇÃO.
Nenhum serviço de reparo deverá ser levado a cabo sem que a superfície aparente da
concretagem tenha sido anteriormente inspecionada pela FISCALIZAÇÃO. Todos os reparos
deverão ser efetivados no prazo estabelecido pela FISCALIZAÇÃO.
Nas superfícies, a critério da FISCALIZAÇÃO, poderá ser feito o acabamento por fricção, o qual
será executado com pedra de carborundo, de aspereza média, esmerilhando as superfícies
previamente umedecidas, até se formar uma pasta. Á operação deverá eliminar os sinais deixados
pela fôrma, partes salientes e irregularidades. A pasta pela fricção deverá, em seguida, ser
cuidadosamente varrida e retirada.
Fica proibida a execução de argamassa ou de qualquer outro tipo de revestimento em estruturas
concebidas em concreto aparente, sobretudo em estruturas hidráulicas.
08.07.00.00 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES ÀS OBRAS DE CONCRETO
08.07.01.00 - Juntas de dilatação/contração
As juntas de dilatação deverão ser construídas nos pontos e com as dimensões e detalhes
indicados nas peças gráficas.
As juntas abertas deverão ser colocadas nos pontos designados pelas peças gráficas e serão
formadas pela colocação e posterior remoção de gabarito de madeira ou outro material apropriado.
Os gabaritos deverão ser construídos de maneira a permitir sua remoção sem danificar o serviço
executado.
As juntas cheias deverão ser feitas com materiais de enchimento que, por sua vez seguirão os
requisitos estabelecidos nas peças gráficas.
Deverão ser seladas todas as juntas de dilatação nos pontos indicados nas plantas. Antes da
colocação do material selante, as juntas deverão estar completamente limpas, isentas de
partículas, fragmentos de concreto, pó ou outros materiais estranhos.
Os salpicos de concreto no espaço da junta deverão ser removidos. A junta deverá estar seca
antes da aplicação do material de vedação.
O vedante da junta deverá ser preparado e colocado de acordo com as instruções do fabricante,
com o equipamento prescrito por este. Qualquer material indevidamente misturado, ou cuja pega
se inicie antes da colocação nas juntas, será rejeitado, ficando a cargo da CONTRATADA as
despesas correspondentes à reposição.
Completado o serviço, as juntas deverão efetivamente vedar infiltração de água ou de umidade.
O eventual desnível do material de vedação não poderá exceder a 3 mm em relação à superfície
do concreto adjacente.
Nos pontos indicados pela FISCALIZAÇÃO, a junta deverá ser alisada e nivelada, cortando-se
todos os excessos do material selante após a aplicação.
Todo e qualquer material selante que não aderir ou não ligar com a superfície de concreto da junta
deverá ser removido imediatamente e substituído por outro.
Todos os mata-juntas do tipo Perfilado em PVC elástico termomoldável para vedação de juntas de
dilatação e de concretagem deverão ter sua fixação e emendas soldadas a quente, conforme
recomendado pelo fabricante e atendidas as Normas pertinentes da ABNT.
Em peças onde a junta se posicione horizontalmente, suas abas deverão ser levantadas, e o
concreto fresco lançado sob elas, de modo a não aprisionar ar e garantir perfeita aderência do
perfil ao contato.
08.07.02.00 - Aparelhos de apoio
Os aparelhos deverão obedecer rigorosamente aos desenhos do projeto quanto às dimensões do
elastômeros e das chapas de aço, bem como quanto à localização. Deverão ser assentados sobre
superfície horizontal lisa e completamente limpa.
No mínimo cinqüenta dias antes da instalação dos aparelhos, estes deverão já se encontrar na
canteiro da obra para serem submetidos à apreciação da FISCALIZAÇÃO, a qual definirá os
ensaios a serem realizados.
Os aparelhos deverão satisfazer as condições estipuladas na NBR-9783.
Tipos de Metodologia de Intervenção
a) Pequenas cavidades e falhas superficiais:
As pequenas cavidades e falhas superficiais porventura resultantes na superfície serão
regularizadas com argamassa de cimento e areia, no traço que lhe confira estanqueidade e
resistência, bem como, coloração semelhante do concreto circundante.
b) Segregações e/ou porosidades:
Remover o concreto segregado até a obtenção de concreto firme e homogêneo utilizando
equipamentos manuais (ponteiro e marreta) ou martelete elétrico de baixo impacto.
Em função das dimensões obtidas, a FISCALIZAÇÃO deverá adotar a metodologia de reparo
segundo tabela a seguir:
METODOLOGIA DE REPARO
ÁREA A SER REPARADA
METODOLOGIA A SER UTILIZADA
PROFUND. ÁREA
Até 5 cm qualquer Argamassa de mesmo traço de concreto, com ponte de aderência será preferencialmente à base de epóxi. Na presença de excesso de umidade ou dificuldade de execução (acesso), utilizar adesivo à base de resina sintética compatível com cimento
De 5 a 8 cm qualquer Concreto adequado, de mesmo traço do concreto original, com agregado grande de diâmetro máximo conforme subitem "j" do item j.1.3.
Acima de 8 cm qualquer (Localizada)
Idem anterior ( 5 a 8 cm)
Acima de 8 cm qualquer (Generalizada)
- Concreto convencional ou Projetado, conforme patologia projeto e especificação da obra - Com ponte de aderência
c) Juntas de concretagem (fria):
As juntas de concretagem que apresentarem vazamentos deverão ser reparadas nas faces
internas e externas da estrutura.
Remover o concreto ao longo da junta, formando uma cavidade em formato de "U". Respeitar a
relação 2:1 (largura : profundidade), sendo a largura mínima admissível de 08 cm.
Recompor o local com argamassa com mesmo traço do concreto, segundo a metodologia desta
Especificação.
d) Armadura aparente e/ou em processo de corrosão:
Nos locais em que a armadura ficar aparente executar a metodologia de reparo a seguir:
Pontos localizados área ( 2,0 m²)
Remover o concreto ao redor da armadura em, no mínimo, 3 cm.
Remover a corrosão das barras com escova de aço.
Substituir as barras de aço que apresentarem redução de seção conforme indicação do projeto de
recuperação. Respeitar as distâncias de transpasse especificados na NBR-6118 da ABNT. Se
especificado em projeto, executar reforço de armadura.
Recompor o local com aplicação de epóxi e argamassa, conforme definido no item "b".
. Áreas generalizadas (área 2,0 m²)
Remover o concreto em toda a área detectada, ao redor das barras, em no mínimo 3 cm.
Proteger a armadura com aplicação de epóxi e recompor o local com argamassa ou com concreto
projetados, de acordo com as especificações e metodologia executiva dos projetos de Norma CE-
18:03.07-001 e CE-18:03.15-001 da ABNT.
e) Fissuras:
As fissuras existentes na estrutura serão objeto de uma análise, no tocante ao seu comportamento
estrutural, se estáticas ou dinâmicas. Em função desta análise será definido um tipo de
metodologia de reparo, flexível ou rígida, de comum acordo entre projetista e FISCALIZAÇÃO.
e.1 Metodologia de reparos
1 - Argamassa seca socada ("dry-pack") com ponte de aderência epoxídica:
Na remoção do concreto deve-se obter uma cavidade côncava, com borda superior inclinada,
de forma a facilitar a aderência do reparo.
A superfície do substrato de concreto deverá ter um aspecto final de apicoamento moderado,
não muito profundo.
Limpar o local com jato de ar. Não usar água na limpeza.
Aplicar uma demão de adesivo à base de resina epoxi. Preparar uma mistura de cimento e
areia média na proporção 1:2 em peso. Adicionar água aos poucos, até que se note um
umedecimento da argamassa. Será importante que esta argamassa esteja apenas úmida, não
tendo consistência de argamassa usual. Essa consistência poderá ser controlada durante a
homogeneização da mistura com as mãos, sem que estas fiquem molhadas.
A cavidade deverá ser preenchida antes do final do tempo de vida útil ("pot-life") do adesivo,
o qual deverá estar com consistência pegajosa ao contato manual.
Curar a argamassa aplicada com produto de cura ou cura úmida por um período mínimo de
sete dias.
2 - Argamassa seca socada ("dry-pack")
Retirar o concreto segregado a fim de obter uma cavidade côncava, com borda superior
inclinada, de forma a facilitar a aderência do reparo.
Limpar a superfície em concreto com o auxílio de jato de água, a fim de retirar as partículas
soltas e o pó.
Molhar a cavidade até a saturação do substrato, eliminando em seguida eventuais
empoçamentos de água.
Preparar uma mistura de cimento e areia média na proporção 1:2, em volume.
Adicionar água aos poucos, até que se note um umedecimento da argamassa. Será
importante que esta argamassa esteja apenas úmida, não tendo consistência de argamassa
usual. Essa consistência poderá ser controlada durante a homogeneização da mista com as
mãos, sem que estas fiquem molhadas.
Socar a argamassa na cavidade com o auxílio de um soquete de madeira, com ponta de
aproximadamente 2x2 cm, em camadas com espessura não superiores a 1 cm, até o
preenchimento total da cavidade.
Retirar o excesso com colher de pedreiro e executar o acabamento com desempenadeira de
madeira ou feltro.
Após o endurecimento superficial do reparo, molhá-lo sucessivamente, evitando fissuras por
retração, por um período mínimo de sete dias.
Observação:
Sempre que solicitado pela FISCALIZAÇÃO, será utilizado como argamassa, um produto do tipo
"groute" base mineral.
3 - Concreto com fôrma tipo "cachimbo"
Retirar, por meio manual, todo o concreto segregado até atingir concreto firme e homogêneo.
Durante a retirada do concreto segregado deve-se tentar obter faces retas, para facilitar a
confecção e a amarração das fôrmas.
Os cantos deverão ser arredondados, as bordas em esquadro e as faces superiores da
região a ser reparada deverão ser inclinadas, numa proporção de 1:3 em relação à espessura
do reparo.
No caso de falha que atravesse todas as peças, colocar num dos lados da região a ser
reparada uma fôrma fixa com dimensões superiores à área do reparo. Caso contrário o próprio
concreto homogêneo servirá de suporte para o reparo.
No lado utilizado para a execução do reparo, colocar a fôrma fixa na parte de baixo da área a
ser reparada, deixando um vão que permita a entrada de um vibrador de imersão.
Coloca-se na parte superior uma fôrma inclinada em forma de "cachimbo" com uma altura de
aproximadamente 10 cm acima da falha, conforme desenho. Esse "cachimbo" visa garantir o
contato e a aderência na face superior, na ligação concreto velho e concreto novo.
Limpar a superfície a ser tratada, deixando-a isenta de partículas soltas e pó.
Saturar o substrato de concreto, eliminando em seguida eventuais empoçamentos de água.
Aplicar adesivo a base de resina sintética compatível com cimento em toda a superfície a ser
reparada.
O diâmetro máximo do agregado utilizado no reparo deverá ser inferior a ¼ da espessura da
falha inferior a 2/3 do espaçamento das barras da armadura.
O adensamento do concreto deverá ser feito com vibrador de imersão, com diâmetro igual a
1/3 da espessura na falha.
Após cerca de dezoito horas do término da concretagem, retira-se o "cachimbo" e corta-se o
concreto saliente.
- Preenchimento da fôrma "tipo cachimbo" com concreto
Preparar a mistura em betoneira estacionária, utilizando relação água/cimento máximo de 0,50;
consumo mínimo de cimento 370 kg/m³, aditivo expansor e, se necessário, aditivo plastificante. O
abatimento do concreto ("slump") deve ser de 6 1 cm.
Executar a cura com água por um período mínimo de sete dias.
- Preenchimento da fôrma "tipo cachimbo" com "grout" base mineral
Preparar a mistura em betoneira estacionária obedecendo à relação água/groute indicada pelo
fabricante do produto (aproximadamente 0,10, nunca excedente a 0,15);
O adensamento do groute deverá ser feito suavemente com o auxílio de uma haste metálica ou
com o uso de vibrador de impressão (agulha de 25 mm) por curto espaço de tempo. Vibração
excessiva provocará segregação no material em função de sua alta fluidez.
Após cerca de sete horas do término da concretagem remover a forma cuidadosamente e iniciar
cura abundante com água;
Após dez horas do término da concretagem, cortar o concreto saliente do "cachimbo".
Manter a cura por um período mínimo de dez dias.
Em falhas profundas (60 mm) pode-se adicionar à mistura: agregado graúdo, na proporção de
50% sobre o peso do groute.
e.2 Tratamento flexível para fissuras
Abrir uma canaleta ao longo da fissura, conforme especificação da metodologia de reparo e utilizar
como selante elástico, uma das opções constantes, analisando-se o custo do produto em função
de sua durabilidade prevista.
Caso o concreto das bordas da canaleta esteja poroso ou com falhas, executar uma recomposição
da borda com argamassa epóxico tixotrópica.
O substrato de concreto deverá estar isento de umidade.
1 - Tratamento flexível - mastique.
Abrir ao longo da trinca, em toda a altura da parede, uma canaleta com dimensões de acordo
com a especificação e da "metodologia de reparo".
Aconselha-se a utilização de disco de corte para se obter uma superfície uniforme ao longo
da canaleta.
Limpar a superfície da canaleta, deixando-a isenta de poeira, óleo ou outros materiais.
Aplicar no fundo da canaleta, uma fita-crepe para evitar a aderência do mastique.
Aplicar primer (se indicado pelo fabricante)
Aplicar o mastique conforme recomendações do fabricante.
2 - Tratamento flexível - juntas de neoprene pré-moldadas.
Abrir ao longo da trinca, em toda a altura da parede, uma canaleta com dimensões de acordo
com a especificação do fabricante do perfil a ser aplicado.
Aconselha-se a utilização de disco de corte para se obter uma superfície uniforme ao longo
da canaleta.
Limpar a superfície do sulco deixando-a isenta de poeira, óleo ou outros materiais.
Secar o substrato de concreto.
Preparar o sulco para colocação do perfil, executando os lábios poliméricos.
Colocar o perfil pré-moldado de neoprene.
Caso necessário, dependendo do tipo do perfil, preencher o núcleo com ar sob pressão,
mantendo-a até a catalisação da colagem, para garantir a aderência.
e.3 Tratamento rígido para fissuras
Abrir ao longo da trinca, com auxílio de equipamentos manuais, uma cavidade em formato de "U"
com dimensões aproximadas de 6 a 8 cm de largura por 3 a 4 cm de profundidade.
Lavar abundantemente para retirada de partículas soltas e pó. Remover eventuais empoçamento
de água.
Recompor o local com argamassa seca socada ("dry-pack"), preparada com groute base mineral,
conforme metodologia especificada neste capítulo.
Quando da aplicação do "groute", o substrato de concreto deverá estar saturado com superfície
seca.
1 - Tratamento rígido por grampeamento (Desenho no 08/12)
Remover o concreto ao longo da trinca a uma profundidade de 7 cm em uma faixa de 40 cm
de largura (20 cm para cada lado da trinca). Utilizar equipamentos manuais (ponteiro e marreta)
ou mecânicos (martelete elétrico de baixo impacto).
Executar orifícios nas posições dos grampos e limpá-los com jato de ar. Fixar os grampos
com argamassa epoxídica tixotrópica. Não usar água na limpeza dos furos.
Posicionar a armadura vertical após o endurecimento da argamassa epoxídica.
Lavar abundantemente para retirada de partículas soltas, pó e saturação do substrato de
concreto.
Posicionar fôrmas de compensado. É imprescindível uma excelente vedação.
Recompor os locais utilizando argamassa de grouteamento com groute base mineral.
Após dezoito horas, remover as fôrmas e executar cura úmida por, no mínimo, sete dias.
2 - Tratamento rígido por injeção’
08.07.03.00 - Recuperação, reparos e reforços de estruturas de concreto
Todos os serviços especificados pela CORSAN e pertinentes a este capítulo deverão ser
executados de acordo com as metodologias descritas nos itens a seguir.
Qualquer alteração de metodologia de execução deverá ser proposta, por escrito, à
FISCALIZAÇÃO e só será executada mediante sua aprovação e sem ônus adicional à CORSAN.
Serviços específicos com metodologias de execução que não sejam similares às metodologias
deste capítulo também deverão ser analisadas e aprovadas pela CORSAN.
Outras metodologias de intervenção, especificadas pela CORSAN, serão executadas
rigorosamente, conforme a especificação pertinente.
Após a desfôrma e antes de qualquer reparo, a FISCALIZAÇÃO inspecionará a superfície do
concreto e indicará os reparos a serem executados, podendo mesmo ordenar a demolição
imediata das partes defeituosas para garantir a qualidade estrutural, a impermeabilidade, a
durabilidade e o bom acabamento do concreto.
Fica proibida a execução de qualquer reparo antes da inspeção da FISCALIZAÇÃO.
Todo reparo decorrente de falha construtiva, em obras em fase de construção, será executado
com metodologias e materiais determinados pela FISCALIZAÇÃO (concreto, groute, etc.) e sem
ônus para a CORSAN.
08.07.04.00 - Teste de estanqueidade
Será executado após o tempo de cura e o concreto adquirir a resistência especificada em projeto.
Se após o teste de estanqueidade, a FISCALIZAÇÃO constatar vazamentos localizados ou
generalizados, a CONTRATADA fará os reparos que forem necessários as suas expensas.
Após tais reparos, será feito novo teste de estanqueidade. Se persistirem os vazamentos, a
FISCALIZAÇÃO, a seu juízo, solicitará assistência de consultores ou firmas especializadas para,
mediante "laudo técnico" pertinente, definir as providências que venham a assegurar a
estanqueidade.
As despesas daí decorrentes serão todas pagas pela CONTRATADA. Serão realizados tantos
testes de estanqueidade quantos forem necessários até que a FISCALIZAÇÃO se assegure da
perfeita estanqueidade.
A água para realização do(s) teste(s) de estanqueidade será por conta da CONTRATADA. Se no
local da obra a CORSAN possuir condições de fornecimento de água, este será gratuito, apenas
para o primeiro teste, sendo cobrado para os demais.
O teste de estanqueidade não será objeto de pagamento.
O teste de estanqueidade de estruturas para fins hidráulicos será conforme descrito abaixo:
Consistirá do enchimento e esvaziamento de água de forma lenta e gradual, com velocidade de
elevação ou rebaixamento do nível de água não ultrapassando a 2 cm/h (dois centímetro por hora).
Tal procedimento visa estabilizar a regularização das tensões e acomodações às futuras condições
de trabalho.
Atingido o nível máximo de projeto, que constará na especificação da obra, este deverá ser
mantido por dez dias consecutivos. Durante esse período deverão ser feitas medições diárias dos
recalques diferenciais.
O nível da água interno deverá ser medido diariamente, e verificadas as saídas de drenagem. A
estrutura deverá ser mantida sob permanente observação quanto ao comportamento estrutural,
estanqueidade do concreto, estanqueidade do sistema hidráulico e recalques.
Eventuais vazamentos deverão ser mapeados para futura transferência interna e localização dos
pontos com anomalia.
Executar os reparos, nos locais identificados, de acordo com o especificado no item 08.07.03.
Para efeito de aceitação final a estrutura deverá estar totalmente estanque e estável.
- Verificação de Recalques Verticais:
Para essa verificação deverão ser colocados pinos de bronze fixos nos pontos onde se queira
medir os recalques, tanto internos como externos à estrutura.
Através de visada com aparelhos topográficos, no início e fim de cada fase de enchimento, serão
observadas e anotadas as variações diferenciais de nível dos pinos.
- Recebimento da Estrutura:
A estrutura será aceita quando atender ao item 16 da NBR-6118, e aos itens desta Especificação.
08.07.05.00 - Juntas de concretagem
Serão executadas mediante cuidados especiais de modo a assegurar uma concretagem isenta de
solução de continuidade.
As juntas de concretagem deverão ser feitas somente nos locais assinalados no plano de
concretagem.
Todas as juntas deverão ser tratadas antes da retomada da concretagem. O tratamento deverá ser
executado conforme as especificações a seguir:
Sobre a superfície da junta espalhar-se-á uma camada de argamassa de cimento e areia com o
mesmo traço de concreto e o mesmo fator água-cimento, na espessura aproximada de 2 cm,
reiniciando-se em seguida os trabalhos de concretagem. A argamassa da junta e a da
concretagem seguinte serão misturadas durante o adensamento;
Na confecção das juntas de concretagem, serão aplicados aditivos ou substâncias para realização
de tais juntas, desde que a os mesmos sejam aprovados pela CORSAN. Nesse último caso, as
juntas serão confeccionadas de acordo com as recomendações do fabricante;
- Caso de concreto endurecido
"Apicoamento Manual" remove-se toda a camada superficial na nata de cimento, que só poderá
ser executado após, no mínimo, trinta e seis horas, do término da concretagem;
- Caso de concreto fresco
"Corte Verde" processo que consiste na aplicação de um jato de água e ar sob pressão na
superfície do concreto, assim que se constatarem o início de pega e o endurecimento superficial do
concreto.
Caso os resultados deste não se mostre eficiente, deverá ser executado o apicoamento manual
conforme o item anterior.
Em ambos os processos, o aspecto final do substrato de concreto deverá estar com a nata de
cimento removida e os agregados firmes e aparentes em 30% (trinta por cento) da sua extensão,
em profundidade.
As bordas da face de todas as juntas expostas deverão ser cuidadosamente acabadas, em
alinhamento e greide.
Quando o lançamento do concreto for interrompido por razões de emergência, as juntas de
construção deverão ser localizadas conforme determinação da FISCALIZAÇÃO. Deverão ser
tomadas providências para proporcionar interligação com a camada seguinte, abrindo as fôrmas
quando necessário, e procedendo ao tratamento indicado a seguir:
Remoção da camada superficial na junta do concreto paralisado (mínimo de 5,0 cm). Em
superfície planas, deixar o concreto apicoado a 90o, removendo assim, o volume de concreto
com excesso de ar incorporado e com vibração deficiente.
O aspecto final da superfície deverá ser idêntico ao especificado na tratamento do item
anterior.
A seqüência de concretagem só será executada após a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Ao se lançar concreto novo sobre concreto já endurecido da etapa anterior, deverão ser
observados:
Intervalo de tempo não inferior a setenta e duas horas;
A superfície da junta deverá estar tratada conforme a metodologia aqui explicada;
O superfície da junta, as armaduras e as fôrmas deverão ser lavadas com jato de água limpa
sob pressão;
O substrato de concreto da junta deverá estar saturado com superfície seca; condição que
deverá ser mantida durante todo o período da concretagem;
não poderá haver água empoçada na superfície na junta por ocasião da concretagem;
08.08.00.00 - ARMADURA PARA PROTENSÃO
Será Objeto da Especificação da Obra.
08.09.00.00 - TIRANTES DE ANCORAGEM
I - Tirantes propriamente ditos:
Serão objeto da especificação da obra.
II - Chumbadores
São barras de aço, em geral de pequeno comprimento, apenas o necessário à sua fixação por
meio de calda ou argamassa de cimento.
Os chumbadores serão fixados com injeção de calda de cimento ou argamassa ao longo de todo o
seu comprimento, como medida de proteção contra a corrosão.
Cuidados especiais deverão ser tomados a fim de impedir que as barras fiquem em contato direto
com a parede de furo, devendo-se utilizar espaçadores de plástico ou metálicos, a critério da
FISCALIZAÇÃO.
SERVIÇOS PARA INSTALAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM
- Perfurações
Os furos para a instalação de chumbadores, serão executados com equipamento a percussão,
com diâmetros, comprimentos, inclinações, profundidades e locais de colocação definidos nas
peças gráficas.
Os furos abertos para instalação das barras devem ser mantidos tamponados até pouco antes do
início das operações de injeção.
- Limpeza
Imediatamente antes do início das injeções, o correspondente furo será totalmente lavado com jato
d'água e ar comprimido e, ao término da lavagem, toda a água será removida do furo. A lavagem
deverá prosseguir até que a água retorne isenta de qualquer material em suspensão e o fundo do
furo se encontre isento de detritos provenientes da perfuração.
- Tratamento Prévio
Se, quando da perfuração, for observada a presença de lençol freático, deverá ser inicialmente
injetado no furo uma calda com relação A/C = 0,7. Após ser verificada a "pega" da calda, deverão
ser efetuadas a reperfuração e, com furo reaberto, as operações normais de chumbamento da
barra.
Caso seja constatada a existência de vazamentos, provenientes de falhas na rocha ou no
concreto, procedimento semelhante poderá ser efetuado, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Na hipótese de grandes fugas de caldas, deverão ser efetuadas operações específicas de
consolidação dos furos, cujos procedimentos serão estabelecidos pela FISCALIZAÇÃO.
- Instalação e Injeção
Cada furo deverá ser preenchido com calda de relação A/C, que não seja superior a 0,5. A injeção
deverá ser efetuada a partir do ponto mais baixo do furo, de modo que o preenchimento seja
efetuado no sentido ascendente, expulsando toda a eventual água de lavagem.
A injeção deverá prosseguir até que a calda que retorne à saída do furo apresente características
semelhantes à calda de entrada.
Imediatamente após a injeção, o chumbador, absolutamente limpo, deverá ser introduzido no furo
e mantido na posição especificada até a obtenção de uma resistência adequada da calda de
injeção.
O chumbador poderá ser introduzido na perfuração antes desta estar preenchida com calda, desde
que aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Deverá haver, posteriormente, uma injeção complementar no furo, de forma a substituir a água
exsudada de calda da injeção anterior.
Quando possível, as barras deverão ser vibradas enquanto a calda estiver fluida para assegurar
um contato completo entre a barra e a calda.
As barras devem ficar firmemente fixadas para assegurar que não tenham qualquer movimento até
que a calda tenha adquirido resistência adequada.
Após a instalação, deverão ser evitados quaisquer movimentos ou perturbações nas barras.
As barras não adequadamente ancoradas após a pega da calda, a critério da FISCALIZAÇÃO,
deverão ser removidas e reinstaladas pela CONTRATADA, às suas expensas.
08.10.00.00 - CAIXAS E POÇOS
Caixa de Calçada - é a conexão da ligação predial de esgotos com o ramal, servindo como
dispositivo de passagem.
Caixa de Inspeção - caixa destinada a permitir a inspeção e desobstrução de canalizações.
Caixa de Proteção - são caixas de dupla função: proteger e dar condições de manobras periódicas
às peças especiais que abrigam normalmente ligados e válvulas.
08.10.01.00 - Caixas de proteção para registros e para ventosas
É utilizado para permitir a operação de registro de manobra ou descarga, com cabeçote e também
para proteção das peças.
Deverão ser executados sobre uma laje de concreto magro na espessura mínima de 10 cm com
consumo de cimento de 250 kg/m3, e um fator de água-cimento nunca superior a 0,55.
Esta laje de fundo deverá permitir o escoamento de águas no sentido do expurgo, o qual deverá
ter uma tubulação com destino final definido.
As paredes laterais serão em tijolo maciço simples formando parede de 25 cm, emboçadas com
argamassa, externamente na espessura de 1 cm e internamente de 1,5 cm. Conforme item
13.01.12 e 13 deste caderno.
A tampa será em módulos de concreto armado conforme a dimensão da caixa.
As caixas serão confeccionadas conforme detalhe nº 8.10 A, B e C.
Não deverá ser executada caixa de alvenaria envolvendo o registro, quando a rua for sem
pavimentação.
A tampa será em módulos de concreto armado conforme a dimensão da caixa.
As caixas deverão ser confeccionadas conforme detalhe nº 8.10/A e B.
- Caixas em calçadas:
As caixas de calçada serão instaladas e rejuntadas no mesmo dia em que for executado o
assentamento e o reenchimento parcial do respectivo ramal predial. No dia seguinte se processará
a conclusão do reenchimento compactado ao redor da caixa de calçada e se fará o arremate na
pavimentação da calçada.
Caso a calçada não seja pavimentada será executada ao redor da tampa da caixa, um colar de
concreto armado com 3 (três) anéis de aço de 0,34 mm, com concreto de 15 cm de largura de
10 cm de altura, adensado mecanicamente com vibrador, e a instalação da caixa de calçada se for
pavimentada ou não.
As caixas de calçada deverão ficar a uma distância de 0,50 m do muro da divisa do respectivo
prédio.
A construção da caixa deverá ficar de acordo com os detalhes n.º 15 e 16.
Observações:
Não deverá ser executada caixa de alvenaria envolvendo o registro, quando a rua for sem
pavimentação.
Neste caso o registro deverá ser apoiado num bloco de alvenaria que por sua vez deverá ser
apoiado em um berço de brita sobre a superfície do castelo do registro, colocar-se-á um tubo de
PVC ou manilha, de diâmetro adequado, conforme determinação da FISCALIZAÇÃO. A fim de
garantir o acesso com chave de manobra e impedir que a terra obstrua o cabeçote.
O aterro ao redor ao tubo deverá ser feito com argila de boa qualidade, bem apiloada.
Na extremidade junto ao pavimento a ponta do tubo deverá ser protegida por alvenaria de tijolos
assentada com argamassa de cimento e areia traço 1:3 ou pré-moldado de concreto armado,
tampado por tampa de concreto armado ou ferro fundido.
Vantagens deste dispositivo:
- quando a rua não tiver pavimentação;
- quando a rede for assentada a mais de 1,5 m da superfície;
- reduz custo de material e mão-de-obra;
- quando houver a necessidade de manutenção no registro, e a rua não possuir
pavimentação, basta abrir uma vala com retro-escavadeira;
- até 1,5 m para que a operação com a chave seja possível (fácil acesso no registro).
A construção de caixa protegendo o registro em rua sem pavimentação, poderá, com a erosão do
terreno acabar descobrindo parte desta, transformando-a em um grande obstáculo.
- Câmara de manobras em alvenaria:
A câmara de manobras consiste em um dispositivo usado para resguardar, isolar e fornecer
condições de uso às canalizações de manobra, descarga e medição que são usados em
reservatórios, poços artesianos, estações elevatórias, etc.
As câmaras de manobras podem ser executas em concreto armado ou em alvenaria, conforme
especificação de projeto. Caso forem executados em concreto armado, deverão ser construídas
conforme normas constantes no projeto. Se forem executados em alvenaria, teremos quatro
etapas a seguir:
- Deverá ser executada uma laje de concreto armado com as dimensões necessárias no
perfeito funcionamento das canalizações e suas respectivas conexões. Esta laje deverá
obedecer as especificações do capítulo 08.06, e terá uma espessura mínima de 10 cm,
sendo construída com concreto de consumo mínimo de 160 kg/m³ e um fator de água-
cimento nunca superior a 0,55. Esta laje deverá ser apoiada em um lastro de brita, que
obedecerá as normas do capítulo 08.03.
- As paredes laterais de fechamento deverão ser feitas em tijolos maciços, formando
parede de 15 cm, sendo necessário um emboçamento com argamassa de 1,5 cm de
espessura, interna e externamente, no traço 1:1:6 (cimento, cal e areia), conforme capítulo
13.
- Deverá ser previsto dreno para permitir o escoamento de águas do expurgo.
- A tampa da câmara de manobras será feita em módulos de concreto armado pré-
moldado, com as dimensões e ferragem apropriadas do fim a que se destina.
08.10.02.00 - Caixa de inspeção
Deverão ser executadas em alvenaria de meio tijolo, para interligar tubulações de esgotos nas
seguintes situações:
- mudança pequena de declividade e/ou direção;
- mudança do material da tubulação;
- "caixa cega" em trechos longos sem inspeção.
A caixa deverá ser executada sobre lastro de brita e outro de concreto não-estrutural, de 0,10 m
cada. As juntas e o revestimento interno e externo das paredes deverão ser executados com
argamassa de cimento e areia traço 1:3 m volume.
A canaleta deverá ser igual tubulação de maior diâmetro interno, com altura de 3/4 do diâmetro.
As almofadas deverão ter inclinação no sentido das calhas e serão confeccionadas em concreto
não-estrutural. A parte superior será dotada de uma placa pré-moldada de concreto rejuntada com
argamassa.
08.10.03.00 - Dispositivo de inspeção tubular
A inspeção tubular é um dispositivo econômico e eficaz para inspeção e limpeza mecânica das
redes coletoras de esgoto.
O conjunto formado pela calha e corneta, denominado "te corneta", a chaminé e o tampão formam
basicamente este tipo de inspeção.
Para o assentamento da calha, deverá ser feito um berço de pó de pedra ou areia, de 10 cm de
espessura. As calhas deverão ser assentadas em alinhamento com os coletores.
Para o assentamento da corneta, esta deverá ser ajustada sobre a calha para um perfeito encaixe
com os coletores de maneira a ficarem no mesmo alinhamento.
A chaminé deverá ser instalada quando do reaterro da vala para maior estabilidade e rigidez do
conjunto. Será colocado no alinhamento vertical e 10 a 15 cm a baixo do nível da tampa.
A tampa deverá ser de ferro fundido e deverá ser colocada sobre uma base de concreto armado,
que será construída sobre lastro de brita (ver item 8.03). Esta base deverá ser isolada da chaminé
através de material apropriado.
08.10.04.00 - Poços de visita
Os poços de visita deverão atender às Normas NBR-9649 e 9814, podendo ser de três tipos, de
acordo com o método construtivo:
- alvenaria;
- aduelas de concreto pré-moldadas;
- concreto moldado no local.
Os poços de visita compõem-se de:
- laje de fundo;
- câmara de trabalho ou balão;
- 100 à 450 mm diâm. int. 1,00 m
- 500 à 800 mm diam. int. 1,20 m
- peça de transição (laje);
- câmara de acesso ou chaminé;
- tampão.
A câmara de trabalho terá dimensão interna de acordo com o especificado em projeto.
A laje de fundo será de concreto armado. De acordo com as dimensões nos desenhos nº 08/13 a
08/15, as características do concreto são as constantes no item 8.5.4 desta Especificação Técnica
e será apoiada sobre um lastro de pedra. Quando o terreno assim o exigir, a laje poderá ser
apoiada sobre fundações de estacas.
Sobre a laje de fundo deverão ser construídas as calhas e canaletas, necessárias, em
concordância com os coletores de chegada e de saída. A plataforma correspondente ao restante
do fundo do poço deve ter inclinação de 10% para as canaletas. As canaletas e a banqueta serão
revestidas com argamassa de cimento e areia, no traço de 1:3, alisada e queimada a colher.
Quando possível, a câmara de trabalho ou balão, sobre o respaldo da alvenaria, o topo do último
anel de concreto ou da parede de concreto, será colocada uma laje de concreto armado, com
abertura excêntrica ou não, de 0,60 m, voltada para montante, de modo que o seu centro fique
localizado sobre o eixo do coletor principal.
A chaminé somente existirá quando o greide da cava estiver a uma profundidade superior a
2,50 m. Para profundidades menores, o poço de visita se resumirá à câmara de trabalho, ficando o
tampão diretamente apoiado sobre a laje do PV. Os poços de visitas poderão ser de três tipos, de
acordo com o método construtivo.
A chaminé terá diâmetro interno de 0,60 m e altura variável de no máximo 1,00 m, alcançado o
nível do logradouro com desconto para a colocação do tampão de ferro fundido.
Em logradouros onde não haja pavimentação, o recobrimento mínimo sobre a laje de concreto no
topo do PV. será de 0,50 m.
Fica vetada a fixação de degraus de qualquer material, para acesso à câmara de trabalho do PV.
- Poço de visita em alvenaria:
Os poços de visita poderão ser executados em alvenaria de blocos de concreto, ou em tijolos
maciços de barro, obedecendo às prescrições da ABNT e desta Especificação Técnica. A
argamassa de assentamento será de cimento e areia, traço 1:3 em volume.
As faces interna e externa deverão ser revestidas com argamassa de cimento e areia fina, traço
1:3 em volume, sendo que internamente será impermeabilizado com cimento cristalizante base
acrílica e externamente com impermeabilização betuminosa.
Em poços com profundidade superior a 3,00 m deverão ser previstas cintas de amarração de
acordo com o projeto.
- Poços de visita em aduela de concreto pré-moldado:
Os anéis e lajes de redução pré-moldados de concreto armado deverão atender à C.E. 2:09.69 da
ABNT.
O Fabricante das peças de concreto pré-moldados será previamente pré-qualificado pela
CORSAN.
O concreto a ser utilizado deverá atender ao item 8.5.4 desta Especificação Técnica, as armaduras
deverão ter recobrimento mínimo de 40 mm.
Os poços com profundidade entre 1,00 m serão inteiramente construídos com anéis de concreto
de 0,60 m de diâmetro interno (poços de inspeção).
Os poços com profundidade entre 1,01 e 2,50 m serão construídos com anéis de concreto com
diâmetro interno de 1,00 ou 1,20 m e sem chaminé de entrada, dependendo do tipo de logradouro.
Os poços com profundidade a partir de 2,50 m terão chaminé de entrada variável até o limite
máximo de 1,00 m de altura e a laje circular com abertura excêntrica ou não, será reforçada
quando necessário.
- Poço de visita em concreto moldado no local:
Os poços de visita em concreto moldado no local deverão atender às prescrições desta norma
quanto a dimensões mínimas e às características do concreto.
Sua execução deverá atender a projeto específico.
- Poço de visita tipo promorar:
O poço de visita tipo PROMORAR tem como objetivo principal, atender as necessidades básicas
que surgem no projeto de redes coletoras de esgoto, como descreveremos a seguir:
- mudança de direção da rede coletora;
- como caixa de inspeção em trechos longos da rede coletora;
- entroncamento de redes coletoras;
- poço de visita para redes coletoras em passeios;
- dispositivo de baixo custo para tornar acessível a implantação de rede coletora que
servem a população de baixa renda;
- facilidade de implantação em ruas não pavimentadas.
Este tipo de poço de visita será assentado sobre um lastro de brita com espessura de 5 cm,
executado conforme item 8.03.
Sobre o lastro de brita devidamente compactado, será feita uma laje de concreto armado, com
diâmetro de 1,10 m e espessura de 12 cm, com consumo de cimento de 250 kg/m³. Esta laje terá
armadura superior nas duas direções com aço CA-50, 0 6.3 c/10. A armadura inferior terá a
mesma seção de aço.
Assente sobre esta laje, será construída uma parede de alvenaria de 25 cm, com o objetivo de
adequar a altura do poço de visita aos anéis de concreto armado pré-moldados que serão
colocados em cima desta alvenaria, que terá uma altura máxima de 0,50 m. Esta parede será
rejuntada e emboçada na espessura de 1,5 cm, externa e internamente, com argamassa no traço
1:1:6, conforme item 13.01.12. O diâmetro interno desta alvenaria será de 0,60 m.
Para garantir a concordância entre o coletor de chegada e de saída, será executada uma calha
com argamassa de cimento e areia, traço 1:3.
Após serão assentes os anéis de concreto armado pré-moldados, com diâmetro de 0,60 m e altura
de 1,00 e 0,50 m, até atingir-se a cota de colocação da tampa.
Esta tampa poderá ser de concreto armado, com diâmetro de 0,60 m, dotada de um furo
retangular no centro para remoção.
08.10.05.00 - Instalação de hidrante
Os hidrantes serão instalados conforme instrução do fabricante em local definido no projeto.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
C O R S A N GRUPO :08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:
SUBGRUPO :03 LASTRO
REVISÃO: 1
ITEM :00
código discriminação unidade
08.03.00.14 Lastro de brita no.2 m3
08.03.00.34 Lastro de concreto consumo mínimo de cimento 250 kg/m3 m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pelo volume compactado (m3).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
C O R S A N GRUPO :08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:
SUBGRUPO :04 FÔRMAS E CIMBRAMENTOS
REVISÃO: 1
ITEM :00
código discriminação unidade
08.04.00.22 Fôrmas planas para fundações, com escoramento m2
08.04.00.24 Fôrmas planas para lajes e paredes, com escoramento m2
08.04.00.26 Fôrmas planas para vigas e pilares, com escoramento m2
08.04.00.28 Fôrmas planas para reservatório Intze, com escoramento m2
08.04.00.42 Fôrmas curvas para fundações, com escoramento m2
08.04.00.44 Fôrmas curvas para reservatório apoiado, com escoramento m2
08.04.00.48 Fôrmas curvas para reservatório Intze, com escoramento m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem,
além do escoramento, desmoldante e dispositivos de fixação.
Medição: Pela superfície interna de fôrmas (m2).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
C O R S A N GRUPO :08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:
SUBGRUPO :05 ARMADURAS
REVISÃO: 1
ITEM :00
código discriminação unidade
08.05.00.20 Armadura CA - 50 kg
08.05.00.30 Armadura CA - 60 kg
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem
dispositivos de fixação, espaçadores e emendas.
Medição: Pela quantidade de aços executada (kg).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
C O R S A N GRUPO :08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:
SUBGRUPO :06 CONCRETO
REVISÃO: 1
ITEM :00
código discriminação unidade
08.06.00.14 Concreto Fck=15 MPa, mínimo 340 kg cim./m3, estrut. correntes m3
08.06.00.16 Concreto Fck=18 MPa, mínimo 355 kg cim./m3, estrut. correntes m3
08.06.00.22 Concreto Fck=20 MPa, mínimo 370 kg cim./m3, fins hidráulicos m3
08.06.00.24 Concreto Fck=20 MPa, mínimo 370 kg cim./m3, fins hidráulicos, res. Intze m3
08.06.00.26 Concreto Fck=22 MPa, mínimo 380 kg cim./m3, fins hidráulicos m3
08.06.00.28 Concreto Fck=22 MPa, mínimo 380 kg cim./m3, fins hidráulicos, res. Intze m3
08.06.00.42 Concreto ciclópico com 30% de pedra-de-mão, mínimo 150 kg cim./m3 m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pelo volume da estrutura ( m3 ).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
C O R S A N GRUPO :08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:
SUBGRUPO :07 SERVIÇOS COMPLEMENTARES OBR. CONCR.
REVISÃO: 1
ITEM :01 JUNTAS DE DILATAÇÃO E CONTRAÇÃO
código discriminação unidade
08.07.01.10 Junta de dilatação e de vedação, fins hidráulicos m
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela extensão executada (m).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
C O R S A N GRUPO :08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:
SUBGRUPO :07 SERVIÇOS COMPLEMENTARES OBR. CONCR.
REVISÃO: 1
ITEM :02 APARELHOS DE APOIO
código discriminação unidade
08.07.02.22 Apoio de neoprene 60x50x10 mm un
08.07.02.24 Apoio de neoprene 70x50x10 mm un
08.07.02.26 Apoio de neoprene 80x50x10 mm un
08.07.02.28 Apoio de neoprene 100x50x10 mm un
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Por unidade colocada.
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
C O R S A N GRUPO :08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:
SUBGRUPO :10 CAIXAS E POÇOS
REVISÃO: 1
ITEM :01 CAIXAS DE PROTEÇÃO P/ REGISTR./VENTOSA
código discriminação unidade
08.10.01.04 Caixa de proteção para registro DN 050 a DN 250, profund. até 2 m un
08.10.01.06 Caixa de proteção para registro DN 300 a DN 600, profund. até 2 m un
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Por unidade.
Observações: Não está incluido o tampão de ferro.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
C O R S A N GRUPO :08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:
SUBGRUPO :10 CAIXAS E POÇOS
REVISÃO: 1
ITEM :02 CAIXAS DE INSPEÇÃO
código discriminação unidade
08.10.02.10 Montagem de caixa de calçada para ramal predial de esgoto un
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Por unidade.
Observações: Não se inclui o fornecimento das peças.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
C O R S A N GRUPO :08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:
SUBGRUPO :10 CAIXAS E POÇOS
REVISÃO: 1
ITEM :03 DISPOSITIVO DE INSPEÇÃO TUBULAR
código discriminação unidade
08.10.03.10 Montagem de inspeção tubular até DN 150 un
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Por unidade.
Observações: Não se inclui o fornecimento das peças.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
C O R S A N GRUPO :08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:
SUBGRUPO :10 CAIXAS E POÇOS
REVISÃO: 1
ITEM :04 POÇOS DE VISITA
código discriminação unidade
08.10.04.10 Montagem de tampão de ferro para PV un
08.10.04.20 Montagem de pré-moldados de concreto para PV m
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Tampões, por unidade.
Pré-moldados de concreto, pela altura das peças (m).
Observações: Não se inclui o fornecimento das peças.
SUMÁRIO
09.00.00.00 - ASSENTAMENTO
09.01.00.00 - ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
09.01.01.00 - Tubo de ferro fundido com junta de chumbo
09.01.02.00 - Tubo de ferro fundido com junta elástica
09.01.03.00 - Tubo de ferro fundido de junta flangeada
09.01.04.00 - Tubo de ferro fundido de junta travada
09.01.05.00 - Tubo de PVC com junta elástica
09.01.06.00 - Tubo cerâmico com junta argamassada
09.01.07.00 - Tubo cerâmico com junta asfáltica
09.01.08.00 - Tubo cerâmico com junta elástica
09.01.09.00 - Tubo de concreto com junta argamassada
09.01.10.00 - Tubo de concreto com junta elástica
09.01.11.00 - Assentamento de tubos e conexões em aço junta soldada
09.02.00.00 - FABRICAÇÃO E/OU MONTAGEM DE PEÇAS ESPECIAIS
09.02.01.00 - Conexões com junta mecânica
09.02.02.00 - Registros e válvulas
09.02.03.00 - Hidrantes
09.02.04.00 – Equipamentos para proteção de canalização
09.03.00.00 - CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS
09.00.00.00 - ASSENTAMENTO
09.01.00.00 - ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
GENERALIDADES
A execução de serviços em redes de água e esgotos deverá atender aos projetos e determinações
da FISCALIZAÇÃO, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e da programação de
trabalho pré-estabelecidos.
0 tipo de tubo a ser utilizado será definido em projeto. Na execução dos serviços deverão ser
observadas, além destas especificações, as instruções dos fabricantes, normas da ABNT e outras
aplicáveis, em suas últimas versões.
Visto que a maioria destes serviços serão executados em áreas públicas, deverão ser observados
os aspectos relativos a segurança dos transeuntes, dos veículos, dos prédios e das instalações
públicas, assim como, a sinalização nos locais de trabalho de modo a preservar a integridade dos
próprios operários e equipamentos utilizados.
Deverão ser definidos e mantidos acessos alternativos evitando-se a total obstrução de passagem
de pedestres e/ou de veículos. (ver item 03.02.01.00 deste caderno).
O assentamento da tubulação deverá seguir paralelamente à abertura da vala. No caso de
esgotos, deverá ser executado no sentido de jusante para montante, com a bolsa voltada para
montante. Nas tubulações de água, a bolsa, preferencialmente, deverá ficar voltada contra o fluxo
do líquido.
Sempre que o trabalho for interrompido, o último tubo assentado deverá ser tamponado, a fim de
evitar a entrada de elementos estranhos.
Os tubos deverão estar limpos, desimpedidos internamente e sem defeitos. Cuidado especial
deverá ser tomado com as partes de conexões (ponta, bolsa, flanges etc.), contra possíveis danos
na utilização de cabos e/ou de tesouras. As conexões deverão ser do mesmo tipo que as
tubulações e as prescrições e cuidados para o assentamento serão os mesmos que para os tubos
com juntas similares.
Na aplicação normal dos diferentes tipos de materiais, deverá ser observada a existência ou não
de solos agressivos à tubulação e as dimensões mínimas e máximas de largura das valas e
recobrimentos definidos pelo projeto e pela FISCALIZAÇÃO.
O fundo da vala, em terreno seco onde não haja rocha, deverá ser uniformizado e rebaixado a fim
de que a tubulação se assente em todo o seu comprimento. A superfície no fundo da vala deverá
ser isenta de torrões, pedras e outros detritos que possam prejudicar a estabilidade do
assentamento da tubulação. Outros tipos de preparo de base para assentamento, assim como os
sistemas de ancoragem serão de acordo com o especificado no capítulo 8 - FUNDAÇÕES E
ESTRUTURA.
Especial atenção será dada à necessidade de escoramento da vala, bem como sua drenagem. Ver
capítulos 5 e 6 deste caderno.
Deverão ser tomados os cuidados necessários para o perfeito nivelamento, alinhamento e
ajustamento do greide da tubulação, conforme as indicações de projeto e da FISCALIZAÇÃO.
No caso de deflexões verticais e horizontais no ponto de conexão dos tubos, deverão ser
respeitadas as tolerâncias admitidas pelo fabricante.
Nos itens a seguir estão descritos os procedimentos para execução dos diversos tipos de juntas,
de acordo com o tipo de tubo. São instruções básicas que, a critério da FISCALIZAÇÃO, poderão
sofrer modificações na forma de execução.
09.01.01.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO COM JUNTA DE CHUMBO
Deverá ser utilizado chumbo com pureza mínima de 99,75%, observando-se, para sua montagem,
os seguintes preceitos:
a) centrar a ponta do tubo em relação à bolsa, utilizando calços de madeira, de modo que a
distância entre a superfície externa da ponta e a interna da bolsa fique uniforme. Deixar uma
distância de 10 mm entre a extremidade da ponta e o fundo da bolsa para permitir deformações
longitudinais;
b) colocar estopa alcatroada no fundo da bolsa, com ferramenta apropriada (estopador), até
uma profundidade de 2/3 do comprimento da bolsa;
c) aplicar o chumbo convenientemente derretido. Para facilitar a colocação, deverá ser feita,
com argila, uma espécie de anel que impeça que o chumbo escorra do interior da bolsa. O
chumbo deverá ser lançado de uma só vez, e deverá ser evitado o seu contato com a água, o
que poderá provocar explosões;
d) em seguida, rebater o chumbo. Em locais de alta pressão, deverão ser colocadas
braçadeiras para manter o chumbo na sua posição original.
09.01.02.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO COM JUNTA ELÁSTICA
A junta elástica é constituída por um conjunto formado pela ponta de um tubo, pela bolsa contígua
na tubulação e pelo anel de borracha. Para sua montagem, observar os seguintes preceitos:
a) limpar eficientemente o alojamento do anel de borracha e a ponta do tubo a ser conectado.
Utilizar escova de aço ou raspador, removendo, posteriormente, com auxílio de um pano ou
estopa, todo o material estranho. Da mesma forma, com o auxílio de estopa, limpar o anel de
borracha;
b) colocar o anel de borracha em seu alojamento na bolsa do tubo. A face mais larga do anel,
onde se localizam os furos, deve ficar voltada para o fundo da bolsa do tubo;
c) descer o tubo para a vala, alinhando-o e nivelando-o ;
d) lubrificar o anel de borracha e cerca de 10 cm da ponta do tubo, utilizando o lubrificante
recomendado pela fábrica ou outro lubrificante aprovado pela FISCALIZAÇÃO. É vedado o uso
de óleo mineral ou graxa;
e) centrar convenientemente a ponta e introduzi-la na bolsa até encostar no anel, mantendo o
alinhamento e nivelamento do tubo.
f) introduzir a ponta até que a sua extremidade fique distanciada 10 mm do fundo da bolsa,
para livre dilatação e mobilidade da junta. Nesta operação, utilizar a alavanca simples para
DN 50 a 100, uma talha tipo "TIRFOR" de 1600 Kgf para DN 150 a 300, uma de 3.500 Kgf para
DN 350 a 600 e duas de 3.500 Kgf, cada, para DN 700 a 1200;
g) após o encaixe da ponta do tubo, verificar se o anel de borracha permaneceu no seu
alojamento e escorar o tubo com material de reaterro.
09.01.03.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO DE JUNTA FLANGEADA
A junta de flange é constituída por dois flanges que comprimem uma arruela de borracha ou
amianto grafitado (dependendo da classe), através de parafusos com porcas, em quantidade que
depende do diâmetro nominal da tubulação e da pressão de serviço.
Os flanges, quando verticais, deverão ser posicionados de maneira que os dois furos consecutivos
inferiores fiquem no mesmo plano horizontal.
Os flanges, quando aplicados a uma derivação vertical superior, deverão ser cuidadosamente
horizontalizados. Neste caso, o plano vertical do eixo do tubo-base deverá passar pelo centro do
flange e a igual distância de dois furos consecutivos.
Para sua montagem, observar os seguintes preceitos:
a) limpar as faces dos flanges, eliminando todos os resíduos;
b) alinhar os tubos e dispor os furos dos flanges uns em frente aos outros, não sendo admitida
deflexão de nenhuma ordem;
c) introduzir a arruela de vedação entre os flanges e colocar os parafusos com as porcas;
d) apertar gradual e sucessivamente os parafusos diametralmente opostos.
09.01.04.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO DE JUNTA TRAVADA
Este tipo de junta é utilizado para neutralizar esforços dinâmicos que tendem a desconectar os
diversos elementos da tubulação, quando ocorrem mudanças de direção ou de velocidade. É
utilizada, quando necessária, nas tubulações de DN 300 a DN 1200.
Para sua montagem, observar os seguintes preceitos:
a) limpar com estopa o interior da bolsa e o exterior da ponta;
b) colocar o anel de borracha no sulco da bolsa;
c) afastar o flange-suporte da ponta do tubo cerca de 50 cm do cordão de solda;
d) introduzir o anel partido de ferro na ponta do tubo, utilizando-se de cunha para abrir o anel e
facilitar a passagem sobre o cordão de solda até o flange-suporte;
e) conectar a ponta do tubo na bolsa, da mesma forma que na junta elástica;
f) aproximar o flange-suporte, o anel partido e o flange de bloqueio da bolsa;
g) colocar os parafusos e porcas, procedendo o aperto radial e sucessivo dos parafusos
diametralmente opostos.
09.01.05.00 - TUBO DE PVC COM JUNTA ELÁSTICA
Para sua montagem, observar os seguintes preceitos:
a) limpar cuidadosamente com estopa o interior da bolsa e o exterior da ponta;
b) introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa;
c) aplicar o lubrificante recomendado pela fábrica, ou outro aprovado pela FISCALIZAÇÃO, no
anel de borracha e na superfície externa da ponta. Não usar óleo mineral ou graxa;
d) introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa; fazer uma marca no tubo e depois
recuar 10 mm.
09.01.06.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ARGAMASSADA
Os tubos cerâmicos com juntas de argamassa são destinados à condução de líquidos não
agressivos, sob pressão atmosférica. Este tipo de junta só será permitido com a autorização da
Fiscalização e em locais onde não haja presença de lençol freático. Para sua montagem observar
os seguintes preceitos:
a) antes do assentamento dos tubos na vala, verificá-los cuidadosamente quanto à limpeza e
aos defeitos;
b) colocar juta ou estopa alcatroada na ponta do tubo, centrar e introduzir na bolsa de espera;
c) com ferramenta apropriada (estopador), ajustar a juta no fundo da bolsa, de modo a
proporcionar um espaço vazio de 5,0 cm a contar da extremidade da bolsa;
d) colocar argamassa de cimento e areia lavada, no traço 1:3 em volume, na bolsa e centrar
perfeitamente a ponta em relação à bolsa, avaliando o nivelamento da geratriz interna dos
tubos;
e) respaldar externamente a argamassa, deixando uma inclinação de 45o em relação à
superfície do tubo e a partir da aresta externa da extremidade da bolsa.
09.01.07.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ASFÁLTICA
Os tubos cerâmicos com junta asfáltica são destinados à condução de esgoto sanitário, sob
pressão atmosférica. Para sua montagem observar os seguintes preceitos:
a) antes do assentamento dos tubos na vala, verificá-los cuidadosamente quanto à limpeza e
aos defeitos;
b) colocar juta ou estopa alcatroada na ponta do tubo, centrar e introduzir na bolsa de espera;
c) com ferramenta apropriada (estopador), ajustar a juta no fundo da bolsa, de modo a que
proporcione um espaço vazio de 5,0 cm a contar da extremidade da bolsa;
d) aplicar asfalto ou piche de alcatrão misturando com areia fina e breu, convenientemente
derretido. Para facilitar a colocação, deverá ser feita, com argila, uma espécie de anel
(cachimbo) que impeça a extravasão do asfalto. O asfalto deverá ser lançado de uma só vez,
com recipiente apropriado, somente em um dos lados do cachimbo até a extravasão total do
lado oposto, garantindo assim, o perfeito enchimento;
e) retirar o cachimbo das juntas para verificação do total enchimento;
f) avaliar o nivelamento da geratriz inferior interna dos tubos;
g) efetuar o teste de fumaça.
09.01.08.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ELÁSTICA
Os tubos cerâmicos com junta elástica são destinados à condução de esgoto sanitário, sob
pressão atmosférica.
Para sua montagem, observar os seguintes preceitos:
a) limpar cuidadosamente, com estopa, o interior da bolsa do tubo montado anteriormente e o
exterior da ponta do tubo a ser conectado;
b) introduzir o anel de borracha no compartimento adequado;
c) se necessário, aplicar o lubrificante, conforme recomendação do fabricante;
d) centrar convenientemente a ponta do tubo em relação à bolsa contígua, mantendo o
alinhamento e o nivelamento;
e) introduzir a ponta na bolsa, fazendo o acoplamento da junta, assegurando-lhe sua
flexibilidade após a montagem.
09.01.09.00 - TUBO DE CONCRETO COM JUNTA ARGAMASSADA
São tubos de concreto simples ou armado, de seção circular, destinados à condução de águas
pluviais e de líquidos não agressivos, sob pressão atmosférica. Para a sua montagem, no que se
couber, observar os preceitos do item 09.01.06.00.
No caso de assentamento, onde o subsolo contém água, as juntas deverão ser obrigatoriamente
protegidas por um capeamento de argamassa de cimento e areia, no traço 1:1 em volume,
contendo material impermeabilizante.
09.01.10.00 - TUBO DE CONCRETO COM JUNTA ELÁSTICA
São tubos de concreto simples ou armado, de seção circular, destinados à condução de esgoto
sanitário, sob pressão atmosférica.
Para sua montagem, no que couber, observar os preceitos do item 09.01.02.00 .
09.01.11.00 – ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM AÇO JUNTA SOLDADA
Os tubos e peças especiais a serem montados serão fabricados com chapas de aço em
conformidade com a Norma ASTM-A.245, grau C, para chapas finas, e com a Norma ASTM-A.283,
grau D, para chapas grossas.
Os tubos e peças de aço deverão ser, antes de qualquer manuseio, reforçados em suas
extremidades com cruzetas de madeira firmemente colocadas, que somente serão removidas com
autorização da FISCALIZAÇÃO.
Para sua montagem, observar os seguintes procedimentos:
a) O assentamento da tubulação deverá ser executado com a verificação das cotas de fundo da
vala e das cotas da geratriz externa superior do tubo, a cada vinte metros, de modo que sejam
respeitadas as cotas do projeto e que os serviços desenvolvam-se em várias frentes, sem a
necessidade de correções de cotas nos encontros. A FISCALIZAÇÃO efetuará a verificação das
cotas, antes do posicionamento final.
b) Os tubos, uma vez assentados na vala, somente poderão ser deslocados longitudinalmente
quando suspensos por meios adequados, ou sobre sacos de aniagem, rolos de borracha ou
"dollies".
c) A montagem prévia de elementos componentes da tubulação poderá ser efetuada fora da
vala, desde que o conjunto não ultrapasse quinze metros de comprimento.
d) As curvas de ângulo inferior a 22o 30' poderão ser obtidos por cortes nas extremidades dos
tubos contíguos. Para ângulos acima de 22o 30' inclusive, serão utilizadas curvas pré-
fabricadas.
Soldagem:
As ligações entre os elementos constituintes da tubulação serão obtidas por soldagem elétrica, a
arco protegido, e serão executados por processo e mão-de-obra qualificados, observadas as
prescrições constantes da Norma ABNT MB-262 e, nos casos omissos, da Norma AWWA C 206.
Os testes das juntas deverão obedecer as Normas e Especificações existentes.
Antes do início das operações de soldagem, deverá ser apresentada à FISCALIZAÇÃO, descrição
pormenorizada dos processos de soldagem que serão adotados.
09.02.00.00 - FABRICAÇÃO E/OU MONTAGEM DE PEÇAS ESPECIAIS
Constituem peças especiais, as fornecidas sob desenho de fabricação e que requerem fabricação
e/ou posicionamento e o ajuste de montagem.
Sua fabricação deverá atender aos desenhos e exigências das especificações das peças, bem
como, às Normas da ABNT.
Seu posicionamento será executado dentro das tolerâncias de projeto, relativo à cotas, locações e
nivelamento.
Para a montagem das peças especiais, deverão ser executados cortes de ajustes e biséis na
miscelânea e nos tubos de acoplamento.
Durante a montagem das peças especiais em ambiente dotado de tampões removíveis, deve-se
tomar cuidado de retirá-los para permitir saída dos gazes aí formados. Serão recolocados após a
conclusão da montagem ou quando a FISCALIZAÇÃO assim o exigir.
Para a montagem de conexões flangeadas, deverá ser observado o alinhamento e posicionamento
dos flanges com relação ao eixo da tubulação, de maneira a manter as condições ideais de
estanqueidade da arruela de vedação.
Nos locais onde for necessário executar corte na linha instalada, a fim de se inserir peças
especiais ou conjunto de peças, deverão ser obedecidas as seguintes disposições:
a) certificar-se das dimensões definidas do trecho a ser cortado, inclusive, se necessário, com
pré-montagem dos elementos;
b) executar limpeza do revestimento no trecho a ser cortado, interna e externamente;
c) proteger os trechos do revestimento que não devem ser danificados;
d) marcar o primeiro corte 20 mm mais curto e ligeiramente oblíquo, no sentido que mais facilite
a retirada da peça;
e) executar o corte definitivo nas pontas livres, através de equipamento apropriado ao tipo de
tubo, com as devidas folgas para execução dos biséis;
f) realizar nova limpeza, inspecionar e executar os cortes dos biséis, para em seguida fazer a
montagem;
g) observar que, no caso da tubulação não estar devidamente posicionada, é necessário fazer a
devida correção e escorá-la, antes das operação finais de montagem.
09.02.01.00 - CONEXÕES COM JUNTA MECÂNICA
No caso de junta mecânica, que é composta de um anel de borracha comprimido pelo flange da
bolsa e pelo contra-flange, que são apertados entre si por meio de parafusos e porcas, deverão ser
seguidas as seguintes recomendações:
a) limpar cuidadosamente a ponta da bolsa da conexão;
b) colocar na ponta o contra-flange e, em seguida, o anel de borracha. A face onde se localizam
os furos do anel deve ficar voltada para o exterior da bolsa;
c) introduzir a ponta, deixando entre ela e o fundo da bolsa um espaço de 10 mm. Em seguida,
puxar o anel até encostá-lo no alojamento do interior da bolsa;
d) puxar o contra-flange até encostar no anel e colocar os parafusos;
e) apertar gradualmente os parafusos diametralmente opostos.
Nos demais casos de assentamento de conexões, deverão ser observadas as indicações de
projeto e atendidas, no que couber, as disposições para execução de juntas em tubulações.
09.02.02.00 - REGISTROS E VÁLVULAS
Serão instalados nos locais determinados pelo projeto, atendendo as instruções dos fabricantes e
o disposto para execução de juntas em tubulações, no que couber.
Serão alinhados rigorosamente, não devendo ocorrer deflexões nas juntas.
Será observada a necessidade de se executar blocos de ancoragem nos casos de tubulações
expostas aos esforços provenientes de movimento da água.
Nas tubulações enterradas, e quando o projeto determinar, serão construídas caixas de proteção.
09.02.03.00 - HIDRANTES
Podem ser do tipo subterrâneo ou de coluna, devendo ser, para o primeiro tipo, utilizado o padrão
de caixa de proteção.
Serão aplicados nos locais determinados em projeto, atendendo ao disposto para juntas de
montagem e assentamento de tubos e conexões, no que couber.
Deverão ainda, serem atendidas as especificações dos fabricantes para os diferentes tipos.
Serão alinhados rigorosamente, não devendo ocorrer deflexão nas juntas, principalmente no caso
de peças flangeadas.
09.02.04.00 - EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO DE CANALIZAÇÃO
Ventosas, juntas de expansão, válvulas antigolpe de aríete, válvulas de alívio e outros, serão
aplicados nos locais determinados pelo projeto, atendendo-se ao disposto para a execução de
juntas em tubulações, no que couber, e às especificações de projeto e dos fabricantes para os
diferentes tipos.
09.03.00.00- CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS
Os tubos e peças fornecidas pela CORSAN, deverão ser retirados de seus depósitos locais e
inspecionados pela CONTRATADA, ou por pessoal por ela credenciado.
A partir do manuseio para retirada, carga, transporte e descarga, qualquer dano causado no
material será de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA, cabendo-lhe a reposição do
mesmo, de forma idêntica e imediata, sem ônus para a CORSAN.
De acordo com o tipo de tubo, será escolhido o dispositivo de carregamento mais apropriado.
Deverá ser avaliado o meio de transporte mais adequado ao tipo de tubo e pavimento do roteiro a
ser feito, com a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
O transporte deverá ser efetuado com a tubulação apoiada e distribuída corretamente dentro de
veículo transportador. A quantidade de tubos e peças a serem transportados deverá estar de
acordo com a extensão do trecho a ser assentado.
A descarga deverá ser executada com os dispositivos adequados. Os tubos deverão ser
armazenados em depósitos dentro do canteiro de serviços ou, a critério da FISCALIZAÇÃO,
dispostos ao longo do caminhamento das valas.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENT
SUBGRUP :01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
ITEM :02 ASSENTAMENTO TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA
código discriminação
o
unidade
09.01.02.03 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 100 m 09.01.02.04 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 150 m 09.01.02.05 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 200 m 09.01.02.06 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 250 m 09.01.02.07 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 300 m 09.01.02.08 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 350 m 09.01.02.09 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 400 m 09.01.02.10 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 450 m 09.01.02.11 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 500 m 09.01.02.12 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 600 m 09.01.02.13 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 700 m 09.01.02.14 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 800 m 09.01.02.15 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 900 m 09.01.02.16 Assentamento de tubos de ferro fundido junta elástica DN 1000
DN 1000
m
Compreende Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem
incluem montagens de válvulas, registros, peças especiais e conexões.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENT
SUBGRUP :01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
ITEM :05 ASSENTAMENTO DE TUBOS DE PVC JUNTA ELÁSTICA
código discriminação unidade
09.01.05.01 Assentamento de tubos de PVC junta elástica DN 50 m 09.01.05.02 Assentamento de tubos de PVC junta elástica DN 75 m 09.01.05.03 Assentamento de tubos de PVC junta elástica DN 100 m 09.01.05.04 Assentamento de tubos de PVC junta elástica DN 150 m 09.01.05.05 Assentamento de tubos de PVC junta elástica DN 200 m 09.01.05.06 Assentamento de tubos de PVC junta elástica DN 250 m 09.01.05.07 Assentamento de tubos de PVC junta elástica DN 300 m
Compreende Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem montagens de válvulas, registros, peças especiais e conexões.
Medição:
:
Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENT
SUBGRUPO :01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
ITEM :07 ASSENTAMENTO DE TUBOS CERÂMICOS JUNTA ASFÁLTICA
código discriminação unidade
09.01.07.03 Assentamento de tubos cerâmicos junta asfáltica DN 100 m 09.01.07.04 Assentamento de tubos cerâmicos junta asfáltica DN 150 m 09.01.07.05 Assentamento de tubos cerâmicos junta asfáltica DN 200 m 09.01.07.06 Assentamento de tubos cerâmicos junta asfáltica DN 250 m 09.01.07.07 Assentamento de tubos cerâmicos junta asfáltica DN 300 m 09.01.07.08 Assentamento de tubos cerâmicos junta asfáltica DN 350 m
Compreende Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem montagens de peças especiais e conexões.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENT
SUBGRUP :01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
ITEM :08 ASSENTAMENTO DE TUBOS CERÂMICOS JUNTA ELÁSTICA
código discriminaçã unidade
09.01.08.03 Assentamento de tubos cerâmicos junta elástica DN 100 m 09.01.08.04 Assentamento de tubos cerâmicos junta elástica DN 150 m 09.01.08.05 Assentamento de tubos cerâmicos junta elástica DN 200 m 09.01.08.06 Assentamento de tubos cerâmicos junta elástica DN 250 m 09.01.08.07 Assentamento de tubos cerâmicos junta elástica DN 300 m 09.01.08.08 Assentamento de tubos cerâmicos junta elástica DN 350 m
Compreende Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem montagens de peças especiais e conexões.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENT
SUBGRUP :01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
ITEM :10 ASSENTAMENTO DE TUBOS DE CONCRETO JUNTA ELÁSTICA
código discriminaçã unidade
09.01.10.07 Assentamento de tubos de concreto junta elástica DN 300 m 09.01.10.09 Assentamento de tubos de concreto junta elástica DN 400 m 09.01.10.11 Assentamento de tubos de concreto junta elástica DN 500 m 09.01.10.12 Assentamento de tubos de concreto junta elástica DN 600 m 09.01.10.13 Assentamento de tubos de concreto junta elástica DN 700 m 09.01.10.14 Assentamento de tubos de concreto junta elástica DN 800 m 09.01.10.15 Assentamento de tubos de concreto junta elástica DN 900 m 09.01.10.16 Assentamento de tubos de concreto junta elástica DN 1000 m
Compreende Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENT
SUBGRUP :03 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS
ITEM :02 CARGA E DESCARGA DE TUBOS DE FERRO FUNDIDO
código discriminaçã unidade
09.03.02.03 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 100 m 09.03.02.04 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 150 m 09.03.02.05 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 200 m 09.03.02.06 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 250 m 09.03.02.07 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 300 m 09.03.02.08 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 350 m 09.03.02.09 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 400 m 09.03.02.10 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 450 m 09.03.02.11 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 500 m 09.03.02.12 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 600 m 09.03.02.13 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 700 m 09.03.02.14 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 800 m 09.03.02.15 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 900 m 09.03.02.16 Carga e descarga de tubos de ferro fundido DN 1000 m
Compreende Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem carga e descarga de válvulas, registros, peças especiais e conexões.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENT
SUBGRUP :03 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS
ITEM :05 CARGA E DESCARGA DE TUBOS DE PVC
código discriminaçã unidade
09.03.05.01 Carga e descarga de tubos de PVC DN 50 m 09.03.05.02 Carga e descarga de tubos de PVC DN 75 m 09.03.05.03 Carga e descarga de tubos de PVC DN 100 m 09.03.05.04 Carga e descarga de tubos de PVC DN 150 m 09.03.05.05 Carga e descarga de tubos de PVC DN 200 m 09.03.05.06 Carga e descarga de tubos de PVC DN 250 m 09.03.05.07 Carga e descarga de tubos de PVC DN 300 m
Compreende Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem carga e descarga de válvulas, registros, peças especiais e conexões.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENTO
SUBGRUPO :03 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS
ITEM :08 CARGA E DESCARGA DE TUBOS CERÂMICOS
código discriminação unidade
09.03.08.03 Carga e descarga de tubos cerâmicos DN 100 m
09.03.08.04 Carga e descarga de tubos cerâmicos DN 150 m
09.03.08.05 Carga e descarga de tubos cerâmicos DN 200 m
09.03.08.06 Carga e descarga de tubos cerâmicos DN 250 m
09.03.08.07 Carga e descarga de tubos cerâmicos DN 300 m
09.03.08.08 Carga e descarga de tubos cerâmicos DN 350 m
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem
carga e descarga de peças especiais e conexões.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENTO
SUBGRUPO :03 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS
ITEM :10 CARGA E DESCARGA DE TUBOS DE CONCRETO
código discriminação unidade
09.03.10.07 Carga e descarga de tubos de concreto DN 300 m
09.03.10.09 Carga e descarga de tubos de concreto DN 400 m
09.03.10.11 Carga e descarga de tubos de concreto DN 500 m
09.03.10.12 Carga e descarga de tubos de concreto DN 600 m
09.03.10.13 Carga e descarga de tubos de concreto DN 700 m
09.03.10.14 Carga e descarga de tubos de concreto DN 800 m
09.03.10.15 Carga e descarga de tubos de concreto DN 900 m
09.03.10.16 Carga e descarga de tubos de concreto DN 1000 m
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENTO
SUBGRUPO :03 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS
ITEM :22 TRANSPORTE DE TUBOS DE FERRO FUNDIDO
código discriminação unidade
09.03.22.03 Transporte de tubos de ferro fundido DN 100 a 4 km m
09.03.22.04 Transporte de tubos de ferro fundido DN 150 a 4 km m
09.03.22.05 Transporte de tubos de ferro fundido DN 200 a 4 km m
09.03.22.06 Transporte de tubos de ferro fundido DN 250 a 4 km m
09.03.22.07 Transporte de tubos de ferro fundido DN 300 a 4 km m
09.03.22.08 Transporte de tubos de ferro fundido DN 350 a 4 km m
09.03.22.09 Transporte de tubos de ferro fundido DN 400 a 4 km m
09.03.22.10 Transporte de tubos de ferro fundido DN 450 a 4 km m
09.03.22.11 Transporte de tubos de ferro fundido DN 500 a 4 km m
09.03.22.12 Transporte de tubos de ferro fundido DN 600 a 4 km m
09.03.22.13 Transporte de tubos de ferro fundido DN 700 a 4 km m
09.03.22.14 Transporte de tubos de ferro fundido DN 800 a 4 km m
09.03.22.15 Transporte de tubos de ferro fundido DN 900 a 4 km m
09.03.22.16 Transporte de tubos de ferro fundido DN 1000 a 4 km m
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem
transporte de válvulas, registros, peças especiais e conexões.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENTO
SUBGRUPO :03 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS
ITEM :25 TRANSPORTE DE TUBOS DE PVC
código discriminação unidade
09.03.25.01 Transporte de tubos de PVC DN 50 a 4 km m
09.03.25.02 Transporte de tubos de PVC DN 75 a 4 km m
09.03.25.03 Transporte de tubos de PVC DN 100 a 4 km m
09.03.25.04 Transporte de tubos de PVC DN 150 a 4 km m
09.03.25.05 Transporte de tubos de PVC DN 200 a 4 km m
09.03.25.06 Transporte de tubos de PVC DN 250 a 4 km m
09.03.25.07 Transporte de tubos de PVC DN 300 a 4 km m
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem
transporte de válvulas, registros, peças especiais e conexões.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENTO
SUBGRUPO :03 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS
ITEM :28 TRANSPORTE DE TUBOS CERÂMICOS
código discriminação unidade
09.03.28.03 Transporte de tubos cerâmicos DN 100 a 4 km m
09.03.28.04 Transporte de tubos cerâmicos DN 150 a 4 km m
09.03.28.05 Transporte de tubos cerâmicos DN 200 a 4 km m
09.03.28.06 Transporte de tubos cerâmicos DN 250 a 4 km m
09.03.28.07 Transporte de tubos cerâmicos DN 300 a 4 km m
09.03.28.08 Transporte de tubos cerâmicos DN 350 a 4 km m
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem
transporte de peças especiais e conexões.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :09 ASSENTAMENTO
SUBGRUPO :03 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS
ITEM :30 TRANSPORTE DE TUBOS DE CONCRETO
código discriminação unidade
09.03.30.07 Transporte de tubos de concreto DN 300 a 4 km m
09.03.30.09 Transporte de tubos de concreto DN 400 a 4 km m
09.03.30.11 Transporte de tubos de concreto DN 500 a 4 km m
09.03.30.12 Transporte de tubos de concreto DN 600 a 4 km m
09.03.30.13 Transporte de tubos de concreto DN 700 a 4 km m
09.03.30.14 Transporte de tubos de concreto DN 800 a 4 km m
09.03.30.15 Transporte de tubos de concreto DN 900 a 4 km m
09.03.30.16 Transporte de tubos de concreto DN 1000 a 4 km m
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela extensão de tubos ( m ) .
Observações:
SUMÁRIO
10.00.00.00 - PAVIMENTAÇÃO
10.01.00.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
10.02.00.00 - RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
10.03.00.00 - RECOMPOSIÇÃO DE BASES
10.04.00.00 - EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
10.00.00.00 - PAVIMENTAÇÃO
GENERALIDADES:
Os trabalhos relativos a pavimentação serão executados de acordo com os regulamentos adotados
pela prefeitura local e/ou CORSAN. Caberá à CONTRATADA, manter contatos com os órgãos
competentes, a fim de conseguir as liberações necessárias com vistas ao rompimento da
pavimentação existente, devendo arcar com todos os ônus decorrentes.
Os serviços de remoção e reposição de pavimentos só serão executados mediante autorização da
FISCALIZAÇÃO da CORSAN.
A reposição será efetuada após a conclusão do reaterro compactado até a última camada.
Independente do tipo de pavimento e espessura adotada, na constituição do subleito e base serão
tomados todos os cuidados de forma a obter as condições de suporte indicadas.
A remoção e recomposição dos pavimentos serão executada sem falhas, sem soluções de
continuidade e outros defeitos que possam comprometer o uso normal e o aspecto visual da
pavimentação.
A sinalização é obrigatória e deve estar de acordo com os requisitos necessários à identificação
das particularidades da obra em questão, dando segurança aos pedestres e veículos que
transitarem nas imediações do local de trabalho.
Quaisquer reclamações relativas a danos ou prejuízos de qualquer natureza durante a execução
dos trabalhos, serão de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA.
A CORSAN somente pagará pelos serviços, após sua efetiva execução e seu recebimento oficial
pelo órgão competente da prefeitura municipal local, através de termo de recebimento da
pavimentação, ficando a CONTRATADA sujeita as condições impostas pela prefeitura.
A CONTRATADA será a única responsável pela integridade e conservação dos materiais
reaproveitáveis, os quais, em qualquer caso, serão reintegrados ou substituídos de modo a
apresentar as mesmas características anteriores, ou as de projeto, salvo determinação em
contrário da FISCALIZAÇÃO.
Os materiais não reaproveitáveis, deverão ser carregados e transportados a bota-fora, às
expensas da CONTRATADA, sob aprovação da FISCALIZAÇÃO.
10.01.00.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
O início dos serviços deverá ser autorizado pela FISCALIZAÇÃO, que indicará os locais onde
serão executadas as remoções.
A remoção consistirá em: afrouxamento, remoção, carga, transporte, descarga e depósito ou bota-
fora em local escolhido pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Esta operação deverá ser executada de modo a evitar danos a canalização, bocas-de-lobo, poços-
de-visita, passeios, e outros equipamentos e/ou elementos de propriedade pública ou privada,
sendo da CONTRATADA a única responsabilidade sobre qualquer dano que venha a ocorrer.
A largura da pavimentação a ser removida está fixada em tabela anexa.
O material retirado, sempre que possível, deverá ser removido imediatamente da área de serviço;
quando não for possível, deverá ser acondicionado de maneira que não impeça o bom andamento
dos trabalhos bem como o tráfego de pedestres e veículos e não ofereça qualquer tipo de risco.
Deverão ser observadas as precauções necessárias para o máximo reaproveitamento dos
materiais, ficando a cargo da CONTRATADA a reposição dos mesmos, quando inutilizados
durante a remoção ou por extravio.
remoção de pavimento asfáltico
Compreenderá a completa demolição e remoção das diversas camadas integrantes dos
revestimentos asfálticos, reduzindo-se as placas de material asfáltico, a tamanhos compatíveis
para sua remoção e transporte.
O rompimento deverá ser executado com marteletes pneumáticos, ou ferramenta de corte
apropriada.
O material proveniente do rompimento deverá ser carregado e transportado a bota-fora, as
expensas da CONTRATADA.
Esta operação deverá ser executada de maneira a evitar danos às estruturas existentes como,
canalizações, poços-de-visita, bocas-de-lobo e outras.
As bordas resultantes do rompimento deverão ser cortadas linearmente, de maneira a apresentar
linhas geométricas definidas ao longo da vala.
Quando a camada base do revestimento asfáltico for de paralelepípedos ou pedra irregular, estes
deverão ser estocados adequadamente para fins de reutilização.
remoção de pavimento de concreto
A remoção deverá ser feita através de demolição do revestimento de concreto, armado ou não,
bem como dos constituintes da base do revestimento, caso existir.
A remoção será feita, com auxílio de martelete pneumático. Em casos especiais, onde a área de
remoção for extensa e não haja risco às demais estruturas existentes, poderão ser utilizados
equipamentos mecânicos mais pesados, de maior rendimento.
O material resultante da remoção deverá ser carregado e transportado a bota-fora, às expensas da
CONTRATADA e com aprovação da FISCALIZAÇÃO.
No caso de remoção parcial, a placa deverá ser cortada com martelete pneumático ou instrumento
de corte adequado, de maneira a obter-se uma borda retilínea e rugosa, para melhor adesão na
recomposição do pavimento.
remoção de pavimento em vias públicas
Estão incluídos neste item, os pavimentos em logradouros, constituídos por pedra irregular,
paralelepípedos, blocos de concreto pré-moldados e meios-fios.
Os elementos constituintes do pavimento deverão ser removidos através de métodos manuais,
com o uso de ferramentas apropriadas ao desmonte.
O reaproveitamento deverá ser total, e os materiais provenientes do desmonte deverão ser
estocados em locais escolhidos pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Deverão
ser removidos os materiais granulares que envolvem as peças retiradas, deixando-as limpas para
posterior reutilização.
Quando houver necessidade de remoção de meios-fios, a operação será realizada até o ponto de
concordância com logradouros adjacentes. Após removidos, os meios-fios deverão ser limpos
adequadamente e estocados em locais aprovados pela FISCALIZAÇÃO, às expensas da
CONTRATADA.
remoção de pavimento em passeio
A remoção de pavimento deverá ser feita nos seguintes tipos de passeios: lajes de grês, ladrilhos,
lajes de concreto, pisos cimentados, lajotas de basalto, pedra portuguesa e grama.
A remoção neste tipos de pavimentos deverá ser feita manualmente, através de ferramentas
apropriadas a este fim. Os materiais passíveis de repavimentação deverão ser retirados com os
cuidados necessários para permitir sua reutilização.
O material removido que não puder ser reutilizado deverá ser carregado e transportado a bota-
fora, ou local aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
10.02.00.00 - RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
A recomposição do pavimento deverá ser iniciada logo após a conclusão do reaterro compactado e
regularizado. A CONTRATADA deverá providenciar as diversas reposições, reconstruções ou
reparos de qualquer natureza, de modo a tornar o executado igual ao que foi removido, demolido
ou rompido. Na reposição de qualquer pavimento, seja no passeio ou na pista de rolamento,
deverão ser mantidos os tipos, dimensões e qualidade do pavimento encontrado anteriormente.
A reconstrução do pavimento implica na execução de todos os trabalhos correlatados e afins, tais
como recolocação de meios-fios, tampões, "bocas-de-lobo" e outros, eventualmente demolidos ou
removidos para execução dos serviços.
A reconstrução do pavimento deverá acompanhar o assentamento da tubulação, de forma a
permitir a reintegração do tráfego no trecho acabado. O pavimento, após concluído, deverá estar
perfeitamente conformado ao greide e seção transversal do pavimento existente. Não serão
admitidas irregularidades ou saliências a pretexto de compensar futuros abatimentos. As emendas
do pavimento reposto com o já existente deverão apresentar perfeito aspecto de continuidade. Se
for o caso, deverão ser feitas tantas reposições quantas forem necessárias, sem ônus para a
CORSAN, até que não haja mais abatimentos na pavimentação.
paralelepípedos
As peças deverão ser assentadas com disposição idêntica à da pavimentação existente, sobre
lastro de areia de 8 cm de espessura das bordas da faixa para o centro e quando em rampa, de
baixo para cima, observando-se que o alinhamento das juntas fique em concordância com o
alinhamento do logradouro, e alternadas com relação as fiadas vizinhas. Eventualmente, para
melhorar as condições de suporte do solo, será executado lastro de brita.
As peças deverão ser fortemente comprimidas por percussão através de soquete de madeira ou
por processos mecânicos. A parte superior das juntas não deverá exceder a 15 mm.
O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de 1 cm de areia seca e limpa, ou
pedrisco, sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios. Após o rejuntamento,
deverá ser efetuada nova compactação.
pedra portuguesa
A reposição do pavimento em pedra portuguesa deverá manter as mesmas cores e desenhos
anteriormente existentes, bem como, deverá possuir as mesmas dimensões médias
características.
As peças deverão ser assentadas sobre lastro de areia, na espessura de 5 cm, e serão
comprimidas por percussão através de martelo de calceteiro. As peças deverão ser colocadas de
maneira a ficarem entrelaçadas e unidas. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma
camada de 1 cm de mistura seca de cimento e areia, traço 1:5 em volume, sobre as peças
assentadas, para preenchimento dos vazios. Após, deverá ser compactada através de dispositivos
manuais ou mecânicos leves.
pedra irregular
As peças deverão ser assentadas sobre lastro de areia de 8cm de espessura.
As peças deverão ser assentes de maneira uniforme, das bordas para o centro e quando em
rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas por percussão através de martelo de calceteiro.
No assentamento, as faces da superfície serão cuidadosamente escolhidas, entrelaçadas e bem
unidas, de forma que não coincidam com as juntas vizinhas. O rejuntamento consistirá no
espalhamento de uma camada de 1 cm de areia, sobre as peças assentadas, para preenchimento
dos vazios. Após, deverá ser compactada, com processos mecânicos.
lajotas sextavadas de concreto
As lajotas sextavadas de concreto, deverão ser assentadas com disposição idêntica à
pavimentação existente, sobre lastro de areia de 8cm de espessura.
Deverão ser assentadas das bordas para o centro, e quando em rampa, de baixo para cima. Serão
comprimidas por percussão através de soquetes de madeira. O rejuntamento consistirá no
espalhamento de uma camada de 2 cm de areia, sobre as peças assentadas, para preenchimento
dos vazios.
blocos tipo "S"
As peças deverão ser assentes com disposição idêntica a da pavimentação existente, sobre lastro
de areia de 8 cm de espessura.
As peças deverão ser assentes das bordas da faixa para o centro, e quando em rampa, de baixo
para cima. Serão comprimidas por percussão através de soquete de madeira. O rejuntamento
consistirá no espalhamento de uma camada de 1 cm mistura seca de cimento e areia, traço 1:5,
sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios.
saibro
O saibro deverá ser reposto com espessura igual a do pavimento existente, e com as mesmas
características. O leito deverá ser regularizado e devidamente compactado, com dispositivos de
compactação apropriados, como soquetes de madeira ou compactadores mecânicos.
asfalto
A reposição do pavimento em asfalto deverá ser executada obedecendo as mesmas
características do pavimento existente, inclusive quanto ao leito, camadas de base e sub-base.
Os principais tipos de revestimento com asfalto são:
- Macadame Betuminoso
- Areia-Asfalto a Quente
- Concreto Betuminoso Usinado a Quente
- Pré-misturado a Frio
- Lama Asfáltica
meio-fio
A recomposição de meios-fios, compreende as peças constituídas de pedra ou concreto, com
faces retangulares, assentados de maneira a delimitar a área de rodagem de veículos em relação
ao passeio.
Após a colocação do meio-fio, deverá ser reaterrado o excesso de espaço da cava.
As peças, após serem assentadas, deverão ser rejuntadas com argamassa de cimento e areia,
traço 1:4.
passeio cimentado
As juntas de dilatação deverão ser do mesmo tipo e ter o mesmo espaçamento que as juntas do
pavimento existente.
O piso será de argamassa de cimento e areia, traço 1:4, desempenado, com 3 cm de espessura.
basalto regular ou irregular
O piso de lajotas de basalto deverá ser recomposto com peças de dimensões iguais às do piso
existente.
As lajotas de basalto irregular deverão ter dimensões médias iguais às do piso existente, e serão
colocadas com a mesma distribuição.
As lajotas de basalto regular deverão ser assentes com o mesmo alinhamento preexistente e
uniformidade nas dimensões das juntas.
ladrilhos hidráulicos
Os ladrilhos a serem assentados, deverão ter as mesmas características das peças componentes
do piso existente, quer no acabamento como nas dimensões.
Antes do assentamento, as peças deverão ser saturadas com imersão em água, em um período
de 12 horas. Deverão ser assentes com distribuição idêntica à da pavimentação existente.
As peças serão assentes com argamassa de cal, areia e cimento.
Deverá ser melhorada a aderência da argamassa com polvilhamento de cimento, antes do
assentamento.
ladrilhos cerâmicos
As peças para reposição devem possuir as mesmas formas, cores e desenhos dos ladrilhos
existentes.
Deverão ser imersos em água durante um período de 12 horas, até a saturação.
O assentamento será com argamassa de cal, areia e cimento. Antes, haverá o polvilhamento da
superfície da argamassa com cimento, a fim de melhorar a aderência.
laje de grês
As lajes de grês usadas na recomposição, deverão ter as mesmas características que as peças
componentes do piso preexistente.
Deverão ser definidos os caimentos e panos a serem adotados, conforme a estrutura do piso
preexistente.
As juntas serão preenchidas com argamassa de cimento e areia, traço 1:5.
grama
Consiste na reposição da grama retirada em leivas de formato regular e dimensões uniformes, com
espessura mínima de 5 cm.
As leivas deverão ser assentadas sobre o terreno regularizado e drenado, justapostas com
ausência de vazios entre placas e comprimidas através de soquete manual de madeira.
As leivas para substituição das eventualmente não aproveitáveis, deverão ser da mesma espécie
vegetal das preexistentes.
Será de responsabilidade da CONTRATADA a pega da grama. Quando isto não ocorrer, deverá
ser providenciada a substituição sem ônus para CORSAN.
10.03.00.00 - RECOMPOSIÇÃO DE BASES
As bases dos pavimentos serão recompostas conforme condições originais.
10.04.00.00 - EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
Salvo indicação em contrário, do projeto ou da FISCALIZAÇÃO, são válidas as seguintes
considerações:
saibro
Terá espessura de 15 cm; sob o saibro, o solo terá uma camada de 20 cm compactada; os graus
de compactação serão de 95% do PN, no mínimo.
brita graduada
Terá espessura de 10 cm; a compactação será com equipamento vibratório. Sob a brita, o solo
terá uma camada de 20 cm compactada a 95% do PN, no mínimo.
placas de basalto
Terão base compactada de 5 cm de brita n.2; a camada de assentamento será de 3 cm de
argamassa de cimento, cal e areia, no traço 1:0,5:5. As juntas serão uniformes, com 15mm de
largura máxima, em argamassa de cimento e areia, no traço 1:5. A espessura das placas não será
inferior a 4 cm.
blocos pré-moldados
Terão 8 cm de espessura, e serão assentados sobre base de 8 cm de areia; o rejuntamento será
com uma mistura seca de cimento e areia, traço 1:5. Sob a base, o solo terá uma camada de
20 cm compactada a 85% do PN, no mínimo.
asfalto
Terá espessura de 8 cm, executado sobre camada de imprimação; a base será de brita graduada,
compactada, com espessura de 15 cm. Sob a base, o solo terá uma camada de 20 cm
compactada a 95% do PN, no mínimo.
lajota cerâmica tipo colonial
Terá base compactada de 5 cm de brita n.2; a camada de assentamento será de 2 cm de
argamassa de cimento, cal e areia, no traço 1:0,5:5, As juntas serão uniformes, com 5mm de
largura máxima, em argamassa de cimento e areia, no traço 1:5. A espessura das placas não será
inferior a 1 cm.
piso de cimento e areia
Será de argamassa de cimento e areia média, no traço 1:4; espessura de 3 cm. Para acabamento,
será lançada uma camada fina de cimento em pó. A base será de brita n.2, compactada, com
espessura de 5 cm.
leivas
Serão placas de dimensões uniformes, com espessura mínima de 5 cm. A pega é de
responsabilidade da CONTRATADA. Caso o solo natural não seja adequado ao plantio, será
executada uma camada de 5 cm de terra vegetal.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :10 PAVIMENTAÇÃO
SUBGRUPO :01 REMOÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
ITEM :00
código discriminação unidade
10.01.00.03 Remoção de pavimento de concreto simples espessura de 8 a 12 cm m2
10.01.00.04 Remoção de pavimento de concreto armado espessura de 8 a 12 cm m2
10.01.00.11 Remoção de leivas m2
10.01.00.21 Remoção de placas regulares de basalto m2
10.01.00.22 Remoção de placas irregulares de basalto m2
10.01.00.31 Remoção de lajes de grês m2
10.01.00.36 Remoção de piso de cimento e areia espessura de 3 a 5 cm m2
10.01.00.41 Remoção de meio-fio m
10.01.00.54 Remoção de asfalto cbuq espessura de 6 a 10 cm m2
10.01.00.64 Remoção de asfalto pmf espessura de 6 a 10 cm m2
10.01.00.74 Remoção de blocos pré-moldados m2
10.01.00.75 Remoção de paralelepípedos m2
10.01.00.76 Remoção de pedra irregular m2
10.01.00.77 Remoção de pedra portuguesa m2
10.01.00.82 Remoção de ladrilhos hidráulicos m2
10.01.00.84 Remoção de lajotas cerâmicas m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se inclui
a deposição do material no canteiro de obras.
Medição: Pavimentos, pela superfície executada ( m2 ); meio-fio, pela extensão ( m ).
Observações: Se for necessária a remoção do material além do canteiro de obras, este serviço será
considerado à parte, como carga, transporte e descarga de entulho.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :10 PAVIMENTAÇÃO
SUBGRUPO :02 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
ITEM :00
código discriminação unidade
10.02.00.01 Recomposição de pavimento de saibro m2
10.02.00.03 Recomposição de pavimento de concreto simples espessura 10 cm m2
10.02.00.04 Recomposição de pavimento de concreto armado espessura 10 cm m2
10.02.00.11 Recomposição de leivas m2
10.02.00.21 Recomposição de placas regulares de basalto m2
10.02.00.22 Recomposição de placas irregulares de basalto m2
10.02.00.31 Recomposição de lajes de grês m2
10.02.00.36 Recomposição de piso de cimento e areia espessura 3 cm m2
10.02.00.41 Recomposição de meio-fio m
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pavimentos, pela superfície executada ( m2 ); meio-fio, pela extensão ( m ).
Observações: Se houver base de areia, brita, concreto magro, argamassa, ou similar, a respectiva
recomposição será considerada à parte.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :10 PAVIMENTAÇÃO
SUBGRUPO :02 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
ITEM :00
código discriminação unidade
10.02.00.54 Recomposição de asfalto cbuq espessura 8 cm m2
10.02.00.64 Recomposição de asfalto pmf espessura 8 cm m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se inclui
a camada de imprimação.
Medição: Pela superfície executada ( m2 ).
Observações: Se houver base de brita, paralelepípedos, ou similar, a respectiva recomposição será
considerada à parte.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :10 PAVIMENTAÇÃO
SUBGRUPO :02 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
ITEM :00
código discriminação unidade
10.02.00.74 Recomposição de blocos pré-moldados m2
10.02.00.75 Recomposição de paralelepípedos m2
10.02.00.76 Recomposição de pedra irregular m2
10.02.00.77 Recomposição de pedra portuguesa m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se inclui
base de areia.
Medição: Pela superfície executada ( m2 ).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :10 PAVIMENTAÇÃO
SUBGRUPO :02 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
ITEM :00
código discriminação unidade
10.02.00.82 Recomposição de ladrilhos hidráulicos m2
10.02.00.84 Recomposição de lajotas cerâmicas m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se inclui
base de argamassa.
Medição: Pela superfície executada ( m2 ).
Observações: Se houver sub-base de areia, brita, concreto, ou similar, a respectiva recomposição
será considerada à parte.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :10 PAVIMENTAÇÃO
SUBGRUPO :03 RECOMPOSIÇÃO DE BASES
ITEM :00
código discriminação unidade
10.03.00.02 Recomposição de base de areia m3
10.03.00.04 Recomposição de base de brita n. 0 m3
10.03.00.06 Recomposição de base de brita n. 2 m3
10.03.00.10 Recomposição de base de brita graduada m3
10.03.00.12 Recomposição de base de concreto 1:4:8 m3
10.03.00.14 Recomposição de base de concreto 1:2,5:5 m3
10.03.00.16 Recomposição de base de argamassa cimento e areia 1:5 m3
10.03.00.18 Recomposição de base de argamassa cimento cal e areia 1:0,5:5 m3
10.03.00.31 Recomposição de base de terra vegetal m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pelo volume compactado ( m3 ) .
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :10 PAVIMENTAÇÃO
SUBGRUPO :04 EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS
ITEM :00
código discriminação unidade
10.04.00.02 Execução de pavimento de saibro espessura 15 cm m2
10.04.00.04 Execução de pavimento de brita graduada espessura 10 cm m2
10.04.00.12 Execução de pavimento de asfalto cbuq espessura 8 cm m2
10.04.00.22 Execução de pavimento de asfalto pmf espessura 8 cm m2
10.04.00.32 Execução de pavimento de blocos de concreto tipo 'S' espessura 8 cm m2
10.04.00.34 Execução de pavimento de placas regulares de basalto m2
10.04.00.36 Execução de pavimento de placas irregulares de basalto m2
10.04.00.38 Execução de pavimento de lajotas cerâmicas tipo colonial m2
10.04.00.40 Execução de piso de cimento e areia espessura 3 cm m2
10.04.00.42 Execução de enleivamento m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Também se incluem
as bases.
Medição: Pela superfície de pavimento executado ( m2 ) .
Observações:
SUMÁRIO
11.00.00.00 - LIGAÇÕES PREDIAIS
11.01.00.00 - RAMAL PREDIAL DE ÁGUA
11.01.01.00 - TOMADA D'ÁGUA - PVC
11.01.02.00 - LIGAÇÃO DO RAMAL - PVC
11.01.03.00 - LIGAÇÃO DO RAMAL - PEAD
11.01.04.00 - CAVALETE TIPO - PVC
11.01.05.00 - INSTALAÇÃO DE HIDRÔMETRO
11.02.00.00 - RAMAL PREDIAL DE ESGOTO
11.02.01.00 - LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO
11.00.00.00 - LIGAÇÕES PREDIAIS
GENERALIDADES
As ligações prediais compreendem o conjunto de tubos peças e conexões, usados nos serviços de
interligação da rede pública à instalação predial de água ou de esgoto do usuário.
As ligações prediais de água, sempre que possível, serão executadas com a rede em carga e nos
casos de redes novas, após a realização dos testes e da desinfecção, neste caso somente serão
liberadas após autorização da FISCALIZAÇÃO.
As ligações prediais de esgoto serão individuais, não sendo permitido esgotar dois prédios ou mais
em conjunto, antes das ligações das redes auxiliares ou das caixas de calçada.
A ligação predial é obrigatória de acordo com o art. 36 do cap. IV do decreto federal nº 49.974/A de
21/JAN/61 (Código Nacional de Saúde). "É obrigatória a ligação de toda construção considerada
habitável à rede pública de abastecimento d'água e aos coletores de esgoto."
Antes do início de cada etapa a CONTRATADA deverá reunir e organizar o pessoal, materiais,
equipamentos, acessórios e ferramentas necessárias e suficientes para garantir a execução e a
continuidade dos serviços, tomar outras providências como o fornecimento de água e energia
elétrica, liberações e autorizações necessárias, bem como atender as determinações deste
caderno, além das condições específicas quando da contratação de obras de serviços e as
determinações contidas no "manual de procedimentos para instalação e ligação do ramal predial"
em sua última versão elaborada pela superintendência de comercialização - Diretoria Comercial,
onde couber.
O início dos trabalhos se dará após a emissão da ordem de serviço pelo setor de rede ou da
FISCALIZAÇÃO, e quando do seu término deverá ser comunicado ao setor que autorizou.
No caso de apresentar qualquer tipo de irregularidade na execução dos serviços, o mesmo deverá
ser corrigido pela CONTRATADA e sendo o erro de responsabilidade desta, a correção que fizer
sem qualquer ônus a CORSAN.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Este serviço consiste na execução do ramal predial que é a interligação do cavalete a rede de
distribuição e, quando necessário, instalação ou substituição do hidrômetro, bem como todos os
serviços necessários decorrentes ou dedutíveis, para a boa realização dos trabalhos.
11.01.00.00 - RAMAL PREDIAL DE ÁGUA
É o conjunto de tubulações, conexões e peças especiais, que permitam a comunicação da rede de
distribuição com o cavalete ou quadro, inclusive. O limite do ramal predial será até o local de
instalação do hidrômetro, dentro do limite definido, no projeto padrão, conforme detalhe anexo.
Fica excluída do ramal predial a instalação do hidrômetro.
Todo o material vedante a ser utilizado deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
O lançamento do tubo PEAD de ligação predial, no interior da vala deverá ser feito de forma a não
estica-lo evitando tração nos encaixes dos adaptadores e aproveitando sua elasticidade.
Antes de proceder ao reaterro e à instalação do hidrômetro, dar uma descarga pelo cavalete,
visando remover corpos estranhos que se encontrem no interior da tubulação.
As ligações e tomadas de d'água deverão ter testadas sua estanqueidade antes do reaterro.
Os ramais prediais deverão ser perpendiculares ao alinhamento predial, no ponto de conexão com
cavalete desde a derivação da tomada d'água.
A seguir serão definidas as partes integrantes do ramal:
Cavalete: É a parte do ramal predial localizada na propriedade particular, projetada conforme
padrão CORSAN, em anexo, de forma a permitir a instalação do hidrômetro e registro;
Tomada d'água: São as conexões e peças especiais instaladas na rede de distribuição, executada
pela CORSAN, de forma a permitir a passagem de água desta para o abastecimento dos prédios;
Rede de distribuição: São as tubulações dos sistemas públicos de abastecimento e distribuição de
água potável, que a critério da CORSAN, admitem as conexões de ramais prediais;
Ferrule É uma conexão para permitir o fechamento d'água da rede de distribuição logo após a
furação, enquanto é executado o restante do ramal predial poderá ser usado o ferrule a critério da
FISCALIZAÇÃO, o qual será roscado no colar de tomada ou no próprio tubo, conforme for o caso.
Quando roscado na tubulação da rede pública de distribuição, processar-se-á mediante
equipamento adequado com a rede em carga, com emprego de brocas adequadas, objetivando
uma perfeita fixação do ferrule e estanqueidade total do mesmo.
O Ferruce será instalado na normal à geratriz superior da tubulação da rede pública de forma que
o centro da derivação do ferrule fique na normal ao alinhamento predial.
Ligação predial de água: É a parte do ramal predial compreendida entre a rede de distribuição e o
cavalete;
11.01.01.00 - Tomada d'água - PVC
Será executada dentro da boa técnica e de preferência com a rede em carga, utilizando-se colar de
tomada de PVC com travas e com saídas roscável com bucha de latão ou ferrule e todos os
acessórios necessários.
Deverá também ser instalado um registro de esfera com cabeça quadrada. O conjunto deve
atender os padrões definidos no detalhe nº
11.01.02.00 - Ligação do Ramal - PVC
Será executada dentro da boa técnicas. Utilizando-se luva soldável e com rosca em PVC, tubo de
PVC classe 15 soldável e curva de 45º de PVC e todos acessórios necessários. O conjunto, deverá
atender os padrões definidos no detalhe nº.
11.01.03.00 - Ligação do Ramal - PEAD
Será executada dentro da boa técnica. Utilizando-se adaptador de polietileno macho, tubo de
polietileno e luva com reforço blindado (RB) e todos acessórios necessários. A vedação das roscas
será feita de tal forma que se obtenha a perfeita estanqueidade.
Não será permitido a dobragem do tubo que compõe o ramal, formando curvaturas com raio,
inferior a 25 vezes o número correspondente ao DN. O processo de dobragem, dentro da limitação
descrita, deverá ser feita a temperatura ambiente. O conjunto, deverá atender os padrões definidos
no detalhe nº.
11.01.04.00 - Cavalete tipo - PVC
Será executada dentro da boa técnica. Utilizando-se adaptador soldável e com rosca, joelho com
reforço blindado (RB) de 90º em PVC, tubo de PVC rígido, luva com reforço blindado (RB) em
PVC, registro de esfera em PVC com borboleta roscável e extremidade para hidrômetro com rosca
e porca com bucha de latão.
11.01.05.00 - Instalação de Hidrômetro
Deverá ser executado dentro da boa técnica e, segundo orientação do fabricante. A instalação
deverá ser perfeitamente estanque e com colocação do lacre de inviolabilidade e atender aos
padrões definidos no detalhe nº.
11.02.00.00 - RAMAL PREDIAL DE ESGOTO
É o conjunto de tubulações, conexões e peças especiais, que permitam a comunicação da rede
coletora com a caixa de calçada.
O ramal predial deverá ter no mínimo 100 mm, e a sua declividade será determinada pelo desnível
entre, a geratriz superior externa da extremidade de jusante do subcoletor predial mais baixo
considerando no alinhamento da profundidade, e a geratriz superior externa da rede coletora.
O limite do ramal predial será até a caixa de calçada, dentro do limite definido no projeto padrão,
conforme detalhe anexo.
O assentamento dos tubos obedecerá às recomendações do capítulo 9, onde couber.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Este serviço consiste na execução do ramal predial, que é a interligação da rede coletora até a
caixa de calçada, bem como todos os serviços, decorrentes ou dedutíveis, para a boa realização
dos trabalhos.
Todos os serviços necessários, preliminares, complementares e seus procedimentos, deverão
atendes as especificações da obra, as Normas Brasileiras, bem como as determinações dos
fabricantes e constantes deste caderno, onde couber.
O fornecimento de todos os acessórios e ferramentas são de responsabilidade da CONTRATADA.
11.02.01.00 - Ligação predial de esgoto
Entende-se por ligação predial todos os serviços, providências e procedimentos necessários à
ligação dos prédios (economias)à rede executada.
Quando a rede estiver em carga, deverá ter especial cuidado na furação, de forma a garantir
suficiente e justa penetração da guia de engate do selim no tubo coletor. A estanqueidade na
conexão, selim com a rede, será feita mediante processo recomendado pelo fabricante.
A conexão de ligação com a rede deverá configurar um posicionamento perpendicular ao
alinhamento predial.
Quando as condições de distância do Coletor e/ou profundidade forem críticas, deverão ser
mantidas as seguintes declividades:
DN 100..................... i ≥ 2,0%
DN 150..................... i ≥ 0,7%
DN 200..................... i ≥ 0,5%
A ligação a rede poderá se dar através de curvas de 45º ou 90º, conforme o caso. Em função do
diâmetro do coletor secundário, de sua localização (via pública ou passeio) e de sua profundidade,
ter-se-á situações particulares de ligações prediais, definidas para cada obra.
LIGAÇÃO DE RAMAL EM PVC OU CERÂMICO COM CAIXA DE CALÇADA
A ligação deverá ser executada dentro da boa técnica, utilizando-se de selim de 90o - junta elástica
em PVC rígido, do tipo abraçamento, com travas laterais, para instalação na rede por justaposição,
ou do tipo encaixe com furação na rede, para DN400 e p 4,0m e em plano de 45o ou 90o ao eixo
da rede coletora.
A ligação do ramal deverá garantir uma declividade mínima de 2%,0,7%, e 05% para os
respectivos diâmetros de 100,150,200mm em função da profundidade do coletor e da distância à
caixa. Quando as condições de distância forem críticas, a declividade mínima deverá ser mantida,
substituindo-se as curvas de 45° por uma curva de 90°.
A furação na rede será feita mediante a utilização de serra copo, operando por ferramenta
adequada.
Para o selim tipo abraçadeira a furação farce-á com este fixado no ponto de conexão. Desta forma
as paredes internas do selim servirão de guias para a operação da broca.
Para o selim tipo encaixe a furação do tubo far-se-á também com serra copo, sempre observando
o plano de inclinação recomendado.
Na montagem dos selins para derivação de ramais deverão ser observadas as especificações e os
procedimentos de cada fabricante.
Os materiais e acessórios deverão atender as especificações de projeto e do fabricante bem como
a orientação da FISCALIZAÇÃO.
O conjunto deve atender os padrões definidos no detalhe n° 13.
As caixas para ligações prediais, serão construídas em concreto e com furos para obedecer os
tubos das instalações e do ramal, atendendo aos detalhes construtivos.
A caixa deverá ficar situada no passeio, em local de conveniência técnica-operacional.
A caixa deverá ser equipada com um tampão de concreto que deverá obedecer o greide do
passeio existente.
A ligação dos tubos de chegada a caixa deverá ser solidária à caixa de inspeção, com argamassa
de cimento e areia, no traço de 1:3.
A execução e posicionamento das caixas deverão obedecer ao padrão CORSAN conforme detalhe
no ____.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:11 ------------------------- SUBGRUPO:01 ------------------------- ITEM: 01
LIGAÇÕES PREDIAIS
----------------------------------------------------
RAMAL PREDIAL DE ÁGUA
---------------------------------------------------
TOMADA D’ÁGUA
PÁGINA: 1 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
11.01.01.01 11.01.01.02
Tomada D'água - PVC Tomada D'água - PEAD
UN UN
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Carga, transporte e descarga do material.
A instalação conforme esquema padrão CORSAN. Todos os serviços de escavação, remoção, reaterro e recomposição do pavimento.
Medição...: Por unidade completa de tomada dágua
Nota......: Os custos de escavação, pavimentação, esgotamento, escoramento, assentamento
outros serviços necessários, estão diluídos no preço global do ramal.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:11 -------------------------- SUBGRUPO:01 ------------------------ ITEM:02
LIGAÇÕES PREDIAIS
---------------------------------------------------
RAMAL PREDIAL DE ÁGUA
---------------------------------------------------
LIGAÇÃO DO RAMAL - PVC
PÁGINA: 2 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
11.01.02.01 11.01.02.02 11.01.02.03 11.01.02.04 11.01.02.05 11.01.02.06 11.01.02.07
Ligação do ramal - PVC Ø 3/4"(solo) Ligação do ramal - PVC Ø 1" (solo) Ligação do ramal - PVC Ø 1" (rocha) Ligação do ramal - PVC Ø 1 1/2" (solo) Ligação do ramal - PVC Ø 1 1/2" (rocha) Ligação do ramal - PVC Ø 2" (solo) Ligação do ramal - PVC Ø 2" (rocha)
un un un un un un un
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Carga, transporte e descarga do material.
A instalação conforme esquema padrão CORSAN. Todos os serviços de escavação, remoção, reaterro e recomposição do pavimento.
Medição...: Por unidade completa de ligação de ramal.
Nota......:..: Os custos de escavação, pavimentação, esgotamento, escoramento,
assentamento e outros serviços necessários, estão diluídos no preço global do ramal.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:11 -------------------------- SUBGRUPO:01 ------------------------ ITEM:03
LIGAÇÕES PREDIAIS
----------------------------------------------------
RAMAL PREDIAL DE ÁGUA
---------------------------------------------------
LIGAÇÃO DO RAMAL - PEAD
PÁGINA: 3 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
11.01.03.01 11.01.03.02
Ligação do ramal - PEAD Ø 3/4"(solo) Ligação do ramal - PEAD Ø 3/4"(rocha)
un un
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Carga, transporte e descarga do material.
A instalação conforme esquema padrão CORSAN. Todos os serviços de escavação, remoção, reaterro e recomposição do pavimento.
Medição...: Por unidade completa de ligação de ramal.
Nota.. : Os custos de escavação, pavimentação, esgotamento, escoramento, assentamento e
outros serviços necessários, estão diluídos no preço global do ramal.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:11 -------------------------- SUBGRUPO:01 ------------------------ ITEM:04
LIGAÇÕES PREDIAIS
----------------------------------------------------
RAMAL PREDIAL DE ÁGUA
---------------------------------------------------
CAVALETE TIPO - PVC
PÁGINA: 4 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
11.01.04.01 11.01.04.02 11.01.04.03 11.01.04.04
Cavalete Tipo - PVC Ø 3/4" Cavalete Tipo - PVC Ø 1" Cavalete Tipo - PVC Ø 1 1/2" Cavalete Tipo - PVC Ø 2"
un un un un
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Carga, transporte e descarga do material.
A instalação conforme esquema padrão CORSAN. Todos os serviços necessários a montagem e isntalações do cavalete.
Medição...: Por unidade completa de cavalete.
Nota......: Os custos de escavação, pavimentação, esgotamento, escoramento, assentamento
e outros serviços necessários, estão diluídos no preço global do ramal.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:11 -------------------------- SUBGRUPO:01 ------------------------- ITEM:05
LIGAÇÕES PREDIAIS
---------------------------------------------------
RAMAL PREDIAL DE ÁGUA
---------------------------------------------------
INSTALAÇÃO DE HIDRÔMETRO
PÁGINA: 5 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
11.01.05.01 11.01.05.02 11.01.05.03 11.01.05.04
Instalação de hidrômetro Ø 3/4" (Q= 3 m3/h) Instalação de hidrômetro Ø 1" (Q= 10 m3/h) Instalação de hidrômetro Ø 1 1/2" (Q= 20 m3/h) Instalação de hidrômetro Ø 2"(Q= 30 m3/h)
un un un un
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Carga, transporte e descarga do material.
A instalação conforme esquema padrão CORSAN. Perfeitamente estanque e com a colocação do lacre de inviolabilidade.
Medição...: Por hidrômetro instalado.
Nota......:
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:11 ------------------------- SUBGRUPO:02 ------------------------- ITEM:01
LIGAÇÕES PREDIAIS
---------------------------------------------------
RAMAL PREDIAL DE ESGOTO
--------------------------------------------------
LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO
PÁGINA: 6 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
11.02.01.01 11.02.01.02 11.02.01.03 11.02.01.04 11.02.01.20 11.02.01.21 11.02.01.22 11.02.01.23
Ligação de ramal em PVC (0-2m) L=4,0m s/pavimetação Ligação de ramal em PVC (0-2m) L=4,0m c/pavimetação Ligação de ramal em PVC (0-4m) L=6,0m s/pavimetação Ligação de ramal em PVC (0-4m) L=6,0m c/pavimetação Ligação de ramal cerâmico (0-2m) L=4,0m s/paviment. Ligação de ramal cerâmico (0-2m) L=4,0m c/paviment. Ligação de ramal cerâmico (0-4m) L=6,0m s/paviment. Ligação de ramal cerâmico (0-4m) L=6,0m c/paviment.
un un un un un un un un un
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Carga, transporte e descarga do material.
A instalação conforme esquema padrão CORSAN. Todos os serviços de escavação, remoção, reaterro e recomposição do pavimento, bem como locação, alinhamento e nivelamento, execução e instalação da caixa conforme padrão.
Medição...: Por ligação completa do ramal e caixa.
Nota......:
SUMÁRIO
12.00.00.00 - FECHAMENTO
12.01.00.00 - ALVENARIAS
12.01.01.00 - Alvenaria de tijolos maciços
12.01.02.00 - Alvenaria de tijolos cerâmicos furados
12.01.03.00 - Alvenaria de tijolo à vista
12.01.04.00 - Alvenaria de blocos de concreto
12.01.05.00 - Alvenaria de pedra
12.01.06.00 - Alvenaria de tijolos de vidro
12.01.07.00 - Alvenaria de elementos vazados
12.02.00.00 - COBERTURAS
12.02.01.00 - Madeiramento
12.02.02.00 - Cobertura com telha cerâmica
12.02.03.00 - Cobertura com telha não estrutural de fibrocimento
12.02.04.00 - Cobertura com telha estrutural de fibrocimento
12.02.05.00 - Calhas e condutores
12.02.06.00 - Rufos
12.03.00.00 - ESQUADRIAS E FERRAGENS
12.03.01.00 - Esquadrias de madeira
12.03.02.00 - Esquadrias de ferro
12.03.03.00 - Esquadrias de alumínio
12.03.04.00 - Ferragens para esquadrias
12.04.00.00 - VIDROS
12.05.00.00 - COMPLEMENTOS ARQUITETÔNICOS E DIVISÓRIAS
12.06.00 00 - DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E ACESSO
12.06.01.00 - Grade de proteção
12.06.02.00 - Grelhas
12.06.03.00 - Guarda-corpo padrão
12.06.04.00 - Escada de marinheiro
12.06.05.00 - Escada móvel
12.06.06.00 - Escada metálica para reservatório Intze
12.00.00.00 - FECHAMENTO
GENERALIDADES
A execução de qualquer serviço de fechamento será conforme o projeto arquitetônico ou indicação
da FISCALIZAÇÃO, bem como a ordem de prioridades da obra.
Atenção especial deverá ser dada ao acabamento e à padronização dos materiais, serviços e
procedimentos, bem como às prescrições da ABNT e deste caderno.
12.01.00.00 - ALVENARIAS
12.01.01.00 - Alvenaria de tijolos maciços
As alvenarias de tijolo autoportantes ou não, para vedação ou divisória, serão executadas nas
dimensões definidas em projeto, salvo melhor juízo da FISCALIZAÇÃO.
Os tijolos comuns deverão ser de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos ou corpos
estranhos, cozidos, não vitrificados e com porosidade máxima de 20%.
Os tijolos deverão ser umedecidos antes do assentamento e as fiadas deverão ser perfeitamente
niveladas, aprumadas e alinhadas.
As juntas deverão ter uma espessura de 10 mm e serão rebaixadas, a ponta da colher, para
possibilitar a aderência do emboço.
As juntas de alvenarias à vista, deverão ter espessura de 10 mm e serão rebaixadas e limpas na
medida do levantamento da alvenaria.
As paredes assentadas sobre alicerces ou baldrames deverão ter as três primeiras fiadas acima do
nível do solo assentadas com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, com adição de
impermeabilizante na proporção indicada pelo fabricante.
As paredes que fizerem parte de estrutura mista deverão ter as demais fiadas assentadas com
argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:1:6 em volume.
Todas as alvenarias que repousam sobre vigas contínuas deverão ser levantadas
simultaneamente, em vãos contíguos. As diferenças de altura não deverão ser superiores a
1,00 m, durante o assentamento.
Nas paredes de alvenaria sem função estrutural deverá ser executado encunhamento, na parede
superior entre viga e laje, com uma fiada de tijolo maciço de barro com ângulo de 45º, ou
enchimento com argamassa de cimento aditivado com expansor.
As paredes com amarrações para ligações posteriores e tacos de madeira para fixação de
esquadrias e/ou rodapés, deverão ser levantadas uniformemente.
Os vãos superiores a 1,5 m para esquadrias e passagens deverão ter vergas de concreto armado,
com apoio mínimo de 25 cm nas extremidades.
Para formar a espessura definida em projeto, não será permitido cortar os tijolos, nem assentá-los
com furos voltados para a face da parede, exceto nas fiadas para amarração.
As colunas que possuírem amarração com alvenaria deverão ser chapiscadas para melhor
aderência e ter esperas de aço deixadas durante a concretagem, engastadas no concreto.
12.01.02.00 - Alvenaria de tijolos cerâmicos furados
Este tipo de fechamento deve obedecer, no que couber, às especificações para assentamento
prescritos no item anterior (12.01.01.00).
Não é permitido, no tocante a este tipo de alvenaria, o assentamento dos tijolos furados com os
furos voltados para a face da parede, exceto no caso da fiada resultar de amarração.
Nos encontros laterais deste tipo de alvenaria, devem existir esperas de aço para amarração.
12.01.03.00 - Alvenaria de tijolo à vista
Este tipo de fechamento deve obedecer, no que couber, às especificações para assentamento do
item 12.01.01.00.
Os tijolos para paredes à vista serão especiais, de bom acabamento e aprovados pela
FISCALIZAÇÃO.
Serão assentados com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:1:6 em volume. As juntas
deverão ser rebaixadas através de utilização de gabaritos e deverão ter espessura uniforme
máxima de 1 cm. Os excessos de argamassas e sujeiras deverão ser removidos com pano ou
esponja umedecidos. Após deverá se passar solução de ácido muriático, em todas as etapas de
assentamento, e lavagem com água, para finalizar.
12.01.04.00 - Alvenaria de blocos de concreto
As paredes construídas com blocos de concreto deverão obedecer, no que couber, às disposições
prescritas no item 12.01.01.00.
A argamassa para assentamento deverá ser de cimento e areia, no traço 1:6, na fluidez necessária
e colocação "Bisnaga" em volume. As amarrações com pilares deverão ser executadas com
esperas de aço deixadas para este fim durante a concretagem.
12.01.05.00 - Alvenaria de pedra
Quando for prevista em projeto, deverá obedecer às dimensões e disposições indicadas. Poderá,
quando especificado, ser executada com junta seca, sendo as pedras apenas superpostas sem
argamassa.
Quando o assentamento for feito com argamassa de cimento e areia será de traço 1:4, as juntas
terão a espessura máxima de 2,5 cm e todas as fiadas deverão estar em nível e perfeitamente
aprumadas.
Estas alvenarias, quando forem "à vista", terão juntas rebaixadas de 1 cm, com gabarito próprio
para este fim.
As paredes poderão ter uma ou duas faces aparelhadas, sendo que nestes casos as pedras são
fornecidas devidamente preparadas.
Para alvenaria em blocos de grés, adotar-se-á o mesmo critério acima.
12.01.06.00 - Alvenaria de tijolos de vidro
As paredes de blocos de vidro serão executadas de acordo com as indicações de projeto. O
assentamento deverá ser feito com utilização de argamassa apropriada e de forma que as juntas
fiquem perfeitamente alinhadas e aprumadas. A primeira fiada deverá ser sempre assentada sobre
pintura asfáltica.
As juntas deverão ser sulcadas, a ponta de colher, ou instrumento de aço apropriado, em
profundidade suficiente para receber posteriormente acabamento com cimento branco. A
espessura da junta acabada deverá ser entre 6 mm e 10 mm.
Os contatos superiores e laterais dos painéis de tijolos de vidro com concreto ou alvenaria serão
sempre executados com junta de dilatação de material plástico recomendado pelo fabricante dos
blocos, com espessura mínima de 15 mm.
Os painéis com áreas superiores a 14 m² ou alturas superiores a 6 m deverão ser atirantados com
tirantes de fios metálicos colocados no máximo a cada cinco fiadas, embutidos nas juntas e
ancorados nas paredes de concreto ou alvenaria. As paredes após a secagem das juntas deverão
ser limpas.
12.01.07.00 - Alvenaria de elementos vazados
Deverão atender, no que couber, às prescrições constantes no item 12.01.01.00.
As peças, nos modelos definidos em projeto, serão assentes com argamassa de cimento e areia
no traço 1:3 em volume.
Este tipo de fechamento deverá possuir amarração a cada 40 cm com aço de bitola adequada, na
estrutura envolvente, chumbado na argamassa.
12.02.00.00 - COBERTURAS
12.02.01.00 - Madeiramento
As estruturas de madeira deverão ser executadas de acordo com o projeto, em madeira isenta de
nós, broca, carunchos, fissuras ou fibras inclinadas ou torcidas.
Os frechais, contrafrechais, terças e cumeeiras só poderão ser emendados sobre os apoios, onde
as esperas deverão se localizar sem ultrapassar o comprimento máximo igual a altura da peça
emendada.
As emendas e ligações das pernas, pendurais, escoras e tirantes das tesouras deverão
obrigatoriamente ser feitas com estribos, braçadeiras e chapas de aço, cujos parafusos deverão
ser reapertados periodicamente até a paralisação do afrouxamento decorrente do trabalho e
secagem da madeira.
Todo madeiramento deverá ser tratado com produtos anticupim, antibrocas e repelentes de água.
12.02.02.00 - Cobertura com telha cerâmica
As telhas cerâmicas serão bem cozidas, isentas de defeitos e de coloração uniforme.
A colocação deverá ser simultânea nos dois lados do telhado partindo-se sempre do beiral para a
cumeeira.
As telhas serão conforme projeto tipo e deverão estar rigorosamente alinhadas no sentido da
inclinação do telhado. O espaçamento e recobrimento deverão ser uniformes. As quatro primeiras
fiadas a partir do beiral, e a última na cumeeira, deverão ser emboçadas com argamassa de
cimento, cal e areia. A cumeeira e os espigões serão cobertos com capas que também deverão
ser emboçadas.
12.02.03.00 - Cobertura com telha não estrutural de fibrocimento
As coberturas com telhas de fibrocimento deverão ser executadas de acordo com as
recomendações do fabricante, obedecendo às declividades mínimas para cada tipo.
O recobrimento mínimo das chapas no sentido longitudinal será de 14 cm para declividades iguais
ou superiores a 15°, e de 20 cm para declividades de 10° a 15°. O recobrimento lateral mínimo
será de 1/4 de onda para declividades iguais ou superiores a 10°, em boas condições climáticas.
Em regiões sujeitas a clima de fortes ventos, o recobrimento mínimo deverá ser de 1 1/4 de onda.
Os balanços máximos permitidos para beirais são de 25 cm a 40 cm, para beirais sem calha, e de
10 cm a 25 cm para beirais com calha.
As telhas de fibrocimento deverão ser colocadas a partir dos beirais para a cumeeira e em sentido
contrário ao do vento dominante de forma que a atuação do vento seja sempre maior na direção
do transpasse lateral da chapa que faz o recobrimento. A fixação das telhas deverá ser com
parafusos ou ganchos apropriados e recomendados pelo fabricante.
Os cantos das telhas deverão ser cortados segundo a hipotenusa de um triângulo retângulo de
laterais iguais a fim de evitar a sobreposição dos quatro cantos. As cumeeiras e espigões serão de
telhas articuladas fixadas com parafusos e arruelas vedantes; os rincões poderão também ser de
peças de fibrocimento.
Os tubos de ventilação e chaminés deverão ter saídas devidamente envolvidas.
12.02.04.00 - Cobertura com telha estrutural de fibrocimento
A execução de cobertura com telhas estruturais de fibrocimento, também denominadas de auto-
portantes, deverá seguir as prescrições indicadas pelos fabricantes, inclusive quanto aos
comprimentos dos vãos livres e dos balanços.
Serão fixadas com parafusos dotados de gancho ou não, sobre vigas de madeira ou berço de
madeira sobre vigas de concreto ou aço. Os vãos abertos entre apoio e capa serão fechados com
placas do mesmo material.
12.02.05.00 - Calhas e condutores
As calhas de beiral poderão ser em chapa galvanizada moldurada ou de PVC conforme projeto e
serão fixadas com escápulas de aço galvanizado ou suporte de PVC com espaçamento suficiente
para suportá-las quando carregadas, devendo ser executadas com declividade suficiente para o
perfeito escoamento das águas.
As calhas de platibanda terão uma borda fixada por parafusos no madeiramento ou telhado e sob
as telhas, de forma a captar toda a água escoada. As telhas deverão avançar para dentro da
calha, formando pingadeira, a fim de evitar retorno da água para o forro.
As calhas de chapa galvanizada em forma de "U", serão fixadas no madeiramento, em ambos os
lados, e serão colocadas nos rincões do telhado, ou seja, nas intersecções côncavas dos planos
dos telhados.
Os condutores serão do tipo indicado no projeto. Em trechos horizontais, deverão apresentar
inclinação mínima de 5%. Quando houver desvios na vertical, deverá ser provido de visitas para
limpeza. A conexão dos condutores com as calhas será feita nos bocais de forma flexível, não
sendo permitido o uso de conexões com ângulo reto. A fixação na vertical deverá ser feita com
braçadeiras. A extremidade inferior do condutor deverá ser curva e estar sempre acima do nível da
coleta das caixas, ou sarjetas de captação, evitando afogamento.
As saídas de calhas internas de beirais de concreto, sem uso de condutores, deverão ser com
buzinotes chumbados na laje e com comprimento suficiente para evitar retorno das águas.
12.02.06.00 - Rufos
São peças moldadas de maneira a dar acabamento entre a cobertura e a parede.
No caso de calha de platibanda, uma das borda da calha será encostada na platibanda e recoberta
pelos rufos, chumbados na alvenaria, com vedação. Em platibandas baixas, o rufo deverá recobrir,
com uma única peça, o topo da parede e a calha.
Detalhes conforme o projeto.
12.03.00.00 - ESQUADRIAS E FERRAGENS
12.03.01.00 - Esquadrias de madeira
Deverão ser de madeira de primeira qualidade com encaixe do tipo macho-e-fêmea.
Os batentes de madeira serão previamente chumbados nas paredes, em número mínimo de três
de cada lado, revestidos com asfalto, e pulverizados com areia grossa. Os parafusos serão de
fenda, devendo ficar com a cabeça embutida de forma a permitir acabamento com tarugos de
madeira ou com massa.
As guarnições deverão ser da mesma madeira da esquadria, parafusadas com buchas na
alvenaria das paredes. Quando os alizares forem do tipo caixão e batentes comuns, serão
pregados no próprio batente.
As portas deverão ser de madeira de chapas tipo compensado. As externas serão de madeira
maciça, espessura mínima de 3,5 cm, de tipo almofadado ou de calha ou com frisos macho-e-
fêmea tipo lambri. Os montantes e travessas terão os sulcos de profundidade até 1,2 cm para
embutimento das almofadas ou calhas. O número de travessas ou pinázios deverá ser, no mínimo,
de três para cada folha, conforme projeto.
Os caixilhos de madeira para vidraças deverão ser montados com baguetes e massas calafetantes
para assegurar aderência do vidro com a madeira e vedação perfeita. Poderá ser usada também
gaxeta de compressão em perfil rígido de elastômero com tiras de enchimento. Após o
envidraçamento, os caixilhos deverão ser submetidos a testes com jatos d'água para verificar a
vedação.
12.03.02.00 - Esquadrias de ferro
As esquadrias de ferro serão executadas em perfis cantoneira para os pequenos vãos e em chapa
dobrada com baguetes de ferro ou alumínio para os grandes vãos, obedecendo rigorosamente as
indicações do projeto.
As esquadrias somente serão assentadas depois de aceitas pela FISCALIZAÇÃO, que verificará
se a execução e acabamento estão de acordo com o projeto.
Todas as unidades, depois de armadas, deverão ser marcadas de forma a facilitar a identificação
com o vão correspondente.
Os contramarcos e marcos deverão ser chumbados e selados de forma que a esquadria fique
prumada e nivelada.
Não serão aceitas rebarbas nem saliências de soldas nos quadros. Todos os furos para rebites e
parafusos deverão ser escareados e as saliências limadas.
As junções por justaposição serão feitas com parafusos, rebites ou pontos de solda espaçados
entre si em, no máximo, 8 cm.
As peças de aço desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão, cromados ou niquelados, de
acordo com o acabamento das peças.
Os chumbadores das esquadrias terão as extremidades em forma de cauda de andorinha e serão
fixados com argamassa de cimento e areia distanciados entre si, no máximo, 60 cm e em número
mínimo de duas unidades de cada lado.
Os rebaixos e encaixes para dobradiças, fechaduras, trincos e fechos deverão ter o formato justo
da peça, não sendo permitido emassamento e encunhamento das folgas nos desbastes para
ajustamento.
As partes móveis das esquadrias verticais ou horizontais serão providas de pingadeiras para evitar
infiltrações. As janelas serão dotadas de soleiras com acabamento inclinado para a face externa, a
fim de permitir o escoamento das águas. As esquadrias de grandes dimensões expostas ao tempo
deverão ser providas de juntas de dilatação. Quando a menor dimensão de uma esquadria for
maior que 2 m, os quadros, marcos e contramarcos deverão ser reforçados. Os caixilhos para
vidros deverão ser submetidos a provas de estanqueidade.
As portas de correr serão montadas sobre trilhos que servirão de guias e suportes das roldanas,
cuja localização será definida no projeto.
As portas de abrir serão montadas em quadros tipo batentes fixados nas paredes.
As portas de enrolar abrirão no sentido vertical correndo em guias laterais de aço, chumbadas no
prumo das paredes. O dispositivo de enrolamento será montado na parte superior, nivelado em
conjunto com as guias, de forma a permitir que se abra sem esforço.
Todas as esquadrias deverão ser fornecidas completas, com pintura antiferrugem, limpas, isentas
de ferrugem, arranhões e distorções.
12.03.03.00 - Esquadrias de alumínio
Serão executadas de acordo com o projeto. Não será admitido o contado direto de outros metais
com o alumínio. O isolamento deverá ser feito com pintura de cromato de zinco, borracha clorada
ou outro produto similar.
A anodização deverá conter acetato de níquel e, quando não for especificado à parte ou indicado
no projeto, o recobrimento mínimo permitido será de vinte micra de espessura.
As esquadrias serão fixadas com contramarcos chumbados previamente nas paredes, com
vedação. As janelas deverão ter os peitoris e as peças móveis verticais e horizontais protegidas
com pingadeiras.
Não serão aceitos caixilhos com rebaixo aberto. Os baguetes de proteção dos vidros serão todos
do mesmo material, associados com material de calafetagem à base de elastômero de silicone.
Também poderão ser utilizadas gaxetas de pressão em perfil rígido de elastômero de neoprene
com tiras de enchimento.
As portas terão os perfis das folhas unidos com cantilhões de alumínio estruturado e parafusado;
no quadro do chassi a união será feita com parafusos auto-atarrachantes; as dobradiças serão de
alumínio especial e os puxadores de alumínio anodizado.
12.03.04.00 - Ferragens para esquadrias
Devem ser obedecidas as especificações de projeto quanto à localização, qualidade e acabamento
das ferragens.
As ferragens para as esquadrias deverão ser precisas, não sendo toleradas folgas ou esforços que
comprometam a qualidade de funcionamento.
Os parafusos de fixação deverão ser de material compatível com os das ferragens.
No assentamento, colocação e fixação das ferragens nas esquadrias, não serão toleradas
discrepâncias de posicionamento ou de nível.
As ferragens para manobra, fechamento, guia ou guarnecimento das partes componentes das
esquadrias, serão selecionadas em função dos detalhes do projeto, devendo as suas adaptações e
fixações ficarem a cargo da FISCALIZAÇÃO.
Salvo especificação em contrário, toda a ferragem utilizada para esquadrias será de aço, niquelado
ou cromado, ou de latão. Podem ser ainda de aço inoxidável. O número mínimo de dobradiças
usada para porta, é de três unidades sendo de 1,00 m a altura para colocação da fechadura. Para
janelas, as hastes de comando deverão ficar a 1,60 m acima do piso acabado, sempre em posição
favorável do manuseio.
12.04.00.00 - VIDROS
Os vidros serão do tipo e formato definidos pelo projeto, cuja espessura será função de área do
corte, vibração e pressão de ventos. Não serão aceitos vidros defeituosos, com bolhas, lentes,
ondulações, ranhuras e desbitolados. Deverão ser fornecidos cortados nas dimensões previstas,
evitando-se sempre o corte na obra. As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas de forma a se
apresentarem lisas, regulares e isentas de lascas.
Os vidros temperados deverão ser entregues com a respectiva ferragem e obedecer a todas as
prescrições. Os detalhes de furação serão definidos no projeto. O diâmetro dos furos deverá no
mínimo, ser igual à espessura da chapa. A distância entre as bordas de dois furos ou entre a borda
de um furo e aresta da chapa deverá ser, no mínimo, igual a três vezes a espessura do vidro.
As esquadrias, antes de receberem os vidros, deverão estar preparadas e limpas e os caixilhos de
ferro pintados com tinta anti-oxidante.
No assentamento de vidros com grampos ou prendedores não será admitido o contato direto do
elemento metálico com o vidro, devendo ser interposto calço especial. Em caixilhos, será
obrigatório o uso de gaxetas ou baguetes para apoio dos vidros, facilitando os deslocamentos
consequentes de dilatação. Em nenhuma hipótese o vidro deverá ser apoiado diretamente sobre
elementos de sustentação; o repouso de placas no leito deverá ser somente sobre dois calços
distanciados a um terço das extremidades das chapas; entre o vidro e a esquadria deverão ser
previstas folgas de 3 mm a 5 mm para absorver a dilatação.
A CORSAN não pagará vidros que forem quebrados durante a colocação, nem os que forem
substituídos em decorrência de defeitos ou rejeição.
Os vidros, de acordo com a especificação do projeto arquitetônico ou com a indicação da
FISCALIZAÇÃO, poderão ser dos seguintes tipos:
vidro liso;
vidro canelado, martelado;
vidro aramado;
vidro temperado.
12.05.00.00 - COMPLEMENTOS ARQUITETÔNICOS E DIVISÓRIAS
Tratam-se de elementos arquitetônicos complementares que variam conforme cada obra, tendo
em vista a diversificação dos fins a que se destinam.
Deverão ser executados conforme as especificações constantes no projeto arquitetônico específico
para a obra em questão.
12.06.00.00 - DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E ACESSO
12.06.01.00 - Grade de proteção
São dispositivos que protegem o acesso e o uso de determinados locais, cuja utilização depende
da segurança fornecida pela instalação deste tipo de grade.
Podem ser confeccionadas em perfis metálicos ou barras chatas, com os devidos reforços
estruturais necessários. Podem ser instalados nos locais onde se faz necessário, por meio de
parafusos chumbadores ou ainda por encaixe em quadro de perfil cantoneira.
A superfície dos elemento da grade, deverá ser devidamente preparada e pintada conforme
Especificação da Obra.
12.06.02.00 - Grelhas
Usa-se as grelhas para permitir a entrada de líquidos nos elementos destinados à coleta de água
ou de outros líquidos, ao mesmo tempo permitindo o livre trânsito sobre estes elementos e a sua
remoção para acesso e limpeza posteriores.
Este dispositivo poderá ser confeccionado em tubos, perfis metálicos ou barras chatas com os
reforços necessários, no tamanho definitivo em projeto em quadro de perfil cantoneira.
12.06.03.00 - Guarda-corpo padrão
Deverá ser um dispositivo destinado a proteger o livre trânsito de pessoas em locais elevados e/ou
em área de risco.
Será feito em perfis de aço cantoneira soldados em módulo conforme modelo.
Os módulos dos guarda-corpos terão uma base de aço zincado de espessura de 3,4 mm soldada e
contraventada ao perfil conforme detalhe e serão fixados através de 3 parafusos chumbadores de
¼" e comprimento mínimo de 50 mm.
Após a devida preparação da superfície dos elementos deste guarda-corpo, deverá ser aplicado
uma pintura conforme Especificação da Obra.
12.06.04.00 - Escada de marinheiro
Deverá se executada conforme previsto em projeto padrão.
Será constituído por barras de aço inox, com diâmetro de 19 mm, dobrados em "U" engastados na
estrutura no momento da confecção das formas e concretagem. O espaçamento entre os degraus
deverá ser de 30 cm.
Envolvendo os degraus, será confeccionado um guarda-corpo em perfil de aço chato de 1 1/4" x
3/16" com contraventamento circular, com diâmetro de 70 cm, espaçados de 60 cm e soldados aos
montantes verticais.
12.06.05.00 - Escada móvel
Será constituída com montantes de tubo de aço carbono de diâmetro de 1", com degraus de barra
de ferro CA-25 diâmetro de 3/4" espaçados em 30 cm.
O número de degraus deverá obedecer a especificação do projeto ou serão definidos pela
FISCALIZAÇÃO.
Será dotada na parte superior de dois ganchos de aço inox, diâmetro 3/4" soldados nas estruturas
dos montantes, e de um apoio de madeira na parte inferior.
12.06.06.00 - Escada metálica para reservatório Intze
O primeiro trecho compreende o acesso do solo até o primeiro patamar; esse acesso será feito por
uma escada móvel conforme item 12.06.05.00.
Do primeiro patamar até a passarela, os degraus serão chumbados no pilar e serão feitos em aço
inox. Envolvendo estes degraus, de maneira a facilitar o seu uso, será executado uma seqüência
de guarda-corpos, constituídos por contraventamentos circulares de perfil chato de aço, soldados a
montantes de aço preto. Estes guarda-corpos são fixados na parte inferior ao patamar, e na parte
superior, à passarela, por meio de parafusos chumbadores de aço inox.
Desde a passarela até o conduto central, deverá ser feita uma escada formada por três montantes
verticais de aço inox, os quais serão soldados aos degraus, também de aço inox. Envolvendo esta
escada, serão confeccionados contraventamentos circulares de perfil chato de aço, soldados a
montantes verticais de aço preto, fixados por parafusos chumbadores.
Dentro do conduto central, serão chumbados degraus de aço inox, na parte externa e interna do
reservatório, que permitirá o acesso ao seu interior.
Para acesso à parte superior da calota, será fixado, por meio de buchas, no conduto central, uma
escada formada por montantes verticais aço inox, aos quais serão soldados degraus de aço inox.
Com exceção dos elementos confeccionados em aço inox, todas as superfícies dos elementos
desta escada deverão ser devidamente preparadas a fim de receber a pintura definida no projeto.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :12 FECHAMENTO
SUBGRUPO :01 ALVENARIAS
ITEM :01 ALVENARIAS DE TIJOLOS MACIÇOS
código discriminação unidade
12.01.01.01 Alvenaria de tijolos maciços comuns a espelho m2
12.01.01.02 Alvenaria de tijolos maciços comuns a chato m2
12.01.01.03 Alvenaria de tijolos maciços comuns a um tijolo m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela área executada (m2).
Observações: Descontam-se os vãos.
A espelho : parede com espessura nominal de 10 cm (após revestida).
A chato : parede com espessura nominal de 15 cm (após revestida).
A um tijolo: parede com espessura nominal de 30 cm (após revestida).
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :12 FECHAMENTO
SUBGRUPO :01 ALVENARIAS
ITEM :02 ALVENARIAS DE TIJOLOS CERÂMICOS FURADOS
código discriminação unidade
12.01.02.01 Alvenaria de tijolos de seis furos a espelho m2
12.01.02.02 Alvenaria de tijolos de seis furos a chato m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela área executada (m2).
Observações: Descontam-se os vãos.
A espelho : parede com espessura nominal de 15 cm (após revestida).
A chato : parede com espessura nominal de 20 cm (após revestida).
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :12 FECHAMENTO
SUBGRUPO :01 ALVENARIAS
ITEM :03 ALVENARIAS DE TIJOLOS À VISTA
código discriminação unidade
12.01.03.02 Alvenaria de tijolos maciços aparentes a chato m2
12.01.03.03 Alvenaria de tijolos maciços aparentes a um tijolo m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela área executada (m2).
Observações: Descontam-se os vãos.
A espelho : parede com espessura nominal de 10 cm (após revestida).
A chato : parede com espessura nominal de 15 cm (após revestida).
A um tijolo: parede com espessura nominal de 30 cm (após revestida).
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :12 FECHAMENTO
SUBGRUPO :01 ALVENARIAS
ITEM :05 ALVENARIAS DE PEDRAS
código discriminação unidade
12.01.05.01 Alvenaria de pedras de granito m3
12.01.05.02 Alvenaria de blocos de arenito m3
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pelo volume executado (m3).
Observações: Descontam-se os vãos.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :12 FECHAMENTO
SUBGRUPO :02 COBERTURAS
ITEM :01 MADEIRAMENTO
código discriminação unidade
12.02.01.01 Madeiramento para telhas cerâmicas m2
12.02.01.02 Madeiramento para telhas não estruturais de fibrocimento m2
12.02.01.03 Madeiramento para telhas estruturais de fibrocimento m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Inclui-se, também,
imunização da madeira.
Medição: Pela área de abrangência, em plano inclinado (m2).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :12 FECHAMENTO
SUBGRUPO :02 COBERTURAS
ITEM :02 COBERTURA COM TELHAS CERÂMICAS
código discriminação unidade
12.02.02.01 Cobertura com telha cerâmica tipo romana m2
12.02.02.02 Cobertura com telha cerâmica tipo francesa m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Inclui-se, também,
cumeeiras e arremates.
Medição: Pela área efetiva, em plano inclinado (m2).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :12 FECHAMENTO
SUBGRUPO :02 COBERTURAS
ITEM :03 COBERTURA C/ TELHAS NÃO ESTRUTURAIS FIBROCIMENTO
código discriminação unidade
12.02.03.01 Cobertura com telha não estrutural de fibrocimento 6 mm m2
12.02.03.02 Cobertura com telha não estrutural de fibrocimento 8 mm m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Inclui-se, também,
cumeeiras e arremates.
Medição: Pela área efetiva, em plano inclinado (m2).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :12 FECHAMENTO
SUBGRUPO :02 COBERTURAS
ITEM :04 COBERTURA C/ TELHAS ESTRUTURAIS DE FIBROCIMENTO
código discriminação unidade
12.02.04.01 Cobertura com telha de fibrocimento 8 mm autoportante trapezoidal L = 49 cm m2
12.02.04.02 Cobertura com telha de fibrocimento 8 mm autoportante trapezoidal L = 90 cm m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Inclui-se, também,
cumeeiras e arremates.
Medição: Pela área efetiva, em plano inclinado (m2).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :12 FECHAMENTO
SUBGRUPO :03 ESQUADRIAS E FERRAGENS
ITEM :01 ESQUADRIAS DE MADEIRA
código discriminação unidade
12.03.01.01 Colocação de porta de madeira de uma folha un
12.03.01.02 Colocação de porta de madeira de duas folhas un
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Por esquadria (un).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :12 FECHAMENTO
SUBGRUPO :04 VIDROS
ITEM :00
código discriminação unidade
12.04.00.02 Vidros lisos transparentes 2mm m2
12.04.00.03 Vidros lisos transparentes 3mm m2
12.04.00.04 Vidros lisos transparentes 4mm m2
12.04.00.05 Vidros lisos transparentes 5mm m2
12.04.00.24 Vidros canelados 4mm m2
12.04.00.34 Vidros martelados 4mm m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Por área executada (m2).
Observações:
SUMÁRIO
13.00.00.00 - REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
13.01.00.00 – PISOS, FORROS E PAREDES
13.01.01.00 - Pisos
13.01.02.00 - Forros
13.01.03.00 - Paredes
13.02.00.00 – IMPERMEABILIZAÇÃO
13.03.00.00 – PINTURAS
13.00.00.00 - REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
GENERALIDADES:
Os revestimentos de paredes e forros e os tratamentos de superfície deverão ser executados
somente após o término e testes das instalações, bem como após a conclusão da cobertura.
Todos os materiais utilizados e sua metodologia de aplicação deverão atender ao prescrito nesta
especificação, nas normas atuais pertinentes, e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Os pisos só poderão ser executados após estarem todas as canalizações embutidas, bem como os
revestimentos de paredes e tetos concluídos.
As superfícies a serem revestidas deverão ser limpas e lavadas a fim de retirar gorduras, vestígios
orgânicos e outras impurezas que possam acarretar destacamentos futuros.
13.01.00.00 - PISOS, FORROS E PAREDES
13.01.01.00 – Pisos
Piso cimentado liso
Deverá ser executado com espessura mínima de 2 cm e com cimento de fabricação recente, água
isenta de óleos, ácidos etc. e areia média, isenta de argila, gravetos e impurezas orgânicas e,
quando necessário, adicionar impermeabilizante.
A superfície deverá ser raspada de todo o material resultante de queda e aderência quando da
execução de revestimentos de paredes e tetos.
A superfície de base deverá ser limpa por varredura e lavada, no caso do capeamento ser
executado sobre base endurecida (laje de concreto) .
A superfície deverá ser dividida em painéis, com juntas plásticas alinhadas, colocadas juntamente
com a execução do revestimento e espaçadas conforme projeto arquitetônico. Deverá ser usado
gabarito para garantir a linearidade e o alinhamento das juntas.
A argamassa deverá ser lançada sobre lastro ou base previamente saturados, porém sem água
livre na superfície.
A superfície final deverá ser desempenada e alisada após o polvilhamento com cimento, misturado
ou não com corante, de acordo com indicado da FISCALIZAÇÃO.
As juntas deverão ficar aparentes, lixando-se quaisquer irregularidades.
A cura deverá ser feita conservando-se a superfície constantemente úmida durante sete dias.
Piso em madeira
a) de tábua
Serão executados com frisos de madeira, fixados em barrotes com pregos travados em posição
oblíqua no canto da espiga. Os frisos serão com mecha e espiga (macho e fêmea), deverão estar
bem secos, sem defeitos, apresentar superfície bem aparelhada e coloração uniforme. A face
inferior do friso deverá ter sulcos no sentido longitudinal para absorver a dilatação consequente da
umidade. A fim de que os frisos fiquem bem justapostos, o sulco da mecha deverá ter
profundidade superior ao comprimento da espiga e ambos terem a forma trapezoidal.
Os barrotes serão secos e sem defeitos e, quando forem apoiados em pilares e alicerces, as faces
inferiores deverão estar a uma altura mínima de 50 cm da superfície do terreno que forma o porão.
A superfície do terreno que forma o porão deverá ser limpa, e, quando for necessário, será
revestida com concreto não estrutural ou com tijolos rejuntados com argamassa.
As paredes dos alicerces que formam o porão deverão sempre ter aberturas para ventilação
permanente, protegidas com grades fixas e telas para impedir a entrada de animais.
Na execução de soalho sem porão, os barrotes serão fixados com argamassa de cimento e areia
sobre lastro de concreto não estrutural e o espaço entre os barrotes será de no máximo 40 cm, no
sentido transversal ao da colocação dos frisos. O espaço entre os barrotes e os frisos, quando não
especificado previamente, será preenchido com areia limpa e seca ou concreto celular.
Os soalhos deverão ser entregues lixados, encerados com duas camadas de cera incolor, e
isentos de manchas ou qualquer outro defeito.
b) de taco
Os tacos terão as dimensões de 7 cm x 21 cm devendo estar secos e sem defeitos.
Os tacos poderão ser fixados com cola sobre camada de regularização seca e limpa.
Se o assentamento for com asfalto e granilha, o preparo deve ser feito pregando-se cinco pregos,
de forma alternada no sentido longitudinal da face que será fixada. Em seguida mergulha-se a face
em asfalto derretido e, antes de secar, coloca-se granilha, de forma que toda a face fique
recoberta. Neste caso o assentamento será feito diretamente sobre o lastro ou estrutura.
Depois de colocados, os tacos deverão ser protegidos do sol e da chuva. Antes da entrega da
obra, os tacos deverão ser lixados, calafetados e encerados com duas camadas de cera incolor e
lustrados.
Piso cerâmico
Será de primeira qualidade, com dimensões, tipo e cor definidos no projeto, ou, na inexistência
deste, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Os ladrilhos deverão ser selecionados e as peças defeituosas descartadas. As peças a serem
utilizadas num mesmo ambiente deverão ser do mesmo lote.
Antes da aplicação, os ladrilhos deverão ser deixados imersos em água limpa por período mínimo
de vinte e quatro horas.
As juntas deverão ser perfeitamente alinhadas, com largura máxima de 1,2 mm para ladrilhos de
dimensões inferiores a 0,20 x 0,30 m e de 2 mm para os de dimensões superiores.
O rejuntamento será feito com aplicação de cimento, na cor determinada em projeto, no mínimo
setenta e duas horas após o término do assentamento.
A limpeza da superfície ladrilhada deverá ser feita com a aplicação de serragem e antes da
secagem completa das juntas.
A perfeita fixação dos ladrilhos após o pega da argamassa deverá ser verificada por meio de
percussão, devendo ser substituídas as peças que não estiverem perfeitamente aderidas ou com
defeito.
Será proibida a passagem sobre os pisos recém colocados, durante, no mínimo dois dias, ainda
que seja sobre tábuas.
Piso vinílico e piso em placas de borracha
Será aplicado com emprego de cola ou massa adesiva recomendadas pelo fabricante. Caso seja
necessário, antes se executará uma camada de regularização, de argamassa, de cimento e areia,
traço 1:4.
A superfície de aplicação deverá estar limpa e seca. As placas deverão ser solidamente
comprimidas.
As cores serão as indicadas em projeto, ou conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.
Após a colocação, deverá ser liberada a circulação imediata de pessoas pelo local, a fim de auxiliar
a fixação.
Nos dez primeiros dias após a colocação, não poderá ser jogado água, devendo o piso ser limpo
apenas com pano úmido.
Piso de granilite
Sobre um contrapiso, será aplicada uma argamassa de regularização de cimento e areia no traço
1:4, com caimento para escoamento das águas em direção aos ralos e soleiras, conforme previsto
em projeto. O acabamento será com desempenadeira de madeira.
O cimentado de regularização deverá ser mantido umedecido por pelo menos cinco dias para ter
uma boa cura.
A pasta de granilite poderá ser industrializada ou dosada no canteiro, variando-se a cor ou a
dosagem do corante. A cor, o tamanho ou a dosagem da grana, ou o tipo do cimento, branco ou
comum, visando sempre atender ao especificado em projeto, deverão ser aprovados pela
FISCALIZAÇÃO.
A fim de evitar-se diferença de tonalidade na aplicação, só poderá ser aplicada pasta de um
mesmo lote e fabricante, no caso de esta ser industrializada; se dosada no canteiro, a sua
dosagem deverá ser classificada, caso haja necessidade de preparo de uma quantidade adicional.
A pasta de granilite deverá ser aplicada sobre o cimentado limpo e umedecido, sendo que as
juntas plásticas já deverão estar colocadas, respeitando-se os espaçamentos do projeto.
A camada final de granilite deverá ter cerca de 5 mm de espessura.
Dois dias após a aplicação, o granilite deverá sofrer uma primeira raspagem e posterior lavagem.
Imperfeições, depressões e falhas que se mostrem aparentes com esta lavagem serão corrigidas,
aguardando-se novamente dois dias para uma raspagem final, com esmeril mais fino.
Após a conclusão do piso, este será limpo, varrido, e sobre ele será aplicado óleo de linhaça puro,
que só será removido na limpeza final para entrega definitiva da obra.
Como este tipo de piso mancha com facilidade será um dos últimos itens de acabamento da obra a
ser executado.
Piso monolítico de alta resistência
O piso monolítico de alta resistência aplicado sobre laje endurecida deverá obedecer a esta
seqüência:
_ apicoamento, limpeza e lavagem do concreto; aplicação de chapisco composto de
argamassa de cimento e areia no traço 1 :2 em volume.
_ execução da camada composta de cimento e agregado de alta resistência, traço 1:3 em
volume, adicionando-se aproximadamente 17 l de água por saco de cimento;
_ cura por meio de colcha ou de areia molhada por quatro dias;
_ raspagem e lápida;
_ encerramento e lustramento.
A aplicação deverá ser feita por pessoas especializadas.
Deverão ser obedecidos os espaçamentos das juntas, recomendados pelo fabricante.
Contrapisos
Serão aplicados como base de proteção para os pisos internos e externos em contato com o solo.
O terreno deverá ser molhado previamente, porém sem deixar água livre na superfície.
O concreto deverá ser lançado, espalhado e não desempenado sobre o solo, nivelado e
compactado, após concluídas as canalizações que deverão ficar embutidas no piso.
A superfície do contrapiso deverá ser plana, porém rugosa, nivelada ou em declive, conforme
indicação de projeto.
Quando não houver indicação no projeto, deverá ser adotada espessura mínima de 6 cm, com
consumo mínimo de 250 kg de cimento por metro cúbico.
Soleiras
As soleiras internas serão do mesmo material do piso. Em compartimento contíguos de pisos de
materiais diferentes, as soleiras deverão ser do mesmo material do piso no qual ela estiver contida.
As soleiras externas serão feitas de material indicado em projeto, com declividade para o lado
externo a fim de evitar entrada de água. Deverão ser assentes no local indicado, com argamassa
de cimento e areia, traço 1:4. Poderão ser executadas em lajotas cerâmicas, lajotas de pedras
ornamentais, lajotas de granilite.
Rodapés
Os rodapés terão altura de 5 cm e deverão recobrir o afastamento entre o piso e a parede.
Os rodapés de madeira serão fixados através de parafusos com buchas de PVC colocados em
intervalos máximos de 60 cm. Os rodapés cerâmicos, de pedras, material vinílico ou borracha
sintética, terão mesma cor e mesmo processo de fixação do piso.
Quando o piso for revestido com forração ou carpete, o acabamento junto a parede deverá ser
feito com rodapé de madeira.
13.01.02.00 - Forros
O material a ser utilizado deverá ser previsto em projeto, podendo ser madeira, aglomerado ou
similar, chapas metálicas e outros.
O forro de madeira será com frisos macho e fêmea, de largura máxima de 10 cm, toda aparelhada.
Os frisos serão pregados em ripas também aparelhadas, espaçadas no máximo a cada 50 cm e
fixadas a estrutura do telhado por meio de tarugos ou pendurais. O remate do forro interno com as
paredes deverá ser com cimalha de madeira.
O remate do forro do beiral será feito com testeira, a qual formará uma pingadeira de 1 cm abaixo
do beiral. A testeira deverá ficar com 5 cm de afastamento da borda livre das telhas. Qualquer
emenda na testeira deverá ser sempre nos topos das terças e com cortes a 45º.
Os forros com chapas metálicas ou de aglomerado ou similar serão colocados em montantes
metálicos de perfis e aço ou alumínio, de acordo com determinação do projeto e indicações do
fabricante, com aprovação da FISCALIZAÇÃO.
13.01.03.00 – Paredes
Chapisco
Será executada uma camada irregular (de espessura média de 5 mm) de argamassa de cimento e
areia média, traço 1:4, nas superfícies de alvenaria ou de concreto, quando for indicado conferir-
lhes rugosidade.
Para aumentar a aderência das superfícies, as mesmas deverão estar limpas e umedecidas
durante a execução dos serviços.
Quando for especificado ou exigido pela FISCALIZAÇÃO a aplicação de chapisco com
impermeabilizante, a argamassa será de cimento e areia no traço 1 :2.
Peitoris
Os peitoris externos deverão possuir reentrância, de maneira a formar pingadeiras.
Deverão ser assentados com argamassa de cimento e areia, traço 1:4. Poderão ser executadas
em lajotas cerâmicas, lajotas de pedras ornamentais, lajotas de granilite.
Emboço
Emboço é uma camada de preparação; é aplicada diretamente, ou sobre chapisco; destina-se a
receber o acabamento com reboco ou outros tipos de produtos industrializados.
O emboço será composto de argamassa simples de cal e areia, ou argamassa mista de cal, areia
e cimento e/ou argamassa de cimento e areia com ou sem impermeabilizante.
As argamassas obedecerão os traços previamente especificados ou definidos pela
FISCALIZAÇÃO.
A aplicação do emboço somente será permitida após a cura completa do chapisco (quando
houver) e do embutimento de toda tubulação e caixas, previstas para instalações de água, esgoto,
luz, telefone e gás.
Antes da aplicação do emboço deverão ser executadas guias mestras de argamassa de forma a
permitir que a superfície emboçada fique totalmente plana e regular com espessura máxima de
1,5 cm.
Para facilitar a aderência do emboço, as superfícies deverão ser umedecidas durante a execução
dos serviços.
A areia a ser utilizada nas argamassas para emboço deverá ser de granulometria média, com
diâmetro máximo de 2,4 mm.
Quando a argamassa for preparada com cal virgem esta dever ser aplicada somente após a
decorrência mínima 3 (três) dias da hidratação do cal.
Reboco
Reboco é a camada com espessura de aproximadamente 4 mm, que dá acabamento liso.
O reboco será composto de argamassas de cal e areia ou de produtos industrializados.
Quando for utilizado argamassa de cal e areia, também denominada de cal fino, esta deverá ser
preparada com cal em pasta e areia fina peneirada.
Quando a argamassa for preparada com cal virgem, esta deverá ser aplicada somente após a
decorrência de no mínimo três dias da hidratação da cal. A argamassa deverá ser utilizada, no
máximo, em duas horas após o primeiro contato da mistura com a água e desde que não
apresente vestígios de endurecimento.
A execução de outros tipos de rebocos industrializados deverá obedecer as recomendações dos
fabricantes.
Todas as superfícies a serem rebocadas deverão ser limpas, secas e com o emboço curado, não
sendo permitido a execução do reboco nas superfícies expostas a chuvas ou durante a ocorrência
das mesmas.
Azulejos
Serão com dimensões, tipo e cor definidos no projeto. Serão fixados com argamassa de cimento,
cal e areia, 1:0,25:4, ou com cola sobre a parede previamente preparada com emboço curado e
desempenado. Quando não houver indicação, as juntas deverão ser em nível e prumo, com
espessura máxima de 1,5 mm. O rejuntamento com mistura de cimento branco e alvaiade deverá
ser feito no mínimo setenta e duas horas após o assentamento.
Quando a fixação for com argamassa, antes da aplicação, as peças deverão ficar mergulhadas em
água limpa por vinte e quatro horas. Neste caso, a parede deverá ser convenientemente molhada
antes da aplicação da argamassa, que após preparada deverá ser utilizada, no máximo, em duas
horas.
Todas as peças e complementos de louças como cabides, saboneteiras etc., deverão ser
colocadas paralelamente ao assentamento dos azulejos.
Os azulejos a serem utilizados num mesmo ambiente deverão pertencer ao mesmo lote.
No caso de utilização de cola para assentamento do azulejo deverão ser atendidas as orientações
do fabricante.
13.02.00.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO
Os tipos de impermeabilização são determinados em função da forma de penetração de água.
Para isso, deverá ser considerada a penetração de água devido a pressão, percolação e umidade
de solo; os tipos de impermeabilização decorrentes poderão ser de concretos e argamassas
impermeáveis, membranas asfálticas ou poliméricas, revestimentos e pinturas impermeabilizantes.
A aplicação dos materiais impermeabilizantes, indicados no projeto, deverá seguir as
recomendações dos fabricantes e ser feita por pessoal habilitado, tomando-se todas as
precauções contra intoxicações e infiltrações de gases.
Antes do início do trabalho de aplicação da impermeabilização, a superfície deverá estar
convenientemente tratada, ou seja:
- as trincas e fissuras deverão ser identificadas e calafetadas com mastique elástico
apropriado, mediante a abertura de canaleta em "U" ao longo da trinca ou fissura, nas
dimensões de 1 cm de profundidade por 2 cm de largura, exceto as trincas localizadas
internamente em estruturas hidráulicas, que serão tratadas conforme o capítulo 8;
- cantos e arestas deverão estar devidamente arredondados, conforme normalização própria;
- passagens de emergentes e tubulações através da peça a impermeabilizar deverão estar
devidamente tratadas por meio de abertura de canaleta em "U" nas dimensões de 1 cm de
profundidade por 2 cm de largura, que será aberta ao longo do perímetro de emergente ou
tubulação. Esta canaleta será preenchida com mastique elástico apropriado;
- não será permitida a execução de arremates de sistemas impermeabilizantes em
platibandas e/ou outros elementos perimetrais construídos com blocos de concreto ou tijolos
furados;
- deverão ser retirados todos os corpos contundentes salientes do concreto;
- a peça deverá estar totalmente limpa, seca e isenta de óleos e graxas.
Todos os materiais a serem utilizados deverão ter prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Obs: prova de estanqueidade:
A superfície impermeabilizada deverá ser enchida de água, formando uma lâmina de 0,10 m,
mantendo-a por cinco dias, no mínimo, a fim de detectar eventuais defeitos executivos. Ocorrendo
falhas, corrigi-las e repetir a prova quantas vezes forem necessárias, até que se verifique a
completa estanqueidade do local.
Terminada a prova, aplicar uma demão de tinta branca, tipo caiação ou outra, quando não previsto
em projeto a proteção térmica e/ou mecânica.
Impermeabilização rígida com argamassa
Não poderá ser utilizada para impermeabilização interna de reservatórios decantadores ou peças
destinadas ao armazenamento de água sob pressão.
A estrutura não poderá apresentar trincas (caso existam deverão ser tratadas); a superfície deverá
apresentar-se limpa, isenta de corpos estranhos, com cantos arredondados e caimento mínimo de
1% em direção aos coletores, quando se tratar de lajes ou vigas-calha. A argamassa deverá ser
confeccionada com aditivo impermeabilizante dissolvido na água, cimento e areia média.
A aderência da argamassa ao substrato deverá ser garantida através de chapisco, executado com
argamassa com aditivo, de cimento e areia, traço 1:2.
A argamassa de impermeabilização deverá ser de cimento e areia na proporção 1:3 em volume; a
quantidade de aditivo deverá seguir as recomendações do fabricante, e deverá ser submetido à
aprovação da FISCALIZAÇÃO.
A aplicação deverá ser feita em três camadas de 1 cm cada, acabada com desempenadeira de
madeira.
A cura de argamassa deverá ser constante através de molhagem, e por, no mínimo, três dias.
Impermeabilização de massa
Para fins de impermeabilização, contra a ação de penetração da água, poderão ser usados
aditivos nos concretos.
De um modo geral, estes aditivos funcionam por hidratação do concreto, reduzindo os sistemas
capilares do concreto, reduzindo a fissuração e diminuindo o fator água/cimento.
A dosagem dos aditivos deverá obedecer as recomendações dos fabricantes, com a aprovação da
FISCALIZAÇÃO. Deverá ser efetuado um rígido controle no lançamento do concreto e nas
quantidades adicionadas de impermeabilizante, para se obter um concreto com características
homogêneas.
Impermeabilização betuminosa
A superfície deverá estar perfeitamente limpa e seca, isenta de poeira, óleos, resíduos de
argamassa.
A aplicação e o consumo, deverão seguir as recomendações do fabricante.
Quando for usado asfalto "in-natura", este deverá ser do tipo oxidado, aquecido com temperatura
não inferior de 180ºC e não superior a 220ºC, aplicado em, no mínimo, três camadas. A película
final resultante deverá ter consumo mínimo de 2 kg/m².
Ocorrendo chuvas entre a aplicação de camadas sucessivas, o serviço deverá ser paralisado. O
reinício de dará somente quando a superfície estiver completamente isenta de umidade.
Impermeabilização com manta butílica
a) Preparo das superfícies
As superfícies devem estar regularizadas, uniformes e secas. Se a regularização não for obtida na
própria concretagem, a regularização e declividade para o escoamento pluvial, conforme projeto,
serão executadas com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico de 1:3, perfeitamente
aderida à base e com acabamento desempenado, com desempenadeira de madeira e feltro. Esta
argamassa não poderá conter impermeabilizantes hidrófugos.
As superfícies verticais, rodapés e todos os perímetros serão preparados para receber os
arremates da impermeabilização.
b) Execução de berço amortecedor
- berço a quente
Diretamente sobre a base limpa e seca, aplicar uma demão de tinta primária de imprimação. Em
seguida executar o berço a quente, numa temperatura aproximada de 140ºC, em uma faixa 5 cm
maior que a largura da manta elastomérica. Consumo de material do berço: 2 a 3 kg/m².
- berço a frio
Aplicar uma demão de tinta primária de imprimação (adesivo hidrostático diluído em 50 a 100% de
água). Aguardar, no mínimo, duas horas para a secagem.
Sobre a primária seca executar uma camada de berço amortecedor de impactos e de cobrimento
dos pontos contundentes de concreto. A aplicação será feita com desempenadeira de aço ou rodo,
distribuindo uma camada uniforme e regularizadora com espessura mínima final de 2 mm, após
seco. Consumo: 2 a 3 kg/m². Tempo de secagem: seis a doze horas.
c) Aplicação de manta
Dobrar metade da manta no sentido longitudinal.
Aplicar uma demão do adesivo sobre o berço e outra sobre a manta, tendo o cuidado de deixar
uma faixa de 5 a 6 cm nas extremidades do remate de manta, onde a colagem será feita pelo
processo de caldeação a frio.
Aguardar que o adesivo se desidrate, ficando na cor preta e sem manchas marrons, tanto sobre o
berço quanto na manta elastomérica. Desdobrar a manta sobre o berço, provendo a colagem por
fricção com pano ou estopa.
Proceder da mesma maneira na metade seguinte.
d) Emendas de continuidade ou sobre substrato de concreto e emergentes
Nas emendas de mantas sobre mantas, a colagem será feita a frio com adesivo autovulcanizante e
fita de caldeação.
As superfícies a serem coladas deverão estar limpas, isentas de resíduos de talcos, parafinas ou
materiais estranhos ao elastômero. As mantas elastoméricas serão unidas por sobreposição de
5 cm de largura.
Para limpeza, usar solvente, escova vegetal e por fim, um tecido. Lixar com lixa de ferro no 60, nas
áreas a serem colocadas com adesivo autovulcanizante, exceto na fita de caldeação.
Aplicar uma demão de adesivo autovulcanizante na face inferior da manta e colocar fita de
caldeação através de leve fricção.
Empregar uma demão do adesivo autovulcanizante sobre a fita de caldeação já anteriormente
colada na face inferior. Quando o adesivo estiver no "ponto de toque" unir as partes superiores das
mantas, com fricção enérgica, por meio de material adequado.
Nos arremates em dutos e outros emergentes, rodapés etc. e em todas as áreas verticais com até
0,40 m de altura, não será necessária a utilização do berço amortecedor. Nestas áreas e nas
extremidades da fita de caldeação, serão aplicadas duas ou mais demãos de adesivo
autovulcanizante.
Coletores de água pluviais e outras áreas, que pela forma construtiva necessitem de reforços
impermeabilizantes, também serão colocados sem berço amortecedor, porém com duas demãos
de adesivo autovulcanizante e fitas de caldeação, sobre as quais será fixado o reforço
impermeável.
Impermeabilização com feltros asfálticos
Não será permitida a execução dos trabalhos nos períodos de chuva. A temperatura de utilização
do asfalto quente será de 180ºC a 220ºC. O trânsito de terceiros sobre as áreas que estão sendo
impermeabilizadas, até que estejam protegidas, será proibido.
A mesma interdição e cuidados devem estar previstos com trabalhos realizados acima das áreas
de impermeabilização não protegidas.
a) Execução da imprimação
A camada primária de imprimação de solução asfáltica, deverá ser aplicada a frio, com esfregalho,
friccionando, de forma a remover qualquer poeira residual. Aguardar cerca de dezesseis horas
para a perfeita secagem, e prosseguir os serviços. Consumo: 500 a 700 g/m².
b) Execução da impermeabilização
Antes da impermeabilização, os coletores pluviais, os dutos que atravessam as áreas, as juntas de
dilatação, os rodapés, os perímetros etc. deverão ter recebidos os reforços impermeabilizantes
necessários e previstos, aplicados de forma sobreposta.
Em todas as mudanças de ângulos, as mesmas deverão ser aplicadas de forma a resultar um
duplo número de membranas.
A impermeabilização deverá ser executada com o número de camadas previstas em projeto. As
camadas deverão ser sobrepostas em 0,15 m uma sobre a outra, desencontrando-se todas as
emendas transversais e longitudinais na camada subsequente.
A aplicação da primeira demão de asfalto oxidado, do tipo II ou III, será feita com esfregalho,
distribuindo-o aproximadamente 0,10 m a mais da largura do estruturante e não mais de 1,00 m
para a frente.
Molhar novamente o esfregalho no asfalto e espalhar outra quantidade sobre o anterior, iniciando-
se a colagem da membrana do estruturante na segunda molhadura. O esfregalho, sempre
contendo asfalto, vai avançando encostado no rolo do estruturante, aquecendo e impregnando-o,
também, com o asfalto a quente.
À medida que o estruturante for sendo desenrolado deverá ser energicamente friccionado por meio
adequado, para completar a perfeita colagem e soltar eventual ar retido.
Esse ar deverá ser libertado, furando-se a bolsa enquanto o asfalto estiver quente. Repete-se o
mesmo processo nas camadas subsequentes até o número total de membranas especificadas.
Para evitar o tráfego pegajoso, sobre a última demão de asfalto polvilhar pó de cimento, caulim ou
outro pó, nunca grânulos contundentes como pedriscos, areia etc.
O consumo mínimo de primeira demão ou camada de asfalto é de 2 kg/m²; nas outras demãos
deverá ser de 1,5 kg/m².
Impermeabilização com manta geotextil impregnada com asfalto
a) Preparos da superfície
Os caimentos deverão ser de 1%, no mínimo, ou conforme especificado em projeto e estando em
direção aos ralos e/ou condutores.
Os tubos de respiro devem ter uma cova ao redor na profundidade de 5 cm.
b) Imprimação com asfalto diluído
Aplicar uma demão de asfalto diluído em toda superfície a ser impermeabilizada.
Aguardar doze horas antes de iniciar a impermeabilização. Consumo: 0,3 a 0,5 litros/m².
c) Aplicação da manta
O aplicador deve proceder a colagem da manta usando o asfalto oxidado fundido a uma
temperatura de 180ºC a 220ºC. Ao desenrolar a membrana sobre a laje, deve-se espalhar o asfalto
quente na frente do rolo formando um excesso.
Há a opção de se fazer a colagem com maçarico apropriado. Neste caso deve-se utilizar, na
imprimação, asfalto diluído mais denso, conforme orientação do fabricante.
Trabalhar com o asfalto quente sempre perto do rolo, não permitindo que a distância ultrapasse
meio metro.
Aplicar uma pressão enérgica sobre a membrana do centro para as extremidades a fim de expulsar
bolhas de ar que possam estar retidas entre a membrana e a superfície, utilizando equipamento
apropriados. As membranas deverão sofrer um sobreposição de 0,10 m. Deste modo, o asfalto
oxidado, além de ser espalhado sobre a laje, deverá ser aplicado também, sobre a membrana
anterior, já aderida à laje, em uma faixa de aproximadamente 0,10 m.
Na sobreposição das membranas, deverá ser constatado um pequeno excesso de asfalto, além
dos 0,10 m da sobreposição. O excesso de material garantirá a perfeita fusão de uma membrana
na outra.
Nas emendas das membranas deverá ser passado um rolete de 5 kg, logo após a aplicação do
asfalto. Consumo de asfalto: 3 kg/m².
Toda impermeabilização deverá ser iniciada pelos pontos críticos: ralos, juntas de dilatação.
Em hipótese alguma a fusão do asfalto, a ser utilizado para a colagem da manta, será feita sobre
qualquer peça da estrutura. Esta operação deverá ser executada sobre o terreno natural e o mais
próximo possível do local de aplicação.
13.03.00.00 - PINTURAS
Os serviços de pintura serão executados por profissionais habilitados e de conformidade com estas
especificações, devendo ser tomadas todas as precauções e providências necessárias contra
intoxicação e inflamações de qualquer natureza.
Todos os materiais para preparo das tintas serão previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO e
só serão aceitos quando chegarem à obra em suas embalagens originais do fabricante e intactas,
sendo que sua aplicação deverá seguir as instruções da fábrica.
Todas as superfícies a pintar serão preparadas para o tipo de pintura a que se destinarem,
conforme as instruções e especificações do fabricante, deste CADERNO DE ENCARGOS e/ou da
Especificação da obra.
As superfícies a receber pintura serão rigorosamente preparadas com a remoção de todos os
resíduos, mancha de óleo, graxa, mofo, etc, após serão emassadas, regularizadas, lixadas, limpas
e deverão estar completamente secas.
Todos os elementos que não receberem pintura, deverão estar protegidos de quaisquer respingos
de tinta. Antes do início de qualquer pintura, o local de trabalho deverá estar limpo e livre de
resíduos decorrentes do preparo das superfícies, não sendo permitida a execução simultânea de
preparo de superfície e pintura.
O acabamento final da pintura deverá apresentar tonalidade uniforme, devendo aplicar-se tantas
demãos quantas necessárias.
As cores serão as previstas no projeto. As pinturas de superfície externas não serão permitidas
com tempo chuvoso e úmido. Após ocorrência de chuvas dever-se-à esperar que a superfície
esteja totalmente seca para que sejam reiniciados os serviços. Todos os respingos de tinta
deverão ser removidos no instante da ocorrência a fim de facilitar a limpeza final da obra.
As pinturas e dissoluções de tintas na obra deverão obedecer às especificações dos fabricantes ou
da obra e sua aplicação dar-se-à somente após a liberação da FISCALIZAÇÃO.
Estas recomendações deverão ser observadas para todos os procedimentos.
Pintura em alvenaria
As paredes rebocadas serão pintadas com tinta látex a base de PVA a base de resina acrílica com
duas demãos ou conforme especificação da obra, na cor branca código Munsell N 9,5, precedidas
de fundo selador da mesma marca, conforme recomendação do fabricante. Quando o selador não
contiver pigmentação, poderá ser misturado até 15% (quinze por cento) da tinta de acabamento
para dar pigmento.
Pintura em tijolos aparentes
Deverão seguir os procedimentos gerais onde couber.
O preparo das superfícies deverá seguir os procedimentos gerais, onde couber.
Deverá ser aplicada uma demão de impermeabilizante, à rodo ou pincel na diluição indicada pelo
fabricante ou pela especificação da obra.
Pintura em concreto
As superfícies em concreto aparente deverão ser pintadas com tinta PVA ou acrílica conforme
especificação da obra.
O código de cores adotado será o Munsell, sendo N 9,5 para a cor Branca e 10y5/1 para cor
concreto.
Para estrutura nova de concreto, deverá ser utilizado fundo selador de mesma marca da tinta.
Quando o concreto não for novo, deverá ser lavado com água corrente e escovado e se necessário
a superfície deverá ser regularizada para depois ser pintada.
Pintura em madeira
Inicialmente a superfície deverá ser lixada a seco, no sentido dos veios da madeira e
posteriormente espanadas.
Deverá ser aplicado duas demãos de imunizante em toda a madeira obedecendo as
recomendações do fabricante.
Após deverá ser aplicada interna e externamente, conforme especificação da obra, uma demão de
líquido selador como fundo. Quando o selador não tiver pigmentação, poderá ser misturado até
15%(quinze por cento) da tinta de acabamento como pigmento, se for recomendado pelo
fabricante.
Após a secagem do fundo, aplicar às superfícies duas demãos de tinta a óleo ou esmalte conforme
recomendação do fabricante e especificação da obra.
A critério da FISCALIZAÇÃO, o número de demãos poderá ser alterado, bem como os demais
procedimentos.
A utilização de impermeabilizante e ou repelentes de água só será permitida quando definida na
especificação da obra e em nenhuma hipótese será permitido aplicação de qualquer tipo de tinta
sobre esta cobertura.
Pintura em metal
As superfícies deverão estar livre de ferrugens, ser arredondadas em todos os cantos vivos, assim
como as rebarbas e os respingos de solda deverão ser removidos.
Quando for exigido na especificação da obra ou pela FISCALIZAÇÃO, as superfícies ou peças
deverão ser jateadas com areia.
A aplicação do fundo com tinta epoxi-prime deverá ser imediatamente após a limpeza e deverá
receber as correções e retoques que forem necessárias, antes da pintura de acabamento.
A pintura de tubulações e acessórios aparentes deverão seguir o padrão estético de cores
conforme norma em vigor.
As superfícies zincadas ou galvanizadas deverão ser pintadas com primer à base de cromato de
zinco, antes de receberem a pintura de acabamento.
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
SUBGRUPO :01 PISOS, FORROS E PAREDES
ITEM :01 PISOS
código discriminação unidade
13.01.01.10 Contrapiso de concreto com 250 kg cim./m3, espessura 6 cm m2
13.01.01.16 Regularização com argamassa de cimento e areia 1:4, espessura 2 cm m2
13.01.01.20 Piso interno de cimento alisado espessura 2 cm m2
13.01.01.30 Piso de tacos de madeira m2
13.01.01.40 Piso de cerâmica esmaltada espess. 8 mm m2
13.01.01.42 Piso de cerâmica não esmaltada residencial espess. 8 mm m2
13.01.01.50 Piso vinílico espess. 2 mm m2
13.01.01.60 Piso de granitina espessura 3 cm m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela área executada (m2).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
SUBGRUPO :01 PISOS, FORROS E PAREDES
ITEM :02 FORROS
código discriminação unidade
13.01.02.10 Forro de madeira macho-fêmea m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços. Inclui-se, também,
o madeiramento (ou outro componente) necessário à sustentação do forro.
Medição: Pela área executada (m2).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
SUBGRUPO :01 PISOS, FORROS E PAREDES
ITEM :03 PAREDES
código discriminação unidade
13.03.03.10 Chapisco com argamassa de cimento e areia 1:4, espessura média 5 mm m2
13.01.03.20 Emboço sem aditivo, espessura 15 mm m2
13.01.03.22 Emboço com aditivo impermeabilizante, espessura 15 mm m2
13.01.03.30 Reboco com argamassa fina m2
13.01.03.32 Revestimento c/argam. cimento e areia 1:4, com aditivo imperm., espes.15mm m2
13.01.03.40 Azulejos m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela área executada (m2).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
SUBGRUPO :02 IMPERMABILIZAÇÃO
ITEM :00
código discriminação unidade
13.02.00.20 Impermeabilização com argamassa impermeabilizante espessura 3 cm m2
13.02.00.30 Impermeabilização de massa, para concreto kg
13.02.00.40 Impermeabilização com tinta betuminosa 2 demãos m2
13.02.00.42 Impermeabilização com tinta betuminosa 3 demãos m2
13.02.00.50 Impermeabilização com asfalto e areia, 2 kg asfalto / m2 m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: - impermabilizações de superfície: pela área executada (m2);
- impermeabilizações de massa: por consumo de aditivo (kg).
Observações:
REGULAMENTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEDIÇÕES
GRUPO :13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
SUBGRUPO :03 PINTURAS
ITEM :00
código discriminação unidade
13.03.00.10 Pintura PVA 2 demãos m2
13.03.00.12 Pintura PVA 2 demãos e selador m2
13.03.00.16 Pintura acrílica 2 demãos m2
13.03.00.18 Pintura acrílica 2 demãos e selador m2
13.03.00.20 Pintura acabamento epoxi 2 demãos m2
13.03.00.22 Pintura acabamento epoxi 2 demãos e selador m2
13.03.00.30 Pintura esmalte sintético 2 demãos m2
13.03.00.31 Pintura esmalte sintético 2 demãos e zarcão m2
13.03.00.32 Pintura tinta a óleo 2 demãos m2
13.03.00.34 Pintura verniz poliuretano 2 demãos m2
13.03.00.36 Pintura acabamento alumínio 3 demãos e zarcão m2
13.03.00.38 Pintura anti-corrosiva 2 demãos e zarcão m2
13.03.00.80 Pintura imunizante para madeira 1 demão m2
13.03.00.82 Pintura imunizante para madeira 2 demãos m2
Compreende: Fornecimento de todos os insumos e equipamentos postos na obra (incluindo encargos
sociais), necessários e suficientes à plena execução dos serviços.
Medição: Pela área efetivamente pintada (m2), ou pela área do vão(m2); adotando-se, entre os
dois critérios, aquele que resultar em maior área.
Observações: Quando o critério adotado for o da área do vão de uma esquadria, a área será medida
uma vez para pintura externa e mais uma vez para pintura interna.
SUMÁRIO
14.00.00.00 - INSTALAÇÕES PREDIAIS
14.01.00.00 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
14.02.00.00 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
14.03.00.00 - INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
14.04.00.00 - INSTALAÇÕES DE GÁS
14.05.00.00 - INSTALAÇÕES DE TELEFONE
14.06.00.00 - INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE
14.00.00.00 - INSTALAÇÕES PREDIAIS
14.01.00.00 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Na execução dos projetos e instalações elétricas, deverão ser rigorosamente observadas as
Normas Técnicas referentes a instalações elétricas NBR 5410 da ABNT e os regulamentos e
padronizações da Companhia Concessionária local, assim como as recomendações e
procedimentos dos fabricantes dos materiais e componentes das mesmas.
Todos os condutores, eletrodutos e equipamentos serão instalados conforme projeto, ligados a
estrutura de suporte, formando um conjunto mecânico de boa aparência, com fixação de acordo
com a natureza do suporte e com peso e dimensões do equipamento.
As tubulações embutidas em alvenaria, serão fixadas com enchimento dos espaços restantes do
rasgo com argamassa de cimento e areia. Os eletrodutos de diâmetro superior a 40 mm deverão
ser fixados com presilhas especiais de acordo com o porte dos mesmos.
Qualquer furo no concreto, necessário para passagem de tubulação ou para fixação de caixas, só
poderão ser executados após orientação e autorização por escrito da FISCALIZAÇÃO.
Deverão ser removidas e ou reajustadas todas e quaislquer instalações , sempre que exigida pela
FISCALIZAÇÃO.
O tipo de eletroduto será exigido conforme especificação da obra.
Os eletrodutos rígidos deverão ser inclinados na direção da drenagem, com declividade mínima de
1%.
Os eletrodutos deverão ser cortados com serra ou com máquina de corte apropriada e suas bordas
deverão ser escariadas a fim de eliminar todas as rebarbas.
Os eletrodutos de bitola até 3/4" poderão ser curvados no canteiro de obras, desde que os raios de
curvatura não sejam inferiores a sete vezes o diâmetro do eletroduto. No caso de eletrodutos de
diâmetro superiores a 1", somente será feita a dobragem com máquinas especiais, não podendo
em hipótese alguma apresentar enrrugamento, amassamento e avarias no revestimento.
As emendas dos eletrodutos deverão ser feitas com luvas ou conectores apropriados, evitando-se
qualquer descontinuidade da superfície interna do conduto.
Não será permitido o uso de soldas no caso de eletrodutos metálicos e de massa adesiva no caso
de eletrodutos de PVC.
Durante a montagem, todas as extremidades livres dos eletrodutos deverão estar tamponadas.
Após a instalação, os eletrodutos serão limpos e/ou desobstruídos e os metálicos protegidos com
tintas apropriadas.
Serão rejeitados todos os eletrodutos que se apresentarem fendilhados ou com redução de seção.
As ligações dos eletrodutos metálicos às caixas ou quadros serão executadas por meio de buchas
ou arruelas, de modo a estabelecer a continuidade do sistema elétrico.
Todas as deflexões dos eletrodutos serão executadas com conduletes ou caixas apropriadas, que
deverão ser montadas de acordo com as Normas vigentes, obedecendo-se ainda as instruções do
fabricante.
Os eletrodutos subterrâneos deverão ser perfeitamente retilíneos, e nos pontos de mudança de
direção, deverão ser executadas caixas de alvenaria ou concreto, revestidas com
impermeabilizante, com vedação perfeita, deverão ser evitadas as variações de nível a fim de não
formar pontos baixos de acumulação d'água.
As valas para execução de condutos subterrâneos do tipo envelopados, deverão ser abertas
seguindo o alinhamento e nivelamento entre as caixas de passagem.
Deverão ser instalados, ligados e testados todos os fios e cabos necessários para os sistemas de
energia, controle e iluminação, incluindo as instalações de conectores, garras, calços e juntas e
materiais para emendas, garras e calços identificação dos condutores e outros materiais
necessários para efetuar uma instalação completa para operação.
A enfiação só será iniciada após a conclusão de todos os serviços de acabamento e
impermeabilização. Os fios e fitas metálicas utilizados para facilitar a enfiação dos condutores, só
deverão ser introduzidos no momento da enfiação, podendo-se usar lubrificantes especiais para
facilitar a enfiação. A distancia máxima permitida entre duas caixas consecutivas será de 15 m,
sendo que esta distância será de 3 m para cada curva intercalada.
Todo o condutor encontrado com danificação ou em desacordo com as normas e especificações,
deverá ser removido e substituído sem ônus para a CORSAN.
Não serão permitidos emendas de condutores no interior dos eletrodutos sob hipótese alguma.
A enfiação será iniciada após a conclusão do reboco das paredes e tetos e após a colocação das
aberturas.
Fios e fitas metálicas, utilizados para facilitar a enfiação dos condutores, só deverão ser
introduzidos no momento da enfiação dos condutores e nunca durante a instalação das
tubulações.
Como lubrificante, para facilitar a enfiação, será permitido o uso de talco ou parafina
O puxamento dos condutores através dos eletrodutos poderá ser manual ou mecanicamente, de
acordo com as recomendações do fabricante dos condutores e das características dos serviços.
As emendas dos cabos e fios deverão ser mecânica e eletricamente tão resistentes quanto os
cabos e fios. Nas emendas não poderão ser utilizadas soldas sob hipótese alguma, devendo ser
executadas com conectores de pressão.
No caso de cabos ou fios até a bitola de 4 mm², poderão ser utilizados processos práticos de
execução das emendas, através de torção dos condutores.
Os conectores deverão manter a pressão de contato permanentemente, ter alta resistência
mecânica e ampla superfície de contato.
As emendas devem ser limpas com solvente adequado e após deve ser executado o seu
isolamento.
Para condutores com isolação termoplástica, a isolação deverá ser feita com fita adesiva
termoplástica com espessura de duas vezes a da isolação original do condutor. Para condutores
com isolação de borracha, a isolação deverá ser feita com fita adesiva de borracha com espessura
de uma vez e meia a do condutor original.
Todas as partes metálicas não condutoras do sistema a ser executado deverão ser aterradas num
sistema de terra comum, na entrada de energia elétrica.
O cabo terra será de cobre nu, devendo ser instalado sem emendas no posicionamento e bitola
indicados no projeto.
As hastes de terra (eletrodos) deverão ser enterradas a uma profundidade mínima de 2,5 m, com
sua extremidade superior protegida por uma manilha de cerâmica com tampa de inspeção. As
conecções e demais procedimentos deverão atender as recomendações do projeto.
A fim de verificar a eficácia do sistema de aterramento, deverá medir-se a resistência de terra, que
não poderá exceder a 10 ohms.
As instalações de medição e entrada de energia deverão estar de acordo com as normas da
concessionária local.
A medição e pagamento dos serviços deverão ser de acordo com o projeto de obra.
14.02.00.00 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
As instalações hidrossanitárias deverão ser executadas de acordo com os respectivos projetos e
normas da ABNT, bem como por profissionais habilitados.
Os materiais e equipamentos deverão ser normatizados obedecendo ao disposto nas
especificações da ABNT.
As tubulações somente poderão ser embutidas em estrutura de concreto armado quando for
previsto em projeto estrutural. Os ramais horizontais das canalizações sobre laje de cobertura
deverão ser apoiados sobre lastro continuo de tijolos assentes com argamassa de cal ou areia.
Os cortes dos tubos serão em seção reta e o rosqueamento deverá ser feito somente na parte
coberta pela conexão. Cada tipo de junta deverá ser executada de acordo com as especificações
do fabricante da tubulação.
A tubulação de esgoto deverá ser assentada de forma que os tubos fiquem com as bolsas voltadas
para o lado contrário ao da direção do escoamento, obedecendo as declividades mínimas definidas
em projeto. Os ramais de distribuição de água deverão apresentar declividade mínima de 2% no
sentido do escoamento natural, a fim de facilitar a limpeza e desinfecção.
Os ramais em paredes ou pisos rebaixados, em nenhuma hipótese, poderão ser envolvidos com
concreto. Caso necessário, deverão ser executadas caixas de reentrâncias para abrigo dos tubos.
As aberturas nas estruturas de concreto para passagem de tubos deverão ser preenchidas com
tacos ou buchas antes da concretagem. No caso de chaminés e espaços previamente destinados
a abrigar as canalizações, estas deverão ser fixadas com braçadeiras dimensionadas a este fim.
Nenhum esforço estrutural deverá ser transmitido à tubulação.
As tubulações enterradas serão apoiadas sobre lastro de concreto magro, formado sobre base
apiloada e deverão correr em linha reta.
As valas só poderão ser fechadas após verificação das juntas, declividade, apoios e
estanqueidade.
Os aparelhos deverão ser instalados de forma a permitir fácil remoção e limpeza, não sendo
permitido o uso de conexão com ângulo reto.
A ligação de qualquer aparelho em ramal de esgoto ou de descarga deverá ser feita por intermédio
de sifão ou caixa sinfonada com grelha. Os sifões deverão ser do tipo ajustável, de PVC, ou
material aprovado pela FISCALIZAÇÃO e serão localizados sempre nos extremos dos ramais.
As águas de lavagem de piso e de chuveiros deverão ser escoadas para ralos de caixas sifonadas.
A ventilação deverá ser eficiente, de forma que nenhum resíduo de gás fique no recinto.
A transposição do tubo ventilador nos telhados deverá ser vedada de forma a não permitir
infiltração de água. As caixas de inspeção para tubulações enterradas, deverão ser de alvenaria de
tijolos revestidos com reboco, sendo o fundo em concreto, com acabamento desempenado,
devendo ser executada na valeta do mesmo diâmetro e inclinação da tubulação. A tampa deverá
ser em concreto com dispositivo para remoção.
Em locais desprovidos de rede pública de coleta de esgoto, será obrigatório o uso de fossas
sépticas. Os sumidouros serão ligados as fossas sépticas e deverão ter paredes laterais de tijolos
assentes em forma de gradil, para facilitar a absorção do efluente. Será obrigatório o uso de
reservatório para a distribuição predial de água, a fim de garantir a regularização do
abastecimento. Este reservatório deverá possuir estravasor e saída para limpeza, sendo a entrada
de água feita pela parte superior com uso de chaves bóias. O recalque de água do reservatório
superior, dependendo do projeto, poderá ser feito por conjunto moto-bomba, que será instalado em
local adequado, com todos os dispositivos necessários ao funcionamento do sistema.
Os aparelhos sanitários serão colocados conforme indicado a seguir:
- porta-toalhas: junto ao box e ao lavatório, na nona fiada de azulejos a contar do piso acabado;
ou altura correspondente;
- cabide de embutir: nona fiada de azulejos, junto à bacia sanitária;
- papeleira: quinta fiada de azulejos a partir do piso acabado ou em altura correspondente e à
direita da bacia;
- chuveiro: 2,20 m, no mínimo, acima do piso acabado;
- lavatório: borda superior a 82 cm do piso acabado;
- saboneteira: na oitava fiada de azulejos a partir do piso acabado; ou em altura
correspondente;
- meia-saboneteira: na sétima fiada de azulejos, junto ao lavatório ou em altura correspondente.
Observação:
Todas as canalizações embutidas nos contrapisos, concretos e paredes serão objeto de cadastro
onde conste a perfeita localização das mesmas, cotas, dimensões, etc. O cadastro será entregue à
FISCALIZAÇÃO por ocasião do recebimento da obra.
14.03.00.00-INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
O sistema hidráulico de combate a incêndio será composto de reservatório de água, tubulação,
hidrantes, tomadas de água, caixas e mangueiras.
Deverá atender as normas vigentes da ABTN e as prescrições do Corpo de Bombeiros.
O reservatório deverá ser localizado sempre na parte superior do prédio. A tubulação deverá
suportar pressão de trabalho acrescida de 1/2 MPa, devendo ainda, ser mantida a pressão mínima
de ensaio exigida, que é de 1 MPa.
As tomadas d'água para incêndio serão protegidas com caixas metálicas de chapa de aço nº 16,
equipadas com nipel e bucha de redução de bronze, com roscas externas nas bitolas de 65 mm x
50 mm para o niple e 65 mm x 40 mm para bucha.
A mangueira deverá ser de fibra vegetal pura tipo linho, com revestimento de borracha, diâmetro
de 40 mm e comprimento máximo de 30 m, conectada com juntas de união de bronze.
Qualquer ponto a ser protegido deverá ser atingido pelo mínimo por dois jatos de água de tomadas
diferentes na horizontal ou vertical. A distância máxima entre o ponto a ser protegido e o esguicho
de qualquer mangueira esticada será de 10 m.
O hidrante deverá ser instalado conforme projeto, dentro de caixas de alvenaria ou concreto, ligado
à coluna de incêndio e protegido com tampa de ferro fundido com dispositivo de abertura.
O sistema de extintores será composto por extintores portáteis carregados com produto químicos,
gás ou espuma, definido em função da categoria de incêndio. Os pontos de instalação deverão ser
localizados de acordo com o projeto.
Os sistemas automáticos serão construídos conforme projeto.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:14 -------------------------- SUBGRUPO:01 -------------------------- ITEM 01 a 04
INSTALAÇÕES PREDIAIS
------------------------------------------------
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
-------------------------------------------------
DIVERSOS
PÁGINA: 01 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
14.01.01.00 14.01.02.00 14.01.03.00 14.01.04.00
-- ENTRADA EM BAIXA TENSÃO - REDE DE BAIXA TENSÃO - INTERLIGAÇÃO ATÉ O QUADRO GERAL - ATERRAMENTO
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Medição...: Nota......:
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:14 -------------------------- SUBGRUPO:02 -------------------------- ITEM 01 A 03
INSTALAÇÕES PREDIAIS
-------------------------------------------------
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
--------------------------------------------------
DIVERSOS
PÁGINA: 02 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
14.02.01.00 14.02.02.00 14.02.03.00
- REDE DE ÁGUA FRIA - REDE DE ESGOTO SANITÁRIO - APARELHOS E METAIS
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Medição...: Nota......:
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:14 ------------------------- SUBGRUPO:03 ------------------------ ITEM 01 A 02
INSTALAÇÕES PREDIAIS
---------------------------------------------------
INSTAL DE PROT COMB INCÊND.
---------------------------------------------------
DIVERSOS
PÁGINA: 03 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
14.03.01.00 14.03.02.00
- REDE DE COMBATE A INCÊNDIO - EQUIPAMENTO E ACESSÓRIOS PARA INSTALAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Medição...: Nota......:
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:14 ------------------------- SUBGRUPO:04 ------------------------ ITEM
INSTALAÇÕES PREDIAIS
---------------------------------------------------
INSTALAÇÕES DE GÁS
----------------------------------------------------
PÁGINA: 04 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
14.04.00.00
INSTALAÇÕES DE GÁS
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Medição...: Nota......:
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:14 ------------------------- SUBGRUPO:05 ------------------------ ITEM
INSTALAÇÕES PREDIAIS
---------------------------------------------------
INSTALAÇÕES DE TELEFONE.
---------------------------------------------------
PÁGINA: 05 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Medição...: Nota......:
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:14 ------------------------- SUBGRUPO:06 ------------------------ ITEM
INSTALAÇÕES PREDIAIS
--------------------------------------------------
INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE
---------------------------------------------------
PÁGINA: 06 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Medição...: Nota......:
SUMÁRIO
15.00.00.00 - INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO
15.01.00.00 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS
15.01.01.00 - Bombas de eixo horizontal
15.01.02.00 - Bombas verticais de eixo curto
15.01.03.00 - Bombas verticais de eixo prolongado
15.01.04.00 - Bombas submersas
15.01.05.00 - Bombas submersíveis com pedestal e tubo guia
15.01.06.00 - Bombas submersíveis com mangueira
15.01.07.00 - Teste de aceitação para conjuntos moto-bombas
15.01.08.00 - Monovia com trilho
15.01.09.00 - Ponte rolante
15.01.10.00 - Monta cargas
15.01.11.00 - Exaustores
15.01.12.00 - Comportas
15.01.13.00 - Adufas
15.01.14.00 - Atuadores
15.01.15.00 - Válvulas
15.01.16.00 - Macromedidores
15.02.00.00 - INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO
15.02.01.00 - Tubulações de alimentação e descarga de equipamento
15.02.02.00 - Indicadores
15.02.03.00 - Dosadores
15.02.04.00 - Cloradores
15.02.05.00 - Misturadores
15.02.06.00 - Módulos tubulares para decantação acelerada
15.02.07.00 - Placas planas paralelas para decantação acelerada
15.02.08.00 - Placas de concreto para fundo de filtros
15.02.09.00 - Vigotas pré-moldadas para fundo de filtros
15.02.10.00 - Blocos cerâmicos para fundo de filtros
15.02.11.00 - Materiais filtrantes
15.00.00.00 - INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO
15.01.00.00 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS
15.01.01.00 - Bombas de eixo horizontal
O conjunto motor-bomba deverá ser fornecido montado numa estrutura rígida de aço, esta será
fixada sobre uma base de concreto, que deverá ser dimensionada de acordo com as
características do conjunto motor-bomba a ser instalado.
Esta base de concreto deverá absorver vibrações de intensidade normal peculiares ao
funcionamento do conjunto motor-bomba. A absorção deverá ser feita através de isolamento entre
a base e o restante da estrutura, com material adequado, indicado em projeto. A base de concreto
deverá atender as exigências de projeto quanto a localização, dimensões e resistências do
concreto.
Deverá ser executado o engastamento dos parafusos de fixação da base metálica, que poderá ser
feito na montagem da estrutura ou posteriormente através de esperas deixadas para este fim. Este
engastamento deverá ser cuidadosamente posicionado, para que sejam conservadas as
dimensões adequadas.
Através de levantamento por dispositivo apropriado, o conjunto motor-bomba deve ser colocado
sobre a base de concreto. Deverá ser efetuado o nivelamento da base metálica, através de calços
colocados na proximidade dos parafusos de fixação. Este nivelamento deverá ser perfeito e levará
em consideração o alinhamento e inclinação dos eixo do motor e da bomba, e a posição da
tubulação de entrada e saída, deverá ser feito então, o reaperto final dos parafusos de fixação.
Poderá então, ser executado o ancoramento das tubulações de entrada e saída, com perfeita
estanqueidade e de maneira a não ficarem sujeitas a tensões estruturais. Deverão ser feitas as
verificações quando ao funcionamento mecânico do conjunto, através de lubrificação dos mancais
e rolamentos e reaperto dos engaxetamentos, executando-se as tubulações de drenagem para
mancais lubrificados a água. Deverá ser ligado a parte elétrica de acionamento, através da
conexão dos cabos elétricos à entrada do motor.
15.01.02.00 - Bombas verticais de eixo curto
São considerados bombas verticais de eixo curto aquelas que são fornecidas montadas em base
metálica, para instalação em locais onde poderão ser manuseadas com segurança pelos
equipamentos de levantamento e transporte disponíveis.
Para a confecção da base de concreto onde se apoiará o conjunto motor-bomba, através de uma
base metálica, os procedimentos serão os mesmos constantes no item 15.01.01.00 - Bombas de
Eixo Vertical.
A base metálica será fixada na base de concreto com todas as precauções quanto ao nivelamento,
alinhamento e posição das esperas para sucção e Recalque. Sobre esta base metálica será
montado o conjunto motor-bomba.
Deverá ser verificada a perpendicularidade entre o conjunto motor-bomba e a base metálica.
Devem ser tomados cuidados especiais quanto ao alinhamento e nivelamento dos componentes do
grupo motor-bomba.
Após as verificações necessárias, deverão ser ligados à bomba, as tubulações de sucção e
recalque, sem que haja transmissão de tensões estruturais.
Deverão ser ligados os cabos de alimentação de energia elétrica à entrada do motor.
15.01.03.00 - Bombas verticais de eixo prolongado
São consideradas Bombas verticais de eixo prolongado, aquelas que são fornecidas desmontadas
devido ao seu porte, ou para instalação em locais onde não haja condições de manuseio por meio
do equipamento adequado.
Para a confecção da base de concreto onde apoiará o conjunto motor-bomba, através de sua base
metálica, os procedimentos serão os mesmos constantes no item 15.01.01.00 - Bombas de eixo
horizontal.
A montagem deverá obedecer rigorosamente às instruções do fabricante quanto as tolerâncias de
ajustes, apertos de parafusos, acoplamento por luvas e colocação dos mancais intermediários.
Deverão ser atendidas as necessidades quanto a limpeza, lubrificação e ferramentas usadas na
montagem do conjunto.
Deverá ser feita fixação da bomba à sua base, metálica ou de concreto fazendo-lhe os ajustes e
nivelamentos necessários. Também deve ser feita a tubulação de drenagem para mancais
lubrificados a água, bem como devem ser verificadas as condições de lubrificação de mancais e
rolamentos, caso necessário.
Será executada então, a ligação dos cabos de alimentação de energia elétrica à entrada do motor,
após serem acopladas as canalizações de entrada e saída.
15.01.04.00 - BOMBAS SUBMERSAS
Previamente, deverá ser verificada a verticalidade e diâmetro interno das paredes do poço. O
conjunto motor-bomba deverá ser específico para o poço em montagem e suas características
devem obedecer ao projeto.
A montagem do conjunto motor-bomba deverá ser feito com auxílio de tripé metálico ou de
madeira, ou monovia, dotados de talha com gancho. Poderá ainda ser usado guindaste de
características apropriadas.
Através de um toco de tubo com olhal, que será engatado no equipamento de levantamento, o
conjunto motor-bomba descerá gradativamente no interior do poço. Este toco de tubo,
alternadamente com braçadeiras apoiadas na boca do poço prendem o conjunto motor-bomba
através da tubulação de recalque, e com o auxílio do equipamento de levantamento,
sucessivamente deverá ser executada a descida do conjunto motor-bomba, com o rosqueamento
dos tubos através de luvas.
O cabo elétrico de alimentação do motor deverá ser fixado com presilhas, à tubulação de recalque,
sendo necessário tomar cuidados especiais para que o cabo não seja avariado.
Concluída a instalação do conjunto motor-bomba, deve ser colocada a tampa de vedação, na
entrada do poço. Deverão ser colocados os eletrodos de nível no interior do poço. Estes eletrodos
tem a finalidade de coordenar e proteger o funcionamento do conjunto motor-bomba em relação
aos níveis estático e dinâmico da água dentro do poço. Através de ajustes na posição dos
eletrodos, deverá ser alcançado o funcionamento ideal do sistema.
Para completar a montagem, executa-se a ligação da tubulação de recalque ao barrilete da
câmara de manobras do poço.
15.01.05.00 - Bombas submersíveis com pedestal e tubo guia
Para a montagem das bombas submersíveis com pedestal e tubo guia, a CONTRATADA deverá
verificar as condições de alinhamento e nivelamento entre o suporte superior do tubo guia e o
pedestal, executando os ajustes necessários.
Deverá ser prevista uma altura mínima entre o conjunto motor-bomba e o piso do poço de bombas
Após executados os ajustes necessários, deverão ser posicionados o pedestal e o suporte, sendo
então colocado o tubo guia. Deverão ser engastados no concreto, os grampos de fixação do
suporte superior e do pedestal, conforme a posição correta. Após a cura do concreto de
engastamento, deverão ser reapertados os parafusos dos grampos de fixação.
Deverá ser executada a união da Tubulação de Recalque, e fixação dos cabos de energia elétrica.
Após a colocação do conjunto motor-bomba, deverá ser fixada a corrente de içamento, verificando-
se o encaixe da bomba no pedestal.
Deverão ser feitas as verificações finais, como nível de óleo, isolamento do motor e cabos.
15.01.06.00 - Bombas submersíveis com mangueira
Deverão acompanhar o conjunto motor-bomba, os seguintes equipamentos: joelho de descarga
com conexão para mangueira, mangueira flexível, jogo de correntes para baixar e içar a bomba, e
os correspondentes cabos elétricos.
A parte fixa da tubulação de Recalque deverá ser fixada em estrutura apropriada para este fim. Na
extremidade desta tubulação, deverá ser instalada uma conexão com dispositivo para engaste da
mangueira.
Através das correntes de içamento, o conjunto motor-bomba deverá ser baixado até o fundo do
poço. O espaço livre entre a parte inferior do conjunto motor-bomba e o fundo do poço deve ser
aproximadamente de 0,10 m. fixa-se então a corrente em dispositivo apropriado para este fim,
engastado na estrutura do poço. Ao baixar-se o conjunto motor-bomba, também deverá ser
baixada a mangueira acoplada na saída da bomba, juntamente com o cabo de alimentação de
energia elétrica.
A mangueira deverá ser conectada à tubulação de Recalque fixa, e posicionada por meio de
abraçadeiras especiais.
Para assegurar o posicionamento correto do conjunto motor-bomba, deverão ser executados os
acertos necessários.
15.01.07.00 - Teste de aceitação para conjuntos moto-bombas
Após ser completada a montagem mecânica do conjunto motor-bomba, deverá ser executada a
ligação dos cabos de alimentação de energia elétrica à entrada do motor.
O registro de saída da tubulação de Recalque deverá ser conservado aberto em 25% da sua seção
nominal. Será então acionado o dispositivo de partida. Deverá ser verificado o sentido de rotação
do motor. Será também verificado as amperagem em cada fase do motor. A diferença entre fases
não poderá ser superior a 10% da menor amperagem medida nas fases.
Deverá ser observado o funcionamento de mancais e rolamentos, bem como as condições de
estanqueidade.
Deverá ser conservado o equipamento funcionando por um período de tempo suficiente para
verificação de possíveis alterações nas condições elétricas e hidráulicas de operação. Caso sejam
necessários, deverão ser feitos os ajustes finais. Constatado que o equipamento está em
condições de operação, abre-se o registro de saída até o ponto ideal de operação, encerrando até
a fase de montagem mecânica, com aprovação da FISCALIZAÇÃO.
15.01.08.00 - Monovia com trilho
Deverá ser instalada conforme indicação e especificação de projeto e do fabricante.
Por ocasião da concretagem da estrutura em que será instalada a monovia, deverão ser deixados
parafusos chumbadores ou resguardada a possibilidade de sua fixação.
Deverá ser executada a proteção anticorrosiva das partes cujo acesso será impossível, após a
instalação. A monovia deverá ser verificada quanto a existência de empenamento, e quanto a
imperfeições existentes na aba de rolamento, que deverá estar lisa e perfeita.
O posicionamento da monovia deverá ser executado com perfeito alinhamento e ajuste nos pontos
de fixação, através de calços ou acertos na estrutura, para conseguir o nivelamento desejado.
Deverá ser colocada a talha na aba de rolamento, com a fixação dos fins-de-curso. A talha deverá
ser devidamente lubrificada, e deverá percorrer toda extensão do monarquia, verificando-se o
perfeito nivelamento, através da sua movimentação. Quando parada em qualquer ponto da
monovia, a talha deverá permanecer móvel.
Deverá então ser feito o teste da talha com a carga prevista, após o qual, sendo positivo, se
efetuará o acabamento de todo o equipamento.
15.01.09.00 - Ponte rolante
A instalação de pontes rolantes deverá seguir as especificações de projeto e recomendação do
fabricante.
Na ocasião da concretagem da estrutura que apoiará a ponte rolante, deverá ser feito o
chumbamento ou deixadas esperas na estrutura, para engastamento dos parafusos chumbadores
dos trilhos.
Os trilhos devem ser posicionados perfeitamente alinhados e nivelados, através de calços ou de
regulagem nos parafusos chumbadores. Após os ajustes finais no alinhamento longitudinal e da
distância transversal dos trilhos, devem ser feitos os travamentos dos parafusos chumbadores,
efetuando-se então os acabamentos finais na estrutura de apoio. Deverá ser colocado os fins-de-
curso nos trilhos para delimitar a movimentação do carro.
Deverá então ser colocado o carro móvel sobre os trilhos, fazendo-se os ajustes e regulagens
necessárias. Deverão ser verificadas as condições do óleo lubrificante nos redutores de
engrenagens e lubrificados todos os pontos necessários.
Deverá ser ligado o cabo de alimentação de energia elétrica à entrada do motor e verificando o
funcionamento do sistema. Com relação a movimentação do carro móvel, este deverá correr
livremente e parar em qualquer ponto sem se deslocar, com motor desligado, tanto vazio, como
em carga.
Deverá ser testado o rolante em carga, verificando-se se as flechas estão dentro das faixas
aceitáveis.
15.01.10.00 - Monta cargas
O poço que abrigará o montacarga deverá ter seção constante em toda a extensão de
movimentação, com pilares perfeitamente colocados e alinhados.
Os trilhos de suporte do montacarga deverão ser ajustados corretamente de maneira a manter o
alinhamento perfeito, e fixados por meio de suportes engastados nos pilares.
Após a colocação dos trilhos, deve ser executada a montagem do montacarga, atendendo as
recomendações do fabricante. Deverão ser instalados os equipamentos de tração e sustentação,
que deverão estar de acordo com a carga prevista.
Coloca-se então as esquadrias de acesso ao poço, as botoeiras de comando, limitadores de curso
e molas amortecedoras, fazendo-se também a lubrificação do equipamento instalado.
Quando o equipamento estiver em condições de operação, efetuam-se os testes necessários e
faz-se o acabamento das instalações.
15.01.11.00 - Exaustores
São equipamentos destinados a ventilar depósitos de cilindros de cloro, salas de cloradores, salas
de fluoretadores e casas de bombas.
Os exaustores deverão ter características eletro-mecânicas compatíveis com o ambiente a ser
ventilado. Devem ser instalados próximo do nível do piso, em salas de cloro; à meia altura ou
próximo do teto em salas de flúor; preferencialmente no teto, em casas de bombas.
Na instalação, deverão ser seguidas as recomendações do fabricante quanto a conexões elétricas
e montagem mecânica.
15.01.12.00 - Comportas
O local de instalação deverá ser definido na fase de elaboração do projeto, prevendo-se espaços
livres com dimensões apropriadas para sua instalação.
No ato da concretagem, deverá ser engastado os parafusos chumbadores do quadro da comporta,
ou então, deverá ser deixados esperas com condições de fixação dos chumbadores, dentro no seu
posicionamento correto. Deverão ser observados o alinhamento e o nivelamento das guias
metálicas componentes do quadro da comporta, no momento do engastamento.
A comporta deverá ser colocada dentro do seu quadro de suporte, de maneira a assegurar o seu
funcionamento correto, através do alinhamento e verticalidade das guias, alinhamento da haste de
comando entre o pedestal e a comporta, e ajustes finais da comporta, executados de maneira a
obter a estanqueidade prevista.
Deverão ser executados os testes necessários a assegurar que os resultados finais situem-se
dentro dos parâmetros desejados. Os testes deverão ser feitos com a comporta sem carga.
15.01.13.00 - Adufas
As adufas são peças destinadas a controlar o fluxo de entrada o fluxo de entrada ou saída de água
de um determinado compartimento, para outro compartimento, ou para tubulações específicas.
As adufas deverão ser acopladas a um tipo ou extremidade com flange, que deverá estar
previamente concretada. As adufas de fundo serão acopladas geralmente a uma curva com
flanges, que se ligará a tubulação de descarga ou comunicação.
Deve-se verificar a compatibilidade de furação dos flanges a serem montados, bem como a
posição do flange a ser concretado.
O pedestal de manobras e as guias para a haste de comando deverão estar perfeitamente
alinhadas com a haste de acionamento da tampa da adufa, evitando-se esforços anormais nos
mancais.
Deverão ser observados para a montagem das adufas, as recomendações vigentes para
acoplamento mecânico por meio de flanges.
15.01.14.00 - Atuadores
São dispositivos especiais destinados ao acionamento de válvulas, registros, comportas.
Podem ter comando elétrico, hidráulico ou manual. Devem ser instalados obedecendo-se
rigorosamente às determinações do projeto e recomendações do fabricante.
Serão fixados por meio de parafusos chumbadores, após serem posicionados de maneira a não
submeterem as hastes e mancais a esforços anormais.
Os pontos de lubrificação devem ser inspecionados periodicamente.
15.01.15.00 - Válvulas
Compreende-se por válvulas, os equipamentos que visam proteção e regulagem dos sistemas de
produção e distribuição de água.
Deverão ser instalados obedecendo rigorosamente as determinações do projeto e instruções do
fabricante. Deverão ser usadas as ferramentas adequadas a sua montagem mecânica, a qual deve
ser feita de acordo com as prescrições do capítulo B - Assentamento, especificamente para cada
tipo de junta. Para as peças de peso elevado, deverão ser usados talhas especiais para o
içamento e posterior posicionamento no local indicado, para correto posicionamento. As válvulas
de gaveta deverão ser instaladas na posição vertical. As válvulas tipo Borboleta deverão ser
posicionadas de modo que o eixo de rotação fique na posição vertical. Válvulas redutoras de
pressão deverão ser instaladas observando-se o projeto e o correto fluxo da água dentro da
tubulação. As válvulas de alívio deverão ser montadas no local designado pelo projeto. As válvulas
de retenção, tipo portinhola simples, deverão ser instaladas com eixo na posição horizontal e as de
portinhola dupla terão o eixo de rotação na posição vertical.
15.01.16.00 - Macromedidores
São equipamentos que fornecem o volume de água aduzido em uma determinada tubulação. Para
sua instalação, devem ser observadas as recomendações do projeto e do fabricante.
Quando o diâmetro do macromedidor for diferente do diâmetro da tubulação, a transposição de um
diâmetro para outro, deve ser feita através de peça de redução gradual, cônica e longa. Entre esta
peça e o macromedidor deve ser interposta um tubo do mesmo diâmetro do macromedidor, com a
extensão de pelo menos 3D, sendo D igual ao diâmetro do macromedidor. Este tubo deve ser
colocado também em instalação de macromedidor após peças que possam causar turbulências.
Este equipamento deve ser instalado sempre na posição horizontal, e antes da válvula de
retenção, para que verifique o aumento de pressão na tubulação ou refluxo de água.
15.02.00.00 - INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO
15.02.01.00 - Tubulações de alimentação e descarga de equipamento
Deverá ser verificado se o tipo de tubulação a ser usada, adapta-se ao tipo de fluido que por ela irá
circular. Em tubulações onde circulam soluções de sulfato de alumínio, cal, hipoclorito de sódio ou
cloro, será obrigatória a instalação de tubos, peças, conexões e acessórios constituídos de
material anticorrosivo.
As tubulações devem obedecer rigorosamente às especificações de projeto, tendo em vista que o
rendimento e a eficiência de determinados equipamentos são diretamente influenciados pela
tubulação de alimentação e descarga das soluções.
15.02.02.00 - Indicadores
Os indicadores recebem sinais emitidos por flutuadores acionados por variações na altura de
colunas de mercúrio ou água. Pelo deslocamento dos flutuadores é efetuada a variação de sinal
emitido, através do indicador que recebe este sinal, é interpretado o resultado final, fornecendo o
volume de água aduzido em uma determinada tubulação.
Para a instalação dos equipamentos componentes dos indicadores, deverão ser tomadas
precauções especiais com a verticalidade das colunas que abrigam os flutuadores e com as
interligações que fazem parte do sistema, na calibragem do equipamento, deve-se ajustar os
cordeis e flutuadores em concordância com o indicador receptor do sinal.
A instalação de indicadores de dados sobre pressão estática ou dinâmica, deverá ser feita
fazendo-se a interligação do sensor de pressão do indicador, através de tubulação adequada.
Estes dispositivos devem ser calibrados corretamente.
Os registradores e transmissores de sinais são equipamentos de precisão acoplados aos sensores
e indicadores de sinais. Devido as suas características, deverão ser instaladas por mão de obra
especializada.
15.02.03.00 - Dosadores
Para a instalação de dosadores, a base deverá ser executada conforme projeto específico. O
dosador deverá ser locado sobre a base, através de seus pontos de entrada e saída de
canalizações e de seus pontos de fixação, para que sejam engastados os parafusos chumbadores.
O dosador será fixado por parafusos chumbadores sem que hajam solicitações anormais, devido a
desníveis da base. O dosador deverá ter apoio total sobre a base, através de ajustes e enchimento
com calços apropriados, não sendo permitido o nivelamento por solicitações estruturais dos
chumbadores.
Deverão ser efetuados os ajustes mecânicos necessários como lubrificação, acerto de correias e
acoplamento com as tubulações de alimentação e descarga.
O alongamento da base deverá ser executado após a fixação definitiva do dosador. Os testes
finais deverão ser feitos com dosador operando dentro das condições normais de trabalho.
15.02.04.00 - Cloradores
Os cloradores são equipamentos destinados a injetar cloro em tubulações de água tratada, para
fins de desinfecção.
A instalação dos cloradores deverá ser executada de acordo com as recomendações do fabricante.
Normalmente, o próprio fabricante do clorador fornece os tubos e acessórios para interligação do
cilindro de cloro do clorador, e do ejetor à tubulação de água a ser clorada. As canalizações
constituintes destas interligações devem ser executadas com material resistente ao cloro, com
vedação total nos pontos de junção.
As condições específicas de cada tipo de instalação, bem como a pressão necessária na tubulação
de água que alimenta o ejetor devem ser plenamente satisfeitas.
Deverão ser executados testes de funcionamento e estanqueidade do equipamento, para verificar
possíveis vazamentos.
15.02.05.00 - Misturadores
Os misturadores tipo leve deverão ser instalados através de presilhas especiais, que permitam
fixação adequada nos locais indicados. Estas presilhas são acionadas através de parafusos, e
junto com calços de madeira, fixam o misturador na posição adequada no tanque de preparação
de misturas.
Os misturadores de maior porte devem ter sua posição correta prevista no momento da
conformação da estrutura de suporte, a qual deverá possuir abertura para passagem do eixo
propulsor das pás e palhetas agitadoras, bem como deverão ter condições de não desgastar os
parafusos de fixação do misturador.
Deverá ser executado o ajuste do equipamento quanto ao alinhamento, nivelamento e
verticalidade. Deverá ser verificada a perfeita coincidência dos eixos verticais, efetuando-se então
o acoplamento entre o redutor e o eixo, e a fixação definitiva do conjunto motor-redutor-eixo
através do aperto dos parafusos chumbadores.
Serão feitos então, os acabamentos complementares nas estruturas de suporte do equipamento e
os testes finais de funcionamento.
15.02.06.00 - Módulos tubulares para decantação acelerada
São montados normalmente com os dutos formando blocos modulares de forma cúbica. Esses
módulos são colocados dentro dos tanques decantadores na altura estabelecida pelo projeto,
dispostos um ao lado do outro, preenchendo uma área aproximadamente igual à superfície do
decantador.
A sustentação dos módulos é feita por estruturas próprias, metálicas de madeira ou PVC, que
podem ser fornecidos pelo fabricante dos módulos. Os dispositivos de apoio serão encaixados ou
fixados na estrutura do decantador.
Deve-se observar, no ato da montagem, o nivelamento e a inclinação adequados.
15.02.07.00 - Placas planas paralelas para decantação acelerada
Deverão ser colocadas dentro dos tanques decantadores, na altura, espaçamento e inclinação
estabelecidos em projeto, de forma a abranger toda a área do tanque. A sustentação das placas
será feita por estruturas de concreto ou madeira, com esperas de alumínio.
Estas estruturas de apoio deverão absorver o peso da placas, auxiliado por estruturas secundárias
de apoio.
A fixação dos perfis de apoio, será feita com parafusos ou buchas de aço inoxidável, de acordo
com os esforços mecânicos a que forem solicitados.
As placas, depois de montadas, não deverão apresentar defeitos oriundos da colocação.
15.02.08.00 - Placas de concreto para fundo de filtros
As placas de concreto pré-moldados para fundo de filtros com os aspersores, de plástico ou
porcelana, incorporados, deverão ser assentes sobre pilaretes apropriados integrantes da laje de
fundo do filtro.
Por ocasião da concretagem dos pilares, deverão ser engastados no concreto, parafusos
chumbadores de aço inox. As placas serão assentes justapostas, sendo fixadas por meio dos
parafusos chumbadores, após serem devidamente niveladas. Deverão ser rejuntadas com
argamassa de cimento e areia, traço 1:2.
15.02.09.00 - Vigotas pré-moldadas para fundo de filtros
As vigotas serão pré-moldadas em concreto estrutural, seguindo as indicações de projeto quanto à
forma e materiais. Os orifícios terão forma perfeitamente circular, revestidos com material plásticos
resistente. Serão montadas sobre apoios executados previamente na estrutura e rejuntadas até a
altura dos orifícios com argamassa de cimento e a areia, traço 1:2, com adição de
impermeabilizante, de modo a garantir a perfeita vedação.
15.02.10.00 - Blocos cerâmicos para fundo de filtros
Os blocos cerâmicos deverão ser instalados de acordo com o projeto.
Para sua colocação, a laje de fundo deverá receber o acabamento adequado, sendo colocados os
apoios apropriados. Distribuem-se os blocos de maneira equivalente ao longo da fileira,
assentando-se com argamassa de cimento e areia, traço 1:2, em perfeito alinhamento e
nivelamento. Deve-se tomar cuidado para impedir a obstrução dos canais de água filtrada por
ocasião do rejuntamento, que deverá ser feito com a mesma argamassa.
Após a cura da argamassa, deverá ser feito teste de pressão através de retrolavagem,
observando-se a uniformidade de distribuição de água.
15.02.11.00 - Materiais filtrantes
O seixo, areia e antracito deverão obedecer a uma classificação granulométrica definida. Serão
depositados em câmaras distintas sobre as placas do fundo falso do filtro, obedecendo a ordem
previamente estabelecida. Ao se depositar a primeira camada constituída pelo material filtrante de
diâmetro maior (seixo), deve-se tomar cuidado para que no ato da colocação e distribuição não
sejam danificados os bocais.
Todo bocal que eventualmente seja danificado deve ser imediatamente substituído, por conta da
CONTRATADA.
As camadas deverão ter distribuição de forma a terem uma espessura constante. No caso de
haver antracito compondo a camada filtrante, a sua colocação só deve ser efetuada após a
lavagem contra corrente cuja finalidade será remover as impurezas contidas no antracito,
salientando-se que esta lavagem deve ser efetuada com uma taxa (velocidade de lavagem) de
acordo com o previsto no projeto.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:15 ------------------------- SUBGRUPO:01 ------------------------- ITEM:01 a 16
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO
---------------------------------------------------
INSTALAÇÕES MECÂNICAS
--------------------------------------------------
DIVERSOS
PÁGINA: 1 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
15.01.01.00 15.01.02.00 15.01.03.00 15.01.04.00 15.01.05.00 15.01.06.00 15.01.07.00 15.01.08.00 15.01.09.00 15.01.10.00 15.01.11.00 15.01.12.00 15.01.13.00 15.01.14.00 15.01.15.00 15.01.16.00
- BOMBAS DE EIXO HORIZONTAL - BOMBAS VERTICAIS DE EIXO CURTO - BOMBAS VERTICAIS DE EIXO PROLONGADO - BOMBAS SUBMERSAS - BOMBAS SUBMERSIVEIS COM PEDESTAL E TUBO GUIA - BOMBAS SUBMERSIVEIS COM MANGUEIRA - TESTE DE ACEITAÇÃO PARA CONJUNTOS MOTOR- BOMBAS - MONOVIA COM TRILHA - PONTE ROLANTE - MONTA CARGAS - EXAUSTORES - COMPORTAS - ADUFAS - ATUADORES - VALVULAS - MACRO MEDIDORES
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende:
Medição...:
Nota......:
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:15 ------------------------- SUBGRUPO:02 ------------------------- ITEM:01 a 11
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO
---------------------------------------------------
INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO
--------------------------------------------------
DIVERSOS
PÁGINA: 1 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
15.02.01.00 15.02.02.00 15.02.03.00 15.02.04.00 15.02.05.00 15.02.06.00 15.02.07.00 15.02.08.00 15.02.09.00 15.02.10.00 15.02.11.00
- TUBULAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E DESCARGA DE EQUIPAMENTO - INDICADORES - DOSADORES - CLORADORES - MISTURADORES - MÓDULOS TUBULARES PARA DECANTAÇÃO ACELERADA - PLACAS PLANAS PARALELAS PARA DECANTAÇÃO ACELERADA - PLACAS DE CONCRETO PARA FUNDO DE FILTROS - VIGUETAS PRÉ-MOLDADAS PARA FUNDO DE FILTROS - BLOCOS CERÂMICOS PARA FUNDO DE FILTROS - MATERIAL FILTRANTE
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende:
Medição...:
Nota......:
SUMÁRIO
16.00.00.00 - URBANIZAÇÃO
16.01.00.00 - PORTÕES, CERCAS, MUROS E ALAMBRADOS
16.01.01.00 - Portão padrão corsan
16.01.02.00 - Cercas padrão corsan
16.01.03.00 - Muros e alambrados
16.02.00.00 - PAISAGISMO
16.02.01.00 - Plantio de grama
16.02.02.00 - Plantio de árvores
16.02.03.00 - Plantio de arbustos e folhagens
16.03.00.00 - ILUMINAÇÃO EXTERNA
16.04.00.00 - DRENAGEM PLUVIAL EXTERNA
16.05.00.00 - PAVIMENTAÇÃO
16.06.00.00 - CORTINA VEGETAL
16.07.00.00 - PLANTIO COMPENSATÓRIO
16.08.00.00 - SISTEMA DE IRRIGAÇÃO
16.09.00.00 - MANUTENÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES ARBÓREAS
16.00.00.00 - URBANIZAÇÃO
16.01.00.00 - PORTÕES, CERCAS, MUROS E ALAMBRADOS
16.01.01.00 - Portão padrão corsan
Os portões serão executados em quadro de tubos de ferro galvanizado de diâmetro 25 mm
soldados e com vedação em tela tramada - tipo alambrado quadrangular - arame galvanizado de
14 BWG (2,11 mm) e malha de 2", soldada na estrutura dos portões.
Para fixação e suporte dos portões deverá ser executado pilar de concreto armado, apoiado sobre
blocos.
Os pilares deverão ser pintados com tinta PVA Látex para exterior, na cor branca.
As ferragens, os detalhes de fixação, bem como os construtivos, deverão atender ao projeto tipo
padrão CORSAN, quando não indicado em projeto ou orientados pela FISCALIZAÇÃO.
Os modelos e padrões estão anexados no final deste capítulo.
PORTÃO PADRÃO CPP
Os portões serão executados em ripa de madeira de 4"x1".
A vedação será executada com 6 fios de arame farpado 16 BWG (1,65 mm) galvanizado de alta
resistência, fixados na estrutura dos portões.
Para fixação e suporte dos portões deverão ser utilizados mourões de concreto armado com 2,5 m
de comprimento fixados no solo a uma profundidade de 1,00 m.
As ferragens, os detalhes de fixação, bem como os construtivos deverão atender ao projeto tipo
padrão CORSAN-CPP, em anexo, no final deste capítulo.
16.01.02.00 - Cercas padrão corsan
As cercas serão compostas de tela tramada - tipo alambrado quadrangular - arame galvanizado de
14 BWG (2,11 mm), malha de 2", fixada em mourões de concreto armado pré-moldados.
A vedação superior, acima da tela, será com 4 fios de arame farpado 16 BWG (1,65 mm),
galvanizado de alta resistência, adequadamente fixadas nos mourões.
A fixação inferior da tela será através de um cordão de concreto, não estruturado, com dimensão
de 10 cm x 40 cm.
Nos pontos de mudanças de direção, interrupção e intermediários aos trechos longos - superior a
25 m - os mourões deverão ser escorados com escoras de concreto armado, colocados com
inclinação de 45o nos dois sentidos longitudinais.
As ferragens, os detalhes de fixação, bem como os construtivos deverão atender ao projeto Tipo
Padrão CORSAN, quando não indicados em projeto ou orientados pela FISCALIZAÇÃO.
Os modelos e padrões estão anexados no final deste capítulo.
CERCA PADRÃO CPP
As cercas serão compostas de 6 fios de arame farpado 16 BWG (1,65 mm) galvanizado de alta
resistência adequadamente fixados nos mourões.
Os mourões serão de concreto armado pré-moldado com 2,5 m de comprimento e espaçados de
no máximo em 5 m, sendo fixados diretamente no solo a uma profundidade de 1,00 m. Entre vãos
serão utilizadas tramas de madeira a cada 1,00 m, a fim de manter os fios alinhados e estendidos.
16.01.03.00 - Muros e alambrados
Os muros, independente do tipo, deverão ser estabelecidos em projeto ou pela FISCALIZAÇÃO,
inclusive quanto a revestimento.
16.01.03.01 – Muro de Concreto Armado Padrão CORSAN
O Muro de Concreto Armado será em forma de gradil em concreto armado pré-fabricado com
pontas com as seguintes características:
a) Módulo: 2,40 m (Larg) x 2,60 m (Alt) e espessura mínima de 0,13 m (Cada módulo mede:
6,24 m²)
b) Fundações: micro estacas armadas, diretas no solo
c) Traço do Concreto: 30 MPa
d) Aço: CA 60
e) Recobrimento mínimo: 3,00 cm, conforme ABNT
f) Fôrmas: metálicas, sem porosidade
g) Se o terreno estiver desnivelado será executada viga em concreto armado para perfeita
vedação na parte inferior do muro junto ao solo
Medição e Pagamento: Por metro quadrado (m²) de gradil pré-fabricado em concreto armado,
fornecido e instalado no local.
No preço estão incluídos: Fornecimento e Instalação do gradil, transportes, fretes, içamentos,
fundações, colocação das peças, chumbações, insumos inerentes ao gradil, mão-de-obra e leis
sociais de toda equipe.
Nota: A critério da FISCALIZAÇÃO as medidas do módulo podem variar.
16.02.00.00 - PAISAGISMO
16.02.01.00 - Plantio de grama
As áreas a serem protegidas com grama, deverão conter uma camada de no mínimo 10 cm de
terra vegetal isenta de vegetação parasitária ou elementos que possam dar origem a outro tipo de
vegetação.
Quando o plantio for em leivas, deverão ser colocadas justapostas e em seguida comprimidas,
após será aplicada uma camada de terra vegetal, de forma a preencher os eventuais vazios entre
placas e proceder-se a irrigação inicial. Se o plantio for em taludes, deverão ser tomados cuidados
especiais para que se obtenha a fixação por enraizamento, fazendo eventual cravação de
piquetes.
Quando o plantio for com mudas, deverá ser executado com distância máxima de 10 cm entre as
mudas. Executando-se logo após o plantio a irrigação inicial.
O plantio deverá obedecer as localizações e disposições de projeto ou da FISCALIZAÇÃO.
16.02.02.00 - Plantio de árvores
Será executada através de mudas que deverão ser fornecidas juntamente com terra vegetal, nos
casos em que houver necessidade de substituição do solo, conforme projeto ou determinação da
FISCALIZAÇÃO.
Preparo das covas - tamanho mínimo de 0,40x0,40x0,40 m - a terra do plantio deverá estar livre de
ervas daninhas; deverá ser incorporada esterco ou similar na proporção de 100 l/m3 de terra,
quando necessário corrigir o PH do solo.
Plantar a muda no centro da cova completando ao redor com terra e compactar ao redor da planta.
Fazer a irrigação logo após o plantio.
Todas as mudas deverão ser amparadas por meio de leitores (estacas) que não deverão prejudicar
as raízes.
O plantio deverá obedecer as localizações e disposições de projeto ou da FISCALIZAÇÃO.
16.02.03.00 - Plantio de arbustos e folhagens
Será executada através de mudas que deverão ser fornecidas juntamente com terra vegetal, nos
casos em que houver necessidade de substituição do solo, conforme projeto ou determinação da
FISCALIZAÇÃO.
Fazer a irrigação inicial logo após o plantio.
O plantio deverá obedecer as localizações e disposições de projeto ou da FISCALIZAÇÃO.
16.03.00.00 - ILUMINAÇÃO EXTERNA
As instalações de iluminação externa e seus acessórios serão definidas nas especificações
elétricas do próprio projeto e atenderão os procedimentos do item 14.01 deste caderno, onde
couber.
16.04.00.00 - DRENAGEM PLUVIAL EXTERNA
As obras de drenagens serão definidas nas especificações do próprio projeto e atenderão aos
procedimentos do item 6.03 deste Caderno, onde couber.
16.05.00.00 - PAVIMENTAÇÃO
Os serviços de pavimentação e passeio atenderão as definições de projeto e ao item 10 deste
caderno, onde couber ou conforme FISCALIZAÇÃO.
16.06.00.00 – CORTINA VEGETAL
A cortina vegetal será implantada de acordo com o projeto aprovado e licenciado pelo órgão
ambiental ou na falta deste, de acordo com o definido pelo Departamento de licenciamento
ambiental da CORSAN. Deverá ser executado por responsável técnico habilitado da
CONTRATADA e elaborado relatório de plantio, com ART, para ser entregue no órgão ambiental.
A cortina vegetal deverá ser plantada tão logo seja possível, considerando a movimentação da
obra, possibilitando qua as mudas estejam vigorosas ao término da obra.
Após o plantio, terá início o período de manutenção que será de responsabilidade da
CONTRATADA, que compreende a irrigação 3 vezes por semana, controle de pragas e revisão
das escoras. A manutenção inicial se estenderá por período de 4 meses.
A manutenção periódica terá início imediatamente após o plantio e compreenderá podas,
adubações e irrigações até a total consolidação da árvore. Estas atividades serão mantidas,
durante um período mínimo de 18 meses, ou até o final da obra. A manutenção também deve
gerar relatórios de acompanhamento.
16.07.00.00 – PLANTIO COMPENSATÓRIO
O Plantio Compensatório será executado de acordo com o projeto aprovado e licenciado pelo
órgão ambiental ou na falta deste, de acordo com o definido pelo Departamento de licenciamento
ambiental da CORSAN. Deverá ser executado por responsável técnico habilitado da
CONTRATADA e elaborado relatório de plantio, com ART, para ser entregue no órgão ambiental.
O Plantio Compensatório será de responsabilidade da CONTRATADA e deverá ser plantado tão
logo seja possível, considerando a movimentação da obra, possibilitando qua as mudas estejam
vigorosas ao término da obra.
Após o plantio, terá início o período de manutenção, que será de responsabilidade da
CONTRATADA e compreenderá irrigação 3 vezes por semana, controle de pragas e revisão das
escoras. A manutenção inicial se estenderá por período de 4 meses.
A manutenção periódica terá início imediatamente após o plantio e compreenderá podas,
adubações e irrigações até a total consolidação da árvore. Estas atividades serão mantidas,
durante um período mínimo de 18 meses, ou até o final da obra. A manutenção também deve
gerar relatórios de acompanhamento.
16.08.00.00 – SISTEMA DE IRRIGAÇÃO
Após o plantio da cortina vegetal e/ou plantio compensatório, a CONTRATADA deverá instalar,
para manutenção das mudas, um sistema de irrigação no perímetro do terreno da obra ou na área
definida para plantio compensatório. O ponto de água, quando não for disponibilizado pela
CORSAN, deverá ser viabilizado pela CONTRATADA, através de perfuração de poço e bomba ou
ligação de ramal e deverá ser deixado no local após o término da obra em condições de utilização.
A bomba, quando necessária, deverá ser dimensionada para atender toda a extensão da rede de
irrigação.
A canalização do sistema de irrigação ficará assentada no perímetro do terreno, de forma a
atender satisfatoriamente a rega de todas as mudas.
16.09.00.00 - MANUTENÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIE ARBÓREAS
Tem a presente Especificação Técnica a finalidade de efetivar as atividades que visam à
conservação e o desenvolvimento dos plantios realizados.
O prazo para a execução dos serviços é de 48 (quarenta e oito) meses e tem o objetivo de cumprir
a legislação que prevê 90% de sobrevivência das mudas. A empresa CONTRATADA deverá
manter um funcionário diariamente no local.
Dentre as tarefas a serem desenvolvidas encontram-se o coroamento, a roçada, a adubação e a
calagem em cobertura, o combate às formigas, o replantio, irrigação, o monitoramento das áreas
plantadas, elaboração de relatórios, após cada manutenção feita.
Coroamento e Roçada:
Para as mudas com altura inferior a 1,50 m, deverá ser feita a capina num raio de 0,50 m em volta
de cada centro de muda e a roçada entre as mudas, no alinhamento original de plantio. Com a
utilização de enxada deverá ser cortado o sistema radicular das gramíneas que deverão ser
retiradas da área de plantio.
Adubação e Calagem:
Conforme análise de solo já realizada, o adubo e o calcário poderão ser ministrados às plantas em
cobertura durante a operação de limpeza de cada muda.
Nas mudas com altura inferior a 1,50 m, o adubo e o calcário devem ser bem misturados e
incorporados ao substrato da cova, através da capina.
Combate às formigas:
O método proposto é o químico, com a utilização de iscas granuladas e porta-iscas.
Deverão ser obedecidas as seguintes técnicas de aplicação frequentemente:
- Não usar a isca em dias chuvosos;
- Somente usá-las quando o formigueiro estiver em plena movimentação;
- Não limpar o formigueiro;
- Medir o formigueiro;
- Distribuí-las nos olheiros ativos;
- Utilizar porta iscas;
- Controle de formigas cortadeiras
- Rega:
As mudas deverão receber água diariamente, atividade que será exercida pelo profissional da
empresa CONTRATADA.
O profissional de serviços gerais deverá ficar na área da cortina vegetal cinco dias por semana e
oito horas por dia.
Para a atividade de rega a empresa deverá seguir as intruções do item 16.08.00.00 do CADERNO
DE ENCARGOS da CORSAN.
Replantio:
O replantio das mudas que não sobreviverem, será exclusivamente a encargo da CONTRATADA e
deverá ser iniciado junto com a manutenção.
A operação de replantio tem os procedimentos semelhantes aos adotados para o plantio.
Os serviços de replantio compreendem:
- Replantio das mudas que não vingarem com o fornecimento das mudas pela
CONTRATADA;
- Amparo e proteção das mesmas por meio de tutores e amarrio de sisal para a fixação;
- Rega, através do sistema de irrigação já existente ou contratado no presente edital.
- Cuidados com pragas e formigas.
Observações:
Conforme legislação será admitida uma perda máxima de 10% (dez por cento), após a execução
do plantio e dos serviços de manutenção das mudas.
A medição e o pagamento serão por unidade de muda tratada, estando incluídos nos custos todos
os materiais, equipamentos, ferramentas, aquisição das mudas, carga, transporte, descarga das
mudas, mão de obra, bem como, todos os serviços necessários à execução da manutenção.
Monitoramento e Relatórios das Manutenções
Após o primeiro relatório do responsável técnico da CONTRATADA, deverão ser desenvolvidos
relatórios de acompanhamento das manutenções com cronograma atualizado e registro
fotográfico, um para cada manutenção realizada. Esses relatórios com ART serão entregues ao
gestor do plantio e ao Departamento de Licenciamento Ambiental da CORSAN.
Nestes relatórios deverão constar mapas ou croquis (com a representação da área trabalhada),
fotografias, além de informações técnicas exigidas pelos órgãos ambientais, comprovando e
documentando a execução das tarefas e o desenvolvimento das plantas.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:16 -------------------------- SUBGRUPO:01 -------------------------- ITEM: 01 até 03
URBANIZAÇÃO
---------------------------------------------------
PORT.CERC.
MUROS/ALAMBRADOS
---------------------------------------------------
PÁGINA: 01 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
16.01.01.00 16.01.01.01 16.01.01.02 16.01.01.03 16.01.01.04 16.01.02.00 16.01.02.01 16.01.02.02 16.01.02.03 16.01.02.04 16.01.02.05 16.01.03.01
-PORTÃO PADRÃO CORSAN -PORTÃO PADRÃO CORSAN P1 -PORTÃO PADRÃO CORSAN P2 -PORTÃO PADRÃO CORSAN CPP P1 -PORTÃO PADRÃO CORSANCPP P2 -CERCAS PADRÃO CORSAN -CERCA PADRÃO CPP - TIPO -CERCA PADRÃO TIPO P/ZONA RURAL -CERCA PADRÃO TIPO P/ZONA URBANA - CORDÃO EM CONCRETO -CERCA PADRÃO TIPO P/ZONA URBANA - CORDÃO EM ALVENARIA -CERCA PADRÃO TIPO P/ZONA URBANA - CORDÃO EM MEIO-FIO - MUROS E ALAMBRADOS
pç pç pç pç m m m m m
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra, acessórios e equipamentos
necessários para execução dos serviços. Inclui ainda, escavação, apiloamento, carga, transporte, descarga e guarda.
Medição...: Por peças, para fornecimento e instalação de portões e por metro linear para
cercas, muros e lambrados.
Nota......:Estão incluidos nos preços todos os serviços especificados no projeto.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:16 -------------------------- SUBGRUPO:02 -------------------------- ITEM: 01 A 03
URBANIZAÇÃO
---------------------------------------------------
PAISAGISMO
---------------------------------------------------
PÁGINA: 01 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
16.02.01.00 16.02.01.01 16.02.01.02 16.02.02.00 16.02.03.00
-PLANTIO DE GRAMA -PLANTIO DE GRAMA TAPETE -PLANTIO DE LEIVAS DO CAMPO -PLANTIO DE ÁRVORES -PLANTIO DE ARBUSTOS E FOLHAGENS
m² m²
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra, acessórios e equipamentos
necessários para execução dos serviços. Inclui ainda, escavação, apiloamento, carga, transporte, descarga e guarda.
Medição...: Por peças, para fornecimento e instalação de portões e por metro linear para
cercas, muros e lambrados.
Nota......: Estão incluidos nos preços todos os serviços especificados no projeto.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:16 -------------------------- SUBGRUPO:05 -------------------------- ITEM:
URBANIZAÇÃO
---------------------------------------------------
PAVIMENTAÇÃO
---------------------------------------------------
PÁGINA: 01 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
16.05.00.00
-PAVIMENTAÇÃO
m²
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra, acessórios e equipamentos
necessários para execução dos serviços. Inclui ainda, escavação, apiloamento, carga, transporte, descarga e guarda.
Medição...: Por peças, para fornecimento e instalação de portões e por metro linear para
cercas, muros e lambrados.
Nota......: Estão incluidos nos preços todos os serviços especificados no projeto.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:16 -------------------------- SUBGRUPO:04 -------------------------- ITEM:
URBANIZAÇÃO
---------------------------------------------------
DRENAGEM PLUVIAL EXTERNA
--------------------------------------------------
PÁGINA: 01 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
16.04.00.00
-DRENAGEM PLUVIAL EXTERNA
m
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra, acessórios e equipamentos
necessários para execução dos serviços. Inclui ainda, escavação, apiloamento, carga, transporte, descarga e guarda.
Medição...: Por peças, para fornecimento e instalação de portões e por metro linear para
cercas, muros e lambrados.
Nota......: Estão incluidos nos preços todos os serviços especificados no projeto.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:17 ------------------------- SUBGRUPO:01 ------------------------- ITEM 01
SERVIÇOS ESPECIAIS
PÁGINA: 01 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
17.01.00.00
- SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA - ENVELOPAMENTO
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Medição...: Nota......:
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO
C O R S A N
GRUPO:17 ------------------------ SUBGRUPO:01 ------------------------ ITEM 02
SERVIÇOS ESPECIAIS
PÁGINA: 01 ___________
REVISÃO 0
CÓDIGO E S P E C I F I C A Ç Õ E S UNIDADE
17.02.00.00
- PARA-RAIOS
R E G U L A M E N T A Ç Ã O Compreende: Medição...: Nota......: