CADERNO DE RESUMOS DO 6º SIAC-2 cópia

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Data: 24 e 25 de novembro de 2012

Local: Colégio Rio Branco

Av. Higienópolis, 996 Higienópolis

São Paulo – SP

Website: www.siac-pac.com

Email: [email protected] [email protected]

Apoio: Programa de Estudos Pós-Graduados em LAEL e Departamento de Inglês e de Linguística da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes - (FAFICLA).

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6° Simpósio Ação Cidadã Fazer escolhas, tomar decisões 5° All Stars Múltiplos Mundos

Liberali, Fernanda Coelho; Magalhães, Maria Cecília Camargo; Costa, Fernando Venâncio da. Caderno de Resumos: 6º Simpósio Ação Cidadã Fazer escolhas, tomar decisões & 5º All Stars Múltiplos Mundos./ Liberali, Fernanda Coelho; Magalhães, Maria Cecília Camargo; Costa, Fernando Venâncio da – São Paulo: Editora Aprender, 2012 p. 87 ISBN: 978-85-99546-98-7 1. Projeto de Pesquisa e Extensão. 2. Espaço de Ação Social. I. Título

Realização

Grupo de Pesquisa Linguagem em Atividades no Contexto Escolar – LACE

PATROCINADORES OFICIAIS:

APOIO:

Dep. de Inglês

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COMITÊ DE ORGANIZAÇÃO DO 6º SIAC / 5º ALL STARS MÚLTIPLOS MUNDOS

COMISSÃO ORGANIZADORA EXECUTIVA SIAC E ALL STARS MÚLTIPLOS MUNDOS:

ProfaDra Fernanda Coelho Liberali ProfaDra Maria Cecília Camargo Magalhães

COORDENAÇÃO GERAL Camila Santiago

Maria Feliciana da Silva Amaral Simone Alves Magalhães

COMISSÃO ORGANIZADORA LACE

Comunicações

Adriana Watanabe Bruna Soares Cababe

Camila Santiago Maria Feliciana da Silva Amaral Mônica Galante Gorini Guerra

Valquíria dos Santos Rodrigues

Tesouraria Camila Santiago

Daniela Miranda da Costa Macambira Elvira Maria Godinho Aranha

Rosemary Hohlenwerger Schettini Simone Alves Magalhães

Secretaria

Camila Santiago Daniele Gazzotti

Simone Alves Magalhães

Caderno de resumos Fernando Venâncio da Costa

Site

Guilherme Rittner Manzati Henrique Bovo Lopes

Lucilene Santos Silva Fonseca

Diagramação Fernando Venâncio da Costa

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Monitoria Clarissa Coelho Liberali Larissa Correa Martins

Penélope Alberto Rodrigues Simone Alves Magalhães

COMITÊ CIENTÍFICO

Airton Pretini Junior – Escola Castanheiras Claudia Gil Rycbebusch– Colégio Marista Arquidiocesano

Daniele Gazzotti – Stance Dual School Fernanda Coelho Liberali – PUC/SP

Giselle Magnossão Vilar de Carvalho – PUC/SP e Colégio Albert Sabin Maria Cecília Camargo Magalhães – PUC/SP

Maria Cristina Damianovic – UFPE Mônica Galante Gorini Guerra – PUC/SP - COGEAE

Mônica Ferreira Lemos – Universityof Helsinki Renata Philippov - PUC/SP e UNIFESP- Guarulhos

Rosemary Hohlenwerger Schettini– FEDUC Valdite Pereira Fuga – PUC/SP e Fatec

COORDENAÇÃO GERAL ALL STARS - MÚLTIPLOS MUNDOS Maurício Canuto

Maria Cristina Meaney

COMISSÃO ORGANIZADORA ALL STARS/ MÚLTIPLOS MUNDOS Alunos e pesquisadores do grupo de pesquisa LACE

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PROGRAMAÇÃO

Dia 24/11/12 8h ABERTURA DA SECRETARIA 8h30 ABERTURA DO EVENTO

Apresentação do grupo Linguagem em Atividades no Contexto Escolar (LACE)

9h PALESTRA: Meeting youth in movement and on neutral ground (O encontro com a juventude em ação e em terreno neutro) Palestrante: Dr. Morten Nissen – University of Copenhagen

10h30 CAFÉ

11h COMUNICAÇÕES

13h ALMOÇO

14h30 PALESTRA: A Teoria da Atividade como instrumento de análise da escola Palestrante: Dr. Cristiano Rodrigues de Mattos – Universidade de São Paulo

16h – 17h30 OFICINAS LACE

Discurso das teorias de ensino-aprendizagem e Atividade Social na sala de aula.

Gestão escolar em Cadeia Criativa: O discurso do diretor e do coordenador.

Leitura e escrita nas diferentes áreas. Aprender brincando na educação infantil.

Dia 25/11/12

8h30 COMUNICAÇÕES 10h30 CAFÉ

11h ALL STARS

13h30 ALMOÇO

14h30 Mesa do Programa Ação Cidadã (PAC): Programa Ação Cidadã: histórias de uma história Apresentadores: Integrantes dos Projetos do PAC: Sarah Weiler (EM), Monica Lemos (MM/AL), Daniela Vendramini-Zanella (Tempo de Aprender), Edney Gusmão (LDA/LEDA), Eugenia Rossatto (AB)

16h30 ENCERRAMENTO COMEMORATIVO DO PAC

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Apresentação O SIAC é a expressão do desejo do Grupo LACE de compartilhar

saberes produzidos em diferentes espaços de atuação social e de pesquisa, tais como: centros de educação infantil, escolas, universidades, institutos e ONGs. O objetivo é provocar o debate colaborativo-criativo entre os participantes, com vistas à mobilização e à transformação informada da sociedade, além de propiciar lócus para que os participantes apresentem e aprofundem discussões sobre as práticas sociais e compreensões sobre as bases teórico-metodológicas de suas pesquisas e ações. O evento promove o encontro entre pesquisadores, diretores, coordenadores, supervisores, professores, alunos, funcionários, agentes sociais e colegas de diversas instituições na discussão de temáticas como: formação crítico-cidadã, educação multicultural, educação infantil, educação a distância, leitura e escrita nas diferentes áreas, educação inclusiva, formação de professores e de equipe diretiva, educação bilíngue, gestão colaborativa, dentre outras.

Conta ainda com o evento All Stars-Múltiplos Mundos, que é uma proposta única e inédita e tem o objetivo de reunir participantes de contextos vários para a apresentação artística de performances que propaguem, de forma engajada, os valores que estão na base de ações cidadãs. Para isso, os parceiros envolvidos no SIAC são convidados a realizar curtas apresentações (5 minutos), na forma de teatro, dança, música, movimento, mágica, entre outros, que expressem como seus projetos tratam temáticas do evento.

Neste ano, o SIAC está em sua sexta edição e a consideramos muito especial porque nela comemoraremos os dez anos do Programa Ação Cidadã (PAC). A partir de diferentes projetos, o PAC visa à intervenção colaborativa em contextos educacionais situados em contextos sócio-economicamente desfavoráveis. Ao longo desses dez anos, o projeto tem se constituído como uma trajetória transformadora na vida de muitas pessoas e é preciso comemorar essas transformações, conquistas e sonhos realizados.

All Stars - Múltiplos Mundos Shows O All Stars – Múltiplos Mundos

Show tem como base dois projetos: o All Stars Talent Show e Projeto

Múltiplos Mundos. O primeiro foi criado e organizado pela ONG All Stars Project(ASP) de Nova York (http://www.allstars.org/) como uma atividade de desenvolvimento formativo baseada em performances artísticas e é pioneiro em aprendizagem desenvolvimentista.

O Projeto Múltiplos Mundos, organizado pelo Programa Ação Cidadã, desde 2006, visa o desenvolvimento de valores de forma interdependente entre comunidades múltiplas, englobando participantes de contextos vários. A idéia

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é celebrar a união das diferenças geradora da força totalizadora que permite a superação interdependente das crises.

All Star-Múltiplos Mundos Show, uma proposta única e inédita, tem o objetivo de abrir as portas das escolas e instituições envolvidas para uma educação-arte que ultrapassasse fronteiras e socializasse o conhecimento, buscando a inclusão de todos como princípio de formação. Reúne participantes de contextos vários para a apresentação artística de performances que propaguem, de forma engajada, os valores que estão na base de ações cidadãs.

Os parceiros envolvidos no SIAC são convidados a realizar curtas apresentações (5 minutos), na forma de teatro, dança, música, movimento, mágica, etc. que expressem como seus projetos tratam temáticas como: colaboração, criticidade e criatividade nas práticas sociais.

Grupo de Pesquisa Linguagem em Atividades no Contexto Escolar -LACE

Líder: Profa. Dra. Maria Cecília Camargo Magalhães

Departamento de Linguística [email protected]

Vice-Líder: Profa. Dra. Fernanda Liberali

Departamento de Inglês [email protected]

Iniciado em 2004, o GP LACE, liderado pelas Profas. Dras. Cecília Magalhães e Fernanda Liberali, credenciado pela PUC-SP e pelo CNPq, têm como foco principal a formação de educadores e alunos crítico-reflexivos. Inclui pesquisas de intervenção crítico-colaborativas que investigam a constituição dos sujeitos, suas formas de participação e a produção de sentidos e significados em educação. Além disso, visa desenvolver e aprofundar: (a) a discussão dos modos como a linguagem vem sendo enfocada nos contextos de formação de professores e (b) um quadro teórico-metodológico para o trabalho de intervenção nos contextos profissionais escolares. Seu crescimento levou a origem de dois subgrupos: Linguagem, Colaboração e Criticidade (LCC), sob a liderança da Profa. Dra. Maria Cecília Magalhães, e Linguagem Criatividade e Multiplicidade (LCM), sob a liderança da Profa. Dra. Fernanda Liberali. Totalmente integrados, ambos subgrupos estão apoiados nas discussões da Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (Vygotsky, Leontiev, Bakhtin), em que as atividades são compreendidas como formas de transformação da ação do humano na vida e, a pesquisa como uma forma de emancipação pela perspectiva de ação no/para/sobre/com o mundo. Os trabalhos se fundamentam, filosoficamente, nas bases Histórico-Dialéticas

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(Marx) e Monista (Spinoza) e, metodologicamente, na Pesquisa Crítica de Colaboração (Magalhães, 2006).

O subgrupo Linguagem, Criatividade e Multiplicidade (LCM), sob a liderança da Profa. Dra. Fernanda Liberali, se organiza a partir da necessidade de investigações sobre a linguagem na constituição criativa de espaços múltiplos de ensino-aprendizagem e gestão escolar. Aborda questões de formação crítica em contexto mono e bilíngues, em que a linguagem permite a constituição de Cadeias Criativas (Liberali, 2006). A Cadeia Criativa se organiza como um espaço de formação em que os participantes geram novos significados, criando uma multiplicidade de possibilidades de participação no mundo.

O subgrupo Linguagem, Colaboração e Criticidade (LCC), sob a liderança da Profa. Dra. Cecília Magalhães, foi constituído a partir de reflexões teóricas e teórico-metodológicas sobre os conceitos de colaboração e criticidade em pesquisas desenvolvidas no contexto escolar. Considera o conceito de colaboração como central para o desenvolvimento de reflexão crítica na produção de conhecimento sobre questões de ensino-aprendizagem e de produção da consciência crítica, com base na Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (Vygotsky, Leontiev) e na discussão bakhtiniana de linguagem. O foco está nas escolhas que propiciam a produção de espaços colaborativos na ação entre os participantes, bem como na metodologia de pesquisa, Pesquisa Crítica de Colaboração (PCCol, Magalhães, 2006) em investigações entre a universidade e as escolas.

Doutores Mestres Maria Cecília C. Magalhães e

Fernanda Liberali (PUC-SP, líderes) Wellington de Oliveira (Faculdades

Integradas Coração de Jesus) Rosemary Hohlenwerger Schettini

(FEDUC) Otilia Ninin (UNIP) Mona Hawi (USP) Renata Philippov (UNIFESP) Alzira Shimoura (FECAP) Monica Galante Gorini Guerra Claudia Gil Rycbebush (Colégio

Marista Arquidiocesano) Valdite Fuga (FATEC) Elaine Mateus (UEL) Maria Cristina Damianovic (UFPE) Ivana Maria Lopes de Mello Ibiapina

Airton Pretini Junior Teresa D’ Angelo Santos Isabel Aparecida Pereira Amancio Dionéia Menin Da Silva Oliveira Daniele Gazzotti Maria Cristina Meaney Fernando Venâncio da Costa Nilton Eduardo Mendes Pinto Penélope Alberto Rodrigues Maurício Canuto

Pesquisadores Participantes em 2012

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Doutorandos Mestrandos Giselle Maria Magnossão Vilar de

Carvalho Maria Regina do Passos Pereira Daniela Aparecida Vendramini

Zanella Elvira Aranha Lucilene Fonseca Denise Aparecida Gomes Dos

Santos Alba Valéria Gomes dos Santos Juliana O. de Carvalho Santos Luiz Miguel Martins Garcia Marlene Ribeiro da Silva Graciano Monica Lemos Adriana Watanabe

Camila Santiago Daniela Miranda da Costa

Macambira Isabela Manoel Maria da Socorro Ferreira Gomes Maria Feliciana da Silva Amaral Nilton Eduardo Mendes Pinto Penélope Alberto Rodrigues Maurício Canuto Paola Gonçalves Nogueira Rosemeire Rodrigues dos Santos Simone Alves Magalhães Nunes Henrique Bovo Lopes Márcia Pereira de Carvalho Cristiane Zucherato Bruna Cabebe

Projeto de Extensão – Programa Ação Cidadã (PAC)

O Programa Ação Cidadã (2002 – 2012) tem sido um programa de formação crítica para compreender-transformar as condições precárias de comunidades vulneráveis, a partir do trabalho com a educação de crianças, adolescentes e profissionais de educação. A equipe de pesquisadores se une às comunidades locais, diretoria e supervisão regional de ensino, direção e coordenação de escolas, corpo de professores, pais, alunos e líderes comunitários para desenvolver ações cidadãs que englobam identificação das necessidades, elaboração de projetos de ação junto às

Graduandos/Graduados Larissa Correa Martins Guilherme Rittner Manzati Maria Cecília Abrão

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escolas; encontros com membros da comunidade, reuniões de formação de educadores; formação de educadores em situação de pré-serviço, formação de grupos de apoio de educadores para o trabalho com formação de seus colegas, com a finalidade de lidar com os problemas enfrentados nos segmentos escolares e formação da equipe diretiva/ gestora (coordenação e direção). Tem atuado a partir de ações voluntárias e com financiamento de bolsa de extensão e de pesquisa CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) pela PUC – SP em 2005/2006 para as Profas. Dras. Angela Cavenaghi-Lessa, Fernanda Liberali e Maria Cecília Magalhães; em 2008/2009 para Profas. Dras. Fernanda Liberali e Maria Cecília Magalhães; e CNPq para pesquisa individual das Profas. Dra. Maria Cecília Magalhães e da Dra. Fernanda Liberali.

Ao longo de seus cinco primeiros anos, fase 1 do programa, O PAC desenvolveu diferentes projetos de acordo com os enfoques e necessidades das comunidades em que esteve presente. Em 2002 e 2003, realizou contato com ONGs como a CONEXÃO; com Diretorias de Ensino; visitas a escolas interessadas em se unir ao projeto, encontros mensais com diretores, professores, pais, alunos, coordenadores e agentes da comunidade; participação quinzenal em reuniões (HTPC) em 4 escolas para entender as necessidades e os anseios das escolas e traçar propostas de colaboração. Em 2004, na Escola Estadual Salomão Jorge, desenvolveu participação quinzenal em HTPC para a discussão de temas como: formação do aluno cidadão, análise de eventos de sala de aula, leitura crítica e SARESP; participação em reuniões de planejamento anual e semestral; e planejamento e acompanhamento de atividades de reforço. No CEFAM de Carapicuíba, desenvolveu cursos de formação de professores para o trabalho com as diferenças; assim como em Caieiras, ofereceu curso para coordenadores de escola. No período de 2005 a 2007, o programa se expandiu e estruturou a partir de parcerias mais amplas. Com a Diretoria de Ensino de Carapicuíba, elaborou e coordenou o Projeto Leitura nas Diferentes Áreas; nas DEs Sul e Centro, desenvolveu palestras. Além disso, iniciou em 2006, o Projeto Múltiplos Mundos.

Em sua segunda fase, no triênio 2007-2009, realizou os seguintes projetos: 1) Leitura e escrita nas Diferentes Áreas, realizado junto a escolas da rede pública de São Paulo e Grande São Paulo; 2) Aprender Brincando, realizado junto a instituições de educação infantil de São Paulo; 3) Múltiplos Mundos; realizado por meio de plataforma virtual para integrar participantes dos vários projetos, educadores e pesquisadores nacionais e internacionais e evento All Stars – Múltiplos Mundos; 4) Educação Bilíngue, junto a instituições de apoio a comunidades carentes; 5) Aprender Brincando – Histórias Infantis; em Tempo De Aprender, realizado com crianças, no Hospital do Câncer Infantil de Sorocaba em parceria com a UNISO-GPACI.

Na terceira fase (2010- 2012), o Programa tem como projetos: 1) “Aprender Brincando”, realizado junto a instituições de educação infantil de São Paulo;; 2) “Educação Multicultural”, realizado com crianças e jovens de 3 a 29 anos para o trabalho em línguas internacionais;; 3) “Múltiplos Mundos”, realizado por meio de eventos e de plataforma virtual para integrar participantes dos vários projetos, educadores e pesquisadores nacionais e internacionais;; 4) “Tempo de Aprender”;; 5) “Leitura e escrita nas Diferentes

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Áreas”, realizado junto a escolas da rede pública de São Paulo e Grande São Paulo.

O foco principal do programa está na compreensão, discussão e ação colaborativa crítico-criativa, pautadas pela ética e pela interdependência. São valores constitutivos: colaboração, criticidade, criatividade, ética interdependente, responsividade e responsabilidade.

RESUMOS

NOTA: Os resumos publicados neste volume são uma reprodução fiel dos textos originais submetidos por seus autores para publicação no Caderno de Resumos do 5º SIAC. Não é de responsabilidade da comissão organizadora deste evento fazer a revisão dos resumos/títulos enviados.

PALESTRAS

A Teoria da Atividade como instrumento de análise da escola

DR. CRISTIANO RODRIGUES DE MATTOS

Universidade de São Paulo

Neste seminário apresentaremos um exemplo do uso da Teoria da Atividade para análise de uma escola hospitalar. Apesar das escolas hospitalares remontarem uma história de mais de 50 anos, somente na última década tem se intensificado as pesquisas sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas nesses ambientes. Aqui, em particular, lançamos olhar sobre a atividade de planejamento das aulas na Escola Móvel/Aluno Específico (EMAE/GRAAC). Ao contrário das escolas regulares, o planejamento no contexto da EMAE exige, não apenas a ação para preparar planos de aula, mas a constante negociação, não só com médicos e enfermeiros, mas com os alunos, sejam negociações sobre os conteúdos a serem ensinados, o tempo de aula e, principalmente, o interesse na aula. Tomamos como referencial teórico a Teoria da Atividade, que será utilizada como uma ferramenta analítica desse processo escolar. A análise indica que o planejamento do professor, antes das aulas, está baseado nas suas expectativas em relação aos estudantes. Entretanto, quando as expectativas se chocam com as contradições vivas da aula e da instituição, o professor tem que enfrentá-las transformando a atividade. A Teoria da Atividade permite modelar a dinâmica multi-hierárquica que surgem das contradições no processo de ensino-aprendizagem na EMAE. Esta dinâmica apresenta turbulências que implicam em uma mudança dos níveis hierárquicos das coordenações de operações e ações que compõe a atividade. Além disso, podemos concluir que é importante para os professores conhecer a complexa

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dinâmica na qual a aula está imersa, para lidar com a frustração de suas expectativas. Esta capacidade de adaptação e de improvisação deve ser considerada quando o professor chega a uma posição dialógica com alunos e instituição tornando seu planejamento em um planejamento on-line.

Meeting youth in movement and on neutral ground

DR. MORTEN NISSEN University of Copenhagen

The title was the motto of a community of youth workers in Copenhagen in the 1990s. It neatly captures some key aspects of their form of youth / social work / education, which could be called a ‘critical trans-pedagogy’. The lecture tries to reconstruct the lessons I learnt from collaborating with these youth workers. The idea of a ‘neutral ground’, when taken seriously, is extremely challenging, since it involves establishing collaborative projects in zones of transition. Not only are the social workers and their collectives at stake along with the youths; it also takes place where the politics of an expanding or retreating welfare state is redefined. In that sense, the ‘movement’ referred to is a deeply historical fusion of emergent narratives. The ongoing construction of spaces as / on ‘neutral ground’ is part of the modeling and performance of those narratives, e.g. when drug dealers are recruited as participants of a festival to reclaim a city square for a neighborhood community that challenges city bureaucracy.

OFICINAS LACE

Discurso das teorias de ensino-aprendizagem e Atividade Social na sala de aula

Apresentadores:

Airton Pretini Bruna Cababe

Camila Santiago Maria Feliciana Amaral Maria Cristina Meaney

Samanta Malta

Esta oficina tem por objetivo fornecer embasamento teórico-prático para a produção de unidades didáticas e sequência de tarefas com base em atividades sociais para o trabalho em diferentes áreas do conhecimento,

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advogando pela integração entre elas, a partir de um trabalho que se materialize nas práticas discursivas e aproxime a sala de aula à vida que se vive. Para tanto, partirá da discussão de como os princípios das diferentes teorias de ensino-aprendizagem se materializam no discurso escolar e advogará por um trabalho embasado pela Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural, que compreende o papel fundamental da linguagem na produção de conhecimento. Em seguida, proporá a construção de sequências didáticas que exprimam a fundamentação teórica proposta no curso e modos de execução do currículo que ‘imitem’ a vida real.

Gestão escolar em Cadeia Criativa: O discurso do diretor e do coordenador

Apresentadores: Adriana Watanabe

Elvira Aranha Monica Guerra

Otilia Ninin

Esta oficina trabalhará a gestão e a ação escolar com foco nas formas de analisar e avaliar criticamente atividades do contexto escolar. Serão discutidas as Cadeias Criativas que organizam as atividades de formação e ação de professores, coordenadores, diretores, formadores e supervisores e a apropriação de processos verbo-visuais para nelas atuar. A proposta será analisar Cadeias Criativas para a observação, análise, interpretação e intervenção críticas a partir de exemplos trazidos pelos apresentadores.

Leitura e escrita nas diferentes áreas Apresentadores:

Maurício Canuto Rosemeire Rodrigues

Alba Valéria Alves Inácio Juliana O. de Carvalho Santos

Marlene Ribeiro Graciano Francisca Mota

O desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de texto é fundamental para a formação do cidadão crítico e atuante, no sentido de que lhe possibilita a interpretação de diferentes gêneros que circulam socialmente, a tomada da palavra e a produção de textos eficazes nas mais variadas atividades. A oficina adota uma abordagem sócio-histórico-cultural de ensino-aprendizagem, que preconiza a construção compartilhada de saberes, e tem como objetivos: a) compreender a noção de gênero do discurso (Bakhtin, 1953); b) relacionar compreensões teóricas e a prática pedagógica; c) selecionar gêneros a serem trabalhados (escrita/leitura e/ou produção); d)

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visualizar proposta de trabalho de leitura e/ou produção de textos, apoiados no conceito de atividade sócio-histórico-cultural.

Aprender brincando na educação infantil Apresentadores:

Alzira da Silva Shimoura (Fecap-SP) Helena Miascovsky (Stance Dual)

Rosemary Hohlenwerger Schettini (FEDUC) Daniele Gazzotti (Stance Dual)

Claudia Gil Ryckebusch (Colégio Arquidiocesanos de SP)

Esta oficina tem por objetivo discutir a formação de educadores da Educação Infantil com foco no trabalho com atividade social (Liberali, 2009) e organização das histórias infantis (Bronckart, 1997). Mais especificamente, os participantes terão oportunidade de construir propostas para: (a) desenvolver performances/brincar como espaço para constituição das crianças como protagonistas de sua vida atual e futura; (b) trabalhar com atividades da vida real como palco para ação, formação e reflexão das crianças quanto à cidadania; (c) criar possibilidades de construções colaborativas entre professores e crianças de valores desejáveis e de organizações cognitivo-afetivas importantes na formação de comunidade leitora. O trabalho de formação se organiza por meio dos conceitos de Brincar (Vygotsky, 1934), Atividade Social (Liberali, 2009) e Performance (Holzman, 2009). A oficina promoverá espaço para discussão teórico-prática desses conceitos.

COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS

A ATIVIDADE SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL : Integrando valores e conhecimentos

PÉROLA LIMA DA COSTA1 [email protected]

Co-autora: ELIZABETH MAIA CARDOSO

Colégio 7 de Setembro

Há muitos anos ouve-se falar em cidadania e preservação ambiental, porém pouco se vê em atitudes concretas, tendo como fim uma transformação humana e social. A escola como agente formador de cidadãos conscientes e transformadores, necessita gerar possibilidades para que o aluno assuma o papel de sujeito social e ativo no processo de ensino aprendizagem, desenvolvendo de forma significativa suas competências e tornando-se agente transformador de sua realidade. Partindo desse pressuposto, propomos através

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da Teoria da Atividade (Leontiev: 1977; Engeström :1999) ações didáticas que promovam essa transformação cognitiva, social e cultural em nosso cotidiano escolar. Em nossa comunicação, apresentaremos um exemplo de atividade social permanente realizada com alunos do 4º ano do colégio 7 de Setembro denominada: Combatendo o desperdício d'água na escola e residências, que tem como produto final a elaboração de uma cartilha informativa e a organização de uma campanha social preventiva contra o desperdício de água intitulada: A gota d'agua. O objetivo geral da atividade é desenvolver ações que promovam uma reflexão crítica acerca das consequências do desperdício de água na escola e nas residências e criar estratégias que reduzam esse desperdício, promovendo assim, uma conscientização de toda a comunidade escolar, atribuindo responsabilidades a cada segmento que a compõe para a preservação desse recurso essencial a vida. Em termos disciplinares a atividade compreende objetivos específicos nas áreas de ciências, história, geografia, português e matemática, além das transformações atitudinais expressas no objetivo geral. Foram trabalhados os gêneros, depoimentos, reportagens, cartilha informativa, convite e cartaz de forma mais aprofundada, assim como as capacidades orais relacionadas à organização e execução da campanha sócio-ambiental.

A construção da ideia de Lusofonia em uma coleção de livros

didáticos do Ensino Médio

BRUNO TATEISHI PUC-SP

Apoiando-se em uma proposta dialógica de ensino de literatura, os autores da coleção Português: Linguagens, William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães, estabelecem uma crítica à historiografia literária e propõem exercícios em que há o diálogo entre textos de literatura brasileira e diferentes linguagens e o diálogo entre textos de literatura brasileira e outras literaturas. Na seção denominada Diálogos, os autores constroem relações entre textos de nossa literatura e textos de literaturas de expressão em língua portuguesa. Assim, a proposta dos autores desta coleção, além de proporcionarem uma inovação no ensino de literatura, permite que os alunos do Ensino Médio reflitam sobre o conceito de Lusofonia. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo examinar como se dá a construção do conceito de lusofonia nesta coleção de livros didáticos do Ensino Médio. Para tanto, faremos uma breve definição sobre o conceito de Lusofonia e a sua importância para a constituição da identidade das comunidades que falam o português. Em seguida, faremos um breve estudo sobre o guia de livros didáticos elaborado pelo MEC por meio do PNLD e verificaremos a relevância da obra Português: Linguagens para a Educação Básica. A definição dos conceitos de diálogo e alteridade, segundo desenvolvidos por Bakhtin e o Círculo, será realizada com o intuito de compreendermos a proposta dialógica para o ensino de literatura desenvolvida por Cereja e Magalhães em sua obra. Por último, nos apoiaremos na fundamentação teórica desenvolvida para analisar os exercícios propostos na seção Diálogos, dando enfoque àqueles que tratam do diálogo entre a literatura brasileira e as literaturas de expressão em Língua Portuguesa. Esta análise permitirá verificar como os autores da coleção, por meio desta proposta

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dialógica, constroem, além de uma nova forma de pensar o estudo de literatura, uma reflexão sobre o conceito de Lusofonia. A construção do mito do herói em sala de aula: Dom Quixote

LEONARDO PAIVA FERNANDES2

[email protected] Co autores:

KARINE DE MEDEIROS RIBEIRO THALES DE MEDEIROS RIBEIRO

FEPI - Centro Universitário de Itajubá-MG O tema desta pesquisa é a relação do mito do herói Dom Quixote de la Mancha com as propostas dos PCNs de Língua Portuguesa e com o CBC do Estado de Minas Gerais. Para tanto, ressaltam-se três objetivos específicos: 1) refletir sobre a construção do (anti) herói no romance castelhano supracitado; 2) contextualizar as pressuposições teórico-metodológicas dos PCNs e do CBC que podem ser relacionadas ao ensino do mito; e, 3) preparar um projeto pedagógico que possibilite um estudo do tema de forma contextualizada e contínua. Há possibilidade de se trabalhar com as diversas “facetas” do mito do herói Dom Quixote em sala de aula, no Ensino Fundamental e no Médio? Em caso afirmativo, quais são as contribuições didáticas e linguísticas de se estudar a construção desse mito? Como referencial teórico, nesta pesquisa, utiliza-se os estudos da Literatura Comparada de Tania Franco Carvalhal (2006), de Eduardo Faria Coutinho (1996) e de Leyla Perrone-Moisés (2007) em relação com o ensino de gêneros textuais (BAKTHIN, 1987) e da intertextualidade (COMPAGNON, 2001) com a finalidade de fundamentar a atividade de leitura em sala de aula (ELIAS, 2009). Como resultado da pesquisa, observa-se que é possível estudar o mito Dom Quixote desde o 6º ano do Ensino Fundamental até o final do Ensino Médio. Para tanto, necessita-se recorrer a adaptações cuja linguagem é mais adequada às faixas etárias. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter indutivo, estabelecido a partir de uma pesquisa bibliográfica, e passível de se aplicada em sala de aula. A gestão do trabalho do professor para lidar com as inovações

tecnológicas: Introdução do tablet na escola

HENRIQUE BOVO LOPES3 [email protected]

Colégio Stagio . As inovações do mundo globalizado vêm transformando as formas de existir e coexistir em nossa sociedade. No contexto escolar, temos um novo aluno, que adaptado desde muito cedo aos aparatos e recursos tecnológicos, criou uma organização mental compatível às novas linguagens, verbais e visuais, que vão surgindo. Neste contexto, o professor se depara com as dificuldades para se aproximar da realidade do aluno, ou da "vida que se vive", pois para o docente, é um universo desconhecido. Frente a todas essas mudanças, emerge à sua frente a necessidade de se adequar à essa realidade, mas para isso, é

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importante um processo de gestão da formação docente para lidar com as tecnologias. A pergunta que se faz é se é possível construir uma proposta didática junto aos professores para que haja ensino-aprendizagem com uso dos tablets, por meio da colaboração-contradição em sala de aula no intuito da formação do cidadão crítico e autônomo. Como essas novas ferramentas podem transformar o cotidiano da sala de aula? Para responder esta pergunta, o projeto de pesquisa está formando professores do Ensino Médio de uma escola particular de São Bernardo do Campo - SP, no intuito de se criar uma cadeia criativa de conhecimentos em torno do assunto. Utilizando encontros presenciais e à distância, buscamos definir uma noção comum do uso desta ferramenta e assim definirmos um processo de gestão participativa de formação e do uso destes recursos.

A linguagem reflexiva em cadeia criativa na escola

ELINEIVA NOVAES MORENO [email protected]

Co-autora: CAROLINA SILVEIRA LEITE

EMEF Educandário Dom Duarte Este trabalho procurará mostrar um percurso de formação que se baseou na compreensão de que as atividades da escola, para progredirem, devem implicar em parcerias em torno de um mesmo objeto compartilhado. No caso de nossa escola, o objeto em comum era a construção de uma prática que motivasse o aluno, pois, nosso drama, também compartilhado, era o desinteresse pelas aulas, a desmotivação para com os estudos. Estabelecemos, como prioridade, o investimento em estudo e prática de um pensamento crítico sobre a nossa atuação como agentes de transformação desta condição em os alunos estavam. Desse modo, qualificar os registros que envolvem as várias atividades escolares, com os seus diversos sujeitos, passou a ser um eixo compreendido como importante instrumento de transformação do nosso drama compartilhado. Os vários tipos de registros, como diários de classe, planos de ensino, ata de comissão de classe, registros de aprendizagem dos alunos e outros, foram relacionados de modo a transformar a prática docente, com vistas a construir uma escola que motive o aluno a querer e gostar de aprender. Além da formação, o acompanhamento da prática pelos professores pela coordenadora pedagógica, na leitura e devolutivas, sugerindo, compartilhando, interferindo nas ações, pode ser considerado ponto chave para a qualificação dos registros. Estes tiveram em comum a preocupação com as ações dos educadores em sala de aula, no caso do diário de classe, nas intenções para o futuro e análise crítica do passado, no caso dos planos de ensino (só para citar dois exemplos de registros). Temos como resultados, neste ano de prática da linguagem reflexiva, professores que se avaliam e por isso pensam melhor a organização de suas aulas, tanto no espaço da sala, como nos conteúdos que foram trabalhados, sempre revisando lendo e relendo sobre suas ações, buscando cada vez formas mais efetivas para estimular e motivar os alunos na construção do conhecimento.

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A Performance no Ensino de Inglês e Espanhol na Universidade: O Protagonismo Discente na Formação de

Pesquisadores na Graduação

MARIA CRISTINA DAMIANOVIC DL/ PPG Letras – UFPE / LIGUE

Co-autores CARLA RICHTER

Letras UFPE/LIGUE TÂNIA MARIA DIÔGO DO NASCIMENTO

PPG Letras- ME- UFPE / LIGUE

Esta comunicação discute o papel da performance (HOLZMAN, 2009) nas aulas de língua estrangeira (inglês espanhol) na graduação em Letras e Engenharia em duas universidades em Pernambuco. Será enfatizado o papel da performance na construção do protagonismo discente (DIOGO, 2012) e na criação de um ambiente de produção de conhecimento ( MENDES,2012 ), em que os alunos podem ir além de si mesmos, a fim de tornar-se quem eles podem ser, sendo quem eles não são ( HOLZMAN, 1997). A pesquisa está inserida no campo da Linguística Aplicada ( LA ), por ser um estudo da linguagem em um contexto acadêmico que promove mudanças de papéis sociais (DAMIANOVIC, 2012), no caso focal, da reestruturação da prática docente e a consolidação significativa da agentividade na aprendizagem discente universitária. Tem como pilar teórico a TASHC, teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (ENGESTRÖM, 2009), um lócus no qual os sujeitos constituem-se e aos demais nas relações com os objetos/mundo mediados pela sociedade (LIBERALI, 2010). Será discutido o conceito de Atividade Social (LIBERALI, 2009) no ensino de língua estrangeira (inglês e espanhol), focalizando a vida que se vive( MARX E ENGELS, 2006 ) no estreitamento de laços entre a universidade e a vida discente de graduandos atuantes na esfera acadêmica. O material didático elaborado pelas pesquisadoras e a performance discente serão analisados à luz das categorias enunciativas, discursivas e linguísticas (LIBERALI, 2012). O procedimento metodológico está alicerçado na Pesquisa Crítica de Colaboração (PCCOL) (MAGALHÃES, 2006). Os dados revelam que a performance discente universitária na atividade social focal além de possibilitar a iniciação para a pesquisa na graduação, incrementa a envergadura real da ação discente na transformação de seu papel social de aluno para pesquisador com apresentação de trabalho de pesquisa em contextos reais de cultura acadêmica.

A Prática da Autonomia na Informática Educativa

JORGE ALVES DE FARIAS4 [email protected]

Colégio Rio Branco Vivemos em uma era de revoluções tecnológicas. A maioria das crianças e adolescentes nascidos nessa época não consegue imaginar um mundo sem a

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tecnologia, que hoje predomina na sociedade. Aparelhos eletrônicos portáteis, comunicação instantânea que excede fronteiras, redes sociais virtuais, respostas rápidas, excesso de informações e investigação autônoma são algumas das características que se desenvolveram nas crianças perante o avanço tecnológico da sociedade. Porém, a educação não tem acompanhado essa transformação das crianças, continuando a prática de um ensino que não considera a realidade do educando. Este trabalho tem por objetivo refletir sobre a importância da informática educativa e o exercício da autonomia, abordando ferramentas que possibilitem sua prática, desencadeando uma educação moderna e uma aprendizagem conscientizadora. Não basta incorporar a informática com computadores e acesso à internet, no processo educacional, visando sua modernização e acreditando que assim resolverá o atraso da educação e melhorará o ensino. É necessário incentivar os educadores a refletirem sobre seu trabalho em sala de aula e no laboratório de informática, subsidiando-os com leituras e diálogos sobre a necessidade de se valorizar o desenvolvimento da autonomia do educando e propiciando ações críticas. Para Freire, o educando é autor e sujeito de sua própria aprendizagem. Por isso importa usar sua realidade e leitura de mundo como ponto de partida de um processo de aprendizagem que estimule sua vontade de aprender, aproveitando sua curiosidade natural e tornando-se cativante no mesmo ritmo em que suas ideias são valorizadas e a oportunidade de ser um participante ativo do processo de transformação da realidade se torne possível. Buscou-se ferramentas tecnológicas que possibilitam a interação entre educador e educandos, descobrindo-se a Webquest como atividade excelente pois proporciona um ambiente desafiador e empolgante, estimulando a aprendizagem e facilitando a transição da heteronomia para a autonomia.

A reflexão de professores de Inglês em interações via e-mail

JULIANA GODINHO RAGUSA MARCICANO5 [email protected]

Colégio Rio Branco - Unidade Granja Vianna

O presente trabalho se insere na área de reflexão de professores de Inglês e tem por objetivo descrever e interpretar o fenômeno reflexão de professores de Inglês em interações via e-mail, a partir da identificação de questões que inquietam esses professores. Para atingir esse objetivo, a presente investigação descreve e interpreta o fenômeno citado tendo como referência a experiência vivida por mim, pesquisadora, e pelos sete professores participantes. Fundamenta teoricamente esta pesquisa o conceito geral de formação de professores,tomando-se como base as contribuições de Dewey (1916, 1910/1933, 1938/1997, 1986/2008) Schön (1983, 1987, 1992a, 1992b), Freire (1970/1983, 1992, 2002, 2004), Vygotsky (1984/1998, 1989/2008), Kemmis (1987), Zeichner (1993, 2003), entre outros. De cunho qualitativo, a orientação metodológica é a hermenêutico-fenomenológica, que procura fazer uma associação de descrições retrospectivas e (re-)interpretação de experiências vividas (Ricoeur, 1986, 2002; van Manen, 1990; Freire, 1998, 2006, 2007a, 2007b), visando, assim, a descrever e interpretar um fenômeno da experiência humana. Os textos que serviram de base para a interpretação foram coletados ao longo de dois semestres diferentes, quando, por meio de 76

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mensagens eletrônicas e 5 encontros presenciais, foi possível (1) traçar o perfil dos professores de inglês atuantes em escolas públicas e participantes desta pesquisa, (2) identificar os assuntos que os motivam a refletir sobre suas práticas e (3) documentar o processo reflexivo desencadeado. A interpretação dos registros textuais obtidos foi realizada com base nos processos de textualização e tematização, propostos por van Manen (1990) e operacionalizados pelos procedimentos de refinamento e ressignificação, sugeridos por Freire (2006, 2007a, 2007b), os quais evidenciam os temas que estruturam o fenômeno em foco. A interpretação dos textos revela que a natureza da reflexão de professores de Inglês em interações via e-mail se constituiu, distintamente, nos dois grupos investigados: no primeiro, Caderno, dificuldade, tempo e identificação são os temas que emergem dos registros interpretados; no segundo, os temas identificados são identificação, prática e falta de tempo.

A Sessão Reflexiva como instrumento de mudança para

Coordenador e Professor

EDILEUSA ANDRADE DE CARVALHO ARAUJO COSTA6 [email protected]

Co-autores: ROMEU GUIMARÃES GUSMÃO

MARCELO ALVES LIMA VERA MARIA SOUSA

MARIA ISABEL SOUSA SANTOS ALESSANDRA RIBEIRO

Diretoria Regional de Educação de São Miguel Paulista Esta apresentação tem o objetivo de mostrar um dos instrumentos utilizados e o percurso de formação de Coordenadores Pedagógicos durante os anos de 2011 e 2012 na Diretoria Regional de Educação de São Miguel Paulista, objetivando as ações da comunidade escolar dentro de um processo crítico- reflexivo. Este percurso iniciou-se na Secretaria Municipal de Educação com a formação dada aos Formadores que atuam nas DREs, junto aos Coordenadores Pedagógicos, dentro deste processo nos foi apresentado pela Profª. Drª. Fernanda Coelho Liberali a Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (Vygotsky, Leontiev, Engeström) articulada com esta teoria está o conceito de gestão participativa de construção de conhecimento e os sujeitos envolvidos nesse processo. Nas formações em SME podemos vivenciar a construção de significados compartilhados, a partir do sentido pessoal de cada um, assim foi nas formações da DRE com os Coordenadores, na escola Coordenadores com os professores, acontecendo assim a gestão participativa em Cadeia Criativa de Atividades. Nesta perspectiva trabalhamos na DRE, com o levantamento de um dos Dramas dos Coordenadores: assistir aula e dar devolutivas que favorecessem os processo crítico-reflexivo do professor gerando mudança na sala de aula, o que gerou o Drama da DRE: a dificuldade de orientar o Coordenador a elaborar uma devolutiva após observação de aula dentro de uma ação crítica-reflexiva gerando mudança na sala de aula. A partir daí começamos com levantamento das atividades dos Coordenadores, classificamos estas em: formar, estudar e acompanhar. Estes observaram que

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em muitas vezes estas atividades estavam ligadas e na rotina diária, as vezes o tempo era gasto com outras atividades prejudicando o ato de estudar comprometendo assim as atividades de formar e acompanhar. Com base nisso chegaram a conclusão que precisariam reorganizar a sua rotina para assistirem às aulas. Optamos então pelo instrumento de observação de aula com filmagem e sessão reflexiva pautados na importância do registro (Liberali/Freire) utilizando os quatro pilares: descrever/informar/confrontar/reconstruir (Liberali). Este processo iniciou-se com a apresentação de duas aulas distintas, a medida que iam assistindo iam descrevendo, depois em grupos faziam o informar, confrontar e reconstruir. Os grupos socializavam seus registros potencializando assim a construção de conhecimento coletivo. Depois dessas ações feitas na formação levantamos as primeiras escolas para visitarmos e fazermos o trabalho em parceria com o Coordenador. Começamos com duas escolas. O processo se constituiu desta maneira: o Coordenador fez uma pauta para JEIF explicando as ações, Coordenador combinou com o professor quando seria a observação e filmagem da aula, assistimos a aula e fizemos a descrição individualmente, acrescentamos dados quando assistimos à filmagem, fizemos os registros do informar, confrontar e reconstruir juntos. Marcamos a data da sessão reflexiva e fizemos. Retornamos com a filmagem da aula e sessão reflexiva para o encontro de formação. Neste encontro os Coordenadores fizeram o registro descritivo individualmente e os outros três coletivamente, houve a socialização do grupo e a apresentação da sessão reflexiva feita pelo Coordenador em parceria com a DRE. Neste processo houve intervenções e construção de conhecimento por todos os envolvidos na formação. Os Coordenadores chegaram à conclusão que este instrumento é mais eficaz que os outros que utilizavam para observação de sala de aula, porém não sabem como fazer para trabalhar com mais professores dentro desta perspectiva, tendo em vista que precisam de mais tempo. O desafio para os formadores da DRE está em como encontrar caminho junto com estes Coordenadores para potencializar este tempo para aumentar o número de professores a serem observados em suas aulas.

A variação linguística em materiais didáticos: os riscos da linguagem descontextualizada

ELVIS DE MOURA FREIRE7

[email protected] Co-autora:

EVA PEREIRA DA ROCHA E.M. Dr. Álvaro de Campos Carneiro

A presente comunicação pretende discutir a pesquisa realizada em meu Trabalho de Conclusão de Curso que teve como fio condutor a prática descontextualizada da linguagem. Inserida no aporte teórico da Sociolinguística (Bagno, 2004) e (Antunes, 2007), a pesquisa analisou o tratamento dado à variação linguística antes e após a promulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). O ponto de partida foi o direcionamento que os meios de comunicação deram à polêmica em torno de um material didático adotado pelo MEC no ano de 2011. O material em questão abordava o fenômeno da

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variação linguística tendo como base a língua em uso e seu contexto, no entanto, o recorte dado pela mídia ressaltou o fenômeno como um uso errado da língua. Tal posicionamento revela a hipótese de que embora estudado no contexto escolar, a mídia e a sociedade em geral enxergam a variação linguística sob a óptica do erro. Os corpora da pesquisa foram os livros didáticos da coleção Português Linguagens, do 6° ano do Ensino Fundamental e da 5ª série do Ensino Fundamental, ambos dos autores William Cereja e Thereza Cochar. Os resultados apontaram para uma abordagem mais consciente no material didático, sobretudo após os PCN, por outro lado, a análise revelou que ainda faltam exemplos reais da língua no que tange à variação linguística, além de um aprofundamento sobre as variações estigmatizadas. Também apontaram que o estudo e compreensão da variação linguística descontextualizados de sua prática não atingem a consciência e conhecimento necessários ao exercício da cidadania no que concerne ao respeito às diversidades linguísticas. Por fim, a mídia revelou-se preconceituosa, pois focalizou a visão da língua como homogênea e intrinsecamente ligada às concepções da Gramática Tradicional, ou seja, trouxe a modalidade escrita, formal e culta para modalidade falada que é dinâmica e variável.

Aprender - Por quê? Para que? O Segredo do Aprendizado

MARCOS MARTINS8 [email protected]

Co-autores JANETE TORNEZI

ANA CÁSSIA SANCHES DANILO BISPO RODRIGUES

FATEC - Zona Leste O trabalho está voltado a busca que estamos empreendendo de alguns anos para cá, em identificar, através da observação, da vivência, do trabalho docente, do contato mais próximo com o aluno adolescente, com intuito de analisar a postura, o costume, o que ele gosta dentro da sociedade escolar, os seus gostos tecnológicos, suas vestimentas, o modo de falar, enfim, uma gama de fatores que analisamos muitas vezes in loco, para conhecer de uma forma ampla as dificuldades de falarmos a mesma linguagem do jovem. Localizar, estudar, e ampliar um resultado nos aspectos que desestimulam professores e alunos quanto ao aprendizado. É de conhecimento de praticamente todos os docentes, que existe uma grande distância entre as técnicas de ensino e a velocidade das informações oferecidas hoje. Essa velocidade com que as informações transitam entre os jovens, dá a impressão ao aluno de que ele não precisa do professor em sala de aula, pois qualquer informação e conteúdo que queira, está a um clique de distância. O resultado esperado deste trabalho é a análise de uma pesquisa realizada com a vontade de buscar definir esta questão das informações em sala de aula. Tudo é útil, desde que bem usado.

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Atividade de Formação de Coordenador: Uma Pesquisa Crítica de Colaboração

ROSEMEIRE RODRIGUES DOS SANTOS9

[email protected] LAEL/ PUC-SP

Esta comunicação visa a apresentar a pesquisa realizada numa escola municipal do bairro de São Mateus, na cidade de São Paulo, que enfoca a formação colaborativo-crítica de coordenador como uma atividade sócio-histórico-cultural. A pesquisa tem como objetivo geral compreender e transformar os modos como a leitura e a produção escrita são trabalhados, nas práticas didáticas, neste contexto específico. O objetivo específico desta pesquisa é investigar a formação de professores em horário coletivo da escola, com foco na leitura e escrita, compreender os sentidos atribuídos ao processo e compartilhar significados na relação entre a professora-pesquisadora e um coordenador em sessão reflexiva. Em termos metodológicos, está apoiada na Pesquisa Crítica de Colaboração (PCCol), discutida por Magalhães e outros participantes do GP LACE e se insere no paradigma crítico em que se pretende criar um contexto dialógico e dialético entre professores e /ou coordenadores e pesquisadores, cujas práticas sejam transformadas na/ pela/com a contribuição ativa dos participantes, em que a linguagem organizada pela argumentação tem um papel central na ressignificação de sentidos e compartilhamento de significados. Esta pesquisa se baseia na Teoria da Atividade sócio-histórico-cultural (TASHC) conforme as contribuições de Vygotsky (1930, 1934), Leontiev (1978), Engeström (2008, 2009, 2011), Magalhães (2010, 2011) e Liberali (2009). A formação de coordenador é compreendida como uma atividade sócio-histórico-cultural na qual os sujeitos relacionam-se, num contexto situado, orientados a um objeto/motivo. A formação crítica de educadores está apoiada nos estudos de Smyth (1992), Pérez Goméz (1992), McLaren & Giroux (1997/2000), Fullan & Hargreaves (2000), Hargreaves (2004), Magalhães (2004, 2010, 2011), Liberali (2004, 2006, 2011). O processo relacional desenvolvido caracteriza-se como colaborativo-crítico, uma vez que é uma relação na qual a argumentação, pelo movimento de colaboração e contradição, organizam a produção e compartilhamento de significados. Para análise dos dados produzidos em sessão reflexiva, foram realizados: (1) levantamento do plano geral do texto, (2) escolhas lexicais para compreensão de conteúdo temático (Bronckart, 1997/2007), (3) análise dos turnos e (4) análise dos tipos de perguntas e comentários, com base nos estudos de Orsolini (2005), Pontecorvo (2005), Brookfield & Preskill (2005), Smyth (1992), Magalhães (2004) e Liberali (2004).

Atividade de formação de professores de ensino fundamental I:

leitura como instrumento de ensino-aprendizagem nas diferentes áreas

MAURÍCIO CANUTO10 [email protected]

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LAEL /PUC-SP Esta comunicação tem com objetivo apresentar os resultados de um projeto de formação de professores em pré-serviço. A pesquisa está voltada à compreensão das relações entre pesquisadores da PUC-SP e professores e gestores de uma Escola Estadual de Tempo Integral (EETI), localizada na região noroeste de São Paulo. A fundamentação teórica tem base na Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASHC), conforme discussões elaboradas por Vygotsky (1930, 1934), Leontiev (1977, 1978) e Engeström (1999a, 1999b) sobre ensino-aprendizagem e desenvolvimento. A formação de professores nesse contexto de formação contínua é entendida como uma atividade sócio-histórico-cultural, em que pesquisadores, professores e equipe gestora são participantes ativos e efetivos na construção do objeto coletivo. Em termos metodológicos, está apoiada nos pressupostos da Pesquisa Crítica de Colaboração – PCCol, segundo Magalhães (2009). As relações entre os participantes caracterizam-se como colaborativo-críticas, pois são criados momentos em que a colaboração e a reflexão crítica são centrais no compartilhamento de novos significados. A discussão dos dados aponta para a importância do processo reflexivo-crítico em lócus de formação contínua, visto que a organização do projeto e as formas de organização discursiva possibilitam um movimento de transformação de forma refletida para relacionar teoria e prática, criando contextos de ressignificação de sentidos e compartilhamento de significados como resultado do trabalho de formação.

Atividade experimental: O Ensino de Ciências do método à

prática cognitiva

ELIZABETH MAIA CARDOSO11 [email protected]

Colégio 7 de Setembro

A humanidade vive uma era de transição, a ciência que, aproximadamente, desde o século XVII é responsável pela construção do conhecimento, das relações de trabalho e da forma de pensar do ser humano está em xeque (Prigogine, 1997). A era da informação exige reflexão sobre os conteúdos ensinados e sobre as estratégias na sala de aula. O estímulo e o desenvolvimento da Educação Científica se fazem necessários por possibilitarem ao educando o melhor acompanhamento da evolução da Ciência, das transformações que ocorrem na natureza e da história do homem. O ensino de Ciências deve despertar o raciocínio científico e não ser apenas informativo. Este relato de experiência descreve uma metodologia de ensino com educandos do 4º ano do ensino fundamental I. A experimentação, o trabalho em grupo e a aprendizagem entre os educandos são focos de desenvolvimento e discussão desta metodologia. Os resultados comprovam a eficiência da metodologia e demonstram desenvolver pré-requisitos essenciais na formação de Educação Científica do educando.

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Atividade social leitura em histórias em quadrinhos: produção crítico-colaborativa de conhecimento

ISABELA MANOEL12

PUC/SP

Esta comunicação tem por objetivo discutir uma proposta de ensino-aprendizagem de leitura com o uso de histórias em quadrinhos, e como ela contribui para que os alunos se tornam leitores críticos. Será observado a luz do que tem sido discutido sobre atividade social pelo Grupo de Pesquisa Linguagem em Atividades no Contexto Escolar (GP LACE). Para tal, será apresentado o arcabouço teórico-metodológico que concentra a Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASHC) (Vygotsky,1930-2008;1934-2001,Leontiev,1977,Engeström,2008-2009) e que privilegia o fator afetivo/sensorial como constituição coletiva, histórica e cultural. Além disso, ressalta-se a concepção de leitura (Koch, 2010;Rojo,19989;2000;2009) para trabalhar com processos de ensino-aprendizagem no contexto escolar. Nesse sentido, a concepção de linguagem está em consonância com esse viés teórico por tratar-se da perspectiva dialógica(Bakhtin, (1929,1979/1995) que traduz os eventos do existir humano por meio das interações socialmente situadas e de (Schneuwly & Dolz,2004) sobre gêneros textuais no desenvolvimento das capacidades de linguagem. Foi abordado um processo de ensino-aprendizagem pautado em ações críticas-reflexivas e colaborativas(Magalhães e Liberali,2011) na produção de conhecimento. Para exemplificar, o corpus analisado será composto por excertos de uma atividade social desenvolvida com alunos do 6º ano, do ensino fundamental de uma unidade escolar pública estadual, da cidade Jaú, interior do estado de São Paulo

Atividade social voltada ao ensino- aprendizagem de língua inglesa em creches

RAFAELA DE SOUZA ALVES13

[email protected] FEPI – Centro Universitário de Itajubá-MG

O objetivo dessa apresentação é mostrar a proposta de um projeto que será realizado em uma creche com crianças de três anos. A proposta é ensinar a língua inglesa com base na Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASHC) tecida por VYGOTSKY (1931), LEONTIEV (1997/2010) e ENGESTROM (2008). Brincar é a base para que as crianças se apropriem de sua cultura e possam ultrapassar seus limites. Trabalhar com atividades sociais no ensino de língua estrangeira permite esse brincar na escola. A atividade social a ser desenvolvida é o ouvir histórias infantis. Compreender o ouvir histórias como uma forma de brincar, nos leva ao que diz Vygotsky (1930) quando afirma que é incorreto conceber o brinquedo como uma atividade sem papel. Segundo SHIMOURA (2005), com a utilização de histórias infantis, a fala se organiza, aprende-se o que deve ou pode ser dito em determinada situação ou atividade social. Assim, as crianças serão expostas a histórias infantis, o que possibilitará a ampliação de seu conhecimento de

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mundo, sua criatividade e imaginação, além de desenvolver a linguagem, a emoção e o cognitivo.

Atividade Social, Letramento e Alfabetização em Língua

Portuguesa nas séries iniciais

JOSÉ CARLOS BARBOSA LOPES14 [email protected] E.E. Prof. Eliseu Jorge

ROMUALDO MATOS DA SILVA UNISUZ

VALDITE FUGA FATEC-Mogi das Cruzes

A produção de material didático para as séries iniciais do Ensino Fundamental requer a articulação de capacidades e competências básicas – de natureza discursiva, textual e gramatical – fundamentais para a leitura, escrita e produção oral de acordo com as regras e necessidades socialmente estabelecidas. Nesse sentido, as diretrizes curriculares têm enfatizado o cuidado com a elaboração de propostas pedagógicas de modo que haja pertinência e coerência didático-metodológicas favoráveis à aprendizagem da língua materna. Atenta à essas exigências, esta comunicação irá discutir a organização de um material didático com base na interdependência dos conceitos de letramento e alfabetização (Soares, 2004) numa perspectiva de ensino-aprendizagem por Atividades Sociais (Liberali, 2009). Considerando as questões apresentadas inicialmente, o material didático produzido busca orientar o conteúdo disciplinar de Língua Portuguesa, compreendendo a historicidade social e cultural da realidade (Vygotsky, 1934) bem como dos sujeitos e das formas de apropriação e interação com a linguagem para participarem das variadas práticas sociais (Bakhtin/Volochinov,1929/1995). Esse direcionamento teórico para a produção do material aponta algumas ideias de como a criança se apropria de práticas sociais e discursivas por meio do brincar (Vygotsky (1934/2008), conceito essencial para o desdobramento de ações no Ensino Fundamental. Assim, o material didático busca proporcionar contextos de aprendizagem em que a criança possa planejar, imaginar, criar e representar situações performáticas (Holzman, 2009) diversas em Língua Portuguesa, a fim de que tenha condições de experimentar papéis que, em breve, assumirá de modo independente na vida real.

Avaliação de aprendizagem na formação de professores em EAD: um olhar a partir do curso de letras

PATRÍCIA SOSA MELLO15

[email protected] Universidade Metodista de São Paulo

Os avanços tecnológicos presenciados nas últimas décadas permitiram novas formas de interação social e com a criação da internet possibilitou-se uma inovação no processo educativo, que pode se valer de ferramentas

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diferenciadas e permitir acesso à informação e educação para um maior número de pessoas. A partir dessa evolução, começou-se a elaborar e implantar programas nacionais de EAD (Educação a Distância) e em 1996 com a promulgação da LDB n° 9.394 de 20 de dezembro tem-se o reconhecimento oficial do ensino superior a distância (EAD) no país. Esta modalidade acompanha o avanço das tecnologias e a democratização do acesso à educação, expandindo-se de forma visível, conquistando novos espaços e permitindo que o processo da educação aconteça de maneira eficiente, formando um discente crítico e prescinde do uso de determinadas ferramentas, como a avaliação, importante instrumento empregado na prática da aprendizagem e que faz parte do cotidiano escolar de cada discente em formação desde sua inclusão na vida acadêmica. Álvarez Méndez (2002: 82) afirma que "A avaliação deve constituir uma oportunidade real de demonstrar o que os sujeitos sabem e como o sabem", afinal, aprender é tornar-se sujeito crítico e reflexivo e a avaliação, portanto, deve ser considerada independente da modalidade de ensino em que esteja sendo aplicada, porém nos dias atuais, mesmo com a evolução da forma de ensinar e todas as discussões acerca da pedagogia a ser aplicada, ainda é controverso este assunto e dificulta o desenvolvimento dos alunos - a inquietação por causa da nota é maior do que a preocupação com a assimilação do conhecimento. Em um curso à distância a preocupação dos alunos continua sendo a mesma e o acompanhamento dos alunos é mais complexo, já que o docente só consegue perceber o desenvolvimento do discente a partir da participação efetiva deste aluno no curso, realizando as tarefas indicadas ou interagindo de alguma forma com os outros atores desta modalidade de ensino. Além do acompanhamento, a avaliação também se torna mais complexa, pois deve ser um processo contínuo e formativo, que permita ao aluno se autoavaliar, fazendo com ele se torne um sujeito mais crítico, reflexivo, autônomo e responsável. Perrenoud (1999: 78; 103) propõe "considerar como formativa toda prática de avaliação contínua que pretenda contribuir para melhorar as aprendizagens em curso... É formativa toda avaliação que ajuda o estudante a aprender e a se desenvolver, ou melhor, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo". Esta forma de avaliação formativa conforme descrita por Perrenoud é adotada pelo curso de Letras/EAD, pois é baseada no acompanhamento e orientação da participação do aluno no desenvolvimento de tarefas individuais ou em grupo, convidando este aluno a não ser passivo no seu aprendizado, mas elaborar, pesquisar, questionar e participar ativamente de todo o processo educacional, tornando-se o sujeito que não vivencia apenas a "concepção bancária da educação" (FREIRE, 2005, p.94). Ao pesquisar mais sobre essa temática e iniciando paralelamente a estes estudos uma pós-graduação em Docência do Ensino Superior, na própria instituição, pude aprofundar os estudos sobre a questão da avaliação formativa e obter respostas para alguns questionamentos que surgiram como ideia neste primeiro projeto. A partir daí, comecei, com a minha orientadora, a problematizar outras questões relevantes e concernentes, ainda, à avaliação, que não tivessem sido relacionadas no trabalho da pós. Como segunda temática, então, ligada à questão da avaliação, questionamos se o curso de Letras Língua Portuguesa em EAD oferece referências básicas para a constituição do professor na área. Esse questionamento se dá, a princípio, pensando no desafio do ensino da língua na modalidade a distância e em como

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se constrói o conhecimento do aluno, futuro docente de Língua Portuguesa e como se constrói e reconstrói o próprio curso em EAD. Para responder a este questionamento, iremos utilizar revisão bibliográfica e análise de atividades avaliativas entregues pelos alunos, 3 sujeitos que farão parte da pesquisa e responderão, ainda a questionários que visam aprofundar a verificação de como se dá essa construção do conhecimento por parte do aluno, futuro docente.

Bicho-da-seda: a vida em ciclo

LIANE GEYER POGGETTI16

[email protected] Co-autores:

LUCIANE CRISTINA ADAMSKI LUCIANE GAETA ZANETTI

JULIANA SILVA GODOI LEÃO ANDREA LOPES

MARCIA MESSIAS DOS SANTOS GONZALES LUANA ANDRADE DE BARROS

Colégio Rio Branco Aproveitando o gosto das crianças pela criação de animais, sua capacidade quase natural de se maravilhar com o mundo, e sua curiosidade que questiona e quer entender o que está à sua volta, desenvolvemos, com os alunos de 2º ano do ensino fundamental, do colégio Rio Branco, o projeto multidisciplinar Bicho-da-seda: a vida em ciclo. Fundamentado na concepção de um ensino de ciências que busca o letramento científico do aluno, envolvendo-o na investigação e na solução de problemas, esse estudo tem como objetivo principal o desenvolvimento de habilidades e atitudes inerentes ao processo de produção de conhecimentos científicos. Acompanhando o ciclo de vida do bicho-da-seda, desde o ovo até a mariposa, levantando hipóteses e fazendo perguntas, investigando e pesquisando em diferentes fontes, selecionando e organizando as informações obtidas, argumentando oralmente e por escrito, os alunos desenvolvem, além de habilidades, conceitos e valores em rel ação à vida e à interferência do homem no ambiente natural. Durante todo o processo de investigação e pesquisa, os alunos cuidam, alimentam, limpam, observam, fazem medições e, nos momentos de compartilhamento dos dados obtidos, refletem sobre suas observações e descobertas, comparando esse ciclo de vida com seu próprio desenvolvimento e com o desenvolvimento de outros seres vivos. Ao mesmo tempo, sentem-se valorizados e felizes por poder criar e cuidar, percebendo a fragilidade e a importância da vida de cada espécie de nosso planeta.

Blog: conexão educação

GISELDA GERONYMO SANCHES BRETHERICK17 [email protected]

Co-autora: ADRIANA REGINA BORGES PASQUALINI

Universidade Metodista de São Paulo - Faculdade de Humanidades e Direito

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A partir do final do século XX, a globalização com a crescente disseminação das tecnologias digitais, redefiniu a noção de tempo e espaço alterando as relações de ensino aprendizagem. A crescente mutação da sociedade exige competências e habilidades que se renovam e atualizam-se em fluxos contínuos. O presente trabalho está ancorado em uma experiência de utilização da ferramenta blog em um curso de Pedagogia EAD e as potencialidades do uso no processo de ensino aprendizagem que, além de contextualizar a realidade cultural, aproxima-se do mundo vivenciado pelos alunos. A problematização objetiva uma educação que atenda aos atuais desafios da cultura digital. Conforme os PCNs os alunos devem ser formados de modo a compreender os fenômenos sociais e culturais, além de poder usufruir dessas manifestações em âmbito global. Buscou-se articular este relato de experiência em duas instâncias: de um lado a pesquisa desenvolvida sobre a desterritorialização do conhecimento e a descentralização do saber fundamentada nas ideias dos filósofos Gille Deleuze e Pierre Lévy, e de outro sobre as representações sociais que, sobre a influência das formas de comunicação de uma cultura, possibilita tornar o não familiar em familiar, fundamentado nos estudos do psicólogo social Sèrge Moscovici.

Cadê o CEI Jardim Monjolo? - Tempos e espaços

ANELISE BARELLA18 CILMARA CRISTINA CARDOSO MARQUES

CEI Jardim Monjolo

Em 2012 o CEI Jardim Monjolo está alocado, provisoriamente, numa casa enquanto aguarda uma reforma estrutural do seu prédio. Essa situação atípica desestabilizou, num primeiro momento, o trabalho da equipe gerando uma série de angústias e ansiedades. Como poderíamos continuar garantindo as crianças, num espaço tão restritivo, interações nos mais diferentes tempos e espaços que já são uma marca do trabalho dessa equipe? O desafio estava posto: a preservação de nossas concepções. Assim, pouco a pouco, as ações de todas as equipes (gestora, docente e de apoio) foram se constituindo, novamente, numa cadeia criativa, resignificando os tempos e espaços das crianças e de todos os envolvidos no processo educativo.

Clube de leitores do CEU pera marmelo

MARIA OLIVIA CHAVES SPINOLA19

[email protected] Co-autores:

MARIA EMILIANA LIMA PENTEADO

VALDELICE SOARES PINTO RABACALLLO CEU Pera Marmelo

O projeto Clube de Leitores faz parte do Programa Ampliar da PMSP – DREPJ e atende alunos do Ensino Fundamental II da EMEF CEU Pêra Marmelo no período de pré e pós aula. O objetivo do projeto é promover a formação de

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leitores no CEU por meio de encontros semanais. Estes encontros acontecem em um espaço no qual a leitura seja oferecida, discutida e socializada, de maneira que as crianças tenham acesso aos diversos portadores de texto, além de transitar pelos gêneros textuais de várias esferas de circulação com a possibilidade de fazer cruzamentos, inferências ou simplesmente expressar impressões sobre a leitura. A leitura se realiza a partir do diálogo do leitor com o objeto lido (seja escrito, sonoro, gestual, uma imagem ou um acontecimento). Esse diálogo tem como referência um tempo, um espaço, uma situação, partindo de expectativas e necessidades, do prazer das descobertas e do reconhecimento de vivências do leitor. Sendo assim, a leitura não se dá propriamente como resultado da interação texto-leitor, implica também ler o mundo, dar sentido a ele e a nós mesmos. Nesse processo, a função dos encontros é dialogar com o leitor sobre sua leitura, sobre o sentido que ela assume, seja por meio de imagens, de sons, de ideias, situações reais ou imaginárias.

Conceito de número em Davidov

VALDIRENE GOMES DE SOUSA20 [email protected]

Co-autor: JOSÉ AUGUSTO DE CARVALHO MENDES SOBRINHO

Universidade Federal do Piauí

O presente estudo tem como objetivo analisar, nos posicionamentos dos professores, as manifestações acerca das apropriações de significações aritméticas, algébricas e geométricas para o ensino do conceito de número que se expressam nas proposições davydovianas. A investigação será desenvolvida com um grupo de seis professoras dos anos iniciais de uma escola filantrópica situada no bairro Socopo em Teresina-PI e que atende a crianças comprovadamente carentes que residem no referido bairro e em seus arredores. Adotará como fundamento epistemológico os estudos sobre o ensino do conceito de número no primeiro ano do ensino fundamental proposto por Davydov (1988), que considera a compreensão de desenvolvimento na perspectiva vigostkiana. Nesse contexto, defendemos a tese de que a inserção dos professores dos anos iniciais em contexto de reflexão crítica possibilita-os se apropriarem das significações aritméticas, algébricas e geométricas no es tudo do conceito de número que se expressam nas proposições davydovianas. O referencial teórico-metodológico que subsidiará o estudo, dado o seu caráter de investigação-formação deriva da abordagem histórico-cultural que tem em Vigotsky e seus colaboradores (Leontiev, Davydov, Elkonin, entre outros) seus principais representantes com ênfase na pesquisa colaborativa (MAGALHÃES, 2011; LIBERALI, 2008; FERREIRA; IBIAPINA, 2011). Para a análise dos dados produzidos, com base no objeto de estudo, serão consideradas as categorias mediação, necessidade enquanto possibilidade, atividade, conhecimento, conceito e número.

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Conexão MANGE - um projeto de educomunicação

JULIANA SANTOS ALBACH21 [email protected]

Co-autores: VILMA NARDES

POLLYANA ALVES EMEF Professor Roberto Mange

Para minimizar a questão de indisciplina e entender a violência dentro da EMEF Professor Roberto Mange implantou-se um projeto de Educomunicação na escola, o EDUCOM – NAS ONDAS DO MANGE. Esta iniciativa trata-se da constituição de uma Agência de Notícias no interior da escola que se organiza por alunos e professores. A Agência tem como um de seus objetivos a manipulação e discussão dos aparatos da mídia, ou seja, através das atividades exercidas pelos jovens há o questionamento de como se veiculam imagens e sons no mundo que nos circunda. Os jovens têm diversas atividades dentro do projeto: a constituição de uma rádio na escola, com programação própria estabelecida pelos alunos; a veiculação de ideias através de veículos construídos pelos jovens como jornal impresso, mural e digital; imprensa jovem (com a cobertura de eventos dentro e fora da escola); e manutenção de um blog da escola. Este projeto possibilita com que os jovens sejam coautores de suas trajetórias de aprendizagem, protagonistas juvenis de suas histórias, favorecem com que jovens das camadas populares possam ter experiências de aprendizagem enriquecedoras, construindo uma nova relação com a escola, carregada de sentido, mobilizando o jovem para uma aprendizagem autônoma, estabelecendo novos horizontes de vida para cada um os participantes do projeto.

Contos de cá, contos de lá... Projeto de Leitura e escrita

SHEILLA ANDRÉ CARLOS DA SILVA22 [email protected]

Co-autores: CARMEM TEREZINHA DA S. MOREIRA TERESA CRISTINA S.C.BAROQUELLO

TÂNIA BRANCO DE MORAES MARLI FERREIRA DE SOUZA

VÂNIA MARIA CONCIMO SANTOS Colégio Rio Branco

Este Projeto Didático Leitura e Escrita – Contos de cá, contos de lá..., foi realizado por alunos de 4º ano do Ensino Fundamental do Colégio Rio Branco - Brasil, em parceria com alunos, da mesma faixa etária, do Instituto Duarte Lemos, localizado em Águeda – Portugal. Durante a realização do trabalho, as crianças puderam refletir sobre o uso da língua portuguesa em diferentes contextos: o nosso – brasileiro e o de um país estrangeiro – Portugal – por meio do contato com alguns contos tradicionais da cultura lusitana. Essa interlocução, intermediada pela leitura e reescrita das histórias, possibilitou que os alunos se aproximassem da cultura de uma nação tão distante, mas, ao

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mesmo tempo, tão próxima, ligada a nós por meio da língua. No projeto Contos de cá, contos de lá..., as crianças, tanto as brasileiras – as de cá, quanto as portuguesas – as de lá, leram contos tradicionais de suas culturas e escolheram alguns para reescrever e compartilhar as leituras entre os alunos das duas nacionalidades. A fundamentação teórica do projeto baseia-se em; especialmente; na teoria construtivista de Ferreiro & Teberosky (1999); nos pressuspostos da linguística textual abordados por Geraldi (2002); nas ideias de Bakthin (2003); no que se refere aos gêneros de textos; nas proposições de Marcuschi (2002); referentes às categorizações de tipo e gênero textual; nas considerações de Lerner (2002); Lopis Rossi (2005); Dolzs & Schunewly (2004); referentes às sequências didáticas para se ensinar a leitura e a produção textual na escola.

Coordenação Pedagógica: Contribuições de uma pesquisa

MARIA DO SOCORRO FERREIRA GOMES23 [email protected]

PUC/SP

Esta apresentação tem como objetivo discutir o processo de formação de Professores oferecido pela Coordenadora Pedagógica no Horário Coletivo (HC), em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental, na região da zona leste de São Paulo. Esse trabalho apresenta um recorte da pesquisa, tendo em vista os processos registrados sobre o ensino de leitura de notícias na sala de aula do 4º ano da escola. Os primeiros dados coletados revelam diferentes demandas na formação contínua dos Professores. Essas demandas constituem enormes desafios para a Coordenadora Pedagógica, pois, ao que tudo indica, exigem dela conhecimentos de diferentes naturezas, tais como, gerir uma atividade de formação contínua de maneira articulada com o trabalho realizado nas salas de aula dos diferentes professores e, ao mesmo tempo, orientar para o processo de ensino do objeto “Leitura de notícias”. Dessa maneira, nosso objetivo é compreender criticamente como se dá a Gestão do trabalho da Coordenadora Pedagógica no HC dos Professores, com o propósito de contribuir de forma colaborativa para qualificar a formação contínua dos mesmos na escola. Os objetivos específicos, nessa fase da pesquisa, são: 1. Discutir sobre as ações desenvolvidas pela Coordenadora e pelos Professores; 2. Refletir sobre o papel do coordenador na formação contínua do Professor oferecida na unidade escolar; 3. Planejar em conjunto com a Coordenadora Pedagógica novas formas de gestão do HC; 4. Estudar com a Coordenadora Pedagógica e com os Professores nova perspectivas de ensino de leitura de notícias, a fim de que o grupo possa ampliar seus conhecimentos sobre os processos de ensino da leitura; 5. Participar direta e indiretamente do trabalho no HC, com o intuito de transformar os dados já coletados em relação ao ensino de leitura na sala de aula. Para alcançar os objetivos apresentados, orientamos em relação: ao replanejamento do trabalho de formação de Professores no HC e a revisão dos planos de aula. Subsidiamos a respeito da gestão da formação na perspectiva e uma atividade social do ponto de vista vygotskyano e, por isso, permeada por regras que favoreçam uma participação ativa de todos os sujeitos envolvidos, pressupondo um trabalho dialógico e de colaboração mútua, embasado da TASHC.

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Utilizando a metodologia de resolução de situações-problema, buscamos refletir sobre as práticas de ensino, com o propósito de analisar os pressupostos teóricos que embasam as práticas dos professores, a fim de tornar observáveis para os coordenadores pedagógicos questões de natureza didática, metodológica e conceitual, relativas à gestão do HC e ao objeto de conhecimento presente na sala de aula. Nesse processo, consideramos o trabalho com os gêneros do discurso nos contextos enunciativos das salas de aula; a importância das interações entre os sujeitos e com os textos lidos, assim como, as ações implícitas nos discursos que medeiam o HC, buscando elementos para a reflexão crítica no trabalho do coordenador pedagógico e as contribuições da Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural para transformar a o contexto atual, qualificando a gestão do HC da escola.

Desafio da formação de educadores na escola:

responsabilidade da equipe gestora?

ELVIRA MARIA GODINHO ARANHA24 [email protected]

PUC/SP

Esta comunicação pretende apresentar e discutir uma pesquisa de doutorado em andamento que tem como objetivo compreender os sentidos e significados sobre gestão escolar dos participantes de Equipe Gestora escolar, (diretora, coordenadora pedagógica e vice-diretora) de quatro escolas oficiais da Cidade de São Paulo ( duas estaduais e duas municipais), todas integrantes de grupos de pesquisa ligados a Universidade . É também objetivo específico da pesquisa compreender os sentidos e significados que cada um dos participantes da equipe Gestora atribui ao seu papel na organização da escola , e em que medida a Atividade de Formação de educadores desenvolvida nas escolas em foco , contribui para que eles sejam ressignificados . Espera-se, também, compreender a qualidade da mediação que se estabelece entre as participantes na produção de sentidos e significados e na ressignificação do papel da equipe gestora na formação continua de educadores. As quatro escolas participantes desta pesquisa, estão inseridas em projetos de cooperação acadêmica Universidade -Escola e abrigadas sob três projetos mais amplos: 1)LEDA (Projeto Leitura e Escrita nas Diferentes Áreas), desenvolvido desde março de 2010, pelo grupo de pesquisa LACE- PUC/SP em escolas estaduais da cidade de são Paulo 2) Projeto AB( Aprender Brincando), desenvolvido desde 2009 também pelo Grupo Lace- PUC- SP e 3) Grupo de pesquisa “Atividade docente e Subjetividade: aspectos indissociáveis da formação do professor” ,da Pós graduação em educação: Psicologia da educação –PUC SP. Ancorado nos pressupostos teóricos da Psicologia Sócio Histórica, este trabalho tem como fundamentação teórica metodológica as discussões vygotskianas que, por sua vez estão apoiadas nas premissas do Método em Marx, e no pensamento histórico-dialético marxista (MARX e ENGELS, 1845-46/2007), bem como nos seus seguidores (Leontiv, Luria) e nos trabalhos dos teóricos contemporâneos( Aguiar,2010, 2011; Aguiar e Ozzela 2006; Magalhães, 2012) A produção de dados esta ancorada na Perspectiva da Pesquisa Critica de Colaboração ( Magalhães 2011, 2012) . A análise dos dados, seguindo o mesmo alinhamento conceitual está baseada no

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procedimento teórico metodológico denominado “Núcleos de significação”, Aguiar e Ozzela (2006). Os dados estão sendo produzidos desde de 2010 em entrevistas, reuniões e formações com as participantes , são vídeos gravados e transcritos. Os resultados iniciais indicam uma transformação na cultura de formação na escola.

Desafios do Plano de Gestão Pedagógica

ADRIANA WATANABE25

[email protected] PUC/SP

Este trabalho apresentará o processo de produção de significados compartilhados sobre o conceito de gestão e a produção do plano de trabalho de Coordenador Pedagógico desenvolvido em um curso de formação de gestão pedagógica para escolas de uma rede pública municipal. Teve como objetivo desta formação compreender como e de que maneira a relação entre a equipe gestora propicia a construção de uma escola mais democrática e participativa. O referencial teórico está fundado na Pesquisa Crítica de Colaboração - PCCol (MAGALHÃES, 1994). Considerando que este tipo de metodologia propõe a aprendizagem e o desenvolvimento para todos os envolvidos, o arcabouço teórico está embasado na Teoria da Atividade Sócio-HistóricoCultural (TASHC) considerando as discussões de Vygotsky, (1927/2004, 1934/2001, 1925/2004, 1930/2004, 1926/2004), Leontiev (1977, 1978, 1983, 2004), e Engeström (1987, 1999a 1999b, 1999c), sobre aprendizagem e desenvolvimento, consciência e mediação. A discussão dos resultados foi realizada com base em recortes selecionados e apresentados nos encontros de formação. Os conceitos de organização, gestão, participação e de cultura organizacional consideraram as discussões de Libâneo (2001/2008) e Lück (2006, 2009).

Discutindo necessidades formativas com professores iniciantes

HILDA MARIA MARTINS BANDEIRA26

[email protected] Co-autora:

IVANA MARIA LOPES DE MELO IBIAPINA UFPI

O objetivo deste texto é apresentar a proposta do projeto de tese de doutoramento, estruturado em torno da seguinte questão de pesquisa: quais as necessidades formativas de professores iniciantes para produção da práxis? A abordagem do estudo será produzida nas relações colaborativas desenvolvidas por meio dos seguintes instrumentos: a narrativa, o diário e a entrevista coletiva reflexiva. Partilhamos a convicção de que necessidades formativas compartilhadas em contexto de reflexividade crítica geram a possibilidade do professor principiante desenvolver a práxis. O professor no início do desenvolvimento da carreira docente se defronta com multiplicidade de problemas que o leva a vivenciar contradições e conflitos. A nossa própria

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trajetória profissional de docência em instituições de ensino privado e público de ensino fundamental e, mais recentemente, em situações de ensino superior foi nos demonstrando que a inserção na docência é uma fase conflituosa da produção do tornar-se professor. Essas considerações ampliam a importância do estudo das necessidades formativas com professores que estão se inserindo na docência, especialmente quando essas necessidades têm como pressuposto a possibilidade de desenvolvimento da práxis. Para a construção dessa fase preliminar da pesquisa dialogamos com os seguintes teóricos: Afanasiev (1969) que discute o conceito de necessidade enquanto possibilidade; García (1999, 2009) ao tratar da formação e do professor principiante; Rodrigues e Esteves (1993) na análise de necessidades na formação de professores; Zabalza (1994, 2004) com o estudo dos diários como recurso prenhe de reflexão; Ibiapina (2008, 2012) e o estudo no âmbito da pesquisa colaborativa em contexto de formação inicial e com mestrandos e doutorandos da UFPI; Vázquez (2007) com os diferentes níveis de práxis, conforme o grau de consciência do sujeito ativo no processo prático de criação, entre outros.

Discutindo o brincar na formação do professor de inglês do ensino fundamental 1: em contexto de escola pública

MÁRCIA PEREIRA DE CARVALHO27

PUC/SP

Este estudo se insere na área da Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. Sendo ponto de partida desta pesquisa a língua inglesa implantada e implementada em larga escala em escolas públicas de Ensino Fundamental 1 (ROCHA, 2006). É sabido que a disciplina tem tomado destaque especial na parte diversificada do currículo (LDB; art. 26), ou seja, disciplina adicionada ao currículo de acordo com a necessidade da comunidade local e dos possíveis vieses socioeconômicos que sustentam esta escolha. Dentre os pesquisadores que discutem essa questão destacam-se: Pires (2001); Miranda (2003); Rocha (2006); Dellova (2009); Sabadim (2009); Marini (2010); Ornellas (2010) e Santos (2011). Sendo o objetivo geral compreender criticamente como a teoria de ensino-aprendizagem proposta por Vigotski e seguidores pode contribuir para a formação contínua do professor de Língua Inglesa ao modo de ministrar as aulas, este estudo pode colaborar significativamente para a implementação do inglês, posto que a teoria abarca o modo como as crianças se apropriam do conhecimento. Tendo como paradigma de pesquisa o crítico colaborativo, encontros informais de formação contínua dos professores participantes e da professora-pesquisadora são a estratégia para promover as discussões. As aulas e os encontros informais de formação são tratados como Atividades Sociais que se interligam e se complementam. Visa à interpretação das interações verbais e não verbais por meio da Teoria da Argumentação. Lança mão de conceitos de Gestão Escolar para entender a implementação da disciplina de Língua Inglesa no Ensino Fundamental 1. Os resultados desta pesquisa podem contribuir para a realização de uma Cadeia Criativa que envolva Atividades Sociais de formação contínua do professor e de aulas de língua inglesa.

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Do giz para a tela: ferramentas online de produção acadêmica em ensino-aprendizagem de línguas

ANA PAULA B R CORTEZ28

[email protected] Associação Escola Graduada: Graded School

O objetivo deste trabalho é apresentar ferramentas e recursos online para produção acadêmica em aulas de línguas estrangeiras. Para tanto, usaremos como base o pacote do Google Drive, disponível gratuitamente, como um portfolio e seus recursos de produção textual oral e escrita. Nesta apresentação, ilustraremos as inúmeras possibilidades de produção textual, de avaliação e de exposição de trabalhos, artefatos e realizações acadêmicas dos alunos nas aulas de língua estrangeira em uma escola americana na cidade de São Paulo. É importante salientar que nossa prática pedagógica baseia-se no arcabouço teórico-reflexivo proposto por Vygotsky (1932-33) e Leontiev (1977), no que se refere à Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural aplicada ao ensino-aprendizagem de idiomas. Portanto, tais recursos demonstrados são considerados utilitários em nossa práxis, mas não o fundamento da mesma, caracterizando-se, portanto, como um apoio para nossa produção, um meio para a mesma, e não seu fim.

Documentação Pedagógica: a investigação a favor da prática

educativa

ISABEL APARECIDA PEREIRA AMANCIO29 [email protected]

Co-autores: KÁTIA RASCIO

MARIA ISABEL SIMON SANDRA CARLINI,

CRISTINA FERNANDES JANAÍNA DA CUNHA

LUCIANA RODRIGUES DANIELA BERZINI

MARIA TEREZA SALONI TERESA MACIEL

Colégio Rio Branco

O objetivo desta comunicação é relatar o trabalho de formação de professores de Educação Infantil e 1º ano, do Colégio Rio Branco (São Paulo/Cotia) a partir da perspectiva reggiana da documentação pedagógica, criada por Loris Malaguzzi e influenciada pelas ideias de Piaget, Vygotsky, Dewey, Maria Montessori, entre outros, utilizando-a como instrumento reflexivo metodológico na prática educativa. Este trabalho ocorre desde 2009, quando iniciamos algumas discussões sobre concepções de criança, de ensino e aprendizagem, além da importância da escuta, da observação e do papel da criança como um sujeito ativo e competente. Concomitantemente aos estudos, as professoras envolvidas produziram documentações que serviram como instrumentos metodológicos para a reflexão e a qualificação da prática docente. Essas

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documentações ocorreram em momentos de escolha livre (MEL), nos quais as crianças têm autonomia de investigar diferentes assuntos. Os resultados apontam mudanças iniciais tanto nos papéis desempenhados pelos diferentes sujeitos quanto na prática educativa, pois, por meio da documentação pedagógica, foi possível perceber uma maior visualização das vozes, opiniões e percepções das crianças como sujeitos ativos no processo de aprendizagem.

Educação Ambiental: Formando Agentes Ambientais Mirins na

EMEF Jose Maria Whitaker

FLORIPES NÚBIA OLIVEIRA LIMA30 [email protected]

Co-autora: SOLANGE MARIA NOGUEIRA DA ROCHA

EMEF José Maria Whitaker

A questão ambiental, afirma Martinez (2006), pode ser entendida como uma reflexão sobre a série de obstáculos culturais e naturais de riscos concretos que se erguem diante da qualidade de vida humana e como o processo de extinção de espécies de fauna e da flora que contêm inúmeras implicações de ordem socioeconômica. Este questionamento adquiriu uma grande importância nas últimas décadas. A degradação ambiental interroga os saberes até então construídos pela humanidade, impõe também um limite real à sobrevivência humana e vem reorientando os caminhos, interferindo na política, economia, ciência, tecnologia e educação. No Brasil, em decorrência desse cenário mais amplo, desde a Conferência Rio-92, as questões ambientais ganharam mais visibilidade e, na segunda metade da década de 1990, também ganharam mais materialidade .A educação veio ser uma das ferramentas para a resolução dos problemas ambientais. A valorização da Educação Ambiental (EA), no ensino formal Fundamental e Médio, ocorrida com a introdução dos temas transversais difundidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e pela Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795, de 27 de abril de 1999), gera novas necessidades de ação e reflexão no campo do ensino e da aprendizagem. Ao se trabalhar a educação ambiental na escola, pode-se levar a cabo uma interrogação significativa da realidade. A escola, espaço social muito significativo de relações institucionais, locais, raciais, comunitárias, pedagógicas, políticas, contribui para a formação do sujeito ecológico. Tal formação acontece em todas as experiências que nos formam durante a vida, um elo vital deste ambiente-mundo em que vivemos. Sendo assim, a educação ambiental promove o pensamento crítico sobre os muitos modos possíveis – os existentes, os ecologicamente desejáveis e os não-ecológicos – de habitar, viver e conviver no mundo desde uma perspectiva social e ambientalmente responsável pode ser. Diante do exposto, desenvolve-se o projeto Educação Ambiental: Formando Agentes Ambientais Mirins, na EMEF José Maria Whitaker, com o objetivo de refletir sobre cidadania por meio de ações ambientais, compreendendo-as e trazendo-as para vida diária, transformando pequenos processos de mudança num passo para a construção de uma nova relação da pessoa e o ambiente, isto é, pensar globalmente e agir localmente. Para que o aluno, da 5ª série do Ensino Fundamental II, atue como agente ambiental mirim, aquele que por meio de pequenas atitudes assume a

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responsabilidade de construir uma sociedade sustentável. Foram realizadas oficinas de reflexões, com confecções de cartazes e folhetos e estudo do meio – na escola, no entorno da escola, na Cooperativa de Coleta de material reciclável e no Aterro Sanitário- o que gerou uma primeira ação ambiental protagonizada pelo agente ambiental mirim, a coleta de material plástico. Ensino do Gênero Textual Persuasivo em Inglês para o Ensino

Fundamental I: Monitoramento dos Processos de Aprendizagem

LILIAN DE MELO FERNANDES MARTINELLI31

[email protected] Colégio Rio Branco/ Universidade de São Paulo

Tanto o ensino de língua Estrangeira para Crianças (LEC) quanto sua pesquisa encontram-se em expansão no Brasil e no mundo (Cameron, 2003; Gimenez 2010). Entre as pesquisas realizadas na área de LEC, destacam-se estudos relacionados a crenças (Antonini, 2009; Cristóvão e Gamero, 2009; Figueira, 2010; Santos, 2006; Rocha, 2006; Scheifer, 2009) e à formação de professores em LEC (Cristovão e Gamero, 2009; Santos e Benedetti, 2009; Silva, 2010; Rocha, Silva e Tonelli, 2010; Moura 2010; Freitas, 2010). No geral, faltam pesquisas que avaliem e analisem dados que provenham de intervenções do ensino de escrita em LEC para crianças alfabetizadas entre 8 e 10 anos (Figueira, 2010). Com o intuito de contribuir para o ensino de escrita em língua estrangeira e dar visibilidade ao monitoramento dos processos de aprendizagem de inglês no nível Fundamental, essa comunicação objetiva demonstrar como uma intervenção pedagógica, realizada com alunos do 5º Ano em uma escola particular paulista, ensinou o texto persuasivo em inglês e promoveu a consciência persuasiva. O método vygotskyano (1984) foi implementado para criar artificialmente um processo de desenvolvimento psicológico conforme as ações de aprendizagem de Davydov (1988). Desse modo, os alunos responderam a perguntas-problema, formularam representações visuais (através de desenhos e da escrita) sobre as características da persuasão e analisaram textos biográficos, textos de opinião e textos multimodais (Kress, 2003), estudando também sua estrutura interna de campo, relação e modo (Martin, 1989 e 2008). Considerando a necessidade de nos concentrarmos não nos produtos, mas nos processos de ensino-aprendizagem (Vygotsky, 1984), essa comunicação exemplificará perguntas-respostas geradas a partir da realização da intervenção pedagógica com o intuito de ilustrar os processos de ensino-aprendizagem tendo em vista o desenvolvimento da consciência persuasiva nos alunos, concomitante ao aprendizado do texto persuasivo em língua estrangeira.

Ensino-aprendizagem de e em língua inglesa por meio de Atividades Sociais

CAMILA SANTIAGO32

[email protected]

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PUC-SP / UMESP Co-autores:

CLARISSA LIBERALI [email protected]

PUC-SP/USP SAMANTA MALTA PEREIRA DA SILVA

[email protected] Colégio Santa Clara

MANUELA PEREIRA BERNARDES [email protected]

USP Este trabalho, inserido no projeto Educação Multicultural (EM), tem como objetivo discutir o ensino-aprendizagem de e em língua inglesa por meio de Atividades Sociais. Foi desenvolvido no ano de 2012 em aulas para crianças de dois a quatro anos em uma creche na cidade de São Paulo e faz parte do Projeto Ação Cidadã (PAC) do grupo de estudos Linguagem em Atividades no Contexto Escolar (LACE). A pesquisa está embasada teoricamente na Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (VYGOTSKY, 1930/1934; LEONTIEV, 1977;; ENGESTRÖM, 1987) que está relacionada à “vida que se vive” (MARX, 1846/2002) e indica que os sujeitos se constituem sócio-histórico-culturalmente na relação com outros sujeitos e com o mundo. Também tem como base o conceito de Performance HOLZMAN, 1997), que possibilita aos sujeitos a criação de outras formas de se relacionarem consigo mesmos, com outros e com o mundo a sua volta, criando “quem são por serem quem não são”. Por meio da observação dos vídeos das aulas, pôde-se perceber o desenvolvimento dos alunos durante a vivência das Atividades Sociais e a criação de novas possibilidades para os educandos fazerem escolhas e agirem de diferentes maneiras em situações do cotidiano.

Ensino-aprendizagem de língua inglesa em contexto multicultural

BRUNA SOARES CABABE33

[email protected] Co-autora:

MARIA CECÍLIA DE OLIVEIRA ABRÃO Torre de Babel Idiomas

Este trabalho é parte do projeto Educação Multicultural do grupo de estudos Linguagem em Atividades no Contexto Escolar (LACE) e apresenta o Projeto Ação Cidadã ( PAC) como parte das suas realizações. Durante este ano, foram ministradas aulas semanais de trinta minutos para quatro turmas de dois a quatro anos de uma creche localizada no centro da cidade de São Paulo. O objetivo desta pesquisa é discutir o processo de ensino-aprendizagem de língua estrangeira em ambientes multiculturais, por meio do trabalho com Atividades Sociais. Compreende-se por Atividade Social o conjunto de ações mobilizadas por umgrupo para alcançar um determinado motivo/objetivo. A

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Atividade Social satisfaz necessidades dos sujeitos na vida que se vive (LEONTIEV, 1977). Assim, no ensino por meio de Atividade Social o estudante é protagonista da sua aprendizagem e de sua ação na vida. A criança assume uma posição de corresponsabilização no percurso para alcançar o motivo/objetivo partilhado, o que leva ao engajamento nas ações da atividade, possibilitando reflexão e transformação. O ensino de línguas para crianças por meio de Atividades Sociais em ambientes multiculturais possibilita a integração da atividade ao mundo cotidiano dos aprendizes e promove a possibilidade de engajamento em contextos reais da vida.

Era uma vez... a dramatização de clássicos infantis na rotina de crianças de 3 anos

REBECA YASMIN SOUSA DE OLIVEIRA34 E

NEULICE ALMEIDA BARROS35 [email protected]

Co-autores: TEREZA CRISTINA RIBEIRO DA SILVA

MARIA LUZANIRA DE SOUSA JEREISSATI MARIA ELENA FROTA

MAYARA MÁRCIA ROCHA DE ALMEIDA ALINE CARDOSO DOS SANTOS

THALITA MORAIS FREITAS Colégio 7 de Setembro

A capacidade de fazer de conta é uma das características mais relevantes da infância, pois está diretamente ligada ao desenvolvimento intelectual e físico das crianças. “A criança em idade pré-escolar envolve-se num mundo ilusório e imaginário onde os desejos não realizáveis podem ser realizados, e esse mundo é o que chamamos de brinquedo” (Vygotsky, 2007). Baseados nesta perspectiva, resignificamos os momentos de contação de histórias na rotina das crianças de 3 anos, inserindo a dramatização de clássicos da literatura infantil ao longo do ano. Acreditamos que ao dramatizar, a criança tem oportunidade de viver uma história, imitar, fantasiar na imaginação e na realidade, refletir-se na própria ação, dividir, esperar e reconhecer a ação de um companheiro ou um grupo, como também ampliar seu vocabulário. Atualmente, as histórias clássicas que marcaram nossa infância e nos fizeram tão felizes, estão sendo esquecidas nos fundos dasprateleiras das livrarias, perdendo lugar para livros com recursos interativos, cheios de brilho ou informatizados, geralmente, com textos simples e sem magia. Neste contexto, convidamos os alunos a brincar de assumir papéis e representar as histórias preferidas do grupo em sala de aula e no teatro para plateias de crianças e pais. O resultado dessa brincadeira excedeu as expectativas, pois através do envolvimento dos alunos durante todas as etapas da atividade, desde o planejamento à execução, a ação de dramatizar expandiu-se nas diversas áreas do conhecimento explorando as linguagens corporal, verbal, plástica e escrita, além de ter promovido momentos lúdicos de interação e encantamento.

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Forças centrípetas, forças centrífugas e seus possíveis desdobramentos para a formação crítica de professores

FÁBIO WOLF36

LAEL/PUC-SP/CNPq

A partir de resultados parciais oriundos de uma pesquisa de doutorado, esta comunicação tem como objetivo precípuo discutir as relações entre os conceitos de “forças centrípetas” e de “forças centrífugas” (Bakhtin, 2010) com a formação crítica de educadores. Partindo do pressuposto de que as dinâmicas econômicas, políticas e sociais desempenham papel crucial tanto no ambiente universitário quanto, mais especificamente, no contexto em que a formação de professores se dá (Freire, 1987; Gadoti, 1985); a presente reflexão buscará estabelecer um diálogo mais amplo entre esses diferentes contextos, destacando as relações de poder inerentes às posições linguísticas/discursivas aí assumidas, e a validade do conceito de forças centrípetas/ centrífugas para pensarmos o desenvolvimento crítico-político de professores para o enfrentamento das desigualdades sociais contemporâneas. Acreditamos que o diálogo entre estes conceitos, desenvolvidos com base na concepção dialógica do discurso de Bakhtin e o Círculo, e o potencial teórico ligado ao campo da Pedagogia Crítica podem ser profícuos no sentido de construirmos novas bases epistemológicas que se constituam como formas alternativas de formação, extrapolando os limites dos modelos excludentes atuais.

Formação continuada de professores

ANA CLÁUDIA ALBANO SARDINHA37 [email protected]

Co-autora: ANA CAROLINA DOS SANTOS MARTINS

EMEF Prof. Roberto Mange

Trabalhamos na EMEF Prof. Roberto Mange, localizada na região do Butantã com dois turnos diurnos e aproximadamente novecentos alunos matriculados. Os principais problemas enfrentados pela comunidade escolar eram: a dificuldade em solucionar conflitos sem o uso da violência, alto índice de evasão escolar e baixos índices de aprendizagem. Diante dessa conjuntura, nós coordenadoras pedagógicas da escola, traçamos como meta principal subsidiar os professores para que esses possam ajudar seus alunos a ampliarem o repertório na resolução de conflitos através da socialização de boas práticas para alcançarem também melhores resultados na aprendizagem. O trabalho perpassou pela discussão e reflexão sobre concepção de educação e currículo, tendo como base as teorias pós-críticas. Elencamos práticas já utilizadas pelos professores no que diz respeito ao gerenciamento tanto de conflitos quanto de aprendizagem, a partir desse levantamento foi possível elaborar novos projetos capazes de atender as demandas expostas. Entre os projetos, ainda em desenvolvimento, destacamos: Projeto Respeito às diferenças, Projeto de acompanhamento do 1º ano do Ciclo II, Sarau no Mange, Festa da Família e novas dinâmicas de reunião de pais, Festa Junina

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Temática, Projeto Brincadeiras, entre outros. Depois da elaboração dos projetos mencionados foi possível compartilhar relatos das práticas de cada professor. Apesar das ações ainda estarem em andamento já é possível notar resultados muito positivos como a aproximação significativa da comunidade com a escola, o envolvimento dos alunos nos projetos, a diminuição das ocorrências de violência e depredação. Quanto aos índices de aprendizagem observa-se que alguns alunos demonstram avanços, porém, faz-se necessário um trabalho mais sistemático para alcançarmos resultados mais satisfatórios. A realização desse trabalho tem nos apontado que é possível transformar a realidade de uma escola pública de periferia com ações coletivas, envolvimento da comunidade, com compromisso e responsabilidade política na tomada de decisões.

Formação crítica de professores/ formação crítica de alunos

IRIS VANESSA ALVES MARQUES ANNUNCIATO38

[email protected] Aprender Editora

Este trabalho tem por objetivo mostrar a importância da formação crítica de professores alfabetizadores para que o letramento crítico dos alunos verdadeiramente aconteça. A Aprender Editora, propicia às suas formadoras a performance, do que será vivenciado com as professoras alfabetizadoras, atendidos pelo Programa Alfabetização na Idade Certa- PAIC e posteriormente, essas vivências serão levadas aos alunos do 2º ano de educação básica das escolas das redes públicas do Estado do Ceará, atendidas pela Aprender Editora. Entende-se performance como uma atividade relacional, “que envolve contínua relação de palcos (ZDPs) nos quais um ‘se performa’ pela incorporação do outro” (Holzman,1997). As formações são pensadas e refletidas tendo por base o uso dos diferentes gêneros textuais no processo de letramento crítico. Para Marcuschi (2003, p. 22) “Letramento é um processo de aprendizagem social e histórico da leitura e da escrita em contextos informais e para usos utilitários [...] um conjunto de práticas. Por meio das discussões sobre gêneros, educadores possam perceber a funcionalidade e a intencionalidade do autor, proporcionado aos alunos uma leitura que supera a compreensão literal desses textos. As formações propostas mensalmente tem por objetivo fazer com que os professores percebam a importância do desenvolvimento da criticidade de modo que consigam pensar e elaborar “atividades” que propiciem a formação de alunos críticos. Desta forma estamos propondo uma mudança nos métodos tradicionais (behaviorista) que eram trabalhados nas escolas, no qual a relevância estava na decodificação de palavras e pequenos textos. (Smolka, 2012), aponta a importância da linguagem como prática social, constitutiva dos sujeitos em interação e, busca compreender o dinâmico e complexo processo de elaboração coletiva de conhecimento – da linguagem, da língua, do mundo; da leitura e da escrita, dos modos de ensinar a ler e a escrever e da literatura. A experiência aqui relatada diz respeito a alguns municípios do estado do Ceará, assistidos pela Aprender Editora. Neles os professores realizam propostas de atividades com seus alunos, de maneira prática e contextualizada, valendo-se das propostas de “atividades” do livro “Escrever, Comunicar e Ser”, trabalhando assim os

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gêneros textuais de acordo com sua funcionalidade, propiciando aos alunos participarem de situações reais de comunicação. Esses gêneros textuais trabalhados por alunos e professores, ganham sentido, e por muitas vezes, outros gêneros textuais surgem para suprir outras necessidades comunicativas que emergiram durante o desenvolvimento da proposta de atividade do Livro Escrever, Comunicar e Ser. As práticas vivenciadas pelos sujeitos da Atividade ( alunos e professores), torna-os mais críticos por viverem o uso gêneros textuais numa situação real de comunicação.

Formação de alunos-professores de língua inglesa: uma

produção crítico-criativa de significados

DANIELA APARECIDA VEDNRAMINI ZANELLA39 [email protected] UNISO / PUCSP/CNPq

Estudos com foco na formação de professores de línguas no Brasil apontam para a falta de autonomia nas atuações e reprodução de modelos, o que reflete o despreparo desses profissionais (cf. Celani, 2010). A partir desse problema, formei um grupo de estudo, em uma universidade do interior de São Paulo, com o intuito de propiciar a formação crítico-criativa para alunos-professores do curso de Letras. Nesta comunicação, analiso uma discussão realizada em um dos encontros do grupo, entre professora- formadora e alunos-professores, de excerto advindo do corpus de uma pesquisa em andamento. Os dados são produzidos (gravados e transcritos) pelas ações do grupo na universidade, integrado aos projetos: Educação Multicultural (EM – PAC PUCSP) e Argumentos na produção criativa de significados em contextos escolares de formação de educadores (Liberali, 2008) do Grupo de Pesquisa LACE. As análises objetivam observar a produção de significados na atividade de fo rmação de alunos-professores em contexto de planejamento de tarefas com a discussão do tópico ensino de inglês com base em Atividades Sociais (AS) e compreender se essa é uma produção crítico-criativa (Liberali, 2010; Liberali 2009). Para atingir meu objetivo, adoto a TASCH - Teoria da Atividade Sócio Histórica Cultural (Vygotsky, 1930-1934), a argumentação (Perelman & Olbrechts- Tyteca, 1996-2005; Pontecorvo, 2005) na abordagem dialógica bakhtiniana, compartilho dos conceitos de criatividade, criticidade, alienação, tipos de argumentos, desenvolvimento e pertinência. Os procedimentos metodológicos adotados nesta pesquisa são de base crítica de colaboração (Magalhães, 2009, 2011), por pressupor a oportunidade de transformação dos envolvidos durante o processo de pesquisa. Os resultados evidenciaram uma produção crítico-criativa nas escolhas dos tipos de argumentos, os quais conduziram ao desenvolvimento e pertinência da discussão proposta. Formação de Professores para o trabalho com leitura e escrita

como Atividade Social na produção de um jornal eletrônico

MARLENE RIBEIRO DA SILVA GRACIANO40 [email protected]

Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG Co-autora:

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MARIA CECÍLIA CAMARGO MAGALHÃES PUC/SP-LAEL

Este projeto tem como objetivo geral desenvolver a formação de professores para discutir o trabalho desenvolvido com a leitura e escrita como uma Atividade Social, cujo objeto enfoca o letramento crítico como instrumento mediador nas práticas didáticas. Está inserido no quadro da Teoria Sócio-histórico cultural (Vygotsky, Leontiev, Engeström); na compreensão da leitura como processo nas situações reais dos contextos de comunicação escolares; no quadro da formação de profissionais colaborativos e críticos(Magalhães,Liberali). O ensino da leitura e escrita será desenvolvido na perspectiva enunciativo-discursiva do círculo bakhtiniano por considerar o texto como um enunciado concreto que participa de um discurso maior ao se relacionar e, com isso, se constituir de outros textos, modificando-os no seu contexto (Bakhtin). Justifica-se a formação para a leitura e escrita na perspectiva do letramento crítico por buscar atender à demanda do atual contexto sócio-histórico-cultural, que exige o domínio da leitura e escrita em diferentes suportes. Metodologicamente está apoiado na Pesquisa Crítica de Colaboração (Magalhães, Liberali,) que tem como ponto central criar espaços colaborativos e críticos para o entendimento e transformação das práticas educativas. Tratar-se-á de uma pesquisa de intervenção formativa que será desenvolvida no contexto da Lingüística Aplicada com 15 professores do 1º Ano do Ensino Médio, 2 coordenadores e pesquisadora do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Goiás – campus Itumbiara. O corpus será constituído pelo produto das atividades: imagens gravadas de aulas, sessões reflexivas, entrevistas, reuniões quinzenais; relatórios; projetos e planos de aula; textos produzidos pelos alunos e o jornal eletrônico. Serão analisados buscando identificar o plano geral do texto, o conteúdo temático e semântico com o objetivo de investigar as categorias: o papel da contradição e da argumentação na interação/colaboração, compartilhamento de sentidos, sua re-significação pelos sujeitos, a expansão; e se houve o alcance dos objetivos pretendidos e as respostas às perguntas da pesquisa. Formação de professores: os pilares da gestão de sala de aula

MONICA GUERRA41

[email protected] COGEAE- PUC-SP

A formação dos professores está no centro das discussões sobre a qualidade de educação em diferentes países. Vários estudos nacionais e internacionais apontam que o impacto mais relevante na aprendizagem dos alunos é o papel desempenhado pelo professor. Sendo assim, a gestão de sala de aula é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem. Essa comunicação tem por objetivo apresentar a relevância do trabalho crítico reflexivo na formação de professores com base nos pilares em gestão de sala de aula(Guerra, 2011). Este estudo está fundamentado na Teoria da Sócio-Histórico-Cultural, que compreende que os sujeitos, historicamente, constituem-se e aos demais por meio de relações mediadas com mundo. Os dados foram analisados à luz dos

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pilares da gestão da sala de aula elaborados pela própria pesquisadora e pela Teoria Sócio Histórico Social.

Formação do profissional de secretariado: a entrevista de

emprego como atividade social

TATIANA LAVALHEGAS HALLACK42 [email protected]

Co-autora: ALZIRA DA SILVA SHIMOURA

FECAP – SP O objetivo desta comunicação é apresentar e discutir uma pesquisa de iniciação científica com foco na formação de graduandos em Secretariado Executivo Trilíngue de um Centro Universitário da cidade de São Paulo. Esta pesquisa, ainda inicial, tem como foco central a atividade social “Participar de uma entrevista de emprego”, parte integrante da disciplina de língua inglesa. Este trabalho visa a desenvolver a argumentação dos alunos no momento da entrevista em que devem responder as questões colocadas pelo entrevistador. Para tanto, há a necessidade de compreensão do objetivo das perguntas feitas pelo entrevistador. O presente trabalho de formação desses profissionais organiza-se por meio dos conceitos de Atividade Social (Liberali, 2009), Performance (Holzman, 2009), linguagem (Bakhtin, 1979), e argumentação (Navega, 2005). Os dados iniciais mostram a organização da atividade social em questão e as produções dos alunos ao se prepararem para o momento da entrevista-performance.

Formação em serviço em cadeia criativa de atividade

ROSELI APARECIDA MANJA43 [email protected]

EMEF Prof Eda Terezinha Chica Medeiros

Entendo que a formação docente é função primordial para o coordenador pedagógico na rede municipal de São Paulo, no entanto o grande desafio está em envolver os participantes nas atividades, principalmente nas leituras teóricas. Mesmo conhecendo a bibliografia do PEA (Plano Especial de Ação) , cada vez que trazia uma leitura para o grupo, percebia que a grande maioria sentia-se incomodada. Isto ficava mais evidente quando nas avaliações individuais ou em grupo os textos (longos demais na avaliação deles) sempre apareciam como aspecto negativo. No entanto neste ano, começo a perceber uma diferença em relação à aceitação do grupo em relação aos textos. Durante as leituras sempre tem alguém que faz alguma referência a outros textos lidos, práticas ou material audiovisual anteriormente discutido. Em algumas falas percebo claramente uma autocrítica e reavaliação da prática. Percebo que o fato de estar trabalhando em cadeia, onde o PEA assim c om o todas as outras ações pedagógicas se entrelaçam está fazendo com que as discussões e leituras façam sentido e por esta razão os textos teóricos tomaram outra proporção em nossos estudos, superando os sentidos individuais, ressignificando-os e produzindo significados compartilhados

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coletivamente e criativamente. O objetivo desta comunicação é compartilhar uma experiência de formação que considero critica, uma vez que convida os participantes a refletirem sobre sua práticas através de análises da realidade sociocultural em que estão inseridos e reflexões teóricas sob uma perspectiva vygostskiana., com ações que fazem parte de uma cadeia de atividades, pensadas intencionalmente tendo como eixo a transformação da prática. Acredito que o envolvimento dos participantes de forma ativa e reflexiva é o caminho para uma “transformação ampla da sociedade a partir da transformação e cada um” (LIBERALI, 2006, 2009).

Geometria molecular uma nova abordagem no ensino de ciências

MILTOM MANSILLA VARGAS44

[email protected] Co-autores:

CELSO MORALEZ PATRÍCIA ANDRADE

MILTOM VARGAS Colégio Rio Branco

A aprendizagem das estruturas químicas é favorecida ao proporcionar aos alunos a visualização das possíveis geometrias das moléculas no primeiro ano do ensino médio. Fazendo uso de modelos de bolas de diferentes tamanhos (representando os átomos ) e peças que se encaixam a estas geram um modelo visual e espacial que permite ao aluno a informação e a prática educativa enriquecida pela busca na construção, organização, representação e socialização do conhecimento. Possibilita-se ainda promover o aprendizado através de contato, inclusive em tempo real, com os mais recentes estudos científicos de pesquisadores e entidades científicas. No estudo da geometria molecular, esta metodologia leva à compreensão do fenômeno molecular que resulta numa simulação, promove um aprendizado experimental, ativo e contextualizado. Os objetivos desta atividade permite ao aluno classificar, formular quimicamente e nomear compostos inorgânicos de acordo com as suas geometrias; identificando casos, propondo situações problema e o tipo de proposta para elucidar essa situação; essa prática permite o desenvolvimento de habilidades de trabalho em grupo, pesquisa, expressão e comunicações escrita e oral utilizando-se de recursos multimídia; facilita selecionar, organizar e estruturar hierarquicamente informações para a elaboração de um trabalho; utiliza com autonomia e adequadamente recursos de máquinas fotográficas de celulares, digitais, tablets e etc. Apresentação multimídia para expor ao professor e aos colegas o tipo de geometria de determinada substância, apresentando para cada estrutura a respectiva representação espacial, associando características, concluindo propriedades e suas referências; faz-se necessário um esquema de apresentação gráfica dos arquivos digitalizados.

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Gestão curricular interdisciplinar: um caminho para a transformação do currículo?

RENATA PHILIPPOV45 [email protected]

Universidade Federal de São Paulo A educação básica tem sido há bastante tempo criticada por seu isolamento com relação à realidade fora de seus muros. O conteúdo, muitas vezes transmitido de forma unilateral, do docente para o aluno, não reflete as reais necessidades do mundo fora da sala de aula. Tal fenômeno, conhecido como encapsulação escolar, coíbe qualquer tentativa de se trabalhar de forma integrada e colaborativa, buscando aliar os conteúdos curriculares ao mundo real, causando no aluno sensação de desinteresse e alienação e, portanto, impedindo uma aprendizagem efetiva. Apesar de algumas iniciativas visando romper tal encapsulação, o caminho ainda é longo e não se restringe à educação básica. Cursos superiores em Letras no Brasil têm há muito contemplado aulas de língua estrangeira e de literatura em língua estrangeira de forma fragmentada e separada, com disciplinas de língua, literatura e formação docente sem integração nem interdisciplinaridade, perpetua ndo o fenômeno da encapsulação escolar. Alunos freqüentam aulas sem conseguirem perceber pontos de contato entre os conteúdos das disciplinas que parecem, de certa forma, pensadas de forma estanque e sem continuidade ou planejamento conjunto. Além de isoladas dentro da grade, as disciplinas mantêm-se isoladas com relação à realidade do lado de fora da escola. Perde-se, portanto, uma rica oportunidade de se fazer a gestão integrada de currículos e trabalhar o ensino de língua e de literatura de forma associada e interrelacionada. Os egressos de cursos de Letras acabam perpetuando tal fato em sala de aula de língua estrangeira ao não integrarem o texto literário em suas aulas por mero desconhecimento da riqueza que tal integração pode trazer. Esta comunicação pretende relatar uma experiência de integração entre língua, literatura e formação docente dentro de uma disciplina de um curso de Letras – Inglês em uma universidade pública no estado de São Paulo, sob as perspectivas da Teoria da atividade sócio-histórico-cultural (Liberali, 2009) e da Aprendizagem colaborativa (Magalhães e Fidalgo, 2011).

Gestão de sala de aula - compartilhando significados

ANA LÍGIA CONTELL46 [email protected]

ANDRÉIA RAMALHEIRO TOLENTINO [email protected]

Diretoria Regional de Educação - Butantã (SME)

Esta comunicação apresenta o percurso desenvolvido em uma ação formativa voltada para professores regentes do 4º ano do Ensino Fundamental de 8 anos das escolas municipais da região do Butantã, na cidade de São Paulo. Com o objetivo de subsidiar o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação

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de situações didáticas, a formação procurou mobilizar a reflexão dos professores participantes sobre aspectos pertinentes à gestão de sala de aula, numa perspectiva crítica: concepção de ensino e aprendizagem, planejamento e modalidades organizativas e, principalmente, variáveis que interferem no trabalho pedagógico. Durante seis encontros, com 4 horas de duração cada um, a formação considerou o papel do professor, o papel do aluno e os saberes necessários ao desenvolvimento e avanço das aprendizagens em um permanente movimento da ação-reflexão-ação, oferecendo condições para análise permanente das práticas. Por meio da (re)construção de conceitos compartilhados pertinentes à gestão de sala de aula, buscou-se a transformação da prática didática e consequente melhoria da formação dos alunos.

Hábitos alimentares

REGINA CECILIA SACANI GASS47

[email protected] Co-autores:

JULIANA C.A.CAMPOS JULIANA S. GUIDA DANIELLE MIYAJI

CAMILA O. NAKAMA Colégio Rio Branco

O projeto “Hábitos Alimentares” foi desenvolvido com o grupo do Jardim II pelas professoras Juliana Guida, Juliana Campos, Camila Osiro e Daniele Miyaji, com a orientação das coordenadoras Maria Margarida Silveira e Regina Cecília Gass. Esse trabalho iniciou com a proposta de vivência de hábitos e costumes alimentares das professoras, com base em suas origens familiares, nesse caso, italiana e japonesa. As professoras criaram, na sala de aula, um espaço que reproduziu o ambiente de suas famílias, dialogando com as crianças sobre as influências de seus antepassados nos hábitos alimentares, trazendo curiosidades sobre o preparo de algumas comidas típicas, como a palha italiana, a pizza, o oniguiri e a cerimônia do chá. A partir daí, cada criança foi incentivada a investigar, com as suas famílias, os pratos típicos degustados em reuniões familiares, buscando dados sobre suas origens. As atividades propostas durante o projeto ensejaram a possibilidade das crianças perceberem e identificarem características pessoais vinculadas ao grupo familiar de origem, bem como conhecer, respeitar e valorizar diferentes culturas. As crianças socializaram o resultado de sua pesquisa, contando sobre os pratos típicos que degustam nas comemorações, de acordo com a sua origem familiar. Um mapa múndi foi utilizado como apoio para localização os países de origem dos familiares das crianças e foram trazidas informações sobre a interferência dessa localização nos hábitos alimentares. A cada apresentação, propusemos o levantamento de semelhanças e diferenças entre culturas e sinalizamos que alguns hábitos sofreram transformações ao longo dos anos. Considerando a vida atribulada de nossos dias e o fato de que, muitas vezes, as crianças permanecem muito tempo longe dos pais e não realizam, ao menos, uma refeição junto deles, o projeto “Hábitos Alimentares” pretendeu agregar elementos para a construção da identidade pessoal e social.

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Oportunizando momentos de pesquisa junto à família, visamos à identificação e preservação de hábitos culturais. A partir da socialização dessa pesquisa, as crianças puderam perceber diferenças e semelhanças culturais entre os povos. Conhecendo e valorizando hábitos alimentares de diferentes culturas, por meio dos dados que o grupo de crianças pesquisou com os familiares, ensejamos o respeito à diversidade.

Ideologia da mídia com As Línguas Espanhola e Inglesa nas aulas de Pratica de Ensino

ALDAISA RIBEIRO DA SILVA48

[email protected] Co-autora:

LUCILENE FONSECA Faculdade Eça de Queiros

Como aluna do 6º semestre do curso de letras da faculdade Eça de Queiros, orientada pela professora de Prática de Língua Estrangeira a construir e ministrar aulas, cujo tema estipulado era “A Influência da Mídia”, preparamos atividades com assuntos correlacionados para debater a “Ideologia da mídia com As Línguas Espanhola e Inglesa. Após a escolha, os componentes do grupo elaboraram a divisão dos subitens de acordo com os assuntos com que mais se identificavam, a partir de nossa preocupação com o comportamento dos jovens na atualidade e o papel que a mídia vem exercendo nesta formação cultural. Inicialmente, o grupo era composto por cinco alunos, em que cada um, através de pesquisas individuais, realizou um trabalho com cartolinas e quadrinhos sobre as estações do ano. Analisamos o resultado da pesquisa, observamos que a alienação e a inspiração em aspectos errados da mídia ditam o comportamento e pensamento dos jovens. Com a pretensão de transformar as atitudes e o modo superficial de pensar dessa faixa etária, elaboramos uma mural para mostrar que esses trabalhos feitos e atitudes são, na verdade, induzidos por um sistema de manipulação muito maior: a mídia. Com o término do trabalho, começamos a desenvolver nossas apresentação que pretende manter a imparcialidade na exposição dos fatos. Nosso objetivo é revelar a ideologia da dominação da mídia, seus prós e contras, propiciando a reflexão dos adolescentes entre 13 e 18 anos. Afinal, como aprendemos, “só a reflexão abre caminhos para a mudança”?

Impactos da tecnologia na formação da subjetividade na

Contemporaneidade MARCIA REGINA TEIXEIRA MACEDO49

[email protected] Fundação de Rotarianos de São Paulo - Colégio Rio Branco

Esta comunicação apresentará algumas das mudanças no modo de ser e viver na atualidade, inéditas e até pouco tempo inimagináveis, causadas por um conjunto de fatores do meio externo, entre eles, e em especial, o desenvolvimento tecnológico. Apresentará, ainda, um cenário de constantes,

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rápidas e perturbadoras transformações o qual gera novas necessidades e regras, incluindo-se as de sobrevivência e convívio social. Atribui-se ao advento da Internet o marco disparador de mudanças que afetam e impactam a constituição da subjetividade pós-moderna. Tem por objetivo, por ser um estudo teórico bibliográfico, trazer algumas das contribuições, expressas por estudiosos de diferentes áreas e com diferentes pontos de vista, que possibilitem aprofundar a discussão e reflexão sobre o grande impacto tecnológico que atinge, diretamente e indiretamente, a todos os setores da vida social, com ênfase à educação e o exercício da cidadania. Dentre eles: os decorrentes da mídia; a exposição a excessos; a ligação permanente e o situacionismo; o surgimento de um novo tipo de pensamento; novas formas de leitura e escrita; a oposição mundo real e mundo virtual; a virtualização do corpo - o corpo nos espaço virtuais; a vida na tela – intimidade, público X privado.

Implementação do Plano Escolar de Ensino Aprendizagem - Contemplando o Ensino de Nove Anos

ROSELI APARECIDA MANJA50

[email protected] Co-autora:

TATIANE DAMACENO BARRETO EMEF Prof Eda Terezinha Chica Medeiros

No 5º SIAC apresentamos uma comunicação onde contávamos sobre o processo de construção do Plano Escolar de Aprendizagem para os próximos quatro anos. Neste ano implementamos o Plano e já percebemos uma mudança significativa nos resultados educacionais na nossa Unidade. O objetivo desta comunicação é de divulgar as ações realizadas neste ano na implementação do (PEEALP) Plano Escolar de Aprendizagem de Língua Portuguesa da nossa escola. Nosso percurso, nossos desafios, frustrações e vitórias. Para elaboração e implementação do PEEALP utilizamos documentos oficiais da Secretaria Municipal da Educação da cidade de São Paulo, Documentos e publicações do MEC, Teoria da Atividade e pressupostos da Cadeia Criativa. Para garantiremos a implementação, montamos uma Cadeia Criativa de Atividades que garantam ações interligadas e complementares. O PEA (Projeto Especial de Ação), com bibliografia específica, contempla o Ensino Fundamental de Nove Anos e a Infância no Século XXI, Nos Horários Coletivos, trazemos para as discussões a temática e estudos de casos, problematizando estratégias de ensino estabelecidas no plano. Nas Reuniões e Jornadas Pedagógicas garantimos como foco das discussões as expectativas de aprendizagem, assim como levantamento das habilidades específicas para cada componente curricular , fazendo a interdisciplinaridade com o PEEALP. Esta discussão resultou em estratégias de avaliação e novo olhar nas Comissões de Classe. De acordo com o PEEALP, garantimos ainda, as leituras obrigatórias para cada ano do ciclo, bem como as saídas culturais. Como resultado deste trabalho podemos perceber professores mais compromissados com o planejamento das ações didáticas, alunos mais interessados nas leituras e atividades extraclasse, maior possibilidade de atividades interdisciplinares, sistematização das Comissões de Classe visando avaliação das habilidades, nova perspectiva de avaliação contemplando as

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expectativas de habilidades das O.C.s e melhor acompanhamento do Coordenador Pedagógico.

Laboratório de Iniciação Científica (LIC) FERNANDA DEPIZZOL PAES FERREIRA

[email protected] EMEF José Maria Whitaker

As aulas de Laboratório de Iniciação Científica(LIC) foram criadas no início de 2012 e fazem parte do Projeto Ampliar da EMEF José Maria Whitaker da cidade de São Paulo. Os alunos inscritos e sorteados participam das aulas que acontecem uma vez por semana, antes do horário normal, ou seja, começam às 12h até às 13h30min, já que o período de aula é das 13h40min às 18h30min. E diante das várias queixas de alunos e professores, que não entendiam a importância da experimentação, vimos a necessidade de implantar estas aulas práticas de Ciências Naturais. Nestas aulas, propomos a utilização do sistema de aulas demonstrativas com materiais do cotidiano como uma alternativa didática motivadora. Com isto, estamos desenvolvimento habilidades e descobrindo talentos que podem ser trabalhados ao longo da vida. Ao entrar na escola os alunos já vem com boa bagagem de conhecimentos conseguida na família e na mídia eletrônica, que interage com o processo de aprendizagem escolar. Para isso, o professor precisa saber explorar adequadamente as várias opções metodológicas para que a informação mediada pela comunicação se transforme em conhecimento, ou seja, para aprendermos bem é preciso relacionar, integrar e administrar. O LIC tem o intuito de propiciar vivências através de experimentos práticos de Ciências Naturais. Os alunos se comportam como cientistas e realizam as experiências, seguindo algumas etapas, e percebem fenômenos naturais presentes em seu entorno e entendem situações recorrentes do dia a dia. Toda aula inicia-se com instruções de realização da experiência, em seguida é montado pelos alunos o equipamento e a experimentação. Através da observação, eles chegam à conclusão dos fenômenos naturais presentes naquele experimento, ou seja, a construção do conhecimento é feita através da prática e vivência. Os alunos observam na prática os conceitos científicos. Os alunos realizam experiências como: - Inversão da imagem projetada no anteparo de uma câmara escura; - Encher uma bexiga com gás carbônico, através da reação do vinagre e bicarbonato de sódio; - Propagação da onda sonora com a construção de um telefone de barbante e copo descartável; - Estudo do movimento circular com construção de centrífuga com garrafa PET; - Entendimento do conceito de equilíbrio através de recortes de figuras geométricas e massa de modelar; - Construção dos espelhos côncavo e convexo com cano de PVC e papel alumínio; - Reconhecimento de lentes convergentes e divergentes(hipermetropia e míopia); - Análise e cuidados com a eletricidade usando o pêndulo eletrostático de canudinho, linha e papel alumínio; - Circuitos elétricos simples com LED e pilha. E vale ressaltar, que toda a conclusão da experiência é feita em grupo, com a troca de ideias até chegarem a uma ideia única e todo este processo é mediado pela professora. Vimos a necessidade de apresentar este trabalho, para mostrarmos que nesta escola municipal de ensino fundamental da cidade de São Paulo está

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acontecendo o que raramente acontece em outras escolas, ou seja, a maioria dos professores não abrem espaço para atividades experimentais e as aulas expositivas continuam dominando o cenário escolar, já em nossa escola, proporcionamos ao aluno o acesso ao conhecimento e subsídios para o seu desenvolvimento cognitivo, mostrando que ele aprende ao mesmo tempo que tem contato com diversas possibilidades de conhecimento.

Leitura e Escrita em Língua Estrangeira: Uma atividade Crítica

em sala de aula

ROSEMARY HOHLENWERGER SCHETTINI51 [email protected]

MONA MOHAMAD HAWI Co-autora:

ANA LIA MARCHELLI ULS Idiomas

O recorte se dará nas aulas de Espanhol realizadas em um Instituto de Idiomas que tem como base de trabalho a Teoria da Atividade Sócio- Histórico- Cultural (Leontiev, 1959/1998, 1978; Vygotsky, 1930/1998 e Engeström, 1999) e considera que as atividades de sala de aula se expandem em forma de Cadeia Criativa de Atividade (Liberali 2010). Assim, ao entender as Atividade em Cadeia Criativa, busca-se também o entendimento de uma concepção mais crítica de leitura e escrita cujo grande desafio é possibilitar a formação de futuros cidadãos em língua estrangeira com capacidade de trabalho autônomo, colaborativo e crítico assumindo o papel de atores críticos na compreensão, na capacidade de ler o mundo observando, refletindo e transformando suas ações pelo uso de várias linguagens, o que permitem ao ser humano estabelecer com os outros e com o mundo mecanismos de interação e de intercompreensão. Nesse sentido, portanto, a Teoria da Atividade é, também, considerada nessa apresentação, uma teoria metodológica, já que contribui para a descrição e análise dos componentes da Atividade, na discussão sobre a língua estrangeira, vista como instrumento e objeto (Holzmann, 2002). A opção de usar esse arcabouço teórico-metodológico permite elaborar e analisar as atividades em sala de aula de forma crítico-reflexivo.

Leitura e produção de contos na aula de Língua Portuguesa: uma concepção enunciativa da linguagem

MAURÍCIO CANUTO52 [email protected]

LAEL/PUC-SP

Esta comunicação tem por objetivo apresentar uma proposta de atividade didática de leitura e produção escrita de contos fantásticos, realizada com alunos do 6º ano, na disciplina de Língua Portuguesa como parte da proposta de trabalho pensada para o ano de 2012, numa escola pública da cidade de São Paulo. O trabalho tem como foco trabalhar diferentes modos de agir em

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sala de aula (leitura individual, leitura em duplas, leitura coletiva e leitura feita pelo professor). Como parte das atividades de leitura de contos, os alunos planejam e organizam um café literário, realizado em três momentos. Este projeto está em fase de desenvolvimento e os alunos são responsáveis pela produção dos contos por pares (cinco grupos) e a revisão acontece colaborativamente com a participação dos colegas e do professor. A base teórica está pautada na Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASHC) (Vygotsky 1930, 1934), Gêneros textuais (Dolz & Schneuwly, 2004), Gêneros do Discurso (Bakhtin, 1953) e SEPMSP, 2007). Nesse quadro, essa proposta de atividade de leitura e produção escrita tem base nas expectativas de aprendizagem da área de Língua Portuguesa (SEPMSP Orientações Curriculares, Ciclo II – 6ª Série) e a escolha de gêneros que circulam socialmente (Bakhtin, 1953) a luz do caderno de Apoio de Língua Portuguesa (SEPMSP, 2010).

Leitura literária e produção de sentido em sala de aula

MONIQUE GREGÓRIO DA SILVA [email protected]

Co-autora: RENATA CRISTINA XAVIER

FEPI - Centro Universitário de Itajubá-MG

O presente trabalho é intitulado “Leitura Literária e Produção de Sentido em sala de aula” e se justifica pela necessidade de valorização da literatura e das aulas dedicadas a essa disciplina a fim de proporcionar aos alunos um ambiente de discussão e exposição de ideias, fazendo com que o interesse deles pelas aulas aumente. A pesquisa apresenta as seguintes problematizações: Como valorizar as aulas de literatura? , Como ligá-las as práticas sociais? E como fazer com que o aluno participe ativamente das aulas? Como hipóteses da pesquisa têm-se: as aulas de literatura serão valorizadas pela participação e envolvimento dos alunos, além da melhora na relação professor/aluno; a relação dos temas com a realidade do aluno e a divulgação das produções fará a ligação com as práticas sociais; a dedicação de um tempo das aulas para discussão de sentido dos textos na visão dos alunos – não privilegiando apenas a opinião do professor – fará com que os alunos participem mais ativamente. Nosso projeto tem como fundamentação teórica aspectos literários e pedagógicos, e possui como base a Linguística Textual, visando verificar a produção de sentido pelo aluno após a leitura de um poema, ao levar em conta o conceito de competência textual, que define que a compreensão de um texto depende de competências específicas do falante, pois o texto é muito mais do que um aglomerado de enunciados. A pesquisa visa à criação de projetos de valorização literária, ao desenvolvimento das capacidades relativas à escrita e oralidade, como previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais e a uma abertura de espaço para a expressão dos pensamentos e sentimentos do aluno. A metodologia adotada é de uma pesquisa qualitativa. O poema utilizado no projeto pedagógico é “Meus oito anos”, do poeta Casimiro de Abreu, da escola literária Romantismo.

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Língua Inglesa

PAULO ROBERTO DA SILVA53 [email protected]

Co-autores: CARLA MARINHO

CLARICE COSTA FERNANDA CUBAS

DANIEL LIM WAGNER

Faculdade Eça de Queirós

Esta comunicação tem por objetivo apresentar o trabalho desenvolvido com alunos do curso do EJA do Colégio República do Equador localizado em Barueri - SP. Este projeto teve como problemática amenizar a dificuldade na pronúncia correta da Língua Inglesa para sua maior compreensão junto aos envolvidos. Vale ressaltar que o trabalho teve como objetivo específico, no primeiro momento, estimular as habilidades de linguagem verbal (ler, escrever, ouvir e falar) em Língua Inglesa. A seguir começamos a segunda edição do projeto, quando focamos um atividade com uso de performance. De acordo com LIBERALLI (2009) o conceito de brincar está ligado à forma como os sujeitos, principalmente, participam e apropriam-se da cultura de um determinado grupo social (Vygotsky). Inicialmente foram apresentados aos alunos numerais para aplicação de um jogo de Bingo. Um processo de avaliação que consistiu na interpretação dos numerais por meio da oralidade, o estudo de números. No decorrer das ações, os alunos interagiram, demonstrando ter adquirido a competência esperada. Por meio de atividade lúdica, buscou-se desenvolver competências e habilidades de linguagem verbal, especialmente as de escrita e leitura em Língua Inglesa. Trabalhou-se uma Atividade Social, um JOGO on-line, a fim de ajudar os alunos conscientizando-os sobre a importância da Língua Inglesa no nosso cotidiano. Sabendo das dificuldades atuais no acesso desses alunos a língua estrangeira, propusemos a referida atividade para facilitar a aprendizagem, já que muitos contam somente com poucas aulas da escola pública para adquirir conhecimentos. O trabalho foi aplicado em uma aula de aproximadamente cinquenta minutos para proporcionar o aprendizado por meio de jogos e brincadeiras, atividades interativas, como uma forma de facilitar a aprendizagem. Ao final observamos ser possível estimular o aluno ao maior conhecimento da língua inglesa.

Lixo: o que eu tenho a ver com isso

VILMA NARDES SILVA RODRIGUES

Co-autores: TATHIANE GRAZIELA CIPULLO

MAILIN LOUISE MEISEN EMEF Professor Roberto Mange

De acordo com diagnósticos realizados na escola a respeito da quantidade de lixo produzido no ambiente escolar, o fato de não reciclar nada, ainda a relação

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com o lixo no ambiente da comunidade onde vivem os alunos, vimos a necessidade de elaborarmos um projeto com os segundos anos do ciclo II (6as séries) envolvendo questões ambientais. Acreditamos que só será possível uma melhora significativa em nossos alunos se novas posturas e práticas forem adotadas através da educação ambiental dos sujeitos envolvidos a partir do que vivenciam na prática. Pequenas iniciativas desenvolvidas ambiente das salas de aula, atitudes de respeito ao espaço e às pessoas, ampliada para o macro ambiente, novas posturas em relação a produção e destinação do lixo e cuidado com a água, visando a preservação e a promoção da VIDA entre outras. Fundamentamo-nos na linha histórico social de L. S. Vygotsky, o qual defende que a relação entre seres humanos e o seu ambiente físico e social é um meio fundamental para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores e das diferentes linguagens. Foi possível observar que os alunos compreenderam a responsabilidade de cada um no cuidado com o espaço em que está inserido, seja moradia, estudo (aprender), lazer, hospitalar entre outros e que esses espaços constituem o seu meio ambiente. Ainda foi possível trabalhar em equipe e desenvolver a socialização.

Mudança de paradigma no desenvolvimento de atividades

escolares com apoio da tecnologia

CRISTINA CORREA DE OLIVEIRA54 Co-autores:

WILSON VENDRAMEL LAURO GROTI

MANUEL CANTÉ Fatec Zona Leste

A maioria dos estudantes está habituada a executar as atividades escolares de forma passiva. Os alunos estão acostumados a receber as informações do professor de forma expositiva e ser cobrados pelas tarefas apenas em sala de aula. Na realidade, os discentes apresentam dificuldades quando precisam ter iniciativa própria para acompanhar a aula e a entrega das atividades da escola por meio de tecnologias disponíveis para apoiar o processo de ensino-aprendizagem, ou seja, há uma grande resistência por parte dos estudantes quando a tecnologia também pode ser adotada para aprender, não somente para se divertir. Aulas são disponibilizadas, mas o download do material não é realizado implicando em uma defasagem entre ensino e aprendizagem. Tarefas são solicitadas com prazos de 1 a 4 semanas, mas muitos alunos perdem a data de entrega, sem falar daqueles que mal terminam a atividade. Uma mudança de paradigma é necessária no contexto atual de aprendizagem. No início do segundo semestre de 2012, uma ferramenta Web de apoio ao ensino foi disponibilizada a um grupo de alunos de uma Faculdade de Tecnologia. Durante um mês de utilização, já foi possível detectar opiniões divergentes sobre a adoção dessa tecnologia. Alguns alunos com maior iniciativa se adequaram bem com a ferramenta, enquanto outros com características mais tradicionais de aprendizado apresentaram dificuldades em assumir um papel ativo no acompanhamento das aulas e na entrega das atividades dentro do prazo. O software ainda está em fase de experimentação em algumas disciplinas, mas antes que a ferramenta se torne padrão para todos os cursos

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da Instituição, é importante que haja uma pesquisa de campo envolvendo alunos e professores, principalmente para analisar os resultados e adotar estratégias futuras que permitam uma maior aceitação por parte dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

Novas perspectivas no ensino de árabe como língua estrangeira: a utilização de recursos digitais

FELIPE BENJAMIN FRANCISCO55

[email protected] Universidade de São Paulo – USP

Atualmente, com o uso de recursos tecnológicos e o rápido acesso às informações via Internet, encontra-se à disposição dos estudantes de língua árabe uma quantidade imensa de vídeos, notícias, arquivos de áudio, obras em pdf, publicidades, entre outros materiais, que podem ser empregados como recursos didáticos condizentes e adequados, uma vez que contém situações em que o aluno pode entrar em contato com a língua árabe de forma contextualizada, em contextos situacionais reais, tanto em seu registro culto quanto nas suas diversas variantes dialetais, além do acesso aos sons das letras e ao uso variado desse idioma. Esta apresentação tem, então, o objetivo de compartilhar a experiência que se tem com a utilização do blog “ArabeIntro”, criado, por mim, para os alunos do curso de Introdução à Língua e Cultura Árabe do CL- FFLCH/USP , cuja intenção é a de orientar e dar o direcionamento adequado em meio ao turbilhão de informações em árabe disponíveis na Internet. A partir desse direcionamento, a interação com os alunos tem permitido a promoção de discussões on-line, colaboração entre pares, seja de professor –aluno e de aluno- aluno, veiculados no blog. Essa interação é possível graças às trocas de materiais virtuais entre o grupo discente.

O corpo em sua totalidade: uma experiência no contexto escolar

PATRIANA CAMILLA DOS SANTOS YOSHIDA56

[email protected] E.E. José Benedito Leite Bartholomei

A presente comunicação pretende apresentar uma atividade desenvolvida na aula de Arte em uma escola pública da rede paulista de ensino sob orientação da concepção Sócio-Histórico-Cultural de ensino de Vigotski (1934/1987) e seus seguidores. Para tanto traz como ponto central o paradoxo entre o destaque dado atualmente ao corpo e o crescente processo de banalização em que a corporeidade encontra-se na sociedade contemporânea. Assim, tal paradoxo orientou meu olhar para a importância que é dada ao padrão corporal na atualidade e os objetivos da proposta de aula. Buscou-se ultrapassar os limites impostos pelos modismos e mostrar a potencialidade do corpo como um todo em sua relação com o mundo, e com isso, a possibilidade de reflexão sobre as identidades desveladas no processo de criação. Os conceitos que deram suporte à atividade foram a linguagem gestual de adequação do

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movimento; liberação dos códigos convencionais que aprisionam o corpo numa sociedade datada da segunda metade do sec XIX e o corpo expressivo de Isadora Duncan (1928). Também o movimento body art ou body modification ligado à arte conceitual e à performance. O trabalho foi assim desenvolvido: i) Compartilhei com os alunos as várias possibilidades de forma ilustrativa, tendo como referência as obras: Livro de Cabeceira de Peter Greenawa (1996), A Pele que habito de Pedro Almodóvar (2011); Samwaad de Ivaldo Bertazzo (2004); Obras e citações de Frida Kahlo e a Performance Corpo Suspenso de Stelarc (1988); ii) cada aluno mostrou interesse por um determinado fragmento do que foi apresentado e formaram grupos conforme esses interesses; iii) discutimos forma, métodos e suportes que poderiam ser usados para expressar tais pensamentos e ideias. O produto final foi a criação de obras plásticas (cartazes, desenhos, fotografias, algumas com novos recursos, criando uma espécie de cologravura ou assemblagem. Estamos neste ponto do trabalho e é essa experiências que pretendemos compartilhar.

O desafio de educar adultos no ensino profissionalizante

IRISLEIDE COSTA DE GOES57 Co-autores:

ADEMIR CARDOSO MICHEL ATHIE

VALDINÉIA SOUZA BARBOSA CENTRO PAULA SOUZA

O objetivo desse trabalho é apresentar as dificuldades encontradas no processo de ensino aprendizagem da pessoa adulta. O foco é analisar as metodologias de ensino e propor ações adequadas à educação profissional de adultos que, em sua maioria, já tem vivência na área profissional de estudo. No processo de aprendizagem, cabe ao professor planejar suas estratégias e procedimentos que se harmonizem com os interesses dos alunos, que os estimulem a atividade e a busca de soluções para os problemas apresentados. Acreditava-se que o modelo organizacional pedagógico utilizado no ensino de crianças, poderia ser o mesmo destinado ao ensino de adultos. Mas, percebe-se que o processo de ensino de adultos deve ser desenvolvido de maneira diferenciada, visto que os mesmos tem interesses, motivações e necessidades diferentes para aprender. Alguns fatores importantes deverão ser levados em conta no planejamento das metodologias de ensino a serem adotadas pelo professor, pois o aprender depende das condições de aprendizagem. A metodologia de ensino deve levar em conta a bibliografia, o sistema de avaliação, o relacionamento com os alunos e suas experiências, o projeto pedagógico da escola, o currículo do curso, entre outros fatores. O contexto escolar a ser analisado é a Escola Técnica de Ferraz de Vasconcelos, que conta com 5 cursos técnicos além do Ensino Médio Integrado. Os dados serão coletados por meio de questionários a fim de analisar o público atendido, suas expectativas, sua experiência profissional além de outros elementos fundamentais a serem considerados na análise das metodologias de ensino. A análise será feita com base no trabalho de Godoy (2010) e os resultados obtidos pretendem apresentar quais são os meios mais adequados a serem utilizados no processo ensino-aprendizagem de adultos.

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O descrever como instrumento para o processo de desenvolvimento da reflexão crítica do professor nas aulas de

língua inglesa, na escola pública

DANIEIDE RODRIGUES DA CRUZ58 [email protected]

PUC/SP

Este estudo objetiva investigar a ação do descrever como um instrumento para a condução do processo de desenvolvimento da reflexão crítica de professores nas aulas de língua inglesa, na escola pública; mais especificamente compreender e analisar como a ação de descrever pode auxiliar na condução dessa reflexão crítica. Para tanto, será analisada e comparada três versões da ação do descrever, elaboradas durante a disciplina de Reflexão na / sobre a ação, no curso de Práticas Reflexivas de ensino-aprendizagem de inglês na escola pública. Contudo esta pesquisa baseia-se teoricamente nos seguintes autores: Liberali (2008), com questões fundamentais sobre a formação de professor; Perrnoud (2002), Romero (2009), Magalhães (2004), Gadotti(1995), Lessa (2006), Celani (2004), entre outros estudiosos.

O ensino da língua espanhola com mediação lúdica

JÉSSICA ALINE ALMEIDA DOS SANTOS59 [email protected]

Co-autores: JESSICA ALINE ALMEIA DOS SANTOS

LEANDRA CORREA BRANQUINHO Faculdade Eça de Queirós

O presente trabalho tem como objetivo compartilhar uma experiência, um exercício do ensino da Língua Estrangeira ressaltando as partes do corpo humano em espanhol. Desenvolvemos o trabalho de campo, com alunos de uma escola pública da rede de ensino municipal de Itapevi, no Ensino Fundamental I, 5º ano. A pesquisa se desenvolveu por meio de ferramentas pedagógicas lúdicas e recursos midiáticos como: youtube, vídeos, músicas, jogos e brincadeiras. Ao apresentarmos o trabalho, os aprendizes foram receptivos e participativos. Dançaram, cantaram e se apropriaram de forma significativa de novas palavras na língua materna e na língua espanhola. O jogo como “Bingo” permitiu que a aula tornasse alegre e prazerosa. Segundo Kishimoto (1994) o jogo também é uma forma de expressão, a criança deixa transparecer seus sentimentos e a visão que tem do futuro, desejos e medos por meio do jogo. O lúdico foi utilizado para fins pedagógicos e ajudou muito o professor a detectar as dificuldades dos alunos, uma forma deles se expressarem e interagirem. Comprovamos o êxito por projeto e acreditamos que houve o aprendizado social e intelectual. Promovendo por meio da aula realizada com o uso de meios interativos, cooperativos e perceptivos. A importância do aprendizado foi significativa, possibilitando suas inúmeras possibilidades, habilidades e competências.

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O estágio obrigatório e a formação do professor

ROBERTA QUEIROZ60 [email protected]

Co-autores: KÁTIA CILENE PASSOS

THAIS SAUER FATEC Zona Leste

O objetivo desta apresentação é discutir a partir da análise sobre o Projeto CEFAM a importância da integração entre teoria e prática na formação dos professores para séries iniciais de ensino. O foco deste trabalho é intervir na prática da sala de aula, propondo uma reavaliação do estágio obrigatório, a fim transformar a realidade da comunidade escolar e local. O contexto escolar a ser analisado é um Centro de Formação e Aperfeiçoamento ao Magistério localizado na capital de São Paulo, no bairro de Artur-Alvim, mantido pelo Governo do Estado de São Paulo até 2005, ano de encerramento do projeto, mas cujas diretrizes curriculares, no que tange a didática e, sobretudo ao planejamento do estágio podem ser aproveitadas nos cursos de pedagogia. Os dados foram coletados junto à Secretaria da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo e Diretoria de Ensino da Região Leste4. Os resultados pretendem evidenciar que a unidade entre teoria e prática é possível, quando existe um projeto envolvendo os professores, os discentes e a comunidade, sendo constante o planejamento, a execução e a avaliação.

O modelo didático de gêneros textuais na perspectiva do

interacionismo sóciodiscursivo

DALVE OLIVEIRA BATISTA SANTOS61 [email protected]

PUC/SP

O trabalho com os gêneros é cercado de muitas lacunas teórico-metodológicas. Essas lacunas surgem também na formação dos professores, que necessitam previamente de instrumento coerente para ensiná-los e, também, reconhecê-los, ou seja, de um estudo preliminar das características que são essenciais para considerarem um conjunto de textos como determinado gênero textual. O objetivo desta pesquisa é apresentar uma proposta de Modelo Didático de Gêneros, pois, de acordo com os pressupostos que nos baseamos para esse tipo de ensino é necessário desenvolvermos “modelos” que nos auxiliem na compreensão da complexidade desse objeto de ensino, tanto das práticas sociais de que procedem quanto de sua estrutura organizacional e, também, do contexto de ensino em que a prática didática está inserida, considerando as capacidades de linguagem já desenvolvidas pelo aluno e aquelas que pretendemos desenvolver. Entendemos como modelo didático um “objeto descritivo” cuja função é nortear as práticas escolares de produção, identificando-se as dimensões constitutivas do gênero e a seleção das características que podem ser ensinadas. A construção de um modelo didático é um dos passos de uma proposta maior para se construir sequências didáticas de gêneros, organizadas de acordo com a relação feita entre o gênero, suas

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características ensináveis e as capacidades de linguagem (capacidade de ação, discursiva e linguístico-discursiva), que se espera que os aprendizes desenvolvam. Para isso, tomaremos os pressupostos teórico-metodológicos do Interacionismo Sóciodiscursivo (BRONCKART 2006; 2009; DOLZ E SCHNEUWLY 2004; MACHADO 2009;) de ordem geral e de ordem didática, e os estudos já desenvolvidos sobre gêneros. Desse modo, pretende-se trazer contribuições sugerir aos profissionais da educação que adotem um novo olhar sobre ensino dos gêneros, enquanto procedimento que pode preparar o aluno para interagir, opinar e adaptar-se as variadas situações comunicativas em que estão inseridos.

O papel do gênero do discurso na perspectiva de ensino-

aprendizagem com base na Atividade Social

PENÉLOPE ALBERTO RODRIGUES62 LAEL/PUC-SP

O objetivo desta comunicação é discutir o papel do gênero do discurso no processo de ensino-aprendizagem com base na Atividade Social. Fundamentada pela Teoria da Atividade Sócio-histórico-cultural (TASCH), essa perspectiva de ensino-aprendizagem está pautada nas teorias de Vygotsky (1934/2008), que defende que o conhecimento precisa ser contextualizado e ensinado de acordo com as necessidades dos sujeitos; em Bakhtin (1979/1997) que afirma que o enunciado revela as condições específicas e as finalidades de cada esfera da atividade humana; em Leontiev (1977/1997) e Engeström (1987/1999) que sustentam que a atividade humana é um conjunto articulado de ações mobilizadas por um grupo para que juntos alcancem um motivo. Com o propósito de ilustrar essa discussão, a pesquisa A Atividade Social nas Aulas de Língua Espanhola: uma relação dialética entre a vida do aluno e o processo de ensino-aprendizagem apresenta o planejamento para a realização de um debate público na modalidade oral, no qual alunos do 8º Ano do Ensino Fundamental de uma escola particular de São Paulo identificaram o contexto de produção e os componentes da atividade: participar de um fórum de debate; assim como, identificaram e usaram os aspectos linguísticos necessários para que atuassem, por meio de uma performance, em um debate público. A pesquisa mencionada está inserida no campo da Linguística Aplicada por se tratar de um estudo transdisciplinar da linguagem em um determinado contexto escolar. A investigação adotou a Pesquisa Crítica de Colaboração (MAGALHÃES, 2006), pois permite que todos os sujeitos envolvidos participem da construção do conhecimento e propicia a criação e recriação de novas possibilidades de trabalho. Os resultados indicam a importância de se estabelecer uma relação dialética entre a vida do aluno e o processo de ensino-aprendizagem, para que esse sujeito possa reconhecer, analisar e refletir a respeito dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula e usá-los em situações reais.

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O processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa por falantes nativos de inglês que residem no Brasil

BRUNA SOARES CABABE63

[email protected] Torre de Babel Idiomas

Esta pesquisa propõe estudar os processos que permeiam o ensino-aprendizagem da língua portuguesa por indivíduos que residem no Brasil e são falantes nativos de língua inglesa. O objetivo é desenvolver uma pesquisa de intervenção crítico-colaborativa que investigue a constituição dos sujeitos, suas formas de participação e a produção de sentidos e significados em Educação, com o intuito de colaborar para o estudo e a prática do processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa em contextos bilíngues e multiculturais. Para que esse percurso analítico seja possível, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: a) Investigar quais são – e como funcionam – os aspectos afetivos e sócio-cognitivos que influenciam o aprendizado do português por falantes de inglês; b) Compreender a posição que a língua portuguesa assume dentro desse contexto multicultural estudado; c) Analisar quando e de que maneira a língua portuguesa atua como objeto na educação no contexto analisado. Esta investigação incluirá a pesquisadora, a professora e os alunos envolvidos. A produção de dados se dará por meio da observação de aulas, bem como por meio de entrevistas reflexivas com a professora e com os alunos. Os dados serão organizados, relacionando as atividades e os dias em que foram realizadas; o material coletado será armazenado em DVDs e pen drives. A análise dos dados coletados se dará em três níveis: nível dos contextos, nível discursivo, nível da materialidade linguística e não linguística; levando-se em consideração os contextos de produção, os elementos que o compõem, o papel social dos emissores e receptores, os significados e modos de produção dos significados a partir de sua colocação sócio-histórica-cultural.

O protagonismo do aluno em sua aprendizagem - um relato

CAROLINA SPERANDIO64 [email protected]

Co-autora: ANA PAULA CIRIACO CAMARGO

[email protected] Colégio Rio Branco

Este trabalho visa apresentar uma proposta metodológica que pressupõe a formação do aluno como pesquisador, capaz de construir seu repertório de saberes e de gerenciar sua aprendizagem continuada, ou seja, ser o protagonista de sua própria aprendizagem. Para que o aluno aprenda significativamente (AUSUBEL, 1963) precisa ampliar e configurar ideias já existentes na estrutura mental e com isso ser capaz de relacionar e acessar novos conhecimentos. Considerando como fundamental o contexto sócio-histórico do sujeito e ressaltando o papel dos docentes na proposição de situações que favoreçam a aprendizagem, este trabalho pretende trazer uma reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem partindo do conhecimento

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trazido pelo aluno, que será a alavanca para o novo conhecimento e assim a produção de novos sentidos e significados (Vigotsky, 1931/1934/2001). A esse propósito, o recorte teórico desse estudo tem como base a teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel.

O teatro como atividade social para o desenvolvimento da

leitura e da escrita

FRANCISCA MOTA65 ALBA VALÉRIA ALVES IGNÁCIO

PUC-SP

O objetivo deste trabalho é compreender de forma crítica o ensino-aprendizagem de leitura e escrita no contexto escolar por meio de uma atividade social de teatro. Este estudo se constitui como uma pesquisa crítica de colaboração (PCcol), uma vez que tem a linguagem como papel central e visa à transformação dos participantes. Tem como base teórica as discussões da Teoria da Atividade Sócio-histórico cultural (TASCH), concebida por Vygotsky (1930, 1934), Leontiev (1977), Engeström (2008, 2009), Magalhães (2009, 2010) e Liberali (2009, 2010). Nosso foco se direciona para a análise da organização da atividade social do teatro, com ênfase nos aspectos enunciativos, discursivos e linguísticos na busca da compreensão do gênero em questão. A linguagem organizada na argumentação é instrumento e resultado que cria espaços de colaboração nos quais os participantes discutem sua prática, confrontam ideias e reconstroem suas ações (Liberali, 2006) e, ainda, os alunos e professoras envolvidos caracterizam personagens, se tornam autores/atores de suas histórias, negociam sentidos e compartilham novos significados.

O único jeito é beber água barrenta mesmo? Uma discussão

sobre ações conscientes na escola da vida real

FLORA APARECIDA PEREIRA DA ROCHA66 [email protected]

Co-autora: EVA PEREIRA DA ROCHA

Prefeitura Municipal de Suzano

Esta comunicação tem por objetivo apresentar a experiência de um projeto realizado nas aulas de Ciências para e com uma turma do Ensino Fundamental no Centro Educacional Pedro Américo dos Santos – C.E.P.A.S, no município de Furado da Cancela, agreste do sertão da Bahia. Trata-se da confecção de um filtro para ilustrar algo que os alunos da região desconheciam: água potável, cristalina, sem cheiro e sem gosto. A perspectiva que elegeu-se para conduzir a aula foi a que vai ao encontro da óptica sócio-histórico-cultural de Vigotski (1934/1987) e seus seguidores e da Pedagogia Crítica de Freire (1998), visões que consideram o sujeito constituído em sua cultura e do mesmo modo, o processo educativo a ser construído. Nestes termos, torna-se imprescindível considerar as condições reais em que a educação e o processo de ensino-aprendizagem são desenvolvidos. Ao iniciar uma aula de ciências na

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6ª série do Ensino Fundamental como tema “Água”, percebi que os alunos demonstraram um total desinteresse pelo assunto, principalmente quando eu lhes falava das característica da água: límpida, cristalina, sem gosto e sem cheiro. Essa atitude me despertou par ao fato de que a água que eu lhes apresentava era desconhecida por eles, que só tinham acesso a “outra” água: a barrenta, que era de uso comum naquela comunidade. Percebida a dimensão da carência de minha turma e vi também o meu desafio. Porque não podia me silenciar diante da situação, resolvi lançar a proposta de fazermos um filtro. Com a ajuda de todos conseguimos confeccionar o tão desejado filtro. Depois da aula cada um levou um filtro para casa e até hoje muitos tomam dessa mesma água, hoje cristalina, filtrada por um sonho compartilhado numa realidade, iguais a muitas de nosso país. É esta experiência que pretendo compartilhar.

O uso da arte e da tecnologia no ensino da matemática

LUCIA HELENA ZOTTO [email protected]

Co-autores: KELLY CRISTIANE DE OLIVEIRA

DAVID TADAMI SUZUKI MARCELO VIEIRA BRAVIM

RODRIGO MENEZES SITININKAS Centro Paula Souza – ETEC

A realização deste trabalho tem por objetivo o uso da arte e da tecnologia, indicando sua aplicação no ensino da matemática como forma de trazer uma contribuição ao universo acadêmico, no sentido de apontar alternativas que poderão tornar o ensino e o aprendizado desta matéria mais gratificante para o professor e estimulante para o aluno. Para tanto, nossa pesquisa direcionou-se para aspectos que indicavam as origens e evolução da computação e da arte, até chegar à relação que se pode fazer entre essas duas formas de conhecimento e quais os caminhos para sua melhor aplicação como metodologia de ensino da matemática. Além de buscar demonstrar a viabilidade na utilização de elementos como a tecnologia e a arte no ensino da matemática, procuramos sinalizar para questões que remetem à importância de estarmos atualizados em relação às experiências já feitas em outros continentes, e que resultam em ganhos substanciais para o ensino e a educação naquelas nações. Sabe-se que o conceito de tecnologia envolve um amplo aspecto do conhecimento humano, mas as referências à tecnologia feitas neste trabalho estão concentradas basicamente na tecnologia computacional, já que esta ferramenta tecnológica está diretamente ligada ao uso diário de professores e alunos. Queremos alertar, no entanto, que todas as outras tecnologias de uma forma ou de outra, estão por sua vez, relacionadas também ao uso do computador. Consideramos que nosso objetivo terá sido alcançado se este trabalho servir para beneficiar a qualquer pessoa que dele fizer uso, tanto colegas professores como algum aluno que esteja buscando elementos para suas eventuais pesquisas.

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O uso da Atividade Social no ensino da Prática de Ensino da Língua estrangeira

LUCILENE S S FONSECA67

PUC-SP, FATEC-ZL, FACEQ

Esta comunicação visa compartilhar dos resultados iniciais de um trabalho colaborativo-crítico desenvolvido com alunos-professores, um grupo de alunos do curso de letras, com a proposta de utilizar a atividade social como um caminho para compreender e transformar as atividades desenvolvidas para o ensino da LE em sala de aula. Dessa forma, objetivamos compreender como se da a relação entre a professora de língua e os alunos na produção compartilhada do conhecimento que possibilitou transformações teóricas-práticas nas ações desempenhadas pelos participantes. A metodologia para realizar esta pesquisa é a Pesquisa Crítica de Colaboração-PCCol, proposta por Magalhães (2007; 2009; 2010), que cria possibilidades de colaboração e contradição que levam a compreensão e transformação das ações desenvolvidas por meio de Atividades Sociais. Teoricamente está apoiada no quadro da Pesquisa Sócio-Histórico-Cultural (Vygotsky) para compreensão do central papel da ZPD para aprendizagem e desenvolvimento segundo Magalhães (2002; 2009). Por meio das relações entre objeto (resultado) e sujeitos da atividade que são mediadas por instrumentos, por regras, pela comunidade e pela divisão de trabalho os sentidos são compartilhados, produzindo novos significados (LIBERALI, 2009); (MAGALHÃES, 1996; 2004; 2007; 2010). Para tanto, é nessas relações compartilhadas que observamos a construção do conhecimento na sala de aula.

O uso do celular como um caminho para o ensino da língua

espanhola no Ensino Fundamental

ELIAS DE ALMENIDA Universidade Eça de Queiroz

Esta Comunicação tem por objetivo apresentar o trabalho que foi desenvolvido com alunos do quarto ano da escola CEMEB – Dimarães Antonio Sandei em Itapevi- SP. Tem como problemática o não cumprimento das regras educacionais na escola. A partir dos estudos de Tania Maria (2009), língua estrangeira, foi elaborado um trabalho para a formação de alunos com foco na performance: “ a atuação do modo de ir além do que somos e criar algo novo” (LIBERALI). Particularmente notamos que em ambientes educacionais somos frequentemente relacionados muito mais a “quem nós somos” e raramente somos encorajados e apoiados a atuarmos para além de nós mesmos, ou até fazermos algo que normalmente não fazemos. Com isso deixamos de continuadamente criar “quem estamos nos tornando”. Nós acabamos ficando tão amedrontados de experimentar outros papéis que desistimos de criar novas formas de atuação para a nossa pessoa, então nos agarramos a uma

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identidade que não é nossa. No inicio do projeto foram apresentados aos alunos os conteúdos e a ferramenta para a língua estrangeira que iríamos utilizar em sala de aula para, no caso com o celular. Os alunos usaram o aparelho em sala de aula para enviar mensagens de textos, focando principalmente os pronomes pessoais na língua estrangeira. Este projeto possibilitou algo novo em sala de aula e fez com que os alunos interagissem um com o outro, promovendo o aprendizado com o uso da língua. Os resultados iniciais apontam um bom desempenho e, além disso, a aprendizagem em forma de brincadeira com algo que eles usam todos os dias, como os celulares, e que aparentemente é proibido em sala de aula. Essa prática só foi possível graças a permissão da diretoria da escola e também das ferramentas disponíveis, como por exemplo, internet no local.

Oficinas científico-culturais na escola: mais um passo rumo à transformação?

EVA PEREIRA DA ROCHA68

[email protected] Co-autores:

RAQUEL BOTELHO FABRÍCIO GUIMARÃES

GILSON SANTOS E.E. José Benedito Leite Bartholomei

A presente comunicação, alicerçada na perspectiva da Teoria Sócio-Histórico-Cultural de Vigotski (1934/1987; 1987; 2000) e seus seguidores e na ideia de que as práticas rotinizadas sedimentadas historicamente Magalhães (2009), favorecem a manutenção da dificuldade de mudança no contexto escolar, tem por objetivo apresentar e discutir a “Oficina Livre de Expressão” que integra o projeto intitulado “Oficinas Científico-Culturais – sextas culturais” da Escola Estadual da rede paulista de ensino José Benedito Leite Bartholomei como uma ação que contribui para a transformação a partir da instauração da reflexão-crítica (Magalhães, 2006) do/no contexto escolar. O projeto foi criado a partir do plano de melhoria estabelecido no PGE – Plano Gestão Escolar 2012, no qual as escolas prioritárias, identificadas pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo foram obrigadas a participar. A partir da identificação de pontos vulneráveis que comprometiam a qualidade da educação na escola, o plano de melhoria foi desenvolvido por um grupo de professores, com o apoio da equipe diretiva – Direção e Coordenação Pedagógica. Um dos pontos que mereceu a atenção do grupo foi a problemática da evasão escolar às sextas-feiras, especialmente no período noturno. Com o intuito de amenizar este problema, o grupo de professores elaborou o “Oficinas Científico-Culturais – sextas culturais”, no qual estabeleceram objetivos, metas e ações pontuais para que os alunos retornassem espontaneamente à escola. Constituído de oficinas temáticas que transitam entre as diversas áreas do conhecimento e pelo trabalho transdisciplinar dos professores e parceiros, o projeto teve início em Junho deste ano e desde então, integra o processo educativo realizado na escola. Atualmente são realizadas 04 (quatro) oficinas e nesta comunicação

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elegemos a “Oficina Livre de Expressão” para relatar o processo sob qual encontra-se no momento.

Oficinas temáticas no contexto escolar: a construção do conhecimento transdisciplinar em discussão

ELISABETE FLORIS RUIZ69

[email protected] Co-autores:

DURVAL FRANCISCO DE LIMA NETO70 LUCIANA RIBEIRO DE MOURA BELLINI71

E.E. José Benedito Leite Bartholomei

A presente comunicação tem o objetivo de apresentar as oficinas “Construção de Poliedros” e “Intensivão Pré-vestibular”, ambas integrantes do projeto “Oficinas Científico-Culturais: Sextas-Culturais”, elaborado e desenvolvido na escola da rede paulista de ensino José Benedito Leite Bartholomei por um grupo de professores da escola, a partir de Junho deste ano. Pretende, ainda, discutir a possibilidade da perspectiva transdisciplinar no contexto escolar e a necessidade de uma abordagem de ensino-aprendizagem que parta do conhecimento do aluno e que vá ao encontro de suas expectativas. Para tanto, parte-se da concepção de aluno como um ser social, em interação e constituído em uma condição sócio-histórico-cultural e, portanto, em pleno processo de construção de conhecimento. A oficina Intensivão Pré-vestibular é uma oficina direcionada ao aprofundamento dos conceitos a partir da familiaridade com a linguagem utilizada nos vestibulares e no ENEM, enquanto a Construção de Poliedros baseia-se na ideia de que é possível trabalhar conteúdos da Matemática em um diálogo com o mundo concreto, com a prática. Ambas oficinas trabalham com professores de todas as áreas do conhecimento e com alunos do Ensino Médio, pautando-se: i) no processo de ensino-aprendizagem transdisciplinar, em que o sujeito é considerado em todos os seus aspectos e além da barreira disciplinar; ii) na construção de conhecimento a partir do movimento de criação ZPD – Zona de Desenvolvimento Proximal do sujeito, segundo Vigotski (1924/1987) e seus seguidores, discutido por Magalhães (2006). Nessa óptica, a mobilização de várias áreas do conhecimento favorece a criação de ZPD como ponto-chave para que o movimento de aprendizagem e a construção do conhecimento sejam instaurados no contexto escolar. Parceria Universidade e Escola: a formação da Equipe Gestora

para o trabalho com os professores

FERNANDO VENÂNCIO DA COSTA72 [email protected]

LAEL/PUC-SP

Esta pesquisa está inserida na Linguística Aplicada (LAEL/PUC-SP) e no Projeto de Pesquisa de Magalhães Colaboração e Contradição como constitutivos da produção compartilhada de Conhecimento. O objetivo foi compreender criticamente os sentidos e significados atribuídos pelos

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participantes (Equipe Gestora e Grupo Formador) sobre o papel da Equipe Gestora na formação de professores no ano inicial do projeto e se e como as interações realizadas entre os participantes possibilitaram ou não a ressignificação de sentidos revelados no início das discussões e a produção compartilhada de novos sentidos e significados. Está inserida no projeto de extensão Leitura e Escrita nas Diferentes Áreas – LEDA - desenvolvido entre uma universidade (PUC-SP) e uma escola (Estadual, da zona Noroeste da cidade de São Paulo), coordenado por Magalhães. Com base na Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (Vygotsky, 1930/1978; 1982/1999; 1934/2000; 1935/2002; Leontiev, 1977; 1978 e Engeström, 1987; 1999; 2002), esta pesquisa entende o processo de formação contínua no contexto de trabalho, como uma atividade sócio-histórico-cultural em que os participantes, colaborativamente questionam sentidos sobre a escola em foco, sobre os papéis da EG no trabalho de formação. A compreensão colaborativa crítica entre os participantes envolve a análise da colaboração na ressignificação de sentidos e na produção de novos significados. A discussão de colaboração crítica está relacionada às categorias marxistas de colaboração e contradição e aos conceitos de mediação e Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que propiciam uma compreensão das várias formas de ação humana, mediadas principalmente pela linguagem e por instrumentos psicológicos e físicos. A base teórico-metodológica está apoiada no paradigma crítico de pesquisa e se organiza como uma Pesquisa Crítica de Colaboração (Magalhães, 2009; Magalhães e Fidalgo, 2010). Os dados foram coletados e produzidos em reuniões quinzenais para discussões teórico-práticas entre pesquisadores externos e a Equipe Gestora, com foco nas compreensões dos conceitos vygotskyanos sobre ensino-aprendizagem, linguagem, leitura e escrita. Os resultados encontrados revelam que colaboração e contradição foram estabelecidas possibilitando que a EG repensasse seu papel na escola. Esse processo é lento e, além disso, envolve questões de valores, poder e como cada um se constituiu como educador, criando assim um contexto de complexidade.

Plano de Gestão: Instrumento para a transformação da gestão

educacional

MONICA FERREIRA LEMOS73 [email protected]

Universidade de Helsinki

A presente comunicação tem por objetivo apresentar e discutir o instrumento intitulado plano de gestão produzido em um curso de formação de educadores-gestores em uma cidade do estado de São Paulo. O estudo é parte da pesquisa de doutorado “Formação de Conceitos para a gestão educacional: Contradições e Instrumentos da organização escola” desenvolvida Centro de Pesquisa em Atividade Desenvolvimento e Aprendizagem (CRADLE) na Universidade Helsinki. O trabalho tem como aporte teórico a Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural embasada em Vygotsky, 1936/2001; Leontiev, 1977/1979; Engeström, 1987/2011 com enfoque na discussão sobre instrumento. Além disso, utiliza-se do conceito de Cadeia Criativa (Liberali, 2006/2010) para mostrar os diferentes movimentos do plano de gestão em

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diferentes contextos educacionais. A análise de planos de gestão de diferentes contextos da cadeia: secretaria da educação, diretoria da educação e escola serão apresentadas como possibilidade de transformação de um determinado contexto que envolve escola e sua comunidade.

Por que quando falamos de formação, falamos de gestão?

ELISA MIRIAN KATZ74 [email protected]

Co-autora: KATIA APARECIDA DOS SANTOS IMBÓ

Diretoria de Orientação Técnico- Pedagógica DRE-BT/ PMSP Esta comunicação é resultado do trabalho desenvolvido pela Diretoria de Orientação Técnico- Pedagógica (DOT-P) da Diretoria Regional de Educação-Butantã (DRE-BT) que tem como atividade principal desenvolver ações formativas no âmbito da formação continuada com professores, coordenadores pedagógicos, diretores e assistentes de direção que atuam na rede municipal de educação de São Paulo. Um dos desafios enfrentados diz respeito a como elaborar propostas formativas voltadas à promoção da ampliação dos recursos profissionais dos educadores vinculadas às diretrizes dos programas de SME e, por seu intermédio, gerar o alcance de novos avanços no desenvolvimento de proposições pedagógicas geradoras de aprendizagens para os alunos. O objetivo dessa comunicação é apresentar reflexões construídas ao longo desses últimos anos sobre os desafios da formação no desenvolvimento do trabalho para e com as crianças matriculadas nas unidades educacionais do Butantã. A partir da reflexão sobre as experiências com formação continuada defendemos que ela só é possível quando consideram que o trabalho na escola contemporânea é fundamentalmente de interações complexas - sujeitos/conhecimento - que exigem rupturas com a transmissão de informações como método básico da atividade formativa requerendo, portanto novos modos de gerir a construção coletiva, contextualizada e compartilhada do projeto escolar. Assim, eleger o viés metodológico da reflexão crítica que agrega dialogicidade e instrumentos de profissionalização pelo conhecimento e enriquecimento mútuo, para a formulação de novas perspectivas de apreensão do contexto, passa a ser o desafio e a busca de caminhos de gestão da formação continuada, tanto nas instituições formadoras como no interior das unidades escolares.

Prática de Ensino Curricular de Língua Estrangeira: A

observação

LEONOR BRANEZ75 LAEL/PUC-SP

A presente comunicação tem como objetivo, compreender criticamente de que maneira a observação, na Prática de Ensino de Língua Espanhola (E/LE) de um curso de Letras em uma cidade da zona norte do país, possibilita a formação inicial do acadêmico de E/LE. Este estudo surgiu de experiências como docente nesta área de ensino, que me permitiram identificar questões

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complexas em relação ao currículo que embasa o curso, assim como de forma especifica o componente de Prática de Ensino/Estágio Curricular Supervisionado. A Fundamentação teórica se sustentou na Teoria Sócio- histórico cultural conforme Vigotsky (1934/2011), o Dialogismo de Bakhtin/Voloschinov (1929/2003) e a Pedagogia Crítica de Freire (2004). Esta pesquisa se circunscreve na Linguística Aplicada, área em que nos últimos anos se têm centralizado muitas pesquisas sobre o ensino de línguas com foco em diversos aspectos desde problemas de uso da linguagem no processo ensino-aprendizagem em sala de aula aos problemas relativos da formação do educador de línguas e suas vivencias pedagógicas. Assim se podem citar trabalhos de Celani (2003); Magalhães (1990, 2007, 2011); Liberali (2008); Fidalgo (2011); Ninin(2010), entre outros. Esta é uma pesquisa de cunho colaborativo, Magalhães (2011). Na metodologia foram aplicados questionários, entrevistas, relatórios de Práticas de E/LE. É uma pesquisa em andamento.

Práticas de Planejamento e Implementação de Unidades Didáticas: Uma Cadeia Criativa de Atividades

ROSEMARY HOHLENWERGER SCHETTINI

[email protected] MONA MOHAMAD HAWI

ULS IDIOMAS e USP

O objetivo desta apresentação é discutir práticas de planejamento e implementacão de unidades didáticas de Inglês na perspectiva da Teoria da Atividade Sócio- Histórico- Cultural(Leontiev, 1959/1998, 1978; Vygotsky, 1930/1998 e Engeström, 1999), considerando que o planejamento dessas unidades se dá em forma de Cadeia Criativa de Atividade (Liberali 2010). Assim, ao entender a Atividade de Planejamento e implementação como instrumento possibilitador de reconstrução de significados, pela Cadeia Criativa, busca-se também o entendimento de uma concepção mais crítica de material didático. Nesse sentido, portanto, a Teoria da Atividade é, também, considerada nessa apresentação, uma teoria metodológica, já que contribui para a descrição e análise dos componentes da Atividade, na discussão sobre a língua estrangeira, vista como instrumento e objeto (Holzmann, 2002). A análi se linguística é realizada com base em Bronckart, 1999 que concebe a linguagem como uma atividade de interação orientada para uma finalidade específica, que leva em conta a esfera de produção, esfera de circulação e esfera de recepção para a análise e a interpretação dos discursos implícitos nas unidades didáticas. A opção de usar esse arcabouço teórico-metodológico permite elaborar e analisar as unidades didáticas de forma crítico-reflexiva, auxiliando os professores à obtenção de um melhor desempenho em sua prática de sala de aula.

Práticas dialógicas para o enfrentamento da violência em

contexto escolar: uma abordagem reflexiva crítica na Pesquisa Colaborativa

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FABRÍCIA DA SILVA MACHADO76 [email protected]

Co-autora: IVANA MARIA LOPES DE MELO IBIAPINA

Universidade Federal do Piauí

Esta comunicação explicita uma pesquisa de cunho colaborativo que investiga as práticas dialógicas produzidas com a finalidade de enfrentamento da violência escolar. O Método utilizado é o Materialismo Histórico Dialético, que leva em consideração o processo de desenvolvimento e as relações sociais produzidas historicamente. Na perspectiva desenvolvida nesta pesquisa, as práticas dialógicas vão além do diálogo entre duas ou mais pessoas, uma vez que problematizam o discurso dos sujeitos e os sentidos externalizados, bem como as compreensões das práticas, criando possibilidades de transformar não somente os discursos, mas também os contextos escolares. O estudo utiliza como referenciais teóricos Vigotski (2001), Freire (1987), Abramovay (2002)e Liberali (2008, 2010) e Magalhães (2010).

Primeira experiência em sala de aula

CLAUDIO ROBERTO FERREIRA

[email protected]

O trabalho apresentado pelo nosso grupo na disciplina de língua estrangeira (Inglês) nos deu a oportunidade de vivenciarmos um aprendizado em sala de aula muito satisfatório. Trabalhamos á língua estrangeira (Inglês) com alunos da 4° série (5° ano) com uma aula lúdica e terminando com a prática de vários exercícios aplicados aos alunos em sala de aula. A língua inglesa, por ser uma língua universal no mundo globalizado, estudada desde as séries iniciais, favorece o aluno ao: • Acesso ás exigências e necessidades da diversidade cultural (costumes e valores de outras culturas) que povoam a tecnologia de informação e conhecimento; • Uso e assimilação da aprendizagem, garantindo espaço para criação, contribuição e distribuição das informações. Objetivo • Desenvolver na criança a exploração em inglês de palavras e animais relacionados ao dia a dia do nosso cotidiano. •A interação dos alunos em sala de aula. • Proporcionar aos alunos a noção do Professor de leitura. • Incentivar o aprendizado e a leitura para a realização das atividades propostas. • Explorar o vocabulário para descrever os animais com objetivo de estimular o gosto pelo estudo da língua inglesa. • Oportunizar a troca de experiência Professor e aluno junto á atividade desenvolvida. Encaminhamento • Apresentar aos alunos o nome de cada animal na língua Portuguesa e depois na língua inglesa. • Usar o Data-show com as figuras dos animais. • Explicar na lousa as letras necessárias para a formação do nome do animal. • Após toda a explicação, proceder a uma atividade para os mesmos sobre o animal estudado. Recursos • Revistas, livros, jornais, imagens, data-show, lápis de cor, quadro-lousa. Avaliação • Será feita durante a aula através das atividades

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propostas, com a participação dos alunos. • Realizar a correção dos exercícios juntamente com os alunos.

Produção escrita no Ensino Médio: gêneros que se organizam pela argumentação

JULIANA ORMASTRONI DE CARVALHO SANTOS77

PUC-SP

Esta apresentação discute a fase inicial de um projeto de pesquisa que está sendo desenvolvido no curso de pós-graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem na PUC-SP. Interessado na pesquisa sobre o trabalho desenvolvido com a linguagem escrita no Ensino Médio, numa escola pública do interior do estado de São Paulo, este trabalho tem como objetivo geral a compreensão do domínio dos alunos quanto aos processos de leitura e de produção escrita e dos modos de criar novas práticas para trabalhar com as necessidades reveladas e, como objetivos específicos: a) Criar, em sala de aula, um contexto de ensino-aprendizagem com foco na leitura e escrita de gêneros que se organizam pela argumentação como prática social; b) criar ZPDs que possibilitem o movimento de colaboração e negociação por meio das atividades sociais. A pesquisa está embasada no quadro da Teoria da Atividade Sócio-Histórica-Cultural (Vygotsky, 1934/2001; Leontiev, 1978; Engström, 1999, 2011), que reconhece e assegura, por meio diálogo e da colaboração crítica, a relação entre o sujeito, sua historicidade e sua realidade, numa rede de relações culturais; na teoria dos gêneros do discurso (Bakhtin, 1929/ 1992, 1979/ 2011); e na compreensão de leitura e escrita como práticas sociais, com base nas discussões de Rojo (2009), Dolz e Schenuwly (2010) e Liberali (2009). A metodologia escolhida para este trabalho é a Pesquisa Crítica de Colaboração (PCCol) (Magalhães, 2009, 2010, 2011; Liberali, 2011), metodologia que entende as transformações escolares por meio da criação de instrumentos que permitem aos sujeitos das instituições de ensino olharem e compreenderem os sentidos e significados das próprias ações, bem como as de outros e relacioná-las ao seu contexto histórico-cultural e político. Produzir possibilidades de desenvolvimento em contextos de

colaboração: práxis do Grupo Formar

IVANA MARIA LOPES DE MELO IBIAPINA78 [email protected]

Universidade Federal do Piauí

O objeto discursivo desta comunicação é a práxis do Grupo Formar, produzida com base nos princípios do Materialismo Histórico Dialético, da Psicologia Sócio-Histórico-Cultural e da Pedagogia Crítica, bem como da Pesquisa Colaborativa. A pergunta orientadora das reflexões feitas ao longo da comunicação é a seguinte: Quais são as possibilidades de agir para transformar a universidade em contexto de produção de teorias e de práticas de formação críticas e colaborativas? A práxis do Grupo Formar demonstra que é possível transformar a formação docente em espaço/tempo de emancipação

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e de desenvolvimento de professores críticos, criativos e colaborativos quando as condições de desenvolvimento mútuo são produções derivadas de necessidades que geram motivos e criam modos de pensar, agir e sentir que expandem as práticas e os saberes da profissão docente. O que ocorre por meio de discussões que trazem à tona contradições e tensões responsáveis pela produção da práxis reflexiva. A apresentação contempla exemplos reais em que essas condições se concretizam.

Projeto de iniciação à docência: relatos de uma experiência

MARTA DE LAS MERCEDES CONTARDO JARAMILLO79 [email protected]

SILVANY CHONG REIS DON FAI80 [email protected]

UMESP A proposta do projeto “Culturas de língua espanhola e suas possibilidades no trabalho pedagógico”, que está sendo desenvolvido como um Projeto de Iniciação à docência (PIBID) em duas cidades da Grande São Paulo, busca conscientizar a comunidade escolar da importância o processo do ensino-aprendizagem de uma segunda língua, o espanhol, em alunos da Educação Infantil, do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental I e da EJA a partir do trabalho desenvolvido pelos estudantes de um Curso de Letras Língua Estrangeira EAD. A maioria dos países do continente americano tem como língua oficial o espanhol e o ensino de línguas estrangeiras é oferecido na maioria das escolas públicas somente a partir do Ensino Médio. Após a aprovação do Projeto de Lei nº 3.097, de 2000, pelo Congresso Nacional, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 05 de agosto de 2005, sancionou a Lei nº 11.161 que estabelece a obrigatoriedade do oferecimento de aulas de espanhol nas escolas de Ensino Médio e a posição de ser facultativo no Ensino Fundamental. De acordo com o artigo 1º da Lei nº 11.161, o ensino de espanhol deverá ser implantado gradativamente nos currículos plenos do Ensino Médio (BRASIL, 2005). Geralmente, não há ensino de língua estrangeira na Educação Infantil, nos anos iniciais do E. Fundamental I da rede pública. As escolas municipais, de São Bernardo e Mauá que são que participam do projeto o Ensino Fundamental I não apresentam em seu currículo o ensino de língua estrangeira. Essa ausência da língua estrangeira no currículo representa, a meu ver, tirar a oportunidade das alunos em aprender outra língua numa fase importante da aprendizagem, considerando que estas crianças têm facilidade para reproduzir sons e gostam de falar. Sabemos, também, que outras crianças estão se aproximando de uma segunda língua, porque estudam em escolas privadas que investem fortemente nesta proposta. Os estudantes de Letras podem levar a língua espanhola a estes alunos fazendo a junção dos conhecimentos que já possuem aos que adquirirem durante este projeto. Desse modo, faz-se necessário encontrar uma maneira de instrumentalizar e habilitar os estudantes de Letras, futuros professores, interessados em ensinar língua espanhola para crianças. Cabe lembrar que cada vez mais aumenta a necessidade e o interesse pela inclusão de aulas de língua estrangeira nos anos iniciais do Ensino Fundamental I.

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Projeto de leitura e escrita "Quem canta, se encanta"

SHEILLA ANDRE CARLOS DA SILVA81 [email protected]

Co-autores: CRISTINA SAGHY

DANIELA FONSECA LILIANE AMARANTE

PATRÍCIA VIOLA LUCIANA ABREU THAIS HORNINK

Colégio Rio Branco

Esta comunicação tem o objetivo apresentar as atividades desenvolvidas pelas crianças do 1º ano do ensino fundamental do Colégio Rio Branco no projeto “Quem canta, se encanta”. Por meio das atividades, as crianças tiveram a oportunidade de vivenciar brincadeiras da tradição oral brasileira, intermediadas por músicas, poesias e trovas, pois, em alguns casos, estas manifestações culturais estão distantes do cotidiano das crianças. A escolha de um projeto que trabalhasse com as cantigas e trovas permitiu aos alunos, em fase de alfabetização, ler, escrever e refletir sobre o sistema de escrita, com um sentido especial, pois ao final do projeto as crianças apresentaram, aos pais, um “Sarau de trovas”;; com isso, acreditamos que conseguimos aproximar a situação didática do uso social da escrita e da oralidade. Para a apresentação do sarau as crianças tiveram a oportunidade, também, de vivenciar criações corporais por meio das técnicas de teatro e das artes visuais. Cada trova folclórica trazia determinada imagem e sentimento para cada uma das crianças. Por meio de exercícios específicos as crianças, dia a dia, foram organizando a melhor maneira de apresentar sua trova no sarau. A fundamentação teórica do projeto está embasada, especialmente, na teoria construtivista de Ferreiro & Teberosky (1999); nos pressuspostos da linguística textual abordados por Geraldi (2002); nas ideias de Bakthin (2003); no que se refere aos gêneros de textos e em Dolzs & Schunewly (2004) na abordagem das sequências didáticas para se ensinar a leitura e a produção textual na escola.

PROJETO Reuso da água

SANDRA CARLINI82

[email protected] CLAUDIA FERNANDES MIGUEL

ELIS REGINA FERRAZ CRISTINA FREIRIA

IEDA GASPAR SIMONE NOVELLO

IVONE DELFINO Colégio Rio Branco – Unid. Granja Vianna

Componentes curriculares envolvidos: Ciências, Matemática, História, Geografia, Língua Portuguesa e Tecnologia Educacional. Contextualização:

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Identificar recursos naturais e refletir a necessidade do uso racional desses recursos, em especial a água, e agir de forma consciente na preservação do meio ambiente. Por meio da programação, utilizando o software SCRATCH, os alunos simularam um sistema doméstico de captação e reuso da água, criando, posteriormente, a maquete do que foi programado. Objetivos: •Utilizar estratégias de pesquisa como instrumento de ampliação de conhecimento das diferentes áreas para conhecer, descrever e analisar fenômenos e de verificação de hipóteses (observação, comparação, análise de dados, inferências e relações de causa e efeito). •Adequar diferentes estratégias de leitura (extensiva, tópica, explorativa) ao suporte de informações (vídeo, texto escrito, entrevista, tela do computador etc.) •Comunicar as informações pesquisadas em diferentes linguagens. •Desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente em ações cotidianas (não desperdiçar água no ambiente escolar e familiar). •Desenvolver habilidades de trabalho em grupo. •Interagir com diferentes tecnologias, levantando hipóteses, testando-as, comparando-as e, desta forma construindo o conhecimento. •Criar registros pessoais, utilizando diferentes mídias: sons musicais e não musicais, vídeos, desenhos e textos. •Utilizar uma linguagem de programação para elaborar um projeto de captação de água de uso doméstico. Metodologia: Iniciamos o trabalho desafiando os alunos de 5º ano do Fundamental I do Colégio Rio Branco para imaginarem um sistema doméstico de captação de água utilizando para isso, o software de programação SCRATCH. Após a programação os alunos criaram maquetes de acordo com o que foi programado. Com isso, tiveram a oportunidade de reavaliar o projeto, testando a eficiência do mesmo. A divulgação desse trabalho ocorreu no Evento Cultural promovido pela escola com o objetivo de apresentar os trabalhos realizados durante o ano letivo e conscientizou a comunidade escolar de que atitudes simples podem contribuir para a preservação de recursos naturais como a água. Fundamentação Teórica: Cesar Coll e o construtivismo em sala de aula e Fernando Hernandez a reorganização do currículo por projetos. Utilização de recursos tecnólogicos, livros didáticos, reportagens de revistas, jornais e/ou internet, vídeos e interação entre eles.

Protagonismo juvenil e seus ricos desdobramentos – atuação

dos alunos em sustentabilidade apresentada na rio+20

ANA PAULA CIRIACO CAMARGO83 [email protected]

Colégio Rio Branco

A presente comunicação tem o propósito de relatar o trabalho desenvolvido com um grupo de alunos do 7o. Ano do Ensino Fundamental ao 3o Ano do Ensino Médio dentro da perspectiva da sustentabilidade e da conscientização ambiental, através do Grupo REAJA (Reação, Equilíbrio e Ação Junto ao Ambiente), caracterizando uma das diversas atuações do aluno do Colégio Rio Branco em termos de protagonismo jovem. Para a gestão do grupo e o desenvolvimento das campanhas e atuações, parte-se da definição de protagonismo juvenil de Costa (2001): “Participação de adolescentes no enfrentamento de situações reais na escola, na comunidade e na vida social

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mais ampla (...) cujo foco é a criação de espaços e condições que propiciem ao adolescente empreender ele próprio a construção de seu ser em temos pessoais e sociais”(p.09). Na experiência com o Grupo REAJA, pretende-se ainda compartilhar os vários desdobramentos do trabalho para além dos muros da escola, especialmente o convite da UNESCO para participar de um painel com o tema Education for Sustainable Development (Educação para o Desenvolvimento Sustentável) na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. Psicologia comunitária no contexto escolar: ações necessárias

MAIARA DE SOUZA BENEDITO84

[email protected] Universidade de Mogi das Cruzes

A presente comunicação tem o objetivo de apresentar uma proposta de atuação do Psicólogo Comunitário junto aos professores da rede pública de ensino, em específico no espaço de ATPC – Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo. A partir dos dados publicados pela APEOESP entre outros indicadores, a proposta que aqui se apresenta tem como base a ideia de que o maior índice de absenteísmo entre os docentes está relacionado a doenças psicossomáticas, pois conforme Gasparini, Barreto e Assunção (2005), as patologias estão relacionadas às condições de trabalho que propiciam e potencializam problemas de ordem física e cognitiva. Em contrapartida, Porto (2011) afirma que a ausência do professor em sala de aula contribui diretamente para o fracasso escolar. Desse modo, torna-se explícita a necessidade de uma intervenção que possa melhorar a relação professor-escola-aluno-comunidade. A seguinte proposta consiste na inserção do psicólogo comunitário no contexto escolar, em específico no contexto de ATPC, onde ele atuará conforme a concepção de Baró (1996), com “seu olhar ampliado sobre as situações” e desenvolver um papel de agente facilitador entre os grupos, fazendo um aponte entre os indivíduos e as ações que possam gerar transformações, conforme Álvaro e Garrido (2003). Na escola a prática consiste em proporcionar um ambiente de discussões e reflexões durante as reuniões de ATPC, a partir de planejamento coletivo entre equipe diretiva, coordenadores e professores. O cronograma construído visa estimular o professor com alto nível de absenteísmo a expor seus problemas cotidianos, assim como direcioná-lo a uma reflexão acerca de seu papel como educador e sua extensão na comunidade. As atividades serão realizadas semanalmente durante um período bimestral, e identificando certa necessidade, os professores receberão encaminhamentos para acompanhamento psicológico individual.

Redes Sociais em sala: Um estudo de caso do Ask.fm com alunos adolescentes

CLARA VIANNA PRADO85

PUC/SP

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Este trabalho busca discutir os impactos dos instrumentos tecnológicos no desenvolvimento cognitivo dos alunos adolescentes no ensino de inglês na cidade de São Paulo. A rede social chamada ask.fm possibilita os participantes fazer perguntas, de forma anônima a todos os integrantes da rede social. Com o objetivo de explorar as qualidades deste instrumento em sala de aula, este trabalho visa analisar os dados obtidos, através de um estudo de caso durante o período de 1 mês, na utilização do Ask.fm com alunos de inglês onde o foco principal de análise se dará na interação entre professor e aluno de forma anônima. Este estudo está baseado na Teoria da Atividade Sócio-histórico-cultural (TASHC), fundamentado em Vygotsky(1984), para quem o ato educativo é fortemente influenciado pelos sujeitos que dele participam. A fase da adolescência se configura como umas das mais complexas da vida humana. Não há mais aquela inocência infantil, porém tão pouco a liberdade e autonomia adulta. Este entendimento do assunto é precisamente o motivo, para o adolescente se refugiar em seu grupo(CALLIGARIS, 2000). Cada grupo tem sua própria cultura que deve ser observada pelos participantes. Estes grupos têm influência sob o comportamento dos participantes. Segundo Roeser & Eccles (2000) os adolescentes que apresentam pobre desempenho escolar e atribuem isso à incompetência pessoal apresentam sentimentos de vergonha, dúvidas sobre si mesmos, baixa estima e dificuldades no processo de aprendizagem, caracterizando problemas emocionais. Assim, este trabalho se configura em um estudo de caso por examinar o “caso” em detalhe, em profundidade, no seu contexto natural, reconhecendo-se a sua complexidade (YIN, 1994). Os resultados esperados são que os adolescentes se utilizem deste instrumento (ask.fm) para levantar questionamentos apoiados pelo anonimato. A previsão de conclusão deste trabalho se dará em outubro, 2012.

Reflexão crítica nas aulas de língua estrangeira para crianças

ADRIANA VAUGHN86

[email protected] Co-autores:

CRISTIANE VALIM PEREIRA OLGA REGINA GUEDES REGINA ANDREJOZUK

TATHIANA LIMA

Os objetivos de ensino-aprendizagem declarados nos Parâmetros Curriculares Nacionais, tanto para língua estrangeira como para o Ensino Fundamental como um todo, marcam a importância da relação do aprendiz com o que aprende e com seu entorno. Em linhas gerais, estes objetivos pretendem, por exemplo, desenvolver postura crítica e questionadora da realidade, utilizando a linguagem como meio de mediar conflitos e encontrar soluções e entender o mundo multicultural e multilíngue em que vivemos. A organização curricular por meio de Atividades Sociais (LIBERALI, 2009 e 2011;; PRETINI &; LIBERALI, 2012) abarca estes objetivos, oferecendo aos alunos a oportunidade de participação nas ações de determinados recortes da "vida que se vive" (MARX e ENGELS, 1845-46/2006). Tal participação pressupõe tanto relacionar os conhecimentos científicos (VYGOTSKY, 1934/1988) de uma determinada área do conhecimento a seu uso nos diferentes papéis a serem exercidos pelos

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alunos nas ações da Atividade Social que estrutura o currículo, como momentos de repertoriamento e reflexão sobre as questões atitudinais e posturais dos diferentes modos de agir necessários à participação. Nesta comunicação, as apresentadoras, professoras de Inglês para o Ensino Fundamental I da Escola Castanheiras (Santana de Parnaíba - SP), demonstrarão encaminhamentos que, embarcados em um currículo mais amplo, convidam à discussão e transformação de agires e olhares a partir de encontros críticos com realidades diversas e também com a própria realidade dos alunos.

Sentido e significado de ensinar de matemática nos anos

iniciais: reflexão crítica e colaborativa de práticas pedagógicas

ISOLINA COSTA DAMASCENO87 [email protected]

Universidade Federal do Piauí

O confronto com questões complexas vivenciadas durante nossa trajetória profissional, enquanto professora de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental por mais de vinte anos e a realidade atual do contexto da formação de professores no curso de Pedagogia, direcionou-nos para esta investigação que investiga os sentidos e os significados de ensinar Matemática nos anos iniciais e a sua relação com as práticas pedagógicas dos professores. De modo específico, procuramos identificar os sentidos negociados e os significados compartilhados das práticas pedagógicas dos professores no ensino de Matemática; caracterizar as práticas pedagógicas utilizadas pelos professores para o ensino de Matemática nos anos iniciais; analisar a relação existente entre as práticas pedagógicas dos professores e os sentidos e significados atribuídos aoque fazem. A pesquisa se desenvolve com a participação de três professoras dos anos iniciais de uma escola privada de Teresina que ensinam Matemática no primeiro, segundo e terceiro anos. Para atingir os objetivos propostos, utilizamos referencial teórico e metodológico embasado na Abordagem Sócio-Histórica-Cultural (Vigotski, 2007) e no método do Materialismo Histórico-Dialético (Marx, 2002). Optamos em realizar a investigação por meio da Pesquisa Colaborativa (Ibiapina, 2007; 2008) e Magalhães (2006), por se tratar de uma modalidade de pesquisa em que todos os participantes se tornam pesquisadores de sua própria ação e com possibilidade de desenvolvimento docente. No processo investigativo os sentidos e significados de ensinar Matemática foram negociados por meio de entrevista reflexiva, sessões reflexivas e vídeo formação. A produção analítica se realiza com base em (Bakhtin, 2000), que considera que todo discurso é dialógico, e que o processo de compreensão e significação das produções dialógicas ocorre por meio da compreensão dos enunciados e enunciações produzidos pelos sujeitos. Com base nisso, buscamos por meio da colaboração encontrar esses sentidos e significados nas enunciações que poderão trazer à tona valores, ideologias, crenças e conhecimentos, que quando confrontados poderão, por meio das contradições evidenciadas, possibilitar o desenvolvimento de uma prática reflexiva relacionada às práticas pedagógicas das professoras para o ensino de Matemática. Nesse momento da pesquisa, os estudos e discussões a respeito dos sentidos e significados de ensinar

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matemática nos anos iniciais por professoras e as práticas pedagógicas que elas desenvolvem para esse ensino, indicam que a formação acadêmica das professoras não dá suporte teórico e metodológico para ensinar Matemática nos aos iniciais, e apontam a necessidade da expansão de sentidos com relação ao desenvolvimento de práticas pedagógicas para esse ensino,

Sentidos e Significados na aula de Matemática

MARIA HELENA SILVEIRA88

[email protected] Escola Estadual Godofredo Furtado

A comunicação tem por objetivo apresentar o resumo da pesquisa realizada, em sala de aula, com a elaboração de um glossário de termos iniciais de álgebra, por uma turma de alunos do ensino fundamental. A pesquisa foi desenvolvida em aulas de matemática da professora-pesquisadora para alunos de 6ª série em 2006 e, em 2007, para a mesma turma, na 7ª série. O glossário de termos algébricos foi produzido a partir da busca de palavras, pelos alunos, presentes no livro didático adotado pela escola. São analisados os sentidos atribuídos pelos alunos aos termos utilizados para exprimir conceitos iniciais de álgebra, bem como o processo de colaboração com base em Magalhães (2004, 2007a, b, prelo). O glossário foi estruturado conforme as necessidades dos momentos da aprendizagem com base nas discussões de Vygotsky (1930/2002) sobre a centralidade do instrumento mediador na aprendizagem e no desenvolvimento. A fundamentação teórica está apoiada nas discussões da Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural, enfatizando as contribuições de Vygotsky sobre sentido e significado e ZPD, bem como no trabalho de Leontiev (1978), Newman e Holzman (1993/2002), e Engeström (2001). A pesquisa compõe a tese de doutorado defendida em novembro de 2010 no Lael, na Linha de Pesquisa Linguagem e Educação, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O ponto de partida foi a relação teoria e prática na organização do trabalho na sala de aula. O corpus da pesquisa é constituído por transcrições das aulas de matemática, cadernos de alunos com a produção do glossário, textos de alunos sobre suas aprendizagens no processo e diário de campo da pesquisadora. A análise linguístico-discursiva indicou que o uso do instrumento propiciou, aos alunos, compreender sentidos e compartilhar significados dos termos algébricos. A elaboração do glossário indica um efetivo engajamento dos alunos na atividade, o que contribuiu para o enfrentamento de dificuldades na aprendizagem da matemática, situadas na relação entre a linguagem dos alunos, a do livro didático, a da professora e a da linguagem matemática. O glossário constituiu, pois, para os alunos, uma possibilidade concreta de participação, criando também espaços para o protagonismo de suas próprias ações, o que trouxe empoderamento e autonomia. A linguagem como mediadora na construção de sentidos e significados pelos participantes da atividade, e na apropriação do instrumento glossário, foi considerada a contribuição central para a interface Linguística Aplicada – Matemática, o que possibilitou uma práxis criativa em lugar de uma práxis rotinizada e reiterativa.

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TCC integrado: uma experiência interdisciplinar

UINGUISTON NUNES CAMARGO [email protected]

FATEC/ETEC Esta comunicação visa compartilhar do trabalho piloto desenvolvido junto aos alunos do curso técnico em mecânica – ETEC Horácio Augusto da Silveira – São Paulo, cujo projeto tem como objetivo geral trabalhar a interdisciplinaridade, com um máximo de disciplinas do curso, para facilitar a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso e o aprendizado dos alunos. No inicio da experiência, o trabalho foi solicitado aos docentes das diversas disciplinas do currículo do curso. O foco foi na apresentação de propostas de projetos destes envolvidos, que permitissem explorar e integrar o máximo de tópicos possíveis destas disciplinas, unidas no decorrer do curso de modo inter-relacionado, junto aos envolvidos: alunos e docentes. A experiência piloto tem comprovado não ser possível implantar o trabalho em uma única fase, aplicar todo o conceito do projeto interdisciplinar, fazendo uso de algumas disciplinas como piloto para implantação da experiência progressiva durante a evolução acadêmica das turmas envolvidas. Do primeiro para o segundo semestre de 2012 a análise piloto apontou para uma mudança de postura entre as turmas, tanto no aspecto de maior interesse quanto na motivação, aspectos identificados por meio do aumento gradual do numero de participações dos alunos durante as aulas. Já, nas turmas do terceiro para o quarto semestre, por meio de análises, nota-se maior maturidade dos TCC’s, tanto nos desafios de cada aluno, de modo individual, como também quanto ao nível de complexidade, refletindo o interesse no aprendizado e não somente no cumprimento da tarefa.

Trabalho integrado Química/Informática

MILTOM VARGAS89 [email protected]

Co-autores: CELSO MORALEZ

PATRÍCIA ANDRADE Colégio Rio Branco

A aprendizagem das transformações químicas é favorecida porque proporciona aos alunos a visualização de como as reações orgânicas acontecem, segundo seus mecanismos. Utilizando diversificadas tecnologias de comunicação e informação promove-se uma prática educativa enriquecida na busca, na construção, na organização, na representação e na socialização do conhecimento. Com isso, é possível promover aprendizado através de contato, inclusive em tempo real, com os mais recentes estudos científicos, pesquisadores e entidades científicas. No estudo das Reações Químicas, o

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trabalho de descrição e compreensão do fenômeno que resulta numa simulação, promove um aprendizado experimental, ativo e contextualizado. O objetivo desta atividade é: permitir classificar, formular quimicamente e nomear os compostos orgânicos de acordo com as suas propriedades; Identificar o tipo de reação proposta e representar graficamente a sua equação geral; analisar e identificar na vida cotidiana a ocorrência e a aplicação das reações orgânicas estudadas; criar animações das reações químicas aplicando os conceitos envolvidos, identificando os conceitos envolvidos na sua elaboração, assim como as suas etapas. Fazer do computador uma ferramenta útil e adequada, utilizando o software Macromedia Flash na elaboração de apresentações multimídias não lineares com autonomia, grupos de alunos deverão criar uma apresentação para expor ao professor e aos colegas o tipo de reação química estudada, com a correta identificação, apresentação, sumário, desenvolvimento e referências.

Vote for me! – A questão da tomada de decisão nas aulas de

língua Inglesa

SÍLVIA BERALDO Co-autora:

ANTONIETA MEGALE90 Colégio Antonietta e Leon Feffer

Esta comunicação tem como objetivo discutir o processo de ensino-aprendizagem de língua Inglesa, de um grupo de adultos, com base na Atividade Social “Participar das Eleições” e demonstrar que é possível preparar os alunos para se responsabilizarem por suas tomadas de decisões. Este estudo foi pautado no trabalho desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa LACE da PUC-SP, especificamente no sub-projeto Oficina Temáticas: Educação Multicultural. Foi desenvolvido em uma creche, no Centro de São Paulo, no ano de 2012, tendo como alunos, professores e funcionários da creche. O quadro teórico desta pesquisa fundamenta-se na concepção da Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASHC) (Leontiev, 1959/1998, 1978; Vygotsky, 1930/1998 e Engeström, 1999) que indica que os sujeitos estão em atividade com os outros, determinados sóciohistórica e culturalmente e no conceito de Performance (Holzman, 2008) como espaço para ir além de sua posição inicial. As discussões revelam, com apoio em dados vídeo-gravados do projeto, que a vivencia dos gêneros textuais em situações reais de uso, como advoga a TASHC, possibilitou (i) transformações atitudinais referentes ao agir cidadão, (ii) enriquecimento do repertório linguístico do aluno e (iii) nova relação consigo mesmo como sujeito de seu próprio percurso de aprendizagem da língua Inglesa.

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BIODATA RESUMIDA DOS PARTICIPANTES

1Licenciada em Pedagogia com especialização em Alfabetização de Crianças. 2 Acadêmico do oitavo período do curso de Letras. 3 Historiador, mestrando em linguística aplicada pela PUC-SP, desenvolvendo pesquisa na linha de linguística aplicada em contexto escolar, especialista em Educação Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da USP, atualmente coordenador pedagógico do Colégio Stagio em São Bernardo do Campo-SP. 4 Professor de Informática. 5 Mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (Linha de pesquisa: Linguagem, Educação e Tecnologia) pelo LAEL, PUC-SP, com o apoio do CNPq (2010). Título de Especialista em Psicopedagogia pela PUC-SP (2005).Graduada em Letras Inglês-Português, Licenciatura Plena, pela Universidade de Sorocaba (2000) . Desde 2010 sou professora de Inglês (Ens. Fund.I e II) da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Colégio Rio Branco – Unidade Granja Vianna. Leciono na pós-graduação do Centro Universitário Estácio – Unidade Ibiúna . Leciono Língua Inglesa há 19 anos com experiência como coordenadora pedagógica de institutos de idiomas por 5 anos. Cursei "Course in English Studies" na USIU - United States International University em San Diego, CA. (1995) . Possuo os Certificados de Proficiência em Língua Inglesa: The University of Michigan (1998) e The University of Cambridge - CPE - Certificate of Proficiency in English (2001). Lecionei Inglês nos Colégios Anglo (São Roque-SP), Etapa e Objetivo(Ibiúna-SP) desde a educação infantil, ensino fundamental, médio, pré-vestibular e também fui PEBII de caráter efetivo. Trabalhei nas escolas de idiomas CNA e SKILL como coordenadora pedagógica e Alumni como professora de Inglês. Também sou Psicopedagoga e atendo em clínica psicopedagógica particular desde 2006. 6 Formada em Letras - Português/Inglês, Pedagogia, Extensão em Reflexão e Ação (PUC), Iniciou o Mestrado em Linguística (PUC). Atualmente é formadora de Coordenadores e Professores (Diretoria Regional de São Miguel Paulista). 7 Graduado em Letras-Português/Inglês, pela UNIP-SP 8 Professor 9 Professora de Língua Portuguesa da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, Mestranda no PPG LAEL e integrante do Grupo de Pesquisa LACE. 10 Mestre em LA, professor da Secretaria Municipal de São Paulo e professor nos cursos de educação da COGEAE. 11 Graduada em Pedagogia, Habilitada em Matemática e Física, pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, Especialista no Ensino da Matemática e Graduanda em Letras Português. 12 Especialista em Linguística de texto e ensino pela UNESP-Araraquara. Formada em Letras pela FFCL de Jahu, leciona português há 17 anos, professora efetiva da rede estadual de ensino do estado de São Paulo. Concentra-se seu estudo em leitura e no desenvolvimento crítico-colaborativo do contexto escolar(Magalhães e Liberali,2011) 13 Acadêmica do quarto período do Curso de Letras. 14 Mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem 15 Professora

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16 Licenciada em Pedagogia pela USP; Especialista em ensino de matemática pela UNIFRAN; Mestranda em Ensino de Matemática e Ciências pela USP; Coordenadora de Matemática e Ciências no Colégio Rio Branco. 17 Professor Auxiliar 18 Psicóloga pela Faculdade Paulistana com pós graduação em Gestão Escolar pela UNIFMU e Diretora de Escola da PMSP desde 2000. 19 Coord. de projetos educacionais 20 Aluna do doutorado PPGED/UFPI 21 Professora de informática, pedagoga e mestre pela FEUSP. 22 Bacharel em Letras PUC/SP; Licenciada em Pedagogia UAM; Especialista em Psicologia e Educação - Processos de Aprendizagens e Escolarização - IP/USP; Mestre em Letras -Mackenzie/SP; Coordenadora de Língua Portuguesa EI e EF1 no Colégio Rio Branco. 23 Coordenadora aposentada da Rede Municipal de Ensino de São Paulo e, atualmente, trabalho como formadora de coordenadores pedagógicos no Estado de São Paulo. 24 Doutoranda em Educação: Psicologia da Educação pela PUC-SP. Mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (LAEL, PUC-SP). 25 Licenciada em Pedagogia com mestrado em Educação, Didática e Práticas de Ensino pela Faculdade de Educação - USP e Doutoranda em Linguística Aplicada pelo LAEL - PUCSP. Atualmente é Assistente Técnico de Educação na Diretoria Regional de Educação da Cidade de São Paulo, onde trabalha em cursos de formação contínua para professores e coordenadores pedagógicos. Tem experiência com gestão escolar, avaliação, formação de professores, processos de ensino-aprendizagem e alfabetização. 26 Professora e doutoranda do PPGED/UFPI. 27 Professora de inglês na rede pública de ensino do Estado de São Paulo exerce um cargo como professora efetiva de inglês desde 2008, sendo professora de língua inglesa e língua portuguesa desde 1994, formada pelas Faculdades Oswaldo Cruz em 1998. 28 Mestre em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Também é pós-graduada, pela mesma instituição, em Psicopedagogia e Intérprete de Conferência. Atualmente, seu trabalho se concentra no ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE) para adolescentes com base na Teoria da Atividade em escola americana, e na formação reflexiva de professores de línguas. Ademais, participa do segmento “Educação Bilíngüe” do projeto de extensão interinstitucional Aprender Brincando da PUC/SP. É casada, tem uma filha, e seus interesses são leitura, cinema e artesanato. 29 Graduada em Letras pela Universidade de São Paulo (1991), atua na área de educação há 24 anos. Possui pós-graduação em psicopedagogia e psicomotricidade e atualmente é mestra em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Esta pesquisadora é integrante do grupo LACE - Linguagem em atividades do contexto escolar - e sua pesquisa está relacionada aos discursos instaurados na produção de portfólios na educação infantil. 30 Professor de Ensino Fundamental e Médio 31 É Professora de Inglês do Colégio Rio Branco e Mestranda em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pela Universidade de São Paulo. Possui Bacharelados e Licenciaturas em Inglês e Português pela

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Universidade de São Paulo. Seus interesses de Pesquisa envolvem os temas Língua Estrangeira para Crianças, Teoria da Atividade Sócio-histórico e Cultural e Ensino por Meio de Gêneros Textuais. 32 Mestranda em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), integrante do grupo LACE (Linguagem em Atividades no Contexto Escolar) e bolsista CNPq. Possui especialização em Docência no Ensino Superior e é graduada em Letras, bacharelado e licenciatura Português/Inglês, pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Trabalhou como professora-tutora do curso de Letras EAD da UMESP onde, atualmente, ministra aulas em cursos presenciais e a distância e orienta trabalhos de conclusão de curso. Atua também como professora de língua inglesa para cursos regulares e instrumentais para fins acadêmicos do Centro de Línguas da mesma universidade. 33 Mestranda em Linguística Aplicada na PUC-SP. 34 Graduada em Pedagogia cursando pós-graduação em psicopedagogia. 35 Graduada em Pedagogia e cursando especialização em Educação Infantil. 36 Professor, doutorando em Linguística Aplicada, pesquisando os seguintes temas: formação de professores, linguagem/discurso e suas relações com os temas da identidade, do poder e a construção de discursos hegemônicos excludentes. 37 Coordenador pedagógico. 38 Pedagoga e especialista em Ensino Aprendizagem na Perspectiva Sócio-Histórico-Cultural, 2012 pela Faculdade 7 de Setembro – FA7. Atualmente faz parte da equipe pedagógica da Aprender Editora como formadora educacional de professores alfabetizadores do Programa Alfabetização na Idade Certa – PAIC. Atuou como professora da educação básica da rede pública e privada. 39 Professora titular de língua e literatura inglesa - Curso de Letras- Universidade de Sorocaba; doutoranda LAEL - PUC SP. 40 Professora e formadora de professores. 41 Doutora e Mestra em Linguistica Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Especialista em Psicopedagogia e Graduada em Pedagogia. Atua na área educacional há25 anos e atualmente coordena projetos educacionais em grandes instituições de São Paulo. 42 Bacharel em Comunicação das Artes do Corpo (PUC-SP). Atualmente é aluna do curso de Secretariado Executivo Trilíngue na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP-SP) e faz parte do projeto de iniciação científica “Pró-Ciência” que tem como foco central a atividade social “Participar de uma entrevista de emprego”, orientada pela Profa Dra Alzira da Silva Shimoura. É auxiliar de ensino da disciplina Projetos Sociais e Ambientais no curso de Gestão em Saúde Ambiental na Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. Alzira da Silva Shimoura é doutora e mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (LAEL – PUC-SP). É professora de inglês há 23 anos em escolas de línguas e universidades. É professora na graduação da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP-SP) e na especialização Lato Sensu da COGEAE-PUC-SP em cursos para formação de educadores. Presta assessoria para escolas particulares e para a Secretaria da Educação do Município de São Paulo. Atua na área de formação de professores com foco na reflexão crítica e na análise do discurso, ensino-aprendizagem e elaboração de material didático. 43 Pós-graduação em Gestão Educacional - UNICAMP/2007. 44 Professor de ensino médio.

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45 Professora do Depto. de Letras, área de Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa da Unifesp. Pós-doutoranda do Lael/PUCSP. 46 Graduada em Letras com habilitação em Português e Inglês e em Pedagogia, coordenadora pedagógica na rede municipal de São Paulo, 17 anos de experiência como professora da rede privada e das redes públicas estadual e municipal da cidade de São Paulo, atuando com Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e Adultos. Nos últimos 4 anos, vem desenvolvendo atividades formativas para educadores da rede municipal de São Paulo. 47 Pedagoga pelas Faculdades Rio Branco. 48 Professora. 49 Professora aposentada do Ensino Municipal e professora do Colégio Rio Branco. 50 Pós-graduação em Gestão Educacional - UNICAMP/2007. 51 Profa Dra em Linguistica Aplicada e Estudos da Linguagem. Diretora ULS IDIOMAS. 52 Mestre em LA, professor da Secretaria Municipal de São Paulo e professor nos cursos de educação da COGEAE. 53 Professor Eventual 54 Graduada em Análise de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1993), mestrado em Engenharia da Computação pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (2006). Atualmente é professora Associado I da Faculdade de Tecnologia São Paulo (FATEC) professora no Instituto Federal de São Paulo (IFSP) 55 Mestrando pelo programa de Estudos Judaicos e Árabes. Área de atuação: Estudos Árabes, pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Tem como pesquisa Tradução Comentada da obra "Tistifil Meryl Streep" de Rachid al-Daif . É Bacharel em Letras com habilitação em árabe pela USP. Possui experiência no campo da tradução literária e no ensino de língua árabe. Atualmente é professor de língua árabe do Centro de Línguas da FFLCH/USP. 56 Pós-graduada em Arte pela instituição Maria Antonia, é professora de Arte há aproximadamente 12 anos com experiência nas redes particular e pública de ensino. 57 Formada em Logística pela FATEC, professora do ensino técnico na ETEC Ferraz de Vasconcelos e Coordenadora de Logística numa empresa de Transporte Rodoviário de Cargas. 58 Professora. 59 Professora da rede pública, Estudante de graduação - Letras FACEQ. 60 Professora. 61 Mestranda em linguística aplicada e estudos da linguagem - lael/puc-sp; especialista em ensino de língua portuguesa e literaturas - facsa-ba; especialista em docência do ensino superior e planejamento educacional nos sistemas de ensino - fespc-ba e graduada em letras pela universidade do estado da bahia - uneb. 62 Mestre em Linguística Aplicada pela PUC/SP (Pontifícia Universidade Católica), integrante do grupo de pesquisa LACE (Linguagem em Atividade no Contexto Escolar), graduada em Letras Espanhol/Português pela USP (Universidade de São Paulo) e licenciada em Espanhol pela USP (Universidade de São Paulo). Sua pesquisa abarca estudos que propõe compreender criticamente a transformação do processo de

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ensino-aprendizagem, por meio de vivências de atividades cotidianas em sala de aula com base na Atividade Social. Seus trabalhos são apresentados e publicados em congressos nacionais e internacionais. Possui experiência na elaboração de material didático para o ensino de língua espanhola seguindo a proposta de organização curricular com base na Atividade Social. É professora de espanhol, como língua estrangeira, no Ensino Fundamental com uma prática de ensino-aprendizagem à luz da Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural, na qual os alunos são tratados como participantes responsáveis pela construção do conhecimento e se constituem como sujeitos por meio da reflexão sobre o contexto do qual fazem parte. Essa perspectiva propõe práticas performáticas, nas quais os alunos atuam em diferentes papéis que os aproximam de situações reais da vida cotidiana. 63 Mestranda em Linguística Aplicada na PUC-SP. 64 Supervisora Pedagógica. 65 Professora. 66 Professora de Educação Infantil, atualmente está designada para a função de coordenadora de Educação Especial. Atual também como professora na rede pública de ensino. 67 Professora. 68 Mestre em Linguistica Aplicada pela PUC/SP, Especialista em Estudos da Linguagem pela UMC, Graduada em Letras pela UBC. 69 Professora de matemática da rede particular e paulista de ensino. 70 Professor de Química da rede paulista de ensino. 71 Professora de Língua Portuguesa, atualmente designada como Coordenadora Pedagógica da rede paulista de ensino. 72 Possui graduação em Letras pela Universidade do Vale do Sapucaí (2009). Mestrado em LAEL pela PUC/SP (2012). Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Lingüística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: prática docente, sujeito da atividade e teoria da atividade. 73 Mestre em Linguística Aplicada Doutoranda pelo Centro de Pesquisa em Atividade Desenvolvimento e Aprendizagem (CRADLE) na Universidade Helsinki Possui graduação em Letras - Inglês pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003) e mestrado em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005). Atuou como Coordenadora Pedagógica do curso de língua inglesa coorporativo da Universidade de Brasília em convênio com o Banco Central do Brasil-SP, além disso, atuou como professora de leitura e produção de textos no curso de pedagogia da Faculdade Metropolitana de Caieiras e nos cursos de educação da COGEAE/PUC-SP. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Lingüística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professor, reflexão crítica, ensino de língua inglesa e portuguesa e teoria da atividade. 74 Coordenador Pedagógico. 75 Docente de língua espanhola. Pos-graduanda em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. 76 Pedagoga - mestranda em educação. 77 Graduada em Letras, mestra em Educação e doutoranda em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP. Atua como professora de Língua Portuguesa. 78 Doutora em Educação. Professora da UFPI.

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79 Mestre em educação, professora de Língua Espanhola. 80 Graduada em Letras e Mestre em Letras na área de Espanhol pela USP. 81 Bacharel em Letras PUCSP; Licenciada em Pedagogia UAM; Especialista em Psicologia e Educação - processos de Aprendizagens e Escolarização - IPUSP; Mestre em Letras – Mackenzie SP Coordenadora de Língua Portuguesa da EI e EF1 no Colégio Rio Branco. 82 Coordenadora de área. 83 Supervisora pedagógica. 84 Estudante de Psicologia da Universidade de Mogi das Cruzes. 85 Mestre em Educação e Arte e Doutoranda em Linguistica Aplicada e estudos da Linguagem pela PUC-SP. 86 Bacharel e licenciada em Letras-Inglês pela USP. 87 Aluna de mestrado do Programa de Pós graduação da Universidade Federal do Piauí. 88 Professora de Matemática da rede Estadual de ensino de São Paulo. Doutora em Linguística Aplicada pela PUC-SP. Trabalha com formação de professores de matemática de educação de jovens e adultos. 89 Professor de Ensino Médio. 90 Mestre em Línguistica Aplicada pela PUC-SP. Atualmente é coordenadora de Língua Inglesa da Escola ALEF. Atua, também, como professora no curso de extensão Bilinguismo: Revisão de teorias e análise de dados da COGEAE/PUC-SP e no curso de pós graduação Didática para Educação Bilíngue do Instituto Singularidades.