Caderno de produção e negócios

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NEGÓCIOS PRODUCÃO & ANO 1 - NÚMERO 14 RIO BRANCO, DOMINGO, 06.05.2012 Mãe é um negócio! Página 2

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ANO 1 - NÚMERO 14RIO BRANCO, DOMINGO, 06.05.2012

Mãeé um negócio! Página 2

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Flores

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Por trás do bal-cão da loja Prata Store, Isleudo Portela confessa

que nunca entendeu muito de joias e acessórios em pra-ta, mas a esposa Anny Sales é quem aprendeu os segredos desse metal nobre que sem-pre encantou as pessoas que, além da beleza, também lhe dão qualidades na proteção contra doenças e até contra os males da alma, especial-mente os maus olhados.

“Há uns quatro ou cinco anos, Anny me sugeriu com-prar uma quantidade de joias de prata para vender e o re-sultado foi muito bom. Com o tempo fomos observando o mercado e notamos que apesar de existirem muitas jo-alherias na cidade, nenhuma se dedicava exclusivamente à venda de joias de prata e daí surgiu a ideia de montarmos nossa própria loja. Para isso começamos a pesquisar os tipos de produtos e forne-cedores confiáveis do Brasil, Itália, Índia e Bali, daí nasceu a Prata Store, que funciona na galeria sob o hotel Gua-pindaia Praça, o qual oferece aos clientes a comodidade das pessoas poderem parar o carro no estacionamento do hotel. Pensando no conforto dos clientes, o ambiente foi planejado pela arquiteta Iza-dora Rocha”, explica Isleudo.

Em tempo de homena-gem às mães, a loja está pro-movendo a venda de relógios com 40% de desconto, além de ofertas em colares, brin-cos e anéis de prata com 10% nos pagamentos a vista e com pagamento em até seis parce-las nos cartões Visa, Master e American Express.

Trabalhando apenas com prata de lei, 950 e 925, Isleu-do esclarece: “Nesse negócio de joias, um dos itens mais importantes é a qualidade e a confiabilidade de que o que se está comprando é real-

Numa explosão de cores e perfumes, elas podem representar amor,paixão e agradecimento pela generosidade de quem nos concedeu a vida

Juracy Xangai

Há 22 anos, Jor-ge das Flores, como é mais c o n h e c i d o

Jorge Batista, abriu a primeira floricultura de Rio Branco e desde então o Dia das Mães e o Dia dos Namorados são as datas em que tem de virar noites em claro preparando buquês, arranjos e cestas de flores que expressam o amor e encantam o coração.

As preferidas, esclarece Jorge, são as rosas vermelhas que compõem três quartos das suas vendas. “Vermelho é a cor do amor, da paixão, da vida vivida com intensidade. É por isso que as rosas ver-melhas são as preferidas de quem quer demonstrar seu amor por alguém. O Dia das Mães e o Dia dos Namorados são as melhores datas para os nossos negócios, mas neste ano fui surpreendido pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado em 18 de mar-ço, quando me preparei com 200 buquês. Achei que daria, mas às duas horas da tarde tive que fechar a loja e pre-parar mais 40, foi um corre--corre que mal deu pra quem quis”, conta o empresário.

Rosas vermelhas para as mães, namoradas, amigas e amantes num negócio que vive no limite porque as flo-res são perecíveis e o mais complicado: não há produ-tores no Acre, então as flores precisam ser importadas e transportadas de avião, o que

aumenta o risco e a demora. “Só trabalho com rosas

importadas, que são distri-buídas pela Holambra. E como as vendas de flores vêm crescendo bastante aqui no Acre, os vende-dores estão estudando um meio de mandar caminhões

para nos abastecer. Isso será bom para o nosso negócio e para nossos clientes, com certeza”, sustenta Jorge.

Na loja que funciona em frente à igreja da Santa Inês, no bairro do Bosque, a equi-pe já trabalha a todo vapor no preparo de buquês, arranjos e

cestas que serão vendidos ao longo desta semana.

“Estamos recebendo um estoque especial de rosas para esta semana, e também temos crisântemos e marga-ridas. Mas como o estoque é limitado, quem quiser home-nagear sua mãe com flores deve adiantar as encomendas pelos telefones 3222-8871 ou comigo mesmo, pelo 9985-2513. No Dia das Mães nós estaremos de plantão aqui na loja das oito da manhã às cinco da tarde, ou enquanto durar o estoque de flores”, conclui o empresário.

elas merecemque

Trabalho com produtos perecíveis e que vêm de

muito longe requer cuidados especiais, diz o empresário

Jorge das Flores

PrataA primeira loja de Rio Branco que trabalha exclusivamente com joias e

acessórios em prata para quem quer expressar um amor eterno

mente prata, daí vem o dese-nho e o bom acabamento que vai encantar os olhos e a par-tir dali chegar ao coração. É um aprendizado permanen-te, o ponto mais importante do comércio é saber ouvir as pessoas, conhecer suas pre-ferências. Então acredito que estamos no caminho certo porque apesar de não termos investido em propaganda a clientela vem crescendo cada vez mais porque as pessoas que gostam, falam umas para as outras”.

Do ponto de vista dos clientes, esclarece Isleu-do, suas escolhas variam de acordo com os ambientes formais ou casuais que cos-tumam frequentar e do tipo de roupa que vão usar e até de suas convicções religiosas. “Neste momento, além dos

brincos, colares e pulseiras, as pessoas estão em busca da espiritualidade e das ex-periências místicas, por isso buscam objetos como cruzes e estrelas que expressem sua fé. Também procuram figas, patuás e pimentas contra o mal olhado. Quem é mais fa-mília, opta pelos colares onde enfileira ícones de meninos e meninas, representando seus filhos”, afirma.

Mais que um objeto de de-coração e desejo, a prata tor-nou-se também um objeto de segurança. “Além de bonita, a prata tem um valor relativa-mente baixo quando compa-rada com os objetos de ouro, que são mais perseguidos pe-los ladrões. As pessoas hoje querem estar bonitas, mas so-bre tudo seguras e a prata tem mais essa qualidade”, conclui.

da casa

Peças são importadas de outros estados e países como Itália, Índia e Bali

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Encantos da ÍndiaLoja que combina adereços femininos e objetos religiosos oferece opções de presentes

para embelezar o corpo e a alma das mães

As duas faces da beleza

Juracy Xangai

Funcionando há oito anos na ga-leria do estádio José de Melo, a

Pontual Gospel, que come-çou no ramo de venda de relógios, foi ampliando suas ofertas com acessórios de be-leza e, há quatro anos, incluiu as bíblias, livros, CDs e outros objetos religiosos que juntos fazem da variedade de produ-tos uma opção para todos os gostos e bolsos.

Aproveitando uma das da-tas de maior venda do ano, o Dia das Mães, a Pontual Gos-pel faz uma promoção na ven-da dos mais variados produtos, como explica a gerente Lucia-na Lucena: “O ponto forte de nossa loja sempre foi a varie-dade. Aqui as pessoas podem

encontrar praticamente tudo em acessórios masculinos e femininos que vão das bijute-rias, como brincos e colares, batons ou camisetas. Nossa maior clientela são mulheres, por isso faremos uma grande promoção na venda de biju-terias que realçam sua beleza. Nossa loja, que funciona num ponto central de grande movi-mento, oferece a comodidade das pessoas poderem parar no estacionamento dentro do estádio José de Melo, então o movimento de clientes é mui-to bom”, comemora Luciana.

Luciana também destaca que além dos colares, brincos, bolsas e pulseiras, as mulhe-res também gostam muito de canecas e chaveiros estampa-dos com frases carinhosas ou estimuladoras. “Um presente precisa agradar ao corpo e ao

coração, então é preciso co-nhecer bem as pessoas e no-tar do que elas gostam. Hoje em dia, por exemplo, muitas mulheres gostam muito de futebol e outros esportes, e ficam muito felizes quando recebem chaveiros, canecas e outros símbolos que lembrem o time do coração”, assegura.

Já para as mais espirituali-zadas, Luciana sugere: “Além das bíblias e livros de orien-tação religiosa, também te-mos muitos CDs, DVDs com músicas e filmes empolgantes. Também há camisetas com frases muito bonitas ou signi-ficativas. Já quem quer dar um mimo especial pode optar pe-las almofadas com frases e pe-quenos objetos que expressem seu carinho pelas mães que, cá entre nós, merecem sempre o melhor de nós”, diz ela.

Pontual Gospel aposta em produtos evangélicos para atrair clientesque costumam presentear com artigos religiosos

Quem tem uma mãe mais “descolada” pode surpreendê-la com presentesque lembram as alegrias e mistérios do Oriente

A sensação de liberdade faz das roupas in-dianas um ob-

jeto de desejo de mulheres de todo o mundo. É na leveza dos tecidos sempre frescos pela seda ou algodão puro que expressam sua alegria nos estampados coloridos que dos vestidos, batas, can-gas e lenços que criam um clima de charme que destaca a beleza das mulheres.

As roupas e acessórios podem ser encontrados na “Encantos da Índia”, loca-lizada na galeria de lojas ao lado da Galeria Meta. O ne-gócio começou em 1998 por iniciativa do tarauacaense Chagas Freitas, que na época atuava como adido comer-cial na Embaixada do Brasil na Índia e que decidiu esti-mular a irmã, Fátima Freitas, que desde menina sempre gostou do comércio, a iniciar seu próprio negócio.

“O Chagas me enviava roupas, joias, estatuetas , in-censos, sapatilhas e outros produtos da Índia e aos pou-cos fomos construindo uma clientela que me é fiel até hoje. A qualidade é um dos cuida-dos principais neste ramo de negócio em que o bom gosto

é fundamental, mas as roupas indianas são sempre assim, alegres, coloridas e leves, mui-to gostosas de usar. A maioria de nossos clientes são profes-sores, universitários e outros mais espiritualizados, gente que tem a vida bem definida e quer apenas sentir-se bem”, garante Fátima.

A loja que oferece tantas roupas e acessórios femini-nos quanto batas e outros acessórios masculinos, pre-para agora um estoque espe-cial para atender sua cliente-la no Dia das Mães e até para o Dia dos Namorados, que acontecerá, claro, em junho.

Fátima esclarece que a loja sentiu os efeitos da cri-se financeira mundial que continua abalando a maioria dos países. “Cinco de nos-sos fornecedores fecharam devido à crise e por causa disso tivemos de buscar al-ternativas. Já encontramos alguns, mas objetos como as sapatilhas e alguns tipos de tecidos estão mais difí-ceis de encontrar. Apesar desse transtorno, estou re-cebendo um bom estoque neste final de semana para atender nossas clientes na semana do Dia das Mães porque elas merecem”, diz.

Roupas e acessórios indianos são indicados para quem quer dar um toque de “mistério” na hora de presentear

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Três dias de bai-xada pelo Rio Muru no bate-lão carregado

de bananas e porcos é o tempo que leva o ribeirinho Luiz Batista Aragão Maia para chegar até o mercado de Tarauacá, onde chega empurrado pela esperança de transformar seus pro-dutos em dinheiro e assim garantir dos víveres que a família precisa.

No mercado, sua princi-pal e única praça de vendas, ele se vê frente a vantagens e desvantagens que cercam os produtores familiares quan-do buscam venda para sua produção. Sentado no bate-lão, enquanto a esposa ama-menta o filho mais novo, Luiz relata sua vida cabocla com alegrias, tristezas e dú-vidas de quem vive isolado e, mesmo assim, tem de en-carar um mundo em trans-formações que ninguém sabe ao certo onde vai dar.

“Nasci no seringal Novo Porto, no alto Rio Muru, há 22 anos, e estou vivendo na colocação Boa Vista, no Seringal Ocidente, um pou-co mais abaixo, com minha esposa e os sete filhos que me ajudam com o bananal, o gado, as ovelhas, os por-cos, as galinhas, o roçado

de mandioca, jerimum, ba-tata, arroz e milho, e agora no verão, o feijão de praia. Assim, o de comer não falta não”, declara satisfeito.

A vida ribeirinha sempre dependente das cheias que agigantam e das vazantes que definham suas águas para enfeitar de praias o Rio Muru dos feijões, bata-tas e melancias.

Com maior satisfação, Luiz Batista fala de suas plan-tações, como os vários tipos de bananas compridas, prata, maçã, maçaroba, também co-nhecida como chifre de bode, a roxa branca, a tanjo, um tipo de prata boa de comer cozida. Ainda as lavouras de arroz, milho, feijão branco, roxo e manteiguinha. Alho e cebola de cabeça ele planta só para o consumo da casa, mas alguns vizinhos produzem para ven-der em municípios próximos no Amazonas, onde conse-guem melhor preço.

“A gente não é rico, nem pode ter esses confortos do pessoal aqui da cidade, mas lá a gente é livre, trabalha muito, mas vive tranquilo, pode dor-mir sem susto”, ensina Luiz, que só lamenta o custo da via-gem para chegar à cidade.

“A gente gasta muito para chegar aqui, então trazemos o que dá para cobrir a despesa.

“Flamãe”Fartura e sossegoA vida cabocla é vivida com a simplicidade da floresta, mas essa gente tranquila

também quer participar do desenvolvimento e ter acesso aos confortos da vida moderna

Desta vez trouxe 170 cachos de banana e dez capados bem gordos pra vender. Crio boi, ovelha e porco, mas já sei que o porco compensa mais que o boi porque tem preço, vendi todos em pé a R$ 4,50 o quilo. Já a banana, vendi tudo a três e quatro reais o cacho, também tá bom. Pra melhorar a pro-dução, o que o produtor pre-cisa é preço. Veja o arroz, por exemplo: ano passado vendi mais de dois mil quilos dele descascado a dois reais e cin-quenta centavos. Agora, com a abertura da BR-364, isso pre-judicou muito a gente porque os comerciantes não querem pagar mais de um real, isso não compensa, então a gente vai plantar só pra nós comer-mos”, diz o produtor.

Idas e vindas

Agradecido, Luiz diz que as equipes de saúde têm per-corrido o Rio Muru, passan-do pela sua comunidade: “Foi assim que eles perceberam os problemas de meu filho de 12 anos e da filha de 16 que estão sendo tratadas em Rio Bran-co, porque aqui mesmo em Tarauacá os médicos não de-ram conta de descobrir que o menino estava com hansenía-se, demoraram tanto que pri-meiro caíram as unhas e de-pois as pontas dos dedos das mãos. Já a menina eles estão tratando de ataque epilético. O menino está bem melhor, a menina não teve mais des-maio, então a gente fica mais tranquilo”, diz.

Escola para todos

Luiz divide os serviços da colônia com o de bar-queiro, transportando mais de 60 alunos, todos os dias, num vai e vem da escola pela manhã e à tarde.

“Agora as crianças podem estudar porque tem trans-porte e a gente sabe que isso é bom, principalmente para nós, que não tivemos essa oportunidade. Minha única tristeza, como produtor, é a de que sobre produção nun-ca foi ninguém lá pra ensi-nar nada pra gente. Ano sim, ano não, dá uma doença que acaba com as plantações de arroz e ninguém sabe o que fazer porque não tem quem oriente”, diz ele.

Luiz Batista Aragão afirma que a susência de conforto de viver na floresta é amplamente compensada pela tranquilidade que ela proporciona

As mulheres vêm ocupando cada vez mais espaço nos estádios, antes exclusivos dos homens,e ganham destaque e respeito nas torcidas organizadas do maior time do Brasil

E para aquela mãezona, tor-cedora fanáti-ca do Mengão,

também tem presente que, é claro, vai lembrar o time do coração. Pensando nelas, a Loja Flamengo, que funciona na galeria do Estádio José de Melo, ao lado da Patrick, está preparando uma série de pro-moções às mães que, cá entre nós, sempre estiveram com a bola toda.

“Temos praticamente tudo o que quiserem do Flamengo e o que não tivermos aqui. A gente manda buscar para garantir a satisfação do clien-te”, explica Sebastião Souza, enquanto mostra camisas de todos os tipos usadas pelos jogadores durante as partidas, em viagens ou de verdadeiros ídolos como Zico. Ele lembra que na semana passada uma cliente foi à loja em busca de um guarda-chuva com o ícone do Mengão. Como não tinha, tratou de encomendar e daqui

para frente terá à disposição dos torcedores. “Às vezes as pessoas querem comprar ob-jetos inusitados que a gente nem sabia existir. Isso é óti-mo porque a gente pesquisa, descobre onde tem e manda buscar”, explica.

Quem for mais caseiro e gostar de “bebemorar”, pode presentear a mãezona com um jogo de copos que levam o brasão do time, ou fazer mimo com o bonequinho de pelúcia em forma de urubu sorridente, ave-símbolo do time. Também há chaveiros, jarras e até buzinas que além de zoar os adversários no es-tádio, ainda servem para acor-dar o filhão dorminhoco.

Uma das promoções da loja é a personalização grátis do nome da mãezona para quem comprar uma das três camisetas oficiais do Flamen-go. A promoção vale para no-mes com nove letras.

Mas as promoções não pa-ram por aí e para saber mais,

só visitando a loja mesmo. No entanto, Sebastião sugere: “Além das camisetas, chavei-ros e outros objetos que ho-

menageiam o Flamengo, tam-bém temos almofadas com frases carinhosas. Uma das novidades são as toalhas nas

quais a mãezona pode curtir o prazer de se enrolar com o Ronaldinho Gaúcho”, brinca Sebastião.

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E x p E d i E n t E :Textos publicados nesta página são de responsabilidade da Assessoria de Comunicação do Sebrae no Acre Jornalista Responsável: Lula Melo MTB 015/90 - e-mail: [email protected]. Colaboradores: Juracy Xangai, Vanessa França e Evandro Souza. Sugestões, comentários e-mail para [email protected]. Central de atendimento: 0800-5700800

Taxista Nota 10

Quem tem conhecimentovai pra frente!

Entender que o carro é seu negócio e seus passageiros clientes cada vez mais exigentesé fundamental para quem quer ter sucesso ganhando mais dinheiro

Juracy Xangai

A copa de 2014 está chegando e com ela turistas estrangeiros,

mas é preciso estar preparado para conquistar essa fatia de mercado que vem disposta a pagar para conhecer o Brasil e o Acre, mais particularmente. Mais de 60 taxistas acreanos já descobriram as vantagens de investir no conhecimento para melhorar sua qualifica-ção profissional estudando espanhol através do progra-ma Taxista Nota 10.

O programa que está acontecendo em nível nacio-nal é oferecido pelo Sebrae, em parceria com o Sindica-to dos Taxistas, Serviço Na-cional de Aprendizagem dos Transportes, Senat e a Secre-taria de Turismo do Estado do Acre, a Setul e a RB Trans. A inscrição é gratuita para os três cursos que estão focados na gestão do taxi como um negócio de atendimento per-sonalizado. Com um kit espe-cial e CD, você aprende Ges-tão de Negócio para Taxistas, Inglês e Espanhol em casa ou onde estiver de acordo com sua conveniência de horário, mas as provas são presenciais e a primeira dessas provas vai acontecer ainda neste mês.

Com 20 anos de atuação na praça, o taxista Ewerton Dantas de Carvalho é um dos que concluiu a primeira fase de 120 horas do curso de espanhol lançado no se-gundo semestre do ano pas-sado. “Aprender espanhol foi muito bom pra mim que com isso tenho ganhado prefe-rência de muitos clientes que

desembarcam no Aeroporto de Rio Branco, como acon-teceu na quarta-feira quando fui levar um grupo de turis-tas peruanos até Assis Brasil. O passageiro se sente mui-to melhor quando consegue conversar e se entender com o motorista, turistas ingleses, alemães, holandeses e até os portugueses preferem falar espanhol ao inglês, porque assim conseguem expressar melhor o que pensam”.

Ajudante de Pedrei-ro, pedreiro e pintor, assim Ewerton começou sua vida profissional que se transfor-maria quando amigos taxistas o convidaram a trabalhar no carro em finais de semana. “Aceitei o convite, gostei e estou na praça até hoje. Anos depois o pessoal criou a Co-operativa de Taxis Executiva porque a classe era desorgani-zada e não era bem vista pela população. A OCB e o Ses-coop nos ensinaram como se organizar, ofereceram cursos de relações humanas, atendi-mento ao cliente, gestão do negócio e até de espanhol. A partir daí nós padronizamos os carros, passamos a usar farda no trabalho, aprende-mos a tratar melhor os clien-tes, então conquistamos o respeito das pessoas, inclusi-ve dos motoristas, pois hoje somos 159 cooperados e tem mais de cem na fila esperando uma vaga para entrar na coo-perativa. Agora veio o Sebrae e o nosso sindicato com este treinamento que está sendo muito bom pra todos nós!”

Mais que transportar pes-soas e conhecer as ruas da cidade, Ewerton explica que o taxista precisa conhecer os

pontos turísticos, o que tem lá, qual é a história da cidade e dos lugares mais interessan-tes. “Quando chegam no ae-roporto, as pessoas querem saber o que há pra se ver na cidade, os pontos turísticos, as comidas, a história, então você precisa estar pronto para encantá-lo e conquistar um cliente que geralmente vai render outras corridas. Vie-ram mais de 1.200 candidatos para o concurso do Tribunal de Justiça e, por incrível que pareça, o que mais pergunta-vam era sobre a história e a economia do Estado, quais são os tipos de negócio, o que está se desenvolvendo, quais as oportunidades para inves-tir aqui, então cada passageiro tem suas áreas de interesse e a gente precisa estar preparado para atende-los!”

Parceria nas ruas

Rio Branco tem mais de 700 taxistas sindicalizados e boa parte deles são filiados a cooperativas que estimu-

lam sua organização, o que vem facilitando parcerias como esta do Sebrae, Senat, RB Trans e Setul para quali-ficar estes profissionais que atuam nas ruas.

“O programa Taxista Nota 10 foi criado com foco na melhoria dos serviços de taxi que vão atender os turis-tas durante a Copa do Mun-do de 2014, mas daqui até lá e depois da Copa, os conhe-cimentos continuarão sen-do usados no atendimento à população. Os cursos são uma capacitação individual, ou seja, participa quem quer e como quer, de acordo com seu interesse e o tempo que ele tem para se dedicar aos estudos, a vantagem está na qualificação e em benefícios como a certificação com o Selo Taxista Nota 10, além de que, como incentivo a RB Trans está oferecendo isenção de uma série de ta-xas para quem participa do treinamento”, explica So-corro Figueiredo gerente da Unidade de Desenvolvimen-

to Empresarial e gestora do programa Taxista Nota 10 pelo Sebrae no Acre.

Outra boa notícia é a de que a RB Trans baixou a re-solução número 066/2011, na qual determina que, para poder trabalhar em Rio Bran-co, os taxistas precisarão ter conhecimento da história e do turismo da Capital, além de conhecer pelo menos uma língua, como o espanhol ou o inglês, com certificado de conhecimento nessa área.

A inscrição para os cursos de inglês e espanhol são fei-tas pessoalmente na sede do Sest/Senat que se localiza na rodovia AC-40, próximo à vila Acre. Já para o curso de Ges-tão de Negócio para Taxista a inscrição pode ser feita pelo telefone 0800-728 2891 do Sest/Senat ou 0800 5700 0800 do Sebrae ou nos postos de atendimento do Sebrae. De-pois que você se inscrever em qualquer dos cursos, receberá um kit contendo os materiais de estudo e um CD para estu-dar quando e onde desejar.