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 III ENCONTRO DE ESTÁGIO DA LICENCIATURA  EM MATEMÁTICA CADERNO DE RESUMOS Organização Coordenação de Estágio Instituto de Matemática e Estatística Apoio LEMat MARÇO/2017 III Encontro de Estágio da Licenciatura em Matemática

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 III ENCONTRO DE ESTÁGIODA 

LICENCIATURA  EM MATEMÁTICA

CADERNO DE

RESUMOSOrganização

Coordenação de EstágioInstituto de Matemática e Estatística

ApoioLEMat

MARÇO/2017

III Encontro de Estágioda

Licenciatura em Matemática

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Universidade Federal de Goiás – UFGProf. Dr. Edward Madureira Brasil – Reitor

Instituto de Matemática e Estatística IMEProf. Dr. Maurício Donizetti Pieterzack– Diretor do IME

Coordenação de Curso Licenciatura em MatemáticaProf. Dr. José Pedro Machado Ribeiro – Coordenador

Profª. Drª. Vânia Lúcia Machado

Coordenação de Estágio Licenciatura em MatemáticaProfª. Drª. Maria Bethânia Sardeiro dos Santos

Profª. Drª. Karly Barbosa Alvarenga

Comissão CientíficaProfª. Drª. Ana Paula Purcina BaumannProfª. Drª. Elisabeth Cristina de FariaProf. Dr. Humberto de Assis Clímaco

Profª. Drª. Janice Pereira LopesProfª. Drª.

Prof. Dr. Jhone Caldeira SilvaProf. Dr. JoséPedro Machado RibeiroProfª. Drª. Karly Barbosa Alvarenga

Profª. Msc. Luciana ParenteProfª. Drª. Maria Bethânia Sardeiro dos Santos

Prof. Dr. Marcos Antonio Gonçalves JuniorProfª. Drª. Moema Moraes

Profª. Drª. Vânia Lúcia MachadoProf. Dr. Wellington Lima Cedro

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CONCEPÇÕES DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO A RESPEITO DALINGUAGEM MATEMÁTICA E DEMONSTRAÇÕES

Edson Marra¹Thiago Moura²Jhone Caldeira³

UFG/IME, [email protected]¹UFG/IME, [email protected]²

UFG/IME, [email protected]³

Resumo

Este resumo tem o objetivo apresentar o que foi desenvolvido ao longo do ano de 2016 no EstágioSupervisionado III e IV. Num primeiro momento, os estagiários atuaram na escola campo comatividades que permitissem coletar informações, conhecer o ambiente e também a turma na qualseria desenvolvido o estágio. Com essa experiência, construiu-se um Projeto de Ensino-Aprendizagem, que deu suporte à primeira intervenção, essa que teve uma duração aproximada decinco semanas. No desenrolar da regência, em uma aula em que foi apresentada uma demonstraçãoda Equação de Bhaskara, percebeu-se, na maioria dos discentes, um desconforto ante aquelademonstração. Segundo os alunos, a demonstração não era necessária e, para eles, bastava apenasapresentar a equação final que seria utilizada. Mediante esse comportamento (até então) inesperadopor parte dos alunos, os estagiários decidiram investigar questões que permitissem elucidarconcepções dos alunos concernentes ao uso da linguagem matemática e de demonstrações. Tendodefinido o tema de pesquisa, elaborou-se um Projeto Investigativo Pedagógico, onde foi apresentadaa proposta de realização da pesquisa, tema aqui compartilhado. Delineou-se, também, alguns dosreferenciais teóricos que dariam suporte à nossa pesquisa e, entre eles, podemos citar Crespo[2004], Silva (2008), Ponte (1992), Pozo (1998) e Abril (2016). Com o Projeto Investigativo-Pedagógico em mãos, partiu-se à segunda intervenção, onde foram executadas as ações cabíveis àcoleta de dados da qual necessitávamos. Com os dados que foram coletados, construiu-se categoriasde análise. Entrelaçando dados coletados com os referenciais teóricos, chegamos a algunsapontamentos, destacando-se que para fazer Matemática temos que utilizar as demonstrações. Amaioria dos alunos apreciam as demonstrações, creem que elas contribuem para um melhorentendimento acerca do conteúdo que estiver sendo estudado, preferem demonstrações maiscomplexas, que podem ser compreendidas, do que demonstrações mais fáceis porem menosentendíveis, além de apreciar as contextualizações históricas nas demonstrações.

Palavras-chave: Demonstração; Linguagem Matemática; Ensino Médio.

REFERÊNCIAS

ABRIL, R. H. Demonstração de equações matemáticas no ensino médio. 167 f. Dissertação – Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - PROFMAT, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2016.

CRESPO, C. C. Argumentar matematicamente: su importancia en el aula. In: II Congreso Virtual de Enseñanza de la Matemática. [2004?].

PONTE, J. P. Concepções dos professores de matemática e processos de formação. 1992.

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POZO, J. I. A aprendizagem e o ensino de fatos e conceitos. In: COLL, C. et al. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Artes médicas, 1998. p.17-71.

SILVA, S. S. Matemática na infância uma construção, diferentes olhares. 236f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

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PERCEPÇÕES DOS EDUCANDOS DA EAJA NO ENSINO DEGEOMETRIA EM UMA PERSPECTIVA ETNOMATEMÁTICA

Ricardo Ernani Oliveira de Faria1

Rosimere Barros Araújo2

Ana Paula Purcina Baumann3

1UFG/IME, e-mail: [email protected] UFG/IME, e-mail: [email protected]

3UFG/IME, e-mail: [email protected]

Resumo

No ano de 2016, realizamos os Estágio III e IV, trabalhando dentro de uma perspectiva de ensino dematemática de maneira reflexiva e contextualizada. Escolhemos a turma de 6º/7º ano da EAJA daEscola Municipal Cel. Getulino Artiaga em Goiânia-GO. O Estágio III foi muito importante para aconstrução das propostas de trabalho e investigação que seriam desenvolvidas no estágio IV. Assim,tivemos como objetivo central compreender “como os educandos percebem as aulas de matemáticadesenvolvidas sob uma perspectiva Etnomatemática ”. Para cumprir com esse objetivodesenvolvemos nosso trabalho dialogando com pesquisas em Etnomatemática, bem como comtrabalhos que discutem sobre a Lei n° 11.645 de 2008. Essa lei propõe tornar obrigatório o ensinoda história e cultura afro-brasileira e indígena na Educação Básica nos estabelecimentos de ensinopúblico e privado. O conteúdo pedagógico escolhido para o trabalho desenvolvido no Estágio IV foia Geometria associada aos artesanatos, jogos e pinturas corporais indígenas e também oconhecimento da história e cultura indígena brasileira. Trabalhamos com dois temas nomeados deJogo da Onça e Grafismo Tapirapé. A pesquisa foi desenvolvida de acordo com uma abordagemqualitativa, em que foram utilizados diversos instrumentos para a produção dos dados, tais como:roda de conversa, caderno de campo e produção escrita dos educandos. Entre os resultadosemergidos dos dados analisados destacamos os seguintes núcleos de ideias: o não gostar e o gostar,que compreendemos estarem relacionados com a sensação de prazer ou ausência deste aoparticiparem das aulas de matemática dentro da perspectiva trabalhada; e o diferente do tradicional,que acreditamos estar vinculado à sensação de surpresa ao perceberem que é possível, agradável eproveitoso estudar matemática de forma contextualizada a outras culturas construindo um ambientefavorável à liberdade de aprender.

Palavras -chave: Etnomatemática; EAJA; Lei n° 11.645/08, Grafismo Tapirapé, Jogo da Onça.

REFERÊNCIAS

BICUDO, M. A. V.; Pesquisa em Educação Matemática. Pro-Posições. Revista da Faculdade de Educação da UNICAMP. v. 4, nº 1[10], março de 1993. p.18-23.Disponível em: <http://www.proposicoes.fe.unicamp.br/~proposicoes/textos/10-artigos-bicudomav.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2017.

BICUDO, M. A. V.; In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (Org.). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática; 2 ed.; Coleção “Tendências em Educação Matemática”. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (Org.). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática; 2 ed.; Coleção “Tendências em Educação Matemática”. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

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BORGES, E. M. F.; A inclusão da história e da cultura afro-brasileira e indígena nos currículosda educação básica. Vassouras, Goiás, v. 12, n. 01, p.71-84, 2010. Disponível em:<http://www.uss.br/pages/revistas/revistaMestradoHistoria/v12n12010/pdf/05A_Inclusa odahistoriaculturaafro.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016.

BRASIL. Lei Federal n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembrode 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm>. Acesso em: 06 jan. 2017.

BRASIL. Lei Federal n. 11.645, de 10 de marco de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e basesda educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 05 jan. 2017.

COSTA, W. N. G. As histórias e culturas indígenas e as afro-brasileiras nas aulas de matemática. Educação em Revista, Belo Horizonte, v.25, n.02, p.175-198, ago., 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/edur/v25n2/08.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016.

D’AMBROSIO, U. Etnomatemática. Elo entre as tradições e a modernidade. 2 ed.; Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

FANTINATO, M. C.; THEES, A.; Panorama do ETNOMAT-RJ, estudo dos Anais e contribuições para as pesquisas em Etnomatemática. 5º Congresso Brasileiro de Etnomatemática. Goiânia, GO: CBEM5, 2016.

FERREIRA, R.; Atitudes do pesquisador em meio a investigação qualitativa: Assunção políticano campo da Educação Escolar Indígena. In: CIVARDI, J. A.; RIBEIRO, J. P.

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Experiência com o uso de tecnologia na disciplina de estágio II docurso de licenciatura em matemática da UFG

Elisabeth Cristina de Faria1

Lucas Matheus de Lima Dal Berto2

Rafael Azevedo Braz3

1UFG/Matemática, [email protected]/Matemática, [email protected]

1UFG/Matemática, [email protected]

Resumo

Nas atividades de estágio II, pesquisamos, elaboramos e aplicamos atividades desenvolvidas com oSuperLogo. As atividades foram desenvolvidas em uma escola municipal e como oficina em umevento para alunos das escolas de Goiânia e entorno. Para o trabalho com o SuperLogo elaboramose aplicamos uma oficina denominada “Brincando e programando com a geometria da tartaruga”,trabalhando a ideia encontrada em NUNES e SANTOS (2013) de que a construção doconhecimento se dá pela relação entre o aluno e o computador. Nesta aplicação, confirmamos aideia apresentada por BORBA (2014 apud Fagundes, 1986, 314) afirmando que “as trocas entrea organização cognitiva da criança e os objetos simbólicos [do LOGO] apresentam uma naturezafuncional”, ou seja, a interação entre o usuário e o LOGO permite ao observador notar que oconhecimento está sendo construído, pois durante a oficina notamos que os alunos por meio datentativa e erro compreendiam o que devia ser feito para, por exemplo, construir um triânguloequilátero. Os resultados que tiramos da oficina foram bastante satisfatórios, os alunos seinteressaram pela oficina, assim como os professores que os acompanharam. Também trabalhamoscom um aluno que apresenta dificuldades cognitivas de uma escola municipal, elaboramos asatividades pensando nas barreiras que esse aluno apresentava, o que se configurou como um desafioimportante que possivelmente iremos nos deparar em nossa carreira docente. Portanto aparticipação desse projeto fez com que pensássemos em atividades envolvendo softwares paraalunos, que apresentem laudo ou não, possa participar e assim adquirir algum conhecimento.

Palavras-chave: Software, laudo, trabalho, atividades, LOGO.

REFERÊNCIAS

BORBA, Marcelo de Carvalho. Fase das tecnologias digitais em Educação Matemática: sala de

aula e internet em movimento. / Marcelo de Carvalho Borba, Ricardo Scucuglia R. da Silva,

George Gadanidis. – 1. Ed. – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.

NUNES, Sergio da Costa; SANTOS, Renato Pires dos. O Construcionismo de Papert na criação de um objeto de aprendizagem e sua avaliação segundo a taxionomia de Bloom. Atas do IX Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – IX ENPEC Águas de Lindóia, SP, 2013. Disponível em: <http://www.fisica-interessante.com/files/artigo-construcionismo_papert_objeto_de_aprendizagem.pdf>. Acesso em: 29/01/2017.

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MATEMÁTICA INCLUSIVA: EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES DE UMSEMESTRE

¹Felipe Moreira Chaves ²Maria Bethânia Sardeiro dos Santos

¹UFG/IME, [email protected] ²UFG/IME, [email protected]

Resumo

Este resumo tem como objetivo relatar as atividades desenvolvidas no estágio obrigatório quetratava da Matemática Inclusiva. O estágio foi desenvolvido em dois momentos em que noprimeiro, houve a realização de monitorias no Espaço Afirmativa – UFG com o intuito de auxiliaros alunos do programa UFG Inclui, podendo através das monitorias obter uma experiência relevanteno papel de ensino da matemática pois, vivenciando esses momentos notamos algumas dificuldadesem matemática básica que os alunos possuíam, e, a partir dessas observações tivemos que buscaralternativas pedagógicas para auxiliá-los da melhor maneira possível. Ao término das monitoriasrealizamos um plano de aula envolvendo os conteúdos abordados durante o semestre cujo projetoauxiliaria os alunos em disciplinas que estariam em seus fluxos acadêmicos. No segundo momentoauxiliamos uma aluna com deficiência visual no seu Trabalho de Conclusão de Curso, participandoda correção, formatação de seu projeto e na criação dos slides que seriam utilizados naapresentação. Assim vivenciamos quais são as dificuldades encontradas por alunos com deficiênciavisual e a participação no trabalho dela contribuiu grandiosamente com conhecimento a respeito dainclusão de pessoas com deficiência no ambiente escolar baseados na ideia do desenho universal,que não é fornecido nas matérias obrigatórias do curso.

Palavras-chave: matemática; inclusiva; estágio.

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O USO DE MATERIAIS MANIPULÁVEIS E O ENSINO DEFRAÇÕES NOS ANOS INICIAIS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO JUNTO A

UMA TURMA DE 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Dayane Palmer de Oliveira1

Nayra Thayne Cena de Oliveira2

Janice Pereira Lopes3

1Instituto de Matemática e Estatística, [email protected] de Matemática e Estatística, [email protected] de Matemática e Estatística, [email protected]

Resumo

O presente resumo corresponde à experiência vivenciada durante o estágio IV, em especial durante asegunda intervenção na escola campo, a análise e a escrita do Relatório Investigativo-Pedagógico,etapas necessárias para a conclusão do Estágio Supervisionado IV do curso de Licenciatura emMatemática da Universidade Federal de Goiás (UFG), da cidade de Goiânia. As observações e oProjeto de Ensino-Aprendizagem que foram desenvolvidos na primeira intervenção (realizadadurante o estágio III), a partir da exploração da Escala Cuisenaire para o estudo dos conceitosmatemáticos de sequências numéricas, relações de equivalência entre quantidades e medidas, sãoelementos cruciais para o trabalho pretendido com o conceito de fração com denominadores iguais.Por isso, optamos em dar continuidade à estratégia metodológica utilizada à época também na nossasegunda intervenção. Com base na segunda intervenção, desenvolvemos o Projeto Investigativo-Pedagógico, que teve como objetivo central articular ações de natureza pedagógica e de pesquisaque, necessariamente, foram vinculadas à intervenção em sala de aula durante os momentos deregência. Em nosso projeto objetivamos investigar as contribuições do uso de materiaismanipuláveis, em particular o uso da Escala Cuisenaire, para o ensino e para a aprendizagem doconceito de fração.

Palavras-chave: Materiais manipuláveis. Anos iniciais. Educação matemática.

REFERÊNCIAS

LORENZATO, S. Laboratório de ensino de Matemática e materiais didáticosmanipuláveis. In: LORENZATO, S. (Org.). O Laboratório de Ensino de Matemática na Formaçãode Professores. Campinas: Autores Associados, 2006. p. 3-37

PASSOS, C.L.B. Materiais manipuláveis como recursos didáticos na formação deprofessores de matemática. In: LORENZATO, S. (Org.). O Laboratório de Ensino de Matemáticana Formação de Professores. Campinas: Autores Associados, 2006. p. 77-92.

VOIVODIC, M.A.M.A. Inclusão escolar de crianças com Síndrome de Down. 7°edição Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. p. 39-65.

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O ENSINO DE FRAÇÕES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

INSPIRADO NO DESENHO UNIVERSAL

Jessyca Rodrigues de Castro¹Maria Eurípedes de Sousa Dias²

Maria Bethania Sardeiro dos Santos³

1UFG/IME, [email protected], [email protected] ³UFG/IME, [email protected]

Resumo

Este trabalho teve como propósito verificar a possibilidade de realizar o processo de ensino eaprendizagem de forma igualitária tanto para a pessoas com deficiência visual quanto para asdemais inspirado no desenho universal. Para isso foram desenvolvidas atividades com discos defrações, jogo de corrida de frações e cartões de diferentes tamanhos. Devido à dificuldade de darcontinuidade à proposta de conteúdo, que foi por sua vez desencadeada pela pouca frequência dosalunos, foi feita também uma pesquisa com os responsáveis pelos alunos. Apesar dos contratempos,os estudantes apresentaram uma aprendizagem significativa. Tiveram uma excelente participaçãonas aulas e uma boa construção dos conhecimentos. O desenho universal proporciona umaexperiência de integração entre os estudantes da turma, o que possibilita um ensino melhor, emboranão se possa falar de integração com alunos que enxergam nessa perspectiva já que todos os alunosque fizeram parte desse trabalho são deficientes visuais.

Palavras-chave: Deficientes visuais, desenho universal, frações.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Declaração Mundial sobre educação para todos e plano de ação para satisfazer asnecessidades básicas de aprendizagem. Brasília: UNICEF, 1990b. Disponível em:<http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf>. Acesso em: 20/12/2016

BRASIL. Politica Nacional de educacao especial na perspectiva da educacao inclusiva.Brasilia:MEC/SEESP, 2008. Disponivel em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/ pdf/politica.pdf>.Acesso em: 18/12/2016.

CAST. Design for Learning guidelines – Desenho Universal para a aprendizagem. APACitation: CAST, 2011. (Universal version 2.0. - www.cast.org /www.udlcenter.org – traducao).Disponível em:<http://www.udlcenter.org/sites/udlcenter.org/files/Guidelines_2.0_Portuguese.pdf>.Acesso em 18/12/2016

CORREIA, S.; CORREIA, P. Acessibilidade e desenho universal. In: CORREIA, S.; CORREIA, P. Educacao Especial - Diferenciacao do Conceito a Pratica. Porto: Gailivro, 2005. (Encontro Internacional). p. 29–50

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FERNANDES, S. H. A. A., HEALY, L. Ensaio sobre a inclusão na educação Matemática. RevistaIberoamericana de Educação Matemática, 10, 2007, p. 59 - 76.

KRANZ, Cláudia R. Os jogos com regras na Educação Matemática Inclusiva. 2011. Dissertação(Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do RioGrande do Norte, Natal.

MARTINS, R.; Material Concreto: um bom aliado nas aulas de Matemática; Belém, Pará,2009; disponível em <http://matconcretos1.blogspot.com.br/>; Acesso em 20/12/2016.

PEREIRA, M. C. M. Construindo FRAC-SOMA 235, e conhecimento, no Ensino Básico. UFRGS: Porto Alegre, 2009

RAMOS, F. C.; A importância do registro em matemática; Rio Branco, Acre, 2016; disponívelem <http://www.riobranco.org.br/257/ensino-fundamental-i/a-importancia-do-registro-em-matematica>; Acesso em 20/12/2016.

ROSSATO, S. P. M.; LEONARDO, N. S. T. A deficiência intelectual na concepção deeducadores da Educação Especial: contribuições da psicologia histórico-cultural. RevistaBrasileira de Educação Especial. v.17, n.1, Marília, jan/abril, 2011. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382011000100006>. Acesso em 20/12/2016.

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A PERFEIÇÃO NO CAOS: CRIANDO PONTES ENTRE A RAZÃO E ASENSIBILIDADE

Jheniffer Gurgel Alves dos SantosJanice Lopes

UFG/LEMAT, [email protected]/IME, [email protected]

Resumo

Este trabalho vem mostrar o que foi desenvolvido durante o estágio II, do segundo semestre do anode 2016. Juntamente com a professora Janice Lopes desenvolvemos um projeto que tem por nome“Vivenciando o LEMAT”, aonde realizamos atividades como, organizar livros que o LEMATganhou, carimbando o nome da instituição neles e os organizando nas prateleiras, organizamos asprateleiras do LEMAT, colocando os livros que já tinham lá em seus lugares, junto com as suascoleções, digitando as etiquetas para saber a identificação do livro, organizamos os materiais doLEMAT que estavam misturados com os materiais do PIBID, entre outras atividades. O LEMATtem um projeto de uma exposição para ser apresentada no museu, então durante o estágiorealizamos reuniões semanais para discutir sobre o assunto, nos dividimos em grupos para pensarem como e o que vamos precisar para que essa exposição aconteça, então cada grupo escolheu umtema relacionado com o que foi disponibilizado pela organização da exposição, assim nosso grupoescolheu falar sobre os fractais, em nossa exposição gostaríamos de expor várias figuras dosfractais, mostrando todos os lugares que podemos os encontrar, a principio vamos falar sobre o quesão os fractais e mostrar exemplos na forma concreta e na forma ilustrativa, logo após iremosoferecer uma breve oficina de como construir o triângulo de Sierpinski, uma figura famosa dosfractais, utilizando apenas papel e tesoura, fazendo dobraduras, e logo após mostrar a relaçãomatemática que esse fractal traz.

Palavras-chave: LEMAT; PIBID; Fractais.

REFERÊNCIAS

Mandelbrot, Benoît. Objetos Fractais. 1o Edição. Imprensa da Universidade de Coimbra:Gradiva,1991.

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APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS DE RAZÃO, PROPORÇÃO EPORCENTAGEM PARTINDO DO QUE OS ALUNOS CONHECEM SOBRE

FRAÇÕES

João César Reis Alves¹Luís Fernando Reis Marra² Elisabeth Cristina de Faria³

Fernando Pereira Santos

¹ Aluno do Curso de Licenciatura em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística/Universidade Federal de Goiás.Email: [email protected]

² Aluno do Curso de Licenciatura em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística/Universidade Federal de Goiás.Email: [email protected]

³ Docente do Curso de Licenciatura em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística/Universidade Federal deGoiás. Email: [email protected]

Docente do Colégio de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE). Email: [email protected]

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo entender como os alunos constroem o conceito de razão,proporção e porcentagem partindo do que eles conhecem sobre fração. Além disso, pretendetambém estabelecer conexões entre grandezas representadas por frações como maneira de trabalharcom os conceitos de razão e proporção. Diante disso, elegemos como principais contributos, ostrabalhos de Menegat (2010) para refletirmos sobre a importância das relações entre o conteúdo e ocotidiano do aluno, Câmara e Maciel (2007) para discutir a respeito da complexidade decompreensão destes conceitos e do espaço de tempo necessário para assimilação dessas ideias, osParâmetros Curriculares Nacional (1997), para aprofundarmos as diretrizes de ensino do conteúdomatemático e Pessôa et al (2012), que complementam estes aportes teóricos discutindo acerca daresolução de problemas. Essa pesquisa possui caráter qualitativo participante, na medida em que osestagiários assumiram o papel de professores investigadores na intervenção pedagógica. A coleta dedados se deu no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE), em uma turma desétimo ano do ensino fundamental II. Foi realizada através de listas de exercícios, as quais os alunosdeveriam fazer não somente de forma matemática/numérica mas também em forma de registros. Naanálise dos dados, separamos os resultados de acordo com os dois critérios adotados pela pesquisa:1°: compreensão do conceito, 2°: representação; com intuito de analisar se houve ou não uma boaassimilação dos conceitos pelos estudantes, e se apresentou um resultado satisfatório das respostas.Verificamos a partir dos registros das atividades desenvolvidas pelos alunos e da análise dos dados,que estes compreenderam os conceitos de razão, proporção e porcentagem.

Palavras-chave: razão; proporção; fração.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução. Secretaria de Educação Fundamental.Brasília : MEC /SEF, 1997.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC /SEF, 1998.

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CÂMARA, Marcelo, MACIEL, Adegundes. Analisando o Rendimento de Alunos das Séries Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em atividades Envolvendo Frações e Idéias Associadas. Dissertação de Mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências da UFRPE, Rio Claro, SP, 2007, pp. 163 a 177.

CANOVA, Raquel F. Crença, concepção e competência dos professores do 1 e 2 ciclos do ensinofundamental em relação a fração. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática)-PUC,SP, 2006. Disponível em: http://www.sapientia.pucsp.br/tde_arquivos/3/TDE-2007-05-08T09:00:29Z-3060/Publico/EDM%20-%20Raquel%20F%20Canova.pdf. Acessado em: 05 de agosto de 2016.

COSTA, Sara, PONTE, João P. O raciocínio proporcional dos alunos do 2.º ciclo do ensino básico. Artigo realizado no âmbito do Projecto IMLNA-Improving Mathematics Learning in Numbers and Álgebra, apoiado pela FCT (Contrato n° PTDC/CED/65448/2006). Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, 2008.

JUNG, Karen M. A pesquisa na formação do professor.

MENEGAT, Maristela F. Uma Nova Forma de Ensinar Razão Proporcionalidade.54 p. Monografia - Departamento de Matemática Pura e Aplicada da Universidade Federal do Rio Grandedo Sul, Porto Alegre, 2010. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/31572/000783440.pdf?...1. Acessado em: 23 de junho 2016.

PATRONO, Rosângela M., FERREIRA, Ana C. Uma proposta para o ensino de frações no 6º ano do Ensino Fundamental. Dissertação (Mestrado profissional)-UFOP, Ouro Preto - SP, 2011. Disponível em: http://www.ppgedmat.ufop.br/arquivos/produtos_2011/Rosangela_Patrono.pdf. Acessado em: 01 de setembro de 2016.

III Encontro de Estágioda

Licenciatura em Matemática

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MODELAGEM MATEMÁTICA ASSOCIADA À LEITURA EINTERPRETAÇÃO NO ENSINO DE MATRIZES

Karina Alves BomtempoWellington Lima Cedro

1Instituto de Matemática e Estatística/UFG, [email protected] de Matemática e Estatística/UFG, [email protected]

Resumo

O presente trabalho é um relato de experiência vinculado ao estágio supervisionado que apresentaalguns resultados relacionados a modelagem matemática associada à leitura e interpretação de textopara o ensino de matrizes, com uma turma de 2º Ano do Ensino Médio de uma escola públicafederal da cidade de Goiânia. A questão foco propõe em sua essência apresentar as análises dosimpactos advindos da utilização de situações problemas envolvendo a interpretação da matemática,verificando até que ponto este contribui com o desenvolvimento e modificação da aprendizagemmatemática nos ambientes escolares e contribuindo para despertar o interesse sobre a disciplina.Propomos uma metodologia de ensino baseada na realidade dos estudantes, juntamente com amodelagem matemática, por meio da utilização de problemas, para então fazermos uma análise decomo essas metodologias influenciaram na relação da matemática formalizada em sala de aula coma presente em seu cotidiano. Constatamos que a interpretação da matemática, juntamente com amodelagem matemática, gerou resultados positivos para o ensino de matrizes, havendo assim umdesenvolvimento e modificação acerca do conhecimento matemático.

Palavras-chave: Modelagem Matemática; Ensino de Matrizes; Leitura e Interpretação..

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Cecília Gracioli. As interrelações entre iniciação matemática e alfabetização. In:NACARATO, Adair Mendes e LOPES, Celi Espasandin. Escritas e Leituras na EducaçãoMatemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p. 143-161

BARBOSA, J. C.. Modelagem matemática e os futuros professores. Caxambu. Anais...Caxambu: ANPED, 2003.

CALDEIRA, A. D. Etnomodelagem e suas relações com a educação matemática na infância. In:BARBOSA, J. C., CALDEIRA, A. D.; ARAÚJO, J. de L. (orgs.).

DAVYDOV, Vasili. V. La enseñanza escolar y el desarrollo psíquico. Moscou: Progresso, 1988.

III Encontro de Estágioda

Licenciatura em Matemática

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A PERFEIÇÃO NO CAOS: CRIANDO PONTES ENTRE A RAZÃO ESENSIBILIDADE

Leyde Maura Honório da SilvaJanice Perreira Lopes

Universidade Federal de GoiásInstituto de Matemática e Estatística

Lemat/Ime-UFG, [email protected]

Resumo

As atividades desenvolvidas no LEMAT para o Estágio Supervisionado II foram conhecer aestruturação e as diretrizes normativas do LEMAT e de suas ações. Realizamos também leituras evivencias relacionada aos processos de ensino e de aprendizagem respaldados por um laboratório esuas dinâmicas onde foi organizado todo o LEMAT. Participamos de situações de planejamento eavaliação de recursos didáticos diversos (convencionais e não convencionais) e de suaspotencialidades para o ensino e aprendizado matemáticos. Desenvolvemos oficinas e atividadesdidático-pedagógicas especificadas abordando determinados conteúdos matemáticos destinados aassessoria pedagógica de professores de matemática. Essa oficina foi elaborada pra a apresentaçãodo Museu Antropológico que busca guardar a cultura material indígena da Região Centro-Oeste doBrasil. Também conhecemos um pouco sobre esse projeto. Para tanto, nesse espaço sãodesenvolvidos diversos projetos culturais e ações de coleta, inventário, documentação, preservação,segurança, exposição e comunicação de seu acervo, originado em pesquisas antropológicasinterdisciplinares. Um dos momentos que houve dificuldade foi na escolha do tema para aapresentação do projeto do Museu Antropológico, pois o tema teria que ter vários conceitosmatemáticos aplicados em um modelo. Fizemos uma oficina com geometria fractal que possibilitaver um modo diferente sobre geometria que a sensibilidade e a arte que existe nela. As condiçõesoferecidas pela concedente foram satisfatórias, pois foram colocados horários para cada grupocumprir os seus horários. O estagio contribuiu para um novo conhecimento em oficinas e um novomodo de ensinar a matemática para crianças e adolescentes.

Palavras-chaves: Estágio, Educação, razão, sensibilidade.

III Encontro de Estágioda

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UTILIZANDO-NOS DO TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO PARA AREFLEXÃO SOBRE A DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO E A VIOLÊNCIA

CONTRA A MULHER

Paloma Viana de Castro ¹Prof. Dra. Maria Bethânia Santos ²

UFG, ploma_viana26@hoa tmail.com 2UFG /[email protected]

Resumo

Vivemos em uma sociedade extremamente machista, não só por parte dos homens, mas também porparte das mulheres. A discriminação de gênero ocorre cotidianamente, seja no trabalho comdesigualdades salariais e pré- julgamentos ou em casa quando a mulher recebe o título de “dona decasa” para torná-la responsável direta pelos afazeres domésticos. O seguinte resumo refere-se aoartigo de título “UTILIZANDO-NOS DO TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO PARA AREFLEXÃO SOBRE A DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO E A VIOLÊNCIA CONTRA AMULHER” cuja finalidade do mesmo é motivar as mulheres a lutarem pelos os seus direitos nasociedade e mostrar que é possível sim ter igualdade de gênero, além de conscientizar a populaçãoque existem meios de proteção a mulher contra qualquer tipo de violência. Para a execução dotrabalho utilizamos o conteúdo de tratamento de informação para trabalhar com os alunos do nonoano da rede pública de ensino conceitos básicos estatísticos com o intuito de alertá-los a uma dasmaiores causas de homicídios femininos não só do país, mas do mundo. Com o uso de recursosdidáticos e tecnológicos eles foram instruídos sobre igualdade de gênero e alertados sobre os tiposde violência cometida contra as mulheres tendo como pano de fundo conceitos matemáticos. Comoresultado da nossa pesquisa, obtivemos alunos aptos a conscientizarem outras pessoas sobre o quãoimportante é esse tema, além de instruí-los a responder questões interdisciplinares que envolvessemgráficos e tabelas relacionando com o tema envolvido.

Palavras-chave: gênero, violência contra a mulher, discriminação, tratamento da informação.

REFERÊNCIAS

ROHDEN, Fabíola. GÊNERO, SEXUALIDADE E RAÇA/ETNIA: DESAFIOSTRANSVERSAIS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR. Dezembro de 2007. GOMES, NilmaLima. EDUCAÇÃO, RAÇA E GÊNERO: RELAÇÕES IMERSAS NA ALTERIDADE. 1996

CARVALHO, Marília Pinto. O FRACASSO ESCOLAR DE MENINOS E MENINAS:ARTICULAÇÕES ENTRE GÊNERO E COR/RAÇA . Dezembro de 2003

CARVALHO, Marília Pinto. SUCESSO E FRACASSO ESCOLAR: UMA QUESTÃO DE

GÊNERO. 2003

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MARQUES, Natalia. MOVIMENTO FEMINISTA NA LUTA PELOS DIREITOS DASMULHERES. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/movimento- feminista-na-luta-pelos-direitos-das-mulheres/118042/

GOMES, Daiane Leite. A CONQUISTA DA MULHER PELOS SEUS DIREITOS. Disponívelem: http://www.webartigos.com/artigos/a-conquista-da-mulher-pelos-seus- direitos/129757/

ONU. A CARTA DAS NAÇÔES UNIDAS. Disponível em: https://nacoesunidas.org/carta/L EI N o

7.353, DE 29 DE AGOSTO DE 1985. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/L7353.htm 14 DADOS QUE MOSTRAM APERSISTÊNCIA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL. Disponível em:http://www.geledes.org.br/14-dados-que- mostram-a-persistencia-da-violencia-contra-a-mulher-no-brasil/? gclid=CKvY5quHzNACFUSAkQodEdwJNQ#gs.null

CRISTALDO, Heloisa. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA MATA CINCO MULHERES POR HORA DIARIAMENTE EM TODO O MUNDO. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2016-03/violencia- domestica- mata-cinco-mulheres-por-hora-diariamente-em pré-nomes; quando houver mais de um autor, nomes dos autoresseparados por ponto e vírgula. Consulte também as normas ABNT - NBR 6023, de agosto de 2002).

PINAFI, Tania. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: POLÍTICAS PÚBLICAS E MEDIDASPROTETIVAS NA CONTEMPORANEIDADE. Disponível em:http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao21/materia03/

RIBEIRO, Leandro de Moura. A IGUALDADE JURÍDICA DE HOMENS E MULHERES:CONSTITUIÇÃO E AÇÕES AFIRMATIVAS. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9390

LIMA, Daniel Costa. HOMENS AUTORES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIARCONTRA A MULHER: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Julho de 2008

TONSA, Sandra. O CICLO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. Fevereiro de 2012.Disponível em: http://psicologiaautoestimaebeleza.blogspot.com.br/2012/02/o- ciclo-da-violencia-contra-mulher.html

WALKER, Lenore E. A. THE BATTERED WOMAN SYNDROME. 1979

CISCATI, Rafael. A CULPA É DELAS. É O QUE PENSAM OS BRASILEIROS SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. Revista Época. 2014. Disponível em: http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2014/03/b-culpa-e-delasb-e-o-que-pensam-os-brasileiros-sobre-violencia-contra-mulher.html

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APRENDER E ENSINAR

Patrícia Barbosa da SilvaDra. Karly Barbosa Alvarenga

Universidade Federal de GoiásInstituto de Matemática e Estatística

Petmat/Ime-UFG, [email protected]

Resumo

Meu estágio II foi realizado no Curso de Matemática Básica em Perspectiva, que consiste em umcurso voltado para alunos com dificuldades na matemática básica. A cada sábado, dois estagiáriosministravam um conteúdo de matemática e para isso eles preparavam suas aulas com slides eapresentação oral. Já ouvia falar do curso e a vontade de realizá-lo era muito grande, visto que apossibilidade de estar próxima da sala de aula me encantava. Na primeira aula que ministrei estavamuito nervosa, acredito que por estar ministrando para mais de 50 pessoas e fazer isso sendoavaliada por professores/coordenadores. Mas logo percebi que a presença deles muito nosajudavam, pois serviam de “suporte” para nossas aulas. A cada aula me sentia mais tranquila econfiante, pois a participação dos alunos era frequente e me deixava à vontade. A sensação deensinar onde todos os alunos demonstram interesse e poder contemplar a alegria deles aocompreender e realmente aprender o conteúdo não tem preço, é muito gratificante. A necessidade deaprofundar na aprendizagem dos conteúdos para melhor ensinar foi algo que me estimulou bastante,já que pude perceber a necessidade de nos colocarmos como alunos, para assim podermos imaginarperguntas e dúvidas que possam surgir e estar preparados para isso. Para mim, este estágio foi algomaravilhoso e de grande ajuda na minha caminhada acadêmica, pois acredito que mais aprendi doque ensinei. A troca de saberes entre nós estagiários, professores e alunos foi algo que marcou essaminha trajetória.

Palavras-chave: Alunos; Aprender; Ensinar; Conhecimento; Motivação.

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A MATEMÁTICA INCLUSA EM TODAS AS ÁREAS: OS RECURSOS

DIDÁTICOS E A RAZÃO ÁUREA NA NATUREZA

Pollyana Ferreira de Souza

Janice Pereira Lopes

Universidade Federal de Goiás Instituto de Matemática e Estatística Lemat/Ime – UFG,[email protected]

Resumo

Minha vivência no Estágio supervisionado II, contribuiu na minha perspectiva de ver a matemática,onde a via apenas como uma disciplina "fechada". Não conseguia vê-la em outras áreas e comopoderia relacioná-la no dia a dia. E então em um projeto que trabalhamos em grupo na Exposiçãodo Museu de Ciências da UFG, pude ver a relação que a matemática tem em outras áreas; nanatureza, com o corpo humano. Vimos a razão Áurea na natureza: nas plantas, em animais, insetos.Pudemos relacionar a matemática com a proporção da beleza do ser humano… No estágio tambémconheci o LEMAT um espaço no instituto de matemática onde possui vários recursos, materiaisdidáticos e livros que são emprestados para alguma oficina ou aula de um professor. Muitos dessesrecursos são jogos matemáticos que podem contribuir bastante na assimilação dos conteúdos pelosalunos, e além disso o professor pode usar para fazer uma aula dinâmica e lúdica saindo assim dotradicional, sem perder o foco e o objetivo da aula. Essas vivências me ajudou expandir minha visãode Educador e como poderei relacionar a matemática com outras ciências para que melhor seja oaprendizado deles.

Palavras-chave: Estágio, educação, ciências, recursos.

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MATEMÁTICA TAMBÉM É INCLUSÃO

Rafaella Soares de PaulaMaria Bethânia Sardeiro dos Santos

IME/UFG, [email protected]/UFG, [email protected]

Resumo

Este presente resumo tem por objetivo apresentar o que foi desenvolvido no Estágio SupervisionadoII. O projeto Matemática Básica Inclusiva tem o intuito de fortalecer as ações afirmativas dentro daUFG, os alunos do projeto são docentes da UFG que em sua maioria frequentam o espaçoafirmativo. O projeto tem dois campos de trabalho: um no espaço afirmativo e o outro em sala deaula. Em sala de aula são trabalhados conteúdos básicos da educação matemática de formadialogada. Além das aulas de exercícios usam-se materiais lúdicos para melhor compreensão doconteúdo. Já no espaço afirmativo são dadas monitorias, esse é o espaço que os alunos têm paratirarem as dúvidas sobre exercícios e o conteúdo ministrado nas aulas. Ao final do estagio notamosa evolução dos alunos através das notas em disciplinas já reprovadas e até relatos de alunos queconseguiram passar depois das aulas de matemática básica. A experiência no espaço afirmativotambém foi muito construtiva no âmbito de conhecimento, compreender como a universidade lidacom as ações afirmativas e saber que todos somos representados é muito gratificante.

Palavras-chave: Matemática Básica, Inclusão.

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O CONHECIMENTO MATEMÁTICO COMO FATOR CONTRIBUINTE DAAUTOESTIMA (RE)DESCOBRINDO CONCEITOS

Carolina Ferreira Silva1

Dra. Karly Borges Alvarenga2

1 Universidade Federal de Goiás, IME. [email protected] 2 Universidade Federal de Goiás, IME. [email protected]

Resumo

É perceptível que alguns alunos veem a Matemática como algo enigmático e complexo, o que podecausar sentimento de incapacidade nos mesmos. Pensando nisso, o projeto Matemática Básica emPerspectiva vem para ajudar pessoas de toda a comunidade a enfrentar as barreiras do conhecimentomatemático básico, alicerce para a matemática avançada. As 11 aulas ministradas aos sábados demanhã por estagiários, bolsistas do PETMAT e por um voluntário e sob auxílio de professores deeducação do IME, tiveram como público alunos de diversas faixas etárias e graus de escolaridade. Acada dia de aula, os ministrantes tentavam explicar o porquê dos principais resultados matemáticose que a importância não estava em decorar conteúdos, mas sim em entender os conceitos. Às terças-feiras de manhã ocorriam as reuniões, nas quais os alunos educadores e seus supervisores debatiamsobre a aula passada e planejavam a seguinte, tendo sempre como foco principal ajudar os alunos deforma simples, interagindo com o contexto social e cultural, sendo este um dos principaisdiferenciais do projeto. Ao longo do curso, os ministrantes melhoraram suas formas de pensar e vera matemática e que o básico nem sempre é tão fácil de aprender e ensinar. Depois de duas ediçõesdo curso em que participei, pude ver minha evolução no âmbito acadêmico e pessoal, meu fascíniopor ensinar e o quão esse projeto é importante para elevar a autoestima de muitos.

Palavras-chave: Aluno; Matemática Básica; Autoestima.

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PROJETO VIVENCIANDO O LEMAT: CONHECENDO UMLABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E SUAS FUNÇÕES

Gustavo Silva SalazarProfessora Drª Janice Pereira Lopes

UFG/IME, [email protected]/IME, [email protected]

Resumo

O estágio supervisionado I foi realizado no Laboratório de Educação Matemática Zaíra Cunha MeloVarizo – LEMAT. No início do estágio foi designado que escolhêssemos um jogo didático dentre osdisponíveis no laboratório e relatássemos a quantidade de suas peças, que conteúdo estavaenvolvido, depois que catalogássemos os livros que foram doados, tais informações seriamutilizadas para a construção de um banco de dados. Esse processo ajudou no estabelecimento daproximidade com o laboratório e suas rotinas, com os jogos e livros ali disponíveis, percebendo asdiversas maneiras com que pode trabalhar um determinado material. Na reunião foi apresentado umdos projetos em que o LEMAT está trabalhando atualmente junto com outros institutos, vinculadoao museu de ciências da UFG (MC-UFG). O LEMAT atuou elaborando a estruturação daexposição, em que será disposta pela razão áurea. Foi destinado aos estagiários que elaborassemestandes de ações educativas para trabalhar no museu, em que fiquei responsável em pesquisarsobre a razão áurea na natureza, procurar onde ela pode ser percebida para, depois, elaborar umroteiro com as exposições e atividades a serem realizadas.

Palavras-chave: Laboratório; Matemática; Museu.

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REINVENTANDO A MATEMÁTICA INTRODUZIDA NAS SERIESINICIAIS: DESVENDANDO OS MITOS EM TORNO DA MATEMÁTICA

INSTIGANDO A CURIOSIDADE DOS ALUNOS

Marco Antônio Silva SantosKarly Barbosa Alvarenga

1UFG/IME, [email protected]/IME, [email protected]

Resumo

O projeto Matemática Básica em Perspectiva proporciona aos praticantes (Aluno/Professor) umaexperiência que só pode ser descrita como “surreal”. Incentivar os alunos a verem o outro lado dahistória foi com certeza a dificuldade que nunca imaginei que pudesse ter. Esquecer o “para que” ecomeçar a utilizar o “por quê?” foi algo desafiador, e que deve ser encorajado desde as sériesiniciais. Nas escolas somos ensinados no “modo automático”, jamais sendo instigados a perguntar oporquê das coisas serem como são. O Projeto Matemática Básica em Perspectiva traz esse desafiopara nossa formação. Foi incrível ver que logo após as primeiras aulas os “porquês” saiam tãonaturalmente. Isso nos leva a querer estar sempre mais preparado para os questionamentos quepodem aparecer. O Projeto Matemática Básica em Perspectiva me deu a certeza de é isso que euquero pra minha vida: ensinar e aprender cada vez mais durante o processo.

Palavras-chave: Estágio; Educação; Questionar; Desafios; Matemática.

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CUBO MÁGICO: O QUE EU GANHO COM ISSO?

Ian Domingos dos Santos¹Kamila Ribeiro Batista²

Rayane Antunes de Moraes³Professora Drª Janice Pereira Lopes

1UFG/LEMAT-IME, [email protected]/LEMAT-IME, [email protected]

3UFG/LEMAT-IME, [email protected]

Resumo

O presente resumo apresenta um relato sobre a experiência dos autores no decorrer do EstágioSupervisionado II realizado junto ao Laboratório de Educação Matemática – LEMAT, no âmbito doProjeto intitulado: “Cubo mágico: o que eu ganho com isso? ”. Durante o projeto, tivemos aoportunidade primeiramente de aprender a montagem do cubo. Neste processo fomos objeto deestudo e em determinados momentos foram aplicados testes matemáticos e de personalidade, com oobjetivo de perceber como o cubo mágico atuava no processo de desenvolvimento. Prosseguindocom as atividades, começamos a escrever um diário de bordo para relatar nossas experiências etivemos o desenvolvimento de leituras sobre os contributos e as teorias do desenvolvimento dePiaget e Vygotsky. Percebemos que o cubo enquanto instrumento pedagógico e de incentivoinfluenciou em nosso desenvolvimento cognitivo, no raciocínio lógico e também houverammotivações e, por conseguinte, um aumento na autoestima. Em paralelo com as atividades doprojeto, também tivemos que elaborar uma atividade para ser realizada durante a primeira exposiçãodo Museu de Ciências da UFG (MC-UFG). Para nossa proposta de atividade demos o nome de“Qual é a medida de sua perfeição? ”, que tem como objetivo medir partes do corpo humano (nãoaleatórias) e calcular razões entre elas, com a finalidade de “medir a perfeição” da pessoa, de formaque, quanto mais a média se aproxima do número de ouro (1,618 aproximadamente), mais perto seestá de alcançar a perfeição. Portanto, o estágio nos proporcionou experiências ímpares,contribuindo ainda mais para nossa formação docente.

Palavras-chave: Cubo mágico; Raciocínio lógico; Desenvolvimento;

REFERÊNCIAS

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RABELLO, Elaine T.; PASSOS, José Silveira. Vygotsky e o desenvolvimento humano. v. 205, n. 20, p. 20, 2010.

VYGOTSKY, L. S. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: VYGOTSKY, L. S. A formaçãosocial da mente. São Paulo, v. 3, 1984, p. 61 – 70

DE SOUSA, Pedro Miguel Lopes. O ensino da matemática: contributos pedagógicos de Piaget eVygotsky. Coimbra, Portugal, 2005.

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Aprenda Matemática Por Meio De Materiais Lúdicos

Luis Carlos Ferreira BezerraRodrigo Damasceno Leite

Drª. Karly Barbosa Alvarenga

UFG/IME, [email protected]/IME, [email protected]/IME, [email protected]

Resumo

O projeto Aprender Matemática Por Meio de Materiais Lúdicos tem como objetivo, salientar aimportância dos materiais manipuláveis no processo de ensino-aprendizagem, independentementedo nível que esses alunos se encontram. O material lúdico não tem sido usado de maneiraconstrutiva por professores e alunos na sala de aula, muitos deles afirmam que em suasexperiências, o material lúdico provoca desordem, muito “barulho”, alunos dispersos, e é vistocomo um passatempo para professores que não planejam suas aulas de maneira displicente. Há umequívoco por parte dos professores ao confundir ordem com passividade. A ordem não significanecessariamente alunos quietos, enfileirados em suas carteiras, apenas observando. Sobre essaconcepção por parte de alguns professores Morais [1] afirma: “A adoção de características lúdicasno relacionamento em sala de aula, também encontra resistência. Talvez a principal delas seja acrença equivocada de que o brinquedo, o jogo, traz em si ‘elementos perturbadores da ordem’,levando a atitudes de indisciplina. Muito ao contrário dessa crença generalizada, citandoHUIZINGA: “[...] mais uma vez, o verdadeiro jogo em si ‘cria ordem e é ordem’. Uma ordemmuito mais eficaz porque aceita pelo grupo e elaborada conjuntamente”. Sendo esse o objetivo doestágio citado aqui, foi realizado a busca da fundamentação teórica a respeito da importância do usode materiais concretos no ensino da matemática, reconhecimento e exploração de alguns materiaispresentes no LEMAT/UFG (Laboratório de educação matemática), planejamento e desenvolvimentode oficinas para serem aplicadas em instituições formadoras de professores e para composição deuma apostila.

Palavras-chave: Material concreto; Oficinas; Aprendizagem matemática.

REFERÊNCIAS

MORAIS, Regis. Sala de aula: que espaço é esse? São Paulo: Papirus, 1993.

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MATEMÁTICA BÁSICA INCLUSIVA

Selma Alves Costa¹Maria Bethânia Sardeiro dos Santos²

1Universidade Federal de Goiás/Instituto de Matemática e Estatística, [email protected] 2Universidade Federal de Goiás/Instituto de Matemática e Estatística, [email protected]

Resumo

A realidade dos alunos quilombolas é diferente da dos demais alunos da universidade. Pensandonisso, a professora Maria Bethânia Sardeiro dos Santos oferta uma disciplina de núcleo livrechamada Matemática Básica Inclusiva e esta possui matrícula preferencial para alunos quilombolase cotistas. Nesta disciplina são abordados conteúdos de matemática básica com foco em preparar osalunos para a matéria de Cálculo I. Neste estágio, acompanhei a professora em suas aulas destenúcleo livre no semestre 2016/2 – servindo como apoio, para sanar possíveis dúvidas de algunsalunos, realizei monitoria em horário separado das aulas – para auxiliar em resolução de listas edúvidas em relação ao conteúdo e, também, preparei uma aula para realizar uma intervenção, porémesta não foi possível devido às aulas perdidas no período de ocupação.

Palavras-chave: Matemática Básica. Inclusão. Quilombola.

REFERÊNCIAS

BOULOS, P. Pré-Cálculo. São Paulo: MAKRON Books, 1999.

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