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Técnico em Informática Eduardo N. de Arruda 2015 Sistemas Operacionais

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Técnico em Informática

Eduardo N. de Arruda

2015

Sistemas Operacionais

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Coordenação do Curso João Ferreira

Coordenação de Design Instrucional

Diogo Galvão

Revisão de Língua Portuguesa Letícia Garcia

Diagramação

Izabela Cavalcanti

Presidenta da República Dilma Vana Rousseff Vice-presidente da República Michel Temer Ministro da Educação Renato Janine Ribeiro Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Marcelo Machado Feres Coordenação Geral de Fortalecimento Carlos Artur de Carvalho Arêas Coordenador Rede e-Tec Brasil Cleanto César Gonçalves

Governador do Estado de Pernambuco Paulo Henrique Saraiva Câmara

Vice-governador

Raul Jean Louis Henry Júnior

Secretário de Educação Frederico da Costa Amancio

Secretário Executivo de Educação Profissional

Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra

Gerente Geral de Educação Profissional Maria do Socorro Rodrigues dos Santos

Gestor de Educação a Distância

George Bento Catunda

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Sistemas Operacionais

INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5

1.COMPETÊNCIA 01 | INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS .................................... 7

1.1 As várias partes do sistema operacional ........................................................... 12

1.1.1 O Kernel – “Um Executivo em Tempo-Real” ................................................... 12

1.1.2 Gerenciamento de processos ........................................................................ 13

1.1.3 Gerenciamento de memória .......................................................................... 13

1.1.4 Gerenciamento do Sistema de Arquivo .......................................................... 14

1.2 Classificação dos sistemas operacionais ............................................................ 15

1.2.1 Licenciamento ............................................................................................... 15

1.2.2 Gerenciamento de Tarefas ou Processos ....................................................... 15

1.2.3 Quanto à aplicação do Sistema ...................................................................... 15

1.2.4 Quanto à arquitetura ..................................................................................... 16

1.2.5 Quanto à quantidade de usuários que podem utilizar o sistema

simultaneamente ................................................................................................... 17

1.3 Manipulação de Arquivos ................................................................................. 17

1.3.1 Arquivo ......................................................................................................... 17

1.3.2 Tipos dos Arquivos ........................................................................................ 18

1.3.3 Entenda melhor os Arquivos .......................................................................... 21

1.3.4 Organização dos Arquivos.............................................................................. 22

1.3.5 Atributos dos Arquivos .................................................................................. 22

1.3.6 Diretórios ou Pastas....................................................................................... 23

1.3.7 Manipulação dos Arquivos............................................................................. 23

1.3.8 Segurança dos Arquivos ................................................................................. 24

1.3.9 Blocos com Defeitos ...................................................................................... 25

1.3.10 Cópias de segurança ou Backup ................................................................... 25

2.COMPETÊNCIA 02 | SELECIONANDO O SISTEMA OPERACIONAL ...................................... 26

2.1 Versões dos sistemas operacionais da Microsoft .............................................. 26

2.2 Família Microsoft Windows 2000...................................................................... 29

2.3 Família Windows XP ......................................................................................... 31

2.4 Família Windows Server 2003 ........................................................................... 32

2.5 Família Windows 2008 Server .......................................................................... 35

Sumário

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Técnico em Informática

2.6 Sistema Operacional Linux ................................................................................ 36

2.6.1 O que é o SO Linux? ....................................................................................... 37

2.6.2 Software Livre / Código Aberto ...................................................................... 38

2.6.3 Licença GPL ................................................................................................... 39

2.6.4 GNU’s Not Unix ............................................................................................. 40

2.6.5 Personalidades do Linux - Richard Stallman ................................................... 41

2.6.6 Distribuições ................................................................................................. 42

2.6.7 Principais Sistemas Operacionais Linux ......................................................... 46

3.COMPETÊNCIA 03 | CONHECENDO MELHOR OS SISTEMAS OPERACIONAIS .................... 52

3.1 Gerenciamento de Usuários Locais no Windows2000/XP/2003/2008 ............... 58

3.2 Criando Contas de Usuários .............................................................................. 61

3.2.1 Alterando as contas de usuários .................................................................... 62

3.2.2 Gerenciamento de contas de usuários em modo avançado ........................... 64

3.2.3 Alterando o Grupo do Usuário ....................................................................... 70

3.3 Permissionamento ........................................................................................... 78

3.4 Adicionando Grupos e/ou Usuários à lista de Permissões ................................. 88

3.5 Tornando-se um proprietário de uma pasta e/ou arquivo................................. 90

3.6 Compartilhando Pastas (Servidor de Arquivos) ................................................. 91

4.COMPETÊNCIA 04 | FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO DOS SISTEMAS OPERACIONAIS

.......................................................................................................................................... 97

4.1 O que é o gerenciador de tarefas? .................................................................... 97

4.2 Usando o Gerenciador de Tarefas ..................................................................... 98

4.3 Identificar o Processo associado a um Programa .............................................. 98

4.4 Finalizando um processo .................................................................................. 99

4.5 Ferramentas do Sistema ................................................................................. 100

4.6 Como fazer backup de arquivos e pastas usando o utilitário de Backup .......... 106

4.7 Restauração de dados .................................................................................... 113

CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 117

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 118

MINICURRÍCULO DO PROFESSOR ..................................................................................... 120

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Sistemas Operacionais

INTRODUÇÃO

Caro (a) Aluno (a),

Seja bem vindo (a) a nossa Disciplina SISTEMAS OPERACIONAIS do curso

Técnico em Informática oferecido pela Secretaria de Educação de

Pernambuco. Meu nome é: Eduardo Arruda. O prazer em conhecer você

através deste documento, inicialmente, é todo meu. Depois, nos

conheceremos um pouco mais no Ambiente Virtual de Aprendizagem, local

onde você terá todo o material de aula e atividades para estudar.

Pois bem, como já nos conhecemos, agora irei lhe fazer um pedido. Dedique-

se ao curso, na disciplina de Sistemas Operacionais. Ofereça a ele todo o

tempo disponível, pois quem pensa que Educação a Distância é para quem

não tem tempo, está redondamente enganado. Na verdade esta metodologia

de ensino é para quem tem tempos em momentos alternados durante o dia e

consegue gerenciar seus períodos de estudos.

Nossa disciplina (Sistemas Operacionais) irá nos fornecer uma base de

conhecimento necessária para expandir a utilização das outras matérias que

serão estudadas no curso Técnico de Informática, portanto não vamos nos

prender apenas neste material, devemos buscar sempre o algo a mais, que

fará a diferença em seu aprendizado. Nossa disciplina está dividida em 04

competências, são elas:

COMPETÊNCIA 1: Introdução aos Sistemas Operacionais

Analisar os serviços e funções de sistemas operacionais, utilizando suas

ferramentas e em atividades de configuração, manipulação de arquivos,

segurança e outras.

COMPETÊNCIA 2: Características dos Sistemas Operacionais

Selecionar o sistema operacional de acordo com as necessidades do

usuário.

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Técnico em Informática

COMPETÊNCIA 3: Conhecendo melhor os Sistemas Operacionais

Conhecer as características de um sistema operacional que potencializam

o trabalho dos usuários em escritórios.

COMPETÊNCIA 4: Ferramentas de Gerenciamento dos Sistemas Operacionais

Conhecer as ferramentas de um sistema operacional que afetam a

automação de escritórios.

Para começarmos a estudar, quero dizer a você que não deixe de fazer nada

do que será solicitado, no decorrer do curso, seja uma leitura, uma atividade

prática ou perguntas e respostas, como uma dinâmica. Se tiver dificuldade,

use o ambiente virtual para registrar seu pedido, para que seja devidamente

atendido. Conte comigo nessa jornada de estudos, um forte abraço,

Eduardo Nascimento de Arruda.

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Sistemas Operacionais

Competência 01

1.COMPETÊNCIA 01 | INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS

Todo mundo que usa um computador, o seu primeiro contato com um

programa computacional é feito com um Sistema Operacional, sendo assim

todos que já usaram um notebook ou qualquer outro tipo de micro

computador ou até de grande porte também. Caro (a) amigo (a), para

descrever melhor o que é um sistema operacional, existem alguns autores

que são famosos por suas definições, eu poderia dizer assim para você: é um

programa ou um conjunto de programas cuja função é servir de interface, um

elo, entre um computador e o usuário.

Segundo alguns autores (Stallings, 2004; Tanenbaum, 1999), existem dois

modos distintos de conceituar um sistema operacional:

Pela perspectiva do usuário ou programador - é uma abstração do hardware,

fazendo o papel de intermediário entre o aplicativo (programa) e os

componentes físicos do computador (hardware).

Figura 1 – Sistema Operacional Fonte: Autor

Numa outra visão (olhando a partir do hardware) - é um gerenciador de

recursos. Controla quais aplicações (processos) podem ser executadas,

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Técnico em Informática

Competência 01

quando, e que recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados.

A sigla usual para designar esta classe de programas é SO (em português) ou

OS (do inglês Operating System).

Dentre as diversas funções de um sistema operacional, destacamos:

Cria um elo entre o usuário e o hardware;

Inicializa o hardware do computador;

Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos;

Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas;

Mantém a integridade do sistema;

Gerencia o funcionamento dos aplicativos;

Gerencia memória;

Gerencia discos;

Gerencia o I/O (Input e Output): A entrada e saída de dados do sistema.

Veja abaixo a função básica de um sistema operacional:

Figura 2 – Diagrama do Sistema Computacional Fonte: Autor

Em destaque, a função de ser a interface (ligação) entre os aplicativos e o

hardware. Há muitos tipos de Sistemas Operacionais, cuja complexidade varia

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Sistemas Operacionais

Competência 01

e depende dos tipos de funções de que são providos, e para qual função do

computador esteja sendo utilizado. Alguns sistemas são responsáveis pela

gerência de muitos usuários, outros controlam dispositivos de hardware como

bombas de petróleo, etc. Existem sistemas operacionais chamados

Embarcados, que são construídos para pequenos dispositivos como aparelhos

celulares, SmartPhones e PDAs.

Por exemplo: Um pequeno Sistema Operacional é armazenado na memória

ROM (Memória Somente de Leitura) de todo computador. Na hora em que o

computador é ligado, ele entra em ação e sua primeira tarefa é testar e

verificar os componentes de hardware. Esse sistema citado é chamado de

BIOS (Basic Input Output System) e a rotina de testes que é disparada por este

sistema é chamada de POST (Power On Self Test). Nessa mesma memória

existe um pequeno programa que configura as funções destes dois sistemas,

chamada comumente de Setup, que você acessa na maioria das vezes

pressionando a tecla DEL quando o computador é ligado.

Em um grande computador multiusuário, com muitos terminais, o Sistema

Operacional é muito mais complexo. Tem que administrar e executar todos os

pedidos de usuários e assegurar que eles não interfiram entre si. Tem que

compartilhar todos os dispositivos que são seriais por natureza (dispositivos

que só podem ser usados por um usuário de cada vez, como impressoras e

discos) entre todos os usuários que pedem esse tipo de serviço.

O SO poderia ser armazenado em disco, e partes dele serem carregadas na

memória do computador (RAM) quando necessário. Utilitários são fornecidos

para:

Administração de Arquivos e Documentos criados por usuários;

Desenvolvimento de Programas;

Comunicação entre usuários e com outros computadores;

Gerenciamento de pedidos de usuários para programas, espaço de

armazenamento e prioridade.

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Técnico em Informática

Competência 01

Adicionalmente, o SO precisaria apresentar a cada usuário uma interface

(uma tela) que aceita, interpreta, e, então, executa comandos ou programas

do usuário. Essa interface é comumente chamada de SHELL ou interpretador

de linha de comando.

Em alguns sistemas, ela poderia ser uma simples linha de texto que usam

palavras chaves (como Linux ou UNIX); em outros sistemas poderiam ser

gráficas, usando janelas e um dispositivo apontador como um mouse

(Windows, MacOS e Linux).

Abaixo, vamos ver as figuras que exibem cada uma destas interfaces gráficas

citadas e a tela do Shell do Linux (modo texto) e do Windows.

Figura 3 – Gnome (Interface gráfica do SO Linux) Fonte: Ubutu Linux

Figura 4 – Windows 8 Fonte: Autor

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Sistemas Operacionais

Competência 01

Figura 5 – Mac OS Fonte: apple.com

Figura 6 – Ambiente Texto do Linux (Shelll do Linux) Fonte: Autor

Figura 7 – Shelll do Windows Fonte: Autor

Caro (a) aluno (a), você sabia que o Windows também possui um Shell (modo

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Técnico em Informática

Competência 01

texto para comandos)? Nas versões mais antigas era chamado de

command.com, nas versões acima do Windows 2000, começou a ser chamado

de cmd.exe. Para acessar o Shell do Windows, basta ir ao Iniciar / Executar e

digitar CMD seguido da tecla Enter. Nas versões atuais do Windows, a

localização é por meio do nome Prompt de Comando. Agora, vamos ver como

se divide um sistema operacional.

1.1 As várias partes do sistema operacional

Agora vamos estudar como um sistema operacional de um computador é

usado por muitas pessoas ao mesmo tempo. Como Windows XP, Windows 8

ou Ubuntu Linux é um sistema complexo. Contém milhões de linhas de

instruções escritas por programadores. Para tornar os sistemas operacionais

mais fáceis de serem utilizados, eles são construídos como uma série de

módulos, cada módulo sendo responsável por uma função. Alguns módulos

típicos em um grande SO multiusuário geralmente são:

Núcleo (Kernel em inglês);

Gerenciador de processo;

Gerenciador de memória;

Gerenciador do Sistema de Arquivo.

1.1.1 O Kernel – “Um Executivo em Tempo-Real”

Quem já viu o Erro de Kernel do seu Sistema Operacional? O Kernel é o núcleo

de um sistema operacional responsável por todo o gerenciamento do

hardware e gerenciamento de rotinas. Algumas das funções executadas por

ele são:

Chaveamento entre programas;

Controle e programação de dispositivo de hardware;

Gerenciamento de memória;

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Sistemas Operacionais

Competência 01

Gerenciamento de processos;

Escalonamento de tarefas;

Comunicação entre processos.

Veja abaixo uma figura que mostra o Kernel do Windows.

Figura 8 – Versão Simplificada do Kernel do Windows Fonte: Autor

1.1.2 Gerenciamento de processos

Você é uma pessoa multitarefas? Vamos ver se é com esta característica como

são os sistemas operacionais. O sistema operacional multitarefa é preparado

para dar ao usuário a ilusão de que o número de processos em execução

simultânea no computador é maior do que o número de processadores

instalados. Cada processo recebe uma fatia do tempo e a alternância entre

vários processos é tão rápida que o usuário pensa que a execução é

simultânea. Os processos podem comunicar-se, isto é conhecido como IPC

(Inter-Process Communication).

1.1.3 Gerenciamento de memória

O sistema operacional tem controle total da memória do sistema e deve

permitir que os processos dos usuários tenham acesso seguro à memória

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Técnico em Informática

Competência 01

RAM, de forma gerenciada, para que não tenham problemas quando forem

requisitados.

Vários sistemas operacionais usam memória virtual, que possui três funções

básicas:

a) Assegurar que cada processo tenha seu próprio espaço de endereçamento

(Tanenbaum, 1999);

b) Prover proteção da memória para impedir que um processo utilize um

endereço de memória que não lhe pertença;

c) Possibilitar que uma aplicação utilize mais memória do que a fisicamente

existente (a chamada memória virtual ou memória swap).

1.1.4 Gerenciamento do Sistema de Arquivo

A nossa memória é fundamental, não é verdade? E a do computador mais

ainda. A memória principal do computador é volátil, ou seja, se desfaz ao

desligar ou reiniciar o sistema e seu tamanho é limitado pelo custo do

hardware.

Assim, os usuários necessitam de algum método para armazenar e recuperar

informações de modo permanente. Por isso, devemos sempre armazenar

definitivamente os arquivos gerados por nós em discos físicos ou na Internet.

Um arquivo é um conjunto de bytes, normalmente armazenado em um

dispositivo periférico não volátil (exemplo: disco), que pode ser lido e gravado

por um ou mais processos. O sistema de arquivos é a estrutura que permite o

gerenciamento de arquivos e realiza tarefas como: criação, exclusão, leitura,

gravação, controle de acesso, proteção e organização dos dados. São

exemplos de sistemas de arquivos: FAT32, NTFS e EXT3.

Vamos a partir de agora classificar os sistemas operacionais em categorias.

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Sistemas Operacionais

Competência 01

1.2 Classificação dos sistemas operacionais

Para descrever melhor as categorias em que os sistemas operacionais são

classificadas, vamos detalhar cada uma, são elas:

1.2.1 Licenciamento

Sistemas Proprietários - Aqueles que são pagos e cujo código fonte não é

livremente disponibilizado. (Exemplo: Windows e MacOS).

Sistemas Gratuitos - Aqueles que não são pagos, mas cujo código fonte

também não é de livre acesso (Exemplo: BeOS).

Sistemas Livres (Open Source) - Aqueles cujo código fonte ao ser acessado,

alterado e copiado, distribui-se sobre a mesma licença. (Exemplo: Linux,

OpenBSD e FreeBSD)

1.2.2 Gerenciamento de Tarefas ou Processos

Monotarefa: pode-se executar apenas um processo de cada vez Ex.: MS-

DOS.

Multitarefa: além do próprio SO, vários processos do utilizador (tarefas)

estão carregados em memória, sendo que um pode estar ocupando o

processador e outros ficam enfileirados, aguardando a vez. O

compartilhamento de tempo no processador é distribuído de modo que o

usuário tenha a impressão de que vários processos estão sendo executados

simultaneamente. Ex: Windows, Linux, FreeBSD e o MacOS X.

Multiprocessamento: o SO distribui as tarefas entre dois ou mais

processadores. Ex: Windows Vista e Linux.

1.2.3 Quanto à aplicação do Sistema

Cliente (Sistemas Operacionais Workstation ou Desktop): sistemas

operacionais que geralmente são construídos para o usuário final, aquele que

vai usar em um Desktop ou em um Notebook ou em um ambiente

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Técnico em Informática

Competência 01

corporativo. Ex: Linux, Windows XP e Windows Vista.

Servidor (Sistemas Operacionais de Rede): sistemas operacionais que são

projetados para disponibilizar serviços em redes. É utilizado em máquinas

robustas ou em computadores de grande porte (conhecido como

Mainframes). Não deve ser utilizado por usuário final, por não conter algumas

facilidades de configuração e aplicativos disponíveis, por exemplo: Windows

2003 Server, Linux e Windows 2008 Server.

1.2.4 Quanto à arquitetura

Kernel monolítico ou monobloco: o Kernel consiste em um único processo

executado numa memória protegida (espaço do kernel) onde são realizadas

as principais funções. Ex.: OS/2, Windows, Linux e FreeBSD.

Figura 9 – Kernel Monolítico Fonte: Autor

Microkernel ou modelo cliente-servidor: o Kernel consiste de funções

mínimas (comunicação e gerenciamento de processos), e outras funções,

como sistemas de arquivos e gerenciamento de memória. As funções são

executadas no espaço do usuário como serviços; as aplicações (programas)

são os clientes. Ex.: Minix.

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Sistemas Operacionais

Competência 01

Figura 10 – MicroKernel Fonte: Autor

1.2.5 Quanto à quantidade de usuários que podem utilizar o sistema

simultaneamente

Monousuário: apenas um usuário por vez (apesar de poder suportar

recursos como troca de usuário). Ex.: Windows XP e Windows 8.

Multiusuário: vários usuários usam o computador ao mesmo tempo, seja

por diversos terminais, seja por conexão remota como o SSH. Ex.: Linux, Unix,

Windows 2003 Server e Windows 2008 Server.

1.3 Manipulação de Arquivos

Prezado (a) aluno (a), antes de começarmos a explicação sobre manipulação

de arquivos, vamos primeiramente conceituar o que é Arquivo. Já que

estudamos anteriormente a arquitetura do sistema operacional, agora iremos

detalhar algumas de suas principais tarefas deste software tão importante.

Vamos juntos!

1.3.1 Arquivo

Existe um termo que usamos sempre em informática que faz parte da nossa

vida cotidiana, é o chamado arquivo. Em informática, arquivo é um

agrupamento de registros que seguem uma regra estrutural e que contém

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Técnico em Informática

Competência 01

informações (dados) sobre uma área específica, registrados na memória de

um computador (disco rígido, cds, dvds, pendrive, etc). Um arquivo pode

abrir, fechar, ler, editar, imprimir ou apagar.

Podemos identificar um arquivo por nome, com o formato e extensão,

dependendo do sistema operacional.

Diversos sistemas operacionais dividem o arquivo em duas partes, fazendo

com que a identificação do tipo do arquivo seja através da segunda parte,

como, por exemplo: INSTALAR.EXE (um arquivo EXECUTÁVEL) ou

INFORMAÇÃO.TXT (arquivo de texto). Esses arquivos contêm diversos tipos de

informações: imagens, textos, programas, áudios, vídeos, etc.

1.3.2 Tipos dos Arquivos

Como falamos no assunto anterior, podemos identificar um tipo de arquivo

pelo nome e a sua extensão.

A extensão de arquivos são sufixos que distinguem seu formato e qual função

o arquivo executará no computador. Cada extensão tem funcionamento e

característica próprios e necessita de um programa especÍfico para trabalhar

com cada uma delas.

Com certeza, já encontramos algum tipo de arquivo cuja extensão não

conhecÍamos e não sabíamos qual programa usar para abri-lo. Vamos conferir

na lista abaixo algumas das extensões mais comuns:

a) DOCUMENTOS

TXT – Como o próprio nome deixa indicado, a extensão de nome TXT

refere-se aos arquivos simples de texto criados com o bloco de notas do

Windows. Eles são extremamente leves e podem ser executados em

praticamente qualquer versão do sistema operacional.

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Sistemas Operacionais

Competência 01

DOC – Denomina a extensão utilizada pelo Microsoft Word, o editor de

textos mais conhecido pelos usuários. A partir da versão 2007 do Office, o

formato passou a se chamar DOCX, e apresenta incompatibilidades com as

versões anteriores do aplicativo, o que pode ser resolvido com uma

atualização.

XLS – A descrição deste tipo de arquivo é muito semelhante à do Word,

mas refere-se ao Excel, editor de planilhas da Microsoft.

PPT – Esta extensão é exclusiva para o Microsoft Powerpoint, aplicativo

que permite criar apresentações de slides para palestrantes e situações

semelhantes.

PDF – Formato criado pela Adobe, atualmente é um dos padrões

utilizados na informática para documentos importantes, impressões de

qualidade e outros aspectos. Pode ser visualizado no Adobe Reader, aplicativo

mais conhecido entre os usuários do formato.

b) IMAGEM

BMP – O Bitmap é um dos formatos de imagem mais conhecidos pelo

usuário. Pode-se dizer que este formato é o que apresenta a ilustração em sua

forma mais crua, sem perdas e compressões. No entanto, o tamanho das

imagens geralmente é maior que em outros formatos. Nele, cada pixel da

imagem é detalhado especificamente, o que a torna ainda mais fiel.

GIF – Sigla que significa Graphics Interchange Format. É um formato de

imagem semelhante ao BMP, mas amplamente utilizado pela Internet, em

imagens de sites, programas de conversação e muitos outros. O maior

diferencial do GIF é ele permitir a criação de pequenas animações com

imagens seguidas, o que é muito utilizado em emoticons, blogs, fóruns e

outros locais semelhantes.

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Técnico em Informática

Competência 01

JPEG - Joint Photographic Experts Group é a origem da sigla, que é um

formato de compressão de imagens. Enganando o olho humano, a

compactação agrega blocos de 8X8 bits, tornando o arquivo final muito mais

leve que em um Bitmap.

PNG – É um formato para imagens que surgiu em meados de 1996 para

substituir o formato GIF, devido ao fato de este último incluir algoritmos

patenteados.

c) ÁUDIO

MP3 – Esta é atualmente a extensão para arquivos de áudio mais

conhecida entre os usuários, devido sua ampla utilização para codificar

músicas e álbuns de artistas. O grande sucesso do formato deve-se ao fato

dele reduzir o tamanho natural de uma música em até 90%, ao eliminar

frequências que o ouvido humano não percebe em sua grande maioria.

WMA – Esta extensão, muito semelhante ao MP3, foi criada pela

Microsoft e ganhou espaço dentro do mundo da informática por ser o

formato especial para o Windows Media Player. Ao passar músicas de um CD

de áudio para o seu computador usando o programa, todos os arquivos

formados são criados em WMA. Hoje, praticamente todos os players de

música reproduzem o formato sem complicações.

WAV – Abreviação de WAVE, ou ainda WAVEForm audio format, é o

formato de armazenamento mais adotado pelo Windows. Ele serve somente

para esta função, não podendo ser tocado em players de áudio ou aparelhos

de som, por exemplo.

d) VÍDEO

AVI – Abreviação de áudio vídeo interleave, menciona o formato criado

pela Microsoft que combina trilhas de áudio e vídeo, podendo ser

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Sistemas Operacionais

Competência 01

reproduzido na maioria dos players de mídia e aparelhos de DVD, desde que

sejam compatíveis com o codec DivX.

MPEG – Um dos padrões de compressão de áudio e vídeo de hoje, criado

pelo Moving Picture Experts Group, origem do nome da extensão.

Atualmente, é possível encontrar diversas taxas de qualidade neste formato,

que varia de transmissões simples até filmes em HDTV.

MOV – Formato de mídia especialmente desenhado para ser reproduzido

no player QuickTime. Por esse motivo, ficou conhecido através dos

computadores da Apple, que utilizam o QuickTime da mesma forma que o

Windows faz uso do seu Media Player.

e) COMPACTADORES

ZIP – A extensão do compactador Winzip se tornou tão famosa que já foi

criado até o verbo “zipar” para mencionar a compactação de arquivos. O

programa é um dos pioneiros em sua área, sendo amplamente usado para a

tarefa desde sua criação.

RAR – Este é o segundo formato mais utilizado de compactação, tido por

muitos como superior ao ZIP. O Winrar, programa que faz uso dele, é um dos

aplicativos mais completos para o formato, além de oferecer suporte ao ZIP e

a muitos outros.

1.3.3 Entenda melhor os Arquivos

Os arquivos contêm diferentes tipos de informações e cada informação

necessita de um método específico. Ou seja, um arquivo de imagem não pode

ser acessado por um programa de áudio, isso porque as informações de um

arquivo de imagem são estruturadas de forma totalmente diferente de um

arquivo de áudio.

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Técnico em Informática

Competência 01

O sistema operacional e os demais programas necessitam diferenciar os

diversos tipos de arquivos disponíveis para evitar que um programa tente

manipular um tipo de arquivo que não suporta.

1.3.4 Organização dos Arquivos

A organização dos arquivos é uma forma de como os dados podem ser

armazenados dentro do computador. É definida no momento de sua criação.

Sua estrutura pode variar dependendo do tipo de dados de cada arquivo.

De acordo com os SO, existem diversos tipos de organizações de arquivos e

cada arquivo segue um modelo a que seja suportado.

Há diversas formas de acesso às informações. Alguns programas fornecem

apenas um tipo, outros disponibilizam diferentes métodos, dependendo da

necessidade. Das organizações mais conhecidas, destacamos:

Sequencial - É o método mais simples. Os dados são lidos e escritos em

sequência. A gravação de novos registros só é possível no final do arquivo e a

leitura é feita na ordem de gravação dos registros.

Direto ou Relativa - É mais eficaz que o sequencial, pois permite a leitura

e gravação de um registro diretamente na sua posição. É possível ler e gravar

registros rapidamente e sem uma sequência particular.

Indexado - É o mais sofisticado dos métodos. São criados índices que

permitem acessar de forma mais eficiente os dados. Para encontrar um

arquivo, primeiro é feita a pesquisa do arquivo de índice e, então, usado o

apontador para obter acesso direto ao arquivo.

1.3.5 Atributos dos Arquivos

As informações que controlam os arquivos - tamanho, data e hora da criação

e proteção – são os atributos de arquivos. Esses atributos diferem de um

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23

Sistemas Operacionais

Competência 01

sistema operacional para outro.

Alguns desses atributos podem ser alterados pelo próprio SO, como a data e

hora de criação, por exemplo. Já outros só podem ser modificados pelo

usuário, como o atributo de proteção.

1.3.6 Diretórios ou Pastas

A organização de diretórios é a forma como o sistema organiza logicamente

os arquivos armazenados na memória do computador. No diretório, há

informações sobre os arquivos, como o nome, localização, tamanho, tipo e

demais atributos.

Ao abrir um arquivo, o sistema operacional procura a sua entrada na estrutura

de diretórios em uma tabela mantida na memória principal que contém todos

os arquivos.

1.3.7 Manipulação dos Arquivos

Depois de estudarmos vários conceitos sobre manipulação de arquivo, você já

se sente seguro com o conhecimento adquirido até o momento?

Vamos tentar melhorar nossa explicação para que todos possam aprender e

aplicar os conhecimentos no polo e em suas vidas profissionais.

Um arquivo é um recurso manipulado pelo SO, ao qual toda rede de

programação do computador tem acesso. Ele permite acessar dispositivos

externos de entrada e saída de dados. Embora os arquivos estejam associados

a um espaço de armazenamento em disco, outros dispositivos de entrada e

saída são manipulados como arquivos, tais como o teclado e a tela de um

monitor. Na maioria das vezes, para trabalhar com um arquivo, ele deve ser

primeiramente aberto. Ao abrirmos um arquivo, o sistema operacional está

sendo avisado de que o mesmo será manipulado, de forma que informações

Page 26: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

24

Técnico em Informática

Competência 01

são mantidas em memória. Exemplo: abrir um arquivo word ou excel.

Resumindo, o SO deve ser capaz de achar informações/dados em arquivos

armazenados em unidades de armazenamento, ou seja, HD ou discos rígidos,

discos magnéticos, pen drives, CD’s, DVD’s dentre outros meios, veja a Figura

11.

Figura 11 – Meios de Armazenamento Fonte: Autor

A Organização do sistema de arquivos, como já detalhado anteriormente

nesta seção, é apresentada na Figura 12:

Figura 12 – Estrutura de Arquivos Fonte: www.mlaureano.org/ensino/sistemas-operacionais/

Diretórios = agrupamentos de arquivos e outros diretórios.

1.3.8 Segurança dos Arquivos

Prezados (as) estudantes, neste momento podemos afirmar que já temos

Page 27: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

25

Sistemas Operacionais

Competência 01

conhecimentos sólidos para entender situações envolvendo sistemas de

arquivos em sistemas operacionais, além de poder manipulá-los. Agora,

vamos entender um pouco sobre como manter a confiabilidades desses

arquivos.

1.3.9 Blocos com Defeitos

Geralmente discos apresentam blocos defeituosos (badblocks), ou seja, blocos

onde a escrita e/ou leitura ficam impossibilitadas de ocorrer. Quando estamos

utilizando o sistema operacional Windows, ele é detectado pelo software

denominado de utilitários tais como CHKDSK. Muitas vezes, esse tipo de

software consegue isolar a parte defeituosa do disco para que futuros

arquivos não sejam gravados nas áreas com badblocks. Existem outros

programas, tais como o HDD REGENERATOR que em 60% dos casos

conseguem “remapear” o HD, assim inutilizando os 'bad sectors'.

1.3.10 Cópias de segurança ou Backup

Apesar de todos nós termos a consciência de que devemos manter tudo

conforme as melhores práticas de segurança, é necessária elaborar uma

estratégia para tratar os blocos defeituosos. Além disso, também é

importante termos uma política de backups ou cópias de segurança de forma

frequente.

Atualmente, temos no mercado alguns dispositivos para backup com grandes

capacidades de armazenamento, tais como: HD, Fita Dat, Computação em

Nuvem, etc. No próximo capítulo, faremos um estudo sobre os sistemas

operacionais mais usados no mundo, para entender tudo o que estudamos na

competência 1.

Page 28: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

26

Técnico em Informática

Competência 02

2.COMPETÊNCIA 02 | SELECIONANDO O SISTEMA OPERACIONAL

Caro (a) amigo (a), após conhecermos as estruturas que compõem um sistema

operacional, descrevendo sua arquitetura, com seus principais componentes e

suas funcionalidades dentro do sistema computacional, agora convido você

para estudarmos sobre os sistemas operacionais da atualidade, de forma que

você saiba como selecionar qual sistema será ideal para atividades e

necessidades específicas. Vamos juntos!

2.1 Versões dos sistemas operacionais da Microsoft

Vamos, a partir de agora, conhecer a família dos sistemas operacionais da

Microsoft de uma forma mais detalhada. Apesar de o fabricante estimular o

uso dos seus sistemas mais novos que são Windows 8 e Windows 2012

Server, lembre-se de que isso requer um investimento altíssimo e nem

sempre as empresas e usuários estão dispostos a estar na “crista da onda” por

um preço que nem sempre é atrativo.

Você vai encontrar em muitas empresas versões do Windows 95, Windows

98, Windows ME e Windows NT, pois são sistemas que ainda atendem a

tarefas simples, como um caixa na padaria ou um quiosque multimídia, ou um

computador de consulta a livros de uma biblioteca. Para esses fins, nem

sempre você precisa desembolsar entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00, se o sistema

já atende as necessidades.

Um dos pontos que devemos prestar bastante atenção são os requisitos

mínimos de instalação. É crucial para levantamento de hardware a ser

adquirido. Por outro lado, você também deve ser capaz de indicar o sistema

apropriado para um computador que já exista.

Antes de começarmos a detalhar as famílias de sistemas operacionais da

Microsoft, acompanhe a evolução dos requisitos de hardware, dos sistemas

operacionais que a empresa não dá mais suporte, como o Windows XP. Esses

Page 29: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

27

Sistemas Operacionais

Competência 02

são os requisitos mínimos especificados pelo fabricante, não quer dizer que

seja o ideal.

a) WINDOWS 95: processador 486DX2-66 ou Pentium 100, 16MB de

memória RAM e 150MB de disco;

b) WINDOWS 98: processador Pentium 133MHz, 32MB RAM e 500MB de

disco;

c) WINDOWS ME: processador Pentium 200 ou 233MHz, 64MB RAM e

700MB de disco;

d) WINDOWS NT4: processador Pentium 100 ou 133MHz, 32MB RAM e

200MB de disco;

e) WINDOWS XP: processador Pentium de 233 megahertz (MHz) ou mais

rápido (300 MHz é recomendado), pelo menos 64 megabytes (MB) de RAM

(128 MB é recomendado), pelo menos 1,5 gigabytes (GB) de espaço disponível

no disco rígido;

f) WINDOWS7: processador de 1 gigahertz (GHz) ou superior, de 32 bits

(x86) ou 64 bits (x64),1 gigabyte (GB) de RAM (32 bits) ou 2 GB de RAM (64

bits),16 GB de espaço em disco disponível (32 bits) ou 20 GB (64 bits),

dispositivo gráfico DirectX 9 e driver WDDM(Windows Display Driver Model)

g) WINDOWS 8: processador: 1 gigahertz (GHz) ou superior com suporte a

PAE (Extensão do Endereço Físico), bit NX e SSE2 (Extensões SIMD de

Streaming 2), RAM: 1 gigabyte (GB) (32 bits) ou 2 GB (64 bits), espaço no

disco rígido: 16 GB (32 bits) ou 20 GB (64 bits) e placa gráfica: dispositivo

gráfico Microsoft DirectX 9 com driver WDDM;

h) WINDOWS SERVER 2008: processador: 1 gigahertz (GHz) ou superior com

suporte a PAE, NX e SSE2, RAM: 1 gigabyte (GB) (32 bits) ou 2 GB (64 bits),

espaço no disco rígido: 16 GB (32 bits) ou 20 GB (64 bits) e placa gráfica:

Page 30: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

28

Técnico em Informática

Competência 02

dispositivo gráfico Microsoft DirectX 9 com driver WDDM;

i) WINDOWS SERVER 2008: Processador: mínimo: 1 GHz, recomendado: 2

GHz, ideal: 3 GHz ou mais veloz;

Observação: é necessário um processador Intel Itanium 2 para Windows

Server 2008 para sistemas com base em Itanium;

Memória: mínimo: 512 MB de RAM, recomendado: 1 GB de RAM, ideal: 2

GB de RAM (instalação completa) ou 1 GB de RAM (instalação do Server Core)

ou máximo (sistemas de 32 bits): 4 GB (padrão) ou 64 GB (Enterprise e

Datacenter) ;

Máximo (sistemas de 64 bits): 32 GB (padrão) ou 2 TB (Enterprise,

Datacenter e sistemas baseados em Itanium), espaço disponível em disco,

Mínimo: 8GB, Recomendado: 40 GB (instalação completa) ou 10 GB

(instalação do Server Core) e Ideal: 80 GB (instalação completa) ou 40 GB

(instalação do Server Core) ou mais.

j) WINDOWS SERVER 2012:

Se o seu computador não atender aos requisitos "mínimos", não será possível

instalar este produto corretamente. Os requisitos reais variam conforme a

configuração do seu sistema e os aplicativos e recursos instalados. Mínimo:

processador de 1,4 GHz e 64 bits, 512 MB de RAM, 32 GB de HD, estando

ciente de que 32 GB deve ser considerado valor mínimo absoluto para uma

instalação bem sucedida.

Observação: computadores com mais de 16 GB de RAM precisarão de mais

espaço em disco para operações de envio de mensagens, hibernação e

despejo de arquivos.

Apesar da Microsoft não estar mais dando suporte a Família Windows 2000,

vamos detalhar este sistema pela razão de muitas empresas ainda utilizarem

Page 31: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

29

Sistemas Operacionais

Competência 02

em seus servidores e com os clientes. Abaixo, as Figuras 13 e 14 mostram,

respectivamente, o Windows 2000 Professional e Windows 2000 Server.

Figura 13 – Microsoft Windows 2000 Professional Fonte: pt.wikipedia.org

Figura 14– Microsoft Windows 2000 Server Fonte: pt.wikipedia.org

2.2 Família Microsoft Windows 2000

Windows 2000 Professional (Cliente)

Windows 2000 Server (Servidor)

Windows 2000 Advanced Server (Servidor)

Page 32: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

30

Técnico em Informática

Competência 02

Windows 2000 Data Center Server (Servidor)

Como você pode observar, existem divisões categóricas das versões para o

mesmo sistema operacional, no caso o Windows 2000, como dito antes,

muito utilizado ainda nas empresas. Assim como vamos descrever este SO,

você poderá pesquisar sobre as versões mais atuais. Vamos em frente.

A diferença entre as diversas versões de uma família de sistemas operacionais

pode estar em:

Quantidade de aplicativos;

Quantidade de processadores reconhecidos;

Quantidade de memória RAM que pode ser gerenciada.

Tabela 1 - Memória RAM por S.O. Microsoft Fonte Autor

Figura 15 – Microsoft Windows XP Fonte: pt.wikipedia.org

SISTEMA OPERACIONAL

QUANTIDADE MÁXIMA DE MEMÓRIA RAM

QUANTIDADE MÁXIMA DE PROCESSADORES

Professional 4GB 2

Server 4GB 4

Advanced Server 8GB 16

Data Center Server 16GB 32

Page 33: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

31

Sistemas Operacionais

Competência 02

2.3 Família Windows XP

Já a família Windows XP, foi voltada única e exclusivamente para o mercado

de computadores Desktop e Clientes de Redes, ou seja, voltado para o

consumidor residencial que compra PC (Personal Computer) e Notebooks,

com o visual exuberante como mostra a Figura 15.

Windows XP Starter Edition

Windows XP Home Edition

Windows XP Professional

Windows XP Media Center

Windows XP 64 Bits

Windows XP Professional 64 Bits

Windows XP Tablet PC Edition

Veja aqui os requisitos mínimos de que você precisa para usar o Windows XP:

PC com processador de 300 megahertz (MHz);

Mínimo de 233 MHz necessário (sistema de processador único ou duplo);

Família Intel (Pentium/Celeron), família AMD (K6/Athlon/Duron) ou

processador compatível - recomendado 128 megabytes (MB) de RAM ou mais

recomendados; 1,5 gigabytes (GB) de espaço disponível em disco rígido;

Adaptador de vídeo e monitor super VGA (800 x 600) ou superior; Unidade

de CD-ROM ou DVD; Teclado e Microsoft Mouse ou dispositivo apontador

compatível.

Page 34: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

32

Técnico em Informática

Competência 02

2.4 Família Windows Server 2003

Windows 2003 Web Edition

Windows 2003 Standard Edition

Windows 2003 Enterprise Edition Windows

2003 Datacenter Edition

Todas as versões para processadores de 32 ou 64 bits. É mais um dos sistemas

operacionais, do tipo servidor, da Microsoft, que ainda existe em muitas

empresas no mercado mundial. Vale a pena você estudar mais sobre o

próprio, mas não se esqueça de que devemos nos atualizar.

Veja agora os requisitos mínimos para cada versão da Família 2003:

Web Edition: processador 133MHz, 128MB de RAM e 1,5GB livres de

espaço em HD.

Standard Edition: Processador 133MHz 128MB de RAM e 1,5GB livres de

espaço em HD.

Enterprise Edition: Processador 133MHz 512MB de RAM e 1,5GB livres de

espaço em HD.

DataCenter Edition: Processador 400MHz 512MB de RAM e 1,5GB livres

de espaço em HD.

Page 35: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

33

Sistemas Operacionais

Competência 02

Figura 16 – Microsoft Windows 2003 Server Fonte: social.technet.microsoft.com

Veja na família 2003 quais as principais diferenças entre as versões:

Obs: Lembre-se de que as versões do Windows 2003 foram projetadas para

processadores de 32 e 64 bits.

Tabela 2 - de Processadores por S.O. Microsoft Fonte: Autor

Logo após o lançamento da versão 2003 para servidores, a Microsoft voltou a

produzir sistemas para Desktop. O Windows Vista chegou ao mercado

prometendo revolucionar o uso do Desktop e de Notebooks, porém essa

versão não agradou muito, pela quantidade exagerada de requisitos mínimos

e também com grandes problemas de compatibilidade. A Microsoft prometeu

resolver todos os problemas lançando a versão de Sistemas para Desktop que

“atualmente” é chamada de Windows Seven (Figura 17).

SISTEMA OPERACIONAL

QUANTIDADE MÁXIMA DE MEMÓRIA RAM

QUANTIDADE MÁXIMA DE PROCESSADORES

Web Edition 4GB 2

Standard Edition 4GB 4

Interprise Edition 32GB (32 bits) 64GB (64 bits)

8

Data Center Edition 64GB (32 bits) 512GB (64 bits)

32

Page 36: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

34

Técnico em Informática

Competência 02

Figura 17 – Microsoft Windows 7 Fonte – ww2.smartnet.com.br/portal/instalacao-para-windows-7.html

Mas logo foi substituída pelo Windows 8, o qual foi uma das grandes

revoluções mercadológicas no cenário de sistemas operacionais. A Microsoft

apostou todas as suas “fichas” neste sistema operacional para garantir sua

continuidade no ramo de SO.

Ah, conseguiu e muito bem. Apesar de algumas críticas, o sistema, mais uma

vez, continua sendo um dos mais usados no mundo inteiro. Visualiza-se nas

Figuras 17 e 18 cada um destes SO mencionados anteriormente, o Windows 7

e o Windows 8.

Figura 18 – Microsoft Windows 8 Fonte – Autor

Estamos quase finalizando os sistemas operacionais da Microsoft. A empresa,

Page 37: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

35

Sistemas Operacionais

Competência 02

no ano de 2008, lançou uma nova família de sistemas operacionais, desta vez

contemplando apenas o mercado de servidores. Surge o Windows 2008

Server (Figura 19).

Figura 19– Microsoft Windows Server 2008 Fonte – www.techfuels.com

2.5 Família Windows 2008 Server

Windows Server 2008 Standard

Windows Server 2008 Enterprise

Windows Server 2008 Datacenter

Windows Server 2008 Webserver

Windows Server 2008 para Processadores Itanium

Windows Server 2008 Standard sem Hyper-V

Windows Server 2008 Enterprise sem Hyper-V

Page 38: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

36

Técnico em Informática

Competência 02

Windows Server 2008 Datacenter sem Hyper-V

O Hyper-V permite que as organizações de TI reduzam custos, melhorem a

utilização do servidor e criem uma infraestrutura de TI mais dinâmica. Além

disso, essa tecnologia fornece maior flexibilidade devido às capacidades

dinâmicas, confiáveis e escalonáveis de plataforma combinadas com um único

conjunto de ferramentas integradas de gerenciamento para recursos físicos e

virtuais, permitindo, assim, a criação de um datacenter ágil e dinâmico e a

obtenção de progressos por meio de sistemas dinâmicos de

autogerenciamento. O Hyper-V é o Sistema de Virtualização da Microsoft que

vem para concorrer com o Vmware Server, o líder do mercado.

Atualmente, já está disponibilizada a versão do Windows 2012 Server, com

mais recursos ainda de virtualização de servidores. Então, estudar é preciso.

Agora, vamos partir para outro mundo, o ambiente dos pinguins, o sistema

operacional Linux.

2.6 Sistema Operacional Linux

Você deve ter percebido que dedicamos a maior parte do curso ao Sistema

Microsoft Windows. É que a importância dele no mercado de trabalho e sua

facilidade de uso faz parte de uma fatia maior dos usuários corporativos e

residenciais. Como muitos dos conceitos abordados são de sistemas

operacionais e não somente do Windows, iremos aproveitar grande parte

deste assunto e aplicá-lo nesta última etapa do curso.

Nesta segunda semana, você terá a oportunidade de conhecer o Software

Livre. Uma das maiores revoluções em níveis conceituais filosófico e

econômico.

Iremos conhecer as regras de mundo “livre”, as personalidades, os principais

divulgadores, as filosofias de uso e, claro, sem esquecer o mais importante: o

Sistema Operacional Linux abrangendo sua instalação, configuração e uso.

Page 39: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

37

Sistemas Operacionais

Competência 02

Aqui, copiar é legal! E não é pirataria! Ou seja, copiar é legal por ser bacana e

divertido e também copiar é legal no sentido de estar correto perante as leis,

ou seja, não há problemas em copiarmos e difundirmos conhecimento.

Por isso, é dito que o Linux é uma das maiores revoluções da história da

Informática. Imagine que existem milhares e milhares de pessoas que

constroem um sistema para você usar totalmente de graça e lhe dão a

oportunidade de conhecer integralmente como cada programa é feito e ainda

permitem que você altere o programa de acordo com sua conveniência.

E ai? Vamos conhecer este novo mundo?

2.6.1 O que é o SO Linux?

O Linux é um sistema operacional, ou seja, a interface que gerencia o

computador e torna possível a sua interação com o usuário. Sendo assim, o

Linux é quem controla o gerenciamento dos dispositivos físicos (como

memória, disco rígido, processador, entre outros) e permite que os programas

os utilizem para as mais diversas tarefas. Outros sistemas operacionais

incluem: a família UNIX BSD (FreeBSD, NetBSD, OpenBSD e outros), AIX, HP-

UX, OS/2, MacOS, Windows, MS-DOS, entre muitos outros.

O criador do kernel (núcleo do sistema operacional) Linux se chama Linus

Torvalds, que também é até hoje o mantenedor da árvore principal deste

kernel. Quando Linus fez o kernel, seguiu os padrões de funcionamento POSIX

– os mesmos utilizados por todos os sistemas UNIX – e por isso é um sistema

operacional bem parecido com os outros da família UNIX (mas não igual). Um

fato curioso é a origem do nome Linux: o autor juntou seu nome ao Unix

(Linus + Unix) e o resultando foi Linux.

Um dos recursos que tornou o Linux mais utilizado é sua alta portabilidade,

que faz com que o sistema possa ser utilizado em diversas plataformas de

hardware: PCs, main-frames, servidores de grande porte, sistemas

Page 40: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

38

Técnico em Informática

Competência 02

embarcados, celulares, handhelds, roteadores, entre outros. Além disso, ele é

um sistema operacional completo, multitarefa e multiusuário, o que significa

que vários serviços e usuários podem utilizá-lo ao mesmo tempo. Outra

característica importante é sua alta capacidade de “conversar” com outros

sistemas operacionais, tais quais outros sistemas UNIX, redes Windows,

Novell, entre outros.

Além de todas essas funcionalidades, uma das principais e mais importantes

características do Linux é ele ser um software livre e gratuito (Open Source –

ou em português – Código Aberto). Isto significa que você não precisa pagar

para usá-lo, além de ter a possibilidade de não depender de nenhuma

empresa que controle o sistema operacional. O código-fonte do núcleo do

sistema (kernel) está liberado sob a licença GPL e pode ser obtido na Internet

por qualquer pessoa, pode também ter seu código alterado e redistribuído,

modificando ao seu gosto e suas necessidades, caso preciso. Por ser livre, o

Linux tem como desenvolvedores vários programadores espalhados pelo

mundo, de várias empresas diferentes ou até pessoas isoladas, que

contribuem sempre mandando pedaços de códigos e implantações ao Linus

Torvalds, que organiza e decide o que ir ao kernel oficial ou não.

2.6.2 Software Livre / Código Aberto

Quando um Sistema Operacional é lançado, o autor geralmente escolhe uma

licença para a sua criação. Esta licença é quem vai dizer o que se pode ou o

que não se pode fazer com o software disponibilizado. Historicamente, com a

popularização da informática, as licenças geralmente constituíam uma série

de restrições para os usuários quanto ao uso do software, como por exemplo:

usuários tinham que pagar para usar e não podiam modificar ou mexer na sua

base de programação.

Quando Linus Torvalds criou e lançou seu kernel, ele o colocou sob a licença

GPL (General Public Licence – Licença Pública Geral), uma licença criada pela

fundação GNU que permitia o livre uso dos softwares, protegendo-os de

Page 41: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

39

Sistemas Operacionais

Competência 02

pessoas mal intencionadas. A licença GPL foi uma das responsáveis pela

popularização do sistema operacional Linux, pois permitia que usuários e

desenvolvedores pudessem usar e modificar o sistema de acordo com suas

necessidades. Ao mesmo tempo em que ela permite liberdades em relação ao

software, ela também protege o código para que a licença e suas liberdades

não sejam modificadas. Este tipo de licença permissiva é quem define quando

um software é livre, ou é de código-aberto.

2.6.3 Licença GPL

Esta é uma das grandes vantagens em usar o sistema operacional Linux, pois

liberdade controlada de uso do sistema facilita a utilização e adesão de cada

vez mais usuários. Esta característica é com certeza o diferencial entre outros

sistemas operacionais corporativos. A licença GPL permite que o autor

distribua livremente o seu código, oferecendo assim quatro liberdades:

1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;

2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as

suas necessidades;

3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu

próximo;

4. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus

aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie deles.

Em outras palavras, todos podem utilizar, modificar e redistribuir o software

(e inclusive as modificações), contanto que tudo isto seja feito respeitando e

mantendo a mesma licença GPL. Isso permite que o software nunca seja

fechado, assim pessoas mal intencionadas não podem fazer uso desleal do

código.

Outras Licenças

Além da GPL, há uma grande quantidade de outras licenças que permitem o

Page 42: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

40

Técnico em Informática

Competência 02

uso livre dos softwares. Podemos citar alguns exemplos como a LGPL, Original

BSD, Modified BSD, Apache License, Intel Open Source License, Mozilla Public

License, entre muitas outras.

FSF e o Projeto GNU

A FSF – Free Software Foundation (Fundação do Software Livre, em

português) – criada em 1985 por Richard M. Stallman é uma fundação sem

fins lucrativos com o objetivo de incentivar o movimento do software livre. A

FSF foi pioneira na discussão e criação de softwares livres no mundo, em uma

época em que tudo estava tendendo ao software pago.

Free Software Foundation

Em 1985, Richard Stallman criou a Free Software Foundation, uma

organização que atua na defesa do software livre e suas licenças. A FSF cuida

de licenças como a GPL, importantes na implantação e adoção do software

livre no mundo. Além disso, ela também gerencia o projeto GNU, auxiliando

todo o grande número de programas que participam do projeto.

A organização tem sua sede em Boston, MA, EUA. Além da sede, ela também

tem filial na América Latina, Europa e Índia.

2.6.4 GNU’s Not Unix

O Projeto GNU foi o berço do software livre. Iniciado em 1984 e idealizado por

Richard Stallman, seu propósito era criar um sistema operacional livre, de

código aberto. Stallman começou com a ideia, criando o editor de textos

chamado emacs, que foi muito bem recebido, contemplando o projeto com

outros pedaços de software como o compilador gcc.

Depois de algum tempo, o projeto GNU tinha todas as ferramentas prontas

para os usuários utilizarem, mas faltava apenas uma coisa: o kernel. Sem um

Page 43: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

41

Sistemas Operacionais

Competência 02

kernel próprio e livre, o ideal de software livre do projeto GNU não poderia

ser alcançado.

Por essa razão, um estudante da Finlândia chamado Linus Torvalds criou um

kernel chamado Linux e utilizou todas as ferramentas do projeto GNU nele.

Como o kernel era livre, rapidamente as pessoas ao redor do projeto GNU

começaram a utilizá-lo e, apesar de não ser considerado oficial, o Linux

acabou se tornando o kernel principal do sistema GNU.

Por essa razão, muitas pessoas utilizam o termo “GNU/Linux” para chamar o

sistema operacional que tem como kernel o Linux e muitas de suas

ferramentas básicas do projeto GNU. Essa questão é bastante polêmica e gera

muitas controvérsias, pois atualmente não se usa apenas as ferramentas GNU:

as distribuições possuem vários outros programas de diversos projetos

diferentes.

2.6.5 Personalidades do Linux - Richard Stallman

Para conhecermos melhor o sistema operacional Linux, vamos estudar um

pouco sobre aspectos históricos, ok? O fundador e criador de várias políticas

sobre softwares livres, Richard Stallman pode ser considerado um dos pais do

software livre. Até os dias de hoje, Stallman continua atuando como

articulador pela Free Software Foundation, defendendo o software livre e a

GPL com todas suas forças.

Outras personalidades do mundo do Software Livre que você deve conhecer e

pesquisar um pouco:

John Maddog Hall – Presidente da Linux Internacional, instituto que,

dentre outras funções, é responsável pelas provas de certificação LPI (Linux

Professional Institute).

Marcelo Tossati – Brasileiro que foi mantenedor de umas das versões do

Page 44: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

42

Técnico em Informática

Competência 02

Kernel.

Eric Raymond – Um famoso hacker americano que escreveu o livro “A

Catedral e o Bazar” que faz analogia entre o software livre e proprietário.

Linus Torvalds – Criador do Kernel do Linux.

Sérgio Amadeu – Ativista brasileiro do software livre.

Ian Murdock – Criador do Debian.

Mark Shuttleworth – Dono da Canonical, empresa que faz o Ubuntu Linux.

2.6.6 Distribuições

A palavra distribuição possui vários contextos. Em Linux é constantemente

usada e vamos descrever isso com calma. O Kernel de um sistema operacional

sozinho não faz nada. É necessário o uso de ferramentas, programas,

interfaces para o usuário e um Shell apropriado. Então, como reunir todos os

elementos básicos de um sistema operacional e torná-lo funcional para o

usuário final?

Essa questão foi resolvida com o surgimento das distribuições. As empresas e

pessoas criaram processos de empacotamento do kernel e ferramentas

diversas e forneciam aos usuários o pacote todo pronto: uma distribuição. Os

usuários obtinham cópias de disquetes ou CDs através de amigos ou pela

Internet e instalavam em suas máquinas através dos sistemas de instalação

que as empresas e pessoas por trás das distribuições fizeram, tornando assim

o trabalho muito mais fácil.

Um bom ponto de partida para se conhecer muitas distribuições é o site

Distrowatch – http://www.distrowatch.com – que contém uma lista gigante

de distribuições, seus conteúdos, descrições e objetivos.

Page 45: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

43

Sistemas Operacionais

Competência 02

Exemplos de distribuições Linux são:

Mandriva (Antiga Conectiva Linux)

Kurumin (brasileira)

Debian

Fedora

Red Hat

Slackware

SUSE

Ubuntu

Yellow Dog Linux (para Mac)

Tipos de Distribuições

Existe distribuição para tudo! Distribuição voltada para jogos, lan houses,

igrejas, músicos, médicos, advogados, professores, telecentros, crianças,

deficientes visuais, matemáticos... Distribuições que atendem a todos em

geral, que trazem aplicativos para acesso a Internet, pacotes Offices e

programas utilitários também.

Há também distribuições com fins específicos como:

Sistemas embarcados (para celulares e smartphones);

Segurança de Redes wireless;

Análise de redes Forense (para auxílio à descoberta de crimes digitais);

Live-CD (distribuições que podem ser utilizadas sem a necessidade de

instalar no computador. Basta dar boot pelo CDROM e utilizá-la).

O que vem em uma Distribuição Linux?

Quando empresas e/ou pessoas fazem uma distribuição, eles têm dois

objetivos. O primeiro é facilitar a vida do usuário e criar meios para que seja

Page 46: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

44

Técnico em Informática

Competência 02

possível utilizar o Linux com facilidade. A outra é trazer uma reunião de

aplicativos específicos de um assunto como uma distribuição voltada para

estúdio de música ou ainda uma distribuição que atenda a maioria dos

usuários, como o Ubuntu Linux.

Uma distribuição feito Ubuntu, Fedora ou SuSE traz aplicativos genéricos de

acesso à internet, bate-papo, clientes de e-mail, pacote Office e também

alguns joguinhos.

Os itens citados abaixo não são obrigatórios em uma distribuição Linux, mas é

prática comum do mercado utilizá-los.

Kernel

Claro! O kernel do Linux, o coração do sistema.

Instalador

Um programa que ajude o usuário a instalar o Linux no seu computador.

Shell

O interpretador de comandos. O mais comum do mundo Linux é o Bash.

Mas existem outros como o csh, bsh e o sh.

Aplicativos em Modo Texto

O Shell do Linux é muito utilizado. É possível fazer absolutamente tudo em

modo texto através de linhas de comando.

Servidor X

É o servidor que proporciona ter interface gráfica no Linux. Não é

Page 47: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

45

Sistemas Operacionais

Competência 02

obrigatório, mas, se desejado, você pode ter mais de uma interface gráfica no

Linux.

Interfaces Gráficas

Graças ao Servidor X, é possível ter diversas interfaces gráficas. Conheça

alguma delas: KDE, GNOME, FLUXBOX, WindowMaker, BlackBox e

Enlightnment.

Gerenciadores de Boot

O NTLDR é utilizado pelo Windows para possibilitar a escolha do sistema

operacional na hora em que ligamos o computador.

No Linux os principais são:

LILO – Linux Loader

GRUB - Grand Unified Bootloader

Módulos

Programas que ligam o sistema operacional ao hardware, como o módulo

da placa de som. Módulo é o mesmo que driver no mundo Microsoft.

Agora que conhecemos algumas das principais características de um dos

sistemas mais utilizados no mundo, o Linux, você pode usar qualquer uma das

distribuições do Linux, como sistema operacional servidor ou como sistema

operacional cliente. Porém, existem distribuições que são mais utilizadas para

fins específicos, vamos estudar sucintamente algumas delas.

Page 48: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

46

Técnico em Informática

Competência 02

2.6.7 Principais Sistemas Operacionais Linux

Existem algumas das distribuições que são mais conhecidas e utilizadas

mundialmente, que inclusive serviram e servem de base para criar outras

distribuições, devido a fortes características, como vamos relatar a seguir.

Vamos juntos!

Distribuição Debian Linux

O Debian é uma distribuição de GNU/Linux que tem como característica

principal a universalidade, ou seja, seu objetivo é fazer com que ele seja um

sistema operacional de caráter livre e que possa ser usado em qualquer lugar

do mundo, por qualquer pessoa. O Debian é feito por mais de 1500

voluntários ao redor de todo o globo. Cada pacote, seja ele um programa,

uma biblioteca ou documento, tem como responsável o chamado

mantenedor, cujas tarefas incluem a compilação e a correção de bugs do

pacote. O Debian tem sido adotado por muitas entidades e tem atraído

especialmente os governos por ser independente de fornecedor, ser uma

iniciativa 100% comunitária e ter um desenvolvimento aberto.

Figura 20 – Sistema Operacional Debian Linux Fonte: pt.wikipedia.org

Page 49: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

47

Sistemas Operacionais

Competência 02

Alguns exemplos de uso do Debian como base são:

Ubuntu;

Knoppix e o Kurumin;

GNU/LinEx - que obteve sucesso mundial com seus 80 mil computadores

rodando GNOME instalados em Extremadura, Espanha;

Distribuição dos Telecentros de São Paulo.

Porto Alegre GNU/Linux - criado para o IV FISL (Fórum Internacional de

Software Livre).

Distribuição Red Hat Linux

Red Hat Linux é uma distribuição de Linux muito conhecida, líder do mercado

nos Estados Unidos, criada e mantida pela Red Hat. A distribuição Red Hat

está atualmente voltada para o mercado empresarial. No entanto, mantém a

sua vertente comunitária através do projeto Fedora Core, que é uma

distribuição totalmente livre, gratuita, desenvolvida comunitariamente e que

serve de base ao Red Hat Enterprise Linux.

Figura 21 – Sistema Operacional Red Hat Linux Fonte: pt.wikipedia.org

Page 50: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

48

Técnico em Informática

Competência 02

Distribuição Fedora Linux

O Fedora é um sistema operacional que tem por base o Linux, uma coleção de

software que faz com que o seu computador trabalhe. Pode utilizar o Fedora

em conjunto com, ou em vez de, outro sistema operacional como o Microsoft

Windows™ ou o Mac OS X™. O sistema operacional Fedora é completamente

livre de custos para poder usufruir e partilhar.

O Projeto Fedora é o nome de uma comunidade mundial de pessoas que

amam, usam e constroem software livre. Esse projeto tem o objetivo de

liderar a criação e divulgação de código e conteúdos livres e abertos

trabalhando em conjunto como uma comunidade. O Fedora é patrocinado

pela Red Hat, o fornecedor de tecnologia de código aberto de maior confiança

da escala mundial. A Red Hat investe no Fedora para encorajar a colaboração

e promover novas tecnologias com software livre.

Figura 22 – Sistema Operacional Fedora Linux Fonte: linux-noob.com

Distribuição Slackware Linux

Slackware Linux é o nome da mais antiga e conhecida distribuição GNU/Linux

mantida ainda em evidência. Seu criador e mantenedor, Patrick Volkerding,

estabelece uma meta de produção da distribuição baseada em simplicidade e

Page 51: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

49

Sistemas Operacionais

Competência 02

estabilidade, alcançando o padrão de distribuição mais Unix-like ao manter

seus usuários nas camadas de configuração em console de modo texto para

uma total personalização do ambiente. Além de seu uso profissional, é

considerada também como uma distribuição de nível acadêmico, mantendo

uma vasta documentação atualizada em sua raiz, para os usuários que

necessitem de maior conhecimento para dominá-lo.

O Slackware Linux é um sistema operacional computacional baseado em

projetos oficiais de software livre, desenvolvido por pessoas espalhadas no

mundo, organizadas em comunidades e instituições, sendo a principal delas a

FSF (Free Software Foundation) com seus projetos e licenciamentos GNU LGPL

de software livre. Utiliza como cerne do sistema o projeto oficial da Linux

Foundation, o kernel Linux.

Figura 23 – Sistema Operacional Slackware Linux Fonte: archive09.linux.com

Distribuição SUSE Linux

Criado em 1992, o SUSE é o provedor original da distribuição empresarial do

Linux e a plataforma com a maior troca de informações para ambientes de

computação essenciais. Com um portfólio centrado no SUSE Linux Enterprise,

são capacitadas milhares de organizações ao redor do mundo em ambientes

Page 52: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

50

Técnico em Informática

Competência 02

físicos, virtuais e em nuvem. Com um compromisso contínuo com produtos

inovadores e suporte Linux da mais alta qualidade, o crescimento do SUSE

mais do que triplicou depois de ter sido adquirido pela Novell em 2004. Agora,

operando como uma unidade de negócios independente do The Attachmate

Group, o SUSE continua seu foco inabalável nos benefícios do código-fonte

aberto e nas necessidades de seus parceiros e clientes comerciais.

Figura 24 – Sistema Operacional Suse Linux Fonte: www.paradigm.ac.uk

Distribuição Ubuntu Linux

Ubuntu é um sistema operacional desenvolvido pela comunidade, e é perfeito

para laptops, desktops e servidores. Seja para uso em casa, escola ou no

trabalho, o Ubuntu contém todas as ferramentas de que você necessita:

desde processador de texto e leitor de e-mails a servidores web e ferramentas

de programação. Lança uma nova versão para desktops e servidores a cada

seis meses. O que significa que você sempre terá as últimas versões dos

maiores e melhores aplicativos de código aberto que o mundo tem a oferecer.

O instalador gráfico lhe permite ter um sistema funcional de forma rápida e

fácil. Uma instalação padrão deve levar menos de 30 minutos.

Uma vez instalado, seu sistema está imediatamente pronto para o uso. Na

Page 53: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

51

Sistemas Operacionais

Competência 02

versão desktop você tem um conjunto completo de aplicativos para

produtividade, internet, imagens, jogos, entre outras ferramentas.

Figura 25 – Sistema Operacional Ubuntu Linux Fonte: blogdalurocha.wordpress.com

Esse é o mundo dos sistemas operacionais corporativos e domésticos, que

hoje em dia são muito parecidos. Podemos trabalhar de qualquer lugar, desde

que tenha uma conexão com a Internet. Para dar continuidade aos nossos

estudos sobre sistemas operacionais, na próxima competência convido você a

estudar algumas ferramentas de software que potencializaram o uso dos

sistemas operacionais da Microsoft e do Linux. Vamos juntos!

Page 54: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

52

Técnico em Informática

Competência 03

3.COMPETÊNCIA 03 | CONHECENDO MELHOR OS SISTEMAS

OPERACIONAIS

Meu (minha) amigo (a), alguns dos recursos fundamentais a serem estudados

nos sistemas operacionais da atualidade são os gerenciamentos de contas e

grupos de usuários e os compartilhamentos de pastas e arquivos. Vamos

saber como podemos usar esses recursos em todos os sistemas da Microsoft,

desde o Windows XP, ainda hoje um dos mais usados comercialmente, além

do uso liberado de sua licença, para estudos, sem gerar custos. Vamos lá?

A partir de agora, vamos aprender a gerenciar contas e grupos de usuários.

Em primeiro plano, vamos abordar o assunto no Windows XP. Saiba que ao

usar um Sistema Operacional Cliente (como o Windows XP), os usuários e

grupos utilizados só funcionarão onde eles foram criados. Esses usuários são

chamados de usuários locais e não são reconhecidos em outra máquina,

mesmo que esteja em rede.

Imagine que temos uma estação chamada COMPUTADOR_1 e o usuário

chamado MATEUS é criado. Não adianta ir no COMPUTADOR_2 e tentar fazer

operação com esse usuário, pois ele pertence ao COMPUTADOR_1. Imagine

agora um laboratório com quatro computadores e que quatro alunos que irão

ter aulas nesse laboratório utilizem essas máquinas. É necessário que em cada

máquina seja criado os usuários. Note que no exemplo cada aluno só vai

poder usar a máquina em que a conta dele foi criada. Caso a máquina dele

esteja indisponível e ele queira utilizar outra máquina, a conta dele terá que

ser criada lá.

Page 55: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

53

Sistemas Operacionais

Competência 03

Veja na figura abaixo. O exemplo do nosso laboratório ficaria assim:

Figura 26 – Usuários_1 Fonte: Autor

Note que cada máquina tem uma conta pra cada usuário. Cada aluno só

poderá utilizar a máquina onde ele tem conta cadastrada. Caso o

COMPUTADOR_1 estivesse quebrado, o aluno MATEUS não poderia utilizar

outra máquina, pois o usuário dele só existe no COMPUTADOR_1.

Caso eu quisesse que todos os alunos utilizassem qualquer máquina, a solução

seria adotar a arquitetura abaixo.

Figura 27 – Usuários_2 Fonte: Autor

Note que o problema foi resolvido. Agora todos os alunos podem utilizar

todas as máquinas.

Mas você acha que essa solução funcionaria para uma empresa de grande

Page 56: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

54

Técnico em Informática

Competência 03

porte com 500 computadores? Imagine que nessa empresa tenha três

turnos... Como manter 1.500 contas de usuários dessa forma? Máquina a

máquina?

Para resolver problemas como esse é que adotamos a arquitetura

Cliente/Servidor. No caso da empresa com 1.500 funcionários e 500

computadores basta termos um Servidor de Autenticação de Usuários, uma

máquina que concentraria as 1.500 contas e disponibilizaria essas contas para

todas as 500 máquinas da empresa e todos os funcionários poderiam usar

qualquer computador. Com essa arquitetura o profissional que gerencia esta

rede (Geralmente chamado de Administrador de Redes ou Sysadmin) teria o

gerenciamento fácil, centralizado e íntegro. Uma arquitetura assim dá ao

Sysadmin poderes como:

Escolher em que horário o usuário pode logar na rede;

Escolher em que máquinas o usuário pode logar;

Escolher que programas o usuário pode utilizar;

Liberar ou proibir o uso da internet;

Monitorar as ações do usuário.

Nesse caso, precisaríamos ter uma estrutura lógica, centralizada, que pudesse

gerenciar todo o ambiente corporativo, uma estrutura cliente/ servidor, como

podemos ver na Figura 28.

Figura 28 - Usuários_3 Fonte: Autor

Page 57: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

55

Sistemas Operacionais

Competência 03

Note que as contas foram criadas apenas no servidor. E todos os clientes

poderão usufruir desse recurso. Na plataforma Microsoft, quem faz esse papel

é um servidor chamado ACTIVE DIRECTORY, disponibilizado em todos os

sistemas operacionais servidores da Microsoft desde o Windows 2000 Server

até o presente Windows 2012 Server. Existem operações que são pertinentes

ao gerenciamento de usuários. São elas:

Logar ou Logon:

O ato de se registrar na rede, geralmente utilizando nome de usuário

(login) e senha.

Login (ou logname):

Nome do usuário. Ex: Pedro

Logout ou Logoff:

O ato de encerrar uma sessão.

Autenticar:

Quando o usuário fornece as credenciais corretas (nome de usuário e

senha, por exemplo), o sistema autentica a sessão dele, ou seja, reconhece

que o usuário é verdadeiro (autêntico).

Sessão:

É a atividade de um usuário no sistema. Quando o usuário loga, ele abre

uma nova sessão. Quando o usuário faz um logoff, encerra a sessão.

Log:

Arquivo descritivo que registra as ações de um usuário ou programa.

Exemplo:

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56

Técnico em Informática

Competência 03

O usuário Pedro logou às 19:30.

Abriu o Internet Explorer.

Acessou o site: www.ead.sectma.pe.gov.br.

Encerrou a sessão às 19:50.

Quando um conjunto de usuários tem as mesmas características e vai utilizar

os mesmos recursos e programas, devemos reuni-los em grupos de usuários.

A ferramenta do Windows que gerencia esse recurso é chamada de GRUPOS

DE USUÁRIOS. Para entender grupos de usuários basta lembrar-se de

conjuntos. Por exemplo:

Conjunto das cores: contém somente as cores (azul, amarelo...)

Conjunto dos carros (Fusca, Chevette...)

Grupos de Usuários do Dep. de Vendas: deve conter apenas os usuários do

Dep. de Vendas (João, José...) e assim por diante.

Quando o administrador da rede for liberar ou proibir algum recurso, em vez

de aplicar a regra a cada usuário individualmente (o que seria demorado e

cansativo), ele deve aplicar ao grupo que contém esses usuários e todos

receberão essa política (regra), exemplificado na Figura 29.

Figura 29 – Usuários_4 Fonte: Autor

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57

Sistemas Operacionais

Competência 03

Note na figura acima que existem três grupos. Cada grupo tem seus usuários

distintos e também existem alguns usuários que não estão em grupo nenhum.

Note também que José faz parte de dois grupos: VENDAS e DIRETORES. Esse

tipo de associação é permitido e não há limite. Posso colocar um usuário em

quantos grupos forem necessários, ou seja, JOSÉ vai usufruir dos direitos e

políticas dos dois grupos.

Imagine um exemplo com pastas. Quero liberar e/ou negar gravação e leitura

aos departamentos desta empresa. A maneira mais fácil é utilizando os grupos

de usuários. Veja o exemplo abaixo:

Figura 30 – Usuários_5 Fonte: Autor

Veja que somente os funcionários de cada setor têm acesso à pasta do seu

setor. O usuário de vendas não tem acesso à pasta de Diretores, mas veja que

existe uma pasta em comum. A pasta TODOS pode ser vista por todos os

usuários, mas eles não podem alterar seu conteúdo. Quando temos essa

situação, dizemos que a pasta é somente leitura. Quando tenho acesso total à

pasta é porque podemos fazer alterações nela como Copiar, Excluir, Mover e

renomear arquivos.

Este recurso de criar regras para pastas e objetos do Windows é chamado de

Page 60: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

58

Técnico em Informática

Competência 03

ACL – Access Control List (Lista de Controle de Acesso). As ACLs definem

permissões e propriedades de objetos. São exemplos de ACLs:

O usuário JOSÉ é dono da pasta c:\josé

O usuário JOSÉ não pode excluir arquivos de c:\pedro

O Grupo Diretores tem permissão total na pasta c:\josé

O usuário MANOEL só tem acesso de leitura na pasta c:\josé

O arquivo AULA.TXT que está na pasta c:\josé pertence ao usuário

MANOEL

3.1 Gerenciamento de Usuários Locais no Windows2000/XP/2003/2008

Vamos agora à prática de como criar usuários e grupos nos Sistemas

Operacionais da Microsoft. Note que no título eu coloquei várias versões

incluindo as famílias de servidores 2000, 2003 e 2008, pois criar usuários

locais nesses sistemas é praticamente igual, porém, neste momento vamos

criar usuários que só funcionam no computador onde eles foram criados, ou

seja: usuários Locais.

Uma conta de usuário define as ações que um usuário pode executar no

Windows. Em um computador autônomo (Cliente ou Desktop) ou em um

computador membro de um grupo de trabalho, uma conta de usuário

estabelece os privilégios atribuídos a cada usuário. Em um computador

membro de um domínio da rede, um usuário deve ser membro de, no

mínimo, um grupo. As permissões e os direitos concedidos a um grupo são

atribuídos a seus membros.

Conta de Usuário: registro que consiste em todas as informações que definem

um usuário para o Windows. Inclui o nome de usuário e a senha necessários

para que o usuário faça logon, os grupos nos quais a conta do usuário possui

participações e os direitos e permissões que o usuário tem para usar o

computador e a rede e acessar seus recursos. Para o Windows XP Professional

e servidores participantes, as contas de usuário são gerenciadas com Usuários

Page 61: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

59

Sistemas Operacionais

Competência 03

e grupos locais. Para controladores de domínio do Windows Server, as contas

de usuário são gerenciadas com Usuários e computadores do Microsoft Active

Directory.

Grupo de Trabalho: agrupamento simples de computadores, destinado

apenas a ajudar os usuários a localizar itens, como impressoras e pastas

compartilhadas do grupo. Os grupos de trabalho do Windows não oferecem a

autenticação e as contas de usuário centralizadas oferecidas pelos domínios.

Domínio: grupo de computadores que faz parte de uma rede e compartilham

recursos em comum como usuários, impressoras, pastas, programas e demais

recursos de rede. Um domínio oferece autenticação e centralização das

contas dos usuários.

Para termos um domínio é necessária a presença na rede de um servidor com

versões Windows 2000, 2003, 2008 ou 2012 Server, com a ferramenta Active

Directory instalada. Essa ferramenta é responsável em criar o domínio,

centralizar contas, fazer a autenticação e criar políticas de usos dos recursos.

O ícone Contas de usuários está localizado no Painel de controle. Para abrir

Contas de usuário, clique em Iniciar, aponte para Configurações, clique em

Painel de controle e, em seguida, clique duas vezes em Contas de usuário.

Você também pode chamar o painel de controle utilizando outras opções:

Menu Iniciar / Painel de Controle ou

Menu Iniciar / Executar / Digite control e enter ou

Dentro do Windows Explorer no lado direito escolha Painel de Controle.

Page 62: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

60

Técnico em Informática

Competência 03

Figura 31 – Painel_1 Fonte: Autor

Painel de Controle do Windows XP. Caso você clique no botão do lado direito

chamado: “Alternar para o modo de exibição clássico”, o programa se

apresentará da seguinte forma:

Figura 32 – Painel_2 Fonte: Autor

Note que em ambas as figuras acima existem um ícone chamado Contas de

Usuário, dê um duplo clique nesse ícone. Veja a tela principal programa -

Contas de Usuários do Windows:

Page 63: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

61

Sistemas Operacionais

Competência 03

Figura 33 – Contas Fonte: Autor

3.2 Criando Contas de Usuários

Para criar uma conta, escolha a opção Criar conta e siga os seguintes passos:

Digite um nome para nova conta (Ex: João da Silva)

Escolha o tipo de Conta (Administrador do Computador ou Limitado)

Obs: Apesar de o Windows permitir contas com espaço e nome com acento

como o exemplo acima (João da Silva), evite criar contas assim. Prefira sempre

contas sem acento e sem espaço como:

joao.silva

joao_da_silva

j.silva

silva.joao

Quando várias pessoas compartilham um computador, às vezes as

configurações podem ser alteradas acidentalmente. Com as contas de

usuário, é possível evitar que outras pessoas alterem as configurações do

computador.

Há dois tipos de contas de usuários. As contas de Administrador do

Computador permitem que o usuário altere todas as configurações como:

Page 64: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

62

Técnico em Informática

Competência 03

instalar programas, remover programas, instalar e remover impressoras,

entre outras tarefas administrativas.

As contas limitadas permitem apenas que o usuário altere poucas

configurações. Para entender melhor os limites de contas, observe a figura

abaixo:

Figura 34 – Limites dos Usuários Fonte: Autor

3.2.1 Alterando as contas de usuários

Depois de criada a conta, basta você clicar no ícone da conta para ter acesso a

preferências da Conta do Usuário, onde poderá escolher alterar a senha, o

nome da conta, a imagem, o tipo da conta ou até mesmo excluir a conta.

Observe a Figura 35.

Figura 35 – Alterando as Contas dos Usuários Fonte: Autor

Page 65: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

63

Sistemas Operacionais

Competência 03

Conheça todas as opções acima e não se esqueça de atribuir uma senha ao

usuário. Ela é a garantia de que sua conta não será usada indevidamente.

Para testar uma conta faça o Logoff do sistema. Para fazer o Logoff vá em

Iniciar / Fazer Logoff de... E o sistema exibirá a seguinte tela

Figura 36 – Logoff Fonte: Autor

Trocar Usuário - Sua sessão continua aberta (seu MSN continua aberto,

documentos e programas) e outro usuário poderá utilizar o computador sem

interferir no seu trabalho.

Fazer Logoff - Sua sessão será encerrada (todos os seus programas serão

encerrados) e o outro usuário poderá utilizar o computador.

Em ambos os casos, a tela de Logon do Windows será exibida, conforme

Figura 37 abaixo:

Figura 37 – Logon Fonte: Autor

Page 66: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

64

Técnico em Informática

Competência 03

Note a presença da Conta João da Silva. Para “logar” nessa conta, basta clicar

com o mouse sobre ela e digitar a senha. Em um ambiente residencial a tela é

mais do que atrativa, mas em um ambiente corporativo (empresas) esta tela

deve ser mudada, pois para um, dois ou até cinco usuários, essa tela é

elegante. Mas imagine a nossa empresa com 1.500 funcionários... Como

ficaria a aparência dessa tela? E ainda podemos destacar também o aspecto

de segurança: a tela já exibe o login dos usuários fazendo com que um usuário

mal intencionado ficasse tentando as senhas. Para evitar problemas como

esse é possível alterar a maneira como os usuários fazem o logon.

Figura 38 – Logon Fonte: Autor

3.2.2 Gerenciamento de contas de usuários em modo avançado

A maneira vista acima de gerenciar usuários é uma forma “básica” de fazer

essas ações. Em praticamente todas as versões do Windows Server você pode

usar a ferramenta de gerência de usuários, que é bem mais completa, porém

sem muitas “firulas” como a ferramenta do Painel de Controle. Essa

ferramenta tem um aspecto mais profissional e lhe dará bem mais opções.

Ela está inserida na ferramenta de Gerenciamento do Computador. Antes de

abordarmos a ferramenta de usuários, vamos conhecer a ferramenta de

Gerenciamento do Computador. Para acessar a ferramenta de Gerenciamento

do Computador vá em:

Botão Direito em Meu Computador / Gerenciar ou

Page 67: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

65

Sistemas Operacionais

Competência 03

Iniciar / Painel de Controle (em modo clássico) / Ferramentas

Administrativas / Gerenciamento do Computador ou

Iniciar / Executar / Digite: compmgmt.msc e enter

O Gerenciamento do computador é uma coleção de ferramentas

administrativas que você pode usar para gerenciar um único computador local

ou remoto. Ele combina vários utilitários de administração em uma árvore de

console e fornece acesso fácil a propriedades e ferramentas administrativas.

Você pode usar o Gerenciamento do computador para monitorar eventos do

sistema, como o número de vezes em que o logon é feito, e os erros de

aplicativo; criar e gerenciar recursos compartilhados; exibir uma lista de

usuários conectados a um computador local ou remoto; iniciar e interromper

serviços do sistema, como as Tarefas agendadas e o Serviço de indexação;

definir propriedades para dispositivos de armazenamento; exibir

configurações de dispositivo e adicionar novos drivers de dispositivo;

gerenciar aplicativos e serviços.

O Gerenciamento do computador contém três itens: ferramentas do sistema,

armazenamento e serviços e aplicativos.

a) Ferramentas do sistema:

O recurso Ferramentas do sistema é o primeiro item da árvore de console do

Gerenciamento do computador. Você pode usar as ferramentas padrão,

Visualizar eventos, Pastas compartilhadas, Usuários e grupos locais, Logs e

alertas de desempenho e Gerenciador de dispositivos para controlar os

eventos e o desempenho do sistema no computador de destino.

Page 68: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

66

Técnico em Informática

Competência 03

Figura 39 – Gerenciamento Avançado Fonte: Autor

b) Armazenamento:

O recurso Armazenamento é o segundo item da árvore de console do

Gerenciamento do computador. Ele exibe os dispositivos de armazenamento

que estão instalados no computador que você está gerenciando. Você pode

usar as ferramentas padrão, o Armazenamento removível, o Desfragmentador

de disco e o Gerenciamento de disco para gerenciar as propriedades dos

dispositivos de armazenamento.

c) Serviços e Aplicativos:

O recurso Serviços e aplicativos é o terceiro item da árvore de console do

Gerenciamento do computador. Ele contém várias ferramentas padrão que

ajudarão você a gerenciar serviços e aplicativos no computador de destino.

Por exemplo, você pode usar Serviços para exibir e gerenciar as propriedades

do serviço Plug and Play.

Para criar um usuário, abra a pasta usuários e clique com o botão direito em

uma área em branco do lado direito ou clique em cima da pasta (também com

Page 69: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

67

Sistemas Operacionais

Competência 03

o botão direito) e, então, escolha a opção Novo usuário, conforme figura

abaixo.

Figura 40 – Criando a Conta de Usuário Fonte: Autor

Para alterar senha, opções do usuário, nome de login, descrição e outras

opções clique com o botão direito sobre a conta de usuário, conforme Figura

abaixo.

Note também que é possível alterar a senha, excluir e renomear o login do

usuário. Na opção propriedades é possível:

Ativar/Desativar a conta de usuário

Alterar opções de senha

Alterar o Grupo do Usuário

Alterar opções de Perfil do Usuário

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68

Técnico em Informática

Competência 03

Figura 41 – Redefinindo a Conta Fonte: Autor

Figura 42 – Propriedades Fonte: Autor

Uma conta desativada ainda existe, mas o usuário não tem permissão para

fazer logon. Ela é exibida no painel de detalhes, mas o ícone contém um X.

Quando uma conta de usuário está ativada, o usuário tem permissão para

fazer logon.

Obs: A conta interna de Administrador não pode ser desativada.

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69

Sistemas Operacionais

Competência 03

Criando Senhas Seguras

Para ajudar a manter seu computador mais seguro, use uma senha forte.

Embora essa seja uma prática recomendada para todas as contas de

computador, ela é especialmente importante para o logon de rede e para a

conta de administrador no computador.

Para que uma senha seja segura, ela deve ter pelo menos sete caracteres.

Devido à maneira como as senhas são criptografadas, a maioria das senhas

seguras possui sete ou 14 caracteres. É importante conter caracteres de cada

um dos três seguintes grupos:

GRUPOS EXEMPLOS

Letras (maiúsculas e minúsculas) A, B, C... (e a, b, c...)

Números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

Símbolos (todos os caracteres não definidos como letras ou números)

` ~ ! @ # $ % ^ & * ( ) _ + - = { } | [ ] \ : " ; ' < > ? , . /

Tabela 3 - Grupos de Caracteres Fonte: Autor

Ter pelo menos um caractere de símbolo da segunda à sexta posição.

Diferir bastante das senhas anteriores.

Não conter seu nome nem seu nome de usuário.

Não ser uma palavra ou nome comum.

As senhas podem ser o ponto mais fraco no esquema de segurança de um

computador. Senhas fortes e difíceis de serem desvendadas são importantes,

pois as ferramentas e os computadores utilizados para a descoberta de

senhas continuam sendo aprimorados. As senhas de rede, que antes

demoravam semanas para serem desvendadas, agora podem ser desvendadas

em algumas horas.

Os softwares de descoberta de senhas utilizam uma destas três abordagens:

dedução inteligente, ataques de dicionário e automatização, que tenta todas

as combinações de caracteres. Caso disponha de tempo suficiente, o método

Page 72: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

70

Técnico em Informática

Competência 03

automatizado conseguirá desvendar qualquer senha. Entretanto, uma senha

forte pode demorar meses até ser desvendada.

3.2.3 Alterando o Grupo do Usuário

O item Grupos exibe todos os grupos internos e os grupos comuns que você

criou. Os grupos internos são criados automaticamente quando você instala

qualquer versão do Windows, seja Desktop ou Servidor. O usuário que

pertence a um grupo possui direitos e permissões para realizar várias tarefas

no computador.

Figura 43 – Grupos de Usuários Fonte: Autor

O ato de colocar um usuário como membro de um grupo faz com que esse

usuário automaticamente receba os direitos desse grupo. Exemplo: se

cadastrar o usuário João da Silva no grupo Administradores automaticamente

faz com que este usuário se torne um usuário Administrador.

Obs: a quantidade de grupos pode variar de um computador para o outro.

Veja a descrição dos grupos padrão do Windows XP.

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71

Sistemas Operacionais

Competência 03

Administradores

Os membros do grupo Administradores possuem o maior número de

permissões padrão e a capacidade de alterar suas próprias permissões. Esse

grupo dá poder total ao usuário inserido nele.

Operadores de cópia

Os membros do grupo Operadores de cópia podem fazer backup e restaurar

arquivos no computador, independentemente das permissões que protegem

esses arquivos. Eles também podem fazer logon no computador e desligá-lo,

mas não podem alterar as configurações de segurança.

Usuários avançados

Os membros do grupo Usuários avançados podem criar contas de usuário,

mas só podem modificar e excluir as contas que criaram. Esses usuários

podem criar grupos locais e remover usuários dos grupos locais que criaram.

Eles também podem remover os usuários dos grupos Usuários avançados,

Usuários e Convidados.

Eles não podem modificar os grupos Operadores de cópia ou Administradores,

nem podem se apropriar de arquivos, fazer backup de pastas ou restaurá-las,

carregar ou descarregar drivers de dispositivos, ou gerenciar a segurança e os

logs de auditoria.

Usuários

Os membros do grupo Usuários podem realizar as tarefas mais comuns, como

executar aplicativos, utilizar impressoras locais e da rede, desligar e bloquear

a estação de trabalho. Esses usuários podem criar grupos locais, mas só

podem modificar os grupos locais que criaram. Eles não podem compartilhar

diretórios ou criar impressoras locais.

Page 74: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

72

Técnico em Informática

Competência 03

Convidados

O grupo Convidados permite que usuários ocasionais ou visitantes façam

logon em uma conta interna Convidado da estação de trabalho e possuam

recursos limitados. Os membros do grupo Convidados também podem

desligar o sistema em uma estação de trabalho.

Duplicadores

O grupo Duplicadores fornece suporte a funções específicas de replicação de

pastas. Existe apenas uma única conta associada a este grupo, por isso nunca

adicione mais contas de usuários ao mesmo.

Figura 44 – Grupo de usuários Fonte: Autor

Para acessar esta tela, clique com o botão direito sobre o grupo

administradores. Note que há uma listagem dos usuários que fazem parte

deste grupo e também a opção de incluir novos usuários. É possível colocar

grupos como membro de outros grupos, aumentando assim a facilidade de

administração para o Administrador do computador ou da rede.

Diretivas de Grupo

Depois de criado usuários e grupos, chega a hora de liberar e/ou proibir

Page 75: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

73

Sistemas Operacionais

Competência 03

alguns recursos. A forma de liberar ou negar recursos a um usuário é chamada

de Diretiva de Grupo. Por exemplo: o dono do computador não quer que o

usuário João da Silva entre no Painel de Controle ou que ele mude o Papel de

Parede. É possível negar ou liberar recursos para o usuário utilizando este

recurso do Windows.

As configurações de diretiva de grupo definem os vários componentes do

ambiente de área de trabalho do usuário que o administrador do sistema

precisa gerenciar, como, por exemplo, os programas que estão disponíveis

para usuários, os programas que aparecem na área de trabalho do usuário e

as opções do menu Iniciar. Para criar uma configuração de área de trabalho

específica, use o programa de diretiva de grupo. As configurações de diretiva

de grupo especificadas estão contidas em um objeto de diretiva de grupo,

que, por sua vez, está associado aos objetos selecionados do Active Directory.

A diretiva de grupo inclui as configurações de diretiva para Configuração do

usuário, as quais afetam os usuários, e para Configuração do computador, as

quais afetam os computadores.

Para executar o Software de Diretivas de Grupo, clique em Iniciar / Executar e

digite: gpedit.msc

Figura 45 – Diretivas de Grupo Fonte: Autor

Page 76: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

74

Técnico em Informática

Competência 03

Existem algumas versões do Windows que não possuem o Software de

Diretivas de Grupo. O Windows XP Home, por exemplo, não traz esse

programa. O Windows XP Professional e toda a família Windows para

servidores possuem o software.

Este é um programa que você deve conhecer com muito cuidado e paciência,

pois são dezenas e dezenas de opções, porém cada uma delas bem

explicativas e ainda tem help (ajuda on-line) em português.

Para exemplificar, vamos remover alguns itens do Menu Iniciar do Usuário

atual. Para iniciar, vamos retirar o menu Configurações, para impedir que o

usuário altere informações importantes de um computador.

Figura 46 – Diretivas de Grupo Fonte: Autor

Note que o menu iniciar antes da nossa configuração está completo, inclusive

com a opção Configurações que dá acesso ao Painel de Controle.

Vamos agora proibir essa opção utilizando o Software de Diretivas de Grupo.

Page 77: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

75

Sistemas Operacionais

Competência 03

Figura 47 – Diretivas de Grupo – Menu Iniciar Fonte: Autor

Abra a pasta “Menu Iniciar e barra de tarefas” e dê um duplo clique em

“Remover programas no menu Configurações”

Veja na tela abaixo (a primeira) que você deve ativar a diretiva para que o

Menu Configurações Seja Removido. Caso você tenha dúvida para que serve a

diretiva, clique na aba explicar (segunda tela à direita) e leia a ajuda.

Figura 48 – Diretivas de Grupo – Menu Iniciar Fonte: Autor

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76

Técnico em Informática

Competência 03

Note que mesmo depois de aplicada a diretiva, o menu configurações ficou no

menu iniciar, porém o Painel de Controle e o item Impressoras sumiram!

Figura 49 – Diretivas de Grupo – Menu Iniciar Fonte: Autor

O Menu Configurações ainda aparece no menu Iniciar, porém queremos que o

menu Configurações saia do menu iniciar. Vamos à tela de diretivas, ativar a

diretiva: “Impedir alterações na barra de tarefas e no menu iniciar”. Então, o

resultado foi este da figura abaixo:

Figura 50 – Diretivas de Grupo – Menu Iniciar Após a Diretiva Fonte: Autor

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77

Sistemas Operacionais

Competência 03

Agora, uma perguntinha: que diretivas foram ativadas para que o menu Iniciar

ficasse como a figura abaixo?

Figura 51 – Diretivas de Grupo – Menu Iniciar Após a Diretiva Fonte: Autor

Use estes recursos com moderação, pois algumas configurações atingem

outras e testes devem ser feitos.

Por exemplo, o ato de proibir as configurações na barra de tarefas me impede

de utilizar a combinação de tecla winkey + E para chamar o Windows Explorer.

Quando combino essas teclas veja o que acontece:

Figura 52 – Diretivas de Grupo – Mensagem de Erro Fonte: Autor

Às vezes, aplicamos alguma diretiva e ela não funciona imediatamente. Para

forçar que a diretiva entre em vigor, vá em Iniciar / Executar e digite gpupdate

/force

Page 80: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

78

Técnico em Informática

Competência 03

Figura 53 – Diretivas de Grupo – Atualizando as Políticas Fonte: Autor

Dessa forma, o Windows atualiza o seu registro e aplica a diretiva. Se ainda

assim, alguma diretiva insistir em não funcionar, reinicie a máquina!

O programa de Diretivas de Grupo é extenso e dominá-lo requer muito treino

e conhecimento.

Vasculhe o programa, teste e sempre o deixe aberto durante os testes, pois

caso você ative alguma configuração que deixe seu Windows inacessível,

basta voltar às Diretivas de Grupo e desativar a regra.

3.3 Permissionamento

Permissões em Sistemas de Arquivos - Imagine um HD, onde precisamos criar

restrições para usuários e grupos do tipo: “Grupo A” só pode gravar em uma

pasta especificada e o “Usuário B” pode apenas ver o conteúdo desta pasta ou

ainda “Grupo C” apenas poderá acessar o HD E:\.

A partir de agora, começaremos a abordar as ACLs (Access Control List)

relativas a pastas e arquivos. Vamos utilizar como parâmetro, o exemplo

citado na competência 2, onde foram demonstradas algumas restrições aos

usuários e grupos:

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79

Sistemas Operacionais

Competência 03

Vamos supor que na nossa empresa fictícia, cada um dos departamentos

acima precise de uma pasta onde APENAS os usuários do departamento

poderão gravar, criar e apagar arquivos e subpastas, conforme figura abaixo:

Figura 54 – Permissionamento Fonte: Autor

Este é o nosso cenário. Pastas para cada departamento onde apenas os

usuários do departamento podem utilizar e uma pasta TODOS onde todos os

funcionários de todos os departamentos poderão trocar informações e

utilizarem ao mesmo tempo.

Para usarmos a ferramenta que dá acesso a este recurso, precisamos

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80

Técnico em Informática

Competência 03

configurar o Windows XP para apresentar as permissões de pastas em um

modo mais profissional. Para isso, abra o Windows Explorer / Menu

Ferramentas / Opções de Pasta / Clique na aba Modo de Exibição e vá ao final

da listagem e desmarque os dois últimos quadros de seleção denominados:

Usar compartilhamento simples de arquivo (recomendável);

Usar modo de exibição de pastas simples na lista de pastas do Explorer.

Conforme figura abaixo:

Figura 55 – Tipos de Permissões Fonte: Autor

Pronto! Dessa forma, poderemos trabalhar de forma rápida e eficiente.

Vamos criar as pastas conforme a nossa situação. O resultado deve ser este:

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81

Sistemas Operacionais

Competência 03

Figura 56 – Resultado Fonte: Autor

Vamos começar pela pasta do setor de VENDAS. Para alterar as permissões de

acesso à pasta, clique com o botão direito do mouse na pasta vendas e

escolha propriedades. Deverá aparecer a seguinte tela:

Figura 57 – propriedades Fonte: Autor

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82

Técnico em Informática

Competência 03

Agora escolha a aba Segurança:

Figura 58 – Permissões Fonte: Autor

Note que o Windows já coloca as permissões padrões. Mas poderemos alterá-

las e colocar ao nosso modo.

Para entender esta lista de permissões, primeiro saiba que o nome deste

computador que estou preparando esta aula se chama DELL, e a lista sempre

será exibida desta forma:

Figura 59 – Permissões Fonte: Autor

Note que há nessas permissões usuários e grupos. E é fácil diferenciá-los. O

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83

Sistemas Operacionais

Competência 03

usuário é um bonequinho com a cabeça simples e os grupos são dois

bonequinhos juntos. O Windows sempre informa o usuário e/ou grupo

utilizando primeiro o nome e depois, entre parênteses, o nome do

computador e ainda repete o nome do usuário e/ou grupo.

Exemplo:

Administradores (DELL\Administradores)

O Grupo Administradores tem permissão na pasta Administradores e está

cadastrado no computador DELL (DELL\Administradores)

Dailson Fernandes (DELL\Dailson)

O Usuário Dailson (cujo nome é Dailson Fernandes) está no computador

DELL e tem permissão nesta pasta (DELL\Dailson). Note que o nome de login é

Dailson e “Dailson Fernandes” é apenas o nome de exibição que você cadastra

na hora de criar a conta.

Proprietário Criador

É um controle interno do Windows. O Grupo que detém quem criou a

pasta. Você SEMPRE deve deixar esse grupo na lista de permissões.

System

É um controle interno do Windows. O Grupo que detém os usuários de

sistema. Você SEMPRE deve deixar esse grupo na lista de permissões.

Usuários (DELL\Usuários)

É o grupo padrão de todos os usuários do sistema. Se você cria um usuário

e, mesmo que você não o cadastre em nenhum grupo, o Windows cadastra

Page 86: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

84

Técnico em Informática

Competência 03

ele no “Grupo Usuários”.

Falamos da lista de permissões, agora vamos conhecer as permissões. Que

direitos um usuário cadastrado nesta lista pode ter? Para tal, observe a figura

abaixo:

Figura 60 –Permissões Fonte: Autor

Para listar os direitos de cada usuário ou grupo, clique no nome de um deles e

no quadro abaixo da tela aparecerão as permissões.

Figura 61 – Permissões Fonte: Autor

Page 87: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

85

Sistemas Operacionais

Competência 03

Note que a figura faz uma lista das propriedades dos Administradores, ou

seja, o usuário ou grupo que você clicar na parte de cima, terá uma lista com

as permissões dele na parte debaixo.

As permissões do Windows são aplicadas a dois objetos: Pastas e Arquivos.

Vamos agora conhecer as permissões e a função de cada uma delas.

As permissões de pastas e arquivos também são tipos de ACLs, ou seja: Listas

de Controles de Acessos.

Permissões para Pastas e Arquivos:

a) Controle Total: É permitido ao usuário ou grupo fazer todo tipo de

operação com a pasta.

b) Modificar: O usuário poderá gravar e apagar arquivos desta pasta.

c) Ler & Executar: O usuário poderá ver o conteúdo da pasta e executar

programas.

Quando essa opção é marcada, imediatamente Listar o conteúdo da

pasta e leitura é selecionado.

d) Listar o Conteúdo da Pasta: O usuário poderá ver o conteúdo da pasta.

Leitura: O usuário poderá ler o conteúdo da pasta.

e) Gravar: O usuário poderá modificar o conteúdo da pasta (copiar, mover e

excluir arquivos e subpastas).

Quando você adicionar um novo usuário ou grupo, por padrão ele terá as

permissões Ler e executar, Listar conteúdo de pastas e Ler.

Os grupos ou usuários com Controle total de uma pasta podem excluir dela

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86

Técnico em Informática

Competência 03

qualquer arquivo, independentemente das permissões que protegem o

arquivo.

Negar uma permissão tem prioridade sobre o Permitir. Se um arquivo ou

pasta receber as duas formas, a Negação terá prioridade.

Se as caixas de seleção em Permissões para usuário ou grupo estiverem

sombreadas ou se o botão Remover não estiver disponível, significa que o

arquivo ou a pasta herdou permissões da pasta pai.

Depois de você definir permissões em uma pasta pai, os novos arquivos e

subpastas nela criados recebem as mesmas permissões. Ou seja, na estrutura

abaixo, ao aplicarmos alguma regra na pasta Vendas, será propagado para as

subpastas e arquivos criados após a permissão. Essa operação no Windows é

chamada de Herança. Quando você acaba de criar uma pasta, ela já está com

uma série de permissões que estão ali por Herança. Geralmente todas as

pastas Herdam as permissões do HD (unidade C:)

Se você não deseja que sua pasta ou arquivo herde as permissões da pasta

pai, basta ir ao botão Avançado na tela de Segurança e desmarcar o quadro:

Herdar do pai as entradas de permissão aplicáveis a objetos filho. Inclui-las

nas entradas explicitamente definidas aqui.

Já se você deseja que uma permissão que você adicionou a uma pasta se

propague por todas as subpastas e arquivos é só marcar o quadro:

Substituir as entradas de permissão em todos os objetos filho pelas

entradas aplicáveis mostradas aqui.

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87

Sistemas Operacionais

Competência 03

Figura 62 – Permissões Fonte: Autor

O primeiro quadro é em relação à herança que a pasta/arquivo irá receber.

O segundo quadro é em relação à herança que a pasta irá propagar.

Quando você desmarca a primeira opção, automaticamente o Windows exibe

o seguinte questionamento:

Figura 63 - Propriedades Fonte: Autor

Copiar: Todas as permissões da pasta (que foram herdadas) serão mantidas e

você poderá alterá-las de acordo com sua necessidade.

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Técnico em Informática

Competência 03

Remover: A lista de permissões ficará em branco. E você terá que acrescentar

manualmente cada grupo/usuário à lista de permissões.

Figura 64 – Propriedades Fonte: Autor

Uma lista de permissões, com tudo o que é permitido, é mostrada após ativar

o botão remover.

É possível definir permissões de arquivo e pasta apenas nas unidades

formatadas para usar o NTFS. Para alterar permissões, você precisa ser o

proprietário ou receber dele permissão para tal.

3.4 Adicionando Grupos e/ou Usuários à lista de Permissões

Para adicionar usuários e grupos a uma lista de permissão, basta clicar no

botão Adicionar na tela de Segurança. E na tela representada pela figura

abaixo você tem duas opções:

a) Digitar o nome do usuário diretamente na caixa (como foi feito abaixo

utilizando o Grupo Todos).

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Sistemas Operacionais

Competência 03

b) Clicar no botão Avançado e clicar no botão Localizar Agora. Com esse

botão, o Windows lista todos os usuários da sua máquina, sendo possível

selecioná-los com o clique do mouse. Se quiser selecionar vários ao mesmo

tempo, segure a tecla CTRL.

Figura 65 – Adicionar Usuários e Grupos Fonte: Autor

Figura 66 – Adicionar Usuários e Grupos Fonte: Autor

Page 92: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

90

Técnico em Informática

Competência 03

3.5 Tornando-se um proprietário de uma pasta e/ou arquivo

Para se tornar proprietário de uma pasta ou arquivo, basta que você seja

administrador do computador ou tenha recebido permissão para isso. O

proprietário, como o nome já diz, é o dono da pasta e/ou arquivo e pode fazer

qualquer operação como alterar permissões, criar e exclui-las.

Um detalhe importante: você só pode se tornar proprietário de uma pasta se

fizer o logon com o seu usuário. Se seu usuário faz parte do grupo

administradores, automaticamente você já é dono de todas as pastas (caso

não tenha havido nenhuma configuração que altere esse padrão).

Para acessar a parte de Proprietário, basta clicar no botão avançado na tela de

Segurança e escolher a aba Proprietário.

Figura 67 – Adicionar Usuários e Grupos Fonte: Autor

Essa lista exibe os grupos e os usuários que podem se apropriar (tornar-se

dono) desse objeto e a conta com a qual você fez logon.

Depois de todos esses conceitos, o resultado para a pasta vendas deve ser

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91

Sistemas Operacionais

Competência 03

este:

Figura 68 – Adicionar Usuários e Grupos Fonte: Autor

Note que só há a presença dos grupos administrativos do Windows

(Administradores, PROPRIETÁRIO CRIADOR, SYSTEM) e o Grupo Vendas. Dessa

forma, somente os usuários do grupo vendas poderão utilizar esta pasta. Caso

qualquer outro usuário deste computador (que não esteja no grupo dos

Administradores) tente usar esta pasta, aparecerá a seguinte tela:

Figura 69 – Adicionar Usuários e Grupos - ERRO Fonte: Autor

3.6 Compartilhando Pastas (Servidor de Arquivos)

O ato de compartilhar uma pasta é utilizado para que outros usuários possam

acessá-las na rede. Ao compartilhar uma pasta, você pode limitar o número

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92

Técnico em Informática

Competência 03

de usuários que podem acessá-la e definir permissões de pasta compartilhada

que restringem a disponibilidade da pasta na rede somente a determinados

usuários.

Para compartilhar uma pasta, clique com o botão direito do mouse sobre ela e

escolha “Compartilhamento e Segurança”.

Figura 70 – Compartilhamento de Pastas e Arquivos Fonte: Autor

Clique em “Compartilhar esta pasta” e coloque um nome para este

compartilhamento. De preferência, fazer isso sem espaços e sem acentos.

Page 95: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

93

Sistemas Operacionais

Competência 03

Figura 71 – Compartilhamento de Pastas e Arquivos Fonte: Autor

Para definir as permissões de um compartilhamento, clique no botão

Permissões.

Figura 72 – Compartilhamento de Pastas e Arquivos Fonte: Autor

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94

Técnico em Informática

Competência 03

Note que a tela de permissões é bem mais simples do que a tela de Segurança

de Pastas.

As permissões de compartilhamento são:

a) Controle Total:

Os usuários que acessarem esta pasta pela rede poderão fazer todas as

operações nesta pasta (criar, apagar, mover e renomear arquivos e pastas).

b) Alteração:

Os usuários que acessarem esta pasta pela rede poderão fazer todas as

operações nesta pasta (criar, apagar, mover e renomear arquivos e pastas).

c) Leitura:

Os usuários poderão apenas visualizar o conteúdo da pasta, mas não poderão

alterar nada.

Obs: Lembre-se de que aqui também o Negar tem prioridade sobre o Permitir.

Veja na figura abaixo que quando uma pasta é compartilhada, o Windows

coloca uma mão simbolizando que aquela pasta está disponível na rede.

Figura 73 – Compartilhamento de Pastas e Arquivos Fonte: Autor

Você pode fazer um teste na sua própria máquina sem ter que utilizar a rede.

Page 97: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

95

Sistemas Operacionais

Competência 03

Para realizar esse teste clique em Iniciar / Executar e digite a seguinte

expressão: \\nome-da-sua-máquina

Exemplo:

Figura 74 – Acessando o Compartilhamento Fonte: Autor

Onde DELL é o nome do computador.

O resultado é a tela de recursos compartilhados da sua máquina.

Figura 75 – Acessando o Compartilhamento Fonte: Autor

Page 98: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

96

Técnico em Informática

Competência 03

Tela de recursos compartilhados do computador DELL.

Para saber o nome da sua máquina rapidamente, abra o Shell do Windows em

Iniciar / Executar / CMD e digite o comando HOSTNAME.

Compartilhar uma pasta faz da sua máquina um servidor de arquivos. Nos

sistemas operacionais, clientes da Microsoft, como o Windows XP, contam

com um número de usuários que podem acessar uma pasta compartilhada,

limitado a 10 (simultaneamente). Esse é um dos itens necessários à instalação

de uma versão servidora como um Windows 2003 Server. Lá, não há limites e

existem mais ferramentas para gerenciar esse tipo de serviço. E, dessa forma,

você começa a ter uma exata noção do que é SERVIDOR. Servidor é uma

máquina que presta serviços à rede. Por exemplo, este servidor de arquivos

vai disponibilizar arquivos para um conjunto de usuários e grupos, ou seja, ele

está disponibilizando serviços.

Na próxima competência, serão estudadas algumas das ferramentas de

manutenção do sistema operacional. Vamos juntos, continuar nossos estudos.

Um abraço.

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97

Sistemas Operacionais

Competência 04

4.COMPETÊNCIA 04 | FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO DOS

SISTEMAS OPERACIONAIS

Prezados (as) alunos (as), nesta aula iremos conhecer algumas das

ferramentas e aplicativos que já vêm no próprio Windows. Lembrando de que

podemos estudar as mesmas ferramentas no Linux. Essas ferramentas nos

ajudam a melhor gerenciar o sistema operacional e seus demais softwares

como, por exemplo, o Gerenciador de Tarefas. Vamos juntos!

4.1 O que é o gerenciador de tarefas?

O Gerenciador de Tarefas (Figura 76) mostra a você os programas, os

processos e os serviços que estão sendo executados no computador. Você

pode usá-lo para monitorar o desempenho do computador ou fechar um

programa que não está respondendo.

Se você estiver conectado a uma rede, também poderá usar o Gerenciador de

Tarefas para exibir o status da rede e ver como ela está funcionando. Se

houver mais de um usuário conectado ao seu computador, você poderá ver

quem eles são e no que estão trabalhando, além de enviar uma mensagem

aos mesmos.

Para abrir o Gerenciador de Tarefas, clique com o botão direito do mouse na

barra de tarefas e clique em Gerenciador de Tarefas.

Figura 76 – Gerenciador de Tarefas

Fonte: Autor

[email protected]

Page 100: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

98

Técnico em Informática

Competência 04

4.2 Usando o Gerenciador de Tarefas

Se um programa no seu computador parar de responder, o Windows tentará

encontrar o problema e corrigi-lo automaticamente. Se você não quiser

esperar, poderá finalizar o programa usando o Gerenciador de Tarefas.

O uso do Gerenciador de Tarefas para finalizar um programa pode ser mais

rápido, mas qualquer alteração não salva será perdida. Se você tiver um

trabalho importante que queira manter, aguarde alguns minutos e deixe que

o Windows tente corrigir o problema primeiro.

1. Clique com o botão direito do mouse na barra de tarefas e clique em

Gerenciador de Tarefas.

2. Na guia Aplicativos, clique no programa que não está respondendo e em

Finalizar Tarefa.

4.3 Identificar o Processo associado a um Programa

Os programas que você executa no computador possuem processos

associados a eles quando os programas são iniciados. Se um programa parar

de responder, saber qual processo está associado ao programa poderá ajudá-

lo a solucionar problemas. Por exemplo, se um programa não estiver

respondendo, mas você souber qual processo ele usa, poderá finalizar esse

processo para sair do programa que não está respondendo.

1. Clique com o botão direito do mouse na barra de tarefas e clique em

Gerenciador de Tarefas.

2. Clique na guia Aplicativos, clique com o botão direito do mouse no

programa para o qual deseja identificar o processo e clique em Ir para

Processo. O processo associado ao programa será realçado na guia Processos.

Para ver se algum serviço está sendo executado em um determinado processo

Page 101: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

99

Sistemas Operacionais

Competência 04

(como svchost.exe), clique com o botão direito do mouse em um processo e

clique em Ir para Serviço(s). Qualquer serviço associado ao processo será

realçado na guia Serviços. Se nenhum serviço estiver realçado, então o

processo não possui serviços associados a ele.

Para exibir mais informações sobre qualquer processo que esteja sendo

executado no Gerenciador de Tarefas, clique com o botão direito do mouse

no processo e clique em Propriedades. Na caixa de diálogo Propriedades, você

pode visualizar informações sobre o processo, como local e tamanho. Clique

na guia Detalhes para exibir informações detalhadas sobre o processo.

Você sabe o que é SVCHOST.EXE?

O Svchost.exe é um processo no computador que hospeda ou contém outros

serviços individuais que o Windows usa para executar várias funções. Por

exemplo, o Windows Defender usa um serviço que é hospedado por um

processo svchost.exe.

Pode haver várias instâncias do svchost.exe em execução no computador,

com cada instância contendo diferentes serviços. Uma instância do

svchost.exe pode hospedar um único serviço de um programa e outra

instância pode hospedar vários serviços relacionados ao Windows. Você pode

usar o Gerenciador de Tarefas para ver os serviços que estão em execução em

cada instância do svchost.exe.

Link: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/What-is-svchost-exe

4.4 Finalizando um processo

Se você perceber que um processo está reduzindo o desempenho do

computador por usar uma porcentagem alta dos recursos da CPU (unidade de

processamento central) ou uma grande quantidade de RAM (memória de

acesso aleatório), você poderá usar o Gerenciador de Tarefas para finalizar

Page 102: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

100

Técnico em Informática

Competência 04

esse processo. Tente fechar os programas abertos para ver se o processo é

encerrado antes de usar o Gerenciador de Tarefas para finalizá-lo. Cuidado ao

finalizar processos. Se você finalizar um processo associado a um programa

aberto (um processador de texto, por exemplo), o programa também fechará

e você perderá os dados que não tenham sido salvos. Se você finalizar um

processo associado a um serviço do sistema, talvez parte do sistema não

funcione corretamente.

1. Para abrir o Gerenciador de Tarefas, clique com o botão direito do mouse

na barra de tarefas e clique em Gerenciador de Tarefas.

2. Clique na guia Processos para ver uma lista de todos os processos que

estão em execução na sua conta de usuário e uma descrição de cada

processo. Para exibir todos os processos em execução no computador, clique

em Mostrar processos de todos os usuários. Se você for solicitado a informar

uma senha de administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a

confirmação.

3. Clique em um processo e em Finalizar Processo.

4.5 Ferramentas do Sistema

O Windows disponibiliza uma série de programas que nos ajudam a manter e

a gerenciar o sistema da melhor forma possível. Esses programas são

chamados de Ferramentas do Sistema. Podemos acessá−los de duas formas. A

primeira através do Menu Acessório. A segunda pelo modo abrir o Meu

Computador e clicar com o auxiliar do mouse (que por padrão é o botão

direito do mouse) sobre a unidade de disco (Figura 77) a ser verificada. No

menu de contexto, selecione a opção propriedades:

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101

Sistemas Operacionais

Competência 04

Figura 77 – Propriedades do Disco Fonte: Autor

Na janela de Propriedades do Disco, clique na guia Ferramentas (Figura 78) e

em seguida serão exibidas as seguintes opções:

Figura 78 – Ferramentas do Sistema Fonte: Autor

Agora que já sabemos onde se encontram as principais ferramentas de

sistemas deste sistema operacional, vamos conhecer com mais detalhes

algumas destas ferramentas.

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102

Técnico em Informática

Competência 04

a) Scandisk

Esse utilitário tem como principal objetivo encontrar ou corrigir erros lógicos

no disco rígido, falhas que envolvam a organização de arquivos e outras

estruturas de dados. Neste momento eu vou assumir que você escolheu uma

das duas formas de acessar as ferramentas de sistema explicadas

anteriormente, ok?

Voltando a nossa prática, quando você clicar no botão “Verificar agora”

(Figura 79) uma nova janela se abrirá. Nela, marque as opções de verificação

de disco conforme desejado e clique em Iniciar.

Figura 79 – Ferramentas do Sistema Fonte: Autor

Ao final da verificação, uma mensagem (Figura 80) irá avisá-lo de que a

verificação de disco foi concluída. Clique em OK para encerrar.

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103

Sistemas Operacionais

Competência 04

Figura 80 – Mensagem de conclusão de verificação de Erros Fonte: Autor

b) Desfragmentador de Disco

O Desfragmentador (Figura 81) de Disco visa organizar seus arquivos,

deixando sua máquina (PC) mais rápida. O uso do computador, no dia a dia,

acessando e apagando arquivos, desorganiza-os, deixa sua máquina mais

lenta, por isso é aconselhável acessar esse comando periodicamente. Faça

primeiramente a verificação de erros e logo após desfragmente o disco rígido.

Figura 81– Desfragmentador de Disco Fonte: Autor

Escolha a unidade de disco que deseja efetuar a desfragmentação. Depois,

clique em Desfragmentar para dar início ao processo (Figura 82).

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104

Técnico em Informática

Competência 04

Figura 82 – Desfragmentador de Disco Fonte: Autor

Você pode interromper temporariamente ou definitivamente esta operação a

qualquer momento. Para isso, clique em Pausar ou Parar.

c) Limpeza de Disco

Outro programa interessante e necessário é a “Limpeza de Disco”, pois esta

operação elimina arquivos desnecessários, consequentemente liberando

espaço no disco rígido (HD). Exemplo de limpeza: arquivos temporários,

arquivos da lixeira, temporários de internet, etc.

Para acessar esse programa, localize acessórios e, em seguida, a opção de

Ferramentas do Sistema. Também podemos abrir o Meu Computador e clicar

com o auxiliar do mouse (que por padrão é botão direito do mouse) sobre a

unidade de disco (Figura 83) a ser verificada, no menu de contexto, selecione

a opção propriedades:

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105

Sistemas Operacionais

Competência 04

Figura 83 – Propriedades de Disco Fonte: Autor

Na janela de Propriedades do Disco, clique na guia Geral (Figura 84) e, em

seguida, serão exibidas as seguintes opções:

Figura 84 – Propriedades de Disco Fonte: Autor

Ao visualizar a tela, clique no botão “Limpeza de Disco”. Marque os arquivos

que você deseja excluir e clique em OK para iniciar a limpeza (Figura 85).

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106

Técnico em Informática

Competência 04

Figura 85 – Limpeza de Disco Fonte: Autor

4.6 Como fazer backup de arquivos e pastas usando o utilitário de Backup

O Windows XP vem com uma gama muito variada de utilitários que auxiliam

muitos usuários em tarefas corriqueiras. Nesta seção, vamos falar de um

utilitário pouco conhecido: o utilitário de backup do Windows XP. Com

certeza, ele pode ser útil para você.

Após instalar o utilitário de Backup a partir do CD-ROM ou Imagem ISO do

mesmo, seguindo a orientação do link:

www.microsoft.com/brasil/windowsxp/using/setup/learnmore/bott_03july

14.mspx

Execute estas etapas para criar um backup de seus arquivos e pastas.

Para fazer backup de arquivos e pastas, você deve fazer logon no computador

como administrador ou com um usuário que faz parte do grupo

Administradores.

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107

Sistemas Operacionais

Competência 04

Obs: As etapas a seguir explicam como criar um backup manualmente, usando

o utilitário de Backup. Você também pode criar um backup usando o

Assistente de Backup e restauração. No entanto, o procedimento será um

pouco diferente daqueles que estão listados na seção a seguir.

Backup de dados

O utilitário de backup do Windows XP, assim como todos os outros utilitários

de sistema, está na pasta Ferramentas de Sistema do Menu Iniciar (Iniciar >

Programas > Acessórios > Ferramentas de Sistema). Então, é bem fácil achá-lo

no emaranhado do Menu Iniciar.

Figura 86 – Acesso às Ferramentas de Sistemas Fonte: Autor

Agora, você verá esta primeira tela do assistente de backup. Neste tutorial eu

vou trabalhar apenas com o assistente, então não desmarquem a opção e

cliquem em Avançar.

Page 110: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

108

Técnico em Informática

Competência 04

Figura 87 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Agora, escolha a primeira opção “Fazer Backup de arquivos e configurações”

e clique em Avançar.

Figura 88 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Dentre as opções que aparecem, escolheremos a última, pois ela é a mais

usada (somente com ela podemos escolher livremente os arquivos que

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109

Sistemas Operacionais

Competência 04

queremos fazer backup – cópia de segurança).

Figura 89 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Agora, basta escolher as pastas que serão copiadas na parte esquerda do

assistente. Caso você queira escolher arquivos individuais, marque-os na parte

direita da tela.

Figura 90 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Agora, é hora de dar nome a seu backup e escolher em que drive (ou pasta)

ele será salvo. Caso você queira salvar em uma pasta, clique em Procurar e

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110

Técnico em Informática

Competência 04

escolha a pasta.

Figura 91 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Agora, bastaria clicar em Concluir para fazer seu backup, mas caso você queira

configurar opções avançadas de seu backup, clique em Avançado… (lembre-se

de que isso é opcional!).

Figura 92 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Page 113: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

111

Sistemas Operacionais

Competência 04

Agora, você deve escolher o tipo de backup que você deve realizar:

Figura 93 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Para uma garantia maior, você pode escolher a opção de verificar os dados

copiados no Backup:

Figura 94 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Por fim, você deve informar se a mídia que você está usando para o backup

Page 114: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

112

Técnico em Informática

Competência 04

pode armazenar outros backups ou não:

Figura 95 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Agora, você pode realizar o backup ou agendar para ele iniciar mais tarde:

Figura 96 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Pronto! Você precisa apenas clicar em Concluir e o backup terá início:

Page 115: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

113

Sistemas Operacionais

Competência 04

Figura 97 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

4.7 Restauração de dados

A restauração de backup permite que você recupere os dados copiados no

Backup. Para isso, clique na opção de restaurar arquivos e configurações:

Figura 98 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Page 116: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

114

Técnico em Informática

Competência 04

Então, você deve informar qual é o arquivo ou dados que devem ser

restaurados:

Figura 99 –Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Você pode iniciar a restauração de dados ou clicar no botão Avançado para

ter opções adicionais na restauração:

Figura 100 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Page 117: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

115

Sistemas Operacionais

Competência 04

Ao clicar no botão Avançado, você pode indicar um local alternativo onde os

arquivos restaurados serão salvos:

Figura 101 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Além disso, você informa se os arquivos ali existentes serão mantidos ou não:

Figura 102 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Page 118: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

116

Técnico em Informática

Competência 04

Basta clicar no botão Concluir e a restauração terá início!

Figura 103 – Ferramentas de Backup Fonte: Autor

Bem, com esse recurso concluído, fechamos a competência 04, finalizando

nossos estudos temporariamente. Com a ferramenta de Backup, conseguimos

fazer e restaurar as chamadas cópias de segurança dos principais diretórios

(pastas) e arquivos.

Page 119: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

117

Sistemas Operacionais

CONCLUSÃO

Todo sistema operacional possui ferramentas de manutenção e de

gerenciamento do ambiente de trabalho e recursos de memória que podem

ser gerenciadas pelos próprios usuários durante o uso do sistema.

É importante conhecer, pesquisar e utilizar esses recursos, para um melhor

desenvolvimento no trabalho profissional de cada um, independente da área

em que iremos atuar.

Por isso que estudamos na Competência-1, a fundamentação dos sistemas

operacionais, para que entendêssemos como é formado o principal programa

do computador, que nos auxilia e aos demais softwares também.

Na Competência-2 foram trabalhados alguns dos principais sistemas

operacionais do mercado de trabalho nacional e local, para que soubéssemos

como qualificar cada tipo de SO.

Em seguida estudamos na Competência-3 alguns recursos mais específicos,

como contas de usuários, grupos e políticas de segurança dos sistemas

operacionais, bem como, aprendemos a instalar algumas versões da Microsoft

e do Linux também.

E por fim, meu amigo, minha amiga, na Competência-4 foram estudadas as

ferramentas que ajudam no gerenciamento dos sistemas operacionais,

sabendo-se que existem várias outras que podem atuar neste papel de

manutenção preventiva do principal programa dos computadores.

Não se esqueça de realizar as leituras complementares e fazer todas as

atividades propostas, assistir mais vídeos explicativos sobre todos os assuntos

estudados. Um abraço e até a próxima, caro (a) aluno (a)!

Page 120: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

118

Técnico em Informática

REFERÊNCIAS

STALLINGS, William. Operating systems: internals and design principles. 5.ed.

Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall. 2004

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http://sistemasoperac.blogspot.com/2007/09/classificao-de-sistemas-

operacionais.html. Acessado em 20 de Setembro de 2013.

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Page 121: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

119

Sistemas Operacionais

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de 2013.

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Setembro de 2013.

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de 2013.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_XP. Acessado em 24 de Setembro de

2013.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_XP_Embedded. Acessado em 23 de

Setembro de 2013.

Page 122: Caderno INFO(Sistemas Operacionais) (1).pdf

120

Técnico em Informática

MINICURRÍCULO DO PROFESSOR

Eduardo Nascimento de Arruda

Gestor em Sistemas de Informação, com especialidade em Educação de Nível

Superior e Técnico, bem como, EAD - Educação a Distância. Consultor de TIC -

Tecnologia da Informação e Comunicação.

Formação acadêmica/titulação

Mestre em Engenharia Elétrica (Conceito CAPES 5).

Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Brasil.

Especialização em Docência do Ensino Superior. (Carga Horária: 360h).

Faculdade Maurício de Nassau, ESBJ, Brasil.

Especialização em Educação à Distância. (Carga Horária: 360h).

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM (PE).

Graduação em Sistemas de Informação.

Faculdade Integrada do Recife, FIR, Brasil.

Vínculo institucional

Coordenador do Departamento de Exatas e Gerência do curso superior

Redes de Computadores da UNINASSAU - RECIFE.

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