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Caderno de Provas Prova: 39 Códigos de vaga: 259 e 260 Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. Concurso Público (edital n o 001/2006)

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Cadernode Provas

Prova: 39Códigos de vaga: 259 e 260

Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.

Concurso Público (edital no 001/2006)

.

Códigos de vaga: 259 e 260Dia: 28 de maio de 2006 • Horário: das 14 h às 17 h Duração: 3 (três) horas, incluído o tempo para o preenchimento do cartão-resposta.

Instruções

Para fazer a prova você usará:

este caderno de prova;um cartão-resposta que contém o seu nome, número de inscrição e espaço para assinatura.

Confi ra o número que você obteve no ato da inscrição com o que está indicado no cartão-resposta.

Verifi que, no caderno de prova:

se faltam folhas, se a seqüência de questões, no total de 40 (quarenta), está correta;se há imperfeições gráfi cas que possam causar dúvidas.

Comunique imediatamente ao fi scal qualquer irregularidade.

Não é permitido qualquer tipo de consulta durante a realização da prova.

Para cada questão são apresentadas 5 (cinco) alternativas diferentes de respostas (a, b, c, d, e). Apenas uma delas constitui a resposta correta em relação ao enunciado da questão.

A interpretação das questões é parte integrante da prova, não sendo permitidas perguntas aos fi scais.

Não destaque folhas da prova.

Ao terminar a prova, entregue ao fi scal o caderno de prova completo e o cartão-resposta devida-mente preenchido e assinado.

O gabarito da prova será divulgado, até 4 (quatro) horas após a constatação do efetivo encerra-mento da sua realização, no site:

http://epagri.fepese.ufsc.br

a)b)

prova 39

Conhecimentos Gerais • Português

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Português (10 questões)

Texto 1

(Rachel de Queiroz, Herois do nosso tempo. apud Melo Mesquita, Roberto. Para Aprender Português. Saraiva)

A gente costuma falar mal da televisão e, na verdade, temos muito para isso. Ao mesmo tempo há que reco-nhecer os méritos óbvios desse insuperável veículo de comunicação, há o milagre eletrônico que ele representa.

Mas há outros méritos de que se fala pouco e, no en-tanto, estão sempre visíveis e diários. Por exemplo, o acesso à informação e à comunicação, aberto a qual-quer tipo de pessoa, por mais humilde que seja, por mais distante que viva. Note-se, especialmente depois que se inauguraram esses programas de consulta popular, em que o repórter sai pela rua, interpelando o transeunte a respeito de qualquer problema da co-munidade. Chega a haver muita gente que, não ape-nas se esquiva, mas até sai ansiosa à procura da moça do microfone, para dar o seu recado a respeito do que ela quer ou teme, do que sofre, do que precisa, do que a atormenta ou revolta. O liberador desabafo. Isso só a TV pode fazer.

É a comunicação direta e imediata – ao vivo – entre a pessoa da rua ou da favela, ou da enchente, ou da seca, ou selva amazônica e o resto da população. Gente até então sepultada num anonimato, que se diria inviolável, e de repente aparece à luz do sol , para dezenas de milhões de brasileiros seus irmãos, e mos-tra a sua face, diz que está viva, que tem um coração no peito batendo igual ao teu, que da sua boca ( a que muitas vezes faltam dentes) podem sair palavras de sabedoria, importantes pedidos de socorro e – por que não? – até brados de revolta.

1. Observe o que segue:

Sr. Agricultor, senta-te, por favor e expõe os teus pro-blemas.

No período acima, a linguagem foi usada na função:

( ) fática.

( ) poética.

( ) emotiva.

( X ) conativa.

( ) referencial.

2. De acordo com o pensamento da autora do texto 1, com base no segundo parágrafo, qual a importância da televisão?

( ) É dar o microfone a qualquer um.

( ) É procurar uma moça para ser repórter.

( ) É ser humilde e dar somente informações.

( ) É concordar com o pensamento da emissora.

( X ) É dar acesso à comunicação a qualquer tipo de pessoa.

3. Segundo o texto 1, de Rachel de Queiroz, aponte, nos períodos que seguem, a ocorrência da linguagem conotativa:

( ) “A gente costuma falar mal da televisão...”

( ) “... há o milagre eletrônico que ele representa.”

( X ) “Gente até então sepultada num anonimato...e de repente aparece à luz do sol...”

( ) “Por exemplo, o acesso à informação e à comu-nicação, aberto a qualquer tipo de pessoa...”

( ) É a comunicação direta e imediata – ao vivo - ...”

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

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FEPESE • Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos Página 5

4. Leia o texto abaixo:

Temos conhecimento de que alguns dos problemas da falta de comida na mesa dos brasileiros dá-se de-vido ao não incentivo à agricultura e ao pequeno in-vestidor que , por falta de apoio institucional, vê-se na condição precária de abandono e, conseqüentemente, de pouca estrutura para incrementar o progresso fi -nanceiro e social do país.

Após a leitura do texto acima, conclui-se que se fez uso de língua:

( X ) culta.

( ) vulgar

( ) coloquial

( ) regional

( ) técnica

Texto 2

O problema do êxodo rural

(D. Aranzadi, Uma Escola Social, p. 368)

O sinal do subdesenvolvimento agrário é o êxodo rural. É o fato que se verifi ca em quase todos os países e algumas vezes atinge proporções enormes e cria problemas humanos complexos, difíceis de resolver.

O êxodo devido amiúde às seguintes razões:vontade de fugir dum ambiente considerado estreito e sem futuro; a sede de novidades e aventuras, que domina a geração presente; a esperança de enriquecimento rápido; a miragem duma vida mais livre, com meios e facilidades que oferecem os aglomerados urbanos.

Há ainda razões mais fortes. O êxodo é também provo-cado pelo fato de ser o setor agrícola, quase em toda a parte, um setor deprimido, tanto no que se refere ao índice de produtividade da mão-de-obra, como pelo que se refere ao nível das populações rurais.

a.

b.

c.

d.

e.

5. A idéia principal do texto 2 é:

( ) a miragem de uma vida mais livre.

( X ) o êxodo rural e suas causas.

( ) a falta de incentivo ao setor agrícola.

( ) a esperança de enriquecimento rápido.

( ) a vontade de fugir de um ambiente estreito e sem futuro.

6. Leia o texto abaixo:

Na noite do dia 24 para 25 do mês de abril, do ano em curso, ocorreu uma revolta dos habitantes de uma favela às margens do Rio Tietê, tendo como causa uma sentença judicial que os obrigava a desocupar suas casas de imediato.O fato gerou confl itos entre a popu-lação e a polícia , provocando graves tumultos e sérias conseqüências.

Tendo por base os elementos de uma narração, con-clui-se que, no texto acima, há:

( ) somente fato e lugar.

( ) somente tempo.

( ) somente personagens e causa.

( ) somente causa e conseqüência.

( X ) todos os elementos da narrativa.

7. Leia o texto abaixo:

O empresário, em reunião com seus empregados, dis-se-lhes que gostaria de que todos atendessem muito bem sua clientela.

O texto acima apresenta:

( ) discurso direto.

( X ) discurso indireto.

( ) discurso direto e indireto.

( ) discurso indireto livre e direto.

( ) discurso semi-indireto e direto.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

Conhecimentos Gerais • Português

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8. De acordo com a norma culta da língua, assinale a alternativa correta:

( ) Muitos representantes brasileiros chegará com antecedência a este evento.

( ) Nossos jogadores estão apto, sob todos os aspectos, para enfrentar qualquer seleção.

( X ) Durante a Copa Mundial de Futebol, que se realizará na Alemanha, um grande público de diversos países far-se-á presente.

( ) Bastante hotéis na Alemanha já estão lotados em virtude do acontecimento tão importante.

( ) Os alemãos estão convictos que a tassa fi cará em seu país.

9. O problema da gripe aviária chegou ao ponto, em nosso país, de causar grandes problemas como o de-semprego nesse setor , devido a um grande prejuízo para as indústrias, tendo em vista a baixa na exporta-ção do produto.

Dentro do texto acima, a palavra destacada signifi ca:

( ) parada de ônibus.

( ) livro.

( ) sinal gráfi co.

( X ) extremo.

( ) matéria de disciplina.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

10. Assinale a alternativa correta, de acordo com a norma culta da língua portuguesa, do texto que foi elaborado com base em uma notícia divulgada no Diário Catarinense em 27/04/06.

( X ) No dia 16 de abril do corrente ano, técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC presenciaram a incineração de quinze cabeças de gado em um frigorífi co na cidade de Criciúma. Os gados estavam sendo abatidos clandestinamente, e o procedimento foi tomado para proteger a população.

( ) No dia 16 de abril do corrente ano técnicos, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC, presenciaram a incineração de quinze cabeças de gado em um frigorífi co na cidade de Criciúma. Os gados, estavam sendo abatidos clandestinamente e o procedimento foi tomado para proteger a população.

( ) No dia 16 de abril do corrente ano, técnicos, da Companhia Integrada de Desenvolvimento, Agrícola de SC, presenciaram a incineração de quinze cabeças de gado em um frigorífi co na cidade de Criciúma. Os gados estavam sendo abatidos clandestinamente e o procedimento foi tomado para, proteger a população.

( ) No dia 16 de abril do, corrente ano, técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC, presenciaram ,a incineração de quinze cabeças, de gado em um frigorífi co na cidade de Criciúma. Os gados estavam sen-do abatidos clandestinamente, e o prossedi-mento foi tomado para proteger a população.

( ) No dia 16 de abril, do corrente ano, técnicos da Compania Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC, presenciaram a insineração de quinze cabeças de gado em um frigorifi co na cidade, de Criciúma. Os gados estavam sendo abatidos clandestinamente, e o procedimento foi tomado para proteger a população.

a.

b.

c.

d.

e.

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FEPESE • Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos Página 7

Estatística (10 questões)

11. Certo órgão governamental coletou uma amos-tra de 2000 rendas mensais, em salários mínimos, de produtores rurais do sul do Brasil. Há uma grande fl utuação nos valores, com precisão de até 2 casas decimais; cada valor ocorre praticamente apenas uma vez, o que caracteriza uma variável quantitativa con-tínua. Os dados precisam ser apresentados em forma de gráfi co.

Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.

( ) Deve ser usado um gráfi co em setores, sendo um setor para cada um dos diferentes valores de renda da amostra.

( ) Deve ser usado um gráfi co em barras, sendo uma barra para cada um dos diferentes valo-res de renda da amostra.

( X ) Deve ser usado um histograma, com os valo-res de rendas agrupados em classes mutua-mente exclusivas, vinte, por exemplo

( ) Deve ser usado um gráfi co em linhas, sendo uma linha para cada um dos diferentes valo-res de renda da amostra.

( ) Deve ser usado um gráfi co em setores, mas em três dimensões, sendo um setor para cada um dos diferentes valores de renda da amostra.

a.

b.

c.

d.

e.

12. Sejam os valores de média e desvio padrão de temperaturas ao meio-dia, em três áreas produtoras de laranja:

Região MédiaDesvio padrão

Naples, EUA 77º F 8º FSão Carlos, Brasil 25º C 4º CIlhas Canárias, Espanha 27º C 8º C

Assinale a alternativa correta, com base na tabela acima.

( ) São Carlos apresenta maior homogeneidade das temperaturas, porque apresenta desvio padrão menor do que os dos outros locais.

( X ) O coefi ciente de variação de Naples vale 10,39%, indicando maior homogeneidade das temperaturas do que nos outros dois locais.

( ) Naples e as Ilhas Canárias apresentam a mesma homogeneidade das temperaturas, porque ambas apresentam o mesmo desvio padrão.

( ) O coefi ciente de variação das Ilhas Canárias vale 29,63%, indicando maior homogeneida-de das temperaturas do que nos outros dois locais.

( ) O coefi ciente de variação de Naples vale 962,5%, indicando maior homogeneidade das temperaturas do que nos outros dois locais.

a.

b.

c.

d.

e.

Conhecimentos Gerais • Estatística

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13. Um laboratório precisa selecionar quatro porcos para um experimento. Há vinte e cinco disponíveis da raça I e trinta e cinco da raça II. Os porcos serão sele-cionados aleatoriamente. Arredonde os resultados dos cálculos de probabilidade para duas casas decimais e assinale a alternativa correta.

( ) Supondo-se que os quatro porcos seleciona-dos sejam da mesma raça, a probabilidade de que sejam da raça I é igual a 0,03.

( ) Supondo-se que os quatro porcos seleciona-dos sejam da mesma raça, a probabilidade de que sejam da raça II é igual a 0,21.

( ) Supondo-se que os quatro porcos seleciona-dos sejam da mesma raça, a probabilidade de que sejam da raça II é igual a 0,11.

( X ) Supondo-se que os quatro porcos seleciona-dos sejam da mesma raça, a probabilidade de que sejam da raça I é igual a 0,21.

( ) Supondo-se que os quatro porcos seleciona-dos sejam da mesma raça, a probabilidade de que sejam da raça I é igual a 0,14.

14. Ao realizar um experimento estatístico qualquer, os tratamentos precisam ser atribuídos às unidades experimentais. Assinale a alternativa correta.

( X ) Os tratamentos devem ser atribuídos por casualização: os tratamentos são sorteados às unidades experimentais.

( ) Os tratamentos devem ser atribuídos de acor-do com o juízo do pesquisador, que escolhe quais são as unidades mais apropriadas para receber este ou aquele tratamento.

( ) Os tratamentos podem ser atribuídos por casualização, quando são sorteados às unida-des experimentais, ou de acordo com o juízo do pesquisador; os resultados serão absoluta-mente os mesmos.

( ) Os tratamentos jamais podem ser atribuídos por casualização, pois isso poderá levar a viciar os resultados do experimento.

( ) A forma de atribuir os tratamentos às unida-des experimentais não causará nenhum efeito nos resultados do experimento.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

15. Abaixo estão os resultados de uma Análise de Variância de um experimento inteiramente ao acaso, materializados em uma tabela. Adotou-se um nível de signifi cância de 1%.

Causas de variação

Graus de liberdade

Soma dos quadrados

Quadrado médio

Tratamentos 3 225,85 75,28333Erros 16 115,75 7,234375Total 19 341,6

Estatística F Valor pTratamentos 10,40634 0,000485

Com base nesta tabela, assinale a alternativa correta.

( ) É possível concluir que não há diferença signi-fi cativa entre os tratamentos, pois o valor p é menor do que o nível de signifi cância.

( ) É possível concluir que há diferença signifi -cativa entre os tratamentos, pois o valor p é maior do que o nível de signifi cância.

( ) É possível concluir que não há diferença signi-fi cativa entre os tratamentos, pois o valor p é maior do que o nível de signifi cância.

( ) Não é aconselhável considerar que há dife-rença signifi cativa entre os tratamentos, pois o valor p, embora menor, é bastante próximo do nível de signifi cância.

( X ) É possível concluir que há diferença signifi -cativa entre os tratamentos, pois o valor p é menor do que o nível de signifi cância.

16. Para realizar a análise de variância para comparar médias de uma variável resposta (dependente) em vários grupos, algumas suposições precisam ser satis-feitas. Assinale a alternativa correta:

( ) A variável resposta (dependente) pode seguir qualquer distribuição de probabilidades nos grupos.

( X ) As variâncias da variável resposta (dependente) devem ser semelhantes em todos os grupos.

( ) As variâncias da variável resposta (dependen-te) podem ser bastante diferentes de grupo para grupo (mais de cinco vezes).

( ) Os resíduos do modelo não precisam apresen-tar independência.

( ) A única suposição necessária é que a variável resposta (dependente) seja medida em escala contínua em todos os grupos.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

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17. Após a realização de uma Análise de Variância de um experimento inteiramente ao acaso, em que foram comparados três tratamentos, detectou-se a existên-cia de diferença signifi cativa entre as médias da vari-ável de resposta devida aos tratamentos. Foram reali-zados então os testes de comparações entre médias, avaliando os tratamentos dois a dois através do teste de Tukey, para identifi car quais pares de tratamentos são signifi cativamente diferentes. Os resultados dos valores p para cada comparação das médias da variá-vel de resposta estão na tabela abaixo.

Valores – p das comparações Tratamentos

TratamentosA B C

Média = 10,499

Média = 15,623

Média = 11,635

A — 0,000128 0,334156B 0,000128 — 0,000184C 0,334156 0,000184 —

Com base nesta tabela, assinale a alternativa correta.

( X ) Há diferença signifi cativa entre as médias da variável de resposta entre os tratamentos A e B.

( ) Não há diferença signifi cativa entre as médias da variável de resposta entre os tratamentos A e B.

( ) Não há diferença signifi cativa entre as médias da variável de resposta em nenhuma das comparações.

( ) Há diferença signifi cativa entre as médias da variável de resposta entre os tratamentos A e C.

( ) Não há diferença signifi cativa entre as médias da variável de resposta entre os tratamentos B e C.

a.

b.

c.

d.

e.

18. O gráfi co abaixo apresenta os resíduos padroni-zados versus os valores preditos de um modelo de regressão linear múltipla.

Com base no gráfi co, assinale a alternativa correta.

( ) Os resíduos não apresentam padrões, o que indica que o modelo de regressão linear múl-tipla, da forma como está, é apropriado para o problema.

( ) O número de resíduos padronizados positivos é muito maior do que o número de negativos, o que indica que o modelo de regressão linear múltipla, da forma como está, não é apropria-do para o problema.

( ) O número de resíduos padronizados negati-vos é muito maior do que o número de positi-vos, o que indica que o modelo de regressão linear múltipla, da forma como está, não é apropriado para o problema.

( X ) Os resíduos apresentam heterocedasticidade, o que indica que o modelo de regressão linear múltipla, da forma como está, não é apropria-do para o problema.

( ) Os resíduos apresentam homocedasticidade, o que indica que o modelo de regressão linear múltipla, da forma como está, é apropriado para o problema.

a.

b.

c.

d.

e.

Conhecimentos Gerais • Estatística

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19. Em uma unidade de extensão agrícola pretende-se conduzir um experimento sobre o crescimento de plantas de uma certa espécie em cm. Há interesse em avaliar a infl uência de dois aspectos: quantidade de calcário aplicado ao solo (que tem dois níveis, 100 kg/ha e 200 kg/ha), e irrigação (que tem dois níveis 1200 litros/ha e 2000 litros/ha), além de uma possível interação entre esses fatores. O solo onde será feito o experimento foi homogeneizado. Com base nestas informações, assinale a alternativa correta sobre o tipo de experimento que deve ser realizado:

( ) Deve ser feito um experimento inteiramente ao acaso, em que haveria quatro tratamentos: 100 kg/ha, 200 kg/ha, 1200 litros/ha e 2000 litros/ha.

( ) Deve ser feito um experimento em blocos ao acaso, em que os níveis da quantidade de cal-cário formariam dois blocos e os tratamentos seriam os dois níveis de irrigação.

( X ) Deve ser feito um experimento fatorial 2 × 2, em que quantidade de calcário e irrigação seriam os fatores, cada um com dois níveis.

( ) Deve ser feito um experimento em blocos ao acaso, em que os níveis de irrigação forma-riam dois blocos e os tratamentos seriam os dois níveis de quantidade de calcário.

( ) Deve ser feito um experimento inteiramente ao acaso, em que haveria dois tratamentos: 1200 litros/ha e 2000 litros/ha.

a.

b.

c.

d.

e.

20. Certo pesquisador está estudando o efeito de rea-gentes em uma reação química. O objetivo é reduzir a variabilidade dos tempos para completar a reação: ele supõe que usando o reagente A haverá menor varia-ção do que usando o reagente B. Para comprovar isso, ele realizou um experimento, e obteve duas amostras de dez reações com cada reagente, observando os tempos em minutos para completar a reação. Os resul-tados estão na tabela abaixo:

Reagente Tempos (minutos)A 16 18 20 20 22 24 26 30 32 32B 18 18 20 22 25 25 26 28 28 30

Com base nesta tabela, e arredondando os resultados para duas casas decimais, assinale a alternativa correta:

( ) As variâncias dos grupos com reagentes A e B são, respectivamente, 33,78 min2 e 18,44 min2, o que indica que a suposição do pesquisador está correta.

( ) As variâncias dos grupos com reagentes A e B são, respectivamente, 18,44 min2 e 33,78 min2, o que indica que a suposição do pesquisador está correta.

( ) As variâncias dos grupos com reagentes A e B são, respectivamente, 30,40 min2 e 16,60 min2, o que indica que a suposição do pesquisador está correta.

( ) As variâncias dos grupos com reagentes A e B são, respectivamente, 30,40 min2 e 16,60 min2, o que indica que a suposição do pesquisador está incorreta.

( X ) As variâncias dos grupos com reagentes A e B são, respectivamente, 33,78 min2 e 18,44 min2, o que indica que a suposição do pesquisador está incorreta.

a.

b.

c.

d.

e.

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FEPESE • Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos Página 11

Conhecimentos Específi cos (20 questões)

21. A cutícula nos insetos, constituída em parte por uma camada inerte, forma o exoesqueleto desta clas-se de animais e é uma das responsáveis pelo grande sucesso evolutivo dos insetos. Em relação à cutícula, assinale a afi rmativa correta:

( X ) A epicuticula é a camada protetiva mais exter-na da cutícula dos insetos.

( ) A procutícula é a camada mais externa da cutícula dos insetos.

( ) A epicuticula é uma camada mais espessa do que a procutícula.

( ) Entre as funções da cutícula dos insetos, po-demos citar o controle da perda da água do corpo e da reabsorção dos sais.

( ) As glândulas dérmicas estão situadas na pro-cutícula e são responsáveis por produzir ceras e cimento para cobrir a cutícula.

22. A reprodução da abelha doméstica Apis melliferailustra a complexidade do sistema reprodutivo de insetos. Podemos afi rmar que:

( ) Nas abelhas domésticas, os indivíduos ma-chos se originam por partenogênese telítoca.

( ) As abelhas operárias de Apis mellifera são provenientes de ovos não fertilizados.

( X ) Nas abelhas domésticas, os indivíduos machos se originam por partenogênese arrenótoca.

( ) Os indivíduos machos da colméia de abelhas domésticas são oriundos de ovos fertilizados.

( ) A espermateca na abelha rainha serve para ar-mazenar os ovos fertilizados antes da postura.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

23. Os insetos passaram por várias etapas evolutivas, nas quais alteraram-se características morfológicas e fi siológicas e vários grupos representam os estágios evolutivos dos insetos. Podemos afi rmar que a seguin-te seqüência de aparecimento de grupos de insetos ocorreu no processo evolutivo:

( X ) apterygota, paleoptera, neoptera exopterygo-ta, neoptera endopterygota.

( ) apterygota, neoptera exopterygota, paleopte-ra, neoptera endopterygota.

( ) apterygota, paleoptera, neoptera endop-terygota, neopera exopterygota.

( ) paleoptera, apterygota, neoptera endop-terygota, neoptera exopterlygota.

( ) paleoptera, apterygota, neoptera exopterygo-ta, neoptera endopteryogta.

24. O processo da muda em insetos passa por uma seqüência ordenada de eventos. Assinale a seqüência correta dos eventos da muda em insetos paurometá-bolos:

( ) produção da nova epiculticula, apólise, ecdi-se, deposição da nova endocutícula, expansão da cutícula.

( X ) apólise, produção da nova epicuticula, ecdi-se, expansão da cutícula, deposição da nova endocutícula.

( ) apólise, produção da nova epicuticula, de-posição da nova endocuticula, expansão da cutícula, ecdise.

( ) produção da nova epicuticula; deposição da nova endocutícula; apólise, ecdise, expansão da cutícula.

( ) deposição da nova endocutícula, produção da nova epicuticula, apólise, expansão da cutícu-la, ecdise.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

Conhecimentos Específi cos • Códigos de Vaga 259 a 260

Página 12

25. Considerando a seqüência de características morfológicas: antenas setáceas, antenas geniculadas, cercos presentes, aparelho bucal sugador maxilar, assi-nale a correta seqüência contendo famílias de insetos que apresentam, respectivamente, essas característi-cas morfológicas:

( ) Formicidae, Cercopidae, Papilionidae, Proscopiidae.

( ) Formicidae, Cercopidae, Proscopiidae, Papilionidae.

( ) Cercopidae, Formicidae, Papilionidae, Proscopiidae.

( X ) Cercopidae, Formicidae, Proscopiidae, Papilionidae.

( ) Cercopidae, Papilionidae, Formicidae, Proscopiidae.

26. A coleta e a conservação de insetos é uma ativi-dade importante num laboratório de pesquisas ento-mológicas. Em relação ao tema, podemos afi rmar que:

( ) O bloco de montagem entomológico tem a função de preservar os insetos previamente à sua montagem.

( ) A dupla montagem de insetos refere-se à téc-nica em que se conserva inicialmente os inse-tos em álcool e depois se transfere os mesmos para alfi netes entomológicos.

( X ) O álcool 70% é um dos fi xadores líquidos mais utilizados para conservar insetos e é recomen-dado para conservar os indivíduos das ordens Ephemeroptera e Isoptera.

( ) O álcool 50% é um fi xador líquido muito re-comendado para a conservação de formas imaturas de insetos.

( ) As etiquetas de procedência são muito impor-tantes e devem acompanhar todos os insetos conservados em via líquida ou a seco e devem conter, entre outras informações, a identifi ca-ção da espécie de inseto.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

27. A constante térmica (K), muito utilizada em ento-mologia para estimar o tempo de desenvolvimento dos insetos, permite afi rmar que:

( ) Quanto menor for a temperatura do limiar do desenvolvimento, menor será a constante térmica (K) de um inseto.

( ) Quanto maior for a temperatura ambiente, menor será a constante térmica (K).

( ) O tempo requerido por um inseto para comple-tar o seu desenvolvimento está positivamente correlacionado à temperatura ambiente.

( ) A constante térmica é o produto obtido da multiplicação do tempo de desenvolvimento dos insetos pela temperatura ambiente.

( X ) A eclosão de populações residentes de pragas ocorre antes nos locais de menor altitude em relação àqueles de maior altitude, consideran-do constantes os valores da latitude.

28. Considerando que o potencial biótico de um inseto praga num agroecossistema é calculado pela fórmula: P

b = P

r–R

a , podemos afi rmar que:

( ) É pré calculado, multiplicando-se o número de in-divíduos por geração pelo número de gerações.

( X ) Insetos pragas estrategistas K apresentam, em geral, um Pr menor do que os insetos pragas estrategistas r.

( ) Ra normalmente assume valores insignifi can-

tes nos pomares de fruteiras de clima tempe-rado e, por isso, pode ser menosprezado para calcular o P

b.

( ) Insetos pragas estrategistas r, em um agro-ecosssitema, apresentam um R

a próximo de

zero, podendo ser menosprezado para efeito de cálculo do P

b.

( ) O Pr é calculado dividindo-se o número de

indivíduos produzidos por geração pelo nú-mero de gerações do inseto praga.

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29. O controle biológico é uma ferramenta muito importante para o controle de populações de insetos pragas. Tanto parasitóides, quanto predadores e pató-genos podem ser usados em diferentes programas de controle biológico. Neste contexto, assinale a alterna-tiva correta.

( ) O controle biológico inundativo baseia-se na coleta de poucos indivíduos de organismos benéfi cos em seus centros de origem e na sua liberação nos agroecosssitemas em que se deseja controlar as pragas.

( ) O controle biológico natural baseia-se na criação massal de organismos benéfi cos e na sua liberação no campo.

( ) O controle biológico inoculativo pressupõe a liberação massal e freqüente de organismos benéfi cos nos agroecossistemas para o con-trole de apenas uma geração das pragas.

( X ) O controle biológico inoculativo baseia-se na coleta de agentes de controle biológico em uma área de exploração e na liberação de um número limitado de indivíduos no lugar onde se deseja controlar uma praga.

( ) O controle biológico inundativo se diferencia do controle biológico inoculativo pelo fato de o segundo não objetivar o controle de várias gerações, enquanto o método inundativo se preocupa em controlar várias gerações das pragas.

30. O controle de populações de insetos pragas com a utilização de produtos de origem vegetal tem sido uma técnica muito utilizada, mesmo antes do surgi-mento dos inseticidas organo-sintéticos. Atualmente, está se difundindo muito a utilização do princípio ativo azadiractina para o controle das pragas agrícolas aqui no Brasil. Que planta ou grupo de plantas produz este composto químico na natureza?

( X ) Meliáceae

( ) Mirtaceae.

( ) Chrysanthemum cinerariaefolium.

( ) Lonchocarpus spp..

( ) Rhyania speciosa.

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31. O controle biológico por insetos parasitóides tem se constituído num sistema efi ciente de controle de insetos pragas chaves da agricultura. Porém, esse mé-todo de controle pode apresentar problemas. Assinale a alternativa que os indica.

( ) O multiparasitismo é o parasitismo de um parasitóide e controla o agente de controle biológico natural.

( ) A poliembrionia, que é a oviposição de muitos ovos num mesmo hospedeiro, pode inviabilizar o sucesso da população de insetos parasitóides.

( ) O superparasitismo, ocorrência de muitas espécies diferentes de parasitóides em um mesmo indivíduo hospedeiro, pode inviabili-zar a população de parasitóides.

( ) O hiperparasitismo representa um perigo para as populações de parasitóides por carac-terizar-se por uma superpopulação de parasi-tóides em um mesmo hospedeiro.

( X ) A ocorrência de hiperparasitóides pode, na verdade, funcionar como um método de controle biológico do próprio parasitóide do inseto praga.

32. Os inseticidas organo-sintéticos apresentam dife-rentes modos de ação no corpo dos insetos. É corretoafi rmar que:

( ) Os inseticidas organo-sintéticos clorados atu-am como inibidores da enzima acetilcolines-terase.

( ) Os inseticidas carbamatos atuam como modu-ladores dos canais de Na nos axônios.

( X ) Os inseticidas neonicotinóides atuam como agonistas da acetilcolina, ou seja, atuam como a acetilcolina.

( ) Os inseticidas organo-sintéticos do grupo dos neonicotinóides atuam no inseto como inibi-dores da síntese da quitina.

( ) Os inseticidas conhecidos como juvenóides, como, por exemplo, o Metoprene, atuam degradando o hormônio juvenil no corpo do inseto.

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Conhecimentos Específi cos • Códigos de Vaga 259 a 260

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33. Nos ambientes agrícolas, normalmente ocorrem espécies de insetos fi tófagos que podem ser classi-fi cadas em quatro grupos, a saber: pragas não eco-nômicas, pragas ocasionais, pragas perenes e pragas severas ou chaves. Podemos afi rmar que:

( ) Nas pragas ocasionais, o nível de equilíbrio é sempre inferior ao nível de dano econômico que, por sua vez, é inferior ao nível de controle.

( X ) Nas pragas ocasionais, o nível de equilíbrio da população (NE) se situa abaixo dos níveis de dano econômico e do nível de controle desta praga.

( ) Nas pragas chaves ou severas, tanto o nível de equilíbrio da população quanto o nível de equilíbrio modifi cado da população pela apli-cação de agrotóxicos sempre se situam abaixo do nível de dano econômico.

( ) Nas pragas não econômicas, o nível de equi-líbrio da população sempre é inferior ao nível de controle das pragas, porém, superior ao nível de dano econômico da praga.

( ) Nas pragas chaves das culturas, o nível de equilíbrio populacional sempre é menor do que o nível de controle, porém, maior do que o nível de dano econômico.

34. A resistência de plantas a insetos consiste na pre-sença de características genéticas herdáveis nas plan-tas, que controlam características físicas ou químicas. Tais características predispõem menos certas popula-ções de plantas aos danos de insetos do que outras. Existem, basicamente, três categorias funcionais de resistência de plantas a insetos e podemos afi rmar que:

( X ) A antibiose é uma forma de resistência na qual a planta, ao ser consumida, afeta negati-vamente a biologia do inseto fi tófago.

( ) A antibiose funciona como uma forma de re-sistência na qual a planta hospedeira dissuade o inseto fi tófago a se alimentar da planta.

( ) Uma planta com resistência do tipo antixeno-se é consumida normalmente e afeta negati-vamente a biologia do inseto fi tófago.

( ) Plantas com resistência do tipo tolerância afu-gentam os insetos fi tófagos e estes procuram outros hospedeiros.

( ) Uma planta com resistência do tipo antixe-nose é consumida normalmente por insetos fi tófagos; porém, a planta tem a capacidade de se recuperar do dano causado pelo inseto.

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35. O manejo integrado de pragas (MIP) apresenta uma grande vantagem econômica e ecológica para os agricultores. Pode-se afi rmar que:

( ) A sua implementação tem sido muito rápida porque existem dados abundantes sobre a biologia de insetos pragas e de seus inimigos naturais para a maioria dos agroecossistemas brasileiros.

( ) A sua implementação tem sido muito lenta por causa das informações da teoria da trofobiose.

( ) A sua implementação tem sido muito rápida por causa da pressão dos agricultores brasileiros.

( ) A sua implementação tem sido muito lenta por causa da inefi ciência dos agrotóxicos recomendados nas estratégias do MIP.

( X ) A sua implementação está ocorrendo de for-ma muito lenta no Brasil por causa dos riscos existes de ocorrerem danos causados por pragas nas lavouras conduzidas com estraté-gias de MIP.

36. Estima-se conhecer hoje mais de um milhão de espécies de insetos e, segundo alguns autores, este montante não representa nem 10% das espécies da classe Insecta que vivem no nosso planeta. Para lidar com tamanha diversidade é necessário conhecer e utilizar adequadamente a nomenclatura zoológica. Segundo o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, pode-se afi rmar que:

( ) O nome científi co de uma espécie de inseto é sempre formado por três nomes, em latim ou latinizados, que representam o gênero, a espécie e a subespécie.

( ) Subespécies são populações geografi camente defi nidas, que diferem taxonomicamente de outras populações e não têm a capacidade para cruzar com outras populações ou sub-espécies.

( ) Parátipo é o espécimen, único, designado como tipo pelo autor da descrição original de uma espécie.

( X ) A sub-espécie é a única categoria infra-espe-cífi ca reconhecida pelo código de nomencla-tura zoológica.

( ) Holótipos são os exemplares, que não o pa-rátipo, utilizados pelo autor na descrição da espécie.

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37. O controle de populações de insetos por compor-tamento é uma estratégia importante para o controle de pragas. Entre os métodos de controle por compor-tamento, podemos incluir a utilização de feromônios sexuais que:

( ) Apresentam baixa especifi cidade e podem ser utilizados para o monitoramento populacio-nal de pragas.

( X ) Apresentam alta especifi cidade e podem ser utilizados para o controle pelo método do confundimento sexual.

( ) Apresentam baixa especifi cidade e podem ser utilizados para o controle pelo método da coleta massal de indivíduos.

( ) Provocam elevados desequilíbrios ecológicos no agroecossistema.

( ) Não têm demonstrado muito efi ciência na agricultura.

38. O Decreto nº 1.900, de 12 de dezembro de 2000, regulamenta a lei nº 11069, de 29 de dezembro de 1998, que estabelece o controle da produção, comér-cio, uso, consumo, transporte e armazenamento de agrotóxicos, seus componentes e afi ns no território catarinense. Este decreto afi rma que:

( ) O receituário agronômico é obrigatório em todo o território catarinense para qualquer recomendação de controle de pragas.

( ) A utilização do receituário agronômico é fa-cultativa no território catarinense.

( X ) Só poderão ser prescritos produtos no re-ceituário agronômico com observância das recomendações de uso aprovadas no registro federal e com cadastramento estadual.

( ) O receituário agronômico é somente obriga-tório para a venda de produtos agrotóxicos das classes toxicológicas I e II.

( ) A receita agronômica deve conter apenas o nome técnico (ou genérico) do produto agro-tóxico para evitar a propaganda comercial de produtos por este meio.

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39. A utilização de inseticidas organo-sintéticos traz riscos inevitáveis na agricultura, mesmo quando estes são utilizados corretamente. Podemos afi rmar que:

( ) A ressurgência consiste no controle da praga em uma lavoura pelo uso de agrotóxicos e o aparecimento da mesma praga, numa outra lavoura, na mesma microbacia.

( ) O surto de pragas secundárias ocorre pela eliminação dos insetos fi tófagos num agro-ecossisitemas e a transformação dos insetos predadores destes em pragas secundárias.

( ) O fenômeno da ressurgência de pragas não pode ser relacionado ao uso de agrotóxicos.

( X ) A ressurgência, o surto de pragas secundárias, a morte de polinizadores e a presença de resíduos em alimentos são riscos da utilização de agrotóxicos.

( ) A resistência de pragas a inseticidas é um dos riscos de utilização destes produtos e se dá pela indução de mutações destes nos orga-nismos do inseto e a sua conseqüente seleção natural na população.

40. Um dos pilares do controle de pragas na agricul-tura orgânica é o controle biológico natural. Em po-mares de fruticultura, o controle biológico natural dos ácaros fi tófagos é desfavorecido:

( ) Pela utilização de acaricidas específi cos ao invés de inseticidas-acaricidas.

( ) Pela suspensão dos agrotóxicos para o contro-le dos ácaros.

( ) Pela utilização preferencial de produtos à base de cobre para o controle de doenças das frutíferas.

( ) Pela manutenção do solo relvado entre as fi leiras das plantas frutíferas.

( X ) Pelo controle rigoroso das plantas daninhas sob a copa das árvores.

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